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Aldenora Isabel Pereira Ferreira

Luiz Fernando Barros

EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL: A

RELEVÂNCIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

SÃO LUÍS

2008

Monografia apresentada ao Programa de Pós-Graduação Lato Sensu da Universidade Tuiuti do Paraná – UTP como requisito para obtenção do título de especialista em Auditoria, Controladoria, Perícia Contábil e Docência Superior. Orientador: Prof. Ms. Cláudio Nogas.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇAO ............................................................................................ 12

2 CONTABILIDADE ..................................................................................... 14

2.1PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE ............................ 15

2.1.1Princípio da entidade ............................................................................. 15

2.1.2 Princípio da continuidade ...................................................................... 16

2.1.3 Princípio da oportunidade ..................................................................... 16

2.1.4 Princípio do registro pelo valor original ................................................. 16

2.1.5 Princípio da atualização monetária ....................................................... 17

2.1.6 Princípio da competência ..................................................................... 17

2.1.7 Princípio da prudência .......................................................................... 17

3 SISTEMA INTEGRADO DE PAGAMENTO DE IMPOSTOS E

CONTRIBUIÇÕES DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE

PEQUENO PORTE ........................................................................................ 18

3.1 CONCEITO ..................................................................................... 18

3.1.1 Enquadramento no simples ......................................................... 18

4 ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL .................................................................... 23

4.1 CONCEITO .............................................................................................. 23

4.2 NECESSIDADE DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL ................................ 24

4.3 LIVROS CONTÁBEIS ............................................................................. 27

4.3.1 Livro diário geral .................................................................................... 27

4.3.1.1 Modelo de livro diário ......................................................................... 28

4.3.2 Livro razão geral ................................................................................... 28

4.3.2.1 Modelo de livro razão ......................................................................... 29

4.4 BALANCETE DE VERIFICAÇÃO ........................................................... 29

4.4.1 Modelo de balancete de verificação ..................................................... 30

5 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ............................................................. 31

5.1 CONCEITO .............................................................................................. 31

5.2 BALANÇO PATRIMONIAL (BP) ............................................................. 31

5.2.1 Estrutura do balanço patrimonial .......................................................... 33

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5.2.2 Modelo de palanço patrimonial ............................................................ 34

5.3 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) ............... 34

5.3.1 Estrutura da DRE .................................................................................. 35

5.3.2 Modelo da DRE ..................................................................................... 36

5.4 DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS E PREJUÍZOS ACUMULADOS

(DLPA) ........................................................................................................... 36

5.4.1 Modelo da DLPA ................................................................................... 37

5.5 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

(DMPL) ........................................................................................................... 38

5.5.1 Modelo da DMPL .................................................................................. 39

5.6 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO(DVA) ............................. 40

5.6.1 Modelo da DVA ..................................................................................... 41

5.7 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA (DFC) ................................... 41

5.7.1 Modelo de (DFC) ................................................................................... 42

5.8 DADOS COMPLEMENTARES ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS .. 43

5.8.1 Notas explicativas (NE) ......................................................................... 43

6 CONTABILIDADE GERENCIAL (CG) ....................................................... 45

7 SISTEMA DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL (SIC) ....................................... 47

7.1 SISTEMAS ............................................................................................... 47

7.2 SISTEMA DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL SIC)........................................ 47

7.2.1 Requisitos da informação ...................................................................... 48

7.2.2 Valor da informação .............................................................................. 50

7.3 VANTAGENS E DESVANTAGENS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS . 50

8 METODOLOGIA ......................................................................................... 52

9 CONCLUSÃO ............................................................................................. 53

REFERÊNCIAS ............................................................................................. 56

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LISTA DE ABREVIATURAS

BL - BALANÇO PATRIMONIAL

DRE - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

DLPA - DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS E PREJUÍZOS ACUMULADOS

DVA - DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

SIMPLES - SISTEMA INTEGRADO DE PAGAMENTO DE IMPOSTOS E

CONTRIBUIÇÕES DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE

NBC - NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE

CCB - CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO

PIB - PRODUTO INTERNO BRUTO

DMPL - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

DFC - DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA

CFC – CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE

IBRACON – INSTITUTO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE

NE - NOTAS EXPLICATIVAS

CG – CONTABILIDADE GERENCIAL

SIC – SISTEMA DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL

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RESUMO

A contabilidade é uma ciência que muito contribui para o desenvolvimento da sociedade, tanto na a área econômica, política como na social. Em época passada o sistema contábil visava informar apenas o proprietário, no século XVI os ativos e passivos dos proprietários confundiam-se, não existia idéia de período contábil nem de continuidade, existia um denominador comum monetário. Já nos tempos modernos, a contabilidade passou a responder pelo acompanhamento e controle dos registros contábeis, análise das informações processadas, conciliação dos controles contábeis e gerenciais e pela elaboração das demonstrações contábeis, gerando informações úteis e confiáveis de natureza econômica, financeira e social para seus usuários. Em face dos seus relatórios, os gestores têm subsídios para entender a estrutura econômico-financeira e patrimonial de qualquer entidade empresarial. Esses relatórios são apresentados através das Demonstrações Contábeis e são relevantes para tomadas de decisões por seus usuários, determinando assim a permanência das empresas no mercado, independente de seu porte ou natureza jurídica. Entre elas podemos citar às micros e pequenas empresas que por sua vez tem um papel fundamental na economia nacional, elas contribuem para o desenvolvimento do país, gerando assim, inúmeros empregos diretos e indiretamente, aumentando a riqueza do país.Este trabalho visa conscientizar os empresários optantes pelo SIMPLES nacional quanto à relevância das demonstrações contábeis para tomada de decisões dentro das entidades e transparência junto aos usuários externo.

PALAVRAS-CHAVE: Demonstrações contábeis, Tomadas de decisões, Entidade empresarial.

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ABSTRACT

The accounting is a science that contributes much to the development of society, both in the economic area, as in social policy. In the past era accounting system was intended to inform only the owner, in the sixteenth century the assets and liabilities of owners get confused, there idea of continuity or accounting period, there was a common denominator money. Now in modern times the accounts went to meet the monitoring and control of accounting records, analysis of information processing, reconciliation of accounting controls and management and the preparation of financial statements, generate information useful and reliable economic, financial and social to its users. In light of their reports, managers have to understand the benefits structure and economic-financial assets of any business entity. These reports are submitted through the Financial Statements and are relevant to decision making by its users, thereby determining the permanence of businesses, regardless of its size or legal nature. Among them we mention the micro and small enterprises which in turn plays a key role in national economy, they contribute to the development of the country, thereby generating many direct and indirect jobs, thereby increasing the wealth of the parents.This work aims conscientizar businessmen optantes SIMPLE by national regarding the relevance of financial statements for decision making and transparency within the entities with external users.

KEYWORDS: Financial Statements, Decision Making, Entity Business.

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1 INTRODUÇAO

Com as transformações constantes, tanto na área econômica, financeira,

tecnológica e social em virtude do mundo globalizado, faz com que cada vez mais os

interessados pelos serviços contábeis - acionistas, financiadores, clientes,

empregados e demais usuários, procurem informações que venham lhes subsidiar

nas tomadas de decisões, tais elementos são encontrados nas demonstrações

contábeis.

Para tanto, as demonstrações contábeis devem ser reais e disponibilizadas

em tempo hábil de forma quantitativa e qualitativa para mostrar a situação das

entidades em um determinado período. Com isso, as empresas optantes pelo

SIMPLES não podem ficar fora desta realidade, uma vez que, essas têm uma

participação significativa no mercado.

Segundo levantamento do SEBRAE em 2008, as micros e pequenas

empresas aparecem nas pesquisas como grandes responsáveis por uma parcela

considerável dos empregos oferecidos em todo o País. Dessa forma, ela continua

mostrando sua importância na economia nacional e na melhora da renda de muitos

trabalhadores.

De acordo com a revista FAE BUSINES, número 8 de maio/2004, às micro e

pequenas empresas são um dos principais pilares de sustentação da economia

brasileira, quer pela sua enorme capacidade geradora de empregos, quer pelo

infindável número de estabelecimentos desconcentrados geograficamente.

Em termos estatísticos, esse segmento empresarial representa 25% do

Produto Interno Bruto (PIB), gera 14 milhões de empregos, ou seja, 60% do

emprego formal no país, e constitui 99% dos 6 milhões de estabelecimentos formais

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existentes, respondendo ainda por 99,8% das empresas que são criadas a cada

ano, segundo dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

(SEBRAE). www.fae.edu/publicacoes 30/06/09

No entanto, observa-se que esse número poderia ser maior se esses

empresários possuíssem um melhor controle sobre suas empresas.

É comum os empresários, principalmente os do SIMPLES nacional

comentarem que a maioria de falência das empresas são em decorrência da carga

tributária.

Sabe-se que a carga tributária em nosso país é muito alta e muito contribui

para tal situação, mas entende-se também que a falta das demonstrações contábeis

para dar suporte às tomadas de decisões por parte desse empresariado é um dos

fatores relevante para a morte de muitas empresas que optam por tal regime.

Em decorrência de tais fatos, faz-se necessária à adoção das

demonstrações contábeis para que essas empresas acompanhem toda e qualquer

exigência de mercado.

O presente trabalho procura dar uma contribuição ao empresariado do

SIMPLES nacional, mostrando a importância das informações contábeis utilizadas

para a tomada de decisão confiável.

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2 CONTABILIDADE

A Contabilidade na era passada foi executada de modo precário, não

havendo registro e lançamentos contábeis e nem escrituração propriamente dita,

usava-se apenas anotações aleatórias dos bens e obrigações do proprietário.

A contabilidade começou a ter estrutura no século XIII, tendo sua primeira

divulgação na metade do século XV com o método das partidas dobradas.

Segundo Hernandez Júnior e Begalli, (2007, p.17), nessa época o sistema

contábil visava informar apenas o proprietário, no século XVI os ativos e passivos

dos proprietários confundiam-se, não existia idéia de período contábil nem de

continuidade, existia um denominador comum monetário.

Já na era comercial da civilização, a contabilidade é reconhecida como

ciência contábil, como ciência fundamental para a humanidade é também

imprescindível para regulamentar às relações da sociedade se tornando como a

ciência do controle do patrimônio da entidade.

Nos tempos modernos, a contabilidade tornou-se a ciência não só do

controle do patrimônio, mas passou a responder pelo acompanhamento e controle

dos registros contábeis, análise das informações processadas, conciliação dos

controles contábeis e gerenciais e pela elaboração das demonstrações contábeis,

gerando informações úteis e confiáveis de natureza econômica, financeira e social

para seus usuários.

Diante do novo cenário – sistema computadorizado onde permite maior

velocidade nos processamentos de informação contábeis, exigindo uma disposição

para mudança e para novidade, pois agilidade e rapidez no processo decisório são

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hoje fundamentais para sobrevivência das empresas. “ Hoje não é o maior que

comerá o menor, mas sim o mais rápido quem comerá o mais lento.”

2.1 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE

Os Princípios Fundamentais de Contabilidade representam a essência das

doutrinas e teorias relativas à ciência da contabilidade consoante o entendimento

predominante nos universos científico e profissional de nosso País. Concernem,

pois, à contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o

patrimônio das entidades. (Princípios Fundamentais de Contabilidade a Normas

Brasileira de Contabilidade, p. 11).

São Princípios fundamentais de contabilidade:

• da Entidade;

• da Continuidade;

• da Oportunidade;

• do Registro pelo Valor Original;

• da Atualização Monetária;

• da Competência; e

• da Prudência.

2.1.1 Princípio da entidade

Reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a

autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio

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particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer

a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer

natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta

acepção, o patrimônio não se confunde com aquele de seus sócios ou proprietários,

no caso de sociedade ou instituição.

2.1.2 Princípio da continuidade

A continuidade ou não da entidade, bem como sua vida definida ou

provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das

mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas.

2.1.3 Princípio da oportunidade

Refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do

patrimônio e das mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a

extensão correta, independentemente das causas que as originaram.

2.1.4 Princípio do registro pelo valor original

Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores

originais das transações com mundo exterior, expressos a valor presente na moeda

do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores,

inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da

entidade.

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2.1.5 Princípio da atualização monetária

Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem

ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão

formal dos valores dos componentes patrimoniais.

Isso acontece porque a moeda sofre variação patrimonial por causa da

mudança da expressão monetária. Para se manter o custo original, faz-se

necessário a atualização do custo histórico.

2.1.6 Princípio da competência

As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do

período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando correlacionarem,

independentemente de recebimento ou pagamento.

Esse procedimento é efetuado no momento econômico do fato gerador,

mesmo que o recebimento e pagamento sejam feitos em período diferentes.

2.1.7 Princípio da prudência

Determina a adoção do menor valor para os componentes do Ativo e do

maior para os do Passivo, sempre que se apresentem alternativo igualmente válidas

para à quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

Adota-se este procedimento de maior valor para as despesas (obrigações) e

menor para as receitas, para não comprometer os recursos da empresa.

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3 SIMPLES - SISTEMA INTEGRADO DE PAGAMENTO DE IMPOS TOS E

CONTRIBUIÇÕES DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUE NO PORTE.

3.1 CONCEITO

É um regime de tributação que tem como objetivo criar incentivos para

possibilitar a criação de micro e pequenas sociedades com intuito de diminuir o

grande número de comércio informal existente no país.

De acordo com a Lei no 9.317 que dispõe sobre o regime tributário das

microempresas e das empresas de pequeno porte e dá outras providências, institui o

Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Empresas

optantes no SIMPLES, revogada pela Lei complementar 123/2006 que Institui o

Estatuto Nacional da microempresa e empresa de pequeno porte, é um regime

tributário diferenciado, simplificado e favorecido, aplicável às pessoas jurídicas

consideradas como microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP).

O SIMPLES proporciona às microempresas e empresas de pequeno porte, a

possibilidade de recolhimento dos impostos em uma única guia, com isso, reduz o

trabalho dos colaboradores, onde estes poderão executar outras atividades e dar

redução nas alíquotas dos tributos, possibilitando aos empresários mais recursos

para investimento nos negócios.

3.2 Enquadramento no simples

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Conforme a Lei complementar 123/2006, Art. 3º, são consideradas

microempresas e empresas de pequeno porte a sociedade SIMPLES e o empresário

a que se refere à Lei 10.406 art. 966, do código civil brasileiro, devidamente

registrados no Registro de Empresas Mercantis ou Registro Civil de Pessoas

Jurídicas, conforme o caso, desde que:

I – no caso das microempresas, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela

equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$

240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais);

II – no caso das empresas de pequeno porte, o empresário, a pessoa jurídica, ou a

ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$

240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00

(dois milhões e quatrocentos mil reais).

De acordo com Lei 123/2006, Art. 3º, § 4º, não se inclui no regime

diferenciado e favorecido previsto nesta Lei Complementar, para nenhum efeito

legal, a pessoa jurídica:

I – de cujo capital participe outra pessoa jurídica;

II – que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica

com sede no exterior;

III – de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário, ou

seja, sócio de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos

desta lei complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que

trata o inciso II do caput deste artigo;

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IV – cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de

outra empresa não beneficiada por esta lei Complementar, desde que a receita bruta

global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;

V – cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica

com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata

o inciso II do caput deste artigo;

VI – constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;

VII – que participe do capital de outra pessoa jurídica;

VIII – que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de

desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e

investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos,

valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros

privados e de capitalização ou de previdência complementar;

IX – resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de

desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-

calendário anterior;

X – constituída sob a forma de sociedade por ações.

Ainda segundo a Lei complementar 123/2006, art. 17, além da não inclusão

de algumas empresas no regime diferenciado, há vedação para algumas atividades

a seguir:

I – que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de

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assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a

pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de

direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de

serviços (factoring);

II – que tenha sócio domiciliado no exterior;

III – de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta,

federal, estadual ou municipal;

IV – que preste serviço de comunicação;

V – que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as

Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja

suspensa;

VI – que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros;

VII – que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia

elétrica;

VIII – que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e

motocicletas;

IX – que exerça atividade de importação de combustíveis;

X - que exerça atividade de produção ou venda no atacado de bebidas alcoólicas,

bebidas tributadas pelo IPI com alíquota específica, cigarros, cigarrilhas, charutos,

filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes;

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XI – que tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de

atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural,

que constitua profissão regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de

instrutor, de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação de

negócios;

XII – que realize cessão ou locação de mão-de-obra;

XIII – que realize atividade de consultoria;

XIV – que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis.

A referida Lei complementar trouxe para a sociedade alguns benefícios

tais como, criação de novas microempresas e empresas de pequeno porte –

reduzindo o comércio informal, com isso gerando novos empregos, diminuiu o

número de guias de recolhimento de impostos e contribuição para uma única guia,

facilitando o controle das arrecadações dos tributos.

Entretanto, discorda-se da vedação da atividade de Prestação de serviço de

transporte intermunicipal e interestadual de passageiros. Acredita-se que com tal

atividade, criaria mais microempresas e empresas de pequeno porte, gerando mais

emprego, minimizaria alguns transportes ilegais, aumentaria a concorrência, assim,

reduziria os preços das passagens e, com isso, toda a sociedade seria favorecida.

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4 ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

4.1 CONCEITO

É o registro dos atos e fatos contábeis ocorridos no âmbito da organização

para registrar os feitos e a sua permanência.

A escrituração contábil trata da execução dos registros permanentes da

entidade e de suas formalidades, (Princípios CFC/2006).

Evidencia-se que as informações chamadas de demonstrações contábeis e

também conhecidas como demonstrações financeiras são resultado extraído da

escrituração contábil na sua essência.

De acordo com Marion (1998, p. 27-28):

Observamos com certa freqüência que várias empresas, principalmente as pequenas, têm falido ou enfrentam sérios problemas de sobrevivência. Ouvimos empresários que criticam a carga tributária, os encargos sociais, a falta de recursos, os juros altos, etc., fatores estes que, sem dúvida, contribuem para debilitar a empresa. Entretanto, descendo a fundo nas nossas investigações, constatamos que, muitas vezes, a “célula cancerosa não repousa naquelas críticas, mas na má gerência nas decisões tomadas sem respaldo, sem dados confiáveis. Por fim observamos, nesses casos, uma contabilidade irreal, distorcida, em conseqüência de ter sido elaborada única e exclusivamente para atender as exigências fiscais”.

A opinião do autor é válida para os empresários que desconhecem a

importância da contabilidade na sua empresa e para os contabilistas que pelo

comodismo usam brechas existentes em algumas leis para deixarem de usufruir dos

instrumentos vislumbrantes que a contabilidade oferece. Como exemplo, citamos a

Lei 123/2006 que determina que as microempresas e as empresas de pequeno

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porte ficam facultadas a escrituração simplificada, com obrigatoriedade da

escrituração dos livros caixa e registro de inventário.

4.2 NECESSIDADE DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

Acredita-se na necessidade da escrita dos atos e fatos contábeis dessas

empresas, uma vez que, os gestores precisam de informação para gerir negócios,

sendo que tais dados só poderão ser extraídos mediante a escrituração contábil na

sua essência.

Procedendo dessa maneira, além de dá subsídios aos usuários, cumpri-se

com as determinações fiscais, comercial, previdenciária e normas de contabilidade

que fundamentam essa escrituração. Assim, cabe ao profissional contábil orientar os

gestores da real necessidade dessa escrituração.

Neste sentido, o profissional contábil deverá estar atento às exigências do

mercado, às mudanças nas legislações para orientar os empresários de forma clara

e objetiva quanto a necessidades dessa escrita para um melhor gerenciamento de

suas entidades.

Com isso, pode-se afirmar que a contabilidade não terá apenas a função

exclusiva de atender o fisco, e sim, tem como finalidade nortear seus interessados

(acionistas, credores, clientes e demais os usuários).

Conforme mencionado, as demonstrações contábeis são fundamentais para

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tomada de decisões, para tanto, compete ao profissional contábil analisar a

veracidade dessas informações para uma melhor compreensão por seus gestores e

usuários.

Nota-se também a necessidade do contabilista informar e tentar

conscientizar o empresário a proceder de maneira correta para o bom andamento e

desempenho dos negócios, pois dependendo das informações prestadas, a empresa

poderá ter malogro ou ascensão no mercado globalizado tão competitivo.

De acordo com a NBC T2 (Norma Brasileira de Contabilidade), a entidade

deve manter um sistema de escrituração uniforme dos seus atos e fatos

administrativos, através de processo manual, mecanizado ou eletrônico.

Conforme CTN (Código Tributária Nacional) no seu art. 195, parágrafo único,

os livros obrigatórios de escrituração fiscal e comercial e os comprovantes dos

lançamentos neles efetuados serão conservados até ocorrer à prescrição dos

direitos tributários decorrentes das operações que se referirem.

Segundo o CCB (Código Civil Brasileiro) em seu art. 1.179, o empresário e a

sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade,

mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em

correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o

balanço patrimonial e o de resultado econômico.

Também no CCB art. 1.179 § 2º, evidencia que as microempresas e

empresas de pequeno porte podem fazer a escrituração simplificada.

Segundo a Lei complementar 123/2006, art. 27 as microempresas e

empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional poderão,

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opcionalmente, adotar contabilidade simplificada para os registros e controles das

operações realizadas.

Conforme a Lei 11.101/2005 que regula a recuperação judicial, a

extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, no art. 51, inciso

I diz que para impetrar um pedido de recuperação judicial será necessária a

exposição das causas concretas da situação patrimonial do devedor e das razões da

crise econômico-financeira.

No inciso II do referido artigo, menciona que é preciso a apresentação das

demonstrações contábeis relativas aos 3 (três) últimos exercícios sociais e as

levantadas especialmente para instruir o pedido, confeccionadas com estrita

observância da legislação societária aplicável e compostas obrigatoriamente de

balanço patrimonial, demonstração de resultados acumulados, demonstração do

resultado desde o último exercício social e relatório gerencial de fluxo de caixa e de

sua projeção.

Ainda conforme a Lei 11.101/2005, art. 51, parágrafo 2o, as microempresas

e empresas de pequeno porte poderão apresentar livros e escrituração contábil

simplificados nos termos da legislação específica.

Nota-se mais uma vez que, até para requerer a falência é solicitado ao

empresariado as demonstrações contábeis.

Ressalta-se que apesar do código civil e da Lei complementar 123/2006,

facultarem a escrituração simplificada para as microempresas e empresas de

pequeno porte, ratifica-se a necessidade da escrituração contábil completa para

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qualquer entidade, independente do seu porte e natureza jurídica, para que os

empresários possam ter um controle mais eficiente dos seus negócios.

Isto vale também para quando os empresários forem requer recuperação

judicial, a extrajudicial e a falência, onde só estas demonstrações evidenciam os

fatos penurantes.

4.3 LIVROS CONTÁBEIS

Livros contábeis são instrumentos utilizados para registros das transações

monetárias das empresas (compras, vendas e serviços e etc.).

4.3.1 Livro diário geral

Neste livro são registradas em ordem cronológica, todas as transações da

empresa (compras, vendas, pagamentos e recebimentos) que possam ser

expressas em valor monetário.

De acordo com Lourival Silva,(2007, p.92):

O Diário possui formalidades e elementos que deve ser seguida a riscas, a primeira formalidade é a intrínsecas que determina que seja escriturado em moeda e idioma nacional, sem rasuras, emendas, borrões e sem linhas em branco, escrituração uniforme. A segunda formalidade é a extrínsecas diz que deve ser encadernado, conter termo de abertura e encerramento e ser registrado no órgão competente(Junta Comercial ou Cartório). E os

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elementos são: o local e a data, a conta a ser debitada, e a conta a ser creditada, um breve histórico e o valor.

4.3.1.1 Modelo de livro diário

LIVRO DIÁRIO

DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO

10.12.2008

10.12.2008 Caixa 10.000,00

a Duplicatas a Receber 10.000,00

Recebimento Dupl. Nr. 002

15.12.2008 Fornecedor 4.000,00

a Caixa 4.000,00

Pagamento de Dupl.nr. 020

20.12.2008 Caixa 1.500,00

a Duplicatas a Receber 1.500,00

Recebimento Dupl. Nr.003

31.12.2008 Fornecedor 2.000,00

a Caixa 2.000,00

Pagamento de Dupl.nr. 025

4.3.2 Livro razão geral

É indispensável para o registro contábil. Os lançamentos são efetuados em

uma ficha ou folha para cada conta, devem conter a identificação da conta, data,

histórico, coluna de débito, coluna de crédito e a coluna de identificação do saldo da

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conta se devedor ou credor apurando-se em cada período, geralmente, todo mês o

saldo de cada conta.

Uma vantagem desse livro é que mostra ao gestor os lançamentos em

ordem cronológica de data , facilitando uma análise dos fatos incorridos na empresa.

4.3.2.1 Modelo de livro razão

LIVRO RAZÃO

CONTA: 1.1.1.1.01.001 - CAIXA

DATA HISTORICO DÉBITO CRÉDITO SALDO D/C

01.12.2008 Saldo de Balanço 5.000,00 D

10.12.2008 Recebimento Dupl. Nr 002 10.000,00 15.000,00 D

15.12.2008 Pagamento dupl. 020 4.000,00 11.000,00 D

20.12.2008 Recebimento Dupl. Nr 003 1.500,00 12.500,00 D

31.12.2008 Pagamento dupl. 025 2.000,00 10.500,00 D

4.4 BALANCETE DE VERIFICAÇÃO

É o relatório que descreve todas as contas existentes da empresa, informando

o saldo da sua movimentação no período. Esse relatório é extraído do livro razão,

sendo que, as contas devedoras devem ser relacionadas na coluna débito e as

credoras serão colocadas na coluna crédito, onde o total do saldo devedor deve está

igual ao total saldo final credor.

Segundo Padoveze, (2008, p.96) o balancete serve como base para, depois

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elaborarmos todos os relatórios contábeis, como o Balanço Patrimonial e a

Demonstração de Resultados.

4.4.1 Modelo de balancete de verificação

BALANCETE DE VERIFICAÇÃO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Em milhares de R$)

CONTAS DÉBITO CRÉDITO

Caixa 58.000,00

Contas a receber 95.000,00

Outros valores a receber 134.000,00

Estoques 250.000,00

Realizável a Longo Prazo 26.000,00

Investimentos 50.000,00

Imobilizado 127.000,00

Diferido 10.000,00

Fornecedores 60.000,00

Instituições financeiras 50.000,00

Cont.Social a Recolher 7.258,00

Imposto de Renda a Recolher 6.000,00

Dividendos 44.000,00

Outras obrigações 20.000,00

Financiamentos 170.000,00

Capital Social 235.000,00

Reserva Legal 15.000,00

Lucros ou Prejuízo Acumulados 142.742

TOTAL 750.000,00 750.000,00

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5 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

5.1 CONCEITO

São informações extraídas da contabilidade para orientar seus usuários,

mostrando os comportamentos econômicos, financeiros e patrimoniais da sociedade

em certo período.

As demonstrações contábeis são extraídas dos livros, registros e

documentos que compõem o sistema contábil de qualquer tipo e entidade, princípios

Fundamentais e Normas Brasileira de Contabilidade (2006, p.96).

As Demonstrações contábeis são conjunto de informações que devem ser

obrigatoriamente divulgadas, anualmente, segundo a Lei 6404/76, pela

administração de uma sociedade por ações e representa a sua prestação de contas

para os sócios e acionistas. A prestação anual de contas é composta pelo Relatório

da Administração, as Demonstrações Contábeis e as notas explicativas que as

acompanham, o Parecer dos Auditores Independentes (caso houver) e o Parecer do

Conselho Fiscal (caso existir), http:wikipedia.org/Demonstrações_Contábeis.

5.2 BALANÇO PATRIMONIAL (BP)

É o relatório composto pelos saldos das contas patrimoniais (ativo e passivo),

onde o ativo representa os bens e direitos e as demais aplicações de recursos; o

passivo compreende as obrigações para com terceiros e o patrimônio líquido,

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envolve os recursos próprios (donos e acionistas) da entidade.

O objetivo principal do Balanço Patrimonial é mostrar o patrimônio da

sociedade, expondo a situação tanto econômica como financeira, ou seja seus

ativos e passivos em determinado período.

Esse relatório é que diz a seus sócios e acionistas como vai à saúde de sua

empresa, o que tem e o que deve, diante dele, os gestores, sócios e acionistas terão

dados suficientes para tomarem decisões e gerires seus negócios.

O balanço patrimonial é um relatório estático, isto é, apurado em determinada data. No Brasil, é devido à obrigatoriedade de apurar resultados fiscais em período coincidente com o ano civil, as empresas costumam adotar o mesmo período como exercício social. Entretanto, como esse período nem sempre é adequado para a apuração de resultados operacionais, gerencialmente pode ser adotado outro período, que, regra geral, é mais curto. Perez Júnior e Begalli, (2007, p.156).

Segundo os autores, devido à estática patrimonial, pouco se poderia

concluir de um relatório em uma única data, prejudicando assim a capacidade

informativa da demonstração.

Concorda-se com os autores, uma vez que, com a adoção do levantamento

do balanço em período mais curto, gestores e empresários têm dados para fazer

comparações entre diferentes períodos e tomar medidas de melhorias para

ampliação e fixação do negócio.

É comum por partes de micros e pequenos empresários o uso indevido de

valores constantes na conta caixa e banco, acreditando que são lucros, onde na

verdade estes valores já estão comprometidos com obrigações para com terceiros.

Percebe-se de que prática acima exposta ocorre porque os micros e

pequenos empresários não têm noções de contabilidade e nem informações sobre a

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importância do balanço patrimonial.

Sugere-se a adoção do uso do balanço patrimonial para os micros e

pequenos empresários para que possam ter uma visão geral do patrimônio,

analisando assim, que muitas das vezes os valores constantes no balanço

patrimonial não são na totalidade de suas empresas, pertencendo também a

terceiros.

Nessa visão, pode-se citar como exemplo o valor existente no caixa e banco,

onde os sócios confundem, achando que é de sua propriedade, mas os referidos

valores às vezes estão comprometidos com fornecedores e financiadores.

5.2.1 Estrutura do balanço patrimonial

A estrutura do balanço patrimonial dá-se da seguinte forma: do lado

esquerdo são elencadas as contas do ativo por ordem decrescente de grau de

liquidez de acordo com as contas do grupo, ou seja, partindo-se daquela de maior

valor de liquidez, iniciando com a conta caixa/banco que é a disponibilidade

imediata, isto é, dinheiro na conta, em seguida as contas do ativo realizável a longo

prazo, logo após, as contas do ativo permanente, dividido em investimento, ativo

imobilizado e ativo diferido, onde as duas primeiras não têm liquidez por serem de

uso da entidade e não destinada a comercialização da sociedade e por final as

contas do ativo diferido que são as aplicações de recursos em despesas que

pertencem a mais de um resultado de exercício social. Do lado direito as contas do

passivo por ordem de exigibilidade, passivo circulante, iniciando com obrigações a

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serem pagas dentro do exercício social; passivo exigível a longo prazo; resultados

de exercícios futuros e patrimônio líquido, esse dividido em capital social, reservas

de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros e lucros ou prejuízos

acumulados.

5.2.2 Modelo de balanço patrimonial.

BALANÇO PATRIMONIAL 31.12.2008(Em milhares de R$)

ATIVO PASSIVO

Circulante Circulante

Disponível 58.000 Fornecedores 60.000

Contas a receber 95.000 Instituições financeiras 50.000

Outros valores a receber 134.000 Provisão p/ CSLL 7.258

Estoques 250.000 Provisão p/ Imp.Renda 6.000

Total do Circulante R$ 537.000 Dividendos 44.000

Realizável a Longo Prazo 26.000 Outras obrigações 20.000

Total do Realizável a Longo Prazo R$ 26.000 Total do Circulante R$ 187.258

Premanente Exigível a Longo Prazo

Investimentos 50.000 Financiamentos 170.000

Imobilizado 127.000 Total do Exigível a Longo Prazo R$ 170.000

Diferido 10.000 Patrimonio líquido

Total do Permanente R$ 187.000 Capital Social 235.000

Reserva Legal 15.000

Lucros ou Prej.Acumulados 142.742

Total do Patrimônio Líquido R$ 392.742

TOTAL DO ATIVO R$ 750.000 TOTAL DO PASSIVO R$ 750.000

5.3 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)

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“É demonstração contábil destinada a evidenciar a composição do resultado

formado num determinado período de operações da entidade”.

A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal

apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto

de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses.

http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/demonstracaodoresultado.htm

A DRE é um relatório dinâmico, além de evidenciar as receitas, despesas e

os custos das mercadorias vendidas e/ou serviços, demonstra se houve, ganho ou

perda no período que é o foco dos empresários.

5.3.1 Estrutura da DRE

São características dessa demonstração: Receita bruta vendas ou de

serviços, deduções (vendas e/ou serviços), abatimentos (descontos incondicionais)

e impostos; receita operacional líquida, custo das vendas e/ou serviços; outras

receitas operacionais; despesas operacionais (Administrativa e comercial – salários,

seguros, encargos sociais, depreciação e amortização, energia, provisão para

devedores duvidosos); lucro ou prejuízo operacional; receitas e despesas

financeiras, receitas não operacionais (venda de imobilizado); lucro ou prejuízo

antes da contribuição social e imposto de renda e a provisão para contribuição social

e imposto de renda; as participações de debêntures,empregados, administradores e

partes beneficiárias, e as contribuições para instituições ou fundos de assistência ou

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previdência de empregados; lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante

por ação do capital social.

5.3.2 Modelo da DRE.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO - 31.12.2008 (Em milhares de R$)

(+)Receita Bruta 3.400.000

(-)Deduções

(-) Icms (84.000)

(-) Pis (22.000)

(-) Cofins (97.000)

Receita Líquida 3.197.000

(-)Custo das Mercadorias Vendidas (2.350.000)

Lucro Bruto 847.000

(-)Despesas Operacionais

(-)Vendas (484.000)

(-)Gerais e Administrativas (114.000)

(-)Depreciação (3.000)

Lucro Operacional 246.000

(+)Receita Não Operacionais 9.000

(-)Despesas Não Operacionais (11.000)

(-)Provisão p/ CSLL (22.140)

(-)Provisão p/ Imposto de Renda (37.500)

Lucro do Exercicio 184.360

5.4 DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS E PREJUÍZOS ACUMULADOS (DLPA)

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É a demonstração contábil que tem por objetivo evidenciar, em certo

período, período, a mutação nos resultados acumulados da sociedade.

Conforme o art. 186 da Lei 6.404/76, a demonstração de lucros ou prejuízos

acumulados discriminará:

I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção

monetária do saldo inicial;

II - as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;

III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros

incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.

De acordo com § 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados

apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação

de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos

a fatos subseqüentes.

Já o § 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o

montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na

demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela

companhia. http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/LEIS/L6404consol.htm

5.4.1 Modelo da DLPA

DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS – 31 .12.2008(Em milhares de R$)

Lucros ou Acumulados Anterior 11.600

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Lucros ou Acumulados do Período 175.142

Saldo à disposição dos Sócios 186.742

(-)Dividendos 44.000

Lucros ou Prejuízo Acumulados 142.742

5.5 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL)

Comprova as transformações ocorridas no patrimônio líquido da instituição

em certo período. Esta traz dados acumulados do lucro ou prejuízo da entidade.

De acordo com Lourival Silva, (2007, p.417), a DMPL tem como objetivo

demonstrar as oscilações sofridas pelo Patrimônio Líquido das sociedades em

determinado período e evidencia de forma completa as alterações ocorridas no

patrimônio das empresas.

A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, apesar de não ser obrigatória para as empresas de capital fechado, é de muita utilidade, pois fornece a movimentação ocorrida durante o exercício nas diversas contas componentes do patrimônio líquido; faz clara indicação do fluxo de uma para a outra e indica a origem e o valor de cada acréscimo ou diminuição no patrimônio líquido durante o exercício. Trata-se, portanto, de informações que complementa os demais dados constantes do balanço e de demonstrações do resultado do exercício. É particularmente importante para as empresas que tenham seu patrimônio líquido formado por diversas contas e mantenham com elas inúmeras transações. Perez Júnior e Begalli, (2007, p.176).

Ainda conforme os autores acima.

Sua importância se torna acentuada em face dos novos critérios da lei, pois a demonstração indicará claramente a formação e a utilização de todas as reservas, e não apenas das originadas por lucros; servirá também, para melhor compreensão, inclusive quanto ao cálculo dos dividendos obrigatórios. Perez Júnior e Begalli, (2007, p.176)

Os autores pontuam de forma objetiva as movimentações ocorridas no

patrimônio líquido e a utilização desta demonstração para complementação do

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balanço patrimonial e a demonstração do resultado. Concorda-se com os autores,

uma vez que, diante da utilização da DMPL, os usuários têm uma visão geral das

alterações ocorridas no período.

5.5.1 Modelo da DMPL

DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS (Em milhares de R$)

Reservas

de Capital

Reservas

de Lucros

Descrição Capital Agio na

subscrição

de capital

Subvenção

para

investi

mento

Legal Lucros

Acumulados

Total

Pat.Liq.

Saldo em 31 de janeiro de 2007 235.000 5.782 11.600 252.382

Ajuste do exercicio anterior

Aumento de capital reservas de ágio

Lucro liquido do exercicio

Apropriaçoes do lucro liquido

Reserva legal

Dividendos

Saldo em 31 de dezembro de 2007 235.000 - - 5.782 11.600 252.382

Aumento de capital - reservas

Lucro liquido do exercicio 175.142 175.142

Apropriaçoes do lucro liquido

Reserva legal e estatutaria 9.218 9.218

Dividendos -44.000 -44.000

Saldo em 31 de dezembro de 2008 235.000 - - 15.000 142.742 392.742

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5.6 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)

Tem como finalidade corroborar as informações do valor da riqueza gerada

pela entidade e sua distribuição em dado período.

Segundo MARION, (2008, p.69), a DVA é uma demonstração bastante útil,

inclusive do ponto de vista macroeconômico, uma vez que, conceitualmente, o

somatório dos valores adicionados (ou valores agregados) de um país representa,

na verdade, seu Produto Interno Bruto(PIB).

A Demonstração do Valor Adicionado - especifica os elementos formadores

do valor adicionado, ou seja, a parcela repartida entre empregados, financiadores,

acionistas, governo e outros, bem como o valor aplicado em reinvestimento.

A DVA informa o valor da riqueza que a empresa produziu, a quantia que

ela adicionou do seu montante ao fator de produção, como também diz de que

forma distribui essa riqueza e a parcela que ficou retido na entidade.

A DVA é confeccionada da seguinte forma: o valor Adicionado é encontrado

diminuindo da Receita Operacional, todos os custos dos bens adquiridos de

terceiros (mercadorias, matéria-prima, embalagens, energia elétrica, terceirizado

envolvido na produção) o resultado dessa subtração chamamos de Valor Adicionado

Bruto.

Um relevante dado é o valor da depreciação que reduz o imobilizado tangível

(máquinas, veículos, instalações etc.), como da avaria da potencialidade do uso de

desse Bem Ativo. Uma vez que, a depreciação no momento não desembolsa

(consumo parcial do bem Imobilizado), com certeza mais tarde fará essa redução,

isso ocorrerá quando a empresa substituirá esse bem. Com essa troca do bem,

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haverá redução da riqueza gerada, portanto, essa segunda diminuição resulta em

um novo resultado, que chamamos de Valor Adicionado Liquido.

5.6.1 Modelo da DVA

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - 2008(Em milhares de R$)

Receita Operacional 3.400.000

(-)Custo da Mercadoria Vendidas (2.350.000)

Valor Adicionado Bruto 1.050.000

(-)Depreciação -3.000

Avalor Adicionado Líquido 1.047.000

(+)Receita Não Operacional 9.000

Valor Adicionado 1.056.000

Distribuição do Valor Adicionado

(-)Despesas com vendas -484.000

(-)Despesas Gerais e Administrativas -114.000

(-)Despesas não Operacionais -11.000

(-)Dividendos -44.000

(-)Impostos -59.640

Lucro Reinvestido 343.360

5.7 DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA (DFC)

Demonstra a movimentação das disponibilidades financeiras da organização

num certo período.

A DFC tem como finalidade especificar informações sobre os fluxos da

movimentação das operações que modificaram o caixa da organização no decorrer

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de um período, de forma ordenada e estruturada por atividades, facilitando melhor

compreensão entre as demais demonstrações.

A Lei 11.638/2007 criou a DFC substituindo a Demonstração de origem e

Aplicação de Recursos (DOAR), tendo em vista a facilidade de seu manuseio pelos

gestores e demais usuários.

Segundo Boletim IOB nº 14, primeira semana de abril de 2005, “A

informação fornecida na demonstração dos fluxos de caixa, se utilizada com as

relacionadas divulgações e informações das outras demonstrações financeiras,

auxiliará investidores, credores, e outros a (a) avaliar a capacidade do negócio em

gerar fluxos de caixa líquidos futuros positivos; (b) avaliar a capacidade do

empreendimento em cumprir suas obrigações, sua capacidade em pagar dividendos

e suas necessidades por financiamento externo; (c) avaliar as razões para as

diferenças entre o resultado líquido e os recebimentos e pagamentos de caixa

associados; e (d) avaliar os efeitos sobre a posição financeira do negócio, de suas

transações em caixa de financiamento e investimento e as que não afetam o caixa

durante o período.

5.7.1 Modelo de DFC:

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA – 2008 (Em milhares de R$)

Saldo Inicial -

Entradas

Receita Operacional

Receita Recebida 3.197.000

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Outras Receitas Recebidas 9.000 3.206.000

Saídas

Compras pagas (2.290.000)

Despesas c/ Vendas (484.000)

Despesas Gerais e Administrativas (125.000)

Dividendos (44.000)

Impostos (59.640) (3.002.640)

Saldo final 203.360

5.8 DADOS COMPLEMENTARES ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

5.8.1 Notas explicativas (NE)

As notas explicativas são relatos complementares das demonstrações

contábeis, contendo os fatos que possam modificar a situação patrimonial da empresa.

De acordo com a Lei 6.404/2006, art. 176, parágrafo 4º às demonstrações

serão complementadas por Notas Explicativas e outros quadros analíticos ou

demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e

dos resultados do exercício".

Segundo o IBRACON, as notas explicativas às demonstrações contábeis

incluem narrações ou análises mais detalhadas de montantes apresentados no

próprio balanço, na demonstração do resultado, na demonstração das mutações do

patrimônio líquido e na demonstração das origens e aplicações de recursos (ou

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fluxos de caixa), bem como informações adicionais como passivo contingente e

detalhes de obrigações ao longo prazo. Elas incluem as informações exigidas pelas

práticas contábeis adotadas no Brasil e outras divulgações necessárias para atingir

uma apresentação adequada. http:wikipedia.org/Demonstrações_Contábeis.

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6 CONTABILIDADE GERENCIAL (CG)

A contabilidade gerencial constitui um poderoso foco de informação contábil

útil no auxílio à administração.

Contabilidade Gerencial é o processo de identificação, mensuração,

acumulação, análise, preparação, interpretação e comunicação de informações

financeiras utilizadas pela administração para planejamento, avaliação e controle

dentro de uma organização e para assegurar e contabilizar o uso apropriado de seus

recursos, Padoveze (2004, p. 35).

A contabilidade gerencial pode ser considerada como um conjunto de

técnicas e procedimentos contábeis existentes na contabilidade financeira, de

custos, na análise financeira e de balanços, colocada num grau de detalhe que

possibilite auxiliar os administradores num processo decisório, Padoveze (2000, p.

27)

Segundo Crepaldi (1998), as empresas utilizam as informações para

comunicar as atividades em uma parte da organização e aos responsáveis pelas

decisões em outra parte. Entretanto, as informações fazem mais que simplesmente

comunicar. O tipo de informação comunicada provoca ações que determinam o

desempenho da empresa.

Para o autor acima: A contabilidade gerencial é o ramo da contabilidade que tem por objetivo fornecer instrumentos aos administradores de empresas que os auxiliem em suas funções gerenciais e é voltado para a melhor utilização dos recursos econômicos da empresa, através de um adequado controle de insumos efetuados por um sistema de informação gerencial, (2006, p.20).

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Na visão de Hilário Franco:

A contabilidade é a ciência (ou técnica, segundo alguns) que estuda, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a revelação desses fatos, com o fim de oferecer informações sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial. (1983, p19).

Neste sentido, fica evidente como a contabilidade é essencial no

gerenciamento das informações contábeis dentro da organização.

A contabilidade gerencial também se vale, em suas aplicações, de outros

campos de conhecimento não circunscritos à contabilidade. Atinge e aproveita

conceitos da administração da produção, da estrutura organizacional, bem como da

administração financeira, campos mais amplo, no qual toda a contabilidade

empresarial se situa. Iudícibus, Sergio de (1998, p. 21).

Percebe-se o uso de outras disciplinas para aplicabilidade da contabilidade

gerencial para que possa complementar os informativos, uma vez que, as

informações são utilizadas tanto no ambiente interno como no ambiente externo.

Para tanto, as mesmas devem ser úteis e disponibilizadas em tempo hábil.

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7 SISTEMA DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL (SIC)

7.1 SISTEMAS

É um conjunto de elementos inter-relacionados com um objetivo: produzir

relatórios que nortearão a tomada de decisões gerenciais. Imoniana; Joshua

Onome, (2008, p.16).

7.2 SISTEMA DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL (SIC)

O objetivo da contabilidade é um “Sistema de Informação e Avaliação

destinada a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza

econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de

contabilização.” (Comissão de Valores Mobiliários-CVM e Instituto Brasileiro de

Contadores-IBRACON).

Padoveze, (2002, p.49), define sistema de informação contábil como um

conjunto de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros agregados

segundo uma seqüência lógica para o processamento dos dados e tradução em

informações, para, com seu produto, permitir às organizações o cumprimento de

seus objetivos principais.

Segundo Padoveze, 1997, os sistemas de informação têm uma relação

direta com o processo de gestão, pois são eles que darão o suporte de informações

a todas as áreas da organização. E também abordará os sistemas de informações

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contábeis e sua importância na administração das empresas, enfatizando como as

informações contábeis poderão oferecer alternativas de solução para problemas

comuns no cotidiano das empresas.

Ainda segundo Padoveze, (2002, p.45) para que uma informação seja

considerada boa, ela deve preencher requisitos e possuir valor.

7.2.1 Requisitos da informação:

• Conteúdo;

• Precisão;

• Atualidade;

• Freqüência;

• Adequação à decisão;

• Valor econômico;

• Relevância;

• Entendimento;

• Confiabilidade;

• Relatividade;

• Exceção;

• Acionabilidade;

• Flexibilidade;

• Motivação;

• Segmentação;

• Consistência;

• Integração;

• Uniformidade de critério.

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7.2.2 Valor da informação:

• a redução da incerteza no processo de tomada de decisão;

• a relação do benefício gerado pela informação versus o custo de

produzi-la;

• o aumento da qualidade da decisão.

Entende-se que o sistema de informação contábil é um processo

integral na organização, Isto é, procura envolver todos os departamentos, tanto

O operacional como o de apoio, sempre buscando reduzir as incertezas e com

isso, melhorar a qualidade das informações, obtendo a eficácia nas tomadas de

decisões. Isso é importante para todos os tipos de empresas.

7.3 VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

VANTAGEM

DESVANTAGEM

Valor Econômico - a relação do

benefício gerado pela informação

versus o custo de produzi-las.

Não possui base para identificar a

relação do benefício gerado pela

informação versus o custo de produzi-

la

Precisão da informação – Orienta os

administradores e investidores, na

tomada de decisões de ordem

econômica e financeira referentes ao

Sem base para subsidiar os

administradores e investidores, na

Sem parâmetros para tomada de

decisões de ordem econômica e

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empreendimento. financeira referentes ao

empreendimento.

Confiabilidade – redução da incerteza

e aumento da qualidade no processo

de tomada de decisão

Aumenta a incerteza e diminui a

qualidade no processo de tomada de

decisão.

Conhecimento do capital próprio e do

capital de terceiros existente na

empresa

Uso indevido de valores constantes

na conta caixa e banco, por não terem

conhecimento do capital de terceiros

emprego na empresa.

Agilidade e rapidez no processo

decisório,

Dificuldade na tomada de decisão.

São fatores determinantes para

evidenciar a situação econômica e

financeira da entidade, fixando assim,

sua permanência no mercado

Sem parâmetros para avaliação.

Demonstra a composição do

resultado (receita menos despesa) da

empresa.

Não demonstra a composição do

resultado da empresa.

Corrobora as informações do valor da

riqueza gerada pela entidade e sua

distribuição

Não corrobora as informações do

valor da riqueza gerada pela entidade

e sua distribuição, por não ter a conta-

a escrituração completa

Tem processo de avaliação e controle

para assegurar e contabilizar o uso

apropriado dos recursos da entidade

Sem processo de avaliação e controle

para assegurar e contabilizar o uso

apropriado dos recursos da entidade

Indispensável no requerimento de

recuperação judicial

Sem base para requerimento de

recuperação judicial

Proporciona maior controle financeiro

e econômico à entidade.

Não apresenta controle financeiro e

econômico à entidade.

Facilita acesso ás linhas de crédito

Dificulta o acesso ás linhas de crédito

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8 METODOLOGIA

A metodologia aplicada na monografia foi de pesquisa bibliográfica

primária e secundária, tendo como foco livros e dissertações e sites na internet,

com base nas normas brasileiras de contabilidade.

Com a pesquisa bibliográfica, buscou-se abordar o problema a partir do

referencial teórico, analisando os dados primários e secundários, para

demonstrar às empresas optantes pelo SIMPLES Nacional a relevância do das

demonstrações contábeis como ferramenta para tomadas de decisões com

base em dados reais, ou seja, decisões acertadas para permanência dessas

empresas no mercado que a cada dia torna-se mais competitivo.

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9 CONCLUSÃO

No desenvolvimento do trabalho, verificamos como a contabilidade no

tempo atual, tornou-se a ciência não só do controle do patrimônio, mas passou

a responder pelo acompanhamento e controle dos registros contábeis, análise

das informações processadas, conciliação dos controles contábeis e gerenciais

e pela elaboração das demonstrações contábeis, gerando informações úteis e

confiáveis de natureza econômica, financeira e social para todos os tipos de

empresas e demais usuários.

A partir 1996, foi criado o regime SIMPLES que beneficiou a sociedade,

trazendo vários benefícios, tais como, criação de novas microempresas e

empresas de pequeno porte – reduzindo o comércio informal, com isso

gerando novos empregos, diminuiu o número de guias de recolhimento de

impostos e contribuição para uma única guia, facilitando o controle das

arrecadações dos tributos.

Segundo a lei 123/2006, foi simplificada a escrituração contábil, sendo

exigido apenas o livro caixa e o inventário. Embora esta lei determine a

exigência somente desses livros, observa-se a necessidade da escrita

completa dos atos e fatos contábeis dessas empresas, uma vez que, os

gestores precisam de informações para gerir negócios, sendo que tais dados

(demonstrações contábeis) só poderão ser extraídos mediante a escrituração

contábil na sua essência. E esses relatórios são encontrados nos seus

principais livros ou seja, livro Diário e Razão.

Já a contabilidade gerencial tem sua principal importância por constitui

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foco de informação contábil útil no auxílio à administração, onde

identifica, mensura, acumula, analisa, prepara, interpreta e comunica as

informações financeiras utilizadas pela administração para planejar,

avaliar e controlar dentro da organização e para assegurar e contabilizar

o uso apropriado de seus recursos.

O Sistema de Informação Contábil também contribui muito dentro de

uma organização uma vez que os seus elementos inter-relacionados com o

objetivo de produz relatório que direciona na tomada de decisões

gerenciais.

As demonstrações são primordiais para as empresas, servem para

orientar seus usuários, mostrando os comportamentos econômicos, financeiros

e patrimoniais da entidade em certo período.

Para a Lei 6404/76, as demonstrações contábeis devem ser

obrigatoriamente divulgadas, anualmente pela administração de uma

sociedade por ações e representa a sua prestação de contas para os sócios e

acionistas. A prestação anual de contas é composta pelo Relatório da

Administração, as Demonstrações Contábeis e as notas explicativas que as

acompanham, o Parecer dos Auditores Independentes (caso houver) e o

Parecer do Conselho Fiscal (caso existir).

Portanto, as demonstrações contábeis para os empresários optantes

pelo SIMPLES nacional, é de relevantes para tomada de decisões, uma vez

que, estas mostram o comportamento econômico, financeiro e patrimonial da

sociedade em certo período e disponibilizam dados que garantem sua

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credibilidade junto aos financiadores, governo, credores e demais usuários,

possiblitando a permanência da empresa no mercado.

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REFERÊNCIAS

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São Paulo: Atlas, 2006.

IMONIANA, Joshua Onome. Auditoria de sistemas de informação. – 2. Ed. -

São Paulo: Atlas, 2008.

IUDÍCIBUS, Sérgio de, Contabilidade gerencial. – 6. ed. - São Paulo: Atlas,

1998.

_________ Lei Complementar nº 123 de 14 de dezembro de 2006 Institui o

Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.

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_________ Lei 6404 de 15 de dezembro de 1976 Lei das Sociedades

Anônimas. Disponível em www.planalto.gov.br/.../LEIS/L6404consol.htm

Acesso em: 30 de junho de 2009.

_________ Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002. de Introdução ao Código

Civil Brasileiro. Disponível em HTTP:/WWW.planalto.gov.br/legislação Acesso

em: 30 de junho de 2009.

MARION, José Carlos, Contabilidade Empresarial. 8 ed. São Paulo: Atlas,

1998.

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MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade

empresarial. - São Paulo: Atlas, 2001.

PADOVEZE, Clovis Luís. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de

informação contábil. – 4. ed. – São Paulo: Atlas, 2004.

PERES JÚNIOR, José Hernandes, Glaucos Antonio Begalli. Elaboração das

Demonstrações Contábeis – 3. ed. – São Paulo: Atlas 2007.

Princípios fundamentais e normas brasileiras de contabilidade/Conselho

Federal de Contabilidade. Brasília: CFC, 2006.

SILVA, Lourival Lopes da. Contabilidade Geral e Tributária. – 4. ed. – São

Paulo: IOB Thomson 2007.

_________http:wikipedia.org/ Demonstrações_Contábeis Acesso em: 21 de

julho de 2008.

_________http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/LEIS/L6404consol.htm Acesso em:

21 abril 2008.

www.fae.edu/publicacoes Acesso em: 30 de junho de 2009.


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