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1o jornal batista – domingo, 29/09/13?????ISSN 1679-0189

Ano CXIIIEdição 39 Domingo, 29.09.2013R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

No clube da cidade de Canindé do São Fran-cisco, foi realizada a 63ª Assembleia Bienal dos Batistas Sergipanos. Ao dar abertura ao evento, o presidente da Convenção Batista Sergipana, pas-tor Paulo Marinho, ressaltou a importância deste

momento para a história. “Nós estamos vivendo o ano do centenário dos batistas de Sergipe, então este encontro tem um valor todo especial para nós. Tenho certeza que o Senhor estará no con-trole de tudo, como sempre esteve” (pág. 12).

Assembleia bienal marca centenário dos batistas de Sergipe

No ano das comemorações do Jubileu de Ouro da Igreja Batista Betel de Mesquita, organizada em 2 de setembro de 1962, toda a Igreja e aqueles que passaram por ela louvaram a Deus juntos. Cinquenta anos e três pastores passaram pela Igreja e abençoaram vidas. E com o pastor atual a Igreja declara: “Temos como pastor um homem que Deus tem usado para promover reformas na vida do rebanho que Deus a ele entregou” (págs. 08 e 09).

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2 o jornal batista – domingo, 29/09/13 reflexão

E D I T O R I A L

Setembro, mês de mis-sões nacionais e uma ótima oportunidade de fazer missões atra-

vés de sua própria vida, en-tretanto, é necessário fazer uma auto-avaliação. Com uma vida correta, como ensi-nou o próprio Cristo em Ter-ra, as atitudes do cristão se tornam mensagens evangeli-zadoras. No entranto, alguns cristãos estão, infelizmente, corroendo suas atitudes com ações negligentes, fazem isso crendo que estão tendo atitu-des de verdadeiros amigos.

Algumas pessoas confun-dem cumplicidade com ami-zade, o que diante de de-terminadas circunstâncias é totalmente oposto. Ser cúm-plice, ou seja, tomar parte moral ou material de uma atitude, de amor, compaixão,

misericórdia, é benção de Deus. Mas ser cúmplice de ações que atingem negativa-mente outra pessoa ou insti-tuição, bem como esconder erros, e não se manifestar ou simplesmente fingir que nada aconteceu, está longe de ser atitudes de um amigo. “Quem fere por amor mos-tra lealdade, mas o inimigo multiplica beijos” (Provérbios 27.6).

Hoje o Brasil vive enor-mes conflitos políticos e crises por conta de erros cometidos em ações e ne-gação de atitudes. Por tanto, os políticos que desviam verbas erram, bem como aqueles que se omitiram ou contribuiram para esconder tais ações também erraram. Pela misericórida de Deus o Brasil começa uma fase de

julgamentos, e aqueles que erram tem a oportunidade de pagar pelos seus erros e viver uma nova vida. “É uma terra da qual o Senhor, o seu Deus, cuida; os olhos do Senhor, do seu Deus, estão continuamente sobre ela, do início ao fim do ano” (Deuteronômio 11.12).

Cristãos redimidos pelo Se-nhor, não se deixem enganar e confundir amizade com cumplicidade, tendo atitudes de políticos que ignoram a lei dos homens e a lei de Deus. Amizade verdadeira é aque-la que corrige o irmão em amor, não deixando que ele continue em pecado, cola-borando para a renovação da aliança com o Senhor. Seja amigo e abençoe seu irmão com palavras de exortação, de orientação, fazendo assim,

você oferece ao seu amigo uma oportunidade de ver-dadeiramente se aproximar de Deus.

A cumplicidade diante de um erro não só contribui para a continuação desse erro, como também carrega para o cúmplice toda a culpa. Quem é cúmplice de pecado, pecada também. Entretanto, a correção colabora para sua própria vida e para a vida da-quele que cometeu um erro, e ao final traz uma verdadeira amizade. Mesmo tendo a consciência que todo homem peca, a busca pela verdade deve ser o objetivo de todo cristão. E é com esta atitude que aquele que crê em Cristo evangeliza com sua própria vida, dizendo que tudo que foi escrito por Deus na Bíblia são verdades. (AP)

Cartas dos leitores

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O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

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Pr. Wilson FrançaMissionário Emérito da 4ª IB em Rio das Ostras, RJ

“Pela fé deixou o Egito, não temendo a ira do rei; ficou firme porque viu aquele que é invisível” (Hb 11.27).

Este texto é muito rico, por isso vamos com cautela analisando as partes mais importan-

tes. A tradução de Thomp-son diz: “viu aquele que é invisível”; a Bíblia Shedd diz: “como quem vê aquele que é invisível”; e a Bíblia Sagrada Paulinas diz: “como se visse invisível”. Creio que essas três traduções nos dão a visão da universalidade do espírito dos tradutores. Não há dis-crepância quanto à tradução que uso, a qual diz de um modo afirmativo que o que o peregrino viu é invisível. A presença do Invisível Deus é sentida pela fé. Quando es-tamos em profunda sintonia com o Invisível Deus, Ele se torna tão real aos nossos olhos espirituais que chega-mos a ver o Senhor. Essa tem sido a experiência de muitos crentes que veem Jesus na hora de sua morte.

Quando chamamos alguém de peregrino ajuizamos a

pessoa nômade, andarilho, sujo, barbado, sem-teto e sem objetivo na vida. Nada disso é coerente ao peregrino – Peregrino diz-se do estran-geiro, do estranho. Mas, tam-bém, peregrino significa: ex-celente, raro, extraordinário, precioso, aqueles que fazem viagens por longínquas ter-ras. Fato interessante é quan-do uma modelo é possuidora de uma beleza rara, é cha-mada de beleza peregrina. É esta beleza peregrina que os chamados pelo Senhor têm. É como o corinho que diz: “que a beleza de Cristo se veja em mim”. Essa é a beleza peregrina. Em Lucas 14.33 Jesus diz: “da mesma forma, qualquer de vós que não renuncia a tudo que tem, não pode ser meu discípulo”. Jesus foi o maior peregrino que pisou a Terra. Renun-ciou a tudo para buscar pelas estradas poeirentas da vida, discípulos que optassem por esse método de viver.

Aqui temos o ponto funda-mental para ser um legítimo peregrino – renúncia – en-tendo que Jesus dizia “quero você em disponibilidade”, é desse ponto de partida que o peregrino constrói o seu ro-teiro para ser o invisível. Em Jó 14.09 temos a visão espi-

ritual do peregrino: “Vós me vereis”. Em Hebreus 11.27: “Viu aquele que é invisível” e no Salmos 34.05 lemos: “Olhai para Ele e sedes ilumi-nados”. Nestes textos temos três verdades: 1ª) Jesus faz uma afirmativa de esperança; 2ª) Vemos o impossível; 3ª) Seremos iluminados.

A expectativa do peregri-no em Salmos 62.05 lemos: “Dele vem a minha esperan-ça”; Provérbios 24.14 diz: “E não será cortada a tua espe-rança” e Filipenses 1.20 lê-se: “pois para o viver é Cristo”. A visão espiritual do peregrino é firmada nessa expectativa. A esperança e a certeza de um viver em Cristo.

Por fim, a certeza de que somos os peregrinos do Se-nhor. Diz Salmos 119.9: “Sou peregrino na terra”. “Um peregrino, como fo-ram meus pais” (Sl 39.12). “Somos estranhos diante de Ti, e peregrino como todos os nossos pais”(I Cr 29.15). E por último Hebreus 13.4: “Pois não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a vindoura”. Esse é o roteiro do peregrino buscando sem-pre ver o invisível. Andando, gemendo, chorando, rindo, subindo e descendo montes em busca de ver o invisível.

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

A Plenitude de Deus

A Bíblia não aprova vida cristã raquí-tica. Ao estabe-lecer o objetivo

do discípulo de Cristo, o Apóstolo Paulo escreve: “E conhecer o amor de Cristo, que excede todo enten-dimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus” (Efésios 3.19).

Contrariando os ideais de Paulo para os Efésios, muitos cristãos atuais se contentam em “não faltar aos cultos”... E ficam por aí, sem nem se dar conta de que é possível ser curados de sua aventura espiritual.

Ao falar de Sua missão, Jesus disse que veio para

nos dar “vida com abun-dância”. Já Paulo acres-cen ta : e s t a t a l de v ida abundan te é o re su l t a -do do crente que se abre para “o amor de Cristo”. E ele explica: amor que não é para ser entendido, mas para ser vivido. Cren-te que começa a amar , à semelhança do Cristo, começa a se encher da “plenitude de Deus”. E a se alegrar com a espiritua-lidade da sua vida aqui na Terra. O Senhor nos quer cheios da “plenitude de Deus”. Que, na prática é a plenitude de Cristo, por causa do Seu amor atuante em nossa vida.

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Pastor Manoel de Jesus TheColaborador de OJB

Um leitor do jornal “A Folha”, de São Paulo, publica na secção dos leito-

res, a opinião que um leitor tem dos evangélicos do Bra-sil. Ele não está errado no que comenta. Seu erro está no incorporar-se aos milhões que sempre encontram uma desculpa, para rejeitarem o plano de Deus para suas vidas. O leitor comenta a no-tícia publicada, tempos atrás, de ladrões agradecendo a Deus, em oração, o sucesso do roubo. Comenta também as notícias de que o deputa-

Jair FernandesMestrando em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sudoeste (Southwestern), em Fort Worth, TX, EUA. Serve como ministro de adolescentes da IB Brasileira Central em Bedford (TX)

Todos enfrentamos tentações. O que pre-cisamos é vencê-las. É possível vencer as

tentações? Sim. Mais propria-mente, podemos questionar: como vencer as tentações? Jesus deu o exemplo, em Lucas 4.1-13, ao vencer as tentações feitas por Satanás no deserto. A proposta aqui é, por meio de recursos prá-ticos, visualizar os princípios ensinados por Jesus, pelo Seu exemplo.

Pois bem. Dirigindo, a tra-balho, eu escutava o pro-grama do Dr. Charles Stan-ley, pastor da PIB de Atlanta (EUA), transmitido aqui na região de Dallas/Fort Worth (Texas) pela rádio KCBY FM (mantida, por sua vez, pela PIB de Dallas). Guardei o se-guinte acróstico na memória

do Donadon passa o tempo todo na prisão lendo a Bíblia, e lendo livros evangélicos, pois era, antes das falcatruas, pertencente a uma denomi-nação evangélica.

Agora um ponto importante na opinião. O autor acredita que o declínio moral dos evangélicos está na pregação da teologia da prosperidade. Sinceramente eu nunca havia pensado nisso. Achei oportu-no agendar o detalhe, para, mais tarde, refletir sobre o mesmo. Vejamos, por exem-plo, as centenas, senão mi-lhares de testemunhos dados nos programas da televisão. A pessoa está endividada, aceita o desafio de doar di-

e, depois, tomei nota. Agora, compartilho com você.

O acróstico de Stanley foi, em inglês, H.A.L.T, equiva-lendo a: Hungry, Angry, Lo-nely, Tired. Traduzindo para o português, o melhor a que consegui chegar foi F.Ra.S.C, relacionada às seguintes ex-pressões: Faminto, Raivoso, Sozinho, Cansado.

Tal acróstico nos alerta para os momentos em que estamos mais vulneráveis à tentação. Ou seja, nestes momentos, redobremos a atenção. Estaremos prestes a pecar se o socorro divino não vier a nós. Não somente nestes momentos, esteja-mos cientes de que somos falíveis.

Na sequência, Stanley compartilhou duas orienta-ções para vencer a tentação. Primeiro: peça a Deus que encha você do Espírito San-to. Isso acontece por meio da oração, ao pedirmos que o Consolador, aquele que empodera, nos encha. Pos-suidores do Espírito Santo, devemos pedir que Deus dEle nos encha e faça trans-bordar. Por meio das dis-ciplinas espirituais, com o

nheiro à igreja promotora do programa, e pronto, começa o sucesso em todos os seg-mentos de sua vida, mas ja-mais é relatada a forma como um rio de dinheiro começou a correr. A única fórmula que foi posta em prática foi doar o dinheiro para a tal igreja.

Há um egoísmo vil nesse testemunho. Por que não abençoar outras vidas, mos-trando os princípios adotados para chegarem ao sucesso? O papa Francisco mencionou que o amor ao dinheiro é idolatria. Uma pergunta: Será que o amor exagerado dos crentes, mormente batistas, às propriedades da igreja não é idolatria? Conheço

estudo da Palavra, oração, jejum, solitude, entre outras, Deus derrama em nós sua presença e graça.

A segunda orientação dada por Stanley é consequência da primeira: revista-se da armadura do Espírito (Efé-sios 6.10-20). Ao orarmos pedindo para sermos cheios do Espírito Santo, façamos o pedido completo! “Reveste--nos de Tua Armadura, Espí-rito Santo de Deus!” Estamos falando, aqui, de um pedido para ser feito diariamente ao Pai.

O pastor da PIB de Atlanta sugeriu ainda adotarmos me-canismos de defesa/resposta à tentação. Como seria isso? Ele deu um exemplo: ao vir a tentação, pense na imagem de Cristo crucificado. Posso acrescentar mecanismo tal qual não ceder ao impul-so, ou à tendência carnal, em direção ao pecado, logo no primeiro momento. Em outras palavras: diga NÃO, interiormente, à tentação, pedindo auxílio divino para nela não cair. Deus nos dá o escape.

Finalizo com o seguinte alerta: nunca confiemos em

uma igreja em que a Escola Infantil fundada pela igreja precisou ser fechada, pois as professoras da EBD não aceitaram dividir o espaço ocupado pelas suas classes no domingo. Isso não chei-ra a idolatria? Conheci um pastor, nos tempos de minha juventude, que dizia que o pastor deveria ter ciúmes do púlpito. Que auto-engano! Apego à visibilidade. Que idolatria mesquinha!

Apontemos outro detalhe. Tudo aquilo que precisa ser escondido, o motivo para tal medida, quase sempre é de-sonesto. Outro detalhe: Para o cristão verdadeiro, meios e fins, não precisam de justi-

nós mesmos. Nunca. Nunca pensemos que já vencemos definitivamente a tentação. E nunca tentemos vencer sozinhos. Dependamos, pri-meira e completamente, da ajuda de Deus. Ele nos dá o escape. Nos juntemos em oração a companheiros de jornada, como nosso cônju-

ficação. O princípio de que, os fins justificam os meios é diabólico.

Concluindo: Há dois mil anos Jesus pronunciou um so-lene aviso: “Se a luz que em ti há são trevas, quão grande serão tais trevas!”. Melhor fez o prefeito de Paranapanema. Era médico, e tinha um ven-cimento de 20 mil mensais. Não dá para minha família viver nos mesmos níveis com apenas 5.800. Roubar? Ja-mais farei isso! E renunciou. Nele havia mais luz do que a maioria dos políticos chama-dos evangélicos.

Amado leitor; reflita, vez por outra, se a luz que em ti há, é verdadeira luz.

ge, pais e irmãos e irmãos em Cristo, enfim: gente de confiança. E, mais uma vez, contemos com a ajuda de Deus, orando diariamente, pedindo força para vencer as tentações. Sim, com Deus, é possível vencer as tentações. Seu próprio Filho nos deu o melhor exemplo.

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vida em famíliaGilson Bifano

Jogar lixo agora nas ruas do Rio de Janeiro (pelo menos no centro da cida-de) vai dar multa. É que

entrou em vigor a lei neste sentido. Para os porcalhões, os valores das multas variam de 157 a 980 reais. O que começou aqui recentemente já é uma realidade, há muitos anos, em outros países. Em Paris, por exemplo, cuspir no chão pode representar uma multa de 35 euros.

Quando vi a reportagem pela televisão do primeiro dia de ação dos fiscais, não fiquei preocupado com a possibilidade de um dia ser multado. Isto porque aprendi com meu pai que não deve-mos fazer isto.

Lembro-me perfeitamente, acho que tinha uns 8 ou 9 anos, quando o meu pai en-sinou esta preciosa lição para mim. Estávamos passeando na pracinha de Pirapetinga (MG) e ganhei uma bala. Antes mesmo de pensar em jogar na rua o papel da emba-lagem, meu pai disse: “guar-da o papel no bolso e quando chegar em casa, você joga no lixo”. Pronto, aprendi a lição.

Quando lemos Provébios 22.6, que diz, “Educa a crian-ça no caminho em que deve andar; e até quando enve-lhecer não se desviará dele”, geralmente associamos ao dever dos pais ensinar o ca-minho do Evangelho. Não está errada esta aplicação, mas não é só isto. Ensinar a criança no caminho em que deve andar inclui, também, ensinar o caminho da cida-dania, da ética, da bondade, da paciência, da tolerância, da paz, do perdão, da justiça e de muitos outros caminhos aconselhados nas Escrituras (Fp 4.8). Cidadania, ética, fa-zer as coisas certas se apren-de, em primeiro lugar, em casa, na família.

Gustavo Loschpe, em seu ótimo artigo “Devo educar meus filhos para serem éti-cos?”, publicado na revista

Veja (18/09/2013), trata do dilema de um pai que deseja ensinar ética e cidadania ao filho, mas ao mesmo tempo se depara com um país do jeitinho, da impunidade, dos espertos que sempre encon-tram uma maneira de burlar a lei. Loschpe termina assim seu artigo: “Tenho pensado bastante sobre isso ultima-mente. Simplesmente o fato de pensar a respeito, e de vi-ver em um país em que existe um dilema entre o ensino da ética e o bom exercício da paternidade, já é causa para tristeza. Em última análise, decidi dar a meus filhos a mesma educação que rece-bi de meu pai. Não porque ache que eles serão mais felizes assim – pelo contrário -, nem porque acredite que, no fim, o bem compensa. Mas sim porque, em primei-ro lugar, não conseguiria conviver comigo mesmo, e com a memória de meu pai, se criasse meus filhos para serem pessoas do tipo que ele me ensinou a desprezar. E, segundo, tentando um es-boço de resposta mais lógica, porque sociedades e culturas mudam. Muitos dos países hoje desenvolvidos e hones-tos eram antros de corrupção e sordidez 100 anos atrás. Um dia o Brasil há de seguir o mesmo caminho, e aí a retidão que espero inculcar em meus filhos (e meus filhos em seus filhos) há de ser uma vantagem, e não um fardo. Oxalá”.

Portanto, continuemos en-sinar às crianças estes e ou-tros caminhos. Mesmo com 54 anos, como é meu caso, não me desviei dele.

Nossos netos ainda não verão cidades totalmente limpas e um Brasil onde o cidadão honesto é valoriza-do pelos seus atos e as leis cumpridas à risca como ve-mos nos países do primeiro mundo. Mas quem sabe os bisnetos deles verão?

www.clickfamilia.org.br

Noélio DuarteEscritor, Educador, Pastor, Membro Titular e Capelão da Academia Evangélica de Letras do Brasil – AELB

Eu gosto muito de me-táforas, parábolas e histórias do cotidiano. Eles nos fazem pen-

sar. E eu gostaria de usar uma metáfora em que você fosse um dos personagens. Então, imagine que é uma típica tarde de sexta-feira e você está voltando para casa. En-tão, sintoniza o rádio e ouve coisas de pouca importância. De repente, escuta que numa cidadezinha na região norte, em plena Amazônia, mor-reram três pessoas de uma gripe, até então, totalmente desconhecida. Não dá muita atenção ao fato e se esquece do assunto.

Na segunda-feira, quando acorda, escuta no rádio que já não são três, mas 30.000 as pessoas mortas pela tal gripe, na fronteira da selva amazônica com os países vizinhos. Então um grupo do Controle de Doenças do Ministério da Saúde, viaja para investigar o caso. Na terça-feira, é a notícia mais importante, ocupando a pri-meira página de todos os jornais, inclusive na Bolívia, Venezuela, Colômbia, Chile, Argentina... Enfim, a notícia se espalha pelo mundo. A doença está sendo chamada de “La Influenza Misteriosa”, e todos se perguntam: O que será feito para controlá-la?

Então, uma notícia surpre-ende a todos: A Europa fecha suas fronteiras. A França não recebe mais voos do Brasil, nem de outros países em que pessoas tenham sido contaminadas pela tal doen-ça. Por causa do fechamen-to das fronteiras, você vai procurando informações em todas as estações de rádio e TV, além de ‘vasculhar’ a internet em busca de novas notícias. E de repente, ouve uma mulher declarar que num dos hospitais da França, um homem morreu por causa da tal “Influenza Misteriosa”. Começa o pânico na Europa! Serviços de Saúde informam que, quando uma pessoa contrai o vírus, o corpo vai se debilitando e em seguida, têm quatro dias de sintomas horríveis, vindo em seguida a morte.

A Inglaterra também fe-cha suas fronteiras, mas já é tarde. No dia seguinte, o presidente dos EUA manda fechar também suas fronteiras para o Brasil, Europa e Ásia, para evitar a entrada do vírus no país, até que encontrem a cura. No dia seguinte, as pessoas começam a se reunir

nas igrejas, em oração pela descoberta da cura. E numa dessas reuniões, de repen-te, entra alguém em uma igreja, aos gritos: “Liguem o rádio! Liguem o rádio! Duas mulheres morreram em São Paulo!”.

Então, em questão de ho-ras, parece que a desconheci-da doença invadiu o mundo inteiro. Os cientistas conti-nuam trabalhando na desco-berta de um antídoto, mas sem resultados aparentes. Subitamente, surge a notícia tão esperada: cientistas con-seguiram decifrar o código de DNA do vírus. É possível fabricar o antídoto! Mas, para isso é preciso, conseguir san-gue de alguém que não tenha sido infectado pelo vírus. Mas como, se agora todos, em todo o mundo, estão con-taminados?

Circula a notícia interna-cionalmente que as pessoas devem ir aos hospitais fazer análise de seu sangue e fazer a doação para que o antídoto seja produzido. E você leva a sua família, perguntando-se, o que acontecerá. Ou se será este o final da raça humana e do mundo... De repente, o médico sai gritando um nome, lido de uma relação que estava em suas mãos. O menor dos seus filhos está ao seu lado, estarrecido, escuta o seu nome... Então, se agar-ra na sua camisa e lhe diz: “Papai, escute: Esse é meu nome!”.

E antes que você possa raciocinar, estão levando seu filho para o interior do hospital, e você grita: “Es-perem!” Mas eles dizem: “O sangue do seu filho parece ser o único não contamina-do. Faremos os exames”. E minutos depois retornam dizendo: “Achamos a pessoa ideal! Achamos uma pes-soa não contaminada! Agora podemos fabricar o antído-to!” Depois de cinco longos minutos, saem os médicos chorando e rindo ao mesmo tempo. E é a primeira vez que você vê alguém rindo em uma semana. O médico mais velho se aproxima de você e diz: “Obrigado, se-nhor! O sangue de seu filho é perfeito, está limpo puro, o antídoto finalmente poderá ser fabricado”.

A notícia se espalha rapida-mente. As pessoas estão cho-rando e rindo de felicidade. Nisso, um médico se aproxi-ma de você e de sua esposa, e diz: “Posso falar-lhes um momento? Não sabíamos que o doador seria uma criança e precisamos que o senhor assine uma autorização para usarmos o sangue de seu filho”. Enquanto está lendo, percebe que não colocaram

o volume de sangue a ser doado... E pergunta: “Mas, qual a quantidade?” O sorriso do médico desapareceu e ele respondeu: “Não pensáva-mos que fosse uma criança. Não estávamos preparados... Precisamos de todo o san-gue de seu filho...”. Você não pode acreditar no que ouve e trata de contestar. Mas o médico insiste: “O senhor não compreende? Estamos falando da cura para o mundo inteiro! Por favor, assine! Nós precisamos de todo o sangue!” Você, então, pergunta: “Mas vocês não podem fazer isto com o meu filho!”. E ouve a resposta: “Se tivéssemos outra alternativa, não faríamos...”. “Assine! Por favor, em nome de toda a humanidade, assine!” Em silêncio, e sem ao menos poder sentir a caneta na mão, você assina.

Perguntam-lhe: “Quer ver seu filho agora?” Então você caminha na direção da sala de emergência onde se encontra seu filho, que está sentado na cama, e ele diz: “Papai!? Mamãe!? O que está aconte-cendo?” O pai segura-lhe a mão e diz: “Filho, sua mãe e eu lhe amamos muito e jamais permitiríamos que lhe acon-tecesse algo que não fosse necessário, você entende?” O médico regressa e diz: “Sinto muito senhor, precisamos co-meçar pois pessoas do mundo inteiro estão morrendo, o senhor pode se retirar?” E o seu filho pergunta: “Papai? Mamãe? Por que vocês estão me abandonando?”.

E na semana seguinte, quando fazem uma cerimô-nia para honrar a memória do seu filho, muitas pesso-as se comportam com total indiferença. Algumas até se emocionam, mas é como se realmente não estivessem se importando. Poucos, muitos poucos são gratos pelo gesto salvador. Então, aí você tem vontade de gritar: “Meu filho morreu por vocês e não se importam com isso?”

Talvez seja isto o que Deus quer nos dizer: “Meu filho morreu por vocês e quero que saibam que eu os amo realmente”. A Bíblia afirma que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu único filho para que todo aquele que nele crê, não pe-reça, mas tenha a vida eterna. A vida eterna que hoje temos garantida pelo Senhor custou o sangue derramado do Se-nhor Jesus naquela rude cruz. Jesus deu tudo de si para nos ter ao seu lado por toda a eternidade. E o que estamos fazendo por Ele? É como se Ele dissesse: “Morri, morri na cruz por ti. Que fazes tu por mim?”

Doação completa

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SABEDORIA PARA HOJEPASTOR LÉCIO DORNAS

cionado para o homem. O que o homem gosta, como ele se sente bem, como agradá-lo, etc. Esta atenção muito focada no homem fere a autenticidade do cul-to. Num culto cristão o foco precisa estar em Deus; tudo é para Ele, para o louvor da Sua glória, para Sua honra. Ele é quem deve ser agra-dado. O centro do culto cristão, como foi o do culto judaico, precisa a pessoa de Deus. “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força” (Dt 6.5).

A autenticidade do culto também é maculada quando o foco migra do conteúdo para a forma do culto. Aí o ritmo das músicas passa a ser mais importante que a men-sagem; o estilo e a liturgia se sobrepõem à clareza e à unção. Palmas, coreografias, arte e os mais diversos tipos de instrumentos acabam roubando a cena e ofuscan-do a mensagem que se quer transmitir.

Uma mensagem íntegra

A Bíblia é o resul-tado do processo de inspiração. A temos como Pala-

vra de Deus em linguagem humana, um livro divino--humano. Deus revelou e inspirou o registro de sua revelação e usou homens para o executarem. O ho-mem, sua natureza, cultura e experiência somam-se à direção divina resultando no que temos hoje como Bíblia. Querer desprover a Bíblia de sua humanidade é torná-la mística; despi-la da divindade é desejá-la apenas humana. Em qualquer caso significa reduzi-la.

A interpretação da Bíblia é uma tarefa também divino--humana. Deus ilumina e o homem investiga. Boa parte dos embates teológicos ao longo dos séculos está ligada à problemática da interpreta-ção. Uma boa interpretação da Bíblia não pode prescin-dir de uma análise de seu contexto, de sua história, da cultura que a gerou a te-ologia que ela enseja, bem como da conectividade a que ela se lança com a reali-dade fora do livro. Todo esse labor humano, no entanto, não significa o desprezo para a tarefa do Espírito San-to de iluminar o homem para uma sadia compreensão da Bíblia.

A pregação da Palavra de Deus também é uma tarefa divino-humana. Como já se disse “é uma verdade atra-vés de uma personalidade”. Deus unge e usa o pregador que, por sua vez prepara de forma didática, coeren-te, persuasiva e profunda, o seu sermão. O pregador não pode nem apegar-se ao aspecto divino de forma a não preparar o sermão, nem grudar-se ao lado humano de modo a não se submeter à direção divina.

Uma mensagem íntegra é, portanto, aquela na qual o pregador, valendo-se de uma visão sadia da Bíblia e de uma interpretação correta de seu texto, a elabora e entrega de forma a aplicar suas ver-

dades atemporais às mais di-versas situações concretas da vida das pessoas. É rica em seu conteúdo, atual em sua forma e pertinente em sua aplicação. Quando a men-sagem vem ao encontro de anseios reais e de encontro a problemas verdadeiros, por ser fiel à Palavra de Deus e embasada numa hermenêu-tica fiel, sempre vai sugerir e apontar, como alternativa única para quem a recebe, a metanóia. Além disso, tal mensagem também combate e desconstroi a paranóia.

Um culto autênticoPara ser culto cristão pre-

cisa ser autêntica a reunião, não importando a quanti-dade de pessoas presentes. Autêntico qualifica o que é fidedigno, verdadeiro. As-sim, um culto cristão au-têntico deve caracterizar-se por sua fidelidade a Deus e à Sua Palavra. No meu modo de entender, um culto assim precisa exibir algumas realidades que passo a con-siderar.

Nota-se nos cul tos de hoje um foco muito dire-

O culto unilateral, onde dirigentes, pregadores e mú-sicos se apresentam para a congregação, acaba por comprometer sua auten-ticidade também. É mais um show do que um cul-to; o propósito é arrancar aplausos da congregação, que aprende a se comportar como plateia. Um culto au-têntico caracteriza-se pela interatividade responsável, onde pregadores, dirigentes e músicos intercambiam ex-periências com a congrega-ção que assume papel ativo e de sujeito na adoração.

Além de tudo isso, há um componente muito impor-tante que ajuda a assegurar a autenticidade do culto: co-nectividade. O culto cristão não pode ser uma experiên-cia alienante ou alienadora; precisa antes estar conec-tado com a realidade dos adoradores. O culto precisa ajudar as pessoas a enfren-tarem melhor sua realidade. Tanto o sermão quanto as músicas; tanto a linguagem quanto os formatos; neces-sitam ser aplicáveis às mais diversas situações concretas

na vida dos adoradores.A ausência desses elemen-

tos no culto milita a favor da paranóia, gera confusão, descamba no emociona-lismo, encosta na agitação motora e acaba por enganar e prejudicar a muitos, obs-taculando o seu acesso a uma experiência de genuína metanóia. Dessa forma a transformação das pessoas pela renovação da mente é adiada; e elas prosseguem crendo-se novas criaturas.

Sendo assim, o culto cristão há de propugnar-se pela cen-tralidade de Deus, pelo foco no conteúdo, pela ênfase na interatividade e pelo esforço na direção da conectividade. Estes ingredientes tendem a proporcionar uma experiên-cia de culto autêntica e, por isso mesmo, relevante.

(Continua na edição do dia 20 de outubro)

*Gerente do Ministério Brasileiro da Sociedade

Bíblica Americana e Coordenador da Equipe Ministerial da Primeira

Igreja Batista Brasileira em Orlando, na Florida – EUA

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7o jornal batista – domingo, 29/09/13missões nacionais

Redação Missões Nacionais

A visão do projeto Etnias no Brasil, ge-renciado pelo Pr. Marcos Stier Calix-

to, é ser o movimento que reconhece a importância das mais de 220 etnias aqui re-presentadas e oferece apoio integral nas áreas de compai-xão e justiça, com a missão de alcançar estas nações a partir de nossa pátria, de-monstrando, por meio do evangelho, acolhimento e assistência que promova inte-gração social e reconciliação com Deus. Cada estrangeiro alcançado torna-se um po-tencial evangelizador de seu próprio povo e não se pode perder esta oportunidade, principalmente quando se trata de nações que são fe-chadas ao evangelho.

Com esta visão, temos já implantados trabalhos com ciganos, chineses, árabes, hispânicos, japoneses e afri-canos. Conheça um pouco mais sobre estes dois últimos trabalhos.

Missão Batista Assahy

É nesta cidade do norte do Paraná que o casal missioná-rio Alexandre Takao Kataya-ma e Alécia Nomura está desde 2010 anunciando as Boas-Novas, principalmente aos japoneses e seus descen-dentes. Ambos descendentes de japoneses foram para o Japão em busca de trabalho, ainda solteiros. Lá aprende-ram a língua, se conheceram, casaram-se, conheceram Je-sus por intermédio de irmãos batistas que viviam no país, tiveram seus filhos e após 14 anos, voltaram ao Brasil.

Chegando ao Brasil não demorou para que fossem desafiados a anunciar a mensa-gem de salvação na cidade de

Assaí. Sem conhecer nenhu-ma pessoa na cidade, o casal começou a construir relacio-namentos, fazendo reuniões nos lares. Hoje está com um templo construído (pelo cresci-mento do número de pessoas e também pela cosmovisão dos japoneses), continua reali-zando visitas nos lares, estudos bíblicos, evangelizando o gru-po-alvo, sem menosprezar a cultura do povo. Atualmente a frequência nos cultos semanais é de 15 pessoas entre nikkeis e brasileiros.

Embora os missionários tenham feito o caminho con-trário – foram ao Japão e lá conheceram Jesus, voltando para continuar anunciando Sua mensagem no Brasil, o trabalho com etnias vê na presença de muitas nações em nosso território a grande oportunidade para alcançá--los e enviá-los para seus países de origem para que testemunhem de Jesus entre seu próprio povo em sua língua e cultura.

“Este sonho já começa a se tornar realidade em nossa missão. Temos já vários ir-mãos convertidos na Missão que já estão no Japão traba-lhando na obra”, afirmou o pastor Katayama, citando o exemplo do irmão Takahiro Kureishi. Ele se converteu a Cristo e hoje está pregan-do na PIB de Kakamigahara em Gifu-ken no Japão. Há também um professor de japonês, Sr. Fukuda Takeshi, que veio ao Brasil e os mis-sionários tiveram a opor-tunidade de evangelizá-lo. “Converteu-se, regressou ao Japão e pretende ser bati-zado, bem como a caso do Dioji Kazuma. Demos o es-tudo bíblico, recebeu Cristo como seu Salvador e hoje está em Nagahama em Gifu--ken pregando a Palavra aos japoneses e nikkeis”.

Para o próximo ano, os missionários têm a meta de atingir novas cidades com concentração de nikkeis. Londrina, por exemplo, tem aproximadamente 30 mil ni-kkeis sem nenhum trabalho batista voltado para essa po-pulação. Somadas as outras cidades no Paraná, chega-mos ao número de 143.588 nikkeis, representando um grande campo missionário.

“São muitos avanços, e nossa alegria é a sua alegria também, pois a obra não se faz só, mas sim com pessoas que diante do chamado res-pondem com fé e obediên-cia. Pedimos ao Senhor da seara que você continue a sustentar esta obra, continue a segurar a corda, pois ainda temos muitas vidas a serem resgatadas. Que a chama missionária nunca se apague de nosso coração. Louvado seja o Senhor. Toda a glória a Ele”, finalizou o missionário.

Igreja Africana no Brasil

Até pouco tempo, os afri-canos também estavam à margem da agenda de evan-gelização da igreja brasileira. Mas em 2009, a Junta de Mis-sões Nacionais ousou iniciar um trabalho específico, que desse a esta etnia a oportuni-dade de conhecer o evange-lho transformador de Cristo. Esse projeto tornou-se viável com o comissionamento do casal pastor Manuel e Irene Ramos. Os missionários têm origem cabo-verdiana e acei-taram o chamado após 15 anos no ministério pastoral.

O trabalho com africanos deu os primeiros passos em Santo André (SP), com os ca-bo-verdianos. Porém, recen-temente, surgiu a oportuni-dade de iniciar reuniões com africanos de outros países na

Igreja Batista Unida do Brás, na capital. “Cristolândia tem sido uma bênção tão grande que dois dos voluntários do trabalho com africanos foram salvos das ruas da cracolândia pelo poder de Deus. A obra de Deus é perfeita”, exclama Pr. Calixto, referindo-se aos volun-tários deste trabalho Hideraldo Pussicklaval e Roberto.

Aproveitando todas as oportunidades de evangeliza-ção, o pastor Manuel e Irene desejam ainda a organização de uma missão para africanos de língua francesa. “Estamos orando para que a porta do salão de cultos no centro de São Paulo se concretize, pois nós temos grupos distintos de africanos: os que moram no bairro do Brás e são de língua portuguesa; e os que ficam no Centro, que são de língua

inglesa e francesa”, explicou o missionário, que se anima ao afirmar que os africanos do centro da cidade de São Paulo estão cheios de expec-tativas quanto ao início das reuniões em francês.

A experiência dos missio-nários mostra que um bom relacionamento com a etnia e muita oração são elementos essenciais para o sucesso do projeto. “No começo eles fica-vam desconfiados e pensavam que éramos policiais. Mas, quando falávamos de assuntos comuns ao Cabo Verde, nossa terra nativa, família... começa-mos a ter mais liberdade e a desenvolver amizades. Porque fizemos amizades, temos aces-so livre, entregamos folhetos e falamos do evangelho. (...) Temos orado e vamos orar mais ainda porque sabemos que a oração é a chave para alcançar nosso povo. Oração e entrega. Então, estamos dis-poníveis para trabalharmos a fim de ganharmos esse povo para Jesus”.

Para a missionária Irene, trabalhar com seu próprio povo é um sonho tornando--se realidade. Emocionada, ela diz que poder fazer isso é estar no centro da vontade de Deus. Há alguns anos, quando chegaram ao Brasil, não tinham noção do que Deus estava preparando para sua vida, mas “descobrimos tantos cabo-verdianos e tan-tos africanos... então nossa responsabilidade é imensa e o sonho aumenta cada vez mais de ver cada um deles aos pés de Jesus”, conclui a obreira.

Etnias no Brasil

Conheça mais sobre os projetos no DVD da campanha 2013. Eles podem ser usados em momentos missionários, em reuniões de pequenos grupos ou das organizações da igreja. Conheça mais sobre a campanha em www.missoesnacionais.org.br/campanha .

Irmãos da igreja japonesa

Hideraldo tem auxiliado no trabalho com os africanos

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8 o jornal batista – domingo, 29/09/13 notícias do brasil batista

Othon Ávila AmaralMembro do Conselho Editorial, ex-Secretário d’O Jornal Batista e membro da Igreja Batista Betel de Mesquita

No ano das come-morações do Ju-bileu de Ouro da Igreja Batista Be-

tel de Mesquita, organizada em 2 de setembro de 1962, rendemos toda Glória ao Deus de toda Graça. A Igreja atravessou cinco décadas adorando Àquele que salvou centenas e centenas de vidas, que libertas do jugo do peca-do e da opressão do maligno passaram a servir ao Senhor Jesus e através dEle glorificar o Deus Altíssimo, conduzi-das pelo Espírito Santo.

Foram 39 heróis que num domingo de setembro se reu-niram com a presença de alguns pastores entre eles o Presidente da Associação, pastor José de Souza Herdy, para a formação do concílio examinatório e proclamação do reconhecimento de mais uma agência do Reino de Deus na face da terra. Alguém comentou que para organizar uma igreja bastava os mem-bros da família Teixeira de Lima. E foi o que aconteceu!

Foram membros fundado-res da Igreja: Adiel Pereira Pinto, Alice do Nascimento Teixeira, Antonio Carlos Pin-to Ferreira, Argentina Correia de Souza, Carlos Coutinho da Silva, Istrodema Correia Teixeira, Eunice Teixeira de Lima, Flordinando Costa, Fra-minio Aristides Gonçalves, Gaio Antonio Lopes, Iranyr Teixeira de Lima, Ivanyr Tei-xeira de Lima, Isabel Maria Teixeira, Jane Teixeira Car-doso, Jane Teixeira de Lima, Janilce Teixeira de Lima, João

Pinto Ferreira, Jesué Silva, Laureano Correia de Souza, Liraci Vieira da Costa, Luci-la Vieira da Costa, Manoel Teixeira Cardoso, Marcelino Vieira Vaz, Marcionília Bar-ros, Maria da Glória Pinto Ferreira, Maria das Dores Guimarães Gonçalves, Maria Fortes Cardoso, Maria José Bauer, Maria Navega Won Held, Mirain Teixeira, Miriã

Teixeira, Moisés Teixeira, Olga Pinto Ferreira, Oscarina de Carvalho Lopes, Regina Teixeira Cardoso, Sebastião Barros, Sirio Bauer e Jair Re-glis. Dos 39 membros fun-dadores, 16 estão vivos, dos quais cinco continuam na Betel, são eles: Jany Teixeira Cardoso, Jane Teixeira Ávila Amaral, Jesué Silva, Maria da Glória Ferreira Teixeira

de Lima e Maria das Dores Guimarães Gonçalves.

Cinquenta anos, três pas-tores! João Teixeira de Lima (1907-2002); Iranyr Teixeira de Lima (1939-2009) e Judi-clay Silva Santos (1978). O primeiro liderou a organiza-ção da Igreja e a pastoreou até 13 de fevereiro de 1986, quando completou 50 anos de pastorado e a igreja 25

anos de organizada. O se-gundo sucedeu ao pai no dia 13 de fevereiro de 1986, na mesma data em que foi con-sagrado ao santo ministério da Palavra de Deus e perma-neceu até o dia 20 de novem-bro de 2004. Na mesma data o pastor Judiclay Silva Santos foi consagrado ao ministério pastoral e empossado no pastorado da Igreja Batista Betel de Mesquita nele per-manecendo até os nossos dias. O tempo de cada um foi o tempo que Deus concedeu: 25 anos para o pastor Teixei-ra; 17 para o pastor Iranyr e 8 para o pastor Judiclay. Os dois primeiros deixaram o pastorado, mas permanece-ram como membros da Igreja até o fim de seus dias.

Afirmamos que a Igreja Ba-tista Betel de Mesquita foi agraciada por Deus com um pastor que tem sido usado para proclamar com autoridade a Palavra de Deus. São mensa-gens baseadas nas Escrituras Sagradas, eivada de textos eruditos, que tem impactado o coração dos ouvintes. Nos-so pastor tem se revelado um grande orador, um preceptor de alto nível e também um grande administrador. Durante os anos de seu pastorado con-duziu a construção do prédio anexo, a reforma do santuário, e agora com um projeto desa-fiador promove a revitalização externa do santuário.

Temos como pastor um homem que Deus tem usado para promover reformas na vida do rebanho que Deus a ele entregou. Ele a cumpre na convicção de que está fazendo a vontade de Deus. Para exercer seu ministério usa dos instrumentos que o Senhor colocou à sua dispo-sição: a oração e o estudo da Palavra.

Betel celebra Jubileu de OuroCongregação da Igreja Batista Betel de Mesquita

Igreja Batista Betel de Mesquita

Comissão do Jubileu de Ouro

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9o jornal batista – domingo, 29/09/13notícias do brasil batista

Othon Ávila AmaralMembro do Conselho Editorial, ex-Secretário d’O Jornal Batista e membro da Igreja Batista Betel de Mesquita

Desde 20 de no-vembro de 2004 o pastor Judiclay Silva Santos tem

conduzido a Igreja Batis-ta Betel de Mesquita. Ele, que se tornou conhecido da Igreja mediante envolvimen-tos em retiros e reuniões de jovens, pregador ocasional noutras oportunidades, foi indicado a concorrer ao mi-nistério da Igreja, e mediante a desistência de seu colega que com ele concorria, foi aprovado consensualmente ou por unanimidade, para ser o futuro pastor. E, ainda, uma particularidade: era um seminarista que estava con-cluindo seu curso teológico e dependente de um concílio que o examinaria e consagra-ria. E assim teve início uma carreira eclesiástica marcada pela unção do Espírito que o levou a grandes conquistas.

Edifício Pastor João Teixeira de Lima

O Pastor João Teixeira de Lima comprou o primeiro lote para construir o templo da Igreja Batista Betel de Mes-quita na Rua Crispin, quase esquina com a Rua Egídio. Ali iniciou a construção de um prédio com um pequeno salão e salas e na parte supe-rior a moradia do zelador da Igreja. Coisas muito simples e no espírito que determinou a organização da Igreja. Na frente do terreno um tanque onde eram realizados os ba-tismos.

Depois o pastor João Teixei-ra de Lima comprou o terreno vizinho, localizado na Rua Egídio, 979, e, daí em diante, a Igreja decidiu iniciar a cons-trução de um novo prédio voltado para a Rua Egídio, na

esquina com a Rua Crispin, e na parte do terreno construir o prédio de Educação Religiosa. Concluido o templo, que não teve propriamente uma data para sua inauguração, era um dos prédios mais belos da Vila Emil.

Na data em que come-morava cinquenta anos de pastorado o pastor Teixei-ra presidiu o concílio que consagrou ao ministério o pastor Iranyr Teixeira de Lima. Foi uma reunião que contou com grande número de pastores e que teve como orador o pastor Ebenézer Soares Ferreira, então Reitor do Seminário do Sul. Coube ao pastor Iranyr iniciar a construção do Edificio que o pastor Judiclay encontrou e que o terminou dentro de padrões arquitetônicos que impressionaram grande-mente a comunidade onde a Igreja está localizada. Neste domingo, 29 de setembro, o prédio será inaugurado oficialmente com a fixação da placa do “Edifício Pastor João Teixeira de Lima”.

No “Edifício Pastor João Tei-xeira de Lima”, as salas estão adequadamente preparadas para o ensino da Palavra de Deus. Crianças, adolescentes e adultos têm espaços condig-nos para seus encontros. No último andar tem o “Auditó-rio Pastor Iranyr Teixeira de Lima”, um espaço convidativo e aconchegante. Noutro andar tem a “Biblioteca Othon Avila Amaral”, com cerca de 1500 livros, computadores e ar refrigerado. O prédio possui elevador, uma das inovações em igrejas evangélicas da Baixada Fluminense.

No espaço térreo temos o Gabinete Pastoral, temos a Secretaria da Igreja, cuja funcionária é a irmã Mônica Cristina Silveira Lago; temos a “Cantina Georgina Alves da Silva”. Uma missionária que nos visitou afirmou não conhecer outra tão bem equi-pada quanto a nossa. Temos dois dedicados funcionários Aluizio Nunes Baptista e Ma-rilda Miranda Paciência dos Santos que se revezam cui-dando do templo e do prédio.

Oito anos de um pastorado notável

O pastor Judiclay Silva San-tos, baiano de Jequié, batizado pelo pastor Jess Carlos Mon-teiro Costa em 13 de maio de 1991 é formado pelo Seminá-rio Teológico Batista do Sul do Brasil, turma de 2004. Casado com Cláudia de Oliveira Ri-beiro Santos, pais de Leonardo Oliveira Ribeiro Santos. Nosso pastor, atualmente fazendo Mestrado na Mackenzie, em São Paulo, tem se revelado um primoroso orador, cuja fama de bom pregador da Pa-lavra tem atraído crentes e não crentes sequiosos de melhor conhecerem as Escrituras Sa-gradas. Além de bom pregador o pastor Judiclay é também bom escritor. Suas pastorais dominicais redundaram no livro “Ecos da Graça”. Suas mensagens são editadas em CD, envelopadas, as quais são adquiridas pelos crentes e não crentes e dadas de presente. Seu primeiro livro foi “Os sete pecados de Caim”. Dotado de bom tino administrativo, con-duziu a conclusão do “Edificio

João Teixeira de Lima”. No interior do santuário foram realizadas mudanças para o embelezamento, conforto e ao mesmo tempo para melhor acústica do ambiente.

O pastor Judiclay Silva San-tos tem empreendido algumas viagens de evangelização e de estudos. Esteve em Cuba, esteve na Inglaterra, esteve no Chile, esteve no Peru, es-teve nos Estados Unidos. Em outubro próximo viajará à Inglaterra em mais um período de estudos.

A membrezia da Igreja do-brou. Hoje são cerca de 320 membros e mais uns cem agre-gados entre familiares e visitan-tes. No último dia 1º de setem-bro, véspera do 51º aniversário, batizou 20 candidatos. Foi na história da Igreja o maior número de batizandos de uma só vez. Celebrou-se a ceia e aconteceu o almoço de confra-ternização da “Família Betel”, muito mais aconchegante do que a “Família Scolari”.

A Igreja trabalha com Minis-térios. São eles: Educação Cris-tã, Evangelização, Juventude, Culto, Crianças, Testemunho Social, Comunhão, Família, Música, Gestão Administrati-va, Missões e Organizações.

A data do aniversário da Igre-ja, 2 de setembro, é sempre ce-lebrada com culto gratulatório. É tradição da Igreja celebrar a data não obstante o dia da semana. No dia 2 de setembro p.p. pre-gou o pastor Antônio Mendes, da Primeira Igreja Batista de Atibaia, SP, e ex-presidente da Convenção Batista do Estado de São Paulo. Ele já havia pregado no dia 1º, domingo.

A Igreja Betel conta com mais dois pastores que auxi-liam o pastor Judiclay: Pastor Fábio Luciano Soares e San-tos, esposo de Elaine Alves e Santos, que ministram para adolescentes e jovens, pais de Enzo e Louise; e o pastor Nil-ton Soares Belizzi, esposo da irmã Eli Fernandes de Souza Belizzi.

Oito anos de um pastorado bem sucedido

Pr. Iranyr Teixeira de Lima (2º pastor) e Maria da GlóriaPr. João Teixeira de Lima (1º pastor) e Alice Nascimento Teixeira

Família pastoral: Pr. Judiclay Silva Santos, Cláudia Santos e Leonardo

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10 o jornal batista – domingo, 29/09/13 notícias do brasil batista

Dr. Reynaldo Corrales FilhoPresidente UMHBALPPIB Santos, SP

Foi um momento es-pecial a todos os Em-baixadores do Rei do Brasil, pois no últi-

mo dia 24 de agosto várias Embaixadas celebravam o Jubileu de Platina desta maravilhosa organização missionária. E pela graça e misericórdia de Deus um sonho de 35 anos virou rea-lidade no litoral paulista, na cidade de Praia Grande, no templo da PIB Samambaia onde 55 Embaixadores do Rei representando as igrejas: PIB Santos (Embaixada Da-vid Livingstone), IB Cidade Ocian (Embaixada Pr. Eduar-do Augusto Filho), IB Areia Branca (Embaixada Pr. Dr. Ilson Caetano Ferreira), PIB Praia Grande IB Vila Aurea, IB Central de São Vicente e IB Cidade de Americana.

O CER Saulo Roberto Pazi-ni da IB Cidade de America-na foi o orador oficial do 1º Congresso de Embaixadores do Rei do Litoral Paulista que

teve como tema: “Embaixa-dores do Rei, guardiões da Palavra de Deus”. Os CER Joel Joaquim Rodrigues e CER Fabiano Roberto Arce também realizaram palestras aos Embaixadores do Rei no período da tarde. Tivemos provas oral e escrita, ginca-na bíblica, competições de tênis de mesa e futebol de botão. Ao final a classificação geral das Embaixadas ficou assim: 1º Embaixada David Livingstone – PIB Santos; 2º Embaixada Pr. Dr. Ilson Caetano Ferreira – IB Areia Branca e 3º Embaixada Pr. Eduardo Augusto Filho – IB Cidade Ocian.

Louvamos a Deus pela vida do Pr. Samuel Valença, da PIB de Samambaia que nos recebeu com enorme carinho e atenção e pela valorosa direção deste 1º Congresso pelo Coordenador do DAER--Litoral Paulista CER Adriano Souza Santos. Esperamos em Deus que este seja o primeiro de muitos Congressos de Em-baixadores do Rei no Litoral Paulista até a volta de Cristo, o nosso Senhor e Salvador.

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AndréaBeltrão,

atrizbrasileira

RamalhoOrtigão,escritor

portuguêsFormato

de decotede blusafeminina

Tipo depenteado"étnico"

Três milforam

proferidospor Salo-mão (I Rs4:30-32)

Local da Crucificação(Mt 27:33)

Anurosque vivemem brejos

Torrão natal (pl.)

Arriscar-se comaudácia a

Enxergai

Um, eminglês

Carga (?): étransportada naogiva do míssilLivro em

que foramfeitas

contagensdos

hebreus

Jó, Salmos, Provér-bios, Cantares e

Eclesiastes

Aves ofere-cidas emsacrifício

Sinais

(?) Mel,cantora de "Pra Sem-pre em Meu Coração"

Um dos filhos de Jacó que vinga-ram a desonra sofrida

por Diná(Gn 34:25)

O estudoque tem

comoobjeto assagradasescrituras

3/gap — one. 4/beer — bode — hi-fi. 7/números.

1o Congresso de Embaixadores do Rei do

Litoral Paulista

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11o jornal batista – domingo, 29/09/13missões mundiais

Willy RangelRedação de Missões Mundiais

A França é mais um dos campos de Mis-sões Mundiais onde a igreja local precisa

ser revitalizada. A igreja eu-ropeia, que por muito tempo foi propagadora do Evangelho pelo mundo, envelheceu e perdeu o vigor. O fluxo in-verteu: são os europeus que pedem ajuda aos brasileiros para revitalizar a igreja de Cristo no Velho Continente.

J.Obreiro da JMM na Malásia

Aqui na Malás ia , tivemos o prazer de levar um casal muçulmano a uma

igreja cristã. Eles são de uma cidade na Arábia Sau-dita que fica a apenas 100 quilômetros de Meca, a cidade sagrada do islamis-mo. Lá, as mulheres usam a burqa, pois as leis são extre-mamente rígidas. Nenhum dos dois tinha pisado em uma igreja em suas vidas; tanto para eles quanto para nós foi uma experiência incrível.

Eis como tudo aconteceu. Conheci um grupo de ára-

Os missionários Alexandre e Anna Dias foram enviados ao sudeste da França para testemunhar o Evangelho e atuar na revitalização de duas igrejas.

“Continuamos trabalhando para organizar a colaboração da Junta de Missões Mun-diais com a Federação Batista francesa”, explica o Pr. Ale-xandre.

O casal mora na cidade de Nice e tem colaborado com a Igreja Batista em Menton, a 40 minutos de distância de carro.

bes aqui em Kuala Lumpur (capital da Malásia), e aque-le jovem fazia parte do gru-po. Em uma das conversas, eles me convidaram para ir à mesquita na sexta-feira, que é como se fosse o do-mingo para os cristãos.

Senti-me desafiado, pois até então nunca tinha pi-sado em uma mesquita. Porém, senti do Pai que se-ria uma oportunidade para compartilhar da graça atra-vés daquele momento.

Imediatamente respondi que sim, e eles ficaram sur-presos e muito animados com minha gentileza de aceitar o convite.

Então resolvi desafiá-los também, convidando a todos

“Em Nice, todos nos recebe-ram com carinho. As princi-pais atividades na semana são ligadas ao culto de domingo, com estudos bíblicos, evange-lização e reuniões de oração. A igreja também desenvolve um trabalho social que é bas-tante conhecido pelas pesso-as”, conta o pastor.

O missionário diz que já teve a oportunidade de con-vidar pessoas para conhecer a igreja e participar dos cultos, pois “poucos irmãos partici-pam das atividades”.

para visitarem minha igreja. Eles disseram que iriam à igreja se eu fosse à mesquita. E assim aconteceu.

Na sexta-feira seguinte, eu fui à mesquita, e lá tive uma oportunidade sem igual de ver o quanto aquele povo necessita conhecer a graça de Deus. Eles viram em mim algo que não imaginavam. Um deles comentou: “Nun-ca conhecemos um estran-geiro como você. Se todos os estrangeiros fossem assim, o mundo seria diferente”.

Naquele dia, depois da mesquita, fomos a um res-taurante árabe. Ali, comi com eles, usando as próprias mãos para comer, como eles fazem em sua cultura.

Um dos motivos de o mis-sionário brasileiro ajudar em Menton é porque o atual pastor da igreja assumiu um ministério na capital, Paris, e a igreja precisa ganhar vida e crescer.

“Um dia, um líder da igre-ja me perguntou por que eu penso ser necessário re-alizar a reunião de oração. Segundo ela, poderíamos fazer isso em casa, indivi-dualmente. Eis aqui um de-safio que temos que vencer no nome de Jesus: o forte

Esperei uma semana para ver, dentre aquele grupo de dez jovens, quantos retor-nariam e cumpririam a pro-messa de me acompanhar até uma igreja cristã. E fo-ram dois os que se prontifi-caram; um deles, um jovem casado e cuja esposa estava grávida de sete meses.

Eu e minha esposa , a obreira C., buscamos esse jovem casal e ficamos em oração, pedindo a Deus para que nos desse um mo-mento para compartilhar sua graça.

No caminho para a igreja, o jovem me perguntou o que significava o quadro de Jesus com alguns homens comen-do. E nada melhor do que o

individualismo”, diz o Pr. Alexandre.

O missionário conclui re-sumindo o grande desafio de como ajudar na revita-lização das igrejas france-sas: “A igreja em Menton precisa ser revitalizada, e a igreja em Nice necessita de novos encorajamentos. Nosso desafio é descobrir como poderemos ajudar de maneira mais efetiva, como missionários dos batistas brasileiros, na região sudes-te da França”.

quadro da Santa Ceia para ex-plicar o que é o cristianismo.

Fomos ao culto, e eles ficaram maravilhados com tudo o que viram e ouvi-ram: as músicas, a liberdade que as mulheres tinham em participar da celebração e a participação das crianças no culto. Tudo foi direcionado pelo Pai, e isso foi claro.

A filha deles já nasceu. Pela internet, ele me disse que aquele momento tinha sido bênção de Deus. Foi a primeira conversa comigo que ele, ao invés de usar a palavra “Alá”, usou “Deus”.

Nosso pedido de oração é que esse jovem casal co-nheça a graça do bom e verdadeiro Deus.

Revitalização de igrejas na França

Muçulmanos visitam uma igreja cristã pela primeira vez

Alexandre e Anna Dias estão revitalizando igrejas no sudeste da França

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12 o jornal batista – domingo, 29/09/13 notícias do brasil batista

Equipe de voluntários AASPA (Associação de Ação Social Portas Abertas)PIB em São Caetano do Sul, SP

“Atingir as neces-sidades não só da salvação de ‘almas’, mas

de ‘vidas’ como um todo”. Com esse pensamento, e ten-do em vista que Deus aben-çoou nossa Igreja, Primeira Igreja Batista de São Caetano do Sul (SP), com um bom espaço físico – salas de aula, cozinha, pátio e salão social - decidimos desenvolver, durante a semana, atividades que promovessem o desen-volvimento social, cultural e educacional dos membros da Igreja e da cidade.

As aulas iniciais eram de pintura a óleo, artesanato, crochê, entre outros. Há apro-ximadamente oito anos, ini-ciamos um trabalho voltado para crianças de 7 a 11 anos, tais como reforço escolar, informática, inglês, música e histórias bíblicas. Cinco anos

Departamento de Comunicação da Convenção Batista Sergipana

Aconteceu no pe-ríodo de 6 a 8 de julho, no clube da cidade de Canin-

dé do São Francisco, a 63ª Assembleia Bienal dos Batis-tas Sergipanos. Com o tema ‘Nosso Desafio: A Nova Ge-ração’, na programação cons-taram, além das tradicionais sessões, cultos de louvor e uma noite missionária na praça de eventos do muni-cípio, com a participação da cantora Fernanda Brum. Ao dar abertura ao evento, o presidente da Convenção Ba-tista Sergipana, pastor Paulo Marinho, agradeceu a pre-sença dos irmãos e ressaltou a importância de momentos assim para a história da de-nominação. “Nós estamos vivendo o ano do centená-rio dos batistas de Sergipe, então este encontro tem um valor todo especial para nós. Tenho certeza que o Senhor estará no controle de tudo, como sempre esteve”, disse.

Para também dar as boas vindas aos convencionais, o pastor Heleno Silva, prefeito

mais tarde, visando melhorar o que era oferecido para as crianças, entramos em conta-to com o DAS (Departamento de Ação Social da Convenção Batista Brasileira) e nos foi apresentado o projeto cha-mado “Espaço Voar”, que vai além do reforço escolar tradi-cional e tem como objetivo proporcionar um ambiente que estimula o amor pelos estudos, valores morais, espi-rituais e sociais.

Essa parceria nos ajudou a atingir crianças de 6 a 9 anos,

de Canindé, participou da programação e agradeceu aos batistas sergipanos por terem escolhido o município para sediar uma programação tão importante. “Por onde o povo de Deus passa, a bên-ção fica. Eu me sinto honrado por ter o povo batista aqui e o desejo do meu coração é que desta assembleia saiam decisões vindas do céu para abençoar o povo sergipano”, declarou o prefeito. Já o ora-dor da Assembleia, pastor Carlos Antônio, de Ilhéus, na Bahia, enfatizou o foco dos batistas do Brasil para este ano – a nova geração. “Nós não podemos ensinar nada a essa nova geração se antes não aprendermos do Senhor. Eu e você somos boca dEle para este tempo e precisamos fazer cada minuto da nossa existência valer a pena para isso”, assegurou.

Na noite missionária, re-alizada em praça pública no domingo, 7, a cantora Fernanda Brum participou ministrando canções que já fazem parte do repertório de várias igrejas, e grandes sucessos de seu ministério. A cantora também usou o momento para falar especial-mente à liderança reunida

com aulas duas vezes por semana, da comunidade de Vila Rosa em São Paulo, bair-ro que fica a dois quilômetros da sede de nossa Igreja.

Mesmo após a primeira tur-ma ter passado do limite de idade atendido pelo projeto, recebemos pedidos das famí-lias para que um novo estágio fosse criado, nesse momento surgiu o “Semeando o Futu-ro”, e assim pudemos atender as suas necessidades.

Pais e responsáveis têm ma-nifestado seu contentamento

no local. “Nós temos muito a fazer, e a partir do momento em que batemos no peito para dizer que somos pasto-res, missionários ou líderes, a nossa responsabilidade aumenta. Diante de Deus, somos responsáveis pelas vidas que precisamos levar a Ele”, disse com firmeza. Além dela, a cantora Aman-da Neuman e o Ministério de Louvor da Igreja Batista da Fé, em Japaratuba, conduzi-ram o público em momentos de louvor a Deus.

A 63ª Assembleia dos Ba-tistas Sergipanos serviu, ain-da, para eleger a diretoria que assumirá a Convenção Batista Sergipana durante o biênio 2013/2015. “Quero aproveitar este momento para agradecer aos irmãos pela confiança. Temos mui-to trabalho a fazer, mas sei que com a ajuda do Senhor e com o apoio dos batistas sergipanos, teremos suces-so”, declarou o presidente eleito, Paulo Marinho, pastor da Igreja Batista de Boquim. Além dele, foram eleitos: Fá-tima Santos (Primeira Igreja Batista de Aracaju), como 1ª vice-presidente, pastor Pe-dro Alexandre (Igreja Batista de Estância), como 2º vice-

com os resultados do “Espaço Voar” e relatam a mudança de atitude das crianças, na melhora do desempenho escolar, no relacionamento com os amiguinhos e prin-cipalmente no convívio fa-miliar; uma avó nos contou que sua neta de nove anos, que a agredia fisicamente, deixou de fazê-lo depois de frequentar o Projeto.

Percebemos claramente que crianças que estão há mais de um ano conosco, melho-raram significativamente seu

-presidente, Dayse Vespasia-no (Igreja Batista Alvorada), como 1ª secretária, Gorete Almeida (Igreja Batista Me-

comportamento com colegas e com os voluntários.

O “Espaço Voar” também está sendo desenvolvido em uma frente missionária da Igreja no município de Miracatu, es-tado de São Paulo, e tem apre-sentado excelentes resultados.

Os voluntários reconhecem o valor do trabalho desen-volvido, não apenas para as crianças e famílias atendidas, mas principalmente para suas próprias vidas. Ao sermos canal de bênçãos, somos abençoados.

morial), como 2ª secretária, e Glaucia Crispim (Igreja Ba-tista Nova Esperança), como 3ª secretária.

Departamento de Ação Social da CBB

Não só almas, mas vidas!

Assembleia bienal marca centenário dos batistas de Sergipe

Noite de abertura no clube da cidade

Diretoria eleita - (esquerda para direita): Glaucia Crispim (3ª secretária), Gorete Almeida (2ª secretária), Dayse Vespasiano (1ª secretária), Pr. Paulo Marinho (presidente), Fátima Santos (1ª vice-presidente) e Pr. Pedro Alexandre (2º vice-presidente)

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13o jornal batista – domingo, 29/09/13notícias do brasil batista

Claudia Giuliani UgaldeDiretora Executiva

“Um trabalho social que auxilie os abandonados e acolha os aflitos é o que Jesus Cristo nos ensina e o que ele espera de nós”. Por quatro anos oramos para que Deus nos orientasse sobre como poderíamos abençoar a cida-de de Porto Alegre por meio do amor e do socorro prático para algum grupo específico da sociedade.

Quando conhecemos o CERVI (Centro de Reestrutura-ção para a Vida) com sede em São Paulo, vimos que nossas orações estavam, de fato, no coração de Deus e que a sua vontade estava sendo revela a nós pela confirmação de alguns sinais claros em nosso meio.

Acolher e auxiliar mulhe-res com gravidez inesperada passou a ser uma missão de muita honra e responsabili-dade, uma vez que estamos lidando com a vida em sua forma mais indefesa e muitas vezes desprotegida.

Toda mulher que se surpre-ende com a notícia de uma

JuniorSecretário da IB Central em Itaquera

Durante o período de 17 de julho de 2013 a 17 de julho de 2014 a

Igreja Batista Central em Itaquera está festiva. Durante o mês de julho, pastores e membros que marcaram a história da IBCI foram con-vidados a participar da festa. O conjunto masculino Men-sagem Real reviveu a histó-ria de lutas e vitórias alcan-çadas. Ocorreram batismos, logo após, o Grande Coro da igreja local, formado com mais de 40 vozes, apresen-tou-se em agradecimento a Deus pela vida da igreja, apresentou-se também o Grupo EMME (Escola de Mi-

gravidez que não planejou, pensa em várias formas de lidar com a situação. Se teria condições de sustentar, edu-car e amar uma criança que se desenvolve em seu ventre e também como sua vida muda-ria com esse acontecimento.

Algumas delas, pensam em aborto, outras realizam. Para esse público, especificamen-te, estamos atentos para aco-lher e auxiliar da forma mais completa possível, ajudando a futura mãe a pensar em preservar a vida a qualquer custo. A vida do bebê e a vida da mãe são extremamente im-portantes e por isso lutamos.

Se a gestante decide ter seu filho, ajudamos com o enxo-val do bebê, acompanhamen-to pré-natal e encaminhamen-to médico e instrução para adoção legal. Oferecemos também atendimento psico-lógico e psiquiátrico, para casos de prescrição médica, se necessário.

Se a gestante decide pelo aborto, nós também a aco-lhemos no processo doloroso do pós-aborto. Com o en-frentamento dessa dor e ela poderá ser atendida, ouvida e acolhida para que possa sentir que não há condenação da nossa parte pela sua escolha equivocada.

Nosso trabalho também contempla palestras sobre prevenção de DSTs e gra-videz precoce, tendo uma abordagem compatível com a faixa etária do público em questão.

nistério de Música e Evange-lismo) do Ministério Palavra da Vida. Houve também o congresso de Jovens chama-do “Adorar-te” que contou com presença dos cantores Thiago Grulha, Jeane Masca-renhas, Grupo Altares, entre outros. O novo pastor Marce-

É comum a gestante que pensa em fazer um aborto, saber tudo sobre ele. Mas é comum também que as infor-mações sobre a gravidade da prática do aborto sejam igno-radas ou distorcidas pela mu-lher quando esse pensamento é a única solução para ela.

Na verdade, não se concer-ta um erro com outro erro. Se a gravidez não planejada foi um erro, tratar desse assunto pensando em sacrificar uma vida, é aumentar o erro em inúmeras vezes!

Uma gravidez não plane-jada pode ter sido um erro, mas não a vida que ela trás. Precisamos pensar que uma vida nunca é um acidente, ainda que não tenha sido planejada pelos pais. Uma segunda gravidez poderá ser evitada com informações e outras formas de se lidar com a questão, mas acalentar a ideia do aborto na mente e no coração é uma decisão extremamente nociva.

Infelizmente, em algumas famílias e culturas, o aborto

lo Rodrigues de Oliveira tem vestido a camisa e abraçado a causa, tem ajudado a igreja a regulamentar sua situação patrimonial e estrutural. Sob seu pastorado a igreja voltou a promover a EBF (Escola Bíblica de Férias) que não acontecia há quase 10 anos,

é usado como método contra aceptivo e alguns médicos no Brasil já prescrevem o aborto para gestantes cujo bebê é portador de síndrome de down. Isso não é legal, mas acontece com certa fre-quência. Absurdos como esses estão na nossa mira para serem evitados com informações e acolhimento das gestantes desprotegidas e desinformadas.

Cada vida humana é impor-tante como é e significativa na forma como nasceu. Ab-solutamente nenhuma vida, é maior ou melhor, pior ou desprezível por ser normal ou anormal aos nossos olhos. Nosso olhar despreparado é que deve mudar diante das “anormalidades”.

Mesmo na situação de es-tupro, a preservação da vida do bebê é fundamental, pois quem errou foi o estuprador e não a criança gerada dessa violência. Se pensarmos que essa criança poderá ser um ativista na defesa de mulhe-res abusadas, sua vida fez,

durou três dias e chegou a alcançar mais de 300 crian-ças. Foi retomado também o projeto missionário que vai de encontro às almas que não foram alcançadas ainda por Cristo, no interior do estado de São Paulo. A igreja têm se mobilizado e unido

ainda mais, um enorme sen-tido. E se ele não for um ati-vista, mesmo assim, merece viver como eu e você.

A história mundial mostra alguns exemplos de líderes e personalidades ícones, crian-ças que tinham um enorme potencial para terem sido abortadas e no entanto, suas mães foram mais amorosas que corajosas e permitiram que seus filhos tivessem chance à vida.

As mães corajosas, que sa-crificaram seus filhos não tiveram a oportunidade de se-rem acolhidas e amadas, por isso, deturparam a ideia do que realmente significa uma vida. Mas essas mães também podem mudar e entender que vida vale muito sempre.

Amigos, estamos nessa jor-nada juntos e somar talentos, dons e habilidades é o que Jesus Cristo mais quer de nós, sua igreja. Entre em nosso site e entenda um pouco mais sobre nossa missão e visão mi-nisterial voltada para a cidade (www.cervi-rs.org.br).

forças, viajando um sábado de cada mês para acompa-nhar os novos convertidos e conquistar mais almas para Cristo Jesus.

“Consagrem o qüinquagési-mo ano e proclamem liberta-ção a todos os moradores da terra.” (Levítico 25:10a).

CERVI Centro de Reestruturação para a Vida

Comemorando o Jubileu de Ouro da Igreja Batista Central em Itaquera

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15o jornal batista – domingo, 29/09/13ponto de vista

SâmiaMissionária da JMM no Oriente Médio

Na mídia está cor-r endo a s ma i s diversas informa-ções sobre a de-

claração dos Estados Unidos em atacar a Síria, por uso de armas químicas. Resolvi en-tão trazer à tona um debate sobre duas versões a respeito deste conflito. A primeira, e menos comentada é levanta-da pelo o famoso escritor Jer-ry Robinson no artigo tradu-zido para o português: “Por que a Síria? Um exame do Irã, Iraque e Síria”. Material disponível no blog Horizonte News na web, que trata das “reais” intenções por trás do desejo do Presidente Obama em atacar a Síria.

O que o autor escreve, não é considerado como versão oficial dos fatos e nem ga-nhou uma repercussão viral na internet, ainda que se baseie no relatório publicado pelo Jornal Theran Times. Obviamente, este material é considerado como tenden-cioso e especulativo para muitos. Seu artigo aborda um possível acordo feito entre o Irã, Iraque e Síria, no qual afetaria os interesses econô-micos da Arábia Saudita, do Qatar e dos EUA de levarem gasoduto natural para Europa passando pelo território sírio.

Robinson declara: “Por esta razão, a localização estra-tégica da Síria, e seu porto de águas quentes do Medi-terrâneo, tenha colocado perto do centro de um grande esforço por nações ociden-tais a bomba intermediária, fornecimento de gás barato do Oriente para a Europa e além”. Já o projeto ocidental passaria pelo Egito e Horms (na Síria) para a Turquia e de lá para Europa. O autor tam-

bém afirma que o Presidente Assad não teria aceitado a proposta do “Gasoduto Ára-be” com os países do Golfo Pérsico, mas contrário, estrei-tou seu relacionamento com o Irã para a criação do “Ga-soduto Islâmico”. Veja o re-latório publicado pelo Jornal Theran Times (de 05/08/2011 por Will Fulton, Ariel Farrar--Wellman) em que Robinson se baseia:

“Econômia: 25 de julho de 2011 - Irã, Iraque e Síria assinaram um acordo de gás natural de $ 10 bilhões. Segundo o acordo, os três países vão construir um po-liduto de campos de gás natural do Irã para o Iraque e na Síria. O gasoduto irá eventualmente ser prorro-gado para o Mediterrâneo através do Líbano”.

Este tratado preliminar es-taria em andamento desde julho de 2011 entre os três países xiitas (Síria, Iraque e Irã) para exportar gás irania-no através de um gasoduto com 6.000 quilômetros de extensão passando pela Sí-ria. A concretização deste acordo seria no final deste ano, e estaria colocando em xeque os interesses países como Arábia Saudita e Qatar pela rivalidade dos projetos. Esse seria o principal motivo para o Governo norte-ameri-cano simular a necessidade imediata de invasão na Síria, segundo Robinson.

Também os meios de co-municação estão polemi-zando se o uso de armas químicas foi mesmo por parte do Governo sírio, uma vez que circula na internet que foram os próprios rebeldes de oposição, que por acidente no manuseio detonaram o artefato, originalmente for-necido pela Arábia Saudita. Inclusive, o Presidente russo Vladimir Putin, foi à mídia

com as seguintes palavras: “se alguém tem antecedentes que se usaram armas quími-cas e que foram usadas pelas tropas regulares deve apre-sentar as provas no Conse-lho de Segurança da ONU”. Levantando a suspeita de que os americanos estariam falsificando suas provas. Para Robinson, existe sim uma farsa dos EUA por estarem premeditando este ataque há tempos.

Resumindo, Robinson le-vanta os seguintes pontos em seu raciocínio: primeira-mente a questão financeira, que esbarra na decisão do Presidente Al-Assad em não alinhar-se aos interesses do Golfo e do Ocidente; em segundo lugar, a questão religiosa dos países sunitas (Turquia, Jordânia, Arábia Saudita, Qatar, até Al-Qae-da), incluindo Israel, contra a Síria xiita; e, finalmente afirma ser uma farsa o argu-mento do uso de armas quí-micas por parte do Governo sírio, tratando-se apenas de uma estratégia para justificar a invasão neste país. Vale a pena conferir o artigo na íntegra (http://horizontenews.blogspot.com.br/2013/08/entendam-um-dos-por-ques--quanto-siria.html).

Em outra versão, o discur-so do Presidente Obama foi corroborado pelo famoso escritor, filósofo e crítico po-lítico francês Bernard-Henri Lévy. Essa semana o jornalis-ta Farred Zakaria na emissora de TV CNN o entrevistou. Zakaria fez a apresentação do intelectual ressaltando seu ensaio intitulado “Depois de Kadafi, Assad”, logo após perguntou por que a França apoia Obama.

Este material trata de uma represália à Comunidade Internacional em não intervir imediatamente na Síria. Em

uma de suas frases Bernard--Henri vai dizer: “E nada im-pede um grande presidente americano imaginar outra aliança e, a partir daí, im-plementar outro ato político, cujo resultado seria tratar As-sad como Kadafi foi tratado”.

Bernard-Henri falou da ne-cessidade dos Estados Unidos atacarem a Síria, a fim de inibirem a atuação dos Gru-pos Extremistas Islâmicos. Ele ressaltou que mesmo nos períodos mais críticos da His-tória, a França sempre esteve ao lado da América, e que, não enfrentar a Síria resulta-ria na perda de credibilidade para agirem um dia. Ainda comentou sobre a impor-tância do Presidente Obama em entregar as provas ao Congresso americano e de como as pessoas na França estão percebendo que é uma questão de Direitos Humanos e segurança coletiva. Robin-son diz que os países árabes devem formar uma aliança com os EUA e a França, e fi-naliza falando do radicalismo islâmico como do Hesbollah, Irã e outros que ganharão terreno caso o Ocidente não assuma seu papel.

Em uma postagem sua de junho deste ano, no YouTu-be, Bernard-Henri declarou: “A liberdade é ao mesmo tempo a coisa mais exalta-da e magnífica, e, as vezes a coisa mais difícil de se viver.... A liberdade é as ve-zes exaustiva e as vezes um fardo...” (http://youtube/2t2--Qd4SgiU).

Diante de ambas as linhas de pensamentos, devemos questionar o seguinte: para os países orientais sunitas essa não seria uma guerra étnica para varrer os aluítas (linha xiita do islamismo)? Por outro lado, a pergun-ta também deve ser sobre como conter os excessos do

radicalismo islâmico que vem crescendo e se alinhan-do a cada dia. As cenas do ataque químico na Síria fo-ram fornecidas com exclusi-vidade pela rede de televisão CNN, mesmo sem garantias de sua autenticidade. De fato as imagens parecem ser reais, o que resultaria na quebra das normas do Direi-to Internacional Humanitário por ser ato hediondo. Digo que parece, por já estar-mos acostumados com certa manipulação dos meios de comunicação em favor de interesses de certos grupos, famílias e Governos. Como a exemplo da tão debatida simulação de imagens usa-das pelos árabes de Israel, conhecida como Pallywood. Contudo, a chuva de ques-tionamentos agora é sobre quem teria de fato usado a arma química na Síria.

Certamente não podemos ter as informações da mídia como oficial e penso que temos a obrigação de avaliar as versões por ela apresen-tadas. Lembremo-nos que a ocupação dos americanos no Iraque também foi base-ada na especulação de um possível estoque de armas de destruição em massa. O ex-presidente George W. Bush, mesmo contrariando a decisão da ONU para esta invasão, não hesitou em prosseguir! Após um ano de combates começou a apre-sentar outro discurso sobre a libertação dos povos, pro-moção da democracia e esta-belecimento da paz mundial na justificação de seu ato. Ou seja, os EUA sempre se mostram a favor do bem--estar mundial, mas suas verdadeiras intenções têm sido questionáveis. Isso não é novo! O mundo globaliza-do de hoje tem condições de avaliar estas contradições.

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