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Page 1: Apostila Portugues Nivel Medio e Fundamental

LÍNGUA PORTUGUESA MÓDULO NÍVEL BÁSICO

MME/PROMINP/PETROBRAS

Secretaria da Educação

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LÍNGUA PORTUGUESA

Salvador, 2009

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GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Jaques Wagner

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO

Osvaldo Barreto Filho

SUPERINTENDÊNCIA E AVALIAÇÃO E INFORMAÇÕES EDUCACIONAIS

Eni Santana Barreto Basto

COORDENAÇÃO DE AVALIAÇÃO E INFORMAÇÕES EDUCACIONAIS

Marcos Antônio Santos de Pinho

SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – SUDEB

Nildon Carlos Santos Pitombo

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA Whashington Carlos Ferreira Oliveira

COORDENAÇÃO DE INFORMAÇÕES

EDUCACIONAIS Ilza Patrícia de Carvalho Silva

EQUIPE TÉCNICA DO PBF

Maria Marise dos Santos Nielson Santos Souza

Mamed Fatal

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COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DE MATERIAL PARA CAPACITAÇÃO :

EDMEIRE SANTOS COSTA COSTA – GESTAR

VALDIR DOS SANTOS SILVA – GESTAR SÔNIA SCAVELLO – GESTAR FÁTIMA PEREIRA – GESTAR GRACE MOTTA – GESTAR

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO..........................................................................................................06 LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO ..............................................................07 TIPOLOGIA TEXTUAL ................................................................................................12 SIGNIFICAÇÃO LITERAL E CONTEXTUAL DE VOCÁBULOS ............................13 ORTOGRAFIA OFICIAL...............................................................................................16 ACENTUAÇÃO GRÁFICA...........................................................................................21 EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS ..............................................................26 EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE......................................................29 SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO...................................................................34 SINAIS DE PONTUAÇÃO ............................................................................................42 CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL.................................................................44 REGÊNCIA ....................................................................................................................47 PRONOMES: EMPREGO, FORMAS DE TRATAMENTO E COLOCAÇÃO...........49 EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS .........................................................54 EXERCÍCIOS..................................................................................................................57 GABARITOS ..................................................................................................................77 REFERÊNCIAS ..............................................................................................................79

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APRESENTAÇÃO Caro (a) aluno (a), Sejam bem vindos ao estudo de nossa língua portuguesa!

Esse material didático foi escrito para você, concursando do PROMINP.

O Programa de Mobilização da Indústria de petróleo e Gás, tem como principal

objetivo qualificar gratuitamente mão de obra especializada em diversas categorias

profissionais consideradas críticas para o setor de petróleo e gás, ou seja, categorias com

disponibilidade de mão de obra bem inferior à demanda do setor.

Visando melhor subsidiá-lo(a) para o concurso, criamos o Módulo Preparatório, nível

básico, de Língua Portuguesa, com o conteúdo programático determinado pela coordenação

do PROMINP. Será dividido em Compreensão e interpretação de Textos e de conteúdos

gramaticais.

É importante lembrar que os desafios são para serem superados, dessa forma, torcemos

para vê-los(as) vitoriosos(as) no processo seletivo e posterior inserção no mercado de

trabalho.

"Em todas as coisas, o sucesso depende de preparação prévia."

(Confucio)

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LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE

TEXTO

Leia o texto. Nossa Luz “Nosso medo mais profundo, não

é o de que sejamos incapazes. Nosso maior medo é que sejamos

poderosos além da medida. É a nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos assusta.

Nós nos perguntamos: “Quem sou eu para ser brilhante, belo, talentoso e fabuloso?” Na verdade, quem é você para não ser tudo isso?...

Você é um filho de Deus. Fazer menos do que você pode não serve para o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você. Nascemos para manifestar a glória de Deus que está dentro de nós.

Á medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo.

À medida que nós nos libertamos do nosso medo, nossa presença automaticamente liberta as outras pessoas.”

(NELSON MANDELA – Discurso de posse, em 1994)

Quando lemos um texto nos

deparamos com uma dificuldade: entendermos o texto. O que é que eu estou lendo? O que esse texto está querendo dizer com isso? Etc.

Antes de começarmos o trabalho de interpretação do texto, vamos ver alguns assuntos importantes.

1. Língua, Linguagem e Sujeito da linguagem

No dia-a-dia, temos necessidades de nos comunicar com as pessoas, não é

mesmo? Expressar nossas emoções, falar aquilo que pensamos e interagir uns com os outros. Isso é feito por meio da linguagem. Linguagem é a capacidade humana de se comunicar por meio de palavras, imagens, sons, gestos, cores, expressões faciais, etc.

Quando são usadas palavras, a linguagem é chamada verbal. Quando são usadas imagens, gestos, sons, cores, etc. é chamada não-verbal.

Para a realização dessa

necessidade de se comunicar, para que essa capacidade humana possa ocorrer, o homem utiliza um conjunto organizado de sinais, a língua. Língua é o conjunto organizado de sinais utilizado por uma comunidade para se comunicar. As palavras são as unidades de uma língua e seguem certas leis para se organizar: as regras gramaticais.

A necessidade de se comunicar existe em alguém. A utilização da língua é feita por alguém. Esse alguém é chamada de Sujeito da linguagem. Sujeito da linguagem é aquele que usa a língua, aquele que tem a responsabilidade de dizer ou não dizer algo, pelo grau de explicitação a que se quer chegar, pela escolha de enunciados ambíguos. Que tem sempre um trabalho a realizar a partir das possibilidades que a língua coloca à sua disposição

2. As noções de texto

Todos nós ouvimos falar sobre texto. Cotidianamente, o texto aparece com muita freqüência nas escolas, na sociedade etc. Mas o que é mesmo

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texto? Veremos uma das definições de texto.

Texto pode ser entendido como

manifestação lingüística das idéias de um autor, que serão interpretadas pelo leitor de acordo com seus conhecimentos lingüísticos e culturais. Seu tamanho é variável.

Perceba que o texto não é definido

pelo seu tamanho, mas pela intenção de comunicar algo a alguém. Assim, o texto tanto pode ser uma simples palavra como pode ser uma página inteira. Por exemplo:

Fogo! Imagine a seguinte situação: você

está trabalhando dentro de um shopping e vê alguém desesperadamente gritando: “Fogo, fogo, fogo!” A palavra fogo nessa circunstância é um texto, pelas seguintes razões:

• a palavra fogo é uma

manifestação lingüística produzida por alguém;

• existe uma situação concreta (contexto);

• existe uma intenção. Pelo conhecimento que você já

tem sobre essa situação, sua interpretação será a de que há algo pegando fogo dentro do shopping e a pessoa que gritou tenta, ao gritar, alertar outras pessoas e, se possível, conseguir ajuda. A pessoa está, com seu grito, realizando uma manifestação lingüística; a situação concreta é o algum espaço do shopping que pega fogo e a intenção é a de avisar outras pessoas do perigo e conseguir socorro. Por isso, “Fogo!” pode ser tomado como um texto.

Outra coisa importante a respeito do texto é que ele sempre é dirigido a alguém, ainda que esse alguém seja você mesmo. Ou seja, a situação de

produção de um texto supõe a existência de uma outra pessoa a quem ele se dirige.

A relação que existe entre frases e parágrafos no texto

Depois de sabermos o que é um

texto, necessário se faz falarmos de dois pontos, entre outros, fundamentais para a relação que existe entre as frases e os parágrafos dentro do texto. São eles:

1. o texto não é um aglomerado

de frases; 2. o texto é feito com a intenção

de debater algum assunto ou tema importante na sociedade.

Um texto é produzido de palavras,

frases, parágrafos. Esses elementos lingüísticos não fazem parte de um texto de maneira desorganizada. Eles existem e dependem um do outro para dar sentido ao texto, ou seja, para que o texto seja bem formado, e passe para o leitor a mensagem que o autor deseja transmitir. Por que se não for dessa forma (de dependência um com o outro) o texto vira um emaranhado de frases, apenas.

O autor do texto “Nossa Luz”, que podemos chamar de Sujeito da linguagem, teve necessidade de expressar aquilo que sentia sobre determinado assunto. Ao fazer isso, ele usou sua capacidade humana, a linguagem, para externar seu sentimento. Mas para conseguir que sua vontade tomasse forma, ele ainda utilizou os sinais organizados, que denominamos de língua. Tudo isso foi feito em um só tipo de linguagem: a linguagem verbal, aquela que se constitui apenas por palavras.

Com todos esses elementos, ele construiu um texto, porque: manifestou-se lingüisticamente, criou uma situação concreta (ou contexto) e mostrou sua intenção.

Dessa forma,

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a) Para se fazer uma boa leitura,

devemos ler o texto todo, confrontando suas frases e seus parágrafos.

b) Fazendo essa boa leitura, seremos capazes de compreendermos o texto.

Exercício 01

Os desastres de Sofia

Qualquer que tivesse sido o seu trabalho anterior, ele o abandonara, mudara de profissão e passara pesadamente a ensinar no curso primário: era tudo o que sabíamos dele.

O professor era gordo, grande e silencioso, de ombros contraídos. Em vez de nó na garganta, tinha ombros contraídos. Usava paletó curto demais, óculos sem aro, com um fio de ouro encimando o nariz grosso e romano. E eu era atraída por ele. Não amor, mas atraída pelo seu silêncio e pela controlada impaciência que ele tinha em nos ensinar e que, ofendida, eu adivinhara. Passei a me comportar mal na sala. Falava muito alto, mexia com os colegas, interrompia a lição com piadinhas, até que ele dizia, vermelho:

– Cale-se ou expulso a senhora da sala.

Ferida, triunfante, eu respondia em desafio: pode me mandar! Ele não mandava, senão estaria me obedecendo. Mas eu o exasperava tanto que se tornara doloroso para mim ser o objeto do ódio daquele homem que de certo modo eu amava. Não o amava como a mulher que eu seria um dia, amava-o como uma criança que tenta desastradamente proteger um adulto, com a cólera de quem ainda não foi covarde e vê um homem forte de ombros tão curvos. (...) (LISPECTOR, Clarice. A legião estrangeira. São Paulo, Ática, 1977. p. 11.)

Questão 1.

Nas linha 7, o narrador afirma que o professor tinha “ombros contraídos”. Essa características, fora do contexto em que está inserida, pode sugerir várias interpretações. Mas, levando em conta o contexto, apenas haverá uma possibilidade de interpretação adequada. Indique qual é essa possibilidade.

a) que o professor era velhinho; b) que era frágil fisicamente; c) que era corcunda; d) que era acovardado e submisso

às expressões sociais. Questão 2 Há várias passagens do texto em que o narrador dá a entender que o professor era uma pessoa que tomava atitudes contrárias à sua vontade ou tinha características que não combinavam entre si. Assinale abaixo uma dessas passagens.

a) “... e passara pesadamente a ensinar no curso primário”;

b) “E eu era atraída por ele”; c) “- Cale-se ou expulso a senhora

da sala; d) “Passei a me comportar mal na

sala”. Questão 3 Segundo o texto, os sentimentos da aluna pelo professor eram ambíguos, isto é, eram sentimentos que se contrariavam. Qual o motivo dessa ambigüidade?

a) o professor não gostava dela; b) ela queria chamar a atenção do

professor; c) o professor não fazia a vontade

dele, mas se submetia às imposições que vinham de fora;

d) a chegada de um novo professor. Questão 4 Nas linhas 18 e 19, a menina diz que amava o professor “com a cólera de

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quem ainda não foi covarde”. Qual o significado de ainda nesse contexto?

a) que ela nunca será covarde; b) ela própria admite a

possibilidade de um dia vir a ser covarde, como o professor;

c) só será covarde se quiser; d) só o adulto tem covardia.

Questão 5 Como se sabe, todo texto revela a visão de mundo de quem o produziu. No caso desse texto, pode-se dizer que ele foi produzido para mostrar que:

a) todo aluno nutre pelo professor um grande afeto e se irrita quando não é correspondido;

b) todo professor se dedica à tarefa de ensinar com extremo cuidado e prazer;

c) o professor não tinha mais condições físicas para executar seu trabalho;

d) as condições da vida prática e a necessidade de seguir regras e normas podem levar o homem a reprimir suas emoções.

Depois de analisar alguns

conceitos básicos e exercitarmos, vamos nos deter de maneira mais precisa à leitura e à interpretação de texto. Leia o texto.

O galo que logrou a raposa

Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore. A raposa, desapontada, murmurou consigo: “Deixe estar, seu malandro, que já te curo!...” E em voz alta:

– Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais. Lobo e cordeiro, gavião e pinto, onça e veado, raposa e

galinhas, todos os bichos andam agora aos beijos, como namorados. Desça desse poleiro e venha receber o meu abraço de paz e amor.

– Muito bem! – exclama o galo. Não imagina como tal notícia, me alegra! Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras, crueldades e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas... como lá vêm vindo três cachorros, acho bom esperá-los, para que também eles tomem parte na confraternização.

Ao ouvir falar em cachorro, Dona raposa não quis saber de histórias, e tratou de pôr-se ao fresco, dizendo:

– Infelizmente, amigo Co-ri-có-có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica para outra vez a festa, sim? Até logo.

E raspou-se Contra esperteza, esperteza e

meia. (LOBATO, Monteiro. Fábulas. 19. ed. São Paulo, Brasiliense, s.d.p. 47.)

Esse é um mais um texto narrativo

(uma fábula) em que os personagens principais são a raposa e o galo. Para encontrarmos a unidade dessa fábula, devemos fazer várias leituras. A unidade do texto vai aparecendo de acordo com as leituras feitas. Por exemplo:

Na primeira leitura, vemos um galo espertalhão, consciente de que a raposa é inimiga, coloca-se sob proteção, fora do alcance das suas garras. A raposa tenta convencer o galo de que não há mais guerra entre os animais e que se instaurou a paz. O galo finge ter acreditado na fala da raposa, mostra-se alegre e convida-a a esperar três cães para que também eles participem da confraternização. A raposa, sem negar o que dissera ao galo, alega ter pressa e vai embora.

Numa segunda leitura, um dos personagens do texto (o galo) dá mostras de ter consciência de que os animais estão em estado de guerra. Outro personagem (a raposa) dá mostras

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de que os animais estão em estado de paz. No nível do fingimento, isto é, da aparência, ambos percebem ter entrado em acordo, mas, no nível da realidade, isto é, da essência, os dois continuam em desacordo.

Numa terceira leitura, existe a afirmação da belicosidade (da guerra) – negação da belicosidade – afirmação da pacificação.

Exercício 02 Leia o texto.

Recado ao Senhor 903 Vizinho, Quem fala aqui é o homem do

1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclamava contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal – devia ser meia-noite – e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e, se não o fosse, o senhor ainda teria ao seu lado a Lei e a Polícia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito a repouso noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e músicas no 1003. Ou melhor; é impossível ao 903 dormir quando o 1003 se agita; pois como não sei o seu nome nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números empilhados entre dezenas de outros. Eu, 1003, me limito a Leste pelo 1005, a Oeste pelo 1001, ao Sul pelo Oceano Atlântico, ao Norte pelo 1004, ao alto pelo 1103 e embaixo pelo 903 – que é o senhor. Todos esses números são comportados e silenciosos: apenas eu e o Oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos fora dos horários civis; nós dois apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da maré, dos ventos e da lua. Prometo sinceramente adotar, depois das 22

horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul. Prometo. Quem vier à minha casa (perdão: ao meu número) será convidado a se retirar às 21h45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 às 7 pois as 8h15 deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará ate o 527 de outra rua, onde ele trabalha na sala 305. Nossa vida, vizinho, está toda numerada: e reconheço que ela só pode ser tolerável quando um número não incomoda outro número, mas o respeita, ficando dentro dos limites de seus algarismos. Peço-lhe desculpas – e prometo silêncio.

[...] Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à porta do outro e dissesse: ‘Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou’. E o outro respondesse: ‘Entra vizinho e come do meu pão e bebe do meu vinho. Aqui estamos todos a bailar e a cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela’.

E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do vizinho entoando canções para agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da vida, e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.

(Rubem Braga. "Para gostar de ler". São Paulo: Ática, 1991)

Questão 1 Como foi feito com o texto “O galo que logrou a raposa”, faça o mesmo com esse. Primeira leitura ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Segunda leitura ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Terceira leitura ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

TIPOLOGIA TEXTUAL Tipologia textual é a forma como

um texto se apresenta. As tipologias existentes são: descrição, narração, dissertação, etc. 1. O texto narrativo é aquele que relata as mudanças progressivas de estado que vão ocorrendo com as pessoas e as coisas através do tempo. Nesse tipo de texto, os episódios e os relatos estão organizados numa disposição tal que entre eles existe sempre uma relação de anterioridade ou de posterioridade. Eram sete horas da noite em São Paulo e a cidade toda se agitava naquele clima de quase tumulto típico dessa hora. De repente, uma escuridão total caiu sobre todos como uma espessa lona opaca de um grande circo. Os veículos acenderam os faróis altos, insuficientes para substituir a iluminação anterior. 2. O texto descritivo relata as características de uma pessoa, de um objeto ou de uma situação qualquer,

inscritos num certo momento estático do tempo: Luzes de tons pálidos incidem sobre o cinza dos prédios. Nos bares, bocas cansadas conversam, mastigam e bebem em volta das mesas. Nas ruas, pedestres apressados se atropelam. O trânsito caminha lento e nervoso. Eis São Paulo às sete da noite. 3. O texto dissertativo analisa e interpreta dados da realidade por meio de conceitos abstratos. O brasileiro, nos últimos anos, tem revelado uma profunda descrença nas instituições políticas do país. Vários fatores têm concorrido para isso. Entre eles, podem se citar a incapacidade do governo de controlar o processo inflacionário, a impunidade dos que fazem mau uso do dinheiro público e o mau funcionamento dos legislativos.

Na descrição e na narração, predominam termos concretos, que se referem a pessoas ou coisas do mundo real ou presumivelmente real.

Na dissertação, predominam os conceitos abstratos, isto é, a referência ao mundo real se faz através de conceitos amplos, de modelos genéricos, muitas vezes abstraídos do tempo e do espaço.

Exercício 03 Questão 1 Identifique abaixo os tipos de texto: a) As condições de bem-estar e de comodidade nos grandes centros urbanos como São Paulo são reconhecidamente precárias pro causa, sobretudo, da densa concentração de habitantes num espaço que não foi planejado para alojá-los. Com isso, praticamente todos os pólos da estrutura

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urbana ficam afetados: o trânsito é lento; os transportes coletivos, insuficientes; os estabelecimentos de prestação de serviço, ineficazes. b) Numa tarde de primavera, a moça caminhava a passos largos em direção ao convento. Lá estariam a sua espera o irmão e a tia Dalva, a quem muito estimava. O problema era seu atraso e o medo de não mais ser esperada... c) Seu rosto era claro e estava iluminado pelos belos olhos azuis e contentes. Aquele sorriso aberto recepcionava com simpatia a qualquer saudação, ainda que as bochechas corassem ao menor elogio. Assim era aquele rostinho de menina-moça da adorável Dorinha.

SIGNIFICAÇÃO LITERAL E CONTEXTUAL DE VOCÁBULOS

Leia o poema abaixo: É noite. Sinto que é noite não porque a sombra descesse (bem me importa a face negra) mas porque dentro de mim, no fundo de mim, o grito se calou, fez-se desânimo. Sinto que nós somos noite que palpitamos no escuro E em noite nos dissolvemos. Sinto que é noite no vento, noite nas águas, na pedra. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Reunião. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1969. p. 88.)

Antes de tratar do assunto em

questão, vamos discutir alguns aspectos relacionados à significação das palavras, também importantes para a interpretação de texto.

Significante e Significado

A palavra tem dois lados: o lado

do significante e o lado do significado. A parte significante da palavra é visível,

constituída de sons, que podem ser representados por letras. A parte do significado é inteligível, constituída de um conceito.

Quando ouvimos a palavra árvore, percebemos uma combinação de sons e letras [arvori]; a r v o r e, que associamos imediatamente a um conceito (o significado).

Polissemia

Uma palavra pode ter mais de um significado, ou seja, um mesmo termo tenha vários significados.

A palavra linha contém os seguintes significados:

a) material próprio para costurar ou bordar tecidos;

b) os vários atacantes de um time de futebol;

c) os trilhos de um trem ou bonde; d) uma certa conduta de um

indivíduo, postura; e outros significados.

Quando um único significante tem

vários significados, dizemos que ocorre a polissemia.

Significação contextual Acabamos de dizer que é muito

comum um único significante evocar vários significados e que, nesse caso, ocorre a polissemia. Mas isso não chega a constituir problema para a clareza e objetividade da comunicação porque a polissemia, em geral, fica neutralizada pelo contexto.

Por contexto, entendemos uma unidade lingüística de âmbito maior, na qual se insere outra unidade de âmbito menor. Dessa forma, a palavra (unidade menor) se insere no contexto da frase (unidade maior); a frase se insere no contexto do período; o período se insere no contexto do parágrafo e assim por diante.

Uma vez inserida no contexto, a palavra perde o seu caráter polissêmico,

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isto é, deixa de admitir vários significados e ganha um significado específico no contexto. É o significado definido pelo contexto que se denomina significado contextual.

Inserindo a palavra linha, de que acabamos de falar, num contexto, ela assumirá um significado apenas e por isso deixará de ser polissêmica.

Observem-se os exemplos:

a) A costureira, de tão velha, não conseguia mais enfiar a linha na agulha. (linha = material para costurar). b) O técnico deslocou o jogador da linha para a defesa. (linha = conjunto de atacantes de um time de futebol). c) As linhas do bonde foram cobertas pelo asfalto. (linha = trilho). d) O conferencista, apesar da agressividade da platéia, não perdeu a linha. (linha = postura).

Denotação e Conotação

Quando usamos o significado das palavras tal qual consultamos no dicionário (a primeira definição) estamos empregando as palavras no seu sentido denotativo.

Quando as palavras têm seus significados alterados, ampliados, por uma questão de semelhança existente entre elas, o sentido delas é conotativo. Assim, denotação é a palavra utilizada com seu sentido comum, tal qual aparece no dicionário. Conotação é a palavra utilizada com um sentido diferente daquele que lhe é comun. Veja o quadro comparativo abaixo:

Denotação Conotação • Palavra com significação restrita; • Palavra com sentido comum, aquele encontrado no dicionário; • Palavra utilizada de modo objetivo; • Linguagem exata e precisa.

• Palavra com significação ampla, criada pelo contexto. • Palavra com sentidos que carregam valores sociais, afetivos, ideológicos, etc. • Palavra utilizada de modo criativo, artístico. • Linguagem expressiva, rica em sentidos.

O sentido literal de uma palavra é aquele que pode ser tomado como sentido “básico” de uma palavra ou expressão, e que pode ser apreendido sem ajuda do contexto.

O sentido figurado é aquele que as palavras e expressões adquirem situações particulares de uso, em decorrência de uma extensão do seu sentido literal motivada por alguma semelhança contextual.

O texto informativo

Ao fazer análise de um texto

informativo como por exemplo, o texto de jornal, devemos estar atentos aos pontos de vista que existem no texto. O texto pode ser dividido com base no critério da mudança do personagem que fala.

Exercício 04 Leia o seguinte texto.

Militares ainda ditam as regras na Guatemala

NEWTON CARLOS

Da equipe de analistas da Folha

Os militares da Guatemala “vão sentir-se melhor com um presidente civil”, diz César Cereseres, consultor do Departamento de Estado norte-americano. E por quê? A resposta é que um governo constitucional, com presidente eleito, terá mais acesso a créditos internacionais e estará em posição mais forte para conseguir apoio externo.

Seria essa a chave do “restabelecimento” do poder civil na Guatemala, depois de trinta anos de regimes militares. Embora se sintam melhor com um governo capaz de captar dólares, segundo o diagnóstico do especialista Cereseres, os militares guatemaltecos trataram de cercar-se de garantias contra possíveis acessos de

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democratismo desse governo. O ex-ditador e general Oscar Mejia Victores assinou 16 decretos-leis pouco antes de deixar o palácio.

Foi criado um Conselho de Segurança do Estado. A idéia foi estabelecer um organismo que se sobreponha ao próprio presidente em questões de “segurança nacional”. Nele terão assento o ministro da Defesa e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas. Serão votos decisivos num quarto poder encarregado da vigilância dos outros três – o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Os militares uruguaios tentaram fazer o mesmo, quando passaram o poder para o atual presidente civil, no ano passado, mas sem êxito. Foram barrados pelos partidos políticos. Na Guatemala, bastou a penada de um ditador que arrumava as malas. O presidente Vinício Cerezo dificilmente se arriscará a anulá-la (...)

(Folha de S. Paulo, 4 jan. 1986.)

Questão 1 O nome do enunciador desse texto vem explícito logo abaixo do título, o que não ocorre com todos os textos do jornal. Nesse caso, está explícito o nome do articulista (Newton Carlos) e ainda a referência: “da equipe de analistas da Folha”. Com base nessa observação, tente responder: a) Quais os subentendidos que se podem depreender da adoção desse tipo de procedimento? b) Qual a diferença entre os artigos assinados e os que não o são, no âmbito de um jornal? Questão 2 O articulista inicia o seu texto com uma citação feita por meio de discurso direto “vão sentir-se melhor com um presidente civil”. Qual o efeito que isso

produz, levando-se em conta o esquema argumentativo? Questão 3 Na linha 2, ocorre um aposto (“consultor do Departamento de Estado norte-americano”), que serve para identificar quem é César Cereseres. Qual a importância desse aposto no que diz respeito à força argumentativa do texto? Questão 4 Na linha 3, o autor do artigo indaga por que “os militares da Guatemala vão sentir-se melhor com um presidente civil” e dá a resposta nas linha 3 a 6. Em alguma passagem do texto, o articulista cita fatos para apoiar ou confirmar o conteúdo de verdade dessa resposta inferida por ele? Questão 5 Na linha 7, referindo-se ao “restabelecimento” do poder civil, o autor coloca o termo entre aspas. Fazendo um confronto com o título do artigo, explique o sentido dessas aspas. Questão 6 Na linha 8, inicia-se uma oração concessiva (“Embora se sintam melhor com um governo capaz de captar dólares...”). a frase inicial do texto, citada em discurso direto, foi alterada pelo articulista. Em vez de “sentir-se melhor com um presidente civil”, o autor usa “Embora se sintam melhor com um governo capaz de captar dólares”. a) Que efeito esse tipo de alteração produz? b) O conteúdo de uma oração concessiva se opõe ao conteúdo da oração principal. No caso de que

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estamos falando, como entender essa contradição?

Questão 7 Nas linhas de 12 a 19, o autor cita uma série de atitudes tomadas pelos militares, na pessoa do ex-ditador Oscar Mejía Victores. Dentro do esquema argumentativo, qual a função desses dados apresentados? Questão 8 Nas linhas de 19 a 21, afirma-se que os militares uruguaios, na passagem do poder para os civis, tentaram fazer as mesmas coisas que os militares guatemaltecos, mas não obtiveram êxito. Fica pressuposta aí uma comparação entre militares uruguaios e militares guatemaltecos, poder civil uruguaio e poder civil guatemalteco. Qual o resultado dessa comparação? Questão 9 Nas linhas 23 e 24, o articulista afirma que “O presidente Vinício Cerezo dificilmente se arriscará a anulá-la”. Observando o que está pressuposto na escolha do verbo arriscará, tente mostrar as diferenças de sentido que existem nas frases abaixo:

a) O presidente Vinício Cerezo dificilmente se oporá a anular a lei.

b) O presidente Vinício Cerezo dificilmente concordará com anular a lei.

c) O presidente Vinício Cerezo dificilmente se arriscará a anular a lei.

ORTOGRAFIA OFICIAL

A parte da gramática que estuda a maneira de escrever corretamente as palavras é a ortografia (do grego: orthós = reto, direito; gráphein = escrever).

A ortografia oficial da língua

portuguesa tem como objetivo a sua preservação, a sua sobrevivência.

Ao conjunto de letras que procuram reproduzir os sons da fala humana dá-se o nome de alfabeto ou abecedário.

O alfabeto português consta fundamentalmente de vinte e três letras:

a , b, c, d, e, f, g, h, i, j, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, x, z Além dessas letras, há três que só se podem usar em casos especiais: k, w, y. • Abreviaturas e símbolos de termos científicos de uso internacional: km (quilômetro), W (watt), kg (quilograma), • Em nomes próprios estrangeiros e seus derivados: Darwin / darwinismo / Byron / byroniano / Hollywood / hollywoodiano. • Na transcrição das palavras estrangeiras não aportuguesadas já registradas no “Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa”, da Academia Brasileira de Letras: hobby / kart / show / Windows / lobby.

Orientações Gerais 1) Devemos empregar "ss" em todos os substantivos derivados de verbos terminados em "gredir", "mitir", "ceder" e "cutir". Exemplos: AGREDIR / AGRESSÃO PROGREDIR / PROGRESSÃO REGREDIR / REGRESSÃO TRANSGREDIR / TRANSGRESSÃO ADMITIR / ADMISSÃO DEMITIR / DEMISSÃO

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OMITIR / OMISSÃO PERMITIR / PERMISSÃO TRANSMITIR / TRANSMISSÃO ACEDER / ACESSO CEDER / CESSÃO CONCEDER / CONCESSÃO EXCEDER / EXCESSO, EXCESSIVO SUCEDER / SUCESSÃO DISCUTIR / DISCUSSÃO PERCUTIR / PERCUSSÃO REPERCUTIR / REPERCUSSÃO 2) Devemos empregar "s" em todos os substantivos derivados de verbos terminados em "ender", "verter" e "pelir". Exemplos: APREENDER / APREENSÃO ASCENDER / ASCENSÃO COMPREENDER / COMPREENSÃO DISTENDER / DISTENSÃO ESTENDER / EXTENSÃO PRETENDER / PRETENSÃO SUSPENDER / SUSPENSÃO TENDER / TENSÃO VERTER / VERSÃO REVERTER / REVERSÃO CONVERTER / CONVERSÃO SUBVERTER / SUBVERSÃO EXPELIR / EXPULSÃO REPELIR / REPULSÃO 3) Devemos empregar "ç" em todos os substantivos derivados dos verbos "TER" e "TORCER", mais seus derivados. Exemplos: ABSTER / ABSTENÇÃO ATER / ATENÇÃO DETER / DETENÇÃO MANTER / MANUTENÇÃO RETER / RETENÇÃO TORCER / TORÇÃO DISTORCER / DISTORÇÃO CONTORCER / CONTORÇÃO

Emprego do S ou Z 1. Os sufixos "ês" e "esa" são empregados na formação de nomes que

designam profissão, títulos honoríficos de posição social, assim como em palavras que indicam origem, nacionalidade. Exemplos: burguês, camponês, marquês, português, japonês, francês, burguesa, camponesa, marquesa, princesa, portuguesa, japonesa, francesa etc. 2. São grafadas com o sufixo "isa" as palavras que indicam ocupações femininas: poetisa, profetisa, papisa, sacerdotisa, pitonisa. 3. Os sufixos "ez" e "eza" são empregados para formar nomes abstratos que derivam de adjetivos. Exemplos: Adjetivos / derivados: agudo / agudez escasso / escassez estúpido / estupidez límpido / limpidez gago / gaguez honra / honradez inválido / invalidez intrépido / intrepidez macio / maciez rígido / rigidez sensato / sensatez sisudo / sisudez surdo / surdez avaro / avareza belo / beleza certo / certeza duro / dureza esperto / esperteza justo / justeza nobre / nobreza pobre / pobreza rico / riqueza rijo / rijeza singelo / singeleza 4. Com "z" , normalmente, são grafadas palavras derivadas de outras em que já existe o "z", e verbos terminados pelo sufixo "izar", em cujos radicais das

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palavras que lhes deram origem possuam ou não a letra z. Exemplos: balizado (baliza), arrazoado, razoável (razão), canalizar, finalizar, industrializar, organizar, utilizar, arborizar, dinamizar, regularizar, cicatrizar (cicatriz), envernizar (verniz), enraizar (raiz), deslizar (deslize) etc. Observação: Os verbos terminados em "isar", com "s", têm apenas como sufixo as letras "ar", pois as letras "is", neste caso, fazem parte do radical da palavra que deu origem ao verbo. Exemplos: análise / analisar aviso / avisar improviso / improvisar pesquisa / pesquisar EXCEÇÃO: Apesar de originar-se da palavra "catequese", que possui um "s" em seu radical, o verbo catequizar deve ser grafado com "z", pois a sílaba átona final de catequese foi suprimida para se inserir o sufixo "izar" na formação do verbo. 5. Grafam-se com "z" as palavras derivadas com os sufixos "zada, zal, zarrão, zeiro, zinho, zito, zona, zorra, zudo". O "z", neste caso, é um infixo. Exemplos: pazada, cafezal, canzarrão, açaizeiro, papelzinho, cãozito, mãezona, mãozorra, pezudo etc. Observação: em palavras como "asinha, risinho, risada, casinha, caseiro, casebre", o "s" pertence ao radical dos vocábulos de origem (asa, riso, casa). 6. Também grafa-se com "s" : _ Após os ditongos; Exemplos: lousa, coisa, causa, Neusa, ausência, Eusébio, náusea. _ Nas formas dos verbos "pôr" (e derivados) e "querer";

Exemplos: pus, pusera, pusesse, puséssemos; repus, repusera, repusesse, repuséssemos; quis, quisera, quisesse, quiséssemos.

Emprego do C e do QU Existem palavras que podemos escrever com "c" e também com "qu". Exemplos: catorze / quatorze cociente / quociente cota / quota cotidiano / quotidiano cotizar / quotizar Observação: as palavras a seguir, porém, possuem uma só grafia: "cinqüenta, cinqüentenário, cinqüentão, cinqüentona."

Emprego do X e do CH

Deve-se empregar o "x" após os ditongos (encontros vocálicos = vogal + semivogal, em uma mesma sílaba). Exemplos: ameixa, feixe, caixa, trouxa, frouxo, gueixa, peixe, peixada, queixo, queixada, eixo, baixo, encaixar, paixão, rebaixar etc. EXCEÇÃO: recauchutar (mais seus derivados) e caucho (espécie de árvore que produz o látex). Emprega-se também o x: _ Após as sílabas "en" e "me"; Exemplos: enxada, enxurrada, enxame, enxaqueca, enxerido, enxovalho, enxugar, mexer, mexilhão, mexerico, mexerica, mexicano etc. Observação: Palavras como "enchente, encharcar, enchiqueirar, enchapelar, enchumaçar", embora se iniciem pela sílaba "en", são grafadas com "ch", porque são palavras formadas por prefixação, ou seja, pelo prefixo en + o

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radical de palavras que tenham o ch (enchente, encher e seus derivados = prefixo en + radical de cheio; encharcar = en + radical de charco; enchiqueirar = en + radical de chiqueiro; enchapelar = en + radical de chapéu; enchu- maçar = en + radical de chumaço). EXCEÇÃO: Em relação à regra da sílaba "me", uma exceção é O SUBSTANTIVO "mecha"; não confundir com a forma verbal "mexa" do verbo mexer que deve ser grafada com x. _ Nas palavras de origem indígena ou africana e nas palavras inglesas aportuguesadas. Exemplos: xavante, xingar, xique-xique, xará, xerife, xampu. Outras palavras com X: bexiga, bruxa, caxumba, laxativo, laxante, maxixe, paxá, muxoxo, quixotesco, rixa, xarope, xícara, xucro, xereta, capixaba, faxina, lixo, graxa, praxe, puxar, relaxar, roxo, xaxim, xenofobia. Outras palavras com CH: charque, chiste, chicória, chimarrão, ficha, cochicho, cochichar, estrebuchar, fantoche, flecha, inchar, pechincha, pechinchar, penacho, salsicha, broche, arrocho, apetrecho, bochecha, brecha, chuchu, cachimbo, comichão, chope, chute, debochar, fachada, fechar, linchar, mochila, piche, pichar, tchau. Existem vários casos de palavras homófonas, isto é, palavras que possuem a mesma pronúncia, mas a grafia diferente. Nelas a grafia se distingue pelo contraste entre o x e o ch. Exemplos: - brocha (pequeno prego) - broxa (pincel para caiação de paredes) - chá (planta para preparo de bebida) - xá (título do antigo soberano do Irã) - chalé (casa campestre de estilo suíço) - xale (cobertura para os ombros)

- chácara (propriedade rural) - xácara (narrativa popular em versos) - cheque (ordem de pagamento) - xeque (jogada do xadrez) - cocho (vasilha para alimentar animais) - coxo (capenga, imperfeito) - tacha (mancha, defeito; pequeno prego); daí "tachar": colocar defeito ou nódoa em alguém ou em algo. - taxa (imposto, tributo); daí "taxar": cobrar impostos.

Parônimos e Homônimos

A língua portuguesa nos prega algumas peças, com palavras que funcionam como verdadeiras "pegadinhas". É o caso dos parônimos e dos homônimos. Homônimos são palavras muito parecidas, mas que têm grafia e significado diferentes (acento - assento). Os parônimos, embora parecidos na grafia, têm pequena diferença de pronúncia (cavaleiro - cavalheiro) e significados diferentes.

Exercício 05 1. Assinale a série em que todas as palavras estão corretamente grafadas: a) sarjeta – babaçu – praxe – repousar; b) combustíveu – misto – caos – biquíni c) utrage – discução – mochila – flexa d) enxerto – represa – pretencioso – petrobrás e) acesso – assessoria – ascenção – lagartixa 2. Indique o item em que todas as palavras devem ser preenchidas com x: a) pran__a / en__er / __adrez. b) fei__e / pi__ar / bre__a. c) __utar / frou__o / mo__ila.

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d) fle__a / en__arcar / li__ar. e) me__erico / en__ame / bru__a. 3. Preencha os espaços com as palavras grafadas corretamente: “A .... de uma guerra nuclear provoca uma grande .... na humanidade e a deixa .... quanto ao futuro.” a) espectativa - tensão - exitante b) espetativa - tenção - hesitante c) expectativa - tensão - hesitante d) expectativa - tenção - hezitante e) espectativa - tenção – exitante 4. Assinale a opção onde há erro no emprego do dígrafo sc a) Aquiescer b) Suscinto c) Consciência d) Florescer e) intumescer 5. Na oração "Em sua vida, nunca teve muito ..., apresentava-se sempre.....no.....de tarefas.....”. As palavras adequadas para o preenchimento das lacunas são: a) censo — lasso — cumprimento — eminentes b) senso — laço — comprimento — iminentes c) senso — lasso — comprimento — iminentes d) senso — lasso — cumprimento — eminentes e) censo — lasso — comprimento — iminentes 6. Aponte a alternativa com incorreção. a) Há necessidade de fiscalizar bem os postos. b) A obsessão é prejudicial c) A crize nos E.U.A. afeta toda economia mundial

d) Exceto a gasolina, todos componentes do petróleo baixaram de preço. e) Súbito um rebuliço: a confusão das bolsas de valores era total. 7. "Posso falar com franqueza?" O sufixo -eza, usado na palavra destacada na citação acima, completará corretamente a grafia de: a) desp* b) baron* c) empr* d) espert* e) surpr* 8. Complete a sentença: O * do deputado * . a) mandado / caçado b) mandado / cassado c) mandato / cassado d) mandato / caçado e) mandato / cascado 9. Assinalar o par de palavras parônimas: a) céu - seu b) paço - passo c) eminente - evidente d) descrição – discrição e) copia - cópia 10. Marque a única palavra que se escreve sem o h: a) omeopatia. b) umidade. c) umor. d) erdeiro. e) iena. 11. Dos pares de palavras abaixo, aquele em que a segunda não se escreve com a mesma letra sublinhada na primeira é: a) vez / reve___ar. b) propôs / pu__ eram.

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c) atrás / retra __ ado. d) cafezinho/ blu __ inha. e) esvaziar / e___ tender. 12 . Assinale a opção cm que a palavra está incorretamente grafada: a) duquesa. b) magestade. c) gorjeta. d) francês. e) estupidez. 13. Em que caso todas as palavras são grafadas com “j”? a) ma__estoso, gor__eio, lava___em b) __egue, pa__em,, va__em c) here__e, berin__ela, ti__ela d) su__idade, __irau, __ibóia 14. Assinale a frase cujas palavras estão grafadas corretamente. a) Essa é a nossa maior revindicação. b) Trata-se de um concurso de muinta valia. c) Nós esportamos o etanol. d) O petróleo é a grande riqueza do país. 15. Assinale o par em que uma das palavras está Incorretamente grafada. a) expectador - expectativa b) viagem - viajem c) admirar - pajem d) advinhar – espectro e) secção – cessão

ACENTUAÇÃO GRÁFICA

Na língua portuguesa usamos os seguintes acentos gráficos:

� acento agudo: vovó, café , José, idéia, céu, árvore etc.

� acento circunfllexo: lâmpada, você, bênção etc.

� acento grave: à, às vezes, às pressas, à noite, à vontade etc.

� til – para marcar a vogal nasal: mãe, rã, afirmação etc.

� trema – quando a vogal u é pronunciada depois de q e g: tranqüilo, agüentar etc.

Sem os acentos gráficos, cada pessoa pronunciaria certos vocábulos de uma forma própria, eliminando a necessária homogeneidade. Como veremos, em alguns casos, é o acento que nos mostra o verdadeiro significado da palavra.

Por isso, acentuam-se graficamente aqueles vocábulos que sem acento poderiam ser lidos ou então interpretados de outra forma. Veja: Médico (substantivo - com acento profissão) Medico (verbo – sem acento ação do profissional)

As Regras gerais de Acentuação Gráfica das palavras de nossa língua são as seguintes: 1) Acentuam-se todos os monossílabas tônicos terminadas em: a(s), e(s), e o(s). Ex,: já, pá, pé, vê, vês. nó, só, etc. Obs.: Não se acentuam as palavras monossílabas tônicas terminadas em i(s) e u(s), tais como em:

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Ex.: si, ti, cru, etc. 2) Acentuam-se graficamente as palavras oxítonas terminadas em: a(s), e(s), o(s), em e ens. Ex.: fubá, xarás, café, você, avó, avô, armazém, armazéns, parabéns, etc.

Obs.: Não se acentuam graficamente as palavras oxítonas terminadas em i(s) e u(s), como em: caqui, aqui, tatu, cajus, Itu, etc.

As formas verbais terminadas em -a, e /ou - o, sejam elas monossílabas tônicas ou oxítonas, seguidas de

–la, -lo, -las e -los, são acentuadas normalmente:

dá-la, fazê-lo, informá-los, etc. 3) Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em: N – hífen, abdômen (Atenção: não levam acentos as paroxítonas terminadas em ens: jovens, itens, nuvens, hífens) L – ágil, possível, útil, notável etc. R – repórter, fêmur, caráter, mártir etc. X – tórax, ônix, córtex, látex etc. US – vírus, lótus, bônus, Vênus etc. UM, UNS – álbum, álbuns / médium, médiuns etc I(S) – táxi, júri, lápis, tênis, biquíni etc. PS – bíceps, tríceps, fórceps Ã, ÃS – ímã, ímãs DITONGO ( com ou sem s) – órgãos(s), vício(s), colégio(s), série(s), história(s), tédio(s), rodízio(s) etc.

4) Acentuam-se graficamente todas as palavras proparoxítonas. Ex.: lâmpada, célula, cédula, rápido, gramática, pétalas, capítulo, ânimo, bíblico, fábrica, matemática, título. 5) Acentuam-se graficamente a vogal-base dos ditongos abertos tônicos –éi, -ói e -éu. Ex.: idéia / geléia / herói / heróico / céu / chapéu, etc. 6) Acentua-se a primeira vogal do hiato final -ôo. Ex,: vôo, vôos, abençôo, môo, etc. 7) Acentuam-se graficamente as vogais i e u tônicas, quando aparecerem depois de outra vogal (formando hiato), sozinha numa sílaba, acompanhada ou não de s. Ex,: saúde / saída / faísca / jaús, balaústre etc.

Esta última regra possui uma única exceção: se a vogal i do hiato, isolada na sílaba, vier seguida de nh, não deve receber acento gráfico. Isso quer dizer que palavras como rainha, bainha, campainha, moinho, etc. não recebem acento gráfico.

Cumpre, ainda, esclarecer que a repetição também de tais vogais numa palavra, formando hiato, dispensa o acento gráfico, como em xiita e juuna. 8) Acentuam-se graficamente o primeiro e do hiato das formas verbais dêem, crêem, lêem e suas derivadas, como descrêem, relêem, etc. Espero que dêem satisfação do que fizeram. Elas não crêem no que andam falando de você. Eles lêem jornal diariamente.

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09) Os verbos ter e vir possuem as formas do plural da 3.a pessoa do presente do indicativo com acento gráfico, para diferençar das formas do singular. Ele tem pouco dinheiro Eles têm pouco dinheiro. Ela vem costumeiramente à minha casa. Elas vêm costumeiramente à minha casa.

Acentos diferenciais

Existem algumas palavras que recebem acento diferencial de tonicidade, ou seja, são palavras que se escrevem com as mesmas letras(homografia), mas têm oposição tônica (tônica/àtona) Veja os exemplos: pôr (verbo) por (preposição) pára (verbo) para (preposição) pêlo (substantivo) pelo (preposição) pélo (verbo) pôlo (substantivo = falcão ou gavião) pólo (“pólo sul”extremidade do eixo da terra; jogo) polo (contração arcaica de preposição e artigo) Trema ( ¨ )

Usa-se o trema sobre o u sonoro e átono dos grupos que, qui, gue e gui. Ex.: seqüestro, tranqüilo, cinqüenta, ambigüidade, agüentar, lingüiça Se o u de tais grupos for tônico, receberá acento agudo. Ex,: averigúe, argúi, obliqúe, etc. Não se acentua graficamente a sílaba tônica que precede o grupo -qüe(m), como em apropinqüe (-pin-) ou apropinqüem (-pin-).

Acentuam-se graficamente as sílabas tônicas que precedem os grupos -gua(m), -qua(m) e -que(m). Ex.: águam, oblíquam, águem, etc.

Uso dos porquês Usa-se: Por que (separado sem acento) a) em perguntas diretas ou indiretas. Por que não veio ontem? Quero saber por que não veio ontem. b) quando corresponder a “PELO QUAL” e variações. Esta é a porta por que (pela qual) passamos. Por quê (separado com acento) Em final de frase ou isolado. Você não veio por quê? Você não veio. Por quê? Porque (junto sem acento) a) Introduz explicação, resposta. Não trabalha porque não quer. Porquê (junto com acento) É substantivo, sempre precedido de artigo ou numeral. Eis o porquê de trabalharmos.. Dê-me um porquê do aumento do combustível. Mal / Mau a) Mal: antônimo de Bem. Foram mal no teste. b) Mau: antônimo de Bom.

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O teste foi mau. Onde/Aonde: a) onde = em que lugar / no lugar em que. Onde está a caneta? b) aonde = indica direção, destino (a/ para + onde). Aonde iremos? c) donde = indica origem (de + onde). Donde vens? Há / A a) Há = tempo passado. Há tempos não nos vemos. b) A = tempo futuro. Daqui a dez minutos poderemos sair. Seção, Sessão, Secção, Cessão a) Seção = divisão, departamento: Seção de Contabilidade. b) Sessão = reunião: Sessão das dez. c) Secção = corte: Secção dos troncos. d) Cessão = flexão do verbo ceder: Faremos a cessão do terreno.

Exercício 06 1. Marque a alternativa correta, quanto à acentuação gráfica. a) Os polos agrícolas do sul são férteis e prósperos. b) O parlamentar pode participar da assembléia anterior e vai emitir agora um juízo sobre o tema. c) Louvaríamos a iniciativa se tivéssemos participado democraticamente de sua formulação. d) O Pais tem muitos contribuintes e, portanto, muita renda, mas é preciso distribuí-la.

2. Há um vocábulo que não pode ser acentuado: a) xadrez; b) faisca; c) oasis; d) por 3. Assinale o item em que todas as palavras estão acentuadas corretamente e pela mesma regra: a) juíza, período, friíssimo, possuía; b) mistério, pônei, tínheis, andróide; c) caráter, uréter, míster, fêmur; d) pôde, pêlo, pára, pólo 4. Há apenas uma palavra incorreta: a) Celulóide, chá, chafariz, itens; b) camponês, capuz, câimbra, ímã; c) di-lo, fê-lo, dá-los, fa-lo-íeis; d) Cássio, Vânia, Carmem, Andréa 5. Todos os vocábulos estão corretos: a) colméia, baía, homilia, Xerox; b) acróbata, aerólito, hieróglifo, circuito; c) elíptico, anzóis, tabu, fluido; d) órgão, efêmero, gauchada, cãibra 6. Todos os vocábulos devem ser acentuados: a) publico, amnesia, nefelibata; b)carater, sutil, coco; c) contem, canta-lo, avos; d) cabera, textil, pantano 7. Assinale a seqüencia em que todas as palavras são acentuadas em obediência à mesma regra: a) alguém – afável – açúcar – também; b) chapéu – heróico – último – próximo; c) egoísta – faísca – cafeína – viúvo; d) estréia – família – imóvel – espontâneo 8. Indaguei ______ o trabalhador não trouxe a identidade. Ele disse que não trouxe, _______ a perdeu.

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A alternativa que preenche corretamente as lacunas é: Por que – porque Porquê – porque Por que – por que 9 .Marque a alternativa correta: ......... você brinca? .......... ? Ora, .......... me agrada. A experiência .......... passei, foi desagradável. Depois você saberá o .......... . a) porque - porquê - porque - porque - por que b) por que - porquê - porque - porque - porque c) por que - porquê - porque - porque - por quê d) porque - porque - por quê - porque - por que e) por que - por quê - porque - por que – porquê 10. Marque F (Falso) ou V (Verdadeiro) a) ( ) fácil,ânsia, cuíca, heroína b) ( ) canoa, coco, caju, ferí-los c) ( ) ônix, latex, fênix, tórax d) ( ) mantém, revêem, obtêm,vêm e) ( ) fóssil, ágeis, barbárie, maquinária 11 (ESAP) Considerando o uso apropriado do termo sublinhado, identifique em que sentença do diálogo abaixo há um erro de grafia: a) Por que você não entregou o trabalho ao professor? b) Você quer mesmo saber o porquê? c) Claro. A verdade é o princípio por que me oriento. d) Pois, acredite, eu não sei porque fiz isso. e) Você está mentindo. Por quê? 12. Complete a sentença. "Durante a .......... solene era .......... o desinteresse do mestre diante da .......... demonstrada pelo político." a) seção - fragrante - incipiência

b) sessão - flagrante - insipiência c) sessão - fragrante - incipiência d) cessão - flagrante - incipiência 13. _____ dias não se consegue chegar _____ nenhuma das localidades _____ que os socorros se destinam. a) Há – à – a b) A – a – a c) À – à – a d) Há – a – a e) À – a – a 14. Use mal ou mau: a) Caiu de..................jeito. b) Antes só do que ........acompanhado. c) Não leves a .........o que o fiscal disse. d) Que fiscal................-educado. e) Não lhes dês....................conselho! f) Um ....................colega procede................e é ..............amigo. g) O caso está .................... contado. h) Ele .................sabe o que o espera. i) Pratique o bem e evite o .................. . 15. Qual a seqüência acentuada por terminar em encontro vocálico pronunciado como ditongo crescente? a) assembléia, caracóis, solidéu e jibóia b) Tambaú, Camalaú, Tambaí e açaí c) série, pátio, área e tênue d) imóveis, pênseis, pudésseis e mísseis e) bônus, júri, lápis e tênis

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EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS

As palavras podem ser de dois tipos quanto à sua flexão: variáveis ou invariáveis.

• Palavra variável é aquela que pode alterar a sua forma.

• Palavra invariável é aquela que tem forma fixa. Dentre as formas variáveis e invariáveis, existem dez classes gramaticais, a saber:

• Substantivos - Classe de palavras variáveis com que se designam e nomeiam os seres em geral.

• Verbos - Classe de palavras de forma variável que exprimem o que se passa, isto é, um acontecimento representado no tempo. Indicam ação, fato, estado ou fenômeno. Toda palavra que se pode conjugar.

• Artigos - Classe de palavras que acompanham os substantivos, determinando-os.

• Adjetivos - Classe de palavras que indicam as qualidades, origem e estado do ser. O adjetivo é essencialmente um modificador do substantivo.

• Numerais - Classe de palavras quantitativas. Indica-nos uma quantidade exata de pessoas ou coisas, ou o lugar que elas ocupam numa série.

• Pronomes - Classe de palavras com função de substituir o nome, ou ser; como também de substituir a sua referência. Servem para representar um substantivo e para o acompanhar determinando-lhe a extensão do significado.

• Advérbios - Classe de palavras invariáveis indicadoras de circunstâncias diversas; é fundamentalmente um modificador do verbo, podendo também modificar um adjetivo, outro advérbio ou uma oração inteira.

• Preposições - Classe de palavras invariáveis que ligam outras duas subordinando a segunda à primeira palavra.

• Conjunções - Classe de palavras invariáveis que ligam outras duas palavras ou duas orações.

• Interjeições - Classe de palavras invariáveis usadas para substituir frases de significado emotivo. I – emprega-se o artigo definido em: a) nomes próprios geográficos. Exemplo: A Argentina, o Rio de Janeiro, as Canárias Observação: Alguns nomes próprios geográficos não aceitam o uso do artigo. Exemplo: Portugal, Minas Gerais. b) antes de nomes de pessoas que denotem intimidade. Exemplo: A Rita viajou para Portugal. A Roberta passou no vestibular da UFPE. c) depois do pronome indefinido todos e do numeral ambos(as). Exemplo: Todos os professores responderam à pesquisa. Ambos os pilotos recusaram-se a correr hoje. d) para substantivar qualquer palavra Exemplo: O jantar estava uma delicia.

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II – geralmente, não se usa o artigo definido nos seguintes casos: a) antes de pronomes de tratamento, excetuando-se senhor(a) Exemplo: Vossa Senhoria errou numa hora imprópria. Vossa Excelência recebeu nosso recado? A senhora vai ao cinema? O senhor não foi feliz no comentário. b) antes do nome de pessoas que não denotam intimidade Exemplo: Marcos conseguiu consertar o computador. c) antes da palavra casa quando designa a residência que fala ou de quem se trata. Exemplo: Ficou em casa o dia todo. d) depois do pronome relativo cujo e variações Exemplo: Esse é o problema cuja resolução está complicada. O troféu, cujo título nós disputamos, foi roubado. III – geralmente usamos o artigo indefinido antes de numerais que exprimem aproximação. Exemplo:

Caruaru fica a uns 120 quilômetros do Recife. Ricardo deve pesar uns 100 quilos.

Emprego do Adjetivo a) o adjetivo exerce as funções de adjunto adnominal, predicativo do sujeito e predicativo do objeto. Exemplo: Adjunto Adnominal Raquel é uma linda garota. Esse hotel tem quartos suntuosos. Predicativo do Sujeito Os alunos dessa escola são inteligentes. O celular estava quebrado. Predicativo do Objeto A vitória tornou o jogador famoso. b) dependendo da posição do adjetivo, se anteposto ou posposto ao substantivo, há mudança no significado das palavras. Exemplo: O pobre homem perdeu o emprego. (a palavra pobre nesse caso significa infeliz) O homem pobre vive pedindo esmolas. (a palavra pobre nesse caso indica sem condições financeiras) c) o adjetivo pode aparecer no masculino singular como advérbio Exemplo: Precisamos falar sério com nosso filho.

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d) referir qualidades a substantivos abstratos em vez de a concretos. Exemplo: Que sorriso amarelo tem esse garoto. e) certos adjetivos em suas formas diminutivas têm o valor de superlativos. Exemplo: Amanhã bem cedinho estarei viajando. Acordamos cedinho para tomar café.

Emprego do Numeral a) o numeral pode aparecer como palavra adjetiva; nesse caso funciona como adjunto adnominal. Exemplo: Os dois pilotos não conseguiram treinar. Adjunto adnominal Os quatro irmãos viviam brigando. Adjunto adnominal Se aparecer como palavra substantiva assume as funções de substantivo. 1994 foi o ano do tetra. sujeito b) ambos (ambas) é número dual, porque se refere a dois seres. Exemplo: Brasil e Portugal têm características comuns: ambos falam português e possuem uma economia em desenvolvimento. Ambas as alunas acertaram a resposta do problema. c) na designação de séculos, papas e reis usam-se:

• de 1 a 10 – ordinais

Exemplo: Século V (quinto) João Paulo II (segundo) Paulo VI (sexto)

• de 11 em diante – cardinais Exemplo: Século XXI (vinte e um) Bento XVI (dezesseis) Observação: Se o numeral estiver anteposto ao substantivo, lemos sempre como ordinal. Exemplo: A empresa participou do XI Congresso de Informática. (décimo primeiro) Os ingressos para a X Infoshow já estão à venda. (décimo) d) referindo-se ao primeiro dia do mês, prefere-se o numeral ordinal. Exemplo: Primeiro de maio é um dia importante para a classe operária. e) nos endereços de casas e referências às páginas usam-se os cardinais. Exemplo: Leiam a página 22 (vinte e dois) do livro de História. Você rasgou a página 35 (trinta e cinco) do meu livro.

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O número da minha casa é 99 (noventa e nove). f) também é usado no sentido figurado, não expressando exatidão numérica. Exemplo: Já bati nessa tecla mil vezes. Nossa professora é dez.

Síntese

Empregamos o artigo

definido antes de nomes próprios geográficos - nem todos aceitam o uso do artigo. Podemos usá-lo: antes do nome de pessoas que denotem intimidade; depois do pronome indefinido todos e do numeral ambos; para substantivar qualquer palavra. Geralmente, não usamos o artigo definido: antes de pronomes de tratamento, exceto senhor (a); antes do nome de pessoas que não denotam intimidade; antes da palavra casa, quando designa a residência da pessoa que fala ou de quem se fala; depois do pronome relativo cujo e suas variações.

O adjetivo é empregado nas funções de adjunto adnominal, predicativo do sujeito e predicativo do objeto. Dependendo da posição do adjetivo, se posposto ou anteposto ao substantivo, há mudança no significado da palavra; o adjetivo pode aparecer no masculino singular como advérbio, referir qualidades a substantivos abstratos e alguns adjetivos em suas formas diminutivas têm valor de superlativo.

O numeral pode aparecer como palavra adjetiva; nesse caso funciona como adjunto adnominal. Se aparecer como palavra substantiva assume funções de substantivo. Na designação de séculos, papas e reis usam-se ordinais de 1 a 10 e de 11 em diante como cardinais. Caso o numeral esteja anteposto ao substantivo deve ser lido sempre como ordinal.

EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE

Eis aí um assunto que assusta

muita gente. Não há razão para isso. Vamos entender o que é crase. Consideremos o seguinte

exemplo: Vou ao posto de combustível .

Repare: ao significa a + o, pois quem vai, vai a algum lugar, evidentemente.

Eu vou aonde? Vou a o posto de combustível. Pois é! a palavra posto de combustível, neste caso, pede artigo definido o, como em venho dO posto de combustível, estou nO posto de combustível, etc.

Portanto ao, no caso em tela, nada mais é do que a combinação da preposição a com o artigo definido masculino singular o. Entendeu?

Muito bem! E se substituirmos a palavra posto de combustível, que é masculina, por indústria, por exemplo, que é feminina. Vejamos: Vou aa indústria .

Como você já sabe, o verbo ir, neste caso, deve ser seguido de preposição (a), pois quem vai, vai a algum lugar; como bem sabe você que a palavra indústria tem de ser antecedida de artigo definido (a). Desta forma: a + a = à

A essa fusão de dois aa damos o nome de crase, palavra que vem do grego krásis, que significa fusão, mistura. Crase é a fusão de dois aa. É um fenômeno que ocorre independentemente de nossa vontade.

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Nenhum a tem crase, mas acento grave, que é o sinal indicador de crase. Vejamos, então, alguns exemplos: O cidadão foi à cidade. (cidadão foi a a cidade). Obedecemos às leis. (Obedecemos a as leis). Artifícios para testar o uso da crase

Podemos usar vários artifícios para analisar a estrutura da frase e assim determinar se usaremos crase ou não. Um deles é permutar o substantivo feminino que sucede a provável contração por um similar masculino. Com isso verificamos a presença do artigo feminino.

Combate à dengue Combate ao tráfico Respondo à diretoria. Respondo ao conselho de administração. Respondo a pergunta. Respondo o teste.

Se fazendo a permuta, tivermos que usar ao, então ocorre crase, pois temos preposição + artigo.

Não ocorre a crase nos seguintes casos, sendo o a nestes casos apenas uma preposição: 1) antes de palavras masculinas: Chegou a tempo ao trabalho. 2) antes de verbos: Estamos dispostos a trabalhar. 3) antes de artigo indefinido: Levaram toda a mercadoria a uma firma. 4) antes de pronomes de tratamento, com exceção de senhora e senhorita:

Enviei um ofício a Vossa Excelência. 5) antes dos pronomes demonstrativos essa e esta: Não me refiro a essa pessoa de quem você está falando. 6) antes de pronomes pessoais: Ela nunca se dirigiu a mim dessa forma. 7) antes de pronomes indefinidos, com exceção de outra: Diria isso a qualquer pessoa. 8) antes de substantivos femininos usados no sentido geral e indeterminado: Não dê atenção a pessoas suspeitas. 9) quando a é apenas artigo: Compareci perante a diretoria da empresa. (perante o diretor) 10) com expressões repetitivas: Enfrentamo-nos cara a cara. Há crase nos seguintes casos: Calçados à Luís XV. Cabelos à Sansão. Escrever à Machado de Assis. Por que há crase nesses casos?

A reposta é simples: estão implícitas, nesses casos, as expressões: à moda de, à maneira de,

Cabelo à moda Sansão, Calçado à moda Luís XV,

Escrever à maneira de Machado de Assis

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A crase é facultativa: 1) antes de nomes próprios femininos: Mandei uma carta à Maria Marise. Mandei uma carta a Maria Marise. 2) antes de pronomes possessivos femininos: Você nunca foi à minha casa. Você nunca foi a minha casa.

Não há crase antes da palavra distância, a menos que se trate de distância determinada:

Via-se um posto de combustível à distância de quinhentos metros. Estávamos à distância de apenas dois quilômetros do local do acidente. Mas: A distância, via-se um barco pesqueiro. Olhava-a a distância.

Sempre há crase em locuções prepositivas, adverbiais ou conjuntivas que tenham como núcleo um substantivo feminino: à queima-roupa / às vezes / à moda de / à maneira de / às escuras / às mil maravilhas / às cegas / à medida que / à tarde / à noite / às pressas / às escondidas / às tantas / à custa de / à força / à vontade / à espera / etc.

Sempre haverá crase em expressões que exprimem horas determinadas. O escritório fecha às dezoito horas em ponto.

Há crase também quando uma palavra feminina está implícita:

Sua história é semelhante à de Marcelo. (à história de Marcelo).

Para finalizar, vale dizer que a crase também pode resultar da contração da preposição a com os pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aquilo, aqueles, aquelas e aquilo Você, com certeza, não irá àquela empresa. (a + aquela). Vou àquele posto. (a + aquele). Nunca dei atenção àquilo. (a + aquilo). Fizeram muitos elogios àquelas pessoas. (a + aquelas).

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Exercício 07 1. Em qual das alternativas o uso do acento indicativo de crase é facultativo? a) Minhas idéias são semelhantes às suas. b) Ele tem um estilo à Eça de Queiroz c) Dei um presente à Mariana. d) Fizemos alusão à mesma teoria. e) Cortou o cabelo à Gal Costa. 2. "O pobre fica ___ meditar, ___ tarde, indiferente ___ que acontece ao seu redor". a) à - a - aquilo b) a - a - àquilo c) a - à - àquilo d) à - à - aquilo e) à - à – àquilo 3. "O grupo obedece ___ comando de um pernambucano, radicado ___ tempos em São Paulo, e se exibe diariamente ___ hora do almoço". a) o - à - a b) ao - há - à c) ao - a - a d) o - há - a e) o - a - a 4. "Nesta oportunidade, volto ___ referir-me ___ problemas já expostos ___ V. Sª ___ alguns dias". a) à - àqueles - a - há b) a - àqueles - a - há c) a - aqueles - à - a d) à - àqueles - a - a e) a - aqueles - à – há 5. Assinale a frase gramaticalmente correta: O progresso chegou inesperadamente ____ subúrbio. Daqui ____ poucos anos, nenhum dos seus moradores se lembrará mais das casinhas que, ____ tão pouco tempo, marcavam a paisagem familiar.

a) aquele – a – a; b) àquele - à – há; c) àquele – à – à d) àquele – a – há e) aquele – à - há 6. O Ministro informou que iria resistir _____ pressões contrárias _____ modificações relativas _____ aquisição da casa própria. a) às - àquelas _ à b) as - aquelas - a c) às àquelas - a d) às - aquelas - à e) as - àquelas - à 7. A alusão _____ lembranças da casa materna trazia _____ tona uma vivência _____ qual já havia renunciado. a) às - a - a b) as - à - há c) as - a - à d) às - à - à e) às - a - há 8. Use a chave ao sair ou entrar __________ 20 horas. a) após às b) após as c) após das d) após a e) após à 09. _____ dias não se consegue chegar _____ nenhuma das localidades _____ que os socorros se destinam. a) Há - à - a b) A - a - a c) À - à - a d) Há - a - a e) À - a - a 10. Fique _____ vontade; estou _____ seu inteiro dispor para ouvir o que tem _____ dizer.

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a) a - à - a b) à - a - a c) à - à - a d) à - à - à e) a - a - a 11. No tocante _____ empresa _____ que nos propusemos _____ dois meses, nada foi possível fazer. a) àquela - à - à b) aquela - a - a c) àquela - à - há d) aquela - à - à e) àquela - a – há= 12. A tese _____ aderimos não é aquela _____ defendêramos no debate sobre os resultados da pesquisa. a) a qual - que b) a que - que c) à que - a que d) a que - a que e) a qual a que 13. Assinale a opção incorreta no que se refere ao emprego do acento grave indicativo de crase. a) Hoje deve haver menos gente por lá, conjeturou; ótimo, porque assim trabalho à vontade. “Assinale a alternativa em que também deve ocorrer o acento grave indicador da crase. b) O ponto era facultativo somente a funcionárias da Petrobrás.. c) Carlos Andrade foi a tarde ao Sindpetro. d) Ele galgava a parede quando o vigia o encontrou. 14. Assinale o emprego incorreto de “a” e “à” a) “Os detritos cósmicos viajam a mais de 3.200 km por hora, 2,6 vezes a velocidade do som. b) A essa velocidade, uma esfera de metal do tamanho de uma unha que se chocar contra um objeto maior... c) O sol libera energia equivalente a explosão de uma granada.

d) Os menores devem desintegrar-se. Os maiores podem chegar à superfície quase intactos. e) Na prática, isso já vem ocorrendo em escala menor: em algumas de suas missões, também o ônibus espacial já retornou à Terra com avarias provocadas por colisões em órbita.” 15. Complete as frase com a, as, à, às. a. Dirigiu-se ao Nordeste ____ procura de figuras e tipos humanos para fotografar. b. ___ vergonhosa e miserável condição do povo levava o escritor___ denúncias ferozes. c) ___inundações do rio provocaram ___mudanças da vila inteira para um ponto mais alto. d) ___ameaças contra o freguês causaram mal-estar nas pessoas que assistiam ___ cena. e) “Os ecologistas temem mais danos ____ reservas florestais.

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SINTAXE DA ORAÇÃO E DO PERÍODO

"Sintaxe" é o estudo das relações que as palavras estabelecem entre si nas orações e das relações que se estabelecem entre as orações nos períodos.

Frase é todo enunciado linguístico capaz de transmitir uma idéia. A frase é uma palavra ou conjunto de palavras que constitue um enunciado de sentido completo.

A frase não virá necessariamente acompanhada por um sujeito, verbo e predicado, como segue o exemplo: «Cuidado!» é uma frase, pois transmite uma idéia, a idéia de ter cuidado, ou ficar atento, e não há um único verbo, ou sujeito, muito menos predicado.

A frase se define pelo propósito de comunicação, e não pela sua extensão. O conceito de frase portanto, abrange desde estruturas lingüística muito simples até enunciados bastante complexos

Já a oração é todo enunciado lingüístico que se estrutura ao redor de um verbo, apresentando, desta maneira e na maioria das vezes, "termos essenciais da oração, sujeito e predicado".

O menino sujou seu uniforme. O que caracteriza a oração é o

verbo, não importando se sem ele, a oração tenha sentido ou não.

O período é uma frase que possui

uma ou mais orações, podendo ser:

• Simples: Quando constituído de uma só oração. O João ofereceu um livro à Joana. • Composto: Quando é constituído de duas ou mais orações.

O povo anseia que haja uma eleição justa, pois a última obviamente não o foi.

Os períodos compostos são

formados por coordenação, por subordinação ou por ambas as formas(coordenação-subordinação).

Termos da Oração

São chamados de termos da

oração as palavras ou grupos de palavras que possuem uma determinada função sintática dentro de uma oração.

De acordo com sua função sintática, há três tipos de termos nas orações: a) termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado b) termos integrantes da oração: Complemento Nominal: Agente da Passiva Complementos Verbais: Objeto Direto, Objeto Indireto. Predicativo do Objeto. c) termos acessórios da oração: Adjunto Adnominal. Adjunto Adverbial. Aposto e Vocativo.

Há 5 tipos de sujeito: Sujeito

simples, sujeito composto, sujeito oculto, sujeito indeterminado e oração sem sujeito.

Sujeito e Predicado

Para que a oração tenha significado, são necessários alguns termos básicos: os termos essenciais. A oração possui dois termos essenciais, o sujeito e o predicado.

Num enunciado completo, em geral, se diz algo sobre alguma coisa. No caso, o predicado é o que é dito

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sobre alguma coisa, que é o sujeito da oração. Exemplo: "A Wikipédia é uma excelente fonte de informação." Nesse exemplo, algo foi dito (é uma excelente fonte de informação) sobre alguma coisa (A Wikipédia); temos assim predicado e sujeito, respectivamente.

Como foi dito, sujeito e predicado aparecem na maior parte dos enunciados lingüisticos, e são por isso tratados como termos essenciais. Contudo, podem ocorrer enunciados sem sujeito, caracterizando deste modo o predicado e o verbo como o único termo que aparece em literalmente todos os enunciados.

Sujeito: termo sobre o qual o restante da oração diz algo.

Por Exemplo:

As praias estão cada vez mais poluídas.

Sujeito

Predicado: termo que contém o verbo e informa algo sobre o sujeito.

Por Exemplo: As praias estão cada vez mais poluídas. Predicado

Posição do Sujeito na Oração

Dependendo da posição de seus

termos, a oração pode estar: Na Ordem Direta: O sujeito

aparece antes do predicado. Por Exemplo: As crianças

brincavam despreocupadas.

Sujeito Predicado

Na Ordem Inversa: O sujeito aparece depois do predicado.

Brincavam despreocupadas

as crianças.

Predicado Sujeito

Sujeito no Meio do Predicado:

Despreocupadas, as crianças

brincavam.

Predicado Sujeito Predicado Sujeito indeterminado: quando existe um elemento ao qual o predicado se refere, mas não é possível (ou não se quer) identificá-lo. (?) Falavam sobre você hoje. sujeito predicado

- Sujeito inexistente: quando a informação transmitida pelo predicado não se refere a sujeito algum, temos a oração sem sujeito, essa ocorre com verbos impessoais. Ex: Choveu durante todo o dia. Os verbos impessoais mais comuns são: - haver: no sentido de existir, acontecer e quando indicam tempo passado. Ex.: Houve muita contribuição dos alunos durante a aula. - fazer: quando indicam tempo passado ou fenômeno da natureza. Ex.: Faz dez dias que não te vejo. - ser: quando indicam tempo e distância. Ex.: É dia. - todos os verbos que indicam fenômenos da natureza (chover, ventar, anoitecer, amanhecer, relampejar, trovejar, nevar, etc.)

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Ex.: Trovejou durante a madrugada. Nevou durante todo o dia.

Há três tipos de predicado: predicado nominal, predicado verbal e predicado verbo-nominal. Predicado Nominal

No predicado nominal o núcleo do

predicado é um nome, o qual exerce a função de predicativo do sujeito. Predicativo do sujeito é um termo que dá significado, atributo, característica ao sujeito ou, ainda, exprime seu estado ou modo de ser. O predicativo é conectado ao sujeito sempre através de um verbo de ligação.

Verbo de ligação é aquele que une o sujeito aos seus atributos (estado, qualidade, características). Alguns verbos de ligação: ser, estar, ficar, parecer, permanecer, continuar.

Exemplo: Presidente Gabrielli é o

executivo do ano. Sujeito: Presidente Gabrielli Predicado nominal: é o

executivo do ano. Núcleo do predicado: executivo Predicado Verbal O predicado verbal possui

obrigatoriamente um verbo, o qual é o núcleo do predicado. O verbo é núcleo do predicado quando é nocional, ou seja, que demonstra uma ação.

Exemplo: Os alunos estudam

todos os dias para o concurso. Sujeito: Os alunos Núcleo do sujeito: alunos Predicado verbal: estudam todos

os dias para o concurso. Núcleo do predicado verbal:

estudam (verbo de ação)

Predicado verbo-nominal

O predicado verbo-nominal possui dois núcleos: um verbo de ação como vimos no predicado verbal, e um predicativo, que pode referir-se tanto ao sujeito quanto ao verbo.

Exemplo: Os alunos estudaram

cautelosos para o simulado. Sujeito: Os alunos Predicado verbo-nominal:

estudaram cautelosos para o simulado. Núcleos do predicado verbo-

nominal: estudaram (verbo de ação), cautelosos (predicativo do sujeito).

Observamos na frase que há dois núcleos: o verbo de ação

(estudaram), ou seja, o sujeito praticou uma ação. No entanto, há uma característica dada ao sujeito “cautelosos”, que é, portanto, uma predicação, uma qualidade concedida ao sujeito, logo, é o predicativo do sujeito. Poderíamos desdobrar a última oração em duas: Os alunos estudaram para o simulado. Eles foram cautelosos.

Na primeira oração temos um predicado verbal “estudaram para o simulado”, no qual o núcleo é o verbo de ação “estudaram”. Já na segunda oração o núcleo do predicado é um nome “cautelosos” conectado por um verbo de ligação (foram) ao sujeito (Eles) e, portanto, é um predicado nominal.

Termos Integrantes da Oração

Certos verbos ou nomes presentes numa oração não possuem sentido completo em si mesmos. Sua significação só se completa com a presença de outros termos, chamados integrantes. São eles: Complementos verbais (objeto direto e objeto indireto); Complemento nominal; e Agente da passiva.

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Complementos Verbais Completam o sentido de verbos

transitivos diretos e transitivos indiretos. O complemento verbal compreende o objeto direto e o objeto indireto. Encontra-se o objeto direto, fazendo pergunta após o verbo. A pergunta pode ser:

O quê? - se o objeto for animal ou coisa.

Quem? - se o objeto for pessoa. Exemplos: A Petrobras valoriza o

desenvolvimento sustentável. (valoriza o quê? Resposta: o

desenvolvimento sustentável – aí está o objeto direto).

Cumprimentaram os atletas. (cumprimentaram quem? Resposta = os atletas - aí está o objeto direto).

Encontra-se o objeto indireto, fazendo também pergunta após o verbo, porém empregando sempre na pergunta uma preposição.

A quê? De quê? Em quê? - se o objeto for animal ou coisa.

A quem? De quem? Em quem? - se o objeto for pessoa.

Exemplos: Ela precisa de mim. (precisa de quem? Resposta = de mim - aí está o objeto indireto).

Eu penso nela. (penso em quem? Resposta = nela

- aí está o objeto indireto). Complemento Nominal

Complemento Nominal é o termo que

completa o sentido de substantivos, adjetivos e advérbios, ligando a esses

nomes por meios de preposição. Exemplos: Tenho a certeza de sua

culpa. / A árvore está cheia de frutos.

Para determinar o complemento nominal basta seguir o seguinte

esquema: Nome + preposição + quem ou quê?

Exemplo: Ele é perito em computação.

Diferença entre o Complemento Nominal e o Objeto Indireto

Enquanto o complemento nominal completa só sentido dos nomes (substantivo, adjetivo e advérbio), o objeto indireto completa o sentido de um verbo transitivo indireto.

Exemplos: Lembrei-me de minha terra natal. (objeto indireto) A Petrobras é referência em responsabilidade social e ambiental. (complemento nominal) Agente da Passiva

É o termo da oração que

complementa o sentido de um verbo na voz passiva, indicando-lhe o ser que praticou a ação verbal.

A característica fundamental do agente da passiva é, pois, o fato de somente existir se a oração estiver na voz passiva. Há três vozes verbais na nossa língua:

a voz ativa, na qual a ênfase recai na ação verbal praticada pelo sujeito;

a voz passiva, cuja ênfase é a ação verbal sofrida pelo sujeito;

a voz reflexiva, em que a ação verbal é praticada e sofrida pelo sujeito. Nota-se, com isso, que o papel do sujeito em relação à ação verbal está em evidência.

Na voz ativa o sujeito exerce a função de agente da ação e o agente da passiva não existe. Para completar o sentido do verbo na voz ativa, este verbo conta com outro elemento – o objeto (direto).

Na voz passiva, o sujeito exerce a função de receptor de uma ação praticada pelo agente da passiva. Por conseqüência, é este mesmo agente da passiva que complementa o sentido do verbo neste tipo de oração, substituindo o objeto (direto).

O agente da passiva geralmente é introduzido pelas preposições por ou

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per e suas contrações – pelo(s),pela(s) – e pela preposição de.

Exemplos: A Petrobrás está cercada de

projetos sociais. (voz passiva) Agente da passiva: de projetos

sociais. Petrobrás inicia produção do

primeiro óleo da camada pré-sal. (voz ativa)

Na voz ativa não existe agente da passiva.

Produção do primeiro óleo da camada pré-sal é iniciada pela Petrobrás. (voz passiva) Agente da passiva: pela Petrobrás Conclusão: Na voz ativa o sujeito pratica a ação expressa pelo verbo. Na voz passiva quem pratica a ação é o agente da passiva.

Termos Acessórios da Oração Adjunto Adnominal

É o termo da oração que se refere diretamente a um substantivo, ligando-se a ele com ou sem preposição, e tem a função de determiná-lo ou caracterizá-lo.

Ex.: A Petrobrás valoriza a diversidade humana. Adjunto adverbial

É o termo da oração que se refere

ao verbo, ligando-se a ele com ou sem preposição, e tem a função de indicar uma determinada circunstância.

Observe: Os convidados chegaram tarde. Os alunos saíram da sala.

Aposto

É o termo da oração que se refere a um nome e tem a função de explicar,

esclarecer, identificar ou resumir uma idéia referente a esse nome. Geralmente vem separado por vírgulas, ou outro sinal de pontuação. Exemplos: José Sérgio Gabrielli de Azevedo, presidente da Petrobras, foi escolhido o Executivo do Ano na área de energia. Desejo uma coisa: trabalhadores capacitados.

Vocativo

Chama ou interpela o elemento a quem nos dirigimos. Vem separado por vírgulas, e admite a anteposição de interjeição. Exemplos: Ei!, Amigo, a Petrobras está promovendo curso de aperfeiçoamento.

Período Período é a frase constituída de uma ou mais orações. O período pode ser simples ou composto. 1. Período Simples Período simples - é aquele formado apenas por uma oração. A oração que constitui o período simples é chamada de absoluta. Exemplo: "Abria-se uma nova era." 2. Período Composto Período composto - é aquele formado por mais de uma oração. "Abria-se uma nova era, pois o primeiro carro de motor a explosão circulava no Brasil.”

• Primeira oração: "Abria-se uma nova era,"

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Segunda oração: "pois o primeiro carro de motor a explosão circulava no Brasil."

O período pode ser composto por coordenação, subordinação e ainda por coordenação e subordinação. Período Composto por Coordenação Período composto por coordenação é aquele constituído por orações coordenadas. Orações coordenadas são orações que, embora mantenham entre si relações de sentido, são sintaticamente independentes, ou seja, uma não exerce função sintática em relação à outra. Observe: “Você movimenta a conta e faz suas próprias aplicações.” Primeira oração: “Você movimenta a conta” Segunda oração: “e faz suas próprias aplicações” Nesse período, cada uma das orações é sintaticamente independente, isto é, não exerce nenhuma função sintática com relação à outra. A primeira oração (Você movimenta a conta) tem existência independente da segunda oração (e faz suas próprias aplicações). Cada oração vale por si, embora a expressão completa do pensamento do autor dependa da coordenação ("ordenada lado a lado") das duas orações. A essas orações independentes dá-se o nome de coordenada e o período por esse tipo de oração chama-se período composto por coordenação .

As orações coordenadas podem ser: I.Oração coordenada assindética: quando estão simplesmente colocadas uma ao lado da outra, sem qualquer conjunção entre elas. No meio do período, a vírgula ou ponto-e-vírgula marcam a ausência da conjunção. Exemplo: "Grita, sacode a cabeleira negra, agita os braços, pára, olha, ri." (E. Veríssimo). II. Oração coordenada sindética: quando vêm introduzidas por conjunção. As orações coordenadas sindéticas são ligadas pelas conjunções que as introduzem. Podem ser: 1- Aditiva: idéia de adição, acréscimo. Principais conjunções usadas: e, nem, (não somente)... como também. Ex.: O professor não somente elaborou exercícios como também uma extensa prova. 2- Adversativa: idéia de contraste, oposição. Principais conjunções usadas: mas, contudo, entretanto, porém... Ex.: O professor elaborou um exercício simples, mas a prova foi bastante complexa. 3- Alternativa: idéia de alternativa, exclusão. Principais conjunções usadas: quer... quer, ora...ora, ou...ou. Ex.: "Cale-se ou expulso a senhora da sala”. (C. Lispector) 4- Conclusiva: exprime uma idéia de conclusão ou conseqüência lógica em relação a um fato expresso na oração anterior. Principais conjunções usadas: portanto, pois (posposto ao verbo), por isso, logo... Ex.: O professor não elaborou a prova, logo não poderá aplicá-la na data planejada.

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5- Explicativa: idéia de explicação, motivo. Principais conjunções usadas: pois, porque, pois (anteposto ao verbo). Ex. O professor não elaborou a prova, porque ficou doente. PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO No período subordinado, existem pelo menos uma oração principal e uma subordinada. A oração principal é sempre incompleta, ou seja, alguma função sintática está faltando. As orações subordinadas desempenham a função sintática que falta na principal: objeto direto, indireto, sujeito, predicativo, complemento nominal... Ex.: O rapaz gostava / de que todos olhassem para ele. Oração principal: O rapaz gostava Oração subordinada: de que todos olhassem para ele. A oração principal está incompleta, falta objeto indireto para o verbo gostar, a oração subordinada desempenha a função de objeto indireto da principal. As orações subordinadas se subdividem em: Substantiva – Adjetiva – Adverbais Orações subordinadas substantivas - completam sempre o sentido da oração principal, exercendo função sintática própria de substantivo, a saber: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo e aposto. Vêm, geralmente, introduzidas por conjunções integrantes (que ou se): “É gozado que você esteja me avaliando.” Oração principal: É gozado Oração subordinada: que você esteja me avaliando As orações subordinadas sempre exercem a função de um termo sintático em relação à outra oração, chamada oração principal.

Orações Subordinadas Substantivas As orações substantivas são aquelas que exercem as funções sintáticas próprias do substantivo. Classificam-se em: ►Subjetivas: exerce a função de sujeito em relação ao verbo da oração principal. Vem introduzida pelas conjunções subordinativas integrantes que – se. Exemplo: É difícil que ele venha.

1.O verbo da oração principal sempre estará na 3ª pessoa do singular quando a oração subordinada for subjetiva. 2.Verbo de ligação + predicativo É claro que todos comparecerão. 3.Verbo na voz passiva (analítica ou sintética) É sabido que esta é a melhor solução. Sabe-se que esta é a melhor solução. Voz passiva analítica – formada de verbo auxiliar + particípio do verbo principal. Voz passiva sintética – formada de verbo transitivo direto + pronome apassivador se. ►Objetiva direta: exerce a função de objeto direto em relação ao verbo da oração principal. Vem introduzida pelas conjunções integrantes que – se. Exemplo: Dizem que se pode julgar um homem por suas companhias. ↓ oração subordinada substantiva objetiva direta Verbo transitivo direto ►Objetiva indireta: Exerce a função de objeto indireto do verbo da oração principal. Exemplo: A nova máquina necessitava de que os funcionários supervisionassem mais o trabalho.

A oração subordinada substantiva completa o sentido de um verbo transitivo indireto da oração principal,

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e a conjunção subordinativa integrante que vem precedida de preposição, expressa ou não. ►Predicativa: Exerce a função de predicativo do sujeito da oração principal. Ex.: Meu consolo era que o trabalho estava no fim. ► completiva nominal: exercem a função de complemento nominal da oração principal. Ex.: Sua falha trágica é a dificuldade de ser maleável em relação à realidade.

A oração subordinada substantiva completa o sentido de um nome da oração principal, e a conjunção subordinativa integrante que vem precedida de preposição, expressa ou não. ► Apositiva: Exercem a função de aposto de algum nome da oração principal. Ex. Há nas escolas uma norma: que os alunos são respeitados.

A oração apositiva sempre estará pontuada, ou entre vírgulas ou depois de dois pontos. Orações Subordinadas Adjetivas Orações subordinadas adjetivas são aquelas que têm o valor de adjetivo, pois cumpre o papel de caracterizar um substantivo (nome ou pronome) antecedente. As orações subordinadas adjetivas são introduzidas pelos pronomes relativos que, onde, o qual (a qual, os quais, as quais), cujo (cuja, cujos, cujas). Exemplo: Os alunos que foram mal na avaliação terão aula de reforço. Oração principal: Os alunos terão aula de reforço Oração subordinada adjetiva: que foram mal na avaliação

As orações subordinadas adjetivas são classificadas em: 1- Restritivas Exercem a função de adjunto adnominal da oração principal, restringem o nome ao qual se referem, não são separadas por vírgulas. Ex.: O trabalho que realizei ontem foi produtivo. 2- Explicativas Exercem a função de aposto da oração principal, explicam o nome ao qual se referem, são sempre separadas por vírgulas. Ex.: O computador, que é um meio rápido de comunicação, está conquistando todas as famílias.

. As orações subordinadas adjetivas sempre serão introduzidas por pronomes relativos. Oração Subordinada Adverbial A oração subordinada adverbial é aquela que exerce a função de adjunto adverbial em relação à oração principal, recebendo o nome da circunstância que ela expressa. Classificam-se em: ►Causal: exprime relação de causa e efeito. Vem introduzida pelas conjunções subordinativas causais: porque, como (=porque), já que, visto que, uma vez que, porquanto, pois... Ex. Ele abandonou a caravana porque não quiseram cumprir com seus direitos trabalhistas. ►Comparativa: estabelecem uma comparação com a ação indicada pelo verbo principal. Vem introduzida pelas conjunções subordinativas comparativas: que/do que (precedidos de tão, tanto, mais, menos, melhor, pior, maior, menor, na oração principal), como, assim como, assim etc. Ex. "Nadei como um cão.” (P. M. Campos)

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►Concessiva: exprime a presença de um obstáculo, mas este não impede a realização do que foi dito na oração principal. Vem introduzida pelas conjunções subordinativas concessivas: embora, ainda que, posto que, a menos que, se bem que, conquanto, mesmo que, nem que, apesar de que, (por mais) que, (por muito), que etc. Ex. Ela se classificou para o concurso, embora tenha tido dificuldades. ►Condicional: exprime circunstância de condição para que o fato da oração principal se realize. Vem introduzida pelas conjunções subordinativas condicionais: se, caso, exceto, salvo, desde que, contanto que, sem que, a menos que, a não ser que etc. Ex.Mariana fará a inscrição, se você insistir. ►Conformativa: indica uma conformidade, um acordo entre o fato que expressa e a ação do verbo da oração principal. Vem introduzida pelas conjunções subordinativas conformativas: conforme, como, consoante, segundo. Ex.O gerente agiu conforme manda o regulamento da firma. ►Consecutiva: indica a conseqüência resultante do fato expresso pelo verbo da oração principal. Vem introduzida pelas conjunções subordinativas consecutivas: (tão) ... que, (tanto) ... que, (tal) ... que, (tamanho) ... que, de forma que, de modo que, de sorte que, tanto que etc. Ex.:Estava tão feliz que chorou. ►Final: exprime idéia de finalidade em relação ao verbo da oração principal. Vem introduzida pelas conjunções subordinativas finais: para que, que (= para que), a fim de que, porque. Ex.: "A criança morre para que o homem possa viver” . (A. Meyer) ►Proporcional: estabelece uma relação de maior ou menor intensidade

com o que foi dito na oração principal. Vem introduzida pelas conjunções subordinativas proporcionais: à proporção que, à medida que, ao passo que, (quanto mais)... mais, (quanto mais) ... menos etc. Ex. "Quanto mais pensava no recado, mais enfezado ia ficando." (J. J. Veiga). ►Temporal: exprime idéia de tempo em relação ao verbo da oração principal. Vem introduzida pelas conjunções subordinativas temporais: quando, enquanto, assim que, logo que, até que, depois que, desde que, que, apenas, mal, sempre que, cada vez que, antes que etc. Ex.: “A idéia me veio quando ancorei o barco na ilha deserta." (J. Silveira)

SINAIS DE PONTUAÇÃO

Os sinais de pontuação servem para marcar pausas (a vírgula, o ponto-e-vírgula, o ponto) ou a melodia da frase (o ponto de exclamação, o ponto de interrogação, etc.). Geralmente, estão ligados à organização sintática dos termos na frase, eles são regidos por regras. Vírgula

Ela marca uma pausa de curta duração e serve para separar os termos de uma oração ou orações de um período. A ordem normal dos termos na frase é: sujeito, verbo, complemento. Quando temos uma frase nessa ordem, não separamos seus termos imediatos. Assim, não pode haver vírgula entre o sujeito e o verbo e seu complemento.

Quando, na ordem direta, houver um termo com vários núcleos a vírgula será utilizada para separá-los. Na fala de Madonna, a vírgula está separando vários núcleos do predicado na segunda oração.

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Ex.: " A obscenidade existe e está bem diante de nossas caras. É o racismo, a discriminação sexual, o ódio, a ignorância, a miséria. Tem coisa mais obscena do que a guerra?" Utilizamos a vírgula quando a ordem direta é rompida. Isso ocorre basicamente em dois casos: - quando intercalamos alguma palavra ou expressão entre os termos imediatos, quebrando a seqüência natural da frase. Ex: Os filhos, muitas vezes, mostraram suas razões para seus pais com muita sabedoria. "O que o galhofista queria é que eu, coronel de ânimo desenfreado, fosse para o barro denegrir a farda e deslustrar a patente". - quando algum termo (sobretudo o complemento) vier deslocado de seu lugar natural na frase. Ex.: Para os pais, os filhos mostraram suas razões com muita sabedoria. Com muita sabedoria, os filhos mostraram suas razões para os pais. Ponto-e-Vírgula O ponto-e-vírgula marca uma pausa maior que a vírgula, porém menor que a do ponto. Por ser intermediário entre a vírgula e o ponto, fica difícil sistematizar seu emprego. Entretanto, há algumas normas para sua utilização: - usamos ponto-e-vírgula para separar orações coordenadas que já apresentem vírgula em seu interior; - nunca use ponto-e-vírgula dentro de uma oração. Lembre-se ele só pode separar uma oração de outra. Exemplos:

Com razão, aquelas pessoas reivindicavam seus direitos; os insensíveis burocratas, porém, em tempo algum, deram atenção a elas. "Os espelhos são usados para ver o

rosto; a arte, para ver a alma." (Bernard Shaw) - o ponto-e-vírgula também é utilizado para separar vários incisos de um artigo de lei ou itens de uma lista.

Exemplo: [...] Considerando: A) a alta taxa de juros; B) a carência de mão-de-obra; C) o alto valor de matéria-prima; [...] Dois Pontos

Os dois-pontos marcam uma

sensível suspensão da melodia da frase. São utilizados quando se vai iniciar uma seqüência que explica, identifica, discrimina ou desenvolve uma idéia anterior, ou quando se quer dar início à fala ou citação de outrem. Observe: (Percebeu? Vamos iniciar uma seqüência de exemplos, daí os dois pontos) Descobri a grande razão da minha vida: você Já dizia o poeta: "Deus dá o frio conforme o cobertor". "Por descargo de consciência, do que não carecia, chamei os santos de que sou devocioneiro: - "São Jorge, Santo Onofre, São José!" Aspas As aspas devem ser utilizadas para isolar citação textual colhida a outrem, falas ou pensamentos de personagens em textos narrativos, ou palavras ou expressões que não pertençam à língua culta (gírias, estrangeirismos, neologismos, etc) O rapaz ficou "grilado" com o resultado da prova. Morava em um "flat" onde havia "playground". Travessão O travessão serve para indicar que alguém fala de viva voz (discurso direto). Seu emprego é constante em textos narrativos em que personagens

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dialogam. Leia o texto abaixo: “- Salve! - Como é que vai? - Amigo, há quanto tempo... - Um ano, ou mais.” (Amigo é prá essas Coisas - Chico Buarque) Pode se usar dois travessões para substituir duas vírgulas que separam termos intercalados, sobretudo quando se quer dar-lhes ênfase. Exemplo: Pelé - o maior jogador de futebol de todos os tempos – hoje é um bem-sucedido empresário. Reticências As reticências marcam uma interrupção da seqüência lógica do enunciado, com a conseqüente suspensão da melodia da frase. São utilizadas para permitir que o leitor complemente o pensamento que ficou suspenso. Nas dissertações objetivas, evite reticências. Ex: Eu não vou dizer mais nada. Você já deve ter percebido que... "Num repente, relembrei estar em noite de lobisomem - era sexta-feira..." Parênteses Os parênteses servem para isolar explicações, indicações ou comentários acessórios. No caso de citações é referências bibliográficas, o nome do autor e as informações referentes à fonte também aparecem isolados por parênteses. "Aborrecido, aporrinhado, recorri a um bacharel (trezentos mil-réis, fora despesas miúdas com automóveis, gorjetas, etc.) e embarquei vinte e quatro horas depois..." (Graciliano Ramos) "Ela (a rainha) é a representação viva da mágoa..." (Lima Barreto).

O ponto É usado para marcar o término das

orações declarativas. O ponto usado para marcar o final do texto é conhecido como ponto final. Exemplo: Quando os portugueses chegaram ao Brasil, em 1500, Pero Vaz de Caminha escreveu uma carta ao rei D. Manuel na qual informava sobre o descobrimento. Exclamação É usado no final dos enunciados exclamativos, que denotam espanto, surpresa, admiração. Exemplo: Atenção!, Alô!, Bom dia!. Interrogação É usado ao final dos enunciados interrogativos. Exemplo:

- Tudo bem com você?

- Tudo. E você?

- Tudo bem!

CONCORDANCIA NOMINAL E VERBAL

A sintaxe de concordância faz

com que as palavras dependentes concordem, nas suas flexões, com as palavras de que dependem na frase. Os adjetivos, pronomes, artigos e numerais concordam em gênero e número com os substantivos determinados = concordância nominal. O verbo concorda em número e pessoa com o sujeito simples a que se refere = concordância verbal.

Concordância Nominal Concordância do adjetivo adjunto

com o substantivo: O adjetivo biforme, na função de

adjunto adnominal, concorda com o

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substantivo em gênero e número = As árvores tristonhas deixavam cair suas lágrimas solidificadas.

Referindo-se a mais de um substantivo de gênero e número diferentes, o adjetivo concordará no masculino plural ou com o substantivo mais próximo. A referida regra aplica-se aos adjetivos escritos após os substantivos = Um cravo e uma rosa perfumados(ou perfumada).

Escrito antes dos substantivos, o adjetivo concorda geralmente com o mais próximo = Recebestes péssima nota e conceito. Bem tratados pomares e hortas.

Se dois ou mais adjetivos se referem ao mesmo substantivo determinado pelo artigo, qualquer uma das construções abaixo será válida = Conheço os idiomas chinês e japonês ou Conheço o idioma chinês e o japonês.

Após a preposição de, os adjetivos que se referem aos pronomes nada, muito, algo, tanto, que ficam geralmente no masculino singular = A cidade nada tem de belo. Nota: pode o adjetivo concordar, por atração, com o substantivo sujeito. Por exemplo: A menina tem algo de má.

Concordância do adjetivo predicativo com o sujeito:

O adjetivo predicativo concorda com o sujeito em gênero e número. Por exemplo: A praia estava deserta.

Se o sujeito for composto e for do mesmo gênero, o predicativo concordará no plural e no gênero dos sujeitos = A praia e a ilha estavam desertas.

Se o sujeito for composto e for de gêneros diferentes, o predicativo concordará no masculino plural, de preferência = O professor e a aluna são altos.

Sendo o sujeito um pronome de tratamento, a concordância dependerá do sexo da pessoa a que nos referimos = Vossa Excelência é muito bondoso(a).

Nas construções do tipo: é bom, é preciso, é necessário, é proibido, o adjetivo predicativo ficará no masculino singular não havendo artigo antes do sujeito.

Exemplos: Cerveja é bom no calor. É preciso paciência. É necessário muita cautela. Nota: havendo artigo antes do

sujeito, a concordância será normal. Por exemplo: É proibida a entrada a menores de dezoito anos.

Concordância do predicativo com o objeto:

O adjetivo predicativo concorda em gênero e número com o objeto simples = Encontrei-o calado.

Se o objeto for composto e do mesmo gênero, o adjetivo predicativo concordará no plural com o gênero dos objetos = Considerei culpados o chefe e seus subordinados.

Se o objeto for composto, mas de gêneros diferentes, o adjetivo predicativo concordará no masculino plural = Encontrei sítios e fazendas destruídos.

Concordância do pronome com o nome:

O pronome variável concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere = O velho comprou as terras e doou-as a uma instituição de caridade.

Referindo-se a mais de um substantivo de gênero e número diferentes, flexiona-se o pronome no masculino plural = A casa, o sítio, a fábrica, herdaste-os tu de teu avô.

Os pronomes um…outro, ficam no masculino singular, quando se referem a pessoas de sexos diferentes, indicando reciprocidade = Marido e mulher agrediam-se um ao outro.

Concordância Verbal Sujeito simples: o verbo concorda

em número e pessoa com o sujeito simples.( O menino trabalha na fábrica; isto fere o Estatuto da Criança e do Adolescente) .

Sujeito composto antes do verbo = escrito antes do verbo, o sujeito composto admite o verbo no plural. (O pai e o filho levantavam cedo.).

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Sujeito composto depois do verbo = escrito depois do verbo, o sujeito composto admite o verbo no plural ou em concordância com o sujeito mais próximo. (Levantavam ou levantava cedo o pai e o filho).

Sujeito composto de pessoas gramaticais diferentes = sendo o sujeito composto de pessoas gramaticais diferentes, o verbo concordará no plural e na pessoa gramatical que prevalecer sobre as outras. A 1ª pessoa prevalece sobre a 2ª e a 3ª; a 2ª pessoa prevalece sobre a 3ª. (Eu, tu e ela fizemos a lição. Tu e ela fizestes a lição).

Casos especiais de concordância verbal:

Sujeitos ligados por "ou" = o verbo concorda com o sujeito mais próximo se houver idéia de retificação. Neste caso, comumente os núcleos vêm isolados por uma vírgula e são de números diferentes - O menino, ou os meninos mataram as galinhas. Os meninos, ou o menino matou as galinhas. O verbo concorda no plural se houver participação de todos os sujeitos no processo verbal - Saia daí que uma faísca ou um estilhaço poderão atingi-lo em cheio. O verbo concordará no singular se houver idéia de exclusão de um dos sujeitos do processo verbal - O Brasil ou a Holanda ganhará o próximo campeonato mundial de futebol.

Sujeitos resumidos por "tudo", "nada", "ninguém" = o verbo concordará no singular quando, numa relação de sujeitos, após o último vier escrita uma das formas pronominais acima citadas - Pobres, ricos, sábios, ignorantes, ninguém está satisfeito.

Sujeito coletivo = o verbo concordará no singular com o sujeito coletivo escrito no singular também - O rebanho comeu toda a ração.

Sujeito representado por pronome de tratamento = o verbo concordará na 3ª pessoa sendo o sujeito um pronome de tratamento - Vossa Senhoria deseja informação?

Sujeito representado por nome próprio com forma de plural = verbo no plural, se o nome próprio admitir artigo no plural - Os Estados Unidos defendem os direitos humanos. Verbo no singular, se o nome próprio admitir artigo no singular - O Amazonas é muito grande. Verbo no singular se o nome próprio não admitir anteposição de artigo - Campinas fica perto de Jundiaí.

Concordância do verbo ser = apresentando uma sintaxe irregular de concordância, o verbo ser pode deixar de concordar com o sujeito para concordar com o predicativo nos seguintes casos:

Sendo o sujeito um dos pronomes tudo, o, isto, isso, aquilo, e o predicativo uma palavra no plural = Tudo eram recordações. Isto são alegrias.

Sendo o sujeito um substantivo inanimado no singular e o predicativo uma palavra no plural = O mundo são ilusões. A roupa eram uns trapos. Nota = sendo o sujeito um nome de pessoa ou um pronome pessoal, a concordância será normal. Por exemplo: O filho(ele) era as alegrias do casal.

Sendo o sujeito uma palavra de sentido coletivo = A maioria eram crianças órfãs.

Sendo o predicativo uma forma de pronome pessoal = O herdeiro sois vós.

Na indicação de horas, datas, distância, sendo o verbo ser impessoal = São duas horas. Eram oito de maio. Nota = nestes casos, o verbo ser concorda com a expressão numérica.

Concordância dos verbos dar, bater e soar = os três verbos concordam normalmente com o sujeito em relação às horas. Neste caso, o sujeito é representado pela palavra horas, badaladas ou relógio. Por exemplo: Deu quatro horas o relógio da igreja. Deram cinco horas. Soaram seis horas no relógio da praça.

Concordância do verbo parecer = na seqüência em que há o verbo parecer + infinitivo de outro verbo, apenas um deles é que ficará no plural, não os dois.

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Por exemplo: Os astros parecem caminhar no firmamento. Os astros parece caminharem no firmamento.

REGÊNCIA É a parte da Gramática Normativa que estuda a relação entre dois termos, verificando se um termo serve de complemento a outro. A palavra ou oração que governa ou rege as outras chama-se regente ou subordinante; os termos ou oração que dela dependem são os regidos ou subordinados. Ex.: Aspiro o perfume da flor. (cheirar)/ Aspiro a uma vida melhor. (desejar) Regência Verbal

1- Chegar/ ir – deve ser introduzido pela preposição a e não pela preposição em. Ex.: Vou ao dentista./ Cheguei a Belo Horizonte.

2- Morar/ residir – normalmente vêm introduzidos pela preposição em. Ex.: Ele mora em São Paulo./ Maria reside em Santa Catarina.

3- Namorar – não se usa com preposição. Ex.: Joana namora Antônio.

4- Obedecer/desobedecer – exigem a preposição a. Ex.: As crianças obedecem aos pais./ O aluno desobedeceu ao professor.

5-Simpatizar/ antipatizar – exigem a preposição com. Ex.: Simpatizo com Lúcio./ Antipatizo com meu vizinho.

Estes verbos não são pronominais, portanto, são considerados construções erradas quando os mesmos aparecem acompanhados de pronome oblíquo: Simpatizo-me com Lúcio./ Antipatizo-me com meu professor de História.

6- Preferir - este verbo exige dois complementos sendo que um usa-se sem preposição e o outro com a preposição a. Ex.: Prefiro dançar a fazer ginástica.

Segundo a linguagem formal, é errado usar este verbo reforçado pelas expressões ou palavras: antes, mais, muito mais, mil vezes mais, etc. Ex.: Prefiro mil vezes dançar a fazer ginástica.

Verbos que apresentam mais de uma regência

1 – Aspirar

a- no sentido de cheirar, sorver: usa-se sem preposição. Ex.: Aspirou o ar puro da manhã.

b- no sentido de almejar, pretender: exige a preposição a. Ex.: Esta era a vida a que aspirava.

2 – Assistir

a) no sentido de prestar assistência, ajudar, socorrer: usa-se sem preposição. Ex.: O técnico assistia os jogadores novatos. b) no sentido de ver, presenciar: exige a preposição a. Ex.: Não assistimos ao show. c) no sentido de caber, pertencer: exige a preposição a. Ex.: Assiste ao homem tal direito. d) no sentido de morar, residir: é intransitivo e exige a preposição em. Ex.: Residiu em Maceió por muito tempo.

3 - Esquecer/lembrar

a- Quando não forem pronominais: são usados sem preposição. Ex.: Esqueci o nome dela.

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b- Quando forem pronominais: são regidos pela preposição de. Ex.: Lembrei-me do nome de todos.

4 – Visar

a) no sentido de mirar: usa-se sem preposição.

Ex.: Disparou o tiro visando o alvo. b) no sentido de dar visto: usa-se sem preposição. Ex.: Visaram os documentos. c) no sentido de ter em vista, objetivar: é regido pela preposição a. Ex.: Viso a uma situação melhor.

5 – Querer

a) no sentido de desejar: usa-se sem preposição. Ex.: Quero viajar hoje. b) no sentido de estimar, ter afeto: usa-se com a preposição a. Ex.: Quero muito aos meus amigos.

6 – Proceder

a) no sentido de ter fundamento: usa-se sem preposição. Ex.: Suas queixas não procedem. b) no sentido de originar-se, vir de algum lugar: exige a preposição de. Ex.: Muitos males da humanidade procedem da falta de respeito ao próximo. c) no sentido de dar início, executar: usa-se a preposição a. Ex.: Os detetives procederam a uma investigação criteriosa.

7 - Pagar/ perdoar

a) se tem por complemento palavra que denote coisa: não exigem preposição. Ex.: Ela pagou a conta do restaurante. artigo

b) se tem por complemento palavra que denote pessoa: são regidos pela preposição a. Ex.: Perdoou a todos.

8 – Informar

a) no sentido de comunicar, avisar, dar informação: admite duas construções:

1) objeto direto de pessoa e indireto de coisa (regido pelas preposições de ou sobre). Ex.: Informou todos do ocorrido. 2) objeto indireto de pessoa ( regido pela preposição a) e direto de coisa. Ex.: Informou a todos o ocorrido.

9 – Implicar

a) no sentido de causar, acarretar: usa-se sem preposição. Ex.: Esta decisão implicará sérias conseqüências.

b) no sentido de envolver, comprometer: usa-se com dois complementos, um direto e um indireto com a preposição em. Ex.: Implicou o negociante no crime.

c) no sentido de antipatizar: é regido pela preposição com. Ex.: Implica com ela todo o tempo.

10- Custar

a) no sentido de ser custoso, ser difícil: é regido pela preposição a. Ex.: Custou ao aluno entender o problema. b) no sentido de acarretar, exigir, obter por meio de: usa-se sem preposição. Ex.: O carro custou-me todas as economias. c) no sentido de ter valor de, ter o preço: usa-se sem preposição. Ex.: Imóveis custam caro.

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Regência Nominal:

Alguns nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) são comparáveis aos verbos transitivos indiretos: precisam de um complemento. O complemento nominal é para o nome o que o objeto indireto é para o verbo, e apresenta regência. (Assim como os verbos, alguns nomes apresentam mais de uma regência).

PRONOME: EMPREGO, FORMA

DE TRATAMENTO E COLOCAÇÃO

É a palavra que acompanha ou

substitui o substantivo, indicando sua posição em relação às pessoas do discurso ou mesmo situando-o no espaço e no tempo.

Os pronomes podem ser: » substantivos: são aqueles

que tomam o lugar do substantivo. Ela era a mais animada da

festa. » adjetivos: são aqueles que

acompanham o adjetivo. Minha bicicleta quebrou Classificação dos pronomes O pronome pode ser de seis

espécies: » Pronome pessoal » Pronome possessivo » Pronome demonstrativo » Pronome relativo » Pronome indefinido » Pronome interrogativo

Pronome pessoal O pronome pessoal é aquele

que indica as pessoas do discurso. Dividem-se em retos e oblíquos.

Os pronomes pessoais retos

são:

Os pronomes pessoais

oblíquos podem ser átonos ou tônicos São pronomes oblíquos

átonos: me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes.

São pronomes oblíquos

tônicos: mim, ti, ele, ela, si, nós, vós, eles, elas.

Os pronomes pessoais

oblíquos tônicos são usados com preposição e os átonos, com formas verbais:

A mãe ansiosa esperava por

mim. A mãe esperava-o ansiosa. Emprego dos pronomes

pessoais » Os pronomes pessoais retos

funcionam como sujeitos de frases: “ Eu vou à loja, talvez ele

esteja lá.” » Os pronomes pessoais retos

nunca aparecem depois de uma preposição. Torna-se obrigatório o uso dos pronomes oblíquos:

Entre mim e ti há uma

distância enorme.

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» Os pronomes oblíquos átonos o, a, os, as exercem a função de objeto direto:

A enfermeira examinou-o. » Os pronomes oblíquos

átonos lhe, lhes exercem a função de objeto indireto.

O garçom oferece-lhe bebida. » Antes de verbo no infinitivo

só usamos eu e tu, jamais mim e ti . Fizeram de tudo para eu me

emocionar. Fizeram de tudo para tu

comprares a casa.

Pronomes pessoais de tratamento Os pronomes de tratamento

são aqueles que indicam um trato cortês ou informal e sempre concordam com o verbo na terceira pessoa.

Quando falamos diretamente

com a pessoa, usamos o pronome de tratamento na forma Vossa.

Vossa Alteza precisa

descansar. Quando falamos sobre a

pessoa, usamos o pronome de tratamento na forma Sua.

Sua Alteza retornará em

breve.

Pronome possessivo São aqueles que indicam a

posse de algo, estabelecendo uma relação entre o possuidor e a coisa possuída.

Minha casa está sendo

reformada. Emprego dos pronomes

possessivos Veja o exemplo: “Meu carro estragou.” Temos uma narração em

primeira pessoa, em que o eu (personagem narrador) é o possuidor, o amigo (terceira pessoa, de quem se fala) é a coisa possuída.

» Há momentos em que os

pronomes possessivos não exprimem a idéia de posse, mas indica respeito, aproximação, intimidade.

Meu senhor permita-me

ajudá-lo. Estamos orgulhosos por seus

cinqüenta anos. Escutávamos emocionados

nosso Caetano Veloso. » Antes de nomes que indicam

partes do corpo, peças de vestuário e faculdades de espírito, não usamos o pronome possessivo.

Quebrei o braço. ( e não –

Quebrei o meu braço.) Pedro sujou a calça. ( e não –

Pedro sujou a calça dele.) Perdi os sentidos. ( e não –

Perdi os meus sentidos.)

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Pronomes demonstrativos O pronome demonstrativo é

aquele que indica a posição de um ser em relação às pessoas do discurso, situando-o no tempo ou no espaço.

São os seguintes:

Os demonstrativos combinam-

se com as preposições de ou em, dando as formas deste, desse, disso, naquele, naquela, naquilo.

Emprego dos pronomes

demonstrativos

» Usamos os demonstrativos

esse, essa, isso em referência a coisa ou seres que estejam perto da segunda pessoa (o ouvinte).

Esse caderno que está na sua

mesa é meu. » Também empregamos esse,

essa, isso para mencionar algo já dito no discurso.

Todos achavam que ele não

havia se arrependido. Achavam isso porque ele não agia como tal.

» Usamos este, esta, isto em

referência a coisas ou seres que se encontram perto da primeira pessoa (o falante).

Sempre que vejo esta carta

lembro-me de você.

» Também empregamos este,

esta, isto no discurso para mencionar coisas que ainda não foram ditas.

Só posso dizer isto: odeio

você. » Aquele, aquela, aquilo são

usados quando as coisas ou seres estão longe do falante e do ouvinte.

Aquela obra não apresenta

boa segurança. Pronomes relativos Pronomes relativos são

aqueles que se referem a um termo anterior.

Veja o exemplo: O perdão de todos, o qual

agradeço, é importante pra mim. Os pronomes relativos são

variáveis ou invariáveis:

Pronomes indefinidos

Pronome indefinido é aquele

que se refere à terceira pessoa do

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discurso de modo impreciso, indeterminado, genérico:

Alguém bateu à porta. Todos cumpriram suas

tarefas. Os pronomes indefinidos

podem ser variáveis e invariáveis. Algumas frases com

pronomes indefinidos: Todas as pessoas assistiram o

filme. Durante meia hora não vi

pessoa alguma te procurar. Escolheu qualquer roupa. Um gosta de filme, outro de

livros. Há vários pais o procurando. Em muitas situações temos

não um pronome indefinido, mas um grupo de palavras com o valor de um pronome indefinido. São as locuções pronominais indefinidas:

Quem quer que, cada qual,

todo aquele, seja quem for, qualquer um, tal e qual, etc.

Pronomes interrogativos São aqueles usados na

formulação de perguntas diretas ou indiretas, referindo-se à 3° pessoa do discurso.

Qual é seu nome? Os principais pronomes

interrogativos são: » invariáveis: quem, que

» variáveis: qual, quais, quanto, quantos, quanta, quantas.

Pergunta direta: A mãe perguntou: ― quem

fez isso? Pergunta indireta: A mãe perguntou quem havia

feito aquilo. Nos dois casos o pronome

interrogativo quem desempenha o mesmo papel.

Colocação Pronominal

O pronome pessoal é do caso reto quando tem função de sujeito na frase. O pronome pessoal é do caso oblíquo quando desempenha função de complemento. Vamos entender, primeiramente, como o pronome pessoal surge na frase e que função exerce. Observe as orações: 1. Eu não sei essa matéria, mas ele irá me ajudar.

2. Maria foi embora para casa, pois não sabia se devia lhe ajudar.

Na primeira oração os pronomes

pessoais “eu” e “ele” exercem função de sujeito, logo, são pertencentes ao caso reto. Já na segunda oração, observamos o pronome “lhe” exercendo função de complemento, e conseqüentemente é do caso oblíquo.

Os pronomes pessoais indicam as pessoas do discurso, o pronome oblíquo “lhe” da segunda oração aponta para a segunda pessoa do singular (tu/você): Maria não sabia se devia ajudar.... Ajudar quem? Você (lhe). Importante: Em observação à segunda oração o emprego do pronome oblíquo "lhe" é justificado antes do verbo intransitivo "ajudar" porque o pronome

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oblíquo pode estar antes, depois ou entre locução verbal, caso o verbo principal (no caso "ajudar ") estiver no infinitivo ou gerúndio. Exemplo: Eu desejo lhe perguntar algo. Eu estou perguntando-lhe algo.

Os pronomes pessoais oblíquos podem ser átonos ou tônicos: os primeiros não são precedidos de preposição, diferentemente dos segundos que são sempre precedidos de preposição.

Pronome oblíquo átono: Joana me perguntou o que estava fazendo. Pronome oblíquo tônico: Joana perguntou para mim o que eu estou fazendo.

De acordo com as autoras Rose Jordão e Clenir Bellezi, a colocação pronominal é a posição que os pronomes pessoais oblíquos átonos ocupam na frase em relação ao verbo a que se referem.

São pronomes oblíquos átonos: me, te, se, o, os, a, as, lhe, lhes, nos e vos.

O pronome oblíquo átono pode assumir três posições na oração em relação ao verbo:

1. próclise: pronome antes do verbo 2. ênclise: pronome depois do verbo 3. mesóclise: pronome no meio do verbo Próclise A próclise é aplicada antes do verbo quando temos:

• Palavras com sentido negativo: Nada me faz querer sair dessa cama. Ninguém me falou que tinha prova. • Advérbios: Nesta casa se fala alemão. Naquele dia me falaram que a professora não veio.

• Pronomes relativos: A aluna que me mostrou a tarefa não veio hoje. Não vou deixar de estudar os conteúdos que me falaram. • Pronomes indefinidos: Quem me disse isso? Todos se comoveram durante o discurso de despedida. • Pronomes demonstrativos: Isso me deixa muito feliz! Aquilo me constrangeu a mudar de atitude! • Preposição seguida de gerúndio: Em se tratando de qualidade, o Brasil Escola é o site mais indicado à pesquisa escolar. • Conjunção subordinativa: Vamos estabelecer critérios, conforme lhe avisaram. Ênclise A ênclise é empregada depois do verbo. A norma culta não aceita orações iniciadas com pronomes oblíquos átonos. A ênclise vai acontecer quando: • Verbo estiver no imperativo afirmativo: Amem-se uns aos outros. Sigam-me e não terão derrotas. • O verbo iniciar a oração: Diga-lhe que está tudo bem. Chamaram-me para ser sócio.

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• O verbo estiver no infinitivo: Eu não quis vangloriar-me. Gostaria de elogiar-te hoje pelo bom trabalho. • O verbo estiver no gerúndio: Não quis saber o que aconteceu, fazendo-se de despreocupada. Despediu-se, beijando-me a face. • Houver vírgula ou pausa antes do verbo: Se passar no vestibular em outra cidade, mudo-me no mesmo instante. Se não tiver outro jeito, alisto-me nas forças armadas. Mesóclise A mesóclise acontece quando o verbo está flexionado no futuro do presente ou no futuro do pretérito: A prova realizar-se-á neste domingo pela manhã. Far-lhe-ei uma proposta irrecusável.

EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS

Modo verbal: O falante, ao enunciar o processo verbal, pode tomar várias atitudes em relação ao que enuncia: de certeza, de dúvida, de ordem, etc. O modo verbal revela a atitude do falante ao enunciar o processo. Pode ser: a) indicativo: revela o fato de modo certo, preciso, seja ele passado, presente ou futuro. Ele deitou na rede. b) subjetivo: revela o fato de modo incerto, duvidoso. Se todos estudassem, a aprovação seria maior.

c) imperativo: exprime uma atitude de mando, ordem ou solicitação. Fique quieto. Indicativo O indicativo revela uma atitude objetiva do falante em relação ao processo verbal, apresentando o fato expresso pelo verbo como certo, preciso, seja ele passado, presente ou futuro. Em geral, o indicativo é empregado em orações independentes ou na oração principal dos períodos compostos por subordinação. Ele instalou o aparelho. (oração independente) Quero que o aparelho seja instalado sem problemas. (período composto por subordinação) Subjuntivo O subjuntivo revela uma atitude pessoal(subjetiva) do falante em relação ao processo verbal, permitindo a expressão de estados emocionais, como os de dúvida ou desejo. Ele disse que talvez ocorra superaquecimento. Espero que você compreenda o assunto. O subjuntivo é normalmente empregado nas orações subordinadas. No entanto, pode aparecer, no presente, em orações independentes para exprimir: desejo:Esperamos ansiosamente a chegada dos alunos. hipótese:Talvez encontremos os textos originais . ordem ou proibição:Que entrem os acusados./Revoguem-se as disposições em contrário. Imperativo O imperativo revela uma atitude de interferência do falante sobre o interlocutor, exprimindo mando, ordem, solicitação, conselho ou convite. A entoação da frase é fundamental para exprimir a idéia pretendida. O

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imperativo é empregado em orações independentes, principais e coordenadas. Nele, o falante sempre se dirige a um interlocutor; por isso,esse modo só possui as formas que o admitem(segunda e terceira pessoas do singular e do plural). Exemplos: Devolva-me os documentos. (ordem) Passe-me o livro, por gentileza. (solicitação) Não deixa livro na mesa, guarda-o no armário. (conselho)

Emprego dos Tempos Verbais Há em Português, basicamente, três tempos verbais: a) presente: revela um fato que ocorre no momento em que se fala. Paula está satisfeita com os resultados. b) passado: revela um fato que ocorreu anteriormente ao momento em que se fala. Marcelo saiu cedo. c) futuro: revela um fato que deverá ocorrer posteriormente ao momento em que se fala. Amanhã terei aula de Português. Essa divisão dos tempos verbais em passado, presente e futuro não esgota todas as variações que o verbo pode assumir em relação à categoria tempo, já que esses tempos verbais se subdividem e, muitas vezes, assumem outros matizes, alterando de maneira bastante sensível a significação inicial. Sem pretender esgotar o assunto, vejamos alguns empregos significativos dos tempos verbais.

Presente do Indicativo: Exprime um fato que ocorre no momento em que se fala. Vejo uma rosa vermelha no jardim. O presente do indicativo também é usado para: a) exprimir uma verdade científica, um axioma: A Terra é redonda.

Por um ponto passam infinitas retas. b) para exprimir uma ação habitual: Aos domingos não saio de casa.

d) para dar atualidade a fatos ocorridos no passado: Cabral chega ao Brasil em 1500.

e) para indicar fato futuro bastante próximo, quando se tem certeza de que ele ocorrerá: Amanhã respondo as questões do livro de Português. Pretérito Perfeito do Indicativo Exprime um fato já concluído anteriormente ao momento em que se fala. Ontem eu reguei as plantas do jardim. Pretérito Imperfeito do Indicativo Exprime um fato anterior ao momento em que se fala, mas não o toma como concluído, acabado. Revela, pois, o fato em seu curso, em sua duração. Ele falava muito durante as aulas.

Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo

Indica um fato passado que já foi concluído, em relação a outro fato também passado. Quando você resolveu o problema, eu já o resolvera. Futuro do Presente Exprime um fato, posterior ao momento em que se fala, tido com certo. Os meu pais avisaram que chegarão amanhã. As aulas de reforço começarão em dezembro. O futuro do presente também pode ser empregado para exprimir idéia de incerteza, de dúvida. Serei eu o único culpado?

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Futuro do Pretérito Exprime um fato futuro tomado em relação a um fato passado. Ontem você me disse que viria à escola. O futuro do pretérito também pode ser usado para indicar incerteza, dúvida. Seriam mais ou menos dez horas quando ele chegou. Usa-se ainda o futuro do pretérito, em vez do presente do indicativo ou do imperativo, como forma de cortesia, de boa educação. Você me faria um favor? Infinitivo Não é fácil sistematizar o emprego do infinitivo em Português, já que, além do infinitivo impessoal, nossa língua apresenta também o infinitivo pessoal (ou flexionado). Emprega-se o infinitivo impessoal: 1. quando ele não estiver se referindo a nenhum sujeito: É preciso responder as questões do exercício. 2. na função de complemento nominal (virá regido de preposição): Esses exercícios eram fáceis de resolver. 3. quando ele faz parte de uma locução verbal: Eles deviam ir ao teatro. 4. quando, dependente dos verbos deixar, fazer, ouvir, sentir, mandar, ele tiver por sujeito um pronome oblíquo: Mandei-os sair. Deixei-os falar. 5. com valor de imperativo: Fazer silêncio, por favor. Emprega-se o infinitivo pessoal quando ele tiver sujeito próprio (expresso ou implícito) diferente do sujeito da oração principal: O remédio era ficarmos em casa. O costume é os jovens falarem e os velhos ouvirem.

Além dos casos mencionados, em que é obrigatório o uso de uma ou de outra forma, quando o infinitivo for regido de preposição (com exceção de a), admite-se indiferentemente o uso das duas formas. Viemos aqui para cumprimentar (ou cumprimentarmos) os vencedores. Tempos derivados do presente do indicativo O presente do indicativo é um tempo primitivo. Da primeira pessoa do singular do presente do indicativo obtêm-se: o presente do subjuntivo; o imperativo negativo. Obs.: Evidentemente, se o verbo não possui a primeira pessoa do singular do presente do indicativo, não possuirá também o presente do subjuntivo e o imperativo negativo. O imperativo afirmativo provém em parte do presente do indicativo (as segundas pessoas) e em parte do presente do subjuntivo (as demais pessoas). Flexão verbal - Flexão nominal Verbos irregulares São os que sofrem alterações em seu radical ou em suas desinências, afastando-se do modelo a que pertencem. Para se saber se um verbo é irregular, deve-se conjugá-lo no presente do indicativo e no pretérito perfeito do indicativo. Se houver qualquer irregularidade, ela se manifestará em um desses dois tempos. faço trago posso fiz trouxe pude

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Vozes do verbo As vozes verbais são três: 1. voz ativa: quando o sujeito é o agente, isto é, aquele que executa a ação expressa pelo verbo. A professora explicou o assunto. O aluno leu o livro. 2. voz passiva: quando o sujeito é o paciente, isto é, o receptor da ação expressa pelo verbo. Há dois tipos de voz passiva: a) voz passiva analítica: formada por verbo auxiliar mais particípio. O assunto foi explicado pela professora. O livro foi lido pelo aluno. b) voz passiva sintética (ou pronominal): quando é formada pelo verbo na terceira pessoa mais a partícula apassivadora se. Comeu-se a banana. Leu-se o livro. 3. voz reflexiva: quando o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente, isto é, executor e receptor da ação expressa pelo verbo. A professora penteou-se. O aluno feriu-se.

Exercício 08 1. (UFPA) Assinale a alternativa que contém as respostas corretas. I. Visando apenas os seus próprios interesses, ele, involuntariamente, prejudicou toda uma família. II. Como era orgulhoso, preferiu declarar falida a firma a aceitar qualquer ajuda do sogro. III. Desde criança sempre aspirava a uma posição de destaque, embora fosse tão humilde. IV. Aspirando o perfume das centenas de flores que enfeitavam a sala, desmaiou. a) II, III, IV b) I, II, III e) I, III, IV d) I, III e) I, II 2. (UFAM) Assinale o item em que há erro quanto à regência: a) São essas as atitudes de que discordo. b) Há muito já lhe perdoei. c) Informo-lhe de que paguei o colégio. d) Costumo obedecer a preceitos éticos. e) A enfermeira assistiu irrepreensivelmente o doente. 3. (UNIMEP-SP) Quando implicar tem sentido de “acarretar”, “produzir como conseqüência”, constrói-se a oração com objeto direto, como se vê em: a) Quando era pequeno, todos sempre implicaram comigo. b) Muitas patroas costumam implicar com as empregadas domésticas. c) Pelo que diz o assessor, isso implica em gastar mais dinheiro. d) O banqueiro implicou-se em negócios escusos. e) Um novo congelamento de salários implicará uma reação dos trabalhadores.

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4. (FMU-SP) Assinale a única alternativa incorreta quanto à regência do verbo. a) Perdoou nosso atraso no imposto. b) Lembrou ao amigo que já era tarde. c) Moraram na rua da Paz. d) Meu amigo perdoou ao pai. e) Lembrou de todos os momentos felizes. 05. (FGV-SP) Assinale a alternativa em que há erro de regência verbal. a) Os padres das capelas que mais dependiam do dinheiro desfizeram-se em elogios à garota. b) As admoestações que insisti em fazer ao rábula acabaram por não produzir efeito algum. e) Nem sempre o migrante, em cujas faces se refletia a angústia que lhe ia na alma, tinha como resolver a situação. d) Era uma noite calma que as pessoas gostavam, nem fria nem quente demais. e) Nem sempre o migrante, cujas faces refletiam a angústia que lhe ia na alma, tinha como resolver a situação. 06. (UFG) Indique a alternativa correta. a) Sempre pago pontualmente minha secretária. b) Você não lhe viu ontem. e) A sessão fora assistida por todos os críticos. d) Custei dois anos para chegar a doutor. e) O ideal a que visavam os parnasianos era a perfeição estética. 07. (UFSCar-SP) Assinale a alternativa correta quanto à regência: a) A peça que assistimos foi muito boa. b) Estes são os livros que precisamos. c) Esse foi um ponto que todos se esqueceram. d) Guimarães Rosa é o escritor que mais aprecio. e) O ideal que aspiramos é conhecido por todos.

08. (Mack-SP) Assinale a alternativa incorreta quanto à regência verbal: a) Ele custará muito para me entender. b) Hei de querer-lhe como se fosse minha filha. c) Em todos os recantos do sítio, as crianças sentem-se felizes, porque aspiram o ar puro. d) O presidente assiste em Brasília há quatro anos. e) Chamei-lhe sábio, pois sempre soube decifrar os enigmas da vida. 09. (CEFET-PR) Assinale a alternativa que apresenta incorreção quanto à regência: a) Nós nos valemos dos artifícios que dispúnhamos para vencer. b) Ele preferiu pudim a groselha. c) O esporte de que gosto não é praticado no meu colégio. d) Sua beleza lembrava a mãe, quando apenas casada. e) Não digo com quem eu simpatizei, pois não lhe interessa. 10. (Conc. Investigador de Policia) Assinale a alternativa que apresenta um desvio em relação à regência verbal. a) Simpatizei com toda a diretoria e com as novas orientações. b) Há alguns dos novos diretores com os quais não simpatizamos. c) A firma toda não se simpatizou com a nova diretoria. d) Somente o tesoureiro não simpatizou com a nova diretoria. 11. (Conc. Escrivão de Polícia) Assinale a alternativa em que o significado do verbo apontado entre parênteses não corresponde à sua regência. a) Com sua postura séria, o diretor assistia todos os funcionários dos departamentos da empresa. (ajudar) b) No grande auditório, o público assistiu às apresentações da Orquestra

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Experimental. (ver) c) Esta é uma medida que assiste aos moradores da Vila Olímpia. (caber) d) Estudantes brasileiros assistem na Europa, durante um ano. (observar) 12. (Conc. Analista de Sistemas - Banco Central) Os trechos a seguir constituem um texto. Assinale a opção que apresenta erro de regência. a) Desde abril, já é possível perceber algum decréscimo da atividade econômica, com queda da produção de bens de consumo duráveis, especialmente eletrodomésticos, e do faturamento real do comércio varejista. b) Apesar da queda da inflação em maio, espera-se aceleração no terceiro trimestre, fenômeno igual ao observado nos dois últimos anos, em decorrência da concentração de aumentos dos preços administrados. c) Os principais focos de incerteza em relação às perspectivas para a taxa de inflação nos próximos anos referem-se a evolução do preço internacional do petróleo, o comportamento dos preços administrados domésticos e o ambiente econômico externo. d) Desde maio, porém, entraram em foco outros fatores: o racionamento de energia elétrica, a intensificação da instabilidade política interna e a depreciação acentuada da taxa de câmbio. e) A mais nova fonte de incerteza é o choque derivado da limitação de oferta de energia elétrica no País, pois há grande dificuldade em se avaliar seus efeitos com o grau de precisão desejável.

Exercício 09 Faça a Concordância Correta, rasurando o termo incorreto. Exemplo: Estamos [quite/ quites] com o serviço militar. 01 - Nós temos [bastante / bastantes]

razões para impugnar sua candidatura.

02 – Estavam [bastante / bastantes] informados sobre toda a situação. 03 - Aquela decisão me custou muito [caro /cara]. 04 - Acolheu-me com palavras [meio / meias] tortas. 05 - Os processos estão [incluso / inclusos / inclusas] na pasta. 06 - As folhas trinta e [duas / dois] do

processo, fez o juiz uma observação.

07 - Seguem [anexo /anexos / anexa /anexas] as faturas. 08 – [É proibido / proibidas] conversas no recinto. 09 - Vocês estão [quite / quites] com a mensalidade? 10 - Hoje temos [menos / menos] lições. 11 - Água é [boa / bom] para rejuvenescer. 12 - Ela caiu e ficou [meio / meia] tonta. 13 - Elas estão [alerta / alertas]. 14 - As duplicatas [anexo / anexa /

anexas / anexos] já foram resgatadas.

15 - Quando cheguei à escola era meio-dia e [meia / meio]. 16 - A lealdade é [necessária / necessário]. 17 – Estavam [bastante / bastantes] preocupados com a situação. 18 - As meninas me disseram [obrigado

/ obrigada / obrigados / obrigadas].

19 - A porta ficou [meia / meio] aberta. 20 – [Anexo / Anexos] estamos enviando os documentos. 21 – É [permitido / permitida] entrada franca a estudantes.

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22 – [Salvo / Salvos] os doentes, os demais partiram. 23 - As camisas estão custando [caro / cara]. 24 - Seu pai já está [quite / quites] com o meu? 25 - Escolhemos as cores mais vivas [possível / possíveis]. 26 - É [necessário / necessária] muita fé. 27 – Não é [necessário / necessária] a ação da polícia. 28 - Maçã é [boa / bom] para os dentes. 29 – [Excetos / Exceto] os dois

vigaristas, todos foram presos como suspeitos.

30 - A sala tinha [bastante / bastantes] carteiras, mas era [meio / meia] escura.

31 - Eram moças [bastante / bastantes] competentes. 32 - As certidões [anexo / anexa / anexos / anexas] devem ser seladas. 33 - Suas opiniões são [bastante / bastantes] discutidas. 34 - É [proibido / proibida] a entrada neste recinto. 35 – Mãe viúva e filho moravam [junto / juntos] numa casa modesta. 36 – As matas foram [bastante / bastantes] danificadas pelo fogo. 37 – Bebida alcoólica não é [boa / bom] para o fígado 38 - Vossa Excelência está [enganada / enganado], Doutor Juiz. 39 - Está [incluso / inclusa] no total o seu percentual de comissão. 40 - Tenho uma colega que é [meia / meio] ingênua. 41 - Ela apareceu [meio / meia] nua. 42 - Manuel está [meio / meia] gripado. 43 - As crianças ficaram [meia / meio] gripadas. 44 - Nunca fui pessoa de [meio / meia] palavras. 45 - Agora todos estão [salvos / salvo], exceto o velho barqueiro. 46 - Os rapazes nos pagaram somente

com muito [obrigados / obrigadas / obrigado].

47 - A casa estava [meia / meio] velha antes da reforma.

48 - Fiquem [alerta / alertas] rapazes. 49 – Esperava [menos / menos] pergunta naquela prova. 50 - A maçã é [bom / boa] para os dentes. 51 - É [proibida / proibido] a permanência de veículos neste local. 52 - Você é inteligente, de [maneiras / de maneira] que vai aprender. 53 - Segue [anexo / anexa] a biografia que você pediu. 54 - Está [inclusos / inclusas / incluso /

inclusa] na nota a taxa de serviços. 55 - Estou [quite / quites] com as crianças. 56 - Procure comer [bastantes / bastante] frutos. 57 - Todas as guarnições militares estavam [alerta / alertas]. 58 - Muito [obrigado / obrigada / obrigados / obrigadas] disseram elas. 59 - Você é estudante, [de modos / de

modo] que pode cometer muitas asneiras.

60 - A carne está [meia / meio] estragada 61 - A lista de ofertas vai [anexo / anexa] ao pacote. 62 - É [necessário / necessária] a virtude dos bons 63 – Quero [meio / meia] porção de fritas. 64 - As janelas estavam [meio / meia] fechadas. 65 - Sua família tinha muito [menos / menos] riqueza que a nossa. 66 - Examinamos [bastante / bastantes] planos. 67 - Água de melissa é muito [bom / boa]. 68 - Para trabalho caseiro é [bom / boa] uma empregada. 69 - Naquela casa não é [permitido / permitida] a entrada. 70 - Creio que ela ficou [meia / meio] frestada com a notícia. 71 - Os cheques estão [anexo / anexos] aos documentos? 72 - Examinamos [bastantes / bastante] planos.

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73 - Seus quadros eram os mais clássicos [possível / possíveis]. 74 - O governo destinou [bastante / bastantes] recursos. 75 - Seguem [anexo / anexa / anexas / anexos] três certidões. 76 - Para quem esta entrada é [proibido / proibida]? 77 - Coalhada é [boa / bom] para a saúde. 78 - A coalhada dessa padaria é [bom / boa]. 79 - Mais amor [menos / menos] confiança. 80 - Suas Excelências estavam

[acompanhadas / acompanhados] de suas esposas.

81 - A porta ficou [meio/ meia] aberta. 82 - Hoje temos [menos / menos] lições. 83 - As pêras custam [cara / caro]. 84 - Vocês estão [quites / quite] com a mensalidade? 85 - Tenho [bastantes / bastante] razões para ajudá-lo. 86 - Seguem [incluso / inclusos] na pasta a carta e a procuração. 87 - As mordomias custam [cara / caro]. 88 - Esta viagem sairá [caro / cara]. 89 - Os documentos vão [incluso / inclusos] na carta. 90 – [Anexo / Anexos / Anexa /

Anexas] ao processo estavam os documentos.

91 - Esta aveia é [boa / bom] para a saúde. 92 - Aquelas mercadorias custaram [caro / cara]. 93 - Os mamões sempre custaram muito [caros / caro]. 94 - Não tinham [bastante / bastantes] motivos para faltar. 95 - Estou [quite / quites] com a tesouraria. 96 - Eles faltaram [bastantes / bastante] vezes. 97 - Suas opiniões são [bastante / bastantes] discutidas. 98 - Há [bastante / bastantes] meses, falou-me do seu grande amor. 99 - Pimenta é [boa / bom] para tempero.

100 - Emocionada a moça agradeceu. Muito [obrigado / obrigada]! 101 - É [proibida / proibido] entrada. 102 - Ela está [quite / quites] com você? 103 - Agora é meio-dia e [meio / meia]. 104 - Carla não quis sair porque está [meia / meio] cansada. 105 – É [proibido / proibida] a caça nesta reserva. 106 – Elas nunca saíram [juntas / junto],

mas almoçam sempre [junto / juntas].

107 – Ela não sabia disso [mesmo / mesma]. 108 - Essas funcionárias sempre chegam [juntos / juntas]. 109 - As crianças viajarão [junto / juntas] a mim. 110 - A filha e o pai chegaram [junto / juntas]. 111 – Elas [mesmo / mesmas] fizeram a festa. 112 - Aquelas mercadorias eram [barata / barato]. 113 – Os alunos [mesmo / mesmos] darão à redação final. 114 - Manoel e Virgílio estão [quite / quites] com o Serviço militar. 115 - A menina me disse [obrigado / obrigada]. 116 - Não tenho [meio / meios] para levar uma vida melhor. 117 - Os mamões ficaram [caros / caro] de uma hora para outra. 118 - Você é perspicaz, [de formas / de

forma] que entendeu o que eu disse.

119 - A pimenta é [bom / boa] para tempero. 120 - A porta ficou [meio / meia] aberta. 121 - Esta questão tem sido apresentada [bastante / bastantes] vezes. 122 - Ante ao perigo os guardas estavam [alertas / alerta]. 123 - Meu filho emagrecia a [olhos vistos / olho visto]. 124 - Vai [anexo / anexa] a declaração solicitada. 125 - As certidões [anexos / anexas] devem ser seladas.

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126 - Tudo depende delas [mesmos / mesmas / mesmo]. 127 – [Só / Sós] ela faria as lições [anexos / anexas]. 128 - Alguns acham [possível / possíveis] navios de 800 mil toneladas. 129 - São eles [mesmos / mesmo] responsáveis pela derrota. 130 - As crianças estavam [bastante / bastantes] crescidas. 131 - Nós [mesmo / mesmos] edificaremos a casa. 132 - Água tônica é [bom / boa] para o estômago.

Exercício 10

Petrobras é eleita empresa de energia de 2007

A Petrobras foi a grande vencedora do prêmio Petroleum Economist Awards, oferecido anualmente pela revista Petroleum Economist, uma das mais respeitadas publicações do setor de petróleo e gás, às empresas e profissionais que se destacaram ao longo do ano.

1. Em “Petrobras é eleita empresa de energia de 2007”. Temos:

(A) Uma frase nominal

(B) Uma oração

(C) Um período composto por subordinação

(D) Um período composto por coordenação

2. “A Petrobras foi a grande vencedora do prêmio Petroleum Economist Awards”. Na oração destacada o sujeito é:

(A) Petroleum Economist Awards

(B) A Petrobras

(C) Grande vencedora

(D) Prêmio

3. “Oferecemos lubrificantes e uma variada linha de óleos combustíveis para caldeiras e fornos industriais”. No trecho destacado aparece:

(A) Oração sem sujeito

(B) sujeito simples

(C) sujeito composto

(D) sujeito oculto

4. O biodiesel, que é um combustível produzido a partir de óleos vegetais extraídos de diversas matérias-primas, é ecologicamente correto. A oração em destaque é:

(A) subordinada adjetiva restritiva

(B) subordinada adjetiva explicativa

5. Em cada casa, uma marca de confiança e tradição. No trecho destacado há:

(A) Um período composto

(B) Uma frase nominal

(C) Uma oração

6. Em “Nossos produtos estão presentes no dia-a-dia de milhões de lares e levam conforto às mais distantes regiões e localidades”. Pode-se afirmar que no trecho destacado existe:

(A) Um período simples

(B) Um período composto

(C) Uma frase nominal

(D) Um vocativo

7. Observe o primeiro quadrinho da tirinha e responda:

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(A)Há uma oração subordinada adverbial consecutiva. (B)Há uma oração subordinada adverbial condicional (C)Há uma oração subordinada temporal (D)Há uma oração subordinada causal 8. Ainda no primeiro quadrinho: ”Cebolinha, se você para de me xingar...” Pode-se afirmar que a palavra destacada é: (A) sujeito (B) predicado (C) aposto (D) vocativo 9. Observe o trecho da música Travessia de Milton Nascimento e Fernando Brant: Quando você foi embora, fez-se noite em meu viver. Forte eu sou mas não tem jeito,hoje eu tenho que chorar. [...] A oração em destaque classifica-se em: (A) subordinada adverbial consecutiva (B) subordinada adverbial temporal (C) subordinada adverbial proporcional (D) subordinada final 10. “ Forte eu sou mas não tem jeito,hoje eu tenho que chorar” . As palavras destacadas são: (A) sujeito (B) predicado (c) verbos (D) oração

11. Observe a tirinha e responda:

No segundo quadrinho aparece:

(A) período simples

(B) período composto por subordinação

(C) período composto por coordenação

(D) oração absoluta

12. No primeiro quadrinho “Sabe o que eu descobri, Cebolinha”. O verbo destacado encontra-se:

(A) no modo indicativo

(B) no modo imperativo

(C) no modo subjuntivo

13. No segundo quadrinho “Você assobia enquanto dorme!” Podemos encontrar:

(A) Oração subordinada adverbial comparativa

(B) Oração subordinada adverbial final

(C) Oração subordinada adverbial temporal

(D) Oração subordinada adverbial causal

14. Classifique as orações subordinadas adverbiais destacadas em: causal, conformativa, concessiva ou consecutiva.

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A.Estudou tanto que teve boa nota na prova. ( ) B.Estou fazendo revisão porque não entendi o assunto. ( ) C.Embora tenha estudado, vou fazer revisão do assunto. ( ) D.A prova estava fácil,conforme previmos.( )

E.Quanto mais estudava, mais aprendia o assunto. ( )

Exercício 11

1. Assinale a alternativa que possui uma oração coordenada explicativa.

a) Não vou sair à noite, porque vou fazer uma prova importante amanhã.

b) Ora estudava matemática, ora estudava português.

c) Não só estudava como também ensinava.

d) Viajou para Londres, contudo não esquecia Recife.

e) Conseguimos bater a meta, portanto podemos comemorar.

2. Com relação ao emprego do verbo, assinale a alternativa incorreta.

a) o pretérito perfeito é usado para indicar um fato passado concluído.

b) o futuro do presente é usado para expressar um acontecimento posterior a um outro acontecimento passado.

c) o modo subjuntivo expressa fatos duvidosos, hipotéticos, incertos.

d) o pretérito imperfeito, do modo subjuntivo, é usado em orações subordinadas substantivas e adjetivas.

e) o presente do indicativo é usado para enunciar um fato momentâneo, para expressar um fato que ocorre com freqüência.

3. Assinale a seqüência de conjunções que estabelecem, entre as orações de cada item, uma correta relação de sentido: 1. Correu demais, _______ caiu. 2. Dormiu mal, _______ os sonhos não o deixaram em paz. 3. A matéria perece, _______ a alma é imortal. 4. Leu o livro, _______ é capaz de descrever as personagens com detalhes. 5. Guarde seus pertences, _______ podem servir mais tarde.

(A) porque, todavia, portanto, logo, entretanto

(B) por isso, porque, mas, portanto, que

(C) logo, porém, pois, porque, mas

4. Em "O orador encareceu a necessidade de sermos amantes da paz", a oração destacada é subordinada substantiva objetiva indireta.

(A) Certa (B) Errada

5. Em "O maior dos mandamentos é este: amar o próximo", a oração em destaque classifica-se como substantiva apositiva.

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(A) Certa (B) Errada

6. A oração destacada é oração subordinada adverbial final em:

(A) Nem tudo que reluz é ouro

(B) Não sairei do consultório, a menos que haja casos urgentes.

(C) O barbeiro agitou o chapéu, para que a turba ficasse em silêncio.

7. Há oração subordinada adverbial concessiva em:

(A) Vivia mendigando favores de parentes

(B) Assim que chegou à fazenda, correu para o tio.

(C) Deixarei esta cidade, ainda que seja eleito vereador.

8. Em que frase aparece um predicado nominal?

(A) O processo de seleção já começou

(B) Júlio não justificou sua ausência

(C) Mariana parece cansada

9. A grande batalha dos estudantes terminou. As palavras destacadas são:

(A) complementos nominais

(B) adjuntos adnominais

(C) predicados

10. A crítica ao partido revoltou os políticos. A palavra destacada é:

(A) complemento nominal

(B) adjunto adverbial

(C) adjunto adnominal

11. O menino agia criativamente. A palavra destacada exerce a função de:

(A) adjunto adverbial de lugar

(B) adjunto adverbial de modo

(C) adjunto adverbial de instrumento

12. Petrobras é eleita empresa de energia de 2007. O trecho destacado é:

(A) sujeito

(B) oração subordinada

(C) predicado

(D) adjunto adverbial

13. A Petrobras atingiu o recorde de exportação de 574 mil barris por dia de petróleo nacional. No trecho destacado temos:

(A) predicado verbal

(B) predicado nominal

(C) predicado verbo-nominal

14. Em que trecho é utilizada a linguagem conotativa?

(A) Amyr Klink, navegador brasileiro, foi o primeiro a realizar uma viagem a remo, sozinho, desde a África até o Brasil. (Almanaque Recreio)

(B) Meu amor me ensinou a ser simples/ Como um largo de igreja. (Oswald de Andrade)

15. Em que frase a palavra é usada no sentido denotativo?

(A) O menino é uma águia

(B) Maria é um cordeiro

(C) Aquele rapaz é um verme

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(D) Aquele goleiro é charmoso

16. Em que frase o verbo aparece na voz passiva?

(A) Acaba de nascer uma solução transformadora

(B) Nunca me penteio com escovas sintéticas

(C) Sua canção encantou os ouvintes

(D) Papéis foram jogados no lixo

17. Amyr Klink, navegador brasileiro, foi o primeiro a realizar uma viagem a remo, sozinho, desde a África até o Brasil. (Almanaque Recreio)

O termo destacado exerce a função de:

(A) Aposto (B) vocativo

(C) verbo (D) sujeito

18. O carro que eles compraram é novo. A oração destacada é:

(A) subordinada adjetiva explicativa

(B) subordinada adjetiva restritiva

19. A avó sempre lê revistinhas para os netos. As palavras destacadas exercem a função de:

(A) objeto direto e complemento nominal

(B) objeto indireto e objeto direto

(C) objeto direto e objeto indireto

Exercício 12 1-A alternativa que apresenta classes de palavras cujos sentidos podem ser modificados pelo advérbio são: a)adjetivo - advérbio - verbo. b) verbo - interjeição - conjunção. c) conjunção - numeral - adjetivo. d) adjetivo - verbo - interjeição. e) interjeição - advérbio - verbo. 2-. Destacaram substantivos em todos os casos, exceto em: a) “Se não beberes hoje teu vinho , talvez que amanhã bebas vinagre. “ b) “ Estou farto do lirismo comedido! Do lirismo bem comportado…”. c) “Gosto de falar por parábolas imitando Cristo”. d) “ Quem ouve a melodia das coisas imóveis.” e)” A vaidade é uma parasita que rouba a seiva da árvore da juventude”.. 3. Na oração "Ninguém está perdido se der amor...", a palavra grifada pode ser classificada como: a) advérbio de modo. b) conjunção adversativa. c) advérbio de condição. d) conjunção condicional. e) preposição essencial. 4. Marque a frase em que o termo destacado expressa circunstância de causa: a) Quase morri de vergonha. b) Agi com calma. c) Os mudos falam com as mãos. d) Apesar do fracasso, ele insistiu. e) Aquela rua é demasiado estreita. 5. "Enquanto punha o motor em movimento." O verbo destacado encontra-se no:

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a)Presente do subjuntivo. b) Pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo. c) Presente do indicativo. d) Pretérito mais-que-perfeito do indicativo. e) Pretérito imperfeito do indicativo. 6. Aponte a opção em que muito é pronome indefinido: a)O soldado amarelo falava muito bem. b) Havia muito bichinho ruim. c) Fabiano era muito desconfiado. d) Fabiano vacilava muito para tomar decisão. e) Muito eficiente era o soldado amarelo. 7 . A flexão do número incorreta é: a) tabelião - tabeliães. b) melão - melões c) ermitão - ermitões. d) chão - chãos. e) catalão - catalões. 8. Dos verbos abaixo apenas um é regular, identifique-o: a) pôr. b) adequar. c) copiar. d) reaver. e) brigar. 9. A alternativa que não apresenta erro de flexão verbal no presente do indicativo é: a)reavejo (reaver). b) precavo (precaver). c) coloro (colorir). d) frijo (frigir). e) fedo (feder). 10. A classe de palavras que é empregada para exprimir estados emotivos: a)adjetivo. b) interjeição.

c) preposição. d) conjunção. e) advérbio. 11. Todas as formas abaixo expressam um tamanho menor que o normal, exceto: a)saquitel. b) grânulo. c) radícula. d) marmita. e) óvulo. 12. Em "Tem bocas que murmuram preces...", a seqüência morfológica é: a)verbo-substantivo-pronome relativo-verbo-substantivo. b) verbo-substantivo-conjunção integrante-verbo-substantivo. c) verbo-substantivo-conjunção coordenativa-verbo-adjetivo. d) verbo-adjetivo-pronome indefinido-verbo-substantivo. e) verbo-advérbio-pronome relativo-verbo-substantivo. 13. A alternativa que possui todos os substantivos corretamente colocados no plural é: a)couve-flores / amores-perfeitos / boas-vidas. b) tico-ticos / bem-te-vis / joões-de-barro. c) terças-feiras / mãos-de-obras / guarda-roupas. d) arco-íris / portas-bandeiras / sacas-rolhas. e) dias-a-dia / lufa-lufas / capitães-mor. 14. "...os cipós que se emaranhavam..." . A palavra sublinhada é: a) conjunção explicativa. b) conjunção integrante. c) pronome relativo. d) advérbio interrogativo. e) preposição acidental.

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15. Indique a frase em que o verbo se encontra na 2ª pessoa do singular do imperativo afirmativo: a) Faça o trabalho. b) Acabe a lição. c) Mande a carta. d) Dize a verdade. e) Beba água filtrada. 16. Em "Escrever é alguma coisa extremamente forte, mas que pode me trair e me abandonar.", as palavras grifadas podem ser classificadas como, respectivamente: a) pronome adjetivo - conjunção aditiva. b) pronome interrogativo - conjunção aditiva. c) pronome substantivo - conjunção alternativa. d) pronome adjetivo - conjunção adversativa. e) pronome interrogativo - conjunção alternativa. 17. Marque o item em que a análise morfológica da palavra sublinhada não está correta: a) Ele dirige perigosamente - (advérbio). b) Nada foi feito para resolver a questão - (pronome indefinido). c) O cantar dos pássaros alegra as manhãs - (verbo). d) A metade da classe já chegou - (numeral). e) Os jovens gostam de cantar música moderna - (verbo). 18. Quanto à flexão de grau, o substantivo que difere dos demais é: a) viela. b) vilarejo. c) ratazana. d) ruela. e) sineta. 19. Está errada a flexão verbal em:

a) Eu intervim no caso. b) Requeri a pensão alimentícia. c) Quando eu ver a nova casa, aviso você d) Anseio por sua felicidade. e) Não pudeste falar. 20. Das classes de palavra abaixo, as invariáveis são: a) interjeição - advérbio - pronome possessivo. b) numeral - substantivo - conjunção. c) artigo - pronome demonstrativo - substantivo. d) adjetivo - preposição - advérbio. e) conjunção - interjeição - preposição. 21. Todos os verbos abaixo são defectivos, exceto: a)abolir. b) colorir. c) extorquir. d) falir. e) exprimir. 22. O substantivo composto que está indevidamente escrito no plural é: a) mulas-sem-cabeça. b) cavalos-vapor. c) abaixos-assinados. d) quebra-mares. e) pães-de-ló. 23. A alternativa que apresenta um substantivo invariável e um variável, respectivamente, é: a) vírus - revés. b) fênix - ourives. c) ananás - gás. d) oásis - alferes. e) faquir - álcool. 24. "Paula mirou-se no espelho das águas": Esta oração contém um verbo na voz: a) ativa. b) passiva analítica.

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c) passiva pronominal. d) reflexiva recíproca. e) reflexiva. 25. O único substantivo que não é sobrecomum é: a) verdugo. b) manequim. c) pianista. d) criança. e) indivíduo. 26. A alternativa que apresenta um verbo indevidamente flexionado no presente do subjuntivo é: a) vade. b) valham. c) meçais. d) pulais. e) caibamos. 27. A alternativa que apresenta uma flexão incorreta do verbo no imperativo é: a) dize. b) faz. c) crede. d) traze. e) acudi. 28. A única forma que não corresponde a um particípio é: a) roto. b) nato. c) incluso. d) sepulto. e) impoluto. 29. Na frase: "Apieda-te qualquer sandeu", a palavra sandeu (idiota, imbecil) é um substantivo: a) comum, concreto e sobrecomum b) concreto, simples e comum de dois gêneros. c) simples, abstrato e feminino. d) comum, simples e masculino e) simples, abstrato e masculino.

30. A alternativa em que não há erro de flexão do verbo é: a) Nós hemos de vencer. b) Deixa que eu coloro este desenho. c) Pega a pasta e a flanela e pole o meu carro. d) Eu reavi o meu caderno que estava perdido. e) Aderir, eu adiro; mas não é por muito tempo! 31. Em "Imaginou-o, assim caído..." a palavra destacada, morfologicamente e sintaticamente, é: a) artigo e adjunto adnominal. b) artigo e objeto direto. c) pronome oblíquo e objeto direto. d) pronome oblíquo e adjunto adnominal. e) pronome oblíquo e objeto indireto. 32. O item em que temos um adjetivo em grau superlativo absoluto é: a) Está chovendo bastante. b) Ele é um bom funcionário. c) João Brandão é mais dedicado que o vigia. d) Sou o funcionário mais dedicado da repartição. e) João Brandão foi tremendamente inocente. 33. A alternativa em que o verbo abolir está incorretamente flexionado é: a) Tu abolirás. b) Nós aboliremos. c) Aboli vós. d) Eu abolo. e) Eles aboliram. 34. A alternativa em que o verbo "precaver" está corretamente flexionado é: a) Eu precavejo. b) Precavê tu. c) Que ele precavenha.

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d) Eles precavêm. e) Ela precaveu.

Exercício 13 1-Pode-se atribuir o emprego de dois-pontos, em “Um poeta é sempre irmão do vento e da água: deixa seu ritmo por onde passa” (Discurso,Cecília Meireles), a intenção de anunciar:

a) Uma citação b) Uma explicação c) Um esclarecimento d) Um vocativo e) Uma separação, em um período, de

orações com a mesma natureza.

2-Assinale o segmento pontuado com correção. a)Para solucionar os problemas, é preciso, antes, ter vontade de fazê-lo. b) Para solucionar os problemas é preciso antes, ter vontade de fazê-lo. c) Para solucionar os problemas é preciso antes ter vontade de fazê-lo. d) Para solucionar os problemas, é preciso, antes ter vontade de fazê-lo. e) Para solucionar os problemas, é preciso antes, ter vontade de fazê-lo. 3- Leia o texto abaixo e responda: Um homem rico, percebendo que ia morrer, pediu papel e caneta e escreveu assim: Deixo os meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres Imagine que você é o sobrinho. Que sinal de pontuação (e como) usaria para se tornar o herdeiro?

a. Deixo os meus bens à minha irmã.Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres. b. Deixo os meus bens à minha irmã?Não ! A meu sobrinho? Jamais !Será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres. c. Deixo os meus bens à minha irmã?Não ! A meu sobrinho ? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada. Aos pobres. d. Deixo os meus bens à minha irmã?Não! A meu sobrinho .Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.

4-Assinale a alternativa em que a pontuação está correta. a) Não se justifica que o ilustre governador, querendo valorizar a nobre missão de ensinar, atribua aos professores um salário mínimo profissional de tão pouca expressão. b) Não se justifica, que o ilustre governador, querendo valorizar a nobre missão de ensinar; atribua aos professores um salário mínimo profissional, de tão pouca expressão. c) Não se justifica que, o ilustre governador, querendo valorizar a nobre missão de ensinar, atribua aos professores um salário mínimo profissional de tão pouca expressão. d) Não se justifica que o ilustre governador querendo, valorizar a nobre missão de ensinar atribua, aos professores, um salário mínimo profissional, de tão pouca expressão. 5- Marque a opção em que a vírgula isola e destaca o vocativo. a) “Maria, á porta da cozinha, ria o seu riso idiota e desdentado.” b)Luísa, minha amiga, bati uma porção de vezes na porta e você não abriu. c)Os meninos chutaram, e a bola caiu no poço.

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d)A casa, com efeito,tornava-se agradável. 6- Assinale a alternativa em que o dois pontos (:) marca uma citação. a)Existe apenas uma saída: estudar muito e passar no vestibular. b) Eu estava atingindo o que havia procurado a vida toda: ter um emprego fixo. c) Em seguida ele declarou: “Diga ao povo que fico!”. d)Cheguei em casa e deparei com muitas mudanças: sala pintada, sofá novo, os filhos mais alegres. 7-Em qual alternativa não podemos usar o ponto de interrogação? a)Que horas são? b)Você pode dizer-me as horas? c)Diga-me quantas horas são? d) nenhuma das alternativas anteriores. 8-Assinale a alternativa em que a pontuação está correta. a)Ao contrário, do que se esperava,muitos foram, os presentes á festa. b)A importância dos fatos, ninguém nega uma vez que, muitos o presenciaram. c)Gostas disto, perguntou a mãe...ao que a menina desatenta respondeu-não d)Definiram-se os critérios: uns ,rígidos; outros, maleáveis. e)A estas horas lugar de criança, é na cama;disse o pai. 9-Na escrita, se indica a entoação de uma frase. a)Pelos verbos b)Pela ordem das palavras c)Pelos parágrafos d)Pelos sinais de pontuação 10-Assinale a opção correta quanto ao uso da vírgula:

a) Sua alegria é o seu filho; a minha, a profissão. (Para separar orações) b)Luis, venha cá! (Para isolar o aposto) c) A casa, com efeito, tornava-se agradável. (Para separar o aposto) d)Hoje é feriado, pessoal! (Para isolar o vocativo.) 11- Na frase: O meu tio, Luis, era francês. A vírgula tem a função de: a) Destacar o vocativo b) Separar os elementos repetitivos c) Isolar e destacar o aposto d) Separar orações 12- Na frase abaixo os dois-pontos serviu para: Existe apenas uma saída: estudar muito e passar no concurso.

a) Uma citação b) Um esclarecimento c) Indicar uma súplica d) Nenhuma das questões

anteriores

13- Assinale o item em que as reticências é uma incerteza. a) Ela é educada... b) Se ele deixou mulher que tinha, Sinhô. É um fato. Estou bem informado... — e ria para João Magalhães, lembrando Margot.' (Jorge Amado) c)Há um ruído ali perto...o que é que estão conversando? 14-Assinale a alternativa onde a interjeição tem o sentido de advertência.

a. Ufa! Que alívio.

b. Oba!Ganhei no jogo.

c. Claro! Eu também vou.

d. Devagar! O chão está molhado.

e. Olá! Como vai?

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Exercício 14

1. Assinale a opção em que há ERRO de conjugação verbal em relação à norma culta da língua:

a) a) Se ele vir o nosso trabalho,

ficará muito doente. b) b) Não desanimes; continua

batalhando. c) c) Meu pai interveio na

discussão. d) d) Se ele reouvesse o que

havia perdido. e) e) Quando eu requiser a

segunda via do documento... f)

2. A única frase que NÃO apresenta

desvio em relação à concordância verbal recomendada pela norma culta é:

a) A lista brasileira de sítios arqueológicos, uma vez aceita pela Unesco, aumenta as chances de preservação e sustentação por meio do ecoturismo. b) Nenhum dos parlamentares que vinham defendendo o colega nos últimos dias inscreveram-se para falar durante os trabalhos de ontem. c) Segundo a assessoria, o problema do atraso foi resolvido em pouco mais de uma hora, e quem faria conexão para outros Estados foram alojados em hotéis de Campinas. d) Eles aprendem a andar com bengala longa, o equipamento que os auxilia a ir e vir de onde estiver para onde entender. e) Mas foram nas montagens do Kirov que ele conquistou fama, especialmente na cena “Reino das Sombras”, o ponto mais alto desse trabalho. 3. A única frase em que as formas

verbais estão corretamente empregadas é:

a) Especialistas temem que órgãos de outras espécies podem transmitir vírus perigosos. b) Além disso, mesmo que for adotado algum tipo de ajuste fiscal imediato, o Brasil ainda estará muito longe de tornar-se um participante ativo do jogo mundial. c) O primeiro-ministro e o presidente devem ser do mesmo partido, embora nenhum fará a sociedade em que eu acredito. d) A inteligência é como um tigre solto pela casa e só não causará problema se o suprir de carne e o manter na jaula. e) O nome secreto de Deus era o princípio ativo da criação, mas dizê-lo por completo equivalia a um sacrilégio, ao pecado de saber mais do que nos convinha.

4. (FUVEST) Complete as frases abaixo

com as formas corretas dos verbos indicados entre parênteses.

a) Quando eu _________________ os livros, nunca mais os emprestarei. (reaver) b) Os alienados sempre _____________ neutros. (manter-se) c) As provas que _____________ mais erros seriam comentadas. (conter) d) Quando ele _________________ uma canção de paz, poderá descansar. (compor) 5. (FGV) Nas questões abaixo, ocorrem

espaços vazios. Para preenchê-los, escolha um dos seguintes verbos: fazer, transpor, deter, ir . Utilize a forma verbal mais adequada.

1) Se _______________ dias frios no inverno, talvez as coisas fossem diferentes. 2) Quando o cavalo ________________ todos os obstáculos, a corrida terminará. 3) Se o cavalo _______________ mais facilmente os obstáculos, alcançaria com mais folga a linha de chegada. 4) Se a equipe econômica não se __________________ nos aspectos regionais e considerar os aspectos globais, a possibilidade de solução será maior.

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5) Caso ela ______________ ao jogo amanhã, deverá pagar antecipadamente o ingresso. 6. (ENG. MACK) As formas que completariam o período “Pagando parte de suas dívidas anteriores, o comerciante ________________ novamente seu armazém, sem que se __________ com seus credores, para os quais voltou a merecer confiança”, seriam: a) proveu – indispusesse b) proviu – indispuzesse c) proveio – indispuzesse d) proveio – indispusesse e) n.d.a. 7. (UFSCar) “O acordo não ______ as

reivindicações, a não ser que ______ os nossos direitos e _____ da luta.”

a) substitui – abdicamos – desistimos b) substitue – abdicamos – desistimos c) substitui – abdiquemos – desistamos d) substitui – abidiquemos – desistimos e) substitue – abdiquemos – desistamos 8. Complete os espaços com um dos

verbos colocados nos parênteses: a) ________________os filhos e o pai...

(chegou/chegaram)

b) Fomos nós que _______________ na questão.

(tocou/tocamos)

c) Não serei eu quem _________________ o dinheiro.

(recolherei/ recolherá)

d) Mais de um torcedor _____________________ estupidamente.

(agrediu-se/agrediram-se)

e) O fazendeiro com os peões __________________ a cerca. (levantou/ levantaram)

9. Como no exercício anterior.

a) _____________ de haver algumas mudanças no seu governo. (há/ hão) b) Sempre que ______________ alguns pedidos, procure atendê-los rapidamente. (houver/ houverem) c) Pouco me _______________ as desculpas que ele chegar a dar. (importa/ importam) d) Jamais ______________ tais pretensões por parte daquele funcionário. (existiu/ existiram) e) Tudo estava calmo, como se não ________________ havido tantas reivindicações. (tivesse/ tivessem) 10. Complete os espaços com um dos

verbos colocados nos parênteses. a) Espero que se _________________ as taxas de juro. (mantenha/ mantenham) b) É importante que se _______________ outras soluções para o problema. (busque/ busquem) c) Não se ______________ em pessoas que não nos olham nos olhos. (confia/confiam) d) Hoje já não se __________________ deste modelo de carro. (gosta/ gostam) e) A verdade é que ________________ certos pormenores pouco convincentes. (observou/observaram)

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Exercício 15 Para as perguntas de 1 a 28 você deverá assinalar com C o que estiver correto e com I os incorretos: 1) ( ) O presente é a bigorna onde se forja o futuro (próclise) 2) ( ) Nossa vocação molda-se às necessidades (ênclise) 3) ( ) Se não fosse a chuva, acompanhar-te-ia (mesóclise) 4) ( ) Macacos me mordam! 5) ( ) Caro amigo, muito lhe agradeço o favor... 6) ( ) Ninguém socorreu-nos naqueles momentos difíceis 7) ( ) As informações que se obtiveram, chocavam-se entre si 8) ( ) Quem te falou a respeito do caso? 9) ( ) Não foi trabalhar porque machucara- se na véspera 10) ( ) Não só me trouxe o livro, mas também me deu presente 11) ( ) Ele chegou e perguntou-me pelo filho 12) ( ) Em se tratando de esporte, prefere futebol 13) ( ) Vamos, amigos, cheguem-se aos bons 14) ( ) O torneio iniciar-se-á no próximo Domingo 15) ( ) Amanhã dizer-te-ei todas as novidades 16) ( ) Os alunos nos surpreendem com suas tiradas espirituosas 17) ( ) Os amigos chegaram e me esperam lá fora 18) ( ) O torneio iniciará-se no próximo domingo 19) ( ) oferecida-lhes as explicações, saíram felizes 20) ( ) Convido-te a fazeres-lhes, essa gentileza 21) ( ) Para não falar- lhe, resolveu sair cedo 22) ( ) É possível que o leitor nos não creia 23) ( ) A turma quer-lhe, fazer uma surpresa 24) ( ) A turma havia convidado-o

para sair 25) ( ) Ninguém podia ajudar-nos naquela hora 26) ( ) Algumas haviam-nos contado a verdade 27) ( ) Todos se estão entendendo bem 28) ( ) As meninas não tinham nos convidado para sair 29) Assinale a frase com erro de colocação pronominal: a) Tudo se acaba com a morte, menos a saudade b) Com muito prazer, se soubesse, explicaria-lhe tudo c) João tem-se interessado por suas novas atividades d) Ele estava preparando-se para o vestibular de Direito 30) Assinale a frase com erro de colocação pronominal: a) Tudo me era completamente indiferente b) Ela não me deixou concluir a frase c) Este casamento não deve realizar-se d) Ninguém havia lembrado-me de fazer as reservas 31) Assinale a frase incorreta: a) Nunca mais encontrei o colega que me emprestou o livro b) Retiramo-nos do salão, deixando-os sós c) Faça boa viagem! Deus proteja-o d) Não quero magoar-te, porém não posso deixar de te dizer a verdade 32) O funcionário que se inscreve, fará prova amanhã: 1. Ocorre próclise em função do pronome relativo 2. Deveria ocorrer ênclise 3. A mesóclise é impraticável 4. Tanto a ênclise quanto a próclise são aceitáveis

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a) Correta apenas a 1ª afirmativa b) Apenas a 2ª é correta c) São corretas a 1ª e a 3ª d) A 4ª é a única correta 33) Assinale a colocação inaceitável: a) Maria Oliva convidou-o b) Se abre a porta da caleça por dentro c) Situar-se-ia Orfeu numa gafieira? d) D. Pedro II o convidou 34) O pronome pessoal oblíquo átono está bem colocado em um só dos períodos. Qual? a) Isto me não diz respeito! Respondeu-me ele, afetadamente b) Segundo deliberou-se na sessão, espero que todos apresentem-se na hora conveniente c) Os conselhos que dão-nos os pais, levamo-los em conta mais tarde d) Amanhã contar-lhe-ei por que peripécias consegui não envolver-me 35) Estas conservas são para nós __________ durante o inverno. Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna: a) alimentarmos- nos b) alimentar- mo- nos c) nos alimentarmos d) nos alimentarmo- nos 36) Caso _______ lá, _______, para que não _______ Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas: a) se demoram � avisem-nos � nos preocupemos b) se demorem � avisem-nos � preocupemo-nos c) demorem-se � nos avisem � preocupemo-nos d) demorem-se � nos avisem � nos preocupemos

37) Do lugar onde _______, ______um belo panorama, em que o céu ________com a terra a) se encontrava � se divisava � ligava-se b) se encontravam � se divisava � ligava-se c) se encontravam � divisava-se � se ligava d) encontravam-se � divisava-se � se ligava 38) O pronome está mal colocado em apenas um dos períodos. Identifique-o: a) Finalmente entendemos que aquela não era a estante onde deveriam-se colocar cristais b) Ninguém nos falou, outrora, com tanta sinceridade c) Não se vá, custa-lhe ficar um pouco mais? d) A mão que te estendemos é amiga Para as questões que seguem de 39 a 58, marcará com a letra C aquelas com o pronome oblíquo bem colocado, obedecendo as normas da Língua Culta e com I assinalará as incorretas: 39) ( ) Quando se estudaram minuciosamente as propostas, descobriram- se todas as falhas 40) ( ) Segundo informaram- me na seção, já se encontram prontos os contracheques desta mês 41) ( ) Os papéis que remeteram-me estão em ordem, ainda hoje devolvê-los-ei como havia prometido-lhes 42) ( ) Os professores haviam-nos instruído para as provas 43) ( ) Nada chegava a impressioná-la em sua passividade 44) ( ) Que Deus te acompanhe por toda a vida 45) ( ) Quando lhes entregariam as provas, era um mistério que não lhes era possível desvendar 46) ( ) A respeito daquelas fraudes, os auditores já haviam prevenido-os há muito tempo

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47) ( ) Os amigos entreolharam- se emocionados, mas não lhes deram mais nenhuma informação 48) ( ) Aquele foi o livro que lhe eu dei como prova de admiração 49) ( ) Admirou-me a despesa porque não havias-me dito que o presente iria custar-te tão caro 50) ( ) Ainda não me havias falado essas injúrias 51) ( ) Já de pé, banhando-me, ouço-lhe os passos no corredor 52) ( ) Dir-se-ia que todos preferem-lhe ocultar os fatos 53) ( ) Os alunos não têm preocupado-se com as provas 54) ( ) Peça a dar- se- lhe- à o perdão 55) ( ) Causava-me admiração ver aqueles jovens dedicando-se aos estudos, enquanto outros não se esforçavam nem um pouco 56) ( ) Nada se faria, se ficassem de braços cruzados 57) ( ) No caso de não cumprirem o horário das aulas, romperão-se as cláusulas contratuais 58) ( ) Assim que sentiu-se prejudicado, reclamou seus direitos

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G A B A R I T O S

GABARITO – EXERCÍCIO 05 1-A 4-B 7-D 10-B 13-D 2-E 5-D 8-C 11-D 14-D 3-C 6-C 9-D 12-B 15-D

GABARITO - EXERCÍCIO 06 1-B 4-B 7-C 2-A 5-A 8-B 3-D 6-D 9-E 10: a)V; b)V; c)F; d)V; e)F. 11-C 12-B 13-D 14: a)mau; b)mal; c)mal; d)mal; e)mau; f)mau/mal/mau; g)mal; h)mal; i)mal.

GABARITO - EXERCÍCIO 07 1-C 4-B 7-D 10-B 13-D 2-C 5-D 8-B 11-E 14-B 3-B 6-A 9-D 12-B 15: a) à; b) A/a; c) As/a; d) As/à; e) às.

GABARITO –EXERCÍCIO 08 1-A 4-E 7-D 10-C 2-C 5-D 8-A 11-C 3-E 6-E 9-A 12-C

GABARITO - EXERCÍCIO 10 1-B 4-B 7-B 10-C 13-C 2-B 5-B 8-D 11-B 3-D 6-B 9-B 12-A 14: A – consecutive; B – causal; C – concessive; D – conformativa; E – proporcional.

GABARITO - EXERCÍCIO 09

01. [bastantes] – 02. [bastante] – 03.

[caro] – 04. [meio]

05. [inclusos] – 06. [duas] – 07.

[anexas] – 08. [é proibido]

09. [quites] – 10. [menos] – 11. [bom] –

12. [meio] – 13. [alerta]

14. [anexas] – 15. [meia] – 16.

[necessária] – 17. [bastante]

18. [obrigadas] – 19. [meio] - 20.

[anexos] - 21. [é permitido]

22. [salvo] – 23. [caro] – 24. [quite] -

25. [possíveis] – 26. [necessário]

27. [necessária] – 28. [bom] - 29.

[exceto] – 30. [bastantes / meio]

31. [bastante] – 32. [anexas] – 33.

[bastante] – 34. [proibida]

35. [junto] – 36. [bastante] – 37. [bom] -

38. [enganado]

39. [incluso]- 40. [meio] – 41. [meio] –

42. [meio] – 43. [meio]

44. [meia] – 45. [salvos] – 46.

[obrigados] – 47. [meio] – 48. [alerta]

49. [menos] – 50. [boa] – 51. [proibida]

– 52. [de maneira]

53. [anexa] – 54. [inclusa] – 55. [quite]

– 56. [bastante] – 57. [alerta]

58. [obrigada] – 59. [de modo] – 60.

[meio] – 61. [anexa]

62. [necessária] – 63. [meia] – 64.

[meio] – 65. [menos]

66. [bastantes] – 67. [bom] – 68. [bom]

– 69. [permitida] – 70. [meio]

Page 78: Apostila Portugues Nivel Medio e Fundamental

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71. [anexos] – 72. [bastantes] – 73.

[possíveis] – 74. [bastantes]

75. [anexas] - 76. [proibida] – 77. [bom]

– 78. [boa] – 79. [menos]

80. [acompanhados]- 81. [meio] – 82.

[menos] – 83. [caro]

84. [quites] – 85. [bastantes] – 86.

[inclusa] – 87. [caro] – 88. [cara]

89. [inclusos] – 90. [anexos] – 91. [boa]

– 92. [caro] – 93. [caro]

94. [bastantes] – 95. [quite] – 96.

[bastantes] – 97. [bastante]

98. [bastantes] – 99. [bom] – 100.

[obrigada] – 101. [proibido]

102. [quite] – 103. [meia] – 104. [meio]

– 105. [proibida]

106. [junto, juntas] – 107. [mesmo] –

108. [juntas] – 109. [junto]

110. [junto] – 111. [mesmas] – 112.

[baratas] – 113. [mesmos]

114. [quites] – 115. [obrigada] – 116.

[meios] – 117. [caros]

118. [de forma] – 119. [boa] – 120.

[meio] – 121. [bastantes]

122. [alerta] – 123. [olhos vistos] – 124.

[anexa] – 125. [anexas]

126. [mesmo] – 127. [só; anexas] – 128.

[possíveis] – 129. [mesmos]

130. [bastante] – 131. [mesmos] – 132.

[bom]

GABARITO EXERCÍCIO 11

1-A 4-B 7-C 10-A 13-A 2-B 5-A 8-C 11-B 14-B 3-B 6-C 9-B 12-C 15-D 16-D 17-A 18-B 19-C

GABARITO EXERCÍCIO 12

1 A 2 D 3 D 4 A 5 E 6 B 7 E 8 E 9 D 10 B 11 D 12 A 13 B 14 C 15 D 16 D 17 C

18 C 19 C 20 E 21 E 22 C 23 A 24 E 25 C 26 D 27 B 28 D 29 D 30 E 31 C 32 E 33 D 34 E

GABARITO EXERCÍCIO 13 1-B 4-A 7-C 10-D 13-C 2-A 5-B 8-D 11-C 14-D 3-D 6-C 9-D 12-B

GABARITO EXERCÍCIO 14 1-E 2-A 3-E 4- a) reouver; b) mantêm/mantiveram; c) contivessem; d) compuser. 5- 1) fizessem; 2) transpuser; 3) transpusesse; 4) detiver; 5) vá. 6-A 7-E 8- a) chegaram; b) tocamos; c) recolherá; d) agrediram-se; e) levantaram. 9- a) Há; b) houver; c) importam; d) existiram; e) tivesse. 10- a) mantenham; b) busque; c) confia; d) gosta; e) observaram

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GABARITO EXERCÍCIO 15 1-C 14-C 27-I 40-I 53-C 2-C 15-I 28-I 41-I 54-I 3-C 16-C 29-B 42-C 55-C 4-C 17-C 30-D 43-C 56-C 5-C 18-I 31-C 44-C 57-I 6-I 19-I 32-C 45-C 58-I 7-C 20-I 33-B 46-I 8-C 21-C 34-A 47-C 9-I 22-C 35-C 48-C 10-C 23-C 36-A 49-I 11-C 24-I 37-C 50-C 12-C 25-C 38-A 51-C 13-C 26-I 39-C 52-I

Referências ABAURRE, Maria Luiza. Português: Língua e Literatura. São Paulo, Moderna, 2000. PLATÃO & FIORIN. Para entender o texto: Leitura e Redação. São Paulo: Ática, 2000.