Apoio:
“A Economia Solidária é um ato pedagógico em si mesma, na medida em que propõe uma nova
pratica social e um entendimento dessa prática. A única maneira de aprender a
construir a economia solidária é praticando”.
Paul Singer
Livro “Introdução à Economia Solidária” O professor e economista Paul Singer descreve as origens históricas e os princípios da economia solidária em que a solidariedade se sobrepõe à competição e defende a ideia de que ela poderá ser uma alternativa superior ao capitalismo. Apresentação de Luiz Inácio Lula da Silva.
A partir daí o movimento se fortalece com base teórica e passa a se ampliar Brasil a fora.
SURGIMENTOIntrodução à Economia Solidária. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2002.
A economia solidária resgata as lutas históricas dos trabalhadores que tiveram origem no início do século XIX, sob a forma de cooperativismo, como uma das formas de resistência contra o avanço avassalador do capitalismo industrial.
No Brasil, ela ressurge no final do Século XX como resposta dos trabalhadores às novas formas de exclusão e exploração no mundo do trabalho.
SURGIMENTOFonte: SENAES-
MTE
Competição
* Ações Isoladas* Objetivos Individuais* Benefícios para alguns
REALIDADE
Cooperação * Objetivos Comuns* Ações
Compartilhadas* Benefícios
Distribuídos
ALTERNATIVA
DIFERENÇA ENTRE ECOSOL E ECONOMIA CAPITALISTA
Simboliza a união de todas e todos sem distinção, por um mundo melhor.
SÍMBOLO DA ECOSOL
Economia Solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver.
Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente.
Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem.
Fonte: SENAES-MTE
Nesse sentido, compreende-se por economia solidária o conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito, organizadas sob a forma de autogestão.
Considerando essa concepção, a Economia Solidária possui as seguintes características:
COOPERAÇÃO
AÇÃO ECONÔMICA
SOLIDARIEDADE
AUTOGESTÃO
Fonte: SENAES-MTE
COOPERAÇÃO: existência de interesses e objetivos comuns, a união dos esforços e capacidades, a propriedade coletiva de bens, a partilha dos resultados e a responsabilidade solidária.
Envolve diversos tipos de organização coletiva: empresas autogestionárias ou recuperadas (assumida por trabalhadores); associações comunitárias de produção; redes de produção, comercialização e consumo; grupos informais produtivos de segmentos específicos (mulheres, jovens etc.); clubes de trocas etc.
Na maioria dos casos, essas organizações coletivas agregam um conjunto grande de atividades individuais e familiares.CARACTERÍSTICA
SFonte: SENAES-
MTE
AUTOGESTÃO: os/as participantes das organizações exercitam as práticas participativas de autogestão dos processos de trabalho, das definições estratégicas e cotidianas dos empreendimentos, da direção e coordenação das ações nos seus diversos graus e interesses, etc.
Os apoios externos, de assistência técnica e gerencial, de capacitação e assessoria, não devem substituir nem impedir o protagonismo dos verdadeiros sujeitos da ação.
CARACTERÍSTICAS
Fonte: SENAES-MTE
DIMENSÃO ECONÔMICA: é uma das bases de motivação da agregação de esforços e recursos pessoais e de outras organizações para produção, beneficiamento, crédito, comercialização e consumo.
Envolve o conjunto de elementos de viabilidade econômica, permeados por critérios de eficácia e efetividade, ao lado dos aspectos culturais, ambientais e sociais.
CARACTERÍSTICAS
Fonte: SENAES-MTE
SOLIDARIEDADE: O caráter de solidariedade nos empreendimentos é expresso em diferentes dimensões:
Na justa distribuição dos resultados alcançados; nas oportunidades que levam ao desenvolvimento de capacidades e da melhoria das condições de vida dos participantes; no compromisso com um meio ambiente saudável; nas relações que se estabelecem com a comunidade local; na participação ativa nos processos de desenvolvimento sustentável de base territorial, regional e nacional; nas relações com os outros movimentos sociais e populares de caráter emancipatório; na preocupação com o bem estar dos trabalhadores e consumidores; e no respeito aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.CARACTERÍSTICAS
Fonte: SENAES-MTE
• Ajuda Mútua• Responsabilidade• Democracia• Igualdade• Equidade• Solidariedade• Compromisso com a comunidade• Transparência• Honestidade• Respeito ao Meio Ambiente• Valorização da Mulher
PRINCÍPIOS DA ECOSOLFonte: SENAES-
MTE
• Gera democratização da gestão do trabalho• Valorização das pessoas e das relações de
cooperação• Melhora a distribuição de renda• Gera Desenvolvimento local• Melhora a qualidade de vida
BENEFÍCIOS DA ECOSOLFonte: SENAES-MTE
• Econômica; é um jeito de fazer a atividade econômica de produção, oferta de serviços, comercialização, finanças ou consumo baseado na democracia e na cooperação, o que chamamos de autogestão: ou seja, na Economia Solidária não existe patrão nem empregados, pois todos os/as integrantes do empreendimento (associação, cooperativa ou grupo) são ao mesmo tempo trabalhadores e donos
A ECOSOL E SUAS TRÊS DIMENSÕES:Fonte: SENAES-
MTE
• Cultural; é também um jeito de estar no mundo e de consumir (em casa, em eventos ou no trabalho) produtos locais, saudáveis, da Economia Solidária, que não afetem o meio-ambiente, que não tenham transgênicos e nem beneficiem grandes empresas. Neste aspecto, também simbólico e de valores, estamos falando de mudar o paradigma da competição para o da cooperação de da inteligência coletiva, livre e partilhada.
A ECOSOL E SUAS TRÊS DIMENSÕES:Fonte: SENAES-
MTE
• Política; é um movimento social, que luta pela mudança da sociedade, por uma forma diferente de desenvolvimento, que não seja baseado nas grandes empresas nem nos latifúndios com seus proprietários e acionistas, mas sim um desenvolvimento para as pessoas e construída pela população a partir dos valores da solidariedade, da democracia, da cooperação, da preservação ambiental e dos direitos humanos.
A ECOSOL E SUAS TRÊS DIMENSÕES:Fonte: SENAES-
MTE
A ECOSOL NO BRASIL
O CAMPO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA NO BRASIL
COCRABMST
Economia Solidária
Instâncias dePolíticas
Públicas de ES
Governo Federal
FórumBrasileiro
de ES
Igrejas ePastorais
Sociais
ONG’s, Oscips
Incubadoras Universitárias
de ES
GovernosMunicipais e
Estaduais
Organizações de FinançasSolidárias
EmpresasRecuperadas
Cooperativismopopular
Associações, Clubes de Trocas,
Grupos
Redes de Empreendimentos
Ligas ou Uniões de EES
UNISOL
UNICAFES
ANTEAG
Frentes Parlamentares
Fóruns, Redes eFrentes
Rede de GestoresPúblicos
Entidades deApoio e
Fomento
MovimentoSindical
Empreendimentos Econômicos
Solidários - EES
ANCOSOL
Redes deES
Fóruns Estaduais
Conselhosde Economia
Solidária
SENAES
Setoriais de EconomiaSolidária
Prioridades da EconomiaSolidária
Comercialização
Fomento e Assistência tecnológica
FinançasSolidárias
Redes de Economia Solidária
Formação e Conhecimento
Reconhecimento
Jurídico e institucional
QUAIS SÃO OS TIPOS DE FINANÇAS SOLIDÁRIAS?
Bancos Comunitários de Desenvolvimento
Fundos Rotativos Solidários
Cooperativas de CréditoClubes de Trocas Solidárias
Moedas Sociais
Os Empreendimentos Econômicos Solidários são aquelas organizações:
COLETIVAS E SUPRAFAMILIARES (associações, cooperativas, empresas autogestionárias, grupos de produção, clubes de trocas etc.), cujos participantes são trabalhadores dos meios urbano e rural que exercem a autogestão das atividades e da alocação dos seus resultados.
EESFonte: SENAES-
MTE
PERMANENTES (não são práticas eventuais).
Além dos empreendimentos que já se encontram implantados, em operação, devem-se incluir aqueles em processo de implantação quando o grupo de participantes já estiver constituído definido sua atividade econômica.
EESFonte: SENAES-
MTE
Que podem dispor ou não de REGISTRO LEGAL, prevalecendo a existência real ou a vida regular da organização.
EESFonte: SENAES-
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Que realizam atividades econômicas de produção de bens, de prestação de serviços, de fundos de crédito (cooperativas de crédito e os fundos rotativos populares), de comercialização (compra, venda e troca de insumos, produtos e serviços) e de consumo solidário. As atividades econômicas devem ser permanentes ou principais, ou seja, a razão de ser da organização.
EESFonte: SENAES-
MTE
São SINGULARES ou COMPLEXAS. Ou seja, deverão ser consideradas as organizações de
diferentes graus ou níveis, desde que cumpridas as características acima identificadas.
As organizações econômicas complexas são as centrais de associação ou de cooperativas, complexos cooperativos, redes de empreendimentos e similares.
EESFonte: SENAES-
MTE
11 %
45 %11
% 16 %
17%
21.859 EES
1.634.375 Participantes64% Homens36% Mulheres
• 52% dos municípios mapeados
EES
Consideram-se Entidades de Apoio, Assessoria e Fomento à Economia Solidária as organizações públicas e privadas sem fins lucrativos que desenvolvem ações nas várias modalidades de apoio direto, capacitação, assessoria, incubação, assistência técnica e de gestão e acompanhamento junto aos Empreendimentos de Economia Solidária.
ENTIDADES DE APOIOFonte: SENAES-
MTE
CÁRITAS
INCUBADORAS DE EMPREENDIMENTOS SOLIDÁRIOS
SENAES-MTE
SECRETÁRIAS ESTADUAIS
SECRETÁRIAS MUNICIPAIS
FÓRUNS DE ECOSOL
ONG’s
ENTIDADES DE APOIOFonte: SENAES-
MTE
OBRIGADO!
“Ninguém supera a pobreza
sozinho”Prof. Paul Singer
REFERÊNCIASBORINELLI, Benilson, LUZIO DO SANTOS, Luis Miguel, PITAGUARI, Sinival Osório (Organizadores). ECONOMIA SOLIDÁRIA EM LONDRINA ASPECTOS CONCEITUAIS E A EXPERIÊNCIA INSTITUCIONAL. Universidade Estadual de Londrina Londrina. 2010.
SINGER, Paul. Introdução à Economia Solidária. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2002. pg 127.
SITE do CPCC. Disponível em: <http://cpcc.webnode.com.br/bcd-jardim-bot%C3%A2nico/bcd-jardim-bot%C3%A2nico/>. Acesso em: 22-06-2014.
SITE do MTE. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/ecosolidaria/a-economia-solidaria/>. Acesso em: 22-06-2014.
SITE do CIRANDAS. Disponível em: <http://cirandas.net/>. Acesso em: 22-06-2014.
SITE do FBES. Disponível em: <http://www.fbes.org.br/>. Acesso em: 22-06-2014.