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CUIDADO PROFESSOR ESTÃO QUERENDO ENGANAR VOCÊ DE NOVO!
Em época de eleição no Sindicato aparecem os oportunistas de plantão vendendo facilidades para tentar ganhar o voto dos associados. Para tanto, usam diversos artifícios: desde ações judiciais que serão “ganhas facilmente”, até as mais variadas farsas e mentiras. Vale tudo para enganar os professores na busca do voto. Quem não se lembra das Ações do FGTS (segundo a qual os professores OFAS, mesmo que tivessem se efetivado) teriam direito a pleitear na Justiça do Trabalho o pagamento do Fundo de Garantia do período em que trabalharam como temporários. Na época foram recolhidas taxas de R$ 30,00, depois das eleições o próprio jurídico central concluiu que esta ação era inviável; foi uma dificuldade a devolução destes valores para os pleiteantes, talvez até hoje nem todos tenham recebido essa devolução.
MANDADO DE SEGURANÇA INDIVIDUAL DA LEI DO PISO SEGUE A MESMA TOADA
Não concordamos com o procedimento publicado no Fax Urgente nº 34, (de 29/04), orientando as Subsedes a recolherem a documentação, bem como, o pagamento de uma taxa de R$ 40,00 (quarenta reais para que os professores impetrem mandados de segurança individuais), no sentido de pleitear juridicamente o cumprimento de um terço da jornada do Piso. Ora, a entidade vai entrar com o mandado de segurança coletivo; e se o STF já considerou que a lei é constitucional, não faz sentido recolher dinheiro dos professores para entrar com procedimento individual. Com esse absurdo arrocho salarial em que cada R$ 100,00 reais que recebíamos em 1998, hoje só valem R$ 63,26, qualquer redução no salário, aumenta ainda mais nossas dificuldades. Diante dessa realidade defendemos que os professores aguardem primeiro a decisão da ação coletiva e depois, caso seja necessário, entraremos com as ações individuais, chega de tirar dinheiro da categoria.
TEM ESPERTO QUERENDO METER A MÃO NO SEU BOLSO
Pretensos advogados estão indo as escolas propondo impetrar ações inviáveis juridicamente, como por exemplo: a ação do quinquênio integral. O pretexto é sempre o mesmo: eles prometem que você vai ganhar muito dinheiro, para tanto cobram uma “taxinha” de R$ 15,00, R$ 20,00 ou R$ 30,00. Uma ação que pode ter desdobramento catastrófico para o professor, na medida em que o STF já se posicionou contrário a essa ação. O resultado no final do processo, além do custo da tal “taxinha”, é o professor pagar a sucumbência aos procuradores do Estado. Um valor que pode ser superior a R$ 1000,00 (mil reais).
Professor, ao tomar conhecimento dessa e de outras ações, entre em contato conosco para saber da procedência e da viabilidade desse tipo de ação.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO APROVA REFORMA DO ENSINO MEDIO!
Os jornais de hoje dão conta que o Conselho Nacional de Educação instância integrada pela presidente da APEOESP acabou de aprovar novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. As Diretrizes que ainda não foram publicadas propõem o agrupamento do Ensino Médio em quatro áreas: trabalho, tecnologia, cultura e ciência e abre a possibilidade de ampliação da carga horária, projeto já em tramitação no senado propõe aumentar de 800 horas anuais para 960.
Sobre a proposta vejamos o que afirma Guiomar Namo de Mello: “O MEC está propondo algo já previsto nas diretrizes do ensino médio desde 1998.Vejo com espanto e estranhamento, como se tivessem inventado a roda, um negócio que já está posto – critica”. “Cada escola ou sistema está liberado para dar mais tempo a uma ou outra área sem se prender a cargas horárias. Tem que ensinar matemática, português e outros conteúdos sim, mas pode ser dentro de um projeto sobre o que for melhor para a comunidade, pode ser uma hora ou 200 horas”, explicou o relator da proposta, José Fernandes de Lima. O texto segue agora para homologação do ministro da Educação, Fernando Haddad e deve ser publicado em algumas semanas.
Uma cantilhena que usa o pretexto da melhoria da educação para agrupar as disciplinas em áreas do conhecimento, sem ouvir os professores e a comunidade escolar, projeto que nós derrotamos na greve de 2000, pelo seu caráter autoritário e excludente, pois pretende enxugar a máquina e demitir professores. É preciso denunciar esse profundo ataque ao magistério.