Departamento de Economia - UFJF
AULA 5
ECONOMIA DOS TRANSPORTES:
Custos externos de transporte
PROF. DR. ADMIR ANTONIO BETARELLI JUNIOR
Introdução
Custos externos das atividades de transporte:
Aviões: custos sonoros sobre as pessoas que residem
abaixo das suas rotas.
viajantes rodoviários: sujeiras e vibrações sobre os
indivíduos pertos de suas rotas e restringem o mov. de
pedestres.
transportes marítimos: poluem o entorno das praias
com os vazamentos de petróleo.
portos marítimos: reprodução local da vida marinha.
Introdução
Externalidades negativas: usuários de
transporte que afetam negativamente os agentes
não participantes.
Custos externos dentro da atividade: motoristas
de carro enfrentam filas de congestionamento em
um fluxo lento de vários motoristas: efeito externo
para o motorista.
Analisar os efeitos externos: efeitos não
compensados e congestionamento de tráfego –
necessário para a administração de um sistema
de transporte mais eficiente por otimizar os custos
externos.
O que são externalidades?
Existem quando as atividades de um grupo
(consumidores ou ofertantes) afetam o bem-estar
do outro grupo (consumidores ou ofertantes) sem
a realização de qualquer pagamento ou
compensação.
Negativas: ambientais.
Positivas, (-) comum em transportes: quando
geradas, tendem a ser cobradas de alguma forma.
Benefícios externos podem ocorrer pela ampliação de uma
avenida com várias faixas por favorecer a circulação de
veículos urbanos e, portanto, melhorar o grau de
mobilidade.
O que são externalidades?
Pecuniárias: quando os custos de uma firma são
afetados pelas Δ preço induzidas por ações de
outras firmas dentro do sistema produtivo.
Tecnológicas: efeitos que ocorrem na produção
(ou consumo) devem aparecer na função de
produção (ou utilidade).
O que são externalidades?
Exemplo: novo modo motorizado pode restringir a
paisagem apreciada por residentes de uma área.
Tecnológicas: se tal efeito, ao entrar diretamente na
função de utilidade dos residentes, significar a
inexistência de qualquer pagamento de compensação.
Pecuniárias: se o novo modo motorizado também
tomar os negócios próximos do local e transferi-los,
em parte, para uma nova estação de serviços, então a
renda reduzirá em tais negócios, desde que seja um
impacto gerado diante das Δ nos preços cobrados.
O que são externalidades?
Externalidades tecnológicas: são custos reais
de recursos que estritamente seriam levadas em
conta nas tomadas de decisões se a eficiência
ótima é também assegurada.
Externalidades pecuniárias: distribuição dos
custos: quem ganha e quem perde; não reduz o
benefício líquido no agregado.
revelar a importância de assuntos de justiça ambiental.
Duas formas de congestionamento
genérico: externalidades
tecnológicas
Rothenberg (1970): externalidades resultam a
partir de tentativas por ≠s agentes em compartilhar
um serviço comum que não é fornecido para cada
um. A presença de outros usuários já afeta a
qualidade do serviço que é prestado a cada um.
Duas formas de congestionamento
genérico: externalidades
tecnológicas
Poluição pura, a essência de poluição: existem
alguns usuários que abusam do meio (poluidores)
e os outros, vítimas e passivas de tal abuso (e.g.
barulhos de jatos).
Congestionamento puro, tráfego rodoviário
(e.g.), em que, sob uma distribuição interpessoal,
estão usando o meio (o bem público), geralmente
da mesma forma, e cada indivíduo prejudica a
qualidade do serviço para os outros e para si
propriamente.
Todos os usuários perdem homogeneamente
por suas próprias interações impostas.
Os domínios afetados pelas
externalidades: Bonnafus (1994)
1º anel: a firma, i.e., o autor das externalidades.
2º anel, congestionamento puro: um caminhão
entrando na estrada, retardando ainda mais o
congestionamento.
3º anel: os custos externos pagos pelo público:
subsídios às infraestruturas não cobrados à firma
de transporte.
4º anel: efeitos externos interpessoais, como a
falta de segurança ou ruído.
5º anel: qualidade ampla do ambiente (GLOBAL),
que é afetado pelas emissões de veículos e
caminhões
Transporte e meio ambiente
Custos ambientais locais sobre os que vivem e
trabalham perto.
Ruídos, intrusão visual, poluição do ar local. Indivíduos
preferem enfrentar os custos devido ao acesso fácil as
instalações públicas.
Há efeitos regionais: custos ambientais que têm
impactos a partir de alguma distância das atividades de
transporte.
Problemas ambientais de aquecimento global (como as
emissões de CO2) e destruição do ozônio no nível
superior (em particular CFCs). Desafios de longo prazo.
Transporte e meio ambiente
Trade-off: eliminar e arcar com os custos associados
de tais danos ambientais.
(-) intrusão ambiental.
(+) viajar mais livremente ou transportar mercadorias de forma
mais competitiva.
Como os economistas pensam? otimizar o nível de
poluição em vez de "purificar" o ambiente por completo.
Transporte e meio ambiente
Os custos marginais (MC): filtros mais sofisticados
equipados nos veículos e maior refinamento: maiores os
custos.
Os benefícios marginais (MB) de veículos rodoviários
"limpos", em contraste, tendem a cair com sucessivas
melhorias.
O público: menos consciente para os níveis mais baixos de
emissão e ser mais atento (ciente) perante a gravidade
ambiental (e.g., chumbo).
Transporte e meio ambiente
Melhorias para além 0E1, resultaria numa perda de bem-estar
líquido igual à área ABE2 no diagrama.
o excessivo dano
ambiental :
excesso acima
do nível ótimo de
poluição, não
acima de
poluição zero.
Valoração de externalidades
Danos ambientais e seus impactos são importantes.
Difícil diante a diversidade de efeitos ambientais.
Custos e benefícios em termos monetários.
Economistas desenvolveram uma série de
procedimentos.
compreensão científica das consequências dos danos
ambientais
Valoração de externalidades
Estima-se o tipo e a qtde. de emissões gasosas geradas por
uma atividade de transporte
Determina como estes gases movem-se na atmosfera,
ambos no espaço e tempo.
Custo monetários dos perigos,
incluindo estimativa de morbidade
(Pop doente/ PoP total) e
mortalidade; + as perdas de
produtos (queda de bens
agrícolas).
Valoração de externalidades
1. Precedentes históricos
2. Comportamento atento.
3. Preferência revelada: Preços
hedônicos.
4. Método de custo de viagem.
Precedentes históricos
Envolvem decisões judiciais e legais de compensações
por infligir danos ambientais.
valorização da lesão e morte; derramamento de
poluentes tóxicos; poluição sonora adicional.
Limitação:
Danos à flora e fauna estão geralmente fora do âmbito
das decisões judiciais sobre a compensação.
Comportamento atento
Efeitos externos (-) de transporte amenizados ao isolá-
los.
MIN riscos de acidente: e.g., air bags.
Iguala custos ambientais ao custo de prevenção.
Limitações:
Isolar as despesas específicas feitas por razões
ambientais.
Danos feitos para reparar os problemas causados por
outros danos ao meio ambiente (e.g., + cal à água
poluída por emissões de NOX relacionados ao
trânsito).
Preferência revelada: Preços
hedônicos
O usuários revelam e enfrentam trade-offs:
sacrificar alguns benefícios monetários para limitar o uso de
recursos ambientais, ou para ganhar algum benefício
ambiental.
Como na discussão dos custos generalizados envolvem
trade-offs
atributos externos e internos dos modos e velocidades de
viagem.
E.g.: construção de um aeroporto=> custos de ruído
mensuráveis sobre essa pessoa.
Preferência revelada: Preços
hedônicos
A curva I: ambiente tranquilo e rural.
Desloca-se para II:
queda de bem-estar (B).
Acréscimos sucessivos de
riqueza (compensação de BC)
para restaurar o nível de bem-
estar.
Se, a posição inicial é A*.
Infinito => suborno à
autoridade
Preferência revelada: Preços
hedônicos
A técnica de preferência revelada: análises
econométricas.
Envolve uma variedade de atributos em que elementos
ambientais representam apenas um subconjunto.
índice de preços hedônicos que coloca valores sobre os
diversos atributos
LIMITAÇÕES:
Difícil de isolar cada atributo; só os observados são
determinantes ( = > suposição de informação perfeita)
),...,,,( 321 nh ccccFC
Método de custo de viagem
Novas infraestruturas de transporte, ao serem providos a
um preço zero, podem favorecer a abertura de locais de
lazer.
As pessoas vão para esses locais para usufruir das
amenidades naturais => têm custo de viagem de tempo
e de dinheiro.
O uso desta informação pode ser feito para ganhar
alguma ideia do valor de tais instalações.
Exemplo:
Número de visitas de um parque a partir da origem A (Xa) e da
origem B (Xb), com custo generalizado de Pa e Pb.
Método de custo de viagem
Excedentes do Consumidor
Limitação:
Talvez a necessidade de
especificar função de custo
generalizado, que inclui um
valor monetário de tempo de
viagem.
O problema da externalidade
ambiental: ruído
É causado: volumes pesados, altas velocidades e
número de caminhões.
Grande tráfego de trânsito (e.g., artérias) e locais ao
redor dos terminais de transporte.
Estima-se: + 110 milhões de pessoas sofrem com + de
65 dB (A) em tráfego rodoviário, inaceitáveis nos países
da OCDE.
Induz estresse, cansaço e distúrbios do sono e contribui
para doenças cardiovasculares e perda de audição.
O problema da externalidade
ambiental: Emissões de
combustíveis aditivados
↑ desempenho do motor: ↑ aditivos nos combustíveis.
Os compostos orgânicos de chumbo adicionado à
gasolina são tóxicos: o organismo o absorve mais
rapidamente.
Afeta o desenvolvimento mental da criança, o rim, fígado
e sistema reprodutivo.
Em países industrializados, o transporte é a maior fonte de
emissões de chumbo, cerca de 50%. Entretanto, em espaços
urbanos: 100%.
O problema da externalidade
ambiental: emissões de dióxido de
carbono (CO2)
Contribui para o efeito estufa global e consequente
aquecimento
Os países industrializados, como um todo: 80%.
Os altos níveis de CO2 na atmosfera impedem a
dissipação do calor, levando às mudanças climáticas
globais.
Problemas: ↑ nível do mar; mudanças de zonas
climáticas (e.g., regiões desérticas e tempestades
tropicais).
O problema da externalidade
ambiental: acidentes
Anual: + de 1,17 milhão de pessoas morrem em
acidentes de trânsito no mundo, e + de 10 milhões são
aleijados ou feridos.
Países em Desenv.: 70% das mortes em estradas.
A aviação comercial é o mais seguro?
Riscos de acidentes são parcialmente internalizados:
seguros.
Método de preferência revelada: dirigir mais rápido, o
que economiza tempo, mas é mais perigoso, ou dirigir
de forma mais lenta, o que é mais caro no tempo?
no Reino Unido, de £1,14 milhões (preços de 2000) para
uma vida salva em avaliação de projetos de estradas
O problema da externalidade
ambiental: Uso da energia
Para qualquer modo de transporte se mover, é
necessário o uso de energia.
Se baseavam em fontes não-renováveis de energia,
como carvão, petróleo e gás natural.
Transportes ainda: 30% da demanda final de energia em
2030, mantendo-se como o maior consumidor individual.
Planta móvel e infraestrutura associada depende das
quantidades significativas de energia na sua construção
e manutenção.
O problema da externalidade
ambiental: Uso da energia
Houve mudanças significativas na energia utilizada nos
transportes, com carvão, e depois do petróleo.
As forças de mercado têm impulsionado em grande
parte essas mudanças: barcos a vela tornaram-se
demasiado pouco confiável para expandir redes de
comércio e, portanto, navios a vapor assumiram.
Previsão da taxa de esgotamento de qualquer recurso é
difícil:
1865 que o fornecimento de carvão em breve seria esgotado e,
em consequência, a indústria ferroviária
O mercado pode responder à escassez potencial através de
estímulos no desenvolvimento de tecnologias alternativas
Congestionamento de tráfego
∆ demanda ao
longo de
tempo:
comutação,
picos sazonais.
Infraestrutura de
transporte limitada
Interação dos usuários de
transporte:
congestionamento e
desperdícios de tempo.
Aumentos: custos de tempo, de combustíveis;
interrupções (parada e aceleração) => poluição local
(áreas urbanas).
Congestionamento de tráfego
Os custos econômicos do congestionamento rodoviário
podem ser tratados a partir de um modelo de
Greenshield (1935).
Hipótese básica: relação linear entre a densidade (K) e
a velocidade (V) é linear
Três variáveis chaves:
Densidade (k).
Velocidade (v).
Fluxo (q).
Congestionamento de tráfego
Densidade: veículos/Km, é a distribuição dos veículos
em um trecho da via: xtnk /)(
Congestionamento de tráfego
Velocidade: representa a distância coberta pelos
veículos por uma unidade de tempo (e.g. Km/h):
Logo: , que representa tempo decorrido por
uma seção de via, na mesma faixa
txv /
vxt /
Congestionamento de tráfego
Fluxo (F): a quantidade de veículos que passa em
seção da via dentro de uma unidade de tempo:
ou
relação fundamental
(1)
se q=0 => v=0
se kmax => v=0
ttnq /)(
vkq .
vk
q
Modelo de Greenshield
Relação Fluxo/densidade: subst. (2) em (1)
21 kk
vkvqk
k
kvq
j
f
f
j
f
Fluxo normal
Fluxo forçado
Modelo de Greenshield
Relação fluxo/velocidade: subst (3) em (2)
21 vv
kvkq
v
vkvq
f
j
j
f
j
vvo vf
qmáx
q
Fluxo forçado
Fluxo normal
Modelo de Greenshield
Encontrando o fluxo máximo (qmax):
Subst. em (2):
2kk
vkvq
j
f
f
20
j
omáx
kk
dk
dqq
221
f
j
j
fo
v
k
kvv
4
.. max0max
jf
o
kvqkvq
Congestionamento de tráfego
A própria forma da relação velocidade/fluxo e a
capacidade de qualquer estrada dependerão de certos
fatores:
Aspectos físicos (largura, número de faixas) = > influências
de LP.
Sistema de gestão e controle de tráfego (semáforos) =
influência de CP.
Tipo e idade de veículos, combinado com a sua
distribuição, podem influenciar a capacidade.
Congestionamento de tráfego
Neutze (1963) : sistema viário arterial de Sydney: a
capacidade das vias de 6 faixas > 2 e 4 faixas;
a velocidade de 2 faixas > 4 (estacionamento ao lado da
via).
Congestionamento de tráfego
Pode-se usar a relação velocidade/fluxo para tratar a
oferta e demanda do espaço viário.
(A) MC: cada usuário adicional impõem custos aos
outros. ↑ n. veículos => ↑ custo. S: custo comum do
usuário adicional, ignora o custo aos outros.
(C) s: custo médio relativo ao congestionamento; mc:
custo de congestionamento de usuários adicionais sobre
o tráfego; d é demanda derivada: ∆ fluxo de tráfego
desejado diante ∆ custos de viagem (<= ∆ n. de veículos
sobre a estrada).
O custo econômico de
congestionamento
O fluxo ótimo é no ponto onde MC=D: F2; o fluxo real,
F1: usuários ignoram os custos de congestionamento.
A curva de MC: o custo social marginal para o novo
viajante e aos usuários existentes no fluxo de tráfego
como um todo.
≠ AC e MC=> custos econômicos do
congestionamento.
o fluxo real, F1, é excessivo, porque o usuário desfruta
de um benefício de F1I, porém impondo custos na
ordem de F1H.
Além do nível ótimo, F2, gera um benefício de F2JIF1-
HJI, em que HJI é um peso morto.
O custo econômico de
congestionamento
Newbery (1988): custo marginal de congestionamento
no Reino Unido
Alguns refinamentos sobre o
modelo de congestionamento
básico
A análise de congestionamento é muito simples:
uma estrada linear; sem cruzamentos; tráfego homogêneo; e
motoristas igualmente hábeis.
Porém, o congestionamento de tráfego deriva de
"incidentes“: acidentes, reparação de estradas de
emergência e avarias.
Os incidentes representam 60% do atraso de horas.
Condições normais: pouco efeito de atraso.
Um carro parado em um congestionamento => pode causar
100 a 200 veículos-hora de atraso.
Alguns refinamentos sobre o
modelo de congestionamento
básico
Vickrey (1969) distingue 5 tipos distintos de
congestionamento:
1) Simples interação: baixo fluxo e n. veículos. Os
atrasos são mínimos. Cada usuário adicional provoca
um atraso para o outro usuário próximo ao que ele
sofre.
2) Interação múltipla: níveis mais altos de fluxo, mas
não atingiu Fmax; um usuário adicional => maior
impedância. Cada minuto de atraso de um usuário
marginal, outros devem atrasar de 3 a 5 minutos.
3) Estrangulamento: Fmax atingida, então filas se
desenvolvem. Um grande nível de congestionamento
surge.
Alguns refinamentos sobre o
modelo de congestionamento
básico
Vickrey (1969) distingue 5 tipos distintos de
congestionamento:
4) Filas de congestionamento: estrangulamento
resulta em filas de trânsito, impedindo fluxo geral e
para aqueles que não desejam usar a estrada com
capacidade limitada. No extremo, o congestionamento
pode se tornar tão grave que o fluxo esteja paralisado
por completo.
5) Rede e controle de congestionamento: gerentes
de tráfego podem reduzir os custos de
congestionamento em certos tráfegos e aumentá-los
em outros momentos ou por outros modos de
transporte.
Alguns refinamentos sobre o
modelo de congestionamento
básico
Outro problema: viajantes têm uma fraca percepção dos
seus custos: a curva apropriada de política seria MC*,
que é baseada nos custos dos recursos de fazer viagens
em vez de apenas da percepção do usuário adicional.
Implicação: congestionamento pode ser um pouco maior
do que algumas vezes estimado: isto é, F*FA ao invés de
vez de FOFA.
Alguns refinamentos sobre o
modelo de congestionamento
básico
“Peso morto“: perda de bem-estar e reduz a eficiência
econômica de qualquer sistema de transporte (área de
ABC).
Alguns refinamentos sobre o
modelo de congestionamento
básico
A perda de peso morto associado ao congestionamento
pode ser compensada por outras formas de benefício do
bem-estar.
Exemplo: áreas de embarque em aeroportos congestionados
usam o tempo gasto nas filas de forma produtiva.
Custos administrativos ou outros custos pode restringir a
mudança do nível de congestionamento para um nível
ótimo de utilização da infraestrutura de transporte
(inferior a F2).
Custos de transação excedam os benefícios da
eliminação da perda do peso morto.
Alguns refinamentos sobre o
modelo de congestionamento
básico
Portanto, a redução real de congestionamento para um
nível ótimo pode significar a expansão de outros custos
externos (geralmente poluição sonora e atmosférica)
para um maior grupo de não-usuários da comunidade.
Aumentar as taxas de pouso nos principais aeroportos em
demasia, por exemplo, desviando provavelmente o tráfego
para outro lugar, geram custos ambientais nas pessoas que
vivem perto de aeroportos, que eram anteriormente
subutilizados e mais silenciosos.
Alguns refinamentos sobre o
modelo de congestionamento
básico
É comum:
custos de congestionamento superem aos custos de poluição
e outros efeitos ambientais.
Deve-se lembrar, porém, que congestionamento é
externo apenas para aqueles que utilizam o transporte,
enquanto os custos ambientais são externos ao
sistema de transporte como um todo.