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Copyright© Wagre Furtado Gomes

7946/1 – 500 – 132 – 2015

O conteúdo desta obra é de responsabilidade do(s) Autor(es),

proprietário(s) do Direito Autoral.

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

GRUPO EDITORIAL SCORTECCI

Scortecci EditoraCaixa Postal 11481 - São Paulo - SP - CEP 05422-970

 Telefone: (11) 3032-1179 www.scortecci.com.br

Livraria e Loja Virtual Asabeça Telefone: (11) 3031-3956

 www.asabeca.com.br

Índices para catálogo sistemático:

1. Coaching : Administração de empresas :Concursos públicos 658.3124076

Gomes, Wagre Furtado Aprovação mapeada / Wagre Furtado Gomes. --

São Paulo : Scortecci, 2015.

Bibliograa.ISBN 978-85-366-4483-7

1. Administração de pessoal 2. Coaching 3. Concursos públicos 4. Organizações - AdministraçãoI. Título.

15-10153 CDD-658.3124076

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“Vontade de vencer todos nós temos. A diferença se dá naqueles que possuem

a vontade de se preparar para vencer, anal, as nossas grandes conquistas, namaioria das vezes, são frutos de muita dedicação e de muito trabalho. Sendoassim, se quisermos triunfar, temos que estar preparados para enfrentar o percurso que leva até a vitória. É tempo de denir o que é necessário paraconquistar o seu objetivo.”

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO  AO COACHING ...............................................................11Coaching, Consultoria e Mentoring ...........................................12

INTRODUÇÃO  AO ESTUDO PARA CONCURSOS .....................................15Qual sua orientação? ....................................................................18Estágios de Aprendizagem ..........................................................20

1. ALUNO X ESTUDANTE ....................................................................23

2. C ASA X BIBLIOTECA .......................................................................26

3. TÉCNICA DE POMODORO – P AUSAS PARA DESCANSO ...................28

4. PRINCÍPIO DE P ARETO ....................................................................31

5. TURBINE SEU CÉREBRO ..................................................................35

1 – Oxigenação Cerebral .............................................................372 – Estimulo da bi-hemisferização cerebral ..............................383 – Jogos que estimulam novas conexões .................................40

6. LOZANOV  E O EFEITO MOZART .....................................................44 Terapia do riso ...............................................................................45

7. LEITURA DINÂMICA.........................................................................471 – Pré-leitura ................................................................................482 – Leitura ......................................................................................503 – Mapeamento/Resumo ...........................................................51Exercício de expansão da visão periférica.................................52

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8. MEMORIZAÇÃO ................................................................................54Memórias curta, média e longa ...................................................55Quer conselhos simples para estimular a memória? ................59

9. COMO R EALIZAR  R EVISÕES EFICIENTES ........................................60O número mágico 7 – mais ou menos 2 ...................................63 A curva do esquecimento ............................................................64Deu branco? sugira a recordação. ...............................................65

10. CONCENTRAÇÃO ............................................................................67Preparação para início dos estudos ............................................67Exercícios que estimulam a concentração ................................68Exercício 2 – Visualização ...........................................................73Exercício 3 – Exercícios Respiratórios ......................................73Perda da Concentração ................................................................74Como criar um hábito I ...............................................................75Como criar um hábito II .............................................................76

11. PNL APLICADA  À APROVAÇÃO ....................................................79Regulando nosso termostato linguístico....................................80Canais sensoriais ...........................................................................81 Autossugestão................................................................................82Ressignicação ..............................................................................84Como ressignicar as falhas existentes

no caminho da aprovação ......................................................85

 Âncoras e sua utilização para o estudo. .....................................87Como criar âncoras.......................................................................89

12. ORGANIZADORES GRÁFICOS .........................................................91 Tipos de Organizadores Grácos ..............................................93 Administração Gerencial ...........................................................101

13. O MÉTODO “VMRE” ...............................................................105 VER ..............................................................................................105MAPEAR .....................................................................................107REVISAR.....................................................................................108EXERCITAR ..............................................................................110

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14. B ASE P ARA CONCURSOS..............................................................116Como estudar Português ...........................................................117Como estudar Direito Constitucional .....................................118

Como estudar Direito Administrativo .....................................119CONCLUSÃO .......................................................................................121

BIBLIOGRAFIA ....................................................................................124

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INTRODUÇÃO AO COACHING

Mas anal, o que é Coaching?

Coaching é um processo de otimização do potenciale desenvolvimento humano. O processo de Coaching temcomo pilares o aumento da consciência e da responsabilidade.

O conceito de Coaching originou-se no esporte, quan-do Tim Gallway tornou a instrução de tênis um pouco menosdogmática e técnica, trabalhando o jogo interior dos jogado-res, intitulando assim um livro com o nome The Inner Game ofTennis  ( O jogo interior de tênis  ).

Gallway reconheceu que os obstáculos internos sãomuitas vezes mais assustadores do que os externos. Ele acre-ditava que o adversário dentro da própria cabeça é mais for-midável do que o do outro lado da rede. Ou seja, a palavra“interior” é aqui empregada para indicar o estado subjetivo

do jogador.Para Gallway, o ser humano tem uma capacidade de

aprendizagem natural embutida. Desta forma, o processo deCoaching surge com a intenção de desbloquear o potencial daspessoas para maximizar seu próprio desempenho. Segundo Tim, quanto menos ele ensinava, mais os alunos aprendiam.

Cabe esclarecer que essa ideia não é nova, Sócrates de-

fendia o mesmo ideal há mais de dois mil anos, e, embora oreducionismo materialista tenha feito com que as ideias deSócrates se perdessem no tempo, o processo de Coachingtraz em seu bojo a possibilidade de ressuscitar esse ideal quecoincide com o surgimento de um modelo psicológico mais

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otimista da humanidade, em contradição àquela velha ideiacomportamental de que somos apenas recipientes vazios nosquais é preciso derramar tudo.

Segundo John Whitmore, em sua obra Coaching paraaprimorar o desempenho, essa ideia de otimismo humano versusa ideia de recipientes vazios nos mostra que precisamos dealimento, encorajamento e de luz para progredir, mas a carac-terística peculiar para isso preexiste dentro de nós. Em outraspalavras, a essência do Coaching é a de que a evolução surgede dentro. Ou seja, nada se compara a motivação que vem dedentro.

 Apenas duas coisas nos limitam: o alcance da visão e ascrenças limitantes.

Coaching é o processo de alinhamento de ideias e ações em busca de resultados.(Wagre Furtado)

Coaching, Consultoria e Mentoring

 Agora que você já sabe o que é o processo de Coaching, va-mos ver a diferença que existe entre esta técnica e a Consul-toria e o Mentoring.

Consultoria é o processo por meio do qual um especialis-ta avalia, diagnostica, obtém informações e orienta seu cliente.

Ou seja, consultor é um prossional que estudou o assunto.Mentoring é um processo por meio do qual um pro-

ssional experiente usa seus conhecimentos e vivências emuma determinada área para partilhar suas experiências comseu cliente.

Ou seja, Consultoria e Mentoring dão respostas. O pri-meiro estudou o assunto; o segundo viveu o assunto. A seme-

lhança reside no fato de ambos darem respostas. O Coachingdá perguntas, pois, as perguntas são as respostas.Este livro é uma mistura de Coaching com Consultoria

e Mentoring, pois temos como objetivo desenvolver habilida-des internas no leitor que aprecia essa leitura. No entanto, em

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boa parte do livro estaremos trabalhando a Consultoria, frutode 5 anos de estudo de técnicas de meta aprendizagem, emoutros momentos estaremos trabalhando o Mentoring, fruto

de alguns anos de estudo para concurso, que garantiram a 3ªcolocação para o cargo de Auditor de Controle Interno. Ao nal desta leitura você estará apto a aprender a

aprender e perceberá uma signicativa evolução nos seus es-tudos e, consequentemente, nos seus resultados.

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INTRODUÇÃO AO ESTUDO

PARA CONCURSOS

 A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces.(Aristóteles)

Ser aprovado em um bom concurso público não é um privilé-gio de poucos que nasceram com um QI elevado. Estudos re- velam que existe um padrão de metas, planejamento, técnicasde estudo e conjunto de crenças (motivação) que os estudan-tes bem-sucedidos tendem a adotar. Quando esses elementossão ecazmente orquestrados, os objetivos destes estudantessão atingidos com o máximo de eciência.O volume de diferentes matérias com que o estudante se de-para no início de sua preparação pode ser considerado comoo maior obstáculo encontrado na jornada rumo à aprovação.

 Toda essa quantidade de informação a ser absorvida, opouco tempo disponível para processá-la e as exigências dodia-a-dia (família, trabalho, vida social) levaram muitos estu-diosos a desenvolver ou adaptar novos métodos de estudocom foco em concursos públicos.

O resultado destes estudos nos trouxe a conscientização danecessidade de uma mudança na direção voltada a uma forma de

aprender mais criativa, motivadora e estimulante, com o apoio derecursos didáticos que permitissem a combinação de habilidadesque propiciassem ao cérebro a potencialização do aprendizado.

Com este novo enfoque, a aprendizagem efetiva (apren-der a aprender) ganhou novas perspectivas, por abranger não

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só o intelecto, más também a emoção, a intuição e a ação noprocesso de aprendizagem.

 Não é porque as coisas são difíceis que não ousamos, é porque não ousa- mos que elas são difíceis.(Séneca)

 Aprender a aprender é a base para o início de uma jor-nada rumo ao alcance de seus maiores objetivos.

 Aos candidatos a uma vaga no serviço público é debom grado ter em mente que não é necessário tornar-se umespecialista nesta ou naquela matéria, e sim alcançar um co-nhecimento mediano no conjunto delas. De forma que possa,a partir de um edital publicado, se dedicar a revisões das maté-rias conhecidas e posteriormente, ir ao encontro daquelas quenunca havia estudado.

Segundo Joseph O’Connor e John Seymour, no livroIntrodução a Programação Neurolinguística , dentro de um sistemacomplexo, uma pequena modicação pode causar um enormeefeito. Para que isso ocorra, detalharemos, além de recursosneurológicos e emocionais, recursos organizacionais que con-tribuirão com seu aprendizado.

Deem-me 8 horas para cortar uma árvore e eu gastarei 6 aando omachado.

(Abraham Lincoln)

Nos próximos capítulos iremos reunir dicas de como po-tencializar seu aprendizado, sua concentração e sua paciênciarumo ao alcance do seu sonho. Se você acredita que é possível,já tem 50%. Os outros 50% você corre atrás e aprende. Estaobra foi criada para contribuir com isso. O aprendizado mo-

tivado e com uma meta xa em mente nos permite alcançarqualquer objetivo.

“O que transforma os sonhos em objetivos é a denição do prazo paraalcança-los” 

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Quando falamos em sonhos, falamos em algo subjetivo,que soa como algo que não está ao nosso alcance. No entan-to, quando denimos um prazo, transformamos o sonho em

algo objetivo, que nos motiva e impulsiona por meio de umcoquetel neurológico que fornece imagens daquilo que aindanão aconteceu. Desta forma, sentimos, acreditamos, quere-mos e fazemos com que aquilo aconteça.

Devemos sonhar grande, começar pequeno; mas devemos começar agora.

 Acredite que só o conhecimento trará um crescimentoduradouro que, apesar de lento, é seguro e transformará parasempre sua vida. Não tenha pressa, pois como já dizia o poeta:

“Tudo na vida tem tempoTudo no tempo tem vez  E aprender a esperar  É saber de coisas que o tempo já fez” 

Esperamos despertar em você a ideia de que é a predis-posição em aprender que inuencia facilitando a compreen-são. Se você quer e sabe o que tem que fazer, pague o preçopara alcançar o seu objetivo.

Segundo Jairo Mancilha, Ph.D., Médico e Master Train-er em PNL, a aprendizagem é dependente do estado em que

estamos. Essa ideia já foi comprovada pela Neurociência, quedescobriu que é o sistema límbico que controla a memóriae as emoções. Assim, se estamos em um estado emocionalpositivo, a aprendizagem será positiva. Por outro lado, se oestado emocional está negativo, a aprendizagem também seránegativa.

 Jamais considere seus estudos como uma obrigação, mas como uma opor - tunidade invejável para aprender a despertar a inuência libertadora doconhecimento, para seu próprio prazer pessoal e para proveito da comu- nidade à qual seu futuro trabalho pertence.(Albert Einstein)

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Segundo Nancy Azevedo Cavado, sempre nos ensina-ram a encarar os estudos como uma obrigação, e por isso, oaproveitamento era precário. O próprio fato de sermos sepa-rados de nossas mães e submetidos ao sistema educacional

nos geraram experiências negativas.Por outro lado, este sistema educacional ao qual fomos

submetidos não possui professores com recursos apropria-dos ao favorecimento da educação, por meio do estimulo aoaprendizado, como consequência disso, amarguramos as pio-res posições no ranking de educação do mundo.

Esta obra foi idealizada com o objetivo de corrigir dis-

torções no processo de aprendizagem e estimular a busca peloconhecimento. Não é a primeira voltada à aprovação em con-cursos públicos, nem a primeiro a explorar os mapas mentaise demais organizadores grácos. Mas é a primeira a unir, deforma objetiva, as melhores técnicas de aprendizagem ao es-tudo da Evolução da Administração Pública no Brasil compreciosas dicas para a sua aprovação.

Se você se enquadra no contexto dos estudantes que temfalta de tempo e de dinheiro, pressões familiares, stress, ansie-dade ou desmotivação, além dos próprios conitos internos.Seja bem vindo. Este livro foi feito para você.

“Conar, totalmente, em nossa boa vontade e na força em querer crescer já signica o próprio crescimento.”

(Maria Luiza S. Teles)

Como seria conar plenamente em sua capacidade deaprender e de realizar?

Qual sua orientação?

Segundo o PhD Craig Manning, na obra Uma mente destemida – 5 passos essenciais para um desenvolvimento superior , o comporta-mento se origina de duas maneiras: pela tarefa ou pelo ego.Sendo a tarefa um trabalho a ser feito e o ego um sentimentopessoal de autoestima ou auto importância.

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 As pessoas orientadas para a tarefa (ou orientação parao desempenho) tendem a ser mais persistentes, jogam para vencer, se concentram no presente. Essas pessoas utilizam

comportamentos voltados para a ação imediata.Por outro lado, as pessoas orientadas para o ego (ouorientação para o resultado) se concentram exclusivamente noresultado, tendem a “jogar para não perder”, procuram evitarconstrangimentos, costumam estar mais preocupadas com ofuturo e com os outros irão pensar sobre elas.

Em resumo, enquanto a pessoa orientada para o egodiz: preciso ganhar a qualquer custo, a pessoa orientada para atarefa diz: preciso dar o meu melhor, custe o que custar.

No campo dos concursos funciona da mesma forma,enquanto candidatos orientados para o ego estudam dizendo:preciso ser aprovado nesta prova, os estudantes orientadospara a tarefa estudam com o pensamento de fazer a melhorprova de suas vidas.

Desta forma, quando nos orientamos para a tarefa, nosdesapegamos do resultado, e temos como consequência a co-nexão ao presente que, inevitavelmente, nos livra da ansie-dade, que nada mais é do que estar preso ao futuro, que é atendência de quem se orienta ao ego.

Viver no presente é a chave, evita um desgaste desnecessário.(B Negão)

Quando concentramos nossa atenção para tarefas iso-ladas e avaliamos nossos esforços de maneira consistente, al-cançamos o aprimoramento. Assim, o resultado acaba sendoum subproduto do desempenho.

Um estudante orientado para a tarefa na semana daprova muito provavelmente deniria um objetivo assim:

“Quero revisar as disciplinas direito administrativo e di-reito constitucional por mapas mentais, estudar os princi-pais pontos de arquivologia, rever raciocínio lógico apenasnos tópicos já estudados e priorizar AFO e português emexercícios.”

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 Já um estudante orientado para o ego, na semana daprova, muito provavelmente deniria seu objetivo como:“Preciso passar nesta prova.” Como neste caso a pessoa não

possui controle direto sobre “ganhos e perdas”, um objetivocomo este cria altos níveis de ansiedade.Segundo Craig Manning, quando permitimos que

a mente se preocupe com o futuro, abrimos a porta para omedo, pois todos os pensamentos se encontram no futuro,logo, o medo só existe em nossos pensamentos sobre o quepode ou não vir a acontecer... no futuro.

Se você prestar atenção no presente, poderá melhorá-lo. E se você melho- rar o presente, o que vier depois também será melhor.

(Paulo Coelho)

Como seria viver no presente com a orientação para atarefa?

Estágios de Aprendizagem

Saímos da era da informação e entramos na era do conheci-mento. Desta forma, não basta apenas possuir a informação,se não a transformarmos em conhecimento. Em outras pala- vras, não basta ter uma enciclopédia Barsa na estante ou um

HD de 10 gigas no computador se não for possível transfor-mar esta informação em conhecimento.

Os novos conceitos de meta aprendizagem e meta cogni-ção difundidos no meio acadêmico trazem em seu bojo a ideiade aprender a aprender. Ou seja, trata-se de processos de apren-dizagem que possuem como objetivo ir um nível mais a fundo.

Os 4 estágios da aprendizagem são as distintas fases

que passamos desde a ignorância despercebida até o conhe-cimento inconsciente em qualquer assunto. Os 4 estágios daaprendizagem são: Incompetência Inconsciente, Incompe-tência Consciente, Competência Consciente e CompetênciaInconsciente.

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 Estágio 1 – Incompetência Inconsciente 

Neste estágio você “nem sabe que não sabe”. Imagine que

 você nunca dirigiu um carro e nem mesmo pensou nesta hi-pótese. Você não sabe que não sabe dirigir um carro. No mo-mento em que você entra no carro é vai para a primeira aulade direção você se dá conta que não sabe.

 Estágio 2 – Incompetência Consciente 

 Agora a situação mudou. Você “sabe que não sabe” dirigir eestá disposto a aprender. Após algumas aulinhas sobre em-breagem, freio, acelerador, setas e marchas você atingi o pró-ximo estágio. Agora você aprendeu a técnica de dirigir.

 Estágio 3 – Competência Consciente 

 Após aprender a técnica você já pode se considerar uma pes-soa que sabe dirigir, embora você ainda invista muito tempoem pensar em qual pedal deve pisar e qual é a próxima mar-cha, agora você “sabe que sabe” E por algum tempo você irádirigir sempre se perguntando sobre os pedais e as marchas,até atingir o próximo estágio.

 Estágio 4 – Competência Inconsciente 

Neste momento você já dirigi muito bem e nem mesmo parapra pensar em qual é a próxima marcha ou qual o pedal. Você“nem sabe o quanto sabe”, pois o aprendizado se tornou parte

do seu conhecimento.

O aprendizado é um caminho. Talvez você esteja no es-tágio 1 ou 2 de estudos para concursos ou vestibulares, mas se

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 você acreditar e zer por onde, chegará ao estágio 3 da apren-dizagem e atingirá o nível de conhecimento suciente para al-cançar suas aprovações. Lembre-se que não é preciso ser uma

expert  estágio 4 para ser aprovado. As vezes menos é mais.Como seria saber que sabe o suciente para alcançaraprovações em provas e concursos?

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ALUNO X ESTUDANTE

Conforme muito bem explicado por Nancy Azevedo Cavaco,em sua obra Turbine Seu Cérebro, Estudar é diferente de Aprender .No entanto, nosso sistema educacional inadequado nos en-sinou a sentar em uma cadeira e acompanhar a explicação,muitas vezes deciente, de nossos professores. Sem pausaspara descanso e processamento da informação. Sem estímu-los para o efetivo aprendizado.Desta forma, o primeiro choque que o estudante leva ao ini-ciar sua jornada em busca de uma vaga no serviço público écausado pelos vícios que podem ter sido trazidos da época daescola ou faculdade.

Fomos acostumamos durante toda nossa vida acadêmicaa estudar na véspera da prova. A própria escola contribuiu

para isso, criando a “semana de provas”. Este sistema de edu-cação ao qual fomos lançados cria expectativas através de ava-liações que não medem o nível de aprendizado, mas o nível de“decoreba” na véspera da prova.

Prova disto são os alarmantes resultados de avaliaçõescomo o Enem, para alunos do ensino médio, e exames de con-selhos, como o da OAB, onde alunos das melhores universida-

des de direito do país passam pela frustração de concluir o en-sino superior e ser reprovado em seguida no exame da ordem.Segundo o neuropedagogo, Professor Luizzi Pier, espe-

cialista em aprendizagem e escritor de uma série de livros so-bre inteligência voltados para pais, alunos e professores, isso

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acontece por que não sabemos diferenciar o aluno do estu-dante. Para ele, aluno é aquele que simplesmente acompanhaa aula, de forma passiva e coletiva. Já o estudante é a aquele

que estuda, de forma ativa e solitária. Aluno Estudantepassivo ativocoletivo solitário

Partindo desta premissa, alunos são todos os que estãoassistindo a uma aula presencial ou por vídeo aulas, enquantoestudantes são aqueles que, após assistir aulas, ou mesmo semeste apoio, debruçam-se sobre os livros, cadernos e apostilase esgotam o assunto objeto de estudo.

Desta forma, ca claro que só assistindo aulas sua apro- vação pode levar mais tempo e claro, dinheiro. Pois, diferen-temente da forma de avaliação da escola ou faculdade, onde aaprovação ocorre por meios de testes com pouca matéria e tem-po suciente para “decoreba”, gerando uma falsa impressão deaprendizado, o estudo voltado para concursos públicos requerum pouco mais de preparação, com disciplina e dedicação.

Se você quer pagar o preço da aprovação em concur-sos públicos, precisa mudar suas crenças de estudo. Comecesubstituindo o paradigma de que para passar é preciso estudarmuito, pela ideia que é preciso estudar com eciência, para

que, de fato, possa haver uma aprendizagem progressiva que,por consequência, atingirá seu objetivo de aprovações emconcursos públicos.

Para isso, discorreremos mais adiante sobre a técnica do VMRE (ver – mapear – revisar - exercitar), onde partimos daleitura ou acompanhamento de aulas (ver), seguida do uso deum dos organizadores grácos (mapear) para apoiar a revisão

(revisar) e a resolução de exercícios (exercitar). A técnica do VMRE é de muita utilidade, pois possibilitaa aprendizagem, a retenção do conhecimento, a revisão emum curto espaço de tempo e claro, a vericação da aprendiza-gem por meio de resolução de provas anteriores.

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Desta forma, se gastamos 3 horas para ler todo um ca-pítulo e depois mapeamos investindo mais 15 minutos. Pre-cisaremos de, no máximo, 3 minutos para fazer esta revisão

posteriormente. Assim, na semana de prova poderemos revi-sar todo o edital em questão de horas. Não é fantástico?Como seria deixar de ser um mero aluno e se tornar um

excelente estudante?

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CASA X BIBLIOTECA

Conhecemos as diculdades de concentração encontradas pelosalunos que tentam estudar em casa. Temos os famosos mestresda distração que, segundo o cientista cognitivo Renato Alves,são: comida, dinheiro, relacionamento, tv, música e sexo.

Podemos fazer uma adaptação voltada a concursos pú-blicos e adicionar à lista de mestres da distração a internet eclaro, os smartphones .

Desta forma, ca a dica, se quer ter um aproveitamen-to maior nos estudos, procure uma biblioteca e mantenha-selonge dos mestres da distração que moram na sua casa.

Frequentando a biblioteca, desligando o celular e levan-do um lanche leve e uma garrafa com água, você perceberáque seus estudos terão um rendimento maior.

O simples fato de ir para uma biblioteca já é capaz desurtir incríveis efeitos em você por causa de um fenômenochamado egrégora , que é um efeito gerado pelo somatório deenergias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pesso-as, quando se reúnem com a mesma nalidade, neste caso, oaprendizado.

Um exemplo clássico de egrégora é facilmente percebi-

do em uma igreja, onde dezenas de éis procuram objetivoscomuns e, via de regra, positivos.No entanto, há estudantes que, por diversas razões, não

se adaptam a rotina de bibliotecas. Para estes estudantes, oconselho é estudar onde melhor se adaptar, seja em casa, no

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clube, no parque ou no local de trabalho. O importante, nestecaso, é criar uma familiaridade com o local de estudo.

 Walt Disney, por exemplo, possuia 3 salas, cada uma

com uma equipe diferente, onde realizava diferentes proces-sos. Segundo relatos, havia na realidade três diferentes Walts:o sonhador, o realista e o crítico.

Na primeira sala, criada para estimular a imaginação,qualquer ideia poderia virar projeto básico; na segunda sala,era projetada a logística da ideia recém criada; por m, na ter-ceira sala entrava em ação os desmancha-prazeres, que tinhamcomo objetivo criticar a ideia imaginada.

Perceba que a sala responsável pela critica vinha depoisdas duas anteriores, e não no meio ou início, por que o que Walt Disney queria criticar não eram seus sonhos, e sim a lo-gística escolhida para a realização destes. Não é genial?

O que queremos demonstrar com este exemplo é que você precisa associar ao seu local de estudo sua atividade deestudo.

Por isso, procure a biblioteca mais apropriada à sua de-manda e faça dela seu quartel general da aprovação. Caso nãotenha essa opção, crie seu local de estudo com rotinas e recom-pensas, conforme explicado no item Como criar um hábito II , nocapítulo 10 – Concentração.

No entanto, é interessante ainda que o estudante pro-cure, ao menos de tempo em tempo, estudar em algum lugar

diferente. Uma boa pedida é estudar em áreas verdes, espaçosabertos, clubes e etc. Essa mudança repentina, que pode serrealizada uma vez por semana, faz com que o cérebro des-perte a motivação e o gosto pelo aprendizado, e evita a fadigadesenvolvida pela rotina.

Como seria criar o ambiente ideal para estudos?

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TÉCNICA DE POMODORO –

PAUSAS PARA DESCANSO

Francesco Cirillo, na década de 80, preocupado em tornarmais produtivo o seu tempo de estudo, se perguntou: será queeu consigo estudar efetivamente por cerca de 10 minutos? Aoprocurar alguma coisa com que pudesse marcar esse períodode tempo, achou um timer de cozinha no formato de tomatee batizou a técnica com este nome (  pomodoro em italiano).

O resultado deste experimento foi impressionante e fezcom que Cirillo o transformasse em uma técnica de estudo, a Técnica de Pomodoro, que consiste em um método de geren-ciamento de tempo baseado na ideia de que pausas frequentespodem aumentar a agilidade mental, pois nosso cérebro tra-

balha efetivamente em picos de concentração. A técnica utiliza um cronômetro para dividir o trabalho

em períodos de 25 minutos chamados de pomodoros. Cadaperíodo pode variar para cada pessoa, mas depois de váriosexperimentos vericou-se que as pessoas começavam comuma hora, depois diminuíam para 30 minutos, até chegaremno padrão indicado pelo autor que é de apenas 25 minutos +

5 minutos de relaxamento. Após um ciclo de 4 pomodoros,deve ser realizado um intervalo maior, entre 15 a 30 minutos. A Técnica Pomodoro possui somente cinco passos bási-

cos para se ter um processo prático e efetivo na realização ope-racional de nosso planejamento de atividades diárias, que são:

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1. Escolher a tarefa a ser executada;2. Ajustar o alarme (pomodoro);3. Estudar até que o alarme dispare;

4. Fazer uma pausa curta (3 a 5 minutos); e5. A cada 4 sessões de estudo fazer um intervalo maior.

Dicas:

▪ Ajuste o tempo de pomodoro de acordo com suanecessidade;

▪ Aproveite os intervalos para tomar água, café ou ir aobanheiro;▪ Nos intervalos maiores faça algo que lhe dê prazer/

alegria.

 Assim, em qualquer das etapas do Método VMRE, vocêrenderá mais efetivamente se aplicar pausas para descanso de

acordo com sua necessidade.Nossa concentração é mais efetiva entre 30 e 50 minu-tos, depois disso temos uma queda signicativa na concen-tração. Isso acontece por que o cérebro, como outra máquinaqualquer, funciona com menor intensidade quando atinge omomento de fadiga conhecido como astenia.

 Astenia é a fadiga excessiva do cérebro que lhe provoca

um funcionamento deciente. Ela é bastante frequente no casode sobrecarga intelectual. Neste estado o cérebro rende apenas25% do que renderia normalmente.

Como evitar essa fadiga:

1. treine a memória;

2. melhore a alimentação;3. pratique exercícios físicos;4. durma o tempo suciente para o repouso físico e

mental; e5. faça pausas para descanso.

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 A cada período intenso de estudo, procure fazer pausaspara descanso. Essas pausas devem ser adaptadas conformesua necessidade.

Não confunda quantidade com qualidade. Aconselha-mos o estudo entre 30 e 50 minutos seguido de uma pausade aproximadamente 5 minutos. Durante a pausa, você podeir ao banheiro, ingerir líquidos, comer algo leve, ouvir umamúsica de Mozart ou outra de sua preferência, não necessa-riamente clássica. O importante é dar ao cérebro o descansonecessário para recomeçar em seguida com força total.

Como seria estudar com foco e concentração?

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PRINCÍPIO DE PARETO

O Princípio de Pareto – ou Princípio 80/20, sugere que paramuitos fenómenos, 80% das consequências advêm de 20%das causas. Este conceito foi sugerido por Joseph M. Juran,que homenageou o economista italiano Vilfredo Pareto.

Exemplos da Lei de Pareto:

▪ Em um mercado 20% das mercadorias geram aproxi-madamente 80% do lucro;

▪ Em uma loja qualquer, 20% dos vendedores ganharãomais de 80% das comissões;

▪ 20% dos clientes respondem por mais de 80% doslucros de qualquer negócio;

▪ 20% das celebridades dominam mais de 80% da mídia;▪ Mais de 80% das descobertas cientícas são realizadas

por 20% dos cientistas.

Estes exemplos citados acima demonstram que a rea-lidade vai contra a lógica. Ou seja, não existe, nestes e emmuitos outros casos, uma relação de equilíbrio entre causas e

efeitos.Neste momento você, nobre gafanhoto que estuda oupretende estudar pra concursos, deve estar se perguntando: Eeu com isso?

Sim, nobre estudante, você tem tudo a ver com isso.

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 Ao ler o livro O Estilo 80-20 de Richard Koch, tive uminsight e consegui, naquele momento, trazer para o mundodos concursos a Lei de Pareto. Vejamos:

▪ 80% das questões de concursos estão concentradasem 20% da matéria constante do Edital.

 Vejamos um exemplo dentro de Direito Constitucional: A Constituição Federal de 1988 possui 250 artigos. Se

analisarmos bem, os artigos mais cobrados em provas de con-cursos são os seguintes:

 Artigos: 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 7º, 8º, 9º, 12, 14, 15, 16, 18,19, 21, 22, 23, 24, 27, 28, 32, 33, 37, 38, 40, 41, 44, 45, 46,47, 51, 52, 53, 59, 60, 62, 70, 71, 76, 77, 80, 81, 92, 93, 94,95, 97, 102, 103, 145, 146, 148, 150, 151, 152, 165, 166, 167,169, 173.

Desta forma, percebe-se que estudando aproximada-mente 20% da constituição, podemos alcançar aproximada-mente 80% das questões cobradas em concursos.

Quem estuda Direito Administrativo já viu ou já passouda hora de ver a Lei nº 9.784, denominada Lei do Processo Administrativo, que também alcança os Atos Administrativos.Esta lei possui 70 artigos. No entanto, apenas os artigos 1º,2º, 5º, 11, 12, 13, 15, 30, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 59, e 69costumam cair em prova. Mais uma vez chegamos bem próxi-

mo ao modelo 80-20 voltado para concurso. Ainda sobre a disciplina Direito Administrativo, temos

assuntos como Administração Pública, Licitações e Contratose Regime Jurídico dos Servidores Públicos (Lei nº 8.112/90)que juntos representam mais da metade dos assuntos cobra-dos em provas desta disciplina, enquanto outros assuntoscomo Bens Públicos, Fontes e Conceitos não representam

nem mesmo 1% dos assuntos cobrados.O que queremos demonstrar com estes exemplos, é queo efeito 80-20 quando devidamente aplicado, gera resultadosextraordinários em provas e concursos. O segredo não é sóestudar, mas saber o que e quando estudar.

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Não obstante, outra característica interessante trazidado conceito original da Lei de Pareto pode ser aplicada aomundo dos concursos:

Concentrando 80% do tempo em aulas/leitura e 20% do tempo emrevisão potencializam o aprendizado e a retenção do conhecimento

(Wagre Furtado Gomes)

Desta forma, você que passa 4 horas em uma sala deaula, assistindo a vídeo aulas ou mesmo por meio da leitu-

ra de livros ou apostilas, pode fazer uma super revisão pormeio de mapeamento, releitura e exercícios voltados à matériaestudada.

O último capítulo desta primeira parte abordará o Mé-todo VMRE de estudo e xação. Este método potenciará ain-da mais suas revisões e a aplicação do Princípio de Pareto aosconcursos.

Por m, é necessário esclarecer que o princípio podeser exível, ou seja, não é 80/20 taxativamente. Observe essesexemplos:

▪ Aproximadamente 97% da riqueza mundial concen-tra-se nas mãos de aproximadamente 3% da população;

Essa explicação é interessante para ilustrar nosso próxi-mo dado, este sim muito importante para você que pretendeentrar para o serviço público, mas ainda vive sobre o paradig-ma de que concurso é muito difícil.

 Aproximadamente 5% de todos os candidatos inscri-tos em concursos públicos possuem verdadeiras chances deserem aprovados. E essa conta é bem simples de ser provada.

Observe seus amigos, vizinhos, primos e outras pessoas queresolvem prestar concursos. Você irá perceber que, de fato,todos que se inscrevem realizam o mesmo discurso de plane-jamento para os estudos. Porém, existe uma distância entre oplanejamento e a execução deste.

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Quantas vezes lemos o edital, fazemos a inscrição, se-paramos material e em seguida deixamos todo aquele materialpegando poeira?

Isso sem falar naqueles candidatos que o pai ou mãe viuo edital, fez a inscrição e no dia da prova batem na porta dolho dizendo:

 – Filho, acorda, sua prova é hoje.E o garotão sai do quarto com cara de 36 horas de sono

perguntando: – Que prova? Vai por mim, 95% dos candidatos não tem chances.O estudo para concursos é algo sério e que exige disci-

plina e motivação para seguir adiante, e entre estes que optampelo caminho do estudo existem dois tipos de candidatos: osque passam, e os que desistem.

Por isso, se você optou por trilhar este caminho, te-

nha força e procure motivar-se diuturnamente, pois para seraprovado em concursos é necessário um mix  entre conteúdoe motivação.

Como diria Evandro Guedes, excelente professor deDireito Administrativo, passar em concursos requer 60% deconteúdo e 40% de motivação.

No entanto, é necessário compreender que motivação

é algo que, pela própria subjetividade, requer constante moni-toramento e incentivo.

Certa vez um discípulo chegou ao seu mestre e disse: – Mestre, venho aqui uma vez na semana e volto pra

casa muito motivado, porém, com o passar dos dias a motiva-ção vai diminuindo até esgotar-se completamente.

O sábio prontamente respondeu: – Motivação, nobre gafanhoto, é como o banho, nãodura pra sempre, por isso tomamos todos os dias.

Como seria identicar especicamente os 20% do edi-tal que, de fato, farão a diferença em sua prova?

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TURBINE SEU CÉREBRO

O tema deste capítulo era “O cérebro e o estudo”; porém, nodecorrer do tempo, encontrei e adicionei à minha bibliograa olivro Turbine Seu Cérebro – Contribuições da Neurociência para passarem concursos  – Ed. Método, da autora Nanci Azevedo Cavaco e olivro Turbine Seu Cérebro – Dicas e estratégias para expandir a capacidademental  – Ed. Ediouro, escrito por Tony Buzan, o pai do conceitode Mapa Mental, como veremos adiante. Desta forma, aproveiteiessa feliz coincidência e resolvi mudar o título do capítulo, paraque você turbine seu cérebro, agora.

“Todos os recursos que precisamos estão na cabeça.”(Theodore Roosevelt)

Segundo Buzan, o cérebro é o objeto mais sosticado douniverso, nele passam milhões de mensagens o tempo todo,em alta velocidade, pelo sistema nervoso, capacitando o cé-rebro para receber, processar, guardar informações e mandarinstruções para o resto do corpo.

Nesta mesma linha, o Dr. Paulo Valzacchi descreve que

pesquisas modernas e avançadas permitem demonstrar queum cérebro estimulado de maneira correta e de forma coe-rente, possui uma innidade de aspectos positivos. Essa tesefoi comprovada por diversas vezes com os resultados feno-menais obtidos por pesquisas na área de neurologia.

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Pesquisas recentes armam que o cérebro humano temaproximadamente 100 milhões de neurônios e cada neurô-nio pode se comunicar com aproximadamente 100 mil outrosneurônios.

O neurônio é um tipo de célula nervosa composta decorpo celular, dendritos e axônio. Os dendritos tem comofunção captar informações, já o axônio tem como função en- viar informações para outras células do corpo.

É denominada sinapse a conexão realizada entre dendri-tos e axônios e algumas células do corpo, essa conexão geral-mente é química, podendo em alguns casos ser elétrica. No nos-

so cérebro, existem diversas sinapses realizadas entre neurônios.

E é por isso que se diz que “uma ideia leva a outra ea uma terceira que leva a uma quarta que leva a uma quin-ta...”. Como explicou muito bem Shelley Carson em seu livro

O Cérebro Criativo, o neurônio receptor é acionado, o que ativaoutro neurônio, que ativa outro neurônio, num efeito dominó.

Há alguns anos admitia-se que o tecido cerebral não tinhacapacidade regenerativa e que o cérebro era denido genetica-mente, ou seja, possuía um programa genético xo. No entanto,pesquisas recentes demonstraram o poder da plasticidade cere-

bral, que é a capacidade que o cérebro tem em se remodelarem função das experiências do sujeito, reformulando as suasconexões em função das necessidades e dos fatores do meioambiente. Nessa linha, a plasticidade sináptica é a capacidade derearranjo por parte das redes neuronais. Assim, diante de cada

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experiência nova do indivíduo, as sinapses são reforçadas, per-mitindo a aquisição de novas respostas ao meio ambiente.

Segundo Nancy Azevedo Cavaco, é necessário exercitar

o cérebro com tarefas provocantes que estimulem as áreas cere-brais envolvidas em atividades especícas, que principalmentelevem a pessoa a pensar, e não somente a ter pensamentos.

Há quase 300 anos o lósofo suíço Jean-Jacques Rous-seau (1712-1778) já armava que os homens experimentam es-tágios de desenvolvimento e que o “exercício” das habilidadesmentais facilita o crescimento do cérebro.

Para que seu aprendizado seja mais efetivo, é importan-

te que você turbine seu cérebro. Veremos agora 3 sugestõesde como você poderá fazer isso.

1 – Oxigenação Cerebral

Exercícios respiratórios, ingestão de líquidos e exercícios físi-

cos auxiliam na redução dos níveis de ansiedade e ainda ser- vem de combustível para o cérebro. Alexandre Maia, em seu livro Preparo Emocional para Pas- 

sar em Concursos Públicos , arma que uma boa respiração fa- vorece todo o corpo, melhora a circulação sanguínea, a me-mória, o pensamento, equilibra as emoções e o que é muitoimportante, traz a consciência.

 Agora faça você mesmo um teste com este simples, po-rém efetivo exercício de respiração:

a) Sentado ou deitado, de olhos fechados, comece respi-rando lenta e profundamente;

b) Faça uma contagem regressiva de 10 a 1;c) Ao inspirar, visualize o número;d) Perceba ao nal do exercício se sentiu uma ligeira

tontura, isso pode signicar a diculdade do cérebro receberuma quantidade satisfatória de oxigênio.

Em nosso canal no youtube, existe um som relaxantecom sino a cada 3 minutos, experimente também fazer o exer-cício com este som como fundo.

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2 – Estimulo da bi-hemisferização cerebral

Nosso cérebro possui dois hemisférios, esquerdo e direito,

que são ligados pelo corpo caloso e trabalham de forma inde-pendente e harmônica.O cérebro esquerdo trabalha linguagem, fala, lógica,

números, matemática, sequência e palavras; o direito trabalharima, ritmo, música, pintura, imaginação, imagens, modelos eharmonias. Desta forma, percebe-se que o esquerdo é acadê-mico e o direito é artístico.

Como arma Carmen Zara, em parceria com WillianDouglas, em seu livro Como Usar o seu Cérebro, Ed. Impetus, omelhor trabalho é o que conjuga as duas características. Ouseja, o ideal é que cada um aprenda a equilibrar as habilidadesa m de obter um resultado mais completo.

Para se alcançar o aumento da capacidade de compreen-são, de memorização e do funcionamento adequado do pen-

samento, é preciso estimular a integração dos dois hemisférioscerebrais, alcançando assim o equilíbrio, que é a aproximaçãoentre os dois hemisférios.

Como fazer isso?

Existem alguns exercícios que proporcionam este estí-

mulo. Vamos trabalhar aqui com dois exemplos:

 Exercício 1

Sente-se confortavelmente numa posição que possa per-manecer entre 3 a 5 minutos.

Feche os olhos e preste atenção em sua respiração atéque o ritmo se regularize. Então, mantendo os olhos fecha-dos, imagine um quadro branco em sua frente. Em seguidacomece a visualizar no lado esquerdo do quadro números; nodireito, letras.

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 Assim, ao criar o número 1 do lado esquerdo, crie aletra A no lado direito. Apague rapidamente e crie agora onúmero 2 no lado esquerdo e a letra B no direito. Continue

com os números à esquerda e as letras à direita até chegar aonumero 26 e à letra Z. Como nesta tabela:

Quadro Esquerdo Quadro Direito1 A2 B3 C

4 D5 E6 F7 G8 H9 I10 J

Experimente fazer estes exercícios todos os dias, e vocêperceberá, com o tempo, uma melhora signicativa na obten-ção e retenção de informações.

 Após algumas repetições do exercício você poderá al-ternar ordem, colocando no quadro esquerdo as letras e no

direito os números, e criar, desta forma, novas conexões.

 Exercício 2 

Nível Easy Pegue um texto qualquer, pode ser uma folha de um livro,

um artigo, um folheto promocional, um cartão de visita oumesmo uma bula de remédio. Comece a leitura, palavra porpalavra, de traz pra frente.

Este exercício faz com que seu cérebro crie novas co-nexões, enriquecendo o processamento de informações, que

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se tornam mais rápidas e com mais conteúdos oriundos dasnovas associações.

Nível Hard Pegue um texto qualquer, pode ser o mesmo usado no níveleasy . Vire a folha e realize a leitura do texto virado de cabeçapara baixo.

Estes simples exercícios tem o poder de aumentar suaconcentração, estimular ambos os hemisférios cerebrais e ace-lerar sua velocidade de leitura. Por conseguinte, novas cone-xões cerebrais serão criadas e as já existentes serão fortalecidas.

3 – Jogos que estimulam novas conexões

Por último, abordaremos dois jogos que estimulam a expan-

são da capacidade mental.

Sudoku 

Segundo o site Wikipédia, o sudoku foi criado por HowardGarns, um projetista e arquiteto aposentado de 74 anos e é

um quebra-cabeça baseado na colocação lógica de números.O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cadauma das células vazias numa grade de 9x9, constituída por3x3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém al-gumas pistas iniciais, que são números inseridos em algumascélulas, de maneira a permitir uma indução ou dedução dos

números em células que estejam vazias. Cada coluna, linha eregião só pode ter um número de cada um dos números de1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico ealgum tempo.

Se ainda não tinha resolvido algum sudoku, comece já.

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Palavras Cruzadas 

O jogo de Palavras Cruzadas é um jogo de conhecimento, noqual o jogador deve colocar as respostas corretas de acordocom as descrições das casas, conforme exemplo a seguir:

Fonte: http://coquetel.uol.com.br

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Outra forma interessante de desenvolver o hemisfériocerebral não predominante, segundo Carmem Zara, é identi-car qual sua predominância cerebral (esquerda ou direita) e

estimular a não predominante.Primeiro, identique sua predominância cerebral a par-tir desta tabela:

Hemisfério Esquerdo Hemisfério DireitoRacional Não Racional

Estudioso Criativo

Detalhista GeneralistaFechado AbertoLinear Aleatório

 Acadêmico Artístico Verbal Não Verbal

 Agora que você identicou sua predominância cerebral,

a sugestão é:

a) Se possuir mais características do lado esquerdo: Es-cute música clássica de forma concentrada, prestando atençãoà sinfonia da música;

b) Se possuir mais características do lado direito: Esti-mule o uso da escrita e a resolução de problemas matemáticos

(comece por problemas simples como os de regra-de-três) ebrinque com os jogos dos sete erros e caça palavras.

Conitos Cerebrais 

1. Se conseguir ler as primeiras letras, o cérebro decifra-

rá as palavras:

3M D14 D3 V3R40, 3574V4 N4 PR414, 0853RV4ND0DU45 CR14NC45 8R1NC4ND0 N4 4R314. 3L457R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0 UM C4573L0

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   ç   ã   o  m   a  p   e   a   d   a

D3 4R314, C0M 70RR35, P4554R3L45 3 P4554G3NS1N73RN45. QU4ND0 3575V4M QU453 4C484ND0, V310 UM4 0ND4 3 D357RU1U 7UD0, R3DU21ND0 0

C4573L0 4 UM M0N73 D3 4R314 3 35PUM4.2. Se conseguir ler as primeiras e últimas letras, o cére-

bro decifrará automaticamente as outras:

De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ig-nlsea, nao ipomtra a odrem plea qaul as lrteas de uma plravaaetaso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteasetejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma ttaol csãofnuoque vcoe pdoe anida ler sem gnderas pobrlmea. Itso é poqruenós nao lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.

Cmoo sreia uasr tdoo o potanceil do seu ceerbro?

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LOZANOV E O EFEITO MOZART

Georgi Lozanov, educador Bulgaro, é conhecido internacio-nalmente por desenvolver a sugestopedia, que é uma teoriade aprendizado e ensino que se baseia no poder da sugestão.

Lozanov chegou a essa conclusão, na década de 60, aorealizar experimentos que conciliavam o aprendizado com téc-nicas de relaxamento, concluindo que a música barroca, combatidas entre 60 e 70 ciclos por minuto, estimulam o aprendiza-do. Neste caso, a otimização do aprendizado ocorre por meioda junção de técnicas de relaxamento com música clássica.

Foi constatado, em seu experimento que o indivíduo es-tando com sua mente em estado de relaxamento é mais propí-cio a absorver informações, concentrar-se e potencializar seuaprendizado, do que aquele exposto à pressão, medo, euforia

ou estados psicológicos negativos. As técnicas de relaxamento utilizadas são simples, quase

todas baseadas em exercícios respiratórios, que contribuempara a desaceleração do ritmo cardíaco, o que naturalmentecontribui para o alcance de um estágio de relaxamento ideal.

Lozanov vericou ainda que este tipo de música, com ba-tidas entre 60 e 70 ciclos por minuto, estimula as ondas cerebrais

alfa, e é ideal para harmonizar e tranquilizar o corpo e a men-te potencializando a capacidade de percepção, processamento,memorização e recuperação das informações aprendidas.

Segundo Lozanov, cada indivíduo tem um estado consi-derado “ótimo” de aprendizagem, que consiste em sincronizar

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corpo e mente por meio de exercícios de respiração com foco norelaxamento. O objetivo da técnica é chegar a um estado chama-do de “vigília relaxada”, onde estamos mais propícios a aprender,

pois nosso cérebro está naturalmente condicionado a isso.Os estudos de Lozanov encontram embasamento noconceito intitulado de ow , que consiste em um estado mentaldiferenciado em que o envolvimento pleno com a atividadee com o momento resulta numa sensação de prazer e satis-fação únicos e de grande signicado pessoal. A vivência deexperiências desse tipo pode contribuir para que as pessoas seengajem efetivamente na prática de alguma atividade, seja de

cunho físico ou mental.Por m, comprovou-se que os estudantes submetidos

às sessões de relaxamento antes das aulas caram mais re-ceptivos ao conteúdo e tiveram uma melhora de até 70% noaproveitamento, comparado com situações de estudo nor-mais, sem a indução ao estado alfa.

Mais tarde, na década de 90, Gordon Shaw e Frances

Rauscher, descobriram, a partir de experimentos com algu-mas músicas de Mozart, que a música barroca estimula a ca-pacidade de raciocinar.

No caso especíco de Mozart, descobriu-se que suasmúsicas estimulam todo o córtex, área responsável pelas me-mórias de médio e longo prazo.

O método recomendável para estudo para concursos,no entanto, é um pouco diferente daquele aplicado ao apren-dizado em geral, devido ao fator tempo, que, para nós concur-seiros, é determinante.

Experimente escutar a música de Mozart antes do iníciodos estudos e a cada pausa, bem como ao nal dos estudos. Ouadapte este método conforme sua conveniência. Os resultados naconcentração e na retenção das informações são surpreendentes.

Terapia do riso

Outro recurso interessante que pode ser realizado antes, du-rante e depois das maratonas de estudo é a terapia do riso.

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Segundo Shelley Carson, a probabilidade de gerar umgrande número de ideias e de fazer associações incomuns émaior quando você recebe uma recompensa inesperada ou

quando esta de bom humor. Por isso os professores costu-mam fazer uso demasiado de piadas e historinhas divertidasdurante as aulas em cursinhos.

O humor é didático

Para melhor desempenho nos estudos, você pode escutar umamúsica alegre, realizar atividades físicas ou mesmo dançar, quetambém será induzido a liberar serotonina e endorna, que sãosubstancias químicas que inuenciam um estado emocional deprazer, instigando a aprendizagem natural.

No entanto, a terapia do riso pode ser praticada commaior facilidade. Basta ouvir 3 minutos de gargalhadas paraentrar no clima e melhorar as capacidades cognitivas deaprendizagem.

Como seria aprender com prazer e satisfação?

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LEITURA DINÂMICA

“A leitura é para mente o que os exercícios físicos são para o corpo.” 

Conforme explicado por Tony Buzan em seu livroLeitura Dinâmica para Iniciantes , quando praticamos a leitura,lemos aprendendo o sentido, o contexto, o todo, e não pa-lavras individualmente. Temos a capacidade de assimilar seispalavras de uma vez e 24 palavras por segundo. A prática daleitura dinâmica aumenta os níveis de concentração e conse-quentemente a compreensão do texto lido.

Em outra obra, Use sua mente , Buzan arma que leituradinâmica é o requisito absoluto para processar dados nessetempo de “sobrecarga de informações”, e uma habilidade es-sencial para um aprendizado eciente.

Segundo Nanci Azevedo Cavaco, a leitura dinâmica émuito útil para a leitura de entretenimento ou quando se pre-cisa obter muitas informações em pouco tempo.

No estudo voltado para concursos públicos, que é o nos-so foco, a leitura dinâmica é bastante útil, sobretudo na 1ª leitu-ra ou leitura prévia, quando o aluno busca selecionar os trechosmais interessantes e consequentemente mais propensos a cair

em provas. Ou seja, busca-se por meio da leitura dinâmica umprimeiro contato com a matéria para tentar, desta forma, iden-ticar os 20% de conteúdo mais importantes da matéria, con-forme sugerido no princípio de Pareto, para em segundo plano,fazer uma leitura mais atenta desta parte selecionada.

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Outro ponto é criticar, para não perder o costume,nosso sistema educacional. Aprendemos na escola que ler éestudar, e isso não é verdade. Ler é receber informação, es-

tudar é associar e repetir informação, transformando-a emconhecimento.O estudo voltado para concursos deve se pautar por

três passos para tornar eciente a leitura, o entendimentoe a xação do conteúdo. São eles a pré-leitura, a leitura e omapeamento/resumo.

 Agora veremos isoladamente cada um dos 3 passos:

1 – Pré-leitura

O primeiro passo é reconhecer o tema, o assunto, o idioma,os símbolos e etc. Se tentarmos ler um conteúdo sobre o qualnão possuímos prévio conhecimento, não conseguiremoscompreender, perdendo assim a concentração.

Carmem Zara arma em sua obra Como Usar o Cérebro

 para Passar em Concursos  que a pré-organização é um fator queinuencia a velocidade da leitura.

 Já Herbert Moroni e Marcos Góis armam em sua obraCurso Prático de Memorização, que leituras preparatórias servemde introdução ao que se pretende estudar.

Uma ótima técnica é passar os olhos no sumário dolivro ou apostila. Em seguida, passe os olhos pelas páginas

que serão lidas, dê a devida importância aos títulos, subtítulose grácos. Ao passar os olhos pelas páginas, experimente fazê-lo

em diagonal, começando pela esquerda e nalizando na direi-ta, no nal da página. Como na gura a seguir:

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Lembre-se do que foi dito no início do capítulo: “Te-mos a capacidade de assimilar seis palavras de uma vez e 24palavras por segundo.”

Desta forma, conseguimos em um primeiro momento,de forma rápida e objetiva proceder com uma leitura super-cial, desenvolvendo assim, uma visão geral do conteúdo.

Este recurso é muito utilizado no estudo de leis, por pro-porcionar uma organização dos diversos assuntos dentro dotexto normativo. Experimente realizar uma pré-leitura com umaconstituição federal, leia o sumário dos títulos e dos capítulos. Você deve levar entre 2 e 3 minutos para realizar essa pré-leitura.

Pronto, seu cérebro já teve o primeiro e principal contatocom o assunto de uma forma holística, como explica a Gestalt.

Gestalt é uma palavra de origem alemã que pode ser tra-

duzida como “forma” ou “gura”. O estudo da Gestalt, queatua na área da teoria da forma, sugere que o todo é mais im-portante que a soma das partes, ou seja, o conjunto de elemen-tos que formam o todo é maior que a soma das suas partes.

 Trocando em miúdos, o princípio básico da teoria ges-taltista é que o inteiro é interpretado de maneira diferente quea soma de suas partes.

 Jean Piaget, em sua obra denominada Psicologia da In - teligência , arma que a ideia central da teoria da forma se ba-seia no fato de que os sistemas mentais jamais se constituempela síntese ou pela associação de elementos, dados em esta-do isolado, antes de sua reunião, mas consistem sempre em

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totalidades organizadas, desde o início, sob uma forma ou es-trutura de conjunto.

O cérebro humano desenvolveu estratégias para lidar

com as confusões causadas pelo complexo mundo visual. Porisso, nosso cérebro procura sempre a solução mais simplespara um problema. Assim, nesta fase de reconhecimento éimportante estimular a visão holística, do todo.

Partindo desta premissa, você deve encontrar a ideiacentral em torno da qual giram pontos particulares. É comoum holograma onde todas as partes se interligam. Trata-se deum modelo sistêmico.

2 – Leitura

 Agora que zemos o reconhecimento do material, podemosfazer a leitura de costume, que agora será mais concentrada e,consequentemente, mais produtiva.

Partindo do pressuposto de que já conhecemos o con-teúdo de forma generalizada, a leitura já será por si só maisrápida, porém, algumas dicas são fundamentais para que oprocesso se torne mais eciente.

 Assim, neste passo podemos inter-relacionar partes daleitura e ainda relacionar a leitura completa com outras áreas doconhecimento.

Os principais problemas de leitura são o desconheci-mento do assunto e a leitura palavra por palavra.

No primeiro caso, temos uma diculdade que pode serresolvida de forma extremamente eciente por meio da pré--leitura, como já discutido nos parágrafos anteriores.

Se você já estudou Direito Constitucional, lembrecomo foi o primeiro contato com o assunto. Provavelmente

foi terrível, pois quem não é da área jurídica se espanta com olinguajar pesado do texto constitucional. Lembre-se que tudoo que é novo leva mais tempo pra ser processado pelo cére-bro, depois é que alcança velocidade de cruzeiro. Como diriao poeta Guimarães Rosa:

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 É aos poucos que o escuro se torna claro.

O segundo problema de leitura é fazê-lo palavra por

palavra. E o resultado dessa leitura lenta e imprecisa é a di-culdade de compreensão do assunto lido. Já aconteceu de você nalizar uma frase, um parágrafo,

um capítulo ou mesmo uma obra inteira e se perguntar aonal o que estava lendo?

Uma das causas desta desordem tem a ver com a lei-tura palavra por palavra, por que a leitura realizada destaforma diculta o entendimento e, consequentemente, a re-tenção do assunto.

É preciso entender que o cérebro, como já dito e repeti-do, lê até 6 palavras por segundo. O cérebro ao visualizar umapalavra, ele reconhece, processa e armazena ela no seu ban-co de dados. Além disso, temos uma incrível capacidade defazer um link desta palavra com vários outros temas ligadosde alguma forma a esta palavra. São as já explicadas sinapses.E não é só isso, temos ainda a capacidade de inverter letras,criando novas palavras e ideias.

Em momento oportuno aprenderemos a desenvolveruma leitura mais produtiva, evitando a leitura por meio depalavras isoladas e estimulando uma leitura do conjunto depalavras, linhas ou mesmo parágrafos.

3 – Mapeamento/Resumo

O terceiro passo para um aprendizado mais eciente é a arteda memorização por meio de mapas e/ou resumos feitos du-rante ou após o estudo. O tema memorização é tão importan-te que merece um capítulo exclusivo.

Por isso, nosso próximo capítulo tratará exclusivamentedo tema. Por hora, faz-se oportuno esclarecer que a pré-leiturae organização gráca são indispensáveis para uma memoriza-ção de qualidade, de forma departamentalizada, capacitandonosso cérebro para relembrar os diversos assuntos estudados.

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 Agora, voltando para o tema deste capítulo, resta escla-recer que a leitura dinâmica pode ser ecientemente aplicadaao estudo voltado para concursos públicos, haja vista a facili-

dade e rapidez alcançada pela técnica.“A repetição é a mãe da aprendizagem” 

Partindo deste pressuposto, vericamos que a leitura di-nâmica quando precedida de uma pré-leitura (reconhecimento) éeciente para o entendimento e para a memorização do con-teúdo estudado.

Para raticar a importância da leitura, vale a pena parafra-sear Izquierdo que já dizia que a leitura é um exercício fantástico eque quem não lê está fadado a ter uma memória menos eciente.

Um ótimo recurso para tornarmos a leitura mais rápidaé por meio do uso de um guia, seja o dedo, como fazíamosquando crianças, seja por meio do uso de um lápis ou caneta.O uso deste guia nos permite aumentar gradualmente a velo-cidade da leitura.

 Você também pode ter sua performance de leitura me-lhorada por meio de alguns exercícios que estimulam a visãoperiférica. A seguir, apresento um exercício interessante adap-tado do livro Use Sua Mente .

Exercício de expansão da visão periférica

1. Escolha um ponto xo, pode ser um vaso na estante,um quadro, ou mesmo uma lâmpada;

2. Fixe seu olhar neste ponto;3. Agora, procure expandir sua visão horizontalmente,

forçando seus olhos a enxergar os pontos extremos no hori-

zonte esquerdo e direito do ponto xo antes escolhido;4. Descanse os olhos por aproximadamente 30 segun-dos e volte ao exercício, desta vez, procure expandir sua visão verticalmente, forçando seus olhos a enxergar as extremida-des verticais do ponto xo antes escolhido.

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5. Descanse novamente os olhos e repita o exercício aomenos uma vez por dia ou sempre que se achar necessário ouconveniente. Em contato com a natureza este exercício, além

de estimular a concentração, é extremamente relaxante.Como seria ler mais em menos tempo aumentando o

poder de interpretação e a retenção das informações?

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MEMORIZAÇÃO

O Instituto Nacional de Saúde da América gastou em umapesquisa cientica 250 mil dólares e levou 3 anos para desco-brir o que existia de diferente nos cérebros de pessoas cam-peãs de memória. A conclusão foi a de que o cérebro daspessoas com supermemória são exatamente normais, como omeu e o seu. Desta forma, concluiu-se que a única diferençaentre as pessoas comuns e as pessoas com supermemória éque estas treinaram suas memórias.

“Somos o que fazemos repetidas vezes, repetidamente; portanto, aexcelência não é um feito, mas um hábito.” (Aristóteles)

No livro Como Usar Seu Cérebro para Passar em Concursos ,

Carmem Zara arma que segundo alguns cientistas, a me-mória é, antes de tudo, um processo e esta localizada emdiversas áreas distintas do cérebro, e não em um determi-nado local, como se pensava antes das recentes descobertasda ciência.

Podemos armar que a memória é um conceito que serefere a um processo de lembrança. Cada parte da memória

do que é, por exemplo, um “cachorro” vem de uma regiãodiferente do cérebro. Assim, a imagem do “cachorro” é re-construída a partir de muitas áreas diferentes do cérebro.

No que tange à memorização, estímulos dos sentidosajudam bastante na retenção das informações. No capítulo

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sobre Programação Neurolinguística aplicada a concursos,explanaremos mais sobre os estímulos mais efetivos voltadosao estudo. De imediato, é suciente repetir a máxima de Con-

fúcio, que há mais 2.500 anos já armava que:O que ouvimos esquecemos O que vemos lembramos O que fazemos aprendemos 

Isso comprova que o aprender está no fazer. Mais adian-te, você entenderá o porquê desta armação. Especicamenteno capítulo 13 abordaremos o método VMRE e na segundaparte do livro veremos a Administração Pública em formade mapa e a utilizaremos como treino para xar o assunto edesenvolver habilidades de organização gráca.

“Fazemos bem aquilo que somos treinados pra fazer.” 

 Tudo o que percebemos através de um de nossos sen-tidos é registrado por nosso cérebro. No entanto, as informa-ções que envolvem emoções são rapidamente arquivadas emnossa memória longa. Já aquelas que não envolvem emoção,nem prazer, nem são julgadas pelo cérebro como importantessão jogadas na memória de curta ou média duração.

Memórias curta, média e longa

Pesquisadores da Universidade da Califórnia constataram quese você estudar por 5 horas seguidas, não vai lembrar nem delonge o quanto lembraria se estudasse uma hora, cinco vezesna semana.

Nosso cérebro armazena todas as informações perce-bidas, como já explicado anteriormente. Todavia, algumas in-formações são descartadas em, no máximo, 24 horas, se o cé-rebro considerá-las irrelevantes. É exatamente o que acontecequando dormimos. O cérebro faz uma espécie de download  

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dos arquivos recebidos naquele dia, descartando o que julganão importante .

Por isso, a primeira regra para se arquivar informações

em sua memória de médio e longo prazo é a repartição domaterial, possibilitando a memorização em blocos de estudo;a segunda regra é a repetição antes que se passem 24hs. Ocorreto é que essa informação seja repetida antes que vocêdurma. Por que o cérebro, por meio de um mecanismo pró-prio, dene, enquanto você dorme, se aquela informação es-pecíca é ou não importante, gravando-a ou descartando-a.

O Prof. Pier, arma em seu livro A prendendo Inteligência ,que a memória curta ou curtíssima é apenas um rascunho feitopelo cérebro e é processada pelo sistema límbico. Já o córtex,que possuí uma capacidade gigantesca de retenção de informa-ções, é o centro responsável pela memória de médio e longoprazo no cérebro.

Para acessar o córtex e xar a informação, é necessáriodescanso. Isso mesmo. É durante os chamados períodos “ofine ”de sono, sonhos e descanso, quando a mente consciente nãoestá ativamente ocupada enfrentando as realidades externas,que o cérebro se empenha em um diálogo interno para atuali-zar, repetir e consolidar a nova experiência/informação.

Estudos sobre o surgimento de novas conexões sináp-ticas demonstraram que essas conexões são formadas entreos neurônios a cada uma ou duas horas do ciclo básico de

repouso-atividade.É no momento em que estamos dormindo que o nosso

cérebro faz o download  descartando as informações não im-portantes e armazenando as informações importantes.

Mas como é feito esta distinção entre informação impor- tante  e informação não importante ?

O cérebro analisa o fator emocional constante na infor-

mação. Temos a tendência a xar com mais facilidade aqui-lo que nos parece interessante, prazeroso e alegre. Por isso aPNL pode fazer a diferença nos seus estudos.

Não obstante, o cérebro xará mais facilmente aquiloque foi repetido antes desta primeira noite de sono. Se você

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assistiu a aula e em seguida repetiu, de forma esquematizadaaquela informação, o seu cérebro entende que está repetiçãonão foi feita por mero acaso, mas sim de forma intencional, o

que o faz acreditar que esta informação é importante, gravan-do-a no seu córtex.Outra forma de tornar a informação parte da memória

média ou longa é por meio de associações. Por isso, sua ca-pacidade de reter e evocar informações é maior quando vocêutiliza vários canais de percepção.

Segundo Willian James, pai da psicologia moderna, osegredo de uma boa memória é se dá por meio da formaçãode associações múltiplas e diversas com qualquer elementoque queiramos xar. Isso ocorre por que o cérebro, como jáfrisamos, possui aproximadamente 100 milhões de neurôniose cada neurônio pode se comunicar com aproximadamente100 mil outros neurônios.

Criamos um excelente exemplo de associação. Para issocontaremos uma breve história:

Estava no aeroporto internacional de Brasília esperandoa hora de partido do voo Brasília – Salvador quando tive uminsight sobre um tema que seria ministrado em uma aula deDireito Administrativo no retorno à Brasília, na segunda.

Sempre tive diculdades em distinguir os princípios daProporcionalidade e da Razoabilidade, pois nem mesmo adoutrina consegue distingui-los muito claramente. As bancas

examinadoras se limitam a criar situações em questões ondese arma ser um ou outro o princípio aplicável. Quando asituação envolve a interação entre meios e ns, trata-se doPrincípio da Razoabilidade.

Naquele momento tive o seguinte insight:

 Em um rio, entre o meio e o fim , há um lugar que é raso.

Logo, o princípio em que existe a interação entre osmeios e ns é o princípio da RAZOabilidade.

 Veja como isso é cobrado pelas bancas:

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1-) CESPE/ANAC/2009 - O princípio da razoabilidade im-põe à administração pública a adequação entre meios e ns,não permitindo a imposição de obrigações, restrições e san-ções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao

atendimento do interesse público.2-)  IPAD/HEMOPE/ADVOGADO/2006 - A adequaçãoentre meios e ns, vedada a imposição de obrigações, restri-ções e sanções em medida superior àquelas estritamente ne-cessárias ao atendimento do interesse público, é uma exigên-cia do princípio da proporcionalidade.

Gabarito: 1 – C; 2 – E

Lembre-se: para que se consiga a memorização de pala- vras com mais facilidade, é importante atribuir-lhes imagens.

Outro exemplo interessante do uso de associações é aque distingue a forma jurídica aplicável às Empresas Públicase às Sociedades de Economia Mista.

 As Empresas Públicas podem revestir-se de qualquer

das formas jurídicas, quais sejam: Sociedade Anônima (S/A)ou Limitada (LTDA), enquanto as Sociedades de EconomiaMista devem ter a forma de Sociedade Anônima (S/A).

Ou seja:

Empresas Públicas podem ser S/A ou LTDA.Sociedades de Economia Mista Só podem ser S/A. Assim, você pode utilizar um esquema de memorização

bastante interessante: a exclusão.Perceba que a Sociedade de Economia Mista Só pode

ser S/A. por exclusão você sabe que as Empresas Públicaspodem ser tanto S/A como LTDA.

Nessa técnica utilizamos a Concatenação, a Associaçãoe a Exclusão.

 Veja como isso vem sendo cobrado:

1-) (CESPE/DPU/Analista/2010) A sociedade de economiamista pode ser organizada sob quaisquer das formas admiti-das em direito.

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2-)  (CESPE/SERPRO/Analista/2013) As sociedades deeconomia mista da União federal devem revestir-se da formade sociedade anônima.

Gabarito: 1 – E; 2 – CQuer conselhos simples para estimular a memória?

a) Mexa-se, o corpo e cérebro humano não foram feitospara car parados;

b) Beba água, seu cérebro pesa aproximadamente 2%do seu peso total e é constituído por 78% de água e consome20% das calorias que ingerimos;

c) Durma, se não puder dormir durante a noite a quan-tidade suciente, tire pequenos cochilos após o estudo ou pra-tique o exercício Meditação Dinâmica descrito no próximocapítulo.

d) Desperte sua atenção, visualize, associe, use mnemônicos;e) Crie organizadores grácos durante e após suas aulas/

leituras; ef) Faça revisões periódicas, o cérebro aprende por repetição.

No mais, lembre-se de não esquecer e esqueça-se denão lembrar que é praticando que será alcançado o desen- volvimento para ter uma boa memória. Como sugerido por Albert Morsel, que arma em seu livro Como Ativar o Poder

da Memória , que desenvolver a memória é desenvolver a inte-ligência, e que a memória é como um músculo, se treinada sedesenvolve; se “esquecida” atroa.

Como seria ter uma memória de elefante?

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COMO REALIZAR

REVISÕES EFICIENTES

 Abordaremos agora, de forma resumida, tipos de revisão queaceleram o processo de memorização e aprendizagem. Maisa frente será analisado com mais cautela essa indispensávelferramenta para o aprendizado.

O primeiro tipo de revisão é aquele voltado aos quedetém pouco tempo para aprender a matéria.

Suponha que você fez a inscrição para um determinadoconcurso e na parte especíca deste edital consta a Lei nº 9.784,que cuida dos Processos Administrativos em âmbito federal.

Suponha ainda que algum ser iluminado postou, naquinta feira à noite, em algum fórum para concurso, que o

assunto da sua redação será Motivação dos Atos Adminis-trativos. Assim, você desesperado sai a procura do Art. 50 dareferida lei que cuida sobre os atos que devam ser obrigatoria-mente motivados:

 Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, comindicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;II - imponham ou agravem deveres, encargos ousanções;

III - decidam processos administrativos de concurso ouseleção pública;

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IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de pro-cesso licitatório;

 V - decidam recursos administrativos;

 VI - decorram de reexame de ofício; VII - deixem de aplicar jurisprudência rmada sobre aquestão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e rela-tórios ociais;

 VIII - importem anulação, revogação, suspensão ouconvalidação de ato administrativo.

§ 1º A motivação deve ser explícita, clara e congruente,podendo consistir em declaração de concordância com fun-damentos de anteriores pareceres, informações, decisões oupropostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

§ 2º Na solução de vários assuntos da mesma natureza,pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os funda-mentos das decisões, desde que não prejudique direito ou ga-rantia dos interessados.

§ 3º A motivação das decisões de órgãos colegiados ecomissões ou de decisões orais constará da respectiva ata oude termo escrito.

Neste caso, faltando apenas 2 dias úteis para a prova,podemos usar da repetição programada para curtos espaçosde tempo, que é a repetição realizada a cada intervalo entre 4a 6 horas. Ou seja, você pode revisar, por exemplo, às 8h, 14h

e às 20h de sexta e, no outro dia, repete novamente a revisão.Cada revisão levará entre 30 segundos e 3 minutos, de-

pendendo do tamanho do texto a ser memorizado. No casodo nosso exemplo acima citado levará em torno de 3 mi-nutos. Provavelmente a primeira leitura ultrapasse o tempo,pois você marcará as palavras chaves. Como segue exemploabaixo:

 Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, comindicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

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III - decidam processos administrativos de concurso ouseleção pública;

IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de pro-

cesso licitatório; V - decidam recursos administrativos; VI - decorram de reexame de ofício; VII - deixem de aplicar jurisprudência rmada sobre a

questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e rela-tórios ociais;

 VIII – importem ( 1 -  extinção) anulação, revogação,suspensão ou convalidação de ato administrativo.

§ 1º A motivação deve ser explícita, clara e congruente,podendo consistir em declaração de concordância com fun-damentos de anteriores ( 2 - fundamentações) pareceres, in-formações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parteintegrante do ato.

§ 2º Na solução de vários assuntos da mesma natureza,pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os funda-mentos das decisões, desde que não prejudique direito ou ga-rantia dos interessados.

§ 3º A motivação das decisões de órgãos colegiados ecomissões ou de decisões orais constará da respectiva ata oude termo escrito.

Perceba que no segundo momento, palavras chaves fo-

ram sublinhadas com o objetivo de facilitar a evocação dotexto e tornar a revisão mais rápida. Em alguns casos, incluirpalavras que conseguissem resumir toda a ideia, como no casode: 1- extinção, que o fará lembrar-se de: anulação, revogaçãoe convalidação dos atos administrativos e 2 - fundamentação,que evita a repetição das palavras: pareceres, informações, de-cisões ou propostas.

O segundo tipo de revisão, visa a massicação e a trans-formação da informação em conhecimento. A modalidadede revisão da qual trataremos é voltada para estudantes quepretendem reter a informação e aprender de verdade, trans-formando esta informação em conhecimento. Esse tipo de

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revisão é o mais indicado para quem pretende construir umabase sólida de conhecimento, sendo ideal para quem quer setornar servidor público dentro de um curto espaço de tempo.

Revisando em 5 passos:▪ Assista a aula ou leia o material mapeando-o;▪ Faça uma revisão deste mapa logo em seguida;▪ Faça outra revisão em, no máximo, 24h;▪ Reveja novamente após 1 semana;▪ Reveja novamente após 1 mês.

Pronto, você conseguiu em 5 passos enviar estas infor-mações para o seu inconsciente e transformou informaçãoem conhecimento.

Perceba que o número de repetições é bem parecido,porém, no segundo tipo de revisão, você fornece um tem-po maior para que o cérebro crie novas conexões cerebrais e

massique a informação.Em ambos os casos de repetição, temos o período deincubação como referência. Pois como arma Shelley Carson,em sua obra Cérebro Criativo, é o intervalo que lhe dá umaoportunidade para se recuperar da fadiga.

Este período em que seu cérebro “descansa”, na ver-dade, estimula a criação de novas conexões, pois, ainda que

esteja em stand by , não concentrado naquele assunto, o cérebroestá, inconscientemente, processando a informação.

O número mágico 7 – mais ou menos 2

Em qualquer dos casos quando utilizamos uma técnica de

memorização por repetição, estamos utilizando, de algumaforma, uma variação do estudo: The Magical Number Seven, Plusor Minus Two: Some Limits on our Capacity for Processing Information  ( O número mágico sete, mais ou menos dois: Alguns limites na nossacapacidade de processamento de informações  ).

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Este estudo foi desenvolvido por George ArmitageMiller, considerado um dos criadores da ciência cognitiva mo-derna. Suas contribuições foram essenciais para o desenvolvi-

mento da Programação Neurolinguística.Segundo o referido estudo, denominado a Lei de Miller,a atividade da memória tem uma capacidade limitada. Mil-ler notou que a capacidade da memória de adultos jovens erapor volta de sete elementos. Respeitando a individualidade decada pessoa, Miller criou uma margem de erros de dois paramais ou para menos.

Segundo nossa interpretação, a Lei de Miller pode serutilizada para a memorização. Pois este é o número de repeti-ções que o cérebro precisa para memorizar as diversas infor-mações processadas.

Por isso utilizamos a técnicas de repetição intercaladacom essa variação entre 5 e 9 repetições, respeitando, como jádito, a individualidade de cada um.

 A curva do esquecimento

Desenvolvido pelo psicólogo alemão Herman Ebbinghausem 1885, a curva do esquecimento ilustra a capacidade donosso cérebro em armazenar uma informação recém adquiri-da. Em suma, o que Ebbinghaus conseguiu através de várias

experiências, foi mensurar o efeito do tempo na memória,conforme visto no gráco abaixo:

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Conforme descrito no gráco acima, a curva do esque-cimento despenca conforme o tempo que se passa. Essa cur- va demonstra o quanto somos capazes de reter informações

recém adquiridas.Para que esse fenômeno não se conrme, é interessan-te utilizar do mecanismo da revisão periódica, intercalandorevisões espaçadas para melhorar a retenção da informação,conforme demonstrado no gráco abaixo:

 Após a primeira revisão, em no máximo 48 horas do pri-meiro contato com a disciplina, nosso cérebro já percebe aque-la informação como importante. Assim, após cada revisão essainformação vai se concretizando e, ao longo das demais revi-sões, torna a informação guardada denitivamente no cérebro.

Deu branco? sugira a recordação.

Segundo Ana Alvarez, doutora em ciências pela USP e au-tora do livro Deu Branco (Ed. Record), o lapso de memória,em qualquer caso, acontece por uma falha na sinapse, o pro-

cesso de passagem da informação de um neurônio a outro.“Em uma região do cérebro chamada hipocampo, a ação desubstâncias neurotransmissoras pode causar uma redução dosdendritos, um prolongamento do neurônio responsável pelarecepção de estímulos nervosos”.

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Seja por estresse, nervosismo, ansiedade ou excesso deinformações, é normal o estudante dominar o conteúdo, mas,no momento que se depara com uma questão na prova, es-

quecer a resposta que ele conhece, mas não lembra. A boa notícia é que uma pesquisa (Sternberg, 1975) in-dicou que quando questionado, o cérebro humano continuauma procura exaustiva ao longo de todo seu sistema de me-mória em um nível inconsciente mesmo depois de ter achadoum resposta que seja aparentemente satisfatória em um nívelconsciente. Por isso, nosso inconsciente tende a encontrar amemória solicitada posteriormente.

Isso acontece por que a mente esquadrinha 30 itens porsegundo até mesmo quando a pessoa está sem consciência deque a procura ainda continua. Por isso, quando der um bran-co, experimente sugerir ao cérebro o seguinte:

 Eu não me lembro agora, mas vou lembrar em alguns segundos.

Como seria revisar com eciência em curtos espaçosde tempo?

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CONCENTRAÇÃO

Na busca pela sonhada vaga no serviço público, deter o poderda concentração trará uma vantagem enorme que pode fazera diferença nos resultados de provas e concursos.

Da mesma forma que podemos melhorar a memória pormeio de exercícios, podemos estimular a concentração, melho-rando nosso desempenho nos estudos e na hora da prova.

Para que a sua concentração seja mais efetiva, faz se ne-cessário estimular o interesse por aquilo que se lê ou estuda. Porisso, explicamos no capítulo Leitura Dinâmica sobre o desen- volvimento do interesse a partir da leitura dos prefácios e sumá-rios, onde os autores esclarecem em poucas palavras o assuntoe sua importância, bem como uma visão geral da obra.

Preparação para início dos estudos

Para um bom início dos estudos é importante ter um nível deconcentração adequado, com esse intuito é importante:

▪ Alimentar-se bem▪ Refrescar-se▪ Praticar algum exercício de respiração para maior oxi-

genação cerebral.

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Como já informado, o cérebro, ainda que represente,no máximo, 2% do peso do corpo, pode consomir até 20%das calorias que ingerimos. Por isso, uma alimentação antesdo início dos estudos favorece o aprendizado. Além do quese você começar a maratona de estudos com estomago vazio,inevitavelmente irá sentir fome e terá que interromper o estu-do para se alimentar. Lembre-se ainda de manter sempre umagarrafa com água por perto.

 Antes de iniciar seus estudos, refresque-se. Tomar umbom banho ou o simples ato de lavar o rosto fazem mila-gres com aqueles que estão cansados de um dia trabalho oude uma bela noite de sono. Por isso, crie esse hábito antesdo início e, se necessário, durante os estudos para ajudar adespertar.

Por m, uma sessão de exercícios respiratórios pode-rá calibrar ainda mais seu cérebro para o estudo. Nesta obraconstam diferentes tipos de exercícios respiratórios, escolha oque melhor se adeque a você.

Exercícios que estimulam a concentração

 A seguir, veremos 3 excelentes exercícios que estimulam aconcentração e, por conseguinte, a memória, a disciplina ea motivação. Além disso, você perceberá, com o tempo, que

suas atividades desenvolvidas serão executadas com maior ra-pidez e melhor eciência.

 Exercício 1 – Meditação (Método Silva de Controle Mental)

 José Silva, (1914-1999), foi o fundador do método Silva de

Controle Mental, que consiste em um método de meditaçãodinâmica, desenvolvido há mais de 50 anos.Resumidamente faremos algumas explanações sobre as

ondas cerebrais e como a mente consciente e inconscientefuncionam.

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Ondas cerebrais

Nosso cérebro possuí diferentes níveis de ondas cerebrais que

podem ser medidas em laboratório ou mesmo observadas porpessoas mais sensíveis à analise comportamental, como psi-cólogos, hipnoterapeutas, estudiosos da PNL, dentre outros.

Segundo alguns estudos, estas ondas são medidas porciclos de segundos, sendo dividida, conforme o gráco abaixoretirado do site http://www.omsica.com/portugues:

Segundo artigo publicado no supracitado site, as ondascerebrais são o resultado da atividade elétrica produzida pelocérebro e, embora haja momentos em que todos os tipos deondas estão presentes, as que predominam determinarão seu

estado mental.Segundo José Silva, quando você está completamente

desperto, operando no mundo da ação, está em Beta. Quandoestá sonhando acordado, ou a ponto de dormir, mas aindanão completamente adormecido, ou a ponto de acordar, e ain-da não completamente desperto, você está em Alfa. Quando você está dormindo, está em Alfa, Theta ou Delta, e não ape-

nas em Alfa, como muitos acreditam. A partir do exercício que descreveremos abaixo, criadopor José Silva e adaptado por mim, você pode entrar no nível Alfa quando quiser, e permanecer inteiramente consciente, fa-zendo um melhor uso de suas faculdades mentais.

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 Além da criatividade, as ondas Alfa estão relacionadascom a capacidade de relaxamento e descanso, com a recupe-ração de energia, com a memória, a concentração e a intuição.

Mente consciente e inconsciente

Estudos cientícos sugerem que nosso consciente representaaproximadamente 5% da mente e que nosso subconscienterepresenta aproximadamente 95%.

Pense em sua mente como um iceberg . Sua ponta, sobrea superfície do oceano, representa o consciente, enquanto oinconsciente é representado por toda a imensa parte submer-sa no oceano.

 A mente consciente, apenas executa ações, pois o co-nhecimento esta incorporado na mente inconsciente. No sub-consciente encontra-se a profunda sabedoria acumulada aolongo de nossas vidas.

Lembre-se de quando você começou a andar de bici-

cleta? você estava preocupado com a pedalada esquerda, coma pedalada direita, com a direção, com o trânsito, com os pe-destres e etc? Não, por que era sua mente consciente fazendotodo o serviço. Após algumas repetições, e alguns tombos, seucérebro processou a informação de como andar de bicicleta

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e armazenou tudo isso na mente inconsciente. A partir daí, você não ca mais pensando sobre cada ato a ser praticado aoandar de bicicleta, simplesmente o faz.

Esta explicação faz-se necessária para começarmosnosso exercício de Controle Mental, pois a forma mais fácilde estimular o processamento de informações e armazena-lasno subconsciente é por meio do relaxamento com o estímulodas ondas Alfa.

 As ondas Beta representam o consciente, enquanto asondas Alfa representam o subconsciente.

Por isso, se você praticar exercícios que estimulem oacesso ao subconsciente antes e depois dos estudos, estarácontribuindo com a massicação da informação.

 Vamos ao exercício?Sentado com a coluna ereta ou deitado em posição

confortável, de preferência imediatamente após acordar ouimediatamente antes de dormir, feche os olhos e comece acontagem proposta a seguir, dando um intervalo entre 1 e 2segundos para cada número visualizado. Se errar, é precisoiniciar o exercício novamente.

Método Silva

a) Conte de 100 a 1 mentalmente. Faça este exercício por

5 dias.b) Conte de 50 a 1 mentalmente. Faça este exercício por 5 dias.c) Conte de 25 a 1 mentalmente. Faça este exercício por 5 dias.d) Conte de 10 a 1 mentalmente. Faça este exercício por 5 dias.e) Conte de 5 a 1 mentalmente. Faça este exercício por 5 dias.

Este é o famoso método de meditação dinâmica que

 vem ajudando milhões de pessoas no mundo todo a se torna-rem mais concentradas, com menos stress, melhor memória,dentre outros benefícios.

Mas, para você que, por acaso, mesmo antes de tentar jáesta achando o exercício cansativo, ou tendo tentado não teve

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paciência para nalizar a contagem, errou e teve que voltartudo novamente. Segue agora a versão adaptada por mim paraalcançar os mesmos resultados, de forma mais simples.

 Variação do Método Silva

a) Conte de 30 a 1 mentalmente. Faça este exercício por 7 dias.b) Conte de 20 a 1 mentalmente. Faça este exercício por 7 dias.c) Conte de 10 a 1 mentalmente. Faça este exercício por 7 dias.

d) Conte de 5 a 1 mentalmente. Faça este exercício por 7 dias.

Em ambos os casos, quando chegar na contagem 5 a 1estará com a mente treinada para entrar mais facilmente em Alfa e aproveitar seus benefícios.

Conforme explicado no livro  Método Silva de Controle

 Mental , se você sentir que nada aconteceu durante este pri-meiro exercício, isto signica apenas que você já esteve em Alfa muitas vezes antes, sem estar particularmente conscien-te do fato. Apenas relaxe, não questione, e continue com osexercícios.

 A contagem regressiva, que possuí conotação de dimi-nuição, tem o poder de relaxar os pensamentos e sugere umarespiração mais tranquila, trazendo, desta forma, mais oxigê-nio para o cérebro.

Esta técnica é muito útil antes, durante e depois dosestudos, bem como antes da prova, quando a ansiedade e onervosismo costumam tomar conta.

Por m, vale citar um estudo cientíco realizado em

1985, pela Psicóloga argentina Julia Corrigliano que submeteu120 sujeitos ao exercício acima proposto e chegou à conclu-são que estes demonstraram 25% de melhora na concentra-ção e 26% de melhora na memória. (Fonte: Dinâmica MentalMétodo Silva da Argentina – 1985).

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Exercício 2 – Visualização

Em um local apropriado, se possível uma sala ou quarto com

pouca luminosidade, coloque uma vela a aproximadamente1,5 metros da cadeira onde cará sentado, mais ou menos naaltura dos olhos, de preferência contra uma parede branca. Acenda a vela. Desligue telefones e tenha certeza que não seráincomodado.

Sente-se com as costas eretas e xe o olhar na chama da vela, com a vista relaxada. Mantenha a respiração calma e relaxa-da, sem se afobar. O exercício consiste em permanecer olhandopara a vela sem piscar, mantendo a concentração até que todasas sensações externas sejam eliminadas e as duas únicas coisasque existam no universo sejam você e a chama da vela.

Caso você não tenha como usar uma vela por algummotivo, você pode fazer um pequeno ponto preto do tama-nho de uma moeda e gruda-lo com durex na parede, ou focarem um ponto xo distante.

Se estiver fazendo certo, conseguirá afastar TODOSos pensamentos poluidores da sua mente e car no que osorientais chamam de “estado zen”, absolutamente concentra-do na chama da vela. Os sons e até mesmo as imagens da salapodem desaparecer (é a sensação de relaxamento do “sonharacordado”). Quando estiver dominando este exercício, o re-laxamento que você faz da sua mente em 5 minutos neste

estágio equivale a uma soneca de duas horas.Este exercício foi extraído do site de Marcelo Del Deb-

bio, que escreve a coluna Teoria da Conspiração em um blog earma que a concentração é a base para o domínio da mente ea elevação da concentração a outro nível de consciência.

Exercício 3 – Exercícios Respiratórios

Segundo Nanci Azevedo Cavaco, uma das maneiras de secombater a ansiedade é fazer uso da respiração lenta, que,conforme já exposto, oxigena o cérebro.

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Estudos milenares demostram que a respiração corretatraz diversos benefícios para o corpo e para a mente, como:

▪ Diminuição dos batimentos cardíacos;▪ Melhoria na circulação do sangue;▪ Desaceleração do metabolismo;▪ Alcance de um estado mental mais tranquilo e sugestível;▪ Melhoria na compreensão, memorização e interpretação;▪ Diminuição do estresse.

Por m, a referida autora arma que 80% das dicul-dades de aprendizagem estão ligadas ao estresse. Entendeuagora por que aquele seu amigo estressado estuda há anos enão passa?

 Agora um exercício rápido:

O exercício consiste em começar respirando rapidamen-te, estilo respiração cachorrinho. Respire de forma rápida e su-percial por aproximadamente 20 vezes, em seguida, respire,sem interrupção, por mais 10 vezes diminuindo o ritmo, de for-ma que as últimas 3 respirações sejam lentas e profundas.

 Após este exercício você sentirá uma ligeira tontura,por conta do volume expressivo de oxigênio no cérebro. Esteexercício é sensacional para início dos estudos, intervalos e

claro, antes da prova.

Perda da Concentração

É comum, no meio da leitura ou da aula, sentirmos que per-demos a concentração.

Neste caso, um ótimo exercício para recobrar a concen-tração é suspender a leitura por alguns minutos, talvez 3 minutossejam revigorantes; às vezes uma respiração profunda é sucien-te. Neste interim, levante, dê uma volta ou faça alongamentos eaproveite para tomar água ou quem sabe beliscar uma fruta.

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Outro artifício interessante é ouvir uma música que es-timule o relaxamento, a exemplo das músicas clássicas, ondasthetas e outros sons voltados para o relaxamento, como os

que estão disponibilizados em nosso canal no youtube . Antes de partir para o próximo capítulo, abordaremosrapidamente um assunto estreitamente ligado à concentração;os hábitos.

Podemos conceituar hábitos como sendo a execuçãoreiterada e prolongada de certas práticas.

Seus hábitos inuenciarão, de forma decisiva, a execu-ção do seu planejamento de estudo, obtendo melhor aprovei-tamento do seu tempo.

Falta de tempo é desculpa daqueles que perdem tempo por falta de planejamento.

(Einstein)

Como criar um hábito I

Um hábito não é adquirido, e sim conquistado. Esta é umaarmação de Christian Barbosa em seu artigo: Hábitos não seadquirem, se conquistam.

De acordo com Christian, hábitos são conquistados,ainda que inconscientemente pelos seres humanos. Por exem-

plo, se você não tem o costume de persistir nos seus projetos,abandonando-os no meio do caminho, você possuí um hábi-to, talvez há muito tempo, de desistir.

 Ainda na mesma linha, o autor esclarece que implemen-tar mudanças que criem novos hábitos de vida não são fáceis,mas 3 regras podem ajuda-lo a criar um hábito: processo, per-sistência e propósito.

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Por m, Christian arma que todos os hábitos na nos-sa vida, são processos inconscientes que o cérebro executa.Como, por exemplo, passar marchas em um carro, andar de

bicicleta ou escovar os dentes. Ou seja, são ações que faze-mos sem precisar pensar. Nesse sentido, tudo o que queremostransformar em hábito é num primeiro momento ações cons-cientes, precisando serem lembradas e pensadas para poste-riormente serem executadas, mais adiante, quando se tornaminconscientes, praticamos essas ações de maneira automática.

 Assim, Para criar um hábito você precisa migrar da áreaconsciente para a inconsciente e para isso é necessário repeti-ção, que é a mãe do aprendizado.

 A segunda regra, a persistência, é a disciplina para exe-cutar repetidas vezes a tarefa, de forma a torná-la inconscien-te para o seu cérebro.

Especialistas em neurociência armam que são neces-sários 21 dias para que isso aconteça, já ouvi falar em 15 dias,outros preferem apostar em 30 dias. Acredito que os 30 diassão mais ecientes.

 A terceira regra é o propósito, que envolve emoção, pai-xão, prazer ou motivo para se alcançar aquele objetivo.

Como criar um hábito II

Segundo Seiiti Arata, fundador da Arata Academy, por meiode comentários feitos em um resumo prático do livro O Poderdo Hábito de Charles Duhigg, para entendermos a composiçãodo hábito, existem três pontos de destaque conceituado comoHábito Triangular, pois o hábito é formado por três compo-nentes: O gatilho, também conhecido como âncora, a rotinae a recompensa.

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O gatilho condiciona o cérebro a entrar, de forma auto-mática, no estado de excelência para executar a tarefa.

 A rotina, que é a sequencia de atividades pretendidas

com a criação do hábito que se quer adquirir, torna a atividadeum costume.E, por m, a recompensa, que vai contribuir com os

processos cognitivos do cérebro, indicando se esse tipo de se-quencia triangular vale a pena ser usada novamente no futuro,motivando o indivíduo a seguir em frente ou a retornar, parafazer ajustes no hábito.

Por m, Arata arma que quanto mais repetimos amesma sequência do Hábito Triangular, mais ela ca automá-tica. O gatilho e a recompensa cam muito ligados a ponto decriarmos antecipação e desejo e com todos esses elementos, ohábito será formado.

Exemplo de aplicação do Hábito Triangular:

Se o seu hábito pretendido é estudar das 8hs às 10hsda manha, seu gatilho pode ser um banho as 7:30hs, tomarum copo com água ou mesmo tomar café da manhã antesde iniciar os estudos. O importante é a repetição do mes-mo gatilho.

Em seguida parta para a rotina, que será o estudo pro-priamente dito.

Por m, ao cumprir com a rotina desejada, permita-seusufruir da recompensa proposta, que pode ser um chocolate,ouvir uma determinada música ou qualquer outra coisa quejulgue interessante para se ter como recompensa.

 Antes de partirmos para o próximo capítulo, experi-mente este exercício de criação de hábitos:

Ponha seu despertador para tocar 1 hora mais cedo

do que o de costume e faça isso por 30 dias. Você perceberáque alguns dias depois você acordará alguns minutos antesdo alarme. É o hábito sendo criado. Dessa maneira, você jácriou uma hora a mais no seu tempo que pode ser dedicadaaos estudos.

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 A verdadeira tarefa de ser el a si mesmo é um lento e profundotrabalho, não é um caminho prexado, mas envolve muita procura emudanças.

Como seria se sentir mais concentrado para os estudose realização de provas?

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PNL APLICADA À APROVAÇÃO

 A Programação Neurolinguística – PNL, surgiu no iní-cio da década de 70 na Califórnia, quando John Grindere Richard Bandler decidiram investigar os padrões de 3terapeutas que obtinham excelentes resultados com seustrabalhos. Assim, eles tomaram como modelo Fritz Perls,pai da Gestalt, e Virgínia Satir, uma notável autora e psi-coterapeuta norte-americana, além do pai da hipnoterapiamoderna, Milton Erickson.

 A partir dessas informações, o metamodelo – que pre-ceitua que, se uma pessoa consegue determinado resultado,qualquer outra pessoa também pode conseguir o mesmo re-sultado – pode ser codicado em padrões ecazes de comu-nicação para que em um processo, fossem identicados os

procedimentos ecientes, bem como suas falhas. Joseph O’Connor e John Seymour descrevem a PNL

como a arte e a ciência da excelência, derivada do estudo decomo as pessoas altamente qualicadas em vários campos ob-têm resultados excepcionais.

Um dos pressupostos da PNL é que trabalhamos se-guindo determinados padrões (programas) implantados em

nossas mentes (Neuro) por meio da linguagem (linguística).Partindo dessa ideia, devemos mudar o enfoque dasperguntas, utilizando Como?  em vez de Por quê?  Já que enquan-to a segunda apenas provoca justicativas e razões; a primeiraajuda a entender a estrutura do problema.

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 A partir de agora, pergunte como aquele seu amigo con-seguiu alcançar boas notas e, consequentemente, a classica-ção em concursos, ao invés de por quê .

Regulando nosso termostato linguístico.

 Tomando emprestada uma metáfora utilizada por Lair Ribeiro,podemos comparar nossa estrutura a de um termostato deum ar condicionado. Um termostato, seja de um ar condicio-nado ou de uma geladeira, é aquele dispositivo que permiteaumentar ou diminuir a temperatura.

Segundo Lair Ribeiro, nós também possuímos termos-tatos, só que estes são em forma de linguagem, e podem serajustados conforme nosso diálogo interno.

 A PNL é baseada em pressuposições e não em verdadesabsolutas, e uma das principais pressuposições é que o mapanão é território; a maquete não é o prédio. Tudo não passa deuma representação da realidade.

De frente a uma maquete ou passando os olhos sobreum mapa, não temos um prédio ou um território físico, poistanto a maquete quanto o mapa são apenas representações.Com o nosso cérebro é a mesma coisa. Não existe uma reali-dade objetiva, apenas subjetiva. Não existe realidade, apenas arepresentação da mesma.

É o caso de bebês gêmeos criados em orfanato, tendo,portanto, a mesma criação e, no entanto, obtendo destinosextremamente diferentes. Enquanto o primeiro pode atribuirseu sucesso à infância difícil, o segundo pode atribuir seu fra-casso à sua infância difícil. Nota-se que o contexto é o mes-mo, mas as representações do mesmo contexto são diferentes.

Segundo Shelley Carson, seu mundo interior é onde to-

das as ideias criativas são geradas, e também onde todas ascuras psíquicas acontecem. A PNL tem sido aplicada em diversos campos como o

da liderança, vendas, comunicação, autoestima, metas e cla-ro, na aprendizagem. Neste último campo a PNL tem sido

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bastante explorada, pois disponibiliza ferramentas que esti-mulam o cérebro a aprender mais e de forma mais eciente.

Um dos objetivos da PNL é tornar a pessoa um apren-

diz melhor, em qualquer que seja o assunto, já que a maneiramais rápida e ecaz de aprender é fazê-lo de maneira naturale sem esforços.

Conforme explicado no capítulo 6, o cérebro utilizaestímulos dos sentidos para reter informações. Alguns des-tes estímulos são mais efetivos quando aplicados ao estudo,como por exemplo o visual.

Desta forma, voltamos a frisar que o aprender esta nofazer, já que esquecemos o que ouvimos, lembramos o que vemos e que aprendemos mesmo é com aquilo que fazemos.

Nesta mesma linha, o Prof. Pier explica em seu livro Aprendendo Inteligência  e em suas palestras, que devemos evitarfazer esquemas e resumos no computador e sim fazê-los pormeio da escrita manual. Por que o cérebro codica cada traçode uma letra, número ou símbolo manuscrito.

No entanto, quando se trata de digitação, o cérebrotende a enxergar cada tecla (visual) e cada toque (sinestésico)como meras repetições aleatórias.

O citado professor aconselha o estudante a fazeruso da escrita, e também neste ponto concordamos com oneuropedagogo.

Se em uma aula, palestra ou mesmo em um simples

bate-papo você anota uma só palavra. Essa mesma palavra viajou diretamente ao seu inconsciente, e todas as vezes que você ler, ouvir, pensar, ou de qualquer outra forma lembrar-sedesta palavra, irá associá-la àquela experiência passada.

Canais sensoriais

Segundo Getúlio Barnasque, a PNL é o estudo de como re-presentamos a realidade em nossa mente e de como podemosperceber, descobrir e alterar estas representações para atingir-mos os resultados desejados.

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Para alcançar tais resultados, podemos contar com 3 ca-nais sensoriais bastastes difundidos na PNL, Que é o Visual,o Auditivo e o Sinestésico. Hoje um quarto canal vem sendodiscutido, o Digital.

No estudo em geral, os canais visual e sinestésico são osmais efetivos para a aprendizagem, pois o primeiro é o canalpredominante na maioria das pessoas, e o segundo por que éestimulado por meio da escrita, do fazer.

No entanto, o método de educação aplicado em nossasescolas não utiliza com o devido aproveitamento estes recur-sos disponíveis. Pelo contrário, utiliza-se, predominantemente

o canal auditivo, que é o menos favorável. Albert Morsel arma em sua obra Como ativar o poderda memória   que cada um apresenta um tipo sensorial deter-minado. Alguns possuem memória abstrata; outros não me-morizam sem recursos como croquis, desenhos ou esquemas;outro estuda falando lentamente e em voz baixa. Tem aindaaqueles que gravam para depois ouvir novamente.

Para uma aprendizagem acelerada e de qualidade, é im-portante usar o maior número de canais possíveis. Por exem-plo, você leu um livro ou assistiu a uma aula (visual), mapeouou resumiu a aula (sinestésico) e na revisão repetiu o conteúdoem voz alta ou mesmo por meio de diálogo interno (auditivo),com certeza terá tirado maior proveito deste estudo.

 Autossugestão

Outro assunto correlato à PNL é a sugestopedia de ÉmileCoué, que no início do século passado espalhava mundo aforaseu método de autossugestão.

Emile Coué repetia todas as manhãs seu famoso mantra:

 A cada dia, sob todos os aspectos, vou cada vez melhor.

Pense em como podemos trazer para nosso mundo dosestudos voltados para concursos benefícios desta técnica deautomotivação.

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Experimente o exercício que proponho que você façapor uma semana. Se gostar, poderá continuar.

Pegue um copo, encha-o com água potável e coloque ao

lado da sua cama. Quando estiver pronto para dormir, tendorealizado todos os preparativos, pense algo que queira mui-to, ou crie um mantra, ou repita o mantra de Coué, ou façauma oração. O importante é que você esteja rodeado de pen-samentos e sentimentos positivos. Agora, tome a metade daágua do copo, cubra o copo, se achar necessário, e deite paradormir. Imediatamente após acordar, lembre-se do assuntopensado antes de adormecer, fortaleça este pensamento e emseguida tome o restante da água.

Se não quiser se dar ao trabalho da água, experimentecriar seu mantra e repita-o a cada manha. Por alguns mesesmeu mantra foi:

 A cada dia me sinto mais próximo da minha aprovação.

Repita com emoção, visualize-se empossado, trabalhan-do, e assim será como sugerido por uma frase que gosto mui-to, apesar de desconhecer o autor, que arma:

 Qualquer pensamento repetido com força o bastante e tempo osuciente, se transforma em realidade.

Ou no popular:

 Água mole e pedra dura, tanto bate até que fura.

Percebeu que a PNL e a sugestopedia tem ideias bemparecidas?

 Ambas pregam o que foi chamado no livro O Segredode  A Lei da Atração. Nenhum destes métodos é novidade, aprópria Bíblia Sagrada já armava em Mateus 21:22 que:

Se pedires em oração, e crendo, recebereis.

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 Assim podemos armar que os pressupostos básicos detodos estes estudos são os mesmos, a Fé, impulsionada pelopensamento positivo.

Henry Ford já sabiamente dizia:Se você acredita que pode, está certo; se acredita que não pode,

também está certo.

E para fechar a sessão: Motive-se com sábias palavras , cita-remos Clarice Linspector:

 Ela acreditava em anjos, e por isso eles existiam.

 Agora que você já percebeu que pode alterar seus pen-samentos por meio de seu termômetro linguístico, veja comotirar proveito das suas experiências frustradas transformando--as em feedbacks necessários ao seu desenvolvimento pessoal.

Ressignicação

Ressignicar signica atribuir novo signicado à determinadoassunto. Ou aproveitando nossa metáfora anterior, ressigni-car signica alterar o termostato de negativo para positivo.

Isso nos leva a outro pressuposto da PNL, o de que não

existem fracassos, e sim resultados que nos fornecem feedbacks  de experiências que podem ser aproveitadas ou utilizadas paramudanças de comportamentos sem resultados efetivos.

Existe uma história muito conhecida sobre ThomasEdison, que após ter tentado 9.999 vezes aperfeiçoar a lâm-pada e não ter conseguido alguém lhe perguntou: “Você vaiter dez mil fracassos?” Ele respondeu: “Não falhei. Acabo de

descobrir outra maneira de não inventar a lâmpada elétrica.”Sendo assim, todos os resultados e comportamentossão conquistas, não existe falha e sim experiência. Enquanto você persistir no objetivo estará conquistando conhecimento,experiência e, consequentemente, resultados.

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Como ressignicar as falhas existentes no caminho da

aprovação

 Aprender é uma condição natural do ser humano. No entan-to, quando o assunto é estudar tendemos a nos assustar com aideia de sentar em uma cadeira para assistir aulas chatas ou lerlivros nada didáticos e de assuntos cansativos que nunca serãoutilizados em nossas vidas.

Desculpas como estas poderiam consumir duas páginasdeste livro, por que nós, seres humanos, temos duas reações comoopção ao nos defrontarmos com um desao: lutar ou correr.

Desde os primórdios essas são as opções diante de um de-sao. A diferença é que alguns desaos não representam risco demorte, como no caso de nossos ancestrais. E se você fez a opçãopor lutar para conquistar sua vaga no serviço público, parabéns.

Frente a essa decisão de enfrentar as bancas e a concor-rência, você deve se dar o direito de falhar.

Se você resolver entrar para o MMA na esperança deser campeão, deve de antemão saber que levará alguns socose pontapés. Caso contrário, no primeiro pontapé no queixocairá esticado no chão e, ainda que consiga levantar, não terácoragem para continuar.

O fracasso é um julgamento, uma ilusão ou simples-mente uma opinião. Ninguém fracassa em nada, por que tudoo que fazemos produz um resultado.

 Assim, para alcançar seus objetivos é preciso ter emmente a crença de que não existem fracassos, e sim experiên-cias. Você está lidando com um projeto de médio prazo quemudará positivamente sua vida para sempre.

Não estamos falando apenas em ganhar 5, 10 ou 20 milpor mês, mas em estabilidade, aposentadoria, férias, descansosemanal remunerado, licenças, e claro, em 13 remunerações

anuais acrescidas de 1/3 de férias, multiplicado por 35 anos. E você quer alcançar tudo isso em 2 meses?Como já explanado anteriormente, faça todos os con-

cursos que puder, e ao nal poderá escolher entre as opçõesdisponíveis.

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 A persistência realiza o impossível Provérbio Chinês 

Para isso, acredite que sua vaga já existe e esta esperandopor você, no mais, vai estudando dentro das suas disponibili-dades e recursos. Anal, temos que respeitar a individualidadedas pessoas, pois nem todos possuem os mesmos recursos.

Nanci Azevedo arma que paradigma é a realidade que você cria e na qual você se aprisiona, tendo então a visão limitada.E que os diálogos internos positivos formam crenças poderosas.

Segundo Gustave Le Bon, no clássico As Opiniões e AsCrenças , o problema da crença, por vezes confundido com odo conhecimento, é, entretanto, diferente deste. Saber e crersão coisas diferentes, que não tem a mesma gênese. Ou seja,até o mais inteligente entre os estudantes, que, apesar de terconhecimento, se prende a crenças limitantes, tende a bate natrave e acaba por não alcançar os resultados desejados.

Partindo destas premissas, aconselhamos você a criaruma imagem positiva dos estudos, crie estímulos a isso. Enca-re as matérias com outros olhos, veja nelas as ferramentas queproporcionarão mudanças extraordinárias em sua vida.

 Joseph O’Connor e John Seymour acreditam que cren-ças positivas funcionam como uma autorização para colocarem prática nossas capacidades. Segundo os supracitados au-tores a melhor maneira de descobrir do que somos capazes

é ngir que podemos fazer qualquer coisa. Ou como diriaGuimarães Rosa:

Tudo se nge primeiro; germina autêntico é depois.

 Veja novamente a positividade das palavras de Eins-tein voltadas ao aprendizado ao armar que jamais se deve

considerar os estudos como uma obrigação, mas como umaoportunidade invejável para aprender a conhecer a inuêncialibertadora da aprendizagem, para seu próprio prazer pessoale para proveito da comunidade à qual seu futuro trabalho per-tence. Esse cara era um concurseiro nato.

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 A PNL possui um vasto estoque de ferramentas quepodem alavancar seus estudos, potencializando sua aprendi-zagem e diminuindo o tempo para o alcance dos seus objeti- vos. Por hora, limitaremos a este breve resumo, haja vista ser

necessário pelo menos um manual sobre as ferramentas daPNL que podem ser ecientemente aplicadas ao aprendizado,por isso, descreveremos agora sobre uma das mais efetivasferramentas da PNL: as âncoras.

 Âncoras e sua utilização para o estudo.

Segundo Robert Dilts, autor dos livros Aprendizagem Dinâ-mica I e II, âncoras na PNL, referem-se ao processo de asso-ciar reações internas com algum gatilho interno ou externo.

Não entendeu? Vamos a um exemplo: Você se lembra do tema da vitória de Airton Sena?Então, este hino soa para praticamente todos os brasi-

leiros como uma âncora que nos trazem ideias de persistência,emoção, garra, força e, claro, vitória. A ancoragem é um processo que na superfície é similar

à técnica de condicionamento de Pavlov, que fez testes comcachorros, fazendo com que os animais associassem o som deuma campainha à hora da refeição.

Pavlov distribuía a comida aos cachorros e tocava acampainha. Desta forma os cachorros salivavam por contada comida. No entanto, Pavlov descobriu que, após algumtempo, se simplesmente tocasse a campainha, os cachorrossalivavam, ainda que não houvesse alimento algum.

Os cães formaram uma conexão no cérebro entre osoar do sino e a comida. Como resultado desta associação, aboca deles cava úmida.

Essa reação nos cães aconteceu instantaneamente e au-

tomaticamente. Eles foram programados inconscientementepara associar o som do sino à comida. Isto é conhecido como“Condicionamento Clássico”.

Em 1920, John B Watson realizou outro experimento fa-moso conhecido como ‘O Experimento do Pequeno Albert’.

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Quando o pequeno Albert tinha 9 meses de idade foimostrado a ele um pequeno rato, um macaco, um coelho e várias máscaras para fazer com que ele tivesse medo. Mas, ele

não demonstrou reação emocional alguma. Estas coisas não oafetaram. Ele não mostrou medo.Entretanto, quando Albert ouviu um martelo bater

numa barra de ferro à sua frente, ele se assustou. O barulhorepentino fez com que ele se assustasse e chorasse.

Uma vez por semana, durante as próximas sete semanas,um rato era colocado na frente de Albert, e ao mesmo tempo,o martelo era batido na barra de ferro. Você pode adivinhar oque aconteceu?

 Ao nal das sete semanas, sempre que Albert olhava orato, ele chorava, mesmo quando o barulho do martelo nãoera usado.

Embora não tenha sido um experimento ideal para umbebê, ele provou algo. Seres humanos podem ser condiciona-dos também, assim como os cães de Pavlov.

Esse tipo de associação é considerada reexiva, e nãouma questão de escolha. A boa notícia é que podemos criarâncoras e acessá-las quando for conveniente.

Com os cães de Pavlov, o som do sinos fazia com quesuas bocas se enchessem de saliva por eles terem construídouma conexão inconsciente entre o sino e a comida.

Com o pequeno Albert, o rato causou-lhe medo por

que ele criou uma conexão inconsciente entre o rato e o sen-timento de medo.

E você, caro estudante, pode ter construído conexõesinconscientes entre o estudo e algum sentimento ruim. Jápercebeu que tem gente que quando fala de estudo enche osolhos, ca animado e feliz? Estes podem ter construído cone-xões inconscientes entre o estudo e algum sentimento bom.

Seres humanos fazem conexões entre as coisas muitorápido. Se passarem por algo que os faça sentir-se bem, irãoquerer mais disso. Se passarem por algo que os faça mal ouque os cause medo, irão querer evitar isso a qualquer custo.Isto é chamado de ‘A Lei do Efeito’.

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 Tudo o que precisamos fazer é religar estas conexõesusando a Terapia Comportamental Cognitiva e ajudar você adesenvolver sua autoconança e sentimentos positivos quan-

to ao estudo e a realização de provas e você se tornará umnovo estudante.O processo de criação de âncoras se baseia na asso-

ciação simultânea de duas ou mais experiências e cam maisfortes pelo processo da repetição.

Como criar âncoras

Experimente colocar uma música que o deixe realmenteelevado e animado. Algo que faça com que você se sintamotivado.

Enquanto ouve a música e sente emoções positivas,pensando na sua aprovação, pressione o seu dedo indica-dor contra seu peito e respire fundo. Faça isso várias vezesao longo da música. Repita este processo entre três e cinco vezes por dia.

 Após algumas semanas, ao pressionar seu dedo contraseu peito fará com que você sinta o mesmo poder e as mes-mas emoções positivas que sentiu enquanto ouvia a música. Ainda que desta vez não tenha música alguma.

Seu cérebro terá desenvolvido uma conexão entre pres-

sionar seus dedos contra o peito e o sentimento de conança.E você pode repetir esta âncora sempre que quiser ter umsurto de motivação e autoconança.

Lembre-se que você pode também repetir o mantra: Acada dia sinto-me mais próximo da minha aprovação, diaria-mente. Se quiser que ele tenha ainda mais força, ESCREVA.

Quando escrevemos, conforme já relatado anterior-

mente, jogamos a informação com mais anco ao subcons-ciente. Por isso, vale a pena você criar uma frase e escrevê-lapelo menos 10 vezes por dia.

Exemplo:

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Vou tomar posse em um cargo público até dezembro de 2016.

Como seria ter a certeza que a cada dia sua aprovação

está mais próxima?

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ORGANIZADORES GRÁFICOS

Quando li o livro Técnicas Prossionais de Memorização, escritopor Alberto Dell’sola, tive o insight , escrever sobre os diversostipos de organizadores grácos que poderiam ser utilizadosnos estudos para concursos públicos, devido a suas facilidadesde organização e síntese.

Segundo Zigmunt Baumam, organizar signica conse-guir que as coisas sejam feitas juntando e coordenando váriosatores e recursos que, de outro modo, estariam separados.

Nessa linha de raciocínio, organizadores grácos sãoferramentas que possibilitam a ordenação de ideias na cons-trução de criações intelectuais. Sua função é a de facilitar arepresentação da criação de forma a desenvolvê-la adequada-mente seguindo um raciocínio ordenado.

 Trocando em miúdos, podemos armar que a principalfunção dos organizadores grácos é a de estimular a memória visual. Isso, por que um dos aspectos mais importantes queexiste na maioria destas ferramentas de aprendizado é justa-mente o fato de o nosso cérebro lembrar-se melhor de ima-gens, sejam elas desenhos, setas, símbolos, quadros ou outrosmeios em que se possa explicar um conceito de forma dife-

rente da tradicional e cansativa escrita linear, linha após linha.Essa forma de aprendizado facilita a compreensão e -xação do assunto. Por meio da representação gráca dos con-teúdos estudados e do resumo por palavras-chaves podemosreter de maneira simples e ordenada os dados mais relevantes

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e fazer um link entre o assunto estudado e os conhecimentosjá existentes da matéria, formando um banco de dados enxutoque pode ser acessado nos momentos mais propícios, como

a semana da prova. Trata-se de uma ferramenta que permite a decomposi-ção de assuntos extensos em partes. Dessa forma, a partir dacriação de roteiros pessoais de estudo englobando as princi-pais partes da matéria conseguiremos atingir uma compreen-são global da disciplina estudada, tornando o estudo e enten-dimento mais fáceis.

“A transmissão de informações torna-se mais efetiva quando re - cursos verbais e visuais se unem.” 

O mais importante, neste primeiro momento, é a noçãode que quando aplicados de forma correta, os OrganizadoresGrácos tem a capacidade de maximixar o aprendizado e a re-tenção de informações, possibilitando ao aluno a capacidadede lembrar-se de 100% do assunto estudado.

 A mente armazena a informação de forma ordenada,assimila melhor a informação nova e dela se recorda com maisfacilidade. Com a ajuda dos Organizadores Grácos, a menteconsegue denir conceitos, resumir grandes textos em umasó imagem, palavra ou símbolo, que são reconhecidos de ma-neira rápida e fácil, associando ideias com enfoque nos con-

ceitos mais importantes, apontando semelhanças por meio daevidenciação das relações entre pontos diferentes, montandoa sequência de um processo e estabelecendo relações de causae efeito.

 A aprendizagem visual é provida de recursos que con-tribuem para o desenvolvimento da visão panorâmica da ma-téria, por meio da visualização que clarica o pensamento

através da ordenação das ideias, reforçando, desta forma, acompreensão dos assuntos com maior facilidade a partir dafragmentação destes, tornando o material criado/estudadomais acessível em uma posterior revisão e atualização, quandonecessário.

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Existem no mercado alguns softwares que facilitama criação destes organizadores grácos. Respeito estes soft- wares e as pessoas que conseguem fazer uso deles. Entre-

tanto, sou a favor do uso do velho papel e caneta (ou lápis),pois, este processo consegue ser mais fácil e rápido, por contade sua simplicidade. Aqui, por questões de estética, estamoscriando organizadores grácos em um programa simples, o paint  do Windows.

No mais, uma das melhores formas de revisão é na verdade a recriação, ou seja, criamos hoje um OrganizadorGráco do tipo Mapas Conceituais, por exemplo, e no mêsseguinte, pegamos este mapa e fazemos uma cópia, comouma simples revisão, ou mesmo copiando de forma diferen-te, adicionando informações novas e retirando aquelas que jáestão desatualizadas.

“Fazemos bem o que somos treinados pra fazer” 

Desta forma, a criação e a revisão por meio da recriaçãofazem com que a memória veja e reveja o organizador gráco,o que faz com que a mente trabalhe novamente sobre aquelemesmo assunto trazendo-o sempre à tona.

Conforme visto no capítulo sobre a memória, essapode ser de curto, médio e longo prazo. Para o alcance denosso objetivo, que é a aprovação, a memória de médio prazo

é fundamental, pois não exige nem muito esforço nem muitotempo.

 Tipos de Organizadores Grácos

 Agora que já aprendemos o conceito de organizadores grá-

cos e sua aplicação no mundo dos concursos, vamos analisaras várias espécies que existem e como podem ser aplicadasnas mais diversas matérias existentes.

O estudante deve levar em consideração que algumasespécies de organizadores grácos não são aplicáveis a todas

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as matérias ou assuntos. Com tempo e treino, o estudanteconsegue distinguir quais organizadores se adequam melhora determinadas matérias ou assuntos.

 Vamos conhecer um pouco mais sobre cada um dostipos de Organizadores Grácos que serão utilizados no de-correr desta obra.

Os principais organizadores grácos são: Linha do Tempo, Quadro Sinóptico, Mapas Mentais, Mapas Concei-tuais e Chaves Dicotômicas. Não obstante, faremos tambémuma explanação sobre a importância e funcionalidade dos Re-sumos, Anotações e Concatenações.

Linha do Tempo

O esquema gráco denominado Linha do Tempo, pode serutilizado para apresentar acontecimentos relativos à história

propriamente dita ou a cronologia de acontecimentos que le- varam ou levarão a determinado ponto/meta.Um exemplo de linha do tempo aplicado à Lei nº 8.112/90,

é a que mostra o caminho a ser percorrido por estudantes embusca da tão sonhada estabilidade no serviço público.

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No exemplo acima, criamos em nossa linha do tempoas etapas que o candidato a cargos públicos precisa percorrerpara alcançar seu objetivo.

Em um segundo momento, podemos complementaressa linha do tempo com novas informações, conforme ex-posto abaixo:

Incorporamos novas informações às etapas previstasrumo ao objetivo, agora sabemos que:

a) O edital é lei interna do concurso;b) O concurso poderá ser de provas ou de provas e títulos;

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W a  g r  e F  u r  t   a  d  o  G  o m e  s 

c) A nomeação é o ato da autoridade competente;d) Após a nomeação teremos a posse, que será no prazo

de até 30 dias (União) ou de 25 dias (DF);

e) A posse poderá ser por procuração;f) Só haverá posse se houver nomeação;g) Será tornado sem efeito o ato de nomeação se o can-

didato nomeado não tomar posse no prazo previsto.h) A entrada em exercício, momento no qual o servidor

de fato começa a exercer as atribuições do cargo em que to-mou posse, será no prazo de até 15 dias (União) ou de 5 diasúteis (DF);

i) Se o servidor empossado não entrar em exercício noprazo será exonerado;

j) O estágio probatório tem duração de 3 anos

 Quadros Sinópticos 

O esquema gráco denominado Quadro Sinóptico é idealpara comparar as semelhanças e diferenças entre conceitos.Permitindo que tenhamos uma visão de conjunto de uma de-terminada questão.

É um dos organizadores grácos mais utilizados pelosalunos, sobretudo quando há a necessidade de estudar textoscom diversos elementos que, ainda que diferentes, comparti-

lham também semelhanças.Para aguçar sua curiosidade, vamos ver como ca um

quadro sinóptico que mostra as semelhanças e diferenças en-tre as Empresas Públicas e as Sociedades de Economia Mista.Itens de estudo da Administração Pública previsto no caputdo art. 37 da Constituição Federal.

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Empresas Públicas (EP) e Sociedades de Economia Mista (SEM)

Capital PúblicoEP SEM100% Ao menos 50% + 1

Denominação LTDA ou S/A Somente S/A

Criação A partir de uma Lei Autorizadora (LE)

 A partir de umaLei Autorizadora(LE)

 Vinculação Ao ente instituidor Ao ente instituidorSubordinação Não existe Não existeRegime Trabalhista CLT CLT

Outro tópico importante no estudo para concurso sãoos remédios constitucionais: Habeas Corpus, Habeas Data,Mandado de Injunção e Mandado de Segurança.

Habeas Corpus Habeas DataMandado deInjunção

Mandado deSegurança

Se concederá

sempre quealguém sofrerou se acharameaçado desofrer violênciaou coação emsua liberdadede locomoção,por ilegalidadeou abuso depoder.

Se concederá

a) para asseguraro conhecimentode informaçõesrelativas à pessoado impetrante,constantes deregistros ou ban-cos de dados deentidades gover-namentais ou decaráter público;

b) para a reti-cação de dados,quando não se

prera fazê-lo porprocesso sigilo-so, judicial ouadministrativo.

Se concederá

sempre que afalta de normaregulamentadoratorne inviável oexercício dos di-reitos e liberdadesconstitucionaise das prerroga-tivas inerentes ànacionalidade,à soberania e àcidadania.

Se concederá

para protegerdireito líquidoe certo, nãoamparadopor “habeas--corpus” ou“habeas-data”,quando oresponsávelpela ilegalida-de ou abusode poder forautoridadepública ouagente de pes-

soa jurídica noexercício deatribuições doPoder Público.

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 Mapas Mentais e Mapas Conceituais 

Desenvolvidos por Tony Buzan, os Mapas Mentais consti-

tuem a forma mais conhecida de Organizadores Grácos, so-bretudo por representar um marco teórico que integra a uniãode três grandes dimensões: a atividade cerebral, o pensamentoirradiante e o enfoque na aprendizagem holística (total).

É uma técnica que potencializa o aprendizado e a re-tenção de informações por meio de forte apelo visual, compalavras e imagens realçadas por diferentes cores.

 A técnica do pensando irradiante (mapas mentais) temuma ideia análoga à ferramenta denominada brainstorm  (tem-pestade de ideias), que tem como objetivo associar ideias.

Para exemplicar a técnica de pensamento irradiante,imagine que você tenha um determinado problema na suaempresa, uma boa maneira de resolvê-lo, seria reunir os fun-cionários envolvidos no processo para com o apoio deles ini-ciar uma discussão que gerasse ideias com o intuito de alcan-çar possíveis soluções para o problema.

Quer ser mais prático?

Pense em um problema seu e escreva em uma folhade papel 20 possíveis soluções. Não tenha medo das possi-bilidades ridículas, talvez elas sejam as mais interessantes. E

não desista, pois geralmente, a 19ª ou 20ª ideia é a melhor oumesmo a única solução.

Por outro lado, os Mapas Conceituais, bastante seme-lhantes aos Mapas Mentais e as Chaves Dicotômicas, foramdesenvolvidos por Joseph Novak, e permitem visualizar as re-lações existentes entre diversos conceitos a partir de uma ideiacentral, ligada a outras ideias por meio de sinalizações visuais,

geralmente setas.Podemos armar que a base dos mapas mentais e con-ceituais são as mesmas, havendo uma sutil diferença, nos casodos mapas mentais, devido ao forte apela visual, por meio dedesenhos/guras. No entanto, se por um lado ganha-se mais

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   ç   ã   o  m   a  p   e   a   d   a

eciência pelo abuso de desenhos e cores, perde-se a ecáciapela demora na criação.

 A criação do mapa priorizando a escrita nos permite

adicionar mais dados devido à facilidade de desenvolvimen-to de palavras, mnemônicos e frases objetivas, como nesteexemplo:

Chaves Dicotômicas 

Este tipo de Organizador Gráco parte de uma ideia cen-tral, assim como os Mapas Conceituais e Mentais, porém

iniciadas da esquerda pra direito, dividindo os assuntos emsubcategorias.

 Já de início adianto que este é o mais simples e ecaztipo de Organizador Gráco. Com ele é possível sintetizaras informações necessárias de forma rápida, fácil e objetiva.O segredo está no uso de palavras chaves, inclusive abrevia-das. Com o uso das Chaves Dicotômicas, grandes textos que

levariam muito tempo para serem transformados em MapasMentais e demais tipos de Organizadores Grácos, são rapi-damente esquematizados.

Exemplo:

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Perceba que conseguimos colocar todas as informaçõesalcançadas pelos mapas mental e conceitual, sobrando, destaforma, quase que a totalidade do lado direito da folha.

E se quisermos colocar ainda quem é servidor públicoe quem é empregado público, podemos adicionar esta infor-mação, conforme segue:

 Assim, conforme a gura apresentada, quem está acima dalinha é servidor público, quem está abaixo é empregado público.

Resumos 

Os resumos constituem uma incrível forma de sintetizarideias, extraindo o que há de mais importante no texto lido.

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   ç   ã   o  m   a  p   e   a   d   a

Desta forma, sintetizando o conceito de resumo podemosarmar que trata-se de um texto reduzido a seus principaistópicos.

 Vamos a um exemplo prático, fazendo primeiro umaleitura de um texto, sobre a Administração Gerencial, resu-mindo-o em seguida.

 Administração Gerencial

O modelo de Administração Gerencial é o atualmente apli-cado na Administração Pública brasileira e surgiu de formaexplícita em nosso ordenamento jurídico no nal da décadade 90, introduzida em nossa carta magna por meio da emendaconstitucional

nº 19/98, que acrescentou em seu artigo 37 o princí-pio da eciência. No entanto, é oportuno acrescentar queparte da doutrina – e também o CESPE – entendem queeste modelo nasceu, ainda que de forma implícita, com oDecreto-Lei nº 200/64.

Com essa mudança de modelo administrativo o Esta-do passou a colocar em prática a ideia de uma administraçãoeciente, com aumento da qualidade e redução dos custos,gerindo a coisa pública da forma mais produtiva e menos one-rosa. Para isso, o Estado desinchou a máquina administrativa

com a adoção de um modelo político baseado no neolibera-lismo, instituindo o chamado estado mínimo, onde ele, Esta-do, passou a atuar apenas no núcleo estratégico, privatizandoestatais e fomentando o terceiro setor.

 A administração gerencial não rompe com o modeloanterior, denominado modelo burocrático, pelo contrário,apoia-se nele. A mais importante novidade, que difere o mo-

delo gerencial do burocrático, está no controle, que deixa deanalisar procedimentos e passar a analisar resultados.Consequentemente o novo modelo trouxe a orientação

de que o cidadão precisa ser visto como cliente, criador derendas e peça fundamental na estrutura do Estado.

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Podemos resumir este texto como no exemplo abaixo:

 A Administração gerencial, embrionada por meio

do Decreto-Lei 200/67 e desenvolvida a partir do Planode Reforma do Aparelho do Estado – PDRAE de 95, como objetivo de melhorar o modelo anterior, traz a ideia deestado mínimo, tem o controle voltado para resultadosbaseando-se no princípio da eciência  e passou a ver ocidadão como um cliente de serviços públicos.

Dessa forma, conseguimos por meio desta técnica aredução do texto em uma proporção entre 80 e 90% man-tendo suas principais informações. Imagine conseguir ler umlivro de 100 páginas e resumi-lo em 10. Agora vai dar prarever aquele material indispensável na semana da prova, nãoé mesmo?

 Anotações/Flash Cards 

 As anotações, também conhecidas como Flash Cards , são na verdade mini resumos ou organizadores grácos, ou ambos. As anotações constituem uma extraordinária técnica de estudoque possibilita ao candidato sintetizar em pequenos pedaços de

folhas o essencial de determinados assuntos que ele precisa de-corar ou simplesmente ter acesso em determinados momentos.

Como criar uma anotação eciente?

Pegue uma folha tamanho A4, corte em 4 partes e terá em mãos 4

pedaços com o tamanho perfeito para ser usado como anotações.De posse de uma dessas partes, escolha um tema de seuinteresse e esquematize no papel. Dobre-o no meio e guarde nobolso, na carteira ou xe-o em algum lugar que você tenha aces-so frequente. Desta forma, seja guardando-o consigo ou xando

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   ç   ã   o  m   a  p   e   a   d   a

em lugar apropriado, você sempre terá contato com esta anota-ção. E como já sabemos, a repetição é a mãe do aprendizado.

Exemplo:

Conforme este exemplo, podemos colocar, em uma das 4partes de uma folha tamanho A4, um artigo da constituição oude qualquer outra lei, ou ainda um determinado conceito, e teracesso a ele facilmente, devido ao seu tamanho. Note que aindatemos o outro lado do papel, onde podemos complementar a pri-

meira parte, ou mesmo colocar um outro assunto ou disciplina.De posse destas anotações, podemos mantê-las sempre ao

nosso alcance, pois elas podem ser de muita utilidade em mo-mentos de tempo ócio, como em las, salas de espera, durante otempo gasto em transporte coletivo ou carona, e outras situações.

 Mnemônicos (Concatenações, Acrônimos)

Mnemônicos é o nome dado a processos que auxiliam o pro-cesso de memorização. Trata-se da simplicação de uma in-formação complexa, por meio de letras, palavras, frases, siglas,

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imagem, símbolo, sistemas ou outro recurso que nos ajude amemorizar uma sequencia de fatos.

Quem não se lembra da época da escola quando a pro-

fessora nos ensinava a decorar os planetas do sistema solarpor meio desta frase:

Minha V ó Tem Muitas Joias mas Só Usa No Pescoço.

Minha: Mercúrio Vó: Vênus Tem: Terra

Muitas: Marte Joias: JupiterSó: SaturnoUsa: UranoNo: PescoçoPescoço: Plutão

Perceba como ca fácil a memorização quando usamosuma frase onde praticamente todas as palavras nos remetema um dos planetas.

 Trazendo está técnica para o mundo dos concursos, te-mos a já clássica concatenação que forma a palavra LIMPE,onde cada uma das 5 letras nos remete a um dos princípiosinsculpidos no caput do artigo 37 da Constituição:

L – LegalidadeI – ImpessoalidadeM – MoralidadeP – PublicidadeE – Eciência

 Agora que já sabemos um pouco de cada um dos principais

Organizadores Grácos, veremos o método VMRE, propostopara um estudo preciso e eciente que proporciona o resultadodesejado dentro de um espaço de tempo relativamente curto.

Como seria organizar gracamente todo o conteúdo es-tudado tendo a acesso a ele na semana da prova?

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   ç   ã   o  m   a  p   e   a   d   a

13

O MÉTODO “VMRE”

Louis Pasteur, cientista francês, já dizia que:

 A chance favorece a mente preparada.

Os capítulos anteriores foram necessários para que che-gássemos a este entendendo a diferença entre assistir aula eestudar, sobre como funciona e como pode ser estimulado océrebro, a memorização, a concentração, como a leitura dinâ-mica pode contribuir com o avanço no aprendizado, sobre aPNL aplicada à aprovação, sobre os diversos OrganizadoresGrácos. Agora, veremos como o Método VRME pode mu-dar sua visão de estudo e aprendizagem.

O método VMRE consiste em:

▪ V er▪ Mapear▪ R evisar▪ Exercitar

 VER 

O primeiro passo na busca de informação e da transformaçãodesta em conhecimento é por meio do primeiro contato com

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o conteúdo, utilizando a visão, seja por meio da leitura, sejaassistindo aulas presenciais ou vídeo-aulas.

Ver

Ler

Assistr

apostlas

aulas

vídeo-aulas

livros

O estudante que escolhe seguir com o estudo autodida-ta, geralmente o faz por meio de aquisição de livros e apostilasou por meio de material disponibilizado pela internet.

Desta forma, seguindo orientações constantes dos ca-pítulos anteriores, o estudante pode incrementar seus estudospor meio da pré-leitura, leitura dinâmica e do uso de palavraschaves, sublinhadas ao longo do texto.

Essa ideia de pré-leitura, não se confunde com releitura,pois a primeira é objetiva, feita por meio do estudo do sumá-rio e dando uma rápida pincelada nos tópicos e grácos dolivro, para ativar o reconhecimento do material e desenvolvero interesse pelo mesmo.

 Alguns cursos no mercado falam em reler por 3 vezeso material. Acreditamos que esse excesso de leituras apenas

desmotiva o estudante.Se eu te mostrar o livro Direito Constitucional dos pro-

fessores Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino e aconselhá-loa ler o livro de forma rápida, depois lê-lo com mais calma,marcando os pontos principais para depois ler novamente fa-zendo mapas ou resumos, você provavelmente irá desistir sóde pensar nessa penitência. Não é mesmo?

Por isso, o conselho que damos ao estudante é:

1º) Faça uma pré-leitura, lendo as orelhas, prefácio, re-sumo e sumário do livro, se quiser, pode passar os olhos nostópicos e grácos. Isso levará entre 10 e 15 minutos;

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   A  p   r   o  v   a

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2º) Faça a leitura do livro, em velocidade entre normal erápida, parando quando julgar pertinente, para realizar anotações.

3º) Faça o mapeamento. Esse passo será discutido nopróximo tópico.

 Já o estudante que se dispõe a assistir aulas e assim ga-nhar algum tempo, recebendo dos professores a informaçãojá mastigada, podem pular a primeira etapa, focando sua aten-ção nas aulas para anotar o máximo de informações possíveis,mapeando estas aulas enquanto assistem ou depois, a partirdos apontamentos do caderno.

MAPEAR 

O segundo passo do método é o mapeamento das informa-ções obtidas por meio da leitura ou das aulas.

Conforme exposto no capítulo anterior, os principaisOrganizadores Grácos são:

Quanto ao momento do mapeamento, este pode serdurante ou depois de recebida a informação, conforme expli-cado no último parágrafo do item anterior.

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 Alguns estudantes são mais perfeccionistas que outros,e não se arriscam a fazer o mapa concomitantemente com aaula ou a leitura, preferindo fazê-lo posteriormente. Outros

gostam de fazer o mapa à medida que recebem a informação.Independente do momento, o importante é que o es-tudante estimule a criação de esquemas grácos que possamcontribuir com a evolução do seu aprendizado. Pois destaforma, estarão seguindo as instruções do Prof. Pier, sobre oestudo com papel e caneta em mãos para anotar todas as in-formações julgadas importantes.

Conforme exposto anteriormente, se o estudante criarestes esquemas grácos antes que extrapolem as 24 horas do es-tudo, terá melhor aproveitamento e retenção das informações.

REVISAR 

Segundo Shelley Carson, em seu livro O Cérebro Criativo, nasprincipais fases do processo criativo  incluem-se, dentre ou-tras, a preparação, a execução e a revisão.

 A revisão é uma das fases mais importantes para a xa-ção do conteúdo e para a transformação da informação emconhecimento. Para isso, é necessário fazer uso da repetição.

 A repetição é a mãe da aprendizagem 

Seu cérebro abriga um imenso depósito de informa-ções, essa coleção de informações é unicamente sua e podeser conectada a outras informações, ainda que não tenhamnexo algum, por meio de associações e claro, da repetição.

 Já vimos no capítulo referente à Memorização que al-guns tipos de repetição, quando realizadas de forma progra-

mada, aceleram o processo de memorização e aprendizagem. Vimos que existem 2 tipos de revisão que podem seraplicados, em diferentes situações, com o mesmo propósitode manter na memória informações sobre os assuntos estu-dados, que são:

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▪ Revisão emergencial;▪ Revisão para massicação da informação e transfor-

mação desta em conhecimento.

 Vimos que o primeiro tipo de revisão, voltado para si-tuações emergenciais, é aquele utilizado para quem precisamemorizar, em um curto espaço de tempo, até uma semana,informações importantes para a prova.

Neste caso, procedemos com repetição programadaque será realizada em curtos espaços de tempo, geralmenterealizada a cada intervalo entre 4 a 6 horas. Ou seja, você re- visa, por exemplo, às 8h, 14h e às 20h e, no outro dia, repetenovamente o ciclo.

Cada revisão levará entre 30 segundos e 3 minutos, de-pendendo do tamanho do texto a ser memorizado. Provavel-mente a primeira leitura ultrapasse o tempo, pois você marca-rá as palavras chaves.

Se o texto for muito grande, por exemplo, o art. 5º daConstituição, você pode fragmentá-lo. Partindo-o em 4 ou 5partes e procedendo, assim, com a repetição programada. Éimportante alertá-lo de que essa decisão é exclusivamente sua. Você pode pegar todo o art. 5º e fazer a repetição completa.Só observamos que isso pode ser cansativo e pouco produtivo.

 Já no segundo caso, voltado para massicação da in-formação e transformação desta em conhecimento, realiza-

das com um intervalo de tempo maior, as revisões, ainda queefetuadas com a mesma quantidade de repetições, geram umefeito muito mais efetivo para o cérebro.

Por isso armamos anteriormente que, esse segundotipo de revisão é voltada aos estudantes que pretendem re-ter a informação e aprender de verdade, transformando essainformação em conhecimento. Esse modo de revisão é mais

indicado para quem pretende construir uma base sólida deconhecimento. Logo, é o método ideal para você que está embusca de sua realização.

O intervalo entre revisões lhe dá uma oportunidadepara se recuperar da fadiga. Esse período em que “seu cérebro

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descansa”, também conhecido como período de incubação,que contribui com o estímulo de novas conexões. Ainda queseu cérebro esteja em stand by , não concentrado naquele as-

sunto, ele está, inconscientemente, processando a informação.Segundo o psicólogo George Miller, o aprendizado nãoacontece somente de forma inconsciente, como também porseguimentos de informações selecionadas de maneira cons-ciente. Assim, você seleciona as informações conscientemente,procede com as revisões necessárias e deixa o resto com seuinconsciente.

Nesse sistema de revisão, sugerimos que você me-morize em apenas 5 passos:

▪ Veja (assistir à aula ou fazer a leitura) do materialmapeando-o;

▪ Faça uma revisão deste mapa logo em seguida;

▪ Faça outra revisão em, no máximo, 24h, de prefe-rência antes que se passe uma noite de sono;▪ Reveja novamente após 1 semana;▪ Reveja novamente após 1 mês.

Por meio de revisões com intervalo para descanso emassicação da informação, você transfere a informação para

o córtex e poderá acessá-la sempre que necessário.Revise! O cérebro aprende por repetição. Então, faça

revisões periódicas.

EXERCITAR 

 Após ver/ler, mapear e revisar o conteúdo, a última, porémnão menos importante fase do método, é a referente à resolu-ção de questões de provas anteriores.

Desde já esclarecemos que esta fase pode ser realizadaapós o mapeamento ou mesmo após a primeira fase: ver/ler.

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   ç   ã   o  m   a  p   e   a   d   a

 A escolha vai de cada um e do contexto, pois dependendo dasituação, esta fase pode ser a primeira ou mesmo a única.

O importante, independente do momento, é que a

fase de exercícios seja realizada. Pois é nesta fase que o es-tudante começa a perceber como o assunto é cobrado emprovas evitando, dessa forma, ser pego de surpresa na horada prova.

Conforme propôs Wilma G. Freitas, em sua apostila300 Questões Fundamentadas dos Direitos e Deveres Individuais e Co- letivos , o estudo por meio de resolução de questões é extrema-mente importante para o entendimento e a xação da matéria.Pois a leitura de um tema de Direito em princípio parece fácil,porém, ao se deparar com o caso concreto, surgem as com-plicações. Para evitar que isso aconteça nada melhor do queresolver questões de provas anteriores.

Outro fato que torna importante esta fase é a repetiçãode questões de concursos o tempo todo. Os assuntos abor-dados são limitados e por isso, tendem a se repetir constante-mente em provas.

Existem duas formas distintas de se preparar por meiode questões anteriores: Resolução de questões com e sem ogabarito.

Resolução de questões sem o gabarito

Se você possui tempo para estudar as matérias, e quer testarseus conhecimentos dos assuntos estudados, pode imprimirprovas anteriores, recorrer à internet ou a livros e apostilasque possuam questões de provas anteriores ou a websites   volta-dos exclusivamente a questões de concursos.

 Algumas pesquisas realizadas recentemente tentaramencontrar um número X de questões que o aluno precisaria

fazer para massicar o conhecimento e desenvolver o sensocrítico e a percepção sobre o assunto abordado e como estepode ser cobrado na prova. Acreditamos que não existe umnúmero denido para isso, visto que isso irá variar de acordocom a matéria, o estudante, além de outros fatores.

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Resolução de questões com o gabarito

 Agora, se você pretende obter um resultado signicativo den-

tro de um prazo relativamente curto, responda os exercícioscom gabarito.Conforme explicado anteriormente, a resolução das

questões anteriores possuem dois objetivos: testar os conheci-mentos ou conhecer a forma de cobrança dos assuntos pelasbancas examinadoras.

Para você que está iniciando seus estudos voltados paraconcursos públicos ou está começando o estudo de algumconteúdo inédito, vale a pena assistir a aula ou fazer uma lei-tura do assunto e em seguida fazer a leitura de questões ante-riores já com o gabarito.

Isso facilita o aprendizado por que o cérebro, que játeve o primeiro contato com o assunto, vai, a cada questão, secondicionando ao assunto da forma que é cobrada em prova.

No mais, cabe ressaltar que a resolução de questõesanteriores já com o gabarito é realizada com um ganho detempo interessante. Se você leva 30 minutos para responder15 questões sem o gabarito, tendo que pensar para responder,levará em média 10 minutos com as questões já gabaritadas.

Por m, resta lembrar que é a prática com questões an-teriores, seja com ou sem o gabarito, que xa o conhecimentoe prepara o candidato para reconhecer as armadilhas prepa-

radas pelas bancas examinadoras, pois muitas vezes conhecerdeterminado assunto não é suciente para assimilar a formacomo este conhecimento é cobrado nas provas.

Como estudar português por exercícios 

Por m, vamos a uma técnica muito proveitosa para o estudoda língua portuguesa por exercícios.Sabemos que em provas de português, a exemplo do

CESPE, a interpretação de textos costuma representar entre50 e 80% da prova. Dada à importância desta proporção, é

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bastante conveniente treinar o condicionamento a este tipode questão.

Este esquema de resolução de provas pode melhorar

substancialmente sua compreensão e interpretação de textosdentro de um curto espaço de tempo.

1º) Procure questões Aconselhamos você a baixar provas do CESPE no

site www.cespe.unb.br e copiar apenas um texto e suas res-pectivas questões.

2º) Responda as questões referentes ao texto.Com as impressões de alguns textos e suas questões

(geralmente o CESPE trabalha com uma média de 5 ques-tões por texto) você fará a leitura de um texto por dia eresponderá suas respectivas questões.

Exemplo: Texto 1 – PMDF/2009

1 O fato de existir a necessidade de viver em sociedade temconsequências muito sérias. Uma delas é que os problemasde cada pessoa devem ser

4 resolvidos sem que sejam esquecidos os interesses dosdemais integrantes da mesma sociedade. Assim, não sepode admitir como regra que, para resolver qualquer7 diculdade de um indivíduo, ou para atender aos interes-ses de um só, todos os demais devam sofrer prejuízos ouarcar com sacrifícios. Todo indivíduo tem10 direito à proteção de sua liberdade, de sua integridadefísica e de outros bens que são necessários para que umapessoa não seja rebaixada de sua natureza humana.13 Mas, também em relação a esses direitos e valores, épreciso ter em conta que todos são iguais, devendo merecera mesma proteção.

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Dalmo de Abreu Dallari. O que é participação política,p. 18-9 (com adaptações).

 Julgue os seguintes itens, a respeito das estruturas linguísti-cas e da organização das ideias do texto acima.

1 Serão preservadas a coerência e a correção do texto, seos termos da primeira oração forem reescritos em posiçãodiferente daquela em que ocorrem no texto, da seguinteforma: Tem consequências muito sérias o fato de existir anecessidade de viver em sociedade.

2 A inserção da preposição de imediatamente antes de “queos problemas” (L 3) preservaria a coerência da argumen-tação e manteria o texto correto com relação às normasgramaticais.

3 Nas linhas 10 e 11, a repetição da preposição de antes de“sua liberdade”, “sua integridade” e “outros bens” indicaque se trata de três expressões quecomplementam “proteção”, e não “direito”.

4 Mantém-se o texto coerente e gramaticalmente corretoao se substituir “que uma pessoa não seja” (L11-12) por

uma pessoa não ser.

5 Na linha 13, devido à presença da expressão “em rela-ção”, o uso do sinal indicativo de crase em “a esses direi-tos” é facultativo.

6 No que diz respeito às relações de coesão textual, é corre-to armar que o conectivo “que” (R.14) substitui a expres-são “direitos e valores” (L13).

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7 Nas linhas 14 e 15, a oração iniciada pelo gerúndio “de- vendo”, uma vez que se adiciona à oração anterior “quetodos são iguais” e complementa a expressão “ter em con-

ta”, admite ser reescrita da seguinte forma, retirando-se a vírgula após “iguais”: e devem merecer a mesma proteção.

Gabarito: 1 – C 2 – E 3 – C 4 – C 5 – E 6 – E 7 – C

Fonte: http://www.cespe.unb.br/concursos/PMDFCFSD2009

Este tipo de exercício condiciona sua a mente à reso-lução das questões de provas. Por isso, sugerimos que vocêrepita este método por pelo menos 2 meses, o que representa60 textos e aproximadamente 300 itens. Se puder, faça-o por 6meses, o representa 180 textos e aproximadamente 900 itens.

 Vale a pena frisar que A repetição é a mãe da aprendizagem .Como seria se você visse, mapeasse, revisasse e resol-

 vesse questões de toda a matéria estudada?

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BASE PARA CONCURSOS

Em nossa caminhada em busca da tão sonhada vaga no ser- viço público, percebemos que a primeira e principal perguntade quem está começando é:

Por onde começar? 

 Aconselhamos o aluno que está começando a caminha-da a procurar um curso Base Para Concursos. Existem diver-sos cursos no mercado que lhe oferecerão o seguinte padrãode cursos básicos:

▪ Português▪ Raciocínio Lógico

▪ Informática▪ Direito Administrativo▪ Direito Constitucional

Essa é a estrutura de um curso básico, levando em con-sideração que, dentro do Direito Administrativo, estão inseri-dos as seguintes leis:

▪ Lei nº 8.666/93▪ Lei nº 8.112/90▪ Lei nº 8.429/92▪ Lei nº 9.784/99

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▪ Lei nº 8.987/95▪ Decreto Lei nº 200/67

Por isso, nossa sugestão para você que esta começandoé fazer um curso básico. Depois de feito este primeiro curso, você deve avaliar seus conhecimentos nestas disciplinas paraidenticar os seus pontos fortes e fracos e em seguida, traçarseu novo planejamento de estudo.

Um bom começo é a metade 

Dito isto, podemos armar para quem está começandoque a Base Para Concursos, que julgamos imprescindível e quedeve ser estudada diuturnamente, é constituída pelas disciplinas:

▪ Português▪ Direito Constitucional▪ Direito Administrativo

 Você já deve ter percebido que, em pelo menos 90%dos concursos, constam estas 3 disciplinas, e que, em algunscasos, são lançados editais somente com estas.

Um outro fator importante no estudo dessas disciplinasé que elas são a base para o estudo de outras, como Adminis-tração Financeira e Orçamentária, Direito Tributário e Admi-

nistração Pública.

Como estudar Português

Conforme já dito, um ótimo recurso para o estudo da línguaportuguesa é por meio de questões de provas anteriores, que

o ajudarão a condicionar sua mente para a compreensão e in-terpretação de textos. No entanto, este recurso, por si só, podenão surtir tantos efeitos, a depender do estudante. Por isso caa dica de analisar seus pontos fortes e fracos, ao iniciar um cur-so básico para concursos.

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Se você tem diculdades com esta disciplina, aconse-lhamos fazer pelo menos um curso de português, não destesinseridos dentro de pacotes voltados para editais abertos, más

aqueles cursos regulares que te darão uma excelente base. Edepois, você mantém o estudo por meio do método de reso-lução de questões de um texto do CESPE por dia, conformeexposto no capítulo do Método VMRE.

Outra dica extremamente valiosa é a leitura. O leitorassíduo condiciona o seu cérebro a decodicar textos, desen- volvendo o senso crítico e ampliando o vocabulário. Por isso,

leia mais, leia sempre.

Como estudar Direito Constitucional

O estudo de Direito Constitucional é um dos mais impor-tantes, por constar, na constituição federal, a base do ordena-

mento jurídico brasileiro. A melhor forma de se estudar esta disciplina de formaautodidata, de acordo com nossa experiência, é por meio daprópria constituição federal, a chamada lei seca, com auxíliode um livro para suprir eventuais dúvidas e claro, resolução demuitas questões de provas anteriores.

Se você quer ganhar tempo, pode entrar em um curso

regular da matéria, que abrirá sua mente, para paralelamenteiniciar o estudo da constituição e resolver as questões de pro- vas anteriores.

Conforme destacamos no capítulo referente à leitu-ra dinâmica, você pode iniciar o estudo da constituição poruma pré-leitura, lendo os títulos constantes do sumário. Emseguida, desfragmente o texto constitucional em partes que

possam ser lidas em, no máximo, uma hora. Evite cometero erro de iniciar a leitura do art. 1º e ir lendo até chegar aoart. 250, sem pausas para transformar a informação em co-nhecimento. Experimente fazer a leitura por títulos, como oexemplo abaixo:

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Seg Ter Qua Qui Sex

8 às 8:45 Título I Título II Título III Título IV Título V  

9 às 9:30 Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios

Lembre-se de aplicar seus atuais conhecimentos decriação de organizadores grácos, técnicas de memorização,leitura dinâmica e concentração.

Desta forma, dentro de 6 meses de estudo, você notaráseu desenvolvimento no conteúdo e na evolução na resoluçãodas questões anteriores.

Como estudar Direito Administrativo

O estudo do Direito Administrativo, por se tratar, em resumo,do conjunto dos princípios jurídicos que tratam da Adminis-tração Pública, seus órgãos, entidades e agentes públicos, é

regulado por leis esparsas, conforme descritas neste capítulo,e não por um código, uma legislação consolidada que reúnatodas as leis esparsas que tratam dessa matéria.

Podemos armar que estas são as principais leis que re-gulam a Administração Pública e que são cobradas em provas:

▪ Lei nº 8.666/93

▪ Lei nº 8.112/90▪ Lei nº 8.429/92▪ Lei nº 9.784/99▪ Lei nº 8.987/95▪ Decreto Lei nº 200/67

No entanto, lembramos que esse ramo do direito regu-

lamenta todas as atividades administrativas do Estado, seja dopoder Legislativo, Executivo ou Judiciário. Toda essa proporção alcançada por este ramo faz do

Direito Administrativo uma das disciplinas mais importantesno estudo voltado para concursos públicos.

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Desta forma, aconselhamos para os autodidatas o es-tudo por meio de um bom livro, de preferência destes es-critos por quem passou pela experiência e logrou êxito em

concursos, e não necessariamente por quem é da área dadisciplina. – Haja vista seu objetivo pretendido ser o alcanceda aprovação – e não uma especialização na área.

Fora o livro, o autodidata precisa encarar as leis esparsasdescritas acima, de forma a condicionar o cérebro para o lin-guajar jurídico e ainda, para não perder questões simples ondeo examinador está mais preocupado com o decoreba na letrada lei, do que com o conhecimento do assunto.

Como seria ter a base para concursos estudada e revisa-da na data da publicação daquele tão sonhado edital que vocêestava aguardando?

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CONCLUSÃO

Por m, é necessário esclarecer que não existe A Fórmulaque irá aprová-lo. O que existem são ferramentas que possi-bilitarão a criação da sua fórmula de estudo, baseado em umaadaptação aos seus hábitos, crenças, métodos e raízes, paraassim, alcançar seus objetivos por meio da ação.

“Visão sem ação não passa de sonho; ação sem visão é só passa - tempo; visão com ação pode mudar o mundo.” 

(Joel Baker)

 Agora que você já descobriu que quanto mais armas o can-didato dispuser para o estudo, maiores são as chances de alcançarmais rapidamente a aprovação, conforme a lei da cibernética:

O elemento com maior número de opções controla o sistema 

 Você pode complementar seus estudos com a organiza-ção gráca de sua preferencia aliada a resolução de questõesanteriores. Agora que já se transformou em um estudante,seja ativo, procure revisar, lembre-se de fazer da informação,conhecimento.

Dessa forma, o estudo eciente com a fé inabalável de

quem tem a certeza do alcance dos objetivos farão de você um vitorioso. No mais, seja persistente, levante-se mais forte a cadaqueda, se por ventura elas vierem, pois como já dizia o sábio:

 Muitos desistem; poucos fracassam.

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Parabéns!!! Você acaba de concluir a leitura deste livro, escrita com

o objetivo de ajudá-lo com a nova tendência de estudo, o

aprender a aprender. A partir de agora, já com o machadoamolado, você dispõe de técnicas que aumentarão radical-mente seu aprendizado. Bem vindo ao novo.

“Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperarresultados diferentes” (Einstein)

Como sempre sugerimos aos nossos alunos, a partirdeste momento, sugerimos que você substitua a ideia de es-tudar pra passar em um concurso, pela ideia de estudar atépassar em concursos. Assim, não só realizará o sonho de serservidor público como também o de poder escolher o cargoque lhe trará mais qualidade de vida. E acredite, iniciado ocaminho, não haverá volta.

 A mente que se abre a uma nova ideia jamais retornará ao seutamanho original. (Einstein)

E sempre que o desânimo bater à sua porta, lembre-seque as angustias de hoje dão suporte as tuas glórias de amanha. Aproveite este momento, pois daqui a pouco irá sentir falta daansiedade e estresse que vive hoje, por incrível que pareça.

“O sucesso é uma jornada, não um ponto nal. Metade do prazerestá em percorrer o caminho.” (Gita Bellin)

Por m, nalizamos com a lição dos 5, retirada do livroClássicos do Mundo Corporativo, de Max Gehringer:

 A lição dos 5%

“Segundo essa regra, de tudo o que escutamos, vemos, falamos, lemos ouescrevemos todos os dias apenas 5% realmente interessam. O restante édescartável.

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Da mesma forma, de cada cem estagiários contratados por em -  presas, apenas cinco chegarão ao cargo de chea. De cada cem pequenosnegócios que são abertos, apenas cinco se transformarão no sucesso que o

dono sonhava. De cada cem bons alunos, apenas cinco repetirão na vida prossional o bom desempenho que tiveram na escola. Um teste que faziacomigo mesmo era me perguntar como havia gasto minhas duas horas decriatividade na semana anterior. Na maioria das vezes, descobria quehavia simplesmente, engolido pela rotina.

 Essa lição dos 5% devo a meu saudoso professor Wantuil. Certavez, durante uma daquelas algazarras incontroláveis em classe, o pro-  fessor Wantuil, calmamente, disse que os 95% de alunos que quisessem persistir na bagunça poderiam continuar à vontade porque ele estavainteressado em dar aula apenas para os 5% que iriam ser alguma coisana vida. A classe imediatamente cou em silêncio, porque todo mundosempre se considera parte dos 5%.

 Não sei se a lição funcionou no meu caso, mas certamente fun- cionou no caso do professor Wantuil. Porque devo ter tido cerca de cem professores na vida e ele é um dos cinco de que ainda me lembro.” 

Espero que o caro leitor tenha conseguido extrair aomenos 5% do que até aqui foi exposto. Como diria Madre Teresa de Calcutá:

“Sei que meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele, ooceano seria menor.” 

Como especicamente você pode utilizar essas ferra-mentas de estudo e de motivação para despertar todo o seupotencial e alcançar seus objetivos?

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