IF 227 - MODELAGEM DIGITAL EM SILVICUTURA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE FLORESTAS DEPARTAMENTO DE SILVICULTURA
RRootteeiirroo ddee
AAuullaa PPrrttiiccaa
AArrccGGIISS 1100
Bruno Araujo Furtado de Mendona
Seropdica 2014
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
i
Sumrio
Caractersticas Gerais do ArcGIS ............................................................................... 1 Prtica 1 - Familiarizao com o ArcGis ..................................................................... 5
PRTICA 2 - Produzindo um mapa .......................................................................... 13
2.1 Introduo ........................................................................................................ 13 Bibliografia .................................................................................................................. 18 2.2 Objetivo ................................................................................................................ 18 2.3 Problema .............................................................................................................. 18 2.4 Base de dados ....................................................................................................... 18 2.5 Comandos Utilizados ............................................................................................ 19 2.6 Exerccio ................................................................................................................ 19
Prtica 3 - Trabalhando com tabelas de atributos.................................................... 43
3.1 Introduo ........................................................................................................ 43 Bibliografia .................................................................................................................. 44 3.2 Objetivo ................................................................................................................ 44 3.3 Problema .............................................................................................................. 44 3.4 Base de dados ....................................................................................................... 45 3.5 Comandos utilizados ............................................................................................. 45 3.6 Exerccio ................................................................................................................ 45
Prtica 4 . Trabalhando com o GPS de navegao .................................................... 55
4.1 Introduo ............................................................................................................ 55 Bibliografia .................................................................................................................. 59 4.2 Objetivo ................................................................................................................ 60 4.3 Problema .............................................................................................................. 60 4.4 Base de dados ....................................................................................................... 60 4.5 Comandos utilizados ............................................................................................. 60 4.6 Exerccio ................................................................................................................ 61
Prtica 5 Georreferenciamento de imagens .......................................................... 77
5.1 Introduo ............................................................................................................ 77 Bibliografia .................................................................................................................. 82 5.2 Objetivo ................................................................................................................ 83 5.3 Problema .............................................................................................................. 83 5.2 Base de dados ....................................................................................................... 83 5.5 Comandos utilizados ............................................................................................. 83 5.6 Exerccio ................................................................................................................ 84
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Prtica 6 Digitalizao em tela ............................................................................. 92 6.1 Introduo ............................................................................................................ 93 Bibliografia .................................................................................................................. 97 6.2 Objetivo ................................................................................................................ 98 6.3 Problema .............................................................................................................. 98 6.4 Base de dados ....................................................................................................... 98 6.5 Comandos utilizados ............................................................................................. 98 6.6 Exerccio ................................................................................................................ 99
PRATICA 7 - Modelo Digital de Elevao ................................................................ 109
7.1 Introduo .......................................................................................................... 109 Bibliografia ................................................................................................................ 110 7.2 Objetivo .............................................................................................................. 110 7.3 Problema ............................................................................................................ 110 7.4 Base de dados ..................................................................................................... 110 7.5 Comandos utilizados ........................................................................................... 111 7.6 Exerccio .............................................................................................................. 111
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
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Caractersticas Gerais do ArcGIS
O software ArcGIS foi desenvolvido pela empresa americana ESRI no fim
da dcada de 1990 e constitui uma plataforma primria de ltima gerao para
realizar as anlises em ambiente de SIG.
Com o surgimento dos computadores pessoais de baixo custo e com
capacidade de processamento de dados grficos foi desenvolvida uma nova gerao
de softwares para Sistemas de Informao Geogrfica (SIG).
Esses softwares, conhecidos como Desktop Mapping (DM), tinham como
objetivo espalhar nas organizaes o uso de dados geogrficos que antes estavam
restritos a laboratrios bem equipados e caros. Com os DMs os usurios passaram a
acessar os bancos de dados geogrficos de seus prprios equipamentos pessoais,
podendo gerar consultas, mapas e relatrios que antes precisavam ser
"encomendados" em um centro de processamento de dados. Assim, os grandes
avanos tecnolgicos originaram softwares altamente eficazes para o processamento
das informaes geogrficas.
Os DMs deram origem tambm aos sistemas voltados para Internet, que
possibilitam o acesso remoto a uma base de dados armazenada em um servidor WEB.
Hoje, o ArcGISDesktop tem a capacidade de interagir com aplicativos como o Google
Earth, por exemplo, exportando arquivos vetoriais.
As principais caractersticas e funes do ArcGIS so:
Utilizao de vrias projees cartogrficas definidas no momento da
apresentao dos dados em tela, sem a necessidade de transformaes fsicas
nos dados originais;
Interface customizvel que pode ser adaptada s necessidades dos usurios;
Edio de dados tabulares, possibilitando a incluso de novos itens nas tabelas
alfa-numricas, a excluso de itens existentes e a alterao dos valores
armazenados;
Estabelecimento de relaes entre tabelas do tipo 1 x n;
Conexo com bancos de dados de mercado atravs de ODBC (Open Data Base
Connectivity um padro que permite a conectividade entre banco de dados
de diferentes fabricantes);
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Leitura direta de arquivos shapefiles (ArcView), coverages (Arc/INFO), CAD
(Computer-Aided Drafting), imagens (TIFF, JPEG, BMP, etc.), grids (raster), TINs
(Triangulated Irregular Networks) e tabelas (atributos);
Acessar informaes de um servidor WEB.
Digitalizao de dados vetoriais na tela ou atravs de mesa digitalizadora;
Gerao de anlises espaciais com dados vetoriais e matriciais
Processamento e anlise de imagens de satlite;
Processamento e anlise de redes geogrficas;
Processamento e anlise de dados 3D;
Gerao de mapas de alta qualidade;
Este software integra cinco componentes principais, a saber: ArcMap,
ArcCatalog, ArcToolbox, ArcGlobe e ArcScene.
ArcMap: utilizado para criar e interagir com os mapas. As informaes
geogrficas so visualizadas, editadas, analisadas e consultadas de forma
interativa. So disponibilizadas duas formas de visualizao dos dados: a
visualizao geogrfica (Data View) e a visualizao de layout (Layout View).
ArcCatalog: semelhante ao Windows Explorer, pois permite navegar a rvore
de diretrios locais ou remotos para procurar, pr-visualizar, documentar e
organizar arquivos. Entretanto, adaptado s informaes geogrficas, pois
simplifica os dados, os quais so constitudos por um conjunto de arquivos.
ArcToolbox: um aplicativo disponvel apenas dentro dos demais: ArcMap,
ArcCatalog, ArcGlobe e ArcScene. De maneira simples e direta, funciona como
uma caixa de ferramentas de SIG utilizadas no geoprocessamento. Dentre
elas destacam-se: anlises espaciais, projees, transformaes, etc.
ArcGlobe: semelhante ao ArcMap, porm apresenta informaes em uma
viso 3D. As layers so associadas a uma fonte de dados tridimensional em
comum.
ArcScene: permite a visualizao dos mapas, alm de criar animaes em uma
apresentao dinmica dos dados.
Estes aplicativos trabalham em conjunto e so complementares para a
construo de um SIG. Neste tutorial, em razo de sua maior utilidade, sero
apresentados apenas os aplicativos ArcMap, ArcCatalog e ArcToolbox.
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Outra caracterstica importante dos softwares de SIG sua modularidade,
ou seja, a partir de um ncleo principal possvel a adio de mdulos especficos com
novas funes.
Os mdulos so denominados "extenses" e podem ser adquiridos da ESRI
ou outro fabricante qualquer. Muitos usurios tm desenvolvido extenses e as
distribudo gratuitamente (ver site da ESRI: arcscripts.esri.com).
Dentre algumas extenses podemos destacar:
Spatial Analyst Analisador espacial para o processamento de dados no
formato raster;
3D Analyst Analisador 3D para a gerao, visualizao e anlise de modelos
tridimensionais;
Export to KML exporta arquivos georreferenciados para um formato
reconhecido no Google Earth.
1.1. Dados compatveis com ArcGIS
O ArcGIS utiliza um modelo de dados prprio denominado Geodatabase.
Neste formato, as informaes vetoriais so estruturadas em Features Classes, e so
integradas juntamente com as imagens, grids, TINs e tabelas em uma nica base de
dados.
GEODATABASE um conjunto de dados geogrficos de diversos formatos, associados a
um nico arquivo; tambm um banco de dados do Microsoft Access; ou ainda, um banco de dados
relacionais (do Oracle, Microsoft SQL Server ou IBM DB2). Este formato a estrutura nativa do ArcGIS.
FEATURES CLASSES so classes de feies que possuem a mesma representao
espacial. So elas: pontos, linhas, polgonos e anotaes.
No entanto, outros formatos de dados tambm podem ser lidos pelo
ArcGIS. A seguir apresentada uma lista dos formatos compatveis:
Dados vetoriais
ArcInfo (Windows);
Modelos digitais do terreno ArcInfo (TIN);
CAD nos formatos DWG e DXF;
Microstation no formato DGN (IBGE);
Arquivos Shapefile;
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Dados raster
Arquivos ArcInfo no formato GRID;
Imagens nos formatos TIFF, TIFF/LZW compressed, ERDAS, IMAGINE,
BSQ, BIL, BIP, Sun rasterfiles, BMP, Run-lengthcompressed files, JPEG e
catlogos de imagens ArcInfo;
Display multimdia de imagens nos formatos: GIF, TIFF, JPEG
Bancos de dados
Formatos DBF, INFO, texto delimitado e conexes ODBC.
O ArcGIS tambm permite realizar converses entre alguns desses
formatos atravs da ferramenta Conversion Tools do ArcToolbox.
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Prtica 1 - Familiarizao com o
ArcGis
Ao iniciar o ArcMap a janela de abertura tem como objetivo: facilitar ao
usurio o acesso a um novo mapa (Figura 1) ou abrir um mapa salvo anteriormente
(Figura 2).
Figura 1. Iniciando um novo mapa.
Figura 2. Abrindo um projeto salvo anteriormente.
Ao selecionar a sua opo dado incio a edio do projeto e abre-se a
interface do programa, que pode ser modificada com a finalidade de obter um melhor
aproveitamento do espao ou para que as ferramentas fiquem mais acessveis ao
usurio.
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Figura 3. Tela de visualizao do ArcGis.
Na tabela de contedos Table of Contents (1) ficam listados as layers (ou
temas) que esto sendo usados no projeto. possvel visualizar as layers de 4 maneiras
e h ainda o cone opes (Figura 4):
Figura 4. Opes de visualizao das layers.
1) List by drawing order: Esta opo mostra as layers na seqncia em que elas
foram adicionadas ao projeto;
2) List by source: Esta opo mostra as layers e os diretrios onde elas se
encontram;
3) List by visibility: Esta opo mostra as layers que esto sendo visualizadas na
data view;
4) List by selection: Esta opo mostra a layer em que h alguma feio
selecionada;
5) Options: Permite que o usurio personalize a tabela de contedos.
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As Layers podem ser visualizadas na Data Frame (2) de duas maneiras,
Data View e Layout View. No modo Data View, so feitos os processamentos, e, no
Layout View, so elaborados os Layouts finais para os mapas. Elas podem ser
selecionadas na barra de ferramentas do menu principal em View ou no canto inferior
esquerdo, prximo a barra de rolagem da Data frame (Figura 5).
Figura 5. Opes para mudana na Data frame
1.2. Barras de ferramentas
O software ArcGIS possui uma interface simples, onde muitas ferramentas
so acessadas atravs de botes. Para habilitar qualquer uma das barras de
ferramentas basta clicar no menu principal em Customize Toolbars, ou ainda,
clique com o boto direito sobre o menu principal, e selecione a barra desejada (Figura
6).
Figura 6. Habilitando ferramentas.
Em seguida so apresentadas algumas das barras de ferramentas mais
utilizadas.
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Barra de Menu Principal (Main Menu)
Figura 7. Menu Principal do Software.
Esta a principal barra de ferramentas, onde, de maneira geral, est o
acesso para todas as funes do software (Figura 7). Algumas funes so habilitadas
apenas para o modo Layout View. Em File, so gerenciados os arquivos de mapas,
adicionada as layers e configurada a impresso do mapa. O Edit permite algumas
tarefas de edio, como, voltar ou avanar tarefas, copiar, colar, procurar, etc. Na
ferramenta View, est a configurao da vista e de seus elementos, nela podem ser
selecionas a Data view ou a Layout view e alguns elementos visveis, como rguas e
barras de rolagens. Em Insert, o usurio poder inserir uma nova data frame, textos,
figuras, ou ainda, no modo de Layout View, adicionar as escalas, legenda, figuras,
objetos, etc. O menu Selection envolve algumas ferramentas de seleo de feies.
Em Geoprocessing, basicamente, esto disponibilizadas as ferramentas gerais de
geoprocessamento. Em Customize esto as outras barras de ferramentas e extenses
alm de algumas opes de configurao. No menu Window esto as opes para as
janelas auxiliares. Em Help so indicadas as informaes de ajuda.
Barra Padro (Standard)
Figura 8. Barra de ferramentas Standard.
Esta barra de ferramentas padro (Figura 8) apresenta as funes como:
criar um novo mapa, abrir um projeto existente, salvar e imprimir o mapa elaborado;
recortar, copiar, colar e excluir grficos e feies; voltar e avanar tarefas realizadas;
adicionar uma layer; configurar a escala de trabalho; adicionar a barra de edio;
adicionar a tabela de contedos, abrir o ArcCatalog, a janela de busca, o ArcToolbox e
a janela de comando; Utilizar o model Builder e a ajuda de uma ferramenta especfica.
Barra de ferramentas Tools
Figura 9. Barra de ferramentas Tools
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Nesta barra (Figura 9) so realizadas as seguintes operaes na Data View
para a visualizao dos dados espaciais: Zoom In, permite definir o local e tamanho
do aumento da escala; Zoom Out, define o local e tamanho na diminuio da escala;
Pan, permite ao usurio movimentar o posicionamento da Data View; FullExtent,
ajusta o zoom para abranger todas as layers; Fixed Zoom In, aumenta em 25% a
escala a partir do centro da Data View; Fixed Zoom Out, diminui em 25% a escala a
partir do centro da Data View; Go Back To Previous Extent, volta ao zoom observado
anteriormente; Go To Next Extent, avana para o zoom posterior; Select Features,
seleciona as feies das Layers; Clear Selected Features, limpa a seleo das Layers;
Select Elements, seleciona elementos grficos da Data View e da Layout View;
Identify, identifica as feies das Layers, abrindo uma janela com as informaes da
tabela de atributos; Hiperlink, permite abrir uma janela da internet ou um
documento especfico; HTML pop up, identifica a feio em um quadro em formato
de tabela; Measure, mede a distncia entre pontos definidos pelo usurio; Find,
permite localizar atributos de uma feio; Find route, ferramenta do SIG que permite
conectar lugares; Go to XY, localiza as coordenadas de um ponto especfico.
Barra de ferramentas do Layout View
Figura 10. Barra de ferramentas de layout.
Esta barra (Figura 10) habilitada e operada apenas quando se utiliza o
modo Layout View e tem as seguintes funes: Zoom In permite definir o local e
tamanho do aumento da escala na pgina (esta ferramenta diferente do zoom in
da Data View, porque ela no aumenta o fator de escala do mapa, mas apenas
aproxima o papel da vista do leitor); Zoom Out, define o local e tamanho na
diminuio da escala na pgina (da mesma maneira, esta ferramenta apenas afasta o
papel, no alterando a escala do mapa); Pan, permite ao usurio movimentar o
posicionamento da pgina a ser impressa; Zoom Whole Page, ajusta o layout para o
tamanho do papel; Zoom to 100%, ajusta o zoom do papel para 100% ; Fixed Zoom
In, aumenta o zoom do layout em 25% a partir do centro; Fixed Zoom Out, diminui o
zoom do layout em 25% a partir do centro; Go back to extent, volta para o zoom
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anterior; Go forward to extent, adianta para o prximo zoom; Zoom Control,
controla o ajuste do zoom manualmente; Toggle Draft Mode, desabilita a visualizao
da Data Frame no Layout; Focus Data Frame, focaliza a Data Frame, de modo a
adicionar grficos diretamente na Data View; Change Layout, permite alterar o
modelo de layout para um j elaborado pela ESRI; Data drivenpage toolbar, permite
a partir de um nico layout salvar mltiplos mapas.
1.3. Adicionando uma Layer
Existem duas maneiras bsicas de se adicionar uma Layer em seu projeto.
a) Na barra Standart voc encontra o cone Add Data, e trs opes de adio
(Figura 11). A primeira delas o Add Data que uma layer conhecida pelo
usurio, que se encontra numa base de dados organizada por ele e pr-
existente em seu computador. A segunda delas o Add Basemap, nesta
opo voc busca dados na base de dados do ArcGIS, aquela que vem com a
instalao do programa e a terceira delas a Add Data From ArcGis Online,
nessa voc busca online uma base de dados disponibilizado pela ESRI.
Figura 11. Adicionando dados ao projeto a partir da barra Standart.
b) A segunda opo ir tabela de contedos e clicar com boto direito em
layers, uma janela semelhante a da barra standard se abrir. (Figura 12)
Figura 12. Adicionando dados a partir da tabela de contedos.
2.3. As Layers na tabela do contedo
Todas as Layers ficam organizadas na tabela de contedos dispostas em
camadas, nas quais, a que est em cima na tabela, tambm ser visualizada em
cima das outras na Data View.
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Ainda na tabela de contedos, no lado esquerdo de cada Layer, voc pode
clicar sobre o sinal positivo (+) para visualizar ou negativo (-) para desabilitar a
visualizao da legenda da Layer. (Figura 13);
Ao lado , o tic dentro do pequeno quadrado, pode ativar ou desativar a
visualizao da respectiva Layer na Data View (Figura 13);
Com um clique no boto esquerdo no texto da Layer, ela ser selecionada e
com mais um clique o usurio pode renome-la. Mais tarde na elaborao do
Layout do mapa, este nome ser utilizado na legenda.
Figura 13. Modos de exibio das Layers.
2.4. Alterando o Zoom
Na barra de ferramentas da Data View (Figura 14) existem alguns cones
que so utilizados nesta funo, so eles:
Figura 14. Barra de ferramentas Data View.
1) O Zoom in e o Zoom Out permite que delimitemos um retngulo sobre a
rea que queremos ampliar (Zoom In) ou reduzir (Zoom Out);
2) Clique tambm nos cones Fixed Zoom In e Fixed Zoom Out para ampliar ou
reduzir a escala em 25% a partir do centro da imagem visualizada;
3) Clique no cone Pan para modificar a o posicionamento da Data View;
4) Clique no cone Full Extent para visualizar todos os temas da tabela de
contedos;
Zoom In
Zoom Out
Fixed Zoom In
Fixed Zoom Out Pan
FullExtent
Go to next extent
Go back to previous extent
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5) Os dois cones com setas azuis (Go back to extent e Go forward to extent)
permitem voltar ou adiantar respectivamente a ltima cena da Data View.
2.5. Selecionando feies de uma Layer
Na barra de ferramentas da Data View os cones Select Features e Clear
Selected Features (Figura 15) podem, respectivamente, selecionar ou apagar todas as
feies das Layers.
Figura 15. Selecionando Feies.
A seleo de cada Layer tambm controlada na tabela de contedos.
Basta clicar na aba List By Selection que est localizado na parte superior da tabela
de contedos (Figura 16).
Figura 16. Controle da seleo de cada layer.
Select Features Clear Selected Features
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PRTICA 2 - Produzindo um mapa
2.1 Introduo
A Cartografia est presente em nossas vidas h muitos anos. Os primeiros
registros em pedras feitos pelos homens das cavernas j indicavam a necessidade do
homem registrar os eventos ocorridos ao seu redor e o territrio em que viviam. O
primeiro mapa surgiu na extinta Babilnia, datado de 2500 a.C., confeccionado sobre
uma placa de argila cozida, que representava o vale de um rio, provavelmente o
Eufrates (Figura 18). Sendo assim, a Cartografia sempre esteve presente, e o continua
sendo hoje em dia, em nossas vidas, seja para representar lugares, para navegar ou
para desenvolver estudos, entre outros usos (Figura 17). A Cartografia apresentada
na forma de mapas, cartas ou plantas, que representam os aspectos naturais ou
artificiais da superfcie, subsuperfcie ou at mesmo do espao areo da Terra e do
Espao.
Figura 18. Mapa de Ga-Sur datado de, aproximadamente, 4000 a.C.
No Geoprocessamento, a Cartografia tem importncia fundamental em sua
aplicao, pois, em geral, os resultados advindos daquele so representados em forma
de mapas, por ser uma representao mais simplificada, intuitiva e natural, alm disso,
serve como entrada de dados em muitas outras aplicaes. Durante o 20 Congresso
Internacional de Geografia, realizado em 1964, a Associao Cartogrfica Internacional
adotou a seguinte definio de Cartografia:
Figura 17. Mapa de solos da bacia do Rio Doce - MG - Exemplo de Cartografia no nosso dia a dia.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
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Conjunto de estudos e operaes cientficas, artsticas e tcnicas, baseado
nos resultados de observaes diretas ou de anlise de documentao, com vistas
elaborao e preparao de cartas, planos e outras formas de expresso, bem como
sua utilizao.
Para a perfeita representao de elementos da Cartografia, tem-se a
necessidade de utilizar smbolos para o entendimento do usurio do mapa. Alguns
elementos so indispensveis na apresentao de um mapa, tais como:
Legenda: Tem por objetivo identificar as feies representadas no mapa
atravs de smbolos, cores ou convenes, de modo a no gerar dvidas sobre
o objeto a que cada elemento se refere. A legenda tambm pode ser usada
para representar propores, como a populao de uma cidade, por exemplo,
alm disso, tambm deve sempre ser compatvel com a escala do mapa.
Escala: Tem por objetivo representar a proporo entre as distncias no mapa e
na superfcie real (Terrestre, subsuperficial ou Espacial). A escala pode ser
utilizada para representar tanto as propores horizontais quanto s verticais.
Pode ser representada de duas maneiras: grfica, onde se pode extrair a
proporcionalidade a partir de uma medio no prprio mapa, onde uma barra
ou linha divida e identificada com as medidas na superfcie real e; numrica,
onde a proporcionalidade representada atravs de nmeros ou texto,
podendo ser absoluta ou relativa. A escala absoluta independe de unidades e
indica quanto uma unidade no mapa equivale a tantas unidades na superfcie
representada, por exemplo: 1:1.000 significa que uma unidade no mapa
equivale a 1000 unidades na superfcie. A escala relativa descreve uma
proporo em texto, por exemplo, 1 centmetro no mapa equivale a 1 metro na
superfcie. As escalas, grfica e numrica, devem ser utilizadas juntas, pois,
quando um mapa impresso em um papel, este sofre deformaes (dilatao e
contrao do papel) e tem sua escala levemente alterada, para saber a escala
em que est o mapa, utiliza-se a escala grfica, que dilata ou contrai junto com
o papel, j para uma leitura mais fcil do mapa, melhor ter-se uma escala
numrica, porm deve-se ter cuidado ao utilizar esta escala quando o mapa
est impresso (Figura 19).
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Figura 19. Tipos de escala).
Fonte de dados e Data: Como a Cartografia uma cincia, sabendo-se a
procedncia dos dados e a metodologia empregada para se fabricar o produto
cartogrfico, este produto pode ser, ento, refeito por outras pessoas. de
suma importncia saber quando os dados foram coletados e quando o produto
cartogrfico foi confeccionado, pois o ambiente est em constante mutao.
Datum, Sistema Geodsico de Referncia ou Sistema de Coordenadas: um
sistema coordenado, constitudo de uma rede de paralelos (arcos paralelos a
Linha do Equador, representados pela latitude) e meridianos
(semicircunferncias de crculos mximos, cujas extremidades so os dois plos
geogrficos da Terra, representados pela longitude), utilizado para representar
caractersticas terrestres, sejam elas geomtricas ou fsicas. Na prtica, serve
para a obteno de coordenadas, que possibilitam a representao e
localizao em mapa de qualquer elemento da superfcie do planeta. Este
sistema pode ser: horizontal, para obteno de coordenadas referentes a um
plano ou; vertical, para obteno de coordenadas referentes a altitude.
Atualmente, o Sistema Geodsico de referncia no Brasil o SIRGAS2000
(Sistema de Referncia Geocntrico para as Amricas, poca 2000,4).
Sistema de Projeo: Existem vrios tipos de projees cartogrficas, cada qual
gerando algumas distores e evitando outras. So divididas basicamente em:
Quanto superfcie projetiva:
*Planas ou Azimutais, onde a superfcie projetiva um plano;
*Cnica, onde a superfcie projetiva um cone e;
*Cilndrica, onde a superfcie projetiva um cilindro.
Quanto ao tipo de distores que a projeo evita:
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*Conformes ou isogonais, que preservam os ngulos, consequentemente
preserva tambm a forma dos elementos mapeados;
*Equivalentes ou isomtricas, que preserva as reas dos elementos mapeados;
*Equidistantes, que preservam as distncias em uma determinada direo e;
*Afilticas, que no preserva nem os ngulos nem as reas.
Quanto posio da superfcie projetiva:
* Para superfcies planas:
+Polar: Plano tangente (ou secante) no plo;
+Equatorial: Plano tangente (ou secante) no Equatorial e;
+Oblquas: Plano tangente (ou secante) em um ponto qualquer.
*Para superfcies cnicas:
+Normal: Eixo do cone paralelo ao eixo da Terra;
+Transversa: Eixo do cone paralelo ao eixo do equador e;
+Oblqua: Eixo do cone inclinado em relao ao eixo da Terra.
*Para superfcies cilndricas:
+Equatorial: Eixo do cilindro paralelo ao eixo da Terra;
+Transversa: Eixo do cilindro paralelo ao eixo do equador e;
+Oblqua: Eixo do cilindro inclinado em relao ao eixo da Terra.
Quanto posio do ponto de vista:
*Gnomnica: O ponto de vista est localizado no centro da Terra;
*Estereogrfica: O ponto de vista est localizado na superfcie da Terra, em um
ponto diametralmente oposto da superfcie que ser mapeada e;
*Ortogrfica: O ponto de vista est localizado no infinito.
Exemplos de Projees (Figura 20):
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Figura 20. Exemplos de Projees. Fonte: Esri, 2010.
Norte: A rosa dos ventos indica a orientao do mapa, ou seja, a direo do norte
na regio mapeada. importante salientar que existem diferentes tipos de
orientao, tais como: orientao magntica, onde a orientao da superfcie
se faz atravs do campo magntico da Terra (pode ser obtida atravs da pgina
do Observatrio Nacional: );
orientao geogrfica (ou verdadeira), onde a orientao da superfcie se faz
atravs do plo norte geogrfico e; orientao de quadrcula, onde a
orientao do mapa se faz atravs da posio do norte na projeo cartogrfica
utilizada (a diferena entre o norte de quadrcula e o norte geogrfico a
convergncia meridiana, que pode ser obtida em:
) (Figura 21).
Figura 21. Tipos de Norte.
Ttulo: O objetivo do ttulo de um mapa passar a informao sobre o
contedo do mapa, sua localizao e o perodo em que foi realizado.
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Grade, grid ou canev: a materializao dos sistemas de coordenadas e de
projeo no mapa. Possibilita ao usurio do mapa obter coordenadas de pontos
de interesse com o auxlio de algum instrumento de medida (rgua, compasso,
entre outros).
Bibliografia
ENVIRONMENTAL SYSTEMS RESEARCH INSTITUTE, Inc. (ESRI). ArcGIS. Professional GIS
for the desktop, verso 10 CA. 2011.
IINSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA (IBGE). Disponvel em:
http://www.ibge.gov.br/home/. Acesso em 10 nov 2011.
DUARTE, P. A. Fundamentos de cartografia. Florianpolis: Editora da UFSC, 2008.
Notas de Aula da matria EAM 431 Projees Cartogrficas.
2.2 Objetivo
A apresentao de um produto cartogrfico sempre a primeira impresso
que se tem do mesmo, no entanto, este deve obrigatoriamente apresentar alguns
elementos para que a leitura do mapa no seja prejudicada e o aproveitamento dele
possa ser maximizado. Esta prtica tem como objetivo fazer com que o aluno configure
a pgina de layout de um mapa, bem como inserir os elementos obrigatrios do
mesmo.
2.3 Problema
Como produto final desta prtica o aluno dever apresentar um mapa do
municpio de Viosa-MG, em folha A3, orientada no sentido paisagem, com escala de
1:150.000. O mapa final dever ter sistema de coordenadas geogrficas, com datum
WGS84.
2.4 Base de dados
Para a realizao desta prtica, sero necessrios os arquivos:
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1. A layer do Municpio de Viosa-MG, localizada no diretrio
c:\Usuario\IF227\t1\Ex2
2. A layer da Zona da Mata mineira, localizada no diretrio
c:\Usuario\IF227\t1\Ex2
2.5 Comandos Utilizados
- Elaborao de Layout
2.6 Exerccio
A.1) Abra um novo documento do ArcMap.
A.2) Adicione a layer Vicosa.shp. Para isso, clique no cone Add Data e procure o
diretrio c:\Usuario\IF227\t1\Ex2. Selecione a layer e clique em Add.
A.3) O dado ser aberto na aba Table of Contents da Data View do programa
ArcMap. Isso pode ser percebido no canto inferior esquerdo da janela pelo cone .
Esta aba permite que voc possa explorar, exibir e consultar o mapa em coordenadas,
distncias e ngulos do mundo real, baseado em um sistema de coordenadas e um
sistema de projeo.
A.4) Adicione a barra de ferramentas Layout no documento. Para isso, clique sobre
Customize -> Toolbars ->Layout
Figura 22. Adicionando dados ao projeto.
Figura 23. Localizao dos dados no diretrio.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
20
A.5) A diferena entre as barras de ferramentas Tools e Layout que a primeira
pode ser trabalhada em ambos os campos de trabalho (Data View e Layout View),
alterando o zoom nos dados que esto abertos, alterando, consequentemente, a
escala do trabalho, enquanto que a ltima trabalha apenas no modo Layout View e
altera somente o zoom do papel, ou seja, apenas aproxima (ou distancia) o papel da
vista do usurio.
A.6) Elaborando um Layout. Para isso, vamos trabalhar no modo Layout View.
A.6.1) Neste passo, iremos verificar o sistema de coordenadas e o sistema
de projeo. Para isso, clique com o boto direito sobre a Data Frame (Layers) e, em
seguida, clique sobre Properties.
Em seguida, verifique que o sistema de coordenadas adotado o sistema
geogrfico (onde se trabalha com Latitudes e Longitudes) atrelado ao elipsoide
Figura 24. Localizao da barra de ferramentas Layout.
Figura 25. Localizao das propriedades da Data Frame
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
21
(Datum) World Geodetic System 1984 (WGS84). A sigla para esse sistema de
coordenadas GCS_WGS_1984.
A.6.2) O prximo passo ser configurar o tamanho da folha que o mapa
ser impresso. Para isso, clique em File-> Page and Print Setup. A janela Page and
Print setup ir se abrir.
Nesta janela, existem duas opes para se configurar a impresso de um
mapa.
Na primeira delas (no ser utilizada durante as aulas prticas),
necessria a existncia de impressora (ou plotter) instalada em seu computador, para
configur-la, na parte Map Page Size mantenha a opo Use Printer Paper Settings
habilitada. Na parte Printer Setup, no campo Name localize a sua impressora. Na parte
Paper, configure o tamanho do papel no campo Size e no campo Orientation
determine a orientao do papel na impressora ou plotter. Esta janela ainda te d a
opo de mostrar a margens de impresso de sua impressora, para isso, s deixar
habilitada a opo Show Printer Margins on Layout.
Na segunda opo (que ser utilizada durante as aulas prticas), no
necessria a existncia de uma impressora (ou plotter) instalada no computador, para
configurar o papel, mantenha desabilitada a opo Use Printer Paper Settings,
configure o tamanho do papel no campo Page-> Standard Sizes para A3
(automaticamente os campos Comprimento (Width) e Altura (Height) sero
atualizados) e mude a orientao do mesmo para paisagem, para isso, no campo
Orientation, selecione landscape.
Figura 26. Localizao das configuraes do papel e da impressora.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
22
Em ambas as opes importante salientar que a opo Scale Map
Elements proportionally to changes in Page Size deve estar desabilitada. Esta opo
reescala o mapa para o tamanho da folha, distorcendo a escala verdadeira do mapa.
Aps o trmino da configurao da pgina de impresso bem como do
papel, a janela Page and Print Setup deve se apresentar como na Figura 27.
A.6.3) Para se definir uma melhor rea de plotagem, o programa ArcMap
dispe de uma valiosa ferramenta que so as rguas guias da pgina de layout. Caso as
rguas no estejam habilitadas, como mostrado na Figura 28, habilite-as da seguinte
maneira: Clique em Customize ->Arc Map Options, uma janela ir se abrir. Nesta
janela, no campo Rulers, habilite a opo Show. Aproveite e habilite tambm, no
campo Snap elements to, a opo Guides.
Figura 27. Janela de configuraes do papel e da impressora.
Figura 28. Layout sem rguas
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
23
Nessa elaborao de layout iremos definir as margens da folha como sendo
trs centmetros na margem esquerda, um centmetro na margem direita, e um
centmetro e meio nas margens superior e inferior. Para realizar esta operao basta
clicar sobre a rgua que uma guia ir aparecer. Para saber qual a medida sobre o
papel, basta arrastar a guia e a medida estar aparecendo no canto superior esquerdo
da aba layout. Alm das guias das bordas, crie tambm duas guias no eixo X, nas
medidas 25 e 26 centmetros.
Encaixe agora a Data Frame entre as guias da margem esquerda, superior,
inferior e a guia com a medida de 25 centmetros. Na Figura 32 pode ser observado
como deve ficar o encaixe.
Figura 29. Localizao das opes do ArcMap.
Figura 30. Habilitando as rguas no Layout
Figura 31. Layout com rguas
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
24
Aps seguir estes passos, o tamanho do espao destinado a
Data Frame j est definido, os outros espaos sero utilizados para outros
fins. Partiremos agora para a definio da escala do mapa.
A.6.4) Neste exerccio estamos definindo a escala do mapa de acordo com
o espao livre no papel, porm o contrrio tambm poderia acontecer, ou seja,
poderamos definir o tamanho do papel utilizado de acordo com a escala do mapa
final, este exemplo ser dado mais a frente nesta apostila.
Primeiramente, iremos centralizar a feio que queremos representar, no
caso deste exerccio, queremos representar o municpio de Viosa. Para executar este
passo, na aba Table of Contents, basta clicar com o boto direito sobre a layer Vicosa
e, em seguida, clicar sobre Zoom To Layer.
Figura 32. Layout encaixado entre as guias
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
25
Geralmente utilizamos nmeros inteiros para a representao da escala.
Repare que a escala est representada no mapa pelo nmero 1:140.140, que no um
nmero muito adequado para a representao da mesma, por isso, iremos tornar este
nmero mais arredondado.
Na aba Table of Contents, clique com o boto direito sobre a Data Frame e
em seguida sobre Properties. A janela Data Frame Properties ir se abrir. Na aba Data
Frame, no campo Extent, escolha a opo Fixed Scale e no quadro que ir se abrir,
digite 150.000 e, em seguida, clique em OK. Repare que agora o escala est fixada em
1:150.000 e que no possvel fazer alteraes diretamente nesta caixa de dilogos.
Figura 33. Comando Zoom To Layer.
Figura 34. Legenda no "arredondada" e no fixa.
Figura 36. Propriedades do Data Frame. Figura 35. Fixando a escala em 1:150.000.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
26
A.6.5) Agora iremos configurar a grade de coordenadas do mapa. Para isso,
clique novamente com o boto direito sobre a Data Frame Layers como feito
anteriormente, novamente a janela Data Frame Properties ir se abrir. Clique sobre a
aba Grids e, em seguida, sobre New Grid, a janela Grids and Graticules Wizard ir se
abrir.
Esta aba nos proporciona fazer trs tipos de grades de coordenadas. A
primeira opo Graticulate, onde nos permite fazer uma grade de coordenadas
Figura 37. Escala "arredondada" e fixa.
Figura 38. Aba Grids das propriedades do Data Frame.
Figura 39. Janela Grids and Graticules Wizard.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
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dividas em latitudes e longitudes. A segunda opo Measured Grid, que nos permite
fazer uma grade no sistema da projeo utilizada. A terceira opo Reference Grid,
que nos permite fazer uma grade de coordenadas baseada em linhas e colunas. Como
estamos utilizando um sistema de coordenadas geogrficas, neste layout usaremos a
primeira opo. Para isso, selecione a primeira opo e clique em avanar.
A prxima janela nos dar a opo de escolher como queremos identificar
nossa grade de coordenadas. No campo Appearance, se escolhermos a opo Labels
Only, estaremos escolhendo mostrar somente os nmeros da grade de coordenadas.
Caso escolhermos a opo Tick Marks and labels, estaremos escolhendo a opo de
mostrar as cruzetas nos encontros das longitudes e latitudes. Neste exerccio, iremos
utilizar a opo Graticule and labels, que nos mostra a linha materializando tanto a
localizao das longitudes (meridianos) quanto das latitudes (paralelos). A NBR 13.133,
que normatiza levantamentos topogrficos, em seu item 5.23.1, recomenda que a
quadrcula deve ter 10 centmetros na escala do mapa, por exemplo, se o mapa est na
escala 1:50.000, as distncias da malha de coordenadas dever ser de 5.000 metros
(Lembrando que 1 de longitude vale, aproximadamente, 111 quilmetros, 1 vale,
aproximadamente, 1,8 quilmetros e 1 vale, aproximadamente, 31 metros na linha do
Equador, essa distncia varia com a variao da latitude).
No campo Intervals, podemos definir de antemo qual ser o espaamento
de cada linha dos paralelos e dos meridianos. Neste exerccio, definiremos como
espaamento tanto dos meridianos quanto dos paralelos como sendo de cinco
minutos. Clique em avanar nesta e na prxima tela e, na ltima tela, clique em Finish.
O ArcMap ir voltar para a janela Data Frame Properties. Clique em OK e veja como
ficou a disposio da malha de coordenadas.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
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A.6.6) Neste passo da elaborao do layout vamos inserir o ttulo do mapa,
a direo do norte e as escalas grfica e numrica. Iniciaremos com a insero do
ttulo.
Para inserir o ttulo no mapa, basta clicar em Insert ->Title. A janela Insert
Title ir aparecer. Nesta, iremos digitar o ttulo do mapa, que ser Viosa-MG.
Figura 40. Definindo a materializao dos paralelos e meridianos e o espaamento entre eles.
Figura 41. Layout com a malha de coordenadas.
Figura 42. Localizao da ferramenta de adio de ttulo
Figura 43. Janela para digitao do ttulo.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
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O ttulo ir aparecer no mapa, desloque-o para o canto direito superior do
layout, onde foi separado o espao para alocao dessas informaes.
A.6.7) Iremos agora inserir a indicao do norte no nosso mapa. Para isso,
clique em Insert -> North Arrow. A janela North Arrow Selector ir se abrir. Nesta,
escolha o tipo de norte que se deseja utilizar e em seguida clique em OK (para
demonstrao na prtica, escolhemos o tipo ESRI North I). A rosa dos ventos ser
inserida no mapa, posicione-a no canto direito superior do mapa.
Figura 44. Layout com malha de coordenadas e ttulo.
Figura 45. Localizao da ferramenta de insero da rosa dos ventos.
Figura 46. Escolhendo o tipo de norte.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
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A.6.8) Para a insero da legenda do mapa, vamos seguir os seguintes
passos. Clique em Insert -> Legend. A janela Legend Wizard ir se abrir.
Nesta, iremos escolher quais as layers que entraro na legenda, bem como
o nmero de colunas que a mesma ter. No campo Map Layers esto todas as layers
que esto contidas no projeto. Para adicionar qualquer layer para a legenda, basta
selecionar a mesma e dar um clique sobre a primeira seta que aponta para o
campo Legend Items, que o campo onde contm as layers que aparecero na
legenda. Para adicionar todas as layers de uma s vez, basta clicar na segunda seta que
aponta para o mesmo campo .
Para remover algum item da legenda (que dever estar contido no campo
Legend Items), basta selecionar a camada que se quer remover da legenda e clicar na
primeira seta que aponta para o campo Map Layers . Do mesmo modo, para
remover todos os itens da legenda de uma vez, basta clicar na segunda seta que
aponta para o campo Map Layers .
No campo Set the number of columns in your legend, pode ser definido
quantas colunas ter a sua legenda, para alterar este nmero, basta clicar na seta
apontando para cima para aumentar ou na seta apontando para baixo para diminuir.
Nesta parte, iremos deixar apenas a layer Vicosa no campo Legend Items e
em seguida vamos clicar em avanar.
Figura 47. Layout com malha de coordenadas, Ttulo e Rosa dos Ventos.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
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A janela seguinte nos proporciona mudar o nome do ttulo da legenda, a
cor, o tamanho e a fonte do texto, bem como a posio do texto em relao aos
demais itens da legenda.
No campo Legend Title mude o ttulo da legenda para Legenda e
Convenes. No campo Legend Title font Properties, em Size mude o tamanho da letra
do ttulo para 16, desmarque tambm a opo de negrito do texto.
Figura 49. Escolhendo as layers que estaro contidas na legenda.
Figura 48. Localizao da ferramenta de insero da legenda no layout.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
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A prxima pgina nos permite criar bordas, mudar o fundo e o
sombreamento da legenda.
No campo Legend Frame, em Border, iremos criar a borda da nossa
legenda. Para isso, clique na caixa e escolha a borda de 1 ponto. Em Background
iremos escolher a opo White para que no existam elementos atrs da mesma que
possam atrapalhar sua visualizao. Nesta janela, em Gap, escolha a opo 4. Esta
opo dar um espaamento de 4 pontos para as feies da legenda. Em seguida
clique em Avanar.
Na janela seguinte possvel mudar a forma dos elementos da legenda,
para isso, basta clicar sobre cada elemento e, sequencialmente, mudar a forma de
Figura 50. Editando o texto do ttulo da legenda.
Figura 51. Configurando a borda e o fundo da legenda.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
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visualizao do mesmo nos campos Line e Area, segundo o formato do arquivo
vetorial.
Neste exerccio no iremos fazer mudanas nesta janela, portanto, clique
em Avanar.
Na ltima janela da configurao da legenda, possvel mudar o
espaamento entre o ttulo e os itens da legenda, entre os itens da legenda, entre as
colunas, entre o cabealho e as feies que representam as layers, entre os rtulos e
as descries, entre as feies que representam as layers e entre as feies que
representam as layers e os rtulos.
Nesta janela tampouco iremos fazer alteraes. importante dizer que a
qualquer momento pode-se voltar e fazer alteraes nesta e nas outras janelas
tambm, para isso, basta clicar em Voltar at a janela em que se deseja fazer
alteraes. Tambm podemos ter uma vista prvia de como ficar a legenda no mapa,
clicando no cone Preview. Estando habilitada esta opo, pode concluir a confeco
da legenda neste momento clicando no cone Concluir. Para desabilitar a visualizao e
seguir adiante nas outras janelas de configurao da legenda, basta clicar novamente
no cone Preview.
Para terminar de configurar a legenda, clique em Concluir e arraste a
legenda para o canto direito do mapa.
Figura 52. Configurando a forma de visualizao das layers.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
34
A.6.9) Em seguida sero inseridas as escalas grfica e numrica no layout.
Para inserir a escala numrica, basta clicar em Insert -> ScaleText. A janela
Scale Text Selector ir se abrir. Nesta podemos escolher como queremos representar
nossa escala numrica. Neste exerccio iremos escolher o exemplo de escala absoluta
(Absolut Scale). Para isso, clique sobre ela e clique em OK.
Figura 53. Configurando os espaamentos dos itens da legenda.
Figura 54. Layout com malha de coordenadas, Ttulo, Rosa dos Ventos e Legenda.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
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Iremos agora adicionar a escala grfica no layout. Para isso, clique Insert -
>Scale Bar. A janela Scale Bar Selector ir se abrir. Neste exerccio iremos escolher o
exemplo de escala alternada (Alternating Scale Bar 1). Para isso, d um clique sobre
este tipo de escala e em seguida clique em Properties para fazer algumas edies. A
janela Scale Bar ir se abrir. Nesta janela, na aba Scale and Units, no campo Units em
Division Units, escolha a opo Meters e no campo Label digite Metros. No campo
Scale na opo When resizing, escolha a opo Adjust Width, em Division value, digite
5000, em Number of Divisions, escolha 3 e em Number of subdivisions, escolha 2.
Mantenha as outras opes da maneira que esto e clique em OK e OK na janela
seguinte.
Ambas escalas estaro contidas no mapa, arraste-as para o canto direito
mdio do layout assim como pode ser observado na Figura 59.
Figura 55. Escolhendo o tipo de escala numrica. Figura 56. Localizao da ferramenta de insero da escala textual.
Figura 58. Escolhendo a escala grfica.
Figura 57. Configurando a escala grfica.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
36
A.6.10) O penltimo passo na confeco de um layout inserir um mapa
de localizao da informao especializada. Para inserir um mapa de localizao
iremos adicionar um novo conjunto de dados (um novo Data Frame). Para isso, basta
clicar em Insert -> Data Frame.
Repare que a Data Frame ser adicionada no layout e que sua borda est
pontilhada, enquanto que a Data Frame que estvamos trabalhando no tem essa
mesma borda. Outra maneira de saber em qual data frame est ativada olhar sobre a
tabela de contedos (Table of Contents) e ver qual Data Frame est em negrito. Para
ativar uma Data Frame que no est ativa, pode-se clicar sobre ela no layout ou clicar
com o boto direito do mouse e, em seguida, clicar sobre Activate.
Figura 59. Layout com malha de coordenadas, Ttulo, Rosa dos Ventos, Escala Grfica e Escala Numrica.
Figura 60. Inserindo uma nova Data Frame.
Figura 61. Ativando uma Data Frame.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
37
importante dizer que somente se podem adicionar dados Data Frame
que est ativa, por isso relevante saber qual a Data Frame est ativa no momento de
insero dos dados.
Iremos agora adicionar o dado Zona_da_Mata ao novo Data Frame criado
(New Data Frame). Para isso, primeiramente verifique se o mesmo est ativado, em
seguida, clique sobre o cone de adicionar dados e procure em seu diretrio a layer
acima citada e adicione-a ao mapa. Realoque o novo Data Frame abaixo da escala
grfica.
Iremos agora dizer a localizao do municpio de Viosa-MG na regio da
Zona da Mata mineira. Para isso, clique com o boto direito sobre New Data Frame e,
em seguida, sobre Properties. A janela Data Frame Properties ir se abrir. Nesta
janela, na aba Extent Indicators, no campo Other data frames selecione a Data Frame
Layers e, em seguida, clique na primeira seta que indica para o campo Show extent
indicator for these data frames. O passo seguinte clicar em OK e apreciar a
localizao de Viosa-MG na Zona da Mata mineira.
A Figura 64 mostra como deve estar o layout de forma aproximada.
Figura 62. Propriedades do novo Data Frame.
Figura 63. Adicionando a localizao de Viosa-MG na Zona da Mata mineira.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
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A.6.11) O ltimo passo da elaborao do layout inserir algumas
informaes textuais. Para isso, adicione a barra de ferramentas Draw ao programa.
Para isso, clique em Customize -> Toolbars -> Draw.
Nesta barra de ferramentas, utilizaremos a opo New Text para inserir
informaes textuais ao layout. Para isso, basta clicar sobre este cone e dar um
clique no local de insero do texto e outro clique fora da caixa onde sero inseridos os
textos. Aps isso, clique com o boto direito do mouse sobre o texto criado e, em
seguida, sobre Properties. A janela Properties ir se abrir.
Figura 64. Layout com malha de coordenadas, Ttulo, Rosa dos Ventos, Escala Grfica, Escala Numrica e Mapa de Localizao.
Figura 65. Localizao da barra de ferramentas Draw.
Figura 66. Barra de ferramentas Draw.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
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Nesta janela, na aba Text e no campo de mesmo nome, iremos inserir as
seguintes informaes: Sistema de coordenadas utilizado, datum do mapa, data de
elaborao do mapa e autor do mapa. possvel mudar a configurao do texto
inserido, como o tamanho da fonte, a justificao da mesma, o ngulo de rotao do
texto e a fonte utilizada.
Neste exemplo, iremos alterar o tamanho da fonte e a justificao do
texto. Para executar a primeira das mudanas, clique sobre o boto Change Symbol, a
janela Symbol Selector ir se abrir. Nesta, no campo Size altere o nmero para 12, em
seguida, clique em OK. Na janela Properties, mude a justificao do texto para
centralizado utilizando o cone. Por ltimo, clique em OK e posicione o texto abaixo do
mapa de localizao.
Figura 67. Propriedades do texto a ser inserido.
Figura 68. Editando o texto inserido. Figura 69. Editando o tamanho do texto.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
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Faa o mesmo agora para inserir o ttulo do mapa de localizao, que deve
ser Mapa de Localizao do Municpio de Viosa MG com tamanho 12,
centralizado.
O layout final do mapa apresentado na Figura 70.
Figura 69. Editando o alinhamento do texto.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
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Figura 70. Layout final.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
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Repare que o mapa possui os elementos obrigatrios, os quais so: Ttulo
do mapa, Rosa dos Ventos, Escalas grfica e numrica, Legenda, Malha de
coordenadas, Mapa de localizao, indicao do sistema de coordenadas, indicao do
datum, data da elaborao do mapa e responsvel pela elaborao do mesmo.
Com o mapa pronto iremos agora transform-lo em figura. Para isso, basta
clicar em File -> Export Map. A janela Export Map ir se abrir. Nesta janela, iremos
escolher exportar o mapa para o formato JPEG (O ArcMap permite exportar o mapa
em vrios formatos, tais como: JPEG, PDF, BMP, entre outros, para visualizar todos os
formatos, basta clicar sobre o campo Tipo). Altere o nome da figura para Prtica 2
XXXXX NOME, onde XXXXX a sua matrcula e NOME representa o nome do aluno e
indique seu diretrio de trabalho. O ArcMap tambm permite alterar a resoluo da
imagem, para isso, clique sobre o opo Options. Na aba General, no campo
Resolution, configure para 200 dpi (dots per inch pontos/pixel por polegada).
Alterando a resoluo, automaticamente a altura e o comprimento tambm iro ser
alterados. Depois de feitas todas as alteraes, clique em Salvar para finalmente ter o
mapa pronto em figura com formato JPEG.
Figura 71. Configurando e exportando o mapa para figura.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
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Prtica 3 - Trabalhando com tabelas
de atributos
3.1 Introduo
As informaes armazenadas em tabelas so essenciais para as operaes
de SIG. Essas armazenam informaes que auxiliam na rotulao, identificao bem
como na simbologia dos dados armazenados. Alm disso, as tabelas podem ser
utilizadas para pesquisar, analisar, editar e criar novos campos de dados.
uma tabela no formato DBF na qual cada linha (RECORD) est associada a
uma feio grfica. Um RECORD pode conter infinitas colunas ou campos (FIELD), dos
mais diferentes tipos, numricos, data, booleano (SIM ou NO), textuais, etc.
As colunas (fields) podem armazenar os seguintes tipos de dados:
SHORT INTERGER: permite armazenar apenas nmeros inteiros e positivos.
LONG INTERGER: permite armazenar nmeros decimais positivos.
FLOAT: utilizado para inserir nmeros de natureza decimais tanto positivos
como negativos.
DOUBLE: utilizado para representar nmeros cientficos cujo nmero mximo
de caracteres so 7 dgitos. Utilizando (X ou E) no meio do valor possvel
dobr-lo. EX: Se voc quisesse representar o nmero -3,125 em anotao
cientfica, voc diria -3.125x103 ou -3.125E3. O cdigo binrio quebraria este
nmero separadamente e renomearia como nmero negativo; outra srie
de pedaos definiria os dgitos 3125 significantes.
TEXT: representa uma srie de smbolo alfanumrico, podendo incluir nmeros
textos e caracteres com vrgula e pontos.
DATE: permite armazenar datas, tempos, ou datas e tempos. O formato pode
ser configurado em hh:mm:ss ou dd/mm/aaaa.
BLOB: permite armazenar campos binrios de objetos grandes(imagens
multimdias).
GUID ou GLOBAL ID: representa uma chave primria de tabelas em banco de
dados.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
44
Toda tabela possui pelo menos 3 campos: o primeiro deles, FID um
campo que existe em todas as tabelas, ele faz a ligao da tabela com os arquivos no
mapa. O segundo campo (Shape*) indicando o formato dos shapes, que pode ser
point, polyline e polygon. E outro campo, ou quantos campos o usurio necessitar, com
as informaes dos arquivos que pode ser editado para melhor atende-lo.
Bibliografia
ENVIRONMENTAL SYSTEMS RESEARCH INSTITUTE, Inc. (ESRI). ArcGIS. Professional GIS
for the desktop, verso 10 CA. 2011.
3.2 Objetivo
Este exerccio pretende abordar de maneira simples uma grande utilidade
do SIG, que trabalhar em reas ligadas ao planejamento urbano regional. Nele
veremos algumas operaes bsicas realizadas em tabelas de atributos que so muito
teis no dia-a-dia de quem trabalha com SIG.
3.3 Problema
Para realizar o exerccio, elaboramos uma situao hipottica na cidade de
Viosa-MG, para a qual temos disponvel uma base de dados (Viosa Digital) e, atravs
dela, foi possvel perceber que a distribuio de creches na cidade no atende aos
moradores de todos os bairros. A proposta do exerccio utilizar das ferramentas de
SIG e desta base de dados para encontrar um bairro em que possa ser instalada uma
nova creche, seguindo determinados critrios. Para isso vamos considerar que a
prefeitura da cidade vai desapropriar um terreno qualquer, caso seja necessrio.
O aluno dever encontrar um bairro em que seja vivel a instalao de uma
nova creche. Para isso ele deve obedecer aos seguintes critrios e condies:
O bairro no pode ter uma creche instalada;
Ter um posto de sade;
Possuir algum tipo de rea de lazer.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
45
3.4 Base de dados
A base de dados foi obtida de um programa feito pelo governo da cidade
em parceria com o SAAE (Servio Autnomo de gua e Esgoto de Viosa) e algumas
empresas interessadas no ramo. Em nossa base de dados no foram utilizados todos
os shapes existentes e foram feitas ainda modificaes em alguns arquivos para fins
didticos. Temos ento os shapes de bairros e seus centrides, cursos dgua, eixos de
logradouros, creches j existentes, instalao de servios bsicos de sade (farmcias,
hospitais, postos de sade e clnicas) e servios ligados ao lazer (clubes e campos de
futebol).
O diretrio de trabalho C:\Usuario\IF227\t1\Ex3
3.5 Comandos utilizados
As principais operaes a serem utilizadas so:
Join (unio) de tabelas de atributos baseado em localizao espacial;
Seleo de feio por atributos (Select by Attributes);
Seleo de feio por localizao (Select by Location);
Elaborao de um layout.
3.6 Exerccio
Apresentando uma Tabela de atributos
A.1) Para abrir a tabela de atributos de um arquivo, basta clicar em seu nome com o
boto direito e selecionar Open Attribute Table.
Figura 72. Abrindo a tabela de atributos.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
46
A.2) Uma vez aberta a tabela apresenta algumas opes a serem;
Figura 73. A tabela de atributos.
A.3) No primeiro cone, table options encontram-se as vrias ferramentas e
opes da tabela, como por exemplo, adicionar campos, procurar dados, criar grficos,
realizar junes, imprimir e exportar entre outras funes; em related table , o
usurio relaciona duas tabelas de atributos, cria um link entra elas, sem modificar a
estrutura das tabelas; select by atributes , seleciona campos de uma tabela
atravs de algum atributo indicado pelo usurio; switch selection , inverte uma
seleo feita; clear selection , limpa as selees da tabela; zoom to selected
, da um zoom no shape que est selecionado; e delete selected , apaga um
shape que foi selecionado.
A.4) Na parte inferior da tabela ficam ainda as opes de ir para o incio da tabela
(move to beginig of table) , para o shape anterior (Move to the previous record)
, indicar o nmero do shape que se deseja informao (Go to a specific record)
, ir para o prximo (Move to the next record) ou para o fim da
tabela (move to end of table) . O usurio tem ainda a opo de visualizar a tabela
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
47
de duas maneiras, mostrando todos os shapes existentes (Show all records) , ou
alterando a visualizao para apenas os selecionados (Show selected records) .
Fazendo o Join de duas tabelas de atributos.
O Join de tabela de atributos uma maneira de unir as informaes
existentes em duas tabelas, fazendo apenas uma operao. Quando o Join
executado, uma nova layer formada e a sua tabela de atributos ir possuir os campos
das duas tabelas de entrada da operao. Existem duas possibilidades de unir as
tabelas; umas delas a partir de um campo que seja comum em ambas e a outra
unindo a partir de uma localizao espacial. Neste exerccio vamos utilizar esta
segunda opo, visto que temos uma tabela com o cdigo dos bairros, mas no temos
os nomes dos mesmos e em outro shape temos o centride de cada bairro e os seus
respectivos nomes. Teremos ento um shape em formato de polgono que representa
os bairros e os seus respectivos nomes.
A.5) Inicie uma seo do ArcMap;
A.6) Adicione as layers: centroide_bairros e bairros;
A.7) Clique com o boto direito sobre o nome da layer bairros e selecione a opo
Open Attribute Table;
A.8) Em seguida, clique em table options ->Joins and Relates ->Join;
Figura 74. Utilizando o Join.
A.9) A aba do join data se abrir;
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
48
Figura 75. Join data.
A.10) Na aba What do you want to joint to this layer, selecione Join data from
another layer based on spatial location;
A.11) Em 1. choose the layer to join to this layer, or load spatial data from disk,
selecione a layer centroide_bairros que se encontra no diretrio de trabalho.
A.12) O nmero 2 diz que estamos fazendo um join de arquivos em formatos
diferentes, um deles polgono e o outro ponto e pergunta se queremos conservar
determinados atributos dos pontos ou se queremos incluir todos eles na nossa nova
tabela, devemos marcar a segunda opo: Each polygon will be given all the
attributes.
A.13) O numero 3 pede o diretrio de sada para o novo shape e o seu nome, vamos
ento nomear o arquivo como: Join_bairros_centroide.
A.14) Clique em OK.
Seleo de feio por localizao
A.15) Adicione ao projeto as layers: esporte_lazer, Creches, saude, logradouros;
A.16) Para descobrir quais os bairros que ainda no possuem creches vamos
selecionar por localizao aqueles que j possuem e utilizar de uma ferramenta que
inverte esta seleo obtendo, portanto, aqueles que ainda no possuem;
A.17) No menu principal v em Selection -> Select By Location...;
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
49
Figura 76. Selecionando atributos com base na localizao.
A.18) Na janela que se abre, no campo Selection method escolha Select features
from;
A.19) No campo Target Layer(s) marque a layer Join_bairros_centroide;
A.20) No campo Source Layer selecione a Layer Creches;
A.21) Em Spatial selection method selecione Target layer(s) features intersect the
Source layer feature.
Figura77. Configurando para selecionar os bairros com base no shape de creches.
A.22) Clique em Apply. O shape Join_bairros_centroide aparecer com algumas
selees que sero os polgonos que fazem interseo com as creches j existentes.
A.23) Clique em OK e feche a janela.
A.24) Abra a tabela de atributos. Os polgonos que foram selecionados na imagem
aparecero tambm selecionados na tabela. No menu principal da tabela v em Switch
Selection. A seleo ser invertida e agora os polgonos dos bairros que no possuem
creches estaro selecionados.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
50
Figura 78. Invertendo a seleo.
A.25) Exporte o arquivo selecionado para uma nova layer. Para isso, v a tabela de
contedos e clique com o boto direito sobre o nome da layer (neste caso,
join_bairros_centroide) v em Data -> Export Data.
Figura 81. Exportando as feies selecionadas.
A.26) Na janela que se abre, no campo Export escolha Selected features.
A.27) Em Use the same coordinate system as marque a primeira opo: this layers
source data.
A.28) Selecione o diretrio de sada C:\Usuario\IF227\t1\ex3 e de o nome
Bairros_possiveis ao arquivo.
A.29) Clique em OK. Ser criado ento um novo shape com os arquivos selecionados.
Seleo de feio por atributo
A.30) Nesta seo vamos selecionar arquivos dentro de um mesmo shape que
tenham algum atributo comum. O exerccio pede que encontremos um bairro em que
tenha postos de sade. Neste caso temos o shape sade, mas nele h drogarias e
farmcias; Hospitais; clnicas e postos de sade. Vamos selecionar ento somente os
postos de sade.
A.31) Abra a tabela de atributos da layer saude;
A.32) No menu principal da tabela clique em Select By Attributes.
Figura 79. Salvando o novo shape.
ra 80.Saveexported data
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Figura 82. Selecionando feies com base em atributos.
A.33) Na janela que se abre em Method selecione Create a new selection;
A.34) Aparece em um quadro o nome das colunas da tabela de atributos, d um
duplo clique em SUB_GRUPO que a coluna em que h descrio do tipo de servio.
A.35) Nos sinais de operao d um duplo clique em =;
A.36) Clique em Get Unique Values e no quadro em branco aparecero os valores
existentes dentro de sub_grupo e ento selecione POSTO DE SADE.
A.37) Clique em Apply; Os pontos que representam os postos de sade aparecero
selecionados no mapa, e seus respectivos valores na tabela de atributos
Figura 83. Selecionando por atributos.
A.38) V at a layer sade, clique com o boto direito e selecione Data ->Export
Data.
A.39) Esta operao j foi feita alguns passos atrs, se precisar relembrar v ao item
(A.27). De o nome de sada posto_saude (observao: lembre-se que nomes de
shapes no devem conter caracteres especiais, como espaos, acentos, entre outros).
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
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Adio a uma seleo corrente
A.40) Nesta operao sero selecionados por localizao os bairros dentre os
possveis que no possuam posto de sade e ser adicionada a ela outra seleo,
tambm por localizao, dos bairros possveis que possuam rea de lazer. Desta
maneira sero cumpridos todos os requisitos para a implantao da nova creche.
A.41) A seleo por localizao foi feita anteriormente no item A.18, em caso de
dvidas consulte-o. Relembrando, v ao menu principal e clique em selection -> select
by location;
A.42) Em Target layer(s), selecione sempre aquela layer em que voc quer ver a
seleo, neste exerccio ento, Bairros_possiveis.
A.43) Em Source layer, escolha a layer a partir da qual ser feita a seleo, neste
exerccio deseja-se os bairros localizados onde h postos de sade, ento:
posto_saude.
A.44) Clique em Apply;
Figura 84. Selecionando feio com base na localizao.
A.45) Aparecero selecionados no mapa os bairros que possuem postos de sade.
Desta maneira, sem fechar a ferramenta de seleo por localizao vamos selecionar
agora aqueles que tambm tenham rea de lazer;
A.46) Em Selection method escolha select from the currently selected features in;
A.47) Em Target Layer, mantenha bairros_possiveis;
A.48) E em Soure layer, selecione Esporte_Lazer;
A.49) Mantenha as outras opes como esto;
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A.50) Clique em Apply.
Figura 85. Selecionando feio com base em uma seleo j existente.
A.51) Aparece selecionado apenas um bairro, que o que buscamos para
implementao de uma nova creche.
A.52) Abra a tabela de atributos da layer Bairros_possiveis e veja o nome do bairro e
ento exporte-o. Clique com o boto direito na layer bairros_possiveis e v em Data-
>export data, d o nome do bairro nova layer;
A.53) Elabore um layout.
A.54) Exporte o mapa.
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54
Figura 86. Layout final.
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Prtica 4 . Trabalhando com o GPS de
navegao
4.1 Introduo
Nesta seo, vamos aprender a utilizar o GPS (Global Position System) de
navegao, baixar os dados e utilizar os mesmos para a confeco de um mapa.
Utilizaremos o GPS de navegao Etrex Vista HCX, (fabricado pela Garmin) para marcar
pontos, trilhas, estimar rea e, em seguida, descarregaremos no computador, a partir
do software GARMIN MapSource, fornecido pelo fabricante do GPS. Aps baixar os
dados, iremos modificar os arquivos transformando-os em shapefiles,o qual
reconhecido pelo ArcGIS e elaborar um layout do campus da UFV com seus prdios
centrais.
Antes de iniciarmos a prtica iremos aprender um pouco da histria do GPS
de navegao e de alguns conceitos envolvidos na sua utilizao.
Um pouco da histria do GPS
Um dos primeiros desafios cientficos do homem foi se localizar no espao.
Primeiramente essa curiosidade era restrita ao entorno de sua casa, depois com a
ampliao dessa curiosidade com a expanso do comrcio e com as grandes
navegaes essa preocupao de como se localizar no espao tornou-se preocupao
mundial. Pois at aquele momento as estrelas, principalmente o Sol, e os planetas
eram os referencias de orientao, mas essas eram dependentes das condies
climticas e da hora do dia. Por isso, a navegao considerada a propulsora do
desenvolvimento do sistema de apoio orientao. Dentre os primeiros instrumentos
desenvolvidos para este fim a bussola, invento intitulado como sendo dos chineses
(Observatrio Astronmico de Santana Aores, 2011)
Em 1957, com o inicio da corrida espacial dado pelo lanamento do Sputnik
I pelos soviticos foi iniciado tambm o aperfeioamento das tcnicas para localizao
espacial. O rastreamento orbital do Sputnik era realizado atravs do conhecimento das
coordenadas das estaes terrestres de rastreamento e pelo desvio dos sinais gerado
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
56
pelo satlite (desvio Doppler). Com base no principio do efeito Doppler, os americanos
iniciaram o desenvolvimento do sistema TRANSIT, sendo, anos mais tarde, expandido e
chamado de Navy Navigation Satellite System (NNSS) (Paz & Cugnasca, 2011).
Na dcada de 70 com o intuito de evitar a proliferao dos sistemas de
satlite os Estados Unidos formularam o Defense Navigation Satellite System cujo
objetivo era pesquisar a aplicao dos sistemas de satlite para a comunicao,
marcao de tempo com preciso bem como controle do trafego areo. Em
conseqncia desse processo com base na idia da determinao das coordenadas de
objetos sobre a superfcie terrestre surge o sistema Navstar- GPS. Tal descoberta foi
desenvolvida pelo Dr. McLure, do laboratrio Jonhs Hopkins (Figueirdo, 2005).
Simultaneamente ao desenvolvimento do GPS, na antiga Unio Sovitica
foi elaborado um sistema similar a este denominado de GLONASS. Atualmente,
encontra-se em desenvolvimento na Europa o Galileo e na China Beidou/Compass.
O sistema GPS
O Sistema de Posicionamento Global (do ingls Global Positioning System)
foi desenvolvido pelo departamento de defesa dos Estados Unidos para ser a principal
ferramenta de navegao das foras armadas americanas. O sistema tem como
princpio que em qualquer lugar do mundo e a qualquer instante exista no espao
sobre o observador pelo menos quatro satlites GPS (Pina & Santos, 2000).
Cada satlite GPS transmite dois tipos de ondas portadoras
simultaneamente, conhecidas como L1 e L2. Estas so geradas a partir da freqncia
fundamental (10,23 MHz), produzidas por osciladores de alta estabilidade. A onda L1
possui freqncia igual a 1575,42 MHz enquanto a L2 tem 1227,60 MHz (Monico,
2008). Estas permitem o processamento das informaes em quaisquer condies de
tempo. Com a modernizao do sistema GPS, haver uma terceira portadora
denominada de L5, com freqncia de 1176,45 MHz.
A combinao das duas ondas portadoras do origem a uma sequencia
binria, de +1 e -1 ou 0 e 1, denominada de PRN Rudo Falsamente Aleatrio (Pseudo
Random Noise). Essa seqncia d origem aos denominados cdigos C/A (Coarse
Acquisition) e P (Precise ou Protected) (Monico, 2008). atravs dessa combinao de
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
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cdigos que as informaes chegam aos receptores, sendo que o cdigo P de acesso
restrito.
O sistema GPS formado por trs segmentos (Pina & Santos, 2000; Timb,
2000). Estes podem ser observados na Figura 87.
Figura 87. Segmentos do sistema GPS Fonte: http://www.aero.org/education/primers/gps/elements.html
Segmento Espacial: Sistema NAVSTAR GPS formado por 24 satlites; 3 planos
orbitais com 8 satlites cada; situados a uma altitude 20.000 km; rbita
circular, perodo de 12 horas, e; elipside GRS-80, Datum World Geodetic
System WGS-84.
Segmento de Controle: Consiste de estaes de controle espacializadas
estrategicamente em diversas regies do mundo: Ascencion, Colorado Springs,
Diego Garcia, Kwajalein e Hawaii. Estas so responsveis pelo monitoramento
de todos os satlites GPS, fazendo as correes orbitais e determinando erros
nos relgios atmicos a bordo dos satlites. Estas tambm fornecem as
efemrides das rbitas dos satlites, que se baseia na localizao do satlite a
partir de fixos de referencia no solo, isto , a partir do processo inverso da
navegao do usurio. Os dados monitorados so enviados a para a estao de
controle matriz localizada em Colorado Springs.
Segmento Receptor: engloba os receptores, aparelhos GPS, e antenas
receptoras das informaes dos satlites e calculam a sua posio aproximada
e a velocidade.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
58
O principio do funcionamento do GPS relativamente simples. Este
consiste na medida da distancia entre o receptor e cada um dos satlites rastreados.
As coordenadas da antena do receptor terrestre so dadas a partir do conhecimento
das coordenadas dos satlites com base no sistema de referncia World Geodetic
System (WGS-84).
A forma da Terra e o sistema GPS
Newton no sculo XVIII constatou que o achatamento nos plos terrestres
influenciava a dinmica orbital dos satlites naturais. Tal fato foi comprovado a partir
de medies efetuadas sobre a superfcie terrestre. Muitos outros setores da cincia
contriburam expressivamente para o desenvolvimento do GPS, dentre eles a
microeletrnica e a comunicao via satlites (Zanotta, Cappelletto &Matsuoka, 2011).
Por conta do achatamento dos plos terrestres, causado pela combinao
da ao da fora da gravidade e o movimento de rotao terrestre considera-se que a
forma geomtrica mais semelhante forma da Terra o elipside e no a esfera
(Figura 88) (Pina & Santos, 2000).
Figura 88. Formas da Terra: Esfera e Elipside Fonte: Pina & Santos, 2000.
Porm com a evoluo tecnolgica e cientifica, constatou-se que a
superfcie terrestre no esfrica nem elipsidica e sim um elipside irregular,
denominado de Geide (Pina & Santos, 2000).
O Geide definido como sendo o prolongamento do nvel mdio dos
mares atravs dos continentes. Como este possui superfcie irregular fez-se necessrio
a adoo, para efeito de calculo matemtico, de uma superfcie matematicamente
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
59
definida. Assim, adotou-se o elipside de revoluo, gerado por uma elipse
rotacionada em torno do eixo menor do geide (Pina & Santos, 2000).
A relao existente entre o esferide, o geide e o elipside de revoluo
representada de forma exagerada na Figura 89.
Figura 89. Formas de representao da superfcie terrestre. Fonte: (Pina & Santos, 2000).
Bibliografia
FIGUEIRDO, D. Conceitos Bsicos de Sensoriamento Remoto. 2005. Disponvel em:
http://www.conab.gov.br/conabweb/download/SIGABRASIL/manuais/conceitos_sm.p
df. Acesso em 20 set 2011.
FIGUEIRDO, D. Curso Bsico de GPS. 2005. Disponvel em:
http://www.leb.esalq.usp.br/disciplinas/Topo/leb450/Angulo/Curso_GPS.pdf. Acesso
em 20 set 2011.
MONICO, J.F.G. Posicionamento pelo GNSS: descrio, fundamentos e aplicaes. So
Paulo: Ed. da Unesp, 2 ed., 2008.
OBSERVATRIO ASTRONMICO DE SANTANA AORES. Como utilizar uma bssola.
Projeto com a cabea na lua. Disponvel em:
http://www.astrosurf.com/azores/WEBsiteOASA/bussola.PDF. Acesso em 20 set 2011.
PAZ, S. M.; CUGNASCA, C. E. O sistema de posicionamento global (GPS) e suas
aplicaes. Disponvel em:
http://www.lps.usp.br/lps/arquivos/conteudo/grad/dwnld/ApostilaGPS.pdf. Acesso
em 20 set 2011.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
60
PINA, M. de F. de; SANTOS, S. M. Conceitos bsicos de Sistemas de Informao
Geogrfica e Cartografia aplicados sade. Braslia: OPAS, 2000.
TIMB, M. A. Elementos de Cartografia. 2000. Disponvel em:
http://www.leb.esalq.usp.br/disciplinas/Topo/leb450/Angulo/Curso_GPS.pdf. Acesso
em 01 out 2011.
ZANOTTA, D. C.; CAPPELLETTO, E.; MATSUOKA, M. T. O GPS: unindo cincia e
tecnologia em aulas de fsica. Revista Brasileira de Ensino de Fsica, v. 33, n. 2, 2313,
2011.
4.2 Objetivo
Esta prtica tem por objetivo ensinar ao aluno a marcar pontos, trajetos
e medir reas a partir da utilizao do GPS (Global Position System) de navegao,
bem como baixar os dados e utilizar os mesmos para a confeco de um mapa.
4.3 Problema
Como produto final, o aluno dever elabora mapa de localizao dos
edifcios de uma determinada rea do campus de Viosa da Universidade Federal de
Viosa, elaborando o layout do mesmo em folha A4, orientao retrato e escala de
1:5.000. O mapa final dever estar no sistema de projeo Universal Transversa de
Mercator UTM Zona 23 Sul e sistema de coordenadas SIRGAS2000.
4.4 Base de dados
Para a realizao desta prtica, sero necessrios os arquivos:
1. Dados do GPS
2. Camada de ruas e limite do campus, localizados no diretrio
c:\Usuario\IF227\t1\ex4
4.5 Comandos utilizados
No GPS:
Configurao do aparelho;
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
61
Marcar ponto;
Marcar trilha;
Calcular rea.
No MapSource:
Descarregar pontos e trilhas marcados.
No ArcGis:
Exportao de arquivo em formato .dxf para formato .shp;
Definio do sistema de coordenadas;
4.6 Exerccio
FAMILIARIZAO COM O GPS ETREX VISTA HCX
Figura 90. Conhecendo o GPS.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
62
CONFIGURANDO O GPS
A.1) Aperte o boto menu duas vezes seguidas em qualquer pgina que estiver.
Fazendo isso, voc ir diretamente para a pgina do menu principal de maneira rpida
(Figura 91).
Figura 91. Tela do menu principal do GPS.
A.2) Utilizando o boto enter navegue at a opo "Definies" , tecle na
mesma apertando o mesmo boto para baixo. Em seguida, navegue at "Unidades"
, aperte o enter novamente. A pgina a seguir ser exibida (Figura 92).
Figura 92. Pgina de configurao das unidades.
A.3) No campo Formato da posio navegue at encontrar a opo hdddo mm'ss.s".
Encontrada a opo pressione enter. Dessa forma voc estar configurando o GPS
para gravar as coordenadas em graus, minutos e segundos do sistema de coordenadas
geogrficas.
A.4) Navegue at Datum do mapa, pressione enter e navegue nas opes at
encontrar a opo WGS 84.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
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A.5) No campo Distncia/Velocidade, proceda da mesma forma que nas opes
anteriores e escolha a opo Mtrico.
A.6) Os demais campos so para fins de navegao martima, portanto no
precisam ser configurados.
MARCANDO PONTOS
A.7) Para marcar um ponto de forma rpida, pressione e mantenha pressionado o
boto enter (Figura 93).
Figura 93. Pgina de marcao de ponto.
A.8) O campo nome do ponto deve ser preenchido conforme a finalidade do
levantamento realizado. Para tal, navegue at esse campo e clique sobre ele. Neste
momento aparecer um teclado virtual formado por letras e nmeros.
MARCAO DE TRILHAS/TRAJETOS
A.9) Aperte duas vezes seguidas o boto menu, atalho pra o menu principal, e
navegue at a funo Trajetos , clique sobre ela (Figura 94).
Figura 94. Pgina para configurao da gravao de trilha.
IF 227 - Modelagem Digital em Silvicultura Tutorial 1
64
A.10) Clique sobre a opo configuraes (setup) (Figura 95).
Figura 95. Pgina para configurao do registro de trilha.
A.11) No habilite o envolver quando cheio (wrap when full). Ao habilitar esta
funo estar dizendo para o GPS que quando sua memria estiver cheia ele dever
substituir os dados j existentes em sua memria por aqueles que esto sendo
coletados recentemente. Quando dessa funo desabilitada, a memria atingir seu
armazenamento mximo, o aparelho no salvar mais as trilhas percorridas, no
ocasionando a perda de dados.
A.12) No campo mtodo de gravao (Record method) selecione a opo Distncia.
A.13) Configure a distncia mnima disponvel
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