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AUDIÊNCIA PÚBLICA DA MMX, PARA SER ANALISADO O
LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE AMPLIAÇÃO DO PORTO SUDESTE
LOCAL: Itaguaí – RJ 28 de maio de 2012.
Antônio Carlos Antônio Carlos Gusmão - CECA: Bem, boa noite!
Boa Noite!
Todos respondem: Boa noite!
Antônio Carlos Gusmão - CECA: Bem, boa noite aqui, as todas as pessoas.
Obrigado aí pela presença, pela participação.
Mais uma Audiência Pública aqui no Município de Itaguaí, vocês sempre
participando presentes discutindo e meu nome é Antônio Carlos Gusmão, eu
sou o presidente dessa Audiência, dentro da Estrutura Ambiental do Estado eu
sou o presidente da CECA, que é a Comissão Estadual de Controle Ambiental,
que é um órgão colegiado com representantes de vários seguimentos aí do
Estado, da Secretaria, da Sociedade Civil, das Universidades, dos Conselhos
Regionais.
E a CECA que tem a missão de convocar e realizar essas Audiências Públicas,
dos processos de licenciamento ambiental, quer dizer, inicialmente agradecer
aqui aos, ao colega de Itaguaí, né, a hospitalidade e a sessão desse ambiente
muito agradável, bonito, acolhedor, aqui da câmara dos vereadores.
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É, bem então, hoje vai ser realizada a Audiência, a Audiência Pública faz, é
uma das etapas do processo de Licenciamento Ambiental, especificamente
desse pedido que chegou ao INEA que é da ampliação Porto Sudeste.
Hoje serão apresentados aqui o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de
Impacto Ambiental e é o momento em que a sociedade, a comunidade tem pra
escutar das autoridades, dos empreendedores, de quem fez o Estudo de
Impacto quais são os impactos, quais são os aspectos, enfim, quais são as
medidas que podem ser tomadas pra minimizar, pra neutralizar os problemas,
as mediadas compensatórias, enfim aqui é o dia em que o empreendimento é
apresentado a sociedade.
E na Audiência Pública, que nós temos um procedimento aqui no Rio de
janeiro, que nós criamos pra isso o ano passado, nós temos a presença aqui
das autoridades, dos representantes da empresa, de quem elaborou o estudo
e nós aqui da estrutura da CECA, então, a mesa aqui das autoridades ela está
sendo formada nesse momento pelos meus colegas da CECA . O Paulo
Roberto e Ian Lindsay que são os secretários da Audiência, aqui nós temos o
coordenador do grupo de trabalho do INEA, Mauricio Couto, que é quem está
analisando esse pedido de licenciamento, é que vai ter o primeiro, é que vai
apresentar aqui pra vocês os procedimentos.
E representando aqui a Câmara Municipal, não é? Nós temos a presença do
nosso colega Jorge, Jorge Luiz Rocha, que é presidente da Câmara e também
do nosso vereador Silas Cabral, muito obrigado pela presença que é vice-
presidente da Câmara e também atuante na, secreta, na, na, presidente na
Comissão de Meio Ambiente, então, estão muito bem representados aqui na
nossa mesa.
O prefeito já chegou? Alguém sabe informar?
Então quando o prefeito chegar ele vai ser convidado aqui pra ficar com a
gente.
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Eu não sei se tem algum representante do Ministério Público, se já chegou
alguém do Ministério Público, tem alguém do Ministério Público que já chegou?
Então, quando também ao chegarem serão chamados também pra compor a
mesa.
Ali na mesa, da, dos empreendedores temos os representantes da empresa,
não é isso e de quem fez o Estudo de Impacto Ambiental. Quem vai apresentar
o estudo, vai ser o Luciano Miranda, cadê o Luciano?
Desculpa, Luciano Ferreira é quem vai apresentar o RIMA pela consultoria é o
senhor Paulo Resende? Isso? Então obrigado pela presença.
Vocês quando chegaram aqui, vocês verificaram que além do salão, existe
uma sala, um anexo, uma outra na parte debaixo pra pessoas que tem alguma
dificuldade para se locomover, então essas pessoas também vão poder
perguntar, vão poder fazer os seus questionamentos, enfim, o objetivo aqui é
ter o exercício de cidadania, de democracia pra vocês se manifestarem, e é
esse o objetivo das audiências publicas.
Foi feito um pedido de licenciamento no INEA, o INEA tá analisando e chegou
o momento de se realizar a Audiência Pública pra ver se pode ser concedida
ou não essa licença inicial e esse pedido de ampliação do porto.
Muito bem então quando os colegas, quando os colegas tiverem, ah... Outra
coisa importante, obrigada o senhor me lembrou bem.
Na pasta que os senhores receberam, receberam também uma folha na quais
vocês vão poder fazer as perguntas. É ou não é?
Pessoas vão poder se manifestar vão poder falar isso tudo é importante, que
vai ficar tudo em anexo, o processo as perguntas todas, todas as perguntas
tem que ser respondidas, não é isso?
E o local de marcação da Audiência Pública, só pra não ficar nenhuma dúvida,
ele não foi mudado, ele foi marcado, não houve um local anterior que foi
transferido pra cá, essa informação, desculpa, mas não tá certa.
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Foi marcada a Audiência pra cá, e uma Audiência amanhã que vai ser
realizada lá no Iate Clube de Muriqui, dentro deste mesmo empreendimento.
Então as Audiências Públicas foram marcadas e nada melhor do que se fazer
uma Audiência e na Câmara Municipal da cidade, o local que abriga bastante
pessoas, o local agradável com toda a participação.
Então, tá bem. Então.
Manifestação ao fundo.
Antônio Carlos Antônio Carlos Gusmão – CECA: - Tá certo, então eu peço
que o senhor se manifeste na hora quer for, se não a gente não vai conseguir,
é ordenar as coisas, tudo bem a sua observação é perfeita. O outro lugar
podia até caber mais gente, estou argumentando que não foi remarcado pra
cá.
Então nesse momento nós vamos então, então vocês receberam aí um folheto
que podem fazer as perguntas, e nesse momento vamos executar o Hino
Nacional, por favor.
Execução do Hino Nacional
Antônio Carlos Antônio Carlos Gusmão - CECA: - E agora vamos ficar de
pé para a execução do Hino Municipal de Itaguaí.
Hino Municipal de Itaguaí
Antônio Carlos Gusmão – CECA: - Bem então, muito obrigado ai pela
participação também e registrar a presença do vereador Carlos Kiefer, cadê o
nosso vereado?
Cadê o Carlos? Brigado, brigado sempre presente nas Audiências, ao vereador
Tomé Coelho.
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Desculpa Jonhy, perdão, Jonhy desculpa amigão, perdão, é por que está meio
escuro aqui. Jonhy Coelho desculpe Tony, Tony?
Então eu vou voltar, vou voltar. Então eu vou voltar fingi que eu não ouvi nada,
eu vou voltar à fita.
Queria registrar a presença do vereador Carlos Kiefer, cadê o Carlos Kiefer,
obrigado sempre presente, obrigado amigão, também à presença do vereador
Tony Coelho, obrigado, e também do secretario do..... Luiz Carlos Fagundes,
cadê o Luiz Carlos? Obrigado, obrigado.
Também a presidente do Conselho Comunitário de Itaguaí, senhora Sueli de
Barros, obrigado dona Sueli, também a presidente do Conselho Comunitário
de Coroa Grande, a senhora Rosana Cardoso, obrigado, boa noite.
Também o presidente da Colônia de Pescadores de Itaguaí, senhor Hélio
Rodrigues, obrigado seu Hélio, também presidente da, do Conselho Municipal
de crianças e adolescentes, senhor Gilberto Kriker, seu Gilberto, obrigado.
Boa noite!
O nosso colega Claudio Coelho, chefe da Comissão de Viação de Obras da
Câmara Municipal, cadê o nosso colega? Obrigado, obrigado.
Senhor Frederico Alves Goulart, presidente da Liga Internacional dos Direitos
Humanos, senhor Frederico, obrigado pela presença. Senhor Jorge Carvalho
da Silva, presidente da Associação do Bairro, Somel é isso Somel? Em Vila
Genê? Obrigado senhor Jorge.
Senhor Itamar Silva, Itamar Leite Silva, Primeiro Tenente da Marinha, obrigado,
colega Itamar. Senhor Ivan Charles Jesus, presidente do Instituto Beneficente
Cidadão Feliz, senhor Ivan, obrigado pela presença.
Senhor Fernando Barbosa, Capitão-comandante Policia Militar de Itaguaí,
muito obrigado pela presença e o Delegado da Capitania dos Portos de
itacuruça, Capitão de Corveta Marcos Amaral, Delegado?
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Então bons amigos, obrigado novamente pela presença, e a dinâmica da
Audiência inicialmente o Mauricio Couto que é o, ah, também chegou o, nós
temos aqui o vereador Abelardinho, Cadê? Aonde é que está o Abelardo?
Obrigado.
Então o Mauricio Couto vai inicialmente apresentar como é que esse projeto
tramitou dentro do INEA desde o seu pedido até o momento de hoje, da
Audiência Pública, obrigado.
Mauricio Couto – INEA: - Por favor, alô!
Boa noite, senhora e senhores !
Meu nome é Mauricio Couto, eu sou Engenheiro Civil e Sanitarista do INEA, fui
designado pela presidência do INEA para ser o coordenador do grupo de
trabalho responsável pela análise do Estudo de Impacto Ambiental. Conforme
o presidente Gusmão informou no início da Audiência Pública, essa Audiência
não tem caráter decisório, nem deliberativo ela apenas faz parte do processo
de licenciamento, sendo uma das etapas do licenciamento prévio.
Após essa Audiência, durante essa Audiência e há dez (10) dias subsequentes
nos vamos incorporar ao processo de licenciamento todas as manifestações
que forem apresentadas aqui por vocês, a Audiência está sendo gravada, será
transcrita e fará parte dos autos do processo.
Fim desse prazo dos 10 (dez) dias é elaborado um Parecer Técnico final pelo
grupo de trabalho, esse Parecer Técnico é encaminhado a Procuradoria do
INEA e posteriormente ele é encaminhado ao Plenário da CECA – Comissão
Estadual de Controle Ambiental, esse colegiado sim, que tem a prerrogativa,
determinar pela expedição da licença ou não.
O Processo Administrativo teve inicio em 15 de outubro de 2010 (15/10/2010),
através desse número que vocês estão vendo, o processo é 0750.9204 de
2010. Nós estamos nessa fase de licenciamento, primeiro o que o
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Licenciamento Ambiental? Que o procedimento administrativo pelo qual o
INEA autoriza a localização ou ampliação no caso da Licença Prévia ou
posteriormente a Licença de Instalação, essa sim que autoriza o início das
obras e posteriormente a Licença de Operação para que a atividade possa
então começar a funcionar.
No caso desse empreendimento por tratar-se de um projeto de ampliação no
terminal portuário, é a Legislação Estadual do Rio de Janeiro, a Lei Estadual
Nº 1356, também a Resolução do CONAMA Nº 01/86, determina a
obrigatoriedade da apresentação do Estudo de Impacto Ambiental.
Nós estamos na fase da Licença Prévia, conforme eu disse, e é nesse período
então que o grupo de trabalho é nomeado, é feito uma vistoria pelo grupo de
trabalho e é elaborado então, um Termo de referência. Esse termo de
referência ele vai nortear a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental, então
a empresa requerente após receber esse termo de referência, que a gente
chama de instrução técnica, ela contrata a empresa pra fazer o Estudo de
Impacto Ambiental.
O Estudo de Impacto Ambiental é apresentado ao INEA, seguindo os termos
constantes na Instrução Técnica, e esse Estudo de Impacto Ambiental e o
Relatório o RIMA, eles são distribuídos pra diversos órgãos, nesse caso aqui
foi, ele foi distribuído pra Prefeitura Municipal e Câmara Municipal de Itaguaí,
Prefeitura Municipal e Câmara Municipal de Mangaratiba, Ministério Público
Estadual, Ministério Público Federal, IBAMA, Capitania dos Portos, Chico
Mendes e IFAM e a Câmara de Comissão de Meio Ambiente da Assembleia
Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, também fica disponível no site do
INEA e na biblioteca, em meio digital e meio impresso.
Então esse é o cronograma do curso do processo dentro do INEA, a data de
requerimento foi 15 de outubro (15/10), a portaria, a portaria que nomeou o
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grupo de trabalho, a notificação que eu me referi, encaminhando a instrução
técnica, depois o aceite do EIA-RIMA, a sua distribuição e posteriormente aos
prazos de manifestação, que quando esse Estudo de Impacto Ambiental e o
EIA-RIMA são distribuídos pros órgão é dado um prazo pra manifestação. E
essas manifestações elas são incorporadas ao Processo de Licenciamento, se
for caso é de necessidade da complementação, porque aconteceu no nosso
caso que houve um pedido de complementação em relação a alguns dados de
qualidade do ar, é recebido esse material de complementação, ele é
redistribuído e aí e dado um novo prazo para manifestação. Finda esse prazo
então o Processo de Administrativo é encaminhado a CECA que determina a
realização dessa Audiência Pública, que nós estamos aqui hoje e que nós
vamos ter amanhã em Mangaratiba.
Nós estamos então nessa fase de recebimento, de manifestações de vocês
aqui na Audiência e durante os dez (10) dias subsequentes, esse material
pode ser encaminhado ao INEA, que fica na Rua Fonseca Teles Nº 121/8º
andar, ou então a CECA na Avenida Venezuela Nº 110/ 5º andar, esse é o
grupo de trabalho que eu sou coordenador, Drª Denise Flores, Drª Marlene
Mendoloviti, Juliana Bustamante, Rita Maria de Passos, dizendo a formação de
cada um, eu sou Engenheiro Civil, a Denise Flores é Bióloga, Drª Marlene
Engenheira Química, Juliana é Bióloga, a Rita Maria Passos é Socióloga, o
Carlos Felipe é engenheiro, o Alcelmo é Químico e Biólogo, O João Carlos
Nascimento é Engenheiro Florestal e a Michele Ribeiro Engenheira Florestal
também.
Aí então os endereços do INEA, o endereço da CECA, eu acredito que
também estejam aqui no folheto e vocês também podem fazer o
encaminhamento através do nosso site: www.inea.rj.gov.br.
Muito obrigado estou à disposição de vocês na segunda fase da Audiência
Pública.
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Antônio Carlos Antônio Carlos Gusmão - CECA: - Bem, obrigado Mauricio, e
agora nós vamos ouvir o representante da empresa que vai apresentar o
empreendimento aqui na nossa Audiência. Obrigado aí pela presença.
Luciano Ferreira - MMX: - Boa noite a todos!
Meu nome é Luciano Ferreira e eu sou Diretor do projeto Sudeste da MMX. Eu
gostaria de agradecer ao Dr. Jorge, nosso Presidente da Câmara de Itaguaí,
Dr. Mauricio Couto do INEA, Dr. Antônio Gusmão, da Presidente da CECA,
Paulo Roberto Carneiro também da CECA e Ian Lindsay da CECA também, é
do Capitão de Corveta Marcos Amaral, delegado da Capitania dos Portos de
Itacuruça, do Dr. Jorge Cunha, Diretor de secretaria de Desenvolvimento do
Estado do Rio de Janeiro, dos representantes das Associações que estão aqui
presentes, de Entidades, das demais autoridades e dos moradores que
deixaram suas famílias para poder prestigiar essa Audiência Pública, para
poder conhecer o nosso projeto, pra poder discutir o nosso projeto.
É eu tenho uma ligação muito forte aqui com essa região, eu fui durante quatro
(04) anos superintendente do Terminal da Ilha Guaíba, da antiga MBR, lá em
Mangaratiba e fico muito feliz de tá de volta aqui, essa região na qual eu gosto
muito, além de ser muito bonita, com gente muito especial, muito hospitaleira.
E então, eu gostaria de começar a apresentação do nosso projeto, eu tenho
trinta (30) minutos pra fazer essa apresentação, então eu peço que as pessoas
que tenha dúvidas ou perguntas a respeito, é anotem e no final nós vamos ter
oportunidades de trocar essas informações, é pra poder responder e ouvir
sugestões de vocês.
Eu peço desculpas à mesa por poder ficar de costas pra vocês, por poder falar
com o nosso público que está aqui presente.
Vou começar falando um pouco das empresas do Grupo EBX, a qual a MMX
faz parte, como vocês podem ver aqui neste quadro, é a MMX, é a empresa de
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mineração que fica lá em Minas Gerais, produz o minério que vai descer pela
MRS e ser embarcado aqui nesse porto, com destino a várias localidades no
mundo todo.
A OGX é uma empresa de Petróleo e Gás que começou a funcionar no inicio
desse ano, já tá produzindo e é uma, um orgulho pra todo o país ter uma
empresa privada que tenha se colocado em funcionamento com produção de
óleo e gás tão rapidamente.
A LLX é uma empresa de Logística, muitos de vocês se lembram que o nosso
projeto tinha o nome de LLX quando foi iniciado e nós vamos explicar mais
adiante o porquê disso, além disso, temos a MPX que é a empresa produtora
de Energia e a OSX que é um Estaleiro, que vai ser estalado na mesma área
da LLX, no Porto do Açu lá próximo de Campos no norte do Estado do Rio de
Janeiro.
Então vocês vejam que muitos dos investimentos do Grupo são aqui no Estado
do Rio de Janeiro, o que nos orgulha muito.
É, o requerente da Licença como eu disse a vocês a LLX, por que era a dona
do projeto na época que foi iniciado, tá certo?
Só que no dia vinte de maio de dois mil e onze (20/05/11), foi fechado um
negócio entre a MMX e a LLX, pelo qual a MMX passou a ser a dona do
projeto, por que isso?
Porque a MMX é empresa de mineração, esse porto é um porto exclusivo pra
minério de ferro, então fazia muito mais sentido que ele pertencesse a MMX,
do que a LLX, que é uma empresa de Logística e que pôde então focar nos
projetos específicos dela, principalmente no projeto do Açu, que é uma coisa
gigantesca.
Muito bem, o que é o Porto Sudeste?
O Porto Sudeste é um terminal privativo de uso misto com profundidade de
vinte metros (20m) e em cuja primeira fase que está em construção. Nós
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vamos ter a capacidade de cinquenta milhões de toneladas (50.000.000t)
anuais.
Essa apresentação nossa vai ter basicamente esses pontos, que nós vamos
tratar e pra poder mostrar da melhor maneira possível esse projeto pra todos
vocês.
Primeira importância do empreendimento é esse empreendimento vem reforçar
a vocação de Itaguaí para a, a construção de portos em indústrias ligadas aos
portos, já existem vários portos aqui no município e isso é um motivo pelo qual
nós, é temos também, a MMX a LLX procurando essa localidade pra essa
instalação.
Esse empreendimento vai fazer um efeito multiplicador na economia, gerar
empregos e nós vamos falar um pouco mais sobre isso mais na frente.
É essa reunião de hoje, é específica pra tratar da ampliação do porto, nós já
estamos construindo um porto pra cinquenta milhões de toneladas
(50.000.000t), a maior parte de vocês conhecem, já teve a oportunidade de
passar lá próximo da obra.
Esse Licenciamento foi feito em 2009, então essa reunião de hoje é pra falar
sobre a ampliação de mais cinquenta milhões de toneladas (50.000.000t) por
ano, chegando então a cem milhões de toneladas (100.000.000t).
É, os aspectos locacionais, é a Bahia de Sepetiba em particular, tem uma
vantagem muito grande pra localização de portos, é uma água abrigada,
profunda, na qual você já tem a disponibilidade de um canal, é de um canal
dragado, é e tem também a proximidade com a ferrovia MRS que passa aqui
próximo da Br 101 e que é a ferrovia que vai trazer o minério lá de Minas
Gerais.
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A localização a maior parte vocês já conhecem, não precisava mencionar, mas
de qualquer maneira nós temos aqui o mapa da Bahia de Sepetiba, a cidade
de Itaguaí e a Ilha da Madeira onde está localizado o nosso projeto,
especificamente nessa ponta em que nós temos aqui o ramal ferroviário, os
Pátios, o túnel e o píer, próximo da Ilha de Itacuruça.
Bom, o quê que é o objeto do Licenciamento? Como eu tinha dito o objeto é o
aumento da capacidade do porto que já está em construção, já tá em
construção pra cinquenta, vai aumentar pra cem milhões de toneladas (
100.000.000t) de minério de ferro por ano que vão passar pelo porto.
É essa ampliação, vou falar rapidamente, você tem uma parte que é em terra,
e em terra você tem a ampliação do ramal ferroviário, da Pêra ferroviária e dos
viradores de vagões, pera ferroviária tem esse nome por que é um desvio por
onde o trem entra de um lado e sai do outro e por um formato parecido com o
de uma pera, então ficou com esse nome de pera.
Os viradores de vagões são aqueles equipamentos que rodam os vagões de
cabeça para baixo pro minério cair nas correias transportadoras.
É, além disso, tem também o Pátio 6 ( seis), depois nós vamos entrar em
detalhe e cada um desses pontos, pra mostrar pra vocês da melhor forma
possível o entendimento do que que é o porto.
E aí na parte marítima, nós temos a construção do segundo píer, com dois (02)
berços e os sistemas adicionais de transportadores de correias.
Antes de entrar no detalhe do porto de cem milhões (100.00.000) da expansão,
nós vamos mostrar pra vocês, o quê que está sendo feito, o quê que está
sendo construído hoje no de cinquenta milhões ( 50.000.000) lá Ilha da
Madeira com algumas fotos. Esse aqui é uma foto de satélite que mostra o
nosso projeto.
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Investimento de dois vírgula quatro (2,4) bilhões, três mil e novecentos ( 3.900)
trabalhadores nesse momento dentro do porto em é, é operação, o início da
construção foi em julho dois mil e dez ( 07/2010) e o início da operação tá
previsto pro primeiro trimestre de dois mil e treze (2013), isso não significa que
acaba a obra, a obra continua, a gente começa a operar com a primeira linha e
a obra continua em andamento.
Na fase de operação dos cinquentas milhões (50.000.000), estamos falando de
cinquenta milhões (50.000.000), setecentos e sessenta empregos, sendo
trezentos e cinquenta ( 350) posse e quatrocentos e dez ( 410) terceirizados, é
muita gente.
Muito bem esse projeto é isso que está em branco, é um ramal ferroviário, uma
Pêra, com Pátio outro Pátio, um túnel, uma ponte e um píer, esse é o projeto
de cinquenta milhões de toneladas (50.000.000t). O quê que esse projeto tem?
Ele tem um acesso ferroviário, tem o Pátio seis (06), tem o Pátio trinta e dois
(32), tem área administrativa, tem o túnel.
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão - CECA: - Peraí.
Por favor, por favor.
Olha só, olha só, vocês tem, vocês têm o direito de se manifestarem, isso aqui
é uma Audiência Pública.
Momentinho, momentinho!
Eu já entendi, eu já entendi o que vocês estão argumentando, eu já entendi.
É vocês, vocês têm o direito de se manifestarem e falar o que vocês quiserem
quando aparecer...
Interrupção ao fundo
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Antônio Carlos Gusmão - CECA: Não, não, eu tô pedindo, eu tô pedindo,
pois não?
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão - CECA: - Você vai ter esse momento.
Eu garanto a você que no memento em que você falar, ele não vai te
interromper, eu garanto isso a você, garanto esse direito de você falar, só que
nesse momento você tem que garantir a ele o direito dele falar.
(Alguém fala ao fundo)
Antônio Carlos Gusmão - CECA: - E com certeza, seu nome qual é amigão?
Qual o seu nome?
Paulo Roberto: Paulo Roberto.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: - Paulo Roberto, seu momento, eu te
garanto Paulo Roberto que ninguém vai te interromper, se alguém te
interromper eu vou intervir, tá certo?
Agora eu só quero que você compreenda.
(Paulo Roberto interrompe)
Antônio Carlos Gusmão - CECA: - Não, não, entendi, entendi.
Não claro que vai ter, eu garanto a você, eu garanto
(Paulo Roberto interrompe)
Antônio Carlos Gusmão - CECA: - perfeito, mas vocês vão ter a
oportunidade, você representar a comunidade, mais validade ainda.
Paulo Roberto já está inscrito, tá inscrito.
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Luciano, por favor.
Luciano Ferreira – MMX: - Bem então, dando procedimento então, o projeto
de cinquenta milhões (50.000.000) é esse que está em branco e eu já descrivi,
já descrevi, é vou mostrar algumas fotografias da obra que está em
andamento, da qual nós temos muito orgulho.
Aqui é o ramal ferroviário que está sendo construído, que tá saindo lá do Brisa
mar vai chegar até o nosso, na nossa área. Então está sendo construído um
caminho ferroviário, foi construído um desvio rodoviário que já foi aberto à
população e que tá trazendo pelo o que eu entendi muito sucesso, porque é
uma estrada de, de muito melhor padrão do que a que exibia anteriormente.
Esse aqui é o nosso Pátio seis (06), e aqui tá a nova estrada Joaquim
Fernandes, que também já esta aberta ao público que a população lá da Ilha
da Madeira já está podendo usufruir também essa estrada de padrão, é
elevado.
Esse é o Pátio, esse é o Pátio.
Interrupção ao fundo
Luciano Ferreira – MMX: - Bom então.
Interrupção ao fundo
Luciano Ferreira – MMX: - Continuando esse aqui é o Pátio seis (06), em
seguida o Pátio trinta e dois (32), está trinta e dois metros (32m) de altura do
nível do mar. A entrada do túnel que foi necessário ser construído pra poder
levar o minério para o outro lado pro mar e o túnel, a entrada do túnel e a saída
do túnel lá do outro lado do morro. Na saída do túnel então nós temos a ponte
e a construção do Píer que já tá quase por finalizar, todas as estacas já foram
colocadas no lugar.
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E aqui a gente pode vislumbrar o projeto da Marinha do submarino nuclear que
está sendo construído.
Bom agora nós falar especificamente do projeto de ampliação, que é o motivo
da nossa reunião de hoje, que é o projeto de cem milhões de toneladas
(1000.000.000t).
Então o quê que nós estamos falando, os postos de trabalho.
Manifestação ao fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: - Luciano você prossegue.
Atenção! Olha só meus amigos, vocês todos, Geovane, Geovane!
Todos, todos vão falar, agora ele tem que acabar de expor.
O nosso procedimento, Geovane, eu entendo, você falou, entendo, entendo o
teu coração, eu entendo tudo que vocês estão aqui. Vou deixar claro pra vocês
uma coisa; Nós somos o Órgão Ambiental, aqui a gente é neutro.
Nós somos neutros, nós estamos aqui escutando o que vocês querem.
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão - CECA: - Vocês têm que entender que aqui o
empreendedor vai falar depois quem faz o Estudo de Impacto vai falar, depois
vocês vão falar, vocês só podem falar depois que ouvirem isso aqui. Não
podem trocar.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: - Peraí, peraí, não preciso de ajudante,
peraí então.
Calma, olha só! Vocês vão justamente tocar nesse ponto, o Mauricio que é o
chefe do Grupo de trabalho do INEA, vai anotar tudo que vocês tão falando,
depois vocês têm mais dez (10) dias ainda, isso aqui é uma fase de avaliação
de pedido de licença. Então quanto mais à gente demorar aqui na
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apresentação da empresa, mais tempo a gente vai perder no final, então
vamos ouvindo, registrando e vocês vão ter a palavra, Geovane combinado?
Tá certo? Tá legal?
Então é isso, deixa acabar porque ele tem que expor, e vocês têm que anotar
quais são esses pontos falhos, pra isso é que serve a Audiência. Então vamos
continuar, obrigado!
Luciano Ferreira- MMX: - Obrigado, dando continuidade então, nesse projeto
de expansão nós vamos ter três mil e seiscentos (3.600) trabalhadores, mas
dois anos e meio de obras e total de posse de trabalho dando uma alteração
de novecentos (900) empregados, quatrocentos (400) posse e quatrocentos e
cinquenta (450) terceirizados.
Então vendo aqui, comparando o projeto de cinqüenta (50) que é esse que
está em branco e o projeto de cem (100) que é esse colorido.
Chegando então pra falar com mais detalhes da parte terrestre nós a
duplicação da ponte ferroviária sobre o Rio Cação, a ampliação da largura do
ramal ferroviário, que tá aqui colorido nessa imagem, na Pêra e no pátio nós
temos a ampliação da Pêra ferroviária, que aqui está e a ampliação do Pátio
seis (06), dois novos viradores de vagões, sistema de transportador de minério
e uma coisa muito importante não haverá modificação no túnel do projeto de
cinqüenta milhões (50.000.0000), ou seja, não haverá necessidade de
detonações, esse é um ponto extremamente importante num projeto de cem
milhões ( 100.000.000) não haverá necessidades de detonações.
Aqui nós vamos falar então da parte marítima, o projeto de cinqüenta milhões
(50.000.000.000) é esse em branco e o projeto de cem milhões (100.000.000)
é esse colorido que consiste então no prolongamento dessa ponte, construção
de um Píer. E outro ponto extremamente importante no projeto de cem milhões
(100.000.000) também não vai haver a necessidade de dragagem, toda
dragagem que foi necessária ao projeto tá sendo realizada nessa fase do
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projeto cinqüenta milhões (50.000.000), então esse é outro ponto
extremamente importante.
O cronograma de expansão, quando for começado vai levar dois (02) e meio,
trinta e seis (36) meses das várias atividades que precisam ser realizadas.
Bom falar um pouco dos aspectos positivos desse empreendimento que é
intensi, primeira coisa é a intensificação da utilização da mão de obra local.
Hoje sessenta e cinco por cento (65%) do pessoal que trabalha no projeto é
daqui da região e.
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: - Fala, outro aspecto que vai ser debatido, já
tá anotado aqui, vamos continuar outro aspectos, que vocês tão alegando, vai
ser discutido aqui.
Continua, por favor.
Luciano Ferreira – MMX: - Nós vamos ampliar o programa de capacitação de
mão de obra local, os programas sociais e ambientais em curso vão ser
ampliados, muitos deles estão fazendo muito sucesso, então nós vamos
ampliar.
A previsão de arrecadação do adicional de imposto na alteração é de duzentos
e setenta milhões (270.000.000,00) por ano, que vai ser revertida para a
população de forma direta e indireta.
É nós vamos ter também um sistema operacional otimizado com carregamento
direto de navios, vão ter duplicação da capacidade com alterações mínimas no
projeto, como vocês puderam ver aí na apresentação e repetindo mais uma
vez, sem necessidade de dragagem e sem necessidade de, de detonações.
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Algum dos pontos muitos importantes que gostaria de falar e muitos de vocês
conhecem e até fazem parte do programa, é o nosso programa?????
Investimento do projeto social da pesca, no qual nós investimos dois vírgula
três milhões de reais (R$ 2,3 milhões), isso aqui não é promessa não, isso não
é pro futuro, já foi investido nas onze (11) associações de pescas que fizeram
é, é parceria conosco e vou mostrar fotografia então de alguns dos projetos
que vocês conhecem.
É a APLIN, por exemplo, nós aqui da Ilha da madeira, nós reformamos todo o
prédio, a Apenam lá dos marisqueiros lá de Muriqui que também é um projeto
muito importante, a Apimim é do Mari cultores da Ilha da Marambaia, a Apa,
dos pescadores de Sepetiba, Apasfe do Rio São Francisco, a Z14 lá da Pedra
de Guaratiba, a Z 16 de Itacuruçá, a Amar de Mangaratiba, Amapor de Coroa
Grande e a Ancovere lá da Costa Verde Itaguaí.
Então esse é um projeto que nos dá muito orgulho e agora nós vamos fazer a
segunda fase dele, o edital já está sendo preparado vai ser colocado na praça
em breve, já houve discussões com as associações de pesca que participavam
da primeira fase e nós gostaríamos de convidar a todas as vinte (20)
associações da região pra que venham participar conosco dessa segunda fase
do projeto.
O Programa Capacitar nós fizemos investimentos nos pescadores e nos seus
filhos, com curso de mecânica e elétrica de embarcações, com investimento de
quatrocentos mil (400.000,00), isso, isso. Foi feito aqui em Itaguaí e
Mangaratiba.
Interrupção ao fundo
Luciano Ferreira – MMX: - O Programa de Qualificação Profissional que teve
três (3) turmas, a última delas, formação de pedreiro, pedreiro, carpinteiro,
Excelência em Idiomas Ltda.
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soldador, pintor de alvenaria e eletricista e investimos setecentos mil reais (R$
700.000,00), nessa, nesse Programa de Qualificação Profissional. Essa foi a
formatura da última turma aqui em Itaguaí, eu tive a honra de participar, tô eu
aqui agachado na fotografia.
Aqui o Programa de Educação Ambiental com os adolescentes, com a
formação de agentes de cultura ambiental ao qual nós investimos quinhentos
mil (500,000.).
Aqui a escola municipal Elmo Batista que nós construímos lá na Ilha da
Madeira, quem é da Ilha da Madeira conhece muito bem, nós construímos uma
escola nova, com quadra poliesportiva, com sala de almoço e sala de
informática. Agora nós estamos construindo o posto de saúde no local onde
ficava a antiga escola Elmo Batista.
Aqui nós estamos fazendo um projeto de revitalização da orla da Ilha da
Madeira, que foi iniciado em fevereiro, vamos investir dezessete milhões
(17.000.000,00), vamos fazer quiosque, área de lazer, acesso, ciclovia, deve tá
ficar pronto no início do ano que vem.
Essa aqui é uma foto do Píer dos pescadores hoje e aqui um desenho de
como ela deverá ficar, daqui a um ano quando tiver pronto ou com
investimento de dezessete milhões (17.000.000,00).
Interrupção ao fundo
Luciano Ferreira- MMX: - A nova estrada Joaquim Fernandes, que eu
mencionei há pouco, é foi construída com acostamento, sinalização e já tá
aberta para os usuários da Ilha da madeira.
Luciano Ferreira – MMX: - O Parque Municipal de Itaguaí, nós fizemos um
convênio com a prefeitura, tá em final de construção e inclusive o carnaval
Excelência em Idiomas Ltda.
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desse ano já foi comemorado aqui no Parque Municipal, é um investimento de
vinte milhões de reais (R$ 20.000.000,00), em que nós vamos ter palcos,
teatro, arquibancada, jardim, quadra esportiva e ciclovia para o beneficio de
todos os moradores de Itaguaí.
Nó estamos também fazendo o plantio de mangue na reserva biológica de
Guaratiba, é para plantio de dez hectares (10 ha) de manguezal com o
investimento de Hum milhão de reais (R$ 1.000.0000.00).
Outro projeto é o Programa Cultivar, no qual nós estamos investindo quatro
milhões para o plantio de mais de duzentos mil mudas de espécie de mata
atlântica nas margens do rio Guandu. Esse aí é o Programa Cultivar fotografia
com a participação dos alunos da rede Municipal de Itaguaí, foram pra
Queimados exatamente, onde isso foi feito esse plantio.
É, em Mangaratiba, nós estamos fazendo um posto médico na Praia da
Gamboa, na Ilha de Itacuruçá, e estamos fazendo a reforma e aquisição de
equipamentos no posto médico de Itacuruçá com investimento de trezentos e
dez (R$ 310.000,00) e quatrocentos mil reais (R$ 400.000,00).
Ainda em Mangaratiba uma creche berçário, lá na Ilha de Itacuruçá, com
investimento de trezentos e cinquenta mil reais (R$ 350.000,00).
É volto a frisar a importância da contratação da mão de obra local, pois hoje
cerca de sessenta e cinco por cento (65%) dos profissionais que estão
trabalhando lá no porto, são daqui da região de Itaguaí e de Mangaratiba.
Interrupção ao fundo
Luciano Ferreira – MMX: - Eu quero deixar aqui com vocês o osso site e o
nosso 0800, caso vocês tenham alguma dúvida a respeito do projeto, nós
estamos abertos pra ouvir os comentários, dúvidas e sugestões e vamos
aproveitar o tempo restante pra passar um filme mostrando o quê que é o
Excelência em Idiomas Ltda.
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nosso porto, pra que aqueles que estejam interessados possam conhecer
melhor, por favor.
Luciano Ferreira – MMX: - Obrigado pela presença de todos, eu vou estar
disponível depois das apresentações para perguntas, dúvidas e sugestões,
que vocês tiverem, obrigado!
Antônio Carlos Gusmão – CECA: Obrigado!
Obrigado, obrigado!
Bom queria registrar também a presença de dois (02) vereadores, o Marcio
Pinto, cadê o Marcio? Tava conosco aqui, e também o Vicente Costa.
Vocês me desculpem, mas as pessoas escrevem, desculpa Vicente.
Vicente Rocha.
Desculpa, desculpa, desculpa.
Vereador pode me chamar de Gastão hein, e ao conselheiro do Instituto Boto
Cinza Max Ramos da Silva, cadê o Max? Importante aqui do Instituto Boto
Cinza.
Então, e também a presença do presidente do PSDB Municipal Luciano Mota,
cadê o Luciano, tá por aqui com a gente? Obrigado. Luciano.
Muito bem, então dando prosseguimento a nossa Audiência, estão mandando
muitas perguntas aqui, estamos selecionando, as perguntas estão muito bem
direcionadas exatamente encima do que foi apresentado aqui, fora as falas
que vocês vão ter aí, não é?
Que o Paulo Roberto tá inscrito já, então vamos passar a palavra agora a
empresa que fez o Estudo de Impacto Ambiental, quem vai apresentar e o
Paulo.
Paulo Resende - ERM: - Boa noite a todos!
Gostaria de agradecer a presença de todos os participantes todos nós
sabemos aqui da importância de tá presente pra opinar sobre o rumo que as
Excelência em Idiomas Ltda.
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coisas devem tomar nessa comunidade, temos aqui mães de família, pais de
família que saíram de suas casas numa segunda feira, pra fazer parte dessa
Audiência e poder dar a sua colaboração, em respeito a presença de todos eu
gostaria de fazer os nossos agradecimentos.
Agradecer a liderança da casa que nos cede este espaço para essa
apresentação e também agradecer a CECA ao INEA e a todos que estão
dando essa oportunidade de trazer pra discussão da comunidade o Estudo de
Impacto Ambiental desse projeto de ampliação do Porto.
O meu nome é Paulo Resende, eu represento a RM, ERM, a empresa de
consultoria responsável por esse discurso.
É nós vamos falar sobre como o estudo é feito, quais são as conclusões, né,
apresentadas por esse estudo, e nós temos que cumpri esse rito, como o
professor Gusmão já nos informou e esse rito faz com que a gente tenha que
cumprir algumas etapas de apresentação dos estudos.
Após essa etapa nós permaneceremos disponíveis para todos, para buscar
esclarecimentos de dúvidas e atender a todas as questões, que todos devam
ter pra colocar a cerca dos estudos e também do projeto.
Bom o empreendedor já foi apresentado, então dispensa a gente seguir o rito
da apresentação do empreendedora a MMX, como já foi dito, a nossa empresa
tá sediada na Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro e foi à empresa que
realizou esses estudos que nós estamos apresentando aqui hoje.
Pra que a gente tenha só uma ideia, esse estudo muita gente conhece, é um
tipo de estudo que se faz, mas muito complexo que requer ai, o envolvimento
de técnicos de várias especialidades.
Essa é uma lista da equipe que nós dispusemos, o laserzinho aqui não está
funcionando, mas é pra nós termos a ideia de quantas pessoas são envolvidas
em projeto dessa natureza.
Excelência em Idiomas Ltda.
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É de todo moda acho que na projeção ele não funciona, ele funciona menos lá.
Bom, mas não faz mal.
É, esse funciona?
Não, não precisa desse, ar acondicionado, por favor.
Tá liga, ok.
É então pra gente ter uma ideia, nós temos aqui alguns representantes, não
trouxemos todos os colegas que participaram dos estudos, mas os
coordenadores das principais áreas dos estudos estão aqui presentes
conosco, que vão colaborar naturalmente para esclarecimentos de dúvidas e
compreensão melhor dos estudos realizados.
É tô realmente, cadê o outro?
Pronto, ok, Paulo, ok.
É, então pra que a gente entenda este estudo até a gente chegar nos
impactos, nas medidas que são necessárias pra equacionar os impactos, pra
atender as necessidades, que vai dar o subsídio, ou seja, vai dar as
informações que junto com a opinião da comunidade vai trazer elementos pra
que o Órgão Ambiental tenha condições de avaliar a viabilidade do
empreendimento dessa natureza.
Então primeira coisa que a gente tem que conhecer pra poder fazer esse
estudo, é exatamente o empreendimento, é a gente conhecer aquilo que foi
mostrado um pouco aqui, que são as características, o quê que vai acontecer?
O quê que um projeto de ampliação de um porto dessa natureza, requer pra
que se tenha em termos de localização, instalação, de equipamento de
movimentação, de obra.
Então a gente tem que conhecer essas características pra poder então ter uma
ideia de que interferência essas características podem ter na região onde se
pretende estabelecer esse, essa ampliação.
Excelência em Idiomas Ltda.
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Uma vez que a gente conhece as características desse empreendimento, a
gente procura identificar o raio de alcance digamos assim, até aonde vai
influenciar esse empreendimento na região.
Então nós temos aí uma delimitação do que a gente chama de área de
influencia.
E conhecendo o empreendimento a e a área de influencia a gente tem que
procurar conhecer a realidade dessa área de influencia, é o que nós
chamamos de diagnóstico.
Conhecer como é que é a natureza, os aspectos naturais dessa área, os
aspectos físicos, os aspectos biológicos, né, e também a realidade das
comunidades, da economia, das relações de trabalho, das relações comerciais
que existem na região onde esse projeto se pretende inserir.
Como a gente passa a conhecer a realidade do empreendimento e estuda a
realidade do local onde o empreendimento vai se inserir, com isso a gente
procura identificar então os impactos ambientais que esse empreendimento
pode causar.
Então se imagina uma região, que existe lá as suas características de natureza
e de comunidade, imagina-se esse empreendimento chegando e a gente vê
que efeitos esses empreendimentos pode causar nessa região.
Esse efeito pode ser efeito positivo, pode ser negativo, como são os impactos
que a gente identifica e depois avalia, né?
E uma vez avaliados esses impactos, identificados e avaliados, visto a
importância dele, nós vamos então propor as medidas que devem ser levadas,
né, que devem ser desenvolvidas e essas medidas podem ser uma simples
medida de sinalização, até um programa mais complexo que atenda a varias
necessidades e nós vamos ver um pouco dessa realidade aqui nesses
estudos.
Excelência em Idiomas Ltda.
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Então essa composição, né que eu acabo de apresentar aqui é que
caracteriza, que forma o estudo de Impacto Ambiental como a gente o
conhece, e o RIMA que é o seu resumo, não técnico, ou seja, o EIA é um
documento muito volumoso, cheio de páginas com muito argumento técnico,
pra que técnicos tenham a possibilidade de analisar, mas o RIMA é o relatório
sintético, um relatório menor, é mais resumido numa linguagem pra que
qualquer um de nós possa ter oportunidade de entender como as coisas estão
ali colocados e poder opiniar, opinar a respeito delas, né.
Então daquelas figuras que eu acabei de mostrar a primeira do
empreendimento é uma coisa que já foi mostrada aqui, nós não vamos nos
estender, mas precisamos mostrar pelo menos novamente a localização do
empreendimento pra gente poder então falar da área de influencia, nós, que
nós identificamos pra ele.
Alguns aspectos que diferente de um projeto que começaria do zero, né, é a
gente viu como aspecto que deve ser levado em consideração na hora de fazer
a analise dos impactos é que numa ampliação você já aproveita uma base
persistente e no caso desse projeto especificamente, a tecnologia adotada de
virador de vagão de embarque de minério direto da esteira, sem ter que passar
por pátio vai permitir que você tenha duplicação da capacidade de
movimentação minério do porto sem duplicação de área, sem duplicação de
pátio, né.
Então com isso você tem condições de desenvolver um projeto de ampliação
como foi mostrado aqui, quando a gente via aquela figura da imagem branca
pra a imagem laranja, a gente vê que a área não duplica, a área amplia um
pouco, mas permanece circunscrito, ou seja, permanece dentro daquela área
já adquirida pelo proprietário sem implicações em novas áreas, em aumento de
uso e ocupação em outras áreas.
Excelência em Idiomas Ltda.
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E um aspecto dele tá próximo a locais de produção e ter disponibilidade de
acesso também é um aspecto bastante, é facilitador pra um projeto dessa
natureza de ampliação.
Outro aspecto importante é que o ramal ferroviário já existente, então com isso
a gente vai precisar apenas de ampliar com uma construção aí de uma linha
férrea paralela já licenciada e uma vantagem já apresentada aqui, em termos
ambientais muito importantes, e que você não vai ter mais movimentação
alguma em termos de dragagem do canal de acesso ao Píer de atracamento e
a duplicação do Píer, os navios vão chegar por dentro.
Então naquele canal que já foi dragado no projeto de cinquenta (50), quando
eles analisaram a capacidade do projeto pra cem (100) viram não precisava,
dava pra aproveitar aquele, sem precisar alargar, fazer mais atividades de
dragagem do canal, né.
Bom a área de influencia identificada a gente faz pra poder organizar os
estudos, faz uma divisão ai, nesse caso em três (03) áreas, é especificamente.
Isso é um método viu gente, é uma maneira que tem pra gente realizar os
estudos, pra organizar as ideias dentro do estudo pra poder chegar na
identificação nos impactos e na proporção das medidas.
Então o que a gente chama de ADA, que é a aquela área diretamente afetada,
é que é a área da intervenção, é a área que, onde tem obras, onde há
movimentação de maquinas, onde vai ter construção, vai ter instalação dos
equipamentos, das esteiras dos viradores, então isso é ADA, né
É área diretamente afetada.
Área de influencia direta, como nós vamos ver na figura a seguir, é uma área
onde a gente vai identificar, aqueles impactos que são diretos, ou seja, já a
obra ocorre aqui essa região recebe interferência do impacto.
Excelência em Idiomas Ltda.
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E tem a área direta que indiretamente recebe a interferência do projeto, que
não é tá próximo, não é direto, não é imediato, mas acaba acontecendo
alguma coisa que indiretamente influencia essa área mais distante né.
Então pra nossa delimitação de ADA essa parte amarelinha, eu continuo sem
o, sem a luzinha aqui, é resolveu funcionar.
Essa parte amarelinha onde tem as estruturas a serem instaladas, depois a
área de influencia direta, que a gente chama de meio físico e biótico, ou seja, a
parte da natureza estudada a parte de relevo, de clima de solo, de água, de
vegetação, dos animais, a gente chama de meios físicos e bióticos.
Então a área de influencia, é essa área também aí riscadinha de amarelo, que
de certa forma tem diretamente uma interferência na hora principalmente da
construção como nós vamos ver.
Em seguida área de influencia indireta de uma maneira mais conservativa a
gente procurou manter toda a Bahia de Sepetiba como área indireta, mas em
função de movimentação, né dos navios que entram e saem na Bahia do que
de fato uma interferência já que, é nós vamos ter mais atividades de dragagem
na área, né.
Pro meio sócio econômico, que é a parte social das comunidades e do uso
econômico da região, nós temos aí em amarelinho, esses riscadinhos da área
direta que envolve as comunidades que estão próximas do empreendimento e
a área verde que são os Municipios de Mangaratiba, Itaguaí e as regiões
administrativas aí de Santa Cruz e Guaratiba.
Bom então como eu mostrei naquele primeiro slide que a gente tem que
conhecer o empreendimento, definir a área de interferência dele, que a gente
chama de área de influencia, fazer o diagnóstico dessa área pra depois avaliar
os impactos e propor as medidas estamos aqui então pra falar um pouco do
diagnóstico, do que nós vimos, né, é claro que isso é uma sintesi, vocês tem
Excelência em Idiomas Ltda.
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acesso aí a alguma apresentação do RIMA, e os folhetos que foram
distribuídos na entrada também apresentam um pouco disso, onde a gente fala
aqui resumidamente porque essa Audiência leva muito tempo, então a gente
não pode se estender muito até pra que todos tenham a oportunidade de se
manifestarem,né.
Então o diagnóstico a gente apresenta uns itens, é mais resumidamente. Com
relação ao meio físico como eu falei, né, nós temos aí que analisar o clima, os
recursos hídricos, ou seja, a relação que se tem com as águas, presentes na
região, rios, Bahia de Sepetiba, a parte do relevo, montanhas planícies e
também partes de solo e qualidade desse solo.
No meio biótico a gente procura estudar os animais, a vegetação e também
identificar as áreas de preservação, das áreas de conservação que tem na
região, isso é importante pra gente entender a interferência do projeto.
No caso do meio sócio econômico a gente procura estudar um pouco historia
de como a história da ocupação da região aqui se deu, as características em
que ela se deu hoje as atividades desenvolvidas como a pesca, por exemplo,
um pouco do patrimônio histórico e os planos e programas do governo também
que tem pra região, que dizer a gente procura identificar esses planos, pra ver
quais são as interferências positivas e negativas de um empreendimento dessa
natureza nos planos de governo previstos pra essa área.
Então.
Interrupção ao fundo
Paulo Resende MRS: - Não o turismo é uma qualidade que nós vamos
apresentar aqui na região.
O diagnóstico do meio físico tem parte do estudo que a gente faz, que precisa
de técnica de conhecimento, de aprofundar estudos, tem outras que a gente
acaba apresentando o obvio, não precisa nem fazer um estudo profundo,
Excelência em Idiomas Ltda.
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principalmente pra quem mora aqui, pra saber que o clima daqui e
extremamente tropical, que tem essas características de mínima e máxima ao
longo do ano.
A predominância dos ventos, né do sudoeste pra nordeste e também que é
mais chuvoso naturalmente de novembro a janeiro, se bem que as coisas
sempre andam mudando, né, com a nossa natureza.
No caso ainda do físico, o relevo daqui é Serra do Mar, planícies fluviais e
planícies costeiras..
Os recursos hídricos, estudados foram Bahia de Sepetiba, mas as Bacias do
rio Mazomba, Guarda e Cação.
Com relação a vegetação temos dois tipos majoritariamente, ou seja, mais
incidentes, que é a floresta atlântica, mata atlântica, tecnicamente chamada de
ambrofila e algumas característica dela e também manguezais nas áreas
costeiras.
È com relação (Vamos chegar La) a fauna terrestre, foram identificados oito (8)
espécies de mamíferos, dezoitos (08) de repteis, seis de anfíbio (06) e seis
(06) de aves
A fauna marinha, peixes, é claro que esses peixes são exemplos, tem muito
mais aqui na área, a gente vai ilustrar e também o boto cinza.
E nas outras questões que eu disse que tínhamos que identificar, são as
unidades de conservação e nessas unidades de conservação, tem algumas
aqui na região são identificadas cerca de nove (09) unidades de conservação e
uma (01) única delas considerada a área de proteção integral, que é a reserva
biológica e arqueológica de Guaratiba, onde hoje nós temos aí, um projeto do
empreendimento atual de recuperação de cerca de dez hectares (10hec) de
manguezal.
Excelência em Idiomas Ltda.
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É com relação a população também é uma referencia que a gente deve
estudar pra entender a dinâmica da população pra ver que tipo de
interferência podemos ter junto a população, é tem aí uma media de
crescimento atual entre três e meio e seis (06%) por cento e uma taxa de
urbanização de cem por cento (100%), ou seja, os municípios como Itaguaí e
Mangaratiba, cem por cento (100%) ou quase cem por cento (100%) da
população vive na cidade, né.
Embora o empreendimento não tenha interferência com nenhum patrimônio,
como esse que a gente identifica aí da igreja de São Francisco, a estação
ferroviária, mas nós temos que conhecer o patrimônio histórico, temos que
conhecer o patrimônio arqueológico e identificar essas características e
preserva-la, no caso do projeto do Porto Sudeste não há interferência com
nenhuma, área onde o porto se estabelece, nenhum patrimônio arqueológico,
nenhum resquício, né de ocupação antiga, mesmo assim existe um programa
pra preservação desse patrimônio.
No caso da economia, o principal setor da economia, né, os principais que nós
identificamos aqui, estão relacionados a mineração, a logística de siderurgia,
né, no caso da logística, no caso da logística estamos falando de portos, o
setor de comercio e serviço e também turismo e pesca.
No caso da pesca é, os estudos recentes, estão fazendo monitoramento do
desembarque pesqueiro e também um diagnóstico do que é a realidade da
pesca na Bahia de Sepetiba, então tem alguns aspectos com relação ao tipo
de equipamento utilizado, o tipo das artes, dos petrechos de pesca utilizados e
também exemplo de algumas espécies identificadas na região.
Outros aspectos, outros aspectos relacionados a utilização do espaço marítimo
da Bahia de Sepetiba, além da pesca artesanal, industrial, e esportiva nós
temos aí atividades relacionadas a navegação.
Excelência em Idiomas Ltda.
32
Com relação à praticagem, transporte cargas e também embarcações
militares, também transporte local, né, escolar, turismo, recolhimento de lixo e
mercadorias.
Bom, então identificado, as características dessa região na área onde se
pretende inserir o projeto a gente procura então identificar os impactos e
propor às medidas, os programas, as ações para equacionar ou para
solucionar os problemas identificados. E aí nesse aspecto nós temos aí uma
característica de impacto, né, que a qualquer alteração causada no meio
ambiente.
Esse impacto pode ser positivo ou negativo, e os programas né, as ações
ambientais devem mitigar, ou seja, diminuir o efeito daqueles impactos que
forem negativos e aqueles que não puderem ser diminuídos serem
compensados e os impactos positivos também de ter medida que possa aí
contribuir para tornar o impacto positivo, mais positivo ainda, né.
Os estudos identifica os impactos, os impactos são definidos programas, ações
pra que as questões sejam equacionadas e as recomendações dos estudos
são analisadas por todos e a luz dessa analise é que se identifica a viabilidade
ou não.
Pra gente entender como é que funciona o estudo do impacto, a gente procura
conhecer um pouco da natureza, a relevância, a importância dos impactos,
isso aí vai ser interessante pra depois a gente vê quais são as características
dele e como a gente pode soluciona-las.
Para a solução, impactos então, a gente tem que procurar as ações ambientais
que são as medidas e os programas. Elas podem ser potencializadoras dos
impactos positivos e podem também ser de mitigação, ou seja, de diminuição
do efeito negativo do impacto, de compensação quando não é possível
diminuir o efeito do impacto, de controle pra que se evite a ação geradora do
Excelência em Idiomas Ltda.
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impacto e de monitoramento pra ver se o que tá sendo feito tá de maneira
adequada, né.
Então um aspecto interessante desse, que é facilitador no caso desses
estudos é que os impactos já estão observados, os impactos que foram
observados por essa ampliação, eles já foram identificados no projeto anterior,
de modo que as medidas também que já estão em curso tem que ser
ampliadas pra atender. A facilidade que se tem disso é que sobre esse aspecto
você não tem que começar nada do zero, né, aquilo que já esta em andamento
tem que ser ampliado pra atender a nova necessidade e o que ainda não está
em andamento, vai ser iniciado pra atender todas as etapas do projeto.
Pra gente ter uma idéia das características desse impacto, a maioria deles
acontecem na etapa de construção tem sessenta e cinco por cento (65%) e
são, portanto temporários, uma vez de que se cessem as atividades de
construção, as obras acabam esses impactos também vão terminar. E aí pra
gente poder propor soluções, propor medidas pra solucionar as interferências
do empreendimento na região, existe um plano de gestão ambiental que já em
curso, né que faz o gerenciamento de todos os programas que tem ser
implantados pra questão dos impactos e esse gerenciamento já é uma
estrutura pronta da MMX onde hoje ela já atua com uma equipe de
coordenação, de supervisão de modo que todo sistema de gestão ambiental,
ou seja, todo sistema que controla as ações que tem que ser realizadas já
estão em curso e precisam ser é prosseguidas, né?
Então pra termos uma idéia do que tá em curso do que já foi um pouco
apresentado aqui também, é para a continuidade desse projeto de ampliação
nós temos então aí uma lista de programas que vão desde, do que a gente
chama de gestão ambiental, controle de emissão de ruídos, combate de
processo, educação ambiental contratação de mão de obra.
Excelência em Idiomas Ltda.
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Tem o Programa como já foi dito aqui de compensação da atividade pesqueira,
educação ambiental dos trabalhadores, até monitoramento de manguezais e
da fauna. Então nós temos uma lista muito grande de programas sempre
associados àquela lista também de impactos que os senhores receberam nos
folhetos que têm em mãos que nós hoje tivemos a oportunidade de conhecer
aí na mão de cada um.
Ainda seguindo com os impactos, com os programas temos aí as ações de
supressão, o programa de resgate de fauna e de flora, monitoramento de
mamífero, compensação ambiental caracterização de saúde e programa de
arqueologia preventiva.
Então daquela lista de impactos, é claro que é uma lista extensa, os senhores
têm as mãos, mas nós estamos listando aqui alguns como referencia pra que
se entenda como é o mecanismo de funcionamento, né, das medidas pra o
equacionamento das interferências identificadas.
Então no caso do meio físico, nós temos aí no caso da qualidade do ar e de
ruídos, cada um desses é um impacto diferente. Nós temos aí a etapa em que
ele acontece que é da implantação e depois na operação. No caso da
implantação em função dos movimentos de terra, em função é da emissão dos
veículos e na operação também a emissão de veículos e movimentos e
estocagem de minério.
O quê que é preciso ser feito pra diminuir o efeito desse impacto? A gente
propõe então como medidas, ações como: a dispersão de águas, perdão nas
pilhas de minério, aplicação de polímero, ou seja, um produto que vai aglutinar
que vai juntar o minério pra evitar que tenha poeira, o quebra vento que é a
plantação de arvores de vegetação que faz um cinturão verde pra proteger a
dispersão do vento, o controle e monitoramento dessas emissões.
Excelência em Idiomas Ltda.
35
Essas ações elas estão sempre associadas a algum programa e nesse caso
temos ai o programa de gestão da qualidade do ar, de controle e emissão de
ruídos, gestão ambiental da obra, o plano de comunicação e o plano de
controle da obra.
Outro exemplo de impacto no meio físico é o impacto na qualidade da água
que acontece na etapa de implantação e operação também, na implantação do
estaqueamento do Píer, né, provoca a movimentação do sedimento e a
geração de efluentes e resíduos na fase obras e na fase operação também
tem que ser identificado e controlado em função, das ações que são
necessárias, é temos que monitorar, acompanhar a qualidade da água ver se
não tem nenhuma alteração.
Temos que cuidar, né dos resíduos e dos efluentes que tem que ser tratados e
lançados adequadamente e para isso também temos que treinar, temos que
formar os trabalhadores que estão na obra, pra eles saberem se relacionar
com essas ferramentas que vão evitar né a interferência desses efluentes na
qualidade de vida da água.
Essas ações estão relacionadas aos programas como: o plano de controle da
obra, o monitoramento de qualidade da água, o de gestão de resíduos, o de
gestão ambiental e de educação ambiental dos trabalhadores.
Ainda no meio biótico, não ainda falando de impactos, nós temos o impacto
sobre a fauna e a flora, ou seja, o impacto sobre os animais e a vegetação, é
principalmente é exclusivamente nesse caso na fase de implantação com
movimentação de obras pra aberturas de áreas de acesso, pra isso nós temos
que fazer o resgate da flora, temos que fazer o resgate né, das plantas, do
monitoramento dos animais, a recuperação das áreas que forem modificadas,
fazer aí o corte seletivo e fazer a reposição florestal referente à supressão, ou
seja, aquela vegetação que precisa ser retirada uma parte, ela tem que ser
recuperada e replantada.
Excelência em Idiomas Ltda.
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Os programas que atendem a essa ação ou a essas ações, tão relacionados
desde o programa d vegetação até o de recuperação de áreas degradadas.
Estamos acabando, pro meio socioeconômico, nós temos aí na etapa de
implantação, temos o impacto é relacionado à dinamização da economia local
onde se dá em função de contratação de mão de obra temporário e de serviço
de aquisição de equipamento e materiais, é o que a gente pode fazer nesse
caso de impacto positivo é adotar medidas que tornem esse impacto ainda
mais positivo, é e essas ações são colocadas nos programas de apoio a
contratação demão de obra local, geração de emprego e renda e
monitoramento de interferências, né desse, dessa geração de empregos na
região.
É ainda com relação aos aspectos econômicos nós temos aí tanto na etapa de
implantação como de operação, é o efeito sobre a geração de empregos e a
ações que devem ser feitas pra que esse efeito seja mais positivo, pra que
fique mais fortemente na região está relacionada à divulgação de
recrutamento, seleção, a capacitação de trabalhadores, os projetos de geração
de renda e fortalecimento de atividades.
Essas ações estão relacionadas a esses programas que vão desde o apoio a
contratação de mão de obra novamente, ao programa de geração de emprego
e renda e compensação de atividades pesqueiras e comunicação social, uma
coisa que e importante a gente observar é que às vezes você tem um
programa pra atender a mais de um impacto e às vezes você tem vários
programas pra atender um só impacto.
É importante a gente levar em conta a importância, a relevância desses
impactos.
No caso da pesca, na parte, na etapa de implantação decorrente do
estaqueamento do Píer e da definição de área de segurança, a chamada área
de exclusão, que na alteração a movimentação do carregamento de navios e
Excelência em Idiomas Ltda.
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também a questão na área de segurança, na área de acesso no entorno do
Píer, é de atracação das embarcações, né.
Pra as ações pra esse impacto estão relacionados a diagnóstico da pesca, o
levantamento da necessidade dos pescadores que tem sido feito, os projetos
de atendimento aos pescadores, que como exemplo foram mostrados algumas
ações aqui, e o monitoramento do desembarque, que é uma ação nova, que
até hoje nós não tínhamos, não é só aqui, no Brasil inteiro não tínhamos uma
estatística pesqueira e agora estamos tendo a oportunidade acompanhar de
perto a realidade da pesca. E o programas, os programas associados a essas
ações, estão relacionados aí.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: - Atenção! Atenção meus amigos.
Preste a atenção, vocês estão se comportando bem, estão ouvindo, claro que
tem alguns momentos que vocês se manifestam, tudo que vocês estão falando
aqui esta aqui, tudo que vocês tão aí se manifestando dando as suas, seus
comentários, estão nas perguntas que vocês fizeram, estão aqui é nesse
momento que a gente vai discutir isso aqui.
Agora ele precisa acabar de expor, tudo que tá sendo dito aqui.
Preste atenção, só um estantinho, tudo que esta sendo dito aqui, esta sendo
gravado, tudo que tá sendo conversado aqui, está sendo gravado, depois da
Audiência, preste a atenção.
Atenção turma, atenção, tudo que tá sendo aqui, tá gravado, essa gravação
depois a empresa tem um prazo de dez (10) dias para entregar a CECA na
transcrição da ATA, então tudo que está sendo dito aqui é gravado e depois e
passado pro papel e é anexado ao processo.
Quando vocês falam. Preste atenção! Quando vocês se manifestam assim, o
que é uma coisa importante, isso que vocês estão falando não há como que,
Excelência em Idiomas Ltda.
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faz a transcrição captar e colocar no papel e pode atrapalhar o que ele tá
falando.
Então o seguinte, quando vocês forem falar, eu, por exemplo, não estou
entendo que você esta dizendo amigo, eu tenho certeza que você tem razão,
mas eu não ô entendendo, seu eu não estou entendendo aqui, na transcrição
da ATA vai perder essa sua informação, então o quê, que acontece nas horas
dos debates vocês vão falar e isso vai tudo ficar gravado.
Ele tá acabando a exposição, favor.
Paulo Resende - MRS: - Estamos realmente nos finalmente.
Interrupção ao fundo.
Antônio Carlos Gusmão- CECA: - A Audiência é Pública, a Audiência é
Pública, mas nós temos de exercer o direito de cada um falar.
Então pode continuar, por favor.
Pode continuar, por favor.
Paulo Resende - MRS: - Ok, bom a conclusão Dos estudos que naturalmente
nós vamos ter agora a oportunidade de abrir pro debate, ouvir como o
professor Gusmão disse a oportunidade de todos se manifestarem e de
maneira que vai ficar gravado pra que fique registrado a manifestação de todos
e todas as contribuições dadas serão tidas em conta pela avaliação do Órgão
Ambiental.
É nós temos algumas considerações finais com relação a esse estudo, e um
estudo que apresenta a situação de não ter a necessidade de novas atividades
de dragagem. Os impactos serão gerenciados pelas ações proposta e a maior
parte dos programas que esta aí recomendada nesse EIA, já estão em curso
deverão ser então continuados, esse é um aspecto que facilitador sob essa
perspectiva nós identificamos a essa ampliação como viável social e
Excelência em Idiomas Ltda.
39
ambientalmente, considerando naturalmente, que todas essas ações sejam
implementadas e mantido o atendimento a nossa Legislação Brasileira.
Encerro aqui a minha colaboração.
Estaremos, estaremos à disposição de todos para darmos prosseguimento, e
uma coisa que eu queria avisar é que, é importante que vocês saibam que o
nosso tempo tem limite, mas o de vocês depois não terá mais, temos a noite
toda, obrigado.
Antonio Carlos Gusmão – CECA: - Obrigado!
Obrigado, obrigado aí pela, pela participação.
Bom nesse momento então nós passamos aqui a palavra ao representante da
comunidade, que o presidente da Comissão de Meio Ambiente aqui da
Câmara.
Silas!
Silas: - Eu só quero retificar que eu não estou representando a comunidade, a
comunidade será representada por vocês, a comunidade será representada
por vocês, vocês que tiverem educação vão representar a comunidade, se
vocês tiverem calma pra falar vocês vão representar suas reivindicações.
À hora em que vocês ficarem quietinhos e cada um na sua ordem se
apresentar vocês serão ouvidos, vocês serão ouvidos na medida em que vocês
quiserem ser ouvidos. Vocês tão aqui pra ser ouvidos, e vocês vão ser ouvidos,
eu vou botar a posição da Câmara, eu vou botar a nossa posição a de vocês e
de vocês, tá? A de vocês é de vocês.
E eu quero dizer a quem quiser escutar, a quem não veio pra cá fazer baderna,
eu quero dizer pra vocês que a Câmara se reuniu a Comissão de Meio
Ambiente pediu informações mais detalhada, recebemos as informações,
estudamos as informações e temos dados a acrescentar a Audiência Pública
pra favorecer vocês, por exemplo, nós entendemos que na primeira parte, na
Excelência em Idiomas Ltda.
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primeira fase houve realmente deslocamento de pessoal, houve realmente
problemas sociais, mas a segunda trata-se de uma ampliação, uma ampliação
que precisa ser feita obedecendo os padrões ambientais.
Nós entendemos que quando fala na área de exclusão da pesca se os
senhores querem ouvir, nós estudamos isso ela será muito maior com os
submarinos da Marinha e o Governo Federal que tem interesse na base naval,
que tem interesse na exportação que a LLX vai fazer pela Ilha da Madeira, ela
precisa atender a vocês pescadores permitindo que vocês tenham condições
de uma pesca de mais longa distância, isso como?
Doando barcos para vocês irem pescar lá fora, redes melhores tudo isso que
precisa.
Pra quem quiser trabalhar, pra quem quiser trabalhar.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: - Atenção, atenção, deixa o nosso colega
falar.
Silas: - Nós entendemos que os pescadores do Rio da Guarda, do Canal do
Trapiche e do Viana, não foram atendidos na primeira fase, por quê?
Porque o pessoal da Ilha da Madeira só diz, que o pessoal do Trapiche não é
pescador. São pescadores sim, moram ali e são a maioria vieram da Ilha da
Madeira expulsos pelo Ingá, a maioria vieram morar no canal expulsos pela
Ingá, eram moradores nascidos na Ilha da Madeira, eles precisam ser
atendidos nessa segunda fase, eles precisam de barcos de sete (7) de doze
(12) metros pra que eles possam pescar lá fora, porque quem foi o grande
vilão de vocês, não está sendo a LLX, não.
.
O grande vilão foi a CSA quando dragou o canal do Rio São Francisco, entre
os meses de março e abril, de abril é agosto quando é a desova da tainha, lá
Excelência em Idiomas Ltda.
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sim, foram, cometeu um crime, ao dragar o canal São Francisco na época da
desova da tainha, que prejudicou grandemente todos os pescadores.
A LLX nós temos acompanhado e ela tem procurado esses empreendimentos
que estão sendo feitos aí são verdade, vocês não pode dizer que é mentira, se
for mentira atravessa ali, se vocês acham que é mentira desce a rua ali e vai lá
no Ministério Público e defenda o direito de vocês, não adianta ficar dizendo
por vaia se é ou se não é, vai ali no Ministério Público e diz: olha a LLX não
está cumprindo, por que vocês fizeram denuncia na primeira fase, essa
Câmara abriu duas (02) CPI e vocês não provaram nada.
Aqueles que denunciaram essa Câmara que abriu as duas (02) CPI não
trouxeram provas para que a Câmara pudesse incriminar a LLX.
Precisa se dizer a bem da verdade que as coisas têm que ser feitas com
ordem, com ordem, vocês precisam ser ouvidos?Precisam, estão aqui pra se
ouvidos, vocês precisam de amparo? Precisam de amparo, o Brasil precisa
exportar? Precisa exportar.
O Governo Federal tem que vir em defesa de vocês, Governo Federal tem que
ouvir as reivindicações de vocês, o Governo federal tem que dar condições de
vocês irem lá pescar.
A ponte de Coroa Grande, a ponte de Coroa Grande precisa ser reformadas
pra vocês, não é para os baloeiros que vem lá de longe atracar ali não. A ponte
de Coroa Grande precisa ser de vocês por que ela foi construídas para vocês
os pescadores de Itaguaí.
O quê, que tá acontecendo hoje na ponte de Coroa Grande e não falam, são
barcos que vêm de longe, atracam ali, fica, ali, acabaram com a ponte que era
pra vocês pescadores artesanais e os pescadores da Iha da Madeira, da Ilha
do Martins, da de Itacuruçá dos pescadores de Itaguaí. Vocês precisam se
organizar, mas se organizar com ordem para que sejam ouvidos, a Câmara
está pronta pra ouvir vocês, a Câmara tá pronta pra lutar ao lado de vocês,
Excelência em Idiomas Ltda.
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mas nós estamos aqui para impedir o progresso do município e muito menos o
progresso do pais.
Há necessidade da expansão de cinqüenta (50) para cem toneladas (100 t).
Essa segunda fase não irá ocasionar impacto ambiental quase que nenhum,
as zonas de exclusão tá sendo aumentada, mas vocês precisam de ter saída
para isso. Vai aumentar cada vez mais, vai ter barco, vai ter submarino, vai ter
tudo isso, mas tudo bem.
Precisa ter proteção pra vocês, voes precisam, agora o país vai exportar, vai
exportar por ali e a Câmara nós analisamos ao pé da letra, ao pé da letra.
O projeto está de acordo com o Plano Diretor do Município, senhor presidente.
O projeto obedece às leis municipais, o projeto não tem nada a ver, que vá de
encontro às leis municipais.
Nós quando fizemos o plano diretor tivemos o cuidado de proteger o saco de
Coroa Grande, que tinha um porto querendo se instalar ali. Mas ali é onde tem
a desova dos peixes para vocês, e essa Câmara não permitiu, portanto vocês
pensa que nós não estamos de olho, nós estamos trabalhando para vocês.
Agora não somos contra uma empresa que dá três mil e setecentos (3.700)
empregos, um projeto que vai dobrar a arrecadação do município daquele
porto. Se o porto exporta cinqüenta toneladas (50 t), arrecada cem (100), o que
exporta cem vai arrecadar duzentos (200), e isso será em beneficio de vocês.
O doutor Mauricio, o doutor Mauricio, o doutor Luciano Ferreira falou a respeito
do centro esportivo de Itaguaí.
Senhores acreditem se quiserem, desde mil novecentos e setenta e cinco
quando eu já era vereador dessa casa, eu lutava, lutei junto as DOCAS do Rio
de Janeiro para que fizesse esse centro esportivo e nunca tivemos os centro
esportivo, nunca tivemos centro esportivo.
Agora que a LLX tá vindo, agora que está cumprindo as suas obrigações
ambientais, porque a DOCAS não cumpriu com vocês, a DOCAS chegou
Excelência em Idiomas Ltda.
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acabou com a prainha, acabou com a Ilha do boi, acabou com a praia do
Coração, acabou com a Ilha da madeira quase que inteira e não fez nada.
Tá bom, muito obrigado, eu quero senhor presidente botar a posição da
Câmara municipal de Itaguaí totalmente favorável a aprovação do projeto.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: - Muito bem, muito bem, então nós tivemos
aqui a apresentação, por favor.
Tivemos a apresentação do INEA, da empresa, do RIMA e o representante
aqui da Câmara.
Então agora nós vamos iniciar os debates e conforme gostaria de registrar aqui
que a Associação dos maricultores da Costa Verde entregou um documento
que foi carimbado aqui e vai ser anexado ao processo no INEA.
Muito bem.
E agora nós vamos, nós vamos.
Interrupção ao fundo.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: - O senhor quer usar a palavra? Então por
favor, vamos lá.
Desculpa, desculpa perguntar, o senhor entregou, foi a sua associação oque
entregou? Seu nome?
Seu José Carlos.
Importante José Carlos é o senhor falar aí no microfone pra ficar gravado,
então vamos combinar o seguinte o senhor entregou isso aqui, não é isso?
Então nada mais justo que o senhor expor, explicar se quiser ler o senhor pode
ler, mas se quiser explicar o motivo que está aqui, fica mais vivo do que o
senhor ler.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: - Muito obrigado pela presença e pelos
seus colegas aí também, muito obrigado.
Excelência em Idiomas Ltda.
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Jose Carlos: - Bom, boa noite a todos!
Eu, meu nome é Jose Carlos Naipe, sou presidente da Associação de
Maricultores da Costa Verde de Itaguaí. Em dois mil e dez (2010,) dois mil em
nove (2009) no primeiro empreendimento, na Audiência Pública da LLX eu fiz
uma pergunta à Audiência Pública e me responderam.
Quando você venderem a empresa quem é que vai arcar com essas
responsabilidade dos projetos da pesca e da Maricultura e da Aqüicultura
dentro da Bahia de Sepetiba? E me responderam assim, nós não vamos
vender, mas se nós vendermos a empresa, nós a empresa que ficar
responsável vai arcar com a responsabilidade dos empreendimentos, das
associações de pesca e aqüicultura.
Tudo bem não aconteceu porque passaram a empresa e a Ancovere no mês
de dezembro de dois mil e dez (12/2010), houve um embargo econômico em
cima da Ancovere sem nenhum motivo e essa coisa rolou.
A LLX sumiu desapareceu a LLX. E sim apareceu agora há pouco tempo a
MMX, e a Ancovere teve que pagar advogados pra poder ser ressarcidos da
outra parte do investimento de dois mil e dez (2010), quando nós já estávamos
praticamente com todo o empreendimento comprometido, porque sabe que
Maricultura é uma coisa que você colocou no mar, se você no dá continuidade
você perde.
Maricultura é bem diferente, é como um empreendimento da MMX, o que
aconteceu nunca mais ninguém da LLX apareceu e nem da LLX, da MMX até
agora só falam na segunda fase.
Saiu uma matéria no jornal O Dia do dia vinte e cinco de março (25/03), que a
MMX havia aplicado dois vírgula seis milhões empreendimento cultural
inclusive montando as fazendas marinhas em Mangaratiba.
Excelência em Idiomas Ltda.
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Porque que eles saíram daqui de Itaguaí com uma fazenda marinha
produzindo e foram fazer uma matéria no jornal O Dia lá em Mangaratiba?
Por que justamente eles sabem que não vão querer ressarcir nenhum prejuízo
da Ancovere que está, é vizinha deles, que está ali a oitocentos metros (800m)
deles.
Então essa coisa não houve o cumprimento do dever da LLX, e quem é que vai
pagar agora por isso? Com os prejuízos causados a Ancovere, com quinze
(15) famílias dentro da fazenda produzindo, que eles não mostram aqui a
fazenda marinha, mostra a de Mangaratiba no Jornal, a daqui não mostra, e
nós estamos aqui, vim aqui pra isso, pra poder reclamar o de dois mil e dez
(2010).
Aguardei dois (02) anos quase pra poder fazer esse, essa explanação, muito
obrigado por tudo.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: - Obrigado seu José Carlos.
Jose Carlos, eu José Carlos, seu José Carlos, permaneça aí, por favor.
Eu queria dizer pro senhor o seguinte: o senhor representando a sua
comunidade, o senhor entendeu o espirito da Audiência e esse é um momento
pro senhor cobra isso e o senhor tem que ter uma resposta à altura que eu
passo aqui a palavra pro representante da empresa.
Jose Carlos: Posso fazer só mais uma explanação?
Antônio Carlos Gusmão – CECA: - Pode. Claro, pode.
Jose Carlos: - Pequena, por exemplo, dentro da Ilha da Madeira, nós não
temos um porto como foi citado aqui que os barqueiros, o turismo pisa na
agua, pisa na lama pra poder o entrar o esgoto pra poder ir lá pra dentro da
Quatiquara, da Ilha Martins, Praiado Boi pra fazer o seu turismo.
Excelência em Idiomas Ltda.
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Chega lá dentro da Quatiquara não tem não tem um caizinho de cinquenta
metros (50m) flutuante, que eu fiz um pedido disso, um caizinho flutuante de
cinquenta metros (50m), enquanto o porto tem quinhentos metros e nós só
queríamos um caizinho pequenininho na ilha da Madeira pros barqueiros e
outro na Quatiquara do empreendimento. Lá as mulheres, senhoras e crianças
pisam na água com compras, com sacos de areia nas costas e a empresa
nunca fez um empreendimento que vá favorecer a comunidade das Ilhas. Da
Martins, da Quatiquara, da Praia do Boi e da Ilha da Madeira, que é ponto
central a Ilha da Madeira, nunca houve nada de um empreendimento mínimo
sobre isso.
E pra onde vai esse esgoto todo agora do empreendimento, é três mil (3.000)
funcionários, a população cresceu, qual o programa que escoa pra dentro
desse mar? Se vai tudo pro meu mexilhão, pra minha ostra, pro meu marisco,
eles vão ficar gordinhos, mas não vai dar certo isso.
Antônio Carlos Gusmão- CECA: - Então eu passo a palavra ao representante
da empresa pra responder os questionamentos, só antes da resposta, o
senhor é, tem uma outra pergunta também muito parecida sobre afazenda
Marinha Praia do Boi oitocentos metros (800m) do empreendimento, então.
Conversa cruzada.
Paulo Monteiro - EBX: - Presidente, presidente, eu gostaria primeiro de
responder ao ser José Carlos.
É boa noite! Meu nome é Paulo Monteiro eu sou diretor de sustentabilidade do
grupo EBX e todas as empresas. É nós temos por norma dentro da empresa
não ter compromisso com alguma coisa errada, se tiver errada vamos corrigir.
Nós temos por norma em todos os empreendimento onde nós estamos, nós
trabalharmos junto com a comunidade, mesmo depois do processo de
implantação acontecer.
Excelência em Idiomas Ltda.
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Nós sempre fizemos isso em todos os projetos nossos. Não vai ser diferente
aqui, a gente tem problemas? Tem problemas.
Nós sempre tivemos problemas de empreendimentos e desenvolvimentos de
projetos, todos temos, nós estamos sempre abertos.
A LLX não saiu a Grupo X continua A LLX pra MMX para o Grupo X é a
mesma coisa, para a comunidade a mesma coisa, é o grupo X que está
presente. Nós nunca fugimos da nossa responsabilidade em nenhum projeto
que nós estamos e sempre fizemos mais do que as obrigações legais.
O que foi apresentado aqui quase à totalidade foi obrigação legal, ainda não foi
feito muitas coisas além da obrigação legal. Muitas coisas que são acertadas
com comunidade.
O senhor José Carlos está reclamando da Maricultura, nós fizemos um
convênio com ele de duzentos e vinte nove mil reais (R$229.000,00), com a
Associação, passamos cento e vinte nove mil (R$ 129.000,00), é com uma lista
de coisas que seriam compradas, nós também fazemos isso, a gente faz o
convênio, passa o dinheiro e vamos liberando de acordo com aquela prestação
de contas que vai ocorrendo, nós fazemos convênios com o Poder Público, nós
fazemos convênios com Associações e nós discutimos com a comunidade.
Um projeto não acaba quando o projeto tá construído, ele continua, ele
continua, e não é possível um projeto continuar, não na nossa visão.
Um projeto continuar, não continuar depois que está construído, os projetos
socioambientais com o Grupo X acontece o tempo todo durante a operação e
antes da operação e muito antes do começar o projeto, fizemos isso em outros
lugares e até em lugares que seriamos os primeiros e aí os impactos são
pouco maiores do que chegando depois.
Excelência em Idiomas Ltda.
48
E a gente procura buscar tentar com as comunidades o que tem que ser feito,
é só olhar nas comunidades onde estamos que estamos fazendo no Brasil,
Chile, Colômbia, onde estamos, no Maranhã, no Ceará, Porto do Açu, no Rio
Grande do Sul e Corumbá em Minas Gerais, aonde tivermos é só nos procurar
e discutimos não tem problema.
Nós podemos discutir sempre e vamos discutir sempre com a comunidade,
aonde for preciso aonde a comunidade quiser.
Estamos cumprindo um quesito legal de Audiência Pública e podemos
continuar sempre com a forma como nos receberam aqui, como.
Interrupção ao fundo
Paulo Resende – EBX: - O senhor, por favor, nós vamos, eu passo a palavra
pro senhor, o senhor quer falar?
Quer falar? Então eu não tô falando mentira nenhuma não
As coisas que Estamos aqui é com todo respeito e com muita educação como
sempre tivemos.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: - Olha só vamos ouvir, o senhor vai ter
direito a palavra.
Paulo Monteiro - EBX: - O senhor José Carlos.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: - Vamos continuar.
Paulo Monteiro - EBX: - O senhor José Carlos que reclamou agora, cadê ele
o senhor José Carlos? Cadê ele?
Interrupção ao fundo.
Excelência em Idiomas Ltda.
49
Paulo Monteiro - EBX: - Como assim, ele veio fazer uma pergunta aqui
reclamando, demos a ele duzentos e vinte nove mil reais (R$229.000,00) pra
comprar a traineira, comprar barcos e tudo mais.
Quem discuti projetos, nós discutimos os projetos, quem quiser discutir projeto
vamos discutir, vamos discutir, não temos medo disso.
Estamos prontos sempre pra discutir que portas abertas sempre que a
comunidade quiser, com todo respeito, toda educação que sempre tivemos
aqui na região, nós sempre tivemos isso, e estamos fazendo isso.
Interrupção ao fundo.
Paulo Monteiro - EBX: - Qual afronto o senhor quer perguntar? Presidente
pode passar a palavra pra ele?
Antônio Carlos Gusmão - CECA: - Pode passar a palavra pra esse senhor.
Paulo Monteiro – EBX: - Passa a palavra pra esse cidadão, por favor.
Pergunte, por favor, faça uma pergunta.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: - Passa o microfone aí pro senhor.
Paulo Monteiro – EBX: - Eu te dou o microfone, faz favor.
Antônio Carlos Gusmão-CECA: Pode falar, pode falar.
A pessoa fala fora do microfone
Paulo Monteiro-EBX: - Venha perguntar.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: - O senhor pode falar
Excelência em Idiomas Ltda.
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A pessoa fala fora do microfone
Paulo Monteiro – EBX: - Venha perguntar, eu estou aqui querendo ouvir o
senhor falar, pode vir perguntar, então fala, por favor, o senhor fale, fale mais
calmo, pra poder ouvir melhor.
A pessoa fala fora do microfone
Antônio Carlos Gusmão- CECA: - Só pra ficar gravado, não vai ficar gravado
a sua fala que é importante.
Paulo Monteiro – EBX: - Essa aqui, isso aqui é.
Antônio Carlos Gusmão- CECA: - Qual o seu nome? Qual o seu nome
amigão?
A pessoa fala fora do microfone
Antônio Carlos Gusmão- CECA: - E conheço, por isso que eu queria que o
senhor, por isso que eu acho que você é importante.
A pessoa fala fora do microfone
Antônio Carlos Gusmão- CECA: - Mas nós não, por lhe conhecer é que nós
queremos a sua contribuição.
A pessoa fala fora do microfone
Excelência em Idiomas Ltda.
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Antônio Carlos Gusmão- CECA: - Olha aí, só um estantinho, só um
estantinho.
A pessoa fala fora do microfone
Antônio Carlos Gusmão- CECA: - Não não é circo, não, não é. Você sabe
que não é.
Se fosse você não vinha aqui.
Alguém fala ao fundo: - O Marcio, Marcio, por favor, olha só.
Antônio Carlos Gusmão- CECA: - É o momento da sociedade.
Alguém fala ao fundo: - O Marcio, Marcio, por favor, olha só.
Antônio Carlos Gusmão- CECA: - Senhor Paulo Roberto, por favor.
Paulo Roberto: - Eu gostaria de ter a palavra agora, por favor, não adianta
ficar chamando ninguém de ladrão.
Interrupção ao fundo
Paulo Roberto: - Peraí, peraí, deixa explicar a situação, deixa eu explicar a
situação, deixa eu explicar. Meu amigo, deixa explicar a situação olha só: você
começa a gritar ladrão, ladrão, ladrão e não explica o porquê, entendeu?
Vamos conversar então, agora vamos ver o lado do povo, vamos ver o lado do
morador da Ilha da Madeira, o lado do, ficar fazendo denúncia vazia não vai
levar a lugar nenhum entendeu?
Excelência em Idiomas Ltda.
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O Vereador fez uma decla, uma, uma, um pronunciamento infeliz em relação,
ah os cinqüenta milhões (50.000.000) estava errado mais ou menos eu entendi
isso, né, embora não dava pra entender direito, cinquenta milhões
(50.000.000,) tava errado, mas agora nós vamos aprovar os cem milhões
(100.000.00), os cem milhões (100.000.00), tá certo.
Peraí então se eu compro um prédio antigo em Copacabana numa rua lá de
trás, derrubo o prédio pra construir um novo e na hora de construir eu construo
no calçadão de Copacabana, o prédio de dez (10) andares, e aí consigo uma
licença depois pra passar pra vinte (20) andares, ah peraí o primeiro tava
errado, por que a minha licença era pra ser numa quadra lá de trás, mas o
segundo eu já estou construindo errado aqui ninguém falou nada, aí tá certo.
É mais ou menos isso que aconteceu na Ilha da Madeira.
Paulo Monteiro-EBX: - É fácil explicar.
Paulo Roberto: - Não deixa eu.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: - Espera ele acabar, espera.
Paulo Roberto; - Deixa terminar, deixa eu terminar, por favor,
Paulo Roberto: - Deixa terminar, por favor.
O morador da Ilha da Madeira ele não as condições financeiras de um morador
de Copacabana e nem tem a projeção que tem em Copacabana, portanto isso
não saiu em lugar nenhum.
O morador ele não pode se defender em momento nenhum, por que quando
ele viu que foi comprado a casa da praia, que era, é o local onde está sendo
construído ali o desemboque, o quê que aconteceu?
Excelência em Idiomas Ltda.
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Ele falou ué, o que tá acontecendo vão derrubando a casa da praia? E aí que
foi visto que o empreendimento sairia ali, ué mais peraí. Foram previstas
quatro (04) alternativas locacionais no empreendimento, as quatro (04) era
tudo no mesmo lugar, foi só arranjo de layout, só pra justificar a instrução
técnica do INEA.
E ai depois se faz naquele lugar, e agora quer fazer uma ampliação num porto
que não era pra existir, local existia a alternativa ainda não realização do
projeto, do empreendimento. Essa era uma das alternativas haviam duas (02)
a realização e a não realização.
Se a Marinha tirou vocês de lá, tinha que falar; Morador da Ilha da Madeira eu
posso construir aqui? Aí o morador da Ilha da madeira ia falar o que, não ou
sim, ou então vamos fazer o estudo pra saber, por que o porto que já existe em
dias de vento, ele levante uma pluma vermelha, só que fica do outro lado, fica
no porto aqui embaixo.
Quer dizer a montanha faz o embate e o que acontece é que não chega o
morador, ali o morador vai tá vivendo de cara para o empreendimento.
Agora deixa seguir a linha que eu queria seguir.
Paulo Monteiro – EBX: - Posso responder essa primeira parte da pergunta?
Paulo Roberto: - Pode sim, pode.
Paulo Monteiro – EBX: - Olha só quando você faz um projeto de cinquenta
milhões (50.000.000.), a esteira é fechada não vai ter porta, vem até o Píer,
isso foi explicado no projeto que foi aprovado. Agora, peraí, Calma.
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: - Atenção!
Excelência em Idiomas Ltda.
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Paulo Monteiro – EBX: - Eu ouvi, gostaria de falar, depois o senhor pega a
palavra, por favor, a gente conversa.
A reengenharia otimiza projetos, quando você percebe que um mesmo projeto
com pouquíssimas alterações, você dobra a capacidade, você melhora o
projeto, é isso que está sendo apresentado aqui, uma reengenharia de
otimização de projetos onde com impacto quase igual ou você consegue cem
milhões de toneladas.
Paulo Roberto: - Não, não, olha só eu devo tá falando em árabe.
Paulo Monteiro – EBX: - Não é um projeto errado, há um projeto otimizado.
Paulo Roberto: - Olha só, eu, eu.
Paulo Monteiro – EBX: - Há um projeto otimizado
Paulo Roberto: - Eu tô falando em português, por favor.
Paulo Monteiro – EBX: - Projeto otimizado, qual português você quer ouvir?
Paulo Roberto: - Por favor, por favor, entendeu?
Paulo Monteiro – EBX: - Quando você melhora um projeto, quando você
melhora um projeto, é possível você ampliar.
Paulo Roberto: - Olha só, olha só.
Paulo Monteiro – EBX: - Como é que se pode falar discutindo?
Excelência em Idiomas Ltda.
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Paulo Roberto: - Não.
Paulo Monteiro – EBX: - Peçam a palavra gente.
Paulo Roberto: - Peraí pessoal, deixa melhorar a pergunta.
Paulo Monteiro – EBX: - Deixa falar o português pra você. Quando você
melhora o projeto, você percebe que um projeto de cinqüenta milhões pode ser
melhorado e com a mesma, é obra você passar pra cem milhões
(100.000.000).
Paulo Roberto: - Não foi isso que eu falei
Paulo Monteiro – EBX: - Você melhorou, dobrou a capacidade.
Paulo Roberto: - Peraí, não foi isso que falei, não é isso, não é isso.
Não é isso, olha só, aquele porto, aquele porto.
Posso, posso, apontar aí.
Paulo Monteiro – EBX: - Me dá aqui, me dá aí o laser point pra ela, por favor.
Paulo Roberto: - Com licença.
Aquele porto, não era pra estar naquele local, ele era pra estar aqui, ó, nesse
pedaço aqui, entendeu?
Ele não era pra se localizar, o porto não era pra estar naquele local, é isso que
eu tô falando.
Eu quero ver dentro da licença onde está à alteração dizendo o morador
concordou que aquele porto pode ser construído ali.
Paulo Monteiro – EBX: - Ué, o Porto tá provando.
Excelência em Idiomas Ltda.
56
Paulo Roberto: - Não me mostra na licença, me mostra na licença onde tá
isso?
Paulo Monteiro – EBX: - Você pode solicitar a gente pega, aqui não tem no
momento, você solicitar à hora que quiser.
Paulo Roberto: - Não ai, Então.
Paulo Monteiro – EBX: - Essa reunião.
Paulo Roberto: - Todo mundo aqui quer saber, todo mundo quer.
Paulo Monteiro – EBX: - O projeto tá ali tem uma marinha do lado, tem
provado é fácil.
Paulo Roberto: - Não, não tá aprovado, esse projeto.
Paulo Monteiro – EBX: - Se vocês querem ver isso eu faço.
Paulo Roberto: - Não tá aprovado.
Eu gostaria seu Gusmão, por favor, o que, esse projeto tá aprovado desse
jeito?
Antônio Carlos Gusmão – CECA: - Posso. Preste atenção!
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: - A minha missão aqui na Audiência não é
pra responder tecnicamente.
Excelência em Idiomas Ltda.
57
Paulo Roberto: - Então tá.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: - Analiso o projeto, a minha missão é
conduzir a Audiência, escutar vocês, tentar intermediar, eu não sou técnico que
analisa.
Paulo Roberto: - Eu gostaria de saber se esta se foi alterada a localização do
Píer, pra aquela, pra aquele lugar ali, o desemboque e o inicio do Píer, pra
aquele local ali, eu gostaria se fosse feita essa alteração, onde está e como foi
feito? E porque que o morador que é o maior impactado nunca ficou sabendo
disso?
Eu até hoje.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: - Tá certo, essa pergunta, o senhor tá
dirigindo ao grupo de trabalho do INEA, ele vai responder?
Paulo Roberto: - Eu, eu.
Eu peguei, eu peguei a Licença prévia e xeroquei ela toda, estudei a licença
prévia, a licença de instalação pra mim e lenda, eu procurei no INEA, o INEA
me falou Ministério Público, eu fui até o Ministério Público também não
souberam me informar aonde tá.
Eu nunca vi a licença, o licenciamento.
Não aquelas duas (02) folhinhas de licença, eu quero saber o processo todo,
que levou a acontecer aquilo ali, quero saber agora, onde está essa alteração?
No local original que foi apresentado pro povo e o local que está agora?
Antônio Carlos Gusmão – CECA: - Então vai ser respondido.
Mauricio Couto – INEA: - Dentro do processo de licenciamento.
Excelência em Idiomas Ltda.
58
Interrupção ao fundo.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: - Peraí, peraí, deixa responder, por favor.
Paulo Roberto: - Peraí, peraí, deixa responder, por favor.
Mauricio Couto – INEA: - O processo de licenciamento se dividi em três (03)
fases, a licença prévia, a licença de instalação e a licença de operação.
Da licença prévia foi apresentado, com alternativas locacionais, como você
mesmo falou e dentre as alternativas apresentadas, uma contemplava essa
variante mais na direção.
Paulo Roberto: - Negativo, nenhuma delas contemplava isso.
Mauricio Couto – INEA: Eu posso falar depois você fala.
Então uma das alternativas apresentadas, foi essa, não foi essa que foi
aprovada, foi a mais próxima do, da Ilha da Madeira, entretanto com a
construção da base nuclear de submarinos, o projeto teve que pegar e partir
pra segunda alternativa, que foi avaliada dentro do estudo.
No projeto, no processo de licenciamento da licença de instalação, foi
apresentado todo requerimento e todos os estudos necessários, pra essa nova
localização, foi analisado na época pelo INEA, e foi concedida a licença de
instalação.
Há uma falha no áudio
Antônio Carlos Gusmão – CECA: - Alô, alô, alô.
Oi, oi, oi, oi.
Oi
Excelência em Idiomas Ltda.
59
Então vamos continuar, nós pedimos desculpas a todos, por essa interrupção,
justamente no momento em que o Paulo Roberto tava aqui, perguntando em
relação à emissão de licença de instalação e as alternativas locacionais e que
o analista Mauricio Couto do INEA estava respondendo.
Então, eu peço pra que as pessoas voltem aos seus lugares.
Então, Paulo Roberto, vai ser respondido aqui, Mauricio, pode continuar.
Atenção!
Maurício Couto - INEA: – só pra ficar mais elucidativo, voltando então a
resposta do Paulo Roberto em relação ao licenciamento conforme eu já havia
dito. Contempla sim o processo de licenciamento da licença de instalação,
possui todo projeto dessa localização do píer, possui o plano básico ambiental
com todos os planos e programas referentes a esse local, eu vou, acabando
aqui a minha fala, eu vou procurar o numero do processo pra que você possa
pedir vistas ao processo lá no INEA, tirar cópia integral dele, pra você poder ter
ciência e analisar e ver se você vai precisar de mais alguma informação, se é
isso que você ta precisando. Em relação a licença de operação ela só pode ser
expedida futuramente, e quanto a parte de expansão é o que nos estamos
discutindo agora, não tem nada autorizado pra essa ampliação do terminal.
Paulo Roberto: – É que só o seguinte, pra analisar uma licença dessa, essa
documentação toda leva tempo e são dez dias né? Pra poder fazer alguma,
pra fazer algum pedido perante o INEA sobre a Audiência Publica. Então já
gostaria então de pedir que fosse feita uma outra Audiência Publica pra poder
suprir a necessidade, as necessidades que vão vir aqui nesse, nesse embate
aqui, que eu acho que é mais um embate do que uma Audiência Publica. E um
local maior de preferência, e até o estresse ia diminuir, qualquer animal se
você colocar preso num espaço pequeno ele vai ficar estressado e o ser
humano não é diferente, então é, com mais ar condicionado ou mais espaço
pra quem também tá lá fora também poder exercer o direito de cidadania.
Então. (Interrupção)
Excelência em Idiomas Ltda.
60
Maurício Couto - INEA: – Então em relação a Audiência Publica o presidente
vai se manifestar, mas fica registrado aqui a sua posição, em relação aos
esclarecimentos técnicos no INEA estamos a disposição pra qualquer ponto
que você queira verificar.
(Interrupção)
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Senhor Paulo Roberto, só pra esclarecer
uma coisinha. Esse estudo de impacto ambiental, dessa, desse pedido de hoje
tá disponível para consulta em muitos lugares que o INEA distribuiu a no
mínimo a quarenta e cinco dias, os estudos, o processo só pode pegar cópia
quando quiser. A situação dos dez dias seguintes da Audiência é pra
recebimento de sugestões decorrentes da discussão aqui, há uma Audiência
marcada hoje e uma outra Audiência marcada pra amanhã, se o assunto não
for discutido, se ficar uma duvida, se ficar um necessidade de um
complemento do estudo, aí sim, nos somos obrigados a realizar uma outra
Audiência para discutir esses complementos.
Paulo Roberto: – É, tudo bem.
(Interrupção)
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – É isso que a legislação determina isso. Está
certo? Então, há uma Audiência hoje outra amanhã, o estudo tá no mínimo a
quarenta e cinco dias, o processo também está, é um documento publico e se
houver alguma situação nova que justifique uma alteração no estudo
significativa, aí com certeza nós fazemos, somos obrigados a marcar outra
Audiência, tanto aqui, como no outro município. (Interrupção)
Paulo Roberto: – Tá ok, eu já tinha pego na internet a cópia no site do
Ministério Público, tem bastante tempo já. Agora com relação a outra coisa, a
Lei do zoneamento municipal, o plano diretor do município de Itaguaí, a Lei
Excelência em Idiomas Ltda.
61
Dois mil seiscentos e oito, de dois mil e sete, ela é utilizada a todo momento
pela empresa pra dizer que o empreendimento está sendo construído em ZIP
(Zona Industrial e Portuária), inclusive no RIMA tá cem milhões faz uma
menção na página seis, que um dos fatores de escolha de Itaguaí foi que o
empreendimento seria localizados nas ZIPs (Zona Industrial e Portuária), e por
isso estava dentro de uma zona já direcionada a esse tipo de empreendimento,
só que se nós formos lá na LEI, na Lei Dois mil seiscentos e oito, Lei Dois mil
seiscentos e oito, ZIP (Zona Industrial e Portuária- Zona exclusivamente
industrial voltada as atividades portuárias já existentes), já existentes, quer
dizer, o antigo porto.
Aí tem lá ZEIM (Zona Especial da Ilha da Madeira), no artigo trina e seis,
ocupação situada na porção oeste da Ilha da Madeira incluindo o loteamento
industrial Ingá, onde as atividades turísticas de pesca e de proteção ambiental
serão incentivadas mantendo as características naturais da localidade.
Loteamento industrial Ingá, o que quê é o Loteamento Industrial Ingá? Vamos
ver aqui.
O prefeito fez a Lei Dois mil novecentos e cinquenta e seis, onde ele faz a
desafetação de algumas áreas publicas, para poder, para que o
empreendimento fosse viável.
Dentro dessa desafetação existe vários, existe desafetação de vários terrenos
na vila, na Vila do Engenho, inclusive eu peguei até um aqui pra parâmetro no
valor de, tá aqui, valor do terreno: Setecentos e sessenta e um mil, duzentos e
quarenta e cinco reais e quarenta e nove centavos, esse terreno tá localizado
no Loteamento Ingá, então, o que quê é o Loteamento Ingá, o Loteamento
Ingá é a partir da cerca da Antiga Ingá, então toda área que a empresa se
localiza ela está na Zona Especial da Ilha da Madeira, ela não está na ZIP e é
o seguinte, parece até que se aquele pedaço ali fosse ZIP, e a Praia de Fora
onde tá o cais, será que é só o pátio que conta?
Excelência em Idiomas Ltda.
62
O empreendimento é uma coisa global, então a Praia de Fora, porção oeste,
aquilo ali é porção oeste da Ilha da Madeira, então quer dizer o seguinte, eles
dizem que está na ZIP e por isso pode, aí eu digo, a Lei municipal, o plano
diretor não diz que tá na ZIP, o plano diretor diz que tá na ZEIM, que num, é
uma zona, é uma zona, não é industrial, é uma zona residencial, fugiu aqui,
urbana, urbana, é uma zona urbana. Eu vou dizer da onde veio, da onde veio
isso. Isso veio dum decreto que o prefeito fez no dia, algum dia de agosto, não
lembro aqui o dia, uma data de agosto de dois mil e oito que agora eu não me
recordo qual é o dia, e ele diz que, de acordo com a Lei de zoneamento
municipal, não cita o artigo nem nada o empreendimento se encontra na ZIP
(Zona Industrial e Portuária), e por isso é possível de se fazer, aí no mesmo,
na mesma Lei Dois mil seiscentos e oito, ela diz o seguinte, que, pra que haja
a implantação de um empreendimento desse porte no município tem que ter
um estudo de impacto de vizinhança, uma EIV, pera aí, aí eu fui lá e pedi na
prefeitura um Estudo de Impacto de Vizinhança desse projeto, já que o prefeito
decretou utilidade publica do empreendimento baseado na ZIP, eu queria ver o
Estudo de Impacto de Vizinhança que convenceu ele de que era utilidade
publica, aí me responderam que quem era responsável pelo licenciamento era
o INEA, que eles não tinham, mas pera aí, se o prefeito fez um negócio antes
do INEA ele tinha que ter o respaldo de alguma coisa, não é baseado em
dogma, isso não é religião isso é realidade física não é metafísico, então tá
começando errado por aí. O que acontece?
Porque que o prefeito decretou utilidade publica do empreendimento? Pra
poder suprimir a área de manguezal. Então foi decretado utilidade publica num
empreendimento, num local que não era ZIP, pra retirar o manguezal, o
morador continua no local sofrendo. Mudaram o local do cais, entendeu? Os
problemas já acontecem a vários anos, eu sou morador de área afetada, eu
moro na Ponta da Mariquita, sou morador de área afetada, até hoje a empresa
Excelência em Idiomas Ltda.
63
não me fez nenhuma proposta. A primeira vez que eu fui lá conversar com
eles, eu levei um grande de um não.
– O senhor mora aonde?
– Eu moro na Mariquita.
– Ah não, o que a gente precisava na Mariquita já foi retirado já.
Eu falei.
– Ué meu amigo, mas pera aí, não era isso que vocês falavam durante as
conversas antes de, da, empresa aprovar o projeto?
Eu falei, como é que pode? Aí agora vem um porto na frente da casa dos
moradores ali, e ninguém vai ser indenizado também? É super estranho essa
complacência com a empresa, entendeu, agora querem aprovar pra Cem
Milhões um empreendimento que já tá errado com os Cinquenta aprovado,
agora querem fazer um braço num lugar que tá errado e esse braço está certo.
Eu gostaria que no EIA de Cem Milhões viesse pelo menos a explicação de
como foi parar esse cais nesse local, porque lá tem instrução técnica da, de
LAN, tem os questionamentos do GATE, tem várias coisas.
E não tem essa mudança do cais, então é preocupante com o morador,
porque também tá em, isso tá em cheque, fica em cheque também o Plano de
Desenvolvimento Sustentável da Baia de Sepetiba que o INEA que tá
encabeçando esse, esse projeto. Então se esse empreendimento for tocado
dessa forma, como vai ser o Plano de Desenvolvimento Sustentável da Baia de
Sepetiba? Que aí vai mexer com todo mundo, não é só o morador da Ilha da
Madeira não, todo mundo que tá em Itaguaí, esse é o problema, entendeu?
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Paulo Roberto um instantinho, vamos dar
o esclarecimento aqui da empresa, que você pediu.
Paulo Monteiro- EBX: – O, quando da, primeiro momento. Primeiro que todo o
processo é disponibilizado você querendo, nós também podemos disponibilizar
Excelência em Idiomas Ltda.
64
pra vocês. Tudo que tá, tudo o que foi construído e feito está dentro de um
processo. Nós somos uma empresa de capital aberto, e por sermos uma
empresa de capital aberto tem que ser Cem Por Cento (100%) transparente.
Não há nada escondido ou alguma coisa que não possa ser visto, qualquer
um.
Interrupção ao fundo.
Paulo Monteiro - EBX: – O que foi, o que. A senhora, a senhora quer vir aqui
pra falar?
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Por favor, qual é o nome da Senhora pra
gente dar.
Licila: – Meu nome é Licíla.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Fala Dona Licíla.
Licila: – Eu sou aluna, to professorando eu sei que o município hoje não está
vivendo o que está pregando. A realidade nas escolas, porque eu faço estágio,
não é o que a MMX falou em questão de educação. Porque não que eu estou
dizendo que vocês não deram a verba, mas eu estou dizendo, alguém tem que
fiscalizar a nossa verba, porque ela não está chegando aos nossos olhos. Nós
não estamos vendo ela. Por que se vocês estão dando dinheiro, procurem
saber a quem, porque nós não vimos.
Paulo Monteiro - EBX: – Bom, quando nós começamos a comprar.
Excelência em Idiomas Ltda.
65
(Interrupção ao fundo)
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Peraí,peraí, é importante. Agora é
importante.
Paulo Monteiro - EBX: – Quando nós adquirimos a pedreira que existia lá, ela
estava legalmente funcionando. Compramos uma pedreira dentro da área
organizada do porto e por isso desenvolvemos o porto.
Isso que foi feito, isso que foi mostrado, isso que foi legalmente constituído.
Qualquer questionamento que vocês queiram fazer ao município está
esperando acontecer, porque nós não vimos nada de ilegal no terreno, nada
ilegal em fazer um projeto de porto. É isso que foi feito.
Paulo Monteiro - EBX: – Se você quer contestar a maneira, um minuto. A
outra coisa é o seguinte, você, você existe no projeto, como se, foi mostrado
aqui no projeto anterior vários programas bases ambientais e sociais, que
foram considerados obrigações do projeto do licenciamento, e isso está sendo
cumprido, cumprido a risca. Nós estamos cumprindo tudo que tá sendo falado.
A outra discussão, a outra discussão é se está sendo bem empregado, isso é
outra coisa. Agora, prestem atenção, se vocês querem discutir projeto, nós
discutimos projetos.
Licila: – Mas olhas só.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Paulo Monteiro - EBX: – Se vocês querem fazer outro tipo de questão.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Lucila: – Deixa eu só fazer uma colocação.
Excelência em Idiomas Ltda.
66
Paulo Monteiro - EBX : – Nós estamos ouvindo.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Lucila: – Só fazer uma colocação.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Paulo Monteiro - EBX: – Só um minuto.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Lucila: – Deixa eu só fazer uma colocação.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Paulo Monteiro - EBX: – Só um minuto, peraí, você vai falar.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Lucila: – Não deixa o que o senhor acabou de falar. Olha só, vou só colocar,
só vou colocar. Não vou discutir com o senhor.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Paulo Monteiro - EBX: – A senhora como professora devia deixar eu falar um
pouco.
Excelência em Idiomas Ltda.
67
(Interrupção - Conversa cruzada).
Lucila: – Não, só vou colocar. É uma colocação, não vou atrapalhar a sua
conversa.
Olha só, se a empresa está dando o dinheiro e esse dinheiro não chega aonde
nós, como população aqui não concordamos com as cem toneladas então isso
quer dizer que vocês tem que fiscalizar, porque a culpa é de vocês. Porque se
vocês querem ampliar o porto, porque fisca, não fiscalizaram as cinquenta
toneladas (50t)? E agora tão querendo fiscalizar cem(100)?
Paulo Monteiro - EBX: – Olha só, todo o processo se senhora quiser observar
o que nós estamos fazendo, está claro pra ser visto. Se a senhora quiser ver
onde está sendo, qual a forma como estamos empregando o dinheiro, nós
mostramos. Não há nenhum problema.
Ué, mas estamos preparado para mostrar.
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro – EBX: - Como é que é o nome no senhor?
Se isso não foi solicitado ante, mostramos depois, é fácil, tá gravado vira
exigencia.
Lucila: – Quando vai ser apresentado pro INEA, a nossa discussão aqui é que
tudo tá sendo apresentado em documentos as escondidas.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Paulo Monteiro - EBX: – Nós podemos responder.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Excelência em Idiomas Ltda.
68
Lucila: – Porque nós não estamos vendo.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Paulo Monteiro - EBX: – Nós podemos responder perguntas e mostrar as
coisas que vocês solicitarem, mas eu, tem que convir que nesse momento nós
não estamos pra responder perguntas de onde foi aplicado o dinheiro.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Lucila: – Mas isso é uma Audiência Pública né?
(Interrupção - Conversa cruzada).
Paulo Monteiro - EBX: – Anotou-se a pergunta, responderemos a você.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Agora só um instantinho.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Paulo Monteiro - EBX: – A quem quiser.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Só um instante, pera aí.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Paulo Monteiro - EBX: – A quem quiser.
Excelência em Idiomas Ltda.
69
(Interrupção - Conversa cruzada).
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Só agora só um momento aqui ó, só um
momento. Senhor Paulo Roberto, a gente tem muitas perguntas eu dei a
palavra ao senhor, mas.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Paulo Roberto: – Não, é.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Fugindo até do procedimento da
audiência.
(Interrupção - Conversa cruzada).
(Manifestação geral – Vozes ao fundo sem clareza de áudio)
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Como o senhor falou, como o senhor
mesmo falou, tem muita gente.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Paulo Roberto : – Eu sei, eu sei.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Excelência em Idiomas Ltda.
70
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Audiência Pública e democrática, então a
gente não pode monopolizar a palavra.
Paulo Roberto: – Eu, tá é só então, só esse pedido então, é nós estamos na
câmara municipal, aqui todas as Leis do município estão aqui. Eu poderia,
então eu quero sugerir, que peguemos agora então a Lei dois mil seiscentos e
oito (2.608), vejamos em que área está inserida a empresa, se ela estiver na
ZIP a gente discute os outros problemas, se ela não estiver na ZIP a gente
suspende a licença agora nesse momento.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – A gente não pode suspender a licença,
porque a licença não tá sendo discutida.
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Olha só, só um instantinho, agora é uma
coisa aqui.
Alguém perdeu uma carteira.
Alguém responde ao fundo
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Não, não, e as iniciais são HBS.
Alguém perdeu em algum lugar uma carteira, tá com documento. Eu não vou
abrir, só se vocês autorizarem pra eu ver o nome aqui da pessoa, pode? Pode
ver o nome?
Marlon, Marlon Adriano.
Seu Marlon, seu Marlon?
Então a organização aqui da, aqui a Audiência está vendo isso.
(Interrupção)
Excelência em Idiomas Ltda.
71
Paulo Roberto: – Sobre essa proposta então, não é, não seria justos já que o
morador tá sofrendo a dois, três anos já praticamente. Aqui nós temos a
legislação municipal.
(Interrupção)
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Essa, esse o objetivo da Audiência, tá
registrado a sua denuncia e isso será verificado dentro desses dez (10) dias,
faz parte do parecer técnico.
Nós não vamos parar uma Audiência que tem mais de cento e cinquenta
perguntas.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Paulo Roberto: – Não a Audiência não é.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – O senhor fez o pedido, tá registrado.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Paulo Roberto: – Vamos parar a obra, que eu falei.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Esse é a função da Audiência.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Paulo Roberto: – Vamos parar a obra, que eu falei, não foi Audiência.
Excelência em Idiomas Ltda.
72
(Interrupção - Conversa cruzada).
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Eu sei.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Paulo Roberto: – A obra.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Nós vamos continuar a Audiência.
(Interrupção - Conversa cruzada).
Paulo Roberto: – É pra parar a obra.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Então tá, vamos. Então tá bom, tá
registrado.
Alguém Interrompe: – Gusmão.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Senhor.
Alguém Interrompe: – Gusmão eu gostaria de.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Pera aí, pera aí, pera aí, pera aí, num, eu
não lhe dei a palavra.
A palavra tá, agora eu passo a palavra pro senhor Geovane, que tinha se
inscrito. O senhor não se inscreveu e, por favor, por favor.
Excelência em Idiomas Ltda.
73
Senhor Geovane, o senhor tinha se inscrito e tem um monte de pessoas com
quinhentos questionamentos aqui e eu vou seguir da forma que eu determinar,
e dando o direito a todos. Encerrado, por favor.
Obrigado senhor Geovanei, o senhor, o senhor fez duas perguntas e pediu
para usar a palavra.
(Interrupção)
Geovane – Acho que eu fiz três ou quatro, sei lá.
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Tudo bem.
Então o senhor pergunta, o apresentados da proposta considerando ser ex
MBR, não é isso? Que seja informado qual é o tamanho do porto na Ilha da
Madeira?
Considerando a duplicação proposta que quantidade de material a ser dragado
na baia?
Então sintetiza, faz, coloca oralmente os seus questionamentos e obrigado.
Geovane: – Quando, por favor o nome do, que apresentou o
empreendimento?
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Senhor Luciano.
Geovane – Senhor Luciano, ele falou aqui que ele foi superintendente ou
diretor da MBR, aonde a alguns anos atrás houve uma Audiência Pública para
ampliação do pátio de estocagem para o escoamento do minério, eu não sou
minerador, também não entendo nada disso, mas, se não me engano, me
parece que a MBR exporta em torno, não é de cinquenta (50), nem de cem
(100), não, são de quinhentas mil, milhões de toneladas de minério de ferro.
Então eu gostaria de saber, qual o tamanho.
Excelência em Idiomas Ltda.
74
Interrupção ao fundo
Geovane: – Posso continuar aí amigo?
Interrupção ao fundo
Geovane: - Eu gostaria, eu gostaria de saber qual o tamanho, já que o senhor
foi diretor ou superintendente do pátio da MBR, pátio de estocagem. Qual o
tamanho do pátio da MBR e qual o tamanho do pátio de estocagem da MX ou
LX, sei lá, na Ilha da Madeira?
Luciano Ferreira - MMX: – O, o, a capacidade de estocagem do pátio da MMX
é de Dois virgula cinco (2,5), milhões de toneladas.
Geovane: – Eu perguntei não foi capacidade de toneladas, eu perguntei qual o
tamanho do pátio em relação ao tamanho do pátio de uma empresa que
exporta Quinhentos milhões de toneladas (500.000.000) ano.
Luciano Ferreira - MMX: – O da M, o da MMX são Duzentos e cinquenta mil
metros quadrados (250.000m2).
Geovane: – Duzentos e cinquenta mil metros quadrados (250.000m2) a área
da?
Luciano Ferreira - MMX: – MMX.
Geovane: – Tá, e a área da MBR?
Luciano Ferreira - MMX: – Eu não me lembro.
Excelência em Idiomas Ltda.
75
Geovane: – Bom, mas o senhor falou aqui que foi superintendente.
Geovane: – O Gusmão, só pra citar eu to perguntando isso, porque eu
conheço a pessoa e me lembro que nesta época ele era o superintendente da
MBR, então o que eu quero mostrar aqui, que não há essa necessidade de
duplicação pra exportar Cem milhões de toneladas (100.000.000t), quando que
a MBR num pátio bem menor exporta Quinhentos milhões de toneladas
(500.000.000t).
Interrupção ao fundo
Geovane: – Isso é uma coisa, é uma parte só, isso é uma parte só. Eu não to
aqui pra bater boca com ninguém, não to aqui é, me desculpe até quando eu
interferi na sua fala, é porque, quando é que o senhor falou assim: - Não,
sessenta e cinco por cento (65%), da mão de obra. A mão de obra não é local,
a mão de obra é de fora e está tentando residir em Itaguaí.
Luciano Ferreira - MMX: – Senhor ... vou lhe responder por partes, em
primeiro lugar eu não vou falar sobre outra empresa, quer saber de outra
empresa o senhor pergunta pra outra empresa, não é pra mim.
(Interrupção – Conversa cruzada)
Geovane : – Então o senhor não deveria.
Interrupção – Conversa cruzada
Luciano Ferreira - MMX: – Mas o senhor está enganado no, na capacidade
que o senhor quis dizer da outra empresa, o está completamente enganado.
Excelência em Idiomas Ltda.
76
Interrupção – Conversa cruzada
Geovane: – Então o senhor me desculpe, mas quem citou a outra empresa
não fui eu, foi o senhor.
Interrupção – Conversa cruzada
Geovane: – Não fui eu, não fui eu, foi o senhor.
Interrupção – Conversa cruzada
Luciano Ferreira - MMX: – Quem citou a capacidade foi o senhor e o senhor
está totalmente enganado.
Interrupção – Conversa cruzada
Geovane: – Então o senhor fala, por favor, porque o senhor tá no ramo de
mineração, o senhora sabe o que o concorrente exporta, o senhor sabe quanto
que o outro ali o seu vizinho vende, por favor, amigo.
Interrupção – Conversa cruzada
Luciano Ferreira - MMX: – Sim.
(Interrupção – Conversa cruzada)
Geovane: – Aqui a gente tá, a gente aqui não tá pra discutir a gente está pra
esclarecer a população, porque quando o, Beto né? Falou aqui sobre o
Loteamento da Ingá, o que está acontecendo com a população da Ilha da
Excelência em Idiomas Ltda.
77
Madeira meu amigo é simples o se, simples o que eu vou dizer aqui. As
pessoas que foram expulsas da Praia do Engenho pela Ingá, elas não querem
ser expulsas pela MMX.
É só isso. Eu gostaria de Gusmão, também de responder ao pescador que fez
aqui uma pergunta e não foi respondida.
A área exclusão de pesca, hoje, hoje esse canal ele vai desde a Ponta do Sino
da pescaria velha lá depois, até o Porto de Itaguaí. Eles falam em cento e
cinquenta metros (150m) de largura, é mentira, tá em torno de duzentos (200).
Essa área de exclusão de pesca é importa em Dois bilhões de metros
quadrados (2.000.000m2) aonde o pescador não pode pescar, além, além
desses Dois milhões de metros quadrados (2.000,000m2) que é a área do
canal, tem a área de entorno do Porto, que é de Quinhentos metros (500m).
Se você, veja bem, eles falaram aí em Duzentos e cinquenta metros (250m) de
frente da área do cais né? Você bota Quinhentos metros (500m) nessa
extensão de Duzentos e cinquenta (250m), aonde o pescador não vai
conseguir pescar. Se, se eles considerarem ainda que desde a pescaria velha,
desde a pescaria velha, até a área de Pedra de Guaratiba, a área militar, o
pescador também não pode pescar, não pode pescar. Com todo respeito ao
comandante da capitania dos portos, que eu estou conhecendo agora, foi dado
uma licença pela capitania dos portos de DOCAS do Rio de Janeiro, para que
fosse feito, fosse realizado uma área de fundeio, exatamente próxima a Praia
Grande e Muriqui.
Essa área de fundeio, que isso aqui eu to repetindo pela quarta vez em
Audiência Pública, inclusive na Audiência onde estava presente a Marinha, a
questão do submarno. Essa área de fundeio, onde lá estão oito (08) navios
iluminados a noite inteira, afastando a fauna, vocês que são pescadores
sabem disso melhor do que eu.
Excelência em Idiomas Ltda.
78
Interrupção ao fundo
Geovane: – E além do mais, quem é do BOTO CINZA aí? Por favor levanta o
braço. Tá bom amigo.
A este fundeio está feito, comandante bem em cima de uma área aonde existe
a maior concentração de boto cinza da América do Sul e isso é um crime
ambiental, quando a capitania concedeu esse fundeio mudou o comandante
que se comprometeu de rever esse fundeio. Porque que não bota o fundeio na
área do porto?
Porque que não bota o fundeio lá pra fora da, da Marambaia? Eu acho que
isso é um deboche com vocês pescadores, eu já participei de instituições
ligadas a pesca, eu sou o ex coordenador da Pastoral da Pesca da Diocese de
Itaguaí, nunca quis participar de colônia e nem de entidade nenhuma, porque
eu não sou pescador eu entende que pescador é aquele que faz da pesca o
seu principal sustento de vida e não aquele que se diz pescador e não
representa o pescador, porque nunca pescou.
Interrupção ao fundo
Geovane: – Então vocês tem que ser, estarem sempre atentos a isso para que
vocês não possam ser massa de manobra, não to querendo aqui atingir
ninguém, mas não foi respondida, qual, qual a razão, porque é cem milhões
(100.000,000), agora isso aí vai pra quinhentos milhões (500.000,000),
seiscentos milhões (600.000,000).
Podem estar certos disso, porque vão encostar navios dos dois lados. Então
me desculpe, não foi respondido. Quanto a questão, quanto a questão do Saco
de Coroa Grande, que foi citado aqui, olha, eu não sou químico, eu não sou
biólogo eu hoje sou até dono de um restaurante e vivo do peixe, eu vendo
Excelência em Idiomas Ltda.
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peixe, o pessoal até gosta muito. Eu quero dizer é o seguinte, até a capitania
de, a delegacia da capitania dos portos podem até auxiliar nisso aí, o INEA.
Quero dizer que o INEA não é responsável por nenhuma mudança de plano
diretor de Itaguaí não heim gente, não é o INEA não. O INEA a primeira coisa
que o INEA faz quando concede uma licença, ou estuda uma licença é ver o
plano diretor do município, aí vai dizer, aqui pode conceder uma licença prévia,
uma licença de instalação ou não, mas quem fala primeiro é o município, né?
Eu quero dizer que está acontecendo devido as diversas dragagens, inclusive
por motivo da empresa de vossa senhoria, que está assoreando a Praia de
Itacuruçá, está assoreando a Praia de Coroa Grande, está assoreando a faixa
de manguezal, a faixa de mangue entre Coroa Grande e Itacuruçá, tá se
criando uma faixa de areia e se criando também uma nova praia, essa praia já
está indo em direção ao Rio Botafogo e o Rio Buxicongo, não é o Tiguçu né?
Então isso aí, o que que vai ocasionar? Porque o peixe entra na nossa baia,
porque tem essa faina acompanhante, porque o peixe vem atrás do outro?
É porque todos vão ao manguezal pra desova e com essa faixa de areia que tá
se criando, essa faixa irá ocasionar o aterro do manguezal, se eles já mataram
não sei quantos metros ou quantos milhões de metros de manguezal o que
dirá que vai acontecer com Coroa Grande e Itacuruçá e eu proponho aqui, que
eu não to aqui pra brigar com ninguém já que tem tanto dinheiro, tem tanto
dinheiro pra fazer é, compensações, que se faça um estudo, pago pela
empresa, um estudo sobre o manguezal entre Coroa Grande e Itacuruçá pra
se salvar o manguezal de Coroa Grande e de Itacuruçá.
Eu infelizmente não me houve tempo hoje de filmar essa área pra provar o
que eu estou falando. Quero dizer que quanto as compensações,
investimentos, que os senhores fizeram lá uma, um, uma área de varejo pra
Excelência em Idiomas Ltda.
80
venda de peixe, na Colônia Z16, vocês fizeram a câmara fria, fizeram tudo,
mas a fábrica de gelo os senhores não fizeram não.
Os senhores não vão cumprimentar a população com o meu chapéu porque
eu era secretário e essa fábrica de gelo, esse equipamento está lá na colônia
desde Dois mil e quatro (2004), em Dois mil e seis (2006), quando eu tomei
conhecimento dessa fábrica de gelo, desse equipamento ele estava
contaminado de fezes de pombo além de estar com o compressor quebrado e
foi mandado esse equipamento para a fábrica para consertar o compressor e
descontaminar. Se está até hoje e não está funcionando é outros interesses
que não me interessam saber porque, mas, não foi dado pela LX, foi dado pelo
Governo Federal para a verba do Pronaf (Programa Nacional de Agricultura
Familiar), Os senhores mudem esse texto porque não foram os senhores que
deram não.
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Geovane, amigo Geovane vamos, vamos
agora, só duas coisinhas antes. Maurício anotou aqui. Essa é a missão da
Audiência Publica, o Mauricio anotou a questão das compensações, qual foi a
outra Maurício?
Maurício Couto – INEA: – Questão do fundeio.
Interrupção – Conversa cruzada
Geovane: – O estudo.
Interrupção – Conversa cruzada
Excelência em Idiomas Ltda.
81
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Questão do fundeio e o estudo em
relação aos manguezais.
Interrupção – Conversa cruzada
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Então isso já tá incluído aqui e é objeto
de cobrança de vocês do INEA, agora em relação a fundeio em relação a área
de exclusão de pesca eu queria que a empresa se manifestasse, porque ficou
aí a pergunta, as perguntas né que o Geovane colocou na sua fala.
Então em relação as compensações Geovane, além dessas compensações da
legislação da lei diz no que estabelece a compensação ambiental, nesse tipo
de projeto a secretaria por instrução do secretário, nos colocamos uns mais um
por cento (1%), de compensação ambiental, isso já é uma determinação do
secretário, não tá escrito em lugar nenhum isso e pode ser também objeto da
compensação desse valor, a questão do Boto Cinza e tem um colega aqui que
fez uma, uma pergunta e se identificou como, eu não to achando agora aqui.
Foi você né isso?
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Então isso é bom você ter depois contato
com a gente pra colocar isso na compensação, como já foi. Você tem alguma
coisa haver com o projeto da UERJ?
Gusmão fala com alguém ao fundo
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Tá, e você conhece lá?
Interrupção ao fundo
Excelência em Idiomas Ltda.
82
Luciano Ferreira - MMX: – O João?
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Tá, tá certo.
Luciano Ferreira - MMX: – O João? Esse estudo sobre o Boto Cinza é feito
por uma pessoa chamado, se eu não me engano Hélio, que é do Instituto
Chico Mendes, que infelizmente.
Interrupção ao fundo
Luciano Ferreira - MMX: – Não, isso aí é o Leonardo que é do Instituto Boto
... o estudo , o estudo na área do IBAMA, quem fez foi o Hélio aí foi até o
motivo de transferirem ele daqui pra outro lugar, porque ele tava questionando
muito.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Então tá aqui olha, projeto BOTO CINZA.
Você que fez essa pergunta aqui, você? Qual é o teu nome que isso aí eu
esqueci?
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Max, tá certo. Max, então já tá então já tá
entendido aqui conosco a questão do boto cinza.
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Então vamos aqui prosseguir oh,
Geovane? Pra a gente não perder o, a sequencia a empresa tem aí alguns
comentários em relação ao que você falou.
Excelência em Idiomas Ltda.
83
Luciano Ferreira - MMX: – Bom em primeiro lugar sobre a questão da
capacidade de exportação, sem citar nome de empresa eu vou dar um numero
pro senhor de exportação total do Brasil, o Brasil inteiro, todas as empresas
exportadoras de minério de ferro do Brasil, é em torno de Trezentos e
Cinquenta Milhões (350.000,000), por ano. Portanto, a sua informação de
Quinhentos Milhões (500.000,000) a partir do terminal da Ilha Guaíba tá
totalmente errada.
Geovane: – Vocês querem ampliar pra exportar um terço (1/3) da exportação
nacional.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Vamos continuar.
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Isso foi uma parte da pergunta, vamos
continuar. A questão da exclusão da pesca.
Luciano Ferreira - MMX: – A questão da exclusão da pesca é o seguinte, nós
fizemos, tentamos fazer o projeto de uma forma a dimi, impactar o mínimo
possível, ou seja, diminuir a, não aumentar a área de exclusão da pesca. Por
esse motivo, nós fizemos o projeto do píer novo justamente na área que já
tinha sido dragada para o píer antigo, por que aqui é a área do canal que já
existe, o canal do Porto de Sepetiba, então essa área já tinha sido dragada pra
manobra dos navios nós fizemos o projeto então do píer paralelo ao píer que
está sendo construído de forma que a área de exclusão de pesca que fosse a
menor possível.
Geovane: – A ampliação é pro lado de fora ou pro lado de dentro?
Luciano Ferreira - MMX: – A.
Excelência em Idiomas Ltda.
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Interrupção ao fundo
Luciano Ferreira - MMX: – A ampliação é a parte amarela e a atracação dos
navios é da parte de dentro dos dois (02), tanto do que tá sendo construído
quanto do outro a atracação é do lado de dentro da área que já está dragada.
Geovane: – Então, entre, entre , a faixa branca e a faixa amarela, quantos
metros tem?
Luciano Ferreira - MMX: – Essa área já foi draga para o projeto de Cinquenta
Milhões (50.000,000).
Geovane: – Gusmão, muito obrigado. Ó gente.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Geovane, as suas considerações estão
registradas aqui, foram ótimas e vão ser objeto aqui da, da, da resposta do
INEA.
Luciano Ferreira - MMX: – O Gusmão.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Senhora Gisele Fróes está aí?
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Senhora Gisele, Gisele Fróes, a Gisele
Fróes, que é moradora da rua Quarenta e Nove (49). Está questionando a
questão da duplicação da rede ferroviária. Se aconteceu realmente, mas
Excelência em Idiomas Ltda.
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também aconteceu uma única passarela, que essa passarela mede no mínimo
Quatro metros (4m).
Então a pergunta dela, e ela também, faz um questionamento que é o
seguinte; Ela tá preocupada em saber onde está a verdade, no que a empresa
está dizendo ou no que o povo insiste em falar.
Então a Dona Gisele está questionando exatamente isso, se a duplicação da
rede ferroviária aconteceu realmente, mas aconteceu uma única passarela que
mede no mínimo Quatro metros (4m) de altura.
Como atravessar com pessoas que necessitam de cadeira de rodas?
Pode dar essa explicação?
Luciano Ferreira – MMX: – Pois não.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Obrigado pela Dona Gisele.
Luciano Ferreira – MMX: – É, eu vou fazer uma explicação mostrando aqui no
gráfico que o ramal que a MMX está construindo tem Dois vírgula três
quilômetros (2,3km), ele sai desde a área de Brisalar até dentro do pátio, e em
toda essa extensão não há nenhum cruzamento senhor presidente, nenhum
cruzamento, nem de veículos e nem de pessoas. Porque o ramal está sendo
construído na borda da área existente.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Então obrigado pela resposta, senhor
Herman que fez um pedido de. Qual é a distância do cais até a plataforma,
qual é a distância da plataforma Dois (02) até o final do píer? Se o grupo de
apoio técnico do Ministério Público foi atendido em seus questionamentos?
Área de influencia direta, se a TE vai ficar e aonde?
Muito bem, então vamos responder, eu acho que é melhor o senhor fazer a
pergunta diretamente.
Excelência em Idiomas Ltda.
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Herman: – Boa noite senhoras e senhores, meu nome é Herman Ferreira, sou
ambientalista, sou ex-funcionário do INEA, tanto é que tenho ex-colegas aí.
Vou aproveitar aqui uns questionamentos que o colega tava falando aqui. O
tempo todo aqui agora. Que antes, antes, o projeto era esse aqui olha, filma aí
por favor. Esse era o projeto anterior, na época eu era funcionário do INEA,
quando muda o projeto, não tem que ter nenhuma diferença de impacto
ambiental, não é isso Gusmão? Não é isso Maurício Couto? Mas houve
aproximação junto ao perímetro urbano além de impacto visual, entendeu?
Tem vários comerciantes na região, tá aqui o projeto anterior, filmou?
Entendeu? Tá ok? Segundo (2º), eu pergunto. Foi atendido todas as
exigências da primeira (1ª) etapa?
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Vai fazer pergunta por pergunta?
Herman Ferreira: – Eu vou fazer pergunta por pergunta.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Então tá bom.
Foi atendidas todas as exigências da primeira (1ª) etapa?
Luciano Ferreira – MMX: – As exigências estão sendo atendidas e serão
todas atendidas, com certeza.
Herman Ferreira: – Aí faz um questionamento Gusmão, me corrige se eu tiver
errado. Se você deu a licença, baseado no que tá no EIA-RIMA, ta ali o
Mauricio Couto que vai deixar esclarecimento. Se vai ser atendida, como é que
ele pode pedir expansão? E isso eu to querendo saber, me diz se eu to errado.
Excelência em Idiomas Ltda.
87
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Tá bom, então a pergunta é o seguinte,
se houve um pedido de primeira (1ª) fase e agora foi feito, algum tempo depois
um pedido pra expansão, não é isso?
Herman Ferreira: – Isso.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Tá certo, a pergunta do nosso colega
Herman, nosso ex-colega do INEA com muita honra que foi nosso colega lá.
Herman Ferreira: – Obrigado, um prazer enorme.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Pessoa, pessoa brilhante.
Maurício Couto – INEA: – Bom, só respondendo aqui ao Herman como ele
bem sabe, ele acompanhou, trabalhou conosco aqui na, no litoral sul. Quando
a licença é dada, no caso a licença de instalação, ela tem condicionantes pra
serem cumpridas ao longo da implantação do empreendimento, como foi dito
aqui na apresentação aqui do representante da empresa, ela tá ainda em
implantação, então, as condicionantes relativas a essa implantação elas estão
sendo cumpridas e verificadas, acompanhadas pelo INEA.
Herman Ferreira: – Exatamente, vou te provar uma coisa Gusmão. Lá no EIA-
RIMA, e tem lá, tá aqui a cópia. A área que vai ser da empresa, Cinquenta
Milhões (50.000,000), Cem Milhões (100.000,000), faz parte da vila, da vila dos
pescadores, da Vila do Engenho, tá aqui a data ... até novembro de dois mil e
dez (2010), eu to ficando maluco? Olha aqui olha, filma aqui por favor, tá no
EIA-RIMA. Tá aqui olha, eu dou a cópias pra vocês verem, tá aqui, leva pra
eles lá por favor, tá aí, tá aí a aquisição dos lotes que eles vão ocupar. Era pra
ter finalizado já isso e os moradores ainda se encontram ainda lá na área.
Excelência em Idiomas Ltda.
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Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Podem dar a resposta aí pro senhor
Herman.
Luciano Ferreira – MMX: – A relocação foi iniciada lá atrás é um processo
lento, é um processo longo e tá sendo feito com a medida passar do tempo na
negociação com os moradores. Estamos negociando, estamos adquirindo os
imóveis paulatinamente.
Herman Ferreira: – Mas não foi cumprida, não é isso? Tá no EIA-RIMA e não
foi cumprida.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Vamos pra próxima.
Herman Ferreira: – Vamos pra próxima? Olha a estrada.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Só um instantinho Herman, só um
instantinho.
O que você tá fazendo tá ótimo que você tá dando uma sequencia, aí você
tocou num assunto agora, são as indenizações, né isso?
Herman Ferreira: – Isso.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Isso. Indenizações também o Geovane
mencionou, e o Paulo Roberto mencionou também.
Eu proponho você continuar com o microfone, mas eu apenas aproveitar esse
momento e falar um pouquinho da preocupação das pessoas sobre a
indenização. Pra gente não perder esse espaço, vamos topar isso então? O
Herman fica ali de, eu não gosto de falar palavra de expressão inglesa, mas o
Herman fica ali de, na corda bamba ali, cuidado pra não cair.
Herman Ferreira: – Não, não vou cair não.
Excelência em Idiomas Ltda.
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Antônio Carlos Gusmão – CECA: – E assim a gente vai trabalhar e você vai
me ajudar na Audiência.
Agora, Simone, Simone Santos. Cadê a senhora Simone, olha a preocupação!
Vai, tá ótimo, não faz você vai falar, ta bom? Seu nome?
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Já mandou alguma pergunta? É sobre
indenização?
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Então, daqui a pouquinho a gente, tá
bom?
Anote, escreve lá o nosso amigo. Seu nome mesmo?
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Paulo Neves.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Simoni. Haverá alguma indenização
sobre a área do bairro Brisamar? Haverá indenização sobre a área do bairro
Brisamar?
Você pode responder?
Luciano Ferreira – MMX: – Em primeiro (1º), lugar presidente eu gostaria de
esclarecer uma coisa, o termo indenização talvez não seja o mais próprio, o
mais próprio é, negociação e compra. Porque não é um processo de
Excelência em Idiomas Ltda.
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desapropriação em que há indenização, o que está havendo é só compra,
negociação e compra de imóveis.
A área do Brisamar nós não temos nenhuma atividade, nenhum construção,
nosso projeto não chega até a ares do Brisamar, ele começa depois do
Brisamar. Então não tem nenhum tipo de envolvimento conosco.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Tá certo.
Adelmo, é Adelmo que vocês escreveram aqui? Adelmo, obrigado amigo. Você
perguntou. No processo de Cinquenta Milhões (50.000,000), não é isso? Foi
prometido que seriam indenizados todos os moradores da Vila do Engenho.
Como vamos aprovar uma licença de ampliação do porto para Cem Milhões
(100.000,000), se não foram cumpridas as exigências para o primeiro (1º)
processo, não é isso?
Então muito obrigado Adelmo.
O questionamento dele é esse. O processo inicial foi prometido que seriam
indenizados todos os moradores da Vila do Engenho e o questionamento dele,
a duvida é se tá aumentando pra Cem Milhões (100.000,000), e as pessoas
não foram ainda atendidas, como é que poderá essa licença prosperar?
Luciano Ferreira - MMX: – Novamente o termo indenização né? Que tinha
mencionado não é o mais adequado.
Houve sim uma proposta de um programa de relocação dos moradores, alguns
aceitaram outros não, os que não aceitaram nós negociamos a compra das
propriedades das casas e continuamos com essas negociações até hoje, ainda
não foram encerradas.
Conversa cruzada
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Adelmo.
Excelência em Idiomas Ltda.
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(Conversa cruzada)
Luciano Ferreira – MMX: – Mas.
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Adelmo, Adelmo.
(Conversa cruzada)
Luciano Ferreira – MMX: – Mas já foram.
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Você tem algum comentário em relação?
(Conversa cruzada)
Luciano Ferreira – MMX: – Mas a maior parte dos terrenos já foram
adquiridos.
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Você tem alguma outra duvida em
relação a isso?
Senhora Elenice está aí? Quem é Dona Elenice?
Depois a senhora vai continuar as indenizações, tá?
(Conversa cruzada)
Excelência em Idiomas Ltda.
92
Adelmo: – Boa noite.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Vai Adelmo.
Adelmo Modesto dos Santos: – Boa noite a todos, meu nome é Adelmo
Modesto dos Santos, sou morador da Vila do Engenho, hoje estou acentuado
no centro da obra, aonde vai ser o pátio Trinta e dois (32). Estamos aqui a
comunidade mais ou menos Quatorze (14), famílias ainda assentados ali.
Nós não caímos ali de paraquedas, nós somos nativos daquela terra,
entendeu? Tanto é que temos idosos com oitenta (80), oitenta e cinco (85)
anos ainda na nossa comunidade. Os direitos deles não estão sendo
respeitados, porque estamos ouvindo barulho vinte e quatro (24) horas, tá?
Quem passa na Ilha da Madeira hoje sabe que passar por dentro da Estrada
Joaquim Fernandez, que é a Estrada que desde que foi fundada a Ilha da
Madeira o acesso foi dado por ela e hoje em dia por causa do empreendimento
nós estamos sido submetidos a dar a volta pra chegar dentro da Ilha da
Madeira, porque a empresa tem projeto de fechar a rua. Como pode fecharem
uma rua e tirarem o direito de ir e vir do cidadão?
Cuja a empresa alega que a Estrada já estava dentro do terreno dela. Se a
pedreira de Sepetiba que hoje é a mais antiga que ela, ela comprou, a Estrada
já existia, como pode a empresa hoje querer fechar a Estrada e tirar o direito
de ir e vir do morador.
Interrupção ao fundo
Adelmo: – Negocia primeiro com a comunidade, depois fecha a rua.
Obrigado pela oportunidade.
Excelência em Idiomas Ltda.
93
Herman Ferreira: – Gusmão, só pra pegar um adendo da Estrada que ele tá
falando aqui Gusmão.
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – É a Estrada Joaquim Fernandez. É isso?
(Conversa cruzada)
Herman Ferreira: – Isso. Eles foram, abriram uma Estrada beirando o
mangue, né? Que teve supressão de manguezal entendeu? E até hoje o GATE
tá na pergunta aí. o GATE fez várias exigências, uma delas era referente a
supressão de manguezal que era pedida a o IBAMA, tá? Eu não entendi até
hoje, me corrija se eu estiver errado.
Em relação, aqui também botaram bem grandão dentro da Ilha da Madeira um
folder até bonito da Estrada e tudo, eu pergunto a vocês. Tem acostamento lá
pessoal?
(Resposta coletiva – NÃO)
Herman Ferreira: – Gusmão se por ventura tiver que conhecer a Ilha da
Madeira você for parar naquela Estrada lá você vai ver que tá cheia de erosão,
tá tendo rachadura, tá tendo ondulação tá? E fora o acostamento, só isso.
Depois vou continuar falando pessoal.
Luciano Ferreira – MMX: – Foram feitas várias afirmativas e perguntas aqui,
mas eu faço questão de responder a questão da relocação senhor presidente.
Num total de trezentos e quarenta (340), famílias, trezentos e dezessete (317),
foram relocadas, faltam vinte e três (23), famílias.
Excelência em Idiomas Ltda.
94
Interrupção ao fundo
Luciano Ferreira – MMX: – Só pra gente falar, e estão em fase de relocação.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Questão do manguezal. O Herman, a
questão do manguezal o Mauricio vai esclarecer alguma coisa.
(Conversa curzada)
Herman Ferreira: – Tá ok.
Maurício Couto – INEA: – Bom Herman, como você deve ter visto o projeto e
estudado no EIA, tem uma supressão de manguezal sim, que é uma área de
preservação permanente. Mas em função de ter sido decretado a Utilidade
Pública do empreendimento ela é passiva de supressão e quem autoriza é o
INEA através de uma gerencia especifica que é a GELAS e é sempre pedida
uma compensação pra essa área que é suprimida.
Tem uma pergunta aqui da Dona Maria do Carmo que eu to aproveitando a
carona aqui. Que ela pergunta. Qual a área dessa parte do projeto? Dessa
ampliação.
A área que vai ser suprimida é de um vírgula oito (1,8ha), hectares, tá? E a
compensação que o INEA sempre pede, encaminha pra CECA é de cinco pra
um (5x1), ou seja, esses um vírgula oito (1,8ha), vão tornar aí em nove (9hec),
hectares de áreas a serem recuperadas, tá?
Interrupção ao fundo
Maurício Couto - INEA: – Em local, em local, em local a ser determinado pelo
próprio INEA e obviamente contamos com a colaboração de vocês, pra indicar
uma área.
Excelência em Idiomas Ltda.
95
Maurício Couto - INEA: – Pode indicar a área, pode indicar a área pra gente.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Atenção, atenção, só mais um
esclarecimento aqui amigão.
Quando essa questão das medidas compensatórias, presta atenção que é
importante isso, que interessa muito pra sociedade.
O pedido de licenciamento que está sendo estudado está sendo discutido aqui
é de uma licença prévia que pode ser concedida ou não. No caso dessa
licença ser concedida, vai ser definido quais são as medidas compensatórias
que serão realizadas no local. Medida compensatória, não tem nada haver
com medidas mitigadoras, são medidas compensatórias. Existe dentro da
Secretaria uma Câmara de Compensação Ambiental que vai definir pra onde
vão essas compensações.
Como eu falei com o Max aqui do BOTO CINZA, isso é uma coisa a parte das
compensações porque o Estado pode exigir alguma coisa a mais.
Então a compensação em relação a supressão desses um vírgula oito
(1,8hec), hectares serão, serão realizadas na área de influencia do
empreendimento, onde vocês comunidade, sociedade, vão chegar pro INEA e
opinarem, qual o local ou qual a localização que é melhor pra colocar essa
compensação. Porque vocês.
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Porque, porque vocês, porque vocês é
que conhecem melhor a região, tá certo?
Então essa que é a questão aí que o colega tava preocupado, em relação a
compensação ambiental dessa região que foi suprimida, porque foi decretada
um, uma situação de interesse social.
Excelência em Idiomas Ltda.
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Herman Ferreira: – Só continuando aqui Gusmão. Ele falou falou o negocio
de, do manguezal. Eu gostaria de saber, já que houve supressão do
manguezal. A onde foi o bota fora dele por favor. Eu gostaria de saber aonde
foi o bota fora?
Maurício Couto - INEA: Quando a licença é expedida ela sai com algumas
condicionantes estabelecidas por esse setor especifico lá do INEA, que é
GELA, e ele determina o que é que tem que ser feito, não pode ser
comercializado e a destinação desse material.
Se você quiser eu convido você pra uma reunião lá pra te ser apresentado, e
você demonstrar pra toda a comunidade pra onde foi destinado esse recurso e
esse material.
Herman Ferreira: – Perfeito Maurício Couto. Numa Audiência Publica que
houve no dia vinte e nove de junho (29/06), do ano passado, que a senhora
Dilri estava coordenando aqui, compreende? Senhor Carlos kifer, tá ali atrás
ali, foi o presidente da comissão. Eu falei que estavam jogando o material lá
em Chaperó o bota fora. E disseram que não tava tendo bota fora do
manguezal, não teve supressão de manguezal, não houve retirada de
manguezal, entendeu? Ai fui averiguar o EIA-RIMA que teve, entendeu? E eu
vou te provar que houve, entendeu? Supressão de material tem foto aqui de
escavação.
Maurício Couto – INEA: – Teve sim, o projeto contemplado. Tanto que teve
uma compensatória de dez (10ha) hectares.
(Conversa cruzada)
Herman Ferreira: – Eles falaram que não aqui na Audiência. Kifer tá aí do lado
ai, pergunta a ele se não é verdade? Ele foi presidente, tava presente na
Excelência em Idiomas Ltda.
97
comissão aqui, no dia vinte e nove de junho isso foi gravado e foi filmado aqui
na câmara.
Agora só pra relatar uma coisinha Gusmão, o Ministério Público Federal está
presente aqui, tem dois (02) peritos do Ministério Público Federal aqui.
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Ótimo, ótimo. Eu perguntei no inicio da
reunião, os colegas talvez não tenham ouvido.
Herman Ferreira: – Dois (02).
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Quem são os colegas do Ministério
Público?
Herman Ferreira: – Por favor. Ó, tá lá atrás.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Bom, ótimo a presença deles só vai nos
avalizar. Obrigado pela presença.
(Conversa cruzada)
Herman Ferreira: – Eu gostaria. Eu não sei quem tá filmando isso aqui. Qual
é, por gentileza, a filmagem aqui é qual? É da empresa?
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Não, a empresa. Quem faz a filmagem é
a empresa.
(Conversa cruzada)
Excelência em Idiomas Ltda.
98
Herman Ferreira: – Eu gostaria.
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Empresa especializada em fazer isso.
Herman Ferreira: – Senhor Luciano, por favor, ceder essa fita completa pro
Ministério Público Federal, pra acompanhar aí o que está acontecendo.
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Senhor Herman, vamos fazer o seguinte?
É obrigação do órgão ambiental ceder todos os documentos, terem acesso a
tudo, então esse seu questionamento não é a empresa que vai doar a
transcrição da fita pro Ministério Público que a empresa não tem essa
competência. O Ministério Público recebe a fita do órgão ambiental, que nós é
que distribuímos.
Então vamos mudar agora, vamos passar a vez pra outras pessoas?
(Conversa cruzada)
Herman Ferreira: – Só um minutinho.
Vão botar uma foto da senhora na filmagem, só isso, só isso só.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Tá mas tá outras pessoas também.
(Conversa cruzada)
Excelência em Idiomas Ltda.
99
Herman Ferreira: – Eu gosto de falar Gusmão, você me conhece. Eu sou um
acara. Gusmão, o pior ainda vem.
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – É que você já fez aqui.
(Conversa cruzada)
Herman Ferreira: – Isso aqui é café com leite ainda Gusmão eu não cheguei
ainda no final Gusmão.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Mas não vai.
Herman Ferreira: – Vai deixar eu chegar até o final, vai?
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – É depois você continua um pouquinho.
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – A Dona Elenice, eu tinha passado a
palavra a Dona Elenice, cadê a Dona Elenice?
Por favor.
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Entendeu o Herman que a gente agora
vai falar sobre outras coisas.
(Conversa cruzada)
Excelência em Idiomas Ltda.
100
Herman Ferreira: – Olha, só um minutinho, eu gostaria que o vereador Carlos
Skief.
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Você vai voltar.
(Conversa cruzada)
Herman Ferreira: – Confirmasse o que eu falei, ele era presidente da
comissão.
Só isso.
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Depois você vai continuar, mas vamos
continuar os assuntos.
O meio de campo tá bom aí agora vamos convocar a Dona Elenice.
Elenice: – Eu, sou Elenice. Eu quero saber se vocês vão precisar da Ilha do
Martins?
E quais são os projetos da nossa travessia da Ilha da Madeira pra Ilha do
Martins?
Segundo (2º) eu to sabendo, vamos ser proibido passar por lá.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – A senhora recebeu informações que não
vai poder ter o acesso pela Ilha Martins, isso?
Elenice: – Ilha do Martins pela Ilha da Madeira, por baixo da ponte.
Excelência em Idiomas Ltda.
101
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Tá.
Elenice: – E se vão precisar da Ilha do Martins, disse que vai ter negócio de
minério de, negócio de gás, minério de carvão .
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Senhora Elenice também se coloca a
disposição pra que faça um contato entre a empresa lá e a comunidade, né
isso?
Elenice: – Isso.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – A senhora se propõe, se mostra a
disposição, pede até um contato da empresa no sentido de poder informar aos
seus vizinhos, é isso que a senhora tá nos propondo?
Elenice: – É exatamente.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Então pode dar a resposta por favor.
Elenice: – Porque eu já liguei e eles não informam nada.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Tá certo. Aí fica essa informação paralela
e aí ela tá agora questionando.
Elenice: – A moça disse que essa Ilha é desconhecida, só que segundo (2º)
eu to sabendo, que ela já tá na internet, que a Martins vai precisar.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Então podem responder ai por favor.
Elenice: – E foi a única Ilha que não botou luz ainda lá.
Excelência em Idiomas Ltda.
102
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – A senhora pode repetir por favor a
pergunta, porque o Luciano não entendeu bem.
Elenice: – Se eles vão precisar da Ilha do Martins e lá é a única Ilha que não
puseram luz ainda devido a isso aí.
Luciano Ferreira – MMX: – Respondendo a senhora, nós não vamos precisar
da Ilha do Martins, nosso projeto não tem interação com a Ilha do Martins.
Elenice: – Lá é muito bom.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – A senhora esclareceu?
Elenice: – E sobre a travessia?
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Pode falar.
Elenice: – E sobre a travessia, o meu marido é pescador eu também sou e
tem os meus representantes aqui da Ilha?
Luciano Ferreira – MMX: – Travessia da onde pra onde?
Elenice: – Da Ilha da Madeira, por baixo da ponte pra Ilha dos Martins?
Interrupção ao fundo
Elenice: – Por aonde podemos passar?
Excelência em Idiomas Ltda.
103
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Atenção pessoal é o seguinte ó, a
empresa tem alguns colegas ali consultores que trabalham e quando o Luciano
ou alguém não sabe exatamente aquela resposta, vai naquela pessoa que
trabalhou essa informação, então por favor.
Luciano Ferreira – MMX: – Senhor presidente como eu respondi a ela, a Ilha
do Martins não tem nenhuma interseção ou não faz parte do nosso projeto. Eu
pediria que ela nos procurasse depois pra entender direito o que quê ela está
querendo saber, que a Ilha do Martins não faz parte do projeto.
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – E essa travessia que ela?
(Conversa cruzada)
Luciano Ferreira – MMX: – Eu desconheço travessia da Ilha do Martins. Nós
desconhecemos essa travessia.
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – E essa travessia que ela se refere não
vai ser operada, não vai ser impedida.
(Conversa cruzada)
Luciano Ferreira – MMX: – Eu desconheço travessia e não tenho como
responder.
Excelência em Idiomas Ltda.
104
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Dona Elenice então.
(Conversa cruzada)
Elenice: – Então sobre a ponte.
Sobre a ponte. Olha só, sobre a não tão podendo mais passar. Porque a
capitania multou o meu cunhado, a capitania multou o meu cunhado porque
pegou ele passando por baixo da ponte. Nos queremos saber aonde é que nós
vamos passar?
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Entendi.
Elenice: – Que é o trajeto da Ilha da Madeira a Ilha dos Martins, a capitania
sabe onde fica, da Ilha do ... , a Ilha do Gato.
Luciano Ferreira – MMX: – Eu desconheço o assunto, sugiro que ela consulte
então a capitania dos portos.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – O seu cunhado foi penalizado porque.
Interrupção ao fundo
Elenice: – Foi multado porque tava passando por baixo da ponte, disse que ali
não podia mais passar. Nós queremos saber, se não vai passar por lá que
moramos na Ilha aonde é que vamos passar?
Excelência em Idiomas Ltda.
105
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Alguém pode dar essa informação lá pra
Dona Elenice, que eu, eu acho que essa informação não procede, pelo que eu
to entendendo aqui. Não vai ter intervenção na Ilha Martins.
Luciano Ferreira – MMX: – Nenhuma, nenhuma intervenção na Ilha do
Martins.
Elenice: – E sobre a nossa passagem? Eu quero saber a passagem, pra onde
vamos passar?
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Só um instantinho.
Comandante?
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Obrigado aí pela sua presença.
Comandante: – A pergunta dela realmente procede né? E na duvida eu não
sei.
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Atenção, atenção, atenção!
Comandante: – Eu não sei qual seria o ponto de partida, mas como já foi
falado aqui pelo senhor Geovane, depois que vira uma estação portuária não é
permitida a aproximação a menos de duzentos (200m), metros. Então
realmente eles não vão poder passar por baixo da ponte não.
Interrupção ao fundo
Excelência em Idiomas Ltda.
106
Elenice: – E por dela, onde é que vai poder passar?
(Conversa cruzada)
Comadante: – Hoje, hoje já existe.
Elenice: – Eu até entendo que é perigoso porque passa ônibus ali tudo de
cima é perigoso pra gente em baixo. E aonde nós vamos passar?
(Conversa cruzada)
Comandante: – O que a senhora chama de ponte, me desculpe, eu to
entendendo como cais o que a senhora chama de ponte.
(Conversa cruzada)
Elenice: – Isso, isso.
Comandante: – Pois é, pelo cais depois que estiver pronto realmente não é
permitido a aproxima-se a duzentos metros (200m), de instalação portuária.
Elenice: – Já não tá podendo passar.
Comandante: – Hoje a proporia empresa por uma questão de segurança da
navegação pela quantidade de balsas, dragas e outros meios que estão
operando lá foi solicitado uma interdição de área por questão de segurança da
navegação.
Interrupção ao fundo
Excelência em Idiomas Ltda.
107
Comandante: – Em relação a questão da multa que o senhor tá falando,
realmente eu como comandante da capitania que julgo os altos eu não lembro
ter multado ninguém por estar ali em baixo, até porque o nosso lema é orientar
pra depois notificar. Então se foi, se há esse caso por favor, pode nos procurar
pra que isso seja esclarecido.
Elenice: – Mais por aonde que nós vamos passar depois de quanto?
(Conversa cruzada)
Comandante: – O que eu estou esclarecendo aqui é quanto a proibição que
existe por lei, uma vez que está sendo criado aí, talvez a empresa com os
moradores esteja esclarecendo, depois que existe o cais, depois que existe a
instalação portuária não é permitido por lei por uma questão de segurança da
navegação. Iremos permitir que barcos pequenos operem ali onde tem navios
carregando e descarregando.
Elenice: – Mais qual vai ser o deslocamento da gente da Ilha pra cá, é o que a
gente quer saber!
Comandante: – Eu volto.
Eu volto.
Eu volto a falar que o projeto, o projeto não é da capitania dos portos tem que
ser esclarecido ai com a empresa qual vai ser o ponto de partida de vocês.
Entendi a duvida da senhora sobre, poder passar em baixo da ponte, poder
passar em baixo da ponte realmente não é permitido.
Elenice: – Isso, eu até entendo.
Excelência em Idiomas Ltda.
108
Comandante: – Agora o ponto de partida, eu não sei o que tá sendo
negociado ai com a empresa.
Paulo Monteiro- EBX: – Senhora por favor, a senhora passa hoje por onde?
Senhora por favor.
(Conversa cruzada)
Elenice: – Passamos por baixo da ponte.
Paulo Monteiro - EBX: – Mais qual o cais? O cais dos pescadores?
Elenice: – É.
(Conversa cruzada)
Paulo Monteiro - EBX: – Que hoje não tem ponte, cais dos pescadores?
Elenice: – Da Ilha da Madeira pra Ilha do Martins a gente segue reto.
Paulo Resende- EBX: – O cais dos pescadores continua lá, não é nosso
projeto.
Elenice: – É do porto Sudeste da Ilha da Madeira.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Peraí, peraí.
Paulo Monteiro- EBX: – Queremos entender, não estamos entendendo.
Interrupção ao fundo
Excelência em Idiomas Ltda.
109
Paulo Monteiro - EBX: – Se é o cais dos pescadores eles continuam no cais
dos pescadores.
Herman Ferreira: – Gusmão só vou aproveitar o embalo do Comandante da
capitania dos portos que eu tenho todo respeito. Você sabe que eu faço parte
do Conselho de Segurança Pública aqui em Itaguaí, tá? Comandante da
capitania dos portos eu gostaria de saber do senhor como você falou, há uma
limitação da área marinha de duzentos metros (200m), e isso tem efeito
também pro .... onde vai sair o submarino?
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Isso ai não tá na nossa discussão aqui,
não vamos ficar abrindo outra discussão.
Interrupção ao fundo
Herman Ferreira: – Não, não.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Não tem que fazer pergunta seja do
nosso interesse.
Herman Ferreira: – Não, eu quero saber o segui a.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Não, não tem pergunta, você entendeu?
Não tem, a pergunta é desse assunto?
(Conversa cruzada)
Herman Ferreira: – É.
(Conversa cruzada)
Excelência em Idiomas Ltda.
110
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – É desse projeto aqui?
(Conversa cruzada)
Herman Ferreira: – Sim, sim, é, é.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Você perguntou.
(Conversa cruzada)
Herman Ferreira: – Sim.
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Não é do assunto.
Herman Ferreira: – Gusmão você me conhece meu querido, eu não vou tocar.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Eu não vou.
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Senão cada um vai perguntar outra coisa
e a gente perde o controle.
(Conversa cruzada)
Herman Ferreira: – Não, não, não, não.
Excelência em Idiomas Ltda.
111
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Você tá tirando o foco de uma coisa
interessante.
(Conversa cruzada)
Herman Ferreira: – Gusmão
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – As pessoas estão se manifestando.
Herman Ferreira: – Gusmão, o faz o seguinte.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Você entendeu? Encerrou. Não tem, não
tem discussão. Esse assunto é outro.
Comandante: – Por favor Gusmão, a moça, população de ilha.
Herman Ferreira: – Claro a população tá certa.
Geovane: – Ela necessita de se locomover, o seu direito de ir e vir, né? Da ilha
para o continente. Se você tem um equipamento desse tamanho que vai
interferir na navegação, ou seja, cadê a menina?
Tá Aqui.
Se ela tem um barco em que ela vai ter que dar a volta por fora da faixa,
inclusive, de duzentos metros (200m), vai interferir na questão sócio
econômica, porque ela vai depender de mais combustível pra ela poder chegar
ou sair de casa.
Paulo Monteiro- EBX: – O senhor tá certo.
(Conversa cruzada)
Excelência em Idiomas Ltda.
112
Geovane: – A pergunta foi essa.
Paulo Monteiro - EBX: – O senhor tá certo. Eu to querendo entender a
pergunta.
Geovane; – Porque, por favor, por favor. Ela não pode passar por baixo da
ponte. A legislação não permite, não é isso Comandante da capitania dos
portos?
Paulo Monteiro - EBX: – Olha só, nós não conseguimos entender ainda por
onde ela passa hoje. Se é pelo cais dos pescadores vai continuar passando,
agora, se ela vai ter que deslocar.
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Geovane desembrulha isso que não tá
bom.
(Conversa cruzada)
Comandante: – O senhor conseguiu entender?
(Conversa cruzada)
Geovane: – Eu consegui.
Paulo Monteiro - EBX: – Então onde que é, por favor no desenho onde que é
ali.
Excelência em Idiomas Ltda.
113
Geovane: – Você perguntou se você pode passar por baixo da ponte não é
isso?
É isso, quem não entendeu foi o senhor.
Paulo Monteiro - EBX: – Ué, mas qual ponte? A senhora por favor pode
procurar aqui alguém da empresa pra explicar a situação?
Geovane: – Vai ser feito não.
Paulo Monteiro - EBX – Como é o nome da senhora? Por favor, alguém pega
o nome dela, por favor. Pra gente poder entender o que tá acontecendo, e
explicar melhor.
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – Aonde que é que passa?
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – Não vai desviar.
Elenice: – É debaixo do porto da Ilha da Madeira.
Paulo Monteiro- EBX – Não vai desviar.
Elenice: – No porto sudeste.
Paulo Monteiro - EBX: – O porto nós não vamos mexer no cais dos
pescadores. Não estamos, não ta interferindo.
Excelência em Idiomas Ltda.
114
Elenice: – Não a nossa travessia não tão podendo passar mais ali, é isso.
Paulo Monteiro - EBX: – Aonde que é?
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – Olha só, a senhora merece uma explicação e
merece ter uma resposta. Por favor pega com ela ai qual é o trajeto e o que
quê ta acontecendo, nós temos que explicar pra ela.
Sérgio: – APLIM: – Olha só, sou Sérgio, sou vice presidente da APLIM. Eu
queria saber o seguinte, o senhor sabe onde fica a Ilha do Martins? Sabe
aonde fica a Ilha das Cabras? Porque você disse – Ah, cadê a ponte?. Que
ponte? Única ponte que tá entre o meio aqui é de vocês, não tem outra ponte.
Porque na Ilha da Madeira nós não temos cais, na Martins também não tem
cais pra passar por debaixo da ponte, só tem o de vocês. Agora da uma de
João Migué que não sabe que ponte é essa, isso é um absurdo, isso é um
absurdo.
Carlos do Nascimento: – Olha só, eu sou presidente da Associação dos
Pescadores Artesanais da Ilha da Madeira, veja bem.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Senhor Hélio Rodrigues.
Carlos do Nascimento: – Sou Carlos do Nascimento o tal do Lico tonelada.
Veja bem, a empresa se propôs ajudar os pescadores, né? As pessoas que
estão sendo prejudicadas tem que sentar com a empresa e conversar, não
adianta brigar. O vereador também eu tenho.
Interrupção ao fundo
Excelência em Idiomas Ltda.
115
Carlos do Nascimento: – Eu tenho uma posição, olha só.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Perai, perai, vamos escutar.
Carlos do Nascimento: – Olha só, tem que haver respeito.
Carlos do Nascimento: – Olha só, tem que haver respeito, inclusive, escuta
só aqui o que eu vou falar pros senhores, sabe tem pessoas aqui.
Carlos do Nascimento: – Escuta só, tem que sentar com a empresa pra
conversar e ser um bom entendimento.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Atenção, vamos ouvir. O senhor Carlos?
(Conversa cruzada)
Carlos do Nascimento: – É Carlos do Nascimento.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Senhor Carlos Nascimento.
Carlos do Nascimento: – Tem que escutar. Eles não querem escutar. Olha
só, tem que escutar pessoal.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Presta atenção.
Carlos do Nascimento: – Depois vocês fecha, faz o que quiser. Vocês não
deixaram o vereador, eu não me dou nem bem com o vereado, mas vocês não
deixaram nem o vereador falar. Tem que respeitar o direito dos outros, tem
escuta? Vamos escutar, depois vocês gritam, pula de raiva.
Excelência em Idiomas Ltda.
116
A empresa está a proposta a ver o problema de cada um, tem muitas coisas
que está sobre investigação criminal e depois vai ser passado pra empresa,
tem muitas pessoas querendo tirar proveito, outros querendo se dizer pescador
e não é, entendeu como é que é o negócio? O Seu Ricardo Pinto ajudou lá a
Associação, mandou geladeira pros pescadores que tava passando dificuldade
lá e já ajudou o pescador, ajudou.
Interrupção ao fundo
Carlos do Nascimento: – Ajudou, ele mandou pra lá várias, várias geladeiras
e os pescador tá satisfeito, isso é democracia, os pescadores estão satisfeito.
Se eu, eu tenho o meu direito se tá satisfeito, parabéns pra eles, parabéns
pros pescadores. Eu to lá pra ajudar aquilo que tiver que conversar com a
empresa, nós vamos conversar, num bom entendimento.
Não adianta ficar de briga, eu venho fazendo critica, mas cheguei a conclusão
que tem muita gente querendo tirar proveito do negócio com especulação. Eu
fui lá pra ver a casa do rapaz que estava estourada, que ele se queixou, veja
bem, isso não existe. Ele se queixou da sua casa está estourada, tudo bem
vamos lá ver. Chamei o pessoal do Ministro, vamo lá filma isso ai. O camarada
chegou na hora, queria Quinze Milhões (15.000,000), num barraco caindo aos
pedaços. Que negócio é esse rapaz? Isso não existe, isso não existe.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Obrigado.
Carlos do Nascimento: – Isso vai pro Ministério Público, olha só. Isso vai pro
Ministério Público. As pessoas tem que ter consciência dos seus direito, a
gente respeita o direito de qualquer um eu gosto que respeite o meu direito.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Tá bom Seu.
Excelência em Idiomas Ltda.
117
Carlos do Nascimento: – Agora tem muitas coisa, tem muita pessoa que não
tem nada haver com o peixe lá, é político aqui, eu não sou político não.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Tá certo.
Carlos do Nascimento: – Tá vindo pra cá pra tirar prefeito.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Obrigado.
Carlos do Nascimento: – Pra bombardear a empresa. Tá vindo pra
bombardear a empresa.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Tá bom Seu Carlos.
Carlos do Nascimento: – Ai to fora, muito obrigado.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Peraí, peraí, peraí. Você não é o dono do
microfone.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Olha só. Paulo Neves, o senhor tá era a
hora senhor falar.
Obrigado Herman, você tá ótimo, tá demais.
Paulo Neves: – Boa noite a todos.
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Obrigado.
Excelência em Idiomas Ltda.
118
Paulo Neves: – Boa noite!
Interrupção ao fundo
Paulo Neves: – Boa noite, boa noite, boa noite.!
Interrupção ao fundo
Paulo Neves: – Atenção pessoal, boa noite!
Interrupção ao fundo
Paulo Neves: – Boa noite pessoal, alô. Boa noite olha só, o meu nome é
Paulo Neves eu estou aqui porque vi um outdoor ali dizendo que tem uma
Audiência Pública e cheguei aqui me entregaram uma lista de adução de por
que, como, aonde, e porque e isso tudo aqui de um morador da Ilha da
Madeira.
Eu acho bacana, quando eu cheguei aqui eu vi aquela, a entrada dessa
empresa aqui parecia até que estava entrando num cinema muito bonita,
vocês estão de parabéns pela entrada, né? Maravilhosa, uma coisa de cinema,
mas esqueceram de um pequeno detalhe, de perguntar pros moradores de
nossa cidade, pra mim, que fui criado na Madeira com um (01) ano de idade se
eu gostaria que eles fossem pra lá. Primeiro (1º) lugar, se eu gostaria que elas
fossem pra minha terra, né?
Eu não sou descendente da Ilha da Madeira, mas lá se os senhores não
sabem tem descendentes de caiçaras lá, vieram pelo mar. Aquela pontezinha
que tem ali, antes da Ingavinha, não existia, entendeu?
Então eu vou ler algumas coisas aqui porque eu acho que pularam alguma
etapa nesse processo de Audiência Pública.
Excelência em Idiomas Ltda.
119
A pergunta dos moradores. Qual o motivo e objeto dessa Audiência Pública da
MMX ser na Câmara Municipal?
A segunda (2ª) pergunta. Até onde serão os investimentos em que os
segmentos da área do bairro do Engenho escolhido como sede dessa mega,
desse mega projeto da MMX. Quero lembrar que esse mega projeto é
particular, não é do Governo Federal, do Governo Estadual é particular, então
há de se haver um respeito com aquele povo da Ilha da Madeira, tá certo?
Interrupção ao fundo
Paulo Neves: – E aqui se os senhores notarem, eu não entendo de números,
de Cinquenta Milhões de repasse não sei de quê, eu entendo é quando me
chamam pra mim ir lá, to saindo da minha cãs, tão jogando pedra na casa
deles. Ai me chamam pra ir lá ajudar ele, porque eu sou morador de lá, eu fui
pra lá com um (01) ano, quando eu falei pra vocês no começo, pra fazer uma
barricada, pra fechar um empresa, e foi lá sem perguntar pra mim e pra todos
os que estão aqui se a gente queria vocês lá.
E já que estão lá, não querem discutir de maneira civilizada e com respeito,
não querem fazer plenárias, pequenas plenárias pra discutir esse assunto.
Chega aqui e me diz um projeto lindo e maravilhoso, eu achei bacana aquele
explanação, linda, mas não é a realidade do povo da nossa cidade em nenhum
momento foi ??? o povo da nossa cidade, em nenhum momento.
Tem famílias aqui senhores, que receberam indenização de Oitenta reais (R$
80,00), tem famílias que não estão aqui que receberam Oito milhões
(8.000,000), tem outras pessoas que receberam Quarenta milhões
(40.000,000), como é que explica isso? Como é que pode uma situação
dessa? Como é que você entra na minha cidade, não pergunta por que vieram,
Excelência em Idiomas Ltda.
120
pra quê vieram pra cá e fazem isso tudo? Entendeu? E não há discussão com
respeito, uma discussão olho no olho.
Essa Audiência Pública só tem por força de lei, se não fosse força de lei os
senhores não estavam aqui discutindo isso, de maneira nenhuma, estariam
fazendo pior do que estão fazendo.
Interrupção ao fundo
Paulo Neves: – Eu volto a dizer, meu pai trabalho naquela Companhia Ingá,
matou meu pai. Meu pai consertava aquela ponte, muitos moradores daqui
lembram do Jorge Neves. Aquela ponte chovia, caia. Hoje eu tenho, eu não
tenho vergonha, sabe? São os meus amigos que estão lá, mas eu tenho uma
raiva tão grande de vocês destruírem a Ilha da Madeira, acabaram com aquela,
aquela área lá. Agora, a menina ali eu conheço ela, é filha da Dona Idaurina
né? Vizinha.
Eu vou pra lá na Ilha dela, ela tem um bar na Ilha da Madeira muito bom, to
fazendo propaganda pra ela aqui. Martins, ela perguntou uma coisa simples,
que poderia ser discutido lá atrás, não souberam responder, por que não
souberam? Não abriram espaço, não abriram espaço para ouvir o que nós
moradores queremos de vocês lá.
Interrupção ao fundo
Paulo Neves: – Nenhum momento foi feito isso. Agora os senhores vem pra
cá com um mega projeto, o companheiro ali foi bem na falação. Eu entendi o
que o senhor falou, mas muito aqui não entenderam e vão sair daqui sem
entender nada, só vão entender que o, aquele cidadão lá não sei o nome, que
eu não conheço quase ninguém aqui, falou que não é indenização é
negociação. Pelo amor de Deus, ninguém quer negociar nada lá. Mas tá de um
Excelência em Idiomas Ltda.
121
jeito, que tão aceitando obrigado um dinheiro que eles não querem, e a troco
de quê? Do progresso, pra quem? Pra nós? Ou pra vocês? Ou pro Eike?
Interrupção ao fundo
Paulo Neves: – A lei é clara tá lá, Audiência Pública, mas antes da Audiência
Pública os pequenos debates na associação dos moradores, os conselhos
comunitários com a comunidade local. Os senhores sabiam que lá na Ilha da
Madeira, foi em dois mil e quatro (2004), parece Daurina né? Que nós
montamos a Associação de Moradores Pesca Turismo e Lazer das Ilhas de
Itaguaí? Os senhores não sabem disso, mas existe lá na Ilha dos Martins, que
compreende a Ilha da Madeira também e todas aquelas ilhas ali, entendeu? Eu
acho um absurdo isso.
Tá aqui as perguntas, por que eu vou perguntar? Vocês não vão me
responder, vocês esqueceram a primeira (1ª) coisa, perguntar pra mim se eu
quero vocês lá, esqueceram. Muito obrigado.
Interrupção ao fundo
Paulo Neves: – Ah! Só pra lembrar aos senhores, nós estamos correndo um
abaixo assinado aqui pra poder impedir essa Audiência Pública e pra poder
sentar rediscutir todo esse programa de vocês, tá? E vai ser encaminhado ao
Ministério Público Federal, né? Que tem a Marinha lá sendo instalada,
colocando submarino ali, eles também não perguntou pra gente, nuclear , e o
Ministério Público Estadual e pro seu órgão do senhor ai, que eu não sei qual
é, mas é de meio ambiente que eu não conheço o senhor.
A gente vai encaminha esse pedido e gostaria que ficasse registrado, e
gostaria que fosse respeitado todo esse pessoal que tá aqui, porque ninguém
saiu de casa a toa aqui não, largou a família em casa, largou os filhos, largou
Excelência em Idiomas Ltda.
122
de ir pra faculdade, largou de ir fazer N coisa pra tá aqui e defender uma coisa
simples, o direito a viver aonde que mora.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Eu queria, eu queria que vocês da
empresa em relação aos comentários do senhor Paulo, Paulo Neves fizessem
uma resposta principalmente em relação.
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Lógico, principalmente em relação se
ouve alguma relação com a comunidade, alguma explicação, algum trabalho
de, junto a essas comunidades que ele mencionou, por favor.
E outra coisa, Audiência Pública Seu Paulo, o senhor tem razão, Audiência
Pública ela é obrigatória por lei. Nós somos aqui do órgão ambiental Seu
Paulo, nós somos do INEA e da CECA. A CECA tem essa competência.
Pede-se a licença ao INEA e a CECA faz a Audiência Pública, então o senhor
tem razão. Audiência Pública ela é obrigatória e a gente hoje como órgão
ambiental vê a importância da Audiência no sentido de escutar as pessoas,
né?
Que estão na área de influência do empreendimento. Então esse trabalho é
um trabalho obrigatório, que nós também saímos das nossas casas,
começamos a trabalhar hoje as nove (09:00h) estamos aqui, vamos e amanhã
tem outra. Então nós fazemos isso, pra que vocês possam serem
apresentados ao empreendimento. Então essa sua, esse seu comentário em
relação a que não houve, enfim, um entendimento ai, uma explicação com a
sociedade eu queria que a empresa respondesse ao senhor, por favor. Muito
obrigado.
Excelência em Idiomas Ltda.
123
Luciano Ferreira – MMX: – Bom é, gostaria de informa que durante o
processo de licenciamento dessa ampliação de cem milhões (100.000,000),
foram feitas cinco (05), Audiências prévias em várias localidades, inclusive na
Ilha da Madeira com a participação maciça de muitas pessoas que inclusive
estão aqui.
A outra pergunta que o senhor fez, por que na Câmara, essa aqui é uma casa
do povo nada mais significativo do que uma Audiência na casa do povo
conforme aprovado pelo INEA, cedido pela Câmara Municipal e estamos aqui
no centro da cidade local de fácil acesso.
E dizer pro senhor que nós estamos perfeitamente abertos a discussão a
conversa se o senhor quiser nos procurar, será um prazer conversar,
sugestões ao projeto, qualquer tipo de discussão, nós estamos a disposição.
Paulo Neves: – Primeiro (1º) lugar, como é que é o nome do senhor?
Luciano Ferreira – MMX: - Luciano.
Paulo Neves: – Seu Luciano, o senhor não tem assim obrigação nenhuma de
falar comigo assim sobre esse assunto de, das minhas perguntas. A minha
pergunta veio daqui, aqui tiraram a pergunta, me entregaram. Em segundo (2º)
lugar. Se houve Audiência Pública esse pessoal tem que dizer que houve, eles
foram chamados e participaram, não fui eu.
Interrupção ao fundo
Paulo Neves: – Então se, se o senhor diz um coisa que aconteceu e eles
dizem outra, e aqui como o companheiro ali do INEA ali.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Gusmão, Gusmão.
Excelência em Idiomas Ltda.
124
Paulo Neves: – O Osmar falou. É necessário Audiência Pública. Mas antes há
esses pequenos debates com a sociedade civil organizada, entendeu?
Agora o senhor dizer é uma coisa, eles disserem que teve e foram ouvidos,
não estaria essa discussão toda aqui não, porque tudo se resolve no bom
entendimento, numa boa conversa, nem sempre é aquilo que os senhores
querem impor pra nós e nem sempre é aquilo que nós queremos dizer que
seria o bom pra nossa sociedade aqui.
Não estaria essa discussão toda aqui, reclamando de uma simples passagem
que vocês fizeram uma ponte atravessando a passagem, eu fui lá pescar, ai,
eu fui lá pescar na Ilha do Martins. Cheguei lá eu fiquei com medo, o barqueiro
– Olha, não passa por baixo não, isso aí eu acho que é ilegal. Porque isso ai
foi construído ai, não vai, acho que não pode não.
Eu fiquei com medo, eu não conheço nada de lei, eu falei, dá a volta. Agora
você imagina aquela menina lá que vai fazer compra aqui em Itaguaí, ter que
dar uma volta porque tem uma ponte que não foi discutido com ela aquela
situação daquela ponte, o senhor tá entendendo?
Eu não quero que o senhor responda essa pergunta não.
Luciano Ferreira – MMX: – Eu vou responder.
Paulo Neves: – Eu quero, eu gostaria que os senhores refletissem bem sobre
esse assunto, a sua empresa pensasse na pessoa mais importante e os
senhores tão colocando só valores, mais importantes são os moradores
daquela comunidade. E outra coisa, a partir de hoje o problema não é mais da
Ilha da Madeira não, a partir de hoje o problema é de Itaguaí, é de Itaguaí.
Interrupção ao fundo
Excelência em Idiomas Ltda.
125
Paulo Neves: – Pois não?
Valdemar: – Olha aqui, meu nome é Valdemar, sou presidente da Associação
de Moradores do Estrela do Céu, aqui ó tem uma foto das ruas que vocês
passam com os caminhões pro bota fora em Chaperó.
Parece a Ilha da Madeira, não parece gente? Mas não é não, é aqui no Estrela
do Céu aonde o companheiro falou, que não tem nada haver com a Ilha da
Madeira.
Interrupção ao fundo
Valdemar: – É porque é o bota fora deles é lá em Chaperó. Então o problema,
o problema não é da Ilha da Madeira não, o problema são, é dos cidadões
Itaguaienses, aqui ó, aqui ó, parece que é na Ilha da Madeira né?
Interrupção ao fundo
Valdemar: – Então meu querido não é só a Ilha da Madeira que vocês estão
maltratando não. Vocês estão maltratando o povo Itaguaiense por causa de
migalhas, mesmo porque a mão de obra hoje é pouquíssima do povo
Itaguaiense porque os nossos governantes anteriores não nos deram
qualificação profissional.
Interrupção ao fundo
Valdemar: – E aí vocês tem que trazer profissionais. Hoje aqui de Itaguaí? é
pião, aquele que cava, que aí quando acaba a obra ele não serve mais. E ele
poderia servir pelo menos pra pescar, porque puxar rede é fácil, sabe por quê?
Eu não sou pescador, mas eu vou lá pra Praia do Çaí aonde já está também
assoreada, pela, pela dragagem, pela NBR e bota lá também o carvão o
minério e vou lá e pesco, só que nós moradores de Itaguaí não vamos
Excelência em Idiomas Ltda.
126
conseguir trabalhar pescando depois da obra, porque infelizmente não temos
qualificação até agora eu não vi vocês falarem que vão colocar escolas
técnicas, faculdades, ajudar em manter, fazer creche é mole, fazer posto de
saúde é mole.
Hoje se um funcionário de vocês quebrar a perna, não pode ir nos hospitais de
Itaguaí, porque só tem um (01) e tem uma UPA “Unidade de Pouco
Atendimento”, que nós não conseguimos ser atendido, então complica mais
ainda.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Seu Valdemar, seu Valdemar. Um
momentinho, um momentinho, um momentinho. Geovane, Geovane, não sai
não, não sai não Geovane, tá apertado?
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Peraí só um instantinho, fica aqui um
pouquinho mais, Geovane.
(Conversa cruzada)
Luciano Ferreira – MMX: – Pois não, senhor presidente. Eu gostaria de
responder.
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Valdemar, peraí, peraí, peraí. Só um
instantinho.
Você, quando a gente faz Audiência a gente recebe perguntas, contribuições.
O Herman tá fazendo um bom meio de campo, o Seu Paulo foi uma coisa
importante, com certeza pode mudar alguma coisa, aquela senhora da ponte,
Excelência em Idiomas Ltda.
127
enfim. Agora, você tocou num assunto que muitas pessoas estão preocupadas
aqui e por falha minha eu não tava colocando isso, mas eu queria que você
aproveitasse a sua, a sua pergunta e fizesse algumas perguntas que
representam a ansiedade da turma aqui que eu queria que vocês dessem a
importância disso aqui. Por exemplo, senhora Sabrina tá aí?
Boa noite Dona Sabrina, obrigado. A Dona Sabrina quer saber, mas o que ela
tá perguntando aqui, são outras vinte (20) pessoas estão perguntando, ela
queria e o Seu Valdemar me lembrou.
Queria saber por que as pessoas que estão desempregadas não conseguem
emprego, e pessoas de fora conseguem? Eu não vejo uma criança.
Desculpa aqui eu não entendi.
Precisamos rever isso.
Valdemar: – Deixa ela falar.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Precisamos rever.
Valdemar: – Ela pode falar?
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Sabrina pode fala, mas é isso aqui que
ela quis dizer.
Sabrina de Cássia: – Boa noite meu nome é Sabrina de Cássia, olha só moro
aqui em Itaguaí desde os meus nove (09) anos de idade, nunca ia imaginar
que o porto ia acontecer aquilo ali, mexer em tudo, tirar as pessoas.
O que acontece? Vocês chegaram, falaram que ia fazer a mudança, mas só
que o pessoal que mora dentro de Itaguaí não vê mudança nenhuma, porque
Excelência em Idiomas Ltda.
128
eu to cansada de ver gente dizendo que fez curso de solda e tá
desempregado, do lado da minha casa. Moro em frente o NUCREP, NUCREP.
Já cansei de ver vários ônibus de NUCREP de outras pessoas que foram pra
trabalhar, e a gente aqui desempregado tem que ficar procurando emprego,
chega lá na firma; - Você tem experiência? Não meu senhor, vou disputar
como? Ó, eu tenho vinte e cinco (25), anos, vou disputar com um cara de
cinquenta (50)? Operador eu sendo mulher?
Ninguém vai dar nada em mim, ninguém vai dizer assim, ela dirige uma retro,
duvido, entendeu? Então isso daí é desenvolvimento, não é só eu que vou
passar por isso. O meu filho tem apenas três (03) anos hoje, mas ele pode
correr o risco de passar também, se eu não correr atrás dele, melhorar pra ele,
ele também vai passar entendeu?
Então isso tem que ter desenvolvimento nas escolas, na comunidade
entendeu? Desenvolver os projetos que vocês querem fazer entendeu? E não
só ficar pegando mão de obra de fora. Porque isso não é certo, eu moro aqui
dentro e não aceito isso, ter que sair pro Rio pra trabalhar lá ou então ficar me
matando em casa de família, porque isso daí, eu não nasci só pra isso
entendeu? Então eu acho que vocês tem que repensar a forma que como está
sendo o projeto, tudo bem, vocês podem até tá liberando a verba entendeu?
Deve tá pagando, mas tem que saber também pra onde que vai esse dinheiro
a comunidade tá querendo saber isso entendeu?
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Dona Sabrina.
Sabrina de Cássia: – Então é isso.
Excelência em Idiomas Ltda.
129
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Dona Marister tá aí? Dona Marister, ela
diz. Tenho três (03) filhos quinze (15), dezoito (18), e vinte e um (21). Gostaria
de saber, quais as oportunidades de trabalho para eles.
Darlan, qual a possibilidade de oportunidade de emprego na área de
operação?
Em relação aos jovens, o que o grupo tem em mente para beneficiar nos
quanto aos empregos, muita gente não tem a oportunidade.
Quero saber que os empregos que virão, Larissa. Larissa tá aí?
Quais os moradores locais ou se vocês vão trazer pessoas de fora?
Alunos do CEFET Itaguaí. A MMX tem o conhecimento de que há na região um
curso direcionados a operações portuárias? Técnico em portos? Se há
interesse na mão de obra local, haverá um centro de recrutamento na região?
Quanta coisa importante aqui.
Senhor, senhora Tainá. A empresa dará oportunidade de emprego aos
estudantes? Algum curso? Algum programa de estágio?
Vocês darão oportunidade para moradores? Auricélia de Melo, em relação ao
porto. Entendi que essa ampliação vai dar muito trabalho na área de estudo.
Meio ambiente, Ricardo Mendes, quem é Ricardo Mendes da Silva? A
pergunta; Como é que a gente pode entrar em contato pra conseguir a
prioridade dentro da empresa?
Então eu gostaria que vocês tirassem esses, essa ansiedade que também faz
parte dos moradores da região, escutam falar as vagas que vem de fora, as
pessoas sem oportunidade local, os cursos. A senhora quer falar sobre isso?
Então por favor.
Roseli: – Boa noite, meu nome é Roseli eu sou moradora de Itaguaí, cidadã
de Itaguaí e a muito tempo, não sou nascida no Rio, mas sou de Itaguaí a
muito tempo estudei aqui e trabalho aqui também. Eu tive a oportunidade de
Excelência em Idiomas Ltda.
130
estudar, mas trabalho como comerciante aqui na região a bastante tempo e sei
que a população a maioria da população aqui não tem estudo, nem a
capacidade técnica que todos os meus colegas aqui já colocaram, não havia
investimento pra isso na educação de Itaguaí pra que a população de Itaguaí
fosse hoje contratada pelos senhores e nem por nenhuma outra empres que
aqui já foi instalada. Quero colocar também que essa é a primeira (1ª)
Audiência Pública que eu to participando, porque eu como moradora de
Itaguaí, mas trabalhadora de outras empresas, inclusive de outras empresas
até multinacionais entendeu?
Não tinha o conhecimento, porque esta Audiência Pública tive o conhecimento,
porque foi noticiada no rádio, foi colocada em outdoor, foi realmente
convocada a população de Itaguaí para essa Audiência.
O que eu não acredito que tenha sido feito das outras vezes de tal forma que
toda a população aqui esteja presente como poderia ter estado talvez em
outras Audiências e também eu acredito que a população de Itaguaí que não
tinha a educação total pra compreender a complexidade de toda essa
expansão que tá ocorrendo aqui na cidade hoje entendeu? Não tinha aí o
interesse ou então a competência de avaliar que tinha que deixar de tá em
casa hoje dormindo pra trabalhar cedo amanhã, provavelmente quando eu
estudava no centro da cidade eu saia daqui quatro horas (04:00h), da manhã
da cidade daqui de Itaguaí pra estudar no centro da cidade e quando eu
retornava chegava meia noite (00:00h), uma hora da manhã (01:00h), em casa
entendeu?
Porque essa era a realidade da cidade a dois (02) três (03) anos atrás. Hoje
aqui nós temos postos de trabalho, mas não somos capacitados pra ocupa-los,
tá vindo pessoas de fora da região e trazendo transtorno pra nós cidadões e
moradores daqui que ninguém tá aqui se responsabilizando, mas eu acredito
que isso também seja um impacto ambiental, porque nós moradores da cidade
Excelência em Idiomas Ltda.
131
estamos sem água, eu no meu bairro tem a dois (02) meses que falta água
entendeu?
A Cedae ela não cobra a água de toda a população, porque antes essa água
vinha da serra e aí com a passagem da estrada por causa do anel viário foi,
deixou de existir essa água e aí a Cedae não servia a todos, continua não
servindo, mas nós estamos sem água, correndo atrás de poço artesiano, até
mesmo eu tinha, tenho condições de pagar, mas a maioria dos moradores lá
não tem e aí tá sem água entendeu?
Está sem escola técnica e cadê? Escola técnica é o desenvolvimento social,
então a minha preocupação maior é com o desenvolvimento social para os
moradores de Itaguaí, cidadãos de Itaguaí e também o desenvolvimento sócio
econômico cultural, que aqui não existe, não existe cultura pra nós cidadãos
moradores de Itaguaí, a maioria das palavras que foi aqui pronunciada não é
compreendida pela maior parte da população aqui existente antes das
empresas chegarem e se toda contestação que hoje tá sendo feita, deveria ter
sido feita em Audiências anteriores, nós não éramos capaz de ter a noção da
nossa responsabilidade como cidadãos, pra quê chamar?
E Audiências Públicas anteriores? Mas hoje com as consequências das
licenças anteriormente cedidas devida a essa consequência dessas licenças
anteriormente cedidas, tá aqui ó, todo mundo aqui que vai trabalhar amanhã
de manhã muito cedo, tá aqui ó, todo mundo aqui, mesmo muitas vezes não
sendo ouvido tá? Não sendo compreendido e muitas vezes não tendo
compreensão do que os senhores estão falando, mas estamos todos aqui,
tentando reivindicar não é barganhar, porque a gente por exemplo, quer ver
uma situação simples?
Os moradores do Brisamar não estão sendo abrangidos com relação aos
programas talvez sócios, sociais que vocês estão em pensamento, mas a partir
Excelência em Idiomas Ltda.
132
do momento que vocês adquiriram a pedreira e destinaram todas as pedras
produzidas aqui, toda brita produzida aqui pra construção de vocês a pedra
aumentou de uma forma tamanha que a maioria da população de Itaguaí não
consegue mais construir nem mesmo seu barraco de um (01), quarto, houve
uma expansão imobiliária tamanha que quem vem de fora ou quem tava na
Ilha da Madeira que teve uma grande mega negociação consegue ter a sua
casa própria, mas quem da minha geração foi casar e foi comprar a casa agora
por causa dessa bolha imobiliária que existe hoje na região não consegue nem
alugar, porque o aluguel no mínimo é oitocentos reais (R$800,00), no mínimo,
mas está em torno gerando muitas vezes em torno de dois mil reais
(R$2.000,00), porque a maioria da empresas que vem aqui se instalar paga
esse valor pros piões de obra entendeu?
E depois que esses piões de obras ficarem sem emprego porque acabou a
obra estrutural? E que começar operar apenas o porto e todas as empresas o
que vai acontecer com todo esse pessoal que vai tá vindo pra Itaguaí hoje?
Entendeu? Vai pra uma favela? Porque a favelização de Itaguaí já tá
ocorrendo.
Interrupção ao fundo
Roseli: – Isso é impacto ambiental, não é só a fauna a flora que eu também
como bióloga me preocupo com isso, mas também me preocupo como cidadã
com a favelização de Itaguaí e com a marginalização da sociedade existente
em Itaguaí antes dessa expansão.
De todos os moradores que aqui existiam antes, de todo mundo vir de fora do
município pra trabalhar aqui na cidade e todo o transtorno que tá sendo gerado
com relação a transito, com relação a aluguel, com relação ao aumento de
custo de vida pra nós, sem que nós estejamos recebendo o mínimo de respeito
pra ter um desenvolvimento no mínimo da cidade.
Excelência em Idiomas Ltda.
133
Porque antes a gente demorava dez minutos (00:10h), pra resolver um
problema no cartório e no banco, hoje em uma hora (01:00h), você não
consegue. Tem de ir lá as vezes em um (01), dia pra você receber, porque é
muita gente nos bancos, são muitas pessoas em todos os lugares em toda a
cidade. E nós não temos aí o crescimento das áreas entendeu? Da
infraestrutura da cidade não está acompanhando o desenvolvimento existente
na Ilha da Madeira, então quem estão aqui hoje tão só levantando a bandeira
da Ilha da Madeira, eu concordo porque eles estão já com o impacto na pele
entendeu?
Como a nossa amiga ali que não sabe como ir e vir da Ilha do Martin, antes eu
ia pra Ilha do Martin só a passeio e eu sei do que ela tá falando entendeu? É
uma realidade dura pra eles, mas e nós também dos bairros vizinhos de
Itaguaí, sem ser do centro, que estamos sofrendo na pele muita coisa e que
não tá nem sendo, nem se quer questionado aqui. Obrigada.
Interrupção ao fundo
Luciano Ferreira – MMX: – Como é que chama a senhora?
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Roseli.
Luciano Ferreira – MMX: – Joseli.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Senhora Roseli.
Luciano Ferreira – MMX: – A senhora foi perfeita na colocação, a senhora
tem razão em todos os pontos, todos os pontos sou a favor.
As empresas não podem chegar num lugar e só olhar o lugar e o terreno onde
está, tem que olhar o território que tá sendo feito, a senhora foi perfeita.
Excelência em Idiomas Ltda.
134
Nós não somos o poder público, nós podemos ajudar e a, uma colocação
dessa trás uma discussão pra mesa que a gente pode sentar e fazer o projeto,
é assim que estamos fazendo em Campos, fazendo em São João da Barra, no
Maranhão, no Ceará em todos os lugares onde nós temos projetos
desenvolvidos. Nós não temos uma preocupação apenas no terreno onde
estamos, a gestão integrada do território passa por isso, uma visão de toda
região, dos impactos que correr numa onda e nessa onda, embora tenha
funções do poder público pra soluções, nós tamos, temos responsabilidades
não fugimos disso e vamos estar presente nisso.
Uma colocação dessa, com essa forma que você colocou ajuda muito a
discussão, independe da Audiência Pública só trás esclarecimentos, existe
aqui um requisito legal, nós temos feito trabalho, feito com o SENAI,
procuramos o Ministério da Educação, CEFET pra aumentar a carga pra
melhorar o processo, o que podemos fazer e aumentar a ??? e a qualificação
do pessoal da região.
Podemos comprovar que sessenta e dois por cento (62%), não vou dizer cem
por cento (100%), é da região. Agora quantos vieram de fora e moraram aqui,
alguns deve ter sido isso, que vem procurar o emprego quando há um
movimento.
Existe projeto e programa pra aquelas pessoas que vem trabalhar e que vão
embora, alguns são qualificados pra isso e vão pra outras obras de outras
regiões, mas a maioria tem esse projeto de saída que quem tem essa mão de
obra que fica pulando de um lado pro outro, isso existe. São mãos de obra que
se qualificaram pra isso.
Nosso programa de qualificação passa por projetos pra qualificar para nossos
projetos e até pra outros projetos.
Excelência em Idiomas Ltda.
135
Como você falou se vem uma pessoa de fora e começa a trabalhar lá com a
gente e recebe um dinheiro e ganha mais, vai comprar um eletrodoméstico, vai
mexer com restaurante, vai mexer com imóvel, vai reformar a casa.
Isso movimenta a economia do entorno, e com isso nós treinamos a mão de
obra também pra imobiliária, pra garçom, pra construção, pra mecânico de
carro, pra eletricista de residência, pedreiro de residência. Isso é feito.
Também pra engenheiro, tem contrato e tem treinamento de mão de obra pra
isso. Nós temos contratados nossos treinees estagiários quase todos.
Então esse tipo de colocação nós queremos, queremos ajuda. Gostaria, que
nós já pegamos seu e-mail ali. Eu não vi essa colocação que você fez, você
fez outra sobre a nossa, da mão de obra do transpo, do nosso transporte de
ônibus, de caminhão que pode elevar, assustar o motorista de carro de
passeio. Temos que melhorar a situação pra que isso não ocorra.
Nós estamos dispostos, independente de levantar pra cem milhões
(100.000,00), e ficar nos cinquenta (50), nós já estamos impactando. Os
cinquenta (50), foi aprovado, passar pra cem (100), é melhorar o projeto,
dobrando o benefício no mesmo impacto que tava, o impacto é bem pouco.
Existem problemas que você tem que entender pra poder resolver, existem
problemas que você tem que entender pra ajudar a resolver e tem problemas
que é do poder Público que nós podemos ajudar a resolver e temos feito isso.
Nós não nos furtamos a isso. Então esta colocação e qualquer outro que
querem discutir projetos dessa natureza pra discutir com a gente, nós estamos
aberto eu lhe dei o meu cartão e dou pra qualquer pessoa aqui que todo o
pessoal da MPX, da MMX e da EBX está a disposição.
Nós precisamos as vezes é entender. Então, quando se começa uma
Audiência Pública dessa forma de colocação onde a gente começa poder botar
projeto e discutir, se a linguagem está sendo diferente pra vocês a gente tem
Excelência em Idiomas Ltda.
136
que acertar a linguagem, tem que haver a comunicação. Então, requisito legal
é o que estamos fazendo aqui para o projeto de cem milhões (100.000,000),
além disso, não termina o problema social e ambiental, nossa responsabilidade
não termina com a construção, inicia com a construção. Nós seguimos a diante
com isso, mas precisamos de ajuda pra poder ajudar, nós não vamos
conseguir inventar solução pra um problema que nós não conseguimos
perceber, temos que perceber o problema pra sentar na mesa e começar a
ajudar.
Valdemar: – Beleza senhor
Luciano Ferreira – MMX: – Dona Roseli muito obrigado essa colocação sua
foi muito, muito boa.
Valdemar: – É.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Tem, tem aqui uma. Só um instantinho.
Valdemar: – Só pra.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – O senhor aqui que estava falando. Peraí
só pra concluir.
Desculpa, não, não sei quem está falando.
Valdemar: – Eu, é o Valdemar.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Seu Valdemar, olha o que senhor
levantou aqui.
Quais os projetos do grupo X para aproveitamento da mão de obra em relação
a alunos da instituição CEFET Itaguaí, é possível uma parceria? Técnico
mecânico e técnico em engenharia.
Excelência em Idiomas Ltda.
137
Há algum canal pra acompanhamento do numero de técnicos que estão se
formando, pra aproveitamento na empresa?
Olha aqui Seu Valdemar, CEFET Itaguaí fazendo uma proposta de parceria
pra empresa.
Interrupção ao fundo
Valdemar: – Só pra não sair daquela do transito, nós queríamos, os
moradores do Estrela do Céu, Primavera, Parque Primavera, Chaperó, Santa
Rosa de convidar ou que vocês possam ir, vocês de repente não podem, vocês
são muito ocupados mas mandar um representante de vocês pra passar
naquela estrada que tem um (01) ônibus, micro ônibus, quem mora em
Chaperó aqui gente? Não né?
Todo mundo Ilha da Madeira, infelizmente, infelizmente a nossa população não
dá tanto interesse, porque o problema é na Ilha da Madeira, ah é da Ilha da
Madeira. Não, nós temos interesse nisso, então Estrela do Céu, Santa Rosa,
Chaperó aonde é o bota fora lá da Ilha da Madeira está um caos nosso, o
nosso governo atual asfaltou eu acho que sessenta por cento (60%) das ruas
do nosso município e hoje nós voltamos a lama, nós tínhamos vergonha a
quinze anos atrás de falar que morava no Estrela do Céu, que morava em
Chaperó, porque nós tínhamos que sair de casa quando chovia com saco de
supermercado no pé, quando entrava no ônibus tirava e tínhamos vergonha de
falar onde morávamos, quando nós começamos a ter orgulho de falar Minha
casa agora eu saio e tá asfaltada o bota fora de vocês acabou, mas acabou.
Luciano Ferreira – MMX: – Com o asfalto?
Valdemar: – Com o asfalto e pra, e pra.
Interrupção ao fundo.
Excelência em Idiomas Ltda.
138
Valdemar: – Aí se é qualidade ou não até então ainda tinha asfalto. Hoje o
caminhão que passa lá. Aí eu fui na prefeitura, o poder publico mandou, foram
lá recapearam, cavaram recapearam, pra carro pequeno, pra ônibus, passa
tranquilo.
Luciano Ferreira – MMX: – Nós somos responsáveis por esse tipo de
assunto.
Valdemar: – Pois é.
Luciano Ferreira – MMX: – Nós vamos ver e isso tá sendo gravado aqui, não
há promessa porque tá gravado como diz todo mundo aqui. Nós somos
responsáveis por esse tipo de assunto.
Valdemar: – Infelizmente.
Luciano Ferreira – MMX: – Nós vamos verificar isso, vai haver uma inspeção
nossa pra verificar isso.
Valdemar: – E infelizmente, infelizmente, eu precisei estar. Nós estamos
desde o começo do ano passado tentando.
Luciano Ferreira – MMX: – Vocês nos ajudam a fiscalizar isso.
Valdemar: – Pois é.
Luciano Ferreira – MMX: – Porque nós temos regras.
Excelência em Idiomas Ltda.
139
Valdemar: – Mas eu tentei, mas eu tentei, eu fiquei por várias horas e vários
dias na frente lá da saída do bota fora querendo falar com o responsável e
ninguém atendeu. Aí eu vim ali pra NUCREP também que é um
empreendimento que vai agregar tudo isso, ninguém atendeu. Aí eu fui na
prefeitura, sabe como que nós fomos atendidos? Quando nós começamos a
parar os caminhoneiros e ameaçar, falar que nós íamos fechar a rua e eles
não iam mais entrar lá.
Luciano Ferreira – MMX: – O senhor queira. Eu peço desculpas ao senhor.
Valdemar: – E infelizmente.
Luciano Ferreira – MMX: – Porque esse tipo de coisa não, não acontece
normalmente.
Valdemar: – Pois é.
Luciano Ferreira – MMX: – Nós às vezes não temos como fiscalizar vinte e
quatro horas (24h).
(Conversa cruzada)
Valdemar: – E eu estou.
Luciano Ferreira – MMX: – O senhor, o senhor nos ajuda a fazer isso.
(Conversa cruzada)
Valdemar: – E eu estou, ó.
(Conversa cruzada)
Excelência em Idiomas Ltda.
140
Luciano Ferreira – MMX: – Como verificar essa inspeção.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Valdemar?
(Conversa cruzada)
Valdemar: – E como não tem?
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Valdemar?
(Conversa cruzada)
Valdemar: – E como não tem?
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Valdemar?
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Eu entendi.
(Conversa cruzada)
Luciano Ferreira – MMX: – Quanto ao CEFET.
Excelência em Idiomas Ltda.
141
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Eu entendi que isso tá fechado, não tem
mais.
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Tá fechado.
(Conversa cruzada)
Valdemar: – Como não tem representante lá de, do Santa Rosa, Chaperó.
(Conversa cruzada)
Luciano Ferreira – MMX: – Mas nós vamos lá.
Valdemar: – A menina já anotou o meu nome e eu me disponho tá bom?
(Conversa cruzada)
Luciano Ferreira – MMX: – Nós estaremos lá essa semana fazendo essa
inspeção.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Isso tá, isso tá definido.
Luciano Ferreira – MMX: – Quanto ao CEFET, nós temos feito acordo e
convênio com o CEFET e universidades para capacitação de mão de obra.
Nosso principal parceiro tem sido o SENAI, mas também o CEFET, só
estamos discutindo com todos eles e com as universidades.
Excelência em Idiomas Ltda.
142
Professor: – Boa noite!
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – O Conselho Comunitário de Coroa
Grande, senhora Rosana tai? Senhora Rosana?
Professor: – Boa noite, boa noite olha só.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Ela está entregando, o Conselho tá
entregando também um documento.
Sabedores do projeto de revitalização a ser desenvolvido na área Ilha da
Madeira aproveitamos a oportunidade pra reivindicar iniciativa também para a
orla de Coroa Grande haja visto o enorme acumulo de algas devido as obras
em andamento na área portuária da ilha, o que vem ocasionando grandes
transtornos aos moradores e comerciantes dos quiosques.
Então esse aqui é um documento do Conselho Comunitário de Coroa Grande
senhora Rosana e tá anexado ao processo que também consta.
Pois não?
Professor: – Boa noite olha só, eu venho rapidamente aqui explicar.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Pois não, o senhor quer fazer algum
comentário mais?
Professor: – Boa noite olha só, eu vim só rapidamente esclarecer a questão
do investimento, a MMX pode tá vindo com a melhor das boas intenções tá?
Sou morador da Ilha da Madeira, sou professor do município também tá?
Então a questão dos investimentos, eu queria fazer só uma analogia, perfeito?
Olha só. a MMX coloca ali nos investimentos dela que ela fez um posto de
saúde e uma escola, mas pra ela fazer um posto de saúde ao qual ela
apresenta ali, ela derrubou dois (02), postos de saúde, por que? No bairro do
Excelência em Idiomas Ltda.
143
Engenho da Ilha da Madeira tinha um posto de saúde, na Ilha da Madeira
também tinha um outro posto de saúde, então foi necessário derrubar dois
(02), postos de saúde novos pra prefeitura para se fazer um único posto de
saúde, investimento? Não sei qual. Esse é um ponto.
A critério de benfeitoria, qual a benfeitoria pra pessoa que mora dentro do
bairro? Se nós tínhamos dois (02), postos se resumiu a um único posto, não
sei, isso é uma questão pra vocês questionarem.
Uma outra questão também dentro da Ilha da Madeira, nós tínhamos dois (02)
colégios dentro da Ilha da Madeira, um lá no bairro do Engenho e também
tinha um lá na Ilha da Madeira é o segundo (2º), andar construído em dois mil
e nove (2009) pela Prefeitura Municipal de Itaguaí tá?
Derrubou os dois (02) colégios pra fazer um mega colégio, no inicio da obra
estava orçado em setecentos e cinquenta milhões (750.000,000), no final a
placa que se botou três milhões e seiscentos (3.600,000), três milhões e
seiscentos, nós estamos com um investimento aqui do prédio do INSS de
cinco (05) andares pra esse valor? É uma outra coisa a se questionar o que
vocês estão pagando, o que vocês estão fazendo como benfeitoria porque pra
nós moradores da Ilha da Madeira. Que benfeitoria é essa que tira, bota um
(01) posto de saúde e tira dois (02)? Bota um colégio.
Interrupção ao fundo
Professor: – Só um momento. E tira dois (02)? A orla já tava sendo feita.
Então você fala ali ó, vou pegar o foco de vocês. Você fala na orla da Ilha da
Madeira ali orçado em oitenta milhões de reais (R$ 80.000,000,00), não, sete,
sete vírgula cinco milhões (7.500,000), correto? Deixa ver aqui, não peraí,
peraí, peraí, peraí, calmaí vou colocar aqui ó, orçado ali ó em dezessete vírgula
cinco milhões (17.500,000), correto? E o anfiteatro que é na área da EXPO,
que pega uma área muito maior está orçado em vinte milhões (20.000.000),
Excelência em Idiomas Ltda.
144
uma diferença da dois milhões e meio (2.500,000), poxa, será que a orla da
Ilha da Madeira que tá sendo construída ali quase meio metro de calçamentos
ali que não tem uma orla propriamente dito, por que?
Porque nós não temos quiosques, nós não temos praticamente calçadão
nenhum, porque já existe dentro da orla outras casas, então, nem quiosque
está sendo construído. Tá sendo gasto dezessete milhões (17.000,000), e
meio sem quiosque? É uma coisa pra se questionar, uma área ao qual pro anfi,
sem saneamento nenhum e uma área pra o anfiteatro tá sendo gasto aqui
vinte milhões (20.000,000)? É uma coisa pra se questionar.
Interrupção ao fundo
Professor: – Outra coisa como professor, eu acho que o município ele é
amplo e bem grande pra, me machucou muito quando apresentou aquelas
imagens ali dos alunos ali tá? E eu como professor eu só consegui visualizar
quatro (04), alunos meus ali naquela imagem ao qual o bairro da Ilha da
Madeira foi um bairro sempre esquecido pelos governantes, o município
mudou como um todo, mas a Ilha da Madeira ela foi rifada ela foi vendida pra
vocês a grande verdade é essa e os moradores estão sofrendo. A grande
verdade é essa tá? Obrigado.
Interrupção ao fundo
Professor: – Tá? Só um momento, peraí. Ela foi vendida pra vocês, porque
desde Wilson Pedro Francisco o único que passou aqui, botou aqueles postes
e o quebra mar propriamente deu ali, só passou depois ali foi o Sagari que fez
uma, fez a segunda (2ª) etapa do segundo (2º), andar do colégio ao qual vocês
botaram a baixo acham então dizem que fizeram um colégio maravilhoso lá,
mas derrubaram (02) correto?
Excelência em Idiomas Ltda.
145
E a questão também do Benedito que fez a parte somente do saneamento. A
câmara municipal nunca se, o bairro da Ilha da Madeira que eu já questionava
a vários e vários anos tá? Que é uma área praticamente de que onde que tá
todas as instalações de investimento a nível de industrias, são quase trinta e
oito (38) industrias ali a Câmara municipal sequer fez um projeto colocando ali
ó, pra dentro do município se é esse bairro que me arrecada quase setenta por
cento (70%), dos meus cofre aqui, por que quê esse bairro aqui até hoje, até
hoje na gestão do Carlos Gussape ficou esquecido e agora simplesmente foi
vendido?
Por que quê foi feito isso? Esse toda é a questão e você tá colocando, espero
que você explique, esclareça por que quê de dois (02), colégios vocês
derrubam e faz um (01), e de dois (02), postos de saúde vocês derrubam e faz
um único posto de saúde? Entendeu? Só pra interesse próprio de vocês?
Valdemar: – Vamos, vamos fazer. Não foram dois (02), postos de saúde, um
(01), posto está sendo construído por obrigação de condicionante no acordo
com a prefeitura, um (01), tá sendo reformado outro tá sendo construído onde
era a escola velha.
A escola tá sendo feito uma escola nova então, uma escola e um (01) posto de
saúde.
Quanto ao processo de político de passado a gente não pode responder agora,
custo da orla é um custo voluntário, não é obrigação zero (0), não tá em
nenhuma condicionante, não está em nenhum pedido, pedido não, não está
em nenhuma obrigação foi um pedido e nós entramos fazendo e estamos
fazendo, não é condicionante, o custo é nosso o investimento é nosso e é
aberto, mas é nosso. Não é obrigação, não é obrigação publica, não é
obrigação de condicionante, zero, isso é voluntário da empresa. Fazer a orla o
teatro e todo aquele processo ali.
Excelência em Idiomas Ltda.
146
A exigência da qualidade foi feita pela prefeitura e pelos vereadores, mas nós
estamos fazendo, por isso que saiu tão alto, porque foi exigido qualidade.
Nós estamos conseguindo, nós estamos ofertando a comunidade, não é
obrigação.
Isso vai acontecer com outros projetos que não obrigações e que vão
acontecer. O que o senhor viu ali, fora a orla, foram obrigações de
condicionantes. A reconstrução da escola, a reconstrução do posto de saúde.
Interrupção ao fundo
???: – Peraí, calmaí, deixa eu falar.
Foram obrigações de condicionantes a orla não.
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro EBX: – Sobre a orla completando aqui o que o Ronaldo disse,
a lei, a LEI dois mil novecentos e cinquenta e seis (LEI 2.956), já que faz a
desafetação dos bens públicos da Ilha da Madeira, ela também faz a previsão
do valor que vai ser gasto no projeto Orla, orçado em trinta e quatro milhões,
cinto e cinquenta e sete mil setecentos e setenta e nove reais e oitenta e
quatro centavos (R$ 34.157.779,84).
Esse é o valor verdadeiro do Projeto Orla de acordo com a LEI dois mil
novecentos e cinquenta e seis (LEI 2.956), do município de Itaguaí que cuida
da desafetação de bens públicos e a afetação de outros, essa é a diferença.
Então como o valor é muito alto e parece ser irrisório o que está sendo
construído lá os moradores de Itaguaí, da Ilha da Madeira principalmente e
quem de Itaguaí também quiser eu acho que deveria fazer fiscalização sim,
porque.
???: – Claro.
Excelência em Idiomas Ltda.
147
Paulo M: – Sabe por que? Quem está.
???: – Claro.
Paulo: – Quem está tocando o empreendimento é a empresa Litorânea que
nós já sabemos de quem é né? Eu não quero levantar duvida sobre ela, mas é
super duvidosa já e é um valor muito alto pra ser gasto numa obra tão
pequena.
???: – É Paulo, Paulo né?
Paulo: – Paulo.
???: – Olha só, os dezessete milhões que tá escrito ali é voluntário, é ação
voluntária da empresa. O processo trinta e quatro milhões (34.000.000) é o
processo total correto? Total, dezesseis (16), tá na zona de permuta,
dezessete (17), é iniciativa da empresa, você poderia fazer por menos, nós
fizemos por dezessete (17), mais dezesseis (16). Então é isso que tem que
ver, agora, você fiscalizar o que nós estamos fazendo que vai ser dado com
qualidade, as nossas contas são auditadas o tempo todo e é possível, embora
não sejamos, não sejamos entidade publica nós sempre liberamos pra todos
os acionistas nosso e pra todo mundo que se interessa por nossas contas,
porque isso é obrigação nossa com todos os nossos processos de
transparência.
Então independente de você ser acionista ou não e de nós não sermos
entidade publica, não sermos poder publico nós também abrimos nossas
contas pra todo mundo de todo grupo, não é só de uma ação aqui não é de
todo o grupo, mas de novo, nós não somos entidade nem poder publico.
Primeiro (1º) ponto.
Excelência em Idiomas Ltda.
148
Então existem obras que são feitas pro obrigação, por condicionantes impor
algumas dessas que foram colocadas ali e tem outras que são feitas por
iniciativa da empresa que as vezes até era uma obra que tava no planejamento
da prefeitura ou do Estado e que passa pra o nosso a fazer.
Pra você ter uma ideia o INEA, o INEA aqui do Estado do Rio de Janeiro é o
licenciamento mais caro do Brasil, mais caro do Brasil, você como
compensação ambiental o Brasil inteiro pega meio por cento (0,5%) do
investimento do empreendimento. O INEA pega um ponto um (1.1), ainda faz
outros acordos além desses, pra poder atender a comunidade.
Então a maioria o órgão mais exigente em termos financeiros do país, em
termos de compensação em termos de exigência, de compensação e de
mitigação e de ações compromissadas independente de compensação.
(Conversa ao fundo sem captação clara de áudio)
???: – Nesse caso aqui? Se teve a metade do Projeto Orla tá sendo doado
pela empresa, Parque da Cidade doado pela empresa, plantio do Rio Guandú
doado pela empresa.
(Interrupção)
(Conversa ao fundo sem captação clara de áudio)
???: – Bom, vamos ter outros projetos, nós vamos ter outros projetos.
O que o senhor viu ali foi obrigação, o colégio e o posto de saúde é obrigação,
são, são, vai ter que transferir pra lá, nós fizemos a obrigação de construir
outro lá, foi um (01), e um (01), o foi reforma, outro é reforma não tá construído
não. Não tá construído não, é uma escola, uma escola, um posto e um posto e
uma reforma de outro posto. Não tem dois (02), postos destruído não.
Excelência em Idiomas Ltda.
149
Paulo Roberto: – Esse, esse, esse valor de trinta e quatro milhões ele tá
previsto na lei pra ser gasto na orla, com quem que nós podemos ver a partir
de amanhã pra fiscalizar esse gasto, porque.
???: – Engenheiro Luciano, Diretor Luciano.
Paulo Roberto: – Não ele não está na Ilha da Madeira.
???: – Ã?
Paulo Roberto: – Ele não está na Ilha da Madeira.
???: – Mas ele pode tá acessível em qualquer lugar que você quiser, pode
marcar aqui que ele vem aqui te mostrar ou se quiser ir no Rio, pode ir no Rio.
Paulo Roberto: – Bom eu quero verificar isso nos documentos, lá na obra
também.
???: – A hora que você quiser, é só solicitar isso organizadamente.
Paulo Roberto: – Nós queremos montar uma comissão para verificar.
???: – Nós temos aberta o tempo todo a empresa pra quem quiser participar.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Paulo Roberto?
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Paulo Roberto, só uma coisinha.
(Conversa cruzada)
Excelência em Idiomas Ltda.
150
???: – É só agendar.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Peraí, isso já tá acertado com eles?
(Interrupção)
(Conversa ao fundo sem captação clara do áudio)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Porque não.
(Interrupção)
(Conversa ao fundo sem captação clara do áudio)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – A gente não tem.
(Conversa cruzada)
Paulo Roberto: – Outra pergunta aqui.
(Interrupção)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Condição com isso
Paulo Roberto: – A ultima pergunta.
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Parte a parte tá acertado com ele?
(Conversa cruzada)
Paulo Roberto: – Tá.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Já se acertaram? Você vai conversar coma
pessoa que vai te oferecer e você vai fiscalizar. Tá acertado aí?
Excelência em Idiomas Ltda.
151
(Conversa cruzada)
Paulo Roberto: – Tá certo.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Então tá bom.
Paulo Roberto: – Sobre os laudos que foram feitos das casas das pessoas que
não estavam em área afetada originalmente pelo empreendimento, vai ser feita
alguma indenização, alguma oferta? Porque foram feito mais de sessenta (60)
laudos de casas de pessoas da Praia de Fora e outras regiões da Ilha da
Madeira e nada foi feito até agora. Gostaria de saber o que vai ser feito. Só
isso.
???: – Existe um processo aqui que tá sendo feito uma confusão, é o processo
que necessário a retirada para que possa construir aí é uma indenização e há
um outro processo Paulo que é a empresa deseja negociar e comprar alguns
terrenos, aí é negociação da empresa. E nós temos avaliado pra negociar essa
negociação continua eu não tenho que fazer isso hoje, amanhã ou depois, mas
temos que entrar num acordo. Já compramos alguns, podemos comprar mais
ou não. Depende de negociação, existem uns que nós precisávamos para
fazer o projeto já foi feito, mas queremos adquirir mais até pra fazer outras
coisas outros projetos, se for possível nós faremos e nós iremos de acordo
com o preço, se o preço vier exorbitante infeliz, nós não faremos. Nós estamos
negociando essa negociação continua há interesse da empresa sim, mas tem
que haver uma boa negociação que seja bom pra todos.
(Conversa ao fundo sem captação clara do áudio)
???: – Por que?
(Conversa ao fundo sem captação clara do áudio)
Excelência em Idiomas Ltda.
152
???: – O responsável final é o Doutor Luciano que tá aqui do meu lado, é ele.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Então tá bom.
Luciano Ferreira – MMX: – A pessoa pra tratar desse assunto é o senhor
Ricardo Brito.
(Conversa ao fundo sem captação clara do áudio)
(Manifestação geral)
Luciano Ferreira – MMX: – O responsável final pela negociação sou eu através
do senhor Ricardo Brito.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Então vocês estão com essa questão.
A senhora Eliane.
(Pergunta sem captação clara do áudio)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Só um instantinho que a Dona Eliane tá. O
senhor que fazer o comentário aqui da, desse, desse documento entregue?
(Conversa ao fundo sem captação clara do áudio)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Tá ele tava na frente, Dona Eliana a
senhora desculpa, ele tava inscrito.
(Conversa ao fundo sem captação clara do áudio)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Peraí o comentário dele é rápido.
Mas vai demorar mais tempo? Essa é a questão.
Excelência em Idiomas Ltda.
153
Interrupção ao Fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Fica aí Dona Eliana, a senhora me
desculpa.
Só um instantinho. Vai, pode falar.
???: – A questão de ordem é, eu só tava protestando.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Pode falar.
???: – Porque houve uma referencia ao presidente do Conselho de Coroa
Grande, Conselho Comunitário e eu sou o vice-presidente aí eu gostaria de
aproveitar o ensejo porque houve duas (02) demandas da minha parte e dado
o adiantado da hora ainda não se pronunciou a mesa sobre as minhas duas
(02) perguntas que eu considero de suma importância a esse evento aqui
dessa Audiência Pública.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Pois não.
Hélio Rodrigues: – Gostaria de iniciar com a palavra de Deus no capitulo de
Jó, vinte e oito (28), do onze (11), ao onze (11). O homem se apropria das
riquezas da terra, é um tecnólogo busca tesouro nos recantos ocultos da terra.
No versículo dois (02), diz o seguinte. O ferro tira-se da terra, no versículo
cinco (05), diz. Da terra procede o pão.
Como eu sou o presidente da Colônia de Pescadores de Itaguaí eu gostaria de
falar sobre também o seguinte. O Ministério da Pesca e Agricultura é recente,
tem três (03), anos, três (03), ministros, gostaria que também houvesse
participação aqui na bacia hidrográfica de Sepetiba, do Ministério do Meio
Ambiente e do Ministério da Marinha. Porque nós temos uma demanda
Excelência em Idiomas Ltda.
154
envolvendo três (03) municípios. Então é preciso haver um estudo envolvendo
o Governo do Rio de Janeiro através do CEIA e do INEA, da Secretaria de
Pesca, dos Governos Municipais nas suas Secretarias de Pesca e Meio
Ambiente desses três (03) municípios para fazer uma parceria publico privada.
O objetivo é um projeto coletivo que atenda a demanda de todos através da
logística integrada, assim como a LLX é uma logística para transporte dos
minérios de ferro através da via férrea e através do porto os pescadores
precisam de uma logística também para ... seu .... e uma infraestrutura de um
centro integrado de pesca e o terminal publico no Rio de Janeiro, que até hoje
não saiu já são três (03), ministros e não saiu o Terminal Publico de Pesca do
Rio de Janeiro e nem o Centro Integrado que nós estamos reivindicando na
bacia aqui de Sepetiba.
O que quê envolve esse plano? O plano de ordenamento costeiro, toda a bacia
hidrográfica de Sepetiba no entorno dela, um acordo geral de pesca para que
se possa pescar com tantos atores aqui, tudo isso gerado através de um
recurso para gerar umas instruções normativas para que a Polícia Federal o
IBAMA possam exercer o seu papel e nós vamos cuidar da sustentabilidade
ambiental da baia de Sepetiba com a sustentabilidade econômica desses
recursos que estão sendo investido no plano de investimento social da pesca e
a sustentabilidade social.
Porque esses projetos de vocês são permanentes o impacto é permanente e
nós precisamos de um investimento de infraestrutura para que o nosso
sustento seja permanente com a preservação da sustentabilidade ambiental da
baia, nós podemos dominar o meio, vocês podem muito bem serem bem
vindos desde que o governo atenda a sua demanda e de toda a comunidade
de Itaguaí como um todo, principalmente aquelas diretamente afetada como a
Ilha da Madeira, Coroa Grande e todo o município de Itaguaí como um todo.
Excelência em Idiomas Ltda.
155
A pesquisa de água tem que ser feita, pela ciência, pelas universidades,
analisando animais para se dar os selos correspondentes municipal, selo
estadual e o selo federal nós queremos esse atestado. Esse governo ele pode
ter esse cais aqui ele pode atestar. Então são grandes empreendimentos eu to
a mais de dez (10), anos aqui em Itaguaí e a menos de dez (10), anos nós
vemos a TECASSE S/A, vemos a MMX, a Marinha, Petrobras, Usiminas e
muitos outros empreendimentos e não tem um cais de pescadores um (01)
sequer entendendo?
Então esses recursos esses grandes empreendimentos ele é do BNDES e o
BNDES ele pega esses recursos do fundo de garantia e no FAT, Fundo de
Amparo ao Trabalhador. Então esse plano de investimento social que é feito,
nada mais não é devido, porque esses recursos são capitados com juros
maiores que é fornecido para os grandes empreendimentos. Então é justo que
esses planos eles sejam permanentes também até que se seja sustentável por
si só Toto o empreendimento também no entorno da baia de Sepetiba, porque
sugerindo aqui falo em, investimento não é empreendimento? Deve contemplar
também de forma permanente aqueles impactados toda a ecologia humana,
que poderia ser providenciado nas populações tradicionais com pesquisas para
sua sustentabilidade tanto econômico, tanto social, quanto ambiental. Muito
agradecido a todos por me ouvir.
???: – Como é que é o nome do senhor por favor?
Hélio Rodrigues: – Hélio Rodrigues.
???: – Senhor Hélio?
Presidente posso?
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Pois não.
Excelência em Idiomas Ltda.
156
???: – Senhor Hélio, o senhor, o senhor. A ideia do senhor já está sendo
discutida no próprio INEA, já tivemos participando de uma reunião com a
Presidente Marilene que nos convocou pra participar de uma reunião com
outras empresas da área para seguir nessa ideia do senhor. Eu não sei se o
senhor conversou com o INEA mas é mais ou menos nessa linha que o senhor
colocou que está sendo feito a reunião pra esse sentido.
A MMX participou dessa reunião e está disposta a participar de todas as
reunões em que projeto desse, desse tipo de projeto e desse tipo de solução,
junto com outras empresas da área o INEA está nessa linha que o senhor
colocou. Nós já participamos de uma reunião e tem marcado uma segunda.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Qual é o nome do senhor? Desculpa, o
seu nome pra gente anotar. Hélio Rodrigues?
???: – Hélio Rodrigues
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Senhora Eliane Maria da Silva.
Eliane Maria da Silva – Boa noite eu sou Eliane, eu sou a Vice-presidente do
Conselho de Meio Ambiente Agricultura e Pesca do Município, sou engenheira
florestal a trinta e dois (32) anos, PHD, professora da Universidade Federal
Rural do Rio de Janeiro e pesquisadora da EMBRAPA e recentemente me
formei em Direito por conta da questão ambiental. Eu gostaria de falar que não
estou aqui representando nenhuma das instituições que falei, estou aqui como
cidadã porque entendo que a questão da baia de Sepetiba não é um problema
só de Itaguaí.
Nós sabemos que pela constituição o bioma Mata Atlântica e os seus
ecossistemas associados no caso os manguezais trata-se de um patrimônio
nacional garantido pela Constituição. Então no nosso entendimento nós
entendemos que a MMX fez os estudos, a empresa, reconheci ali colegas né?
Excelência em Idiomas Ltda.
157
De alto gabarito, capacidade técnica na empresa que fez o documento que foi
apresentado no inicio, mas, temos que entender que estamos diante de um
ecossistema frágil e a baia de Sepetiba não pode suportar toda a carga de
empreendimentos que querem chegar e serem duplicados sou da região de
Campos e entendo que lá no Porto de Açu que conheço bem a área de Açu.
Lá poderia ter até um super porto, só que seria muito mais difícil porque não há
a baia né? É mar aberto, mas aqui nós temos uma baia rodeada pela Mata
Atlântica. A Mata Atlântica aqui são os cílios dessa baia. Então vocês já viram
também que a baia ela não são, não é um capricho da natureza, foi feito
porque é bonito, não. A baia são berçários os manguezais estão ali. Então a
comida nossa o sustento vindo do mar está acabando.
Então eu sugiro a MMX que repense, é um porto, não precisa ser um super
porto na baia é o porto ali do sudeste, eu reconheço a MMX, conheço algumas
ações nesses anos como engenheira florestal já tive a oportunidade de estar
nos cinco (05) continentes como consultora e em diversos países onde a
legislação, onde o direito ambiental é muito respeitado, fiz pós-doutorado no
Canadá, a gente observa que um fato desse nem estaria sendo discutido aqui
sabe? Não estaria. Já seria um fato relevante.
Felizmente eu faço parte de, venho de uma família humilde, mas tive a
oportunidade de estudar e nesse tempo que estou como vice-presidente do
Conselho Itaguaí eu tive o contato com vocês pescadores trazendo as
demandas, estive várias vezes na Ilha da Madeira pra entender melhor, não
quero olhar só no mapa, não quero olhar pelo Google. E quero dizer também
que são várias as fragilidades as questões até de você vê ali o porto se for
duplicado, observe a Ilha em frente a área adjacente, já não vai ter nem a
tensão dos decibéis do transito de navios que vão aumentar né?
Excelência em Idiomas Ltda.
158
Aumenta o transito, Brisamar não faz parte, mas o transito de, não, como ele
falou da segunda (2ª) etapa ali, mas o transito como a colega ali pediu pra eu
falar, vai aumentar o transito ali dos trens. Então crianças que estão chegando
atrasadas já foi falada a questão das escolas que centralizou numa só. então
eu acho aqui que eu falei tudo o que eu queria falar e deixo bem claro aqui na
câmara que não estou representando nenhuma das instituições. Porque eu
quis vir livre, trazendo o meu pensamento. Muito obrigada.
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Há outras perguntas aqui também da
preocupação da sociedade em relação as emissões sonoras, a poluição
sonora proveniente do aumento de novas máquinas. Então era bom se vocês
pudessem esclarecer também, que é um questionamento da professora Eliane.
Paulo Monteiro - EBX; – Você fala dos trens ou do, do.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Não de, de tudo e você falou da, do
equipamento que vira o minério, da movimentação, enfim.
Paulo Monteiro - EBX: – Tem alguém da MRS aqui?
Bom nós temos, nós estamos construindo a pêra e uma parte da estrada que a
MRS é a proprietária da estrada que vai trazer.
Todos esses estudos de ruídos, estudo de transito de navio está dentro da
permissão do limite que é estabelecido por todos os órgãos competentes,
senão os projetos não estariam sendo aprovados, não estariam sendo
discutidos aqui hoje.
Poderia se colocar aqui e falar de MRS, poderia se falar aqui de permissão de
transito de navio e como pode falar de super porto de portes no Brasil. Por
acaso a senhora falou de Campos. Cadê a senhora? A senhora falou de
Excelência em Idiomas Ltda.
159
Campos, lá de São João da Barra, lá sim tá sendo feito um porto, canal a
dentro, um píer, um terminal pra fora e um terminal pra dentro e foi aberto um
canal pra que possa ser abrigado. Como a senhora falou.
Eliane Maria da Silva: – Ã. É eu.
Paulo Monteiro - EBX – E lá também estamos trabalhando com a comunidade
dessa forma, trabalhando com a GRADE, com o CEFET, trabalhando com a,
com a Norte Fluminense, trabalhando com a UFF, trabalhando com a Estácio
de Sá.
Eliane Maria da Silva: – Eu conheço o projeto e parabenizo até a atuação da
MMX lá na região. Só que aqui nós estamos numa baia frágil, aqui é o porto
benvindo da MMX, mas não um super porto.
Paulo Monteiro - EBX: – A nossa, a nossa situação, mas não é um super
porto, cem milhões não é um super porto é maneira de falar. Lá é trezentos e
cinquenta milhões de toneladas.
Eliane Maria da Silva: – Mas lá é mar aberto eu volto a falar.
Paulo Monteiro - EBX: – Então o que tá sendo suprimido aqui de mangue e
que tá sendo, e que vai ser motivo de cinco (05), a um (01), pelo INEA é uma
área de. Como é? Quantos hectares?
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – Um ponto oito hectares (1.8ha), né isso? Com quota
de mangue, e que será refeito cinco (05) a um (01). Independente desse cinco
Excelência em Idiomas Ltda.
160
(05), a um (01), que o INEA vai exigir onde será refeito esse trecho de mangue
nós também estamos fazendo um projeto de reflorestamento de manguezal do
Rio Guandú, é um projeto a parte que nós estamos fazendo independente de
exigência.
Todo o projeto que puder contribuir em beneficio da comunidade que a gente
possa ajudar nós estaremos presentes, nós acabamos de dizer isso aqui. É
assim que nós fazemos lá em Campos, a senhora poderia ir a Campos e
reportar pra nós sobre gestão integrada de território, com o pessoal seu de
Campos, sobre capacitação de mão de obra, sobre construção de casas e de
relocação de pessoas.
Agora, como fazemos lá fazemos aqui, como fazemos também lá e em outros
projetos.
(Conversa cruzada)
Eliane Maria da Silva: – Sim, só que tem a fragilidade. É mais aqui tem uma
fragilidade de sistema.
Paulo Monteiro – EBX: – São impactos diferentes, são situações diferentes,
mas não menos responsáveis por esses impactos. Embora não sejam de
responsabilidade legal, nós nos consideramos responsáveis pelo processo e
estamos dispostos a participar com projeto. A senhora como PHD, como
Doutora e pesquisadora pode muito ajudar em projetos como esse, você deve
ter algum projeto a respeito disso, poderia nos ajudar a construir uma situação,
nós estamos pedindo ajuda.
(Conversa cruzada)
Eliane Maria da Silva: – Sim e eu tenho. É eu tenho ouvido.
Excelência em Idiomas Ltda.
161
(Conversa cruzada)
Paulo Monteiro - EBX: – Nós só, não, não conseguiremos fazer alguma coisa
se não formos ajudados. Se tem um problema que possa trazer uma solução,
nós estamos dispostos a participar dele.
(Conversa cruzada)
Eliane Maria da Silva: – É, eu tenho escutado bastante a comunidade dessa
maneira.
Paulo Monteiro – EBX:– Então a senhora então teve em campo e sabe o que
nós fazemos lá o que prometemos.
Eliane Maria da Silva: – É. Não eu não tenho muito detalhes a mais de
campo, agora eu queria só fazer uma parte sem o senhor me permitir um
minuto a mais.
Eu quero deixar claro aqui. Conheço muitas ações, bastante técnicas e
adequadas do INEA e confio que vai haver uma reflexão muito séria sobre tudo
o que foi dito aqui, porque também eu acho que eu compartilho com a ideia de
um, uma pessoa que falou antes, não me recordo agora o nome, porque caso
essa ideia vá adiante eu caso e eu me proponho a estar junto com vocês, de
levarmos o caso ao Ministério Publico Federal, porque afinal de contas o bioma
é Mata Atlântica e seus ecossistemas associados é um patrimônio nacional.
Obrigado.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Obrigado.
Paulo Monteiro - EBX: – Eu acho, eu acho muito positivo presidente que se
faça esse tipo de colocação lá no Açu por exemplo. Depois de amanhã está
Excelência em Idiomas Ltda.
162
sendo lançado pela EBX o programa de biodiversidade e recuperação de
restinga, lá no Açu.
Compramos uma área, fechamos uma fazenda e criamos uma reserva junto
com o INEA que acabou de criar um parque ao mês passado taremos
ajudando no parque do INEA como estamos fazendo no nosso lado.
Estamos numa rede de proteção no Açu, a área do porto pra vocês terem uma
ideia lá é de nove mil hectares de área industrial. A área de proteção ambiental
que está sendo construído junto com o INEA e com o município é de dezoito
mil hectares de proteção ambiental. A empresa não se furta a participar
quando apresentam projetos pra ela, a comunidade precisa nos ajudar pra que
possamos ajudar a comunidade. Apresentem necessidade e projeto que nós
estaremos presentes pra contribuir.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Passo a palavra aqui à senhora.
Paulo Monteiro - EBX: – Inclusive a EMBRAPA, estamos fazendo um
convenio com a EMBRAPA pra nos ajudar na área de restinga, que poderia ser
estendido pra área de manguezais.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Senhora Simone, por favor.
Simone Bragança: – Boa noite meu nome é Simone Bragança, moradora da
Ilha da Madeira a mais de trinta anos. Eu queria falar com o senhor ali do
INEA.
Qual é o tipo de responsabilidade que o INEA tem dando as licenças a
empresas como essa, no caso de morte dos moradores, que tem vários tipos
de explosões lá no local e cai pedra na casa dessas pessoas?
Excelência em Idiomas Ltda.
163
Semana retrasada na Vila, anteontem também. Tem um idoso de setenta (70)
anos que mora em cima desse túnel, pedra voa pra lá e nada tá acontecendo.
Eles prometeram que não iam explodir, mas ontem explodiu, anteontem.
Explodiram na sexta-feira passada também, hoje também.
Tem vinte e dois moradores que ainda moram dentro da obra e essa licença foi
dada pra eles, instalar, daqui a pouco vai ser operar. E agora tão pedindo uma
expansão e o INEA não tem responsabilidade nenhuma sobre isso?
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Bem Dona.
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Deixa eu começar. Quando o INEA emite
uma licença ou não, essa licença tem condições, independente de ser um
porto, de ser uma atividade industrial, uma fábrica de tecidos ou o que for.
Essa, essa licença tem uma série de restrições e condicionantes, quando a
senhora diz que tá havendo uma perda de patrimônio ou colocando em risco a
vida das pessoas o INEA coloca restrições nisso que vai ser feito. É claro que
essa sua denuncia ela vai ser objeto de uma fiscalização do INEA pra saber se
está sendo cumprido.
(Conversa cruzada)
Simone Bragança: – É uma denuncia que consta no Ministério Publico e nós
exigimos um mandato de segurança contra a empresa.
(Conversa cruzada)
Excelência em Idiomas Ltda.
164
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Isso vai ser objeto, isso vai ser objeto,
objeto.
(Conversa cruzada)
Simone Bragança: – Existem várias ocorrências na cinquenta (50), DP aqui e
até hoje ninguém fez nada o morador continua levando pedrada na cabeça.
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Isso é objeto de, de uma fiscalização, por
quê? Que pra você fazer explosão tem que ter um sistema de controle pra que
não aconteça isso, quer dizer, o INEA, o INEA tem essa função. É claro que
durante uma obra, durante uma construção podem acontecer acidentes, pode
acontecer eventos de desagradáveis.
(Conversa cruzada)
Simone Bragança: – Aceita. Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Por isso, por
isso. Peraí, peraí, por isso é que é exigido toda a segurança possível. Então, é
exigido toda segurança possível.
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Com certeza o engenheiro Maurício aqui
do INEA está registrando isso que a senhora tá mencionando e vai ser objeto
de fiscalização.
(Conversa cruzada)
Simone Bragança: – Eu gostaria que ele respondesse por favor.
Excelência em Idiomas Ltda.
165
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Então ele vai. Eu só queria dizer a
senhora que a nossa responsabilidade dando ou não a licença ela é feita em
função do cumprimento das exigências que são realizadas, a mesma coisa
com uma pessoa que dirige, a pessoa dirige sem a carteira, tá legalizada com
a carteira de motorista? A senhora dirige Dona Simone?
Simone Bragança: – Sim eu tenho habilitação.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – A sua carteira tá em dia?
Simone Bragança: – Sim senhor. Uma das exigências é o impacto de
vizinhança que nós sabemos que a prefeitura não fez. Uma das exigências e aí
se dá uma licença assim mesmo?
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – A licença ela tá sendo conversada aqui
hoje, nós estamos fazendo uma Audiência Publica.
Interrupção ao fundo
Simone Bragança: – Não ela já foi dada. Ela já foi dada.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Então o Maurício vai continuar a resposta
aqui pra senhora.
Simone Bragança: – Por favor.
Maurício Couto – INEA: – Bom, conforme o professor o presidente Gusmão já
avisaram, informou. Perdão. Ele o que acontece? O licenciamento ambiental
ele é feito em três fases a licença prévia ela é expedida no caso das atividades
Excelência em Idiomas Ltda.
166
que precisam apresentar estudo de impacto ambiental, a licença prévia emitida
pela CECA com base e parecer técnico no INEA passando pela procuradoria.
Interrupção ao fundo
Maurício Couto – INEA: – A licença prévia não dá direito a ele de iniciar as
obras então essa sua preocupação é em relação a licença de instalação. A
licença de instalação é emitida pelo INEA também com base e parecer técnico
de todos os técnicos envolvidos. Essa licença ela tem diversos condicionantes
que também atuam na parte de segurança, além da parte de ambiental a
segurança pessoal.
Então a senhora quer fazer uma denuncia que tão acontecendo eventos aí que
realmente a gente não tá recebendo esse tipo de denuncia ou faz a de vocês.
Interrupção ao fundo
Maurício Couto – INEA: – Mas aproveita, mas aproveita, se tá. Aproveitamos
a Audiência pra ficar registrado então essa denuncia de que havendo explosão
com lança, com ultra lançamento. Ta tendo ultra lançamento e a senhora tá
informando que tá atingindo as residências.
Simone Bragança: – Já houve vários, nós fizemos uma CPI aqui constatamos
isso e também denunciamos isso na CPI e hoje por acaso, falaram que por
falta de provas a CPI foi arquivada. O que quê precisa, trazer um cadáver e
jogar aqui no chão?
Maurício Couto – INEA: – Não.
Simone Bragança: – É isso?
Excelência em Idiomas Ltda.
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Maurício Couto – INEA: – Eu gostaria. Bom, de qualquer forma já tá
registrada a sua manifestação, como a gente já acompanha as obras se estão
feitas as vistorias regulares, vai ser feita mais uma vistoria pra e checar essas
informações que a senhora passou.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Tem algum comentário em relação a
isso, a segurança?
Paulo Monteiro - EBX: – Nós somos sempre responsáveis pelos nossos atos,
nunca nos furtamos a isso. Houve a um mês atrás um excesso do responsável,
nós fomos a indenização, não houve ... o problema de uma telha, foi trocada e
demitido toda área, todo o pessoal responsável pela explosão e a três (03)
semanas não está havendo detonação na área do porto.
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – Do nosso, do nosso projeto.
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – Nós estamos, nós estamos. Como foi demitido o
pessoal que foi responsável por aquela explosão, uma única.
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – No nosso projeto não, teve na pedreira e lá é feito na
pedreira de forma abafada pra que não, não tenha sobre todos os riscos de
segurança, tanto de distancia quanto de abafamento de explosão, com toda a
técnica e com investigação e auditoria externa.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Essa denuncia aqui feita pela.
Excelência em Idiomas Ltda.
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Paulo Monteiro - EBX: – Olha a denuncia se tiver nós vamos investigar o que
houve, aconteceu com alguém. É só, como fizemos da ultima, como fizemos
da ultima.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – A senhora falou que foi hoje?
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Foi hoje?
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – A senhora falou que foi hoje essa
detonação?
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Foi hoje?
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – A da pedreira, a da pedreira tem detonação.
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – Tem plano de detonação com aviso de hora.
Interrupção ao fundo
Excelência em Idiomas Ltda.
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Paulo Monteiro - EBX: – Isso, isso é bom, a gente mostra o plano e vê os dias
que foram detonados com os planos que foram colocados.
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – É fácil. Os fatos são fáceis de ser comprovados.
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Senhor Herman, pois não.
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Dá o do seu Herman aí que ele pode ir.
Herman Ferreira: – Um isntante só, só um minutinho só, não eu tentei ???
várias vezes.
Interrupção ao fundo
Herman Ferreira: – Tá bem é um minuto?
Pode Gusmão dá um minuto pra ele?
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Ele pode falar, pode falar o senhor, todos
podem falar. Isso aqui é uma democracia.
Paulo Neves: – Meus amigos, eu não sei nem que horas. Que horas tem aí?
Interrupção ao fundo
Excelência em Idiomas Ltda.
170
Paulo Neves: – É tarde da noite, a minha falação aqui foi simples, foi objetiva
e direta, enquanto os senhores não conversarem com esse povo que tá aqui,
não vai resolver problema nenhum.
O senhor falou que foi uma vez só que jogaram pedras, foram várias. Inclusive
uma vez que eu tive lá, logo no começo dessa explosão, eu não sei se é a sua
empresa ou outra, tá jogando pedra direto lá. Ao ponto meu amigo de cair uma
pedra a três metro do berço de uma criança, isso é brincadeira.
Foi relatado aqui, os companheiros aqui foram na polícia civil. O companheiro
aqui que tava falando ali ó, foi lá e eu fui com ele registrar a queixa. Agora o
companheiro ali, eu não sei da onde é que é o senhor disse que não recebeu
nenhuma reclamação.
Interrupção ao fundo
Maurício Couto – INEA: – Do INEA.
Paulo Neves: – Nada dos moradores, o senhor, ou o senhor não quer ver
porque nos jornal tá, a população aqui tá reclamando em peso. Aliás o INEA
não divulga um telefone, não divulga nada. Enquanto a gente consegue entrar
em contato em aspas, a gente denuncia não vai lá verificar em loco eu não sei
o que tá havendo.
Alguma coisa nesse processo.
Maurício Couto – INEA: – O senhor é o único que não consegue se
comunicar com o INEA.
Paulo Neves: – Ah eu? Mas não sou eu que to falando não, eles tentam
comunicar e não conseguem, eles tentam, entendeu? Agora, quando se
Excelência em Idiomas Ltda.
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comunica não chega na ponta pra averiguar os fatos, só chega lá assim, foi
aprovado parcialmente, foi aprovado isso, foi aprovado aquilo.
Ó o senhor deveria, desculpa a expressão ficar igual nós ficamos, impedindo
uma empresa aí de funcionar pra não jogar mais pedra na casa deles
entendeu? Isso acontece sempre e sempre a mesma desculpa, vou fazer uma
analise técnica, ele não entende não eu também não entendo, como é que vai
explodir uma implosão, uma explosão, a gente não entende a gente não quer
que estoure pedra e mate pessoas lá.
Então eu volto a dizer pros senhores meus amigos, vamos respeitar a lei, volta
lá em baixo, conversa com esse pessoal todo aqui com a sociedade civil
organizada, faz o debate lá na base, para um pouquinho isso aí o interesse de
vocês é financeiro o nosso aqui é da vida, é da vida tá bom? Obrigado.
Conceição: – Agora eu vou falar também, não quero, nem fui anunciada, mas
eu tenho que me anunciar.
Eu sou moradora lá desde que nasci, essa empresa ela não tá respeitando
idosos, o meu pai tem oitenta e quatro (84), anos hipertenso, a explosão é
direta, é direta, não vem pra cá dizer que não tem, que tem sim.
Olha teve um perito, um perito lá não tem nem uns três meses, e nós não
tivemos resposta nenhuma desse perito, a pedra caiu próximo a casa dos
meus pais de oitenta e quatro (84) anos e a minha mãe tem setenta e nove
(79), a falta de respeito não é só com nós que temos idade de trinta, quarenta,
cinquenta, criança não, idosos, não ta tendo respeito com essa empresa.
Interrupção ao fundo
Conceição: – Olha só, e vem prometendo, promessas.
Excelência em Idiomas Ltda.
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Interrupção ao fundo
Conceição: – A empresa vem só com promessas, promessas, promessas tem
uns três anos nós
Estamos tendo só promessas. Vem um negociador passa pra outro, vai
passando pra outro e ninguém resolve nada.
Teve outra relocação lá sim, teve sim pressão, e como tão tentando fazer
conosco, pressão.
Do lado da minha casa fizeram um tamanho de lixo, tá nos fundos e na lateral.
Todos os terrenos que a empresa compra eles faz depósito de lixos. Na minha
casa está tendo ratos, cupins e a empresa não toma providencia nenhuma a
EBMX me escuta.
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – Olha, isso é fácil comprovação, são fatos que a
colega tá falando lixo?
(Conversa cruzada)
Conceição: – Não, não é o fato não.
(Conversa cruzada)
Paulo Monteiro - EBX: – É fácil ir lá ver que não existe ou não.
(Conversa cruzada)
Conceição: – Não? Fatos, fatos?
Excelência em Idiomas Ltda.
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(Conversa cruzada)
Paulo Monteiro - EBX: – Não é fato?
(Conversa cruzada)
Conceição: – Fatos?
(Conversa cruzada)
Paulo Monteiro - EBX: – Não é fato?
(Conversa cruzada)
Conceição: – Fatos? Teve um coisa lá na minha casa hoje.
(Conversa cruzada)
Paulo Monteiro - EBX: – Não é fato isso?
(Conversa cruzada)
Conceição: – Entendeu? Teve ???.
(Conversa cruzada)
Paulo Monteiro - EBX: – Tem um lixão do lado da sua casa?
(Conversa cruzada)
Excelência em Idiomas Ltda.
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Conceição: – Tem do lado da minha casa.
(Conversa cruzada)
Paulo Monteiro - EBX: – É fácil comprovar.
(Conversa cruzada)
Conceição: – É fácil mesmo, porque tem provas, fotos só em ???.
(Conversa cruzada)
Paulo Monteiro - EBX: – Fácil comprovar.
(Conversa cruzada)
Conceição: – Ó madeiras, olha madeiras, fizeram entulho de madeiras. Olha,
fizeram entulho de madeiras
Interrupção ao fundo
Conceição: – Olha só, fizeram entulho de madeiras e nos fundos, fizeram
entulho de obra, canteiro. E outra coisa que eu quero falar. Que o, eu não sei
qual de vocês aí que falaram.
Interrupção ao fundo
Conceição: – É, foi o senhor mesmo. Que a negociação foi feita sim né?
Excelência em Idiomas Ltda.
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Paulo Monteiro - EBX: – Você tá falando de negociação da sua casa e no
dinheiro?
Conversa cruzada)
Conceição: – É negociação, agora vou fazer. A negociação foi feita e está
sendo feita não é isso?
Paulo Monteiro - EBX: – Isso.
Conceição: – E o senhor falou que há terrenos é o seu interesse, aquela que
não tiver né?
Paulo Monteiro - EBX: – Não, o problema é o seguinte.
Conceição: – Peraí.
Paulo Monteiro - EBX: – A diferença, a diferença é entre a necessidade do
projeto e o interesse em adquirir o terreno.
(Conversa cruzada)
Conceição: – Aí eu quero o projeto. Não, a necessidade do projeto. Mas
estamos ficando dentro do canteiro de obra, ruídos, maquinas trabalhando
vinte e quatro horas (24h) ninguém consegue dormir mais.
Interrupção ao fundo
Excelência em Idiomas Ltda.
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Conceição: – Ó tirar, deixa eu falar. E mais uma coisa que tá acontecendo,
que todos aqui tá sofrendo, não é só a Ilha da Madeira, não é só a Ilha da
Madeira não, é os funcionários todos. O transtorno de chegar no colégio, meu
filho estuda na ETERJ e ele pegava o ônibus seis (06), e vinte (20), depois que
fizeram outra estrada o meu filho está chegando atrasado, que eu tenho um
mandato pra ele não entrar mais no colégio, que ele chegou quatro (04), dias
atrasado.
Ele não ia poder entrar mais no colégio porque tiraram a estrada principal.
Senhores vocês tem que avaliar o que quê vocês estão fazendo com os
moradores, os moradores não são lixo. Eu fui nascida e criada naquele lugar
eu não sou lixo, pra vocês empresas chegar lá, eu não sou intrusa não o
intruso é a empresa a empresa que se instalou lá. Quando vocês lá na Ilha da
Madeira eu já estava lá e se vocês quer tirar a gente de lá tenham bom senso,
como agir.
Não maltratando o ser humano que nós somos ser humanos entendeu? Ó, fica
lá água chega poder na nossa casa, amarela, não sei o que quê eles fazem lá
na empresa que chega podre nós não tivemos, nós não temos mais água
limpa. E ó, e outra coisa, transporte.
(Interrupção)
Conceição: – Não, mas tem que falar.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Não a senhora tá certa, é isso mesmo.
Conceição: – Entendeu?
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Agora, qual é o nome da senhora?
Conceição: – Conceição.
Excelência em Idiomas Ltda.
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Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Dona Conceição, deixa eu falar uma
coisinha aqui, só um instantinho.
O Paulo, o Paulo Neves falou uma coisa talvez a mais importante da reunião
que é a necessidade. Então qual é a situação atual? A empresa tá lá fazendo a
sua, a sua, as suas obras e tá pedindo uma ampliação, o Paulo falou uma
coisa muito importante, eu tenho observado que aqui, a maioria das pessoas
que moram no local tem se manifestado.
Tem que haver um entendimento da empresa com vocês seja na parte de
indenização, seja na parte da compra, de aquisição, desses incômodos, do
barulho, das explosões, dos resíduos, isso tem que ter um canal de
comunicação.
Interrupção ao fundo
Conceição: – Com certeza.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Das associações com vocês.
Conceição: – Com certeza.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Então o objetivo nosso, do órgão ambiental,
vocês falaram aqui da gente, tudo bem. Nós somos como o juiz de futebol, a
gente tá super satisfeito se os dois lados xingarem a gente, porque nos somos
órgão ambiental, na hora que sai um time agradecendo o juiz ou dizendo que
ele apitou bem ele não fez a função dele.
Interrupção ao fundo
Excelência em Idiomas Ltda.
178
Conceição: – Isso é verdade.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Então vocês tem que reclamar pra gente
tudo. Reclamar, falar a gente anota, as pessoas que conhecem a gente aqui a
nossa formação, a nossa história dentro do órgão ambiental. Inclusive em
Itaguaí, quem conhece a nossa história confia na gente. Isso não tem, eu não
tenho duvida disso.
Conceição: – Com certeza, nós queremos confiar mesmo.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Agora, as pessoas que falaram, se
manifestaram conhecem, confiam na gente. Agora a empresa se queixa
barbaramente das exigências que são feitas, quando eu falo gente to falando
da estrutura ambiental. Então, o Paulo falou uma coisa que eu acho que é a
mais importante da Audiência e tem outra Audiência amanhã.
A empresa tem que ter canais de comunicação com vocês, com as pessoas
que representam o seu bairro, a outra região, quem tá no canteiro de obras,
quem não tá, quem quer emprego, quem quer treinamento, tem gente aqui
pedindo estágio. Então vocês tem que se entender. O Paulo falou outra coisa.
Conceição: – Se entender com a empresa.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Se. Não tem briga
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão – CECA: – Mas não tem todo?
Excelência em Idiomas Ltda.
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Na briga todo mundo perde. Não tem briga, a briga não é boa pra ninguém.
Então aqui tem que ser feito uma forma de vocês saírem satisfeitos, vitoriosos
disso.
(Conversa cruzada)
Paulo Monteiro - EBX: – Presidente?
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – É claro você tem razão, eles têm que
chegar conversar com vocês, definirem pessoas. Eu senti que vocês não
ficaram aí satisfeitos quando se falou em questão de indenização, então, vai.
(Conversa cruzada)
Conceição: Senhor pede eles pra abrir um entendimento com os moradores.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Claro eu não tenho duvida.
(Interrupção)
Cnceição: Não fazer terror psicológico.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Eu não tenho duvida que o ganho dessa
Audiência vai ser esse entendimento, eu não tenho a menor duvida.
Paulo Monteiro - EBX: – Não há, não há interesse, não interesse do grupo em
arrumar confusão com a comunidade especialmente.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Até porque o órgão ambiental vai ficar no
pé deles o tempo inteiro.
Excelência em Idiomas Ltda.
180
Paulo Monteiro - EBX: – Não existe isso.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Não tem sentido. Vai Herman.
Paulo Monteiro - EBX: – Dos trezentos e quarenta (340), moradores nós
negociamos já com trezentos e dezessete (317), tão faltando vinte e três (23).
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Isso é um aspecto o outro são as
compensações. Vai Herman.
Paulo Monteiro - EBX: – Famílias, faltam vinte e três (23), faltam vinte e três
(23). Eu gostaria de ouvir também a, pra responder junto da, a Conceição
aqueles dois (02) senhores lá de trás o de azul.
Complementa a pergunta dela pra responder junto a sua aí. O que mais você
tava falando a respeito da, das residências da região lá? Senhor, qual era o
questionamento pra complementar pra eu poder responder ao senhor e ela?
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – Foi feito o seguinte, foi feito a desmontagem das
casas que foram adquiridas e foram empilhadas, retirou a.
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – Peraí. Já. Hoje teve lá uma empresa que foi feito uma
denuncia pela senhora Conceição, Conceição não é? De cupim. Foi lá fazer
uma avaliação pra fazer a descupinização da casa dela, o que ela chama de
lixo, foi entulho de material de construção que já foi retirado na quinta-feira
??? .
Excelência em Idiomas Ltda.
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Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – Esse material o que já foi retirado de perto da casa
dela deu uma se.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Peraí deixa ele falar que vocês tão se
entendendo, vai.
Paulo Monteiro - EBX: – Nós estamos falando que existem vários depósitos
de material de construção e desmontagem. Já tão sendo retirados, foram
retirados alguns, foi mandado a empresa pra fazer avaliação de cupim e disse
que tinha e que vai ser tratado. Então o que vocês estão falando e tão pedindo
na negociação. A negociação existe, tanto que já fizemos com trezentos e
dezessete (317), e continua. Não há nenhuma intenção domo diz aqui o
presidente, de arrumar uma confusão com a comunidade, de brigar com a
comunidade nós queremos um entendimento, razoável entendimento pra que
possamos negociar.
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – Agora o que precisa ter é uma conversa na mesa pra
faler o entendimento.
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – Não, tá tendo tanto que já foram trezentos e
dezessete (317).
Herman Ferreira: – Tá ok pessoal, deixa eu continuar aqui falando por favor.
Excelência em Idiomas Ltda.
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Paulo Monteiro - EBX: – A gente precisa agendar.
Herman Ferreira: – Deixem, deixa o.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Essa questão que vocês estão vendo,
vamos acertar uma coisa? Vai se colocar uma pessoa específica pra se tratar
isso com vocês.
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Tá certo.
Paulo Monteiro - EBX: – Muito bem, menos o Brito.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Tá bom então? E vocês vão manter a
gente informado se isso tá evoluindo. Tá certo?
Herman Ferreira: – O responsável?
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Eu não sei quem vai ser eu não sou da
empresa. Eu quero ajudar vocês que eu to vendo que tá faltando um elo, é ou
não é? Então agente tá, a gente briga pela comunidade.
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Também, pelo ambiente?
Paulo Monteiro - EBX: – O Alex vai procurar vocês, levanta a mão aí.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Já foi alguém conversando com.
Excelência em Idiomas Ltda.
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Paulo Monteiro - EBX: – Não?
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Luciano?
Paulo Monteiro - EBX: – Peraí enquanto o Luciano confirma.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – O Luciano é melhor, ele é da região já
trabalhou aqui.
Paulo Monteiro - EBX: – Vamos, vamos agendar, vamos agendar uma
reunião do então do Luciano com vocês pra que isso seja resolvido.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Agora já combina isso logo aí. Já combina
essa .
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Pessoal, Herman.
Paulo Monteiro - EBX: – Meu telefone, meu telefone, meu telefone é dois,
cinco, cinco, cinco, cinco meia, meia quatro (2555-5664).
Herman Ferreira: – Repete aí por favor doutor.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Dois, cinco, cinco, cinco, cinco meia, meia
quatro (2555-5664).
Paulo Monteiro - EBX: – Dois, cinco, cinco, cinco, cinco meia, meia quatro
(2555-5664).
Excelência em Idiomas Ltda.
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Herman Ferreira: – Qual é o nome do senhor por favor, pro pessoal anotar?
Paulo Monteiro - EBX: – Paulo Monteiro, diretor de sustentabilidade da EBX.
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – Cinco meia, meia quatro (5,6,6,4).
Herman Ferreira:– Doutor Paulo.
Paulo Monteiro - EBX: – Por favor, liguem uma de cada vez senão ao mesmo
tempo o telefone para.
Herman Ferreira: – Doutor? Por gentileza é Doutor Paulo?
Paulo Monteiro - EBX: – Monteiro.
Herman Ferreira: – É diretor de sustentabilidade é isso?
Paulo Monteiro - EBX: – Do Grupo EBX.
Herman Ferreira: – Tá ok.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – O Herman, ajuda a turma nesse contato
aí.
Herman Ferreira: – É eu vou ajudar,
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Ajuda sim.
Excelência em Idiomas Ltda.
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Herman Ferreira: – Vou ajudar, vou ajudar, to ajudando. O Gusmão, meu
querido Gusmão.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Fala meu querido Herman.
Herman Ferreira: – É só pra dar continuidade o Kieff já tá na mesa, tava ali
atrás, ele só balançou a cabeça, mas eu gostaria que ele confirmasse o que a
MMX, na época era LLX de isso em relação ao bota fora. Que ela não estava
fazendo supressão de manguezal entendeu? É só isso que eu queria que ele
confirmasse, dissesse sim ou não já que ele tai na mesa.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Não entendi, você quer o quê?
Herman Ferreira:– Em relação a Audiência Pública do dia vinte e nove de
junho.
Interrupção ao fundo
Herman Ferreira : – Em relação aquilo que ele falou que ia mandar um oficio.
Carlos Kieff: – Boa noite a todos, só pra dizer pro amigo. Isso aqui é uma
Audiência Pública, isso aqui não é uma sessão da Câmara Municipal, se fosse
uma sessão da Câmara Municipal de Vereadores eu estaria de terno e gravata,
isso aqui é uma Audiência Pública com a presença do povo num debate
democrático, então eu vim com boné, acho que não causa nenhum mal a
ninguém um boné e se for uma exigência eu retiro o boné, sem problema. Vou
tirar o boné, mas acho que não tem problema nenhum.
Interrupção ao fundo
Excelência em Idiomas Ltda.
186
Carlos Kieff: – Pois é, eu não queria mostrar os meus cabelos brancos que aí
ia, vai acusar a minha idade né? Eu tava tentando esconder isso, mas você
não permitiu.
Herman Ferreira: – Tá ok, tá ok pessoal.
Carlos Kieff: – Agora com relação a colocação do colega Herman. Mas em
primeiro lugar deixa eu ver, corrigir aqui. Queria agradecer a presença de
vocês do Gusmão, eu já conheço o Gusmão a muito tempo, do colega aqui do
INEA, os representantes da empresa MMX e antes de eu responder a pergunta
do Herman, eu queria dizer o seguinte. Fui presidente da Comissão de Meio
Ambiente por um (01) ano, um período muito curto anteriormente acho que era
o vereador Nizan e agora o vereador Silas Cabral.
Esse primeiro licenciamento da empresa pelo que eu sei foi em dois mil e sete
(2007), eu não era nem vereador, participei de uma Audiência Pública que foi
lá no Cochicho, se eu não me engano, e que também foi bem democrática
onde a população teve a oportunidade de se manifestar. Eu me lembro que até
tive uma polemica lá com o pessoal de Sepetiba que naquele momento
Gusmão.
Interrupção ao fundo
Carlos Kieff: – Sepetiba, Sepetiba, Sepetiba. Eu tive um debate lá com o
pessoal de Sepetiba porque naquela Audiência só quem falava, quem se
manifestava era o pessoal de Sepetiba pô, o pessoal de Itaguaí praticamente
quase não falou naquela Audiência que o pessoal de Sepetiba falava o tempo
todo. E eu fiquei indignado com aquilo, eu falei. Pô, peraí essa Audiência
Pública é de Itaguaí não é de Sepetiba, por que quê só o pessoal de Sepetiba
tá falando?
Excelência em Idiomas Ltda.
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Mas, algumas pessoas de Itaguaí chegaram a se pronunciar tal, mas eu vejo
que muita coisa aconteceu depois daquela Audiência Pública tá? Nós tivemos
aqui o Herman fez a colocação, na verdade foi uma Audiência Pública e que
essa casa foi até questionada pelo Ministério Público recentemente, quando o
promotor do interesse defusos aqui de Volta Redonda que agora mudou pra
Angra se eu não me engano, questionou essa coisa com relação a uma
Audiência Pública relativa a empresa MMX.
Eu falei, opa peraí não houve uma Audiência Pública realizada pela Câmara
Municipal de Itaguaí para apurar possíveis crimes ambientais cometidos pela
empresa MMX não, a Audiência Pública que nós fizemos naquela época e
atendendo a solicitação de alguns representantes de entidades de classe foi
uma Audiência Pública pelos impactos ambientais causados na Ilha da
Madeira, não quer dizer que era só MMX estava aqui, estavam aqui
representantes da MMX, da Odebrecht, da CSN, do INEA, da própria Marinha
do Brasil e houve sim um questionamento com relação a essa questão do
bota fora, mas eu me lembro Herman que o mais importante que foi
questionado e que a menina da, a Dirley se eu não me engano, ou outro rapaz
que tava, foi muito questionado, que era o orador da empresa, MMX?
Ele colocou o seguinte, ele disse o seguinte; Olha só, a polêmica não era só a
questão do bota fora ou do manguezal não, a polemica maior era a questão de
materiais contaminados com produtos da INGÁ né? Metais pesados, oriundos
da INGÁ, e foi colocado pela MMX que ela não estava naquela época fazendo
o bota fora. O bota fora tava sendo feito e foi assumido aqui pela Odebrecht,
pela empresa Odebrecht. Eu me lembro até que o representante da Odebrecht
falou aqui, e o representante da Odebrecht anda disse o seguinte; Não, não, o
material que nós estamos tirado é apenas o material de escavação do túnel.
Isso eu me recordo. Outras colocações Herman eu não me recordo, essa
questão da, do manguezal. Mas já foi dito aqui que houve sim uma retirada de
Excelência em Idiomas Ltda.
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material de manguezal, que o colega do INEA colocou aqui um vírgula oito
hectares (1,8ha), né isso?
Interrupção ao fundo
Carlos Kieff: – Que será ainda, uma pequena faixa pra construção da estrada
né isso? É a colocação que foi feita eu me lembro que na época isso foi
discutido aqui, mas o, a polemica Herman não era a questão se era material de
manguezal não, era se é, se eu perguntei sobre materiais que continham
produtos químicos oriundos da INGÁ que poderiam tá trazendo problema de
contaminação e eu me lembro até que eu citei um exemplo de um caso que
aconteceu que foi ....que foi famoso e até muito noticiado, foi quando eles
construíram um conjunto residencial em cima de um canal que foi colocado
produtos químicos, eu me lembro até que eu citei isso, com relação a essa
colocação Herman eu não me recordo.
Mas eu queria só colocar o seguinte, eu quero dizer pra vocês ó, durante o
tempo que eu fiquei na presidência da comissão de meio ambiente.
Eu atendia a todas as Associações de moradores, toda as empresas, os
representantes de entidades que me procuraram, tenho diálogo direto com
Marcos Garcia e outros representantes de vocês e hoje eu fique surpreso aqui
de ver uma técnica tão competente no Conselho Municipal de Agricultura Meio
Ambiente e Pesca e que eu não a conheço, eu gostaria até que depois se
fosse possível se ela ainda estiver presente ou se ela não estiver que me fosse
passado nome dela Doutro Gusmão, que eu queria entrar em contato com ela,
porque são profissionais assim competentes, especialistas Doutora Eliane, que
eu não conheço ela falou aqui que é da EMBRAPA.
Doutora eu não conheço a senhora, gostaria de depois ter oportunidade de ter
um contato direto com a senhora porque nós trabalhamos muito aqui apesar
Excelência em Idiomas Ltda.
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de muitas criticas eu entendo isso é normal de quem não conhece o processo
legislativo e realmente é um processo delicado, ele não depende muitas vezes
da vontade política de um parlamentar e sim de todo um grupo e que a gente
precisa de uma pessoa igual a senhora pra colaborar na Comissão de Meio
Ambiente. Eu gostaria muito que a senhora participasse. Nós temos comissões
parlamentares, nós trouxemos os debates da comissão aqui para o plenário, vi
de exemplo o que é feito no congresso nacional e nós tivemos aqui atuação
em outras CPIs que foram importantíssimas.
Eu fui relator de uma CPI famosa e muito divulgada na época a CPI das
casinhas de Chaperó. Nós concluímos um relatório de cento e quarenta e sete
laudas (147), que foi encaminhado ao Ministério Público.
E agente, a Câmara tem as suas limitações também e até mesmo limitações
técnicas, mas nós tentamos ajudar a população em tudo aquilo que é
necessário, inclusive até mesmo na questão da intermediação com a empresa.
Que eu acho importante esse diálogo. Gostaria de parabenizar as pessoas
aqui presentes, alguns brilhantes oradores que nós tivemos aqui, que
puderam realmente fazer uma explanação clara para os representantes das,
da MMX, trazendo aqui os verdadeiros problemas e necessidades da
população. Muito obrigada.
Interrupção ao fundo
Herman Ferreira: – Kieff? Tá ok Kieff. Kieff, só um detalhe importante lembra
a você que tanto é que você falou que ia mandar um oficio pra ele pra dar essa
resposta, já que ele tá tendo.. .
Interrupção ao fundo
Excelência em Idiomas Ltda.
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Carlos Kieff: – olha só Herman só pra te responder, realmente você fez essa
colocação nós, inclusive eu presidi a sessão naquele momento, então foi eu
procurei dar oportunidade não só ao, ao, as empresas como também as
associações. Dei oportunidade a Marinha, dei oportunidade a réplica, mas eu
tava como moderador e eu me lembro dessa colocação sim, mas a colega do
INEA já logo depois esclareceu dizendo que não havia, que o INEA tinha
participado desse processo e que não havia materiais contaminados com
metais pesados. Muito obrigado.
Herman Ferreira: – Do mangue. Agora só pra terminar em relação esse fato
tá? Você conhece bem a região ali do Saco de Coroa Grande aquela região ali,
ou sim a Ilha da Madeira como um todo tá com problema muito sério, metais
pesados. Então houve supressão de mangue, entendeu? Na região tanto é
que falou, tá no EIA-RIMA isso, mas se eu não me engano me corrija o
pessoal da empresa ai, acho que é mais de trinta mil metros quadrados
(30.000m2), tanto é que o GATE tá cobrando algumas coisas de vocês e nem
sei se já responderam tá? Isso é um ponto que queria deixar bem claro
referente a isso.
Outra questão também o Gusmão, vou mudar a forma de da pergunta e me
desculpa pela hora, até peço desculpa a você entendeu?
Em relação, quero dizer a pergunta. Eu queria saber o seguinte. O
Comandante da capitania dos portos da Marinha tinha falado que a distância é
duzentos metros (200m). eu gostaria de saber, qual a distância entre o porto
sudeste a área da Marinha. A distância mínima, isso que eu precisava saber
através do Comandante da capitania dos portos da Marinha.
Comandante: – Infelizmente eu não sou o representante do Estaleiro Base
Naval e Odebrecht, to aqui representando a Capitania dos Portos.
Então eu acredito que a empresa tenha convidado algum representante e por
algum motivo eu acredito que não esteja aqui, não sei se tá aí no meio, mas eu
Excelência em Idiomas Ltda.
191
preferiria que essa pergunta fosse a um representante da empresa que está
trabalhando diretamente em ??? na Capitania dos Portos e não está
diretamente ligado e qualquer resposta que eu der aqui vai ser uma resposta
possivelmente é, não verdadeira né? Porque eu realmente não tenho
conhecimento de causa, não estou inserido no processo de construção de
estaleiro e base naval, Capitania dos Portos ??? .
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – A pergunta tá registrada Comandante da
capitania dos portos e você vai ser dentro de dez dias informado.
Herman Ferreira: – Tá, outra coisa inclusive tá nas minhas perguntas aí, eu
queria fazer aqui. Eu já tinha avisado comunicado a Marinha por telefone, só
que na época eu não tinha foto, filmagem tá? Agora eu tenho.
Cobrando a dragagem, hoje tem um japo, um navio lá um outro navio hoje, eu
tenho aqui o meu ex-colega ali gostaria, eu, eu, gostaria até de perguntar.
Quando se faz uma dragagem o material que tá submerso tá? Ele não pode,
se você tem como saber você me responde. Ele pode atingir um raio de
duzentos metros (200m), e espalhar assim? Por que, como é que ficam os
animais marinhos? Entendeu? Em relação.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Dragagem de quê que você tá se
referindo?
Herman Ferreira: – Lá do canal do porto.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Desse projeto?
Herman Ferreira: – Desse projeto entendeu? Eu gostaria de saber se existe, se
pode isso entendeu? Eu tenho filmagem coisa horrível, eu tenho uma foto aqui
que você vai cair de costa Gusmão entendeu?
Excelência em Idiomas Ltda.
192
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Provável.
Herman Ferreira: – Entendeu? E o que eu falo, eu to provando tá? Eu gostaria
de saber dele, o Mauricio, é se pode acontecer isso, porque os animais
marinhos a respiram pelas guelras e referente o material submarino biometria
é baixa, mínima como é que fica? Eles morrem então eu tenho fotografia e
tenho filmagem, pode acontecer isso?
Maurício Couto - INEA: – Bom ó, eu não sei qual é a sua formação não me
lembro, porque você trabalhou junto como técnico né?
Bom existem vário jeitos de você fazer uma dragagem e tem vários
equipamentos que podem ser utilizados. Quando existe a proposta de
fazermos esse tipo de dragagem que foi feito no canal e tá sendo realizado
pelos outros, as outras atividades também aqui do porto é apresentado o
Estudo de Impacto Ambiental e esse Estudo de Impacto Ambiental ele tem um
modelo de dispersão da pluma que a gente chama, então isso é avaliado
dentro do impacto de estudo ambiental e a pluma pode sim se locomover em
até duzentos metros (200m) depende da ocasião que é feito.
Então todos os cuidados tem que ser feitos, tem que ser tomados quando se
faz esse tipo de dragagem e a gente pede pra que seja feito o monitoramento
em diversas estações ao lado tanto do ponto de dragagem quanto do ponto de
bota fora e são encaminhados pro INEA os relatórios que comprovam esses
deslocamentos do material dragado esse material particulado que fica em
suspensão da coluna d’àgua.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Então eu, eu agora eu queria fazer uma
pergunta. Alguém quer fazer uso da palavra?
Excelência em Idiomas Ltda.
193
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Então tá bom, vamos fazer aqui.
Herman Ferreira: – Tá é só, é só um momentinho Gusmão eu queria mostrar
isso aqui.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Não eu vou passar a palavra pra senhora.
Herman Ferreira: – Outro.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Eu vou passar a palavra pra ela eu
gostaria que você agora respeitasse as pessoas, você teve uma participação
muito boa, mas excedeu um pouco o tempo que é dado as pessoas então tá
tirando a oportunidade de outras pessoas importantes é ou não é?
Qual é o nome da senhora?
Janice: – Boa noite meu nome é Janice e eu moro na Ilha da Madeira a vinte e
cinco (25), anos.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Isso, muito obrigado aí pela presença.
Joanita: – Olha só Seu Gusmão é o seguinte, eu tive a oportunidade de ser
visinha de muitos de vocês aqui, de morar na Barra, mas eu optei pra morar na
Ilha da Madeira, só que segundo (2º) a sua palavra lá não haveria mesmo
depois da mo, da, depois da, do, desenvolvimento aí da, esteira, não ia haver
poluição tá? Mas só que um período atrás um grupo de famílias lá da Ilha da
Madeira com essa preocupação eles procuraram um representante da MMX
que fez a avaliação dos imóveis deles com suposta indenização ou relocação
ou sei lá, ou compra, ou, compra né?
Excelência em Idiomas Ltda.
194
Do imóvel só que o senhor acabou de afirmar que não haveria poluição, mas
alguém aqui, o representante o negociador da LLX ele também confirmou que
ainda tem interesse em comprar o imóvel desse grupo de pessoas que no caso
seria trinta e duas (32) famílias. Então eu quero saber o seguinte,se vocês tem
interesse em compra ainda esses imóveis dessas trinta e duas (32) famílias é
porque deve ter algum, deve, vocês devem tá falando alguma coisa de acordo
com o que eles estão pensando né? Ou se não há essa preocupação por que
esse interesse. Eu quero saber também qual o critério que vocês usaram pra
avaliar apenas essas trinta e duas (32), famílias tá? E qual é esse interesse?
Porque eu já não to entendendo mais nada, eu queria saber a hora que vocês
estão falando sério entendeu?
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Tá certo, muito obrigado. Quer dizer, na
realidade eu não, em hora nenhuma, eu represento o Estado eu não quero
comprar nada eu não, eu to aqui fazendo a Audiência Pública e escutando
vocês eu não sou da empresa eu sou do Estado. To ouvindo aqui vocês a
senhora acho que nesse momento aqui a senhora fez uma duvida em relação
a quem é quem aqui.
Lá são os empreendedores nós aqui somos do Estado. Eu não posso ter
falado hora nenhuma também que essa empresa não vai gerar poluição,
porque uma atividade dessa natureza emite agora o que é feito é exigir todas
os equipamentos de controle. A senhora falou da esteira não é isso?
Joanita: – Isso.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Alguém da empresa falou que a esteira
vai ser fechada, coberta eu compreendo que houve uma pequena confusão da
senhora.
Joanita: – Então nesse caso. Tá então o senhor desculpa.
Excelência em Idiomas Ltda.
195
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Essa pergunta toda a senhora tem que
dirigir pra eles, eles vão responder. Por que quê há interesse em comprar ou
não comprar determinadas residências.
Joanita: – Não, não, a questão é a seguinte o senhor acabou de dizer que não
vai haver poluição isso o senhor falou. Vai ser tudo controlado.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Não, eu não posso ter falado isso.
Joanita: – Sim.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Não, não. Que não vai ter poluição?
Joanita: – O senhor falou. Sobre a esteira, o senhor falou que vai ter controle,
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Sim.
Joanita: – Tá, mas.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – A senhora quando dirige um carro o carro
emite gases não emite? Ou é zero de gases que ele emite? Não emite gases?
Joanita: – Emite.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Aí o que é que a gente faz? Vai fazer uma
vistoria no carro é estabelecido um padrão de emissão e o carro dentro dos
padrões ele tá na legalidade.
Joanita: – Tá.
Excelência em Idiomas Ltda.
196
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Uma fábrica de cimento ela joga material
pra atmosfera, partículas. A função nossa é exigir que ele coloque
equipamento de controles, filtros pra jogar aquilo que tá dentro dos padrões.
A gente quando vai a praia se a praia tiver própria pra banho a gente mergulha
mas não é zero coliforme que tem na praia, mas tá dentro do padrão de
balneabilidade, a gente quando bebe a água a água não pode ter coliforme
nenhum que é um padrão de potabilidade. Então a empresa, qualquer
atividade produtiva ela gera emissões, nós aqui estamos reunidos cerca de
trezentas (300) pessoas aqui a gente tá gerando resíduo.
Joanita: – Tá.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Olha só, copinho
Joanita: – Não, então tá bom.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Então eu não posso ter falado, a senhora
desculpe, que não vai ter poluição nenhuma. Eu falei que o INEA exige que a,
as emissões sejam controladas e venham pra dentro dos padrões e se por
acaso isso não acontecer a empresa pode ser punida pelo INEA, caso saia a
licença.
Joanita: – Sim, mas se tá dentro dos padrões então a pessoa apropriada pra
me responder então é o negociador. Eu quero saber dele qual é o interesse
dele então pra indenizar ou continuar com essa negociação com apenas um
grupo de passoas lá do Saco de Dentro? Será que ele pode responder?
Paulo Monteiro - EBX: – Como é que é o nome da senhora?
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Claro ele tem obrigação de responder.
Excelência em Idiomas Ltda.
197
Joanita: – Joanita.
Paulo Monteiro - EBX: – Por favor? Desculpa.
Joanita: – Jo anita.
Paulo Monteiro - EBX: – Dona Joanita, a senhora, Dona Joanita inclusive é
uma testemunha do processo de realocação, ela já foi realocada do Engenho
pra lá, a senhora que ser realocada de novo é isso?
Joanita: – Não eu não quero ser, eu quero saber qual o interesse. Acho que
eu não sei.
Paulo Monteiro - EBX: – Eu não entendi.
Joanita: – Qual o interesse de vocês com trinta e duas (32) pessoas a quais
vocês mandaram fazer uma avaliação?
Interrupção ao fundo
Joanita: – Foram Setenta (70)? Sessenta (60), pesso, sessenta (60), famílias
que vocês mandaram fazer uma avaliação na casa dessas famílias no bairro
que eu estou morando atualmente, eu quero saber qual é o interesse de vocês
por essas famílias, por essas casas e qual o critério que vocês usaram pra
fazer só apenas com esses sessenta (60) laudos se ali tem muito mais
famílias? Três (03), ou quatro (04), vezes o numero? Isso que eu quero saber.
Paulo Monteiro - EBX: – Olha só, nós estamos avaliando algumas áreas,
alguns terrenos que possa ser comprados ou não, mas não quer dizer que vai
ser comprado ou deixa de ser comprado. Aqui estamos negociando entrando
Excelência em Idiomas Ltda.
198
pelo Engenho, como a senhora tava lá a saiu, e aqui soma os todo trezentos
e quarenta (340), e nos estamos negociando pra adquirir. É o mesmo
processo.
Joanita: – Eu não to falando do Engenho não.
Paulo Monteiro - EBX: – Na praia? Não. Na praia nós estamos olhando, nós
estamos olhando. Quanto mais atender a comunidade é melhor, mas não é
obrigação, o interesse nosso tá ali no Engenho isto nós já falamos e estamos
negociando com o processo, como a senhora mesmo já foi realocada. É
exatamente isso.
Agora a avaliação nós avaliamos em Itaguaí terrenos em Itaguaí, avaliamos
como falamos, em processo de construção, em processo de ??? e outra coisa,
a gente até pra conhecer a região a gente faz pesquisa na região, faz pesquisa
de preço como diz a senhora, como é que chama a senhora de verde aqui?
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – Senhora Roseli a respeito de imóvel que subiu de
preço, qual é a média de salário da cidade que aumenta depois que nós
chegamos, a gente vê todo esse processo e isso continua, isso não para com
a construção então a gente tem que tá sempre atento e vendo o que, e aonde
tá que a gente tem que ajudar, atuar em alguma coisa pra melhorar, porque
isso é responsabilidade social que a empresa tem.
Joanita: – Sim senhor.
Paulo Monteiro - EBX: – Então a avaliação vai acontecer hoje, amanhã,
depois de muitas coisas, não quer dizer que nós estamos ainda comprando
terreno não.
Excelência em Idiomas Ltda.
199
Joanita: – Não senhor eu sei, mas é que a questão lá duran, segundo (2º)
essa avaliação foi a questão de as pessoas quererem sair de lá por fut, por
prévio, por prévio, assim por futura poluição, eles tem medo de que no futuro
aquilo ali fique poluído então vocês aceitaram fazendo essa.
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – Olha os movimentos da, da mineração nosso por
exemplo no futuro a esteira é tida fechada, não vai haver poeira de minério de
ferro por conta dos nosso procedimentos ali.
Joanita: – Então tá então eu vou ser mais clara, então eu vou ser, eu vou ser
mais clara, então.
Paulo Monteiro - EBX: – Se virar o vagão que você tá falando?
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – Nós não temos carvão.
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – Não, não, não tem carvão o nosso projeto não.
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – A liberação da ??? é só pra minério.
Joanita: – Senhor? Então olha, deixa eu, deixa eu, deixa, deixa.
Excelência em Idiomas Ltda.
200
Interrupção ao fundo
Joanita: – Senhor olha só, deixa eu falar só pra termi, só pra fechar. Não
interessa qual ??? porque vocês fizeram esse tipo de avaliação, agora só acho
o seguinte, que se algumas famílias tá? Tiveram o privilégio de sair de lá por
algum problema que poderá a vir, poderá vir no futuro eu espero que vocês
toma a responsabilidade com toda a população. Porque a partir de amanhã.
Paulo Monteiro - EBX: – A senhora está preocupada que se nós estamos
comprando é porque pode haver um problema futuro por nossa causa é isso?
Joanita: – Com certeza
Paulo Monteiro - EBX: – Não, zero, zero não tem isso não.
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – Não, sem chance.
Joanita: – Eu espero porque se assim for eu espero que os senhores tomem
responsabilidade por toda a população.
(Conversa cruzada)
Paulo Monteiro - EBX: – Foi o que nós tínhamos que fazer nós fizemos com a
senhora realocamos e negociamos com a senhora.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Essa questão do carvão ficou alguma
duvida aí.
Excelência em Idiomas Ltda.
201
Paulo Monteiro - EBX: – Eu não entendi isso do carvão, não temos projeto de
carvão.
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – Como é que é o nome do senhor, por favor?
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – Senhor Leonardo, o senhor ta dizendo que a casa do
senhora ta rachada por nossa causa é isso?
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – Senhor tá falando que o caminhão passou antes na,
antes.
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – Detonações que ??? na praia dele?
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – O senhor, amanhã o senhor está na casa do
senhor?
Interrupção ao fundo
Excelência em Idiomas Ltda.
202
Paulo Monteiro - EBX: – Amanhã de manhã vai uma pessoa conversar com o
senhor.
Leonardo Barbosa: – Até hoje a empresa só promete, amanhã vou fazer uma
avaliação, amanhã vai vir um técnico fazer isso e aquilo. Foi um engenheiro da
empresa falou, falou pro meu pai sabe o que? – Ah isso é normal essas
rachaduras são normais. Que rachaduras normais? Eu moro debaixo, eu moro
em cima, em cima do túnel de vocês eu quero resposta, todo mundo aqui quer
resposta, até hoje foram feitos sessenta (60) laudos as pessoas estão se
sentindo constrangida com isso, agora senta um (01), dois (02), três (03) pra
conversar e até hoje os moradores não tem, não tem um objetivo certo.
Algumas pessoas foram procurar casas que a empresa mandou que fosse e
até hoje não tem uma solução, eu peço que tomem providencia, por favor.
Paulo Monteiro - EBX: – Presidente eles estão havendo uma corrente de
comunicação e conexão. Há uma inspeção a pessoa joga e nós vamos fazer
outra inspeção lá.
Referente ao processo de cem milhões (100.000.000), não haverá detonação
para cem milhões (100.000.000), mas o que ele tá reclamando é do passado
que houve algum problema, que foi feito alguma avaliação, vamos voltar a
fazê-lo.
Eu acho que todas as reclamações são possíveis, todas as reclamações tem
que ser investigadas. O que nós temos que fazer é ir lá olhar eu só posso
garanti ao senhor que isso vai ser feito amanhã, isso eu lhe garanto que vai ser
feito, Leonardo Barbosa.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Senhor Leonardo, feche aqui o contato
com a pessoa, por favor e nós temos aí um prazo de dez (10), dias isso aí.
Excelência em Idiomas Ltda.
203
Paulo Monteiro - EBX: – É ao processo do Seu Leonardo, por favor.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Porque isso que o senhor tá relatando foi
um dano causado pela obra né isso?
Paulo Monteiro - EBX: – Ele tá alegando que é pela obra.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Então o senhor tem que ser indenizado.
Leonardo Barbosa: – Não coloque nenhum pedreiro, ninguém pra consertar,
porque as providencias vão ser tomada a empresa vai arcar com tudo, se a
casa de vocês não tem condições de permanecer, de vocês moradores
continuarem morando na casa, nós vamos dar nosso jeito.
Até hoje a empresa simplesmente virou as costa, não adianta a empresa
beneficiar um (01), dois (02), três (03), e os moradores da, os outros que tão
aqui.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Agora desculpa eu falar Seu Leonardo,
mas o senhor tá recebendo aqui a garantia do diretor da empresa, com certeza
o senhor nunca falou com uma pessoa tão graduado e que vai lhe garantir
isso. E eu vou ficar absolutamente recompensado aqui da Audiência se esse
seu problema e os outros forem resolvidos, eu acredito nas pessoas e eu
acredito também que a gente tem que chegar na pessoa certa. Aqui o Seu
Paulo, Paulo desculpa seu sobrenome Paulo?
Paulo Monteiro - EBX: – Monteiro.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Paulo Monteiro, Paulo está se
comprometendo com vocês aqui, tá colocando gente pra fazer isso, agora isso
é diferente é uma questão que houve um prejuízo pro senhor proveniente da
Excelência em Idiomas Ltda.
204
obra então isso não é, não comprar, não é avaliar isso é uma indenização pra
sua casa ficar como era antes.
Paulo Monteiro - EBX: – Isso, aí é diferente você tem razão.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – É diferente, é outra situação. Ninguém.
Paulo Monteiro - EBX: – E não é negociação isso é recuperação e indenização.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Isso não é negociação é obrigação, tá
certo?
Leonardo Barbosa: – Eu espero que seja resolvido.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Nós todos esperamos.
Leonardo Barbosa: – Não só a minha situação, como a de todos, estou aqui
reivindicando isso.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Está sendo aberto um canal pra isso.
Paulo Roberto: – Vai ter só a Vila indenizada o restante que tá no EIA.
Paulo Monteiro - EBX: – Não olha só a gente tem que abrir a situação está
sendo especifica ele tá dizendo e ele já teve até uma inspeção lá.
(Conversa cruzada)
Paulo Roberto: – Não, porque no EIA-RIMA todo o processo de licenciamento
era previsto que a Vila e a Mariquita, eu na verdade, vocês ainda falaram,
problema de valores, problemas de negocia, tá em negociação. A Mariquita.
Excelência em Idiomas Ltda.
205
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – É existem umas negociações que pediram preços
absurdos e não é possível acontecer.
(Conversa cruzada)
Paulo Roberto: – Na Mariquita nós nunca recebemos uma negociação e
quando se falou o valor foi aceito e entendeu?
(Conversa cruzada)
Paulo Monteiro - EBX: – A gente tem, a gente tem interesse em conversar e
acertar o máximo possível, isso não tá na obrigação não isso é negociação que
temos interesse em resolver.
Algumas pessoas nos interesse de negociação tão pedindo preços
exorbitantes, isso não tem cabimento de acontecer.
Interrupção ao fundo
Paulo Roberto: – Não, valor de mercado de acordo com Seu Eike Batista.
Paulo Monteiro - EBX: – Nós estamos tendo um padrão de negociação que é
muito acima da média é acima do preço de mercado, muito acima, mas
também não é uma mega sena.
Excelência em Idiomas Ltda.
206
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – A gente esse assunto não tá dicutindo
Paulo Roberto. Esse assunto.
(Conversa cruzada)
Paulo Roberto: – Olha só, não, não, não o senhor, o senhor, o senhor.
(Conversa cruzada)
Paulo Monteiro - EBX: – Nós estamos discutindo aqui no paralelo, eu já abri
meu telefone e abri o meu e-mail e também se quiserem é
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Ninguém vai discutir valor agora.
(Conversa cruzada)
Paulo Roberto: – Não eu não to discutindo valor.
(Conversa cruzada)
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Ninguém vai discutir valor agora.
Paulo Roberto: – Não, não, não eu acho que a informação fica meio, meio com
fulga.
Paulo Monteiro - EBX: – Existem alguns problemas que é o seguinte,
negociação, conversação nós estamos dispostos a fazer e olhar todos os
Excelência em Idiomas Ltda.
207
processos eu garanto a vocês que isso vai ser feito, isso aqui do senhor
Leonardo amanhã tem gente lá olhando a casa dele.
Como a negociação tá aberta um canal com o Luciano e comigo aqui. O
Luciano é o responsável pelas negociações que é o diretor da MMX eu sou o
da sustentabilidade da EBX que permeia todas as empresas, agora não dá pra
sentar numa negociação de mesa em que se pede uma coisa absurda, nós
não jugando na mega sena aqui, estamos negociando uma coisa real.
Se o senhor ou outra pessoa tem algum problema vamos negociar na mesa
como os bons negociadores isso é possível nós estamos dispostos a fazer.
Existe uma coisa que é indenização a outra por obrigação, obrigação de
indenização a outra coisa era negociação de interesse que a empresa tem em
adquirir terrenos e isso nós estamos comprando em torno do nosso terreno,
nós sempre comparamos em torno dos nossos terrenos e ou a gente fecha pra
fzer uma reserva ou a gente fecha pra construir algumas coisa, casa algumas
coisa que seja ou algum parque, nós temos interesse em fazer isso, agora isso
tem limite nós também temos que explicar pros nossos acionistas o que nós
estamos fazendo.
Um (01) acionista da empresa pode questionar o cargo do Luciano e o meu
cargo, um (01) acionista da empresa pode ir na CBM e na bolsa de valores e
questionar isso e se a governança da nova governança da bolsa de valores de
São Paulo.
Isso provoca toda e qualquer empresa que tá listada em bolsa a ser
transparente cem por cento (100%). Isso nos orgulha o Ministério Público
Federal é o nosso maior Fiscal, nós somos uma empresa que capta dinheiro
no mercado, o que quê a EBX faz? Pega um projeto, diz pro investidor; Olha só
temos um projeto e temos o Luciano que vai gerir aqui esse projeto, preciso de
Excelência em Idiomas Ltda.
208
dinheiro. Ele põe dinheiro no projeto, isso é credibilidade e execução isso só é
possível se você for transparente.
O Ministério Público por exemplo é o nosso maior incentivador de grana,
porque nós somos fiscalizados todo dia pelo Ministério Público isso pra nós
não é problema, isso pra nós não é problema. Fiscalização do nosso
procedimento do nosso projeto nos ajuda muito a ser transparentes e ser
responsáveis então não problema pra nós, nós não temos compromisso com
erro, se estamos que fazendo alguma coisa errada, corrigimos, corrigimos, não
há compromisso com o erro dentro do Grupo o Grupo tem essa mentalidade
por orientação do senhor Eike Batista é assim que funciona. Nós não temos
compromisso com erro, tem alguma coisa errada?
Também não somos poder publico, também não somos poder publico, mas
estamos dispostos a ajudar porque somos parceiros do poder publico da
comunidade. Isso sempre vai acontecer, isso não acaba com Audiência
Pública, não acaba com licenciamento, não acaba com uma construção. Isso é
duraente a operação, isso é durante o processo que nós estamos e não é
porque a LLX saiu que não a MMX ta aqui. Então isso não é anormal isso não
é anormal isso assim em todo e qualquer projeto nosso, então não há um
procedimento aqui de preocupação e de acusação, não nós estamos aqui de
peito aberto pra vir um diretor como tem outro diretor e tem outros sentados
aqui.
Nós não temos medo de discutir na mesa, nós não temos vergonha de sentar
e mostrar o que queremos fazer, agora, nós precisamos que vocês nos ajudem
a negociar, a fiscalizar, empreiteiro, subcontratado, pode cometer uma falha,
nós temos que ir em cima e corrigir, esse da detonação foi demitido meia dúzia
do diretor da empreiteira ao subgerente ao gerente. Paralisamos a detonação
para que eles mostrassem novas pessoas capacitas pra continuar cumprindo o
plano de comunicação e detonação, uma falha que eles tiveram. Isso nós
Excelência em Idiomas Ltda.
209
temos que ter ajuda de vocês, nós estamos impactando a comunidade nós
somos responsáveis por isso. Impactando socialmente eu to falando, somos
responsáveis por isso, agora tem limite, tem limite, nós temos que discutir,
temos que ver, temos que acertar.
Lembrando que nós não somos poder publico. Nós não interrompemos
estrada, a empresa de ônibus parou de circular porque diminuiu o fluxo de
gente lá.
Paulo Monteiro - EBX: – Peraí, peraí. Nós não somos, nós não somos, nós
não estamos afim de criar problema pra vida de ninguém a comunidade vai ser
nossa vizinha sempre, nós vamos estar inserido, quem trabalhar no porto, vai
tá morando em Itaguaí, é comunidade tanto quanto vocês são. Nós não temos
interesse nenhum nisso queremos ajuda pra poder continuar trabalhando junto
com vocês.
É isso que nós precisamos, como a Dona Roseli fez aqui, como a professora
fez ali, vamos colocar os projetos, vamos trabalhar os projetos. Vamo abrir
canal de negociação, interlocutor da nossa confiança, Ricardo Brito tem a
nossa confiança não deu a comunicação direito nós conversamos não tem
problema nenhum não. Nós não temos problema, dei meu telefone dei meu
endereço do e-mail, não tem nenhum problema.
Paulo Roberto: – O assunto da Mariquita é o seguinte, é o que eu falei,
quando eu fui a empresa pra verificar quando que iam negociar com os
moradores da Mariquita que já estavam sendo impactados a resposta que eu
tive foi a seguinte. Nós não vamos negociar, porque tudo o que nós
precisamos e temos interesse já está sendo comprado a Mariquita hoje.
Paulo Monteiro - EBX: – A diferença é assim, tudo o que nós precisamos pra
construir temos aqui.
Excelência em Idiomas Ltda.
210
Paulo Roberto: – Não olha só aí é que tá
Paulo Monteiro - EBX: – Agora o interesse na região é outra coisa, nós temos
interesses na região.
Paulo Roberto: – Deixa eu terminar de falar. Aí o que aconteceu? A empresa
quando apresentou o EIA-RIMA ela disse pros moradores da Ilha da Madeira o
seguinte, nós não precisamos comprar uma casa, nosso empreendimento ele
pode ser realizado sem comprarmos uma residência.
Isso foi dito, não precisamos comprar nada e só vamos comprar pra não deixar
vocês aí sofrendo na poeira. Então eu perto desse princípio e outro principio
desde o momento que o Eike Batista falou que a operação de comprar o
terreno do prefeito por cinquanta milhões de reais (R$50.000.000,00), foi uma
operação normal que era valor de mercado eu levo isso como valor de
mercado se o próprio proprietário do empreendimento diz um negócio desse
eu tenho que compra o peixe dele ora não sou eu que to dizendo é ele.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Olha essa discussão não vai prosseguir
aqui. Não tem sentido falar isso aqui. Vocês falaram isso está sendo verificado,
e outras pessoas.
Paulo Monteiro - EBX: – O preço do terreno é por metro quadrado isso tem
que ser negociado assim e terra é metros quadrado. E você tem terreno que
precisava pra fazer o projeto e terreno que tem interesse, são pesos diferentes.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Paulo isso aí vocês vão conversar, eu não
vou interferir.
Excelência em Idiomas Ltda.
211
Paulo Monteiro - EBX: – É negociação.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Pois não senhora.
Cecília: – O meu nome é Cecília eu moro na Ilha da Madeira na rua Francisco
Viana numero dezoito (18), a minha casa é uma casa de três (03) andares e
era alugada com quitinete para ??? da minha família, então depois que houve
as explosões as duas ultimas a minha casa está toda rachada a quitinete não.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Então o seu caso é o mesmo do Seu
Luciano.
Cecília: – É. Toda rachada mesmo.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Paulo, Paulo, Paulo e a mesma situação
do Luciano.
Paulo Monteiro - EBX: – Mas, qual é o endereço?
Cecília: – Rua Francisco Viana numero dezoito (18), Ilha da Madeira.
Paulo Monteiro - EBX: – Não garanto que vai amanhã cedo porque tá indo lá,
mas entre ho, entre amanhã e depois dá pra tá na casa da senhora.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Então já tem alguém fazendo contato aí
com a senhora Dona Cecília.
Excelência em Idiomas Ltda.
212
Cecília: – E eu tenho o meu esposo também com mal de Alzaimmer doente e
aquele barulho que faz na praia a noite toda atinge lá a minha casa. É logo de
frente pra ponte que vocês fizeram lá. Tá terrível, eu agradeço, eu agradeço.
Paulo Monteiro - EBX: – Entre amanhã e depois alguém irá a casa da
senhora verificar essa inspeção.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Tá certo.
A senhora queria falar? A senhora queria usar a palavra?
Leonardo Barbosa: – O me é breve, o meu é brave, só uma continuaçãozinha
é breve.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Pois não amigo.
Leonardo Barbosa: – Nós temos várias gravações do zero oitocentos (0800),
da empresa, porque quando fomos reclamar lá na sede a empresa falou, liga
pro zero oitocentos (0800), faz a sua reclamação pro zero oitocentos (0800),
zero oitocentos (0800), simplesmente falaram pra gente. O caso de vocês vai
ser resolvido em setenta e duas horas (72h). Quantas setenta e duas horas
(72h). Porque nós temos gravado, setenta e duas horas (72h). Ligava no
noutro dia, setenta e duas horas (72h). Não aparecia ninguém, o que
acontece?
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Leonardo, Leonardo, posso falar só uma
coisa?
Leonardo Barbosa: – Pode falar.
Excelência em Idiomas Ltda.
213
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Você vai ligar pra dois, dois, cinco, cinco,
cinco, meia, meia quatro, não é isso ? . Ele vai, vocês agora vão ter os
problemas solucionados.
(Conversa cruzada)
Paulo Monteiro - EBX: – A sua casa já foi vistoriada então nós estamos
querendo saber, nós estamos querendo saber por que quê é que você foi
vistoriado e não foi solucionado, mas foi vistoriado, foi lá vistoriar, vai de novo
amanhã de manhã e eu quero saber por que quê antes não tinha sido
solucionado.
Leonardo Barbosa: – O que acontece, hoje meu pai tá com quase sessenta
(60), anos, meu pai já ficou hipertenso de tanto estresse, detonação, a gente
acordar altas horas detonando é vidro quebrando lá em casa hoje a minha filha
tem seis (06), anos de idade ela não escuta bem, ela já não tá escutando bem
mais, tá com dificuldade no colégio. Tudo isso o motivo o quê? Das
detonações. É transito de caminhão a noite toda isso tudo eu acho que precisa
ser resolvido, o morador precisa de um certo, de uma certa atenção. Eu
agradeço aqui, obrigado. Espero que seje resolvido.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – O senhor está inteiramente certo, sem
problema nenhum e o senhor vai ser atendido aqui segundo o compromisso
feito aqui em público.
Pois não senhora, seu nome?
Maria Cristina: – Boa noite Meu nome é Maria Cristina sou moradora da Ilha
não por nascer porque eu costumo dizer que nascer não é escolha sua, nascer
é escolha da sua família dos seus pais, agora onde você vai morar é escolha
sua e eu escolhi morar na Ilha da Madeira porque era um lugar tranquilo a
doze (12), anos atrás o que acontece? Hoje nós estamos né?
Excelência em Idiomas Ltda.
214
A minha casa é na Joaquim Fernandes eu estou a quinhentos metros (500m)
de onde vai virar os vagões, vão bascular os vagões e vocês podem ter certeza
porque eu sou química industrial trabalhei muitos anos em grandes empresas
dou aula de física na ..., de matemática no Estado e eu sei os efeitos de
estocagem daquilo que você respira todos os dias, vai acabar ao longo prazo
te trazendo algum tipo de malefício, com certeza isso é provado e qualquer,
pergunte a qualquer médico que tratade efeito de estocastes e vai ver e além
do mais, vocês nos dão no hoje uma série de principais impactos então são
coisas que eu não estou entendendo, coisa.
Paulo Monteiro - EBX: – A senhora tá morando, qual é o endereço da
senhora, por favor. Por favor, endereço.
Maria Cristina: – Estrada Joaquim Fernandes numero oito (08), sem falar que
a minha casa tá rachada também. Alias nem fala porque tá toda rachada.
Paulo Monteiro - EBX: – A senhora tá mais perto da Marinha ou perto da
linha?
Maria Cristina: – To quase em frente ao iate, é quase em frente ao iate. Mas
só que em linha reta né? Pra onde vai bascular os vagões é um pouco mais de
quinhentos metros (500m), em linha reta né? Um pouco mais de quinhentos
metros (500m).
Bem, então aqui diz assim aumento de risco de contaminação do solo, aí atrás
diz assim, permanente, irreversível. Tem pessoas na Ilha que utilizam poços
artesianos e nós sabemos que quando contamina o lençol freático a gente já
teve contaminação por metal pesado na INGÁ, quem fala que cadium não é
metal pesado não conhece química, então tivemos contaminação, bastante, a
coisa foi sanada quando eles fizeram uma lagoa de decantação, foi sanado e
Excelência em Idiomas Ltda.
215
não foi mais pro subsolo, mas agora todo esse resíduo vai pro subsolo, vai
contaminar o lençol freático? Vai sim.
Aqui diz também risco de doenças respiratórias, alta, mas diz que á reversível,
ora, se é alta, se é permanente como é reversível?
Meu filho tem vinte e um anos (21), a ultima crise de bronquite dele ele tinha
três anos, esse ano ele teve três (03), crises, foram três (03), dele parar e ficar
no oxigênio, quando ele tá na Ilha ele tem a renite constante, quando ele fica
em Alto Grande ele não tem nada, ora, isso vem da onde?
Então nós estamos sendo incomodados, quando eu mudei pra Ilha da Madeira
eu queria sossego, eu poderia ter comprado em qualquer outro lugar. Vim de
um centro pra vir prum lugar tranquilo, bastante longe do meu emprego, tá?
Hoje eu consegui umas transferências, mas bastante longo, pra morar com
tranquilidade, não está acontecendo e o que quê a gente escuta?
Só promessa, promessas, promessas e promessa não só eu como toda a
população a gente pergunta não tem resposta, hoje tá sendo aberto, mas as
vezes a gente vai procurar alguém da empresa e fica uma, duas horas
esperando e a pessoa mal te atende, vira as costas e vai embora. Então hoje
temos telefone, né?
Temos uma abertura, mas nós precisamos de um apoio maior. Vocês querem
aumentar, ótimo, progresso é ótimo, geração de emprego é ótimo apesar de
que eu não conheço ninguém qualificado da Ilha da Madeira que esteja
trabalhando num alto cargo na LLX, na MMX, eu tenho dois (02) filhos técnicos
e nenhum dos dois (02) foi chamado, inclusive um (01) foi um dos primeiros
colocados no curso de solda e ele não foi chamado ele tem dois (02) cursos
técnicos e tem um curso pós-médio e não foram chamados, por que? Porque
os melhores cargos estão sendo exportados de Minas Gerais ou eu to
mentindo, não estou mentindo.
Excelência em Idiomas Ltda.
216
Paulo Monteiro - EBX: – Como é que é o negócio, os melhores cargos?
Maria Cristina: – Estão sendo exportados, importados de Minas Gerais.
Paulo Monteiro - EBX: – Isso não é uma regra, como é que é o nome da
senhora?
Maria Cristina: – Maria.
Paulo Monteiro - EBX: – Dona Maria, primeiro é o seguinte, isso não é uma
regra você pode até ver gente de fora, mas o princípio, o princípio até por
exigência do percentual que o INEA exige é aproximado de setenta por cento
(70%), entre meia cinco e setenta por cento (70%), é por isso que a gente
treina é por isso que o seu filho foi treinado é pra poder trabalhar com a gente,
se não foi chamado ainda, vai ser, porque nós treinamos pra isso, não só pra
nós, mas pra outras empresas.
Paulo Monteiro - EBX: – Mas pelo menos já tá, tenho aqui uma testemunha
que nós estamos capacitando gente.
Maria Cristina: – Dois anos.
(Conversa cruzada)
Paulo Monteiro - EBX: – Nós estamos capacitando gente.
(Conversa cruzada)
Excelência em Idiomas Ltda.
217
Maria Cristina: – Dois anos.
(Conversa cruzada)
Paulo Monteiro - EBX: – Agora olha só é.
(Conversa cruzada)
Maria Cristina: – Não, assim eu não to pedindo emprego não.
(Conversa cruzada)
Paulo Monteiro - EBX: – Nós estamos treinando pra todas as empresas, não
só pra nossa..
(Conversa cruzada)
Maria Cristina: – É, é, até porque os dois (02) trabalham, mas to dando só o
exemplo né... E aqui quem lê a parte da frente vira atrás pra ler também.
Paulo Monteiro - EBX: – A senhora fez várias colocações, isso. Eu acho
contra a contaminação do lençol freático eu sei até de ouvir aqui, o minério de
ferro é inerte ele não contamina lençol freático. Contaminação do lençol
freático aí eu não to entendendo.
Maria Cristina: – Sim, mas o óleo que saem das locomotivas que caem no
solo contamina, né?
(Conversa cruzada)
Excelência em Idiomas Ltda.
218
Paulo Monteiro - EBX: – Isso você tem onde a locomotiva para.
(Conversa cruzada)
Maria Cristina: – Olha só, nós também nem falamos dos tratamentos os
efluentes, porque vocês vão colocar quantos trabalhadores no porto?
Paulo Monteiro - EBX: – Não isso tem sim, tá escrito aí, tratamento dos
efluentes.
Maria Cristina: – Vai ser feito pra escapar do vazamento de esgoto? De
esgoto sanitário e industrial?
Paulo Monteiro - EBX: – Tem sim senhora.
Maria Cristina: – Eu não vi isso não, mas se tem tá ótimo.
Paulo Monteiro - EBX: – E outra coisa, quando o trem chega na estação de
transbordo de virar o vagão ali há uma bacia de contenção pra que nada
chegue no solo, pra segurar qualquer tipo de vazamento das ferrovias.
Maria Cristina: – Mas as micro partículas? Mas sabemos né que a nível
atômico as micro partículas viajam né?
Paulo Monteiro - EBX: – Aí ta falando do ar? Você tem um abafador e um
exaustor em cima e lá na correia onde passa aberto ali, ali é fechado ali não
tem poeira, a correia é toda serrada.
Maria Cristina: – É, mas as micro partículas na hora de bascular elas viajam e
vão nos contaminar sim, com certeza.
Excelência em Idiomas Ltda.
219
(Interrupção)
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Dona Maria, então é essa a questão aqui
que a senhora tá levantando das emissões e que há, segundo informação da
empresa e ta no EIA tem esses controles, a evolução daí pode ser primeiro a
Dona Maria tem uma rachadura também na casa dela.
Interrupção ao fundo
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Heim? Ela. E segundo tem que ver.
Paulo Monteiro - EBX: – Então vamos questionar, se fomos nós ou se foi um
outro tipo de rachadura o senhor ali ta do lado.
(Conversa cruzada)
Maria Cristina: – Olha eu comprei minha casa e ela foi avaliada por
engenheiros da Caixa tem dez (10), anos e não tinha rachaduras.
Paulo Monteiro - EBX: – A dez anos?
Maria Cristina: – É e não tinha nenhuma rachadura. E começaram depois das
explosões. Aí é meio né? Complicado.
Paulo Monteiro - EBX: – Dona Maria, por favor, a gente, nós somos
responsáveis pelos nossos atos. Nós faremos, dos nossos atos nós somos
responsáveis.
Maria Cristina: – Eu pago minha casa pela Caixa Econômica entendeu?
Então não tinha.
Excelência em Idiomas Ltda.
220
Paulo Monteiro - EBX: – E na medida do possível ajudaremos mesmo
aqueles que não somos, mas nos nossos atos nós somos responsáveis.
Maria Cristina: – Não estou dizendo que foi a empresa, eu disse que, as
rachaduras apareceram quando começaram as explosões.
Paulo Monteiro - EBX: – As nossas?
Maria Cristina: – Não, tem várias não foi só a de vocês, teve outro túnel
também né?
Paulo Monteiro - EBX: – Exatamente.
Maria Cristina: – Então não afirmar que foi a sua, a empresa que o senhor
representa né, mas um outro.
Paulo Monteiro - EBX: – A nossa Marinha tá fazendo lá do lado da senhora.
Mas vamos lá é só eu vou ligar aqui pra o pessoal procurar pra poder ver, já
pegou o endereço.
Paulo Monteiro - EBX: – Nós temos afirmamos e podemos provar Dona, Sueli
né? Simoni, nós podemos provar que temos sessenta e, quase sessenta e
cinco por cento (65%), já de moradores, de locais em emprego.
Simoni Bragança: – Meia dúzia do que tá aí na mesa tem o meu curriculum
na mão, todas elas aí ó, tem o meu curriculum, sabe o que elas falaram pra
mim? Que tinha o pessoal de Minas Gerais.
Paulo Monteiro - EBX: – Não a senhora tem uma ação contra a empresa é
diferente.
Excelência em Idiomas Ltda.
221
Simoni Bragança: – Não senhor, antes disso a empresa tá circulando aqui na
cidade desde dois mil e sete (2007), eu tenho curriculum no site de vocês.
Paulo Monteiro - EBX: – A senhora tem uma ação contra a empresa pra
disputar a tutela do seu tio.
Simoni Bragança: – E acontece. Agora dois mil e dez (2010). A empresa tá na
cidade desde dois mil e sete (2007). e vocês nunca contrataram. Eu prestei
serviço quinze anos (15) anos pra Petrobras entendo todas essas obras aí que
vocês estão fazendo e vocês simplesmente desqualificaram porque somos
moradores daqui.
Existem pessoas qualificadas aqui que tem nível superior, tem conhecimento
técnico e não estão empregados na sua empresa.
Paulo Monteiro - EBX: – Dona Simoni, Dona Simoni, não é por isso, não é por
isso, não é por isso.
Simoni Bragança: – Eu sou mais uma.
Paulo Monteiro - EBX: – Não é por isso.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Dona Simoni essa questão aí da senhora
eu acho que pode ir conversar né? Pode ter um entendimento com a empresa,
mas também não é o objeto aqui da Audiência.
A senhora queria falar? Pois não.
Roseli: – Oi boa noite novamente, eu queria colocar.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – O seu nome é?
Roseli: – Roseli
Excelência em Idiomas Ltda.
222
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Roseli.
Roseli: – É que aqui tem a programação em educação ambiental aqui no
écarté de vocês, também diz respeito ao INEA e a questão de compensação
que vocês colocam na licença um programa de compensação.
Dentro ainda da questão do aumento da população de Itaguaí, com esse
aumento de população é gerado muito mais resíduos de saneamento básico,
que muitos locais não são feitos e não o tratamento desse saneamento básico,
que vai pra baia de Sepetiba entendeu? Gerando aí transtornos.
E também há a geração muito maior de resíduos de lixo mesmo que também
por exemplo eu sei que não tem nada haver com vocês diretamente mas
indiretamente tem haver e tem tudo haver com o INEA e tem tudo haver com a
prefeitura de Itaguaí. principalmente porque a Locanty não presta um bom
serviço aqui na cidade. Ela deixa resíduos líquidos né?
O Churume na rua e seria uma boa também um estudo dessa geração desses
resíduos dentro desse programa de educação ambiental já que a gente tem
aqui na Câmara uma coleta seletiva, mas não tem nenhum trata, nenhuma
educação ambiental aqui no município pra coletas seletiva entendeu?
Separação do lixo e reciclagem desse lixo.
Já que vocês como empresa particular sabe da riqueza que é o nosso lixo
entendeu?
De vocês estudarem dentro dessa programa de educação ambiental que fica
bonito até por tudo o mais que já é falado de geração de carbono e outras
coisas todas, de estudarem entendeu? A profissionalização de coleta desses
resíduos e gestão desse resíduo da própria comunidade aí de Itaguaí através
de uma compensação, não apenas o plantio d árvores em áreas degradadas
Excelência em Idiomas Ltda.
223
mas também a gestão desses resíduos da comunidade gerados essa gestão
profissional que as empresas particulares fazem muito bem.
Porque na hora de uma licença ambiental vocês vem o, como a nossa amiga
aqui falou equivocadamente, com certeza você já pedir a construção da gestão
de líquidos lá do efluentes industriais, mas o efluente da cidade, que é
multiplicado muitas vezes e vai direto pra baia de Sepetiba?
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – E isso é objeto, e isso é objeto? A
senhora falou bem Dona Roseli. Isso é o que eles ficam depois brigando com a
gente, que isso vai ser objeto de uma compensação. Pode ficar tranquila, os
efluentes domésticos não gerados pelos trabalhadores, gerados pela
sociedade.
Roseli: – Exatamente, e o pessoal que me pediu pra eu falar muito, que é
assim, precisa não pra essa questão de negociação de casas que eu acho que
isso é uma coisa muito particular e que ele já colocou perfeitamente que ele tá
a partir de hoje com o telefone com o e-mail então acho que esse ponto é
legal.
Mas todos os outros pontos ambientais colocados aqui por pescadores
maricultores e tudo mais que todos aqui estão dispostos a fazer parte de uma
comissão de fiscalização publica por nós, independente dos nossos trabalhos
estaremos dispostos entendeu? A fazer essa fiscalização publica pra que a
nossa preocupação ambiental real daqui da baia de Sepetiba seja atendida.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Tá ótimo, isso, acho que isso aí todo
muito quer.
Paulo Monteiro - EBX: – Muito bem, muito bem, obrigado Roseli.
Excelência em Idiomas Ltda.
224
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Pode falar.
Alceu: – Falar rapidamente aqui, quantos dias estão fazendo pra esse porto
aí? quantos navio vamos receber?
Paulo Monteiro - EBX: – Quantos berços?
Alceu: – É, quantos navios vocês vão atracar ali?
Luciano Ferreira - MMX: – No projeto de cinquenta milhões, dois (02), no
projeto de cem milhões mais dois (02), quatro (04), pelo total.
Alceu: – Eu tenho cinco (05).
Luciano Ferreira - MMX: – Então o quinto é seu.
Alceu: – Eu tenho aqui uma foto de você tem no youtube, eu vejo qualquer um
pode ver, bota lá ponto, com, ponto BR, tem lá cinco (05), navios. Quatro píer
de minério, um berço pra carvão ??? e grandes líquidos, olha, eu não fiz isso
aqui não, vocês que botaram isso lá.
Luciano Ferreira - MMX: – Esse folheto é antigo né amigo?
Alceu: – Meu querido, tá no youtube.
Luciano Ferreira - MMX: – Eu, falo aqui com o nosso é, Doutor Maurício,
confirma pra ele que o licenciamento é de quatro (04) berços de minério, por
favor.
Maurício Couto - INEA: – É o licenciamento o requerido a licença prévia é pra
quatro (04), quer dizer mais dois (02) berços de minério de ferro.
Excelência em Idiomas Ltda.
225
Alceu: – Tá. Então aquele espaço que ele tem ali não vai ter nunca pra
carvão?
Maurício Couto - INEA: – Não, não tem licença pra carvão, não tem licença
pra carvão, não tem licença pra liquido, só pra minério.
Alceu: – Tá então isso aqui não existe mais?
Paulo Monteiro - EBX: – Isso foi um projeto, lá no inicio dos tempos quando
se pensou em comprar o porto, poderia se fazer isso.
Alceu: – Mais quando?
Paulo Monteiro - EBX: – Quando foi pedido o licenciamento já não pediu mais
nada além de minério, mais nada além de minério.
Alceu: – Ah, mas o vídeo tá lá.
Paulo Monteiro - EBX: – Todos os outros, liquido e carvão tá lá no porto do
Açu.
Alceu: – Ah ok então, mas o vídeo continua no youtube né? Quem vê *** vê
isso lá, eu tirei isso de lá.
Paulo Monteiro - EBX: – Esse não, esse não temos no nosso. No site da
empresa não tem nada não.
(Interrupção)
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Mas aí, aí, tá esclarecido? Seu nome, por
favor.
Excelência em Idiomas Ltda.
226
Alceu: – Alceu.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Obrigado Alceu.
Luciano Ferreira - MMX: – Alceu, dá uma olhada no site da empresa
mmx.com.br.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Mas foi bom, essa sua pergunta, essa
sua pergunta foi perfeita, porque era uma duvida que todos tínhamos aqui. Eu
também tava na duvida.
Interrupção ao fundo
Paulo Monteiro - EBX: – Posso falar?
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Claro.
Paulo Monteiro - EBX: – Olha só.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Tá certo.
Paulo Monteiro - EBX: – O senhor o licenciamento não é pra isso.
Geovane: – Gusmão, Gusmão o rapaz não tá errado.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Não claro que não.
Excelência em Idiomas Ltda.
227
Geovane: – A foto, o que ele tem aí, já é na área de ampliação.
Paulo Monteiro - EBX: – Ô Seu Geovane?
Geovane: – Não é na área anterior.
Paulo Monteiro - EBX: – Seu Geovane, por favor, o senhor, o senhor, quando
licenciamos os cinquenta milhões (50.000.000), o senhor tava na mesa, assim
como nós gravamos aqui hoje gravamos naquela época também. O senhor
lembra disso que o senhor deu até depoimento a favor do projeto naquela
época.
Geovane: – Eu sei.
Paulo Monteiro - EBX: – Então daquela época não mudou nada, não mudou
nada.
Geovane: – Peraí, peraí, peraí, não. Não faça chavão pra cima de mim.
Paulo Monteiro - EBX: – Não é chavão não.
Geovane: – A favor do projeto não.
Paulo Monteiro - EBX: – Não estou de chavão não, tá gravado, tá gravado
isso.
Geovane: – Não é assim. Eu até elogio a sua desenvoltura, né? A sua fala
eloquente, mas não é assim a favor do projeto, eu nunca negociei com a
empresa nada.
Excelência em Idiomas Ltda.
228
Paulo Monteiro - EBX: – Claro que não, claro que não.
Geovane: – Alguma vez negociei com a empresa alguma coisa? Não.
Paulo Monteiro - EBX: – De jeito nenhum, de jeito nenhum.
Geovane: – Apenas pedi para Itacuruçá e termos da baia de Sepetiba
Paulo Monteiro - EBX: – Eu quero o seu testemunho.
Geovane: – Uma estação de tratamento até hoje não me foi respondido e eu
também não dei mais.
Paulo Monteiro - EBX: – Eu estou dizendo que o senhor é testemunho.
Geovane: – O senhor não coloca, não me coloca na mesa, eu estou falando
ali do que foi mostrado.
Paulo Monteiro - EBX: – O senhor está na mesa.
Geovane: – A ampliação, a foto da ampliação com cinco (05) navios, não foi
foto do projeto anterior com cinquenta milhões de toneladas (50.000.000t)
Paulo Monteiro - EBX: – Seu Geovane, eu pedi o seu testemunho, eu pedi o
seu testemunho que o projeto foi licenciado, não contempla carvão e não
contempla líquido. O senhor foi testemunho disso.
Geovane: – Mas eu não falei nada de carvão.
Paulo Monteiro - EBX: – Achou que tava correto.
Excelência em Idiomas Ltda.
229
Maurício Couto - INEA: – Tá bom gente, obrigado Geovane essa discussão tá
superada.
Agora o senhor de verde ali, por favor, qual é o seu nome, por favor se
identifique.
Lauro Barbosa: – Eu sou Lauro Barbosa, sou natural da Ilha da Madeira
venho de uma família de centenária, a minha explanação é pequena bem
pequenininha, única pergunta que eu gostaria de fazer é a seguinte. Aonde
que o pescador vai poder pescar, aonde?
Bom, essa é a pergunta agora todas as palavras que foram dita aqui, bonitas,
muito bonitas a explanação do pessoal aqui, como vocês falam. O que se vê o
que se viu é que vocês começaram o projeto errado, errado.
Paulo Monteiro - EBX: – Não tá errado não.
Lauro Barbosa: – E vai continuar errado, começaram, mudaram de lugar o
projeto e vai continuar errado.
Paulo Monteiro - EBX: – Não,não, não mudamos.
Lauro Barbosa: – Sim senhor, sim senhor.
Paulo Monteiro - EBX: – Não, não foi feito errado não.
Lauro Barbosa: – Então a fala do meu amigo ali, então tá errada também, a
fala do meu amigo ele mostrou por meio de processo por tudo que tava tudo
errado, vocês mudaram o local e ampliaram e agora vão aumentar a ampliação
do porto, vocês vão ampliar. Vocês estão ciente que a explanação da plateia
aqui não foi nada agradável vocês estão sabendo que nós somos contra tudo
Excelência em Idiomas Ltda.
230
isso. Por nós não acontece a ampliação do porto entendeu? Agora vocês me
responde a pergunta. Aonde o pescador vai poder pescar?
Maurício Couto - INEA: – Por favor, Paulo, Paulo ou Luciano três (03),
minutos pra responder, por favor, pra gente encerrar.
Paulo Monteiro - EBX: – O senhor é da Associação da APLIM né isso? Nós
temos feito uma colaboração com os pescadores da APLIM, o que quê o
senhor está reivindicando que eu não entendi?
Lauro Barbosa: – Eu não to reivindicando, eu to perguntando aonde, com
tudo isso que está acontecendo, com o aumento de porto.
Paulo Monteiro - EBX: – Esse projeto da ampliação.
Lauro Barbosa – Já que vocês tomaram, tomaram o espaço do pescador e há
outras empresas tomando o espaço, vem a construção agora da Marinha, você
veja bem, vou falar uma coisinha só, ao Comandante da capitania dos portos
que com todo respeito, tem nada haver que o Comandante da capitania dos
portos disse que já ele não respondeu a pergunta porque ele não tem essa
pergunta. Um submarino pode mudar de rota Comandante da capitania dos
portos? Submarino muda de rota? Não.
Lauro Barbosa: – Um submarino não muda a rota. E tá sendo construído na
Ilha da Madeira, uma base nuclear da Marinha, uma base de submarino de
propulsão nuclear da Marinha, ele não pode mudar de rota, já imaginaram se
um submarino mudar de rota e bater com uma rede de robalo no fundo o que
quê acontece?
É lógico que a Marinha vai proibir a pesca da Marinha, a pesca dos pescadores
é lógico, tá proibida a pesca. E os espaços que vocês tomaram aonde o
Excelência em Idiomas Ltda.
231
pescador não vai poder pescar e com a chegada dos navio dos fundeio dos
navio que em torno de cada navio é quinhentos metros (500m), não, não terá
mais espaço pro pescador pescar. A minha pergunta é simples, aonde o
pescador vai pescar? Vai viver de quê?
Paulo Monteiro - EBX: – Do projeto que tava sendo aprovado anteriormente,
cinquenta milhões (50.000.000), que já estão ali.
Nós não alteramos o canal, nós procuramos manter a mesma área de
exclusão apenas ampliou ali alguns metros na área de exclusão, alguns
metros, nós não mudamos o canal, não mudamos, não ampliamos a área de
exclusão, então nós não mexemos.
O projeto anterior previa quatro (04), alternativas ali de locação do píer da
ponte, nós tínhamos feito uma primeira opção nossa em função da Marinha foi
pra segunda (2ª), opção, também aprovada no licenciamento das quatro (04)
opções que estavam aqui, a opção é econômica, a opção um (01), era
economicamente melhor, a opção dois (02), era mais cara, nós ficamos com a
opção dois (02) mais cara pra que pudesse ser atendido o projeto da Marinha.
E em nosso projeto de expansão Seu Lauro nós não estamos ampliando a
área de exclusão de pesca nós estamos mantendo dentro de um processo,
quer dizer, estamos ampliando alguns metros, mas porque você tá fazendo o
píer lateral está atracando dentro daquela falsa baia de atracação ali dentro
entre os dois (02) piers. Foi isso.
Lauro Barbosa: – Perfeito.
Paulo Monteiro - EBX: – Quanto ao outro processo que o senhor ali atrás
senhor Hélio Rodrigues, se eu não me engano o nome dele era Hélio
Rodrigues ele já foi embora, ele suge. Ah ele ali, ele sugeriu um projeto global
com todas as associações e as empresas pra que pudesse potencializar
Excelência em Idiomas Ltda.
232
melhorar, levantar mais área e ajudar os pescadores de uma forma milhor que
ele sugeriu.
Eu tava dizendo aqui não sei se o senhor ouviu que o INEA a Marilene
presidente do INEA e o pessoal do INEA já tinham nos convocado, nós
participamos de uma reunião, estamos dispostos a participar dessa rede de
trabalho e *** todas as empresas que ela está convocando pra isso. Isso já
está sendo, isso é pra fazer uma proposta de melhoria pro processo e eu acho
que isso que vai ao encontro ao que o senhor tá perguntando.
Então essa proposta que o INEA ta fazendo que é a ideia que o Seu Hélio
falou tá sendo colocada La dentro do INEA, não é uma obrigação do
empreendimento, mas é um, ele nos convidou, convocou todas as empresas a
participar do processo. Nós já participamos da primeira (1ª), reunião já temos
uma segunda (2ª), que já agendando para o próximo mês, para que comece a
montar um projeto para que os pescadores, todos os pescadores de Itaguaí.
isso já está acontecendo.
Lauro Barbosa: – Perfeito.
Paulo Monteiro - EBX: – Não é obrigação é um projeto de entendimento que
pode ser feito de uma forma milhor, se blindarmos todas as empresas num
projeto só.
Lauro Barbosa: – Perfeito, perfeito. Lá na Guaíba na carga e descarga da
baia do minério terminal lá da NBR enquanto os navio estão carregando tão
carregando de minério os outros navio tão lá ancorado lá, ancorado esperando
a folga do navio que vai ser carregado e não vai ser diferente aqui no porto de
vocês, não vai ser diferente entendeu? Enquanto os navio tão carregando os
outros vão ficar ali fora e em torno de cada navio quinhentos metros (500m), a
Marinha não deixa o pescador ir pescar.
Excelência em Idiomas Ltda.
233
Paulo Monteiro - EBX: – Eles tem uma área, de ficar ancorado é fora, é a
área de fundeio, é a mesma área de todo mundo, ele não pode chegar ali se
tiver ocupado a área de fundeio, tem que esperar lá fora.
Lauro Barbosa: – Tá bom é só isso que eu queria saber.
Paulo Monteiro - EBX: – Não a área de fundeio não alterou e aumentou só o
fluxo, não alterou a área de fundeio.
Antônio Carlos Gusmão - CECA: – Bem então eu agradeço a presença de
todos aqui, eu acho que essa Audiência apesar de ter sido longa, uma
Audiência de seis horas (06h), né? Mas eu acho que, amanhã nós teremos
outra Audiência Pública, vocês podem comparecer e estas questões todas que
Seu Valdemar levantou, que o nosso colega Paulo Roberto, do que a turma lá
do Luciano também. Então, eu agradeço muito a presença de vocês, agradeço
a paciência, o comportamento e as informações que foram levantadas aqui e
respondidas.
Todas as pessoas tiveram uso a palavra, tivemos uma aula de democracia e
cidadania aqui na Câmara de Itaguaí, agradeço ao nosso super Carlos, o
hoeme que tirou o chapéu, eu tiro o chapéu pra você.
Obrigado aí ao Herman todos vocês e desejo uma boa Audiência amanhã e
6todo mundo lá na Audiência heim? Uma boa noite e muito obrigado heim?
Paulo Monteiro - EBX: – Maurício não esquece de agradecer a essa menina
que tá aí atrás aí com o braço cansado aí ó.
(Interrupção)
Excelência em Idiomas Ltda.
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Antônio Carlos Gusmão - CECA: – E agradecer aqui a turma do apoio, até
trocar gerador eles trocaram, palmas pro apoio aqui ó.
Transcrita por Jucilene Silva e Marcio Ricardo Braga.
Supervisão: Helbe Tuttman
Interconnections Excelência em Idiomas Ltda.
Excelência em Idiomas Ltda.
235
Rio de Janeiro, 04 de junho de 2012.
Transcrição feita por Jucilene da Silva e Marcio Ricardo
Supervisão: Interconnections Excelência em Idiomas Ltda.
Excelência em Idiomas Ltda.
236
Rio de Janeiro, 25 de maio de 2012.
Transcrição feita por Jucilene da Silva, Marcio Ricardo, Kátia Wawzeniak e
Celia Requião.
Supervisão: Interconnections Excelência em Idiomas Ltda.
Excelência em Idiomas Ltda.
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