BARREIRAS SANITÁRIAS NO COMÉRCIOINTERNACIONAL DE CARNES DE AVES
Elci Lotar Dickel
Med. Vet [email protected]
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA EABASTECIMENTO
GOVERNO FEDERALSERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
III S IMPÓS IO B RAS IL S UL DEAVICUL T UR A
B AR R E IR AS S ANIT ÁR IAS NOCOMÉ R CIO INT E RNACIONAL DE
CAR NE S DE AVE S
Med. Vet Msc. E lci Lotar DickelE -mail: elcidickel@ upf.tche.br
SECR ET A RIA DE DEFESA A G ROPEC UÁR IADEPA RT A MENT O DE INSPEÇÃ O DE PROD UT O S O RIG EM A NIMA L
SERVIÇO DE EST AT ÍST ICAE INFORME (SEI)
SERVIÇO DECADAST RO (SC)
DIVISÃ O DE PROGRAMAÇÃ OCONT ROLE E AVALIAÇÃ O (DPA)
SERVIÇO DE NORMASDE PRODUT OS (SNP)
SERVIÇO DE NORMASDE EQUIPAMENT OS (SNE)
SERVIÇO DE NORMASDE INST ALAÇÕES (SNI)
DIVISÃ O DE NORMAST ÉCNICAS (DNT )
SERVIÇO DE ACORDOSINT ERNACIONAIS (SAI)
SERVIÇO DE CONT ROLERESÍDUOS B IOLÓGICOS (SCRB )
SERVIÇO DE HAB ILIT AÇÃ ODE EST AB ELECIMENT OS (SHE)
DIVISÃ O DE CONT ROLE DOCOMÉRCIO INT ERNACIONAL (DCI)
SERVIÇO DE INSPEÇÃ OCARNES E DERIVADOS (SECAR)
SERVIÇO DE INSPEÇÃ OLEIT E E DERIVADOS (SELEI)
SERVIÇO DE INSPEÇÃ OPESCADO E DERIVADOS (SEPES)
DIVISÃ O DE OPERAÇÕESINDUST RIAIS (DOI)
DEPART AMENT O INSPEÇÃ OPRODUT OS ORIGEM ANIMAL (DIPOA)
SECRET ARIA DEFESA A GROPECUÁR IASDA
MINIST ÉRIO DA AGRICULT URA, PECUÁR IA E AB AST ECIMENT O
PANOR AMA NACIONAL DASE XPOR T AÇÕE S DE CAR NE DE
FR ANGO
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• Fonte: Associação Brasileira de Exportadores de Frangos(ABEF)
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Fonte: ABEF
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EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE FRANGOS INTEIROSPREÇO-MÉDIO
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Fonte: ABEF
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EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CORTES DE FRANGOSPREÇO MÉDIO
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Fonte: ABEF
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Fonte: ABEF
CLASSIFICAÇÃO DOSPAÍSES IMPORTADORES
❂ Mercado Comum Europeu
❂ Lista Especial
❂ Lista Geral.
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CONSIDERAÇÕES SOBRE ASPRINCIPAIS EXIGÊNCIAS DOSPAÍSES IMPORTADORES DECARNE DE FRANGO
BARREIRAS SANITÁRIAS
❂ ATENDER AO CÓDIGO ZOOSANITÁRIOINTERNACIONAL;
• Doenças da Lista A» Enfermidade de Newcastle;» Influenza Aviária Altamente Patógena
• Doenças da Lista B»Bursite Infecciosa (Doença de
Gumboro)»Enfermidade de Marek;»Micoplasmose Aviária;»Clamidioses Aviárias;»Pulorose/Tifo Aviária;»Bronquite Infecciosa Aviária;»Laringotraqueíte Infecciosa
Aviária;»Tuberculose Aviária;»Cólera Aviária.
❂ Resíduos Biológicos:– Atender ao Plano Nacional de Controle de
Resíduos Biológicos em Produtos de OrigemAnimal;
» Organoclorados;» Antibióticos;» Metais Pesados;» Promotores de Crescimento;» Tireostáticos;» Sulfonamidas;» Outras drogas (Ex. Nitrofurazona,
furazolidona, Nicarbazina);» Portaria Ministerial 448/98 proibiu o uso
de cloranfenicol, furazolidona enitrofurazona para animais produtoresde alimentos.
❂ ATENDER AO PROGRAMA DE ANÁLISESMICROBIOLÓGICAS E FÍSICO-QUÍMICAS
PARA CARNE DE AVES E ÁGUA DEABASTECIMENTO:
– Contagem total de microorganismos aeróbiosestritos e facultativos viáveis;
– NMP de Coli formes;– NMP de Coli formes Fecais;– Contagem de Staphylococcus aureus;– Pesquisa de Salmonella sp;– Aspecto;– Cloro Residual Livre;– Coloração;– Matéria Orgânica (O²);– Odor e pH.
ATENDER À LEGISLAÇÃOREFERENTE À GUIA DE TRÂNSITO
ANIMAL E RESPECTIVADECLARAÇÃO ADICIONAL.
GUIA DETRÂNSITO
ANIMAL (GTA)BARREIRAS NUTRICIONAIS
❂ Exigências de determinados países emrelação a não utilização de produtos deorigem animal na composição daalimentação das aves.
3
BARREIRASTECNOLÓGICAS
❂ Plantas Frigoríficas (instalações eequipamentos);
❂ Fluxograma operacional de abate;❂ Atender ao Regulamento Técnico da
Inspeção Tecnológica e Higiênico-Sanitáriade Carne de Aves (Port. Min. 210/98);
❂ Atender às técnicas de Inspeção Ante ePost-mortem para o abate de aves.
CERTIFICAÇÃO SANITÁRIA
❂ Atender à Certificação conformeacordos Sanitários firmados entre cadapaís importador e o Brasil.
BEM-ESTAR ANIMAL NASEXPLORAÇÕES:
• Condições sanitárias das instalações;• Manutenção e higiene dos equipamentos;• Densidade animal;• Proteção contra intempéries, iluminação,
ventilação;• Alimentação adequada;• Acesso a água.
Diretiva 91/628 CE - Proteção dosanimais durante o transporte
• Animais doentes/lesionados no transporte devemser tratados/ abatidos com urgência;
• Registros dos animais transportados (origem/destino/ proprietário/ horário de partida);
• GTA;
• Treinamento do transportador;
Diretiva 91/628 CE - Proteção dosanimais durante o transporte
• Os contentores devem:• Estar limpos e desinfetados;• Ser seguros, ventilados e protegidos contra
intempéries;• Ter meios para alimentar e dar de beber aos
animais;• Ter a capacidade de carga respeitada;• Transportar animais de espécies
compatíveis.
Resolução 411/98 CEE - Proteçãodos animais para transporte por
mais de oito ho ras• Para transportar animais por mais de oito
horas:• Uso de camas;• Alimentação/ abastecimento de água;• Proteção contra intempéries;• Ventilação (5-30° C +-5° C);• Densidade animal;• Divisórias
Abate humanitário - Definições:• Atordoamento/ Insensibilização:Processo que provoque um estado de inconsciência ,
o qual é mantido até o momento da sangria;
• Occisão:Qualquer processo que cause a morte do animal;
• Abate:Morte de um animal por sangria.
• Procedimentos de Abate Humanitário (IN 03de 17/05/00):
Conjunto de diretrizes técnicas e científicasque garantam o bem-estar dos animaisdesde a recepção até a operação de
sangria;
Abate humanitário - Definições:
4
Diretiva 93/119 CE – Proteção dosanimais no abate e/ou occisão
• Objetivo:Poupar os animais de qualquer excitação, dor
ou sofrimento evitável durante o transporte,encaminhamento, imobilização,
atordoamento, abate e/ou occisão.
Diretiva 93/119 CE – Proteção dosanimais no abate e/ou occisão
� � Encaminhamento e estabulação dos animais nomatadouro:
• Descarregamento rápido;• O matadouro deve possuir proteção física contra
condições climáticas desfavoráveis;• Inspeção ante-mortem;• Transporte adequado dos animais incapacitados
de locomoção.
Diretiva 93/119 CE – Proteção dosanimais no abate e/ou occisão
• Equipamentos adequados para adescarga;
• Evitar amedrontar, excitar e maltratar osanimais;
• Permite-se o uso de choque paracondução de animais desde que aplicadonos membros posteriores.
Diretiva 93/119 CE – Proteção dosanimais no abate e/ou occisão
• Requisitos para os locais de estabulação:• Pisos não escorregadios;• Ventilação que garanta temperatura e umidade
adequadas;• Iluminação natural e artificial;• Cobertura;• Dieta hídrica;• Prover alimentação para os animais estabulados
por mais de 12 horas.
Diretiva 93/119 CE – Proteção dosanimais no abate e/ou occisão
4. Métodos de atordoamento:
• Eletronarcose;• Exposição ao CO2
Diretiva 93/119 CE – Proteção dosanimais no abate e/ou occisão
5. Abate dos animais:• Efetuada imediatamente após a
insensibilização;• Incisão das carótidas ou vasos de onde
derivam;• Para o abate automático (aves), deve
existir um auxílio humano que garanta asangria em caso de falha da máquina.
• Permite-se o abate sem o atordoamentoconforme preceitos religiosos.
EXIGÊNCIAS DE ALGUNSPAÍSES IMPORTADORES
REQUISITOS TÉCNICOS DE SEGURANÇAALIMENTAR PARA EXPORTAÇÃO
OMC/ OIE/ Codex Alimentarius MERCADO EUROPEU - GMP ,HACCP eseus indicadoresMERCADO AMERICANO – GMP ,PPHO(SSOP) , HACCP e seu indicadores dedesempenhoMERCADO ISRAELENSE, PAÍSESORIENTAIS, MERCOSUL ...
5
B OL ÍVIA
Brasil está livre de Influenza Aviária deAlta Patogenicidade
As aves provém de exploração avícolalivres de Doença de Newcastle
REPÚBLICA ESLOVÁQUIADiretiva 71/118 (ante e post mortem)Artigo 2º da Decisão 96/712/CE
ROMÊNIA
Diretiva 91/494/CE
ÁFRICA DO SULSalmonella enteritidisLimites microbiológicos para CMSA carne não foi submetida a radiação ionizanteOs níveis de Césio 137 e 134 não excedem
bq/KG
ARÁBIA SAUDITA
Aves não alimentadas com rações fabricadascom proteínas,gorduras ou resíduos animais
Aves sem hormônios estimulantes docrescimento
ARGENTINAAs aves procedem de área de 10 Km livre de
Hepatite por Corpúsculo de Inclusão,Bronquite Infecciosa,Laringotraqueíte,Gumboro, Síndrome daCabeça Inchada e Salmonelose
Sem hormônio não aprovado pelo CODEX
CINGAPURANão tratado com preservativos químicos
HONG KONGBrasil livre de Influenza Aviária de alta
patogenicidade e do vírus HSN!.IRÃ
Sem produtos químicosProveniente de granjas sob controle oficial de
Micoplasma Aviária, Doença de Marek,Bronquite Infecciosa, Newcastle
JAPÃOSem Nicarbazina na ração
PAÍSES ÁRABES
Não foram alimentadas com rações oualimentos elaborados com proteínas,gorduras ou resíduos de origem animal
CUBAPrograma Nacional de Controle de Resíduos
Biológicos
ATUAÇÃO DO MAPAFRENTE ÀS NOVASEXIGÊNCIAS DO MERCADOINTERNACIONAL
zGARANTIR, QUE O PRODUTO ALIMENTÍCIO DEORIGEM ANIMAL (e seus derivados), CARNE,OVOS, LEITE, MEL E PESCADO, SEJA:
zSADIO, SEGURO E CONFIÁVEL,PARA O CONSUMIDOR
MISSÃO DO DIPOA DIPOA - PAPEL DO GOVERNO
z SEGURANÇA ALIMENTAR
INOCUIDADEz FRAUDE ECONÔMICAz CERTIFICAÇÃO SANITÁRIA OFICIAL
z GARANTIAS DE 48$/,'$'(
SISTEMAS E FERRAMENTAS
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ATUAIS DEFINIÇÕES DOS PAPÉIS PÚBLICO E PRIVADO NA SEGURANÇA ALIMENTAR
SIF / DIPOA / MAPA
P A R A D I G M A S
É NECESSÁRIO a reestruturação daInspeção Industrial e SanitáriaAlimentos de Origem Animal?
Existe COMPROMISSO da empresacom a QUALIDADE?
ATUAIS DEFINIÇÕES DOS PAPÉIS PÚBLICO E PRIVADO NA SEGURANÇA ALIMENTAR
SIF / DIPOA / MAPA
O SIF/ DIPOA cumpre sua MISSÃO de forma EFICIENTE e EFETIVA ?
• Segurança Alimentar - Inocuidade• Fraude Econômica
GARANTIA DE QUALIDADE
ATUAIS DEFINIÇÕES DOS PAPÉIS PÚBLICO E PRIVADO NA SEGURANÇA ALIMENTAR
SIF / DIPOA / MAPA
NOVO ENFOQUE:
QUALIDADE
ABORDAGEM CIENTÍFICA
TODOS EM UMA EQUIPE
QUALIDADE
PAPEL DO GOVERNO:GARANTIR A CONFORMIDADE
E EXERCER CONTROLE
PAPEL DA INDÚSTRIA:COMPROMISSO COM AQUALIDADE DO PRODUTO
PAPEL DO CONSUMIDOR:EXIGIR E ENTENDER
QUALIDADE
ATUAIS DEFINIÇÕES DOS PAPÉIS PÚBLICO E PRIVADO NA SEGURANÇA ALIMENTAR
SIF / DIPOA / MAPA
CODEX
CONSENSO INTERNACIONAL
• MODELO DE INSPEÇÃO INDUSTRIAL BASEADO NOS PRINCÍPIOS DO HACCP.• INDUSTRIA PRODUTORA DEVE ASSUMIR A RESPONSABILIDADE PELA QUALIDADE.• GOVERNO DEVE EXERCER O CONTROLE
ATUAIS DEFINIÇÕES DOS PAPÉIS PÚBLICO E PRIVADO NA SEGURANÇA ALIMENTAR
z NECESSIDADE DO GOVERNO APLICAR O SISTEMA HACCP (APPCC) Fim do GATT e Adesão a OMC/Barreiras Técnicasz CODEX / Referencial / Adesão de 152 países Facili tar o co mércio e referência de P.I.Q dos produ tosz NECESSIDADE de co mpetir no mercado internacional, ao Governo a adesão ao método preventivo, aplicando os p rincípios do HACCP (APPCC).
SIF/DIPOA/MAPA
ATUAÇÃO DO SIF FRENTE ASNOVAS EXIGÊNCIASSANITÁRIAS INTERNACIONAIS
AUDITORIAS
• Verificação do cumprimento do p lano HACCP eSSOP;
• As conformidades determinarão a frequênciadas auditorias;
• Tipos de estabelecimentos: A, B, C, D;• SIF´s: Verificação regulatória;• SIPA´s: Supervisão regulatória;• DIPOA: Auditorias regulatórias;
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EQUIPE TÉCNICA DO MAPA
Treinamento dos TécnicosContratação de Novos TécnicosCredenciamento de LaboratóriosNormatização e Padronização dos
Critérios e Procedimentos daInspeção ante e post -mortem
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