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DESENHO BÁSICODESENHO TÉCNICO

PROF.(a): Arqta. Rosinete F. Bandeira Aula 2: 31/10/2011

História do Desenho Técnico

n Desenhos existem desde a pré-histórian Desenho de ideogramas: a origem da escrita

n O desenho começou a ser usado como meiopreferencial de representação do projetoarquitetônico a partir do Renascimento, quando asrepresentações técnicas foram iniciadas nostrabalhos de Brunelleschi e Leonardo da Vinci.Apesar disso, ainda não havia conhecimentossistematizados de geometria descritiva, o quetornava o desenho mais livre e sem nenhumanormatização.

n Um dos grandes avançosem desenho técnico se deucom a geometria descritivade Gaspa Monge (1746-1818), que pesquisou eapresentou um método derepresentação dassuperfícies tridimensionaisdos objetos sobre asuperfície bidimensional. Ageometria mongeana, comoé conhecida, embasa atécnica do desenho até osdias atuais.

n Com a Revolução Industrial,os projetos das máquinaspassaram a necessitar demaior rigor e os diversosprojetistas necessitaram deum meio comum para secomunicar. Desta forma,instituíram-se a partir doséculo XIX as primeirasnormas técnicas derepresentação gráfica deprojetos.

n No século XIX, com a explosão mundial dodesenvolvimento industrial, foi necessário normalizara forma de utilização da Geometria Descritiva paratransformá-la numa linguagem gráfica que, a nívelinternacional, simplificasse a comunicação eviabilizasse o intercâmbio de informaçõestecnológicas.

Padronização dos Desenhos Técnicos

n No Brasil as normas são aprovadas e editadas pelaAssociação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT,fundada em 1940;

n em 1947 a Organização Internacional deNormalização (International Organization forStandardization – ISO);

n As normas técnicas que regulam o desenho técnicosão normas editadas pela ABNT, registradas peloINMETRO (Instituto Nacional de Metrologia,Normalização e Qualidade Industrial) como normasbrasileiras -NBR e estão em consonância com as

normas internacionais aprovadas pela ISO.

Normas da ABNT

NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL:n objetivo é definir os termos empregados em desenho

técnico.n A norma define os tipos de desenho quanto aos seus

aspectos geométricos (Desenho Projetivo e Não-Projetivo),

n quanto ao grau de elaboração (Esboço, DesenhoPreliminar e Definitivo),

n quanto ao grau de pormenorização (Desenho deDetalhes e Conjuntos) e;

n quanto à técnica de execução (À mão livre ouutilizando computador)

Continuação

NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT EDIMENSÕES

n objetivo é padronizar as dimensões das folhas utilizadasna execução de desenhos técnicos e definir seu lay-outcom suas respectivas margens e legenda

FOLHAS PARA DESENHO TÉCNICO

n As folhas podem serutilizadas tanto na posiçãovertical como na posiçãohorizontal.n Os tamanhos das folhasseguem os Formatos dasérie “A”, e o desenho deveser executado no menorformato possível, desde quenão comprometa a suainterpretação

FOLHAS PARA DESENHO TÉCNICO

NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTODE CÓPIAS

n fixa a forma de dobramento de todos os formatos defolhas de desenho

DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DECÓPIAS

DOBRAMENTO DAS PRANCHASn As cópias dos projetos podem ser arquivadas

dobradas, ocupando menor espaço e sendo maisfácil seu manejo. O formato final deve ser o A4, paraarquivamento.

n A NBR 6492 mostra uma seqüência de dobramento,para os tamanhos padrão de papel.

Continuação

NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARADESENHO TÉCNICO

n normaliza a distribuição do espaço da folha dedesenho, definindo a área para texto, o espaço paradesenho.

n Como regra geral deve-se organizar os desenhosdistribuídos na folha, de modo a ocupar toda a área,e organizar os textos acima (ou ao lado) da legendajunto à margem.

Toda folha de desenho deve possuir no canto inferior direito umquadro destinado à legenda.Este quadro deve conter o título do projeto, nome da empresa, escalas, unidades em que são expressas as informações, número da folha (caso o projeto tenha mais de uma folha),e outras informações necessárias para sua interpretação

Continuação

NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARAESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS

n visa à uniformidade e à legibilidade para evitarprejuízos na clareza do desenho e evitar apossibilidade de interpretações erradas.

n “A habilidade no traçado das letras só é obtida pelaprática contínua e com perseverança. Não é, pois,uma questão de talento artístico ou mesmo dedestreza manual”. (SILVA, 1987)

As distâncias entre estas linhas e entre as letras sãoapresentadas na Figura e tabela a seguir.

n NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EMDESENHOS – TIPOS DE LINHAS – LARGURASDAS LINHAS

n NBR10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DEREPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO

n NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DEESCALAS

n NBR 12298 – REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DECORTE POR MEIO DE HACHURAS EM DESENHOTÉCNICO

n NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICOn NBR8404 – INDICAÇÃO DO ESTADO DE

SUPERFÍCIE EM DESENHOS TÉCNICOSn NBR 6158 – SISTEMA DE TOLERÂNCIAS E

AJUSTESn NBR 8993 – REPRESENTAÇÃO CONVENCIONAL

DE PARTES ROSCADAS EM DESENHO TÉCNICO

AVALIAÇÃO

Trabalho INDIVIDUALn Serão entregues no final de cada bimestre os

exercícios executados em sala de aula eexercícios para casa.

� Os trabalhos serão entregues no Formato A4com CARIMBO e em uma pasta.

� NOTA: 10,0 (DEZ PONTOS)n ENTREGA -

CRITÉRIOS

n Para todo e qualquer exercício, trabalho ouprova serão considerados os seguintescritérios:

n CRIATIVIDADE – capacidade de assimilarconhecimentos e traduzi-los em propostasteóricas e práticas segundo processoestabelecido.

n CONTEÚDO – nível de conhecimento e deassimilação dos conteúdos abordados duranteo curso;

n ORGANIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO – clareza,organização e objetividade na graficação dosexercícios, trabalhos, coerência na linguagem,uso correto da folha de papel (lay-out),representação correta de linhas, letras,números, cotas e carimbos.

n PARTICIPAÇÃO – assiduidade, empenho,iniciativa, organização e responsabilidade nacondução dos trabalhos desenvolvidos em salade aula ou fora dela

MATERIAS UTILIZADOS

n PRANCHETA -

Mesa para desenho,com alavancas deacionamento dainclinação e da alturaGeralmente revestida com plástico de corverde, branco ou azul.

MATERIAS UTILIZADOS

RÉGUA PARALELA -régua paralela surgiu depois darégua T. É confeccionada emacrílico cristal com espessura de3,2mm, podendo ter proteção dealumínio anodizado.É fixada na prancheta através deparafusos e cordoamentos denylon especial. A régua desloca-se sobre a prancheta no sentidotransversal, proporcionando otraçado de linhas paralelas

MATERIAS UTILIZADOS

ESCALA - É uma régua utilizada em desenho técnicopara reduzir ou ampliar o objeto. O manuseio desteequipamento será detalhado, mais a frente.Trident mod 7830/1(com escalas 1:20 1:25 1:50 1:75 1:100 1:125)

MATERIAS UTILIZADOSESQUADROS - Os esquadrossão utilizados em conjunto coma régua T ou com a paralela,para traçar linhas perpendicularese paralelas. Existem esquadros de30º e de 45º.São fabricados em acrílico cristalcom 2mm ou 3mm de espessura,com escala em milímetros, ou semescala, podendo, ainda, apresentarrebaixo para traçado a nanquim.

MATERIAS UTILIZADOSTRANSFERIDORES -transferidores são utilizadospara aferir os ângulos do desenho.São fabricados em acrílico cristalcom diâmetro variando entre10cm e 25cm.

MATERIAS UTILIZADOS

LÁPIS – LAPISEIRAS - Oslápis e lapiseiras (minas ougrafites) são classificados

pormeio de letras ou númerossegundo o seu grau de

dureza.Quanto maior for o seu

númeroou classificação de sua letramaior será a sua rigidez.

A série B compreende, deforma

geral, os lápis macios e asérie F os

lápis duros. Para o desenhopreliminar pode-se usar o

lápis HBou grafite equivalente para

uso emlapiseira. Existe no mercado

umagrande variedade de tipos delapiseiras

Classificação alfabética para tipos de grafite (macios eduros)

• Lápis macios: 7B, 6B, 5B, 4B, 3B, 2B• Lápis rijos: H, 2H, 3H, 4H, 5H, 6H.• Lápis de dureza intermediária: B, HB, F.

Classificação numérica• Número 1 equivalente à 3B;• Número 2 equivalente à B;• Número 3 equivalente à F;• Número 4 equivalente à 2H;• Número 5 equivalente à 4H;• Número 6 equivalente à 6H;

MATERIAIS UTILIZADOS

COMPASSO -Instrumento paradesenhar arcos oucírculos

MATERIAIS UTILIZADOS

n FITA CREPE: 19 mm,para fixar o papel naprancheta

n FLANELA: Paralimpeza dosinstrumentos