DEPTº DE ENGENHARIA AMBIENTAL - DEA
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIAESCOLA POLITÉCNICA
MESTRADO PROFISSIONAL EMGERENCIAMENTO E TECNOLOGIAS
AMBIENTAIS NO PROCESSO PRODUTIVO
SALVADOR 2009
ALESSANDRA KEIKO NAKAGAWA
CACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM
PRÉDIOS UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA
Universidade Federal da Bahia
Escola Politécnica
Mestrado em Gerenciamento e Tecnologias Ambientais no Processo Produtivo –
Ênfase a Produção Limpa – MEPLIM
ALESSANDRA KEIKO NAKAGAWA
CARACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS
UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA
Salvador
2009
i
ALESSANDRA KEIKO NAKAGAWA
CARACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS
UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA
Dissertação apresentada ao Mestrado em
Gerenciamento e Tecnologias Ambientais no
Processo Produtivo – Ênfase em Produção
Limpa – MEPLIM, Escola Politécnica,
Universidade Federal – UFBA, como requisito
parcial para obtenção do grau de mestre.
Orientador: Profº Dr. Asher Kiperstok
Co-orientadora: Profª Drª. Karla P. Oliveira-
Esquerre.
Salvador
2009
ii
Nakagawa, Alessandra Keiko Caracterização do Consumo de Água em Prédios
Universitários: o Caso da UFBA / Alessandra Keiko Nakagawa. – Salvador, 2008.
183p.: il.color
Orientador: Prof. Dr. Asher Kiperstok Co-orientadora: Profª. Dra. Karla P. Oliveira-Esquerre Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal da
Bahia. Escola Politécnica, 2008. 1. Uso Racional da Água 2. Prédios universitários 3.
Consumo per capita 4. Consumos especiais 5. Gerenciamento da demanda. 6. Descentralização da gestão. I.Universidade Federal da Bahia.Escola Politécnica II. Kiperstok, Asher. III.Titulo.
“Ao imprimir este trabalho frente e verso estamos economizando 2,56 litros de água.”
“ONG Instituto Akatu – pelo Consumo Consciente”
iii
TERMO DE APROVAÇÃO
ALESSANDRA KEIKO NAKAGAWA
CARACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA EM PRÉDIOS
UNIVERSITÁRIOS: O CASO DA UFBA
Dissertação de Mestrado submetida à banca examinadora designada pelo Colegiado do Mestrado em Tecnologias Limpas no Processo Produtivo, como parte dos
requisitos necessários para obtenção do grau de Mestre em Tecnologias Limpas no Processo Produtivo, pela seguinte banca examinadora:
Prof. Asher Kiperstok – Orientador_________________________________________ Doutor em Engenharia Química e Meio Ambiente - UMIST, Inglaterra Universidade Federal da Bahia Prof.ª Karla Oliveira Esquerre – Co-orientadora_______________________________ Doutora em Engenharia Química - UNICAMP Universidade Federal da Bahia Prof. Ricardo Franci Gonçalves ___________________________________________ Doutor em Engenharia do Tratamento e Depuração de Águas – INSA de Toulouse, França Universidade Federal do Espírito Santo Prof.ª Vivien Luciane Viaro _____________________________________________ Doutora em Saneamento e Ambiente – UNICAMP Universidade Federal da Bahia
Salvador, 27 de Janeiro de 2009
iv
Aos meus pais Hiroshi e Tereza,
por toda a dedicação para a minha formação,
Ao meu querido esposo Afonso,
E as minhas princesinhas Alice e Clarice,
pela compreensão nos momentos de ausência
e pelo carinho recebido.
v
AGRADECIMENTOS
À Deus, causa maior de toda existência, grande fortaleza nos momentos difíceis, que sempre
gera oportunidades de crescimento, sem o qual não seria possível a realização deste
trabalho.
Aos meus pais Hiroshi e Tereza pelo amor, carinho, paciência e dedicação de toda uma vida e
principalmente por me darem a oportunidade de crescer pessoalmente e profissionalmente.
Ao meu querido esposo Afonso, companheiro de todas as horas, que pacientemente com todo amor, incentivo e dedicação contribuiu bastante na realização deste trabalho.
Às minhas filhas queridas Alice e Clarice, que na medida do possível puderam entender a
ausência física de sua mamãe nas brincadeiras.
Aos meus irmãos Verônica, Maria Tereza e Hiroshi pelos momentos de descontração, pelo
amor e incentivo dedicados.
Aos meus sogros Francisco e Salete pelo apoio sempre presente.
Ao meu querido orientador Asher Kiperstok, pela paciência, dedicação, orientação e ensinamentos, que enriqueceram este trabalho e por ter me dado essa oportunidade de
desenvolver esse estudo e a realização de um sonho.
À minha tão meiga co-orientadora Karla Esquerre, por ter sido peça fundamental para o fechamento deste trabalho.
Aos professores participantes da banca examinadora, pela gentileza da participação e
contribuição para melhoria deste trabalho.
Aos bolsistas do Programa ÁGUAPURA Hugo, Bruno, Élio, Jamile Keiko, Joacyr, Adriele,
o pessoal do Grupo Permanecer, estagiários Israel, André, Janete, pela ajuda na realização
das coletas de dados, arrumação e entrevistas.
Aos colegas do Programa ÁGUAPURA profº Pedro Ornelas, Paulo, Alan, Beth, pela amizade, paciência, disposição e auxílio na aquisição de dados muito importantes para a
dissertação.
Aos mestres e amigos Areobaldo e Lívia Castello Branco pelo incentivo, apoio e companheirismo durante essa trajetória.
Aos amigos Carlos Heleno, Augusto Sá, Ana Cláudia, que me deram oportunidade para essa
jornada.
A todos colegas e amigos da EMBASA, especialmente a Cantídio Duarte, Maurício Grossi,
Ney, Daniel, Anísio, “Pássaro” e Ana pelo apoio e compreensão no trabalho e pelas
horas de descontração.
Aos docentes, colegas e funcionários da Rede de Tecnologias Limpas (TECLIM da UFBA), em especial a Suzete, Lígia, Jaqueline e Linda, pelo aprendizado, convívio e presteza.
A todas as pessoas que de alguma forma ajudaram na realização desta pesquisa.
Meus sinceros agradecimentos.
Alessandra Keiko Nakagawa Costa
vi
“ Sem sonhos, as perdas se tornam insurpotáveis,
as pedras do caminho se tornam montanhas,
os fracassos se transformam em golpes fatais.
Mas, se você tiver grandes sonhos ...
seus erros produzirão crescimento,
seus desafios produzirão oportunidades,
seus medos produzirão coragem.
.... Nunca desista dos seus sonhos.”
Augusto Cury
Este trabalho é a materialização de um sonho.
Alessandra Keiko Nakagawa Costa
vii
RESUMO
O Programa ÁGUAPURA – Programa de Uso Racional de Água da Universidade
Federal da Bahia (UFBA) vem sendo desenvolvido desde 2001 visando reduzir o consumo de
água através de minimização das perdas e desperdícios, implantando equipamentos e
orientando o seu uso mais racional na UFBA e a implantação de Tecnologias Limpas. Esta
dissertação tem como objetivo analisar e caracterizar o consumo de água nesta universidade.
Para tanto procurou-se traçar um perfil de consumo de água considerando adequado para
servir de referência às unidades da UFBA através de cinco linhas de estudo: 1 - estudo do
consumo de água; 2 - levantamento dos consumidores (população equivalente); 3 - estudo do
consumo especial (destiladores e equipos); 4 - perdas físicas; e por fim, 5 - a caracterização do
consumo que abrange as linhas anteriores. Como resultados obtidos deste trabalho no objetivo
1, além do acervo gerado de informações, observou-se a redução do consumo da UFBA, fruto
do trabalho do Programa. O consumo mensal da UFBA no início da série histórica, 1998-
2000, era de aproximadamente 26.000 m3, reduzindo-se a 15.000 m
3 nos anos de 2006 e 2007.
Essa redução de 45% no consumo demonstra a evolução da universidade quanto à
racionalização do consumo de água, principalmente com as ações do Programa. Através dos
resultados obtidos no objetivo 2, chegou-se a influência da população permanente
(funcionários) sobre o consumo nas unidades pesquisadas, de onde se pôde observar que é
maior do que o dos próprios estudantes; já o objetivo 3 foi identificado grande desperdício nos
destiladores e equipos, e levantadas algumas alternativas como substituição de equipamento,
regulagem, reuso da água de resfriamento; em perdas físicas, não teve um estudo mais
aprofundado, porém sabe-se da sua importância para a obtenção do volume perdido de água;
na construção de indicadores de consumo, com necessidade de separação de unidades por
tipologia, e servir de parâmetro unidades de melhor desempenho para a gestão da unidade.
Associado a esse trabalho com resultado econômico, ressalta-se a importância e eficiência no
controle do consumo de água das unidades através da descentralização da gestão.
Palavras – chave: Uso Racional de Água, Prédios universitários, consumo per capita,
consumos especiais, gerenciamento da demanda, descentralização da gestão.
viii
ABSTRACT
The Program ÁGUAPURA for a rational use of water at the Federal University of Bahia
(UFBA) has been developed since 2001 seeking to reduce the consumption of water through
minimizing the losses and wastes, implementing equipment and giving orientation to a more
rational use of water at UFBA and the implementation of Clean Technologies. This
dissertation proposes to analyze and to characterize of the consumption of water at this
university. To do so, a profile of the ideal consumption of water was designed to serve as
reference to the units at UFBA through five study lines: 1 – a study of consumption of water;
2 – the number of consumers (equivalent population); 3 – a study of special consumption
(distillers and equipments);4 – physical losses; and finally, 5 – the characterization of the
consumption which embraces the previous lines. As a result of this study in objective 1,
besides the information obtained, it was also noticed the reduction in the consumption of
water at UFBA .The monthly consumption at UFBA in the beginning of the historic series,
1998-2000, was approximately 26.000 m3, reduced to 15.000 m3 in the years 2006 and
2007.This reduction of 45% in the consumption demonstrates the evolution of the university
as to the rationalization of the consumption of water, mainly with the actions of the Program.
Through the results obtained in objective 2, arrived at the influence of the permanent
population (employees) about the consumption in the researched units, where we can observe
that is bigger than the students themselves; in objective 3 it was observed a great waste in the
distillers and equipments, and raised some alternatives such as substitution of equipment,
adjustment, reutilization of cooling water;in physical losses, did not have a deeper study,
although know its importance to obtain the wasted volume of water; the construction of
indicators of consumption, with the need to separate units by typology, and to serve as
parameter units of better performance for the administration of the unit. Associated with this
work with economical result, it stands out the importance and efficiency in the control of the
consumption of water in the units through the decentralization of the administration.
Key words – rational use of water, university building, per capita consumption, special
consumptions, administration of the demand, decentralization of the administration.
ix
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURA
ABES Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental
ABRH Associação Brasileira de Recursos Hídricos
AD Água Destilada
ÁGUAPURA Programa de Uso Racional de Água – UFBA
AR Água de Resfriamento
DTA Documento Técnico de Apoio do PNCDA
EMBASA Empresa Baiana de Águas e Saneamento S/A
EPUFBA Escola Politécnica da UFBA
EQUIPO Equipamento Odontológico (cadeira de dentista)
ESTEC Escritório Técnico de Construção
FEC Faculdade de Engenharia da Unicamp
FOUFBA Faculdade de Odontologia da UFBA
HOSPMEV Hospital de Medicina Veterinária
IC Indicador de consumo de água
ICe Indicador de consumo estimado de água
ICh Indicador de consumo histórico de água
IR Impacto de redução do consumo de água
IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas
PE População Equivalente
PNCDA Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água –
Ministério das Cidades
PNUD Relatório de Desenvolvimento Humano
PROSAB Programa de Pesquisas em Saneamento Básico
x
PURA Programa de Uso Racional da Água – USP
QUIMIS QUIMIS Aparelhos Científicos
RPU Responsável pela unidade
SABESP Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
SAD Superintendência Administrativa/UFBA
SANASA Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A
SUPAC Superintendência Acadêmica/UFBA
TECLIM Rede de Tecnologias Limpas – Escola Politécnica/UFBA
UFBA Universidade Federal da Bahia
USP Universidade de São Paulo
UNICAMP Universidade Estadual de Campinas
VDR Válvula de descarga com volume reduzido
xi
LISTA DE FIGURAS
Figura 2.1 - Teste de detecção de vazamentos em bacias sanitárias.................................. 11
Figura 2.2 - Desempenho dos edifícios ao longo do tempo, sem manutenção periódica ... 12
Figura 2.3 - Desempenho dos edifícios ao longo do tempo, com manutenção periódica ... 12
Figura 2.4 – Fluxograma Metodologia de Gestão de Consumo de Água/Energia ............. 22
Figura 3.1 - Sistema de monitoramento do consumo de água das unidades ...................... 27
Figura 3.2 - Média diária das 30 últimas leituras em m3/dia de uma unidade de ensino ....
.............................................................................................................................. 28
Figura 3.3 - Médias mensais dos 24 últimos meses em m³/dia de uma unidade de ensino
.............................................................................................................................. 28
Figura 3.4 - Histograma de consumo do Centro de Convivência – Evento estudantil
(acampamento) ........................................................................................................... 30
Figura 3.5 – Campus Ondina/Canela e Federação da UFBA ............................................ 33
Figura 4.1 - Série histórica do consumo mensal de água (m3) na universidade ................. 35
Figura 4.2 - Histórico mensal do consumo de água da UFBA (m3) ................................. 35
Figura 4.3 - Estatística da população da UFBA ............................................................... 38
Figura 4.4 - Relatório de Planejamento – Unidade: Administração (exemplo) ................. 43
Figura 4.5 – Água de resfriamento do destilador ............................................................. 59
Figura 4.6 – Destilador de Odontologia ........................................................................... 59
Figura 4.7 – Sistema de destilação compacto ................................................................... 60
Figura 4.8 - Desenho esquemático do destilador .............................................................. 61
Figura 4.9 – Modelos de destiladores de água - Fabricantes Nova Técnica e Quimis ....... 62
Figura 4.10 – Bidestilador de água em vidro – modelo Q341 V24B – QUIMIS ............... 64
Figura 4.11 – Desenho esquemático com registro fixador de vazão para o destilador .......
.............................................................................................................................. 69
Figura 4.12 – Laboratório 1º andar do Instituto de Geociências ....................................... 70
Figura 4.13 – Foto do destilador modelo 2002 da GFL do Laboratório Laviet – Instituto de
Biologia/UFBA .......................................................................................................... 73
Figura 4.14 – Mono destilador com viso de vidro para demonstração – GFL ................... 73
Figura 4.15 - Destilador de água automático ................................................................... 75
Figura 4.16 – Modelo de Bidestilador de Água Q341B22 ................................................ 76
xii
Figura 4.17 – Foto do equipo da sala de atendimento ao público – Unidade de Odontologia
.............................................................................................................................. 78
Figura 4.18 – Cuspideira manchada pelo contínuo consumo de água ............................... 79
Figura 4.19 – Cortador de gesso ...................................................................................... 80
Figura 4.20 - Aspirador Odontológico de Alta Potência - Sug Up .................................... 82
Figura 4.21 - Gráfico do Instituto de Biologia – rompimento da tubulação externa do
prédio – 2006 ............................................................................................................. 84
Figura 4.22 - Gráfico do Instituto de Biologia – rompimento da tubulação externa do
prédio – 2008 ............................................................................................................. 85
Figura 4.23 - Pontos freqüentes de vazamentos em rede de distribuição (percentuais
ilustrativos baseados em experiência da SANASA) .................................................... 86
Figura 4.24 - Pontos freqüentes de vazamentos em ramais (percentuais ilustrativos
baseados em experiência da SANASA) ...................................................................... 86
Figura 4.25 – Consumo das unidades em relação à população equivalente dos alunos de
graduação nos dias da semana das unidades de ensino sem laboratório ....................... 87
Figura 4.26 – Consumo das unidades em relação à população equivalente dos alunos de
graduação nos dias da semana das unidades de ensino com laboratório....................... 89
Figura 4.27 - Médias mensais do consumo dos últimos 24 meses – Instituto de Biologia . 90
Figura 4.28 - Consumo per capita das unidades em relação à população equivalente dos
alunos de graduação, 2007, nos dias da semana .......................................................... 91
Figura 4.29 - Consumo histórico diário da unidade de Administração (dados de 2005 a
2008) .......................................................................................................................... 92
Figura 4.30 - Consumo histórico diário da unidade de Filosofia (dados de 2006 a 2008) 93
Figura 4.31 - Consumo histórico diário da unidade de Politécnica (dados de 2005 a 2008)
.............................................................................................................................. 93
Figura 4.32 - Consumo histórico diário da unidade de Biologia (dados de 2005 a 2008) .. 94
Figura 4.33 - Consumo histórico diário da unidade de Arquitetura (dados de 2005 a 2008)
.............................................................................................................................. 94
Figura 4.34 - Localização em croqui do hidrômetro do Hospital de Medicina Veterinária
.............................................................................................................................. 97
Figura 4.35 - Fotografias do hidrômetro do Hospital de Medicina Veterinária.................98
xiii
LISTAS DE TABELAS
Tabela 2.1 - Equações para o cálculo de consumo mensal de água de referência (m3/mês)
.............................................................................................................................. 5
Tabela 2.2 - Valores médios de perda diária de água em função de vazamentos em
torneiras ..................................................................................................................... 16
Tabela 2.3 - Processos e produtos com possibilidades de aplicação – Edifícios Privados e
Públicos .................................................................................................................... 21
Tabela 4.1 - Exemplo para obtenção da População Equivalente de uma unidade ............. 42
Tabela 4.2 – Exemplo da Distribuição Temporal do Instituto de Biologia ....................... 44
Tabela 4.3 – Exemplo da Obtenção da População Equivalente dos alunos de Graduação do
Instituto de Biologia ................................................................................................... 44
Tabela 4.4 – Elementos identificados na universidade para a composição da população
equivalente com os respectivos pesos ......................................................................... 46
Tabela 4.5 - Distribuição da população equivalente das unidades de ensino sem laboratório
com equipamentos consumidores de água................................................................... 51
Tabela 4.6 – Distribuição da população equivalente das unidades de ensino com
laboratório que contém equipamentos com maior consumo de água ........................... 52
Tabela 4.7 – Distribuição da população equivalente das unidades administrativas ........... 53
Tabela 4.8 – Obtenção do consumo per capita médio das unidades de ensino com
laboratório que contém equipamentos com maior consumo de água ............................ 55
Tabela 4.9 – Obtenção do consumo per capita médio das unidades de ensino sem
laboratório com equipamentos consumidores de água ................................................. 56
Tabela 4.10 – Obtenção do consumo per capita médio das unidades administrativas e per
capita geral ................................................................................................................. 57
Tabela 4.11 – Resumo em quantidade dos laboratórios e destiladores nas unidades ......... 59
Tabela 4.12 – Unidades de ensino e destiladores ............................................................. 63
Tabela 4.13 - Comparativo AR/AD medido in loco e o recomendado pelo fabricante ...... 65
Tabela 4.14 – Tabela de tarifas sistema de abastecimento de água para prédios públicos .
.............................................................................................................................. 68
Tabela 4.15 – Resumo da entrevista sobre o tempo de acionamento da cuspideira durante
os procedimentos ........................................................................................................ 81
Tabela 4.16 – População de alunos nas unidades de ensino sem laboratório ................... 88
Tabela 4.17 - Intervenções do Projeto ÁGUAPURA no Hospital de Medicina Veterinária
............................................................................................................................ 102
xiv
Tabela 4.18 - Gastos anuais da UFBA com as contas de água no HospMev ................... 104
Tabela 4.19 - Gastos semestrais da UFBA com as contas de água no HospMev ............ 105
xv
LISTA DE QUADROS
Quadro 4.1 – Unidades de Ensino com Laboratório que contém equipamentos com maior
consumo de água ........................................................................................................ 39
Quadro 4.2 – Unidades de Ensino sem Laboratórios com equipamentos consumidores de
água ........................................................................................................................... 39
Quadro 4.3 – Unidades Administrativas .......................................................................... 40
Quadro 4.4 – Unidades – Hospitalares............................................................................. 40
Quadro 4.5 – Unidades – Residências Universitárias ....................................................... 40
Quadro 4.6 – Unidades – Outros ..................................................................................... 40
xvi
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 4.1 – Relação de AR/AD das unidades da UFBA versus quantidade de destiladores
.............................................................................................................................. 65
Gráfico 4.2 – Consumo médio mensal dos destiladores das unidades da UFBA ............... 66
Gráfico 4.3 - Volume necessário e desperdiçado da água de resfriamento durante o
processo de destilação da água. .................................................................................. 67
Gráfico 4.4 – Consumo mensal da AR e custo por unidade de água consumida e geração de
efluentes ..................................................................................................................... 68
Gráfico 4.5 - Distribuição da População Equivalente de Alunos por faixas de horário
(Projeto do HospMev) .............................................................................................. 100
Gráfico 4.6 – Consumo Médio Mensal (m3) do Hospital de Medicina Veterinária – Leitura
da Embasa ................................................................................................................ 103
Gráfico 4.7 – Consumo Médio Mensal (m3) do HospMeV – Comparativo Embasa x
ÁGUAPURA .......................................................................................................... 104
xvii
LISTA DE EQUAÇÕES
Equação 2.1 – Impacto de redução do consumo de água .................................................. 8
Equação 4.1 – Consumo de água total da unidade ........................................................... 47
Equação 4.2 – Consumo total da população da unidade ................................................... 47
Equação 4.3 – População Equivalente – alunos de graduação .......................................... 47
Equação 4.4 – População Equivalente – alunos de pós-graduação ................................... 47
Equação 4.5 – População Equivalente - professores ........................................................ 47
Equação 4.6 – População Equivalente - funcionários ....................................................... 47
Equação 4.7 – População Equivalente – outros consumidores ......................................... 47
Equação 4.8 – População Equivalente - total ................................................................... 47
Equação 4.9 – População Equivalente – total (resumo).................................................... 48
xviii
SUMÁRIO
Pág
RESUMO ............................................................................................................................ vii
ABSTRACT........................................................................................................................ viii
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ........................................................................ ix
LISTA DE FIGURAS ........................................................................................................ xi
LISTA DE TABELAS ........................................................................................................ xiv
LISTA DE QUADROS ...................................................................................................... xvi
LISTA DE GRÁFICOS ..................................................................................................... xvii
LISTA DE EQUAÇÕES .................................................................................................... xviii
Capítulo 1 – INTRODUÇÃO ............................................................................................. 1
Capítulo 2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...................................................................... 4
2.1 PROGRAMAS DE RACIONALIZAÇÃO DE ÁGUA EM PRÉDIOS PÚBLICOS ........ 4
2.1.1 Programa Nacional de Combate ao Desperdício da Água (PNCDA) .................... 4
2.1.2 Programa de Uso Racional de Água – PURA (USP-SABESP) .............................. 6
2.1.3 Programa de Conservação de Água - Pró-Água (Unicamp).................................. 9
2.1.4 Outros Trabalhos e Programas Nacionais ............................................................. 13
2.2 PROMOÇÃO DO USO RACIONAL DA ÁGUA .......................................................... 14
2.2.1 Tecnologias para a Promoção do Uso Racional da Água em Sistemas
Prediais............................................................................................................................. 14
2.2.2 Avaliação dos Avanços das Tecnologias Disponíveis ............................................. 20
2.3 PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA A GESTÃO DO CONSUMO DE
ÁGUA/ENERGIA EM EDIFICAÇÕES............................................................................... 22
xix
Capítulo 3 - O PROGRAMA DE USO RACIONAL DE ÁGUA DA UFBA -
ÁGUAPURA ...................................................................................................................... 25
3.1 OBJETIVOS .................................................................................................................. 25
3.2 HISTÓRICO .................................................................................................................. 25
3.3 METODOLOGIA UTILIZADA PELO PROGRAMA ÁGUAPURA ............................. 26
3.3.1 Levantamento do Sistema Hidráulico Predial ....................................................... 26
3.3.2 Monitoramento e Análise do Consumo de Água das Unidades ............................. 27
3.3.3 Detecção e Correção de Vazamentos Visíveis e Não Visíveis ................................ 29
3.3.4 Levantamento dos Hábitos dos Usuários ............................................................... 31
3.3.5 Utilização de Tecnologias de Processo e Produto para Racionalização do
Consumo .......................................................................................................................... 31
3.4 PRINCIPAIS DIFICULDADES ENCONTRADAS ....................................................... 32
Capítulo 4 - CARACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA NA UFBA ................... 34
4.1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 34
4.2 ANÁLISE DO CONSUMO DE ÁGUA DA UFBA ....................................................... 34
4.3 LEVANTAMENTO DOS CONSUMIDORES - POPULAÇÃO EQUIVALENTE......... 41
4.3.1 Definição de População Equivalente ...................................................................... 41
4.3.1.1 Estudantes Graduação ....................................................................................... 42
4.3.1.2 Estudantes Pós-graduação ................................................................................. 45
4.3.1.3 Corpo Docente, Técnicos Administrativos, Terceirizados, Cantina,
Visitante e outros ...................................................................................................... 45
4.3.2 Modelo do consumo de água ............................................................................. 46
4.3.2.1 Exemplo - Biologia ............................................................................................ 48
4.3.3 Aplicação da População Equivalente ..................................................................... 50
4.3.4 Considerações Finais ............................................................................................... 57
4.4 ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE CONSUMOS ESPECIAIS ............................... 58
4.4.1 Destiladores ............................................................................................................. 58
xx
4.4.1.1 Equipamentos de Destilação .............................................................................. 60
4.4.1.2 Materiais e Métodos .......................................................................................... 62
4.4.1.3 Diagnóstico dos Destiladores da UFBA ............................................................. 63
4.4.1.4 Proposições ....................................................................................................... 69
4.4.1.5 Considerações Finais......................................................................................... 76
4.4.2 Cadeiras Odontológicas (EQUIPOS) ..................................................................... 77
4.4.2.1 Cuspideiras dos equipamentos odontológicos .................................................... 78
4.4.2.2 Materiais e Métodos .......................................................................................... 79
4.4.2.3 Resultados e Discussões..................................................................................... 80
4.4.2.4 Proposições ....................................................................................................... 82
4.4.2.5 Considerações Finais......................................................................................... 83
4.5 ESTUDO DE PERDAS FÍSICAS .................................................................................. 83
4.6 CARACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DAS UNIDADES ACADÊMICAS ................. 87
4.6.1 Caracterização do Consumo ................................................................................... 87
4.6.2 Considerações Finais ............................................................................................... 95
4.7 REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA – ESTUDO DE CASO: HOSPITAL DE
MEDICINA VETERINÁRIA......................................................................................... 97
4.7.1 Diagnóstico .............................................................................................................. 97
4.7.2 Indicador de Consumo – Metodologia e Cálculo da População Equivalente ....... 99
4.7.3 Intervenção e Avaliação dos Resultados ................................................................ 101
4.7.4 Avaliação Financeira após a Intervenção – Dados da Embasa ............................. 103
4.7.5 Considerações Finais ............................................................................................... 105
Capítulo 5 - CONCLUSÕES ............................................................................................. 107
Capítulo 6 - PROPOSIÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS .................................... 111
Capítulo 7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 112
xxi
APÊNDICE
APÊNDICE A – Quadro Geral de consumos especiais – destiladores ................................... 119
APÊNDICE B - Quadro Geral de consumo especial – equipos ............................................. 129
APÊNDICE C – Coleta de dados dos equipos – amostragens ............................................... 133
APÊNDICE D – Entrevista com estudantes de odontologia .................................................. 140
APÊNDICE E – Gráficos de consumo, per capita e série histórica das unidades de
ensino com e sem laboratórios, e unidades administrativas ................................................... 142
ANEXO
Anexo A - Avaliação dos Avanços das Tecnologias Disponíveis. ......................................... 165
Anexo B – Estudo de Perigo – Pimenta (2004) ..................................................................... 170
Anexo C – Sistema Operacional do destilador e detalhe esquemático do modelo 341
da QUIMIS .......................................................................................................................... 180
1
Capítulo 1
INTRODUÇÃO
O Brasil possui grande disponibilidade hídrica, porém distribuída de forma desigual em
relação à densidade populacional. Entre os estados brasileiros pode-se observar enormes
discrepâncias em relação a esse aspecto. Enquanto que no ranking nacional Roraima apresenta
a maior disponibilidade hídrica do país chegando a 1.506.488 m3/hab.ano, Pernambuco
apresenta a menor disponibilidade, com 1.270 m3/hab.ano. (REBOUÇAS, 1994, apud
TUNDISI, 2003). Enquanto um habitante de Moçambique usa, em média, menos de 10 litros
de água por dia, um europeu consome entre 200 e 300 L, e um norte-americano, 575 L (em
Phoenix, no Arizona, o volume ultrapassa a 1 mil). Um norte-americano usa mais água em um
banho de cinco minutos do que um morador de favela de país em desenvolvimento usa num
dia inteiro”, compara o Relatório de Desenvolvimento Humano (PNUD, 2006). No Brasil, em
cidades acima de 250000 habitantes o consumo per capita varia de 150 a 300 litros/hab.dia
(VON SPERLING, 1996).
O desperdício e o uso irracional da água são problemas que afligem o mundo com
relação ao seu futuro próximo. No Brasil a situação não é diferente, pois cada gota
desperdiçada significa dinheiro jogado fora e mau uso das fontes de água doce, agravando
problema do abastecimento da população com água potável. Além do desperdício, as fontes
de água ainda sofrem agressões cometidas pelo ser humano por meio de disposição
inadequada dos resíduos químicos, esgotos e matéria orgânica, influenciando no número de
casos de doenças relacionadas à água, afetando sensivelmente a qualidade de vida dos seres
vivos.
A falta de informação da população quanto ao uso controlado de água nas residências,
escritórios, escolas e demais prédios, associada à falta de incentivo aos consumidores para
evitar o desperdício de água, são fatos que preocupam na perspectiva do desenvolvimento
sanitário.
A água com a sua escassez está se tornando, rapidamente, um recurso muito valioso. A
cobrança pelo seu uso já é uma realidade em alguns estados do país, atribuindo-se valor a este
bem, o que até alguns anos atrás parecia inconcebível, já que a idéia da água ser uma
substância infinita encontra-se enraizada na cultura de parcela da população.
2
Com base em conceitos de desenvolvimento sustentável (KIPERSTOK, 2002) e
Produção Limpa (UNEP, 2008), um programa de uso racional da água vem sendo
desenvolvido na Universidade Federal da Bahia desde 2001 buscando atuar, efetivamente, na
racionalização do seu consumo e no combate ao desperdício da água.
Esta pesquisa visa caracterizar o consumo dos prédios da UFBA, além de descrever os
resultados do Programa ÁGUAPURA. Buscou-se demonstrar avanços conseguidos e os
limites identificados no combate às perdas e ao desperdício de água, de maneira a contribuir
com proposições que possam ser agregadas. Espera-se que estes resultados, juntamente com
uso de indicadores de consumo desenvolvidos, sirvam de base para novos planos de
intervenção e implantação de novas tecnologias.
A dissertação foi desenvolvida na linha de Pesquisa-Ação, tendo a pesquisadora
participação ativa no andamento do Programa e colaborando para os resultados esperados.
Essa linha pode ser definida em três principais momentos: a definição do problema, a
aprendizagem conjunta e o plano de ação (SIQUEIRA, 2001).
Os procedimentos de coleta de dados adotados para o desenvolvimento deste trabalho
foram divididos em: pesquisa documental (fotografias e mapas de localização); pesquisa
bibliográfica em revistas técnicas; documentos técnicos como os do Programa Nacional de
Combate ao Desperdício de Água (PNCDA) e outros programas existentes sobre o tema;
referências eletrônicas entre outras. O foco principal para o encaminhamento do trabalho foi o
acompanhamento das atividades do Programa ÁGUAPURA, como membro da equipe de
coordenação desse Programa.
Foram levantadas informações sobre os alunos e funcionários, e entrevistadas pessoas
que pudessem confirmar ocorrências de fatos marcantes desse trabalho, como professores,
funcionários, estudantes, técnicos da concessionária responsável pelo abastecimento de água e
esgotamento sanitário da cidade do Salvador – EMBASA, técnicos especialistas em
equipamentos economizadores, entre outros. Através do calendário escolar, pode-se
identificar a influência de eventos ocorridos durante o período da pesquisa na variação do
consumo mensal dos edifícios em questão, tais como vestibular e congressos e encontros
estudantis.
A partir desse levantamento é que foram construídos indicadores que permitissem
avaliar a redução do consumo de água nesta comunidade.
3
Para um melhor entendimento, este trabalho foi dividido em sete capítulos. O primeiro
capítulo é este, de introdução. O segundo capítulo a seguir apresenta uma revisão da literatura
existente, enfatizando programas, metodologias de implantação, avanços tecnológicos, e uma
proposta para a gestão do consumo de água/energia. No terceiro capítulo é apresentada uma
contextualização do Programa ÁGUAPURA, abrangendo desde a sua origem aos resultados
alcançados; no quarto capítulo inicia-se a caracterização do consumo de água em prédios
universitários, onde é apresentada uma análise do consumo de água da UFBA, o estudo para a
obtenção da população equivalente consumidora de água, o estudo dos equipamentos de
consumo especial – destiladores e equipos, um breve estudo sobre perdas físicas e a
caracterização do consumo das unidades – fruto de todos os estudos anteriores citados; no
quinto capítulo são apresentadas as conclusões, ilustrando os pontos de grande relevância da
pesquisa; o sexto capítulo contempla as proposições para trabalhos e futuros; no capítulo sete
são apresentadas as referências bibliográficas levantadas ao longo deste trabalho; e por fim,
encontram-se os apêndices e anexos gerados.
4
Capítulo 2
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Neste capítulo são estudados alguns dos programas de racionalização da água de
relevância obtidas no Brasil, juntamente com tecnologias para sistemas prediais e
metodologias para gestão do consumo de água/energia em edificações.
2.1 PROGRAMAS DE RACIONALIZAÇÃO DA ÁGUA EM PRÉDIOS PÚBLICOS
2.1.1 Programa Nacional de Combate ao Desperdício da Água (PNCDA)
Na esfera federal foi instituído um programa de conservação e uso racional da água de
abastecimento público - PNCDA, pelo Ministério do Planejamento e Orçamento, em abril de
1997, em articulação com o Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da
Amazônia Legal e com o Ministério das Minas e Energia. Hoje o Programa está vinculado ao
Ministério das Cidades. Ainda que sua política seja no âmbito urbano a sua formulação
contempla a possibilidade de uma futura integração com outros usos, como a irrigação,
indústria, geração de energia. (PNCDA, 2004)
Este programa tem por objetivos específicos definir e implementar um conjunto de
ações e instrumentos tecnológicos, normativos, econômicos e institucionais, concorrentes para
uma efetiva economia dos volumes de água demandados para consumo nas áreas urbanas.
Trata-se, hoje, da busca da eficiência no uso da água “em todas as fases de seu ciclo de
utilização, desde a captação até o consumo final”. (SILVA, TAMAKI, GONÇALVES, 2004).
Na série de Documentos Técnicos de Apoio (DTA) do PNCDA, sugere-se a
determinação do índice de consumo para algumas tipologias de edifício: restaurantes –
número de refeições; escolas – número de alunos matriculados, hotéis – nº de hóspedes;
lavanderia – kg de roupa seca e laboratório – nº de procedimentos.
Para o cálculo dos consumos mensais de água utilizou as equações sugeridas por
Berenhause e Pulici (1983) apud Rocha et al. (1998). (TABELA 2.1)
5
Tabela 2.1 - Equações para o cálculo de consumo mensal de água de referência (m3/mês)
Clubes esportivos Cm = 26 NC
Edifícios comerciais Cm = 0,08 AC
Escolas de 1º e 2º graus Cm = 0,05 AC+ 0,1 V + 0,7 F + 20
Escolas de nível superior Cm = 0,03 AC + 0,7 F + 0,8 BS + 50
Creches Cm = 3,8 F + 10
Hospitais Cm = 2,9 F + 11,8 BS + 2,5 L + 280
Hotéis de 1ª categoria (5, 4 e 3 estrelas) Cm = 6,4 BH + 2,6 L + 400
Hotéis de 2ª categoria Cm = 3,1 BH+ 3,1 L . 40
Lavanderias industriais Cm = 0,02 x Kg de roupa /mês
Restaurantes Cm = 7,5 F+ 8,4 BS
Fonte: Adaptado DTA B3 – PNCDA, 1999.
Onde: Cm = consumo mensal de água, m3; NC = número de chuveiros; AC = área
construída, m2; V = número de vagas; F = número de funcionários; BH = número de
banheiros; BS = número de bacias sanitárias; L = número de leitos.
Fazendo a aplicação da equação sugerida para a obtenção do consumo de água em
escola de nível superior, como referência para a Escola Politécnica da UFBA, que possui uma
área total construída de 22.000 m2, com 183 funcionários, incluindo professores e técnicos
administrativos, e 28 bacias sanitárias, obteve-se o consumo de 860,5 m3/mês ou 28,68
m3/dia. Atualmente, a Escola apresenta um consumo mensal de 464,64 m3/mês ou 15,49
m3/dia, pela média dos meses de junho a novembro de 2008. Diante dessa diferença observar-
se a possibilidade do super-dimensionamento do sistema hidráulico do prédio.
As seguintes atividades são consideradas no PNDCA: campanhas de conscientização;
levantamento do sistema hidráulico do edifício e dos procedimentos dos usuários relacionados
ao uso da água; diagnóstico do sistema, sobretudo vazamentos; plano de intervenção,
considerando campanhas educativas, manutenção do sistema, alteração de procedimentos de
uso da água, substituição de componentes convencionais por eficientes, reaproveitamento da
água; avaliação econômica; avaliação do impacto da redução.
6
2.1.2 Programa de Uso Racional de Água – PURA (USP-SABESP)
O “PURA” – Programa de Uso Racional da Água foi criado em 1995, com o convênio
entre a SABESP - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, empresa de
saneamento básico de São Paulo com a Escola Politécnica da USP (através do Laboratório de
Sistemas Prediais) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
Com o objetivo de reduzir o consumo de água no campus da USP em virtude dos altos
valores de consumo observados a SABESP concedeu para o programa um desconto nas
contas de água mensais da Cidade Universitária a fim de se criar um fundo destinado às
intervenções do PURA. Em contrapartida, a USP ficou responsabilizada por uma economia de
água efetiva a ser obtida com a implantação de todos os passos propostos, e pelo
desenvolvimento de uma metodologia de aplicação do programa em outras situações similares
futuras.
A metodologia aplicada para a implantação de Programa de Uso Racional da Água -
PURA em edifícios, enfatiza a importância de ações tecnológicas que visam o controle e
redução do consumo de água, tendo sido estruturada em quatro etapas descritas a seguir:
Auditoria do consumo de água; Diagnóstico do consumo de água no edifício; Plano de
Intervenção e Avaliação do impacto de redução do consumo de água (OLIVEIRA &
GONÇALVES, 1999).
A Auditoria do consumo de água considera o levantamento documental das
características físicas e funcionais do edifício, especialmente, o sistema hidráulico. É proposto
o levantamento do indicador de consumo – IC, relacionando o volume de água consumido em
um determinado período com o número de agentes consumidores. Esses valores constituem-se
em referência para a avaliação do impacto de redução do consumo de água, após cada uma
das ações implementadas no decorrer do PURA.
Ainda nesta etapa é proposto um diagnóstico preliminar que permita uma avaliação
prévia do consumo de água e a previsão do impacto de redução de consumo, utilizando o
indicador de consumo estimado – ICe e de sua comparação com o valor de indicador de
consumo no período histórico – ICh.
Informações das características físicas e funcionais do sistema hidráulico e das
atividades desenvolvidas no edifício são também obtidas nessa etapa contribuindo para o
entendimento do perfil do consumo de água no sistema. São levantados:
7
• Sistema hidráulico predial: tipo de sistema de abastecimento e número do medidor;
localização e cadastro da quantidade e capacidade dos reservatórios; condições de
operação da torneira de bóia e o local de deságüe do extravasor e da tubulação de
limpeza do reservatório; pressão em pontos críticos do sistema; pontos de utilização do
sistema, suas características e condições de operação.
• Vazamentos visíveis e não visíveis: utilização de testes expeditos, como o teste do
hidrômetro e teste especiais, como o correlacionador de ruídos, geofone eletrônico e
haste escuta.
• Sistemas hidráulicos especiais: sistema de ar condicionado, sistema de ar comprimido,
sistema de vácuo, sistema de vapor com caldeira, sistema de hemodiálise por osmose
reversa, sistema de destilação e outros.
• Procedimentos dos usuários: atividade realizada com a maior discrição possível para
que os usuários não mudem de comportamento podendo mascarar as informações que
deverão ser repassadas ao profissional responsável pela campanha educativa. Os
principais ambientes observados são: cozinha, lavanderia, jardim e área externa,
sanitário, laboratório e outros, conforme a tipologia do edifício.
A segunda etapa consiste no Diagnóstico do consumo de água no edifício. Em síntese,
contém as informações obtidas na auditoria do consumo de água, possibilitando a elaboração
de um plano de intervenção com ações específicas para cada tipologia de edifício e a
consideração das características próprias de cada sistema. Considera o consumo diário de
água no período histórico; número de agentes consumidores; valor do indicador de consumo
de água no período histórico; desperdício diário estimado; índice de desperdício estimado;
perda por vazamento visível; índice de perda por vazamento visível; índice de vazamento
visível; perda por vazamento não-visível; índice de perda por vazamento não-visível; índice
de vazamento não-visível; perda diária total levantada no sistema; consumo diário de água em
sistemas hidráulicos especiais; procedimentos inadequados dos usuários relacionados ao
consumo de água.
A elaboração de um Plano de Intervenção consiste na terceira etapa. Nesta são focados
os pontos críticos do sistema, geralmente através da correção de vazamentos detectados. A
implantação de medição setorizada do consumo de água é um dos sistemas de controle que
permite a detecção de problemas. Além dessa intervenção realizada torna-se indispensável a
8
realização de uma avaliação dessas ações implementadas, tanto após a realização da
implementação de cada uma delas, quanto ao final do plano de intervenção. Com o objetivo
de obter resultados sem a influência da adaptação dos usuários ao novo sistema, propõe-se
que o impacto de redução seja calculado após, no mínimo 15 dias da implementação de cada
ação e por um período mínimo de 15 dias.
Como etapas para a elaboração do plano de intervenção são necessários os seguintes
componentes: campanha de conscientização; correção de vazamentos: de grande importância
antes da substituição de componentes convencionais por economizadores de água, como
forma de evitar resultados enganosos; substituição de componentes convencionais por
economizadores de água; redução de perdas e reaproveitamento de água em sistemas
hidráulicos especiais, obtida por meio da manutenção adequada; e por fim a campanha
educativa, como forma de comunicação destinada aos usuários específicos, implementada
através de palestras dirigidas.
A substituição de componentes convencionais por economizadores de água ocasiona
uma redução do consumo de água independentemente da ação do usuário ou da sua
disposição em mudar de comportamento para reduzir o consumo de água. Deve ser
implementada quando o sistema estiver totalmente estável, sem nenhuma perda de água por
vazamento. É imprescindível o aperfeiçoamento da capacitação técnica de usuários
responsáveis pela manutenção no edifício, tendo-se em vista os novos componentes a serem
instalados. No entanto, segundo o PURA, o maior potencial para redução de consumo de água
nesses sistemas encontra-se na implementação de ações que visem o reaproveitamento de
água.
A quarta e última etapa do programa consiste na Avaliação do impacto de redução do
consumo de água. O impacto de redução do consumo é calculado conforme a Equação 2.1:
( )%100×−
=CAP
CDPCAP
IIIIR Eq. 2.1
onde, o IR é o impacto de redução do consumo de água por agente consumidor; ICAP é o
indicador de consumo antes do PURA e ICDP é o indicador de consumo depois do PURA.
9
Essa informação de redução do consumo deve ser sempre repassada aos usuários do
sistema, através da campanha de conscientização, que tem a função de informar e incentivar o
usuário a economizar água.
2.1.3 Programa de Conservação de Água - Pró-Água (Unicamp)
O Pró-água/Unicamp teve início em maio de 1999, sendo desenvolvido pela Faculdade
de Engenharia Civil – FEC, e tem como objetivo geral a implantação de medidas que induza
ao uso racional da água nos edifícios localizados na Cidade Universitária Professor Zeferino
Vaz, Campinas, inclusive com o trabalho de conscientização dos usuários sobre a importância
da conservação desse insumo.
O Programa contempla duas fases. A Fase I considera o levantamento cadastral, a
detecção e conserto de vazamentos, a implantação de telemedição, a instalação de
componentes economizadores e a avaliação do desempenho pelos usuários. Já a Fase II
contempla a análise de tecnologias economizadoras para usos específicos e implantação de
sistema de gestão dos sistemas prediais no campus. (em andamento).
Antes do início do PRÓ-ÁGUA/UNICAMP existiam apenas seis hidrômetros no
campus, cuja única fonte de leitura era realizada pela concessionária local (SANASA). Após
o andamento do Programa ainda como meta está a instalação de hidrômetros eletrônicos,
interligados a uma central de medição através de cabos telefônicos. Foram necessárias obras
civis para a instalação hidráulica, e para a interligação com a rede telefônica (abertura de
valas, passagem dos condutores e depois dos cabos telefônicos, e fechamento das valas nos
locais onde ainda não existe rede telefônica ou a rede hidráulica encontra-se distante da rede
telefônica).
O Sistema de Telemedição constitui-se na principal ferramenta para a avaliação dos
resultados das ações deste Programa, já que propicia a leitura e armazenamento dos dados de
vazão instantânea e de totalização do volume de água consumido.
Foram instalados componentes de acionamento hidromecânico nos lavatórios e
mictórios, baseados nos seguintes aspectos: dispensa fonte energética para o seu
funcionamento; custo relativamente baixo, se comparado, por exemplo, com os componentes
eletrônicos; e são necessárias pequenas intervenções para a sua instalação. Foram utilizados,
10
em ambos os casos, os valores de vazão e de tempo de acionamento recomendados pela
normalização brasileira.
Após as etapas de 1 a 4 da Fase I, foi aplicado um questionário para a avaliação do
desempenho das torneiras economizadoras pela população fixa dos edifícios do campus,
sendo delineado pelos seguintes tópicos: Caracterização dos usuários; Descrição das
atividades, freqüência de uso e tempo de acionamento das torneiras de lavatório; Opinião
sobre o desempenho das válvulas de mictórios e das torneiras de lavatório economizadoras
com relação às convencionais.
A Fase II encontra-se em andamento e consiste em duas etapas: análise de tecnologias
economizadoras para usos específicos e implantação de sistema de gestão dos sistemas
prediais no campus. Na segunda etapa, ainda não está sendo atualizado o banco de dados
eletrônico com os serviços de manutenção realizados pelo Escritório Técnico de Construção
(ESTEC). Em paralelo, o processo de tramitação das solicitações de serviços ao ESTEC, o
qual envolve a solicitação propriamente dita, a execução do serviço e o arquivamento do
pedido são lentos. De acordo com a experiência do programa para atendimento de uma
solicitação de troca de reparo de válvula de descarga, pode levar até dois meses entre a
solicitação e o arquivamento do ofício.
Um procedimento adotado pela equipe do PRÓ-ÁGUA UNICAMP durante as
varreduras e que poderia ser tomado como referência pelo ÁGUAPURA, é a utilização da
caneta hidrossolúvel nos vasos sanitários para a detecção de vazamentos conforme Figura 2.1.
11
1o passo: Secar o interior da bacia sanitária com papel higiênico
2o passo: Passar a caneta hidrográfica solúvel em água no interior da bacia
3o passo: Fazer a detecção visual dos vazamentos
Cabe ressaltar que o teste deve ser realizado pelo menos meia hora após a utilização da bacia sanitária devido a reposição do fecho hídrico.
Figura 2.1 - Teste de detecção de vazamentos em bacias sanitárias
A universidade conta com o apoio de 58,8% das Unidades com a equipe de manutenção
própria; 38,8% das Unidades contam com a manutenção do ESTEC e 7,5% das Unidades
terceirizam a manutenção. A somatória das porcentagens ultrapassa 100% porque algumas
Unidades, além de contarem com o ESTEC, também terceirizam determinadas atividades. O
Programa pretende designar um "Gestor dos Sistemas Prediais" por Unidade ou por prédio,
cuja função será a detecção dos vazamentos nos pontos de consumo e encaminhamento da
ordem de serviço (O.S.) via internet.
Uma forma de reduzir os vazamentos consiste na realização de manutenção preventiva.
A importância desta manutenção pode ser justificada no comportamento do desempenho dos
componentes dos edifícios sem manutenção (FIGURA 2.2), onde a primeira curva decai
rapidamente e a segunda situação onde a deterioração do edifício é mais lenta, indicando o
limite mínimo de desempenho (D’HAVE apud LICHTENSTEIN, 1985, apud PEDROSO,
2002).
pode
perm
interv
Figura
Entretanto
e ser prolong
Figura
Observa-s
manecendo u
venções. É
2.2 – Desem
Fon
o, caso ocor
gada, altera
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DROSO (2002
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s
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13
conseqüência da deterioração natural dos materiais e componentes, no entanto, com a
implementação de manutenção periódica, essa data será postergada (PEDROSO, 2002).
2.1.4 Outros Trabalhos e Programas Nacionais
Outros trabalhos e campanhas foram desenvolvidos no país nos âmbitos estadual e
municipal, nos setores públicos e privados, com vistas ao combate ao desperdício de água.
• No Estado do Tocantins o tema foi tratado pelo Centro de Referência do Movimento de
Cidadania pelas Águas;
• Em maio de 2001, o Governo do Estado de São Paulo lançou o Programa Estadual de
Uso Racional da Água, cujo objetivo é reduzir em 20% o consumo de água em órgãos
públicos, como secretarias, escolas, hospitais, etc.
• Na Bahia, a concessionária EMBASA (Empresa Baiana de Águas e Saneamento S/A)
responsável pelo fornecimento de água para o Estado, não possui um programa
específico de combate ao desperdício da água, porém orienta os consumidores quanto
ao seu uso racional através da mídia, mesmo que de forma tímida.
• No município de Benevides no Estado do Pará foi desenvolvido o projeto “Preservação
de Água” por meio da Universidade do Estado do Pará, através do Programa “UEPA na
Praça”, com o objetivo de disseminar na população local a restauração dos hábitos
ambientais vinculados à qualidade e quantidade de água, tendo-se como abordagem o
dueto problemático desperdício-poluição (BEZERRA ET AL, 2001).
O Programa de Uso Racional da Água na Universidade da Bahia será detalhado no
Capítulo 3.
14
2.2 PROMOÇÃO DO USO RACIONAL DA ÁGUA
2.2.1 Tecnologias para a Promoção do Uso Racional da Água em Sistemas Prediais
Atualmente, vem crescendo no Brasil a adoção de aparelhos economizadores de água. É
visível a sua utilização em shopping centers, hotéis, aeroportos, teatros, cinemas, escolas, e
outros. (PROSAB, 2006).
De acordo com os conceitos utilizados pelos autores Gonçalves, Ioshimoto e Oliveira
(1999), serão abordados a seguir três tipos de tecnologias poupadoras de água nos sistemas
prediais disponíveis no momento mundialmente: de processo (produz alterações nos sistemas
prediais hidráulicos); de produto (aplicável a qualquer ponto do sistema predial hidráulico,
sem que seja obrigatória modificação) e de instrumentação (tecnologia de medição,
monitoramento e gerenciamento do uso da água).
Com relação à tecnologia de processo, órgãos governamentais, institutos de pesquisas e
indústrias da construção civil, têm-se obtido novos processos, produtos e componentes de
sistemas hidráulicos prediais, destinados à racionalização do uso da água. Nos EUA existe um
sistema bastante utilizado desde 1973, o de descargas a vácuo, cujos benefícios proporcionam
redução de água/volume de esgoto, redução de água/cargas mensais de esgoto e redução dos
custos das tubulações de água (menores diâmetros). (GONÇALVES et al., 1999). No Brasil,
esse sistema está crescendo e está sendo observado principalmente em edifícios comerciais,
shopping centers, hotéis e outros. O seu consumo de água gira em torno de 1,5 litros por
descarga, cuja função é apenas a lavagem da superfície interna e do poço da bacia. (PROSAB,
2006).
Já existem diversos outros sistemas e dispositivos nesse sentido, como a bacia sanitária
com membrana reticulada e sistema de sifão central para rede de esgotos. Esta bacia tem
como finalidade produzir um fluxo mais intenso, aumentando a velocidade do esgoto na
tubulação, evitando-se a sedimentação de sólidos. Quanto ao tipo de sifão central possui a
capacidade para aproximadamente 20 litros de esgoto sanitário. Quando são ejetados volumes
extras, ocorre o efeito de sifonamento, expurgando o esgoto armazenado para a rede pública,
realizando uma auto-limpeza na tubulação de esgoto predial.
Quanto a falhas que podem ocorrer relacionadas às tecnologias de processo, têm-se os
vazamentos no sistema hidráulico predial. Normalmente as causas dos vazamentos estão
15
relacionadas a problemas ocorridos nos equipamentos hidráulicos, peças, aparelhos, etc.,
dentre esses, os mais comuns são:
• Vazamentos em caixas ou válvulas de descarga: a depender da magnitude do vazamento
nos dispositivos que alimentam as bacias sanitárias, o mesmo pode ser considerado
invisível pelo usuário;
• Vazamentos nas válvulas de admissão de caixa de descarga e reservatório: pode em
determinado momento atingir o extravasor. No caso da caixa de descarga, geralmente,
está conectado à bacia e, em reservatório domiciliares, junto ao piso do box ou mesmo
sobre o telhado. Desse modo, o vazamento pode ocorrer durante um grande período
antes que seja detectado, proporcionando um aumento no consumo de água. Os
vazamentos visíveis em reservatórios podem ocorrer devido a torneira de bóia
desregulada ou danificada – a água é perdida pelo extravasor; conexões danificadas -
provocando vazamento junto às paredes fundo dos reservatórios; registro com
fechamento inadequado – geralmente utilizam–se registro de gaveta para as saídas de
águas e estes podem estar com problemas de vedação e permitir a passagem da água,
por exemplo, em uma tubulação de limpeza, que por sua vez pode escoar através do
sistema de águas pluviais, retardando a detecção do vazamento.
• Vazamento em tubulação de sistemas hidráulicos: ocorrem em junção, ou até mesmo
em fissuras ao longo das próprias tubulações. Recomenda-se que, nas construções em
geral, realize-se o teste de estanqueidade através da pressurização da rede;
• Vazamento em torneiras: podem variar em função do tipo de vazamento como o
gotejamento ou escoamento em filete, tipo da bica da torneira, rugosidade de suas
paredes e também da pressão hidráulica. Para facilitar a estimativa da perda de água
provocada a esse tipo de vazamento, utilizam-se os valores médios de perda diária de
água como apresentado na Tabela 2.2.
16
Tabela 2.2 – Valores médios de perda diária de água em função de vazamentos em torneiras
Vazamento Freqüência (gotas/min) Perda diária (l)
Gotejamento lento Até 40 gotas / min 8
Gotejamento médio 40 < nº gotas/min ≤ 80 8 a 15
Gotejamento rápido 80 < nº gotas/ min ≤ 120 15 a 24
Gotejamento muito rápido Impossível de contar >44
Filete φ ≈ 2 m m Escoamento contínuo >137
Filete φ ≈ 4 m m Escoamento contínuo >441
Fonte: DTA nº B3 – PNCDA, 1999.
Com o objetivo de detectar vazamentos Gonçalves & Oliveira (1998) desenvolveram
metodologia para a detecção de vazamentos não visíveis: teste do hidrômetro - utilizado em
alimentador predial; teste da sucção – utilizado em alimentador predial, quando da dificuldade
de acesso ao reservatório; teste de reservatório – utilizado para a verificação de infiltração no
reservatório; teste de corante – utilizado em bacias sanitárias e geofonia eletrônica, haste de
escuta e correlação de ruídos para a detecção de vazamento em sistema hidráulico.
Com relação à tecnologia de produtos, hoje são produzidos bacias VDR (bacias de
descarga de valor reduzido) para serem utilizadas em conjunto com caixas de descarga com
volume reduzido (6 litros), fixada na parede. Nos EUA, os valores estão em torno de 6 a 9
litros e na Europa, em torno de 3 a 9 litros. Flushmate, microflush, bacia acoplada com
alimentação lateral e com caixa acoplada dual são outros exemplos dessa tecnologia de
produto.
O flushmate trata-se de uma bacia com caixa acoplada e cujo reservatório possui uma
câmara que utiliza a própria pressão da água para controlar seu volume de água da descarga.
O microflush foi desenvolvido, principalmente, para instalações comerciais e públicas
possuindo a capacidade de reduzir, segundo o catálogo da fabricante em até 90% do consumo
de água se comparado aos sistemas convencionais. Em uso doméstico, este índice fica em
torno de 40 %. A bacia com caixa acoplada e alimentação lateral é largamente usada no
Japão, em banheiros públicos. Na caixa de descarga é aplicado um sistema de reutilização da
água, para a lavagem das mãos. A bacia com caixa acoplada dual foi projetada de modo a
permitir ao usuário a possibilidade de escolha entre dois volumes de água de descarga, um
17
maior, igual ao volume útil da caixa, e outro menor, igual a 50% deste volume, que pode ser
utilizado quando houver na bacia somente dejetos líquidos.
Na Austrália diante da grande preocupação com o consumo de água, principalmente,
nos banheiros, foram projetados sanitários com duas descargas como alternativa de redução
do consumo de água, ou seja, 6 e 3 litros a depender do tipo do uso do aparelho. Para a
descarga cheia removem-se os sólidos e papel, e a vazão reduzida remove-se a urina
(CAROMA, 2000). O ciclo de vida desse design, segundo o fabricante, foi estudado e estima-
se aproximadamente em 30 anos. Os sistemas com dupla descarga têm sido projetados com
materiais de baixo impacto ambiental de plásticos inertes ou porcelana vítrea. Os plásticos são
recicláveis e a porcelana vítrea possui várias aplicações de uso. O processo de manufatura é
continuamente avaliado quanto a eficiência de energia e consumo de água e geração de
resíduos (Sólido, Liquido e Gás). Esta avaliação tem sido aumentada através da introdução da
ISO 14001, implantada como sistema de gestão ambiental em setores de plástico da
companhia.
As torneiras de lavatórios e cozinhas permitem a utilização de pequenos artefatos
adaptados às torneiras, tendo como finalidade uma melhor distribuição do jato de água,
regulando a vazão e reduzindo a pressão, principalmente em locais destinados a lavagens com
manuseio das peças, a exemplo de cozinhas e lavabos. Desse modo, permitem um melhor
controle de vazão e uma melhor distribuição de água.
Para controlar a dispersão do jato e reduzir a vazão, existem dispositivos desenvolvidos
com essa finalidade, como a seguir:
• Arejador: dispositivo fixado na saída da torneira, que reduz a seção da
passagem da água, reduzindo a vazão. Os arejadores diminuem cerca de 50% o jato das
torneiras. Segundo a NBR 10.281/01 a vazão mínima recomendada é de 0,05 l/s para
torneiras com arejador (PROSAB, 2006);
• Pulverizador: dispositivo fixado na saída da torneira, transformando o jato de
água em um feixe de pequenos jatos semelhante a um chuveirinho. Os pulverizadores
reduzem a vazão para valores entre 0,06 l/s a 0,12 l/s, podendo chegar até a 0,03 l/s;
• Atomizador: geralmente utilizado em edifícios públicos e comerciais, o
atomizador fornece uma vazão da ordem de 0,01 l/s com pressão de alimentação de 350
kPa;
18
• Prolongador: aproxima e direciona o jato ao objeto a ser lavado;
• Torneiras acionadas por sensor infravermelho: funciona com um conjunto de
emissor e receptor. Segundo o PROSAB (2006), não existe norma brasileira para esse
tipo de aparelho;
• Torneiras com tempo de fluxo determinado: dotado de um dispositivo
mecânico que, uma vez acionado, libera o fluxo de água, fechando-se automaticamente
após um tempo determinado. De acordo com a NBR 13.713/96, em revisão, a vazão
mínima de funcionamento poderá variar entre 0,04 a 0,10 l/s para torneiras de
lavatórios, e tempo de fechamento entre 5 a 10 s (PROSAB, 2006);
• Mictórios: mesmo sendo utilizados em usos restritos (áreas de lazer, edifícios
comerciais, de escritórios, públicos, etc.) podem ser responsáveis por uma significativa
parcela de água desperdiçada. Os mictórios podem ser divididos em dois grupos:
individuais e coletivos, um fabricado em louça sanitária, com pedestal ou suspenso, e o
segundo feito em chapa. Os sensores infravermelhos são também utilizados para o
acionamento automático da descarga, que é acionada quando o usuário deixa seu campo
de ação. Foi lançado (BATIMAT-95) um mictório que aciona a descarga
automaticamente de 15 a 20 segundos após a sua utilização, através de um sensor que
capta a acidez da urina no sifão. Há ainda a tecnologia dos mictórios sem água que está
em franca expansão na Europa e América do Norte e ainda não disponível
comercialmente no Brasil, funcionando utilizando um selo hídrico, como uma barreira,
composto por uma substância oleosa (PROSAB, 2006). Segundo Schmidt (2004), em
um estudo de caso aplicando-o em sanitários de alunos e professores, conclui-se que “a
eliminação da água do processo não afetou negativamente o desempenho do ambiente
sanitário”;
• Chuveiros: dispositivo limitador de vazão, instalado a montante do chuveiro,
que, a partir de certa pressão, estrangula progressivamente a seção da passagem de água,
de modo a limitar a vazão a valores de 0,13 a 0,23 litros por segundos (PROSAB,
2006).
Com relação à tecnologia de instrumentação, a utilização dos recursos oferecidos pela
instrumentação pode ser muito útil para definir com maior precisão o impacto obtido pelo uso
19
de aparelhos de reduzido consumo de água. Com a instrumentação é possível a avaliação
tanto do comportamento do usuário com relação ao ambiente sanitário, quanto do
desempenho cotidiano das louças e metais sanitários desenvolvidos para operarem com
volumes reduzidos de água (GONÇALVES et al., 1999).
Podem ser empregados medidores de nível aplicados no interior da caixa de descarga ou
mesmo um microswitch instalado no sistema de acionamento da descarga, como, por
exemplo, um equipamento utilizado em larga escala, o datalogger, capaz de registrar o tempo
de ocorrência de determinado evento, bem como os valores de variáveis associadas a esse
evento, no mesmo instante. Os dados recebidos pelo datalogger podem ser transferidos para
um microcomputador para posterior processamento.
Nesse sentido, a instrumentação dos sistemas prediais de água fria possibilita a obtenção
de diversos dados relativos à pressão, vazão, temperatura, velocidade, dentre outros, do
escoamento. A aquisição efetiva de tais dados pode ser concretizada através do gerenciamento
de sistemas de instrumentação e automação. Estes são compostos por unidades gerenciadoras,
diversas delas remotas, e sensores, condicionadores de sinais, placas de aquisição de dados e
de interface, um programa (software) de monitoramento, microcomputador, dentre outros
equipamentos. A tipologia de sensores disponíveis no mercado é extensa, como os
transdutores de pressão, hidrômetros, termopares, etc.
PNCDA (2001) monitorou o consumo diário de água de vinte apartamentos, através da
instalação de sensores de fluxo, de pressão e de temperatura e, ainda, de hidrômetros
instrumentados nos pontos de utilização. Os sensores foram conectados a um equipamento de
aquisição de dados, o qual registrava os eventos em um disquete para posterior análise.
PNCDA (2001) monitorou também o consumo de água em dois edifícios de
apartamentos instalando sensores de presença nos aparelhos sanitários, sensores de fluxo com
a função de medir a vazão, e hidrômetros instrumentados, conectados a um registrador –
armazenador de dados.
(ALMEIDA, 2007) aplicou um questionário em 379 residências para compreender o
comportamento das pessoas, usos e costumes relativo ao consumo residencial água.
Verificou-se que o consumo está diretamente relacionado com a renda familiar e com o
número de moradores. Na etapa seguinte, cinco das 379 famílias inquiridas participaram na
identificação da metodologia para caracterização qualitativa e quantitativa dos efluentes nos
equipamentos hidrosanitários investigados: pia, lavatório, chuveiro, tanque ou máquina de
20
lavar e descarga. Seu objetivo foi subsidiar proposições de alternativas de instalações
sanitárias que possibilitem a minimização do uso, tratamento e reúso das águas servidas na
edificação.
O comportamento do usuário pode ser avaliado através da definição dos intervalos de
tempo entre descarga e duração das mesmas, para cada aparelho sanitário. A averiguação da
taxa de chegada do usuário no ambiente sanitário também é possível de ser estabelecida. Esse
conjunto de dados, uma vez coletados, torna aplicáveis os métodos probabilísticos e a teoria
das filas para a obtenção da vazão de projeto.
2.2.2 Avaliação dos Avanços das Tecnologias Disponíveis
Para o PNCDA (1999) a incorporação de avanços tecnológicos de processo deve
considerar: a procedência dos mesmos - país com domínio tecnológico efetivo do processo; o
nível tecnológico - complexidade e inovação tecnológica do processo; o impacto cultural -
influência nos hábitos dos usuários; a dificuldade de implantação - referente ao grau de
dificuldade de elaboração do projeto e da instalação do sistema; a dificuldade de operação -
dificuldade na operação pelos usuários; a dificuldade de manutenção - necessidade de
manutenção periódica com mão-de-obra especializada; a atuação - parâmetros atuantes, como
medidas de redução do volume consumido (vazão, tempo de utilização e reuso da água); o
grau de influência sobre o sistema predial hidráulico - necessidade de alterações do sistema
hidráulico para adequação ao processo aplicado; o grau de influência sobre os demais
sistemas prediais: necessidade de acréscimo e utilização de outros sistemas prediais; e o
consumo médio - valores obtidos em pesquisas.
A avaliação das tecnologias de processo, feito pelo documento técnico – DTA F1 do
PNCDA, não contempla o Brasil por não possuir nenhuma contribuição em sistemas à vácuo,
como no caso dos EUA e Europa, ou ao sistema Gustavsberg, da Suécia. O Brasil entra na
avaliação das tecnologias de produto com a utilização de bacias sanitárias, torneiras e
mictórios, já inseridos comercialmente no mercado brasileiro, mesmo de forma ainda tímida.
No Anexo A, mostram os resultados dessa pesquisa realizada pelo PNCDA.
O PNCDA elaborou um documento que avalia as tecnologias de processos e propôs
linhas de ação, a curto e médio prazo, para alguns desses processos e produtos, conforme
mostra a Tabela 2.3, a seguir.
21
Tabela 2.3 - Processos e produtos com possibilidades de aplicação – Edifícios Privados e Públicos
Processo
Produto Edifícios a construir Edifícios existentes
Bacia VDR de 3 a 3,5 l/descarga (sistema Gustavberg)
Recomendável Não recomendável no momento
Bacia VDR (6 l/descarga) Recomendável Recomendável
Bacia VDR com lavabo * Recomendável Não recomendável s/ estudo prévio
Torneiras com dispositivos controladores de jato Recomendável Recomendável
Torneiras de fluxo determinado * Recomendável Recomendável
Mictórios c/ válvulas de fluxo determinado Recomendável Recomendável
* Itens recomendados para sanitários públicos
Fonte: DTA F1 / PNCDA, 1999.
22
2.3 PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA A GESTÃO DO CONSUMO DE
ÁGUA/ENERGIA EM EDIFICAÇÕES
O requisito básico para a gestão do consumo de água, de uma edificação, seja pública
ou privada, é o conhecimento do mesmo. Na Figura 2.4, Kiperstok (2008) esquematiza uma
metodologia de gerenciamento do consumo de água e de energia em edificações e que serão
discutidos a seguir.
Figura 2.4 – Fluxograma Metodologia de Gestão de Consumo de Água/Energia (KIPERSTOK, 2008)
Segundo o autor, o controle do que se é consumido é fortemente influenciado pelo
monitoramento da medição, feita a partir das leituras dos hidrômetros, a consciência do
usuário e gestor, e a tarifa cobrada pela utilização da água, com o conseqüente acréscimo nos
23
gastos quanto à geração de efluente. Essa cobrança alerta o gestor/usuário quanto aos custos
pagos à medida que consome o recurso de forma consciente ou não.
Quanto aos usos necessário ou desejado, o primeiro especifica o atendimento às
necessidades básicas do usuário, como o usar o chuveiro para higienizações e alimentícios;
por outro lado o uso desejado, mas consciente, normalmente representa um consumo maior
que o necessário e vem da necessidade de satisfazer necessidades psicológicas ou de outro
cunho subjetivo. O desperdício retrata o consumo não necessário para o usuário que está
consciente do ato, por exemplo, o usuário que escova seus dentes com a torneira aberta
desperdiça água provavelmente sem ter consciência disso.
O consumo não desejado pelo usuário também pode ser provocado pelos aparelhos ou
instalações. Ele pode ter necessidade de usar um volume de água para lavar as mãos, mas a
torneira libera mais do que ele deseja. Ou até mesmo o acionamento da descarga do vaso
sanitário com volume de 12 litros, sabendo que apenas foi utilizado para o ato de urinar. A
falta de regulagem do equipamento ou até mesmo defeito no mesmo exerce o desperdício da
água durante a ação do usuário devido ao aparelho.
O desperdício segundo recomendações dos quatro programas citados anteriormente,
PURA, PNCDA, PRÓ-ÁGUA e o ÁGUAPURA expõe a troca dos equipamentos sanitários
convencionais pelos economizadores. Esse procedimento permite contribuir na redução do
consumo da água independente da ação do usuário ou da própria disposição em mudança de
comportamento. A variedade da tecnologia de produto comentada no item 2.2, disponível no
mercado mostra a tendência do crescente trabalho de combate ao desperdício de água.
Com relação às perdas nas instalações, enormes perdas são verificadas pela simples
falta de controle do consumo de água da edificação. De acordo com o fluxograma duas razões
contribuem com as perdas, a qualidade dos aparelhos e a sua manutenção que independem da
ação dos usuários. Aspectos relevantes como a idade das instalações, por exemplo, interferem
na freqüência da manutenção.
A qualidade ambiental do prédio/aparelhos/instalações se refere às características ou
atributos ambientais que o prédio possui. Essas podem ser melhoradas, através de reformas,
que permitam um uso mais racional da água. Evidentemente que o momento mais apropriado
de se inserir atributos ambientais num prédio é na etapa de projeto, onde podem ser previstas
redes segregadas de água e de efluentes que facilitem o reuso da água e aproveitamento de
fontes alternativas de menor impacto ambiental. Adequação da edificação quanto ao
24
posicionamento físico para aproveitamento da luminosidade a fim de diminuir o consumo de
energia elétrica, ventilação, captação de água de chuva, utilização de água de aqüíferos locais,
entre outros reaproveitamentos da água e energia. A implantação de medição setorizada
inclui-se neste tipo de medidas.
Verifica-se, portanto, que o controle do uso da água em edificações públicas /privadas
(escola, hospitais, etc) requer de uma medição constante que proporcione a percepção da
evolução do consumo e facilite rapidamente sendo identificada e sanada alguma distorção. A
implantação de uma micromedição associada à cobrança por unidade habitada é uma forma de
inibir o desperdício do uso de água. A consideração dos quatro aspectos – uso, desperdício,
perda na instalação e a qualidade ambiental, permitem apontar e organizar a implementação
de ações para a promoção de um uso mais racional da água.
25
Capítulo 3
O PROGRAMA DE USO RACIONAL DE ÁGUA DA UFBA - ÁGUAPURA
3.1 OBJETIVOS
O principal objetivo do ÁGUAPURA consiste em reduzir o consumo de água nas
unidades da UFBA através de ações de minimização das perdas e desperdícios, manutenção e
aprimoramento da redução obtida. Além disso, visa difundir em todo o meio da Universidade
conceitos sobre o uso racional da água, contribuir para a implantação de Tecnologias Limpas,
e difundir entre instituições e pessoas o hábito de consumir água de forma racional
(PROJETO ÁGUAPURA, 2006).
3.2 HISTÓRICO
O Programa ÁGUAPURA teve seu início no final de 2001, contando apenas com um
encanador e um auxiliar, além do coordenador do projeto. A função dessa equipe era somente
a manutenção corretiva e cadastramento de todas as unidades da UFBA, inclusive a unidade
situada no município de Cruz das Almas, onde funciona a Faculdade de Agronomia. Em
2004, já com mais componentes na equipe, foi elaborado um sistema informatizado,
conhecido ÁGUAPURA Via Net no qual se passou a inserir das informações até então
adquiridas das unidades da UFBA.
Todo o Programa foi reestruturado e revisado para inserir novas ações que não estavam
previstas, como a inclusão de representantes das unidades. A criação do sistema ÁGUAPURA
Via Net permite que a inserção das leituras dos hidrômetros seja feita por estes. Para tanto,
assim que ingressados no projeto os representantes ou voluntários recebem um login e uma
senha de uso ao sistema.
Em janeiro de 2005, com a participação de voluntários, deu-se início a inserção de
dados coletados dos hidrômetros e lançados no ÁGUAPURA Via Net.
A partir de maio de 2005, com a incorporação de novo coordenador das atividades de
campo iniciam-se ações de manutenção preventiva através de varreduras nas instalações
prediais.
26
Atualmente, o ecotime do ÁGUAPURA conta com um técnico em edificações, que
coordena a equipe de varredura (dois encanadores e dois auxiliares), voluntários das unidades,
bolsistas (análise de sistema, engenharia sanitária, e demais cursos).
3.3 METODOLOGIA UTILIZADA PELO PROGRAMA ÁGUAPURA
A metodologia utilizada pelo Programa ÁGUAPURA inclui cinco atividades:
Levantamento do sistema hidráulico predial; Monitoramento e análise do consumo de água
das unidades; Detecção e correção de vazamentos visíveis e não visíveis; Levantamento dos
procedimentos dos usuários; e Utilização de tecnologias de processo e produto para
racionalização do consumo (substituição de componentes convencionais por economizadores
de água).
3.3.1 Levantamento do Sistema Hidráulico Predial
O levantamento do sistema hidráulico predial consiste no cadastro dos componentes do
sistema de abastecimento e número do medidor; localização e cadastro da quantidade e
capacidade dos reservatórios; verificação das condições de operação da torneira bóia e o local
de deságüe do extravasor e da tubulação de limpeza do reservatório; cadastro dos pontos de
utilização do sistema, suas características e condições de operação, armazenando as
informações em banco de dados (DOURADO e KIPERSTOK, 2006), localização,
cadastramento e quantificação de todos os sanitários femininos e masculinos, torneiras,
chuveiros, destiladores e outros equipamentos que consomem água.
27
____________________ (1) Disponível em www.teclim.ufba.br/aguapura
3.3.2 Monitoramento e Análise do Consumo de Água das Unidades
Nesta etapa os membros participantes do projeto em cada unidade fazem as leituras dos
hidrômetros e as inserem no Sistema ÁGUAPURA Via Net, onde ocorre o processamento
inicial dos dados com a formação de gráficos, obtenção do consumo médio, entre outras
informações.
O Sistema ÁGUAPURA Via Net1 foi desenvolvido com o intuito de ser uma ferramenta
para o monitoramento do consumo de água das unidades. Na Figura 3.1, é apresentada a
página principal deste sistema uma visão global do consumo diário (D) e mensal (M) das
unidades da universidade, resultado das leituras realizadas.
Figura 3.1 – Sistema de monitoramento do consumo de água das unidades.
O boneco vermelho ao lado do nome da unidade sinaliza a falta de participação da
mesma nos 2 últimos meses; uma seta verde/vermelha demonstra a redução ou aumento do
consumo, com relação ao mês anterior. Dessa forma é possível visualizar qual o consumo das
unidades e sua participação no programa.
Para monitorar cada unidade a página apresenta em dois gráficos o consumo diário e
mensal (FIGURAS 3.2 e 3.3). As barras em azul representam as leituras em dias úteis, e as
laranjas refletem o consumo nos finais de semana. Nas datas em que há justificativa no
sistema sobre o consumo as barras ficam sendo representadas em amarelo.
28
É possível identificar a normalização do seu consumo, representado, por exemplo, em forma
de “ondas”. Nesse perfil observam-se os picos de maior e menor consumo durante a semana.
Figura 3.2 – Média diária das 30 últimas leituras em m3/dia de uma unidade de ensino
Figura 3.3 – Médias mensais dos 24 últimos meses em m³/dia de uma unidade de ensino.
Ainda nesta página há campos para a inserção de informações, tais como: divulgue o
seu consumo; verifique as leituras; localize seu hidrômetro; observações; intervenções feitas;
faturas da concessionária de água e esgoto; e informações de recalque. No cabeçalho da
29
página de cada unidade estão as informações referentes à unidade, identificação do
responsável e contato.
3.3.3 Detecção e Correção de Vazamentos Visíveis e Não Visíveis
As varreduras realizadas nos prédios utilizam testes expeditos, descritos em Oliveira e
Gonçalves (1999), tais como o teste do hidrômetro, teste do reservatório, entre outros, as
equipes de campo do projeto detectam e consertam vazamentos visíveis. Estas, até o
momento, são efetuadas através da simples observação visual e de evidências como variação
de vazões diárias. O ÁGUAPURA utiliza também o geofone instrumento que possibilitará a
localização de vazamentos não visíveis.
Segundo Oliveira e Gonçalves (1999), a correção de vazamentos deve ser feita antes da
substituição de componentes convencionais por economizadores de água, evitando resultados
distorcidos, mascarados pela troca dos novos equipamentos. Oliveira (2000) citado por Silva
(2004) afirma que a parcela de perda por vazamento é a mais significativa em potencial de
redução do consumo de água do sistema. Depois de detectados os problemas, as equipes de
varredura corrigem-nas, trocando conexões defeituosas, trechos de tubulação, ou realizando
reparos em torneiras ou válvulas de descarga.
Uma das ferramentas de gerenciamento das manutenções realizadas nas unidades é o
mapa de produtividade da equipe de campo, que se encontra disponível na página do sistema
ÁGUAPURA Via Net. A equipe de varredura mantém atualizada a página com informações
de quantas varreduras foram realizadas no mês e quantas intervenções de substituição de
peças e materiais foram necessárias.
Através do Sistema Via Net verifica-se que o aumento não esperado do consumo de
água na unidade nem sempre esse fato provém de um vazamento. Em unidades como o
Centro de Convivência a realização de encontros estudantis, congressos, seminários e outros
eventos do gênero, provoca um elevado consumo de água sendo facilmente identificado em
picos nos histogramas disponíveis no sistema ÁGUAPURA Via Net (FIGURA 3.4). Nessa
figura é possível perceber, entre os dias 11/07 e 26/07/08, um considerável incremento no
consumo de água no Centro de Convivência durante a realização de um evento.
30
Figura 3.4 – Histograma de consumo do Centro de Convivência – Evento estudantil
(acampamento)
31
3.3.4 Levantamento dos Hábitos dos Usuários
Esta etapa vem sendo realizada através de estudos de caso, elaborados por estudantes de
graduação em algumas unidades através de aplicação de questionários e observação visual.
Seu objetivo é determinar o consumo do prédio, além de avaliar o comportamento e o grau de
satisfação do usuário. Segundo os autores OLIVEIRA e GONÇALVES (1999), é uma
atividade que deve ser realizada com a maior discrição possível para evitar mudança de
comportamento dos usuários e, mascarando as informações a serem repassadas ao profissional
responsável pela campanha educativa.
3.3.5 Utilização de Tecnologias de Processo e Produto para Racionalização do Consumo
Conforme anteriormente citado, as tecnologias voltadas para racionalização do consumo
de água são divididas por Oliveira, Gonçalves e Ioshimoto (1999) em: Tecnologias de
Produto e Tecnologias de Processo. Segundo os autores, as Tecnologias de Processo são
aquelas que causam alterações no próprio ou em outros sistemas prediais. Já as Tecnologias
de Produto são aquelas aplicáveis nos pontos de utilização do sistema, ou seja, os
equipamentos economizadores de água.
O ÁGUAPURA vem executando desde o início das leituras, em 2005, tanto ações
voltadas para modificações nos sistemas prediais (tecnologias de processo) como ações no
ponto de utilização do sistema (tecnologias de produto).
Como exemplos de tecnologias de processo têm-se a instalação de reservatórios
inferiores temporários, em substituição aos pré-existentes com vazamentos, alteração de
sistemas prediais de abastecimento indireto para direto, eliminando a passagem pelo
reservatório inferior, e orientação a algumas unidades quanto a instalação de sistemas de
recirculação de água em destiladores.
Como exemplo de aplicação das tecnologias de produto tem-se a instalação de
equipamentos redutores de consumo onde já foram instaladas em 22 unidades, 147 bacias
sanitárias para volume de descarga reduzido – VDR do total de 890 bacias existentes na
universidade. Além das 179 torneiras de fechamento hidromecânico das 760 torneiras
32
existentes (comuns e automáticas), substituição de torneiras bóia, correção de vazamento nos
pontos de consumo, e implantação de restritores de vazão nas torneiras.
As torneiras de funcionamento hidromecânico fornecem vazões menores que as
convencionais alcançando até no mínimo uma vazão de 0,05 litros/segundo, de acordo com a
NBR 13713/1999. Além disso, pode-se controlar o tempo de uso nas lavagens (no máximo de
15 segundos, segundo a NBR 13713/1999), reduzindo o consumo cerca de 1 litro por uso,
considerando 2 ciclos por lavagem - sendo um para molhar as mãos e outro para o enxágüe,
sendo o suficiente para tal procedimento. Foram instalados nas novas torneiras de fechamento
hidromecânico, restritores de vazão confeccionados na própria Escola Politécnica com o
material de teflon.
3.4 PRINCIPAIS DIFICULDADES ENCONTRADAS
Ao longo dos trabalhos do Programa ÁGUAPURA foram identificadas algumas
dificuldades. A UFBA possui três campi (Federação, Ondina e Canela) (FIGURA 3.5) que
abrange uma área de cerca de 380.000 m2, com mais de 65 unidades. A equipe de
manutenção corretiva, pertencente à Prefeitura do Campus, quando solicitada em casos de
emergências com alertas de vazamentos de água, não consegue atender a unidade solicitante
de forma satisfatória, eficiente e ágil. A equipe de manutenção preventiva (ÁGUAPURA)
passa então, a ser requisitada com mais freqüência, sabendo-se do comprometimento dessa
última com o objetivo do Programa no combate ao desperdício de água. Esse procedimento
tem desviado o foco principal da equipe de manutenção preventiva, atrapalhando a
programação a ser feita, principalmente pelo fato da equipe que não está dimensionada para
trabalhar com essa abrangência.
33
Figura 3.5 – Campus Ondina/Canela e Federação da UFBA
Fonte: UFBA, 2008
A participação de responsáveis pelas unidades (RPU) no Programa é uma etapa em
andamento. A leitura dos hidrômetros feita pelos RPU de forma contínua e de preferência
diária é de grande importância para a gestão da demanda de água.
Quanto à aquisição de materiais hidráulicos pela prefeitura do Campus, é uma
dificuldade ainda não superada, proporcionando lentidão nos consertos, já que as unidades em
sua maioria não dispõem de materiais para reposição dos danificados.
O estudo de caracterização do consumo de água da UFBA, principal objetivo deste
trabalho, é detalhado no Capítulo 4.
34
CAPÍTULO 4
CARACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA NA UFBA
4.1 INTRODUÇÃO
Para o planejamento de programas de racionalização do consumo e gerenciamento da
demanda de água, a caracterização da mesma torna-se relevante na priorização de ações. Os
indicadores de consumo per capita e por ligação são os mais comuns e de mais imediata
visualização entre os prestadores de serviços (SILVA E ROCHA, 1999). Nos capítulos a
seguir será discutida uma metodologia para caracterização da demanda de água das unidades
baseado nos estudos e análise dos dados de consumo da UFBA e suas unidades, população
usuária, equipamentos de consumo especiais, e perdas físicas.
4.2 ANÁLISE DO CONSUMO DE ÁGUA DA UFBA
O consumo de água, incluindo o uso, desperdício e perda existente, nos prédios da
Universidade Federal da Bahia levou, em 2003, a um pagamento superior a R$ 200.000,00
para a concessionária de abastecimento de água do Estado da Bahia, EMBASA. O pagamento
da conta da UFBA é centralizado.
Na Figura 4.1 é representada a série histórica mensal do consumo da universidade de
1998 até 2007 obtidos das contas da EMBASA. Os dados dos hospitais universitários da
UFBA não foram contemplados, por não fazerem parte da metodologia proposta nesse estudo.
Estes representam cerca de 35% do consumo da universidade.
Em média, o consumo mensal no período de 1998 a 2000, é foi aproximadamente
26.000 m3 reduzindo-se a 15.000 m3 nos anos de 2006 e 2007, uma redução de 42% no
consumo.
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10.0
15.0
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30.0
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39
Tipos de Edificações
As unidades foram classificadas em unidades de ensino com e sem laboratório,
administrativo, hospitais, residências e outros, obedecendo as características funcionais
similares, resultando na seguinte classificação (QUADROS 4.1 a 4.6):
Quadro 4.1 – Unidades de Ensino com Laboratório que contém equipamentos com maior consumo de água
UNIDADE/ORGÃO – A
Escola de Medicina Veterinária
Escola Politécnica
Faculdade de Farmácia
Faculdade de Odontologia
Hospital de Medicina Veterinária
Instituto de Biologia
Instituto de Química
Instituto de Geociências
Faculdade de Medicina / ICS
Instituto de Física
Faculdade de Nutrição
Quadro 4.2 – Unidades de Ensino sem Laboratórios com equipamentos consumidores de água
UNIDADE/ORGÃO – B
Instituto de Ciência da Inform.-Bibliotec.
Escola de Administração
Escola de Belas Artes/Gal. Canizares
Escola de Dança
Escola de Enfermagem
Escola de Música
Escola de Teatro
Faculdade de Arquitetura
Faculdade de Economia
Faculdade de Comunicação
Faculdade de Direito
Faculdade de Educação
Faculdade de Filosofia
Instituto de Saúde Coletiva (ISC)
Faculdade de Medicina (Terreiro)
Instituto de Letras
Instituto de Matemática
Pavilhão de Aulas da Federação I
40
Quadro 4.3 – Unidades Administrativas
UNIDADE/ORGÃO – C
Associação dos Professores Universitários da Bahia (APUB)
Editora Universitária
Prefeitura do Campus (PCU) / Pavilhão I, II, III, Almoxar e Horto
Pesq. Pós Graduação
Pró Reitoria Extensão
Superint. Administrativa (SAD)/Divisão de Materiais (DIM)
Superint. Administrativa (SAD)/Pavilhão VI
Secretaria Geral de Cursos
Superintendência de Pessoal (SPE)/ Pavilhão VII e VIII
Superintendência Acadêmica
Quadro 4.4 – Unidades - Hospitalares
UNIDADE/ORGÃO – D
Hospital Universitário Prof. Edgard Santos (HUPES)
Amb. Magalhães Neto
Mat. Climério Oliveira
Hospital Infantil/CHR
Serviço Médico 4
Quadro 4.5 – Unidades – Residências Universitárias
UNIDADE/ORGÃO – E
Creche
Resid.Universitária(1)
Resid.Universitária(2)
Resid.Universitária(3)
Quadro 4.6 – Unidades – Outros
UNIDADE/ORGÃO – F
Biblioteca Central
Centro de Processamento de Dados (CPD)
Museu de Arte Sacra
Setor de Esportes
Nas unidades com laboratórios, o equipamento considerado de maior consumo é o
destilador, onde para se obter 1 litro de água destilada se perde até 40 litros de água potável,
segundo informação do próprio fabricante QUIMIS com o modelo 341.25, mais usual na
universidade. Foi incluída nessa tipologia a unidade de Odontologia por possuir um grande
41
número de equipos (conjunto de acessórios odontológicos - cadeira de dentista) com alto
consumo de água nas cuspideiras. Nesta pesquisa foram consideradas apenas as tipologias de
ensino com e sem laboratório com alto consumo de água e unidades administrativas.
O estudo da População Equivalente da universidade com proposição de uma
metodologia de obtenção da população consumidora será discutido na próxima sessão.
4.3 LEVANTAMENTO DOS CONSUMIDORES - POPULAÇÃO EQUIVALENTE
O indicador de consumo tradicionalmente utilizado consiste na multiplicação da
população de uma unidade pelo consumo bruto por habitante. No caso de unidades
consumidoras que apresentam população flutuante (com horário não contínuo), a
determinação de um indicador se torna mais complicada. Em unidades universitárias da
UFBA, por exemplo, onde não há uma padronização de horários, cada estudante apresenta
uma taxa de permanência na universidade variável, que influencia em seu comportamento
consumidor de água.
O presente trabalho propõe uma metodologia para a obtenção da população
consumidora de água nas unidades de ensino e administrativo do âmbito universitário. Bem
como classificação de tipologias funcionais dos prédios, com a finalidade de melhorar a
representatividade dos indicadores de consumo. Este trabalho foi inspirado na metodologia
utilizada por um grupo de alunos de graduação (ALMEIDA et al. 2005) que iniciou o estudo
com aplicação na Escola Politécnica da UFBA.
4.3.1 Definição de População Equivalente
É definido como População Consumidora Equivalente (PE) o usuário integral que passa
8 horas/dia, durante 5 dias/semana. O objetivo dessa informação é padronizar a população de
diferentes unidades consumidora, facilitando a comparação do desempenho em relação ao
consumo de água naquelas unidades com a mesma tipologia de consumo.
O estudo de população equivalente se inicia pela classificação, primeiramente, dos
diferentes tipos de usuários e pelo peso relativo atribuído a cada um. Dessa forma, foram
considerados estudantes de graduação, pós-graduação, professores de 20 e 40 horas, técnicos
42
e funcionários, pessoal de cantina e terceirizados (administrativos e vigilantes, por exemplo),
conforme mostrado na Tabela 4.1 a seguir. Inclusive, há casos da presença de visitantes e
atendimento ao público, como por exemplo, museu e clínicas, onde o número de visitantes
bem como o tempo de permanência no local foi obtido a partir de histórico de entrada e saída
adquirido no local. Essa pré-classificação se fez necessária pelo nível de complexidade de
horários e turnos que cada componente apresenta, sendo necessária uma análise segmentada
dos usuários. Para um melhor entendimento de como foram atribuídos os pesos de cada
usuário, mostra-se mais adiante a metodologia utilizada para definição dos valores obtidos.
Tabela 4.1 – Exemplo para obtenção da População Equivalente de uma unidade
Unidade: Medicina - ICS
Quantidade Peso Total %
Estudantes Graduação 828 0,75 621 66,1Estudantes Pós‐Graduação 55 0,28 15 1,6Técnicos Administrativos 30h 28 0,75 21 2,2Técnicos Administrativos 40h 54 1,00 54 5,7Portaria / Segurança 5 1,50 7,5 0,8Limpeza 9 1,00 9 1,0Terceirizados - 1,00 - 0,0Professores 40h 74 1,00 74 7,9Professores 20h 46 0,50 23 2,4Funcionários da cantina 7 1,00 7 0,7Outros 4 1,00 4 0,4Atendimento diário ‐ 3 h/dia 162 0,38 61 6,5Estágios/pesquisas 85 0,50 43 4,5Total 939 100,0
Fonte: Números levantados em campo e relatório da SUPAC (Superintendência Acadêmica)
A seguir serão apresentados os procedimentos para obtenção da população equivalente
dos diferentes tipos de usuários.
4.3.1.1 Estudantes Graduação
Para a coleta de informações dos estudantes de graduação, inicialmente, foram reunidos
dados sobre o número de alunos matriculados por turma e por turno, em cada faculdade,
conforme Figura 4.4. Estes dados foram fornecidos pela Superintendência Acadêmica –
SUPAC/UFBA, departamento responsável pela elaboração de relatório de planejamento
acadêmico da UFBA.
43
Figura 4.4 - Relatório de Planejamento – Unidade: Administração (exemplo)
Fonte: SUPAC/UFBA, 2007.
Após adquiridos esses dados, foi realizada outra pesquisa em paralelo, confirmando a
realização das aulas nos prédios dos cursos. Por exemplo, o prédio da Escola Politécnica
possui sete cursos de engenharia, porém, parte das disciplinas é ministrada em outras
unidades, como o Pavilhão de Aulas de Federação – PAF, em Ondina. Dessa forma, reduz-se
a carga horária para a Escola Politécnica, bastando apenas a população consumidora
permanente e real naquele local.
Com essas informações levantadas, fez-se uma distribuição temporal dos alunos ao
longo de todas as horas do dia com os dias da semana, conforme pode ser vista na Tabela 4.2.
44
Tabela 4.2 – Exemplo da Distribuição Temporal do Instituto de Biologia
Unidade: Biologia
7 às 9 9 às 11 11 às 13 13 às 15 15 às 17 17 às 19 19 às 21 total
alunos
seg 86 157 52 64 170 - - 529 ter 129 222 201 131 111 28 - 822 qua 90 162 107 52 175 81 - 667 qui 131 133 82 129 124 19 - 618 sex 19 54 47 12 25 - - 157 sáb - - - - - - - -
HORAS/DIA 2 2 2 2 2 2 2
Em seguida, as populações de cada faixa de horário (intervalo de 2 em 2 horas) foram
normalizadas para uma população equivalente a 8 horas/dia, considerando-se como unidade
individual de consumo de água, não mais o número de pessoa, mas o fator pessoa x hora.
Dessa forma, considera-se, por exemplo, que dois alunos permanecendo duas horas – fator
aluno x hora = 4 – tem o mesmo efeito sobre o consumo que 4 alunos permanecendo 1 hora,
ou 1 aluno permanecendo 4 horas.
A seguir é mostrado como exemplo o cálculo da população equivalente relativa aos
alunos de graduação do Instituto de Biologia da UFBA (TABELA 4.3).
Tabela 4.3 – Exemplo da obtenção da População Equivalente dos alunos de graduação do Instituto de
Biologia
Unidade: Biologia
7 às 9 9 às 11 11 às 13 13 às 15 15 às 17 17 às 19 19 às 21 total
alunos PE/diaseg 86 157 52 64 170 - - 529 132 ter 129 222 201 131 111 28 - 822 206 qua 90 162 107 52 175 81 - 667 167 qui 131 133 82 129 124 19 - 618 155 sex 19 54 47 12 25 - - 157 39 sáb - - - - - - - - -
HORAS/DIA 2 2 2 2 2 2 2
140 População Equivalente - alunos
Depois de obtida a população equivalente dos alunos de graduação, aplica-se um fator
de freqüência dos mesmos nas salas de aula. No caso específico da UFBA, foi adotado o peso
de 75% de freqüência, que corresponde à freqüência mínima exigida pela universidade por
aluno, por disciplina, para não reprovação por falta. Outra opção é o levantamento do fator de
45
freqüência através de pesquisa de campo e entrevista com professores e funcionários dos
departamentos.
4.3.1.2 Estudantes Pós-graduação
A contagem de estudantes de pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado) se
fez apenas pelo número de alunos matriculados do curso, considerando que os cursos
possuem cargas horárias similares e que seu consumo, em relação aos alunos de graduação, é
pequena. O mesmo critério adotado para o fator de freqüência dos alunos de graduação pode
ser aplicado para essa situação, 75%. Além do fator de freqüência aplica-se para essa situação
o fator carga horária de 0,375, equivalendo em média 15 horas semanais. Dessa forma, para
os estudantes de pós-graduação ficará com o fator = 0,75 x 0,375 = 0,28.
4.3.1.3 Corpo Docente, Técnicos Administrativos, Terceirizados, Cantina, Visitante e outros
Assim como foi aplicado o fator de freqüência para os alunos de graduação e pós-
graduação também foi adotado um fator de permanência no local para os demais usuários.
Esse fator de permanência está de acordo com a carga horária semanal de trabalho. Os
usuários que trabalham 40 horas semanais foram considerados fator igual a 1, para os demais
funcionários foi adotado um peso proporcional à carga horária.
Na Tabela 4.4 verificam-se os pesos utilizados para a obtenção da população
equivalente.
46
Tabela 4.4 – Elementos identificados na universidade para a composição da população equivalente com os respectivos pesos
PESO
Técnicos Administrativos 20h 0,50
Técnicos Administrativos 24h 0,60
Técnicos Administrativos 30h 0,75
Técnicos Administrativos 40h 1
Portaria / Segurança 1,5
Limpeza 1
Terceirizados 1
Professores 40h 1
Professores 20h 0,5
Professores 14h 0,35
Funcionários da cantina - 8 h/dia 1
Funcionários da cantina - 10 h/dia 1,25
Funcionários da cantina - 12 h/dia 1,5
Funcionários da cantina - 14 h/dia 1,75
Outros 1
Atendimento ao público - 3 h/dia 0,375
Atendimento ao público - 2 h/dia 0,25
Estágios/pesquisas 0,5
Visitante de museu 0,125
Estudantes da Oficina 0,15
4.3.2 Modelo do consumo de água
O consumo de água de uma unidade pode ser representado pela seguinte equação:
47
í Eq. 4.1
Entende-se que o consumo populacional (ConsumoPop) é atribuído ao atendimento das
necessidades fisiológicas do usuário. Considerando o consumo da população total da unidade
podem ser calculados pela composição do consumo dos alunos de graduação (CG), alunos de
pós-graduação (CPG), professores (P), funcionários (F), e outros consumidores (O), conforme
equação abaixo:
Eq. 4.2
Sendo que,
8 5 Eq. 4.3
8 5Eq. 4.4
8 5 Eq. 4.5
8 5 Eq. 4.6
8 5 Eq. 4.7
Eq. 4.8
onde, PEG representa a população equivalente dos alunos de graduação, PEPG os alunos de
pós-graduação, PEP professores, PEF funcionários, e PEO outros consumidores
(vigilantes/porteiros, pessoal da cantina, etc). Ainda, n é índice relativo à turma, Tn é o
número de turmas n, Hsn são as horas-aula semanais, AlGn corresponde ao número de alunos
48
de graduação matriculados por turma, e conseqüentemente, AlPG, Pr, Fc, Ot, correspondem a
quantidade de cada público. A freqüência da população é dada em Fr, a carga horária dos
professores e funcionários, por CH, e por fim o tempo de permanência no local, por Tp.
Resumindo:
8 5
8 5
8 5
Eq.4.9
4.3.2.1 Exemplo – Biologia
Utilizando a distribuição temporal do Instituto de Biologia (TABELA 4.2), pode-se dar
início a obtenção da população equivalente dos alunos de graduação.
8 5 8 4
0,75 2
8 5 529 822 667 618 157 0,75 140
8 5 8 4
49
0,75 15
8 5 41 0,28 41
8 5 8 5
18 5 50 40 5 20
Carga horária dos professores 40 e 20 horas semanais.
8 5 8 5
18 5 36 40
8 5 8 5
18 5 8 40
105 12 53 36 8
50
4.3.3 Aplicação da População Equivalente
Após levantamento de campo quanto ao número de usuários consumidores nas unidades
aplicou-se o peso de freqüência e permanência dos mesmos no local. Nas Tabelas 4.5 a 4.7 é
apresentada a população equivalente de cada unidade.
51
Tabela 4.5 - Distribuição da população equivalente das unidades de ensino sem laboratório com equipamentos consumidores de água
Ciê
ncia
da I
nfo
rm.-
Bib
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c.
Dança
Arq
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Letr
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Direito
Educação +
PA
C
Enfe
rmagem
Músic
a
Aluno 1 - graduação V11 136 114 245 17 404 311 409 338 729 328 169 76 293 334 435 746 55 83
Aluno 2 - pós-graduação V12 13 4 31 25 15 94 28 68 7 15 19 12 79 27 88 14 20
Aluno 3 - bolsistas/pesquisa V13
Professor 1 - 40 horas semanais V21 24 26 62 21 122 186 32 38 31 67 30 34 69 22 82 51 35
Professor 2 - 20 horas semanais V22 1 1 4 1 12 44 6 9 5 1 14 1 4 12 6 4 2
Professor 3 - 14 horas semanais V23
Técnico administrativo 1 - 40 horas semanais V31 13 28 28 19 33 27 28 37 1 15 19 22 28 25 25 34 24 24
Técnico administrativo 2 - 30 horas semanais V32 2 1 1 2 1 1 31
Técnico administrativo 3 - 24 horas semanais V33
Técnico administrativo 4 - 20 horas semanais V34
V4 Portaria / segurança V41 6 15 9 3 12 6
V5 Limpeza V51
V6 Terceirizados V61 5 4 7 32 7 12 51 13 12 7 4 7 5 31 39 8 20
V7 Outros V71
Funcionário cantina 1 - 14 horas/dia V81
Funcionário cantina 2 - 12 horas/dia V82
Funcionário cantina 3 - 10 horas/dia V83 4
Funcionário cantina 4 - 8 horas/dia V84 6 10 15 2 4 7 2
Atendimento ao público 1 - 3 horas diária V91
Atendimento ao público 2 - 2 horas diária V92
V10 Visitante do museu de Medicina V101 250
V11 Estudantes da Oficina de Música V111 96
TOTAL POPULAÇÃO EQUIVALENTE SOMA 178 191 356 120 619 854 629 463 856 432 251 144 374 516 558 996 164 312
VARIÁVEL - POPULAÇÃO COSUMIDORA DE ÁGUA DA
UFBA
(POPULAÇÃO EQUIVALENTE)
V9
V1
V2
V3
V8
52
Tabela 4.6 - Distribuição da população equivalente das unidades de ensino com laboratório que contém equipamentos com maior consumo de água
Polit
écnic
a
Medic
ina/I
CS
Odonto
logia
Farm
ácia
Bio
logia
Fís
ica +
labora
tório
Quím
ica
Nutr
ição
Escola
de
Medic
ina
Vete
rinária
Geociê
ncia
s
Hospital
Vete
rinário
Aluno 1 - graduação V11 636 621 256 87 105 300 108 114 126 193 43
Aluno 2 - pós-graduação V12 100 15 25 11 12 10 56 14 35 18
Aluno 3 - bolsistas/pesquisa V13 43
Professor 1 - 40 horas semanais V21 86 74 62 43 50 54 52 39 47 61 1
Professor 2 - 20 horas semanais V22 19 23 6 5 3 1 1 2 2 10
Professor 3 - 14 horas semanais V23
Técnico administrativo 1 - 40 horas semanais V31 47 54 37 29 28 20 36 10 44 61 29
Técnico administrativo 2 - 30 horas semanais V32 2 21 3 1 1 2 1 1
Técnico administrativo 3 - 24 horas semanais V33 1
Técnico administrativo 4 - 20 horas semanais V34 1
V4 Portaria / segurança V41 8 6 6 6
V5 Limpeza V51 9
V6 Terceirizados V61 22 50 8 7 10 9 4 7 21
V7 Outros V71 4
Funcionário cantina 1 - 14 horas/dia V81 4
Funcionário cantina 2 - 12 horas/dia V82 5
Funcionário cantina 3 - 10 horas/dia V83
Funcionário cantina 4 - 8 horas/dia V84 10 7 4 8 7 6 8
Atendimento ao público 1 - 3 horas diária V91 61
Atendimento ao público 2 - 2 horas diária V92 125 6
V10 Visitante do museu de Medicina V101
V11 Estudantes da Oficina de Música V111
TOTAL POPULAÇÃO EQUIVALENTE SOMA 914 939 540 230 214 405 276 186 233 367 130
VARIÁVEL - POPULAÇÃO COSUMIDORA DE ÁGUA DA UFBA
(POPULAÇÃO EQUIVALENTE)
V9
V1
V2
V3
V8
53
Tabela 4.7 - Distribuição da população equivalente das unidades administrativos
Sup.
Estu
dantil
AP
UB
SP
E/
Pav V
II e
VII
I
SA
D/P
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I
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Curs
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Sup.
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Aluno 1 - graduação V11
Aluno 2 - pós-graduação V12
Aluno 3 - bolsistas/pesquisa V13
Professor 1 - 40 horas semanais V21 9 1 1
Professor 2 - 20 horas semanais V22 1
Professor 3 - 14 horas semanais V23 5
Técnico administrativo 1 - 40 horas semanais V31 83 18 64 59 18 34 27 9 22 109 17 28 32
Técnico administrativo 2 - 30 horas semanais V32 3 1 1 1 1 1 2
Técnico administrativo 3 - 24 horas semanais V33
Técnico administrativo 4 - 20 horas semanais V34 1
V4 Portaria / segurança V41
V5 Limpeza V51
V6 Terceirizados V61 4
V7 Outros V71
Funcionário cantina 1 - 14 horas/dia V81
Funcionário cantina 2 - 12 horas/dia V82
Funcionário cantina 3 - 10 horas/dia V83
Funcionário cantina 4 - 8 horas/dia V84
Atendimento ao público 1 - 3 horas diária V91
Atendimento ao público 2 - 2 horas diária V92
V10 Visitante do museu de Medicina V101
V11 Estudantes da Oficina de Música V111
TOTAL POPULAÇÃO EQUIVALENTE SOMA 92 26 66 60 18 38 28 9 23 112 17 29 34
VARIÁVEL - POPULAÇÃO COSUMIDORA DE ÁGUA DA UFBA
(POPULAÇÃO EQUIVALENTE)
V9
V1
V2
V3
V8
54
Nas Tabelas 4.8 a 4.10 são apresentadas as estimativas dos consumos per capita médios
entre as 41 unidades estudadas. Vale salientar que para essas informações foram levadas em
consideração as variáveis que impactassem no consumo, a exemplo dos destiladores, equipos
e perdas físicas (vazamentos), e que serão aprofundados em itens posteriores. No caso das
perdas físicas foi simulada uma situação de vazamento em algumas unidades. Para se obter o
valor de 30 litros/PE.dia, foram extraídas as variáveis acima citadas. A média obtida entre as
unidades de 30 litros/PE.dia é inferior à recomendada pela bibliografia no valor de 50
litros/aluno.dia.
As unidades que apresentaram consumo muito superior ao médio de 30 litros/PE.dia são
unidades que não vêem participando ativamente com suas leituras (hidrômetros) e também
são aquelas que não vêm tendo acompanhamento pela equipe de manutenção. Ainda pode-se
levantar a possibilidade de existir alguma justificativa não contabilizada por este estudo, a
exemplo do Instituto de Química, que segundo o próprio diretor da unidade afirma ser
passagem de alunos para outros prédios, servindo algumas vezes de parada para uso de
bebedouros e sanitários. No caso do Hospital de Medicina Veterinária não foi contabilizado o
consumo de água utilizado pelos animais internados (cachorros, eqüinos, bovinos, e outros),
lavagem dos estábulos e canis, e uma pequena lavanderia.
55
Tabela 4.8 – Obtenção do consumo per capita médio das unidades de ensino com laboratório que contém equipamentos com maior consumo de água
Polit
écnic
a
Medic
ina/I
CS
Odonto
logia
Farm
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Bio
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Escola
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Geociê
ncia
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Hospital V
ete
rinário
Consumo da unidade - m3 por dia (2007) 16,03 37,96 19,58 11,44 16,09 7,90 27,28 5,30 7,26 14,74 15,83
Consumo destiladores - m3 por dia 1,67 5,12 0,86 1,19 0,70 5,96 0,03 0,45 0,25 0,26
Consumo equipos (odontologia) - m3 por dia 11,69
Consumo perdas físicas - m3 por dia (2007-2008) 0,73 4,40 10,75 3,84 7,22
Consumo total - m3 por dia (s/ destilador e perdas físicas) 13,64 28,44 7,03 10,25 4,64 4,07 14,10 5,27 6,80 14,49 15,58
Consumo total - m3 por mês (s/ destilador e perdas físicas) 409,05 853,21 210,86 307,64 139,18 121,95 423,00 158,04 204,02 434,75 467,32
Consumo per capita - litros x PE x dia 15 30 13 45 22 10 51 28 29 40 120
PE População Equivalente 914 939 540 230 214 405 276 186 233 367 130
CO
NS
UM
O
Tabela 4.9 – Obtenção do consumo per capita médio das unidades de ensino sem laboratório com equipamentos consumidores de água
Dança
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Saúde C
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C
Filo
sofia
Medic
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Bela
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Caniz
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Letr
as
Direito
Educação +
PA
C
Enfe
rmagem
Músic
a
Consumo da unidade - m3 por dia (2007) 3,28 8,37 0,64 11,21 10,53 14,44 10,78 14,43 5,33 6,33 4,72 5,41 7,96 10,15 22,09 10,73 11,00
Consumo destiladores - m3 por dia
Consumo equipos (odontologia) - m3 por dia
Consumo perdas físicas - m3 por dia (2007-2008) 0,77 3,33 1,12 0,49 3,51 4,83 4,77
Consumo total - m3 por dia (s/ destilador e perdas físicas) 2,50 5,05 0,64 10,09 10,53 14,44 10,78 14,43 5,33 5,84 4,72 1,90 7,96 10,15 17,26 10,73 6,24
Consumo total - m3 por mês (s/ destilador e perdas físicas) 75,00 151,35 19,33 302,63 315,92 433,25 323,25 432,92 160,00 175,05 141,50 56,90 238,67 304,50 517,65 321,83 187,05
Consumo per capita - litros x PE x dia 13 14 5 16 12 23 23 17 12 23 33 5 15 18 17 66 20
PE População Equivalente 191 356 120 619 854 629 463 856 432 251 144 374 516 558 996 164 312
CO
NS
UM
O
56
Tabela 4.10 – Obtenção do consumo per capita médio das unidades administrativas e per capita geral
Sup. E
stu
dantil
AP
UB
SP
E/ P
av V
II e
VIII
SA
D/P
av V
I
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Editora
Univ
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ção
Sec.G
era
l de C
urs
os
Sup. A
cadêm
ica
Consumo da unidade - m3 por dia (2007) 0,53 0,26 0,76 0,70 0,31 1,04 0,84 0,31 1,49 7,38 1,14 1,98 2,40
Consumo destiladores - m3 por dia
Consumo equipos (odontologia) - m3 por dia
Consumo perdas físicas - m3 por dia (2007-2008)
Consumo total - m3 por dia (s/ destilador e perdas físicas) 0,53 0,26 0,76 0,70 0,31 1,04 0,84 0,31 1,49 7,38 1,14 1,98 2,40
Consumo total - m3 por mês (s/ destilador e perdas físicas) 16,00 7,83 22,83 21,00 9,17 31,33 25,08 9,17 44,67 221,50 34,17 59,50 72,00
Consumo per capita - litros x PE x dia 6 10 12 12 17 27 30 34 65 66 67 69 72 30
PE População Equivalente 92 26 66 60 18 38 28 9 23 112 17 29 34
MÉ
DIA
PE
R C
AP
ITA
EN
TR
E U
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AD
ES
(lit
ros/P
Exd
ia)
CO
NS
UM
O
57
4.3.4 Considerações Finais
O cálculo da população equivalente levou em consideração a população flutuante e o
tempo médio de permanência no local, podendo estimar qual a população do atendimento ao
público, em clínicas. Para as unidades educacionais utilizou-se litros/PE.dia ou m3/PE.dia.
Neste caso é considerado o tempo em que os estudantes permanecem na universidade, e que o
consumo é proporcional ao tempo de permanência dos mesmos na unidade. Uma unidade com
300 estudantes que permanecem os dois turnos (8horas) é o mesmo que o consumo de uma
unidade com 600 estudantes que permanecem apenas um turno (4 horas).
Conforme verificado na explanação da obtenção da População Equivalente,
exemplificando a unidade de Biologia que apresentou o indicador PE = 140, equivale a 140
estudantes no período de 8 horas por dia em cinco dias por semana. O número de alunos
matriculados em Biologia, tendo aula ou não no próprio prédio, independente de horas e dias
de permanência na unidade, totaliza o valor de 409 estudantes. Com consumo médio de água,
em 2008, do Instituto de Biologia 8 m3/dia, chegou-se aos seguintes valores:
litros/estudante x dia = 8.000 / 409 x dia = 19,5 l/estudante x dia
litros/ P.E. x dia = 8.000 / 140 x dia = 57,1 l/PE x dia
Essa unidade está enquadrada, pela tipologia, no grupo de ensino com laboratório,
devido a existência de destiladores. O Instituto de Biologia possui 12 laboratórios com 9
destiladores em funcionamento. O consumo desse equipamento gira em torno 12 litros de
água destilada por dia e 175 litros de água de resfriamento em média por dia. Somente com os
destiladores totaliza-se 187 litros/dia, equivalendo a 0,5 litro/estudante x dia ou 1,4
litros/PE.dia. Este instituto não possui em suas instalações equipamentos economizadores,
sendo mais uma alternativa de economia de água para a unidade.
Uma das limitações do método é a simplificação matemática, que pressupõe que as
necessidades fisiológicas humanas são proporcionais ao tempo. Entretanto, como se trata de
uma ferramenta comparativa entre as unidades considera-se que esta limitação é suavizada
uma vez que são consideradas para ambas as unidades comparadas. Outra limitação é
referente a existência de consumos singulares, como por exemplo, destiladores, equipos
(cadeiras de dentistas), etc. Entretanto, para esses casos o indicador será utilizado para
comparar unidades com mesmas características de consumo, de acordo com a tipologia
estabelecida. As limitações do método devido à existência de consumos singulares (como
58
destilador, p. ex.) é a mesma de outros indicadores. Contudo, o indicador proposto é mais
preciso, uma vez que considera que para cada unidade, o fato da população ser flutuante faz
com que a população que efetivamente consome água não seja a mesma, a exemplo, de outra
unidade que possua o mesmo número de estudantes matriculados.
Ao longo do trabalho foram observadas unidades que mostraram discrepâncias no
consumo per capita em relação às demais. Entretanto, tais unidades não foram rejeitadas visto
à importância de rever a sua fonte de coleta da informação, não justificando valores altos para
tal consumo.
Na categoria de ensino com laboratórios, a variável população equivalente apresentava
uma relação fraca com o consumo per capita. Dessa forma, foram acrescidas novas variáveis
que pudessem justificar a outra fonte de consumo de água, como por exemplo, os destiladores.
A coleta das informações dos destiladores consiste principalmente no volume desperdiçado
durante o processo de resfriamento, já que se trata de uma água que pode ser reaproveitada.
Perdas físicas foram também consideradas indiretamente neste estudo. Tais perdas
podem ser observadas no consumo dos finais de semana, em dias quando não são realizadas
aulas ou qualquer outra atividade no prédio, considerando vazamentos não detectados pelas
varreduras rotineiras. O consumo do vigilante e o enchimento dos reservatórios também
foram levados em consideração na análise do consumo no final de semana.
O indicador proposto será utilizado para comparação entre unidades, visando
estabelecer metas de redução para aquelas com consumos maiores. A meta, a priori, será
identificar aquela unidade com um indicador mais baixo e na qual o sistema esteja
estabilizado (sem vazamentos).
4.4 ESTUDO DOS EQUIPAMENTOS DE CONSUMOS ESPECIAIS
4.4.1 Destiladores
Segundo GONÇALVES, et. al (2004), na 3ª etapa de Implantação do Programa PURA-
USP, que consistiu na realização do levantamento dos destiladores, estudo de
reaproveitamento da água de resfriamento e alternativas, chegou-se a verificar a perda de 50
L/L de água destilada durante o processo de destilação no Campus. No caso dos laboratórios
da UFBA foi analisado o consumo desses equipamentos. (FIGURAS 4.5 e 4.6).
59
Figura 4.5 – Água de resfriamento do destilador Figura 4.6 – Destilador de Odontologia
Nas 11 unidades estudadas que apresentavam laboratório (Politécnica, Medicina/ICS,
Odontologia, Escola de Medicina Veterinária, Hospital de Medicina Veterinária, Nutrição,
Biologia, Química, Farmácia, Física e Geociências) foram identificados 55 destiladores. A
Tabela 4.11 apresenta a distribuição dos laboratórios e equipamentos das unidades estudadas.
Tabela 4.11 – Resumo em quantidade dos laboratórios e destiladores nas unidades
existenteem
funcionamento
1 Escola de Medicina Veterinária 3 3 3
2 Escola Politécnica 7 7 6
3 Faculdade de Farmácia 3 4 1
4 Faculdade de Odontologia 9 2 1
5 Hospital de Medicina Veterinária 1 3 1
6 Instituto de Biologia 12 12 9
7 Instituto de Química 6 6 6
8 Instituto de Geociências 3 3 3
9 Faculdade de Medicina / ICS 11 13 7
10 Instituto de Física 1 1 -
11 Faculdade de Nutrição 1 1 1
TOTAL 57 55 38
Destilador
Nº de
LaboratóriosUnidade
Procurou-se identificar a influência do consumo destiladores no consumo per capita das
unidades de ensino que possuem laboratório na universidade.
Para isto, procedeu-se a identificação de todos os laboratórios no Campus da UFBA,
principalmente dos equipamentos consumidores; quantificação do consumo desses
equipamentos e a classificação do consumo encontrado em três categorias, com faixas limites.
60
4.4.1.1 Equipamentos de Destilação
Segundo Barbosa (2007), destilação é o “processo de purificação ou de separação de
substâncias através da conversão em fase de vapor e subseqüente redução à fase líquida. O
fato de as substâncias em geral possuírem pontos de ebulição diferentes, possibilita a
separação de mistura através de destilação”.
Um exemplo de destilação que tem sido feita desde a antigüidade é a de bebidas
alcoólicas, onde ocorre a condensação dos vapores de álcool que escapam mediante o
aquecimento de um mosto fermentado. Sabendo-se que o teor alcoólico na bebida destilada é
maior do que o encontrado no mosto pode-se caracterizar assim como um processo de
purificação.
Na destilação simples (FIGURA 4.7) a água é evaporada, deixando para trás as
impurezas. O vapor é resfriado, gerando o destilado. Entretanto, o processo de destilação é
lento, além de consumir muita energia, tornando-o caro. O consumo de água é igualmente alto
para o resfriamento usado durante o processo.
Torneira
Resistência elétrica
Água desti lada
Entrada deáguapotável
Sa ídade a r
Condensador
Câmaravaporizador
Dreno
Câmararetangular de destilação
Figura 4.7 – Sistema de destilação compacto
Fonte: 57 Ways, Select Effective Water-treatment Methods.
61
O funcionamento de um destilador simples basicamente se dá com a entrada de água
potável proveniente do sistema geral de distribuição, que resfria a haste do condensador e
alimenta este na parte superior (FIGURA 4.8 e 4.9). O sistema do evaporador utiliza
resistência elétrica para o aquecimento da água. Todo vapor gerado depois do processo é
condensado pela água de resfriamento, sendo a água destilada recolhida em vasos apropriados
na saída do condensador e o retorno da água de resfriamento alinhada para dreno,
normalmente lançado para a rede de esgoto – ver desenho esquemático no Anexo B
(PIMENTA, 2004).
Figura 4.8 - Desenho esquemático do destilador
Fonte: Biovera, 2008
62
Figura 4.9 – Modelos de destiladores de água - Fabricantes Nova Técnica e Quimis
Fonte: Nova Técnica e Quimis, 2008
4.4.1.2 Materiais e Métodos
A primeira etapa do estudo foi a identificação das unidades de ensino que possuíam
laboratórios, sendo catalogados todos os equipamentos consumidores, com ou sem
funcionamento.
Nas Tabelas A.1 a A.10 (APÊNDICE A) estão listados todos destiladores identificados
no Campus da UFBA com as seguintes informações: localização do equipamento/laboratório;
identificação do equipamento; consumo medido da água destilada e resfriamento, vazão de
resfriamento fornecida pelo fabricante; produção de água destilada e resfriamento; utilização
semanal: baseado em entrevistas com professores, técnicos laboratoristas e/ou assistentes
responsáveis pelo local; consumo diário da água de resfriamento (AR) e água destilada (AD);
e outras informações da situação do equipamento (quebrado, em manutenção, reserva).
A medição da vazão dos destiladores foi levantada in loco com medição realizada
através de seis amostras do mesmo equipamento usando-se recipiente com volume conhecido
e cronômetro.
A relação obtida da AR e AD foi comparada com equipamentos da própria unidade e as
demais unidades.
63
4.4.1.3 Diagnóstico dos Destiladores da UFBA
Dos 55 destiladores identificados nos laboratórios da UFBA 38 estão em
funcionamento, conforme Tabela 4.12.
Tabela 4.12 - Unidades de ensino e destiladores
Unidades de Ensino N. de destiladores Status
Biologia
12 • 3 quebrados
• 8 (entre 10 a 16 AR/AD)
• 1 bidestilador
Farmácia 4 • 1 bidestilador
• 1 destilador foi substituído por deionizador
• 2 desligados
Física 1 • quebrado
Geociências
3 • 1 (100 l/hora de AD)
• 2 (40 l/h de AD)
Med. Veterinária (Escola)
3 • 1 (16 AR/AD)
• 1 (44 AR/AD)
• 1 (114 AR/AD) – vazamento na haste
Med. Veterinária (Hospital)
3 • 1 (54 AR/AD)
• 2 quebrados
Medicina/ICS
13 • 4 com uso eventual
• 1 não foi possível fazer a coleta
• 1 bidestilador (excluído do estudo por erro de leitura)
• 7 restantes com AR/AD entre 15 e 26 l/l
Nutrição 1 • Necessita regulagem, com 42,6 AR/AD
Odontologia 2 • Necessita regulagem, com 50,1 AR/AD
• 1 danificado
Politécnica
7 • 1 não é usado
• 1 bidestilador Q341 V24B Quimis (77 AR/AD)
• 1 com vazamento (70 AR/AD)
• 3 entre 45 e 54 AR/AD
• 1 com 11 AR/AD
Química
6 • 5 entre 45 e 56 AR/AD
• 1 (25 AR/AD)
Total de destiladores 55 38 em funcionamento
64
O bidestilador em vidro Quimis, modelo Q341V24B, acima citado, é destinado para
aplicações mais rigorosas na área bioquímica, química fina dentre outras, onde a pureza da
água destilada em aparelhos comuns não é suficiente, Figura 4.10 (QUIMIS, 2008).
Figura 4.10 – Bidestilador de água em vidro – modelo Q341 V24B – QUIMIS
Ao longo do trabalho, observou-se que as unidades possuem características peculiares
quanto à preocupação em relação ao desperdício da água e, inclusive, com idéias e projetos
para otimização de todo o processo da destilação de água. Outras unidades não manifestaram
iniciativa para regulagem de seus equipamentos, manutenção, etc. De uma forma geral, não há
manutenção preventiva dos destiladores. Apenas duas unidades, Biologia e Geociências,
mantêm uma manutenção anual dos seus equipamentos através da limpeza geral com retirada
de encrustamentos na haste, troca de mangueiras, resistência elétrica, etc.
Segundo os dados coletados nos laboratórios das unidades da UFBA pode-se observar
no Gráfico 4.1 a seguir, o número de destiladores que estão em funcionamento e a relação
entre a produção de água destilada (AD) com a água consumida para o resfriamento durante o
processo da condensação (AR).
65
Gráfico 4.1 – Relação de AR/AD das unidades da UFBA versus quantidade de destiladores
Observando os valores da Tabela 4.13, pode-se verificar o exemplo dos três destiladores
da Escola Politécnica que possuem AR/AD superior ao recomendado pelo fabricante nos
modelos da marca QUIMIS. Entende-se que estão embutidas as perdas pelo manuseio durante
a regulagem da entrada de água nos equipamentos e/ou vazamentos existentes nos próprios
destiladores.
Tabela 4.13 - Comparativo AR/AD medido in loco e o recomendado pelo fabricante.
Vazão (l/h) Fabricante Vazão (l/h) Fabricante
1 BIOPAR BDL5L 63 6 5 112 QUIMIS Q341 12 203 120 3 2 70 603 FANEM 724 257 6 5 454 QUIMIS Q341V24B 327 160-240 4 3,5 77 575 QUIMIS Q341 25 238 200 5 5 49 406 - - - - -7 - - 242 5 - 54
ID. Destilador Marca Modelo AR/AD
medidoAR/AD
fabricante
Água Resfriamento Água Destilada
-
20
40
60
80
100
120
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Rela
ção
AR
/AD
Quantidade de destiladores
Situação de relação AR/AD das unidades - UFBA
Escola Politécnica
Faculdade de Farmácia
Faculdade de Odontologia
Hospital de Medicina Veterinária
Instituto de Biologia
Instituto de Química
Faculdade de Medicina / ICS
Faculdade de Nutrição
Escola de Medicina Veterinária
66
Verifica-se que não há a preocupação da regulagem da entrada de água nos destiladores,
muito menos se o consumo da AD e AR estão conforme informa o fabricante. A regulagem da
entrada de água é feita manualmente baseando muitas vezes de acordo com a temperatura de
saída de AR. Se muito fria diminui-se a entrada de água potável ou vice-versa. Quanto à
eficiência nos laboratórios pesquisados, os do Instituto de Biologia e da Faculdade de
Medicina apresentaram as menores relações de AR/AD (abaixo de 20 l/l). Para os demais
destiladores, mesmo que em menores quantidades de água destilada, verificou-se uma relação
superior a 40 l/l de AR/AD.
No Gráfico 4.2 é apresentado o consumo médio mensal dos destiladores das unidades
que utilizam estes equipamentos e a relação AR/AD, nas condições normais de uso, sem
regulagem e sem manutenção. Tomando o Instituto de Biologia como referência, por
apresentar o melhor desempenho na faixa de 14 AR/AD entre as unidades, e considerando um
consumo necessário de AD para as outras unidades, foram levantados os volumes de água de
resfriamento necessários para cada unidade e no Gráfico 4.3 o quanto poderia ser considerado
desperdício com o atual consumo de AR, em comparação com o desempenho de Biologia.
Gráfico 4.2 – Consumo médio mensal dos destiladores das unidades da UFBA.
3.720 7.560
1.280 1.159 513 1.466 238 143 23
178.800
153.514
50.021
35.610
25.714 21.016
13.647 7.680
960
47
20
50
31
50
14
58
54
43
-
10
20
30
40
50
60
70
-
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
180.000
Inst.
de Q
uím
ica
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e
Medic
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S
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Rela
ção
AR
/AD
Co
nsu
mo
men
sal (
litr
os)
Unidades
AD (L/mês)
AR (L/mês)
AR/AD
67
Gráfico 4.3 - Volume necessário e desperdiçado da água de resfriamento durante o processo de
destilação da água.
Verifica-se que o volume mensal desperdiçado, de todos os destiladores em operação,
pode atingir cerca de 250 mil litros de água de resfriamento.
Quanto à questão se todos os equipamentos da universidade podem trabalhar com essa
relação AR/AD similar ao utilizado pelo Instituto de Biologia e Faculdade de Medicina/ICS
três pontos são ressaltados: primeiro qual o nível da qualidade da água final pretendida; qual o
modelo/marca que se consome menos água no processo; e por último se o valor desse tipo de
equipamento é economicamente viável à unidade, considerando o custo/benefício.
A maioria das unidades vem trabalhando com a relação AR/AD acima do recomendado
pelo fabricante, independentemente do modelo e marca. Já para o caso do Instituto de
Biologia, não se conseguiu verificar como seus destiladores podem operar com vazões abaixo
da indicada pelos fabricantes. Quando consultados os fabricantes, nada foi informado.
O Gráfico 4.4 representa o custo estimado do volume consumido pela água de
resfriamento, considerando as tarifas cobradas pela Embasa para prédios públicos, em quatro
faixas de consumo, Tabela 4.14 (EMBASA, agosto/2008).
68
Tabela 4.14 - Tarifas para sistema de abastecimento de água em prédios públicos
Faixa de Consumo (m3) Tarifa cobrada
Até 10 m3 R$ 39,00 por mês
Entre 11 e 30 m3 R$ 7,75 por m3
Entre 31 e 50 m3 R$ 8,23 por m3
Superior a 50 m3 R$ 9,70 por m3
Fonte: http://www.embasa.ba.gov.br/servicos/tabela_tarifas.asp, agosto/2008
A tarifa de esgoto, em sistemas convencionais na capital Salvador, corresponde a 80%
do valor da conta de abastecimento de água.
Gráfico 4.4 – Consumo mensal da AR e custo por unidade de água consumida e geração de efluentes
4.4.1
regul
econ
duran
enco
do e
proce
de um
de fo
o vol
desti
a des
1.4 Proposiç
Propõem-
lagem dos d
nômico.
Quanto à
nte a regula
ntrados nos
fluente com
esso de resf
ma válvula
orma que nã
lante como
ilador. A vá
sconexão do
Figura 4
ções
se as segui
destiladores
regulagem
agem da en
s destiladore
mo forma d
friamento. U
globo a ser
ão danifique
medida de
álvula gavet
o aparelho.
4.11 – Desen
intes ações
s; reuso de
m dos desti
trada de ág
es estudado
de averiguar
Um método
r regulada p
e o equipam
precaução
ta, que antec
nho esquemá
para reduç
água de res
iladores, a
gua que alim
os, sendo mu
r a necessid
o simples pa
para a vazão
mento (FIGU
para evitar
cede a válvu
ático com reg
ção do cons
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69
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70
Com relação à segunda proposição, reuso da água de resfriamento, o Instituto de
Geociências da UFBA há cerca de nove anos faz o reaproveitamento da água de resfriamento,
retornando-a ao tanque superior do prédio, através de bombeamento simples. A idéia de
reaproveitamento do efluente surgiu pela falta de água constante na unidade na época. Como
são três equipamentos de capacidade grande de produção, suspeitava-se que a falta de água
fosse devido ao uso dos mesmos.
Dos três destiladores, dois funcionam com o reuso, retornando o efluente limpo e
canalizado, sem contato com o ambiente, ao reservatório superior que, por sua vez, redistribui
para a unidade com a finalidade de uso para limpeza e sanitários, (FIGURA 4.12). Vale
salientar que a unidade não utiliza a água do reservatório para beber, já que dispõe para os
usuários água mineral em garrafão. Além disso, devido o destilador desta unidade encontrar-
se em uma sala isolada, não foram verificados riscos potenciais de contaminação da água,
funcionando em circuito fechado. O terceiro destilador ainda não foi inserido ao programa
devido à falta de recursos do departamento, apesar de, em seu projeto, o lançamento do seu
efluente ser no tanque inferior, não encarecendo o custo final.
Figura 4.12 – Laboratório 1º andar do Instituto de Geociências
Reservatório que recebe o efluente antes do bombeamento ao reservatório superior.
71
Segundo o trabalho de PIMENTA (2004), foram levantadas duas alternativas para
solucionar o problema do desperdício de água para facilitar sua implantação nos vários
laboratórios da UFBA.
A alternativa 1 consiste no retorno da água de resfriamento para a caixa principal na
parte superior de prédio. Um modelo de instalação já vem sendo empregado nos destiladores
do Instituto de Geociências da UFBA. Destaca-se a necessidade de instalação de um
reservatório auxiliar de 360 litros e sistema de bombeio desse reservatório para as caixas
superiores do prédio. Um desenho esquemático referente a esta alternativa é apresentado no
Anexo B.
A alternativa 2 considera o encaminhamento da água do retorno do resfriamento do
destilador para a caixa geral de recebimento da água da Embasa localizada na parte inferior do
prédio. Nesse caso faz-se necessário um sistema de interligação da água de retorno com o
tanque geral inferior de recebimento de água. Destaca-se a possibilidade de se dispensar o
reservatório auxiliar de 360 litros e o sistema moto-bomba, a depender da perda de carga do
reservatório auxiliar até a caixa d’água geral inferior. Essa alternativa poderia ser utilizada no
terceiro laboratório do Instituto de Geociências, que ainda não faz o reaproveitamento da água
de resfriamento. Um desenho esquemático referente a esta alternativa é apresentado no Anexo
B.
No caso da Faculdade de Farmácia, apesar de ainda não implementado, estuda-se uma
maneira de isolar fisicamente o destilador de modo que a água de resfriamento não entre em
contato com o ar confinado do laboratório, onde se trabalha com diversos processos e
produtos, podendo interferir na qualidade da água para a sua reutilização. A idéia da Central
de Destiladores não foi continuada por falta de verba para compra de material, mesmo
consciente do retorno financeiro que seria proporcionado pela mudança de operação, isto é, a
reutilização da água de resfriamento através de sua canalização, dispensando o efluente em
um reservatório térreo e posteriormente redistribuído para consumo nos banheiros.
Segundo Pimenta (2004), na Análise Preliminar de Riscos (APR) realizada em um dos
laboratórios da UFBA, quanto ao aspecto de contaminação da água de retorno por agentes
estranhos, os resultados obtidos foram: na possibilidade de cair alguma substância no tanque
auxiliar que receberá a água de resfriamento para ser bombeado, retornando à entrada do
destilador ou para outro uso, o risco foi considerado aceito; na absorção gasosa da água do
destilador de vapores do ambiente laboratorial, também foi considerado aceito o nível de
72
risco. Entretanto, para ambas as situações citadas, Pimenta (2004) recomendou montar o
tanque auxiliar em área de pouca movimentação do laboratório ou em área isolada; manter
este tanque com tampa de boa vedação; manter o sistema de geração de água destilada fora do
ambiente de manipulação de produtos químicos; analisar a água de retorno para dados
comprobatórios de não absorção; testar em condições críticas; restringir o contato do meio
ambiente com a água na saída do destilador o máximo possível; colocar suspiro do destilador
e do tanque auxiliar para fora do ambiente de laboratório, na extremidade virada para baixo; e
instalar uma tela de proteção.
O Instituto de Química propõe desativar seus destiladores e somente utilizar um
destilador matriz que funcionará distribuindo a água destilada a todos os laboratórios e seu
efluente gerado será lançado no reservatório diferenciado e reaproveitado para fins de
limpeza. O equipamento “matriz” já foi adquirido pela unidade, porém ainda não está em
funcionamento como desejado. Há um projeto de instalação hidráulica que permitirá a
condução do destilado até os laboratórios. A princípio a coleta ainda está sendo feita no
próprio local produzido.
Além dessas alternativas a busca por um equipamento mais econômico viabiliza o
controle do consumo de água, a exemplo de um dos modelos utilizados pelo Instituto de
Biologia: o GFL modelo 2002, que apresenta, segundo o fabricante, a informação técnica da
vazão de consumo de água para resfriamento de 30 l/h para 2 l/h de água destilada. Este
equipado é considerado um dos menores consumidores de água de resfriamento. (FIGURAS
4.13 e 4.14).
73
Figura 4.13 – Foto do destilador modelo 2002 da GFL do Laboratório Laviet – Instituto de
Biologia/UFBA
Fonte: Instituto de Biologia / UFBA
Figura 4.14 – Mono destilador com visor de vidro para demonstração - GFL
Fonte: GFL
O destilador de água automático, o bidestilador de água e o deionizador são outros
equipamentos que fazem uso de uma melhor quantidade de água.
74
O destilador de água automático, patenteado em 1974, permite resfriar a água com o
auxílio de ventilador instalado na parte superior do equipamento e reaproveitando a troca de
calor com o vapor gerado para enviar água à câmera de evaporação (DENNISON, 1974).
Este equipamento (Figura 4.15) tem um evaporador separado para o qual é provida água
depois de ser pré-aquecido, esfriando o vapor que é produzido através do evaporador em uma
câmara de condensação com que a água está em uma relação de troca de calor. O ar também
flui em relação de troca de calor com a câmara de condensação de forma a ajudar na
condensação do vapor. Uma câmara de armazenamento é disposta sobre o evaporador e
embaixo da câmara de condensação, para receber o vapor condensado e o ar, que fluem em
cima da câmara de condensação para esfriar o vapor, que por sua vez é passado primeiro pela
troca de calor com a água destilada na câmara de armazenamento. São ventilados os vapores
na câmara de condensação para a câmara na qual a água está trocando calor com a câmara de
condensação.
Essa invenção tem relativa economia operacional, segundo Dennison (1974), pois
utiliza ar e água para realizar a condensação do vapor produzido através do evaporador
elétrico como aparato do destilador. O uso de ar para o resfriamento reduz a quantidade da
água desperdiçada, que não é utilizada no evaporador. Ao mesmo tempo em que utiliza água
para esfriar o vapor provindo do evaporador, a invenção reduz a energia requerida por este
para converter a água para vapor desde que a água seja pré-aquecida por causa de sua troca de
calor com o vapor.
75
Figura 4.15 - Destilador de água automático
Fonte: United State Patents,1974
Já o bidestilador de água (FIGURA 4.16) é um equipamento comercialmente mais
recente tem o objetivo de funcionamento simultâneo, já que é composto por dois destiladores
de água. Segundo o fabricante, pode apresentar um rendimento de 2 litros de água destilada
por hora. Possui prático sistema de suporte para parede. Consumo de água de refrigeração,
entre 200 e 300 litros por hora, podendo ser reciclada. Sistema automático que mantém o
nível constante e desliga as resistências no caso de falta de água de alimentação (QUIMIS,
2008).
76
Figura 4.16 – Modelo de Bidestilador de Água Q341B22
Em 2004, o Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais
implantou um equipamento que retira os íons da água, tornando-a adequada ao uso em
experimentos. Dessa forma, substituiu com vantagens os antigos destiladores, que possuem
alto consumo de energia elétrica e proporcionam grande desperdício de água.
A deionização funciona a partir de um sistema centralizado, captando a água fornecida
pela COPASA (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), fazendo a troca iônica em
colunas preparadas com uma resina especial, e a distribuindo aos laboratórios através de um
sistema de tubulação que percorre 1,6 quilômetros pelos quatro andares do prédio.
4.4.1.5 Considerações Finais
Durante este estudo pode-se observar que em todos os laboratórios da UFBA somente
um destilador foi substituído, pelo deionizador. Primeira a questão quanto à substituição do
equipamento seja por osmose reversa, seja deionização, carvão ativado, entre outros, caberá a
cada laboratório definir o quão puro deseja obter da água. Sabe-se também que cada processo
possui suas vantagens e desvantagens, como limpeza, durabilidade, troca de membrana,
77
remoção de sais, temperatura, descarte de efluentes, etc, bem como a existência de diversos
modelos no mercado que se pode oferecer para atender o objetivo de cada usuário.
Nesse trabalho não se levantou a questão da substituição desses equipamentos, nem
quanto ao gasto de energia elétrica despendida e sim como estão funcionando os destiladores
da universidade com relação ao consumo de água desperdiçada durante o trabalho.
Algumas unidades manifestam interesse em buscar melhorias e, soluções
tecnologicamente limpas para diminuir o consumo de água de seus prédios, porém muitas
vezes se vêem frente a entraves burocráticos, como falta de verba para compra de materiais,
elaboração de projeto, indisposição pelos responsáveis dos laboratórios em participar desses
projetos, etc. Todavia, mesmo sabendo dessas barreiras, não justifica a adoção de outros
procedimentos, como por exemplo, a regulagem dos destiladores ser feita pela temperatura do
efluente e não baseada nas especificações técnicas do equipamento.
4.4.2 Cadeiras Odontológicas (EQUIPOS)
Seguindo a mesma linha de estudo dos destiladores foi feito o diagnóstico da Faculdade
de Odontologia, única da UFBA que faz uso de equipos (“cadeiras de dentista”), o maior
consumidor de água da unidade.
Dentre os equipamentos de consumo especial, a unidade apresentou apenas um
destilador além de 116 equipos, nos quais estão instaladas as cuspideiras, sendo que 104
encontram-se em funcionamento.
O presente estudo restringiu-se à pesquisa do destilador e equipo por possuírem maior
peso quanto ao consumo de água, embora existam outros tipos de equipamentos
consumidores de menor representatividade, já que são apenas dois equipamentos em
funcionamento, a exemplo do cortador de gesso presente na Faculdade de Odontologia.
Partindo-se da necessidade de identificação da influência da variável denominada
consumo especial no consumo per capita da unidade de Odontologia, é que foram seguidas as
etapas de identificação/localização dos equipos; quantificação do consumo desses
equipamentos; análise do consumo encontrado.
78
4.4.2.1 Cuspideiras dos equipamentos odontológicos
A cuspideira é uma peça em formato de tigela, acoplada ao equipamento odontológico,
cuja função é receber material líquido orgânico e/ou restos de materiais obturadores, dentre
outros, da cavidade oral do paciente. Para a limpeza da mesma durante o procedimento
clínico, é despejada continuamente água através de uma pequena mangueira rígida anexa, o
que torna o seu consumo relativamente elevado, além de muitas vezes de forma desnecessária,
ou seja, havendo desperdício de água.
Nas Figuras 4.17 e 4.18 são apresentadas fotos dos equipos da clínica odontológico de
atendimento ao público da UFBA e a cuspideira com mancha na louça, sinal de vazão
contínua de água para “limpeza” da mesma.
Figura 4.17 – Foto do equipo da sala de atendimento ao público – Unidade de Odontologia
79
Figura 4.18 – Cuspideira manchada pelo consumo contínuo de água
4.4.2.2 Materiais e Métodos
Na primeira etapa da pesquisa foram identificadas todas as salas-clínicas de
atendimento ao público da unidade e catalogados os equipamentos consumidores, com ou sem
funcionamento.
No Apêndice B estão listados todos os equipos identificados com as seguintes
informações: localização do equipamento/laboratório; identificação do equipamento; consumo
medido da água; utilização semanal: baseado em entrevistas com os
professores/estudantes/funcionários; consumo diário; e outras informações da situação dos
mesmos (quebrado, em manutenção, reserva).
O estudo da vazão da cuspideira foi realizado in loco com medição realizada através de
seis amostras do mesmo equipamento (APÊNDICE C). Foi utilizado um recipiente de volume
conhecido e cronômetro.
O estudo realizado nessa faculdade foi dividido em duas etapas: coleta de dados quanto
a medição da vazão da água consumida pelas cuspideiras; e entrevistas realizadas com
80
funcionários e, principalmente, com os estudantes e professores, que utilizam os
equipamentos em suas aulas e atendimento ao público (APÊNDICE D).
Não foi possível obter a informação do consumo de água do equipamento pelo
fabricante do modelo e marca em estudo.
4.4.2.3 Resultados e Discussões
Na Faculdade de Odontologia da UFBA (FOUFBA) foram identificados nove
laboratórios que utilizam equipamentos de consumo especial de água. Foram cadastrados 116
equipos instalados, dos quais 12 estão sem funcionamento ou em reserva. Foi encontrado
outro equipamento, cortador de gesso que também apresenta um consumo considerável,
todavia não entrou no grupo em estudo por possuir poucas unidades de seu modelo, conforme
já mencionado (FIGURA 4.19).
Figura 4.19 – Cortador de gesso
Baseado em entrevista realizada com dez estudantes de odontologia que fazem uso das
clínicas da unidade de Odontologia, pode-se demonstrar o grau de comprometimento com o
uso da água em sua unidade (APÊNDICE D).
81
Dentre os dez entrevistados, quando questionados sobre o acionamento da mangueira da
cuspideira de forma contínua durante o atendimento, apenas dois confirmaram a sua não
utilização em período integral, sendo esta empregada somente no momento de necessidade de
uso pelo paciente.
Ao serem questionados quanto ao tempo médio de uso das cuspideiras durante o
atendimento ao paciente, chegou-se ao seguinte resumo, de acordo com as suas próprias
necessidades (TABELA 4.15).
Tabela 4.15 – Resumo da entrevista sobre o tempo de acionamento da cuspideira durante os procedimentos
Nº de usuários entrevistados Tempo de acionamento da
cuspideira (min)
2 15
1 30
2 60
2 120
1 180
2 240
Com base nesse levantamento, fez-se uma média ponderada do tempo de uso das
cuspideiras pelos profissionais chegando-se a um valor de 1,8 hora por dia, com o
atendimento ao público, que ocorre de segunda-feira a sexta-feira.
O atendimento clínico voltado à comunidade que ocorre durante toda a semana, exceto
aos sábados e domingos, justifica o número de equipamentos odontológicos na unidade. Foi
contabilizado atendimento a cerca de 500 pacientes por dia com tempo de permanência média
de 2 horas.
O consumo atual de água pela FOUFBA está em 16 m3 por dia com os equipos em
funcionamento, o que equivale a 320 m3/mês (APÊNDICE B). Utilizando a tarifa de água
para prédios públicos da Embasa para consumo superior a 50 m3 no valor de R$ 9,70/m3, a
unidade gasta cerca de R$ 3.104 por mês, somente com a utilização desses equipamentos.
Considerando a taxa referente à geração de efluente de 80%, segundo a EMBASA, o custo
final fica em R$ 5.587 por mês.
82
Baseado nos dados fornecidos pela SAD (Superintendência Administrativa da UFBA) o
valor pago à Embasa pelo consumo do mês de junho de 2008 que foi de cerca de 610 m3, o
equivaleu ao pagamento de aproximadamente a R$ 10.400,00, água e esgoto.
4.4.2.4 Proposições
Modelos mais modernos de equipos já vêm com tecnologias que se preocupam com o
consumo de água e energia, além de atender principalmente a higiene dos equipamentos, para
a função a ser realizada (FIGURA 4.20).
Uma alternativa é um novo equipamento odontológico que dispensa o uso da cuspideira.
Segundo o fabricante nacional SUG-UP (2008), único que aspira resíduos de restauração, pó
de lixamento, nebulização da alta-rotação, coágulos e restos cirúrgicos, armazenando e
tratando estes poluentes antes de lançá-los na rede de esgoto. Assim, evita a contaminação do
ambiente de trabalho e, principalmente a contaminação cruzada.
Figura 4.20 - Aspirador Odontológico de Alta Potência - Sug Up
Fonte: SUGUP
Hoje, na Faculdade de Odontologia da UFBA pode-se propor a regulagem do tempo de
acionamento das cuspiderias pelos profissionais, até que equipamentos atuais sejam
83
substituídos por outros com regulagem mais eficiente e que independem da ação do
odontólogo.
4.4.2.5 Considerações Finais
A Faculdade de Odontologia da UFBA paga em média pela água e esgoto cerca de R$
10.400,00, o que equivale ao consumo de 610 m3/mês, dos quais 54 % da água total é
consumida pelos seus equipos, e o restante para outros usos. Isso faz refletir a importância do
controle do uso pelos usuários e manutenção dos equipamentos pela unidade.
Existem no mercado diversos modelos mais econômicos quanto ao uso de água e
energia dos equipamentos odontológicos. Normalmente, o custo desses equipamentos
odontológicos com tecnologia mais avançada é elevado, o que dificulta a aquisição destes
pela unidade. A alternativa mais adequada para a situação dessas clínicas é a manutenção dos
equipos, regulando a saída de água das cuspideiras, limpeza, ou até mesmo a substituição dos
equipamentos, mesmo que gradativamente. E pela entrevista realizada com os estudantes da
área que utilizam o equipo pode-se observar que grande maioria não se preocupa com o
consumo de água desperdiçada.
4.5 ESTUDO DE PERDAS FÍSICAS
O conceito de perda de água engloba dois tipos de perdas, a perda física e a não física.
A primeira é considerada a parcela não consumida, podendo ser encontrada em vazamentos
no sistema (captação, adução de água bruta, tratamento, reservação, adução de água tratada e
distribuição), bem como em procedimentos operacionais como lavagem de filtros e descargas
na rede. A perda não física origina-se de ligações clandestinas ou não cadastradas,
hidrômetros parados ou que medem para menos, fraudes em hidrômetros e outras.
As perdas físicas ainda podem ser divididas em visíveis e não visíveis. Esta última
pode ser identificada utilizando geofone que funciona pela escuta através de vibrações e
ruídos bem típicos formados pela pressurização de líquidos que escapam por um orifício da
tubulação ou conexão.
84
Em algumas unidades da UFBA utilizou-se desse procedimento já que o consumo de
água continuava elevado mesmo após a correção dos vazamentos visíveis. Esse tipo de
investigação foi realizado no Instituto de Biologia e no Hospital de Medicina Veterinária.
Como muitos prédios da universidade são antigos, a maioria já não possui plantas das
instalações hidrossanitária, e rede de distribuição da área externa, o que vem dificultar
consideravelmente o trabalho de detecção de vazamentos não visíveis. Desta forma, o uso do
geofone torna-se uma ferramenta fundamental. Nas Figuras 4.21 e 4.22, demonstram-se dois
momentos em que o Instituto de Biologia apresentou vazamentos na área externa da unidade,
rompimento de tubulação e a ação da equipe para sanar o problema que fica registrado no site
do Programa.
Na Figura 4.21, o alto consumo registrado no período de 27/04/2006 a 28/04/2006 foi
conseqüência de um tubo quebrado no terraço do prédio. Segundo o responsável pela unidade
o prejuízo teria sido maior se o acompanhamento da leitura não fosse diário, pois só foi
possível detectar o vazamento devido da anormalidade registrada no consumo na leitura do
dia 28/04/2006 que foi duas vezes e meia maior que consumo normal.
Figura 4.21 – Gráfico do Instituto de Biologia – rompimento da tubulação externa do prédio - 2006
Na Figura 4.22, foi identificado um vazamento em um tubo partido na área externa
sendo logo regularizada, porém no monitoramento o consumo elevado deu continuidade. Foi
85
detectado um novo vazamento em outra rede externa na área externa da unidade, local este
que era alagado devido à presença de lençol freático.
Figura 4.22 – Gráfico do Instituto de Biologia – rompimento de tubulação externa do prédio - 2008
A alta pressão que a rede sofre pela alimentação pela concessionária, muitas vezes
interfere negativamente nessas redes antigas. Nas Figuras 4.23 e 4.24 são mostrados os pontos
vulneráveis mais freqüentes de vazamentos, tanto em redes de distribuição quanto em ramais.
Como este estudo não tem como objetivo a obtenção e detalhamento de perdas físicas
nas unidades da UFBA, este tema é proposto para estudos posteriores. Para fins de obtenção
do consumo per capita das unidades acadêmicas e administrativas, utilizou-se o valor de
perdas físicas pela diferença da média dos últimos quatro meses de consumo de água em 2007
com a média de quatro meses de 2008. Foi observada com esse simples cálculo a redução de
perdas, já que muitas unidades estão sendo acompanhadas pela equipe do Programa.
86
Figura 4.23 – Pontos freqüentes de vazamentos em rede de distribuição
(percentuais ilustrativos baseados em experiência da SANASA)
Fonte: DTA A2 – PNCDA, 1998
Figura 4.24 – Pontos freqüentes de vazamentos em ramais
(percentuais ilustrativos baseados em experiência da SANASA) Fonte: DTA A2 – PNCDA, 1998
Registros
Tubos rachados
Tubos perfurados
Tubos partidos
Hidrantes
Juntas
União simples
Anéis
1,1%
Ferrule defeituoso 0,8%
R id
Niple quebrado
Rosca quebrada
R f l d
R i d f iT b f d
87
4.6 CARACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DAS UNIDADES ACADÊMICAS
4.6.1. Caracterização do Consumo
As unidades de Administração, Filosofia e Arquitetura pertencem ao grupo de ensino
sem laboratório, por conseguinte espera-se que apenas seja atribuído ao consumo de água à
população flutuante (alunos e visitantes) e permanente (professores, funcionários e
terceirizados). Já as unidades de Biologia e Politécnica por fazerem uso de equipamentos de
consumo especiais, como destiladores, pertencem à tipologia de unidades de ensino com
laboratório.
Na Figura 4.25 são apresentadas as distribuições de consumo diário das unidades de
ensino sem laboratório. Verifica-se que a unidade de Administração destaca-se das demais,
com quase o dobro do consumo diário. Este fato pode ser justificado pela diferença da
população de graduação e pós-graduação entre as três unidades (TABELA 4.16).
PE/dia
m3
/dia
735677463452293103
100
80
60
40
20
0
ADMINISTRAÇÃO
segterquaqui
sex
sáb
PE/dia
m3
/dia
657529486361
50
40
30
20
10
0
FILOSOFIA
seg ter/quiquasex
PE/dia
m3
/dia
381376355350317
50
40
30
20
10
0
ARQUITETURA
SEG
TER QUAQUISEX
Figura 4.25 – Consumo das unidades em relação à população consumidora de água nos dias da semana
das unidades de ensino sem laboratório.
88
Tabela 4.16 – População de alunos nas unidades de ensino sem laboratório
Unidade População Equivalente de alunos %
Graduação Pós-graduação Total Pós/Tot alunos
Administração 409 94 503 18
Filosofia 404 25 429 5,9
Arquitetura 245 4 249 1,57
Obs: Foi aplicado o fator de permanência no local para a obtenção do número de alunos em sala de aula.
Dessa forma, conclui-se que em Administração a quantidade de alunos de pós-
graduação eleva o consumo da unidade em relação às outras de mesma tipologia e que
apresentam a população equivalente de alunos de graduação similar.
Nas unidades de ensino sem laboratório pode-se observar que não há uma grande
variabilidade de consumo durante os dias da semana. O consumo de água nos finais de
semana praticamente se dá pelo enchimento do reservatório que abastece a unidade, consumo
de vigilantes e portaria, limpeza do prédio, como em andares, salas, banheiros e cantina, e por
fim, em alguns casos, o consumo pelos alunos que possuem aulas aos sábados.
O horário da leitura dos hidrômetros reflete no volume registrado, se for feita no
começo da manhã ou final da tarde, poderá estar incrementado o enchimento do reservatório,
por exemplo. Esse detalhe poderá influenciar no consumo do dia anterior.
Além desses consumos discriminados acima, há a parcela referente às perdas físicas,
que são decorrentes de vazamentos. Essa parcela que integra o consumo da unidade não será
analisada em profundidade nesse estudo, apesar de se saber da sua existência. O seu
detalhamento requer um trabalho mais minucioso, já que cada unidade provavelmente terá um
valor peculiar em função das considerações a serem levantadas durante a sua identificação,
tais como: idade do prédio, freqüência de manutenção, pressão da água na rede pública,
cadastro de rede de distribuição e instalação da rede hidráulica predial do prédio em estudo,
etc.
89
Os consumos das faculdades de Filosofia e Arquitetura aos sábados e domingos, que
não possuem aula nesse período, são devido aos enchimentos dos reservatórios e aos usos dos
vigilantes/porteiros. Há algumas unidades da UFBA que possuem aulas aos sábados. O prédio
de Filosofia, como outras mais, encontra-se em uma área onde existem alguns prédios
comerciais, que nesses dias reduzem muito seus consumos, que ocasiona o aumento da
pressão da rede pública local naquele período. Entretanto, devido às condições das redes e
conexões internas da faculdade, ocasiona um incremento de vazamentos, o que vem a
influenciar no aumento do consumo nos finais de semana daquela unidade.
O Instituto de Biologia e a Escola Politécnica pertencem à tipologia das unidades de
ensino com laboratório, ambos fazendo uso de destiladores, um dos equipamentos especiais
de maior consumo nas unidades (FIGURA 4.26).
PE/dia
m3
/dia
262233224207137
50
40
30
20
10
0
BIOLOGIA
SEG
TERQUAQUISEX
PE/dia
m3
/dia
110810899269105309
100
80
60
40
20
0
POLITÉCNICA
SEG
TERQUA QUISEXSÁB
Figura 4.26 – Consumo das unidades em relação à população consumidora de água nos dias da semana
das unidades de ensino com laboratório.
O motivo do consumo de água na sexta-feira ser superior à segunda-feira nas unidades
de Biologia e Politécnica, apesar do menor número de alunos, dá-se pela limpeza do prédio,
como ocorre nas demais unidades já citadas anteriormente. O Instituto de Biologia não há
registro de leituras nos finais de semanas e sabendo que não há aulas durante aos sábados, o
valor de segunda-feira representa o consumo médio desses três dias, incluindo o enchimento
do reservatório e o consumo de vigilante/portaria. A Escola Politécnica apresentou o consumo
no sábado também elevado, resultado atribuído às aulas ministradas no dia, enchimento do
reservatório, conforme observado na Figura 4.26.
90
O fato do consumo de Biologia ser similar ao da Politécnica, com substancialmente
população inferior, implica em desperdício da unidade. Entretanto, com dados mais recentes a
unidade vem se empenhando e reduzindo seu consumo conforme ilustra a Figura 4.27 a
seguir. Foram detectados vazamentos não visíveis na área externa do prédio e realizadas
reformas das salas e laboratórios, com substituição de torneiras.
Fonte: ÁGUAPURA vianet, 2008
Figura 4.27 – Médias mensais do consumo dos últimos 24 meses – Instituto de Biologia
Ao fazer a relação do consumo per capita da unidade em relação ao indivíduo
equivalente nos dias da semana (FIGURA 4.28), observa-se que este valor se sobressai dos
demais nas sextas-feiras. Conclui-se desse fato que o fator preponderante para a análise do
consumo da unidade não é somente atribuído ao aluno de graduação, mas sim pela influência
da população permanente, ou seja, funcionários, professores, que trabalham com uma carga
horária constante.
91
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
765432
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
ADMINISTRAÇÃO
729 560 772568
441
77
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
65432
0,10
0,08
0,06
0,04
0,02
0,00
FILOSOFIA
581709
612 708 487
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
65432
0,10
0,08
0,06
0,04
0,02
0,00
ARQUITETURA
355
376 381 350 317
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
65432
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
BIOLOGIA
207262
233 224
137
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
765432
0,10
0,08
0,06
0,04
0,02
0,00
POLITÉCNICA
910
1108 926 1089530 9
Figura 4.28 – Consumo per capita das unidades em relação ao indivíduo equivalente da unidade nos
dias da semana, 2007.
Os gráficos de série temporal apresentados nas Figuras 4.29 a 4.33 ilustram a linha de
tendência em declive fruto do trabalho do programa ÁGUAPURA no combate ao desperdício
de água nas unidades, nos dias da semana, representados numericamente de 1 a 7, de segunda
92
a domingo. Os picos de consumo identificados estão relacionados aos vazamentos ocorridos
por equipamentos danificados ou até mesmo ocorrência de algum evento que justifique este
consumo. Como a série retrata um acervo de dados desde aproximadamente 2005, em
algumas unidades, as ondulações apresentadas nos gráficos podem ser justificadas em
decorrência dos meses de férias de início e meio de ano. Ressalta-se que nas Figuras 4.25 e
4.26 os picos de consumo são apresentados em asterisco, não afetando assim a representação
diária dos consumos e nem as análises realizadas.
A Faculdade de Filosofia sofre com a pressão na rede de distribuição da Embasa,
ocasionada, principalmente, nos finais de semana pela ausência de funcionamento dos grandes
consumidores, tais como a Escola Politécnica o CEPARH, Rede Bahia, CONDER, etc. Houve
casos, em a unidade perdeu muita água através do extravasor do reservatório que não possuía
bóia. A variabilidade do consumo de água na unidade no ano de 2006 se deu também ao fato
de terem ocorrido obras de ampliação de anexo, ocasionando desperdícios no consumo.
m3/
dia
80
40
0
4893261631
4893261631
80
40
0
4893261631
80
40
0
1 2 3
4 5 6
7
Administração
Figura 4.29 - Consumo histórico diário da unidade de Administração (dados de 2005 a 2008)
93
m3/
dia
40
20
0
5103401701
5103401701
40
20
0
5103401701
40
20
0
1 2 3
4 5 6
7
Filosofia
Figura 4.30 - Consumo histórico diário da unidade de Filosofia (dados de 2006 a 2008)
m3/
dia
50
25
0
5583721861
5583721861
50
25
0
5583721861
50
25
0
1 2 3
4 5 6
7
Politécnica
Figura 4.31 - Consumo histórico diário da unidade de Politécnica (dados de 2005 a 2008)
94
m3/
dia
5733821911
5733821911
60
45
30
15
0
5733821911
60
45
30
15
0
2 3 4
5 6
Biologia
Figura 4.32 - Consumo histórico diário da unidade de Biologia (dados de 2005 a 2008)
m3/
dia
40
20
0
5853901951
5853901951
40
20
0
5853901951
40
20
0
1 2 3
4 5 6
7
Arquitetura
Figura 4.33 - Consumo histórico diário da unidade de Arquitetura (dados de 2005 a 2008)
95
4.6.2. Considerações Finais
A análise dos dados do programa de Uso Racional da Água - AGUAPURA na UFBA
objetivou avaliar o consumo das unidades bem como o per capita dos mesmos de forma
comparativa. Tais dados foram coletados através da página do programa na Internet
(AGUAPURA via net), e validados juntos à equipe do programa, no sentido de corrigir
possíveis erros de digitação, leitura, verificação de vazamentos, dentre outros. As unidades
consumidoras também fizeram parte do tratamento dos dados, auxiliando na obtenção do
número de pessoas que utilizam suas dependências, sejam alunos, professores, funcionários
administrativos ou visitantes. As unidades foram separadas de acordo com a natureza das suas
atividades entre administrativas e de ensino. Ao iniciar o tratamento estatístico dos dados,
foram necessárias algumas correções nos valores das leituras, como erros de leitura, sendo
necessário em alguns casos o descarte destas.
Pode-se comprovar quantitativamente a diferença entre as unidades com laboratório e as
unidades sem laboratório, e, foram construídos três tipos de gráficos (consumo, per capita e
série histórica) para realizar esta análise. Dessa forma, foi possível uma visualização mais
ampla do perfil de consumo dos prédios de ensino da UFBA, e também desta universidade
como um todo. Dentro da subdivisão das unidades de ensino, as unidades que apresentaram os
consumos em m3/dia mais elevados foram o Instituto de Química, Medicina/ICS e
Odontologia. (APENDICE E). No caso dos prédios de Medicina/ICS e Odontologia, pode-se
atribuir este elevado consumo ao atendimento ao público, que é realizado durante a semana.
No caso particular de Medicina/ICS, é necessário ressaltar que se trata de dois prédios
distintos, mas que utilizam o mesmo hidrômetro, portanto, nesta análise utilizou-se um valor
de população equivalente correspondente ao número de usuários dos dois prédios.
(APENDICE E). O Instituto de Química possui elevado valor de consumo em m3/dia, mas
pode-se atribuir este valor ao seu número de laboratórios, os quais possuem muitos
destiladores que demandam o consumo de água. Atualmente, o Instituto trabalha com uma
média de 47L de água/1L de água destilada. Já na Escola de Odontologia, o alto consumo
pode ser justificado pelo uso das cuspideiras (cadeiras de dentistas). Retornando à análise do
Instituto de Química, comparativamente com Biologia, que possui número próximo de
destiladores, vê-se que o Instituto de Química possui um consumo médio de 31,88 m3/dia,
contra 16,87 m3/dia de Biologia, o que leva a concluir que o alto consumo do Instituto de
Química é decorrente da regulagem dos destiladores. (APENDICE E).
96
Na análise do consumo per capita verificou-se que nem sempre as unidades que
apresentam o maior consumo em m3/dia têm o maior consumo per capita. As três unidades
que mais consomem são Química, ISC e Veterinária-Escola, ou seja, dentre estas, apenas
Química está entre os três maiores consumos em m3/dia. Assim, o consumo hídrico gerado
por estes serviços é atribuído somente à sua população equivalente, o que leva ao aumento
dos valores do consumo individual, dando a impressão de que as pessoas, individualmente,
consomem mais nestas unidades.
Pôde-se verificar o comportamento de cada unidade, com relação à gestão dos seus
gastos de água, a partir da implantação do programa na universidade. Este tipo de gráfico
mostra de maneira geral os efeitos quantitativos do trabalho realizado. Esta análise verificou
também a eficiência do programa no sentido de despertar a comunidade quanto à
responsabilidade ambiental e, até mesmo no monitoramento de ações no ato do consumo, a
fim de abolir a idéia de que a responsabilidade é da universidade, quando esta é dever de
todos os que freqüentam e utilizam as dependências da mesma. Verificou-se que em muitos
prédios, tem acontecido uma queda ao longo do tempo no quantitativo de m3/dia, o que não se
pôde observar em outras unidades uma diminuição significativa. A exemplo do PAF1
(Pavilhão de Aulas da Federação1) houve grande diminuição do consumo, já que esta
contempla grande fluxo de estudantes. A heterogeneidade dos resultados demonstra que
existem unidades que necessitam de uma conscientização mais efetiva, de medidas mais
contundentes para despertá-las à racionalização do uso dos recursos hídricos, bem como a
existência de vazamentos nesses consumos.
97
4.7 REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA – ESTUDO DE CASO: HOSPITAL
DE MEDICINA VETERINÁRIA
4.7.1 Diagnóstico
A unidade do Hospital de Medicina Veterinária vem participando do projeto com leitura
dos hidrômetros diariamente desde fevereiro de 2005, continuando com os seus
procedimentos rotineiros até o presente momento. O HospMev é composto por três blocos: o
hospital, propriamente dito, o Canil e o Setor de Reprodução, interligados e alimentados a
partir de uma ligação da EMBASA, conforme identificado o hidrômetro nas Figuras 4.34 e
4.35.
Figura 4.34 - Localização em croqui do hidrômetro do Hospital de Medicina Veterinária
98
Figura 4.38 - Fotografias do hidrômetro do Hospital de Medicina Veterinária
Figura 4.35 – Fotografias do hidrômetro do Hospital de Medicina Veterinária
Fonte: PROJETO ÁGUAPURA (2006)
O edifício não possui reservatório enterrado e nem apoiado. A unidade possui 01
reservatório elevado, localizado, na seqüência da alimentação, na área do Jardim Zoológico de
Salvador, que distribui para 04 reservatórios do hospital, e por sua vez alimenta 02
reservatórios no Setor de Reprodução, um dos anexos.
Sua área de construção é de aproximadamente 2367,18 m², dispondo de 5 salas de aula,
10 laboratórios, 2 centros cirúrgicos (grande e pequeno porte), 1 setor de radiologia, 03
sanitários masculinos, 03 sanitários femininos e 01 sanitário misto, utilizado por professores,
estudantes, funcionários e diversos, 01 cozinha, 01 lavanderia, 1 sala necrópcia, 1 sala de
patologia, 06 estábulos com mini–bebedouros para animais, 1 sala de esterilização. Esta
unidade não apresenta cantina, nem refeitório (EPUFBA, 2004 - 2006).
O prédio do HospMev está localizado no Bairro de Ondina e é limitado pela Avenida
Ademar de Barros e pelo Jardim Zoológico de Salvador. O prédio possui o térreo e 01 andar,
onde estão distribuídos laboratórios, salas de aula, secretaria, diretoria, farmácia; um canil,
com área de 71,28 m², possuindo cerca de 30 animais e o Setor de Reprodução, que possui 01
laboratório, 01 sala de aula, e outras salas que funcionam como depósitos.
O Hospital de Medicina Veterinária funciona de segunda a sexta nos horários de 08:00
às 19:00 (UFBA, 2006), atendendo a comunidade externa que trazem seus animais para a
realização de procedimentos médicos; aulas práticas para os alunos de graduação e pós-
graduação; cursos de extensão e pesquisa, funcionando aos sábados apenas para aulas.
99
Atualmente, o Hospital funciona com 24 professores, sendo 23 de 40 horas, dedicação
exclusiva, e 01 de 20 horas; 37 servidores, sendo 33 de 40 horas e 04 de 20 horas; e 21
funcionários terceirizados, sendo 15 de 40 horas, 02 de 20 horas e 04 de 12 horas.
A varredura realizada pelo ÁGUAPURA levantou os componentes hidráulicos do
prédio, totalizando 11 torneiras de lavatório (4 automáticas), 23 de pia, 20 de jardim, 12
bacias sanitárias com descarga sobrepor, 11 registros de gaveta, 06 registros de pressão
(chuveiros), 08 torneiras de uso geral, 10 de bóia, 01 reservatório superior de 60000 litros e
outros 06 tanques (3 de 500 litros, 01 de 1000 litros e 02 de aproximadamente 3000 litros), 04
destiladores, sendo que apenas 02 estavam em funcionamento, 02 bebedouros e 06
bebedouros para animais.
4.7.2 Indicador de Consumo – Metodologia e Cálculo da População Equivalente
O total de alunos matriculados na Escola de Medicina Veterinária e que têm aula tanto
na Escola como no Hospital são de 688 matriculados em graduação e 56 em pós-graduação.
Além disso, outros 10 estudantes de outras unidades têm aula em ambas as unidades. Para se
determinar a população equivalente apenas no Hospital foram requisitados junto à secretaria
da unidade as disciplinas e os horários de aula. No Gráfico 4.5 é apresentada a distribuição
semanal da população de estudantes do HOSPMEV para o 1º semestre de 2006.
Utilizando a metodologia descrita anteriormente, foi obtida uma PE de alunos de 45, ou
seja, a população de alunos existente é a equivalente, em termos de consumo de água, a uma
de 45 alunos que passa 8 horas por dia, durante 5 dias por semana no hospital.
100
Gráfico 4.5 - Distribuição da População de Alunos por faixas de horário – 1º semestre de 2006 (Projeto do HospMev)
Fonte: Trabalho acadêmico do HospMev, 2006.
Para funcionários foi obtida uma PE de 76,7, equivalente aos 82 funcionários, 71 são de
dedicação de 40 horas, 7 são de 20 horas e 4 são vigilantes que trabalham 12 horas por
semana. A distribuição temporal dos funcionários é a mesma para os dias da semana,
mudando apenas no final de semana onde só trabalham os vigilantes, além de professores que
dão aula aos sábados.
Dessa forma, foi obtido para o HospMev uma PE de 122. Considerando a média do
consumo de água no hospital igual a 13,8 m³/dia, referente aos meses de abril, maio e junho
de 2005, respectivamente, segundo dados do ÁGUAPURA, o indicador de consumo
litros/PE.dia é igual a 114 litros/PE.dia. Considerando o mesmo para os dados da EMBASA
(abril, maio e junho de 2005) tem-se a média de 17,9 m³/dia e o indicador igual a 148 litros /
PE dia.
Contudo, é necessário salientar que o indicador população equivalente não leva em
consideração os visitantes que trazem seus animais para o hospital (população flutuante) com
tempo de permanência também variável. Além do número de animais na unidade (34
cachorros, além de 01 equino e 07 bovinos), que também participam no consumo de água na
unidade, e causariam uma redução no indicador consumo por PE x dia.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
7/9 9/11 11/13 13/15/ 15/17 17/18 18/20
PE
SS
OA
S
HORÁRIO
seg
ter
qua
qui
sex
sáb
101
4.7.3 Intervenção e Avaliação dos Resultados
No início da sua participação, o máximo consumo médio diário do HospMev atingiu o
valor de 56,7 m3 /dia, em fevereiro de 2005, maior valor registrado desde o início das ações do
programa na unidade (PROJETO ÁGUAPURA, 2006). Em 15 de junho de 2005, foi dado
início aos primeiros procedimentos de correção do projeto, denominados de varredura, com
inspeção local da unidade por uma equipe composta por um técnico em edificações e uma
equipe de um encanador e um auxiliar.
O diagnóstico realizado na unidade constatou vazamentos em tubulações visíveis, nos
reservatórios, banheiros masculinos e femininos, bebedouros para animais, torneiras manuais,
registros de pressão e, através de testes expeditos, vazamentos em tubulações enterradas.
Foram encontradas fontes de desperdício geradas por falta de atenção, como os encontrados
nos bebedouros de animais, em decorrência de não haver plugs para obstruir a passagem da
água, sendo esta desperdiçada para a tubulação de esgoto.
A primeira varredura perdurou por 34 dias, surtindo imediatamente os efeitos das ações
de combate às perdas de água existente na unidade. Em complementação à varredura, foram
incluídos ao longo do processo trabalhos de conscientização aos usuários, sendo utilizada a
Escola de Medicina Veterinária (prédio próximo ao do HospMev) como sede do V Seminário
do Programa ÁGUAPURA, que contou com a presença do diretor da Escola de Medicina
Veterinária, alguns representantes das unidades, usuários, pesquisadores, funcionários e
comunidade externa.
Em julho de 2005 a unidade atingiu um consumo médio diário de 6,7 m3/dia, mínimo
alcançado na unidade, considerado um excelente resultado. Contudo, em setembro de 2005,
foi dado início às obras de reforma de alguns setores do Hospital de Medicina Veterinária,
concluídos em novembro de 2005. Durante o período da obra tiveram vazamentos que
também contribuíram para o aumento do consumo, variando de 8 a 39,4 m3/dia, entre agosto a
outubro de 2005. O projeto precisou então retornar seguidas vezes ao HospMev para
manutenção corretiva, em decorrência da ineficiência do sistema de manutenção da
universidade. De setembro a novembro houve 4 retornos de emergência, causando atraso nas
atividades próprias do projeto manutenção preventiva. As intervenções nesse período podem
ser verificadas na Tabela 4.17.
102
Tabela 4.17 - Intervenções do Projeto ÁGUAPURA no Hospital de Medicina Veterinária
Nº da OS Serviço Executado Início Conclusão Total
de dias
6120 Primeira Varredura 15/6/2005 18/7/2005 34
6409 Reparo em ponto de água (Alto) 15/7/2005 18/7/2005 4
6887 Reparo em tubo partido 9/9/2005 12/9/2005 4
6889 Reparo em tubo partido 13/9/2005 13/9/2005 1
6908 Colocar pontos de torneira 26/9/2005 26/9/2005 1
6909 Troca de 2 registros de gaveta 26/9/2005 26/9/2005 1
6910 Troca de torneira em lavatório 26/9/2005 26/9/2005 1
6911 Reparo em tubo partido 26/9/2005 26/9/2005 1
6944 Substituir bóia do reservatório superior 17/11/2005 18/11/2005 2
7847 Segunda Varredura 9/3/2006 27/3/2006 19
8383
Corrigir vazamentos (estacionamento e setor
de radiologia) 9/5/2006 9/5/2006 1
Fonte: Relatórios de varreduras do ÁGUAPURA.
Entretanto, esse esforço, por meio das medidas tomadas já mencionadas anteriormente,
refletiu positivamente no consumo de água da unidade, diminuindo de 30,1 para 14,4 m³/dia
entre novembro/05 e janeiro/06, auxiliado pelo término do período letivo. Em fevereiro de
2006, mesmo antes do início das aulas do semestre de 2006, houve novo aumento do
consumo de água, subindo para 25,1 m³/dia, o que justificou uma segunda varredura, iniciada
em 09 de março de 2006.
Após essas ações e a conclusão das obras, o consumo de água médio diário do Hospital
de Medicina Veterinária voltou a diminuir, indo para 16,71 m³/dia em março, 13,9 m³/dia em
abril, aumentando em seguida para 16,73 m³/dia em maio e chegando a 10,6 m³/dia em junho.
Nos últimos 3 meses (abril a junho de 2006) a média de consumo diário foi de 13,8 m³/dia,
em contraposição aos 52,9 m³/dia dos três meses iniciais de início da participação da unidade
no projeto (fevereiro a abril de 2005), representando uma redução de 74%. Comparando os
meses de junho de 2006 (10,6 m³/dia – dados do ÁGUAPURA) com junho de 2004
103
(consumo médio diário de 67 m³ - dados da Embasa) houve uma redução de 84%.
Comparando apenas os dados da Embasa para junho de 2006 (13,5 m³/dia) com junho de
2004 (67 m³/dia) houve uma redução de 80%.
4.7.4 Avaliação Financeira após a Intervenção – Dados da Embasa
O consumo médio anual do Hospital de Medicina Veterinária vinha se mantendo
constante de 1998 a 2002, e aumentando em seguida até 2004, período anterior às
intervenções do ÁGUAPURA, como apresentado no Gráfico 4.6. Dados da prestação de
contas da UFBA com a Embasa (SAD/UFBA, 2006) mostram que as médias dos consumos
mensais nos anos de 2003 e 2004 foram de 1598,3 m³/mês e 1982 m³/mês, respectivamente,
representando um elevado consumo. Após as varreduras realizadas pela equipe do projeto foi
verificada uma redução significativa do consumo chegando a 550 m3 em 2006.
Gráfico 4.6 – Consumo Médio Mensal (m3) do Hospital de Medicina Veterinária –
Leitura da Embasa Fonte: SAD/UFBA, 2006.
No Gráfico 4.7 é possível verificar a redução gradual do consumo de água da unidade,
chegando a uma média de 340 m3 nos meses de março e abril de 2006.
1.1181.232
1.3531.233
1.598
1.982
1.777
550
-
500
1.000
1.500
2.000
2.500
1998 1999 2000 2002 2003 2004 2005 2006
104
Gráfico 4.7 – Consumo Médio Mensal (m3) do HospMeV – Comparativo Embasa x ÁGUAPURA
Fonte: SAD/UFBA e Banco de Dados ÁGUAPURA, 2006
O total pago pela UFBA à Embasa nos anos de 2000 a 2006 estão representados na
Tabela 4.18. Verifica-se que houve uma redução do ano de 2004 para 2005 em R$ 2.916,27,
equivalente a 2,4% do gasto do ano anterior. Apesar desse baixo valor estima-se que ao final
de 2006, em relação ao ano de 2005, haja uma redução bem mais considerável, visto que a
unidade vem desempenhando um grande trabalho junto ao Programa.
Tabela 4.18 - Gastos anuais da UFBA com as contas de água no HospMev
Ano Valor (R$)
2003 94.823,90
2004* 124.020,96
2005* 121.104,69
2006** 22.478,26
* Falta o valor correspondente ao mês de outubro, que não está presente na prestação de contas.
** Total pago até junho de 2006.
Fonte: SAD/UFBA (2002 a 2006)
Os valores pagos nos primeiro e segundo semestres de cada mês são representados na
Tabela 4.19.
Consumo Mensal (m3/mês)
Hospital de Medicina Veterinária - UFBA
0
250
500
750
1000
1250
1500
1750
2000
2250
2500
2750
jan/
05 Fev Mar
Abr
Mai Ju
nJu
l
Ago S
etOut
Nov
Dez
jan/
06 Fev Mar
Abr
Mai Ju
n
Águapura Embasa
105
Tabela 4.19 - Gastos semestrais da UFBA com as contas de água no HospMev
Ano Valor (R$) Redução / Acréscimo (R$)
1º Semestre 2º Semestre 1º Semestre 2º Semestre
2003 42.096,05 52.727,85 - -
2004 66.311,46 57.709,50 24.215 4.982
2005 64.420,25 56.684,44 (1.891) (1.025)
2006 22.478,26 - (41.942) -
Fonte: UFBA (2002 a 2006)
Na Tabela 4.19 é possível observar a evolução semestral dos gastos e como foi
representativa a redução do 1º semestre de 2005 para o 1º semestre de 2006, chegando ao
valor de R$ 41.942,00 de economia, ou seja, 65% de redução dos gastos pagos à Embasa.
4.7.5 Considerações Finais
O Hospital de Medicina Veterinária vinha participando ativamente desde o início do
Programa, constatando a preocupação do seu representante na assiduidade dos registros das
leituras dos hidrômetros, acompanhamento de todo o trabalho, participação em reuniões do
ecotime para discussões sobre o tema e desenvolvendo o trabalho de conscientização dos
usuários local quanto ao uso dos recursos naturais e geração de efluentes.
Esse apoio permitiu chegar a resultados exemplares para as demais unidades da UFBA,
reduzindo 80% do consumo até junho/06 e tendo uma economia financeira de cerca de R$ 42
mil somente no 1º semestre de 2006.
O acompanhamento do Programa está ajudando no sentido de alertar a concessionária,
responsável pelo fornecimento de água, e a própria UFBA quanto a verificação das leituras
feitas. Em algumas ocasiões a Embasa trocou os hidrômetros associando o valor reduzido do
consumo de água por erro no medidor. Nesses casos, a concessionária registra o valor a ser
pago pela média dos meses anteriores. Após esse fato e tendo sido esclarecido à Embasa sobre
o trabalho realizado pelo Programa nas unidades do UFBA, principalmente o caso HopsMev,
a conta foi retificada.
106
Com base nos dados de consumo de água do Hospital de Medicina Veterinária realizado
pela Embasa e pelo Programa ÁGUAPURA, durante a elaboração deste estudo de caso,
apresentou um excelente desempenho da unidade com as reduções do consumo.
Posteriormente ao estudo ocorreu uma desvinculação do representante da unidade ficando um
período sem o devido controle, exceto quanto às varreduras. O consumo da unidade oscilou
durante um determinado tempo.
A importância do acompanhamento do sistema de monitoramento do Programa
proporcionará o retorno financeiro e principalmente de ganhos ambientais, reforçando a idéia
da preservação dos recursos naturais e do objetivo da universidade de educar para o
desenvolvimento sustentável.
107
Capítulo 5
CONCLUSÕES
O Programa ÁGUAPURA, Racionalização do Uso da Água na UFBA, vem sendo
desenvolvido desde 2005 buscando atuar, efetivamente, na racionalização do consumo da
água e no combate ao desperdício desta. Para tanto, com base em conceitos de Produção
Limpa, o programa tem considerado ações de manutenção preventiva, troca de equipamentos,
conscientização e participação de representantes das unidades de ensino, entre outras ações.
Como a UFBA mantém a responsabilidade e o controle das contas pagas pelo consumo
de água à Embasa, pouco se conhecia sobre o consumo de água por unidade. Acredita-se,
portanto que o desenvolvimento de uma metodologia para acompanhamento do consumo de
água por unidade através da criação de um sistema Via Net serviu como base para
delineamento das ações do projeto. Ressalta-se que esse sistema de monitoramento funciona
de forma segura, mostrando a eficiência da metodologia e qualidade nos resultados obtidos,
mesmo sem a utilização de data-logger ou similar.
Seguindo as principais linhas de ação deste trabalho são apresentadas a seguir as
principais conclusões referentes em cada linha de ação.
• Estudo do consumo de água da UFBA
Para o levantamento dos dados do consumo de água da universidade deparou-se com a
falta de controle das informações, sem registros guardados pelo departamento responsável na
UFBA. Por outro lado, a necessidade de se conhecer o histórico do consumo de água
despertou o interesse em manter sempre atualizado e seguro esses dados, sendo inclusive
disponíveis à comunidade pesquisadora. Com esse estudo foi possível organizar o histórico de
consumo de água das unidades da UFBA de 1998 até o ano 2007, em meio digital, como
banco de dados.
O confronto das leituras medidas pela Embasa e pelo ÁGUAPURA permitiu verificar a
eficiência do monitoramento, até mesmo alertar ambas as medições a ocorrência de leituras
duvidosas. Caso exemplificado no Hospital de Medicina Veterinária.
108
Conclui-se que a redução no consumo da UFBA de cerca de 45%, da média dos anos de
1998 a 2004, em relação ao período de 2005 a 2007, é mérito do Programa ÁGUAPURA
juntamente com a consciência da comunidade, mesmo que de forma ainda tímida, quanto ao
uso racional da água e o combate ao desperdício, principalmente dos representantes das
unidades.
Observou-se o declínio do consumo da UFBA ao longo dos anos e a tendência a
estabilização a partir dos anos de 2006 e 2007, mesmo com o aumento da população (vagas
para graduação, pós-graduação, professores e demais funcionários).
• Levantamento dos consumidores
O indicador de população equivalente permitiu estabelecer um valor mais próximo do
real quanto aos usuários que permanecem nas unidades com suas respectivas cargas horárias,
sejam eles estudantes, professores ou funcionários. Observou-se mais na frente que a
influencia da população permanente (funcionários) é grande em relação aos estudantes, que
apesar do grande número se mostra mais flutuante.
• Estudo do consumo especial
Através do estudo de consumo especial no caso dos destiladores verificou-se o
desperdício elevado da água provinda do resfriamento do processo para a obtenção do
destilado. E que apesar das poucas ou quase nunca serem feitas as manutenções necessárias
em seus equipamentos o simples ato de regular a entrada de água, desde que não prejudique a
eficiência do equipamento, reduz consideravelmente o volume de água lançado para a rede de
esgoto. De todos os laboratórios identificados apenas dois do Instituto de Geociências faz
reaproveitamento de toda a água de resfriamento.
Na Faculdade de Odontologia, dos 104 equipamentos odontológicos em funcionamento
a água despendida pelas cuspideiras, obviamente não aproveitadas, pode ser reduzida pela
prática de alternativas como utilizar a cuspideiras somente sob necessidade do procedimento
odontológico. Fato que não vem acontecendo.
• Estudo de perdas físicas
Esta linha de ação, originalmente inserida no planejamento, não foi contemplada nesse
estudo. Entretanto, devido a sua importância para a complementação da caracterização das
unidades é recomendada para trabalhos futuros. O estudo da perda física implica na obtenção
109
do volume perdido e que pode ser contabilizada, por exemplo, nos horários de não
funcionamento das escolas. Levando-se em consideração o enchimento dos reservatórios e
consumo mínimo de vigias/porteiros.
• Construção de indicadores de consumo
Para a caracterização das unidades da universidade essa linha de ação contempla todas
as demais citadas anteriormente. A necessidade da separação das unidades por tipologias
distintas (ensino com e sem laboratório, e administrativas) permite verificar comportamentos
diferentes, ou seja, o consumo médio da unidade para aquela população equivalente
proporcional a outra unidade com as mesmas características. A influência dos laboratórios
pode diagnosticar unidades que estão com consumo mais elevado, mesmo com o uso de
destiladores. Essa relação da população versus consumo nos dias da semana pode ser
representada nos aumentos dos picos de maior consumo. A influência da população
equivalente permanente (funcionários) nas sextas-feiras, como é o caso de algumas unidades
com poucas aulas nesse dia, apresenta o consumo per capita mais elevado. E por fim, a
obtenção do consumo per capita médio das unidades estudadas variando em torno de 30
litros/PE.dia, abaixo do recomendado pela literatura no valor de 50 litros/estudante.dia.
Conclui-se que, apesar do bom desempenho de algumas unidades no Programa, a contribuição
poderá ser maior na redução do consumo por população equivalente de cada unidade, já que
foram observadas consumos de cerca de 15 litros/PE.dia, como é o caso da Escola Politécnica.
O gasto de água em edificações está associado a quatro aspectos principais: consumo,
desperdício, perdas nas instalações, qualidade ambiental do prédio, aparelhos e instalações e
nível de medição e tarifa. O consumo necessário geralmente se confunde com o desejado, e
qualquer ação para sua redução requer uma mudança de hábito. O programa ÁGUAPURA
atuou no sentido de conscientizar aos usuários quanto ao uso desse recurso. O desperdício está
relacionado ao gasto não necessário ou desejado pelo usuário que pode estar associado tanto
ao uso indevido da água pelo usuário como a utilização de instalações consumidoras. Neste
sentido, durante o programa foram trocados alguns equipamentos convencionais por
economizadores, adaptados redutores de vazão nas torneiras, ressaltando sempre a
importância da necessidade do volume mínimo para o atendimento satisfatório do usuário. As
perdas nas instalações não dependem diretamente do usuário, mas das características dos
aparelhos e a sua manutenção. Neste programa não foi possível realizar uma caracterização e
estimativa das perdas, pois houve a necessidade da instalação de hidrômetros em alguns
110
ambientes e até a conclusão deste trabalho não foi possível gerar dados suficientes para
conclusões. A qualidade ambiental do prédio, aparelhos e instalações é definida no projeto,
construção e reforma, seguindo as normas técnicas, não fez parte deste trabalho. O nível de
medição e tarifa afeta o consumo, tendo em vista que o usuário não tinha conhecimento de
tais informações. Assim, o sistema de acompanhamento online do consumo por unidade foi
desenvolvido, para servir de apoio para o desenvolvimento do programa, norteando ações
imediatas na redução do consumo em cada unidade.
As atividades relacionadas ao desenvolvimento do Programa permitiram a redução nos
gastos ambientais e financeiros com relação ao consumo de água da universidade. Salva
algumas exceções há unidades que vem manifestando preocupação quanto ao desperdício
gerado em seus equipamentos sanitários, consumos especiais, vazamentos, etc. Assim, com o
resultado econômico das unidades, propõe-se o retorno em fonte de recursos para o esforço de
inclusão social desenvolvido pela própria universidade e principalmente de ganhos
ambientais, reforçando a idéia da preservação dos recursos naturais e do objetivo da
universidade de educar para o desenvolvimento sustentável. Associado a esse trabalho
ressalta-se a importância e eficiência no controle do consumo de água das unidades através da
descentralização da gestão, transferindo-se a cada diretor a responsabilidade de difundir a
conscientização do uso dessa fonte.
111
Capítulo 6
PROPOSIÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS
Durante a realização da pesquisa foram identificados outros assuntos relacionados ao
consumo de água em prédios de instituições de ensino que podem ser considerados relevantes
para o tema uso racional da água, entretanto, apesar de fazerem parte do contexto, não
puderam aqui ser aprofundados, sendo assim, ficam como proposições para futuros trabalhos.
Como sugestões para pesquisas futuras que possam contribuir para uma adequada
gestão da demanda de água em unidades de ensino superior, com conseqüente redução de
desperdícios, relacionam-se a seguir alguns temas:
• Análise do consumo das unidades não detalhadas neste estudo;
• Estudo da substituição dos destiladores por outros modelos ou processos, frisando a
otimização do consumo e a real necessidade quanto a pureza da água para os procedimentos
realizados;
• Levantamento e análise do gasto de energia elétrica pelos destiladores;
• Estudo para o levantamento de dados sobre perdas físicas decorrentes de vazamentos,
que integra o consumo da unidade, já que cada unidade provavelmente terá uma característica
distinta em função das considerações a serem levantadas durante a sua identificação, tais
como: idade do prédio, freqüência de manutenção, pressão da água na rede pública, cadastro
de rede de distribuição e instalação da rede hidráulica predial do prédio em estudo, entre
outros. Essa análise reflete na variabilidade do consumo nos dias da semana e principalmente
nos finais de semana, período este que em sua maioria não deveria apresentar grande consumo
pela ausência de aulas nos prédios.
112
Capítulo 7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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118
APÊNDICES
119
APÊNDICE A QUADRO GERAL DE CONSUMOS ESPECIAIS –
DESTILADORES
120
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIATECLIM
10/4/2008Estudo do consumo de água dos destiladoresUNIDADE: ESCOLA VETERINÁRIA Responsável: Data:CONTATO: Telefone:
Laboratório Localização ID. Destilador Marca Modelo Ano Volume
(ml)Tempo
(s) Vazão (l/h) Fabricante in loco fabricante horas/dia dias/semana
total (h/seman
a)AD AR
ZOONOSES 1° ANDAR 1 - - 1ANO(IDADE) 400 16 90,0 - 5,7 3,0 1 3,0 1 9 15,79 Destila à vazão fixa.
NUTRIÇÃO DOS ANIMAIS TERREO 2 FABBE - 25 ANOS(IDADE) 800 22 130,9 - 3 4 2 8 1 35 43,64 Destila à vazão fixa.
INSPEÇÃO DE LEITE 1°ANDAR 3 - - - 800 11 261,8 - 2,3 4 2 8 1 70 113,83 Destila à vazão fixa.
TOTAL 2 114
Observação
Identificação espacial Identificação do equipamento Utilização SemanalConsumo medido - Água de ResfriamentoRelação AR/AD
Consumo diário (l)Produção Água Destilada (l/h)
121
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIATECLIM
10/4/2008LISTA DE DESTILADORESUNIDADE: HOSPITAL VETERINÁRIO Responsável: Data:CONTATO: Telefone:
Laboratório Localização ID. Destilador Marca Modelo Ano Volume
(ml)Tempo
(s) Vazão (l/h) Fabricante in loco fabricante horas/dia dias/semana
total (h/seman
a)AD AR
cultivo celular 1°andar 1 FANEM 724 - 800 36 80,0 - 1,5 5 8,0 3 24,0 1 64 53,69 demora para começar a destilar.não destila à vazão cte.
cultivo celular 1°andar 2 MILIPORE - - - - - - - - - - - - não está funcionando
cultivo celular 1° andar 3 CIENTEC - - - - - - - - - - - - não está funcionando
TOTAL 1 64
Observação
Identificação espacial Identificação do equipamento Utilização SemanalConsumo medido - Água de ResfriamentoRelação AR/AD
Consumo diário (l)Produção Água Destilada (l/h)
122
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIATECLIM
25/12/2008LISTA DE DESTILADORESUNIDADE: FARMÁCIA Responsável: MARI NEY Data: 22/5/2007CONTATO: Telefone: email: [email protected]
Laboratório Localização ID. Destilador
Marca Modelo Ano Volume (ml)
Tempo (s) Vazão (l/h) Fabricante in loco fabricante horas/dia dias/semana total (h/semana)
AD AR
SALA DE FACFAR - 2º PISO - SOC. FABBE 106 - 2000 24,02 299,8 9,077ESTERILIZAÇÃO 2000 24,51 293,8 10,245
296,8 9,661 6 5 30 10 297 30,72
MICROBIOLOGIA FACFAR - 3º PISO - PERMUTION - - - - 2 5 10
DE ALIMENTOS
SALA DE FACFAR - 2º PISO 1 GFL 2012 - - - 12 - - - DESLIGADOPURIFICAÇÃO IMPORTADO
DE ÁGUA 2 BAUMER DI 800 - - - - 198 - - - DESLIGADO
TOTAL 10 297
Relação AR/AD
Utiliza o deonizador com o autoclave. Alega uma maior economia de água e de energia.
Consumo diário (l)Observação
Identificação espacial Identificação do equipamento Utilização SemanalProdução Água Destilada (l/h)Consumo medido - Água de Resfriamento
123
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIATECLIM
25/12/2008LISTA DE DESTILADORES PROFESSOR EMERSONUNIDADE: QUÍMICA Responsável: Data:CONTATO: Telefone: email:
Laboratório Localização ID. Destilador
Marca Modelo Ano Volume (ml)
Tempo (s) Vazão (l/h) Fabricante (l/h)
in loco fabricante horas/dia dias/semana
total (h/semana)
AD AR
Química Orgânica 1º andar - sala 121 -
Geral Inorgânica 2ª andar - sala 210 Quimis 341.210 - 330 240 7,2 10 24 6 264 45,83
2ª andar - sala 213 FABBE-Primar 106 - 360 6,6 27 6 324 54,55
Analitica 4º andar - sala dest FABBE-Primar 106 - 360 6,6 27 6 324 54,554º andar - sala 408 Quimis 341.25 - 240 200 4,8 5 45 7 360 50,004º andar - sala 411 Quimis 341.25 - 240 200 4,8 5 16 3 128 50,00
Físico Química 5º andar - sala 506 Quimis 341.25 - 150 200 6 5 18 4 90 25,00
TOTAL 31 1.490 Fonte: Dados coletados por Hugo xxx, aluno do Professor Emerson Sales do Instituto de Química - UFBA - abril de 2008
Consumo diário (l)Identificação espacial Identificação do equipamento Utilização SemanalProdução Água Destilada (l/h)ObservaçãoRelação
AR/AD
Consumo medido - Água de Resfriamento
124
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIATECLIM
25/12/2008LISTA DE DESTILADORESUNIDADE: BIOLOGIA Responsável: REGIVALDO Data: 10/5/2007CONTATO: Telefone: 32636511/99144520
Laboratório Localização ID. Destilador Marca Modelo Ano Volume (ml) Tempo (s) Vazão (l/h) Fabricante (l/h)
in loco fabricante horas/dia dias/semana total (h/semana)
AD AR
LENI IBIO - 1º andar - LABOQUÍMICA - - 1000 17,78 202,5 20,0 0,0049 0,5 0,0025 0 0 10,12 Outros Lab's utilizam essa AD
CITOGENÉTICA IBIO - 1º andar - - - - - - - - - - QUEBRADODOS VERTEBRADOS
LAB. BOTÂNICA IBIO - 1ª ANDAR - SOC. FABBE 12 B - 1000 13,88 - - - - - QUEBRADO
LAB. DE IBIO - 1ª ANDAR - - - - - - - - - QUEBRADOPREP. DE AMOSTRAS
BIOLOGIA MARINHA IBIO - 2º ANDAR - QUIMIS Q 341 - 1000 16,78 214,5 200 a 300 20,0 2,0 4 1,5 6 4 43 10,73 BIDESTILADOR
IBIO - TÉRREO - GFL 2002 99 3,3 0,3 4 0 0 10,00 IMPORTADO - AUTOMÁTICO
LAVIET - LAB. DE AO LADO DO IBIO - QUIMIS Q 341 - 200 2,91 247,4 200 a 300 15,0 2,0 4 3 12 6 99 16,49 Usado por vários Lab'sPREP. DE AMOSTRAS
Porífera 15,0 1,0 4 1 4 0 2 15,00Anphibia 4,5 0,3 4 1 4 0 1 15,00
Genética Humana 4,5 0,3 4 1 4 0 1 15,00Ecomar 0,3 0,0 4 1 4 0 0 15,00
Maremba 225 15,0 4 1 4 2 30 15,00
TOTAL 12 175* Dados coletados pelos estudantes da disciplina Ciências do Ambiente 2007
LAVIET
ObservaçãoIdentificação espacial Identificação do equipamento Utilização SemanalConsumo medido - Água de Resfriamento Relação
AR/AD
Consumo diário (l)Produção Água Destilada (l/h)
**
*
**
*
125
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIATECLIM
25/12/2008 ocultar ocultar
UNIDADE: ICS Responsável: Paulo Tavares Data: 11/5/2007CONTATO: Telefone: 87264080 email: [email protected]
Laboratório Localização ID. Destilador Marca Modelo Ano Volume (ml) Tempo (s) Vazão (l/h) Fabricante in loco fabricante horas/dia dias/semana total (h/semana) AD AR
LAB. DE PREP. ICS - 5º ANDAR - SOC. FABBE 106 - 150 1,12 482,1 20 5 5 25 17 402 24,11REAGENTES
NEUROQUIMICA ICS - 5º ANDAR - SOC. FABBE 106 - 500 5,4 333,3 20 5 5 25 17 278 16,67BIOLOGIA CELULAR
ICS - 4º ANDAR 1 SOC, FABBE 106 - - - - - - - DESLIGADOICS - 4º ANDAR 2 FANEM 724 - 400 41,53 34,7 2 5 5 25 2 29 17,34ICS - 4º ANDAR 3 FANEM 724 - - - - - - - DESLIGADO
HISTOQUIMICA ICS - 4º ANDAR - BIOMATIC - - 700 12,21 206,4 10 5 5 25 8 172 20,64
BIOQUIMICA ICS - 4º ANDAR - NOVA TECNICA NT426 - 800 11,12 259,0 10 10 5 5 25 8 216 25,90
MICROBIOLOGIA ICS - 2º ANDAR - SOC. FABBE 106 - 500 10,33 174,2 20 - - - DESLIGADO A MAIS DEESTERILIZAÇÃO 1 ANO
MICROBIOLOGIA ICS - 2º ANDAR - QUIMIS Q341 - 500 8,21 219,2 200 15 5 4 4 16 8 117 14,62ECOLOGIA II
ALERGIA ICS - 2º ANDAR - BIOPAR BD101 - 500 18,16 99,1 5 4 5 20 3 66 19,82ACAROLOGIA
BIOENGENHARIA ICS - 1º ANDAR - MARCONI - - 17 a 19 1 BIDESTILADOR
IMUNOLOGIA ICS - TÉRREO - FANEM 724 - 1000 36,27 99,3 30 8 5 40 0 0 #DIV/0! Erro na leitura
IMUNO CORYNE ICS - AO LADO - DE LEO DL/DA - 1000 31,33 114,9 20 2 a 5 - DESLIGADOANEXO 1
TOTAL 63 1279
NEUROCIÊNCIAS
LISTA DE DESTILADORES
Consumo medido - Água de Resfriamento
Observação
Identificação espacial Identificação do equipamento Utilização SemanalProdução Água Destilada (l/h)Relação AR/AD
Consumo diário (l)
126
TECLIM
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIATECLIM
25/12/2008LISTA DE DESTILADORESUNIDADE: NUTRIÇÃO Responsável: Data:CONTATO: Telefone:
Laboratório Localização ID. Destilador
Marca Modelo Ano Volume (ml)
Tempo (s)
Vazão (l/h)
Fabricante in loco fabricante horas/dia dias/semana total (h/semana)
AD AR
BIOQUÍMICA DOS ALIMENTOS 1°andar 1 QUIMIS Q 341 10 ANOS 500 15 120,0 2,8 5 8,0 0,25 2,0 0 8 42,67
TOTAL 0 8
Relação AR/AD Observação
Identificação espacial Identificação do equipamento Consumo medido - Água de Resfriamento Produção Água Utilização Semanal Consumo diário (l)
127
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIATECLIM
25/12/2008LISTA DE DESTILADORESUNIDADE: ESCOLA POLITÉCNICA Responsável: Data:CONTATO: Telefone:
Laboratório Localização ID. Destilado Marca Modelo Ano Volume
(ml)Tempo
(s)Vazão (l/h) Fabricante in loco fabricante horas/dia dias/semana total
(h/semana) AD AR
GEOTECNIA 3° ANDAR 1 BIOPAR BDL5L 2003 500 28,715 62,7 5,8 5 8,0 2 16,0 3 33 10,80
REAÇÕES 3°ANDAR 2 QUIMIS Q341 12 5ANOS 500 8,886667 202,5506 120 2,9 2 5 1 5,0 0 34 69,77Estava vazando água pela
haste do destilador
NTPR 2°ANDAR 3 FANEM 724 15ANOS 1000 13,59333 257,1 5,7 5 2 1 2,0 0 17 45,24
DEM 1°ANDAR 4 QUIMIS Q341V24B 2003 1000 10,59667 327,2727 160-240 4,3 3,5 12 0,08 1,0 0 11 76,82 BIDESTILADOR
LABDEA 4°ANDAR 5 QUIMIS Q341 25 - 1000 15,115 238,2 200 4,9 5 8 5 40,0 6 318 48,964°ANDAR 6 - - - - - - - - - - - - - NÃO É UTILIZADO
DEQ 6°ANDAR 7 - - - 500 7,438333 242,0 4,5 - 6 0,08 0,5 0 4 53,78
TOTAL 11 417
ObservaçãoIdentificação espacial Identificação do equipamento Consumo medido - Água de Resfriamento Utilização Semanal Consumo diário (l) Relação
AR/AD
Produção Água
128
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIATECLIM
25/12/2008LISTA DE DESTILADORESUNIDADE: ODONTOLOGIA ResponsáMARCOS (PERMANECER) Data: 22/5/2007CONTATO: Telefone: email:
Laboratório Localização ID. Destilador Marca Modelo Ano Volume
(ml) Tempo (s) Vazão (l/h) Fabricante in loco fabricante horas/dia dias/semana total (h/semana) AD AR
LABORATÓRIO 8º ANDAR 1 500 7 257,1 - 5,128 5 5 25 4 214 50,14
DE 2 - - - - - - - - - - - - -EQUIPAMENTO
DANIFICADOPATOLOGIA
TOTAL 4 214
Consumo medido - Água de ResfriamentoObservação
Identificação espacial Identificação do equipamento Utilização Semanal Consumo diário (l) Relação
AR/AD
Produção Água Destilada (l/h)
129
APÊNDICE B QUADRO GERAL DE CONSUMO ESPECIAL – EQUIPOS
130
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIATECLIM
Unidade: Odontologia Responsável: Marcos Vilas Boas Data:CONTATO: Telefone: email:
Tempo de utilização
Ambulatório Localização ID. Equipo Marca Modelo Ano Volume (ml) Tempo (s) Vazão (l/h) Fabricante (l/h) horas/dia
Endodontia 1º andar 3 Gnatus Persus 200 6,000 120,0 1,8 216,00 Endodontia 1º andar 4 Gnatus Persus 200 8,500 84,7 1,8 152,47 Endodontia 1º andar 5 Gnatus Persus - INTERDITADOEndodontia 1º andar 6 Gnatus Persus 200 11,333 63,5 1,8 114,35 Endodontia 1º andar 7 Gnatus Persus 200 9,167 78,5 1,8 141,38 Endodontia 1º andar 8 Gnatus Persus 200 8,167 88,2 1,8 158,69 Endodontia 1º andar 9 Gnatus Persus 200 11,167 64,5 1,8 116,06 Endodontia 1º andar 10 Gnatus Persus - NÃO FUNCIONAEndodontia 1º andar 11 Gnatus Persus 200 12,333 58,4 1,8 105,08 Endodontia 1º andar 12 Gnatus Persus 200 16,167 44,5 1,8 80,16 Endodontia 1º andar 13 Gnatus Persus 200 12,000 60,0 1,8 108,00 Endodontia 1º andar 14 Gnatus Persus 200 9,333 77,1 1,8 138,86 Endodontia 1º andar 15 Gnatus Persus - NÃO FUNCIONAEndodontia 1º andar 16 Gnatus Persus 200 14,167 50,8 1,8 91,48 Endodontia 1º andar 17 Gnatus Persus 200 6,000 120,0 1,8 216,00 Endodontia 1º andar 18 Gnatus Persus - NÃO FUNCIONAEndodontia 1º andar 19 Gnatus Persus 200 5,833 123,4 1,8 222,17 Endodontia 1º andar 20 Gnatus Persus 200 6,833 105,4 1,8 189,66 Endodontia 1º andar 21 Gnatus Persus - NÃO FUNCIONAEndodontia 1º andar 22 Gnatus Persus 200 8,833 81,5 1,8 146,72 Endodontia 1º andar 23 Gnatus Persus 200 10,333 69,7 1,8 125,42 Endodontia 1º andar 24 Gnatus Persus 200 7,667 93,9 1,8 169,04 Endodontia 1º andar 25 Gnatus Persus 200 7,333 98,2 1,8 176,73 Endodontia 1º andar 26 Gnatus Persus 200 8,667 83,1 1,8 149,54 Endodontia 1º andar 27 Gnatus Persus 200 8,833 81,5 1,8 146,72 Endodontia 1º andar 28 Gnatus Persus 200 8,667 83,1 1,8 149,54 Endodontia 1º andar 29 Gnatus Persus 200 6,667 108,0 1,8 194,40 Endodontia 1º andar 30 Gnatus Persus 200 9,167 78,5 1,8 141,38
Especialização Endo 1º andar 1 Gnatus Persus 200 9,333 77,1 1,8 138,86 Especialização Endo 1º andar 2 Gnatus Persus - INTERDITADO Especialização Endo 1º andar 3 Gnatus Persus - NÃO FUNCIONA Especialização Endo 1º andar 4 Gnatus Persus 200 10,333 69,7 1,8 125,42 Especialização Endo 1º andar 5 Gnatus Persus 200 8,333 86,4 1,8 155,52 Especialização Endo 1º andar 6 Gnatus Persus 200 5,500 130,9 1,8 235,64 Especialização Endo 1º andar 7 Gnatus Persus 200 6,333 113,7 1,8 204,63 Especialização Endo 1º andar 8 Gnatus Persus 200 6,000 120,0 1,8 216,00 Especialização Endo 1º andar 9 Gnatus Persus 200 11,167 64,5 1,8 116,06 Especialização Endo 1º andar 10 Gnatus Persus 200 7,000 102,9 1,8 185,14 Especialização Endo 1º andar 11 Gnatus Persus 200 12,333 58,4 1,8 105,08
LISTA DE EQUIPOS
Consumo medidoObservação
Identificação espacial Identificação do equipamento Consumo diário (l)
131
Unidade: Odontologia Responsável: Marcos Vilas Boas Data:CONTATO: Telefone: email:
Tempo de utilização
Ambulatório Localização ID. Equipo Marca Modelo Ano Volume (ml) Tempo (s) Vazão (l/h) Fabricante (l/h) horas/dia
Especialização Endo 1º andar 12 Gnatus Persus 200 8,333 86,4 1,8 155,52
Estomatologia 2º andar 1 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 5,833 123,4 1,8 222,17 Estomatologia 2º andar 2 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 6,333 113,7 1,8 204,63 Estomatologia 2º andar 3 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 8,000 90,0 1,8 162,00 Estomatologia 2º andar 4 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 12,833 56,1 1,8 100,99 Estomatologia 2º andar 5 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 12,167 59,2 1,8 106,52 Estomatologia 2º andar 6 Dabi Atlante Versa Max Plus - NÃO FUNCIONAEstomatologia 2º andar 7 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 7,500 96,0 1,8 172,80 Estomatologia 2º andar 8 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 8,667 83,1 1,8 149,54 Estomatologia 2º andar 9 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 10,500 68,6 1,8 123,43 Estomatologia 2º andar 10 Dabi Atlante Versa Max Plus - Estomatologia 2º andar 11 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 5,000 144,0 1,8 259,20 Estomatologia 2º andar 12 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 7,500 96,0 1,8 172,80 Estomatologia 2º andar 13 Dabi Atlante Versa Max Plus - NÃO FUNCIONAEstomatologia 2º andar 14 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 7,833 91,9 1,8 165,45 Estomatologia 2º andar 15 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 5,167 139,4 1,8 250,84 Estomatologia 2º andar 16 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 9,833 73,2 1,8 131,80 Estomatologia 2º andar 17 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 7,667 93,9 1,8 169,04 Estomatologia 2º andar 18 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 8,500 84,7 1,8 152,47
Cirurgia I 3º andar 1 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 5,500 130,9 1,8 235,64 Cirurgia I 3º andar 2 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 5,000 144,0 1,8 259,20 Cirurgia I 3º andar 3 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 8,667 83,1 1,8 149,54 Cirurgia I 3º andar 4 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 8,833 81,5 1,8 146,72 Cirurgia I 3º andar 5 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 7,333 98,2 1,8 176,73 Cirurgia I 3º andar 6 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 11,500 62,6 1,8 112,70 Cirurgia I 3º andar 7 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 5,500 130,9 1,8 235,64 Cirurgia I 3º andar 8 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 4,333 166,2 1,8 299,08 Cirurgia I 3º andar 9 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 6,500 110,8 1,8 199,38 Cirurgia I 3º andar 10 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 7,500 96,0 1,8 172,80 Cirurgia I 3º andar 11 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 6,000 120,0 1,8 216,00 Cirurgia I 3º andar 12 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 11,333 63,5 1,8 114,35 Cirurgia I 3º andar 13 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 14,167 50,8 1,8 91,48 Cirurgia I 3º andar 14 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 7,167 100,5 1,8 180,84 Cirurgia I 3º andar 15 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 5,667 127,1 1,8 228,71
Prótese Graduação 5º andar 1 Gnatus 200 8,833 81,5 1,8 146,72 Prótese Graduação 5º andar 2 Gnatus 200 8,500 84,7 1,8 152,47 Prótese Graduação 5º andar 3 Gnatus 200 11,167 64,5 1,8 116,06 Prótese Graduação 5º andar 4 Gnatus - NÃO FUNCIONA
LISTA DE EQUIPOS
Consumo medidoObservação
Identificação espacial Identificação do equipamento Consumo diário (l)
132
Unidade: Odontologia Responsável: Marcos Vilas Boas Data:CONTATO: Telefone: email:
Tempo de utilização
Ambulatório Localização ID. Equipo Marca Modelo Ano Volume (ml) Tempo (s) Vazão (l/h) Fabricante (l/h) horas/dia
Prótese Graduação 5º andar 5 Gnatus 200 14,500 49,7 1,8 89,38 Prótese Graduação 5º andar 6 Gnatus 200 16,667 43,2 1,8 77,76 Prótese Graduação 5º andar 7 Gnatus 200 12,000 60,0 1,8 108,00 Prótese Graduação 5º andar 8 Gnatus 200 13,667 52,7 1,8 94,83 Prótese Graduação 5º andar 9 Gnatus 200 15,333 47,0 1,8 84,52 Prótese Graduação 5º andar 10 Gnatus 200 17,000 42,4 1,8 76,24 Prótese Graduação 5º andar 11 Gnatus 200 11,500 62,6 1,8 112,70 Prótese Graduação 5º andar 12 Gnatus 200 12,333 58,4 1,8 105,08 Prótese Graduação 5º andar 13 Gnatus 200 11,500 62,6 1,8 112,70 Prótese Graduação 5º andar 14 Gnatus 200 13,000 55,4 1,8 99,69 Prótese Graduação 5º andar 15 Gnatus 200 9,833 73,2 1,8 131,80
Prótese Especialização 5º andar 1 Gnatus 200 6,500 110,8 1,8 199,38 Prótese Especialização 5º andar 2 Gnatus 200 7,167 100,5 1,8 180,84 Prótese Especialização 5º andar 3 Gnatus 200 7,667 93,9 1,8 169,04 Prótese Especialização 5º andar 4 Gnatus 200 9,500 75,8 1,8 136,42 Prótese Especialização 5º andar 5 Gnatus 200 7,167 100,5 1,8 180,84 Prótese Especialização 5º andar 6 Gnatus 200 7,167 100,5 1,8 180,84
Ortodontia 7º andar 1 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 10,333 69,7 1,8 125,42 Ortodontia 7º andar 2 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 9,833 73,2 1,8 131,80 Ortodontia 7º andar 3 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 9,333 77,1 1,8 138,86 Ortodontia 7º andar 4 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 12,500 57,6 1,8 103,68 Ortodontia 7º andar 5 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 10,500 68,6 1,8 123,43 Ortodontia 7º andar 6 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 8,167 88,2 1,8 158,69 Ortodontia 7º andar 7 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 8,000 90,0 1,8 162,00 Ortodontia 7º andar 8 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 8,667 83,1 1,8 149,54 Ortodontia 7º andar 9 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 10,667 67,5 1,8 121,50 Ortodontia 7º andar 10 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 11,000 65,5 1,8 117,82 Ortodontia 7º andar 11 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 11,500 62,6 - INDISPONÍVELOrtodontia 7º andar 12 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 9,167 78,5 1,8 141,38 Ortodontia 7º andar 13 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 8,167 88,2 1,8 158,69 Ortodontia 7º andar 14 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 8,667 83,1 1,8 149,54
Bebê Clínica 8º 1 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 7,333 98,2 1,8 176,73 Bebê Clínica 8º 2 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 6,500 110,8 1,8 199,38 Bebê Clínica 8º 3 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 6,333 113,7 1,8 204,63 Bebê Clínica 8º 4 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 6,500 110,8 1,8 199,38 Bebê Clínica 8º 5 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 9,333 77,1 1,8 138,86 Bebê Clínica 8º 6 Dabi Atlante Versa Max Plus 200 9,167 78,5 1,8 141,38
Centro Cirúrgico 10º Centro Cirúrgico Dabi Atlante Versa Max Plus 200 14,167 50,8 1,8 91,48 Centro Cirúrgico 10º Consulta inicial Dabi Atlante Versa Max Plus 200 6,500 110,8 - NÃO UTILIZADO
LISTA DE EQUIPOS
Consumo medidoObservação
Identificação espacial Identificação do equipamento Consumo diário (l)
133
APÊNDICE C COLETA DE DADOS DOS EQUIPOS – AMOSTRAGENS
134 UNIDADE DE ODONTOLOGIAAmbulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório EndodontiaLocalização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andarID equipo: 3 ID equipo: 4 ID equipo: 5 Interditado ID equipo: 6 ID equipo: 7Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml
Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s)
1 6 1 8 1 1 8 1 52 6 2 8 2 2 15 2 113 6 3 9 3 3 17 3 104 6 4 9 4 4 11 4 115 6 5 9 5 5 10 5 106 6 6 8 6 6 7 6 8
VAZÃO MÉDIA 0,0333 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0235 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0176 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0218 L/STEMPO MÉDIO 6 S TEMPO MÉDIO 9 S TEMPO MÉDIO 11 S TEMPO MÉDIO 9 S
Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório EndodontiaLocalização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andarID equipo: 8 ID equipo: 9 ID equipo: 10 Não funciona ID equipo: 11 ID equipo: 12Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml
Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s)
1 10 1 12 1 1 10 1 162 9 2 9 2 2 11 2 203 6 3 11 3 3 14 3 134 7 4 11 4 4 16 4 185 9 5 13 5 5 10 5 156 8 6 11 6 6 13 6 15
VAZÃO MÉDIA 0,0245 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0179 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0162 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0124 L/STEMPO MÉDIO 8 S TEMPO MÉDIO 11 S TEMPO MÉDIO 12 S TEMPO MÉDIO 16 S
Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório EndodontiaLocalização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andarID equipo: 13 ID equipo: 14 ID equipo: 15 Não funciona ID equipo: 16 ID equipo: 17Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml
Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s)
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VAZÃO MÉDIA 0,0167 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0214 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0141 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0333 L/STEMPO MÉDIO 12 S TEMPO MÉDIO 9 S TEMPO MÉDIO #DIV/0! S TEMPO MÉDIO 14 S TEMPO MÉDIO 6 S
Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório EndodontiaLocalização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andarID equipo: 18 Não funciona ID equipo: 19 ID equipo: 20 ID equipo: 21 Não funciona ID equipo: 22Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml
Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s)
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VAZÃO MÉDIA 0,0343 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0293 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0226 L/STEMPO MÉDIO #DIV/0! S TEMPO MÉDIO 6 S TEMPO MÉDIO 7 S TEMPO MÉDIO #DIV/0! S TEMPO MÉDIO 9 S
135
Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório EndodontiaLocalização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andarID equipo: 23 ID equipo: 24 ID equipo: 25 ID equipo: 26 ID equipo: 27Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml
Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s)
1 15 1 6 1 4 1 9 1 112 7 2 7 2 11 2 8 2 83 10 3 8 3 4 3 9 3 94 15 4 10 4 10 4 9 4 85 7 5 7 5 5 5 8 5 86 8 6 8 6 10 6 9 6 9
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Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório Endodontia Ambulatório Espec. Endodontia Ambulatório Espec. EndodontiaLocalização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andarID equipo: 28 ID equipo: 29 ID equipo: 30 ID equipo: 1 ID equipo: 2 InterditadoVolume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml
Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s)
1 9 1 7 1 9 1 8 12 7 2 6 2 14 2 12 23 9 3 6 3 5 3 9 34 11 4 8 4 10 4 8 45 6 5 8 5 10 5 8 56 10 6 5 6 7 6 11 6
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Ambulatório Espec. Endodontia Ambulatório Espec. Endodontia Ambulatório Espec. Endodontia Ambulatório Espec. Endodontia Ambulatório Espec. EndodontiaLocalização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andarID equipo: 3 Não aciona ID equipo: 4 ID equipo: 5 ID equipo: 6 ID equipo: 7Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml
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(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s)
1 1 11 1 9 1 5 1 52 2 11 2 11 2 7 2 53 3 11 3 8 3 6 3 64 4 9 4 6 4 4 4 75 5 9 5 11 5 5 5 76 6 11 6 5 6 6 6 8
VAZÃO MÉDIA 0,0194 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0240 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0364 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0316 L/STEMPO MÉDIO 10 S TEMPO MÉDIO 8 S TEMPO MÉDIO 6 S TEMPO MÉDIO 6 S
Ambulatório Espec. Endodontia Ambulatório Espec. Endodontia Ambulatório Espec. Endodontia Ambulatório Espec. Endodontia Ambulatório Espec. EndodontiaLocalização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andar Localização: 1º andarID equipo: 8 ID equipo: 9 ID equipo: 10 ID equipo: 11 ID equipo: 12Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml
Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s)
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136
Ambulatório Estomatologia Ambulatório Estomatologia Ambulatório Estomatologia Ambulatório Estomatologia Ambulatório EstomatologiaLocalização: 2º andar Localização: 2º andar Localização: 2º andar Localização: 2º andar Localização: 2º andarID equipo: 1 ID equipo: 2 ID equipo: 3 ID equipo: 4 ID equipo: 5Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml
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(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s)
1 5 1 9 1 6 1 12 1 4
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Ambulatório Estomatologia Ambulatório Estomatologia Ambulatório Estomatologia Ambulatório Estomatologia Ambulatório EstomatologiaLocalização: 2º andar Localização: 2º andar Localização: 2º andar Localização: 2º andar Localização: 2º andarID equipo: 6 Não funciona ID equipo: 7 ID equipo: 8 ID equipo: 9 ID equipo: 10 Não funcionaVolume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml
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(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s)
1 1 15 1 13 1 13 12 2 6 2 7 2 25 23 3 7 3 9 3 7 34 4 6 4 7 4 8 45 5 5 5 8 5 4 56 6 6 6 8 6 6 6
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Ambulatório Estomatologia Ambulatório Estomatologia Ambulatório Estomatologia Ambulatório Estomatologia Ambulatório EstomatologiaLocalização: 2º andar Localização: 2º andar Localização: 2º andar Localização: 2º andar Localização: 2º andarID equipo: 11 ID equipo: 12 ID equipo: 13 Não funciona ID equipo: 14 ID equipo: 15Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml
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(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s)
1 5 1 5 1 1 10 1 42 3 2 9 2 2 10 2 63 6 3 8 3 3 6 3 54 6 4 6 4 4 7 4 65 5 5 9 5 5 5 5 56 5 6 8 6 6 9 6 5
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Ambulatório Estomatologia Ambulatório Estomatologia Ambulatório EstomatologiaLocalização: 2º andar Localização: 2º andar Localização: 2º andarID equipo: 16 ID equipo: 17 ID equipo: 18Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml
Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s)
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137
Ambulatório Cirurgia I Ambulatório Cirurgia I Ambulatório Cirurgia I Ambulatório Cirurgia I Ambulatório Cirurgia ILocalização: 3º Andar Localização: 3º Andar Localização: 3º Andar Localização: 3º Andar Localização: 3º AndarID equipo: 1 ID equipo: 2 ID equipo: 3 ID equipo: 4 ID equipo: 5Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml
Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s)
1 11 1 5 1 10 1 7 1 10
2 3 2 5 2 9 2 16 2 8
3 4 3 5 3 9 3 8 3 8
4 4 4 5 4 8 4 12 4 8
5 8 5 5 5 7 5 4 5 6
6 3 6 5 6 9 6 6 6 4VAZÃO MÉDIA 0,0364 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0400 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0231 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0226 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0273 L/STEMPO MÉDIO 6 S TEMPO MÉDIO 5 S TEMPO MÉDIO 9 S TEMPO MÉDIO 9 S TEMPO MÉDIO 7 S
Ambulatório Cirurgia I Ambulatório Cirurgia I Ambulatório Cirurgia I Ambulatório Cirurgia I Ambulatório Cirurgia ILocalização: 3º Andar Localização: 3º Andar Localização: 3º Andar Localização: 3º Andar Localização: 3º AndarID equipo: 6 ID equipo: 7 ID equipo: 8 ID equipo: 9 ID equipo: 10Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml
Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s)
1 16 1 5 1 4 1 8 1 102 12 2 3 2 5 2 8 2 83 8 3 4 3 4 3 4 3 74 7 4 6 4 4 4 6 4 75 13 5 5 5 5 5 7 5 76 13 6 10 6 4 6 6 6 6
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Ambulatório Cirurgia I Ambulatório Cirurgia I Ambulatório Cirurgia I Ambulatório Cirurgia I Ambulatório Cirurgia ILocalização: 3º Andar Localização: 3º Andar Localização: 3º Andar Localização: 3º Andar Localização: 3º AndarID equipo: 11 ID equipo: 12 ID equipo: 13 ID equipo: 14 ID equipo: 15Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml
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(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s)
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Ambulatório Prótese Graduação Ambulatório Prótese Graduação Ambulatório Prótese Graduação Ambulatório Prótese Graduação Ambulatório Prótese GraduaçãoLocalização: 5º andar Localização: 5º andar Localização: 5º andar Localização: 5º andar Localização: 5º andarID equipo: 1 ID equipo: 2 ID equipo: 3 ID equipo: 4 Não funciona ID equipo: 5Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml
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(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s)
1 9 1 9 1 11 1 1 142 9 2 7 2 14 2 2 123 8 3 9 3 10 3 3 144 9 4 9 4 13 4 4 155 11 5 9 5 13 5 5 166 7 6 8 6 6 6 6 16
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138
Ambulatório Prótese Graduação Ambulatório Prótese Graduação Ambulatório Prótese Graduação Ambulatório Prótese Graduação Ambulatório Prótese GraduaçãoLocalização: 5º andar Localização: 5º andar Localização: 5º andar Localização: 5º andar Localização: 5º andarID equipo: 6 ID equipo: 7 ID equipo: 8 ID equipo: 9 ID equipo: 10Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml
Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s)
1 20 1 12 1 13 1 18 1 172 14 2 11 2 9 2 14 2 163 11 3 13 3 12 3 11 3 174 21 4 11 4 15 4 17 4 175 15 5 13 5 17 5 17 5 186 19 6 12 6 16 6 15 6 17
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Ambulatório Prótese Graduação Ambulatório Prótese Graduação Ambulatório Prótese Graduação Ambulatório Prótese Graduação Ambulatório Prótese GraduaçãoLocalização: 5º andar Localização: 5º andar Localização: 5º andar Localização: 5º andar Localização: 5º andarID equipo: 11 ID equipo: 12 ID equipo: 13 ID equipo: 14 ID equipo: 15Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml
Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s)
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Ambulatório Prótese Especial. Ambulatório rótese Especialização Ambulatório rótese Especialização Ambulatório rótese Especialização Ambulatório rótese EspecializaçãoLocalização: 5º andar Localização: 5º andar Localização: 5º andar Localização: 5º andar Localização: 5º andarID equipo: 1 ID equipo: 2 ID equipo: 3 ID equipo: 4 ID equipo: 5Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml
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(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s)
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Ambulatório rótese Especialização Ambulatório Ortodontia Ambulatório Ortodontia Ambulatório Ortodontia Ambulatório OrtodontiaLocalização: 5º andar Localização: 7º andar Localização: 7º andar Localização: 7º andar Localização: 7º andarID equipo: 6 ID equipo: 1 ID equipo: 2 ID equipo: 3 (cirurgia) ID equipo: 4Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml
Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s)
1 8 1 8 1 9 1 8 1 132 7 2 10 2 10 2 9 2 123 7 3 11 3 10 3 10 3 124 7 4 11 4 10 4 10 4 135 7 5 11 5 10 5 10 5 126 7 6 11 6 10 6 9 6 13
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139
Ambulatório Ortodontia Ambulatório Ortodontia Ambulatório Ortodontia Ambulatório Ortodontia Ambulatório OrtodontiaLocalização: 7º andar Localização: 7º andar Localização: 7º andar Localização: 7º andar Localização: 7º andarID equipo: 5 ID equipo: 6 ID equipo: 7 ID equipo: 8 ID equipo: 9Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml
Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s)
1 9 1 8 1 6 1 8 1 112 10 2 8 2 8 2 8 2 103 11 3 8 3 8 3 9 3 114 11 4 8 4 8 4 9 4 105 10 5 8 5 9 5 9 5 116 12 6 9 6 9 6 9 6 11
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Ambulatório Ortodontia Ambulatório Ortodontia Ambulatório Ortodontia Ambulatório Ortodontia Ambulatório OrtodontiaLocalização: 7º andar Localização: 7º andar Localização: 7º andar Localização: 7º andar Localização: 7º andarID equipo: 10 ID equipo: 11 Não funciona ID equipo: 12 ID equipo: 13 ID equipo: 14Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml
Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s)
1 13 1 10 1 11 1 8 1 72 12 2 10 2 13 2 8 2 73 13 3 11 3 8 3 8 3 104 13 4 11 4 7 4 8 4 95 9 5 11 5 8 5 8 5 106 6 6 16 6 8 6 9 6 9
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Ambulatório Bebê Clínica Ambulatório Bebê Clínica Ambulatório Bebê Clínica Ambulatório Bebê Clínica Ambulatório Bebê ClínicaLocalização: 8º andar Localização: 8º andar Localização: 8º andar Localização: 8º andar Localização: 8º andarID equipo: 1 ID equipo: 2 ID equipo: 3 (cirurgia) ID equipo: 4 ID equipo: 5Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml
Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s)
1 5 1 5 1 8 1 6 1 132 7 2 5 2 6 2 6 2 63 8 3 7 3 6 3 7 3 64 8 4 7 4 6 4 6 4 105 8 5 7 5 6 5 7 5 116 8 6 8 6 6 6 7 6 10
VAZÃO MÉDIA 0,0273 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0308 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0316 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0308 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0214 L/STEMPO MÉDIO 7 S TEMPO MÉDIO 7 S TEMPO MÉDIO 6 S TEMPO MÉDIO 7 S TEMPO MÉDIO 9 S
Ambulatório Bebê Clínica Ambulatório Centro Cirúrgico Ambulatório Centro CirúrgicoLocalização: 8º andar Localização: 10º andar Localização: 10º andarID equipo: 6 ID equipo: Centro Cirúrgico ID equipo: Consulta inicial NÃO UTILIZADOVolume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml Volume fixo 200 ml
Medição Tempo(s) Medição Tempo
(s) Medição Tempo(s)
1 11 1 18 1 52 11 2 14 2 53 10 3 14 3 74 7 4 14 4 75 8 5 14 5 76 8 6 11 6 8
VAZÃO MÉDIA 0,0218 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0141 L/S VAZÃO MÉDIA 0,0308 L/STEMPO MÉDIO 9 S TEMPO MÉDIO 14 S TEMPO MÉDIO 7 S
140
APÊNDICE D ENTREVISTA NA UNIDADE DE ODONTOLOGIA –
USO DOS EQUIPOS
141
APÊNDICE D – Entrevista com estudantes de odontologia
Questionário
Responsável: Marcos Vilas Boas Aplicado aos alunos de odontologia da FOUFBA
1- Você sempre aciona a cuspideira do equipo durante o atendimento? ( ) Sim ( ) Não 2- Em média, por dia, por quanto tempo você deixa acionada a cuspideira do equipo
durante o atendimento de um paciente? ( ) 15min ( ) 30min ( ) 1h ( ) 2h ( ) 3h ( ) 4h 3- Você acha exagerado o consumo de água nas cuspideiras durante os atendimentos? ( ) Sim, porque só é necessário no momento que o paciente utiliza a cuspideira. ( ) Não, porque é necessário o uso contínuo da água nas cuspideiras.
RESULTADOS
Pergunta 1º 3º 2º SIM 8 2 -------- NÃO 2 8 --------
15 mim ------- ------- 2 30 1 1h ------- ------- 2 2h ------- ------- 2 3h ------- ------- 1 4h ------- ------- 2
142
APÊNDICE E GRÁFICOS DE CONSUMO, PER CAPITA E SÉRIE HISTÓRICA
DAS UNIDADES DE ENSINO COM E SEM LABORATÓRIOS, E UNIDADES ADMINISTRATIVAS
143
APÊNDICE E – Gráficos de consumo, per capita e série histórica
das unidades de ensino com e sem laboratórios, e unidades administrativas.
Análise dos dados gráficos das unidades
UNIDADES DE ENSINO
E.1 Consumo (m3/dia) versus População Equivalente
Este tipo de gráfico permitiu uma visualização acerca da quantidade de água que cada unidade demanda por dia, evidenciando também os dias em que há picos de consumo, os quais foram investigados, a fim de serem determinadas as suas causas.
E.1.1 Unidades de Ensino Sem Laboratório:
• Consumo até 10m3/dia
PE/dia
m3
/dia
04564464013971680
10
8
6
4
2
0
BELAS ARTES
SEG
TER
QUA QUI
SEX
SÁB
DOM
144
• Consumo entre 10 e 50 m3/dia
PE/dia
m3
/dia
381376355350317
50
40
30
20
10
0
ARQUITETURA
SEG
TER QUAQUISEX
PE/dia
m3
/dia
209203186185171
50
40
30
20
10
0
DANÇA
SEGTER QUAQUISEX
PE/dia
m3
/dia
52847546828829
50
40
30
20
10
0
ECONOMIA
SEG/QUATER
QUI
SEX
SÁB
PE/dia
m3
/dia
196174173150126
50
40
30
20
10
0
ENFERMAGEM
SEGTER
QUA QUI
SEX
145
PE/dia
m3
/dia
559544521487467
50
40
30
20
10
0
LETRAS
SEG
TER
QUA
QUISEX
PE/dia
m3
/dia
945933901749741
50
40
30
20
10
0
MEDICINA TERREIRO
SEG
TERQUA
QUISEX
PE/dia
m3
/dia
709708612581487
50
40
30
20
10
0
FILOSOFIA
SEG TERQUA QUI
SEX
PE/dia
m3
/dia
145134111106105
50
40
30
20
10
0
ISC
SEGTER
QUA
QUISEX
PE/dia
m3
/dia
162153138135131
50
40
30
20
10
0
TEATRO
SEGTERQUA QUISEX
PE/dia
m3
/dia
359331307233
50
40
30
20
10
0
MÚSICA
SEG TERQUA/QUI
SEX
146
• Consumo entre 50 e 100m3/dia
PE/dia
m3
/dia
77272956856044177
100
80
60
40
20
0
ADMINISTRAÇÃO
SEGTERQUAQUISEX
SÁB
PE/dia
m3
/dia
81872570754751119
100
80
60
40
20
0
EDUCAÇÃO
SEGTER
QUAQUISEX
SÁB
PE/dia
m3
/dia
992894862834697
50
40
30
20
10
0
PAF
SEG
TERQUA
QUI
SEX
PE/dia
m3
/dia
632620471469365233
100
80
60
40
20
0
DIREITO
SEGTER QUAQUISEXSÁB
147
E.1.2 Unidades de ensino com laboratório
• Consumo entre 50 a 100m3/dia
PE/dia
m3
/dia
277270210199192
50
40
30
20
10
0
FARMÁCIA
SEG
TER
QUA QUISEX
PE/dia
m3
/dia
571555533183180
50
40
30
20
10
0
FÍSICA
SEGTER QUA
QUI
SEX
PE/dia
m3
/dia
232197186179137
50
40
30
20
10
0
NUTRIÇÃO
SEGTERQUAQUISEX
PE/dia
m3
/dia
262233224207137
50
40
30
20
10
0
BIOLOGIA
SEG
TERQUAQUISEX
PE/dia
m3
/dia
15113212410710
100
80
60
40
20
0
VETERINÁRIA-HOSPITAL
SEGTER
SEX
QUA/QUI
SÁB
PE/dia
m3
/dia
39738536334132028
100
80
60
40
20
0
GEOCIÊNCIAS
SEG
TERQUAQUI
SEX
SÁB
148
PE/dia
m3
/dia
559555541531513
100
80
60
40
20
0
ODONTOLOGIA
SEG
TER QUAQUI
SEX
PE/dia
m3
/dia
24524424122618127
100
80
60
40
20
0
VETERINÁRIA-ESCOLA
SEG
TER
QUAQUI
SEX
SÁB
PE/dia
m3
/dia
110810899269105309
100
80
60
40
20
0
POLITÉCNICA
SEG
TERQUA QUISEXSÁB
149
• Consumo acima de 100m3/dia
PE/dia
m3
/dia
3203142702392365
200
150
100
50
0
QUÍMICA
SEG
TERQUA
QUISEXSÁB
PE/dia
m3
/dia
116199793785171932
200
150
100
50
0
MEDICINA/ICS
SEGTER
QUAQUI SEX
SÁB
150
E.2 Consumo per capita(q) Utilizado para avaliar a quantidade de água consumida por pessoa, por dia, dentro das dependências da UFBA.
E.2.1 Unidades sem laboratório
• Consumo per capita < 0,05 m3/IE.dia
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
65432
0,10
0,08
0,06
0,04
0,02
0,00
ARQUITETURA
355
376 381 350 317
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
7654321
0,05
0,04
0,03
0,02
0,01
0,00
BELAS ARTES
401456
397 446
168
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
65432
0,10
0,08
0,06
0,04
0,02
0,00
DANÇA
203
185 209
186171
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
765432
0,10
0,08
0,06
0,04
0,02
0,00
DIREITO
620469
632
471
365
233
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
765432
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
ECONOMIA
528468 528 475
288
29
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
65432
0,10
0,08
0,06
0,04
0,02
0,00
FILOSOFIA
581709
612 708 487
151
Dias da semana
q (m
3/IE
.dia
)
65432
0,10
0,08
0,06
0,04
0,02
0,00
LETRAS
521
487 559 467544
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
65432
0,10
0,08
0,06
0,04
0,02
0,00
MEDICINA TERREIRO
933901
945749
741
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
65432
0,25
0,20
0,15
0,10
0,05
0,00
MÚSICA
307359
331331
233
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
65432
0,10
0,08
0,06
0,04
0,02
0,00
PAF
992
894697 862
834
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
65432
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
TEATRO
162
138 131153 135
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
65432
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
ISC
145
134111 106
106
152
• Consumo per capita entre 0,05 a 1,0 m3/IE.dia
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
765432
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
ADMINISTRAÇÃO
729 560 772568
441
77
Dias da semana
q (m
3/IE
.dia
)
765432
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
EDUCAÇÃO
547 818 725 707511
19
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
65432
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
ENFERMAGEM
150
126 173 174 196
153
E.2.2 Unidades de ensino com laboratório
• Consumo per capita < 0,5 m3/IE.dia
Dias da semana
q (m
3/IE
.dia
)
65432
0,10
0,08
0,06
0,04
0,02
0,00
NUTRIÇÃO
137
179186
197
232
Dias da semanaq
(m3
/IE.
dia)
654321
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
192
199270
210277
FARMÁCIA
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
65432
0,10
0,08
0,06
0,04
0,02
0,00
FÍSICA
555
183
571
180
533
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
765432
0,10
0,08
0,06
0,04
0,02
0,00
POLITÉCNICA
910
1108 926 1089530 9
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
65432
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
BIOLOGIA
207262
233 224
137
154
• Consumo per capita entre 0,5 e 1,0 m3/IE.dia
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
65432
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
ODONTOLOGIA
559513 555 541
531
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
765432
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
GEOCIÊNCIAS
363397 320
385 341
28
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
765432
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
VETERINÁRIA-ESCOLA
241245 226 244
181
27
155
• Consumo per capita acima de 1,0 m3/IE.dia
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
765432
8
7
6
5
4
3
2
1
0
QUÍMICA
239 320 270 314 236
5
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
765432
5
4
3
2
1
0
VETERINÁRIA-HOSPITAL
151 132124 124 107
10
Dias da semana
q (m
3/I
E.di
a)
765432
1,5
1,2
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
MEDICINA/ICS
1161851 937 719 997
32
156
E.3 Série histórica (ou hidrograma) Permite a visualização global do perfil de consumo das unidades, possibilitando verificar o comportamento deste ao longo do período de atuação do programa.
E.3.1 Unidades de Ensino Sem e Com Laboratório
nº de leituras
m3
/dia
80
40
0
4893261631
4893261631
80
40
0
4893261631
80
40
0
1 2 3
4 5 6
7
ADMINISTRAÇÃO
nº de leituras
m3
/dia
20
10
0
5793861931
5793861931
20
10
0
5793861931
20
10
0
1 2 3
4 5 6
7
ARQUITETURA
nº de leituras
m3
/dia
12684421
8
6
4
2
0
12684421
8
6
4
2
0
12684421
2 3 4
5 6 7
BELAS ARTES
nº de leituras
m3
/dia
5733821911
60
45
30
15
0
5733821911
60
45
30
15
05733821911
2 3 4
5 6 7
BIOLOGIA
nº de leituras
m3
/dia
20
10
0
9126083041
9126083041
20
10
0
9126083041
20
10
0
1 2 3
4 5 6
7
DANÇA
nº de leituras
m3
/dia
160
80
0
3632421211
3632421211
160
80
0
3632421211
160
80
0
1 2 3
4 5 6
7
DIREITO
157
nº de leituras
m3
/dia
40
20
0
7550251
7550251
40
20
0
7550251
40
20
0
1 2 3
4 5 6
7
ECONOMIA
nº de leituras
m3
/dia
100
50
0
3482321161
3482321161
100
50
0
3482321161
100
50
0
1 2 3
4 5 6
7
EDUCAÇÃO
nº de leituras
m3
/dia
10872361
10872361
60
45
30
15
0
10872361
60
45
30
15
0
2 3 4
5 6
ENFERMAGEM
nº de leituras
m3
/dia
8456281
20
15
10
5
0
8456281
20
15
10
5
08456281
2 3 4
5 6 7
FÍSICA
nº de leituras
m3
/dia
40
20
0
5103401701
5103401701
40
20
0
5103401701
40
20
0
1 2 3
4 5 6
7
FILOSOFIA
nº de leituras
m3
/dia
231154771
100
75
50
25
0
231154771
100
75
50
25
0
231154771
2 3 4
5 6 7
GEOCIÊNCIAS
nº de leituras
m3
/dia
10872361
10872361
80
60
40
20
0
10872361
80
60
40
20
0
2 3 4
5 6
ISC
nº de leituras
m3
/dia
40
20
0
12080401
12080401
40
20
0
12080401
40
20
0
1 2 3
4 5 6
7
LETRAS
158
nº de leituras
m3/
dia
13892461
200
150
100
50
0
13892461
200
150
100
50
0
13892461
2 3 4
5 6 7
MEDICINA+ ICS
nº de leituras
m3
/dia
40
20
0
246164821
246164821
40
20
0
246164821
40
20
0
1 2 3
4 5 6
7
MEDICINA-TERREIRO
nº de leituras
m3
/dia
3182121061
30
20
10
0
3182121061
30
20
10
03182121061
1 2 3
4 5 6
MÚSICA
nº de leituras
m3
/dia
20
10
0
297198991
297198991
20
10
0
297198991
20
10
0
1 2 3
4 5 6
7
NUTRIÇÃO
nº de leituras
m3
/dia
11778391
11778391
300
200
100
0
11778391
300
200
100
0
2 3 4
5 6
ODONTOLOGIA
nº de leituras
m3
/dia
219146731
219146731
80
60
40
20
0
219146731
80
60
40
20
0
2 3 4
5 6
PAF 1
m3
/dia
100
50
0
5493661831
5493661831
100
50
0
5493661831
100
50
0
1 2 3
4 5 6
7
POLITÉCNICA
nº de leituras
m3
/dia
200
100
0
3932621311
3932621311
200
100
0
3932621311
200
100
0
1 2 3
4 5 6
7
QUÍMICA
159
nº de leituras
m3
/dia
40
20
0
3482321161
3482321161
40
20
0
3482321161
40
20
0
1 2 3
4 5 6
7
TEATRO
nº de leituras
m3
/dia
100
50
0
4442961481
4442961481
100
50
0
4442961481
100
50
0
1 2 3
4 5 6
7
VETERINÁRIA-ESCOLA
nº de leituras
m3
/dia
40
20
0
282188941
282188941
40
20
0
282188941
40
20
0
1 2 3
4 5 6
7
VETERINÁRIA-HOSPITAL
nº de leituras
m3
/dia
50
25
0
4743161581
4743161581
50
25
0
4743161581
50
25
0
1 2 3
4 5 6
7
FARMÁCIA
160 E.4 Unidades Administrativas
E.4.1 Consumo per capita(q) versus dia da semana
Permite avaliar a quantidade de água consumida por pessoa, por dia, dentro das dependências da UFBA.
• Consumo per capita < 0,05 m3/IExdia.
• Consumo per capita entre 0,05 e 0,1 m3/IExdia.
Dias da semana
q (m
3/PE
.dia
)
7654321
0,10
0,08
0,06
0,04
0,02
0,00
APUBPE = 26
Dias da semana
q (m
3/PE
.dia
)
65432
0,10
0,08
0,06
0,04
0,02
0,00
PROEXPE = 38
Dias da semana
q (m
3/PE
.dia
)
7654321
0,10
0,08
0,06
0,04
0,02
0,00
PRPPG-1 + PRPPG-2 PE = 28
Dias da semana
q (m
3/PE
.dia
)
65432
0,05
0,04
0,03
0,02
0,01
0,00
SPEPE = 66
Dias da semana
q (m
3/PE
.dia
)
765432
0,05
0,04
0,03
0,02
0,01
0,00
Prefeitura de Campus P1+P2+P3PE = 112
161
• Consumo per capita entre 0,1 e 0,5 m3/IExdia.
Dias da semana
q (m
3/PE
.dia
)
765432
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
Divisão de MateriaisPE = 23
Dias da semana
q (m
3/PE
.dia
)
7654321
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
EDUFBAPE = 9
Dias da semana
q (m
3/PE
.dia
)
765432
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
Secretaria Geral de Cursos PE = 29
Dias da semana
q (m
3/PE
.dia
)
65432
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
SADPE = 60
Dias da semana
q (m
3/PE
.dia
)
765432
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
PE = 34
SUPAC
162 E.4.1 Série histórica (ou hidrograma)
Permite a visualização global do perfil de consumo das unidades, possibilitando verificar o comportamento deste ao longo do período de atuação do programa.
n° da medição
m3/
dia
189126631
189126631
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
189126631
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
2 3 4
5 6
SPE
Painel variável : Dias da semana
n° da medição
m3/
dia
213142711
4
3
2
1
0
213142711
4
3
2
1
0
213142711
2 3 4
5 6 7
Prefeitura de Campus I, II e III
Painel variável: Dias da semana
n° da medição
(m3)
/ d
ia
1,6
0,8
0,0
4653101551
4653101551
1,6
0,8
0,0
4653101551
1,6
0,8
0,0
1 2 3
4 5 6
7
APUB
Painel variável : Dias da semana
n° da medição
m3/
dia
7550251
7550251
3
2
1
0
7550251
3
2
1
0
2 3 4
5 6
PROEX
Painel variável : Dias da semana
n° da medição
m3/
dia
2
1
0
11778391
11778391
2
1
0
11778391
2
1
0
1 2 3
4 5 6
7
PRPPG-1 + PRPPG-2
Painel variável: Dias da semana
163
n° da medição
m3/
dia
11174371
4
3
2
1
0
11174371
4
3
2
1
0
11174371
2 3 4
5 6 7
Divisão de Materiais
Painel variável : Dias da semana
n° da medição
m3/
dia
3,0
1,5
0,0
186124621
186124621
3,0
1,5
0,0
186124621
3,0
1,5
0,0
1 2 3
4 5 6
7
EDUFBA
Painel variável : Dias da semana
n° da medição
m3/
dia
4530151
8
6
4
2
0
4530151
8
6
4
2
0
4530151
2 3 4
5 6 7
SGC
Painel variável : Dias da semana
n° da medição
m3/
dia
201134671
8
6
4
2
0
201134671
8
6
4
2
0
201134671
" " 2 3
4 5 6
SAD
Painel variável: Dias da semana
n° da medição
m3/
dia
10
5
0
3624121
3624121
10
5
0
3624121
10
5
0
" " 2 3
4 5 6
7
SUPAC
Painel variável: Dias da semana
164
ANEXOS
165
ANEXO A AVALIAÇÃO DOS AVANÇOS DAS TECNOLOGIAS
DISPONÍVEIS (PNCDA, 1999)
166
ANEXO A - AVALIAÇÃO DOS AVANÇOS DAS TECNOLOGIAS DISPONÍVEIS
Quadro A.1 - Avaliação das tecnologias de processos.
Fonte: PNCDA, 1999
167
Quadro A.2 - Avaliação das Tecnologias de Produtos - Bacias Sanitárias
Fonte: PNCDA, 1999
168
Quadro A.3 - Avaliação das Tecnologias de Produtos - Torneiras
Fonte: PNCDA, 1999
169
Quadro A.4 - Avaliação das Tecnologias de Produtos - Mictório
Fonte: PNCDA, 1999
170
ANEXO B ESTUDO DE PERIGO – PIMENTA (2004)
171
ANEXO B - ESTUDO DE PERIGO – PIMENTA (2004)
ESTUDO DE PERIGO (HAZOP / APR / FMEA)
Apresenta-se a tabela resumo da APR realizada por técnicos da UFBA. As principais recomendações para serem implantadas no projeto de modificação dos destiladores são:
a- Manter interligação atual com dreno em condição de operar. b- Colocar suspiro do destilador e do tanque auxiliar para fora do ambiente de
laboratório. Na extremidade virada para baixo, instalar tela de proteção. c- Prever chave de nível alto no tanque auxiliar para ligar o motor. d- Prever chave de nível baixo no tanque auxiliar para desligar o motor. e- Prever ladrão do tanque auxiliar para a rede de esgotamento.
Na Tabela B.1 a seguir, têm-se todas as recomendações analisadas pelo grupo que fez a APR, podem ser implantadas em projetos específicos. A cada projeto que seja implantado recomenda-se emissão de um procedimento específico e treinamento dos analistas na operação do sistema modificado.
172
Croquis do Processo dos Destiladores
173
Situação atual: Água do processo de resfriamento do condensador descartada para o sistema normal de esgoto do laboratório.
50 L
Q1Q2
A B
Q3 = 100L/h
Sistema do Destilador(Situação atual)
LEGENDA:
Existente
A constriur
174
Alternativa 1: Água do processo de resfriamento do condensador sendo destinada ao tanque geral de distribuição do prédio - localizado em plano superior em relação ao laboratório. Transferência por meio de bomba auxiliar. Reutilização normal devido a não alteração da qualidade inicial
50 L
360 L
Q1 Q2
A B
B1
Q3 = 100L/h
Sistema do Destilador(Alternativa – 1)
LEGENDA:
Existente
A constriur
175 Alternativa 2: Água do processo de resfriamento do condensador sendo destinada ao tanque geral de distribuição – localizado em plano inferior em relação ao laboratório. Possível transferência apenas por gravidade. Reutilização normal devido a não alteração da qualidade inicial
50 L
Q1 Q2
A B
Q3 = 100L/h
C
Sistema do Destilador(Alternativa -2)
LEGENDA:
Existente
A constriur
176
Tabela B.1 Resumo da Análise Preliminar de Riscos – APR
177
Tabela B.1 - Análise Preliminar de Riscos – APR – das modificações a serem implantadas nos
destiladores de água dos laboratórios da UFBA.
Sistema: Estudo dos destiladores da UFBA Alternativa 1 - Bombeio de retorno ao tanque de abastecimento de água potável do prédio.
Avaliação Evento Causas Conseqüências Freqüência Severidad
e Risco
Medidas Preventivas
1- Água destilada muito quente
1 - Falha no resfriamento por baixa vazão no condensador 2- Não abertura correta das válvulas do resfriamento
1 – Má operação do sistema. 2- Vazamento de vapor d’água para o ambiente
Ocasional
Moderada
Aceito
1 – Instalar tanque auxiliar próximo ao destilador. 2- Manter interligação atual com dreno em condição de operar. 3-Medir temperatura no vaso da água destilada
2-Transbordamento do tanque auxiliar
1 – Falta de energia para a bomba de transferência. 2- Bomba operando com baixa vazão. 3- Operador não ligou a bomba
1 – Vazamento de água para área do laboratório, criando condição inadequada do ambiente de trabalho
Ocasional
Baixa
Aceito
1 – Para cada sistema projetar sistema moto-bomba específico. 2- Manter interligação atual com dreno em condição de operar 3- Prever chave de nível alto no tanque auxiliar para ligar o motor 4- Instalar válvula solenóide para interrupção da água de resfriamento. 5 – Prever ladrão do tanque auxiliar para a rede de esgotamento.
3- Água de retorno ser contaminada por agentes estranhos
1- Cair alguma substância no tanque auxiliar.
1- Água de retorno imprópria para reuso
Remoto
Moderada
Aceito
1- Montar tanque auxiliar em área de pouca movimentação do laboratório ou em área isolada. 2- Manter tanque auxiliar com tampa de boa vedação.
178
Avaliação Evento Causas Conseqüências
Freqüência Severidade
Risco Medidas Preventivas
2 – Absorção gasosa da água do destilador de vapores do ambiente laboratorial
1- Água de retorno imprópria para reuso
Improvável
Moderada
Aceito
1- Manter sistema de geração de água destilada fora do ambiente de manipulação de produtos químicos. 2 – Analisar água de retorno para dados comprobatórios de não absorção, testar em condições críticas. 3 – Restringir o contato do meio ambiente com a água na saída do destilador o máximo possível. 4 – Colocar suspiro do destilador e do tanque auxiliar para fora do ambiente de laboratório. Na extremidade virada para baixo, instalar tela de proteção.
4- Bomba operando em vazio.
1 – Vazão da bomba maior que a vazão da água de resfriamento do destilador. 2 – Operador não desliga bomba após parar sistema do destilador
1- Operação em vazio danificação da bomba. 2- Aquecimento no sistema moto-bomba por má dissipação do calor fornecido pelo motor.
Ocasional
Moderada
Aceito
1- Prever chave de nível baixo no tanque auxiliar para desligar o motor
5 – Elevar a temperatura dos tanques de armazenamento
1 – Grande vazão e alta temperatura chegando do destilador.
1 – Distribuição de água quente
Improvável
Baixa
Aceito
1 – Desnecessárias medidas preventivas.
179
Sistema: Estudo dos destiladores da UFBA Alternativa 2 - Retorno para o tanque de recebimento da EMBASA, parte baixa do prédio.
Avaliação Evento Causas Conseqüências Freqüência Severidade Risco
Medidas Preventivas
1- Água destilada muito quente
1 - Falha no resfriamento por baixa vazão no condensador 2- Não abertura correta das válvulas do resfriamento
1 – Má operação do sistema. 2- Vazamento de vapor d’água para o ambiente
Ocasional
Moderada
Aceito
1- Manter interligação atual com dreno em condição de operar. 2-Medir temperatura no vaso da água destilada
2- Água de retorno ser contaminada por agentes estranhos
1 – Absorção gasosa da água do destilador de vapores do ambiente laboratorial
1- Água de retorno imprópria para reuso
Improvável
Moderada
Aceito
1- Manter sistema de geração de água destilada fora do ambiente de manipulação de produtos químicos. 2 – Analisar água de retorno para dados comprobatórios de não absorção, testar em condições críticas. 3 – Restringir o contato do meio ambiente com a água na saída do destilador ao máximo possível. 4 – Colocar suspiro do destilador para fora do ambiente de laboratório. Na extremidade virada para baixo instalar tela de proteção.
3 – Elevar a temperatura dos tanques de armazenamento
1 – Grande vazão e alta temperatura chegando do destilador.
1 – Distribuição de água quente
Improvável
Baixa
Aceito
1 – Desnecessário medidas preventivas.
180
ANEXO C SISTEMA OPERACIONAL DO DESTILADOR E DETALHE
ESQUEMÁTICO DO MODELO 341 DA QUIMIS
181
ANEXO C – SISTEMA OPERACIONAL DO DESTILADOR E DETALHE ESQUEMÁTICO DO MODELO 341 DA QUIMIS
Operação do equipamento
• Após a manutenção e montagem do aparelho, abra o registro (torneira) de alimentação, inicialmente, para um preenchimento rápido, em seguida controle o fluxo da água, cuidando para que a mesma não transborde no nível;
• Verifique se o nível da água está acima da resistência; • Acione o botão de liga (só acionar este botão com água na caldeira); • A lâmpada piloto vermelha deverá se iluminar, indicando que a resistência está ligada; • Quando a água entrar em ebulição, inicia-se o processo de destilação; • Regule o fluxo da água de alimentação o suficiente para a condensação do vapor e
obter água destilada com uma temperatura próxima a do ambiente.
Regulagens de fluxo de água na entrada Q-341-12/22 60 a 120 litros/hora (aproximadamente 1 a 1,5 l/min) Q-341-25 120 a 240 litros/hora (aproximadamente 2 a 4 l/min) Q-341-210 240 a 480 litros/hora (aproximadamente 4 a 8 l/min) NOTA: A capacidade nominal (2; 5 e 10 l/h), dos destiladores Quimis está sujeita a variações em função da tensão da rede elétrica, fluxo na entrada e temperatura da água de refrigeração. Aspecto Construtivo
182
183
Peças e Acessórios
ITEM CÓDIGO DESCRIÇÃO 01 QA341-CSV Cuba seletora móvel de vapores (2, 5, 10 litros) 02 QA26122 Cúpula de vidro Alta (modelos a partir de 07/98) 207
mm de diâmetro x 93 mm de altura. 2/5/10 litros 03 QA26033 Cúpula de vidro 2, 5 e 10 l para destiladores antigos.
Dimensões de 257 mm de diâmetro x 53 mm de altura 04 QA23045 Resistência 1840W 110V (2 litros) circular. 04 QA23044 Resistência 1840W 220V (2 litros) circular. 04 QA23047 Resistência 3500W 220V (5 litros) circular. 04 QA23048 Resistência 7000W 220V (10 litros) circular. 05 QA21114 Lâmpada piloto amarela 110V (2 litros) 05 QA21053 Lâmpada piloto vermelha 220V (2, 5, 10 litros) 06 QA22026 Chave P. Button NA (liga) 07 QA22094 Chave P. Button NF (desliga) 08 QA341-FL Funil coletor de água destilada 09 QA21203 Contador 50-60/110V 3RT1015 (2 litros) 09 QA21128 Contador 220V 3RT1015-1AN21 (2 e 5 litros) 09 QA21035 Contador 220V 3RT1016 (10 litros) 10 QA23181 Termostato tipo Pilsen (2, 5, 10)
UFBA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
ESCOLA POLITÉCNICA
PROGRAMA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL - PEI
MESTRADO PROFISSIONAL EM GERENCIAMENTO E
TECNOLOGIAS AMBIENTAIS NO PROCESSO PRODUTIVO
Rua Aristides Novis, 02, 6º andar, Federação, Salvador BA CEP: 40.210-630
Tels: (71) 3283-9800 E-mail: [email protected]
Home page: http://www.pei.ufba.br