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AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL, UM DESAFIO SUPERIOR...
RELATÓRIO ANUAL
Faculdade Educação Acriana Euclides da Cunha - INEC
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Contato: (68) 3223-5088
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FACULDADE DE EDUCAÇÃO ACRIANA EUCLIDES DA CUNHA – INEC
_______________________________________________________
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
Avaliação Institucional
Relatório
Rio Branco, Acre.
2014
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EQUIPE DE ELABORAÇÃO
Comissão Própria de Avaliação - CPA
Venusia Gonçalves de Moura (Coordenadora)
Célio Roberto Santiago da Cunha - Membro
Nayane Costeira de Souza Costa – Membro
Caio Alves de Souza – Membro da Comunidade
Redação e Revisão
Profª. Elisângela Moreira de Lira Correia
Equipe de Apoio
Maria Izabel Teixeira Lemos
Werllys Silva Paixão
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ADMINISTRAÇÃO
CARLOS ALBERTO ALVES DE SOUZA
Diretor
VANESSA HOLANDA DE SOUZA
Vice-Diretora Geral
NÁGILA MARIA HOLANDA DE SOUSA
Coordenadora de Extensão
ANDREZA SIBELLE HOLANDA DE SOUZA
Secretária Geral
MATUSALÉM BEZERRA CAVALCANTE
Coordenador do Curso de Geografia
VENÚSIA GONÇALVES DE MOURA
Coordenadora do Curso de Pedagogia
MARIA IZABEL TEIXEIRA LEMOS
WERLLYS SILVA PAIXÃO
Secretárias dos Cursos de Pedagogia e Geografia
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO 8
1.1 Breve Histórico da Instituição 8
2. MISSÃO 9
3. FINALIDADES 9
4. OBJETIVOS DA PESQUISA 11
4.1 Geral 11
4.2 Específicos 11
5. MATERIAL E MÉTODOS 12
6. A COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA 13
7. AVALIAÇÃO 13
7.1 Satisfação 14
8. CARACTERIZAÇÃO GEOGRÁFICA DO ESTADO DO ACRE 15
8.1 Antecedentes Históricos 15
8.2 Aspectos Geográficos 16
9. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE 18
10. A FLORESTANIA 21
11. RESULTADOS E DISCUSSÃO 22
12. CONSIDERAÇÕES 42
13. BIBLIOGRAFIAS 43
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LISTA DE FIGURAS
Figuras do Curso de Pedagogia – Licenciatura Plena
Figura 1. Tamanho das salas e aula 23
Figura 2. Quantidade de salas 24
Figura 3. Interesse dos professores 25
Figura 4. Disponibilidade dos professores 25
Figura 5. Disponibilidade do PPP 26
Figura 6. Recursos tecnológicos 26
Figura 7. Mobiliário da instituição 27
Figura 8. Climatização 27
Figura 9. Biblioteca 28
Figura 10 Satisfação – acervo – biblioteca 28
Figura 11. Atendimento 29
Figura 12. Avaliação dos docentes da IES 29
Avaliação dos Cursos de Pós-graduação
Figura 29. Tamanho das salas de aula 39
Figura 30. Número de salas de aula 40
Figura 31. Mobiliário 40
Figura 32. Climatização 41
Figura 33. Nível de satisfação 41
Figura 34. Disponibilidade do material da Pós com antecedência 42
Figura 35. Material do curso é satisfatório? 42
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APRESENTAÇÃO
1.1 Breve Histórico da Faculdade de Educação Acriana Euclides da Cunha
A Faculdade de Educação Acriana Euclides da Cunha – INEC foi criada com o
propósito de envolver professores pesquisadores e alunos em um processo de reflexão
pedagógica voltado a novos caminhos de qualificação profissional, caminhos estes que
impõem engajamento social e político na construção de uma sociedade mais humana, justa e
solidária.
A Faculdade, comprometida com as questões educacionais e com a produção do
conhecimento pela pesquisa, defende que a mudança é possível e que esta passa pela
educação. Que fazer educação é construir cidadãos críticos, autônomos e livres. Que ensinar
exige competência profissional, transparência, coragem, liberdade, autoridade, simplicidade e
paixão. Que ensinar exige pesquisa e que pesquisa exige ensino. Que nós, educadores,
sejamos apaixonados e comprometidos com a causa da educação que nos dignifica e nos
valoriza como pessoas e profissionais.
O educador do novo milênio vem enfrentando cada vez mais desafios em sala de aula.
A influência da mídia e das novas tecnologias faz com que as mudanças de comportamento e
relações reflitam nos aspectos de aprendizagem, tanto afetivo, quanto cognitivo e percepto-
motor. Para acompanhar essas mudanças, o professor precisa aperfeiçoar-se continuamente.
Deverá ele próprio, ser um aprendiz constante para garantir qualidade nas relações e no
próprio ato de ensinar-aprender. Caminhar para tal prática é o grande desafio dos educadores
hoje.
A Faculdade de Educação Acriana Euclides da Cunha – INEC através da Mantenedora
Instituto de Pesquisa, Ensino e de Estudos das Culturas Amazônicas – ENVIRA compromete-
se, perante o MEC, na consolidação da implementação do PDI e dos Projetos Pedagógicos,
acreditando no sonho coletivo da construção de uma sociedade mais justa e solidária. O
presente relatório reúne informações e dados coletados pela Comissão Própria de Avaliação –
CPA junto à comunidade interna, no tocante às ações desenvolvidas nas áreas de ensino,
pesquisa, estrutura física da instituição, bem como, identificar o índice de satisfação e
participação dos discentes do INEC, quanto ao interesse pela pesquisa e aplicabilidade no
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ensino, uma vez que, o mercado de trabalho define e orienta para a qualificação destes
profissionais no tocante a qualidade e competência dentro da sociedade.
A Faculdade de Educação Acriana Euclides da Cunha, através deste documento, tem
como objetivo primaz, informar à sociedade acriana sobre o cumprimento de sua missão,
proporcionando, também, à comunidade interna elementos para uma reflexão mais profunda
quanto a sua participação nos projetos que transformam o meio natural e as relações na
sociedade, considerando assim, em seu estrito sentido a elevação da qualidade do ensino
superior aqui no sudoeste da Amazônia.
2. MISSÃO
A Faculdade tem como missão à função de contribuir para a formação profissional,
cultural e social de parte dos cidadãos Acreanos, em especial os residentes na cidade de Rio
Branco, tendo como referência para isto o momento histórico atual vivido pela humanidade
caracterizado pela supervalorização do conhecimento, significando que este e seus processos
de aquisição assumirão cada vez mais papel preponderante nas decisões sobre os rumos da
sociedade, especialmente quando esta é pensada em termos globais.
O “novo” que afeta os meios de produção e de serviço e cria outras relações de
trabalho, exige outras posturas, outros saberes profissionais que exigem o repensar os
processos educacionais, desde a escolaridade básica, a formação profissional e a continuada
daqueles inseridos no mundo do trabalho. A formação, em qualquer nível, não pode continuar
baseada no estreito conceito de transmissão de conhecimentos pelo professor ao aluno numa
dimensão meramente instrucional. Ela deve orientar-se no sentido da construção do
conhecimento pelo educando e do desenvolvimento de certas competências básicas como a de
aprender a buscar a informação, compreendendo-a e sabendo utilizá-la de modo criativo no
seu cotidiano profissional, cultural e social.
A busca de novos modos de pensar a formação na contemporaneidade tem explorado
cada vez mais fortemente, os novos meios tecnológicos a serviço da formação/informação e
da comunicação. E este é, hoje, um dos desafios mais importantes a serem enfrentados e
vencidos por nossa instituição.
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3. FINALIDADES
A Faculdade tem como finalidade atuar progressivamente na área educacional, em suas
diversas amplitudes, constituindo-se em alternativa de desenvolvimento no estado do Acre e
principalmente na região de Rio Branco. Nesse sentido o processo educacional da Faculdade
propiciará a melhoria na capacitação do corpo docente, discente e consequentemente à
comunidade local, regional e nacional mediante atividades de ensino de graduação, extensão,
pesquisa, iniciação científica, programas de formação continuada, destinados à atualização de
profissionais da educação básica nos diversos níveis; Programas especiais de formação
pedagógica, destinados a portadores de diploma de nível superior; formação pós-graduada,
conforme artigo 2º do regimento geral.
Art. 2º – A Faculdade tem por finalidade:
I – Oferecer ensino de qualidade, nas esferas de graduação, extensão,
tecnológica, pós-graduação, sequencial e outras que permitam a realização profissional de seus alunos e egressos, fortalecendo as organizações
parceiras e contribuindo para uma sociedade mais justa, humana e feliz;
II – Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e
do pensamento reflexivo;
III – Formar pessoas habilitadas ao exercício das profissões técnico-científicas, dentro dos padrões éticos e morais, em atuação desvinculada de
qualquer movimento de conotação político-partidária;
IV – Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e à criação e difusão da cultura
e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
V – A promoção do Espírito comunitário, da fraternidade e da igualdade
entre os cidadãos, para que seus egressos tenham condições de desenvolver, conscientemente, seus projetos de vida, à luz do humanismo cristão;
VI – Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos
que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do
conhecimento de cada geração;
VII – Estimular o desenvolvimento de conhecimentos, em particular os
nacionais e regionais e prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
VIII – Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à
difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.
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IX – Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e
técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, da publicação ou de outras formas de comunicação.
4.0 OBJETIVOS DA PESQUISA
4.1 Geral
Conhecer o índice de Satisfação da comunidade interna, no tocante as demais
estruturas da IES, prestação de serviços, atendimento, desempenho entre os
profissionais envolvidos na administração da instituição de forma direta e indireta e
suas relações educacionais e profissionais no contexto social.
4.2 Específicos
Produzir conhecimentos a partir do ensino e pesquisa;
Por em questão e avaliar o conjunto de atividades e finalidades da IES;
Identificar as causas dos seus problemas, deficiências e, em conjunto proporcionar de
forma participativa a busca das soluções;
Fomentar a consciência, no tocante, ao papel do aluno na sociedade, de forma
pedagógica e profissional, bem como do corpo docente e técnico-administrativo;
Fortalecer e difundir os processos sobre formas de cooperação entre os atores
institucionais;
Tornar mais efetiva a visualização da IES na comunidade externa;
Identificar o perfil dos egressos nos cursos de Pedagogia e Geografia;
A satisfação do egresso quanto aos setores chaves da instituição;
Identificar potenciais egressos que objetivam interesse pela pesquisa e ensino;
Quantificar e qualificar os dados coletados através das entrevistas diretas efetuadas no
recinto da IES;
Avaliar os docentes da IES quanto ao comprometimento com a qualidade do ensino e
cumprimento do PPP e currículo da FEC;
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5.0 MATERIAIS E MÉTODOS
Para realização da pesquisa foi adotado o método de abordagem indutiva e
amostragem aleatória dos entrevistados, sendo utilizadas as técnicas de levantamentos de
dados, a seguir: elaboração do roteiro de entrevistas, sensibilização dos discentes, no tocante a
importância da avaliação para IES e, por fim, a aplicação de 115 questionários entre os
discentes do curso de Pedagogia e Pós-graduação (Educação Especial Inclusiva, Educação
Infantil e Psicopedagogia) da FEC, no ano de 2013.
A metodologia utilizada teve como ferramenta o questionário estruturado com
perguntas objetivas e subjetivas. Os dados coletados compõem um banco de dados para as
análises e interpretações e elaboração do relatório pretendido.
No que se refere, ao Índice de Satisfação tomamos como referência uma escala de 1 a
5, onde esses valores correspondem: 1 = Insatisfatório; 2 = Regular; 3 = Bom; 4 = Muito
Bom; 5 = Excelente, isto é, quanto maior a nota, maior índice de satisfação, ocorrendo o
inverso o índice de satisfação em escala macro diminuiu. Os entrevistados foram informados
sobre a escala de pontuações correspondentes ao índice a ser aferido.
6. A COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei
n° 10.861, de 14 de abril de 2004, fundamenta-se na necessidade de promover a melhoria da
qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento
permanente da sua eficácia institucional, da sua efetividade acadêmica e social e,
especialmente, do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais.
A Comissão Própria de Avaliação tem por finalidade a transparência na identificação
dos problemas, bem como a avaliação dos dados coletados e, execução das ações para a
mitigação dos itens avaliados insatisfatoriamente. Fomentação através da consciência
individual e coletiva dos seus discentes, docentes e apoio administrativo dos resultados a
serem alcançados na busca pela qualidade no ensino superior no estado do Acre.
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7.0 AVALIAÇÃO, O QUE É?
“A avaliação institucional é um processo de contínuo aperfeiçoamento do
desempenho institucional, acadêmico, pedagógico e de prestação de contas à sociedade,
constituindo-se em ferramenta para o planejamento da gestão e do desenvolvimento da
educação superior. Na perspectiva adotada pelos órgãos responsáveis pela Política
Educacional do País, a avaliação apresenta-se com um caráter pedagógico e imprescindível
no processo de desenvolvimento da instituição”.
Para que serve?
Elencarmos os princípios da avaliação institucional na Faculdade de Educação Acriana
Euclides da Cunha que devem ser conduzidas pela Comissão Própria de Avaliação:
1. Ampliação e aperfeiçoamento dos instrumentos de avaliação em IES;
2. No âmbito institucional, devem-se incluir todos os segmentos que compõem a vida
acadêmica da IES;
3. A busca de uma uniformização metodológica entre os indicadores e, que estes
permitam comparações dentre os aspectos avaliados;
4. Transparência que visa à legitimidade do processo quanto no contexto interno e
externo a IES, fortalecendo a política nacional quanto à avaliação, que envolve
discentes, docentes, colaboradores e sociedade civil no aprimoramento quanto aos
resultados obtidos e a legitimação da avaliação institucional no ensino superior.
5. Estimular a autocrítica da IES, para o planejamento e foco dentro do processo
avaliativo de acordo com as leis vigentes inerentes ao processo de avaliação superior
no Brasil;
6. Manter a continuidade do processo avaliativo das instituições de ensino superior,
visando à qualidade do ensino, pesquisa e extensão;
7.1 SATISFAÇÃO
Segundo Tonietto (2003) existem grandes dificuldades para realizar-se a quantificação
dos atributos da qualidade de serviços, principalmente por vários deles estarem associados a
aspectos intangíveis dos processos. Por isso, uma boa oportunidade para a pesquisa é o
desenvolvimento de instrumentos para medidas da qualidade de serviços.
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Desde o início da década de 1990 com avanço tecnológico e abertura das fronteiras
nacionais (globalização) em muitos países observou-se a exigência na qualidade da prestação
de serviços, inclusive em serviços educacionais. Como por exemplo, citamos o Japão que
exige 95% de satisfação do cliente com os serviços oferecidos, isto é, criando mecanismos
para se quantificar e qualificar o índice de satisfação para se alcançar a excelência na
prestação de serviços.
Segundo Brant (2001), conhecer o nível de satisfação proporcionado por um
espetáculo, por exemplo, ou mesmo os seus hábitos e freqüência de consumo são informações
essenciais para definir os rumos de qualquer negócio, até mesmo o cultural.
Kotler (1998) define “satisfação como sendo o sentimento de prazer ou de
desapontamento resultante da comparação do desempenho esperado pelo produto (ou)
resultado em relação às expectativas da pessoa”.
Para Harrington (1998), o nível de satisfação do cliente (estudante) é diretamente
proporcional à diferença entre seu desempenho percebido (não o desempenho real) e as
expectativas do cliente (não as necessidades). Nas relações, hoje, as expectativas do cliente
estão continuamente aumentando. O notável desempenho de ontem apenas cumpre os
requisitos de hoje e será inadequado amanhã.
Cada vez mais, se evidencia a necessidade de instrumentos que possam mensurar a
satisfação do cliente com os serviços e/ou produtos oferecidos no mercado global, como
forma de qualificar/quantificar a prestação de serviços educacionais.
8.0 CARACTERIZAÇÃO GEOGRÁFICA DO ESTADO DO ACRE
8.1 Antecedentes Históricos
Antes de iniciar uma breve caracterização do estado do Acre, é importante abordar a
política de ocupação da Amazônia que vem desde os primeiros Planos de Integração
Regional, que visava o desenvolvimento do então chamado vazio demográfico. Esta região
considerada internacionalmente inclusive em seu caráter geopolítico. Considerada como a
região natural com a maior quantidade e diversidade geobiogenética, que por falta de
planejamento e controle durante alguns anos fora ameaçada, devido à exploração e uso dos
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recursos naturais de forma inadequada provocou forte degradação ambiental em seu meio
natural.
Para que se possa mudar esse padrão de desenvolvimento é necessário entender os
diferentes projetos geopolíticos e seus atores, que estão na base dos conflitos, para tentar
encontrar modos de compatibilizar o crescimento econômico com a conservação dos recursos
naturais e a inclusão social. Enfim, não se trata de mero ambientalismo, muito menos de mais
um momento destrutivo (BECKER, 2005).
O Acre nas últimas décadas tem sofrido grandes transformações na sua fisionomia
espacial, devido à política de ocupação desencadeada na década de 70, intensificada com o
avanço da fronteira agrícola que provocou inúmeras alterações na paisagem local,
desencadeando impactos socioambientais, como por exemplo, aumento do desmatamento,
supressão de áreas de mata primária, litígios fundiários, mudança no uso e ocupação do solo,
entre outras.
8.2 ASPECTOS GEOGRÁFICOS
O nome Acre origina-se de Áquiri (rio de jacaré), forma pela transcreveram a palavra
Uwákuru, do dialeto dos índios Ipurinã.
O Estado do Acre está situado na região Norte do país, na porção Sudoeste da
Amazônia, entre as coordenadas geográficas 7° 07´S e 11° 08' S, e 66° 30' W a 74ºW, fazendo
fronteiras internacionais com o Peru e Bolívia e, nacionais com os estados do Amazonas e
Rondônia (MAIA 2003).
A extensão territorial do Estado do Acre, anterior era de 152.581,4 km², e com a nova
Linha Cunha Gomes decretada pelo Supremo Tribunal Federal - STF que seus novos limites
se modificam após homologação expressa e referendada pelo IBGE, Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística.
O Acre adicionou em sua extensão territorial mais de 1,2 milhões de hectares, com
isso mudando significativamente com a nova divisão e, passando a ter uma nova extensão de
164.221 km², correspondente a 4% da área amazônica brasileira e a 1,9% do território
nacional (IBGE, ITERACRE, 2006) tendo uma população estimada de 655, 385 habitantes
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(IBGE, 2007) destes, cerca de 66% está concentrada nas áreas urbanas, principalmente na
capital, Rio Branco (ACRE, 2006).
Segundo Maia (2003) o Estado do Acre é dividido politicamente em 22 municípios,
distribuídos em 05 regionais de desenvolvimento e respectivos municípios: Juruá - Mâncio
Lima, Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo;
Tarauacá/Envira – Tarauacá, Feijó e Jordão; Purus – Santa Rosa do Purus, Manoel Urbano e
Sena Madureira; Baixo Acre - Porto Acre, Bujari, Senador Guiomard, Acrelândia, Plácido de
Castro, Capixaba e Rio Branco; Alto Acre - Xapuri, Brasiléia, Epitaciolândia e Assis Brasil,
estabelecidas pelo IBGE, que obedecem à distribuição das bacias hidrográficas dos principais
rios acreanos (Rios Juruá, Purus, Tarauacá, Envira e Acre).
A Amazônia possui ao longo do ano uma esplêndida variação climática, causada pela
influência direta da circulação geral da atmosfera e da convergência intertropical
(LATRUBESSE, 1992).
De acordo com a classificação climática proposta por THORNTHWAITE &
MATHER (1995), que leva em consideração o grau de umidade e variação espacial das
chuvas, o clima do Estado do Acre é úmido.
O regime hidrológico pode ser caracterizado em geral, por águas altas (janeiro a maio)
e águas baixas (junho a outubro), com evidentes períodos de seca, enchente, cheia e vazante
(Acre, 2000). De acordo com os valores médios de chuvas nos últimos trinta anos para os
meses de janeiro a abril é de 1.021 mm (53 % do total anual); de maio a agosto de 220 mm
(11% do total anual); e de setembro a dezembro de 697 mm (36% do total anual). A
temperatura média anual é de 24,5 °C, a máxima de 32 °C e a mínima em 20,2 °C (Duarte,
2004 citado por Furtado, 2006).
Em relação às atuais características fitoecológicas do Estado do Acre, respondem a um
comportamento paleoambiental, onde ocorrem duas grandes regiões dominadas pela Floresta
Ombrófila Densa (FOD) e a Floresta Ombrófila Aberta (FOA) e ainda uma terceira região, a
das Campinaranas de acordo com a classificação proposta pelo Projeto RADAMBRASIL
(BRASIL, 1977 citado por MAIA, 2003).
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A hidrografia do estado do Acre é bastante complexa e a drenagem é bem distribuída.
É formada pelas bacias hidrográficas do Juruá e do Purus, afluentes da margem direta do rio
Solimões (ACRE, 2006).
O Relevo é composto, predominantemente, por rochas sedimentares, e formam uma
plataforma regular que desce suavemente em contas da ordem de 300 metros nos limites com
o estado do Amazonas. No extremo ocidental situa-se o ponto culminante do estado, onde a
estrutura o relevo se modifica com a presença da Serra do Divisor, uma ramificação da Serra
Peruana de Contamana, apresentando uma altitude máxima de 734 metros (ACRE, 2006).
9.0 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO ESTADO DO ACRE
Segundo Becker (1993), o desenvolvimento sustentável não se resume à harmonização
da relação economia-ecologia, nem a uma questão técnica. Ele representa um mecanismo de
regulação do uso do território que, à semelhança de outros, tenta ordenar a desordem global.
[...] o desenvolvimento sustentável constitui a face territorial da nova racionalidade, a versão
contemporânea dos modelos de ordenamento do território.
A competência para a gestão ambiental é supletiva. União, Estados e municípios
podem atuar na gestão ambiental, assumindo responsabilidades das esferas superiores e sendo
controlados por elas. Na prática atual, a ação está dividida e as três esferas atuam de forma
complementar em áreas distintas: a União administra as florestas, com responsabilidade sobre
o controle da exploração madeireira, desmatamento e uso do fogo. O Estado tem a
responsabilidade sobre o licenciamento ambiental, ou seja, sobre o controle das indústrias
madeireiras e sobre projetos de potencial impacto ambiental (como todas as obras de
infraestrututa).
A prefeitura tem apenas uma pequena experiência no cadastramento de
empreendimentos urbanos, como padarias (que utilizam lenha) e uma atuação pontual sobre
carvoarias e serrarias. O processo de descentralização ou de delegação de funções para o
poder municipal ainda não é consolidado de acordo com os ideais dos membros dos órgãos de
gestão ambiental: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis
(IBAMA) e o Instituto de Colonização Agrária (INCRA), responsável por assuntos
fundiários. (BARROS, 2003).
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No estado do Acre, a gestão ambiental, de acordo com Toni (2006) só foi possível
devido à:
“Implementação das políticas públicas florestais que suscitou na criação de
órgãos de caráter executivo visando o fomento das atividades florestais.
Nesse contexto foi criada a SEPROF, hoje renomeada para SEAPROF e uma
secretaria de extensão rural – SEATER. No tocante ao ordenamento
territorial ficou a cargo da Secretaria de Meio Ambiente (SEMA) que é uma
autarquia anteriormente ligada ao Instituto de Meio Ambiente do Acre
(IMAC), que por sua vez trabalha a parte de licenciamento, monitoramento e
fiscalização de atividades potencialmente poluidoras”. (TONI, 2006).
Em outros aspectos Toni (2006) apresenta os pontos positivos deste novo modelo de
gestão dos recursos naturais no estado do Acre, com a elaboração do seu Zoneamento
Ecológico Econômico em duas versões e, a partir da primeira (1999-2000) surgiram os
primeiros dados a partir da produção dos mapas temáticos que propiciaram o estabelecimento
de várias unidades de conservação e atingindo de forma direta algumas terras indígenas (TI).
Outro ponto importante foi no setor madeireiro com incentivos diretos ao manejo florestal
inclusive o comunitário e, no não madeireiro o fortalecimento da cadeia produtiva da castanha
e da borracha.
Os longos anos de abandono de políticas públicas adequadas permitiram que os
pequenos produtores procurassem suas próprias saídas de sobrevivência no campo. A floresta
passou a ser vista como um grande obstáculo para seu desenvolvimento, pois geraria
excedente econômico suficiente para que as famílias deixassem de optar pela prática da
pecuária (tradicionalmente extensivas na Amazônia) como atividade principal.
Na contramão desse processo, existe um grande movimento por parte das organizações
não-governamentais e, recentemente, o engajamento do próprio governo local em demonstrar
a viabilidade de manter a floresta em pé, tendo como medida principal à utilização racional
dos recursos madeireiros e não-madeireiros, processo comumente denominado como
extrativismo com maior inserção tecnológica ou, conforme Rêgo (2002), neo-extrativismos.
Menezes (2004) ao considerar e formular cenários futuros e indicativos de uma
mudança significativa na paisagem natural no longo prazo conclui que:
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“áreas maiores de reserva legal, apesar de considerar o máximo da produção
de recursos florestais em condições de livre iniciativa das famílias (métodos
tradicionais e predominantes de produção), são economicamente inviáveis
sob o ponto de vista da análise privada de investimentos. Em tais condições,
a floresta realmente funciona como um obstáculo ao desenvolvimento das
famílias rurais, já que os cenários que apresentaram os melhores resultados
foram aqueles que manteriam 60% e 50% de reserva florestal. Portanto a
contribuição econômica da atividade florestal não seria suficiente para conter
o avanço da pecuária. Os modelos tradicionais de assentamentos rurais
conduzem ao desmatamento” (MENEZES, 2004) grifo nosso.
Faz algumas décadas que o ordenamento territorial na forma do zoneamento está na
agenda política no norte do Brasil. Era, e ainda é concebido como um importante instrumento
de planejamento do espaço urbano e rural. O termo foi introduzido durante a década de 1960,
principalmente quando da necessidade de regularização da situação fundiária que, desde a
ocupação das fronteiras de desenvolvimento, tem sido motivo de sérios conflitos sociais
(GUTBERLET, 2002).
Em relação à questão fundiária Kitamura (1994) cita que as decisões do uso da terra
pelos agricultores na Amazônia são afetadas, entre outros fatores, pela estrutura fundiária e
pelos aspectos relacionados à integração ao mercado, tecnologia, conhecimento produtivo,
políticas de crédito e ao mercado de trabalho.
Toni (2006) ressalta que o problema fundiário afeta igualmente os pequenos
agricultores uma vez que muitos deles são posseiros e não tem documentação nenhuma que
possa amparar pedidos de autorização de desmatamento ou de autorização de manejo
florestal. Mesmo os agricultores familiares assentados pelo INCRA têm dificuldades para
atestar a posse legal da terra, pois somente uma pequena parcela recebeu os títulos definitivos
de suas áreas. Ainda que o IBAMA aceite outras formas de comprovação de posse e
propriedade para áreas de até 100 há, o INCRA não consegue atender à demanda por esses
documentos. Como resultado, pequenos proprietários acabam desmatando e vendendo
madeira ilegalmente, muitas vezes apenas por não conseguir atender às exigências
burocráticas dos órgãos competentes.
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Neste sentido, também como forma de promover a fixação do homem no campo,
dando-o condições de moradia, trabalho, emprego, renda e dignidade social, foi adotado
algumas estratégias governamentais no estado do Acre, onde, a harmonização dos atores
sociais com o meio natural fica evidenciada com os preceitos da Florestania.
10. A FLORESTANIA
O termo “Florestania” remete-nos que o Estado teve a preocupação no que se refere às
questões socioambientais, uso e conservação dos recursos naturais, tendo em vista a
problemática das mudanças climáticas globais provocadas pelo desmatamento, queimadas,
erosão do solo, degradação dos mananciais dentre outros e, ainda o termo aparece com maior
visibilidade a partir da criação do Prêmio Chico Mendes de Florestania1.
Em Acre (2006), a Florestania traz à tona à valorização do patrimônio sociocultural e
ambiental constituindo a participação popular direta dos povos da floresta, inclusive dos
citadinos.
A expressão florestania é a união dos termos floresta e cidadania, que simplifica o
sentimento, percepção e a consciência do residente na Amazônia Sul-Ocidental, mais
precisamente o Acre, sobre as questões ecológicas e o ecossistema Amazônico. A união das
expressões floresta e cidadania tiveram seu primeiro enfoque e data-se a sua criação ainda na
primeira gestão (final da década de 1990) do governador Jorge Viana.
11. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O trabalho da Comissão Própria de Avaliação - CPA teve como elemento norteador os
objetivos e metas desenhadas no próprio projeto de avaliação cujo objetivo geral foi
implementar e sistematizar um processo de avaliação institucional na FEC, em consonância
com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, respeitando as especificidades
regionais, com vista a fortalecer a comunicação interna e externa e responder criticamente às
demandas sociais.
1 Decreto Lei n 10.680 de 03 de setembro de 2004, em seu caput utiliza a expressão Florestania procurando
criar um novo conceito de vida, tendo como base a história, a cultura, o imaginário, o comportamento e as relações sociais entre os povos da floresta, bem como entre estes e a natureza. (Grifo nosso).
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Como objetivos que foram propostos estão coerentes com o Plano de
Desenvolvimento Institucional, entendemos que a análise estrutural e organizacional favorece
as condições para criação de mecanismos que possibilitem a identificação, organização,
catalogação e divulgação (interna e externa) da Instituição, a fim de identificar em quais áreas
e de que maneira estamos respondendo às demandas sociais e institucionais.
Objetivamos de maneira imparcial através das perguntas objetivas e subjetivas
efetuadas aos discentes de nossa instituição, identificar os principais problemas e
proporcionar soluções no âmbito institucional para que ocorra de maneira rápida a
minimização de impactos negativos nesta IES. Desta forma, considerando que a amostra
aleatória demonstrou suficiente e, os dados foram tabulados e computados respeitando a
transparência inserida no processo. A seguir estamos disponibilizando os dados do curso de
graduação em Pedagogia (fig. 1) e posteriormente os dados da Pós-graduação.
Figura - 1
Neste gráfico, 57% discentes entrevistados consideram o currículo do curso muito
bom e 37% avaliam o mesmo excelente, entendemos que a instituição está dentro dos padrões
das grades curriculares e que segue comprometida com a qualidade de ensino.
A figura 2, a seguir, no tocante a quantidade de salas, 81% dos alunos questionados
demonstraram satisfação com o tamanho das salas, observando que na avaliação anterior esse
índice era de 51% podemos considerar que a instituição vem crescendo de forma adequada.
Excelente; 30
Muito Bom; 46
Bom; 5
Nível de Satisfação Quanto ao Currículo do Curso
21
Figura 2.
Quanto ao item da figura 3, 50% dos entrevistados do curso de Pedagogia licenciatura
plena afirmam que o quesito de interesse dos professores nas suas respectivas disciplinas é
muito bom, 45% avaliam como excelente e apenas 5% como bom/regular, esses índices só
evidenciam que trabalhamos com professores experientes e comprometidos com a formação
de nossos alunos.
67%
16%
Nº de Salas de Aula
Adequado
Inadequado
22
Figura 3.
No que se refere à disponibilidade do professor temos na figura 4:
Figura 4
Ter professores disponíveis que além de habilitados são sempre muito solícitos para
com as necessidades dos acadêmicos indica que a política acolhedora da faculdade, reflete de
forma positiva tendo em vista que o perfil geral dos alunos é de trabalhadores que vem de
45%
50%
5%
Interesse dos Professores
Excelente
Muito Bom
Bom
55%
27%
Disponibilidade dos Professores
Sim
Não
23
uma classe baixa e que consequentemente são muito dependentes dos mestres nesse processo
de ensino-aprendizagem.
Nesse item (fig. 5) foi observado e analisado o PPP, nesse caso 23% afirmam conhecer
o Projeto Político Pedagógico da Faculdade, 31% afirmam desconhecer e 46% não soube
responder ao questionamento, uma vez que, o mesmo está disponível na secretaria dos cursos
entendemos que não há interesse em conhecer por parte dos que desconhecem o PPP da
instituição, pois sempre estamos salientando que todos os direitos, assim como os deveres da
comunidade acadêmica estão previstos no Projeto Político Pedagógico.
Figura 5
No quesito a baixo (fig.6) referente aos recursos tecnológicos que são disponibilizados
pela FEC, 50,6% consideram que os recursos são de boa qualidade, 45,8% consideram que
são razoáveis e apenas 2,4% disseram que os recursos são ruins. Tendo em vista que todo o
equipamento da faculdade é adquirido das melhores marcas que são disponibilizadas no
mercado e que temos técnicos adequados para a instalação e manutenção de todos esses
equipamentos, entendemos que estamos dentro do padrão de qualidade exigido.
23%
46%
31%
Disponibilidade do PPP
Sim
Não
Desconheço
24
Figura 6
No item a seguir (fig. 7) que indica o índice de satisfação quanto ao mobiliário da
Instituição, 59% julgam o mobiliário como bom, 24 % como regular e 17% como ruim.
Apesar de a pesquisa traduzir um índice negativo de 17% sobre nosso mobiliário, o mesmo é
todo fabricado em madeira de lei, comumente usado nas escolas e faculdades do município,
todo o mobiliário está em perfeitas condições de uso e conservação.
Figura 7
50,645,8
2,4
Recursos Tecnológicos
Bom
Razoal
Ruim
59%24%
17%
MOBILIARIO
Bom
Regular
Ruim
25
No item climatização (fig. 8), 90% consideram a climatização da faculdade boa, o que
corresponde a um alto nível de aprovação sendo que somente 7% consideram o quesito
regular e 3% como ruim. Esse gráfico só poderia ilustrar um resultado excelente, tendo em
vista que nossas salas são todas muito bem climatizadas, o que é primordial mediante as
características climáticas da nossa região.
Figura 8
A Faculdade Euclides da Cunha disponibiliza à comunidade acadêmica um bom
espaço físico, o que fica bem ilustrado no gráfico abaixo, pois 82% dos alunos abordados
afirmaram que o espaço é adequado e somente 18% afirmaram ser inadequado, o alto índice
de satisfação que estamos observando traduz que temos um espaço com climatização e
mobiliário adequados.
90%
7%3%
Climatização
Bom
Regular
Ruim
26
Figura 9
Ao analisarmos os componentes referentes à biblioteca prof. Dr. José Mastrângelo,
49% relataram que o acervo é bom, 42% entendem ser regular e 9% ruim. Devemos salientar
que todas as bibliografias básicas e complementares indicadas no Projeto Político Pedagógico
da faculdade estão disponíveis, além de uma variedade de outras obras, dentre elas revistas
científicas, compõem o acervo da biblioteca.
Figura 10
82%
18%
Biblioteca - Espaço Físico
Adequado
Inadequado
41%
35%
7%
ACERVO
Bom
Regular
Ruim
27
A seguir, na figura 11, pode-se observar que nossas metas vêm sendo conquistadas
gradativamente, em relação a anos anteriores, podemos considerar que obtivemos melhora de
8% neste componente, tendo em vista que anteriormente o nível de satisfação era de 70% e os
resultados da atual pesquisa mostram 78% de satisfação com o atendimento.
Figura 11
Temos alguns setores chaves na instituição e que merecem nossa atenção, quanto a
isso uma delas é a avaliação docente, pois, desde a fundação da IES nos permitimos contratar
profissionais com bom nível de graduação e formação específica para o currículo do curso.
Neste quesito foram avaliados a satisfação dos alunos em relação aos professores
lotados no curso de graduação em Pedagogia quanto ao palnejamento, conteúdo, metodologia
e relacionamento interpessoal.
78%
1%
21%
ATENDIMENTO
Bom
Regular
Ruim
28
Figura 12
O gráfico que segue apresenta a opinião dos acadêmicos quando questionados
sobre o que pensavam do curso antes de ingressar e o que pensam agora enquanto alunos, as
respostas traduzem um nível de satisfação consideravelmente alto sendo 37,5% das pessoas
avaliaram o curso excelente, 54,2% como muito bom, 6,0% acham o curso bom e apenas
1,2% entendem o curso regular.
Figura 13
No tocante ao atendimento na secretaria acadêmica, conforme podemos visualizar no
gráfico 13, 23% dos entrevistados consideraram o atendimento excelente, 19% como muito
0
10
20
30
40
50
ExcelenteMuito Bom
Bom
37 41
4
Interesse dos Professores
INTERESSEPROFESSORESFrequency
37,3
54,2
6,0 1,2
Como vê o curso hoje?
Excelente
Muito Bom
Bom
Regular
29
bom, 20% como bom, 15% como regular e 5% como insatisfatório. A secretaria de cursos
mantém a cordialidade, o diálogo com os acadêmicos e sempre demonstra flexibilidade com
suas necessidades buscando a satisfação de todos.
Figura 14
Com a interpretação dos gráficos que foram apresentados a pouco, notamos que
tivemos uma boa avaliação da FEC. Siguinifica dizer que estamos caminhando no sentido
certo a alcançar nossas metas. Para isso nos desdobramos cada vez mais e estamos sempre
enfatizando o compromisso que temos com a qualidade de ensino.
AVALIAÇÃO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
INCLUSIVA, EDUCAÇÃO INFANTIL E PSICOPEDAGOGIA.
A Faculdade de Educação Acriana Euclides da Cunha também oferta cursos de Pós-
graduação a nível de especialização. Os cursos são disponibilizados tanto na capital quanto
nos demais municípios do Estado, nosso objetivo maior é levar qualificação a todos sem
distinção, uma vez que procuramos sempre atender as necessidades dos pós-graduandos em
sua especificidade funcional voltada para sua carreira dentro do processo de ensino.
23%
19%20%
15%
5%
Excelente Muito Bom Bom Regular Insatisfatório
SECRETARIA
30
Inicialmente, demos enfoque aos componentes da estrutura físico da instituição, onde
nota-se na figura (15) a composição e a avaliação do quesito tamanho da sala de aula:
Figura 15
No quesito acima, 90% dos entrevistados dos cursos de Pós-Graduação acenaram que
as salas de aula da FEC estão adequadas e satisfatórias. Enquanto que apenas 10% dos
entrevistados entenderam que as salas não estão adequadas em seu tamanho para acomodar a
quantidade de alunos. Afim alcançar uma marca de pelo menos 96% de satisfação, o prédio
está sendo ampliado e a instituição tem se preocupado em adequar ainda mais os padrões das
salas de aula para sejam aconchegantes aos nossos discentes.
No gráfico a seguir questionamos os discentes sobre o número de salas de aulas na
instituição, 76% estão satisfeitos e avaliam como adequado o item avaliado, em nosso
entendimento fomos avaliados de forma positiva, enquanto que apenas 24% não acenaram de
forma satisfatória.
90%
10%
Tamanho das Salas de Aula
Adequado
Inadequado
31
Figura 16
No item mobiliário (mesas e carteiras) 58,6% dos discentes entrevistados
consideraram o mobiliário da instituição em nível bom, 24,1% como regular e 17,2% como
ruim. Atribuímos esses 17,2% com aqueles que desejam que as carteiras sejam acochadas, no
entanto o padrão que a instituição utiliza é feito de madeira. O mesmo tipo de mobiliário é
comunmente utilizado em outras instituições de ensino como já falado neste relatório,
portanto está dentro da normalidade.
Figura 17
Suficiente
Insuficiente
75,9%
24,1%
Número de Salas de Aula
58,6%24,1%
17,2%
Mobiliário
Bom
Regular
Ruim
32
No quesito climatização 89,7%% dos alunos estão satisfeitos, uma vez que, em alguns
meses do ano (agosto a novembro) temos elevados índices de temperaturas, fazendo-se
necessário a utilização de mais de uma unidade fixa de condicionador de ar. Entendemos que
é positiva a avaliação dada a nossa sazonalidade tropical.
Figura 18
As informações constantes no gráfico a seguir, referem-se ao questionamento
feito acerca do nível de satisfação quanto ao curso, podemos considerar que a média de
aprovação do curso é 97%, pois como traduz o gráfico 38% corresponde a um nível de
excelência e 59% consideram o curso bom, sendo de apenas 3% o índice que considera o
curso razoável.
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
BomRegular
Ruim
89,7%
6,9%3,4%
CLIMATIZAÇÃO
CLIMATIZAÇÃO Percent
33
Figura 19
A figura que segue ilustra que 76% dos discentes estão satisfeitos com o item
avaliado. Todos os professores da pós são orientados a disponibilizar o material com
antecedência, observando o alto nível de aprovação do quesito entendemos que os professores
estão em sinergia com a proposta metodológica da IES.
Figura 20
38%
59%
3%
Nível de Satisfação Quanto ao Curso
Excelente
Boa
Razoavel
76%
21%
3%
Disponibilidade de Material
Sim
Não
Não sei
34
Na figura abaixo demonstra que 89% dos alunos entrevistados estão satisfeito com a
qualidade do material da IES, e 11 % acham que o material da instituição não é satisfatório, é
válido ressaltar que o nosso material encontra-se bem ampliado e diversificado.
Figura 21
O item tempo que dedica aos estudos que está sendo representado na figura abaixo,
indica o tempo médio que os acadêmicos dedicam aos estudos diariamente. Esse quesito é
importante se partirmos do pressuposto de que maior aproveitamento do curso e desempenho
do aluno estão diretamente relacionados com o tempo que cada um se dedica nas pesquisas
bibliográficas que são orientadas em sala.
89%
11%
Material é Satisfatório?
Sim Não
35
Figura 22
12. CONSIDERAÇÕES
Diante do longo processo de organização das sociedades, o homem criou inúmeras
técnicas, práticas habituais, costumes, regras, conceitos e, nesse legado formou a consciência,
que está atrelada aos padrões culturais de cada comunidade e fornecem significados quanto a
sua natureza e maneira de se organizar, inclusive no espaço. Resultante dos diversos
processos, cada tipo de sociedade engendra possibilidades quanto à determinada atividade,
seja de uma cultura específica, étnica ou de cunho religioso.
Nesse sentido, a formação cultural e educacional em nosso país tem um percurso para
a concretude de ações voltadas ao mérito do ensino, pesquisa e extensão. Segundo
especialistas e pesquisadores como Berta Becker, a região Amazônica precisa de
aproximadamente 6 mil mestres e doutores para a realização de pesquisas aplicadas a
biociência. O estudo das populações e atividades no contexto acadêmico faz com que nossos
discentes se voltem aos estudos regionais, locais e imateriais, visando à melhoria da qualidade
de vida dos nossos residentes urbanos e rurais.
A vasta imensidão da Amazônia e as dificuldades de acesso limitam seus moradores
ao íntimo educacional, pois muitos ainda não sabem ler e escrever. Para tanto os vários
projetos que levam a leitura e escrita aos mais distantes lugares diminuem de forma
28%
34%
28%
10%
Tempo que Dedica aos Estudos
1h
1+h
2-3h
3+h
36
significativa a não inserção daqueles considerados excluídos e fomentam as atividades
educacionais de nível superior.
Os vários programas dedicados à formação superior de professores que há pouco
tempo tinham apenas o nível médio e, hoje estão no ensino superior buscando aprimoramento
e qualificação profissional.
É com intuito de fazer o melhor para a educação superior no estado do Acre que a
Faculdade de Educação Acriana Euclides da Cunha coloca à disposição todo o seu corpo
técnico e profissional para ajudar a região a diminuir suas barreiras educacionais e sociais.
37
13. BIBLIOGRAFIAS
ACRE. Governo do Estado do. Programa Estadual de Zoneamento Ecológico, Econômico
do Estado do acre. Zoneamento Ecológico – Econômico: Recursos Naturais: Meio
Ambiente – SECTMA. Rio Branco. 2000. v. 1. 116p.
BARROS, A. C. SANTARÉM: a Prefeitura buscando seu lugar entre ONG e Projetos de
Cooperação Internacional. In. _____. TONI, Fabiano. KAIMOWITZ, David (org).
Municípios e gestão florestal na Amazônia. Natal – A.S. Editores, 2003. 403p.
BECKER, Berta K. A Geopolítica na Virada do milênio: Logística e desenvolvimento
sustentável. In: _____. CASTRO, Iná E. GOMES, Paulo C. C. CORREIA, Roberto Lobato.
Geografia: conceitos e temas - 5ª ed. – Rio de Janeiro; Bertrand Brasil, 2003. 352p.
BECKER, Bertha K. Dossiê Amazônia Brasileira I: Geopolítica da Amazônia. Estudos
Avançados. Vol. 19 n 53. São Paulo - SP. 2005.
FURTADO, Cydia M. Caracterização limnológica e avaliação da qualidade da água de
um trecho urbano do Rio Acre, Rio Branco-Ac, Brasil. 2005. 58p. Dissertação (Mestrado
em Ecologia e Manejo de Recursos Naturais) – Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação,
Universidade Federal do Acre, Rio Branco-AC.
IBGE, Contagem da População 2007 e Estimativa da População 2007, enviado ao TCU
em 14.11.2007.
KOTLER, Philip. Administração de marketing, análise, planejamento, implementação e
controle. São Paulo: Atlas, 1998.
LATRUBESSE, E. El Neogeno de Amazônia Sudoccidental. 1992. 214f. Tese de
Doutorado em Ciências Geológicas - Universidade Nacional de San Luis, San Luis, 1992.
MAIA, Maria do Socorro Oliveira. Zoneamento geotécnico do sítio urbano do município
de Rio Branco/AC e seus arredores, para fins de planejamento com ênfase à expansão
urbana – município de Rio Branco/Acre – Rio Claro: 2003. 116 f.
ROCHA, Ruth. Miniciodinário enciclopédico escolar. São Paulo: Scipione, 2000.
SINAES. Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. Orientações Gerais para o
Roteiro da Auto-Avaliação das Instituições. INEP. Brasília-DF: 2004.
SOUZA, João José Veras de. O Programa de Desenvolvimento Sustentável do Acre: uma
análise à luz do desenvolvimento sustentável e da cooperação internacional / João José
Veras de Souza – 2008. 188 f. enc. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Santa
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Disponível em: < http://d.scribd.com/docs/ly4tyc6kg7rnbzqcerd.pdf> acesso em 09-dez-08.
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38
Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). Programa de Pós-Graduação em
Engenharia de Produção, UFSC, Florianópolis.
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