A ARQUITETURA
MODERNA E
CONTEMPORÂNEA
Professora Denise Maria Ramos Lugli
O Art Nouveau, Século XIX
Integração entre as chamadas artes aplicadas e a arquitetura;
tendência decorativa;
compreenderam que com o ferro e o vidro era possível criar formas novas.
Empregou amplamente o ferro em linhas sinuosas;
clara intenção decorativa nas grades dos corrimãos da escada e no piso.
CAP 17 – P. 186
Museu da Música – Bruxelas Belgica
Interior da Casa Tassel, Victor Horta
Bruxelas CAP 17 – P. 191
Casa do Povo,
Victor Horta
Bruxelas
Usou grandes
vitrais e ferro
aparente na
cobertura
interna do
edifício.CAP 17 – P. 191
Entrada do Metrô
Parisiense,
Hector Guimard Emprego do ferro e
vidro;
excessivo floralismona decoração;
foi um dos mais importantes arquitetos franceses ligados ao Art-Nouveau.
CAP 17 – P. 192
Casa Milá e sua Escadaria,
Antônio Gaudí, Barcelona
Final do século XIX e início do século XX;
ganhou caráter decorativo e fantasioso sem limites;
o inusitado das formas e da decoração;
a casa parece ter sido construída de pedra pomes;
predominância de linhas sinuosas.
CAP 17 – P. 192
Casa Milá, Antônio Gaudí, Barcelona
CAP 17 – P. 192
Escadaria
Casa Milá,
Antônio Gaudí,
Barcelona
CAP 17 – P. 193
Parque Güell, Antônio Gaudí Barcelona
(1900-1904)
Igreja da Sagrada
Família
Antônio Gaudí,
Barcelona Formas e decoração
surpreendentes;
inacabada.
CAP 17 – P. 193
A Arquitetura Moderna,
Século XIX
Segunda metade do século XIX;
utilização de novos materiais, como o ferro, o vidro, o cimento e o alumínio, que permitiram o nascimento de novas formas arquitetônicas;
o final do século XIX, rompeu com as formas tradicionais das construções.
A produção em larga escala de novos materiais de construção afetou, paulatinamente, a prática da arquitetura
CAP 24 – P. 276
Crystal Palace, Joseph Paxton (1851)
CAP 24 – P. 277
Foi um marco na história daarquitetura do século XIX. Paláciode Cristal, inteiramente montadoem módulos de ferro e vidro paraa primeira das grandes exposiçõesinternacionais, foi considerado umprecursor da construção pré-fabricada
Torre Eiffel,
A.G.Eiffel
(1889)
CAP 24 – P. 277
Torre Eiffel, construídapor um engenheiro comoum marco monumentaltotalmente em estruturametálica para aexposição de Paris de1889, embora duramentecriticada por artistas,representava amodernidade e os novosprocessos industriais econstrutivos.
Europa, após a Segunda Grande Guerra,
deixa de ser o centro mais influente de
produção artística moderna. Nova York
passa a ser o centro de irradiação dessa
produção, ao mesmo tempo em que
regiões periféricas, como o Japão e a
América Latina, começam a despontar
como produtoras de arte moderna
Louis SullivanPai da moderna arquitetura americana;
ornamentação muito próxima do Art-
Nouveau europeu;
propôs o princípio fundamental da
arquitetura: “a forma segue a função”,
perfeita adequação do espaço à função a
que se destina;
projetou prédios de escritórios e conjuntos
comerciais em grandes cidades
americanas. CAP 24 – P. 278
Louis SullivanLouis Sullivan, considerado o pai da
arquitetura moderna nos Estados
Unidos, criou a expressão “a forma
segue a função”, preconizando que
os edifícios deveriam ser
projetados levando em conta a
adequação do espaço ao uso a que
se destinaria.
A Arquitetura do Século XX
O Art Nouveau no final do século XIX rompeu com a formas tradicionais da construção, transformando-se num estilo com excessos ornamentais;
foi superado (no século XX) por nova tendência arquitetônica denominada racionalismo;
mais tarde, a Bauhaus, a arquitetura orgânica e a planta livre de Le Corbusier deram novos rumos à arquitetura do século.
CAP 24 – P. 278
A Casa da Michaelerplatz
Adolf Loos, Viena É considerada a
representante da tendência racionalista;
concretiza perfeitamente a intenção de negar toda ornamentação e de tornar evidente a praticidade e destinação social do edifício.
CAP 24 – P. 278
A obra do arquiteto vienense Adolf Loos representou uma ruptura com o movimento Art Nouveau, ao renunciar a toda ornamentação nas partes externas do edifício e ao evidenciar a utilidade e a destinação social da edificação.
Arranha - Céus Na América, essa concepção racionalista toma
forma nos modernos arranha – céus;
criação típica dos Estado Unidos;
posteriormente espalha-se por todas as grandes metrópoles do século XX;
progresso técnico: a estrutura dos edifícios passou a ser feita em ferro, e, consequentemente, as paredes laterais perderam a função de sustentar o teto.
CAP 24 – P. 278
PSF, William
Lescaze e
George
Hove
Filadélfia,
1932
Início da era dos arranha –céus.
CAP 24 – P. 278
Empire State Building (1930-31)Seagram Building (1954-58)Ludwig Rohe
CAP 24 – P. 278-9
CASA TUGENDHAT
Mies van der Rohe
Linhas horizontais;
de pouca altura.
Galeria do século XX, Mies
van der Rohe, Berlim
(1962) CAP 24 – P. 279
Bauhaus Escola de arte que propunha a integração da arte na indústria;
a arte deveria superar a fase artesanal e servir-se dos meios de produção industrial para ser uma atividade adequada ao modo de vida do século XX;
levar os alunos a dominar as possibilidades de materiais como a pedra, a madeira, o metal, a argila, o vidro e as tintas, além do ensino do desenho e da geometria
CAP 24 – P. 280
Bauhaus Não descuidava do estudo convencional da natureza, da geometria, do desenho, dos volumes e das cores;
seu objetivo maior era adquirir a respeitabilidade que lhe permitisse influir no trabalho dos desenhistas que criavam os modelos dos objetos da vida cotidiana, industrializados.
CAP 24 – P. 280
Bauhaus Em 1926, mudou-se para Dessau e aí
continuou a existir como um centro de artes e ofícios, cuja atenção estava voltada para projetos que poderiam ser produzidos pelas industrias;
Baby Cradle (bercinho).
Bauhaus Em 1926, ao lado de Walter Gropius estavam: Moholy-
Nagy, Breuer, Kandinsky, Paul Klee e Schemmer;
Difundia a teoria de que, quando um edifício ou objeto corresponde à sua função, sua beleza aparece por si própria.
A Bauhaus se tornou um grande centro irradiador de novas ideias, não apenas no campo da arquitetura, mas, também, do urbanismo e do desenho industrial.
a Bauhaus existiu durante tempos difíceis
(1919- 1933) quando foi dissolvida, e passou por três sedes em três diferente cidades alemães (Weimar, Dessau e Berlim) mas seu espírito criativo e inovador, permaneceu atuante: “a Bauhaus não pretende criar um estilo mas fomentar um processo de contínua evolução”, Gropius.
CAP 24 – P. 280
foi fundada por Walter Gropius e difundia a teoria de que, quando um edifício ou objeto corresponde à sua função, sua beleza aparece por si própria.
02) a Bauhaus se tornou um grande centro irradiador de novas ideias, não apenas no campo da arquitetura, mas, também, do urbanismo e do desenho industrial.
A Bauhaus foi fechada durante o regime nazista, e muitos dos seus professores emigraram para os Estados Unidos da América, país no qual continuaram a exercer a sua profissão
Arquitetura Orgânica
Integração do edifício na natureza (valorização de materiais como a madeira e a pedra);
humanização da arquitetura (formas mais humanas, independentes de uma rígida ordem geométrica);
“ a forma deve ser baseada no espaço em movimento”, Frank Lloyd Wright (o arquiteto mais representativo da arquitetura modernista dos E.U.A
CAP 24 – P. 281
Falling Water (Casa da Cascata)
Wright, Pensilvânia (1936)
Residência individual;
permite ao arquiteto maior liberdade de criação;
espaços desiguais, harmônicos e linhas dinâmicas.
CAP 24 – P. 281
Museu Guggenheim, Wright
Nova York
Linhas dinâmicas;
grande liberdade de concepção do espaço;
CAP 24 – P. 282
Uma Cidade Moderna,
Segundo Le Corbusier
Deve integrar perfeitamente sua arquitetura e sua urbanização;
os espaços devem ser claramente definidos;
separação dos centro residenciais dos setores administrativos e políticos;
reunião das áreas de lazer em um vale.
CAP 24 – P. 286
Uma Cidade Moderna,
Segundo Le Corbusier Traçado de grande artérias retilíneas para o
tráfego, de tal forma que não apresentem os
problemas das metrópoles que crescem
desordenadamente; propõe uma nova linguagem
urbanística, segundo a qual uma cidade moderna
deveria integrar perfeitamente sua arquitetura e
urbanização
essas idéias influenciaram a arquitetura moderna
brasileira, principalmente nos projetos de Lúcio
Costa e Oscar Niemeyer, para a construção de
Brasília.
CAP 24 – P. 286
Vila savoy, Le Corbusier Poissy, França
Uso de pilotis;
concreto armado;
integração do ambiente
interno com a natureza por meio de amplas paredes de vidro.
Lançou os cinco pontos da arquitetura moderna que a diferenciavam por só serem
possíveis nos tempos modernos. Entre esses pontos, que defendia como essenciais
na nova forma de projetar e construir, estavam os pilotis, o sistema de janelas
horizontais e a planta livre.
As obras pelas quais se tornou famoso só foram possíveis com o uso do concreto
armado, que possibilitava a construção de lajes extensas sobre um número reduzido
de pilares que separavam a construção do solo, além de permitir a independência
da estrutura das paredes.
CAP 24 – P. 285
Vila savoy, Le CorbusierPoissy, França
CAP 24 – P. 285
Notre Dame du Haut, Le Corbusier
CAP 24 – P. 285
embora no início da carreira seus edifícios fossem predominantemente brancos e retilíneos, após a Segunda Guerra Mundial o arquiteto passou a propor formas mais livres e escultóricas.
Pavilhão Takara, Expo 1970 (Osaka)Noriaki Kirokawa
Composto por elementos pré-fabricados.
Primeiras manifestações modernistas no Brasil
-Primeiro rompimento acontece por Victor Dubugras.-Rompe com o ecletismo e com o Art Nouveau.-Primeira vez que se usa concreto armado na Estação da Estrada de ferro de Sorocaba (1907)
CAP 27 – P. 332
Casa da rua Santa Cruz
Gregori Warchavchick
CAP 27 – P. 332
Gregori Warchavchick
Divulgou o estilo futurista.Formas geométricas com intenção decorativa.
Neste edifício residencial soube eliminar a sensação de confinamento de apartamentos pequenos.
CAP 27 – P. 333
Edifício Martinelli – 1922-29(Giuseppe Martinelli)(130 metros – 30 andares)
CAP 27 – P. 334
Ministério da Educação e da Saúde(Edifício Capanema) – 1930
Lucio Costa – arquitetoBurle Marx – paisagistaPortinari – PainéisBruno Giorgi - escultor
CAP 27 – P. 335
Burle Marx – paisagistavalorizava a pintura e por isso concebia a forma de seus jardins como um gesto, antes de tudo, decorativo.
Bruno Giorgi - escultor
Anos 30 no Brasil
- Prevalece as linhas retas.
- Simplicidade da forma.
- Evita-se edifícios multifuncionais.
- Preocupação com a finalidade da obra.
- Abandonam exageros decorativos.
- Superação do Art Nouveau e do Ecletismo.
- Preocupação dos arquitetos com questões
sociais decorrentes da industrialização do país.
- Modernização da arquitetura se refletiu na
modernização da paisagem urbana
Edificio Esther 1938
- com garagens subterrâneas que liberam o pavimento térreo
para outras atividades
- Faixas de cor escura(quebrar monotonia)
CAP 27 – P. 336
A Moderna arquitetura
brasileira
Oscar Niemeyer 1907-2012
É um arquiteto brasileiro, considerado um dos
nomes mais influentes na Arquitetura Moderna
internacional. Foi pioneiro na exploração das
possibilidades construtivas e plásticas do
concreto armado.
Oscar Niemeyer e Paulo Mendes da Rocha foram
os únicos arquitetos brasileiros agraciados com o
Prêmio Pritzker (prêmio internacional de arquitetura).
(Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares Filho)