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PREFEITURA MUNICIPAL DE MOGI DAS

CRUZES

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO

Elaboração e Diagramação

Andréa Pereira de Souza

Bruna Rocha de Siqueira

Cintia M. Ambrosio de Oliveira Arouca

Márcia Aparecida Melo Vianna

Marcia Regiane Miranda

Regina Célia Franco

Serly Garcia

Colaboração

Geraldo Monteiro Neto

Mitch Rodrigo Prado de Almeida

Capa

Alexandre Roberto Rodrigues

1ª Edição - 2012

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UNIDADES DIDÁTICAS DE CIÊNCIAS NATURAIS E SOCIAIS A fim de atender as Diretrizes Curriculares Municipais para a Educação da

Infância, implementar as Matrizes Curriculares Municipais para a Educação

Básica, fornecer algumas orientações e propostas de atividades a serem utilizadas

pelo professor em suas aulas, foram elaboradas as Unidades Didáticas.

Algumas dessas atividades já são conhecidas pelo professor, pois essa

publicação não visa apresentar sugestões inéditas, mas sim mostrar como o ensino

e a aprendizagem podem ser promovidos sob a ótica dos documentos curriculares

municipais.

Pretende também:

Explorar os diferentes espaços da escola e do município, baseando-se nos

princípios da Escola Cidadã, Educação Cidadã e da Cidade Educadora,

resultando na construção da unidade coletiva*;

Divulgar formas de utilização de alguns recursos como o Laboratório Prático

de Ciências e o Diário do Cientista.

Nas Unidades Didáticas de Ciências Naturais e Sociais buscou-se incluir

aspectos da concepção adotada pelo município para o ensino e a aprendizagem

dessa área do conhecimento: a construção do conhecimento pelo aluno percebendo

seu papel na vida social e o desenvolvimento gradativo de competências que

estimulem a capacidade de reconhecer e questionar os processos naturais,

tecnológicos e históricos da ciência. Durante a elaboração desse material

pedagógico houve preocupação em:

Garantir a construção da autonomia por meio da leitura e compreensão da sua

realidade, permitindo aos alunos o desenvolvimento para uma educação

cidadã;

Possibilitar as relações interpessoais e com a natureza, oportunizando o

aprendizado;

Priorizar atividades de pesquisa, de experimentação e de exploração a fim de

compreender e relacionar os conhecimentos empíricos e conceitos científicos.

*Unidade coletiva é “construir a unidade na multiplicidade ao educar alunos distantes entre si, prevendo acesso aos mesmos conhecimentos e valores através da integração das múltiplas linguagens que educam e sintonizam todos com seu tempo, buscando a sua transformação”. (TORO, 1997)

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Descreve uma sugestão de atividade.

Faz referência às Matrizes Curriculares Municipais para a Educação Básica de Ciências Naturais e Sociais.

Traz informações complementares, explicações ou dicas ao professor.

Essa publicação consta de 39 Unidades Didáticas de Ciências Naturais e

Sociais que contemplam práticas docentes para a Educação Infantil e anos iniciais

do Ensino Fundamental (Berçário ao 5º Ano).

Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes

Secretaria Municipal de Educação

Todas as atividades permitem trabalhar de forma simultânea e articulada os

conteúdos na dimensão conceitual, procedimental e atitudinal. Cada Unidade

Didática refere-se a um item presente na coluna “Aonde chegar?” e traz

informações conforme esquema a seguir:

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Cidade Educadora, Educação Cidadã e Escola Cidadã

A Unidade Didática de Ciências Naturais e Sociais propõe implicitamente,

ao desenvolver as atividades descritas, um estudo e um entendimento sobre

conceitos necessários para o desenvolvimento de uma educação integral: CIDADE

EDUCADORA, EDUCAÇÃO CIDADÃ e ESCOLA CIDADÃ.

Para explicar esses conceitos, utilizou-se como referencial teórico os livros

Educação Integral no Brasil: inovações em processo (2009a) e Fórum Mundial

de Educação: pro-posições para um outro mundo possível (2009b), ambos de

Moacir Gadotti, publicados pela Editora e Livraria Instituto Paulo Freire:

CIDADE EDUCADORA – constitui-se num espaço cultural de aprendizagem

permanente com uma intencionalidade educadora, ou seja, além de exercer suas

funções tradicionais (econômica, social, política e de prestação de serviço) também

exerce uma nova função: a promoção e o desenvolvimento do protagonismo de

todos – crianças, jovens, adultos, idosos – visando à formação para e pela

cidadania, oportunizando que todos usufruam das mesmas oportunidades de

formação, desenvolvimento pessoal e de entretenimento que a cidade oferece.

EDUCAÇÃO CIDADÃ – acontece quando a escola se transforma num novo

território de construção da cidadania, pois deixa de ser um lugar abstrato para se

inserir definitivamente na vida da cidade e ganhar, com isso, nova vida. Considera

as ruas, as praças, as árvores, os cinemas, as igrejas ...integrando-se nesse novo

espaço cultural da cidade.

ESCOLA CIDADÃ – escola que dialoga com a cidade, espaço participativo. A

escola cidadã compreende-se como espaço apropriado pela população como parte

da apropriação da cidade a que pertence. Essa apropriação se dá por meio de

mecanismos criados pela própria escola como o Colegiado escolar, plenárias

pedagógicas e outros, levando para dentro da escola os interesses e necessidades da

população.

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Diário do Cientista O Diário do Cientista é uma importante ferramenta que deve ser utilizada a

partir da educação infantil respeitando as especificidades de cada nível. De acordo

com vários especialistas, aprimorar a competência dos alunos nas diferentes

modalidades de registro deveria ser uma preocupação constante de todo professor,

sobretudo daqueles que trabalham com as crianças das séries iniciais, ainda pouco

familiarizadas com o método científico.

O registro realizado no Diário do Cientista desenvolve as habilidades de

comunicar, selecionar e organizar desde hipóteses elementares até os conceitos

mais complexos facilitando a consolidação do conhecimento. Toda atividade de

registro deve ocorrer num contexto de investigação, em que uma situação-

problema seja apresentada aos estudantes, possibilitando a relação das próprias

ideias com os conhecimentos científicos e do cotidiano com a resolução da

problemática.

Este registro pode ser realizado de três maneiras:

1) Desenhos: registros gráficos de experimentos.

Os desenhos são ideais para registros individuais ou coletivos, principalmente na

Educação Infantil, onde o professor redige as observações dos alunos.

Figura 1: Registro do aluno Francisco, 5 anos.

2) Textos instrucionais: passo a passo de procedimentos;

Essa forma de registro apenas contempla o passo a passo da atividade não

enfatizando as relações dos conceitos científicos e conhecimentos empíricos. O

texto de cada aluno deve ser claro o suficiente para que outra pessoa consiga

reproduzir a experiência orientando-se apenas por eles, afinal são sequências de

instruções que, se mal interpretadas, levam a conclusões incorretas.

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Figura 2: Registro do aluno Francisco, 9 anos.

3) Textos informativos: comunicação das descobertas.

A partir da aquisição da leitura e da escrita o grupo pode fazer uso individual do

registro por meio de textos informativos que possibilitarão a comunicação de

descobertas. Os textos informativos garantem aos alunos uma análise mais

profunda da situação-problema apresentada e o resgate da relação do conceito

científico abordado com o cotidiano.

Para garantir a legitimidade da compreensão das Unidades Didáticas de

Ciências Naturais o ideal seria a utilização das três formas de registros (desenho,

instruções e informações) conforme a necessidade apresentada no texto-contexto,

viabilizando assim um aprofundamento dos assuntos abordados.

Figura 3: Registro do aluno Francisco, 9 anos.

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Laboratório Prático de Ciências O LABORATÓRIO PRÁTICO DE CIÊNCIAS é composto de materiais

importantes para o desenvolvimento de experimentos nas aulas de Ciências

Naturais.

Os materiais são de uso permanente para possibilitar a realização de

diferentes experiências. Estão organizados em número suficiente para contemplar

atividades em grupos, pois segundo Bizzo (2009, p. 68): “[...] sessões planejadas de

trabalho em grupo, ou mesmo exposições orais diante da classe, são situações que

permitem aos alunos organizar suas ideias e compará-las aos dos colegas”.

No conjunto do Laboratório Prático de Ciências encontra-se:

BANDEJA

BÉQUER

BINÓCULO

BÚSSOLA

CRONÔMETRO

FUNIL

LUPA

PLACAS DE PETRI

AQUÁRIO

TUBO DE ENSAIO

SUPORTE DE

TUBOS DE ENSAIO

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Berçário Infantil I Infantil II CIÊN

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Figura 1: Atividade realizada no CEIM Haydée Brasil de Carvalho - Berçário

AONDE CHEGAR?

No relacionamento com pessoas e na ampliação do repertório de conhecimentos a re speito do mundo social.

Como chegar? O que fazer para chegar? Interagindo com adultos e crianças para desenvolver as primeiras noções a respeito das pessoas, do seu grupo social e das relações humanas. Participar de atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções relacionadas às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos.

Solicite que os alunos sentem em círculo. Essa atividade pode ser feita no pátio ou numa sala com espaço no centro.

Ensine a cantiga para as crianças, até todos poderem cantar juntos e brincar em roda.

Essa música faz parte do CD Palavra Cantada, Cantigas de roda e canções folclóricas, Sandra Peres e Paulo Tatit

Peixe vivo* Como pode um peixe vivo Sem a tua, sem a tua Viver fora da água fria. Sem a tua companhia

Como pode um peixe vivo Sem a tua, sem a tua Viver fora da água fria. Sem a tua companhia. Como poderei viver Como poderei viver Essa música faz parte do CD Palavra Cantada, Cantigas de roda e canções folclóricas, Sandra Peres e Paulo Tatit

*Essa música faz parte do CD Palavra Cantada, Cantigas de roda e canções folclóricas de Sandra Peres e Paulo Tatit, Selo Palavra Cantada, 1996, disponível em algumas escolas municipais e na biblioteca do CEMFORPE Prof. Bóris Grinberg.

Inicie uma roda de conversa com os seguintes questionamentos: É importante ter a companhia dos coleguinhas? Por quê? Brincar sozinho é bom? Conseguimos brincar de roda sozinhos?

Fonte: Arquivo pessoal de Regina C

élia Franco.

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Figura 2: Atividade realizada no CEIM Haydée Brasil de Carvalho - Berçário

Cante novamente a cantiga e ao terminar cada um dá um abraço no coleguinha do lado.

SAIBA QUE... ...o trabalho nessa faixa etária acontece inserido e integrado no cotidiano das crianças. Atividades com músicas, histórias, jogos e danças tradicionais da comunidade favorecem a ampliação e a valorização da cultura de seu grupo pelas crianças. Com o berçário, o professor deverá cantar e explorar o espaço e o corpo. Com o Infantil I e II, explorar com questionamento e possíveis reflexões. (BRASIL, 1998)

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Fonte: Arquivo pessoal de Regina C

élia Franco.

Ao chegar faz necessário saber se: Percebe a importância das relações com as pessoas e com o espaço no qual está inserido.

Como avaliar? Observe e registre se o aluno:

Participa das atividades contribuindo para a construção da unidade coletiva;

Interage com o outro;

Respeita os colegas;

Percebe a importância das relações com as pessoas e com o espaço no qual está inserido.

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AONDE CHEGAR?

No estabelecimento de algumas relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos.

Como chegar? O que fazer para chegar? Conhecendo os modos de ser, viver e trabalhar de alguns grupos sociais do presente e do passado de diferentes localidades. Participar de atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções relacionadas às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos para valorizar seu patrimônio cultural.

Disponha as crianças em círculo no pátio ou em outro ambiente com espaço para a realização da brincadeira Lenço atrás (dependendo da região do Brasil, essa brincadeira recebe nomes diferentes como Lencinho Branco e Corre Cotia). Recite a parlenda:

Corre cotia* Corre cotia na casa da tia Corre cipó na casa da avó Lencinho branco caiu no chão Moça bonita do meu coração

Papai foi na roça Comprou uma cotia Puseste na mesa todos comiam? Comiam... Um, dois, três.

Figura 1 – Atividade realizada no CEIM Haydée Brasil de Carvalho

Releia os dois primeiros versos da parlenda e conte como eram as brincadeiras no tempo de nossas avós e bisavós, resgatando as tradições culturais. Em seguida questione quais palavras elas não conhecem dando o significado. Peça para todos recitarem a parlenda, enquanto uma das crianças vai girando por fora do círculo com um “lenço” na mão. No número três a criança joga o “lenço” atrás de um colega. A criança que pega deve correr atrás do amiguinho que jogou em torno do círculo. Se conseguir pegá-lo ele vai para o centro do círculo e sai quando outro for pego. Todos devem participar. O colega deve ter o cuidado de optar por aquele que ainda não foi escolhido.

Fonte: Arquivo pessoal de Regina C

élia Franco.

*Essa música faz parte do CD Palavra Cantada, Cantigas de roda e canções folclóricas de Sandra Peres e Paulo Tatit, Selo Palavra Cantada, 1996, disponível em algumas escolas municipais e na biblioteca do CEMFORPE Prof. Bóris Grinberg.

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Figura 2 – Atividade realizada no CEIM Haydée Brasil de Carvalho

SAIBA QUE... ...a brincadeira instiga as crianças a conhecerem diferentes contextos históricos e sociais e a tentar localizá-los no tempo e no espaço, além de trazer alegria e cor no que é habitual e repetitivo. ...por meio de questões e colocações propostas pelo professor a criança pode observar seu entorno e aprender sobre ele de forma mais intencional e a descrever os elementos que o caracterizam, percebendo as múltiplas relações que se estabelecem e que podem igualmente ser estabelecidas com outros lugares e tempos, além de promover situações de interação, criando laços de respeito e amizade. (BRASIL, 1998)

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Fonte: Arquivo pessoal de R

egina Célia Franco.

Ao chegar faz necessário saber se: Estabelece relações entre seu cotidiano, suas vivências socioculturais, históricas e geográficas com as de outros grupos.

Como avaliar? Fique atento às respostas das crianças durante a roda de conversa. Observe e registre se o aluno:

Participa das atividades contribuindo para a construção da unidade coletiva;

Percebe se a brincadeira está relacionada às tradições culturais;

Aceita e respeita as regras e a diversidade do grupo.

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AONDE CHEGAR?

No estabelecimento de algumas relações entre o ambiente e as formas de vida a partir das transformações decorrentes da ação do homem e dos fenômenos da natureza.

Como chegar? O que fazer para chegar? Desenvolvendo atitudes de manutenção e preservação dos espaços coletivos e do ambiente. Participar de projetos, atividades e ações que incentivem a reflexão e a formação de hábitos que contribuem para a preservação do ambiente.

Adentre a sala de aula com dois jarros transparentes contendo água. Em um jarro coloque água potável e no outro jarro coloque água suja (pode ser com terra). Espere as reações dos alunos, deixe-os questionar sobre o que observam e inicie uma roda de conversa. Esclareça as curiosidades dos alunos referentes aos jarros. De qual jarro poderei beber água? Por que a água de um jarro está mais escura? Os outros seres vivos podem utilizar qualquer água? O que acontece quando bebemos ou usamos água

suja? Por que a água fica suja? O que podemos fazer para a água não ficar mais suja?

Desafie-os a montar um aquário apresentando pedrinhas, um peixinho e os dois jarros. Questione qual dos jarros os alunos deveriam usar para garantir a sobrevivência do peixinho. Peça ajuda dos alunos para realizar a montagem do aquário e deixe-o na sala para outras investigações. Para registrar o momento e garantir ações que incentivem a preservação da água formule cartazes sobre as descobertas realizadas, priorizando e contemplando as ideias dos alunos e espalhe pela escola. Solicite e oriente os alunos a registrar no Diário do Cientista a descrição da atividade e as conclusões obtidas.

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Ao chegar faz necessário saber se: Reconhece que ocorrem mudanças no ambiente decorrentes da ação do homem bem como dos fenômenos naturais.

Como avaliar? Levante indícios sobre o desempenho do aluno mediante observação, diálogo e produção. Registre se o aluno:

Percebe as diferenças entre o conteúdo dos dois jarros;

Participa da roda de conversa com questionamentos e respostas direcionadas a transformações decorrentes da ação do homem no meio ambiente;

Colabora e opina na montagem do aquário;

Contribui com ideias para a elaboração dos cartazes.

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Conte a história A viagem da sementinha*.

Como chegar? O que fazer para chegar? Percebendo os cuidados necessários à preservação da vida e do ambiente. Cuidar de plantas e acompanhar seu crescimento.

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No desenvolvimento de atitudes de respeito e preservação à vida.

Convide os alunos para participar de uma experiência sobre germinação. Num espaço amplo e aberto da Unidade Escolar, proponha a construção do Boneco Ecológico. Antecipadamente, providencie 1 perna de meia-calça usada (por aluno), sementes de alpiste, serragem, elásticos de dinheiro (3 por aluno), olhinhos para fantoche (2 por aluno). Para construir os bonecos, coloque dentro das meias sementes de alpiste e serragem. Feche-as com um nó e corte as sobras. Faça o nariz e as orelhas com os elásticos. Cole os olhos. Mantenha-os na sala para que os alunos possam observar o desenvolvimento das plantas e espere que associem a germinação ao cabelo do boneco. 1. Durante a experiência faça provocações como: Se o boneco não receber água? O que acontecerá? E se o boneco ficar no escuro? E se o boneco receber muita água? E se o boneco receber muita luz solar?

Promova uma roda de conversa com os seguintes questionamentos: Como será que a semente se transformou em árvore? Do que ela precisou para crescer?

* SIGUEMOTO, Regina. A viagem da sementinha. Coleção sabor amizade. 13ª ed. São Paulo: Paulinas, 2007.

DICA Professor, ao iniciar a prática evite antecipar o resultado. Segundo o Referencial Curricular Nacional (BRASIL, 1998, p.195) “... em lugar de apresentar explicações, de passar conteúdos utilizando didáticas expositivas sobre fatos sociais, elementos ou fenômenos da natureza, é necessário propor questões instigantes para as crianças. Boas perguntas, questionamentos interessantes (...) são imprescindíveis para o trabalho.”

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2. Construa um cartaz com as sugestões abaixo e registre, coletivamente, as constatações dos alunos.

DIA DATA O QUE FIZEMOS O QUE MUDOU 1º 5 de abril Boneco 2º 6 de abril Regamos 3º 7 de abril Regamos Tem pontinhas verdes

saindo pela cabeça Solicite e oriente os alunos a registrar no Diário do Cientista a descrição da atividade e as conclusões obtidas.

SAIBA QUE... ...a germinação é o início do crescimento de uma planta a

partir de uma semente.

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Ao chegar faz necessário saber se: Valoriza a importância da preservação e cuidado das espécies.

Como avaliar? Levante indícios sobre o desempenho do aluno mediante observação, diálogo e produção. Registre se o aluno:

Participa do experimento;

Acompanha o desenvolvimento do boneco;

Percebe o ciclo das plantas durante a observação dos bonecos e na análise dos resultados;

Entende a importância dos cuidados com as plantas para a preservação das espécies.

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AONDE CHEGAR?

No conhecimento das relações entre seres humanos e a natureza e as formas de uti lização dos recursos naturais.

Organize um espaço para o preparo do experimento. Disponha sobre uma mesa os seguintes ingredientes: farinha de trigo, sal, água, vinagre e corante alimentício. Fixe um cartaz com a receita e faça sua leitura mostrando os ingredientes. Solicite aos alunos a participação na elaboração da receita. Mãos à massa! Numa tigela misture todos os ingredientes e enrole a massa com as mãos. Depois de pronta, divida-a em porções e entregue aos alunos para manuseio do produto.

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Como chegar? O que fazer para chegar? Compreendendo as transformações decorrentes de misturas de elementos e materiais. Preparar receitas culinárias, massas caseiras e mistura de diferentes materiais.

Após a atividade, vá ao CEDIC, a sala de vídeo, ou outro ambiente adequado e assista com os alunos os episódios De onde vem o pão? e De onde vem o sal? * Proponha uma roda de conversa fazendo as seguintes provocações:

O que utilizamos para fazer a massinha? De onde vem o sal que usamos na massinha? O sal que foi retirado do mar já está pronto para ser usado na massinha? Por quê? De onde vem a farinha que usamos? O trigo que foi colhido já está pronto para ser usado na massinha? Por quê? Como transformamos os ingredientes em massinha? Existem outros produtos que passam por transformações?

Solicite e oriente os alunos a registrar no Diário do Cientista a descrição da atividade e as conclusões obtidas.

*Esses episódios fazem parte da coleção da TV Escola- Ciências 01, disponível na maioria das escolas municipais e na biblioteca do CEMFORPE Prof. Bóris Grinberg.

DICA Professor, no início de cada episódio faça uma pausa para possibilitar questionamentos sobre a origem dos produtos, pois no trabalho com transformações “... o olhar deve-se voltar para as ideias que os alunos tinham sobre os assuntos estudados e como se modificaram ao longo das atividades realizadas em classe. Seria conveniente retomar as considerações realizadas a propósito da avaliação, levando em consideração os diferentes tipos de indicadores.” (BIZZO, 2009, p.151)

Ao chegar faz necessário saber se: Apresenta noções relacionadas às propriedades dos diferentes objetos e suas relações de causa e efeito bem como das transformações de materiais.

Como avaliar? Levante indícios sobre o desempenho do aluno mediante observação, diálogo e produção. Registre se o aluno:

Acompanha o processo do experimento;

Participa da execução da transformação;

Percebe se alguns recursos naturais, como o sal e a farinha, passam por transformações para serem utilizados.

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Atualmente as

Como chegar? O que fazer para chegar? Conhecendo os modos de ser, viver e trabalhar de alguns grupos sociais do presente e do passado de diferentes localidades com seus modos de vida. Utilizar diferentes fontes de informação (fotos, vídeos, relatos, reportagens, mapas, livros, árvore genealógica etc.).

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Na sala de informática ou em outro espaço que possua recurso visual como retroprojetor ou data show, apresente duas fotos, uma antiga e outra atual da mesma paisagem, como sugere o exemplo abaixo. Proponha aos alunos uma leitura da primeira foto, explorando todos os detalhes; em seguida, o mesmo com a segunda.

Figura 2: Igreja Nossa Senhora do Socorro em 2011.

Figura 1: Igreja Nossa Senhora do Socorro - inaugurada em setembro de 1858.

Solicite que os alunos apontem os detalhes que encontraram, identificando, dentro de suas possibilidades, as mudanças e permanências nesse cenário. Questione: Quais as diferenças entre as duas fotos exibidas? (Brilho, cor, nitidez e material

utilizado.); Quais as diferenças entre as duas paisagens? (Transformações sociais e culturais.); Como será que as pessoas viviam na época da primeira foto? E como vivem agora? Como eram os meios de comunicação antigamente? E nos dias de hoje? E os meios de transporte, eram os mesmos?

AONDE CHEGAR?

No estabelecimento de algumas relações entre o modo de vida característico de seu grupo social, outros grupos e gerações.

IMPORTANTE! A apresentação de fotos de diferentes épocas deve demonstrar às crianças que a fotografia é uma forma de registro e que pode ser um documento histórico de análise e pesquisa.

Fonte: Acervo de imagens do C

omphap.

Fonte: Arquivo pessoal de Regina C

élia Franco.

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SAIBA QUE... …o trabalho com diferentes fontes de informação pode fomentar reflexões sobre a diversidade de hábitos e costumes de diferentes épocas, lugares e povos. (BRASIL, 1998)

...o uso da informática como ferramenta de construção do conhecimento deve se constituir um hábito escolar, que possibilita mais rapidez e praticidade na pesquisa.

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Ao chegar faz necessário saber se: Estabelece relações entre seu cotidiano e as vivências socioculturais, históricas e geográficas com as de outros grupos e gerações.

Como avaliar? Observe e registre se a criança:

Participa das atividades contribuindo para a construção da unidade coletiva;

Percebe as diferenças entre as imagens apresentadas;

Percebe as diferenças entre as paisagens apresentadas;

Reconhece as relações de mudança e permanência.

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AONDE CHEGAR? Na ampliação de sua autoconfiança, independência e autonomia.

Como chegar? O que fazer para chegar? Reconhecendo gradualmente suas limitações e possibilidades e agindo de acordo com elas. Expressar, manifestar e controlar progressivamente suas necessidades, desejos e sentimentos em situações cotidianas. Utilizar o diálogo como forma de lidar com os conflitos.

Promova uma discussão com os alunos sobre o tema Violência na escola. Pergunte:

Vocês já ouviram falar em bullying? O que vocês entendem por agressão? Por exemplo: Empurrar é agressão? E ofender

ou pegar o material do colega sem autorização? Vocês já brigaram ou agrediram alguém? Como se sentiram depois? Vocês já presenciaram uma cena de violência na escola? Como se sentiram? Que

atitude tomaram?

Figura 1: Roda de conversa na EM Prof. Noêmia Real Fidalgo.

Fonte: Arquivo pessoal de Regina C

élia Franco.

IMPORTANTE! Ao expor sua opinião, o aluno deve respeitar seu tempo de

falar, ter sua opinião respeitada e considerar os outros pontos de vista. O professor deve mediar o debate evitando acusações e explicar que o momento é muito importante na busca de soluções para o problema de violência. Nas situações em que se sentir ameaçada ou agredida, a criança deve pedir a ajuda de um adulto para sanar o problema. Use o diálogo como forma de lidar com os conflitos.

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Em seguida divida a turma em duplas e distribua cartões em sulfite 40. Proponha a escrita de palavras ou frases com as sugestões sobre o que poderia ser feito para diminuir ou evitar a violência na escola. Peça aos alunos que façam a leitura dos cartões, socializem as ideias e juntos criem estratégias para evitar a violência no ambiente escolar. Finalize a atividade expondo os cartões.

SAIBA QUE... ...bullying é diferente de conflitos interpessoais, que surgem das situações de desacordos entre as crianças e fazem parte do desenvolvimento. Bullying é um termo inglês, traduzido como maltrato, atos agressivos de um ou mais autores contra uma pessoa que será alvo. (VINCENTIN, 2011) ...a violência presente no ambiente escolar é um fato que não deve ser mascarado e sim discutido com os alunos para que eles aprendam a controlar seus próprios impulsos, a cumprir seus deveres e a assumir responsabilidades sobre seus atos. ...as crianças são sujeitos históricos, construtores de cultura e parte dessa sociedade que pode e deve ser mais humana e justa. A educação deve buscar a formação integral da pessoa desde a infância, dar condições de escolher o melhor para si e para os outros, criar bons hábitos e construir valores que podem nortear a vida abrindo múltiplas possibilidades.

Ao chegar faz necessário saber se: Demonstra iniciativa, autoconfiança e independência em suas atitudes.

Como avaliar? Observe e registre se:

Participa da discussão sobre o tema contribuindo para a construção da unidade coletiva;

Colabora na atividade escrita;

Utiliza o diálogo como forma de lidar com os conflitos;

Escolhe com liberdade o melhor caminho para si, respeitando o outro.

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AONDE CHEGAR?

No estabelecimento de algumas relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos.

Como chegar? O que fazer para chegar? Percebendo a paisagem local (rios, vegetação, construções, florestas etc.) e fenômenos naturais. Entrar em contato com representações como plantas de rua, mapas, globos terrestres e desenhos bem como participar de brincadeiras.

Programe e execute um passeio ao Parque Centenário. Organize nesse espaço uma brincadeira de “Caça ao tesouro”. Espalhe pelo parque dicas para os alunos descobrirem o local em que está guardado o tesouro. Providencie antecipadamente um mapa do local e estabeleça nele a marca do início da atividade. Mostre-o a todos os alunos e juntos procurem a primeira dica. Essa dica deverá conter informações sobre o próximo local e assim sucessivamente até encontrarem o tesouro.

Ao término da atividade, organize-os em um espaço amplo e propicie novamente a leitura do mapa inicial. Entregue um mapa antigo desse local (anexo I) e peça para que os alunos observem as mudanças ocorridas entre os mapas.

O local onde está a próxima dica é repleto de flores e fica ao lado da réplica do navio que trouxe os imigrantes japoneses para o Brasil. Boa sorte!!

Em uma roda de conversa questione: Existem diferenças entre os mapas? Quais são? E semelhanças? Os lagos são naturais? Por quê? Como esse espaço era utilizado? E hoje? O espaço era aberto ao público? O uso do espaço é melhor hoje ou antigamente? Por quê?

Solicite e oriente os alunos a registrar no Diário do Cientista a descrição da atividade e as conclusões obtidas.

Figura 1: Parque Centenário.

Fonte: Arquivo pessoal de Cintia M

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SAIBA QUE... ...“a área do atual Parque Centenário já foi, na década de 70, uma importante fonte de extração de areia para o Município de Mogi das Cruzes, através da Empresa de Mineração Lopes, que explorou o mineral utilizando a técnica de desmonte hidráulico nas proximidades das margens do Rio Tietê. Com o esgotamento do minério, o lençol freático que alimenta o Rio Tietê aflorou, formando os enormes lagos atuais. Após um período de inatividade, o local foi utilizado como pesqueiro. Em meados de 2007, foi idealizado um parque homenageando o centenário da imigração japonesa e, em 28 de junho de 2008, foi inaugurado o Parque Centenário. Com 21,5 hectares, sua área inclui quatro lagos com pontes flutuantes em estilo oriental, uma réplica do navio Kasato-Maru, a praça do Imigrante, espaço Bom Odori–Samba, Pavilhão das Bandeiras, entre outros. O parque está inserido na Área de Proteção Ambiental da Várzea do Rio Tietê. Em alguns trechos das margens do rio foram plantadas mudas nativas visando restaurar a mata ciliar existente. Em outros pontos, somente o enriquecimento florestal. No interior do parque, entre as espécies plantadas estão ipês, paineiras, quaresmeiras, palmeiras e uma grande quantidade de cerejeiras, árvore símbolo do Japão. O parque preza por possuir extensa trilha que margeia a faixa de preservação permanente do rio, também por possuir áreas de playground, museus e áreas cobertas para eventos, possibilitando uma maior integração entre a comunidade e o parque urbano. Da avifauna encontrada, existem 86 espécies como quero-quero, anus, sabiás, saíras, socós e garças, entre outros.” (MOGI DAS CRUZES, 2012a)

Ao chegar faz necessário saber se: Reconhece que ocorrem mudanças no ambiente decorrentes da ação do homem bem como dos fenômenos naturais.

Como avaliar? Levante indícios sobre o desempenho do aluno mediante observação e diálogo. Registre se o aluno:

Participa da atividade do início ao fim;

Entende a importância do mapa para a identificação do local;

Percebe as mudanças locais decorrentes da ação do homem e do tempo;

Demonstra atitudes de respeito aos colegas e ao ambiente;

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AONDE CHEGAR?

No conhecimento de que a paisagem é formada por diferentes componentes interdependentes.

Inicie a aula apresentando os seguintes materiais: duas garrafas PET, uma xícara de pedregulho, uma xícara de carvão vegetal, quatro xícaras de terra adubada, três mudas de plantas diferentes, duas tampinhas de garrafa PET e água. Diga aos alunos que com esses materiais irão construir uma miniatura da natureza, conhecida como terrário. Questione o grupo:

De quais elementos é formada a natureza? Temos todos esses elementos apresentados nos materiais do terrário? Como o ar e a luz participarão do terrário?

Como chegar? O que fazer para chegar? Conhecendo o funcionamento da natureza, seus ciclos e seus ritmos de tempo, bem como a relação que o homem estabelece com ela. Observar as alterações na paisagem, na vida de animais e plantas conforme ocorrem as estações do ano.

No dia seguinte, os alunos poderão observar algumas alterações. Devido à evapotranspiração, formar-se-ão gotinhas de água na parede das garrafas PET. Explore os conceitos de ciclo da água, formação de chuva e fotossíntese, por meio de novos questionamentos:

De onde surgiram as gotinhas na garrafa se ela está fechada? Por que a água das tampinhas diminui de quantidade? O que as gotinhas representam na natureza? O que as tampinhas estão representando? O que acontecerá se colocarmos o terrário em um lugar sem luz solar? Como as plantas se alimentaram se a garrafa está fechada?

Faça um registro coletivo das observações por no mínimo um mês. Caso deseje ampliar o período de observação do terrário, transfira os elementos para um espaço maior. Solicite e oriente os alunos a registrar no Diário do Cientista a descrição da atividade e as conclusões obtidas.

Solicite a participação dos alunos para a montagem do terrário. Para iniciar corte uma das garrafas em ¾ de seu corpo, e outra, pelo lado contrário, cortada a ¼ do corpo (a parte menor será encaixada como tampa do terrário). Coloque as pedrinhas no fundo, seguidas do carvão vegetal e da terra. Faça buracos na terra, plante as mudas e regue-as. Utilize as tampinhas para deixar um pouco de água no terrário. Coloque-o em um lugar que receba luminosidade média e não diretamente do Sol.

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SAIBA QUE... ...“é importante que as crianças tenham contato com diferentes elementos, fenômenos e acontecimentos do mundo, sejam instigadas por questões significativas para observá-los e explicá-los e tenham acesso a modos variados de compreendê-los e representá-los”

(BRASIL, 1998, p.166).

Ao chegar faz necessário saber se: Reconhece que o ambiente é composto por seres vivos, água, ar e solo e sua relação de interdependência.

Como avaliar? Levante indícios sobre o desempenho do aluno mediante observação, diálogo e a prática. Registre se o aluno:

Participa das rodas de conversa com observações pertinentes ao assunto;

Demonstra interesse na execução do terrário;

Relaciona o terrário com a natureza propriamente dita;

Reconhece que o ambiente é composto por fatores bióticos e abióticos e suas

interdependências (ciclo d’água, fotossíntese e luminosidade);

Respeita a opinião dos colegas.

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AONDE CHEGAR?

No desenvolvimento de atitudes que valorizam a saúde e o bem estar individual e coletivo.

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Organize uma roda de conversa e questione: Quais foram as partes do corpo mais utilizadas para perceber as sensações? Essas partes são muito utilizadas em nosso dia a dia? Como devemos cuidar do nosso corpo para que possamos perceber bem o ambiente

ao nosso redor? No CEDIC ou em outro espaço assista com o grupo o episódio Corpo* e enriqueça mais o assunto abordado nessa Unidade Didática promovendo uma nova roda de conversa: Além de percebermos o meio, também nos movimentamos? Quais são as partes que

utilizamos para nos movimentar? Quais movimentos nosso corpo pode fazer?

Solicite e oriente os alunos a registrar no Diário do Cientista a descrição da atividade e as conclusões obtidas. *Esse episódio encontra-se no DVD Castelo Ra-tim-bum nº 4, Cultura Marcas. Fundação Padre Anchieta. SP, que faz parte do acervo do CEDIC na maioria das escolas municipais e também da biblioteca do CEMFORPE Prof Bóris Grinberg.

Como chegar? O que fazer para chegar?

Percebendo seu corpo como um todo (órgãos, funções, sensações, emoções, sentimentos e pensamento). Explorar suas habilidades físicas, motoras e perceptivas.

Em um espaço amplo, prepare uma trilha sensitiva para os alunos. Utilize materiais alternativos como areia, corda, cadeiras ou bancos com pedaços de tecidos, esponjas, brinquedos, grãos, ervas e outras estruturas que estimulem a percepção tátil, olfativa e auditiva. Providencie uma venda para os olhos e peça para que eles retirem os calçados. Oriente e auxilie para que, individualmente, percorram a trilha e, por meio da oralidade, expressem as sensações percebidas.

DICA Professor, ao preparar a trilha sensitiva enriqueça as sensações com músicas e gotículas de água borrifadas. Se achar necessário, organize a trilha sensitiva em um espaço fechado.

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SAIBA QUE... ...a trilha sensitiva procura estimular e despertar, por meio da experiência adquirida, a sensibilidade, a perspectiva, a curiosidade, a compreensão e o envolvimento com as questões corporais. “(...) as crianças podem, gradativamente, desenvolver uma percepção integrada do próprio corpo por meio de seu uso na realização de determinadas ações pertinentes ao cotidiano. Devem ser evitadas as atividades que focalizam o corpo de forma fragmentada e desvinculada de ações que as crianças realizam.” (BRASIL, 1998, p.179)

Ao chegar faz necessário saber se: Valoriza atitudes que favoreçam a qualidade de vida individual e coletiva.

Como avaliar? Levante indícios sobre o desempenho do aluno mediante observação e diálogo. Registre se o aluno:

Participa da atividade do início ao fim;

Contribui nas rodas de conversa com observações pertinentes ao assunto;

Entende a importância do corpo para perceber as sensações;

Identifica as partes do corpo responsáveis pela percepção e o movimento;

Demonstra atitudes de respeito aos colegas e ao corpo.

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AONDE CHEGAR?

No reconhecimento dos processos e etapas de transformação de materiais em objetos.

Como chegar? O que fazer para chegar? Comparando objetos produzidos em diferentes épocas e por diferentes grupos sociais, bem como os modos de produção. Brincar e explorar algumas propriedades de materiais e objetos de diferentes épocas.

Solicite aos alunos que investiguem no âmbito familiar a existência de brinquedos e/ou objetos antigos e tragam para a escola. Exponha os objetos e/ou brinquedos em uma mesa ou prateleira grande e desafie a curiosidade da criança sobre a origem e o modo como foram produzidos. A partir dos objetos e/ou brinquedos trazidos pelos alunos o professor trará o equivalente na atualidade. Por exemplo: a criança traz uma fita cassete, o professor traz um CD; a criança traz uma boneca de pano ou louça, o professor traz uma boneca que mama, fala, faz xixi etc; a criança traz um carrinho de madeira, o professor traz um carrinho de controle remoto. Exponha os brinquedos e/ou objetos atuais em outra mesa e peça aos alunos que façam a relação. Questione, leve a reflexão e faça as comparações com os objetos e/ou brinquedos atuais. Solicite aos alunos que registrem suas constatações por meio de desenhos e/ou escrita. Em seguida, possibilite a brincadeira livre com os objetos e os brinquedos apropriados.

Figura - 1 – Objetos antigos.

Fonte: Arquivo pessoal de Marcia R

. Miranda.

Figura - 2 – Objetos novos.

SAIBA QUE... …da curiosidade do ser humano, da necessidade de melhorar as condições de vida, da busca constante por mais conforto e comodidade, resultou a produção de coisas incríveis, que trouxeram e trazem a modificação progressiva no modo de viver da humanidade.

Ao chegar faz necessário saber se: Apresenta noções relacionadas às propriedades e funções dos diferentes objetos e suas relações com os modos de produção.

Como avaliar? Observe e registre se o aluno:

Realiza a investigação no âmbito familiar;

Participa das atividades contribuindo para a construção da unidade coletiva;

Analisa e percebe os processos de produção;

Identifica as transformações;

Registra as descobertas vividas.

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AONDE CHEGAR?

No conhecimento de fatos históricos, políticos, sociais e geográficos de seu grupo de convívio escolar e de sua localidade .

Como chegar? O que fazer para chegar?

Conhecendo o modo de vida social, econômico, cultural, político, religioso e artístico de grupos indígenas. Identificar os grupos indígenas da região, o território onde habitam ou habitaram sua organização familiar, a produção dos alimentos, divisão de trabalho, ritos culturais e religiosos.

Inicie a aula questionando se há na classe algum aluno indígena ou descendente. Peça que comente sobre os hábitos e costumes de sua família. Em seguida, no CEDIC ou em outro espaço, disponibilize aos alunos materiais que contenham reportagens sobre crianças indígenas de aldeias do estado de São Paulo. Selecione uma das reportagens e realize a leitura compartilhada. Explore na reportagem a maneira de viver de cada grupo encontrado: onde moram, tipos de habitações, seus alimentos e como os adquirem, seus brinquedos e brincadeiras, como são educadas as crianças, que trabalho cabe a cada membro da tribo, como cuidam dos doentes, como é a religião, suas vestimentas etc. Após a exploração proponha a seguinte reflexão:

O índio que vem viver na cidade deixa de ser índio? Por quê? Registre os comentários dos alunos.

Figura 1: Aldeia Guarani - estado de São Paulo. Figura 2: Aldeia Guarani - estado de São Paulo.

Fonte: Arquivo pessoal de Regina C

élia Franco.

Fonte: Arquivo pessoal de Regina C

élia Franco.

Solicite que os alunos, em dupla, produzam uma página de jornal utilizando desenhos e ou recortes, legendas e pequenos textos sobre os costumes indígenas. Exponha as atividades.

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SAIBA QUE... ...no Brasil temos uma notável diversidade étnica e linguística, apesar da maioria das línguas indígenas terem desaparecido ao longo do tempo, silenciadas para sempre, juntamente com seus povos. As que restaram estão ameaçadas de desaparecer. É preciso conhecer, valorizar e resguardar essas culturas. ...reconhecer o índio e seu papel na formação da sociedade brasileira seja talvez o primeiro passo para tirá-lo da exclusão social e respeitá-lo como nosso contemporâneo. ...a Constituição Federal de 1988, em seu art.210, § 2,º estabelece que o ensino fundamental regular seja ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. ...a LDB em seu art. 26 A, § 2,º incluirá (...) a cultura do índio na formação da sociedade brasileira resgatando suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. ...a Lei 11.645/2008 inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

Ao chegar faz necessário saber se: Reconhece que cada pessoa é única e especial em sua individualidade e é influenciada pelas tradições e costumes familiares e de sua localidade.

Como avaliar? Observe e registre se o aluno:

Compreende a importância da preservação da cultura indígena;

Participa das atividades contribuindo para a construção da unidade coletiva;

Incorpora os valores trabalhados como: o respeito à diversidade cultural, convivência e entrosamento de todos no grupo;

Percebe a realidade da população indígena de hoje;

Analisa criticamente os materiais jornalísticos;

Envolve-se com as atividades e executa as tarefas.

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AONDE CHEGAR?

Na identificação de documentos históricos como fonte de informação.

Como chegar? O que fazer para chegar? Resgatando informações em diferentes tipos de fontes históricas, valorizando o patrimônio cultural da localidade e de seu país. Pesquisar e coletar dados e registros em diferentes fontes históricas: entrevistas, revistas, jornais, imagens, artefatos, fotos, cartas, filmes, diários etc.

Peça aos alunos para trazerem de casa cartões postais e faça um painel, colocando-os sobre papel pardo ou de metro, promovendo a leitura e explorando sua função.

Figura 1: Cartão postal da Praça dos Imigrantes de 1988.

Fonte: Arquivo de Antônio R. N

ogueira.

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SAIBA QUE... ...o cartão postal pode ser uma fonte de informação histórica muito interessante. É uma forma de mostrarmos a nossos parentes ou amigos que estão longe de nós as características do lugar onde vivemos ou onde estamos passeando, mostrando os pontos mais importantes do lugar, compartilhando a nossa impressão. ...além de documento histórico é uma composição artística, uma forma de expressão escrita, localização geográfica, enfim, integra várias áreas do conhecimento.

Explique a estrutura do cartão postal: as imagens e suas informações, os espaços

para transmitir mensagens, colocar o selo e o endereço. Sobre uma mesa, deixe expostas imagens diversas (paisagem, monumento

histórico, prédio, escultura, praça, animal ou algo que tenha um significado especial na região) para confecção de um cartão postal. Distribua papel canson ou cartolina cortado no tamanho do cartão postal, lápis de cor, régua, cola etc. Os alunos devem ter em mãos o seu endereço completo e o do destinatário, para que a correspondência chegue com sucesso.

Depois de confeccionado o cartão, envie-o como correspondência a alguém pelo correio.

DICA Aproveite para levar as crianças ao Correio para aprenderem sobre o processo pelo qual passa uma correspondência.

Ao chegar faz necessário saber se: Utiliza recursos diversos para a pesquisa e coleta de dados, reconhecendo os mesmos como fonte de informação.

Como avaliar? Observe e registre se o aluno:

Desenvolve a pesquisa e confecciona o cartão;

Compreende o cartão postal como fonte de informação histórica;

Utiliza os conhecimentos adquiridos para enviar as mensagens;

Aprecia os cartões trazidos e confeccionados expondo suas impressões com respeito.

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AONDE CHEGAR?

No reconhecimento da presença de componentes bióticos e abióticos que determinam as características específicas dos diferentes ambientes na paisagem local.

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Como chegar? O que fazer para chegar? Desenvolvendo a noção de componentes bióticos e abióticos de um ambiente. Observar, registrar e comunicar as diferenças entre os diferentes ambientes pela disponibilidade de componentes bem como pela presença do ser humano.

Proponha um passeio para o Parque Municipal Leon Feffer¹. Explique que esse passeio terá como proposta a identificação e observação das aves do Parque. Providencie antecipadamente: Uma apresentação com imagens da área abordando tanto o aspecto histórico quanto

o ambiental; Recursos como: uma máquina fotográfica, alguns binóculos² e o Guia de Campo de

Observação de Aves³, explorando-os; Contato com a administração do Parque para que monitores ou pessoas indicadas

possam acompanhá-los no passeio e assim sanar partes das dúvidas dos alunos.

¹O Parque Municipal Leon Feffer pode ser utilizado como opção para o Projeto Caminhando e Conhecendo.

²No Laboratório Prático de Ciências, disponível nas escolas municipais, há binóculos. ³O Guia de Campo de Observação de Aves foi elaborado pela Coordenadoria de Turismo – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Mogi das Cruzes - em 2011 e se encontra disponível no CD que compõe as Unidades Didáticas de Ciências Naturais e Sociais.

Figura 1: Tucano-de-bico-verde

Fonte: Arquivo pessoal de Cintia M

A O Arouca

No Parque, oriente os alunos para que observem os espaços e visualizem as aves existentes. Lembre-os que se fará necessário uma observação tanto visual quanto auditiva (vocalização) para a identificação das aves. Para isso será importante a colaboração de todos no cumprimento das regras do uso das trilhas. Consensue com o grupo gestos indicativos para facilitar a comunicação. Durante a atividade, peça que identifiquem no Guia de Campo de Observação de Aves os pássaros avistados. Registre por meio de fotos as espécies que os alunos identificarem.

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SAIBA QUE... ...“durante muitos anos a Empresa Caravelas de Mineração explorou a areia de uma cava próxima ao Rio Tietê. Com o esgotamento do minério, o lençol freático que alimenta o Rio Tietê aflorou, formando um enorme lago. O local, inserido na Área de Proteção Ambiental da Várzea do Rio Tietê, foi recuperado com o plantio de 6 mil mudas, recebendo também a implantação de áreas de lazer, quadras esportivas e uma trilha ao longo da faixa de preservação permanente do rio. Assim, em agosto de 2004 foi inaugurado o Parque Leon Feffer, em uma área de aproximadamente 26 hectares, possibilitando uma maior integração da comunidade com a natureza. O Parque possui uma rica vegetação que margeia o Rio Tietê, que é conhecida como mata ciliar, responsável pela proteção das margens dos rios e pela formação de corredores ecológicos, ligando outros fragmentos de floresta. Entre as espécies encontradas estão ipês, maricá, ingá, aroeira, angico, araçá, cambuci e figueira-branca. A fauna local inclui várias espécies de aves, capivaras e ratão-do-banhado. O Parque localiza-se no distrito de Braz Cubas e conta também com equipamentos para atividades físicas e artísticas. São quiosques, campo de futebol, campo de futebol de areia, quadras poliesportivas, quadras de voleibol, pista de skate, playgrounds, lago e trilha para caminhada.” (Mogi das Cruzes, 2012b)

Ao chegar faz necessário saber se: Identifica os componentes comuns e diferentes em ambientes diversos a partir de observações diretas e indiretas da paisagem local.

Como avaliar? Levante indícios sobre o desempenho do aluno mediante observação e diálogo. Registre se o aluno:

Participa da atividade do início ao fim;

Entende a importância da observação para perceber os componentes da natureza;

Percebe a área como um local com componentes bióticos e abióticos;

Reconhece as aves como fatores bióticos importantes para a preservação do parque;

Demonstra atitudes de respeito aos colegas e ao meio ambiente.

Em sala de aula promova uma roda de conversa sobre as aves levantando os aspectos: identificação, suas características, o que faziam no momento e o local (luminosidade, disponibilidade de água, solo). Proponha a construção de uma exposição sobre o passeio. Solicite e oriente os alunos a registrar no Diário do Cientista a descrição da atividade e as conclusões obtidas.

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DICA Apresente aos alunos a história A primavera da lagarta² de Ruth Rocha.

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Na compreensão do ciclo vital como característica comum a todos os seres vivos.

Como chegar? O que fazer para chegar? Analisando a reprodução e o desenvolvimento de diferentes seres vivos. Relacionar determinados filhotes às suas mães, as formas como se desenvolvem no interior da mãe ou em ovos, tempo de gestação etc. Leve para a sala de aula uma folha com ovos de borboleta e peça aos alunos que

descubram o que são. Faça os seguintes questionamentos:

O que são essas bolinhas na folha? Como foram parar na folha? No que se transformarão? O que sairá deles?

Coloque a folha com os ovos num aquário¹ para facilitar a observação. Após um certo período, os alunos observarão dentro do aquário lagartas no lugar dos ovos que deverão ser alimentadas com as próprias folhas e outras. Cubra o aquário com tule ou gase, pois as lagartas passarão para a próxima fase do desenvolvimento denominado “pupa”. Dentro dos casulos as lagartas estarão se transformando em borboletas adultas. Se tudo der certo, os alunos poderão observar a saída das borboletas dos casulos.

Solicite e oriente os alunos a registrar no Diário do Cientista a descrição da atividade e as conclusões obtidas. Em outro momento, proponha a observação e o registro de outros ciclos vitais encontrados na natureza.

Ovos

Lagartas

Borboleta

¹No Laboratório Prático de Ciências, disponível nas escolas municipais, há dois aquários. ²ROCHA, Ruth. A primavera da lagarta. In: ROCHA, Ruth. Mil pássaros – sete histórias. Selo Palavra Cantada, 1999. Encontra-se disponível no acervo da maioria das escolas municipais e também da biblioteca do CEMFORPE Prof Bóris Grinberg.

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SAIBA QUE... ...no ciclo de vida, as borboletas processam uma metamorfose completa em quatro fases bem definidas e bastante distintas como ovos, larvas, crisálidas e adultas. Após o acasalamento, que pode durar até cerca de uma hora, a fêmea procura as plantas adequadas para a postura dos ovos. Não se sabe o número exato de ovos que uma fêmea pode depositar na parte superior das folhas das plantas escolhidas, mas a postura pode decorrer em algumas horas ou em muitos dias, e os ovos variam em tamanho, forma e coloração de acordo com a espécie. Ao chegar o momento de saírem dos ovos, os lepidópteros (borboletas e mariposas) assumem uma forma larval, as conhecidas lagartas. Estas abrem caminho, comendo as cascas dos ovos em que estavam contidas, preparam uma espécie de ninho na parte inferior de alguma folha e de imediato começam a comer a planta em que se encontram, cortando-as e mastigando-as com suas poderosas mandíbulas. Quando param de comer por completo, estão preparadas para a nova fase. Crisálida, também denominada pupa, é o estágio seguinte, quando a larva procura a parte inferior de uma folha ou um galho mais resistente onde possa se enrolar em uma espécie de capa protetora e se transformar por completo. Algumas mariposas, a partir de uma glândula próxima da boca, produzem uma teia de material salivar que em contato com o ar adquire consistência de fios muito resistentes. Algumas espécies são cultivadas para que esses fios sejam utilizados na indústria têxtil, a produção da seda. Os fios de seda são os fios que compõem o casulo dessas mariposas. A produção da seda, entretanto, envolve a aniquilação das crisálidas contidas nos casulos que são colocadas, ainda vivas, em água quase fervente no processo de obtenção dos fios de seda, que depois de tingidos são utilizados na fabricação de tecidos. As borboletas adultas eclodem dos casulos e esperam horas, para que as asas úmidas e encolhidas endureçam para se adequarem ao voo. A partir daí, iniciam a fase de acasalamento. Os machos são vistos, com frequência, rondando as fêmeas recém saídas da fase de crisálida, antes mesmo que elas possam adquirir a plena capacidade de voar. Após a fecundação, as fêmeas procuram depositar os ovos na parte superior das folhas de plantas hospedeiras adequadas ao desenvolvimento das lagartas. Aqui na nossa região podemos observar facilmente as espécies: Pieris brassicae conhecida popularmente como borboleta da couve e Methona themisto a borboleta do manacá. As posturas de ovos das duas espécies acontecem ao longo do ano.

Ao chegar faz necessário saber se: Percebe as transformações nas diferentes fases da vida. Como avaliar? Levante indícios sobre o desempenho do aluno mediante observação e diálogo. Registre se o aluno:

Participa da roda de conversa;

Entende as transformações ocorridas com o animal;

Reconhece que para existirem as borboletas há necessidade das lagartas;

Demonstra atitudes de respeito aos animais;

Percebe que existem outros ciclos vitais na natureza.

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AONDE CHEGAR?

Na identificação de ações coletivas e individuais que conduzam à qualidade e melhoria das condições de vida das localidades.

Como chegar? O que fazer para chegar? Conhecendo o significado da cidadania e as formas de exercê-la. Estabelecer regras e normas que organizem a convivência entre as pessoas em ambientes diversos. Participar de atividades que incentivem a prática de atitudes de cooperação e respeito.

Faça um levantamento na classe sobre os problemas que mais incomodam as crianças na escola. Escreva na lousa o que os alunos forem elencando, sempre reforçando o respeito ao ponto de vista e a vez de cada um. Solicite que os alunos escolham alguns dos problemas citados e criem regras para preveni-los e/ou resolvê-los. As regras devem ser respeitadas por todos. Escreva-as num papel pardo, fixe na sala e peça aos alunos que registrem em seus cadernos. Em seguida promova uma dramatização com a utilização e/ou transgressão dessas regras. Resgate sempre que necessário, as regras construídas.

Figura 1: Dramatização na EM Profa Noêmia Real Fidalgo.

IMPORTANTE! A escola deve promover atividades cuja escolha das regras seja feita em consenso entre os alunos. Deve provocar o diálogo, despertando o senso crítico, para que todas as opiniões sejam ouvidas e respeitadas. Esta reflexão e busca de soluções para os problemas comuns, para a conquista de um ambiente escolar harmonioso, pode ser um valioso exercício na construção da cidadania.

Ao chegar faz necessário saber se: Reconhece a si e aos outros como cidadãos de direitos e deveres.

Como avaliar? Observe e registre se o aluno:

Participa das discussões sobre os problemas e a construção de regras, contribuindo para a construção da unidade coletiva;

Respeita as opiniões e os direitos dos colegas;

Demonstra em suas ações o desenvolvimento de valores éticos e morais importantes para uma boa convivência em grupo;

Desenvolve senso de responsabilidade;

Tem discernimento e autonomia em suas atitudes.

Fonte: Arquivo pessoal de Regina C

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Nome popular e científico.

Alimentação

Tempo de vida

Sustentação

Habitat

Reprodução

Locomoção

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Na compreensão de que diferentes seres vivos, no espaço e no tempo, realizam as funções de alimentação, sustentação, locomoção e reprodução, em relação às condições do ambiente em que vivem.

Como chegar? O que fazer para chegar?

Conhecendo as características e os comportamentos dos seres vivos e as condições do ambiente em que vivem e percebendo a diversidade da vida. Coletar informações sobre a vida de determinados animais e plantas em seus ambientes.

Estimule os alunos a descobrirem o que está dentro da caixa. Para isso permita que oralmente, façam questões, cujas respostas sejam SIM ou NÃO. Exemplos: É vivo? Tem patas? Vive na água? Come plantas? Tem escamas? Bota ovos?

SAIBA QUE... ...segundo Bizzo (2009) “[...] é necessário dar voz ao aprendiz, que deve ficar consciente de como concebe a realidade que conhece. Ao fazê-lo falar sobre suas ideias, elas se tornam claras para o próprio sujeito. Ao expor suas ideias, as crianças ficam contentes e é possível que isso seja associado com um tipo de prazer parecido em montar um quebra-cabeça, uma satisfação intelectual que já tinha chamado a atenção de Piaget (ele dizia que as crianças gostam de aprender).”

Ao chegar faz necessário saber se: Relaciona características que permitem a sobrevivência de animais e vegetais conforme o ambiente em que vivem. Como avaliar? Levante indícios sobre o desempenho do aluno mediante observação e diálogo. Registre se o aluno:

Participa da atividade do início ao fim;

Percebe as características do ser vivo;

Demonstra atitudes de respeito aos colegas e ao ser vivo.

Em um determinado momento, peça aos alunos que digam o que eles acham que tem na caixa surpresa. Abra a caixa e apresente seu conteúdo. Permita aos alunos a observação do ser vivo e acrescente novas informações sobre a espécie. Aborde todos os aspectos físicos e ambientais. Em sala de aula confeccione um cartaz que contemple o desenho do ser vivo e as características discutidas.

Em um espaço amplo organize uma roda de conversa e apresente uma caixa surpresa com um ser vivo (coelho, jabuti, sapo, peixe, planta ou qualquer outro ser vivo que não seja prejudicado no momento que ficar na caixa).

Solicite e oriente os alunos a registrar no Diário do Cientista a descrição da atividade e as conclusões obtidas.

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AONDE CHEGAR?

No reconhecimento de permanências e transformações políticas, sociais, econômicas e culturais nas vivências cotidianas da sua coletividade.

Como chegar? O que fazer para chegar?

Levantando diferenças e semelhanças nos aspectos sociais, econômicos e culturais em diferentes épocas históricas, entre pessoas e entre grupos da sua coletividade. Identificar costumes e estabelecer semelhanças e diferenças, mudanças e permanências entre o atual e o antigo.

Proponha a construção coletiva de um livro sobre a história do bairro onde fica a escola. Para isso faça uma entrevista com os moradores mais antigos utilizando a memória oral como fonte de pesquisa. Divida a turma em pequenos grupos e elabore com eles o roteiro da entrevista contendo perguntas como:

Quando surgiu esse bairro? Sempre teve esse nome? Qual o nome anterior? Por que mudou? Como eram as ruas? O que mudou? Como foram escolhidos os nomes das ruas? Se forem nomes de pessoas, por que foram escolhidos e o que representaram para o bairro?

Como eram os meios de transporte? Como eram as construções? O que tinha que não existe mais? Como era a vida antes? Mais calma ou mais agitada?

Oriente os alunos a solicitarem aos entrevistados a disponibilização de fotos antigas do bairro. Na etapa seguinte, peça aos alunos que façam a observação do bairro levantando os seguintes aspectos:

Tem área comercial no bairro? Que tipo de comércio? Tem espaço de lazer? Quais? Tem posto de saúde ou hospital? Tem posto de polícia comunitária? Quantas escolas têm no bairro? A comunidade participa em atividades desenvolvidas na escola? Tem organização de moradores no bairro? Tem feiras livres?

Durante a observação os alunos deverão registrar por meio de escrita e de fotografias os locais visitados, sempre com a supervisão dos pais e/ou professor. Socialize os resultados, registre na lousa as respostas, faça as comparações sobre o que permanece e o que mudou ao longo do tempo. Observe o exemplo abaixo:

Figura 1: Bairro Nova Mogilar - 2008

Figura 2: Bairro Nova Mogilar- 2011

Fonte: Arquivo pessoal de Regina C

élia Franco.

Fonte: Arquivo pessoal de Regina C

élia Franco.

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Inicie o processo de confecção do livro contendo, por exemplo, os seguintes itens: Capa; Índice; Foto da escola; Foto da turma; Mapa do bairro; Foto antiga e atual do mesmo lugar; Depoimentos das crianças e dos entrevistados; Histórico do bairro; Páginas em branco para as impressões dos pais.

SAIBA QUE... ...a atividade de pesquisa de campo desperta a curiosidade da criança pelo seu entorno, levando-a a perceber detalhes que no dia a dia não dá atenção, estimulando o desejo de construir a memória local e encontrando o seu lugar como sujeito que faz parte desse contexto. Além disso, desenvolve as noções da história e da geografia de seu bairro, integra a escrita e a imagem para organizar as informações, socializa o material recolhido, desenvolve a noção de localização e orientação e sistematiza os conhecimentos adquiridos.

DICA Na aula de informática, para complementar o livro, poderão ser utilizadas as ferramentas “Google maps”, “Google earth” entre outras.

Ao chegar faz necessário saber se: Reconhece que sua realidade estabelece laços de identidade histórica com diferentes tempos, que envolvem modos de vida, sujeitos e outros contextos.

Como avaliar? Observe o envolvimento da criança com a atividade e com o grupo. Registre se o aluno:

Compreende a importância em conhecer a história do bairro por meio da pesquisa realizada pelo grupo;

Respeita os relatos dos moradores mais antigos;

Utiliza a escrita e a imagem na organização de suas pesquisas;

Apropria-se das noções históricas e do sentido de pertencer ao espaço estudado;

Percebe como se dá o processo de formação de um bairro, as permanências e mudanças;

Participa das atividades contribuindo para a construção da unidade coletiva.

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AONDE CHEGAR?

Na identificação de documentos históricos como fonte de informação discernindo algumas de suas funções.

Como chegar? O que fazer para chegar? Analisando informações em diferentes fontes, percebendo suas funções e estabelecendo relações entre o presente e o passado. Valorizando o patrimônio histórico local, compreendendo o universo sociocultural e a trajetória histórico-temporal em que está inserido. Registrar, seguindo roteiro, as informações observadas em experimentos ou outras formas de pesquisa.

Apresente aos alunos, letra e melodia, do Hino de Mogi das Cruzes (anexo II). Explore cada estrofe, comentando-as e relacionando-as a manifestações cívicas públicas, pois elas tratam da história e geografia do município. Após exploração e comentários, solicite que os alunos façam a interpretação escrita num texto em prosa, contando a história do município contida no Hino.

Hino Oficial do Município de Mogi das Cruzes Letra: Raulindo Paiva

Melodia: Raulindo Paiva Júnior

I

Foi transpondo a serra do mar Que Bráz Cubas teu solo pisou

E nos deu a razão de amar Esta terra que ele fundou

II Situada às margens do Rio Tietê, aos pés do Itapeti

Habitada por gente de brio Que sorrindo sempre vela por ti.

III Teu brasão, de teus filhos estampa

A história, heroísmo, os feitos Bandeirantes que nos deram de herança

Nossa origem, nosso grande conceito

IV Do trabalho, teu povo é amante

Braços fortes, coragem imorredoura Te fundiram, nesta gigante Nesta terra tão encantadora

V

(Estribilho cantado duas vezes) Por ti, minha Mogi querida

Das Cruzes, o símbolo cristão Darei a minha própria vida

De todo o meu coração

VI Foi lutando com fé e amor

Que na guerra teu filho brilhou E voltou só ferido da dor

Dos irmãos que lá ele deixou

VII

Na Itália, distante Itália Em Pistóia, bem longe do Anhembi

Recobertos com louros e glórias Conquistadas por heróis de Mogi.

VIII O saber, de tua gente é pujança

Tua indústria e lavoura um encanto Patriotismo é a nossa esperança Liberdade nosso tema de canto.

IX Salve! Salve! 1º de setembro

Nobre data em que foste fundada Te saúdo e cumprimento

Minha terra, sempre sempre amada X

(Estribilho cantado duas vezes) Por ti, minha Mogi querida

Das Cruzes, o símbolo cristão Darei a minha própria vida

De todo o meu coração

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Na sala de informática explore o Programa de Atividades de Informática (PAI) -atividade de Geografia da 4ª série, nº4 G009, Mogi das Cruzes: que lugares são estes? - objetivando o reconhecimento de imagens e símbolos do município em manifestações cívicas públicas.

SAIBA QUE... ...os hinos do Brasil ou dos municípios são símbolos cívicos que expressam o sentimento patriótico e podem ser instrumentos usados na formação política, resgatando a história de um povo, despertando o sentimento de pertencer e se responsabilizar pelo lugar, construindo a verdadeira cidadania. O Hino de Mogi das Cruzes é um documento muito rico para ser explorado, mostra a história de nosso município e deve ser estudado pelo professor, para que ele possa trabalhar com as crianças.

Ao chegar faz necessário saber se: Utiliza recursos diversos para coleta de dados e registro e reconhece os mesmos como fonte de informação.

Como avaliar? Observe e registre se o aluno:

Relaciona a letra do Hino com a história da sociedade mogiana que se formou ao longo do tempo;

Entende o que são fontes históricas;

Reconhece o Hino de Mogi das Cruzes como fonte de informação;

Interpreta a letra do Hino relacionando aspectos geográficos e históricos;

Reconhece imagens e símbolos nas manifestações cívicas públicas.

IMPORTANTE!

O estudo desta Unidade Didática deverá ser realizado em âmbito

nacional. Para isto, faça uso dos símbolos nacionais (anexo III).

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AONDE CHEGAR? Na identificação de componentes bióticos e abióticos que determinam as características específicas dos diferentes ambientes na paisagem local.

Como chegar? O que fazer para chegar? Percebendo os componentes e fatos que se apresentam em ambientes diferentes e a relação de dependência entre eles. Coletar informações sobre a vida de determinadas plantas em seus ambientes.

Adentre a sala com um vaso de flor e fale aos alunos que você está muito preocupado com uma amiga sua que aparenta estar muito doente. Diga que ela está cabisbaixa, amarela e sem vontade de reagir aos estímulos. Complemente sua fala dizendo que você gostaria muito de ajudá-la, mas não sabe como. Mostre sua amiga (a planta) e questione quem gostaria de ajudá-la.

Identifique os problemas da planta com os alunos e questione como resolvê-los: Por que a planta está com as folhas amareladas? O que ela precisa para ficar com aparência melhor (folhas verdes, com brilho)? Será que ela recebeu água em quantidade suficiente? Estava em um lugar bem arejado? Será que ela recebeu a luz solar pelo menos em uma parte do dia?

Por que ela precisa de água, ar, luz solar e alimento? De onde ela tira seu alimento?

Sugira aos alunos melhorar as condições da planta, dando-lhe água, luz solar e lugar arejado. Aguarde as modificações na planta. Enquanto aguardam, proponha ao grupo uma experimentação sobre a importância dos fatores abióticos para a sobrevivência dos seres vivos. Entregue os seguintes materiais para cada aluno: uma planificação de um paralelepípedo em color-set preto (anexo IV), um copo de plástico (café), algodão e feijões. Oriente a montagem do paralelepípedo e peça que façam uma abertura em uma das faces. Coloque os feijões no copo junto com o algodão úmido. Ajeite o copo no interior do sólido geométrico e leve ao lugar onde a abertura receba luz solar. Acompanhe o desenvolvimento da planta em busca do sol. Provavelmente suas folhas sairão pela abertura para realizarem a fotossíntese e produzirem assim seu alimento. Esse processo é denominado fototropismo.

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Os alunos construirão primeiramente suas caixas e com auxílio do professor farão a abertura que deverá receber luz solar diariamente. Acrescente no interior da caixa o copinho com terra e sementes e acrescente água. Feche a caixa, coloque-a em lugar que receba sol e aguarde o resultado. Por meio desse experimento, os alunos observarão que ao germinarem, as plantas direcionarão suas folhas até o orifício para receberem luz solar. Isso acontece porque os vegetais necessitam da luz para produzirem energia, pois são autótrofos, seres que fazem fotossíntese. Solicite e oriente os alunos a registrar no Diário do Cientista a descrição da atividade e as conclusões obtidas.

Abertura para a entrada de luz

Feijão

Ao chegar faz necessário saber se: Reconhece as relações de dependência entre os seres vivos e os demais componentes do ambiente.

Como avaliar? Levante indícios mediante desempenho do aluno durante a participação da roda de conversa, da execução da prática e a observação do resultado. Registre se o aluno:

Participa da roda de conversa e identifica os problemas da planta e dá sugestões de soluções;

Compreende o experimento como um momento de observação de fatos que acontecem na natureza;

Relaciona a luz solar como fator importante para a sobrevivência da planta;

Entende que a produção de alimento do vegetal se dá por meio da fotossíntese;

Relaciona o problema da planta apresentada no início da aula com a falta de luminosidade;

Demonstra atitudes de respeito e cooperação durante a execução da unidade didática.

SAIBA QUE... ...fototropismo é o movimento que os vegetais realizam para buscar a luz. A luz solar é um fator abiótico essencial para a realização da fotossíntese, processo pelo qual as plantas obtêm energia.

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AONDE CHEGAR?

Na identificação de características do ciclo vital em diferentes seres vivos.

Como chegar? O que fazer para chegar? Percebendo características físicas específicas de determinados seres vivos, como se alimentam e onde vivem. Classificar grupos de animais conforme seu número de patas, cobertura do corpo, tipo de alimentação e seu habitat.

Prepare antecipadamente duas imagens, uma de um peixe e outra de uma minhoca, recorte-as formando dois quebra-cabeças. Distribua as peças para os alunos e solicite que montem as imagens e colem em folha de papel pardo. Oriente que as imagens sejam colocadas em um lugar em que todos possam visualizá-las. Questione a partir das imagens: Os animais são iguais? Quais são os habitats em que vivem os animais? O que já sabem sobre o peixe? O que já sabem sobre a minhoca? Vamos acompanhar o desenvolvimento desses dois animais?

Proponha a montagem de um aquário¹ e um minhocário². Para isso, organize a sala em uma disposição que facilite a participação dos alunos. No aquário coloque água, preferencialmente filtrada e acrescente os peixes. No minhocário coloque terra orgânica, cubra as laterais com o papel pardo e acrescente as minhocas. Faça a coleta de dados semanalmente e promova uma reflexão sobre as

características dos animais existentes nos aquários, comparando-os e conceituando-os. Solicite e oriente os alunos a registrar no Diário do Cientista a descrição da

atividade e as conclusões obtidas.

¹No Laboratório Prático de Ciências, disponível nas escolas municipais, há dois aquários. ²O minhocário poderá ser construído no aquário disponível no Laboratório Prático de Ciências.

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SAIBA QUE... ...o minhocário é uma representação do habitat das minhocas. A construção desta estrutura permitirá aos alunos que conheçam o habitat destes animais e suas características básicas. ...graças às habilidades em formar túneis e galerias e de serem detritívoros, as minhocas são capazes de auxiliar na decomposição e enriquecimento do solo, pois expelem o húmus, material importante na composição do solo orgânico.

Ao chegar faz necessário saber se: Compreende que os seres vivos passam por diferentes etapas da vida, do nascimento à morte, e que cada uma delas apresenta características específicas.

Como avaliar?

Levante indícios sobre o desempenho do aluno mediante observação e diálogo. Registre se o aluno:

Percebe as características dos seres vivos;

Relaciona a vida das minhocas a dos peixes;

Colabora na construção do aquário e do minhocário e na preservação do material.

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AONDE CHEGAR?

No desenvolvimento de atitudes responsáveis de cuidado consigo próprio e com o ambiente em que vive.

Como chegar? O que fazer para chegar? Conhecendo o significado de cidadania e as formas de exercê-la. Discutir algumas regras explícitas e implícitas nas relações sociais de sua comunidade, sua utilidade e legitimidade comparando-as com outras culturas.

Tudo que tem na música são coisas de crianças? Por quê?

Criança não trabalha? Por quê? Vocês já viram ou conhecem crianças que

trabalham? Onde? Por quê? O que uma criança pode e deve fazer? Criança dá trabalho? Por quê? Como são garantidos os direitos e deveres da

criança? Em seguida, promova um espaço para que os alunos ouçam a música e/ou assistam o DVD.

¹ Essa música faz parte do CD Palavra Cantada, Canções curiosas (1998) e do DVD Clipes, da TV Cultura (2005), ambos de Sandra Peres e Paulo Tatit, Selo Palavra Cantada. Encontram-se disponíveis na maioria das escolas municipais e na biblioteca do CEMFORPE Professor Bóris Grinberg. ²O vídeo faz parte do acervo educacional TV Cultura, Caminhos e Parcerias, Retrato Infantil, que se encontra disponível na maioria das escolas municipais e na biblioteca do CEMFORPE Professor Bóris Grinberg.

SAIBA QUE... ...as leis são criadas para atender as necessidades de uma sociedade em organizar regras e definir direitos e deveres. Garantem o direito à educação baseada na igualdade de oportunidade. Mesmo assim, um número muito grande de crianças ainda está fora da escola e trabalhando. O Estatuto da Criança e do Adolescente, ECA - é uma normatização nacional que tem como objetivo a proteção integral da criança e do adolescente.

Peça aos alunos que escrevam em páginas de um diário tudo o que fazem em um dia: manhã, tarde e noite. Estimule a leitura dessa produção na aula tecendo comentários. Num segundo momento, assista com os alunos o vídeo Trabalho Infantil². Faça um paralelo diário/vídeo, para que as crianças possam tomar conhecimento da realidade de outras crianças do Brasil e entender por que houve necessidade em se criar a lei nº 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Entregue aos alunos a letra da música Criança não trabalha¹ de Paulo Tatit e Arnaldo Antunes. Solicite que façam a leitura e proponha questionamentos:

Ao chegar faz necessário saber se: Reconhece e demonstra atitudes responsáveis inerentes à formação do cidadão.

Como avaliar? Observe e registre se o aluno:

Participa das atividades;

Respeita opiniões;

Defende seus pontos de vista;

Assume responsabilidades cabíveis a sua condição de criança-cidadã, detentora de direitos e cumpridora de deveres;

Compara diferentes realidades sociais no tocante aos direitos e deveres do cidadão.

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No reconhecimento de referenciais espaciais de localização.

Como chegar? O que fazer para chegar?

Despertando a capacidade de observação e descrição, na leitura direta ou indireta da paisagem em que está inserido. Realizar leituras de mapas, atlas geográficos e globo terrestre. Produzir roteiros, mapas ou trajetos considerando características da linguagem cartográfica de relação de direção e legenda.

Apresente às crianças um globo terrestre e um planisfério e explique o que representam. Solicite que localizem o Brasil. Comente sobre a divisão das terras do mundo em continentes, países e oceanos.

Globo - América do Sul

Planisfério

Em seguida, mostre o mapa político do Brasil e explique o que representa. Solicite que localizem o estado de São Paulo. Comente sobre a divisão de terras em estados.

Mapa Brasil

Mapa do estado de São Paulo

Após, mostre o mapa do estado de São Paulo e explique o que representa. Solicite que localizem o município de Mogi das Cruzes.

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Conduza a atividade de modo que os alunos percebam a relação continente, país, estado, município. Mantenha expostos todos os materiais para que os alunos os visualizem e os explorem. Amplie o trabalho, solicitando que os alunos desenhem o percurso feito de casa à escola elencando os principais pontos de referências. Sugira a utilização de legendas. Exponha os trabalhos.

Mapa de Mogi das Cruzes

SAIBA QUE... ...a alfabetização cartográfica deve ser iniciada com a construção de mapas pela criança do espaço onde vive. São habilidades que se desenvolvem progressivamente, se exploradas constantemente. Essas representações do espaço fazem parte do nosso dia a dia, e estão na mídia, principalmente nos noticiários da TV. O professor deve proporcionar ao aluno esse exercício de leitura, interpretação, uso correto dos vocábulos e representação do espaço geográfico para que ele vá adquirindo proficiência nessas habilidades.

DICA Para aprimoramento desta atividade, consulte o hiperlink Pontos de Referência no CD das Matrizes Curriculares de Matemática e a Unidade Didática de Língua Portuguesa para o 2º ano página 36.

Ao chegar faz necessário saber se: Lê, interpreta e representa o espaço por meio de mapas, figuras, roteiros e imagens.

Como avaliar? Observando o envolvimento com as atividades, os argumentos usados nas questões levantadas; se estão criando raciocínios espaciais e a produção de mapas, roteiros e legendas. Observe e registre se o aluno:

Localiza o país, o estado e o município em que vive;

Percebe a relação entre país, estado e município;

Representa o espaço em que vive por meio da linguagem cartográfica;

Envolve-se com as atividades.

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No reconhecimento das semelhanças e diferenças, nos modos de apropriação da natureza por diferentes seres vivos.

Como chegar? O que fazer para chegar?

Percebendo que os seres humanos realizam transformações no ambiente para suprir suas necessidades em ações individuais e coletivas. Observar os ambientes construídos pelo homem e os impactos positivos e negativos na natureza e para os seres vivos.

Apresente aos alunos gravuras e fotos de paisagens naturais e culturais da cidade e solicite que:

Identifiquem as transformações feitas pelos seres vivos e qual o impacto na natureza causado por esses atos;

Observem os seres vivos e comentem como foram se adaptando a essas transformações;

Apresentem sugestões para a diminuição das agressões ao meio ambiente.

Figura 1: Serra do Mar Rodovia Dom Paulo Rolim Loureiro (Conhecida como rodovia Mogi - Bertioga)

Figura 2: Pássaro joão-de-barro praça Assumpção Ramirez Eroles

Após as reflexões e discussões realizadas peça que: Identifiquem os elementos naturais e culturais, as transformações e ocupações do

espaço pelos seres vivos em seu bairro; Escrevam na lousa palavras e frases que representem esses elementos e

transformações. Apresente o poema Encantos de Mogi (anexo V) e faça a leitura compartilhada.

Comente sobre a estrutura do poema.

Fonte: Arquivo pessoal de Regina C

. Franco.

Fonte: Arquivo pessoal de Regina C

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Elabore um poema coletivo utilizando o repertório construído pelos alunos. Ao final, peça que copiem, ilustrem e façam uma leitura jogralizada.

*Poema elaborado pela 4ª série B de 2008, da Escola Municipal professora Noêmia Real Fidalgo sob a orientação da professora Regina Célia Franco. Essa escola fica no bairro Jardim Maricá “ao pé” da serra do Itapeti.

SAIBA QUE: ...uma floresta que faz parte de nossa paisagem local é a Mata Atlântica. Foi a segunda maior floresta tropical em importância na América do Sul, e a segunda maior do Brasil, acompanhando o contorno do litoral brasileiro. Hoje extremamente reduzida, está entre as mais ameaçadas do planeta. Mesmo assim, a área de preservação ambiental abriga espécies raras da fauna e flora, a maioria delas em extinção. Mogi das Cruzes fica na maior reserva de Mata Atlântica do Estado de São Paulo, formado por fragmentos distribuídos por todo o município. Essa floresta merece atenção especial de nós, que estamos em contato direto com ela.

Ao chegar faz necessário saber se: Percebe como diferentes seres vivos se adaptam ou transformam o ambiente em que vivem. Propõe ações para diminuir o impacto negativo do homem no ambiente.

Como avaliar? Observe e registre se o aluno:

Envolve-se e executa as tarefas propostas;

Percebe como os seres vivos transformam o ambiente de acordo com suas necessidades de sobrevivência;

Sabe identificar elementos de uma paisagem natural e de uma paisagem social no seu entorno;

Entende que a interferência humana no ambiente é necessária e importante, mas não em prejuízo do planeta e do próprio ser humano;

Propõe ações para diminuir o impacto negativo do homem no ambiente;

Participa das atividades contribuindo para a construção da unidade coletiva.

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No reconhecimento das relações sociais , econômicas, políticas e culturais que a sua coletividade estabelece ou estabeleceu com outras, seja no presente ou no passado.

Como chegar? O que fazer para chegar? Conhecendo a estrutura da linha do tempo relacionando momentos significativos da história local, regional e nacional. Identificar e organizar fatos em sequência temporal. Participar de atividades que relacionem a história local com a história regional e nacional.

Construa, junto com os alunos, uma linha do tempo com os seguintes fatos históricos:

1500- Chegada dos portugueses no Brasil; 1532- Fundação de São Vicente; 1554- Fundação de São Paulo; 1560- Desbravamento do território mogiano; 1611- Emancipação política de Mogi; 1822- Independência do Brasil; 1888- Libertação dos escravos; 1889- Proclamação da República; 1924- Revolta Tenentista; 1932- Revolução Constitucionalista; 1939- II Guerra Mundial.

Comente a participação de Mogi nesses fatos históricos.

1500 1532 1554 1560 1611 1822 1888 1889 1924 1932 1939

Chegada dos portugueses

no Brasil

Fundação de São Vicente

Fundação de São Paulo

Independência do Brasil

Desbravamento de Mogi

Emancipação política de Mogi

Libertação dos escravos

Proclamação da República

Revolta Tenentista

Revolução Constitucionalista

II Guerra Mundial

Proponha o feitio de uma pesquisa sobre a II Guerra Mundial a partir do seguinte roteiro: a) Por que foi uma guerra mundial? b) O que queria a Alemanha? c) Quem era o presidente do Brasil na época da guerra? d) Por que o Brasil demorou a optar a que lado ficar na guerra? e) Qual foi a decisão desse presidente? f ) O que foi a Força Expedicionária Brasileira (FEB)? g) Qual foi a contribuição dos pracinhas mogianos? h) De que forma os nossos pracinhas foram homenageados? i ) Nossos pracinhas lutaram na guerra nas chamadas trincheiras. O que seriam? Após o período para a realização da pesquisa faça a socialização das descobertas.

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DICA O professor pode levar seus alunos para conhecerem o Centro de Cultura e Memória Expedicionários Mogianos* de Mogi das Cruzes, que foi criado para homenagear os pracinhas mogianos. Para enriquecimento dessa atividade o professor pode utilizar o filme “O menino do pijama listrado” de direção de Mark Herman, 2008.

SAIBA QUE... ...Mogi das Cruzes teve participação marcante nos seguintes fatos históricos:

Na segunda Revolta Tenentista que irrompeu em São Paulo (05/07/1924), contra o governo federal. Segundo Grinberg (1995) o prefeito de Mogi na época, Manuel Alves dos Anjos, colaborou com a revolta recebendo os feridos na Santa Casa de Misericórdia, onde os médicos Dr. Deodato Wertheimer e Dr. Milton Cruz revezavam-se no atendimento. Sem condições de enfrentar as tropas fiéis ao presidente, os tenentistas se retiraram para o interior e mais tarde se juntaram a Coluna Prestes;

Na chamada Revolução Constitucionalista de 1932, com cerca de 230 voluntários no combate ao governo federal. Foram mortos em batalha os voluntários: Fernando Pinheiro Franco, Cabo Diogo Oliver, Jair Fontes e José Antonio Benedito. São Paulo perdeu, mas o Brasil ganhou sua Constituição;

Na II Guerra Mundial, para defender ideais democráticos ao lado dos países aliados. Essa Guerra teve início em 1939 pela Alemanha Nazista, invadindo a Polônia. No Brasil foi criada a FEB - Força Expedicionária Brasileira, que levou nossos jovens “pracinhas” para lutarem na Itália contra os países do EIXO. Muitos desses pracinhas eram mogianos. Eles lutaram em terras estranhas enfrentando a fome, o frio e os ataques alemães. Combateram com coragem alcançando feitos notáveis que muito contribuíram para restabelecer a paz no mundo.

* O Centro de Cultura e Memória “Expedicionários Mogianos”, situa-se na Rua Coronel Souza Franco, nº 735 - Centro Histórico de Mogi das Cruzes.

Ao chegar faz necessário saber se: Reconhece semelhanças e diferenças entre sua localidade e outras em diferentes tempos e espaços nos aspectos sociais, econômicos, políticos, administrativos e culturais.

Como avaliar? Observe e registre se o aluno:

Realiza a pesquisa;

Participa das comunicações orais;

Conhece os eventos políticos que fizeram parte de nossa história e consegue organizá-los de forma histórica e temporal;

Compreende esses eventos e sua influência na vida local;

Reconhece a II Guerra Mundial como um fato social, econômico, político e cultural de importância tanto local como mundial.

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Na identificação das ascendências e descendências das pessoas que pertencem à sua localidade.

Como chegar? O que fazer para chegar?

Valorizando a importância do legado cultural dos africanos e seus descendentes e compreendendo o processo de exclusão e discriminação. Identificar as origens, o modo e as condições de vida estabelecidas para os povos africanos na América, locais de fixação e posteriores deslocamentos em diferentes épocas no território nacional.

Peça aos alunos para trazerem recortes com imagens da África e seus habitantes. Providencie um contorno do continente africano feito em papel. Solicite aos alunos a colagem dos recortes formando um mosaico de imagens, incentivando comentários e observações sobre a África, como um continente imenso e rico em diversidade de paisagens e pessoas. Proponha questões para que os alunos estabeleçam relações entre os elementos africanos encontrados no mosaico, em nossa cultura e em nosso biótipo. Incentive discussões sobre os Direitos Humanos e a violação desses direitos. Comente sobre a trajetória dos povos africanos que foram subtraídos de suas nações, seus costumes, suas religiões, seus laços afetivos e trazidos para tão longe para serem vendidos como peças e, a importância do trabalho dos negros africanos na produção econômica e cultural do Brasil, por mais de trezentos anos de escravidão.

DICA Para enriquecimento da aprendizagem promova a exibição do filme francês Kiriku e a Feiticeira de Michel Ocelot, 1998.

SAIBA QUE... ...o Brasil, hoje, é o país fora da África com maior população de afro-descendentes. ...a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, e com redação dada pela Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008, altera a Lei nº 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”. ...Art.26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. (BRASIL,1996)

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Ao chegar faz necessário saber se: Reconhece o valor do legado cultural de outros povos que contribuíram para a formação do povo brasileiro.

Como avaliar? Observe e registre se o aluno:

Participa das atividades contribuindo para a construção da unidade coletiva;

Participa dos debates, opinando e questionando;

Valoriza a cultura afro-brasileira;

Reconhece a importância do povo africano na formação da cultura e identidade nacional;

Respeita as diferenças étnico-culturais exercendo a verdadeira cidadania.

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AONDE CHEGAR?

Na identificação e compreensão das relações entre solo, água e seres vivos nos fenômenos de escoamento da água.

Como chegar? O que fazer para chegar? Compreendendo que a permeabilidade é uma propriedade do solo que está relacionada à sua composição. Observar amostras de solo, inferir características de diferentes tipos de solo e realizar experimentos que possibilitem a relação entre permeabilidade e escoamento da água.

Prepare a sala em grupos e disponha para cada um deles os seguintes materiais: solo orgânico, areia e argila, copo com água, béquer, funil, lupa e cronômetro*.

COR/ CHEIRO GRANULAÇÃO POROSIDADE PERMEABILIDADE

ORGÂNICO

ARENOSO

ARGILOSO

Peça aos alunos para que observem o cheiro e a cor dos três materiais, aguarde um momento e faça a retomada com as opiniões dos grupos. Anote no quadro as opiniões consensuadas. Oriente a observação dos grãos, quanto ao tamanho e a quantidade, com o auxílio da lupa e questione a presença de seres vivos e de restos de materiais. Anote no quadro as observações dos alunos. Solicite que espalhem em um papel uma fina camada de cada solo e com auxílio da lupa, observem a quantidade e tamanho dos espaços entre os grãos. Anote novamente no quadro. O último aspecto a ser analisado pelos grupos é a permeabilidade (capacidade da água em atravessar o material). Para isso oriente que cada grupo organize-se para as seguintes tarefas:

um aluno para cronometrar o tempo do início do gotejamento da água até o final do processo;

um aluno para despejar a água; um aluno para trocar o material do funil; um aluno para organizar a limpeza da bancada e anotar as informações obtidas com o cronômetro.

dois aquários.

SOLO ORGÂNICO AREIA

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Na lousa organize o quadro abaixo:

*No Laboratório Prático de Ciências, disponível nas escolas municipais, há béquer, funil, lupa e cronômetro.

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Anote as médias dos tempos obtidos pelos grupos e coloque no quadro. Aproveite para nomear corretamente os três solos como permeável, semi-permeável e impermeável. Cada grupo deverá escrever suas conclusões sobre a atividade elaborando um cartaz utilizando as amostras de solo. Solicite e oriente os alunos a registrar no Diário do Cientista a descrição da atividade e as conclusões obtidas.

Ao chegar faz necessário saber se: Compreende que os solos têm componentes comuns- areia, argila, ar, decompositores e materiais orgânicos- e os diferentes tipos de solo apresentam esses componentes em quantidades variadas e que isto influencia nos fenômenos do escoamento da água. Como avaliar? Levante indícios sobre o desempenho do aluno mediante observação e diálogo. Registre se o aluno:

Participa da atividade do início ao fim;

Entende a composição dos diferentes tipos de solo;

Percebe a influência das características dos solos no escoamento da água;

Demonstra atitudes de respeito aos colegas durante o experimento e na elaboração do cartaz.

Explique que deverão realizar o procedimento descrito abaixo com os três solos: Colocar uma certa quantidade de solo no funil e este no béquer. Acrescentar a água e anotar o tempo de passagem da água pelo funil com solo.

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AONDE CHEGAR? Na compreensão do corpo humano como um todo integrado e a saúde como bem estar físico, social e psíquico do indivíduo.

Como chegar? O que fazer para chegar?

Compreendendo que a falta de higiene pessoal e ambiental está ligada à aquisição de doenças: contágio por micro-organismos. Identificar hábitos saudáveis para o corpo humano, tais como higiene pessoal e ambiental. No CEDIC prepare antecipadamente a imagem do cartaz do Ministério da Saúde¹, utilizando o projetor multimídia. Questione os alunos:

Que imagem as mãos formaram no cartaz? Qual é o slogan da campanha? Por que há a necessidade de uma campanha ? Quais são os bichos que afastamos ao lavar nossas

mãos? Podemos enxergar esses bichos? Como eles chegam às nossas mãos? Eles fazem mal a nossa saúde?

Convide-os a descobrir um pouco mais sobre esses “bichos”. Na sala de aula ou no laboratório inicie uma experimentação sobre os micro-organismos existentes em nossas mãos. Antecipadamente prepare uma mistura de gelatina incolor com um pouco de caldo de carne diluído, coloque essa mistura em 8 placas de Petri². Organize os alunos em 8 grupos e entregue para cada um, kit contendo uma placa de Petri com a mistura , uma haste flexível com ponta de algodão e uma caneta marcadora para retroprojetor. Oriente-os para se organizarem no grupo da seguinte maneira:

Um aluno ficará responsável por passar delicadamente a haste na palma da mão de outro aluno e logo em seguida passará essa haste na mistura da placa de Petri , fechando-a rapidamente. Outro integrante do grupo fará na própria placa a identificação do experimento (data e nome do grupo). O quarto integrante ficará responsável em lacrar a placa de Petri e colocá-la em um lugar visível para que possam verificar a formação de colônias.

¹ Este cartaz encontra-se disponível no site do Ministério da Saúde e no CD que compõe as Unidades Didáticas de Ciências Naturais e Sociais. ² No Laboratório Prático de Ciências, disponível nas escolas municipais há placas de Petri.

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Após uma semana, provoque questionamentos que permitam identificar a relação dos micro-organismos com a higienização correta das mãos e aquisição de doenças. Solicite e oriente os alunos a registrar no Diário do Cientista a descrição da atividade e as conclusões obtidas.

SAIBA QUE... ...os micro-organismos são seres não visíveis a olho nu,

formam colônias ou não e são antigos no planeta. No grupo encontram-se as bactérias, os vírus, os protozoários e algumas algas. ...além das mãos outras partes do corpo também desenvolvem colônias como os vãos dos dedos dos pés.

...este experimento pode ser feito com objetos de uso comum como maçanetas, torneiras e até vasos sanitários.

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Ao chegar faz necessário saber se: Identifica as relações entre condições de higiene pessoal e ambiental e a preservação da saúde humana.

Como avaliar? Levante indícios sobre o desempenho do aluno mediante observação, diálogo e produção. É importante também observar os procedimentos atitudinais dos alunos depois desse plano de ação. Registre se o aluno:

Percebe as informações contidas no cartaz;

Participa da roda de conversa com questionamentos e respostas direcionadas ao assunto;

Colabora e opina na montagem do experimento;

Relaciona os micro-organismos que se desenvolveram na experiência como seres transmissores de doenças.

Reconhece a importância da higiene para a conservação da saúde humana.

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AONDE CHEGAR? Na compreensão do alimento como fonte de matéria e energia para o crescimento e manutenção do corpo.

Como chegar? O que fazer para chegar? Valorizando a alimentação adequada como fator essencial para o crescimento, para o desenvolvimento e para a prevenção de doenças. Participar de atividades para executar receitas culinárias.

Mostre aos alunos a receita Farofa Encantada (anexo VI) encontrada no livro Sabores da Merenda (2011)*.

Antecipadamente, combine com o Auxiliar de Desenvolvimento da Educação (ADE) da unidade escolar a organização do preparo da receita (seria interessante que o ADE a preparasse junto com os alunos). Apresente todos os ingredientes separadamente, já na quantidade da receita e convide os alunos a realizá-la. Organize um momento todo especial para a degustação. Solicite e oriente os alunos a registrar no Diário do Cientista a descrição da atividade e as conclusões obtidas.

Ao chegar faz necessário saber se: Compreende que a saúde individual depende também de uma alimentação saudável e equilibrada.

Como avaliar? Levante indícios sobre o desempenho do aluno mediante observação e diálogo. Registre se o aluno:

Participa da atividade do início ao fim;

Entende a importância de uma alimentação adequada para o bem-estar do indivíduo;

Percebe os grupos alimentícios presentes na receita;

Demonstra atitudes de respeito durante o preparo da receita.

Faça a leitura coletiva dos ingredientes e questione: Conhecem todos os ingredientes? Quais são os ingredientes de origem

animal? Quais são os ingredientes de origem

vegetal? O que são talos?

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*O livro Sabores da Merenda contém receitas selecionadas pelo 1º Concurso Municipal de Receitas Culinárias do Sistema Municipal de Ensino de Mogi das Cruzes – 2011.

Quais são os ingredientes que não passam por transformações? De onde eles vêm? É importante ter uma alimentação de qualidade? Essa receita é nutritiva? Quais são os cuidados com a higienização dos alimentos? Quais são os cuidados que os manipuladores devem ter no preparo da receita?

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AONDE CHEGAR?

No reconhecimento das ações humanas nas mudanças e permanências das paisagens urbanas e rurais em diferentes épocas.

Como chegar? O que fazer para chegar?

Reconhecendo no local onde vive as relações existentes entre o mundo urbano e rural. Estabelecer paralelos entre o modo de vida do campo e da cidade, considerando as formas de trabalho, as construções, as moradias, os hábitos cotidianos, as expressões, o lazer e a cultura.

Defina com os alunos as características das zonas rurais e urbanas do Brasil fazendo comparações sobre o modo de vida do campo e da cidade, considerando as formas e instrumentos de trabalho, as construções e moradias, os hábitos, expressões, cultura, lazer, qualidade de vida e alimentos produzidos. Enfatize a interdependência entre o rural e o urbano no espaço geográfico e a presença em nosso município das duas realidades muito próximas e interligadas.

Figura 1 - Zona rural de Mogi das Cruzes Figura 2 - Zona urbana de Mogi das Cruzes

Leve para a sala de aula frutas da estação cultivadas no município como maracujá, morango, abacaxi etc. ou utilize a fruta oferecida pela merenda. Leve também um alimento industrializado feito com a mesma fruta, por exemplo, suco, biscoito, iogurte, bala, pirulito etc. Leia os ingredientes e confira se a fruta faz parte do produto. Evidencie a transformação do produto pela indústria. Faça os seguintes questionamentos:

Esses produtos voltam para a zona rural? Como? Quais alimentos seriam mais saudáveis? Quais os costumes alimentares em cada realidade? Como é a produção de alimentos em nosso município? Quais os principais produtos?

Incentive um debate sobre alimentação mais saudável, diminuição do consumo e produção de lixo. Registre as conclusões.

Figura 3: Produtos industrializados Figura 4: Produtos naturais

Fonte: Arquivo pessoal de Regina C

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Promova um passeio pelo município*, passando pelo perímetro urbano, fazendo um levantamento sobre os elementos naturais e sociais observados. Destaque as modificações ocorridas a longo e médio prazo e a forma de trabalho local. Prossiga o passeio até a zona rural do município questionando os alunos sobre o espaço observado, fazendo comparações entre as semelhanças e diferenças, permanências e mudanças nas duas paisagens observadas. Solicite que façam anotações desses dados e, em sala de aula, redijam um texto com a conclusão dos trabalhos desenvolvidos e socialize-o.

SAIBA QUE... ...na zona rural são desenvolvidas as atividades

fundamentais para nossa vida como agropecuária, extrativismo, silvicultura, agroindústria, conservação ambiental, além do turismo rural. A zona urbana é a região mais central, com maior desenvolvimento em infraestrutura, maior número de pessoas e habitações e desenvolvimento de seu setor secundário (indústria) e terciário (serviços). Podemos observar em nosso entorno a paisagem rural se misturando com a paisagem urbana, na medida em que as cidades avançam em direção ao campo num crescimento contínuo, modificando paisagens e modos de vida.

Ao chegar faz necessário saber se: Reconhece semelhanças e diferenças, mudanças e permanências entre os elementos sociais e naturais que compõem as paisagens urbanas e rurais brasileiras.

Como avaliar? Observe e registre se o aluno:

Participa das atividades orais e da pesquisa de campo;

Participa das atividades contribuindo para a construção da unidade coletiva;

Apresenta as produções escritas;

Identifica as diferenças entre as zonas rurais e urbanas por meio de leitura de paisagens;

Entende o que é matéria - prima, sua origem, sua transformação em produto industrializado e seu destino;

Compreende que as pessoas modificam o lugar em que vivem de acordo as necessidades da época e que os fenômenos naturais também provocam mudanças na paisagem.

*Esse passeio poderá ter como percurso a Av. Japão, sendo uma opção para o Projeto Caminhando e Conhecendo.

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AONDE CHEGAR?

Na uti lização da linguagem cartográfica para representar informações observando a necessidade de indicação de direção e orientação para garantir a legibi lidade da informação.

Como chegar? O que fazer para chegar? Compreendendo as informações expressas em linguagem cartográfica e em outras formas de representação do espaço. Utilizar algumas das convenções cartográficas na produção e na leitura de mapas simples, maquetes e roteiros.

Apresente para as crianças a rosa dos ventos* com os pontos cardeais e colaterais, elementos importantes para a leitura e produção de mapas. Após a apresentação proponha ao aluno que: Desenhe e recorte uma rosa- dos- ventos; Posicione-a no mapa do Brasil sobre o estado de São

Paulo; Identifique quais estados que se encontram a LESTE,

a OESTE, ao NORTE e ao SUL; Localize a direção onde fica o município de Mogi das

Cruzes em relação à cidade de São Paulo; Registre no caderno, faça comparações e possíveis

correções; Repita a atividade com outros estados e municípios.

* No Laboratório Prático de Ciências, disponível nas escolas municipais há bússolas.

SAIBA QUE... ...o Sol não nasce todos os dias no mesmo lugar e sim na mesma direção. No início da Primavera e do Outono, temos o fenômeno do Equinócio, onde o dia tem a mesma duração da noite, a luz solar incide com a mesma intensidade nos dois hemisférios, norte e sul. O Solstício marca o início do inverno, onde as noites são mais longas que o dia e/ou o início do verão, onde os dias são mais longos que as noites, definindo as estações do ano. Equinócios e Solstícios são as posições em que a Terra se encontra relativas ao Sol e a incidência da luz solar sobre a Terra.

Ao chegar faz necessário saber se: Representa e interpreta informações sobre diferentes paisagens utilizando alguns procedimentos convencionais da linguagem cartográfica.

Como avaliar? Observe e registre se o aluno:

Participa das atividades propostas;

Respeita outras ideias, opiniões e sua vez de falar.

Reconhece as direções NORTE, SUL, LESTE e OESTE;

Utiliza a rosa-dos-ventos como orientação;

Identifica no mapa do Brasil o estado de São Paulo;

Localiza com a rosa-dos-ventos os estados que fazem limite com o estado de São Paulo.

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DICA Para enriquecimento dessa atividade poderá ser utilizado o DVD Morte e Vida Severina em desenho animado de Miguel Falcão, 2007.

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AONDE CHEGAR?

Na identificação das relações de poder estabelecidas entre a sua localidade e os demais centros políticos, econômicos e culturais em diferentes tempos.

Como chegar? O que fazer para chegar? Conhecendo a procedência geográfica e cultural de suas famílias e as histórias envolvidas nos deslocamentos e nos processos de fixação. Estudar movimentos étnicos, políticos e sociais no âmbito local abordando trajetórias, lutas, conquistas e perdas, relações mantidas com grupos nacionais ou de outras regiões, meios de divulgação de ideias, dos grupos envolvidos e seus ideais.

Inicie a aula fazendo um levantamento junto aos alunos sobre a origem de suas famílias, se houve deslocamentos e os porquês. Solicite uma pesquisa no bairro sobre outras famílias que também migraram para o nosso município. Aproveite o momento para pedir que busquem o significado das palavras migrante e migração. Em seguida leia o trecho do livro Morte e Vida Severina: e outros poemas (MELO NETO, João Cabral, 2007 p.91-93). Use entonação adequada, dando sentimento ao texto. Explique sobre as condições de vida desses sertanejos na época em que o poema foi escrito e peça para fazerem uma comparação com a pesquisa que fizeram. Oportunize uma reflexão sobre a migração nordestina para o Sudeste: Por que vieram? Como vieram? O que buscavam? O que encontraram? Alguns deles se destacaram na arte, na política, na economia, na educação etc.?

Peça aos alunos que façam registros das conclusões e os socializem.

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Ao chegar faz necessário saber se: Relaciona movimentos políticos, sociais e culturais e econômicos da história local com outros acontecimentos regionais ou nacionais em diferentes tempos históricos e cria com eles vínculos de identidade, de descendência e de diferenças.

Como avaliar? Observe e registre se o aluno:

Participa das atividades e dos debates;

Entende o que é migração;

Percebe a presença de migrantes de várias partes do Brasil e sua influência no modo de vida local;

Entende como e por que se deu a migração nordestina para o Sudeste;

Respeita outras ideias, opiniões e modos diferentes de vida.

SAIBA QUE... ...na década de 60, a seca que assolou o Nordeste brasileiro levou milhares de nordestinos a abandonarem o sertão por falta de alternativas na região e migrassem, principalmente, para São Paulo e Rio de Janeiro, que se tornaram grandes pólos de atração para as populações nordestinas. Entre as décadas de 80 e 90, o fluxo migratório para o Sudeste diminuiu. As crises econômicas, o desemprego, a saturação dos mercados nas grandes cidades, levou a uma queda na renda e na qualidade de vida. Hoje temos o fenômeno da desmetropolização, processo de diminuição do fluxo migratório, retirando das metrópoles e direcionando os incentivos para outras regiões. A situação se inverte, com estados do Nordeste recebendo mais que enviando pessoas para outras regiões. O estado da Paraíba é um exemplo disso.

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AONDE CHEGAR?

Na identificação dos diferentes tipos, funções e origens de organizações urbanas.

Como chegar? O que fazer para chegar? Conhecendo o processo de desenvolvimento urbano, destacando suas funções e origens. Pesquisar o nascimento das cidades, identificando suas funções (administrativas, religiosas, comerciais, de paragens) em diferentes lugares do mundo e em diferentes épocas históricas.

No CEDIC ou nas aulas de informática, solicite uma pesquisa* sobre o surgimento das cidades em diferentes épocas e espaços. Oriente os alunos a:

Observarem detalhes, como materiais e tecnologia usados nas diferentes épocas;

Verificarem como era o tipo de governo, o exercício do poder e da religião, as moradias, a economia, o comércio local e a produção de alimentos.

Fazerem anotações. Na sala de aula, a partir das anotações peça aos alunos que elaborem um

texto e façam a leitura compartilhando com a classe o conhecimento construído.

IMPORTANTE! A cidade é o espaço onde o homem mora, estuda, trabalha, diverte-se, constrói sua família e movimenta uma gama imensa de conhecimentos, vontades, situações e conflitos. O homem constrói a cidade e se constrói nela, é parte dela, é o sujeito dos acontecimentos, é por sua vontade que a cidade surge e se transforma constantemente, é nela que exerce seus direitos e deveres e se faz cidadão.

* Para fazer a pesquisa pode-se utilizar os DVD – Planeta – Casa dos Deuses – Passeio pelo Patrimônio – Machu Picchu e Planeta – Palácios e Cidades – Construções do Poder II – Passeio pelo Patrimônio – Cuzco, ambos da Coleção Barsa Planeta Internacional. 2007. Esses materiais encontram-se disponíveis na maioria das escolas municipais e no acervo da biblioteca do CEMFORPE professor Bóris Grinberg.

Figura 1: Fundação de São Vicente - óleo sobre tela de Benedito Calixto.

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SAIBA QUE... ...no Brasil, as cidades se formavam em grande parte de lugarejos que se transformavam em vilas, geralmente nas cercanias de uma capela. A primeira vila foi São Vicente, no litoral paulista, fundada por Martim Afonso de Souza em 1532, onde se iniciou a produção de cana de açúcar com a construção do primeiro engenho do Brasil. As cidades iam surgindo na costa litorânea. Os colonizadores foram abrindo caminhos e conquistando o interior do território deixando núcleos de povoamento. ...Mogi das Cruzes também surge de um lugarejo que é transformado em vila e depois em cidade. No início do povoamento a vida era muito simples, as famílias produziam tudo o que necessitavam. Era passagem de bandeirantes em busca de ouro, o que movimentava o lugar. O progresso chegou com a inauguração da estrada de ferro ligando São Paulo ao Rio de Janeiro. Depois disso não parou de crescer. Segundo o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM), Mogi das Cruzes se encontra entre as melhores cidades do país para se viver.

Figura 1 – Relevo sobre o desbravamento de Mogi das Cruzes

Figura 2 – Placa: elevação do povoado à vila – Mogi das Cruzes

Ao chegar faz necessário saber se: Identifica a necessidade do surgimento das cidades.

Como avaliar? Observe e registre se o aluno:

Faz a pesquisa;

Observa e percebe as diferenças entre as cidades;

Compara as antigas civilizações com as de hoje;

Percebe como as cidades vão se construindo de acordo com os interesses das pessoas;

Constrói o texto e socializa suas descobertas;

Respeita as ideias, opiniões e sua vez de falar.

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AONDE CHEGAR?

Na compreensão do alimento como fonte de matéria e energia para o crescimento e manutenção do corpo e a nutrição como conjunto de transformações sofridas pelos alimentos: a digestão, a absorção, o transporte de substâncias e a eliminação de resíduos.

Como chegar? O que fazer para chegar?

Entendendo a digestão como processo de transformação das substâncias alimentares em outras menores que podem ser absorvidas pelo sangue e distribuídas para o corpo todo. Verificar as transformações sofridas pelo alimento na digestão desde a mastigação até a eliminação de resíduos.

Assista com os alunos o episódio Digestão do DVD Mundo da Ciência¹ com foco no Sistema Digestório. Permita uma roda de conversa sobre o assunto abordado aproveitando a sequência de imagens e textos que serão apresentados. Em outro espaço amplo forme grupos de no máximo 4 alunos e entregue para cada grupo uma folha de papel pardo do tamanho de um aluno e massinha de modelar colorida². Peça para que façam o contorno de um corpo humano e, utilizando a massinha de modelar, oriente-os a estruturar os órgãos que fazem parte do sistema digestório colando-os nos respectivos lugares no corpo humano desenhado. Organize uma apresentação dos trabalhos com a participação dos alunos nas explicações. Aproveite para fazer os seguintes questionamentos (preferencialmente um para cada grupo após a apresentação):

Qual é a importância do comprimento do trato digestório? Sabendo que a boca é a primeira parte do processo digestivo,

explique por que devemos mastigar bem os alimentos e cuidarmos dos dentes.

Por que o intestino delgado tem aproximadamente 8 metros de comprimento?

Depois de digeridos para onde vão os nutrientes? Do que são formadas as fezes? Por que nossa alimentação tem que ser bem balanceada e rica em

nutrientes diversos? Qual é a importância de uma boa higienização dos alimentos para a

digestão?

Solicite e oriente os alunos a registrar no Diário do Cientista a descrição da atividade e as conclusões obtidas.

¹Esse DVD faz parte da coleção Atlas do Corpo Humano. Barsa Planeta Internacional. 2007. Encontra-se disponível na

maioria das escolas municipais e também na biblioteca do CEMFORPE Prof. Bóris Grinberg. ²A receita da massinha caseira encontra-se na página 15 desta publicação.

Ao chegar faz necessário saber se: Identifica as relações entre alimentação, nutrição, higiene e a preservação da saúde humana.

Como avaliar? Levante indícios sobre o desempenho do aluno mediante observação, diálogo e produção. Registre se o aluno:

Participa da atividade do início ao fim;

Entende a importância de uma alimentação adequada para o bem estar do indivíduo;

Percebe a função do sistema digestório para a garantia da preservação da saúde;

Reconhece as estruturas do sistema digestório;

Demonstra atitudes de respeito com os colegas durante a execução da atividade.

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AONDE CHEGAR?

Na compreensão do corpo humano como um todo integrado em diversos órgãos, aparelhos e sistemas realizam funções específicas, interagindo para a manutenção desse todo.

Como chegar? O que fazer para chegar?

Percebendo que o aumento do movimento respiratório e batimentos cardíacos relaciona-se com o aumento da intensidade da atividade física. Realizar controle de batimentos cardíacos antes, durante e depois de realizar esforço físico.

Assista com seus alunos os episódios sobre sistema cardiovascular e sistema respiratório da Enciclopédia Multimídia do Corpo Humano¹. Em seguida convide-os para uma prática orientando-os sobre os procedimentos. Peça que formem grupos com 4 integrantes, distribuindo as seguintes funções: cronometrar² o tempo; medir os batimentos cardíacos; fazer anotações e cálculos e executar as atividades físicas. Organize os alunos em um espaço externo amplo para atividade proposta em sala de aula. Oriente os alunos a fazer a medição (contar batimentos cardíacos por 15 segundos) em três momentos e a fazer o registro: 1 - em repouso (antes da atividade física); 2 - após a atividade física realizada por um período de um minuto e meio (pular corda); 3 - em repouso, após três minutos de atividade física.

Bpm (em repouso inicial) = _______

Bpm (em movimento) = _______

Bpm (volta à calma) = _______

¹Esse CD-Rom faz parte da Enciclopédia Multimídia do Corpo Humano – Planeta DeAgostine – Editora Planeta do Brasil Ltda, que há na maioria das Escolas Municipais e também na Biblioteca do CEMFORPE Prof. Bóris Grinberg. ² No Laboratório Prático de Ciências, disponível nas escolas municipais, há cronômetros.

Alerte os alunos que o registro deverá ser feito em batimentos cardíacos por minuto (Bpm) e que para isso será necessário multiplicar por quatro todas as medições obtidas. Em sala de aula peça aos representantes de cada grupo que apresentem as anotações e organize-as em um quadro único.

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Promova um questionamento sobre os resultados obtidos: O que aconteceu com o número de batimentos cardíacos de cada grupo nos três momentos de medição?

Por que há a necessidade do coração aumentar o seu ritmo durante a atividade física? Dirija o próximo questionamento aos executores da atividade física: Quais foram as mudanças percebidas no seu corpo durante a atividade física?

Retorne o questionamento a todos os alunos:

Por que o coração e a respiração aceleraram seus ritmos? Qual é a importância desse aumento durante a atividade física? Por que há a necessidade de orientação médica antes da prática esportiva?

Solicite e oriente os alunos a registrar no Diário do Cientista a descrição da atividade e as conclusões obtidas.

Ao chegar faz necessário saber se: Identifica e localiza órgãos do corpo e suas funções, estabelecendo relações entre os diferentes sistemas.

Como avaliar? Levante indícios sobre o desempenho do aluno mediante observação, diálogo e a prática. Registre se o aluno:

Participa das rodas de conversa com observações pertinentes ao assunto;

Envolve-se na execução da prática;

Relaciona o ritmo do batimento cardíaco com a respiração pulmonar;

Reconhece a relação entre os sistemas respiratório e cardiovascular;

Respeita a opinião dos colegas.

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AONDE CHEGAR?

Na uti lização e interpretação da linguagem cartográfica para representar informações observando a necessidade de indicação de direção, distância, orientação e proporção para garantir a legibilidade da informação.

Como chegar? O que fazer para chegar? Fazendo uso de procedimentos básicos de observação, descrição, registro, comparação, análise e síntese de fontes diversas. Coletar e tratar informações de fontes escritas e imagéticas.

Em sala de aula faça uma demonstração sobre a distribuição de água no planeta. Para isso, você deverá providenciar: água, 2 jarras* e conta-gotas. Organize-os em uma mesa seguindo a ordem do esquema abaixo: representa. Para fazer essa relação os alunos podem numerar as estrelas e os estados igualmente. ²

Sabendo que a quantidade de água doce disponível no planeta é bem reduzida e que é utilizada para abastecer as cidades, questione:

De onde vem a água que abastece as casas no município de Mogi das Cruzes? Vamos conhecer um pouco mais a respeito dos rios que abastecem a nossa região?

Leve os alunos a sala de informática e proponha uma busca por informações sobre os rios de nossa região. Providencie previamente a imagem do mapa hidrográfico (anexo VII). Solicite que:

Observem as legendas e encontrem a representação para rios. Identifiquem no mapa os rios, córregos e represas do município de Mogi das Cruzes.

Questione:

Em que rio deságuam os córregos da região? Vocês conseguem visualizar todo o curso do rio Tietê? Vocês conseguem localizar no mapa a nascente e a foz do rio Tietê? Qual outro mapa

é necessário?

Esse volume (1000 ml) representa 100% da

água do planeta.

Despejar 30% em outra jarra, ou seja, 300 ml.

Esse volume representa a proporção de água doce do

planeta (subterrânea, congelada e superficial)

Retirar uma gota.

Essa gota representa a proporção de água

doce superficial disponível no planeta

*No Laboratório Prático de Ciências, disponível nas escolas municipais, há jarras.

Oriente o acesso ao Google Earth ou providencie previamente a imagem do mapa hidrográfico do estado de São Paulo (anexo VIII). Peça que localizem o rio Tietê e identifiquem sua nascente, seu percurso e sua foz. Peça aos alunos que socializem os registros da pesquisa realizada.

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SAIBA QUE... ...mapa é uma representação gráfica de um lugar ou uma determinada porção do espaço. Sua finalidade é facilitar a orientação nesse espaço e aumentar o conhecimento sobre ele. O mapa mostra uma determinada área vista de cima. …convenções cartográficas são representações semióticas criadas e normatizadas para facilitar a compreensão de informações geográficas. Para explicar o significado de cada representação torna-se necessário a criação de uma legenda. …globo é a representação mais fiel da superfície da Terra, pois sua forma esférica aproxima-se do formato do nosso planeta. …planta pode ser considerada um tipo de mapa, que normalmente representa uma pequena área como uma fazenda, um terreno ou um bairro.

IMPORTANTE! Consulte o capítulo 18 da AGENDA 21 “Proteção da qualidade e do abastecimento dos recursos hídricos: aplicação de critérios integrados no desenvolvimento, manejo e uso dos recursos hídricos” (anexo IX), para enriquecer as discussões com os alunos.

Ao chegar faz necessário saber se: Representa e interpreta informações utilizando procedimentos convencionais da linguagem cartográfica, realizando comparações e sobreposições entre essas informações.

Como avaliar? Observe e registre se o aluno:

Participa das atividades orais e escritas; Participa das atividades contribuindo para a construção da unidade coletiva;

Reconhece a importância da linguagem cartográfica; Coleta e registra informações obtidas na pesquisa realizada utilizando recursos

digitais; Percebe a situação da distribuição da água no planeta por meio de mapas: Entende que os rios são abastecidos por córregos e que possuem nascente e

foz;

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AONDE CHEGAR?

Na valorização da técnica e da tecnologia a favor da preservação e conservação do ambiente e da manutenção da qualidade de vida.

Como chegar? O que fazer para chegar? Compreendendo como o trabalho humano e as diferentes formas de apropriação da natureza constituem e diferenciam espaços geográficos. Destacar o uso refletido da técnica e da tecnologia em prol da reabilitação e conservação do meio ambiente e da manutenção da qualidade de vida.

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Adentre a sala de aula com a Caixa dos Tesouros. Para isso, antecipadamente prepare uma caixa vistosa e coloque em seu interior um celular. Deixe-a circular entre os alunos e peça que levantem suposições sobre o que há no interior da caixa. Num segundo momento apresente as dicas abaixo sobre o objeto: Nasci em 1979; Meu primeiro modelo foi produzido no Japão; Tenho muitas funções; Diminuí com o passar do tempo; Meu ancestral é chamado de “tijolo”; Acompanho meu dono em todos os lugares; Também estou conectado às redes sociais; Sou descartado a cada novo modelo.

Pergunte se descobriram o tesouro e abra a caixa, apresentando o objeto. Retome as dicas e provoque os seguintes questionamentos: Qual é a função do celular? É considerado um item necessário ou supérfluo? Existe outra forma de comunicação entre as pessoas na ausência do celular? Você conhece os componentes que formam um celular? Sabendo que o celular é considerado, quando em desuso, um lixo eletrônico, qual é a

melhor forma de descarte para este objeto? Qual é a importância do descarte correto do lixo eletrônico para o meio ambiente? Essa forma de lixo pode prejudicar a qualidade de vida das comunidades?

Na sala de informática, solicite aos alunos que: Acessem o endereço http://revistaescola.abril.com.br/swf/animacoes/exibi-animacao.shtml?consumo.swf.

Cliquem no celular e atentem-se para os seus principais componentes; Explorem informações como reciclagem, composição, origem das substâncias etc.

Volte à sala e enriqueça a discussão, provocando novos questionamentos e fomentando a preocupação com o descarte correto de aparelhos eletrônicos. Divulgue as informações para a comunidade escolar por meio de boletins informativos, cartazes, jornais ou panfletos.

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SAIBA QUE.... ...“quando jogados no lixo comum, há grandes possibilidades de que os componentes tóxicos do lixo tecnológico penetrem no solo e entrem em contato com os lençóis freáticos. Substâncias como mercúrio, cádmio, chumbo e outros elementos tóxicos, que são encontrados nos componentes destes aparelhos, contaminam plantas e animais por meio da água, sendo possível que a ingestão dos alimentos contaminados intoxique também os humanos. Essas substâncias podem provocar dores de cabeça, vômito e até serem as causadoras de câncer e problemas no sistema nervoso, garante o clínico geral, Rubens Caetano Cherobim. Se todos jogarem fora estes lixos sem cuidado algum e no lixo doméstico, danos irreversíveis à natureza e consequentemente aos seres humanos. O prejuízo ambiental causado pelo lixo eletrônico é imenso. É preciso um controle dessa contaminação para diminuir os impactos ambientais no futuro.” (VEIGA e BARAUNA, 2009)

Ao chegar faz necessário saber se: Reconhece a importância da tecnologia, informação, comunicação na estruturação da vida em sociedade.

Como avaliar? Observe e registre se o aluno:

Percebe as transformações e o uso das tecnologias na estruturação da vida em sociedade;

Descreve e relaciona as técnicas e tecnologias a favor da preservação e conservação do meio ambiente;

Entende a importância do consumo consciente;

Compreende sua posição na utilização e preservação dos espaços;

Participa da atividade opinando sobre o assunto abordado e contribuindo para a construção da unidade coletiva;

Respeita ideias, opiniões e sua vez de falar;

Socializa as informações obtidas.

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AONDE CHEGAR?

Na identificação de diferentes manifestações de energia - luz, calor, eletricidade e som - e no conhecimento de alguns processos de transformação.

Como chegar? O que fazer para chegar? Percebendo que existem vários tipos de energias que podem ser naturais ou transformadas por meios tecnológicos. Caracterizar energia limpa e energia suja e relacionar os benefícios e prejuízos que ambas trazem ao ambiente e aos seres vivos.

Assista com os alunos o episódio Energia-Itaipu*. Promova uma roda de conversa sobre os aspectos observados, a partir dos seguintes questionamentos: O que a usina hidrelétrica produz? De onde vem a energia responsável por movimentar as turbinas? Como acontece a transformação da energia da água em energia elétrica? Como utilizamos essa energia? Esta maneira de produzir energia prejudica o meio ambiente? Além da energia oriunda da força da água existem outras fontes energéticas no

planeta? A energia vinda da força da água é considerada limpa ou não? E as outras fontes

citadas?

*Este episódio faz parte do DVD Escola Volume II, Meio Ambiente da Coleção TV Escola e está disponível na maioria das escolas municipais e na biblioteca do CEMFORPE Prof. Bóris Grinberg.

Enumere as fontes energéticas citadas pelos alunos e complete se necessário. Divida a sala em 7 grupos e entregue para cada um aleatoriamente os seguintes materiais:

Uma filipeta com o nome de uma das fontes de energia (solar, nuclear, eólica, biomassa, hidráulica, geotérmica e combustíveis fósseis);

Um pequeno texto descritivo de uma das fontes (uso da energia, localização, transformações, benefícios e prejuízos);

Uma imagem relacionada a uma das fontes; Meia cartolina.

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SAIBA QUE... ...as principais fontes energéticas disponíveis atualmente são a solar, a eólica, a biomassa, a nuclear, a hidráulica, a geotérmica e os combustíveis fósseis. ...considera-se energia limpa aquela que durante a produção energética não prejudica o meio ambiente.

Ao chegar faz necessário saber se: Reconhece diferentes fontes de energia.

Como avaliar?

Levante indícios sobre o desempenho do aluno mediante observação, diálogo e produção. Registre se o aluno:

Percebe as informações contidas no vídeo;

Participa da roda de conversa com questionamentos e respostas direcionadas ao assunto;

Colabora e opina na montagem do cartaz;

Compreende as variadas fontes de energia;

Reconhece que as fontes energéticas podem ou não prejudicar o meio ambiente;

Entende a definição de energia limpa;

Demonstra atitude de respeito e colaboração com os colegas.

Oriente os grupos a lerem o material e a procurarem nos outros grupos a imagem e as informações corretas relacionadas a fonte de energia escrita na filipeta. Acompanhe o processo para verificar as relações estabelecidas. Peça para construírem seus cartazes e organize as apresentações. No final de cada apresentação aproveite para ampliar os conceitos e sempre questione se a energia abordada é limpa ou não. Faça exposição dos cartazes. Solicite e oriente os alunos a registrar no Diário do Cientista a descrição da atividade e as conclusões obtidas.

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AONDE CHEGAR?

No reconhecimento do papel da sociedade na construção das paisagens em diferentes regiões do Brasil.

Apresente o vídeo Desafio do lixo- Brasil*. Permita uma roda de conversa sobre o impacto do descarte de resíduos nas diferentes paisagens urbanas do Brasil. Promova reflexões sobre: As consequências das transformações da natureza causadas pelas ações humanas; A adoção de atitudes responsáveis – individuais ou coletivas – em relação ao ambiente

e qualidade de vida. Assim, proponha a construção do vaso anti Dengue. Explique aos alunos a

importância do reuso da garrafa PET na confecção de um objeto útil para minimizar o impacto ambiental causado pelo lixo.

Organize a sala de uma maneira que facilite o uso dos seguintes materiais: garrafas PET (uma por aluno), tinta plástica, pincéis, tesouras e jornais. Entregue o material aos alunos e oriente-os quanto à confecção seguindo os passos: Forrar as mesas com os jornais; Cortar a garrafa PET conforme o modelo; Pintar a garrafa utilizando a tinta plástica.

Como chegar? O que fazer para chegar? Reconhecendo que existem materiais que compõem o lixo que podem ser transformados e reutilizados. Participar de atividades que propiciem a reutilização de materiais descartados na confecção de objetos úteis.

Demonstre aos alunos como deve ser a utilização do vaso associando a sua importância à prevenção da Dengue e, principalmente, ao reuso de materiais que quando acumulados de qualquer maneira podem prejudicar as comunidades. Distribua o material da Secretaria da Saúde (anexo X) fazendo uma leitura com foco na problemática da Dengue. Permita uma roda de conversa sobre o assunto abordado aproveitando a sequência de imagens e textos que serão apresentados. Faça uso da unidade didática de Matemática do 5º ano das p.82 a 83 que aborda o aumento dos números de casos de Dengue em diferentes regiões do Brasil.

*O vídeo Desafio do lixo – Brasil do Acervo Educacional TV Cultura – SP: Editora Bearare, 2009 encontra-se disponível na maioria das Escolas Municipais e na biblioteca do CEMFORPE Prof. Bóris Grinberg

Figura 1 – Montagem do vaso anti Dengue.

Figura 2 – Vaso anti Dengue.

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Ao chegar faz necessário saber se: Estabelece relações entre ações individuais e coletivas e suas consequências para a sociedade e para o ambiente. Como avaliar? Levante indícios sobre o desempenho do aluno mediante observação, diálogo e produção. Registre se o aluno:

Participa das rodas de conversa;

Entende a importância do reuso de certos materiais para diminuição do impacto do lixo nas paisagens;

Percebe a relação do acúmulo de materiais inadequadamente e a proliferação da Dengue;

Reconhece a importância das ações sociais – individuais e coletivas - para a qualidade de vida de uma comunidade;

Demonstra atitudes de respeito com os colegas durante a execução da atividade.

Solicite e oriente os alunos a registrar no Diário do Cientista a descrição da atividade e as conclusões obtidas.

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Figura 3 – Folheto da Secretaria Municipal de Saúde

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ARIÉS, Philippe. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: LTC 2006. BIZZO, Nélio. Ciências: fácil ou difícil? São Paulo: Biruta. 2009. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988. Brasília: Senado. 1988. _______ Lei nº 9.394 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de dezembro de 1996. Brasília: Senado. 1996. _______ Referencial curricular nacional para a educação infantil. Volume 3: Conhecimento de mundo/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. ________ Parâmetros curriculares nacionais. Ciências naturais: Volume 4. Ensino de primeira a quarta séries/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasil: MEC/SEF. 1997. ________ Parâmetros curriculares nacionais. História e Geografia. Volume 5. Ensino de primeira a quarta séries/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasil: MEC/SEF. 1997. ________ Parâmetros curriculares nacionais. Apresentação dos temas transversais e ética: Volume 8. Ensino de primeira a quarta séries/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasil: MEC/SEF. 1997. ________ Parâmetros curriculares nacionais. Meio ambiente: saúde. Volume 9. Ensino de primeira a quarta séries/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasil: MEC/SEF. 1997. ________ Parâmetros curriculares nacionais. Pluralidade Cultural e Orientação Sexual. Volume 10. Ensino de primeira a quarta séries/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasil: MEC/SEF. 1997. ________ Lei nº 10.639, 09 de janeiro de 2003. Brasília: Senado. 2003. ________Estatuto da Criança e do Adolescente / Secretaria Especial dos Direitos Humanos: Ministério da Educação, Assessoria de Comunicação Social- Brasília: MEC, ACS. 2005. ________Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. 2ª.edição. 2007. ________Lei nº 11.645, 10 de março de 2008. Brasília: Senado. 2008. DOWBOR, Ladislau. Tecnologias do Conhecimento: os desafios da educação. Petrópolis: Vozes, 2001. FERRI, Mário Guimarães. Ecologia: temas e problemas brasileiros. Volume 3. São Paulo: Editora Itatiaia,1974.

REFERÊNCIAS

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GADOTTI, Moacir, Educação integral no Brasil: inovações em processo. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire. 2009a. ________, Moacir, Fórum Mundial de Educação: pró-posições para um outro mundo possível. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire. 2009b. GRINBERG, Isaac. História de Mogi das Cruzes. São Paulo: Ed. Saraiva, 1961. ________Mogi das Cruzes de Antigamente, 2ª edição. São Paulo, 1995. KOZEL, Saltete e FILIZOLA, Roberto. Didática de Geografia: memórias da terra - o espaço vivido. São Paulo: FTD, 1996. MOGI DAS CRUZES, Diretrizes curriculares municipais para a educação da infância. Secretaria Municipal de Educação. Mogi das Cruzes: SME, 2007. ________Matrizes curriculares municipais para a educação básica: 9 anos - Ciências Naturais e Sociais. Secretaria Municipal de Educação. Mogi das Cruzes: SME, 2010. ________Matrizes curriculares municipais para a educação básica: 9 anos - Matemática. Secretaria Municipal de Educação. Mogi das Cruzes: SME, 2010. ________Matrizes curriculares municipais para a educação básica: 9 anos - Língua Portuguesa. Secretaria Municipal de Educação. Mogi das Cruzes: SME, 2010. ________Sabores da merenda. Secretaria Municipal de Educação e Coordenadoria de Comunicação Social. Mogi das Cruzes: SME, 2011. ________, Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente. Parque Centenário da Imigração Japonesa. Disponível em: <http:/www.mogidascruzes.sp.gov.br/verde/pqcentenario.php>. Acesso em 16 mai. 2012a. ________, Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente. Parque Leon Feffer Disponível em: <hptt://www.mogidascruzes.sp.gov.br/verde/pqleonfeffer.php>. Acesso em 16 mai. 2012b. NEMI, Ana Lúcia Lana e Martins, João Carlos. Didática de história: o tempo vivido - uma outra história? São Paulo: FTD, 1996. NIDELCOFF, Maria Teresa. As Ciências Sociais na Escola. São Paulo: Editora Brasiliense, 1987. PEACE CHILD INTERNATIONAL. Missão Terra: O resgate do Planeta - agenda 21 feita por crianças e jovens. São Paulo: Editora Melhoramentos. 2008. SERRANO, Carlos e WALDMAN, Maurício. Memórias D’África: a temática africana em sala de aula. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2008. SISTEMA FIRJAN. Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal. Disponível em < http://www.firjan.org.br/data/pages/2C908CE9229431C90122A3B25FA534A2.htm>. Acesso em 16 mai. 2012. STORER,Tracy. Zoologia Geral. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1974.

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TILLMAN, Diane e HSU, Diana. Atividade com valores para crianças de 3 a 6 anos. 2.ed. São Paulo: Brahma Kumaris, 2002. TORO, José Bernardo. Os Códigos da Modernidade. Fundación Social, Colombia. 1997. VINCENTIN, Vanessa Fagionatto. O carimbo do bullying. 2011. Disponível em: < http://www.cartacapital.com.br/carta-na-escola/o-carimbo-do-bullying/>. Acesso em 16 mai. 2012. VEIGA, Ana Maria Leal da e BARAUNA, Luiza Helena da Veiga Bueno. Lixo Tecnológico: quem é o dono? 19 de novembro de 2008. Disponível em: < http://jcientifico.wordpress.com/?s=lixo+tecnologico>. Acesso em 16 mai. 2012.

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ANEXO I - MAPA DO PARQUE CENTENÁRIO

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ANEXO II - HINO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE MOGI DAS CRUZES

I

Foi transpondo a serra do mar

Que Bráz Cubas teu solo pisou

E nos deu a razão de amar Esta terra que ele fundou

II

Situada às margens do Rio Tietê, aos pés do Itapeti

Habitada por gente de brio Que sorrindo sempre vela por ti.

III

Teu brasão, de teus filhos estampa A história, heroísmo, os feitos

Bandeirantes que nos deram de herança Nossa origem, nosso grande conceito

IV Do trabalho, teu povo é amante

Braços fortes, coragem imorredoura Te fundiram, nesta gigante

Nesta terra tão encantadora

V (Estribilho cantado duas vezes)

Por ti, minha Mogi querida Das Cruzes, o símbolo cristão

Darei a minha própria vida De todo o meu coração

VI Foi lutando com fé e amor

Que na guerra teu filho brilhou

E voltou só ferido da dor Dos irmãos que lá ele deixou

VII Na Itália, distante Itália

Em Pistóia, bem longe do Anhembi Recobertos com louros e glórias Conquistadas por heróis de Mogi.

VIII O saber, de tua gente é pujança

Tua indústria e lavoura um encanto Patriotismo é a nossa esperança Liberdade nosso tema de canto.

IX Salve! Salve! 1º de setembro

Nobre data em que foste fundada

Te saúdo e cumprimento Minha terra, sempre sempre amada

X

(Estribilho cantado duas vezes) Por ti, minha Mogi querida

Das Cruzes, o símbolo cristão Darei a minha própria vida

De todo o meu coração

Letra: Raulindo Paiva

Melodia: Raulindo Paiva Júnior

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ANEXO III – SÍMBOLOS NACIONAIS

Parte I

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas

De um povo heróico o brado retumbante,

E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,

Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade

Conseguimos conquistar com braço forte,

Em teu seio, ó Liberdade,

Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,

Idolatrada,

Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,

De amor e de esperança à terra desce,

Se em teu formoso céu, risonho e límpido,

A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,

És belo, és forte, impávido colosso,

E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada

Entre outras mil

És tu, Brasil,

Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo

És mãe gentil,

Pátria amada,

Brasil!

Parte II

Deitado eternamente em berço esplêndido,

Ao som do mar e à luz do céu profundo,

Fulguras, ó Brasil, florão da América,

Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida

Teus risonhos, lindos campos têm mais

flores,

"Nossos bosques têm mais vida",

"Nossa vida" no teu seio "mais amores".

Ó Pátria amada,

Idolatrada,

Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo

O lábaro que ostentas estrelado,

E diga o verde-louro dessa flâmula

- Paz no futuro e glória no passado.

Mas se ergues da justiça a clava forte,

Verás que um filho teu não foge à luta,

Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada

Entre outras mil

És tu, Brasil,

Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo

És mãe gentil,

Pátria amada,

Brasil!

I-HINO NACIONAL: A música foi criada por Francisco Manuel da Silva (1795-1865) em 1822 e a letra foi escrita por Joaquim Osório Duque Estrada (1870-1927), em 1909. Pode ser executado na abertura das sessões públicas, nas cerimônias religiosas, encerramentos diários de rádios e TV e outros eventos ou manifestações de cunho patriótico.

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II-BANDEIRA NACIONAL: É composta por um retângulo verde que representa as matas e florestas brasileiras. Inserido nesse retângulo temos um losango amarelo representando nossas riquezas, nosso ouro. No centro do losango, uma esfera azul retrata o nosso céu, com 27 estrelas que representam os 26 estados e o Distrito Federal. A faixa branca contém a frase “Ordem e Progresso”. Foi criada em 19 de novembro de 1889. A Bandeira Nacional pode ser usada em todas as manifestações de sentimento patriótico dos brasileiros.

III - As ARMAS NACIONAIS foram criada em 19 de novembro de 1889 e representam a honra, a glória e a nobreza do Brasil. Temos ao centro um escudo com o Cruzeiro do Sul, sobre uma estrela de cinco pontas e uma espada. À direita há um ramo de fumo e à esquerda um ramo de café. Abaixo em faixa azul está a data da Proclamação da República. Seu uso é obrigatório nos edifícios do governo e em publicações oficiais.

IV – O Selo Nacional é a esfera que existe no centro da bandeira Nacional. Ele é usado, obrigatoriamente, para autenticar os documentos oficiais, certificados e diplomas escolares.

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ANEXO IV - PLANIFICAÇÃO DE PARALELEPÍPEDO OBSERVAÇÃO: ESTA PLANIFICAÇÃO DEVERÁ SER AMPLIADA PELO PROFESSOR

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ANEXO V - POEMA ENCANTOS DE MOGI

ENCANTOS DE MOGI UM CÉU QUE COMEÇA AMARELO, CLAREIA O DIA DO MEU LUGAR, SE BRANCO, CINZA OU AZULADO O QUERO-QUERO SÓ QUER VOAR. O SOL AQUECE ESPANTA O FRIO, DESFAZ A NÉVOA FAZ CLAREAR. UM RIO CORRE DESPERCEBIDO, DE MALTRATADO PERCO O OLHAR.

MAS PATOS, GARÇAS E PASSARINHOS AINDA INSISTEM EM SE BANHAR. A SERRA VERDE E ENCANTADA COM SEUS MISTÉRIOS A DESVENDAR O SOM DAS MATAS E CACHOEIRAS CANTANDO BAIXO, BEM DEVAGAR. AO PÉ DA SERRA

RESPIRO O AR AQUI DO ALTO A CIDADE A OLHAR O PÔR-DO-SOL QUE ME TRAZ SAUDADE, DE ALGO QUE NÃO SEI LEMBRAR. MAS QUANDO A NOITE MOSTRA AS ESTRELAS SURGE A CORUJA COM O LUAR, E A CIDADE ILUMINADA, REFLETE AO FUNDO DO MEU OLHAR O AMOR QUE SINTO PELO MEU LUGAR!

Poema elaborado pela 4ª série B de 2008, da Escola Municipal professora Noêmia Real Fidalgo sob a orientação da professora Regina Célia Franco. Essa escola fica no bairro Jardim Maricá “ao pé” da serra do Itapeti.

ENCANTOS DE MOGI UM CÉU QUE COMEÇA AMARELO, CLAREIA O DIA DO MEU LUGAR, SE BRANCO, CINZA OU AZULADO O QUERO-QUERO SÓ QUER VOAR. O SOL AQUECE ESPANTA O FRIO, DESFAZ A NÉVOA FAZ CLAREAR. UM RIO CORRE DESPERCEBIDO, DE MALTRATADO PERCO O OLHAR.

MAS PATOS, GARÇAS E PASSARINHOS AINDA INSISTEM EM SE BANHAR. A SERRA VERDE E ENCANTADA COM SEUS MISTÉRIOS A DESVENDAR O SOM DAS MATAS E CACHOEIRAS CANTANDO BAIXO, BEM DEVAGAR. AO PÉ DA SERRA

RESPIRO O AR AQUI DO ALTO A CIDADE A OLHAR O PÔR-DO-SOL QUE ME TRAZ SAUDADE, DE ALGO QUE NÃO SEI LEMBRAR. MAS QUANDO A NOITE MOSTRA AS ESTRELAS SURGE A CORUJA COM O LUAR, E A CIDADE ILUMINADA, REFLETE AO FUNDO DO MEU OLHAR O AMOR QUE SINTO PELO MEU LUGAR!

Poema elaborado pela 4ª série B de 2008, da Escola Municipal professora Noêmia Real Fidalgo sob a orientação da professora Regina Célia Franco. Essa escola fica no bairro Jardim Maricá “ao pé” da serra do Itapeti.

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ANEXO VI - RECEITA Farofa encantada Ingredientes:

Talos de verduras diversas ½ kg de cenoura ralada com casca 2 latas de milho verde 1 kg de chuchu 1 kg de abobrinha ralada 1 kg de farinha de mandioca 1 kg de farinha de milho 1 maço de cheiro verde picado com os talos 1 maço de brócolis com os talos (ou de outra verdura) Tabletes de caldo de galinha 2 cebolas grandes picadas 2 colheres (sopa) de alho 200 ml de óleo Sal a gosto

Modo de preparo Aqueça o óleo em uma panela e frite a cebola e o alho. Acrescente as verduras, legumes e o tablete de caldo de galinha até ficarem macios. Adicione o milho, o cheiro verde e por último, as farinhas. Mexa até que os ingredientes estejam devidamente misturados. Sirva como acompanhamento. Rendimento : 50 porções Tempo de preparo: aproximadamente 30 minutos Autoras: Adriana Ap. Lopes de Morais, Alexsandra L. Calvacante. Maria dos Santos F. Garcez, Monalisa Leite Galiano e Vanderli Ap. C. da Silva. Unidade: EM Prof. Adolfo Martini

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ANEXO VII – MAPA HIDROGRÁFICO DE MOGI DAS CRUZES

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ANEXO VIII – MAPA HIDROGRÁFICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

RIO TIETÊ

SALESÓPOLIS NASCENTE DO

RIO TIETÊ

MOGI DAS CRUZES

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ANEXO IX – EXCERTO DO CAPÍTULO 18 DA AGENDA 21

18.1. Os recursos de água doce constituem um componente essencial da hidrosfera da

Terra e parte indispensável de todos os ecossistemas terrestres. O meio de água doce

caracteriza-se pelo ciclo hidrológico, que inclui enchentes e secas, cujas consequências se

tornaram mais extremas e dramáticas em algumas regiões. A mudança climática global e a

poluição atmosférica também podem ter um impacto sobre os recursos de água doce e sua

disponibilidade e, com a elevação do nível do mar, ameaçar áreas costeiras de baixa altitude

e ecossistemas de pequenas ilhas.

18.2. A água é necessária em todos os aspectos da vida. O objetivo geral é assegurar que

se mantenha uma oferta adequada de água de boa qualidade para toda a população do

planeta, ao mesmo tempo em que se preserve as funções hidrológicas, biológicas e químicas

dos ecossistemas, adaptando as atividades humanas aos limites da capacidade da natureza

e combatendo vetores de moléstias relacionadas com a água. Tecnologias inovadoras,

inclusive o aperfeiçoamento de tecnologias nativas, são necessárias para aproveitar

plenamente os recursos hídricos limitados e protegê-los da poluição.

18.3. A escassez generalizada, a destruição gradual e o agravamento da poluição dos

recursos hídricos em muitas regiões do mundo, ao lado da implantação progressiva de

atividades incompatíveis, exigem o planejamento e manejo integrados desses recursos. Essa

integração deve cobrir todos os tipos de massas inter-relacionadas de água doce, incluindo

tanto águas de superfície como subterrâneas, e levar devidamente em consideração os

aspectos quantitativos e qualitativos. Deve-se reconhecer o caráter multissetorial do

desenvolvimento dos recursos hídricos no contexto do desenvolvimento socio-econômico,

bem como os interesses múltiplos na utilização desses recursos para o abastecimento de

água potável e saneamento, agricultura, indústria, desenvolvimento urbano, geração de

energia hidroelétrica, pesqueiros de águas interiores, transporte, recreação, manejo de terras

baixas e planícies e outras atividades. Os planos racionais de utilização da água para o

desenvolvimento de fontes de suprimento de água subterrâneas ou de superfície e de outras

fontes potenciais têm de contar com o apoio de medidas concomitantes de conservação e

minimização do desperdício. No entanto, deve-se dar prioridade às medidas de prevenção e

controle de enchentes, bem como ao controle de sedimentação, onde necessário.

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ANEXO X – FOLHETO

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