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Page 1: Anatomia humana

Anatomia humanaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa

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Desenho anatômico dos músculos humanos da Encyclopédie.

Anatomia humana é um campo especial dentro da anatomia. Ele estuda grandes estruturas e sistemas do corpo humano, deixando o estudo de tecidos para a histologia e das células para a citologia. O corpo humano, como no corpo de todos os animais, consiste de sistemas, que são formados de órgãos, que são constituídos de tecidos, que por sua vez são formados de células.

Os princípios de pesquisa podem ser a anatomia descritiva, quando analisa-se e descreve-se os órgãos baseado nos tecidos Biológicos que o compõem ou pode ainda ser adotado o critério da anatomia topográfica , quando analisa-se e descreve-se os órgãos com base em sua localização no corpo (região corporal).

É através da dissecação (ou dissecção) e de outras técnicas adjacentes que se consegue visualizar, analisar e estudar cada parte do corpo humano.

Page 2: Anatomia humana

Veja o artigo história da anatomia para detalhes a respeito do desenvolvimento desta área, incluindo a anatomia humana.

Índice

[esconder]

1 Estudando a anatomia humana 2 Divisão do corpo humano

o 2.1 Grupos regionais o 2.2 Sistemas do corpo humano

3 Características externas 4 Órgãos internos 5 Anatomia do Cérebro 6 O corpo humano na filosofia 7 O corpo humano nas artes 8 Ver também 9 Ligações externas

[editar] Estudando a anatomia humana

Esqueleto humano.

Certas profissões, especialmente a medicina e a fisioterapia, requerem um estudo aprofundado da anatomia humana. A anatomia humana pode ser dividida em duas principais subdisciplinas: anatomia humana regional e anatomia humana sistemática normal (descritiva).

[editar] Divisão do corpo humano

Page 3: Anatomia humana

Classicamente o corpo humano é dividido em cabeça, tronco e membros.A cabeça se divide em face e crânio. O tronco em pescoço, tórax e abdome. Os membros em superiores e inferiores. Os membros superiores são divididos em ombro, braço, antebraço e mão. Os membros inferiores são divididos em quadril, coxa, perna e pé.

[editar] Grupos regionais

Os livros de anatomia humana geralmente dividem o corpo nos seguintes grupos regionais:

Cabeça e Pescoço — inclui tudo que está acima da abertura torácica superior Membro superior — inclui a mão, antebraço, braço, ombro, axila, região peitoral

e região escapular. Tórax — é a região do peito compreendida entre a abertura torácica superior e o

diafragma torácico Abdômen — é a parte do tronco entre o tórax e a pelve. Costas — a coluna vertebral e seus componentes, as vértebras e os discos

intervertebrais Pelve e Períneo — sendo aquele a região de transição entre tronco e membros

inferiores e este a região superficial entre sínfise púbica e cóccix Membro inferior — geralmente é tudo que está abaixo do ligamento inguinal,

incluindo a coxa, articulação do quadril, perna e pé.

[editar] Sistemas do corpo humano

O corpo humano pode ser sub-dividido, conforme a Terminologia Anatômica Internacional (FCAT) em:

Sistema circulatório : circulação do sangue como coração e vasos sanguíneos. Sistema digestório : processamento do alimento com a boca, estômago e

intestinos. Glândulas endócrinas : comunicação interna do corpo através de hormônios. Células imunológicas : defesa do corpo contra os agentes patogênicos. Tegumento comum : pele, cabelo e unhas. Sistema linfático : estruturas envolvidas na transferência de linfa entre tecidos e o

fluxo sanguíneo. Sistema articular : junto com músculos e ossos proporciona mobilidade ao corpo Sistema muscular : proporciona a força necessária ao movimento ao corpo. Sistema nervoso : coleta, transfere e processa informação com o cérebro e

nervos. Sistema reprodutor : os órgãos sexuais. Sistema respiratório : os órgãos usados para inspiração e o pulmão. Sistema esquelético : suporte estrutural e proteção através dos ossos.Junto com

músculos e articulações proporciona mobilidade ao corpo Sistema urinário : os rins e estruturas envolvidas na produção e excreção da

urina.

[editar] Características externas

Page 4: Anatomia humana

Nomes comuns de partes bem conhecidas do corpo humano, de cima para abaixo:

Cabeça  —Testa — Olho —Orelha — Nariz — Boca — Língua — Dente — Mandíbula — Face —Bochecha — Queixo

Pescoço  — Garganta — Pomo-de-adão — Ombros

Braço  — Cotovelo — Pulso  — Mão — Dedos da mão — Polegar

Coluna  — Peito — Mama — Costela

Abdómen  — Umbigo — Órgão sexual (Pênis/Escroto ou Clitóris/Vagina) — Reto — Ânus

Quadril  — Nádegas —Coxa  — Joelho — Perna  —Panturrilha  — Calcanhar — Tornozelo — Pé — Dedos do pé

[editar] Órgãos internos

Nome comum de órgãos internos, em ordem alfabética:

Apêndice vermiforme — Baço — Bexiga — Cérebro — Duodeno — Estômago — Coração — Fígado — Intestino delgado — Intestino grosso — Olho — Ouvido — Ovário — Pâncreas — Paratireóides — Pele — Pituitária — Próstata — Pulmão — Rim — Supra-renal — Testículo — Timo — Tireóide — Veias — Vesícula biliar — Útero

[editar] Anatomia do Cérebro

Ver artigo principal: Cérebro humano

Amígdala — Cerebelo — Córtex cerebral — Hipotálamo — Sistema límbico — Bulbo raquidiano — Hipófise (pituitária) cranio

[editar] O corpo humano na filosofia

O corpo sempre foi objeto de curiosidade por ser uma engrenagem misteriosa. Esse fato levou com que cada área do conhecimento humano apresentasse possíveis definições para o corpo como seu objeto de estudo. Platão definiu o homem composto de corpo e alma. A teoria filosófica de Platão baseia-se fundamentamente na cisão entre dois mundos: o inteligível da alma e o sensível do corpo.

O pensamento platônico é essencial para a compreensão de toda uma linhagem filosófica que valoriza o mundo inteligível em detrimento do sensível. A alma é detentora da sabedoria e o corpo é a prisão quando a alma é dominada por ele, quando é incapaz de regrar os desejos e as tendências do mundo sensível.

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Foucault concebeu o corpo como o lugar de todas as interdições. Todas as regras sociais tendem a construir um corpo pelo aspecto de múltiplas determinações. Já para Lacan, o corpo é o espelho da mente e diz muito sobre nós mesmos. Para Nietzsche, só existe o corpo que somos; o vivido e este é mais surpreendente do que a alma de outrora (Vontade de Potência II).

Em Michel de Certeau, encontra-se o corpo como lugar de cristalização de todas as interdições e também o lugar de todas as liberdades. Georges Bataille definiu o corpo como uma coisa vil, submissa e servil tal como uma pedra ou um bocado de madeira.

Para Descartes, o corpo enquanto organismo é uma máquina tanto que tem aparelhos, enquanto Espinosa, objetivando desconstruir o dualismo mente/corpo e outras oposições binárias do iluminismo como natureza/cultura, essência/construção social, concebe o corpo como tecido histórico e cultural da biologia.

Para o crítico literário Pardal Mallet, o autor empresta o seu próprio corpo para dar corpo ao seu texto e ao mesmo tempo cria dentro do texto outros corpos de pensonagens que transitam no discurso corporal romanesco, porque o texto também tem o seu corpo.

Júlia Kristeva e Nancy Chodorow, adeptadas da noção de construção social e da subjetividade, o corpo deve ser visto como forma positiva, marcando socialmente o masculino e o feminino. Para estas estudiosas essas categorias ajudam a entender a complexidade do ser humano.

Para Gilles Deleuze, um corpo pode ser controlável, já que a ele pode se atribuir sentidos lógicos. Afirmou este filósofo que somos "máquinas desejantes". Em sua teoria, ao discorrer sobre corpos-linguagem disse que o corpo "é linguagem porque pode ocultar a palavra e encobri-la". Ivaldo Bertazzo, dançarino, é um instrumento de vida. A descrição do corpo é psicomotora não é psíquica, é uma união entre psiquismo e motricidade.

[editar] O corpo humano nas artes

A partir dos anos 70, a body art passou a incluir o corpo enquanto sujeito do espectáculo e da forma artística em si. Com o impulso tecnológico, a partir dos anos 90, ocorreu uma maior auto-apropriação pelo artista do seu corpo e do corpo de outrem como sujeito e objecto da experiência estética. Todos os dias a televisão está estampando dentro de nossas casas "vinhetas" e aberturas de novelas com efeito digital, virtual e em espaço 3-D, mostrando performances corporais: o simulacro do corpo. Na actualidade o grande artista da mídia televisiva é Hans Donner, o inventor da mulata globeleza Valéria Valenssa, que o desposou e ao mesmo tempo a transformou em mulata virtual e símbolo do carnaval carioca. Numa mágica corporal, tecnológica, midiática inéditas e criativas para a televisão brasileira. Criatura e criador integram o virtual.

[editar] Ver também

Page 6: Anatomia humana

A Wikipédia possui a categoria:Anatomia humana

Anatomia Termos técnicos de anatomia Lista de ossos do esqueleto humano Lista de músculos do corpo humano Humano Biologia humana

AnatomiaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa

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Desenho anatómico dos músculos humanos da Encyclopédie.

Page 7: Anatomia humana

Anatomia (do grego antigo ἀνατομή [anatome], "seccionar"), é o ramo da biologia no qual se estudam a estrutura e organização dos seres vivos, tanto externa quanto internamente.

Alguns autores usaram este termo incluindo na anatomia igualmente o estudo das funções vitais (respiração, digestão, circulação sanguínea, mecanismos de defesa, etc) para que o organismo viva em equilíbrio (homeostase) com o meio ambiente. Segundo esta definição, mais lata, a anatomia é de certa forma o equivalente à morfofisiologia (do grego morphe, forma + logos, razão, estudo).

A anatomia humana (ver abaixo), a anatomia vegetal e a anatomia comparada são especializações da anatomia. Na anatomia comparada faz-se o estudo comparativo da estrutura de diferentes animais (ou plantas) com o objetivo de verificar as relações entre eles, o que pode elucidar sobre aspectos da sua evolução.

Índice

[esconder]

1 História da Anatomia 2 Anatomia Humana 3 Ver também

o 3.1 Sistemas do corpo humano o 3.2 Órgãos do corpo humano o 3.3 Glândulas o 3.4 Partes visíveis do corpo humano o 3.5 Posição anatômica o 3.6 Outros termos

4 Ligações externas

[editar] História da Anatomia

Diagrama de anatomia humana retirado da Cyclopaedia, Dicionário Universal das Artes e Ciências, de 1728

Page 8: Anatomia humana

Ver artigo principal: História da anatomia

Em termos mais restritos e clássicos, a anatomia confunde-se com a morfologia (biologia) interna, isto é, com o estudo da organização interna dos seres vivos, o que implicava uma vertente predominantemente prática que se concretizava através de métodos precisos de corte e dissecação (ou dissecção) de seres vivos (cadáveres, pelo menos no ser humano), com o intuito de revelar a sua organização estrutural.

O mais antigo relato conhecido de uma dissecação pertence ao grego Teofrasto (? – 287 a. C.), discípulo de Aristóteles. Ele a chamou de anatomia (em grego, “anna temnein”), o termo que se generalizou, englobando todo o campo da biologia que estuda a forma e a estrutura dos seres vivos, existentes ou extintos. O nome mais indicado seria morfologia (que hoje indica o conjunto das leis da anatomia), pois “anna temnein” tem, literalmente, um sentido muito restrito: significa apenas “dissecar”.

Conforme seu campo de aplicação, a anatomia se divide em vegetal e animal (esta, incluindo o homem).

A anatomia animal, por sua vez, divide-se em dois ramos fundamentais: descritiva e topográfica. A primeira ocupa-se da descrição dos diversos aparelhos (ósseo, muscular, nervoso, etc...) e subdivide-se em macroscópica (estudo dos órgãos quanto a sua forma, seus caracteres morfológicos, seu relacionamento e sua constituição) e microscópica (estudo da estrutura íntima dos órgãos pela pesquisa microscópica dos tecidos e das células). A anatomia topográfica dedica-se ao estudo em conjunto de todos os sistemas contidos em cada região do corpo e das relações entre eles.

A anatomia humana se define como normal quando estuda o corpo humano em condições de saúde, e como patológica ao interessar-se pelo organismo afetado por anomalias ou processos mórbidos.

O desejo natural de conhecimento e as necessidades vitais levaram o homem, desde a pré-história, a interessar-se pela anatomia. A dissecação de animais (para sacrifícios) antecedeu a de seres humanos. Todos os seres vivos possuem estruturas diferenciadas. Dentro do corpo humano, por exemplo, há milhões de células vivas e que por sua vez são formadas por outras formas e sistemas. Seria impossível descrevermos todos os tipos de seres vivos e cada estrutura que ele apresenta, já que existem seres que não apresentam alguma estruturas. Dessa forma existem seres mais desenvolvidos e menos desenvolvidos estruturalmente, apresentando diferenças e semelhanças entre eles.

Alcméon, na Grécia, lutando contra o tabu que envolvia o estudo do corpo humano, realizou pesquisas anatômicas já no século VI a.C. (por isso muitos o consideram o “pai” da anatomia). Entre 600 e 350 a.C. , Empédocles, Anaxágoras, Esculápio e Aristóteles também se dedicaram a dissecações. Foi, porém, no século IV a.C, com a escola Alexandrina, que a anatomia prática começou a progredir. Na época, destacou-se Herófilo, que, observando cadáveres humanos, classificou os nervos como sensitivos e motores, reconhecendo no cérebro a sede da inteligência e o centro do sistema nervoso. Escreveu três livros “Sobre a Anatomia”, que desapareceram. Seu contemporâneo Erasístrato descobriu que as veias e artérias convergem tanto para o coração quanto para o fígado.

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Galeno, nascido a 131 na Ásia Menor, onde provavelmente morreu em 201, aperfeiçoou seus estudos anatômicos em Alexandria. Durante toda a Idade Média, foi atribuída enorme autoridade as suas teorias, que incluíam errôneas transposições ao homem de observações feitas em animais. Esse fato, mais os preconceitos morais e religiosos que consideravam sacrílega a dissecação de cadáveres, retardaram o aparecimento de uma anatomia científica. Os grandes progressos da medicina árabe não incluíram a anatomia prática, também por questões religiosas. As numerosas informações do “Cânon de Medicina”, de Avicena, por exemplo, referem-se apenas à anatomia de animais.

No século IX, o estudo do corpo humano voltou a interessar os sábios, graças à escola de médica de Salerno, na Itália, e à obra de Constantino, o Africano, que traduziu do árabe para o latim numerosos textos médicos gregos. Logo depois, Guglielmo de Saliceto, Rolando de Parma e outros médicos medievais enfatizaram a afirmação de Galeno segundo a qual o conhecimento anatômico era importante para o exercício da cirurgia: “Pela ignorância da anatomia, pode-se ser tímido demais em operações seguras ou temerário e audaz em operações difíceis e incertas”.

O edito de Frederico II, obrigando a escola de Nápoles a introduzir em seu currículo o treinamento prático de anatomia (1240), foi decisivo para o desenvolvimento dessa ciência. Cerca de meio século mais tarde, Mondino de Liuzzi executava em Bolonha as primeiras dissecações didáticas de cadáveres, publicando em 1316 um manual sobre autópsia.

O clima geral do Renascimento favoreceu o progresso dos estudos anatômicos. A descoberta de textos gregos sobre o assunto, e a influência dos pensadores humanistas, levou a Igreja a ser mais condescendente com a dissecção de cadáveres. Artistas como Michelangelo(responsável pela construção da Capela Sistina, inspirado na anatomia do coração e seus vasos da base), Leonardo da Vinci e Rafael mostraram grande interesse sobre a estrutura do corpo humano. Leonardo dissecou, talvez, meia dúzia de cadáveres. O maior anatomista da época foi o médico flamengo André Vesalius, cujo nome real era Andreas Vesaliusum dos maiores contestadores da obscurantista tradição de Galeno. Dissecou cadáveres durante anos, em Pádua, e descreveu detalhadamente suas descobertas. Seu “De Humani Corporis Fabrica”, publicado em Basileia em 1543, foi o primeiro texto anatômico baseado na observação direta do corpo humano e não no livro de Galeno. Este método de pesquisa lhe dava muita autoridade e, não obstante as duras polêmicas que precisou enfrentar, seus ensinamentos suscitaram a atenção de médicos, artistas e estudiosos. Entretanto, provavelmente as técnicas de dissecação e preservação das pecas anatômicas da época não permitiam um processo mais detalhado, incorrendo Vesalius em alguns erros, talvez pela necessidade de dissecções mais rápidas. Entre seus discípulos, continuadores de sua obra, estão Gabriele Fallopio, célebre por seus estudos sobre órgãos genitais, tímpanos e músculos dos olhos, e Fabrizio d’Acquapendente, que fez construir o Teatro Anatômico, em Pádua (onde lecionou por cinquenta anos). A D’Acquapendente se deve, ainda, a exata descrição das válvulas das veias.

A partir de então, o desenvolvimento da anatomia acelerou-se. Berengario da Carpi estudou o apêndice e o timo, e Bartolomeu Eustáquio os canais auditivos. A nova anatomia do Renascimento exigiu a revisão da ciência. O inglês William Harvey, educado em Pádua, combinou a tradição anatômica italiana com a ciência experimental que nascia na Inglaterra. Seu livro a respeito, publicado em 1628, trata de anatomia e fisiologia. Ao lado de problemas de dissecação e descrição de órgãos isolados, estuda a

Page 10: Anatomia humana

mecânica da circulação do sangue, comparando o corpo humano a uma máquina hidráulica. O aperfeiçoamento do microscópio (por Leeuwenhoek) ajudou Marcello Malpighi a provar a teoria de Harvey, sobre a circulação do sangue, e também a descobrir a estrutura mais íntima de muitos órgãos. Introduzia-se, assim, o estudo microscópico da anatomia. Gabriele Aselli punha em evidência os vasos linfáticos; Bernardino Genga falava, então, em “anatomia cirúrgica”.

Nos séculos XVIII e XIX, o estudo cada vez pormenorizado das técnicas operatórias levou à subdivisão da anatomia, dando-se muita importância à anatomia topográfica. O estudo anatômico-clínico do cadáver, como meio mais seguro de estudar as alterações provocadas pela doença, foi introduzido por Giovan Battista Morgani. Surgia a anatomia patológica, que permitiu grandes descobertas no campo da patologia celular, por Rudolf Virchow, e dos agentes responsáveis por doenças infecciosas, por Pasteur e Koch.

Recentemente, a anatomia tornou-se submicroscópica. A fisiologia, a bioquímica, a microscopia eletrônica e positrônica, as técnicas de difração com raios X, aplicadas ao estudo das células, estão descrevendo suas estruturas íntimas em nível molecular.

Hoje em dia há a possibilidade de estudar anatomia mesmo em pessoas vivas, através de técnicas de imagem como a radiografia, a endoscopia, a angiografia, a tomografia axial computadorizada, a tomografia por emissão de positrões, a imagem de ressonância magnética nuclear, a ecografia, a termografia e outras.

[editar] Anatomia Humana

Ver artigo principal: Anatomia humana

Partindo de um ponto de vista utilitarista, a divisão mais importante da anatomia é a anatomia humana, que pode ser abordada sob diferentes pontos de vista. Do ponto vista médico, a anatomia humana consiste no conhecimento da forma exata, posição exata, tamanho e relação entre as várias estruturas do corpo humano, enquanto características relacionadas à saúde. Esse tipo de estudo é chamado anatomia descritiva ou topográfica; às vezes é chamada também de antropometria.

Um conhecimento preciso de todos os detalhes do corpo humano leva anos de paciente observação para ser adquirido, e é um conhecimento possuído por poucos. O corpo humano é de tal modo intricado que só uns poucos anatomistas têm completo domínio sobre todos os seus detalhes; a maior parte dos anatomistas, ainda, tem domínio apenas sobre uma parte do corpo (cérebro, sistema respiratório, etc), ficando satisfeitos com um conhecimento médio do restante do corpo. A anatomia topográfica é aprendida através de exercícios repetidos de dissecação e inspeção de partes (cadáveres especialmente destinados à pesquisa). A anatomia descritiva não é mais ciência do que prática, e como tal, precisa ser exata e estar disponível nos momentos de urgência.

Do ponto de vista morfológico, a anatomia humana é um estudo científico que tem por objetivo descobrir as causas que levaram as estruturas do corpo humano a serem tais como são, e para tanto solicita ajuda às ciências conhecidas como embriologia, biologia evolutiva, filogenia e histologia.

Page 11: Anatomia humana

Anatomia patológica é o estudo de órgãos defeituosos ou acometidos por doenças. Já os ramos da anatomia normal com aplicações específicas, ou restritas a determinados aspectos, recebem nomes como anatomia médica, anatomia cirúrgica, anatomia artística, anatomia de superfície. A comparação entre as diferentes etnias humanas é parte da ciência conhecida como antropologia . nossa.

[editar] Ver também

Termos técnicos de anatomia Anatomia da cabeça e pescoço Anatomia de superfície Órgão (anatomia)

[editar] Sistemas do corpo humano

sistema respiratório | sistema excretor | sistema circulatório | sistema ósseo

[editar] Órgãos do corpo humano

apêndice | ânus | baço | cérebro | coração | diafragma | estômago | faringe | fígado | intestino delgado | intestino grosso | laringe | língua | olho | ouvido | ovário | nariz | pâncreas | pele | pênis | placenta | pulmão | seios | rim | útero | vagina

[editar] Glândulas

(Ver: glândula endócrina, glândula exócrina, glândula mista)

glândula mamária | glândula salivar | glândula tireóide | glândula paratireóide | glândula adrenal | glândula pituitária | glândula pineal

[editar] Partes visíveis do corpo humano

abdômen | boca | braço | cabeça | cabelo | costas | dente | face | genitália | língua | nádegas | olho | ouvido | nuca | pele | perna | pescoço | tórax

[editar] Posição anatômica

distal | proximal | medial | anterior | posterior | lateral | sagital

[editar] Outros termos

artéria | exoesqueleto | lábio | nervo | celoma | trato digestório (gastrointestinal) | membrana serosa | medula espinhal | medula óssea | veia[gonorréia; chato; piolho.

Page 12: Anatomia humana

Anexo:Lista de ossos do esqueleto humanoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa

Um típico esqueleto humano adulto consiste em 206 ossos.

Entretanto, uma pequena porção da população humana tem um ou mais ossos extras, por exemplo: costela supranumerária cervical. Ou a ausência de um ou mais ossos, exemplo: esterno (ausência congênita). [1]

(Os números em negrito referem-se ao diagrama à direita.)

Na cabeça:

Ossos do crânio (8):

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o 1. frontalo 2. parietal (2)o 3. temporal (2)o 4. occipitalo esfenóide o etmóide

Ossos da face (14): o 5. zigomático ou malar (2)o 6. maxilar (2)o 9. nasal (2)o 7. mandíbulao palatino (2)o lacrimal (2)o vômer o concha nasal inferior (2)

Nos ouvidos (6):

martelo (2) bigorna (2) estribo (2)

No pescoço (1):

hióide

Na cintura escapular (4):

25. clavícula (2) 29. escápula ou omoplata (2)

No tórax (25):

10. esterno 28. costelas (2 x 12)

Na coluna vertebral (24):

8. vértebras cervicais (7) incluindo o atlas e o áxis 14. vértebras lombares (5) vértebras torácicas (12)

Nos braços (6):

11. úmero (2) o 26. côndilo do úmero

12. ulna ou cúbito (2) 13. rádio (2)

o 27. cabeça do rádio

Page 14: Anatomia humana

Nas mãos (54):

Ossos do carpo (do punho): o escafoide (2)o semilunar (2)o piramidal (2)o pisiforme (2)o trapézio (2)o trapezoide (2)o capitato (2)o hamato (2)

Ossos do metacarpo: o metacarpicos (5 x 2)

Ossos dos dedos ou falanges: o falange proximal (5 x 2)o falange média (4 x 2)o falange distal (5 x 2)

No pélvis ou cintura pélvica (4):

15. osso do quadril (formado pela fusão, no final da adolescência, do ossos ílio, ísquio e púbis)

16. sacro cóccix

Nas pernas (8):

18. fêmur (2) o 17. articulação do quadrilo 22. trocânter maior do fêmur ou grande trocânter do fêmuro 23. côndilo do fêmur

19. patela ou rótula (2) 20. tíbia (2) 21. fíbula ou perônio (2)

No pé (52):

Ossos do tornozelo (do tarso): o calcâneo (2)o tálus (2)o navicular (2)o cuneiforme medial (2)o cuneiforme intermédio (2)o cuneiforme lateral (2)o cuboide (2)

Ossos do peito do pé: o metatarsais (5 x 2)

Ossos dos dedos do pé: o falanges proximais (5 x 2)

Page 15: Anatomia humana

o falanges médias (4 x 2)o falanges distais (5 x 2)

O esqueleto infantil/adolescente possui os seguintes ossos em complemento com os acima:

1. vértebras sacrais (4 ou 5), que se fundem nos adultos para dar forma ao sacro2. vértebras coccígeas (3 a 5), que se fundem nos adultos para dar forma ao cóccix3. ílio , ísquio e púbis, que se fundem nos adultos para dar forma ao osso do quadril

Referências

1. ↑ Q76 - Malformações congênitas da coluna vertebral e dos ossos do tórax. CID-10. Página visitada em 29 de outubro de 2010.

[Esconder]

v • e

Ossos Humanos

Coluna vertebral vértebra (cervical - atlas - áxis - torácica - lombar) - sacro - cóccix

Tórax esterno - costelas

Ossos do crânio occipital - parietal - frontal - temporal - esfenoide - etmoide

Ossos da facee do pescoço

nasal - maxilar - lacrimal - zigomático - palatino - concha nasal inferior - vômer - mandíbula - hioide

Extremidadesuperior

clavícula - escápula - úmero - ulna - rádio - carpais (escafoide - semilunar - piramidal - pisiforme - trapézio - trapezoide - capitato - hamato) - metacarpais - falanges (proximais - médias - distais)

Extremidadeinferior

osso do quadril (ílio, ísquio, púbis) - fêmur - patela - fíbula - tíbia - (calcâneo - tálus - navicular - cuneiforme - cubóide ) - metatarsais - falanges (proximais - médias - distais)

Ossículos martelo - bigorna - estribo

Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_ossos_do_esqueleto_humano"Categorias: Anatomia humana | Esqueleto

Anexo:Lista de músculos do corpo humanoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa

Esta é uma lista de músculos da anatomia humana. Existem aproximadamente 650 músculos esqueléticos em um ser humano. Entretanto, o número exato é difícil de ser

Page 16: Anatomia humana

determinado porque as diferentes fontes (livros conceituados) agrupam os músculos de maneira diferente.

[Esconder]

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Miologia da cabeça

Músculos subcutâneosda cabeça

Músculos subcutâneos do crânio: Músculo occipitofrontal, Músculo temporoparietalMúsculos do pavilhão auricular: Músculo auricularMúsculos das palpebras: Músculo orbicular do olho, Músculo corrugador do supercílioMúsculos do nariz: prócero, nasal, Músculo abaixador do septo nasalMúsculos da boca:Músculo bucinador, Músculo orbicular da boca, Músculo levantador do ângulo da boca, Músculo abaixador do ângulo da boca, Músculo levantador do lábio superior, Músculo abaixador do lábio inferior, Músculo levantador do lábio superior e da asa do nariz, Músculo zigomático maior, Músculo zigomático menor), Músculo mentual, Músculo risório de Santorini

Músculos mastigadoresMúsculo masseter, Músculo temporal, Músculo pterigóideo lateral, Músculo pterigóideo medial

Músculos dosórgãos dos sentidos

(olho, e ouvido)

Músculos extraoculares: Músculo levantador superior da pálpebra, Músculo tarsal superior, Músculo reto superior, Músculo reto inferior, Músculo reto medial, Músculo reto lateral, Músculo oblíquo superior, Músculo oblíquo inferiorMúsculos intraoculares: Músculo dilatador da pupila, Músculo esfíncter da pupila, Músculo ciliarMúsculos do ouvido: Músculo estapédio, Músculo tensor do tímpano

Músculos viscerais(língua e palato mole)

Músculos extrínsecos da língua: Músculo genioglosso, Músculo hioglosso, Músculo condroglosso, Músculo estiloglossoMúsculos intrínsecos da língua: Músculo longitudinal superior, Músculo longitudinal inferior, Músculo transverso, Músculo verticalMúsculos do palato mole: Músculo levantador do véu palatino, Músculo tensor do véu palatino, da úvula, Músculo palatoglosso, Músculo palatofaríngeo

[Esconder]

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Miologia do pescoço

Músculos cervicais platisma, esternocleidomastóideo

Músculos supra-hióideosMúsculo digástrico, Músculo estilo-hióideo, Músculo milo-hióideo, Músculo genio-hióideo

Músculos infra-hióideosMúsculo esterno-hióideo, Músculo esternotireóideo, Músculo tireo-hióideo, Músculo omo-hióideo

Músculos vertebrais anterioresMúsculo longo do colo, Músculo longo da cabeça, Músculo reto anterior da cabeça, Músculo reto lateral da cabeça

Músculos vertebrais lateraisMúsculos escalenos: Músculo escaleno anterior, Músculo escaleno médio, Músculo escaleno posterior

Músculos viscerais(faringe e laringe)

Músculos constritores da faringe: Músculo constritor inferior da faringe, Músculo constritor médio da faringe, Músculo

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constritor superior da faringeMúsculos elevadores da farínge: Músculo estilofaríngeo, Músculo salpingofaríngeoMúsculos da laringe: cricotireóideo, Músculo cricoaritenóideo posterior, Músculo cricoaritenóideo lateral, Músculo aritenóideo, Músculo tireoaritenóideo

[Esconder]

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Músculos do tronco

DORSO

esplênios (da cabeça, cervical) - eretor da espinha (iliocostal, longuíssimo dorsal, espinhal) - grande dorsalTransversos espinais: (semiespinal torácico, semiespinal do pescoço, semiespinal da cabeça, multífidos, rotadores) - interspinais - intertransverso

SUBOCCIPITAISretos da cabeça (anterior, posteiror, lateral) - oblíquos da cabeça (inferior, superior)

TÓRAXintercostais (externos, internos, íntimos) - subcostais - transverso do tórax - levantadores das costelas - serráteis posteriores (inferior, superior) - diafragma

ABDOME

anterior/parede lateral: oblíquos (externo, interno) - transverso do abdome - reto do abdome - piramidal

parede posterior: quadrado lombar - psoas maior/psoas menor - ilíaco

Cremaster

PELVE/ASSOALHO levantador do ânus (iliococcígeo, pubococcígeo, puborretal) - coccígeo

PERÍNEO

trígono anal: esfíncteres do ânus (externo, interno)

espaço superficial do períneo (transverso superficial do períneo, bulboesponjoso, isquiocavernoso)

espaço profundo do períneo (transverso profundo do períneo, esfíncter externo da uretra)

[Esconder]

v • e

Músculos do membro superior

Coluna vertebral trapézio - grande dorsal - romboides (maior, menor) - levantador da escápula

Cavidade torácica peitoral maior - peitoral menor - subclávio - serrátil anterior

Ombrodeltoide - manguito rotador (supra-espinhal, infra-espinhal, redondo menor, subescapular) - redondo maior

BraçoAnteriorcoracobraquial - bíceps braquial - braquialPosteriortríceps braquial - ancôneo

Antebraço Anteriorsuperficiais - pronador redondo - palmar longo - flexor radial do carpo - flexor ulnar do carpo - flexor superficial dos dedosprofundos - pronador quadrado - flexor profundo dos

Page 18: Anatomia humana

dedos - flexor longo do polegar

Posterior

superficiais - braquiorradial - extensor radial longo do carpo - curto do carpo - extensor dos dedos - extensor do dedo mínimo - extensor ulnar do carpoprofundos - supinador - tabaqueira anatômica (abdutor longo do polegar, extensor curto do polegar, extensor longo do polegar) - extensor do índex

Mão

palmares lateraistenar (oponente do polegar, flexor curto do polegar, abdutor curto do polegar) - adutor do polegar

palmares mediaishipotenar (oponente do mínimo, flexor curto do mínimo, abdutor do mínimo) - palmar breve

intermediárioslumbricais - interósseos (dorsais, palmares)

[Esconder]

v • e

Miologia do membro inferior

Músculos da Anca

Músculos anteriores da pelve: Músculo psoas maior, Músculo psoas menor, Músculo ilíacoMúsculos posteriores da pelve: Músculo glúteo máximo, Músculo glúteo médio, Músculo glúteo mínimoMúsculos pelvi-trocanterianos: Músculo piriforme, Músculo gêmeo inferior, Músculo gêmeo superior, Músculo obturador interno, Músculo obturador externo, Músculo quadrado crural

Músculos da Coxa

Loca anterior da coxa:Músculo sartório Músculo tensor da fáscia lata, Músculo quadríceps femoral (Músculo reto da coxa, músculo vasto lateral, músculo vasto intermédio e músculo vasto medial)Loca medial da coxa:Músculo pectíneo, Músculo grácil, Músculo adutor longo, Músculo adutor curto, Músculo adutor magnoLoca posterior da coxa:Músculo bíceps da coxa, Músculo semitendíneo, Músculo semimembranáceo

Músculos da Perna

Loca anterior da perna: Músculo tibial anterior, Músculo extensor longo do hálux, Músculo extensor longo dos dedos, Músculo terceiro fibularLoca lateral da perna Músculo fibular longo, Músculo fibular curtoLoca posterior da perna: Músculo tríceps sural (Músculo gastrocnêmio e Músculo sóleo), Músculo plantar delgado, Músculo flexor longo do hálux, Músculo flexor longo comum dos dedos, Músculo tibial posterior, Músculo poplíteo

Músculos do Pé

Músculos dorsais: Músculo extensor curto dos dedosMúsculos plantares internos: Músculo abdutor do hálux, Músculo adutor do hálux, Músculo flexor do háluxMúsculos plantares externos: Músculo abdutor do V dedo, Músculo flexor curto do V dedo, Músculo oponente do V dedoMúsculos plantares médios: Músculo flexor curto plantar, Músculo quadrado plantar, Músculos lombricóidesMúsculos interósseos do pé: Músculos interósseos plantares, Músculos interósseos dorsais

[editar] Fontes

Page 19: Anatomia humana

http://www.meddean.luc.edu/lumen/MedEd/GrossAnatomy/dissector/muscles/ muscles.html

http://www.ptcentral.com/muscles/ http://www.rad.washington.edu/atlas2/

[Expandir]

v • e

Sistema muscular

Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_m%C3%BAsculos_do_corpo_humano"Categorias: Anatomia humana | Sistema muscular

      

ANATOMIASaiba mais sobre o corpo humano, os sistemas, funcionamento dos

órgãos e muito mais

  

CoraçãoO coração é o órgão responsável pelo bombeamento do sangue.

     

Sistema ImunológicoEle serve para proteger nosso organismo, combatendo os vírus, bactérias etc.

Esqueleto Humano - OssosO esqueleto é o responsável pela sustentação do corpo humano.

     

Sistema LinfáticoEle é o responsável por manter o equilíbrio dos fluídos em nosso corpo.

SangueÉ o sangue que transporta os nutrientes e outras

      Sistema TegumentarA pele, unhas, glândulas e

Page 20: Anatomia humana

substâncias pelo corpo.

pêlos fazem parte do sistema tegumentar. Saiba mais.

Sistema CirculatórioSaiba como ocorre a circulação do sangue dentro do corpo humano.

     

Sistema NervosoSaiba mais sobre neurônios, células nervosas, sistema nervoso central e periférico...

Articulações - Sistema ArticularSaiba mais sobre o sistema articular do corpo humano, suas caracaterísticas, funções, etc.

     

Sistema RespiratórioConheça as funções do sistema respiratório, seus órgãos, problemas respiratórios e suas consequências, etc.

Histologia - Tecidos do CorpoSaiba como são formados órgãos, tecidos e sistemas de nosso corpo e descubra a origem de toda esta estrutura. 

     

Sistema DigestórioConheça as funções do sistema digestório, seus órgãos, sua importância na absorção de nutrientes, etc.

 

Outros temas sobre Anatomia

Abdômen - o que é, funções do abdômen no corpo humano, órgãos interno, anatomia.

Artérias - conheça suas funções, circulação do sangue, 

Page 21: Anatomia humana

classificação.Apêndice - informações sobre a função do apêndice e 

apendicite.Bile ou Bilis - funções, produção, vias bileares, icterícea. Cérebro - funções do cérebro, funcionamento, importância 

e outras informações importantes.Cerebelo - o que é, localização, funções, ataxia e outras 

informações. Coluna Vertebral - funções, principais problemas, medula 

espinal, espinha dorsal e muito mais. Crescimento Ósseo - o que é, fatores, cálcio, raquitismo e 

outras informações.  Dentes - função dos dentes, localização, tipos de dentes do 

ser humano.  Esôfago - localização, função e anatomia deste órgão do 

corpo humano.  Diafragma - características, funções e outras informações 

sobre este músculo localizado no tórax.  Estômago - funções do estômago, suco gástrico, digestão, 

anatomia, processo digestivo. Fígado - saiba mais sobre este orgão que possui várias 

funções no corpo humano. Glândulas Endócrinas - o que são, funções, principais 

glândulas endócrinas, hormônios. Hemoglobina - informações sobre os glóbulos vermelhos do 

sangue. Hormônio do Crescimento - funções, importância e 

produção pelo corpo. Imunologia - o que é e temas abordados pela ciência que 

estuda o sistema imunológico. Intestino - funções do intestino, grosso e delgado, 

participação na disgestão. Lipólise e Lipogênese - funções, importância e diferenças.Livros sobre Anatomia Humana - indicação bibliografica 

sobre anatomia humana.Livros de Fisiologia - indicação bibliografica sobre fisiologia.Nervo - o que é, função, tipos de células nervosas, sistema 

nervoso.Ovário - conheça este importante órgão do sistema 

reprodutor feminino.Próstata - conheça a função, localização e doenças que 

atingem este órgão do corpo do homem.Sistema Endócrino - Hormônios - saiba mais sobre a função 

do sistema endócrino, hormônios, glândulas endócrinas. Sistema Muscular - componentes, funções, músculos 

principais do corpo humano, tecidos musculares. Sistema Reprodutor Feminino - órgãos, função, imagem, 

útero, ovários, trompas de falópio e outras informações.Sistema Reprodutor Masculino - informações e imagem dos 

órgãos que formam o sistema reprodutor feminino. Sistema Urinário - conheça os órgãos formadores do 

sistema urinário: rins, ureteres, bexiga, uretra. 

Page 22: Anatomia humana

Tecido Adiposo - saiba mais sobre este tecido que concentra grande quantidade de gordura no corpo humano.

Tecido Epitelial - o que é, funções, características principais, onde se encontra, anatomia. 

Útero - funções do útero, anatomia, gestação, aparelho reprodutor feminino, endométrio.

Vesícula Biliar - saiba mais sobre este importante órgão responsável pelo armazenamento da bile

Homo sapiensOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.(Redirecionado de Humano)Ir para: navegação, pesquisa

 Nota: Raça humana e humano redireciona para este artigo. Para o conceito antropológico, veja Raças humanas. Para outros usos de Humano, veja Humano (desambiguação).

Ser humano

Ocorrência: 0.2–0 Ma

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Pleistoceno - Recente

Page 23: Anatomia humana

Desenho de um homem e uma mulher, conforme seriam vistos sem as vestimentas, Ilustração por Linda

Salzman Sagan, utilizada emplacas levadas pelas naves Pioneer 10 e 11

Estado de conservação

Pouco preocupante

Classificação científica

Domínio: Eukaryota

Reino: Animalia

Subreino: Eumetazoa

Filo: Chordata

Subfilo: Vertebrata

Classe: Mammalia

Subclasse: Theria

Infraclasse: Eutheria

Ordem: Primates

Subordem: Haplorrhini

Infraordem: Simiiformes

Superfamília: Hominoidea

Família: Hominidae

Subfamília: Homininae

Género: Homo

Espécie: H. sapiens

Subespécie: H. s. sapiens

Nome binomial

Page 24: Anatomia humana

Homo sapiensLinnaeus, 1758

Subespécies

H. s. sapiens

† H. s. idaltu (disputada)

† H. s. neanderthalensis (disputada)Sinónimosver notas [a]

Um humano, ser humano, pessoa, gente ou homem é um animal membro da espécie de primata bípede Homo sapiens, pertencente ao género Homo, família Hominidae (taxonomicamente Homo sapiens - latim: "homem sábio").[1][2] Os membros dessa espécie têm um cérebro altamente desenvolvido, com inúmeras capacidades como o raciocínio abstrato, a linguagem, a introspecção e a resolução de problemas. Esta capacidade mental, associada a um corpo ereto possibilitaram o uso dos braços para manipular objetos, fator que permitiu aos humanos a criação e a utilização de ferramentas para alterar o ambiente a sua volta mais do que qualquer outra espécie de ser vivo.

Evidências de DNA mitocondrial indicam que o homem moderno teve origem na África oriental há cerca de 200 000 anos. Atualmente os seres humanos estão distribuídos em toda a Terra, principalmente nos continentes e ilhas do planeta. No entanto, outros grupos de indivíduos estão voando em veículos particulares na atmosfera, outros viajando ao longo dos oceanos e até mesmo um pequeno número de indivíduos que vivem na órbita terrestre baixa. A população humana na Terra, em abril de 2010, era superior a 6,8 bilhões de indivíduos.[3] Desde o surgimento da civilização, os humanos são uma forma dominante de vida biológica, em termos de distribuição espacial e efeitos sobre a biosfera do planeta.

Como a maioria dos primatas superiores, os seres humanos são sociais por natureza, sendo particularmente hábeis em utilizar sistemas de comunicação, principalmente verbal, gestual e escrita para se expressar, trocar ideias e se organizar. Os humanos criaram complexas estruturas sociais compostas de muitos grupos cooperantes e concorrentes, de famílias até nações. As interações sociais entre os humanos criaram uma variedade extremamente grande de tradições, rituais, normas sociais e éticas, leis e valores, que em conjunto formam a base da sociedade humana. A cultura humana é marcada pelo apreço pela beleza e estética o que, combinado com o desejo de expressão, levou a inovações como a arte, a escrita, a literatura e a música.

O Homo sapiens, como espécie, tem como característica o desejo de entender e influenciar o ambiente à sua volta, procurando explicar e manipular os fenômenos naturais através da filosofia, artes, ciências, mitologia e da religião. Esta curiosidade natural levou ao desenvolvimento de ferramentas e habilidades avançadas. O ser humano é a única espécie conhecida capaz de criar o fogo, cozinhar seus alimentos, vestir-se, além de utilizar várias outras tecnologias. Os humanos passam suas habilidades e conhecimentos para as próximas gerações e, portanto, são considerados dependentes da cultura.

Page 25: Anatomia humana

Índice

[esconder]

1 Terminologia 2 História

o 2.1 Origem o 2.2 Paleolítico o 2.3 Transição para a civilização

3 Habitat e população 4 Biologia

o 4.1 Anatomia e Fisiologia o 4.2 Fisiologia o 4.3 Genética o 4.4 Ciclo de vida o 4.5 Dieta

5 Psicologia o 5.1 Consciência e pensamento o 5.2 Motivação e emoção o 5.3 Sexualidade e amor

6 Cultura o 6.1 Linguagem o 6.2 Espiritualidade e religião o 6.3 Filosofia e auto-reflexão o 6.4 Arte, música e literatura o 6.5 Utilização de ferramentas e tecnologia o 6.6 Raça e etnia o 6.7 Sociedade, governo e política o 6.8 Guerra o 6.9 Comércio e economia

7 Notas 8 Ver também 9 Referências

o 9.1 Bibliográficas 10 Ligações externas 11 References

[editar] Terminologia

Em latim, humanus é a forma adjectival do nome homo, traduzido como Homem (para incluir machos e fêmeas).

Por vezes, em Filosofia, é mantida uma distinção entre as noções de ser humano (ou Homem) e de pessoa. O primeiro refere-se à espécie biológica enquanto que o segundo refere-se a um agente racional (ver, por exemplo, a obra de John Locke, Ensaio sobre o Entendimento Humano II 27, e a obra de Immanuel Kant, Introdução à Metafísica da Moral). Segundo a perspectiva de John Locke, a noção de pessoa passa a ser a de uma

Page 26: Anatomia humana

coleção de acções e operações mentais. O termo pessoa poderá assim ser utilizado para referir animais para além do Homem, para referir seres míticos, uma inteligência artificial ou um ser extraterrestre. Uma importante questão em Teologia e na Filosofia da religião concerne em saber se Deus é uma pessoa.

No geral, a palavra pessoas é utilizada quando se quer referir a um grupo específico de indivíduos. No entanto, quando se quer referir a um grupo que possui semelhança étnica, cultural ou de nacionalidade, utiliza-se o termo povo (exemplos: povo índio, povo falante de português).

O macho juvenil desta espécie é denominado rapaz, (no Brasil, também podendo ser usado o termo "moço"). À fêmea juvenil dá-se o nome de rapariga, (no Brasil, esse termo pode ser considerado pejorativo, sendo mais usual o termo "moça"). O termo Homem, com inicial maiúscula, é geralmente utilizado para referir o conjunto de todos os seres humanos (em contraste com homem, o macho da espécie), tal como o termo humanidade, raça humana ou gênero humano. O termo humano é utilizado como sinónimo de ser humano. Como adjectivo, o termo humano, tem significância neutra, mas poderá ser utilizado para enfatizar os aspectos positivos da natureza humana e ser sinónimo de benevolência (em contraposição com o termo inumano ou desumano).

[editar] História

[editar] Origem

Ver artigos principais: Antropologia, Evolução humana e Homo.

Reconstrução do Australopithecus afarensis, ancestral humano que desenvolveu o bipedalismo, mas que não tinha o grande cérebro do homem moderno.

O estudo científico da evolução humana engloba o desenvolvimento do gênero Homo, mas geralmente envolve o estudo de outros hominídeos e homininaes, tais como o Australopithecus. O "homem moderno" é definido como membro da espécie Homo sapiens, sendo a única subespécie sobrevivente (Homo sapiens sapiens). O Homo

Page 27: Anatomia humana

sapiens idaltu e o Homo neanderthalensis, além de outras subespécies conhecidas, foram extintos há milhares de anos.[4] O homo neanderthalensis, que se tornou extinto há 30 000 anos, tem sido ocasionalmente classificado como uma subespécie classificada como "Homo sapiens neanderthalensis", mas estudos genéticos sugerem uma divergência entre as espécies Neanderthal e Homo sapiens que ocorreu há cerca de 500 000 anos.[5] Da mesma forma, os poucos espécimes de Homo rhodesiensis são também classificados como uma subespécie de Homo sapiens, embora isso não seja amplamente aceito. Os humanos anatomicamente modernos têm seu primeiro registro fóssil na África, há cerca de 195 000 anos, e os estudos de biologia molecular dão provas de que o tempo aproximado da divergência ancestral comum de todas as populações humanas modernas é de 200 000 anos atrás.[6][7][8][9][10] O amplo estudo sobre a diversidade genética Africana chefiado pelo Dr. Sarah Tishkoff encontrou no povo San a maior expressão de diversidade genética entre as 113 populações distintas da amostra, tornando-os um de 14 "grupos ancestrais da população". A pesquisa também localizou a origem das migrações humanas modernas no sudeste da África ocidental, perto da orla costeira da Namíbia e de Angola.[11] A raça humana teria colonizado a Eurásia e a Oceania há 40 000 anos e as as Américas apenas há cerca de 10 000 anos.[12] A recente (2003) descoberta de outra subespécie diferente da atual Homo sapiens sapiens, o Homo sapiens idaltu, na África, reforça esta teoria, por representar um dos elos perdidos no conhecimento da nossa evolução..[13]

Os parentes vivos mais próximos dos seres humanos são os gorilas e os chimpanzés, mas os humanos não evoluíram a partir desses macacos: em vez disso, os seres humanos modernos compartilham com esses macacos um ancestral comum.[14] Os seres humanos são provavelmente os animais mais estreitamente relacionados com duas espécies de chimpanzés: o Chimpanzé-comum e o Bonobo.[14] O sequenciamento completo do genoma levou à conclusão de que "depois de 6,5 [milhões] de anos de evoluções distintas, as diferenças entre chimpanzés e humanos são dez vezes maiores do que entre duas pessoas independentes e dez vezes menores do que aquelas entre ratos e camundongos" . A concordância entre as sequencias do DNA humano e o do chimpanzé variam entre 95% e 99%.[15][16][17][18] Estima-se que a linhagem humana divergiu da dos chimpanzés há cerca de cinco milhões de anos atrás e da dos gorilas há cerca de oito milhões de anos. No entanto, um crânio de hominídeo descoberto no Chade, em 2001, classificado como Sahelanthropus tchadensis, possui cerca de sete milhões de anos, o que pode indicar uma divergência mais anterior.[19]

Mapa das primeiras migrações humanas, de acordo com análises efectuadas ao DNA mitocondrial (unidades: milênios até ao presente).A perspectiva deste planisfério centra-se no pólo norte, para facilitar a compreensão das rotas das migrações.

Page 28: Anatomia humana

A evolução humana é caracterizada por uma série de importantes alterações morfológicas, de desenvolvimento, fisiológico e comportamental, que tiveram lugar desde que a separação entre o último ancestral comum de humanos e chimpanzés. A primeira grande alteração morfológica foi a evolução de uma forma de adaptação de locomoção arborícola ou semi-arborícola para uma forma de locomoção bípede,[20] com todas as suas adaptações decorrentes, tais como um joelho valgo, um índice intermembral baixo (pernas longas em relação aos braços), e redução da força superior do corpo.

Mais tarde, os humanos ancestrais desenvolveram um cérebro muito maior - normalmente de 1.400 cm³ em seres humanos modernos, mais de duas vezes o tamanho do cérebro de um chimpanzé ou gorila. O padrão de crescimento pós-natal do cérebro humano difere do de outros primatas (heterocronia) e permite longos períodos de aprendizagem social e aquisição da linguagem nos seres humanos juvenis. Antropólogos físicos argumentam que as diferenças entre a estrutura dos cérebros humanos e os dos outros macacos são ainda mais significativas do que as diferenças de tamanho.

Outras mudanças morfológicas significantes foram: a evolução de um poder de aderência e precisão;[21] um sistema mastigatório reduzido; a redução do dente canino; e a descida da laringe e do osso hióide, tornando a fala possível. Uma importante mudança fisiológica em humanos foi a evolução do estro oculto, ou ovulação oculta, o que pode ter coincidido com a evolução de importantes mudanças comportamentais, tais como a ligação em casais. Outra mudança significativa de comportamento foi o desenvolvimento da cultura material, com objetos feitos pelo homem cada vez mais comuns e diversificados ao longo do tempo. A relação entre todas estas mudanças é ainda tema de debate.[22][23]

As forças da seleção natural continuam a operar em populações humanas, com a evidência de que determinadas regiões do genoma exibiram seleção direcional nos últimos 15 000 anos.[24]

[editar] Paleolítico

Ver artigos principais: Hipótese da origem única, Homo sapiens arcaico, e Paleolítico Superior.

Page 29: Anatomia humana

A expressão artística surgiu no Paleolítico Superior: A estatueta da Vênus de Dolní Věstonice é uma das primeiras representações conhecidas do corpo humano, datando de aproximadamente 29 000-25 000 anos AP.

Anatomicamente o homem moderno evoluiu do Homo sapiens arcaico na África durante o Paleolítico Médio, há cerca de 200 000 anos. Até o início do Paleolítico Superior, há cerca de 50 000 AP, o comportamento moderno, que inclui a linguagem, a música e outras expressões culturais universais, já tinham se desenvolvido.

O amplo estudo sobre a diversidade genética Africana chefiado pelo Dr. Sarah Tishkoff encontrou no povo San a maior expressão de diversidade genética entre as 113 populações distintas da amostra, tornando-os um de 14 "grupos ancestrais da população". A pesquisa também localizou a origem das migrações humanas modernas no sudeste da África ocidental, perto da orla costeira da Namíbia e de Angola.[11]

Estima-se que a migração para fora da África ocorreu há cerca de 70 000 anos AP. Os seres humanos modernos, posteriormente distribuídos por todos os continentes, substituindo os hominídeos anteriores: eles habitaram a Eurásia e a Oceania há 40 000 AP e as Américas há pelo menos 14 500 anos AP.[25] Eles acabaram com o Homo neanderthalensis e com outras espécies descendentes do Homo erectus (que habitavam a Eurásia há 2 milhões de anos), através do seu maior sucesso na reprodução e na competição por recursos.[26]

Evidências acumuladas da arqueogenética desde a década de 1990, deram forte apoio ao "Hipótese da origem única", e tem marginalizado a hipótese de competição multirregional, que propunha que os humanos modernos evoluíram, pelo menos em parte, de independentes de populações de hominídeos.[27]

Os geneticistas Lynn Jorde e Henry Harpending, da Universidade de Utah, propõem que a variação no DNA humano é minuta quando comparada com a de outras espécies. Eles também propõem que durante o Pleistoceno Superior, a população humana foi reduzida a um pequeno número de pares reprodutores - não maior de 10 000 e, possivelmente, não menor de 1 000 - resultando em um pool genético residual muito pequeno. Várias

Page 30: Anatomia humana

razões para esse gargalo hipotético têm sido postuladas, sendo uma delas a teoria da catástrofe de Toba.[28]

[editar] Transição para a civilização

Ver artigos principais: Revolução Neolítica e História do mundo.

Há 10 000 anos, a maioria dos seres humanos viviam como caçadores-coletores, em pequenos grupos nômades. O advento da agricultura levou a Revolução Neolítica, quando o acesso a grande quantidade de alimentos levou à formação de assentamentos humanos permanentes, a domesticação dos animais e a utilização de instrumentos metálicos. A agricultura incentivou o comércio e a cooperação, resultando em sociedades complexas. Devido à importância desta época para o surgimento das civilizações humanas, essa era ficou conhecida como "Era dos Humanos".

O surgimento da agricultura e a domesticação de animais resultou em assentamentos humanos estáveis.

Há cerca de 6.000 anos, os primeiros proto-estados desenvolveram-se na Mesopotâmia, no Saara/Nilo e no Vale do Indo. Forças militares foram formadas para a proteção das sociedades e burocracias governamentais foram criadas para facilitar a administração dos estados. Os estados colaboraram e concorreram entre si em busca de recursos e, em alguns casos, travaram guerras. Entre 2.000 e 3.000 anos atrás, alguns estados, como a Pérsia, a Índia, a China, o Império Romano e a Grécia, desenvolveram-se e expandiram seus domínios através da conquista de outros povos. Religiões influentes, como o judaísmo, originário do Oriente Médio, e o hinduísmo, uma tradição religiosa que se originou no Sul da Ásia, também aumentaram de importância neste momento.

No final da Idade Média ocorre o surgimento de ideias e tecnologias revolucionárias. Na China, uma avançada e urbanizada sociedade promoveu inovações tecnológicas, como a impressão. Durante a "Era de Ouro do Islamismo" ocorreram grandes avanços científicos nos impérios muçulmanos. Na Europa, a redescoberta das aprendizagens e invenções da Era clássica, como a imprensa, levou ao Renascimento no século XIV. Nos 500 anos seguintes, a exploração e o colonialismo deixaram as Américas, a Ásia e a África sob o domínio europeu, levando à posteriores lutas por independência. A Revolução Científica no século XVII e a Revolução Industrial nos séculos XVIII e XIX promoveram importantes inovações no setor dos transportes (transporte ferroviário e o automóvel), no desenvolvimento energético (carvão e a electricidade) e avanços nas formas de governo (democracia representativa e o comunismo).

Page 31: Anatomia humana

Com o advento da Era da Informação, no final do século XX, os humanos modernos passaram a viver em um mundo que se torna cada vez mais globalizado e interligado. Em 2008, cerca de 1,4 bilhões de seres humanos estavam ligados uns aos outros através da Internet,[29] e 3,3 bilhões pelo telefone celular.[30]

Embora a interligação entre os seres humanos tenha estimulado o crescimento das ciências, das artes e da tecnologia, ocorreram também confrontos culturais, o desenvolvimento e a utilização de armas de destruição em massa e o aumento da poluição e da destruição ambiental, que além de afetarem a própria sociedade humana, afetaram todas as outras formas vida no planeta.

[editar] Habitat e população

Ver artigos principais: Demografia e População mundial.

Os seres humanos muitas vezes vivem em família criando complexas estruturas sociais e abrigos artificiais.

Os primeiros assentamentos humanos eram dependentes da proximidade de água e, dependendo do estilo de vida daquele grupo, outros recursos naturais, tais como terras aráveis, para a prática da agricultura e criação de animais herbívoros, e presença de populações de animais selvagens para a caça. No entanto, graças a grande capacidade dos seres humanos de alterar o seu próprio habitat através de métodos como a irrigação, o planejamento urbano, a construção de abrigos, o transportes de suprimentos e pessoas, a fabricação de mercadorias, a agricultura e a pecuária, a proximidade de assentamentos humanos a fontes de recursos naturais tornou-se desnecessária e, em muitos lugares, esse fator já não é uma força motriz no crescimento ou declínio de uma população. A maneira pela qual um habitat é alterado muitas vezes é fator determinante na evolução demográfica humana.

A tecnologia permitiu ao homem colonizar todos os continentes e adaptar-se a praticamente todos os climas. Nas últimas décadas, os seres humanos têm explorado a Antártida, as profundezas dos oceanos e o espaço exterior, embora a longo prazo a colonização desses ambientes ainda seja inviável. Com uma população de mais de seis bilhões de indivíduos, os seres humanos estão entre os mais numerosos grandes mamíferos do planeta. A maioria dos seres humanos (61%) vive na Ásia. O restante vive nas Américas (14%), na África (14%), na Europa (11%) e na Oceania (0,5%).

Page 32: Anatomia humana

A habitação humana em sistemas ecológicos fechados e em ambientes hostis, como a Antártida e o espaço exterior, é cara, normalmente limitada no que diz respeito ao tempo e restrita a avanços e expedições científicas, militares e industriais. A vida no espaço tem sido muito esporádica, com não mais do que treze pessoas vivendo no espaço por vez. Entre 1969 e 1972, duas pessoas de cada vez estiveram na Lua. Desde a conquista da Lua, nenhum outro corpo celeste foi visitado por seres humanos, embora tenha havido uma contínua presença humana no espaço desde o lançamento da primeira tripulação a habitar a Estação Espacial Internacional, em 31 de outubro de 2000. No entanto, outros corpos celestes foram visitados por objetos criados pelo ser humano.

Em 2004 39,7% dos seres humanos viviam em aglomerações urbanas denominadas cidades. Na fotografia, uma imagem de satélite da Terra à noite, mostrando todos os pontos luminosos formados pelas cidades.

Desde 1800, a população humana aumentou de um bilhão a mais de seis bilhões de indivíduos.[31] Em 2004, cerca de 2,5 bilhões do total de 6,3 bilhões de pessoas (39,7%) residiam em áreas urbanas, e estima-se que esse percentual continue a aumentar durante o século XXI. Em Fevereiro de 2008, a Organização das Nações Unidas estimou que metade da população mundial viveria em zonas urbanas até ao final daquele ano.[32] Existem muitos problemas para os seres humanos que vivem em cidades como a poluição e a criminalidade,[33] especialmente nos centros e favelas de cada cidade. Entre os benefícios da vida urbana incluem o aumento da alfabetização, acesso à global ao conhecimento humano e diminuição da suscetibilidade para o desenvolvimento da fome.

Os seres humanos tiveram um efeito dramático sobre o ambiente. A atividade humana tem contribuído para a extinção de inúmeras espécies de seres vivos. Como atualmente os seres humanos raramente são predados, eles têm sido descritos como superpredadores.[34] Atualmente, através da urbanização e da poluição, os humanos são os principais responsáveis pelas alterações climáticas globais.[35] A espécie humana é tida como a principal causadora da extinção em massa do Holoceno, uma extinção em massa, que, se continuar ao ritmo atual, poderá acabar com metade de todas as espécies ao longo do próximo século.[36][37]

[editar] Biologia

Ver artigo principal: Biologia humana

Page 33: Anatomia humana

[editar] Anatomia e Fisiologia

Ver artigos principais: Corpo humano, Anatomia humana e Genética humana.

Características anatômicas básicas de seres humanos do sexo masculino e feminino (legendas em inglês).

Os tipos de corpo humano variam substancialmente. Embora o tamanho do corpo seja largamente determinado pelos genes, é também significativamente influenciado por fatores ambientais, como dieta e exercício. A altura média de um ser humano adulto é de cerca de 1,5 a 1,8 metro de altura, embora varie consideravelmente de lugar para lugar.[38][39] A massa média de um homem adulto é varia entre 76–83 kg e 54–64 kg para mulheres adultas.[40] O peso também pode variar muito (obesidade, por exemplo). Diferentemente da maioria dos outros primatas, os seres humanos são totalmente capazes de realizar a locomoção bípede, deixando os braços disponíveis para manipular objetos usando as mãos, auxiliados principalmente por polegares opositores.

Embora os seres humanos aparentem ter menos pêlos em comparação com outros primatas, com o crescimento notável de pêlos ocorrendo principalmente no topo da cabeça, axilas e região pubiana, o homem médio tem mais folículos pilosos em seu corpo do que um chimpanzé médio. A principal diferença é que os pêlos humanos são mais curtos, mais finos e com menos pigmentação do que os pêlos do chimpanzé médio, tornando-os mais difícil de serem vistos.[41]

A tonalidade da pele humana e do cabelo é determinada pela presença de pigmentos chamados melaninas. As tonalidades de pele humana pode variar do marrom muito escuro até o rosa muito pálido. A cor do cabelo humano varia do branco, ao marrom, ao vermelho, ao amarelo e ao preto, a tonalidade mais comum.[42] Isso depende da quantidade de melanina (um pigmento eficaz no bloqueio do sol) na pele e no cabelo, com as concentrações de melanina diminuindo no cabelo com o aumento da idade, levando ao cinza ou, até mesmo, aos cabelos brancos. A maioria dos pesquisadores acredita que o escurecimento da pele foi uma adaptação evolutiva como uma forma de proteção contra a radiação solar ultravioleta. No entanto, mais recentemente, tem sido alegado que as cores de pele, são uma adaptação do equilíbrio de ácido fólico, que é destruído pela radiação ultravioleta, e de vitamina D, que requer luz solar para se

Page 34: Anatomia humana

formar.[43] A pigmentação da pele do homem contemporâneo está geograficamente estratificada e em geral, se correlaciona com o nível de radiação ultravioleta. A pele humana também tem a capacidade de escurecer (bronzeamento) em resposta à exposição à radiação ultravioleta.[44][45] Os seres humanos tendem a ser fisicamente mais fracos do que outros primatas de tamanhos semelhantes, com os jovens, condicionado os seres humanos do sexo masculino a terem se mostrado incapazes de combinar com a força de orangotangos fêmeas, que são pelo menos três vezes mais fortes.[46]

Constituintes do corpo humanoEm uma pessoa que pesa 60 kg

Constituinte Peso[47] Porcentagem de átomos[47]

Oxigênio 38,8 kg 25,5%

Carbono 10,9 kg 9,5%

Hidrogênio 6,0 kg 63,0%

Nitrogênio 1,9 kg 1,4%

Outros 2,4 kg 0,6%

Os seres humanos têm palatos proporcionalmente mais curtos e dentes muito menores do que os de outros primatas e são os únicos primatas com os dentes caninos mais curtos. Têm caracteristicamente dentes cheios, com falhas de dentes perdidos geralmente fechando-se rapidamente em espécimes jovens e gradualmente perdem seus dentes do siso, tendo algumas pessoas, congenitamente, sua ausência natural.[48]

[editar] Fisiologia

Ver artigo principal: Fisiologia humana

A fisiologia humana é a ciência das funções mecânicas, físicas e bioquímicas dos seres humanos, em boa saúde, e do que seus órgãos e células são compostos. O principal foco da fisiologia é ao nível dos órgãos e sistemas. A maioria dos aspectos da fisiologia humana estão intimamente homólogos correspondente aos aspectos da fisiologia dos animais e a experimentação animal tem proporcionado grande parte da base do conhecimento fisiológico. A anatomia e a fisiologia estão estreitamente relacionadas com as áreas de estudo: anatomia, o estudo da forma e fisiologia, o estudo da função, estão intrinsecamente vinculados e são estudados em conjunto como parte de um currículo médico.

[editar] Genética

Page 35: Anatomia humana

Ver artigo principal: Genética humana

Os seres humanos são uma espécie eucariótica. Cada célula diplóide tem dois conjuntos de 23 cromossomos, cada conjunto recebido de um dos pais. Há 22 pares de autossomos e um par de cromossomos sexuais. Pelas estimativas atuais, os seres humanos têm aproximadamente 20.000-25.000 genes.[49] Assim como outros mamíferos, os humanos têm um sistema XY de determinação do sexo, de modo que as fêmeas têm cromossomos sexuais XX e os machos têm XY. O cromossomo X não carrega muitos genes no cromossomo Y, o que significa que as doenças recessivas associadas com genes ligados ao X, como a hemofilia, afeta mais os homens do que as mulheres.

[editar] Ciclo de vida

Ver artigos principais: Relação sexual humana, Fecundação, Gravidez humana e Morte humana.

Embrião humano de 10 mm na quinta semana de gestação.

O ciclo de vida humano é semelhante ao de outros mamíferos placentários. O zigoto divide-se dentro do útero da mulher para se tornar um embrião, que, ao longo de um período de trinta e oito semanas (9 meses) de gestação se torna um feto humano. Após este intervalo de tempo, o feto é totalmente criado fora do corpo da mulher e respira autonomamente como um bebê pela primeira vez. Neste ponto, a maioria das culturas modernas reconhecem o bebê como uma pessoa com direito à plena proteção da lei, embora algumas jurisdições de diferentes níveis alterem esse padrão, reconhecendo os fetos humanos enquanto eles ainda estão no útero.

Em comparação com outras espécies, o parto humano é perigoso. Partos de duração de vinte e quatro horas ou mais não são raros e muitas vezes levam à morte da mãe, da criança ou de ambos.[50] Isto ocorre porque, tanto pela circunferência da cabeça fetal relativamente grande (para a habitação do cérebro) quanto pela cavidade pélvica relativamente pequena da mãe (uma característica necessária para o sucesso do bipedalismo, por meio da seleção natural).[51][52] As chances de um bom trabalho de parto aumentaram significativamente durante o século XX nos países mais ricos com o advento de novas tecnologias médicas. Em contraste, a gravidez e o parto normal permanecem perigosos nas regiões subdesenvolvidas e em desenvolvimento do mundo,

Page 36: Anatomia humana

com taxas de mortalidade materna aproximadamente 100 vezes maiores do que nos países desenvolvidos.[53]

Nos países desenvolvidos, as crianças normalmente pesam de 3 a 4 kg e medem de 50 a 60 cm no nascimento.[54] No entanto, o baixo peso ao nascer é comum nos países em desenvolvimento e contribui para os altos níveis de mortalidade infantil nestas regiões.[55] Indefesos ao nascimento, os seres humanos continuam a crescer durante alguns anos, geralmente atingindo a maturidade sexual entre 12 e 15 anos de idade. Mulheres continuam a desenvolver fisicamente até cerca dos 18 anos, o desenvolvimento masculino continua até os 21 anos. A vida humana pode ser dividido em várias fases: infância, adolescência, vida adulta jovem, idade adulta e velhice. A duração destas fases, no entanto, têm variado em diferentes culturas e períodos. Comparado com outros primatas, os corpos dos seres humanos desenvolvem-se extraordinariamente rápido durante a adolescência, quando o corpo cresce 25% no tamanho. Chimpanzés, por exemplo, crescem apenas 14%.[56]

Existem diferenças significativas em termos de esperança de vida ao redor do mundo. O mundo desenvolvido é geralmente envelhecido, com uma idade média em torno de 40 anos (a mais elevada é em Mônaco - 45,1 anos). No mundo em desenvolvimento é a idade média fica entre 15 e 20 anos. A esperança de vida ao nascer em Hong Kong é de 84,8 anos para a mulher e 78,9 para o homem, enquanto na Suazilândia, principalmente por causa da AIDS, é 31,3 anos para ambos os sexos.[57] Enquanto um em cada cinco europeus tem 60 anos de idade ou mais, apenas um em cada vinte africanos tem de 60 anos de idade ou mais.[58] O número de centenários (pessoas com idade de 100 anos ou mais) no mundo foi estimado pela Organização das Nações Unidas em 210 000 indivíduos em 2002.[59] Apenas uma pessoa, Jeanne Calment, é conhecida por ter atingido a idade de 122 anos; idades mais elevadas foram registradas, mas elas não estão bem fundamentadas. Mundialmente, existem 81 homens com 60 anos ou mais para cada 100 mulheres da mesma faixa etária, e entre os mais velhos, há 53 homens para cada 100 mulheres.

Menina (antes da puberdade)

Mulher em idade reprodutiva

Page 37: Anatomia humana

Mulher idosa (depois da menopausa)

Menino (antes da puberdade)

Homem em idade reprodutiva

Homem idoso

Os seres humanos são os únicos que experimentam a menopausa em alguma parte da vida. Acredita-se que a menopausa surgiu devido à "hipótese da avó", em que ocorre o interesse da mãe em renunciar aos riscos de morte durante outros partos para, em troca, investir na viabilidade dos filhos já nascidos.[60]

As questões filosóficas de quando começa a morte são o tema de um longo debate. A consciência de sua própria mortalidade causa medo na maioria dos seres humanos, medo esse distinto da consciência de uma ameaça imediata. Cerimônias de sepultamento são características das sociedades humanas, muitas vezes acompanhada na crença de vida após a morte.

Page 38: Anatomia humana

[editar] Dieta

Ver artigos principais: Dieta e Nutrição.

Por centenas de milhares de anos o Homo sapiens empregou (e algumas tribos que ainda dependem) um método de caçadores-coletores como o seu principal meio de obter alimentos, combinando e envolvendo fontes estacionárias de alimentos (tais como frutas, cereais, tubérculos e cogumelos, larvas de insetos e moluscos aquáticos), com a caça de animais selvagens, que devem ser caçados e mortos, para serem consumidos. Acredita-se que os seres humanos têm utilizado o fogo para preparar e cozinhar alimentos antes de comer desde o momento da sua divergência do Homo erectus.

Os seres humanos são onívoros, capazes de consumir tanto produtos vegetais como produtos animais. Com as diferentes fontes de alimentos disponíveis nas regiões de habitação e também com diferentes normas culturais e religiosas, grupos humanos adotaram uma gama de dietas, principalmente a partir do puramente vegetariano para o carnívoro. Em alguns casos, restrições alimentares em levam à deficiências que podem acabar em doenças, porém, grupos estáveis de humanos se adaptaram aos vários padrões dietéticos, através especialização genética e convenções culturais para utilizar fontes alimentares nutricionalmente equilibradas.[61] A dieta humana é proeminentemente refletida na cultura humana e levou ao desenvolvimento da ciência dos alimentos.

Em geral, os seres humanos podem sobreviver por duas a oito semanas sem alimentos, em função da gordura corporal armazenada. A sobrevivência sem água é geralmente limitada a três ou quatro dias. A falta de comida continua a ser um problema grave, com cerca de 300 000 pessoas a morrendo de fome a cada ano.[62] A desnutrição infantil também é comum e contribui para o número de mortos.[63] No entanto a distribuição alimentar global não é equilibrada, a obesidade atinge algumas populações humanas chegando a proporções epidêmicas, levando a complicações de saúde e aumento da mortalidade em alguns países desenvolvidos e em desenvolvimento. O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos indica que 32% dos adultos americanos com idades superiores a 20 anos são obesos, enquanto 66,5% são obesos ou com sobrepeso. A obesidade é causada por consumir mais calorias do que os gastos do corpo, muitos atribuem o ganho de peso excessivo a uma combinação de excessos alimentares e exercícios físicos insuficientes.

Há pelo menos dez mil anos, os humanos desenvolveram a agricultura,[64] que alterou substancialmente o tipo de alimentos que as pessoas comiam. Isto levou a um aumento da população, o desenvolvimento das cidades, e em virtude do aumento da densidade populacional, a maior propagação de doenças infecciosas. Os tipos de alimentos consumidos, bem como a forma em que são preparados, tem variado muito, através do tempo, localização e da cultura.

[editar] Psicologia

Ver artigos principais: Psicologia, Cérebro humano e Mente.

Page 39: Anatomia humana

Secção de um crânio humano mostrando o interior do cérebro.

O cérebro humano é o centro do sistema nervoso central e atua como o principal centro de controle para o sistema nervoso periférico. O cérebro controla atividades autonômas involutárias, como a respiração e a digestão, assim como atividades conscientes, como o pensamento, o raciocínio e a abstração.[65] Estes processos cognitivos constituem a mente, e, juntamente com suas consequências comportamentais, são estudadas no campo da psicologia.

O cérebro humano é considerado o mais "inteligente" e capaz cérebro da natureza, superando o de qualquer outra espécie conhecida. Enquanto muitos animais são capazes de criar estruturas utilizando ferramentas simples, principalmente através do instinto e do mimetismo, a tecnologia humana é muito mais complexa e está constantemente evoluindo e melhorando ao longo do tempo. Mesmo as mais antigas estruturas e ferramentas criadas pelos humanos são muito mais avançadas do que qualquer outra estrutura ou ferramenta criada por qualquer outro animal.[66]

Embora as habilidades cognitivas humanas sejam muito mais avançadas do que as de qualquer outra espécie, a maioria destas habilidades podem ser observadas em sua forma primitiva no comportamento de outros seres vivos. A antropologia moderna sustenta a proposição de Darwin de que "a diferença entre a mente de um homem e a de animais evoluídos, grande como é, é certamente uma diferença de grau e não de tipo".[67]

[editar] Consciência e pensamento

Ver artigos principais: Consciência e Cognição.

Os seres humanos são apenas uma dos nove espécies que passam no teste do espelho — que testa se um animal reconhece sua reflexão como uma imagem de si mesmo — juntamente com todos os grandes macacos (gorilas, chimpanzés, orangotangos, bonobos), golfinhos, elefantes asiáticos, Pega-rabudas e Orcas.[68] A maioria das crianças humanas passam no teste do espelho com 18 meses de idade.[69] No entanto, a

Page 40: Anatomia humana

utilidade deste teste como um verdadeiro teste de consciência tem sido contestada, e esta pode ser uma questão de grau, em vez de uma divisão nítida. Macacos foram treinados para aplicar as regras de resumo em tarefas.[70]

O cérebro humano percebe o mundo externo através dos sentidos e cada indivíduo humano é muito influenciado pelas suas experiências, levando a visões subjetivas da existência e da passagem do tempo. Os seres humanos possuem a consciência, a auto-consciência e uma mente, que correspondem aproximadamente aos processos mentais de pensamento. Estes são ditos de possuir qualidades tais como a auto-consciência, sensibilidade, sapiência e a capacidade de perceber a relação entre si e o meio ambiente. A medida como a mente constrói ou experiência o mundo exterior é um assunto de debate, assim como as definições e validade de muitos dos termos usados acima. O filósofo da ciência cognitiva Daniel Dennett, por exemplo, argumenta que não existe tal coisa como um centro narrativo chamado de "mente", mas que em vez disso, é simplesmente um conjunto de entradas e saídas sensoriais: diferentes tipos de '"softwares"' paralelos em execução.[71] O psicólogo B. F. Skinner argumenta que a mente é uma ficção de motivos que desvia a atenção das causas ambientais do comportamento[72] e o que são comumente vistos como processos mentais podem ser melhor concebidos como formas de comportamento verbal encoberto.[73][74]

O estudo humano que observa mais os aspectos físicos da mente e do cérebro e por extensão do sistema nervoso, entra no campo da neurologia, os aspectos mais comportamentais entram no campo da psicologia, e uma área às vezes vagamente definida entre no campo da psiquiatria, que trata doenças mentais e distúrbios comportamentais. A psicologia não se refere necessariamente ao cérebro ou ao sistema nervoso e pode ser enquadrada no plano puramente fenomenológico ou teorias de processamento de informações da mente. Cada vez mais, no entanto, um entendimento das funções cerebrais está sendo incluído na teoria psicológica e prática, especialmente em áreas como a inteligência artificial, neuropsicologia e neurociência cognitiva.

A natureza do pensamento é fundamental para a psicologia e áreas afins. A Psicologia Cognitiva é o estudo da cognição, o comportamento dos processos mentais subjacentes. Ele usa o processamento de informação como um quadro para a compreensão da mente. Percepção, aprendizagem, resolução de problemas, memória, atenção, linguagem e emoção são todas áreas bem estudadas também. A psicologia cognitiva é associada com uma escola de pensamento conhecida como cognitivismo, cujos adeptos defendem um modelo de processamento de informação da função mental, informado pelo positivismo e pela psicologia experimental. Técnicas e modelos da psicologia cognitiva são amplamente aplicados e formam a base das teorias psicológicas em muitas áreas de pesquisa e psicologia aplicada. Em grande parte com foco no desenvolvimento da mente humana através da esperança de vida, a psicologia do desenvolvimento procura compreender como as pessoas chegam a perceber, entender e agir no mundo e como estes processos mudam com a idade. Isto pode incidir no desenvolvimento intelectual, cognitivo, neural, social ou moral.

Alguns filósofos dividem a consciência em consciência fenomenal, que é a própria experiência, e consciência de acesso, que é a transformação das coisas em experiência.[75] A consciência fenomenal é o estado de ser consciente, como quando dizem: "Estou consciente". A consciência de acesso é a consciência de algo em relação a conceitos abstratos, como quando alguém diz: "Eu estou consciente destas palavras." Várias

Page 41: Anatomia humana

formas de acesso à consciência incluiem a sensibilização, auto-percepção, consciência, fluxo de consciência, a fenomenologia de Husserl e a intencionalidade. O conceito de consciência fenomenal, na história moderna, segundo alguns, está intimamente relacionado com o conceito de qualia. A psicologia social une a sociologia com a psicologia, em seu estudo comum da natureza e as causas da interação social humana, com ênfase em como as pessoas pensam em relação uns aos outros e como elas se relacionam entre si. O comportamento e os processos mentais, tanto humanos como não-humanos, podem ser descritos através de cognição animal, etologia, psicologia evolucionista e da psicologia comparativa. A ecologia humana é uma disciplina acadêmica que investiga como os seres humanos e as sociedades humanas interagem com o ambiente natural e o seu ambiente social humano.

[editar] Motivação e emoção

Ver artigos principais: Motivação e Emoção.

A motivação é a força motriz por trás do desejo de todas as ações deliberadas dos seres humanos. A motivação é baseada em emoções, especificamente, na busca de satisfação (experiências emocionais positivas), e à prevenção de conflitos. Positivo e negativo são definidos pelo estado individual do cérebro, que pode ser influenciado por normas sociais: uma pessoa pode ser levada a auto-agressão ou violência, porque seu cérebro está condicionado a criar uma resposta positiva a essas ações. A motivação é importante porque está envolvida no desempenho de todas as respostas aprendidas. Dentro da psicologia, a prevenção de conflitos e a libido são vistas como motivadores primários. Dentro da economia, a motivação é muitas vezes vista por basear-se em incentivos, estes podem ser de ordem financeira, moral ou coercitiva. As religiões, em geral, colocam influências divinas ou demoníacas.

A felicidade, ou o estado de ser feliz, é uma condição humana emocional. A definição de felicidade é um tema filosófico comum. Algumas pessoas podem definir-se como a melhor condição que um ser humano pode ter, uma condição de saúde física e mental. Outros a definem como a liberdade de carência e angústia, a consciência da boa ordem das coisas, a garantia de um lugar no universo ou na sociedade.

A emoção tem uma significante influência, podemos dizer que serve até mesmo para controlar o comportamento humano, porém historicamente muitas culturas e filósofos, por diversas razões tem desencorajado essa influência por não ser checável. As experiências emocionais percebidas como agradáveis, como o amor, a admiração e a alegria, contrastando com aquelas percebidas como desagradáveis, como o ódio, a inveja ou a tristeza. Há muitas vezes uma distinção entre emoções refinadas, que são socialmente aprendidas, e emoções orientadas sobreviventes, que são pensa-se serem inatas. A exploração das emoções humanas como separada de outros fenômenos neurológicos é digno de nota, especialmente em culturas onde a emoção é considerada separada do estado fisiológico. Em algumas teorias culturais médicas, a emoção médica é considerada tão sinônimo de certas formas de saúde física que não há nenhuma diferença entre as duas. Os estóicos acreditavam que a emoção excessiva é prejudicial, enquanto alguns professores Sufi achavam que certas emoções extremas poderiam render uma perfeição conceitual, o que é frequentemente traduzido como o êxtase.

Page 42: Anatomia humana

No pensamento científico moderno, algumas emoções refinadas consideradas um traço complexo neural inato em uma variedade de mamíferos domesticados e não domesticados. Estas normalmente foram desenvolvidas em reacção a mecanismos de sobrevivência superior e inteligentes de interação entre si e o ambiente; como tal, não é em todos os casos distinta e separada da função neural natural como foi uma vez assumida a emoção refinada. No entanto, quando seres humanos vivem de forma civilizada, verificou-se que a ação desinibida em extrema emoção pode levar à desordem social e à criminalidade.

[editar] Sexualidade e amor

Ver artigos principais: Amor e Sexualidade humana.

A sexualidade humana, além de garantir a reprodução biológica, tem importante função social: ele cria intimidade física, títulos e hierarquias entre os indivíduos, podendo ser direcionada para a transcendência espiritual (de acordo com algumas tradições); e com um sentido hedonista de gozar de atividade sexual envolvendo gratificação. O desejo sexual, ou libido, é sentido como um desejo do corpo, muitas vezes acompanhada de fortes emoções como o amor, o êxtase e o ciúme. A extrema importância da sexualidade na espécie humana pode ser vista em uma série de características físicas, entre elas a ovulação oculta, a evolução do escroto e do pênis na área externa do corpo, sugerindo competição do esperma, a ausência de um báculo permanente, características sexuais secundárias, a formação de casais baseado na atração sexual como uma estrutura social comum e a capacidade sexual das mulheres fora da ovulação. Estas adaptações indicam que a importância da sexualidade no ser humano é semelhante com a encontrado no Bonobo e que o comportamento sexual humano complexo tem uma longa história evolutiva.

Escolhas humanas em agir sobre a sexualidade são normalmente influenciadas por normas culturais, que variam de forma muito ampla. As restrições são muitas vezes determinadas por crenças religiosas ou costumes sociais. O pesquisador pioneiro Sigmund Freud acreditava que os seres humanos nascem polimorficamente perversos, o que significa que qualquer número de objetos pode ser uma fonte de prazer. Segundo Freud, os seres humanos, em seguida, passam por cinco fases de desenvolvimento psicossexual (e podem fixar-se em qualquer fase por causa de traumas diversos durante o processo). Para Alfred Kinsey, outro influente pesquisador do sexo, as pessoas podem cair em qualquer lugar ao longo de uma escala contínua de orientação sexual (com apenas pequenas minorias totalmente heterossexual ou totalmente homossexual). Estudos recentes da neurologia e da genética sugerem que as pessoas podem nascer com uma predisposição para uma determinada orientação sexual ou outra.[76][77]

[editar] Cultura

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Estatísticas da sociedade humana

População mundial

6,8 bilhões (Estimativa de 20 de novembro de 2009)

Page 43: Anatomia humana

Densidade populacional

12,7 por km² pela área total43,6 por km² por área de terra

Maiores aglomerações

Tóquio, Seul, Cidade do México, Nova York, Lagos, Bombaim, Jacarta, São Paulo, Deli, Osaka-Kōbe-Kyoto, Xangai, Manila, Hong Kong-Shenzhen, Los Angeles, Calcutá, Moscou, Cairo, Buenos Aires, Paris, Londres, Taipei, Pequim, Carachi, Daca

Idiomas com mais de 100 milhões de falantes[78]

Mandarim: 1120 milhõesInglês: 510 milhõesHindi: 490 milhõesEspanhol: 425 milhõesÁrabe: 255 milhõesRusso: 254 milhõesPortuguês: 218 milhõesBengali: 215 milhõesIndonésio: 230 milhõesMalaio: 176 milhõesFrancês: 130 milhõesJaponesa: 127 milhõesAlemão: 123 milhõesPersa: 110 milhõesUrdu: 104 milhõesPunjabi: 103 milhões

MoedasLibra esterlina, Dólar americano, Euro, Iene, Rupia, Dólar australiano, Real, Rublo, Dólar canadense, Yuan e várias outras.

PIB (nominal)$36.356.240 milhões USD($5.797 USD per capita)

PIB (PPC)$51.656.251 milhões IND($8.236 per capita)

Ver artigo principal: Cultura

Cultura é definida como um conjunto de distintos materiais, intelectual, emocional, espiritual e características de um grupo social, incluindo arte, literatura, esporte, estilos de vida, sistemas de valores, tradições, rituais e crenças. A ligação entre a biologia, o comportamento humano e a cultura humana é muitas vezes muito próxima, tornando difícil a clara divisão de temas em uma área ou outra, como tal, a colocação de alguns assuntos pode ser baseada principalmente em convenção. A cultura é constituída por valores, normas sociais e artefatos. Os valores de uma cultura definem o que tem de ser importante ou ético para uma sociedade. Intimamente ligada são normas, as expectativas de como as pessoas devem se comportar, obrigadas pela tradição. Artefatos, ou a cultura material, são objetos derivados a partir dos valores da cultura, normas e compreensão do mundo.

[editar] Linguagem

Ver artigo principal: Linguagem

Page 44: Anatomia humana

A capacidade que os seres humanos têm de transferir conceitos e ideias através da fala e da escrita é incomparável com qualquer outra espécie conhecida. Ao contrário dos sistemas de chamada de outros primatas que são fechados, a linguagem humana é muito mais aberta e ganha diversidade em diferentes situações. A linguagem humana tem a qualidade de deslocamento, usando palavras que representam coisas e acontecimentos que não estão atualmente ou localmente ocorrendo, mas em outro lugar ou em um horário diferente.[48] Desta forma, as redes de dados são importantes para o contínuo desenvolvimento da linguagem. A faculdade de expressão é uma característica definidora da humanidade, possivelmente anterior a separação filogenética da população moderna. A linguagem é fundamental para a comunicação entre os seres humanos, além de ser central para o senso de identidade que une as nações, culturas e grupos étnicos. A invenção dos sistemas de escrita, pelo menos, há 5 000 anos permitiu a preservação da língua sobre os objetos materiais e foi um passo importante na evolução cultural. A ciência da linguística descreve a estrutura da linguagem e a relação entre as línguas. Há aproximadamente 6 000 línguas diferentes em uso atualmente, incluindo línguas de sinais e muitas milhares mais que são consideradas extintas.

[editar] Espiritualidade e religião

Ver artigos principais: Espiritualidade e Religião.

Uma igreja católica ao lado de uma mesquita no Líbano. As sociedades humanas são extremamente diversas religiosamente.

A religião é geralmente definida como um sistema de crenças sobre os códigos de sobrenatural, sagrado ou divino, e códigos morais, práticas, valores, instituições e rituais associados a essa crença. A evolução e a história das primeiras religiões recentemente se tornaram áreas de pesquisa científica ativa.[79][80][81] No entanto, no decurso do seu desenvolvimento, a religião tem tomado diversas formas que variam de acordo com a cultura e a perspectiva individual. Alguns dos principais questionamentos religiosos incluem a vida após a morte (geralmente envolvendo a crença na vida após a morte), a origem da vida, a natureza do universo (cosmologia religiosa) e seu destino final (escatologia) e o que é moral ou imoral. Uma fonte comum de respostas para estas perguntas são as crenças em seres divinos transcendentes, como deuses ou um Deus único, embora nem todas as religiões sejam teístas - algumas são ateístas ou ambíguas sobre o tema, especialmente as religiões orientais. Espiritualidade, crença ou envolvimento em assuntos da alma ou espírito, são muitas das diferentes abordagens que os seres humanos tomam na tentativa de responder a perguntas fundamentais sobre o lugar da humanidade no universo, o sentido da vida e a forma ideal para viver uma

Page 45: Anatomia humana

vida. Embora esses temas também sejam abordados pela filosofia e, em certa medida, pela ciência, a espiritualidade é única na medida em que se concentra nos conceitos místicos ou sobrenaturais como Karma e Deus.

Embora o nível exato da religiosidade seja difícil de medir,[82] a maioria das pessoas professa alguma variedade de crença religiosa ou espiritual, embora algumas sejam irreligiosas: que negam ou rejeitam a crença no sobrenatural ou espiritual. Outros seres humanos não têm crenças religiosas e são ateus, céticos científicos, agnósticos ou simplesmente não-religiosos. O humanismo é uma filosofia que visa incluir toda a humanidade e todas as questões comuns aos seres humanos e é geralmente não-religiosa. Além disso, embora a maioria das religiões e crenças espirituais sejam claramente distintas da ciência, tanto a nível filosófico e metodológico, os dois não são geralmente consideradas mutuamente exclusivas, visto que a maioria das pessoas possui uma mistura de pontos de vista científico e religioso. A distinção entre filosofia e religião, por outro lado, às vezes é menos clara, e os dois estão ligados em campos como a filosofia da religião e teologia.

Estátua de Confúcio em Berlim, Alemanha.

[editar] Filosofia e auto-reflexão

Ver artigos principais: Filosofia e Natureza humana.

A filosofia é uma disciplina ou campo de estudo que envolve a pesquisa, análise e desenvolvimento de ideias, em geral, abstratas ou de fundamental nível. É uma disciplina que busca uma compreensão geral da realidade, raciocínio e valores. Principais áreas de filosofia incluem lógica, metafísica, epistemologia, filosofia da mente e axiologia (que inclui ética e estética). A filosofia abrange um amplo leque de abordagens e é usada para se referir a uma visão de mundo, uma perspectiva sobre um assunto, ou para posições sustentadas por um determinado filósofo ou escola de filosofia.

[editar] Arte, música e literatura

Ver artigos principais: Arte, Música e Literatura.

Page 46: Anatomia humana

Alegoria da Música (ca. 1594), uma pintura de uma mulher escrevendo partituras por Lorenzo Lippi.

Obras artísticas têm existido por quase tanto tempo quanto a humanidade, desde a arte pré-histórica até a arte contemporânea. A arte é um dos aspectos mais incomuns do comportamento humano e uma característica chave dos seres humanos de outras espécies.

Como uma forma de expressão cultural por seres humanos, a arte pode ser definida pela busca da diversidade e do uso de narrativas de libertação e de exploração (isto é, a história da arte, crítica de arte e teoria da arte) para mediar seus limites. Esta distinção pode ser aplicado a objetos ou performances, atuais ou históricos, e seu prestígio se estende àqueles que fez, descobriu, exibiu, ou a eles próprios. No uso moderno da palavra, a arte é geralmente entendida como o processo ou um resultado de fazer obras de material que, desde a concepção até a criação, aderiram ao "impulso criativo" dos seres humanos. A arte se distingue de outras obras, sendo em grande parte, espontaneamente, por necessidade, por unidade biológica, ou por qualquer perseguição indisciplinada de recreação.

A música é um fenômeno natural e intuitivo com base nas três estruturas organizacionais distintas e interligadas de ritmo, harmonia e melodia. Ouvir música é talvez a mais comum e universal forma de entretenimento para os seres humanos, ao mesmo tempo que aprendem e entendem que são disciplinas populares. Há uma grande variedade de gêneros musicais e músicas étnicas. A literatura, o corpo dos trabalhos de escrita, inclui prosa, poesia e drama, ficção e não-ficção. A literatura inclui gêneros como o épico, a lenda, o mito, balada e folclore.

[editar] Utilização de ferramentas e tecnologia

Ver artigos principais: Ferramenta e Tecnologia.

Page 47: Anatomia humana

Uma ferramenta arcaica Acheulense de pedra.

As ferramentas de pedra foram usadas pelo proto-humanos, pelo menos, há 2,5 milhões de anos.[83] O uso controlado do fogo começou há cerca de 1,5 milhões de anos atrás. Desde então, os seres humanos têm feito grandes avanços, o desenvolvimento de tecnologia complexa para criar ferramentas para ajudar as suas vidas e permitir outros avanços na cultura. Grandes saltos na tecnologia incluem a descoberta da agricultura - que é conhecido como Revolução Neolítica; e da invenção de máquinas automáticas na Revolução Industrial. Nos tempos modernos, a invenção da Internet permitiu que os seres humanos possam compartilhar informações mais rápido do que nunca. O uso da eletricidade como energia é vital no mundo do homem moderno.

A arqueologia tenta contar a história de culturas passadas ou perdidas, em parte, pelo exame atento dos artefatos que produziram. Os primeiros seres humanos deixarem ferramentas de pedra, cerâmica e jóias que são específicas para diferentes regiões e épocas.

[editar] Raça e etnia

Ver artigos principais: Raças humanas e Grupo étnico.

Os seres humanos muitas vezes classificam-se em termos de raça ou etnia, muitas vezes com base em diferenças na aparência. As categorias raciais humanas foram baseados em ancestrais e traços visíveis, especialmente traços faciais, cor da pele e textura do cabelo. A maioria das atuais evidências genéticas e arqueológicas suportam uma única origem única do homem moderno na África Oriental.[84] Estudos genéticos atuais demonstraram que os seres humanos no continente Africano são geneticamente mais diversos.[85] No entanto, em comparação com os outros grandes macacos, a sequência de genes humanos é notavelmente homogênea.[86][87][88][89] A predominância de variação genética ocorre dentro de grupos raciais, com apenas entre 5 a 15% de variação total ocorrendo entre os grupos.[90] Assim, o conceito científico de variação no genoma humano é em grande parte incongruente com o conceito cultural de etnia ou raça. Os grupos étnicos são definidos por características linguísticas, culturais, ancestrais, nacionais ou regionais. A auto-identificação com um grupo étnico é geralmente baseada no parentesco e descendência. Raça e etnia estão entre os principais fatores de identidade social que deram origem a várias formas de identidade política, por exemplo: o racismo.

Não existe consenso científico de uma lista de raças humanas e alguns antropólogos endossam o conceito de "raça humana".[91] Por exemplo, a terminologia de cor para raça inclui o seguinte em uma classificação das raças humanas: Negros (por exemplo, África subsaariana), Vermelhos (por exemplo, os nativos americanos), Amarelos (por exemplo os leste asiáticos) e Brancos (europeus, por exemplo).

[editar] Sociedade, governo e política

Ver artigos principais: Sociedade, Governo, Política e Estado.

Page 48: Anatomia humana

O complexo das Nações Unidas em Nova York, que abriga uma das maiores organizações políticas do mundo.

A sociedade é o sistema de organizações e instituições resultantes da interação entre os seres humanos. Um estado é uma comunidade política organizada ocupando um território definido, com um governo organizado e possuindo soberania interna e externa. O reconhecimento do pedido de independência de outro de outros estados, permitindo-lhe entrar em acordos internacionais, muitas vezes é importante para o estabelecimento deste Estado. O "estado" também pode ser definido em termos de condições internas, especificamente, como concebido por Max Weber, "o Estado é uma comunidade humana que (com sucesso) reivindica o monopólio do uso "legítimo" da força física dentro de um determinado território."[92]

O governo pode ser definido como os meios políticos de criar e aplicar as leis, normalmente através de uma hierarquia burocrática. A política é o processo pelo qual as decisões são tomadas dentro dos grupos. Embora o termo seja geralmente aplicado a um comportamento dentro dos governos, a política também é observada em todas as interações dos grupos humanos, incluindo as instituições empresariais, acadêmicas e religiosas. Existem muitos sistemas políticos diferentes, assim como diferentes maneiras de compreendê-los e, muitas definições se sobrepõem. A forma mais comum no mundo todo de governo é uma república, no entanto outros exemplos incluem a monarquia, o estado comunista, ditadura militar e a teocracia. Todas estas questões têm uma relação direta com a economia.

[editar] Guerra

Ver artigo principal: Guerra

Page 49: Anatomia humana

Os Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki mataram mais de 120 000 seres humanos instantaneamente.

A guerra é um estado de conflito generalizado entre os estados ou entre outros grandes grupos de seres humanos, que se caracteriza pelo uso da violência letal entre combatentes e/ou contra civis. Estima-se que durante o século XX entre 167 e 188 milhões de pessoas morreram como resultado da guerra.[93] Uma percepção comum de guerra é uma série de campanhas militares entre pelo menos dois lados opostos envolvendo uma disputa sobre a soberania, território, recursos, religião e outras questões. Uma guerra entre os elementos internos de um único Estado é uma guerra civil.

Houve uma grande variedade de evolução rápida de táticas em toda a história da guerra, que vão desde a guerra convencional à guerra assimétrica à guerra total e guerra não convencional. As técnicas incluem o combate corpo a corpo, o uso de armas de longo alcance e de limpeza étnica. A inteligência militar tem muitas vezes desempenhado um papel chave para determinar a vitória ou a derrota. A propaganda, que muitas vezes inclui informação, opinião tendenciosa e desinformação, desempenha um papel fundamental na manutenção da unidade dentro de um grupo em conflito e/ou semeando a discórdia entre os adversários. Na guerra moderna, os soldados e veículos blindados de combate são utilizados para controlar a terra, navios de guerra no mar e os aviões no céu. Estes campos têm também sobrepostos nas formas de fuzileiros, pára-quedistas, aviões militares e mísseis de terra-ar, entre outros. Satélites na órbita terrestre baixa fizeram do espaço um fator de guerra, bem como, embora nenhuma guerra real é atualmente conhecida a ser realizada no espaço.

[editar] Comércio e economia

Ver artigos principais: Comércio e Economia.

Page 50: Anatomia humana

Um mercado de rua é o exemplo clássico do local de venda e compra de bens por unidade monetária.

O comércio é o intercâmbio voluntário de mercadorias e serviços e é uma forma de economia. Um mecanismo que permite que o comércio funcione é chamado de mercado. A forma original de comércio era o escambo, a troca direta de bens e serviços. Os comerciantes modernos, em vez disso, geralmente negociam através de um meio de troca, tal como o dinheiro. Como resultado, a compra pode ser separada da venda, ou lucro. A invenção do dinheiro (crédito e mais tarde, o papel-moeda e dinheiro não-físico) simplificou e promoveu o comércio. Devido à especialização e divisão do trabalho, a maioria das pessoas se concentrou em um pequeno aspecto da produção ou de serviços, trocando seu trabalho por produtos. O comércio existe entre as regiões, pois as diferentes regiões têm uma vantagem absoluta ou comparativa na produção de algumas commodities negociáveis, ou porque o tamanho de regiões diferentes permite que os benefícios da produção em massa.

A economia é uma ciência social que estuda a produção, distribuição, comércio e consumo de bens e serviços. A economia centra-se em variáveis mensuráveis, e é dividida em dois ramos principais: microeconomia, que trata dos agentes individuais, tais como famílias e empresas, e a macroeconomia, que considera a economia como um todo, caso em que considera a oferta agregada e demanda de dinheiro, de capital e commodities. Aspectos que recebem atenção especial na economia é a alocação de recursos, produção, distribuição, comércio e concorrência. A lógica econômica é cada vez mais aplicada a qualquer problema que envolve a escolha sob escassez ou a determinação do valor econômico. A economia ortodoxa se concentra em como os preços refletem a oferta e a procura, e usa equações para prever as consequências das decisões.

[editar] Notas

a. ^  Sinônimos registrados para a espécie Homo sapiens, sendo que os nomes de Bory de St. Vincent referem-se a variedades geográficas dos humanos modernos: aethiopicus Bory de St. Vincent, 1825; americanus Bory de St. Vincent, 1825; arabicus Bory de St. Vincent, 1825; aurignacensis Klaatsch & Hauser, 1910; australasicus Bory de St. Vincent, 1825; cafer Bory de St. Vincent, 1825; capensis Broom, 1917; columbicus Bory de St. Vincent, 1825; cro-magnonensis Gregory, 1921; drennani Kleinschmidt, 1931; eurafricanus (Sergi, 1911); grimaldiensis Gregory, 1921; grimaldii Lapouge, 1906; hottentotus Bory de St. Vincent, 1825; hyperboreus Bory de St. Vincent, 1825; indicus Bory de St. Vincent, 1825; japeticus Bory de St. Vincent, 1825; melaninus Bory de St. Vincent, 1825; monstrosus Linnaeus, 1758; neptunianus Bory de St. Vincent,

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1825; palestinus McCown & Kleith, 1932; patagonus Bory de St. Vincent, 1825; priscus Lapouge, 1899; proto-aethiopicus Giuffrida-Ruggeri, 1915; scythicus Bory de St. Vincent, 1825; sinicus Bory de St. Vincent, 1825; spalaeus Lapouge, 1899; troglodytes Linnaeus, 1758 [nomen oblitum]; wadjakensis Dubois, 1921.[94]