1
FACULDADE NOBRE DE FEIRA DE SANTANA
4° SEMESTRE DE BIOMEDICINA
ALINA CANINDÉ
ANA PAULA ARAUJO
CLÁUDIA KÁSSIA MARTINS
FRANCIELE PIEDADE
LUCIANA SILVA
RAFAEL COUTINHO
TAMILA MUNIZ
VERÔNICA ARAUJO
AVALIAÇÃO DA AUTOMEDICAÇÃO NA CIDADE DE CONCEIÇÃO DO COITÉ-BA
FEIRA DE SANTANA – BA
2012
2
FACULDADE NOBRE DE FEIRA DE SANTANA
4° SEMESTRE DE BIOMEDICINA
ALINA CANINDÉ
ANA PAULA ARAUJO
CLÁUDIA KÁSSIA MARTINS
FRANCIELE PIEDADE
LUCIANA SILVA
RAFAEL COUTINHO
TAMILA MUNIZ
VERÔNICA ARAUJO
AVALIAÇÃO DA AUTOMEDICAÇÃO NA CIDADE DE CONCEIÇÃO DO COITÉ-BA
Projeto de pesquisa apresentado à
Faculdade Nobre de Feira de Santana, como
requisito parcial obrigatório para obtenção de
nota nas disciplinas de Bioestatística,
Educação em Saúde e Epidemiologia.
Orientadoras:
Camila Martins, Joilda Nery e Mariana Reis
FEIRA DE SANTANA – BA
2012
3
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................4
2 JUSTIFICATIVA..........................................................................................................6
3 HIPÓTESES................................................................................................................8
4 OBJETIVOS................................................................................................................9
4.1 OBJETIVO GERAL..................................................................................................9
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................................9
5 METODOLOGIA.......................................................................................................10
5.1 TIPO DE PESQUISA..............................................................................................10
5.2 LOCAL DE ESTUDO..............................................................................................10
5.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA...................................................................................10
5.4 COLETA DE DADOS.............................................................................................10
5.5 ANÁLISE DOS DADOS..........................................................................................10
5.6 ASPECTOS ÉTICOS DA PESQUISA....................................................................11
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................................12
7 RESULTADOS..........................................................................................................14
8 DISCUSSÃO.............................................................................................................23
9 CRONOGRAMA.......................................................................................................24
10 ORÇAMENTO.........................................................................................................25 REFERÊNCIAS...........................................................................................................26
ANEXO A – QUESTIONÁRIO.....................................................................................27
ANEXO B – FOTOS....................................................................................................28
4
1. INTRODUÇÃO
A automedicação pode ser compreendida como o ato de consumir
medicamentos sem prescrição médica, no intuito de tratar doenças
autodiagnosticadas ou aliviar sintomas (WHO, 1998).
Segundo Arrais (2005), o medicamento é um bem essencial à saúde e uma
importante ferramenta terapêutica nas mãos dos médicos, sendo responsável por
parte significativa da melhoria da qualidade e expectativa de vida da população.
Entretanto, seu uso irracional provoca conseqüências que elevam os gastos na
saúde, o que torna o tema de grande relevância tanto para os profissionais desta
área, quanto para as pessoas que necessitam desses recursos.
O incentivo da mídia também influencia na venda e alto consumo de
remédios. A frase tida como de alerta - “A PERSISTIREM OS SINTOMAS O
MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO” - ao invés de conscientizar a população a
respeito dos riscos da automedicação, estimula o uso de medicamentos sem receita,
aconselhando a busca de um médico apenas no caso da persistência dos sintomas.
Segundo dados da Anvisa e de estudos acadêmicos, 90% da publicidade exibida
contém irregularidades (NASCIMENTO, 2007).
Segundo um estudo estatístico realizado no ano de 2010 por um grupo de
alunos do 12° ano da Escola Secundária de Tondela, cidade portuguesa, localizada
no distrito de Viseu, cuja temática é “Automedicação no Concelho de Tondela”, a
prática da automedicação não se distribui igualmente em todos os grupos etários,
pois se verifica que o consumo de medicamentos sem prescrição médica é menor
nas classes mais velhas, devido ao fato dessas pessoas apresentarem outros
problemas de saúde que as obrigam a utilizar medicamentos prescritos, pois há uma
maior dependência de aconselhamento médico.
O município de Conceição do Coité localiza-se no estado da Bahia, e está
situado há 210 km de distância da capital Salvador. Tem a população total de
aproximadamente 62.040 habitantes (estimativa do censo de 2010, fonte IBGE).
Nesta cidade, não há registros de trabalhos científicos publicados sobre o risco da
automedicação. Diante deste quadro, torna-se necessário iniciar um estudo visando
5
avaliar a prevalência da automedicação entre os residentes deste local, analisando
as principais causas que favorecem a prática da automedicação e conhecendo os
principais tipos de medicamentos utilizados por esses indivíduos, com o intuito de
conscientizá-los sobre os riscos que essa ação pode promover.
Considerando os malefícios e agravos que esse ato pode causar, é
importante realizar medidas de conscientização para alertar sobre os perigos
existentes.
6
2. JUSTIFICATIVA
A automedicação é uma ação comum entre pessoas que moram em
diferentes regiões do Brasil, traduzindo-se em um grave problema de saúde pública.
Essa prática pode mascarar ou agravar doenças, e até mesmo causar intoxicações,
tornando-se cada vez mais freqüente devido à dificuldade ao acesso público de
saúde, demora no atendimento e alto custo de medicamentos.
As práticas vigentes permitem apontar que o uso dos medicamentos no Brasil
não se subordina à atual Política Nacional de Medicamentos (Portaria do Ministério
da Saúde nº 3.916 de 30 de outubro de 1998), segundo a qual a utilização dos
produtos farmacêuticos deve se dar de forma racional, ética e correta. (AS &
BARROS, 2007).
Vilarino (1998), afirma que a automedicação é um fenômeno potencialmente
nocivo à saúde individual e coletiva, pois nenhum medicamento é inócuo ao
organismo. O uso indevido de substâncias e até mesmo drogas consideradas banais
pela população, como os analgésicos, pode acarretar diversas conseqüências como
resistência bacteriana, reações de hipersensibilidade, dependência, sangramento
digestivo, sintomas de retirada e ainda aumentar o risco para determinadas
neoplasias. Além disso, o alívio momentâneo dos sintomas encobre a doença de
base que passa despercebida e pode, assim, progredir.
As conseqüências da automedicação são, muitas vezes, irreversíveis para a
saúde humana. A sua praticidade é a primeira alternativa para a busca de uma
possível cura ou alívio dos sintomas, expondo a sociedade a sérios riscos.
Conhecendo as necessidades básicas da população e a prevalência da
automedicação na cidade de Conceição do Coité - BA, será possível prevenir,
controlar e conscientizar esses habitantes sobre os riscos da automedicação.
Devido a essa problemática, avaliaremos a prevalência da automedicação
entre populares de 20 a 40 anos residentes no município de Conceição do Coité-
BA, buscando identificar os principais motivos que levam essas pessoas a se
automedicarem e conhecer os principais tipos de medicamentos utilizados para
7
aliviar os sintomas mais freqüentes que ocorrem entre faixa etária da população.
Através da obtenção de dados acerca do assunto, será possível desenvolver
medidas sócio-educativas para a conscientização desses indivíduos à respeito da
automedicação.
8
3. HIPÓTESES
H1: A prevalência da automedicação em habitantes com faixa etária entre 20
e 40 anos residentes na cidade de Conceição do Coité – BA é elevada, devido ao
fato de que os medicamentos são utilizados erroneamente e sem prescrição médica,
A falta de instrução, o incentivo da mídia, internet e conversas informais com amigos
contribuem para esse agravo.
Ho: A prevalência da automedicação em habitantes com faixa etária entre 20
e 40 anos residentes na cidade de Conceição do Coité – BA é baixa, devido ao fato
de que os medicamentos são utilizados corretamente e com prescrição médica, para
que haja o devido tratamento dos sintomas e doenças. Não há fatores que
influenciam a prática da automedicação.
9
4. OBJETIVOS
4.1. OBJETIVO GERAL:
Avaliar a prevalência da automedicação em populares de 20 a 40 anos
residentes na cidade de Conceição do Coité - BA.
4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Analisar as principais causas que levam populares, residentes na cidade
de Conceição do Coité – BA, a se automedicarem;
Conhecer os principais tipos de medicamentos utilizados sem prescrição
médica como tratamento dos sintomas e doenças mais freqüentes entre
populares no presente município;
Conscientizar sobre os riscos da automedicação.
10
5. METODOLOGIA
5.1. TIPO DE PESQUISA:
Estudo transversal, com caráter quantitativo discreto.
5.2. LOCAL DE ESTUDO:
Município de Conceição do Coité – BA.
5.3. POPULAÇÃO E AMOSTRA:
Populares da cidade de Conceição do Coité, entre 20 a 40 anos, que se
encontrem na praça da Matriz no momento da aplicação dos questionários e
aceitarem a participar da pesquisa.
5.4. COLETA DE DADOS:
Os dados serão coletados durante um dia de aplicação de questionários na
Praça da Matriz. Posteriormente, haverá um momento de intervenção, onde
será realizada a educação em saúde, com bases informativas, visando a
conscientização da população sobre os riscos que a automedicação pode
causar.
5.5. ANÁLISE DOS DADOS:
11
Os dados serão analisados através do teste de hipóteses, análise do
conteúdo abordado, criação de tabelas e gráficos que demonstrem as
informações obtidas.
5.6 ASPECTOS ÉTICOS DA PESQUISA:
Antes da aplicação do questionário, os objetivos da pesquisa serão explicados e, os
participantes elegíveis deverão consentir se irão ou não participar da pesquisa.
12
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
De acordo com Vitor et al., (2008), a automedicação é uma prática bastante
difundida não apenas no Brasil, mas também em outros países. Essa é definida
como uso de medicamentos sem prescrição médica, na qual o próprio paciente
decide qual fármaco utilizar. Inclui-se nessa designação genérica a prescrição (ou
orientação) de medicamentos por pessoas não habilitadas, como amigos, familiares
ou balconistas da farmácia, nesses casos também denominados de exercício ilegal
da medicina.
Ferracini (2005), afirma que no Brasil, o problema da automedicação se
tornou tão grave que o Ministério da Saúde estuda a possibilidade de realizar uma
campanha de nível nacional sobre o uso racional de medicamentos, visando
conscientizar as pessoas para que estas evitem consumir remédios sem orientação
médica.
Segundo Haak (1989), um estudo realizado junto a núcleos familiares em dois
povoados da Bahia, revelou que os medicamentos modernos são amplamente
utilizados no contexto da automedicação e bastante utilizados pela população. Esse
uso irracional possui alguns fatores agravantes, tais como: o alto custo financeiro
envolvido na compra de medicamentos e o exagerado nível de expectativa em
relação aos antibióticos, analgésicos e vitaminas. Nessa pesquisa, foi recomendada
a intensificação de pesquisa sobre o uso de medicamentos em nível local, no intuito
de gerar soluções criativas para o problema do uso irracional de remédios.
Portanto, o elevado preço dos medicamentos e a idéia de que utilizando-os,
haverá um alívio dos sintomas ou até cura de uma determinada enfermidade, são
motivos relevantes que podem justificar a praticidade da automedicação. No entanto,
as pesquisas voltadas para este tema devem distinguir as regiões, levando em conta
as diferenças existentes entre cada população estudada, para que as medidas de
conscientização sejam eficazes.
13
A automedicação pode provocar reações desagradáveis e não imaginadas
por aqueles que se automedicam, isso porque os medicamentos contêm substâncias
potenciais no agravamento de determinados problemas, motivo pelo qual a
administração de medicamentos requer exames, análise do histórico do paciente,
investigação de alergias, entre outros (GALVÃO & SENHORINHA, 2008).
Matias (2001), analisa o problema da automedicação salientando que esta é
uma prática muito comum e adotada pela maioria da população, apontando com
possíveis causas a impossibilidade de acesso aos atendimentos médico e
odontológico devido a questões financeiras, hábito de tentar solucionar os
problemas de saúde com sugestões de conhecidos e não com exames de opiniões
de especialistas, ainda que tenham poder aquisitivo para tal. As propagandas mais
uma vez são apontadas como decisivas no que refere à automedicação, trazendo
problema de saúde as pessoas.
Diante disso, Arrais et al. (1997), evidenciam a necessidade de conscientizar
a população para o fato de que os medicamentos devem ser usados de forma
adequada para que a medicação seja feita em segurança e resulte positivamente
para a saúde do paciente.
14
7. RESULTADOS
A coleta de dados foi realizada no dia 16 de novembro de 2012, na praça da
matriz de Conceição do Coité- BA. Foram aplicados 201 questionários, cada um
contendo 18 questões.
No decorrer da análise dos dados, foi possível perceber que a faixa etária
mais entrevistada foi dos 20 aos 30 anos, com 96 participantes, seguido da faixa
etária de 30 a 40 anos, com 67 entrevistados, onde 27 pessoas tinham mais de 40
anos e 12 tinham menos de 20.
Houve um predomínio de 57% da participação de mulheres na pesquisa.
15
Em relação à escolaridade, observamos que a diferença no nível escolar não
influencia na automedicação, já que todos os níveis afirmaram ter se automedicado.
No entanto, o nível de maior frequência foi o Ensino médio completo.
Das 201 pessoas entrevistadas, 194 não eram profissionais da área de saúde
e 7 afirmaram trabalhar com saúde em seus variados aspectos.
O seguinte item confirmou uma de nossas dúvidas, porque a maioria das
pessoas não possui convênio médico, o que as tornam dependentes do serviço
público de saúde da cidade, e isso pode influenciar na prática da automedicação
caso o atendimento não seja de fácil acesso.
16
Na questão “O que você faz quando sente algum tipo de dor?” 132
entrevistados afirmaram que tomam algum tipo de medicamento na tentativa de
eliminar os sintomas apresentados.
17
Os dados abaixo indicam o alto percentual (92%) da automedicação
predominante na cidade.
Conclui-se que os medicamentos utilizados em sua maioria são de venda
livre. Já os que não são de venda livre são prescritos por médicos e utilizados para
tratamentos específicos.
18
A maioria dos entrevistados adquire medicamentos para uso próprio, porém,
compartilham com terceiros.
Geralmente, os medicamentos consumidos pelas pessoas são baseados em
sua eficácia no uso próprio. Porém, a minoria dos 201 entrevistados afirmou ter
orientação de balconistas de farmácia, farmacêuticos, médicos, amigos, familiares e
internet.
19
O tipo de medicamento mais utilizado foi o analgésico (44%), seguido do
antibiótico (28%) e antiinflamatório (23%). 5% afirmaram utilizar outras medicações.
88% dos entrevistados afirmaram que compram medicamentos devido ao
surgimento de algum sintoma específico. Enquanto 12% não compram
medicamentos ou não fazem automedicação.
20
A dor de cabeça é o principal sintoma que leva as pessoas a praticarem
automedicação.
77% dos medicamentos utilizados são eficazes contra os sintomas
apresentados.
21
Observamos que 62% dos entrevistados fazem a leitura da bula.
Um quesito interessante é que 92% da população entrevistada acha que a
automedicação traz riscos a saúde, mas mesmo assim, fazem uso essa escolha
como primeira alternativa.
22
Os principais motivos que levam as pessoas a se automedicarem na cidade
são: dificuldade em conseguir atendimento médico, costume, influência dos
familiares e amigos.
23
8. DISCUSSÃO
A partir da aplicação dos questionários na praça da Matriz, puderam ser feitas
avaliações do consumo de medicamentos sem prescrição nos populares da cidade
de Conceição do Coité.
Diversos estudos têm descrito uso mais freqüente de automedicação entre
mulheres do que entre homens (Bush & Osterweis 1978). No presente trabalho, o
predomínio da automedicação ocorreu entre o sexo feminino, onde a maioria dos
entrevistados tinha entre 20 e 30 anos.
Pode-se observar também que a escolaridade não se faz um ponto
importante no que se diz respeito à prática da automedicação, já que, independente
do nível de estudo, grande parte dos entrevistados assumiu realizar a prática. Um
ponto crucial da pesquisa se deve ao fato de que a maioria dos entrevistados não
possui convenio médico, o que os torna dependentes dos serviços públicos de
saúde, enfrentando assim dificuldades para conseguir um atendimento, sendo esta
uma das principais razões relatadas para prática da automedicação.
Utilizar medicamentos, prescritos anteriormente ou não, é o primeiro recurso
das pessoas entrevistadas ao surgimento de algum sintoma. Decorrente a isso,
ocorre a compra de medicamentos sem a prescrição médica, o qual predominou no
estudo realizado; relatos mostram que esses medicamentos são de venda livre. A
compra desses medicamentos, em sua maioria, é feita para uso próprio, mas que
também serviam para algum amigo ou familiar, baseados principalmente em
orientação própria, devido ao fato de o medicamento já ter sido eficaz em alguma
vez de uso.
Os analgésicos são os medicamentos mais consumidos pela população
entrevistada, resultado que está de acordo com outros estudos realizados em países
desenvolvidos e no Brasil. Segundo relatos, esses medicamentos são sempre
eficazes contra os sintomas apresentados.
Por meio das pesquisas e do contato direto com a população, torna-se notória
a importância da realização do presente projeto. A automedicação, que faz parte do
cotidiano das pessoas desde muito tempo, toma proporções cada vez maiores, no
que diz respeito ao uso abusivo de remédios e, consequentemente, os danos
desencadeados por essa prática. Nesta questão, o papel dos profissionais da saúde
24
é conscientizar as pessoas, muitas delas menos esclarecidas, sobre os riscos de
consumir remédios não prescritos. Porém, como cidadãos, sabe-se que fatores
externos influenciam na realização da automedicação.
De acordo com os resultados obtidos, o precário serviço de saúde é o
principal fator que leva às pessoas a recorrerem ao uso de remédios antes mesmo
de consultar um médico. Existe a consciência da dificuldade de combater este
problema, pois não se trata apenas de quebrar costumes; envolve questões
políticas, em âmbito nacional, para uma melhoria dos serviços de saúde e
fiscalização da venda de fármacos e do intenso apelo das indústrias farmacêuticas,
através das mídias sociais, para promover seus produtos. Mas, deve-se honrar o
compromisso com a saúde, levando informação e melhorias na qualidade de vida
das pessoas. Esse é o primeiro passo para futuras mudanças.
25
9. CRONOGRAMA
ETAPA / MÊS AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO
Escolha do tema X
Problema do projeto X
Hipótese X
Introdução e Justificativa X
Metodologia X
Coleta de dados X
Análise de dados X
Discussão dos resultados X
Embasamento teórico X
Entrega do Projeto X
Intervenção no município X
26
10. ORÇAMENTO
DESCRIÇÃO VALOR UNITÁRIO
IMPRESSÕES 70,00
ENCADERNAÇÕES 7,50
TOLDO/BANNERS/DECORAÇÕES 100,00
PASSAGENS 80,00
TOTAL 257,50
27
REFERÊNCIAS
• ANVISA. A informação é o melhor remédio. Disponível em:
<http://portal.saude.gov.br>. Acesso em: 23/ 08/ 2012.
• AUTOMEDICAÇÃO no conselho de Tondela. Automedicação. Disponível em:
<http://automedicacao.no.comunidades.net>. Acesso em: 23/08/2012.
• BRASILEIRA, Associação Médica. Automedicação. Disponível em:
<http://www.scielo.br>. Acesso em: 30/08/2012.
• DOS SANDOS, T. S. M. Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos:
guia prático para docentes e alunos. Feira de Santana: Faculdade Nobre,
2010.
• FILHO, A. I. L et al. Prevalência e fatores associados à automedicação:
resultados do projeto Bambuí. Disponível em: <http://www.scielo.br>. Acesso
em: 06/09/2012.
• HAAK, Hildebrando. Padrões de consumo de medicamentos em dois
povoados da Bahia (Brasil). Disponível em: <http://www.scielosp.org>. Acesso
em: 13/09/2012.
• JESUS, P. R. C. Propaganda de Medicamentos no Brasil - um discurso pra lá
de persuasivo!. Disponível em: <http://www.comunicasaude.com.br/>. Acesso
em: 06/09/2012.
• NASCIMENTO, Alvaro. Propaganda de medicamentos. É possível controlar?. [SL]: Instituto de medicina social, 2007. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br>. Acesso em: 30/08/2012.
• SANTOS, D. P; COUTINHO, G. C. Avaliação da prática da automedicação em acadêmicos da associação educacional de Vitória. [SL]: Associação
Educacional de Vitória, 2010. Disponível em: 01/09/2012
• VOSGERAU, M. Z. S. Consumo de medicamentos entre adultos. [SL]:
Universidade estadual de Londrina, 2007. Disponível em: <http://www.uel.br>.
Acesso em: 12/08/2012.
28
ANEXO A – QUESTIONÁRIO
1. Faixa etária
( ) Menos de 20 anos
( ) 20 a 30 anos
( ) 30 a 40 anos
( ) Mais de 40 anos
2. Sexo
( ) Masculino ( ) Feminino
3. Escolaridade
( ) Ensino fundamental completo
( ) Ensino fundamental incompleto
( ) Ensino médio completo
( ) Ensino médio incompleto
( ) Ensino superior completo
( ) Ensino superior incompleto
4. Profissional da área de saúde
( ) Sim ( ) Não
5. Possui convênio médico?
( ) Sim ( ) Não
6. O que faz quando sente algum tipo de dor?
( ) Procura um médico
AVALIAÇÃO DA AUTOMEDICAÇÃO NA CIDADE DE CONCEIÇÃO DO COITÉ-BA.
Automedicação: uso de medicamentos sem prescrição médica.
29
( ) Utiliza algum medicamento
( ) Utiliza algum tipo de chá
7. Já comprou algum medicamento sem prescrição médica?
( ) Sim ( ) Não
Em caso afirmativo, o remédio que comprou é de venda:
( ) Livre ( ) Só com prescrição (ou tarjado)
8. Os medicamentos que costuma comprar são para uso:
( ) Próprio ( ) Uso de terceiros ( ) Ambos
9. Os medicamentos são utilizados sob orientação:
( ) Própria
( ) Médico
( ) Farmacêutico
( ) Balconista de farmácia
( ) Familiar/Amigos
( ) Internet
9.1. Se a orientação foi própria, é baseada em:
( ) Ter usado uma vez e resolvido o problema
( ) Ter resolvido o problema de algum familiar e/ou amigo
( ) Ter conhecimento sobre a automedicação
10. Quais medicamentos você utiliza com mais frequência?
( ) Antibiótico
( ) Antiinflamatório
( ) Analgésico
Outros
11. Comprou algum medicamento devido ao surgimento de algum sintoma específico?
( ) Sim
30
( ) Não
( ) Não soube informar
Em caso afirmativo, quais os sintomas?
( ) Dor de cabeça
( ) Dores musculares
( ) Dor de estômago
( ) Náuseas
( ) Alergias
( ) Gripes/Resfriados
OUTROS:_____________________________
12. O medicamento utilizado é sempre eficaz contra os
sintomas?
( ) Sim ( ) Não ( ) Algumas vezes
13. Você faz a leitura da Bula do remédio?
( ) Sim
( ) Não
14. Você acha que a automedicação pode trazer algum risco à
saúde?
( ) Sim
( ) Não
15. Por que você se automedica?
( ) Influência de amigos/familiares
( ) Não gosta de ir ao médico
( ) Dificuldade para conseguir atendimento
( ) Costume
( ) Não faz automedicação
OUTRO_______________________
31
ANEXO B – FOTOS
Figura 1: Projeto Automedicação na Praça da Matriz - Conceição do Coité - BA. (Kássia, Francielle, Verônica, Ana Paula, Rafael, Prof. Joilda, Luciana e Tamila).
Figura 2: Serviços prestados. A - aferição de pressão; B - tipagem sanguínea; C - glicose capilar.