FARMACOBOTNICA
5 Perodo. Professor: Marcelo Garcez Rodrigues.
Anpolis, 2015.
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- TECIDO VEGETAL = um conjunto de clulas de origem comum, igualmente diferenciadas para o desempenho de funes biolgicas. Dividem-se em 2 grupos:
- Tecidos Meristemticos (ou Meristemas): - Protoderme; - Meristema Fundamental; - Procmbio. - Tecidos Adultos (ou Permanentes): - Sistema Drmico: a) Epiderme, b) Periderme; - Sistema Fundamental: a) Parnquima, b) Colnquima, c) Esclernquima; - Sistema Vascular: a) Xilema, b) Floema.
- PARNQUIMA: - (grego para, ao lado de, + enchein, vazar, derramar)
significa esparramado ao lado de; - Desenvolve-se a partir do meristema fundamental; - Considerado primitivo = desenvolve-se nas plantas
multicelulares inferiores (algas e brifitas so constitudas apenas de parnquima);
- Tecido formado por clulas vivas, pouco especializadas, capazes de crescer e de se dividir (potencialmente meristemtico);
- Importante na cicatrizao ou regenerao de leses (unio de enxertos e outras leses mecnicas);
- Pode ser encontrado: crtex e medula do caule e raiz, pecolo e mesfilo das folhas, peas florais e partes carnosas dos frutos.
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- PARNQUIMA CLOROFILIANO (CLORNQUIMA):
- Parnquimas responsveis pela realizao da fotossntese;
- Cloroplastos = energia luminosa energia qumica (armazenada na forma de carboidratos);
- Encontrado: mesfilo foliar, caules jovens, outros rgos que realizam fotossntese;
- Apresentam-se sob 2 formas;
* Parnquima Palidico;
* Parnquima Lacunoso.
- PARNQUIMA PALIDICO:
- Clulas alongadas (cilndricas), ricas em cloroplastos,
dispostas perpendicularmente epiderme, com poucos
espaos intercelulares;
- Constitudo por 1 ou mais estratos celulares;
- PARNQUIMA LACUNOSO (OU ESPONJOSO):
- Clulas arredondadas ou irregulares (isodiamtricas)
com grandes lacunas intercelulares, pobres em
cloroplastos.
- PARNQUIMA DE RESERVA:
- Armazenar substncias provenientes do metabolismo
primrio das plantas;
- As substncias de reserva podem ser depositadas em
organelas citoplasmticas (amiloplastos), ou em razes e
outros rgos armazenadores de diversas plantas;
- Distribudo em rgos de plantas que podem ser
utilizadas como alimento, a exemplo de razes, rizomas,
algumas folhas, frutos e sementes;
- Pode funcionar como meio para planta evitar o estresse
de determinado ecossistema (armazenamento de gua e
ar).
- PARNQUIMA AMILFERO:
- Reservam gros de amilo, sendo este carboidrato
armazenado nos amiloplastos (tecido parenquimtico
de reserva amilfero);
- Ocorre: nos caules da batata-inglesa, na raiz da batata-
doce e da mandioca, rizomas de vrias espcies e outros
rgos subterrneos;
- Podem servir de alimento a
diversas espcies de animais
ou constituir estratgia para
sobrevivncia de plantas que
habitam ambientes com
sazonalidade bem definida.
AMILOPLASTOS
- PARNQUIMA AQUFERO: - Clulas especializadas em armazenar H2O (volumosas,
com grande vacolo); - Encontrado em folhas e caules de plantas suculentas,
como as Cactaceae, e em folhas de plantas epfitas e xerfitas.
- PARNQUIMA AQUFERO:
- PARNQUIMA AERFERO (AERNQUIMA): - Armazena ar entre suas clulas; - Presena de grandes e numerosos espaos intercelulares
ou lacunas, onde o ar acumulado; - Comum em plantas aquticas (leveza para flutuao).
- PARNQUIMA AERFERO (AERNQUIMA):
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- PARNQUIMA AERFERO (AERNQUIMA):
- PARNQUIMA AERFERO (AERNQUIMA):
- PARNQUIMA DE PREENCHIMENTO (COMUM): - Parnquima fundamental = regio cortical e medular do
caule, da raiz e do pecolo e nas nervuras salientes da folha;
- Clulas com forma varivel (polidrica, cilndrica ou esfrica).
PARNQUIMA DE PREENCHIMENTO
- COLNQUIMA:
- (grego, colla = cola, reforo, espessamento; encheo =
encher);
- Origina-se do meristema fundamental;
- Tecido formado de clulas vivas com paredes primrias
celulsicas espessas, grande quantidade de substncias
pcticas e gua (60% do peso gua);
- A plasticidade da parede celular possibilita o
crescimento do rgo ou do tecido at atingir a
maturidade;
- Apresenta funo de sustentar as regies e rgos da
planta que possuem crescimento primrio ou que esto
sujeitas a movimentos constantes Tecido mecnico
de sustentao.
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- VERSUS
PARNQUIMA COLNQUIMA
COLNQUIMA = Tipo especial de parnquima adaptado funo de sustentao.
- COLNQUIMA:
* Distribuio nos Tecidos: rgos jovens.
- Abaixo da epiderme;
- Caule = camada perifrica contnua ao redor do rgo;
- Folhas = pecolo e nervuras de maior parte das folhas;
- Peas florais, frutos;
- Razes (raramente formam).
COLNQUIMA
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* Classificado conforme o tipo de espessamento da
parede celular:
- COLNQUIMA ANGULAR:
- Espessamento da parede celular na seo longitudinal e
nos ngulos, nos pontos em que se encontram trs ou
mais clulas;
- Em seo transver-
sal, os ngulos das
clulas assumem
formato triangular.
- Tipo mais comum.
* Classificado conforme o tipo de espessamento da
parede celular:
- COLNQUIMA LAMELAR:
- Espessamento da parede celular ocorre em todas as
paredes tangenciais externas e internas das clulas;
- pouco comum.
Colnquima Angular
Colnquima Lamelar
* Classificado conforme o tipo de espessamento da
parede celular:
- COLNQUIMA LACUNAR:
- Os espessamentos esto nas paredes celulares que
delimitam os espaos intercelulares bem desenvolvidos.
Angular
Lamelar
Lacunar
Tipos de Colnquima:
- ESCLERNQUIMA:
- (grego, skleros = duro; encheo = encher);
- Tecido permanente simples, constitudo de clulas
portadoras de paredes secundrias espessadas,
lignificadas (35%) adaptadas funo mecnica de
sustentao;
- Na maioria das vezes no retm o protoplasto (ocasio,
em que via de regra, no possuem vitalidade);
- Constitudo por clulas que j alcanaram o estado
pleno de diferenciao (no podem retomar o poder
meristemtico) rgos maduros.
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- Lignificao das clulas do esclernquima = rigidez e
impermeabilidade;
* Distribuio nos Tecidos:
- Razes, Caules; Folhas (pecolos), Eixos florais; Frutos;
- Diversos estratos das sementes.
** Esclernquima = 2 tipos principais de clulas:
- Escleredes ou clulas ptreas;
- Fibras.
- ESCLEREDES ( ou CLULAS PTREAS):
- Clulas dotadas de paredes bem espessadas por lignina;
- Formas variadas;
- Ampla distribuio no corpo vegetal;
- Pontoaes bem visveis e do tipo simples;
- As escleredes so classificadas de acordo com sua
forma em:
- Braquiescleredes;
- Macroescleredes;
- Tricoescleredes;
- Astroescleredes;
- Osteoescleredes.
- BRAQUIESCLEREDES:
- Clulas isodiamtricas, curtas (ou pouco alongadas);
- Isoladas ou em grupos;
- Medula, crtex e casca do caule, polpa de frutos (pra).
- MACROESCLEREDES:
- Clulas alongadas, colunares, aproximadamente
cilndricas (forma de basto);
- Freqentes no tegumento de sementes da famlia
Leguminosae.
- TRICOESCLEREDES:
- Clulas alongadas, semelhantes a tricomas ou plos
ramificados;
- Raiz de costela-de-ado
e em folha de oliveira.
- ASTROESCLEREDES:
- Clulas ptreas ramificadas em forma de estrela;
- Encontradas em pecolos
de folhas da famlia
Nymphaeaceae
(vitria-rgia).
- OSTEOESCLEREDE:
- Clulas alongadas com as extremidades alargadas =
forma de osso (como o fmur);
- Freqentes no tegumento de sementes da famlia
Leguminosae.
- FIBRAS:
- Clulas alongadas e fusiformes, paredes espessadas
secundariamente, grossas, lignificadas ou no;
- Distribudas em diferentes partes do vegetal;
- Sustentao de partes do vegetal que no se alongam
mais;
- Encontradas nas formas de cordes ou feixes;
- Podem ter valor econmico e ser exploradas com fins
comerciais.
- FIBRAS:
- Cnhamo / maconha, linho, algodo e rami indstria
txtil;
- Sisal = produz fibras muito resistentes, utilizadas em
cordoaria, tapearia e redes;
- Piaava = confeccionar vassouras e escovas;
- Fibras de coco = teis na indstria, construo civil e
paisagismo;
- Esponja vegetal (Luffa cylindrica) = esfoliante,
tratamentos dermatolgicos, estimulante da circulao;
- Na alimentao indispensveis para o adequado
funcionamento do aparelho digestivo.
- FIBRAS:
Sisal (Agave sisalana)
FIBRAS DO LINHO (Linum usitatissimum)
FIBRAS DO ALGODO (Gossypium hirsutum)
FIBRAS DA PIAAVA (Attalea)
FIBRAS DA PIAAVA (Attalea)
FIBRAS DA BUCHA VEGETAL (Luffa cylindrica)
FIBRAS ALIMENTARES