MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOLOGIA CURSO DE DOUTORADO EM ZOOLOGIA
AVIFAUNA DO ESTADO DE RORAIMA: BIOGEOGRAFIA E CONSERVAÇÃO
MARCOS PÉRSIO DANTAS SANTOS
Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação em
Zoologia, Curso de Doutorado, do Museu Paraense
Emílio Goeldi e Universidade Federal do Pará como
requisito parcial para a obtenção do grau de Doutor
em Zoologia.
Orientador: Dr. José Maria Cardoso da Silva
BELÉM – PA
2005
MARCOS PÉRSIO DANTAS SANTOS
AVIFAUNA DO ESTADO DE RORAIMA: BIOGEOGRAFIA E CONSERVAÇÃO
Belém – PA
2005
"Uma longa viagem começa com um único passo". ( Lao-Tsé )
Dedico este trabalho a memória do Ornitólogo Dr. Fernando da Costa Novaes (1927-
2004), grande incentivador desse trabalho e entusiasta das aves amazônicas.
MARCOS PÉRSIO DANTAS SANTOS
AVIFAUNA DO ESTADO DE RORAIMA: BIOGEOGRAFIA E CONSERVAÇÃO.
Tese aprovada como requisito para obtenção do grau de Doutor em Zoologia no curso de
Pós-Graduação em Zoologia do Museu Paraense Emílio Goeldi e Universidade Federal do
Pará.
Prof. Dr. José Maria Cardoso da Silva Conservation Iternational
Orientador
Profa. Dra. Maria Alice dos Santos Alves Departamento de Ecologia – UERJ
Profa. Dra. Maria Luiza Marceliano Coordenação de Zoologia - MPEG
Prof. Dr. Alexandre Aleixo
Coordenação de Zoologia – MPEG
Profa. Dra. Teresa Cristina Ávila-Pires Coordenação de Zoologia – MPEG
Prof. Dr. Marcelo Tabarelli
Universidade Federal de Pernambuco
Agradecimentos Este trabalho foi realizado com ajuda de uma série de pessoas e instituições as quais
quero aqui prestar meus sinceros agradecimentos:
- Ao Dr. José Maria Cardoso da Silva, que ao longo dessa jornada sempre contribuiu
com valiosas críticas e sugestões no decorrer não só deste trabalho, mas ao longo
dos últimos 7 anos, período esse de grande impacto na minha formação de
ornitólogo;
- Ao Dr. Fernando da Costa Novaes (in memorian), sempre disposto a esclarecer
dúvidas e fornecer importantes sugestões;
- Ao Dr. Alexandre Aleixo, pelas valiosas discussões, esclarecimento de dúvidas e
cessão de bibliografias;
- A Coordenação do Curso da Pós-Graduação em Zoologia na pessoa da Dra. Teresa
Cristina de Ávilla-Pires;
- Aos pesquisadores do CZO Alexandre Bonaldo, Aninha, Wolmar, Ulisses, Kita,
Ronaldo, Cristina, TC, Cazuza e Sueli pelo apoio e incentivo;
- Ao pessoal da biblioteca (Graça, Edna, Fátima, Leila, Pacheco) que sempre
estiveram prontos a ajudar;
- As secretárias da Pós-Graduação e CZO, Dorotéia, Nete e Márcia;
- Aos técnicos do MPEG (Santa Brígida, Fátima Lima e Ana Célia), em especial a
Fátima Lima pela ajuda na coleção ornitológica do Goeldi;
- A Universidade Federal do Piauí, pela liberação para o término do curso de
doutorado;
- Ao CNPq, pela concessão da bolsa de doutorado;
- A Fundação o Boticário de Proteção a Natureza (proc. 050820012), ao Fundo
Mundial para a Natureza - Programa Natureza e Sociedade (WWF-Brasil – CSR-
243-2001), e a The Nature Conservancy (TNC – proc. 006/03), pela concessão de
apoio financeiro;
- Ao IBAMA/RR, na pessoa de Antônio Galdino de Souza;
- Aos colegas da CI-Belém, em especial a Célia na constante ajuda com a “difícil”
agenda do Zé Maria, e ao Luis Barbosa pelas pacientes “aulas” de ARCVIEW;
- Aos colegas professores da UFPI, Alberto Jorge, Valdemar, Janete, Roseli, Lúcia,
Conceição, Romildo, Sandra, Ângela, Eudes, Ordônio, Airan e Jeremias;
- Aos colegas da pós-graduação do MPEG (Magalli, Márcio, Darlan, Susana, Davi
& Nancy, Guto, Maurício, Flávio, Aderson), e em especial a Ana Lima pela ajuda
na confecção dos abstracts;
- Aos alunos do Laboratório de Zoologia da UFPI, que apesar de todas as
preocupações são motivo de orgulho;
- A vários pesquisadores que de uma maneira ou de outra colaboraram com
informações, sugestões e bibliografias: José Fernando Pacheco, David Oren, Luis
Fábio Silveira (MZUSP), Marcos Raposo (MNRJ), Maria Luiza (MPEG), Leo
Joseph (ANS), Paul Sweet e Peter Capainolo (AMNH), David Willard (FMNH), J.
Remsen (LSU), Kimball Garrett (LACMNH), Ernst Bauernfeind (MNW), Gary
Graves e Craig Ludwig (Smithsonian), Mario Cohn-Haft, Luciano Naka e
Reinaldo Imbrósio (INPA), Miguel Lentino (COP), Fábio Olmos, Fernando
Straube e Mike Braun;
- Aos novos amigos de Roraima, Jéferson, Paulo “caracu”, Ernanni, Ricardo,
Paulo Atlântico, Sebastião e Galdino;
- Aos amigos Joãozinho, Cláudio (in memorian), Juca, Dani, Pablo, Marcelo,
Manuela, Caio, Cris, Elinete, Emil, Serginho, Miúdo, Gleomar, Isaura, Eduardo
Portes, Renata, Guilherme, Cazuza, Aleixo e Fabíola), pelas estimulantes
conversas e relaxantes churrascos e mesas de bar;
- Aos meus queridos pais, irmãos e sobrinhos, os quais sempre deram total e
irrestrito apoio em todos os sentidos aos meus projetos e compreensão pelos
longos períodos de ausência.
SUMÁRIO LISTA DE TABELAS E FIGURAS (CAPÍTULO 1)..................................................... xi
LISTA DE TABELAS E FIGURAS (CAPÍTULO 2)..................................................... xii
LISTA DE TABELAS E FIGURAS (CAPÍTULO 3)..................................................... xii
LISTA DE TABELAS E FIGURAS (CAPÍTULO 4)..................................................... xv
LISTA DE TABELAS E FIGURAS (CAPÍTULO 5)..................................................... xv
LISTA DE ANEXOS....................................................................................................... xvii
INTRODUÇÃO GERAL................................................................................................. 18
CAPÍTULO I - AVES DE RORAIMA
RESUMO................................................................................................................................... 22
ABSTRACT............................................................................................................................... 23
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 24
2. ÁREA DE ESTUDO............................................................................................................. 25
2.1. Geografia............................................................................................................................ 25
2.2. Vegetação............................................................................................................................ 31
2.3. Ocupação Humana.............................................................................................................. 38
3. HISTÓRICO DA EXPLORAÇÃO ORNITOLÓGICA NO ESTADO DE RORAIMA...... 43
4. MATERIAL E MÉTODOS................................................................................................... 52
4.1. Compilação da lista de espécies.......................................................................................... 52
4.1.1. Análise bibliográfica........................................................................................................ 52
4.1.2. Estudos de espécimes em museus de história natural...................................................... 52
4.1.3. Estudos de campo............................................................................................................ 53
4.2. Identificação e localização das localidades ornitológicas................................................... 54
4.3. Análise taxonômica da avifauna......................................................................................... 55
4.4. Status das espécies.............................................................................................................. 55
5. AVES DE RORAIMA........................................................................................................... 57
5.1. Riqueza, composição e status das espécies......................................................................... 57
5.2. Lista Comentada das Espécies de Roraima........................................................................ 61
CAPÍTULO II - ANÁLISE GEOGRÁFICA E ECOLÓGICA DO ESFORÇO DE
INVESTIGAÇÃO ORNITOLÓGICA NO ESTADO DE RORAIMA
RESUMO................................................................................................................................... 381
ABSTRACT............................................................................................................................... 382
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 383
2. ÁREA DE ESTUDO.............................................................................................................. 385
3. MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................................. 386
4. RESULTADOS...................................................................................................................... 388
5. DISCUSSÃO ........................................................................................................................ 397
CAPÍTULO III - VARIAÇÃO GEOGRÁFICA NA COMPOSIÇÃO E NA
DIVERSIDADE DA AVIFAUNA DO ESTADO DE RORAIMA, BRASIL.
RESUMO................................................................................................................................... 402
ABSTRACT............................................................................................................................... 403
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 404
2. ÁREA DE ESTUDO.............................................................................................................. 412
3. MATERIAIS E MÉTODOS.................................................................................................. 412
3.1. Padrões de Distribuição Geográfica.................................................................................... 412
3.2. Diversidade de espécies...................................................................................................... 414
3.3. Distribuição Ecológica........................................................................................................ 415
3.4. Análise de singularidade..................................................................................................... 416
3.5. Zonas de contato ou substituição geográfica...................................................................... 416
4. RESULTADOS...................................................................................................................... 417
4.1. Variação na diversidade de espécies.................................................................................. 417
4.2. Composição taxonômica..................................................................................................... 419
4.3. Análise ecológica................................................................................................................ 423
4.4. Análise de singularidade..................................................................................................... 427
4.5. Zonas de contato ou substituição geográfica...................................................................... 430
5. DISCUSSÃO......................................................................................................................... 441
CAPÍTULO IV - AS AVES DAS SAVANAS DE RORAIMA/RUPUNUNI:
COMPOSIÇÃO E BIOGEOGRAFIA
RESUMO..................................................................................................................................... 448
ABSTRACT................................................................................................................................ 449
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 450
2. ÁREA DE ESTUDO............................................................................................................... 453
3. MATERIAIS E MÉTODOS.................................................................................................... 455
3.1.Lista de espécies.................................................................................................................... 455
3.2.Classificação por grupos ecológicos...................................................................................... 455
3.3. Classificação por grupos biogeográficos.............................................................................. 456
3.4. Análise de similaridade........................................................................................................ 457
3.5. Análise de parcimônia.......................................................................................................... 457
4. RESULTADOS....................................................................................................................... 458
4.1.Riqueza e padrões ecológicos................................................................................................ 458
4.2. Padrões Biogeográficos........................................................................................................ 458
5. DISCUSSÃO........................................................................................................................... 463
CAPÍTULO V - ANÁLISE DE RARIDADE A SELEÇÃO DE SÍTIOS
IMPORTANTES PARA A CONSERVAÇÃO: UMA ABORDAGEM INTEGRADA
PARA A CONSERVAÇÃO DA AVIFAUNA DE RORAIMA.
RESUMO................................................................................................................................... 468
ABSTRACT............................................................................................................................... 469
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 470
2. MATERIAL E MÉTODOS................................................................................................... 474
2.2. Modelagem da distribuição geográfica............................................................................... 474
2.3. Análise de Raridade............................................................................................................ 476
2.4. Áreas importantes para a conservação da avifauna de Roraima......................................... 479
2.5. Análise de Lacunas ............................................................................................................ 480
3. RESULTADOS..................................................................................................................... 483
3.1. Padrões de raridade............................................................................................................. 483
3.2. Diagnóstico de IBA´s e lacunas de conservação na avifauna de Roraima....................... 484
4. DISCUSSÃO......................................................................................................................... 496
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................. 500
LISTA DE TABELAS E FIGURAS (CAPÍTULO 1)
Tabela 1 . População residente por município nos anos 1993 e 2000.................................. 41
Tabela 2 . Espécies registradas pela primeira vez em Roraima por ocasião dos trabalhos
de campo desenvolvidos por esse trabalho.......................................................... 58
Tabela 3 . Espécies que possuem registros no Brasil apenas no estado de Roraima............ 58
Tabela 4 . Espécies migrantes registradas no estado de Roraima......................................... 60
Figura 1 . Localização geográfica do estado de Roraima..................................................... 27
Figura 2 . Faixas altimétricas do estado de Roraima............................................................ 29
Figura 3 . Distribuição das regiões climáticas de Roraima, segundo a classificação de
Köppen................................................................................................................. 30
Figura 4 . Mapa dos tipos de vegetação encontrados no estado de Roraima, segundo
Brasil (1975). ....................................................................................................... 34
Figura 5 . Savana arborizada na região do município de Bonfim........................................ 35
Figura 6 . Exemplo da fisionomia de savana parque, na região do município de
Pacaráima............................................................................................................. 35
Figura 7 . Fisionomia típica da savana gramíneo-lenhosa na região de Boa Vista, estado
de Roraima........................................................................................................... 36
Figura 8 . Exemplo da fisionomia de campinarana gramíneo-lenhosa, na região do
Parque Nacional do Viruá, baixo Rio Branco...................................................... 36
Figura 9 . Floresta ombrófila de terras-baixas (terra-firme) na região do médio rio
Mucajaí................................................................................................................ 37
Figura 10. Floresta ombrófila sub-montana na fronteira do Brasil com a Venezuela, no
município de Pacaráima....................................................................................... 37
Figura 11. Frente de colonização no sul de Roraima, nos municípios de Rorainópolis, São
Luis do Anauá, São João da Baliza e Caroebe (clássico exemplo da “espinha
de peixe”)............................................................................................................. 40
Figura 12. Divisão geopolítica do estado de Roraima........................................................... 42
Figura 13. Indivíduo de Synallaxis kollari, espécie globalmente ameaçada de extinção,
encontrada nas matas de galeria das savanas de Roraima.................................... 59
Figura 14. Indivíduo de Cercomacra carbonaria, outra espécies globalmente ameaçada
de extinção típica de matas de galeria em Roraima............................................. 59
LISTA DE TABELAS E FIGURAS (CAPÍTULO 2)
Tabela 1 . Número de localidades ornitológicas por fitofisionomia no estado de Roraima.. 394
Figura 1 . Mapa dos tipos de vegetação encontrados no estado de Roraima, segundo
Brasil (1975)......................................................................................................... 385
Figura 2 . Curvas históricas do descobrimento de espécies no estado de Roraima.
Legenda: A – curva acumulativa de todas as espécies de Roraima; B – curva
das espécies dependentes de formações florestais; C – curva de espécies
independentes de formações florestais; D – curva das espécies semi-
dependentes de formações florestais.................................................................... 389
Figura 3 . Localidades ornitológicas registradas no estado de Roraima,
Brasil.................................................................................................................... 390
Figura 4 . Localidades ornitológicas com pelo menos 50 espécies de aves, registradas no
estado de Roraima, Brasil..................................................................................... 391
Figura 5 . Localidades ornitológicas com pelo menos 100 espécies de aves, registradas
no estado de Roraima, Brasil............................................................................... 392
Figura 6 . Localidades com pelo menos 100 espécimens, inventariadas em Roraima antes
e depois da publicação do trabalho de Oren & Albuquerque (1991)................... 394
Figura 7 . Número de espécies observadas vs. número de espécies registradas em todas
as localidades ornitológicas de Roraima.............................................................. 395
Figura 8 . Fisionomias vegetais com ausência de conhecimento ornitológico no Estado
de Roraima........................................................................................................... 396
LISTA DE TABELAS E FIGURAS (CAPÍTULO 3)
Tabela 1 . Valores calculados para a função C = S/AZ para todas as espécies de aves nas
quatro regiões ecológicas de Roraima.................................................................. 418
Tabela 2 . Valores calculados através da função C = S/AZ para as espécies de não-
passeriformes nas quatro regiões ecológicas de Roraima.................................... 418
Tabela 3 . Valores calculados através da função C = S/AZ para as espécies de sub-
oscines nas quatro unidades ecológicas de Roraima............................................ 418
Tabela 4 . Valores calculados através da função C = S/AZ para as espécies de oscines
nas quatro unidades ecológicas em Roraima........................................................ 418
Tabela 5 . Correlação entre a diversidade de espécies nos diferentes grupos taxonômicos
de aves nas quatro unidades ecológicas de Roraima e fatores ecológicos........... 419
Tabela 6 . Número de espécies por famílias nas quatro regiões biogeográficas de
Roraima................................................................................................................. 420
Tabela 7 . Número de espécies nas quatro regiões biogeográficas divididas por categorias
de macro-hábitats.................................................................................................. 423
Tabela 8 . Número de espécies por famílias e por macro-hábitat distribuídas nas quatro
regiões biogeográficas de Roraima....................................................................... 424
Tabela 9 . Espécies exclusivas da região do tepuis no extremo norte do estado de
Roraima................................................................................................................. 428
Tabela 10. Espécies exclusivas das florestas de terras baixas do oeste do Rio Branco, no
estado de Roraima................................................................................................. 429
Tabela 11. Espécies exclusivas das florestas de terras baixas do leste do Rio Branco, no
estado de Roraima................................................................................................. 429
Tabela 12. Distribuição das espécies que ocorrem em somente uma das unidades
ecológicas de Roraima pelas áreas de endemismo reconhecidas para a
Amazônia. Endêmicas significa o número de espécies endêmicas de cada área
de endemismo registrada para Roraima................................................................ 430
Tabela 13. Lista de táxons com zona de substituição geográfica entre as regiões de terras
baixas no Estado de Roraima................................................................................ 431
Tabela 14. Lista de táxons com zona de substituição geográfica entre as regiões de terras
altas e baixas no Estado de Roraima..................................................................... 436
Figura 1 . Localização das áreas de endemismos adjacentes ao estado de
Roraima.Legenda: (18) Imerí, (10b e 10a) Pantepui e (17) Guiana..................... 411
Figura 2 . Unidades ecológicas para a avifauna do estado de Roraima................................ 414
Figura 3 . Análise de similaridade envolvendo as quatro unidades ecológicas de Roraima.
Legenda: A – todas as espécies; B – não-passeriformes; C – sub-oscines; D –
oscines.................................................................................................................. 422
Figura 4 . Análise de similaridade envolvendo as espécies nos três principais macro- 426
hábitats de Roraima. Legenda: A – todas as espécies; B - dependentes de
formações florestais; (C) semidependentes de formações florestais; D –
independentes de formações florestais.................................................................
Figura 5 . Número de espécies registradas nas quatro unidades biogeográficas analisadas
em Roraima........................................................................................................... 427
Figura 6 . Registros conhecidos em Roraima para as espécies Pionopistta barrabandi
(oeste), e. Pionopsitta caica (leste)....................................................................... 432
Figura 7 . Registros conhecidos em Roraima para os táxons Ramphastus tucanus tucanus
(oeste), amphastus tucanus cuvieri (leste)........................................................... 432
Figura 8 . Registros conhecidos em Roraima para as espécies Pteroglossus pluricinctus
(oeste), e Pteroglossus aracari (leste).................................................................. 433
Figura 9 . Registros conhecidos em Roraima para os táxons Celeus elegans jumana
(oeste), e Celeus elegans hellmayri (leste)........................................................... 433
Figura 10 . Registros conhecidos em Roraima para as espécies Myrmotherula ambigua
(oeste), e Myrmotherula gutturalis (leste)............................................................ 434
Figura 11 . Registros conhecidos em Roraima para as espécies Tyranneutes stolzmani
(oeste), e Tyranneutes virescens (leste)................................................................ 434
Figura 12 . Representação espacial dos registros de todos os táxons com distribuição
restrita a leste e oeste de Roraima......................................................................... 435
Figura 13 . Registros conhecidos em Roraima para as espécies Patagioenas fasciata
(tepuis), e Patagioenas cayennensis (terras baixas)............................................. 436
Figura 14 . Registros conhecidos em Roraima para as espécies Megaschops guatemalae
(tepuis), e Megaschops watsonii (terras baixas).................................................. 437
Figura 15 . Registros conhecidos em Roraima para as espécies Herpsilochmus roraimae
(tepuis), e Herpsilochmus dorsimaculatus (terras baixas)................................... 437
Figura 16 . Registros conhecidos em Roraima para as espécies Schistocincla saturata
(tepuis), e Schistocincla leucostigma (terras baixas)............................................ 438
Figura 17 . Registros conhecidos em Roraima para as espécies Lepidothrix suavissima
(tepuis), e Lepidothrix coronata (terras baixas)................................................... 438
Figura 18 . Registros conhecidos em Roraima para as espécies Xenopipo uniformis
(tepuis), e Xenopipo atronitens (terras baixas)..................................................... 439
Figura 19 . Registros conhecidos em Roraima para as espécies Pipra cornuta (tepuis), e
Pipra erythrocephala (terras baixas).................................................................... 439
Figura 20 . Representação espacial dos registros de todos os táxons com distribuição
restrita nas regiões de terras baixas e Tepuis de Roraima.................................... 440
LISTA DE TABELAS E FIGURAS (CAPÍTULO 4)
Tabela 1. Espécies de aves das savanas de Roraima/Rupununi consideradas como de
ampla distribuição................................................................................................ 459
Tabela 2 Espécies de aves das savanas de Roraima/Rupununi que possuem um padrão
de distribuição peri-Atlântico............................................................................... 459
Tabela 3 Índices de similaridade de Jaccard entre as savanas do norte da
Amazônia............................................................................................................. 461
Figura 1 . Localização espacial das savanas de Roraima..................................................... 454
Figura 2 . Análise de similaridade envolvendo as savanas do norte da
Amazônia............................................................................................................. 460
Figura 3 . Cladograma de área resultante da análise de parcimônia entre as savanas do
norte da Amazônia............................................................................................... 462
LISTA DE TABELAS E FIGURAS (CAPÍTULO 5)
Tabela 1. Distribuição das espécies de aves do estado de Roraima entre as
diferentes categorias de raridade segundo Rabinowitz et al. (1986)............ 483
Tabela 2 Lista dos táxons considerados raros no estado de Roraima segundo
critérios de Rabinowitz et al. (1986)............................................................ 484
Tabela 3 Áreas importantes para a conservação de aves no estado de Roraima
(IBA´s), ordenadas por rank de importância biológica................................ 487
Tabela 4. Representatividade de táxons vulneráveis e globalmente ameaçados em
“IBAs” que se sobrepõem ao sistema de UC´s de Roraima......................... 490
Tabela 5 Táxons de interesse para a conservação ausentes do sistema de UCs de
Roraima......................................................................................................... 492
Tabela 6 Representatividade de táxons vulneráveis e globalmente ameaçados em
“IBAs” ausentes do sistema de UCs de Roraima......................................... 493
Figura 1 . Representação espacial do sistema de Unidade de Conservação do estado
de Roraimae. Legenda: (PARNA) Parque Nacional, e (ESEC) Estação
Ecológica..................................................................................................... 482
Figura 2 . Áreas importantes para a conservação de aves no estado de Roraima
(IBA´s).......................................................................................................... 486
Figura 3 . Representação espacial da concentração de espécies de aves ausentes do
sistema de Unidades de Conservação de Roraima....................................... 488
Figura 4 . Representação espacial das áreas de importância para conservação de
aves em Roraima.......................................................................................... 489
Figura 5 . Representação espacial das “IBAs” ausentes do sistema de UC´s de
Roraima........................................................................................................ 491
Figura 6 . Figura 6. Representação espacial da influência dos índices de pressão
antrópica sobre as “IBAs” ausentes do sistema de UC´s de
Roraima........................................................................................................ 494
Figura 7 . Representação das “IBAs” de Roraima por classe de prioridade de
conservação................................................................................................... 495
LISTA DE ANEXOS
Anexo 1 . Lista das espécies de aves excluídas no estado de
Roraima................................................................................................................. 535
Anexo 2 . Localidades ornitológicas do estado de Roraima................................................. 540
Anexo 3 . Base de dados geral – Capítulo III........................................................................ 544
Anexo 4 . Lista das espécies de aves registradas nas Savanas de
Roraima/Rupununi............................................................................................... 559
Anexo 5 . Base de dados geral – Capítulo V......................................................................... 571
INTRODUÇÃO GERAL
Uma das regiões mais heterogêneas da Amazônia localiza-se nos limites do Estado
de Roraima. Savanas de diferentes tipos misturam-se com florestas e campinas, formando
um dos mais interessantes mosaicos de vegetação da região. Como diversidade está
positivamente associada à heterogeneidade ambiental (Wiens, 1989), então espera-se que a
avifauna de Roraima seja extremamente rica. De fato, as primeiras evidências apontavam
nesta direção. Apenas na Estação Ecológica de Maracá (Ilha de Maracá, RR), foram
registradas 442 espécies (Silva, 1998).
A alta diversidade da avifauna de Roraima, associada à presença de várias espécies
raras/endêmicas e a presença de processos biológicos únicos, torna grande parte do Estado
como prioritária para o estabelecimento de ações conservacionistas. Apesar disto, a
avifauna de Roraima ainda é pouco conhecida, pois a maioria dos estudos está concentrada
em torno de Boa Vista e da Estação Ecológica de Maracá.
A diversidade das aves de Roraima está bastante ameaçada, pois a pressão antrópica
sobre os ecossistemas naturais está aumentando exponencialmente. Os incêndios florestais
conjuntamente com o desmatamento, provocado pela recente instalação de agroindústrias e
abertura de pastagens, são as grandes causas que levam à perda de espécies no Estado.
Além disso, há também um forte conflito sobre a demarcação de reservas indígenas,
estando algumas sobrepostas com Unidades de Conservação Federal. Diante desse quadro
geral, é extremamente importante que informações sobre a diversidade da avifauna de
Roraima sejam adequadamente trabalhadas para subsidiar ações efetivas para o
estabelecimento de políticas públicas voltadas para a conservação da biodiversidade.
Esta Tese de Doutorado tem dois objetivos gerais: (a) investigar os padrões de
diversidade e distribuição da avifauna do Estado de Roraima; e (b) analisar a as lacunas de
conhecimento científico no estado. Para a melhor apresentação dos problemas que
compõem este projeto, ele foi dividido em 5 sub-projetos:
(1) Aves de Roraima – Este capítulo tem como objetivo principal apresentar uma lista
comentada e atualizada da avifauna do Estado de Roraima, além de uma
caracterização geral de Roraima e a apresentação de um histórico completo da
exploração ornitológica do Estado.
(2) Variação em composição e diversidade da avifauna de Roraima – Nesse Capítulo
procuramos documentar os padrões de distribuição das aves nas grandes regiões
ecológicas de Roraima por meio da comparação da diversidade de espécies, análise
da composição taxonômica, análise da distribuição ecológica, similaridade
faunística, singularidade faunística e comparação com as áreas de endemismo
adjacentes.
(3) Análise geográfica e ecológica do esforço de investigação ornitológica no estado de
Roraima - Neste capítulo, basicamente, apresentaremos uma síntese sobre todo o
esforço ornitológico feito até o momento em Roraima, visando responder as
seguintes questões: (a) quais os locais bem amostrados para aves? (b) quais são as
lacunas geográficas de investigação? (c) em que estágio de descobertas está o
inventário das espécies de aves em Roraima? (d) quais são os macro-hábitats
prioritários para investigação? (e) quais os tipos de vegetação bem investigados e
quais os que podem ser classificados como prioritários para investigação?
(4) As aves das savanas de Roraima/Rupununi: composição e biogeografia - O objetivo
principal desse Capítulo é avaliar a importância biogeográfica das savanas
amazônicas e suas implicações para os processos de manutenção da diversidade
biótica da região. Para isso pretendemos responder as seguintes questões: (1) Quais
as espécies de aves que ocorrem nas savanas de Roraima ? (2) Qual a composição
ecológica da avifauna das savanas de Roraima? (3) Quais os padrões de distribuição
das aves exclusivas de savanas? (4) Como a avifauna das savanas de Roraima se
originou?
(5) Da análise de raridade a seleção de sítios importantes para a conservação: uma
abordagem integrada para a conservação da avifauna de Roraima - Nesse capítulo
utilizamos uma nova abordagem para definir áreas importantes para a conservação
da avifauna de Roraima a partir da integração de duas ferramentas básicas, ou seja,
estabelecer sítio importantes para a conservação de aves no estado (IBAs), a partir
do diagnóstico de espécies vulneráveis à extinção geradas através da análise de
raridade de Rabinowitz et al. (1986). Este capítulo tem como objetivo responder as
seguintes questões: (1) Quais as regiões do estado de Roraima com maior número de
“IBAs”?, (2) Onde estão concentradas as áreas com maior número de táxons e IBAs
ausentes do sistema de unidades de conservação de Roraima? (3) Quais as maiores
pressões atuantes sobre as espécies ausentes do sistema de unidades de
conservação? (4) Quais as congruências e incongruências entre as IBAs de Roraima
e as áreas prioritárias para conservação propostas por Capobianco et al., (2001).
CAPÍTULO I
AVES DE RORAIMA
RESUMO
Este capítulo tem como objetivo principal apresentar uma lista comentada e atualizada da
avifauna do Estado de Roraima. Primeiro, apresenta-se uma caracterização de Roraima.
Segundo, apresenta-se um histórico completo da exploração ornitológica do Estado.
Terceiro, define-se como a lista foi preparada e os critérios utilizados. Por fim, apresenta-se
uma lista comentada de todas as espécies registradas para Roraima até hoje. Para a
confecção da lista de espécies do estado utilizamos três procedimentos básicos: análise
bibliográfica, estudo de espécimens em museus e trabalhos de campo. Como resultados
foram registradas 736 espécies de aves para Roraima. Estas espécies estão distribuídas em
72 famílias e 22 ordens. Os Paleognathae possuem 08 espécies e os Neognathae possuem
728 espécies. Os Passeriformes possuem 418 espécies, sendo 258 espécies da subordem
Tyranni e 116 da subordem Passeres. Vinte e sete espécies são listadas pela primeira vez
para Roraima. A grande maioria das espécies em Roraima (705) é residente. Trinta e uma
espécies são migratórias. Destas, 30 são migrantes regulares e apenas uma, Stercorarius
parasiticus, parece ser acidental. Entre as espécies migratórias regulares, 3 espécies (10%)
são migrantes austrais e 28 (90%) migram da região neártica. Dentre as aves registradas em
Roraima, nenhuma está citada na Lista Oficial Brasileira de Animais Ameaçados de
Extinção. Entretanto, duas espécies são consideradas como globalmente ameaçadas
segundo os critérios da IUCN, sendo uma classificada como vulnerável (Synallaxis kollari)
e outra como em perigo (Cercomacra carbonaria). O registro de 736 espécies de aves
supera todas as estimativas anteriores para a avifauna de Roraima e representa cerca de
57% de todas as espécies de aves encontradas na Amazônia. O número de espécies de aves
registradas no estado de Roraima certamente sofrerá acréscimos com a realização de novos
estudos ornitológicos, caso estes sejam direcionados principalmente para algumas áreas
pouco amostradas.
ABSTRACT
This chapter aims to present a commented and an updated list of the avifauna of Roraima
State. Firstly, we provide a characterization of Roraima state. Secondly, we prersent a
complete description of the ornithological exploration in the state. Thirdly, we defined how
the list was prepared and which criteria we used. Finally, we provide a list commented of
all species registered for Roraima to date. For the elaboration of the species list we used
three basic procedures: bibliographical analysis, study of museum specimens and field
work. A total of 736 species of birds were registered for Roraima. These species are
distributed in 72 families and 22 orders. The Paleognathae were represented by 8 species
and the Neognathae by 728 species. The Passeriforms were represented by 418 species, of
these 258 species from the subordem Tyranni and 116 from the subordem Passeres. A total
of 27 species are listed for the first time for Roraima. The great majority of the species in
Roraima (705) is resident. A number of 31 species are migratory. Of these, 30 are regular
migrants and only one, Stercoraius parasiticus, seems to be accidental. Among the regular
migratory species, 3 of them (10%) are austral migrants and 28 (90%) migrate from the
neartic region. Among the birds registered in Roraima, none is cited in the Brazilian
Official List of Threatened Species. However, two species are considered as globally
threatened according to the IUCN criteria of which Synallaxis kollari is classified as
vulnerable and Cercomacra carbonaria as in danger. The registration of 736 species of
birds is superior to all previous estimates for the avifauna of Roraima and represents about
57% of all species of birds found in the Amazonian region. The number of bird species
registered in Roraima state certainly will be altered with the accomplishment of new
ornithological studies, specially if these studies will be directed to undersampled areas.
1. INTRODUÇÃO
O Brasil é um dos paises mais ricos de aves do planeta, abrigando cerca de 1784
espécies (Mittermeier et al., 1997; CBRO, 2005), perdendo em riqueza de espécies de aves
apenas para a Colômbia e Peru, países que possuem uma parcela significativa da avifauna
andina (Sick, 1997). Apesar das aves serem consideradas como um dos grupos biológicos
mais bem conhecidos do planeta (Gill, 1995), há ainda muitas lacunas de conhecimento
sobre a avifauna brasileira. Há ainda extensas áreas não amostradas, tanto na Amazônia
(Oren & Albuquerque, 1991) como no Cerrado (Silva, 1995b), e muitas espécies continuam
ainda pouco conhecidas (Sick, 1997).
O esforço para catalogar as espécies de aves no Brasil teve o seu ápice com a
preparação dos catálogos de aves brasileiras elaborados por Pinto (1938, 1944). Desde
então, Pinto (1978) atualizou a primeira parte do seu catálogo e Sick (1997) publicou uma
síntese sobre a avifauna brasileira, mas com ênfase na ecologia e comportamento das
espécies. Na escala estadual, sínteses recentes e detalhadas sobre a composição e
distribuição das espécies foram elaboradas para o Amapá (Novaes, 1974, 1978), Maranhão
(Oren, 1991), Distrito Federal (Bagno & Marinho-Filho, 2001), Paraná (Scherer & Straube,
1995), Santa Catarina (Rosário, 1996; Naka & Rodrigues, 2000) e Rio Grande do Sul
(Belton, 1994). Estas sínteses são importantes porque contribuem para a definição de
estratégias de conservação na escala estadual e acabam identificando um conjunto de
problemas taxonômicos e biogeográficos para serem investigados mais detalhadamente.
Um dos estados mais interessantes para o estudo ornitológico no Brasil é Roraima.
Localizado no noroeste brasileiro, Roraima apresenta uma extraordinária diversidade de
paisagens únicas que devem abrigar uma diversidade significativa de espécies de aves.
Localizado na transição entre os domínios morfoclimáticos da Amazônia e da Grã-Sabana,
Roraima representa um lugar único para se investigar padrões de distribuição das espécies
na interface entre regiões ecológicas bastante distintas (Ab’Saber, 1977). A avifauna de
Roraima não é totalmente desconhecida. Pinto (1966) fez um sumário de todo o
conhecimento ornitológico existente até então e listou 395 espécies. Stotz (1997) adicionou
mais 97 espécies com base em seus estudos de campo e totalizou 492 espécies para
Roraima. Estes números indicam que Roraima é possivelmente um dos Estados brasileiros
mais ricos em espécies de aves.
Este capítulo tem como objetivo principal apresentar uma lista comentada e
atualizada da avifauna do Estado de Roraima. Primeiro, apresenta-se uma caracterização de
Roraima. Segundo, apresenta-se um histórico completo da exploração ornitológica do
Estado. Terceiro, define-se como a lista foi preparada e os critérios utilizados. Por fim,
apresenta-se uma lista comentada de todas as espécies registradas para Roraima até hoje.
Este capítulo serve de base para todas as análises que serão apresentadas nos próximos
capítulos.
2. ÁREA DE ESTUDO
2.1. Geografia
Do ponto de vista territorial, o Estado de Roraima é a porção brasileira mais
setentrional, com uma área total de 225,116.10 km2, (2,64% da área do Brasil)
(www.ibge.gov.br) (Figura 1). Situado entre os paralelos de 5º16'20" de latitude norte e
1º35'11" de latitude sul e entre os meridianos de 60º12'43" e 61º28'30" de longitude oeste.
O Estado de Roraima limita-se ao norte e nordeste com a Venezuela, a leste com a Guiana
Inglesa, num total de 1.922 km de fronteiras internacionais. Limita-se ainda, a oeste e sul
com o estado do Amazonas e a sudeste com o estado do Pará (Freitas, 2001).
A rede de drenagem é composta principalmente pela bacia do Rio Branco, o qual é
formado pelos rios Uraricuera e Tacutu e corta Roraima no sentido geral NE-SW. Tem
como seus afluentes principais na margem direita os rios Mucajaí e Catrimani, e na margem
esquerda o rio Anauá (Freitas, 2001).
O relevo pode ser caracterizado em quatro feições variadas (Brasil, 1975): (a) um
conjunto de pediplanos intramontanos ao norte (com altitudes próximas a 3.000 metros), (b)
uma grande extensão de áreas colinosas, (c) relevos residuais montanhosos que emergem
das áreas mais baixas da região e, por fim, (d) na porção centro-sul, ocorre extensas
deposições arenosas inundáveis. Do ponto de vista geomorfológico, esta é certamente a
região amazônica com maior complexidade. Brasil (1975), identifica cinco unidades
geomorfológicas em Roraima: Planalto Sedimentar Roraima, Planalto do Interflúvio
Amazonas-Orenoco, Planalto Dissecado Norte da Amazônia, Planaltos Residuais de
Roraima e Pediplano Rio Branco-Rio Negro. Geologicamente, todas essas feições estão
inseridas num complexo de sete unidades geológicas distintas: Craton Guianês,
Embasamento Guriense, Província Magmática Surumú, Cobertura Tabular de Roraima,
Província Toleítica Pedra Preta-Araí, Província Tolítica Takutu-Mucajaí e Cobertura
Cenozóica.
Figura 1. Localização geográfica do estado de Roraima.
Do ponto de vista da hipsometria, pode-se identificar 6 (seis) faixas altitudinais, que
vão desde 70 metros acima do nível do mar, na foz do Rio Branco, até cerca de 2.875 m no
cume do Monte Roraima (Figura 2). Toda a região é, portanto cercada ao norte por
montanhas, cuja origem remonta a idades Pré-cambrianas (± 2 bilhões de anos) conhecidas
no estado como Serras Parima e Pacaráima. Esse complexo montanhoso forma o divisor de
águas entre as bacias do Rio Orinoco a Amazonas. Em direção ao sul, observa-se
nitidamente uma diminuição gradativa na altitude, até o vale do Rio Branco, que forma uma
grande depressão no sentido NE-SW. Comparativamente, o estado de Roraima seria um
grande recipiente retangular côncavo, inclinado na direção Norte – Sul (Silva, 1997).
Uma grande variação de tipos de solos pode ser encontrada ao longo do Estado de
Roraima: Latossolo Amarelo, Latossolo Vermelho-Escuro, Latossolo Roxo, Latossolo
Vermelho-Amarelo, Podzólico Vermelho-Amarelo, Terra Roxa Estruturada, Planossolo,
Solos Hidromórficos Gleyzados, Laterita Hidromórfica, Podzol Hidromórfico,
Hidromórfico Cinzento, Areias Quartzosas Hidromórficas, Solos Concrecionários
Lateríticos, Areias Quartzosas, Solos Aluviais e Solos Litólicos (Brasil, 1975).
O Estado de Roraima apresenta três regiões climáticas, segundo a classificação de
Köppen (Af, Aw e Am) (IBGE, 1977). O clima Af, apresenta chuvas bem distribuídas ao
longo do ano, com precipitação anual em torno de 2000 mm e amplitude térmica não
ultrapassando os 5ºC. Em Roraima esta tipo climático predomina na região sul, no domínio
de florestas tropicais úmidas. O clima Aw apresenta inverno seco e chuvas máximas de
verão, ocorrendo principalmente no nordeste de Roraima, onde o período seco dura cerca de
4 meses (regionalmente o período seco caracteriza o verão pela ausência de chuvas e o
inverno a estação chuvosa). Por fim, o tipo climático Am caracterizado pela pequena
estação seca, apresenta índices pluviométricos em torno de 1.700 a 2.000 mm/ano. Em
Roraima o clima Am se estabelece no norte do estado, no corredor florestal influenciado
pelas savanas, floresta úmida e dos altos relevos dessa região (Figura 3) (Barbosa, 1997).
Durante todo o ano a temperatura média varia de 20º C nas zonas mais elevadas, a
38º C na parte do estado situada em níveis baixos em relação ao mar. A parcela situada em
níveis mais elevados, entre 800 e 1.000 metros, apresenta temperatura mais amena, com
médias de até 18º C. Nas localidades de altitudes acima de 1.100 metros, como o Monte
Roraima e toda a fronteira setentrional, a mínima noturna chega a 6º C e as temperaturas
diurnas são inferiores a 20º C em qualquer época do ano (SUDAM, 1984). No geral, o
clima de Roraima pode ser caracterizado por um período seco de inverno e um período
úmido de verão, ambos bem acentuados, marcando uma temperatura nunca inferior a 15º no
mês mais frio (IBGE, 1977).
F
igura 2. Faixas altimétricas do estado de Roraima.
Fi
Kö
gura 3. Distribuição das regiões climáticas de Roraima, segundo a classificação de
ppen. Fonte: Barbosa (1997).
2.2. Vegetação
O Estado de Roraima é coberto por aproximadamente 85% de florestas tipicamente
amazônicas e suas variações, estando os outros 15 % restantes, distribuídos nas áreas de
savana e campinaranas (Silva, 1997). Silva (1997), reconhece 4 fisionomias florestais, três
de savana e inclui a vegetação dos tepuis. Por outro lado, Brasil (1975) identifica treze tipos
de formações vegetais no Estado de Roraima (Figura 4):
a. Savana estacional arborizada: formação com árvores baixas (5 a 7 m) bem
espaçadas e sempre com um tapete graminoso contínuo. É encontrada em pequenas
manchas na porção sudeste do estado, junto à fronteira com a Guiana (Figura 5);
b. Savana estacional parque: formação campestre com árvores ou grupos de árvores
isoladas. É encontrada nos arredores de Boa Vista na margem esquerda do Rio
Branco e na região do médio Rio Surumú, no norte do estado (Figura 6);
c. Savana estacional gramíneo-lenhosa. Paisagem característica do Rio Branco com
campos que estendem-se pelos pediplanos de Boa Vista entremeados de lagoas
temporárias e filas de buriti, Mauritia flexuosa (Figura 7);
d. Savana estépica florestada. Formação arbórea decidual com espécies
xeromórficas, na região das savanas no extremo norte do estado;
e. Savana estépica arborizada. Formação arbórea com árvores espaçadas e com
tapete graminoso ralo nas encostas rochosas. É encontrada em pequenas manchas no
norte do estado na região do rio Paricaranã;
f. Savana estépica parque. Esta fisionomia parece ser antrópica, pois sua diferença
para as savanas estépicas arbórea e aberta reside apenas na dispersão mais espaçada
dos elementos arbóreos e adensamento do estrato rasteiro na época favorável, mas
quase nulo durante à estação seca. É encontrada no extremo norte do Estado, na
fronteira com a Venezuela e Guiana;
g. Campinarana ombrófila florestada. Fisionomia florestal com árvores
relativamente baixas (em torno de 15 m) e um estrato emergente (cerca de 20 m). As
inundações periódicas são uma constante nesse ecossistema, que é encontrado ao sul
de Caracaraí ao longo do Rio Branco;
h. Campinarana ombrófila arborizada. Fisionomia dominada pelo molongó,
Ambelania laxa. Tem a mesma localização da formação anterior;
i. Campinarana ombrófila gramíneo-lenhosa. Fisionomia de pequeno porte, com
agrupamentos de arbustos baixos intercalados por áreas de campina graminóides. Há
manchas na margem esquerda do Rio Branco na região de São José do Anauá
(Figura 8);
j. Floresta ombrófila de terras baixas. Ocorre geralmente intercalada em meio à
floresta densa, ocupando vales e encostas suaves. Em sua fisionomia é notável a
presença de lianas e de agrupamento de palmáceas. É encontrada em grandes
manchas isoladas, principalmente oeste do município de Caracaraí. Nessa formação
estão incluídas as várzeas do baixo Rio Branco (Figura 9);
k. Floresta ombrófila sub-montana. Fisionomia florestal da área ondulada
apresentando-se com árvores emergentes. É encontrada em grande área contínua no
norte do estado na região do Rio Uraricuera, prolongando-se em direção ao sul até a
divisa com o estado do Amazonas (Figura 10);
l. Floresta ombrófila montana. Dois tipos fisionômicos distintos podem ser
observados neste grupo de vegetação. Nas regiões serranas com mais de 1.000 m de
altitude a vegetação apresenta-se com muitas epífitas e ecótipos arbóreos das
florestas de altitude baixa. O segundo tipo fisionômico é encontrado nas montanhas
acima de 600 metros. Os dois tipos de floresta diferem no porte, que é menor e com
tronco mais fino no segundo tipo. Estas florestas são encontradas ao longo da
fronteira com a Venezuela na região do Monte Roraima, Serra de Pacaráima, Serra
Parima e ao sul até a Serra Imerí;
m. Floresta estacional semidecidual. Floresta variável em estrutura e composição,
pois há manchas perenifólias e deciduais, de portes variados e evidentes sinais de
xeromorfismo. É encontrada principalmente na margem direita do Rio Branco ao
norte da cidade de Caracaraí.
Fi
(1
gura 4. Mapa dos tipos de vegetação encontrados no estado de Roraima, segundo Brasil
975).
Figura 5. Sa
Figura 6. Ex
vana arborizada na região do município de Bonfim.
emplo da fisionomia de savana parque, na região do município de Pacaráima.
Figura 7. Fisionomia típica da savana gramíneo-lenhosa na região de Boa Vista, estado de
Roraima.
Figura 8. Exemplo da fisionomia de campinarana gramíneo-lenhosa, na região do Parque
Nacional do Viruá, baixo Rio Branco.
Figura 9. Floresta ombrófila de terras-baixas (terra-firme) na região do médio rio Mucajaí.
Figura 10. Floresta ombrófila sub-montana na fronteira do Brasil com a Venezuela, no
município de Pacaráima.
2.3. Ocupação Humana
Os primeiros vestígios da presença humana em Roraima datam de 6000 a 7000 anos
antes do presente (Ribeiro, 1997). O autor ainda sugere que os primeiros habitantes de
Roraima eram principalmente caçadores-coletores, revelado pelas pinturas rupestres,
vestígios fitofaunísticos e restos de alimentos.
Antes da chega dos colonizadores europeus a região do Rio Branco, existiam cerca
de trinta mil indígenas distribuídos em aproximadamente nove etnias (Yanomami, Makuxi,
Taurepang, Ingarikó, Wai-wai, Patamona, Wapixana, Waimiri-atroari e Yekuana)
(http://www.funai.gov.br).
Já a colonização moderna na área do atual estado de Roraima pelos europeus teve
início no século XVII. No entanto, apenas no século seguinte, em razão do crescente
interesse dos espanhóis, ingleses e holandeses nas terras do norte do território do Rio
Branco, se intensificaram os esforços de reconhecimento, ocupação e defesa região. Por
ordem do Governo Português, em 1752 inicia-se a construção do Forte de São Joaquim
(concluindo somente em 1788), na confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu. A construção
do forte é reconhecida como o primeiro grande fato impulsionador da ocupação do vale do
Rio Branco (Freitas, 2001). Durante o Império, no século XIX, Roraima permanece como
município da província do Amazonas, com população pequena e economia estagnada,
baseada em velhas fazendas de gado. Em 1858, o Governo Federal criou a freguesia de
Nossa Senhora do Carmo, transformada em 1890 no município de Boa Vista do Rio
Branco.
Em 1943 foi criado o Território Federal do Rio Branco, área desmembrada do
estado do Amazonas, passando a chamar-se Território Federal de Roraima em dezembro de
1962. O atual estado de Roraima só foi criado em outubro de 1988 com a promulgação da
nova constituição do País.
No entanto, o marco da ocupação de Roraima, se dá com abertura da estrada ligando
Boa Vista a Manaus. A primeira tentativa, em 1893, partiu do então governador do
Amazonas, Eduardo Ribeiro, o qual encomendou ao fazendeiro Sebastião Diniz uma picada
ligando Manaus a Boa Vista, o qual o fez ao percorrer 815 km. No entanto, sem uso, logo a
estrada foi abandonada. Somente em 1976, 83 anos após a primeira tentativa é que a BR-
174 é totalmente aberta e concluída (Freitas, 2001). A partir desse período Roraima
enfrentaria um “pool” de crescimento populacional, sem precedentes na região.
De acordo com o IBGE, a cada dia mudam-se em média 16 novos moradores para
Roraima. Por causa do fluxo migratório, a população passou de 79,4 mil habitantes em
1980 para 266,9 mil em 1999 (www.ibge.gov.br).
As principais áreas de assentamentos são as do sul do estado nos municípios de
Rorainópolis, São Luis do Anauá, São João da Baliza e Caroebe, além da capital, Boa
Vista. No sul do estado, grandes extensões de mata foram convertidas em pastagens e
lavouras, com a abertura de estradas vicinais e doação de lotes para os novos colonos,
transformando fortemente a paisagem da região (Figura 11).
Atualmente o estado de Roraima é constituído por 15 municípios (Figura 12),
divididos em duas mesorregiões, norte e sul. A mesorregião norte é sub-dividida em duas
microrregiões: (1) microrregião de Boa Vista – composta pelos municípios de Alto Alegre,
Pacaráima, Amajarí e Boa Vista; e (2) microrregião nordeste de Roraima – composta pelos
municípios de Bonfim, Uiramutã, Normandia e Cantá. A mesorregião norte, também é sub-
dividida em duas microrregiões: (1) microrregião de Caracaraí – formada pelos municípios
de Iracema, Mucajaí e Caracaraí; e (2) microrregião sudeste de Roraima, composta pelos
municípios de Rorainópolis, São Luiz do Anauá, São João da Baliza e Caroebe.
Figura 11. Frente de colonização no sul de Roraima, nos municípios de Rorainópolis, São
Luis do Anauá, São João da Baliza e Caroebe (clássico exemplo da “espinha de peixe”).
Fonte: EMBRAPA.
A população atual do estado é de cerca de 324.397 habitantes, com uma densidade
demográfica de 1,43 hab/Km2, considerada a menor do Brasil. Do total de habitantes,
166.037 são homens e 158.360 mulheres (www.ibge.gov.br). O município com maior
população é Boa Vista com 200.383 (61,77%), seguido por Alto Alegre com 17.886
(Tabela 1).
A economia do estado esta fundamentada na agricultura, pecuária e extrativismo de
madeira e mineração. A agricultura tem se desenvolvido rapidamente com o incremento no
cultivo da soja e arroz, principalmente nas áreas de savana no nordeste do estado. A
pecuária e essencialmente extensiva e também utiliza principalmente a região das savanas
no nordeste do estado, porém grandes áreas de floresta têm sido convertidas em pastagens e
áreas de agricultura de subsistência no sul do estado. Nessa mesma região é que está
centralizado o pólo madeireiro, o que reflete diretamente na área com maior taxa de
desmatamento no estado. A mineração, salvo raras exceções, é feita de modo desordenado
voltado principalmente para a extração de ouro e diamante. No final da década de 80, o
estado viveu uma verdadeira explosão do garimpo de ouro, desenvolvido principalmente na
região oeste de Roraima. Por fim, o parque industrial ainda é incipiente, estando
direcionado para os setores de construção civil, alimentos, madeira, confecções, calçados e
turismo (Freitas, 2001).
Tabela 1. População residente por município nos anos 1993 e 2000.
Município 1993 2000 Boa Vista 159.919 200.383Mucajaí 15.025 11.198Alto Alegre 12.520 17.886Normandia 11.776 6.092São João a Baliza 11.600 5.080Bonfim 10.316 9.337São Luiz do Anauá 10.291 5.318Caracaraí 9.592 14.238Cantá - 8.550Rorainópolis - 17.477Pacaráima - 6.989Amajarí - 5.299
Uiramutã - 5.793
Caroebe - 5.735
Iracema - 4.777
* Fonte: Freitas, 2001.
Figura 12. Divisão geopolítica do estado de Roraima.
3. HISTÓRICO DA EXPLORAÇÃO ORNITOLÓGICA NO ESTADO DE
RORAIMA
As explorações ornitológicas no estado de Roraima têm sido realizadas de forma
bastante irregular. As primeiras coletas ornitológicas na região tiveram início no final do
século XVIII com o naturalista brasileiro Alexandre Ferreira. Alexandre Rodrigues Ferreira
subiu o Rio Branco em 1786, enviado pelo governo Português para avaliar o potencial
econômico e situação dos aldeamentos da época nas terras do vale do Rio Branco. Apesar
de sua expedição a essa região não ter tido como principal objetivo à exploração científica e
conseqüentemente a coleta de aves, reuniu importante material sobre a fauna e flora da
região, os quais foram enviados a Portugal e perdidos em sua maioria na invasão francesa a
Portugal em 1808. Apesar do desconhecimento do material colecionado por Alexandre
Ferreira, esta foi a primeira expedição a registrar aves no atual estado de Roraima (Barbosa
& Ferreira, 1997).
Após quase cinqüenta anos sem nenhum estudo ornitológico ter sido realizado na
região do atual estado de Roraima, em 1831 o naturalista austríaco Johan Natterer chega ao
vale do Rio Branco, permanecendo de setembro de 1831 a aproximadamente julho de 1832.
Suas coletas concentraram-se principalmente na região de Boa Vista e do Forte de São
Joaquim na confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln 1868 - 1870). Natterer
reuniu uma coleção de cerca de 157 espécies de aves, atualmente depositadas no
Naturhistoriches Museum de Viena.
Os irmãos naturalistas alemães Robert Schomburgk e Richard Schomburgk,
explorando o sul da Guiana Inglesa nos anos de 1839 e 1842 respectivamente,
excursionaram também no extremo norte de Roraima, na região do Monte Roraima
chegando aos Rios Maú, Tacutu, Cotingo e Surumú (Schomburgk, 1840 a, b). No texto
sobre a descrição da viagem, o autor faz relatos de observações de algumas espécies de aves
(Mycteria americana, Aratinga solstitiatilis, Rupicola rupicola), no entanto não deixa claro
quanto ao que coletou em Roraima.
O ornitólogo Newton Dexter, integrante da expedição financiada por Nathaniel
Thayer (Havard University) que percorreu o Brasil nos anos de 1865 e 1866, colecionou
aves na região dos Rios Negro e Branco (Barbosa & Ferreira, 1997). Infelizmente, o
material coletado por Dexter depositado no Museum of Comparative Zoology (Cambridge)
não conta com a procedência exata dos espécimes, estando a maioria apenas com a citação
de localidade “Brazil”.
Os ornitólogos americanos M.P. Anderson e R.H. Becker, realizaram coletas de
aves durante o ano de 1912 na região do médio Rio Branco, As localidades estudadas por
eles foram: Serra da Lua e Serra Grande, além da cidade de Boa Vista e arredores. O
esforço de coleta dos dois ornitológicos resultou em uma coleção de aproximadamente 530
espécimes os quais encontram-se depositados no Field Museum of Natural History,
Chicago, EUA.
O Sr. George C. Shattuck publicou o relato de uma grande expedição etnográfica
liderada pelo médico Hamilton Rice com apoio da American Geographical Society e
Havard University, durante o período de 1924 e 1925. Essa grande expedição que contava
com um hidroavião para fotografias aéreas, percorreu o Rio Uraricuera até as nascentes do
Rio Parima (Shattuck, 1926; Barbosa & Ferreira, 1997). Nessa viagem Shattuck faz breves
relatos da avifauna nas localidades por onde passou. Pelo menos 11 espécies de aves foram
registradas para os povoados de Boa Esperança e Vista Alegre no Rio Uraricuera (Pinto,
1966).
O Marechal Cândido Rondon, em viagem de inspeção de fronteira ao então
Território do Rio Branco no ano de 1927, enviou para o Museu Nacional do Rio de Janeiro
(MNRJ) uma pequena coleção de aves composta por 57 espécimens representando 28
espécies (Miranda-Ribeiro, 1927). Os espécimes enviados pelo General Rondon não
continham em suas etiquetas informações precisas sobre sua localidade exata de
procedência, havendo apenas a indicação “Rio Branco” ou “Roraima”.
O ornitólogo do American Museum of Natural History, G.H.H. Tate, integrou a
equipe da Expedição Lee Garnett durante os anos de 1927 e 1928 na região de fronteira
entre Brasil, Venezuela e Guiana Inglesa (Tate, 1930). Nessa viagem foram coletados ao
todo 1149 exemplares representando aves dos três países nos quais a expedição percorreu
(AMNH 236281-237430). Os exemplares Brasileiros foram colecionados no extremo norte
de Roraima, nas localidades denominadas Flexal (Rio Surumú), Limão (Rio Cotingo) e
Monte Roraima (Chapmann, 1931; Mayr & Phelps, 1967; Joseph, 2001). As informações
sobre os exemplares coletados por essa expedição nunca foram disponibilizadas
completamente, estando seus dados fragmentados em diversas publicações.
Em janeiro de 1939, Albert Pinkus, coletor profissional de Nova York (EUA), e P.S.
Peberdy do British Guiana Museum de Georgetown (Guiana) realizaram uma expedição
científica com o objetivo de coletar aves e outros animais e plantas na região do Monte
Roraima. A expedição atingiu a região do Monte Roraima a partir da Guiana Inglesa pelo
Rio Arabupu. No dia 22 e janeiro de 1939, Pinkus e Peberdy, cruzaram a fronteira brasileira
na base do Monte Roraima alcançando o vale do Rio Cotingo e, em seguida no dia a 24 de
janeiro do mesmo ano, retornaram a Guiana pelo Rio Ataro (Peberdy, 1939). Reuniram
importante coleção de animais e plantas dessa região, sendo o material em sua maioria
depositado no British Guiana Museum de Georgetown. Parte da coleção de aves foi
comprada pela Colleción Ornitlógica Phelps (COP) de Caracas. Do material coletado no
Brasil e depositado na COP, estão cerca de 146 espécimens de aves provenientes do Monte
Roraima e nascentes do Rio Cotingo.
O capitão Felix Cardona entre os anos de 1940 e 1941 participou da comissão de
fronteira que delimitou os marcos divisórios entre Brasil e Venezuela. Entre dezembro de
1940 e março de 1941 Cardona explorou a região das nascentes dos Rios Caura e Merevari
(Venezuela) e Uraricuera (Brasil), na localidade denominada de “Taracuniña” em uma cota
altimétrica situada entre 950 a 1.400 metros de altitude, exatamente na linha de fronteira
entre os dois países (Phelps & Phelps, 1947). Nessa localidade, Cardona reuniu cerca de
436 exemplares de aves os quais encontram-se depositados na Colleción Ornitológica
Phelps (COP) de Caracas (Phelps & Phelps, 1947).
O mastozoólogo Cory T. de Carvalho do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG),
realizou viagem pelo Rio Branco entre fevereiro e março de 1959 (Barbosa & Ferreira,
1997). Nessa viagem, Carvalho visitou as cidades de Caracaraí, Mucajaí e Boa Vista,
reunindo uma coleção de cerca de 50 exemplares de aves.
Jose Hidasi realizou rápida viagem para a Serra Parima, na fronteira com a
Venezuela em abril de 1962. A localidade estudada era um posto de fronteira da Força
Aérea Brasileira (FAB), denominado de “Posto Parima B”, situado a 1.200 metros de
altitude. Nessa viagem, Hidasi coletou cerca de 20 exemplares de aves, os quais encontram-
se depositados na Coleção Ornitológica do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)
(Novaes, 1965). Entretanto, no ano de 1963, com a revisão dos limites de fronteira entre o
Brasil e Venezuela, verificou-se que o Posto Parima B encontrava-se dentro do território
venezuelano. Desta forma, todos os registros e espécimens provenientes dessa localidade
devem ser considerados como pertencentes à Venezuela.
Willian H. Phelps e Willian H. Phelps Jr. empreenderam grande esforço no sentido
de estudar a avifauna das regiões montanhosas do sul da Venezuela e norte do Brasil.
Publicaram uma série de artigos sobre as aves do Monte Roraima (Phelps, 1938a; Phelps,
1938b; Phelps & Phelps, 1947), Serra do Sol (Cerro Del Sol) (Phelps& Phelps, 1962), nesse
trabalho Phelps acrescenta 49 espécies para a lista brasileira de aves, Cerro Urutaní
(Dickerman & Phelps, 1982), e Serra Parima (Phelps, 1973). A maior parte das informações
que geraram todas as publicações dos Phelps são de espécimens coletados por vários
pesquisadores e coletores profissionais à serviço da Colleción Ornitológica Phelps de
Caracas (muitos dos quais já descritos anteriormente), no sul da Venezuela.
A viagem de Olivério M. de O. Pinto em 1962 ao então Território de Roraima, é um
marco na ornitologia do estado, já que esta é a primeira grande expedição científica a ser
desenvolvida por um brasileiro com caráter específico de coleta de aves para fins
científicos, representando o Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP).
Nessa viagem, Olivério Pinto subiu o Rio Mucajaí até pouco depois da foz do Rio Apiaú.
Durante o percurso foram reunidos 597 exemplares representando cerca de 250 espécies de
aves. Todos encontram-se depositados na coleção ornitológica do MZUSP (Pinto, 1966). A
partir desse trabalho, Pinto escreveu o catálogo remissivo com todas as aves conhecidas
para o então Território Federal de Roraima, assinalando também todas as espécies já
registradas por pesquisadores e coletores que já haviam trabalhado em Roraima desde a
viagem de Naterrer em 1832 (Pinto, 1966).
Emílio Dente, coletor profissional, veio a Roraima acompanhando a expedição de
Olivério Pinto ao Rio Mucajaí em 1962. Após o término da viagem de Pinto, Emílio Dente
continuou a coletar aves na região da cidade de Mucajaí (Foz do Rio Mucajaí) até
aproximadamente março de 1964. Nesse período Dente reuniu uma coleção de mais de
1.200 espécimes de aves da região de Mucajaí. Esta coleção encontra-se atualmente
espalhada por pelo menos 8 Museus nacionais e estrangeiros (Museu Paraense Emílio
Goeldi – MPEG, Museu de Zoologia da USP – MZUSP, Field Museum of Nautural History
– FMNH - EUA, Natural History Museum of Los Angeles County – LACMNH - EUA,
Museum of Comparative Zoology Havard – MCZ, Smithsonian National Museum of
Natural History - USNM, Academy of Natural Sciences - ANSP, University of Michigan
Museum of Zoology - UMMZ).
Gilberto Pérez, a serviço da Colleción Ornitológica Phelps de Caracas (COP),
colecionou aves durante o período de 14 a 23 de fevereiro de 1972, na Serra Parima, linha
de fronteira entre Brasil e Venezuela, na localidade denominada “frontera 2” a 1.245 metros
de altitude. Nessa expedição foram reunidos 148 exemplares de 65 espécies (Phelps, 1973).
Também a serviço da COP, Otacílio Tavares esteve no período de 3 de março a 6 de abril
de 1972, na mesma localidade visitada anteriormente por Gilberto Pérez, ou seja, Serra
Parima. Porém Tavares colecionou a uma maior altitude, 1.281 metros, na localidade
denominada como “frontera 3”. Nessa ocasião foram coletados 75 exemplares
representando 46 espécies (Phelps, 1973).
Robert W. Dickermann, entre março e abril de 1977, realizou estudo com as aves do
Cerro Urutaní na fronteira do Brasil com Venezuela registrando 82 espécies para os estados
Bolívar (Venezuela) e Roraima (Brasil). Os 511 espécimens coletados por Dickermann
encontram-se atualmente depositados na Colleción Ornitológica Phelps de Caracas
(Dickerman & Phelps, 1982).
Debra Moskovits da University of Chicago, acompanhada de John W. Fitzpatrick e
David E. Willard do Field Museum of Natural History, estiveram no período de Janeiro de
1980 e novembro de 1982 na estação ecológica de Maracá onde registraram um total de 386
espécies de aves (Moskovits et al. 1985). Esse foi o primeiro grande levantamento de aves
na Estação Ecológica de Maracá com informações acerca da abundancia relativa das
espécies e hábitats onde foram registradas.
Entre fevereiro e março de 1987, o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) enviou
uma expedição para a Estação Ecológica de Maracá, com uma equipe composta pelo
ornitólogo José Maria Cardoso da Silva, acompanhado dos taxidermistas Manoel Santa
Brígida e Rosemiro Pereira. A expedição registrou 14 novas espécies para a Estação
Ecológica de Maracá (Silva & Oren, 1990). Os cerca de 250 espécimens colecionados nessa
viagem encontram-se depositados no MPEG. Ainda em 1987, a Estação Ecológica de
Maracá recebeu outros dois ornitólogos, Andrew Whittaker e Mario Cohn-Haft. Esses
pesquisadores trabalharam na Estação durante o período de 17 a 24 de dezembro de 1987
(Silva, 1998). Silva (1998) fez uma síntese sobre a avifauna da Estação Ecológica de
Maracá, chegando ao número de 442 espécies de aves para a ilha e seus arredores, sendo
esta uma das localidades com maior riqueza de espécies dentro do estado de Roraima
(Silva, 1998).
Douglas F. Stotz, do Field Museum of Natural History, realizou intenso trabalho
com aves no estado de Roraima durante o período de 4 de setembro a 18 de outubro de
1987. Stotz trabalhou em quatro diferentes áreas no estado: Pacaráima e arredores, na
fronteira com a Venezuela (8 a 20/09), Ilha de Maracá, na qual adicionou 12 novas espécies
de aves a lista de espécies já registradas na Estação (22 a 24/09), Colônia do Apiaú, alto Rio
Mucajaí (30/09 a 10/10), e região de Boa Vista e Rio Branco até a confluência dos Rios
Uraricuera e Tacutu (13 a 16/10). Durante esse período, Stotz e o seu assistente José
Leopoldo da Silva reuniram uma coleção de cerca de 150 espécies de aves, que foi
depositada parte no Field Museum of Natural History (FMNH) e Museu de Zoologia da
USP (MZUSP) (Stotz, 1997).
Uma segunda expedição de Douglas Stotz ao estado de Roraima, foi realizada no
período de fevereiro a março de 1992 (Zimmer, et al., 1997), onde seus esforços foram
direcionados para as regiões de Bonfim (Colônia Confiança, Fazenda três Estrelas e Forte
de São Joaquim), e Cantá (Serra Grande de Carauanã, Rio Quitauaú, Igarapé Cachorro e
Fazenda Santa Cecília). Nessa segunda viagem, Stotz coletou cerca de 360 espécimens de
aves, os quais também foram depositados no Field Museum of Natural History (FMNH).
Como resultado geral da viagem de Stotz ao Estado, foi produzida uma lista com 492
espécies, a qual é a mais atualizada listagem de aves publicada para o estado de Roraima até
o momento (Stotz, 1997).
Uma equipe do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), esteve no período de 25 de
março a 19 de abril de 1990 na região da Colônia do Apiaú, alto Rio Mucajaí. A equipe,
formada pelo pesquisador José Maria Cardoso da Silva e os taxidermistas Dionísio
Pimentel, Nilton Santa Brígida e Fernando Braga, reuniu uma coleção de cerca de 700
espécimens de aves, os quais encontram-se depositados no MPEG. Essa é uma das mais
importantes coleções ornitológicas já realizada no estado de Roraima, não só pelo volume
de material coletado, mas pelo valor de referência dado o adiantado processo de degradação
ambiental que passa atualmente a região da Colônia do Apiaú.
O piloto de avião e ornitólogo amador Jose Xavier de Mendonça, trabalhando na
região dos garimpos no extremo norte de Roraima entre o período de 05 a 24 de agosto de
1990, reuniu uma pequena coleção de cerca de 120 espécimens de aves. Os espécimens
coletados por Mendonça são provenientes de quatro localidades: garimpo União (Rio Couto
de Magalhães), garimpo Dicão (nascentes do Rio Inajá, alto Rio Uraricuera), posto
Maranatá (alto Rio Parima) e região de Boa Vista. Após o falecimento do piloto em um
acidente aéreo, a coleção foi comprada e incorporada ao Museu Paraense Emílio Goeldi
(MPEG).
Sérgio H. Borges trabalhou no período de 21 a 30 de dezembro de 1993 na região de
Boa Vista e arredores, além da Colônia do Apiaú, alto Rio Mucajaí. Nessa ocasião Borges
registrou um total de 215 espécies de aves para a região de Boa Vista, das quais duas eram
observadas pela primeira vez no estado, a saber: Myrmormis torquata e Sporophila
leucoptera (Borges, 1994).
Kevin J. Zimmer e Andrew Whittaker estiveram em novembro de 1994 na região de
Boa Vista estudando o comportamento e vocalização do chororó-do-rio-Branco,
Cercomacra carbonaria. Nessa ocasião, os pesquisadores subiram o Rio Branco,
explorando suas margens até a Ilha São José (aproximadamente 22 km ao norte de Boa
Vista) (Zimmer, et al., 1997).
A partir de março de 2001, uma equipe do Instituto Nacional de Pesquisas da
Amazônia (INPA), composta por Mario Cohn-Haft, Luciano N. Naka e Marcela Torres,
iniciaram um levantamento preliminar da avifauna de Roraima. A equipe do INPA realizou
três viagens a Roraima durante o ano de 2001. A primeira em março, explorou as regiões de
Boa Vista, Mucajaí, São João da Baliza e São Luiz do Anauá. A segunda viagem, em maio,
explorou além da região de Boa Vista, Serra do Tracajá, Serra da Malacacheta, Serra
Grande, Rio Tacutú, Bonfim, Contão e o Parque Nacional Viruá. A terceira e última
viagem, em junho, foram exploradas as regiões do médio e baixo Rio Branco, incluindo
um levantamento preliminar da avifauna das Estações Ecológicas de Caracaraí e Niquiá, e
Parques Nacionais do Viruá e Serra da Mocidade. Infelizmente os dados de todas as três
viagens realizadas pela equipe do INPA a Roraima no ano de 2001 ainda não foram
publicados. Apenas 34 espécimens foram coletados e estão depositados na coleção
ornitológica do INPA.
4. MATERIAL E MÉTODOS
4.1. Compilação da lista de espécies
4.1.1. Análise bibliográfica
Foram avaliadas todas as informações já publicadas sobre a avifauna em Roraima.
Estas referências bibliográficas foram estudadas cuidadosamente, os nomes científicos das
espécies atualizados e as identificações conferidas ou por meio do exame direto dos
espécimes ou por meio de consultas aos curadores das coleções. Os seguintes trabalhos
apresentam informações sobre a avifauna de Roraima e foram utilizados na elaboração da
lista de espécies: Pelzeln (1868-1870), Shattuck (1926), Miranda-Ribeiro (1927), Chapman
(1931), Phelps (1938a, 1938b, 1973), Phelps & Phelps (1947, 1962), Novaes (1965), Pinto
(1966), Dickerman & Phelps (1982), Moskovitz et al. (1985), Silva & Oren (1990), Stotz
(1993, 1997), Borges (1994), Silva (1998), Joseph (2001), Santos (2003, 2004).
4.1.2. Estudos de espécimes em museus de história natural
Foram levantados todos os exemplares de aves depositados em museus no Brasil e
no exterior que têm como procedência o Estado de Roraima. Os seguintes museus
brasileiros e do exterior tem espécimes de Roraima em suas coleções: Museu Paraense
Emílio Goeldi (MPEG); Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP);
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA); Museu Nacional do Rio de Janeiro
(MNRJ); Field Museum of Nautural History (FMNH); Los Angeles County Natural History
Museum (LACMNH); Museum of Comparative Zoology, University of Harvard (MCZ);
Smithsonian National Museum of Natural History (USNM); Academy of Natural Sciences
of Philadelphia (ANSP); Museum of Zoology, University of Michigan (UMMZ); American
Museum of Natural History (AMNH); Cornell University, Museum of Vertebrates (CUMV)
e Colleción Ornitológica Phelps (COP). Os espécimes do MPEG, MZUSP e MNRJ foram
todos examinados. As informações dos espécimes dos museus restantes foram obtidas por
meio de listas de espécimes tornadas disponíveis pelos curadores destas instituições.
Quando havia dúvidas sobre a identificação de um ou mais espécimes, fotografias foram
então solicitadas para que a identificação pudesse ser feita por meio da comparação com os
espécimes existentes no MPEG.
4.1.3. Estudos de campo
Para estudar as aves de Roraima no campo foram realizadas cinco viagens ao estado
de Roraima (10 de julho a 30 de agosto de 2002; 15 de dezembro de 2002 a 20 de fevereiro
de 2003; 10 de junho a 15 de julho de 2003; 01 de junho a 20 de julho de 2004 e 17 de
dezembro de 2004 a 15 de janeiro de 2005). Nesse período foram exploradas 19 localidades
nas regiões de Boa Vista, Cantá, Bonfim, Normandia, São Luiz do Anauá, Mucajaí, Rio
Uraricuera, Caracaraí e unidades de conservação da região de Caracaraí. Estas localidades
foram selecionadas visando preencher lacunas de conhecimento previamente identificadas
por meio do estudo histórico das expedições ornitológicas na região e do exame dos
espécimes depositados em museus de história natural. Cada uma das localidades foi visitada
por períodos variáveis. Para a realização do inventário das espécies de aves em cada
localidade, foram utilizadas duas metodologias: (a) coleta de espécimes e (b) registros
visuais ou auditivos das espécies. As coletas foram executadas com o auxilio de
espingardas (calibres .22, .36 e .28) e a partir das capturas com as redes de neblina. Os
exemplares coletados foram, em sua maioria, taxidermizados ou fixados em formol e
posteriormente conservados em álcool. Ressalta-se que todos os exemplares taxidermizados
tiveram suas carcaças fixadas e conservadas em álcool. Todos os exemplares coletados
tiveram amostras de tecidos (músculo, fígado e se possível de sangue) retiradas e dados
biométricos (comprimento total e massa), bem como informações sobre a coloração de
partes nuas foram também obtidos e anexados às etiquetas dos espécimes, que foram
depositados na Coleção Ornitológica Fernando da Costa Novaes no Museu Paraense Emílio
Goeldi, em Belém, Pará. O registro das espécies era efetuado sistematicamente em dois
períodos preferenciais, entre as 5:00 e 11:00 h da manhã e entre as 16:00 e 21:00 h, de
forma a obter dados sobre as espécies de hábito diurno e noturno. Nestes períodos foram
percorridas trilhas existentes nos diversos hábitats encontrados em cada uma das
localidades estudadas. Durante os deslocamentos foram identificadas as espécies que se
encontravam vocalizando, com o auxílio de gravações e playback (atração do indivíduo a
partir da repetição de sua vocalização). Para tanto foi utilizado equipamento específico
(gravador Sony TCM 5000EV e microfone unidirecional Senheiser ME66 - shotgun),
auxiliado por binóculo (PENTAX 10x50).
4.2. Identificação e localização das localidades ornitológicas
Todas as localidades que receberam algum estudo sobre aves foram organizadas em
uma base de dados. Esta base inclui todas as localidades mencionadas em Paynter &
Traylor (1991) mais as localidades identificadas em estudos bibliográficos e as localidades
visitadas para pesquisas durante este trabalho. As coordenadas geográficas e altitudes foram
extraídas de Paynter & Traylor (1991), Vanzolini (1992) e consultas aos mapas WAC
(Carta Aeronáutica Mundial) da Força Aérea Brasileira – FAB (WAC 2826, WAC 2948,
WAC 2892 e WAC 2893). As coordenadas geográficas das localidades investigadas
durante este trabalho foram tomadas em campo com auxílio de GPS Garmin 12.
4.3. Análise taxonômica da avifauna
A lista das espécies registradas foi organizada de acordo com a seqüência
taxonômica do CBRO (Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos, 2005). Esta lista
reconhece 1784 espécies para o Brasil, distribuídas em 26 ordens e 95 famílias. Ela baseia-
se na classificação apresentada pelo SACC (South American Classification Committee),
com algumas modificações propostas posteriormente. Geralmente, muitas descrições de
avifaunas no passado foram feitas dividindo-se as aves em dois grandes grupos:
passeriformes e não-passeriformes. Entretanto, esta divisão não tem qualquer justificativa
filogenética, pois a ordem dos não-passeriformes não forma um grupo filogenético natural
(Gill, 1995). As 9.600 espécies de aves modernas podem ser divididas em duas
superordens: Paleognathae, que inclui os ratitas e os tinamiformes, e Neognathae, que
incluem todas as outras ordens de aves (Gill, 1995). Dentro dos Neognathae, destaca-se a
ordem dos passeriformes, com mais de 5700 espécies, sendo o grupo monofilético mais
diversificado entre as aves. Os passeriformes podem ser divididos em dois grupos naturais:
a sub-ordem Tyranni (ou sub-oscines) e a sub-ordem Passeres (ou oscines) (Gill, 1995).
Utilizaremos estas grandes categorias taxonômicas para descrever a avifauna do Estado de
Roraima.
4.4. Status das espécies Todas as espécies registradas em Roraima foram classificadas como residentes ou
migrantes. Espécies residentes são todas as espécies que são conhecidas ou assumidas de se
reproduzirem nos limites do Estado de Roraima. Para classificar uma espécie como
residente, a sazonalidade dos registros de cada uma das espécies foi avaliada
sistematicamente a fim de verificar se havia ou não evidência de migrações. Além disso, foi
também avaliada a existência de evidências de reprodução da espécie em Roraima com base
no tamanho das gônadas dos espécimes coletados e nos registros de reprodução em países
próximos, tais como a Venezuela (Hilty, 2003) e Guiana (Braun et al., 2000). As espécies
migrantes são de dois tipos: migrantes neárticas e migrantes austrais. As espécies neárticas
são aquelas espécies conhecidas por se reproduzirem no hemisfério norte e migrarem para o
hemisfério sul durante o inverno boreal (Sick, 1984; Sick, 1997). As espécies migrantes
austrais são aquelas que se reproduzem no sul da América do Sul e se movimentam para o
norte do continente durante o inverno austral (Sick, 1997). Para classificar as espécies
nestas duas categorias de migrantes, utilizamos as listas apresentadas por Sick (1997).
5. AVES DE RORAIMA
5.1. Riqueza, composição e status das espécies
Foram registradas 736 espécies de aves para Roraima. Estas espécies estão
distribuídas em 72 famílias e 22 ordens. Os Paleognathae possuem 08 espécies e os
Neognathae possuem 728 espécies. Os Passeriformes possuem 418 espécies, sendo 258
espécies da subordem Tyranni e 116 da subordem Passeres. Vinte e nove espécies (Tabela
2) são listadas pela primeira vez para Roraima, e outras 18 foram excluídas da lista final de
espécies (Anexo 1). Do total de 736 espécies de aves, 40 (5,4%) são registradas no Brasil
somente em Roraima (Tabela 3). A grande maioria das espécies em Roraima (705) é
residente. Trinta e uma espécies são migratórias. Destas, 30 são migrantes regulares (Tabela
4) e apenas uma, Stercoraius parasiticus, parece ser acidental. Entre as espécies migratórias
regulares, 3 espécies (10%) são migrantes austrais e 28 (90%) migram da região neártica.
Dentre as aves registradas em Roraima, nenhuma está citada na Lista Oficial Brasileira de
Animais Ameaçados de Extinção (MMA, 2003). Entretanto, duas espécies são consideradas
como globalmente ameaçadas segundo os critérios da IUCN (BirdLife International, 2000),
sendo uma classificada como vulnerável (Synallaxis kollari) (Figura 13), e outra como em
perigo (Cercomacra carbonaria) (Figura 14).
O registro de 736 espécies de aves supera todas as estimativas anteriores para a
avifauna de Roraima. Este número representa cerca de 57% de todas as espécies de aves
encontradas na Amazônia. Pinto (1966) listou 395 espécies de aves para Roraima, enquanto
Stotz (1997) listou 492 espécies. Desta forma, as 736 espécies registradas aqui representam
um aumento de 244 espécies em relação ao número apresentado por Stotz (1997). O
número de espécies de aves registradas no estado de Roraima certamente sofrerá
acréscimos com a realização de novos estudos ornitológicos, caso estes sejam direcionados
principalmente para algumas áreas pouco amostradas (ver Capítulo II).
Tabela 2. Espécies registradas pela primeira vez em Roraima por ocasião dos trabalhos de
campo desenvolvidos por esse trabalho.
Espécies
Leucopternis schistaceus Myrmoborus lugubris Buteo brachyurus Percnostola rufifrons Micropygia schomburgkii Myrmeciza disjuncta Gallinula chloropus Conopophaga aurita Calidris melanotos Formicarius analis Forpus sclateri Xiphorhynchus kienerii Touit purpuratus Berlepschia rikeri Touit huetii Taeniotriccus andrei Tyto alba Myiopagis caniceps Strix huhula Rhynchocyclus olivaceus Trogon rufus Fluvicola albiventer Selenidera culik Tyranneutes virescens Piculus chrysochloros Hylophilus thoracicus Thamnophilus nigrocinereus Euphonia cayennensis Myrmotherula gutturalis
Tabela 3. Espécies que possuem registros no Brasil apenas no estado de Roraima
Espécies Patagioenas fasciata Trogon personatus Xenopipo uniformis Pyrrhura egregia Veniliornis kirkii Campylorhynchus griseus Nannopsittaca panhychlora Cercomacra carbonaria Mitrospingus oleagineus Aratinga solstitialis Myrmotherula behni Piranga leucoptera Megascops guatemalae Herpsilochmus roraimae Tangara guttata Caprimulgus whitelyi Schistocichla saturata Tangara cyanoptera Streptoprocne phelpsi Lepidocolaptes souleyetii Diglossa major Doryfera johannae Synallaxis kollari Catamenia homochroa Campylopterus hyperythrus Roraimia adusta Arremonops conirostris Campylopterus duidae Poecilotriccus russatus Atlapetes personatus Lophornis pavoninus Elaenia pallatangae Spiza americana Amazilia brevirostris Contopus fumigatus Macroagelaius imthurni Amazilia viridigaster Knipolegus poecilurus Heliodoxa xanthogonys Lipaugus streptophorus
Figura 13. Indivíduo de Synallaxis kollari, espécie globalmente ameaçada de extinção,
encontrada nas matas de galeria das savanas de Roraima. Foto: Arthur Grosset
(http://www.arthurgrosset.com/)
Figura 14. Indivíduo de Cercomacra carbonaria, outra espécies globalmente ameaçada de
extinção típica de matas de galeria em Roraima. Foto do autor.
Tabela 4. Espécies migrantes registradas no estado de Roraima. Espécies VN* VS**
Pandion haliaetus x Pluvialis dominica x Limosa haemastica x Bartramia longicauda x Tringa melanoleuca x Tringa flavipes x Tringa solitaria x Actitis macularius x Calidris minutilla x Calidris fuscicollis x Calidris melanotos x Tryngites subruficollis x Stercorarius parasiticus x Coccyzus americanus x Chordeiles minor x Elaenia parvirostris x Contopus cooperi x Contopus virens x Progne subis x Alopochelidon fucata x Riparia riparia x Hirundo rustica x Catharus fuscescens x Catharus minimus x Piranga rubra x Sporophila lineola x Spiza americana x Dendroica petechia x Dendroica striata x Dendroica fusca x Setophaga ruticilla x
* Migrantes neárticos, ** Migrantes austrais
5.2. Lista Comentada das Espécies de Roraima
Esta seção apresenta a lista comentada de todas as 736 espécies registradas em
Roraima. Para apresentar as informações de uma forma sistemática, utilizamos as seguintes
normas:
1. Registros - para cada registro da espécie em Roraima são apresentadas as seguintes
informações: (a) localidades (apresentadas em seqüência cronológica do mais antigo
registro para o mais recente. As informações detalhadas de cada uma das localidades
listadas aqui são apresentadas no (Apêndice 2); (b) autoria do registro (entre
parênteses consta o nome do(s) autor(es) de cada registro em dada localidade
seguido e, quando houver, da publicação a que se refere tal registro). (c) material
testemunho (os dados dos espécimens coletados em Roraima estão inseridos logo
após cada dado de autoria, seja uma publicação ou apenas o nome do coletor. As
informações consistem da sigla e o número de registro de cada espécime no
respectivo museu onde se encontram depositado. A ausência de número de registro
ou a presença do símbolo de “?” após a sigla do museu indica existência de um
espécime coletado, porém o indivíduo não foi localizado na respectiva coleção ou a
informação não está disponível).
2. Hábitat – São apresentados os principais hábitats utilizados por cada espécie no
estado de Roraima: floresta de terra firme, várzea, borda rio-floresta, floresta
ombrófila montana, mata de galeria, campina, floresta com palmeiras, floresta
secundária, vegetação arbustiva montana, savana florestada, savana gramíneo-
lenhosa, campos sazonalmente alagáveis, ilhas fluviais com vegetação arbustiva,
pastagens, vegetação arbustiva secundária, brejos e alagados, praias fluviais
arenosas, lagoas e lagos, rios, igarapés e córregos. A classificação acima foi
estabelecida com base em Stotz et al. (1996), e complementados pelos trabalhos de
Stotz (1997) e Silva (1998). Posteriormente grande parte das informações obtidas
na literatura foram checadas e comparadas com dados obtidos nas várias expedições
de campo realizadas no âmbito desse trabalho
3. Distribuição – Nesse item consta uma síntese da distribuição geral conhecida de
cada espécie.
4. Comentários – Quando pertinente, são apresentadas informações complementares
sobre biologia, importância do registro, hábitos migratórios situação de
conservação, etc .
5. Taxonomia – São apresentadas algumas explicações para a adoção de arranjos
taxonômicos recentes, além da citação das subespécies para táxons relevantes em
Roraima.
TINAMIFORMES
FAMILIA TINAMIDAE
Tinamus tao Temminck, 1818
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva,1998).
Habitat: Floresta de terra firme (Sick 1997).
Comentários: Único Registros da espécie no estado de Roraima.
Taxonomia: Pinto (1978), sugere que a forma encontrada na região do Rio Uraricuera em
Roraima, seja Tinamus tao septentrionalis, a qual ocorre na faixa limite entre Brasil e
Venezuela.
Tinamus major (Gmelin, 1789)
Registros: Caracaraí (C.T. Carvalho, MPEG 16377), Mucajaí (E. Dente, MPEG 19689,
MZUSP 55721), Rio Mucajaí, foz do Igarapé Água Boa (Pinto, 1966, MZUSP 55720),
Colônia do Apiaú (JMC Silva, MPEG 45617; Borges, 1994; Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz,
1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Silva,1998), Parque Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPEG
56853), São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Habitat: Espécie de ampla distribuição na Amazônia, ocorrendo principalmente em floresta
de terra firme e várzea (Sick 1997).
Taxonomia: A forma atribuída para a região de Roraima é T. m. major (Pinto, 1978; Hoyo
et al., 1992).
Tinamus guttatus Pelzeln, 1863
Registros: Colônia do Apiaú (Stotz, 1997).
Habitat: Floresta de terra firme (Sick 1997).
Distribuição: Ocorre na Amazônia equatoriana, peruana, boliviana, sul da Venezuela além
da Amazônia brasileira desde o alto rio Negro até o leste paraense (Pinto, 1978).
Crypturellus cinereus (Gmelin, 1789)
Registros: Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Stotz, 1997;
Silva,1998), Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação
Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Habitat: Várzeas e florestas secundárias (Stotz et al. 1996; Sick, 1997).
Distribuição: Espécie amazônica, em ambas as margens do Solimões até o baixo
Amazonas, além da Amazônia colombiana, venezuelana e equatoriana (Pinto, 1978).
Crypturellus soui (Hermann, 1783)
Registros: Cerro Urutaní – fronteira Brasil e Venezuela (Dickerman & Phelps, 1982; COP
73493), Colônia do Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF
Pacheco e A. Carvalhães), Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de
Caracaraí – Rio Ajaraní (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, São João da Baliza – vicinal
29 (MPD Santos).
Habitat: Borda de floresta e florestas secundárias (Stotz et al. 1996; Sick, 1997).
Distribuição: Ampla distribuição no Brasil, desde a Amazônia até Rio de Janeiro (Pinto,
1978).
Taxonomia: A forma atribuída para a região de Roraima é C. s. soui (Pinto, 1978; Hoyo et
al., 1992).
Crypturellus undulatus (Temminck, 1815)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW); Serra da Lua, Conceição – baixo Rio Branco (MP Anderson e RH Becker,
FMNH 47125, 47488), Mucajaí – Rio Mucajaí (Pinto, 1966, MZUSP 55722, 55723; E.
Dente, MPEG 28222, 28223; LACMNH 44722, 44723, 44724, 44725, 44726; USNM
515368), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998,
MPEG 39005), Ilha do Passarão (JF Pacheco e A. Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina -
Rio Jauaperí (M Trolle), foz do Rio Branco, Ilha da Cota – baixo Rio Branco, Estação
Ecológica de Caracaraí, Parque Nacional da Serra da Mocidade (LN Naka), Estação
Ecológica de Niquiá, Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Habitat: Campinarana, florestas secundárias, várzea, savanas florestadas, mata de galeria
(Stotz et al. 1996; Sick, 1997).
Distribuição: Ampla distribuição no Brasil: Norte, Centro-Oeste, parte do Nordeste e
Sudeste (Sick, 1997).
Taxonomia: A forma atribuída para a região de Roraima é Crypturellus undulatus simplex,
porém os exemplares coletados nas localidades de Serra da Lua e Conceição (FMNH) estão
identificados como C. u. adspersus, a qual somente é encontrada na margem meridional do
baixo Amazonas e Rio Madeira para leste (Pinto, 1978). Por tanto, é pouco provável que
estes espécimens estejam identificados corretamente.
Crypturellus erythropus (Pelzeln, 1863)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1863,
Pelzeln, 1868-71, MNHW); Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz,
1997; Silva, 1998, MPEG 39006), Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Rio Labarajuri - fronteira
Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña) (Phelps & Phelps, 1947), Parque
Nacional do Viruá (MPD Santos).
Habitat: Campinarana, mata de galeria (Stotz et al. 1996; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre da Guiana Inglesa e Venezuela até a Amazônia setentrional:
Amazonas, Pará e Amapá (Sick, 1997).
Crypturellus variegatus (Gmelin, 1789)
Registros: Serra Parima, fronteira Brasil e Venezuela, acampamento "Frontera 2" (G. Pérez,
COP 71267), Colônia do Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997; Silva, 1998, MPEG 45618,
45619, 45620), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva,
1998), Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí,
Parque Nacional da Serra da Mocidade (LN Naka), Estação Ecológica de Niquiá, São João
da Baliza – vicinal 29, Cantá – BR 011 – vicinal 01 (MPD Santos).
Habitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997).
Distribuição: Ampla distribuição no Brasil, (Pinto, 1978).
ANSERIFORMES
FAMÍLIA ANATIDAE
Sub-Família Dendrocygninae Reichenbach, 1850
Dendrocygna viduata (Linnaeus, 1766)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker, FMNH 44933, 44934, 44935;
Hellmayr & Conover, 1948; Borges, 1994; Stotz, 1997), Caracaraí (CT Carvalho, MPEG
16364, 16365), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente, MZUSP 55730, LACMNH 44727; Pinto,
1966), Pacaráima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985;
Stotz, 1997; Silva, 1998), Parque Nacional do Viruá, Fazenda Estrela – margem direita do
Rio Uraricuera (MPD Santos).
Habitat: Brejos, lagoas e praias fluviais arenosas (Stotz et al. 1996; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre em todo o Brasil (Pinto, 1978; Sick, 1997).
Comentários: Em Roraima é comum observar pequenos grupos em lagos naturais nas
savanas (lavrado) em torno da capital Boa Vista.
Dendrocygna autumnalis (Linnaeus, 1758)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Boa Esperança – Rio Uraricuera (Shattuck, 1926), Boa Vista (Borges, 1994),
Ilha do Passarão (JF Pacheco e Carvalhães), Pacaráima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Habitat: Lagos, lagoas, e rios (Stotz et al. 1996; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre em todo o Brasil (Pinto, 1978; Sick, 1997).
Comentários: Mesmo comportamento da espécie anterior, em pequenos grupos nos lagos
naturais das savanas (lavrado).
Sub-Família Anatinae Leach, 1820.
Neochen jubata (Spix, 1825)
Registros: Boa Esperança – Rio Uraricuera (Shattuck, 1926), Mucajaí – Rio Mucajaí (E.
Dente; Pinto,1966; MZUSP 55729), Boa Vista (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Parque Nacional do Viruá, Vila Tamandaré – Mucajaí
– Sítio João Lucas, Vila Tamandaré – Mucajaí – Sítio Montanha (MPD Santos).
Habitat: Praias fluviais arenosas, lagos, lagoas, brejos e alagados (Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre na Amazônia e Brasil central (Pinto, 1978; Sick, 1997).
Comentários: A espécie encontra-se, atualmente, inserida na categoria de quase-ameaçada
(near- threatened), segundo a Bird Life International (2000).
Cairina moschata (Linnaeus, 1758)
Registros: Boa Vista (Shattuck, 1926), Ilha do Passarão (JF Pacheco e A. Carvalhães),
Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), foz do
Rio Branco, Ilha da Cota – baixo Rio Branco, comunidade de Samaúma – Rio Jauaperí (LN
Naka), Estação Ecológica de Niquiá, Parque Nacional do Viruá, Fazenda Paraense (MPD
Santos, MPEG 56908, 56909).
Habitat: Lagos e borda rio-floresta (Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do México ao norte da Argentina e todo o Brasil (Pinto, 1978; Sick,
1997; Hoyo et al. 1992).
Comentários: Comum no Rio Mucajaí, onde se pode observar bandos de até 10 indivíduos.
Amazonetta brasiliensis (Gmelin, 1789)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker, FMNH 44936, 44937; Borges, 1994),
Caracaraí (CT Carvalho, MPEG 16363, 16366), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto
1966, MZUSP 55731, 55732, LACMNH 44728), Estação Ecológica de Maracá (Silva,
1998).
Habitat: Lagos, brejos e lagos com vegetação densa (Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre das Guianas e Venezuela e todo o Brasil (Pinto, 1978; Sick, 1997;
Hoyo et al. 1992).
GALLIFORMES
FAMÍLIA CRACIDAE
Ortalis motmot (Wagler, 1830)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Serra da Lua – baixo Rio Branco (MP Anderson e RH Becker, FMNH 46870,
46871, 46872, 46873; Hellmayr & Conover, 1942; Vaurie, 1965), Rio Cotingo – nascentes
(Peberdy, 1941), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto 1966, MZUSP 55750, 55751;
MPEG 19833; LACMNH 44736, 44737, 44738, 44739), Limão – Rio Cotingo (Vaurie,
1965), Cerro Urutaní – fronteira Brasil e Venezuela – 1200m (Dickerman & Phelps, 1982,
COP 73499), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva,
1998), Reserva Xixuaú-Xiparina, Rio Jauaperí (M Trolle), Colônia do Apiaú, Vila
Sorocáima (Stotz, 1997), foz do Rio Branco, São João da Baliza (LN Naka), Parque
Nacional do Viruá (MPD Santos, MPEG 56257), Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda
Kennedy, Fazenda Paraense, São João da Baliza – vicinal 29, Vila Tamandaré – Mucajaí –
Sítio João Lucas, Vila Tamandaré – Mucajaí – Sítio Montanha (MPD Santos).
Habitat: Floresta de terra firme, floresta ombrofila montana e floresta arbustiva montana,
floresta secundária e mata de galeria (Stotz et al., 1996).
Distribuição: Ocorre desde o alto Rio Negro, Venezuela, Guianas até o Amapá (Pinto,
1978; Sick, 1997; Hoyo et al. 1994).
Taxonomia: A forma atribuída para a margem esquerda do Rio Amazonas, e
conseqüentemente Roraima, é Ortalis motmot motmot (Pinto, 1978).
Penelope marail (Statius Müller, 1776)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto 1966, MZUSP 55748, 55749; MPEG
19833; LACMNH 44735), Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos,
MPEG 56256), São João da Baliza – vicinal 29, Vila Tamandaré – Mucajaí – Sítio João
Lucas, Vila Tamandaré – Mucajaí – Sítio Montanha, Cantá, BR 011, vicinal 01 (MPD
Santos).
Habitat: Floresta de terra firme, próximo à água (Hoyo et al., 1994; Stotz et al., 1996).
Distribuição: Ocorre ao Norte do Rio Amazonas, Venezuela, Guianas até o Amapá (Pinto,
1978; Sick, 1997; Hoyo et al. 1994).
Penelope jacquacu Spix, 1825
Registros: Cabeceiras do Rio Cotingo, fronteira do Brasil e Venezuela (A. Pinkus; Phelps &
Phelps, 1947; COP 4063), Cerro Uei-Tepui (Cerro del Sol, Serra do Sol), fronteira entre
Brasil e Venezuela, 2370m (M. Castro; Phelps & Phelps, 1962) Mucajaí – Rio Mucajaí
(E. Dente; MPEG 40678), foz do Rio Catrimani – baixo Rio Branco (Sick, 1965; MNRJ
10100), Colônia do Apiaú (JMC Silva, MPEG 45623, 45624), Cerro Urutaní - fronteira
entre Brasil e Venezuela - 1280m (G. Pérez, COP 73497; Dickerman & Phelps, 1982),
Reserva Xixuaú-Xiparina, Rio Jauaperí (M Trolle), São João da Baliza – vicinal 29 (MPD
Santos).
Habitat: Floresta de terra firme (Stotz et al., 1996).
Distribuição: Ocorre do alto Rio Amazonas incluindo margem esquerda do Rio Negro até a
Guiana e Venezuela, ao sul até o Rio Tapajós, além da Bolívia (Hoyo et al. 1994; Sick,
1997).
Taxonomia: Estão assinaladas duas formas dessa espécie para o estado de Roraima:
Penelope jacquacu granti e Penelope jacquacu orienticola. O primeiro táxon tem
distribuição restrita ao sul da Venezuela e Guiana, estando representado em Roraima pelos
espécimens da região do Pantepui na fronteira com a Venezuela. Já a segunda forma, P. j.
orienticola tem uma distribuição mais ampla, que vai do sul da Venezuela ao norte dos
Rios Amazonas e Solimões, e está representada no estado pelos espécimens coletados na
região do Rio Mucajaí e Colônia do Apiaú.
Pipile cumanensis (Jacquin, 1784)
Registros: Serra do Pacu - Rio Catrimani (C Lako; Hellmayr & Conover, 1949; Vaurie,
1967a; FMNH 408470), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55752,
55753, MPEG 28039), MPEG 40678), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela -
1280m (G. Pérez, COP 73498; Dickerman & Phelps, 1982), Colônia do Apiaú (JMC Silva,
MPEG 40647, 40648; Stotz, 1998), Reserva Xixuaú-Xiparina, Rio Jauaperí (M Trolle),
Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), foz do Rio Branco,
Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, São João
da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Habitat: Floresta de terra firme, borda rio-floresta, várzea e mata de galeria (Hoyo et al.
1994; Stotz et al., 1996).
Distribuição: Desde o Equador e Colômbia, passando pelo alto Rio Negro e Rio Branco até
as Guianas (Pinto, 1978; Hoyo et al. 1994).
Taxonomia: Pinto (1978), cita nominalmente para a região do Rio Branco o táxon Pipile
cumanensis cumanensis.
Mitu tomentosum (Spix, 1825)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Foz do Rio Catrimani - baixo Rio Branco (Hellmayr & Conover, 1949;
Vaurie, 1967c), Estação Ecológica de Maracá (Silva & Oren, 1990; Silva, 1998), foz do Rio
Branco, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco (LN Naka), Estação Ecológica de
Niquiá (MPD Santos).
Habitat: Floresta de terra firme e mata de galeria (Stotz et al., 1996; Sick 1997).
Distribuição: Espécie restrita ao norte do Rio Amazonas, desde o leste da Colômbia,
Venezuela (alto Rio Orenoco), até a Guiana Inglesa (Pinto, 1978; Hoyo et al. 1994; Sick,
1997).
Crax alector Linnaeus, 1766
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Serra Grande de Caraumã - baixo Rio Branco (MP Anderson; Hellmayr &
Conover, 1942; FMNH 45070; Vaurie, 1967b), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e
Venezuela - 1280m (Dickerman & Phelps, 1982; COP 73496), Mucajaí – Rio Mucajaí (E.
Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55747; MPEG 19756), Ilha do Passarão (JF Pacheco e A.
Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M. Trolle), Estação Ecológica de
Maracá (Silva, 1998), Parque Nacional do Viruá, São João da Baliza – vicinal 29 (MPD
Santos).
Habitat: Campinarana, floresta de terra firme, floresta ombrófila montana e mata de galeria
(Stotz et al., 1996; Sick 1997).
Distribuição: Espécie restrita a região ao norte do Rio Amazonas nos estado do Amazonas,
Roraima, Pará e Amapá, além da Colômbia, Venezuela e Guiana Inglesa (Pinto, 1978;
Hoyo et al. 1994; Sick, 1997).
Taxonomia: Aparentemente as duas formas conhecidas dessa espécie estão assinaladas para
o estado de Roraima: Crax alector erythrognatha e Crax alector alector. O primeiro táxon
tem distribuição restrita ao sul da Venezuela e Guiana, estando representado em Roraima
pelos espécimens da região do Pantepui na fronteira com a Venezuela. Já a segunda forma,
C. a. alector tem uma distribuição mais ampla, que vai do sul da Venezuela e Guiana ao
norte do Rio Amazonas, e está representada no estado pelos espécimens coletados na
região do Rio Mucajaí.
FAMILIA ODONTOPHORIDAE
Colinus cristatus (Linnaeus, 1766)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Serra da Lua - baixo Rio Branco, Boa Vista (MP Anderson e RH Becker;
FMNH 47490, 47491, 47492, 47493, 47494), Caracaraí (CT Carvalho; MPEG 16372,
16373) Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55754, 55755, 55756;
MPEG 28044, 28047, 28048, 28049; FMNH 425462; LACMNH 44740, 44741, 44742,
44743; USNM 515370, 515371), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985;
Stotz, 1997; Silva, 1998), Boa Vista (Borges, 1994), Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz,
1997), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56258), Vila Tamandaré – Mucajaí
– Sítio Montanha (MPD Santos; MPEG 56856), Vila Tamandaré – Mucajaí – Sítio João
Lucas (MPD Santos; MPEG 58318), Sítio Paraíso, BR 401 – entre km 100 e ponto do Rio
Tacutu, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Habitat: Savana florestada, savana gramíneo-lenhosa e borda de floresta secundária (Stotz
et al., 1996; Sick 1997).
Distribuição: Ocorre em áreas de savana ao norte do Rio Amazonas, desde a América
Central, passando pela Venezuela e Guianas até o estado do Amapá (Pinto, 1978; Hoyo et
al. 1994; Sick, 1997).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relatou o envio, ao Museu Nacional do Rio de
Janeiro, de um espécime de Colinus cristatus (MNRJ 8886), procedente da “Serra do Sol”
em Roraima. No entanto, não se sabe precisamente a localização geográfica dessa
localidade (Cerro Del Sol ?). Sick (1997:283), cita nominalmente o estado de Roraima
como área de ocorrência. Em Roraima a espécie parece estar em franca expansão
geográfica, tendo em vista ocorrer em áreas de pastagens, antes ocupadas por florestas, nas
quais Colinus cristatus não ocorria.
Taxonomia: A forma atribuída para a região de Roraima á Colinus cristatus sonnini (Pinto,
1978; Hoyo et al. 1994).
Odontophorus gujanensis (Gmelin, 1789)
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela - 2370m (M. Castro; Phelps
& Phelps, 1962), Cerro Urutaní, fronteira entre Brasil e Venezuela, 1280m (Dickerman &
Phelps, 1982), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva,
1998), São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Habitat: Floresta de terra firme (Stotz et al., 1996).
Distribuição: Toda a Amazônia, incluindo o norte do Mato Grosso e Maranhão, além da
Venezuela e Guianas (Pinto, 1978; Hoyo et al. 1994; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma atribuída para a região de Roraima á O. g. medius (Pinto, 1978; Hoyo
et al. 1994).
PODICIPEDIFORMES
FAMILIA PODICIPEDIDAE
Tachybaptus dominicus (Linnaeus, 1766)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW).
Habitat: Qualquer massa de água com cobertura de plantas aquáticas (Stotz, 1996).
Distribuição: Ocorre da América Central à Argentina, e em todo o Brasil (Pinto, 1978;
Hoyo et al. 1992; Sick, 1997).
Comentários: Apesar de ampla distribuição na América do Sul, o único Registros no estado
de Roraima pertence a J. Naterrer no ano de 1832.
PELECANIFORMES
FAMILIA PHALACROCORACIDAE
Phalacrocorax brasilianus (Gmelin, 1789)
Registros: Boa Esperança, Rio Uraricuera (Shattuck, 1926), Caracaraí (CT Carvalho;
MPEG 16371), Boa Vista (Stoz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Silva, 1998), Ilha do Passarão (JF Pacheco e A. Carvalhães), Reserva Xixuaú-
Xiparina - Rio Jauaperí (M. Trolle), Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, Parque
Nacional da Serra da Mocidade - Rio Água Boa do Univiní (LN Naka), Estação Ecológica
de Niquiá, Parque Nacional do Viruá, Fazenda Estrela – Rio Uraricuera (MPD Santos).
Habitat: Rios e lagos (Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do México em toda a América do Sul (Hoyo et al. 1992; Sick, 1997).
FAMILIA ANHINGIDAE
Anhinga anhinga (Linnaeus, 1766)
Registros: Rio Mucajaí (Pinto, 1966), Boa Vista (Sotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Ilha do Passarão (JF Pacheco e A.
Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M. Trolle), Santa Maria do Boiaçú –
baixo Rio Branco, Parque Nacional da Serra da Mocidade - rio Água Boa do Univiní,
estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Vila Tamandaré –
Mucajaí – Sítio Montanha, Vila Tamandaré – Mucajaí – Sítio João Lucas (MPD Santos).
Habitat: Rios e lagos (Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do México em todo o Brasil até o norte da Argentina (Hoyo et al.
1992; Sick, 1997).
CICONIIFORMES
FAMILIA ARDEIDAE
Tigrisoma lineatum (Boddaert, 1783)
Registros: Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55726, 55727), Boa Vista (Sotz,
1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Ilha
do Passarão (JF Pacheco e A. Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M.
Trolle), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Habitat: Borda rio-floresta e regiões florestais (Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do sudeste do México em todo o Brasil até o norte da Argentina (Hoyo
et al. 1992; Sick, 1997).
Agamia agami (Gmelin, 1789)
Registros: Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55725), Fazenda Kennedy – Rio
Mucajaí (MPD Santos).
Habitat: Borda rio-floresta, várzeas, praias fluviais arenosas, lagos e lagoas (Stotz et al.,
1996; Sick, 1997).
Distribuição: América Central e norte da América do Sul, em toda a Amazônia, além da
Bolívia (Hoyo et al. 1992; Sick, 1997).
Cochlearius cochlearius (Linnaeus, 1766)
Registros: Serra Grande de Caraumã – baixo Rio Branco (Pelzeln, 1868-71, MNHW), Boa
Vista (Forrester, 1995; Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985;
Stotz, 1997; Silva, 1998).
Habitat: Margens de lagos e borda rio-floresta (Stotz et al., 1996; Sick, 1997).
Distribuição: América Central e quase todo o Brasil até a Argentina (Hoyo et al. 1992;
Sick, 1997).
Zebrilus undulatus (Gmelin, 1789)
Registros: Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45621), Boa Vista (Stotz, 1997), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998).
Hábitat: Várzea, pequenos brejos (Hoyo et al. 1992; Stotz et al., 1996; Sick, 1997).
Distribuição: Espécie com distribuição ainda pouco conhecida, ocorrendo nas bacias dos
rios Orenoco, Amazonas e Negro, além da Colômbia, Venezuela e Guiana (Hoyo et al.
1992).
Botaurus pinnatus (Wagler, 1829)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998).
Habitat: Brejos e alagados, margens de rios e lagos densamente florestados, além de lagos
nas savanas (Hoyo et al. 1992; Sick, 1997).
Distribuição: Encontrada em todo o Brasil, com ocorrência localizada, desde o sul da
Nicarágua, Venezuela e Guianas até a Argentina e Paraguai (Hoyo et al. 1992; Sick, 1997).
Ixobrychus exilis (Gmelin, 1789)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998).
Habitat: Brejos e alagados, margens de rios e lagos densamente florestados (Hoyo et al.
1992; Sick, 1997).
Distribuição: Encontrada desde o Canadá e EUA, até a Argentina, e em quase todo o Brasil
(Hoyo et al. 1992; Sick, 1997).
Ixobrychus involucris (Vieillot, 1823)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998).
Habitat: Brejos e alagados, margens de rios e lagos densamente florestados (Hoyo et al.
1992; Sick, 1997).
Distribuição: Espécie com distribuição disjunta, ocorrendo uma população no norte da
América do Sul, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname até os estados do Maranhão e
Piauí. A outra população ocorre no sul do Brasil, Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul,
além do Paraguai, Uruguai, Argentina, Chile e Bolívia (Hoyo et al. 1992; Sick, 1997).
Nycticorax nycticorax (Linnaeus, 1758)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998).
Habitat: Extremamente variável, sempre próximo à água (Hoyo et al. 1992; Sick, 1997).
Distribuição: Encontrada do Canadá ao sul da Argentina, em quase todo o Brasil, além da
Europa, África e Ásia (Hoyo et al., 1992; Sick, 1997).
Butorides striata (Linnaeus, 1758)
Registros: Rio Mucajaí (E. Dente), Boa Vista (Shattuck, 1926; Borges, 1994; Sotz, 1997),
Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Ilha do
Passarão (JF Pacheco e A. Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M.
Trolle), foz do Rio Branco, Ilha da Cota – baixo Rio Branco, Santa Maria do Boiaçú –
baixo Rio Branco, Estação Ecológica de Caracaraí, Parque Nacional da Serra da Mocidade
(LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG A8310, A8311), Lago do
Caracaranã, BR 401 – trecho entre km 100 e ponte do Rio Tacutu (MPD Santos).
Habitat: Extremamente variável, sempre próximo à água (Hoyo et al. 1992; Sick, 1997).
Distribuição: Encontrada do Canadá ao sul da Argentina, em quase todo o Brasil, além da
Europa, África, Ásia, Austrália e ilhas do Pacífico (Hoyo et al. 1992; Sick, 1997).
Bubulcus ibis (Linnaeus, 1758)
Registros: Boa Vista (Borges, 1994; Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Ilha do Passarão
(JF Pacheco e A. Carvalhães), Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, São João da
Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Habitat: Pastagens e campos sazonalmente alagados (Sick, 1997).
Distribuição: Encontrada do Canadá ao sul da Argentina, em quase todo o Brasil, além da
Europa, África, Ásia, Austrália e ilhas do Pacífico (Hoyo et al. 1992; Sick, 1997).
Ardea cocoi (Linnaeus, 1766)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Serra da Lua - baixo Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH
44920), Boa Esperança – rio Uraricuera (Shattuck, 1926), Boa Vista (Borges, 1994; Stotz,
1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Ilha do Passarão
(JF Pacheco e A. Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M. Trolle), foz do
Rio Branco, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, Estação Ecológica de Caracaraí,
Parque Nacional da Serra da Mocidade, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional
do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá, Lago do Caracaranã, BR 401 – trecho entre km 100
e ponte do Rio Tacutu (MPD Santos).
Habitat: Brejos e alagados, margem de rios, lagos e lagoas (Hoyo et al. 1992; Stotz et al.,
1996).
Distribuição: Ocorre da América Central ao Chile e Argentina, e em todo o Brasil (Hoyo et
al. 1992; Sick, 1997).
Ardea alba Linnaeus, 1758
Registros: Serra da Lua - baixo Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH 44922,
44923, 44924), Rio Mucajaí (Pinto, 1966), Boa Vista (Borges, 1994; Stotz, 1997),
Pacaráima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva,
1998), Ilha do Passarão (JF Pacheco e A. Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio
Jauaperí (M. Trolle), foz do Rio Branco, Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Ilha da
Cota - baixo Rio Branco, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, Estação Ecológica de
Caracaraí, Parque Nacional da Serra da Mocidade, São João da Baliza (LN Naka), Parque
Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá, Lago do Caracaranã, BR 401 – trecho
entre km 100 e ponte do Rio Tacutu, Fazenda Kennedy, Fazenda Estrela, Vila Tamandaré
– Mucajaí – Sítio Montanha, Vila Tamandaré – Mucajaí – Sítio João Lucas (MPD Santos).
Habitat: Em todas as massas de água (Hoyo et al. 1992; Stotz et al., 1996).
Distribuição: Encontrada do Canadá ao sul da Argentina, em quase todo o Brasil, além da
Europa, África, Ásia, Austrália e ilhas do Pacífico (Hoyo et al. 1992; Sick, 1997).
Taxonomia: Estudos moleculares recentes demonstraram incongruência no posicionamento
dessa espécie no gênero Casmerodius, transferindo-a para o gênero Ardea (Mccracken &
Sheldon, 1998)
Pilherodius pileatus (Boddaert, 1783)
Registros: Serra da Lua - baixo Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH 44925,
44926, 44927), Boa Vista (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Silva, 1998), Estação Ecológica de Caracaraí, Parque Nacional da Serra da Mocidade
(LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Habitat: Rios e lagos com margem florestada (Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do Panamá, por todo o Brasil, até o Paraguai e Bolívia (Hoyo et al.
1992; Sick, 1997).
Egretta thula (Molina, 1782)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Boa Esperança – Rio Uraricuera (Shattuck, 1926), Boa Vista (Borges, 1994;
Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Silva, 1998), Ilha do Passarão (JF Pacheco e A. Carvalhães), Santa Maria do Boiaçú
– baixo Rio Branco, Estação Ecológica de Caracaraí, Parque Nacional da Serra da
Mocidade, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de
Niquiá, Lago do Caracaranã, BR 401 – trecho entre km 100 e ponte do Rio Tacutu, Fazenda
Kennedy, Vila Tamandaré – Mucajaí – Sítio Montanha, Vila Tamandaré – Mucajaí – Sítio
João Lucas (MPD Santos).
Habitat: Em todas as massas de água (Hoyo et al. 1992; Stotz et al., 1996).
Distribuição: Encontrada do Canadá ao sul da Argentina, em todo o Brasil (Hoyo et al.
1992; Sick, 1997).
Egretta caerulea (Linnaeus, 1758)
Registros: Boa Esperança – Rio Uraricuera (Shattuck, 1926), Mucajaí - Rio Mucajaí (E.
Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55724), Boa Vista (Borges, 1994), Pacaráima (Stotz, 1997),
Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Estação Ecológica de
Niquiá (MPD Santos).
Habitat: Campos sazonalmente alagáveis, rios e lagos (Hoyo et al. 1992).
Distribuição: Ocorre da América Central à Argentina, em todo o Brasil (Hoyo et al. 1992;
Sick, 1997).
FAMÍLIA THRESKIORNITHIDAE
Cercibis oxycerca (Spix, 1825)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Serra da Lua - baixo Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr &
Conover, 1948; FMNH 44930, 44931), Boa Vista (Stotz, 1997), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998).
Habitat: Campos sazonalmente alagáveis, rios e lagos (Hoyo et al. 1992).
Distribuição: Ocorre da América Central à Argentina, em todo o Brasil (Hoyo et al. 1992;
Sick, 1997).
Comentários: Em Roraima a espécie ocorre também em lagos naturais na savana (lavrado).
Mesembrinibis cayennensis (Gmelin, 1789)
Registros: Serra da Lua - baixo Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr &
Conover, 1948; FMNH 44930, 44932), Mucajaí – Rio Mucajaí (E.Dente; Pinto, 1966;
MZUSP 55728), Boa Vista, Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997, Silva, 1998), Ilha do Passarão (JF Pacheco e A.
Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M. Trolle), Comunidade de
Samaúma - Rio Jauaperí, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, Parque Nacional da
Serra da Mocidade (LN Naka), Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56854), Fazenda
Kennedy, Estação Ecológica de Niquiá, Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Habitat: Margens de rios, lagos em floresta de terra firme e matas de galeria (Hoyo et al.
1992; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre da América Central à Argentina, em quase todo o Brasil (Hoyo et al.
1992; Sick, 1997).
Phimosus infuscatus (Lichtenstein, 1823)
Registros: Boa Esperança – Rio Uraricuera (Shattuck, 1926).
Habitat: Campos sazonalmente alagáveis, pastagens, savanas florestadas, margens de rios,
lagoas e lagos (Hoyo et al. 1992; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre da América Central à Argentina, em quase todo o Brasil (Hoyo et al.
1992; Sick, 1997).
Theristicus caudatus (Boddaert, 1783)
Registros: Serra da Lua - baixo Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH 44928,
44929), Mucajaí – Rio Mucajaí (Pinto, 1966), Boa Esperança – Rio Uraricuera (Shattuck,
1926), Boa Vista (Borges, 1994; Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997), Estação Ecológica
de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Lago do Caracaranã, Br 401 – trecho entre
km 100 e ponte do Rio Tacutu (MPD Santos).
Habitat: Campos sazonalmente alagáveis inundáveis, savanas florestadas (Hoyo et al. 1992;
Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre da Colômbia e Venezuela até Argentina, Uruguai e Paraguai, em todo
o Brasil (Hoyo et al. 1992).
Platalea ajaja Linnaeus, 1758
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Ilha do Passarão (JF Pacheco e A. Carvalhães), Boa Vista (Borges, 1994),
Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M. Trolle).
Habitat: Brejos, lagos e margem de rios (Hoyo et al. 1992; Stotz et al., 1996).
Distribuição: Ocorre dos EUA à Argentina, em quase todo o Brasil (Hoyo et al. 1992; Sick,
1997).
FAMÍLIA CICONIIDAE
Ciconia maguari (Gmelin, 1789)
Registros: Serra da Lua - baixo Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH 49037),
Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73505), Boa Vista (Forrester, 1995), Pacaráima
(Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998), Lago do Caracaranã, Br 401 –
trecho entre km 100 e ponte do Rio Tacutu (MPD Santos).
Habitat: Campos sazonalmente alagáveis e lagos em savanas (Hoyo et al. 1992; Sick,
1997).
Distribuição: Grande parte da América do Sul, da Venezuela até à Argentina, em todo o
Brasil (Hoyo et al. 1992; Sick, 1997).
Jabiru mycteria (Lichtenstein, 1819)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Rio Mucajaí (Pinto, 1966), Ilha do Passarão (JF Pacheco e A. Carvalhães),
Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M. Trolle), Boa Vista (Borges, 1994, Stotz,
1997), Pacaráima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985;
Silva, 1998), Estação Ecológica de Niquiá, Lago do Caracaranã, Br 401 – trecho entre km
100 e ponte do Rio Tacutu (MPD Santos).
Habitat: Margens de grandes rios, lagoas em savanas (Hoyo et al. 1992; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do México até à Argentina e Uruguai, em quase todo o Brasil (Hoyo et
al. 1992; Sick, 1997).
Mycteria americana Linnaeus, 1758
Registros: : Serra da Lua - baixo Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH 44921),
Boa Esperança – Rio Uraricuera (Shattuck, 1926), Rio Mucajaí (Pinto, 1966), Boa Vista
(Borges, 1994), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998).
Habitat: Margens de grandes rios, lagoas em savanas (Hoyo et al. 1992; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do México até à Argentina e Uruguai, em quase todo o Brasil (Hoyo et
al. 1992; Sick, 1997).
CATHARTIFORMES
FAMÍLIA CATHARTIDAE
Cathartes aura (Linnaeus, 1758)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Rio Mucajaí (Pinto, 1966), Boa Vista (Stotz, 1997; MPD Santos), Pacaráima,
Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz,
1997; Silva, 1998), Ilha do Passarão (JF Pacheco e A. Carvalhães), Reserva Xixuaú-
Xiparina - Rio Jauaperí (M. Trolle), foz do Rio Branco, Estação Ecológica de Caracaraí,
Parque Nacional da Serra da Mocidade, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do
Viruá, Estação Ecológica de Niquiá, Lago do Caracaranã, BR 401 – trecho entre km 100 e
ponte do Rio Tacutu, São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Habitat: Regiões florestais e abertas (Hoyo et al. 1992; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do Canadá ao Chile e à Argentina, em todo o Brasil (Hoyo et al. 1994;
Sick, 1997).
Cathartes burrovianus Cassin, 1845
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1861;
1868-71, MNHW), Mucajaí - Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; LACMNH 87729), Boa
Vista, Pacaráima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985;
Silva, 1998), Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD
Santos).
Habitat: Campos sazonalmente alagáveis, borda rio-floresta, florestas secundárias (Stotz et
al., 1996; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do México ao norte da Argentina, e diversas regiões do Brasil (Sick,
1997).
Cathartes melambrotus Wetmore, 1964
Registros: Pacaráima (Stotz, 1997), Colônia do Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997), Serra do
Cantá (Borges, 1994), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997;
Silva, 1998), Ilha do Passarão (JF Pacheco e A. Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina -
Rio Jauaperí (M. Trolle), São João da Baliza (LN Naka), Fazenda Kennedy, Fazenda
Paraense, São João da Baliza – vicinal 29, Vila Tamandaré – Mucajaí – Sítio Montanha,
Vila Tamandaré – Mucajaí – Sítio João Lucas (MPD Santos).
Habitat: Floresta de terra firme (Stotz et al., 1996).
Distribuição: Ocorre na Amazônia desde a Colômbia e Equador até o baixo rio Amazonas
(Pará, Amazonas, Amapá, Roraima, Acre, Rondônia), além de Venezuela, Guianas e
Bolívia (Sick, 1997).
Coragyps atratus (Bechstein, 1793)
Registros: Pacaráima, Vila Sorocáima, Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), Serra do Cantá
(Borges, 1994), Boa Vista (Stotz, 1997; MPD Santos), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Ilha do Passarão (JF Pacheco e A.
Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M. Trolle), Comunidade de
Samaúma - Rio Jauaperí, Ilha da Cota – baixo Rio Branco, Santa Maria do Boiaçú – baixo
Rio Branco, Parque Nacional da Serra da Mocidade, Estação Ecológica de Caracaraí, São
João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá,
Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, São João da Baliza – vicinal 29, Vila Tamandaré –
Mucajaí – Sítio Montanha, Vila Tamandaré – Mucajaí – Sítio João Lucas, Lago do
Caracaranã, BR 401 – trecho entre km 100 e ponte do Rio Tacutu (MPD Santos).
Habitat: Virtualmente em todos os ambientes, com exceção de regiões extensamente
florestadas (Stotz et al., 1996).
Distribuição: Ocorre na Amazônia desde a Colômbia e Equador até o baixo rio Amazonas
(Pará, Amazonas, Amapá, Roraima, Acre, Rondônia), além de sul dos EUA até a Argentina
(Hoyo et al., 1994; Sick, 1997).
Sarcoramphus papa (Linnaeus, 1758)
Registros: Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (Pelzeln, 1868-71, MNHW), Vila
Sorocáima, Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et
al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M. Trolle),
São João da Baliza (LN Naka), Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, São João da Baliza –
vicinal 29 (MPD Santos).
Habitat: Floresta de terra firme, mata de galeria, campos sazonalmente inundáveis e savanas
florestadas (Hoyo et al.; Stotz et al., 1996).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina e Uruguai, em quase todo o Brasil (Pinto,
1978; Sick, 1997).
Comentários: Shattuck (1926), relatou ter avistado em duas ocasiões Sarcoramphus papa
ao longo do Rio Branco, sem no entanto, descrever com precisão os locais dos Registros.
FALCONIFORMES
FAMÍLIA PANDIONIDAE
Pandion haliaetus (Linnaeus, 1758)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Boa Vista (Stotz et al., 1992), Vila Sorocáima, Colônia do Apiaú (Stotz,
1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Ilha do Passarão
(JF Pacheco e A. Carvalhães), Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Parque Nacional
da Serra da Mocidade, Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Estação Ecológica de
Niquiá, Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Habitat: Ao longo de grandes rios e lagos (Stotz et al., 1996).
Distribuição: Ocorre do EUA ao norte da Argentina, ocorrendo isoladamente em todas as
regiões do Brasil. Espécie migratória, reproduzindo no EUA, emigrando para o sul no
inverno. (Pinto, 1978; Sick, 1997).
FAMÍLIA ACCIPITRIDAE
Leptodon cayanensis (Latham, 1790)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Reserva
Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M. Trolle), Fazenda Paraense (MPD Santos,; MPEG
56852), São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Habitat: Espécie florestal, sendo encontrada em floresta de terra firme, borda de mata, mata
de galeria e em ambientes próximos à água (Hoyo et al, 1994).
Distribuição: Ocorre do México ao norte da Argentina, em todas as regiões do Brasil.
(Pinto, 1978; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é L. c. cayanensis
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 1994).
Chondrohierax uncinatus (Temminck, 1822)
Registros: Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (Pelzeln, 1868-71, MNHW), Cerro
Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (Dickerman & Phelps, 1982; COP
73495), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Habitat: Floresta de terra firme, mata de galeria, borda de mata e clareiras em floresta
secundária (Hoyo et al., 1994).
Distribuição: Ocorre do EUA ao norte da Argentina, em todas as regiões do Brasil (Pinto,
1978; Hoyo et al., 1994; Sick, 1997).
Elanoides forficatus (Linnaeus, 1758)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Reserva
Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M. Trolle), Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, São
João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, São João da Baliza – vicinal 29
(MPD Santos).
Habitat: Floresta de terra firme, savanas florestadas e savanas gramíneo-lenhosas,
geralmente em bandos (Hoyo et al., 1994).
Distribuição: Ocorre do EUA ao norte da Argentina, em todas as regiões do Brasil (Pinto,
1978; Hoyo et al., 1994; Sick, 1997).
Gampsonyx swainsonii Vigors, 1825
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; FMNH 45000, 45001; J.X Mendonça
e MS Brígida; MPEG 49392, 49393; Stotz, 1997), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto,
1966; MZUSP 55739; LACMNH 44731, 44732; USNM 515369), Pacaráima, Colônia do
Apiaú (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998),
Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M. Trolle), Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio
Branco, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy,
Fazenda Paraense, Fazenda estrela, Cantá, BR 011 - vicinal 01, Lago do Caracaranã, BR
401 - trecho entre km100 e ponto do Rio Tacutu, São João da Baliza – vicinal 29 (MPD
Santos).
Habitat: Floresta de terra firme, savanas florestadas, savanas gramíneo-lenhosas,
pastagens(Hoyo et al., 1994).
Distribuição: Ocorre da América Central ao norte da Argentina, no Norte, Nordeste e
Centro-Oeste do Brasil além do oeste de Minas Gerais e São Paulo (Pinto, 1978; Hoyo et
al., 1994; Sick, 1997).
Taxonomia: Pinto (1978), assinala a forma G. s. leonae para a região do Rio Branco.
Elanus leucurus (Vieillot, 1818)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; MPEG 28118; LACMNH 44730), Boa
Vista (J. Steere e JB Steere; UMMZ 21291), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et
al., 1985; Silva, 1998).
Habitat: Áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosas e pastagens (Hoyo et al., 1994).
Distribuição: Ocorre da América Central à Argentina e Chile e em todo o Brasil (Pinto,
1978; Hoyo et al., 1994; Sick, 1997).
Rostrhamus sociabilis (Vieillot, 1817)
Registros: Pacaráima (Stotz, 1997), Boa Vista (Borges, 1994), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka),
Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Habitat: Lagos, lagoas, brejos e alagados com grande quantidade de plantas aquáticas
(Hoyo et al., 1994; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre dos EUA ao norte da Argentina e Uruguai e em todo o Brasil (Hoyo et
al., 1994; Sick, 1997).
Harpagus bidentatus (Latham, 1790)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998),
estação Ecológica de Niquiá, São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Habitat: Áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosas e pastagens (Hoyo et al., 1994).
Distribuição: Ocorre do México, Bolívia, Colômbia, Equador, até o sudeste do Brasil
(Hoyo et al., 1994; Sick, 1997).
Hapagus diodon (Temminck, 1823)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW).
Habitat: Floresta de terra firme (Hoyo et al., 1994; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre das Guianas ao Paraguai e Argentina, no Brasil é encontrado nas
Regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste Sul (Hoyo et al., 1994; Sick, 1997).
Comentários: Esse é o único Registros da espécie em Roraima desde 1832.
Ictinia plumbea (Gmelis, 1788)
Registros: Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45622), Ilha do Passarão - baixo Rio
Branco (JF Pacheco e A. Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M. Trolle),
Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva,
1998), foz do Rio Branco, comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Santa Maria do Boiaçú
– baixo Rio Branco, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Fazenda
Kennedy, Fazenda Paraense, São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Habitat: Floresta de terra firme, borda de mata, mata de galeria, ao longo de rios (Hoyo et
al., 1994; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina e Uruguai e em todo o Brasil (Hoyo et al.,
1994; Sick, 1997).
Circus buffoni (Gmelis, 1788)
Registros: Contão – Rio Cotingo (Forrester, 1993; 1995).
Habitat: Áreas abertas, brejos, alagados, campos sazonalmente alagáveis e savanas
gramíneo-lenhosas (Hoyo et al., 1994).
Distribuição: Ocorre da Colômbia e Guiana ao Chile e Argentina, e no Brasil, nos estados
do Pará, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Espírito Santos e oeste de São
Paulo (Pinto, 1978; Hoyo et al., 1994; Sick, 1997).
Accipiter poliogaster (Temminck, 1824)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998).
Habitat: Floresta de terra firme, borda rio-floresta (Hoyo et al., 1994; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Equador, Venezuela e Guianas até a Bolívia, Paraguai e
norte da Argentina. No Brasil é encontrado em quase todas as regiões, exceto Nordeste
(Hoyo et al., 1994; Sick, 1997).
Accipiter superciliosus (Gmelis, 1788)
Registros: Boa Vista (Stotz, 1997), São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Habitat: Floresta de terra firme, borda de mata, clareiras e fragmentos de floresta (Hoyo et
al., 1994).
Distribuição: Ocorre da América Central à Argentina e grande parte do Brasil (Sick, 1997).
Accipiter bicolor (Vieillot, 1817)
Registros: Garimpo União - Rio Couto de Magalhães (JX Mendonça e MS Brígida; MPEG
49369), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998).
Habitat: Floresta de terra firme, borda de mata, mata de galeria, savanas gramíneo-lenhosas,
savanas florestadas e fragmentos de mata (Hoyo et al., 1994; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina e Chile e em todo o Brasil (Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é A. b. bicolor (Pinto,
1978; Hoyo et al., 1994).
Geranospiza caerulescens (Vieillot, 1817)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55741), Reserva
Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M. Trolle), Estação Ecológica de Maracá (Silva & Oren,
1990; Silva, 1998), Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco (LN Naka), Parque
Nacional do Viruá (MPD Santos).
Habitat: Floresta de terra firme, savanas gramíneo-lenhosas, campos sazonalmente
alagáveis, savana gramíneo-lenhosa e mata de galeria (Hoyo et al., 1994).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina e em todo o Brasil (Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é Geranospiza
caerulescens caerulescens (Pinto, 1978; Hoyo et al., 1994).
Leucopternis schistaceus (Sundevall, 1851)
Registros: Fazenda Kennedy (MPD Santos).
Habitat: Floresta de terra firme, várzeas, borda rio-floresta e mata de galeria (Hoyo et al.,
1994).
Distribuição: Ocorre Venezuela a Bolívia, no Brasil é encontrado nos estado do Amapá,
Amazonas, Pará e Maranhão (Sick, 1997).
Comentários: Primeiro Registro da espécie para Roraima.
Leucopternis melanops (Latham, 1790)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998).
Habitat: Floresta de terra firme e borda rio-floresta (Hoyo et al., 1994).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Equador até as Guianas, no Brasil ao norte do Rio
Amazonas (Hoyo et al., 1994).
Leucopternis albicollis (Latham, 1790)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Boa Vista, Pacaráima, Vila de Sorocáima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de
Maracá (Stotz, 1997; Silva, 1998), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Habitat: Floresta de terra firme, savanas gramíneo-lenhosas, campos sazonalmente
alagáveis e mata de galeria (Hoyo et al., 1994).
Distribuição: Ocorre do México, Colômbia, Venezuela e Guianas até a Bolívia, no Brasil
amazônico até o Mato Grosso (Sick, 1997).
Buteogallus urubitinga (Gmelin, 1788)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1862;
1868-71, MNHW), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55740), Serra
do Cantá (Borges, 1994), Boa Vista (Borges, 1994; Stotz, 1997), Estação Ecológica de
Maracá (Stotz, 1997; Silva, 1998), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M. Trolle),
Comunidade de Samaúma – Rio Jauaperí, Ilha da Cota – baixo Rio Branco (LN Naka),
Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Habitat: Floresta de terra firme, fragmentos de matas, savanas gramíneo-lenhosas e mata de
galeria (Hoyo et al., 1994).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina e em todo o Brasil (Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é Buteogallus
urubitinga urubitinga (Pinto, 1978; Hoyo et al., 1994).
Heterospizias meridionalis (Latham, 1790)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr & Conover, 1949; FMNH
45011, 45012; Borges, 1994; Stotz, 1994), Serra da Lua – baixo Rio Branco (MP Anderson
e RH Becker; Hellmayr & Conover, 1949; FMNH 45011, 45013), Mucajaí – Rio Mucajaí
(E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55738), Serra do Cantá (Borges, 1994), Boa Vista (Borges,
1994; Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1994), Estação Ecológica de Maracá (Stotz, 1997;
Silva, 1998), Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá,
Fazenda Paraense, Fazenda Estrela, Vila Tamandaré – Sítio Montanha, Vila Tamandaré –
Sítio João Lucas, Sítio Paraíso, Lago do Caracaranã, BR 401 - trecho entre o km 100 e a
ponte do Rio Tacutu (MPD Santos).
Habitat: Áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosas, pastagens (Hoyo et al., 1994).
Distribuição: Ocorre do Panamá à Argentina e em todo o Brasil (Sick, 1997).
Busarellus nigricollis (Latham, 1790)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1862;
1868-71, MNHW), Serra da Lua – baixo Rio Branco (MP Anderson e RH Becker;
Hellmayr & Conover, 1949; FMNH 47160), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M.
Trolle), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998),
Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos,
MPEG 56252), Estação Ecológica de Niquiá, Vila Tamandaré – Sítio Montanha, Vila
Tamandaré – Sítio João Lucas, Sítio Paraíso (MPD Santos).
Habitat: Borda rio-floresta (Hoyo et al., 1994).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina e em quase todo o Brasil (Sick, 1997).
Rupornis magnirostris (Gmelin, 1788)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1862;
1868-71, MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr & Conover, 1949;
FMNH 45004, 45005, 45006), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP
55733, 55734, 55735, 55736, 55737; MPEFG 28094; LACMNH 44729), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Ilha do Passarão -
baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Serra do Cantá (Borges, 1994), Reserva
Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M. Trolle), Pacaráima, Colônia do Apiaú (Stotz, 1997),
Boa Vista (Hellmayr & Conover, 1949; Stotz, 1997), Comunidade de Sumaúma – Rio
Jauaperí, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, Estação Ecológica de Caracaraí - Rio
Ajaraní, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos, MPEG
56253), Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, Vila
Tamandaré – Sítio Montanha (MPD Santos), Vila Tamandaré – Sítio João Lucas (MPD
Santos, MPEG 58316), Sítio Paraíso, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Habitat: Os mais variados tipos de hábitats (Hoyo et al., 1994; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina e em todo o Brasil (Sick, 1997).
Taxonomia: Estudos moleculares demonstraram que essa espécie seria de uma linhagem
distinta do Gênero Buteo, tranferindo-a para o Gênero Rupornis (Riesing et al., 2003). A
forma assinalada para a região do estado de Roraima é Rupornis magnirotris magnirotris
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 1994).
Buteo albicaudatus Vieillot, 1816
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1862;
1868-71, MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr & Conover, 1949;
FMNH 45009), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; MPEG 32851), Boa Vista (Hellmayr &
Conover, 1949; Borges; 1994; Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Estação Ecológica de Caracaraí
(LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos, MPEG 56252), Fazenda Paraense,
Sítio Paraíso, Lago do Caracaranã, BR 401 - trecho entre km 100 e ponte do Rio Tacutu
(MPD Santos).
Habitat: Regiões abertas, savanas gramíneo-lenhosas, campo sazonalmente alagáveis com
buritizais e vegetação arbustiva montana (Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre dos EUA à Argentina, Paraguai, Uruguai, e em quase todo o Brasil
(Hoyo et al., 1994).
Buteo nitidus (Latham, 1790)
Registros: Serra da Lua – baixo Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH 45003),
Colônia do Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997), Estação Ecológica
de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Estação Ecológica de Niquiá (MPD
Santos).
Habitat: Regiões abertas, savanas gramíneo-lenhosas, borda de mata, florestas secundárias
(Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre dos EUA à Argentina, Paraguai, Uruguai, e em quase todo o Brasil
(Hoyo et al., 1994).
Taxonomia: Estudos moleculares demonstraram que essa espécie seria de uma linhagem
relacionada ao Gênero Buteo, tranferindo-a do Gênero Austurina para Buteo (Riesing et al.,
2003).
Buteo swainsoni Bonaparte, 1838
Registros: Pacaráima (Stotz, 1997).
Habitat: Floresta de terra firme, floresta secundaria e savna florestada (Hoyo et al., 1994).
Distribuição: Migrante setentrional com ocorrência pontual no Brasil (Hoyo et al., 1994;
Sick, 1997).
Buteo brachyurus Vieillot, 1816
Registros: Sítio Paraíso (MPD Santos).
Habitat: Ambientes florestais (Hoyo et al., 1994).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina, e em todo o Brasil (Sick, 1997).
Comentários: Primeiro Registro da espécie para Roraima.
Buteo albonotatus Kaup, 1847
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Lago do
Caracaranã, BR 401 - trecho entre o km 100 e a ponte do Rio Tacutu (MPD Santos).
Habitat: Regiões abertas e savanas gramíneo-lenhosas (Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre nos EUA, norte da América do Sul ao Paraguai, e no Nordeste e
Sudeste do Brasil (Hoyo et al., 1994).
Morphnus guianensis (Daudin, 1800)
Registros: Serra da Lua – baixo Rio Branco (Hellmayr & Conover, 1949), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), São João da Baliza – vicinal 29
(MPD Santos).
Habitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre da América Central ao sul do Paraguai, e nas regiões florestais do
Brasil (Hoyo et al., 1994).
Comentários: A espécie encontra-se, atualmente, inserida na categoria de quase-ameaçada
(near- threatened), segundo a Bird Life International (2000).
Harpia harpyja (Linnaeus, 1758)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Parque
Nacional do Viruá, São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Habitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do México à Bolívia e Argentina, em regiões florestais de quase todo o
Brasil (Hoyo et al., 1994; Sick, 1997).
Comentários: Pinto (1966), relata um exemplar em cativeiro na cidade de Boa Vista, o qual
teria sua procedência do Rio Mucajaí. A espécie encontra-se, atualmente, inserida na
categoria de quase-ameaçada (near- threatened), segundo a Bird Life International (2000).
Spizastur melanoleucus (Vieillot, 1816)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Serra da Lua – baixo Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr &
Conover, 1949; FMNH 45010; COP 47891; Novaes, 1967), São João da Baliza – vicinal 29
(MPD Santos).
Habitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre da América Central ao sul do Paraguai, e nas regiões florestais do
Brasil (Hoyo et al., 1994).
Spizaetus tyrannus (Wied, 1820)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Ilha do
Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Ilha da Cota - baixo Rio Branco
(LN Naka).
Habitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina, em regiões florestais de quase todo o Brasil
(Hoyo et al., 1994; Sick, 1997).
Spizaetus ornatus (Daudin, 1800)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et
al., 1985; Silva, 1998).
Habitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina, em regiões florestais de quase todo o Brasil
(Hoyo et al., 1994; Sick, 1997).
FAMÍLIA FALCONIDAE
Daptrius ater Vieillot, 1816
Registros: Conceição – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH 44997, 44998),
Serra da Lua – baixo Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH 44999), Colônia do
Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF
Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M. Trolle),
Comunidade de Sumaúma – Rio Jauaperí, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, São
João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá, Vila
Tamandaré – Sítio Montanha, Vila Tamandaré – Sítio João Lucas, Sítio Paraíso, São João
da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Habitat: Floresta de terra firme, bordas de matas, mata de galeria, ao longo de margens de
rios e lagos (Hoyo et al., 1994).
Distribuição: Ocorre da Colômbia a Guiana, Brasil meridional, do Maranhão ao Mato
Grosso, até a Bolívia (Hoyo et al., 1994).
Ibycter americanus (Boddaert, 1783)
Registros: Boa Esperança – Rio Uraricuera (Shattuck, 1926), Colônia do Apiaú, Pacaráima
(Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Reserva
Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M. Trolle), Ilha da Cota – baixo Rio Branco (LN Naka),
Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Habitat: Floresta de terra firme e savanas florestadas (Hoyo et al., 1994). Distribuição:
Ocorre do México ao Peru e Bolívia, até o sul do Brasil, no estado do Paraná (Hoyo et al.,
1994).
Taxonomia: Estudos moleculares demonstraram que o táxon americanus seria mais
relacionado a Milvago e Phalcoboenus do que à D. ater, desta forma, o táxon americanus
foi transferido para o Gênero Ibycter (Griffthis et al., 2004)
Caracara cheriway (Jacquin, 1784)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; FMNH 44995; Borges, 1994; Stotz,
1997), Serra da Lua – baixo rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH 44996),
Caracaraí (CT Carvalho; MPEG 16367), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966;
MZUSP 55743, 55744), Pacaráima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits
et al., 1985; Silva, 1998), Estação Ecológica de Caracaraí, São João da Baliza (LN Naka),
Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56510), Parque Nacional do Viruá, Fazenda
Estrela, Sítio Paraíso, Vila Tamandaré – Sítio Montanha, Vila Tamandaré – Sítio João
Lucas São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Habitat: Qualquer região aberta (Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do Panamá, Venezuela e Guianas, até o Rio Amazonas (Pinto, 1978;
Hoyo et al., 1994).
Taxonomia: Banks & Dove (1992) verificaram que Polyborus não seria o nome aplicável
para Gênero típico, e sim Caracara o qual seria o nome disponível mais antigo para o
gênero. Posteriormente, Dove & Banks (1999) elevaram a forma Caracara plancus
cheriway à condição de espécie plena, com base em dados de distribuição geográfica,
plumagem e morfometria
Milvago chimachima (Vieillot, 1816)
Registros: Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; FMNH 45002, 45007; Borges, 1994;
Stotz, 1997), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; MPEG 19751), Pacaráima (Stotz, 1997),
Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Ilha do Passarão - baixo
Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Comunidade de Sumaúma – Rio Jauaperí,
Estação Ecológica de Caracaraí, São João da Baliza (LN Naka), Fazenda Paraense (MPD
Santos; MPEG 56510), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56799), Estação
Ecológica de Niquiá, Fazenda Paraense, Sítio Paraíso, Vila Tamandaré – Sítio Montanha,
Vila Tamandaré – Sítio João Lucas, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Habitat: Qualquer região aberta (Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre da América Central ao norte do Uruguai e em todo o Brasil (Hoyo et
al., 1994; Sick 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é Milvago chimachima
cordatus (Pinto, 1978; Hoyo et al., 1994).
Herpetotheres cachinnans (Linnaeus, 1758)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55742), Colônia do
Apiaú, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985;
Stotz, 1997; Silva, 1998), Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco (LN Naka), Fazenda
Paraense (MPD Santos; MPEG 56510), Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy,
Fazenda Paraense, BR 011 - vicinal 01, Vila Tamandaré – Sítio Montanha, Vila Tamandaré
– Sítio João Lucas (MPD Santos).
Habitat: Floresta secundária, borda de mata, savana florestada e beira de rios (Hoyo et al.,
1994; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina e em todo o Brasil (Hoyo et al., 1994).
Micrastur ruficollis (Vieillot, 1817)
Registros: Boa Vista (Borges, 1994), Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), São João da Baliza (LN Naka), Fazenda
Paraense (MPD Santos; MPEG 56510), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Habitat: Floresta de terra firme, floresta secundária, borda de mata, mata de galeria (Hoyo
et al., 1994; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do México à Bolívia e Argentina, e em quase todo o Brasil (Hoyo et
al., 1994; Sick, 1997).
Micrastur gilvicollis (Vieillot, 1817)
Registros:, Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998), São João da Baliza – vicinal 29, BR
011 - vicinal 01 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Hoyo et al., 1994; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guiana até o sul da Amazônia brasileira
(Hoyo et al., 1994; Sick, 1997).
Micrastur mirandollei (Schlegel, 1862)
Registros: Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco (Pelzeln, 1868-71, MNHW).
Habitat: Copa da floresta de terra firme, raro (Hoyo et al., 1994; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do Panamá, Colômbia e Guiana, até o Nordeste e sudeste do Brasil, no
estado do Espírito Santo (Hoyo et al., 1994; Sick, 1997).
Micrastur semitorquatus (Vieillot, 1817)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Ilha do Passarão - baixo Rio
Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985;
Silva, 1998), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Habitat: Borda de mata e floresta secundária (Hoyo et al., 1994; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina, e em todo o Brasil (Hoyo et al., 1994; Sick,
1997).
Falco sparverius Linnaeus, 1758
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Serra da Lua – baixo Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr &
Conover, 1949; FMNH 47661, 47662, 47663), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker;
FMNH 47664, 47665, 47666, 47667, 47668, 47669, 47128; JX Mendonça e MS Brígida;
MPEG 49394, 49395, 49396, 49397; Borges, 1994; Stotz, 1997), Mucajaí – Rio Mucajaí
(CT Carvalho; MPEG 16355; E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55746; MPEG 34502, 34503;
LACMNH 44733), Fazenda Três Estrelas (D Stotz: MZUSP 73285), Pacaráima (Stotz,
1997), Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998), Parque Nacional do Viruá, Sítio Paraíso
(MPD Santos).
Habitat: Regiões abertas, savanas gramíneo-lenhosas, savanas florestadas (Hoyo et al.,
1994; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do Alasca a Terra do fogo, em todo o Brasil, exceto em regiões
florestais (Hoyo et al., 1994; Sick 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do Rio Branco é Falco sparverius isabellinus
(Pinto, 1978).
Falco rufigularis Daudin, 1800
Registros: Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG 49282), Colônia do
Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997), Boa Vista (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A.
Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M. Trolle), Comunidade de
Sumaúma – Rio Jauaperí, Estação Ecológica de Caracaraí, São João da Baliza (LN Naka),
Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56254, 56255, A8308), Estação Ecológica
de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD
Santos).
Habitat: Floresta de terra firme, borda de mata, floresta secundária, beira de rios, pastagens
(Hoyo et al., 1994; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do México à Bolívia até o norte da Argentina, e em todo o Brasil
(Hoyo et al., 1994; Sick 1997).
Falco femoralis Temminck, 1822
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker;
Hellmayr & Conover, 1949; FMNH 45008), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto,
1966; MZUSP 55745), Boa Vista, Pacaráima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Silva, 1998).
Habitat: Floresta de terra firme, borda de mata, floresta secundária, beira de rios, pastagens
(Hoyo et al., 1994; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do México à Bolívia até o norte da Argentina, e em todo o Brasil
(Hoyo et al., 1994; Sick 1997).
GRUIFORMES
FAMÍLIA ARAMIDAE
Aramus guarauna (Linnaeus, 1766)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Lago da Cobra, margem direita do Baixo Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966;
MZUSP 55758), Boa Vista (Borges, 1994), Pacaráima (Stotz, 1997), Ilha do Passarão -
baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits
et al., 1985; Silva, 1998), foz do Rio Branco (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD
Santos).
Habitat: Rios e lagos, brejos e alagados (Hoyo et al., 1996; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre dos EUA, à Bolívia e Argentina, e em todo o Brasil (Hoyo et al.,
1996; Sick 1997).
FAMÍLIA PSOPHIIDAE
Psophia crepitans Linnaeus, 1758
Registros: Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (Pelzeln, 1868-71, MNHW), Mucajaí –
Rio Mucajaí (E. Dente; LACMNH 44744), Lago da Cobra, margem direita do Baixo
Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55759), Colônia do Apiaú (Borges, 1994; Stotz,
1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998),
Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56259), Vila Tamandaré – Sítio Montanha,
Vila Tamandaré – Sítio João Lucas, São João da Baliza - Vicinal 29, Cantá - BR 011 -
vicinal 01, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Hoyo et al., 1996).
Distribuição: Ocorre da Colômbia e Peru, até a Venezuela e Guiana, e no Brasil ao norte
dos Rios Amazonas e Negro (Hoyo et al., 1996; Sick 1997).
Taxonomia: A forma atribuída para a região de Roraima é Psophia crepitans crepitans
(Pinto, 1978).
FAMÍLIA RALLIDAE
Micropygia schomburgkii (Schomburgk, 1848)
Registros: Lago do Caracaranã (MPD Santos).
Habitat: Campos sazonalmente alagáveis, savanas gramíneo-lenhosas e savanas florestadas
(Hoyo et al., 1994). Distribuição: Ocorre nas Savanas da Venezuela e Guiana, a no Centro-
Oeste e Sudeste brasileiro até a Bolívia (Hoyo et al., 1996; Sick 1997).
Comentários: Esse é o primeiro Registro da espécie em Roraima
Aramides cajanea (Statius Müller, 1776)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55760; LACMNH
44745, 44746), Pacaráima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Silva, 1998), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Ilha
da Cota – baixo Rio Branco (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, BR 011 - vicinal 01
(MPD Santos).
Habitat: Vegetação na margem de rios e lagos, floresta de terra firme e campos
sazonalmente alagáveis (Hoyo et al., 1996).
Distribuição: Ocorre do México até a Bolívia, e em todo o Brasil (Hoyo et al., 1996; Sick
1997).
Laterallus viridis (Statius Müller, 1776)
Registros: Pacaráima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985;
Silva, 1998), Vila Tamandaré – Sítio Montanha, Vila Tamandaré – Sítio João Lucas (MPD
Santos).
Habitat: Campos sazonalmente alagáveis com capinzal (Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre das Guianas e Venezuela até a Bolívia e sudeste do Brasil, no estado
do Rio de Janeiro (Hoyo et al., 1996; Sick 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é L. v. viridis (Pinto,
1978; Hoyo et al., 1996).
Laterallus exilis (Temminck, 1831)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco
(JF Pacheco e A Carvalhães).
Habitat: Vegetação densa na margem de rios e lagos, floresta de terra firme e campos
sazonalmente alagáveis (Hoyo et al., 1996).
Distribuição: Ocorre da Guatemala até a Venezuela, Guianas e bacia amazônica, além do
sudeste brasileiro até o Paraguai (Hoyo et al., 1996).
Porzana albicollis (Vieillot, 1819)
Registros: Boa Vista (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985;
Stotz, 1997; Silva, 1998), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica do Viruá (MPD
Santos).
Habitat: Brejos e alagados (Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre da Venezuela e Guianas até a Bolívia e Argentina, no extremo norte
Nordeste e Sudeste do Brasil (Hoyo et al., 1994; Sick 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é P. a. olivacea (Pinto,
1978; Hoyo et al., 1996).
Gallinula chloropus (Linnaeus, 1758)
Registros: Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Habitat: Rios, lagos e lagoas com densa vegetação aquática (Hoyo et al., 1996).
Distribuição: Quase toda a América do Sul, além de África, Europa e Ásia (Hoyo et al.,
1996).
Comentários: Primeiro Registro da espécie para Roraima.
Porphyrio martinica (Linnaeus, 1766)
Registros: Caracaraí (CT Carvalho, MPEG 16370), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG
45625), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998),
Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Habitat: Vegetação na margem de rios e lagos, floresta de terra firme e campos
sazonalmente alagáveis (Hoyo et al., 1996).
Distribuição: Ocorre dos EUA à Argentina, e em todo o Brasil (Sick 1997).
Porphyrio flavirostris (Gmelin, 1789)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998).
Habitat: Vegetação na margem de rios e lagos, floresta de terra firme e campos
sazonalmente alagáveis (Hoyo et al., 1996).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela, Guiana e Brasil amazônico, até a Bolívia e
Argentina, além do Centro-Oeste e extremo Sudeste brasileiro (Hoyo et al., 1996).
FAMÍLIA HELIORNITHIDAE
Helionis fulica (Boddaert, 1783)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Estação Ecológica de Maracá (Stotz, 1997; Silva, 1998), Ilha do Passarão -
baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí
(M Trolle), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56267), Estação Ecológica de
Niquiá – Rio Água Boa do Univiní (MPD Santos).
Habitat: Rios, lagos e lagoas com densa vegetação nas margens (Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina e em todo o Brasil (Hoyo et al., 1996; Sick
1997).
FAMÍLIA EURYPYGIDAE
Eurypyga helias (Pallas, 1781)
Registros: Serra da Lua – baixo Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr &
Conover, 1942; FMNH 44938, 44939, 44940, 44941, 99442), Caracaraí (CT Carvalho;
MPEG 16312), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55761; LACMNH
44747, 44787), Rio Mucajaí – foz do Rio Apiaú (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55762),
Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45626), Boa Vista (Stotz, 1997), Estação Ecológica
de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF
Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Fazenda
Paraense (MPD Santos; MPEG 56855), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de
Niquiá, Fazenda Kennedy, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Habitat: Florestas de terra firme próximas à água, rios, lagos e lagoas com vegetação nas
margens (Hoyo et al., 1996).
Distribuição: Ocorre da Guatemala, Venezuela e Guiana, até a Amazônia e Centro-Oeste do
Brasil, além da Bolívia (Hoyo et al., 1996; Sick 1997).
CHARADRIIFORMES
FAMÍLIA JACANIDAE
Jacana jacana Chenu & Des Murs, 1854
Registros: Serra da Lua – baixo Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr &
Conover, 1942; FMNH 44964, 44965, 44967, 44968), Boa Vista (Hellmayr & Conover,
1949; Borges, 1994), Caracaraí (CT Carvalho; MPEG 16343, 16344), Mucajaí – Rio
Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55763, 55764), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF
Pacheco e A Carvalhães), Estação Ecológica de Caracaraí, São João da Baliza (LN Naka),
Parque Nacional do Viruá, Lago do Caracaranã, Vila Tamandaré – Sítio Montanha, Vila
Tamandaré – Sítio João Lucas (MPD Santos).
Habitat: Rios, lagos e lagoas com vegetação aquática (Hoyo et al., 1996).
Distribuição: Ocorre da Colômbia ao norte da Argentina, em todo o Brasil (Hoyo et al.,
1996; Sick 1997).
FAMÍLIA BURHINIDAE
Burhinus bistriatus (Wagler, 1829)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Serra da Lua – baixo Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr &
Conover, 1948; FMNH 46857, 46858), Boa Vista (P Anderson e RH Becker; FMNH
46856), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55782, 55783; MPEG
40764, 40765; LACMNH 44749, 44750), Fazenda Três Estrelas (D Stotz; MZUSP 73504;
FMNH 389169), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998),
Contão – Rio Cotingo (Forrester, 1995), Fazenda Kennedy (MPD Santos; MPEG 58325,
58326), Fazenda Paraense, Sítio Paraíso, Lago do Caracaranã, BR 401 - trecho entre o km
100 e a ponte do Rio Tacutu (MPD Santos).
Hábitat: Savanas gramíneo-lenhosas (Hoyo et al., 1996).
Distribuição: Ocorre do México, Colômbia e Venezuela, além dos estado de Roraima e
Amapá (Hoyo et al., 1996; Sick 1997).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relatou o envio, ao Museu Nacional do Rio de
Janeiro, de um espécime de Burhinus bistriatus (MNRJ 6716, 6717), procedente da “Serra
do Sol” em Roraima. No entanto, não se sabe precisamente a localização geográfica dessa
localidade.
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é B. b. vocifer (Pinto,
1978; Hoyo et al., 1996).
FAMÍLIA CHARADRIIDAE
Vanellus cayanus (Latham, 1790)
Registros: Foz do Rio Amajaú - foz do Rio Branco (Pelzeln, 1868-71, MNHW), Conceição
– baixo Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr & Conover, 1948; FMNH
44943, 44944), Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker;
Hellmayr & Conover, 1948; FMNH 44945), Boa Vista (F Schwanda; FMNH 124254; MP
Anderson e RH Becker; Hellmayr & Conover, 1948; FMNH 44946, 44947; Stotz, 1997),
Mucajaí – Rio Mucajaí (CT Carvalho; MPEG 15961; E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP
55768, 55769, 55770; MPEG 27434; LACMNH 44763, 44764, 44765, 44766, 44767;
USNM 515372), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva,
1998), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Estação
Ecológica de Caracaraí, Parque Nacional da Serra da Mocidade, São João da Baliza (LN
Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá, Sítio Paraíso (MPD
Santos).
Habitat: Praias fluviais arenosas e lagos em savanas gramíneo-lenhosas (Hoyo et al., 1996).
Distribuição: Ocorre da Colômbia ao sul do Paraguai, e quase todo o Brasil (Hoyo et al.,
1996; Sick 1997).
Vanellus chilensis (Molina, 1782)
Registros: Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr & Conover, 1948; FMNH
44956, 46826; Stotz, 1997), Caracaraí (CT Carvalho; MPEG 16368), Mucajaí – Rio
Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP55765, 55766, 55767; LACMNH 44751),
Pacaráima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva,
1998), Colônia do Apiaú (Borges, 1994), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M
Trolle), Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Estação Ecológica de Caracaraí, Parque
Nacional da Serra da Mocidade, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá,
Estação Ecológica de Niquiá, Sítio Paraíso, Fazenda Estrela (MPD Santos).
Habitat: Campos sazonalmente alagáveis e pastagens (Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre da América Central até a Terra do Fogo, e todo o Brasil (Sick 1997).
Pluvialis dominica (Statius Müller, 1776)
Registros: Boa Vista (Stotz et al., 1992; Stotz, 1997), Estação Ecológica de Niquiá (MPD
Santos).
Habitat: Praias fluviais arenosas e lagos em savanas gramíneo-lenhosas (Hoyo et al., 1996).
Distribuição: Espécie migrante do Alasca para a Terra do Fogo, ocorrência pontual na
América do Sul (Hoyo et al., 1996; Sick 1997).
Charadrius collaris Vieillot, 1818
Registros: Conceição – baixo Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH 44954), Boa
Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr & Conover, 1948; FMNH 44952, 44953,
44955; Stotz, 1997), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55771;
MPEG 27442; LACMNH 44754, 44755, 44756, 44757), Pacaráima (Stotz, 1997), Fazenda
Três Estrelas (D Stotz; MZUSP 64856), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e
A Carvalhães), Parque Nacional da Serra da Mocidade (LN Naka), Ilha São Bento do
Surrão – Rio Branco (MPD Santos; MPEG 56857, 56858), Parque Nacional do Viruá
(MPD Santos; MPEG 56802), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Habitat: Praias fluviais arenosas , lagos, lagoas e campos sazonalmente alagáveis (Sick,
1997).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina e Chile, e em todo o Brasil (Sick 1997).
FAMÍLIA SCOLOPACIDAE
Gallinago paraguaiae (Vieillot, 1816)
Registros: Serra da Lua – baixo Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH 44951),
Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr & Conover, 1948; FMNH 44950),
Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55775, 55776, 55777; MPEG
27442; LACMNH 44752, 44753; USNM 515373), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Parque Nacional do Viruá (MPD
Santos).
Habitat: Campos sazonalmente alagáveis, brejos e savanas gramíneo-lenhosas (Hoyo et al.,
1996).
Distribuição: Ocorre em toda a América do Sul (Sick 1997).
Gallinago undulata (Boddaert, 1783)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998).
Habitat: Campos sazonalmente alagáveis, brejos e savanas gramíneo-lenhosas (Hoyo et al.,
1996).
Distribuição: Ocorre do norte da América do Sul ao Paraguai e Uruguai, e nas regiões
centro-sul do Brasil (Hoyo et al., 1996; Sick 1997).
Limosa haemastica (Linnaeus, 1758)
Registros: Boa Vista (Stotz et al., 1992; Stotz, 1997).
Habitat: Brejos, alagados, praias fluviais arenosas, campos sazonalmente alagáveis, lagos e
lagoas (Hoyo et al., 1996).
Distribuição: Espécie migratória, ocorre pontualmente do Alasca ao Chile (Hoyo et al.,
1996).
Bartramia longicauda (Bechstein, 1812)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55773, 55774).
Habitat: Campos sazonalmente alagáveis e secos (Sick, 1997).
Distribuição: Espécie migratória, ocorre pontualmente do Alasca ao Paraguai e Argentina
(Hoyo et al., 1996).
Tringa melanoleuca (Gmelin, 1789)
Registros: Boa Vista (Shattuck, 1926; Stotz et al., 1992; Stotz, 1997), Mucajaí – Rio
Mucajaí (E. Dente; LACMNH 44762), Pacaráima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD
Santos).
Habitat: Campos sazonalmente alagáveis, margens de rios, lagos e lagoas (Hoyo et al.,
1996).
Distribuição: Espécie migratória, ocorre do Alaska e em toda a América do Sul (Hoyo et
al., 1996; Sick 1997).
Tringa flavipes (Gmelin, 1789)
Registros: Boa Vista (Shattuck, 1926); Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966;
MZUSP 55772), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz et al., 1992;
Silva, 1998), São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Habitat: Rios, lagos, lagoas e praias fluviais arenosas (Sick, 1997).
Distribuição: Espécie migratória, ocorre do Alaska e em toda a América do Sul (Hoyo et
al., 1996; Sick 1997).
Tringa solitaria Wilson, 1813
Registros: Serra da Lua – baixo Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH 44948,
44949), Boa Vista (Hellmayr & Conover, 1948; Stotz, 1997); Pacaráima (Stotz, 1997),
Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998; MPEG 39007), Ilha do
Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio
Jauaperí (M Trolle), Parque Nacional da Serra da Mocidade (LN Naka), Fazenda Paraense
(MPD Santos; MPEG 56801), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá,
Fazenda Kennedy, São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Habitat: Rios, lagos, lagoas e praias fluviais arenosas (Sick, 1997).
Distribuição: Espécie migratória, ocorre do Alaska e em toda a América do Sul (Hoyo et
al., 1996; Sick 1997).
Comentários: Stotz et al. (1992), diz que a espécie é encontrada com regularidade em
Roraima.
Actitis macularius (Linnaeus, 1766)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55778, 55779, 55780,
55781; LACMNH 44758, 44759), Pacaráima, Boa Vista (Stotz et al., 1992; Stotz, 1997);
Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Ilha do Passarão - baixo
Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Parque Nacional da Serra da Mocidade, Estação
Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG
56268), Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, Sítio Paraíso
(MPD Santos).
Habitat: Rios, lagos, lagoas e praias fluviais arenosas (Hoyo et al., 1996).
Distribuição: Espécie migratória, ocorre do Alaska e em toda a América do Sul (Hoyo et
al., 1996; Sick 1997).
Calidris minutilla (Vieillot, 1819)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MPEG 28235; LACMNH 44760,
44761), Ilha Água Boa – Rio Branco (D Stotz; FMNH 343736), Boa Vista (Stotz et al.,
1992; Stotz, 1997); Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães).
Habitat: Rios, lagos, lagoas e praias fluviais arenosas (Hoyo et al., 1996).
Distribuição: Espécie migratória, ocorre do Alaska até o norte do Chile e Centro-Oeste do
Brasil (Hoyo et al., 1996; Sick 1997).
Calidris fuscicollis (Vieillot, 1819)
Registros: Boa Vista (Stotz et al., 1992; Stotz, 1997); Ilha do Passarão - baixo Rio Branco
(JF Pacheco e A Carvalhães).
Habitat: Rios, lagos, lagoas e praias fluviais arenosas (Hoyo et al., 1996).
Distribuição: Espécie migratória, ocorre do Alaska a Patagônia e em todo o Brasil (Hoyo et
al., 1996).
Calidris melanotos (Vieillot, 1819)
Registros: Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Habitat: Campos sazonalmente alagáveis (Sick, 1997).
Distribuição: Espécie migratória, ocorre do Alaska até o norte do Paraguai e Argentina,
com ocorrência pontual no Brasil (Hoyo et al., 1996; Sick 1997).
Comentários: Primeiro Registro da espécie para o estado de Roraima.
Tryngites subruficollis (Vieillot, 1819)
Registros: Pacaráima (Stotz, 1997), Boa Vista (Stotz et al., 1992)
Habitat: Rios, lagos, lagoas e praias fluviais arenosas (Hoyo et al., 1996).
Distribuição: Espécie migratória, ocorre do Alaska até o sudeste da Bolívia e sul do Brasil
até o norte do Paraguai e Argentina (Hoyo et al., 1996).
Comentários: A espécie encontra-se, atualmente, inserida na categoria de quase-ameaçada
(near- threatened), segundo a Bird Life International (2000).
FAMÍLIA STERCORARIIDAE
Stercorarius parasiticus (Linnaeus, 1758)
Registros: Lago do Curirú (Coletor anônimo; MPEG 31350).
Habitat: Praias fluviais arenosas e lagos (Hoyo et al., 1996).
Distribuição: Espécie migratória, ocorre do Alaska e Sibéria ao sul da América do Sul,
África e Austrália, sempre pelas regiões costeiras (Hoyo et al., 1996; Sick 1997). Sobem
ocasionalmente o Rio Amazonas penetrando em seus tributários, como o Rio Branco (Sick,
1997).
Comentários: Registros ocasional da espécie no estado, possivelmente um vagante.
FAMÍLIA STERNIDAE
Sternula superciliaris (Vieillot, 1819)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55786, 55787), Boa
Vista (Stotz, 1997; MPD Santos); Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985;
Silva, 1998), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Parque
Nacional da Serra da Mocidade, Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque
Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Habitat: Rios, lagos, lagoas e praias fluviais arenosas (Hoyo et al., 1996).
Distribuição: Ocorre da Colômbia e Guianas, até a Bolívia e Argentina, em praticamente
todo o Brasil (Hoyo et al., 1996; Sick 1997).
Phaetusa simplex (Gmelin, 1789)
Registros: Serra Grande de Caraumã – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr
& Conover, 1948; FMNH 44962, 44963), Conceição – Rio Branco (MP Anderson e RH
Becker; Hellmayr & Conover, 1948; FMNH 44961), Boa Vista, Pacaráima (Stotz, 1997;
MPD Santos); Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Ilha do
Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Santa Maria do Boiaçú – baixo
Rio Branco, São João da Baliza, Parque Nacional da Serra da Mocidade, Estação Ecológica
de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá (MPD
Santos).
Habitat: Praias fluviais arenosas de rios e lagos (Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre da Colômbia e Equador, até a Argentina e Paraguai, e nas bacias dos
rios Amazonas, Paraná e Paraguai (Hoyo et al., 1996).
FAMÍLIA RYNCHOPIDAE
Rynchops niger (Gmelin, 1789)
Registros: Conceição – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr & Conover,
1948; FMNH 44960), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55784,
55785; LACMNH 44768), Boa Vista (Stotz, 1997; MPD Santos); Estação Ecológica de
Maracá (Silva, 1998), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães),
Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Parque Nacional da Serra da
Mocidade, Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação
Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Habitat: Grandes rios e lagos (Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre na costa sul dos EUA até o Chile e Uruguai, e nos grandes rios e lagos
do Brasil (Hoyo et al., 1996; Sick, 1997).
COLUMBIFORMES
FAMÍLIA COLUMBIDAE
Columbina passerina (Linnaeus, 1758)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr & Conover, 1942; FMNH
45071), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55794, 55795; MPEG
27454; LACMNH 44778), Fazenda Santa Cecília (D. Stotz; MZUSP 73292, 73293, 73294,
73294, 73296; FMNH 389170); Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; FMNH 313621; Stotz, 1997; Silva, 1998), Ilha do Passarão
- baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí
(M Trolle), Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Estação Ecológica de Caracaraí, São
João da Baliza (LN Naka), Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56800), Parque
Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Estrela, São
João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Habitat: Savanas gramíneo-lenhosas, savanas florestadas e pastagens (Hoyo et al., 1997;
Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do sul dos EUA até a região Norte e Nordeste do Brasil, com limite de
distribuição no sul da Bahia (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relatou o envio, ao Museu Nacional do Rio de
Janeiro, de um espécime de C. passerina (MNRJ 7911), procedente da “Serra do Sol” em
Roraima. No entanto, não se sabe precisamente a localização geográfica dessa localidade.
Taxonomia: A forma atribuída para a região de Roraima é Columbina passerina griseola
(Pinto, 1978).
Columbina minuta (Linnaeus, 1766)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; FMNH 313622, 313623;
Silva, 1998), Colônia de Apiaú (JMC Silva; MPEG 45629), Fazenda Santa Cecília (D.
Stotz; MZUSP 73297, 73298, 73299; FMNH 389171, 389172); Pacaráima, Boa Vista
(Stotz, 1997), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), São João da Baliza (LN
Naka), Fazenda Paraense, Fazenda Kennedy, Vila Tamandaré – Sítio Montanha, Vila
Tamandaré – Sítio João Lucas, Lago do Caracaranã, BR 401 – trecho entre o km 100 e a
ponte sobre o Rio Tacutu (MPD Santos).
Habitat: Savanas gramíneo-lenhosas e savanas florestadas (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do México ao Paraguai e no Brasil central e meridional (Sick, 1997).
Taxonomia: A forma atribuída para a região de Roraima é C. m. minuta (Pinto, 1978).
Columbina talpacoti (Temminck, 1811)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr & Conover, 1942; FMNH
45074, 45075; Stotz, 1997), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55802,
55803), Fazenda Santa Cecília (D. Stotz; MZUSP 73290, 73291); Colônia de Apiaú
(Borges, 1994; Stotz, 1997), Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Estação Ecológica
de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Estação Ecológica de
Caracaraí, São João da Baliza (LN Naka), Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56511),
Parque Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy, Vila Tamandaré – Sítio Montanha, Vila
Tamandaré – Sítio João Lucas, Lago do Caracaranã, BR 401 – trecho entre o km 100 e a
ponte sobre o Rio Tacutu, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Habitat: Savanas gramíneo-lenhosas e savanas florestadas (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do México ao Paraguai e Argentina, e em todo o Brasil (Sick, 1997).
Claravis pretiosa (Ferrari-Perez, 1886)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP ?), Fazenda Santa
Cecília (D. Stotz; MZUSP 73290, 73291); Vila Sorocáima, Colônia de Apiaú, Boa Vista
(Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Parque
Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Bordas de mata, floresta secundária e savanas florestadas (Hoyo et al., 1997; Sick,
1997).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina, e em todo o Brasil (Sick, 1997).
Columba livia Gmelin, 1789
Registros: São João da Baliza (LN naka), Boa Vista (MPD Santos).
Hábitat: Áreas urbanas (Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre em todos os continentes, com exceção dos Pólos Norte e Sul (Hoyo et
al., 1997).
Patagioenas speciosa (Gmelin, 1789)
Registros: Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr & Conover,
1942; FMNH 45347), Vista Alegre - Rio Uraricuera (Shattuck, 1926) Mucajaí – Rio
Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55788, 55789), Colônia de Apiaú (JMC Silva;
MPEG 45627; Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997; FMNH 343737), Reserva Xixuaú-
Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque
Nacional do Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, bordas de mata, floresta secundária (Hoyo et al., 1997;
Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina, e em regiões florestais do Brasil, exceto
Nordeste e Sul (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Taxonomia: Johnson et al. (2001), através de estudos moleculares demonstraram que o
Gênero Columba estaria mais relacionado às espécies do velho mundo, transferindo as
espécies desse gênero no novo mundo para o Gênero Patagioenas.
Patagioenas fasciata (Say, 1823)
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela - 2370m (Phelps & Phelps,
1962), Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela, acampamento "Frontera 2" (G
Pérez; COP 71376), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (Dickerman
& Phelps, 1982; COP 73500).
Hábitat: Espécie florestal de regiões de grande altitude, ocorrendo também em áreas de
savanas florestada (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Distribuição: Sua distribuição vai do EUA até a Bolívia e Argentina, ocorrendo no extremo
norte do Brasil. (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Comentários: No Brasil, essa espécie só foi registrada até o momento no estado de
Roraima.
Taxonomia: A forma atribuída para a região de Roraima é Patagioenas fasciata roraimae
(Phelps & Phelps, 1962; Pinto, 1978).
Patagioenas cayennensis (Bonnaterre, 1792)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr &
Conover, 1942; FMNH 46931, 46932), Caracaraí, Flexal (Chapman, 1931: AMNH ?),
Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela - 2370m (Phelps & Phelps, 1962),
Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55790, 55791; MPEG 21438,
22504; LACMNH 44769, 44770, 44771, 44772), Pacaráima, Vila Sorocáima, Colônia do
Apiaú, Boa Vista (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985;
Stotz, 1997; Silva, 1998), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A
Carvalhães), foz do Rio Branco, Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Ilha da Cota –
baixo Rio Branco, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, Parque Nacional da Serra da
Mocidade, Estação Ecológica de Caracaraí, São João da Baliza (LN Naka), Parque
Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, BR
011 - vicinal 01, Vila Tamandaré – Sítio Montanha, Vila Tamandaré – Sítio João Lucas,
Lago do Caracaranã (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, bordas de mata, floresta secundária (Hoyo et al., 1997;
Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina e Uruguai, e em todo o Brasil (Hoyo et al.,
1997; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma atribuída para a região de Roraima é P. c. cayennensis (Pinto, 1978;
Hoyo et al., 1997).
Patagioenas plumbea (Vieillot, 1818)
Registros: Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela, acampamento "Frontera 2" (G
Pérez; COP 71375), Colônia de Apiaú (Stotz, 1997), Parque Nacional da Serra da
Mocidade, Estação Ecológica de Caracaraí, São João da Baliza (LN Naka), Estação
Ecológica de Niquiá, São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Hoyo et al., 1997).
Distribuição: Ocorre da Colômbia e Venezuela à Bolívia e Paraguai, além das regiões
Norte, Centro-oeste e Sul do Brasil (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região que compreende o estado de Roraima é
Patagioenas plumbea delicata (Pinto, 1978; Hoyo et al., 1997).
Patagioenas subvinacea (Lawrence, 1868)
Registros: Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr & Conover,
1942; FMNH 47388), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55792;
MPEG 22505; LACMNH 44779, 44781), Colônia de Apiaú (JMC Silva; MPEG 45628;
Borges, 1994; Stotz, 1997), Serra do Cantá (Borges, 1994), Pacaráima, Vila Sorocáima,
Boa Vista (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997;
Silva, 1998; MPEG 39008), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A
Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Comunidade de
Samaúma - Rio Jauaperí, Ilha da Cota – baixo Rio Branco, (LN Naka), Parque Nacional do
Viruá (MPD Santos; MPEG A8295), Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, São João da
Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre da América Central à Bolívia, na Amazônia brasileira até os estados
do Mato Grosso e Maranhão (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região que compreende o estado de Roraima é
Patagioenas subvinacea purpureotincta (Pinto, 1978; Hoyo et al., 1997).
Zenaida auriculata (Des Murs, 1847)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH 45083), Boa
Vista (MP Anderson e RH Becker; FMNH 45081, 45082; Stotz, 1997), Mucajaí – Rio
Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55793; LACMNH 44780), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Lago do Caracaranã, BR 401 –
trecho entre o km 100 e a ponte sobre o Rio Tacutu (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, campos sazonalmente alagáveis, savanas gramíneo-lenhosas e
savanas florestadas (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre em toda a América do Sul (Hoyo et al., 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região que compreende o estado de Roraima é
Zenaida auriculata rubripes (Pinto, 1978; Hoyo et al., 1997).
Leptotila verreauxi Bonaparte, 1855
Registros: Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr
& Conover, 1942; FMNH 45078), Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker;
Hellmayr & Conover, 1942; FMNH 45080), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker;
Hellmayr & Conover, 1942; FMNH 45079; Stotz, 1997), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente;
Pinto, 1966; MZUSP 55799, 55800, 55801, 73288, 73289; MPEG 27498; LACMNH
44773, 44774, 44775), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997;
Silva, 1998; MPEG 39010), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Parque
Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56266, A8316), Fazenda Estrela, Vila Tamandaré
– Sítio Montanha, Vila Tamandaré – Sítio João Lucas, Lago do Caracaranã, BR 401 -
trecho entre o km 100 e a ponte sobre o Rio Tacutu, São João da Baliza – vicinal 29 (MPD
Santos).
Hábitat: Matas secundárias, borda de floresta, florestas secundárias e savanas florestadas
(Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do sul dos EUA ate à Bolívia e Argentina, e em quase todo o Brasil
(Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região que compreende o estado de Roraima é L. v.
brasiliensis (Pinto, 1978).
Leptotila rufaxilla (Richard & Bernard, 1792)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55796, 55797, 55798;
MPEG 27503; LACMNH 44776, 44777), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela
- 1280m (G Pérez; COP 73504; Dickerman & Phelps, 1982), Colônia do Apiaú (JMC Silva;
MPEG 45630, 45631; Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985;
Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39011), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e
A Carvalhães), São João da Baliza (LN Naka), Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda
Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Florestas de terra firme e borda de mata (Hoyo et al., 1997).
Distribuição: Ocorre da Venezuela e Bolívia, até o Uruguai e Argentina, e em quase todo o
Brasil (Sick, 1997).
Taxonomia: Existem duas formas distintas dessa espécie assinalada para Roraima: Leptotila
rufaxilla rufaxilla e Leptotila rufaxilla dubusi (Pinto , 1978; Hoyo et al., 1997). O primeiro
táxon apresenta uma distribuição mais ampla no estado, enquanto a forma L. r. dubusi está
registrada apenas para a região de altitude na fronteira com a Venezuela no Cerro Urutaní
(Dickerman & Phelps, 1982).
Geotrygon montana (Linnaeus, 1758)
Registros: Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela, acampamento "Frontera 2" (G
Pérez; COP 71374), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m
(Dickerman & Phelps, 1982; COP 73505), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45632,
45633, 45634, 45635, 45636, 45637, 45638, 45639, 45640, 45641, 45642, 45643, 45644,
45645; Stotz, 1997), Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39009), Garimpo Dicão -
alto Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG 49283); Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF
Pacheco e A Carvalhães), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56260, 56261,
56262, 56263, 56264, 56265, A8317), Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, São João da
Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e floresta secundária (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre México à Argentina e Paraguai, e nas regiões Norte, Sudeste e Sul do
Brasil (Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é G. m. motana (Pinto,
1978; Hoyo et al., 1997).
PSITTACIFORMES
FAMILIA PSITTACIDAE
Ara ararauna (Linnaeus, 1758)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Pacaráima, Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí
(M Trolle), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG 49283); Ilha do
Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Santa Maria do Boiaçú, Estação
Ecológica de Niquiá, Parque Nacional da Serra da Mocidade, São João da Baliza (LN
Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG A8636), Fazenda Paraense (MPD
Santos; MPEG 56851), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda
Kennedy, BR 011 - vicinal 01, São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e savanas florestadas (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre da América Central a Bolívia e Paraguai, e nas regiões Norte, parte do
Nordeste, Centro-Oeste e parte do Sudeste do Brasil (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Ara macao (Linnaeus, 1758)
Registros: Castanheira Nova - foz do Rio Branco (Pelzeln, 1868-71, MNHW), Vila
Sorocáima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz,
1997; Silva, 1998), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães),
Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Santa Maria do Boiaçú (LN Naka),
São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda rio-floresta (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do México à Bolívia e Amazônia brasileira, até os estados do Mato
Grosso e Maranhão (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Comentários: Shattuck (1926), menciona ter registrado raramente essa espécie na região
dos Rios Uraricuera e Parima.
Ara chloropterus Gray, 1859
Registros: Boa Esperança - Rio Uraricuera, foz do Rio Parima (Shattuck, 1926), Cerro
Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (Dickerman & Phelps, 1982; COP
73506); Colônia do Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí
(M Trolle), Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí (LN Naka), Santa Maria do Boiaçú
(LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, Vila
Tamandaré – Sítio Montanha, Vila Tamandaré – Sítio João Lucas, São João da Baliza –
vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e mata de galeria (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do Panamá à Bolívia e Paraguai, e nas regiões Norte, Centro-Oeste e
parte do Nordeste e Sudeste do Brasil (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Ara severus (Linnaeus, 1758)
Registros: Caracaraí (CT Carvalho; MPEG 16375, 16376), Mucajaí – Rio Mucajaí (E.
Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55816), Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Reserva Xixuaú-
Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), foz do Rio Branco, Santa Maria do Boiaçú, Estação
Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de
Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, Fazenda Estrela, Lago do Caracaranã, BR
401 - trecho entre o km 100 e a ponte sobre o Rio Tacutu (MPD Santos).
Hábitat: Mata de galeria, buritizais (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre da América Central à Bolívia, na Amazônia brasileira, até o norte do
Mato Grosso (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é A. s. severus (Pinto,
1978; Hoyo et al., 1997).
Orthopsittaca manilata (Boddaert, 1783)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; FMNH 45033, 45034, 45035, 45036;
Cory, 1918; JX Mendonça e MS Brígida; MPEG 49398; Forrester, 1993; 1995; Stotz,
1997), Caracaraí (CT Carvalho; MPEG 16375, 16376;), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente;
Pinto, 1966; MZUSP 55817, 55818; LACMNH 44786, 44787), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), São João da Baliza (LN Naka),
Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56512), Parque Nacional do Viruá, Fazenda
Kennedy (MPD Santos).
Hábitat: Mata de galeria e buritizais (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre da Venezuela ao Brasil, na região Amazônica, além dos estados do
Mato Grosso, Piauí, oeste de Minas Gerais e Bahia (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Diopsittaca nobilis (Linnaeus, 1758)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; FMNH 45043, 45044; Cory, 1918;
JX Mendonça e MS Brígida; MPEG 49399; Stotz, 1997), Serra da Lua – Rio Branco (MP
Anderson e RH Becker; FMNH 45045, 45046, 45047), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente;
Pinto, 1966; MZUSP 55819; MPEG 28122; LACMNH 44788, 44789, 44790, 44791;
USNM 515377), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva,
1998), Santa Maria do Boiaçú, Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Estação
Ecológica de Niquiá, Lago de Caracaranã, Vila Tamandaré – Sítio Montanha (MPD
Santos), Vila Tamandaré – Sítio João Lucas (MPD santos, MPEG 58319, 58320, 58321),
BR 401 - trecho entre o km 100 e a ponte sobre o Rio Tacutu (MPD Santos).
Hábitat: Mata de galeria e buritizais (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre da Venezuela e Suriname à Bolívia e nas regiões Norte, Nordeste,
Centro-Oeste e parte do Brasil (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Aratinga leucophthalma (Statius Muller, 1776)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Ilha do
Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio
Jauaperí (M Trolle), São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata, savanas gramíneo-lenhosas, matas de galeria e várzea (Hoyo et al.,
1997; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre da Venezuela e Guiana à Argentina e em quase todo o Brasil (Hoyo et
al., 1997; Sick, 1997).
Aratinga solstitialis (Linnaeus, 1766)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW 40680, 40681), Rio Maú (Pelzeln, 1868-71, MNHW 40682, 40683, 40684;
Hellmayr, 1906; Joseph, 1992), Contão – Rio Cotingo (Forrester, 1993, 1995), Estação
Ecológica de Maracá (Silva & Oren, 1990; Silva, 1998).
Hábitat: Mata de galeria, savanas gramíneo-lenhosas, floresta secundária e buritizais (Hoyo
et al., 1997; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre na região limítrofe da Guiana e Brasil, no estado de Roraima (Silveira
et al., 2005).
Comentários: Spix (1824-1825), faz menção da espécie para os “campis do Rio Branco”.
Após a revisão de Silveira et al. (2005), essa espécie no Brasil passa a ter ocorrência
conhecida somente em Roraima.
Taxonomia: Silveira et al. (2005), separaram as populações de Aratinga solstitialis na
Amazônia em duas: o novo táxon Aratinga pintoi passa a representar as populações do
médio Amazonas, enquanto as populações do extremo norte de Roraima e Guiana
continuam pertencendo à forma Aratinga solstitialis.
Aratinga pertinax (Linnaeus, 1758)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71, MNHW), Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH
45050), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; FMNH 45049, 45051, 45052, 45053; Cory,
1918; JX Mendonça e MS Brígida; MPEG 49400; Forrester, 1993; 1995; Stotz, 1997),
Caracaraí (CT Carvalho; MPEG 15957), Mucajaí – Rio Mucajaí (CT Carvalho; MPEG
16380; E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55820, 55821, 55822, 55823, 55824, 55825; MPEG
28133, 28134, 28135; LACMNH 44792, 44793, 44794, 44795, 44796, 44797, 44798,
44799; USNM 515378), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45646, 45647, 45648,
45649, 45650, 45651, 45652, 45653, 45654), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et
al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39012, 39013), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio
Jauaperí (M Trolle), Estação Ecológica de Caracaraí, Parque Nacional da Serra da
Mocidade, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG
56271, 56272, 56277), Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56513, 56514, 56806),
Fazenda Kennedy (MPD Santos; MPEG 58323), Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda
Estrela, Sítio Paraíso, BR 011 - vicinal 01, Lago do Caracaranã, Vila Tamandaré – Sítio
Montanha (MPD Santos), Vila Tamandaré – Sítio João Lucas (MPD Santos, MPEG
58322), BR 401 - trecho entre o km 100 e a ponte sobre o Rio Tacutu (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosas, savanas florestadas (Hoyo et al., 1997;
Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre da Panamá ao Suriname e norte do Brasil (Hoyo et al., 1997; Sick,
1997).
Taxonomia: As populações de Roraima pertencem ao táxon Aratinga pertinax chrysogenys
(Pinto, 1978).
Pyrrhura picta (Statius Müller, 1776)
Registros: Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2" e
“Frontera 3” (O Tavares; COP 71418, 71419), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e
Venezuela - 1280m (Dickerman & Phelps, 1982; COP 73507), Colônia do Apiaú (JMC
Silva; MPEG 45655, 45656, 45657, 45658, 45659, 45660, 45661, 45662, 45663; Borges,
1994; Stotz, 1997; FMNH 343745), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985;
Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39014, 39015, 39016), Vila Surumú – Rio Surumú (D.
Stotz, FMNH 395728; MZUSP 73286), Parque Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy, Vila
Tamandaré – Sítio Montanha (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzeas, borda rio-floresta e savanas gramíneo-lenhosas
(Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre da Colômbia e Guianas à Bolívia, e no norte do Brasil até o norte do
Mato Grosso, Tocantins e Maranhão (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é P. p. picta (Pinto,
1978; Hoyo et al., 1997).
Pyrrhura egregia (Sclater, 1881)
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (Phelps & Phelps,
1962; M Castro; COP 44431), Pacaráima (Stotz, 1997).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzeas, borda rio-floresta e savanas gramíneo-lenhosas
(Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre do sudoeste e sul da Venezuela e sudoeste da Guiana ao extremo
norte do Brasil (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Comentários: Espécie endêmica da região dos Tepuis (Hoyo et al., 1997). No Brasil, essa
espécie só foi registrada até o momento no norte do estado de Roraima.
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é P. e. obscura (Pinto,
1978; Hoyo et al., 1997).
Pyrrhura melanura (Spix, 1824)
Registros: Garimpo União - Rio Couto de Magalhães (JX Mendonça e MS Brígida; MPEG
49370, 49371, 49372, 49373, 49374), Alto Rio Parima - Posto Maranatá (JX Mendonça e
MS Brígida; MPEG 49387, 49388, 49389, 49390, 49391).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzeas, borda de mata (Hoyo et al., 1997).
Distribuição: Ocorre da Colômbia e Venezuela até o Peru, além do noroeste brasileiro
(Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Forpus passerinus (Linnaeus, 1758)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Schlegel,
1864; Pelzeln, 1868-71; MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; FMNH 45037,
45038, 45039, 45040, 45041, 45042; Cory, 1918; Stotz, 1997), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), São João da Baliza (LN Naka),
Lago do Caracaranã, BR 401 trecho entre o km 100 e a ponte sobre o Rio Tacutu (MPD
Santos).
Hábitat: Regiões semi-abertas, mata de galeria, borda de mata e savanas gramíneo-lenhosas
(Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre da Colômbia a Guiana, além do norte do Brasil, nos estado do
Amazonas, Roraima, Pará e Amapá (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Taxonomia: Schlegel (1864), descreveu a forma Forpus passerinus cyanochloros, a partir
do material coletado por J. Naterrer na região do Forte de São Joaquim em Roraima.
Forpus sclateri (Gray, 1859)
Registros: Fazenda Kennedy (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzeas e bordas de mata (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre da Colômbia e Guianas à Bolívia, e no norte do Brasil (Hoyo et al.,
1997; Sick, 1997).
Comentários: Primeiro Registro da espécie para o estado de Roraima.
Brotogeris cyanoptera (Pelzeln, 1870)
Registros: Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento “Frontera 3” (O
Tavares; COP 71420, 71421).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzeas, borda rio-floresta e savanas gramíneo-lenhosas
(Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre da Colômbia e Venezuela ao Peru, e no extremo noroeste do Brasil
(Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é B. c. cyanoptera
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 1997).
Brotogeris chrysoptera (Linnaeus, 1766)
Registros: Colônia do Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997; FMNH 343744), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Ilha da Cota –
baixo Rio Branco, Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Santa Maria do Boiaçú – baixo
Rio Branco, Estação Ecológica de Caracaraí e São João da Baliza (LN Naka), Parque
Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56275), Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda
Kennedy, Fazenda Paraense, São João da Baliza - Vicinal 29, BR 011 – vicinal 01; Vila
Tamandaré – Sítio Montanha, Vila Tamandaré – Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, mata de galeria, borda de mata e savanas gramíneo-
lenhosas (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre da Venezuela as Guianas, e nos estados do Amazonas, Roraima,
Amapá, Pará, Maranhão e norte do Mato Grosso (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Nannopsittaca panychlora (Salvin & Godman, 1883)
Registros: Pacaráima (Stotz, 1997).
Hábitat: Floresta ombrófila montana (Hoyo et al., 1997).
Distribuição: Ocorre da Venezuela ao sul da Guiana (Hoyo et al., 1997).
Comentários: Único Registros da espécie para o Brasil. Espécie endêmica da região dos
Tepuis.
Touit purpuratus (Gmelin, 1788)
Registros: Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; Santos, 2004; MPEG 56276), foz do
Rio Branco (LN Naka).
Hábitat: Floresta de terra firme, floresta ombrófila montana, várzea, mata de galeria, borda
de mata e savanas gramíneo-lenhosas (Hoyo et al., 1997).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Equador e Venezuela até a Bolívia, e no norte do Brasil
até o estado do Maranhão (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Comentários: Primeiro Registro da espécie para o estado de Roraima (Santos, 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é T. p. purpuratus
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 1997).
Touit huetii (Temminck, 1830)
Registros: Fazenda Kennedy (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Hoyo et al., 1997).
Distribuição: Espécie com distribuição disjunta com populações na Colômbia e Equador,
Venezuela e Guiana, Peru e Bolívia, e no Brasil ocorre do Rio Aripuanã ao Rio Tocantins e
com um único Registros na cidade de Manaus (Hoyo et al., 1997).
Comentários: Primeiro Registro da espécie para o estado de Roraima.
Pionites melanocephalus (Linnaeus, 1758)
Registros: Rio Labarajuri – fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (F Cardona;
COP 12604, 12605), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55830;
MPEG 27396; LACMNH 44782), Colônia do Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997; FMNH
343743; JMC Silva; MPEG 45664, 45665, 45666), Pacaráima (Stotz, 1997), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Estação Ecológica
de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56273, 56274),
São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Hoyo et al., 1997).
Distribuição: Ocorre da Colômbia as Guianas e ao norte do Rio Amazonas (Hoyo et al.,
1997; Sick, 1997).
Pionopsitta barrabandi (Kuhl, 1820)
Registros: Ilha do Carmo - baixo Rio Branco (Pelzeln, 1868-71; MNHW), Colônia do
Apiaú (JMC Silva; MPEG 45667; Borges, Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá
(Stotz, 1997; Silva, 1998), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Parque
Nacional do Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Distribuição: Ocorre da Colômbia e Venezuela até o Peru, e no Brasil desde o alto Rio
Negro até o Rio Madeira e norte do Mato Grosso (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é P. b. barrabandi
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 1997).
Pionopsitta caica (Latham, 1790)
Registros: Fazenda Santa Cecília (D Stotz; FMNH 389173), Colônia Confiança (D Stotz;
MZUSP 73287), Cantá – Pedrona - vicinais 11 e 12 (M Conh-Haft e LN Naka; INPA?)
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Hoyo et al., 1997).
Distribuição: Ocorre da Venezuela e Guianas e ao norte do Rio Amazonas (Hoyo et al.,
1997; Sick, 1997).
Pionus menstruus (Linnaeus, 1766)
Registros: Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Colônia do Apiaú (Borges, 1994;
Stotz, 1997; JMC Silva; MPEG 45669), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Serra do Cantá (Borges, 1994), Ilha do Passarão - baixo
Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional
do Viruá (MPD Santos; MPEG 56280, 56281), Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda
Kennedy, Fazenda Paraense, Vila Tamandaré – Sítio Montanha, Vila Tamandaré – Sítio
João Lucas, São João da Baliza - Vicinal 29, BR 011 - vicinal 01 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzea, borda de mata, floresta secundária e savanas
florestadas (Hoyo et al., 1997).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica, Equador e Venezuela até a Bolívia, e no Brasil nas
regiões Norte, parte do Nordeste e Mata Atlântica do Sudeste (Hoyo et al., 1997; Sick,
1997).
Pionus fuscus (Statius Müller, 1776)
Registros: Santa Maria do Boiaçú, Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (Pelzeln, 1868-
71; MNHW), Vila Sorocáima (Stotz, 1997).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Hoyo et al., 1997).
Distribuição: Ocorre da Venezuela e Guianas ao norte do Brasil, nos estados de Roraima,
Amazonas e Pará até o Maranhão (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Amazona festiva (Linnaeus, 1758)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71; MNHW; Hellmayr, 1906), Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), foz do Rio
Branco, Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Ilha da cota - baixo Rio Branco, Santa
Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Estação
Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzea, borda de mata, borda rio-floresta, mata de galeria e
savanas gramíneo-lenhosas úmidas (Hoyo et al., 1997).
Distribuição: Ocorre da Colômbia e Venezuela ao Peru, e na bacia amazônica a oeste do
Rio Madeira (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Comentários: Sick (1997), diz que a espécie em Roraima é comumente vista ao lado de
Amazona ochrocephala.
Amazona ochrocephala (Gmelin, 1788)
Registros: Serra Grande de Caraumã - Rio Branco, Forte de São Joaquim – confluência dos
Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-71; MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH
Becker; Cory, 1918; FMNH 45054, 45055; Stotz, 1997), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente;
Pinto, 1966; MZUSP 55828, 55829; MPEG 27387), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG
45671), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998),
Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56269, 56270, A8296), Estação Ecológica
de Niquiá, BR 011 - vicinal 01 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzea, borda de mata, borda rio-floresta, mata de galeria e
savanas gramíneo-lenhosas úmidas (Hoyo et al., 1997).
Distribuição: Ocorre do México, Colômbia e Venezuela ao Peru, e na bacia amazônica a
oeste do Rio Tapajós (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relatou o envio ao Museu Nacional do Rio de
Janeiro, de um espécime de Amazona ochrocephala (MNRJ 3860), procedente do
“Território do Rio Branco”. Infelizmente o material não tem procedência exata quanto à
localidade específica de coleta.
Amazona amazonica (Linnaeus, 1766)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln,
1868-71; MNHW), Conceição - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1918;
FMNH 45068), Rio Mucajaí - foz do Rio Apiaú (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55827),
Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55826; LACMNH 44783, 44784,
44785, 44800), Colônia do Apiaú, Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Boa Vista (JX
Mendonça e MS Brígida; MPEG 49401; Stotz, 1997), Serra do Cantá (Borges, 1994),
Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Ilha do
Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Ilha da Cota – baixo Rio
Branco, Estação Ecológica de Caracaraí, São João da Baliza (LN Naka), Fazenda Paraense
(MPD Santos; MPEG 56515, 56516), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de
Niquiá, Fazenda Kennedy (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzea, borda de mata, borda rio-floresta, mata de galeria e
savanas gramíneo-lenhosas úmidas (Hoyo et al., 1997).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Equador e Bolívia, e em quase todo o Brasil (Hoyo et
al., 1997; Sick, 1997).
Amazona farinosa (Boddaert, 1783)
Registros: Boa Esperança - Rio Uraricuera (Shattuck, 1926), Colônia do Apiaú (JMC
Silva; MPEG 45670, Borges, 1994; Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Ilha do Passarão -
baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), São João da Baliza - Vicinal 29, Vila
Tamandaré – Sítio Montanha, Vila Tamandaré – Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzea, borda de mata, borda rio-floresta, mata de galeria e
savanas gramíneo-lenhosas úmidas (Hoyo et al., 1997).
c Ocorre do México à Bolívia e norte do Brasil até o estado do Mato Grosso, além da
porção do Brasil oriental nos estados da Bahia, Minhas Gerais e São Paulo (Hoyo et al.,
1997; Sick, 1997).
Deroptyus accipitrinus (Linnaeus, 1758)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln,
1868-71; MNHW), Garimpo União - Rio Couto de Magalhães (JX Mendonça e MS
Brígida; MPEG 49376, 49377, 49378), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45672,
Borges, 1994; Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá
(Silva, 1998), Serra do cantá (Borges, 1994), Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle),
Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, São João da Baliza (LN Naka), Parque
Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56278, 56279) São João da Baliza - Vicinal 29
(MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzea, borda de mata (Hoyo et al., 1997).
Distribuição: Ocorre da Colômbia e Venezuela à Bolívia, toda a Amazônia brasileira até o
norte do Mato Grosso e oeste do Maranhão (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é D. a. accipitrinus
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 1997).
OPISTHOCOMIFORMES
FAMÍLIA OPISTHOCOMIDAE
Opisthocomus hoazin (Statius Müller, 1776)
Registros: Vista Alegre, margem direita do Rio Uraricuera (Shattuck, 1926), Mucajaí – Rio
Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55757; LACMNH 44734), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Serra do Cantá (Borges, 1994),
Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Borda rio-floresta, lagos e lagoas (Hoyo et al., 1997).
Distribuição: Ocorre da Venezuela e Guianas à Bolívia, toda a Amazônia brasileira até o
leste do Maranhão (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
CUCULIFORMES
FAMÍLIA CUCULIDAE
Sub-Família Cuculinae
Coccyzus americanus (Linnaeus, 1758)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998).
Hábitat: Floresta de terra firme, floresta secundária, mata de galeria, borda de mata (Hoyo
et al., 1997).
Distribuição: Espécie migrante, ocorre nos EUA e Canadá, migrando para a América do
Sul, em quase todo o Brasil (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Coccyzus euleri Cabanis, 1873
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP ?); Colônia do Apiaú
(Stotz, 1997; FMNH 343751), São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, floresta secundária e mata de galeria (Hoyo
et al., 1997).
Distribuição: Ocorre da Colômbia e Venezuela até à Argentina e em todo o Brasil (Hoyo et
al., 1997; Sick, 1997).
Coccyzus melacoryphus Vieillot, 1817
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55804; MPEG 40688;
LACMNH 44809), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997;
Silva, 1998), Boa Vista (Stotz, 1997), foz do Rio Branco (LN Naka), Fazenda Paraense
(MPD Santos; MPEG 56517), Parque Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, mata de galeria, pastagens (Hoyo et al.,
1997).
Distribuição: Ocorre da Colômbia e Venezuela à Argentina, e em todo o Brasil (Hoyo et al.,
1997; Sick, 1997).
Piaya cayana (Linnaeus, 1766)
Registros: Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1918; FMNH 45086, 45087,
45088; Stotz, 1997), Serra da Lua (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1918; FMNH 45089,
45090, 45091, 45092), Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela - 2370m (M
Castro; Phelps & Phelps, 1962; COP 44441), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto,
1966; MZUSP 55805, 55806; MPEG 31352, 31353; LACMNH 44801, 44802, 44803,
44804, 44805, 44806, 44807), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45673, 45674; Stotz,
1997), Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A
Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), foz do Rio Branco, Ilha
da Cota – baixo Rio Branco, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, Estação Ecológica
de Caracaraí, Parque Nacional da Serra da Mocidade, São João da Baliza (LN Naka),
Estação Ecológica de Niquiá, São João da Baliza - Vicinal 29, Vila Tamandaré – Sítio
Montanha, Vila Tamandaré – Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, floresta secundária, mata de galeria,
pastagens e ambientes urbanos (Hoyo et al., 1997).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina, e em todo o Brasil (Hoyo et al., 1997; Sick,
1997).
Taxonomia: A subespécie assinalada para a região de Roraima é P. c. cayana (Pinto, 1978;
Hoyo et al., 1997).
Piaya melanogaster (Vieillot, 1817)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; MPEG 35829), Lagoa da Cobra – Rio Mucajaí
(E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55807), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45675;
Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998; MPEG
39017, 39018), Garimpo União - Rio Couto de Magalhães (JX Mendonça e MS Brígida;
MPEG 49379), Estação Ecológica de Caracaraí, São João da Baliza (LN Naka), Parque
Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, São João da Baliza - Vicinal 29
(MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata (Hoyo et al., 1997).
Distribuição: Ocorre do México e Venezuela até a Bolívia, e na Amazônia brasileira até o
Mato Grosso (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Coccycua minuta (Vieillot, 1817)
Registros: Conceição - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1919; FMNH
45085), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55808; LACMNH
44808), Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), foz do Rio
Branco, Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Ilha da Cota – baixo Rio Branco (LN
Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56285), Estação Ecológica de
Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, floresta secundária, mata de galeria, borda
rio-floresta e pastagens (Hoyo et al., 1997).
Distribuição: Ocorre do Panamá, Venezuela e Guianas até a Bolívia, e na região Norte do
Brasil até os estados do Maranhão, Goiás e Mato Grosso (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Taxonomia: Estudos moleculares baseados em caracteres osteológicos sugerem uma
separação entre a forma minuta e o gênero Piaya, transferindo-a para o gênero Coccycua
(Hughes, 2000).
Sub-Família Crotophaginae
Crotophaga major Gmelin, 1788
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55813, 55814, 55815;
MPEG 27671; LACMNH 44812, 44813, 44814, 44815, 44816, 44817), Boa Vista (Stotz,
1997; MPD Santos), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998),
Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-
Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), foz do Rio Branco, Ilha da Cota – baixo Rio Branco,
Comunidade de Samaúma – Rio Jauaperí, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco,
Estação Ecológica de Caracaraí, Parque Nacional da Serra da Mocidade (LN Naka), Parque
Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD
Santos).
Hábitat: Vegetação densa na margem de rios e lagos, mata de galeria (Hoyo et al., 1997).
Distribuição: Ocorre do Panamá ao norte da Argentina, e em todo o Brasil (Hoyo et al.,
1997; Sick, 1997).
Crotophaga ani Linnaeus, 1758
Registros: Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; FMNH 45084; Stotz, 1997; MPD
Santos), Uaiacás - alto Rio Uraricuera (J Hidasi; MPEG 27534), Mucajaí – Rio Mucajaí (E.
Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55812; LACMNH 44811), Ecológica de Maracá (Moskovits
et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Colônia do Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997), Serra
do Cantá (Borges, 1994), Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Fazenda Santa Cecília
(D Stotz; MZUSP 73300; FMNH 389174), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF
Pacheco e A Carvalhães), Ilha da Cota – baixo Rio Branco, Comunidade de Samaúma –
Rio Jauaperí, Estação Ecológica de Caracaraí, Parque Nacional da Serra da Mocidade (LN
Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda
Paraense, BR 011 - vicinal 01, Vila Tamandaré – Sítio Montanha, Vila Tamandaré – Sítio
João Lucas, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Vegetação arbustiva secundária, pastagens e plantações, margem de rios e lagos,
mata de galeria (Hoyo et al., 1997).
Distribuição: Ocorre dos EUA ao norte da Argentina, e em todo o Brasil (Hoyo et al., 1997;
Sick, 1997).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relatou o envio ao Museu Nacional do Rio de
Janeiro, de um espécime de Crotophaga ani (MNRJ 4105, 4127), procedente do “Território
do Rio Branco”. Infelizmente o material não tem procedência exata quanto à localidade
específica de coleta.
Sub-Família Neomorphinae
Tapera naevia (Linnaeus, 1766)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55810, 55811; MPEG
27517; LACMNH 44810), Boa Vista, Pacaráima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Serra do Cantá (Borges, 1994), Pacaráima,
Vila Sorocáima (Stotz, 1997), São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá
(MPD Santos).
Hábitat: Vegetação arbustiva secundária, pastagens e plantações, margem de rios e lagos,
mata de galeria (Hoyo et al., 1997).
Distribuição: Ocorre do México, Bolívia até à Argentina, e em todo o Brasil (Hoyo et al.,
1997; Sick, 1997).
Dromococcyx pavoninus Pelzeln, 1870
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln,
1868-71; MNHW).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzeas, floresta Montana, floresta de transição, (Hoyo et
al., 1997). Ocorre da Venezuela e Guiana até o norte da Argentina, e nas regiões Norte,
parte do Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e parte do Sul (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
Neomorphus rufipennis (Gray, 1849)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln,
1868-71; MNHW), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55809),
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Colônia do Apiaú (JMC Silva;
MPEG 45676; Borges, 1994).
Hábitat: Floresta de terra firme, floresta ombrófila montana (Hoyo et al., 1997).
Distribuição: Ocorre na Venezuela, Guiana e extremo norte do Brasil, nos estado de
Roraima e Amazonas (Hoyo et al., 1997; Sick, 1997).
STRIGIFORMES
FAMÍLIA TYTONIDAE
Tyto alba (Scopoli, 1769)
Registros: Boa Vista (MPD Santos).
Hábitat: Grande variabilidade de hábitats (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre em todos os continentes, exceto os pólos Norte e Sul, e em todo o
Brasil (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Comentários: Primeiro Registro da espécie no estado de Roraima.
FAMÍLIA STRIGIDAE
Megascops choliba (Vieillot, 1817)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln,
1868-71; MNHW), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; LACMNH 44820), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Colônia do Apiaú
(Borges, 1994), Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (D Stotz; MZUSP 73309), Fazenda
Santa Cecília (D Stotz; FMNH 389175, 389176), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF
Pacheco e A Carvalhães), foz do Rio Branco (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD
Santos; MPEG 56810), Estação Ecológica de Niquiá, Vila Tamandaré – Sítio Montanha,
Vila Tamandaré – Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Mata de galeria, savanas gramíneo-lenhosas, borda de mata, vegetação semi-
aberta, plantações e parques urbanos (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica ao nordeste da Argentina, e em todo o Brasil (Hoyo et
al., 1999; Sick, 1997).
Taxonomia: Recentes estudos baseados em análises genéticas e vocalizações sugeriram
divergências entre as espécies do Gênero Otus do novo e velho mundo. Desta forma, as
espécies desse Gênero do novo mundo foram transferidas para o Gênero Megascops
(Köning et al., 1999). A forma assinalada para a região do estado de Roraima é M. c.
crucigerus (Pinto, 1978; Hoyo et al., 1997).
Megascops watsonii (Cassin, 1849)
Registros: Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Colônia do Apiaú
(JMC Silva; MPEG 45677), Parque Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy, Fazenda
Paraense, São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Suriname à Bolívia, e na Amazônia brasileira até o
estado do Mato Grosso (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Megascops guatemalae (Sharpe, 1875)
Registros: Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G
Pérez; COP 71377, 71378; Phelps, 1973), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela
- 1280m (M Castro; COP 73508; Dickerman & Phelps, 1982).
Hábitat: Floresta de terra firme e floresta ombrófila montana (Hoyo et al., 1997).
Distribuição: Ocorre do México a Venezuela, e no extremo norte do Brasil em Roraima
(Stotz at al., 1996; Hoyo et al., 1999).
Comentários: No Brasil esta espécie só foi registrada até momento no estado de Roraima.
Taxonomia: A forma assinalada para a região limítrofe de Roraima com a Venezuela é
Megascops guatemalae roraimae (Pinto, 1978). Especificamente quanto à espécie M.
guatemalae, alguns autores preferem tratá-la como co-especfica de suas subespécies,
adotando por exemplo M. roraimae como espécie plena e não como uma forma de M.
guatemalae. Entretanto, tanto o SACC (South American Classification Committee – AOU:
http://www.museum.lsu.edu/~Remsen/SACCBaseline.html) e o CBRO (Comitê Brasileiro
de Registros Ornitológicos) continuam adotando a espécie plena M. guatemalae e suas
formas até que novos dados solucionem essa questão.
Lophostrix cristata (Daudin, 1800)
Registros: Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), Parque Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy,
Fazenda Paraense, São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Hoyo et al., 1997).
Distribuição: Ocorre do México, Colômbia e Venezuela até à Bolívia, e na Amazônia
brasileira até os estados do Mato Grosso e Pará (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Pulsatrix perspicillata (Latham, 1790)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55831), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Ilha do Passarão -
baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos;
MPEG 55831), Estação Ecológica de Niquiá, Vila Tamandaré – Sítio Montanha, São João
da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, floresta secundária, mata de galeria e
savanas gramíneo-lenhosas (Hoyo et al., 1999). Ocorre do México e Bolívia até o Paraguai
e Argentina, provavelmente em todo o Brasil (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Bubo virginianus (Gmelin, 1788)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln,
1868-71; MNHW), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, floresta secundária, mata de galeria e
savanas gramíneo-lenhosas (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre do Alaska à Terra do Fogo, e nas regiões Norte, Nordeste, Centro-
Oeste e Leste do Brasil (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é B. v. nacurutu (Hoyo et al.,
1999).
Strix virgata (Cassin, 1849)
Registros: Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, floresta secundária, mata de galeria (Hoyo
et al., 1999).
Distribuição: Ocorre do México, Colômbia e Venezuela até o nordeste da Argentina, nas
regiões Norte, Sudeste e parte do Nordeste do Brasil (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Taxonomia: Trabalhos recentes sugerem a separação entre os Gêneros Ciccaba e Strix,
transferindo assim a espécie Ciccaba virgata para Strix virgata (Sibley & Monroe 1990;
Hoyo et al., 1999; Köning et al., 1999).
Strix huhula Daudin, 1800
Registros: Parque Nacional do Viruá, São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, floresta secundária, mata de galeria e
savanas gramíneo-lenhosas (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Guiana até o Paraguai, e em quase todo o Brasil (Sick,
1997; Hoyo et al., 1999).
Comentários: Primeiro Registro da espécie para o estado de Roraima.
Glaucidium hardyi Vielliard, 1990
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), São João da
Baliza (LN Naka), São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e várzea (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Venezuela e Guianas até a Bolívia, e na Amazônia brasileira até o
estado do Mato Grosso, além da Mata Atlântica do Nordeste (Sick, 1997; Hoyo et al.,
1999).
Glaucidium brasilianum (Wied, 1830)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln,
1868-71; MNHW), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; LACMNH 44818, 44819), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Vila Sorocáima
(Stotz, 1997), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 55831).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, floresta secundária, mata de galeria, savanas
gramíneo-lenhosas e plantações (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre dos EUA à Argentina, e em todo o Brasil (Sick, 1997; Hoyo et al.,
1999).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é G. b. ucayalae (Pinto,
1978; Hoyo et al., 1999).
Athene cunicularia (Molina, 1782)
Registros: Serra da Lua (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1918; FMNH 47504, 47505,
47506), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; FMNH 47503), Flexal – Rio Surumú
(Gilliard, 1940), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55832, 55833,
55834; MPEG 27357), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997;
Silva, 1998), Sítio Paraíso, São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos; MPEG 55831).
Hábitat: Áreas abertas e savanas gramíneo-lenhosas (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre do Canadá à Terra do Fogo, e em todo o Brasil (Sick, 1997; Hoyo et
al., 1999).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é A. c. minor (Hoyo et al., 1999).
Rhinoptynx clamator (Vieillot, 1808)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998).
Hábitat: Borda de mata, mata de galeria, áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosas e
campos (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre do México ao norte da Argentina, e no Brasil com exceção das áreas
florestais da Amazônia (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
CAPRIMULGIFORMES
FAMÍLIA CAPRIMULGIDAE
Steatornis caripensis Humboldt, 1817
Registros: Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (G Pérez; Dickerman
& Phelps, 1982; COP 73510; Sick, 1997).
Hábitat: Floresta ombrófila montana (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre do Panamá e Colômbia até a Venezuela e Guiana, além do extremo
norte do Brasil (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Comentários: Passam o dia em grutas e cavernas, utilizando no período da noite as matas
subtropicais em altitudes que vão até 3200m (Hoyo et al., 1999).
NYCTIBIIDAE
Nyctibius grandis (Gmelin, 1789)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998),
Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá,
Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, várzea, floresta secundária, mata de galeria,
savanas florestadas e savanas gramíneo-lenhosas (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre dos EUA à Argentina, e em todo o Brasil (Sick, 1997; Hoyo et al.,
1999).
Nyctibius aethereus (Wied, 1821)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, várzea e mata de galeria (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre localmente em toda a floresta Amazônica, além de uma população
disjunta na Mata Atlântica, do sul da Bahia ao norte do Paraguai (Sick, 1997; Hoyo et al.,
1999).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é N. a. longicaudatus
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 1999).
Nyctibius griseus (Gmelin, 1789)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Ilha do
Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio
Jauaperí (M Trolle), foz do Rio Branco, Comunidade de Samaúma – Rio Jauaperí, Estação
Ecológica de Caracaraí, Parque Nacional da Serra da Mocidade (LN Naka), Parque
Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá, São João da Baliza – vicinal 29, BR 011 -
vicinal 01, Vila Tamandaré – Sítio Montanha, Vila Tamandaré – Sítio João Lucas (MPD
Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, várzea, floresta secundária, mata de galeria,
savanas florestadas e savanas gramíneo-lenhosas (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica ao Norte da Argentina e Uruguai, além de todo o Brasil
(Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
FAMÍLIA CAPRIMULGIDAE
Chordeiles pusillus Gould, 1861
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln,
1868-71; MNHW), Serra da Lua (MP Anderson e RH Becker; FMNH 47182, 47183), Boa
Vista (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1918; FMNH 47180, 47181), Pacaráima (Stotz,
1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Estação
Ecológica de Caracaraí, Matinha, BR 174 Km 530 (M Conh-Haft e LN Naka), Parque
Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas, campo com árvores e borda de mata (Hoyo et
al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Colômbia e Venezuela ao extremo norte do Brasil, além do
Nordeste e Sudeste até o norte da Argentina (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Taxonomia: Pinto (1978), assinala nominalmente a forma C. p. septentrionalis para o
estado de Roraima.
Chordeiles rupestris (Spix, 1825)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998).
Hábitat: Praias fluviais arenosas, lagos, floresta secundária e rochas (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Venezuela ao extremo norte do Brasil até a Bolívia e o estado do
Mato Grosso (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Chordeiles acutipennis (Hermann, 1783)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln,
1868-71; MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1918; FMNH 45063; JX
Mendonça e MS Brígida; MPEG 49402; Stotz, 1997), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente;
Pinto, 1966; MZUSP 55835; LACMNH 44824; USNM 515379; Stotz, 1997), Rio Quitauaú
(D Stotz; FMNH 389177), Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73308), Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Serra do Tracajá (M Conh-Haft e
LN Naka), Sítio Paraíso (MPD Santos; MPEG 56860), São João da Baliza - Vicinal 29
(MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas, campo com árvores e borda de mata (Hoyo et
al., 1999).
Distribuição: Ocorre dos EUA, Colômbia e Venezuela até o Peru e Chile, em quase todo o
Brasil (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Chordeiles minor (Forster, 1771)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas, campo com árvores e borda de mata (Hoyo et
al., 1999).
Distribuição: Espécie migratória Norte-Americana, invernando na Colômbia, Venezuela até
o norte da Argentina, localmente em quase todo o Brasil (Hoyo et al., 1999).
Comentários: Espécie migratória do Hemisfério Norte (Sick, 1997).
Nyctiprogne leucopyga (Spix, 1825)
Registros: Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73306, 733067; FMNH 389178,
389179), Boa Vista (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998), Ilha do
Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio
Jauaperí (M Trolle), foz do Rio Branco, Comunidade de Samaúma – Rio Jauaperí, Estação
Ecológica de Caracaraí, Parque Nacional da Serra da Mocidade (LN Naka), Estação
Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas, campo com árvores e borda de mata (Hoyo et
al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Venezuela e Guiana até a Bolívia, na Amazônia brasileira até o
estado do Mato Grosso além de parte do Nordeste até o Piauí (Sick, 1997; Hoyo et al.,
1999).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é N. l. exigua (Hoyo et al., 1999).
Podager nacunda (Vieillot, 1817)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln,
1868-71; MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1918; FMNH 45060),
Serra da Lua (MP Anderson e RH Becker; FMNH 45061 , 450612), Mucajaí – Rio Mucajaí
(E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55837; LACMNH 44826), Pacaráima (Stotz, 1997),
Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Sítio
Paraíso (MPD Santos; MPEG 56859), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas e borda de mata (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Colômbia e Venezuela à Argentina, e em todo o Brasil (Sick, 1997;
Hoyo et al., 1999).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. n. minor (Pinto, 1978).
Nyctidromus albicollis (Gmelin, 1789)
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu, foz do Rio
Cauamé (Pelzeln, 1868-71; MNHW), Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (MP
Anderson e RH Becker; Cory, 1918; FMNH 45058), Serra da Lua (MP Anderson e RH
Becker; FMNH 45059), Caracaraí (CT Carvalho; MPEG 15955), Mucajaí – Rio Mucajaí (E
Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55841; LACMNH 44821, 44822, 44823), Boa Vista (Stotz,
1997), Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73304, 73305; FMNH 389180), Colônia
do Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997), Serra do Cantá (Borges, 1994), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Ilha do Passarão - baixo Rio
Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), foz do Rio Branco, Ilha da Cota – baixo Rio Branco,
Estação ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos;
MPEG 56283, 56284, A8300), Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda
Paraense, São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas e borda de mata (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre dos EUA, Colômbia, Venezuela, Guianas ao norte da Argentina, e em
todo o Brasil (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Caprimulgus rufus Boddaert, 1783
Registros: Colônia do Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997), Estação ecológica de Caracaraí
(LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, mata de galeria e borda de mata (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica, Bolívia e Argentina, em quase todo o Brasil (Sick,
1997; Hoyo et al., 1999).
Caprimulgus longirostris Bonaparte, 1825
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela, 2370m (M Castro; Phelps
& Phelps, 1962; COP 44463).
Hábitat: Áreas abertas, campos (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre nos Andes da Colômbia, Chile ao Sul da Argentina, além da região
dos Tepuis no sul da Venezuela e leste do Brasil até o sul da Bahia (Sick, 1997; Hoyo et al.,
1999).
Taxonomia: A forma assinalada para a região norte de Roraima e sul da Venezuela
(Pantepui) é C. l. roraimae (Pinto, 1978; Hoyo et al., 1999).
Caprimulgus cayennensis Gmelin, 1789
Registros: Forte de São Joaquim – confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu, foz do Rio
Cauamé (Pelzeln, 1868-71; MNHW), Serra da Lua (MP Anderson e RH Becker; FMNH
45056), Boa Vista (Cory, 1918), Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela,
2370m (M Castro; Phelps & Phelps, 1962; COP 44458), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente;
Pinto, 1966; MZUSP 55839, 55840; MPEG 21592; LACMNH 44825), Pacaráima (Stotz,
1997), Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73301, 73302; FMNH 389181, 389182),
Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998; MPEG 39019, 39020),
Estação ecológica de Caracaraí (LN Naka), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas, campos e borda de mata (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica, Colômbia, Venezuela e Guianas até o extremo norte
do Brasil, nos estados de Roraima e Amapá (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Caprimulgus maculicaudus (Lawrence, 1862)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998), Matinha – BR 174 Km 530 (M
Conh-Haft e LN Naka; INPA ?).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas, campos e borda de mata (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre do México, Venezuela e Guianas até o norte do Paraguai, e em quase
todo o Brasil (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Caprimulgus nigrescens Cabanis, 1848
Registros: Vila Sorocáima (Stotz, 1997; FMNH 343754), Colônia Confiança (D Stotz;
MZUSP 73303), Fazenda Santa Cecília (D Stotz; FMNH 389183), Colônia do Apiaú (JMC
Silva; MPEG 45678), Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56815), Fazenda Kennedy,
São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, campos, savanas gramíneo-lenhosas, borda de mata, orda rio-
floresta (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guianas até à Bolívia, norte do Brasil até o
norte do Mato Grosso e Maranhão (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Caprimulgus whitelyi (Salvin, 1885)
Registros: Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (Dickerman &
Phelps, 1982; COP 73512).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas, campos e borda de mata (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre no sul da Venezuela na região dos Tepuis e norte de Roraima (Sick,
1997; Hoyo et al., 1999).
Comentários: No Brasil, essa espécie só foi registrada até o momento no estado de
Roraima. Espécie endêmica da região do Pantepui.
Hydropsalis climacocerca (Tschudi, 1844)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55838), Ecológica de
Maracá (Silva & Oren, 1990; Stotz, 1997; Silva, 1998), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco
(JF Pacheco e A Carvalhães), Foz do Rio Negro (LN Naka), Parque Nacional do Viruá
(MPD Santos, MPEG 56811, 56812, 56813, 56814), Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda
Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Floresta secundária, borda rio-floresta, praias fluviais arenosas e rochas em rios
(Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guianas até à Bolívia, na Amazônia
brasileira até o norte do estado do Mato Grosso (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Taxonomia: A forma assinala para a região de Roraima é H. c. schomburgki (Pinto, 1978).
APODIFORMES
FAMÍLIA APODIDAE
Streptoprocne phelpsi (Collins, 1972)
Registros: Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (M Castro;
Dickerman & Phelps, 1982; COP 73518), Vila Sorocáima (Stotz, 1997).
Hábitat: Floresta secundária, borda rio-floresta, praias fluviais arenosas e rochas em rios
(Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre do sul da Venezuela e noroeste da Guiana ao extremo norte do Brasil
no estado de Roraima (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Comentários: Espécie restrita as regiões dos Tepuis (Hoyo et al., 1999). No Brasil, a
espécie só foi registrada até o momento no estado de Roraima.
Streptoprocne zonaris (Shaw, 1796)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55844), Colônia do
Apiaú (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998),
Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre do México a Bolívia e Argentina, e no extremo norte e sul do Brasil
(Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Taxonomia: Pinto (1978), assinala nominalmente a forma S. z. albicincta, para a região do
então Território de Roraima.
Chaethura spinicaudus (Temminck, 1839)
Registros: Colônia do Apiaú, Serra do Cantá (Borges, 1994).
Hábitat: Florestas ombrófila montana, floresta de terra firme, borda de mata, floresta
secundária e áreas abertas (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre do Panamá, Colômbia e Venezuela até o alto Rio Amazonas, além da
Mata Atlântica do sul da Bahia ao norte da Argentina (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Chaetura cinereiventris (Sclater, 1862)
Registros: Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães).
Hábitat: Florestas ombrófila montana, floresta de terra firme, borda de mata e floresta
secundária (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre do México a Bolívia e Argentina, e no extremo norte e sul do Brasil
(Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Chaetura meridionalis Hellmayr, 1907
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55843), Estação
Ecológica de Maracá (Silva, 1998).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Venezuela ao norte da Argentina, e nas regiões Centro-Oeste,
Sudeste e Sul, migrando para a região Norte (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Chaethura brachyura (Jardine, 1846)
Registros: Colônia do Apiaú, Serra do Cantá (Borges, 1994).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela, Guiana ao Peru, e na Amazônia brasileira até
os estados do Mato Grosso e Maranhão (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Aeronautes montivagus (d´Orbigny & Lafresnaye, 1837)
Registros: Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (M Castro;
Dickerman & Phelps, 1982; COP 73519).
Hábitat: Floresta ombrófila montana, borda de mata e floresta secundária (Hoyo et al.,
1999).
Distribuição: Ocorre nos Andes e regiões de altitude da Venezuela em direção ao sul até a
Bolívia, além do extremo norte do Brasil nos estados do Amazonas e Roraima (Sick, 1997;
Hoyo et al., 1999).
Taxonomia: A forma assinalada para a região dos Tepuis no sul da Venezuela e extremo
norte do Brasil é A. m. tatei (Hoyo et al., 1999).
Tachornis squamata (Cassin, 1853)
Registros: Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; FMNH 48904; Stotz, 1997), Mucajaí –
Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55845), Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz,
1997), Serra do Cantá (Borges, 1994), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá,
BR 011 - vicinal 01, Lago do Caracaranã (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, floresta secundária, campos, savanas
florestadas e savanas gramíneo-lenhosas com buritizais (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guianas até a Bolívia, e em quase todo o
Brasil (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Taxonomia: O gênero Tachornis foi adotado no lugar de Reinarda, por ser esta a forma
mais comumente verificada nas obras referenciais recentes (Sibley & Monroe 1990; Stotz et
al., 1996; Hoyo et al., 1999).
Panyptila cayennensis (Gmelin, 1789)
Registros: Pacaráima, Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), São João da Baliza – vicinal 29
(MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre do México ao nordeste da Bolívia, e na Amazônia brasileira até os
estados do Mato Grosso e Maranhão, além da Mata Atlântica de Pernambuco a São Paulo
(Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
FAMÍLIA TROCHILIDAE
Sub-Família Phaethornithinae
Glaucis hirsutus (Gmelin, 1788)
Registros: Vila Sorocáima (Stotz, 1997: FMNH 343756), Parque Nacional do Viruá (MPD
Santos; MPEG 56286, 56803), Fazenda Estrela (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, floresta secundária, campos gramíneo-
lenhosa, savanas florestadas, borda rio-floresta (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre do Panamá, Colômbia, Venezuela e Guianas até a Bolívia, e em todo
o Brasil (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Threnetes leucurus (Linnaeus, 1766)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña) (F
Cardona; Phelps & Phelps, 1947; COP 12632, 12627), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente;
Pinto, 1966; MZUSP 55846), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça e MS
Brígida; MPEG 49287), Colônia do Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997), Estação Ecológica
de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Vila Tamandaré - Sítio Montanha (MPD
Santos; MPEG 56861), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guianas até a Bolívia, e na Amazônia
Brasileira até o estado do Maranhão (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Phaethornis rupurumii Boucard, 1892
Registros: Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1918; FMNH
45720 , 45721, 45722, 45723), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; MZUSP 26891), Boa
Vista, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45685 ; Borges,
1994), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998;
MPEG 39024), Serra do Cantá (Borges, 1994), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos;
MPEG 56287, 56288, 56804), Vila Tamandaré - Sítio Montanha (MPD Santos; MPEG
57816), Vila Tamandaré – Sítio João Lucas (MPD Santos; MPEG 58326), Fazenda
Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzea, mata de galeria e borda de mata (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre do leste da Colômbia, Venezuela e Guianas até o extremo norte do
Brasil, além da região do baixo Amazonas (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. r. rupurumii (Pinto, 1978;
Hoyo et al., 1999).
Phaethornis griseogularis Gould, 1851
Registros: Pacaráima (Stotz, 1997).
Hábitat: Floresta ombrófila montana, borda de mata, floresta secundária (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre desde a Colômbia até o Peru ao longo dos Andes, sul da Venezuela e
fronteira com o Brasil, além de montanhas isoladas no norte da América do Sul (Sick, 1997;
Hoyo et al., 1999).
Comentários: Pinto (1966), assinala a ocorrência da espécie para o Monte Roraima com
base em Registros de E. Simon.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. g. griseogularis (Hoyo et al.,
1999).
Phaethornis ruber (Linnaeus, 1758)
Registros: Vila Sorocáima (Stotz, 1997; FMNH 343764), Colônia do Apiaú (Stotz, 1997),
Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG
39024), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Santa Maria do Boiaçú –
baixo Rio Branco, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação
Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzea, borda de mata, floresta secundária, savanas
florestadas, mata de galeria (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Venezuela e Guiana até a Bolívia e no Brasil até o estado de São
Paulo (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. r. episcopus (Hoyo et al.,
1999).
Phaethornis hispidus (Gould, 1846)
Registros: Pacaráima, Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), Fazenda Kennedy, Fazenda
Paraense, Vila Tamandaré – Sítio João Lucas, Vila Tamandaré – Sítio João Lucas (MPD
Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzea, borda de mata, floresta secundária, savanas
florestadas, mata de galeria (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Equador, Peru até a Bolívia, e todo o extremo oeste
brasileiro até o estado do Mato Grosso (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Phaethornis bourcieri (Lesson, 1832)
Registros: Rio Cotingo – nascentes (A Pinkus e PS Peberdy; Ruschi, 1961), Rio Labarajuri
- fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña) (F Cardona; Phelps & Phelps,
1947; COP 12635), Cerro Uei-Tepui -fronteira entre Brasil e Venezuela - 2370m (M castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 44491), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45686, 45687,
45688, 45689, 45690, 45691, 45692, 45693, 45694; Stotz, 1997), Comunidade de
Samaúma - Rio Jauaperí (LN Naka), Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzea, borda de mata (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guiana até o Peru, e ao norte do Rio
Amazonas, com uma população disjunta no baixo Rio tapajós (Sick, 1997; Hoyo et al.,
1999).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. b. bourcieri (Hoyo et al.,
1999).
Phaethornis superciliosus (Linnaeus, 1766)
Registros: Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1918; FMNH
45661), Rio Labarajuri - fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña) (F
Cardona; COP 12633, 12634), Pacaráima (Stotz, 1997; MZUSP 64837; FMNH 343758),
Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45679, 45680, 45681,
45682, 45683, 45684; Borges, 1994; Stotz, 1997), Serra do Cantá (Borges, 1994), Garimpo
Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG 49284, 49285, 49286), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39021,
39022, 39023), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Parque Nacional do
Viruá (MPD Santos, MPEG 56290, 56291), Vila Tamandaré – Sítio Montanha (MPD
Santos; MPEG 56862), Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, Fazenda Estrela, BR 011 –
vicinal 01, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzea, borda de mata, floresta secundária e borda rio-
floresta (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Venezuela e Guiana até o norte do Brasil, nos estados de Roraima,
Amazonas, Pará e Amapá (Hoyo et al., 1999).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. s. superciliosus (Hoyo et al.,
1999).
Sub-Família Trochilinae
Doryfera johannae (Boucier, 1847)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña) (F
Cardona; Phelps & Phelps, 1947; COP 12613, 12614), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil
e Venezuela - 1280m (M Castro; Dickerman & Phelps, 1982; COP 73525), Rio Cotingo –
nascentes (A Ruschi; Vielliard, 1994; MBML 618, 619?).
Hábitat: Floresta ombrófila montana e floresta de terra firme (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre na região andina da Colômbia até o Peru, Venezuela e Guiana, além
do extremo norte do Brasil, no estado de Roraima (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Comentários: Espécie assinalada no Brasil somente no estado de Roraima.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é D. j. guianensis (Hoyo et al.,
1999).
Campylopterus largipennis (Boddaert, 1783)
Registros: Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G
Pérez; COP 71270), Pacaráima, Sorocáima (Stotz, 1997), São João da Baliza (LN Naka),
Parque Nacional do Viruá, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzea, mata de galeria, borda de mata (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Equador, Venezuela até a Bolívia, e no Brasil, nas
regiões Norte, parte do Nordeste e Sudeste até Minhas (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é C. l. largipennis (Pinto, 1978;
Hoyo et al., 1999).
Campylopterus hyperythrus Cabanis, 1848
Registros: Rio Cotingo – nascentes (A Pinkus e PS Peberdy; Pinto, 1966), Cerro Uei-Tepui
-fronteira entre Brasil e Venezuela - 2370m (M castro; Phelps & Phelps, 1962; COP 44512,
44521, 44530).
Hábitat: Floresta ombrófila montana, em altitudes ente 1200m a 2050 (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Sul da Venezuela e norte do Brasil em Roraima. (Hoyo et al., 1999).
Comentários: Espécie com distribuição restrita a região dos Tepuis. No Brasil essa espécie
só ocorre no estado de Roraima.
Campylopterus duidae Chapman, 1929
Registros: Rio Labarajuri - fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña)
(Phelps & Phelps, 1947).
Hábitat: Floresta ombrófila montana, em altitudes ente 1200m a 2050 (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Sul da Venezuela e norte do Brasil em Roraima. (Hoyo et al., 1999).
Comentários: Espécie com distribuição restrita a região dos Tepuis.
Taxonomia: Espécie anteriormente considerada como subespécie de Campylopterus
hyperythrus (Pinto, 1978).
Florisuga mellivora (Linnaeus, 1758)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55847; MPEG 26911),
Vila Sorocáima (Stotz, 1997; FMNH 343765), Colônia do Apiaú (Borges, 1994; Stotz,
1997), Serra do Cantá (Borges, 1994), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A
Carvalhães), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta ombrófila montana, em altitudes ente 1200m a 2050 (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre do sul do México, Colômbia, Venezuela até à Bolívia, e na Amazônia
brasileira até os estados do Mato Grosso e Maranhão (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é F. m. mellivora (Hoyo et al.,
1999).
Colibri delphinae (Lesson, 1839)
Registros: Rio Cotingo – nascentes (A Pinkus e PS Peberdy; Phelps & Phelps, 1947; COP
4100; Ruschi, 1961), Rio Labarajuri - fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; Phelps & Phelps, 1948; COP 12616), Cerro Urutaní - fronteira
entre Brasil e Venezuela - 1280m (M Castro; Dickerman & Phelps, 1982; COP 73552).
Hábitat: Florestas de terra firme, savana florestada e borda de mata (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Guatemala até a Bolívia, Venezuela, Guiana e extremo norte do
Brasil em Roraima, além de um Registros pontual no sul da Bahia (Sick, 1997; Hoyo et al.,
1999).
Comentários: Vielliard (1994), cita duas peles de Colibri delphinae do Museu de Biologia
Prof. Mello Leitão (MBML 78, 85), da região do Monte Roraima, os quais teriam sido
coletados por A Ruschi, no entanto, não há indicação precisa da procedência dessas peles.
Anthracothorax nigricollis (Vieillot, 1817)
Registros: Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1918; FMNH 46075), Mucajaí –
Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 26916), Pacaráima (Stotz, 1997), Serra do
Cantá (Borges, 1994), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998),
Parque Nacional do Viruá, Fazenda Estrela (MPD Santos).
Hábitat: Florestas de terra firme, savanas florestadas e borda de mata (Hoyo et al., 1999).
Distribuição Ocorre do Panamá a Bolívia, até o nordeste da Argentina e em todo o Brasil
(Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Topaza pella (Linnaeus, 1758)
Registros: Pacaráima (Stotz, 1997).
Hábitat: Florestas de terra firme, savanas florestadas e borda de mata (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Colômbia e Peru até a Guiana, além do norte do Brasil nos estados
de Roraima, Pará, Amapá e Maranhão (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. p. pella (Hoyo et al., 1999).
Chrysolampis mosquitus (Linnaeus, 1758)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; MPEG 26919, 26920, 26921, 26922, 26923,
26924, 26925, 26926, 40975; LACMNH 44827, 44828, 44829, 44830, 44831, 44832,
44833, 44834, 44835, 44836, 44837, 44838, 44839, 44840 , 44841, 44842, 44843, 44844,
44845; USNM 515380, 515381), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985;
Silva, 1998; MPEG 39025), Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73310; FMNH
389189), Boa Vista (Forrester, 1993; 1995).
Hábitat: Vegetação semi-aberta, savanas gramíneo-lenhosas, savanas florestadas, pastagens
e áreas cultivadas (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre do Panamá, Colômbia, Venezuela e Guiana até a Bolívia, além das
regiões brasileiras do Nordeste, parte do Norte, Centro-Oeste e parte do sudeste (Sick,
1997; Hoyo et al., 1999).
Lophornis ornatus (Boddaet, 1783)
Registros: Pacaráima (Stotz, 1997; FMNH 343766).
Hábitat: Floresta de terra firme, mata de galeria, borda de mata, savanas gramíneo-lenhosas
e áreas cultivadas (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Venezuela à Guiana e extremo norte do Brasil nos estado de
Roraima e Amapá (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Comentários: Vielliard (1994), cita um espécimen de Lophornis ornatus do Museu de
Biologia Prof. Mello Leitão (MBML 704), da região do Monte Roraima, entretanto não há
indicação precisa da procedência desse espécimen.
Lophornis pavoninus (Linnaeus, 1758)
Registros: Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (M Castro;
Dickerman & Phelps, 1982; COP 73564).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre no sudeste da Venezuela e extremo norte do Brasil, no estado de
Roraima (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Comentários: Espécie com distribuição restrita a região dos Tepuis. Ocorrência assinalada
no Brasil somente para Roraima.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é L. p. duidae (Hoyo et al.,
1999).
Chlorestes notata (Reich, 1793)
Registros: Caracaraí (Pelzeln, 1868-71; MNHW), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente;
MZUSP 55854), Pacaráima, Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; FMNH 313624, 313625, 313626; Stotz, 1997; Silva, 1998), Santa
Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos;
MPEG 56289, A8313), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos), Vila Tamandaré –
Sítio João Lucas (MPD Santos; MPEG 58327).
Hábitat: Vegetação semi-aberta, borda de mata, savanas florestadas, savanas gramíneo-
lenhosas e áreas cultivadas (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guiana até a Bolívia, no Brasil ao norte do
Rio Amazonas e Trombetas até o Pará, pelo costa até o sul da Bahia (Sick, 1997; Hoyo et
al., 1999).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é C. n. notata (Hoyo et al., 1999).
Chlorostilbon mellisugus (Linnaeus, 1758)
Registros: Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (M Castro;
Dickerman & Phelps, 1982; COP 73520), Pacaráima, Boa Vista (Stotz, 1997), Fazenda
Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73311), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Vegetação semi-aberta, borda de mata, savanas florestadas, savanas gramíneo-
lenhosas e áreas cultivadas (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre do México a Colômbia, Equador, Peru, Venezuela e Guiana, além do
extremo norte do Brasil, no estado de Roraima e foz do Rio Amazonas (Sick, 1997; Hoyo et
al., 1999).
Taxonomia: Duas formas estão assinaladas para o estado de Roraima: Chlorostilbon
mellisugus subfurcatus e Chlorostilbon mellisugus duidae (Hoyo et al., 1999). A primeira
forma ocorre ao sul da Venezuela, Guiana e vale do Rio Branco. Já a segunda forma está
restrita as regiões de altitude no sudoeste da Venezuela e região limítrofe a Roraima (Hoyo
et al., 1999). No estado esse segundo táxon esta representado pelo espécimen procedente do
Cerro Urutaní.
Thalurania furcata (Gmelin, 1788)
Registros: Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1918; FMNH
53874), Rio Cotingo – nascentes (A Pinkus e PS Peberdy; Ruschi, 1961), Rio Labarajuri -
fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña) (F Cardona; Phelps & Phelps,
1947; COP 12615, 12617, 12626, 12628), Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e
Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps & Phelps, 1962; COP 44492), Serra Parima -
fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71268,
71269), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (M Castro; Dickerman
& Phelps, 1982; COP 73553), Pacaráima (Stotz, 1997; MZUSP 64861; FMNH 343773),
Vila Sorocáima (Stotz, 1997; FMNH 343772), Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), Estação
Ecológica de Maracá (Silva, 1998), Vila Tamandaré - Sítio Montanha (MPD Santos, MPEG
56863), Parque Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, São João da
Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzea, borda de mata e floresta secundária (Hoyo et al.,
1999).
Distribuição: Ocorre do México à Bolívia, Paraguai e Argentina, e em todo o Brasil (Sick,
1997; Hoyo et al., 1999).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. f. fissilis (Hoyo et al., 1999).
Hylocharis sapphirina (Gmelin, 1788)
Registros: Pacaráima, Colônia do Apiaú (Stotz, 1997).
Hábitat: Borda de mata e savana gramíneo-lenhosa (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre do México à Bolívia, e no norte do Brasil até o Rio Madeira, além de
uma população disjunta da Bahia ao norte da Argentina e Paraguai (Sick, 1997; Hoyo et
al., 1999).
Hylocharis cyanus (Vieillot, 1818)
Registros: Pacaráima (Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; FMNH 343767), Colônia
do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45695; Stotz, 1997), Estação Ecológica de Caracaraí (LN
Naka), Fazenda Paraense (MPD Santos, MPEG 56805), Fazenda Kennedy (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzea, borda de mata (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guianas ao Paraguai, em toda o Brasil,
exceto na região Sul (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999)
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é H. c. viridiventris (Pinto, 1978;
Hoyo et al., 1999).
Polytmus guainumbi (Pallas, 1764)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998;
MPEG 39027, 39028), Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73312, 73313, 73314;
FMNH 389184), BR 401 – Km 53 (M Conh-Haft e LN Naka; INPA ?).
Hábitat: Savanas florestadas, savana gramineo-lenhosas e campos sazonalmente alagáveis
(Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guianas à Bolívia e Paraguai, no norte do
Brasil até a foz do Amazonas, além de uma população disjunta na região central e leste do
País (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999)
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. g. guainumbi (Pinto, 1978;
Hoyo et al., 1999).
Polytmus theresiae (Pallas, 1764)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; MPEG 19972, 19973, 19974, 19975;
LACMNH 44856, 44857, 44858, 44859; USNM 515382), Fazenda Santa Cecília (D Stotz;
MZUSP 73315; FMNH 389185), Estação Ecológica de Niquiá (LN Naka); Parque Nacional
do Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Savanas florestadas, savana gramineo-lenhosas e borda de mata (Hoyo et al.,
1999).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guianas ao Peru, e na Amazônia brasileira
até o estado do Pará (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999)
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. t. theresiae (Pinto, 1978;
Hoyo et al., 1999).
Amazilia versicolor (Vieillot, 1818)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; MPEG 26965), Cerro Urutaní - fronteira entre
Brasil e Venezuela - 1280m (M Castro; Dickerman & Phelps, 1982; COP 73542, 73581),
Boa Vista (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; FMNH
313628; Silva, 1998), Serra do Cantá, Colônia do Apiaú (Borges, 1994), Ilha do Passarão -
baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), São João da Baliza (LN Naka), Parque
Nacional do Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, mata de galeria e savana gramineo-lenhosas
(Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Venezuela ao Paraguai e Argentina e em todo o Brasil (Sick, 1997;
Hoyo et al., 1999).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é A. v. millerii (Hoyo et al.,
1999).
Amazilia brevirostris (Lesson, 1829)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; MZUSP 55848, 55849), Pacaráima (Stotz,
1997), Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998), Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense
(MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, mata de galeria e savana gramíneo-lenhosa
(Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Venezuela à Guiana Francesa e extremo norte do Brasil (Sick,
1997; Hoyo et al., 1999).
Comentários: No Brasil essa espécie só foi registrada até o momento no estado de Roraima.
Taxonomia: Schuchmann (1999), redefiniu como nome válido para esse táxon, Amazilia
brevirostris, considerando a antiga forma Amazilia chionopectus como subespécies da atual
A. brevirostris. Por esse mesmo motivo, as formas encontradas em Roraima pertencem ao
táxon Amazilia brevirostris chionopectus (Schuchmann, 1999).
Amazilia fimbriata (Gmelin, 1788)
Registros: Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1918; FMNH
45822, 45823, 45824, 45825, 45826, 45827, 45828, 45829, 45830, 45831, 45832, 45833),
Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1918; FMNH 45816, 45817, 45818, 45819,
45820, 45821), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55850, 55851,
55852, 55853; MPEG 26971; LACMNH 44846, 44847, 44848, 44849, 44850, 44851,
44852, 44853, 44854, 44855; USNM 515383; Stotz, 1997), Pacaráima, Vila Sorocáima
(Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; FMNH 313627; Stotz,
1997; Silva, 1998; MPEG 39026), Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73316, 73317,
73318, 73319, 73320, 73321, 73322; FMNH 389186, 389187, 389188), Ilha do Passarão -
baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), São João da Baliza (LN Naka), Fazenda
Kennedy (MPD Santos; MPEG 56864), Parque Nacional do Viruá, Fazenda Paraense, São
João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, mata de galeria e savana gramíneo-lenhosa
(Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Colômbia e Venezuela à Bolívia, e em todo o Brasil (Sick, 1997;
Hoyo et al., 1999).
Taxonomia: A forma assinalada para e região do estado de Roraima é A. f. fimbriata (Pinto,
1978; Hoyo et al., 1999).
Amazilia viridigaster (Bourcier, 1843)
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps
& Phelps, 1962; COP 44479, 44480), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela -
1280m (M Castro; Dickerman & Phelps, 1982; COP 73581), Pacaráima (Stotz, 1997;
FMNH 343768).
Hábitat: Floresta ombrófila montana e floresta arbustiva montana (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre no sul da Venezuela, sudoeste da Guiana e norte do Brasil no estado
de Roraima (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Comentários: No Brasil essa espécie só foi registrada até o momento no estado de Roraima.
Taxonomia: A forma registrada no estado de Roraima pertence ao táxon Amazilia
viridigaster cupreicauda. Essa forma é endêmica da região dos Tepuis no sul da Venezuela
e norte de Roraima (Pinto, 1978). Schuchmann (1999), baseado em diferenças na
plumagem tratou a subespécie A. v. cupreicauda como espécie plena e distinta de A.
viridigaster. Entretanto o CBRO (Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos), não
reconhece essa configuração taxonômica sugerida por Schuchmann (1999), tratando o táxon
cupreicauda como uma subespécies A. viridigaster.
Heliodoxa xanthogonys Salvin & Godman, 1882
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps
& Phelps, 1962; COP 44483), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m
(M Castro; Dickerman & Phelps, 1982; COP 73577, 73580).
Hábitat: Floresta ombrófila montana e floresta arbustiva montana (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre no sul da Venezuela, sudoeste da Guiana e norte do Brasil no estado
de Roraima (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Heliothryx auritus (Gmelin, 1788)
Registros: Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1918; FMNH
46400), Rio Labarajuri - fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña) (F
Cardona; Phelps & Phelps, 1948; COP 12629), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG
45696; Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et
al., 1985; Silva, 1998).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Colômbia e Guiana até o Peru e Bolívia, além das regiões Norte,
Centro-oeste, parte do Nordeste e Sul até o estado de Santa Catarina (Sick, 1997; Hoyo et
al., 1999).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon H. a. aurita
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 1999).
Heliomaster longirostris (Audebert & Vieillot, 1801)
Registros: Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Colônia do Apiaú (Borges, 1994; JMC
Silva; MPEG 45696; Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), São João da Baliza (LN Naka), Estação Ecológica de
Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, floresta secundária, mata de galeria e
pastagens (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre do México ao Peru, em quase todo o Brasil, com exceção do litoral do
Nordeste e extremo sul do País (Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon H. l.
longirostris (Pinto, 1978; Hoyo et al., 1999).
Calliphlox amethystina (Boddaert, 1783)
Registros: Pacaráima (Stotz, 1997), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela -
1280m (M Castro; Dickerman & Phelps, 1982; COP 73523).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, floresta secundária, mata de galeria e
pastagens (Hoyo et al., 1999).
Distribuição: Ocorre da Venezuela e Guiana ao Paraguai e Argentina, e em todo o Brasil
(Sick, 1997; Hoyo et al., 1999).
TROGONIFORMES
FAMÍLIA TROGONIDAE
Trogon viridis Linnaeus, 1766
Registros: Forte de São Joaquim, confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71; MNHW), Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory,
1918; FMNH 45065, 45076, 45077), Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH
Becker; Cory, 1918; FMNH 45066, 45067), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966;
MZUSP 56125, 55855, 55856; LACMNH 44860, 44861, 44862, 44863, 44864, 44865,
44866), foz do Igarapé Água Boa - Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56124),
Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45698, 45699, 45700; Borges, 1994; Stotz, 1997),
Serra do Cantá (Borges, 1994), Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Ilha do Passarão -
baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí
(M Trolle), Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Ilha da Cota – baixo Rio Branco,
Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, Estação Ecológica de Caracaraí, São João da
Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56292), Fazenda
Paraense (MPD Santos; MPEG 56807), Fazenda Kennedy, Estação Ecológica e Niquiá,
Vila Tamandaré – Sítio Montanha (MPD Santos), Vila Tamandaré – Sítio João Lucas
(MPD Santos; MPEG 58328), João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e mata de galeria (Hoyo et al., 2001).
Distribuição: Ocorre do Panamá, Colômbia e Venezuela até a Bolívia, toda Amazônia
brasileira até o Norte do Mato Grosso e Maranhão, além do leste desde a Alagoas até São
Paulo (Sick, 1997; Hoyo et al., 2001).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon T. v. viridis
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2001).
Trogon violaceus (Gmelin, 1788)
Registros: Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH
45064), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45703, 45704, 45705, 45706; Stotz, 1997),
Pacaráima, Vila Sorocáima, Boa Vista (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí
(M Trolle), Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação
Ecológica e (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e mata de galeria (Hoyo et al., Hoyo et al.,
2001).
Distribuição: Ocorre do México, Colômbia até a Guiana, além de toda a Amazônia
brasileira até o Norte do Mato Grosso e Maranhão (Sick, 1997; Hoyo et al., 2001).
Taxonomia: A forma típica para Roraima é Trogon violaceus violaceus (Pinto, 1978),
porém o espécimen coletado na Serra Grande de Caraumã é atribuído a forma T. v.
ramonianus. Como essa segunda forma ocorre da Colômbia à Bolívia passando pelo sul da
Amazônia, é pouco provável que o espécime de Caraumã seja realmente T. v. ramoninus,
tratando-se assim, de um possível de erro na identificação do exemplar.
Trogon collaris Vieillot, 1817
Registros: Rio Labarajuri - fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña) (F
Cardona; Phelps & Phelps, 1948; COP 12640, 12642, 12643), Cerro Urutaní - fronteira
entre Brasil e Venezuela - 1280m (M Castro; Dickerman & Phelps, 1982; COP 73585),
Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45701, 45702).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e mata de galeria (Hoyo et al., 2001).
Distribuição: Ocorre do México, Colômbia e Venezuela até a Bolívia, em toda Amazônia
brasileira até o Mato Grosso, além de uma população disjunta no Rio de Janeiro (Sick,
1997; Hoyo et al., 2001).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon T. c. collaris
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2001).
Trogon personatus Gould, 1842
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps
& Phelps, 1962; COP 44535, 44536, 44539), Serra Parima - fronteira entre Brasil e
Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G Pérez; Phelps, 1973; COP 71271, 71272, 71273,
71274, 71275), Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera
3" (G Pérez; COP 71422).
Hábitat: Floresta ombrófila montana e borda de mata (Hoyo et al., 2001).
Distribuição: Ocorre em regiões de altitude desde o norte da Colômbia até o Sul do Peru,
além do Tepuis no sul da Venezuela e Guiana e norte do Brasil nos estados de Roraima e
Amazonas (Sick, 1997; Hoyo et al., 2001).
Taxonomia: Existem duas formas distintas dessa espécie assinalada para Roraima: Trogon
personatus roraimae e Trogon personatus duidae (Pinto , 1978). O primeiro táxon ocorre
na região oeste do Pantepui, representado no estado pelos espécimens do Cerro Uei-Tepui.
Já a segunda forma, ocorre na porção leste do Pantepui no sul da Venezuela, e tem sua
ocorrência confirmada para Roraima com base nas peles coletadas na Serra Parima.
Trogon rufus Gmelin, 1788
Registros: João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e mata de galeria (Hoyo et al., 2001).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica, Colômbia e Venezuela até nordeste da Argentina, toda
Amazônia brasileira até o Norte do Mato Grosso e baixo Rio Amazonas, além do leste
desde a Bahia ao Rio Grande do Sul (Sick, 1997; Hoyo et al., 2001).
Comentários: Primeiro Registro da espécie no estado de Roraima.
Trogon melanurus Swainson, 1838
Registros: Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45697; Borges, 1994; Stotz, 1997),
Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A
Carvalhães), Parque Nacional do Viruá, Fazenda Paraense, Fazenda Kennedy, João da
Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e clareiras na floresta (Hoyo et al., 2001).
Distribuição: Ocorre Colômbia, Equador, Peru até a Venezuela, Guiana e Bolívia, em toda
Amazônia brasileira até o Norte do Mato Grosso e Maranhão (Sick, 1997; Hoyo et al.,
2001).
Pharomachrus pavoninus (Spix, 1824)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña) (F
Cardona; COP 12637).
Hábitat: Floresta de terra firme (Hoyo et al., 2001).
Distribuição: Ocorre Colômbia, Equador, Peru até a Venezuela até a Bolívia, em toda
Amazônia brasileira até a margem direita do Rio Tapajós (Sick, 1997; Hoyo et al., 2001).
CORACIIFORMES
FAMÍLIA ALCEDINIDAE
Ceryle torquatus (Linnaeus, 1766)
Registros: Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH 45017), Boa
Vista (MP Anderson e RH Becker; FMNH 159919; Stotz, 1997), Mucajaí – Rio Mucajaí (E
Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55857), Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), Serra do Cantá
(Borges, 1994), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva,
1998), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-
Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), foz, do Rio Branco, Comunidade de Samaúma - Rio
Jauaperí, Ilha da Cota – baixo Rio Branco, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco,
Estação Ecológica de Caracaraí, Parque Nacional da Serra da Mocidade, São João da Baliza
(LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56809, A8307), Fazenda
Paraense, Fazenda Kennedy, Estação Ecológica e Niquiá, João da Baliza - Vicinal 29 (MPD
Santos).
Hábitat: Rios, lagos, lagoas (Hoyo et al., 2001).
Distribuição: Ocorre do sul do EUA até a Terra do Fogo, e em todo o Brasil (Sick, 1997;
Hoyo et al., 2001).
Chloroceryle amazona (Lathan, 1790)
Registros: Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory,
1918; FMNH 45018), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55858;
LACMNH 44875), Colônia do Apiaú, Boa Vista (Stotz, 1997), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Ilha do Passarão - baixo Rio
Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle),
foz, do Rio Branco, Ilha da Cota – baixo Rio Branco, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio
Branco, Estação Ecológica de Caracaraí, Parque Nacional da Serra da Mocidade, São João
da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica e Niquiá, Fazenda
Paraense, Fazenda Kennedy, Lago do Caracaranã, BR 401 - trecho entre o km100 e a ponte
sobre o Rio Tacutu, Vila Tamandaré – Sítio Montanha, Vila Tamandaré – Sítio João Lucas
(MPD Santos).
Hábitat: Rios, lagos e lagoas (Hoyo et al., 2001).
Distribuição: Ocorre do México ao norte da Argentina e em todo o Brasil (Sick, 1997;
Hoyo et al., 2001).
Chloroceryle americana (Gmelin, 1788)
Registros: Conceição - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1918; FMNH
45014), Serra da Lua - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH 45015, 45016),
Mucajaí – Rio Mucajaí (CT Carvalho; MPEG 15959; E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55861,
55862; MPEG 20012; LACMNH 44876, 44877), Colônia do Apiaú (Borges, 1994), Boa
Vista (Stotz, 1997), Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73323), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Ilha do Passarão - baixo Rio
Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle),
foz do Rio Branco, Comunidade de Sumaúma – Rio Jauaperí, Ilha da Cota – baixo Rio
Branco, Estação Ecológica de Caracaraí, Parque Nacional da Serra da Mocidade, São João
da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica e Niquiá, Sítio Paraíso
(MPD Santos).
Hábitat: Rios, lagos e lagoas (Hoyo et al., 2001).
Distribuição: Ocorre dos EUA até o norte da Argentina e em todo o Brasil (Sick, 1997;
Hoyo et al., 2001).
Chloroceryle inda (Linnaeus, 1766)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55859, 55860), Colônia
do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45707, 45708), Boa Vista (Stotz, 1997), Fazenda Santa
Cecília (D Stotz; MZUSP 73324; FMNH 395726), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; FMNH 313629; Stotz, 1997; Silva, 1998), Garimpo Dicão - alto
Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG 49288), Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, São
João da Baliza- vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Rios, lagos e lagoas (Hoyo et al., 2001).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica e Colômbia ao Paraguai, e em toda a Amazônia
brasileira até o Rio das Mortes no estado do Mato Grosso, além de uma população na costa
leste do Brasil dos estados do Rio de Janeiro à Santa Catarina (Sick, 1997; Hoyo et al.,
2001).
Chloroceryle aenea (Pallas, 1764)
Registros: Colônia do Apiaú, Boa Vista (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A
Carvalhães), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56293, 56294), Estação
Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Rios, lagos, lagoas com densa vegetação marginal (Hoyo et al., 2001).
Distribuição: Ocorre do México ao Paraguai e norte da Argentina, em toda a Amazônia
brasileira em direção ao centro-sul até o estado de Santa Catarina (Sick, 1997; Hoyo et al.,
2001).
FAMÍLIA MOMOTIDAE
Momotus momota (Linnaeus, 1766)
Registros: Forte de São Joaquim, confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71; MNHW), Rio Labarajuri - fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña)
(F Cardona; COP 12607, 12608), Caracaraí (CT Carvalho; MPEG 16369), Mucajaí – Rio
Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55863, 55864, 55865, 55866, 55867, 55868;
MPEG 27330, 27331; LACMNH 44867, 44868, 44869, 44870, 44871, 44872, 44873,
44874; USNM 515384), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45709, 45710, 45711,
45712; Borges, 1994; Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; FMNH 343779), Boa
Vista (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997;
Silva, 1998; MPEG 39029, 39030, 39031, 39032, 39033), Ilha do Passarão - baixo Rio
Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do
Viruá (MPD Santos; MPEG 56305), Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy,
Fazenda Paraense, São João da Baliza - Vicinal 29, Vila Tamandaré - Sítio Montanha, Vila
Tamandaré - Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e mata de galeria (Hoyo et al., 2001).
Distribuição: Ocorre do México, Equador ao Paraguai e norte da Argentina, e no Brasil nas
regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (Sick, 1997; Hoyo et al., 2001).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon M. m. momota
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2001).
GALBULIFORMES
FAMÍLIA GALBULIDAE
Brachygalba lugubris (Swainson, 1838)
Registros: Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (Pelzeln, 1868-71; MNHW), Serra da
Lua - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1919; FMNH 47221, 47222), Rio
Labarajuri - fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña) (F Cardona;
Phelps & Phelps, 1947; COP 12652, 12653), Lago da Cobra - Rio Mucajaí (E Dente; Pinto,
1966; MZUSP 55904), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55903;
MPEG 26771; LACMNH 44886; USNM 515385), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG
45713, 45714, 45715; Borges, 1994), Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Boa Vista (Stotz,
1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998;
MPEG 39029, 39030, 39031, 39032, 39033), Parque Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy,
Fazenda Paraense, São João da Baliza - Vicinal 29, BR 011 - vicinal 01, Vila Tamandaré -
Sítio Montanha (MPD Santos), Vila Tamandaré – Sítio João Lucas (MPD Santos; MPEG
58329).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda rio-floresta (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Colômbia e Guiana até a Bolívia, no Brasil desde o alto Amazonas
até as regiões Centro-Oeste e Sudeste até o estado de São Paulo (Sick, 1997; Hoyo et al.,
2002).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima pertence ao táxon B. l.
lugubris (Pinto, 1978).
Galbula albirostris Latham 1790
Registros: Vila Sorocáima (Stotz, 1997; FMNH 343780, 343795), Garimpo União - Rio
Couto de Magalhães (JX Mendonça; MPEG 49380), Parque Nacional do Viruá (MPD
Santos; MPEG 56295, 56296, 56297), São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzea e borda rio-floresta (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guiana ate o Peru, e na Amazônia brasileira
desde o estado do Acre até o Amapá (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima pertence ao táxon G. a.
albirostris (Pinto, 1978).
Galbula ruficauda Cuvier, 1816
Registros: Forte de São Joaquim, confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71; MNHW).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, mata de galeria e savanas florestadas (Sick,
1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre do México à Bolívia e nordeste da Argentina, e em quase todo o
Brasil, com exceção do extremo sul (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Comentários: Sick (1997) cita nominalmente o estado de Roraima como área de
distribuição dessa espécie.
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima pertence ao táxon G. r.
ruficauda (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002).
Galbula galbula (Linnaeus, 1766)
Registros: Forte de São Joaquim, confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu, Serra Grande
de Caraumã - Rio Branco (Pelzeln, 1868-71; MNHW), Conceição - Rio Branco (MP
Anderson e RH Becker; Cory, 1919; FMNH 47216, 47218), Boa Vista (MP Anderson e RH
Becker; Cory, 1919; FMNH 47217, 47219, 47220; Forrester, 1993; 1995; Stotz, 1997), foz
do Rio Apiaú – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55902), Mucajaí – Rio
Mucajaí (CT Carvalho; MPEG 15962; E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55897, 55898, 55899,
55900, 55901; MPEG 27265, 27266; LACMNH 44878, 44879, 44880, 44881, 44882,
44883, 44884, 44885; USNM 515386, 515387), Ilha do Castanhal – baixo Rio Branco (TD
Carter; Haffer, 1974; AMNH ?), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45716, 45717,
45718, 45719, 45720, 45721; Stotz, 1997; FMNH 343783), Vila Sorocáima (Stotz, 1997),
Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73326; FMNH 389203), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39034, 39035), Reserva
Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Estação Ecológica de Caracaraí, Parque
Nacional da Serra da Mocidade, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá
(MPD Santos; MPEG 56298, 56299, 56808), Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda
Kennedy, Fazenda Paraense, Vila Tamandaré - Sítio Montanha, Vila Tamandaré – João
Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e várzea (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Guiana e Bolívia, no norte da Amazônia brasileira até a
foz dos Rios Tapajós e Madeira, nos estado do Amazonas, Roraima, Pará e Amapá (Sick,
1997; Hoyo et al., 2002).
Galbula leucogastra Vieillot, 1817
Registros: Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), São João da Baliza –
vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e várzea (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Venezuela à Guiana, e na Amazônia brasileira até o norte do estado
do Mato Grosso (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Galbula dea (Linnaeus, 1758)
Registros: Rio Quitauaú - sul da Serra Grande de Caraumã (D Stotz; MZUSP 73328;
FMNH 389202), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998),
Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Parque Nacional do Viruá, BR 011 –
vicinal 01, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, várzea e borda rio-floresta (Sick, 1997;
Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela à Guiana até a Bolívia, e na Amazônia
brasileira até o norte do estado do Mato Grosso e Maranhão (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima pertence ao táxon G. d.
dea (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002).
Jacamerops aureus (Statius Müller, 1776)
Registros: Pacaráima, Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), Igarapé Cachorro (D Stotz; FMNH
389204), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998),
Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73327), Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG
56519), Parque Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy, São João da Baliza - Vicinal 29
(MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, geralmente próximo à água (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica, Colômbia, Venezuela, Guiana até a Bolívia, e na
Amazônia brasileira até o sul do Pará, Tocantins e Maranhão (Sick, 1997; Hoyo et al.,
2002).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima pertence ao táxon J. a.
ridgwayi (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002).
FAMÍLIA BUCCONIDAE
Notharchus macrorhynchus (Gmelin, 1788)
Registros: Forte de São Joaquim, confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71; MNHW), Estação Ecológica de Maracá (Stotz, 1997; Silva, 1998), São João da Baliza -
Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Hoyo et
al., 2002).
Distribuição: Ocorre do México, Colômbia, Guiana à Bolívia, na Amazônia brasileira até o
Mato Grosso e Maranhão, além de uma população disjunta ocorrendo no leste do Brasil
desde o estado da Bahia até Santa Catarina (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima pertence ao táxon N. m.
macrorhynchus (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002).
Notharchus tectus (Bouddaert, 1783)
Registros: Serra da Lua - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1919; FMNH
47223), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55905 , 55906; LACMNH
44906), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45722, 45723, 45724, 45725, 45726; Stotz,
1997), Estação Ecológica de Maracá (Stotz, 1997; Silva, 1998), Estação Ecológica de
Caracaraí, São João da Baliza (LN Naka), Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56865),
Parque Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Hoyo et
al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Guiana e Bolívia, na Amazônia brasileira até o sul do
estado do e Maranhão (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima pertence ao táxon N. t.
tectus (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002).
Bucco macrodactylus (Spix, 1824)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Hoyo et
al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Venezuela, na Amazônia brasileira desde o alto
Amazonas e Rio Negro até a foz do Rio Tapajós (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Bucco tamatia Gmelin, 1788
Registros: Forte de São Joaquim, confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu, Serra Grande
de Caraumã - Rio Branco (Pelzeln, 1868-71; MNHW), Serra da Lua - Rio Branco (MP
Anderson e RH Becker; Cory, 1919; FMNH 47225), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente;
Pinto, 1966; MZUSP 55907, 55908, 55909, 55910; MPEG 26995; LACMNH 44899,
44900, 44901, 44902, 44903, 44904, 44905; USNM 515388, 515389), Fazenda Santa
Cecília (D Stotz; MZUSP 73325; FMNH 389196), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí
(M Trolle), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56300), Estação Ecológica de
Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, várzea e mata de galeria (Sick, 1997; Hoyo
et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Guiana e Bolívia, na Amazônia brasileira até o norte
do Mato Grosso e leste do Maranhão (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima pertence ao táxon B. t.
tamatia (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002).
Bucco capensis Linnaeus, 1766
Registros: Colônia do Apiaú (Stotz, 1997; MZUSP 64778), Fazenda Kennedy, Fazenda
Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, várzea e mata de galeria (Sick, 1997; Hoyo
et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela à Guiana, Peru e Bolívia, além de toda a
Amazônia brasileira de Rondônia até o leste do Maranhão (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Nonnula rubecula (Spix, 1824)
Registros: Colônia do Apiaú (Stotz, 1997; MZUSP 64780).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002). Distribuição: Ocorre da
Colômbia, Venezuela até o Suriname, no Brasil desde o alto Amazonas até o leste do Piauí,
alem de uma população disjunta no leste do Brasil desde o estado do Bahia até Santa
Catarina (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima pertence ao táxon N. r.
tapanahoniensis (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002).
Monasa atra (Boddaert, 1783)
Registros: Forte de São Joaquim, confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71; MNHW), Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (Pelzeln, 1868-71; MNHW; MP
Anderson e RH Becker; Cory, 1919; FMNH 44991), Serra da Lua - Rio Branco (MP
Anderson e RH Becker; Cory, 1919; FMNH 44992, 44993, 44994), Rio Labarajuri -
fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña) (F Cardona; COP 12656,
126567), Mucajaí – Rio Mucajaí (CT Carvalho; MPEG 15971; E Dente; Pinto, 1966;
MZUSP 55911, 55912, 55913, 55914, 55915, 55916, 55918, 55919; MPEG 27033;
LACMNH 44887, 44888, 44889, 44890, 44891, 44892; USNM 515390, 515391), Lago da
Cobra – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55920), foz do Rio Apiaú – Rio
Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55917), Uaiacás - alto Rio Uraricuera (J Hidasi;
MPEG 27032), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45727, 45728, 45729, 45730, 45731,
45732; Borges, 1994; Stotz, 1997; MZUSP 64779), Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39036,
39037, 39038, 39039), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), São João da
Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56301, 56302, 56816),
Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56518), Fazenda Kennedy, Vila Tamandaré - Sítio
Montanha (MPD Santos), Vila Tamandaré – João Lucas (MPD Santos; MPEG 58330), São
João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e várzea (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Venezuela à Guiana, e na Amazônia Brasileira ao norte do Rio
Amazonas (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Monasa nigrifrons (Spix, 1824)
Registros: Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Ilha da Cota –
baixo Rio Branco, Santa Maria do Boiaçú (LN Naka), Estação Ecológica de Niquiá (MPD
Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e mata de galeria (Sick, 1997; Hoyo et al.,
2002).
Distribuição: Ocorre da Colômbia ao Equador e Bolívia, além do Brasil desde o alto
Amazonas ao leste do Pará e Piauí, até o Centro-Oeste e São Paulo (Sick, 1997; Hoyo et al.,
2002).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima pertence ao táxon M. n.
nigrifrons (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002).
Chelidoptera tenebrosa (Pallas, 1782)
Registros: Forte de São Joaquim, confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71; MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1919; FMNH 44958, 44959;
Stotz, 1997), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55921, 55922, 55923,
55924, 55925; MPEG 27263; LACMNH 44893, 44894, 44895, 44896, 44897, 44898;
USNM 515392, 515393), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45733, 45734, 45735,
45736; Borges, 1994; Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39040), Ilha do Passarão -
baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí
(M Trolle), Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio
Branco, Estação Ecológica de Caracaraí, Parque Nacional da Serra da Mocidade, São João
da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56303, 56304,
A8309), Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, BR 011 –
vicinal, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, borda de mata, mata de galeria e savana florestada (Sick, 1997;
Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guiana até a Bolívia, e em todo o Brasil até
o Mato Grosso e São Paulo (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima pertence ao táxon C. t.
tenebrosa (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002).
PICIFORMES
FAMÍLIA CAPITONIDAE
Capito niger (Statius Müller, 1776)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña) (F
Cardona; Phelps & Phelps, 1947; COP 12647, 12648, 12649), foz do Rio Apiaú – Rio
Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55926), Serra Parima - fronteira entre Brasil e
Venezuela - acampamento "Frontera 3" (O Tavares; COP 71423, 71424), Cerro Urutaní -
fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (Dickerman & Phelps, 1982; COP 73590),
Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45737; Borges, 1994; Stotz, 1997), Pacaráima, Vila
Sorocáima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz,
1997; Silva, 1998; MPEG 39041), Garimpo Dicão alto Rio Uraricuera (JX Mendonça;
MPEG 49289), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Equador a Venezuela e Bolívia, e no extremo oeste do
Brasil, até a margem esquerda do Rio Madeira e margem direita do Rio Branco (Haffer,
1997; Hoyo et al., 2002).
Taxonomia: Existem duas formas assinaladas para a região do estado de Roraima: Capito
niger hypochondriacus e Capito niger aurantiicinctus. A primeira forma ocorre desde o
norte de Roraima ao longo do Rio Branco, até o baixo Rio Negro e Solimões. No estado
esse táxon está representado pelos espécimens coletados na região do Rio Mucajaí. A
segunda forma C. n. aurantiicinctus, ocorre na região do Rio Orenoco no sul da Venezuela
e fronteira com o Brasil nos estados do Amazonas e Roraima. Em Roraima, esse táxon esta
representado pelos espécimens procedentes das localidades Cerro Urutaní, Serra Parima e
Cerro Caransaca (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002).
Capito auratus (Dumont, 1816)
Registros: Ilha da Cota - baixo Rio Branco (LN Naka).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Venezuela ao Suriname, e no Brasil ao norte do Rio Amazonas e
margem esquerda do Rio Branco até o Amapá (Sick, 1997).
Taxonomia: Existe uma certa controvérsia entre o status desse táxon. Alguns autores o
consideram apenas uma subespécie de Capito niger (Meyer de Schauensee 1970; Hoyo et
al., 2002), entretanto, Haffer (1997) apresentou argumentos que justificaram o
reconhecimento de C. auratus como espécie plena e independente de C. niger.
FAMÍLIA RAMPHASTIDAE
Ramphastos toco Statius Müller, 176
Registros: Forte de São Joaquim, confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71; MNHW), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55869; MPEG 26731;
LACMNH 44915), Boa Vista (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et
al., 1985; Silva, 1998; MPEG 39041), São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do
Viruá, Sítio Estrela (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosas e savanas florestadas (Sick, 1997; Hoyo
et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Guiana à Bolívia e Norte da Argentina, no extremo norte do Brasil,
nos estado de Roraima e Amapá, e em direção ao Centro-oeste e Nordeste até o Sul do
Brasil (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima pertence ao táxon R. t.
toco (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002).
Ramphastos tucanus Linnaeus, 1778
Registros: Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (Pelzeln, 1868-71; MNHW), Rio
Cotingo, nascentes (A Pinkus e PS Peberdy; Phelps & Phelps, 1947; COP 4153, 4154),
Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55870, 55871, 55872; LACMNH
44914), Vila Surumú - Rio Surumú (DCP Neto; MPEG 40991), Pacaráima, Vila Sorocáima
(Stotz, 1997), Serra do Cantá (Borges, 1994), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45749,
45750, 45751; Borges, 1994; Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A
Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), foz do Rio Branco,
Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Ilha da Cota – baixo Rio Branco, Santa Maria do
Boiaçú – baixo Rio Branco, Estação Ecológica de Caracaraí, São João da Baliza (LN
Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56306), Fazenda Kennedy,
Fazenda Paraense, BR 011 – vicinal 01, Vila Tamandaré - Sítio Montanha, Vila Tamandaré
- São João da Baliza – vicinal 29, Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, floresta secundária, várzea e matas de galeria (Sick, 1997;
Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Venezuela e Guiana à Bolívia, e na Amazônia Brasileira até o
norte do estado do Mato Grosso e oeste do Maranhão (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Taxonomia: Existem duas formas assinaladas para a região do estado de Roraima:
Ramphastos tucanus tucanus e Ramphastos tucanus cuvieri (Haffer, 1974). A primeira
forma ocorre desde o sul da Venezuela e Guiana ao Nordeste do Brasil. No estado esse
táxon está representado pelos espécimens coletados na região do Rio Mucajaí e Vila
Surumú. A segunda forma, R. t. cuvieri ocorre do sudeste da Colômbia e Venezuela até o
norte da Bolívia. No estado de Roraima, esse táxon esta representado pelos espécimens
procedentes das cabeceiras do Rio Cotingo.
Ramphastos vitellinus Lichtenstein, 1823
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; LACMNH 44916), Pacaráima,
Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Serra do Cantá (Borges, 1994), Colônia do Apiaú (JMC
Silva; MPEG 45745, 45746, 45747, 45748; Borges, 1994; Stotz, 1997), Estação Ecológica
de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), foz do Rio Branco,
Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, São
João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá,
Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, BR 011 – vicinal 01, Vila Tamandaré - Sítio
Montanha, Vila Tamandaré – João Lucas, São João da Baliza – vicinal 29, Sítio João Lucas
(MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, floresta secundária, várzea e matas de galeria (Sick, 1997;
Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Venezuela e Guiana à Bolívia, e em quase todo o Brasil (Sick,
1997; Hoyo et al., 2002).
Aulacorhynchus derbianus Gould, 1835
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps
& Phelps, 1962; COP 44552), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m
(G Pérez; Dickerman & Phelps, 1982; COP 73593).
Hábitat: Floresta ombrófila montana e vegetação arbustiva montana(Sick, 1997; Hoyo et
al., 2002).
Distribuição: Ocorre na região andina da Colômbia à Bolívia e nos Tepuis venezuelanos,
no Brasil ocorre no extremo norte, nos estados de Roraima e Amazonas (Sick, 1997; Hoyo
et al., 2002).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima pertence ao táxon A. d.
whitelianus (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002).
Selenidera culik (Wagler, 1827)
Registros: Fazenda Kennedy (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, várzea (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Venezuela ao Suriname, e no Brasil, desde o alto Rio Negro, ao
norte do Amazonas até o estado do Amapá (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Comentários: Primeiro Registro da espécie no estado de Roraima.
Pteroglossus viridis (Linnaeus, 1766)
Registros: Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (Pelzeln, 1868-71; MNHW), Mucajaí –
Rio Mucajaí (CT Carvalho; MPEG 16321; E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55873; MPEG
26642), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45739, 45740, 45741, 45742; Stotz, 1997),
Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997 Silva, 1998; MPEG
39042), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Parque Nacional do Viruá,
Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, Vila Tamandaré - Sítio Montanha (MPD Santos),
Vila Tamandaré – João Lucas (MPD Santos; MPEG 58331), São João da Baliza – vicinal
29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, várzea (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Venezuela à Guiana e no Brasil ao norte do Rio Amazonas nos
estados de Roraima, Amazonas, Pará e Amapá (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Pteroglossus azara (Vieillot, 1819)
Registros: Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45743,
45744), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, várzea (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre dos Andes da Colômbia e Equador até a Venezuela, e no Brasil no
nordeste da Amazônia no alto Rio Negro e Solimões (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima pertence ao táxon P. a.
flavirostris (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002).
Pteroglossus aracari (Linnaeus, 1758)
Registros: Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, São
João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56307, 56821).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, savana florestada, geralmente próximo à
água (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre do leste da Venezuela e Guianas, pelo baixo Amazonas até o estado de
Santa Catarina (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima pertence ao táxon P. a.
atricollis (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002).
Pteroglossus castanotis Gould, 1834
Registros: Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), São João da Baliza –
vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda rio-floresta, floresta secundária e mata de galeria
(Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Colômbia e Equador até a Bolívia e norte da Argentina, na
Amazônia brasileira até o norte do Mato Grosso e oeste do Maranhão e no leste do Brasil
desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima pertence ao táxon P. c.
castanotis (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002).
Pteroglossus pluricinctus Gould, 1834
Registros: Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45738; Stotz, 1997; FMNH 343799), Vila
Sorocáima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva,
1998), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG 49290, 49291, 49292,
49293), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, savana florestada, geralmente próximo à
água (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Equador e Peru até a Venezuela, e Brasil no alto Rio
Negro até o sul do Pará (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
FAMÍLIA PICIDAE
Picumnus exilis (Lichtenstein, 1823)
Registros: Serra da Lua - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1919; FMNH
47423, 47424), Rio Labarajuri - fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; Phelps & Phelps, 1947; COP 12675, 12678), Cerro Uei-Tepui -
fronteira entre Brasil e Venezuela - 2370m (Phelps & Phelps, 1962; COP 44569), Serra
Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela acampamento - "Frontera 2" (G Pérez; COP
71276, 71277, 71278, 71279, 71280, 71281, 71282), Serra Parima - fronteira entre Brasil e
Venezuela - acampamento - "Frontera 3" (G Pérez; COP 71426), Mucajaí – Rio Mucajaí (E
Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55894, 55895, 55896; MPEG 26872, 26873, 26874;
LACMNH 44907, 44908, 44909, 44910, 44911, 44912. 44913, 87868, 87869, 87870;
USNM 515390, 515391), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m(M
Castro; Dickerman & Phelps, 1982; COP 73595), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG
45752, 45753; Stotz, 1997), Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39055, 39056, 39057),
Rio Quitauaú - Serra Grande de Caraumã (D Stotz; MZUSP 73332; FMNH 389190),
Estação Ecológica de Caracaraí, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá
(MPD Santos; MPEG 56316), Fazenda Paraense, Fazenda Kennedy (MPD Santos; MPEG
58335, 58336, 58337), Fazenda Estrela, BR 011 - vicinal 01 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, floresta secundária, borda rio-floresta e savana florestada
(Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guiana ao extremo norte do Brasil do
estado de Roraima ao Amapá, além de uma população disjunta que vai do estado do
Maranhão até o Espírito Santo (Sibley & Monroe, 1991; Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima pertence ao táxon P. e.
undulatus (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002).
Picumnus spilogaster Sundevall, 1866
Registros: Foz do Rio Cauamé - Rio Branco (Pelzeln, 1868-71; MNHW; D Stotz; FMNH
343805), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1919; FMNH 47421, 47422; Stotz,
1997; FMNH 343806), Flexal - Rio Surumú (Zimmer & William, 1950), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Fazenda Santa
Cecília (D Stotz; MZUSP 73333; FMNH 389191), Matinha – BR 174 - Km 530, BR 174 –
ponte sobre o Rio Uraricuera (M Conh-Haft e LN Naka; INPA ?).
Hábitat: Floresta de terra firme e floresta secundária (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Venezuela e Guiana à Bolívia, no Brasil no estado de Roraima e
leste do Pará e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1991; Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Taxonomia: Hoyo et al. (2002) assinala a forma P. s. spilogaster para a região de Roraima.
Melanerpes cruentatus (Boddaert, 1783)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña) (F
Cardona; COP 12663, 12665, 12666), Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela
acampamento - "Frontera 3" (G Pérez; COP 71425), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente;
Pinto, 1966; MZUSP 55874, 55875, 55876; MPEG 26793; LACMNH 44930, 44931,
44932, 44933), Vila Surumú - Rio Surumú (DCP Neto; MPEG 40992), Vila Sorocáima
(Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva,
1998; MPEG 39051), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45760; Borges, 1994; Stotz,
1997), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG 49294, 49295, 49296,
49297), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Comunidade de
Samaúma - Rio Jauaperí, Estação Ecológica de Caracaraí, São João da Baliza (LN Naka),
Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56311, 56312), Estação Ecológica de
Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, BR 01 – vicinal 01, São João da Baliza -
Vicinal 29, Vila Tamandaré – Sítio Montanha (MPD Santos), Vila Tamandaré – Sítio João
Lucas (MPD Santos; MPEG 58332, 58333).
Hábitat: Floresta de terra firme, floresta secundária e borda de mata (Sick, 1997; Hoyo et
al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Equador, Venezuela e Guiana até a Bolívia, além da
Amazônia brasileira até o norte do estado do Mato Grosso e leste do Pará (Sibley &
Monroe, 1990; Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Veniliornis passerinus (Linnaeus, 1766)
Registros: Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; FMNH 47435, 47436, 47437, 47438,
47439, 47440; Stotz, 1997), Flexal - rio Surumú (Zimmer, 1942a; AMNH 236387), foz do
Rio Apiaú – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55893), Mucajaí – Rio Mucajaí
(E Dente; MPEG 26864; Pinto, 1966; MZUSP 55891, 55892; LACMNH 44924, 44925,
44926, 44927, 44928, 87884, 87885, 87886, 87887, 87888, 87889), Vila Surumú - Rio
Surumú (D Stotz; MZUSP 73331; FMNH 389192), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, floresta secundária e borda de mata (Sick, 1997; Hoyo et
al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Equador, Venezuela e Guiana até a Bolívia e nordeste da
Argentina, em todo o Brasil até o norte do Paraná (Sibley & Monroe, 1990; Sick, 1997;
Hoyo et al., 2002).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon Veniliornis
passerinus diversus (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002), o qual foi descrito com base no
espécimen coletado na localidade de Flexal no Rio Surumú (Zimmer, 1942a).
Veniliornis kirkii (Malherbe, 1845)
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela – 2370m (M Castro; Phelps
& Phelps, 1962; COP 44557, 44558).
Hábitat: Borda de mata, floresta secundária e savanas gramíneo-lenhosas (Sick, 1997; Hoyo
et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica, Colômbia e Equador até a Venezuela e Peru, no Brasil
apenas no norte de Roraima (Sibley & Monroe, 1990; Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Comentários: No Brasil essa espécie só foi registrada até o momento no estado de Roraima.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon Veniliornis
kirkii monticola (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002)
Veniliornis affinis (Swainson, 1821)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Silva & Oren, 1990; Silva, 1998).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Colômbia e Equador até a Venezuela e Bolívia, no Brasil em toda a
Amazônia até o norte do estado do Mato Grosso e Maranhão, além de uma população
disjunta no leste do Brasil desde Pernambuco até o Espírito Santo (Sibley & Monroe, 1990;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima pertence ao táxon V. a.
orenocensis (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002).
Veniliornis cassini (Malherbe, 1862)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña) (F
Cardona; Phelps & Phelps, 1962; COP 12672, 12673, 12674), Serra Parima - fronteira entre
Brasil e Venezuela acampamento - "Frontera 3" (O Tavarez; COP 71426A), Mucajaí – Rio
Mucajaí (E Dente; LACMNH 44929), Vila Sorocáima (D Stotz; FMNH 343809), Estação
Ecológica de Maracá (Silva, 1998; MPEG 39052, 39053, 39054), Colônia do Apiaú (Stotz,
1997; FMNH 343810), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Estação
Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56522), Parque
Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, São João da Baliza -
Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Venezuela e Guiana até a Bolívia, no Brasil ao norte dos Rio Negro
e Amazonas nos estado de Roraima, Amazonas, Pará e Amapá (Sibley & Monroe, 1990;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Piculus flavigula (Boddaert, 1783)
Registros: Conceição – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1918; FMNH
47253), Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1918; FMNH
47254), Rio Labarajuri - fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña) (F
Cardona; COP 12671), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55881), Vila
Sorocáima (D Stotz; FMNH 343811), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39049, 39050), Colônia do Apiaú (JMC Silva;
MPEG 45754; Borges, 1994; Stotz, 1997), Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco (LN
Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56310), Fazenda Kennedy,
Fazenda Paraense (MPD Santos), São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos; MPEG
56866).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guiana até a Bolívia, no Brasil em toda a
Amazônia até o norte do estado do Mato Grosso e leste do Pará (Sibley & Monroe, 1990;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon P. f. flavigula
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002).
Piculus chrysochloros (Vieillot, 1818)
Registros: São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, floresta secundária, mata de galeria e
savanas gramíneo-lenhosas (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre do Panamá, Colômbia, Venezuela e Guiana até a Bolívia, em quase
todo o Brasil, com exceção do sul da Amazônia e sul do Brasil (Sibley & Monroe, 1990;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Comentários: Primeiro Registro da espécie no estado de Roraima.
Piculus rubiginosus (Swainson, 1820)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña)
(Phelps & Phelps, 1947), Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela acampamento -
"Frontera 2" (O Tavarez; Phelps, 1973; COP 71283, 71284, 71285), Serra Parima -
fronteira entre Brasil e Venezuela acampamento - "Frontera 3" (O Tavarez; Phelps, 1973;
COP 71427, 71427), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m(M Castro;
Dickerman & Phelps, 1982; COP 4176), Pacaráima (Stotz, 1997; FMNH 343815).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, floresta secundária, savanas gramíneo-
lenhosas (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre do México, Colômbia, Venezuela e Guiana até a Bolívia, e no extremo
norte do Brasil nos estado de Roraima e Amapá (Sibley & Monroe, 1990; Sick, 1997; Hoyo
et al., 2002).
Taxonomia: Duas formas estão assinaladas para a região de Roraima pertencentes aos
seguintes táxons: Piculus rubiginosus rubiginosus quensis e Piculus rubiginosus guianae
(Hoyo et al., 2002). A primeira forma ocorre no nordeste e sul da Venezuela e áreas
limítrofes ao Brasil, estando representado em Roraima pelos espécimens coletados na Serra
Parima (COP). O segundo táxon, P. r. guianae ocorre no leste da Venezuela e áreas
adjacentes da Guiana e Roraima, estando representado em Roraima pelos exemplares
procedentes da região de Pacaráima (FMNH).
Colaptes punctigula (Boddaert, 1783)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55877, 55878, 55879,
55880; MPEG 41587, 41588; LACMNH 44934, 44935, 44936, 44937), Fazenda Santa
Cecília (D Stotz; MZUSP 73334, 73335; FMNH 389193), Boa Vista (Stotz, 1997), Ilha do
Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio
Jauaperí (M Trolle), Ilha da Cota – baixo Rio Branco, Santa Maria do Boiaçú, - baixo Rio
Branco (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56817).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, floresta secundária, savanas gramíneo-
lenhosas com palmeiras (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre do Panamá, Colômbia, Venezuela e Guiana até a Bolívia, e na
Amazônia brasileira até o norte do estado do Mato Grosso e oeste do Maranhão (Sibley &
Monroe, 1990; Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon C. p.
punctipectus (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002).
Celeus grammicus (Naterrer & Malherbe, 1845)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña) (F
Cardona; COP 12667, 12668, 12669), Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Estação
Ecológica de Maracá (JMC Silva, 1998), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45755,
45756; Stotz, 1997), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Parque Nacional
do Viruá (MPD Santos; MPEG 56309), Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy,
Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guiana até a Bolívia, e em toda a
Amazônia brasileira até o norte do estado do Mato Grosso e oeste do Maranhão (Sibley &
Monroe, 1990; Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Celeus elegans (Statius Müller, 1776)
Registros: Forte de São Joaquim, confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71; MNHW), Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1918; FMNH
50523, 50524, 50525, 50526, 8463), Mucajaí - Rio Mucajaí (E Dente; LACMNH 44923),
Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; JMC Silva, 1998; MPEG 39043, 39044, 39045, 39046), Colônia do Apiaú (JMC
Silva; MPEG 45757), Boa Vista (JX Mendonça e MS Brígida; MPEG 49403), Vila
Sorocáima (Stotz, 1997), Rio Quitauaú - Serra Grande de Caraumã (D Stotz; MZUSP
73329; FMNH 389194), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56308), Fazenda
Paraense (MPD Santos, MPEG 56818, 56820), Fazenda Kennedy, São João da Baliza –
vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guiana até a Bolívia, e em toda a
Amazônia brasileira até o norte do estado do Mato Grosso e sul do Pará (Sibley & Monroe,
1990; Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Taxonomia: Duas formas estão assinaladas para a região do estado de Roraima: Celeus
elegans jumanus e Celeus elegans hellmayri (Hoyo et al., 2002). O primeiro táxon ocorre
desde o leste da Colômbia e Venezuela ao norte da Bolívia, e esta representado em Roraima
pelos espécimens procedentes das localidades Ilha de Maracá, Fazenda Paraense, Fazenda
Kennedy e Rio Mucajaí. A segunda forma, C. e. hellmayri, ocorre do leste da Venezuela ao
Suriname, e no estado de Roraima está representado pelos exemplares coletados na região
da Serra da Lua (FMNH). Alguns autores consideram a forma C. e. jumana como espécie
plena e distinta de C. elegans. Entretanto, Short (1972), considerou o grupo jumana como
sendo coespecífico a Celeus elegans. Essa configuração vem sendo adotada pela maioria
das obras referenciais modernas (Sibley & Monroe, 19901; Hoyo et al., 2002).
Celeus flavus (Statius Müller, 1776)
Registros: Mucajaí - Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55883; LACMNH
44922), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; JMC Silva,
1998; MPEG 39047), Ilha da Cota - baixo Rio Branco (LN Naka), Estação Ecológica de
Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e borda rio-floresta (Sick, 1997; Hoyo et al.,
2002).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guiana até a Bolívia, e em toda a
Amazônia brasileira até o norte do estado do Mato Grosso e oeste do Tocantins e
Maranhão, além do leste do Brasil desde o estado de Alagoas até o Espírito Santo (Sibley &
Monroe, 1990; Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon C. f. flavus
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002).
Celeus torquatus (Boddaert, 1783)
Registros: Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH 47409), Vila
Sorocáima (Stotz, 1997; FMNH 343818), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Stotz, 1997; JMC Silva, 1998; MPEG 39048), Colônia do Apiaú (Stotz, 1997;
FMNH 343819), Colônia Confiança (D Stotz; MZUSP 73330; FMNH 389195), Garimpo
União - Rio Couto de Magalhães (JX Mendonça e MS Brígida; MPEG 49381), São João da
Baliza (LN Naka), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guiana até a Bolívia, e em toda a
Amazônia brasileira até o norte do estado do Mato Grosso e Goiás, além do leste do Brasil
desde o sul do estado da Bahia até o Espírito Santo (Sibley & Monroe, 1990; Sick, 1997;
Hoyo et al., 2002).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon C. t. torquatus
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002).
Dryocopus lineatus (Linnaeus, 1766)
Registros: Forte de São Joaquim, confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71; MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Cory 1919; FMNH 45025, 45026,
45027; Stotz, 1997), Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1919;
FMNH 45028, 45029, 45030), Mucajaí - Rio Mucajaí (CT Carvalho; MPEG 16398; E
Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55885, 55886, 55887; MPEG 26838; LACMNH 44918), foz
do Rio Apiaú - Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55888), Vila Sorocáima (Stotz,
1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; JMC Silva,
1998), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45758, 45759; Borges, 1994; Stotz, 1997),
Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-
Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), foz do Rio Branco, Comunidade de Samaúma - Rio
Jauaperí, Ilha da Cota - baixo Rio Branco, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco,
Estação Ecológica de Caracaraí, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá
(MPD Santos; MPEG 56315), Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56521), Fazenda
Kennedy, Fazenda Estrela, Sítio Paraíso, BR 011 - vicinal 01 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, floresta secundária, borda de mata e mata de galeria (Sick,
1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre do México, Colômbia, Venezuela e Guiana até a Argentina, e em todo
o Brasil (Sibley & Monroe, 1990; Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon D. l. lineatus
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002).
Campephilus rubricollis (Gmelin, 1788)
Registros: Conceição – baixo Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory 1919; FMNH
45031), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Cory 1919; FMNH 45032), Mucajaí - Rio
Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55889, 55890; LACMNH 44921), Cerro Urutaní -
fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (G Pérez; Dickerman & Phelps, 1982; COP
73598), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; JMC Silva,
1998), Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Colônia do Apiaú (Borges, 1994; Stotz,
1997), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56313, 56314), Fazenda Kennedy,
Fazenda Paraense, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Guiana, e em toda a Amazônia brasileira até o norte do
estado de Mato Grosso, Pará e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Sick, 1997;
Hoyo et al., 2002).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon C. r.
rubricollis (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002).
Campephilus melanoleucos (Gmelin, 1788)
Registros: Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Cory 1919; FMNH 45022, 45023,
45024; Stotz, 1997; ? CUMV 6395 ?), Mucajaí - Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966;
MZUSP 55884; MPEG 49404; LACMNH 44919, 44920, 87890, 87891, 87892, 87893,
87894), foz do Rio Apiaú - Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55888), Vila
Sorocáima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz,
1997; JMC Silva, 1998), Vila Sorocáima, Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), Ilha do Passarão
- baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí
(M Trolle), Estação Ecológica de Niquiá; Vila Tamandaré - Sítio Montanha, Vila
Tamandaré - Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e mata de galeria (Hoyo et al., 2002).
Distribuição: Ocorre do Panamá à Argentina e em quase todo o Brasil (Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon C. m
melanoleucos (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2002).
PASSERIFORMES
SUBOSCINES
FAMÍLIA THAMNOPHILIDAE
Cymbilaimus lineatus (Leach, 1814)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña) (F
Cardona; COP 12682, 12683, 12684, 12685) Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45852,
45853, 45854; Borges, 1994; Stotz, 1997).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica, Colômbia, Venezuela e Guiana até à Bolívia, e em toda
a Amazônia brasileira até o norte do estado do Mato Grosso e leste do Pará (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon C. l.
intermedius (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Frederickena viridis (Vieillot, 1816)
Registros: Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45855, 45856, 45857).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e savana florestada (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Venezuela e Guiana até nordeste da Amazônia brasileira ao norte
do Rio Amazonas, nos estado de Roraima, Amazonas, Pará e Amapá (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taraba major (Vieillot, 1816)
Registros: Forte de São Joaquim, confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71; MNHW), Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr,
1924; FMNH 49032, 49033), Mucajaí - Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP
55973, 55974; MPEG 20824, 20825, 21313, 26669; LACMNH 44993, 44994, 44995,
44996; USNM 515403), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997;
Silva, 1998), Boa Vista, Vila Sorocáima, Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), Fazenda
Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Várzeas e borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guiana até o Peru, e no Brasil, nas várzeas
dos Rios Solimões, Negro, Amazonas e Branco (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon T. m.
semifasciatus (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Sakesphorus canadensis (Linnaeus, 1766)
Registros: Forte de São Joaquim, confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71; MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1924; FMNH
45103, 45104, 45105, 45107, 45108, 50584, 50585; Forrester, 1993; 1995; Stotz, 1997),
Flexal - rio Surumú, Caracaraí (Zimmer, 1933; AMNH ?), Mucajaí - Rio Mucajaí (E Dente;
Pinto, 1966; MZUSP 55975, 55976, 55977, 55978, 55979, 55980, 55981, 55982, 55983,
55984, 55985, 55986, 55987, 55988, 55989, 55990, 55991, 55992, 55993, 55994, 55995,
55996; MPEG 21437, 21440, 21441, 21444, 21448, 21452, 26670, 26671, 26672, 26673,
26674, 26675, 26676, 26677, 26678, 26679, 26680, 26681, 26682, 26683, 26684, 26685,
26686, 26687, 26688, 26689; LACMNH 45008, 45009, 45010, 45011, 45012, 45013,
45014, 45015, 45016, 45017, 45017, 45018, 45019, 45020, 45021, 45022, 45023, 45024,
45025, 45026, 45027, 45028, 45029; USNM 515404, 515405, 515406, 515407; ANSP
170089, 170091; FMNH 295700, 295701; UMMZ 215379, 215380), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39092, 39093, 39094),
Vila Surumú - Rio Surumú (FM oliveira; MPEG 31625), foz do Igarapé Água Boa - Rio
Branco (Stotz; 1997; FMNH 343918), Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73342,
73343, 73344 73345, 73346, 73347, 73348), Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), Ilha do
Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio
Jauaperí (M Trolle), foz do Rio Branco, Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Ilha da
Cota – baixo Rio Branco, Santa Maria do Boiaçú, Estação Ecológica de Caracaraí, Parque
Nacional da Serra da Mocidade, São João da baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá
(MPD Santos; MPEG 56348, 56349, 56350, 56824, 56825, 56826), Estação Ecológica de
Niquiá (MPD Santos), Fazenda Kennedy (MPD Santos; MPEG 58337), Fazenda Paraense,
Fazenda Estrela (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, floresta secundária, mata de galeria, borda
rio-floresta e savana florestadas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre do México, Colômbia, Venezuela e Guiana até à Argentina, e em
quase todo o Brasil até o Paraná (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon S. c.
loteroyacuensis (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Thamnophilus doliatus (Linnaeus, 1764)
Registros: Forte de São Joaquim, confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71; MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1924; FMNH
50590; Stotz, 1997), Caracaraí (Zimmer, 1933; AMNH ?), Mucajaí - Rio Mucajaí (E Dente;
Pinto, 1966; MZUSP 55997, 55998; MPEG 21453, 21455, 21458, 21461; LACMNH
44997, 44998, 44999, 45000; USNM 515403), Vila Surumú – Rio Surumú (FM Oliveira;
MPEG 31622, 31623), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997;
Silva, 1998; MPEG 39095, 39096), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45858), Ilha do
Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Parque Nacional do Viruá,
Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, floresta secundária, mata de galeria, borda
rio-floresta e savanas florestadas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre do México, Colômbia, Venezuela e Guiana até à Bolívia, e em quase
todo o Brasil até o estado de São Paulo (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon T. d. doliatus
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Thamnophilus nigrocinereus Sclater, 1855
Registros: Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Ilha da Cota,
Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (Santos, 2004;
MPEG 56351, 56352, 56353, 56354, 56827), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de várzea e borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo
et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guiana até à Bolívia, e na Amazônia
brasileira ao longo das várzeas dos Rios Amazonas, Negro, Madeira, Tapajós e Branco
(Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Comentários: Santos (2004), realizou o primeiro Registro confirmado da espécie na bacia
do Rio Branco e conseqüentemente no estado de Roraima.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon T. n.
cinereoniger (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Thamnophilus aethiops Sclater, 1858
Registros: Mucajaí - Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MPEG 45859), Lago da Cobra –
Rio Mucajaí (E. Dente; MZUSP 56029), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Silva, 1998), Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; MZUSP
64849; FMNH 343919), Garimpo Dicão Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG 49305),
Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG A8294), Estação Ecológica de Niquiá,
Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, Fazenda estrela, São João da Baliza – vicinal 29
(MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guiana até à Bolívia, e em toda a
Amazônia brasileira desde o alto Rio Negro até o estado do Mato Grosso e Maranhão, além
de uma população disjunta no costa leste brasileira nos estado de Alagoas e Pernambuco
(Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon T. a.
polionotus (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Thamnophilus murinus Sclater & Salvin, 1868
Registros: Rio Labarajuri - fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña) (F
Cardona; COP 12702, 12703, 12704, 12705), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et
al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45866, 45867,
45868, 45869, 45870, 45871, 45872, 45873, 45874; Borges, 1994; Stotz, 1997), Pacaráima
(Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; FMNH 343923, 343924), Parque Nacional do
Viruá (MPD Santos; MPEG 56359, 56360), Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG
56831, 56833, 56834), Fazenda Kennedy, São João da Baliza – vicinal 29, Vila Tamandaré
- Sítio Montanha, Vila Tamandaré - Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, floresta secundária, borda de mata e savanas florestadas
(Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Venezuela e Guiana até à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira
desde o alto Rio Negro até a margem esquerda do Rio Madeira (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon T. m. murinus
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Thamnophilus punctatus (Shaw, 1809)
Registros: Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (Pelzeln, 1868-71; MNHW), Conceição -
Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1924; FMNH 45095, 45096,
45097, 50568), Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr,
1924; FMNH 45099), Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker;
Cory & Hellmayr, 1924; FMNH 45098, 50569), Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e
Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps & Phelps, 1962; COP 44682), Mucajaí - Rio
Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56001, 56002; MPEG 20554; LACMNH 44982),
foz do Igarapé Água Boa - Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55999, 56000),
Lago da Cobra – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56003), Estação Ecológica
de Maracá (Moskovits et al., 1985; FMNH 313630; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39097,
39098, 39099, 39100, 39101, 39102, 39103, 39104), Boa Vista, Vila Sorocáima, Colônia
do Apiaú (Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997; FMNH 343925), Fazenda Santa Cecília
(Stotz, 1997; FMNH 389209), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56355,
56356, 56357, 56358), Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56529, 56531, 56531,
56532), Fazenda Kennedy, São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, floresta secundária, borda de mata e savanas florestadas
(Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guiana até o Suriname, e no nordeste da
Amazônia brasileira desde o estado de Roraima, ao norte do Rio Amazonas até o Amapá
(Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon T. p. punctatus
(Hoyo et al., 2003).
Thamnophilus amazonicus Sclater, 1858
Registros: Rio Quitauaú - Serra Grande de Carauamã (D Stotz; MZUSP 73350; FMNH
389210), Estação Ecológica de Caracaraí, Parque Nacional da Serra da Mocidade (LN
Naka), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, floresta secundária, borda de mata, várzeas e savanas
florestadas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guiana até à Bolívia, e em toda a
Amazônia brasileira até o norte do estado do Mato Grosso, oeste de Goiás e Maranhão
(Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon T. a.
cinereiceps (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Thamnophilus insignis Salvin & Godman, 1884
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps
& Phelps, 1962; COP 44692, 44694, 44698, 44700.
Hábitat: Floresta de terra firme, floresta secundária e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre na Venezuela e Guiana e no extremo norte do Brasil (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon T. i. insignis
(Hoyo et al., 2003).
Dysithamnus mentalis (Temminck, 1823)
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps
& Phelps, 1962; COP 44684, 44688), Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela -
acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71294, 71295, 71296, 71297, 71298, 71299,
71381, 71382, 71383, 71384, 71385, 71386), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e
Venezuela - 1280m (M castro; Phelps & Phelps, 1982; COP 73635, 73636), Pacaráima
(Stotz, 1997).
Hábitat: Floresta de terra firme, floresta ombrófila montana, floresta secundária, borda de
mata, várzeas, mata de galeria e savanas florestadas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre do México, Colômbia, Venezuela até à Bolívia e norte da Argentina,
no Brasil do leste do Pará ao Rio Grande do Sul (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon T.m.
spodionotus (Hoyo et al., 2003).
Thamnomanes ardesiacus (Sclater & Salvin, 1867)
Registros: Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (Pelzeln, 1868-71; MNHW), Rio
Labarajuri - fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña) (F Cardona; COP
12706, 12708), Mucajaí - Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56008, 56009;
LACMNH 45004, 45005), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz,
1997; Silva, 1998; MPEG 39116, 39117), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45875,
45876, 45877, 45878, 45879, 45880, 45881, 45882, 45883, 45884; Borges, 1994; Stotz,
1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997; FMNH 343927), Garimpo
Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG 49306).
Hábitat: Floresta de terra firme, floresta secundária e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela até à Bolívia e norte da Argentina, no Brasil
ao norte dos Rios Solimões e Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon T. a. obidensis
(Hoyo et al., 2003).
Thamnomanes caesius (Temminck, 1820)
Registros: Conceição - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1924;
FMNH 50686, 50687), Rio Labarajuri - fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12692, 12694, 12696, 12754), Mucajaí - Rio Mucajaí (E
Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56004, 56005, 56006), Lago da Cobra - Rio Mucajaí (E Dente;
Pinto, 1966; MZUSP 56007), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45885, 45886, 45887,
45888, 45889, 45890, 45891, 45892, 45893, 45894, 45895, 45896; Borges, 1994; Stotz,
1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; MZUSP 64827, 64828; FMNH 343950, 343951),
Estação Ecológica de Caracaraí, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá,
Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela até à Bolívia, e em toda a Amazônia
brasileira até o norte do Mato Grosso e oeste do Maranhão, além de uma população disjunta
no leste do Brasil desde o estado de Pernambuco até o Rio de Janeiro (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon T. c. glaucus
(Hoyo et al., 2003).
Pygiptila stellaris (Spix, 1825)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña) (F
Cardona; COP 12701), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998),
Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá
(MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela, Suriname até à Bolívia, e em toda a
Amazônia brasileira até o norte do Mato Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon P. s. occipitalis
(Hoyo et al., 2003).
Myrmotherula gutturalis Sclater & Salvin, 1867
Registros: BR 011 - vicinal 01 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2003).
Distribuição: Ocorre na Venezuela e Guiana ao norte do Rio Amazonas e leste do Rio
Branco até o estado do Amapá (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2003).
Comentários: Primeiro Registro da espécie no estado de Roraima.
Myrmotherula haematonota (Sclater, 1857)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña) (F
Cardona; COP 12717, 12718, 12724), Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998), Colônia
do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45902, 45903, 45904, 45905, 45906, 45907, 45908, 45909,
45910; Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997; FMNH
343977), Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela até à Bolívia, na Amazônia brasileira até a
margem esquerda do Rio Madeira, e rio Branco (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon M. h.
pyrrhonota (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Myrmotherula brachyura (Hermann, 1783)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998),
Colônia do Apiaú, Pacaráima (Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; FMNH 343953),
Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco,
Estação Ecológica de Caracaraí, São João da Baliza (LN Naka), Estação Ecológica de
Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, BR 011 – vicinal 01, São João da Baliza –
vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2003).
Distribuição: Ocorre do Panamá, Colômbia, Venezuela até à Bolívia, e em toda a
Amazônia brasileira até o norte do mato Grosso e leste do Pará (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Myrmotherula ambigua (Zimmer, 1932)
Registros: Colônia do Apiaú (Stotz, 1997; MZUSP 64853; FMNH 343956).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre na Colômbia e Venezuela, no Brasil do alto Rio Negro a Roraima
(Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Myrmotherula surinamensis (Gmelin, 1788)
Registros: Serra da Lua - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1924;
FMNH 50632, 50633), São João da Baliza (LN Naka).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre do Colômbia, Venezuela e Guiana até à Bolívia, na Amazônia
brasileira até o norte do mato Grosso e leste do Pará (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Myrmotherula cherriei Berlepsch & Hartert, 1902
Registros: Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Comunidade de Samaúma –
Rio Jauaperí, Santa Maria do Boiaçú - baixo Rio Branco, Estação Ecológica de Caracaraí
(LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre na Colômbia e Venezuela, no extremo nordeste da Amazônia
brasileira no alto Rio Negro e baixo Rio Branco (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Myrmotherula klagesi Todd, 1927
Registros: Ilha da Cota – baixo Rio Branco, Santa Maria do Boiaçú - baixo Rio Branco
(LN Naka), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre apenas na Amazônia central, no baixo Rio Negro e Rio Branco até o
Rio Tapajós (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al.,
2003).
Comentários: A espécie encontra-se, atualmente, inserida na categoria de quase-ameaçada
(near- threatened), segundo a Bird Life International (2000).
Myrmotherula guttata (Vieillot, 1825)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998;
MPEG 39130, 39131, 39132, 39133, 39134), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45897,
45898, 45899, 45900; Borges, 1994; Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997), Vila Sorocáima
(Stotz, 1997; FMNH 343960, 343961), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG
56387), Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre na Venezuela e Guiana até o norte dos Rios Amazonas e Negro
(Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Myrmotherula axillaris (Vieillot, 1817)
Registros: Conceição – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1924;
FMNH 45121, 45122, 45123), Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (MP Anderson e RH
Becker; Cory & Hellmayr, 1924; FMNH 50650), Mucajaí - Rio Mucajaí (E Dente; Pinto,
1966; MZUSP 56010, 56011; LACMNH 44987, 44988, 44989), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45911,
45912, 45913, 45914; Borges, 1994; Stotz, 1997), Boa Vista (Stotz, 1997), Parque Nacional
da Serra da Mocidade, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD
Santos; MPEG 56377, 56378, 56379, 56380, 56381, 56382, 56383, 56384, 56385, 56386,
A8304), Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, São João da
Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica, Colômbia, Venezuela e Guiana até à Bolívia, em toda
a Amazônia brasileira até o norte do estado do Mato Grosso e oeste do Maranhão, além de
uma população disjunta na costa leste do Brasil desde o estado de Pernambuco até o Rio de
Janeiro (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon M. a. axillaris
(Hoyo et al., 2003).
Myrmotherula longipennis Pelzeln, 1868
Registros: Rio Labarajuri - fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña) (F
Cardona; COP 12727), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45915, 45916, 45917,
45918, 45919, 45920, 45921, 45922; 45923; Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997;
FMNH 343978, 343979, 343980), Pacaráima (Stotz, 1997; MZUSP 64876; FMNH 343981,
343982), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG 49307), Parque
Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, São João da Baliza – vicinal 29
(MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guiana até à Bolívia, em toda a Amazônia
brasileira até o norte do estado do Mato Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon M. l.
longipennis (Hoyo et al., 2003).
Myrmotherula behni Berlepsch & Hartert, 1890
Registros: Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (M Castro;
Dickerman & Phelps, 1982; COP 73631).
Hábitat: Floresta de terra firme, floresta ombrófila montana (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guianas, no extremo norte do Brasil no
estado de Roraima (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et
al., 2003).
Comentários: Essa espécie só foi registrada no Brasil, até o momento, no estado de
Roraima.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon M. b. yavii
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Myrmotherula menetriesii (d´Orbigny, 1837)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998) Colônia do Apiaú (JMC Silva;
MPEG 45924, 45925, 45926, 45927, 45928, 45929, 45930, 45931, 45932; Stotz, 1997;
MZUSP 64852; FMNH 344003), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; FMNH 344002), Pacaráima
(Stotz, 1997).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guianas até a Bolívia, em toda a Amazônia
brasileira até o norte do Mato Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon M. m. pallida
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Myrmotherula assimilis Pelzeln, 1868
Registros: Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Ilha da Cota – baixo Rio Branco,
Estação Ecológica de Caracacarí (LN Naka), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Peru até a Bolívia, e ao longo dos rios Solimões,
Amazonas, Madeira, Negro e Branco (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon M. a. assimilis
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Herpsilochmus dorsimaculatus Pelzeln, 1868
Registros: Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (D Stotz; FMNH 356578), Rio Quitauaú
(D Stotz; MZUSP 73352, 73353; FMNH 389246), Pacaráima, Colônia do Apiaú (D Stotz,
1997), Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Serra da Malacacheta (M Conh-Haft e
LN Naka; INPA ?), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56389), Estação
Ecológica de Niquiá, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre na Colômbia e Venezuela, além do alto Rio Negro ao norte do Rio
Amazonas até o Rio Branco (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997;
Hoyo et al., 2003).
Herpsilochmus roraimae Hellmayr, 1903
Registros: Rio Cotingo – nascentes (A Pinkus e PS Peberdy; Phelps & Phelps, 1947; COP
4227, 4229), Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela – 2370 (M Castro; Phelps
& Phelps, 1962; COP 44691), Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela -
acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71301), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e
Venezuela - 1280m (Dickerman & Phelps, 1982; COP 73637).
Hábitat: Floresta de terra firme e floresta ombrófila montana (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre ao sul da Venezuela e Guiana e extremo norte do Brasil no estado de
Roraima (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Comentários: Essa espécie só foi registrada no Brasil, até o momento, no estado de
Roraima.
Taxonomia: Duas formas estão assinaladas para a região de Roraima: Herpsilochmus
roraimae kathleenae e Herpsilochmus roraimae roraimae (Hoyo et al., 2003). O primeiro
táxon é restrito a região sudoeste dos Tepuis Venezuelanos na região limítrofe com os
estados do Amazonas e Roraima, o qual esta representado nesse estado pelos espécimen
procedente do Cerro Urutaní (COP). A segunda forma, H. r. roraimae, ocorre na região
sudeste dos Tepuis Venezuelanos junto à fronteira com a Guiana e Roraima. Essa segunda
forma esta representada no estado de Roraima pelos exemplares coletados no Cerro Uei-
Tepui e cabeceiras do Rio Cotingo (COP).
Herpsilochmus rufimarginatus (Temminck, 1822)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998;
MPEG 39142, 39143, 39144), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45934, 45935; Stotz,
1997; FMNH 344006), Rio Quitauaú - Serra Grande de Carauamã (D Stotz; MZUSP
73351; FMNH 389247), Boa Vista (Stotz, 1997), Serra do Tracajá (M Conh-Haft e LN
Naka; INPA ?), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre do Panamá, Colômbia, Venezuela à Bolívia, em toda a Amazônia
brasileira até o Mato Grosso e Maranhão, além de uma população disjunta no leste do
Brasil do Pernambuco até Santa Catarina (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon H. r. frater
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Microrhopias quixensis (Cornalia, 1849)
Registros: Colônia Confiança (D Stotz; MZUSP 73358; FMNH 389248), São João da
Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56388, A8302).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre do México à Bolívia e em toda a Amazônia brasileira até o Mato
Grosso e Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et
al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon M. q.
microstictus (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Formicivora grisea (Boddaert, 1783)
Registros: Forte de São Joaquim, confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71; MNHW; Naumburg, 1930), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; FMNH 45124,
45125, 50661), Vila Surumú - Rio Surumú (FM Oliveria; MPEG 31618, 31619), Mucajaí –
Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56025; LACMNH 44986), Colônia Confiança
(D Stotz; MZUSP 73358; FMNH 389248), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Silva, 1998); Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73354, 73355, 73356, 73357;
FMNH 389249), Boa Vista (Stotz, 1997); Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka),
Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Savanas florestadas, borda de mata e borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre do Panamá ao nordeste brasileiro e em direção ao sul até o Rio de
Janeiro (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon F. g. grisea
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Terenura spodioptila (Sclater & Salvin, 1881)
Registros: Colônia do Apiaú (Stotz, 1997; MZUSP 64854; FMNH 344009), Pacaráima
(Stotz, 1997; FMNH 344008), Vila Sorocáima (Stotz, 1997).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela, Guiana e Equador, no norte e nordeste da
Amazônia brasileira até o baixo rio Tapajós (Sibley & Monroe, 19901; Ridgely & Tudor,
1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon T. s spodioptila
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Cercomacra cinerascens (Sclater, 1857)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998);
Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45936; Borges, 1994; Stotz, 1997; FMNH 344010),
Pacaráima (Stotz, 1997), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Comunidade
de Samaúma – Rio Jauaperí, Estação Ecológica de Caracaraí, São João da Baliza (LN
Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos), São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD
Santos; MPEG 56874).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela, Guiana e Bolívia, em toda a Amazônia
brasileira até o norte do estado do Mato Grosso e leste do Pará (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon C. c.
cinerascens (Pinto, 1978; Silva, 1992; Hoyo et al., 2003).
Cercomacra tyrannina (Sclater, 1855)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; MPEG 20583; LACMNH 44983, 44984,
44985, 45006); Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva,
1998; MPEG 39118, 39119, 39120, 39121, 39122); Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG
45937; Borges, 1994; Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de
Caracaraí, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de
Niquiá, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre do México as Guianas e na Amazônia brasileira ao norte dos Rios
Amazonas e Solimões (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997;
Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: Duas formas dessa espécie estão assinaladas para a região de Roraima, as quais
pertencem aos táxons: Cercomacra tyrannina tyrannina e Cercomacra tyrannina saturatior
(Bierragaard et al., 1997; Hoyo et al., 2003).
Cercomacra laeta Todd, 1920
Registros: Igarapé Cachorro (D Stotz; FMNH 389252, 389253), Vila Surumú – Rio Surumú
(D Stotz; MZUSP 73360, 73361), São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá
(MPD Santos; MPEG 56370), Fazenda Kennedy (MPD santos), Fazenda Paraense (MPD
Santos; MPEG 56535, 56536).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e campina (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre em três populações disjuntas. A primeira na Amazônia Central e Rio
Branco, leste do Pará e Maranhão além da costa leste do Brasil nos estados de Pernambuco
e Alagoas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al.,
2003).
Taxonomia: Vários autores consideraram a forma laeta como coespecífica do grupo
Cercomacra tyrannina, entretanto, Bierragaard et al. (1997), baseados em caracteres de
plumagem e voz, consideram o táxon laeta como espécie plena e idependente de C.
tyrannina. Com base nesse mesmo trabalho (Bierragaard et al., 1997), a subespécie
atribuída para a região de Roraima é Cercomacra laeta waimiri.
Cercomacra nigrescens (Cabanis & Heine, 1859)
Registros: Ilha da Cota - baixo Rio Branco, Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka),
Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56369, 56830), São João da Baliza (MPD
Santos; MPEG 56873).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia e em quase toda a Amazônia até os estados do
Mato Grosso e Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997;
Hoyo et al., 2003).
Comentários: Os espécimens coletados no PARNA do Viruá e São João da Baliza
representam os primeiros Registros confirmados dessa espécie para o estado de Roraima.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon C. n.
nigrescens (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Cercomacra carbonaria Sclater & Salvin, 1873
Registros: Forte de São Joaquim, confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71; MNHW), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56026; MPEG
24637, 24638, 24639, 24640; FMNH 311037, 311038; LACMNH 45001, 45002, 45003,
45037, 45038, 45039, 450340, 450341, 450342, 450343, 45044; USNM 516139, 516140),
Boa Vista (Forrester, 1993; 1995; Stotz, 1997; Zimmer et al., 1997), Ilha Sao José - Rio
Branco (Stotz, 1997; Zimmer et al., 1997), Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73362,
73363; FMNH 389250, 389251), Ilha da Cota - baixo Rio Branco (LN Naka), BR 174 –
ponte sobre o Rio Uraricuera (M Conh-Haft e LN Naka), Parque Nacional do Viruá
(Santos, 2003; MPEG 56371), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos), Fazenda
Paraense (Santos, 2003; MPEG 56537), Fazenda Kennedy (MPD Santos), Fazenda Estrela
(Santos, 2003).
Hábitat: Mata de galeria, ilhas fluviais com vegetação arbustiva e várzea (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre no norte do Brasil no estado de Roraima e na fronteira da Guiana
(Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Comentários: Espécie até pouco tempo considerada endêmica da bacia do Rio Branco.
Santos (2003), argumentou que possivelmente a espécie ocorra até a foz do Rio Branco, no
Rio Negro. Encontra-se, atualmente, inserida na lista de espécies Globalmente Ameaçadas,
na categoria em perigo (Endangered), segundo a Bird Life International (2000).
Taxonomia: O espécimen tipo da espécie é procedente do material coletado por J. Naterrer
na localidade do Forte de São Joaquim, Rio Branco.
Myrmoborus leucophrys (Tschudi, 1844)
Registros: Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmeyr,
1924; FMNH 50714), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56030,
56031, 56032), Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera
2" (G Pérez; COP 71391), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz,
1997; Silva, 1998; MPEG 39113, 39114, 39115), Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Reserva
Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), São João da Baliza (LN Naka), Parque
Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56396, 56397, 56398, 56399, 56400, 56829),
Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela, Guiana até a Bolívia, e em quase toda a
Amazônia brasileira até o norte do Mato Grosso, Rio Tocantins e Pará (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon M. l.
angustirostris (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Myrmoborus lugubris (Cabanis, 1847)
Registros: Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Ilha da Cota –
baixo Rio Branco (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (Santos, 2004; MPEG 56401,
56402, 56403, 56404, 56404, 56406, 56407, 56408, 56828).
Hábitat: Mata de várzea e ilhas fluviais com vegetação arbustiva (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Equador e Peru, na Amazônia brasileira ao longo das
margens do Rio Amazonas e seus tributários ato a foz do Rio Tocantins (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Comentários: Primeiros espécimens coletados no estado de Roraima.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon M. l.
stictopterus (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Myrmoborus myotherinus (Spix, 1825)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12714, 12715, 12714, 12721, 12745), Colônia do Apiaú
(JMC Silva; MPEG 45938, 45939, 45940, 45941, 45942, 45943, 45944, 45945), Vila
Sorocáima (D Stotz, 1997; FMNH 344023), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX
Mendonça; MPEG 49308, 49309), Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Equador, Venezuela até o Peru e Bolívia, além da
Amazônia brasileira ao norte do Rio Negro até o Rio Branco, e a leste ao sul do Rio
Amazonas até o Pará e Mato Grosso (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon M. m. elegans
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Hypocnemis cantator (Boddaert, 1783)
Registros: Conceição – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmeyr, 1924;
FMNH 50704, 50705), Rio Cotingo – nascentes (A Pinkus e PS Peberdy; Phelps & Phelps,
1947; COP 4221), Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12729, 12730, 12732, 12736 12737, 12739), Mucajaí – Rio
Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56022, 56023; MPEG 20295), Lago da Cobra –
Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56024), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG
45946, 45947, 45948, 45949, 45950, 45951, 45952, 45953, 45954; Borges, 1994; Stotz,
1997), Pacaráima, Vila Sorocáima (D Stotz, 1997), Estação Ecológica de Caracaraí, São
João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56415, 56416,
56417, 56418, 56419), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos), Fazenda Paraense
(MPD Santos; MPEG 56539, 56540, 56541), São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos;
MPEG 56878), Fazenda Kennedy, Vila Tamandaré – Sítio Montanha (MPD Santos), Vila
Tamandaré – Sítio João Lucas (MPD Santos; MPEG 58341).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Equador, Venezuela até o Peru e Bolívia, além da
Amazônia brasileira ao norte do Rio Negro até o Rio Branco, e em toda a Amazônia
brasileira até o Mato Grosso e baixo Rio Tocantins (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon H. c.
flavescens (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Hypocnemoides melanopogon (Sclater, 1857)
Registros: Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmeyr,
1924; FMNH 50709, 50723), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP
56012, 56013, 56014, 56015, 56016; LACMNH 45007), Estação Ecológica de Maracá
(Silva, 1998), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45955, 45956; Stotz, 1997), Boa Vista
(D Stotz, 1997), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva
Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, São
João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56407, 56408),
Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Equador, Venezuela até o Peru, na Amazônia brasileira
ao norte dos Rios Solimões e Amazonas até a foz do Rio Tocantins, e também ao longo do
Rio Madeira (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al.,
2003).
Sclateria naevia (Gmelin, 1788)
Registros: São João da Baliza (LN Naka).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Equador, Venezuela até o Peru e Bolívia, em quase toda
a Amazônia brasileira até o norte do Mato Grosso e e oeste do Maranhão (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Percnostola rufifrons (Gmelin, 1789)
Registros: Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56361, 56362, 56363, 56364,
56365, 56366), São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos; MPEG 56875, 56876).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Equador, Venezuela até o Peru e Bolívia, em quase toda
a Amazônia brasileira até o norte do Mato Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Comentários: Os espécimens do PARNA do Viruá e São João da Baliza representam os
primeiros Registros da espécie para o estado de Roraima.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon P. r.
subcristata (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Schistocichla leucostigma (Pelzeln, 1868)
Registros: Conceição – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH 50702), São João
da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos; MPEG 56877).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzea e borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Equador, Venezuela até o Peru e Bolívia, em quase toda
a Amazônia brasileira até o norte do Mato Grosso e e oeste do Maranhão (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: Ridgely & Tudor (1994), com base em caracteres morfológicos separam as
espécies P. leucostigma, P. schistacea e P. caurensis, transferindo-as para o gênero
Schistocichla. É assinalada para a região de Roraima a forma S. l. leucostigma.
Schistocichla saturata (Braun et al., 2005)
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps
& Phelps, 1962; COP 44636).
Hábitat: Floresta ombrópfila montana e vegetação arbustiva montana (Braun et al., 2005).
Distribuição: Restrita a região dos tepuis no sul da Venezuela, Guiana a e extremo norte de
Roraima (Braun et al., 2005).
Comentários: Espécie com ocorrência assinalada para o Brasil somente no estado de
Roraima.
Taxonomia: Espécie anteriormente considera como subespécie de Schistocincla
leucostigma. Entretanto, estudos envolvendo vocalização, plumagem e dados moleculares
comprovaram que os dois táxons são distintos e por tanto espécies plenas e independentes
(Braun et al., 2005). Duas subespécies são reconhecidas para este táxon, S. s. saturata e S.
s. obscura, entretanto apenas a primeira subespécie tem Registros comprovado para o
estado de Roraima e conseqüentemente para o Brasil (Braun et al., 2005).
Myrmeciza longipes (Swainson, 1825)
Registros: Conceição – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1924;
FMNH 50699), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56017, 56018,
56019; MPEG 20341, 20342; LACMNH 44990, 44991, 44992), Serra Parima - fronteira
entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71392), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39123,
39124, 39125, 39126, 39127, 39128, 39129), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45957,
45958, 45959; Stotz, 1997; FMNH 344028, 344029), Boa Vista (Stotz, 1997), Fazenda
Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73364; FMNH 389254), Contão – Rio Cotingo (Forrester,
1993; 1995), Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56538), Fazenda Kennedy, Vila
Tamandaré – Sítio Montanha (MPD Santos), Vila Tamandaré – Sítio João Lucas (MPD
Santos; MPEG 58339; A8635).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e mata de galeria (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela e Guianas, no norte do Brasil ao norte do
Amazonas nos esstados de Roraima e Amapá (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon M. l.
griseipectus (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Myrmeciza ferruginea (Swainson, 1825)
Registros: Bonfim - Colônia Confiança (D Stotz; MZUSP 73365), Parque Nacional do
Viruá (MPD Santos; MPEG 56375, 56376).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Venezuela às Guianas, no norte entre o baixo Tapajós e Madeira, e
ao norte do Rio Amazonas até o Rio Branco (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon M. f.
ferruginea (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Myrmeciza athrotorax (Boddaert, 1783)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56020; MPEG 20365;
LACMNH 45036, 45045), Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro
Caransaca (Taracuniña) (F Cardona; COP 12750), Lago da Cobra – Rio Mucajaí (E. Dente;
Pinto, 1966; MZUSP 56021), Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela -
acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71315, 71316, 71317, 71387, 71388, 71389),
Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Colônia do
Apiaú (JMC Silva; MPEG 45960, 45961, 45962, 45963; Stotz, 1997; FMNH 344028,
344029), Boa Vista (Stotz, 1997), Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Estação
Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56372,
56373, 56374), Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56880), Fazenda Kennedy, São
João da Baliza - Vicinal 29, Vila Tamandaré – Sítio Montanha (MPD Santos), Vila
Tamandaré – Sítio João Lucas (MPD Santos; MPEG 58339).
Hábitat: Borda de mata, mata de galeria e savanas gramíneo-lenhosas com buritizais (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela, Guianas e Bolívia, em quase toda a
Amazônia até o norte do Mato Grosso e leste do Pará (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon M. a.
athrotorax (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Myrmeciza disjuncta (Boddaert, 1783)
Registros: Parque Nacional do Viruá (LN Naka; MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata, mata de galeria e savanas gramíneo-lenhosas com buritizais (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre na Colômbia e Venezuela, com um Registros anteriormente conhecido
no Brasil para o Parque Nacional do Jaú (Borges & Almeida, 2001).
Comentários: O presente Registros além de ser o primeiro para o estado de Roraima, é o
segundo Registros conhecido da espécie para o Brasil.
Myrmornis torquata (Boddaert, 1783)
Registros: Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46040, 46041, 46042, 46043, 46044,
46045; Borges, 1994), Boa Vista (Borges, 1994).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre do Panamá, Colômbia, Venezuela até a Guianas, em quase toda a
Amazônia até o norte do Mato Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon M. t. torquata
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Gymnopithys rufigula (Boddaert, 1783)
Registros: Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (Pelzeln, 1868-71; MNHW), Mucajaí –
Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56033), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Silva, 1998; MPEG 39110, 39111, 39112), Colônia do Apiaú
(JMC Silva; MPEG 45982, 45983, 45984, 45985, 45986, 45987, 45988, 45989, 46000,
46001, 46002, 46003, 46004, 46005, 46006, 46007, 46008, 46009, 46011, 46012, 46013;
Borges, 1994; Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; MZUSP 64834; FMNH 344036,
344037, 344038, 344039), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG
49314, 49315), Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá
(MPD Santos; MPEG 56390, 56391, 56392, 56393, 56394, 56395), Estação Ecológica de
Niquiá, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre na Venezuela e Guianas, ao norte do Rio Negro e Amazonas, nos
estados de Roraima, Amazonas, Pará e Amapá (Sibley & Monroe, 1991; Ridgely & Tudor,
1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon G. r. rufigula
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Pithys albifrons (Linnaeus, 1766)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12697, 12698, 12699, 12700), Estação Ecológica de
Maracá (Silva, 1998), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45964, 45965, 45966, 45967,
45968, 45969, 45970, 45971, 45972, 45973, 45974, 45975, 45976, 45977, 45978, 45979,
45980, 45981), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; MZUSP 64845; FMNH 344034, 344035),
Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG 49310, 49311, 49312, 49313),
Garimpo União - Rio Couto de Magalhães (JX Mendonça e MS Brígida; MPEG 49384),
São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela até o Peru, e ao norte dos Rios Solimões e
Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al.,
2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon P. a. albifrons
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Hylophylax naevius (Gmelin, 1789)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12709, 12710, 12711, 12712), Lago da Cobra – Rio
Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56034, 56035), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente;
Pinto, 1966; MPEG 20400), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46010, 46014, 46015,
46016, 46017, 46018, 46019, 46020, 46021, 46022), Pacaráima (Stotz, 1997; FMNH
344051), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; MZUSP 64846; FMNH 344052), Fazenda Kennedy,
Fazenda Paraense, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela, Guianas até à Bolívia, e em toda a Amazônia
Brasileira até o norte do estado do Mato Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon H. n. nevius
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Hylophylax punctulatus (Des Murs, 1856)
Registros: Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46023; Stotz, 1997; FMNH 344053), Rio
Quitauaú - Serra Grande de Carauamã (D Stotz; MZUSP 73366; FMNH 389256), Parque
Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56409, 56410, 56411, 56412; A8314).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e borda rio-floresta(Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela, Guianas até à Bolívia, e em toda a
Amazônia Brasileira do Rio Branco e Rio Negro e ao sul do Amazonas até norte do estado
do Mato Grosso e foz do Rio Tocantins (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Hylophylax poecilinotus (Canabis, 1847)
Registros: Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G
Pérez; COP 71300, 71390), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m
(Dickerman & Phelps, 1982; COP 73629), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39135, 39136, 39137, 39138, 39139, 39140, 39141),
Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46024, 46025, 46026, 46027, 46028, 46029, 46030,
46031, 46032, 46033, 46034; Borges, 1994; Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997; MZUSP
64882; FMNH 344054, 344055), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; MZUSP 64844; FMNH
344056), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG 49316, 49317,
49318, 49319, 49320), Garimpo União - Rio Couto de Magalhães (JX Mendonça e MS
Brígida; MPEG 49383), Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do
Viruá (MPD Santos; MPEG 56413), Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy,
Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela, Guianas até à Bolívia, e em toda a Amazônia
Brasileira até norte do estado do Mato Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon H. p.
poecilinotus (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
FAMÍLIA CONOPOPHAGIDAE
Conopophaga aurita (Gmelin, 1789)
Registros: São João da Baliza - Vicinal 29 (Santos, 2004; MPEG 56879).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Equador até as Guianas, e em toda a Amazônia
Brasileira até norte do estado do Mato Grosso e foz do Rio Tocantins (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Comentários: Primeiro Registro da espécie para o estado de Roraima (Santos, 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon C. a. faurita
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
FAMÍLIA GRALLARIIDAE
Myrmothera campanisona (Hermann, 1783)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Colônia do
Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997; FMNH 344085), Comunidade de Samaúma - Rio
Jauaperí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56420), Estação
Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, floresta ombrófila montana (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela até à Bolívia, e em toda a Amazônia
brasileira até o estado de Rondônia e o Rio Tapajós (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon M. c. dissors
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Myrmothera simplex (Salvin & Godman, 1884)
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps
& Phelps, 1962; COP 44656, 44658, 44659), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e
Venezuela - 1280m (G Pérez; Dickerman & Phelps, 1982; COP 78451, 78452).
Hábitat: Floresta de terra firme e floresta ombrófil montana (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre nas regiões dos Tepuis do sul da Venezuela e Guiana, e no extremo
norte do Brasil nos estados do Amazonas e Roraima (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: Duas formas estão assinaladas para a região de Roraima, as quais pertence aos
táxons Myrmothera simplex simplex e Myrmothera simplex pacaraimae (Pinto, 1978;
Phelps Jr & Dickerman, 1980; Hoyo et al., 2003). O primeiro táxon ocorre na região da
Gran-Sabana e Monte Roraima no sul da Vanezuela, Guiana e norte do Brasil, e está
representado no estado de Roraima por espécimens procedentes da região do Cerro Uei-
Tepui (COP). A segunda forma, M. s. pacaraimae, ocorre na região da Serra de Pacaráima
na fronteira entre a Venezuela e o Brasil. Em Roraima, esse segundo táxon está
representado pelos exemplares coletados na região do Cerro Urutaní (COP).
FAMÍLIA FORMICARIIDAE
Formicarius colma Boddaert, 1783
Registros: Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr,
1924; FMNH 50720), Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12688), Mucajaí – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966;
MZUSP 56027; LACMNH 45047), Lago da Cobra – Rio Mucajaí (E. Dente; Pinto, 1966;
MZUSP 56028), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva,
1998; MPEG 39105, 39106, 39107, 39108, 39109), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG
46035, 46036, 46037, 46038, 46039; Borges, 1994; Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz,
1997), São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG
56414).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzea e mata de galeria (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela, Guianas até à Bolívia, e em toda a
Amazônia Brasileira até norte do estado do Mato Grosso e oeste do Piauí, além de uma
população disjunta na Mata Atlântica no leste do Brasil, do estado de Pernambuco até o Rio
Grande do Sul (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al.,
2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon F. c. colma
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Formicarius analis (d´Orbigny & Lafresnaye, 1837)
Registros: São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzea, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica à à Bolívia, e em toda a Amazônia Brasileira até norte
do estado do Mato Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Comentários: Primeiro Registro da espécie no estado de Roraima.
Chamaeza campanisona (Lichtenstein, 1823)
Registros: Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (G Pérez; Dickerman
& Phelps, 1982; COP 73630).
Hábitat: Floresta de terra firme e floresta ombrófila montana (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela até à Bolívia e Argentina, do sul do Brasil ao
estado da Bahia, e pontualmente no Ceará. Na Amazônia brasileira no alto Rio Negro e
bacia do Rio Branco (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo
et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon C. c. obscura
(Hoyo et al., 2003).
FAMÍLIA SCLERURIDAE
Sclerurus mexicanus Sclater, 1857
Registros: Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45849), São João da Baliza – vicinal 29
(MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e floresta ombrófila montana (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre do México, Colômbia, Venezuela, Guianas até à Bolívia, e em toda a
Amazônia Brasileira até norte do estado do Mato Grosso e a foz do Rio Tocantins, além de
uma população disjunta na Mata Atlântica no leste do Brasil, do estado de Alagoas ao Rio
de Janeiro (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al.,
2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon S. m.
macconnelli (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Sclerurus rufigularis Pelzeln, 1868
Registros: Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997; MZUSP 64880; FMNH
343901), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Guiana, e em toda a Amazônia Brasileira até norte do
estado do Mato Grosso e leste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon S. r.
fulvigularis (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Sclerurus caudacutus (Vieillot, 1816)
Registros: Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (G Pérez; Dickerman
& Phelps, 1982; COP 73628), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985;
Silva, 1998), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45850, 45851), Garimpo Dicão - alto
Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG 49304), Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, São
João da Baliza - vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela, Guianas até à Bolívia, e em toda a Amazônia
Brasileira até o estado de Rondônia e oeste do Maranhão, além de uma população disjunta
na Mata Atlântica no leste do Brasil, do estado de Alagoas até o Espírito Santo (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon S. c. insignis
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
FAMÍLIA DENDROCOLAPTIDAE
Dendrocincla fuliginosa (Vieillot, 1818)
Registros: Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory &
Hellmayr, 1925; FMNH 45612), Rio Cotingo – nascentes (A Pinkus e PS Peberdy; Phelps
& Phelps, 1947; COP 4262), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55953,
55954, 55955; LACMNH 44966, 44968; USNM 515394, 515395), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39071, 39072, 39073,
39074, 39075), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45761, 45762, 45763, 45764, 45765,
45766, 45767, 45768, 45769, 45770, 45771, 45772, 45773, 45774; Stotz, 1997), Pacaráima
(Stotz, 1997; FMNH 343822), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; MZUSP 64829, 64830; FMNH
343823), Boa Vista (Stotz, 1997), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça;
MPEG 49299), Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá
(MPD Santos; MPEG 56317, 56320), Fazenda Kennedy (MPD Santos; MPEG 56868),
Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56525), Estação Ecológica de Niquiá, São João da
Baliza - vicinal 29, Vila Tamandaré – Sítio Montanha, Vila Tamandaré – Sítio João Lucas
(MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta ombrófila montana (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica, Colômbia, Venezuela, Guianas até à Bolívia, e em toda
a Amazônia Brasileira até o estado do Mato Grosso e Maranhão (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon D. f.
phaeochroa (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Dendrocincla merula (Vieillot, 1818)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; LACMNH 44967), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39076, 39077, 39078,
39079), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45775, 45776, 45777, 45778, 45779, 45780,
45781, 45782, 45783, 45784, 45785, 45786, 45787; Borges, 1994; Stotz, 1997), Pacaráima
(Stotz, 1997), Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), São João da Baliza - vicinal 29
(MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzea e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia, Venezuela, Guianas até à Bolívia, e em toda a Amazônia
Brasileira até o estado do Mato Grosso e Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon D. m. merula
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Deconychura longicauda (Pelzeln, 1868)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Colônia do
Apiaú (JMC Silva; MPEG 45788, 45789), Pacaráima (Stotz, 1997), Parque Nacional do
Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2003).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica, Colômbia, Venezuela, Guianas até à Bolívia, e em toda
a Amazônia Brasileira até o estado do Mato Grosso e Maranhão (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Sittasomus griseicapillus (Vieillot, 1868)
Registros: Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory &
Hellmayr, 1925; FMNH 65920), Rio Cotingo – nascentes (A Pinkus e PS Peberdy; Phelps
& Phelps, 1947; COP 4249), Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela - 2370m
(M Castro; Phelps & Phelps, 1962; COP 44593), Serra Parima - fronteira entre Brasil e
Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71289, 71290, 71291, 71292), Serra
Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 3" (G Pérez; COP
71429), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela -1280m (M Castro; Dickerman
& Phelps, 1982; COP 73602), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva,
1998; MPEG 39081, 39082), Colônia do Apiaú, Boa Vista (Stotz, 1997), Ilha do Passarão -
baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, São
João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, mata de galeria, savanas florestadas (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre do México ao norte da Argentina e em todo o Brasil (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon S. g. amazonus
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Glyphorynchus spirurus (Vieillot, 1819)
Registros: Conceição - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1925;
FMNH 45118), Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; 12768, 12769, 12770, 12772, 12774, 12776), Serra Parima -
fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 3" (G Pérez; COP 71430),
Lago da Cobra – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55951, 55952), Mucajaí - Rio
Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; LACMNH 44972, 44973), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39083, 39084, 39085), Colônia do
Apiaú (JMC Silva; MPEG 45790, 45792, 45793, 45794, 45795, 45796, 45797, 45798;
Borges, 1994; Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997; MZUSP 64864; FMNH 343850,
343851), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; FMNH 343845, 343846, 343847, 343848, 343849,
343850, 343851), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG 49301),
Garimpo União - Rio Couto de Magalhães (JX Mendonça e MS Brígida; MPEG 49382),
São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56337,
A8632), São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos; MPEG 56867).
Hábitat: Floresta de terra firme, mata de galeria e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre do México à Bolívia, em toda a Amazônia brasileira até o Mato
Grosso e Maranhão, além de uma população disjunta no leste do Brasil nos estados da
Bahia ao Espírito Santo (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997;
Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: Duas formas estão assinaladas para a região de Roraima, as quais pertence aos
táxons Glyphorynchus spirurus spirurus e Glyphorynchus spirurus rufigularis (Pinto, 1978;
Hoyo et al., 2003). O primeiro táxon ocorre desde o sul da Venezuela ao Amapá, e está
representado no estado de Roraima por espécimens procedentes da região do Rio Mucajaí e
Iracema (MZUSP; FMNH). A segunda forma, G. s. rufigularis, ocorre do sudeste da
Colômbia ao sul da Venezuela. Em Roraima, esse segundo táxon está representado pelos
exemplares coletados na região da Vila Sorocáima e Cerro Caransaca (FMNH; COP).
Nasica longirostris (Vieillot, 1818)
Registros: Boa Vista (CT Carvalho; MPEG 15963), Mucajaí - Rio Mucajaí (E Dente; Pinto,
1966; MZUSP 55956; MPEG 25846; LACMNH 44938, 44939; USNM 515396), Ilha do
Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), foz do Rio Branco, Comunidade
de Samaúma - Rio Jauaperí, Ilha da Cota – baixo Rio Branco, Santa Maria do Boiaçú –
baixo Rio Branco (LN Naka), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, mata de galeria e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre do México à Bolívia, em toda a Amazônia brasileira até o Mato
Grosso e Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et
al., 2003).
Dendrexetastes rufigula (Lesson, 1844)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre do México à Bolívia, em toda a Amazônia brasileira até o Mato
Grosso e baixo Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997;
Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon D. r. rufigula
(Hoyo et al., 2003).
Hylexetastes perrotii (Lafresnaye, 1844)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998),
Pedrona – vicinal 11 e 12 (M Conh-Haft e LN Naka).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre na Venezuela e Guiana, além de toda a Amazônia brasileira a leste do
Rio Branco e Rio Madeira até o norte do Mato Grosso e baixo Rio Amazonas (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon H. p. perrotii
(Hoyo et al., 2003).
Xiphocolaptes promeropirhynchus (Lesson, 1840)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998).
Hábitat: Floresta de terra firme, mata de galeria e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre do México à Bolívia, em toda a Amazônia brasileira até o Mato
Grosso e Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et
al., 2003).
Taxonomia: Dentre as subespécies reconhecidas para esse táxon, possivelmente X. p.
tenebrosus seja a forma encontrada no norte de Roraima (Hoyo et al., 2003).
Dendrocolaptes certhia (Boddaert, 1783)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln,
1868-71; MNHW), Conceição - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory &
Hellmayr, 1925; FMNH 66222), Mucajaí - Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MPEG
20430; LACMNH 44969, 44970), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985;
Silva, 1998; MPEG 39060, 39061, 39062, 39063, 39064, 39065, 39066), Colônia do Apiaú
(JMC Silva; MPEG 45799, 45800, 45801, 45802), Pacaráima (Stotz, 1997), Garimpo Dicão
- alto Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG 49298), São João da Baliza (LN Naka),
Fazenda Kennedy (MPD Santos), Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56523, 56524).
Hábitat: Floresta de terra firme, vegetação secundária, borda de mata (Sick, 1997; Ridgely
& Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre do México à Bolívia, em toda a Amazônia brasileira até o Mato
Grosso e Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et
al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon D.c. certhia
(Hoyo et al., 2003).
Dendrocolaptes picumnus Lichtenstein, 1820
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-71;
MNHW), Lago da Cobra - Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55927), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39058,
39059), Boa Vista, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos;
MPEG 56338, 56339), Fazenda Kennedy (MPD Santos), Fazenda Paraense (MPD Santos;
MPEG 56819).
Hábitat: Floresta de terra firme, vegetação secundária e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely
& Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre do México ao nordeste da Argentina, em toda a Amazônia brasileira
até o Mato Grosso (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et
al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon D. p. picumnus
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Xiphorhynchus picus (Gmelin, 1788)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-71;
MNHW), Conceição - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1925;
FMNH 45113), Sera da Lua - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr,
1925; FMNH 45112), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1925;
FMNH 45111), Mucajaí - Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55928; MPEG
20453, 20454, 20455; LACMNH 44951, 44952, 44953, 44954, 44955, 44956, 44957,
44958, 44959, 44960, 44961, 44962, 44963, 44964, 44965; USNM 515397, 515398),
Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Fazenda
Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73336, 73337, 73338; FMNH 395727), foz do Rio Branco,
Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco,
Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos;
MPEG 56336), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos), Fazenda Kennedy (MPD
Santos; MPEG 57293), Fazenda Paraense, Fazenda estrela (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, vegetação secundária, borda de mata, borda rio-floresta,
mata semi-decídua e savanas florestadas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2003).
Distribuição: Ocorre do Panamá à Bolívia, em toda a Amazônia brasileira até o Mato
Grosso, Nordeste e na Mata Atlântica do sudeste até o estado do Espírito Santos (Sibley &
Monroe, 1991; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon X. p. picus
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Xiphorhynchus kienerii (Des Murs, 1855)
Registros: foz do Rio Branco, Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Estação Ecológica
de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (Santos, 2004; MPEG 56325, 56326,
56327, 56328, 56329), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre na Colômbia, Peru, e na Amazônia brasileira ao longo dos grandes
Rios, Solimões, Amazonas, Negro, Purus, Madeira e Tapajós (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; oyo et al., 2003).
Comentário: Os espécimens coletados no PARNA do Viruá representam os primeiros
Registros comprovados da espécie para o estado de Roraima (Santos, 2004).
Taxonomia: Aleixo & Whitney (2002), demonstraram que as formas X. necopinus e X. p.
kienerii são indistinguíveis, e por tanto, sinonimizaram os dois táxons adotando o nome
mais antigo disponível o qual seria Xiphorhynchus kienerii.
Xiphorhynchus pardalotus (Vieillot, 1818)
Registros: Rio Cotingo – nascentes (A Pinkus e PS Peberdy; Phelps & Phelps, 1947; COP
4264, 4265), Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; 12780, 12781), Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e
Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps & Phelps, 1962; COP 44579), Uaiacás - alto Rio
Uraricoera (J Hidasi; MPEG 26627), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966;
MZUSP 55944, 55945; LACMNH 44971), Serra Parima - fronteira entre Brasil e
Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71286, 71287, 71288), Cerro
Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (M Castro; Dickerman & Phelps,
1982; COP 73599), Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998), Colônia do Apiaú (JMC
Silva; MPEG 45804, 45805, 45806, 45807, 45808, 45809, 45810, 45811, 45812, 45813,
45814, 45815, 45816, 45817, 45818, 45819, 45820, 45821, 45822; Borges, 1994; Stotz,
1997), Pacaráima (Stotz, 1997; MZUSP 64881; FMNH 343870), Vila Sorocáima (Stotz,
1997; MZUSP 64833; FMNH 343871, 343872, 343873), Estação Ecológica de Caracaraí
(LN Naka), Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD
Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, floresta tropical montana, borda de mata e savana florestada
(Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Guiana, além de toda a Amazônia brasileira ao norte do
Rio Negro e Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997;
Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: Duas formas estão assinaladas para a região de Roraima, as quais pertence aos
táxons Xiphorhynchus pardalotus caurensis e Xiphorhynchus pardalotus pardalotus (Pinto,
1978; Hoyo et al., 2003). O primeiro táxon está restrito a região do Pantepui no sul da
Venezuela e extremo norte do Brasil, e esta representado no estado de Roraima por
espécimens procedentes da região do Cerro Uei-Tepui, cabeceiras do Rio Cotingo e Uaiacás
(MPEG; COP). A segunda forma, X. p. pardalotus, ocorre do norte da Venezuela em toda a
Amazônia ao norte dos Rios Negro e Amazonas. Em Roraima, esse segundo táxon está
representado pelos exemplares coletados na região do Rio Mucajaí e Pacaráima (MPEG;
MZUSP).
Xiphorhynchus obsoletus (Lichtenstein, 1822)
Registros: Conceição - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1925;
FMNH 66026), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55946, 55947,
55948, 55949; LACMNH 44974, 44975), Lago da Cobra – Rio Mucajaí (E Dente; MZUSP
55950), Estação Ecológica de Maracá (Stotz, 1997), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG
45803; Stotz, 1997; FMNH 343856), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A
Carvalhães), Pacaráima (Stotz, 1997; MZUSP 64881; FMNH 343870), Parque Nacional da
Serra da Mocidade, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD
Santos; MPEG 56291, 56330, 56331, 56332, 56333, 56334, 56335), Estação Ecológica de
Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzea, borda de mata e mata de galeria (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia até a Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o norte
do estado do Mato Grosso e baixo Rio Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon X. o. obsoletus
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Xiphorhynchus guttatus (Lichtenstein, 1820)
Registros: Conceição - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1925;
FMNH 44984, 44985), Serra da Lua - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory &
Hellmayr, 1925; FMNH 44986, 449867), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966;
MZUSP 55935, 55936, 55937, 55938, 55939, 55940, 55941, 55942, 55943; MPEG 20462,
20464; LACMNH 44940, 44941, 44942, 44943, 44944, 44945, 44946, 44947, 44948,
44949, 44950; USNM 515399, 515400), foz do igarapé Água Boa – Rio Mucajaí (E Dente;
MZUSP 55933, 55934), Estação Ecológica de Maracá (JMC Silva; MPEG 39067, 39068,
39069, 39070; Stotz, 1997), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45823, 45824, 45825;
Stotz, 1997), Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD
Santos; MPEG 56318, 56319, 56320, 56321, 56322, 56323, 56324), Estação Ecológica de
Niquiá, Fazenda Kennedy (MPD Santos), Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56526,
56527, 56528, 56592), Vila Tamandaré - Sítio Montanha (MPD Santos), Vila Tamandaré –
Sítio João Lucas (MPD Santos; MPEG 58338).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e mata de galeria (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica até a Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o
norte do estado do Mato Grosso e nordeste no Piauí e Ceará. Além de uma população
disjunta na Mata Atlântica no leste do Brasil desde o estado da Paraíba até Rio de Janeiro
(Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon X. g.
polystictus (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Lepidocolaptes souleyetii (Des Murs, 1849)
Registros: Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1925; FMNH
45114;Stotz, 1997), Contão – Rio Cotingo (Forrester, 1993; 1995), Forte de São Joaquim –
confluência entre os Rios Uraricuera e Tacutu (Stotz, 1997; FMNH 343877).
Hábitat: Borda de mata, mata de galeria e borda rio-floresta(Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre do México à Guiana e ao Peru, além do extremo norte do Brasil na
bacia do Rio Branco, em Roraima (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2003).
Comentários: No Brasil esta espécie só foi registrada, até o momento, no estado de
Roraima. Pinto (1978), comenta o Registros de um exmeplar proveniente da região do
Surumú.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon L. s. littoralis
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Lepidocolaptes albolineatus (Lafresnaye, 1845)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71; MNHW), Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; 12777), Estação Ecológica de Maracá (Silva & Oren, 1990; Silva,
1998; MPEG 39080), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45826; Stotz, 1997; FMNH
343878), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG 49300).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e mata de galeria (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Venezuela e Guiana até o Peru e Bolívia, e em toda a Amazônia
brasileira até o norte do estado do Mato Grosso e oeste de Goiás e Maranhão (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon L. a.
albolinetaus (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Campylorhamphus procurvoides (Lafresnaye, 1850)
Registros: Pacaráima (Stotz, 1997), São João da Baliza (LN Naka).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e mata de galeria (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia ao Peru, e em toda a Amazônia brasileira até o norte do
estado do Mato Grosso e baixo Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
FAMÍLIA FURNARIIDAE
Furnarius leucopus Swainson, 1838
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-71;
MNHW), Serra da Lua - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1925;
FMNH 279809, 279810, 279811), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP
55957, 55958, 55959, 55960; MPEG 24734, 24735; LACMNH 45030, 45031, 45032,
45033, 45034, 45035; USNM 515401, 515402), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits
et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1997), Boa Vista (Stotz, 1997; FMNH 343881), Ilha do
Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), foz do Rio Branco, Ilha da Cota
– baixo Rio Branco, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, Estação Ecológica de
Caracaraí, São João da Baliza (LN Naka), BR 174 – ponte sobre o Rio Uraricuera (M
Conh-Haft e LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá (MPD
Santos).
Hábitat: Áreas abertas, borda rio-floresta, savana florestada, mata de galeria e pastagens
(Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia até a Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o norte
do estado do Mato Grosso e Nordeste até o sul da Bahia e norte de Minas Gerais (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), refere-se a um espécimen de Furnarius leucopus
coletado no então Território do Rio Branco (MNRJ 13335), sem no entanto indicar
precisamente a localidade de procedência desse exemplar. Naumburg (1930), da mesma
forma, refere-se ao Rio Branco como área de ocorrência da espécie, sem no entanto indicar
a localidade do Registros que embasa sua citação. Por fim, Zimmer et al. (1997), também
refere-se a presença da espécie no Rio Branco.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon F. l. leucopus
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Synallaxis albescens Temminck, 1823
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-71;
MNHW), Serra da Lua - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1925;
FMNH 45126), Flexal – Rio Surumú (Chapman, 1931; AMNH ?), Cerro Uei-Tepui -
fronteira entre Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps & Phelps, 1962; COP 44614,
44615, 44616, 44617), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55961,
55962; MPEG 24742, 24743), Boa Vista, Pacaráima (Stotz, 1997; FMNH 343881), São
João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá (MPD
Santos), Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56551), Fazenda Estrela (MPD Santos;
MPEG 56869, 56870).
Hábitat: Áreas abertas, borda rio-floresta, savanas florestadas, mata de galeria e pastagens
(Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica até o norte da Argentina, e em todo o Brasil com
exceção das áreas florestais amazônicas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon S. a.
josephinae (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Synallaxis rutilans Temminck, 1823
Registros: Conceição - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1925;
FMNH 53362), Lago da Cobra – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55963),
Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1997; MPEG
39088, 39089), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45827, 45828, 45829; Borges, 1994;
Stotz, 1997), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56341, 56342), Fazenda
Kennedy, Fazenda Paraense, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o norte do
estado do Mato Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon S. r. dissors
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Synallaxis propinqua Pelzeln, 1859
Registros: Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães; Pacheco,
1995a).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, e na Amazônia brasileira, localmente ao longo
do Rio Amazonas e seus tributários até o Rio Tocantins (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely
& Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Synallaxis macconnelli Chubb, 1919
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela – 2370m (M Castro; Phelps
& Phelps, 1962; COP 44601); Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela -
acampamento "Frontera 2" (G Pérez; Phelps Jr., 1973; COP 71379), Cerro Urutaní -
fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (M Castro; Dickerman & Phelps, 1982; COP
73605).
Hábitat: Floresta de terra firme, floresta ombrófila montana, floresta secundária (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Venezuela ao Suriname, e no extremo norte do Brasil, nos estados
do Amazonas, Roraima e Amapá (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon S. m.
macconnelli (Vaurie, 1980; Hoyo et al., 2003).
Synallaxis gujanensis (Gmelin, 1789)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; MZUSP 44977), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Silva, 1997), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A
Carvalhães; Pacheco, 1995a), Colônia do Apiaú, Pacaráima (Stotz, 1997), foz do Rio
Branco, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, São João da Baliza (LN Naka), Parque
Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56340, 56822), Fazenda Estrela (MPD Santos;
MPEG 56871).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o norte do
estado do Mato Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon S. g.
gujanensis (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Synallaxis kollari Pelzeln, 1856
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1856;
1868-71; MNHW; Sclater, 1874; Cory & Hellmayr, 1925), Vila Surumú – Rio Surumú (FM
Oliveira; MPEG 31630; Pinto, 1966; Vaurie, 1980), Conceição do Maú - Rio Mau
(Forrester, 1993; Pearman, 1994; Forrester, 1995), BR 174 – ponte sobre o Rio Uraricuera
(M Conh-Haft e LN Naka; INPA ?), Rio Uraricuera (Grosset e Minns, 2002), Fazenda
Estrela (MPD Santos).
Hábitat: Mata de galeria (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre na bacia do Rio Branco em Roraima e na Guiana Inglesa, em áreas
adjacentes ao Brasil (Vaurie, 1980; Sibley & Monroe, 1990; Collar et al., 1992; Ridgely &
Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003; Robbins et al., 2004).
Comentários: Espécie até pouco tempo considerada endêmica do estado de Roraima, apenas
recentemente registrada na fronteira com a Guiana. Encontra-se, atualmente, inserida na
lista de espécies Globalmente Ameaçadas, na categoria Vulnerável (Vulnerable), segundo a
Bird Life International (2000).
Taxonomia: Espécie descrita com base nos exemplares coletado por J. Naterrer na região do
Forte de São Joaquim.
Cranioleuca vulpina (Pelzeln, 1856)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1859;
1868-71; MNHW), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55964, 559645;
MPEG 26570; LACMNH 44978, 44979, 44980, 44981), Ilha do Passarão - baixo Rio
Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), foz do Rio Branco, Comunidade de Samaúma - Rio
Jauaperí, Ilha da Cota – baixo Rio Branco, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco (LN
Naka), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Mata de galeria, várzeas, borda rio-floresta, floresta secundária (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia e na Amazônia Brasileira, além dos estado do
Piauí, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, São Paulo e Paraná (Vaurie,
1980; Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: O taxon C. v. alopecias, que seriam a forma assinalada para a região de
Roraima, foi considerada indistinguível da forma típica C. v. vulpina (Hoyo et al., 2003).
Cranioleuca demissa (Salvin & Godman, 1884)
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela – 2370m (M Castro; Phelps
& Phelps, 1962; COP 44627); Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela -
acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71380), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e
Venezuela - 1280m (M Castro; Dickerman & Phelps, 1982; COP 73614).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta ombrófila montana (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre na Venezuela e Guiana, além do extremo norte do Brasil nos estados
do Amazonas e Roraima (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997;
Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon C. d. demissa
(Hoyo et al., 2003).
Cranioleuca gutturata (d´Orbigny & Lafresnaye, 1838)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12765), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, e em quase toda a Amazônia até os estado de
Mato Grosso e Pará (Sibley & Monroe, 1991; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo
et al., 2003).
Certhiaxis cinnamomeus (Gemlin, 1788)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1859;
1868-71; MNHW), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997;
Silva, 1997; MPEG 39090, 39091), Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73341),
Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Mata de galeria, várzeas, borda rio-floresta, floresta secundária (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia ao norte da Argentina e em todo o Brasil (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon C. c.
cinamomeus (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Roraimia adusta (Salvin & Godman, 1884)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (Phelps & Phelps, 1947), Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela
– 2370m (M Castro; Phelps & Phelps, 1962; COP 44597, 44598, 44599), Cerro Urutaní -
fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (M Castro; Dickerman & Phelps, 1982; COP
73616).
Hábitat: Vegetação arbustiva montana (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2003).
Distribuição: Ocorre na Venezuela e Guiana, além do extremo norte do Brasil no estado de
Roraima (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: Duas formas estão assinaladas para a região do estado de Roraima,as quais
pertencem aos táxons: Roraimia adusta mayri e Roraimia adusta adusta (Pinto, 1978;
Vaurie, 1980; Hoyo et al., 2003). A primeira forma é restrita ao sul da Venezuela na região
do Cerro Jaua, e em Roraima esta representada pelos exemplares coletados na região do
Cerro Urutaní (COP). O segundo táxon, R. a. adusta, ocorre desde o sudeste da Venezuela
ao noroeste da Guiana e fronteira com o Brasil na região do Monte Roraima.
Berlepschia rikeri (Ridgway, 1886)
Registros: Boa Vista, Sítio Paraíso (MPD Santos).
Hábitat: Mata de galeria e savanas gramíneo-lenhosas com buritizais (Sick, 1997; Ridgely
& Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Venezuela à Bolívia, e em toda a Amazônia até os estados do Mato
Grosso, Goiás, Bahia e Piauí (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2003).
Comentários: Primeiro Registro da espécie no estado de Roraima.
Hyloctistes subulatus (Spix, 1824)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12764).
Hábitat: Mata de galeria, várzeas, borda rio-florestas, floresta secundária (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica à Bolívia e na Amazônia Brasileira, da margem direita
do Rio Branco ao Rio negro, e ao sul do Amazonas até o baixo Tapajós (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon H. s. subulatus
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Philydor ruficaudatum (d´Orbigny & Lafresnaye, 1838)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12756, 12757, 12758, 12760, 12761), foz do Rio Apiaú -
Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55966), Colônia do Apiaú (Stotz, 1997;
MZUSP 45830), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; FMNH 343883).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia e em toda a Amazônia Brasileira até o
Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al.,
2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon P. r.
flavipectus (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Philydor pyrrhodes (Cabanis, 1848)
Registros: Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; FMNH 343889).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzeas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia e na Amazônia Brasileira, até o norte do estado
do Mato Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Automolus ochrolaemus (Tschudi, 1844)
Registros: Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45842, 45843, 45844, 45845), Colônia
Confiança (Stotz, 1997; MZUSP 73359; FMNH 389199), Parque Nacional do Viruá (MPD
Santos; MPEG 56343).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia e em toda a Amazônia Brasileira até o norte do
Mato Grosso, baixo Tapajós e Amapá (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon A. o. turdinus
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Automolus infuscatus (Sclater, 1856)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; LACMNH 44976), Estação Ecológica de
Maracá (Silva, 1997), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45831, 45832, 45833, 45834,
45835, 45836, 45837, 45838, 45839; Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997; FMNH
343896), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; MZUSP 64841; FMNH 343897, 343898), Garimpo
Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG 49302, 49303), Parque Nacional do
Viruá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia e em toda a Amazônia Brasileira até o norte do
Mato Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon A. i. cervicalis
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Automolus roraimae Hellmayr, 1917
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela – 2370m (M Castro; Phelps
& Phelps, 1962; COP 44606, 44607), Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela –
acampamento "Frontera 3" (O Tavares; Phelps, 1973; COP 71431), Cerro Urutaní -
fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (M Castro; Dickerman & Phelps, 1982; COP
73612, 73613, 78449).
Hábitat: Vegetação arbustiva montana (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2003).
Distribuição: Ocorre na Venezuela e extremo norte do Brasil no estados de Roraima e
Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al.,
2003).
Taxonomia: Duas formas estão assinaladas para a região do estado de Roraima,a s quais
pertencem aos táxons: Automolus roraimae duidae, e Automolus roraimae roraimae (Pinto,
1978; Vaurie, 1980; Hoyo et al., 2003). A primeira forma ocorre no sudeste da Venezuela
junto a fronteira com o Brasil, e está representada em Roraima por espécimens procedentes
da região da Serra Parima (COP). O segundo táxon, A. r. roraimae, ocorre desde o sudeste
da Venezuela ao noroeste da Guiana e fronteira com o Brasil na região do Monte Roraima.
Automolus rubiginosus (Sclater, 1857)
Registros: Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela – acampamento "Frontera 2" (O
Tavares; COP 71293), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45840, 45841), Pacaráima
(Stotz, 1997; MZUSP 64860; FMNH 343900) Vila Sorocáima (Stotz, 1997; FMNH
343899).
Hábitat: Floresta de terra firme e floresta ombrófila montana (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre em populações disjuntas entre o México e a Bolívia, e na Amazônia
brasileira, de Manaus ao Amapá (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon A. r.
venezuelanus (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Automolus rufipileatus (Pelzeln, 1859)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55967, 55968; MPEG
20523), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1997), Lago da Cobra
– Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55969), Colônia do Apiaú (Stotz, 1997),
Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56344, 56345, 56346, 56823).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia e em toda a Amazônia Brasileira até o norte do
Mato Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon A. r.
consobrinus (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Lochmias nematura (Lichtenstein, 1823)
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela – 2370m (M Castro; Phelps
& Phelps, 1962; COP 44594).
Hábitat: Floresta de terra firme, floresta ombrófila montana e borda rio-floresta (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia ao nordeste da Argentina, nas regiões dos Tepuis no sul
da Venezuela e norte do Brasil em Roraima, além de uma populção disjunta no Centro-
Oeste, Sudeste e Sul do Brasil desdo o Mato Grosso, Goiás e Bahia até o Rio Grande do Sul
(Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon L. n.
castanonotus (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Xenops tenuirostris Pelzeln, 1859
Registros: Rio Quitauaú - Serra Grande de Carauamã (D Stotz; MZUSP 73339, 73340;
FMNH 389200, 389201), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M trolle).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, na Amazônia brasileira do Rio Branco e alto
Rio Solimões até o médio Xingú (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon X. t.
acutirostris (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
Xenops minutus (Sparrman, 1788)
Registros: Conceição – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1925;
FMNH 45116), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 55970, 55971,
55972), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (G Pérez; Dickerman &
Phelps, 1982; COP 73606), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz,
1997; Silva, 1998; MPEG 39086, 39087), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 45846,
45847, 45848), Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997; FMNH 343913), São
João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56347),
Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos), Vila Tamandaré - Sítio Montanha
(MPD Santos; MPEG 56872).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e mata de galeria (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2003).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina, em toda a Amazônia brasileira até o norte do
Mato Grosso, Goiás e Piauí, além de uma população disjunta na Mata Atlântica no leste do
Brasil, desde o estado de Pernambuco até Santa Catarina (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely
& Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2003).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon X. m.
ruficaudus (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2003).
FAMÍLIA TYRANNIDAE
Sub-Família Pipromorphinae
Mionectes oleagineus (Lichtenstein, 1823)
Registros: Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr,
1927; FMNH 45393), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998),
Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46156, 46157, 46158, 46159, 46160, 46161, 46162;
Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça;
MPEG 49341, 49342, 49343, 49344), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle),
Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56421, 56422, 56423, 56424, 56425,
56426, 56427, A8301, A8315), Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do México à Bolívia, em toda a Amazônia brasileira até o norte do
Mato Grosso e oeste do Maranhão, além de uma população disjunta na Mata Atlântica no
leste do Brasil, desde o estado de Alagoas ao Rio de Janeiro (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon M. o.
oleagineus (Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Mionectes macconnelli (Chubb, 1919)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12799), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela -
1280m (M Castro; Dickerman & Phelps, 1982; COP 73733), Vila Sorocáima (Stotz, 1997).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia as Guianas e Bolívia, e na Amazônia brasileira do Rio
Negro ao norte do Mato Grosso (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon M. m.
roraimae (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2004).
Leptopogon amaurocephalus Tschudi, 1846
Registros: Serra Parima – fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 3" (O
Tavares; COP 71449), Pacaráima (Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; FMNH
344098), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo
et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do México ao nordeste da Argentina, e no Brasil desde o alto
Amazonas até Rondônia, além do Nordeste até o Sul (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon L. a.
orinocensis (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2004).
Corythopis torquatus (Tschudi, 1844)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; LACMNH 45046), Lago da Cobra
– Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56036), Colônia do Apiaú (JMC Silva;
MPEG 46163, 46164, 46165; Borges, 1994; Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997;
FMNH 344099), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG 49345), São
João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, em toda a Amazônia brasileira até o norte do
Mato Grosso e oeste de Goiás e Maranhão, (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon C. t. anthoides
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2004).
Lophotriccus vitiosus (Bangs & Penard, 1921)
Registros: Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Guiana e até o Peru, além da Amazônia brasileira desde
o alto Rio Negro e Juruá até o Amapá (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon L. v. affinis
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2004).
Lophotriccus galeatus (Boddaert, 1783)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; LACMNH 45132, 45133, 45134),
Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG
39198), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46147, 46148; Stotz, 1997), Pacaráima, Boa
Vista (Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; FMNH 344100, 344101), Rio Quitauaú -
Serra Grande de Carauamã (D Stotz; MZUSP 73396; FMNH 389226), Parque Nacional do
Viruá, Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy (MPD Santos), Fazenda Paraense
(MPD Santos; MPEG 56542, 56543, 56544), São João da Baliza – vicinal 29 (MPD
Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia às Guianas, e na Amazônia brasileira do alto Rio Negro
até o Amapá e sul do Pará (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997;
Hoyo et al., 2004).
Atalotriccus pilaris (Cabanis 1847)
Registros: Contão – Rio Cotingo (Forrester, 1993; 1995; Willis, 2003).
Hábitat: Savanas florestadas, savanas gramíneo-lenhosa (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do Panamá à Guiana, e no Brasil, registrado apenas no estado de
Roraima (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Comentários: No Brasil a espécie só foi resgistrada no Estado de Roraima.
Hemitriccus minor (Snethlage, 1907)
Registros: Ilha da Cota – baixo Rio Branco (LN Naka), Estação Ecológica de Niquiá (MPD
Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2004).
Distribuição: Ocorre alto Rio Negro e baixo Rio Branco, até o baixo Rio Tocantins a
Bolívia (Sibley & Monroe, 1991; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon H. m. pallens
(Hoyo et al., 2004).
Hemitriccus zosterops (Pelzeln, 1868)
Registros: Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí (LN Naka), São João da Baliza –
vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia às Guianas até a Bolívia, e em toda a Amazônia
brasileira até o Mato Grosso e Pará, além de uma população disjunta na Mata Atlântica do
Nordeste brasileiro desde o estado da Paraíba até Alagoas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely
& Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Hemitriccus margaritaceiventer (d´Orbigny & Lafresnaye, 1837)
Registros: Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (M Castro;
Dickerman & Phelps, 1982; COP 73673).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia ao norte da Argentina, e no Brasil, nas regiões Nordeste,
Centro-Oeste, Sudeste e Sul até o Paraná, além de uma população disjunta no norte do
Roraima, na fronteira com a Venezuela (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon H. m.
auyantepui (Gilliard, 1941; Hoyo et al., 2004).
Hemitriccus inornatus (Pelzeln, 1868)
Registros: Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka).
Hábitat: Florestas secundárias, savanas florestadas (Sibley & Monroe, 1990; Hoyo et al.,
2004).
Distribuição: Conhecido anteriormente em apenas duas localidades no norte do Brasil, Alto
Rio Negro e norte de Manaus (Sibley & Monroe, 1990; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Poecilotriccus russatus (Boddaert, 1783)
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 44814; 44820, 44823).
Hábitat: Floresta ombrófila montana e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Espécie endêmica da região dos Tepuis no sul da Venezuela e norte do Brasil
no estado de Roraima (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo
et al., 2004).
Comentários: No Brasil, essa espécie só foi registrada no estado de Roraima.
Taxonomia: Lanyon (1988), baseado em evidencias morfológicas transferiu russatum de
Todirostrum para Poecilotriccus.
Poecilotriccus sylvia (Desmarest, 1806)
Registros: Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory, 1920; Cory &
Hellmayr, 1924; Hellmayr & Conover, 1949; FMNH 49347), Mucajaí – Rio Mucajaí (E
Dente; MPEG 25614, 25615; LACMNH 45130, 45131), Estação Ecológica de Maracá
(Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39198), Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73398,
73399; FMNH 389227, 389228), Boa Vista (Stotz, 1997), foz do Igarape Água Boa - Rio
Branco (D Stotz; FMNH 344106, 344193), BR 174 – ponte sobre o Rio Uraricuera (M
Conh-Haft e LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá (MPD
Santos).
Hábitat: Borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et
al., 2004).
Distribuição: Ocorre do México às Guianas, e duas populações disjuntas no Brasil, uma no
norte de Roraima, na fronteira com a Venezuela e outra no leste paraense até o Piauí (Sibley
& Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: Lanyon (1988), baseado em evidencias morfológicas transferiu o táxon sylvia
do gênero Todirostrum para o gênero Poecilotriccus. A forma assinalada para a região de
Roraima pertence ao táxon P. s. sylvia (Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Taeniotriccus andrei (Berlepsch & Hartert, 1902)
Registros: Fazenda Kennedy (Santos, 2004; MPEG 56881).
Hábitat: Borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et
al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Venezuela ao alto Rio Negro e Roraima, pontualmente no Pará, na
região de Belém e Itaituba, além do norte do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely
& Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004; Santos, 2004).
Comentários: Primeiro registro da espécie no estado de Roraima (Santos, 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon T. a. andrei
(Hoyo et al., 2004).
Todirostrum maculatum (Desmarest, 1806)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-71;
MNHW), Conceição – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1927;
FMNH 49350), Caracaraí (Zimmer, 1940), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966;
MZUSP 56122; MPEG 25634; LACMNH 45121, 45122, 45123, 45124, 45125, 45126,
45127, 45128, 45129; USNM 515418, 515419), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits
et al., 1985; Silva, 1998), Boa Vista (Stotz, 1997; Zimmer et al., 1997), Ilha Água Boa -
Rio Branco (Stotz, 1997; FMNH 344107), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco
e A Carvalhães), foz do Rio Branco, Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Ilha da Cota
– baixo Rio Branco, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, Estação Ecológica de
Caracaraí, Parque Nacional as Serra da Mocidade, São João da Baliza (LN Naka), Parque
Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56446), Estação Ecológica de Niquiá (MPD
Santos).
Hábitat: Borda de mata e borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et
al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o norte do
estado do Mato Grosso até o oeste de Goiás e Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely
& Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon T. m.
annectens (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2004).
Todirostrum cinereum (Linnaeus, 1766)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-71;
MNHW), Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr,
1927; FMNH 45195), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1927;
FMNH 45194; Stotz, 1997), Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela - 2370m
(M Castro; Phelps & Phelps, 1962; COP 44770), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto,
1966; MZUSP 56121; MPEG 25613; LACMNH 45120; USNM 515417), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva & Oren, 1990; Silva, 1998), Sítio
Paraíso, Fazenda Estrela, Vila Tamandaré - Sítio Montanha, Vila Tamandaré - Sítio João
Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata e borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et
al., 2004).
Distribuição: Ocorre do México ao Paraguai, e em todo o Brasil até o Mato Grosso do Sul e
Paraná (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon T. c. cinereum
(Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Todirostrum pictum Salvin, 1897
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998),
Colônia do Apiaú (D Stotz, 1997; FMNH 344109).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Venezuela às Guianas, e ao norte do Rio Negro e Amazonas até o
Amapá (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Sub-Família Elaeniinae
Phyllomyias griseiceps (Sclater & Salvin, 1871)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998), Pacaráima (Stotz, 1997; MZUSP
64873), Rio Quitauaú - Serra Grande de Carauamã (D Stotz; MZUSP 73370, 73371;
FMNH 389213, 389214).
Hábitat: Borda de mata e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do Panamá ao Peru, e localmente no Brasil ao longo do Rio Amazonas
(Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Tyrannulus elatus (Latham, 1790)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; MPEG 25739; LACMNH 45144), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Colônia do Apiaú
(JMC Silva; MPEG 46155, Borges, 1994; Stotz, 1997), Boa Vista, Pacaráima, Vila
Sorocáima (Stotz, 1997), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães),
Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), foz do Rio Branco, Comunidade de
Samaúma - Rio Jauaperí, Ilha da Cota – baixo Rio Branco, Santa Maria do Boiaçú – baixo
Rio Branco, Estação Ecológica de Caracaraí, Parque Nacional as Serra da Mocidade (LN
Naka), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et
al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o norte
do Mato Grasso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Myiopagis gaimardii (d´Orbigny, 1839)
Registros: Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH 49131, 49132,
49133), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; FMNH 64118; Stotz, 1997; Zimmer et al.,
1997), Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña)
(F Cardona; COP 12808), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; MZUSP 56138, 56139;
LACMNH 45145), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997;
Silva, 1998; MPEG 39199), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46149, 46150, 46151,
46152; Borges, 1994; Stotz, 1997), Pacaráima, Vila de Sorocáima (Stotz, 1997), Colônia
Confiança (D Stotz; MZUSP 73385), Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73384;
FMNH 389217), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), foz do
Rio Branco, Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Estação Ecológica de Caracaraí,
Parque Nacional da Serra da Mocidade, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do
Viruá, Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e mata de galeria (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do Panamá à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira e parte do
Centro-Oeste até o Mato Grosso do Sul e Goiás, parte de São Paulo e Alagoas (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon M. g.
guianensis (Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Myiopagis caniceps (Swainson, 1835)
Registros: Fazenda Kenedy (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e mata de galeria (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do Panamá ao nordeste da Argentina, e no Brasil desde o alto Rio
Negro e oeste amazônico até o sul de São Paulo, além do Nordeste desde o Piauí, pela costa
até o Rio de Janeiro (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo
et al., 2004).
Comentários: Primeiro Registro da espécie no estado de Roraima.
Myiopagis flavivertex (Sclater, 1887)
Registros: Colônia do Apiaú (Stotz, 1997; FMNH 344093), Estação Ecológica de Caracaraí
(LN Naka), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Borda rio-floresta e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2004).
Distribuição: Ocorre da Venezuela às Guianas e Peru, além de toda a Amazônia central
desde o alto Rio Purus até o baixo Amazonas e Ilha de Marajó (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Myiopagis viridicata (Vieillot, 1817)
Registros: Ilha Água Boa - Rio Branco (Stotz, 1997; FMNH 344094), Boa Vista (Stotz,
1997).
Hábitat: Floresta de terra firme e mata de galeria (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do México ao nordeste da Argentina, e no Brasil, localmente na
Amazônia desde o baixo Rio Amazonas até o Tapajós, além do Nordeste, Centro-Oeste,
Sudeste e Sul até o Rio Grande do Sul (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Elaenia flavogaster (Thumberg, 1822)
Registros: Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr,
1927; FMNH 45239, 45240, 45241), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; FMNH
64251; Stotz, 1997), Limão - Rio Cotingo, Caracaraí (Zimmer, 1941b), Mucajaí – Rio
Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; LACMNH 45146, 45147, 45148, 45149), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Pacaráima, Vila de
Sorocáima (Stotz, 1997), Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73388; FMNH 389218),
São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá,
Sítio Paraíso (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata, mata de galeria, savanas florestadas e floresta secundária (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina, e em quase todo o Brasil, com exceção da
Amazônia ocidental e central (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon E. f.
flavogaster (Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Elaenia parvirostris Pelzeln, 1868
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56137), Pacaráima, Vila
de Sorocáima (Stotz, 1997).
Hábitat: Borda de mata, borda rio-floresta, áreas abertas, savanas florestadas e floresta
secundária (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004). Distribuição: Espécie
migratória, nidifica na Argentina, Uruguai, Paraguai e sul do Brasil, migrando para o norte
da América do Sul (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et
al., 2004).
Elaenia cristata (d´Orbigny, 1839)
Registros: Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1927; FMNH 45237,
45238), Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela – 2370m (M Castro; Phelps &
Phelps, 1962; COP 44745), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56131,
56132, 56133, 56134, 56135, 56136; USNM 515422), Serra Parima - fronteira entre Brasil
e Venezuela – acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71318), Parque Nacional do
Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata, áreas abertas, savanas florestadas e floresta secundária (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia às Guianas, e no Brasil desde o extremo norte em
Roraima, até o sul do Mato Grosso e São Paulo e todo o Nordeste (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: Duas formas estão assinaladas para a região de Roraima, as quais pertencem ao
táxon Elaenia cristata cristata e Elaenia cristata alticola (Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
A primeira forma ocorre desde o Sul da Venezuela ao sudeste do Brasil, e em Roraima está
reprsentada pelos espécimens procedentes da região de Boa Vista (FMNH). Já o segundo
táxon, E. c. alticola, é restrito aos Tepuis no sul da Venzuela na região limítrofe com o
Brasil. Em Roraima, essa forma está representada pelos exemplares coletados na região do
Cerro Uei-Tepui (Phelps & Phelps, 1962).
Elaenia chiriquensis Lawrence, 1865
Registros: Forte de São Joaquim – Confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln,
1868-71; MNHW), Serra da Lua – Rio Branco (Cory & Hellmayr, 1927), Mucajaí – Rio
Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56129, 56130), foz do Igarapé Água Boa – Rio
Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56128), Serra Parima - fronteira entre Brasil e
Venezuela – acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71401), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Pacaráima (Stotz, 1997),
Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73387; FMNH 389219), Serra do Tracajá (M
Conh-Haft e LN Naka; INPA ?), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56434),
Sítio Paraíso (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica à Argentina, e em quase todo o Brasil, com exceção das
áreas florestais da Amazônia (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon E. c. albivertex
(Hoyo et al., 2004). Esse táxon foi considerado por Marini & Cavalcanti (1990), como
migrante do Brasil central, entretanto, no estado de Roraima a espécie é encontrada durante
todo o ano. Desta forma, ainda não há dados que possibilitem concluir se as populações do
Brasil central emigram para Roraima e misturam-se durante a migração com as populações
residentes.
Elaenia ruficeps Pelzeln, 1868
Registros: Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela – 1280m (M Castro;
Dickerman & Phelps, 1982; COP 73689), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Silva, 1998), Vila Surumú - Rio Surumú (D Stotz; MZUSP 73386), Igarapé Cachorro
(D Stotz; FMNH 389220), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia às Guianas, e localmente na Amazônia brasileira (Sibley
& Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Elaenia pallatangae Sclater, 1862
Registros: Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; Phelps & Phelps, 1947; COP 12792), Cerro Uei-Tepui - fronteira
entre Brasil e Venezuela – 2370m (M Castro; Phelps & Phelps, 1962; COP 44849, 44854,
44862, 44872, 44875, 44876), Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela –
acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71319, 71320), Serra Parima - fronteira entre
Brasil e Venezuela – acampamento "Frontera 3" (O Tarares; COP 71450), Cerro Urutaní -
fronteira entre Brasil e Venezuela – 1280m (M Castro; Dickerman & Phelps, 1982; COP
4286).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, e no extremo norte do Brasil em Roraima
(Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Comentários: No Brasil, essa espécie só foi registrada no estado de Roraima.
Taxonomia: Duas formas estão assinaladas para a região de Roraima, as quais pertencem
aos táxons Elaenia pallatangae olivina e Elaenia pallatangae davidwillardi (Dickerman &
Phelps, 1987; Hoyo et al., 2004). A primeira forma é restrita a porção dos tepuis no sul da
Venezuela junto à fronteira com a Guiana e Brasil, e em Roraima está representada pelos
espécimens procedentes da região dos Cerros Uei-Tepui, Urutaní e Caransaca (COP). Já o
segundo táxon, E. p. davidwillardi, é restrito a região de altitude no sul da Venezuela junto
à fronteira brasileira no estado do Amazonas. Em Roraima, essa forma está representada
pelos exemplares coletados na região da Serra Parima (COP).
Ornithion inerme Hartlaub, 1853
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998),
Colônia do Apiaú (Stotz, 1997; FMNH 344090), Pacaráima (Stotz, 1997), Estação
Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG
56428).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Venezuela à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o Mato
Grosso, Goiás e Maranhão, além de uma população disjunta no leste do Brasil no estado de
Alagoas, e da Bahia ao Rio de Janeiro (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Camptostoma obsoletum (Temminck, 1824)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56141, 56142; MPEG
21593), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Boa Vista
(Stotz, 1997), Ilha do Passarão – baixo rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), foz do Rio
Branco, Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Ilha da Cota – baixo Rio Branco, São
João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56429),
Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata, floresta secundária e mata de galeria (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica à Argentina, e em todo o Brasil até o Rio Grande do Sul
(Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon C. o. napaeum
(Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Mecocerculus leucophrys (d´Orbigny & Lafresnay, 1837)
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela – 2370m (M Castro; Phelps
& Phelps, 1962; COP 44763, 44764, 44765, 44766).
Hábitat: Floresta ombrófila montana, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Venezuela à Argentina, e no Brasil apenas nas regiões de altitude
na fronteira dos estado do Amazonas e Roraima com a Venezuela (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon M. l. roraimae
(Hoyo et al., 2004).
Serpophaga hypoleuca Sclater & Salvin, 1866
Registros: Ilha do Passarão – baixo rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães; Pacheco,
1995a).
Hábitat: Ilhas fluviais com vegetação arbustiva e várzeas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Venezuela à Bolívia, na Amazônia brasileira ao longo dos grandes
Rios e ilhas. (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al.,
2004).
Phaeomyias murina (Spix, 1825)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln,
1868-71; MNHW), Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory &
Hellmayr, 1927; FMNH 49369, 49370, 49371), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker;
Cory & Hellmayr, 1927; FMNH 49361, 49372, 49373, 49374), Flexal – Rio Surumú,
Limão – Rio Cotingo (Zimmer, 1941a), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966;
MZUSP 56140; MPEG 21594; LACMNH 45168, 45187, 45188, 45189, 45190, 45191,
45192, 45193; USNM 515423), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985;
Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39200), Pacaráima (Stotz, 1997), Fazenda Santa Cecília (D
Stotz; MZUSP 73380, 73381, 73382, 73383; FMNH 389215, 389216), foz do Rio Branco,
Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Ilha da Cota – baixo Rio Branco, São João da
Baliza (LN Naka), BR 401 – km 53 (M Conh-Haft e LN Naka), Parque Nacional do Viruá
(MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzeas, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do Panamá ao nordeste da Argentina, e em todo Nordeste, Centro-
oeste até o sul no Paraná, e ao longo dos grandes rios na Amazônia brasileira (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon P. m. wagae
(Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Capsiempis flaveola (Lichtenstein, 1823)
Registros: Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr,
1927; FMNH 45405), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1927;
FMNH 45404), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MPEG 25643; LACMNH
45182, 45183, 45184, 45185, 45186), Colônia do Apiaú, Vila Sorocáima (Stotz, 1997),
Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73369; FMNH 395724), Ilha do Passarão – baixo
rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG
56430, 56431, 56432, 56433, 56841), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos), Fazenda
Kennedy (MPD Santos; MPEG 56882).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzeas, borda de mata, floresta secundária e mata de
galeria (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica ao nordeste da Argentina, e em todo o Brasil (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon C. f. cerula
(Hoyo et al., 2004).
Polystictus pectoralis (Vieillot, 1817)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MPEG 25578; Novaes, 1967),
Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73392, 73393, 73394, 73395; FMNH 389223,
389224).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzeas, borda de mata, floresta secundária e mata de
galeria (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia ao nordeste da Argentina, e no Brasil nas regiões Centro-
Oeste e Sul, além de uma população disjunta no extremo norte, na fronteira do estado de
Roraima com a Venezuela (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997;
Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon P. p.
brevipennis (Hoyo et al., 2004).
Stigmatura napensis Chapman, 1926
Registros: Ilha do Passarão – baixo rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães; Pacheco,
1995a).
Hábitat: Várzeas, ilhas fluviais com vegetação arbustiva e campinas (Sick, 1997; Ridgely
& Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia ao Peru, e na Amazônia brasileira ao longo do Rio
Amazonas e seus tributários, além e uma população disjunta em Pernambuco e Bahia
(Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Zimmerius gracilipes (Sclater & Salvin, 1868)
Registros: Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46153, 46154; Borges, 1994; Stotz, 1997),
Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Pacaráima (D Stotz; FMNH 344088), Serra do Cantá
(Borges, 1994), Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, São João da Baliza (LN Naka).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o norte do
Mato Grosso e oeste do Ceará (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon Z. g. gracilipes
(Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Phylloscartes chapmani Gilliard, 1940
Registros: Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela – acampamento "Frontera 2" (G
Pérez; Phelps, 1973; COP 71324), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela –
1280m (M Castro e G Pérez; Dickerman & Phelps, 1982; COP 73704, 73707, 78452).
Hábitat: Floresta ombrófila montana e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre na Região do Tepuis no sul da Venezuela e no norte do Brasil nos
estados de Roraima e Amazonas (Sibley & Monroe, 19901; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: Duas formas estão assinaladas para a região de Roraima, as quais pertencem
aos táxons Phylloscartes chapmani chapmani e Phylloscartes chapmani duidae (Hoyo et
al., 2004). A primeira forma é restrita a porção dos tepuis no sul da Venezuela junto à
fronteira com a Guiana e Brasil, e em Roraima está representada pelos espécimens
procedentes da região do Cerro Urutaní (COP). Já o segundo táxon, P. c. duidae, é restrito a
região de altitude no sul da Venezuela junto à fronteira brasileira no estado do Amazonas.
Em Roraima, essa forma está representada pelos exemplares coletados na região da Serra
Parima (COP).
Phylloscartes nigrifrons (Salvin & Godman, 1884)
Registros: Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela – 1280m (M Castro;
Dickerman & Phelps, 1982; COP 73721).
Hábitat: Floresta ombrófila montana e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre na Região do Tepuis no sul da Venezuela e no norte do Brasil nos
estados de Roraima e Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2004).
Sublegatus obscurior Todd, 1920
Registros: Pacaráima (D Stotz; FMNH 344091).
Hábitat: Borda de mata, campinas e savanas florestadas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o estado
de Rondônia, baixo Rio Tapajós e foz do Rio Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely
& Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Sublegatus modestus (Wiedi, 1831)
Registros: Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH 50915, 64130),
Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; FMNH 64131), Serra do Tracajá (M Conh-Haft &
LN Naka; INPA ?).
Hábitat: Áreas abertas e savanas florestadas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et
al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia e em quase todo o Brasil (Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon S. m.
brevirostris (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2004).
Inezia caudata Salvin, 1897)
Registros: Flexal – Rio Surumú (Zimmer, 1939b; 1940), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente;
Pinto, 1966; MZUSP 56126, 56127; MPEG 25645, 25646, 25647; LACMNH 45170,
45171, 45172, 45173, 45174, 45175, 45176; USNM 515420, 515421), Vila Surumú – Rio
Surumú (FM oliveira; MPEG 31621), Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73372,
73373, 73374, 73375, 73376, 73377, 73378, 73379; FMNH 389221, 389222), Boa Vista
(Forrester, 1993, 1995; Stotz, 1997; Zimmer et al., 1997), Ilha São Bento de Surrão - rio
Branco (Stotz, 1997; FMNH 344095, 344096), foz do Rio Branco, Comunidade de
Samaúma - Rio Jauaperí, Ilha da Cota – baixo Rio Branco, Santa Maria do Boiaçú – baixo
Rio Branco, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica
de Niquiá (MPD Santos), Fazenda Estrela (MPD Santos; MPEG 56883).
Hábitat: Borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et
al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Venezuela à Guiana, e no norte da Amazônia brasileira desde o
estado de Roraima, ao norte do Amazonas até o Amapá (Zimmer & Whittaker, 2000; Hoyo
et al., 2004).
Taxonomia: Inezia caudata era considerada como uma subespécie de Inezia subflava por
vários autores (Pinto 1944, Meyer de Schauensee 1970, Ridgely & Tudor 1994), entratanto,
Zimmer & Whittaker (2000), basaeados em diferenças na vocalização, consideraram I.
caudata como espécie distinta de I. subflava, elevando-a ao níve de espécie plena. A forma
assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon I. c. caudata (Pinto, 1978; Hoyo et
al., 2004).
Myiornis ecaudatus (d´Orbigny & Lafresnay, 1837)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12797), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Colônia do Apiaú, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Estação
Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o norte do
Mato Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon M. e.
miserabilis (Hoyo et al., 2004).
Rhynchocyclus olivaceus (Temminck, 1820)
Registros: Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56440, A8306), São João da
Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do Panamá à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o sul de
Rondônia e norte do Maranhão, além de uma populção disjunta na Mata Atlântica desde o
estado de Pernambuco até o Rio de Janeiro (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Comentários: Primeiro Registro da espécie para o estado de Roraima.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon R. o.
guianensis (Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Tolmomyias sulphurescens (Spix, 1825)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56113, 56114, 56115),
Serra Parima – froenteira entre o Brasil e a Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G
Pérez; COP 71399), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997;
Silva, 1998; MPEG 39186, 39187, 39188, 39189, 39190, 39191, 39192, 39193), Pacaráima
(Stotz, 1997; FMNH 344113), Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73400; FMNH
389229), Boa Vista (Stotz, 1997), Ilha da Cota – baixo rio Branco (LN Naka), Estação
Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata, floresta secundária e borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do México ao norte da Argentina, e em todo o Brasil (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon T. s. cherriei
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2004).
Tolmomyias assimilis (Pelzeln, 1868)
Registros: Serra Parima – fronteira entre o Brasil e a Venezuela - acampamento "Frontera
2" (G Pérez; COP 12783), Colônia do Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz,
1997; FMNH 344114), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; MZUSP 64848), Estação Ecológica de
Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56438, 56439,
56839, 56840), Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy (MPD Santos), Fazenda
Paraense (MPD Santos; MPEG 56545, 56546).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o Mato
Grosso e Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et
al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon T. a.
examinatus (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2004).
Tolmomyias poliocephalus (Taczanowski, 1884)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; LACMNH 46144), (Moskovits et al., 1985;
Stotz, 1997; Silva, 1998), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46144, 46145; Borges,
1994; Stotz, 1997), Estação Ecológica de Caracaraí, São João da Baliza (LN Naka), Parque
Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56436, 56437), Estação Ecológica de Niquiá,
Fazenda Estrela (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo
et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o Mato
Grosso e Maranhão, além de uma população disjunta na Mata Atlântica desde o estado de
Pernambuco até o Espírito Santo (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon T. p.
poliocephalus (Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Tolmomyias flaviventris (Wiedi, 1831)
Registros: Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr,
1927; FMNH 45227, 45228, 45229), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Cory &
Hellmayr, 1927; FMNH 45226), Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (MP Anderson e
RH Becker; Cory & Hellmayr, 1927; FMNH 45225), Forte do Rio Branco (Hellmayr,
1930), Flexal – Rio Surumú, Limão – Rio Cotingo (Zimmer, 1939a), Mucajaí – Rio
Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56116, 56117, 56118, 56119; MPEG 21838;
LACMNH 45138, 45139, 45140, 45141, 45142, 45143), Vila Surumú – Rio Surumú (FM
Oliveira; MPEG 31626), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997;
Silva, 1998), Boa Vista (Ztotz, 1997), foz do Igarapé Água Boa - Rio Branco (Stotz, 1997;
FMNH 344116), Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73401, 73402; FMNH 389230),
São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá,
Vila Tamandaré - Sítio Montanha (MPD Santos; MPEG 58342, 58343), Vila Tamandaré -
Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Várzea, borda de mata, vegetação secundária, mata de galeria e pastagens (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Venezuela à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira, Nordeste ao
sul até o estado do Espírito Santo (Sibley & Monroe, 1991; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma atribuída para a região de Roraima seria T. f. collingwoodi, entratanto,
Hoyo et al. (2004), incluiu essa forma no táxon T. f. aurulentus.
Platyrinchus saturatus Salvin & Godman, 1882
Registros: Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12800, 12801), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG
46131, 46132, 46133, 46134, 46135, 46136, 46137, 46138, 46139, 46140, 46141, 46142,
46143), Vila Sorocáima (D Stotz; MZUSP 64843), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera
(JX Mendonça; MPEG 49337, 49338, 49339), Fazenda Kenendy (MPD Santos), Fazenda
Paraense (MPD Santos; MPEG 56547), São João da Baliza (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia e Peru até às Guianas, e na Amazônia brasileira ao norte
do Rio Negro e Amazonas e baixo Tapajós até a região de Belém (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é P. s. saturatus (Hoyo
et al., 2004).
Platyrinchus mystaceus Vieillot, 1818
Registros: Rio Cotingo – nascentes (A Pinkus & PS Peberdy; Peberdy, 1941).
Hábitat: Mata de galeria, floresta secundária e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica ao nordeste da Argentina, no Brasil desde o Maranhão
ao Mato Grosso e em direção ao sul até o Rio Grande do Sul, além de uma população
disjunta no extremo norte de Roraima, na fronteira com a Venezuela (Sibley & Monroe,
1991; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é P. m. duidae (Hoyo
et al., 2004).
Platyrinchus coronatus Sclater, 1858
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56112), Colônia do
Apiaú (JMC Silva; MPEG 46130; Stotz, 1997), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX
Mendonça; MPEG 49340), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica à Bolívia, e na Amazônia brasileira até o norte do Mato
Grosso, margem esquerda do Rio Xingu até o Amapá (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é P. c. gumia (Pinto,
1944; Hoyo et al., 2004).
Platyrinchus platyrhynchos (Gmelin, 1788)
Registros: Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (Pelzeln, 1868-71; MNHW; Cory &
Hellmayr, 1927), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46129; Stotz, 1997), Pacaráima
(Stotz, 1997; FMNH 344117), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; MZUSP 64839), Parque
Nacional do Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, e na Amazônia brasileira até o norte do Mato
Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é P. p. platyrhynchos
(Hoyo et al., 2004).
Sub-Família Fluvicolinae
Onychorhynchus coronatus (Statius Müller, 1776)
Registros: Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (Pelzeln, 1868-71; MNHW), Conceição
– Rio Branco (Cory & Hellmayr, 1927), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966;
MPEG 25590), Lago da Cobra – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56111),
Uaiacás - alto Rio Uraricoera (AM Silva; MPEG 33178), Colônia do Apiaú (JMC Silva;
MPEG 46128), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; MZUSP 64840; FMNH 344122), São João da
Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do México à Bolívia, e na Amazônia brasileira até o norte do Mato
Grosso e oeste do Maranhão, além de uma populção disjunta de Minas Gerais ao Paraná
(Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é O. c. coronatus
(Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Myiophobus roraimae (Salvin & Godman, 1883)
Registros: Serra Parima – fronteira entre o Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2"
(G Pérez; Phelps, 1973; COP 71400), Cerro Urutaní – fronteira entre o Brasil e Venezuela -
1280m (M Castro; Dickerman & Phelps, 1982; COP 73690). Hábitat: Floresta ombrófila
montana e floresta arbustiva montana (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia ao sul da Guiana Inglêsa, e no extremo norte do Brasil
nos estados de Roraima e Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: Duas formas estão assinaladas para a região de Roraima, as quais pertencem
aos táxons Myiophobus roraimae roraimae e Myiophobus roraimae sadiecoatsae (Hoyo et
al., 2004). A primeira é restrita a região dos Tepuis no sul da Venezuela e Guiana além do
norte de Roraima, no qual está representada pelos espécimens procedentes da região do
Cerro Urutaní (COP). Já o segundo táxon, M. r. sadiecoatsae, ocorre no sudoeste da
Venezuela junto a fronteira brasileira no estado do Amazonas. Em Roraima, essa forma está
representada pelos exemplares coletados na região da Serra Parima (COP).
Myiophobus fasciatus (Statius Müller, 1776)
Registros: Estação Ecológica de maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Vila
Sorocáima (Stotz, 1997).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do México à Bolívia, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é M. f. fasciatus (Pinto,
1944; Hoyo et al., 2004).
Myiobius barbatus (Gmelin, 1789)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12784, 12787, 12788), Serra Parima – fronteira entre o
Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71321, 71322), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Colônia do Apiaú
(JMC Silva; MPEG 46126, 46127; Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997; MZUSP 64869;
FMNH 344127, 344128), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG
49336), São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e mata de galeira (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do México e Venezuela à Bolívia, e na Amazônia brasileira até o norte
do Mato Grosso e oeste do Maranhão, além de uma populção disjunta na Mata Atlântica
desde o estado da Paraíba até Santa Catarina (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é M. b. barbatus
(Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Myiobius atricaudus Lawrence, 1869
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998), Parque Nacional do Viruá (MPD
Santos; MPEG 56445).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica à Bolívia, e na Amazônia brasileira na porção central
desde o Rio Negro até o norte do Maranhão, no Nordeste, Sudeste e Sul até o Paraná
(Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Terenotriccus erythrurus (Cabanis, 1847)
Registros: Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr,
1927; FMNH 45193), Estação Ecológica de Maracá (Stotz, 1997; Silva & Oren, 1990;
Silva, 1998; MPEG 39202, 39203, 39204, 39205), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG
46120, 46122, 46123, 46124, 46125; Borges, 1997; Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz,
1997; FMNH 344123), Rio Quitauaú - Serra Grande de Carauamã (D Stotz; MZUSP
73397; FMNH 389232), Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, e na Amazônia brasileira até o norte do Mato
Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é T. e. erythrurus
(Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Hirundinea ferruginea (Gmelin, 1788)
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 44767, 44769).
Hábitat: Savanas florestadas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Argentina e em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é H. f. ferruginea
(Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Lathrotriccus euleri (Cabanis, 1847)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56123), Serra Parima –
fronteira entre o Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71398),
Estação Ecológica de Maracá (Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39194, 39195, 39196,
39197), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56441, 56442), Estação Ecológica
de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, mata de galeria e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é L. e. lawrencei
(Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Cnemotriccus fuscatus (Wiedi, 1831)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln,
1868-71; MNHW), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56108, 56109,
56110; MPEG 25572, 25573; LACMNH 45156, 45157, 45158, 45159, 45160, 45161,
45162, 45163, 45164, 45165, 45166, 45167; USNM 515416), Boa Vista (Stotz, 1997), Ilha
Água Boa - Rio Branco (Stotz, 1997; FMNH 344129), Fazenda Santa Cecília (D Stotz;
MZUSP 73389, 73390, 73391; FMNH 389233). BR 104 - ponte sobre o Rio Uraricuera (M
Conh-Haft e LN Naka).
Hábitat: Floresta de terra firme, mata de galeria e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é C. f. tumosus (Pinto,
1944; Hoyo et al., 2004).
Contopus cooperi (Nuttall, 1831)
Registros: Serra Parima – fronteira entre o Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 3"
(O Tavares; COP 71448), Colônia do Apiaú (Stotz et al., 1992; Stotz, 1997).
Hábitat: Borda de mata e áreas abertas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2004).
Distribuição: Espécie migrante do Hemisfério Norte, invernando no norte da América do
Sul e na Amazônia brasileira além de localmente no Sudeste do Brasil (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Comentários: A espécie encontra-se, atualmente, inserida na categoria de quase-ameaçada
(near- threatened), segundo a Bird Life International (2000).
Contopus fumigatus (d´Orbigny & Lafresnaye, 1837)
Registros: Cerro Urutaní - fronteira entre o Brasil e Venezuela - 1280m (M Castro;
Dickerman & Phelps, 1982; COP 73683).
Hábitat: Borda de mata e áreas abertas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2004).
Distribuição: Ocorre nas regiões de altitude da Colômbia à Bolívia, e no extremo norte do
Brasil, na fronteira do estado de Roraima com a Venezuela (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Comentários: No Brasil, essa espécie só possui Registros conhecidos no estado de Roraima.
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é C. f. duidae (Hoyo et
al., 2004).
Contopus virens (Linnaeus, 1766)
Registros: Serra Parima – fronteira entre o Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2"
(G Pérez; COP 71325), Serra Parima – fronteira entre o Brasil e Venezuela - acampamento
"Frontera 3" (O Tavares; COP 71451, 71452, 71453).
Hábitat: Borda de mata e áreas abertas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2004).
Distribuição: Espécie migrante do Hemisfério Norte, invernando no norte da América do
Sul e na Amazônia brasileira (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2004).
Pyrocephalus rubinus (Boddaert, 1783)
Registros: Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr,
1927; FMNH 45236), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1927;
FMNH 45231, 45232, 45233, 45234, 45235, 45236; Stotz, 1997), Rio Surumú – Flexal, Rio
Cotingo – Limão (Pinto, 1944), Mucajaí – Rio Mucajaí (CT Carvalho; MPEG 16359; E
Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56076, 56077; MPEG 26008; LACMNH 45107, 45108,
45109), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998),
Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73403, 73404, 73405; FMNH 389234), Parque
Nacional do Viruá, Fazenda Paraense, Sítio Paraíso, Lago do Caracaranã, BR 401 - trecho
entre o km100 e a ponte sobre o Rio Tacutu (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata, áreas abertas e savanas florestadas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do sul dos EUA à Argentina e em todo o Brasil (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relata a existência de três exemplares porvinientes
do “Território do Rio Branco” na coleção do Museu Nacional do Rio de Janeiro, no entanto,
a ausência de informações impede que se saiba o local específico de origem dos
espécimens.
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é P. r. saturatus (Pinto,
1944; Hoyo et al., 2004). A forma residente do centro-sul do Brasil que migra para o norte
da América do Sul, P. r. rubinus, aparentemente não ocorre em Roraima, o que classifica as
populações dessa espécie no estado como residentes.
Knipolegus poecilocercus (Pelzeln, 1868)
Registros: Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr,
1927; FMNH 53518, 53519, 53520), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966;
MZUSP 56070, 56071, 56072, 56073, 56074, 56075; MPEG 25977, 25978; LACMNH
45169; USNM 515410).
Hábitat: Várzea e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre na na Colômbia, Venezuela e Guiana, além da Amazônia brasileira ao
longo dos grandes Rios até o Xingú (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Knipolegus poecilurus (Sclater, 1862)
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 44831, 44832).
Hábitat: Floresta ombrófila montana, borda de mata e áreas abertas (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, e no extremo norte do Brasil no estado de
Roraima (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Comentários: No Brasil, essa espécie só possui Registros conhecidos no estado de Roraima.
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é K. p. salvini (Pinto,
1944; Hoyo et al., 2004).
Ochthornis littoralis (Pelzeln, 1868)
Registros: Conceição – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1927;
FMNH 64186), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; LACMNH 45194), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF
Pacheco e A Carvalhães), Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, Estação Ecológica de
Caracaraí (LN Naka), Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy (MPD Santos),
Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56548). Hábitat: Borda rio-floresta e várzea (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, e na Amazônia brasileira até o Mato Grosso,
baixo Tapajós e Amapá (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997;
Hoyo et al., 2004).
Fluvicola pica (Boddaert, 1783)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-71;
MNHW), Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1927;
FMNH 49330), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56078, 56079,
LACMNH 45137), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998;
MPEG 39175), Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73406, 73407, 73408; FMNH
389236).
Hábitat: Áreas abertas próximo à água (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia as Guianas, e no extremo norte do Brasil nos estado de
Roraima e Amapá (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et
al., 2004).
Fluvicola albiventer (Spix, 1825)
Registros: Lago do Caracaranã (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas próximo à água (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2004).
Distribuição: Ocorre da da Bolívia ao norte da Argentina, e no Brasil localmente na
Amazônia até o Nordeste e Centro-Oeste (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Comentários: Primeiro Registro da espécie no estado de Roraima.
Arundinicola leucocephala (Linnaeus, 1764)
Registros: Boa Vista (F Schwanda; FMNH 399850), Serra da Lua – Rio Branco (MP
Anderson e RH Becker; FMNH 45196, 45197, 45198, 45199, 45200, 45201), Mucajaí –
Rio Mucajaí (E Dente; LACMNH 45135, 45136), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits
et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39174), Fazenda Santa Cecília (D Stotz;
MZUSP 73409, 73410; FMNH 389237), Parque Nacional do Viruá, Lago do Caracaranã,
Vila Tamandaré - Sítio Montanha, Vila Tamandaré - Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Borda rio-floresta, lagoas e lagos, brejos e alagados (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Colonia colonus (Vieillot, 1818)
Registros: Colônia do Apiaú, Pacaráima (Stotz, 1997), São João da Baliza – vicinal 29
(MPD Santos; MPEG 56886).
Hábitat: Borda de mata, borda rio-floresta, lagoas e lagos, brejos e alagados (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do Panamá ao nordeste da Argentina, e no extremo norte do Brasil em
Roraima, além do Maranhão à Rondônia, e até o Rio Grande do Sul (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é C. c. poecilonota
(Hoyo et al., 2004).
Sub-Família Tyranninae
Legatus leucophaius (Vieillot, 1818)
Registros: Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr,
1927; FMNH 45402), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998),
Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46109; Stotz, 1997), Ilha do Passarão - baixo Rio
Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Estação Ecológica de Caracaraí, São João da Baliza
(LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, vegetação secundária, mata de galeria e
savanas florestadas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon L. l.
leucophaius (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2004).
Myiozetetes cayanensis (Linnaeus, 1766)
Registros: Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr,
1927; FMNH 45202, 45203, 45204), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; MPEG 26531,
26537; LACMNH 45081, 45082, 45083, 45084; USNM 515413), foz do Igarapé Água Boa
- Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56096), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39181, 39182), Colônia do Apiaú
(Borges, 1994; Stotz, 1997), Boa Vista, Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Fazenda
Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73413, 73414; FMNH 389243), Ilha do Passarão - baixo
Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M
trolle), Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Estação Ecológica de Caracaraí, Parque
Nacional da Serra da Mocidade, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá,
Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, Sítio Paraíso, BR 011 -
vicinal 01, Lago do Caracaranã, São João da Baliza – Vicinal 29, Vila Tamandaré - Sítio
Montanha, Vila Tamandaré - Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata, vegetação secundária, áreas abertas próximo à água (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do Panamá à Bolívia, e na Amazônia brasileira de Roraima até o baixo
Amazonas e Rondônia, e no Centro-Oeste até o Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro
(Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é M. c. cayanensis
(Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Myiozetetes similis (Spix, 1825)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998; MPEG
39180), Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata, vegetação secundária, áreas abertas, pastagens, áreas urbanas e
áreas cultivadas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do México à Bolívia, e em quase todo o Brasil, com exceção do
Centro-Oeste (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al.,
2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é M. c. similis (Pinto,
1944; Hoyo et al., 2004).
Myiozetetes granadensis Lawrence, 1862
Registros: Vila Sorocáima (Stotz, 1997).
Hábitat: Borda de mata, vegetação secundária, áreas abertas próximo à água (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, e no extremo oeste da Amazônia brasileira
desde o estado de Roraima até o alto Rio Negro, Solimões, Acre e Rondônia (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Myiozetetes luteiventris (Sclater, 1858)
Registros: Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPD
Santos).
Hábitat: Borda de mata, vegetação secundária, áreas abertas próximo à água (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, e no extremo norte da Amazônia brasileira no
estado de Roraima e Amapá, além da Amazônia central desde o alto Rio Solimões até o
oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et
al., 2004).
Pitangus sulphuratus (Linnaeus, 1766)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-71;
MNHW), Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1927;
FMNH 45214), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1927; FMNH
45213; Stotz, 1997), Flexal – Rio Surumú, Limão – Rio Cotingo (Zimmer, 1937b), Mucajaí
– Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56098; MPEG 25510, 25511; LACMNH
45071, 45072, 45073, 45074, 45075, 45076, 45077, 45078, 45079, 45080; USNM 515414,
515415), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998),
Colônia do Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997), Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997),
Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73415, 73416), Ilha do Passarão - baixo Rio
Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M trolle),
foz do Rio Branco, Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Ilha da Cota – baixo Rio
Branco, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, Estação Ecológica de Caracaraí,
Parque Nacional da Serra da Mocidade, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do
Viruá (MPD Santos; MPEG 56444, 56837, 56838), Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda
Kennedy, Fazenda Paraense, Sítio Paraíso, BR 011 - vicinal 01, Lago do Caracaranã, São
João da Baliza – Vicinal 29, Vila Tamandaré - Sítio Montanha, Vila Tamandaré - Sítio João
Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Virtualmente em todos os ambientes (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo
et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do sul dos EUA ate à Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relata a existência de um exemplar de Pitangus
sulphuratus no Museu Nacional do Rio de Janeiro, com procedência do “Rio Branco”
(MNRJ 12157), no entanto sem informação suficiente para se diagnosticar a localidade
específica de origem do espécimen.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon P. s.
sulphuratus (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2004).
Philohydor lictor (Lichtenstein, 1823)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln,
1868-71; MNHW), Boa Vista (CT Carvalho; MPEG 16349), Mucajaí – Rio Mucajaí (E
Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56099, 56100, 56101, 56102, 56103; MPEG 25520;
LACMNH 45110, 45111, 45112, 45113; USNM 515414, 515415), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39183, 39184), Fazenda
Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73411, 73412; FMNH 389241, 389242), Ilha do Passarão -
baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí
(M trolle), Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio
Branco, Estação Ecológica de Caracaraí, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional
do Viruá, Sítio Paraíso (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata, borda rio-floresta e mata de galeria (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do Panamá à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o Mato
Grosso do Sul, Goiás e Piauí, além de uma população disjunta na Mata Atlântica desde o
estado de Pernambuco até o Rio de Janeiro (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é P. l. lictor (Pinto,
1944; Hoyo et al., 2004).
Conopias trivirgatus (Wiedi, 1831)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; Phelps & Phelps, 1947; COP 12795).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo
et al., 2004).
Distribuição: Ocorre localmente da Venezuela à Argentina, e na Amazônia central
brasileira, desde Tefé ao baixo Tapajós, além de uma população disjunta na Mata Atlântica
desde o estado da Bahia até o Paraná (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é C. t. berlepschi
(Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Conopias parvus (Pelzeln, 1868)
Registros: Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (Dickerman &
Phelps, 1982; COP 73679), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz,
1997; Silva, 1998), Colônia do Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997), Colônia Confiança (D
Stotz; MZUSP 73426; FMNH 389244), Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka) Estação
Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia ao Peru, e na Amazônia brasileira do alto Rio Negro ao
Amapá (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Myiodynastes maculatus (Statius Müller, 176)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln,
1868-71; MNHW), Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory &
Hellmayr, 1927; FMNH 45224), Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro
Caransaca (Taracuniña) (F Cardona; COP 12810), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto,
1966; MZUSP 56094, 56095; MPEG 26503; LACMNH 45116, 45117, 45118, 45119),
Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG
39178), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46114), Pacaráima (Stotz, 1997), Fazenda
Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73423, 73424; FMNH 389245), Reserva Xixuaú-Xiparina -
Rio Jauaperí (M trolle), Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Santa Maria do Boiaçú –
baixo Rio Branco (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy (MPD Santos),
Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56842), São João da Baliza – vicinal 29, Vila
Tamandaré - Sítio Montanha, Vila Tamandaré - Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, vegetação secundária, borda de mata e borda rio-floresta
(Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é M. m. maculatus
(Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Megarynchus pitangua (Linnaeus, 1766)
Registros: Serra Grande de Caraumã – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory &
Hellmayr, 1927; FMNH 45210), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr,
1927; FMNH 45211; Stotz, 1997), Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela -
2370m (M Castro; Phelps & Phelps, 1962; COP 44824), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39177), Colônia do Apiaú (JMC
Silva; MPEG 46113, Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997), São João da Baliza (LN
Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda
Paraense, Vila Tamandaré - Sítio Montanha, Vila Tamandaré - Sítio João Lucas (MPD
Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, vegetação secundária, borda de mata e borda rio-floresta
(Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon M. p. pitangua
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2004).
Tyrannopsis sulphurea (Spix, 1825)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56097), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Serra do Cantá (Borges, 1994),
Vila Tamandaré - Sítio Montanha, Vila Tamandaré - Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Floresta secundária, savanas florestadas com palmeiras e borda de mata (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Venezuela à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até os
estados do Mato Grosso, Goiás e Piauí (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Empidonomus varius (Vieillot, 1818)
Registros: Serra da Lua - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1927;
FMNH 49875), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1927; FMNH
49874), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56092, 56093; USNM
515412), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998),
Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46110, 46111, 46112), Pacaráima, Vila Sorocáima
(Stotz, 1997), Parque Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, São João da
Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Vegetação secundária, borda de mata e borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é E. v. rufinus (Pinto,
1944; Hoyo et al., 2004).
Tyrannus albogularis Burmeister, 1856
Registros: Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; FMNH 48852, 48855; Boa Vista),
Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56086; MPEG 26014; LACMNH
45099; USNM 515412), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva,
1998), Ilha da Cota – baixo Rio Branco (LN Naka).
Hábitat: Vegetação secundária, borda de mata, borda rio-floresta e savanas florestadas
(Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do Equador à Bolívia, no norte do Brasil desde Roraima até o Amapá
e em direção ao sul até o Mato Grosso e São Paulo (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Tyrannus melancholicus (Vieillot, 1819)
Registros: Serra da Lua - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1927;
FMNH 48855), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1927; FMNH
48851, 48854; Stotz, 1997), Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela - 2370m
(M Castro; Phelps & Phelps, 1962; COP 44781), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto,
1966; MZUSP 56087, 56088, 56090, 56091; LACMNH 45085, 45086, 45087, 45088,
45089, 45090, 45091, 45092, 45093, 45094, 45095, 45096, 45097, 45098; USNM 515411),
foz do Igarapé Água Boa – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56089), Ilha do
Castanhal – baixo Rio Branco, Flexal – Rio Surumú, Caracaraí (TD Carter; Zimmer, 1937a;
AMNH ?), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998;
MPEG 39179), Colônia do Apiaú, Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Fazenda Santa
Cecília (D Stotz; MZUSP 73417), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A
Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M trolle), Comunidade de Samaúma
- Rio Jauaperí, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, Estação Ecológica de Caracaraí,
Parque Nacional da Serra da Mocidade, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do
Viruá, Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, Sítio Paraíso,
São João da Baliza – vicinal 29, BR 011 – vicinal 01, região da Vila Tamandaré - Sítio
Montanha, região da Vila Tamandaré - Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Vegetação secundária, borda de mata, borda rio-floresta, savanas florestadas e
áreas urbanas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre dos EUA à Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é T. m. melancholicus
(Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Tyrannus savana Vieillot, 1808
Registros: Serra da Lua - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1927;
FMNH 45215, 45216, 45217, 45218, 45219, 45220, 45221, 45222, 45223), Cerro Uei-
Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps & Phelps, 1962; COP
44884), Caracaraí, Flexal – Rio Surumú, Limão – Rio Cotingo (Zimmer, 1937a; AMNH ?),
Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56080, 56081, 56082, 56083,
56084, 56085; MPEG 21784; LACMNH 45114, 45115), foz do Rio Apiaú – Rio Mucajaí
(E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56144), Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela -
acampamento "Frontera 3" (O Tavares; COP 71447), foz do Igarapé Água Boa – Rio
Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56089), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits
et al., 1985; Silva, 1998; MPEG 39173), Boa Vista, Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz,
1997), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-
Xiparina - Rio Jauaperí (M trolle), São João da Baliza (LN Naka), BR 401 - km 53 (M
Conh-Haft e LN Naka), Serra do Tracajá (M Conh-Haft e LN Naka), Parque Nacional do
Viruá, Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Paraense, Fazenda Estrela (MPD Santos),
Sítio Paraíso (MPD Santos; MPEG 56884, 56885), Lago do Caracaranã, trecho entre o km
100 e a ponte sobre o Rio Tacutu, região da Vila Tamandaré - Sítio Montanha, região da
Vila Tamandaré - Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas, savanas gramíneo-lenhosa e floresta secundária
(Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1991;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é T. s. monachus
(Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Rhytipterna simplex (Lichtenstein, 1823)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56041), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Colônia do Apiaú
(JMC Silva; MPEG 46118; Borges, 1994; Stotz, 1997), Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz,
1997), Comunidade de Samaúma – Rio Jauaperí, Estação Ecológica de Caracaraí (LN
Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56447).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia até a Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o
Mato Grosso e Maranhão, além de uma população disjunta na Mata Atlântica desde o
estado de Alagoas até São Paulo (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é R. s. frederici (Pinto,
1944; Hoyo et al., 2004).
Rhytipterna immunda (Sclater & Salvin, 1873)
Registros: Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia até a Guiana Francesa, e na Amazônia brasileira desde o
alto Rio Negro até o Mato Grosso (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2004).
Sirystes sibilator (Vieillot, 1818)
Registros: Colônia do Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997; FMNH 344131), Vila Surumú (D
Stotz; FMNH 389238), Rio Quitauaú - Serra Grande de Carauamã (D Stotz; MZUSP
73425).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia até a Argentina, e em quase todo o Brasil com exceção
da região Nordeste e alto Rio Negro (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon S. s.
subcanescens (Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Myiarchus tuberculifer (d´Orbigny & Lafresnaye, 1837)
Registros: Serra Grande de Caraumã (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1927;
FMNH 48826), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva,
1998), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46119), Pacaráima (Stotz, 1997), Parque
Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos; MPEG 56447).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do México até a Argentina, e em toda a Amazônia brasileira até o
Mato Grosso e Maranhão, além de uma população disjunta na Mata Atlântica desde o
estado da Bahia até o Rio de Janeiro (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon M. t.
tuberculifer (Pinto, 1978; Hoyo et al., 2004).
Myiarchus swainsoni Cabanis & Heine, 1859
Registros: Serra da Lua - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1927;
FMNH 48822, 48823), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1927;
FMNH 48811, 48821), Flexal – Rio Surumú (Zimmer, 1938; AMNH ?), Cerro Uei -Tepui -
fronteira entre Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps & Phelps, 1962; COP 44843),
foz do Igarapé Agua Boa – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56105), Serra
Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP
71323, 71397), Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera
3" (O Tavares; COP 71442, 71443, 71444, 71445, 71446), Cerro Urutaní - fronteira entre
Brasil e Venezuela - 1280m (M Castro; Dickerman & Phelps, 1982; COP 73680), Serra do
Tracajá (M Conh-Haft e LN Naka; INPA ?).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas, savana gramíneo-lenhosa e floresta secundária
(Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Venezuela à Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é M. s. phaeonotus
(Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Myiarchus ferox (Gmelin, 1789)
Registros: Caracaraí (Pelzeln, 1868-71; MNHW; Zimmer, 1938), Serra da Lua - Rio Branco
(MP Anderson e RH Becker; Cory & Hellmayr, 1927; FMNH 48822, 48823), Mucajaí –
Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56106, 56107; LACMNH 45100, 45101,
45102, 45103, 45104, 45105, 45106), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39176), Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP
73418, 73419, 73420; FMNH 389239), Boa Vista, Pacaráima, Vila Sorocáima, Colônia do
Apiaú (Stotz, 1997), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães),
Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M trolle), foz do Rio Branco, Comunidade de
Samaúma - Rio Jauaperí, Santa Maria do Boiaçú - baixo Rio Branco, São João da Baliza
(LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56443, 56836), Estação
Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, São João da Baliza - Vicinal 29
(MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas, savana gramíneo-lenhosa, borda rio-florestae e
floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é M. f. ferox (Pinto,
1944; Hoyo et al., 2004).
Myiarchus tyrannulus (Statius Müller, 1776)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-71;
MNHW), Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Cory &
Hellmayr, 1927; FMNH 48805, 48806), Flexal – Rio Surumú, Limão – Rio Cotingo
(Zimmer, 1938; AMNH ?), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56104),
Boa Vista (Stotz, 1997), Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73421, 73422; FMNH
389240), São João da Baliza (LN Naka), Serra do Tracajá (M Conh-Haft e LN Naka), Lago
do Caracaranã (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas, savana gramíneo-lenhosa e floresta secundária
(Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do sul dos EUA até o Paraguai, e no Brasil, desde o baixo Rio
Amazonas até o Rio Grande do Sul (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon M. t.
tyrannulus (Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Ramphotrigon ruficauda (Spix, 1825)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56120), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39185),
Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46146; Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997;
FMNH 344110), Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá
(MPD Santos; MPEG 56435), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia até a Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o norte
do Mato Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Attila cinnamomeus (Gmelin, 1789)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56039), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Colônia do Apiaú
(JMC Silva; MPEG 46115, 46116), Pacaráima (Stotz, 1997), Ilha da Cota – baixo Rio
Branco, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, Estação Ecológica de Caracaraí (LN
Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56835), Estação Ecológica de
Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia até a Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o norte
do Mato Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Attila spadiceus (Gmelin, 1789)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998;
MPEG 39171, 39172), Colônia do Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997), Pacaráima, Vila
Sorocáima (Stotz, 1997), foz do Rio Branco, Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka),
Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56450), Estação Ecológica de Niquiá,
Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do México até a Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o norte
do Mato Grosso e oeste do Maranhão, além de uma população disjunta na Mata Atlântica
desde o estado de Alagoas ao Rio de Janeiro (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região do estado de Roraima é A. s. spadiceus
(Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
FAMÍLIA OXYRUNCIDAE
Oxyruncus cristatus Swainson, 1821
Registros: Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G
Pérez; Phelps, 1973; COP 71326), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela -
1280m (M Castro; Dickerman & Phelps, 1982; COP 74013).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo
et al., 2004).
Distribuição: Ocorre localmente desde a Costa Rica até a Argentina, e no extremo norte do
Brasil nos estado de Roraima ao Amapá, além de uma população no sudeste, desde Minas
Gerais até Santa Catarina (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997;
Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon O. c. phelpsi
(Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
FAMÍLIA COTINGIDAE
Sub-Família Rupicolinae
Rupicola rupicola (Linnaeus, 1766)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56037, 56038), Rio
Cotingo – nascentes (A Pinkus & PS Peberdy; Phelps & Phelps, 1947; COP 4394), Cerro
Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (M Castro; Dickerman & Phelps,
1982; COP 73665), São João da Baliza – vicinal 29, Vila Tamandaré - Sítio Montanha
(MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, geralmente próximo a rochas e água (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre Colômbia à Guiana Inglesa, e no extremo norte do Brasil desde o alto
Rio Negro e o norte do Rio Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relatou o envio, ao Museu Nacional do Rio de
Janeiro, de um espécime de Rupicola rupicola (MNRJ 6035), procedente do “Rio Branco”
em Roraima. No entanto, não se sabe precisamente a procedência do espécime.
Sub-Família Cotinginae
Cotinga cotinga (Linnaeus, 1766)
Registros: Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka).
Hábitat: Floresta de terra firme (Snow, 1982; Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et
al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia às Guianas, e no extremo norte do Brasil desde o alto Rio
Negro até o Maranhão (Snow, 1982; Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Cotinga cayana (Linnaeus, 1766)
Registros: Colônia do Apiaú (Stotz, 1997; FMNH 344196), Vila Sorocáima (Stotz, 1997;
MZUSP 64850), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG 49321),
Comunidade de Sumaúma – Rio Jauaperí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, São João
da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda rio-floresta (Snow, 1982; Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia até a Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o norte
do Mato Grosso e oeste do Maranhão (Snow, 1982; Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Procnias albus (Hermann, 1783)
Registros: Colônia do Apiaú (ES Martins e MS Brígida; MPEG 40649).
Hábitat: Floresta de terra firme (Snow, 1982; Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et
al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Venezuela á Guiana, e no norte da Amazônia brasileira desdo o
estado de Roraima, ao norte do Rio Amazonas até a Serra dos Carajás no Pará (Snow, 1982;
Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. a. albus (Hoyo et al., 2004).
Procnias averano (Hermann, 1783)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12865), Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e
Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps & Phelps, 1962; COP 44701), Serra Parima -
fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71393,
71394), Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 3" (O
Tarares; COP 71432), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (G Pérez;
Dickerman & Phelps, 1982; COP 73653), Pacaráima (Stotz, 1997).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Snow, 1982; Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre no sul da Venezuela junto à fronteira com o Brasil, em Roraima, além
de uma população disjunta no Nordeste do Brasil desde o Maranhão e Piauí até o estado de
Alagoas (Snow, 1982; Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo
et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. a. carnobarba (Hoyo et al.,
2004).
Lipaugus vociferans (Wiedi, 1820)
Registros: Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH
45131, 45132, 45133, 45134, 45135, 45136, 45137), Irecema - Rio Branco (MP Anderson e
RH Becker; Hellmayr, 1929; FMNH 45130), Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e
Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña) (F Cardona; Phelps & Phelps, 1947; COP
12863, 12864), Rio Cotingo – nascentes (A Pinkus e PS Pberdy; Peberdy, 1941), Mucajaí –
Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56042, 56043, 56044, 56045; MPEG 20780;
LACMNH 45052, 45053, 45054, 45055, 45056; USNM 515408), Serra Parima - fronteira
entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71302, 71303),
Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG
39147, 39148, 39149, 39150), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46046, 46047, 46048,
46049 Borges, 1994; Stotz, 1997), Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Ilha do
Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio
Jauaperí (M trolle), Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Estação Ecológica de
Caracaraí, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG
56468), Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, BR 011 –
vicinal 01 (MPD Santos) São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos; MPEG 56887),
Vila Tamandaré - Sítio Montanha, Vila Tamandaré - Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Snow, 1982; Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia até a Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o norte
do Mato Grosso e oeste do Maranhão, além de uma população disjunta na Mata Atlântica
desde o estado de Pernambuco ao Espírito Santo (Snow, 1982; Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Lipaugus streptophorus (Salvin & Godman, 1884)
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela – 2370m (M Castro; Phelps
& Phelps, 1962; COP 44712, 44713).
Hábitat: Floresta ombrófila montana (Snow, 1982; Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre na região dos Tepuis no sul da Venezuela e Guiana, e no extremo
norte do Brasil no estado de Roraima (Snow, 1982; Sibley & Monroe, 1991; Ridgely &
Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Comentários: No Brasil essa espécie só foi registrada em Roraima.
Xipholena punicea (Pallas, 1764)
Registros: Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 3" (O
Tavares; COP 71434), Colônia do Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997; FMNH 344197),
Pacaráima (Stotz, 1997), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M trolle), Parque
Nacional do Viruá, São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Snow, 1982; Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et
al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia até a Bolívia, e na Amazônia brasileira desde o alto Rio
Negro até o os Rios Madeira e Tapajós (Snow, 1982; Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Gymnoderus foetidus (Linnaeus, 1758)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco
(JF Pacheco e A Carvalhães), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Snow, 1982; Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et
al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia até a Bolívia, e na Amazônia brasileira até o norte do
Mato Grosso e oeste do Maranhão (Snow, 1982; Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Querula purpurata (Statius Müller, 1776)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu, Serra Grande
de Caraumã - Rio Branco (Pelzeln, 1868-71; MNHW), Serra Grande de Caraumã - Rio
Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH 44990), Conceição - Rio Branco (MP
Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1929; FMNH 44988, 44989), Cerro Urutaní – fronteira
entre o Brasil e Venezuela - 1280m (G Pérez; Dickerman & Phelps, 1982; COP 73659),
Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Colônia do
Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56469,
56470), Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, 011 – vicinal 01, Vila Tamandaré - Sítio
Montanha (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, floresta secundária e borda de mata (Snow, 1982; Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica até a Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o
norte do mato Grosso e oeste do Maranhão (Snow, 1982; Sibley & Monroe, 1990; Ridgely
& Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Perissocephalus tricolor (Statius Müller, 1776)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71; MNHW), Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2"
(G Pérez; COP 71304, 71305), Cerro Urutaní – fronteira entre o Brasil e Venezuela -
1280m (G Pérez; Dickerman & Phelps, 1982; COP 73660), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Colônia do Apiaú, Pacaráima (Stotz,
1997), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M trolle), Parque Nacional do Viruá, João
da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Snow, 1982; Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et
al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia às Guianas, e na Amazônia brasileira ao norte do Rio
Negro e Amazonas até o Estado do Amapá (Snow, 1982; Sibley & Monroe, 1990; Ridgely
& Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Cephalopterus ornatus Geoffroy Saint-Hillaire, 1809
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu, Serra Grande de
Caraumã - Rio Branco, foz do Rio Cauamé - Rio Branco (Pelzeln, 1868-71; MNHW),
Conceição - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1929; FMNH 45069),
Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Ilha do Passarão - baixo
Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Snow, 1982; Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia até a Bolívia, e na Amazônia brasileira desde o alto Rio
Negro até o Rio Xingú (Snow, 1982; Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
FAMÍLIA PIPRIDAE
Neopelma chrysocephalum (Pelzeln, 1868)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12790, 12791), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; FMNH
344153), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia às Guianas, e na Amazônia brasileira desde o alto Rio
Negro e norte do Rio Amazonas até o Amapá (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Tyranneutes stolzmanni (Hellmayr, 1906)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56065), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Colônia do Apiaú
(Stotz, 1997; FMNH 344151), Pacaráima (Stotz, 1997; MZUSP 64831; FMNH 344150,
344152), Parque Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo
et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia até a Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o norte
do Mato Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Tyranneutes virescens (Pelzeln, 1868)
Registros: BR 011 – vicinal 01 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Venezuela às Guianas, e na Amazônia brasileira ao norte do Rio
Negro e Amazonas, desde o estado de Roraima até o Amapá (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Comentário: Primeiro Registro da espécie no estado de Roraima.
Piprites chloris (Temminck, 1822)
Registros: Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G
Pérez; COP 71395), Colônia do Apiaú, Pacaráima (Stotz, 1997), Fazenda Kennedy,
Fazenda Paraense, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia até a Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o norte
do Mato Grosso e oeste do Maranhão, além de uma população disjunta no Sul-Sudeste do
Brasil, desde o Espírito Santo até o Rio Grande do Sul (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. c. chlorion (Pinto, 1944;
Hoyo et al., 2004).
Corapipo gutturalis (Linnaeus, 1766)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; Phelps & Phelps, 1947; COP 12846), Pacaráima (Stotz, 1997;
MZUSP 64870), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG 49333).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Venezuela às Guianas, e na Amazônia brasileira ao norte do Rio
Negro e Amazonas, desde o estado de Roraima até o Amapá (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Machaeropterus regulus (Hahn, 1819)
Registros: Pacaráima (Stotz, 1997; MZUSP 64868; FMNH 344154, 344155, 344156).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia até o Peru, e no extremo oeste da Amazônia brasileira
desde o Rio Javari até o médio Solimões, além de uma população disjunta na Mata
Atlântica desde o estado da Bahia até o Rio de Janeiro (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Machaeropterus pyrocephalus (Sclater, 1852)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998). Hábitat:
Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do Peru à Bolívia, e na Amazônia brasileira desde o Amapá até o Mato
Grosso (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é M. p. pallidiceps (Hoyo et al.,
2004).
Lepidothrix coronata (Spix, 1825)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12833), Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998),
Pacaráima (Stotz, 1997; MZUSP 64865, 64866, 64867; FMNH 344161, 344162, 344163,
344164, 344165, 344165, 344166, 344167, 344168, 344169, 344170), Vila Sorocáima
(Stotz, 1997; FMNH 344160), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG
49330, 49331, 49332).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica até a Bolívia, e no extremo oeste da Amazônia brasileira
desde o estado do Acre até Roraima (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: Prum (1990, 1992, 1994), através de estudos envolvendo comportamento,
morfologia e vocalizações de Priprideos, transferiu a então Pipra coronata para o gênero
Lepidothrix, adotando o arranjo taxonômico L. coronata. A forma assinala para a região de
Roraima é L. c. carbonata (Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Lepidothrix suavissima (Salvin & Godman, 1882)
Registros: Rio Cotingo – nascentes (A Pinkus e PS Peberdy; Phelps & Phelps, 1947; COP
4351), Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela – 2370m (M Castro; Phelps &
Phelps, 1962; COP 44743, 44744), Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela -
acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71312, 71313, 71314), Serra Parima - fronteira
entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 3" (G Pérez; COP 71435, 71436).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre na Venezuela e Guiana, e no extremo norte da Amazônia brasileira
nos estados de Roraima e Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: Prum (1990, 1992, 1994), através de estudos envolvendo comportamento,
morfologia e vocalizações de Priprideos, transferiu a então Pipra suavisiima para o gênero
Lepidothrix, adotando o arranjo taxonômico L. suavissima.
Manacus manacus (Linnaeus, 1766)
Registros: Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12837, 12838), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto,
1966; MPEG 21456; LACMNH 45064), Lago da Cobra – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto,
1966; MZUSP 56067), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997;
Silva, 1998; MPEG 39167), Colônia do Apiaú, Pacaráima (Stotz, 1997), Vila Sorocáima
(Stotz, 1997; FMNH 344157), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Parque
Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56451, 56452), Fazenda Kennedy (MPD Santos),
Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56833).
Hábitat: Floresta de terra firme, floresta secundária e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia até o nordeste da Argentina, e na Amazônia brasileira até
o norte do estado do Mato Grosso e oeste do Maranhão, além de uma população disjunta na
Mata Atlântica desde o estado de Alagoas até o Paraná (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely
& Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon M. m. manacus
(Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Chiroxiphia pareola (Linnaeus, 1766)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71; MNHW), Serra da Lua - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1929;
FMNH 50881), Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker;
Hellmayr, 1929; FMNH 50880), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP
56066; LACMNH 45068, 45069, 45070), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39151, 39152, 39153, 39154, 39155), Colônia do
Apiaú, Boa Vista (Stotz, 1997), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, vegetação secundária e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely
& Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia até a Bolívia, e na Amazônia brasileira até o norte do
estado do Mato Grosso e oeste do Maranhão, além de uma população disjunta na Mata
Atlântica desde o estado da Paraíba ao Espírito Santo (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é C. p. pareola (Pinto, 1944;
Hoyo et al., 2004).
Xenopipo uniformis (Salvin & Godman, 1884)
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela – 2370m (Phelps & Phelps,
1962), Cerro Urutaní – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 1280m (G Pérez; Dickerman
& Phelps, 1982; COP 78455, 73672).
Hábitat: Floresta ombrófila montana (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2004).
Distribuição: Ocorre na Venezuela e Guiana, e no extremo norte do Brasil na fronteira do
estado de Roraima e a Venezuela (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2004).
Comentários: Espécie com ocorrência assinalada no Brasil somente no estado de Roraima.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é X. u. uniformis (Hoyo et al.,
2004).
Xenopipo atronitens Cabanis, 1847
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-71;
MNHW), Vila Surumú - Rio Surumú (D Stotz; MZUSP 73367), Igarapé Cachorro (D Stotz;
FMNH 389258), Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka) Parque Nacional do Viruá
(MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, mata de galeria, borda de mata e floresta secundária (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, e na Amazônia brasileira desde o alto Rio
negro e Roraima até o sul do Pará (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2004).
Heterocercus flavivertex Pelzeln, 1868
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56068, 56069; MPEG
21446), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Comunidade de Samaúma -
Rio Jauaperí, Parque Nacional da Serra da Mocidade (LN Naka) Estação ecológica de
Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, mata de galeria, borda de mata e floresta secundária (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre na Colômbia e Venezuela, e na Amazônia brasileira desde o alto Rio
negro e Roraima até o baixo Rio Trombetas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Dixiphia pipra (Linnaeus, 1758)
Registros: Conceição - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1929; FMNH
53333, 53334, 53335), Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro
Caransaca (Taracuniña) (F Cardona; COP 12850, 12852), foz do Igarapé Água Boa – Rio
Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56061, 56062), Lago da Cobra – Rio Mucajaí (E
Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56064), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966;
MZUSP 56063; LACMNH 45065, 45066, 45067), Estação Ecológica de Maracá (Silva,
1998), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46073, 46074, 46075, 460736, 460737,
46078, 46079, 46080, 46081, 46082, 46083, 46084, 46085, 46086, 46087, 46088, 46089,
46090, 46091, 46092, 46093,4, 46095, 46096, 46097, 46098, 46099, 46100, 46101, 46102,
46103, 46104,5; Borges, 1994; Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; MZUSP 64836;
FMNH 344159, 344172, 344173), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendinça;
MPEG 49327, 49328, 49329), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Estação
Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56453,
56454, 56455, 56456, 56457, 56458), Estação ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy,
Fazenda Paraense, BR 011 - vicinal 01 (MPD Santos), São João da Baliza - Vicinal 29
(MPD Santos; MPEG 56888), Vila Tamandaré - Sítio Montanha (MPD Santos; MPEG
56889).
Hábitat: Floresta de terra firme, mata de galeria, borda de mata e floresta secundária (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica até o Peru, e na Amazônia brasileira até o sul do Pará e
Maranhão, além de uma população na Mata Atlântica desde o estado da Bahia ao Rio de
Janeiro (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: Prum (1992, 1994), através de estudos envolvendo comportamento, morfologia
e vocalizações de Priprideos, transferiu a então Pipra pipra para o gênero Dixiphia,
adotando o arranjo taxonômico D. pipra. A forma assinala para a região de Roraima é D. p.
pipra (Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Pipra filicauda Spix, 1825
Registros: Conceição - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1929; FMNH
50904), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56053, 56143), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39156,
39157, 39158), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Parque Nacional do
Viruá (MPD Santos; MPEG 56461, 56462, 56463, 56464, 56465, 56466), Estação
ecológica de Niquiá, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzea, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia até o Peru, e no oeste da Amazônia brasileira desde o
estado de Roraima até o Acre (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. f. filicauda (Pinto, 1944;
Hoyo et al., 2004).
Pipra cornuta Spix, 1825
Registros: Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; Phelps & Phelps, 1947 COP 12853, 12855), Cerro Uei-Tepui -
fronteira entre Brasil e Venezuela – 2370m (M Castro; Phelps & Phelps, 1962; COP 44717,
44718), Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G
Pérez; COP 71306, 71307, 71308, 71309, 71310, 71311), Serra Parima - fronteira entre
Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 3" (G Pérez; COP 71437, 71438, 71439,
71440, 71441), Cerro Urutaní – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 1280m (Dickerman &
Phelps, 1982; COP 73666).
Hábitat: Floresta ombrófila montana (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2004).
Distribuição: Ocorre no sul da Venezuela e Guiana, e no extremo norte do Brasil nos
estados de Roraima e Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2004).
Pipra erythrocephala (Linnaeus, 1758)
Registros: Conceição - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1929; FMNH
50905), Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña)
(F Cardona; COP 12818, 12820, 12826, 12828), foz do Igarapé Água Boa – Rio Mucajaí (E
Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56055, 56056, 56057, 56058), Mucajaí – Rio Mucajaí (E
Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56054, 56059, 56060; LACMNH 45060, 45061, 45062,
45063; USNM 515409), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997;
Silva, 1998; MPEG 39159, 39160, 39161, 39162, 39163, 39164, 39165), Colônia do Apiaú
(JMC Silva; MPEG 46059, 46060, 46061, 46062, 46063, 46063, 46064, 46065, 46066,
46067, 46068, 46069, 46070, 46071, 46072; Borges, 1994; Stotz, 1997), Boa Vista (Stotz,
1997), Pacaráima (Stotz, 1997; FMNH 344181), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; MZUSP
64847; FMNH 344180), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendinça; MPEG
49322, 49323, 49324, 49325, 49326), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle),
Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos;
MPEG 56459, 56460), Estação ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy (MPD Santos),
Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56552, 56553, 56832). Hábitat: Floresta de terra
firme, mata de galeria, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do Panamá até o Peru, e na Amazônia brasileira ao norte do Rio
Solimões e Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997;
Hoyo et al., 2004).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relata a existência de um exemplar de Pipra
erythrocephala porviniente do “Território do Rio Branco” na coleção do Museu Nacional
do Rio de Janeiro (MNRJ 10853), no entanto, a ausência de informações impede que se
saiba o local específico de origem dos espécimens.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. e. erythrocephala (Pinto,
1944; Hoyo et al., 2004).
FAMÍLIA TITYRIDAE
Análises recentes envolvendo dados moleculares de suboscines (Prum et al., 2000, Barker
et al., 2004; Chesser, 2004), indicaram existir um grupo monofilético, formado por
Laniocera, Schiffornis, Iodopleura, Tityra, Pachyramphus e Xenopsaris, os quais estariam
mais próximos de Pipridae do que de Cotingidae ou
Tyrannidae. Desta forma, com base nesses dados, o Comitê Brasileiro de Registros
Ornitológicos (2005), adotou a inclusão desses seis gêneros na família Tityridae.
Schiffornis major Des Murs, 1856
Registros: Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Ilha da Cota (LN Naka), Parque
Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56467).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al.,
2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, e na Amazônia brasileira desde o alto Rio
Negro até Rondônia e o baixo Rio Tapajós (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima pertence ao táxon S. m. major
(Pinto, 1978; Hoyo et al., 2004).
Schiffornis turdina (Wiedi, 1831)
Registros: Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46106, 46107, 46108; Stotz, 1997), Vila
Sorocáima (Stotz, 1997; MZUSP 64835; FMNH 344145), Garimpo Dicão - alto Rio
Uraricuera (JX Mendonça; MPEG 49334, 49335), Estação Ecológica de Caracaraí (LN
Naka), Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD
Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do México à Bolívia, e na Amazônia brasileira até o norte do Mato
Grosso e oeste do Maranhão, além de uma população disjunta na Mata Atlântica desde o
estado de Pernambuco até o Espírito Santo (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é S. t. olivacea (Hoyo et al.,
2004).
Laniocera hypopyrra (Vieillot, 1817)
Registros: Lago da Cobra – Rio Mucajaí (E Dente; MZUSP 56040), Estação Ecológica de
Maracá (Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39168, 39169, 39170), Colônia do Apiaú (JMC
Silva; MPEG 46117; Borges, 1994; Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; FMNH
344130), Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD
Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, e na Amazônia brasileira até o norte do Mato
Grosso e oeste do Maranhão, além de uma população disjunta na Mata Atlântica desde o
estado da Bahia até o Espírito Santo (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Iodopleura fusca (Vieillot, 1817)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998),
Colônia do Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004). Ocorre da Venezuela à Guiana Francesa, e na Amazônia brasileira no
estado de Roraima até a região de Manaus (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Tityra inquisitor (Lichtenstein, 1823)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Colônia do
Apiaú (JMC Silva; MPEG 46057, 46058; Borges, 1994; Stotz, 1997), Fazenda Kennedy,
Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, mata de galeria, borda de mata e floresta secundária (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. i. erythrogenys (Pinto, 1944;
Hoyo et al., 2004).
Tityra cayana (Linnaeus, 1766)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-71;
MNHW), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56049, 56050, 56051,
56052; LACMNH 45057, 45058, 45059), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46054, 46055,
46056; Borges, 1994; Stotz, 1997), Vila Surumú - Rio Surumú (DCP Neto; MPEG 40792),
Vila Sorocáima, Boa Vista (Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997; FMNH 344144), Ilha do
Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio
Jauaperí (M Trolle), Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Estação Ecológica de
Caracaraí, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy
(MPD Santos), Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56549, 56550, 56834), BR 011 –
vicinal 01, São João da Baliza - Vicinal 29, Vila Tamandaré - Sítio Montanha, Vila
Tamandaré - Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, mata de galeria, savana gramíneo-lenhosa, savanas
florestadas, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia até a Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. c. cayana (Pinto, 1944; Hoyo
et al., 2004).
Pachyramphus rufus (Boddaert, 1783)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56046; MPEG 21242;
LACMNH 45048, 45049, 45050, 45051), Estação Ecológica de Maracá (Stotz, 1997; Silva,
1998), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46050, 46051), Ilha da Cota – baixo Rio
Branco, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, São João da Baliza (LN Naka), Parque
Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56448, 56449) Fazenda Kennedy, Fazenda
Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, savanas florestadas e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely
& Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre do Panamá ao Peru, e na Amazônia brasileira até o norte do Mato
Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. r. rufus (Pinto, 1944; Hoyo
et al., 2004).
Pachyramphus polychopterus (Vieillot, 1818)
Registros: Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (Pelzeln, 1868-71; MNHW), Boa Vista
(MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1929; FMNH 344139; Stotz, 1997), Flexal – Rio
Surumú (Zimmer, 1936; AMNH ?), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP
56047), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998;
MPEG 39145), Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997; FMNH 344140),
Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A
Carvalhães), Parque Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPD
Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, mata de galeria, borda rio-floresta (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica à Argentina e Uruguai, e em todo o Brasil (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. p. tristis (Pinto, 1944; Hoyo
et al., 2004).
Pachyramphus marginatus (Lichtenstein, 1823)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56048), Colônia do
Apiaú (Stotz, 1997; FMNH 344141).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994;
Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, e na Amazônia brasileira até o norte do Mato
Grosso e oeste do Maranhão, além de uma população disjunta na Mata Atlântica desde o
estado de Pernambuco até São Paulo (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994;
Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. m. nanus (Pinto, 1944; Hoyo
et al., 2004).
Pachyramphus surinamus (Linnaeus, 1766)
Registros: Colônia Confiança (Stotz, 1997; MZUSP 73368; FMNH 395741), Estação
Ecológica de Caracaraí (LN Naka), São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre no Suriname e Guiana Francesa, e no Brasil na região do baixo Rio
Negro (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Pachyramphus minor (Lesson, 1830)
Registros: Rio Labarajuri – fronteira do Brasil com a Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12859, 12860, 12861), Colônia do Apiaú (JMC Silva;
MPEG 46052, 46053; Borges, 1994; Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997; FMNH 344142),
Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Garimpo União - Rio Couto de Magalhães (JX Mendonça e
MS Brígida; MPEG 49386).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, e na Amazônia brasileira até o norte do Mato
Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2004).
Xenopsaris albinucha (Burmeister, 1869)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Silva & Oren, 1991; Silva, 1998; MPEG 39146).
Hábitat: Áreas abertas, borda de mata, savana gramíneo-lenhosa, savanas florestadas e
borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1994; Hoyo et al., 2004).
Distribuição: Ocorre na Colômbia e Venezuela até o estado de Roraima, e nos estado do
Piauí e Ceará até a Argentina (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1994; Sick,
1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é X. a. albinucha (Pinto, 1944;
Hoyo et al., 2004).
SUBORDEM OSCINES
FAMÍLIA VIREONIDAE
Cyclarhis gujanensis (Linnaeus, 1758)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-71;
MNHW), Cerro Uei-Tepui - fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 45013), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966;
MZUSP 56186; MPEG 21511, 21512; LACMNH 45246, 45247, 45248, 45249, 45250;
USNM 515435, 515436), Serra Parima - fronteira entre o Brasil e Venezuela -
acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71332), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Boa Vista, Colônia do Apiaú, Pacaráima, Vila
Sorocáima (Stotz, 1997), Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73469, 73470, 73471;
FMNH 389289), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães),
Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Comunidade de Samaúma - Rio
Jauaperí, Ilha da Cota – baixo Rio Branco, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional
do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, São João da
Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, mata de galeria, borda de mata, savana gramíneo-lenhosa,
savanas florestadas e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do México ao sul da Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é C. g. gujanensis (Pinto, 1944).
Vireolanius leucotis (Swainson, 1838)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Colônia do
Apiaú (Stotz, 1997).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, e na Amazônia brasileira até o norte do Mato
Grosso e baixo Rio Tocantins (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick,
1997).
Vireo olivaceus (Linnaeus, 1766)
Registros: Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr,
1935; FMNH 344139; Stotz, 1997), Cerro Uei-Tepui - fronteira entre o Brasil e Venezuela -
2370m (M Castro; Phelps & Phelps, 1962; COP 45006), Rio Labarajuri – fronteira do
Brasil com a Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña) (F Cardona; COP 12898, 12899),
Flexal – Rio Surumú (Zimmer, 1941c; AMNH ?), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto,
1966; MZUSP 56187, 56188; LACMNH 45251, 45252, 45253; USNM 515437), Vila
Surumú – Rio Surumú (FM Oliveira; MPEG 31624; D Stotz; MZUSP 73473; FMNH
389290), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Colônia do
Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997), Boa Vista, Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997),
Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Estação Ecológica de
Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56846), Fazenda
Kennedy, Fazenda Paraense, Fazenda Estrela, Vila Tamandaré - Sítio Montanha, Vila
Tamandaré - Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Mata de galeria, borda de mata, savana gramíneo-lenhosa, savanas florestadas e
floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do México ao sul da Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: Análises genéticas demonstraram que a forma Vireo chivi é indistinguível de
Vireo olivaceus, sugerindo que a primeira seja apenas uma subsespécie de V. olivaceus que
migra para a América do Sul (Johnson & Zink, 1985; Johnson et al, 1988).
Hylophilus thoracicus Temminck, 1822
Registros: Fazenda Kennedy (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata, savana florestada e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Venezuela ao alto Amazonas e até o Peru, e no sudeste brasileiro
nos estado do Rio de Janeiro, Espírito Santos e Minas Gerais (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Comentários: Primeiro Registro da espécie no estado de Roraima.
Hylophilus semicinereus Sclater & Salvin, 1867
Registros: Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), foz do Rio
Branco, Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Ilha da Cota – baixo Rio Branco, Santa
Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, Parque Nacional da Serra da Mocidade (LN Naka),
Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia as Guianas, e na Amazônia brasileira até o norte do Mato
Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick,
1997).
Hylophilus pectoralis Sclater, 1866
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-71;
MNHW), Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr,
1935; FMNH 53503, 53504, 53505; Stotz, 1997), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto,
1966; MZUSP 56189, 56190; MPEG 21520; LACMNH 45254, 45255; USNM 515438),
Vila Surumú (FM Oliveira; MPEG 31632), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Fazenda Santa Cecília (D
Stotz; MZUSP 73472; FMNH 389292).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Venezuela à Guiana Francesa e baixo Amazonas, oeste do estado
do Maranhão, e ao sul até o Mato Grosso e Bolívia (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1989; Sick, 1997).
Hylophilus sclateri Salvin & Godman, 1883
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 45015, 45016, 45018), Serra Parima - fronteira entre o Brasil
e Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71333, 71334, 71335), Cerro
Urutaní - fronteira entre o Brasil e Venezuela - 1280m (Dickerman & Phelps, 1982; COP
73772).
Hábitat: Floresta ombrófila montana (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre na região dos Tepuis no sul da Venezuela e Guiana, além do norte de
Roraima e Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Hylophilus brunneiceps Sclater, 1866
Registros: Colônia do Apiaú (Stotz, 1997; FMNH 344276).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Venezuela, no estado de Roraima até o alto Rio Negro
(Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é H. b. brunneiceps (Pinto,
1944).
Hylophilus muscicapinus Sclater & Salvin, 1873
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Stotz, 1997; Silva, 1998), Colônia do Apiaú (JMC
Silva; MPEG 46207, 46208, 46209; Borges, 1994; Stotz, 1997), Pacaráima (D Stotz;
FMNH 344274), Vila Sorocáima (Stotz, 1997).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Venezuela às Guianas, e na Amazônia brasileira desde o estado de
Roraima e Amapá, até o Mato Grosso e Goiás (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é H. m. muscicapinus (Pinto,
1944).
Hylophilus ochraceiceps Sclater, 1859
Registros: Conceição - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH 53517), Colônia
do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46210, 46211, 46212, 46213, 46214, 46215, 46216, 46217,
46218, 46219, 46220, 46221, 46222, 46223, 46224; Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997;
MZUSP 64875; FMNH 344273), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça;
MPEG 49348, 49349, 49350, 49351, 49352), Parque Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy,
Fazenda Paraense, Fazenda Estrela, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do México à Bolívia, e na Amazônia brasileira até onorte do estado do
Mato Grosso e baixo Rio Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989;
Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é H. o. ferrugineifrons (Pinto,
1944).
FAMÍLIA CORVIDAE
Cyanocorax violaceus Du Bus, 1847
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56156), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva 1998; MPEG 39209,
39210, 39211), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46166, 46167; Stotz, 1997), Vila
Sorocáima (Stotz, 1997; MZUSP 64875; FMNH 344273), Fazenda Kennedy (MPD
Santos), Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56554, 56555).
Hábitat: Floresta de terra firme, vegetação secundária e borda rio-floresta (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Guiana até Colômbia e Bolívia, além do oeste da Amazônia
brasileira, desde o estado de Roraima, alto Rio Negro até o Acre (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Cyanocorax cayanus (Linnaeus, 1766)
Registros: Serra Grande de Caraumã - Rio Branco Mucajaí (Pelzeln, 1868-71; MNHW),
Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata e savanas florestadas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Venezuela às Guianas, e na Amazônia brasileira desde o estado de
Roraima, ao norte do Rio Amazonas até o Amapá (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1989; Sick, 1997).
Comentários: Borges (1994), Registrosu a espécie na localidade “Sítio do Ceará”, no
entanto não há informações exatas sobre o local do resgistro.
FAMÍLIA HIRUNDINIDAE
Tachycineta albiventer (Boddaert, 1783)
Registros: Serra da Lua - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1935; FMNH
48908, 48909), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; FMNH 48910; Stotz, 1997),
Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56153, 56154, 56155; MPEG
21457; LACMNH 45201, 45202, 45203), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Silva, 1998), Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF
Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), foz do Rio
Branco, Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Ilha da Cota – baixo Rio Branco, Santa
Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, Estação Ecológica de Caracaraí, Parque Nacional da
Serra da Mocidade, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD
Santos; MPEG 56476), Estação Ecológica de Niquiá, Lago do Caracaranã, Vila Tamandaré
- Sítio Montanha, Vila Tamandaré - Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Borda rio-floresta, rios, lagos e lagoas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Argentina e em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Progne tapera (Vieillot, 1817)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56146; MPEG 45200),
Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Boa Vista (Stotz,
1997), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-
Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí (LN Naka),
Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas e borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Argentina e em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997; Hoyo et al., 2004).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. t. tapera (Pinto, 1944; Hoyo
et al., 2004).
Progne subis (Linnaeus, 1758)
Registros: Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas e áreas urbanas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1989).
Distribuição: Espécie migratória do Hemisfério Norte, emigrando para toda o América do
Sul até a Argentina (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Progne chalybea (Gmelin, 1789)
Registros: Serra da Lua - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1935; FMNH
48926), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; FMNH 48927; Stotz, 1997), Mucajaí – Rio
Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56145; MPEG 21443; LACMNH 45195, 45196,
45197, 45198, 45199), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997;
Silva, 1998; MPEG 39207, 39208), Colônia do Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997),
Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco
e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), São João da Baliza
(LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy,
Fazenda Paraense, São João da Baliza - Vicinal 29, BR 011 – vicinal 01, Vila Tamandaré -
Sítio Montanha , Vila Tamandaré - Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas e borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Argentina e em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. c. chalybea (Pinto, 1944;
Hoyo et al., 2004).
Pygochelidon cyanoleuca (Vieillot, 1817)
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps
& Phelps, 1962; COP 44886), Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro
Caransaca (Taracuniña) (F Cardona; COP 12886, 12887).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas e borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica à Argentina e em todo o Brasil (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: Estudos moleculares demostraram que Pygochelidon e Notiochelidon não eram
grupos monofiléticos, estando o primeiro grupo mais relacionado a Atticora. Com base
nesses dados, o táxon cyanoleuca foi transferido do gênero Notiochelidon para o gênero
Pygochelidon (Sheldon & Winkler, 1993; Sheldon et al., 2005). A forma assinalada para a
região de Roraima é P. c. cyanoleuca (Pinto, 1944; Hoyo et al., 2004).
Atticora fasciata (Gmelin, 1789)
Registros: Serra da Lua - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1935; FMNH
48905, 48906), Rio Labarajuri - fronteira entre Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12888), foz do Rio Apiaú – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto,
1966; MZUSP 56149), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; LACMNH 45204), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Vila Sorocáima (Stotz, 1997),
Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-
Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, Estação
Ecológica de Caracaraí, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação
Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy (MPD Santos), São João da Baliza - Vicinal (MPD
Santos; MPEG 56890).
Hábitat: Áreas abertas, borda rio-floresta e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, e na Amazônia brasileira até o norte do Mato
Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick,
1997).
Atticora melanoleuca (Wiedi, 1820)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998), Estação Ecológica de Niquiá (MPD
Santos).
Hábitat: Áreas abertas, borda rio-floresta e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia às Guianas, e na Amazônia brasileira com duas
populações separadas ao norte e sul pelo Rio Amazonas, além de Registros pontuais no Sul
e Sudeste do Brasil (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Neochelidon tibialis (Cassin, 1853)
Registros: Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46168).
Hábitat: Áreas abertas, borda de mata e clareiras (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do Panamá à Bolívia, e no extremo norte da Amazônia brasileira nos
estado de Roraima, alto Rio negro e Amapá, além de uma população ao sul do Rio
Amazonas, desde o baixo Rio Tocantins ao Acre, além de Registros pontuais no leste do
Brasil (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é N. t. griseiventris (Pinto, 1944;
Hoyo et al., 2004).
Alopochelidon fucata (Temminck, 1822)
Registros: Cerro Uei-Tepui - fronteira entre Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps
& Phelps, 1962; COP 44887, 44891), Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998),
Pacaráima (Stotz, 1997).
Hábitat: Áreas abertas, borda rio-floresta e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1989).
Distribuição: Ocorre do Mato Grosso a Minas Gerais e até a Argentina, com Registros
pontuais no norte de Roraima e sul da Venezuela, Peru e Colômbia (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Stelgidopteryx ruficollis (Vieillot, 1817)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56147, 56148;
LACMNH 45207), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997;
Silva, 1998), Colônia do Apiaú, Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Ilha do Passarão
- baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí
(M Trolle), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG A8305), Estação Ecológica de
Niquiá, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos). Hábitat: Áreas abertas, borda rio-
floresta e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica à Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é S. r. ruficollis (Pinto, 1944;
Hoyo et al., 2004).
Riparia riparia (Linnaeus, 1758)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998), Colônia do Apiaú (Stotz et al.,
1992), Pacaráima (Stotz et al., 1992; Stotz, 1997), Estação Ecológica de Niquiá (MPD
Santos).
Hábitat: Áreas abertas, borda rio-floresta e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1989).
Distribuição: Espécie migrante do Hemisfério Norte, aparecendo no período de emigração
em toda a América do Sul (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Hirundo rustica Linnaeus, 1758
Registros: Serra da Lua - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1935; FMNH
48928, 48929), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56150, 56151,
56152; MPEG 21460; LACMNH 45205, 45206), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits
et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39206), Boa Vista, Colônia do Apiaú,
Pacaráima (Stotz, 1997), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães),
São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, borda rio-floresta e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1989).
Distribuição: Espécie migrante do Hemisfério Norte, aparecendo no período de emigração
em toda a América do Sul (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é H. r. erythrogaster (Pinto,
1944; Hoyo et al., 2004).
FAMÍLIA TROGLODYTIDAE
Campylorhynchus griseus (Swainson, 1838)
Registros: Serra da Lua - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1934; FMNH
50159, 50160, 50161, 50162, 50163, 50164; Stotz, 1997), Boa Vista (MP Anderson e RH
Becker; Hellmayr, 1934; FMNH 50165, 50166, 50167; Stotz, 1997), Mucajaí – Rio
Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56157, 56158; MPEG 23714, 23715, 23716,
23717; LACMNH 45215, 45216, 45217, 45218, 45219; USNM 515437), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Vila Surumú – Rio Surumú (D
Stotz; MZUSP 73427; FMNH 389260), São João da Baliza (LN Naka), Sítio Paraíso (MPD
Santos; MPEG 56892, 56893, 56894), Lago do Caracaranã, BR 401 - trecho entre o km100
e a ponte sobre o Rio Tacutu (MPD Santos).
Hábitat: Mata de galeria, borda de mata, savana gramíneo-lenhosa, savanas florestadas e
floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Guiana, e no extremo norte do Brasil, no estado de
Roraima (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Comentários: No Brasil essa espécie só é encontrada no estado de Roraima. Miranda-
Ribeiro (1927), relatou o envio, ao Museu Nacional do Rio de Janeiro, de dois espécimens
de C. griseus (MNRJ 15404, 15405), procedente do “Rio Branco” em Roraima. No entanto,
não se sabe precisamente a procedência desses espécimens.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é C. g. griseus (MPEG, MZUSP,
LACMNH).
Cistothorus platensis (Latham, 1790)
Registros: Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela – 2370 (M Castro; Phelps
& Phelps, 1962; COP 44995, 45000).
Hábitat: Campos sazonalmente alagáveis, savanas florestadas, brejos e alagados (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre localmente desde o Canadá à Argentina, com Registros pontuais no
Brasil (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é C. p. alticola (COP).
Thryothorus coraya (Gmelin, 1789)
Registros: Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela – 2370 (M Castro; Phelps
& Phelps, 1962; COP 44912, 44915, 44923), Serra Parima – fronteira entre o Brasil e a
Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71402, 71403), Cerro Urutaní –
fronteira entre o Brasil e Venezuela – 1280m (G Pérez; Phelps & Phelps, 1962; COP
73746), Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG
46169, 46170; Stotz, 1997), Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Serra do Cantá
(Borges, 1994), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Estação Ecológica de
Caracaraí, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG
56471), Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kenendy, Fazenda Paraense, São João da
Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, savanas florestadas e borda rio-floresta
(Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, e na Amazônia brasileira, desde o estado de
Roraima ao alto Rio Negro e Acre, e também a leste até o baixo Tocantins (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. c. caurensis (COP).
Thryothorus leucotis Lafresnaye, 1845
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71; MNHW), Serra da Lua - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1934;
FMNH 50169), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; FMNH 50170; Stotz, 1997;
Zimmer et al., 1997), Caracaraí (CT Carvalho; MPEG 15958), Mucajaí – Rio Mucajaí (E
Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56159, 56160; LACMNH 45208, 45209, 45210, 45211,
45212, 45213, 45214), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997;
Silva, 1998), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46171; Stotz, 1997), Fazenda Santa
Cecília (D Stotz; MZUSP 73431; FMNH 389261), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF
Pacheco e A Carvalhães), foz do Rio Branco, Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Ilha
da Cota – baixo Rio Branco, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco (LN Naka), Parque
Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56472, 56473, 56474, 56475, 56843, 56844,
A8303), Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kenendy, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata e borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do Panamá à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira, Nordeste até o
Piauí, Centro-oeste e Sul até o Paraná (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989;
Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. l. albipectus (Pinto, 1944).
Troglodytes musculus Naumann, 1823
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-71;
MNHW), Serra da Lua - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1934; FMNH
50200, 50201), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1934; FMNH 50202,
50203; CUMV 12944; Borges, 1994; Stotz, 1997), Caracaraí (CT Carvalho; MPEG 15958),
Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela – 2370 (M Castro; Phelps & Phelps,
1962; COP 44927), Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12870), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966;
MZUSP 56161, 56162, 56163; MPEG 21442, 21447, 21459; LACMNH 45220, 45221,
45222, 45223, 45224, 45225, 45226, 45227), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et
al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Colônia do Apiaú (Borges, 1997; Stotz, 1997),
Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73428,
73429, 73430; FMNH 389262), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça;
MPEG 49346), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva
Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí (LN
Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56845), Estação Ecológica de
Niquiá, Fazenda Kenendy, Fazenda Paraense, BR 011 – vicinal 01, Vila Tamandaré - Sítio
Montanha, Vila Tamandaré - Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata, mata de galeria, borda rio-floresta, áreas cultivadas e cidades (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. m. albicans (MPEG,
MZUSP, LACMNH).
Troglodytes rufulus Cabanis, 1849
Registros: Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela – 2370 (M Castro; Phelps
& Phelps, 1962; COP 44899, 44901, 44907).
Hábitat: Borda de mata e vegetação arbustiva montana (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1989).
Distribuição: Ocorre no sul da Venezuela e fronteria com o Brasil nos estados de Roraima e
Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. r. rufulus (COP).
Henicorhina leucosticta (Cabanis, 1847)
Registros: Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12866), Cerro Urutaní – fronteira entre o Brasil e Venezuela
– 1280m (M Castro; Dickerman & Phelps, 1982; COP 73747), Pacaráima (Stotz, 1997;
FMNH 344203), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG 49347).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do México ao Peru, e na Amazônia brasileira ao norte do Rio
Amazonas, desde o alto Rio Negro até o Amapá (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é H. l. leucosticta (COP,
FMNH).
Microcerculus ustulatus Salvin & Godman, 1883
Registros: Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela – 2370 (M Castro; Phelps
& Phelps, 1962; COP 44900), Cerro Urutaní – fronteira entre o Brasil e Venezuela – 1280m
(M Castro; Dickerman & Phelps, 1982; COP 73734), Serra Parima – fronteira entre o Brasil
e Venezuela – acampamento "Frontera 3" (O Tavares; Phelps, 1973; COP 71454).
Hábitat: Floresta ombrófila montana (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre no sul da Venezuela e Guiana na fronteria com o Brasil nos estados de
Roraima e Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é C. u. duidae (COP).
Microcerculus bambla (Boddaert, 1783)
Registros: Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12725), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Silva, 1998), Pacaráima (Stotz, 1997), São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Guiana ao Peru, e na Amazônia brasileira ao norte do Rio
Amazonas, desde o alto Rio Negro até o Amapá (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é M. b. caurensis (COP).
Cyphorhinus arada (Hermann, 1783)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Reserva
Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos;
MPEG 56891).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia até a Bolívia, e na Amazônia brasileira até o Mato
Grosso e baixo Rio Tocantins, com exceção do alto Rio Negro (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é C. a. aradus (COP).
Donacobius atricapilla (Linnaeus, 1766)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-71;
MNHW), Serra da Lua - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1934; FMNH
96759), Mucajaí – Rio Mucajaí (CT Carvalho; MPEG 15968, 16379; E Dente; Pinto, 1966;
MZUSP 56172, 56173, 56174, 56175; MPEG 23683; LACMNH 45237, 45238, 45239,
56167, 56168, 56169, 56170, 56171, 56172, 56173, 56174, 56175; USNM 515430,
515431), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998;
MPEG 39212), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46172, 46173), Parque Nacional do
Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Brejos, alagados, lagos e lagoas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do Panamá à Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é D. a. atricapilla (MPEG,
MZUSP, LACMNH).
FAMÍLIA POLIOPTILIDAE
Microbates collaris (Pelzeln, 1868)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998), Colônia do Apiaú (JMC Silva;
MPEG 46197, 46198, 46199, 46200, 46201, 46202, 46203, 46204), Pacaráima (Stotz,
1997; MZUSP 64879; FMNH 344214), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos), São João
da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos; MPEG 56895).
Hábitat: Floresta de terra firme (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia às Guianas, e na Amazônia brasileira ao norte do Rio
Solimões e Amazonas, desde o alto Rio Negro até o Amapá (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Ramphocaenus melanurus Vieillot, 1819
Registros: Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12885), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46205; Stotz, 1997),
Pacaráima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Estação Ecológica de
Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do México à Bolívia, e na Amazônia brasileira até o estado de mato
Grosso e Maranhão, além de uma populaçãos disjunta na Mata Atlântica desde o estado de
Pernambuco até São Paulo (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é R. m. albiventris (Pinto, 1944).
Polioptila plumbea (Gmelin, 1788)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-71;
MNHW), Serra da Lua - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1934; FMNH
50063, 50064), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1934; FMNH 50056,
50057, 50058, 50059, 50060, 50061, 50062, 50063, 50064; Stotz, 1997), Flexal – Rio
Surumú, Caracaraí (Zimmer, 1942b; AMNH ?), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto,
1966; MZUSP 56182, 56183, 56184; MPEG 21451; LACMNH 45256, 45257, 45258,
45259, 45260, 45261), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997;
Silva, 1998; MPEG 39223), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46206), Fazenda Santa
Cecília (D Stotz; MZUSP 73432, 73433, 73434; FMNH 389264, 389265), Estação
Ecológica de Caracaraí, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Estação
Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos), Sítio Paraíso
(MPD Santos; MPEG 56896, 56897).
Hábitat: Borda de mata e savanas florestadas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Guiana ao Peru, e na Amazônia brasileira desde o alto Rio
Solimões até a região de Belém, Nordeste em direção ao sul até a Bahia e Minas Gerais
(Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relatou o envio, ao Museu Nacional do Rio de
Janeiro, de um espécime de P. plumbea (MNRJ 14063), procedente do “Rio Branco” em
Roraima. No entanto, não se sabe precisamente a procedência de espécime.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. p. innotata (Pinto, 1944).
Polioptila guianensis Todd, 1920
Registros: Colônia do Apiaú (Stotz, 1997; FMNH 344215).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Guiana ao sudoeste da Venezuela, e no extremo norte da Amazônia
brasileira desde o alto Rio Negro até a região de Belém (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely
& Tudor, 1989; Sick, 1997).
FAMÍLIA TURDIDAE
Catharus fuscescens (Stephens, 1817)
Registros: Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 3" (O
Tavares; COP 71455), Estação Ecológica de Maracá (Silva & Oren, 1990; Silva, 1998;
MPEG 39213), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46174, 46175, 46176, 46177, 46178,
46179, 46180, 46181, 46182, 46183, 46184, 46185, 46186, 46187, 46188; Stotz, 1997).
Hábitat: Borda de mata, vegetação secundária, floresta de terra firme e borda rio-floresta
(Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Espécie migratória do Hemisfério Norte, emigrando para toda a Amazônia até
o Mato Grosso (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é C. fuscescens (Pinto, 1944).
Catharus minimus (Lefresnay, 1848)
Registros: Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12871, 12875, 12876, 12877, 12878, 12879), Serra Parima
- fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71404),
Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998).
Hábitat: Borda de mata, vegetação secundária, floresta de terra firme e borda rio-floresta
(Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Espécie migratória do Hemisfério Norte, emigrando para o norte da América
do Sul até o Peru, além do extremo norte e oeste da Amazônia brasileira até Rondônia
(Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é C. m. minimus (COP).
Platycichla flavipes (Vieillot, 1818)
Registros: Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 44972, 44974, 44975, 44977, 44982, 44986).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia á Argentina, e no extremo norte da Amazônia brasileira
no estado de Roraima, além de uma população disjunta no leste do Brasil desde o estado da
Paraíba até o Rio Grande o Sul (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick,
1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. f. venezuelensis (COP).
Platycichla leucops (Taczanowski, 1877)
Registros: Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; Phelps & Phelps, 1947; COP 12882, 12883, 12884), Serra Parima
- fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 3" (G Pérez e O Tavares;
COP 71327, 71456).
Hábitat: Floresta ombrófila montana e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre localmente Guiana à Bolívia, e no extremo norte da Amazônia
brasileira nos estados de Roraima e Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1989; Sick, 1997).
Turdus olivater (Lafresnaye, 1848)
Registros: Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 44934, 44941, 44956, 44966), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Silva, 1998).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia ao Suriname, e no extremo norte da Amazônia brasileira
nos estados de Roraima e Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989;
Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. o. roraimae (COP).
Turdus leucomelas Vieillot, 1818
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71; MNHW), Serra da Lua - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1934;
FMNH 96764, 96765), Boa Vista (CT Carvalho; MPEG 15956; Stotz, 1997; MPD Santos;
MPEG A8634), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56180, 56181;
MPEG 24549, 24551; LACMNH 45241, 45242, 45243, 45244, 45245), Estação Ecológica
de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Pacaráima (Stotz, 1997), Serra do Cantá
(Borges, 1994), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco & A Carvalhães), Estação
Ecológica de Niquiá, Fazenda Estrela, BR 011 - vicinal 01, Lago do Caracaranã, Vila
Tamandaré - Sítio Montanha, Vila Tamandaré - Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata, mata de galeria, áreas cultivadas e cidades (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Argentina, e no extremo norte do Brasil desde Roraima
até o baixo Tapajós, além do Nordeste até o Sul do Brasil (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely
& Tudor, 1989; Sick, 1997).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relatou o envio, ao Museu Nacional do Rio de
Janeiro, de um espécime de Turdus leucomelas (MNRJ 16691), procedente do “Rio
Branco” em Roraima. No entanto, não se sabe precisamente a procedência de espécime.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. a. albiventer (COP).
Turdus ignobilis Sclater, 1858
Registros: Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 44970, 44971), Serra Parima - fronteira entre Brasil e
Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71329, 71330, 71331, 71405), Serra
Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 3" (O Tavares; COP
71457, 71458), Cerro Urutaní – fronteira entre o Brasil e Venezuela – 1280m (G Pérez;
Dickerman & Phelps, 1982; COP 73771), Pacaráima (Stotz, 1997).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e savanas florestadas (Sick, 1997; Ridgely
& Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Guiana à Bolívia, no extremo norte do Brasil no estado de Roraima,
e desde o alto Solimões à margem direita do Rio Tapajós (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely
& Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinala para a região de Roraima é T. i. murinus (COP).
Turdus fumigatus Lichtenstein, 1823
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56178, 56179;
LACMNH 45240), Estação Ecológica de Maracá (Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39214,
39215, 39216, 39217), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46189; Stotz, 1997), Reserva
Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos;
MPEG 56490, 56491, 56492, 56493, 56494, 56495, 56496).
Hábitat: Floresta secundária, borda de mata e savanas florestadas (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia a Guiana, na Amazônia brasileira desde o alto Rio Negro
até o sul do Pará, além de uma população disjunta na Mata Atlântica desde o estado de
Pernambuco ao Rio de Janeiro (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick,
1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. f. fumigatus (Pinto, 1944).
Turdus nudigenis Lafresnaye, 1848
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-71;
MNHW; Hellmayr, 1934), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56177),
Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG
39218, 39219, 39220), Boa Vista (Stotz, 1997).
Hábitat: Floresta e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia às Guianas, na Amazônia brasileira desde o estado de
Roraima ao baixo Amazonas e Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. n. gymnophthalmus (Pinto,
1944).
Turdus albicollis Vieillot, 1818
Registros: Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr,
1934; FMNH 48930), Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro
Caransaca (Taracuniña) (F Cardona; COP 12881), Serra Parima - fronteira entre Brasil e
Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71328), Mucajaí – Rio Mucajaí (E
Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56176), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985;
Silva, 1998; MPEG 39221, 39222), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46190, 46191,
46192, 46193, 46194, 46195, 46196), Pacaráima (Stotz, 1997; MZUSP 64871, 64872), Vila
Sorocáima (Stotz, 1997; FMNH 344211, 344212), Serra do Cantá (Borges, 1994), Garimpo
Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG 49353, 49354, 49355, 49356), São João
da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, São
João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre das Guianas à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o estado do
Mato Grosso e Maranhão, além de uma população disjunta no leste do Brasil desde o estado
de Alagoas ao Rio Grande do Sul (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick,
1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. a. phaeopygus (Pinto, 1944).
FAMÍLIA MIMIDAE
Mimus gilvus (Vieillot, 1807)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-71;
MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1934; FMNH 50234, 50235,
50236, 50237, 50238, 50239; Borges, 1994; Stotz, 1997), Mucajaí – Rio Mucajaí (CT
Carvalho; MPEG 15970, 16319; E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56164, 56165, 56166;
MPEG 23688, 23690, 23691, 23692, 23693, 23693, 23694, 23695, 23696; LACMNH
45228, 45229, 45230, 45231, 45232, 45233, 45234, 45235, 45236; USNM 515428,
515429), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Pacaráima
(Stotz, 1997), foz do Igarapé Água Boa - Rio Branco (Stotz, 1997; FMNH 344210), São
João da Baliza (LN Naka), BR 401 – km53 (M Conh-Haft, e LN Naka), Parque Nacional do
Viruá, Fazenda Paraense, Fazenda Estrela, São João da Baliza - Vicinal 29, BR 011 -
vicinal 01 (MPD Santos), Sítio Paraíso (MPD Santos; MPEG 56898), Lago do Caracaranã,
BR 401 - trecho km100 e ponte sobre o Rio Tacutu (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas e savanas florestadas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia ás Guianas, e na Amazônia brasileira no extremo norte
de Roraima, além de quase toda a costa brasileira, desde o estado do Pará até o Rio de
Janeiro (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relatou o envio, ao Museu Nacional do Rio de
Janeiro, de três espécimens de M. gilvus (MNRJ 15406, 15407, 15408), procedente do “Rio
Branco” em Roraima. No entanto, não se sabe precisamente a procedência de espécime.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é M. g. melanopterus (MPEG,
FMNH, MZUSP, LACMNH).
FAMÍLIA MOTACILIDAE
Anthus lutescens Pucheran, 1855
Registros: Serra da Lua (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1935; FMNH 49620), Boa
Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1935; FMNH 49612, 49613, 49614, 49615,
49616, 49617, 49618; Stotz, 1997), Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela -
2370m (M Castro; Phelps & Phelps, 1962; COP 45001), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente;
Pinto, 1966; MZUSP 56185; MPEG 21436, 21454), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Silva, 1998),
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas e pastagens (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1989).
Distribuição: Ocorre do Panamá ao Chile, e no norte da Amazônia brasileira até o baixo
Tapajós, além do Centro-oeste ao sul do Brasil (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é A. l. lutescens (Pinto, 1944).
FAMÍLIA COEREBIDAE
Coereba flaveola (Linnaeus, 1758)
Registros: Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1935; FMNH 49233, 49234,
54103, 54104, 96392; Borges, 1994; Stotz, 1997), Rio Cotingo – nascentes (A Pinkus e PS
Peberdy; Chapman, 1931), Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m
(M Castro; Phelps & Phelps, 1962; COP 45040, 45041, 45042), Rio Labarajuri – fronteira
entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca (Taracuniña) (F Cardona; COP 12910),
Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56195; MPEG 21516, 21517;
LACMNH 45263, 45264, 45265, 45266, 45267; USNM 515439), Vila Surumú – Rio
Surumú (FM Oliveira; MPEG 31628), Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela -
acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71336, 71337, 71407), Serra Parima - fronteira
entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 3" (G Pérez; COP 71461), Cerro Urutaní
- fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (G Pérez e M Castro; Dickerman & Phelps,
1982; COP 73773, 73774, 78457), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985;
Silva, 1998), Pacaráima (Stotz, 1997), Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MPEG 73476), Ilha
do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina -
Rio Jauaperí (M Trolle), Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Estação Ecológica de
Niquiá, Parque Nacional da Serra da Mocidade (LN Naka), Parque Nacional do Viruá
(MPD Santos; MPEG A8312), Estação Ecológica de Niquiá, Sítio Paraíso, Fazenda Estrela,
São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Florestas de terra firme, borda de mata, vegetação secundária, savanas florestadas,
savana gramíneo-lenhosa, áreas cultivadas e cidades (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: Duas formas estão assinaladas para a região do estado de Roraima, as quais
pertencem aos táxons: Coereba flaveola mínima e Coereba flaveola roraimae (Pinto, 1944;
COP). A primeira forma ocorre do sul da Venezuela ao baixo Amazonas, e em Roraima
está representada pelos espécimens procedentes da região do Rio Mucajaí e Boa Vista. O
segundo táxon, C. f. roraimae, é restrita a região dos tepuis no sul da Venezuela e Guiana.
Em Roraima essa forma esta representada pelos exemplares coletados na região do Cerro
Urutaní, Cero Uei-Tepui e Serra Parima.
FAMÍLIA THRAUPIDAE
Schistochlamys melanopis (Latham, 1790)
Registros: Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 45229, 45231), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et
al., 1985; Silva, 1998), Pacaráima (Stotz, 1997; FMNH 344246), Fazenda Paraense (MPD
Santos; MPEG 56556, 56557).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas e savanas gramíneo-lenhosas (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Guiana à Bolívia, e no norte da Amazônia brasileira em Roraima
até o baixo Amazonas, além do Centro-oeste, Nordeste e leste até São Paulo (Isler & Isler,
1987; Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é S. m. aterrima (FMNH, COP).
Cissopis leverianus (Gmelin, 1788)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56271, 56272), Estação
Ecológica de Maracá (Silva, 1998), Colônia do Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997), Vila
Sorocáima (Stotz, 1997), Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata, floresta secundária e borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Guiana à Argentina, e na Amazônia brasileira no extremo norte do
estado de Roraima, ao sul do Solimões e Amazonas até o Mato Grosso, Goiás e Maranhão,
além de um população disjunta no leste do Brasil, desde o estado de Pernambuco até o Rio
Grande do Sul (Isler & Isler, 1987; Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989;
Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é C. l. leverianus (Pinto, 1944).
Nemosia pileata (Boddaert, 1783)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-71;
MNHW; D Stotz; FMNH 344250), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP
45355, 45356, 45357, 45358; MPEG 21551, 21556; LACMNH 515455, 515456), Vila
Surumú – Rio Surumú (FM Oliveira; MPEG 31627), Estação Ecológica de Maracá (Silva,
1998), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46268), Boa Vista (Stotz, 1997), Fazenda
Santa Cecília (D Stotz, 1997; MZUSP 73481), São João da Baliza (LN Naka), Parque
Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56486), Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense,
Sítio Paraíso (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata, floresta secundária e borda rio-floresta(Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Guiana à Bolívia, e em quase todo o Brasil, com exceção da região
do alto Rio Negro (Isler & Isler, 1987; Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989;
Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é N. p. interna (MPEG, FMNH,
LACMNH).
Mitrospingus oleagineus (Salvin, 1886)
Registros: Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 45223, 45224).
Hábitat: Região dos Tepuis, floresta ombrófila montana e borda de mata (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Espécie endêmica da região dos Tepuis no sul da Venezuela e Guiana, e no
extremo norte do Brasil no estado de Roraima (Isler & Isler, 1987; Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Comentários: No Brasil essa espécie só ocorre no estado de Roraima.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é M. o. obscuripectus (Phelps &
Phelps, 1962).
Piranga flava (Vieillot, 1822)
Registros: Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1936; FMNH 53349, 53350,
53351), Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1936; FMNH
53347, 53348), Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 45211), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966;
MZUSP 45211; MPEG 21543; LACMNH 45343, 45344), Serra Parima - fronteira entre
Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71363, 71364), Serra
Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 3" (G Pérez; COP
71483, 71484), Vila Surumú – Rio Surumú (FM Oliveira; MPEG 31627), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Fazenda Três Estrelas (D Stotz,
1997; MZUSP 73479; FMNH 389275), Sítio Paraíso (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas, savanas gramíneo-lenhosas, borda de mata e
borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre dos EUA à Argentina, e em quase todo o Brasil, com exceção da
região central da Amazônia (Isler & Isler, 1987; Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1989; Sick, 1997).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relatou o envio, ao Museu Nacional do Rio de
Janeiro, de um espécime de Piranga flava (MNRJ 11332), procedente do “Rio Branco” em
Roraima. No entanto, não se sabe precisamente a procedência do espécime.
Taxonomia: Duas formas estão assinaladas para a região do estado de Roraima, as quais
pertencem aos táxons: Piranga flava macconnelli e Piranga flava haemalea (Pinto, 1944;
COP). A primeira forma ocorre do sul da Venezuela, Guiana e extremo norte do Brasil, e
em Roraima está representada pelos espécimens procedentes da região do Rio Mucajaí, Boa
Vista e Serra da Lua. O segundo táxon, P. f. haemalea, é restrita a região dos tepuis no sul
da Venezuela e Guiana. Em Roraima essa forma esta representada pelos exemplares
coletados na região do Cero Uei-Tepui e Serra Parima (Isler & Isler, 1987).
Piranga rubra (Linnaeus, 1758)
Registros: Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12989), Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela -
acampamento "Frontera 3" (O Tavares; COP 71476, 71477, 71478, 71479, 71480, 71481,
71482), Boa Vista (Stotz et al., 1992).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas, savana gramíneo-lenhosa, borda de mata e
borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Espécie migratória do Hemisfério Norte, emigrando para o norte da América
do Sul (Isler & Isler, 1987; Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. r. rubra (Pinto, 1944, COP).
Piranga leucoptera Trudeau, 1839
Registros: Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 45200).
Hábitat: Floresta ombrófila montana e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre na América Central, e da Colômbia à Bolívia, ao longo dos Andes, e
na região dos Tepuis no sul da Venezuela e norte de Roraima (Isler & Isler, 1987; Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Comentários: No Brasil essa espécie só ocorre no estado de Roraima.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. l. venezuelae (Phelps &
Phelps, 1962).
Eucometis penicillata (Spix, 1825)
Registros: Conceição (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1936; FMNH 53317),
Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56268, 56269), Colônia do Apiaú
(JMC Silva; MPEG 46267; Stotz, 1997), Parque nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG
56488, 56489), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, várzea e mata de galeria (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do México ao Paraguai, e em toda a Amazônia brasileira até o oeste de
São Paulo e Maranhão (Isler & Isler, 1987; Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é E. p. penicillata (Pinto, 1944).
Tachyphonus cristatus (Linnaeus, 1766)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Stotz, 1997; Silva, 1998), Colônia do Apiaú (JMC
Silva; MPEG 46259, 46260; Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997), Estação Ecológica de
Caracaraí (LN Naka), Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, BR 011 – vicinal 01, São João
da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, floresta secundária e savanas florestadas
(Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Guiana à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o oeste do
Mato Grosso e Maranhão, além de uma população disjunta no leste do Brasil, desde o
estado de Pernambuco até São Paulo (Isler & Isler, 1987; Sibley & Monroe, 1990; Ridgely
& Tudor, 1989; Sick, 1997).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relatou o envio, ao Museu Nacional do Rio de
Janeiro, de um espécime de Tachyphonus cristatus (MNRJ 12100), procedente do “Rio
Branco” em Roraima. No entanto, não se sabe precisamente a procedência de espécime.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. c. cristatus (Pinto, 1944).
Tachyphonus surinamus (Linnaeus, 1766)
Registros: Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12972, 12973, 12974, 12975), Serra Parima - fronteira entre
Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71368), Estação Ecológica
de Maracá (Silva, 1998), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46261, 46262, 46263,
46264, 46265), Pacaráima (Stotz, 1997; MZUSP 64862, 64863; FMNH 344252), Vila
Sorocáima (Stotz, 1997; FMNH 344253, 344254), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX
Mendonça; MPEG 49364, 49365, 49366), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG
56477, 56478, 56479, 56480, 56481, 56482), Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPD
Santos).
Hábitat: Florestas de terra firme, borda de mata, borda rio-floresta e floresta secundária
(Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do Equador à Guiana, e na Amazônia brasileira até o norte do Mato
Grosso e baixo Amazonas (Isler & Isler, 1987; Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. s. surinamus (Phelps &
Phelps, 1962).
Tachyphonus luctuosus d´Orbigny & Lafresnaye, 1837
Registros: Conceição (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1936; FMNH 53404), Serra
da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1936; FMNH 53403),
Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56264, 56265, 56266, 56267;
LACMNH 45346), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997;
Silva, 1998; MPEG 39236, 39237, 39238, 39239), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG
46266; Stotz, 1997), Vila Sorocáima, Boa Vista (Stotz, 1997), Reserva Xixuaú-Xiparina -
Rio Jauaperí (M Trolle), Parque Nacional do Viruá, Estação Ecológica de Niquiá (MPD
Santos).
Hábitat: Florestas de terra firme e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica à Bolívia, e na Amazônia brasileira até o norte do Mato
Grosso e oeste do Maranhão (Isler & Isler, 1987; Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. l. luctuosus (Pinto, 1944).
Tachyphonus phoenicius Swainson, 1838
Registros: Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 45209, 45210), Serra Parima - fronteira entre Brasil e
Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71370), Serra Parima - fronteira
entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 3" (O Tavares; COP 71485, 71486,
71487, 71488, 71489), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (G Pérez
e M Castro; Dickerman & Phelps, 1982; COP 78466, 73806), Pacaráima (Stotz, 1997).
Hábitat: Florestas de terra firme, vegetação secundária, borda de mata e mata de galeria
(Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Guiana à Bolívia, e na Amazônia brasileira, desde o norte de
Roraima até o Rio Madeira, Tapajós e Mato Grosso (Isler & Isler, 1987; Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Lanio fulvus (Boddart, 1783)
Registros: Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12980, 12981, 12982), Colônia do Apiaú (JMC Silva;
MPEG 46258).
Hábitat: Florestas de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre das Guianas ao Peru, e em toda a Amazônia ao norte dos Rios
Solimões e Amazonas. (Isler & Isler, 1987; Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1989; Sick, 1997).
Ramphocelus carbo (Pallas, 1764)
Registros: Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1936; FMNH 53285, 53395,
53400; Stotz, 1997), Mucajaí – Rio Mucajaí (CT Carvalho; MPEG 16025; E Dente; Pinto,
1966; MZUSP 56255, 56256, 56257, 56258, 56259, 56260, 56261, 56262; MPEG 21546,
21547, 21548, 21552, 21554, 21557; LACMNH 45316, 45317, 45318, 45319, 45320,
45321, 45322, 45323, 45324, 45325, 45326, 45327, 45328, 45329, 45330, 45331, 45332,
45333; 515453, 515454), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz,
1997; Silva, 1998), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46257; Borges, 1994; Stotz,
1997), Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF
Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), foz do Rio
Branco, Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Ilha da Cota – baixo Rio Branco, Santa
Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, Estação Ecológica de Caracaraí, Parque Nacional da
Serra da Mocidade, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD
Santos; MPEG 56849; A8297, A8298, A8299), Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda
Kennedy, Fazenda Paraense, Sítio Paraíso, São João da Baliza – vicinal 29, Vila Tamandaré
- Sítio Montanha, Vila Tamandaré - Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata, vegetação secundária, mata de galeria, borda rio-floresta e áreas
urbanas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Guiana ao Paraguai, e na Amazônia brasileira, Nordeste até o Piauí
e em direção ao sul até o Mato Grosso do Sul e Paraná (Isler & Isler, 1987; Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é R. c. carbo (Pinto, 1944).
Thraupis episcopus (Linnaeus, 1766)
Registros: Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1936; FMNH 53181; Borges,
1994; Stotz, 1997), Flexal - Rio Surumú (Zimmer, 1944), Cerro Uei-Tepui – fronteira entre
o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps & Phelps, 1962; COP 45174, 45175),
Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56244, 56245, 56246, 56247,
56248; MPEG 21549, 21555; LACMNH 45334, 45335, 45336, 45337, 45338, 45339,
45340, 45341, 45342; USNM 515449, 515450), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits
et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39234, 39235), Colônia do Apiaú (JMC Silva;
MPEG 46254; Borges, 1994; Stotz, 1997), Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Ilha
do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina -
Rio Jauaperí (M Trolle), Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Ilha da Cota – baixo Rio
Branco, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, Estação Ecológica de Caracaraí,
Parque Nacional da Serra da Mocidade, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do
Viruá, Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, Sítio Paraíso,
Fazenda Estrela, São João da Baliza – vicinal 29, BR 011 - vicinal 01, Vila Tamandaré -
Sítio Montanha, Vila Tamandaré - Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata, vegetação secundária, mata de galeria, borda rio-floresta e áreas
urbanas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do México à Bolívia, e na Amazônia brasileira até o norte do estado
do Mato Grosso e oeste de Goiás e Maranhão (Isler & Isler, 1987; Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relatou o envio, ao Museu Nacional do Rio de
Janeiro, de dois espécimens de T. episcopus (MNRJ 6847), procedente do “Rio Branco”
em Roraima. No entanto, não se sabe precisamente a procedência de espécime.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. e. mediana (Pinto, 1944;
COP).
Thraupis palmarum (Wiedi, 1823)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-71;
MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1936; FMNH 49816, 49817,
49818, 49819; Borges, 1994; Stotz, 1997), Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH
Becker; Hellmayr, 1936; FMNH 49811, 49812, 49813), Rio Labarajuri – fronteira entre o
Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca (Taracuniña) (F Cardona; COP 12990), Mucajaí –
Rio Mucajaí (CT Carvalho; MPEG 15976; E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56249, 56250,
56251, 56252, 56253, 56254; LACMNH 45348, 45349, 45350, 45351, 45352, 45353;
USNM 515451, 515452), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz,
1997; Silva, 1998; MPEG 39234, 39235), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46255,
46256; Borges, 1994; Stotz, 1997), Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Ilha do
Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio
Jauaperí (M Trolle), Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Ilha da Cota – baixo Rio
Branco, Estação Ecológica de Caracaraí, Parque Nacional da Serra da Mocidade, São João
da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56487), Estação
Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, Sítio Paraíso, Fazenda Estrela,
São João da Baliza – vicinal 29, Vila Tamandaré - Sítio Montanha, Vila Tamandaré - Sítio
João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata, vegetação secundária, mata de galeria, borda rio-floresta e áreas
urbanas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica à Argentina, e em todo o Brasil (Isler & Isler, 1987;
Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. s. melanoptera (Pinto,
1944).
Cyanicterus cyanicterus (Vieillot, 1819)
Registros: Colônia do Apiaú (Stotz, 1997).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre na Venezuela à Guiana Francesa, e na Amazônia brasileira do Rio
Branco e ao norte do Rio Amzonas até o Amapá (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1989; Sick, 1997).
Pipraeidea melanonota (Wiedi, 1819)
Registros: Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; Phelps & Phelps, 1947; COP 12943, 12944, 12945, 12946,
12947, 12948, 12949).
Hábitat: Floresta ombrófila montana e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre ao longo dos Andes desde a Colômbia até a Argentina, além do
extremo norte do Brasil no norte do estado de Roraima, e uma populção disjunta no leste
desde a Bahia até o Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. m. venezuelensis (Isler &
Ilser, 1987; Hilty, 2003, COP).
Tangara mexicana (Linnaeus, 1766)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56239; MPEG 21553;
LACMNH 45347), Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento
"Frontera 3" (O Tavares; COP 71490), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Silva, 1998), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 344262, 46256; Borges, 1994;
Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Ilha da Cota – baixo Rio Branco (LN Naka),
Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56485), São João da Baliza - Vicinal 29
(MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, floresta secundária e borda rio-floresta
(Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Guiana à Bolívia, e na Amazônia brasileira até o Mato Grosso,
Goiás e Maranhão, além de uma população disjunta no leste do Brasil, desde a Bahia até o
Rio de Janeiro (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. m. media (Pinto, 1944; Isler
& Isler, 1987; Hilty, 2003).
Tangara chilensis (Vigors, 1832)
Registros: Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12964, 12965, 12966); Serra Parima - fronteira entre Brasil
e Venezuela - acampamento "Frontera 2" (O Tavares; COP 71365, 71366, 71367, 71412),
Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46250;
Borges, 1994; Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997; FMNH 344263), Vila Sorocáima
(Stotz, 1997), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX Mendonça; MPEG 49357, 49358,
49359, 49360, 49361, 49362), Fazenda Kenendy, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e floresta secundária e borda rio-floresta (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Guiana à Bolívia, e na Amazônia brasileira desde o estado e
Roraima até o norte do Mato Grosso (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989;
Sick, 1997).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relatou o envio ao Museu Nacional do Rio de
Janeiro, de um espécime de Tangara chilensis (MNRJ 12125), procedente do “Roraima”.
Infelizmente o material não tem procedência exata quanto à localidade específica de coleta.
No Brasil essa espécie só é encontrada no estado de Roraima.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. c. coelicolor (Pinto, 1944;
Isler & Ilser, 1987).
Tangara schrankii (Spix, 1825)
Registros: Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12950, 12951, 12953, 12954); Vila Sorocáima (Stotz, 1997;
MZUSP 64832).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária e borda rio-floresta
(Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Venezuela à Bolívia, e no oeste da Amazônia brasileira desde o
estado e Roraima até baixo rio Negro e Rondônia (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. s. venezuelana (Isler & Ilser,
1987; Hilty, 2003).
Tangara xanthogastra (Sclater, 1851)
Registros: Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (Phelps & Phelps, 1947); Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e
Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps & Phelps, 1962; COP 45205, 45206), Estação
Ecológica de Maracá (Silva, 1998), Pacaráima (Stotz, 1997).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Venezuela à Bolívia, e no oeste da Amazônia brasileira desde o
estado e Roraima até o baixo Rio Negro e Acre (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. x. phelpsi (Isler & Ilser,
1987; Hilty, 2003).
Tangara punctata (Linnaeus, 1766)
Registros: Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; Phelps & Phelps, 1947; COP 12955, 12956, 12957), Serra Parima
- fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71353,
71354, 71360), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46253; Borges, 1994; Stotz, 1997;
MZUSP 64851), Pacaráima (Stotz, 1997; FMNH 344264), Fazenda Kennedy, Fazenda
Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre na região dos Andes desde o Equador à Bolívia, no norte da América
do Sul, da Venezuela até a Guiana Francesa, e na Amazônia brasileira do estado de
Roraima ao leste paraense (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. p. punctata (Pinto, 1944;
Isler & Ilser, 1987).
Tangara guttata (Cabanis, 1850)
Registros: Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 45136, 45137, 45164, 45166); Serra Parima - fronteira entre
Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71355, 71356, 71357,
71358, 71359), Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera
3" (O Tavares; COP 71465, 71466, 71467, 71468, 71469), Pacaráima (Stotz, 1997).
Hábitat: Floresta de terra firme e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica à Venezuela, e na Amazônia brasileira no extremo norte
do estado de Roraima (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Comentários: No Brasil essa espécie só é registrada no estado de Roraima.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. g. chrysophrys (Isler & Ilser,
1987).
Tangara varia (Statius Muller, 1776)
Registros: Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12959); São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, floresta secundária e borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely
& Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do sul da Venezuela e Guiana Francesa até à Bolívia, e na Amazônia
brasileira desde o estado e Roraima e região de Manaus até o Amapá (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Tangara gyrola (Linnaeus, 1758)
Registros: Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; Phelps & Phelps, 1947; COP 12960, 12961, 12962, 12963),
Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps &
Phelps, 1962; COP 45202), Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela -
acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71361, 71362, 71413, 71414), Pacaráima (Stotz,
1997), São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Guiana à Bolívia, no norte da América do Sul, da Venezuela até a
Guiana Francesa, e na Amazônia brasileira até o norte do Mato Grosso e leste do Pará
(Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. g. gyrola (Isler & Ilser,
1987).
Tangara cayana (Linnaeus, 1766)
Registros: Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1936; FMNH 49707, 49708,
49709, 49710, 49711; Stotz, 1997), Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH
Becker; Hellmayr, 1936; FMNH 49712), Flexal – Rio Surumú (Zimmer, 1943b; AMNH ?);
Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps &
Phelps, 1962; COP 45184, 45189), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP
56240, 56241, 56242, 56243; MPEG 21550; LACMNH 45359, 45360, 45361, 45362,
45363, 45364, 45365, 45366), Vila Surumú – Rio Surumú (FM Oliveira; MPEG 31620),
Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Pacaráima
(Stotz, 1997), São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos;
MPEG 56487), Estação Ecológica de Niquiá, Sítio Paraíso, Fazenda Estrela (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata, vegetação secundária, mata de galeria, borda rio-floresta e áreas
urbanas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Guiana à Argentina, e em quase todo o Brasil até o Paraná (Sibley
& Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relatou o envio ao Museu Nacional do Rio de
Janeiro, de oito espécimens de Tangara cayana (MNRJ 10911, 10912, 10922, 10942,
10947, 10954, 10961), procedente do “Rio Branco”. Infelizmente o material não tem
procedência exata quanto à localidade específica de coleta.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. c. cayana (Isler & Ilser,
1987).
Tangara nigrocincta (Bonaparte, 1838)
Registros: Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; Phelps & Phelps, 1947; COP 12968, 12970, 12971), Serra Parima
- fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2" (O Tavares; COP 71411),
Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46251, 46252; Borges, 1994; Stotz, 1997; MZUSP
64855), Pacaráima (Stotz, 1997; FMNH 344266).
Hábitat: Borda de mata, vegetação secundária, mata de galeria, borda rio-floresta e áreas
urbanas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Guiana à Bolívia, e no oeste da Amazônia brasileira desde Roraima
a até o Acre e em direção leste até o sul do Pará e norte do Mato Grosso (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. n. nigrocincta (Pinto, 1944).
Tangara cyanoptera (Swainson, 1834)
Registros: Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 45115, 45117, 45134), Serra Parima - fronteira entre Brasil e
Venezuela - acampamento "Frontera 2" (O Tavares; COP 71470, 71471, 71472, 71473,
71474, 71475), Cerro Urutaní - fronteira entre Brasil e Venezuela - 1280m (M Castro;
Dickerman & Phelps, 1982; COP 73844).
Hábitat: Floresta ombrófila montana e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre nas regiões de altitude da Guiana à Colômbia, e no extremo norte do
Brasil no estado de Roraima (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick,
1997).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relatou o envio ao Museu Nacional do Rio de
Janeiro, de um espécime de Tangara cyanoptera (MNRJ 12184), procedente do “Rio
Branco”. Infelizmente o material não tem procedência exata quanto à localidade específica
de coleta. No Brasil essa espécie só é encontrada no estado de Roraima.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. c. whitelyi (Isler & Ilser,
1987).
Tangara velia (Linnaeus, 1758)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998), Colônia do Apiaú (JMC Silva;
MPEG 46248, 46249; Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997;
FMNH 344267), Vila Surumú – Rio Surumú (D Stotz; MZUSP 73480), Igarapé Cachorro
(D Stotz; FMNH 389278).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Guiana à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o norte do
Mato Grosso, e oeste de Goiás e Maranhão, além de uma população disjunta no leste do
Brasil, desde Pernambuco até o Rio de Janeiro (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. v. velia (Isler & Ilser, 1987).
Tersina viridis (Illiger, 1811)
Registros: Serra Parima - fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 3" (O
Tavares; COP 71463, 71464), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva,
1998), Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), São João da Baliza (LN Naka), São João
da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos; MPEG 56902).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, vegetação secundária, mata de galeria e
borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do Panamá à Argentina, e em quase todo o Brasil exceto na região da
Caatinga no Nordeste e a Amazônia central (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é T. v. occidentalis (Pinto, 1944).
Dacnis lineata (Gmelin, 1789)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998), Pacaráima, Colônia do Apiaú (Stotz,
1997), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Vila Tamandaré - Sítio
Montanha (MPD Santos; MPEG 56900).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzea, borda de mata e mata de galeria (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Guiana à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o norte do
Mato Grosso e baixo Amazonas (Sibley & Monroe, 19901; Ridgely & Tudor, 1989; Sick,
1997).
Dacnis cayana (Linnaeus, 1766)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-71;
MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; FMNH 49661; Stotz, 1997), Serra da Lua
– Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH 49662), Flexal – Rio Surumú (Zimmer,
1943; AMNH ?); Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12906), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966;
MZUSP 56194; MPEG 21519; LACMNH 45262), Serra Parima - fronteira entre Brasil e
Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71408), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39228), Colônia do Apiaú
(JMC Silva; MPEG 46243, 46244; Borges, 1994; Stotz, 1997), Pacaráima, Vila Sorocáima
(Stotz, 1997), Serra do Cantá (Borges, 1994), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF
Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Estação
Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56483,
56484), Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy (MPD Santos), Fazenda Paraense
(MPD Santos; MPEG 56561), Sítio Paraíso, São João da Baliza – vicinal 29, Vila
Tamandaré - Sítio Montanha, Vila Tamandaré - Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata, vegetação secundária, mata de galeria, borda rio-floresta e áreas
urbanas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica à Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é D. c. cayana (Pinto, 1944; Isler
& Ilser, 1987).
Cyanerpes nitidus (Hartlaub, 1847)
Registros: Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46237, 46238, 46239, 46240; Stotz, 1997;
FMNH 344268), Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Fazenda Kennedy, Fazenda
Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia ao Peru, e na Amazônia brasileira desde o alto Rio Negro
e Roraima até o Baixo Amazonas e Mato Grosso (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1989; Sick, 1997).
Cyanerpes caeruleus (Linnaeus, 1758)
Registros: Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; Phelps & Phelps, 1947; COP 12911, 12912, 12913, 12914,
12915, 12916, 12917, 12918, 12919), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966;
MZUSP 56192, 56193), Estação Ecológica de Maracá (Stotz, 1997; Silva, 1998), Colônia
do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46241; Borges, 1994; Stotz, 1997; FMNH 344269),
Pacaráima (Stotz, 1997; MZUSP 64874), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M
Trolle), Fazenda Kennedy (MPD Santos), Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56901),
Vila Tamandaré - Sítio Montanha, (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do Panamá à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o norte do
Mato Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick,
1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é C. c. caeruleus (Pinto, 1944).
Cyanerpes cyaneus (Linnaeus, 1766)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Pacaráima
(Stotz, 1997; MZUSP 64874), Parque Nacional do Viruá, São João da Baliza – vicinal 29
(MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do México à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o norte do
Mato Grosso e oeste do Maranhão, além de uma população disjunta no leste do Brasil desde
o estado de Pernambuco até São Paulo (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989;
Sick, 1997).
Chlorophanes spiza (Linnaeus, 1758)
Registros: Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; Phelps & Phelps, 1947; COP 12907, 12920, 12921), Mucajaí –
Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56191), Serra Parima - fronteira entre Brasil e
Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71338, 71406), Serra Parima -
fronteira entre Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 3" (G Pérez; COP 71459,
71460), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998),
Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 56191), Pacaráima (Stotz, 1997; MZUSP 64878),
Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle).
Hábitat: Floresta de terra firme, várzea e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1989).
Distribuição: Ocorre do México à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o norte do
Mato Grosso e oeste do Maranhão, além de uma população disjunta no leste do Brasil desde
o estado de Pernambuco até Santa Catarina (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é C. s. spiza (Pinto, 1944; Isler
& Ilser, 1987).
Hemithraupis guira (Linnaeus, 1766)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56270), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Colônia do Apiaú (Borges,
1994; Stotz, 1997; FMNH 344247, 344248), Pacaráima (Stotz, 1997; MZUSP 64878),
Parque Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, Fazenda Estrela, BR 011
– vicinal 01, Vila Tamandaré - Sítio Montanha, Vila Tamandaré - Sítio João Lucas (MPD
Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, vegetação secundária e mata de galeria
(Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Argentina, e localmente em todo o Brasil (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é H. g. nigrigula (Pinto, 1944).
Hemithraupis flavicollis (Vieillot, 1818)
Registros: Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; Phelps & Phelps, 1947; COP 12984, 12985, 12986, 12987),
Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Colônia do Apiaú
(Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997; FMNH 344249), Vila Sorocáima (Stotz, 1997;
MZUSP 64842), Posto Maranatá - alto Rio Parima (JX Mendonça; MPEG 49363), Estação
Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do Panamá até a Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o norte
do Mato Grosso e baixo Amazonas, além de uma população disjunta no leste do Brasil
desde o estado de Pernambuco até o Rio de Janeiro (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é H. f. aurigularis (Pinto, 1944).
Conirostrum speciosum (Temminck, 1824)
Registros: Forte de São Joaquim – Confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71; MNHW), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; MZUSP 56196), Boa Vista (Stotz, 1997),
Ilha São José - Rio Branco (Stotz, 1997; FMNH 344272), Santa Maria do Boiaçú – baixo
Rio Branco (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56847), Fazenda
Estrela, São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, vegetação secundária e mata de galeria
(Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é C. s. amazonun (Pinto, 1944).
Conirostrum bicolor (Vieillot, 1809)
Registros: Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães; Pacheco,
1995a), Ilha da Cota – baixo Rio Branco (LN Naka).
Hábitat: Várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre ao longo da costa da América do sul desde o litoral da Colômbia ao
estado de São Paulo, e ao longo dos grandes rios amazônicos e seus tributários (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é C. b. minor (Pinto, 1944).
Diglossa major Cabanis, 1849
Registros: Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 45019, 45022, 45031, 45032, 45034, 45038),
Hábitat: Floresta ombrófila montana e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Espécie endêmica dos Tepuis no sul da Venezuela e norte de Roraima (Sibley
& Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relatou o envio ao Museu Nacional do Rio de
Janeiro, de dois espécimens de Diglossa major, procedente do “Roraima”. Infelizmente o
material não tem procedência exata quanto à localidade específica de coleta. No Brasil essa
espécie só é encontrada no estado de Roraima.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é D. m. major (Hilty, 2003).
FAMÍLIA EMBERIZIDAE
Zonotrichia capensis (Statius Muller, 1776)
Registros: Rio Cotingo – nascentes (A Pinkus e PS Peberdy; Phelps & Phelps, 1947; COP
4654), Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps &
Phelps, 1962; COP 45273, 45289, 45290, 45292, 45307), Serra Parima – fronteira entre o
Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71373), Cerro Urutaní –
fronteira entre o Brasil e Venezuela - 1280m (M Castro; Dickerman & Phelps, 1982; COP
73877), Pacaráima (Stotz, 1997; FMNH 344217), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas, savana gramíneo-lenhosa e pastagens (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Espécie encontrada desde a América Central ao sul da Argentina e em todo o
Brasil, com exceção das áreas florestais da Amazônia (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1989; Sick, 1997).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relatou o envio ao Museu Nacional do Rio de
Janeiro, de um exemplar de Zonotrichia capensis, procedente do “Rio Branco”.
Infelizmente o material não tem procedência exata quanto à localidade específica de coleta.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é Z. c. roraimae (Pinto, 1944).
Ammodramus humeralis (Bosc, 1792)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln,
1868-71; MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1938; FMNH 49102,
49103, 53405; CT Carvalho; MPEG 16383; Stotz, 1997), Serra da Lua – Rio Branco (MP
Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1938; FMNH 53406, 53407, 53408, 53409, 53409,
53410, 53411; 399592), Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M
Castro; Phelps & Phelps, 1962; COP 45239), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966;
MZUSP 56306, 56307, 56308; MPEG 21654, 21661, 21668; LACMNH 45412, 45413,
45414, 45415, 45416, 45417, 45418), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Silva, 1998), Pacaráima (Stotz, 1997; MZUSP 64858; FMNH 344218), Fazenda
Santa Cecilia (D Stotz; MZUSP 73460; FMNH 389272), Fazenda Paraense (MPD Santos;
56562; 56563; 56850), Sítio Paraíso, Lago Caracaranã (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, campos, savanas florestadas e savanas gramíneo-lenhosas (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Essa espécie é encontrada desde a Venezuela até a Bolívia, e no Brasil com
duas populações disjuntas, uma nas áreas campestres ao norte do Rio Amazonas de
Roraima ao Marajó, e a segunda população ocorrendo desde o sul da Amazônia ao Rio
Grande do Sul (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é A. h. humeralis (Pinto, 1944).
Ammodramus aurifrons (Spix, 1825)
Registros: Ilha do Passarão, baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), foz do Rio
Branco, Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Ilha da Cota – baixo Rio Branco, São
João da Baliza (LN Naka).
Hábitat: Áreas abertas, savana gramíneo-lenhosa e savanas florestadas (Sick, 1997; Ridgely
& Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Venezuela à Bolívia, e na Amazônia brasileira desde o alto Rio
Negro e Solimões e ao longo do Amazonas até o oeste do Maranhão (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Sicalis citrina Pelzeln, 1870
Registros: Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 45326, 45327), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et
al., 1985; Silva, 1998), Pacaráima (Stotz, 1997).
Hábitat: Áreas abertas, savana gramíneo-lenhosa e savanas florestadas (Sick, 1997; Ridgely
& Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre nos Andes da Colômbia à Argentina, com uma população na região
dos Tepuis no sul da Venezuela, Guiana e norte de Roraima, além de localmente no
Nordeste, Centro-oeste e Sudeste do Brasil (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é S. c. browni (Phelps & Phelps,
1962; Hilty, 2003).
Sicalis columbiana Cabanis, 1851
Registros: Ilha da Cota – baixo Rio Branco (LN Naka).
Hábitat: Áreas abertas, campos cultivados, savana gramíneo-lenhosa e savanas florestadas
(Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Venezuela ao Peru, e na Amazônia brasileira desde o baixo Rio
Negro ao Marajó e sul do Pará, além de parte do Nordeste e Centro-oeste até o Mato Grosso
(Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Sicalis luteola (Sparrman, 1789)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln,
1868-71; MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1938; FMNH
49291), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; 49291; MPEG 23559; LACMNH
45390), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Pacaráima
(Stotz, 1997; MZUSP 64858; FMNH 344218), Fazenda Santa Cecilia (D Stotz; MZUSP
73467, 73468; FMNH 389273, 389274), BR 401 – km 53 (M Conh-Haft e LN Naka; INPA
?).
Hábitat: Áreas abertas, campos cultivados, savana gramíneo-lenhosa e savanas florestadas
(Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina, e localmente em quase todo o Brasil, exceto
nas regiões florestais da Amazônia (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989;
Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é S. l. luteola (Phelps & Phelps,
1962; Hilty, 2003).
Emberizoides herbicola (Vieillot, 1817)
Registros: Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 45339), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985;
Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39254, 39255), Pacaráima (Stotz, 1997; FMNH 344219),
Fazenda Santa Cecilia (D Stotz; MZUSP 73465; FMNH 395725), Parque Nacional do
Viruá (MPD Santos; MPEG 56499), Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy (MPD
Santos), Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56564).
Hábitat: Áreas abertas, campos com capim alto, savanas florestadas e savana gramíneo-
lenhosa (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica à Argentina, e no norte do Brasil desde o estado de
Roraima ao Amapá e Marajó, no Nordeste até o Mato Grosso e Rio Grande do Sul (Sibley
& Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é E. h. sphenurus (Hilty, 2003).
Volatinia jacarina (Linnaeus, 1766)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56296; LACMNH
45425), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998;
MPEG 39253), Colônia do Apiaú, Pacaráima, Sorocáima (Stotz, 1997), Fazenda Santa
Cecilia (D Stotz; MZUSP 73457, 73458, 73459), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF
Pacheco e A Carvalhães), Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, São João da Baliza (LN
Naka), Parque Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, Sítio Paraíso,
Fazenda Estrela (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosa, savanas florestadas e pastagens (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é V. j. splendens (Pinto, 1944;
Hilty, 2003).
Sporophila schistacea (Lawrence, 1862)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 45391, 45419, 45420),
Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998; MPEG 39253), Colônia
do Apiaú (Stotz, 1997; FMNH 344236).
Hábitat: Borda de mata, áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosas, savanas florestadas e
pastagens (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da América Central à Bolívia, e no extremo norte do Brasil nos
estados de Roraima e Amapá, até o baixo Amazonas e região de Belém (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é S. s. longipennis (Pinto, 1944;
Hilty, 2003; FMNH, LACMNH).
Sporophila intermedia Cabanis, 1851
Registros: Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1938; FMNH 53300;
Forrester, 1993; 1995), Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr,
1938; FMNH 49451), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MPEG 21666),
Estação Ecológica de Maracá (Stotz, 1997; Silva & Willis, 1986; Silva & Oren, 1990;
Silva, 1998; MPEG 39242, 39243, 39244, 39245, 39246, 39247), Colônia do Apiaú
(Borges, 1994), Fazenda Santa Cecília (Stotz, 1997; MZUSP 73450, 73451, 73452, 73453,
73454, 73455, 73456; FMNH 389268, 389269).
Hábitat: Áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosas, savanas florestadas e pastagens (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Guiana, e no extremo norte do Brasil no estado de
Roraima (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Comentários: Espécie com ocorrência no Brasil assinalada apenas para o estado de
Roraima.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é S. i. intermedia (MPEG;
MZUSP; FMNH).
Sporophila plumbea (Wiedi, 1830)
Registros: Boa Vista (CT Carvalho; MPEG 23593), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39248, 39249), Pacaráima (Stotz,
1997), Colônia do Apiaú (Borges, 1994), Fazenda Santa Cecília (Stotz, 1997; FMNH
389271), BR 174 - ponte sobre o Rio Jauari (D Stotz; MZUSP 73448, 73449), Parque
Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56497), Fazenda Estrela, Vila Tamandaré - Sítio
Montanha, Vila Tamandaré - Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosas, savanas florestadas e pastagens (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Argentina, e no extremo norte do Brasil nos estados de
Roraima, Amapá e baixo Amazonas, além de uma população disjunta nas regiões Nordeste,
Centro-oeste e Sudeste até o Rio Grande do Sul (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é S. p. whiteleyana (Pinto, 1944;
Hilty, 2003; MPEG; FMNH; LACMNH).
Sporophila americana (Gemlin, 1789)
Registros: Mucajaí – Rio Mucaja (E Dente; LACMNH 45424), Ilha do Passarão - baixo Rio
Branco (JF Pacheco e A Carvalhães; Pacheco, 1995a).
Hábitat: Áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosas, savanas florestadas e pastagens (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do México até as Guianas, e na Amazônia brasileira desde o estado de
Roraima até os Rios Juruá, baixo Tapajós e baixo Amazonas (Sibley & Monroe, 1991;
Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é S. p. americana (Pinto, 1944;
LACMNH).
Sporophila bouvronides (Lesson, 1831)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1998).
Hábitat: Borda de mata, áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosas, savanas florestadas e
pastagens (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Espécie migratória, residente na Colômbia às Guianas, emigrando para a
Amazônia brasileira (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997). As
populações dessa espécie em Roraima são consideradas residentes e não migratórias.
Sporophila lineola (Linnaeus, 1758)
Registros: Lago da Cobra – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56287), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; FMNH 313631; Stotz, 1997; Silva, 1998),
Colônia do Apiaú (Borges, 1994; Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997), Fazenda Kennedy,
Fazenda Paraense, Sítio Paraíso (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosas, savanas florestadas e pastagens (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Espécie migratória, residente no sul do Brasil e norte da Argentina, emigrando
para todo o Brasil e norte da América do Sul (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1989; Sick, 1997).
Comentários: Silva (1995c; 1999), sugeriu que as populações de S. lineola emigrantes em
Roraima seriam provenientes do Nordeste brasileiro.
Sporophila nigricollis (Vieillot, 1823)
Registros: Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 45328), Boa Vista (Hellmayr, 1938), Pacaráima (Stotz,
1997), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosas, savanas florestadas e pastagens (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica à Argentina, e em todo o Brasil até o Paraná (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é S. n. nigricollis (Pinto, 1944;
Phelps & Phelps, 1962).
Sporophila leucoptera (Vieillot, 1817)
Registros: Boa Vista (Borges, 1994).
Hábitat: Áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosas, savanas florestadas e pastagens (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Bolívia à Argentina, e no Brasil, localmente na Amazônia, no
Nordeste até o Rio de Janeiro e Mato Grosso (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1989; Sick, 1997).
Sporophila minuta (Linnaeus, 1758)
Registros: Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 45318), Mucajaí – Rio Mucajaí (CT Carvalho; MPEG 16403;
E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56290, 56291, 56292, 56293, 56294; MPEG 21669, 21673;
LACMNH 45421, 45423), foz do Igarapé Água Boa (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56288,
56289), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva & Oren, 1990; Stotz,
1997; Silva, 1998; MPEG 39250, 39251, 39252), Pacaráima (Stotz, 1997; FMNH 344227,
344228), Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Fazenda Santa Cecília (Stotz, 1997; MZUSP
73435, 73436, 73437, 73438, 73439, 73440,1, 73442, 73443, 73444, 73445, 73446, 73447;
FMNH 389267, 389270), Sítio Paraíso, Lago do Caracaranã (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata, áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosas, savanas florestadas e
pastagens (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do México às Guianas, e no extremo norte do Brasil nos estados de
Roraima, Amapá e baixo Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989;
Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é S. m. minuta (Pinto, 1944;
MPEG; MZUSP; FMNH; LACMNH).
Sporophila castaneiventris Cabanis, 1849
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998).
Hábitat: Borda de mata, áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosas, savanas florestadas e
pastagens (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Bolívia, e no extremo norte do Brasil nos estados de
Roraima, Amapá até o Marajó, ao longo do Rio Amazonas e Tapajós até o Acre (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Sporophila angolensis (Linnaeus, 1766)
Registros: Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1938; FMNH 53310),
Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56295; MPEG 21663, 21670,
21675; LACMNH 45426, 45427, 45428, 45429, 45430, 45431, 45432, 45433), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998; MPEG 39241),
Colônia do Apiaú (Borges, 1994), Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Fazenda Santa
Cecília (Stotz, 1997; MZUSP 73461, 73462, 73463, 73464), Ilha do Passarão – baixo Rio
Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Santa Maria
do Boiaçú – baixo Rio Branco, São João da Baliza (LN Naka), Sítio Paraíso, Parque
Nacional do Viruá (MPD Santos), São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos; MPEG
56907).
Hábitat: Borda de mata, áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosas, savanas florestadas e
pastagens (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1991;
Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: Lijtmaer et al. (2004), baseados em dados moleculares apresentaram uma
filogenia do gênero Sporophila, onde Oryzoborus aparece inserido no mesmo clado. Com
base nesses dados, o táxon angolensis foi transferido do gênero Oryzoborus para o gênero
Sporophila.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é S. a. torridus (Pinto, 1944;
MPEG; MZUSP; LACMNH).
Sporophila crassirostris (Gmelin, 1789)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998),
Parque Nacional do Viruá (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata, áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosas, savanas florestadas e
pastagens (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia às Guianas, e na Amazônia brasileira ao norte dos Rios
Solimões e Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: Lijtmaer et al. (2004), baseados em dados moleculares apresentaram uma
filogenia do gênero Sporophila, onde Oryzoborus aparece inserido no mesmo clado. Com
base nesses dados, o táxon crassirostris foi transferido do gênero Oryzoborus para o
gênero Sporophila.
Catamenia homochroa Sclater, 1859
Registros: Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 45251, 45253).
Hábitat: Borda de mata, áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosas, savanas florestadas e
pastagens (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre ao longo dos Andes, desde a Colômbia à Bolívia, e na região dos
Tepuis no sul da Venezuela e no norte de Roraima (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1989; Sick, 1997).
Comentários: Espécie com ocorrência assinalada no Brasil, apenas para o estado de
Roraima.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é C. h. duncani (Phelps &
Phelps, 1962; Hilty, 2003).
Arremonops conirostris (Bonaparte, 1850)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56300, 56301, 56302,
56303, 56304, 56305; MPEG 20875, 20876, 20877, 20878, 20879, 20880, 20881, 20882,
20883, 20884, 23502, 23503, 23504, 23505, 23506, 23507, 23508, 23509, 23510, 23511,
23512, 23513, 23514, 23515, 23516, 23517, 23518, 23519, 23520, 23521, 23523, 23524,
23525, 23526, 23527, 23528, 23529, 23530, 23531, 23532, 23533, 23534; LACMNH
45367, 45368, 45369, 45370, 45371, 45372, 45373, 45374, 45375, 45376, 45377, 45378,
45379, 45380, 45381, 45382, 45383, 45384, 45385, 45386, 45387, 45388, 45389; ANSP
170121, 170122, 170123, 170124, 170125, 175954; MCZ 262874, 262875, 262876,
262877, 262878, 262879, 262880, 262881, 262882, 262883), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998), Boa Vista (Stotz, 1997).
Hábitat: Borda de mata, borda rio-floresta e savana florestada (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do Panamá à Venezuela e no extremo norte do Brasil no estado de
Roraima (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Comentários: Espécie com ocorrência assinalada no Brasil, apenas para o estado de
Roraima.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é A. c. conirostris (Hilty, 2003).
Arremon taciturnus (Hermann, 1783)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln,
1868-71; MNHW), Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 13018, 13023), Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e
Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps & Phelps, 1962; COP 45333, 45334), Mucajaí – Rio
Mucajaí (E Dente; LACMNH 45397), Lago da Cobra – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966;
MZUSP 56299), Serra Parima – fronteira entre o Brasil e Venezuela - acampamento
"Frontera 2" (G Pérez; COP 71417), Serra Parima – fronteira entre o Brasil e Venezuela -
acampamento "Frontera 3" (O Tavares; COP 71494), Cerro Urutaní – fronteira entre o
Brasil e Venezuela - 1280m (Dickerman & Phelps, 1982; COP 73876), Estação Ecológica
de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1998), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG
46281, 46282, 46283, 46284, 46285, 46286, 46287, 46288, 46289, 46290, 46291, 46292,
46293, 46294, 46295, 46296, 46297, 46298, 46299, 46300, 46301), 46302, 46303, 46304,
46305, 46306, 46307, 46308, 46309, 46310, 46311, 46312, 46313, 46314; Borges, 1994;
Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; MZUSP 64838;
FMNH 344237), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPD Santos; MPEG 56500,
56501, 56502), Fazenda Kennedy (MPD Santos), Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG
56565), São João da Baliza – vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e mata de galeria (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre das Guianas à Bolívia, e na Amazônia brasileira desde o alto Rio
Negro e Roraima ao Rio Madeira e Mato Grosso, no Centro-oeste e Nordeste até
Pernambuco e Bahia, e na Mata Atlântica até o estado do Rio Grande do Sul (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é A. t. taciturnus (Pinto, 1944).
Atlapetes personatus (Cabanis, 1848)
Registros: Serra Parima – fronteira entre o Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2"
(G Pérez; COP 71372, 71416), Serra Parima – fronteira entre o Brasil e Venezuela -
acampamento "Frontera 3" (O Tavares; COP 71492, 71493), Cerro Urutaní – fronteira entre
o Brasil e Venezuela - 1280m (Dickerman & Phelps, 1982; COP 78463, 73875).
Hábitat: Floresta ombrófila montana e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Espécie endêmica da região dos Tepuis no sul da Venezuela e norte do estado
de Roraima (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Comentários: Espécie com ocorrência assinalada no Brasil somente em Roraima.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é A. p. duidae (Dickerman &
Phelps, 1982; Hilty, 2003).
Paroaria gularis (Linnaeus, 1766)
Distribuição Serra da Lua (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1938; FMNH 49297),
Boa Vista (CT Carvalho; MPEG 15967; Stotz, 1997), Mucajaí – Rio Mucajaí (CT
Carvalho; MPEG 15966, 16352; E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56277, 56278, 56279,
56280, 56281, 56282, 56283, 56284, 56285; LACMNH 45392, 45393, 45394, 45395,
45396), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998),
Ilha do Passarão – baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-
Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Fazenda Santa Cecília (Stotz, 1997; MZUSP 73466),
foz do Rio Branco, Ilha da Cota – baixo Rio Branco, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio
Branco, Estação Ecológica de Caracaraí, Parque Nacional da Serra da Mocidade, São João
da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56503, 56504),
Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, Fazenda Estrela (MPD
Santos).
Hábitat: Borda de mata, várzea e borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Guiana à Bolívia, e na Amazônia brasileira até o norte do Mato
Grosso e oeste de Goiás e Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989;
Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. g. gularis (Pinto, 1944;
Hilty, 2003).
FAMÍLIA CARDINALIDAE
Caryothraustes canadensis (Linnaeus, 1766)
Registros: Rio Cotingo – nascentes (A Pinkus e PS Peberdy; Peberdy, 1941), Rio
Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca (Taracuniña) (F
Cardona; COP 13037), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46269, 46270, 46271;
Borges, 1994; Stotz, 1997; FMNH 344239), Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Garimpo União
- Rio Couto de Magalhães (JX Mendonça e MS Brígida; MPEG 49385), Estação Ecológica
de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Guiana Francesa, e no norte da Amazônia brasileira
desde o alto Rio Negro e Roraima até o Amapá e Maranhão, no Nordeste do Piauí à Bahia e
até o estado do Rio de Janeiro (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick,
1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é C. c. canadensis (Pinto, 1944;
Hilty, 2003).
Saltator grossus (Linnaeus, 1766)
Registros: Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 13031, 13032, 13034), Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense
(MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica à Bolívia, e no norte da Amazônia brasileira até o norte
do Mato Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989;
Sick, 1997).
Taxonomia: Estudos recentes de bioquímica, morfometria e genética indicaram uma forte
relação entre Saltator e Pitylus (Tamplin et al., 1993; Demastes & Remsen, 1994). Com
base nesses estudos, o gênero Pitylus foi incluído no gênero Saltator.
Saltator maximus (Statius Müller, 1776)
Registros: Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 13035), Serra Parima – fronteira entre o Brasil e Venezuela
- acampamento "Frontera 2" (G Pérez; COP 71371), Serra Parima – fronteira entre o Brasil
e Venezuela - acampamento "Frontera 3" (O Tavares; COP 71496), Mucajaí – Rio Mucajaí
(E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56273), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Silva, 1998), Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), Pacaráima, Vila Sorocáima (Stotz,
1997), São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy,
Fazenda Paraense (MPD Santos), Fazenda Estrela (MPD Santos; MPEG 56906), BR 011 –
vicinal 01, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Borda de mata, floresta secundária e mata de galeria (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do México ao Paraguai, e em toda a Amazônia brasileira até o sul do
Mato Grosso, São Paulo e Rio de Janeiro (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é S. m. maximus (Pinto, 1944).
Saltator coerulescens Vieillot, 1817
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-71;
MNHW; Hellmayr, 1938), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56274,
56275, 56276, 56286; MPEG 21664, 21665, 21671, 21674; LACMNH 45398, 45399,
45400, 45401, 45402, 45403,4, 45405, 45406, 45407, 45408, 45409, 45410, 45411; USNM
515457), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998),
Boa Vista (Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Ilha do Passarão – baixo Rio Branco
(JF Pacheco e A Carvalhães).
Hábitat: Borda de mata, savana florestada, borda rio-floresta e mata de galeria (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina, e em toda a Amazônia brasileira até o Mato
Grosso, Minas Gerais, Piauí e Bahia (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989;
Sick, 1997).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relatou o envio ao Museu Nacional do Rio de
Janeiro, de um exemplar de S. coerulescens (MNRJ 7013), procedente do “Rio Branco”.
Infelizmente o material não tem procedência exata quanto à localidade específica de coleta.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é S. c. olivacens (Pinto, 1944).
Cyanocompsa cyanoides (Lafresnaye, 1847)
Registros: Conceição – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; FMNH 53245), Serra
Parima – fronteira entre o Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 3" (O Tavares; COP
71495), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1998;
MPEG 39240), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46272, 46273, 46274,5, 46276,
46277, 46278, 46279, 46280; Stotz, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997; FMNH 344244), Vila
Sorocáima (Stotz, 1997; FMNH 344245), Garimpo Dicão - alto Rio Uraricuera (JX
Mendonça; MPEG 49367, 49368), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56505,
56506, 56507, 56848), Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do México à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até a região
central do Mato Grosso e norte do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é C. c. rothschildii (Pinto, 1944).
Spiza americana (Gmelin, 1789)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; MPEG 21656; Novaes, 1967).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Espécie migratória do Hemisfério Norte, emigrando para o norte da América
do Sul, desde a Colômbia às Guianas, e no extremo norte da Amazônia brasileira no estado
de Roraima (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997; Hilty, 2003).
Comentários: Espécie com ocorrência assinalada no Brasil, apenas para o estado de
Roraima.
FAMÍLIA PARULIDAE
Parula pitiayumi (Vieillot, 1817)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln,
1868-71; MNHW), Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M
Castro; Phelps & Phelps, 1962; COP 45059, 45060), Cerro Urutaní – fronteira entre Brasil e
Venezuela – 1280m (G Pérez; Dickerman & Phelps, 1982; COP 78462, 73786).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do México ao Uruguai, e em todo o Brasil, com exceção da Amazônia
(Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. p. roraimae (Phelps &
Phelps, 1962; Dickerman & Phelps, 1982; Hilty, 2003; COP).
Dendroica petechia (Linnaeus, 1766)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln,
1868-71; MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1935; FMNH 50274;
Stotz, 1997), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; MPEG 21514, 21518; LACMNH 45269),
Vila Surumú – Rio Surumú (FM Oliveira; MPEG 31629), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997), Ilha São Bento
de Surrão - Rio Branco (D Stotz; MZUSP 64857), Parque Nacional do Viruá, Fazenda
Kennedy, Fazenda Estrela (MPD Santos), Sítio Paraíso (MPD Santos; MPEG 56899), Lago
do Caracaranã, BR 401 - trecho entre o km100 e a ponte sobre o Rio Tacutu (MPD santos).
Hábitat: Borda de mata e borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Espécie migratória do Hemisfério Norte, emigrando para o norte da América
do Sul, até o sul da Amazônia (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick,
1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é D. p. aestiva (Pinto, 1944;
MPEG; FMNH; MZUSP).
Dendroica striata (Forter, 1772)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln,
1868-71; MNHW), Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12923, 12924, 12925, 12928, 12930), Boa Vista (MP
Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1935; FMNH 50274; Stotz, 1997), Mucajaí – Rio
Mucajaí (E Dente; MZUSP 56197, 56198, 56199), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Stotz et al., 1992; Silva, 1997), Colônia do Apiaú (JMC Silva;
MPEG 46234, 46235, 46236; Borges, 1994; Stotz, 1997), Colônia Confiança (D Stotz;
MZUSP 73477), São João da Baliza (LN Naka).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Espécie migratória do Hemisfério Norte, emigrando para a América do Sul,
localmente até a Argentina (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Dendroica fusca (Statius Muller, 1776)
Registros: Serra Parima – fronteira entre o Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 3"
(O Tavares; Phelps, 1973; COP 71462).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Espécie migratória do Hemisfério Norte, emigrando para a América do Sul,
localmente até o Espírito Santo (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick,
1997).
Setophaga ruticilla (Linnaeus, 1758)
Registros: Rio Cotingo – nascentes (A Pinkus e PS Peberdy; Phelps & Phelps, 1948; COP
4538), Rio Labarajuri – fronteira entre o Brasil e Venezuela – Cerro Caransaca
(Taracuniña) (F Cardona; COP 12938, 12939, 12940), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente;
MZUSP 45268), Serra Parima – fronteira entre o Brasil e Venezuela - acampamento
"Frontera 2" (G Pérez; Phelps, 1973; COP 71349, 71350, 71351, 71352), Cerro Urutaní –
fronteira entre Brasil e Venezuela – 1280m (G Pérez; Dickerman & Phelps, 1982; COP
78468, 73805), Estação Ecológica de Maracá (Stotz et al., 1992; Stotz, 1997; Silva, 1997),
Pacaráima (Stotz et al., 1992; Stotz, 1997).
Hábitat: Áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosas e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Espécie migratória do Hemisfério Norte, emigrando para o norte da América
do Sul (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Geothlypis aequinoctialis (Gmelin, 1789)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência dos Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln,
1868-71; MNHW), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997;
Silva, 1997), Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73474, 73475; FMNH 389279,
389280).
Hábitat: Várzea, brejos com buritizais e mata de galeria (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é G. e. aequinoctialis (Pinto,
1944; Hilty, 2003).
Myioborus miniatus (Swainson, 1827)
Registros: Serra Parima – fronteira entre o Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera 2"
(G Pérez; Phelps, 1973; COP 71346, 71347, 71348), Cerro Urutaní – fronteira entre Brasil e
Venezuela – 1280m (G Pérez e M castro; Dickerman & Phelps, 1982; COP 78456, 73799).
Hábitat: Floresta ombrófila montana e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre ao longo dos Andes, desde a Venezuela à Bolívia, além da região dos
Tepuis no sul da Venezuela e norte do Brasil nos estados de Roraima e Amazonas (Sibley
& Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é M. m. verticalis (Phelps &
Phelps, 1949; Dickerman & Phelps, 1982; Hilty, 2003).
Myioborus castaneocapillus (Cabanis, 1849)
Registros: Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 45061, 45075).
Hábitat: Floresta ombrófila montana e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Espécie endêmica da região dos Tepuis no sul da Venezuela e Guiana e no
norte dos estados de Roraima e Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é M. c. castaneocapillus (Phelps
& Phelps, 1962; Hilty, 2003).
Basileuterus bivittatus (d´Orbigny & Lafresnaye, 1837)
Registros: Rio Cotingo – nascentes (A Pinkus e PS Peberdy; Phelps & Phelps, 1948; COP
4527), Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps &
Phelps, 1962; COP 45076, 45084), Serra Parima – fronteira entre o Brasil e Venezuela -
acampamento "Frontera 2" (G Pérez; Phelps, 1973; COP 71345), Cerro Urutaní – fronteira
entre Brasil e Venezuela – 1280m (M castro; Dickerman & Phelps, 1982; COP 73800).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre em duas populações disjuntas, a primeira ao longo dos Andes do Peru
à Argentina, e a segunda na região dos Tepuis, no sul da Venezuela e Guiana, e norte dos
estados de Roraima e Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick,
1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é B. b. roraimae (Phelps &
Phelps, 1962; Dickerman & Phelps, 1982). Hilty (2003), considerou a forma roraimae
como distinta, elevando-a a categoria de espécie, entretanto o autor não apresentou
nenhuma evidência ou dados que apóiem essa configuração.
Basileuterus culicivorus (Deppe, 1830)
Registros: Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 45086, 45087, 45089), Serra Parima – fronteira entre o Brasil
e Venezuela - acampamento "Frontera 2" (G Pérez; Phelps, 1973; COP 71339, 71340,
71341, 71342, 71343, 71344, 71409, 71410), Pacaráima (Stotz, 1997; MZUSP 64877).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e mata de galeria (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina, no extremo norte do Brasil no estado de
Roraima, no Nordeste até o Mato Grosso e Rio Grande do Sul (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é B. c. segrex (Phelps & Phelps,
1962; Hilty, 2003).
Basileuterus flaveolus (Baird, 1865)
Registros: Matinha – BR 174 Km 530 (M Conh-Haft e LN Naka; INPA ?).
Hábitat: Mata de galeria (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Venezuela ao Paraguai, e no Brasil, do Nordeste ao Paraná (Sibley
& Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Phaeothlypis rivularis (Wiedi, 1821)
Registros: Serra da Lua (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1935; FMNH 53338),
Conceição – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1935; FMNH 53336),
Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1935;
FMNH 53337), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; MPEG 21515), Lago da Cobra – Rio
Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56200), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits
et al., 1985; Silva, 1997), Colônia do Apiaú (Stotz, 1997; FMNH 344270), Pacaráima, Vila
Sorocáima (Stotz, 1997), São João da Baliza (LN Naka).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre localmente de Honduras à Argentina, e na Amazônia brasileira desde o
estado de Roraima, baixo Tapajó até o sul do Pará e norte do Maranhão, além de uma
população no leste do Brasil, desde a Bahia até o Rio Grande do Sul (Sibley & Monroe,
1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. r. mesoleuca (Pinto, 1944;
Hilty, 2003).
Granatellus pelzelni Pelzeln, 1865
Registros: Colônia do Apiaú (Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997; FMNH 344271),
Rio Quitauaú - Serra Grande de Carauamã (D Stotz; MZUSP 73478; FMNH 389281),
Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, floresta secundária e borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely
& Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do Suriname à Venezuela e a Bolívia, na Amazônia brasileira do Rio
Madeira ao norte do Mato Grosso, Goiás e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é G. p. pelzelni (Pinto, 1944;
Hilty, 2003).
FAMÍLIA ICTERIDAE
Psarocolius viridis (Statius Muller, 1776)
Registros: Foz do Rio Cauamé - Rio Branco (Pelzeln, 1868-71; MNHW), Conceição – Rio
Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1937; FMNH 44957), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1997), Colônia do Apiaú (Borges, 1994;
Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Boa Vista (JX Mendonça e MS Brígida; MPEG
49405), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), Parque Nacional do Viruá,
São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre das Guianas ao Peru, e em toda a Amazônia brasileira até o norte do
Mato Grosso, Goiás e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1989; Sick, 1997).
Psarocolius decumanus (Pallas, 1769)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56201; LACMNH
45270), foz do Rio Apiaú – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56202, 56203),
Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1997), Colônia do
Apiaú (JMC Silva; MPEG 46225; Stotz, 1997), Vila Sorocáima, Boa Vista (Stotz, 1997),
Ilha do Passarão – baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-
Xiparina - Rio Jauaperí (M Trolle), foz do Rio Branco, Comunidade de Samaúma - Rio
Jauaperí, Ilha da Cota – baixo Rio Branco, Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco,
Estação Ecológica de Caracaraí, São João da Baliza (LN Naka), Parque Nacional do Viruá,
Estação Ecológica de Niquiá (MPD Santos), Fazenda Kennedy (MPD Santos; MPEG
56904), Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56569, 56570).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, borda rio-floresta e mata de galeria (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do Panamá à Argentina, e em todo o Brasil até Santa Catarina (Sibley
& Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. d. decumanus (Pinto, 1944).
Psarocolius bifasciatus (Spix, 1824)
Registros: Vila Sorocáima (Stotz, 1997; FMNH 344277), Vila Surumú – Rio Surumú (DCP
Neto; MPEG 40793), Ilha do Passarão – baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães),
Santa Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco (LN Naka).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1989).
Distribuição: Ocorre da Venezuela à Bolívia, e na Amazônia brasileira desde o alto Rio
Negro e ao sul dos rios Solimões e Amazonas, até o norte do Mato Grosso, Rio Xingú e
norte do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é P. b. yuracares (FMNH).
Alguns autores consideram a forma yuracares como espécie plena e independente de P.
bifasciatus (Pinto 1944; Meyer de Schauensee 1970; Hilty, 2003). Entretanto (Haffer, 1974;
Jaramillo & Burke, 1999; Price & Lanyon, 2002), providenciaram suporte contrário a essa
suposição, considerando yuracares co-específico de bifasciatus, mantendo-o assim como
uma subespécie de P. bifasciatus.
Cacicus solitarius (Vieillot, 1816)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1997). Hábitat:
Floresta de terra firme, borda de mata, borda rio-floresta e mata de galeria (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Venezuela à Argentina, e na Amazônia brasileira ao sul do Rio
Amazonas até o Paraná (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Cacicus cela (Linnaeus, 1758)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71; MNHW), Serra da Lua (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1937; FMNH 44969,
44970, 44971), Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker;
Hellmayr, 1937; FMNH 47516), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP
56209, 56210, 56211, 56212, 56213, 5621, 56215; LACMNH 45271, 45272), foz do Rio
Apiaú – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56216), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997; Silva, 1997), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG
46227; Borges, 1944; Stotz, 1997), Vila Sorocáima, Boa Vista (Stotz, 1997), Ilha do
Passarão – baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio
Jauaperí (M Trolle), foz do Rio Branco, Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí, Santa
Maria do Boiaçú – baixo Rio Branco, Estação Ecológica de Caracaraí, São João da Baliza
(LN Naka), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56509), Estação Ecológica de
Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense, Vila Tamandaré - Sítio Montanha, Vila
Tamandaré - Sítio João Lucas (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, borda rio-floresta e mata de galeria (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do Panamá à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o Mato
Grosso, no Nordeste até o Ceará, além de uma população no leste do Brasil desde o estado
de Pernambuco até a Bahia (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é C. c. cela (Pinto, 1944).
Cacicus haemorrhous (Linnaeus, 1766)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1997), Colônia do
Apiaú (JMC Silva; MPEG 46228, 46229; Stotz, 1997), Vila Sorocáima (Stotz, 1997), Ilha
do Passarão – baixo Rio Branco (JF Pacheco e A Carvalhães), Reserva Xixuaú-Xiparina -
Rio Jauaperí (M Trolle), Parque Nacional do Viruá (MPD Santos; MPEG 56508).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre das Guianas à Bolívia, e em toda a Amazônia brasileira até o norte do
Mato Grosso e baixo Amazonas, além de uma população no leste do Brasil desde o estado
da Bahia até o Rio Grande do Sul (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick,
1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é C. h. haemorrhous (Pinto,
1944).
Icterus chrysocephalus (Linnaeus, 1766)
Registros: Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1937; FMNH 49575),
Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56221, 56222; MPEG 21676
LACMNH 45273, 45274), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz,
1997; Silva, 1997; MPEG 39224, 39225), Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46230,
46231, 46232, 46233; Borges, 1944; Stotz, 1997), Pacaráima, Boa Vista (Stotz, 1997),
Parque Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy (MPD Santos), Fazenda Paraense (MPD
Santos; MPEG 56905), São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e mata de galeria com palmeiras (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre das Guianas ao Peru, e na Amazônia brasileira desde o estado de
Roraima ao norte do Rio Solimões e alto Rio Negro (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1989; Sick, 1997).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relatou o envio ao Museu Nacional do Rio de
Janeiro, de dois exemplares de I. chrysocephalus (MNRJ 16017, ?), procedente do “Rio
Branco”. Infelizmente o material não tem procedência exata quanto à localidade específica
de coleta.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é I. c. chrysocephalus
(LACMNH; FMNH).
Icterus nigrogularis (Hahn, 1819)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71; MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1937; FMNH 44972,3,
44974, 44975, 44976, 44977; Stotz, 1997), Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966;
MZUSP 56217, 56218, 56219, 56220; MPEG 23250, 23251, 23252, 23253, 23254, 23256,
23257, 23258; LACMNH 45290, 45291, 45292, 45293, 45294, 45295, 45296, 45297,
45298, 45299, 45300, 45301, 45302, 45303, 45304, 45305, 45306), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1997), Vila Surumú – Rio Surumú (D Stotz;
MZUSP 73503) Fazenda Santa Cecília (Stotz, 1997; MZUSP 73499, 73500, 73501, 73502;
FMNH 389283, 389284, 389285), Ilha São Bento de Surrão - Rio Branco (D Stotz; FMNH
344281), Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56566), Sítio Paraíso, Fazenda Estrela,
Lago do Caracaranã, BR 401 - trecho entre o km100 e a ponte sobre o Rio Tacutu Vila
Tamandaré - Sítio Montanha (MPD Santos), Vila Tamandaré - Sítio João Lucas (MPD
Santos; MPEG 58349, 58350, 58351, 58352).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas, borda de mata e mata de galeria (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia às Guianas, e no extremo norte da Amazônia brasileira
nos estados de Roraima e Amapá (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick,
1997).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relatou o envio ao Museu Nacional do Rio de
Janeiro, de cinco exemplares de I. nigrogularis (MNRJ 15772, 16013, 16014, 16015,
16016), procedente do “Rio Branco”. Infelizmente o material não tem procedência exata
quanto à localidade específica de coleta.
Icterus croconotus (Wagler, 1829)
Registros: Fazenda Santa Cecília (Stotz, 1997; MZUSP 73498; FMNH 389282), Boa Vista,
Sítio Paraíso, Lago do Caracaranã (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas, borda de mata e mata de galeria (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre no norte da América do Sul e na Amazônia brasileira desde o estado
de Roraima até o Mato Grosso e baixo Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1989; Sick, 1997).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relatou o envio ao Museu Nacional do Rio de
Janeiro, de três exemplares de I. croconotus (MNRJ ?), procedente do “Rio Branco”.
Infelizmente o material não tem procedência exata quanto à localidade específica de coleta.
Taxonomia: Jaramillo & Burke (1999), com base em caracteres morfológicos e voz,
elevaram o táxon Icterus icterus croconotus a espécie plena.
Macroagelaius imthurni (Sclater, 1881)
Registros: Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 45106, 45107, 45108, 45112), Pacaráima (Stotz, 1997).
Hábitat: Floresta ombrófila montana (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Espécie endêmica da região dos Tepuis no sul da Venezuela e Guiana, e no
norte de Roraima (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Comentários: Espécie com ocorrência assinalada no Brasil, apenas para o estado de
Roraima.
Gymnomystax mexicanus (Linnaeus, 1766)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1997). Hábitat:
Áreas abertas, várzea, savanas florestadas e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia às Guianas, e na Amazônia central ao longo do Rio
Amazonas até a região de Marajó (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick,
1997).
Lampropsar tanagrinus (Spix, 1824)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1997). Hábitat:
Floresta de várzea, borda de mata e borda rio-floresta (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Guiana à Bolívia, e no extremo norte da Amazônia brasileira nos
estados de Roraima, além do alto Rio Solimões, Acre até o baixo Rio Madeira (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Chrysomus icterocephalus (Linnaeus, 1766)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1997; MPEG
39226).
Hábitat: Borda rio-floresta, várzea e savanas florestadas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1989).
Distribuição: Ocorre das Guianas ao Peru, no extremo norte da Amazônia brasileira no
estado de Roraima, e desde o alto Rio Solimões até o baixo Amazonas e Amapá (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: Estudos moleculares recentes encontraram divergências entre o grupo formado
por Agelaius na América do Norte e do Sul (Johnson & Janyon, 1999). Desta forma, os
autores incluíram as espécies da América do Sul no gênero Chrysomus.
Molothrus bonariensis (Gmelin, 1789)
Registros: Foz do Rio Cauamé - Rio Branco (Pelzeln, 1868-71; MNHW), Mucajaí – Rio
Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56204, 56205, 56206, 56207, 56208; MPEG
21667, 21672; LACMNH 45275, 45276, 45277, 45278, 45279), Estação Ecológica de
Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1997), Boa Vista (Stotz, 1997), Fazenda Santa
Cecília (D Stotz; MZUSP 73484, 73485, 73486, 73487, 73488, 73489, 73490, 73491;
FMNH 389288), São João da Baliza (LN Naka), Estação Ecológica de Niquiá (MPD
Santos).
Hábitat: Áreas abertas, borda de mata, savanas florestadas, savana gramíneo-lenhosa, borda
rio-floresta, mata de galeria e áreas cultivadas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da América Central à Argentina e Chile, e em todo o Brasil (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é M. b. minimus (Pinto, 1944).
Molothrus oryzivorus (Gmelin, 1788)
Registros: Serra Grande de Caraumã - Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr,
1937; FMNH 44983), Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1997), Colônia do Apiaú
(Borges, 1994; Stotz, 1997), Ilha do Passarão - baixo Rio Branco (JF Pacheco e A
Carvalhães), Estação Ecológica de Caracaraí (LN Naka), Parque Nacional do Viruá,
Estação Ecológica de Niquiá, Fazenda Kennedy, Fazenda Paraense (MPD Santos), São
João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos; MPEG 56903).
Hábitat: Áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosas, savanas florestadas e borda rio-floresta
(Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do México à Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: Johnson & Janyon (1999), utilizando dados moleculares encontraram forte
suporte para o grupo formado por Molothrus e Scaphidura, sugerindo a transferência do
táxon oryzivora do gênero Scaphidura para o gênero Molothrus.
Sturnella militaris (Linnaeus, 1758)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71; MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1937; FMNH 44977,
44978, 44979, 44980), Serra da Lua – Rio Branco (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr,
1937; FMNH 44981, 44982), Mucajaí – Rio Mucajaí (CT Carvalho; MPEG 15964, 15965;
16381; E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56223, 56224, 56225, 56226, 56227, 56228, 56229,
56230, 56231, 56232; MPEG 23206, 23207, 23208; LACMNH 45280, 45281, 45282,
45283, 45284, 45285, 45286, 45287, 45288, 45289), Estação Ecológica de Maracá
(Moskovits et al., 1985; Silva, 1997; MPEG 39227), Pacaráima (Stotz, 1997), Fazenda
Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73493, 73494, 73495, 73496, 73497; FMNH 389286,
389287), Parque Nacional do Viruá, Fazenda Estrela, Lago do Caracaranã (MPD Santos),
BR 401 - trecho entre o km100 e a Ponte sobre o Rio Tacutu (MPD Santos; MPEG 58353).
Hábitat: Áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosas, savanas florestadas, pastagens e áreas
cultivadas (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre das Guianas à Bolívia, e na Amazônia brasileira até o norte do Mato
Grosso e oeste do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick,
1997).
Taxonomia: Short (1968), já havia sugerido a inclusão do gênero Leistes em Sturnella,
porém apenas em estudos moleculares recentemente ficou demonstrada por alto suporte que
Leistes e Sturnella são monofiléticos (Lanyon & Omland, 1999). Com base nesses dados,
Leites foi incluído em Sturnella. A forma assinalada para a região de Roraima é L. m.
militaris (Pinto, 1944).
Sturnella magna (Linnaeus, 1758)
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência dos rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-
71; MNHW), Boa Vista (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1937; FMNH 49496,
49497, 49498, 49499, 49500, 49501, 49502, 49503, 49504; CT Carvalho; MPEG 16353;
Stotz, 1997), Flexal – Rio Surumú (GHH Tate; Joseph, 2001; AMNH 237400, 237401,
237402, 237403, 237404, 237405, 237406), Limão – Rio Cotingo (GHH Tate; Joseph,
2001; AMNH 237407, 237408, 237409, 237410), Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil
e Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps & Phelps, 1962; COP 45105), Mucajaí – Rio
Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56233, 56234, 56235, 56236; MPEG 23179,
23181, 23182, 23183, 23184, 23185, 23186; LACMNH 45307, 45308, 45309, 45310,
45311, 45312, 45313, 45314, 45315), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al.,
1985; Silva, 1997), Pacaráima (Stotz, 1997), Fazenda Três Estrelas (D Stotz; MZUSP
73492), Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56567, 56568), Sítio Paraíso, Fazenda
Estrela, Lago do Caracaranã (MPD Santos), BR 401 - trecho entre o km100 e a Ponte sobre
o Rio Tacutu (MPD Santos; MPEG 58354).
Hábitat: Áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosas e savanas florestadas (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da América do Norte às Guianas, e na Amazônia brasileira desde o
Estado de Roraima, Amapá e baixo Rio Tocantins (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely &
Tudor, 1989; Sick, 1997).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relatou o envio ao Museu Nacional do Rio de
Janeiro, de cinco exemplares de S. magna (MNRJ 16021, 16022, 16023, 16024, 16025),
procedente do “Rio Branco”. Infelizmente o material não tem procedência exata quanto à
localidade específica de coleta.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é S. m. praticola (Pinto, 1944;
Hilty, 2003). Dickerman (1989) descreveu a subespécie S. m. quinta com base no material
coletado na região do Rio Surumú (Flexal), entretanto, esse autor equivocadamente citou a
localidade como pertencendo ao estado do Amapá e não Roraima, erro corrigido
posteriormente por Joseph (2001).
FAMÍLIA FRINGILLIDAE
Estudos moleculares recentes indicaram que os gêneros Euphonia e Chlorophonia
(tradicionalmente considerados parte dos Thraupidae), não formam um grupo monofilético
com os outros gêneros dessa família (Burns, 1997; Burns et al., 2002). Com base nesses
dados, os dois gêneros juntamente com Carduelis, foram incluídos na família Fringillidae.
Carduelis magellanica (Vieillot, 1805)
Registros: Cerro Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro;
Phelps & Phelps, 1962; COP 45233), Pacaráima (Stotz, 1997).
Hábitat: Áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosas e savanas florestadas (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Argentina, na Amazônia brasileira no extremo norte do
estado de Roraima, além de uma população no Brasil central desde o Piauí até o Rio Grande
do Sul (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é C. m. longirostris (Pinto,
1944).
Euphonia plumbea Du Bus, 1855
Registros: Pacaráima (Stotz, 1997; FMNH 344260), Estação Ecológica de Caracaraí (LN
Naka).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia às Guianas, e na Amazônia brasileira ao norte do Rio
Amazonas desde o alto Rio Negro ao Amapá (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor,
1989; Sick, 1997).
Euphonia chlorotica (Linnaeus, 1766)
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 1997), Serra do
Cantá (Borges, 1994), Sítio Paraíso, São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Áreas abertas, savanas gramíneo-lenhosas e savanas florestadas (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Colômbia à Argentina, e em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é E. c. chlorotica (Pinto, 1944).
Euphonia finschi Sclater & Salvin, 1877
Registros: Forte de São Joaquim - Confluência Rios Uraricuera e Tacutu (Pelzeln, 1868-71;
MNHW), Serra da Lua (MP Anderson e RH Becker; Hellmayr, 1936; FMNH 49738,
49739, 49740), Flexal – Rio Surumú (TD Carter; Zimmer, 1943a; COP 47901), Mucajaí –
Rio Mucajaí (E Dente; MPEG 21544), Estação Ecológica de Maracá (Stotz, 1997; Silva,
1997), Pacaráima (Stotz, 1997), Fazenda Santa Cecília (D Stotz; MZUSP 73482, 73483;
FMNH 389276, 389277), São João da Baliza (LN Naka), Fazenda Kennedy (MPD Santos),
Fazenda Paraense (MPD Santos; MPEG 56558).
Hábitat: Áreas abertas, savanas florestadas e mata de galeria (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1989).
Distribuição: Ocorre da Venezuela às Guianas, e no norte do estado de Roraima (Sibley &
Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Comentários: Espécie com ocorrência assinalada no Brasil, apenas para o estado de
Roraima.
Euphonia violacea (Linnaeus, 1758)
Registros: Mucajaí – Rio Mucajaí (E Dente; Pinto, 1966; MZUSP 56237, 56238;
LACMNH 45345), Estação Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Stotz, 1997;
Silva, 1997; MPEG 39229, 39230, 39231, 39232, 39233), Colônia do Apiaú (JMC Silva;
MPEG 46246; Stotz, 1997), Boa Vista, Pacaráima (Stotz, 1997), Serra do Cantá (Borges,
1994), Parque Nacional do Viruá, Fazenda Kennedy (MPD Santos), Fazenda Paraense
(MPD Santos; MPEG 56559, 56560), Vila Tamandaré - Sítio Montanha (MPD Santos),
Vila Tamandaré - Sítio João Lucas (MPD Santos; MPEG 58344, 58345, 58346, 58347,
58348).
Hábitat: Borda de mata, savanas florestadas, mata de galeria e áreas urbanas (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Venezuela à Argentina, em todo o Brasil (Sibley & Monroe, 1990;
Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Comentários: Miranda-Ribeiro (1927), relatou o envio ao Museu Nacional do Rio de
Janeiro, de dois espécimens de Euphonia violacea (MNRJ 8031, ?), procedente de
“Roraima”. Infelizmente o material não tem procedência exata quanto à localidade
específica de coleta.
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é E. v. violacea (Pinto, 1944).
Euphonia chrysopasta Sclater & Salvin, 1869
Registros: Estação Ecológica de Maracá (Silva, 1997), Colônia do Apiaú (JMC Silva;
MPEG 46245; Borges, 1994; Stotz, 1997).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e várzea (Sick, 1997; Ridgely & Tudor,
1989).
Distribuição: Ocorre da Guiana ao Peru, em toda a Amazônia brasileira até o norte do Mato
Grosso e baixo Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é E. c. nitida (Pinto, 1944; Hilty,
2003).
Euphonia minuta Cabanis, 1849
Registros: Colônia do Apiaú (Stotz, 1997; FMNH 344261), Pacaráima, Vila Sorocáima
(Stotz, 1997).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata, mata de galeria e floresta secundária (Sick,
1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Costa Rica à Bolívia, em toda a Amazônia brasileira até o norte do
Mato Grosso e baixo Amazonas (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick,
1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é E. m. minuta (Pinto, 1944).
Euphonia xanthogaster Sundevall, 1834
Registros: Rio Labarajuri - fronteira Brasil e Venezuela - Cerro Caransaca (Taracuniña) (F
Cardona; COP 13001, 13003, 13011, 12997, 13008), Serra Parima - fronteira Brasil e
Venezuela - acampamento "Frontera 3" (O Tavares; COP 71491), Cerro Urutaní - fronteira
Brasil e Venezuela - 1280m (M castro; Dickerman & Phelps, 1982; COP 73830), Estação
Ecológica de Maracá (Moskovits et al., 1985; Silva, 199733).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre do Panamá à Bolívia, e na Amazônia brasileira desde o alto Rio
Amazonas até o Rio madeira, além de uma população no leste do Brasil desde a Bahia até
São Paulo (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é E. x. brevirostris (Pinto, 1944).
Euphonia rufiventris (Vieillot, 1819)
Registros: Colônia do Apiaú (JMC Silva; MPEG 46247).
Hábitat: Borda de mata, savanas florestadas, mata de galeria e áreas urbanas (Sick, 1997;
Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Venezuela à Bolívia, e na Amazônia brasileira desde o alto Rio
Amazonas até o Tapajós e Xingú (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick,
1997).
Euphonia cayennensis (Gmelin, 1789)
Registros: São João da Baliza - Vicinal 29 (MPD Santos).
Hábitat: Floresta de terra firme, borda de mata e floresta secundária (Sick, 1997; Ridgely &
Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Venezuela às Guianas, e na Amazônia brasileira desde o baixo Rio
Negro até o Amapá e norte do Maranhão (Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989;
Sick, 1997).
Comentários: Primeiro Registro da espécie para o estado de Roraima.
Chlorophonia cyanea (Thunberg, 1822)
Registros: Rio Cotingo – nascentes (A Pinkus e PS Peberdy; Phelps & Phelps, 1947), Cerro
Uei-Tepui – fronteira entre o Brasil e Venezuela - 2370m (M Castro; Phelps & Phelps,
1962; COP 45183), Serra Parima - fronteira Brasil e Venezuela - acampamento "Frontera
2" (G Pérez; COP 71415), Cerro Urutaní - fronteira Brasil e Venezuela - 1280m (M Castro;
Dickerman & Phelps, 1982; COP 73826, 73829).
Hábitat: Floresta de terra firme e borda de mata (Sick, 1997; Ridgely & Tudor, 1989).
Distribuição: Ocorre da Guiana à Bolívia, e no extremo norte do Brasil no estado de
Roraima, além de uma população na Mata Atlântica desde a Bahia até o Rio Grande do Sul
(Sibley & Monroe, 1990; Ridgely & Tudor, 1989; Sick, 1997).
Taxonomia: A forma assinalada para a região de Roraima é C. c. roraimae (Phelps &
Phelps, 1962; Dickerman & Phelps, 1982).
CAPÍTULO II.
ANÁLISE GEOGRÁFICA E ECOLÓGICA DO ESFORÇO DE
INVESTIGAÇÃO ORNITOLÓGICA NO ESTADO DE RORAIMA
RESUMO
Neste capítulo, o esforço de investigação ornitológica no Estado de Roraima será
investigado utilizando abordagens adicionais àquelas sugeridas por Oren & Albuquerque
(1991). Basicamente, apresentaremos uma síntese sobre todo o esforço ornitológico feito
até o momento em Roraima, visando responder as seguintes questões: (a) quais os locais
bem amostrados para aves? (b) quais são as lacunas geográficas de investigação? (c) em
que estágio de descobertas está o inventário das espécies de aves em Roraima? (d) quais são
os macro-hábitats prioritários para investigação? (e) quais os tipos de vegetação bem
investigados e quais os que podem ser classificados como prioritários para investigação?
Todas as localidades que receberam algum estudo sobre aves foram organizadas em uma
base de dados e classificadas em uma ou mais das três seguintes categorias: (a) localidades
com alguma informação ornitológica; (b) localidades onde foram registradas pelo menos 50
espécies; e (c) localidades onde foram registradas pelo menos 100 espécies. Ao analisarmos
a curva geral de descobrimento de espécies de aves em Roraima, podemos verificar que
após longo período de estagnação nos primeiros anos de conhecimento ornitológico.
Somente no início da década de 80 houve um pico de crescimento no número de espécies,
resultado de grandes expedições na região da Ilha de Maracá, Colônia do Apiaú, Boa Vista
e na fronteira com a Venezuela. Como resultados, detectamos Oitenta e seis localidades
com algum tipo de informação ornitológica. Dentre essas, a Estação Ecológica de Maracá
(442 sp), seguido pelo Parque Nacional do Viruá (322 sp), Colônia do Apiaú (320 sp),
Mucajaí (267 sp), e Pacaráima (212 sp), são as cinco localidades com maior grau de
conhecimento ornitológico dentro do estado. Passados 15 anos da publicação de Oren &
Albuquerque (1991), apenas duas localidades ornitológicas em Roraima podem ser
acrescidas à lista de sítios bem estudados de acordo com o critério de pelo menos 100
espécimes coletados: Parque Nacional do Viruá e a Fazenda Paraense, ambas inventariadas
durante este estudo. Cinco áreas são aqui apontadas como lacunas de amostragem da
avifauna de Roraima e devem receber prioridade para novos inventários e estudos sobre a
avifauna dessa região, são elas: Noroeste do estado, nas áreas junto à fronteira com a
Venezuela e divisa com o Estado do Amazonas; Baixo Rio Branco, desde a cidade de
Caracaraí à sua foz; Florestas de terra firme no sudeste do Estado; As savanas do nordeste
junto à fronteira com a Guiana e as regiões de floresta montana e os tepuis.
ABSTRACT
In this chapter, the effort of ornithological survey in the Roraima state will be investigated
using na additional approach to those suggested by Oren & Albuquerque (1991). Basically,
we will present a synthesis about all ornithological effort performed to date in Roraima to
answer the following questions: (a) Which are the places adequately sampled for birds? (b)
Which are the geographic regions not properly surveyed? (c) In which stage of discoveries
is the inventory of bird species in Roraima? (d) Which are the macrohabitats defined as
prioritary for survey? (e) Which are the vegetation types well investigated and which should
be classified as prioritary for survey? To evaluate the stage of elaboration of a check list for
the bird’s species in Roraima, we prepared graphics of species discovery. All localities
whose birds had been previously studied were organized in a database and classified in one
or more of the three following categories: (a) localities with some ornithological
information; (b) localities with at least 50 species registered; and (c) localities where at
least 100 species were registered. The general curve of discovery of bird species in Roraima
reveals a long period of stagnation in the first years of ornithological knowledge. Only in
the beginning of 80's we observe a peak in the species number registered as a result of
important expeditions in the region of the Maracá Island, Colônia do Apiaú, Boa Vista and
in the Venezuela boundaries. We detected 87 localities with some ornithological
information. Among these, the Ecological Station of Maracá (442 sp), followed by the
National Park of the Viruá (322 sp), Colônia do Apiaú (320 sp), Mucajaí (267 sp), and
Pacaráima (212 sp), are the five localities with the highest degree of ornithological
knowledge in the state. After 15 years from Oren & Albuquerque (1991) publication, only
two ornithological localities in Roraima can be added to the list of well studied places
according to the criteria of at least 100 collected specimens: National Park of Viruá and
Fazenda Paraense, both inventoried during this study. Here, we point five areas as gaps of
avifauna sampling in Roraima that must be considered for new inventories and studies on
avifauna of this region. These areas are: the northwest of the state, in the areas close to the
boundary with Venezuela and with the Amazonas state; low Rio Branco, from the Caracaraí
city to Rio Branco estuary; terra-firme forests in the southeast of the state; the northeast
savannahs close to the Guyana boundaries as well as the regions of montana forest and
tepuis.
1. INTRODUÇÃO
As aves formam um dos grupos biológicos mais bem conhecidos e conspícuos do
planeta. Com cerca de 9.600 espécies, as aves distribuem-se por todos os continentes e
mares e são, por isso, consideradas como excelentes indicadores da qualidade do hábitat
(Gill, 1995). Apesar de novas espécies de aves continuarem a ser descritas anualmente, a
porcentagem de espécies novas descritas em relação ao número de espécies já conhecidas é
muito mais baixa com relação ao calculado para todos os outros grupos biológicos (Marini
& Garcia, 2005; Peres, 2005). Por serem bem conhecidas e facilmente identificáveis, as
aves podem também ser utilizadas para se avaliar quantitativamente o esforço feito para se
conhecer a biodiversidade de uma região e, portanto, orientar de forma sistemática
programas nacionais ou estaduais de inventário biológico (Silva 1995d).
Apesar de ser reconhecidamente um dos locais com maior biodiversidade e
complexidade ecológica do planeta, grande parte da Amazônia ainda é pouco estudada
(Oren, 2001). Oren & Albuquerque (1991) analisaram o esforço de coletas de aves na
Amazônia Brasileira, utilizando o critério de que cada área deveria ter pelo menos 100
espécimes coletados para ser considerada como bem estudada, e verificaram que grande
parte dessa região é completamente desconhecida do ponto de vista ornitológico. Dados
mais atuais, utilizando os mesmos critérios citados, indicam que se por um lado houve um
aumento de inventários ornitológicos na Amazônia brasileira como um todo para 247
estudos, 10 anos depois as mesmas áreas indicadas por Oren & Albuquerque (1991)
continuam ainda sendo prioritárias para a realização de inventários de aves (Oren, 2001).
Neste capítulo, o esforço de investigação ornitológica no Estado de Roraima será
investigado utilizando abordagens adicionais àquelas sugeridas por Oren & Albuquerque
(1991). Basicamente, apresentaremos uma síntese sobre todo o esforço ornitológico feito
até o momento em Roraima, visando responder as seguintes questões: (a) quais os locais
bem amostrados para aves? (b) quais são as lacunas geográficas de investigação? (c) em
que estágio de descobertas está o inventário das espécies de aves em Roraima? (d) quais são
os macro-hábitats prioritários para investigação? (e) quais os tipos de vegetação bem
investigados e quais os que podem ser classificados como prioritários para investigação?
2. ÁREA DE ESTUDO
O Estado de Roraima é a porção brasileira mais setentrional, ocupando uma área
total de 225,116.10 km2 (Freitas, 2001). De um modo geral está inserido na região sob
domínio do vale do Rio Branco, o qual corta todo o estado no sentido leste-sul.
O Estado pode ser dividido em 3 grandes formações vegetais (florestas, savanas e
campinaranas), as quais encontram-se distribuídas em 13 fitofisionomias (ver detalhamento
no capítulo I) (Figura 1).
Figura 1. Mapa
(1975).
dos tipos de vegetação encontrados no estado de Roraima, segundo Brasil
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Para avaliar o estágio do processo de catalogação das espécies de aves em Roraima,
foram preparados gráficos de descobrimento de espécies. Estes gráficos são amplamente
utilizados em ecologia e mostram o número cumulativo de espécies ao longo do tempo.
Espera-se que o número de espécies atinja uma assíntota assim que o número total de
espécies de uma região tenha sido alcançado. Para preparar este gráfico, uma base de dados
contendo o nome da espécie e o ano em que ela foi registrada para Roraima foi elaborada.
Isso permitiu a construção do gráfico de descoberta de espécies ao longo do tempo para
todas as espécies registradas em Roraima. Silva & Santos (no prelo) demonstraram que as
vezes a taxa de catalogação de espécies é mais acelerada em um determinado macro-habitat
que em outro. Por isso, curvas de descobrimento de espécies foram feitas para as espécies
dependentes de floresta, semi-dependentes de floresta e independentes de floresta visando
identificar quais os macro-habitats prioritários para investigação (ver capítulo III para
definição e a classificação das espécies nestas categorias).
Todas as localidades que receberam algum estudo sobre aves foram organizadas em
uma base de dados. Esta base inclui todas as localidades mencionadas em Paynter &
Traylor (1991) mais as localidades identificadas em estudos bibliográficos e as localidades
visitadas para pesquisas durante este trabalho. As coordenadas geográficas e altitudes foram
extraídas de Paynter & Traylor (1991), Vanzolini (1992) e consultas aos mapas WAC
(Carta Aeronáutica Mundial) da Força Aérea Brasileira – FAB (WAC 2826, WAC 2948,
WAC 2892 e WAC 2893). As coordenadas geográficas das localidades investigadas
durante este trabalho foram tomadas em campo com auxílio de GPS Garmin 12. Para cada
localidade foram calculados os números de espécies e o número de espécimes coletados.
Então, as localidades ornitológicas de Roraima foram classificadas em uma ou mais das três
seguintes categorias: (a) localidades com alguma informação ornitológica; (b) localidades
onde foram registradas pelo menos 50 espécies; e (c) localidades onde foram registradas
pelo menos 100 espécies. Mapas com estes três grupos de localidades foram elaborados no
ArcView 3.0 (ESRI, 2002) para indicar a distribuição do esforço de pesquisa em ornitologia
em Roraima. Este último mapa foi sobreposto ao mapa de vegetação de Roraima (Figura 1),
para identificar o esforço recebido em cada tipo de vegetação e assim definir prioridades de
investigação.
Para avaliar a eficiência de coleta em todas as localidades ornitológicas de Roraima,
verificamos a relação entre o número de espécies observadas vs. o número de espécies
esperadas em cada localidade. O número de espécies esperadas para cada localidade foi
calculado através da modelagem da distribuição geográfica de todas as espécies de aves
registradas em Roraima (ver detalhamento na seção de materiais e métodos do Capítulo V).
Através do mapa de riqueza de espécies gerado para o estado de Roraima pela modelagem
da distribuição geográfica, foi possível calcular, através de interpolação, quantas espécies o
modelo previu para cada uma das localidades.
4. RESULTADOS
Ao analisarmos a curva geral de descobrimento de espécies de aves em Roraima
(Figura 2), podemos verificar que após longo período de estagnação nos primeiros anos de
conhecimento ornitológico, apenas no inicio do século XX houve o primeiro pico no
incremento de espécies em Roraima com as primeiras grandes expedições ao longo do Rio
Branco, porém após esse período houve apenas um crescimento pontual da curva, o que
reflete um esforço isolado de pesquisadores que visitaram o Estado. Somente no início da
década de 80 houve um segundo pico de crescimento no número de espécies, resultado de
grandes expedições na região da Ilha de Maracá, Colônia do Apiaú, Boa Vista e na fronteira
com a Venezuela. Por fim, de modo geral a curva ainda não demonstra tendência a
estabilização, sugerindo que ainda há um elevado número de espécies a serem descobertas e
acrescidas a lista de aves do estado de Roraima (Figura 2). As curvas de descobrimento de
espécies das espécies independentes e semi-dependentes de floresta apresentam um leve
crescimento nos primeiros anos de exploração ornitológica, com um aumento gradual ao
longo dos anos. Em contraste, a curva de descobrimento das espécies de aves dependentes
de florestas demonstra um forte crescimento ao longo de todo o tempo, não demonstrando
sinais de tendência à estabilização (Figura 2). Ao analisarmos as 28 espécies adicionadas a
lista de Roraima pelos trabalhos de campo desenvolvidos no âmbito desse projeto, 22
(78,57%) são dependentes de formações florestais, 4 (14,28%) são independentes de
florestas, e apenas 2 (7,14%) são semi-dependentes. Desse total 46,15% são não-
passeriformes, 46,15% são sub-oscines e 7,70% são oscines.
Oitenta e seis localidades no Estado de Roraima possuem algum tipo de informação
ornitológica (Figura 3; Anexo 2). Dentre essas, a Estação Ecológica de Maracá (442 sp),
seguido pelo Parque Nacional do Viruá (322 sp), Colônia do Apiaú (320 sp), Mucajaí (267
sp), e Pacaráima (212 sp), são as cinco localidades com maior grau de conhecimento
ornitológico dentro do estado. Quando se considera as localidades com pelo menos 50
espécies de aves, o número inicial de 86, cai para apenas 31 localidades (35,4%) (Figura 4).
Ao se refinar ainda mais essa análise, utilizando o critério adotado por Oren & Albuquerque
(1991), reconhecendo apenas as localidades com no mínimo 100 espécies de aves (e não
100 espécimens), a quantidade de localidades diminui para apenas 18 sítios (21,1%), que
estão localizados principalmente ao longo do Rio Branco nas proximidades de Boa Vista e
Ilha de Maracá (Figura 5).
Figura 2. Curvas históricas do descobrimento de espécies no estado de Roraima. Legenda: A – curva acumulativa de todas as espécies de Roraima; B – curva das espécies dependentes de formações florestais; C – curva de espécies independentes de formações florestais; D – curva das espécies semi-dependentes de formações florestais.
0
100
200
300
400
500
600
700
800
1832
1839
1846
1853
1860
1867
1874
1881
1888
1895
1902
1909
1916
1923
1930
1937
1944
1951
1958
1965
1972
1979
1986
1993
2000
Anos
Nº d
e es
péci
es
A
B
C
D
Figu
ra 3. Localidades ornitológicas registradas no estado de Roraima, Brasil.
Figura
estado
4. Localidades ornitológicas com pelo menos 50 espécies de aves, registradas no
de Roraima, Brasil.
Figura
estado
5. Localidades ornitológicas com pelo menos 100 espécies de aves, registradas no
de Roraima, Brasil.
Oren & Albuquerque (1991) citaram apenas 3 localidades como bem inventariadas
no estado de Roraima. Entretanto, 7 sítios poderiam ter sido incluídos na análise dos
autores, tendo em vista que estes cumpriam o critério de terem pelo menos 100 espécimes
coletados (Forte de São Joaquim, Boa Vista, Mucajaí, Serra da Lua, Colônia do Apiaú,
Estação Ecológica de Maracá e Vila Sorocáima). Passados 15 anos da publicação de Oren
& Albuquerque (1991), apenas duas localidades ornitológicas em Roraima podem ser
acrescidas à lista de sítios bem estudados de acordo com o critério de pelo menos 100
espécimes coletados: Parque Nacional do Viruá e a Fazenda Paraense, ambas inventariadas
durante este estudo (Figura 6). A análise do esforço de conhecimento ornitológico
demonstrou que a grande maioria das localidades ornitológicas de Roraima possui um
número de espécies observadas inferior ao esperado para o local. Apenas 4 localidades
teriam um número de espécies observadas maior que a riqueza esperada (Figura 7).
Por fim, as análises de esforço de coleta por fitofisionomias encontradas em
Roraima demonstraram que das 13 tipologias, quatro não possuem nenhum tipo de estudo
do ponto de vista ornitológico (Tabela 1). Destas, três são formações de savanas e uma
pertence ao complexo de campinaranas do baixo Rio Branco (Figura 8).
Tabela 1. Número de localidades ornitológicas por fitofisionomia no estado de Roraima.
Fitofisionomia Nº de Localidades * Savana estacional arborizada 0 Savana estacional Parque 13 Savana estacional gramíneo-lenhosa 9 Savana estépica florestada 0 Savana estépica arborizada 0 Savana estépica Parque 1 Campinarana ombrófila florestada 2 Campinarana ombrófila arborizada 3 Campinarana ombrófila gramíneo-lenhosa 0 Floresta ombrófila sub-montana 23 Floresta ombrófila montana 10 Floresta ombrófila de terras baixas 24 Floresta estacional semidecidual 1
* Incluídas todas as 86 localidades ornitológicas de Roraima
Figura 6. Localidades com pelo menos 100 espécimens, inventariadas em Roraima antes e depois da publicação do trabalho de Oren & Albuquerque (1991).
Figura 7. Número de espécies observadas vs. número de espécies registradas em todas as
localidades ornitológicas de Roraima.
050
100150200250300350400450500
0 100 200 300 400 500
Nº de espécies esperadas
Nº d
e es
péci
es o
bser
vada
s
Figura 8. Fisionomias vegetais com ausência de conhecimento ornitológico no Estado de
Roraima.
5. DISCUSSÃO
As curvas de descobrimento histórico de espécies de aves em Roraima sugerem que
muitas outras espécies devem ser registradas para Roraima. A análise dos gráficos de
descoberta de espécies sugere que novas espécies em Roraima devam ser encontradas
principalmente em ambientes florestais ao invés de ambientes não-florestais. De fato, há um
grande número de espécies de aves que possuem ampla distribuição no norte da América do
Sul, já tendo sido registradas no sul da Venezuela e Guiana, mas que inexplicavelmente não
foram ainda registradas em Roraima. Exemplos destas espécies são: Phaethornis augusti,
Malacoptila fusca, Celeus undatus, Elaenia dayi, Haematoderus militaris, Pipreola
whitelyi, Grallaricula nana, Carduelis cucullata, etc.
A avaliação da distribuição das localidades em Roraima demonstrou que a maioria é
minimamente amostrada para aves e existe claramente muitas lacunas de conhecimento
sobre avifauna como um todo. Das 86 localidades com algum tipo de informação
ornitológica reunida no estado de Roraima, apenas 18 sítios poderiam ser considerados
como relativamente bem amostrados. Entretanto ao avaliarmos a relação entre espécies
registradas e espécies esperadas para cada localidade verificamos que apenas 4 sítios
poderiam ser considerados como suficientemente bem amostrados. Ao analisarmos a
distribuição dessas áreas, verificamos que se encontram em áreas de fácil acesso,
principalmente nas margens do Rio Branco e em torno de Boa Vista. De fato esse é um
padrão bastante característico para as localidades ornitológicas na Amazônia como um todo
(Haffer, 1974; Oren & Albuquerque, 1991). Silva (1995d) encontrou padrão similar para o
Cerrado, onde 70% da região é minimamente amostrada para aves. Se compararmos os
dados apresentados por Oren & Albuquerque (1991), veremos que após 14 anos, as mesmas
lacunas de informação ornitológica continuam existindo na região do estado de Roraima.
Cinco grandes regiões são aqui apontadas como lacunas de amostragem da avifauna
de Roraima e devem receber prioridade para novos inventários e estudos sobre a avifauna
dessa região, são elas:
a. Noroeste do estado, nas áreas junto à fronteira com a Venezuela e divisa com o
Estado do Amazonas. Essa região é dominada por florestas de terra firme e floretas
sub-montanas, apresentando ainda excelente grau de integridade de sua cobertura
vegetal.
b. Baixo Rio Branco, desde a cidade de Caracaraí à sua foz. As matas de várzea,
campinas e campinaranas que dominam essa paisagem são extremamente ricas e
podem estar relacionadas com as várzeas do Rio Amazonas e Igapós do Rio Negro,
abrigando uma comunidade de aves ainda desconhecida no estado.
c. Florestas de terra firme no sudeste do Estado, junto à fronteira no sul da Guiana e
divisa com o estado do Pará. É provável que muitas das espécies que foram listadas
para a região de Manaus por Cohn-Haft et al. (1997), mas que ainda não foram
registradas em Roraima, ocorram no sudeste do Estado.
d. As savanas do nordeste junto à fronteira com a Guiana. Essa região apesar do fácil
acesso ainda é pouco conhecida do ponto de vista ornitológico e abriga um conjunto
de espécies exclusivas das savanas do norte da América do Sul.
e. As regiões de floresta montana e os tepuis do norte do estado nas serras da fronteira
com a Venezuela. Alguns pontos são especialmente importantes, como o lado
Brasileiro do Monte Roraima, Pacaráima na Serra que leva o mesmo nome, além de
serras isoladas (Tepuis) do lado brasileiro como Tapequén, Surucucu e Uafaranda.
Entre as fitofisionomias menos estudadas do ponto de vista ornitológico no Estado
de Roraima, estão três tipologias de savana (estacional arborizada, estépica florestada e
estépica arborizada) e uma de campinarana (ombrófila gramíneo-lenhosa). Não existe
nenhuma informação ornitológica disponível para essas fitofisionomias. Com exceção da
savana estépica florestada, que está localizada em área de forte conflito indígena,
provavelmente a ausência de informações nas outras fisionomias esteja relacionado à
pequena extensão territorial que ocupam tendo em vista que todas se localizam próximas a
rodovias e por tanto não haveriam grandes dificuldades de acesso. Provavelmente a mesma
explicação para a ausência de informação nas três fisionomias de savanas vale para a
campinarana ombrófila gramíneo-lenhosa, ou seja, está situada próxima a rodovias (BR
174) porém tem uma pequena área de extensão.
Silva (1995d) sugere que um ponto de partida adequado para inventários em regiões
pouco conhecidas seria focar inicialmente as áreas com altos níveis de modificação do
hábitat, porque a probabilidade de perda de espécies nessas áreas é potencialmente alta.
Partindo desse princípio, ao avaliarmos as cinco regiões identificadas como lacunas
de conhecimento ornitológico e as fitofisionomias com ausência de informações sob o
aspecto de principais pressões antrópicas atuantes nessas áreas, verificamos que as regiões
“a”, “b” e “e” (noroeste do Estado, baixo Rio Branco e a região serrana junto a fronteira
com a Venezuela e Tepuis), possuem excelente grau de integridade ambiental com pouca
ou nenhuma pressão de origem antrópica. Por outro lado, as regiões “c” e “d” (florestas de
terra firme no sudeste do estado e savanas no nordeste de Roraima), são áreas que passam
por forte transformação do hábitat, com altas taxas de conversão de florestas em pastos e
área para agricultura de subsistência (no sudeste do estado), e substituição das matas de
galeria e campos naturais por grandes extensões de monoculturas de arroz e soja (região das
savanas).
Nesse sentido, podemos dividir as regiões identificadas como lacunas em dois
blocos de prioridade: (1) áreas prioritárias para inventários ornitológicos – regiões com
altos níveis de modificação do hábitat, e (2) áreas de prioridade secundária para inventários
ornitológicos – regiões com pouca ou nenhuma taxa de modificação do hábitat. No primeiro
bloco estão as regiões florestais do sudeste de Roraima e savanas do nordeste, e no segundo
blocos as áreas florestais do noroeste do estado, campinaranas e matas alagáveis do baixo
Rio Branco e a região serrana junto à fronteira com a Venezuela e Tepuis.
CAPÍTULO III
VARIAÇÃO GEOGRÁFICA NA COMPOSIÇÃO E NA DIVERSIDADE DA
AVIFAUNA DO ESTADO DE RORAIMA, BRASIL
RESUMO Este Capítulo tem como objetivo geral documentar os padrões de distribuição das aves nas
grandes regiões ecológicas de Roraima por meio da comparação da diversidade de espécies,
análise da composição taxonômica, análise da distribuição ecológica, similaridade
faunística, singularidade faunística e comparação com as áreas de endemismo adjacentes.
Para avaliar como as espécies de aves que ocorrem em Roraima se distribuem
geograficamente, optamos por dividir o estado em 4 regiões ecológicas, as quais são os
compartimentos naturais mais claramente observáveis em Roraima: (a) região das savanas,
(b) florestas a leste do Rio Branco, (c) florestas a oeste do Rio Branco e (d) região dos
tepuis. Após esse procedimento, classificamos as 668 espécies de aves terrestres e
residentes, em presentes ou ausentes em cada uma das quatro unidades ecológicas. Para
avaliar o papel dos macro-hábitats na riqueza de espécies de Roraima, todas as espécies de
aves também foram classificadas em três grandes grupos ecológicos: (1) espécies
independentes de formações florestais, (2) espécies semidependentes de formações
florestais e (3) espécies dependentes de formações florestais. Do total de 668 espécies
estudadas, 466 (66,7%) ocorrem nas regiões de florestas de terras baixas do leste e oeste do
Rio Branco. Nos tepuis foram registradas 368 espécies, seguido pelas savanas com 184
espécies. A região das savanas é a unidade ecológica mais distinta das demais. As espécies
dependentes de formações florestais representam mais da metade de toda a avifauna
encontrada nas regiões de florestas de terra baixa do oeste e leste do Rio Branco, além da
região dos Tepuis. Nas áreas de Savanas, a maioria das espécies é independente de
formações florestais. Os dados de distribuição das espécies de Roraima corroboraram a
hipótese que o Estado está inserido geograficamente em uma área de transição envolvendo
grupos de táxons restritos a região do escudo das Guianas e ao interflúvio formado pelo Rio
Negro e Rio Branco. Também, vários elementos típicos dos tepuis tem substituto
geográficos nas terras baixas circundantes de Roraima ao longo das serras de Pacaráima e
Parima, o que pode sugerir que uma boa parte dos elementos típicos dos tepuis poderia
realmente ter uma origem a partir das florestas de terras baixas tal como predizem as
principais teorias sobre esse tema.
ABSTRACT
This chapter aims to register the patterns of distribution of birds in the main ecological
regions of Roraima by the comparison of the species diversity, analysis of the taxonomic
composition, analysis of the ecological distribution, faunistic similarity, faunistic
singularity and comparison with the adjacent areas of endemism. To evaluate how the
species of birds that occur in Roraima are geographically distributed, we divided the state in
4 ecological regions, which are the natural formations clearly observed in Roraima: (a)
region of savannahs, (b) forests at the east of Rio Branco, (c) forests at west of Rio Branco
and (d) region of tepuis. Subsequently, we classified the 668 species in present or absent
for each ecological unit. We excluded the migrants and some typically aquatic families
from this analysis. To evaluate the role of macrohabitats in the species richness of
Roraima, all species of birds were also classified in three main ecological groups: (1)
independent forest formation species, (2) semidependent forest formation species and (3)
dependent forest formation species. From the total of 668 studied species, 466 (66, 7%)
occur in the low land forests of the east and west of Rio Branco. In the tepuis, we registered
368 species followed by savannahs with 184 species. The region of savannahs is the most
distinct ecological unit. The dependent forest formation species represent more than a half
of all avifauna found in the regions of low land forests of west and east Rio Branco besides
the region of tepuis. In the Savannah areas, the majority of the species is independent of
forest formations. Data on species distribution in Roraima corroborated the hypothesis that
the state is inserted geographically in a transistion area, involving taxonomic groups
restricted to the region of Guiana’s shield and to the interfluvian formed by Rio Negro and
Rio Branco. Also, some typical elements of tepuis have geographical substitutes in low
lands surrounding Roraima, along the Pacaraima and Parima Mountains. This might suggest
that a considerable part of the typical elements of the tepuis could have originated from the
low land forests supporting the main theories on this subject.
1. INTRODUÇÃO
A região Neotropical é considerada a área com maior número de espécies de aves do
planeta. Estima-se que nesta região sejam encontradas 3.300 espécies ou cerca de 33,6%
das espécies de aves do planeta (Meyer de Schauensee, 1970; Vuilleumier, 1988). Desde as
primeiras expedições científicas a esta região, tornou-se claro que as espécies de aves e de
outros grupos de organismos não estão distribuídas homogeneamente na região Neotropical
(Wallace, 1852; Hellmayr, 1910; Snethlage, 1914). Na verdade, muitas espécies estão
restritas a determinadas regiões, que foram denominadas de áreas ou centros de endemismo
(Muller, 1973). Áreas de endemismo são geralmente definidas a partir da congruência nas
distribuições geográficas de duas ou mais espécies com distribuição restrita (Muller, 1973;
Silva et al., 2005), e são consideradas importantes por dois motivos fundamentais: (1) elas
formam a menor unidade geográfica para análises sobre biogeografia histórica e a base para
a formulação de hipóteses sobre os processos biogeográficos responsáveis pela formação
das biotas regionais; e (2) elas abrigam conjuntos de espécies únicas e insubstituíveis, que
são os objetivos principais de programas de conservação (Terborg & Winter, 1983;
Cracraft, 1985, 1994; Pressey et al., 1993; Morrone, 1994; Morrone & Crisci, 1995; Silva et
al., 2005).
Haffer (1978) identificou 6 áreas de endemismo de aves para a Amazônia: Napo,
Inambari, Guiana, Belém, Imerí e Rondônia. Em um esforço para ampliar a análise de
Haffer (1978) para uma escala continental, Cracraft (1985) identificou 33 áreas de
endemismo para a América do Sul baseando-se na congruência na distribuição de espécies e
subespécies de aves. Ele ampliou o número das áreas de endemismo para a Amazônia e
reconheceu também a área de endemismo Pantepui, que é corresponde às terras altas do
Escudo das Guinas é adjacente a algumas áreas de endemismo amazônicas. Silva et al.
(2002) baseados na distribuição de espécies de aves sugeriram que a área de endemismo
Pará é composta por duas áreas: Tapajós e Xingu. Assim oito áreas de endemismo têm sido
reconhecidas para as terras baixas da Amazônia.
A origem das áreas de endemismo na Amazônia é um assunto muito controverso. A
explicação tradicional é conhecida como “teoria dos refúgios” e é baseada nos impactos das
flutuações climático-vegetacionais do Quaternário sobre a origem das espécies em regiões
tropicais (Haffer, 1969, 1974). Durante os períodos glaciais, o clima sul-americano ficou
seco e frio, favorecendo a expansão de formações abertas sobre as depressões periféricas
dos planaltos intertropicais e planície amazônica, e a retração de formações vegetais para
refúgios ecológicos localizados nas encostas de planaltos e serras andinas com altos índices
pluviométricos. Em contraste, durante os períodos interglaciais ocorreu o oposto com o
clima tornando-se mais úmido e quente, resultante da expansão das formações florestais a
partir dos refúgios e recuperaram as áreas que tinham sido perdidas para as formações
xéricas (Haffer, 1969, 1978; Whitmore & Prance, 1987). Esta hipótese está longe de ser
consensual e várias outras hipóteses têm sido propostas (Cracraft, 1985a, 1985b; Silva,
1995a). Por exemplo, os estudos geológicos recentes na região indicam que a Amazônia foi
muito mais dinâmica durante o Cenozóico do que tinha sido imaginado anteriormente. Os
dados atuais demonstram a importância das transgressões marinhas, mudanças no nível do
mar, neo-tectonismo e dinâmica fluvial no processo de formação da moderna paisagem
amazônica (Mörner et al., 2001; Räsänen et al., 1995; Salo et al., 1986). Além disso, as
evidências paleoecológicas coletadas até o momento não demonstram de forma inequívoca
que grande parte da floresta amazônica foi substituída tão extensamente por formações
abertas e não-florestais, tal como cerrados e caatingas abertas, como foi sugerido pelos
proponentes da teoria dos refúgios (Colinvaux et al., 2001; Kleidon & Lorenz, 2001). Por
outro lado, Ranzi (2000), com base em registros fósseis de mamíferos, argumenta que
algumas regiões consideradas como refúgios florestais do Pleistoceno (por exemplo, a
região do Rio Napo no Peru), possuíam na verdade uma fauna de mamíferos de grande
porte bem adaptados para viver em um hábitat aberto de savana ou do tipo savana. Os
estudos moleculares sobre espécies de aves e mamíferos amazônicos continuam a indicar
que estas são muito mais antigas que o Quaternário (Cracraft 1985; Bates, 2001; Glor et al.,
2001; Patton & Silva, 2001).
A área de endemismo Pantepui é composta pelas regiões de altitude do sul da
Venezuela e norte do Brasil. A origem e evolução da biota desta região também tem
despertado intensa discussão sobre sua origem e gerado um grande número de teorias
(Chapman, 1917; Tate, 1931; Mayr & Phelps, 1967; Haffer, 1974; Hoogmoed, 1979;
Huber, 1987). Pérez-Hernández & Lew (2001) sumarizaram as principais teorias sobre a
origem da biota do Pantepui. Há duas hipóteses principais. A primeira tem por base o
conceito de vicariância e prediz que o alto número de táxons endêmicos presentes nos
tepuis é o resultado de um longo período de isolamento dessas “mesetas” (Chapman, 1917;
Huber, 1987). A segunda hipótese fundamenta-se em eventos de dispersão seguidos por
especiação in situ a partir de elementos de terras baixas circundantes dos tepuis. Segundo
essa corrente, as espécies dos tepuis são derivadas de migrantes de longa distância a partir
de outras regiões de altitude da América do Sul (como os Andes), além de florestas das
terras baixas ao redor dos tepuis. Durante os períodos climático-vegetacionais do
Quaternário, as terras baixas entre os Andes e os Tepuis tiveram um clima mais ameno o
que poderia ter facilitado a dispersão de certas espécies em ambas as direções (Mayr &
Phelps, 1967; Haffer, 1974; Hoohmoed, 1979). Aparentemente as duas correntes podem
explicar parte da origem da biota dos Pantepuis. A presença de espécies endêmicas
exclusivas de um ou vários tepuis parece ser mais facilmente explicada pela vicariância das
espécies ancestrais a partir do fracionamento do maciço. Por outro lado, parte dos
elementos originários das terras altas possui também subespécies nas terras baixas
circundantes e táxons relacionados com os Andes, o que certamente só pode ser explicado
por teorias dispersionistas (Pérez-Hernández & Lew, 2001).
Independente das hipóteses propostas para explicar a origem das áreas de
endemismos, é um fato bem conhecido que estas áreas são separadas entre si por extensas
regiões de transição, onde espécies aparentadas se encontram e fenômenos biológicos
únicos ocorrem. Haffer (1992b) sugeriu que três situações poderiam ser encontradas nas
regiões de transição entre áreas de endemismo: (a) hibridização, entre semi-espécies que
formam uma zona de sobreposição geográfica e hibridização, (b) exclusão por competição
entre paraespécies, e (c) exclusão ecológica, que compreende situações em que o ecotono
separa as regiões em mais próximas ou mais distantes e relaciona as espécies de aves com
os hábitats. Silva (no prelo) argumenta que durante este processo de expansão as
populações entraram novamente em contato com suas populações irmãs que tinham ficado
isoladas em outras áreas de endemismo. O resultado deste encontro pode ter sido variável,
dependendo de quanto estas populações tinham se diferenciado em isolamento e
desenvolvido ou não incompatibilidade reprodutiva e/ou ecológica. Se as populações
isoladas desenvolveram tanto incompatibilidade reprodutiva como ecológica, elas tinham se
transformado em espécies distintas e tenderiam a se excluir geograficamente ao longo de
uma zona de contato. Se as populações desenvolveram incompatibilidade reprodutiva mas
não incompatibilidade ecológica, então as espécies resultantes poderiam estabelecer áreas
de sobreposição (ou simpatria) ao longo das zonas de contato. Se as populações não
desenvolveram nem incompatibilidade reprodutiva e nem incompatibilidade ecológica,
então as populações poderiam estabelecer faixas de hibridização, que podem variar bastante
em termos de largura, ou mesmo se fundirem completamente e assim eliminar toda a
diferenciação acumulada durante o período de diferenciação. Os ecotonos quando são
geograficamente largos podem ser importantes regiões de diferenciação e especiação de
populações em regiões tropicais (Endler, 1977), mas esta hipótese não foi adequadamente
testada até hoje em ambientes tropicais. Smith et al., (1997) argumentam que as regiões de
ecótonos podem funcionar como áreas de especiação com base em três evidências: (a) a
seleção divergente ou outros fatores têm maior probabilidade de causar diferenciação
morfológica em comunidades de ecotonos; (b) a magnitude da divergência em caracteres
em populações marginais em ecótonos pode ser similar ao encontrado entre populações
reprodutivamente isoladas; e (c) experimentos em laboratório sugerem que algumas vezes a
seleção divergente pode levar a um isolamento reprodutivo. Brown (1979) indicou que as
áreas de transição são tão importantes quanto as áreas de endemismo para conservação, pois
muitas das espécies mais antigas, raras e frágeis sofrem processos de marginalização aos
refúgios onde se diferenciaram, e se encontram hoje, imprevisivelmente, em trechos
restritos das periferias das áreas de endemismos.
A relação da diversidade de espécies e o número de espécies endêmicas em uma
região ainda não foi muito explorada em estudos sobre ecossistemas tropicais. Em um
estudo pioneiro, Brown (1979) indicou que para borboletas florestais, a diversidade de
espécies e o número de espécies endêmicas não são correlacionadas. Ele demonstrou que o
número de espécies endêmicas é alto no centro das áreas de endemismo e baixo nas áreas
de transição, enquanto a diversidade de espécies é alta na transição e baixa no centro da
área de endemismo. Haffer (1978) indicou que para compreender a riqueza de espécies em
uma região é preciso separar os processos que deram origem a riqueza de espécies e os
processos que mantêm essa diversidade. Enquanto os processos que deram origem às
espécies são históricos e podem ser estudados pela sistemática e biogeografia, os processos
que mantém a diversidade de uma região são ecológicos e podem ser sistematicamente
analisados e testados através de análises espaciais. Esta idéia foi apresentada de forma mais
elaborada por Ricklefs (1989), que apresentou em um modelo simples as conexões entre
diversidade regional e diversidade local. De acordo com esse modelo, a diversidade
regional de espécies é um produto da interação de três grandes processos: produção de
espécies, intercâmbio biótico e extinção em massa. Os dois primeiros processos causam um
aumento da diversidade regional, enquanto o terceiro causa sua redução. A conexão entre a
diversidade regional e a diversidade local se dá por meio da seleção de hábitat (Ricklefs,
1989). Silva (1995b) mostrou que a diversidade de aves na região do Cerrado, no Brasil
Central, é em grande parte devida ao recebimento de espécies de outros biomas adjacentes,
mas alertou que estas espécies somente foram mantidas por causa da grande
heterogeneidade ambiental existente na região. A heterogeneidade ambiental é um dos
principais fatores usados para explicar a variação da diversidade de espécies entre regiões
(MacArthur, 1964; MacArthur et al., 1966; Karr & Roth, 1971; Wiens & Rotenberry, 1981;
Askins et al., 1987; Wiens, 1989). Da mesma forma, outros fatores, tal como precipitação e
temperatura, são usadas para explicar a variação da diversidade entre regiões (Traylor,
1950; Terborgh, 1971, 1977, 1985; Terborgh & Weske, 1975; Lawton et al., 1987; Navarro,
1992).
O Estado de Roraima foi identificado como uma importante área de transição pois
está situado entre as áreas de endemismo para aves sul-americanas (Silva, 1997). Com base
no mapa apresentado por Cracraft (1985), Roraima está localizada entre os centros de
endemismo Guiana, Pantepui e Imeri (Figura 1). Silva (1997) apontou algumas evidências
de que alguns grupos de aves apresentam complexas zonas de contato no Estado de
Roraima. Além desta posição biogeográfica peculiar, Roraima também apresenta uma
paisagem bastante heterogênea, formada por complexo arranjo de ecossistemas florestais e
não-florestais. Pesquisas sobre como as espécies se distribuem em áreas com tal
complexidade histórica e ecológica são raras, mas essenciais para a compreensão da
dinâmica evolutiva e ecológica que deu origem e ajuda a manter grande parte da
diversidade de organismos em ecossistemas tropicais (Rosenweig, 1995). Este capítulo tem
como objetivo geral documentar os padrões de distribuição das aves nas grandes regiões
ecológicas de Roraima. As seguintes questões norteiam este estudo: (a) como varia a
diversidade de aves nestas regiões? (b) quais os fatores ambientais podem explicar esta
variação? (c) o quão similar são as avifaunas das unidades ecológicas identificadas para
Roraima; (d) como os diferentes grupos taxonômicos e ecológicos influenciam estas
similaridades? (e) quais são as regiões que apresentam o maior número de espécies únicas?
(f) como estas espécies únicas se distribuem pelas áreas de endemismo na Amazônia? (g)
Quais são os grandes padrões de substituição ecológica ou geográfica de espécies
aparentadas em Roraima?
Figura 1. Localização das áreas de endemismos reconhecida para a Amazônia. Adaptado
de Cracraft (1985).
2. ÁREA DE ESTUDO
Estado de Roraima é a porção brasileira mais setentrional, e está situado entre os
paralelos 5º16'20" de latitude norte e 1º35'11" de latitude sul e entre os meridianos
60º12'43" e 61º28'30" de longitude oeste. A rede de drenagem é composta principalmente
pela bacia do Rio Branco, que é formado pelos rios Uraricuera e Tacutu e corta Roraima no
sentido geral NE-SW (Freitas, 2001). A região da bacia do Rio Branco, que compreende o
Estado de Roraima, abriga uma paisagem complexa composta por um mosaico de vários
tipos de vegetação florestal e não-florestal. De um modo geral, os principais tipos de
vegetação podem ser classificados em: florestas ombrófila de terras baixas (mata de terra
firme e florestas inundáveis), florestas ombrófila montana e savanas. Uma caracterização
mais detalhada de Roraima pode ser encontrada no Capítulo I.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Para a análise de variação da riqueza e composição da avifauna de Roraima, foram
consideradas apenas 668 espécies terrestres e residentes no Estado de Roraima (Capítulo I).
Estas espécies estão distribuídas em 58 famílias. Foram excluídas, portanto, as espécies
migrantes e as seguintes famílias de espécies tipicamente aquáticas (Anatidae,
Podicipedidae, Phalacrocoracidae, Anhingidae, Ardeidae, Ciconidae, Aramidae,
Heliornithidae, Jacanidae, Sternidae, Rynchopidae e Alcedinidae).
3.1. Padrões de Distribuição Geográfica
Para avaliar como as espécies de aves que ocorrem em Roraima se distribuem
geograficamente, optamos por dividir o estado em 4 regiões ecológicas, que são os
compartimentos naturais mais claramente observáveis em Roraima: (a) região das savanas –
compreende uma área de cerca de 43.500 km2, e ocupa toda a porção nordeste do estado de
Roraima junto à fronteira com a Guiana em ambas as margens do Rio Branco, (b) florestas a
leste do Rio Branco – essa unidade possui uma área de cerca de 76.337 km2, e está inserida
entre a margem esquerda do Rio Branco e a fronteira com a Guiana, desde o sul das savanas
até a divisa com os estados do Amazonas e Pará, (c) florestas a oeste do Rio Branco -
compreende uma área de cerca de 100.125 km2, e ocupa toda a porção oeste do Estado desde o
extremo norte junto à fronteira com a Venezuela até a foz do Rio Branco, e (d) região dos
tepuis - é a menor unidade ecológica do Estado com apenas 7.297 km2 e está restrita as regiões
montanhosas com altitude superiores a 1000 metros ao longo da fronteira com a Venezuela
(Figura 2). A presença das espécies em cada uma destas unidades ecológicas foi determinada a
partir dos registros de ocorrência de cada espécie (Capítulo 1). Uma matriz com a
presença/ausência de cada uma das espécies nas quatro unidades ecológicas de Roraima foi
construída e usada como base para todas as análises seguintes. As espécies foram agrupadas em
três grandes grupos: não-passeriformes, passeriformes sub-oscines e passeriformes oscines. Os
não-passeriformes não formam um grupo monofilético, mas a categoria é utilizada em estudos
comparativos para incluir todas as outras ordens das aves exceto os passeriformes, a maior e
mais diversificada ordem das aves modernas (Gill, 1995). Os passeriformes possuem 5100
espécies e representam 52% das espécies de aves conhecidas do planeta (Gill, 1995). Os
passeriformes podem ser divididos em dois grupos monofiléticos. A sub-ordem Tyranni (ou
suboscines) e a sub-ordem Passeres (ou oscines) (Sick, 1997).
Figu
3.2.
matr
uma
Para
S/Az
incli
1995
ra 2. Unidades ecológicas para a avifauna do estado de Roraima.
Diversidade de espécies
O número de espécies para cada uma das regiões ecológicas foi calculado a partir da
iz com a distribuição das espécies. Entretanto, sabe-se que a diversidade de espécies de
determinada região é determinada parcialmente pela área (MacArthur et al., 1966).
se fazer a correção do número de espécies pela área é preciso utilizar a relação C =
, onde “C” é valor corrigido da diversidade, “S” é o número de espécies e “z” é a
nação da curva, gerada pelo modelo log(y)= a + b (log)x, onde z = b (Rosenzweig,
).
Para verificar quais possíveis variáveis ambientais poderiam influenciar a variação
na diversidade de espécies de aves em Roraima, o valor corrigido de diversidade foi então
correlacionado (correlação não-paramétrica de Spearman, rs) com a (3) a correlação entre a
riqueza e amplitude topográfica (altitude máxima-altitude mínima; uma medida de
complexidade topográfica sensu Cracraft, 1988), precipitação média e temperatura média.
Os valores de altitude, médias de precipitação e média de temperatura para cada unidade
ecológica foi calculado através de interpolação utilizando o programa ArcView GIS 3.2.
Com o auxílio de mapas no formato “grid” em escala de 0,5º de altitude, temperatura e
precipitação de Roraima, foi possível gerar mapas individuais de cada parâmetro para cada
uma das quatro unidades ecológicas com valores máximos e mínimos indicados. A
correlação foi feita utilizando o programa BioEstat 3.0 (Ayres et al., 2003).
3.3. Distribuição Ecológica
Todas as espécies de aves foram classificadas em três grandes grupos ecológicos de
acordo com sua dependência de florestas: (1) independentes – espécies que ocorrem
somente em vegetações abertas (savanas); (2) semidependentes – espécies que ocorrem
tanto em vegetações abertas como florestais; e (3) dependentes – espécies que ocorrem
essencialmente em hábitats florestais (floresta ombrófila, várzeas e campinaranas). Para a
classificação das espécies, em cada categoria de uso do hábitat, seguiu-se Silva (1995a),
Sick (1997) e observações de campo.
As relações entre as unidades ecológicas foram analisadas utilizando-se análises de
similaridade. Como diferentes grupos taxonômicos ou ecológicos podem indicar diferentes
relações entre unidades espaciais, então as análises de similaridade foram feitas com todas
as espécies, dividindo a lista em grandes grupos taxonômicos de aves (não-passeriformes,
sub-oscines e oscines) e, em grandes grupos ecológicos (dependentes, semidependentes e
independentes de floresta) Para o cálculo da similaridade foi utilizado o índice de Jaccard
(incidência) e os fenogramas foram construídos utilizando-se o método de ligação pela
média dos grupos (UPGMA). O programa de computador MVSP (Multivariate Statistical
Package 3.1.). foi utilizado para estas análises.
3.4. Análise de singularidade
Todas as espécies diagnosticadas como exclusivas de uma das quatro unidades
ecológicas foram classificadas quanto à presença ou ausência nas áreas de endemismos da
Amazônia: Guiana, Imerí, alto Amazonas (Napo, Inambari e Rondônia), baixo Amazonas
(Tapajós, Xingú e Belém), além da região do Pantepui. Com esse procedimento, todas as
espécies exclusivas de cada área de endemismo com ocorrência em Roraima foram
identificadas.
3.5. Zonas de contato ou substituição geográfica
Como forma de avaliar o mecanismo de substituição geográfica entre táxons irmãos
em Roraima, foram identificadas todas as espécies e subespécies irmãs relacionadas a áreas
de endemismos de Imerí, Guiana e Tepuis. Todos os pares de táxons irmãos identificados
foram divididos em duas categorias: (1) táxons irmãos com substituição geográfica nas
terras baixas entre leste e oeste do estado e (2) táxons restritos aos tepuis com substitutos
geográficos próximos nas terras baixas. Posteriormente todos os pares de táxons irmãos
tiveram suas ocorrências em Roraima mapeads separadamente e conjuntamente como
forma de possibilitar uma avaliação espacial das zonas de contato ou substituição
geográfica que ocorrem no estado de Roraima.
4. RESULTADOS
4.1. Variação na diversidade de espécies
O número de espécies registradas nas quatro unidades biogeográficas analisadas são:
Tepuis (386 sp), floresta do leste do Rio Branco (502 sp), floresta do oeste do Rio Branco
(549 sp) e a região das savanas (184 sp) (Anexo 3). Realizamos a correção dos valores de
riqueza para todas as espécies conjuntamente (Tabela 1) e separadamente para os não-
passeriformes (Tabela 2), sub-oscines (Tabela 3) e oscines (Tabela 4). A floresta do leste do
rio Branco é sempre a mais diversa em todas as comparações e a região das savanas sempre
é a menos diversa. A floresta do leste é a segunda mais diversa em todas as comparações,
exceto quando se analisa os não-passeriformes. Em contraste, os tepuis são a terceira região
mais diversa, exceto quando se compara os não passeriformes, pois esta região torna-se a
segunda mais diversa.
De um modo geral a diversidade de espécies não apresentou uma correlação
significativa com amplitude topográfica (rs = 0,80; p = 0,19), precipitação (rs = 0,40; p =
0,60) e temperatura média (rs = -0,31; p = 0,68). Quando analisamos separadamente os
não-passeriforme, sub-oscines e oscines, verificamos que apenas a espécies pertencentes às
ordens dos não-passeriformes respondem significativamente a precipitação e amplitude
topográfica (rs = 0,94; p < 0,05), mas não a temperatura média (r = 0,38; p = 0,61). A
diversidade de sub-oscines e oscines não apresentaram qualquer correlação com amplitude
topográfica, precipitação e temperatura (Tabela 5).
Tabela 1. Valores calculados para a função C = S/AZ para todas as espécies de aves nas
quatro regiões ecológicas de Roraima. (S) – número de espécies observadas; (A) – área em
km2; z – constante; C – riqueza de espécies corrigida.
Regiões Espécie (S) área (A) z AZ C Tepuis 386 7.297.44 0.12 4.14 93 Floresta leste 502 76.337.63 0.12 5.12 98 Floresta oeste 549 100.125.49 0.12 5.24 105 Savanas 184 43.541.55 0.12 4.86 38
.
Tabela 2. Valores calculados através da função C = S/AZ para as espécies de não-
passeriformes nas quatro regiões ecológicas de Roraima. (S) – número de espécies
observadas; (A) – área em km2; z – constante; C – riqueza de espécies corrigida.
Regiões Espécie (S) área (A) z Az C Tepuis 184 7297.44 0.12 4.14 44 Floresta leste 213 76337.63 0.12 5.12 42 Floresta oeste 229100125.49 0.12 5.24 44 Savanas 93 43541.55 0.12 4.86 19
Tabela 3. Valores calculados através da função C = S/AZ para as espécies de sub-oscines
nas quatro unidades ecológicas de Roraima. (S) – número de espécies observadas; (A) –
área em km2; z – constante; C – riqueza de espécies corrigida.
Regiões Espécie (S) área (A) z Az C Tepuis 125 7297.44 0.12 4.14 30 Floresta leste 182 76337.63 0.12 5.12 36 Floresta oeste 196 100125.49 0.12 5.24 37 Savanas 40 43541.55 0.12 4.86 8
Tabela 4. Valores calculados através da função C = S/AZ para as espécies de oscines nas
quatro unidades ecológicas em Roraima. (S) – número de espécies observadas; (A) – área
em km2; z – constante; C – riqueza de espécies corrigida.
Regiões Espécie
(S) área (A) z Az C Tepuis 76 7297.44 0.12 4.14 18 Floresta leste 107 76337.63 0.12 5.12 21 Floresta oeste 123 100125.49 0.12 5.24 23 Savanas 52 43541.55 0.12 4.86 11
Tabela 5. Correlação entre a diversidade de espécies nos diferentes grupos taxonômicos de aves
nas quatro unidades ecológicas de Roraima e fatores ecológicos.
Não-Passeriformes Sub-oscines Oscines
Precipitação r = 0,94* r = 0,40 r = 0,40
Temperatura média r = -0,83 r = -0,31 r = -0,31
Altitude r = 0,94* r = 0,80 r = 0,80 * Correlação significativa, p < 0,05.
4.2. Composição taxonômica.
Do total de 58 famílias registradas nas quatro unidades ecológicas estudadas em
Roraima, 16 ocorrem exclusivamente nas regiões florestais (Tepuis, florestas do leste e
florestas do oeste), enquanto apenas uma família (Burhinidae) é exclusiva da região das
savanas. A família Conopophagidae foi registrada apenas nas florestas do leste do Rio
Branco enquanto as famílias Steatornithidae e Oxyruncidae estão restritas a região dos
tepuis. As florestas do oeste do Rio Branco não apresentaram nenhuma família exclusiva
(Tabela 6). A maioria das famílias de aves regiradas em Roraima é composta por
espécies tipicamente florestais (Accipitridae, Psittacidae, Galbulidae, Ramphastidae,
Picidae, Trochilidae, Thamnophilidae, Dendrocolaptidae, Cotingidae, Pipridae,
Thraupidae, etc.), as quais demonstram acentuada tendência a uma diminuição no
número de espécies das regiões dos tepuis, florestas do leste e florestas do oeste para a
região das savanas. Por outro lado, famílias com grande número de espécies adaptadas a
áreas abertas (Emberizidae e Icteridae) apresentam uma diferença menos acentuada entre
as regiões florestais (Tepuis, florestas do leste e florestas do oeste) e as savanas (Tabela
6).
Tabela 6. Número de espécies por famílias nas quatro regiões biogeográficas de Roraima.
Táxon Tepuis Florestas Leste Florestas Oeste SavanasTinamidae 6 6 6 2 Cracidae 5 6 6 3 Odontophoridae 1 2 2 1 Threskiornithidae 3 5 5 5 Cathartidae 5 5 5 5 Accipitridae 22 30 30 17 Falconidae 10 12 11 6 Psophidae 0 1 1 0 Rallidae 7 7 7 8 Eurypygidae 1 1 1 0 Burhinidae 0 0 0 1 Charadriidae 3 3 3 3 Scolopacidae 2 2 2 2 Columbidae 13 13 12 6 Psittacidae 17 20 23 9 Opisthocomidae 0 1 1 0 Cuculidae 9 10 10 4 Tytonidae 1 1 1 1 Strigidae 10 9 11 4 Steatornithidae 1 0 0 0 Nyctibiidae 3 3 3 1 Caprimulgidae 8 10 11 3 Apodidae 5 4 7 3 Trochilidae 27 21 24 5 Trogonidae 5 5 5 0 Momotidae 1 1 1 0 Galbulidae 5 7 5 0 Bucconidae 2 7 9 2 Capitonidae 0 2 2 0 Ramphastidae 3 7 9 1 Picidae 9 12 16 1 Thamnophilidae 30 47 45 4 Conopophagidae 0 1 0 0 Grallaridae 0 1 1 0 Formicariidae 2 2 1 0 Scleruridae 2 3 3 0 Dendrocolaptidae 9 15 17 4 Furnariidae 12 10 17 6 Tyrannidae 45 73 77 23 Oxyruncidae 1 0 0 0 Cotingidae 8 9 9 0 Pipridae 12 12 14 0 Tityridae 4 9 12 3 Vireonidae 3 9 9 3
Corvidae 0 2 2 1 Hirundinidae 4 6 7 5 Troglodytidae 7 6 7 3 Polioptilidae 2 3 3 1 Turdidae 6 4 6 0 Mimidae 0 0 1 1 Mottacilidae 1 1 1 1 Coerebidae 1 1 1 1 Thraupidae 29 31 32 8 Emberizidae 9 17 21 15 Cardinalidae 4 5 4 2 Parulidae 5 5 4 1 Icteridae 2 11 16 6 Fringilidae 3 6 9 4
A análise de similaridade envolvendo a presença ou ausência das espécies em cada
uma das unidades biogeográficas revelou um padrão similar para todas as espécies em
conjunto, para os não-passeriformes e para os sub-oscines. Para estes conjuntos de espécies,
as florestas do leste e oeste são as mais similares entre si. Este grupo, por sua vez, é mais
similar aos tepuis. A região de savanas é a mais distinta de todas (Figura 3). Em contraste,
os oscines apresentaram um padrão diferente dos outros dois grupos. As florestas do leste e
oeste continuam sendo as unidades ecológicas mais similares, mas este grupo é mais similar
a região de savanas do que aos tepuis. Os tepuis formam a região mais diferenciada de
todas.
Figura 3. Análise de similaridade envolvendo as quatro unidades ecológicas de Roraima.
Legenda: A – todas as espécies; B – não-passeriformes; C – sub-oscines; D – oscines.
A B
C D
4.3. Análise ecológica
As espécies dependentes de formações florestais representam mais da metade de toda a
avifauna encontrada nas regiões de florestas de terra baixa do oeste e leste do Rio Branco, além
da região dos Tepuis. Na região das savanas, a maioria das espécies é independente de
formações florestais (Tabela 7).
A maioria dos sub-oscines são dependentes de formações florestais em todas as quatro
unidades ecológicas de Roraima. Por outro lado os não-passeriformes e oscines são
majoritariamente dependentes de formações florestais apenas nas regiões dos tepuis, florestas
do leste do Rio Branco e florestas do oeste do Rio Branco, enquanto na região das savanas
esses dois grupos são compostos principalmente por espécies independentes de formações
florestais (Tabela 8).
Tabela 7. Número de espécies nas quatro regiões biogeográficas divididas por categorias de
macro-hábitats.
Macro-hábitats Tepuis Leste Oeste Savanas Dependentes 249 (64.5%) 331 (65,9%) 357 (65,0%) 49 (26.6%)Semidependentes 69 (17.8%) 81 (16.1%) 86 (15.66%) 45 (24.4%)Independentes 68 (17.6%) 90 (17.9%) 106 (19.3%) 90 (49,9%)
Tabela 8. Número de espécies por famílias e por macro-hábitat distribuídas nas quatro
regiões biogeográficas de Roraima.
Tepuis Leste Oeste Savanas Táxon DEP IND SEMI DEP IND SEMI DEP IND SEMI DEP IND SEMI
Tinamidae 6 0 0 6 0 0 7 0 0 2 0 0 Cracidae 5 0 0 6 0 0 6 0 0 3 0 0 Odontophoridae 1 0 0 1 1 0 1 1 0 0 1 0 Threskiornithidae 0 3 0 0 5 0 0 5 0 0 5 0 Cathartidae 0 3 0 0 3 0 0 3 0 0 3 0 Accipitridae 8 9 5 14 10 6 14 10 6 3 11 3 Falconidae 5 3 2 6 4 2 5 4 2 1 4 1 Psophidae 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 Rallidae 0 5 2 0 5 2 0 5 2 0 6 2 Eurypygidae 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 Burhinidae 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 Charadriidae 0 3 0 0 3 0 0 3 0 0 3 0 Scolopacidae 0 2 0 0 2 0 0 2 0 0 2 0 Columbidae 6 5 2 6 5 2 5 5 2 1 4 1 Psittacidae 12 1 4 15 1 4 18 1 4 4 2 3 Opisthocomidae 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 Cuculidae 3 2 4 4 2 4 4 2 4 0 2 2 Tytonidae 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 Strigidae 7 1 2 6 1 2 6 3 2 0 2 2 Steatornithidae 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Nyctibiidae 1 0 2 1 0 2 1 0 2 0 0 1 Caprimulgidae 1 2 5 1 4 5 1 5 5 0 2 1 Apodidae 1 2 2 2 1 1 2 2 3 0 1 2 Trochilidae 14 1 12 11 2 8 15 2 7 3 1 1 Trogonidae 5 0 0 5 0 0 5 0 0 0 0 0 Momotidae 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 Galbulidae 5 0 0 6 0 1 5 0 0 0 0 0 Bucconidae 1 0 1 6 0 1 8 0 1 1 0 1 Capitonidae 0 0 0 2 0 0 2 0 0 0 0 0 Ramphastidae 3 0 0 7 0 0 8 0 1 0 0 1 Picidae 8 0 1 11 0 1 14 0 2 0 0 1 Thamnophilidae 28 0 2 44 0 3 42 0 3 2 0 2 Conopophagidae 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Grallaridae 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 Formicariidae 2 0 0 2 0 0 1 0 0 0 0 0 Scleruridae 2 0 0 3 0 0 3 0 0 0 0 0 Dendrocolaptidae 9 0 0 15 0 0 17 0 0 4 0 0 Furnariidae 11 1 0 8 1 1 11 4 2 1 3 2 Tyrannidae 26 7 12 42 12 19 44 14 19 7 8 8 Oxyruncidae 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Cotingidae 8 0 0 9 0 0 9 0 0 0 0 0 Pipridae 12 0 0 12 0 0 14 0 0 0 0 0
Tityridae 3 0 1 8 0 1 10 0 2 1 0 2 Vireonidae 2 0 1 8 0 1 8 0 1 2 0 1 Corvidae 0 0 0 1 0 1 1 0 1 1 0 0 Hirundinidae 0 3 1 0 5 1 1 5 1 0 4 1 Troglodytidae 4 3 0 4 2 0 4 2 1 1 1 1 Polioptilidae 1 0 1 2 0 1 2 0 1 0 0 1 Turdidae 5 0 1 3 0 1 5 0 1 0 0 0 Mimidae 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 Mottacilidae 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 Coerebidae 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1 Thraupidae 24 1 4 25 2 4 27 2 3 4 2 2 Emberizidae 2 7 0 1 14 2 1 18 2 0 15 0 Cardinalidae 3 0 1 3 0 2 2 0 2 1 0 1 Parulidae 4 1 0 5 0 0 4 0 0 1 0 0 Icteridae 2 0 0 7 3 1 10 4 2 1 4 1 Fringilidae 2 1 0 6 0 0 8 1 0 4 0 0
A análise de similaridade envolvendo as regiões biogeográficas demonstrou que
existem padrões bastante distintos de agrupamento das regiões ecológicas de acordo com a
categoria ecológica analisada. Entre as espécies dependentes de formações florestais, as
florestas do leste e oeste são as unidades ecológicas mais similares. Este grupo, por sua vez,
é conectado aos Tepuis (j = 0,870). As savanas representam um grupo a parte com baixa
similaridade com as outras três regiões (j = 0,473) (Figura 4). Entre as espécies semi-
dependentes, as florestas do leste e oeste continuam sendo as mais similares. Este grupo de
unidades é mais similar a região das savanas, enquanto os tepuis são moderadamente
distintos das outras regiões (Figura 4). Entre as espécies independentes de formações
florestais, há uma forte associação entre as savanas e o grupo formado pelas regiões
florestais do leste e oeste do Rio Branco (j = 0,820). Os tepuis estão associados a esse
agrupamento também por um alto índice de similaridade (j = 0,792) (Figura 4).
Figura 4. Análise de similaridade envolvendo as espécies nos três principais macro-hábitats
de Roraima. Legenda: A – todas as espécies; B - dependentes de formações florestais; (C)
semidependentes de formações florestais; D – independentes de formações florestais.
A B
C D
4.4. Análise de singularidade
Das 668 espécies analisadas, 417 (62,56%) ocorrem em duas ou três unidades
biogeográficas. As espécies restritas a apenas uma única região somam 142 espécies
(21,25%), enquanto as espécies que ocorrem em todas as unidades biogeográficas
representam 16,16% ou 108 espécies (Figura 5).
Figura
Rorai
bioge
segui
flores
(Circ
Lepid
5. Número de espécies registradas nas quatro unidades ecológicas analisadas em
ma.
Ao analisarmos somente as espécies exclusivas de cada uma das quatro unidades
ográficas, verificamos que a maioria é restrita a região dos Tepuis (75 sp) (Tabela 9),
do pelas florestas de terras baixas do oeste do Rio Branco (34 sp) (Tabela 10),
tas do leste do Rio Branco (27 sp) (Tabela 11), e áreas de savanas com seis espécies
us buffoni, Micropygia schomburgkii, Burhinus bistriatus, Aratinga solstitialis,
ocolaptes souleyetii e Synallaxis kollari).
0
50
100
150
200
250
Uma região Duas regiões Três regiões Todas as regiões
Unidades Ecológicas
Nº d
e es
péci
es
Tabela 9. Espécies exclusivas da região do tepuis no extremo norte do estado de Roraima.
Táxon Patagioenas fasciata Phylloscartes chapmani Pyrrhura egregia Phylloscartes nigrifrons Nannopsittaca panychlora Platyrinchus mystaceus Megascops guatemalae Myiophobus roraimae Steatornis caripensis Hirundinea ferruginea* Caprimulgus longirostris Contopus fumigatus Caprimulgus whitelyi Knipolegus poecilurus Streptoprocne phelpsi Conopias trivirgatus Aeronautes montivagus Oxyruncus cristatus Phaethornis griseogularis Procnias averano Doryfera johannae Lipaugus streptophorus Campylopterus hyperythrus Lepidothrix suavissima Campylopterus duidae Xenopipo uniformis Colibri delphinae Pipra cornuta Lophornis pavoninus Hylophilus sclateri Amazilia viridigaster Pygochelidon cyanoleuca Heliodoxa xanthogonys Cistothorus platensis Trogon personatus Troglodytes rufulus Aulacorhynchus derbianus Microcerculus ustulatus Piculus rubiginosus Platycichla flavipes Thamnophilus insignis Platycichla leucops Dysithamnus mentalis* Mitrospingus oleagineus Myrmotherula behni Piranga leucoptera Herpsilochmus roraimae Pipraeidea melanonota Schistocichla saturata Tangara schrankii* Myrmothera simplex Tangara guttata Chamaeza campanisona Tangara cyanoptera Synallaxis macconnelli Diglossa major Cranioleuca demissa Zonotrichia capensis* Roraimia adusta Catamenia homochroa Philydor ruficaudatum Atlapetes personatus Automolus roraimae Myioborus miniatus Lochmias nematura Myioborus castaneocapillus Mionectes macconnelli Basileuterus bivittatus Hemitriccus margaritaceiventer*Basileuterus culicivorus* Poecilotriccus russatus Macroagelaius imthurni Elaenia pallatangae Chlorophonia cyanea Mecocerculus leucophrys
* Espécies representadas por uma subespécie endêmica da região dos tepuis
Tabela 10. Espécies exclusivas das florestas de terras baixas do oeste do Rio Branco, no
estado de Roraima.
Táxon Tinamus tao Myrmotherula ambigua Tinamus guttatus Dendrexetastes rufigula Pyrrhura melanura Hemitriccus inornatus Forpus sclateri Taeniotriccus andrei Brotogeris cyanoptera Myiopagis caniceps Touit huetii Myiozetetes luteiventris Pionopsitta barrabandi Rhytipterna immunda Chordeiles rupestris Procnias albus Streptoprocne zonaris Machaeropterus pyrocephalus Chaetura cinereiventris Iodopleura fusca Bucco macrodactylus Tityra inquisidor Pteroglossus azara Neochelidon tibialis Veniliornis kirkii Sporophila bouvronides Veniliornis affinis Cacicus solitarius Celeus elegans Gymnomystax mexicanus Cymbilaimus lineatus Lampropsar tanagrinus Frederickena viridis Euphonia rufiventris
Tabela 11. Espécies exclusivas das florestas de terras baixas do leste do Rio Branco, no
estado de Roraima.
Táxon Micrastur mirandollei Myrmeciza ferruginea Touit purpuratus Myrmeciza disjuncta Pionopsitta caica Conopophaga aurita Pionus fuscus Formicarius analis Lophornis ornatus Atalotriccus pilaris Trogon rufus Camptostoma obsoletum Galbula ruficauda Rhynchocyclus olivaceus Galbula leucogastra Fluvicola albiventer Piculus chrysochloros Tyranneutes virescens Myrmotherula gutturalis Cyphorhinus arada Microrhopias quixensis Tangara velia Sclateria naevia Basileuterus flaveolus Percnostola rufifrons Euphonia cayennensis Schistocichla leucostigma
Classificamos as 142 espécies exclusivas a uma das quatro unidades ecológicas de
Roraima quanto a presença ou ausência em cinco grandes regiões biogeográficas que
representam as áreas de endemismos reconhecidas atualmente para a Amazônia: Guiana,
Pantepui, Imerí, Alto Amazonas (Napo, Inambari e Rondônia) e Baixo Amazonas (Pará e
Belém). Desse total, a maioria ocorre na região do Pantepui (93 spp), seguido pela área das
Guianas (47 spp) e Baixo Amazonas (35 spp) (Tabela 12). Entre as áreas de endemismos
analisadas, apenas três possuem espécies endêmicas com registros comprovados em
Roraima: Pantepui (76 sp), Guiana (16 sp) e Imerí (4 sp) (Tabela 12).
Tabela 12. Distribuição das espécies que ocorrem em somente uma das unidades ecológicas
de Roraima pelas áreas de endemismo reconhecidas para a Amazônia. Endêmicas significa
o número de espécies endêmicas de cada área de endemismo registrada para Roraima.
Áreas de endemismos Endêmicas Guiana 16 Pantepui 76 Imeri 4 Alto Amazonas 0 Baixo Amazonas 0
4.5. Zonas de contato ou substituição geográfica.
O estado de Roraima está inserido geograficamente em uma área de transição
envolvendo grupos de táxons restritos a região do escudo das Guianas, ao interflúvio
formado pelo Rio Negro e Rio Branco e a região do Tepuis. Estas áreas produzem duas
zonas de substituição geográfica de espécies: (a) uma de terras baixas, que envolve apenas
os táxons das florestas de terras baixas do oeste e florestas de terras baixas do leste e (b)
uma zona de substituição altitudinal, que envolve espécies de terras baixas e espécies
restritas as regiões de altitude no tepuis. A primeira zona de transição, que envolve somente
espécies de terras baixas, possui pelo menos 12 táxons que podem ser considerados
substitutos geográficos (Tabela 13).
Tabela 13. Lista de táxons com zona de substituição geográfica entre as regiões de terras
baixas no Estado de Roraima.
Oeste do rio Branco Leste do rio Branco Pionopsitta barrabandi Pionopsitta caica Celeus elegans jumanus Celeus elegans hellmayri Tyranneutes stolzmani Tyranneutes virescens Pteroglossus pluricinctus Pteroglossos aracari Ranphastus tucanus tucanus Ranphastus tucanus cuvieri Myrmotherula ambigua Myrmotherula gutturalis
Ao sobrepormos todos os registros conhecidos em Roraima para cada um dos sete
pares de espécies “irmãs”, verificamos que há um padrão de contato/substituição dessas
espécies ao longo de um eixo orientado no sentido norte/sudoeste, que coincide na maior
parte dos casos com o traçado do rio Branco (Figuras 6, 7, 8, 9, 10, 11). Ao analisarmos
todos os registros dos 14 táxons conjuntamente esse padrão fica ainda mais nítido (Figura
12).
Figura 6. Re
(oeste), e. P
Figura 7. R
(oeste), amp
gistros conhecidos em Roraima para as espécies Pionopistta barrabandi
ionopsitta caica (leste).
egistros conhecidos em Roraima para os táxons Ramphastus tucanus tucanus
hastus tucanus cuvieri (leste).
Figura 8. Reg
(oeste), e Pter
Figura 9. Regi
e Celeus elega
istros conhecidos em Roraima para as espécies Pteroglossus pluricinctus
oglossus aracari (leste).
stros conhecidos em Roraima para os táxons Celeus elegans jumana (oeste),
ns hellmayri (leste).
Figura 10. Reg
(oeste), e Myrm
Figura 11. Reg
(oeste), e Tyran
istros conhecidos em Roraima para as espécies Myrmotherula ambigua
otherula gutturalis (leste).
i
n
stros conhecidos em Roraima para as espécies Tyranneutes stolzmani
eutes virescens (leste).
Figura 12. Rep
a leste e oeste
A segu
restritas as reg
geográficos em
em Roraima p
de substituição
coincide na m
(Figuras 13, 1
conjuntamente
resentação espacial dos registros de todos os táxons com distribuição restrita
de Roraima.
nda zona de transição que envolve espécies de terras baixas e espécies
iões de altitude no tepuis, contém pelo menos 32 táxons que tem substitutos
ambas as áreas (Tabela 14). Ao sobrepormos todos os registros conhecidos
ara cada um dos 16 pares de espécies “irmãs”, verificamos que há um padrão
dessas espécies ao longo de um eixo orientado no sentido leste-oeste, que
aior parte dos casos com o traçado da Serra de Pacaráima e Serra Parima
4, 15, 16, 17, 18, 19). Ao analisarmos todos os registros dos 14 táxons
esse padrão fica ainda mais nítido (Figura 20).
Tabela 14. Lista de táxons com zona de substituição geográfica entre as regiões de terras
altas e baixas no Estado de Roraima.
Terras altas (Tepuis) Terras baixas Patagioenas fasciata Patagioenas cayennensis Pyrrhura egrégia Pyrrhura picta Megascops guatemalae Megascops watsonii Phaethornis griseogularis Phaethornis ruber Lophornis pavoninus Lophornis ornatus Veniliornis kirkii Veniliornis affinis Piculus rubiginosus Piculus chrysochloros Herpsilochmus roraimae Herpsilochmus dorsimaculatus Schistocichla saturata Schistocichla leucostigma Cranioleuca demissa Cranioleuca vulpina Conopias trivirgatus Conopias parvus Lepidothrix suavissima Lepidothrix coronata Xenopipo uniformis Xenopipo atronitens Pipra cornuta Pipra erythrocephala Troglodytes rufulus Troglodytes musculus Piranga leucoptera Piranga flava
Figura 13. Regis
e Patagioenas ca
tros conhecidos em Roraima para as espécies Patagioenas fasciata (tepuis),
yennensis (terras baixas).
Figura 14. Registros conhecidos em Roraima para as espécies Megaschops guatemalae
(tepuis), e Megaschops watsonii (terras baixas).
Figura 15. Registros conhecidos em Roraima para as espécies Herpsilochmus roraimae
(tepuis), e Herpsilochmus dorsimaculatus (terras baixas).
Figura 16. Re
(tepuis), e Schis
Figura 17. Reg
(tepuis), e Lepid
gistros conhecidos em Roraima para as espécies Schistocincla saturata
tocincla leucostigma (terras baixas).
istros conhecidos em Roraima para as espécies Lepidothrix suavissima
othrix coronata (terras baixas).
Figura 18. R
e Xenopipo a
Figura 19. R
Pipra erythro
egistros conhecidos em Roraima para as espécies Xenopipo uniformis (tepuis),
tronitens (terras baixas).
egistros conhecidos em Roraima para as espécies Pipra cornuta (tepuis), e
cephala (terras baixas).
Figura 20. Represe
nas regiões de terra
ntação espacial dos registros de todos os táxons com distribuição restrita
s baixas e Tepuis de Roraima.
5. DISCUSSÃO
Do total de 668 espécies estudadas, 466 (66,7%) ocorrem nas regiões de florestas de
terras baixas do leste e oeste do Rio Branco. Nos tepuis foram registradas 368 espécies,
seguido pelas savanas com 184 espécies. Se analisarmos apenas as espécies exclusivas
entre os dois grandes blocos vegetais, florestas vs. savanas, esta diferença na riqueza de
espécies é ainda mais acentuada. As regiões florestais apresentam 484 espécies exclusivas
(72,4%), enquanto as regiões de savana apenas 6 espécies (1,04%). Grande parte dessa
diferença pode ser atribuída a dois fatores básicos: (a) as regiões florestais correspondem à
cerca de 84% da área territorial do Estado, enquanto as savanas representam apenas 16%;
(b) a grande maioria das espécies analisadas (66,31%) são essencialmente dependentes de
formações florestais, enquanto a avifauna da savana é constituída principalmente de
espécies independentes de formações florestais. Estudos têm demonstrado que quanto
maior a área, maior a tendência no aumento da riqueza de espécies, pois em áreas maiores
há a chance da ocorrência de um maior número de hábitats e conseqüentemente um maior
número de espécies (Terborgh, 1980, 1985; Terborgh et al., 1990; Rahbeck & Graves,
2001). Existem pelo menos quatro grupos florestais delimitados por altitude em Roraima:
florestas de terras baixas, florestas sub-montana, florestas montanas e refúgios montanos
(Brasil, 1975). Na região das savanas a média anual de precipitação fica em torno dos 1000
mm enquanto nas regiões do extremo norte do estado podem chegar a 3000 mm anuais
(Barbosa, 1997). Por outro lado, os sub-ocines e oscines apresentam uma distribuição mais
eqüitativa entre as quatro unidades ecológicas analisadas com uma menor variação entre os
macro-hábiats. Cohn-Haft et al. (1997), analisaram as comunidades de aves típicas de terra
firme ao longo da Amazônia e verificaram que essas comunidades têm pouca variação em
sua composição, e que a maior parte das diferenças na diversidade de espécies estaria
relacionada à variabilidade de hábitats dentro da região amazônica. Esses dados
corroboram um padrão comum nos trópicos, onde a elevada heterogeneidade de hábitats é
apontado como um dos principais fatores que explicam tais padrões de riqueza de aves
(Terborgh, 1980; Rahbek & Graves, 2001). De fato, diversidade associada positivamente à
heterogeneidade ambiental é um padrão bastante robusto não só para áreas tropicais como
também para regiões temperadas (MacArthur, 1964; MacArthur et al., 1966; Karr & Roth,
1971; Wiens & Rotenberry, 1981; Askins et al., 1987; Wiens, 1989). (MacArthur, 1964;
MacArthur et al., 1966; Karr & Roth, 1971; Wiens & Rotenberry, 1981; Askins et al.,
1987; Wiens, 1989; Sick, 1997). As diferenças entre os padrões encontrados para não-
passeriformes e sub-oscines/oscines podem estar refletindo questões ligadas à unidade
natural desses grupos. Os não-passeriformes não representam um grupo natural ou
monofilético, enquanto os sub-oscines e oscines sim (Hoyo et al., 2003). Cracraft (1985b)
argumentou que padrões de riqueza e diversidade podem ser expressados em termos de
diversidade de linhagens desde que elas representem padrões macroevolutivos similares.
A região das savanas é a unidade ecológica mais distinta das demais. Não há diferença
significativa entre as outras três regiões florestais (leste, oeste e tepuis). A maior parte dessa
diferença está relacionada a uma tendência na diminuição de espécies tipicamente dependentes
de formações florestais das regiões dos tepuis, florestas do leste e florestas do oeste para a
região das savanas. As espécies dependentes de formações florestais representam mais da
metade de toda a avifauna encontrada nas regiões de florestas de terra baixa do oeste e leste do
Rio Branco, além da região dos Tepuis. Nas áreas de Savanas, a maioria das espécies é
independente de formações florestais. Esse padrão é apoiado pela existência de 16 famílias
essencialmente dependentes de formações florestais exclusivas das regiões florestais do oeste e
leste do Rio Branco além dos tepuis. Por outro lado às savanas diferem ecologicamente de
outras savanas amazônicas e especialmente do Cerrado do Brasil central por apresentarem uma
maioria de espécies independentes de formações florestais, diferente do Cerrado onde à
maioria das espécies são dependentes de florestas (Silva , 1995b).
As comunidades de aves de Roraima apresentaram alto grau de singularidade quanto à
presença nas quatro unidades ecológicas estudadas. Apenas 16,6% do total de espécies
ocorrem em todas as quatro unidades, enquanto 21,25% são exclusivas a pelo menos uma das
unidades ecológicas. Essa compartimentação da avifauna de Roraima pode estar correlacionada
com a especificidade de hábitats, que é apontada como um dos principais fatores de
manutenção da diversidade em regiões tropicais (Terborgh, 1980). A evidente diferença entre
as comunidade es aves nas quatro unidades ecológicas refletem esse padrão. Terborgh (1685)
afirma que a especialização no comportamento de forrageio, por exemplo, possibilitaria essas
espécies dividirem seu espaço ecológico de modo mais refinado. A elevada heterogeneidade
ambiental de Roraima poderia refletir oportunidades de especialização quanto ao uso do
hábitat o poderia influenciar no grau de singularidade ecológica dessa avifauna.
Essas espécies também estão compartimentadas em áreas de endemismos adjacentes
a Roraima. Entre as áreas de endemismos analisadas, apenas três possuem espécies
endêmicas com registros comprovados em Roraima: Pantepui (76 sp), Guiana (16 sp) e
Imerí (4 sp).
O estado de Roraima está inserido geograficamente em uma área de transição
envolvendo grupos de táxons restritos a região do escudo das Guianas, ao interflúvio
formado pelo Rio Negro e Rio Branco e a região do Tepuis. Estas áreas produzem duas
zonas de substituição geográfica de espécies: (1) uma de terras baixas, que envolve apenas
os táxons das florestas de terras baixas do oeste (interflúvio formado pelo Rio Negro/Rio
Branco) e florestas de terras baixas do leste (escudo das Guianas), (2) uma zona de
substituição altitudinal, que envolve espécies de terras baixas e espécies restritas as regiões
de altitude no tepuis. Silva (1997) com base no mapa apresentado por Cracraft (1985),
identifica o estado de Roraima como uma importante área de transição entre as áreas de
endemismo para aves sul-americanas (Guiana, Pantepui e Imerí). Ao avaliarmos a
influência destas regiões biogeográficas sobre a distribuição e composição de aves em
Roraima, verificamos que parte das diferenças encontradas entre as quatro unidades
ecológicas do Estado refletem a influência das três áreas de endemismos adjacentes a
Roraima (Pantepui, Guiana e Imerí), o que reforça a hipótese de que o Estado seria uma
grande área de transição ecológica envolvendo principalmente os centros Guiana e Imerí
(Haffer, 1978; Silva, 1997). Do total de espécies registradas exclusivamente na região dos
tepuis em Roraima, 61,33% são consideradas endêmicas do centro Pantepui, seguido por 7
do centro Guiana e 3 do Imerí. A primeira zona de transição, que envolve somente espécies
de terras baixas, possui pelo menos 12 táxons que podem ser considerados substitutos
geográficos do escudo das Guianas e o interflúvio Negro/Rio Branco. Ao sobrepormos
todos os registros conhecidos em Roraima para cada um dos sete pares de espécies “irmãs”,
verificamos que há um padrão de contato/substituição dessas espécies ao longo de um eixo
orientado no sentido norte/sudoeste, que coincide na maior parte dos casos com o traçado
do Rio Branco. Haffer (1992b) sugeriu que três situações poderiam ser encontradas nas
regiões de transição entre áreas de endemismo: (a) hibridização, entre semi-espécies que
formam uma zona de sobreposição geográfica e hibridização, (b) exclusão por competição
entre paraespécies, e (c) exclusão ecológica, que compreende situações em que o ecotono
separa as regiões em mais próximas ou mais distantes e relaciona as espécies de aves com
os hábitats. Os dados de Roraima sugerem que a terceira assertiva parece explicar o padrão
da zona de transição envolvendo as áreas Imerí e Guiana, ou seja, as populações de táxons
“irmãos” possivelmente desenvolveram tanto incompatibilidade reprodutiva como
incompatibilidade ecológica, tendo em vista que esses táxons não estão segregados
geograficamente mas sim ecologicamente. Isso sugere duas questões importantes: (a) não
existe barreira física entre as populações do leste e oeste de Roraima, o que indica que o
Rio Branco não seja em obstáculo para essas populações; (b) a zona de transição entre as
áreas de endemismos Imerí e Guiana pode ser mais larga que o atualmente reconhecido,
com sua área principal localizada na região central do estado de Roraima.
A segunda zona de transição que envolve espécies de terras baixas e espécies
restritas as regiões de altitude no tepuis, contém pelo menos 32 táxons que tem substitutos
geográficos em ambas as áreas, com um padrão de substituição dessas espécies ao longo de
um eixo orientado no sentido leste-oeste, que coincide na maior parte dos casos com o
traçado da Serra de Pacaráima e Serra Parima. De um modo geral duas correntes tentam
explicar a origem dessa biota: a primeira tem por base os conceitos de vicariância e prediz
que o alto número de táxons endêmicos presentes nos tepuis é o resultado de um longo
período de isolamento dessas “mesetas” (Chapman, 1917; Huber, 1987). A segunda
corrente está fundamentada em eventos de dispersão a partir de elementos de terras baixas
circundantes dos tepuis (Mayr & Phelps, 1967; Haffer, 1974; Hoohmoed, 1979). Mayr &
Phelps (1967) discutem que poucas aves endêmicas da região dos tepuis seriam elementos
antigos e sim colonizadores de outras regiões. Vários elementos típicos dos tepuis têm
substitutos geográficos nas terras baixas circundantes de Roraima ao longo das serras de
Pacaráima e Parima, o quer pode sugerir que uma boa parte dos elementos típicos dos
tepuis poderia realmente ter uma origem a partir das florestas de terras baixas, e
conseqüentemente intensas trocas bióticas teriam ocorrido entre as terras altas e baixas na
região de Roraima.
Do ponto de vista evolutivo a área de endemismo Guiana e Pantepui são apontadas
como regiões basais entre as áreas de endemismos da Amazônia, enquanto Imerí teria sua
biota derivada a partir de espécies ancestrais que colonizaram estas regiões a partir das
áreas basais (Haffer, 1974; Cracraft, 1985; Bates, 2001). A maioria das espécies exclusivas
de áreas de endemismos adjacentes a Roraima pertencem aos centros Guiana e Pantepui.
Amorim (2001) sugeriu que as áreas de endemismo na Amazônia têm uma longa trajetória
evolutiva desde o final do Cretáceo e início do Terciário e devem ter se originado como
resultado das transgressões marinhas e formação de rios, isolando populações nos setores
mais elevados do escudo das Guianas, do escudo brasileiro e das encostas andinas. Smith et
al. (1997) afirmou que os ecotonos quando são geograficamente largos são importantes
regiões não só de diferenciação e especiação de populações, como também na manutenção
de grande parte da biodiversidade em regiões tropicais. Partindo desse princípio é provável
que a região de Roraima tenha funcionado não apenas como uma zona de contato
secundário entre possíveis refúgios envolvendo diversas mudanças paleoclimáticas nos
últimos 20 milhões de anos, mas também como uma importante área de produção de
espécies. Silva (no prelo) sugeriu, por exemplo, que algumas áreas de endemismo, como
Guiana, Imeri e Inambari, seriam subdivididas em uma ou mais áreas de acordo com o
aumento do conhecimento sobre suas biotas. Com base nos dados apresentados para
Roraima é possível que uma dessas novas subdivisões compreenda a região do estado de
Roraima.
CAPÍTULO IV
AS AVES DAS SAVANAS DE RORAIMA/RUPUNUNI: COMPOSIÇÃO E
BIOGEOGRAFIA
RESUMO Apesar da importância biogeográfica das savanas amazônicas e suas implicações para os
processos de manutenção da diversidade biótica da região, pouca informação foi produzida
para explicar suas relações históricas e ecológicas. O objetivo principal desse Capítulo é
responder as seguintes questões: (1) Quais as espécies de aves que ocorrem nas savanas de
Roraima ? (2) Qual a composição ecológica da avifauna das savanas de Roraima? (3) Quais
os padrões de distribuição das aves exclusivas de savanas ? (4) Como a avifauna das
savanas de Roraima se originou ? A lista das espécies de aves das savanas de Roraima foi
produzida a partir dos dados gerados no Capítulo 1. Todas as espécies foram classificadas
como independentes, semidependentes e dependentes de formações florestais. Todas as
espécies foram classificadas em três categorias de macro-hábitats e seis padrões de
distribuição. Um total de 291 espécies de aves distribuídas em 60 famílias ocorrem na
região das savanas de Roraima. Ao considerarmos todas as espécies registradas para o
complexo das savanas Roraima/Rupununi temos um total de 503 espécies, das quais 267
(53,08%) são dependentes de florestas, 151 (30,01%) são independentes e 85 (16,89%) são
semidependentes. Entre as espécies independentes de florestas, apenas 79 são realmente
consideradas típicas de savanas (relacionadas às savanas de terra firme). A análise de
similaridade envolvendo sete savanas do norte da Amazônia revelou a existência de uma
dicotomia entre os grupos de savanas do leste, formados por Santarém, Amapá e Sipaliwini,
todos relacionados ao Cerrado do Brasil central, e o grupo de savanas do oeste representado
pelas savanas de Roraima/Rupununi, Gran-sabana e Llanos. Existem três questões a serem
avaliadas sobre a origem da avifauna das savanas de Roraima/Rupununi: (1) a avifauna
típica das savanas de Roraima é predominantemente independente de formações florestais
(ao contrário da avifauna do Cerrado do Brasil central); (2) as taxas de colonização via
costa do Atlântico aparentemente foram pouco importantes para a avifauna das savanas de
Roraima, (3) o número de espécies típicas de savanas classificadas no padrão North-
Amazonian tende a diminuir no sentido oeste-leste. Esses dados sugerem que a avifauna das
savanas de Roraima/Rupununi (incluindo Gran-Sabana e Llanos) tem uma origem distinta
das outras savanas do norte da Amazônia, e que as flutuações climático-vegetacionais do
Quaternário podem ter possibilitado outras mecanismos de colonização.
ABSTRACT Despite the biogeographic importance of Amazonian savannahs and its implications for the
processes of maintenance of biotic diversity in the region, little information was produced
to explain its historical and ecological relationships. The main objective of this chapter is to
answer the following questions: (1) which are the species of bird that occur in the
savannahs of Roraima? (2) Which is the ecological composition of avifauna in the
savannahs of Roraima? (3) Which are the patterns of distribution of exclusive savannah
birds? (4) How the savannah avifauna of Roraima was originated? The list of bird’s species
of savannahs in Roraima was produced from the data generated in Chapter 1. To compose
the general list of birds both with the savannahs of Roraima and savannahs close to the
Guyana boundaries, we added the species listed by Mees (2000) and Robbins et al. (2004)
for the Rupununi region. All species were classified as independent, semidependent and
dependent of forest formations. All species were classified in three categories of
macrohabitats and six patterns of distribution. A total of 291 species of bird distributed in
60 families occurs in the Roraima savannahs. Considering all species registered for the
complex Roraima/Rupununi savannahs we have a total of 503 species, of which 267
(53,08%) are forests dependents, 151 (30,01%) is independent and 85 (16,89%) are
semidependents. Among the independent forests species, only 79 are really considered
typical of savannahs (related to terra-firme savannahs). The similarity analysis involving
seven savannahs of north Amazonian disclosed the existence of a dichotomy between
groups of east savannahs, formed by Santarém, Amapá and Sipaliwini, all related to the
Central Brazil cerrado, and the group of west savannahs represented by savannahs of
Roraima/Rupununi, Gran-sabana and Llanos. There are three questions to be evaluated
about the origin of savannah avifauna of Roraima/Rupununi: (1) the typical savannahs
avifauna of Roraima is predominantly independent of forest formations (in contrast to the
cerrado avifauna of Central Brazil); (2) the rates of settling by the coast of the Atlantic
apparently have little important for savannah avifauna of Roraima, (3) the number of
typical savannah species classified in the North-Amazonian pattern tends to reduce in the
direction west-east. These data suggest that savannah avifauna of Roraima/Rupununi
(including Gran-Sabana and Llanos) have a distinct origin from others savannahs in north
Amazonia, and that the climatic-vegetational fluctuations of Quaternary could have
favoured other mechanisms of settling.
1. INTRODUÇÃO
Sarmiento (1983) definiu o termo savana como todo tipo de ecossistema florestal
dominado por uma cobertura herbácea constituída, principalmente, de gramíneas e
ciperáceas, e caracterizado por forte sazonalidade (estações de seca e chuva) e stress
hídrico. Pires & Prance (1985), indicaram que entre 3 e 4 % da bacia Amazônica é coberta
por savanas amazônicas. Normalmente ocorrem em manchas de pequenas extensões,
isoladas entre si e possuem áreas de floresta que as envolve completamente (Sanaiotti,
1991).
As ilhas de savanas amazônicas sempre foram consideradas como relíquias de uma
vegetação que já foi amplamente distribuída na região e que conectava as savanas
localizadas ao norte e sul da América do Sul (Haffer, 1969; Haffer, 1985a). Diversos
autores sugeriram que as savanas da América do Sul passaram por períodos de expansão e
retração durante ciclos paleoclimáticos no Quaternário (Haffer, 1974; Ab´Saber, 1977;
Sarmiento, 1983). Durante os períodos secos e frios (períodos glaciais), as savanas
expandiram-se pela Amazônia enquanto as florestas úmidas se retraíram para refúgios
ecológicos nas regiões periféricas da bacia. Durante os períodos quentes e úmidos (períodos
inter-glaciais), as florestas voltaram a se expandir enquanto as savanas retraíram-se para as
áreas atuais. O processo de retração e expansão das florestas e savanas na região amazônica
deu origem a chamada “teoria dos refúgios” a qual postulava que os ciclos climáticos-
vegetacionais foram os principais responsáveis pelos processos de especiação da biota
relacionada às florestas e savanas (Haffer, 1969, Vanzolini & Williams, 1970; Prance,
1982; Whitmore & Prance, 1987). Como atualmente estamos passando por um período
inter-glacial, as savanas amazônicas são reconhecidas como “refúgios atuais” (Prance,
1987) e assume-se que as populações de espécies restritas a estas savanas estão passando
por processos de isolamento e diferenciação (Silva et al., 1997).
As savanas da América do Sul apresentam uma forte similaridade faunística e
florística (Haffer, 1967; Muller, 1973; Sarmiento, 1983), apoiando a hipótese de que essas
regiões estiveram conectadas no passado e que processos vicariantes seguidos por
isolamento ao invés de dispersão a longa distância entre as ilhas de savana causaram os
padrões de disjunção biótica observados atualmente (Hueck, 1957; Egler, 1960, Haffer,
1967; Ab´Saber, 1977; Silva, 1995c).
A grande questão envolvendo as ilhas de savanas amazônicas esta na tentativa de
explicação dos processos de conexão e vicariância em períodos do passado. Silva (1995c)
fez uma análise de todas as propostas até aquele momento e indicou que três possíveis
corredores biogeográficos foram propostos como tendo conectado as maiores regiões de
savana da América do Sul: (a) um ao longo da região andina, (b) um seguindo a costa
atlântica, e (c) um através da região central da Amazônia, seguindo grosso modo o cinturão
de baixa precipitação existente na região. Silva (1995a) argumenta que entre os três
corredores propostos, as hipóteses “a” e “b” não sugerem uma importante substituição de
florestas úmidas por savanas dentro da Amazônia, mas somente ao longo da bordas. Apenas
a terceira hipótese sugere uma troca vegetacional significativa dentro da Amazônia e é,
portanto, a única a apoiar a teoria dos refúgios quaternários (Haffer 1969).
Silva (1995a) sugeriu que as distribuições das espécies de aves das savanas
amazônicas apóiam a hipótese de corredores biogeográficos ao longo do costa atlântica e ao
longo dos Andes. Ele demonstrou que o número de espécies típicas do Brasil Central
presente nas savanas do nordeste da América do Sul decresce do Amapá para o sudestes
(Ilha do Marajó e estuário do Amazonas) e oeste (Parú-Trombetas, Santarém, Roraima e
Llanos). Como conseqüência, foi postulado que a avifauna das savanas de Roraima, ao
contrário das outras ilhas de savanas na Amazônia Central, apresentaria maior relação com
a avifauna dos Llanos da Colômbia e da Venezuela do que com a avifauna do cerrado do
Brasil Central (Silva, 1995a; Silva et al., 1997; Silva, 1998). A evidência de uma conexão
através da costa atlântica também é apoiada por estudos paleoecológicos (Van der
Hammen, 1974) e biogeográficos com outros grupos de organismos, tais como lagartos
(Ávilla-Pires, 1995) e aves (Robbins et al., 2004).
Apesar da importância biogeográfica das savanas amazônicas e suas implicações
para os processos de manutenção da diversidade biótica da região, pouca informação foi
produzida de forma mais sistemática com o objetivo de tanto descrever a composição e
distribuição ecológica da avifauna como explicar essas relações históricas e ecológicas das
savanas amazônicas. O objetivo principal desse artigo é responder as seguintes questões:
(1) Quais as espécies de aves que ocorrem nas savanas de Roraima/Rupununi ? (2) Qual a
distribuição ecológica da avifauna das savanas de Roraima/Rupununi? (3) Quais os padrões
de distribuição das aves exclusivas de savanas ? (4) Como a avifauna das savanas de
Roraima/Rupununi se originou ?
2. ÁREA DE ESTUDO
A região das savanas de Roraima (regionalmente denominado de lavrado) ocupa
uma área de aproximadamente 37.800 km2, o que equivale a 16% da área do estado,
distribuindo-se entre os paralelos 2º e 5º de latitude norte e os meridianos 59º e 62º oeste
(Silva, 1997) (Figura 1). As savanas de Roraima ultrapassam as fronteiras e estendem-se
também a Venezuela e a Guiana.
São reconhecidos dois grandes grupos fisionômicos de savanas em Roraima: as
savanas estépicas, localizadas próximas à cidade de Boa Vista e as savanas estacionais mais
ao norte na região dos rios Surumú e Cotingo. O Grupo estépico por sua vez é dividido em
três fisionomias distintas: (1) savana estépica florestada, (2) savana estépica arborizada, e
(3) savana estépica Parque. O grupo savana estacional também pode ser dividido em três
fisionomias: (1) savana estacional arborizada, (2) savana estacional parque, e (3) savana
estacional gramíneo-lenhosa (Brasil, 1975).
Figura 1. Localização geográfica das savanas de Roraima/Rupununi.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1.Lista de espécies
A lista das espécies de aves das savanas de Roraima foi produzida a partir dos dados
gerados no Capítulo I. Foram consideradas todas as espécies registradas em localidades
situadas dentro do domínio dessa vegetação em Roraima. Para a compor a lista geral de
aves envolvendo tanto as savanas de Roraima quanto às savanas da Guiana próximas a
fronteira, foram adicionadas as espécies listadas por Mees (2000) e Robbins et al. (2004),
para a região do Rupununi.
Além dos dados bibliográficos, também foram realizadas viagens a várias
localidades na região das savanas de Roraima com o objetivo de inventariar e produzir o
maior número de informação ornitológica para cada uma das localidades visitadas. Os
principais locais estudados no âmbito desse trabalho foram: Sítio Paraíso (01/2003),
Fazenda Paraense (2003 e 2004), Fazenda Kennedy (2003, 2004 e 2005), Fazenda Estrela
(2003), Lago do Caracaranã (2004) e Rio Tacutu – BR 401 (2005). Com esse procedimento
esperou-se conseguir uma maior cobertura de todas as espécies que ocorrem nesta formação
vegetal bem como entender como estas espécies utilizam os hábitats disponíveis em cada
unidade fisionômica.
3.2.Classificação por grupos ecológicos
Para avaliar o grau de dependência das espécies em relação aos ambientes
florestais existentes na região, todas as espécies registradas nas savanas de
Roraima/Rupununi foram classificadas em três categorias de dependência de floresta: (1)
independentes – espécies que ocorrem nas vegetações abertas (savanas estépicas,
savanas gramíneo-lenhosas, savana estacional parque, etc.), (2) semidependentes –
espécies que ocorrem tanto em vegetações abertas como florestais; e (3) dependentes –
espécies que ocorrem essencialmente em hábitats florestais (savana florestada e matas de
galeria). Para a classificação das espécies, em cada categoria de uso do hábitat, seguiu-se
Silva (1995b), Sick (1997) e observações de campo.
O teste do Qui-Quadrado (teste de aderência para proporções esperadas iguais)
foi utilizado para comparar o número de espécies por categorias de grupo ecológico.
3.3. Classificação por grupos biogeográficos Todas as espécies classificadas como independentes de formações florestais e que
ocorrem nas fisionomias típicas de savanas (savanas de terra firme), foram classificadas em
seis categorias biogeográficas propostas por Silva (1995a): (1) Eastern Brazilian-Andean -
espécies com distribuição no sul e leste da Amazônia, com toda ou somente uma parte da
distribuição na região andina , (2) North-South Disjunction - espécies com duas populações
disjuntas na América do Sul, uma nas savanas do norte (Llanos e Grân-Sabana) e outra
situada nas regiões sul e leste da Amazônia (Cerrado, Chaco, Caatinga e Floresta Atlântica),
(3) Peri-Atlantic - espécies com distribuição ao sul e leste da Amazônia (Cerrado,
Caatinga, Chaco, etc), com populações isoladas em uma ou mais savanas localizadas ao
longo da costa do Atlântico (4) Circum-Amazonian - áreas de distribuição que combinam
os padrões Eastern Brazilian-Andean com Peri-Atlantic, (5) espécies amplamente
distribuídas e (6) distribuição norte-amazônica – espécies com distribuição nas savanas ao
norte do Rio Amazonas (Llanos, Grã-Sabana, Roraima/Rupununi, Sipaliwili, Paru-
Trombetas e Amapá).
3.4. Análise de similaridade
Como forma de avaliar as afinidades na composição de espécies entre as savanas
amazônicas, realizamos uma análise de agrupamento hierárquico pela média dos grupos
(UPGMA), utilizando o índice de Jaccard com auxílio do programa MVSP 3.1. Todas as
espécies típicas de savanas de terra firme foram adicionadas a uma tabela de presença ou
ausência nas principais savanas no norte da Amazônia (Llanos, Roraima/Rupununi, Gran-
Sabana, Sipaliwini, Amapá, Santarém) além do cerrado do Brasil central. A presença ou
ausência de cada espécie nas savanas analisadas têm por base os seguintes trabalhos: Llanos
(Hilty, 2003), Roraima/Rupununi (Mees, 2000; Robinns et al., 2004; o presente trabalho),
Gran-Sabana (Hilty, 2003), Sipaliwini (Haverschmidt & Mees, 1994), Amapá (Silva et al.,
1997), Santarém (Sanaiotti & Cintra, 2001) e Cerrado (Silva, 1995a, 1995b).
3.5. Análise de parcimônia
Como forma de gerar um agrupamento alternativo a análise de similaridade,
contando a presença como importante, utilizamos a análise parcimoniosa de endemicidade
(APE). A APE tem sido utilizada principalmente na identificação de áreas de endemismos
e estabelecimento de relações históricas (Silva & Oren, 1996, Bates et al., 1998), porém
também pode ser utilizada como uma ferramenta para interpretar tanto padrões históricos
como ecológicos (Rosen, 1995). A base para essa análise é uma matriz de espécies
(caracteres) x regiões onde a ocorrência de uma espécie é codificada como 1 (presença) ou
0 (ausência). Uma localidade externa sem nenhuma espécie (0) foi introduzida na análise
como forma de se estabelecer uma área ancestral hipotética. Essas análise foram feitas
utilizando o programa PAST 1.34 (Hammer et al., 2001). O algoritmo utilizado foi branch-
and-bound, com a opção de otimização de Wagner.
4. RESULTADOS 4.1.Riqueza e padrões ecológicos
Um total de 291 espécies de aves distribuídas em 60 famílias ocorrem na região das
savanas de Roraima/Rupununi. Mees (2000) registrou 180 espécies para as savanas do
Rupununi na Guiana, e Robbins et al. (2004) registraram 456 espécies em cinco localidades
estudadas também na região das savanas do Rupununi. Ao considerarmos todas as espécies
registradas para o complexo savânico Roraima/Rupununi temos um total de 503 espécies,
das quais 267 (53,08%) são dependentes de florestas, 151 (30,01%) são independentes e 85
(16,89%) são semidependentes. Entre as espécies independentes de florestas, apenas 79 são
realmente consideradas típicas de savanas (relacionadas às savanas de terra firme) (Anexo
4).
4.2. Padrões Biogeográficos
Das 78 espécies de aves típicas de savanas de terra firme de Roraima/Rupununi, a
maioria (46,15%) é amplamente distribuída na América do Sul (Tabela 1), seguida pelas
espécies que possuem um padrão de distribuição Peri-Atlantic (28,2%) (Tabela 2). Nove
espécies apresentaram o padrão de distribuição North-Amazonian (Colinus cristatus,
Burhinus bistriatus, Aratinga solstitialis, Aratinga pertinax, Phaethornis rupurumii,
Campylorhynchus griseus, Sporophila intermedia, Sturnella magna e Carduellis
cucullata), seguido pelos padrões Circum-Amazonian com cinco espécies (Buteo
albonotatus, Amazilia versicolor, Piranga flava, Zonotrichia capensis e Sicalis luteola), e
Eastern Brazilian-Andean (Cistothorus platensis, Sicalis flaveola e Carduelis magellanica),
e North-South Disjunction (Micropygia schomburgkii, Gallinago undulata e Chordeiles
pusillus) ambas com três espécies.
Tabela 1. Espécies de aves das savanas de Roraima/Rupununi consideradas como de ampla
distribuição.
Espécies Theristicus caudatus Camptostoma obsoletum Elanoides forficatus Phaeomyias murina Gampsonyx swainsonii Myiophobus fasciatus Caracara cheriway Arundinicola leucocephala Milvago chimachima Tyrannus melancholicus Gallinago paraguaiae Myiarchus swainsoni Columbina minuta Tachycineta albiventer Columbina talpacoti Progne tapera Crotophaga ani Progne subis Tapera naevia Progne chalybea Bubo virginianus Stelgidopteryx ruficollis Chordeiles rupestris Troglodytes musculus Chordeiles acutipennis Schistochlamys melanopis Podager nacunda Volatinia jacarina Tachornis squamata Sporophila nigricollis Synallaxis albescens Molothrus bonariensis Synallaxis gujanensis Molothrus oryzivorus Elaenia chiriquensis Sturnella militaris
Tabela 2. Espécies de aves das savanas de Roraima/Rupununi que possuem um padrão de
distribuição peri-Atlântico.
Espécies Elanus leucurus Pyrocephalus rubinus Circus buffoni Tyrannus albogularis Buteo albicaudatus Tyrannus savana Falco sparverius Alopochelidon fucata Columbina passerina Mimus gilvus Zenaida auriculata Anthus lutescens Athene cunicularia Ammodramus humeralis Chrysolampis mosquitus Emberizoides herbicola Furnarius leucopus Sporophila plumbea Elaenia cristata Sporophila leucoptera Polystictus pectoralis Sporophila minuta
A análise de similaridade envolvendo sete savanas do norte da Amazônia revelou a
existência de uma dicotomia entre os grupos de savanas do leste, formados por Santarém,
Amapá e Sipaliwini, todos relacionados ao Cerrado do Brasil central, e o grupo de savanas
do oeste representado pelas savanas de Roraima/Rupununi, Gran-sabana e Llanos (Figura
2). A análise de similaridade sugere, ainda, que entre os grupos formados, as savanas do
Amapá possuem uma forte similaridade com o Cerrado do Brasil central (j = 0, 744), e as
savanas de Roraima/Rupununi possuem forte relação com os Llanos (j = 0,718) (Tabela 3).
Figura 2. Análise de similaridade envolvendo as savanas do norte da Amazônia.
Tabela 3. Índices de similaridade de Jaccard entre as savanas do norte da Amazônia.
Savanas Llanos Roraima/ Rupununi
Gran-sabana Sipaliwini Amapá Cerrado
Llanos 1.000 Roraima/Rupununi 0.718 1.000 Gran-sabana 0.484 0.462 1.000 Sipaliwini 0.152 0.208 0.194 1.000 Amapá 0.280 0.339 0.200 0.649 1.000 Cerrado 0.264 0.393 0.213 0.561 0.744 1.000Santarém 0.114 0.136 0.115 0.385 0.306 0.282
A análise de parcimônia de endemicidade (APE) revelou um padrão semelhante ao
encontrado através da análise de similaridade. Ou seja, existem dois grupos bastante
distintos de savanas amazônicas, um a leste formado pelas áreas do Amapá e Sipaliwini,
ambas fortemente relacionadas ao Cerrado, e outro grupo a oeste formado pelas savanas de
Roraima/Rupununi, Llanos e Gran-Sabana. O posicionamento mais basal das savanas de
Santarém deve ser interpretado mais pela diversidade baixa de espécies de aves nesta região
causada por seu tamanho reduzido e baixo esforço amostral (Bates et al., 1998).
Figura 3. Cladograma de área resultante da análise de parcimônia entre as savanas do norte
da Amazônia.
5. DISCUSSÃO
Um total de 291 espécies de aves ocorre nas savanas de Roraima. Esse valor
representa cerca de 40% do total de espécies registrado para o estado, e é bem superior ao
registrado para outras savanas do norte da Amazônia como por exemplo Amapá (179 spp) e
Santarém (150 spp). Quatro espécies podem ser consideradas “quase” endêmicas das
savanas de Roraima/Rupununi: Aratinga solstitialis, Synalaxis kollari, Campylorhynchus
griseus, Icterus nigrogularis. Dentre essas, S. kollari é considerada como globalmente
ameaçada de extinção (BirdLife, 2000).
Ao acrescentarmos a lista de espécies das savanas de Rupununi na Guiana, o total
sobe para 503 espécies de aves. Ressalta-se que a lista de aves da região do Rupununi
apresentada por Robbins et al. (2004), contém informações agrupadas não apenas da
avifauna das savanas do Rupununi mas também de espécies típicas de florestas úmidas que
ocorrem na região. Desta forma, apenas 79 espécies de aves que ocorrem nas duas áreas
(Roraima/Rupununi) foram consideradas como típicas de savanas de terra firme. Ao
excluirmos desse total as 36 espécies amplamente distribuídas nas savanas do norte da
América do Sul, temos 22 (28,2%) espécies que podem ser classificados em um padrão de
distribuição peri-Atlântico. Silva (1995a) comparou a avifauna do Cerrado do Brasil central
com as espécies das seis maiores savanas amazônicas e demonstrou que a maioria das
espécies típica de savanas possui um padrão de distribuição ao longo da costa atlântica.
Ávila-Pires (1995) estudando lagartos na Amazônia, também encontrou evidências de um
forte padrão de distribuição de espécies ao longo da costa. No estudo sobre as aves do
Cerrado, Silva (1995a) ainda sugeriu que as savanas de Roraima/Rupununi, Sipaliwini,
Llanos e Gran-Sabana formariam um grupo distinto das demais savanas no norte da
América do Sul. Esse padrão foi confirmado por Silva et al. (1997), os quais demonstraram
que avifauna das savanas do Amapá são fortemente relacionadas com o Cerrado, enquanto
as savanas de Roraima/Rupununi seriam mais ligadas os Llanos e Gran-Sabana.
Posteriormente, Mees (2000) comparando a avifauna das savanas do Rupununi e Sipaliwini
encontrou 14 espécies típicas de savanas que ocorrem em Sipaliwini porém não foram
registradas na região do Rupununi e Gran-Sabana. Da mesma forma, o autor ainda registrou
23 espécies que têm ocorrência registrada em Roraima/Rupununi porém não ocorrem em
Sipaliwini.
Os dados obtidos nesse trabalho através das análises de similaridade e APE
demonstraram uma clara dissociação entre o grupo de savanas do oeste formado pelos
Llanos, Gran-Sabana e Roraima/Rupununi, do grupo do leste formado pelas savanas de
Sipaliwini, Amapá, Santarém e Cerrado. Entre o grupo de savanas do leste, Amapá e o
Cerrado obtiveram o maior índice de similaridade (r = 0,744). Já entre o grupo do oeste, as
savanas de Roraima/Rupununi e Llanos obtiveram o maior índice de similaridade
(r=0,718).
Desta forma, os resultados aqui apresentados apóiam a idéia de Silva (1995a) e
Robbins et al. (2004), em que as savanas da região de Roraima/Rupununi são fortemente
relacionadas com os Llanos e a Gran-Sabana, e que as savanas de Sipaliwini, Amapá e
Santarém teriam maiores afinidades com o Cerrado do Brasil central.
Entre as espécies registradas apenas para as savanas de Roraima, há 117 (42,39%)
espécies independentes de florestas, 91 (32,97%) dependentes e 68 (24,64%)
semidependentes. Esse padrão difere do registrado para o Cerrado do Brasil central por
Silva (1995b), o qual cita que nessa região a maioria das espécies é dependente de
formações florestais seguido por espécies independentes de florestas. As savanas de
Roraima/Rupununi passaram por fortes perturbações bióticas nos últimos dois milhões de
anos (Haffer, 1974), com intenso intercâmbio biótico com outras áreas savânicas (Llanos e
Gran-Sabana) diferentemente do Cerrado que teve boa parte de sua avifauna originada a
partir de conexões com a região Amazônica e Floresta Atlântica (Silva, 1995b).
A origem e relações históricas das savanas do norte da América do Sul estão
apoiadas na hipótese da conexão com o Cerrado do Brasil central via costa atlântica,
proposta por Silva (1995a). Durante as flutuações climático-vegetacionais do Quaternário,
as florestas se retraíram e abriram espaço para a penetração de formações abertas na região
Amazônica. Silva (1995a) argumenta que o avanço das formações savânicas teria ocorrido
predominantemente pelas bordas da bacia e não através da Amazônia central como
postulado por Haffer (1969). Na região central da Amazônia teriam surgido florestas secas
no lugar de florestas úmidas e não savanas (Whitmore & Prance, 1987). Desta forma, a
maior parte do intercâmbio biótico ocorrido entre as atuais savanas do norte da América do
Sul se deu através da costa do Atlântico com o Cerrado do Brasil central. Bates et al. (2003)
sugerem que as conexões entre o Cerrado e as savanas do norte da Amazônia poderiam ter
ocorrido muito mais recente, devido a uma rápida expansão do Cerrado a partir de sua área
“core”, o que teria possibilitado a colonização das savanas do norte da Amazônia via
corredor de áreas abertas ao longo da costa do Atlântico (Silva, 1995a). Entretanto, as
savanas de Roraima/Rupununi sofreram uma maior influência bióticas a partir das savanas
dos Llanos e da Gran-Sabana que do Cerrado do Brasil central.
Existem três questões a serem avaliadas sobre a origem da avifauna das savanas de
Roraima/Rupununi: (1) a avifauna típica das savanas de Roraima é predominantemente
independente de formações florestais (ao contrário da avifauna do Cerrado do Brasil
central); (2) as taxas de colonização via costa do Atlântico aparentemente foram pouco
importantes para a avifauna das savanas de Roraima, (3) o número de espécies típicas de
savanas classificadas no padrão North-Amazonian tende a diminuir no sentido oeste-leste.
Esses dados sugerem que a avifauna das savanas de Roraima/Rupununi (incluindo Gran-
Sabana e Llanos) tem uma origem distinta das outras savanas do norte da Amazônia, e que
as flutuações climático-vegetacionais do Quaternário podem ter possibilitado outras
mecanismos de colonização.
CAPÍTULO V
DA ANÁLISE DE RARIDADE A SELEÇÃO DE SÍTIOS IMPORTANTES PARA A
CONSERVAÇÃO: UMA ABORDAGEM INTEGRADA PARA A CONSERVAÇÃO
DA AVIFAUNA DE RORAIMA.
RESUMO Nesse capítulo utilizamos uma nova abordagem para definir áreas importantes para a
conservação da avifauna de Roraima a partir da integração de duas ferramentas básicas, ou
seja, estabelecer sítio importantes para a conservação de aves no estado (IBAs), a partir do
diagnóstico de espécies vulneráveis à extinção geradas através da análise de raridade de
Rabinowitz et al. (1986). Este capítulo tem como objetivo responder as seguintes questões:
(1) Quais as regiões do estado de Roraima com maior número de “IBAs”?, (2) Onde estão
concentradas as áreas com maior número de táxons e IBAs ausentes do sistema de unidades
de conservação de Roraima? (3) Quais as maiores pressões atuantes sobre as espécies
ausentes do sistema de unidades de conservação? (4) Quais as congruências e
incongruências entre as IBAs de Roraima e as áreas prioritárias para conservação propostas
por Capobianco et al., (2001). Para a utilização do método sugerido por Rabinowitz et al.
(1986), as espécies foram caracterizadas quanto a sua distribuição geográfica em Roraima
como ampla ou restrita, a especificidade quanto ao uso do hábitat em amplo e restrito, e por
fim a abundância das espécies em pequena e grande. Do total de 691 espécies e subespécies
analisadas, verificamos a maioria dos táxons possui ampla distribuição geográfica, baixa
especificidade de hábitats e altas densidades populacionais (24,16%). Por outro lado, cerca
de 346 espécies (50,07%), têm distribuições restritas no estado, 416 (60,1%) são restritas a
um ou dois hábitats, e 160 espécies (23,12%) possuem populações locais pequenas. Um
total de 93 táxons foram diagnosticados como vulneráveis a extinção no estado de Roraima.
Com isso foi possível reconhecer 37 áreas importantes para a conservação de aves no
estado (IBAs). Deste total, 13 são “IBAs” globais (onde ocorrem espécies globalmente
ameaçadas), e 24 “IBAs” estaduais (apenas com táxons diagnosticados através da análise de
vulnerabilidade). A maioria das “IBAs” encontram-se localizadas na região de florestas
que compreende a região ao sul do Rio Uraricuera, oeste do Rio Branco e norte do Rio
Mucajaí. Comparando-se a distribuição das “IBAs” ausentes do sistema de UCs de Roraima
com o mapa de índices de pressão antrópica para essa região, pôde-se verificar que a
maioria das “IBAs” encontram-se em áreas de baixa e média pressão antrópica.
Considerando-se as três principais classes de prioridade para a conservação, estabelecidas
pelo Workshop de avaliação de áreas prioritárias para a conservação da Amazônia, pôde-se
perceber que 62,16% das “IBAs” estão de acordo com o sugerido para Roraima, enquanto
37,83% estariam ausentes das áreas consideradas como prioritárias para o estado.
ABSTRACT
In this chapter we use a new approach to define important areas for the conservation of
Roraima avifauna from the integration of two basic tools, namely, to establish important
areas for the bird’s conservation in the state (IBAs) from the diagnosis of vulnerable to
extinct species through the analysis of rarity suggested by Rabinowitz et al. (1986). This
chapter aims to answer the following questions: (1) which are the Roraima regions with the
highest number of "IBAs"? (2) Where are concentrated the areas with the highest number of
taxons and where no IBAs are present in the system of conservation units of Roraima? (3)
Which are the highest operating pressures on the absent species of the system of units of
conservation? (4) What are the congruencies and incongruencies between the IBAs of
Roraima and priority areas for conservation proposed by Capobianco et al., (2001)? Using
the method suggested by Rabinowitz et al. (1986), the species were characterized by its
geographic distribution as widespread or restricted in Roraima, the specificity is
characterized by the use of habitat in widespread and restricted, and finally the species
abundance is characterized by low and high. From the total of 691 species and subspecies
analyzed, we verified that the majority of taxons possess widespread geographic
distribution, low habitats specificity and high population densities (24,16%). On the other
hand, about 346 species (50,07%) have restricted distributions in the state, 416 (60,1%) are
restricted to one or two habitats, and 160 species (23,12%) have small local populations. A
total of 93 taxons were considered from vulnerable to extinct in the state of Roraima. We
recognized 37 important areas for conservation of birds in the state (IBAs). Of this total, 13
are global "IBAs" (where globally threatened species occur), and 24 are "IBAs" belonging
to the state (only with taxons diagnosed through the vulnerability analysis). The majority of
the "IBAs" are located in region of forests that encompasses the south of Rio Uraricuera
region, west of Rio Branco and north of Rio Mucajaí. Comparing the distribution of the
"IBAs" absent from the UCs system of Roraima with a map of anthropic pressure for this
region, we could verify that the majority of the "IBAs" are in the areas of low and medium
anthropic pressure. Considering the three main priority classes for conservation, established
by the Workshop of evaluation of priority areas for the Amazonia conservation, we could
observe that 62.16% of the "IBAs" are in accordance with the suggested for Roraima, while
37.83% would be absent of the areas considered as priority for the state.
1. INTRODUÇÃO
O Brasil é reconhecidamente um país megadiverso e abriga aproximadamente 13%
de toda a biota mundial (Mittermeier et al, 1997; Lewinsohn & Prado, 2005).
Especificamente na Amazônia que representa algo em torno de 40% de todas as florestas
tropicais remanescentes do mundo, são registradas 1.294 espécies de aves, além de cerca
de 40.000 espécies de plantas, 427 de mamíferos, 378 répteis, 427 anfíbios e cerca de 3.000
peixes (Mittermeier et al., 2002). Por outro lado, essa imensa riqueza biológica está
ameaçada pela perda de hábitat provocado principalmente pelos desmatamentos que
atingem por ano uma média de cerca de 1,8 milhão de hectares (INPE, 2004). Além das
altas taxas de desmatamento, grandes extensões de floresta primária também estão sendo
degradadas pela fragmentação de hábitat, efeitos de borda, corte seletivo, incêndios,
sobrecaça, mineração ilegal e outras atividades (Laurence & Peres, 2005).
Um dos principais instrumentos para lidar com o crescente aumento de distúrbios
ambientais de origem antrópica e conseqüentemente garantir a conservação e o manejo da
biodiversidade tem sido o estabelecimento de áreas naturais protegidas. Bruner et al. (2001)
estudaram 93 áreas protegidas em 22 países e afirmam que essas áreas devem permanecer
como foco das estratégias de conservação e que grande parte da biodiversidade tropical não
seria capaz de continuar existindo sem essa proteção. Mesmo assim, apesar da reconhecida
importância em se demarcar reservas naturais, apenas 4,9% da Amazônia está representada
em unidades de conservação de proteção integral (Capobianco et at., 2001). Peres (2005)
afirma que apesar do quadro bastante preocupante, ainda existem grandes oportunidades
disponíveis para expandir, substancialmente, o sistema de reservas de floresta primária,
desde que limitações financeiras, sociopolíticas e institucionais possam ser superadas.
De uma maneira geral, parques e reservas têm dois objetivos básicos: devem
representar a biodiversidade de cada região e separar esta biodiversidade dos processos que
ameaçem sua persistência (Margules e Pressey, 2000). Esses autores ainda sugerem seis
procedimentos básicos para o planejamento de um sistema eficiente de unidades de
conservação: (a) compilação de dados da biodiversidade na região em planejamento: esse
procedimento consiste em levantar todos os dados existentes sobre a região e verificar sua
consistência. Também é indicada a realização de coletas de informações sobre localidades
onde ocorram espécies raras e ou ameaçadas; (b) identificar os critérios para o planejamento
da conservação na região (ocorrência de espécies, tipos de vegetação, etc.); (c) rever a
existência de áreas de conservação: localizar geograficamente todas as áreas já instaladas.
Medir a representação da UC quanto às características bióticas sub-representadas (espécies
ou tipos de vegetações ameaçadas); (d) selecionar áreas adicionais para conservação:
escolher novas áreas pensando na expansão do sistema já existente. Organizar orçamento da
aquisição. Reconhecer oportunidades viáveis para outros usos da terra; (e) implementar
ações de conservação: decidir a mais apropriada e viável forma de gerenciamento a ser
aplicada para áreas individuais; (f) manutenção e valores necessários para a conservação
das áreas: implementar gerenciamento e zoneamento em torno de cada área. Monitorar
indicadores chave que poderão refletir o sucesso de ações de gerenciamento ou
zoneamento.
No entanto, a criação de áreas protegidas no Brasil não tem seguido um
planejamento ou um cronograma pré-estabelecido, sendo ao contrário, casual (Rylands e
Pinto, 1998). De modo geral, a localização de muitas unidades criadas tem sido ad hoc, ou
seja, incluem terras de baixo valor para outras finalidades, áreas cênicas, recreação e
turismo, influência política, etc. (Pressey, 1994). Apenas nos últimos anos os protocolos
para seleção e desenho de reservas tem sido baseados em dados regionais sobre a
diversidade de espécies reunidos ao longo de vários anos (Capobiando et al., 2001). O
grande desafio da biologia da conservação tem sido avaliar quais as melhores estratégias
para o estabelecimento de novas unidades de conservação. Com isso vários critérios têm
sido propostos tanto do ponto de vista da proteção de ecossistemas ou hábitats quanto de
espécies (Peres, 2005). Dentre as novas estratégias propostas para o estabelecimento de
unidades de conservação está o conceito de áreas importantes para a conservação das aves
(IBAs – Important Bird Areas) lançado pela organização não-governamental BirdLife
International. As IBAs são sítios de ocorrência simpátrida de espécies ameaçadas
globalmente de extinção ou localmente endêmicas (BirdLife, 2000). A seleção de áreas
importantes para conservação de aves (IBAs) baseia-se na adoção de três critérios
fundamentais: (1) conter um número significativo de espécies globalmente ameaçadas de
extinção, (2) fazer parte de um conjunto de sítios que contenham juntos espécies com
distribuição restrita ou biomas com áreas reduzidas, (3) ter um grande número espécie
migrantes ou “congregatórias” (BirdLife, 2000). Até o ano de 2004, cerca de 7,500 IBAs
foram identificadas em 170 países (http://www.birdlife.org). Entretanto, uma das
dificuldades em se estabelecer as IBAs está no limitado e fragmentado conhecimento sobre
a distribuição, abundância e dados biológicos da maioria das aves em regiões tropicais.
Como forma de minimizar essa deficiência de dados, alguns autores tem utilizado
uma ferramenta bastante útil na definição de espécies alvos para conservação com base nos
conceitos de vulnerabilidade e raridade (Arita et al., 1990; Kattan, 1992; Goerk, 1997).
Animais raros têm sido definidos como espécies as quais tem baixa densidade, uma área de
distribuição reduzida, restrito a habitats específicos, ou uma combinação dessas condições
(Arita ey al., 1990). Terborgh & Winter (1983), estudando aves neotropicais, estabeleceram
três padrões de raridade: (a) espécies próximas a seus limites de distribuição, (b) espécies
especializadas em hábitats distribuídos em “manchas” (patchy), e (c) espécies
“constitutivamente raras”, as quais existem em baixas densidades populacionais onde quer
que ocorram. Assim, raridade pode estar relacionada a várias questões como história
evolutiva, distribuição espacial, fatores ecológicos, tamanho intrínseco das populações,
diversidade genética, tamanho do corpo, movimentos sazonais e especificidade de habitat
(Terborg & Winter, 1983; Arita et al., 1990; Kattan, 1992; Goerk, 1997).
Seguindo esse princípio, Rabinowitz et al. (1986), baseado no estudo realizado com
as plantas nas ilhas Britânicas, propuseram uma definição de raridade baseada em três
fatores básicos: (a) distribuição geográfica, (b) especificidade de habitat e (c) tamanho da
população. Com base nesses três critérios, as espécies podem ser divididas em oito
possíveis categorias de vulnerabilidade (Rabinowitz et al., 1986; Kattan, 1992). Espécies
amplamente distribuídas, com baixo grau de especificidade de hábitat e com populações
grandes são menos vulneráveis a extinção que espécies com distribuição restrita, alta
especificidade de habitat e populações pequenas, as quais são mais vulneráveis.
Vários trabalhos têm demonstrado que a análise de raridade é uma boa ferramenta
para predizer a vulnerabilidade das espécies e conseqüentemente ser utilizada como
estratégia para selecionar espécies e áreas prioritárias para conservação (Kattan, 1992,
Roma, 1996, Goerck, 1997, Borges, 2004), mamíferos (Yu & Dobson, 2000), borboletas
(Thomas & Mallorie, 1985) e plantas (Rabinowitz et al., 1986, Pitam et al., 1999).
Nesse capítulo utilizamos uma nova abordagem para definir áreas importantes para a
conservação da avifauna de Roraima a partir da integração de duas ferramentas básicas, ou
seja, estabelecer sítio importantes para a conservação de aves no estado (IBAs), a partir do
diagnóstico de espécies vulneráveis à extinção geradas através da análise de raridade de
Rabinowitz et al. (1986). Este capítulo tem como objetivo responder as seguintes questões:
(1) Quais as regiões do estado de Roraima com maior número de “IBAs”?, (2) Onde estão
concentradas as áreas com maior número de táxons e IBAs ausentes do sistema de unidades
de conservação de Roraima? (3) Quais as maiores pressões atuantes sobre as espécies
ausentes do sistema de unidades de conservação? (4) Quais as congruências e
incongruências entre as IBAs de Roraima e as áreas prioritárias para conservação propostas
por Capobianco et al., (2001).
2. MATERIAL E MÉTODOS
2.2.Modelagem da distribuição geográfica
Para realizar a modelagem da distribuição de aves no estado de Roraima, utilizamos o
software DesktopGarp (Genetic Algorithm for Rule-Set Prediction). Cinco etapas foram
executadas para se obter os modelos:
(1) Base de dados das espécies - Para cada táxon foi gerado uma planilha (programa
Excel - extensão “xls”), contendo três colunas com as seguintes informações: (1ª)
nome do táxon, (2ª) longitude e (3ª) latitude. Cada linha da planilha corresponde a
uma localidade onde exista registro confirmado do táxon.
(2) Variáveis ambientais – o DesktopGarp utiliza uma combinação de variáveis
ambientais para gerar os modelos de distribuição geográfica. Desta forma, foram
utilizadas sete variáveis: precipitação média anual, freqüência de dias úmidos,
pressão de vapor, temperatura máxima, temperatura mínima, temperatura média e
radiação solar. A base de dados contendo essas informações climáticas encontram-
se disponíveis para download na internet (http://www.lifemapper.org/desktopgarp/).
Além da base climática também foram utilizados mapas de altitude e vegetação de
Roraima (IBGE, 1993). Todas as bases das variáveis ambientais foram ajustadas
para uma escala de 1,233 km2.
(3) Dataset Manager – depois de definidas todas as variáveis ambientais utilizamos o
programa Dataset Manager, que acompanha o Desktop Garp, para unir todas os
mapas de variáveis ambientais e gerar um único arquivo compatível com o Desktop
Garp.
(4) Modelagem – a partir do cruzamento das variáveis ambientais (arquivo Dataset
Manager) com as planilhas contendo os dados de distribuição pontual de cada
táxon, foram gerados os modelos de extensão de ocorrência das espécies utilizando
o DesktopGarp. A lógica de funcionamento do Garp está na realização de
associações não aleatórias entre as variáveis ambientais das localidades de
ocorrência das espécies e demais regiões dentro da área de estudo (Souza, 2004).
Nas análises aqui realizadas foram escolhidas três regras: atomic rules, range rules e
logistic regression (logit). Com o uso dessas regras o programa gerou 40 mapas
para cada táxon, entretanto, através da opção Bestsubset Selection Parameters,
apenas os 20 melhores modelos são selecionados automaticamente pelo programa.
Como resultado temos mapas no formato “grid”, com a representação de “1” para
os grids (pixels) onde o modelo previu a ocorrência da espécie, e “0” para os grids
(pixels) onde o modelo não previu a ocorrência da espécie.
(5) Seleção dos modelos – Os 20 melhores modelos (mapas) de cada táxon gerados
pelo garp foram sobrepostos a fim de se obter ao final apenas um mapa de
ocorrência para cada táxon. Utilizando o comando MapCalculator do programa
Arcview, foi possível somar cada grid ou pixel, resultando em um mapa cuja
representação variou de “0” (pixels onde nenhum dos 20 modelos previu a
ocorrência das espécies) a “20” (pixels onde todos os modelos previram a
ocorrência da espécie). No mapa resultante desse procedimento o valor de cada
pixel corresponderá ao número de modelos que previram a ocorrência da espécie
naquela área (Souza, 2004). Para seleção da área de ocorrência final de cada táxon,
foram considerados apenas os pixels em que pelo menos 15 modelos (75%),
previram a ocorrência do táxon.
2.3.Análise de Raridade
Para a análise de raridade, foram consideradas 691 espécies e subespécies
distribuídas em 59 famílias com ocorrência em Roraima. Não foram incluídas nas análises
as espécies migrantes e as seguintes famílias de espécies tipicamente aquáticas (Anatidae,
Podicipedidae, Phalacrocoracidae, Anhingidae, Ardeidae, Ciconidae, Aramidae,
Heliornithidae, Jacanidae, Sternidae, Rynchopidae e Alcedinidae). Todas as espécies
politípicas foram identificadas ao nível de subespécie. Para a definição das subespécies
foram utilizadas obras referenciais (Hoyo, 1992, 1994, 1996, 1997, 1999, 2001, 2002, 2003,
2004; Pinto, 1944, 1978), além de comparações entre os espécimes depositados na Coleção
Ornitológica do Museu Paraense Emílio Goeldi.
O uso de subespécies em avaliações biogeográficas com intuito de conservação vem
sendo fortemente estimulado, já que essas unidades refletem distribuições geográficas mais
restritas, além de que eventuais extinções locais tendem a afetar primeiramente as
populações dessas subespécies (Roma, 1996; Cracraft, 1997; Peterson & Navarro-Siguenza,
1999). Além disso, existe a forte tendência na ornitologia em se utilizar cada vez mais o
conceito filogenético de espécie, de modo que revisões taxonômicas futuras venham a
elevar ou invalidar táxons atuais (Cracraft, 1983).
Para a utilização do método sugerido por Rabinowitz et al. (1986), as espécies
foram caracterizadas quanto a sua distribuição geográfica em Roraima como ampla ou
restrita, a especificidade quanto ao uso do hábitat em amplo e restrito, e por fim a
abundância das espécies em pequena e grande. A seguir serão detalhados os critérios para a
inclusão das espécies em cada uma das categorias mencionadas:
Distribuição geográfica: Foram utilizados dois procedimentos para definir a distribuição
geográfica das aves de Roraima em ampla ou restrita. (1) Cálculo da distribuição potencial
de todas as espécies em km2 (ver seção 1 dos Materias e métodos). Com base na quantidade
de “pixels” que formam a área de ocorrência de cada espécie, foi possível calcular a
distribuição geográfica, multiplicando-se a quantidade de “pixels” que compõem a
distribuição espacial por 1,233 km2, que é o tamanho de cada um dos “pixels” utilizados.
(2) definição de espécies com distribuição restrita ou ampla. Partindo-se do princípio que há
necessidade de uma dicotomia, ou seja, dividir as espécies em dois grupos, optamos por
utilizar a mediana da série de dados das áreas de distribuição potencial a fim de obter um
valor que fosse possível dividir os dois grupos. Como a mediana indica o valor que divide
os dados ordenados ao meio, i.e. metade dos dados têm valores maiores do que a mediana, a
outra metade tem valores menores do que a mediana (Zar, 1984), essa é, portanto, uma boa
forma de dicotomizar uma série de dados. Além disso, também é uma estratégia para
atribuir uma classificação menos arbitrária possível. Dessa forma, espécies com distribuição
menor ou igual à mediana foram consideradas como de distribuição restrita, e espécies com
distribuição maior que a mediana foram consideradas como tendo uma ampla distribuição
no estado de Roraima. O valor calculado da mediana para série de dados foi de 28.326,94
km2.
Especificidade de Hábitat: Todas as espécies de aves de Roraima foram classificadas
quanto à ocorrência nos 20 principais tipos de hábitats diagnosticados no estado. Deste
total, 8 são hábitats tipicamente florestais, 7 relacionados a áreas abertas e 5 a ambientes
aquáticos: (F1) floresta de terra firme, (F2) várzea; (F3) borda rio-floresta, (F4) floresta
ombrófila montana, (F8) mata de galeria, (F12) campina, (F13) floresta com palmeiras,
(F15) floresta secundária, (N3) vegetação arbustiva montana, (N4) savana florestada, (N5)
savana gramíneo-lenhosa, (N6) campos sazonalmente alagáveis, (N12) Ilhas fluviais com
vegetação arbustiva, (N13) pastagens, (N14) vegetação arbustiva secundária, (A1) brejos e
alagados, (A5) Praias fluviais arenosas, (A6) lagoas e lagos, (A8) rios, (A9) igarapés e
córregos. A classificação acima foi estabelecida com base em Stotz et al. (1996), e
complementados pelos trabalhos de Stotz (1997), Silva (1998), além de dados obtidos nas
várias expedições de campo realizadas no âmbito desse trabalho. Posteriormente as espécies
foram agrupadas como tendo um uso do hábitat amplo ou restrito. Para isso, consideramos
as espécies que utilizam um ou dois hábitats como restritas e espécies amplas as que
utilizam mais de dois hábitats.
Tamanho da população: Como forma de diminuir a subjetividade envolvida na definição
de abundância de espécies e na ausência de dados quantitativos, todas as espécies foram
caracterizadas quanto a sua abundância com base na classificação proposta por Stotz et al.
(1996), e complementadas pelos trabalhos de Stotz (1997) e Silva (1998), além de
informações parciais obtidas nos trabalhos de campo. Desta forma, as espécies foram
classificadas em Comuns, Pouco Comuns, Incomuns e Raras. Para estabelecer as duas
categorias necessárias ao uso da metodologia de Rabinowitz et al. (1986), espécies
classificadas como comuns ou pouco comuns foram consideradas como tendo populações
grandes, e as espécies reconhecidas como incomuns ou raras, foram consideradas como
tendo populações pequenas.
Com base nesses três critérios, as espécies foram divididas em uma matriz de oito
células ou fatores de raridade (Rabinowitz et al., 1986; Kattan, 1992). Para cada uma das
células são atribuídos valores de 1 a 4 que indicam o índice de Vulnerabilidade (Goerk,
1997). Para as espécies mais susceptíveis a vulnerabilidade é atribuído o valor 1, ou seja,
espécies que tem uma distribuição geográfica restrita, pequena população e alta
especificidade quanto ao uso de hábitats. Do contrário, o valor 4 é atribuído a espécies
amplamente distribuídas, com baixo grau de especificidade de hábitat e com populações
grandes. Os índices de vulnerabilidade intermediários 2 e 3 indicam espécies com dois ou
um fator de raridade, respectivamente.
2.4. Áreas importantes para a conservação da avifauna de Roraima
Com base nos resultados obtidos pela análise de vulnerabilidade, ou seja, através do
diagnóstico das espécies de aves com maior grau de ameaça a extinção, foram realizadas
análises com o objetivo de reconhecer as áreas com maior número de espécies vulneráveis.
O procedimento aqui adotado é uma adaptação da metodologia sugerida para o
estabelecimento das “IBAs” (Important Bird areas) (BirdLife, 2000; Eken et al., 2004).
Para o estabelecimento de “IBAs”, são empregados quatro critérios: (1) presença de
espécies globalmente ameaçadas, (2) espécies com distribuição restrita, (3) sítios
“congregadores” de grande parte da população de espécies, e (4) biomas com comunidades
de espécies restritas (Eken et al., 2004).
A adaptação do método para o estabelecimento de áreas importantes para a
conservação da avifauna de Roraima consiste na adoção do critério 1 (espécies globalmente
ameaçadas), como pré-requisito para um sítio ser reconhecido como importante área de
conservação em escala global, e a inclusão da lista de espécies obtidas através da análise de
raridade regional como critério para o diagnóstico de áreas importantes para a conservação
em escala local ou estadual.
Desta forma, os sítios onde ocorram espécies consideradas globalmente ameaçadas
de extinção foram considerados como áreas de importância global e sítios onde ocorram
somente as espécies raras ou susceptíveis a extinção regional são consideradas áreas de
importância estadual. Quanto maior o número de espécies em cada categoria maior o grau
de importância para conservação do sítio, entretanto como forma de priorizar as espécies
globalmente ameaçadas e gerar um ordenamento das áreas por grau de importância
biológica, foi criado um peso para cada tipo de área (global - peso 5; estadual - peso 1).
Desta forma o grau de importância de cada área é calculado da seguinte forma: 1º - para
cada área multiplicamos o número de táxons vulneráveis por “1” e globalmente ameaçados
por 5. Posteriormente somamos os valores obtidos em cada área para os táxons vulneráveis
e globalmente ameaçados gerando um índice de importância biológica.
2.5. Análise de Lacunas
O estado de Roraima apresenta 39 unidades de conservação (UC´s), sendo 6 de
proteção integral e 33 de uso sustentável. O sistema de UC´s de proteção integral é
composto por 3 Parques Nacionais (PN) (Serra da Mocidade, Viruá e do Monte Roraima), e
3 estações ecológicas (EE) (Maracá, Niquiá e Caracaraí). O sistema de Unidades de
Conservação de uso sustentável é composto por 1 floresta nacional (FN) (Roraima) e 32
Terras Indígenas (Figura 1).
Quatro análises de lacunas foram realizadas com a avifauna de Roraima, uma de
caráter mais amplo, envolvendo todas as espécies que ocorrem em Roraima, e as três
restantes somente com as espécies ameaçadas de extinção e ou vulneráveis, essas últimas
diagnosticadas por esse trabalho.
Para a realização da primeira análise seguimos três procedimentos: (1) estabelecer
quais espécies estão inseridas e quais espécies estão ausentes do sistema de unidades de
conservação de Roraima como um todo. (2) sobrepor os mapas de distribuição potencial de
todas as espécies ausentes com o mapa das UC´s do estado. E por fim, (3) diagnosticar as
áreas com o maior número de espécies ausentes das UC´s.
Na segunda análise, a qual avaliou especificamente a representatividade das espécies
globalmente ameaçadas e vulneráveis nas unidades de conservação do estado de Roraima,
foram adotados dois procedimentos: (1). sobreposição dos sítios com ocorrência dessas
espécies ao mapa das unidades de conservação do estado, e (2) diagnóstico de quais
espécies não estão inseridas no sistema de UC´s de Roraima.
Na terceira análise, verificamos quais pressões de origem antrópica estariam atuando
nas espécies que se encontram foram do sistema de UC´s de Roraima. Para isso foi
confrontado o mapa de pressões antrópicas de Roraima (extraído de Capobianco et al.,
2001), com as áreas de maior concentração de “IBAs” do estado. Com esse procedimento
espera-se avaliar quais as principais ameaças sobre a avifauna ausente de Unidades de
Conservação em Roraima
Por fim, na quarta análise realizada, verificamos se a distribuição espacial das
“IBAs” diagnosticadas refletem os resultados do Workshop para identificação de áreas
prioritárias para a Amazônia. Como procedimento metodológico, foram sobrepostos os
mapas com as áreas prioritárias para Roraima (por classe de prioridade: áreas de extrema
importância, muito alta importância e insuficientemente conhecida), com as “IBAs” tanto
globais como estaduais. Desta forma, foi possível verificar quais eventuais
complementaridades na seleção de novas áreas prioritárias poderiam ser feitas.
Figura 1. Representação espacial do sistema de Unidade de Conservação de do estado de
Roraima. Legenda: (PARNA) Parque Nacional, e (ESEC) Estação Ecológica.
3. RESULTADOS 3.1. Padrões de raridade
Do total de 691 espécies e subespécies analisadas (Anexo 5), verificamos que o
padrão para a maioria das aves de Roraima consiste de táxons com ampla distribuição
geográfica, baixa especificidade de hábitats e altas densidades populacionais (24,16%). Por
outro lado, cerca de 346 espécies (50,07%), têm distribuições restritas no estado, 416
(60,1%) são restritas a um ou dois hábitats, e 160 espécies (23,12%) possuem populações
locais pequenas (Tabela 1).
Tabela 1. Distribuição das espécies de aves do estado de Roraima entre as diferentes
categorias de raridade segundo Rabinowitz et al. (1986).
Um total de 34 famílias (57,62%), possuem espécies e ou subespécies consideradas
raras, e por tanto, inseridas na categoria I de vulnerabilidade. As famílias com maior
número de espécies e subespécies vulneráveis foram: Tyrannidae (15 spp), Accipitridae (11
spp), Furnariidae (9 spp) e Thamnophilidae (8 spp) (Tabela 2).
Distribuição geográfica Ampla Restrita
P Habitat amplo Habitat restrito Habitat amplo Habitat restritoO 167 (24,16%) 132 (19.10%) 81 (11,72%) 151 (21,85%) P Grande FR* = 8 FR = 6 FR = 5 FR = 2 U IV** = 4 IV = 3 IV = 3 IV = 2 L A 6 (0,86%) 40 (5,78%) 21 (3,03%) 93 (13,45%) Ç Pequena FR = 7 FR = 4 FR = 3 FR = 1 Ã IV = 3 IV = 2 IV = 2 IV = 1 O
* FR = forma de raridade, ** IV = índice de vulnerabilidade
Tabela 2. Lista dos táxons considerados vulneráveis no estado de Roraima segundo critérios
de Rabinowitz et al. (1986).
Táxons Tinamus tao septentrionalis Pharomachrus pavoninus Phylloscartes chapmani duidae Mitu tomentosum Trogon rufus rufus Elaenia cristata alticola Cercibis oxycerca Galbula leucogastra Conopias trivirgatus berlepschi Accipiter superciliosus Nonnula rubecula tapanahoniensis Serpophaga hypoleuca Morphnus guianensis Selenidera culik Sublegatus obscurior Accipiter poliogaster Aulacorhynchus derbianus whitelianus Hemitriccus minor pallens Leucopternis melanops Piculus chrysochloros Phylloscartes chapmani chapmani Accipiter bicolor bicolor Celeus elegans jumanus Taeniotriccus andrei andrei Leptodon cayanensis cayanenis Schistocichla saturata saturata Polystictus pectoralis brevipennis Geranospiza c. caerulescens Thamnophilus insignis insignis Rhytipterna immunda Spizaetus tyrannus Frederickena viridis Myiozetetes luteiventris Harpia harpyja Myrmotherula behni yavii Rhynchocyclus olivaceus guianensis Spizaetus ornatus Myrmeciza disjuncta Knipolegus poecilocercus Elanoides forficatus Myrmornis torquata torquata Tyrannopsis sulphurea Micrastur mirandollei Myrmotherula klagesi Myiopagis flavivertex Psophia crepitans crepitans Hylophylax punctulatus Oxyruncus cristatus phelpsi Micropygia schomburgkii Conopophaga aurita aurita Procnias albus albus Porphyrio flavirostris Myrmothera simplex pacaraimae Cotinga cotinga Touit huetii Sclerurus mexicanus macconnelli Cephalopterus ornatus Pionopsitta caica Xiphocolaptes promeropirhynchus tenebrosus Xenopsaris albinucha albinucha Pionus fuscus Campylorhamphus procurvoides Pachyramphus surinamus Dromococcyx pavoninus Hylexetastes perrotii perrotii Pachyramphus minor Neomorphus rufipennis Roraimia adusta adusta Hylophilus thoracicus Steatornis caripensis Automolus roraimae roraimae Troglodytes rufulus rufulus Nyctibius aethereus longicaudatus Hyloctistes subulatus subulatus Polioptila guianensis Rhinoptynx clamator Automolus roraimae duidae Tangara varia Glaucidium hardyi Roraimia adusta mayri Cyanicterus cyanicterus Topaza pella pella Berlepschia rikeri Cyanerpes nitidus Lophornis pavoninus duidae Xenops tenuirostris acutirostris Sporophila leucoptera Calliphlox amethystina Synallaxis kollari Sporophila crassirostris crassirostrisDoryfera johannae guianensis Philydor ruficaudatum flavipectus Euphonia cayennensis
3.2. Diagnóstico de IBA´s e lacunas de conservação na avifauna de Roraima.
Com base nos 93 táxons diagnosticados como vulneráveis a extinção no estado de
Roraima e o acréscimo das 2 espécies globalmente ameaçadas com ocorrência no estado,
foi possível reconhecer 37 áreas importantes para a conservação de aves no estado (IBAs).
Deste total, 13 são “IBAs” globais (onde ocorrem espécies globalmente ameaçadas), e 24
“IBAs” estaduais (apenas com táxons diagnosticados através da análise de vulnerabilidade).
A maioria das “IBAs” encontram-se localizadas na região de florestas que compreende a
região ao sul do Rio Uraricuera, oeste do Rio Branco e norte do Rio Mucajaí (Figura 2).
Entre as áreas de importância para conservação estadual, A EE de Maracá (24 sp),
seguida pela TI Yanomami (20 spp) e a Colônia do Apiaú (18 spp), foram as “IBAs” que
apresentaram o maior número de táxons considerados susceptíveis a extinção em Roraima
(Tabela 3).
Já entre as “IBAs” globais, o Forte de São Joaquim, a Fazenda Estrela e a região da
ponte da Br 174 sobre o Rio Uraricuera, contém ambas as espécies globalmente ameaçadas
de extinção.
Após realizar o ordenamento de todas as áreas de importância para conservação de
aves em Roraima com base no cálculo do índice de importância biológica, verificamos que
a EE de Maracá (índice = 24), Terra Índigena Yanomami (índice = 20), Colônia do Apiaú
(índice = 18), e o Forte de São Joaquim (índice = 17), são as principais “IBAs” de Roraima.
Outro dado importante, é que dentre as 10 “IBAs” com maior índice de importância
biológica, quatro são unidades de conservação, das quais duas são de proteção integral e
duas de uso sustentável (terras indígenas).
Figura 2. Áreas importantes para a conservação de aves no estado de Roraima (IBA´s).
Tabela 3. Áreas importantes para a conservação de aves no estado de Roraima (IBA´s),
ordenadas por rank de importância biológica.
Localidades
Espécies susceptíveis a
extinção Globalmente ameaçadas IBAs
Rank de Importância
Biológica ESEC de Maracá 24 0 Estaduais 24 TI Yanomami 20 0 Estaduais 20 Colônia do Apiaú 18 0 Estaduais 18 Forte de São Joaquim 7 2 Global 17 TI Raposa Serra do Sol 14 0 Estaduais 14 São João da Baliza - vicinal 29 13 0 Estaduais 13 Fazenda Kennedy 8 1 Global 13 PARNA do Viruá 7 1 Global 12 Boa Vista 7 1 Global 12 Mucajaí 7 1 Global 12 Rio Uraricuera - BR 174 0 2 Global 10 Fazenda Paraense 5 1 Global 10 Fazenda Estrela 0 2 Global 10 TI São Marcos 4 1 Estaduais 9 ESEC de Niquiá 3 1 Global 8 Fazenda Santa Cecília 2 1 Global 7 Ilha da Cota - Rio Branco 1 1 Global 6 Reserva Xixauá 5 0 Estaduais 5 PARNA do Monte Roraima 5 0 Estaduais 5 Esec Caracaraí 5 0 Estaduais 5 Ilha São José - Rio Branco 0 1 Global 5 Santa Maria do Boiaçú 3 0 Estaduais 3 Ilha Passarão - Rio Branco 3 0 Estaduais 3 São João da Baliza 3 0 Estaduais 3 Serra grande de Caraumã 3 0 Estaduais 3 Sítio Montanha 2 0 Estaduais 2 Sítio João Lucas 2 0 Estaduais 2 Serra da Lua 2 0 Estaduais 2 BR 011 - vicinal 01 2 0 Estaduais 2 Colônia Confiança 2 0 Estaduais 2 BR 01 - vicinal 11 e 12 2 0 Estaduais 2 Rio Quitauaú 2 0 Estaduais 2 Comunidade de Samaúma 1 0 Estaduais 1 Lago do Caracaranã 1 0 Estaduais 1 Sítio Paraíso 1 0 Estaduais 1 Conceição - Rio Branco 1 0 Estaduais 1 Boa Esperança - Rio Uraricuera 0 0 Estaduais 0
Em uma escala macro, ou seja, levando-se em consideração todas as espécies
registradas em Roraima, teríamos 650 (88,31%) espécies dentro do sistema de unidades
de conservação existente no Estado. Ao se sobrepor os modelos de distribuição
geográfica das 86 espécies ausentes do sistema de unidades de conservação (UC´s),
podemos verificar que a maior concentração dessas espécies está nas regiões florestais
do médio e alto rio Mucajaí e nas savanas e matas de galeria da região de Boa Vista
(Figura 3).
Figura 3. Representação espacial da concentração de espécies de aves ausentes do sistema
de Unidades de Conservação de Roraima.
Ao considerarmos apenas as 37 “IBAs” estabelecidas por esse trabalho com base
nas espécies mais vulneráveis a extinção e nas globalmente ameaçadas, verificamos que 8
se sobrepõem a unidades de conservação. Desse total, cinco estão sobrepostas a UCs de
proteção integral, sendo duas globais (PN do Viruá e EE de Niquiá), e três estaduais (EE de
Maracá, EE de Caracaraí e PN do Monte Roraima). As outras 3 “IBAs” são UC´s de uso
sustentável, sendo duas estaduais (TI Yanomami e TI Raposa Serra do Sol), e uma global
(TI São Marcos) (Figura 4).
Figura 4. Representação espacial das áreas de importância para conservação de aves em Roraima.
Em apenas oito “IBAs” que se sobrepõem as UCs em Roraima, são registrados 70
dos 97 táxons analisados (72,16%). Deste total, 38 (39,17%), ocorrem exclusivamente
dentro do sistema de unidades de conservação. Os dois táxons considerados como
globalmente ameaçados de extinção estão registrados em pelo menos uma UC. A EE de
Maracá é a que apresenta o maior número de táxons em geral (n= 25), seguido pela TI
Yanomani (n = 20), e a TI Raposa Serra do Sol (n = 15). Por outro lado, a TI Yanomani é a
que apresentou o maior número de espécies vulneráveis a extinção exclusivas de uma única
“IBA” (n = 10). (Tabela 4).
Tabela 4. Representatividade de táxons vulneráveis e globalmente ameaçados em “IBAs”
que se sobrepõem ao sistema de UC´s de Roraima.
IBA´s Total de Táxons
Espécies susceptíveis a
extinção Globalmente ameaçadas Exclusivas IB
ESEC de Maracá 25 24 1 (9*/0**) 29 TI Yanomami 20 20 0 (10*/0**) 20 TI Raposa Serra do Sol 15 14 1 (3*/0**) 19 PARNA do Viruá 8 7 1 (1*/0**) 12 ESEC de Niquiá 4 3 1 (1*/0**) 8 TI São Marcos 4 4 0 (1*/0**) 4 PARNA do Monte Roraima 5 5 0 (0*/0**) 5 Esec Caracaraí 5 5 0 (2*/0**) 5 GA – Táxons globalmente ameaçados; IB – índice de importância biológica; * Táxons susceptíveis a extinção; ** Táxons GA
O conjunto das 29 “IBAs” que não se sobrepõem com o sistema de Unidades de
Conservação de Roraima é formado por 10 “IBAs” globais e 19 estaduais. Esses dados
revelam dois grandes blocos principais de áreas importantes para a conservação de aves as
quais não contam com nenhum sistema de proteção. O primeiro bloco é composto por 20
“IBAs” (9 globais e 11 estaduais), e está localizado na região central do estado de Roraima
desde a margem direita do Rio Uraricuera passando pelo médio e alto Rio Mucajaí até a
Serra da Lua na margem esquerda do Rio Branco. Já o segundo bloco de áreas, formado por
uma “IBA” global e 3 estaduais, está localizado no baixo Rio Branco, desde o sul da
Estação Ecológica de Niquiá à foz do Rio Branco (Figura 5).
Figura 5. Representação espacial das “IBAs” ausentes do sistema de UC´s de Roraima.
As 29 “IBAs” que não estão sobrepostas a unidades de conservação em Roraima
representam 59 táxons (60,82%), dos quais 27 (27,83%), não possuem nenhum registro no
sistema de UC´s do estado. Nenhum dos táxons ausentes das unidades de conservação é
considerado como globalmente ameaçado de extinção (Tabela 5). Dentre as “IBAs”
ausentes do sistema de UCs, a Colônia do Apiaú é a que apresenta o maior número de
táxons em geral (n= 19), seguido pela vicinal 29 em São João da Baliza (n = 15), Forte de
São Joaquim, Boa Vista, Mucajaí e Fazenda Kennedy (n = 9). Da mesma forma, a Colônia
do Apiaú e vicinal 29 em São João da Baliza foram as que apresentaram maior número de
táxons exclusivos (n = 5 e n= 3, respectivamente) (Tabela 6).
Tabela 5. Táxons de interesse para a conservação ausentes do sistema de UCs de Roraima.
Táxons Accipiter superciliosus superciliosus Sclerurus mexicanus macconnelli Micrastur mirandollei Berlepschia rikeri Micropygia schomburgkii Xenops tenuirostris acutirostris Touit huetii Serpophaga hypoleuca Pionopsitta caica Taeniotriccus andrei andrei Dromococcyx pavoninus Polystictus pectoralis brevipennis Trogon rufus rufus Myiozetetes luteiventris luteiventris Galbula leucogastra Knipolegus poecilocercus Nonnula rubecula tapanahoniensis Procnias albus albus Selenidera culik Hylophilus thoracicus Piculus chrysochloros Polioptila guianensis Frederickena viridis Cyanicterus cyanicterus Myrmornis torquata torquata Sporophila leucoptera Conopophaga aurita aurita
Tabela 6. Representatividade de táxons vulneráveis e globalmente ameaçados em “IBAs”
ausentes do sistema de UCs de Roraima.
Localidades Total de Taxons
Espécies susceptíveis a
extinção Globalmente ameaçadas Exclusivas IB
Colônia do Apiaú 18 18 0 (5*/0**) 18 Forte de São Joaquim 9 7 2 (1*/0**) 17 São João da Baliza - vicinal 29 13 13 0 (3*/0**) 13 Fazenda Kennedy 9 8 1 (4*/0**) 13 Boa Vista 8 7 1 (1*/0**) 12 Mucajaí 8 7 1 (0*/0**) 12 Rio Uraricuera - BR 174 2 0 2 (0*/0**) 10 Fazenda Paraense 6 5 1 (0*/0**) 10 Fazenda Estrela 2 0 2 (0*/0**) 10 Fazenda Santa Cecília 3 2 1 (0*/0**) 7 Ilha da Cota - Rio Branco 2 1 1 (0*/0**) 6 Reserva Xixauá 5 5 0 (0*/0**) 5 Ilha São José - Rio Branco 1 0 1 (0*/0**) 5 Santa Maria do Boiaçú 3 3 0 (1*/0**) 3 Ilha Passarão - Rio Branco 3 3 0 (1*/0**) 3 São João da Baliza 3 3 0 (0*/0**) 3 Serra grande de Caraumã 3 3 0 (0*/0**) 3 Sítio Montanha 2 2 0 (0*/0**) 2 Sítio João Lucas 2 2 0 (0*/0**) 2 Serra da Lua 2 2 0 (0*/0**) 2 BR 011 - vicinal 01 2 2 0 (0*/0**) 2 Colônia Confiança 2 2 0 (0*/0**) 2 BR 01 - vicinal 11 e 12 2 2 0 (0*/0**) 2 Rio Quitauaú 2 2 0 (0*/0**) 2 Comunidade de Samaúma 1 1 0 (0*/0**) 1 Lago do Caracaranã 1 1 0 (1*/0**) 1 Sítio Paraíso 1 1 0 (0*/0**) 1 Conceição - Rio Branco 1 1 0 (0*/0**) 1 Boa Esperança - Rio Uraricuera 0 0 0 (0*/0**) 0
GA – Táxons globalmente ameaçados; IB – índice de importância biológica; * Táxons susceptíveis a extinção; ** Táxons GA
Comparando-se a distribuição das “IBAs” ausentes do sistema de UCs de Roraima
com o mapa de índices de pressão antrópica para essa região, pôde-se verificar que a
maioria das “IBAs” encontram-se em áreas de baixa e média pressão antrópica (Figura 6).
As áreas relacionadas às matas de galeria ao longo do Rio Uraricuera e Rio Branco sofrem
forte pressão pela demanda de novas áreas para plantio de arroz e soja nas margens dos rios,
enquanto as áreas que estão localizadas na região do rio Mucajaí, são fortemente
influenciadas pelos desmatamentos das florestas para exploração madeireira e abertura de
pastagens.
Figura 6. Representação espacial da influência dos índices de pressão antrópica sobre as
“IBAs” ausentes do sistema de UC´s de Roraima.
Considerando-se as três principais classes de prioridade para a conservação,
estabelecidas pelo Workshop de avaliação de áreas prioritárias para a conservação da
Amazônia, pôde-se perceber que 62,16% das “IBAs” estão de acordo com o sugerido para
Roraima, enquanto 37,83% estariam ausentes das áreas consideradas como prioritárias para
o estado. A classe de prioridade extremamente alta, contém 22 “IBAs”, sendo 15 globais e
7 estaduais. Já a segunda classe de prioridade, áreas de muito alta importância, se sobrepôs
com apenas uma “IBA” global. As 14 “IBAs” restantes não se sobrepuseram a nenhuma
classe de prioridade estabelecida pelo Workshop. Esse grupo está localizado principalmente
na região central de Roraima, com duas áreas na região sul, no município de São João da
Baliza (Figura 7).
Figura 7. Representação das “IBAs” de Roraima por classe de prioridade de conservação.
3. DISCUSSÃO
Existem 93 táxons diagnosticados como raros e 2 espécies globalmente ameaçadas no
estado de Roraima. Com base nesses dados foram reconhecidas 37 áreas importantes para a
conservação no estado (IBAs). Deste total, 13 são “IBAs” globais (onde ocorrem espécies
globalmente ameaçadas), e 24 “IBAs” estaduais (com táxons diagnosticados através da
análise de vulnerabilidade).
Com base no índice de importância biológica, as principais áreas para conservação de
aves em Roraima são: EE de Maracá (índice = 24), TI Yanomami (índice = 20), Colônia do
Apiaú (índice = 18) e Forte de São Joaquim (índice = 17). A maioria dessas áreas estão
localizadas na região de florestas que compreende a região ao sul do Rio Uraricuera, oeste
do Rio Branco e norte do Rio Mucajaí, além da porção sul de Roraima, próximo a divisa
com os estados do Amazonas e Pará.
Das seis unidades de conservação de proteção integral existentes no estado de
Roraima, três conservam predominantemente florestas ombrófilas de terra-firme, duas são
dominadas por florestas alagáveis e campinaranas, e uma está na região dos Tepuis.
Entretanto, nenhuma unidade de conservação de Roraima mantém porções consideráveis de
savanas no seu interior, sendo esse o hábitat menos protegido do estado. A duas “IBAs” em
área de savana estão sobrepostas a terras indígenas, que são classificadas como de uso
sustentável, mas que de maneira geral não garantem de forma duradoura a conservação da
biota em seu interior.
Das 736 espécies de aves de Roraima, 650 (88,31%) estão representadas em pelo
menos uma unidade de conservação, enquanto 86 estão ausentes do sistema de áreas
protegidas no Estado. Esse índice é um pouco maior do que o registrado tanto para o
Cerrado, onde 85% das espécies desse bioma encontram-se registradas em pelo menos uma
unidade de conservação (Braz, 2003), quanto para o estado do Piauí, no qual 77% da
avifauna está inserida no sistema de áreas protegidas (Santos & Correia, em preparação).
As 29 “IBAs” que não se sobrepõem ao sistema de unidades de conservação são
representadas por 10 “IBAs” globais e 19 estaduais, nas quais estão registradas 86 espécies
de aves. As IBAs ausentes do sistema de áreas protegidas formam dois blocos: O primeiro é
composto por 20 “IBAs” (9 globais e 11 estaduais), e está localizado na região central do
estado de Roraima desde a margem direita do Rio Uraricuera passando pelo médio e alto
Rio Mucajaí até a Serra da Lua na margem esquerda do Rio Branco. Já o segundo bloco de
áreas, formado por uma “IBA” global e 3 estaduais, está localizado no baixo Rio Branco,
desde o sul da EE de Niquiá à foz do Rio Branco. O primeiro bloco de IBAs ausentes do
sistema de Ucs de Roraima está localizado em áreas onde estão ocorrendo os mais fortes e
acelerados processos de degradação ambiental em Roraima, seja pelo crescimento da
agroindústria nas áreas de savanas ou pelo desmatamento dos trechos florestais. Como
cerca de 50% do estado atualmente está demarcado como áreas indígenas, as pressões se
deslocam de forma cada vez mais forte para as áreas remanescentes na região central do
estado, próximo a capital Boa Vista, e ao longo das novas frentes de colonização no sul
junto a divisa com o Amazonas e Pará. Recomendamos fortemente que sejam criadas novas
unidades de conservação de proteção integral nas regiões do alto e médio rio Mucajaí
envolvendo áreas florestais, transição floresta-savana e áreas de savanas.
Com base nos dados de Monteiro & Sawyer (2001), pôde-se verificar que a maioria
das “IBAs” encontram-se em áreas de baixa e média pressão antrópica. Três focos distintos
de pressões atuam sobre o conjunto de “IBAs” ausentes do sistema de UCs de Roraima. (1)
as áreas relacionadas às matas de galeria ao longo do Rio Uraricuera, Tacutu e Rio Branco
sofrem forte pressão de desmatamento pela demanda de novas áreas para plantio de arroz e
soja nas margens dos rios. As matas de galeria na região das savanas de Roraima abrigam
um conjunto de espécies únicas no Brasil (Cercomacra carbonaria, Synallaxis kollari,
Lepidocolaptes souleyetii, Euphonia finschii, etc.), e a destruição desses hábitats põe em
risco toda a população brasileira desses táxons. (2) as áreas localizadas na região do rio
Mucajaí, são fortemente influenciadas pelos desmatamentos das florestas para exploração
madeireira e abertura de pastagens. É nessa região que está a maior concentração de
espécies de aves de Roraima, além da “IBA” com o terceiro maior índice de importância
biológica do estado. (3) existe um forte conflito sobre a demarcação de terras indígenas,
estando algumas sobrepostas com unidades de conservação Federal. A Floresta Nacional de
Roraima está quase que totalmente sobreposta com a TI Yanomami e o Parque Nacional do
Monte Roraima passará a dividir a maior parte de sua área com a recém homologada TI
Raposa Serra do Sol. Em casos de sobreposição de unidades de conservação de uso indireto
com Terras Indígenas, o controle da área passa a ser feito por uma co-gestão entre a FUNAI
e IBAMA, entretanto a experiência amazônica indica que o IBAMA passa a ter pouca ou
nenhuma autoridade sobre essas áreas, as quais não mais garantem um grau de conservação
restrito, mas ao contrário de uso “sustentável”.
Os resultados alcançados por esse trabalho indicam que 62,16% das “IBAs” estão de
acordo com o sugerido pelo seminário de avaliação de áreas prioritárias para a conservação
da Amazônia para o Estado de Roraima, enquanto 37,83% são incongruentes com a
configuração espacial das áreas estabelecidas. As 14 “IBAs” que não se sobrepuseram a
nenhuma classe de prioridade estabelecida pelo seminário estão localizadas principalmente
na região central de Roraima, com duas áreas na região sul, no município de São João da
Baliza
Um dado importante é o fato de que grande parte das “IBAs” com alto índice de
importância biológica não estão incluídas entre as áreas selecionadas como prioritárias para
Amazônia pelo seminário de Macapá (Capobianco et al., 2001). Esse informação é
preocupante, tendo em vista que as áreas onde estão situadas essas “IBAs” localizam-se em
uma região de alta riqueza de espécies, presença de espécies globalmente ameaçadas e
pressão antrópica crescente. O fato dessas áreas não terem sido diagnosticadas como
prioritárias para a conservação pelo workshop de Macapá, dificulta de forma considerável
qualquer ação de conservação.
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Anexo 1. Lista das espécies de aves excluídas no estado de Roraima. Espécie Justificativa
Pelecanus occidentalis Pinto (1966) incluiu o registro dessa espécie para Roraima a partir do relato de Shattuck (1926: 281), o qual teria observado um imaturo dessa espécie no mês de dezembro na localidade Boa Esperança no Rio Uraricuera, norte de Roraima. Essa espécie ocorre na costa da Venezuela e Guiana Inglesa (Braun et al., 2000; Hilty, 2003), e sobe eventualmente o Rio Amazonas até o Tapajós (Sick, 1997). Desta forma, o indivíduo observado por Shattuck tratava-se possivelmente de um vagante, não devendo ser considerado como uma espécie que efetivamente ocorra no estado de Roraima.
Anas georgica Shattuck (1926: 281) relatou ter observado dois indivíduos e coletado um espécimen de Anas georgica na mesma localidade do registro de P. occidentalis, também no mês de dezembro. Entretanto, diferentemente do registro anterior, A. georgica não ocorre nos países adjacentes ao estado de Roraima (Braun et al., 2000; Hilty, 2003), distribuindo-se desde o sul da Argentina até o norte no estado de São Paulo. Por tanto, a exclusão dessa espécie baseia-se no provável erro quanto à identificação dos indivíduos observados por Shattuck, tratando-se possivelmente de uma outra espécie de Anatidae.
Coccyzus pumilus
Whittaker (1995), relatou ter observado um indivíduo dessa espécie na Estação Ecológica de Maracá em dezembro de 1987, tratando-se do único registro para o Brasil. O CBRO (2005), retirou essa espécie da lista de aves do Brasil por ausência de provas documentais do registro em questão, excluindo-a assim da lista aqui apresentada.
Phaethornis augusti, Colibri thalassinus, Essas seis espécies de beija-flores foram incluídas da lista de Roraima baseados em espécimens que teriam sido coletados por
Colibri coruscans, Avocettula recurvirostris
e Lophornis chalybeus
Augusto Ruschi na região do Monte Roraima na fronteira com a Venezuela (Ruschi, 1961, 1963; Vielliard, 1994). Entretanto, existem sérias dúvidas quanto à autenticidade da procedência desses espécimens. Vieillard (1994) põe em dúvida a autenticidade da procedência desse material, quando se refere a um possível “erro” na transcrição da etiqueta do espécimen MBML 1087. Esse espécimen, que teria sido coletado por Ruschi no Monte Roraima, é na verdade proveniente do Cerro Papelón na Venezuela e coletado por R. Urbano (COP 56400). Pacheco (1995b) e Pacheco & Bauer (2001) argumentaram que vários registros e espécimens que teriam sido coletados por Ruschi, na verdade seriam fraudes, o que leva a crer que há poucas chances dele realmente ter estado na região do Monte Roraima. Diante dessa dúvida, resolvemos por bem, excluir todos os registros de aves atribuídos a Augusto Ruschi no estado de Roraima.
Klais guimeti
O registro dessa espécie em Roraima se deve a dois espécimens coletados por J. Hidasi na localidade “Posto Parima B”, na região da Serra Parima (MBML 653 e 654). Com a revisão dos limites de fronteira entre o Brasil e Venezuela, o “Posto Parima B” ficou oficialmente no lado venezuelano. Desta forma, todos os espécimens coletados nessa localidade devem ser atribuídos a Venezuela e não ao Brasil.
Electron platyrhynchum, Celeus undatus e
Euphonia laniirostris
Essas espécies constam na lista da avifauna da Estação Ecológica de Maracá preparada por Moskovits et al. (1985). Entretanto, Silva (1998) retirou essas espécies da lista de Maracá, com base em dois argumentos: (a) E. platyrhynchum ocorre ao sul do Solimões e Amazonas o que representaria um grande aumento em sua distribuição geográfica, além disso, vários ornitólogos visitaram a Estação e nunca registraram a espécie, assim, esse registro possivelmente esteve baseado em um erro na identificação da espécie no campo. (b) o caso da exclusão de C. undatus e E. laniirorstris baseia-se também em um
possível erro de identificação das espécies, entretanto nesse caso, pela ocorrência em Maracá de espécies proximamente relacionadas a esses táxons, sendo considerados por alguns autores como alloespécies (Celeus grammicus e Euphonia violacea) (Silva, 1998).
Grallaria guatimalensis Essa espécie foi registrada para Roraima por Sick (1997), com base em um exemplar coletado por Félix Cárdona na Serra do Curupira. Entretanto essa localidade esta situada no norte do estado do Amazonas e não em Roraima (Mallet-Rodrigues & Pacheco, 2003). Além do registro não ter como procedência o estado de Roraima, o espécime tratava-se de Grallaria varia cinereiceps e não G. guatimalensis (Mallet-Rodrigues & Pacheco, 2003).
Tyrannus dominicens
Moskovits et al. (1985), observaram na Estação Ecológica de Maracá o que seria o primeiro registro dessa espécie para o Brasil. Porém, o CBRO (2005), retirou essa espécie da lista de aves do Brasil, transferindo-a para a lista secundária por ausência de provas documentais do registro em questão.
Wilsonia canadensis
Essa espécie foi excluída da lista de aves de Roraima, pelo mesmo motivo que Kalis gimeti, ou seja, o registro de Sick (1997), tinha como base o espécime (MPEG 21539), coletado por J. Hidasi na Serra Parima, no Posto Parima B, sendo por tanto um registro venezuelano e não brasileiro.
Tachyphonus rufus
Borges (1994) incluiu essa espécie em sua lista de aves para a região de Boa Vista, com base em um registro na localidade de Colônia do Apiaú. Entretanto, esse é um dos sítios com melhor conhecimento ornitológico dentro do estado, e mesmo assim, nenhum dos ornitólogos que estiveram na região observou essa espécie. Nas áreas adjacentes a Roraima, por exemplo, na Venezuela e Guiana (Braun et al., 2000; Hilty, 2003), os registros dessa espécie são restritos ao norte, longe da fronteira com o Brasil. Desta forma, é pouco provável que T. rufus ocorra no estado, o que implica em um engano na identificação da
espécie por parte de Borges (1994). Coccyzus erythropthalmus e Dacnis
flaviventer
O registro dessas duas espécies foi realizado por M. Trolle na Reserva Xixuaú-Xiparina, no Rio Jauaperí (M Trolle), tendo sido excluídas da lista de aves de Roraima por dois motivos: C. erythropthalmus é uma espécie migratória na América do Norte com apenas um registro conhecido para o Brasil, o que sugere uma incerteza quanto à fidedignidade desse registro. Já D. flaviventer possui registros amazônicos apenas no alto Rio Negro e ao sul do Amazonas, o que torna o registro em Roraima duvidoso.
ANEXO 2. Localidades ornitológicas do estado de Roraima.
Localidades Nº de spp. Fonte Latitude Longitude RR, Mun. de Alto Alegre, Uaiacás (Waica) - Rio Uraricoera 4 MPEG - J. Hidasi 03º33´N 63º11´W RR, Mun. de Alto Alegre, Alto Rio Parima - Posto Maranatá 6 MPEG - J.X. Mendonça & M.S. Brigida 02º50´N 63º55´W RR, Mun. de Alto Alegre, Boa Esperança - Rio Uraricuera 11 Shattuck (1926) 03º21´N 61º23´W RR, Mun. de Alto Alegre, Faz. Estrela - Rio Uraricuera 48 MPEG – Marcos Pérsio Dantas Santos 03º26´N 61º11´W RR, Mun. de Alto Alegre, Faz. Kennedy - Rio Mucajaí 192 MPEG – Marcos Pérsio Dantas Santos 02º40´N 61º12´W RR, Mun. de Alto Alegre, Faz. Paraense - Savana 23 MPEG – Marcos Pérsio Dantas Santos 02º44´N 61º14´W RR, Mun. de Alto Alegre, Faz. Paraense - Terra Firme 180 MPEG – Marcos Pérsio Dantas Santos 02º41´N 61º16´W RR, Mun. de Alto Alegre, foz do Igarapé Água Boa - Rio Mucajaí 10 Pinto (1966) 02º49´N 60º40´W RR, Mun. de Alto Alegre, Garimpo Dicão - Rio Uraricuera 39 MPEG - J.X. Mendonça 03º36´N 63º44´W RR, Mun. de Alto Alegre, Serra Parima - fronteira Br-Ve - "Frontera 2" 65 Phelps (1973) 02º30´N 64º03´W RR, Mun. de Alto Alegre, Serra Parima - fronteira Br-Ve - "Frontera 3" 40 Phelps (1973) 02º27´N 63º54´W RR, Mun. de Amajari, Cerro Urutaní - fronteira Br-Ve - 1280m 82 Dickerman & Phelps (1982) 03º40´N 63º05´W RR, Mun. de Amajari, Estação Ecológica de Maracá - Rio Uraricoera 442 Silva (1998) 03º25´N 61º40´W RR, Mun. de Amajari, foz do Rio Parima - Rio Uraricuera 1 Shattuck (1926) 03º34´N 63º47´W RR, Mun. de Amajari, Ponte sobre o Rio Jauari - BR-174 1 FMNH – MZUSP – Douglas F. Stotz 03º44´N 60º59´W RR, Mun. de Amajari, Rio Labarajuri - fronteira Br-Ve - (Taracuniña) 95 Phelps & Phelps (1947) 04º13´N 64º40´W RR, Mun. de Boa Vista, foz do Igarape Água Boa - Rio Branco 5 FMNH – MZUSP – Douglas F. Stotz 02º41´N 61º04´W RR, Mun. de Boa Vista, foz do Rio Cauamé - Rio Branco 5 Pelzeln (1868-71) – J. Naterrer 02º51´N 60º38´W RR, Mun. de Boa Vista, Ilha Agua Boa - Rio Branco 5 FMNH – MZUSP – Douglas F. Stotz 02º54´N 60º34´W RR, Mun. de Boa Vista, Ilha São Bento de Surrão - Rio Branco 4 FMNH – MZUSP – Douglas F. Stotz 02º50´N 60º37´W RR, Mun. de Boa Vista, Ilha São José - Rio Branco 2 FMNH – MZUSP – Douglas F. Stotz 02º58´N 60º31´W RR, Mun. de Boa Vista, Lago do Curirú 1 MPEG 02º51´N 60º43´W RR, Mun. de Boa Vista, Matinha, BR 174 - Km 530 4 INPA - M. Conh-Haft & L.N. Naka 03º05´N 60º49´W RR, Mun. de Boa Vista, perímetro urbano e arredores 210 MPEG - MZUSP – FMNH - Stotz (1997) 02º49´N 60º40´W RR, Mun. de Boa Vista, Sítio Paraíso 48 MPEG – Marcos Pérsio Dantas Santos 02º46´N 60º52´W RR, Mun. de Boa Vista, Vista Alegre - Rio Uraricuera 3 Shattuck (1926) 03º08´N 60º30´W
Localidades Nº de spp. Fonte Latitude Longitude RR, Mun. de Bonfim, BR 401 - km 53 5 INPA - M. Conh-Haft & L.N. Naka 03º27´N 59º56´W RR, Mun. de Bonfim, BR 401- km100 - Rio Tacutu 32 MPEG – Marcos Pérsio Dantas Santos 03º26´N 59º56´W RR, Mun. de Bonfim, Colônia Confiança 16 FMNH – MZUSP – Douglas F. Stotz 02º13´N 60º43´W RR, Mun. de Bonfim, Fazenda Três Estrelas 7 FMNH – MZUSP – Douglas F. Stotz 02º57´N 60º25´W RR, Mun. de Bonfim, Forte de São Joaquim 128 FMNH – MZUSP – Douglas F. Stotz 03º01´N 60º28´W RR, Mun. de Bonfim, Serra do Tracajá 7 INPA - M. Conh-Haft & L.N. Naka 02º36´N 60º03´W RR, Mun. de Cantá, BR 011 - vicinal 1 42 MPEG – Marcos Pérsio Dantas Santos 02º35´N 60º33´W RR, Mun. de Cantá, Fazenda Santa Cecília 75 FMNH – MZUSP – Douglas F. Stotz 02º48´N 60º50´W RR, Mun. de Cantá, Igarapé Cachorro 5 FMNH – MZUSP – Douglas F. Stotz 02º22´N 60º45´W RR, Mun. de Cantá, Pedrona, vicinais 11 e 12 2 INPA - M. Conh-Haft & L.N. Naka 02º00´N 60º38´W RR, Mun. de Cantá, Rio Quitauaú, Serra Grande de Carauamã 14 FMNH – MZUSP – Douglas F. Stotz 02º25´N 60º49´W RR, Mun. de Cantá, Serra da Lua 109 FMNH - M.P. Anderson & R.H. Becker 02º15´N 60º45´W RR, Mun. de Cantá, Serra da Malacacheta 1 INPA - M. Conh-Haft & L.N. Naka 02º42´N 60º33´W RR, Mun. de Canta, Serra do Cantá 41 Borges (1994) 02º38´N 60º38´W RR, Mun. de Cantá, Serra Grande de Caraumã - Rio Branco 49 FMNH - M.P. Anderson & R.H. Becker 02º35´N 60º40´W RR, Mun. de Caracaraí, cidade de Caracaraí 27 Pelzeln (1868-71) – J. Naterrer 01º49´N 61º08´W RR, Mun. de Caracaraí, Estação Ecológica de Caracaraí - Rio Ajaraní 141 INPA - M. Conh-Haft & L.N. Naka 01º33´N 61º15´W RR, Mun. de Caracaraí, Estação Ecológica de Niquiá - Rio Branco 199 MPEG – Marcos Pérsio Dantas Santos 01º25´N 61º18´W RR, Mun. de Caracaraí, foz do Rio Amajaú - foz do Rio Branco 1 Pelzeln (1868-71) – J. Naterrer 01º17´S 61º58´W RR, Mun. de Caracaraí, PARNA Serra da Mocidade 53 INPA - M. Conh-Haft & L.N. Naka 01º03´N 61º45´W RR, Mun. de Caracaraí, PARNA Viruá - Estrada Perdida - Campina 41 MPEG – Marcos Pérsio Dantas Santos 01º28´N 60º58´W RR, Mun. de Caracaraí, PARNA Viruá - Igarapé Viruá - Campina 47 MPEG – Marcos Pérsio Dantas Santos 01º03´N 61º14´W RR, Mun. de Caracaraí, PARNA Viruá - Ilha Aliança - Rio Branco 31 MPEG – Marcos Pérsio Dantas Santos 01º27´N 61º16´W RR, Mun. de Caracaraí, PARNA Viruá - Ilha Inajatuba - Rio Branco 2 MPEG – Marcos Pérsio Dantas Santos 01º16´N 61º18´W RR, Mun. de Caracaraí, PARNA Viruá - Posto Aliança - Rio Branco 219 MPEG – Marcos Pérsio Dantas Santos 01º27´N 61º14´W RR, Mun. de Caracaraí, PARNA Viruá - Posto de apoio BR-174 226 MPEG – Marcos Pérsio Dantas Santos 01º29´N 61º00´W RR, Mun. de Caracaraí, foz do Rio Catrimani - baixo Rio Branco 2 Hellmayr & Conover (1949) 00º28´N 61º44´W RR, Mun. de Caracaraí, Serra do Pacú - Rio Catrimani 1 Sick (1965) 01º30´N 62º15´W RR, Mun. de Iracema, Conceição - Rio Branco 38 FMNH - M.P. Anderson & R.H. Becker 02º11´N 60º58´W
Localidades Nº de spp. Fonte Latitude Longitude RR, Mun. de Mucajaí - Vila Tamandaré - Sítio Montanha 90 MPEG – Marcos Pérsio Dantas Santos 02º38´N 61º06´W RR, Mun. de Mucajaí - Vila Tamandaré - Sítio João Lucas 78 MPEG – Marcos Pérsio Dantas Santos 02º35´N 61º00´W RR, Mun. de Mucajaí, foz do Rio Apiaú - Rio Mucajaí 17 Pinto (1966) 02º39´N 61º10´W RR, Mun. de Mucajaí, Colônia de Apiaú 320 MPEG – Douglas F. Stotz 03º34´N 61º18´W RR, Mun. de Mucajaí, Garimpo União - Rio Couto de Magalhães 11 MPEG – J. X. Mendonça 02º36´N 61º01´W RR, Mun. de Mucajaí, Lago da Cobra - Rio Mucajaí 26 Pinto (1966) 02º38´N 60º59´W RR, Mun. de Mucajaí, perímetro urbano e arredores 267 Pinto (1966) 02º51´N 60º43´W RR, Mun. de Normandia, Conceição do Maú - Rio Máu 1 Forrester (1995) 03º35´N 59º53´W RR, Mun. de Normandia, Lago do Caracaranã 46 MPEG – Marcos Pérsio Dantas Santos 03º50´N 59º46´W RR, Mun. de Normandia, Rio Maú 1 Pelzeln (1868-71) J. Naterrer RR, Mun. de Pacaraima, BV-8, Fronteira Br-Ve 212 FMNH – MZUSP – Douglas F. Stotz 04º25´N 61º08´W RR, Mun. de Pacaraima, Flexal - Rio Surumú 20 AMNH – T.D. Carter 03º50´N 60º32´W RR, Mun. de Pacaraima, Rio Uraricuera, Ponte BR 174 7 INPA - M. Conh-Haft & L.N. Naka 03º20´N 60º54´W RR, Mun. de Pacaraima, Vila Sorocaima 210 FMNH – MZUSP – Douglas F. Stotz 04º22´N 61º00´W RR, Mun. de Pacaraima, Vila Surumú - Rio Surumú 26 FMNH – MZUSP – Douglas F. Stotz 04º08´N 60º45´W RR, Mun. de Rorainópolis, Castanheira Nova - foz do Rio Branco 1 Pelzeln (1868-71) J. Naterrer 01º23´S 61º51´W RR, Mun. de Rorainópolis, Comunidade de Samaúma - Rio Jauaperí 79 INPA - M. Conh-Haft & L.N. Naka 01º08´S 61º36´W RR, Mun. de Rorainópolis, foz do Rio Branco - Rio Negro 52 INPA - M. Conh-Haft & L.N. Naka 01º23´S 61º51´W RR, Mun. de Rorainópolis, Ilha da Cota - Rio Branco 66 INPA - M. Conh-Haft & L.N. Naka 01º15´S 61º50´W RR, Mun. de Rorainópolis, Ilha do Carmo - Rio Branco 1 Pelzeln (1868-71) J. Naterrer 00º18´S 61º49´W RR, Mun. de Rorainópolis, Ilha do Castanhal - Rio Branco 2 Zimmer (1937a, 1937b) 00º50´S 61º51´W RR, Mun. de Rorainópolis, Ilha do Passarão - Rio Branco 147 J.F. Pacheco & A. Carvalhães (c.pess) 01º00´S 61º52´W RR, Mun. de Rorainópolis, Reserva Xixuaú-Xiparina - Rio Jauaperí 124 M. Trolle (www.amazonia.org.br) 00º46´S 61º35´W RR, Mun. de Rorainópolis, Santa Maria do Boiaçú - Rio Branco 76 Pelzeln (1868-71) J. Naterrer 00º27´N 61º41´W RR, Mun. de São João da Baliza 140 INPA - M. Conh-Haft & L.N. Naka 01º05´N 59º56´W RR, Mun. de São João da Baliza - Vicinal 29 179 MPEG – Marcos Pérsio Dantas Santos 00º59´N 59º52´W RR, Mun. de Uiramutã, Cerro Uei-Tepui (Cerro del Sol) 90 Phelps & Phelps (1962) 05º02´N 60º36´W RR, Mun. de Uiramutã, Monte Roraima 51 Peberdy (1941) 05º13´N 60º42´W RR, Mun. de Uiramutã, Rio Cotingo - nascentes 22 Peberdy (1941) 05º10´N 60º30´W
Localidades Nº de spp. Fonte Latitude Longitude RR, Mun. de Uiramutã, Rio Cotingo - Contão 7 Forrester (1995) 03º54´N 60º26´W RR, Mun. de Uiramutã, Rio Cotingo - Limão 8 Zimmer (1937a,1937b) 03º56´N 60º30´W
Anexo 3. Base de dados geral – Capítulo III. Legenda: Dep – espécies dependentes de
formações florestais; Semi – espécies semidependentes de formações florestais; IND –
espécies independentes de formações florestais.
Táxon Macro-hábitat Tepuis Leste Oeste Savanas Família Tinamidae Tinamus tao DEP x Tinamus major DEP x x x Tinamus guttatus DEP x Crypturellus cinereus DEP x x x Crypturellus soui DEP x x x Crypturellus undulatus DEP x x x x Crypturellus erythropus DEP x x x Crypturellus variegatus DEP x x x Família Cracidae Ortalis motmot DEP x x x x Penelope marail DEP x x Penelope jacquacu DEP x x x Pipile cumanensis DEP x x x Mitu tomentosum DEP x x x x Crax alector DEP x x x x Família Odontophoridae Colinus cristatus IND x x x Odontophorus gujanensis DEP x x x Família Threskiornithidae Cercibis oxycerca IND x x x Mesembrinibis cayennensis IND x x x x Phimosus infuscatus IND x x x x Theristicus caudatus IND x x x Platalea ajaja IND x x x x Família Cathartidae Cathartes aura SEMI x x x x Cathartes burrovianus SEMI x x x x Cathartes melambrotus DEP x x x x Coragyps atratus IND x x x x Sarcoramphus papa SEMI x x x x Família Accipitridae Leptodon cayanensis DEP x x x x Chondrohierax uncinatus SEMI x x x x Elanoides forficatus IND x x x x Gampsonyx swainsonii IND x x x x Elanus leucurus IND x x x x Rostrhamus sociabilis IND x x x x Harpagus bidentatus DEP x x x Hapagus diodon DEP x x x x Ictinia plumbea SEMI x x x Circus buffoni IND x Accipiter poliogaster DEP x x x
Táxon Macro-hábitat Tepuis Leste Oeste Savanas Accipiter superciliosus DEP x x x Accipiter bicolor DEP x x x Geranospiza caerulescens SEMI x x x x Leucopternis schistaceus DEP x x Leucopternis melanops DEP x x x Leucopternis albicollis DEP x x x x Buteogallus urubitinga SEMI x x x x Heterospizias meridionalis IND x x x x Busarellus nigricollis IND x x x x Rupornis magnirostris IND x x x x Buteo albicaudatus IND x x x x Buteo nitidus SEMI x x x Buteo swainsoni IND x x x x Buteo brachyurus SEMI x x Buteo albonotatus IND x x x Morphnus guianensis DEP x x Harpia harpyja DEP x x Spizastur melanoleucus DEP x x Spizaetus tyrannus DEP x x Spizaetus ornatus DEP x x Família Falconidae Daptrius ater DEP x x x Ibycter americanus DEP x x x x Caracara cheriway IND x x x x Milvago chimachima IND x x x x Herpetotheres cachinnans SEMI x x x Micrastur ruficollis DEP x x x Micrastur gilvicollis DEP x x x Micrastur mirandollei DEP x Micrastur semitorquatus SEMI x x x x Falco sparverius IND x x x Falco rufigularis DEP x x x Falco femoralis IND x x x x Família Psophidae Psophia crepitans DEP x x Família Rallidae Micropygia schomburgkii IND x Aramides cajanea SEMI x x x x Laterallus viridis SEMI x x x x Laterallus exilis IND x x x x Porzana albicollis IND x x x x Gallinula chloropus IND x x x x Porphyrio martinica IND x x x x Porphyrio flavirostris IND x x x x Família Eurypygidae Eurypyga helias DEP x x x Família Burhinidae Burhinus bistriatus IND x Família Charadriidae Vanellus cayanus IND x x x x
Táxon Macro-hábitat Tepuis Leste Oeste Savanas Vanellus chilensis IND x x x x Charadrius collaris IND x x x x Família Scolopacidae Gallinago paraguaiae IND x x x x Gallinago undulata IND x x x x Família Columbidae Columbina passerina IND x x x x Columbina minuta IND x x x x Columbina talpacoti IND x x x x Claravis pretiosa SEMI x x x x Columba livia IND x x x x Patagioenas speciosa DEP x x x x Patagioenas fasciata DEP x Patagioenas cayennensis DEP x x Patagioenas plumbea DEP x x x Patagioenas subvinacea DEP x x Zenaida auriculata IND x x x Leptotila verreauxi SEMI x x x Leptotila rufaxilla DEP x x x Geotrygon montana DEP x x x Família Psittacidae Ara ararauna SEMI x x x x Ara macao DEP x x x Ara chloropterus DEP x x x x Ara severus DEP x x x x Orthopsittaca manilata SEMI x x x x Diopsittaca nobilis SEMI x x x x Aratinga leucophthalma SEMI x x x Aratinga solstitialis IND x Aratinga pertinax IND x x x x Pyrrhura picta picta DEP x x x Pyrrhura egregia DEP x Pyrrhura melanura DEP x Forpus passerinus DEP x x Forpus sclateri DEP x Brotogeris cyanoptera DEP x Brotogeris chrysoptera DEP x x Nannopsittaca panychlora DEP x Touit purpuratus DEP x Touit huetii DEP x Pionites melanocephalus DEP x x x Pionopsitta barrabandi DEP x Pionopsitta caica DEP x Pionus menstruus DEP x x x Pionus fuscus DEP x Amazona festiva DEP x x Amazona ochrocephala DEP x x x Amazona amazonica DEP x x x x Amazona farinosa DEP x x x Deroptyus accipitrinus DEP x x x
Táxon Macro-hábitat Tepuis Leste Oeste Savanas Família Opisthocomidae Opisthocomus hoazin SEMI x x Família Cuculidae Coccyzus euleri SEMI x x x Coccyzus melacoryphus SEMI x x x Piaya cayana SEMI x x x x Piaya melanogaster DEP x x x Coccycua minuta DEP x x x Crotophaga major SEMI x x x x Crotophaga ani IND x x x x Tapera naevia IND x x x x Dromococcyx pavoninus DEP x x x Neomorphus rufipennis DEP x x Família Tytonidae Tyto alba IND x x x x Família Strigidae Megascops choliba SEMI x x x x Megascops watsonii DEP x x x Megascops guatemalae DEP x Lophostrix cristata DEP x x x Pulsatrix perspicillata DEP x x x Bubo virginianus IND x x x Strix virgata DEP x x x Strix huhula DEP x x x Glaucidium hardyi DEP x x x Glaucidium brasilianum SEMI x x x x Athene cunicularia IND x x Rhinoptynx clamator IND x x Família Steatornithidae Steatornis caripensis DEP x Família Nyctibiidae Nyctibius grandis SEMI x x x Nyctibius aethereus DEP x x x Nyctibius griseus SEMI x x x x Família Caprimulgidae Chordeiles pusillus IND x x Chordeiles rupestris IND x Chordeiles acutipennis IND x x x Nyctiprogne leucopyga DEP x x x Podager nacunda IND x x x Nyctidromus albicollis IND x x x x Caprimulgus rufus SEMI x x x Caprimulgus longirostris SEMI x Caprimulgus cayennensis SEMI x x x x Caprimulgus maculicaudus SEMI x x Caprimulgus nigrescens SEMI x x x Caprimulgus whitelyi SEMI x Hydropsalis climacocerca SEMI x x Família Apodidae Streptoprocne phelpsi IND x
Táxon Macro-hábitat Tepuis Leste Oeste Savanas Streptoprocne zonaris IND x Chaethura spinicaudus SEMI x x x x Chaetura cinereiventris SEMI x Chaetura meridionalis SEMI x x Chaethura brachyura DEP x x Aeronautes montivagus SEMI x Tachornis squamata IND x x x x Panyptila cayennensis DEP x x x Família Trochilidae Glaucis hirsutus DEP x x x Threnetes leucurus DEP x x x Phaethornis rupurumii DEP x x Phaethornis griseogularis DEP x Phaethornis ruber DEP x x x Phaethornis hispidus DEP x x x Phaethornis bourcieri DEP x x x Phaethornis superciliosus DEP x x x Doryfera johannae SEMI x Campylopterus largipennis DEP x x x Campylopterus hyperythrus SEMI x Campylopterus duidae SEMI x Florisuga mellivora DEP x x x Colibri delphinae DEP x Anthracothorax nigricollis SEMI x x x Topaza pella DEP x x x Chrysolampis mosquitus IND x x x x Lophornis ornatus SEMI x Lophornis pavoninus SEMI x Chlorestes notata DEP x x Chlorostilbon mellisugus SEMI x x Thalurania furcata SEMI x x x Hylocharis sapphirina SEMI x x Hylocharis cyanus SEMI x x Polytmus guainumbi DEP x x Polytmus theresiae DEP x x Amazilia versicolor IND x x Amazilia brevirostris SEMI x x x x Amazilia fimbriata DEP x x x Amazilia viridigaster DEP x Heliodoxa xanthogonys SEMI x Heliothryx auritus SEMI x x x Heliomaster longirostris SEMI x x x Calliphlox amethystina DEP x x Família Trogonidae Trogon viridis DEP x x x Trogon violaceus DEP x x x Trogon collaris DEP x x x Trogon personatus DEP x Trogon rufus DEP x Trogon melanurus DEP x x
Táxon Macro-hábitat Tepuis Leste Oeste Savanas Pharomachrus pavoninus DEP x x Família Momotidae Momotus momota DEP x x x Família Galbulidae Brachygalba lugubris DEP x x x Galbula albirostris DEP x x x Galbula ruficauda SEMI x Galbula galbula DEP x x x Galbula leucogastra DEP x Galbula dea DEP x x x Jacamerops aureus DEP x x x Família Bucconidae Notharchus macrorhynchus DEP x x Notharchus tectus DEP x x Bucco macrodactylus DEP x Bucco tamatia DEP x x Bucco capensis DEP x x Nonnula rubecula DEP x x Monasa atra DEP x x x Monasa nigrifrons DEP x x Chelidoptera tenebrosa SEMI x x x x Família Capitonidae Capito niger DEP x x Capito auratus DEP x x Família Ramphastidae Ramphastos toco SEMI x x Ramphastos tucanus DEP x x Ramphastos vitellinus DEP x x x Aulacorhynchus derbianus DEP x Selenidera culik DEP x x Pteroglossus viridis DEP x x Pteroglossus azara DEP x Pteroglossus aracari DEP x x x Pteroglossus castanotis DEP x x Pteroglossus pluricinctus DEP x x Família Picidae Picumnus exilis DEP x x Picumnus spilogaster DEP x x Melanerpes cruentatus DEP x x x Veniliornis passerinus SEMI x x Veniliornis kirkii DEP x Veniliornis affinis DEP x Veniliornis cassini DEP x x x Piculus flavigula DEP x x x Piculus chrysochloros DEP x Piculus rubiginosus DEP x Colaptes punctigula DEP x x Celeus grammicus DEP x x x Celeus elegans DEP x Celeus flavus DEP x x
Celeus torquatus DEP x x Dryocopus lineatus SEMI x x x Campephilus rubricollis DEP x x x Campephilus melanoleucos DEP x x x Família Thamnophilidae Cymbilaimus lineatus DEP x Frederickena viridis DEP x Taraba major SEMI x x x x Sakesphorus canadensis DEP x x Thamnophilus doliatus SEMI x x x x Thamnophilus nigrocinereus DEP x x Thamnophilus aethiops DEP x x Thamnophilus murinus DEP x x x Thamnophilus punctatus DEP x x x x Thamnophilus amazonicus DEP x x Thamnophilus insignis DEP x Dysithamnus mentalis DEP x Thamnomanes ardesiacus DEP x x x Thamnomanes caesius DEP x x x Pygiptila stellaris DEP x x x Myrmotherula gutturalis DEP x Myrmotherula haematonota DEP x x Myrmotherula brachyura DEP x x x Myrmotherula ambigua DEP x Myrmotherula surinamensis DEP x x Myrmotherula cherriei DEP x x Myrmotherula klagesi DEP x x Myrmotherula guttata DEP x x x Myrmotherula axillaris DEP x x x Myrmotherula longipennis DEP x x x Myrmotherula behni DEP x Myrmotherula menetriesii DEP x x x Myrmotherula assimilis DEP x x Herpsilochmus dorsimaculatus DEP x x Herpsilochmus roraimae DEP x Herpsilochmus rufimarginatus DEP x x Microrhopias quixensis DEP x Formicivora grisea SEMI x x Terenura spodioptila DEP x x x Cercomacra cinerascens DEP x x x Cercomacra tyrannina DEP x x x Cercomacra laeta DEP x x Cercomacra nigrescens DEP x x Cercomacra carbonaria DEP x x Myrmoborus leucophrys DEP x x x Myrmoborus lugubris DEP x x Myrmoborus myotherinus DEP x x x Hypocnemis cantator DEP x x Hypocnemoides melanopogon DEP x x Sclateria naevia DEP x Percnostola rufifrons DEP x
Táxon Macro-hábitat Tepuis Leste Oeste Savanas Schistocichla leucostigma DEP x Schistocichla saturata DEP x Myrmeciza longipes DEP x x x Myrmeciza ferruginea DEP x Myrmeciza athrotorax DEP x x x Myrmeciza disjuncta DEP x Myrmornis torquata DEP x x Gymnopithys rufigula DEP x x Pithys albifrons DEP x x x Hylophylax naevius DEP x x x Hylophylax punctulatus DEP x x Hylophylax poecilonotus DEP x x x Família Conopophagidae Conopophaga aurita DEP x Família Grallaridae Myrmothera campanisona DEP x x Myrmothera simplex DEP x Família Formicariidae Formicarius colma DEP x x x Formicarius analis DEP x Chamaeza campanisona DEP x Família Scleruridae Sclerurus mexicanus DEP x x Sclerurus rufigularis DEP x x x Sclerurus caudacutus DEP x x x Família Dendrocolaptidae Dendrocincla fuliginosa DEP x x x Dendrocincla merula merula DEP x x x x Deconychura longicauda DEP x x x Sittasomus griseicapillus DEP x x x x Glyphorynchus spirurus DEP x x Nasica longirostris DEP x x Dendrexetastes rufigula DEP x Hylexetastes perrotii DEP x x Xiphocolaptes promeropirhynchus DEP x x Dendrocolaptes certhia DEP x x x Dendrocolaptes picumnus DEP x x Xiphorhynchus picus DEP x x Xiphorhynchus kienerii DEP x x Xiphorhynchus pardalotus DEP x x x Xiphorhynchus obsoletus DEP x x Xiphorhynchus guttatus DEP x x Lepidocolaptes souleyetii DEP x Lepidocolaptes albolineatus DEP x x x Campylorhamphus procurvoides DEP x x Família Furnariidae Furnarius leucopus SEMI x x Synallaxis albescens IND x x x Synallaxis rutilans DEP x x Synallaxis propinqua SEMI x x
Táxon Macro-hábitat Tepuis Leste Oeste Savanas Synallaxis macconnelli DEP x Synallaxis gujanensis IND x x Synallaxis kollari SEMI x Cranioleuca vulpina IND x x Cranioleuca demissa DEP x Cranioleuca gutturata DEP x x Certhiaxis cinnamomeus IND x x Roraimia adusta DEP x Berlepschia rikeri DEP x x Hyloctistes subulatus DEP x x Philydor ruficaudatum DEP x Philydor pyrrhodes DEP x x Automolus ochrolaemus DEP x x Automolus infuscatus DEP x x Automolus roraimae DEP x Automolus rubiginosus DEP x x x Automolus rufipileatus DEP x x Lochmias nematura DEP x Xenops tenuirostris dEP x x x Xenops minutus DEP x x x Família Tyrannidae Mionectes oleagineus DEP x x Mionectes macconnelli DEP x Leptopogon amaurocephalus DEP x x x Corythopis torquatus DEP x x Lophotriccus vitiosus DEP x x Lophotriccus galeatus DEP x x x Atalotriccus pilaris DEP x Hemitriccus minor DEP x x Hemitriccus zosterops SEMI x x Hemitriccus margaritaceiventer SEMI x Hemitriccus inornatus DEP x Poecilotriccus russatus DEP x Poecilotriccus sylvia DEP x x Taeniotriccus andrei DEP x Todirostrum maculatum SEMI x x x Todirostrum cinereum SEMI x x x Todirostrum pictum SEMI x x Phyllomyias griseiceps DEP x x x Tyrannulus elatus SEMI x x Myiopagis gaimardii DEP x x x Myiopagis caniceps DEP x Myiopagis flavivertex DEP x x Myiopagis viridicata DEP x x x Elaenia flavogaster SEMI x x x Elaenia cristata IND x x x Elaenia chiriquensis IND x x x Elaenia ruficeps SEMI x x x Elaenia pallatangae DEP x Ornithion inerme DEP x x
Táxon Macro-hábitat Tepuis Leste Oeste Savanas Camptostoma obsoletum IND x Mecocerculus leucophrys DEP x Serpophaga hypoleuca SEMI x x Phaeomyias murina IND x x x Capsiempis flaveola DEP x x x Polystictus pectoralis IND x x Stigmatura napensis SEMI x x Zimmerius gracilipes DEP x x x Phylloscartes chapmani DEP x Phylloscartes nigrifrons DEP x Sublegatus obscurior SEMI x x Sublegatus modestus SEMI x x x Inezia caudata SEMI x x x Myiornis ecaudatus DEP x x x Rhynchocyclus olivaceus SEMI x Tolmomyias sulphurescens DEP x x Tolmomyias assimilis DEP x x x Tolmomyias poliocephalus DEP x x Tolmomyias flaviventris DEP x x x x Platyrinchus saturatus DEP x x x Platyrinchus mystaceus DEP x Platyrinchus coronatus DEP x x Platyrinchus platyrhynchos DEP x x x Onychorhynchus coronatus DEP x x Myiophobus roraimae DEP x Myiophobus fasciatus IND x x Myiobius barbatus DEP x x x Myiobius atricaudus DEP x x Terenotriccus erythrurus DEP x x x Hirundinea ferruginea SEMI x Lathrotriccus euleri DEP x x x Cnemotriccus fuscatus DEP x x Contopus fumigatus DEP x Pyrocephalus rubinus IND x x Knipolegus poecilocercus SEMI x x x Knipolegus poecilurus SEMI x Ochthornis littoralis SEMI x x Fluvicola pica IND x x Fluvicola albiventer IND x Arundinicola leucocephala IND x x Colonia colonus DEP x x Legatus leucophaius SEMI x x Myiozetetes cayanensis DEP x x Myiozetetes similis IND x x x Myiozetetes granadensis DEP x x Myiozetetes luteiventris DEP x Pitangus sulphuratus IND x x x Philohydor lictor DEP x x Conopias trivirgatus SEMI x Conopias parvus DEP x x x x
Táxon Macro-hábitat Tepuis Leste Oeste Savanas Myiodynastes maculatus DEP x x x x Megarynchus pitangua SEMI x x x x Tyrannopsis sulphurea DEP x x Empidonomus varius SEMI x x x x Tyrannus albogularis IND x x Tyrannus melancholicus IND x x x x Tyrannus savana IND x x x x Rhytipterna simplex DEP x x Rhytipterna immunda SEMI x Sirystes sibilator DEP x x Myiarchus tuberculifer DEP x x x Myiarchus swainsoni IND x x x x Myiarchus ferox SEMI x x x x Myiarchus tyrannulus SEMI x x x Ramphotrigon ruficauda DEP x x Attila cinnamomeus DEP x x x Attila spadiceus DEP x x x Família Oxyruncidae Oxyruncus cristatus DEP x Família Cotingidae Rupicola rupicola DEP x x x Cotinga cotinga DEP x x Cotinga cayana DEP x x x Procnias albus DEP x Procnias averano DEP x Lipaugus vociferans DEP x x x Lipaugus streptophorus DEP x Xipholena punicea DEP x x x Gymnoderus foetidus DEP x x Querula purpurata DEP x x Perissocephalus tricolor DEP x x x Cephalopterus ornatus DEP x x Família Pipridae Neopelma chrysocephalum DEP x x x Tyranneutes stolzmanni DEP x x x Tyranneutes virescens DEP x Piprites chloris DEP x x x Corapipo gutturalis DEP x x x Machaeropterus regulus DEP x x Machaeropterus pyrocephalus DEP x Lepidothrix coronata DEP x x Lepidothrix suavissima DEP x Manacus manacus DEP x x x Chiroxiphia pareola DEP x x Xenopipo uniformis DEP x Xenopipo atronitens DEP x x Heterocercus flavivertex DEP x x Dixiphia pipra DEP x x x Pipra filicauda DEP x x Pipra cornuta DEP x
Táxon Macro-hábitat Tepuis Leste Oeste Savanas Pipra erythrocephala DEP x x x Família Tityridae Schiffornis major DEP x x Schiffornis turdina DEP x x x Laniocera hypopyrra DEP x x Iodopleura fusca DEP x Tityra inquisitor DEP x Tityra cayana DEP x x x x Pachyramphus rufus DEP x x x Pachyramphus polychopterus SEMI x x x x Pachyramphus marginatus DEP x x Pachyramphus surinamus DEP x x Pachyramphus minor DEP x x Xenopsaris albinucha SEMI x x Família Vireonidae Cyclarhis gujanensis SEMI x x x x Vireolanius leucotis DEP x x Vireo olivaceus DEP x x x x Hylophilus thoracicus DEP x x Hylophilus semicinereus DEP x x Hylophilus pectoralis DEP x x Hylophilus sclateri DEP x Hylophilus brunneiceps DEP x x Hylophilus muscicapinus DEP x x Hylophilus ochraceiceps DEP x x x Família Corvidae Cyanocorax violaceus DEP x x x Cyanocorax cayanus SEMI x x Família Hirundinidae Tachycineta albiventer IND x x x Progne tapera IND x x x Progne chalybea IND x x x x Pygochelidon cyanoleuca IND x Atticora fasciata SEMI x x x x Atticora melanoleuca IND x x Neochelidon tibialis DEP x Stelgidopteryx ruficollis IND x x x x Família Troglodytidae Campylorhynchus griseus SEMI x x Cistothorus platensis IND x Thryothorus coraya DEP x x x x Thryothorus leucotis DEP x x Troglodytes musculus IND x x x Troglodytes rufulus IND x Henicorhina leucosticta DEP x x Microcerculus ustulatus DEP x Microcerculus bambla DEP x x x Cyphorhinus arada DEP x Donacobius atricapilla IND x x x Família Polioptilidae
Táxon Macro-hábitat Tepuis Leste Oeste Savanas Microbates collaris DEP x x Ramphocaenus melanurus DEP x x x Polioptila plumbea SEMI x x x x Polioptila guianensis DEP Famíla Turdidae Platycichla flavipes DEP x Platycichla leucops DEP x Turdus olivater DEP x x Turdus leucomelas SEMI x x x Turdus ignobilis DEP x x Turdus fumigatus DEP x x Turdus nudigenis DEP x x Turdus albicollis DEP x x x Família Mimidae Mimus gilvus IND x x Família Mottacilidae Anthus lutescens IND x x x x Família Coerebidae Coereba flaveola SEMI x x x x Família Thraupidae Schistochlamys melanopis IND x x x Cissopis leverianus DEP x x Nemosia pileata DEP x x Mitrospingus oleagineus DEP x Piranga flava IND x x x x Piranga leucoptera DEP x Eucometis penicillata DEP x x Tachyphonus cristatus DEP x x x x Tachyphonus surinamus DEP x x x Tachyphonus luctuosus DEP x x Tachyphonus phoenicius DEP x x Lanio fulvus DEP x x x Ramphocelus carbo SEMI x x x Thraupis episcopus SEMI x x x x Thraupis palmarum SEMI x x x x Cyanicterus cyanicterus DEP x x Pipraeidea melanonota DEP x Tangara mexicana DEP x x x Tangara chilensis DEP x x x Tangara schrankii DEP x Tangara xanthogastra DEP x x Tangara punctata DEP x x x Tangara guttata DEP x Tangara varia DEP x x x Tangara gyrola DEP x x x Tangara cayana DEP x x x Tangara nigrocincta DEP x x Tangara cyanoptera DEP x Tangara velia DEP x Tersina viridis DEP x x x
Táxon Macro-hábitat Tepuis Leste Oeste Savanas Dacnis lineata DEP x x Dacnis cayana SEMI x x Cyanerpes nitidus DEP x x Cyanerpes caeruleus DEP x x x Cyanerpes cyaneus DEP x x x Chlorophanes spiza DEP x x x Hemithraupis guira DEP x x x x Hemithraupis flavicollis DEP x x x Conirostrum speciosum DEP x x x Conirostrum bicolor DEP x x Diglossa major DEP x Família Emberizidae Zonotrichia capensis IND x Ammodramus humeralis IND x x x x Ammodramus aurifrons IND x x x Sicalis citrina IND x x Sicalis columbiana IND x x x Sicalis luteola IND x x Emberizoides herbicola IND x x x x Volatinia jacarina IND x x x Sporophila schistacea IND x x x Sporophila intermedia IND x x x Sporophila plumbea IND x x x Sporophila americana IND x x x Sporophila bouvronides IND x Sporophila nigricollis IND x x x x Sporophila leucoptera IND x x Sporophila minuta IND x x x x Sporophila castaneiventris IND x x x Sporophila angolensis IND x x x Sporophila crassirostris IND x x Catamenia homochroa IND x Arremonops conirostris SEMI x x Arremon taciturnus DEP x x x Atlapetes personatus DEP x Paroaria gularis SEMI x x Família Cardinalidae Caryothraustes canadensis SEMI x x x Saltator grossus DEP x x Saltator maximus DEP x x x x Saltator coerulescens SEMI x x x Cyanocompsa cyanoides DEP x x x Família Parulidae Parula pitiayumi DEP x x x x Geothlypis aequinoctialis DEP x x Myioborus miniatus IND x Myioborus castaneocapillus DEP x Basileuterus bivittatus DEP x Basileuterus culicivorus DEP x Basileuterus flaveolus DEP x
Táxon Macro-hábitat Tepuis Leste Oeste Savanas Phaeothlypis rivularis DEP x x Granatellus pelzelni DEP x x Família Icteridae Psarocolius viridis DEP x x Psarocolius decumanus DEP x x Psarocolius bifasciatus DEP x x Cacicus solitarius DEP x Cacicus cela DEP x x x Cacicus haemorrhous DEP x x Icterus chrysocephalus DEP x x Icterus nigrogularis SEMI x x Icterus croconotus DEP x x x Macroagelaius imthurni DEP x Gymnomystax mexicanus DEP x Lampropsar tanagrinus DEP x Chrysomus icterocephalus SEMI x x Molothrus bonariensis IND x x x Molothrus oryzivorus IND x x x Sturnella militaris IND x x x Sturnella magna IND x x Família Fringilidae Carduelis magellanica IND x x Euphonia plumbea DEP x x Euphonia chlorotica DEP x x x Euphonia finschi DEP x x Euphonia violacea DEP x x x Euphonia chrysopasta DEP x x Euphonia minuta DEP x x x Euphonia xanthogaster DEP x x Euphonia rufiventris DEP x Euphonia cayennensis DEP x Chlorophonia cyanea DEP x
Anexo 4. Lista das espécies de aves registradas nas Savanas de Roraima/Rupununi.
Legenda. Uso do Hábitat: Dep – Espécies dependentes de formações florestas; Semi –
espécies semidependentes de formações florestais; Ind – espécies independentes de
formações florestais.
Táxon Uso do Hábitat
Roraima (presente trabalho)
Rupununi (Mees, 2000)
Rupununi (Robbins et al., 2004)
Família Tinamidae Tinamus major DEP x Crypturellus cinereus DEP x Crypturellus soui DEP x x Crypturellus undulatus DEP x x Crypturellus erythropus DEP x Crypturellus variegatus DEP x Família Anatidae Dendrocygna viduata IND x x x Dendrocygna autumnalis IND x x Cairina moschata IND x x Amazonetta brasiliensis IND x x x Oxyura dominica IND x Família Cracidae Ortalis motmot DEP x x x Penelope marail DEP x Pipile cumanensis DEP x Crax alector DEP x x Família Odontophoridae Colinus cristatus IND x x x Odontophorus gujanensis DEP x Família Podicipedidae Tachybaptus dominicus IND x Família Phalacrocoracidae Phalacrocorax brasilianus IND x x x Família Anhingidae Anhinga anhinga IND x x x Família Ardeidae Tigrisoma lineatum IND x Zebrilus undulatus SEMI x Botaurus pinnatus IND x x x Ixobrychus exilis IND x x x Nycticorax nycticorax IND x x x Butorides striata IND x x x Bubulcus ibis IND x x x Ardea cocoi IND x x x Ardea alba IND x x x Pilherodius pileatus IND x x x Egretta thula IND x x x Egretta caerulea IND x Família Threskiornithidae Cercibis oxycerca IND x x x
Mesembrinibis cayennensis IND x x Theristicus caudatus IND x x x Plegadis falcinellus IND x Família Ciconiidae Ciconia maguari IND x Jabiru mycteria IND x x x Mycteria americana IND x x x Família Cathartidae Cathartes aura SEMI x x x Cathartes burrovianus SEMI x x x Cathartes melambrotus DEP x Coragyps atratus IND x x x Sarcoramphus papa SEMI x x x Família Pandionidae Pandion haliaetus IND x x Família Accipitridae Leptodon cayanensis DEP x Elanoides forficatus IND x x Gampsonyx swainsonii IND x x x Elanus leucurus IND x x Rostrhamus sociabilis IND x x Ictinia plumbea SEMI x x Circus buffoni IND x x Accipiter bicolor DEP x x Geranospiza caerulescens SEMI x x x Leucopternis albicollis DEP x Buteogallus urubitinga SEMI x x x Heterospizias meridionalis IND x x x Busarellus nigricollis IND x x Rupornis magnirostris IND x x x Buteo albicaudatus IND x x x Buteo nitidus SEMI x Buteo platypterus IND x Buteo brachyurus SEMI x Buteo albonotatus IND x x Morphnus guianensis DEP x Spizastur melanoleucus DEP x Spizaetus tyrannus DEP x Família Falconidae Daptrius ater DEP x Ibycter americanus DEP x Caracara cheriway IND x x x Milvago chimachima IND x x x Herpetotheres cachinnans SEMI x x x Micrastur ruficollis DEP x Micrastur gilvicollis DEP x Micrastur semitorquatus SEMI x Falco sparverius IND x x x Falco columbarius IND x Falco rufigularis DEP x x Falco deiroleucus SEMI x
Falco femoralis SEMI x x x Falco peregrinus IND x Família Aramidae Aramus guarauna IND x x x Família Psophidae Psophia crepitans DEP x Família Rallidae Micropygia schomburgkii IND x x Aramides cajanea SEMI x x Laterallus viridis SEMI x x Porzana albicollis IND x x Porphyrio martinica IND x x x Porphyrio flavirostris IND x x Família Heliornithidae Heliornis fulica IND x x Família Eurypygidae Eurypyga helias DEP x x x Família Jacanidae Jacana jacana IND x x x Família Burhinidae Burhinus bistriatus IND x x x Família Charadriidae Vanellus cayanus IND x x x Vanellus chilensis IND x x x Pluvialis dominica IND x x x Charadrius collaris IND x x x Família Scolopacidae Gallinago paraguaiae IND x x x Gallinago undulata IND x x Bartramia longicauda IND x x Tringa melanoleuca IND x x Tringa flavipes IND x x x Tringa solitaria IND x x x Actitis macularius IND x x x Calidris pusilla IND x Calidris minutilla IND x Calidris fuscicollis IND x x Calidris melanotos IND x x Calidris himantopus IND x Tryngites subruficollis IND x Família Stercorariidae Stercorarius parasiticus IND x Família Sternidae Sternula superciliaris IND x Família Rynchopidae Rynchops niger IND x x Família Columbidae Columbina passerina IND x x x Columbina minuta IND x x x Columbina talpacoti IND x x Claravis pretiosa SEMI x x
Patagioenas speciosa DEP x x Patagioenas cayennensis DEP x x x Patagioenas plumbea DEP x x Patagioenas subvinacea DEP x x Zenaida auriculata IND x x x Leptotila verreauxi SEMI x x x Leptotila rufaxilla DEP x x Geotrygon montana DEP x x Família Psittacidae Ara ararauna SEMI x x Ara macao DEP x Ara chloropterus DEP x x Ara severus DEP x x Orthopsittaca manilata SEMI x x x Diopsittaca nobilis SEMI x x x Aratinga solstitialis IND x Aratinga pertinax IND x x x Brotogeris chrysoptera DEP x x Pionites melanocephalus DEP x Pionopsitta caica DEP x Pionus menstruus DEP x Pionus fuscus DEP x Amazona ochrocephala DEP x x x Amazona amazonica DEP x x Deroptyus accipitrinus DEP x Família Cuculidae Piaya cayana SEMI x x x Crotophaga major SEMI x x Crotophaga ani IND x x x Tapera naevia IND x x x Família Strigidae Megascops choliba SEMI x x Megascops watsonii DEP x Lophostrix cristata DEP x Pulsatrix perspicillata DEP x Bubo virginianus IND x x x Glaucidium hardyi DEP x Glaucidium brasilianum SEMI x x x Athene cunicularia IND x x x Asio stygius SEMI x Família Nyctibiidae Nyctibius grandis SEMI x Nyctibius griseus SEMI x x x Família Caprimulgidae Chordeiles pusillus IND x x x Chordeiles rupestris IND x Chordeiles acutipennis IND x x x Podager nacunda IND x x x Nyctidromus albicollis IND x x x Caprimulgus cayennensis SEMI x x Caprimulgus maculicaudus SEMI x
Hydropsalis climacocerca SEMI x Família Apodidae Streptoprogne zonaris IND x x Chaethura spinicaudus SEMI x x Chaetura cinereiventris SEMI x x Chaethura brachyura DEP x x x Tachornis squamata IND x x x Panyptila cayennensis DEP x x Família Trochilidae Glaucis hirsutus DEP x Phaethornis rupurumii DEP x Phaethornis ruber DEP x x Phaethornis bourcieri DEP x x Phaethornis superciliosus DEP x x Florisuga mellivora DEP x Anthracothorax nigricollis SEMI x x x Chrysolampis mosquitus IND x x x Lophornis ornatus SEMI x Chlorestes notata DEP x Chlorostilbon mellisugus SEMI x x x Thalurania furcata SEMI x x Hylocharis sapphirina SEMI x Hylocharis cyanus SEMI x Polytmus guainumbi DEP x x Polytmus theresiae DEP x Amazilia versicolor IND x x Amazilia fimbriata DEP x x x Amazilia viridigaster DEP x Heliothryx auritus SEMI x Heliomaster longirostris SEMI x Calliphlox amethystina DEP x x Família Trogonidae Trogon viridis DEP x x Trogon violaceus DEP x Trogon rufus DEP x Trogon melanurus DEP x Família Alcedinidae Ceryle torquatus IND x x x Chloroceryle amazona IND x x x Chloroceryle americana IND x x x Chloroceryle inda IND x Família Momotidae Momotus momota DEP x x Família Galbulidae Brachygalba lugubris DEP x Galbula albirostris DEP x x Galbula ruficauda SEMI x Galbula galbula DEP x x Galbula leucogastra DEP x Galbula dea DEP x Jacamerops aureus DEP x
Família Bucconidae Notharchus macrorhynchus DEP x Notharchus tectus DEP x Bucco tamatia DEP x Bucco capensis DEP x Malacoptila fusca DEP x Monasa atra DEP x Chelidoptera tenebrosa SEMI x Família Capitonidae Capito niger DEP x Família Ramphastidae Ramphastos toco SEMI x Ramphastos tucanus DEP x x Ramphastos vitellinus DEP x Pteroglossus viridis DEP x x Pteroglossus aracari DEP x Família Picidae Picumnus cirratus DEP x x Picumnus exilis DEP x Melanerpes cruentatus DEP x Veniliornis passerinus SEMI x x x Veniliornis cassini DEP x x Piculus flavigula DEP x Piculus chrysochloros DEP x x Colaptes punctigula DEP x Celeus undatus DEP x Celeus elegans DEP x x x Celeus flavus DEP x Celeus torquatus DEP x x x Dryocopus lineatus SEMI x x Campephilus rubricollis DEP x Campephilus melanoleucos DEP x x Família Thamnophilidae Cymbilaimus lineatus DEP x Frederickena viridis DEP x Taraba major SEMI x x x Sakesphorus canadensis DEP x x x Thamnophilus doliatus SEMI x x x Thamnophilus murinus DEP x Thamnophilus punctatus DEP x x Thamnophilus amazonicus DEP x Thamnomanes ardesiacus DEP x Thamnomanes caesius DEP x Myrmotherula gutturalis DEP x Myrmotherula brachyura DEP x Myrmotherula guttata DEP x Myrmotherula axillaris DEP x x Myrmotherula longipennis DEP x Myrmotherula menetriesii DEP x Herpsilochmus sticturus DEP x Herpsilochmus stictocephalus DEP x
Herpsilochmus rufimarginatus DEP x Formicivora grisea SEMI x x x Terenura spodioptila DEP x Cercomacra cinerascens DEP x x Cercomacra tyrannina DEP x Cercomacra laeta DEP x Cercomacra nigrescens DEP x Myrmoborus leucophrys DEP x Hypocnemis cantator DEP x x Percnostola rufifrons DEP x Myrmeciza ferruginea DEP x Myrmornis torquata DEP x Gymnopithys rufigula DEP x Pithys albifrons DEP x Hylophylax naevius DEP x Hylophylax poecilonotus DEP x Família Formicariidae Formicarius colma DEP x Formicarius analis DEP x Hylopezus macularius DEP x Chamaeza campanisona DEP x Família Scleruridae Sclerurus rufigularis DEP x Família Dendrocolaptidae Dendrocincla fuliginosa DEP x Glyphorynchus spirurus DEP x Dendrocolaptes certhia DEP x Dendrocolaptes picumnus DEP x Xiphorhynchus picus DEP x x Xiphorhynchus pardalotus DEP x x Xiphorhynchus guttatus DEP x x Lepidocolaptes souleyetii DEP x Lepidocolaptes albolineatus DEP x x Campylorhamphus procurvoides DEP x Família Furnariidae Furnarius leucopus SEMI x x x Synallaxis albescens IND x x x Synallaxis gujanensis IND x Synallaxis kollari SEMI x Certhiaxis cinnamomeus IND x x Berlepschia rikeri DEP x Philydor erythrocercum DEP x Philydor pyrrhodes DEP x Automolus ochrolaemus DEP x Automolus infuscatus DEP x Automolus rubiginosus DEP x Automolus rufipileatus DEP x Xenops minutus DEP x x Família Tyrannidae Mionectes oleagineus DEP x Corythopis torquatus DEP x
Lophotriccus vitiosus DEP x Lophotriccus galeatus DEP x x Atalotriccus pilaris DEP x Hemitriccus josephinae DEP x Poecilotriccus sylvia DEP x x x Todirostrum maculatum SEMI x Todirostrum cinereum SEMI x x x Todirostrum pictum SEMI x Tyrannulus elatus SEMI x Myiopagis gaimardii DEP x x Myiopagis viridicata DEP x x x Elaenia flavogaster SEMI x x x Elaenia parvirostris SEMI x x Elaenia cristata IND x x Elaenia chiriquensis IND x x Elaenia ruficeps SEMI x Ornithion inerme DEP x Camptostoma obsoletum IND x x Phaeomyias murina IND x x x Capsiempis flaveola DEP x x Polystictus pectoralis IND x x Zimmerius gracilipes DEP x Sublegatus modestus SEMI x Inezia caudata SEMI x x x Myiornis ecaudatus DEP x Rhynchocyclus olivaceus SEMI x Tolmomyias sulphurescens DEP x x Tolmomyias assimilis DEP x Tolmomyias poliocephalus DEP x Tolmomyias flaviventris DEP x x x Platyrinchus saturatus DEP x Onychorhynchus coronatus DEP x Myiophobus fasciatus IND x x Myiobius barbatus DEP x x Hirundinea ferruginea SEMI x Lathrotriccus euleri DEP x Cnemotriccus fuscatus DEP x Contopus cinereus DEP x Pyrocephalus rubinus IND x x x Fluvicola pica IND x Fluvicola albiventer IND x Arundinicola leucocephala IND x x x Colonia colonus DEP x x Legatus leucophaius SEMI x x Myiozetetes similis IND x Myiozetetes cayanensis DEP x x x Pitangus sulphuratus IND x x x Philohydor lictor DEP x x x Conopias parvus DEP x Myiodynastes maculatus DEP x x Megarynchus pitangua SEMI x x x
Tyrannopsis sulphurea DEP x x Empidonomus varius SEMI x x Tyrannus albogularis IND x x Tyrannus melancholicus IND x x x Tyrannus savana IND x x x Rhytipterna simplex DEP x x Rhytipterna immunda SEMI x Sirystes sibilator DEP x Myiarchus tuberculifer DEP x Myiarchus swainsoni IND x x Myiarchus ferox SEMI x x x Myiarchus tyrannulus SEMI x x x Ramphotrigon ruficauda DEP x x Attila cinnamomeus DEP x Attila spadiceus DEP x Família Cotingidae Cotinga cotinga DEP x Cotinga cayana DEP x Procnias albus DEP x Lipaugus vociferans DEP x Xipholena punicea DEP x Gymnoderus foetidus DEP x Querula purpurata DEP x Hematoderus militaris DEP x Perissocephalus tricolor DEP x Cephalopterus ornatus DEP x Família Pipridae Neopelma pallescens DEP x x Tyranneutes virescens DEP x Piprites chloris DEP x Lepidothrix serena DEP x Manacus manacus DEP x x Chiroxiphia pareola DEP x x x Xenopipo atronitens DEP x x Dixiphia pipra DEP x Pipra erythrocephala DEP x x Família Tityridae Schiffornis turdina DEP x Laniocera hypopyrra DEP x Tityra inquisitor DEP x x Tityra cayana DEP x x Pachyramphus rufus DEP x Pachyramphus polychopterus SEMI x x x Pachyramphus marginatus DEP x Pachyramphus minor DEP x Xenopsaris albinucha SEMI x x Família Vireonidae Cyclarhis gujanensis SEMI x x x Vireolanius leucotis DEP x Vireo olivaceus DEP x x x Hylophilus thoracicus DEP x
Hylophilus pectoralis DEP x x x Hylophilus muscicapinus DEP x Família Corvidae Cyanocorax cayanus SEMI x x Família Hirundinidae Tachycineta albiventer IND x x x Progne tapera IND x x x Progne chalybea IND x x x Alopochelidon fucata IND x Stelgidopteryx ruficollis IND x x Hirundo rustica IND x x x Riparia riparia IND x x Família Troglodytidae Campylorhynchus griseus SEMI x x x Cistothorus platensis IND x Thryothorus coraya DEP x x Thryothorus leucotis DEP x x x Troglodytes musculus IND x x x Henicorhina leucosticta DEP x Microcerculus bambla DEP x Cyphorhinus arada DEP x Donacobius atricapilla IND x Família Polioptilidae Microbates collaris DEP x Ramphocaenus melanurus DEP x Polioptila plumbea SEMI x x x Famíla Turdidae Catharus fuscescens DEP x x Catharus minimus DEP x Turdus leucomelas SEMI x x x Turdus nudigenis DEP x x Turdus albicollis DEP x Família Mimidae Mimus gilvus IND x x x Família Mottacilidae Anthus lutescens IND x x x Família Coerebidae Coereba flaveola SEMI x x x Família Thraupidae Schistochlamys melanopis IND x x Lamprospiza melanoleuca DEP x Nemosia pileata DEP x x x Piranga flava IND x x x Piranga rubra DEP x x Tachyphonus cristatus DEP x Tachyphonus surinamus DEP x Tachyphonus rufus DEP x Tachyphonus phoenicius DEP x Lanio fulvus DEP x Ramphocelus carbo SEMI x x x Thraupis episcopus SEMI x x x
Thraupis palmarum SEMI x x x Cyanicterus cyanicterus DEP x Tangara mexicana DEP x Tangara chilensis DEP x Tangara punctata DEP x x Tangara cayana DEP x x x Tangara velia DEP x Dacnis lineata DEP x Dacnis cayana SEMI x x Cyanerpes nitidus DEP x Cyanerpes caeruleus DEP x Cyanerpes cyaneus DEP x x Chlorophanes spiza DEP x Hemithraupis guira DEP x x Conirostrum speciosum DEP x x x Família Emberizidae Zonotrichia capensis IND x Ammodramus humeralis IND x x x Sicalis flaveola IND x Sicalis citrina IND x Sicalis luteola IND x x x Emberizoides herbicola IND x x x Volatinia jacarina IND x x Sporophila intermedia IND x x x Sporophila plumbea IND x x x Sporophila lineola IND x x Sporophila nigricollis IND x x Sporophila leucoptera IND x Sporophila minuta IND x x x Sporophila angolensis IND x x x Sporophila crassirostris IND x x Dolospingus fringiloides IND x Arremonops conirostris SEMI x Arremon taciturnus DEP x x Paroaria gularis SEMI x x x Família Cardinalidae Caryothraustes canadensis SEMI x Saltator grossus DEP x x x Saltator coerulescens SEMI x x x Cyanocompsa cyanoides DEP x x Família Parulidae Parula pitiayumi DEP x x Dendroica petechia SEMI x x x Geothlypis aequinoctialis DEP x x Basileuterus culicivorus DEP x x Basileuterus flaveolus DEP x x x Phaeothlypis rivularis DEP x Granatellus pelzelni DEP x x Família Icteridae Psarocolius viridis DEP x Psarocolius decumanus DEP x x
Cacicus cela DEP x x x Cacicus haemorrhous DEP x x Icterus cayanensis DEP x Icterus chrysocephalus DEP x x x Icterus nigrogularis SEMI x x x Icterus croconotus DEP x Molothrus bonariensis IND x x x Molothrus oryzivorus IND x x Sturnella militaris IND x x x Sturnella magna IND x x x Família Fringilidae Carduellis cucullata IND x Carduelis magellanica IND x Euphonia chlorotica DEP x x Euphonia finschi DEP x x x Euphonia violacea DEP x Euphonia chrysopasta DEP x
Anexo 5. Base de dados geral – Capítulo V. Legenda. Status: RE – espécie residente no
estado, VN – migrante do norte, VS migrante do sul. Hábitat: (F1) floresta de terra firme,
(F2) várzea; (F3) borda rio-floresta, (F4) floresta ombrófila montana, (F8) mata de galeria,
(F12) campina, (F13) floresta com palmeiras, (F15) floresta secundária, (N3) vegetação
arbustiva montana, (N4) savana florestada, (N5) savana gramíneo-lenhosa, (N6) campos
sazonalmente alagáveis, (N12) Ilhas fluviais com vegetação arbustiva, (N13) pastagens,
(N14) vegetação arbustiva secundária, (A1) brejos e alagados, (A5) Praias fluviais arenosas,
(A6) lagoas e lagos, (A8) rios, (A9) igarapés e córregos. Abundância: I – espécies
incomun, P – espécie pouco comum, C - espécie comum
Táxon Status Hábitat Área km2 AbundânciaFamília Tinamidae Tinamus tao RE F1, F4 2094.87 I Tinamus major RE F1, F2 38280.95 P Tinamus guttatus RE F1 1157.79 P Crypturellus cinereus RE F2, F3 15458.12 P Crypturellus soui RE F1, F3 20169.41 C Crypturellus undulatus RE F3, F8 38597.83 C Crypturellus erythropus RE F8, F1E, F15, F12 16326.15 P Crypturellus variegatus RE F1 13484.09 P Família Anatidae Dendrocygna viduata RE A1, A6, A9 26409.63 C Dendrocygna autumnalis RE A1, A6 2427.78 C Neochen jubata RE A5, A1 16599.88 R Cairina moschata RE A6, A8, A1 40199.50 P Amazonetta brasiliensis RE A1, A6 19169.45 C Família Cracidae Ortalis motmot RE F1E, F3, F8, F15, F4E 19249.60 C Penelope marail RE F1 28255.43 P Penelope jacquacu RE F1 132474.75 P Pipile cumanensis RE F3, F1, F8 28493.40 P Mitu tomentosum RE F1, F8 7913.39 I Crax alector RE F1 123865.95 P Família Odontophoridae Colinus cristatus RE N1, N6, N14 29900.25 C Odontophorus gujanensis RE F1 19075.74 P Família Podicipedidae Tachybaptus dominicus RE A1, A6 1345.20 C Família Phalacrocoracidae Phalacrocorax brasilianus RE A6, A8 56052.18 C Família Anhingidae
Anhinga anhinga RE A6, A8 35432.72 P Família Ardeidae Tigrisoma lineatum RE A1 19756.36 P Agamia agami RE F2, F8, A6, A9 1330.41 I/M Cochlearius cochlearius RE A6, A8 12063.67 P Zebrilus undulatus RE F2 9195.71 R/M Botaurus pinnatus RE A1 2094.87 I/M Ixobrychus exilis RE A1 2094.87 I/M Ixobrychus involucris RE A1 2094.87 I/M Nycticorax nycticorax RE A1, A6, A8, A9 2094.87 P Butorides striata RE A1, A8, A9 49548.11 C Bubulcus ibis RE N13, N6 9713.57 C Ardea cocoi RE A1, A6, A8 58209.93 P Ardea alba RE A1, A6 42379.44 C Pilherodius pileatus RE A1, A6, A8 16336.02 P Egretta thula RE A1, A6 30472.36 C Egretta caerulea RE A1 11591.43 P Família Threskiornithidae Cercibis oxycerca RE N6 11693.77 I Mesembrinibis cayennensis RE F2, F8, A1, A6, A8 48364.43 P Phimosus infuscatus RE A1 368.67 C Theristicus caudatus RE N6, N13 25475.01 C Platalea ajaja RE A1, A6 1287.25 P Família Ciconiidae Ciconia maguari RE N6, N13, A1 14967.39 I Jabiru mycteria RE N6, A1, A6 14152.37 P Mycteria americana RE A1, A6 768.16 P Família Cathartidae Cathartes aura RE N13, F8, F15, N1, N6 54845.07 C Cathartes burrovianus RE N6, N14, A1 22732.82 P/M Cathartes melambrotus RE F1 13194.33 C Coragyps atratus RE TD 42367.11 C Sarcoramphus papa RE F1, F8, N6 20223.67 P Família Pandionidae Pandion haliaetus VN A6, A8 4343.86 I Família Accipitridae Leptodon cayanensis RE F1, F2 3080.03 I Chondrohierax uncinatus RE F1, F8, F4 11378.12 I/M Elanoides forficatus RE F1 24219.82 I Gampsonyx swainsonii RE F1E, F15, N6, N1 29874.36 I/M Elanus leucurus RE N13, N14, N6, N1, N2 6156.37 I/M Rostrhamus sociabilis RE A1 5967.72 C Harpagus bidentatus RE F1, F4 4560.87 P Hapagus diodon RE F1, F4 1345.20 P
Ictinia plumbea RE F1, F8 24815.36 C Circus buffoni RE N6, N5, N14, A1 1966.64 I/M Accipiter poliogaster RE F1 2094.87 R Accipiter superciliosus RE F1, F4 1059.15 I Accipiter bicolor RE F8, F1 2261.32 I Geranospiza caerulescens RE F8, F2 8226.58 I Leucopternis schistaceus RE F2 1157.79 P Leucopternis melanops RE F1 2094.87 I Leucopternis albicollis RE F1, F4 18554.18 P Buteogallus urubitinga RE F1, F8, F3 1706.47 P Heterospizias meridionalis RE N6, N5, N14 32353.92 P Busarellus nigricollis RE F2, F8, A1 13220.23 P Rupornis magnirostris RE TD 27536.59 C Buteo albicaudatus RE N6, N5, N1, N2,N14 28326.94 P Buteo nitidus RE F8, F1E, F3 17742.87 P Buteo swainsoni RE N1 188.65 P/M Buteo brachyurus RE F1, F8 1871.69 P Buteo albonotatus RE F8, F3, F1E 4448.66 I/M Morphnus guianensis RE F1 1596.74 R Harpia harpyja RE F1 17006.77 R Spizastur melanoleucus RE F1, F3, F4 1824.84 I/M Spizaetus tyrannus RE F1, F4 10987.26 I Spizaetus ornatus RE F1, F4 17753.97 I Família Falconidae Daptrius ater RE F1, F15, F1E 21923.97 C Ibycter americanus RE F1, F4 3750.79 P/M Caracara cheriway RE N1, N2, N6, N13, N14 40067.57 P Milvago chimachima RE N6, N12, N14, N13 27391.10 C Herpetotheres cachinnans RE F1E, F8, F3, F2 26714.18 P Micrastur ruficollis RE F1, F4 3457.33 P Micrastur gilvicollis RE F1 21554.07 P Micrastur mirandollei RE F1 1739.76 I/M Micrastur semitorquatus RE F1, F8 9831.94 P/M Falco sparverius RE N1, F8, N13 43909.60 P Falco rufigularis RE F1E, F8E, F15 12256.02 P Falco femoralis RE N6, N5, N14 15099.32 I Família Aramidae Aramus guarauna RE A1 28940.98 C Família Psophidae Psophia crepitans RE F1 28315.85 I Família Rallidae Micropygia schomburgkii RE N5, N6 1004.90 I Aramides cajanea RE F2, F8, A1, 4573.20 P Laterallus viridis RE N6, N5, N13 2517.79 P
Laterallus exilis RE A1, N13 1678.11 C Porzana albicollis RE N6, A1 5195.86 P Gallinula chloropus RE A1 1399.46 C Porphyrio martinica RE A1 12352.19 P Porphyrio flavirostris RE A1 2094.87 I/M Família Heliornithidae Helionis fulica RE A6, A9 26905.29 I Família Eurypygidae Eurypyga helias RE F2, A9 33266.34 I Família Jacanidae Jacana jacana RE A1 29638.85 C Família Burhinidae Burhinus bistriatus RE N6, N1, N5, N13 23124.92 P Família Charadriidae Vanellus cayanus RE A5 80029.10 P Vanellus chilensis RE N6, N13, A1 22521.98 C Pluvialis dominica VN N13 1059.15 I Charadrius collaris RE A5 7402.93 P Família Scolopacidae Gallinago paraguaiae RE A1, N13 14305.27 C Gallinago undulata RE N6, N5, A10 1345.20 I/M Limosa haemastica VN A1 1059.15 I Bartramia longicauda VN N6, N13 1330.41 P Tringa melanoleuca VN A1, A5 3176.21 P Tringa flavipes VN A1 13553.14 P Tringa solitaria VN A6, A5 30610.46 P Actitis macularius VN A5, A6 45301.65 P Calidris minutilla VN A1, A6 1330.41 I Calidris fuscicollis VN A1 1059.15 I Calidris melanotos VN A1, N13 630.06 I Tryngites subruficollis VN N13, A1 210.84 I Família Stercorariidae Stercorarius parasiticus VN N13 1330.41 I Família Sternidae Sternula superciliaris RE A8, A6, A1 9427.52 P Phaetusa simplex RE A8, A6 27820.18 P Família Rynchopidae Rynchops niger RE A8 14142.51 P Família Columbidae Columbina passerina RE N1, N2, N14, N13 42240.11 C Columbina minuta RE N1, N6, N2, N14, N5 30593.20 P/M Columbina talpacoti RE N14, N1, N13 66212.10 C Claravis pretiosa RE F1E, F15, F3, F8 101896.35 P Columba livia RE N14, F15, N13 2420.38 C
Patagioenas speciosa RE F1, F4, F8 51814.36 P Patagioenas fasciata RE F4, F15 863.10 P Patagioenas cayennensis RE F8, F3, F12, F1E, F15 34294.66 C Patagioenas plumbea RE F1, F4 13085.83 P Patagioenas subvinacea RE F1, F2, F4 36532.56 P Zenaida auriculata RE TD 25460.22 C Leptotila verreauxi RE F8, F15, F3, F1E 43757.94 C Leptotila rufaxilla RE F3, F8, F15, F1E 111236.33 C Geotrygon montana RE F1, F4 77073.60 P Família Psittacidae Ara ararauna RE F8, F13, F2, F1 26763.50 I Ara macao RE F1, F8 11232.63 P Ara chloropterus RE F1, F4 18831.61 P Ara severus RE F3, F8, F1E, F2 56904.18 P Orthopsittaca manilata RE F13, F8 43801.09 P Diopsittaca nobilis RE F8, F13 63882.96 P Aratinga leucophthalma RE F4, F1 76363.39 C Aratinga solstitialis RE F8, F1E 29498.29 R Aratinga pertinax RE F8, F12, F1E 99800.25 C Pyrrhura picta picta RE F1, F4 125006.47 P Pyrrhura egregia RE F4 7300.59 P Pyrrhura melanura RE F1, F4 5093.52 P Forpus passerinus RE F8, F1E, F15 53441.92 C Forpus sclateri RE F2, F1 1368.63 P Brotogeris cyanoptera RE F3, F1, F15 93.71 C Brotogeris chrysoptera RE F1, F15 101695.37 C Nannopsittaca panychlora RE F4, F1 314.42 P/M Touit purpuratus RE F1, F2, F4 27282.59 I Touit huetii RE F1 1294.65 I/M Pionites melanocephalus RE F1, F2 73084.84 P Pionopsitta barrabandi RE F1 72612.60 I Pionopsitta caica RE F1 10167.32 I Pionus menstruus RE F3, F8, F1E, F15 181165.92 C Pionus fuscus RE F1 23655.11 I Amazona festiva RE F2, F3, F8 24830.15 I Amazona ochrocephala RE F2, F3, F8, 48487.73 P Amazona amazonica RE F2, F3, F8, N6, F1 100637.46 P Amazona farinosa RE F1 107253.74 P Deroptyus accipitrinus RE F1, F3 192265.39 P Família Opisthocomidae Opisthocomus hoazin RE F8E, A1 56387.56 C Família Cuculidae Coccyzus americanus VN F8, F15 3082.50 P Coccyzus euleri RE F1, F8, F15 19811.84 R
Coccyzus melacoryphus RE F8, F15, F3, F1 72730.97 P Piaya cayana RE F1, F15, F8, F2 104324.13 C Piaya melanogaster RE F1 107330.18 I Coccycua minuta RE F1E, F15, F3, N14 121549.14 P Crotophaga major RE F2, F3, F8 100581.98 P Crotophaga ani RE N14, N12 93257.96 C Tapera naevia RE N14, N6, N12 36145.40 C Dromococcyx pavoninus RE F1, F4 1345.20 I/M Neomorphus rufipennis RE F1 24471.35 R Família Tytonidae Tyto alba RE N14, N1, N2 1358.77 P Família Strigidae Megascops choliba RE F15, F1E, F3, F8 156805.54 C Megascops watsonii RE F1, F2 53810.59 C Megascops guatemalae RE F1, F4, F15, 1837.17 P Lophostrix cristata RE F1, F4 35525.20 C Pulsatrix perspicillata RE F2, F1, F8, F15 49842.79 P Bubo virginianus RE F4, F1, F8, N1, N2 24740.15 P Strix virgata RE F1, F4, F8 2154.05 P Strix huhula RE F1, F4, F2 4118.22 P/M Glaucidium hardyi RE F1 17282.96 I Glaucidium brasilianum RE N1, N2, N14, F1E, F15 94219.70 C Athene cunicularia RE N5, N1, N2 66976.56 P/M Rhinoptynx clamator RE N6, N14 2205.84 I/M Família Steatornithidae Steatornis caripensis RE F1, F4 789.12 I Família Nyctibiidae Nyctibius grandis RE F1, F8 55732.83 P Nyctibius aethereus RE F1 2094.87 I/M Nyctibius griseus RE F1E, F15, F8, F4E, F3 109470.67 C Família Caprimulgidae Chordeiles pusillus RE N6, N5 97961.85 P/M Chordeiles rupestris RE A8, A5, N12, N14 2094.87 P Chordeiles acutipennis RE N1, N2, N6, N14 47883.56 C Chordeiles minor VN N1 2094.87 P Nyctiprogne leucopyga RE F8E, F3E, A8, A1 79043.93 P/M Podager nacunda RE N6, N5, N14 74843.10 P Nyctidromus albicollis RE F1E, F15, N14 101406.85 C Caprimulgus rufus RE F15, F8 27239.44 P Caprimulgus longirostris RE N2, N14, N1 790.35 P Caprimulgus cayennensis RE N6, N14 96262.78 P Caprimulgus maculicaudus RE N6, N5 4065.20 P/M Caprimulgus nigrescens RE F12, F1E, F8E, F3E 125800.52 P/M Caprimulgus whitelyi RE N3 701.58 P
Hydropsalis climacocerca RE N12, A8, A6 81215.24 P Família Apodidae Streptoprocne phelpsi RE F4, F1 6447.36 P Streptoprocne zonaris RE F4, F1, F15, N14 92389.92 P Chaethura spinicaudus RE F1E, F15 127116.14 C Chaetura cinereiventris RE F1, F4, F2, F15 898.86 P Chaetura meridionalis RE F1E, F15, N14 6165.00 C Chaethura brachyura RE F15, F1E, N14 155076.88 C Aeronautes montivagus RE N2, N3 768.16 P Tachornis squamata RE F13, F3, N6, N14 133924.76 C Panyptila cayennensis RE F1, F15 90713.04 P/M Família Trochilidae Glaucis hirsutus RE F1, F15, F2 46439.71 P Threnetes leucurus RE F1, F2, F3 97260.27 I Phaethornis rupurumii RE F4, F8, N4 68110.92 P Phaethornis griseogularis RE F4, F15 1658.39 P Phaethornis ruber RE F1, F2, F15 125155.67 C Phaethornis hispidus RE F2, F3, F8 53491.24 C Phaethornis bourcieri RE F1, F4 21743.96 P Phaethornis superciliosus RE F1, F4 167311.94 C Doryfera johannae RE F4, F1 7141.54 I Campylopterus largipennis RE F3, F1, F15 115242.35 I Campylopterus hyperythrus RE F4 790.35 P Campylopterus duidae RE F4, N3 778.02 C Florisuga mellivora RE F1, F15 121408.58 I/M Colibri delphinae RE F4, F15 29384.86 I/M Anthracothorax nigricollis RE F15, F1E, N14 33748.44 P Topaza pella RE F1, F3 574.58 I Chrysolampis mosquitus RE F8, N6 75151.35 I Lophornis ornatus RE F15, F8, F1E 7989.84 I Lophornis pavoninus RE F15, F4 1610.30 I Chlorestes notata RE F3, F8, F15 94773.31 P Chlorostilbon mellisugus RE F4E, F15, F1E, N14, F8 42495.35 C Thalurania furcata RE F1, F15, F4 158063.20 C Hylocharis sapphirina RE F1E, F15 1997.46 P Hylocharis cyanus RE F1E, F3, F12, F15, F8 54838.91 P Polytmus guainumbi RE N6, N5 32229.39 P Polytmus theresiae RE N6, F8E, N14 24735.21 I/M Amazilia versicolor RE F1E, F8, F15, F12 193854.73 P Amazilia brevirostris RE F1, F15 87625.61 P Amazilia fimbriata RE F3, F8, F15, F12 17771.23 C Amazilia viridigaster RE F4E, F1E, F15 21530.65 P Heliodoxa xanthogonys RE F4 2644.79 P Heliothryx auritus RE F1 68171.34 I
Heliomaster longirostris RE F1E, F8, F15, F12 43245.01 I Calliphlox amethystina RE F1E, F4E 5010.91 I Família Trogonidae Trogon viridis RE F1 99288.56 C Trogon violaceus RE F1, F15 102250.22 P Trogon collaris RE F1, F4, F2 49723.19 C Trogon personatus RE F4 1138.06 P Trogon rufus RE F1, F15 1610.30 I/M Trogon melanurus RE F1, F2, F8 70957.92 C Pharomachrus pavoninus RE F1 776.79 I Família Alcedinidae Ceryle torquatus RE A8, A6 64223.27 C Chloroceryle amazona RE A8, A6 52687.32 C Chloroceryle americana RE A9, A6, A8 67305.77 C Chloroceryle inda RE A9, A6, F2 57239.56 I Chloroceryle aenea RE A9, A6, 53650.30 P Família Momotidae Momotus momota RE F1, F4, F15, F8, F2 81685.02 C Família Galbulidae Brachygalba lugubris RE F1E, F8, F3, F15E 26023.70 C Galbula albirostris RE F1 36067.72 I Galbula ruficauda RE F1E, F8, F3 1345.20 C Galbula galbula RE F1E, F8, F15 84946.30 P Galbula leucogastra RE F1 2197.21 I Galbula dea RE F1, F3 36632.43 C Jacamerops aureus RE F1 62786.83 I/M Família Bucconidae Notharchus macrorhynchus RE F1, F15 18483.90 P Notharchus tectus RE F1E, F15 35990.04 P/M Bucco macrodactylus RE F3, F2E, F8, F1E 2094.87 P Bucco tamatia RE F2, F15 40349.93 P Bucco capensis RE F1 2695.34 P Nonnula rubecula RE F1, F2 1159.02 I Monasa atra RE F1, F8 93701.84 P Monasa nigrifrons RE F2, F3, F1E, F15 14593.79 C Chelidoptera tenebrosa RE F1E, F2E, F3, F8E, F15E 63842.27 C Família Capitonidae Capito niger RE F1, F15, F2 32737.38 C Capito auratus RE F1, F2 123304.93 I Família Ramphastidae Ramphastos toco RE N6, F8, F3 51861.21 P Ramphastos tucanus RE F1 71527.56 C Ramphastos vitellinus RE F1 109775.22 P Aulacorhynchus derbianus RE F4 9903.46 I
Selenidera culik RE F1 1159.02 I Pteroglossus viridis RE F1 62002.64 I Pteroglossus azara RE F1 27400.96 P Pteroglossus aracari RE F1, F15 32898.91 C Pteroglossus castanotis RE F3, F15, F2, F1 2197.21 C Pteroglossus pluricinctus RE F1 98161.60 I Família Picidae Picumnus exilis RE F1, F8, F15 94138.32 P Picumnus spilogaster RE F8, F15 17777.39 P Melanerpes cruentatus RE F3, F1E, F15 117237.34 C Veniliornis passerinus RE F3, F4, F8 55852.43 C Veniliornis kirkii RE F1, F4 789.12 P Veniliornis affinis RE F1, F8 2094.87 P Veniliornis cassini RE F1 97902.67 C Piculus flavigula RE F1, F2 156674.84 P Piculus chrysochloros RE F1, F8 1596.74 I Piculus rubiginosus RE F4, F1, F15 13741.79 P Colaptes punctigula RE F3, F15 50476.55 P Celeus grammicus RE F1 121270.48 I Celeus elegans RE F1, F2 80412.56 I Celeus flavus RE F2, F3, F8 43404.07 P Celeus torquatus RE F1, F2 81080.85 R Dryocopus lineatus RE F3, F8, F15, F1E, F4E 74654.45 C Campephilus rubricollis RE F1, F4 128291.18 P Campephilus melanoleucos RE F3, F1E, F8, F15 45540.86 P Família Thamnophilidae Cymbilaimus lineatus RE F1 15297.83 P Frederickena viridis RE F1 1157.79 I Taraba major RE F1E, F15, F8, N14 65609.16 C Sakesphorus canadensis RE F8 77923.13 C Thamnophilus doliatus RE N14, N12, F3 127982.93 C Thamnophilus nigrocinereus RE F3, F2, F8 4760.61 P Thamnophilus aethiops RE F1 109102.01 I/M Thamnophilus murinus RE F1 146782.49 C Thamnophilus punctatus RE F15, F1E, F12, F8 104774.18 C Thamnophilus amazonicus RE F1E, F8, F2, F3 18906.82 P Thamnophilus insignis RE F4 790.35 I Dysithamnus mentalis RE F4, F1 108296.86 C Thamnomanes ardesiacus RE F1 55121.27 C Thamnomanes caesius RE F1 64130.80 C Pygiptila stellaris RE F1 132299.67 C Myrmotherula gutturalis RE F1 1040.65 P Myrmotherula haematonota RE F1 44828.18 P Myrmotherula brachyura RE F1E, F2, F15 145035.32 P
Myrmotherula ambigua RE F1 1262.59 P Myrmotherula surinamensis RE F2E, F1E, F15 5079.96 P Myrmotherula cherriei RE F12, F8E, F3E 31467.39 P Myrmotherula klagesi RE F3 9114.34 I Myrmotherula guttata RE F1 55084.28 P Myrmotherula axillaris RE F1, F2, F15 91369.00 C Myrmotherula longipennis RE F1 41872.68 P Myrmotherula behni RE F4 2461.07 I Myrmotherula menetriesii RE F1 58218.56 C Myrmotherula assimilis RE F3 22888.18 P/M Herpsilochmus dorsimaculatus RE F1 41612.52 P Herpsilochmus roraimae RE F4 3775.45 C Herpsilochmus rufimarginatus RE F1, F4, F8, F12 35119.54 C Microrhopias quixensis RE F1 14836.69 C/M Formicivora grisea RE F15, F8, F12 60714.15 C Terenura spodioptila RE F1 35430.26 P Cercomacra cinerascens RE F1 56589.77 C Cercomacra tyrannina RE F1E, F4E, F15 18461.71 C Cercomacra laeta RE F1E, F15 44805.99 P Cercomacra nigrescens RE F3, F4E, F1, F15 28521.76 P/M Cercomacra carbonaria RE F8 12530.98 P Myrmoborus leucophrys RE F1, F4, F3 125590.91 P Myrmoborus lugubris RE F3 8559.49 P Myrmoborus myotherinus RE F1 49086.96 C Hypocnemis cantator RE F1, F2, F15 108727.17 C Hypocnemoides melanopogon RE F2 62182.66 P Sclateria naevia RE F2 1177.52 P Percnostola rufifrons RE F1 8660.59 P/M Schistocichla leucostigma RE F1, F4 33909.97 I Schistocichla saturata RE F4 789.12 I Myrmeciza longipes RE F1, F8 41872.68 C Myrmeciza ferruginea RE F1 6131.71 P Myrmeciza athrotorax RE F1E, F15, F3 136754.50 P Myrmeciza disjuncta RE F1 2576.97 R Myrmornis torquata RE F1 7585.42 I/M Gymnopithys rufigula RE F1 80347.21 P Pithys albifrons RE F1 99755.87 P Hylophylax naevius RE F1, F2 74127.96 P Hylophylax punctulatus RE F2 10545.85 I/M Hylophylax poecilonotus RE F1 125392.40 P Família Conopophagidae Conopophaga aurita RE F1 1597.97 I Família Grallaridae Myrmothera campanisona RE F1 49555.50 P
Myrmothera simplex RE F4 2039.38 I Família Formicariidae Formicarius colma RE F1 48556.77 C Formicarius analis RE F1, F2 1610.30 C Chamaeza campanisona RE F4, F1 4209.46 P Família Scleruridae Sclerurus mexicanus RE F1, F4 2991.26 I Sclerurus rufigularis RE F1 37368.53 I Sclerurus caudacutus RE F1 85260.72 P/M Família Dendrocolaptidae Dendrocincla fuliginosa RE F1 106616.28 P Dendrocincla merula merula RE F1 29286.22 I Deconychura longicauda RE F1 59692.00 I Sittasomus griseicapillus RE F1, F4, F15, 38129.29 C Glyphorynchus spirurus RE F1, F4 100999.96 P Nasica longirostris RE F2, F3 28952.07 I/M Dendrexetastes rufigula RE F1, F2 2231.73 P Hylexetastes perrotii RE F1 8633.47 I Xiphocolaptes promeropirhynchus RE F1 2094.87 I/M Dendrocolaptes certhia RE F1 55526.92 P Dendrocolaptes picumnus RE F1, F4 76772.75 I Xiphorhynchus picus RE F3, F8, F15, 99035.79 C Xiphorhynchus kienerii RE F2 36200.88 P Xiphorhynchus pardalotus RE F1, F4 71169.99 P Xiphorhynchus obsoletus RE F2, F8, F12 59789.40 P Xiphorhynchus guttatus RE F1, F2, F15 68191.07 C Lepidocolaptes souleyetii RE F8, F1, F15 1225.60 P Lepidocolaptes albolineatus RE F1 41833.22 I Campylorhamphus procurvoides RE F1 2156.52 I/M Família Furnariidae Furnarius leucopus RE F2, F3, F8, F15, N14 97234.38 P Synallaxis albescens RE N4, N5, N13, N14 127992.80 C Synallaxis rutilans RE F1 33949.42 P Synallaxis propinqua RE N12 939.55 C/M Synallaxis macconnelli RE F1E, F4E, F15 36859.30 P Synallaxis gujanensis RE F3, F15, F8 93751.16 C Synallaxis kollari RE F8, N1 11373.19 R Cranioleuca vulpina RE F8, N12 34533.86 C/M Cranioleuca demissa RE F4 16541.93 P Cranioleuca gutturata RE F2, F1 1433.98 P Certhiaxis cinnamomeus RE A1 63296.06 C Roraimia adusta RE F4 1355.07 I Berlepschia rikeri RE F13 1244.10 I/M Hyloctistes subulatus RE F1, F4 776.79 I
Philydor ruficaudatum RE F1 21462.83 I/M Philydor pyrrhodes RE F1, F2 55681.05 I Automolus ochrolaemus RE F1 18190.45 C Automolus infuscatus RE F1 67383.45 C Automolus roraimae RE F4 1553.58 I Automolus rubiginosus RE F4, F1 63693.08 I Automolus rufipileatus RE F2, F3 25893.00 P Lochmias nematura RE F4, F1, F8 790.35 I Xenops tenuirostris RE F3, F2 8142.73 I Xenops minutus RE F1, F2 115651.70 P Família Tyrannidae Mionectes oleagineus RE F1, F2, F15 152832.82 P Mionectes macconnelli RE F1, F4 93462.63 P/M Leptopogon amaurocephalus RE F1, F15 37084.94 P Corythopis torquatus RE F1 79452.05 P Lophotriccus vitiosus RE F1, F2 1678.11 P Lophotriccus galeatus RE F15, F1 141719.79 P Atalotriccus pilaris RE F1 4155.21 P Hemitriccus minor RE F1 1141.76 I Hemitriccus zosterops RE F1, F12 3172.51 P/M Hemitriccus margaritaceiventer RE F8, N1 745.97 C Hemitriccus inornatus RE F12, F8E, F3E 1733.60 P Poecilotriccus russatus RE F4 790.35 P Poecilotriccus sylvia RE F1E, F8, F15, N14 42354.78 P Taeniotriccus andrei RE F1 1313.15 R/M Todirostrum maculatum RE F3, N12, F15, 106878.91 C Todirostrum cinereum RE F1E, F15, F8, F4E 46251.06 C Todirostrum pictum RE F1, F15 6378.31 P Phyllomyias griseiceps RE F1E, F15 75961.43 P/M Tyrannulus elatus RE F3, F2, F1, F15 53946.22 C Myiopagis gaimardii RE F1, F8, F15 103976.42 C Myiopagis caniceps RE F1 1226.84 P/M Myiopagis flavivertex RE F2 15130.14 I Myiopagis viridicata RE F1, F8, F15 1330.41 P Elaenia flavogaster RE N14, F15E, N4 79235.05 C Elaenia parvirostris VS F8, F15 9465.74 C Elaenia cristata RE N4, N6, F12, N1 17527.10 P Elaenia chiriquensis RE N4, N6, F12, N14 156584.84 C Elaenia ruficeps RE F12, F8E 57714.26 P Elaenia pallatangae RE F4E, F15 4099.73 P Ornithion inerme RE F1E, F2 38110.80 P/M Camptostoma obsoletum RE F15, F8, F3, F12, N14 73312.95 P Mecocerculus leucophrys RE F4 789.12 C Serpophaga hypoleuca RE N12 939.55 I/M
Phaeomyias murina RE N1, N4, N14, F8, F3 117573.95 P/M Capsiempis flaveola RE F1E, F15, F8 123070.66 P/M Polystictus pectoralis RE N5, N6 2251.46 I/M Stigmatura napensis RE N12 898.86 P Zimmerius gracilipes RE F1, F2 85678.70 C Phylloscartes chapmani RE F4 1903.75 I Phylloscartes nigrifrons RE F4 683.08 P Sublegatus obscurior RE F3, F1E 1098.60 I Sublegatus modestus RE F8, N1 10283.22 P Inezia caudata RE F8, F15 67250.29 P Myiornis ecaudatus RE F2, F1 45357.14 P Rhynchocyclus olivaceus RE F1, F2 6565.73 I/M Tolmomyias sulphurescens RE F1, F4, F3, F8, F15 80460.65 P Tolmomyias assimilis RE F1 65938.37 P Tolmomyias poliocephalus RE F2, F3, F1E 54375.30 P Tolmomyias flaviventris RE F3, F1E, F15 88524.47 P Platyrinchus saturatus RE F1 81051.26 I Platyrinchus mystaceus RE F4, F1 791.59 P Platyrinchus coronatus RE F1 76342.43 P Platyrinchus platyrhynchos RE F1 79911.96 P/M Onychorhynchus coronatus RE F1 108190.82 I Myiophobus roraimae RE F4 1394.52 P/M Myiophobus fasciatus RE N14, N12 13794.80 P Myiobius barbatus RE F1 52216.32 I Myiobius atricaudus RE F1, F8, F15 12142.58 I/M Terenotriccus erythrurus RE F1 42005.84 P Hirundinea ferruginea RE F1E, F4E, F15E 790.35 P/M Lathrotriccus euleri RE F1, F4, F15 102361.19 P Cnemotriccus fuscatus RE F3, F1E, F8, F15, F12 10951.51 P Contopus cooperi VN F1E, F15, F4 1829.77 I Contopus fumigatus RE F4, F15 715.14 P Contopus virens VN F1E, F15 93.71 I Pyrocephalus rubinus RE N13, N14, N12, F8E 39539.84 P Knipolegus poecilocercus RE F2 8430.02 I/M Knipolegus poecilurus RE F4E, N14, N3 789.12 I Ochthornis littoralis RE A5 36859.30 P Fluvicola pica RE A1 38706.34 P Fluvicola albiventer RE A1 1004.90 P Arundinicola leucocephala RE A1 34532.63 P Colonia colonus RE F4E, F1E, F15 28715.34 P/M Legatus leucophaius RE F1E, F8, F15, F4E 62067.99 P/M Myiozetetes cayanensis RE N14, F1E, F15 124327.09 C Myiozetetes similis RE F1E, F8, F15 24069.39 C Myiozetetes granadensis RE F3, F1E, F15 581.98 C
Myiozetetes luteiventris RE F1, F2 2696.57 I Pitangus sulphuratus RE TD 75147.65 C Philohydor lictor RE A1 78489.08 P Conopias trivirgatus RE F1, F2 776.79 I Conopias parvus RE F1 66409.38 P Myiodynastes maculatus RE F1E, F15, F8, F3 69329.12 C Megarynchus pitangua RE F1E, F15, F8, F3 75555.77 P Tyrannopsis sulphurea RE F13 14120.32 I/M Empidonomus varius RE F1E, F8, F15 163900.22 P Tyrannus albogularis RE F8, F3, N12 7830.78 P/M Tyrannus melancholicus RE F15, F8, F3, N14, F1E 125779.56 C Tyrannus savana RE N6, N13, N14 79622.21 C Rhytipterna simplex RE F1 111856.53 P Rhytipterna immunda RE F12 2564.64 I/M Sirystes sibilator RE F1, F8 15604.85 P/M Myiarchus tuberculifer RE F4, F1, F15 54293.92 C Myiarchus swainsoni RE F1E, F8, F15, 32542.57 P Myiarchus ferox RE F3, F8, F1E, F15 105813.59 P Myiarchus tyrannulus RE F8, F15, N1, F12 38110.80 P/M Ramphotrigon ruficauda RE F1 87436.96 P Attila cinnamomeus RE F2 88203.89 P Attila spadiceus RE F1, F4 125023.73 P Família Oxyruncidae Oxyruncus cristatus RE F4, F1 2687.94 I/M Família Cotingidae Rupicola rupicola RE F1, F4 99747.23 I/M Cotinga cotinga RE F1 1903.75 I Cotinga cayana RE F1 86872.25 I Procnias albus RE F1 1157.79 I Procnias averano RE F1, F4 29146.89 I/M Lipaugus vociferans RE F1 123227.25 C Lipaugus streptophorus RE F4 790.35 P Xipholena punicea RE F1 92754.89 P/M Gymnoderus foetidus RE F2, F3 37575.68 P Querula purpurata RE F1 92912.72 P Perissocephalus tricolor RE F1 163077.81 I Cephalopterus ornatus RE F3, F4 17721.91 I/M Família Pipridae Neopelma chrysocephalum RE F12, F8 14369.38 P Tyranneutes stolzmanni RE F1 73714.91 P Tyranneutes virescens RE F1 1330.41 P Piprites chloris RE F1, F4 60154.37 P Corapipo gutturalis RE F1 22681.04 P Machaeropterus regulus RE F1, F4 4321.67 P/M
Machaeropterus pyrocephalus RE F1 2094.87 P/M Lepidothrix coronata RE F1, F15 32345.29 C Lepidothrix suavissima RE F1, F4 2454.90 P Manacus manacus RE F1E, F15, F8, F12 51242.25 P Chiroxiphia pareola RE F1 38155.19 P Xenopipo uniformis RE F4 22476.36 P Xenopipo atronitens RE F8, F12 14534.60 P/M Heterocercus flavivertex RE F8, F12 55208.81 P/M Dixiphia pipra RE F1, F4 99737.37 P/M Pipra filicauda RE F2, F1 75594.00 P/M Pipra cornuta RE F4 16089.42 P Pipra erythrocephala RE F1 88709.42 P Família Tityridae Schiffornis major RE F2 24639.04 P Schiffornis turdina RE F1, F4 98623.97 P Laniocera hypopyrra RE F1 63532.79 I Iodopleura fusca RE F1 6130.48 P/M Tityra inquisitor RE F1, F15 15548.13 P Tityra cayana RE F1, F15 113770.14 P Pachyramphus rufus RE F3, F8, F15, F1E, F12 68745.92 I/M Pachyramphus polychopterus RE F1E, F3, F8, F15 48873.65 C Pachyramphus marginatus RE F1 6433.79 P Pachyramphus surinamus RE F1 9830.71 I/M Pachyramphus minor RE F1 15808.29 I Xenopsaris albinucha RE F8 2094.87 I/M Família Vireonidae Cyclarhis gujanensis RE F1E, F8, F15, F4E 61980.44 C Vireolanius leucotis RE F1, F4 4202.06 P/M Vireo olivaceus RE F1, F15, F8, F3 73001.00 C Hylophilus thoracicus RE F2, F1 1159.02 I/M Hylophilus semicinereus RE F15, F3, F1E 34152.87 C Hylophilus pectoralis RE F8, F1E, F15 38432.61 C Hylophilus sclateri RE F4 2611.49 P Hylophilus brunneiceps RE F12 1236.70 P Hylophilus muscicapinus RE F1 21063.34 C Hylophilus ochraceiceps RE F1 67942.00 P Família Corvidae Cyanocorax violaceus RE F8, F1E, F15, F3 15375.51 P Cyanocorax cayanus RE F12, F1E, F15 2517.79 P Família Hirundinidae Tachycineta albiventer RE A8, A6, A9 73718.60 C Progne tapera RE N6, N4, N14, A8 54679.85 C Progne subis VN N1, N14 898.86 C Progne chalybea RE N14, N13 94971.83 C
Pygochelidon cyanoleuca RE N14, N13 1897.59 C Atticora fasciata RE A8 86190.40 C/M Atticora melanoleuca RE A8 3823.53 P/M Neochelidon tibialis RE F1E 33993.81 I/M Alopochelidon fucata VS N5, N6 14830.52 I/M Stelgidopteryx ruficollis RE N14, N13, A8, A9 187078.16 C Riparia riparia VN N14, N13, A8, A9 6836.99 I/M Hirundo rustica VN N13, N14 87811.79 C Família Troglodytidae Campylorhynchus griseus RE N1, N2, F8, F1E, F15 45354.67 C Cistothorus platensis RE N5, N6, A1, N13 790.35 P/M Thryothorus coraya RE F1, F2, F15 174783.92 P Thryothorus leucotis RE F1E, F8, F15, F2 59614.32 C Troglodytes musculus RE N14, N1, N2, N3, N4 87672.47 C Troglodytes rufulus RE F4E 795.29 I/M Henicorhina leucosticta RE F1, F4 13255.98 P Microcerculus ustulatus RE F4 1724.97 P Microcerculus bambla RE F1 21380.22 P/M Cyphorhinus arada RE F1 55621.86 P Donacobius atricapilla RE A1 28976.73 C Família Polioptilidae Microbates collaris RE F1 67742.25 I Ramphocaenus melanurus RE F1E, F15 56496.06 P/M Polioptila plumbea RE F1E, F8, F15, N1, N2 43882.47 P Polioptila guianensis RE F1 1159.02 I Famíla Turdidae Catharus fuscescens VN F1 2906.18 P Catharus minimus VN F1 10178.42 P Platycichla flavipes RE F4, F1, F15 789.12 C Platycichla leucops RE F4 3174.98 P/M Turdus olivater RE F4, N3, F15 6305.56 C Turdus leucomelas RE F1E, F8, F15 56412.22 C Turdus ignobilis RE F3, F8, F12, F1E, F4E 51488.85 C Turdus fumigatus RE F2, F8, F1 44035.36 P Turdus nudigenis RE F8, F15, F1E 10887.39 P Turdus albicollis RE F1 151192.93 P Família Mimidae Mimus gilvus RE N1, N2, N14, F1E, F12 55329.64 C Família Mottacilidae Anthus lutescens RE N13, N6 16043.80 P Família Coerebidae Coereba flaveola RE F1, F15, N1, N14 112576.60 C Família Thraupidae Schistochlamys melanopis RE F8, N4, N5, F12 61691.92 P
Cissopis leverianus RE F15, F3, F1 56086.70 P Nemosia pileata RE F8, F15, F3 53499.87 P Mitrospingus oleagineus RE F4 789.12 P Piranga flava RE F8, F15, F4E, F1E, N4 24134.74 P/M Piranga rubra VN F8 870.50 P Piranga leucoptera RE F4, F1 789.12 P Eucometis penicillata RE F1, F8, F2, F15 31658.51 P/M Tachyphonus cristatus RE F1, F12 61458.89 P Tachyphonus surinamus RE F1 65958.10 P/M Tachyphonus luctuosus RE F1, F3, F15 98769.47 P/M Tachyphonus phoenicius RE F12, N6 75003.39 P/M Lanio fulvus RE F1 3358.69 P Ramphocelus carbo RE F15, F1E, F8, F3, N14 89676.09 C Thraupis episcopus RE F1E, F15, F3, N14 89679.79 C Thraupis palmarum RE F1E, F15, F8, F4, F2 78349.75 C Cyanicterus cyanicterus RE F1 1157.79 I Pipraeidea melanonota RE F4E, F1E, F15 776.79 P Tangara mexicana RE F2, F3, F15, F8, F1E 88378.97 C Tangara chilensis RE F1, F15 47509.96 C Tangara schrankii RE F1, F2 4988.72 C Tangara xanthogastra RE F1, F4 10388.03 C/M Tangara punctata RE F1, F4 26630.33 P Tangara guttata RE F4, F1 7277.17 P Tangara varia RE F1, F15 776.79 I/M Tangara gyrola RE F4, F1 36139.23 P/M Tangara cayana RE F8, N4, N6, N5, F12 104933.23 P Tangara nigrocincta RE F1, F15 47699.84 I Tangara cyanoptera RE F4, N3, F15 2406.82 C Tangara velia RE F1 56403.59 I/M Tersina viridis RE F1E, F15, F3, F8 39181.04 P Dacnis lineata RE F1, F2, F15 22905.44 P Dacnis cayana RE F1, F2, F12, F15 55557.75 P Cyanerpes nitidus RE F1 6203.22 I/M Cyanerpes caeruleus RE F1, F2, F15, F4 70848.18 C Cyanerpes cyaneus RE F1, F15, F8 28954.54 C Chlorophanes spiza RE F1, F2, F8, F15 111831.87 P Hemithraupis guira RE F1, F8, F15 44294.29 C Hemithraupis flavicollis RE F1, F15 68728.65 P Conirostrum speciosum RE F1, F8, F3, F15 22801.87 C Conirostrum bicolor RE N12, F3, F15 2671.91 P Diglossa major RE F4, N3 789.12 P/M Família Emberizidae Zonotrichia capensis RE N1, N2, N3, N5, N13 59752.41 C Ammodramus humeralis RE N5, N6, N13 51348.29 C
Ammodramus aurifrons RE N12, N14, N13 2760.69 C Sicalis citrina RE N5, N13 10849.17 P/M Sicalis columbiana RE N12, N14 1194.78 P/M Sicalis luteola RE N6, N13, N5 40091.00 C/M Emberizoides herbicola RE N6, N5, N14 57111.33 C Volatinia jacarina RE N14, N1, N13, N4, 57486.16 C Sporophila schistacea RE F1E, N14, F15 12341.10 I/M Sporophila intermedia RE N14, N6 25604.48 P Sporophila plumbea RE N1 72870.30 I/M Sporophila americana RE N14, N12, F15, F3 3007.29 C Sporophila bouvronides RE N14 2181.18 P Sporophila lineola VS N14, N13 25582.28 C Sporophila nigricollis RE N14, N3, N13 26689.52 P Sporophila leucoptera RE A1, N14 1059.15 I Sporophila minuta RE N6, N5, N14 70954.22 P Sporophila castaneiventris RE N14, N12 2094.87 C Sporophila angolensis RE N14, F1E, F15E 87827.82 C Sporophila crassirostris RE A1, N14 2094.87 I/M Catamenia homochroa RE N2, N3, N14 789.12 I/M Arremonops conirostris RE F1E, F15, N14 11452.10 C Arremon taciturnus RE F1 112576.60 P Atlapetes personatus RE F4 2978.93 P Paroaria gularis RE N14, F3, F15 82086.98 C Família Cardinalidae Caryothraustes canadensis RE N1, N2 53215.05 P Saltator grossus RE F1 6908.50 P/M Saltator maximus RE F1E, F15, F4E 64313.28 C Saltator coerulescens RE N14, N12, F1E, F8, F15 34446.32 C Cyanocompsa cyanoides RE F1, F15 70150.30 P Spiza americana VN N6, N13, N1 1358.77 I Família Parulidae Parula pitiayumi RE F4, F1, F15, F8 10148.82 C Dendroica petechia VN N1, F15 74668.01 C Dendroica striata VN F3, F15, F1E 56583.60 P Dendroica fusca VN F4, F15 93.71 P Setophaga ruticilla VN F1, F4, F15 64331.78 P Geothlypis aequinoctialis RE A1, N2, N14 21615.72 C Myioborus miniatus RE F4, F15 27445.35 C Myioborus castaneocapillus RE F4, F3 789.12 P Basileuterus bivittatus RE F4, F15 14278.14 P Basileuterus culicivorus RE F1, F4, F15 59897.91 C Basileuterus flaveolus RE F8 1628.79 P Phaeothlypis rivularis RE F1 97636.34 P Granatellus pelzelni RE F1 70128.11 I/M
Família Icteridae Psarocolius viridis RE F1 86919.10 C/M Psarocolius decumanus RE F1, F15, F2 85588.70 C/M Psarocolius bifasciatus RE F1 74578.01 P Cacicus solitarius RE F3, F8, F15, F2E 2231.73 P Cacicus cela RE F3, F4, F1E, F15 62890.40 C Cacicus haemorrhous RE F1E, F2, F15 61513.14 C/M Icterus chrysocephalus RE F2, F3, F1E, F15 56354.27 I Icterus nigrogularis RE F8, N1, F15, N14 41365.92 P Icterus croconotus RE F8, F15, F3, 10247.46 P Macroagelaius imthurni RE F4 1278.62 C Gymnomystax mexicanus RE F3, F8, N12, N6, A1 2135.56 P Lampropsar tanagrinus RE F2, F15 2290.91 P Chrysomus icterocephalus RE A1 2486.96 C Molothrus bonariensis RE N1, F1E, N1, N14, N13 39870.29 C Molothrus oryzivorus RE F1E, N12, N14 53931.42 C Sturnella militaris RE N13, N6, A1 46699.88 C Sturnella magna RE N5, N13 41157.54 C Família Fringilidae Carduelis magellanica RE N3, N2, N14, F15, N1 398.26 C Euphonia plumbea RE F1E, F15, F8 8834.45 I Euphonia chlorotica RE F8, F1E, F3, F15 11513.75 C Euphonia finschi RE F1E, F3, F15 24005.28 I Euphonia violacea RE F1E, F8, F15 65390.92 P Euphonia chrysopasta RE F1, F2, F3 7984.91 P Euphonia minuta RE F1, F3, F15 16459.32 I Euphonia xanthogaster RE F4, F1 29546.38 P Euphonia rufiventris RE F1 1205.87 C Euphonia cayennensis RE F1 1596.74 I Chlorophonia cyanea RE F4, F1 14884.78 C