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  • 7/31/2019 Apostila-completa nr10

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    CURSO BSICO DE NR-10

    SUMRIO

    1 Contedo da NR10 022 Principais mudanas e destaques da NR10 ........ ......... .022.1 Prazos para implementao ................................... .......... .033 Introduo a Segurana do Trabalho ... ........... ......... ..053.1 Documentos legais de segurana e sade

    ocupacional 063. 2 A Participao do Estado e da Sociedade ........ ........ ....063. 3 Competncia dos rgos do governo e Entidades Publicas

    Privadas 06

    3,4 Gesto de Segurana e Sade Ocupacional Princpios daOIT Elementos Importantes da OHSAS 18,001 073. 5 O Papel dos Supervisores ORES 074 INTRODUO SEGURANA COM ELETRICIDADE. ...............074.1 Conceitos Bsicos 084. 2 Abragncia 085 Riscos em Instalaes e Servios com

    letricidade................................................................... .................... 286 Regulamentaes do Ministrio do Trabalho (MTE) 287 Normas Brasileiras Tcnicas ..................... . ..298 Medidas de Contrrole de Riscos ................. .......................429 Rotinas de Trabalho Procedimentos .. .......................54

    9,1 Requisitos Bsicos ara elaborao de um procedimento de 57segurana em eletricidade

    9,2 Inspees de segurana 5910 Acidentes de Origem Eltrica ........ ...................................6010.1 Estatsticas de acidentes 6011 Responsabilidades ............................. ....................................6212 Proteo e Combate a Incndios ... ..................................7713 Primeiros Socorros ............................. .................................97

    1 CONTEDO DA NR 10

    ROGRIO EUSTQUIO COUTINHOEngenheiro em Segurana do Trabalho 1

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    Itens da NR 10 Conforme redao da Portaria 598 de 07/12/04

    10.1 Objetivo e Campo de Aplicao

    10.2 Medidas de Controle

    10.3 Segurana em Projetos

    10.4 Segurana na construo,montagem, operao e manuteno

    10.5 Segurana em Instalaes Eltricas Desenergizadas

    10.6 Segurana em Instalaes Eltricas Energizadas

    10.7 Trabalhos Envolvendo Alta tenso

    10.8 Habilitao, Qualificao, Capacitao e Autorizao dos Trabalhadores

    10.9 Proteo Contra Incndio e Exploso

    10.10 Sinalizao de Segurana

    10.11 Procedimentos de Trabalho

    10.12 Situao de Emergncia

    10.13 Responsabilidades

    10.14 Disposies finais, Glossrio/Anexos II (Zona de Risco e Controlada), III(Treinamento) e IV(Prazos).

    2 PRINCIPAIS MUDANAS E DESTAQUES NA NR 10

    a) Introduo de conceitos de segurana no projeto das instalaes

    b) No permite trabalho individual nas atividades em A . T e/ou S.E.P

    c) Define zona de risco e zona controlada nas proximidades de pontos energizados

    d)Define o que desenergizao

    e) Diferencia proteo para trabalhos em B.T e A . T em instalaes energizadas

    f)Determina que sejam elaborados procedimentos de segurana nas atividades eminstalaes

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    g) Certificao de equipamentos e materiais aplicados em reas classificadas

    h)Curso Bsico de Segurana(40 h) e Complementar(40h), para que os profissionais

    possam ser autorizados a atuar em instalaes eltricas

    i) Conceitua profissionais Qualificados, Habilitados.Pessoa Capacitada eAutorizao

    j)Fixa responsabilidades para empregadores contratantes e contratados e paratrabalhadores

    k) Define aes para situaes emergenciais

    l) Reporta s normas tcnicas oficiais brasileiras e/ou s internacionais

    m) Cria glossrio, com definies objetivas e claras

    n) As exigncias estendem s atividades realizadas nas proximidades de instalaeseltricas;

    o)Define diretrizes para implementao de medidas de controle e sistemas preventivosdos riscos com eletricidade

    p) Exige pronturio das instalaes, para melhor gesto das instalaes, comdestaque para registros tcnicos

    q) Exige o relatrio tcnico das inspees de conformidade das instalaes eltricas

    2.1 PRAZOS PARA IMPLEMENTAO

    06 meses

    10.3.1 Projetos Impedimento de reenergizao/aterramento temporrio;

    10.3.6 Projeto Aterramento temporrio;

    10.9.2 Certificao no SBC de equipamentos e dispositivos eltricos aplicados em

    reas classificadas.09 meses

    10.2.3 Pronturio Esquemas Eltricos;

    10.7.3 Proibio de trabalhos individualizados;

    2. 1 PRAZOS

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    06 meses

    10.3.1 Projetos impedimento de reenergizao

    10.3.6 Projeto Aterranto temporrio;

    10.9.2 Certificao no SBC de equipamentos e dispositivos eltricos aplicados emreas classificadas

    09 meses

    10.2.3 Pronturio Esquemas eltricos

    10.7.3 Proibio de trabalhos individualizados;

    10.7.8 Ensaios e testes de isolamento pata AT, de equipamentos, materiais eferramentas;

    10.12.3 Mtodo de resgate de acidentados.

    Um ano

    10.3.9 Memorial descritivo do projeto

    10.2.9.2 Vestimentas de trabalho

    Um ano e meio

    10.2.4 Pronturio eltrico Potncia > 75 KW

    10.2.5.1 Pronturio S.E.P e proximidades

    10.2.6 Organizao e atualizao do Pronturio

    Dois anos

    10.6.1.1 Zona Livre

    10.8.8 Treinamento Bsico

    10.7.2 Treinamento Complementar

    10.11.1 Procedimentos de trabalho com instrues de segurana, etapa por etapa.

    3. INTRODUO SEGURANA DO TRABALHO

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    A informao mais antiga sobre a preocupao com a segurana do trabalho estregistrada num documento egpcio. O papiro Anastacius V fala da preservao dasade e da vida do trabalhador e descreve as condies de trabalho de um pedreiro.Tambm no Egito, no ano 2360 a.C., uma insurreio geral dos trabalhadores,deflagrada nas minas de cobre, evidenciou ao fara a necessidade de melhorar ascondies de vida dos escravos.

    A revoluo industrial criou a necessidade de preservar o potencial humano comoforma de garantir a produo. A sistematizao dos procedimentos preventivosocorreu primeiro nos Estados Unidos, no incio do sculo XX.

    Alemanha: 1884

    Inglaterra em 1897

    Brasil: Lei N 3724, de 1919(Lei para proteo dos Trabalhadores).

    Decreto Lei 7036/44, obrigatrio criao da CIPA.

    3. 1 DOCUMENTOS LEGAIS DE SEGURANA E SADE OCUPACIONAL

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    O Decreto Lei 3.724, de 15/01/19- tornou compulsrio o Seguro Contra Acidentes doTrabalho em certas atividades.Com a promulgao da Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988, a

    proteo jurdica ao trabalhador passou a ter uma importncia ainda maior. AConsolidao das Leis do Trabalho CLT dedica o seu Captulo V, Ttulo II, relativo Segurana e Medicina do Trabalho, em sua Seo XV, art. 200, de acordo com aredao dada pela Lei 6.514, de 22/12/77.Em complemento a CLT existem as Normas Regulamentadoras (NR) do Ministrio doTrabalho, publicadas inicialmente pela Portaria MTb 3.214/78.O Ministrio do Trabalho, por intermdio da Portaria MTb 3.214/78, aprovou asNormas Regulamentadoras (NR) previstas no Captulo V da CLT. Esta mesma Portariaestabeleceu que as alteraes posteriores das NR seriam determinadas pela entoSecretaria de Segurana e Sade do Trabalho. importante destacar a legislao previdenciria, em especial a Lei 8.213/91, que

    sofreu, ao longo destes anos, diversas modificaes, sendo as mais recentes, esignificativas, as introduzidas pelas Leis 9.032/92 e 9.528/97que tratam da legislaoacidentria e da aposentadoria especial.

    3. 2 A PARTICIPAO DO ESTADO E DA SOCIEDADE

    Mudar o panorama atual relativo s condies de segurana e sade do trabalhadorbrasileiro no s um desafio de governo, mas da sociedade de uma forma geral,exigindo o envolvimento dos trabalhadores e empresrios. A melhoria nas condiesdo ambiente e do exerccio do trabalho tem como objetivos principais diminuir o custosocial com os acidentes de trabalho, valorizar a auto-estima e proporcionar a melhoriacontnua da qualidade de vida dos trabalhadores.

    3. 3 COMPETNCIA DOS RGOS DE GOVERNO E ENTIDADES PBLICAS EPRIVADAS

    O Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE) o rgo executivo responsvel pelarepresentao poltica e social do governo referente a questes de trabalho.

    A CLT - Consolidao das Leis Trabalhistas - dedica seu Captulo V, Ttulo II, relativo Segurana e Medicina do Trabalho, em sua Seo XV, Art 200, de acordo com aredao dada pela lei 6514, de 22/12/77.O MTE, atravs da Portaria 3214/78, aprovou as NR, previstas no Captulo V daCLT,que definem diretrizes de segurana e medicina para todas as atividades laborais.

    3. 4 GESTO DE SEGURANA E SADE OCUPACIONAL PRINCPIOS DA OIT -ELEMENTOS IMPORTANTES DA OHSAS 18.001

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    Os princpios da Norma BS 8800 esto alinhados com os conceitos e diretrizes dasnormas da srie ISO 9.000 (Sistema da Qualidade) e srie ISO 14.000 (Gesto

    Ambiental).

    O princpio bsico de um sistema de gesto baseado em aspectos normativos,OHSAS, por exemplo, envolve a necessidade de determinar parmetros de avaliaoque incorporem no s os aspectos operacionais, mas tambm, a poltica, ogerenciamento e o comprometimento de alta administrao com o processo demudana e melhoria contnua das condies de segurana, sade e nas condies detrabalho.

    3. 5 O PAPEL DOS SUPERVISORES

    O principal desafio dos gerentes e supervisores como obter e manter o cumprimentoda legislao e das normas internas dentro da empresa. O principal aspecto nesta

    questo garantir que estes lderes sejam o exemplo dentro da organizao atravsde atitudes pr-ativas com as questes de segurana, sade e melhoria nas condiesde trabalho.

    A alta administrao da empresa por sua vez, deve determinar as diretrizes, atravs desua poltica de segurana, sade e meio ambiente. As pessoas esto muito maisdisponveis a cumprir as normas e procedimentos quanto possuem o exemplo doslderes da organizao em todos os seus nveis.

    Um dos aspectos bsicos no gerenciamento no concentrar esforos nasconseqncias e sintomas e sim nas causas, procurando entender porque as pessoasdeixam de seguir padres bsicos ou simplesmente no fazem o que se supe que

    deveriam fazer.

    4. INTRODUO SEGURANA COM ELETRICIDADE

    A eletricidade a forma de energia mais empregada para a execuo do trabalhomecnico necessrio gerao dos bens de consumo e considerada um dos tiposde energias perigosas. A Energia Hidrulica, Qumica, Potencial, Elica, Trmica,Pneumtica, Radioativa e Mecnica caracterizam como os demais tipos de energiasperigosas existentes nos diversos processos produtivos existentes.

    uma manifestao de energia que perceptvel quando produz efeitos no indivduo,

    em instalaes e/ou no patrimnio e somente pode ser quantificada atravs deinstrumentos de medio. A eletricidade de difcil controle, pois invisvel, no temodor e exige que os requisitos de segurana sejam parte integrante dos processos, emsuas diferentes etapas, desde o projeto, execuo, operao, manuteno, reforma,ampliao e atividades nas proximidades das instalaes.

    As conseqncias devido a falta de controle da eletricidade, podem ser imensurveispara o homem (queimaduras, fraturas, bito, etc), para as instalaes, patrimnio,parada de produo, etc; podendo resultar em conseqncias econmicas de grandemonta.

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    Desta forma, torna-se imperioso a aplicao de tcnicas e medidas paraseu controle, quer seja na fonte, na trajetria, nos mtodos de trabalho, nos tempos e

    exposio aos efeitos secundrios(Campos eltricos e magnticos) ou no prprioindivduo.

    4.1 Conceitos Bsicos

    Para melhor entendimento desta complexa forma de energia e para compreensoposterior dos riscos inerentes eletricidade e as devidas formas de controle,apresentamos alguns conceitos e informaes bsicos:

    Resistncia Eltrica:

    um elemento de circuito que limita as correntes ( i ) que circulam neste circuito. Aunidade de Resistncia( R) o Ohm(mega) e da corrente o Ampre(A).

    A lei de OMH definida Como sendo I = V/R.

    Desta forma, deduzimos que, corrente e tenso so diretamente proporcionais. Quantomaior a fonte de tenso de alimentao existente em um circuito, maior ser a correnteque circula neste circuito.

    4. 2 Abrangncia

    A Norma NR 10 abrange todo sistema eltrico, compreendendo as fases de: Gerao,Transmisso, Distribuio e Consumo, conforme figura abaixo.

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    Tenso Eltrica Corrente Eltrica

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    5. RISCOS EM INSTALAES E SERVIOS COM ELETRICIDADE

    Introduo

    Qualquer atividade biolgica, seja glandular, nervosa ou muscular, estimulada oucontrolada por impulsos de corrente eltrica. Se essa corrente fisiolgica internasomar-se a uma outra corrente de origem externa, devido a um contato eltrico,ocorrer no organismo humano uma alterao das funes vitais normais que,dependendo da durao da corrente, pode levar o indivduo morte.Os principais efeitos que uma corrente eltrica (externa) produz no corpo humano sotetanizao, parada respiratria, queimadura e fibrilao ventricular, descritas a seguirde uma maneira simplificada.

    A tetanizao um fenmeno decorrente da contrao muscular produzida por umacorrente eltrica, que definido como limite de largar.Correntes superiores ao limite de largar, mas com pouca intensidade, podem, causaruma parada respiratria se a corrente for de longa durao. Essas correntes produzemsinais de asfixia na pessoa, graas contrao de msculos ligados respirao e/ou paralisia dos centros nervosos que comandam a funo respiratria. Se a correntepermanece, a pessoa perde a conscincia e morre por asfixia.

    A passagem da corrente eltrica pelo corpo humano acompanhada dodesenvolvimento de calor por efeito Joule - P = RI2 (W), podendo produzirqueimaduras. A situao torna-se mais crtica nos pontos de entrada e sada dacorrente, uma vez que:

    a pele apresenta uma resistncia eltrica mais alta, enquanto os tecidos internosapresentam resistncia baixa.

    resistncia de contato entre a pele e as partes sob tenso somam-se a resistnciada pele;

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    A densidade de corrente alta nos pontos de entrada e sada da corrente,principalmente se as reas de contato forem pequenas.

    Quanto maior a densidade de corrente e mais longo o tempo pelo qual a correntepermanece, mais graves so as queimaduras produzidas. Nas altas tenses, em queh o predomnio dos efeitos trmicos da corrente, o calor produz a destruio detecidos superficiais e profundos, bem como o rompimento de artrias comconseqente hemorragia e destruio dos centros nervosos. Observe que asqueimaduras produzidas por correntes eltricas so internas, profundas e de difcilcura. O fenmeno Da fibrilao ventricular o mais grave.Se atividade eltrica fisiolgica normal acrescenta-se uma corrente eltrica deorigem externa e muitas vezes maior que a corrente biolgica, fcil imaginar o quesucede com o equilbrio eltrico do corpo. a fibrilao ventricular, responsvel por

    tantas mortes decorrentes de acidentes eltricos.O fenmeno a fibrilao ventricular irreversvel. No entanto, sabe-se hoje que umacarga eltrica violenta pode, desde que adequadamente aplicada, reverter o processode fibrilao, isso feito com um desfibrilador eltrico.

    Choque Eltrico

    a perturbao de natureza e efeitos diversos que se manifesta no organismohumano, quando este percorrido por uma corrente eltrica, gerando um estmulorpido e acidental do sistema nervoso. Dependendo da intensidade e do tempo dedurao do choque eltrico no corpo humano, a corrente eltrica pode provocarmaiores danos e efeitos no homem.

    Conceitos

    Corrente de Fuga

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    uma corrente da ordem de (0,5 a 5 mA) que percorre um caminho diferente doprevisto. Normalmente flui atravs do dieltrico do material isolante dos condutores ou,em caso de distribuio de energia, flui sobre as saias dos isoladores.

    Corrente Diferencial Residual (IDR)

    a soma dos valores instantneos das correntes que percorrem todos os condutoresvivos do circuito em um dado ponto.

    Zonas (t x i) de efeitos de CA (15 a 100Hz) sobre as pessoas

    Tenso de Contato

    a tenso que pode aparecer acidentalmente, quando de falha de isolao entreduas partes simultaneamente acessveis.

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    I 1

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    Tenso de Toque

    Se uma pessoa toca um equipamentosujeito a uma tenso de contato, pode serestabelecida uma tenso entre mos eps, por exemplo, chamada tenso detoque.Em conseqncia, pode-se ter apassagem de i(A) pelo brao, tronco epernas, cuja durao e intensidadepoder provocar fibrilao cardaca,queimaduras ou outras leses graves aoorganismo.

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    Tenso de Passo

    Quando (i) descarregada ao solo, ocorre umaelevao do potencial em torno do eletrodo deaterramento, formando um gradiente(distribuio) de queda de tenso. Cujo pontomximo est junto ao eletrodo e o pontomnimo muito afastado dele.

    Se uma pessoa estiver em p em qualquerponto dentro da regio onde h essadistribuio de potencial, entre seus pshaver uma diferena de potencial, chamadade tenso de passo.

    (D) entre ps 1m. Desta forma, poder haverum a circulao de (i) atravs das duas pernas.

    Os perigos mais comuns da eletricidade

    a) Superfcies Energizadas

    Carcaa de motores.

    Aparelhos eletrodomsticos.

    Cho, paredes e tetos

    Torneiras e chuveiros.

    Cercas, grades e muros.

    Caixas de controle de medio de energia.

    Postes energizados

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    Cho energizado em volta do poste.

    Luminrias energizadas.

    Painis e conduintes.

    Umidade em instalaes/equipamentos

    Projetos deficientes/Execuo fora do previsto no projeto

    b) Fios e cabos com isolamento deficiente

    Isolamento com defeito de fbrica.

    Isolamento velho e partido.

    Isolamento danificado por objetos pesados.

    Isolamento rompido por roedores.

    Isolamento super aquecido

    c) Fios e cabos energizados cados sobre o cho

    d) Redes areas energizadas

    Construo sob linhas de distribuio

    Sacadas prximas das redes.

    Podas de rvores.

    Antenas, guindastes, basculantes, pulverizadores

    Empinar papagaios (linha metlicas) em dias chuvosos).

    Bambus e outros objetos longos

    e) Redes areas desenergizadas

    Residual capacitivo.

    GeradorROGRIO EUSTQUIO COUTINHO

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    Efeitos da induo de outras linhas que passam bem prximas.

    Energizao devido a manobras incorretas

    f) Outros

    Execuo tarefa por pessoas sem Qualificao, Habilitao,Capacitao/Autorizao.

    Falta de planejamento das atividades e/ou recursos

    Percurso da corrente eltrica - passando pelo corao do indivduo

    Os efeitos do choque eltrico variamconforme as circunstncias, sendo que orisco do choque eltrico pode ser maisdanoso, desde que a corrente percorracom maior intensidade pelo corao doindivduo.

    g) As conseqncias do choque eltrico so variveis para cada indivduo, poisesto relacionadas com as caractersticas e situaes, conforme ilustrao:

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    Arco Eltrico(Voltaico)

    Define-se como sendo uma descarga eltrica produzida pela conduo de corrente eltricapor meio do ar(ionizado), ou outro gs, entre dois condutores separados. A foto abaixoilustra a formao de uma arco eltrico formado a partir da abertura de ema chaveseccionadora sob carga.

    O simples ato de abrir e fechar uma chave seccionadora com carga ou um disjuntor queesteja em um circuito com curto ou com fuga de corrente, pode causar acidentes graves.Sendo a durao do arco maior que 100 mseg, as pessoas estaro sujeitas queimadurasgraves e os equipamentos podero ser danificados.

    O arco ocorre principalmente devido a:

    a) Fim de vida til do material isolante (dieltrico)

    b) Projeto e instalao inadequada

    c) Sobrecargas eltricas

    d) Mau contato entre coneces

    e) Falhas de fabricao

    f) Sobretenses, etc.

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    As medidas de controle mais eficazes contra queimaduras, so as vestimentasapropriadas, fabricadas com tecidos e materiais especiais e com as devidas certificaes,conforme exigido pela NR 10.

    Estatstica E.U.A:

    De918 Incidentes Eltricos na Indstria, de 1992 a 2002; 117 foram situaes de choqueeltrico:

    a) 14 provocaram ferimentos e 01 resultou em morte.b)- 174 Ocorrncias de Arco eltrico: 103 atingiram pessoas e 23 provocaram

    ferimentos.

    Campos Eletromagnticos

    So considerados como uma espcie de linhas de fora invisveis concntricas, geradas partir da passagem de corrente eltrica CA nos meios condutores.

    Gerao de um campo Eltrico

    Entre duas placas condutoras, devidamente conectadas a uma fonte, gerado um campoeltrico(V/m), perpendicular a estas, em decorrncia da DDP(diferena de Potencial) entre

    elas.

    Gerao de um Campo Magntico:

    Uma corrente eltrica que passa pelos condutores de um circuito, alimentado por umafonte, movimenta um motor. Em volta desse condutores cria-se um campo magntico cujaslinhas de campo so simbolizadas por crculos concntricos em volta do condutor atravsdo qual a corrente est fluindo. Sua intensidade medida em (A/m).

    Existem correntes de cientistas que afirmam:

    Os Campos Eletromagnticos provocam maiores efeitos danosos aos trabalhadores queexecutam atividades nas linhas de transmisso e distribuio de energia, considerandoque nessas fases so empregadas elevados nveis de tenso de maior freqncia.

    A exposio freqente e prolongada aos Campos Eletromagnticos pode aumentar o riscode tumores e alguns tipos de cncer, considerando que o sistema de defesa do organismopode comprometer o sistema de defesa imunolgico do indivduo.O controle da sade dostrabalhadores, atravs de exames nestas atividade se faz necessrio.

    Efeitos da Corrente Eltrica Induzida por Campos Eletromagnticos no Organismo:

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    DENSIDADECORRENTE (mA/m2)

    EFEITOS

    Abaixo de 1 Nenhum efeito conhecido

    1 a 10 Efeitos biolgicos sutis, como mudanas nometabolismo do clcio ou supresso da produo dasubstncia que controla o ritmo dia/noite.

    10 a 100 Efeitos claramente demonstrados, como mudanas nasntese de protenas e dna e na atividade enzimtica,

    efeitos visuais evidentes e possveis efeitos nervosos. Oprocesso de recuperao dos ossos fraturados pode seracelerado, mas pode tambm ficar estacionrio.

    100 a 1.000 A excitabilidade do sistema nervoso central muda,nessa faixa, observada irritao do tecido muscular.

    1.000 ou mais alta Variam de leves a severas disfunes cardacas, riscosagudos sade.

    Porm outros estudiosos afirmam que no h comprovao cientfica, somente indcios,de que a referida exposio possa provocar cncer ou tumores.

    Estes mesmos cientistas afirmam que a exposio produz nocividade trmica endgena,ou seja, no interior do corpo humano e endcrina no organismo.

    Americanos e Russos, realizaram pesquisas durante 22 anos e no identificaram nenhuma

    perturbao de sade ou efeito negativo dos campos eltricos e magnticos para ohomem.

    Os trabalhadores expostos a essas condies e que portam prtesesmetlicas(Encaixes,pinos, articulaes, etc) deve-se atentar para o fato da ocorrncia denecroses, considerando que a radiao provoca de aquecimento intenso das partesmetlicas.

    Trabalhadores que portam marca-passo, aparelhos auditivos, dosadores de insulina, etc,deve ser dada ateno especial, pois a radiao interfere nos circuitos eltricos e podercriar disfunes e meu funcionamento destes equipamentos.

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    Eletricidade Esttica

    O fenmeno da gerao de eletricidade esttica bastante simples na sua concepo. um fenmeno de superfcie, associado ao contato e posterior separao de duassuperfcies.

    Nas situaes onde h atrito entre dois ou mais materiais, podem ocorrer formao deeletricidade esttica, devido a transferncia e/ou acumulo de cargas nesses corpos. Nohavendo uma forma de dissipao destas, pode-se caracterizar uma situao de risco, taiscomo: exploso, incndios ou choques eltricos.

    Desta forma, torna-se necessrio criar mecanismos de controle desse risco. Uma forma dedissipar este tipo de energia utilizar de aterramento da superfcie onde haja concentraodeste tipo de eletricidade.

    Descargas Atmosfricas(D.A)

    Para melhor entendimento, consideram-se os circuitos e/ou equipamentos que seencontram sob potencial diferente do potencial de terra.

    Aqui, considerando-se tanto a ligao direta, ou seja, circuitos ou equipamentos ligadosdiretamente nas fontes de energia, quanto a indireta, devido induo eletromagntica.

    A ionizao do caminho seguido pela descarga piloto propicia condies favorveis decondutibilidade do ar ambiente. Mantendo-se elevado o gradiente de tenso da regioentre a nuvem e a terra, surge em funo da aproximao ao solo de uma das

    ramificaes da descarga piloto uma descarga ascendente, constituda de cargaseltricas positivas, denominada descarga de retorno ou principal, de grande intensidade,responsvel pelo fenmeno conhecido como trovo, que o deslocamento da massa de arcircundante ao caminhamento do raio, em funo da elevao de temperatura e,conseqentemente, do aumento de seu volume.

    de aproximadamente 1KV/mm o valor do gradiente de tenso para o qual a rigidezdieltrica do ar rompida.

    A concentrao de cargas eltricas positivas e negativas numa determinada regio fazsurgir uma diferena de potencial entre a terra e a nuvem. No entanto, o ar apresenta umadeterminada rigidez dieltrica, normalmente elevada, e que depende de certas condies

    ambientais.

    O aumento dessa d.d.p., denominado gradiente de potencial ou de tenso, poder atingirum valor que supere a rigidez dieltrica do ar interposto entre a nuvem e a terra, fazendocom que as cargas eltricas negativas migrem em direo terra, num trajeto tortuoso enormalmente cheio de ramificaes fenmeno esse conhecido como descarga piloto,conforme mencionado.

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    Vrios especialistas realizaram medies das correntes de descargas, com a finalidade dedeterminar a sua grandeza e os valores percentuais em que elas ocorrem. Os valoresobtidos so os seguintes:

    0,1% superior a 200kA; 0,7% superior a 100kA; 5% so superiores a 60kA; 50% so superiores a 15kA.

    A umidade relativa do ar tambm possui um significado importante na preveno deacidentes. Em ambientes onde a umidade relativa do ar alta, torna-se maior o risco, poiso calor da tenso eletrosttica pode atingir nveis elevados. Sendo que a rigidez dieltricado ar seco muito grande.

    O nvel de potencial eletrosttico vai depender do grau de gerao e dissipao das cargas

    e da capacitncia do corpo eletrizado.A eletrizao, devido tendncia de certos tipos de material em receber ou doar eltrons,pode ocorrer, em sntese, quando so atritados dois corpos.

    As D.A(Raios) causam sobretenso (Maior Voltagem) nos circuitos. As descargasatmosfricas que caem nas redes de distribuio so transferidas para as instalaeseltricas, podendo causar acidentes com pessoas e danos materiais.

    Os primeiros estudos experimentais sobre a eletricidade atmosfrica foramrealizados no sculo XIII pelo livreiro e impressor americano BenjaminFranklin. Ele partiu da seguinte hiptese: a descarga que saltava de um

    capacitor, incluindo fasca e rudo, equivaleria, em menor escala, descargaatmosfrica, relmpago e trovo.

    Props, ento, um experimento: colocar uma haste metlica abaixo de uma nuvem detempestade e aproximar dela um corpo aterrado, que esteja em contato com o solo paradescarregar a eletricidade que vai ser passada pela haste, realizado pelo cientista francsThomas-Franois. Verificou que fascas saltavam do mastro para o fio.

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    Alm de provada a hiptese de Franklin, se estabeleceu assim o princpio dofuncionamento dos pra-raios.

    Benjamin Franklin (1706-1790), fez em 1752 uma experincia que quase lhe custou a vida:usou um fio de metal num papagaio (pipa) que empinou numa tempestade, preso a umachave, que por sua vez era manobrada atravs de um fio de seda. Sua sorte foi queapenas algumas cargas eltricas leves desceram por esse dispositivo, pois se tivesserealmente atrado um raio, teria morrido eletrocutado, como aconteceu com o fsico russoGeorg Richmann, que tentou repetir a experincia.

    Um raio, durante a tempestade, alm de ter at um bilho de volts, comea a descer com100 mil ampres e, ao atingir as proximidades do solo, mesmo com a dissipao naatmosfera, ainda registra uns 6 mil ampres. Entretanto, a energia que o raio transfere

    para a terra de em mdia 1.012 watts, algo como o consumo de uma lmpada eltricacomum acesa durante uma noite.

    Estima-se que as tenses nas descargas entre nuvens sejam da ordem de 5000 Volt porcentmetro (Volt a unidade de medida da tenso eltrica), enquanto nas descargas entrenuvens e a terra a ordem de grandeza se eleva para 10 000 Volt por centmetro.

    Estes valores significam que, por exemplo, se uma nuvem se encontrasse apenas a 500metros do solo, a tenso eltrica entre a nuvem e a terra seria de 5 000 000 Volt(5 milhes de Volt).

    Proteo de edificaes industriais de grande extenso (gaiola de Faraday)

    1)Captor tipo terminal areo2) Cabo de cobre nu3) Suportes isoladores4) Tubo de proteo5) Malha de aterramento6} Conector de medio

    Nas ocasies mais propcias ocorrncia de descargas atmosfricas, devem ser tomadasas seguintes precaues:

    conservar-se longe das rvores isoladas, torres, pequenos edifcios, cercas de aramee objetos salientes; ao andar de bicicleta ou outro engenho de metal; deitar-se no cho ou abrigar-se sob um rochedo ou numa depresso do solo; caso seja possvel, abrigar-se dentro de um automvel com teto de metal ou de um

    edifcio dotado de pra-raios.

    As pessoas que se encontram nas cidades esto relativamente mais protegidas devido aoconglomerado de pra-raios dos prdios e menor nmero de rvores. Entretanto, as quese encontram no meio rural esto mais expostas a essas descargas atmosfricas.

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    Como Proteger Pessoas e Instalaes Contra Descargas Atmosfricas

    No existe proteo total contra as descargas atmosfricas; Porm, seguindo-se as determinaes das normas brasileiras (ABNT), pode-se atingirgraus de proteo da ordem 98%; Para isso o projeto da instalao deve ser elaborado, com um sistema de aterramentoeltrico adequado e confivel.

    Normas Brasileiras para Projetos da SPDA NBR-5410; NBR- 5419; NBR- 1117;

    Exemplos de Proteo Contra Descargas Atmosfricas:

    Proteo de grandes reas abertas (Ponta Franklin), gaiola de Faraday, etc:

    Harmnicas

    Definio:

    Um sinal senoidal de tenso ou corrente, cuja freqncia mltiplo inteiro da freqnciafundamental do sinal de alimentao.

    Introduo

    As perturbaes harmnicas nas instalaes eltricas tornaram-se importantes a partir dadcada de noventa, quando o emprego de equipamentos eletrnicos comeou a sepopularizar nas residncias, comrcio e indstria.

    Exemplos de cargas geradoras de harmnicas:

    So os casos de retificadores trifsicos, inversores de freqncia para motores, etc.

    Os efeitos provocados pelas harmnicas

    Os principais efeitos observados em instalaes e componentes submetidos presenade harmnicas so: aquecimentos excessivos, disparos de dispositivos de proteo,ressonncia, vibraes e acoplamentos, aumento da queda de tenso e tenso elevadaentre neutro e terra, etc.

    Em conseqncia dos efeitos mencionados, podem ocorrer problemas associados aofuncionamento e desempenho de motores, fios e cabos, capacitores, computadores,transformadores, comprometer a segurana do eletricista, etc.

    Como conviver com a presena das harmnicas nas instalaes eltricas

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    As harmnicas devem ser impedidas de circular pelos componentes da instalao ou,caso isso no seja possvel, sua presena deve ser considerada na seleo e

    dimensionamento dos equipamentos e dispositivos que sero submetidos aos seus efeitos.

    Uma outra forma de impedir a propagao generalizada das harmnicas consiste nautilizao de transformadores de separao, cuja funo segregar determinadas ordensde harmnicas no secundrio do transformador, no as propagando, dessa forma, notrecho a montante do mesmo

    RISCOS ADICIONAIS

    Riscos Ambientais

    Introduo:

    Em qualquer atividade produtiva, podem-se gerar situaes de risco, devido a presena deagentes que, dentro de determinadas condies, podero causar danos sade daspessoas expostas a esses agentes, denominados riscos ambientais.

    A higiene do trabalho, uma cincia que tem o objetivo de reconhecer, avaliar e controlartodos as componentes do ambiente de trabalho que podem causar doenas ocupacionais.

    Classificao dos riscos:

    Esto divididos em trs grupos:

    Riscos Qumicos Riscos Fsicos; Riscos Biolgicos

    A . Riscos Qumicos

    So representados por um grande nmero de substncias que exigem cuidados econtroles, no sentido de evitar algum tipo de contaminao do ambiente econseqentemente ao homem.

    B. Riscos Fsicos

    So representados pelos seguintes fatores: calor, rudo, radiaes, trabalhos compresses anormais, vibraes e iluminao e que podero acarretar problemas seestiverem fora dos ndices normais.

    C. Riscos Biolgicos

    So representados por uma variedade de bactrias, vrus, riquetcias,Fatores que colaboram para que os produtos ou agentes causem danos sade:

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    Nem todo agente, presente no ambiente, ir causar, obrigatoriamente, um dano sade.Para que isso ocorra, necessrio que haja uma inter-relao entre os fatores que sero

    expostos a seguir:

    O tempo de exposio.

    Quanto maior o tempo de exposio, maiores sero as possibilidades de se estabelecerum dano sade.

    A concentrao do contaminante ou o nvel do agente no ambiente:

    Quando maiores concentraes ou nveis, maiores, maiores as chances de apareceremproblemas ou danos a sade.

    - A forma em que o contaminante se encontra

    Isto , se em forma de gs, vapor, lquido, nvoa, neblina, poeira ou fumo. Isto em relaocom a forma de entrada do txico no organismo, como ser visto adiante.

    - A possibilidade de as pessoas absorverem as substncias-

    Algumas substncias s so capazes de penetrar no organismo atravs da inalao,outras podem penetrar pela pele.

    Vias de penetrao de materiais txicos no organismo

    So trs as formas pelas quais os materiais txicos podem penetrar no organismo.

    - Por inalaoPode-se absorver uma substncia nociva por inalao, isto , pela respirao.

    - Por contato com a pele ou via cutnea

    A pele pode absorver certas substncias se houver contato, mesmo que por poucosinstantes. Dessa forma, o txico pode atingir o sangue e causar danos sade.

    - Por ingesto

    No caso de se engolir, acidentalmente, materiais txicos, tal fato pode ocorrer quando no

    so tomadas devidas precaues higinicas ao se alimentar, fumar, etc.

    Recomenda-se portanto, que no se faam refeies no prprio posto de trabalho. E,tambm o trabalhador no deve ir para o refeitrio ou para a casa sem antes efetuar umasseio mnimo lavando as mos e o rosto com sabo em abundncia.

    Riscos Qumicos

    As substncias qumicas podem estar na forma de gases, vapores, lquidos, fumo, poeira envoa ou neblinas.

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    A . Vapores: emanados de solventes como benzol, toluol, thinner em geral,desengraxantes como tetracloreto de carbono, aguarrs, removedores de tintas, etc.

    B. Gases: monxido de carbono, acetileno, gs de cozinha, etc.

    C. Lquidos: podem ser corrosivos, como os cidos e a soda custica ou irritantes como osque causam problemas na pele. Muitos lquidos tambm podem ser absorvidos pela pele.D. Nvoa ou neblina: forma dos cidos de galvanoplastia, fosfatizao e outros processos,nvoas formadas dos solventes na pintura a revlver.

    E. Fumos: pequenas partculas de metal ou de seus componentes que ficam suspensas noar provenientes da condenao ou oxidao dos vapores emanados no uso de metaisfundidos, como o chumbo.

    F. Poeiras ou ps: p de serragem, poeira de rebarba ou limpeza com jato de areia, poeirado polimento abrasivo de pedras e fechadas.

    Principais efeitos no organismo

    Dentre os efeitos dos riscos qumicos no organismo, destacam-se como principais, asseguintes: irritao, asfixia, anestesia, intoxicao e pneumoconiose.

    A . Irritao: dos olhos, nariz, garganta, pulmes, da pele. Geralmente as substncias quecausam irritao se encontram na forma de gs ou vapor mas podem tambm estar noestado lquido ou slido. Exemplos: vapores de cidos, da amnia (amonaco).

    B. A irritao da pele causada pelo contato direto com lquido ou poeira sendo exemploos solventes, thinner e a poeira da cavina.

    C. Asfixia: falta de oxigenao do organismo. Exemplos: hidrognio, gs carbnico (CO2),acetileno, metano.

    D. Anestesia: certas substncias ao serem inaladas em grande quantidade possuem umaao sobre o sistema nervoso central, causando estado de sonolncia ou tonturas.

    E. Intoxicao: relaciona-se com efeitos sistmicos (sobre determinados rgos) noorganismo isoladamente ou em conjunto com os efeitos anteriores. Pode ser causada,tanto por inalao como por contato com a pele ou ingesto acidental de txico que pode

    estar na forma slida, lquida ou gasosa.

    F. Pneumoconiose: a alterao da capacidade respiratria devido a uma fibrose notecido pulmonar da pessoa. As substncias que causam esse tipo de doena esto naforma de poeira.

    Riscos Fsicos

    A . Rudo: o rudo excessivo tem vrios efeitos no ser humano variando de pessoa parapessoa, como irritabilidade entre outros. Entretanto seu efeito principal comprovado

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    quando as pessoas so expostas a altos nveis de rudos por tempos longos, o dano aaudio, que leva a vrios graus de surdez.

    B. Calor: o calor ocorre geralmente em fundies, siderrgicas, cermicas, indstrias devidro e nas exposies a cu aberto. Quanto aos efeitos, sabe-se que oorganismo pode adaptar-se aos ambientes quentes dentro de certos limites.

    C. Radiao Infravermelha: o calor radiante cujos efeitos so justamente osmencionados acima em calor. Onde h corpos aquecidos h calor radiante, que emitidoem todas as direes.

    D. Radiao Ultravioleta: um tipo de radiao que est presente principalmente naoperao com solda eltrica. Seus efeitos so do tipo trmico causando queimaduras,eriternas (vermelhido) na pele e tambm forte irritao nos olhos que pode levar conjuntivite.

    E. Laser: a luz de laser utilizada para projeo de linhas de referncia (assentamento detubulaes). Os riscos bsicos so de queimaduras.

    F. Radiaes ionizantes: podem ser provenientes de material radioativo ou de aparelhosespeciais. Exemplos: aparelhos de raio-X (quando indevidamente usados), radiografias,industriais de controle (gamagrafia). Os efeitos das exposies descontroladas a radiaesionizantes por mau controle dos processos. So em geral srios: anemia, leucemia, certostipos de cncer e efeitos que s aparecem nas geraes seguintes (genticos).

    G. VIBRAO: Os problemas provenientes das vibraes aparecem em geral aps longotempo de exposio (vrios anos). No caso da vibrao do corpo inteiro, podem aparecer

    dores na coluna, problemas de rins, enjos (mal estar), no caso das vibraes localizadasnas mos e braos podem aparecer problemas circulatrios e problemas nas articulaes.O tempo longo de exposio e fatores como o frio tm muita influencia no aparecimentodesses problemas.

    H. Iluminao: a iluminao inadequada nos locais de trabalho pode levar alm da baixaeficincia e qualidade do servio, a uma maior probabilidade de ocorrncia de certos tiposde acidentes e a uma reduo da capacidade visual das pessoas que um efeitonegativo muito importante e, alguns tipos de trabalho que exigem ateno e boa viso.

    CLASSIFICAO DOS PRINCIPAIS RISCOS OCUPACIONAIS EM GRUPOS,

    CONFORME NATUREZA E PADRONIZAO DAS CORES CORRESPONDENTESMAPA DE RISCOS AMBIENTAIS - NR 05

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    Riscos de Queda Trabalho em Altura

    Constitui-se uma das principais causas de acidentes nos setores eltrico e detelefonia, sendo caracterstico de diversos ramos de atividade, mas muitorepresentativo nas atividades de construo e manuteno do setor de transmisso edistribuio de energia eltrica e de construo e manuteno de redes telefnicas.

    As quedas ocorrem em conseqncia de choques eltricos, de inadequao deequipamentos de elevao (escadas, cestos, plataformas), inadequao de EPI, faltade treinamento dos trabalhadores , falta de delimitao e sinalizao do canteiro doservio nas vias pblicas e ataque de insetos.

    Riscos no Transporte e com Equipamentos

    Exemplos:

    - Veculos a caminho dos locais de trabalho em campo

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    GRUPO 1VERDE

    GRUPO 2VERMELHO

    GRUPO 3MARROM

    GRUPO 4AMARELO

    GRUPO 5AZUL

    Rudos Poeiras Vrus Esforo fsico intenso Arranjo fsico inadequado

    Vibraes Fumos Bactrias Levantamento etransporte manual de

    peso

    Mquinas e equipamentossem proteo

    Radiaesionizantes

    Nvoas Protozorios Exigncia de posturainadequada

    Ferramentas inadequadassem proteo

    Radiaes noionizantes

    Neblinas Fungos Controle rgido deprodutividade

    Iluminaoinadequada

    Frio Gases Parasitas Imposio de ritmosexcessivos

    Eletricidade

    Calor Vapores Bacilos Trabalho em turno enoturno

    Probabilidade de incndioou exploso

    PressesAnormais

    Substncias,compostos ou

    produtosqumicos

    Jornadas de trabalhoprolongadas

    Armazenamentoinadequado

    Umidade Monotonia erepetitividade

    Outras situaescausadoras de stressfsico e/ou psquico

    Animais peonhentosOutras situaes de risco

    que podero contribuirpara a ocorrncia de

    acidentes

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    Para tanto comum o deslocamento dirio dos trabalhadores at os efetivospontos de prestao de servios. Esses deslocamentos expem os trabalhadoresaos riscos caractersticos das vias de transporte, sendo muitas vezes realizados

    em carroarias abertas ou em condies inadequadas potencializando essesriscos.

    Um agravante, tambm, da condio de risco situao em que o motorista exerceoutra funo alm dessa, ou seja, mltipla funo. Como exemplo atribuda aomotorista a funo de dirigir e inspecionar a linha, para encontrar pontos quedemandam reparos ou manuteno, tarefas estas incompatveis.

    - Veculos e equipamentos para a elevao de cargas, cestas areas e cadeiras.Nos servios de construo, instalao ou manuteno em linhas redes eltricase de telefonia nos quais so utilizados cestos areos

    Trabalhos em Ambientes Confinados

    Os trabalhos em ambientes confinados tais como caixas e subestaes subterrneasde transformao e distribuio, fechadas, expem os trabalhadores do setor eltricoao risco de asfixia por deficincia de oxignio ou por exposio a contaminantes.Nestes ambientes pode ocorrer a presena de gases asfixiantes (ex.: monxido edixido de carbono) e/ou explosivos. (ex.: metano, vapores de combustveis lquidos).Estes contaminantes se originam por formao de gases orgnicos oriundos dereaes qumicas nos esgotos e presena de agentes biolgicos de putrefaoexistentes nesses ambientes, e, ainda, de vazamentos de combustveis dos tanquessubterrneos de postos de abastecimento e da canalizao de gs combustvel.

    reas Classificadas

    So reas onde h presena de atmosfera explosiva, ou seja, rea onde a concentraode gases, vapores, ou poeiras e/ou associao destes, podem ter o comportamento dematerial combustvel, e na presena de algum tipo de centelhamento, como curto circuitoou mesmo aquecimento de componentes, etc, possam causar exploso ou incndio.Portanto os equipamentos eltricos a serem utilizados nestas reas devem serdevidamente dimensionados e especificados, conforme Sistema Brasileiro deCertificao(SBC).

    Os principais locais onde podem formar atmosfera explosiva so: Indstrias Qumicas,

    plataformas de produo de petrleo, Refinarias, Siderrgias, etc.

    A Normas NBR que se referem ao tema so: 5418, 8370, 9518, 5420, 5363, IEC 60079,etc.

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    6. REGULAMENTAES DO MINISTRIO DO TRABALHO E EMPREGO

    Normas Regulamentadoras (NR):

    As NR do MTE so o conjunto de Normas que compem a Port.3214/78, referente Segurana e Medicina do Trabalho, abrangendo as mais diversas atividades laboraisexistentes no Brasil, inclundo a legislao complementar(decretos, leis,IN,etc).

    A Portaria 598 do MTE, de 07/12/2004, publicada no D. O .U de 08/12/2004, deu novaredao Nova NR 10, em Substituio redao anterior da mesma Norma da Portaria3214/78, conforme anexo.

    A NR 16 da Portaria 3214/78 refere s atividades e operaes perigosas, sendo que aeletricidade como agente periculoso possui orientao bem diferenciada destas atividades.

    Item 10.8 da NR 10 Qualificao, Habilitao, capacitao e Autorizao

    7 NORMAS TCNICAS BRASILEIRAS

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), o frum nacional denormalizao.

    A ABNT NBR 5410 foi elaborada no Comit Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03),pela Comisso de Estudo de instalaes Eltricas de Baixa Tenso (CE-03:064.01).

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    NBR 5410/04 Instalaes Eltricas de Baixa Tenso

    1. Objetivo

    Esta Norma estabelece as condies a que devem satisfazer as instalaes e aconservao dos bens.

    Esta Norma aplica-se tambm s instalaes eltricas:

    a) em reas descobertas das propriedades, externas s edificaes

    b) de reboques de acampamento (trailers) locais de acampamento(campings), marinas e instalaes anlogas;

    c) de canteiros de obra, feiras, exposies e outras instalaes temporrias.1.2.2 Esta Norma Aplica-se:

    a) aos circuitos eltricos alimentados sob tenso nominal igual ou inferior a1000V em corrente alternada, com freqncias inferiores a 400Hz, ou a1500V em corrente contnua;

    b) aos circuitos eltricos, que no os internos aos equipamentos,funcionando sob uma tenso superior a 1000V e alimentados atravs deuma instalao de tenso igual ou inferior a 1000V em corrente alternada(por exemplo, circuitos de lmpadas a descarga, precipitadores

    eletrostticos etc.);

    c) a toda fiao e a toda linha eltrica que no sejam cobertas pelas normasrelativas aos equipamentos de utilizao; e

    d) s linhas eltricas fixas de sinal (com exceo dos circuitos internos dosequipamentos).

    1.2.3 Esta Norma aplica-se s instalaes novas e a reformas em instalaesexistentes.

    Esta Norma no se aplica a:

    a) instalaes de trao eltrica;

    b) instalaes eltricas de veculos automotores;

    c) instalaes eltricas de embarcaes e aeronaves;

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    d) equipamentos para supresso de perturbadores radioeltricos, na medidaque no comprometam a segurana das instalaes;

    e) instalaes de iluminao pblica;f) redes pblicas de distribuio de energia eltrica;

    g) instalaes de proteo contra quedas diretas de raios. No entanto, estaNorma considera as conseqncias dos fenmenos atmosfricos sobre asinstalaes (por exemplo, seleo dos dispositivos de proteo contrasobretenses);

    h) instalaes de minas;

    i) instalaes de cercas eletrificadas (ver IEC 60335-2-76)

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definies da ABNT NBR IEX e asseguintes:

    3.1 Componentes da instalao

    3.1.1 componente (de uma instalao eltrica): Termo empregado para designaritens da instalao que, dependendo do contexto, podem ser materiais,acessrios, dispositivos, instrumentos, equipamentos (de gerao, deconverso, transformao, transmisso, armazenamento, distribuio ou

    utilizao de eletricidade), mquinas, conjuntos ou mesmo segmentos oupartes de instalao (por exemplo, linhas eltricas).

    3.1.2 quadro de distribuio principal: Primeiro quadro de distribuio aps aentrada da linha eltrica da edificao. Naturalmente, o termo se aplica a todoo quadro de distribuio que seja nico de uma edificao.

    3.2 Proteo contra choques eltricos

    3.2.1 elemento condutivo ou parte condutiva: Elemento ou parte constituda dematerial condutor,pertencente ou no instalao, mas que destinada

    normalmente a conduzir corrente eltrica.3.2.2 proteo bsica: Meio destinado a impedir contato com partes vivas perigosas

    em condies normais.

    3.3.3 proteo supletiva: Meio destinado a suprir a proteo contra choqueseltricos quando massas ou partes condutivas acessveis tornam-seacidentalmente vivas.

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    3.3.4 proteo adicional: Meio destinado a garantir a proteo contra choqueseltricos em situaes de maior risco de perda ou anulao das medidasnormalmente aplicveis , de dificuldade no entendimento pleno das condies

    de segurana associadas a determinada medida de proteo e/ou, ainda, emsituaes ou em que os perigos do choque eltrico so particularmentegraves.

    3.3.5 Dispositivo de proteo a corrente diferencial- residual (formas abreviadas:dispositivo a corrente diferencial-residual, dispositivo diferencial, dispositivo(DR): Dispositivo de seccionamento mecnico ou associao destinada aprovocar a abertura de contatos quando a corrente diferencial residual atingeum valor dado em condies especficas.

    SELV (do ingls seperated extra-low voltage): Sistema de extrabaixa tenso que

    eletricamente separado da terra, de outros sistemas e de tal modo que a ocorrncia deuma nica falta no resulta em risco de choque eltrico.

    Eqipotencializao:

    consiste na interligao de elementos especificados, visando obter aeqipotencializao necessria para os fins desejados. Por extenso, a prpria redede equipamentos interligados resultante.

    4 Princpios fundamentais e determinao das caractersticas gerais

    4.1 Princpios fundamentais

    Os princpios que orientam os objetivos e as prescries desta Norma sorelacionados em 4.1.1 a 4.2.15.

    4.1.1 Proteo contra choques eltricos

    As pessoas e os animais devem ser protegidos contra choques eltricos, seja o riscoassociado a contato acidental com parte viva perigosa, seja a falhas que possamcolocar uma massa acidental sob tenso.

    4.1.2 Proteo contra efeitos trmicos

    A instalao eltrica deve ser concebida e construda de maneira a excluir qualquerrisco de incndio de materiais inflamveis, devido a temperaturas elevadas ou arcoseltricos. Alm disso, em servio normal, no deve haver riscos de queimaduras paraas pessoas e os animais.

    4.1.3 Circulao de correntes de falta

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    Condutores que no os condutores vivos me outras partes destinados a escoarcorrentes de falta devem poder suportar essas correntes sem atingir temperaturasexcessivas.

    4.1.5 Proteo contra sobretenses

    As pessoas, os animais e os bens devem ser protegidos contra as conseqnciasprejudiciais de ocorrncias que possam resultar em sobretenses, como faltas entrepartes vivas de circuitos sob diferentes tenses, fenmenos atmosfricos e manobras.

    4.1.8 Seccionamento

    A alimentao da instalao eltrica de seus circuitos e de seus equipamentos devepoder ser seccionada para fins de manuteno, verificao, localizao de defeitos e

    reparos.5 Proteo para garantir segurana

    5.1 Proteo contra choques eltricos5.1.1 Princpio fundamental

    O princpio que fundamenta as medidas de proteo contra choques especificadasnesta Norma pode ser assim resumido:

    - partes vivas perigosas no devem ser acessveis; e- massas ou partes condutivas acessveis no devem oferecer perigo, seja

    em condies normais, seja, em particular, em caso de alguma falha que astornem acidentalmente vivas.

    5.1.2.2 Eqipotencializao e seccionamento automtico da alimentao

    5.1.2.2.1 A precondio de proteo bsica deve ser assegurada por isolao daspartes vivas e/ou pelo uso de barreiras ou invlucros, conforme anexo B.

    5.1.2.2.2 A proteo supletiva deve ser assegurada, conjuntamente, poreqipotencializao, conforme 5.1.2.2.3, e pelo seccionamento automticoda alimentao, conforme 5.1.2.2.4.

    5.1.2.2.3 EqipotencializaoNota As prescries de 5.1.2.2.3.4 e 5.1.2.2.3.6 traduzirem princpios bsicos daeqipotencializao aplicada projeo aplicada proteo, contra choques eltricos,apresentados de forma pontual. Em situaes concretas, o atendimento de algumdeles pode resultar automaticamente no atendimento de outro(s).

    5.1.2.2.3.1 Todas as massas de uma instalao devem estar ligadas a condutores deproteo

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    5.1.2.2.4 Seccionamento automtico da alimentao

    5.1.2.3 Isolao dupla ou reforada

    5.1.2.3.1 Generalidades5.1.2.3.1.1 A isolao dupla ou reforada uma medida em que:

    a) a proteo bsica provida por uma isolao bsica e a proteosupletiva por uma isolao suplementar; ou

    b) as protees bsica e supletiva, simultaneamente, so providas por umaisolao reforada entre partes vivas e partes acessveis.

    5.1.2.3.4 Linhas eltricas

    5.1.2.3.4.1 Admite-se que linhas eltricas que atendam s prescries de 6.2 sejamrealizadas segundo o conceito de isolao dupla ou reforada, se elasforem:

    a) constitudas de cabos uni ou multipolares, dispostos ou no em condutose, neste caso, independentemente do tipo de conduto; ou dispostas emcondutos fechados no-metlicos, conforme IEC 61084-1, IEC 60614-1ou IEC 61386-1, e sob a condies de que sejam utilizados no mnimocondutores isolados.

    5.1.2.4.3 Fonte de separao

    5.1.2.4.3.1 A fonte o circuito separado, consoante o estabelecido em 5.1.2.4.2, deveapresentar separao de proteo. Isto significa que a fonte deve ser:

    a) um transformador de separao conforme IEC 61558-2-4 e/ ou conformeoutras especficas da srie IEC 61558, como a IEC 61558-2-5 ou, umafonte que assegure um grau de segurana equivalente ao dotransformador de separao especificado acima, por exemplo umconjunto motor-gerador adequado.

    b) Tais que o circuito secundrio esteja separado do circuito primrio e do

    invlucro por uma isolao que satisfaa s condies de 5.1.2.35.1.2.4.4 Circuito Separado

    5.1.2.4.4.1 Partes vivas do circuito separado no devem ser conectadas em nenhumponto a um outro circuito terra ou a um condutor de proteo.

    5.1.2.4 Uso da extrabaixa tenso: SELV e PELV

    Nova Os circuitos SELV no tm qualquer ponto aterrado nem massas aterradas.

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    Os circuitos PELV podem ser aterrados ou ter massas aterradas.

    5.1.2.5.1 Dependendo da tenso nominal do sistema SELV ou PELV e das condies

    de uso, a proteo bsica proporcionada por:

    a) limitao da tenso; ou

    b) isolao bsica ou uso de barreiras ou invlucros.

    5.1.3.2 Uso de dispositivo diferencial-residual de alta sensibilidade

    5.1.3.2.1 Generalidades5.1.3.2.1.1 O uso de dispositivos de proteo a corrente diferencial-residual com

    corrente diferencial-residual nominal /n igual ou inferior a 30mA

    reconhecido como proteo adicional contra choques eltricos.5.1.3 Aplicao das medidas de proteo contra choques eltricos

    Uso de obstculos

    5.1.5.3.1 Os obstculos devem impedir:

    a) uma aproximao fsica no internacional das partes vivas; ou contatosno intencionais com partes vivas durante atuaes sobre oequipamento, estando o equipamento em servio normal.

    5.1.5.3.2 Os obstculos podem ser removveis sem auxlio de ferramenta ou chave,mas devem ser fixados de forma a impedir qualquer remoo involuntria.

    Tabela 27- Distncias mnimas a serem obedecidas nas passagens destinadas operao e/ou manuteno quando for assegurada proteo parcialpor meio de obstculos

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    Situao Distncia

    1. Distncia entre obstculos, entre manpulos de dispositivos eltricos (punhos,

    volantes, alavancas etc.), entre obstculos e parede ou entre manpulos e parede.

    700mm

    2. Altura da passagem sob tela ou painel....................................................................... 2 000 mm

    NOTA As distncias indicadas so vlidas considerando-se todas as partes dos painis devidamentemontadas e fechadas.

    5.1.5.4 Colocao fora de alcance

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    Situao Distncia

    1. Apenas um dos lados da passagem apresenta partesvivas no protegidas (ver figura 8)

    1.1 Largura da passagem entre parede e partesvivas.................................................................................1.2 Passagem livre defronte manpulos (punhos,volantes, alavancas, etc.) de dispositivoseltricos...........................................................................

    1 000 mm

    700 mm

    2. Os dois lados da passagem apresentampartes vivas (ver figura 9)

    2.1 Largura da passagem entre partes e/ou condutoresvivos de cada lado:

    a) passagem destinada exclusivamente manuteno, prevendo-se que qualquer trabalhode manuteno seja precedido da colocao debarreiras protetoras................................................

    b) passagem destinada exclusivamente manuteno, no estando previsto que ostrabalhos de manuteno sejam precedidos dacolocao de barreiras protetoras........................

    c) passagem destinada tanto operao quanto manuteno, prevendo-se que todo o trabalho demanuteno seja precedido da colocao debarreiras protetoras...............................................

    d) passagem destinada tanto operao quanto manuteno, no estando previsto que ostrabalhos de manuteno sejam precedidos dacolocao de barreirasprotetoras..............................................................

    2.2 Passagem livre defronte manpulos (punhos, volantes,alavancas, etc.) de dispositivos eltricos:

    a) passagem destinada manuteno......................b) passagem destinada operao...........................

    3. Altura das partes vivas acima do piso...............................

    1 000mm

    1 500mm

    1 200mm

    1 500mm

    900mm1 100mm

    2 300mm

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    CURSO BSICO DE NR-10

    5.1.5.4.1 Partes simultaneamente acessveis que apresentem potenciais diferentesdevem se situar fora da zona de alcance normal;

    NOTAS

    1 Considera-se que duas partes so simultaneamente acessveis quando oafastamento entre elas no ultrapassa 2,50m.

    2 Define-se como zona de alcance normal o volume indicado na figura 7.

    Tabela 28- Distncias mnimas a serem obedecidas nas passagens destinadas operao e/ ou manuteno desprovidas de qualquer proteo contra contatos compartes vivas.

    5.2 Proteo contra efeitos trmicos5.2.1 Generalidades

    a) As pessoas, bem como os equipamentos e materiais fixos adjacentes acomponentes da instalao eltrica, devem ser protegidos contra osefeitos trmicos prejudiciais que possam ser produzidos por essescomponentes.

    6.4 Aterramento e eqipotencializao

    6.4.1 Aterramento

    6.4.1.1 Eletrodos de aterramento

    6.4.1.1.1 Toda edificao deve dispor de uma infra-estrutura de aterramento,denominada eletrodo de aterramento, sendo admitidas as seguintesopes:

    a) preferencialmente, uso das prprias armaduras do concreto dasfundaes (ver 6.4.1.1.9);

    b) ou uso das fitas, barras ou cabos metlicos, especialmente previstos,

    imersos no concreto das fundaes (ver 6.4.1.1.10);c) ou uso de malhas metlicas enterradas, no nvel das fundaes,

    cobrindo a rea da edificao e complementadas, quando necessrio,por hastes verticais e/ou cabos dispostos radialmente (ps-de-galinha);

    d) ou no mnimo, uso de anel metlico enterrado, circundando o permetroda edificao e complementado, quando necessrio, por hastes verticaise/ou cabos dispostos radialmente (ps-de-galinha).

    Principais Normas ABNT

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    A NR 10 se aplica s fases de gerao, transmisso, distribuio e consumo,incluindo as etapas de projeto, construo, montagem, operao,manuteno das instalaes eltricas e quaisquer trabalhos realizados nassuas proximidades, observando-se as normas tcnicas oficiais estabelecidaspelos rgos competentes e, na ausncia ou omisso destas, as normasinternacionais cabveis.

    Ex: IEC,CEI, NFPA, etc.

    NBR 5410: 2004 - Instalaes Eltricas de Baixa Tenso

    Vn < ou = 1000 Vca , sendo f < 400 Hz ou Vn < ou = 1500 Vcc

    65 anos de existncia

    A NBR 5410 reporta a mais 70 Outras Normas(ABNT / IEC, etc)

    Formulao explcita, incisiva, de certas exigncias j presentes.

    Texto mais claro

    Assim, no quadro da proteo contra choques eltricos, o texto distingue, inicialmente,dois tipos de proteo:

    NBR 5410: 2004 Proteo contra choques eltricos

    Princpio fundamental

    ROGRIO EUSTQUIO COUTINHOEngenheiro em Segurana do Trabalho

    NBR- 5410 Instalaes Eltricas de Baixa TensoNBR-5413 Iluminncia de Interiores- ProcedimentoNBR - 5418 Instalaes Eltricas em Atmosferas ExplosivasNBR- 5419 Proteo de Estruturas Contra Descargas AtmosfricasNBR-5460 Sistema Eltrico de PotnciaNBR-6146 Invlucro de Equipamentos Eltricos Proteo EspecificaoNBR-6151 Classificao dos Equipamentos quanto a Proteo Contra ChoquesNBR6533 Estabelecimento Segurana Efeitos Corrente Eltrica Corpo HumanoNBR IEC 60050 Vocabulrio Eletrotcnico InternacionalIEC-479-1 Effects of Current on Human Beings and LivestockIEC-60038 IEC Standard VoltagesNBR 14039 Instalaes Eltricas De mdia Tenso

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    As medidas de proteo contra choques prescritas na NBR 5410, observam doispreceitos:

    1) Partes vivas perigosas no devem ser acessveis;

    2 )Massas ou partes condutivas acessveis no devem oferecer perigo, sejamem condies normais, sejam, em particular, no caso de alguma falha que astornem acidentalmente vivas.

    Proteo bsica: aquela destinada a impedir contato com partes vivas perigosas em

    condies normais;

    - Proteo supletiva: aquela destinada a suprir proteo contra choqueseltricos quando massas ou partes condutivas acessveis tornam se

    acidentalmente vivas, por falha da proteo bsica.

    Prescrio fundamental

    Proteo contra choques eltricos, de que as pessoas e os animais devem serprotegidos, seja o risco associado a contato acidental com parte viva perigosa, seja afalhas que possam colocar uma massa acidentalmente sob tenso.

    A nova norma, apresenta duas protees de carter geral - aplicvel a todos os pontosda instalao - e uma proteo de carter especfico - aplicvel somente nos pontos dainstalao eltrica especificados na norma.

    NBR 5410/04 Proteo de carter geral

    a) proteo bsica e

    b) proteo supletiva.

    Os conceitos de proteo bsica e de proteo supletiva correspondem,respectivamente, aos conceitos de proteo contra contatos diretos e de proteocontra contatos indiretos vigentes at a edio anterior desta norma.

    Proteo bsica(Isolao bsica, barreira ou invlucro e limitao da tenso).

    So apresentadas pela norma quatro medidas de proteo:

    eqipotencializao e seccionamento automtico da alimentao;

    isolao dupla ou reforada;

    uso de separao eltrica individual

    Limitao da tenso.

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    Medida de carter geral

    Eqipotencializao e seccionamento automtico da alimentao.

    Outras medidas de proteo

    So admitidas ou mesmo exigidas em situaes mais pontuais, para compensardificuldades no provimento da medida de carter geral ou para compensar suainsuficincia em locais ou situaes em que os riscos de choque eltrico so maioresou suas conseqncias mais perigosas. Proteo Contra Choques Eltricos

    NBR 5419: 2001 - SISTEMA DE PROTEO CONTRA DESCAGASATMOSFRICAS- SPDA

    Fixa as condies exigveis ao projeto, instalao e manuteno de sistemas deproteo contra descargas atmosfricas(SPDA) de estruturas, bem como de pessoas einstalaes no seu aspecto fsico dentro do volume protegido

    Aplica-se s estruturas comuns, utilizadas para fins comerciais, industriais, agrcolas,administrativos ou residenciais, e s estruturas especiais.Ex: Chamins de grande porte

    A DOCUMENTAO MNIMA EXIGIDA PELA NORMA BRASILEIRA NBR 5419MANUTENO E INSTALAES DE SISTEMA DE PROTEO INTERNA EEXTERNA CONTRA DESCARGAS ATMOSFRICAS

    1. OBJETIVOFornecer informaes sobre a instalao e manuteno de sistema de proteocontra descargas atmosfricas e os requisitos das normas para o bomfuncionamento e conservao dos mesmos.

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    2. NORMAS APLICVEIS

    Aplicam-se as normas para elaborao de projetos, vistorias e dimensionamento

    de sistemas de aterramento e SPCDA, as normas brasileiras NBR5410, NBR5419, NBR 7117 e as normas internacionais IEC. Segue abaixo, osprocedimentos de inspeo e documentao tcnica necessria para SPDA esistemas de aterramento.

    3. INSPEES

    As inspees de um SPDA e respectivos sistemas de aterramento deveroobservar os seguintes aspectos, conforme delineado pela norma NBR5419.

    4. CONFORMIDADE COM O PROJETO.

    - O projeto, a instalao e os materiais utilizados em um SPDA devero atenderplenamente a presente norma (NBR 5419).- No so admitidos quaisquer recursos artificiais destinados a aumentar o raio

    de proteo dos captores, tais como captores com formatos especiais, ou metais dealta produtividade, ou ainda ionizantes, radioativos ou no.

    - Os SPDA que tenham sido instalados com tais captores devem serredimensionados e substitudos de modo a atender esta norma (NBR5419).

    - Todas as novas construes devero estar contidas no volume protegidoElementos metlicos acrescidos cobertura (ex. chamins, rufos, etc.) deveroestar interligados ao SPDA.

    5. PERIODIOCIDADE DAS INSPEES.

    - As inspees devem ser efetuadas na seguinte ordem:

    Durante a construo do SPDA e sistemas de aterramento.

    - Aps o trmino da instalao do SPDA e sistema de aterramento.

    - Aps qualquer modificao ou reparo no SPDA, devero ser efetuadasinspees completas.

    - Periodicamente, a cada cinco anos para reas no classificadas, tais comoresidenciais, agrcolas ou indstrias.

    - Periodicamente, a cada trs anos para reas destinadas a grandesconcentraes pblicas (hospitais, escolas, shopping centers, pavilhes, estdios,cinemas), indstrias contendo reas com risco de exploso, conforme normaNBR9518, e depsito de combustveis.

    - Periodicamente, a cada um ano para estruturas contendo munies ouexplosivos.

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    - Em locais sujeitos a corroso atmosfrica, os intervalos devero ser reduzidos.

    8. MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS:

    8.1 Consideraes Importantes

    So representadas pelas medidas e aes estratgicas coletivas depreveno destinadas a eliminar, reduzir e/ou manter os riscos eltricos sobcontrole.

    No texto da Norma NR 10, item 10.2, transcrito em seguida, bem como noprograma do curso bsico, Anexo II, todas as medidas de controle e medidas

    de proteo so mencionadas.Os Equipamentos de Proteo Coletiva, Equipamentos de ProteoIndividual, a documentao das instalaes eltricas, fazem parte deste itemda Norma e tambm do referido programa do curso.

    Considerando que as Tcnicas de Anlise de Riscos, os Diagramas(Esquemas Unifilares) atualizados das Instalaes Eltricas, oPronturio de Instalaes Eltricas das Instalaes so medidas decontrole e ao mesmo tempo consideradas como as principais documentaesdas instalaes eltricas, estas sero abordadas num nico tpico.Estes controles, acima citados, devem ser associados aos registros

    documentais (grficos, escritos, especificaes, projetos, procedimentos, etc).

    Entendemos que esta a melhor forma de exposio, possibilitando maioraprendizado e assimilao dos conhecimentos adquiridos pelos treinandos.Importante ressaltar que o discernimento dos quesitos legais, dos aspectos depreventivos e dos pontos especficos da rea de eltrica fator importantequando da aplicao dos conhecimentos aqui adquiridos, tanto para medidasde controle, como para os demais itens da Norma.

    8.2 MEDIDAS DE CONTROLE - Transcrio do item 10.2 da NR 1010.2.1 Em todas as intervenes em instalaes eltricas devem ser adotadas

    medidas preventivas de controle do risco eltrico e de outros riscos adicionais,mediante tcnicas de anlise de risco, de forma a garantir a segurana e asade no trabalho.

    10.2.2 As medidas de controle adotadas devem integrar-se s demais iniciativas daempresa, no mbito da preservao da segurana, da sade e do meioambiente do trabalho.

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    10.2.3 As empresas esto obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados dasinstalaes eltricas dos seus estabelecimentos com as especificaes dosistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteo.

    10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir emanter o Pronturio de Instalaes Eltricas, contendo, alm do disposto nosubitem 10.2.3, no mnimo:

    a) conjunto de procedimentos e instrues tcnicas e administrativas desegurana e sade, implantadas e relacionadas a esta NR e descrio dasmedidas de controle existentes;

    b) documentao das inspees e medies do sistema de proteo contradescargas atmosfricas e aterramentos eltricos;

    c) especificao dos equipamentos de proteo coletiva e individual e oferramental, aplicveis conforme determina esta NR;

    d) documentao comprobatria da qualificao, habilitao, capacitao,autorizao dos trabalhadores e dos treinamentos realizados;

    e) resultados dos testes de isolao eltrica realizados em equipamentos deproteo individual e coletiva;

    f) certificaes dos equipamentos e materiais eltricos em reas classificadas;e

    g) relatrio tcnico das inspees atualizadas com recomendaes,cronogramas de adequaes, contemplando as alneas de a a f.

    10.2.5 As empresas que operam em instalaes ou equipamentos integrantes dosistema eltrico de potncia devem constituir pronturio com o contedo doitem 10.2.4 e acrescentar ao pronturio os documentos a seguir listados:

    a) descrio dos procedimentos para emergncias; e

    b) certificaes dos equipamentos de proteo coletiva e individual;

    10.2.5.1 As empresas que realizam trabalhos em proximidade do Sistema Eltrico dePotncia devem constituir pronturio contemplando as alneas a, c, d ee, do item 10.2.4 e alneas a e b do item 10.2.5.

    10.2.6 O Pronturio de Instalaes Eltricas deve ser organizado e mantido atualizadopelo empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendopermanecer disposio dos trabalhadores envolvidos nas instalaes eservios em eletricidade.

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    10.2.7 Os documentos tcnicos previstos no Pronturio de Instalaes Eltricas devemser elaborados por profissional legalmente habilitado.

    10.2.8 - Medidas de Proteo Coletiva

    10.2.8.1 Em todos os servios executados em instalaes eltricas devem serprevistas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteo coletivaaplicveis, mediante procedimentos, s atividades a serem desenvolvidas, deforma a garantir a segurana e a sade dos trabalhadores.

    10.2.8.2 As medidas de proteo coletiva compreendem, prioritariamente, adesenergizao eltrica conforme estabelece esta NR e, na suaimpossibilidade, o emprego de tenso de segurana.

    10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementao do estabelecido no subitem 10.2.8.2.,devem ser utilizadas outras medidas de proteo coletiva, tais como: isolaodas partes vivas, obstculos, barreiras, sinalizao, sistema deseccionamento automtico de alimentao, bloqueio do religamentoautomtico.

    10.2.8.3 O aterramento das instalaes eltricas deve ser executado conformeregulamentao estabelecida pelos rgos competentes e, na ausncia desta,deve atender s Normas Internacionais vigentes.

    10.2.9 - Medidas de Proteo Individual

    10.2.9.1 Nos trabalhos em instalaes eltricas, quando as medidas de proteocoletiva forem tecnicamente inviveis ou insuficientes para controlar os riscos,devem ser adotados equipamentos de proteo individual especficos eadequados s atividades desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR6.

    10.2.9.2 As vestimentas de trabalho devem ser adequadas s atividades, devendocontemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influncias eletromagnticas.

    10.2.9.3 vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalaes eltricasou em suas proximidades.

    Tcnicas de Anlise de Riscos

    A APR - Anlise Preliminar dos Riscos ou Anlise de Risco - AR um documento(formulrio anexo), onde so registrados todos os perigos, riscos inerentes adeterminado tipo de atividade(s) e a(s) devida(s) medida(s) de proteo(es) a ser(em)providenciadas, objetivando a minimizao e/ou eliminao destes riscos e perigos epossveis acidentes do trabalho.

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    No objetivo deste programa passar aos treinados metodologias /tcnicas paraAnlise de riscos, considerando que as empresas /profissionais s desenvolvem deacordo com os

    Critrios adotados nas suas empresa. nosso objetivo despert-los para aimportncia desta ferramenta que poder ser valiosa para prevenir acidentes e quandoda elaborao do procedimentos de trabalho, bastante enfatizados nesta NR.Para maior eficcia da Anlise de Riscos, fazemos algumas recomendaesimportantes:

    a) Deve ser planejada com antecedncia de tempo mnimo necessriab) Os responsveis pela elaborao devem ser: pessoas diretamente

    envolvidas, os responsveis diretos e a segurana do trabalho.c) No formulrio deve-se constar os devidos responsveis pela elaborao,

    pela execuo e as devidas assinaturas, inclusive do profissional

    responsvel pela aprovao.d) As datas, perodos e horrios para execuo das atividadese) A divulgao deve ser feita aos responsveis pela execuo, que devero

    assinar um termo de responsabilidade, preferencialmente do verso daanlise

    f) Qualquer alterao das atividades e/ou pessoal executante das atividadesdeve ser devidamente registrada no em A. R complementar.

    g) Aps divulgao, deve ser mantida em local de fcil acesso, parapossveis consultas at concluso das atividades, quando dever serarquivada, etc.

    Esquemas - Diagramas Unifilares

    Representao grfica dos principais componentes eltricos principais e suas relaesfuncionais.Devidamente atualizado, um recurso importante no sentido de se evitar acidentesdevido aos riscos eltricos.

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    Pronturio de Instalaes Eltricas das Instalaes

    um histrico das instalaes eltricas, onde registrados todos os itens e sub-itenscontemplados na Norma, conforme texto apresentado anteriormente.O pronturio permite desenvolver uma gesto mais segura e eficiente das instalaeseltricas, permitindo que sejam evidenciada a documentao j mencionada.

    Medidas de proteo Coletiva

    As medidas de proteo coletivas so providncias estratgicas abrangentes aocoletivo dos trabalhadores expostos mesma condio de risco. Devemos associ-las

    as medidas tcnicas e/ou aes que envolvem recursos fsicosde carter fsico.Conforme relacionadas abaixo:

    Desenergizao eltrica

    a medida que deve ser adotada, prioritariamente. Compreende os seis passos aserem seguidos, conforme ilustrado a seguir:

    Conjunto de Aterramento Temporrio e Vara de Manobra - 36 KV

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    NOTA:

    O termo usado para bloqueio mecnico dos elementos a serem seccionados Tagoute Lockout para plaquetas de aviso.

    Tenso de Segurana

    Tenses at 50 Vca e 120 Vcc entre fases ou entre fases e terra, so definidas comoExtra Baixa Tenso(SELV Separated Extra Low Voltage) ou, simplesmente Tensesde Segurana. As devidas definies so descritas na NBR 5410/2005, tem 5.1.2.5.

    Exemplo de aplicao: Superfcies midas

    Isolao das partes vivas

    Todas as partes vivas devero ser completamente isoladas de forma a impedir a

    passagem de corrente eltrica, atravs da interposio de materiais isolantes. Sendoque esta isolao s poder ser removida atravs da sua total destruio.

    Obstculos e anteparos

    Destinados a impedir o contato involuntrio com partes vivas, mas no o contato quepode resultar de uma ao deliberada de ignorar ou contornar o obstculo.Conforme a NBR 5410 este item diz respeito proteo contra contatos diretos com aspartes vivas(energizadas) dos circuitos existentes nas instalaes eltricas.

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    A utilizao de chapa expandida, de telas de arames, de corrimo, so recursoseficazes para aplicao deste tipo de proteo. Sua particularidade que podem serremovidos sem utilizao de ferramentas ou chave, o que no permitido para as

    barreiras ou invlucros.Paredes corta-fogo so anteparos usados para impedir possvel propagao de fogoem situaes de incndio emSE`s de Alta Tenso

    Barreiras e invlucros

    Para que no haja nenhuma possibilidade de contato com partes vivas das instalaeseltricas, deve-se instalar barreiras isolantes ou invlucros, conforme NBR 5410 eNBR 6146, referente ao grau de proteo dos invlucros.

    Aterramentos

    Sistema de Aterramento de uma edificao fundamental para a operao normal dosistema eltrico e de telecomunicaes e imprescindvel para aumentar a seguranapessoal dos equipamentos e das edificaes na ocorrncia de descargas atmosfricas,circuitos e contatos acidentais com condutores energizados.

    Para isto, deve-se:

    Realizar Inspeo de conformidade no sistema existente; Anlise de continuidade de malha de aterramento;

    Observar equipotencializao / interface entre malhas de aterramento; Medies e certificaes;

    Projetos para sistemas novos ou sistemas inexistentes.

    a) Segurana das Pessoas

    A coneco dos equipamentos eltricos ao sistema de aterramento devepermitir que, caso ocorra uma falha no sistema de isolao dosequipamentos, a corrente de falta passe atravs do condutor de

    aterramento ao invs de percorrer o corpo de uma pessoa queeventualmente esteja tocando o equipamento.

    b) Funcional:

    Liga um dos condutores do Sistema terra, geralmente o Neutro. Estrelacionado ao funcionamento correto, seguro e confivel da instalao.

    c) De Segurana:

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    Ligao terra das massa e elementos condutores estranhos instalao,que visa a proteo contra (o antigo) contato indireto.

    d) Combinado(Funcional + Segurana)

    Cargas estticas

    O aterramento deve escoar cargas estticas acumuladas em estruturas, suportese carcaas dos equipamentos em geral.

    Aterramento Eltrico Temporrio

    a) Utilizado quando de manutenes em partes das instalaes normalmentesob tenso, postas fora de servio para este fim. Aterramento provisrio.

    b) Deve durar o mesmo tempo das intervenes me instalaes eltricas.c) Exigido pela Nova NR 10.

    Equipotencializao

    Procedimento que consiste na interligao de elementos especificados, visando obterequipotencialidade necessria para os fins desejados. Por extenso, aprpria rede de elementos interligados resultante.Recurso usado na proteo contra choque e na proteo contra sobretensese perturbaes eletromagnticas, interligando os sistemas de potncia,automao, telefonia, descargas atmosfricas,etc. visando ausncia de DDP.

    Equipotencializao Principal

    Em cada edificao deve ser realizada uma equipotencializao principal. Tanto aequipotencializao, o seccionamento automtico da alimentao e a proteo bsicaso ilustradas na figura abaixo e definidas como proteo supletiva..

    Sinalizao

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    Proteo supletiva

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    Dispositivo Diferencial Residual(DDR ou DR):

    Constituem num dos meios mais eficazes de proteo das pessoas e animais contrachoques eltricos, sendo usado em quase todos os pases mundo.

    So o nico meio ativo de proteo bsica e na grande maioria dos casos, omeio mais adequado para proteo supletiva.

    Os DDR`s com In < ou = 30 mA, so de alta sensibilidade

    Pode exercer tambm proteo contra incndios

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    Curva de Resposta DDR de 30 mA

    Curva de atuao do DR de 30 mA

    Isolao dupla ou reforada

    Sistema de isolamento comumente utilizado nas ferramentas eltricas portteis,considerado como proteo adicional s partes vivas, denominadas como proteobsica e supletiva, conforme figura anteriormente mostrada.

    Nas instalaes eltricas, a isolao do condutor tida como a isolao bsica e oeletroduto classificado com proteo supletiva.

    Distncias Mnimas de Segurana

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    As devidas distncias de segurana so devidamente previstas atravs de tabelas naNBR 5410.

    Devem ser observadas nas passagens destinadas operao e/ou manuteno,conforme exemplo da tabela abaixo:

    Separao eltrica:

    Esta proteo pode utilizada utilizando um transformador separador ou grupo motorgerador(GMG), separando a tenso de alimentao da tenso do circuito de utilizao,conforme NBR 5410.O objetivo que no aparea tenses que coloquem em risco o usurio, do lado docircuito de utilizao, pois no h coneco entre primrio e secundrio, devido estesenrolamentos serem separados.

    A coneco terra no pode existir do lado da tenso de utilizao, portanto, o circuitodeve ser isolado.

    EPC - EQUIPAMENTO DE PROTEO COLETIVA e EPI

    EQUIPAMENTO E PROTEO INDIVIDUALAlm de reportar NR 06, a NR 10 clara quanto aos dois recursos de segurana.

    Prioritariamente, devem ser adotadas as medidas coletivas, no havendo estapossibilidade, as de carter individual passam a ser as medidas de controle dorisco.

    Desta forma, as medidas de proteo complementam-se com a adoo de EPI e EPC,que devem ser devidamente especificados, devidamente compatibilizados com asatividades a serem desenvolvidas.

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    Ex: A luva de borracha deve ser especfica para BT e AT

    Epi Danificado

    9. ROTINAS DE TRABALHO - PROCEDIMENTOS

    Instalaes Desenergizadas Liberao para Servios Sinalizao Inspees das reas, servios, ferramental e equipamentos

    A) Instalaes Desenergizadas

    Item 10.5 Segurana em Instalaes Eltricas Desenergizadas

    Somente sero consideradas desenergizadas as instalaes eltricas liberadas paratrabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecida a seqncia abaixo:

    a) Seccionamento

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    Equipamento Insuflador de luvas de borracha

    Utiliza-se ar comprimido ou bomba pneumtica, para realizaode testes visuais na luva de borracha.

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    b) impedimento de reenergizao

    c) constatao da ausncia de tenso;

    d) instalao de aterramento temporrio com equipotencializao doscondutores dos circuitos;

    e) proteo dos elementos energizados existentes na zona controlada(Anexo I);

    f) instalao da sinalizao de impedimento de reenergizao.

    B) Instalao liberada para servios

    Instalao Liberada para Servios (BT/AT): aquela que garanta as condies desegurana ao trabalhador por meio de procedimentos e equipamentos adequadosdesde o incio at o final dos trabalhos e liberao para uso.

    C) Sinalizao

    D) Inspees de Segurana

    So vistorias realizadas nas instalaes e equipamentos das instalaes visando aidentificao de atos e/ou condies abaixo do padro, bem como sua anlise eadoo de medidas corretivas e preventivas.

    Para que a inspeo tenha resultados satisfatrios, algumas aes e providnciasdevem ser tomadas:

    Plane