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“Brasil quer enviar sua primeira sonda a asteróide em 2015"

Folha de São Paulo, 28 de abril de 2011.

Sabine Riguetthi e Salvador Nogueira

Resumo Crítico

“Priorização em questão”

Cientistas de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Brasília querem

enviar ao espaço uma sonda para estudar um asteróide e fazer experimentos

durante a viagem. O asteróide fica a 11 milhões de km na aproximação máxima

da Terra e tem duas “luas” ao seu redor.

A sonda deve ser obtida por uma parceria com a Rússia. Mas o

desenvolvimento dos seus instrumentos está a cargo da UFABC (Universidade

Federal do ABC). Lá, pesquisadores de engenharia espacial estão fazendo

equipamentos capazes de analisar a composição química do asteróide. Isso é

importante porque esses astros podem guardar informações sobre a origem do

Sistema Solar.

Segundo estudos realizados pelos pesquisadores, pode-se observar que

o asteróide não teve nenhuma alteração em sua composição quimica desde o

início do sistema solar, e é devido a esse fato que eles acreditam que o

asteróide contém informações tão importantes.

O problema é que a fonte de recursos para o projeto, orçado em US$ 40

milhões, ainda está incerta. E, para alcançar o asteróide, a sonda deve ser

lançada em 2015. O que gera mais preocupações é que as próprias instituições

de pesquisas brasileiras como a AEB (Agencia Espacial Brasileira) e o

INPE(Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) não demonstraram o menor

interesse no projeto.

Não só os institutos de pesquisas bem como muitas pessoas

questionam esse projeto, por conta do seu alto orçamento, inclusive gerou

polemicas, devido ao fato de que existem prioridades maiores no Brasil, como

a educação do que enviar uma sonda a um asteróide. A questão é que não se

pode pensar somente na educação básica, a educação de ensino fundamental

e médio, tem que se pensar na educação e formação de profissionais

capacitados tanto para gerar mais educação, como é o caso dos professores,

como também gerar mais investimentos para o país. Se o Brasil conseguisse

provar sua teoria e coletar informações sobre a origem do sistema solar, o país

ganharia prestigio entre os outros e consequentemente angariaria

investimentos não só para a área de pesquisa, mas muitas empresas

estrangeiras se interessariam em montar filias aqui no Brasil, o que geraria um

alto número de vagas de emprego, movimentando ainda mais a economia e

auxiliando milhares de pessoas.

É aí que as pessoas se enganam na hora de priorizar as coisas, não é

só por que não está sendo trabalhado em escolas, que esse projeto não seja

uma forma de estudo, e mais, uma forma de avançar e investir, o problema é

que o projeto esta sendo lançado pelas universidades, e estas não estão

conseguindo o apoio do governo.

São essas e outras razões que fazem com que os projetos brasileiros

tenham de ser mais valorizados e financiados, não somente pelo governo, mas

apoiados por toda a comunidade científica e iniciativa provada.

Referência Bibliográfica:

RIGUETTHI, Sabine. Brasil quer enviar sua primeira sonda a asteroide

em 2015, Folha de São Paulo, São Paulo, 28 abril 2011, Disponível em: <

http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/904070-brasil-quer-enviar-sua-primeira-

sonda-a-asteroide-em-2015.shtml > Acesso em: 22 mai. 2011.

Colégio Nossa Senhora Aparecida

Grupo: Turma: 3˚A

Ana Paula Piotto Machado

Mayara Morais Ribeiro

RESUMO CRÍTICO

Brasil quer enviar sua primeira sonda a asteroide em 2015

São Paulo

Março, 2011