Biologia da reprodução animal
Profº Adriano Alvarenga
Tipos de reprodução
• Assexuada: - presença de apenas 1 progenitor;- ausência de órgãos ou células reprodutivas especiais;- cada adulto produz cópias geneticamente idênticas de si mesmo (clone);
- É simples, direta e geralmente rápida;
Tipos de reprodução• Assexuada:- Presente em bactérias e eucariotos
unicelulares;- Invertebrados: cnidários, anelídeos,
equinodermes e hemicordados;- Vantagens da rapidez do processo reprodutivo
(ex.: bactérias) e da simplicidade (ausência deprodução de células germinativas, gasto detempo e energia na busca de parceiros sexuais)
Tipos básicos de reprodução assexuada
1) Fissão binária:– Comum em bactérias e protozoários;– Progenitor divide-se por mitose em 2 partes
iguais;– Pode ocorrer longitudinalmente (protozoários
flagelados) ou transversalmente (protozoários ciliados);
Tipos básicos de reprodução assexuada
2) Fissão múltipla:– Núcleo divide-se repetidamente antes da divisão do
citoplasma, produzindo diversas células filhas;2.1) Esporogonia: - Formação de esporos;- Presente em protozoários parasitas (ex. causadores da
malária);2.2) Brotamento:- Divisão desigual do organismo, surgimento de novo
indivíduo como um botão (broto);- Comum em cnidários;2.3) Gemulação:
Tipos básicos de reprodução assexuada
2) Fissão múltipla:2.3) Gemulação:
- formação de novo indivíduo a partir de um agregado de células envolvido por uma cápsula resistente (gêmula);
- presente em esponjas de água doce que resistem a períodos hostis (ex.: ressecamento);
Tipos básicos de reprodução assexuada
2) Fissão múltipla:2.4) Fragmentação:
- presente em muitos invertebrados;- organismo multicelular fragmenta-se em 2 ou mais partes e cada fragmento é capaz de gerar um novo indivíduo completo;-
Tipos de reprodução• Sexuada: - Presença de meiose (assexuada é mitose), que é
uma forma característica de divisão celular para a produção dos gametas;
- Meiose é seguida da fertilização ou fecundação (união de gametas haplóides);
- Grande vantagem: recombinação genética;- Alguns organismos unicelulares podem
reproduzir-se sexuadamente envolvendo ou não gametas masculinos e femininos: 2 progenitores se juntam para trocar material do núcleo ou fundir citoplasmas = CONJUGAÇÃO; 1
Tipos de reprodução• Sexuada:
1) Bissexuada ou biparental:- forma mais comum;- envolve a participação dos gametas (óvulos e espermatozóides);
“é a produção de descendentes formados pelaunião de gametas originários de 2progenitores geneticamente distintos”
Genótipo dos descendentes diferente dosprogenitores;
Tipos de reprodução• Sexuada:
1) Bissexuada ou biparental:-progenitores geralmente de sexos diferentes (exceção de bactérias e alguns protozoários que não possuem 2 sexos diferentes);
Cada sexo produz uma célula germinativa e não ambas;
Maioria dos animais são dióicos;Alguns monóicos;
Tipos de reprodução• Sexuada:
1) Hermafroditismo (condição):- hermafroditas ou monóicos: animais que
possuem órgãos reprodutores masculinos e femininos;
- presentes em invertebrados sésseis,subterrâneos ou endoparasitos (ex.: platelmintos,hidróides e anelídeos, todas as cracas e osmoluscos pulmonados;- poucos vertebrados (ex.: alguns peixes);- alguns realizam a autofertilização ou autofecundação, mas a maioria realizam troca de células germinativas;
Tipos de reprodução• Sexuada:
1) Hermafroditismo:
Vantagem de todos produzirem óvulos, com o dobro de potencial de produção de descendentes, comparado às espécies dióicas, na qual metade dos machos são estéreis;
- hermafroditas sequenciais: alguns peixes que sofrem alteração de sexo programada geneticamente;
Tipos de reprodução• Sexuada:
2) Partenogênese: desenvolvimento de um embrião a partir de um óvulo não fertilizado, ou de um óvulo no qual os núcleos deixam de unir-se após a fecundação;
2.1) partenogênese ameiótica:não ocorre meiose, o ovo é formado
por divisão celular mitótica (forma “assexual” de partenogênese);
Filhotes são clones dos pais;
- ocorre em alguns platelmintos, rotíferos, crustáceos e insetos;
Tipos de reprodução• Sexuada:
2) Partenogênese:• 2.1) partenogênese meiótica: ovo haplóide é
formado por meiose e pode ou não ser ativado pelainfluência de um macho;
• Algumas espécies de platelmintos, rotíferos, anelídeos,ácaros e insetos óvulo diplóide inicia seudesenvolvimento de forma espontânea sem a necessidadede machos para estimular a ativação do ovo;
• Haplodiploidia = ex.: abelhas melíferas– Ovos podem ou não serem fertilizados se fertilizados,
tornam-se fêmeas diplóides (rainhas ou operárias) se nãofertilizados, desenvolvem-se por partenogênese e tornam-semachos haplóides (zangões);
• Partenogênese: – Simplificação dos passos necessários à reprodução
sexuada;– pode ter surgido para contornar o problema de
colocar juntos machos e fêmeas, no momento certo, para que ocorra a fertilização;
– Desvantagem da baixa variabilidade genética e dificuldade de enfrentar mudanças ambientais bruscas;
Desvantagens da reprodução sexuada
Maior gasto de tempo e energia;Necessidade de encontrar parceiros e coordenar as
atividades sexuais;“custo da meiose” reprodução assexuada a fêmea
transfere todo seus genes aos filhotes, já na sexuada ela divide genoma durante meiose e transfere apenas a metade dos genes;
Desperdício na produção de machos, considerando que alguns não irão se reproduzir enquanto poderiam investir recursos na produção de fêmeas;lagartos unissexuais (todos fêmeas e depositam ovos vs. bissexuados (50% depositam ovos);
Padrões reprodutivos• Ovíparos depositam ovos no meio externo para
que desenvolvam; ocorre na maioria dosinvertebrados e alguns vertebrados;– Fertilização pode ser interna e externa;– Podem oferecer cuidado parental ou não (simplesmente
realizam a ovoposição);
• Ovovivíparos retém óvulos no corpo(geralmente no oviduto) enquanto se desenvolveme a nutrição do embrião é realizada pelo vitelo;– Fertilização ionterna;– Ocorre em diversos invertebrados: moluscos
gastrópodes, insetos, anelídeos...– Vertebrados: alguns peixes e répteis;
Padrões reprodutivos• Vivíparos desenvolvimento dos ovos no
interior do oviduto ou útero, nutriçãodiretamente materna;– Fertilização interna;– Presente principalmente em mamíferos e peixes
elasmobrânquios, alguns anfíbios e répteis;– Invertebrados: alguns escorpiões;
Morfofisiologia animal comparada de todos os grupos
• Protozoários: – Assexuada;– Fissão, brotamento e cisto;– Conjugação ou por singamia (união dos gametas
para formação do zigoto;
Morfofisiologia animal comparada
Cnidários: • Assexuada;
– Por brotamento (em pólipos);
• Assexuada;– Gametas (nas medusas);Monóicos ou dióicos;Larva plânula;
Morfofisiologia animal comparada
Platelmintos: • Maioria são formas monóicas;• Sistema reprodutor complexo com gônadas,
dutos e órgãos acessórios bem desenvolvidos;• Fertilização interna;• Desenvolvimento direto nas formas livre-natantes
e nas com hospedeiro único no ciclo de vida;• Desenvolvimento indireto em parasitos internos
que o ciclo de vida envolve vários hospedeiros;
Morfofisiologia animal comparada
Moluscos:• Formas monóicas e dióicas;• Larva trocófora e véliger;• Alguns com desenvolvimento direto;
Morfofisiologia animal comparada
Anelídeos:• Hermafroditas ou com sexos seperados;• Larvas trocóforas em alguns;• Assexuada por brotamento em alguns;
Morfofisiologia animal comparada
Artrópodes: • Sexos geralmente separados;• Órgãos reprodutores pareados, com dutos;• Fertilização geralmente interna;• Ovíparos e ovovivíparos;• Frequentemente com metamorfose;• Alguns com partenogênese;
Morfofisiologia animal comparada
Artrópodes: • Sexos geralmente separados;• Órgãos reprodutores pareados, com dutos;• Fertilização geralmente interna;• Ovíparos e ovovivíparos;• Frequentemente com metamorfose;• Alguns com partenogênese;
Morfofisiologia animal comparada
ArtrópodesSubfilo Crustacea:
• Maioria com sexos separados;• Várias especializações para a cópula;• Cracas são monóicas mas com fertilização cruzada;• Ostrácodes reprodução partenogenética;• Maioria incubam seus ovos;• Alguns com sacos ovígeros unidos na lateral do abdômen;• Lagostins com desenvolvimento direto;• Maioria com desenvolvimento indireto metamorfose,
larva náuplio;
Morfofisiologia animal comparada
ArtrópodesClasse Insecta:
Dióicos e geralmente com fecundação interna;Partenogênese em Homoptera (cigarras, pulgões..)
e Hymenoptera (formigas, vespas e abelhas);Atração de parceiros sexuais: feromônios, pulsos
luminosos, sons, sinais de cor e comportamento de corte;
Morfofisiologia animal comparada
ArtrópodesClasse Insecta:
Algumas ordens o esperma é armazenado em espermatóforos e transferidos durante a cópula ou depositados sobre um substrato para serem
capturados pela fêmea;Durante transição evolutiva (aquática/terrestre)
espermatóforos foram amplamente usados e muito depois surgiu a cópula;
Podem ovopositar diversos ovos ou apenas 1 por vez (vivíparas-algumas moscas)
Morfofisiologia animal comparada
ArtrópodesClasse Insecta:
Ovopostura em hábitats particulares pois podem depender, por exemplo, de alimentação por
certo período do desenvolvimento;Alguns são parasitóides;
Morfofisiologia animal comparada
ArtrópodesClasse Insecta:
Desenvolvimento da maioria é por metamorfose, com cada período entre as
mudas chamado de Ínstar;
Morfofisiologia animal comparadaArtrópodesClasse Insecta:
Metamorfose holometábola (“metamorfose completa”) – 88% dos insetos
• Separação dos processos fisiológicos do crescimento (larva) daqueles da diferenciação
(pupa) e da reprodução (adulto);
• Estágios sem competição (hábitats e alimentação diferentes);
Morfofisiologia animal comparadaArtrópodesClasse Insecta:
Metamorfose hemimetábola (“metamorfose pela metade, gradual ou incompleta”), considerada
por alguns autores paurometábola;• Ocorrem em gafanhotos, cigarras, louva-a-deus,
hemípteros terrestres (todos com juvenis terrestres);
• Efemerópteros, libélulas, hemípteros aquáticos (juvenis aquáticos);• Jovens = ninfas;
• Diferença entre a ninfa e adulto de libélula;
Morfofisiologia animal comparadaArtrópodes - Classe Insecta
Desenvolvimento direto ou ametábolo:
• Característico dos apterigotos;• Ocorrem na ordem Tysanura;
• Jovens/juvenis são semelhantes aos adultos exceto no tamanho e maturação sexual;
• Estágios = ovo jovem adulto
Curiosidade!!!
“Bugs”: cidadão de língua inglesa usam o termose referindo a todos os insetos e estendendopara bactérias, vírus e problemas deprogramas de computador;
“Bug” em biologia se refere a um membro daordem Hemiptera!
Morfofisiologia animal comparadaArtrópodes - Classe InsectaHormônios envolvidos na fisiologia da metamorfose• Hormônio pró-toracicotrópico (PTTH) ou
hormônio cerebral: neuro-hormônio produzidopor células neurossecretoras que possem oscorpos celulares na pars intercerebralis docérebro;
• Hormônio juvenil: sintetizado e liberado docorpora allata ou corpus allatum glândulasnão-neurais pareadas;
Morfofisiologia animal comparadaArtrópodes - Classe Insecta
Hormônios envolvidos na fisiologia da metamorfose
Ecdisona: produzida pelas glândulas pró-torácicas, sintetizado a partir do colesterol (semelhante aos
esteróides dos vertebrados);
Artrópodes - Classe InsectaHormônios envolvidos na fisiologia da metamorfose
PTTH estimula a glândula pró-torácica a sintetizar e secretar o pró-hormônio ecdisona α
(fisiologicamente inativo);Pró-hormônio ecdisona α é convertido na forma
fisiologicamente ativa ecdisona β = indutor da muda;
Ecdisona inicia a produção de nova cutícula(cobertura externa quitinosa), dando início a apólise = destacamento da cutícula velha das
células epidérmicas subjacentes;
Morfofisiologia animal comparada
Hormônios que controlam o desenvolvimento dos insetos:
• Hormônio da eclosão: neuro-hormôniopeptídico, liberado de célulasneurossecretoras com terminais situados nacorpora cardiaca ou corpus cardiacum (órgãoneuro-hemais pareados, posterior aocérebro);
• Bursicon: neuro-hormônio (proteína),produzidos por outras célulasneurossecretoras do cérebro e cordão nervoso
Hormônios que controlam o desenvolvimento dos insetos:
O desenvolvimento normal de um insetodepende de concentrações ajustadas, dohormônio juvenil, de forma bastante precisa eem cada estágio;
Morfofisiologia animal comparada
Filo EchinodermataMaioria das estrelas-do-mar são dióicas;Presença de um par de gônadas ao longo de
cada espaço inter-radial;
Morfofisiologia animal comparada
Filo Echinodermata
Fecundação externa (início do verão);Hormônio de células neurossecretoras
localizadas nos nervos radiais, estimulam a maturação e liberação dos óvulos;
Morfofisiologia animal comparada
Filo EchinodermataCapacidade de regeneração (duração de até
meses) e autotomização;Reprodução poder ser assexuada por clivagem
do disco central;
Morfofisiologia animal comparadaFilo Echinodermata
Desenvolvimento:
Alguns liberam zigoto e a incubação ocorre sob a superfície oral;
Desenvolvimento direto mas em algumas espécies o zigoto flutua na água e eclode na
forma de larva livre-natante;
Filo ChordataSubfilo Vertebrata (craniata)
PEIXESClasse Myxini (feiticeiras)
Sexos separados presença de ovários e testículos no mesmo indivíduo mas somente um é funcional;
Fertilização externa;Ausência de fase larval;
Morfofisiologia animal comparada
Filo ChordataSubfilo Vertebrata (craniata)
PEIXESClasse Cephalaspidomorphi (lampréias)
Sexos separados;Gônada ímpar sem dutos;Fertilização externa;Longo estágio larval (amocete);
Morfofisiologia animal comparada
Filo ChordataSubfilo Vertebrata (craniata)
PEIXESClasse ChondrichthyesSexos separados;Gônadas pares;Dutos reprodutores abrindo-se na cloaca, com
exceção das quimeras aberturas urogenital e anal são separadas;
Ovíparos, ovovivíparos ou vivíparos;Fecundação interna (tubarões = nadadeira pélvica
modificada em forma de clásper);Desenvolvimento direto.
Morfofisiologia animal comparada
Filo ChordataSubfilo Vertebrata (craniata)
PEIXESClasse Actinopterygii
Sexos normalmente separados com fertilização externa;
Formas larvais podem ser bastante diferentes das adultas;
Morfofisiologia animal comparada
Filo ChordataSubfilo Vertebrata (craniata)
PEIXESClasse Sarcopterygii
Sexos separados
Fertilização externa ou interna
Morfofisiologia animal comparada
Filo ChordataSubfilo Vertebrata (craniata)
Classe AmphibiaSexos separados;Fecundação principalmente interna em salamandras e
cecílias e externa em sapos e rãs;Predominantemente ovíparos, alguns ovovivíparos ou
vivíparos;Metamorfose geralmente presente;Ovos com moderada presença de vitelo (mesolécitos)
recobertos por uma membrana gelatinosa;
Morfofisiologia animal comparada
Pedomorfose
Estratégias reprodutivas de anuros
Filo ChordataSubfilo Vertebrata (craniata)
Classe ReptiliaSexos separados;Fecundação interna, necessidade de órgão
copulatório;Ausência de fase larval aquática;
Morfofisiologia animal comparada
Filo ChordataSubfilo Vertebrata (craniata)
Classe AvesSexos separados;testículos pares com um canal deferente abrindo-se na
cloaca;Fêmeas geralmente com oviduto e ovário esquerdos
desenvolvidos (algumas espécies com o direito, ex.: falconiformes);
Presença de falo (phallus) em anatídeos, paleognatas e outros;
Fertilização interna;Determinação sexual por fêmeas (heterogaméticas);
Morfofisiologia animal comparada
Filo ChordataSubfilo Vertebrata (craniata)
Classe AvesOvos aminióticos com muito vitelo e casca calcária
resistente;Membranas embrionárias em ovos durante
desenvolvimento;Incubação externa;Jovens precociais e altriciais;
Morfofisiologia animal comparada
Ovos podem estar férteis até 30 dias
após a galinha ter
sido separada do galo;
Filo ChordataSubfilo Vertebrata (craniata)Classe Mammalia
Sexos separados órgãos reprodutores formados porpênis, testículos (usualmente dentro de escroto),ovários, ovidutos e vagina;
Fecundação interna;Ovos desenvolvem-se no útero com ligação
placentária;Presença de membranas embrionárias (ãmnion,
córion e alantóide);Alimentação de jovens por meio de leite de glândulas
mamárias;
Morfofisiologia animal comparada
Filo ChordataSubfilo Vertebrata (craniata)Classe Mammalia
Ciclos reprodutivos:
Enquanto os machos se acasalam a qualquermomento, as funções reprodutivas das fêmeas serestringem a um único momento em um cicloperiódico ciclo estral;
Período receptivo = estro ou cio;
Morfofisiologia animal comparada
Filo ChordataSubfilo Vertebrata (craniata)Classe Mammalia
Ciclos reprodutivos:
Ciclo estral = fases caracterizadas por mudanças nas características dos ovários, útero e vagina;
a) Proestro preparação, crescimento de novos folículosovarianos ovulação seguido pelo estro =acasalamento; ... Fertilização, nidação, gestação ouprenhez;
b) Na ausência de acasalamento/fecundação = Metaestro fase de reparo;
Morfofisiologia animal comparada
Filo ChordataSubfilo Vertebrata (craniata)Classe Mammalia
Ciclos reprodutivos:
c) Diestro = fase em que o útero está pequeno e anêmico;
Frequência com que as fêmeas entram em fase de estro varia muito entre as espécies:
Monoestrais
Poliestrais
Morfofisiologia animal comparada
Filo ChordataSubfilo Vertebrata (craniata)Classe Mammalia
Ciclos reprodutivos:
Humanos ciclo menstrual
Morfofisiologia animal comparada
Filo ChordataSubfilo Vertebrata (craniata)Classe Mammalia
Padrões reprodutivos:
Ovíparos se desenvolvem com os nutrientes dos
ovos, após eclosão sugam leite que escorre dos
pêlos da mãe próximo às aberturas das gl.
mamárias;
Ex.: monotremados
Morfofisiologia animal comparada
Filo ChordataSubfilo Vertebrata (craniata)Classe Mammalia
Padrões reprodutivos:Marsupiais vivíparos
• marsúpio ou bolsa = tipo primitivo de placenta, denominada de placenta coriovitelina;
• embrião (blastocisto) é encapsulado dentro de uma membrana(casca) e flutua livre por diversos dias no líquido uterino;
após “eclosão”, não ocorre implantação do embrião no útero,escavando uma depressão rasa na parede uterina e absorvesecreção nutritiva da mucosa através do saco vitelinovascularizado;
• dão à luz filhotes efetivamente embriões, tantoanatomicamente como fisiologicamente;
nascimento prematuro = amamentação e cuidado parentalprolongados!
Morfofisiologia animal comparada
Filo ChordataSubfilo Vertebrata (craniata)Classe Mammalia
Padrões reprodutivos:
Marsupiais vivíparos
Ex.: Família Didelphidae+
Cangurus
Morfofisiologia animal comparada
Filo ChordataSubfilo Vertebrata (craniata)Classe MammaliaPadrões reprodutivos:
Diapausa embrionáriade cangurus vermelhos
Morfofisiologia animal comparada
Filo ChordataSubfilo Vertebrata (craniata)Classe MammaliaPadrões reprodutivos:
Placentários víparos = eutérios;investimento na gestação prolongada ≠ dos
marsupiais que o investimento prolongado é nalactação;
Placenta alantocórica
Ex.: primatas
Morfofisiologia animal comparada
Fisiologia da reproduçãomamíferos (humanos)
Gônadas >> glândulas endócrinas cujas funções sustentam o desenvolvimento e a maturação das células germinativas masculinas e femininas
Gônadas masculinas = testículos – desenvolvimento e maturação dos espermatozóides, síntese e secreção do hormônio esteróide sexual masculino (testosterona)
Gônadas femininas = ovários – desenvolvimento e maturação dos óvulos, síntese e secreção dos hormônios esteróides sexuais femininos (estrogênio e progesterona)
Diferenciação sexual >> desenvolvimento das gônadas + desenvolvimento do sistema genital interno + desenvolvimento da genitália externa
“Masculinidade e feminilidade”
3 modos de se observar:
1) Sexo genético (XX, XY)2) Sexo gonadal (testículo/ovários)3) Sexo fenotípico ou genital
Determinação do sexo: - Início do desenvolvimento as gônadas são
indiferenciadas;- Em machos presença de “gene determinante do
sexo Y”; SRY (região determinante do sexo Y) =gônada se torna testículo em vez de ovário;
- Testículo secreta testosterona e seu metabólito(diidrotestosterona-DHT) – masculinização do feto= diferenciação do pênis, escroto, dutos eglândulas;
- Destruição dos primórdios das gl. mamárias masdeixa os mamilos (lembrança do plano básicoindiferenciado dos sexos durante origem);
• Testosterona é indiretamente responsável pela masculinização do encéfalo, onde é convertida enzimaticamente em estrogênio, resultando no comportamento típico do macho;
• Acredita-se que em mamíferos a gônadaindiferenciada tem uma tendência natural detransformar-se em ovário coelhos, remoçãodas gônadas do feto antes da diferenciaçãoproduz fêmea, mesmo em coelhosgeneticamente machos;
Região do cromossomo DDS (reversão do sexo sensível à dosagem) ou SRVX (reversor do sexo X) = promove formação dos ovários;
Esta região pode estar relacionada a feminilizaçãode machos XY;
Ausência de testosterona para promover odesenvolvimento feminino e de estrogêniodurante desenvolvimento do encéfalo feminino;
- baixo nível de receptores de estrogênio noencéfalo;
Sistema genital masculino
Interno:Próstata, vesícula seminal, canal deferente e
epidídimo
Externo:Escroto e pênis
Sistema genital feminino
Interno:Trompas, útero, terço superior da vagina
Externo:Clitóris, pequenos e grandes lábios, dois
terços inferiores da vagina
Fenótipo masculino
Testosterona >> estimula formação dos ductos de wolff (embriologicamente, dão origem ao epidídimo, canal deferente, vesículas seminais e ductos ejaculadores)
Hormônios antimülleriano (células de Sertoli)>> causa atrofia de um 2º conjunto de ductos >> ductos de Müller (que formam o sistema genital feminino)
Fenótipo feminino
Desenvolvimento do sistema genital interno e externo não necessita de hormônio, embora o crescimento dessas estruturas até o tamanho normal, depende do estrogênio!
Mulher gonadal >> exposta a altos níveis de androgênio in utero (exemplo: produção excessiva pelo córtex adrenal) >> durante a diferenciação das genitálias externas >> resulta em fenótipo masculino.
Se ocorrer após a diferenciação >> genitália externa feminina mas, talvez com clitóris avantajado
Fisiologia reprodutora masculina
Gônadas masculinas >> testículos >> função de espermatogênese e secreção de testosterona
Composição dos testículos: 80% túbulos seminíferos
Epitélio dos túbulos seminíferos (3 tipos celulares)1) Espermatogônias (células-tronco)2) Espermátides3) Células de Sertoli
Células de Sertoli
- fornecer nutrientes durante diferenciação- Secretam solução aquosa, facilita transporte
dos túbulos seminíferos para epidídimo
- 20% >> células Leydig (síntese e secreção de testosterona)
Possui efeitos parácrinos e endócrinos (tecidos-alvo)
Gametogênese - Espermatogênese
Espermatogênese (aproximadamente 64 dias)
Testículos epidídimo (meses)
Ato sexual >> contrações do músculo liso
Ejaculação >> expelidos para dentro do canal deferente e, posteriormente, para a uretra
Ampola do canal deferente >> armazenamento e secreção de líquido rico em citrato, frutose, fibrinogênio e prostaglandinas
ESPERMATOZÓIDES(armazenamento)
Prostaglandinas
- reagem com o muco cervical, tornando-o mais penetrável
- induzem contrações peristálticas (útero e trompas), impulsionando espermatozóides para cima do sistema
VOLUME DO SÊMEM
90 % - secreções das glândulas acessórias sexuais masculinas
10 % - espermatozóides
Síntese de testosterona
Regulação do GnRH, FSH e LH
Ações dos androgênios
>> em alguns tecidos-alvo a testosterona é o androgênio ativo
>> em outros tecidos: deve ser ativada em diidrotestosterona (5 - redutase)
Resumo das
ações
Fisiologia reprodutora feminina
Gônadas >> ovários (ovogênese e secreção de estrogênio e progesterona)
Funções parácrinas (óvulo) e endócrinas (útero, mamas e osso)
Ovário (3 zonas)
- Córtex- Medula- Hilo
Folículo ovariano = unidade funcional dos ovários
- fornece nutrientes para ovócito em desenvolvimento
- liberação de ovócito no tempo certo (ovulação)
- prepara vagina e trompas (auxilia fertilização)
- prepara revestimento do útero para implantação do zigoto
Oogênese
Gametogênese - Oogênese
Síntese e secreção de estrogênio e progesterona
Ciclo menstrual (“típico” de 28 dias)
>>fase folicular ou proliferativa >> 14 dias antes da ovulação (dominada pelo estrogênio)
Principal estrogênio = 17- estradiol
- efeitos significativos no revestimento do útero, preparando-o para uma possibilidade de aceitar o óvulo fertilizado
- aumenta a quantidade de muco cervical, tornando-o mais aquoso e elástico
>>fase lútea ou secretora >> 14 dias após a ovulação (dominada pela a progesterona)
- torna-se mais lenta a proliferação do endométrio (“já era” a possibilidade de fertilização)
- diminui a quantidade de muco cervical
Controle da secreção
dos ovários (Feedback)
Importância do colesterol na dieta?Amenorréia atlética???
PARTO
Tamanho do feto >> distensão do útero >>contrações descoordenadas (Braxton-Hicks) –começam 1 mês antes do parto;
Estrogênio aumenta a contratilidade e aprogesterona diminui;
Ocitocina/oxitocina
Contraceptivos orais
Combinação de progesterona e estrogênio, ou somente progesterona >> efeitos de feedback – sobre a hipófise anterior >> inibe a secreção de FSH e LH >> impedindo a ovulação
Progesterona isolada >> reduz a fertilidade por alterar o caráter do muco cervical (torna-o hostil à penetração do espermatozóide)
>> doses elevadas de estrogênio e progesterona interferem na implantação >> contraceptivos pós-coito ou pílulas do dia seguinte
Mifepristona (RU 486) >> antagonista do receptor da progesterona >> bloqueia o receptor e impede a implantação do trofoblasto
Menopausa >> término dos ciclos menstruais (50 anos)
“Tentar e falhar é, pelo menos, aprender. Não chegar a tentar é sofrer a inestimável perda do
que poderia ter sido”. (Geraldo Eustáquio)