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SOM NAS IGREJAS
O novo sistema de sonorização, específico para atender às necessidadesde um bom som na igreja, fez a grande diferença nas modificações dotemplo Adventista do Sétimo Dia, em Hortolândia, interior de São Paulo.
Karyne [email protected]
Igreja Adventista
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do Sétimo Dia em Hortolândia, São Paulo
uem estava acostumado com osom ruim da igreja percebeu agrande diferença que o novo sis-
tema de quatro caixas MA12 para P.A.,dois sides fill MA12 Bose e dois sub-graves modelo MA14 Bose, embutidosno palco e escolhidos para complemen-tar o sistema de caixas, fez. “Algumaspessoas se incomodam com o volume enão poderíamos deixar aquele som queagredia a audição do público. Comeste sistema posso trabalhar com menosvolume sem perder a qualidade”, afir-ma Marcos Barros, coordenador técni-co da igreja.
A Igreja Adventista do Sétimo Diafaz parte do complexo Unasp (Univer-sidade Adventista de São Paulo, cam-pus Hortolândia) composto, além daigreja, por um colégio, pela FaculdadeAdventista e por um conservatório deformação musical. O complexo atendea toda a comunidade, alunos e profes-sores de Hortolândia.
Os membros da igreja não podiamusufruir de conforto devido ao sistemade som ser muito antigo. O objetivo dopastor Antônio Braga foi contratar umprofissional para elaborar um projeto deacústica que diminuísse a reverberação
do local e um sistema de sonorizaçãoonde o som pudesse ser trabalhado comum volume menor, atingindo todos ospontos da igreja com igual intensidade.
Segundo Paulo Roberto, responsávelpelo áudio há dois anos, o sistema de somanterior já estava bem precário em rela-ção ao que a igreja necessitava atual-mente. O pastor, juntamente com aequipe de áudio, recebeu a indicaçãopara um projeto com caixas Bose e fize-ram um teste a fim de fazer as refor-mulações no som.
Ricardo Teck, da Midiart Projetos deÁudio, utilizou o software da Bose paracriar a planta baixa de acordo com o pédireito da igreja, as indicações dos pontoscertos onde as caixas seriam posicio-nadas, alinhamento do P.A. e o nível ide-al de equalização para a igreja com maispercepção e menos volume.
A proposta musical é bem diver-sificada e tem como característica várioscorais, bandas e orquestras com metais,cordas, piano, etc. O interior do templonão possuía nenhum tratamento acústi-co e causava transtornos, como reverbe-ração e falta de definição de som. “Nós,da equipe técnica, chegamos à conclu-são de que era preciso elaborar um siste-ma que propiciasse um som com inteli-gibilidade. Pressão sonora nunca foi ne-cessária para a igreja, e sim um áudio
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com transparência e potência”, disse
Paulo Roberto, técnico responsável.
Depois dos testes com a Bose no tem-
plo, que tem capacidade para 1.500 pes-
soas, Paulo Roberto, Marcos Barros e o
pastor-presidente Antônio Braga aprova-
ram as caixas por atenderem às necessi-
dades da igreja e deram prosseguimento
ao projeto.
Marcos Barros lembra que um dos pro-
blemas com o som era devido ao formato
da igreja, que por ser bem diferente, com
várias inclinações nas paredes e no teto,
não permitia que o sistema não atingisse
as pessoas que se sentavam nas últimas
fileiras pela falta de percepção e SPL
(Nível de Pressão Sonora). Com a fina-
lização do projeto de acústica e, em se-
guida, o do som, a questão de desconfor-
to com o som acabou.
“Hoje, as pessoas que sentam nas últi-
mas fileiras ouvem com o mesmo volume
e intensidade de quem senta nas fileiras
da frente. Aliás, essa é a proposta do siste-
ma, abranger toda a área do templo por
igual”, ressaltou Marcos.
Palco
Paulo Roberto diz que houve algumas
modificações em relação ao projeto inici-
al para o sistema de som no palco. Em
princípio, seriam utilizados somente re-
tornos de chão. A equipe resolveu, com
Ricardo Teck, que os retornos para o pas-
tor e grupo de louvor seriam posicionados
nas paredes laterais, como sides fill, tam-
bém MA12 Bose. Também são utilizados
dois subgraves modelo MA14 da Bose
Console Vega 3 Techvox Ciclotron
4 MA12 Bose (P.A.)
2 MA12 Bose (sides)
2 subgraves 502BEX Bose
Amplificador Pré Valvulado VT 4000-2
Hot Sound
Compressores e equalizadores Hot
Sound
4 amplificadores de potência Hot Sound
Lista de Equipamentos
modelos HS2 600 (para altas freqüênci-
as do P.A.) e HS 1000 (para sides e
monitores)
Microfones: Beta (para instrumentos),
G2 Wireless Sennheiser (para os músi-
cos), Super Lux para o pastor
Equipe técnica - Coordenadores: Paulo
Roberto, Marcos Barros, Eli, Cristiano,
Eder, Nair e Israel.
Detalhes do sistema de sonorização A igreja investiu também no projeto de acústica
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“Nós, da equipetécnica, chegamos àconclusão de que erapreciso elaborar um
sistema quepropiciasse um som
com inteligibilidade”(Paulo Roberto)
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embutidos no palco. A opção por estessubs foi por possuírem o volume de gravenecessário para complementar o sistemade caixas.
“Isso possibilitou “preencher” todo o es-paço do palco, o que não conseguíamoscom os retornos convencionais. Deixamosos monitores de chão para serem utiliza-
dos em casos de eventos onde há apresen-tações de orquestras e outros grupos.Como o palco é muito grande, o retornocom as caixas posicionadas como sides ob-
teve um melhor resultado”, opinou Paulo.A diferença de SPL em toda a igreja é
de, no máximo, - 2db, a equalização ébem pequena, com 5 pontos de equa-lização com atenuação apenas e o opera-dor trabalha com os equipamentos quaseem flat. “Não há dificuldade em se utili-zar qualquer tipo ou quantidade de mi-crofone. Quando há apresentação da or-questra posso ter de 12 a 48 microfonesabertos”, disse Paulo.
O responsável pelo tratamento acús-tico foi o engenheiro Elias, membro daigreja, que se baseou no projeto anteriorcom aconselhamento do departamentode projetos da Bose para adequar aacústica atual. São paredes duplas comforração especial trabalhada com ma-deira perfurada e espuma. Um cuidadoespecial foi tomado para que os cabosnão ficassem visíveis no palco. Houvetambém uma preocupação com a segu-rança. Todo o A/C está separado parasom e luz.
A house mix fica na parte de cima domezanino e, segundo Paulo, não é o lu-gar ideal. “Tivemos que nos adaptarcom a situação, porque o som do interiorda nave não é o mesmo que a gente re-cebe lá em cima. Trabalhamos com co-municação via fone de ouvido e hojeconseguimos monitorar tudo”.
Na etapa de compra de novos equipa-mentos, a equipe técnica optou pela Vega 3Techvox da Ciclotron. Um dos critérios deescolha foi a relação custo-benefício. “Amesa possui a quantidade de canais neces-
“Não há dificuldadeem se utilizar qualquertipo ou quantidade demicrofone. Quando há
apresentação daorquestra posso ter de
12 a 48 microfonesabertos” (Paulo)
“A mesa possui aquantidade de canais
necessários para atenderos grupos de louvor,
orquestra e coral. Alémdisso, atende
monitoração de P.A. epalco” (Marcos)
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Israel é auxiliar técnico Marcos Barros (esq.) e Paulo Roberto
A Ciclotron Vega 3 faz P.A. e palco
sários para atender os grupos de louvor, or-questra e coral. Além disso, atende moni-toração de P.A. e palco”, disse Marcos.
“Foi muito interessante no dia dainauguração do som. As pessoas ouviam
o som e não enxergavam as caixas. Issoajudou também na estética da igreja, se-gundo o gosto do pastor Antonio Braga.Recebemos ex-alunos e ex-professoresque fizeram uma comparação com o an-tigo e o novo som. David Wesley, regentedo coral da igreja, e Wanderson Paiva,diretor do coral da escola, elogiarammuito, pois hoje podem ouvir cada ins-trumento, cada timbre no lugar certo”,contou Paulo Roberto.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia daUnasp tem como diferencial o envolvi-mento da comunidade local em diversasatividades como corais, conjuntos musi-cais, escola sabatina e outros. Paulo Rober-to acompanha os trabalhos do grupo de lou-vor junto a David Wesley que, depois deouvir o resultado do novo som do templo,decidiu que até o fim do ano vai encomen-dar um projeto da Bose para as celebraçõesfora do complexo da Universidade.
“A idéia é ter um sistema que possa serusado nas apresentações em outros locaisonde o grupo de louvor vá ministrar.Além da Bose ter um sistema de P.A.bem compacto, não é pesado e é fácil deser transportado”, disse Paulo.
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