BREVE ESTUDO SOBRE OS
EFEITOS DO ATO DE CORRER
SOBRE O CORPO HUMANO DE
UMA FORMA GERAL E SOBRE
A AZIA!
INTRODUÇÃO
Esse pequeno estudo, trata
superficialmente, de um tema que posteriormente,
pretendo abordá-lo com mais profundidade, que é os
efeitos benéficos da corrida, caminhada e também dos
exercícios físicos sobre o organismo humano. Isso, tirando
por base primordialmente os efeitos complexos que tem
proporcionado os atos acima mencionados sobre todo o
organismo físico.
Quanto a mim tenho observado, inúmeros
efeitos positivos da corrida, desde que praticada com
critério e não com o “desespero” que eu praticava há
alguns anos atrás, se bem que eu acreditava que teria
alguma chance como atleta profissional.
Ganhei sim, algumas medalhas e uma
contusão bastante grave na virilha esquerda!
É certo, então, o axioma: devagar se vai
ao longe. Fui com pressa e não fui muito.
Mas, além das medalhas, ganhei outra coisa
valiosíssima: a experiência!
E toda vez, correndo, estou a me
emocionar, querendo acelerar mais do que o organismo
suporta, “ponho o pé no freio!” e vou devagar!
Seja como for a experiência me faz refletir
mais!
No que tange ao tema propriamente dito,
tenho notado melhoras físicas patentes logo após a prática
da corrida!
O que observei?
Após, por exemplo, ter saído para correr com
dor de cabeça, ao retornar, constatei o desaparecimento da
mesma!
No final de gripe e tosse, já corri para
expelir os resíduos remanescentes desse ato
(catarro)!
Deprimido, saí para correr e após, senti
uma sensível melhora!
E finalmente, (o que trata o presente mini-
tema), com azia há mais de uma semana, saí para treinar
(entenda-se correr) e depois, senti uma melhora imediata.
Recomenda-se também a caminhada, em
breve linhas, mas, para uma melhora geral e rápida, a
corrida é notadamente essencial.
AZIA(pirose)*(1/2) X
EXERCÍCIOS+CORRIDA =
MELHORA GERAL !
Na pressa de me alimentar e pela falta de
tempo para saborear adequadamente os alimentos, tudo
isso aliado ao uso do mesmo óleo para fritar os mesmos
comestíveis, (acredito eu), por si só já bastante
prejudiciais a saúde, me levou a adquirir uma azia não só
muito forte, como costumeiramente tive mas, prolongada!
Foram cerca de cinco dias, com picos em
determinados momentos, aliviando no último dia com o
uso de um medicamento específico, mas, retornando logo
depois!
Indisposto, com dor, com ardor na região
estomacal e etc., decidi mesmo assim, seguir parte de
minha rotina, usando força redobrada é claro, e fui fazer
uma leve “corridinha” para sentir que efeito poderia ter
sobre meu organismo ou ver, se poderia ajudar de alguma
forma na cura daquele mal-estar!
Ao iniciar me senti muito mal!
Corpo pesado, estômago como que
congestionado, indisposição, mas fui!
Com o decorrer, após os dez minutos por
exemplo, fui melhorando gradativamente!
Quando concluí a corrida de cerca de vinte
minutos e exercícios intercalados, imediatamente, nada
senti!
Porém, após tomar banho, senti um alívio
completo e por incrível que pareça, uma melhora quase
total. (Quase total porque, após uma semana, a mucosa
estomacal ainda estava inflamada, é claro), mas aquele
“ardor” e queimação horrível própria da azia, havia
desaparecido!
Consequentemente, em vista da melhora
proporcionada nesse último, é possível que também
auxilie na:
*1 GASTRITE
*2 REFLUXO -PIROSE
Contudo há que se fazer uma observação: bastante
sair correndo ou caminhando desvairadamente para
conseguir o benefício proporcionado pelo exercício e
consequentemente pela corrida?
Obviamente que não!
Para tanto, pelo menos é preciso já ter
desenvolvido esse hábito e se não ainda, começando um
quanto antes, já levando em consideração manter um
programa básico sem grandes interrupções!
Como e de que forma pode os exercícios e corrida
auxiliar, por exemplo, na melhora da azia e outros males?
Simples, pelo movimento(?!)
Nesse ponto é inevitável fazer
comparação do organismo humano com uma máquina, ou
melhor, um automóvel. Este, por novo que seja, por motor
potente que tenha, computadorizado inclusive, se for
deixado ao relento, sem movimento, sem fazer uso de seu
potencial, enferruja e para de rodar.
Assim é o corpo humano!
Pode-se ter o melhor organismo. Até
não fumar! Até não beber! Mas, se não desenvolver bons
hábitos, dentre outros, os alimentares, fatalmente o corpo
morrerá.
Estudos recentes mostram que o
sedentarismo mata tanto quanto esses vícios citados.
Mas, o que o movimento produz no
organismo para proporcionar bem-estar e uma melhora no
estado geral?
Quando ocorre o movimento,
basicamente com os membros inferiores,
concomitantemente em harmonia aos membros superiores,
fazem o sangue se agitar, consequentemente, nessa
agitação os glóbulos vermelhos e brancos, tendem a correr
impulsionados pelo calor até o cérebro e lá chegando,
ocorre o que eu vou citar a seguir!
Ocorre a fabricação da ENDORFINA*
pela glândula hipófise (ou pituitária), localizada na parte
central-inferior-cerebral.
Descoberta em 1975, a ENDORFINA é
um neurotransmissor, ou seja, é uma substância química
utilizada pelos neurônios na comunicação com o sistema
nervoso.
É uma substância natural produzida
pelo cérebro em resposta à atividade física, visando
relaxar e preservar-nos da dor e que dá enorme prazer .
Diferentemente de outras drogas, é produzida pelo próprio
organismo e realmente dá prazer, despertando uma
sensação de euforia, bem estar e é sinônimo de saúde.
Foram encontradas 20 tipos diferentes
de endorfinas no sistema nervoso, sendo a beta-Endorfina
a mais eficiente, pois é a que dá o efeito mais eufórico ao
cérebro. Ela é composta por 31 aminoácidos.
O que as Endorfinas fazem no nosso corpo?
• Melhoram a memória;
• Melhoram o estado de espírito (bom humor);
• Aumentam a resistência;
• Aumentam a disposição física e mental;
• Melhoram o nosso sistema imunológico;
• Bloqueiam as lesões dos vasos sanguíneos;
• Têm efeito antienvelhecimento, pois removem
*superóxidos; (O superóxido é formado
pela redução da molécula de oxigênio, O2, por um único
elétron: O2 + e- → O2
•-)
• Aliviam as dores.
* O superóxido é uma espécie radicalar, ou seja, possui
um elétron desemparelhado, tornando-o numa
espécie paramagnética. É constituído por
dois átomos de oxigênio, mas possui mais um eletron que
a molécula de oxigênio, O2.
O comprimento da ligação entre os dois átomos de
oxigênio é de 1,33 Å, ligeiramente mais longo que os 1,21
Å da molécula de O2 e ligeiramente mais curto que os 1,49
Å no anion O22−
. As diferenças nos comprimentos da
ligação oxigénio-oxigénio correspondem ao decréscimo na
ordem de ligação, de 2 (O2,ligação covalente dupla), para
1.5 (O2−, ligação covalente mista, entre dupla e simples) e
1 (O22−
, ligação covalente simples).
NA PRÁTICA, PRINCÍPIOS ANTECIPADOS DE UMA
POSSÍVEL TEORIA
Há alguns anos (aliás, muitos anos) atrás, assim
que comecei a me exercitar rotineiramente, à época, com
intensa freqüência, eu percebia que algo diferente
acontecia.
Primeiro era aquela velha mania de que se
perdesse um treino as coisas não ficariam bem, depois, era
a certeza que após cada treino, me sentia rejuvenescido.
Inconscientemente eu tinha razão. Era exatamente isso que
acontecia, porém, eu não me apercebia do fato, embora já
preexistisse a teoria da Endorfina e eu nem fazia idéia.
Acontecia da seguinte maneira: às vezes eu
estava bastante chateado, triste com algum fato
desagradável . Assim, juntava a necessidade de treinar
com “vontade de melhorar” daquele pretenso mal-estar
mental. E o que ocorria?
Após ter início as atividades, gradativamente, ia
melhorando e no final me sentia bastante “satisfeito”.