As noovas relligiões
em Por
Nat
rtugal
taly Campos
Coimbra, D
Cunha Fern
Dezembro de
andes
e 2010
Ficha Técnica
• Título: As novas religiões em Portugal
• Autora: Nataly Campos Cunha Fernandes
• Número de estudante: 2007009221
• Imagem da capa retirada de:
http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://metrobibleblog.files.wordpress.com/201
0/03/dali‐last‐
supper.jpg&imgrefurl=http://metrobibleblog.wordpress.com/2010/03/&usg=__wSZ5
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vIZOr8QPCj6ntBg&esq=1&page=1&ndsp=18&ved=1t:429,r:0,s:0
Consultada em Dezembro,2010.
• Trabalho realizado no âmbito da cadeira de Fontes de Informação Sociológica, do 1º
ano do curso de Sociologia lecionada pelo Professor Doutor Paulo Peixoto.
Coimbra, Dezembro 2010
Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
…”Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali
estou no meio deles.” (Mateus, capítulo 18, versículo 20).
Índice
1. Introdução ........................................................................................ 1
1.1. Considerações Preliminares ....................................................... 1
1.2. Objetivos e metodologia do trabalho ........................................ 3
2. Estado das Artes ............................................................................... 5
2.1. A religião em Portugal ............................................................... 5
2.2. As alterações das práticas religiosas portuguesas ..................... 8
2.3. As novas religiões em Portugal (A religião evangélica) .............. 10
3. Descrição detalhada da pesquisa ..................................................... 12
4. Avaliação de uma página da internet ............................................... 14
5. Ficha de leitura ................................................................................. 16
6. Conclusão ......................................................................................... 18
7. Referências Bibliográficas ................................................................ 20
Anexo A – Página da internet avaliada
Anexo B – Texto de suporte da ficha de leitura
As Novas Religiões em Portugal
1
1. Introdução
1.1 Considerações Preliminares
A realização deste trabalho académico tem como principal objetivo
explorar a temática “As novas religiões em Portugal”, no âmbito da
disciplina Fontes de Informação Sociológica.
Com este trabalho pretendo ajudar o leitor a compreender o
catolicismo ‐ religião que predominava substancialmente na sociedade
portuguesa; as modificações que Portugal sofrera para que pudesse
aceitar outras religiões no seu meio social e por último as novas religiões,
no qual vou falar da religião evangélica.
Contudo, o meu objetivo é informar esta evolução de um Portugal
primitivo, “enclausurado” numa mentalidade estanque, que deu um
“salto em grande” e houve uma mutação para um Portugal moderno,
através de um esforço contínuo que, a cada dia que passa, evidencia
essa notariedade na capacidade de se auto‐desenvolver cultural e
socialmente, aceitando o novo e adaptando‐se nas mais diversas religiões
que compõe este “grande pequeno” Portugal.
A escolha do tema foi “instantânea”, pois desde muito cedo foi
incultida na minha educação, o respeito e o amor por Deus. Apesar de
não ter uma religião, continuo a defender que todo ser humano deve
valorizar o seu “ser espiritual”, pois acredito que não é preciso pertencer
ou ter uma religião para ser uma pessoa ligada às “coisas do céu”. Desde
sempre, tive um certo fascínio em aprender o que leva o ser humano a
As Novas Religiões em Portugal
2
acreditar em algo que não vê, mas que consegue sentir através, da força
da fé e o poder que a oração tem sobre os corações humanos.
Na minha adolescência fiz parte de um grupo de jovens evangélicos, onde
cantávamos músicas gospel e aprendíamos sobre a Bíblia. Os nossos
encontros tinham existência aos sábados e fazíamos diversas atividades em
grupo. A coordenação desse grupo era executada por uma pessoa mais
madura, nossa orientadora, ou por vezes era um dos constituintes do nosso
grupo que iniciava e impulsionava a dita ‐sessão do grupo. Penso que foi este
fato que me induziu a querer aprender cada vez mais sobre o que é “Deus”; o
seu significado mais profundo e simbólico. O qual constituiu um alicerce
essencial para me focar numa aprendizagem ligeira relativamente às diversas
religiões, pois todas as religiões partilham um mesmo sentimento ‐ a fé.
Penso que foi por todo este motivo, que me influenciou a optar por este
tema, e poder aprofundar os meus conhecimentos nesta área.
Bem, tive que investigar muito: ler, reler, procurar, nas mais variadas
fontes de informação para dar início ao trabalho.
Espero poder contribuir para uma melhor compreensão com este trabalho,
para todos os leitores que estiverem dispostos a entrar neste “mundo”e/ou
para todas as áreas científicas, especialmente as ciências sociais.
As Novas Religiões em Portugal
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1.2 Objetivos e metodologia de trabalho
O objetivo primordial do trabalho iniciou‐se por uma análise exaustiva,
que se foi aperfeiçoando, pois com o exercício analítico pude centrar melhor
os objetivos acerca do tema. À medida que ia lendo sobre o tema, fui
esclarecendo melhor as minhas ideias, e assim, dar início a investigação que
seria longa e “penosa”. Não foi fácil tratar o assunto em si , pois há muita
informação “por aí”, e foi neste momento que apliquei os conhecimentos
que adquiri ao longo das aulas de Fontes de Informação Sociológica, que
consiste em “separar o fundamental do acessório”.
A minha metodologia de trabalho, teve como “ponto fulcral” a procura
intensiva e exaustiva de: livros, jornais, revistas ciêntíficas e artigos
eletrónicos pesquisado na internet. Deste modo, procurei obter exatidão e
pertinência na execução do trabalho e consequentemente nas referências
bibliográficas.
As minhas pesquisas começaram no CES (Centro de Estudos Sociais),
onde recorri para encontrar tudo que fosse pertinente para a minha pesquisa
pois, como todo estudante de sociologia sabe, o CES é uma entidade de
prestígio, onde podemos encontrar todo o material qualificado e adequado
para a realização do trabalho académico dentro das ciências sociais; assim
como a biblioteca da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra,
que também me auxiliou na busca de livros e uma revista científica.
Com todo o material reunido, primeiramente, tive que organizar e
separar o que era relevante de ser lido com “profundidade”. Procurei assim,
explorar, articular e construir de forma adequada, para que eu me
entendesse “dentro daquele mundo”!.
As Novas Religiões em Portugal
4
A complexidade do objeto de estudo exigiu‐me empenho e muita paciência,
pois este trabalho é feito de muito estudo e paciência. Isto é, o primeiro
pensamento que nos” vem” à cabeça é o de desistir, por ser um trabalho
complexo, moroso e de alto grau de exigência.
Para concluir este ponto, segui os passos de elaboração do trabalho, como
deve‐se fazê‐lo, que está explícito no site da disciplina de Fontes de
Informação sociológica.
Deste modo, interessa realçar os conteúdos que o leitor encontrará ao longo
do trabalho: a religião em Portugal; as alterações das práticas religiosas
portuguesas; e as novas religiões (o evangelismo).
As Novas Religiões em Portugal
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2. Estado das Artes
2.1 A religião em Portugal
Numa abordagem inicial gostaria de referenciar a minha compilação
ou resumo e devidas citações sobre a noção de religião, para depois
mais à frente fazer uma abordagem da religião em Portugal.
Uma definição do que seja a religião é impossível de ser dada à partida (…) É das condições e dos efeitos de “um determinado tipo de ação social comunitária” – a ação religiosa – (…) A compreensão desta ação comunitária só pode ser alcançada, segundo Weber, a partir das experiências subjetivas, das representações e dos fins prosseguidos pelos indivíduos – ou seja, a partir do sentido. Weber não encara assim, a religião como um qualquer efeito de um poder autónomo e sobrenatural sobre os homens e a sociedade, mas, tão‐só, como uma forma particular de atividade social. (Weber apud Filipe, 2006: 12) Como referiu Weber, a religião somente existe por ser uma ação
comunitária, em conjunto, mas a religião, seja qual for, só tem sentido,
se cada indíviduo conferir significados (símbolos/ sentido), à religião
que pertence, pois toda ação humana é subjetiva.
“A valorização da consciência individual no ato religioso…”
(Fernandes, 2001: xix).
É na religião que o homem tenta encontrar a sua génese e o
significado para a sua existência, de certo modo, algum consolo para a
sua morte; é este um fator preponderante para a existência de toda e
qualquer religião; será que existe vida após a morte?, ou o que
acontecerá comigo quando morrer?
As Novas Religiões em Portugal
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São estas perguntas retóricas de foro emocional/sentimental, diria
até mais filosófico, que todo o ser humano já fez, faz, ou pensa nestas
questões todos os dias.
Para Weber, a religião era apenas uma atividade social que comovia
os indíviduos a praticarem uma ação comunitária, ou seja, ir à missa, ou
fazer meditação eram ações que todos indivíduos podem praticar, mas
é na ação que está os “ingredientes‐ chave” para todo o sentido que o
sujeito confere à ação.
A religião não pode ser caracterizada tão facilmente apenas por um
autor, pois cada doutrina teológica, nas mais diferenciadas sociedades,
nos mais variados países tem o seu significado para a palavra religião e
vivem‐na de forma plena ou não.
Deixando para trás esta introdução, retomo agora a minha abordagem
fulcral – A religião em Portugal.
A religião foi entendida, até um passado recente, como um dos elementos estruturantes da identidade socialmente herdada, em paralelismo com a nacionalidade, a língua ou a etnia. Enquanto elemento construído ao longo do processo de socialização do indivíduo, a identidade religiosa – aqui considerada no sentido de identificação ou pertença ‐ assume uma dimensão individual, ainda que vinculada a uma coletividade…(Vilaça, 2001: 73).
A religião em Portugal, não há muito tempo atrás, foi um elemento
agregador do indivíduo, enquanto pertença da sociedade. Pois se um bebé
não tivesse logo à nascença um vínculo hereditário (de pais para filhos) com
a religião, nomeadamente o catolicismo, esta criança automaticamente seria
“mal vista” pela sociedade ao seu redor.
A cultura católica em Portugal, desde sempre, teve um impacto
preponderante na vida dos portugueses, tanto a nível social como político.
As Novas Religiões em Portugal
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A instauração da ditadura militar em finais dos anos 20 e, finalmente, a Constituição de 1933, que definiu as traves mestras júridico‐institucionais do Estado Novo, reabilitaram a imagem e o poder da Igreja católica na sociedade portuguesa. O catolicismo não volta a ser considerado, ao longo deste período, religião do Estado, mas a sua aproximação progressiva em relação àquele é evidente, acabando por ser solidificada pela Concordata de 1940. O acordo realizado entre o Estado português e a Santa Sé deu resposta aos anseios da Igreja católica, que se considerava lesada pelo anterior regime laicista… (Vilaça, 2001: 78 a 79).
Durante o Estado Novo, o catolicismo foi um dos meios utilizados para
salvaguardar o poder político dentro da esfera social; isto é, a opressão
também passava pelo lado religioso. A célebre frase de Salazar “Deus, Pátria
e Família”, resumia assim o espaço físico e moral do indivíduo dentro da
sociedade, limitando o seu livre exercício de cidadania.
O catolicismo passa a ser uma forma de “abstração legitimada” por toda
a sociedade portuguesa, mais de metade da população era analfabeta,
dificultando assim, a entrada de qualquer “estrangeirismo” dentro de um
país reprimido e uma sociedade inculta e esquecida no tempo.
Em plena metade do século xx, apesar de quase toda a Europa se estar
a desenvolver, Portugal permanecia na sua “vidinha”: nos “seus campos”,
com “seus santos casamenteiros”, e “seus domingos passados a rezar o
terço”.
Em suma, a prática religiosa e as atitudes sociais dela dependentes apontam, em Portugal, para uma religiosidade católica tradicional largamente difundida, sobretudo entre as camadas populares da sociedade portuguesa e, predominantemente, entre os idosos e as mulheres dos estratos mais pobres e menos instruídos, concentrados em maioria nos meios rurais e nas regiões do Norte e Centro do país... (Pais, Cabral e 2001: 69).
As Novas Religiões em Portugal
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2.2 As alterações das práticas religiosas portuguesas
Com o fim da ditadura, começou‐se a impor aos poucos, por todo o
Portugal continental, mudanças significativas ao nível político, social,
cultural, e religioso.
A predominância do catolicismo, passou aos poucos à secularização (é
o ato de deixar pertencer a uma ordem religiosa); com o regresso dos
“retornados” e a vinda de outros povos, nomeadamente o povo africano e a
permissão do livre trânsito de outras etnias, Portugal foi adoptando direntes
tipos de práticas sociais, nomeadamente as práticas religiosas. O
desenvolvimento sócio‐económico é um fator preponderante para haver
mudanças em qualquer sociedade, isto é, com o fim da opressão os
portugueses começaram a ter uma outra perspectiva do mundo em si. A
democratização intelectual (direito ao ensino), práticas educativas, apoio à
ciência e a racionalidade são características importantes para existir a
separação da igreja do Estado.
A secularização é um processo demorado, vasto, complexo e deve ter a
participação de todos.
“A secularização é a situação criada na modernidade por ação sobretudo da racionalidade científica e técnica e do ideal de liberdade, com inequívoco impacte na vida económica, política, social, cultural e intelectual, alterando a relação entre estes domínios e a religião, e levando ao fim do cosmos sagrado.…” (Fernandes, 2001: 2 ‐ 3 ).
Segundo António Fernandes (2001) a secularização não está ligada ao
distanciamento do “divino” , mas antes numa outra maneira de se relacionar
com Deus.
As Novas Religiões em Portugal
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Com o progresso e a vinda da “modernidade”, Portugal cede à várias
mudanças, alterações que podemos verificar no nosso quotidiano. Em pleno
século XXI, deparamo‐nos com novos cultos religiosos em Portugal, algo que
era inimaginável há cinquenta anos atrás.
Esse progresso sente‐se a cada passo, pois com esta liberdade de
expressão religiosa, podemos assistir ao crescimento de várias religiões um
pouco por todo o Portugal. Dando a possibilidade de escolha a cada cidadão
de modo a definir em que religião se sente melhor em exercer a sua fé. E isto
é a modernidade vivida na realidade, o ato de esolher e perseguir a fé numa
escolha infinita de doutrinas religiosas existentes numa nação.!
“…Cada vez mais o indivíduo constrói a sua própria identidade
religiosa, apropriando‐se de elementos religiosos de fontes diversas, de
acordo com as suas necessidades e convivências comunicacionais…” (Vilaça,
2001: 74).
As Novas Religiões em Portugal
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2.3 As novas religiões ( A religião evangélica)
Com a maturidade social do país, hoje Portugal consegue ser um
país multicultural, e este multiculturalismo é também visto pela
religiosidade.
“Por religiosidade entende‐se (…) o conjunto de práticas simbólicas
populares de referência transcendente, relacionadas com o sentido
último da vida. …” (Lages, 2000: 379).
Com a crescente imigração de vários povos provenientes de
inúmeros países, nomeadamente: Brasil, Cabo‐Verde, Angola, Ucrânia
e China, entre muitas nacionalidades que compõem a diversidade
cultural no nosso país e que também favorece para as transformações
sócio‐culturais. A entrada de vários imigrantes veio trazer aos
portugueses novas crenças, novas maneiras de ver e praticar a “fé”.
E uma dessas contribuições com a vinda de imigrantes foi terem
trazido para Portugal a religião evangélica.
A religião evangélica tem como principal objetivo disseminar a
leitura e utilização da biblia continuadamente. Têm comp base
fundamental o estudo da biblía ( a palavra de Deus, termo utilizado
pelos evangélicos). Os evangélicos acreditam que a biblía sagrada é
um livro que deve ser respeitado e suas leis e designíos para a
humanidade devem ser atacados. Segundo os evangélicos o Espírito
Santo de Deus utilizou profetas e sacerdotes para escrever a biblía
sagrada, daí toda a doutrina evangélica acreditar somente em Deus e
Jesus.
As Novas Religiões em Portugal
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Neste sentido, a Bíblia pode ser entendida tanto como um objecto de produção de subjectividade e experiência como um objecto de afirmação identitária e contestação política… ( Blanes, 2008: 170)
Nas igrejas não há culto aos santos, nem imagens, pois
defendem vivamente que Deus (Jeová) abomina todo e qualquer
tipologia de adoração a estas imagens –
“ …Não façais para vós falsos deuses. Não levanteis para vós ídolos ou colunas sagradas. Não coloqueis em vosso país nenhuma pedra esculpida para vos prostrardes diante dela, porque eu sou o Senhor vosso Deus.” (Levítico, capítulo 26 versículo 1‐Bíblia Sagrada). A religião evangélica é conhecida por todo o mundo hoje em dia.
Em conclusão, penso que Portugal só tem a crescer com as novas
religiões latentes cada vez mais em nosso país.
.
As Novas Religiões em Portugal
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3. Descrição detalhada da pesquisa
A escolha do tema foi de forma automática, como atrás fiz referência
nas considerações preliminares.
Numa fase inicial do trabalho recorri ao CES (Centro de Estudos
Sociais), onde requisitei dois livros, para poder dar início a pesquisa e para
compreender a temática em si.
Seguidamente, numa procura incessante da informação, fui verificar
que tipo de conteúdo estava disponível na internet. Optei pelo motor de
busca “Google”
Dei início à pesquisa no Google e em pesquisa simples e com a
expressão exata – “As novas religiões em Portugal”, obtive 2.020.00
resultados.
Mas para obter uma mair objetividade e eliminar todas as páginas que
fossem irrelevantes, logo passei para a pesquisa avançada.
Utilizei a mesma expressão com todas as palavras, restringi o idioma
para português, filtrei toda a pesquisa para o formato PDF, centrei para a
região de Portugal e assim obtive 22.900 resultados.
Contudo, muitas das fontes que encontrei tinham um caráter pouco
credível e rigoroso. Em contraponto, encontrei alguns artigos de qualidade
de pertinência sociológica relativamente à temática em questão.
Numa fase posterior, recorri à Biblioteca da Faculdade de Economia da
Universidade de Coimbra, onde encontrei alguns livros que me auxiliaram na
construção inicial do objeto de estudo.
A análise exaustiva do conteúdo foi‐se aperfeiçoando à medida que lia,
e assim, pude centrar o tema escolhido e focar quais as dimensões
(desenvolvimento), que iria tratar neste trabalho.
As Novas Religiões em Portugal
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Concretizadas estas etapas, iniciei o trabalho pela introdução, onde
foquei e centralizei os aspetos globais da temática.
À posteriori, comecei a redigir o estado das artes, procurando abordar
o tema religião de forma concisa, através dos livros que tinha requisitado no
CES e na Biblioteca da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
A ficha de leitura foi elaborada a partir de um capítulo de um livro que
requisitei na Biblioteca da Faculdade de Economia da Universidade de
Coimbra. Após a leitura do capítulo do livro e sua devida análise, passei para
a fase seguinte, avaliei uma página da web, a qual achei de fácil avaliação.
A última tarefa que me pareceu de fácil realização foi procurar uma
imagem que fosse de encontro, com o tema em si. A imagem da capa foi
retirada do motor de busca Google.
Em jeito de conclusão, após a descrição intensiva e detalhada em
torno de toda a pesquisa, confesso que a maior dificuldade foi sem dúvida a
recolha da informação e sua devida análise.
As Novas Religiões em Portugal
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5. Ficha de Leitura
Título do livro: Religião e Bioética.
Título do capítulo: As práticas religiosas e atitudes sociais dos
portugueses numa perspectiva comparada.
Local onde se encontra: Biblioteca da Faculdade de Economia da
Universidade de Coimbra.
Data de publicação: 2001
Local de edição: Lisboa
Editor: Imprensa de Ciências Sociais – ISCTE
Número de páginas: 62‐70
Assunto: Os valores das práticas religiosas – numa análise
comparativa.
Palavras‐chave: religiosidade; crença; práticas religiosas; moralidade;
secularização.
Data de leitura: Dezembro de 2010
As Novas Religiões em Portugal
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Observações: Este artigo revela as conclusões feitas através de
inquéritos realizados aos habitantes de três países de tradição católica
e nos dois países de tradição cristã.
Resumo
Estando a sociedade em constante mutação há uma maior
individualização do indíviudo relativo a questões religiosas,
dependente do contexto e da cultuta inserida. Qualquer religião está
associada à uma crença que está legitimada pela tradição.
A sociedade em geral está caracterizda por uma correria
“desenfreada”, fazendo com que desfaleça a unificação da consciência
comum, ou seja, a prática da religião.
Em Portugal o catolicismo tem um domínio avassalador.
“…Portugal, para uma religiosidade católica tradicional largamente
difundida, sobretudo entre as camadas populares da sociedade
portuguesa…” ( Cabral, 2001: 69).
As Novas Religiões em Portugal
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6. Avaliação da página da internet
http://www.igreja‐metodista.pt/
A página escolhida foi de fácil e rápida escolha, pois consulto‐a
frequentemente.
Este site disponibiliza informações dos principais eventos que a
igreja realiza semanalmente e mensalmente, esta direcionado para
todo o público interessado em participar e aprender sobre as
vertentes dentro do evangelismo, ou seja, ensinamentos biblícos,
participação no coral, ensinamentos para jovens… entre muitos
eventos. Este site tem como fulcralidade reunir toda a comunidade
evangélica com o intutito de a informar constantemente, mesmo para
aquelas pessoas que se encontram longe, que é o meu caso.
Elegi esta página da web, pois possui um vasto leque de
informação qualificada, disponível para qualquer pessoa.
A estrutura da página é de fácil acessibilidade com toda a
informação organizada e estruturada. Na página principal encontra‐se
todos os eventos que irão decorrer ao longo de todo o ano, pois
alguns eventos são trimestrais, ainda na página inicial encontra‐se
separadores com as variadas informação acerca do início da igreja
metodista, princípios, estrutura, departamentos, comunidades, obra
social, publicações, textos, ecumenismo e diversos.
No site é possivel o utente inscrever‐se e receber as últimas
novidades pelo e‐mail, tendo acesso rápido das mais recentes
informações.
É também possível localizar as igrejas locais para que os “fiéis”,
possam frequentar os cultos e participar vivamente na comunidade
metodista.
As Novas Religiões em Portugal
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Para concluir, penso que esta página no seu melhor apresenta
informação qualificada e organizada, de modo o utente “extrair” toda
a informação decorrente dentro da igreja evangélica metodista
portuguesa. Faço uma apreciação positiva desta página da internet,
que no qual aconselho vivamente a utilizarem este “canal” de
informação.
As Novas Religiões em Portugal
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7. Conclusão
Este trabalho académico incitou‐me a realizar uma reflexão
sociológica sobre a temática – As Novas Religiões em Portugal.
Como já foi dito, mas faço questão de referenciar novamente, a
escolha do tema foi rápida e automática, pois desde tenra idade
sempre senti um fascínio pelas questões espirituais e isso foi‐se
afirmando na minha adolescência, com a minha participação na
religião evangélica.
Antes mesmo de começar construi teoricamente e
concisamente o trabalho, realizei mentalmente uma estrutura como
eu gostaria de realizar este tema.
No seu decorrer, procurei sistematizar de forma organizada ,
para que o meu trabalho tivesse um carácter pertinente e sociológico,
procurei assim, transmitir os aspectos de maior importância: a religião
em Portugal; as alterações das práticas religiosas portuguesas e as
novas religiões em Portugal (Evangelismo). Para que o leitor pudesse
compreender de forma clara e objetiva a “fulcralidade” do trabalho
em si.
Inicialmente, pensei que não teria capacidade de realizar e
concretizar este trabalho, dado a sua complexidade e grau de
exigência. No entanto, a minha força de vontade e o desafio em
querer vencer esta etapa, fez com que eu ultrapassasse todos este
obstáculos mentais.
Com este trabalho aprendi a superar a negatividade mental, que
por vezes, surge e desanima‐nos levando‐nos a desacreditar em nós
próprios.
As Novas Religiões em Portugal
19
O tema em si foi um auxílio muito grande para a concretização, pois
todo o trabalho deu‐me imenso prazer em construí‐lo.
Este trabalho é uma soma de aprendizagens das aulas, juntamente
com um esforço contínuo em querer aprender e evidenciar esta
aprendizagem através da conclusão de todo este esforço.
Nada foi fácil até aqui, desde as pesquisas bibliográficas até a elaboração de
frases simples, que no início pareciam um todo desconjugado.
Concluindo este trabalho e esta etapa, não me alongando mais nestes
meus “desabafos”, gostaria de referir que com a construção ou elaboração
deste trabalho académico, aprendi a selecionar as fontes de modo a irem de
encontro com a perspectiva de um trabalho científico, e o mais importante
saber citar corretamente todas as fontes!.
As Novas Religiões em Portugal
20
Referências Bibliográficas
• Blanes, Ruy Llera (2008), Os Aleluias ‐ ciganos evangélicos e música.
Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.
• Cruz, Manuel Braga; Guedes, Correia Natália (2000), A igreja e a
Cultura Contemporânea em Portugal.Lisboa: Universidade Católica
Editora.
• Fernandes, António Teixeira (2001), Formas de vida religiosa nas
sociedades contemporâneas. Oeiras: Celta Editora.
• Cabral, Manuel Villaverde; Pais, José Machado; Vala, Jorge; Vilaça,
Helena (2001), Religião Bioética.Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.
• Weber, Max (2006), Sociologia das religiões e consideração
intermediária. Lisboa: Relógio D´água.
As Novas Religiões em Portugal
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Anexo A
As Novas Religiões em Portugal
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Anexo B
Capítulo selecionado é o número 1 – “As práticas religiosas e atitudes sociais dos portugueses numa perspectiva comparada”. Do livro Religião e Bioética ‐ capítulo referente a pesquisa do Doutor Manuel VillaVerde Cabral.
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