Catalogação: “Uma Ferramenta para a Cooperação,
Integração e Gestão do Conhecimento sobre a Base
Industrial de Defesa”
Seminário Político-Estratégico
“A Cooperação na Área de Defesa entre
as Forças Armadas dos Países da CPLP”
Rio de Janeiro, EGN, em 25/10/2016
SUMÁRIO
A Moldura Estratégica para a Indústria de Defesa A Relevância da Catalogação
O Processo de Catalogação O Sistema de Catalogação de Defesa (SISCADE) A Iniciativa Rosetta (Conhecimento sobre Base Empresarial de Interesse da
Defesa)
Conclusão (Retomada da Construção Naval Militar)
O “Desenvolvimento” remete ao lugar de destaque que tem a defesa no projeto de desenvolvimento nacional, aos Projetos Estratégicos das Forças Armadas, à Base Industrial de Defesa e à necessidade de projetarmos novas oportunidades comerciais e parcerias no plano internacional. Não existe defesa sem Base Industrial de Defesa, ou pelo menos não com autonomia e independência. Trabalharemos pelo estímulo aos produtos da BID e pela preservação dos projetos estratégicos das Forças Armadas, que são motivos de orgulho nacional para nosso País.
Marco Regulatório da Base Industrial de Defesa
Discutir a composição dos recursos humanos necessários às Forças Armadas e,
consequentemente, sobre o Futuro do Serviço Militar Obrigatório.
Determinar como as Forças Armadas devem ser organizadas e orientadas para melhor realizar
suas missões constitucionais, tanto em situações de paz ou de guerra.
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Eixos-Estruturantes da Estratégia Nacional de Defesa (END)
Reorganizar a Indústria Nacional de Material de Defesa com o propósito de assegurar que os equipamentos
necessários às Forças Armadas serão obtidos a partir de tecnologias nacionais.
Obter independência em sistemas de defesa, por meio
do desenvolvimento de uma Base Industrial de Defesa.
Aumentar a disponibilidade dos sistemas de defesa ao
menor custo possível, por meio do aperfeiçoamento da
Logística e da Mobilização.
Aumentar a interoperabilidade entre as Forças Armadas
SISTEMA DE CATALOGAÇÃO
GESTÃO DA
MANUTENÇÃO
GESTÃO DA CADEIA DE
SUPRIMENTO
BASE INDUSTRIAL DE DEFESA (Empresas de Interesse da Defesa)
LOGÍSTICA
Plano de Articulação e de Equipamento da
Defesa (PAED)
Banco de Dados de Catalogação da
Base Industrial de Defesa
Mapeamento e Controle da BID
Gerenciamento da Cadeia Logística de Manutenção
Gerenciamento da Cadeia Logística de Suprimentos
A RELEVÂNCIA DA CATALOGAÇÃO
Otimização da Razão CUSTO
X DISPONIBILIDADE
“Ações de Manutenção durante todo o Ciclo de Vida”
Método da Catalogação
(Fases)
Coleta de Dados Classificação Identificação-Descrição Codificação (atribuição do NSN)
Registro em Catálogo
ITEM DE PRODUÇÃO
Banco de Dados de
Catalogação
NSN: 2355– 19 – 0051520
e
CODEMP: 01S4K
CATALOGAÇÃO - Vantagens
Redução de inventários e maior disponibilidade dos itens de suprimento
Economia nos processos de obtenção
Melhor rastreabilidade das fontes e dos processos de obtenção
Contribui para a Interoperabilidade
Eliminação de duplicidades no sistema logístico
Precisão nos processos de obtenção
Maior capacidade de auditoria e relacionamento com clientes e
fornecedores
Linguagem padronizada universal de referência aos PRODE
Plataforma de Conhecimento Logístico aplicada às
Operações Conjuntas da OTAN e demais Países; e
Plataforma de Registro e Divulgação das Bases
Industriais de Defesa.
SISTEMA OTAN DE CATALOGAÇÃO
62 Países Participantes 34 Milhões de Itens de Suprimento Catalogados (NSN) 2,8 Milhões de Fabricantes/Fornecedores Cadastrados 28 Milhões de Utilizadores Registrados
Segmento “A” – Dados de Identificação (nome padrão, tipo do método de identificação etc) Segmento “B” – Dados específicos dos usuários registrados para um determinado NSN Segmento “C” – Dados sobre os números de referência atribuídos pelos fabricantes (“part number”, código do fabricante etc) Segmento “E” – Dados Técnicos Padronizados Segmento “G” – Dados logísticos de transporte e movimentação Segmento “H” – Dados Gerenciais (preço, unidade de fornecimento, embalagem, tempo médio entre falhas, confiabilidade etc) Segmento “K” – Dados de Cancelamento do NSN (cancelado, descontinuado, NSN substituto, intercambiável etc) Segmento “M” – Dados de descritivos de características em texto claro Segmento “V” – Parâmetros descritores de características (IIG –Identification Item Guide) Segmento “W” – Dados sobre embalagens
ACodP
Regras de Negócio, Normas e Procedimentos para
CATALOGAÇÃO
Protocolos para o Intercâmbio Automático de Dados Acordos Padronizados entre
Países
Banco de Dados de de NSN (TIR)
TABELAS DE APOIO AO SISTEMA
(SSR) IIG
H6 H4
H2
SOC
Conhecimento sobre o material catalogado no SOC
(“NATO Master Catalogue Reference for Logistics – NMCRL”)
Banco de Dados do SOC
Sistemas Nacionais de Catalogação
Sistemas Nacionais de Catalogação
SISCADE
MB EB FAB
CECADE
Banco de Dados do SISCADE
MILITARES
CMID
Ordinariado
MINISTRO
DA
DEFESA
CISET
ASPLAN
ASSESSORES
CONJUR
GABINETE
ÓRGÃOS DE
ASSISTÊNCIA DIRETA
IPC
MB FAB EB EMCFA
SEPROD SEPESD SEORI
SECRETARIA
GERAL
CENSIPAM
ESG
BSB
CHOC CAE CHELOG CECADE
Pacific Cataloguing
Seminar
“PACS”
Nordic Defense Cooperatioin
“NORDEFCO”
Seminário Permanente de
Catalogação do Conselho de Defesa
Sul-Americano
CATSUL/CATSUR
UNASUL
CDS
XII Reunião de Instância Executiva e VI Reunião Ordinária do Conselho de Ministros de Defesa
Sul-Americano
Montevidéu, em 16 e 17 de dezembro de 2015
CDS
Capacidade de Interoperabilidade Logística em Operações Militares e em Ações Coordenadas de Ajuda Humanitária.
Integração das Bases Industriais de Defesa.
Cooperação Regional:
CDS
CATALOGAÇÃO: Linguagem comum padronizada de acesso à Base Indústrial de Defesa. Agrega valor à Cadeia Logística.
GUARANI
CDS Sistema de Catalogação da OTAN
Proposta de Agenda para o CATSUL
Torná-lo uma organização de caráter permanente no contexto do Conselho de Defesa da UNASUL (CDS-UNASUL), passando a ser denominada CATSUL/CATSUR.
Estabelecimento de um Termo de Referência para o CATSUL, definindo responsabilidades, missão, tarefas e composição do Colegiado que o dirigirá.
Apoio técnico e cooperação para que os países Tier-1 evoluam à condição de Tier-2; e para que outros países da UNASUL, que assim o desejarem, façam parte do Sistema OTAN de Catalogação (SOC).
Cooperação para qualificação, treinamento e troca de experiências em Catalogação, a partir
de cursos já existentes nos países Tier-1 e Tier-2 sul-americanos. Busca de um sistema padronizado de tecnologia da informação, compatível com o SOC, para
a Atividade de Catalogação no âmbito da UNASUL. Instrumento de integração, cooperação e compartilhamento das Bases Industriais dos
países da UNASUL, a partir da Catalogação.
Instrumento que possibilite a interoperabilidade logística entre os países da UNASUL.
Gestão do Conhecimento sobre
a Base Industrial de Defesa
NUVEM DO SISCADE
WEB
Banco de Dados do
SISMICAT
Dados: Técnicos, Gerenciais, Logísticos, Comerciais, Especificações,
Descrições etc
CONHECIMENTO !
Banco de Dados do
SISCAT-BR
Lista de Carências
Lista de Necessidades
CEID
CONCLUSÃO
Retomada da Indústria Naval Militar
“Projeto da CV Tamandaré”
Estado do Rio de Janeiro: Natural Vocação
para o Desenvolvimento da Economia do Mar
Economia do Mar
Indústria da Produção de
Energia e Recursos Minerais Indústria
Naval Militar
Indústria da
Construção e
Reparação Naval
Indústria Náutica
(Turismo, Esporte e
Lazer)
Portos & Serviços
Marítimos
Transporte Hidroviário
Indústria da Pesca
Pesquisa Marinha
Indústria de Equipamentos
Marítimos (Navipeças)
Modelo para a Retomada da Indústria Naval Militar
1) Descartar o intervencionismo estatal e ressaltar a parceria com agentes
privados.
2) Estimular a capacidade de auto-organização do capital privado (este é
que deverá promover a mobilização e a coordenação dos esforços dos
diversos segmentos produtivos envolvidos).
3) Cabe ao Poder Público colaborar com a auto-organização do capital
privado, por meio da formulação de políticas: industrial, tecnológica,
comercial, fiscal e creditícia.
4) Compete ao Governo efetuar investimentos públicos que maximizem os
impactos sobre o próprio setor marítimo e sobre os demais setores que
compõem a estrutura produtiva do País.
ORGANIZAÇÃO
CONHECIMENTO ARTICULAÇÃO
Modernização, Manutenção e Reparação de Meios
Navais
Fabricação de Armas e Munição
Indústria Naval
Militar (Construção, Reparação e Manutenção de Meios Navais)
“Cluster” Naval de Defesa
ORGANIZAÇÃO
GOVERNANÇA
Gestão do Conhecimento sobre
a Base Industrial de Defesa
CONHECIMENTO
MARINHA/MD
EMPRESAS
GOVERNO
Argumentação Estratégica-Militar-Operacional Cumprimento da END Reaparelhamento
Possibilidades de Negócios Retorno Econômico-Financeiro Função Social da Empresa Desenvolvimento da BID
Retorno Político-Econômico-Social (base de sustentação política, emprego, renda, consumo, receita fiscal, exportações etc)
CV TAMANDARÉ
ARTICULAÇÃO
INSTITUCIONAL
Comitê Naval de Defesa Alte. Vidigal (Possível Estrutura de Governança do APL Naval de Defesa)
O PROJETO DA CV TAMANDARÉ
COMO OPORTUNIDADE DE
DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
E ECONÔMICO
Classe Inhaúma
Classe Barroso
CV Barroso CV Tamandaré
Investimento Inicial R$ 1 Bi R$ 1,5 Bi
Índice de Nacionalização 58,3%
a) Produto
Direto R$ 186 Mi R$ 280 Mi
Indireto R$ 193 Mi R$ 290 Mi
Total R$ 380 Mi R$ 570 Mi
b) Valor Adicionado
Direto R$ 68 Mi R$ 103 Mi
Indireto R$ 78 Mi R$ 117 Mi
Total R$ 146 Mi R$ 220 Mi
c) Empregos Criados
Direto 2.607 3.911
Indieto 2.619 3.929
Total 5.226 7.840
EFEITOS MULTIPLICADORES OBSERVADOS NA ECONOMIA NACIONAL
AMRJ
ITAGUAÍ
Onde obter informações sobre o cadastro de empresas CODEMP (NCAGE) no Sistema OTAN de Catalogação (SOC)?
“www.cecafa.defesa.gov.br”
clicar em: “INDÚSTRIA DE DEFESA”
em seguida, clicar em: “Tutorial - Solicitação de NCAGE”
OBRIGADO!