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Multidão de Hardte Negri.
Capítulo 2:Multidão
2.1 Classes perigosas
a)O Devir Comum doTrabalho:
A multidão é um conceito de classe.
As teorias de classe sãoprincipalmente duas:
1)Da Unidade (ligada às teorias deMarx) 2)Da Multiplicidade (ligada
ao Lieralismo).
Da !idade: Mar"istas
! polo da Unidade est" associado àtese de Marx de #ue na sociedade
capitalista $"
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um dualismo entre o
proletariado e o capitalista.
Da Multipli#idade: ligada ao
liberalismo %" o polo da
Multiplicidade prega uma
pluralidade de classes sociais.Amas as teorias são
&erdadeiras' ainal na sociedade
capitalista $" a di&isão entre
capital e traal$o' mas a
sociedade contemporneacompreende ininitas classes
aseadas em dieren*as
econ+micas' ra*a' etnia'
geograia' g,nero' etc.
Mar":
Na so#iedade #apitalista te!de a se ma!i$estar%se uma
simplia'ão das #ategorias de #lasse( de tal ma!eira ue todas as
$ormas de trabalho te!dem a $u!dir%se !um su*eito +!i#o.
Multidão
-ão seria o caso de dier /0ue é a
multidão' mas /0ue pode &ir a ser a
multidão' 3" #ue um no&o pro3etoseria undamentado nas
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condi*4es comuns da#ueles
#ue podem /tornar5se multidão.
/(...) o conceito de multidão pretende
repropor o pro3eto pol6tico da luta
de classes lan*ado por Marx.
Dessa perspecti&a' a multidão
aseia5se não tanto na exist,ncia
emp6rica atual da classe' mas em
suas condi*4es de possiilidade...
7ondi*4es comuns #ue possiilitem
um pro3eto de multidão'naturalmente não #uer dier
uniormidade. (p"g. 189).
,Desse modo Negri admite
#o!#eber multidão #omo
$ormado por todos aueles
ue trabalham sobre o domí!io
do #apital.-
i!í#io da p/g. 10)
le admite #ue o conceito de classe
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séculos ;stria (p"g. 18?).
,ual o trabalho hegem3!i#o4- de=ne #ue
atualmente $egem+nico'
#ualitati&amente
o
traal$o
nãoapenas
#uantitati&amente' é o traal$oimaterial:
@raal$o imaterial é o #ue
produ ens imateriais' como:
con$ecimento inorma*ão
comunica*ão' exemplo claro
desse tipo de traal$o est" no
setor de ser&i*os' traal$o
intelectual e cogniti&o. (18B)
5le e!saia de&!ir trabalhoimaterial #omo:
1. Trabalho a$etivo:
@raal$adores operam com sorrisosno rosto: comiss"rios de
ordoassessores 3ur6dicos'
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2.Depois
e&oluipara
o conceitode
não
6Trabalho
biopolíti#o7: #uecriaapenas ens materiais' masrela*4es e a prCpria &ida.
orém ainda opera com
nossos corpos.
Mas opta pelo conceitotrabalho
como mel$or denomina*ão.
imater ial
orém o traal$o imaterial (decon$ecimento'ser&i*o
s'
en&ol&i
do
continu
a
traal$os criati&os' m6dia'etc)em toda produ*ão
imaterial' sendomaterial' moilia
nossos céreros'corpos'
nossos
traal$o.
como
#ual#uer
-egrientãosugere entendera
no&a orma $egem+nica como a
do trabalho biopolítico.
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O 6biopolíti#o ai!da i!di#a ue
as disti!'8es e!tre o
e#o!3mi#o( o políti#o( o so#ial(e o #ultural estão #ada ve9
me!os #laras.7 /g. 1;
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a sua ala muito interessante
#ue discorre sore o saer do
agricultor' #ue é um #u6mico' umiClogo' -egri situa o saer agr6cola
como ci,ncia.
?!dustrial:
#ue nãonuméricos
declinou
em
term
os6Trabalho de
mulher7:outra traal$o
suordinado à $egemonia
ormade
...) 6trabalho da mulher(espe#ialme!te o trabalho
reprodutivo de!tro de #asa(
servi'o dom@sti#o de limpar(
#o9i!har( #riar os $ilhos( são
estreitame!te ligados A
!ature9a( mas tamb@m são
#e!trais para o trabalho a$etivo.
5studiosos $emi!istas so#ialistas
re$erem%se a esses trabalhos
#omo trabalho familiar,
trabalho de assistência e
trabalho materno. (Pág. 152)
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Para tanto vou at o capítulo !."emocracia#
/As lutas eministas' as lutas anti5
raciais e as lutas das popula*4es
ind6genas tamém representam
#uest4es iopol6ticos na medida em#ue imediatamente en&ol&em
#uest4es legais' culturais' pol6ticas e
econ+micas E isto é' en&ol&em todas
as acetas da &ida.
Foltando ao 7ap6tulo 2.1 7lasses
perigosas: ! traal$o imaterial:
$%hegemonia
dotrabalho
imateri al, portanto, n&o torna
agradáveis, ou compensadoras
todas as formas de trabalho,
nem diminui a hierar'uia e ocomando no
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local de trabalho,
ou mercado
de trabalho.
a polaria*&odo
( o que a utopia de uma novaeconomia tentou prever
,
imateri
al
mas a hegemonia
do trabalho muda
mesmo as condições dotrabalho, causa, por exemplo, a não-
separação entre trabalho e lazer )
ro&as da $egemonia do traal$o
imaterial: 1)@end,ncias do
emprego:atendentes emlanc$onetes' engen$eiros de
computa*ão'
proessores...
2)!utras ormas de traal$o &emad#uirindo caracter6sticas da
produ*ão imaterial. x: controle
de inorma ão em matérias de
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b) O Crep+s#ulo do Mu!do
Campo!Bs
/!s camponeses e seu estilo de &ida
no campo sempre oram entendidos
como algo #ue não tem mudado$" séculos' ou até mil,nios.
ntretanto de&emos entender #ue
nem todos os agricultores são
camponeses esses são uma igura
$istCrica #ue remete a certa maneira
de traal$ar o solo e produir
num contexto especi=co e rela*4es
sociais. ! campesinato é
um conceito tamém
econ+mico: primordialmente
para consumo
traal
$o
prCpri
o'
integra*ão parcial e suordina*ão
num sistema econ+mico mais amplo'
e deten*ão (os pelo menosacesso) de terras e
e#uipamentos necess"rios. !s
camponeses não estão isolados
economicamente' mas tamém
não estão plenamenteintegrados aos mercados
nacionais e gloais. (1GB)
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A =gura do campon,s pode
representar o maior desaio ao
conceito de multidão' em &ista doenorme peso de toda uma $istCria
econ+mica' cultural e pol6tica #ue
o posiciona como algo al$eio e
dierente da classe oper"ria industrial
e de outras classes traal$adoras.
Dois eixos centrais de
de=ni*ão de campesinato t,m a
&er com propriedade e rela*4esde mercado.Mao @sé5tungdi&idiu
o campesinatoem Hcategori
as:
7amponese
s
e#uipament
os
ricos'
donos
de terrase
7amponeses intermedi"rios: donos
de terras e e#uipamentos
su=cientes #ue contam
asicamente com o traal$o desua prCpria am6lia
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7amponeses pores' #ue arrendam
terras ou traal$am como meeiros
e re#uentemente &endem parte deseu traal$o a outros
7amponeses intermedi"rios
destacam5se nessa an"lise como acategoria mais discreta' mais
independente' tem termos
conceituais #uanto sociais. @al&e
por isso em muitas ormula*4es os
camponeses intermedi"rios
deinam o conceito de campesinato
como um todo.
ApCs essa airma*ão Iardt e -egri
discorrem sore a experi,ncia de
Jtalin' e sua tentati&a de
coleti&ia*ão do campo' &iolenta
e #ue acaou com o campesinato'
mesmo #uando tentaram recriar a
propriedade pri&ada (pCs5 maoismo
e pCs5so&iética) no campo' o #ue
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Nos países #apitalistas a
transorma*ão das rela*4es agr6colas
tomou um rumo dierente.
-os UA' por exemplo' a
produ*ão em pe#uena escala
oi declarada in&i"&elpro&ocando um enorme ,xodo
rural e consolidando assim as
grandes aendas e as corpora*4es
agroindustriais. sse oi tamém o
rumo de &"rios outros pa6sescapitalistas como
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oderescoloniais
destru6ramsistemas de
a
propriedade coleti&a'
introduirampropriedade pri&ada capitalistas eintegraram a produ*ão agr6cola a
mercados econ+micos maiores.
(otas de especiarias' plantations'caé)
-aAmérica
Latina
desde
oséculo
;
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integra*ão econ+mica gloal (ele não
usa ainda a#ui a pala&ra
gloalia*ão' saem me dier opor#u,)
Agricultura de monoculti&o:
&oltada para exporta*4es comprodu*ão em larga escala e
exércitos de traal$adores
rurais #ue produem para o
mercado de exporta*ão.
(-osso mel$or caé não ica a#ui' etc.)
Além dos aspectos econ+micos eculturais o campon,s tamém é
uma orma pol6tica' ou mel$or'
diendo' é des#ualiicada da
pol6tica.
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passi&idade pol6tica do campesinato
de&e5se a sua car,ncia de
comunica*ão e al$a coopera*ãosocial em larga escala. Logo' o
proletariado é #uem lidera o
campesinato e ala em seu nome'
mas muitas &ees não
representa os &erdadeirosinteresses dos camponeses.
ntretanto' na medida em #ue o
campesinato se torna comunicati&o e
ati&o ele deixa de existir como
categoria pol6tica distinta.
aradoxalmente' a &itCria inal
da re&olu*ão camponesa é o im do
campesinato. (19B)
(erguntar se alguém est"
estudando a Fia 7ampesina).Ao inal
do
dieren*as
aordagen
s
tomoIardt
e-egri
tra*ame
proximidades
dos
conceitos
dentrodedeclasse
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camponesa' sua
passi&idade organia*ão
poss6&eis:
e ormasde
/Marx considera&a #ue a
passi&idade pol6tica do campesinato
de&e5se a sua car,ncia tanto de
comunica*ão #uanto decircuitos de coopera*ão em larga
escala p"g. 19N
A certa altura o prCprio Marxprop+s #ue um pro3eto pol6tico
comunista osse aseado nas
comunas camponesas russas.
Mas a lin$a mestra do pensamento
marxista e socialista conceiam o
campesinato como uma
classe #ue
re&olucion"
rio
sC poderia ter
potencia se seguisse o
proletariadoindustrial. -essa parceria propostapor Marx o proletariado industrial
seria agente ati&o' seria su3eito e o
campon,s seria organismo passi&o.
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0uando o proletariado industrial ala
em nome do campo' podemos di&isar
na $istCria recente do rasil esseexemplo' as necessidades do
campo nem sempre são
le&adas em considera*ão' no #ue
-egri e Iardt alam:
/ssa $istCria tr"gica mais uma &e
nos ensina a in3usti*a e as terr6&eis
conse#u,ncias #ue ad&ém #uando
um su3eito ala por outro su3eitosuordinado' mesmo #uando esse
é incapa de alar por si mesmo.
De acordo com -egri Iardt aigura #ue mais rompe com essa
lineamento de Marx é Mao @sé5
tung.
Li a iograia de Mao e ela di #ue
ele' #ue &eio de am6lia rural'
entendeu ue o sorimento dos
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#ue expressou um de seus textos
c$amado es#uisa sore o
mo&imento campesino em Iunan.
Mas a re&olu*ão c$inesa oi uma
re&olu*ão conduida com o
campesinato' para -egri e Iardt' enão do campesinato.
Mas -egri Iardt alam #ue
depois da proclama*ão daep>lica Jo&iética &iu5se #ue o
oco pol6tico de Mao era para
como os camponeses deveriam ser '
não como eram.
-egri Iardt conclui #ue as guerras e
lutas dos camponeses não de&em
orientar5se somente pela deesa das
terras' #ue da6 pode surgir a luta
iopol6tica &oltada para a
transorma*ão da &ida social.
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Lutas #ue arem no&as perspecti&as
para todos em #uest4es de:
cologia' porea' economia
sustent"&el' e em todas as
perspecti&as da &ida.
Mas sempre lemrando #ue $"pluralidade nos tipos de traal$o e
de traal$ador' o #ue eles ligam a
uma aordagem da al,ncia
da antropologia euroc,ntrica' em
nome do elogio a uma antropologia
gloal das singularidades' com um
dos mais elos textos #ue eu 3" li'
sore os dois escritores italianos.
esumo do #o!#eito de Multidão:
A multidão é Oormada por todos
a#ueles #ue traal$am so odom6nio do capital' e' assim'
potencialmente como a classe
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en&ol&idos com o traal$o'
#ual#uer #ue se3a seu tipo. -o
conceito caem m>ltiplos su3eitossociais explorados
economicamente e oprimidos
socialmente: oper"rios industriais'
prolet"ri
os' conta
camponeses' traal$adores
por prCpria'
desempregados'suempregados' a classe #ue &i&e do
traal$o' traal$adores lex6&eis dostraal$os imateriais e traal$adores
imateriais. A men*ão deste >ltimo
grupo re#uer #ue se3a explicitada
a no*ão de traal$o imaterial'
uma categoria imprescind6&el para
o racioc6nio e repleta de
contro&érsias.
.....................................................................
Ai#uea
dosores
(ou -Cs Jomososores
P)
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!s pores não são apenas
&6timas da não inser*ão do
conceito de multidão eles estãosim inclu6dos precisamos
recon$ecer #ue os pores são
tamém agentes poderosos dessa
alta de inser*ão.
@odos os destitu6dos estão na
realidade exclu6dos apenas em parte.
-a medida em #ue são inclu6dos nos
processos da produ*ão social' os
pores &ão se tornando' 3untamente
com todas as classes sociais
traal$adoras tradicionais'
participantes de uma condi*ãocomum' sendo assim'
potencialmente parte da mutidão.
(p"g. 1N9)
!s pores são &istos como uma
espécie de reugo da $istCria a parte
podre da sociedade' é onde
mo&imenta a malandragem' osparasitas sociais improduti&os
por serem
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desorganiados' impre&is6&eis e
tendentes ao
reacionarismo. Jão &istos comoum exército
industrial dedesemprega
dos
representam
reser&a' pois osporessão mão de ora
aratae grande
amea*a aostraal$adores' pois são al&os de
suorno de seus patr4es.
ssa orma de pensamento é
considerada $o3e antiga' e#ui&ocada'
pois a di&isão social entre
empregados e desempregados écada &e menos distinta.
-o pCs ordismo a tal estailidade de
emprego não é mais garantia(Qexiilidade do mercado de
traal$o).
-a sociedade atual #ue se deinecada &e mais por ormas
imateriais de traal$o torna5se
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cada &e mais diretamente
produti&a a ati&idade de todos'
inclusi&e os pores.
A naturea comum da ati&idade
social criati&a é ainda mais
destacada pelo ato de #ue $o3e aprodu*ão depende cada &e
mais de compet,ncias e
comunidades lingu6sticas. !
paradoxo entre $ierar#uias
lingu6sticas e produ*ão e partil$alingu6sticas a3uda a in&erter a imagem
tradicional dos pores.
7omo a3udam a gerar e
participam da comunidadelingu6stica pela #ual são exclu6dos ou
suordinados' os pores não sC são
ati&os e produti&os como tamém
antag+nicos e potencialmente
reeldes. (1NB)
!s migrantes podem ser
considerados uma categoria
especial dos pores. Juamoilidade e dieren*as culturais
aparta&am5nos das
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iguras est"&eis e centrais do
traal$o. -a economia
contempornea' contudo' todas ascategorias de traal$o tendem
para essa moilidade e mistura
cultural.
n#uanto as grandes migra*4es
europeias do passado
direciona&am5se para espa*os
considerados &aios e
inexplorados' $o3e muitasmigra*4es mo&em5se para
grandes centros' regi4es mais
ricas e pri&ilegiadas. ssas
regi4es' por sua &e' precisam
dos migrantes para sustentar suas
economias.
As enormes dieren*as de renda não
de&em ser &istas como uma #uestãode exclusão' mas de inclusão
dierencial' como $ierar#uias no
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-ão $" real dieren*a #ualitati&a
separando os pores dos
traal$adores empregados asdistin*4es tem sido usadas apenas
para excluir mul$eres'
desempregados e pores dos papeis
pol6ticos centrais' coniando o
pro3eto re&olucion"rio aos$omens' as traal$adores
produtor
esimplica*4
es
primordiais. ssa
tese tem imediatas emmatérias deorgania*ão sindical. !s &el$os
sindicatos não são capaes não são
capaes de representar os
desempregados' os traal$adores
mo&eis ou lex6&eis do pCs5ordismo.
!s &el$os sindicatos são di&ididos
de acordo com os dierentes
produtos e tareas deinidos no
apogeu da produ*ão industrial$o3e' na medida em #ue em #ue
essas condi*4es e rela*4es de
traal$o tornam5se comuns' as
di&is4es tradicionais 3" não aem
sentido. !s &el$os sindicatos sãoorgania*4es puramente
econ+micas e não pol6ticas
ad#uiriram um status legal e
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centrarem apenas em #uest4es
salariais' renunciando a exig,ncias
sociais e pol6ticas.
!s traal$adores imateriais'
industriais' agr6colas e tamém os
pores e migrantes estãoinclu6dos como su3eitos ati&os
na produ*ão iopol6tica. Jua
moilidade e sua partil$a são uma
amea*a de desestailia*ão das
$ierar#uias e di&is4es gloais de#ue depende o poder capitalista
gloal. Linguagens misturam5se e
interagem para ormar não uma
linguagem >nica' mas uma or*a
comum de comunica*ão e
coopera*ão entre uma multidão
e singularidades. (1?9)
A partir da#ui o cap6tulo di&ide5se na
par"ola #ue explica o conceito delegião' para depois
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explicar mel$or alguns conceitos de
Multidão de -egri e Iardt #ue
extrapolam Marx' #ue seguem emrente à Marx.
esumo:
Marx diia #ue as teorias de&eriam
se adaptar à realidade social' ou
se3a' para seguir o método de
Marx de&emos nos aastar de Marx.
or#ue o o3eto de sua cr6tica mudou:
1)! traal$o $egem+nico não émais o do
traal$ador da
ind>stria' ino&amalando #ue
$egem+nico é o
imaterial
-egri e
Iardt otraal$o
s#uema de -egri para
reutar Marx: 1)@end,ncia
$istCrica:
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! prCprio Marx #uando estudou o
traal$o industrial se aseou
numa tend,ncia' o traal$o doproletariado nas "ricas não era
#uantitati&amente dominante'
mas sim a agricultura.
2)Astra*ão real:
Marx cria uma
astra*ão real ao traal$arcom
o conceito de
traal$osocial tão asurdo
#uanto considerar #ue o
traal$o emana de um
indi&6duo
seria imaginar a linguagem
produida por uma pessoa sC. !
conceito de mais &alia
não se aplica mais' por#ue
nosso traal$o$egem+nico não é mais medido
em $oras' a ati&idade
de laer não se separa
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todos compartil$am. A ri#uea
comum é o &erdadeiro o3eto de
toda produ*ão. /! din$eiro é asuprema representa*ão do
comum.
H)Antagonismo:
Mas o traal$o imaterial não é essa
mara&il$a' não alcan*a essa
ri#uea' &em da6 o conceito de
antagonismo' a teoria da
explora*ão de&e re&elar a &iol,nciadi"ria do capitalismo e ser&ir de
insumo' de ase' de leitmoti& à
organia*ão dos traal$adores.
7omo se mede o #ue é produido
pelo comum, o #ue temos de
/pro&a da explora*ão é #ue capital
se apropria de tudo #ue é produido
em comum (capital se apropria do
corpoR o corpo como mercadoria'
das ideias' da linguagem' dos
aetos' do eminismo' do #ue
produem os po&os tradicionais'
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! #ue nos remete ao prCximo item:
8)7onstitui*ão da su3eti&idade:
A produ*ão não cria somente um
o3eto para o su3eito' mas o su3eitopara o o3eto.