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CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMOCURSO DE ARQUITETURA E URBANISMODISCIPLINA: TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO IIDISCIPLINA: TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO II

ALVENARIA ESTRUTURAL

MÉTODO EXECUTIVO

Prof.ª Claudia Regina Hezel e Profª Silvana da Silva

2006

PROJETO E MODULAÇÃOPROJETO E MODULAÇÃO

COORDENAÇÃO MODULARCOORDENAÇÃO MODULAR

� Técnica que permite relacionar as medidas de projeto com as demais medidas modulares, por meio de um reticulado espacial de referência”

COORDENAÇÃO MODULARCOORDENAÇÃO MODULAR

� ESSENCIAL PARA A RACIONALIZAÇÃO DA ALVENARIA ESTRUTURAL;

� É UM DOS PRINCIPAIS MOTIVOS DA ALVENARIA ESTRUTURAL SER CONSIDERADA UM PROCESSO RACIONALIZADO

MÓDULOMÓDULO

� Uso de base de comprimento ou volume como referência de dimensão;

� " Uso de fator numérico que determina uma série de relações, proporcionais à base

� Dimensão = n.M� n = FATOR NUMÉRICO INTEIRO� M = MÓDULO

COORDENAÇÃO MODULARCOORDENAÇÃO MODULAR

� " Organizar dimensionalmente a indústria;

� " Racionalizar projeto e execução;� " Permitir flexibilidade e evolução;� " Incentivar a intercambialidade;� " Promover a padronização;� " Aumento da precisão;

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COORDENAÇÃO MODULARCOORDENAÇÃO MODULAR COORDENAÇÃO MODULARCOORDENAÇÃO MODULAR

COORDENAÇÃO MODULARCOORDENAÇÃO MODULAR ESCOLHA DOS BLOCOSESCOLHA DOS BLOCOS

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RESISTÊNCIA DO BLOCORESISTÊNCIA DO BLOCO MODULAÇÃOMODULAÇÃO

MODULAÇÃOMODULAÇÃO

Comece a lançar o projeto pelos encontros em .L. e em .T., utilizando ou não os blocos especiais que se façam necessários.

� Em seguida, feche os vãos das alvenarias.

� Preocupe-se em utilizar ao máximo o bloco B29 quando o módulo é 29, e o bloco B39, quando modular com a família 39.

� Lance os vãos das esquadrias e os shafts e avalie as compensações necessárias

MODULAÇÃOMODULAÇÃO

MODULAÇÃOMODULAÇÃO

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ELEMENTOS ESPECIAISELEMENTOS ESPECIAIS

� Blocos-canaletas, os blocos tipo .J., os BJs, e os blocos compensadores, chamados BCPs.

� Blocos canaletas : vergas e contravergas, apoio das lajes ou término das alvenarias sem laje.

� Os blocos tipo BJs: paredes externas, dispensam fôrma na periferia das lajes.

ELEMENTOS ESPECIAISELEMENTOS ESPECIAIS� Como exemplo, se temos uma laje de 12

cm de espessura, as abas dos BCPs e a aba menor do BJ terá altura de 7 cm.

EXECUÇÃOEXECUÇÃOSEGURANÇASEGURANÇA

� Antes do início de qualquer serviço, verificar a existência e condições dos equipamentos de segurança individual e coletiva.

EPCEPC EPIEPI

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SERVIÇOS PRELIMINARESSERVIÇOS PRELIMINARESINÍCIO DO SERVIÇOINÍCIO DO SERVIÇO

� Deixar o pavimento em condições de iniciar o serviço

EQUIPAMENTOS E EQUIPAMENTOS E FERRAMENTASFERRAMENTAS

� Verificar equipamentos e ferramentas

Ferramentas básicas

Escantilhão

EQUIPAMENTOS E EQUIPAMENTOS E FERRAMENTASFERRAMENTAS

Gabarito de janela - madeira

Gabarito de janela - metálico

EQUIPAMENTOS E EQUIPAMENTOS E FERRAMENTASFERRAMENTAS

Gabarito regulável para vão de janela

Gabarito regulável para porta

EQUIPAMENTOS E EQUIPAMENTOS E FERRAMENTASFERRAMENTAS

Gabarito regulável de porta

Nível alemão

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EQUIPAMENTOS E EQUIPAMENTOS E FERRAMENTASFERRAMENTAS

Andaime com equipamento de proteção

Carregador de blocos

EQUIPAMENTOS E EQUIPAMENTOS E FERRAMENTASFERRAMENTAS

Caixote de argamassa com suporte

Linha traçante

PROJETOSPROJETOSPROJETO DE PRODUÇÃOPROJETO DE PRODUÇÃO

� Projeto de produção devidamente estudado pelo líder da equipe que vai executar o serviço

VERIFICAR ESQUADRO DA VERIFICAR ESQUADRO DA OBRAOBRA

� Se retangular, utilizar o critério da igualdade entre as diagonais.

PLANTA DA PRIMEIRA FIADAPLANTA DA PRIMEIRA FIADA

� PLANTA DA PRIMEIRA FIADA: fase de marcação da alvenaria;

� Fornece as cotas acumuladas do alinhamento das principais paredes, a partir de uma origem de medidas.

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PLANTA DA PRIMEIRA FIADAPLANTA DA PRIMEIRA FIADA PLANTA DE LOCAÇÃO DAS PLANTA DE LOCAÇÃO DAS INSTALAÇÕESINSTALAÇÕES

� As informações contidas nessa planta destinam-se à locação das instalações que são executadas antes da marcação da alvenaria.

PLANTA PLANTA DE DE

LOCAÇÃO LOCAÇÃO DAS DAS

INSTALAÇÕESINSTALAÇÕES

PLANTA DE ELEVAÇÃO DA PLANTA DE ELEVAÇÃO DA ALVENARIAALVENARIA

MARCAÇÃO DA ALVENARIAMARCAÇÃO DA ALVENARIAMARCAÇÃO DA ALVENARIAMARCAÇÃO DA ALVENARIA

� Verifica-se o esquadro da obra através da diferença entre as diagonais de um retângulo.

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MARCAÇÃO DA ALVENARIAMARCAÇÃO DA ALVENARIA

� Marcar a direção das paredes, vãos de portas e shafts utilizando a linha traçante(também chamada de “cordex”)

MARCAÇÃO DA ALVENARIAMARCAÇÃO DA ALVENARIA

� Marcação das direções da parede

MARCAÇÃO DA ALVENARIAMARCAÇÃO DA ALVENARIA

� 1- Conferir referências com o gabarito de marcação ou locação da obra.

MARCAÇÃO DA ALVENARIAMARCAÇÃO DA ALVENARIA

� 2- A marcação das paredes perpendiculares pode ser feita usando as medidas: 3, 4 e 5.

MARCAÇÃO DA ALVENARIAMARCAÇÃO DA ALVENARIA

� Operação de marcação das direções das paredes.

Marcação de paredes perpendiculares

MARCAÇÃO DA ALVENARIAMARCAÇÃO DA ALVENARIA

� Conferindo esquadro

� Marcação das paredes perpendiculares pode ser feita usando as medidas: 3, 4 e 5

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MARCAÇÃO DA ALVENARIAMARCAÇÃO DA ALVENARIA� Conferir e verificar a posição das

instalações

INTALAÇÃO DOS INTALAÇÃO DOS ESCANTILHÕESESCANTILHÕES

Partes do escantilhão

INSTALAÇÃO DOS INSTALAÇÃO DOS ESCANTILHÕESESCANTILHÕES

� Escantilhãoindustrializado com base separada da haste

FIXAÇÃO DAS BASES E MÃOS FIXAÇÃO DAS BASES E MÃOS FRANCESASFRANCESAS

Fixação da base

Colocação dahaste

Fixação da mãofrancesa

INSTALAÇÃO DOS INSTALAÇÃO DOS ESCANTILHÕESESCANTILHÕES

� Escantilhãoindustrializado com base soldada à haste

FIXAÇÃO DAS BASES E MÃOS FIXAÇÃO DAS BASES E MÃOS FRANCESASFRANCESAS

Fixação da base

Fixação da mãofrancesa

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INSTALAÇÃO DOS INSTALAÇÃO DOS ESCANTILHÕESESCANTILHÕES

� Escantilhão de madeira feito na obra

COLOCAÇÃO DO COLOCAÇÃO DO ESCANTILHÃO ESCANTILHÃO

NO PRUMONO PRUMO

� Caso seja utilizada a régua prumo-nível, deve-se conferir sua precisão freqüentemente com fio de prumo convencional.

Aprumando com réguaprumo-nível

RÉGUA PRUMORÉGUA PRUMO

Com fio de prumo convencional:

tomada de medida

Com fio de prumo convencional: aprumar

combase na medida referência

TRANSFERÊNCIA DA TRANSFERÊNCIA DA REFERÊNCIA DE NÍVELREFERÊNCIA DE NÍVEL

� Na direção das paredes, com um nível, percorremos o pavimento e determinamos o ponto mais alto

Mapeamento dos níveisna direção das paredes

TRANSFERÊNCIA DA TRANSFERÊNCIA DA REFERÊNCIA DE NÍVELREFERÊNCIA DE NÍVEL

� Transfe-se esse nível para uma régua (sarrafo de madeira).

� Então, cria-se uma marca nessa régua a 20 centímetros de extremidade inferior.

� Régua de transferência de nível RTN.

Transferência da referência de nível

TRANSFERÊNCIA DA TRANSFERÊNCIA DA REFERÊNCIA DE NÍVELREFERÊNCIA DE NÍVEL

� Transfere-se esse nível e ajusta-se a primeira marca da régua graduada fazendo coincidir com a marca da RTN

Ajuste da primeira marca: nível da primeira fiada

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TRANSFERÊNCIA DA TRANSFERÊNCIA DA REFERÊNCIA DE NÍVELREFERÊNCIA DE NÍVEL

� Tem-se todas as fiadas niveladas e estamos agora em condições de iniciar o assentamento dos blocos.

INSTALAÇÃO DOS INSTALAÇÃO DOS GABARITOS DE PORTASGABARITOS DE PORTAS

� Ainda na fase de colocação dos escantilhões, instalamos os gabaritos de portas nos vãos já marcados no pavimento

Fixação do gabarito de porta

INSTALAÇÃO DOS INSTALAÇÃO DOS GABARITOS DE PORTASGABARITOS DE PORTAS

Ajuste da altura do gabarito da porta

ARMAZENAGEMARMAZENAGEM

�Conferir o bloco quanto a: impurezas, fissuras e não deixá-los descobertos em períodos chuvosos, conforme procedimento de recepção dos blocos

Armazenagem correta

Armazenagem incorreta

CAIXAS ELÉTRICASCAIXAS ELÉTRICAS� Preparar os blocos

para fixação das caixas elétricas conforme projeto

Aplicação das caixas elétricas nos blocos

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CAIXAS ELÉTRICASCAIXAS ELÉTRICAS

Assentamento do bloco elétrico

ORGANIZAÇÃO ORGANIZAÇÃO

� Colocar os blocos próximos do local de trabalho, bem como os caixotes de argamassa para reduzir os movimentos durante a execução do serviço

ORGANIZAÇÃOORGANIZAÇÃO

� Organizar e manter organizado o local de trabalho

ORGANIZAÇÃOORGANIZAÇÃO� Evitar esforços físicos desnecessários,

colocando o caixote na altura de 70 cm, posição mais confortável

Plano de execução do serviço

ELEVAÇÃO DA ALVENARIAELEVAÇÃO DA ALVENARIAELEVAÇÃOELEVAÇÃO

� Umedecer a superfície do pavimento na direção da parede para assentar os blocos da primeira fiada

Procedimento para molhar o pavimento

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ELEVAÇÃOELEVAÇÃO

� Para facilitar o assentamento dos blocos entre dois blocos estratégicos ou blocos mestres, pode-se criar referências (marcas a lápis na direção da parede), a cada 4 blocos.

ELEVAÇÃOELEVAÇÃO

� Amarrar a linha e esticar com auxílio do esticador de linha no escantilhão.

Nivelamento das fiadas

ELEVAÇÃOELEVAÇÃO QUALIDADE DA ARGAMASSAQUALIDADE DA ARGAMASSA� Recomenda-se

argamassa industrializada. A especificação da argamassa será encontrada no projeto estrutural. Caberá ao engenheiro responsável pela obra garantir sua conformidade.

PRIMEIRA FIADAPRIMEIRA FIADA� Na primeira fiada

colocar a argamassa com a colher de pedreiro fazendo uma abertura (sulco) para facilitar o assentamento dos blocos

Aplicação daargamassa

PRIMEIRA FIADAPRIMEIRA FIADA

Assentamento do bloco

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AMARRAÇÃOAMARRAÇÃO� Observar a amarração dos blocos conforme o

projeto (plantas de primeira e segunda fiadas e paginação)

Amarração de canto - tipo “L”

AMARRAÇÃOAMARRAÇÃO

Amarração tipo “T”

Amarração tipo cruz

VERIFICAÇÕES PRIMEIRA VERIFICAÇÕES PRIMEIRA FIADAFIADA

� Posição dos blocos com aberturas destinadas a limpeza dos pontos que serão grauteados

VERIFICAÇÕES PRIMEIRA VERIFICAÇÕES PRIMEIRA FIADAFIADA

� Locação e tolerâncias dimensionais dos vãos de portas (quando não for utilizado gabarito) e vãos destinados aos “shafts”

Conferência de medidas

VERIFICAÇÕES PRIMEIRA VERIFICAÇÕES PRIMEIRA FIADAFIADA

� Posição das instalações elétricas e hidro-sanitárias

DEMAIS FIADASDEMAIS FIADAS

Moldura para ar condicionado

Contramarco dejanela

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DEMAIS FIADASDEMAIS FIADAS

� Aplicação de janela com unidade modular compatível com a da alvenaria

DEMAIS FIADASDEMAIS FIADAS

� Aplicação de porta pronta.

� Detalhe: precisão do vão deixado na execução da alvenaria para aplicação de espuma de poliuretano

APLICAÇÃO DA ARGAMASSA APLICAÇÃO DA ARGAMASSA DE ASSENTAMENTODE ASSENTAMENTO

JUNTAS LONGITUDINAISJUNTAS LONGITUDINAIS

� A argamassa será colocada com a palheta nas paredes longitudinais

Aplicação da argamassa nasparedes longitudinais

JUNTAS TRANSVERSAISJUNTAS TRANSVERSAIS

Aplicação da argamassa nasparedes transversais

� A argamassa será colocada com colher nas transversais

ASSENTAMENTOASSENTAMENTO

� Utilizar a colher para retirar o excesso de argamassa (não deslocar o bloco da posição depois de assentado)

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ASSENTAMENTOASSENTAMENTO

� Utilizar a régua-prumo-nível de maneira constante para verificar alinhamento e prumo da alvenaria

JUNTAS VERTICAISJUNTAS VERTICAIS

� As juntas verticais serão preenchidas a seguir com bisnaga

ASSENTAMENTOASSENTAMENTO

� No caso de alvenaria aparente, tomar cuidado para não sujar o bloco

ASSENTAMENTOASSENTAMENTO

� Usar ferramentas apropriadas para fazer as juntas

� .

ASSENTAMENTOASSENTAMENTO

� Não proceder à limpeza imediatamente após a execução do frisamentodas juntas, para não danificá-las.

ASSENTAMENTO DE BLOCOS ASSENTAMENTO DE BLOCOS ESPECIAISESPECIAIS

� Assentamento de blocos tipo “U” (canaleta), tipo “J” e tipo compensador para a execução de cintas, vergas e contra-vergas. Blocos “U” (canaleta)

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ASSENTAMENTO DE BLOCOS ASSENTAMENTO DE BLOCOS ESPECIAISESPECIAIS

� Os pontos de grauteamentoserão feitos conforme projeto estrutural

Blocos “J”

GRAUTEAMENTOGRAUTEAMENTO� Antes do grauteamento

vertical, deve-se fazer a limpeza no interior dos furos dos blocos para a retirada do excesso de argamassa de Assentamento;

� Essa operação deve ser realizada, aproximadamente, a cada 6 fiadas. Excesso de argamassa

no interior dos blocos

GRAUTEAMENTOGRAUTEAMENTO

Abertura para limpeza Uso do funil para aplicação do graute

GRAUTEAMENTOGRAUTEAMENTO

� Grauteamentosem limpeza

FASE FINALFASE FINAL� No caso de

chuvas, as paredes deverão ser protegidas contra a entrada de água nos furos dos blocos.

FASE FINALFASE FINAL� É importante a

limpeza diária do pavimento e mais ainda no final do serviço, pois a partir daí outras equipes assumirão a continuidade do trabalho.

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FASE FINALFASE FINAL� Avaliar o

trabalho da equipe e informá-la dos resultados positivos e negativos.


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