Programa
Conversa PeriódicaNomenclatura de Ácidos,
Sais e Bases
CONTEÚDOS DIGITAIS MULTIMÍDIA
Química3ª Série | Ensino Médio
Classificação e Nomenclatura de Ácidos, Bases e Sais
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Objetivo geral:
Reconhecer as regras de nomenclatura dos sais e
bases.
Objetivos específicos:
Definir o que são sais e bases;
Associar sais e bases ao cotidiano do aluno;
Caracterizar as propriedades distintas dos sais e
bases;
Citar exemplos de nomenclaturas das funções
inorgânicas de sais e bases;
Identificar as regras para a nomenclatura de sais e
bases.
Pré-requisitos:
Não há pré-requisitos.
Tempo previsto para a atividade:
Consideramos que uma aula (45 a 50 minutos cada)
será suficiente para o desenvolvimento das ativida-
des propostas.
Vídeo (Audiovisual)
Programa: Conversa Periódica
Episódio: Nomenclatura de Ácidos, Sais e Bases
Duração: 10 minutos
Área de aprendizagem: Química
Conteúdo: Classificação e Nomenclatura de Ácidos, Bases e Sais
Conceitos envolvidos: Ácidos, bases, sais, funções inorgânicas, nomen-
clatura de sais e bases.
Público-alvo: 3ª série do Ensino Médio
Coordenação Didático-Pedagógica
Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa
Redação
Gabriel Neves
Alessandra Muylaert Archer
Revisão
Camila Welikson
Projeto Gráfico
Eduardo Dantas
Diagramação
Isabela La Croix
Revisão Técnica
Nadia Suzana Henriques Schneider
Produção
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Realização
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
Ministério da Ciência e Tecnologia
Ministério da Educação
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asesIntrodução
A série de vídeos Conversa Periódica é apresentada na for-
ma de variadas entrevistas com especialistas nas áreas dos
conteúdos abordados. Os temas são explorados, aprovei-
tando o clima descontraído e informal de um programa de
entrevistas. O programa tem o objetivo de trazer aspectos
teóricos e práticos dos conteúdos para o debate na forma
de interações entre o conhecimento teórico do entrevista-
do e o senso comum do público leigo, representado pelos
questionamentos do entrevistador e pelo público presente
no quadro O Povo Pergunta.
O programa Conversa Periódica possui um formato lúdico
que contribui para despertar o interesse dos alunos. Procu-
re estimular ao máximo a participação deles, relacionando
o conteúdo ao dia-a-dia. Permita-se deter e retornar a
projeção do vídeo para rever alguns trechos interessantes,
polêmicos e de interesse dos alunos, para dinamizar o
debate. Lembre que a interação dos alunos é fundamental,
portanto, deixe que eles, ordenadamente, questionem,
levantem hipóteses e que usem seus conhecimentos pré-
vios para comentar e questionar.
Os vídeos podem ser utilizados antes, durante ou mesmo
depois da apresentação dos conteúdos envolvidos. Informe
sempre aos alunos previamente o tema, o tempo de duração e
o contexto do episódio. O vídeo pode ser usado como recurso
de sensibilização para o tema, antes das aulas, exercício de
identificação dos conteúdos-chaves junto com a abordagem
do conteúdo, ou mesmo como uma atividade de avaliação ou
revisão dos temas desenvolvidos. Caberá a você, professor,
usá-los como uma estratégia didática adequada ao planeja-
mento e alinhada com o interesse e a curiosidade dos alunos.
Verifique com antecedência a disponibilidade de todos os
aparelhos (DVD, TV ou projetor de multimídia) necessários
para a exibição do vídeo.
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DesenvolvimentoO episódio em questão aborda o subtema Sais e Bases, dentro da temática Nomenclatura de Ácidos, Bases e Sais. É importante
lembrar que esse conhecimento, devido a sua natureza, exige que o aluno use uma grande dose de capacidade de abstração e
que faça associações concretas com alguns elementos do cotidiano. Vale lembrar que, em teoria, os alunos do Ensino Médio
já possuem capacidade potencial de usar o raciocínio abstrato, porque estariam na fase do pensamento operacional formal.
Contudo, é importante considerar que, para pensar cientificamente, os alunos precisam exercitar a sua capacidade de criar
hipóteses, saber analisar a influência de variáveis, questionar conclusões e defender ideias.
Por isso é importante usar recursos didáticos, como as animações presentes no vídeo, que possam apoiar a compreensão dos
conteúdos que envolvam a abstração, especialmente em um tema como a nomenclatura de sais e bases. Retome as animações
e permita que os alunos participem ativamente do debate, verbalizando suas percepções, sinalizando dúvidas e formulando
explicações.
É importante destacar que o guia traz sugestões, informações e atividades, a fim de possibilitar uma ampliação do uso pe-
dagógico do vídeo. Porém, não é necessário explorar todo o material, pois cada planejamento adotará um olhar e um trajeto
curricular próprio, fruto das opções feitas por cada professor.
Definindo Sais e Bases
Antes de iniciar a discussão sobre sais e bases, parece-nos adequado lembrar aos alunos que o tema é muito próximo ao da
nomenclatura de ácidos, havendo interseções teóricas entre ambos. É interessante que os dois conceitos sejam entrelaçados,
de modo a fundamentar esses conhecimentos.
É importante ter em mente que inicialmente as concepções espontâneas dos alunos sobre a composição da matéria tendem
a levá-los a confundir as regras de nomenclatura ou temer pelo excesso de regras. A discussão do porquê da criação de regras
para nomear substâncias irá ajudar os alunos a perceber a importância disso para o mundo científico e cotidiano, uma vez que
um nome padronizado permite o reconhecimento das propriedades de uma substância de forma imediata.
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asesSais e Bases: O Que São?
Sal é uma substância oriunda da reação entre um ácido e uma base. Toda substância em solução aquosa que aumentar a concentração de hidroxila (OH-) vai ser uma base de Arrhenius.
Entrevistada
Comece a aula explicando que existem quatro funções inorgânicas: ácidos, bases, sais e óxidos. As substâncias possuem
propriedades distintas, que nos permitem reconhecê-las e diferenciá-las. Para tal propósito, existem teorias que vieram sendo
formuladas ao longo da História, sendo a mais simples a teoria ácido-base de Arrhenius. Detenha o vídeo no momento em que
a teoria de Arrhenius sobre as bases é apresentada:
Ou seja, segundo Arrhenius, todas as bases irão liberar íons hidroxila (OH-) quando imersas em um meio aquoso, resultando em
uma substância com gosto salgado. Bases também são reconhecidas por suas propriedades adstringentes, que produzem um
efeito de constrição, contração de tecidos. Aproveite o momento para recapitular que segundo essa mesma teoria, ácidos em
meio aquoso liberam íonsH+, sendo reconhecidos por um sabor azedo.
É importante que você lembre aos alunos sobre as propriedades do ácido, pois isso irá ajudar na explicação da formação dos
sais. Ácidos são capazes de neutralizar os efeitos das bases, assim como as bases neutralizam os efeitos dos ácidos. Uma reação
química entre ácidos e bases é chamada de neutralização e resulta na formação de água e sais.
Detenha o vídeo no momento da seguinte imagem:
mais detalhes!
Saiba mais sobre as pro-
priedades dos ácidos no
site: http://www.quipro-
cura.net/acido_arquivos/
arrhenius.htm
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or Como mostra a imagem, a reação entre o ácido clorídrico e o hidróxido de sódio em meio aquoso produz água e cloreto de só-
dio, o conhecido e muito utilizado sal de cozinha. Aponte que o cloreto de sódio é um sal, formado pelo ânion do ácido (o cloro)
e o cátion da base (o sódio). Para facilitar a compreensão deste fenômeno, indique que a água é formada justamente pelos íons
liberados pelos ácidos e bases (H++ OH- =H2O).
Olhando em Volta: Sais e Bases
O carbonato de sódio, o sal, é usado na produção de vidro, sabia?
Apresentador
Após explicar o que são bases e sais, tire uns momentos para apontar onde e o que eles fazem no nosso cotidiano. Bases e sais,
apesar de não serem tão comumente associadas ao nosso dia-a-dia, possuem usos muito variados. Abaixo estão alguns:
Bases
Hidróxido de sódio: mais conhecida como soda cáustica, é usada na indústria para produção de papel, tecidos, detergentes,
alimentos e biodiesel.
Hidróxido de magnésio: o conhecido leite de magnésia, medicamento contra a prisão de ventre ou também utilizado para
combater a acidez estomacal ao reagir com o ácido gástrico em nosso corpo.
Sais
Carbonato de sódio: é usado na produção de vidro em um processo que envolve altas temperaturas.
Cloreto de sódio e cloreto de potássio: utilizados para salgar alimentos. A mistura de cloreto de potássio com cloreto de sódio
também é conhecida como “sal light”.
dica!
Saiba mais sobre o
processo de formação
dos sabões, a “saponi-
ficação”, e veja outras
sugestões de experimen-
tos interessantes no site:
http://www.cdcc.sc.usp.
br/quimica/experimen-
tos/sabao.html
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asesNomenclatura de Bases Inorgânicas
A base parece ser bem tranquila, pois é sempre um hidróxido e o nome de algum metal.
Apresentador
Não necessariamente. Desses mais simples, sim.
Entrevistada
Bases possuem uma regra de nomeação razoavelmente simples. Veja o modelo abaixo:
Hidróxido de (nome do cátion)
Desse modo, em muitos casos bastará colocar a palavra hidróxido seguido do nome do cátion da base, como no exemplo a seguir:
NaOH > Hidróxido de Sódio
Onde o Na é o cátion sódio e o OH é o hidróxido
Mas, existem casos em que a regra fica um pouco mais elaborada. Isso ocorre, quando os metais em questão possuem cargas
elétricas diferentes, ou seja, são metais de transição. Nesse caso, deve-se mudar o sufixo ou acrescentar o número da carga de
acordo com o número de oxidação do elemento. Detenha o vídeo na imagem ao lado:
Reforce o que diz a regra, enfatizando que, em caso de números diferentes de oxidação, adotam-se as seguintes regras:
A base com menor estado de oxidação (menor carga) recebe o sufixo • oso;
A base com maior estado de oxidação (maior carga) recebe o sufixo• ico;
Como alternativa, você pode por o número da carga da base em • números romanos após a palavra.
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Nomenclatura de Sais Inorgânicos
A nomenclatura de sais é relativamente fácil.
Entrevistada
A nomenclatura do sal leva em consideração o ânion advindo do ácido e o cátion obtido da base que lhe deu origem. Ao nome-
ar o sal, deve-se observar o modelo abaixo:
Nome do sal > nome do ânion + de + nome do cátion
O nome do ânion irá receber um tipo de sufixo dependendo do nome do ácido em questão. Se temos um ácido cujo sufixo é
idrico, o sufixo do ânion correspondente é eto. Se o sufixo do ácido for oso, o do ânion será ito. Se o sufixo do ácido é ico, o do
ânion será ato. Detenha o vídeo na imagem seguinte:
O nome do cátion, vindo da base, é posto sem modificações. Abaixo, alguns exemplos desta nomenclatura.
Exemplo 1:
KCl: Ácido Clorídrico (HCl) + Hidróxido de Sódio (NaOH) > Cloreto de Sódio (l) + Água (H2O)
Nome do sal > Cloreto de Sódio
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asesDesse modo, fica claro o conhecimento da nomenclatura de ácidos, possibilitando que sais sejam nomeados corretamente. Dê
ênfase a essa importante informação .
Exemplo 2:
Ácido sulfuroso (H2SO3) + Hidróxido de sódio (2NaOH) > Sulfito de sódio + Água
Nome do sal > Sulfito de sódio
Você pode brincar com a sua turma ensinando-lhes um mnemônico muito útil para lembrar dos sufixos: “Bico de pato, gostoso
frito” ou “Teimoso mosquito no bico do pato.” São frases que, na brincadeira, ajudam a memorizar.
Comente com a turma que o experimento realizado no fim do episódio é uma reação de neutralização entre um ácido e uma
base, respectivamente o ácido sulfúrico e hidróxido de cálcio. Uma vez que as regras de nomenclatura já foram dadas, propo-
nha que sua turma responda a seguinte pergunta: que sal é formado neste experimento? A resposta é sulfato de cálcio.
dica!
Para saber mais sobre as
propriedades dos ácidos,
visite o site: http://www.
quiprocura.net/acido_ar-
quivos/arrhenius.htm
3.
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AtividadesSugira que os alunos pesquisem por que as pessoas sujeitas a gastrites e úlceras precisam tomar cuidado com a ingestão
de aspirina.
Ainda sobre a aspirina, peça para os alunos pesquisarem e explicarem o mecanismo envolvido na absorção da aspirina
pelo organismo.
Peça para os alunos explicarem qual é a relação que há entre a produção de dióxido de carbono e os íons H+ no estômago.
Escreva no quadro alguns símbolos (fórmulas químicas) dos elementos e peça para os alunos darem a nomenclatura.
AvaliaçãoA avaliação é parte integrante do processo de ensino-aprendizagem. Suas estratégias devem ser pensadas e conduzidas de
modo que forneçam informações ao longo de todo o desenvolvimento do tema. O envolvimento, interesse e participação dos
alunos, tanto durante a apresentação do programa quanto nos debates subsequentes são momentos importantes para avaliar
conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. Os questionamentos apresentados pelos alunos são indicadores significa-
tivos para identificar se os objetivos da sua aula foram atingidos ou se há necessidade de aprofundar mais um ou outro tópico
do conhecimento.
VÍDEO - AUDIOVISUAL
EQUIPE PUC-RIO
Coordenação Geral do ProjetoPércio Augusto Mardini Farias
Departamento de Química Coordenação de Conteúdos José Guerchon
Revisão Técnica Nádia Suzana Henriques Schneider
Assistência Camila Welikson
Produção de Conteúdos Ricardo Aucelio
CCEAD - Coordenação Central de Educação a Distância Coordenação GeralGilda Helena Bernardino de Campos
Coordenação de Audiovisual Sergio Botelho do Amaral
Assistência de Coordenação de Audiovisual Eduardo Quental Moraes
Coordenação de Avaliação e Acompanhamento Gianna Oliveira Bogossian Roque
Coordenação de Produção dos Guias do ProfessorStella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa
Assistência de Produção dos Guias do ProfessorTito Tortori
RedaçãoAlessandra Muylaert ArcherCamila WeliksonGislaine Garcia
DesignIsabela La CroixRomulo Freitas
RevisãoAlessandra Muylaert Archer Camila Welikson