Apostila de Teoria MusicalJorge Moura
Desenvolvimento da escrita musical
A escrita musical não surgiu da mente de uma só pessoa, foi umaconstrução que durou centenas de anos e que passou por diversosdesenvolvimentos. Já se percebe uma tentativa de criar uma notação musical emplacas de argila feitas por Sumérios. Os Sumérios foram um povo que formaramuma das primeira civilizações do mundo cerca de 3000 a.C., em uma região queos Gregos chamavam de Mesopotâmia, ou “entre rios”, que ficava no Orientemédio, entre os rios Tigre e Eufrates. Lá eles aprenderam técnicas de irrigação epuderam deixar a vida nômade para formar as primeiras aldeias, depois, cidadese uma nação que iria trazer diversas descobertas para a humanidade.
Uma destas descobertas foi a invenção da escrita que, no início, servia paramarcar a quantidade de uma troca de excedente agrícola o tamanho de umpropriedade. A escrita era feita em placas de argila com desenhos que separeciam com o que se pretendia representar. Com o tempo estes desenho foramse tornando mais simbólicos até que começaram a utilizar pedaços de juncocortados em forma de cunha, surgindo então a escrita cuneiforme. Formaencontrados registros de escrita musica apenas utilizando uma cunhaascendente e outras descendentes em uma argila.
Muitos anos se passaram até se encontrar precisos vestígios desta escrita.Por muito tempo a musica foi feita através da improvisação, seja para oentretenimento ou para acalmar o ânimo dos deuses antigos. Muito era passadodos antepassados aos mais jovens e muito era perdido.
Os registros históricos gregos que possuímos dão importância àracionalização da música como ciência e não como propagação ou prática damesma, mas mesmo assim nos influenciou muito. Pitágoras com seu monocórdiojá fez uma primeira mensuração das notas musicais, dividindo-a em tons esemitons, seccionando uma corda presa em uma caixa acústica.
Com o domínio dos romano sobre os gregos, muito de seus ensinamentosforma absorvidos pela civilização romana que é a responsável pela propagaçãode muitas de suas idéias.
A música na antiguidade sempre tinha sua função mesclando oentretenimento com a religiosidade, a música era considerada algo que noselevava aos deuses, mística. Mas começou-se a perceber esta separação real
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com o crescimento da igreja católica após a morte de Cristo e a propagação deseus ensinamentos com seus apóstolos.
O canto na igreja, o louvor a Deus era algo mágico que nos elevava aos céuse atraía os fiéis. A música secular, a que era tocada fora das igrejas, eraconsiderada profana por deixar as pessoas eufóricas, excitadas e alegres, comsuas improvisações em diversos instrumentos. Já o canto litúrgico, devia acalmaras almas e deixar os fiéis em um ponto de reflexão e meditação para suaredenção.
: o canto gregoriano, chamado assim por ter sidocompilado por São Gregório, passou por quatro fases distintas.
- Formação do repertório litúrgico: começo da igreja principalmente após o fimdas perseguições (313d.C. até são Gregório)
- Formação do canto cultural da Igreja católica;- Fontes diversas;- Cantava-se salmos, hinos e cânticos espirituais judeus;- À medida que as comunidades cristã se desenvolviam entre os gregos, os
latinos, na Ásia Menor e na África, novos elementos se misturavam àsmelodias primitivas, que muitas vezes tiveram que se adaptar ao gênio dospovos e às línguas que souberam deixar suas particularidades pessoais emfavor do canto comum e da união fraterna;
- Terminam as perseguições e o culto cristão é reconhecido, desenvolvendo-se com liberdade.
- A igreja constrói magníficas basílicas com apelo às artes para oabrilhantamento do culto Divino;
- Em 461 d.C. São Leão instituiu todo o canto anual;- Em 526 João escreveu em ordem o canto anual do ciclo;
- Nasce São Gregório em Roma pelo mano de 542;- Com a morte de seu pai, converte sua casa em um mosteiro;- Foi feito Arquidiácono de Roma sendo escolhido pelo clero e pelo povo para
Canto Gregoriano
Primeira fase
Segunda Fase
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Apostila de TeoriaPontífice;
- Seu papel principal: recolher, escolher e por em ordem as peças musicais,dando-lhes lugar no ciclo litúrgico;
- Reformou e aperfeiçoou os cantos já existentes e em uso;- Fundou a SHCOLACANTORUM (escola superior de música sacra);- Nesta ocasião aparecem os primeiros manuscritos;- Antes de São Gregório, os monges retinham de memória o ofício.- A transmissão das melodias se fazia oralmente e só o regente do coro tinha
nas mãos o texto manuscrito.
- Decadência: do século XIII até o século XIX;
- Restauração: meados do século XIX até nossos dias.
A simplicidade e a clareza, a sobriedade e a precisão do canto gregorianoatraíam a atenção de todos os que vinham a Roma em visita aos túmulos dosmártires e apóstolos, e aos cemitérios cristãos. Muitos bispos desejaram adotar aliturgia e o canto de S. Gregório em suas respectivas igrejas.
Este repertório litúrgico precisava ser catalogado e gravado para asgerações futuras e organização da própria igreja por isso começaram algunsesboços da escrita musical. Algumas influências gregas sempre aparecem maissão “camufladas” pela igreja católica, pois esta não podia aceitar a influência deum povo “pagão” em sua música sacra. Mas mesmo assim algumas coisastiveram que ser aproveitadas ou mesmo “redescobertas” pois eramconhecimentos que não mudariam e já eram tidos com certos, como a divisão emtons e semitons.
De início, a direção musical dos cantores estava a cargo de um levita ousacerdote, que indicava as particularidades do canto através dos movimentos dasmãos. Estes movimentos seguiam estritamente as inflexões da voz, e eram
Terceira Fase
Quarta fase
O surgimento da grafia musical
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anteriormente conhecidos e praticados pelos povos egípcios do Império Antigo.Por serem relativamente fáceis de se representar graficamente, estesmovimentos denominados QUIRONÔMICOS deram origem a uma nova forma degrafia, cujos primeiros signos, segundo as mais altas autoridades, foramconhecidos pelos primeiros cristãos e devem ter surgido por volta de século II ªC.Mais tarde conhecidos pelo nome de NEUMAS, estes sinais passaram a serescritos sobre as letras dos textos hebreus, e representavam as entonaçõesmusicais sobre as vogais respectivas em forma melismática (melisma: uma sériede sons musicais entoados sobre uma mesma sílaba).
Estes são alguns dos sinais neumáticos dos antigos manuscritos:: som grave : som agudo
: dois nos ascendentes : dois sons descendentes
: três sons combinados ascendente/descendente
: Três sons combinados descendente/ascendente
: Três ou mais sons ascendentes
: três ou mais sons descendentes
Desta forma nossos antepassados utilizavam os neumas para poderem serecordar mais tarde, a melodia de suas composições.
Este tipo de escrita é retilíneo (Adiastemático) e não representava a alturadas notas. Começou a aparecer então tentativas de usar o espaço vertical dapartitura para representar os sons mais graves e mais agudos utilizando-se linhas
Punctum Virga
Podatus Clivis
Torculus
Porrectus
Scândicus
Clímacus
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Apostila de Teoriaparalelas com alturas definidas.
O SISTEMA DE LINHAS DE GUIDO D'AREZZO (995-1050 d.C) fixou umalinha amarela superior para o som da nota e uma linha vermelha inferior para osom da nota . Estas linhas traziam grafadas em seu início, as letras alfabéticascorrespondentes ao som, dando-se assim o aparecimento das chamadas Claves.
Conta-se que o mesmo monge Guido D'Arezzo do século XI foi quem deunome às notas musicais utilizando a primeira sílaba de uma oração à São JoãoBatista cantado por alguns corais para que seus lábios fossem purificados eabençoados por Deus para cantar as músicas sacras.
Tradução: Purificai bem-aventurado João, os nossos lábios polutos, parapodermos cantar dignamente as maravilhas que o senhor realizou em Ti. Dosaltos céus vem um mensageiro a anunciar a teu Pai, que serias um varão insigne ea glória que terias.
Como a sílaba Ut era difícil de ser cantada, foi substituída por Dó. O Si foiformado da primeira letra de Sancte e da primeira de Ioannes.
Com o desenho dos Neumas sobre as linhas surgem os pontos sobre asmesmas, que mais tarde substituiria o desenho dos movimentos das mãos.
DóFá
C
F
C
F
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Apostila de TeoriaDepois ouve a inclusão de uma terceira linha entre as duas primeiras com o
som da notaNa intenção de ampliar o sistema de linhas para comportar maior número de
sons foi estabelecida uma quarta linha. Surge o chamado TETRAGRAMAcomposto por quatro linhas e cinco espaços.
Essas linhas eram chamadas linhas móveis, ou suplementares e surgirampara aumentar o “TRIGRAMA”. Depois os músicos perceberam que o que semovia eram as claves.
As claves anteriormente idealizadas para fixar as alturas de Dó e Fá, asletras C e F agora atuam de forma independente podendo inclusive ser grafadasem posições diferentes.
As barras forma criadas não para dividir compassos, mas sim para marcas arespiração dos cantores.
É importante, no estudo da história musical, entender que tudo é um eternodesenvolvimento. A partitura que conhecemos hoje tenta atender àsnecessidades de nossa música do mesmo jeito que as partituras antigas atendiamàs necessidades da música antiga. A partitura deve sempre se adaptar e por issosurgem novos elementos.
Lá.
Punctum
Podatus
Clívis
Torculus
Scândicus
Porrectus
Clímacus
Virga
Ictus: sinalde acento
Sálicus
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Som
Música
Ruído
Silêncio
1. Fís. Fenômeno acústico que consiste na propagação de ondas sonorasproduzidas por um corpo que vibra em meio material elástico;
2. Sensação auditiva criada por esse fenômeno;
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8. Teor. Com. Toda fonte de erro, distúrbio ou deformação de fidelidade natransmissão de uma mensagem visual, escrita, sonora, etc; sinal indesejável quenão pertence à mensagem intensionalmente transmitida.
Quase sempre identificamos o silêncio com a ausência completa de sommas na verdade nunca presenciamos esta ausência de som, nunca “ouvimos” osilêncio. Se entrarmos em uma câmara a prova de som continuaremos ouvindo o
Fonte: Novo Dicionário Aurélio da língua Portuguesa.
Fonte: Novo Dicionário Aurélio da língua Portuguesa.
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som grave da batida de nosso coração e um som agudo de nosso sistema nervosofuncionando. Só podemos entender o silêncio relativamente. Estamos em silêncioquando paramos de falar, um instrumento está em silêncio quando para de emitirsons, ao menos os que podemos perceber. Experimente tampar bem os ouvidos eouvirá os sons do seu corpo trabalhando
Temos a noção de silêncio porque nossa percepção trabalha comcontrastes. Você só entende estas letras no papel porque a letra preta fazcontraste com o papel branco. Do mesmo modo, o silêncio na música se tornamuito importante para a mesma, pois sem ele não perceberíamos os sons. Omesmo silêncio pode ser usado para evidenciar um som que virá logo após, ou atémesmo quebrar a monotonia de um som contínuo.
Os som tem várias qualidade e características tanto de sua formaçãoquanto no modo como é utilizado.
Quanto á característica, o som possui:
altura de um som se refere à sua frequência que pode ser;Alta: quanto mais a frequência de um som mais é este som.Baixa:
Parâmetros Sonoros
O som é produzido através da vibração de corpos, como uma corda, poeexemplo:
A velocidade desta vibração coresponde à frequência deste som, enquantoa distância desta vibração (amplitude) corresponde à intensidade.
quanto mais a frequência de um som mais é este som.Anoção de Grave eAgudo é relativa dependendo de outro som.O som de sua voz pode ser mais Grave que um som de um apito e mais
agudo que o som de um carro. E mesmo sua voz pode ser controlada para emitir
-ALTURA:alta agudo
baixa grave
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um som mais “grossa” (Grave ) e ir se tornando “fina” (Agudo).
determina o quanto um som é fraco ou forte. Depende daamplitude (tamanho) da vibração do corpo. quanto mais amplas as vibrações maisforte será o som.
: é o tempo que o som permanece soando. Pode ser tambémo tempo que o silêncio predomina.
é a qualidade que permite-nos identificar o som, muitas vezes échamada de “a cor do som”. Mesmo que dois homens cantem uma mesma notamusical, é possível saber que foram cantadas por pessoas diferentes porquepossuem timbres diferentes. a mesma qualidade nos permite saber se uma notafoi tocada por um sax ou por um violino ou saber “reconhecer a voz de alguém” aotelefone.
Quanto ao modo como é apresentado ou organizado:
é o movimento ordenado dos sons no tempo. É dividido empulsações, como as batidas do coração.
é a sucessão sons musicais.
é a combinação de sons que serão executados ao mesmotempo.
Estes são alguns elementos mais fundamentais da música, novoselementos sempre aparecem ou são coniderados às medida que a músicacontemporânea se desevolve.
INTENSIDADE:
DURAÇÃO
TIMBRE:
RITMO:
MELODIA:
HARMONIA:
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PAUTA OU PENTAGRAMA: o pentagrama (penta=cinco, grama=linha) sãocinco linha paralelas por onde se desenvolve a escrita musical. No sentidohorizontal se desenvolve a melodia da musica e no sentido vertical se desenvolvea harmonia. Na pauta, utiliza-se tanto as linhas quanto os espaços entre as linhaspara indicar as notas musicais.
As linhas do pentagrama não têm notas definidas. Para saber que notaestamos escrevendo devemos antes definir em que Clave iremos escrever.
As Claves existentes são:
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Com isso percebemos que uma nota em uma linha pode ser qualquer nota,dependendo da Clave definida no início da pauta.
Para notas mais agudas ou mais graves do que a pauta pode representarutilizamos as linhas suplementares superiores e inferiores representadas apenaspor um traço.
FIGURAS DE NOTAS OU VALORES POSITIVOS: são os sinais que nosindicam os valores dos sons.
Eles pode ser compostos de: cabeça, haste e colchete. A cabeça indica emque linha ou espaço a nota localiza-se e o número de colchetes indica suaduração.
São elas:
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A semibreve foi considerada como um tempo inteiro e as outras notas sãosubdivisões da semibreve. Como mostra o quadro abaixo:
Quando se têm mais de uma nota ao lado da outra com colchete pode-seusar um traço para representa-las. Cada traço equivale a um colchete.
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Na escrita musical existem outros valores que estõ em constanteadaptação de acordo com o que for convencionado pelos musicos e de acordocom a música que está em constante desenvolvimento. Por isso muitas figuraantigas caem em desuso ou são pouco utilizadas como as figuras abaixo.
As hastes devem ser colocadas de forma que se viualize as notas e aduração com facilidade e rapidez. A partir da terceira linha do pentagrama parabaixo utiliza-se a haste voltada para cima e da terceira linha para cima coloca-se a haste voltada para baixo:
Para uma vizualização mais rápidae facilitação da escrita, ligam-se oscolchetes das figuras que possuem colchetes atraves de barras. cada barraequivale a um colchete da figura.
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FIGURAS DE PAUSAS OU VALORES NEGATIVOS: São símbolos queindicam a duração do silêncio em uma peça musical. Cada figura de nota tem suafigura de pausa correspondente, com o mesmo valor de duração.
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RITMO: o ritmo de uma música é o seu desenvolvimento no tempo que podeser dividido em pulsos, como a pulsação do seu coração.
PULSO: são as marcações uniformes do tempo de uma música. Quandomais rápido uma pulsação menor será o tempo entre elas e mais rápido será oritmo desta música. Uma música não precisa se desenvolver em cima de umpulso. Este mesmo pode variar durante a musica.
Um pulso pode ser fraco ou forte dependendo do compasso desta música,
COMPASSO: compassos são as subdivisões da musica que podem seruniforme ou não. Eles são divididos pelas BARRAS OU TRAVESSÕES, que sãolinhas verticais. Um TRAVESSÃO DUPLO, serve para separar um trecho musicalde outro e quando é colocado no fim de um peça é chamado de Pausa final.
Um compasso pode ser SIMPLES OU COMPOSTO.Os compassos SIMPLES podem ser BINÁRIOS, TERNÁRIOS E
QUATERNÁRIOS de acordo com a quantidade de tempos, ou pulsações em queestão divididos.
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Os compassos são identificados no início da pauta pelos respectivossímbolos e vale para todos os outros próximos compassos. O símbolo queidentifica um compasso chama-se SIGNO DE COMPASSO e é composto deNumerador e Denominador. O Numerador indica quantos tempos tem ocompasso e o Denominador Indica qual é a figura de compasso que a música terácom referência de tempo. Cada tempo de um compasso tem o valor de umaUNIDADE DE TEMPO, representada no Denominador.
Os compassos possuem partes fortes e partes mais fracas de acordo com oseu numerador que indicam o próprio compasso. Mas uma música pode ter suaacentuação em tempos fracos de um compasso e isso se torna mais freqüente deacordo com a complexidade do ritmo de uma música. Exemplos desta acentuaçãosão as SÍNCOPES e os CONTRATEMPOS.
SÍNCOPES: Ocorrem quando prolongamos uma nota do tempo fraco de umcompasso para um tempo forte. Para isso pode-se utilizar a LIGADURAou uma sónota com valor mais que a UNIDADE DE TEMPO deste compasso.
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LIGADURA: é um sinal representado por uma linha curva que liga uma notaà outra demonstrando que só a primeira nota deve ser articulada.
CONTRATEMPO: ocorre quando as notas são executadas em temposfracos, intercaladas por pausas nos tempos fortes da música.
Quando se deseja mudar o compasso de uma música, deve-se colocar oseu símbolo antes do compasso onde ocorrerá a mudança.
PONTO DE AUMENTO: o ponto de aumento é um sinal que serve paraaumentar a duração de uma figura, seja ela positiva ou negativa, em metade doseu valor original.
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Apostila de TeoriaQuando se tem dois ou mais pontos de aumento, o último ponto aumenta
metade do valor do ponto anterior.
COMPASSOS COMPOSTOS: são compassos onde a UNIDADE DETEMPO pode ser representada por uma figura pontuada. Podem ser BINÁRIOSCOMPOSTO, TERNÁRIO COMPOSTO OU QUATERNÁRIO COMPOSTO.
Esses são os compassos mais encontrados na música ocidental quechamamos de “clássica”, mas existem inúmeros outros compassos formados ounão a partir da junção destes compassos simples e compostos. São muitoutilizados na música contemporânea e em músicas que possuem ritmo maiselaborado. São compassos com numerador 5, 7, 11, 13 ...
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Apostila de TeoriaQUIÁLTERAS: são grupos de figuras que aparecem em maior quantidade
do que caberiam em relação ao Signo de Compasso.
No estudo da música ocidental a música é dividida em partes chamadastons e semitons.
A essas divisões (notas musicais) convencionou-se os nomes Dó, Ré, Mi,Fá, Sol, Lá a Si. Sendo que o Lá tem 440hz de freqüência (esta medida tem sidovariada com a passar do anos, existem orquestras que utilizam o Lá 445Hz entreoutros valores).
Na pauta com a clave de sol elas ficam representadas desta maneira indo dograve para o agudo.
Para cada nota atribuiu-se números romanos que darão nome ao grau destanota.
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Apostila de TeoriaCada grau da escla recebe uma nome:I GRAU: Tônica
Acrescentando a oitava nota temos uma escala que é uma seqüência denotas que se inicia em uma nota e termina na nota de mesmo nome, sendo umaOITAVAmais aguda ou mais grave que a primeira.
Pitágoras mensurou esta escala musical separando-as um tons e semitonsde modo que todas as notas possuem um TOM de distância da outra exceto pelosintervalos Mi-Fá e Si-Dó, que possuem um SEMITOM de distância:
Cada nota mantém um espaço entre elas que chamamos de intervalo. Osintervalos são denominados de acordo com a quantidade de intervalo queabrangem e os TONS e SEMITONS que elas contém.
Os intervalos chamados SIMPLES possuem de 2 até 8 anotas (abrangemuma oitava) sendo que os intervalos de 2ª, 3ª,6ª e 7ª podem maiores ou menorese os intervalos de 4ª, 5ª e 8ª são intervalo justos. Com exceção do TRÍTONO, queé o intervalo entre as notas Do e Fá que é um intervalo maior que os intervalosmaiores (possui 3 TONS).
Um intervalo pode ser MELÓDICO quando suas notas são tocadas umaapós a outra e HARMÔNICO quando é tocado simultaneamente.
Um intervalo á ASCENDENTE quando a primeira nota é mais grave que asegunda.
Um intervalo á DESCENDENTE quando a primeira nota é mais aguda que a
II GRAU: SupertônicaIII GRAU: MedianteIV GRAU: SubdominanteV GRAU: DominanteVI GRAU: SuperdominanteVII GRAU: SensívelVIII Tônica (uma oitava acima)
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Apostila de Teoriasegunda.
Mas estes intervalos podem ter seu tamanho alterado com o uso dos SINAISDEALTERAÇÃO.
SINAIS DE ALTERAÇÃO: são sinais que aumentam ou diminuem a alturade uma nota e um SEMITOM ou até em um TOM.
São eles:
Quando se AUMENTA um intervalo DIMINUTO em um semitom ele se tornaum intervalo MENOR.
Quando seAUMENTAum intervalo MENOR em um semitom ele se torna umintervalo MAIOR.
Quando se AUMENTA um intervalo MAIOR em um semitom ele se torna umintervaloAUMENTADO
Quando se DIMINUI um intervalo AUMENTADO em um semitom ele setorna um intervalo MAIOR.
Quando se DIMINUI um intervalo MAIOR em um semitom ele se torna umintervalo MENOR.
Quando se DIMINUI um intervalo MENOR em um semitom ele se torna umintervalo DIMINUTO.
Quando se AUMENTA um intervalo JUSTO em um semitom ele se tornaAUMENTADO.
Quando se DIMINUI um intervalo JUSTO em um semitom ele se tornaDIMINUTO.
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Apostila de Teoria
INVERSÃO DOS INTERVALOS: inverter um intervalo simples é passar anota superior para uma 8ª abaixo ou a nota inferior para um 8ª acima.
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Apostila de TeoriaOs graus de uma escala podem ser CONJUNTOS ou DISJUNTOS.GRAUS CONJUNTOS: são aqueles que são vizinhos, imediatos. Ex: Dó-
Ré, Sol-LáGRAUS DISJUNTOS: são aqueles que mantém outros graus
intermediários. Ex: Dó-Fá, Si-Mi
SISTEMA TEMPERADO: Este sistema de TOM dividido em doisSEMITONS foi convencionado na música ocidental por se adequar à mesma e emgrande parte teve o piano como principal divulgador pois nele vê-se claramenteas divisões de um instrumento temperado. Sabe-se que o TOM é dividido em 12COMAS e na verdade há uma diferença de uma coma entre um semitomcromático (ex: dó-dó#) e o semiton diatônico (Ex: dó-réb). O SISTEMATEMPERADO faz um ajuste nas comas que separam estes semitons e dividem oTOM em exatos 4 ½ comas fazendo com que o semitom cromático e o diatônicosejam iguais (ex; Dó#=Réb ,Ré#=Mib, Fá#=Solb). São as teclas pretas do piano.
Vale lembrar que nem todas as culturas seguem o SISTEMATEMPERADO,o que faz com que existam músicas que utilizam essas diferenças de comas parasuas composições, como a música árabe. E na própria cultura ocidental existemdiversos instrumentos que não são temperados e podem tocar essas diferençasde comas, como o violino, o violoncello, o contra-baixo, o trombone de vara etc.
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Apostila de TeoriaESCALA DIATÔNICA: é uma série de 8 sons dispostos em graus conjuntos
na sua ordem natural, guardando as posições de tons e semitons.A Escala MAIOR é formada por 5 tons e 2 semitons. Os semitons se
encontram do III para o IV grau e do VII para o VIII grau. Os outros graus sãoseparados por tons.
Quando mudamos de escala a disposição de tons e semitons muda entãodevemos utilizar os sinais de alteração para manter a ordem estabelecida pelaescala MAIOR:
T - T - ST - T - T - T - ST
ESCAL MENOR NATURAL: a escala menor natural possui outra disposiçãode Tons e Semitons. Os semitons encontram-se do II para o III e do V para o VIgrau. Os outros graus são separados por tons.
T - ST - T - T - ST - T T
Mas além da escala natural, pode ser HARMÔNICA ou MELÓDICA.
ESCALA MENOR HARMÔNICA: to ascendente quanto descendente o VII grauaparece elevado de um semitom formando um semitom do VII para o VIII. Comesta alteração, teremos um intervalo de um TOM e um Semitom do VI para oVII grau, caracterizando assim, a Escala Menor Harmônica.
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Apostila de TeoriaESCALA MENOR MELÓDICA: nesta forma, a escala sobe e desce de maneirasdiferentes.
Quando sobe, o VI e VII graus levam alterações ascendentes de umsemitom e quando desce, essas alterações desaparecem. A distribuição dos tonse semitons é a seguinte.
ASCENDENTE: semitom do II ao III e do VII ao VIII. Entre os outros graus, osintervalos são de um tom.DESCENDENTE: Semitom do VI para o V e do III para o II. Os outros intervalossão todos de 1 tom.
SUBTÔNICA: Na Escala Melódica Descendente, o VII grau, em vez de Sensível,passa a chamar-se Subtônica, porque se distancia da tônica de 1 tom.
TETRACORDE: é o nome de cada grupo de 4 notas da Escala Modelo de DóMaior.
O 1º Tetracorde é o inferior e o 2º é o superior.Cada Tetracorde deve ter a seguinte disposição T- T- ST e um TOM de
separação entre eles.
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Apostila de TeoriaREPRODUÇÃO DAS ESCALAS MAIORES COM SUSTENIDOS: Pode se chegaràs outras escala maiores através dos tetracordes. Para isso retira-se o tetracordesuperior e transforma-o em um tetracorde inferior, depois acrescenta-lhe maisquatro notas consecutivas. Para igualar a disposição de Tons e semitons e mantê-la como uma escala maior basta acrescentar um sustenido no VII graus da escalae ai temos a escala de SOL MAIOR. Para se obter as outras escalas é só repetir aseqüência a partir da nova escala descoberta e manter os sinais de alteraçãoanteriores. São as escalas com sustenidos.
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Apostila de TeoriaARMADURA DE CLAVE: é a quantidade de sustenidos e bemóis que se colocamno princípio da pauta, após a clave, para formação e identificação das escalas.Conforme vão surgindo mos sustenidos vai surgindo a ORDEM DOSSUSTENIDOS:
FÁ DÓ SOL RÉ LÁ MI SI
Para se encontrar a tônica das escalas maiores com sustenidos, conta-seuma nota depois do último sustenido da armadura.se encontrar a tônica das escalas maiores com sustenidos, conta-se uma nota
depois do último sustenido da armadura.Os sustenidos também se sucedem por 5ª justas ascendentes, a partir do Fá
sustenido.
REPRODUÇÃO DAS ESCALAS MAIORES COM BEMÓIS: Ocorre também apartir da escala de dó Maior.
Retira-se o primeiro tetracorde da escala de Dó maior e tranforma-o emsegundo tetracorde da próxima escala, acrescentando as quatro notas anterioresem graus conjuntos. Acrescenta-se então um bemol no IV grau deste novotetracorde inferior para manter a disposição de tons e semitons.
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Apostila de Teoria
Continua-se a aplicar esta formação para obter as escalas com bemóis e aordem dos bemóis:
SI MI LA RÉ SOL DÓ FÁ
Observe que a Tônica da Escala que surge é uma 5ª justa descendente daTônica anterior.
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Apostila de TeoriaPara se encontrar a tônica de uma escala com bemóis basta perceber qual é
o penúltimo bemol daARMADURADE CLAVE.
ACORDE: á a combinação de 3 ou mais sons ouvidos simultaneamente.
FUNDAMENTAL: é a nota que dá origem ao acorde. Quando a nota fundamental é o baixo o
acorde está no estado fundamental.
BAIXO: é a nota mais grave do acorde, quer no estado fundamental, quer nas inversões do
acorde.
Um acorde geralmente é formado por 3ª superpostas.
TRÍADES: acordes com três sons.
ACORDE PERFEITO MAIOR: no estado fundamental é formado por uma 3ª maior e depois
por uma 3ªmenor, formando uma 5ª Justa.
Ex: Acorde de Dó (Dó-Mi-Sol
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Apostila de TeoriaACORDE PERFEITO MENOR: no estado fundamental é formado por uma 3ª menor e
depois por uma 3ª maior, formando uma 5ª Justa.
Ex: Acorde de Ré menor (Ré-Fá-Lá)
ACORDE DE 5ª DIMINUTA: são pouco utilizados pois, soam melhor como tétrades,
utilizando o sétimo grau da escala. São formados por duas 3ª menores superpostas
formando uma 5ª Diminuta.
Ex: Si-Ré-Fá
ACORDE DE 5ª AUMENTADA: são pouco utilizados pois, soam melhor como tétrades,
utilizando o sétimo grau da escala. São formados por duas 3ª maiores superpostas
formando uma 5ª Aumentada.
Ex: Dó-Mi-Sol#
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Apostila de TeoriaTÉTRADES: acordes com quatro sons.
ACORDE DE SÉTIMA MAIOR: é formado por uma 3ª maior uma 5ª Justa euma 7ª maior.Ex: Sol-Si-Ré-Fá#
ACORDE MENOR COM SÉTIMA: é formado por uma 3ªmenor 5ª justa e 7ªmenor.Ex: Sol-Sib-Ré-Fá
ACORDE MEIO DIMINUTO: é formado por uma 3ª menor, 5ª diminuta e 7ªmenor. O mesmo que um acorde diminuto mais a 7ª menor.Ex: Sol-Sib-Réb-Fá
ACORDE DE SÉTIMA OU SÉTIMA DOMINANTE: é formado por uma 3ª maior, 5ªJusta e 7ª menorEx: Sol-Si-Ré-Fá
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Apostila de TeoriaACORDE DIMINUTO OU SÉTIMA DIMINUTA: é formado por uma 3ª menor,uma 5ªdiminuta e uma 7ª diminuta. O mesmo que um acorde diminuto com 7ªdiminuta.Ex: Sol-Sib-Réb-Fáb
ACORDE DE SÉTIMA COM 5ª DIMINUTA: é formado por 3ª maior, 5ª diminutae 7ª menor.Ex: Sol-Si-Réb-Fá
ACORDE DE SÉTIMA COM 5ª AUMENTADA: é formado por uma 3ª maior, 5ªaumentada e 7ª menor.Ex: Sol-Si-Ré#-Fá
ACORDE DE SÉTIMA MAIOR COM 5ª AUMENTADA: é formado por uma 3ªmaior, 5ª justa e uma 7ª maior.Ex: Sol-Si-Ré#-Fá#
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Apostila de TeoriaACORDE MENOR COM SÉTIMA MAIOR: é formado por uma 3ª menor, 5ªjusta e 7ª maior.Ex: Sol-Sib-Ré-Fá#
ACORDES DE SEXTA: Além das tríades e das tétrades, há acordes de sexta.Eles são tríades maiores e menores com 6ª maior acrescentada, portantoacordes de 4 sons.
ACORDES COM SEXTA: é formado por uma 3ª maior, 5ª justa e 6ª maior.Ex: Sol-Si-Ré-Mi
ACORDES MENOR COM SEXTA: é formado por uma 3ªmenor, 5ªjusta e 6ªmaior.Ex: Sol-Sib-Ré-Mi
Existem ainda acordes que podem conter outros graus da escala como a9ª, 11ª e 13ª, que correspondem a:
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Apostila de TeoriaCIFRA: é um símbolo que representa o acorde. Na cifragem, as 7 primeiras
letras do alfabeto, Maiúsculas, representam as 7 notas naturais, de Lá até Sol,respectivamente.
Se a fundamental do acorde for alterada a cifra também será alterada.Ex: Db, Fá#.
As cifras servem para simplificar a escrita e subentendem certosintervalos como:
Tríades: compreendem a fundamental, a 3ª e a 5ª do acorde.Tétrades: compreendem a fundamental a 3ª, a 5ª e a 7ª do acorde.
Outras abreviações são utilizadas nas cifras como:
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Apostila de TeoriaOUTROS SINAIS DA ESCRITA MUSICAL: existem diversos outros
símbolos na partitura que nos ajudam a interpretá-la e comunicam melhor o que oautor da música deseja.
SINAIS DE REPETIÇÃO: são sinais que determinam a repetição de um trechomusical, ou a repetição completa desde o princípio.
RITORNELLO: é um travessão com dois pontos, sendo um acima e outro abaixoda 3ª linha, indicando que o trecho deve ser tocado duas vezes.
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Apostila de TeoriaEXPRESSÕES 1ª e 2ª VEZ: se um trecho da música é repetido, mas comterminação diferente, usa-se por meio de duas chaves com as expressões 1ª vezpara a repetição e 2ª vez para finalizar.
DA CAPO: palavras italianas, quase sempre representadas pelas iniciais D>C;significam que se deve voltar ao princípio.
DA CAPO AO FIM: também se usa esta expressão para repetir um trecho atéencontrar a palavra fim.
ALSEGNOALFINE: indica que se deve voltar onde estiver o sinal e dai até o fim.
SINAL DE SALTO: indica que o trecho colocado entre dois sinais não é executadona repetição.
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Apostila de TeoriaSINAIS DE EXPRESSÃO: a partitura pode nos indicar também como um trechode deve ser tocado.
LEGATO: palavra italiana, quer dizer ligado, indica que se deve passar de umanota para a outra, sem interrupção de som. Pode ser representado pela palavraligadura e pela palavra legato.
STACCATO: palavra italiana que significa destacado, indica que os sons sãoarticulados separados, secos, destacados.
STACCATO SIMPLES: indica que na execução dá-se a cada nota apenas metadedo seu valor.
MEIO STACCATO: indica que as notas devem ser executadas ligeiramentedestacadas, isto é, menos seco que no Staccato simples.
GRANDE STACCATO: indica que os sons devem ser bem secos e martelados.
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Apostila de TeoriaFERMATA: é um sinal indicado por uma linha curva com um ponto que, colocadoacima ou abaixo de uma nota, prolonga a sua duração. Não tem valordeterminado, dependendo da interpretação do musicista, podendo, por isto sercurta ou longa.
SUSPENSÃO: é o sinal de Fermata, porém colocado numa pausa. Neste caso,suspende-se o movimento, visto a pausa ser prolongada.
SINAIS DE INTENSIDADE: são sinais que indicam a intensidade dos sons, àsvezes substituídos por palavras italianas.
POR PALAVRAS
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Apostila de TeoriaPOR SINAIS
PALAVRAS DE EXPRESSÃO: são palavras que se ajustam aos termos deandamento, para dar mais caráter e expressão a um trecho musical.
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Apostila de TeoriaANDAMENTOS: é o grau de lentidão ou rapidez que se imprime ao movimento naexecução musical.
São três os tipos de andamento, conforme a velocidade: Lentos, moderadose Rápidos. São indicados por palavras italianas.
Os andamentos podem ser modificados momentaneamente de acordo coma expressão de cada trecho pelos vocábulos que se seguem, também da línguaitaliana.
ANDAMENTO Á VONTADE DO EXECUTANTE: a vontade, ad libitum, a Piacere,Comodamente.
Rubato: é um ligeiro relaxamento da tensão rítmica á vontade do executante.
Os Andamentos, os sinais de Intensidade e as palavras de expressão dão ocolorido à música, resultando daí o que se chama: DINÂMICA.
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Apostila de TeoriaMODOS NATURAIS: usando somente as notas naturais, encontraremos escalasde diferentes estruturas, chamadas de modos naturais (escalas modais). Sãoelas:
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Apostila de TeoriaO CICLO DAS QUINTAS: As 12 notas, quando organizadas em série onde asnotas adjacentes são separadas pelo intervalo de 5J, formam um ciclo chamadociclo das quintas.
O ciclo das quintas permite calcular o número de acidentes (armadura) detodas as tonalidades (escalas) maiores, dó maior não tem acidentes, sol maiortem 1#, ré maior tem 2#, etc. Se partirmos para o lado esquerdo, isto é, 5Jdescentes, fá maior tem 1b, sib amior tem 2b, etc. É percebido no quadro que osacidentes crescem até 12# e 12b, mas nunca é preciso usar tonalidades com maisde 6 acidentes, pois acima de 6# haverá um tom enarmônico (mesmo som enomes diferentes) com bemóis em número menor que sustenidos e acima de 6bhaverá um tom enarmônico com sustenidos em número menor que bemóis, já queas notas dos lados externo e interno do círculo são enarmônicas e, portanto, astonalidades também o são. Assim, as tonalidades maiores a serem usadas 9tonspráticos) estão dentro de um retângulo no quadro.
a) O lado externo do quadro do círculo (nº crescente de #) segue a direçãohorária e o lado interno (nº de b), a anti-horária.
b) A soma dos acidentes de dois tons enarmônicos é 12 9por exemplo, mibmaior (3b) com ré# maior (9#) = 12)
c) Para definir a armadura do tom maior, devemos decorar dois pares deseqüência de notas, ambos tirados do ciclo das quintas.
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Apostila de TeoriaESCALA GERAL: é uma série de 97 sons empregados na música. Estasérie tem por base a nota á do Diapasão Normal.
DIAPASÃO NORMAL: é um instrumento que emite o Lá do 2º espaço da Pauta, naClave de Sol, que serve para afinação de todos os instrumentos musicais.
Aescala geral abrange 8 oitavas.
Essas oitavas são numeradas a partir da mais grave, para que assim fiquedeterminada a altura dos sons nas suas respectivas oitavas na escala geral, semse recorrer à pauta e às claves.
O dó3, por estar situado no centro da Escala geral, é denominado DóCentral.
Todas as notas contidas em cada oitava da Escala Geral recebem anumeração da oitava a que pertencem.
SOM GERADOR: é o som produzido pelas vibrações da corda em toda a suaextensão. Este som, ao ser produzido, dá origem a outros sons parciais,chamados Harmônicos ou Concomitantes.
SONS HARMÔNICOS: são os sons produzidos pelas subdivisões da vibraçõesda corda, que vibram simultaneamente com o Som Gerador, que é a base e oponto de partida desses Sons Harmônicos.
SÉRIE HARMÔNICA: é a série de sons partindo do Som gerador ou Fundamental,acompanhado por seus Sons harmônicos ou Concomitantes.
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Apostila de TeoriaNota-se que quanto mais o tempo passa mais nos acostumamos com
acordes formados pelos sons mais distantes da série harmônica. Os sons maispróximos chamamos de consonantes e quanto mais longe eles ficam da sériemenos estamos acostumados a eles e os chamamos dissonantes.
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Exercícios
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GUEST, Ian. Arranjo - Método Prático. Vol 1-3
CARDOSO, Ebinho. Apostila de teoria musical
SANTOS, Abel. Textos compilados de música antiga.
MASCARENHAS, Mário; CARDOSO, Belmira. Curso completo de teoriaMusical e Solfejo. vol 1 e 2.
MED, Bohumil.Teoria da Música. 4ª ed. rev. e aml. Brasília, DF: Musimed,1996.
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