Vida e Obra
ALMEIDA GARRETT
Tiago Faísca2º Ano do Curso Técnico de Processamento e Controlo da Qualidade Alimentar
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Biografia• João Baptista da Silva Leitão, a que só depois acresceram os
apelidos com que se notabilizou, nasceu a 4 de Fevereiro de 1799 numa casa da velha zona ribeirinha do Porto. Filho segundo, entre cinco irmãos, de António Bernardo da Silva e de Ana Augusta de Almeida Leitão, família burguesa ligada à actividade comercial e proprietária de terras na região portuense e nas ilhas açorianas, mais propriamente na Ilha Terceira, a onde passou toda a sua adolescência.
• Em 1816, tendo regressado a Portugal, increveu-se na Universidade, na Faculdade de Leis, sendo que ai entrou em contacto com os ideais liberais. Em Coimbra, organiza uma loja maçónica, que será frequentada por alunos da Universidade.
• Em 1818, começa a usar o apelido Ameida Garrett, assim como toda a sua família.
Biografia• Almeida Garrett participa entusiasticamente na revolução de 1820, de que parece ter tido conhecimento atempado, como parece provar a poesia “As férias no campo”, escrita em 1819. Enquanto dirigente estudantil e orador defende o vintismo com ardor, escrevendo um Hino Patriótico recitado no Teatro de São João.
• Em 1821, funda a Sociedade dos Jardineiros, e volta aos Açores numa viagem de possivel motivação maçónica.
• De regresso ao Continente, estabele-se em Lisboa, onde continua a publicar escritos patrióticos.
Biografia• Garret torna-se secretário particular de Silva Carvalho,
secretário de estado dos Negócios do Reino, ingressando em Agosto na respectiva secretaria, com o lugar de chefe de repartição da instrução pública. No fim do ano, em 11 de Novembro de 1822, casa com Luísa Midosi.
• O golpe militar de D. Miguel que, em 1823, acaba com a primeira experiência liberal em Portugal, e exila-se na Inglaterra, onde contacta com a literatura romântica.
• Em 1824 Almeida Garret parte para o Havre, em França, como correspondente.
Biografia• Em 1825 pública em Paris Camões.
• É amnistiado após a morte de D. João VI, regressando com os últimos emigrados, após a outorga da Carta Constitucional, reocupando em Agosto o seu lugar na Secretaria de Estado
• Em Outubro começa a editar “O Português, diário político, literário e comercial”, sendo preso em finais do ano seguinte.
• Após ser libertado volta ao axílio em Junho de 1828, devido ao restabelecimento do regime absoluto por D. Miguel.
Biografia• De 1828 a Dezembro de 1831 vive em Inglaterra tendo iniciado em 1830 a compilação do Romanceiro, indo depois para a França, onde se integra num batalhão de caçadores e mais tarde em 1832 vai para os Açores.
• Em 1834 após uma guerra civil, Almeida Garret é nomeado cônsul geral em Bruxelas. Estuda a lingua e a literatura alemãs.
• Em 1836 regressa a Portugal e separa-se de Luísa Midosi, que em Bruxelas o teria traído. Passos Manuel encarrega-o de reorganizar o teatro nacional, nomeando-o inpector dos teatros.
Biografia• Perde o cargo de inspector dos teatros em 1837 por demissão de Passos Miguel. E apaixona-se por Adelaide Deville, que morrerá em 1841 e de quem terá uma filha, Maria Adelaide.
• Em 1838 publica um Auto de Gil Vicente e em 1841 publica o Alfageme de Santarém.
• No ano de 1842 Costa Cabral instaura um governo de ditadura, contra o qual Garret luta na oposição.
• Em 1843 escreve o drama de Frei Luís de Sousa que será publicado em 1844. Começa tambem a escrever o romance de Viagens na minha terra.
Biografia• Em 1845 publica o romance Arco de Santana
• Em 1846 publica em dois volumes o romance Viagens na minha Terra
• É representado em 1850 no Teatro Nacional o drama Frei Luís de Sousa
• É nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros em 1851 e recebe o título de Visconde e Par do Reino. Conclui a compilação do Romanceiro;
• Em 1853 publica Folhas Caídas, colectânea poética que causou escândalo na época.
Biografia• A sua ultima intervenção no governo foi em Março de
1854, em que ataca o governo na pessoa de Rodrigo de Fonseca Magalhães.
• Almeida Garret morre então em 1854, vítima de uma terrível diarreia, em sua casa situada em Lisboa. Foi sepultado no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa, tendo sido transladado em 8 de Março de 1926 para o Panteão Nacional.
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