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21/1/2014 Alstom e gerentes estatais negam ter negociado suborno - 20/01/2014 - Poder - Folha de S.Paulo

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Alstom e gerentes estatais negam ternegociado suborno

DE SÃO PAULO

20/01/2014 03h00

A Alstom, os ex-diretores da EPTE, o conselheiro do Tribunal de Contas RobsonMarinho e o empresário Sabino Indelicato negam ter participado de qualquer esquemaenvolvendo suborno.

A companhia francesa diz em nota que "a Alstom está colaborando com asautoridades nas investigações e reafirma que trabalha em obediência a um rígidocódigo de ética, definido e implementado por sérios procedimentos, de maneira arespeitar todas as leis e regulamentações dos países em que atua".

O atualmente vereador Andrea Matarazzo (PSDB) afirmou que "durante o período emque foi secretário, nas reuniões do conselho de administração das empresasenergéticas de São Paulo, não teve conhecimento, não discutiu nem assinou o referidoaditivo de contrato".

Segundo sua assessoria, o contrato original foi assinado em governos anteriores.

O advogado de Robson Marinho, Celso Vilardi, diz que o conselheiro do Tribunal deContas do Estado jamais julgou o aditivo do contrato entre a Alstom e a EPTE.

Segundo ele, uma certidão do tribunal mostra que Marinho só participou do julgamentode uma extensão de garantia dos equipamentos, de R$ 4,8 milhões. Vilardi diz queessa aprovação, em 2001, foi unânime, com pareceres favoráveis da área técnica.

"Marinho está no tribunal desde 1997 e jamais recebeu propina da Alstom", diz.

Augusto de Arruda Botelho, advogado de Sabino Indelicato, dono da Acqua Lux, afirmaque a empresa "prestou consultoria à Alstom, recebeu remuneração por esse serviço epagou os tributos correspondentes." Segundo ele, Indelicato não é laranja de RobsonMarinho.

Carla Domenico, advogada de Henrique Fingermann, ex-presidente e ex-diretorfinanceiro da EPTE, diz que "o documento não comprova absolutamente nada".

Para ela, não há elemento que demonstre que a letra "F" do papel da Alstom tenharelação com Fingermann.

"Declaro que não participei e não conheço ninguém que tenha participado desteassunto", disse Carlos Eduardo Epaminondas França, que foi diretor administrativo daEPTE em 1998.

Sidney Simonaggio, que foi diretor técnico da EPTE em 1998, diz refutar qualquer

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vinculação de seu nome com o caso, "em especial com o caráter de meraespeculação", e que "propina nunca fez e não faz parte" se sua trajetória profissional.

A Folha procurou Vicente Okazaki, diretor financeiro da EPTE em 1998, mas ele não

atendeu aos telefonemas.

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