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ALGUNS ESFORÇOS DE DEFINIÇÃO DO
ESPAÇO GEOGRÁFICO
O percurso teórico a ser esboçado aqui instrumentar-nos-á para a elaboração de um
conceito de espaço geográfico. Tal conceito não negará as perspectivas anteriores, mas as
complementará, mostrando o que ficou escamoteado ou não tão explícito. Perceber-se-á
que muitos pontos destacados de autores diferentes apresentam certo grau de
semelhança. Isso em função da herança da geografia alemã e da geografia francesa, além
de outras ciências como a sociologia e a história e do legado da filosofia ocidental.
Entendemos que a Geografia Humana não é dicotômica com relação à Geografia Física
(como quer Kant), pois pensamos um espaço da sociedade, uma vez que o homem não
age sozinho no mundo.
Para VIDAL DE LA BLACHE (s/d), a Geografia Humana abarca os aspectos físicos
e humanos, mas que podem ser estudados de forma separada. O homem (fator geográfico
de primeira ordem) domina a natureza e é dominado por ela. Existe uma luta entre o
homem e a natureza, esta possuindo uma dinâmica própria que influencia aquele. A Terra
seria palco da ação do homem, mas dotada de vida. A ação do homem seria contingente,
ou seja, ele escolheria onde, quando e como agir e possuiria várias possibilidades. A
Geografia compreende o conjunto da Terra (superfície terrestre) (VIDAL DE LA BLACHE,
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1982). O meio é entendido como local onde coabita o diverso e seria sinônimo de
adaptação (VIDAL DE LA BLACHE, 1982).
A Geografia estuda os lugares, não os homens. O estudo das paisagens (que
formam uma região) é feito pelo método descritivo, em que se define, se classifica e se
deduz. Falar em homem significa falar em população em movimento (já que o homem não
age sozinho no meio), indicando uma divisão do trabalho. O homem transforma o meio
através da técnica que tende a fixá-lo ou enraizá-lo no ambiente. A cultura (modo de vida)
é vista como enraizamento ambiental que forma um território. O espaço seria essa
coabitação de homem e natureza e é prenhe de intencionalidade (já que depende da
vontade do homem).
Tal linha de raciocínio influenciou toda uma gama de autores posteriores, como
Jean Brunhes, Albert Demangeon, Max Sorre, Pierre George, Pierre Deffontaines, Pierre
Monbeig, Milton Santos, entre outros que serão mencionados mais adiante. A nossa
principal crítica ao pensamento de La Blache é em relação ao objeto de estudo da
Geografia, que seria identificado como a “ciência dos lugares”. Sendo assim, quem produz
os lugares? Não seria o homem agindo em coletividade e através da técnica? Ou seja, a
resposta para a nossa crítica estaria presente em seu próprio pensamento.
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BRUNHES (s/d) também ressalta que a Geografia deve estudar os lugares, as
regiões e suas relações. Além da ação do homem no meio, ele destaca quatro forças que
atuam no planeta e formam um todo ordenado e harmônico: as forças interiores da Terra, o
calor.
Os princípios básicos da Geografia seriam a atividade (assim como La Blache
destaca o movimento) e a conexão, que fornece o sentido dos lugares e das regiões. A
evolução da paisagem terrestre seria feita por um movimento duplo de construção e
reconstrução, necessário para a manutenção da harmonia. Para ele a Geografia estudaria
o que chama de “fatos essenciais”: simples (ligados às necessidades vitais do ser humano
como a alimentação, habitação e etc.); complicados (exploração dos recursos terrestres
superficiais como a lavoura ou internos como a mineração); regras do convívio social
(campo econômico e social, com destaque para a regulação e o papel do Estado); e os
fatos essenciais ligados à cultura (relação homem/meio e formação do habitat). A interação
desses fatos essenciais conformaria a organização do espaço, entendido como comunhão
entre o convívio social e o meio através do trabalho e das trocas.
ESPAÇO GEOGRÁFICO
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O espaço geográfico é aquele que foi modificado pelo homem ao longo da história.
Que contém um passado histórico e foi transformado pela organização social, técnica e
econômica daqueles que habitaram ou habitam os diferentes lugares (“o espaço geográfico
é o palco das realizações humanas”).
Um conceito bastante presente na geografia em geral, o espaço geográfico
apresenta definição bastante complexa e abrangente. Outros conceitos também
relacionados ao espaço geográfico, ou antes, que estão contidos nele são: lugar, que é um
conceito ligado a um local que nos é familiar ou que faz parte de nossa vida, e paisagem
que é a porção do espaço que nossa visão alcança e é produto da percepção.
A primeira definição de “espaço” foi feita pelo filósofo Aristóteles para o qual este era
inexistência do vazio e lugar como posição de um corpo entre outros corpos. Aristóteles
ignorava o homem como constituinte do espaço, contudo, ele já considerava um aspecto
importante da estrutura do espaço geográfico, a localização.
Mais adiante, no século XVIII, Immanuel Kant define o espaço como sendo algo não
passível de percepção, porém, o que permite haver a percepção. Ou seja, Kant introduziu
a idéia de que o espaço é algo separado dos demais elementos espaciais. Entretanto,
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suas idéias não permitem concebê-lo como algo constituído de significado ou estrutura
própria.
Mais tarde, outros filósofos inserem o homem como um componente essencial para
a compreensão do espaço, com ser que cria e modifica espaços de acordo com suas
culturas e objetivos. Por último, seguiu-se a concepção filosófica de espaço proposta por
Maurice Merleau-Ponty: “O espaço não é o meio (real ou lógico) onde se dispõe as coisas,
mas o meio pelo qual a posição das coisas se torna possível.”. Todas estas são
concepções filosóficas do espaço que, entretanto, diferem um pouco da concepção
geográfica.
A concepção geográfica de espaço que predominou de 1870 a meados de 1950,
embora este ainda não fosse considerado como objeto de estudo, foi a introduzida por
Ratzel e Hartshorne para os quais a concepção de “espaço vital” se confundia com a de
território a medida em que era atrelado à ele uma relação de poder. Hatshorne usa o
conceito de Kant, ou seja, para ele o espaço em si não existe, o que existe são os
fenômenos que se materializam neste referencial. Aqui, espaço e tempo são desprezados.
A partir de 1950 o espaço passa a ser associado à noção de “planície isotrópica”
(superfície plana com as mesmas propriedades físicas em todas as direções, homogênea)
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sob a ação de mecanismos unicamente econômicos (uso da terra, relações centro –
periferia, etc.).
Em 1970 surge uma nova concepção atrelada à geografia crítica, que tem com base
os pensamentos marxistas e para a qual o espaço é definido como o locus da reprodução
das relações sociais de produção. Nesta concepção espaço e sociedade estão
intimamente ligados.
Mais tarde surge uma nova concepção epistemológica para geografia que passa a
encarar o espaço como fenômeno materializado. Ou, nas palavras de ALVES (1999), o
espaço “é produto das relações entre homens e dos homens com a natureza, e ao mesmo
tempo é fator que interfere nas mesmas relações que o constituíram. O espaço é, então, a
materialização das relações existentes entre os homens na sociedade.” Por isso, nas
próximas páginas iremos retratar sobre o estudo da sociedade e entender como esse
estudo começou. Vamos lá... retratar sobre a Sociologia!
O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA – Estudo
da sociedade
Como tudo começou!
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Apesar de a ciência sociológica ser considerada nova, pois ela se consolidou por
volta do século XIX, à angústia de se entender as sociedades, por sua vez, não é tão nova
assim. Se olharmos para a Grécia Antiga, vamos ver que lá já havia o desejo de se
entender a sociedade. No século V a.C, havia uma corrente filosófica, chamada sofista,
que começava a dar mais atenção para os problemas sociais e políticos da época. Porém,
não foram os gregos os criadores da Sociologia. Mas foram os gregos que iniciaram o
pensamento crítico filosófico.
Eles criaram a Filosofia (que significa amor ao
conhecimento) e que, por sua vez, foi um impulso para
o surgimento daquilo que chamamos, hoje, de ciência,
a qual se consolidaria a partir dos séculos XVI e XVII,
sendo uma forma de interpretação dos acontecimentos
da sociedade mais distanciada das explicações
míticas. Foram com os filósofos gregos Platão (427-
347 a.C) e Aristóteles (384-322 a.C), qu e surgiram os
primeiros passos dos trabalhos mais reflexivos sobre a
sociedade. Platão foi defensor de uma concepção
idealista e acreditava que o aspecto material do
mundo seria um tipo de fruto imperfeito das idéias
universais, as quais existem por si mesmas.
Aristóteles já mencionava que o homem era um ser que, necessariamente, nasce
para estar vivendo em conjunto, isto é, em sociedade. No seu livro chamado Política, no
qual consta um estudo dos diferentes sistemas de governo existentes, percebesse o seu
interesse em entender a sociedade.
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Já na Idade Média...
Séculos mais tarde, no período chamado de
Idade Média (que vai do século V ao XV, mas
exatamente entre os anos 476 a 1453), houve,
segundo os renascentistas (que vamos conhecer mais
à frente), um período de “trevas” quanto à maneira de
ver o mundo. Segundo eles, havia um prevalecer da fé,
onde os campos mítico e religioso, tendiam a oferecer
as explicações mais viáveis para os fatos do mundo.
Na Europa Medieval, esse predomínio religioso
foi da Igreja Católica. Tal predomínio da fé, de certo
modo, e segundo os humanistas renascentistas,
asfixiava as tentativas de explicações mais
especulativas e racionais (científicas) sobre a sociedade. Não cumprir uma regra ou lei
estabelecida pela sociedade, poderia ser entendido como um pecado, tamanha era a
mistura entre a vida cotidiana e a esfera sobrenatural.
É claro que se olharmos a Idade Média somente pela ótica dos renascentistas ela
pode ficar com uma “cara meio tenebrosa”. Na verdade, ela também foi um período muito
rico para a história da humanidade, importante, inclusive, para a formação da nossa casa,
o mundo ocidental. Vale à pena conhecermos um pouco mais sobre essa história. E, na
continuidade da história...
Tudo caminhava para o uso da razão
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O predomínio, na organização das relações sociais, dos princípios religiosos durou
até pelos menos o século XV. Mas já no século XIV começava a acontecer uma renovação
cultural. Era o início do período conhecido por Renascimento.
Os renascentistas, com base
naquilo que os gregos começaram, isto
é, a questionar o mundo de maneira
reflexiva, rejeitavam tudo aquilo que seria
parte da cultura medieval, presa aos
moldes da igreja, no caso, a Católica. O
renascimento espalhou-se por muitas
partes da Europa e influenciava a arte, a
ciência, a literatura e a filosofia,
defendendo, sempre, o espírito crítico.
Nesse tempo, começaram a aparecer homens que, de forma mais realista, começavam a
investigar a sociedade. A exemplo disso temos Nicolau Maquiavel (1469-1527) que, em
sua obra intitulada de O Príncipe, faz uma espécie de manual de guerra para Lorenzo de
Médici. Ali comenta como o governante pode manipular os meios para a finalidade de
conquistar e manter o poder em suas mãos.
Obras como estas davam um novo olhar para sociedade, olhar pelo qual, através da
razão os homens poderiam dominar a sociedade, longe das influências divinas. Era a
doutrina do antropocentrismo ganhando força. O homem passava a ser visto como o
centro de tudo, inclusive do poder de inventar e transformar o mundo pelas suas ações.
Além de Maquiavel, outros autores renascentistas, como Francis Bacon (1561-1626),
filósofo e criador do método científico conhecido por experimental, ajudavam a dar impulso
aos tempos de domínio da ciência que se iniciavam.
Não perdendo de vista...
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Estamos contando tudo isso para que você perceba que nem sempre as pessoas
puderam contar com a ciência para entender o mundo, sobretudo o social, que é o
queremos compreender. Dessa maneira, muitas pessoas no passado, ficaram „presas‟
principalmente, àquelas explicações a respeito da realidade que eram baseadas na
tradição, em mitos antigos ou em explicações religiosas.
O Iluminismo
Já no século XVIII, houve um
momento na Europa, chamado de
Iluminismo, que começou na Inglaterra e
na França, mas que posteriormente
espalhou-se por todo o continente em que
a idéia de valorizar a ciência e a
racionalidade no entendimento da vida
social tornou-se ainda mais forte.
Uma característica das idéias do Iluminismo era o combate ao Estado absoluto, ou
absolutismo, que começou a surgir na Europa ainda no final da Idade Média, no século XV,
em que o rei concentrava todo o poder em suas mãos e governava sendo considerado um
representante divino na terra, uma voz de Deus, a qual até a igreja, não raramente, se
sujeitava.
Com a ciência ganhando força, era, digamos, inviável o fato de voltar a pensar a
vida e a organização social por vias que não levassem em conta as considerações da
ciência em debate com as de fundo religioso. Como por exemplo, imaginar os governantes
como sendo representantes sobrenaturais. Nesse período, a continuada consolidação da
reflexão sistemática sobre a sociedade foi ajudada por autores como Voltaire (1694-1778),
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filósofo que defendia a razão e combatia o fanatismo religioso; Jean- Jacques Rousseau
(1712-1778), que estudou sobre as causas das desigualdades sociais e defendia a
democracia; Montesquieu (1689-1755), que criticava o absolutismo, e defendia a criação
de poderes separados (legislativo, judiciários e executivo), os quais dariam maior equilíbrio
ao Estado, uma vez que não haveria centralidade de poder na mão do governante.
Portanto, com a contribuição Iluminista...
A partir das teorias sobre a sociedade que no período Iluminista surgiram, é que
começa a ser impulsionada, ou preparada, a idéia da existência de uma ciência que
pudesse ajudar a interpretar os movimentos da própria sociedade.
A IMPORTÂNCIA DA SOCIOLOGIA
Sociologia é o estudo do
comportamento social das interações e
organizações humanas. Cabe à sociologia
estudar as relações sociais que se dão
entre seres humanos em determinada
sociedade; as relações sociais entre
sociedades distintas e as relações socais
entre os indivíduos de uma determinada
sociedade e as Instituições Sociais por
eles próprios criadas.
Instituições Sociais são todas as
organizações que existem em dada comunidade e que são responsáveis pela transmissão
da cultura. Na realidade, todos nós somos sociólogos porque você e eu estamos sempre
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analisando nossos comportamentos e nossas experiências interpessoais em situações
organizadas. O objetivo da sociologia é tornar essas compreensões cotidianas da
sociedade mais sistemáticas e precisas, à medida que suas percepções vão além de
nossas experiências pessoais. Pois nós somos simplesmente pequenos jogadores num
mundo imenso e complexo, com pessoas, símbolos e estruturas sociais, e somente
ampliando nossa perspectiva além do “aqui e agora” é que podemos perceber as causas
que moldam e limitam nossas vidas.
Agimos em um meio social que influencia profundamente nossa maneira de sentir e
ser em relação a nós mesmos e ao mundo que nos cerca, como nos vemos e percebemos
os acontecimentos, como agimos e pensamos, e onde e a que distância podemos ir na
vida. Às vezes a limitação é óbvia, até mesmo opressiva e enfraquecedora, em outras
tantas é sutil e até mesmo despercebida. Mas sempre ela está moldando nossos
pensamentos, sentimentos e ações.
Examine a situação de um/uma aluno. Há grandes
valores culturais e crenças que enfatizam a importância
da educação e, desse modo, forçam os alunos a acreditar
que eles devem ir à escola e, em seguida, à universidade.
Há um ponto que espero que esteja claro: todos
nós vivemos em uma teia complexa de causas que dita
muito do que vemos, sentimos e fazemos. Nenhum de
nós é totalmente livre; na verdade, podemos escolher
nosso caminho na vida cotidiana, mas nossas opções são sempre limitadas. Isso reforça a
idéia sociológica de que o ser humano é produto e produtor de sua cultura. A sociologia
examina essas limitações e, como tal, é uma área muito ampla, pois estuda todos os
símbolos culturais que os seres humanos criam estruturas sociais que ditam a vida social;
examina todos os processos sociais, tais como desvio, crime, divergência, conflitos,
migrações e movimentos sociais que fluem através da ordem estabelecida socialmente; e
busca entender as transformações que esses processos provocam na cultura e estrutura
social.
Em tempos de mudança, em que a cultura e a estrutura estão atravessando
transformações drásticas, a sociologia torna-se particularmente importante. Como a velha
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maneira de fazer as coisas se transforma, as vidas pessoais são interrompidas e, como
conseqüência, as pessoas buscam respostas para o fato de as rotinas e fórmulas do
passado não funcionarem mais. O mundo hoje está passando por uma transformação
dramática: o aumento de conflitos étnicos, o desvio de empregos para países de mão de
obra mais barata, as fortunas instáveis da atividade econômica e do comércio, a mudança
no mercado de trabalho, a propagação do HIV/AIDS, o aumento da fome, a quebra do
equilíbrio ecológico, a redefinição dos papéis sociais dos homens e das mulheres e muitas
outras mudanças.
Enquanto a vida social e as rotinas diárias se tornam mais ativas, a percepção
sociológica não é completamente necessária. Mas, quando a estrutura básica da
sociedade e da cultura muda, as pessoas buscam o conhecimento sociológico.
BIBLIOGRAFIA
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ATIVIDADES DE FIXAÇÃO
1- A Geografia estuda os ______________, não os homens. O estudo das
paisagens (que formam uma região) é feito pelo método descritivo, em que se
define, se classifica e se deduz. Falar em homem significa falar em população
em movimento (já que o homem não age sozinho no meio), indicando uma
divisão do trabalho. O homem transforma o meio através da técnica que tende a
fixá-lo ou enraizá-lo no ambiente. A cultura (modo de vida) é vista como
enraizamento ambiental que forma um território. O espaço seria essa coabitação
de homem e natureza e é prenhe de intencionalidade (já que depende da
vontade do homem). Complete a frase:
a) Espaços.
b) Lugares.
c) Meios.
d) Nenhuma das respostas.
2- O espaço geográfico é aquele que foi modificado pelo homem ao longo da
história. Que contém um passado histórico e foi transformado pela organização
social, técnica e econômica daqueles que habitaram ou habitam os diferentes
lugares (“o espaço geográfico é o palco das realizações humanas”). Essa frase
é:
a) Verdadeira.
b) Falsa.
3- A primeira definição de “espaço” foi feita por um filósofo para o qual este era
inexistência do vazio e lugar como posição de um corpo entre outros corpos.
Aristóteles ignorava o homem como constituinte do espaço, contudo, ele já
considerava um aspecto importante da estrutura do espaço geográfico, a
localização. Estamos nos referindo a:
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a) Platão.
b) Aristóteles.
c) Sócrates.
d) Rousseau.
4- A partir de _____o espaço passa a ser associado à noção de “planície isotrópica”
(superfície plana com as mesmas propriedades físicas em todas as direções,
homogênea) sob a ação de mecanismos unicamente econômicos (uso da terra,
relações centro – periferia, etc.). Esse ano foi:
a) 1930.
b) 1940.
c) 1950.
d) 1960.