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Calor de uma Noite de VerãoResumo: 

Belle pode finalmente tirar umas férias. Seupai Artemis está casado novamente e feliz, e

mais do que capaz de administrar os negóciosda família, sem ela por algumas semanas.

 Alex pode ser o Alfa de sua Alcatéia, masperdeu a mulher com quem esperava casar paraoutro lobisomem. Um lobisomem cujo pai

acasalou uma loba de verdade, e então ensinouseus filhotes a assumir a forma humana. Abominação!

Quando Belle encontra Alex no bosque,sangrando de um ferimento de tiro, ela o leva

para sua cabana - e sua cama - e cuida dele atéele melhorar. Mas o que Alex fará quando

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descobrir que a mulher por quem está seapaixonando é a irmã do homem que ele maisodeia, uma mulher que teve como mãe uma

loba?Capítu lo Um 

Finalmente, eu estou livre. Belle colocou asmãos contra a grade da varanda, fechou os

olhos, e respirou profundamente. O odor dachuva que caíra recentemente das árvores depinho provocava seus sentidos. Uma raposa latiuem algum lugar, atrás da cabana. Uma corujapiou.

Ela inalou mais ar limpo. Férias! Suasprimeiras férias sozinha! Ela podia ler livros semser interrompida, pintar sem ser interrompida,fazer qualquer coisa sem ser interrompida. Atirar,se ela quisesse. Ela não tinha que fazer nada

além de ficar na cama até tarde ou tomar sol odia todo. Vir para esta cabana no bosque, longeda pressa e do alvoroço da companhia e da vidana cidade, era a coisa mais esperta que ela jáfizera. Com o pai dela dando toda a atenção a

Moira e suas filhas gêmeas recém-nascidas, elanão tinha que se preocupar mais sobre ele. E os

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negócios podiam certamente sobreviver sem elapor umas semanas... ou meses.

Belle lançou a cabeça para trás e gritou: “E

eu não me importo! Eu não me importo se Papainão precisa mais de mim. Eu posso finalmenteparar de me preocupar sobre ele e fazer o quequiser! Quem sabe, talvez eu nunca volte! Euamo estar só!”

Como sua voz ecoou na montanha, um lobouivou.

Concentrando-se na direção do uivo, Bellerosnou. Um irmão da floresta. Quanto tempofazia desde que conversara com um lobo,

imagine então examinar o bosque com um?Estas férias prolongadas estavam ficando

cada vez melhor! Ela tirou o tênis e então despiua camisa e a shorts de lycra. Nua, correu longeda cabana, em direção à floresta.

Sorridente, Belle prolongou seu andar apassos largos, enquanto alcançava o caminhoque desaparecia na floresta. Novamente,respirou fundo. Como sentira falta de correr livrenuma fresca, floresta em que a chuva a pouco

caíra.

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 A névoa escura rodou e um lobo flexível,preto seguiu ao longo do caminho.

Belle estava a apenas uma milha da cabana,quando um tiro de um rifle, quebrou a paz dafloresta.

Deslizando para uma parada, ergueu as

orelhas e levantou o nariz para o vento. Que tirofoi esse? Em quem? Na primavera? A estaçãode caça não começara ainda.

Ela rilhou os dentes e rosnou. Aqueles doisyuppies no novo Hummer que ela vira no posto

de gasolina na cidade ontem, provavelmentedisparariam contra qualquer coisa que semovesse. Ela olhou ao redor e viu um rifle queestava embaixo de um casaco na entrada.Idiotas survivalistas. Tinham que sair no bosque

e provar que eram homens de verdade por disparar contra animais indefesos.

Belle rosnou novamente e balançou acabeça. Nenhum exercício para ela hoje à noite.De jeito nenhum iria investigar o bosque, se

aqueles dois idiotas estivessem atirando emqualquer coisa que se movesse.

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Ela acabara de se voltar em direção àcabana, quando um segundo tiro reverberou novale abaixo.

Suas orelhas sensíveis registraram o uivoagonizado de um lobo.

Sem pensar duas vezes, saltou para frente.Um irmão da floresta ferido... talvez morto? Issoera demais. De jeito nenhum deixaria aqueles

dois panacas, colocarem as mãos num loboferido ou morto.

“Droga, Sam, volte para sua esposa ecrianças e esqueça sobre esta outra mulher.”

Um clarão agressivo nos olhos, o homempequeno agitou sua cabeça. “Minha mulher éuma megera. Tudo que ela faz é reclamar.Marjorie é boa para mim. Por que não devo medivorciar de uma cadela e ficar com uma mulher 

que me trata com respeito? A última vez euverifiquei, o divórcio era legal neste estado.”

 Alex olhou fixamente para o homemdesprezível na frente dele e enrugou o nariz.Sam precisava de um barbeador e um chuveiro.

“Sua esposa não começou a reclamar até quevocê começou a passar todas as noites num bar 

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e voltar para casa, bêbado. E ela não continuariaa reclamar se você parasse de gastar o saláriocom bebida e passasse mais tempo com seus

filhos Além disso, nós acasalamos para vida.Não nos divorciamos.”

Com os olhos estreitados, Sam se ergueu.Ele ainda teve que erguer seu olhar até seu Alfa.“Fácil para você dizer, Alex, sem uma mulher te

perturbando porque você trabalha em umaserraria e não tem dinheiro o suficiente para ela.Oh espere, sua mulher foi embora, não é? Nãoquis nada com o arrogante Alex Whitehorse,quando ele começou a mandar nela. Que diabos,

pensa que sabe sobre as mulheres de qualquer maneira? Você não conseguiu manter uma.”

Sam nunca viu a mão que disparou e oagarrou pela garganta.

Quando ele içou o homem menor até nível

de olho, Alex fechou sua outra mão.“Problemas, Alex?” Alex friccionou os dentes. Maldito Omega.

“Nada que eu não possa lidar, Dave.”O homem loiro debruçou-se contra o batente

da porta. “Você poderia querer lidar com istomais depressa.” Os olhos de Sam começaram a

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piscar. “Eu não acho que ele possa maisrespirar.”

“Foda!” Alex abriu a mão, e Sam caiu

ofegando no chão.“Maldito cretino!” Sam estalou entre

enormes boquejadas. “Eu vou te fazer pagar por  isto. Eu irei ao Conselho reclamar. Você não temnenhum direito de me agarrar assim. Eu não fiz

nada contra você.” Alex girou as costas e descansou os punhos

em sua escrivaninha. “Saia, Sam. Só saia. Vápara casa e para sua esposa.”

“Foda-se.” Erguendo-se sozinho, Sam

cambaleou para a porta. “Saia do meu caminho,sua cadelinha Omega.”

Dave baixou a cabeça para esconder seuleve sorriso e deu um passo para trás.

Sam correu através da varanda e desceu as

escadas. Ambos os homens ouviram o estrondoda porta da pickup dele fechando. O motor tossiue estalou, mas pegou depois de algunsengasgos.

Os pedregulhos saltaram em cima da

varanda, quando o caminhão derrubou acalçada.

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 Alex enterrou o rosto nas mãos, entãopassou os dedos pelo cabelo longo para fora dafronte. Ele realmente precisava de um corte de

cabelo. “Eu sinto muito, Dave. Aquele insulto…”“…era de Sam Irons. Você realmente acha

que eu deixarei isto me abor recer?” o homemloiro respondeu com um sorriso largo. “Nada queeu não ouvi antes.”

 Alex agitou a cabeça. “Você não merece ser tratado como um cidadão de segunda classe…”

“…porque eu sou um Omega?” Daveterminou, o sorriso calmo firme em seu rosto.“Todos os Alfas precisam de uma Omega, para

ser bem sucedidos. Eu sou a pessoa que resolveos problemas mais voláteis, desativa assituações explosivas, antes delas chegarem avocê. Além disso, qualquer outra pessoa fariamal este trabalho. Você me conhece, eu me

entendo com todo mundo. Eu sou assim desdeque nós éramos crianças. Por que você acha eume voluntariei para este trabalho? Eu não tenhoque trabalhar duro no moinho ou em algum outrotrabalho árduo. O que mais eu podia querer?”

Recusando-se deixar levar pelo tomhumorístico de Dave, Alex girou e cruzou os

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braços sobre o tórax. “E a pessoa que é tratadacomo merda por quase todo mundo.”

O riso de Dave fez Alex carranquear . “Quem

me trata como merda, Alex? Alguns vagabundoscomo Sam. Ninguém mais. É só isto.“ 

“ Agora, o que Sam queria? Outra briga comsua esposa ou outro adiantamento do Banco da Alcatéia, assim ele pode comprar comida para

seus filhos?” Alex caminhou ao redor de sua escrivaninha

e se sentou. “Ele quer o divórcio, assim ele podecasar-se com uma mulher humana.”

Dave endureceu. “Ele é louco?”

 Alex levantou uma sobrancelha.Dave sorriu sentido. “Certo, entendi. O que

você vai fazer?”Novamente, Alex pôs ambas as mãos no

cabelo. “O que eu posso fazer? Eu posso proibi-

lo de se divorciar dela, mas como posso detê-lose ele realmente desejar isto? Estamos noséculo vinte e um, Dave. A lei da Alcatéia não émais limpa e seca. Vamos encarar, muitosmembros da Alcatéia ignoram as regras que não

se adaptam a eles.”

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Dave suspirou. “A esposa de Sam não vaigostar disso. Ela é um pé no saco. Se ele partir,ela estará em sua porta todo dia.”

 Alex debruçou os cotovelos na escrivaninhae enterrou o rosto nas mãos novamente. Desdeque Serena partiu, parecia como se qualquer coisa que pudesse dar errado, dava. Por que elenão era bom o suficiente para ela? Como ela

podia ter escolhido aquele mestiço ao invésdele?

Dave andou a passos largos através doquarto, agarrou o ombro de Alex e o agitou. “Masque droga, Alex, você está pensando em Serena

novamente, não é? Esqueça ela. Ela fez suaescolha, e não era você. Pare. Existem muitasfêmeas lá fora que se lançaria a seus pés sevocê deixar.”

 Alex ergueu a cabeça e levantou-se da

cadeira. Ele empurrou a camisa acima dacabeça e tirou sua calça jeans. “Eu estou indopara uma corrida... uma corrida longa. Não fiquesurpreendido se eu não voltar por um dia oudois, então se qualquer coisa acontecer, diga a

Josh que ele está no comando.”

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 A névoa escura cercou Alex, rodando eondulando. Quando ela finalmente dissipou, umgrande lobo preto corria através do quarto pela

porta.Bufando, Dave cruzou os braços acima de

seu tórax. “Corra o tanto que quiser, Alex, masaté você aceitar o fato de que Serena não teamava, você não terá qualquer paz.”

 Aumentando o ritmo, Alex correu. As narinaschamejaram, e sentia os odores da noite.

Milhares de odores, ambos perfumados e desujeira provocavam seus sentidos. Ele abriu aboca e deixou sua língua se refestelar fora àmedida que ele corria. Folhas apodrecendo eterra úmida, acariciaram a parte de baixo de

suas patas, enquanto suaves samambaias epequenos galhos passaram em suas laterais. Eleinspirou profundamente. Todos os seus cuidadose problemas desapareciam quando corria. Por que administrar os negócios da Alcatéia não

podia ser descomplicado?

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Um cervo saltou pelos pinheiros a frentedele e, com um estalido rápido de seu rabo, Alexmudou de direção. A excitação da caça e o

pensamento de sangue quente fluindo em suagarganta se fosse bem sucedido era um bom jeito de acalmar a inquietação em sua alma. Sim. A caça. Exatamente o que ele precisava.Mudando de direção mais à esquerda, aumentou

a velocidade e foi atrás do cervo, empurrando-seaos limites de sua resistência. O esgotamento eo sangue quentes tirariam tudo de sua mente...Sam, a Alcatéia… Serena.

Ele saltou sobre uma árvore caída, e o rabo

branco do cervo com chifres aveludados ia paracima e para baixo a sua frente. O cervo saltavada esquerda para a direita, ziguezagueandonuma tentativa vã para escapar.

Com a cobiça de sangue quente pulsando

por suas veias, Alex se aproximou mais. Quandoo cervo saltou uma pequena clareira, ele nãohesitou.

O estrondo alto de um rifle ecoou, e uma dor ardente lanceou através de seu ombro.

Ganindo, Alex rolou sobre sua cabeça.Enquanto lutava para se erguer, outro tiro ecoou.

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 A agonia chamuscante explodiu em sua cabeça.Ele caiu e não se moveu.

Capítu lo Dois 

Com os pulmões ardendo, Belle correu o

mais rápido que já correra. Ao longe, podia ouvir dois homens falando

um ao outro sobre peles de lobo.Com os olhos estreitados contra o vento que

fluía em seu rosto, mudou de direção em direção

aos gritos. Malditos cretinos. Estúpidos cretinosyuppies. Eles não davam a mínima que os lobosestavam praticamente em extinção alguns anosatrás. Só se interessavam em ter outro troféu para provar quão machos eles eram.

O odor de sangue fresco entrou por suasnarinas, e ela deslizou a uma parada na

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extremidade de uma clareira pequena. Raios deluar dançavam através da abertura pequena nafloresta para iluminar uma massa escura em seu

centro, um lobo morto. Á esquerda, uma corujapiou e bateu as asas. O som de galhosestalando era seguido por maldições humanas.Os yuppies estavam continuamente chegandomais perto.

Belle olhou para o lobo caído. De jeitonenhum permitiria aqueles cérebros de minhocao esfolarem. Os irmãos da floresta mereciam umenterro adequado. Os dois caçadores queabriam caminho na floresta estavam ainda longe

o suficiente, de forma que eles não a veriam.Eles nunca saberiam o que aconteceu.

Voltando a forma humana, ela andou apassos largos na clareira e se ajoelhou ao ladodo lobo. O Sangue escorria de um feio

machucado de bala nas costas que ia de umombro a outro e o sangue escuro vazava. Maissangue gotejava de um feio tiro atrás da cabeçadele.

Suas costelas iam e vinham em lentas, e

rasas respirações.

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Belle acariciou sua pele suave. “Você estáainda vivo. Boa coisa para você que aquelessujeitos são ruins de tiros.”

Depois de um último olhar acima de seuombro, Belle embrulhou seus braços em torno dolobo e o içou acima de seu ombro com umgrunhido. “Droga, irmão, mas você é muito maispesado do que parece. Sorte sua que eu sou

mais forte do que pareço. Agora, vamos voltar para a cabana, então posso consertar você.Você voltará para sua Alcatéia num instante.”

Trocando o peso do lobo em seus ombros,Belle deu um passo, cambaleou um pouco,

recuperou seu equilíbrio, e voltou para a floresta. A viagem de volta para a cabana seria muitomais lenta do que chegar até ali correndo.Ensopando uma filial baixa, dirigiu-se aopequeno fluxo de água que tinha saltado antes.

Caminhando por aquela fina tira de água durantealgum tempo era uma boa idéia, para o casodaqueles yuppies serem perseguidores,melhores do que atiradores.

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 Inspirando profundamente, Belle cambaleou

nos degraus e entrou na cabana. Com um último

esforço, conseguiu entrar no quarto de pernasbambas onde cuidadosamente soltou o lobosobre a cama. Gemendo, afundou no chão.Cruzando os braços na cama, fechou os olhos esoltou a cabeça sobre os braços. O lobo ficara

mais e mais pesado a cada milha. As últimas dezmilhas tinham sido tortura pura.

Uma garra afiada arrastou sobre sua coxanua e penetrou o esgotamento de Belle. Ondevocê esteve? Eu estava preocupada com você. 

Belle ergueu a cabeça e olhou fixamentepara a gatinha malhada, meio crescida que elaachara ao lado da estrada ontem. “Você dissealgo?”

 A gatinha se sentou, embrulhou o rabo ao

redor de suas patas traseiras, e olhou fixamentepara Belle. Agitando a cabeça, Belle a balançoupara desanuviar a vista. Ela não podia selembrar de estar tão cansada e agora estavaouvindo coisas. Por um minuto, pensou que a

gata conversara com ela.“Miauuuuuuu?”

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Belle afastou a gatinha, enquanto colocava acabeça contra sua coxa.

“Saia!”

 A gatinha saltou e silvou.Gemendo, Belle esfregou a mão sobre o

rosto. Deuses, mas estava cansada. “Desculpe,gatinha.”

 A gatinha saltou em cima da cama e cheirou

o lobo inconsciente e silvou novamente.Belle riu, fracamente. “Você nunca esperou

estar nesta situação, não é? Salva por umlobisomem que então traz um lobo para casa. Eusinto muito se suas sensibilidades de gata estão

ofendidas, mas ele está ainda vivo. Eu não podiadeixá-lo no bosque para morrer, tanto quantonão podia deixar você ao lado da estrada.”

Ela olhou por cima do ombro, então com umpequeno gemido, levantou-se. “Eu preciso limpar 

os ferimentos dele.”Ela foi até a poltrona de couro no outro lado

do quarto. “Eu preciso apenas me sentar edescansar um pouco primeiro.” Ela afundousobre o couro suave e estava adormecida quase

antes de enrolar as pernas no sofá.

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 A gatinha olhou fixamente, primeiro para olobo e então para a mulher. Depois de um miadoenfadado, trotou através do quarto e saltou emcima da parte de trás da cadeira de Belle. Comum pouco de cutucar e arranhar, pode empurrar 

o cobertor que estava lá sobre Belle, mais oumenos. Então saltou de volta para o chão e foipara a cama. Saltando em cima, cheirou o lobo.Enrolando de volta seu beiço, silvou. Depois demurmurar um rosnado, começou a lamber os

ferimentos dele.Silvando entre lambidas, a gatinha continuou

a limpar os ferimentos do lobo. As coisas queuma gata faria por um humano, até um que nãoera completamente humano. Era ruim o

suficiente que já se apegara a um ser. Puxandoseu beiço para trás, fez careta e cuspiu fora umpedaço de sujeira. Depois de outro silvo,continuou a lavar o ferimento, um grunhido baixovibrando em sua garganta. Cuidando de um

lobo. Seus antepassados deviam estar serevirando nas tumbas.

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Oh bem, pelo menos ele não era umcachorro.

Um nariz molhado em seu rosto, despertouBelle.

Ela afastou a gatinha e se aconchegou mais

no cobertor. A gatinha não desistiu. “Miauuuuuuu!” Eu

estou com fome. Gemendo, ainda metade adormecida, Belle

descobriu a cabeça. “Certo, certo. Eu alimentarei

você.”Ela piscou duas ou três vezes.O pó dançou no raio de sol que se

despejada pela janela.Belle olhou para a cama. O suave subir e

descer na lateral do lobo, lhe disse que ele aindaestava vivo.Empurrando o cobertor de lado, Belle

descruzou as pernas e levantou-se. Os músculosem todas as partes de seu corpo gritaram em

protesto, e ela caiu de volta sobre a cadeira. “Oh,

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deuses. Eu nunca fiquei tão dolorida em minhavida inteira. Até minha bunda dói.”

Colocando as mãos nos braços da cadeira,

se levantou. Depois balançou um momento,cambaleou através do quarto para a cama. Ascostelas do lobo subiam e desciam comrespirações fixas fundas.

Cuidadosamente, Belle sondou o ferimento

atrás da cabeça dele e fez uma careta. Ela nãose lembrava de ter limpado, mas deve ter feitoisto. Encolheu os ombros. Tinha estado tãocansada ontem à noite que não devia ficar surpreendida, que não se lembrava de tudo.

Endireitando-se, girou, gemeu novamente, etropeçou na pequena cozinha da cabana ondetirou uma lata meio vazia de atum fora dageladeira e deixou no chão para a gatinha.

O desgosto no rosto da gatinha era óbvio.

 Atum frio! Você não vai aquecer isto para mim?Belle bocejou, fechou a boca, e agitou a

cabeça. Ela estava ouvindo coisas.Uma voz imperiosa, adolescente apunhalou

seu cérebro novamente. Bem? Você não vai 

aquecer isto?Belle agitou a cabeça novamente.

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Ela conversou. Com ela. “Você podeconversar?”

 A gatinha subiu sobre suas coxas,

embrulhou o rabo ao redor de suas patas, eolhou fixamente para Belle. Claro. 

“Mas você é uma gata!” A gatinha nem piscou. Obviamente. “Mas…”

Eu amo você. Você salvou minha vida. Euescolhi conversar com você.

Balançando-se, Belle se debruçou contra ocontador. “Todos os gatos podem conversar comas pessoas?”

Claro, se eles quiserem. Mas a maioria das pessoas não pode escutar. Você pode porquevocê é especial. Você é um lobisomem.

Belle continuou a olhar fixamente. Não sótinha uma gata, algo que ninguém além dela na

família já tentara, desde que gatos tinham umaaversão por lobisomens, mas sua gataconversada com ela. “Ninguém vai acreditar nisto. Ah, você tem um nome, ou posso te dar um?”

Meu nome é Callie.

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“Isto é um nome bonito.” Belle fechou osolhos e balançou a cabeça novamente. “Euestou de pé em minha cozinha conversando com

uma gata. Um lobo meio morto está dormindoem minha cama. Eu preciso de uma bebida.Uma bebida bem forte.”

Ela fez careta. “Eu não tenho nada maisforte do que café. Eu terei que me conformar 

com um banho.”Callie bateu a lata de atum no chão. Você

não vai esquentar meu café da manhã?Belle simplesmente rosnou, tropeçou para o

banheiro, e ligou a água quente no máximo. Uma

imersão longa, quente na tina era obrigatória. Edaí se usou toda gota de água do aquecedor daágua. Não havia mais ninguém ali para reclamar.E o lobo podia esperar. Ele ainda estava vivo.Ela o verificaria uma vez que não estivesse tão

doída.Depois que a banheira estava metade cheia,

Belle ligou a água fria e esvaziou pela metadeuma garrafa de seu óleo de banho favorito.Levantando-se, enxugou a condensação do

pequeno espelho do gabinete e olhou a suareflexão. Havia manchas de sujeira em seu rosto

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e ramos em seu cabelo. Carregar um lobo adultona floresta à noite não era algo que queria fazer novamente.

Inalando profundamente, Belle olhou acimade seu ombro. O vapor girava e imergia acimada água com o aroma de rosa, da banheira.Graças a Deus que a banheira era uma daquelasantiquadas. Ela poderia afundar o corpo dolorido

até seu pescoço em toda aquela água quenteadorável.

Depois de prender o cabelo, Belle afundouna banheira. Quando o vapor da água a cercou,seus músculos doloridos gritaram em protesto e

então começaram a relaxar.Belle debruçou as costas contra a

extremidade redonda da banheira e gemeu. “Oh,isto é tão bom!”

Depois de quinze ou vinte minutos, Belle

suspirou e agarrou a esponja. A água estavaesfriando, e sua pele estava começando aenrugar.

 Ainda na banheira, pescou o tampão foracom seu dedão do pé, puxou a cortina fechada e

abriu o chuveiro. Soltando seu cabelo, molhou acabeça na água, agarrou o xampu, e esfregou a

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sujeira fora. Depois de um rápido enxágüe econdicionador, a água estava definitivamentetépida e ficando mais fria, desligou o chuveiro,

torceu fora o excesso de água de seu cabelo, eembrulhou-o numa toalha.

Belle estava saindo da banheira, quando aporta rangeu e então abriu o suficiente paraCallie entrar.

É melhor se apressar.Belle agarrou uma toalha espessa. “Olhe, eu

sinto muito que você teve que comer atum frio,mas não estava preparada para dar a vocêqualquer outra coisa.”

 A gatinha sentou em suas coxas e sorriu umsorriso de gato. Eu a perdôo por isto.

Embrulhando a toalha ao redor do seu torso,Belle murmurou uma obscenidade sob suarespiração. Até falando direto na mente dela,

aquela gatinha tinha um tom condescendente.“Então o que você quer? Eu sairei em umminuto.”

Seu lobo.Belle voltou à cabeça rapidamente. “O que?

Ele está morto? Eu não pensei que ele estivessetão machucado.”

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O sorriso de Callie se tornou um sorriso degato de Cheshire. Não. Ele está vivo. Mas elenão é mais um lobo. Ele é um homem.

 A porta bateu contra a parede, quando Bellea empurrou aberta e correu até o quarto, ondeela achou um muito grande, muito nu, e muitobravo, homem sentado na cama. Quando parouna porta, ele olhou a ela rosnou, “Quem diabos é

você, onde inferno estou, e como diabos vimparar aqui?”

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Capítu lo Três 

Tropeçando ao parar, Belle pôs as mãosnos quadris e o olhou. “Sua mãe nunca teensinou o que ser rude ou esta é sua disposiçãonatural?”

“Droga, mulher. Responda minhas

perguntas.” Ele balançou as pernas acima dolado da cama e levantou-se.

 Assim que ele se ergueu, a mão foi para acabeça dele, balançou, e prontamentedesmoronou na cama novamente.

Dobrando a ponta da toalha maisfirmemente sob seu braço, Belle se aproximouda cama. “Bobo estúpido, atiraram em vocêontem à noite. Você perdeu sangue demais paralevantar-se. Você provavelmente está também

em choque, considerando que uma bala passoubem perto de sua cabeça.” ela estalou, enquanto

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o rolava sobre o estômago e colocava umcobertor nele. “Você teve sorte que eu não odeixei deitado lá fora. Aqueles caçadores

estavam gritando algo sobre pendurar uma pelede lobo na parede. Não doeria nada para vocêmostrar um pouco gratidão aqui. Agora fiquequieto e deixe-me verificar os ferimentos.”

Gemendo, quando a dor apunhalou a parte

de trás de sua cabeça, Alex via a mulher queestava cuspindo condenações nele, enquantocutucava e mexia na faixa ígnea em suas costas.

“Cristo, mulher! Minhas costas estãoqueimando.”

Outro cutucão. “Claro que estão. Você levouum tiro nas costas, também.”

Suas palavras finalmente fizeram sentido, e Alex ficou atordoado. Levara tiros? Embrulhandoos braços ao redor de uns travesseiros, ele

enterrou o rosto neles, assim a mulher não podiaouvir suas boquejadas de dor.

 A cama mexeu quando ela se levantou, e apunhalada de dor se tornou enfadonha. Eleinalou profundamente, e congelou. Era o

travesseiro dela, e o perfume que emanava para

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seus sentidos era de rosas, alguma outra erva, ealgo muito mais interessante.

Erguendo a cabeça, lentamente, Alex

chamejou suas narinas, cheirou, então inalounovamente e profundamente. Seu odor erainconfundível. Ela era um lobisomem.

Cuidadosamente, Alex ergueu a mão esondou o ferimento atrás da cabeça. A dor 

radiou do ferimento. Foda. Ela estava certa.Tinham atirado nele. Fechando os olhos, eleprocurou se lembrar. Ele não tinha nenhumadificuldade lembrando a confrontação que tevecom Sam e sua decisão de sair para uma longa

corrida. Ele se lembrou de se divertir com osodores que provocavam seu nariz, enquantoexaminava a floresta, no sentimento do caminhosob suas patas quando ele corria, a excitação ea sede de sangue quando o cervo saltou em seu

caminho. Então ele saltou naquela clareira, e ador ardente levou a consciência de seu corpo.

Um duro cutucão da mulher, enviou umaonda fresca de dor sob suas costas. “Você temsorte que é um lobisomem. Você curará rápido.”

Ela cutucou seu ferimento novamente.

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“Jesus Cristo, mulher, pare de ficar mecutucando e deixe-me em paz!” Juntando suaforça, Alex rosnou, rolou seu corpo, agarrou a

mulher, a colocou de costas na cama, e rolouseu corpo em cima do dela. O rosto dela estavaà apenas centímetros do seu, ele friccionou osdentes e olhou no rosto dela.

Nem um pouco intimidada, ela rilhou os

dentes e olhou ele também. Ela mexeu osquadris. “Saia de cima de mim, seu idiotaingrato.”

Ele sentiu sua força voltar. Antes dele poder responder, garras afiadas

foram arrastadas em seu traseiro nu.“Filha de uma cadela!” Rolando para longe

da mulher, ele procurou por seu atacante.Uma gatinha malhada estava na cama, com

as costas curvadas, a pele inchada, silvando e

cuspindo nele.“Uma gata? Você tem uma gata!”Ela rolou fora do lado da cama e se

levantou. “Claro que eu tenho uma gata, tolo. Por que eu não devia?”

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 Alex agitou a cabeça, e estremeceu de dor.“Você é um lobisomem. Os gatos não gostam delobisomens. Eles não nos toleram.”

 A mulher estendeu os braços e a gatinhasaltou neles. “Eu posso entender por que elesnão gostam de você, considerando que você temos modos de um porco.” ela rosnou. “Eu me doubem com eles.”

 Agarrando o lençol para se conter, Alexolhou a mulher. “Que seja, gatos gostam devocê. Eu repito, quem você é, e o que estáfazendo aqui?”

Ela rilhou os dentes novamente. “Eu devia

ter deixado você no bosque.” Alex trincou os dentes para evitar o uivo de

fúria que crescia em sua garganta. Maldição,mas esta mulher era o suficiente para fazer umOmega perder a compostura. Lançando as

pernas ao lado da cama, ele se levantou eprontamente sentou de novo, zonzo. Certo, eletinha sido baleado. Lobisomens se recuperavamrápido das feridas, mas deve ter perdido umagrande quantia de sangue. Ele precisava de

comida e líquidos, se quisesse continuar a se

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recuperar. Ofender a mulher inteligente a suafrente não o ajudaria.

Depois de tomar várias respirações e

acalmar seu temperamento, abriu os olhos.“Eu sinto muito se eu pareço

desconsiderado, mas não é todo dia que levo umtiro.”

Uma das sobrancelhas dela se ergueu.

“Desconsiderado? Você está sendo um idiotacompleto.”

 Alex friccionou os dentes novamente. “Olhe,eu disse que sinto muito. Por que você tem queser tão do contra?”

“Você é quem está sentado aquireclamando, depois que eu salvei sua vida, e dizque eu sou do contra?”

Fechando os olhos, Alex respirou fundo.Esta mulher estava a caminho de se tornar a

maior dor de cabeça, do que quaisquer dosdesordeiros na Alcatéia! Ele respirou fundonovamente. Dor de cabeça ou não, ela era aúnica disponível para ajudá-lo.

O que tinha a perder mostrando um pouco

de gratidão? Ela provavelmente salvou sua vida.

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Ele abriu os olhos e esticou a mão. “AlexWhitehorse. Obrigado.”

Belle mordeu a parte inferior de seu lábio,

enquanto olhava fixamente para a mão dele. Por que a mudança súbita de personalidade?

Callie esfregou seu queixo contra o de Belle. Ele sabe que não tem ninguém mais para ajudá-lo.

Belle afagou a cabeça de Callie. Isto faziasentido. E ela deixou seu temperamento levar amelhor. Afinal, ele estava machucado. Com umsuspiro, deixou Callie saltar para o chão, ergueu-se e pegou na mão dele. “Eu sou Belle. Seja

bem-vindo.”Ele soltou a mão dela. “Olhe. Nós

começamos com o pé esquerdo, mas não atiramem mim e salvo todo dia.”

Girando a cabeça de lado, Belle voltou a

morder o lábio e olhou fixamente para ele. Aresposta dele fazia sentido. Só Deus sabia o queela faria sob as mesmas circunstâncias.

 Alex se concentrou nos dentes brancos delamordendo o lábio cheio, vermelho. “Então, o que

está você fazendo aqui? Minha Alcatéia não

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recebeu qualquer anúncio de outros lobisomensna área.”

 A mordida parou. “Sua Alcatéia?”

Ele mexeu a cabeça em assentimento.Belle fechou os olhos e soprou um pouco de

cabelo fora de sua fronte. “Maldição, ohmaldição. Um Alfa. Eu salvei um ‘Eu-sou-o-chefe’, ‘Sou-o-rei-do-pedaço’, ‘Sou-o-

comandante-e-não-esqueça-disto’ Alfa. “O quetenho que fazer para me livrar de vocês?” 

 Alex endureceu. Me livrar de vocês. Seu tomera afiado. “De que Alcatéia você está fugindo?Você está em apuros? Eu a ajudarei se puder.

Eu devo a você a minha vida, mas não espereque eu brigue com alguma Alcatéia por suacausa.”

Belle abriu os olhos. “Alcatéia? Eu? Vocêestá louco? Eu estou de férias. Da Cidade de

Nova Iorque. Você sabe o que são férias, não é?Ou você está há tanto tempo aqui na selva paraentender o conceito?”

Ele cruzou os braços sobre o tórax eestalou, “Agora você está sendo rude. Eu só fiz

uma simples pergunta, como é meu direito comoo Alfa local. Este é nosso território.”

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Belle friccionou os dentes contra osimpropérios que queriam escapar. Droga. Por que os Alfas tinham que ser tão... Alfas! “Olhe.

Eu não sabia que existiam quaisquer outroslobisomens por aqui. Eu sinto muito se infligi aetiqueta da Alcatéia, mas faz um longo tempodesde que eu estive perto de quaisquer lobisomens, exceto meu pai e irmão. Eles são os

 Alfas a quem estou me referindo.”“É responsabilidade deles em proteger 

você.”Com as narinas chamejando, Belle rosnou,

“Proteger -me! De que? De quem? Eu sou

perfeitamente capaz de me cuidar sozinha. Eutenho um BA e MA de Harvard, tenho dinheiro osuficiente para viver uma vida muito confortável,e tenho amigos o suficiente para fazer minhavida feliz e interessante.”

Sua voz era zombeteira. “Então por quevocê está aqui?”

Belle lançou as mãos para o alto. Estesujeito era um babaca. “Eu estou de férias,idiota! Lembra? Além disso, se eu não tivesse

tirado estas férias, você não estaria vivo paradiscutir comigo ou com qualquer outra pessoa.”

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Ele se ergueu e uma vez mais desmoronousobre a cama.

Belle parou ao lado dele. “Malditos Alfas e

sua convicção de que são invencíveis. Olhe... Alex... você está tão branco, quanto os lençóis.Você perdeu muito sangue. Vamos fazer umatrégua até que você esteja se sentindo melhor.Então não terei que me preocupar sobre você

morrendo nas minhas mãos, quando eu rasgar sua garganta porque você está sendo um idiotapresunçoso.”

“Eu não vou morrer.” ele rosnou, quando elao empurrou de volta contra os travesseiros e pôs

o cobertor em cima dele.“Oh, desculpe. Esqueci sobre suas costas.”

ela disse, quando ele ofegou e rolou de lado.“Deixe-me ver se existe pomada na caixa deprimeiros-socorros. Com seu metabolismo e

habilidade de curar, isso deve ser tudo o quevocê precisa.”

Belle estava a meio caminho para obanheiro quando parou e girou. “Não devemosinformar a alguém sobre você ter sido baleado?”

 Alex refletiu sobre a pergunta dela, por ummomento. Ele perdera o foco, enquanto estava

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discutindo com ela. Ele fora baleado. Alguémestava caçando no território da Alcatéia. Quem?Ele agitou a cabeça. “Não. Meu Beta pode lidar 

com as coisas até que eu volte.”“Alguém não se preocupará sobre você?”Ele agitou a cabeça novamente. “Eu

normalmente saio por alguns dias, quandodecido correr.”

Belle olhou fixamente para ele por ummomento. Ela vivera com Alfas muito tempo paranão reconhecer, quando um não estava dizendoa verdade completa. Ela começou a dizer algo,então parou.

Qualquer que fossem os segredos dele, elepodia mantê-los. Ela só estava aqui de férias por algumas semanas.

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Capítu lo Quatro 

 Alex olhou fixamente para a entrada vazia.Belle. Um bonito nome para uma bonita mulher,embora ela tivesse a personalidade mais irritantedo que qualquer outra mulher com quem ele já

encontrara. Ele fechou os olhos, e outro rosto demulher apareceu em sua mente. Serena.Suspirando, ele rolou sobre o estômago eenterrou o rosto no travesseiro novamente. Oodor dela titilou em seu nariz.

O rosto de Belle substituiu o de Serena.

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 Algumas vezes, enquanto eles estavamdiscutindo, a toalha que Belle embrulhara aoredor de seu corpo deslizara, e ela a puxara de

volta para cima. Muito ruim que não caiu. Seuspeitos estavam também bem escondidos. Elatinha um bom rosto. Pequeno, em forma decoração, um nariz atrevido, boca larga, comtentadores lábios vermelhos. Fuliginosos, longos

cílios, olhos cinza.Olhos cinza? Ele tentou se lembrar. Onde

ele vira olhos cinza como os dela?Um baque leve ao lado da cama chamou

sua atenção e ele girou a cabeça.

 A dor o apunhalou das costas até a frente.Os olhos cinza de Belle foram

completamente esquecidos.Ele cobriu os olhos com as mãos. “Ahhh.”Você se sentirá melhor se não se mover,

homem estúpido.Lentamente, Alex abriu os olhos. A gata de

Belle estava sentada ao lado da cama olhandofixamente para ele.

Ele tragou. “O que?”

 A gata olhou para ele por cima do focinho.Se você não se mover, não doerá. 

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 Alex continuou a olhar fixamente. Uma gataestava conversando com ele. Eles podiam fazer isto?

Naquele momento, Belle retornou. Elasubstituíra a toalha com uma camisa rosa claro ecalça jeans.

 Alex olhou a ela. “Sua gata estavaconversado comigo.”

Belle recusou-se permitir mostrar suasurpresa. “Ela é muita educada.”

 A gata sorriu para ele. Alex enterrou o rosto no travesseiro

novamente. Quando ele tinha estado numa

situação tão fora de controle, uma que nãoenvolvesse Serena, de qualquer maneira?

O lado da cama afundou, quando Belle sesentou. “Fique quieto, enquanto eu limpo seuferimento e ponho pomada nele.”

 Alex grunhiu e então friccionou os dentes,quando ela passou água morna em cima de suascostas e bateu levemente o ferimento seco. Seusdedos eram gentis, quando ela aplicou apomada.

“Está começando a curar. Agora, me deixever sua cabeça.”

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Ele enterrou sua baqueada de dor notravesseiro, quando ela cuidadosamente sondouo ferimento.

“É um corte feio, mas está curando. Sódeixe-me limpar o cabelo emaranhado fora e dar uma olhada melhor. Você tem sorte de ter umacabeça tão dura.”

 Alex deixou o comentário passar em branco

e se concentrou em manter a boca fechada,contra os gemidos de dor que queriam escapar.Ele não iria dar a ela a satisfação de saber que aparte de trás de sua cabeça sentia como sefosse explodir.

“Lá. Isto é melhor.” Ela empurrou o cabelofora de seus ombros. “Você realmente podiacortar o cabelo, sabe. Vá ao cabeleireiro depoisde chegar em casa.”

 Alex suspirou no travesseiro. Deuses, o que

esta mulher fazia se não tivesse alguém para dar ordens? Seu pai e irmão estavam provavelmentecontentes que ela se foi.

Quanto mais cedo estivesse curado osuficiente para partir, melhor.

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“Aqui, eu trouxe água. Você deve estar comsede, e com o sangue que perdeu, precisa defluídos.”

Lentamente, ele rolou e forçou-se a sentar.Ele se debruçou contra a cabeceira, e, depois deum minuto, tomou o copo da mão dela.

Ela imediatamente começou a juntar astoalhas, o tubo de pomada, e a bacia de água

que estava na mesa próximo à cama. Alex fechou os olhos e bebeu a água. Fria

mas não muito. Ele tragou um bocado, entãobebeu o resto. Segurando o copo, ele disse,“Mais.”

Belle olhou a ele sobre o ombro e ergueuuma sobrancelha.

 Alex friccionou os dentes. “Por favor.”Ela sorriu, retornou a cama, e tomou o copo.

“Agora, isso foi difícil?”

 Alex grunhiu. O sorriso dela iluminou-lhe orosto. Ela era muito bonita.

“Não se mova. Você provavelmente ficarácom uma enxaqueca pior do que já tem. Euvoltarei com mais água e algo para você comer.”

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 Alex manteve os olhos fixos na calça jeansapertadas dela, quando deixou o quarto. Elatinha um lindo traseiro.

Por que você foi baleado? Alex voltou sua atenção para a gatinha

malhada abaixada na parte inferior da cama comuma de suas patas dobradas em seu tórax. “Eunão sei, mas pretendo descobrir.”

O som de um beep veio do outro quarto, e acabeça da gata se levantou. Comida! Ela saltoufora da cama e pulou fora do quarto.

 Alex olhou fixamente para a parede. Eletinha que voltar para a Alcatéia. Se existiam

caçadores por ali, todo mundo estava em perigo.Ela fixou uma bandeja na mesa de

cabeceira. “Aqui mais água, e eu trouxe aspirina - seis devem ser o suficiente considerando aconstituição normal dos lobisomens  – e um

pouco de sopa.”Com uma carranca, voltou a atenção para

Belle. “Sopa? Você tem que ter algo melhor quesopa.”

Ela fez uma careta. “Deixe de reclamar e

coma. Você é um inválido, e inválidos comemsopa.”

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Sua resposta terminou com um grunhido,quando ele lançou as pílulas em sua boca e asengoliu com a água. “Eu não sou mais inválido

do que você.”“Conversa fiada. Eu não fui baleada. Eu

podia te subjugar com uma mão amarrada atrásdas costas.”

“Quer  tentar?” Um retrato da camisa rosa 

que ela estava vestindo rasgada em pedaçosapareceu em sua mente. Seus mamilos eramrosados ou marrons?

Ela plantou as mãos nos quadris. “E temachucar mais? Acho que não. Quanto mais

cedo você estiver curado, mais cedo dará o foradaqui, e eu posso descansar em minhas férias.Eu não vim toda esta distância de Nova Iorquepara ser uma enfermeira.”

 Alex fixou a bandeja em seu colo e começou

a tomar a sopa. Os dois copos de água ofortaleceram, e a sopa ajudaria mais. “O que você faz lá?” ele perguntou entre colheradas desopa.

“Contabilidade.”

 Alex enrugou o nariz. Uma burocrata denúmeros. Provavelmente passava o dia sentada,

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atrás de uma escrivaninha. Como no mundopodia qualquer lobisomem permitir-se ficar presoem um edifício todo dia? E viver numa das

maiores cidades no mundo, ainda por cima.Milhas em milhas de concreto. Ar sujo, milhõesde humanos, poucas árvores. Se realmenteexistia um inferno, era este.

“Como você pode agüentar isto?”

“ Agüentar o que?”“Viver numa cidade?”Ela sorriu. “A princípio eu pensei que ficaria

louca, mas me acostumei.”“Então você não viveu sempre lá?”

“Não, minha família mudou para NovaIorque quando eu era uma adolescente.”

 Alex terminou a última colherada de sopa epôs a bandeja de volta na mesa de cabeceira.Ele bocejou.

Belle sorriu. Ele precisava dormir para curar,e ela dera a ele um par de pílulas para dormir  junto com as aspirinas. “Por que você não sedeita e tentar dormir? Seu corpo curará maisrápido, e você poderá voltar para sua Alcatéia.”

Outro bocejo estirou a boca de Alex àmedida que ele movimentava a cabeça. Com um

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gesto leve, ele se empurrou, rolou sobre seuestômago, e enterrou o rosto nos travesseirosdela.

Belle levou a bandeja com a tigela de sopavazia para a pequena cozinha. Ele certamentetomara a sopa rápido, o suficiente. Depois dedormir um pouco e comer uma refeição de carnevermelha, ele provavelmente poderia partir.

“E isso combina bem comigo. Como é queposso conseguir qualquer descanso erelaxamento com um Alfa respirando sob meupescoço?”

Depois de fazer um sanduíche para si e

lavar os pratos, Belle voltou ao quarto paraverificar seu paciente.

Ele tirara o cobertor leve.Ela teve uma visão clara de seu torso e

pernas. Depois de uma pesquisa rápida do

ferimento de bala em suas costas, que jáestavam fechadas e curando bem, se permitiu otempo para ler o resto de seu corpo.

Seu rosto estava meio enterrado notravesseiro. Passando, escovou alguns fios

perdidos de cabelos de sua bochecha de cobre.

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Ele realmente precisava de um corte de cabelo.Os cabelos chegavam até os ombros.

Callie saltou em cima na cama. Ele não é

tão branco quanto você.Belle movimentou a cabeça. “Ele é nativo

americano. Eu pergunto-me de que tribo?”Quem se importa?Belle riu, quando a gatinha dobrou as patas

em seu tórax, fechou os olhos, e começou aronronar. Não, não importava de que tribo Alexera. Ela voltou sua atenção da gatinha para ohomem. A metade do rosto dele que podia ver aintrigou. As maçãs do rosto altas, fronte larga,

lábios magros, um queixo firme. Sobrancelhasespessas e cílios ondulados. Seus olhos eramescuros, quase pretos, lembrou, com exceçãodaquelas manchas douradas que apareciamquando ele estava bravo.

Depois de um exame rápido do ferimentoatrás da cabeça dele, afastou-lhe o cabelo forado pescoço e arrastou as mãos em cima de seusombros largos. Com exceção do sulco da bala,suas costas eram lisas, com músculos bem

desenvolvidos. Sua cintura era magra, e seutraseiro…

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“Maldição, mas ele tem um lindo traseiro.”Belle deu um olhar de relance no rosto dele.

 As pílulas para dormir que ela lhe dera estavam

funcionando.Com um sorriso, voltou a atenção para o

traseiro dele. Ela alisou a bochecha esquerdadele e então apertou. Muscular e firme.Nenhuma gordura no traseiro dele. Ela mudou o

olhar. Nenhuma gordura em suas coxastambém. Elas eram puro músculo, assim comosuas canelas. Ela acariciou os cabelos da partede trás da coxa dele e suspirou. Suave,exatamente como ela pensou. O corpo e os

cabelos de um lobisomem eram muito maissuaves do que de qualquer humano comum.

Virando a cabeça de lado, Belle sorriu. Eleestava nu e a sua mercê. Verdade, ela vira todapolegada dele, mas até então não pensara em

dar uma boa olhada nele. Ela olhou para oferimento dele mais uma vez e suspirou. Se abala não tivesse rasgado as costas dele de umombro a outro, ela o rolaria e então podia dar uma verificada melhor no tórax... e pênis. Não

doía nada verificar se ele era bem dotado.Talvez ela tentasse convencê-lo a ficar alguns

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dias. Ela não tivera um amante lobisomem emanos.

“Hmmmm. Eu pergunto-me o quão bem

equipado ele é. Realmente não olhei muito bemantes. Ele acordaria se eu o rolasse ?”

Belle mordeu o lábio. Depois de olhar fixamente para o traseiro dele por um momento,ela agitou a cabeça.

Virá-lo sobre aquele machucado doloridonas costas seria cruel.

Pondo as mãos na cama, se curvou e olhouentre as pernas ligeiramente separadas dele.“Boas bolas. Com certeza queria poder ver seu

pênis.”

Capítu lo Cinco 

Belle soltou o livro que estava lendo sobre ocolo, olhou para o relógio, e então relanceou o

olhar fora da janela. As sombras prolongavam-sea medida que o sol se punha.

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Callie despertou, bocejou e estirou. Ohomem-lobo ainda está dormindo.

“Eu sei.” Belle se mexeu e seu estômago

rosnou. Ela devia começar a grelhar os bifes,antes de ele despertar? Enrugou o nariz. Melhor não. Se ele fosse como todos os outroslobisomens que conhecia, ele quereria o bifequase cru. Era só colocar na grelhar por alguns

segundos e então virá-lo só por mais algunssegundos.

Callie ergueu a cabeça e olhou fixamentepara Belle. Quando as pessoas têm fome,deviam comer.

Belle sorriu para a gatinha. “Eu devia, mashumanos praticam o que é chamado deeducação. Isso significa que nós esperamos ecomemos juntos.”

Callie lambeu uma pata. Que tolice. E se

uma pessoa não está com fome? Isto significaque a outra pessoa não pode comer? 

Suspirando, Belle se ergueu. Explicar etiqueta humana para uma gatinha não era comoela procurava gastar o tempo até Alex acordar.

O som de um motor entrou pela janelaaberta, e franziu o cenho.

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Quem estaria vindo aqui? Brendan? Ele nãopodia já tê-la achado, não é?

Droga, estas férias deveriam ser longe de

sua família.Saindo do quarto, ela empurrou a porta

aberta, e foi até a varanda, sua boca abertapronta para repreender seu irmão por ser super-protetor. Ela a fechou.

Os homens que subiam numa Hummer amarela eram os mesmos dois que ela vira naestação de gás.

Belle passeou o olhar para a roupa esportecara que eles estavam vestindo e bufou

mentalmente. O fim de semana excitainvestigadores da cidade no bosque para“conhecimento”. Eles provavelmente tinham umreboque equipado com todas as necessidades:uma TV de tela grande, antena parabólica, jogos

de vídeo... games num de acampamento!Estúpidos cretinos. Eles provavelmente eramquem havia atirado em Alex.

 A brisa mudou. Ela cheirou o ar e sorriu parasi mesma. Ambos os homens estavam usando a

água-de-colônia de seu pai, Artemis Gray.

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O homem que se levantou da moto do ladodo passageiro empurrou os óculos sobre a pontedo nariz e sorriu. “Boa noite.”

Cruzando os braços sobre o tórax, elamovimentou a cabeça. “Boa noite. O que posso fazer por vocês?”

O homem sorriu. “Nada demais. Nósestávamos só nos perguntando se você viu um

lobo nas redondezas.”Belle teve que friccionar os dentes, para

afastar sua boca de se abrir. “Um lobo? Nasredondezas?”

Fechando o telefone celular, o outro homem

disse, “Sim, nós temos uma licença para caçar lobos. Ontem à noite nós atiramos em um, masparece ter fugido. Você não o viu, por acaso?”

Ela ergueu uma sobrancelha. “Por que umlobo ferido iria vir tão perto de uma cabana

humana?”O de óculos tinha uma resposta pronta. “Por 

que, para rastejar debaixo de sua cabana claro,onde ele pareceria seguro.”

Belle bufou. “Quem no inferno os iludiu com

esta história? E quem vendeu a vocês umalicença para caçar lobos em primeiro lugar? Não

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existe tal coisa. Os lobos são  protegidos. Não épermitido a vocês os caçarem.” Pelo menos euespero que vocês não saibam que lobos que não

estão em reservas são permitidos.O do celular olhou para seu companheiro e

então de novo para Belle. “Você é uma daquelasabraçadoras de árvores, amantes da naturezaque não matam quaisquer animais de quem

fomos advertidos, você é? O sujeito que nosvendeu a licença disse a nós que haveriampessoas que nos diriam isto.”

Belle rolou os olhos. Quão estúpido umhomem podia ser?

“Olhe. Eu não sou uma ‘abraçadora deárvores ' entretanto, tenho um respeito saudávelpela natureza. Estou aqui de férias, de NovaIorque. Eu sou uma contadora, mas até eu seique um animal selvagem que está machucado

ficará o mais longe de humanos na medida dopossível.”

O de óculos sorriu. “De Nova Iorque?Realmente? Somos de lá também. Você deve ter tido a mesma idéia que nós, passar algum tempo

ao ar livre. Ver tudo sobre a natureza.” Ele olhouao redor e sorriu. “Você está aqui sozinha?” 

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“Não, ela não está.” Ambos os homens quase caíram para trás,

quando Alex andou para seu lado, vestindo nada

além de um lençol embrulhado ao redor dacintura.

 Ambos os homens sorriram amarelo. “Oh,desculpe. Não percebemos que existia qualquer outro aqui.”

Callie saltou em cima da grade, se sentou, eembrulhou o rabo ao redor das patas. Ela silvouuma vez.

 Alex cruzou os braços sobre o tórax.“Obviamente não. Eu sou o guardião da caça 

local. Importa-se em falar comigo sobre estelobo?”

O do celular tropeçou de volta. “Guardião dacaça? Ah, nós precisamos ir. Nós vamosencontrar um par de amigos na cidade.”

O de óculos fechou o capacete com umpuxão. “Sim. Nós precisamos ir. Amigosesperando.” Ele fez a Hummer ir para a pista,antes de seu amigo ter posto o capacete.

Belle assistiu até eles desaparecerem. Ela

não se aborreceu em esconder a irritaçãoverbalmente. “Então você é o guardião de caça?”

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 Alex sorriu. “Não, mas eles não sabemdisto.”

Ela bufou. “Eu podia ter lidado com eles.”

Ele encolheu os ombros. “Talvez sim. Talveznão.”

Belle estava admirando o tórax de Alex. Eratão largo quanto muscular... e liso, como elalembrava, quando a compreensão do que ele

disse penetrou em sua mente. “Talvez! O quevocê quer dizer, talvez?

“ Aqueles dois yuppies survivalistas? Eupodia ter lidado com eles, com uma mãoamarrada atrás das costas.”

Belle desviou o olhar do tórax dele, olhoupara seu rosto, e congelou.

 Alex estava rindo, e seu sorriso transformouseu rosto. Ele parecia mais jovem, mais àvontade. Ela trocou seu olhar para seus olhos, e

se afundou neles.Quando seu estômago caiu a seus pés e

suas emoções rolaram num caos, o lobisomemna alma dela despertou e uivou comcontentamento. Meu!  

Ofegando, Belle se afastou de Alex eagarrou a grade da varanda, a última conversa

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que tivera com Moira, antes dela deixar NovaIorque surgindo agora em sua mente.

“Como você pôde concordar em casar commeu pai depois de conhecê-lo em apenas umasemana?” 

Moira estava relaxada dando de mamar sentada na cadeira de balanço com um dos

bebês. Sorrindo de um jeito contente, ela olhou para o rosto da sua filha e disse, “Foi à decisãomais fácil que já tomei. A primeira vez que olhei nos olhos de seu pai, meu estômago deu umavolta de 180 graus e meu coração parecia a

 ponto de explodir. Eu apenas não sabia o quesignificava. Seu pai sabia, entretanto. Eleexperimentou quase a mesma coisa com suamãe. Os lobos sabem, Belle, quando encontramo macho ou a fêmea destinados a ser seus

companheiros. Eles não lutam contra seusinstintos. Humanos, por outro lado, exigem lógicae não confiam em todos os seus instintos... pelomenos a maior parte deles. Lobisomens ficamdivididos entre as duas heranças. Eles deviam

seguir seus instintos mais do seguem. Vivendocom os lobos ensinaram a seu pai a não os

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questionar, então quando ele me encontrou, esua ‘alma trocou ' como ele gosta de dizer, e ele

soube que nós fomos feitos um para o outro.” 

Moira mudou a filha para o outro peito eolhou de volta para Belle. “Você é muit oespecial, Belle, porque sua mãe era uma loba.Você é muito mais afinada com seus instintosque o lobisomem comum. Quando se tratar de

homens, confie em seus instintos. Eles nuncamentirão para você.” 

Olhando cegamente a floresta, Bellerespirou profundamente e estremeceu. Seus

instintos nunca mentiriam para ela? Oh, merda.Um sexy, arrogante lobisomem Alfa vindo delugar nenhum acabara de abalar seu mundo.Como isto aconteceu? Por que isto aconteceu?Por que agora? Por que aqui? Não! Seus

instintos tinham de estar errados. Ela finalmentealcançou um ponto na vida onde podia fazer oque quisesse, sempre que quisesse.

Suas juntas ficaram brancas, quando elaagarrou a grade com mais fora e balançou a

cabeça. Não!

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Ela não se deixaria dominar por um Alfaconvencido, não importa quão sensual ele fosse.

Ela olhou para Alex. Ele estava franzindo a

testa.“Você está bem?” Agarrando os braços dela,

ele a afastou da grade.Belle girou em seus braços e pôs as mãos

contra o tórax dele. Lentamente, ela espalmou o

peito dele com suas palmas. Deuses, mas otórax dele era liso, nenhum cabelo em qualquer lugar, só muitos músculos cobertos de pele decobre dura.

Ele chamejou suas narinas e inalou.

Belle olhou para a boca dele. Que gostotinha?

Ficando nas pontas dos pés, ela capturou aboca de Alex com a sua e chupou a língua deleno fundo de sua boca. Ela afundou os dedos

pelo cabelo dele, enquanto girava sua língua aoredor da boca de Alex. Ele tinha um gosto tãobom!

Lentamente, Belle terminou o beijo. Suacabeça se afastou. Por que lutar contra o

destino?

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Com os lábios separados, ela olhoufixamente em seus olhos. “Eu quero você...agora.”

Capítu lo Seis 

 Alex olhou fixamente no rosto vazio de Belle,nos olhos cinza que queimavam sem chama comfaíscas ígneas de ouro. Ela o queria? Aexcitação ondulou por suas veias, quando o

lobisomem Alfa em sua alma uivou comexpectativa. Certo, era ele normalmente quemfazia propostas às mulheres, mas…

 A ponta de sua língua deslizou fora da bocapara localizar o lábio dela. Ela pôs os dedos em

cima de seu mamilo e apertou.

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Um tremor rolou por seu corpo. Respirandofundo, ele fechou os olhos.

O odor dela chegou até suas narinas,

quente, doce.Erguendo-se um pouco mais, ela tomou o

rosto dele entre as mãos. “Eu quero você, Alex.”ela repetiu.

“Você me quer?”

Ela respondeu com um grunhido, ele puxouo corpo flexível, firme mais próximo e capturou aboca dela com a sua.

Gemendo, ela se ergueu mais, agarrou doispunhados do cabelo dele, e puxou sua cabeça

mais perto. A boca dela moveu e seus dentesbateram contra os dele.

Correndo as mãos para as costas dela, Alexagarrou o traseiro de Belle e a puxou seusquadris com força contra seu pênis agora rígido.

Ele afundou o beijo, chupando a língua dela emsua boca, exigindo que se rendesse ao seudomínio. Deuses, mas ela era fogosa. Ele aqueria. Neste momento, enterrar seu pênis jádolorido bem no fundo dela, importava mais para

ele do que qualquer outra coisa.

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Quando ela esfregou seus quadris contraereção de Alex, o sangue bateu nas orelhas deBelle e a felicidade tomou conta dela. Ela nunca

experimentara tal paixão e alegria! Sua alma delobisomem cantava.

Ela puxou a boca da dele e olhou fixamenteem seus olhos escuros, olhos agora manchadoscom ouro. “Beije-me mais... com mais força,

mais profundamente.”Ele concordou. Capturando os lábios dela,

deslizou a língua entre eles, acariciando-a dentroda boca. Então ele chupou a língua dela em suaboca, deslizando, provocando, apunhalando,

chupando mais forte.Gemendo fundo em sua garganta, Belle

permitiu que ele saqueasse sua boca.Eventualmente, ela teve que respirar.

 Afastando-se um pouco, ela respirou fundo e

falou. O tom dela era exigente, dominante, Alfa.“Cama. Agora.”

Sem prestar atenção ao fato de Belle estar tomando a iniciativa de fazer amor, Alex a tomouem seus braços, deu um pontapé entre a porta

de tela e o umbral, e a abriu. A porta bateu contra a parede.

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Lambendo sua pata, Callie assistiu elesdesaparecerem na cabana. Nem mesmo osveneráveis antepassados podiam entender 

humanos, nem mesmo os meio humanos.Com o lençol caindo de seus quadris e

sendo arrastado atrás dele, Alex andou a passoslargos até o quarto e lançou Belle sobre a camaa meio caminho através do quarto. Ele saltou

sobre ela, pretendendo a prender debaixo deseu corpo.

Ela se moveu no último minuto, e ele caiusobre seu estômago. Rápida como só umlobisomem podia ser, pulou sobre suas costas e

escarranchou seu estômago. Antes dele poder reclamar, Belle puxou a

camisa acima de sua cabeça. Ela não estavavestindo um sutiã.

 Alex se achou olhando fixamente dois dos

peitos mais adoráveis ele já vira.Seus mamilos eram marrons. Agarrando os braços dela, Alex a puxou

para frente até que ela estava sentando em seuestômago, e chupou um mamilo em sua boca.

 Atando seus dedos por seu cabelo, Belleestremeceu e puxou a cabeça dele para mais

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perto. “Oh, deuses, sim. Sua boca é tão quente!Mais.”

 A boca dele deixou o mamilo direito, e ele

mordiscou um caminho até chegar ao outro peitodela. Depois de umas lambidas rápidas, elemordeu seu mamilo, lambeu de novo, e chupou.Quando ele finalmente os deixou, ambos osmamilos estavam duros e túrgidos.

Soltando os braços dela, Alex capturou osseios dela, que ficaram mais firmes à medidaque inchavam com antecipação, em cada mão.Lentamente e suavemente, ele os amassou.Seus mamilos se tornaram maiores.

“Seus peitos são bonitos. Eu podia chupar seus mamilos a noite toda.”

“Deuses, sim. Por favor, chupe-os.”Soltando os peitos dela, ele deslizou a mão

por baixo das costelas dela, tocou as laterais do

corpo dela até suas costas lisas. Os músculosfirmes sob a pele suave estremeceram debaixode suas carícias. Ele voltou a chupar os peitosdela

 Arqueando-se, Belle gemeu.

Os lábios dele eram magia pura.

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Um beliscão rápido em seu mamilo fez seusmúsculos do estômago apertarem. O fogo seespalhou por seu ventre, entre suas pernas. Ela

esfregou suas partes íntimas contra o duroabdômen dele.

“Eu preciso de seu pênis dentro de mim. Eupreciso de você duro e fundo, enterrado dentrode mim até suas bolas.”

 Ainda chupando os seios dela, eleenganchou os dedos nas costuras da bermudadela e a rasgou.

Quando o tecido rasgado caiu dos quadrisde Belle, ela ficou ereta e olhou para o rosto

dele. Suas íris estavam completamentedouradas agora, suas narinas flamejavam, seusolhos toldados.

Ela meneou novamente e sentiu o pênisdele tocando seu traseiro.

Quando ele deslizou um dedo entre suascoxas e os pôs dentro dela, ela arqueou em suamão. “Sim, oh sim. Mais. Eu quero mais.”

Ele deslizou um segundo dedo nela ecomeçou a torcer e bombeá-los. Ele acariciou o

clitóris dela.

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Lançando a cabeça para trás, Belle moveuos quadris contra a mão dele e afagou seuspróprios peitos. Ela comprimiu seus mamilos.

Então ela começou a montar os dedos dele. A respiração de Alex pegou em sua

garganta, enquanto ele a assistiu se afagar.Ela empurrou contra seus dedos, muito mais

duro.

Inferno, ele nunca estivera com uma mulher que mostrasse tanta paixão! “Calma.” ele rosnou,quando ele bombeou e introduziu mais os dedos.“Você acabará se machucando.”

 A umidade esguichou acima de seus dedos.

Ela deslizou a mão direita em cima deestômago dela, por seu cabelo púbico, e segurouos dedos dele com seu dedo polegar enquantoele afagava seu clitóris. “Mais. Eu quero mais.”

Ele puxou os dedos. “Recue e se levante.”

 Arquejando, ela se afastou.Seu pênis saltou contra o traseiro dela, e ela

meneou sua bunda. “Oh, sim.” Alex gemeu. Suas bolas pareciam prontas

para explodir.

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 Agarrando-a pela cintura, ele a ergueu,posicionando-a acima de seu pênis, e a soltousobre isto, empurrando ao mesmo tempo.

Ela lançou a cabeça para trás e uivou.Lançando as mãos ao alto no ar, ela se curvousobre suas costas, apoiou-se em seus joelhos eentão começou a se mover sobre o pênis dele.

 A umidade quente escoou ao redor dele.

 Alex ergueu os braços acima da cabeça eagarrou as grades da cama e resistiu.

Belle deslizou sobre seu pênis, agarrou-ocom seus músculos internos, e rodou seusquadris. Ela se subiu um pouco, desceu e,

começou de novo.Gemendo, Alex agarrou a madeira com mais

força, empurrou seus quadris para cima, eassistiu seu pênis deslizar dentro e fora, marromcontra os lábios vermelhos, o inchado clitóris, e

cabelo púbico preto. O lobisomem em sua almauivou; e o desejo de colocar Belle de quatro a emontar, assistir seu pênis deslizar dentro e foradela, enquanto balançava o traseiro contra seusquadris, ficar sobre as costas dela e morder os

ombros dela com seus dentes, explodiu em suaalma.

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Rosnando, ele moveu os quadris contra osdela e recuperou o controle dele mesmo.

Belle gemeu, desceu novamente, reduzindo

a pó seus quadris. “Mais forte. Mais forte. Euquero sentir você bem fundo.”

Soltando a cabeceira da cama, Alex agarrouos quadris dela e a puxou para debaixo dele ecomeçou a penetrá-la com força.

“Goze para mim, Belle. Goze para mim.” Tãofantástico quanto o sexo com Belle era, ele tinhaque terminar com isto, antes dele a colocar dequatro e tentar acasalar com ela. Ele não podiareivindicar uma mulher que acabara de

encontrar. A Alcatéia nunca a aceitaria.Com as narinas chamejando, ela olhou em

seu rosto. “Goze comigo. Agora!”Deslizando seu pênis dentro dela, ela o

pegou com seus músculos e o puxou tão

profundamente quanto pôde. Curvando-se paracima, chupou o mamilo dele e então o beliscoucom força.

 Alex uivou com seu clímax.Belle derreteu ao redor ele e se desmoronou

em seu tórax.

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Os sons da respiração pesada encheram oquarto, enquanto eles lutavam para por a cabeçano lugar.

 Alex deitara-se de olhos fechado. Nunca, eletinha fodido de forma tão selvagem e tão boa.

O esperma ainda vazava de seu pênis.Cabelos macios estavam sobre seu ombro.Ele afastou o cabelo de Belle fora do rosto

dela. “Você está bem?”Um sorriso suave, astuto lhe respondeu. “Eu

nunca me senti melhor. Você é um inferno deuma foda, Alex.”

Ele respondeu seu sorriso com outro. “Meu

prazer, Madame.”Um miado longo, alto interrompeu a

resposta de Belle, seguido pela voz melancólicade Callie. Vocês já terminaram de acasalar? Nós podemos comer agora? Eu estou com fome. 

Capítu lo Sete 

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  Acasalar? Alex olhou de Belle até a gatinha

e retrocedeu a Belle. Ele franziu o cenho.

Rindo, Belle rolou fora da cama e pegouuma escova. “Não se preocupe, Alex. Eu nãoestou no cio de lobisomem ou humano, o chá deacônito para prevenir a concepção é parte daminha refeição matutina.”

Callie saltou fora da cama e galopou até acozinha.

Grunhindo, Alex relaxou. Ele teria notado operfume do cio não importa o quão Belle odeixasse excitado. Mais de uma mulher tentara o

emboscar numa relação permanente,acasalando com ele quando estavam no cio. Elenão iria cair nesta armadilha.

Enquanto Belle passava a escova pelocabelo, Alex sentiu seu pênis se mexer. Por que

uma mulher escovando o cabelo era tão sexy?Seu estômago rosnou.Um sorriso largo em seu rosto, Belle olhou

para o lado dele. “Faminto? Eu tenho uns bifesprontos para grelhar.”

O estômago de Alex rosnou maisruidosamente. “Eu gosto de meu quase cru.”

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Os peitos erguidos de Belle saltaram,enquanto amarrava o cabelo em um rabo-de-cavalo. “Dê-me um segundo, e eu pegarei minha

caderneta para tirar seu pedido.” Alex não deixou de notar o sarcasmo na voz

dela. Ele sentiu o calor rastejar sobre seupescoço. “Desculpe, mas…”

Ela arqueou uma sobrancelha. “As mulheres

vivem aos seus pés para satisfazer todo caprichoseu?”

Murmurando sob sua respiração, ele sesentou e balançou as pernas ao lado da cama.

“Você não teria um par extra de calças de

moletom abandonadas aqui em algum lugar, nãoé?”

 Ainda rindo, Belle pôs a cabeça de lado eassistiu quando Alex se levantou.

“Desculpe, mas não acho que alguma das

minhas caberá em você. Eu visto um númeropequeno, e você... você definitivamente não épequeno.” 

 Alex riu como resposta. Cristo, ela não tinhamedo de dizer o que pensava. Ele gostava disto.

“Certo, não será a primeira vez que eu cominu. Eu gosto de meu bife quase cru.”

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Ela assentiu com a cabeça. “Lobisomenscomem bife de algum outro jeito?” Girando, elase levantou e foi para a cozinha.

 Alex seguiu Belle fora do quarto, seu olhar colado no gingar suave do traseiro dela. Elatinha uma bundinha linda, do tamanho perfeitopara ele segurar, enquanto se enterrava bemfundo dentro dela.

Esticando as pernas debaixo da mesa, Alexse debruçou e esfregou seu estômago.

Ele não perdeu seu toque. Ele ainda podiagrelhar um bife médio.

O carvalho duro atrás da cadeira esfregoucontra seu ferimento de bala e ele fez careta.

Belle empurrou a cadeira para trás e circulou

a mesa. “Deixe-me ver isto. Você não quer abrir a ferida e começar a sangrar novamente.”Ele concordou com um grunhido. Ele

empurrou o prato fora do caminho e debruçou oscotovelos na mesa.

Belle afastou o cabelo dele das costas esuavemente sondou a linha vermelha brava.

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“Está fechado e parece estar curandocompletamente. Peça ao seu médico oucurandeiro para dar uma olhada nisto, quando

você voltar para sua Alcatéia. Alex grunhiu novamente. Sua Alcatéia. Fazia

vinte e quatro horas que ele sumira e não haviacontatado nenhum deles. Embora tivesse dito aDave que ele poderia sumir por alguns dias,

planejou voltar pela manhã. Ele nunca seafastava por mais de uma noite. Ambos, Dave eJosh sabiam isto. Eles estariam putos da vida epreocupados.

Dando meia volta, agarrou a mão de Belle e

beijou sua palma. “Eu tenho que voltar.”Ela sorriu. “Eu sei. Você tem

responsabilidades. Seu Beta está provavelmentecomeçando a se preocupar.”

Ele sorrindo. “Deve estar muito zangado, é

mais provável.”Belle penteou alguns cabelos perdidos fora

do rosto dele. “Ficar zangado com você. Nossa,agora isso não é difícil de acreditar?” Ela andouatrás dele e afastou o cabelo em torno do

ferimento de bala em sua cabeça. “Este aqui

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está fechado, também. Eu iria com calma por alguns dias, entretanto.”

 Alex empurrou a cadeira para atrás e se

levantou. A mulher nua ao seu lado era maisatraente que qualquer outra que já encontrara,mas ele tinha responsabilidades. Sua Alcatéiaera mais importante que sua vida pessoal.

Inclinando-se, ele beijou a fronte dela. “Eu

estou contente que você salvou minha vida,Belle.”

Belle sorriu para ele. “Você é a primeirapessoa que já salvei. Tem sido interessante.”

“Muito.” ele concordou. O desejo para puxá-

la em seus braços e a levar de volta para a camaestava rapidamente ficando opressivo. Olobisomem em sua alma exigia que fizesse isso.

 Alex deu um passo para trás. “Eu gostariade ficar, mas realmente tenho que ir.”

O sorriso de Belle era gentil. “Eu sei, mas...você é bem-vindo para me visitar a qualquer hora.”

Ele segurou o rosto dela com as mãos. “Eume lembrarei disto.” Curvando-se, ele a beijou,

longa e lentamente.

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Um suspiro escapou de Belle, quando eleergueu a cabeça.

 A névoa preta rodou, e um grande lobo preto

apareceu diante dela. Ele lambeu a mão dela,girou, trotou para a porta, a abriu com o focinho,e saltou fora da varanda.

Belle o seguiu através da janela da cozinha,debruçada contra o peitoril, e o assistiu

desaparecer na floresta.Callie esfregou a cabeça contra a perna de

Belle. Você está triste por que ele foi? Rindo, Belle se curvou e pegou a gatinha em

seus braços. “Ele voltará.”

O sol acabara de nascer, quando Alex

chegou a sua cabana, trocado para sua formahumana, e andou a passos largos para dentro.Seu Beta olhou para cima por detrás da

escrivaninha. “Onde inferno você estava?”“Levei um tiro.”

 A raiva desapareceu do rosto do Josh.“Atiraram em você? Que história é essa?”

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 Alex desapareceu em seu quarto, somentepara reaparecer em alguns minutos vestindo umpar limpo de calça jeans e puxando uma camisa

acima de sua cabeça. “Uns yuppies de NovaIorque estão bancando os sobreviventes. Elescompraram uma licença de caça fraudada dealguém. Veja se consegue descobrir de quem. Eadvirta todo mundo. Eu não preciso de mais

ninguém levando um tiro.” A porta se abriu, e Dave entrou. “Levando

um tiro? Quem levou um tiro?”Josh se levantou e caminhou em torno da

escrivaninha. “Alex.”

Dave saltou para o lado de Alex e agarrouseu braço. “Foda. Onde você foi baleado? Estámuito ruim.”

 Alex tentou tirar a mão de Dave de seubraço. “Eu estou bem.”

Josh agarrou seu outro braço. “Nós vamosverificar seus ferimentos do jeito fácil ou o difícil.Escolha. Juntos, nós dois podemos subjugar você.”

“Eu estou bem! Vocês não têm que verificar 

qualquer coisa.”

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 A voz de Dave era muito mais dura do que avoz de um Omega tinha o direito de ser. “O  jeitofácil ou o difícil?”

“Malditos amigos pés no saco.” Alex puxou acamisa de volta acima de sua cabeça. “Fuiatirado nas omoplatas e um tiro de raspão atrásda cabeça.”

 Ambos os homens começaram a cutucar e

picar.Fazendo careta, Alex escapou deles. “Cristo,

doeu menos quando aconteceu.”Josh fez uma carranca. “Estes foram bens

ruins. Você tem sorte que não está morto. E eles

estão limpos. Quem cuidou de você?”Os lábios de Alex se contraíram. “ A

excursionista que fica naquela cabana no RiachoLimpo. Uma contadora de Nova Iorque. Elaestava correndo no bosque e ouviu os sujeitos

que atiraram em mim conversar sobre esfolar umlobo. Ela me achou, levou-me de volta para suacabana, e cuidou de meus ferimentos. Ela é umlobisomem fêmea.”

 A voz do Josh estava brava, então pasma.

“Correndo no bosque. Levou você! De que

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 Alcatéia ela era? Uma contadora? De NovaIorque?”

 A voz do Dave era curiosa. Ele levantou

uma sobrancelha. “Ela?” Alex puxou a camisa de volta de cima de

sua cabeça e amarrou o cabelo em um rabo-de-cavalo.

“Relaxe, Josh, não sabia que era suposto

que devíamos saber que ela estava em nossoterritório.”

Dave se debruçou contra o sofá. “Quãobonita é ela?”

 Alex encolheu os ombros. “Quem disse que

ela era bonita?”Um sorriso largo apareceu no rosto de Dave.

“Você sumiu por quase trinta e seis horas.” “Com nossa taxa de cura, você devia ter 

estado em casa, oh, doze horas atrás. O que te

prendeu?”  Alex andou até sua escrivaninha e começou

a embaralhar os documentos postos lá. “Não éda sua conta.” Ele olhou para cima.

Josh estava entusiasmado. “Qual o nome

dela?”

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Murmurando sob sua respiração, Alex olhoufixamente para Josh. Não havia jeito de eleconseguir trabalhar até dar-lhes as informações

que queriam. “O nome dela é Belle.”“Belle de que?” Alex encolheu os ombros. “Eu não

perguntei.” As narinas de Josh chamejaram. “Não

perguntou? Por que não? Você é o Alfa. Vocênão pode ser visto andando na companhia dequalquer vagabunda.”

“Pelo amor de Deus, Josh.”  Alex estalou.“Pare. Não é importante.”

Josh murmurou algo sob sua respiração.Dave continuava sorrindo. Alex olhou de volta para a papelada em sua

escrivaninha. “Qualquer coisa que eu deviasaber aconteceu enquanto estive fora?”

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Capítu lo Oito 

Com as mãos apertadas atrás das costas, Alex desviou a vista da janela do sol no final datarde. Os documentos estavam abandonados emsua escrivaninha. Toda vez que ele começava a

examinar cuidadosamente as fotocópias azuis eos custos estimados para a renovação da velha

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casa da Alcatéia que seria transformada numahospedaria, o rosto sorridente de Belle aparecia.Por que ela assombrava tanto sua memória?

Murmurando maldições, ele foi até a janela eandou a passos largos de volta para suaescrivaninha.

Estes planos tinham que ser examinados eaprovados se eles quisessem abrir a hospedaria

este outono. A porta de tela rangeu.Dave andou até seu lado. “Como vão os

planos? Eles pareceram bons para mim, mas eunão sou nenhum perito. E os custos parecem

razoáveis, especialmente desde que nósestaremos fazendo a maior parte do trabalho.”

 Alex cuspiu fora outra maldição, quandoolhou fixamente para as fotocópias azuis.

Dave sorriu. Alex não tinha sido o mesmo

desde que levara um tiro, e não era aexperiência próxima da morte que fazia océrebro dele ficar confuso. “Problemas?”

 Alex rosnou algo ininteligível.“Suponho que você finalmente superou

Serena, hum?”“Cala a boca.”

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 A porta rangeu novamente, quando Joshentrou.

“Você precisa lubrificar a porta de tela.”

Dave disse. “O rangido está ficando pior.”Um grunhido cheio desenrolou da boca de

 Alex. “Eu não dou uma maldição sobre a porr ada porta.”

Josh parou. “Existe um problema com as

fotocópias azuis?”Dave riu. “Não. Os planos parecem bons

para mim. Alex tem um problema com a libidodele.”

Josh franziu a testa. “Foda, Alex. Já chega.

Serena escolheu outra pessoa. Supere isto.”Quando o rosto de Alex escureceu, Dave

uivou com riso.“Fodam-se vocês dois. Eu estou saindo para

uma corrida.” Passando entre os dois homens,

 Alex saiu pela porta intrépido. A porta rangeu atrás dele.Josh girou e o seguiu. A porta rangeu novamente. A roupa de Alex estava caída na varanda, e

ele estava correndo em direção à floresta.

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Josh agarrou a grade da varanda. “Mas queinferno, Alex! Você já foi baleado uma vez, eaqueles dois yuppies ainda estão andando em

companhia de rifles bancando os grandescaçadores brancos.”

 Ainda rindo, Dave se debruçou contra oparapeito da porta. “Temos um par de nossoshomens observando-os, Josh. Não se preocupe.

 Além disso, eu não penso que Alex vai ficar correndo muito tempo.”

Josh olhou sobre seu ombro.Dave sorr iu. “A contadora de Nova Iorque...

Belle.”

Belle empurrou o dedão do pé contra o chãoe a cadeira de balanço moveu lentamente. Sua

tentativa mais recente, uma pintura repousavaem um cavalete no canto. Nada mal. Não era umRembrandt, mas nada mal.

Em seu colo, Callie subiu, estirou, e seaconchegou.

 A mão de Belle acariciou a parte de cimadas costas dela, e a gatinha ronronou.

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Fechando os olhos, Belle suspirou. Queférias maravilhosas ela estava tendo.

“Você só vai ficar sentada aí e balançar a

noite toda?”Belle abriu os olhos.Nu, Alex Whitehorse se debruçava contra o

pilar de madeira sustentando a varanda e otelhado.

Ela sorriu. Maldição, que homem! Ombroslargos, tórax largo, estômago plano, quadrisestreitos. Ela riu mentalmente. Embora estivesseflácido agora, sabia quão espesso e duro o pênisque oscilava podia ficar.

Ela continuou a acariciar Callie. “Você estáme convidando para sair?”

Ele sorriu. “Se você quiser considerar destaforma.”

O olhar deslizou abaixo do corpo dele. “Você

está um pouco mal vestido, não acha?”Ele se endireitou e estirou. “Eu pensei que

você poderia gostar de correr no final da noite.”Os músculos duros deslizaram debaixo de

pele firme, a boca de Belle começou a salivar.

Ela tragou. “Que tal aqueles dois yuppies quepensam que são grandes caçadores brancos?”

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“Eu tenho homens vigiando-os. Eles estãotrancados em seu RV assistindo as playoffs dehóquei.”

Belle riu. “Certo. Correr parece ótimo. Eusempre amei a floresta à noite.”

Levantando-se, colocou Callie na cadeira debalanço, puxou a camisa sobre a cabeça, e tiroua calça.

Belle sorriu, quando Alex chamejou suasnarinas. Quatro dias se passaram desde quedesaparecera na floresta. A metade lobisomemdela o quis perseguir... ele era seu companheiro,nenhum ‘se’, ou mas sobre isto. Sua metade

humana disse que esperasse que ele voltasse.Ela não soube se ele apareceria hoje à noite,mas estava contente porque vestira as oconjunto de cetim vermelho. Seus olhos nuncadeixando Alex, deslizou seus dedos polegares

debaixo das tiras que abraçando seus quadris edançou. Deslizou de suas pernas para seustornozelos. Ela saiu delas e as chutou longe.

O olhar dele foi para o vértice entre aspernas dela e ficou lá.

Droga, lobisomen. Não esperava que eu medepilasse aqui, não é? Saltando da varanda, ela

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gritou: “Quem chegar primeiro na floresta é ovencedor.” A névoa escura apareceu e uma lobapreta saltou em direção às árvores.

Mais névoa rodou, e um segundo lobo pretocorreu atrás dela.

Com a língua se refestelando fora de suaboca, Belle permitiu a Alex para emparelhá-la àesquerda sobre este novo caminho. Quando asubida ficou mais íngreme, ela diminuiu avelocidade de seu passo. Alex parou junto atrás

dela.Eles tinham corrido metade da noite. Belle

estava alegre e cansada. Quanto tempo faziadesde que ela examinara o bosque com outrolobo pelo simples prazer de correr? Muito mais

tempo do que ela queria lembrar.Erguendo a cabeça, Belle inalou os odoresmiríades na brisa. Um lamento escondeu-se sobos pinhos a sua esquerda. O rastro fresco de umesquilo cruzou o caminho mais a frente. Um

grupo pequeno de cervos estava na direção dovento à esquerda. O odor fresco da água limpa

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estava a sua direita. Ela lambeu seus beiços eseguiu seu nariz. Água doce... estava com sede.

 Alguns minutos mais tarde, ela pulou sobre

uma árvore caída e saltou numa pequenaclareira. Uma delicada cachoeira cascateava deum precipício pequeno em um charco, formandouma banheira na base.

 Abaixando-se na pedra coberta de musgo,

Belle lambeu a água até que sua sede seextinguir.

Então, mudou para sua forma humana. Assim que Belle mudou-se do charco, Alex

tomou seu lugar e extinguiu sua sede. Então

também se transformou.Belle estava sentando no musgo sorrindo

para a lua quase cheia.Sem uma palavra, Alex deitou-se no chão ao

lado dela, puxou-a em seus braços, e cobriu a

boca dela com a sua. Seu beijo foi longo equente. Ele enfiou a língua na boca dela, lutou edançou com sua língua, então se afastou umpouco e chupou a boca dela.

Belle gemeu fundo em sua garganta.

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 Alex trocou e pôs-se sobre ela, abrindo ascoxas dela com seus joelhos, correndo seu pênisduro contra seu montículo depilado.

Quando ele finalmente terminou o beijo ecomeçou a mordiscar um caminho abaixo sobreo pescoço dela, Belle chupou em uma tragadaenorme de ar.

 Alex sorriu contra seu pescoço. Ele

apostava que ela nunca tivera alguém a beijar etirar seu fôlego antes.

Ele lambeu uma gota de suor da clavículadela.

Ela estava ainda arquejando. “Al…Alex?”

Ele voltou sua atenção para o mamiloesquerdo. Ele lambeu e então sugou. “Hmmm.”

Ela arqueou em sua boca. “O que…o quevocê está fazendo?”

 Alex riu. Ele deve tê-la deixado

desorientada, se tinha que fazer esta pergunta.Ele mudou sua atenção para seu outro

mamilo. “Te fodendo.”Ela estremeceu embaixo dele.Provavelmente ninguém jamais falara assim

de forma tão abrupta com ela também.

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“Você quer que eu pare?” Ele trocounovamente e deslizou a mão em cima doestômago dela.

Ela afundou os dedos no cabelo longo dele.“Não. Não pare. Por favor, não pare.”

Ele lambeu o suor de entre seus peitos. “Eunão pararei, mas eu não vou te foder até que euesteja pronto.” Ele deslizou mais para baixo do

corpo dela e imergiu a língua em seu umbigo.Ele arrastou os dedos acima do cume

depilado dela e entre suas coxas.Ela estava molhada... muito, muito, muito

molhada.

 Alex lambeu um caminho descendente deseu estômago até os quadris, parando em seumontículo sem pêlos.

Ele beijou isto. “Você se depilou para mim?”Ele deslizou dois dedos nela e começou a

bombeá-los.Ela torceu contra seus dedos. “Sim, oh

deuses, sim. Por favor…”Ele deslizou os dedos fora dela e os

acomodou entre as pernas dela. “Eu tenho

sonhado saborear você por três noites.” Elebaixou a cabeça e lambeu a umidade de entre

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suas coxas. Ele beliscou seu clitóris inchado,então chupou

Gemendo, Belle manteve suas mãos

fechadas no cabelo de Alex enquanto ele lambia,deslizava, e lambia seus lábios vermelhos, seumonte de Vênus liso, e seu inchado clitóris. Elaarqueou em sua boca, e ele beliscado seuclitóris.

Seu gemido se tornou um uivo, quando elaempurrou os quadris contra a boca dele. Só suasmãos segurando suas coxas no chão a impediude fechar as pernas ao redor da cabeça dele.Nunca um homem a deixara tão selvagem.

“Sim! Lá! Novamente!”Ele ergueu a cabeça. “Você está pronta para

gozar ?”Belle soltou o cabelo dele e segurou seus

peitos. Ela arqueou para trás. “Sim! Eu quero

gozar, Alex. Eu preciso gozar .” Ela olhou paraele.

O rosto era arrebatado e seus olhos escurosre-olhavam dourados. “Bom, porque minhasbolas estão queimando.” 

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Soltando as coxas dela, deslizou em cimade seu corpo e ficou por cima. “Hora de foder,amada.” Ele enterrou seu pênis nela.

Ela arqueou os quadris para aceitá-lo.Carne espessa, dura encontrou fogo quente,

derretido. Ambos gemeram. Alex bombeou, retirou-se, girou os quadris, e

começou a se mexer.Belle se curvou, apertou, relaxou, e agarrou. Alex se empurrou sobre suas mãos e

assistiu os peitos dela saltar, enquanto elebombeava seus quadris.

Belle embrulhou as pernas ao redor dacintura dele, ergueu as mãos, e comprimiu seusmamilos.

“Oh, bebê.” ele rosnou, quando ele torceu osquadris e se enterrou nela uma última vez.

“Sim!” Belle gemeu, quando deslizou asmãos de baixo para cima nas costas dele ecravou as unhas na bunda dele. Estrelascintilantes apareceram diante de seus olhos,quando os músculos de seu estômago

estremeceram e seus músculos internosapertaram seu pênis uma última vez.

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Com as orelhas tocando, as bolasqueimando, Alex empurrou seu pênis em Belleaté onde podia e gozou. Ele desmoronou, caindo

ao lado dela, chupando o ar em ofegos enormes.Próximo a ele, Belle estremeceu com os

tremores finais de seu orgasmo.Ele olhou abaixo. O esperma estava ainda

vazando de seu pênis.

 Alex deitou-se de costas. Cristo. Quando ele já fodera uma mulher deste jeito? Ele fechou osolhos. Quando uma mulher o fizera foder deste jeito antes?

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Capítu lo Nove 

 A respiração de Belle diminuiu a velocidadee ficou fixa. “Uau.”

 Alex girou a cabeça em direção a ela e

sorriu. “Eu sinto quase a mesma coisa.”Sentando-se, ela esfregou seus braços.

“Brrr. A brisa da noite está ficando mais fria.” Alex olhou nas nuvens lentamente se

movendo através da lua quase cheia. “Uma

tempestade se aproxima. Nós teremos chuvapela manhã.” Ele se levantou e estendeu a mão.“Vamos, eu a levarei para casa.”

Ela ergueu a mão. “Eu posso voltar sozinha.Você não tem que correr esta distância toda para

minha cabana. São muitas milhas fora de seucaminho.”

Ele agarrou sua mão e a puxou em seusbraços. Olhando abaixo em seu rosto, ele bufou.“Em Nova Iorque um homem poderia deixar sua

namorada ir para casa sozinha, mas nós somos

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um pouco mais antiquados aqui. Eu a trouxe, eeu a levarei para casa.”

Sorridente, Belle levantou a mão e escovou

uma mecha perdida do cabelo negro dele paratrás da orelha. “Sim, mas em Nova Iorque,nenhum de meus namorados, se transformaramem lobos e me fizeram correr vinte milhas oumais montanha acima.”

 Alex se debruçou e a beijou profundamente.Quando ele levantou a cabeça, sorriu.

“Veja o que você tem sentido falta.”Embrulhando os braços ao redor da cintura

dele, Belle riu. “Oh, você me mostrou muito

claramente do que tenho sentido falta.” Elalambeu uma gota de suor fora da clavícula dele.

 Amaldiçoando sob sua respiração, Alexdesembrulhou os braços dele e andou para trás.“Tanto quanto eu gostaria de ficar aqui e discutir 

Nova Iorque com você, eu não quero ficar encharcado. Quando a tempestade chegar nãoserá um chuvisco gentil.”

Levantando os braços acima de sua cabeça,Belle ergueu-se na medida em que se estirava.

O olhar de Alex saltava de peito a outro,enquanto eles balançavam.

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Belle se ergueu. “Então ser á melhor irmosembora. Deve ser mais de meia-noite dequalquer maneira.”  A névoa rodou, e sua forma

de lobo apareceu. Alex se transformou e ambos os lobos

afastaram-se da clareira e entraram na floresta.Belle mudou para sua forma humana,

enquanto se aproximava de sua varanda da

frente. Alex alcançou a porta antes dela e a abriu.Ela sorriu. “Obrigado por uma noite

maravilhosa.”Segurando o queixo dela, Alex a fez erguer 

a cabeça. “Hoje à noite foi umas das melhoresnoites da minha vida.” Curvando-se, ele a beijou,seus lábios movendo suavemente acima dosdela.

Ele bebeu em seu suspiro.

O estrondo do trovão distante os afastou.Sua alma lutou contra ele. Não. Fique.

 Acasale mais.Ele forçou sua metade lobo em submissão.“Eu tenho que ir.”

Com os lábios estremecendo, Bellemovimentou a cabeça. “Eu sei. Sua Alcatéia.

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Você é um bom líder, Alex. Sua Alcatéia podeorgulhar-se de você.”

Os dentes brancos relampejaram quando

ele sorriu. “Oh, existem aqueles quediscordariam você.”

O riso dela seguiu seu sorriso. “Você nãopode agradar todo mundo, sabe. Desde que amaioria delas esteja feliz, para o inferno com o

resto.” Agitando a cabeça, Alex se virou. “Você não

pode cuidar de uma Alcatéia como cuida dosnegócios, Belle.

“Eles são humanos - mais ou menos - não

números.”Belle o seguiu e debruçou-se contra a grade

de varanda, enquanto ele descia os degraus.“Eu sei disto. Mas não iria isto ser bom, se

uma vez só, você pudesse só dizer para o

inferno com todos vocês?”Você não sabe com que freqüência eu quis

fazer isto. Quando ele alcançou a base dosdegraus, Alex girou mais uma vez. “Eu voltarei.Logo.” A névoa preta surgiu e um lobo saltou em

direção ao bosque.

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Com os braços cruzados acima de seuspeitos, Belle o assistiu partir até que eledesapareceu sob as árvores.

Um vento mais forte soprou do canto dacabana e embrulhou-se ao redor de seu corpodesnudo, deixando-a com calafrios antes dedesaparecer.

Roçando os braços, Belle girou e entrou na

cabana.Callie saltou da parte de trás do sofá. Por 

que seu companheiro partiu? Ele não devia ficar aqui? Isso não é o que lobos fazem, ficar comseus companheiros? 

Rindo, Belle levantou a gatinha e a abraçoumais forte à medida que dirigia-se a seu quarto.“Sim, nós fazemos. Alex só não sabe que eu sousua companheira ainda.”

Callie cuspiu. Não sabe? Ele é estúpido?

Por que você quereria um companheiroestúpido? Você quer que seus filhotes sejamespertos, não é? Se seu companheiro éestúpido, seus filhotes poderiam ser estúpidos. 

Belle soltou Callie na cama e puxou uma

camisa enorme acima de sua cabeça.

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“Ele não é estúpido, Callie, só confuso. Sua Alcatéia é muito importante para ele, e ele quer fazer o que é melhor para ela.”

Com o rabo reto no ar, Callie estirou,estendendo a primeira pata e então a outra.

Então ela acomodou-se, dobrando suaspatas em seu tórax branco. Alcatéia isto. Alcatéiaaquilo. Vocês caninos se preocupam sobre

muitas coisas. A independência é melhor. Acasale com quem e com que freqüência vocêquer. Eu tive quatro irmãos. Nós tivemos três pais diferentes. Um modo muito melhor, eu penso.

Mãos nos quadris, Belle agitou a cabeça.“Felinos e seus companheiros múltiplos de sexo.Não obrigado. Eu acho que ficarei com umcompanheiro.”

Callie fechou os olhos. Faça o que quiser. 

Eu, porém, quando for velha o suficiente, pretendo apreciar tudo a que tenho direito. Osom de seu ronronar encheu o quarto.

“Gatos.” Belle murmurou quando rastejou nacama. “Não me admira que não gostem de

lobisomens. Nós não somos promíscuos osuficiente para eles.”

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 Aconchegando um travesseiro em seusbraços, Belle logo dormiu, o lobisomem em suaalma muito satisfeita com os eventos da noite.

Seu macho saiu novamente, mas ele voltaria, elaviu isto nos olhos dele. A parte homem deleestava ainda insegura, ainda preocupado, maissobre sua Alcatéia do que com ele mesmo. Olobisomem em sua alma, porém, sabia que ela

era sua companheira. Logo, Alex o homemperceberia isto, e o lobisomem viria para ela.

Belle mexeu em seu sono.Sua alma de lobisomem fechou os olhos.

Precisava muito descansar, fortalecer-se.

Quando Alex viesse para reivindicá-la, eledescobriria que sua companheira era tão Alfaquanto ele.

Enquanto examinava a floresta, Alexrecordou de novo os eventos da noite.

Belle era muito mais selvagem, muito maisapaixonada do que qualquer mulher que ele já

encontrara. Ela o satisfez muito mais do quequalquer outra mulher.

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Uma vez mais, sua alma de lobisomemexigiu que a montasse e tornasse Belle suacompanheira. A luta para controlar-se tinha sido

rápida, mas dura. Se ele já não tivesse seu pênisenterrado dentro de corpo disposto dela, a lutapelo controle teria sido muito mais dura.

 Alex agitou a cabeça. Melhor se livrar depensamentos como aqueles. Belle era uma

menina da cidade. Ela voltaria logo para NovaIorque. Quanto mais rápido sua outra metadeentendesse isto, a melhor.

Um cervo surgiu repentinamente da moita asua esquerda.

Ele ignorou-o, concentrando-se ao invés noenigma que era Belle. Ela foi a primeira pessoaque encontrara que não esperava nada dele.Sua língua refestelou-se para fora e ele sorriuum sorriso de lobo. Bem, com exceção do sexo

maravilhoso, mas ele recebia tanto ou mais doque ele dava. Não, Belle era um enigma. Umenigma que ele logo veria novamente.

Sua alma de lobisomem rosnouconcordando.

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 Capítu lo Dez 

O punho de Josh bateu contra a mesa.“Maldição, Alex, preste atenção!”

 Alex piscou e olhou para seu Beta. “O que?”“Eu perguntei se você acha que este é um

preço justo para as instalações do banheiro.”

Josh disse, quando apontou o dedo sobre umpedaço de papel. “Eu não quero ser enganado.”

 Alex encolheu os ombros. “Ninguém cobroumais do que o Hardware do Frank, nem mesmodepois que seu filho espertinho assumiu o

comando.”“Bem, que tal a madeira que nós precisamos

par a o quarto extra que estamos adicionando?” Alex concentrou seu olhar fixo em Josh.

“Cristo, nós possuímos o moinho de madeira.

Por que iríamos enganar a nós mesmos?”Cruzando os braços sobre o tórax, Josh

disse, “Eu acabei de querer ter certeza de quevocê estava prestando atenção. Sua atençãotem vagado muito ultimamente.”

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 A voz de Dave flutuou da parte de trás dosofá. “Perseguindo um lindo traseiro em suamente, eu imaginaria.”

 A voz de Alex era um grunhido fundo. “Cale-se, Dave.”

Erguendo-se, Dave descansou os braçoscontra a parte de trás do sofá. “Sensível hoje,não é? Vamos ver, quanto tempo faz? A última

vez você conseguiu esperar quatro dias. Faz trêsdesde que você viu sua contadora de NovaIorque. Quanto tempo você vai demorar?”

Com os punhos fechados, Alex fechou osolhos e respirou fundo. Assim que seu

temperamento estava sob controle, os abriu efixou os olhou em seu Omega. “Você, euacredito, deveria estar verificando asacomodações para a cama e o café da manhã.Então vá escolher flores.”

Virando-se para Josh, ele continuou. “Nósrevisamos os planos e o trabalho três vezes. Ospreços para tudo são razoáveis. A madeira seráentregue amanhã, então precisamos derrubar aparede na parte de trás. As instalações do

banheiro deveriam vir semana que vem. Eu

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quero aqueles banheiros prontos para oshóspedes, quando eles chegarem aqui.”

“Quem nós devíamos ter trabalhando em

que?” Alex passou os dedos por seu cabelo. Ele

ainda não o cortara. Ele gostava da forma comoBelle enterrava as mãos neles.

“Merda, Josh. Você tem feito decisões assim

desde que se tornou meu Beta. Por que noinferno você está me perguntando? Eu confio noseu julgamento.”

Josh plantou ambas as palmas no topo daescrivaninha e se debruçou para frente. “Sim,

mas você confia no seu?”Um trovão ribombou ao longe.Com as narinas chamejando, Alex olhou

fixamente para seu Beta de cabelo marrom. “Oque diabos isto quer dizer?”

O olhar de Josh não oscilou. “Você gastatempo demais pensando sobre a cadela de NovaIorque. Só porque Serena deixou você, não temque pegar o primeiro pedaço de carne fresca queencontra.”

Todos os músculos no corpo de Alextensionaram. “Serena? O que diabo ela tem a

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ver com qualquer coisa? Ela se foi e estácasada. Eu desejo o bem dela. Eu já superei issomeses atrás. Você é a pessoa, que continuou

falando o nome dela.”“Sim, certo.” Dave murmurou do sofá.“Quanto à cadela de Nova Iorque, eu

aprecio a companhia de Belle e a verei desdeque eu queira. E eu não dou uma maldição sobre

o que você ou qualquer outro pensa.”“Então descubra sobre ela. Quem ela é?

Qual era a última Alcatéia em que esteve?Droga, Alex, você é o Alfa. Você não vai sair por aí fodendo toda cadela que está disposta.”

Mais trovão ribombou, mais perto desta vez.O calor subiu pelo rosto de Alex, quando

Dave saltou da parte de trás do sofá e apressou-se para lado de Josh. “Vamos. Nós precisamosconseguir tudo isso feito, se quisermos abrir este

outono.”Josh escapou da mão de Dave. Ele abriu a

boca, examinou os olhos de Alex, e pensoumelhor do que iria dizer. Os olhos nuncadeixando seu Alfa, ele deu a volta na

escrivaninha e seguiu Dave através do quarto efora a porta.

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O trovão explodiu contra as montanhas.Quando seus dentes começaram a doer,

 Alex relaxou a mandíbula. Ele nunca tivera tanta

dificuldade controlando-se, a metade lobisomemdele quis rasgar a garganta de Josh. Belle erasua! Ele a veria quando, onde, e tãofreqüentemente quanto ele quisesse.

“Eu estou surpreendida que Josh saia daqui

inteiro.” Alex fechou os olhos e suspirou. Só o que

ele precisava, uma visita de Alesandra Morning,membro do conselho, a Alfa anterior da Alcatéia,uma posição que ela continuaria a exercer até

que ele acasalasse.Endireitando-se, ele virou-se para encará-la.

“O que eu posso fazer por  você, Alesandra?” A mulher pequena, de cabelos brancos

sorriu para ele. “Eu não preciso de qualquer 

coisa, Alex. Eu vim para ajudar você.” Alex não fez nenhuma tentativa para

amortizar seu gemido. Sempre que Alesandratentava ajudar, seu coração acabava quebrado.Ele examinou os olhos brilhantes e azuis dela.

“Ajudar -me como você fez antes?”

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  Lábios franzidos, ela balançou a cabeça. “Euadmito que cometi um engano tentando unir você e Serena. Eu não cometerei o mesmo

engano novamente.” A chuva começou a respingar contra a

varanda. Andando através do quarto, Alex pegou o

cotovelo dela, girou-a, e a guiou em direção à

porta. “Bom ouvir isto, Alesandra. Eu estoucansado das pessoas tentando ditar como devoviver minha vida. É melhor chegar em casa,antes da chuva ficar muito ruim. Não deixe aporta bater na sua bunda quando sair.”

Fixando um clarão afiado em seu rosto, elaraspou sua bengala no chão, uma vez. “Eu nãoestou partindo até dizer o que penso, Alex. Entãocale-se, sente-se, e escute.”

Ele soltou a mão do cotovelo dela. “Oh,

foda.”“E pare com os palavrões. Eu não aprecio

isto.” As vigas sacudiram e o pó caiu, quando um

trovão explodiu acima da casa.

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Murmurando sob sua respiração, Alex virou-se e se jogou sobre o sofá. “Então converse. Eusou um homem ocupado.”

“Alfa estúpido, arrogante.” ela murmurou,enquanto o seguia através do quarto.

Parando na frente dele, Alesandra ergueusua bengala, cutucou-o no tórax e disse, “Você aquer?”

Suas narinas chamejaram. Ela cheirava araiva, frustração, e esperança. “Sobre o que você quer conversar?”

“Esta Belle que você tem cortejado.”Ele bufou. “Cortejado!”

“Como você chamaria isto?”Ele trincou os dentes em um sorriso

dentudo. “Você me disse para não usar palavrões.”

Ela bateu a bengala contra a canela dele.

Ele ganiu e agarrou sua perna. Alesandra raspou a bengala contra o chão

mais uma vez. “Pare de ser tão cretino e nãopense sobre a Alcatéia, mas em você mesmo. Oque você quer? Não percebeu ainda que o que é

melhor para você é melhor para a Alcatéia?”

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 Afagando a canela, Alex olhou fixamentepara a velha mulher. Ela estava certa? 

Ele se lembrou de Belle, quando estava

embaixo dele, exausta pela paixão, e olobisomem em sua alma surgiu em sua mente.Minha companheira. Agora! O corpo inteiro de Alex se agitou.

 Alesandra deu um sorriso satisfeito. “Eu

sabia. Vá reivindicá-la, Alex, antes que ela fiquecansada de esperar por você e volte para NovaIorque.”

O pensamento de Belle retornando a NovaIorque fez Alex entrar em ação. Belle partir?

Não! Ela era sua!Mais um trovão iluminou as janelas, quando

ele rosnou e se levantou de um salto. Rasgandoa roupa, enquanto saltava em direção à porta, euma névoa negra caía sobre ele.

 Alesandra se endireitou e sorriu. Já eratempo de Alex achar a mulher certa.

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Capítu lo Onze 

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Belle vacilou, quando outro estrondo detrovão rolou sobre a cabana escura.

Com todo seu pêlo erriçado, Callie silvou e

foi para debaixo do sofá. Eu não saio daqui atéque os barulhos altos parem.

Um raio relampejou em torno do quarto. Otrovão explodiu. Os finos cabelos os braços deBelle levantaram-se, e lançou o livro de mistério

que estava olhando fixamente no sofá. Ela nãopodia se concentrar na história de qualquer maneira.

 Alex estava vindo para reivindicá-la.Ele estava vindo. Ela estava tão certa disto

quanto da própria existência.O lobisomem em sua alma logo a fez andar 

de um lado para o outro da janela próxima aporta e na da pia da cozinha pequena, de umlado para outro, de um lado para outro.

Sombras imergiram e balançaram com outroclarão de raio.

Ele estava vindo.Sua excitação a percorreu quando o trovão

ressoou.

Hoje à noite. A chuva batia no telhado.

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 Agora.Quando a porta abriu de repente, Belle

girou.

Nu, Alex estava de pé, os pés separados, amão alargada contra a porta, pingos de chuvacaindo de seu largo tórax de bronze e abdômenfirme com pêlos negros na junção de suas coxasmusculosas. Seu pênis espesso estava à

mostra... duro, erguido.Seus olhos escuros, manchado de ouro

brilhavam com estimulação sexual.Sua voz de Alfa tinha um som possessivo.

“Venha para mim agora.”

 A respiração de Belle ficou presa nagarganta. Ele era tudo que ela quis em umcompanheiro... forte, poderoso, dominador. Eleera mais do que merecedor de seu amor.

Isso não significou que ela se curvaria

humildemente sob suas ordens. Ele tinha queganhar a submissão que lhe daria.

Tremendo, endireitou os ombros e levantouseu queixo. “Não.”

O choque e a surpresa radiaram como o cio

pelo corpo dele.

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Um grunhido surgiu do fundo de seu tórax.“Sem jogos!” Ele segurou sua mão livre. “Venhapara mim.”

Cruzando os braços sobre seus peitos, elaagitou a cabeça. Sua voz era firme. “Não.”

Sua voz se tornou um grunhido. “Você éminha.”

Quando uma rajada de vento frio passou por 

ele, os mamilos dela se enrugaram sob seusbraços cruzados.

Ela elevou mais o queixo. “Prove.”Em um piscar de olhos, ele atravessou o

quarto.

 Antecipando seu pulo, Belle o evitou e foiem direção à porta, apenas para ser segurada. Alex conseguiu segurar a bainha de sua camisa.Sem um segundo pensamento, ela agarrou opescoço da camisa e rasgou a frente em duas.

Com os braços livres, correu pela porta e saltouda varanda na chuva.

Em segundos, ela estava encharcada.Com a camisa rasgada amassada em seu

punho, Alex olhou para a varanda e olhou a

Belle.

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Ela não estava correndo. Ao invés, elapermanecia na chuva, o cabelo longo e pretoemplastrado na cabeça, pescoço, e ombros, os

punhos plantados nos quadris, os pésligeiramente separados, a cabeça lançada paratrás. Seus mamilos estavam duros, enquanto achuva fria caía sobre eles. O short molhado queela vestia agarrava-se a seus quadris.

Um raio relampejou e um diamante brilhouem seu umbigo.

Uma rajada de vento rodou, abraçado-a eentão passou por ele.

Ela cheirava a mulher e desejo molhados.

Ele a teria. Agora!Saltando da varanda, Alex mudou a direção

no meio do ar, antecipando sua evasiva.Ele antecipou a direção errada.Ela correu para a esquerda, enquanto ele

aterrissava a direita dela. A água o acertou no rosto, quando ele caiu

sobre suas mãos e joelhos numa poça funda nagrama molhada.

Erguendo-se, Alex a olhou. “Você não é

rápida o suficiente para escapar de mim!”“Prove.”

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Quando um raio iluminou o céu queescurecia, a excitação surgiu pelo corpo de Alex.Suas bolas bateram uma na outra e seu pênis

endureceu mais. O lobisomem em sua almauivou de prazer com a excitação da perseguiçãoe promessa de domínio sexual em suaconclusão. Ele começou a correr e persegui-la.

Um trovão ressoou.

 A antecipação ondulou pelo corpo de Belle,quando ela ouviu os passos de Alex diminuir adistância entre eles. O pensamento de estar sexualmente dominada por ele fazia seuestômago tremular e a umidade pingar entre

suas coxas. Ele era rápido, mas ela era maisrápida. Desde que o evitasse, ele teriadificuldade em pegá-la.

Novamente Belle tremeu, mas não do frio dachuva que corria por seu corpo. Quanto mais

 Alex demorasse em persegui-la, maissexualmente frustrado o lobisomem nele setornaria.

Quando ele finalmente a pegasse…Ela tragou com antecipação.

Curvando-se, agarrou um punhado de lamae lançou diretamente no tórax dele.

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Ele não foi rápido suficiente para desviar. A lama molhada espirrou contra seu esterno

e rolou sobre seu estômago. Em segundos, a

chuva deixou seu tórax limpo novamente. Alex rosnou novamente, quando Belle

escapou dele. Cadela. Ela não sabia o quãoperigoso era o desafiar assim? Quando elefinalmente a pegasse, ele não poderia se

controlar. A chuva diminuiu um pouco.O riso dela chegou até ele.Uivando, ele se lançou a direita dela… e

embrulhou seus braços ao redor da cintura dela,

enquanto ela tentava escapar de seus braços.Torcendo no meio do ar, ele aterrissou com

um splat na grama suave e molhada com Belleem cima dele. Ele enganchou os dedos atrás doshort dela e o rasgou pela metade. Então ele a

rolou sob ele, pegou ambos os pulsos dela comuma mão, pôs os braços dela acima da cabeça,e puxou o que havia sobrado de roupa dela docorpo.

Ela gemeu e curvou-se quando a boca dele

beliscou primeiro um mamilo e então o outro.

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Levantando a cabeça, Alex examinou seurosto corado.

Ela resistiu debaixo dele.

Seu pênis picou entre suas coxas.Imergindo a cabeça, capturou a boca dela

em um longo e dominador beijo. Ele deslizou alíngua entre os dentes dela e invadiu-lhe a boca.Seus dentes clicaram contra os dela.

Quando ele finalmente puxou a língua forada boca dela, ela pegou seu lábio inferior entreseus dentes e mordeu até sair sangue.

Um raio relampejou ao longe. O trovãodesapareceu.

Enquanto lambia o sangue de seu lábio, oLobisomem na alma de Alex uivou em triunfo.Belle era para ser a companheira de um Alfa.Seu pênis empurrou contra a coxa dela. Ele teveque se enterrar dentro dela, reivindicá-la, marcá-

la a ferro como sua. Mas não assim. Não comohumano. Ele tinha que montá-la, segura-laimóvel embaixo dele, enquanto a possuía efundia sua alma com a dela.

Um trovão final rachou ao redor eles.

Belle afundou seus dentes em seu ombro. Alex cheirou mais sangue.

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Com um grunhido, lançou os pulsos dela e asacudiu sobre seu estômago. Quando seusdedos escovaram contra o diamante no umbigo

dela, ela gemeu e resistiu. Ele esfregou seupênis contra a abertura no traseiro dela.“Submeta-se a mim.”

 As gotas de água bateram no rosto dele,quando ela agitou a cabeça. “Não.”

 Agarrando sua cintura com ambas as mãos,ele a ergueu em seus joelhos. “Você não podeescapar de mim, Belle. Submeta-se!” Ele abriuas pernas dela e se posicionou entre elas.Enfiando a mão entre suas pernas, ele deslizou

o dedo nela. Ela estava molhada e mais quepronta para ele.

 Alex pôs seu pênis entre as coxas dela,deslizando-o de um lado para outro contra seuslisos lábios. Ele se debruçou sobre as costas

dela e beliscou-lhe o ombro.Ela estremeceu, gemeu novamente e lutou

contra seu aperto. A respiração de Alex ficou mais ofegante.

“Submeta-se. Agora!”

Ele beliscou-lhe um mamilo.

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O vento rodou e as nuvens escurascorreram através do céu.

Ela estremeceu tentado se soltar, então

lançou a cabeça para trás. Sua resposta “Não”ecoou pelas montanhas.

O uivo de frustração dele veio em seguida.Ele não podia reivindicá-la até que ela sesubmetesse de livre arbítrio.

 Alex descansou mais de seu peso nascostas dela e beliscou-lhe outro ombro. A vozdele era um estrondo perigoso em sua orelha.“Maldição, Belle, sem você, eu só tenho metadede uma alma.”

 A lua surgiu por detrás das nuvens, e sualuz suave os envolveu.

Imediatamente, a tensão deixou osmúsculos de Belle. Quando ela relaxou embaixodele, empurrou sua bunda contra os quadris

dele. Alex empurrou seu pênis dentro dela,

gemendo quando os músculos internos quentes,lisos, o apertaram, o pegaram, e o puxaram maisfundo. Afundando os dentes no ombro dela, ele

começou a bombear seus quadris.

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Suas bolas estavam queimando. Ele doíacom necessidade e o lobisomem em sua almalutava para lançar sua semente. Mas sua metade

humana estava determinada a prolongar o seuprazer e o de Belle.

Estremecendo, Belle soltou seus antebraçosassim Alex podia empurrar mais profundamente,sem notar que seu torso e braços estavam numa

poça de água fria.Ele desapertou os dentes e lambeu a parte

de trás do pescoço dela. Endireitando-se, elepegou sua cintura e pôs os quadris contra abunda dela.

“Sim, oh sim, oh sim, Alex. Mais duro.” Elaarqueou de volta.

Rosnando, ele puxou os quadris dela contraos seus, enquanto a penetrava. “Tão molhada.Tão quente.”

Belle abriu mais as pernas. “Oh, deuses,você é tão duro.” Os músculos de seu estômagoapertaram e seguraram. Seus peitos apertaram-se. Formigando nitidamente, cercada por gramasuave, molhada, seus mamilos endureceram até

mais. Ela soluçou. O pênis de Alex estava durocomo pedra e suas punhaladas a penetraram

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mais profundamente do que qualquer homem -ou lobisomem - já fizera. Ela nuncaexperimentara tal prazer!

 Alex enfiou seu pênis muito mais fundo.“Minha companheira. Minha companheira.”

Belle gemeu de acordo. “Sua companheira.Sim! Oh sim, sim.”

 A pressão dentro de Belle aumentou, e ela

era incapaz de se controlar. Seu orgasmoestourou por sua virilha e o calor estendeu-sepor toda polegada de seu corpo.

 Alex lançou a cabeça para trás, e seu uivode possessão e conclusão ecoaram nas

montanhas.Respirando severamente, ele rolou fora das

costas de Belle. Embrulhando os braços ao redor dela, ele a puxou abaixo sobre ele.

Ela aninhou-se no tórax dele, lambeu um

mamilo, levantou a cabeça, e olhou fixamenteem seus olhos. Os olhos dela eram espelhos deprata. Ela sorriu e se debruçou para beijar aboca dele ternamente.

 Alex segurou a parte de trás da cabeça dela,

mas não lutou quando ela se afastou.Sua voz era baixa, mas triunfante. “Minha.”

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Capítu lo Doze 

Uma brisa da manhã fresca mexeu ascortinas da janela aberta e acariciou o corpo deBelle. Tremendo, ela se aconchegou contra aforma sólida em suas costas. O braço pesadodrapejado sobre suas costelas apertaram, e os

dedos escovaram contra o diamante perfurandoseu umbigo. Ela suspirou. Depois dela e Alexfinalmente terem chegado à cama ontem à noite,puxões naquele pedaço particular de jóiaenviaram punhaladas de calor diretamente para

sua virilha. Alex trocou e sua mão escovou o diamante

novamente.Belle fez careta. Esta pressão não foi para

seu clitóris. Foi para sua bexiga. Ela rolou

debaixo do braço de Alex, saiu da cama, edirigiu-se ao banheiro.

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 Alex despertou assim que Belle deixou acama. Piscando, ele enfocou na figura deladesaparecendo e se acomodou numa posição

mais confortável. Ele precisava fazer a mesma jornada também.

Quando se sentou, uma bola multicoloridade pele explodiu sobre a cama. Alimente-me!

 Alex afastou seu longo cabelo do rosto.

“Como consegui acasalar com uma mulher quetem uma gata que fala?”

Callie bateu no braço dele.Ele olhou a ela. “Você me arranha, e será

melhor aprender como voar... rápido.”

Rindo, Belle cruzou o quarto e ergueu agatinha da cama. “Vamos, Callie. Eu conseguireiseu café da manhã.”

Com a gatinha em seus braços, ela saiu doquarto.

Com a cabeça de lado, Alex a assistiu partir.Ela tinha o traseiro mais agradável que ele játinha visto... ou afagado.

Seu pênis mexeu, quando se lembrou de ter agarrado aquele traseirinho lindo, enquanto a

fodia. Suspirando, ele agitou a cabeça. Ele tinhaoutra necessidade para cuidar primeiro.

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Quando Belle retornou, Alex estava saindodo banheiro. “Eu espero que você não seimporte, mas eu usei aquela escova de dente

extra que eu achei.”Ela caminhou para seus braços e abraçou a

cintura dele. “Eu a comprei para você.”Ela beijou seu queixo. Alex abraçou-a apertado. “Você não pode

voltar para Nova Iorque.”Ela se debruçou de volta em seus braços.

“Eu terei que ir às vezes. Eu sou a contadora dosnegócios da família. Eu posso fazer muitotrabalho via internet, mas terei que encontrar 

com meu pai às vezes. Alex bufou. “Eu acho que faz sentido.” Ele

olhou fixamente em seu rosto e então sorriu.“Sabe. Eu ainda não sei seu último nome.”

Ela sorriu para ele. “Você nunca perguntou e

o assunto nunca veio à tona. É...”O barulho alto de uma buzina e o guinchar 

de freios interromperam a resposta. Alex se afastou e dirigiu-se à porta do

quarto.

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Belle foi em direção a sua cômoda e agarrouuma bolsa próxima “Alex, aqui. Ponha istoprimeiro. Você não sabe quem está lá fora.”

Dando meia volta, ele pegou a calça jeansque ela lhe lançou e as vestiu. Ele fechou ozíper, mas não se aborreceu com o botão. Eletinha uma boa idéia sobre quem estava lá fora, eele teria certeza que seu convidado, não

convidado sairia muito mais rápido do quechegara.

 Alex andou a passos largos pela sala deestar, abriu a porta da frente, e olhou para apick-up vermelha. Sim. Josh com Dave em

reboque. Maldição, mas seu Beta estavachegando a ser um verdadeiro pé no saco. “Quediabo você quer?” ele gritou, quando eles saíramdo caminhão.

Josh fechou a porta com estrondo e pisou

em direção à cabana. “Droga, Alex, ao menosvocê podia me deixar saber quando não estarápor perto assim eu saberei onde contatar você.”

Com os pés separados, Alex dobrou osbraços sobre o tórax e olhou para baixo do topo

da varanda. “Você me achou facilmente. Cristo,

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Josh, você é um Beta. Você pode tomar decisões sem eu estando lá.”

Josh parou e olhou a Alex. “Não quando eu

tiver mulheres pedindo Asilo. Só o Alfa podeconceder isto.”

 Alex franziu a testa. “O que estáacontecendo?”

“Elas apareceram ontem à noite perto das

nove.” Dave inseriu quando andou até o lado doJosh, “e foram falar diretamente com Alesandra.”

 Ainda agressivo, Josh adicionou, “Ela teveque me chamar, quando não conseguiu achar você.”

Roçando a parte de trás de seu pescoço, Alex respondeu distraidamente. “Ela sabia queeu estava aqui.” Duas mulheres pedindo asilo.Ele não podia se lembrar da última vez queaconteceu. “Do que elas estão fugindo?”

Dave respondeu, “Uma delas é casada comum cara que bate na esposa. A outra é irmã domarido da outra. Ela ajudou a cair fora.”

 Alex fez uma careta. “Todas elas sãolobisomens?”

 A resposta do Josh foi um grunhido. “Sim.”

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“Alex, você tem que conceder  Asilo a elas.Se o companheiro a espancou, ela não temqualquer outro lugar para ir.”

 Ambos Josh e Dave o olharam fixamente,quando Belle passou o braço em baixo de Alex ese debruçou contra a lateral dele.

Ela estava contente que perdera um poucode tempo para pentear seu cabelo e pôr uma

calça jeans e uma camisa antes dela sair. OBeta, Josh, não parecia muito amigável.

“Bem, oi.” Dave disse com um sorriso. “Nósfinalmente encontramos a senhora misteriosa.Eu sou Dave.”

Belle sorriu. “Oi para você também. Eu souBelle.”

Josh rosnou, “Já chega. Você vai levar seutraseiro de volta para a Alcatéia, Alex, e cuidar desta bagunça, ou vai ficar na cama e foder o dia

todo?”Belle ofegou.Mantendo Belle ao seu lado, Alex rosnou

baixo em sua garganta e começou a avançar.“Eu acasalei com Belle ontem à noite, Josh,

e se você não pode aceitar isto, estareiprocurando por um novo Beta.”

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Uma brisa rodou e rolou sobre a estradabarrenta que levada a casa. Isto trouxe um novoodor.

 A cabeça Dave se voltou. “Um lobo estávindo. Ele é lobisomem.”

Todos os três homens ficaram tensos. Alex tentou empurrar Belle para trás dele.Ela voltou a ficar ao seu lado.

Todos os quatro olharam estrada abaixo.Um lobo cinza grande corria em direção a

eles.Chamejando as narinas, Alex inalou a brisa.

 Algo sobre este lobo em particular parecia

familiar.O lobo alcançou o caminhão, a névoa cinza

rodou, e um alto homem de olhos azuis andou apassos largos em direção a eles.

O reconhecimento apunhalou o estômago

de Alex. De jeito nenhum! Não novamente! Estelobisomem em particular não iria tomar outramulher dele.

Um fundo, pavoroso uivo explodiu em seuspulmões. “Kearnan Gray, seu bastardo. Você

não tomará esta mulher de mim!” Soltando-se dobraço de Belle, ele começou a tirar a calça jeans.

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 Ambos Dave e Josh ficaram tensos erosnaram.

Belle agarrou o braço dele e o balançou.

“Este não é Kearnan. Este é Brendan.”Ele a ignorou.Ela o esmurrou no braço. “Droga, Alex, me

escute.”O grunhido dele não a perturbou de forma

alguma. “O que?”“Este não é Kearnan.”Ele congelou. “Como você sabe?”Colocando as mãos nos quadris, Belle

bufou. “Eu posso distinguir meus próprios

irmãos.” Alex congelou e olhou fixamente para Belle. Ambos Dave e Josh voltaram sua atenção

para ela.“ Abominação.” Josh rosnou.

Belle sentiu como se tivesse sido estapeada.Congelada em seu lugar, ela se concentrou nohomem que ela acasalou. “Alex?”

Ele simplesmente olhou fixamente para ela,a surpresa momentânea que tinha estado em

seu rosto rapidamente desaparecendo. Agoraseu rosto estava completamente em branco.

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Ela ergueu a mão. “Alex?”“ Afaste-se dela.” Josh rosnou.Sem uma palavra, Alex se afastou, tirou a

calça jeans, e mudou. Uma vez em forma delobo, ele correu para a floresta.

Belle piscou, enquanto as lágrimas seformavam.

Brendan alcançou a parte inferior da escada.

“Belle? O que está acontecendo?”“Você e sua irmã fiquem longe de nossa

 Alcatéia, Abominação. Vamos sair daqui, Dave.”Rosnando, Brendan andou em direção a

Josh.

“Brendan.” Belle sufocou, “Pare. Deixe-os ir.”Josh se afastou.Dave hesitou e olhou de volta para Belle.

Depois de lançar seu sorriso rápido e umapiscada, ele seguiu Josh para a caminhonete e

subiu.Com o motor ligado, Josh virou a

caminhonete e seguiu estrada abaixo, a lamavoando em todas as direções.

Brendan olhou para sua irmã. “Quem eles

eram e sobre o que diabo foi tudo isso?”

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Com os ombros afundando, Belle nãoaborreceu em lutar contra as lágrimas. “O lobo émeu companheiro e os outros dois são seu Beta

e Omega. Ele acabou de descobrir sobre nossamãe.”

Brendan deixou o queixo cair.“Companheiro! Sobre que diabo você estáfalando? Você nem o conhece direito.” Ele se

virou e olhou fixamente na floresta. “Viado filhoda puta. Quando eu puser meus dentes em suagarganta…”

Belle agarrou o braço dele. “Não. Deixe-oem paz.”

“Droga, Belle. Ele aproveitou-se de você! Elese foi provavelmente depois de uma foda rápida.O que você sabe sobre ele de qualquer maneira?”

 A força do bofetão fez a cabeça dele virar de

lado. “Você não ouse falar sobre ele assim! Eunão sou uma foda rápida, Brendan. Eu sou acompanheira dele.”

 A marca óbvia de mão dela em seu rosto,ele enfocou a atenção de volta a Belle. “Você é?”

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Sua cabeça soltou e seu queixo caiu contrao tórax dela. Ela olhou fixamente para seus pés,enquanto as lágrimas caíam no chão.

Brendan pôs a cabeça de lado. “Você quer orepudiar?”

Ela negou com a cabeça.Colocando suas juntas sob o queixo dela,

Brendan ergueu-lhe a cabeça. Sua voz era

gentil.“Você pode, sabe. A lei da Alcatéia permite

isto.”Ela fechou os olhos. Sua voz era apenas um

sussurro. “Eu não posso.”

“Por quê?”“Eu o amo.”

Os olhos lacrimejando devido ao vento,causado pela velocidade de sua passagem pelafloresta, Alex correu até que seus músculosdoeram, sem nenhum destino específico emmente. A mãe de Belle Gray era uma loba, uma

de verdade. Para muitos, uma Abominação.Lobisomens que ficavam selvagens e

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acasalavam um lobo deveriam permanecer lobos. Seus filhotes deveriam permanecer lobos.Mas a mãe de Belle morreu, e o pai dela ensinou

os filhos como mudar de suas formas de lobopara a forma humana. Abominação. Ou não?

 Alex agitou a cabeça à medida que corria. APrimeira Lei da Alcatéia... Acima de todas asoutras, a honra e o respeito pelos irmãos e irmãs

da floresta, por eles serem nossos guias nosdias escuros.

Se ele tivesse encontrado a mãe de Belle, ateria tratado com todo o respeito que elamereceu. Por que então, Belle e seus irmãos

não deviam ser tratados com respeito?Um uivo explodiu da garganta de Alex. Até

para suas próprias orelhas, soou angustiado.Como ele entrou repentinamente nos

pinheiros, um grupo pequeno de cervos que

estavam deitados lá se levantou e dispersou emmeias dúzia de direções, o medo emprestandovelocidade a eles.

 Alex cheirou o medo deles no vento,saboreou-o em sua boca aberta. O gosto de

sangue quente inundou sua memória. A

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excitação da caça acalmou suas emoçõesconflitantes.

Ele permitiu o lobo em sua alma tomar conta

de seu corpo. Comida. Matar. Comer.O rechonchudo, corço de um ano de idade

diante dele mudava de direção da esquerda paraa direita em vão. Depois de uma pequenaperseguição, Alex se achava arquejando junto a

sua presa morta, lambendo o sangue fresco.Uma mudança do vento trouxe um odor 

lânguido, um leve som.O sussurro do mato. Um lobo velho seguido

por sua companheira esquivando-se debaixo da

parte baixa dos pinheiros. Acima de tudo, honra e respeito aos irmãos

e irmãs da floresta.Erguendo-se sob suas patas, Alex enfrentou

os dois lobos.

 Ambos curvaram suas cabeças.Nosso perdão, Alfa. Alex movimentou a cabeça, não

surpreendido que o macho soubesse que ele eraum Alfa. Todos os lobos reconheciam um Alfa

quando se encontravam com um. Da mesmaforma que Alex reconhecia que este lobo velho e

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sua companheira tinham sido os Alfas de uma Alcatéia um dia.

Nós viajamos longe e comemos pouco. Nós

 pedimos apenas os restos de sua presa. Alex lambeu a mandíbula novamente e

continuou a olhá-los fixamente. Eles estavamambos magros e cansados.

Ele fechou os olhos. Honra e respeito aos

irmãos e irmãs da floresta. Ele abriu os olhos e se afastou do cervo

morto. Minha presa é sua. Comam o quantoquiserem.

Nosso obrigado, Alfa. Ambos os lobos

atacaram a carcaça avidamente. Obviamente,eles não comiam bem em dias.

Esticando-se de seu lado, Alex assistiu osdois lobos comerem. Ele estava curioso e quisouvir a história deles. Qualquer coisa... qualquer 

coisa para manter Belle fora de sua mente. A velha fêmea terminou antes do macho.

Depois de lamber as mandíbulas limpas, elagirou para Alex. Meu obrigado. Eu sou Willow.Meu companheiro é Silver. Você é um

lobisomem. 

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 Alex movimentou a cabeça uma vez. Sim.Eu sou Alex. 

Você está acasalado?

 Alex sentiu seu coração se despedaçar.Sim, sim, sim, sua alma uivou em sua mente.

 A velha fêmea se sentou e olhou fixamentepara ele. Qual o seu problema? 

Sentando-se, Alex voltou à forma humana e

olhou fixamente para o lobo branco. “Eu achoque meus problemas poderiam ser muitocomplicados para você.”

Um sorriso de lobo apareceu em seu rosto.Por que vocês lobisomens, sempre acreditam

que seus cérebros funcionam melhor que de umlobo? Lentamente, uma névoa branca se juntou.Ela enfraqueceu, fortaleceu, enfraqueceu, entãose espessou, e uma mulher velha sentou-se nafrente de Alex.

Com um lamento baixo, o velho machocorreu para o lado dela e se colocou contra ela.

 A mulher velha gemeu. “Esta é a última vez,Silver. Eu prometo.”  

 A voz de Alex era gentil. “Sua boba velha.

Você quase não conseguiu controlar isto. Vocêpodia morrer.”

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Ela alisou a pele em cima da cabeça dovelho lobo. “Então eu teria corrido ao caminhodas sombras só um pouco mais cedo.”

 Alex moveu a cabeça para o companheirodela. “E o que seria dele, se você tivesse ido?” 

Eu a seguiria.“Por que você mudou?”Ela sorriu. “Você parece um homem que

precisa conversar. Conversar com um estranhoamigável é mais fácil do que conversar com umamigo.”

 Alex se debruçou para frente. “Por quantotempo ele tem sido seu companheiro?”

Willow sorriu, olhou para baixo, e acaricioucabeça dele.

O lobo velho suspirou e fechou os olhos.“Quando nós éramos mais jovens.” ela

respondeu com um distante olhar em seus olhos,

“Eu mudava às vezes, só para acariciá-lo assim.”“Por que você…”O olhar dela voltou-se para Alex. “…fiquei

selvagem? Eu encontrei Silver no bosque umanoite e soube que não queria nenhum outro.”

“Mas sua família, sua Alcatéia…”

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Ela encolheu os ombros. “Minha almacantou com prazer na noite que eu encontreiSilver. Ficar com ele era a coisa de que eu

estava absolutamente certa.” Alex se debruçou contra uma árvore. “Seus

filhotes?”“Escolheram permanecer lobos… todos

menos um. E eu o ensinei a mudar .”

 A respiração funda de Alex trouxe umsorriso ao rosto dela. “O que? Você pensa queele é uma Abominação porque ele escolheu viver como lobisomem. Por quê?”

 Alex estalou e então encolheu os ombros.

“Eu não entendo, Willow. Por que os lobisomensconsideraram uma criança como a suaantinatural?”

“Medo, Alex. Medo de alguém diferente.Você pega isto do seu sangue humano. Como os

humanos tratam aqueles que são diferentes?” Alex olhou fixamente para a mulher velha.

Não era nada além de preconceito? Foi isso queSerena disse, quando ele tentou fazê-la afastar-se de Kearnan Gray. Como podem ser tão

mesquinhos? Por anos, os Cheyenne foramdiscriminados porque eram diferentes. Agora

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querem fazer a mesma coisa? Como vocês podem ser tão hipócritas?

Levantando-se, Alex começou a andar de

um lado para o outro. Ele era um hipócrita? Oque havia de errado com Belle, de qualquer maneira? Antes de seu irmão aparecer, ele nãotinha idéia de que a mãe dela tinha sido umaloba. Ela não era diferente que qualquer outro

lobisomem que ele já encontrara.O lobo velho lamentou.“Eu ajudei, Alex? Silver quer continuar nossa

 jornada.” Afastando seus pensamentos, Alex voltou

sua atenção para ela. “Onde você está indo?”Ela encolheu os ombros. “Sul, para um clima 

mais morno. Nós não temos muitas estações,nenhum de nós.”

“Fique aqui, da primavera até o verão, pelo

menos. Existe uma cabana perto daqui, com umporão morno embaixo. Minha Alcatéia terácerteza que vocês estejam confortáveis desdeque queiram ficar.”

Willow olhou para Silver . “Seria bom ficar em

um lugar e descansar por enquanto.”

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“Bom.” Andando até onde estava o quesobrara da carcaça do cervo, ele o içou acima deseu ombro. “Sigam-me.” Ele olhou fixamente nos

olhos de Willow. “Você poderá mudar de novo?”Ela sorriu. “Sim. Foi principalmente falta de

prática que me fez oscilar antes.” Depois de umarespiração funda, ela fechou os olhos. Desta veza névoa se formou e não oscilou. Ela mudou

para a forma de lobo sem problema. Alex sorriu e foi para o sul, o coração

aquecido.

Capítu lo Treze 

Com os dentes cerrados, Belle afastou aslágrimas de seus olhos... novamente.

 Agora vestindo algumas roupas que Belle

comprara para Alex, Brendan entregou-lhe uma

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xícara de chá fumegante na frente dela e entãoapertou seu ombro. “Parou de chorar ?”

Ela segurou a xícara em suas mãos e

deixou o calor da bebida penetrar em seusdedos e palmas. “Cale-se.”

“Cretinos, preconceituosos, puristas demerda.” Ele empurrou a cadeira da mesa e sesentou. “Você está certa que o quer manter?”

Belle fechou os olhos e movimentou acabeça. “Eu não tenho escolha. Ele é meucompanheiro, aquele designado para mim.”

Brendan bufou e jogou as mãos para cima.“Que merda.”

 Agitando a cabeça, Belle enxugou maislágrimas. “Lembr a quando Papai encontrouMoira? Bem, isto é igual para mim, também.”

Inclinado-se para trás, Brendan cruzou osbraços acima do tórax. “Qual foi a reação dele

quando você declarou “Meu” e exigiu que eleviesse para você?”

O fantasma de um sorriso apareceu no rostode Belle quando lembrou a reação de Moira. “Eusou um pouco mais diplomática do que Papai.”

Esticando a mão pela mesa, Brendan retiroua mão esquerda dela da xícara e atou seus

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dedos com os dela. “Como no mundo, vocêsdois tornaram-se companheiros sem ele saber quem era você.“ 

Puxando sua mão livre, Belle agarrou outrolenço de papel e assoprou o nariz. “Ele nuncaperguntou. Não importava, não para ele, nãopara mim. Você entenderá quando achar suacompanheira.”

Brendan bufou até mais ruidosamente.Quando inferno congelar . “O que você vai fazer agora?”

Ela encolheu os ombros. “Eu não sei.”Ele sorriu esperançosamente. “Eu posso ir 

bater nele até que ele perceba o quanto estásendo cretino.”

Com outro sorriso fantasmagórico noslábios, Belle balançou a cabeça.

Ele agarrou sua mão livre e a apertou.

“Vamos, Maninha. Você é mais dura que isto. Euvi você enfrentar alguns dos executivos maispoderosos em Nova Iorque. Inferno, eu a vienfrentar até mesmo Papai. Que tipo de chanceeste tal de Alex tem contra você? Se você o

quiser, tem que lutar por ele.”

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Callie olhou para cima de onde estavadeitada ronronando no colo de Belle. Seu irmãoestá certo. Se você quiser um macho, deve o

fazer entender que ele não tem escolha.Brendan se sentou e agitou a cabeça. “Um

lobisomem com uma gata... que conversa.Ninguém acreditará em mim.”

Suspirando, Belle afagou Callie e olhou

fixamente para seu irmão. “Como? Como possolutar por um homem que pensa que eu sou uma Abominação?”

“Alex não acredita verdadeiramente quevocê seja uma Abominação, criança.”

 A cadeira caiu no chão, quando Brendan selevantou para enfrentar a mulher que estava forada porta de tela.

“Eu posso entrar?” Apertando Callie em seus braços, Belle se

levantou.Tirando a cadeira do caminho, Brendan

agarrou seu braço para pará-la e ficou na frentedela. “Quem inferno você é?”

“Outro Alfa cabeça-dura.”  A mulher de

cabelos brancos murmurou com um suspiro e

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uma sacudida de cabeça. Então ela sorriu. “Eusou a avó da sua cunhada.”

Ele fez uma careta. “Você é Alesandra 

Morning?”Ela movimentou a cabeça uma vez. “Sim.”Piscando as lágrimas restantes de seus

olhos, Belle plantou a mão no meio das costasde seu irmão e o empurrou. “Droga, Brendan, o

que há de errado com você? Você tem maneirasmelhores que estas.”

Ele olhou acima de seu ombro. “E você estárealmente no humor para bancar a anfitriã?”

“Cale-se.” Ela andou por detrás dele e voltou

sua atenção para Alesandra.“Por favor, entre. Não se importe com

Brendan. Às vezes ele se esquece daeducação.”

 Alesandra sorriu, quando abriu a porta. “Um

truque de todos os Alfas. Seu irmão Kearnan émuito parecido com ele.”

 Alesandra entrou, seguida por um homemgrande.

Uivando, Callie saiu dos braços de Belle,

todo seu pêlo ficando em pé.

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Urso! Perigo! Corra e esconda-se. Ela subiuno quarto, deixando marcas de garra no chão demadeira.

Com as narinas chamejando, Brendanagarrou sua irmã e a empurrou atrás dele.

Quando o homem alto levantou as mãos afrente, Alesandra se pôs na frente dele. “GeorgeTwoBears é meu amigo. Ele não machucará

você.” Ainda tenso, Brendan olhou fixamente para

os dois. “Você é o mesmo homem-urso quea judou Kearnan?”

George movimentou a cabeça.

Brendan relaxou um pouco. Alesandra olhou para a porta onde Callie

desaparecera. “Você tem uma gata? Como fezamizade com ela?”

Belle agarrou o braço do irmão e o empurrou

fora do caminho. “Droga, Brendan, quer por favor, parar de me empurrar para trás de você!Eu sou grande suficiente para cuidar de mimmesma.”

Ele cruzou os braços sobre o tórax.

“Realmente? Não parecia assim há quinzeminutos atrás.”

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Respirando fundo, Belle fechou os olhos econtou até dez. Certo, ele estava certo. Quinzeminutos atrás ela era um caso perdido, bem,

quase um caso perdido. Ela consertaria ascoisas com Alex, de alguma maneira. E talvezesta Alesandra Morning pudesse ajudá-la.

Belle abriu os olhos e trincou seus dentes,enquanto falava com seu irmão. “Isso foi quinze

minutos atrás. Agora sai da frente, cretino, antesde eu tirar  você. Eu tenho convidados.” Elaaludiu a Alesandra e George. “Por favor , sesentem. Vocês gostariam de chá?”

Girando a cabeça para longe de sua irmã,

enquanto saía do caminho, Brendan sorriu.Deixe Belle brava o suficiente e ela conquistariao mundo. Este Alex Whitehorse não tinhachance. Claro, se ele fosse muito estúpido paraperceber o tesouro que era Belle… Bem, existiria

um lobisomem a menos vagando esta floresta.

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Capítu lo Quato rze 

 Alesandra balançou a cabeça. “Nãoobrigado. Nós estamos aqui para te levar conosco.”

 A chaleira tiniu sobre o topo do fogão.“O inferno que você está!” Brendan inseriu,

enquanto andava em direção a eles. “Minha irmãnão vai rastejar por qualquer homem.”

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 Alesandra agitou a cabeça. “Não, vocêentende mal. Ninguém em nossa Alcatéia arespeitaria se ela fizesse isto. Eu quero que volte

comigo como minha convidada, e possívelcompanheira de negócios. Pelo menos é issoque eu direi a todo mundo.”

Brendan enrolou o lábio. “Companheira denegócios? Com você? Nós? Em que?”

“Isto.” Ela fixou uma pequena barra rosa namesa.

Belle o ergueu. “É sabonete” Ela cheirou.“Com aroma de rosa.”

Brendan bufou.

 Alesandra o ignorou. “Nós fazemossabonetes para uma loja local freqüentada por turistas. Eu disse as outras mulheres que ouvisobre a dona da loja que estava de férias aqui, eeu iria abordá-la sobre investir.” Ela sorriu. “Eu

sei que uma grande companhia como a sua nãoestá interessada nos sabonetes que nósfazemos, mas esta é a forma de conseguir vocêperto de Alex.”

 Antes de Belle poder responder, Brendan

interrompeu. “E eu aposto que os membros da

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sua Alcatéia ficarão emocionados para ter avisita de uma Abominação com eles.”

Belle estalou. “Já chega, Brendan. O que eu

decido fazer não é da sua conta.”Com os braços cruzados sobre o tórax, ele

ficou de frente para sua irmã e olhou a ela. “Oinferno que não é. Você é minha irmã, e eu nãovou permitir que seja hostilizada e maltratada por 

uma Alcatéia de lobos da floresta que nãogostam de sua linhagem.”

“Isso não acontecerá.” Alesandra inseriu.Com os punhos fechados, Brendan se virou

para encará-la. “Mentira. Seu Beta a chamou de

 Abominação. Eu estava lá.”Batendo a bengala contra o chão, Alesandra

agitou a cabeça. “Não! Não irá acontecer novamente. Nem todos os nossos membrospensam como ele.”

 Ainda com os braços cruzados sobre otórax, Brendan endireitou-se, mostrando suaverdadeira estatura e olhou abaixo no nariz nela.“Eu aposto que eles não pensam.”

Franzindo testa, George endireitou-se de

onde estava debruçando contra a parede.

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“Isto é o suficiente.” Belle disse numa vozcalma. “Eu não sou uma menininha que precisade seu grande irmão para cuidar dela. Eu posso

cuidar de mim mesma.”Ele virou-se para encará-la. “Como você

cuidou de si mesma esta manhã?”Com o temperamento quase explodindo,

Belle pôs as mãos nos quadris. “O que

aconteceu a mim esta manhã, Brendan, que nãopodia ter lidado sozinha se você não tivesseestado aqui? Na verdade, você é a pessoa quecausou todos os problemas. Se você nãoaparecesse, não teria tido que defender você, e

 Alex não descobriria sobre minha linhagem nafrente de outros membros da  Alcatéia.” Elaapunhalou o dedo no tórax dele. “Você, meuirmão querido, é a pessoa que pôs tudo aperder .”

Ele olhou a ela. “O diabo que eu fiz.”Belle se aproximou mais, ergueu-se nas

pontas dos pés, e olhou no rosto dele. “Sim,você fez, babaca.”

“Não. Eu não fiz, sua inocente, pequena

idiota.”

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Balançando a cabeça, Alesandra suspirou.Esta menina Belle era mais Alfa do que qualquer fêmea que encontrara, inclusive ela mesma. Elaera a companheira perfeita para Alex, se elesdois pudessem voltar a ficar juntos sem a

interferência de Josh.Quando a discussão de Belle e Brendan se

tornou mais séria, George colocou a mão em seuombro. Você está certa de que ela é para Alex?Ele poderá controlá-la?

Batendo levemente na mão dele, Alesandramovimentou a cabeça. Sim. Ela é perfeita paraele. De acordo com ela, eles estão acasalados,então ela aceitou seu domínio. O que você vêaqui é rivalidade de parentes. Estes dois são

 Alfas e não aceitarão a superioridade do outro.Eu não fico surpreendida que Artemis Gray seja pai destas crianças, especialmente desde suamãe era uma loba verdadeira.

 Alesandra sorriu. Olhe para eles. Até

enquanto discutem, ambos tem dignidade eautoconfiança. Um pouco disso vem da mãe

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deles. Os lobos têm um sentimento inato deauto-estima encontrado em poucos outros seresvivos, algo que muitos lobisomens perderam. Eu

acredito que as misturas de sangue de lobocriam lobisomens mais fortes.

George sorriu para ela.  Algo que nóshomens-ursos nunca esquecemos.

Ela riu. Pessoas como você só esquecem-se

de sair do bosque. Um sorriso largo apareceu no rosto dele. É o

melhor lugar para hibernar.

 A risadinha de Alesandra chamou a atençãode Belle. Trincando os dentes e lançando umclarão bravo em Brendan, ela o empurrou fora docaminho e se sentou. “Por favor , nos perdoe.

Meu irmão sempre parece tirar o pior de mim.” A mulher mais velha riu. “Não existe nadapara perdoar. Minha irmã e eu éramos quaseiguais.”

Depois de rosnar mais uma vez na direção

de seu irmão, Belle fez um gesto para Alesandrase sentar . “O que exatamente você tem em

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mente? Brendan pode ter os modos de umporco, mas ele está certo sobre sua Alcatéia nãodar exatamente as boas-vindas a mim de braços

abertos.”Bufando, Brendan se debruçou contra a pia,

os braços cruzados sobre o tórax.Belle podia sentir seu olhar fixo atrás de sua

cabeça, entretanto, ela realmente não dava a

mínima sobre o que ele pensava. Ela amava Alex. Ele era o destinado para ela, e não iadesistir dele só porque alguns membros da Alcatéia dele tinham preconceito.

E quanto mais cedo Alex percebesse que a

amava demais para viver sem ela, mais felizeseles dois seriam.

Enfocando sua atenção na mulher maisvelha, Belle entrecruzou os dedos. “Qual é seuplano?”

 Alesandra mexeu a cabeça. “Eu não tenhoum plano, e nós não precisamos de um. Umavez que ele estiver sob seus pés, por assimdizer, Alex não poderá resistir a você.”

Murmurando algo sobre mulheres e idiotice

sob sua respiração, Brendan saiu da casa.

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Belle agarrou a barra de sabonete na mesa,apertou-a, e a soltou novamente. “Eu mal possoesperar até o dia em que uma mulher faça dele o

que quiser .” Alesandra riu e levantou a barra desfigurada

de sabão. “Não é culpa dele se preocupar sobrevocê.”

 Agitando a cabeça, Belle suspirou. “Eu não

ligo. É só que às vezes ele não sabe quando seafastar. Agora, por que não precisamos de umplano? Eu sou uma contadora. Eu ficarei maisfeliz com um plano.”

Inclinando-se contra a cadeira, a mulher 

mais velha sorriu. “Eu conheci Alex desde queele era um bebê. Ele era uma criança séria, umadolescente mais sério ainda, interessado na Alcatéia e na tradição muito mais do que algunsde seus amigos. Desde que ele se tornou Alfa,

ele pôs toda sua energia em atender e manter a Alcatéia. Até quando ele pensou que estavaapaixonado por Serena, a Alcatéia veio emprimeiro. Porém, desde que você entrou em suavida, existem ocasiões em que ele não está certo

de que dia é. Você é a única mulher que tem opoder para atravessar a parede de

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responsabilidade que ele construiu ao redor simesmo.”

Soltando o sabonete, ela se debruçou na

mesa e apertou as mãos de Belle. “Você o fezlembrar como é verdadeiramente viver… eamar.”

Suavemente puxando suas mãos livres,Belle subiu e enxugou o resíduo de sabonete de

sua calça jeans. “Será melhor eu empacotar minhas coisas. Eu também tenho mantimentosque terão de ser empacotados, e o material nageladeira terá que ir para os r efrigeradores.” Elaolhou para  Alesandra. “Você percebe que eu

planejo ficar em sua casa até Alex criar juízo,certo? Uma vez lá, eu não partirei até que aquelebobo teimoso Alfa lembre-se de que foi ele quemexigiu que acasalássemos em primeiro lugar.”

Levantando-se, Alesandra riu. “Você é bem-

vinda em minha casa pelo tempo que for .” Elaolhou para George, que se debruçava indiferentecontra a parede próxima a porta. “Desde quevocê não se importe de ter um urso ao redor.”

Ele sorriu.

Belle riu. “Callie vai amar viver com umurso.”

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Capítu lo Qu in ze 

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 “Onde estão as mulheres que estão pedindo

 Asilo?”

 Ambos Josh e Dave se olharam. Elesdirigiram para casa esperando achar Alex. Aoinvés, a casa dele tinha estado vazia. Então elesse sentaram para esperar.

“Alesandra as pôs naquela cabana vazia

próximo a sua casa, assim ela podia ficar de olhonelas.”

Movendo-se depressa, Alex desapareceuem seu quarto só para retornar quaseimediatamente em uma camisa e calça jeans

limpas. “Como elas estão?”Dave encolheu os ombros. “Alesandra disse

que ela tratou cuidou dos machucados e entãolhes deu uma daquelas suas poções para dormir. Até onde eu sei, elas não saíram desde que

chegaram aqui.” Alex não ouviu a maior parte da explicação

de Dave. Sua atenção estava bloqueada emuma palavra... machucados. “Que tipos demachucados?”

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 Ambos os homens encolheram os ombros.“Nós não as vimos, e Alesandra não nos deudetalhes.”

Passando os dedos por seu cabeloembaraçado, Alex amaldiçoou sob suarespiração. Só o que ele precisava. Umasmulheres fugindo de problemas. Ele tinhaproblemas o suficiente agora mesmo.

Friccionando os dentes, dirigiu-se à porta. Émelhor resolver isto logo agora. Então ele podiacompreender como convenceria a Alcatéia emaceitar Belle.

Uma punhalada afiada próxima ao seu

coração o fez dar um suspiro rápido.Dave estava imediatamente ao seu lado.

“Você está bem, Alex?” Alex escapou dele. “Eu estou bem. Somente

faminto. Quanto mais cedo descobrir o que está

havendo com estas mulheres, mais cedo possoconseguir algo para comer. Vamos.” Ele olhoupor cima de seu ombro. “Você também, Josh.”

Um olhar embaraçado em seu rosto, Joshbaixou a cabeça. “Ah… tudo bem se eu não for?

Você pode me contar mais tarde.”

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“Cristo, Josh. Você é a pessoa que mearrastou para casa por causa destas mulheres.O que é tão importante agora que você não pode

estar lá quando eu as questionar ?”Dave agarrou o braço de Alex e sussurrou.

“É melhor se controlar , homem velho.”Josh olhou para cima no rosto de Alex e

então desviou o olhar. “Tabitha voltou para

casa.” Alex podia sentir sua pressão sangüínea

subindo. “O que diabos sua irmã quer agora?”Josh encolheu os ombros. “Você conhece

Tabitha. Ela vem. Ela vai.”

Rindo, Dave se debruçou e sussurrou:“Inferno, Alex. Ela quer você.”

 Alex amaldiçoou todo o caminho para acabana onde as estranhas estavam ficando. Doisanos atrás, quando ele fez deixou claro quequeria Serena como sua companheira, Tabithateve um acesso de raiva enorme e foi embora,

gritando que ele sentiria muito que não acasalaracom ela. Mesmo depois que Serena foi embora,

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ele nunca lamentou que Tabitha se fora.Nenhuma outra mulher na Alcatéia era maisegocêntrica. Ela esperava que o mundo girasse

em torno dela. Ela nunca poderia ser uma fêmea Alfa adequada.

Mas agora ela voltava e sabia que ele nãoacasalara com Serena. Que acasalara com Bellenão importaria para ela. Em um nível pessoal,

duvidou que ela se importasse quem ou o quemeram os pais de alguém, mas poderiarapidamente espalhar o descontentamentodentro da Alcatéia se desse a impressão falsaque iria eventualmente ceder e acasalar com ela.

O inferno congelaria primeiro.Dave caminhou ao lado dele. “Você disse

algo?”“Feche a matraca.”

Parando diante da porta da cabanapequena, Alex bateu ruidosamente.

Uma voz amortizada passou por detrás a

porta. “Quem é?”

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 “Alex Whitehorse. Eu sou o Alfa desta Alcatéia. Eu gostaria de conversar com vocês.Por favor .” ele adicionou como uma reflexão

tardia.Depois de alguns momentos, a porta abriu

um pouco, e um rosto pálido apareceu. Haviauma contusão escura em baixo de seu olhoesquerdo. “Alesandra está com você?”

 Alex endureceu quando ele viu o rosto dela. Alguém batera nela! Isso era uma Abominação!Respirando fundo, contou até dez, lentamentesubjugando sua raiva e frustração. O medo eraevidente na voz, postura, e expressão desta

mulher. A última coisa que ela precisava pensar era que ele estava bravo com ela. Ele precisavaser gentil e delicado. A mulher que desviou avista dele estava morta de medo.

Gentil e delicado! Eu? Eu preciso de Belle

aqui para me ajudar com estas mulheres. Acalmando suas emoções, ele fez o queesperava ser um olhar compassivo e balançou acabeça. “Eu sinto muito, mas ela foi chamada.Eu prometo que não terá nada a temer de mim.”

Ela examinou seu ombro. A voz dela tremiade medo. “Quem é ele?”

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“Meu Omega, Dave Forrest.”“Omega?” Alex fez seu melhor para sorrir de maneira

tranqüilizadora. “Ele não machucaria umamosca. De fato, ele não mata nem mesmopulgas.”

Um sorriso leve apareceu no rosto dela eabriu mais a porta. “Entre. Eu sou Jillian, meus

amigos me chamam de Jill.” Alex movimentou a cabeça. “Obrigado, Jill.” Ambos os homens a seguiram para dentro

da casa.Todas as cortinas estavam fechadas e

nenhuma luminária estava acesa. Alex soubeque existia outra a mulher sentada num cantoescuro mais por olfato do que por visão.

“Esta é minha cunhada, Eileen. Por favor,sentem-se.” Jill disse.

 Alex assentiu para Dave e eles se sentaramem cadeiras mais perto dela. Ambas sentiramquando ela se afastou.

Franzindo a testa, Alex contemplou a formaobscura. Uma entrevista no escuro não iria dar 

certo. “Eu gostaria que você abrisse as cortinas,por favor.”

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 Ambas as mulheres ofegaram.“Por favor.” Jill começou, “Ela não…”Suspirando, Alex usou sua voz mais

tranqüila. “Eu sinto muito. Acredite-me, a últimacoisa eu quero é afligir vocês, mas tenho quesaber exatamente por que estão pedindo Asiloantes de aceitar. A dificuldade entre nossas Alcatéias será ruim o suficiente como está se

seu irmão escolher desafiar nosso Asilo. Eutenho que saber sobre o poderia estar enfrentando.”

Jill olhou para a outra mulher. “Você tem quemostrar-lhes, Eileen. Eu sei que eles nos

ajudarão. Eu posso sentir isto.”Um soluço estrangulado escapou de Eileen,

mas Alex a viu concordar com a cabeça.Jill caminhou através do quarto e abriu as

cortinas.

“Dave, abra aquelas no outro lado doquarto.”

O Omega imediatamente obedeceu.Quando a luz iluminou o rosto do Eileen, ela

se encolheu.

 Alex entendeu por que.

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Uma série de maldições que saíram de suaboca, causaram um rubor fundo para inundar orosto dela, pelo menos as partes que não

estavam cobertas com contusões em quasetodas as cores do arco-íris. Seu olho esquerdoestava inchado e seu lábio superior estavaquase na metade de seu tamanho normal denovo. Três pontos suturados num corte na

bochecha direita dela, e um pedaço grande depele fora arrancado de seu queixo. Seu braçodireito estava numa tipóia, e ela respiravadevagar e cuidadosamente como alguém com ascostelas quebradas.

 A voz de Alex era baixa e, até para seuspróprios ouvidos, mortais. “Quem fez isto avocê?”

Jill correu para o lado de Eileen. “Meu irmãoBill, marido dela.” As lágrimas começaram a rolar 

sobre sua bochecha. “Eu tive que tirá-la de lá. Eupensei que ele iria matá-la depois que ela perdeuo bebê.”

 Alex não pensou que podia ficar mais bravoque já estava. Ele ficou. Suas narinas

chamejaram. “Ela perdeu um bebê? Foi culpadela?”

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Eileen negou com a cabeça. Sua voz era ummero sussurro. “Foi o único tempo em que eleme tratou bem, quando eu estava grávida. Mas

eu tive um aborto, ninguém fez qualquer coisaerrada. Foi só uma dessas coisas, o doutor disse, a natureza abortando um feto malformado.Mas Bill não acreditou no doutor. Ele disse queeu matei o bebê dele, e me faria pagar.”

Com as lágrimas escorrendo por suasbochechas, ela fungou e piscou. “Eu nãomachuquei meu bebê. Eu nunca faria isto. Euestava tão feliz quando descobri que estavagrávida e não só porque Bill começou a me tratar 

bem. Eu amo bebês e quero meus filhos. Eununca iria…”

Ela soluçou e quebrou.Jill se sentou próximo a Eileen e puxou sua

cunhada nos braços.

Dave olhou fixamente para Jill. “O queaconteceu a você?”

Ela piscou. “Eu tentei detê-lo, quando quistrancá-la no armário enquanto ia trabalhar .”

Dave bocejou. “Ele a trancou no armário?”

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Jill concordou com a cabeça. “Ele não queriaque ela fugisse.” Um sorriso satisfeito apareceuno rosto dela. “Eu desparafusei as dobradiças.”

Rosnando, Alex se ergueu de um salto. “O Asilo está concedido para vocês duas o tempoque quiserem, e quanto a mim, espero que seumarido me desafie. Eu gostaria de quebrar todosos ossos do corpo dele.” Ele movimentou a

cabeça para Dave. “Fique e veja se elasprecisam de qualquer coisa.”

Dave meneou a cabeça. “Eu cuidarei delas.” Alex parou. “Eu convidei um casal de lobos

para ficar na cabana deserta na parte de trás das

montanhas. Tenha certeza que eles tenham obastante para comer.”

Dave sorriu. “Eu cuidarei deles, também.”

Josh encontrou Alex de volta em seuescritório. “Bem?”

 Alex se recostou na cadeira e olhouf ixamente para seu melhor amigo. “Eu

costumava concordar com você sobre como

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lobisomens são superiores em qualquer outracoisa. O que eu vi hoje me fez questionar isto.”

Josh fez carranca. “Por quê?”

Ele lançou um maço de papéis na pastasobre a escrivaninha. “Esta é uma lista dosdanos de Eileen Fletcher. Lábio rasgado, olhoinchado, braço quebrado, costelas quebradas,vários cortes e contusões. Um lobisomem fez

isto, Josh. Ele bateu em sua companheira quaseaté a morte, porque perdeu o filho deles.Lobisomens não deveriam fazer isto. Nossosangue de lobo deveria nos fazer melhor, maisnobres.”

Com o rosto pálido, Josh tragou. “Existemsempre aberrações.”

 Alex arqueou uma sobrancelha.“Aberrações? Só um cara ruim aqui e lá?”Empurrando sua cadeira para trás, ele se

levantou e andou até a janela onde desviou avista para as montanhas.

“Que tal Sam?”“O que Sam tem a ver com isto?” Alex girou e se debruçou contra a janela.

“Lobisomens não deixam seu companheiros efilhos, Josh. Mas Sam quer viver com uma

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mulher humana. E mais relatórios como estesestão aparecendo o tempo todo. Você os viu. Alcatéias de toda parte do país, no mundo, estão

reportando os mesmos problemas. Cada vezmais membros estão retornando a floresta. Atépior, alguns lobisomens estão f icando humanos.”

Capítu lo Dezesseis 

Depois de atirar sua mochila sobre seuombro e pegar Callie em seus braços, Bellefechou a porta do carro com seu quadril e seguiu Alesandra sobre um caminho traçado em pedra,através de uma varanda larga, e numa cozinha

grande. A gatinha cheirou o ar. Cheiros

interessantes. Os ratos estão nas paredes.Talvez ficando aqui não fosse tão ruim. Você temcerteza que pode confiar no urso? 

Um fundo riso avançou pelo quarto, quandoGeorge levou o resto das bolsas dela e entrou na

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casa. Eu juro pelos ossos de meusantepassados, pequena irmã, que não quero lhecausar nenhum dano.

Nós veremos. Torcendo o nariz, Callie saltoudos braços de Belle e deslizou sob a mesa. Lálambeu suas patas, observando George quandoele cruzou a cozinha e desapareceu em outroquarto.

Rindo da gatinha, Alesandra virou paraBelle. “George porá suas bolsas no quarto deconvidado. Eu espero que você fique confortável.Venha comigo e lhe mostrarei onde tudo está.”

Em vez de seguir sua anfitriã, Belle soltou

sua mochila no chão e lentamente girou em umcírculo, suas narinas chamejaram, inalando amiríade de aromas e perfumes que penetravama cozinha espaçosa. Seguindo seu nariz, elaentrou por uma porta aberta num grande, bem

iluminado escritório.Minúsculas partículas de pó dançavam pelas

vigas largas de luz solar que brilhavam por largas janelas. Flores de aroma adocicado eervas pungentes de todos os tipos estavam

pendurados nas vigas secando, provocando onariz sensível de Belle. Panelas de barro e jarros

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de vidro de todos os tamanhos forravam asprateleiras atrás da parede. As barras desabonetes estavam secando num balcão largo,

enquanto outros, embalados em embalagenscoloridas, estavam empilhadas numa mesapequena.

Respirando muito mais fundo, Belle olhoupara os sabonetes desembrulhados, escolheu

uma barra cor de ovo, e o aproximou do nariz.“Lírio do vale, e...” ela franziu as sobrancelhas,“... tomilho?” Ela pegou uma barra verde echeirou. “Pinho e...” outra cheirada, “...um toquede manjerona.” Uma barra púrpura. “Violetas e...”

ela sorriu, “...Aconite - wolfsbane.” Ela girou eolhou fixamente para Alesandra. “Estascombinações são absolutamentesurpreendentes. Como você conseguiu asfragrâncias para se misturarem assim?”

 Alesandra sorriu. “Você gostaria deaprender?”

Colocando a barra no lugar, Belle sorriu parasua anfitriã. “Gostaria de se tornar uma mulher muito rica?”

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Quando a porta foi aberta com estrondo, Alex olhou de cima de sua papelada para o rostode Dave.

“Eileen e Jill estão bem acomodadas? Elastêm tudo que precisam?”

Movimentando a cabeça, Dave baqueousobre o sofá e olhou fixamente na lareira. “Eununca pensei que um lobisomem faria aquilo àsua própria companheira.”

Sua raiva surgindo novamente, Alex

balançou a cabeça. “Eu sei.” Dave olhou ao espaço. “Se eu pudesse pôr 

meus dentes nele, eu rasgaria sua garganta.”Inclinando-se para trás, Alex contemplou

seu Omega. Dave era um dos homens mais

gentis que ele conhecia. “Até lá não pense sobreisto. Eu não quero meu Omega ficando violento.Eu preciso de alguém em quem todo mundopode confiar.”

Depois de um suspiro, o sorriso convencido

habitual de Dave apareceu em seu rosto.“Alesandra tem outr a convidada.”

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 Alex olhou para a lista de itens necessáriospara as camas e café da manhã. As palavras nalista desapareceram e o rosto de Belle apareceu,

a forma que ela olhara para seu rosto naquelamanhã quando ele foi embora.

Seu coração apertou. O lobisomem em suaalma rosnou furiosamente.

Dave se debruçou para frente. “Você não

quer saber quem é?”Clareando a mente e focando em sua lista,

 Alex encolheu os ombros. “Para falar a verdadenão.”  A matriarca da Alcatéia, freqüentementetinha mulheres de outras Alcatéias a visitando.

Levantando-se, Dave foi até a escrivaninhae se debruçou contra ela. “Você tem certeza?”

Quebrando pela metade o lápis que eleestava segurando, Alex rosnou, “Dave, eu tenhooutras coisas em minha mente que a visita de

alguma mulher velha a Alesandra.”O riso de Dave rodou em torno do quarto.

“Mais mulheres velhas deviam se parecer comela.”

 Alex olhou a Dave.

Dave sorriu para ele.

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Murmurando uma maldição sob suarespiração, Alex lançou os pedaços do lápis nolixo e olhou a seu Omega. “Eu não vou conseguir 

trabalhar assim. Quem é a visita?”“Uma certa contadora de Nova Iorque.” Alex congelou. Ele não esperava isto, mas

devia. Alesandra fizera intrometer-se em suavida uma prioridade. Friccionando os dentes, ele

empurrou a cadeira para trás e se levantou. “Por que aquela mulher velha não podia parar de semeter? Quando todo mundo descobrir, a Alcatéiaficará em um alvoroço.”

Quando ele andou em torno da

escrivaninha, Dave agarrou seu braço. “Eu achoque você está exagerando.”

P da vida, Alex soltou seu braço. “ A mãedela era uma loba, maldição. A Alcatéia...Superará... isto.”

 Alex mexeu a cabeça e caminhou para ooutro lado da escrivaninha. “Josh não quer.”

Dave amordaçou uma maldição. “Joshprecisa recuperar-se de sua mãe ficandoselvagem.”

“É isso que continuo dizendo a ele.” disseuma voz abafadora da entrada. Uma mulher alta,

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voluptuosa empurrou a porta aberta com o pé eentrou. “Oi, Alex. Senti sua falta.”

Dando um passo para trás, Dave olhoufixamente para a mulher e então latiu um riso.“Cristo, Tabitha, que diabo você fez com seucabelo?”

Os lábios de Alex se contraíram. O cabelo

de Tabitha estava curto e tingido de umvermelho vibrante.

Ela lançou sua cabeça. “Quente, não é? Éum dos mais recentes estilos.”

Dave caminhou para seu lado e espanou o

cabelo dela. “Sua cabeça parece à luz vermelhano topo de um carro de polícia.”

Ela empurrou o cotovelo em direção aodiafragma dele.

Ele se moveu para o lado, longe dela e

agarrou a porta. “Eu pararei na cabana paraverificar as mulheres, então vou para a cama eno café da manhã passo para ver se elasprecisam de ajuda.”

Nunca tirando os olhos da irmã de Josh,

 Alex meneou a cabeça. “O eletricista devia ter terminado a instalação elétrica hoje. Verifique e

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veja se foi feito. Droga, Tabitha. Por que diabos,voltou? Eu não preciso de você me causando problemas.

Seu sorriso um convite, Tabitha deslizou até Alex, aplainou as mãos contra o tórax dele ecomeçou a acariciá-lo.

Ele se afastou.Desencorajada, ela o seguiu. “Ainda fugindo

de mim, Alex. Por quê? Que eu saiba, Serenadeixou você e acasalou com outra pessoa.” Suamão deslizou até a cintura dele. “Por agora, vocêdeve estar... necessitado.”

 Agarrando o pulso dela, antes da mão poder 

ir mais baixo, Alex empurrou-a longe. “O quevocê quer?”

Balançando a cabeça de lado, ela deu umsorriso dentudo.

 As narinas de Alex chamejaram. Ela estava

excitada. Se ele não fosse cuidadoso, o atacariaaqui. Ela era certamente corajosa o suficiente.

Evitando-a, ele se afastou dela. “Eu nãotenho tempo para jogos, Tabitha. Por que vocênão volta para onde veio, antes de ter metade da

 Alcatéia querendo rasgar todos esses seuscabelos vermelhos fora de sua cabeça?” 

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Rindo, ela se aproximou dele e pôs a mãosob seu braço.

 Alex tentou se livrar, mas ela enfiou as

unhas em sua carne. Que assim seja então. “Euestou indo ver Alesandra. Você gostaria de vir  junto?” Ele a puxou para fora sobre a varanda.

Ela hesitou. “Alesandra? Sabe, eu tenho umpouco mais de bagagem para desfazer. Por que

não venho mais tarde, e nós falaremos sobre osvelhos tempos.”

Ele parou e examinou seus olhos. “Tabitha,eu vou dizer somente uma vez. Eu não estouinteressado em você de qualquer forma. Eu não

quero conversar com você, fazer sexo com você,ou acasalar com você. Você é uma mulher inteligente. Parta e encontre outro homem, lobo,lobisomem, inferno, vá acasalar um homem-ursoque não me importarei. Eu fui claro?”

 As unhas afiadas dela deixaram fundasmarcas em seu braço. “Seu cabeça de merdapresunçoso. Você acha que é muito bom paramim. Você sempre pensou. Bem, eu tenhonotícias para você, alto e poderoso Alex

Whitehorse, Alfa da Alcatéia. Você sentirá muitopor ter me jogado fora como um cobertor usado.

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Você vai me pagar, você vai ver .” Girando, elasaltou da varanda e desapareceu ao lado dacasa.

Moendo os dentes juntos, Alex a assistiupartir. Quando ela estava longe da vista, desceuos quatro passos da varanda e dirigiu-se aocaminho que levava a casa de Alesandra.

Os pássaros gritaram e gorjearam com

medo, quando pisou no pequeno espaço deárvores separando sua casa da de Alesandra.Tabitha era um pé no saco e uma desordeira. Alesandra era uma cadela velha intrometida. EBelle, Belle era a mulher que queria e não

conseguia entender como tê-la.

Capítu lo Dezessete 

“O que você pensa sobre estes números?”

Belle perguntou.

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 Alesandra olhou fixamente esilenciosamente por um momento, então olhoupara Belle. “Você está certa? Nós podemos fazer 

tanto dinheiro assim?”Rindo, Belle meneou a cabeça. “Eu não

posso não estar exatamente certa até acompanhia fazer uma análise completa com ummercado de teste, mas esta é uma estimativa

conservadora. O mercado de fragrânciaspessoais está muito bom agora e seu sabonete édiferente. Com o tipo certo de campanha, o céué o limite.”

 Alesandra afundou sobre uma cadeira da

cozinha. “Meu Deus. Eu nunca pensei…”Belle juntou os documentos estendidos

sobre a mesa. “…que seu simples sabonetecaseiro me interessaria. Bem, interessa. Claro,meu pai terá que aprovar o negócio. Pena que

Brendan partiu. Eu podia ter devolvido osdetalhes com ele. Você não tenha um fax, nãoé?”

Como a mulher mais velha negou com acabeça, a porta bateu aberta e Alex entrou no

quarto. “O que diabo você está fazendo aqui?”

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Com as narinas chamejando, Belle viroupara enfrentá-lo. “Você está falando comigo?”

“Você não é a pessoa que vive aqui.”

Estreitando os olhos, Belle perguntou. “Ondevocê aprendeu educação? Num celeiro com osporcos?”

Fechando os punhos, Alex olhou a Belle. Oque ela estava fazendo aqui? Se a Alcatéia a

descobre, metade deles estaria derrubando suaporta em afronta. “Maldição, Belle, você é tãoinsegura que tinha que me seguir?”

O queixo dela caiu. Ela fechou a bocarapidamente. “Insegura? Sobre o que?”

Ele mudou seu olhar para Alesandra.Ela sorriu e dobrou as mãos no colo.Friccionando os dentes, ele disse, “Nós

precisamos conversar sobre nossa relação, masnão agora, não aqui. Volte para sua cabana, e

eu descerei em alguns dias.”Com o rubor subindo-lhe no rosto, Belle

olhou fixamente para Alex. Quem era estecretino? Ele certamente não era o mesmohomem que declarou que ela era a outra metade

de sua alma. Bem, não estava indo a lugar algum. Cruzando os braços sobre seus peitos,

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ela olhou para ele. “Voltar para minha cabana eesperar por você para vir até mim. Só assim?”Fechando a distância entre eles, apunhalado o

dedo no tórax dele. “Agora me escute, seuarrogante, egocêntrico, cretino Alfa. Você veioatrás de mim. Você me perseguiu na lama e nachuva e acasalou comigo! Eu não o prendi eexigi que você me escolhesse como sua

companheira. Você tomou esta decisão por conta própria. Agora, eu sou sua companheira sevocê gostar ou não, e não será você ou qualquer outro quem vai me dizer onde eu posso ou nãoposso ir.”

Ela apunhalou o tórax dele novamente e eledeu um passo para trás. “Além disso, eu nãosegui você. Se eu tivesse, estaria em sua casaagora, não nesta. E se você vai continuar agindocomo um idiota, eu me mudarei para sua casa e

você não poderá me tirar de lá. Eu entendo queas conseqüências de nosso acasalamento parasua Alcatéia, melhor do que você. Eu soualguém que sabe o que ser excluída por causade minha herança. É por isso que eu estou nesta

casa.”

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Outra punhalada de dedo no tórax dele.“Além disso, Alesandra e eu estamos fazendonegócios. Depois de ouvir o sim de meu pai, nós

cuidaremos dos detalhes do contrato. Enquantoisso, nossa Alcatéia terá tempo de se aproximar de mim e me conhecer, antes de eu assumir osencargos como a Alfa fêmea.”

 Ainda outra punhalada no tórax de Alex.

“Isto é a menos que você planeje me repudiar?”Ela olhado para o rosto dele. “Fará isso? Nessecaso, você fará isto na frente do Conselho da Alcatéia na próxima lua cheia. Eu não fugirei devocê, idiota. Eu fiz um compromisso, um que eu

pretendo honrar até minha morte. Então,ajoelhou tem que rezar .”

Quando ela começou a picar o dedo notórax dele novamente, Alex agarrou a mão dela. A voz dele estava tensa devido à raiva

controlada. “Isto é o suficiente. Que tipo deesquema louco você e essa mulher velhaplanejaram? Se você pensa que eu vou deixar você se meter em assuntos de negócios daminha Alcatéia, assim você pode cair em suas

boas graças, você está louca.”

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O barulho que a mão dela fez quandoatingiu o rosto dele ecoou em torno do quarto.

 A marca da mão dela apareceu na bochecha

dele imediatamente.Tremendo, Belle fechou a mão em punho,

assim não o esbofetearia novamente. “Seuinsuportável, mesquinho condescendente! Comoousa questionar minha integridade! Eu iria não

tentar comprar meu lugar em sua Alcatéia assimcomo não tentaria voar deste telhado. O contratona mesa nada mais é do que uma tentativa deacordo. As receitas para os sabonetes que Alesandra tem criado são alguns dos mais

diferentes que eu já vi. Eles provavelmentevalem mais dinheiro do que ofereci, mas euposso garantir que meu pai estará muito maisinteressado em introduzi-lo no mercado do quealgumas das outras maiores companhias de

perfumes.”Soltando sua outra mão, ela girou sob si

mesma e caminhou através da cozinha.“Eu acharei meu quarto sozinha, Alesandra.

Eu gostaria de me refrescar. Por alguma razão,

eu me sinto suja.”

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 A porta entre a cozinha e sala de estar fechou com estrondo.

Lentamente, Alex inspirou e expirou

lentamente. Cadela estúpida, estúpida, estúpida.Ela iria arruinar qualquer chance que elestiveram de uma vida juntos. Por que ela nãopodia só obedecer-lhe?

Levantando uma folha da mesa, Alesandra

mostrou para Alex. “Aqui. Olhe para isto.”“Para que diabo?”“Apenas o último parágrafo, com os

números.”Pegando o papel da mão dela, Alex olhou

para a parte de baixo e então olhou para a portafechada. Olhou os números escritos, e ele olhoude novo para o papel. Ele piscou, agitou acabeça, e piscou novamente. “Ela estábrincando?”

“Não.”“Mas...”“Cale-se, Alex, e escute. Você finalmente

encontrou uma mulher que tem tanto orgulho econfiança própria, quanto você. Belle não

seguirá humildemente suas ordens. Ela é umamulher bem sucedida e confiante que podia viver 

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muito confortavelmente sem você ou qualquer homem - humano ou lobisomem - se ela quiser escolher. Não seja tolo o suficiente para afastá-

la. Com ela a seu lado, nossa Alcatéia podia setornar um poder importante na Hierarquia.”

 Alex bateu o punho na mesa e lançou opapel de volta nela. “ Ah! A Hierarquia ficariarealmente impressionada com o fato de que a

mãe dela era uma loba de verdade.” Alesandra balançou a cabeça. “Ela está

certa. Você pode ser um cretino egocêntrico.Quando foi a última vez que você freqüentouuma reunião da Hierarquia? Examinou as

atualizações que recebemos? Ou você só asentrega para mim sem as ler?”

Ele acenou com a mão dele em demissão.“Eu li o que podia pertencer a nossa Alcatéia. Eunão tenho tempo para ler sobre prêmios ou

atestados ou outras tolices assim. Nós temosnossos próprios problemas para resolver.”

 Alesandra bufou. “Você devia ler sobreaqueles prêmios, atestados, e outras tolices. Sevocê tivesse lido, saberia que Artemis Gray

recebeu vários deles por seu trabalho ajudandolobisomens - indivíduos e Alcatéias - e estará

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aceitando o compromisso este inverno para umacadeira na Hierarquia. Tudo isso depois deprimeiro acasalar uma loba e ensinar sua

descendência com ela a mudar, e agoraacasalando com uma humana. Parece a mimque a hierarquia está muito mais interessada nobem-estar dos membros do que sobre suasorigens.”

 Alex afastou o cabelo de sua fronte, virou-see dirigiu-se à porta.

Callie se sentou na frente dele e o olhoufixamente.

Mamãe estava certa. Não importa de que

espécie, os machos podem ser extremamenteestúpidos.

Capítu lo Dezo ito 

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  Alex soltou sua calça jeans no chão e caiu

sobre a cama, a memória do rosto bravo de Belle

em sua mente. Por que ela tinha que ser tãomalditamente difícil? Ela deveria obedecer-lhe.Ele era o Alfa macho.

Gemendo, rolou e olhou fixamente o teto.Era verdade? A hierarquia mudara? Alguns dos

membros mais velhos renunciaram, e oito novosmembros tinham sido designados nos últimossete anos. Outros tinham sido votados por causada política e luta pelo poder. Alex gemeunovamente. Ele fazia o melhor que podia para se

ele e a Alcatéia tão longe da política daHierarquia tão possível. Talvez ele devesse ter prestado mais atenção. Se o pai de Belle estariarecebendo um compromisso na Hierarquia, apolítica não era a mesma de sempre.

Murmurando, Alex cobriu os olhos com obraço. A Hierarquia não estava aqui. Sua Alcatéia estava, e alguns dos membros nãotoleravam a descendência de pares de lobo-lobisomem - em forma humana. Nenhum deles

tinha problemas com os filhotes quepermaneciam lobos. Mas, Belle não era uma

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loba. Ele não podia só exigir que a Alcatéia aaceitasse. Eles eram todos indivíduos quetinham direito as suas próprias opiniões.

Sentando-se, Alex balançou as pernas parao lado da cama, escorou seus cotovelos nos joelhos, e descansou o queixo em seu punho.Josh. Josh era a chave. Se ele aceitasse Belle,os outros manteriam suas opiniões para si

mesmos. Mas como convencer Josh? Ele nuncaperdoara a mãe dele, quando ela ficaraselvagem. Então, quando o companheiro lobodela foi morto e ela tentou voltar com seusfilhotes para a Alcatéia…

 A tela da janela através do quarto caiu nochão, quando um grande lobo cinza passou pela janela.

Quando Alex já tinha se levantado, o lobomudou e Brendan Gray apareceu perante ele.

Com os músculos tensos para saltar, Alexolhou ao irmão de Belle. “O que diabos vocêquer?”

Brendan cruzou os braços sobre o tórax.Sua voz estava fria e dura. “Por alguma razão

estranha, Belle decidiu manter você como

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companheiro. Estúpido em minha opinião,entretanto ela nunca escutou meu conselho.”

O sorriso de Alex era um grunhido. “Menina

esperta.” Avançando, Brendan trincou os dentes. “Só

cale-se e escute, idiota. Se eu descobrir quevocê machucou Belle de qualquer forma, eurasgarei sua garganta.”

Cruzando os braços sobre o tórax, Alexrosnou, “Você e que exército?”

O sorriso do Brendan era maligno. “Nuncaperdi de Kearnan numa briga. Pelo que euentendi, ele chutou seu traseiro, quando você o

desafiou por sua companheira, não menos. Agora você está mexendo com minha irmã.Como eu disse, só uma sugestão de que ela éinfeliz…”

 Alex andou para o outro homem, apontando

o dedo na direção geral do tórax dele. “O queacontece entre sua irmã e eu não é da suaconta, e se eu descobrir que você tem estadopor aqui sem me informar, eu o cortarei empedaços. Belle é minha.”

Os lábios de Brendan curvaram-se com ofantasma de um sorriso. “Faça isto, e Belle o

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cortará em pedaços.” Ele andou de volta, entãoinclinou a cabeça de lado. “Eu estou voltandopara Nova Iorque. O papai tem estado

preocupado sobre Belle. Ela é a mais jovem denós, e a mais próxima de Papai.” A névoa rodoue o lobo cinza desapareceu pela janela.

“Cretino arrogante.” Agarrando a tela dochão, Alex a colocou de volta na janela, antes

dos mosquitos descobrirem que eles podiamentrar. Como se ele fosse fazer qualquer coisapara machucar Belle. Ambos seus irmãos eramidiotas. Ainda, o constrangimento rastejou emsua mente. Artemis Gray. Os rumores eram de

que ele rasgara a garganta de um lobisomemque abordara sua filha mais velha. E Belle erasua favorita?

Voltando para a cama, Alex olhou fixamentepara o teto. O sono o evitou aquela noite.

Belle se debruçou contra a grade da

varanda e olhou fixamente para o céu semnuvens. Ela estava ali por quase uma semana, e

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 Alex falou com ela exatamente duas vezes... noprimeiro dia, quando lhe ordenou para voltar para casa e então dois dias mais tarde, quando

quase a derrubou.Ele se desculpou e foi embora.“Cabeça-dura, Alfa idiota. Se ele pensa que

eu vou desaparecer, está errado. E eucertamente não vou rastejar para ele e pedir de

 joelhos sua atenção.”Callie saltou em cima da grade e esfregou a

cabeça contra braço de Belle. Quando vocêentrar no cio, ele não poderá resistir você. É omesmo com todos os machos. Eles pensam com

seus pênis quando confrontados por uma fêmeafértil.

Com os olhos alargando-se, Belle olhoufixamente para a gata. “Onde você aprendeuessa palavra!”

Equilibrando-se cuidadosamente, Callie sesentou e lambeu a pata. De você. Eu estou mereferindo ao órgão sexual masculino. O pênis é a palavra correta, não é?

Rindo, Belle ergueu Callie em seus braços.

“É a palavra correta, mas eu nunca esper ei ouvir 

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isto de uma gata, especialmente uma tãopequena. Você ainda é uma gatinha.”

Callie piscou. Todos os felinos são

mentalmente amadurecidos quando nascem.Nós só temos que esperar por nossos corposalcançar nossas mentes.

Balançando a cabeça, Belle soltou a gatasobre uma cadeira de balanço almofadada.

Callie imediatamente enrolou-se em umabola para seu cochilo da tarde.

Inclinando-se contra a grade mais uma vez,Belle olhou fixamente primeiro a floresta, entãoao caminho que levava a casa de Alex - ela

podia ver a chaminé  – assim como a pequenacabana à esquerda de onde estava agora.

 A porta se abriu e Dave saiu. A mulher  jovem que o seguia acenou adeus e depressafechou a porta atrás dele.

Dave olhou fixamente para a porta fechadapor uns dois minutos, se tremeu, e girou.

Quando ele a viu, ele sorriu e foi em direçãoa ela.

“Boa tarde, Belle. Alesandra está te

mantendo ocupada?”

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Belle sorriu e balançou a cabeça. Dave, pelomenos, parecia feliz que estivesse aqui. “Ela émeticulosa com suas fórmulas. Não me admirar 

que seus sabonete sejam tão fabulosos.”“Que tal suas companheiras de crime?” Belle arqueou uma sobrancelha.Dave sorriu. “As outras mulheres que a

ajudam a fazer sabonete. Alguma delas a

declar ou como uma “Abominação” e tentoulançar água benta em você?”

Belle não pode fazer nada além de rir. Daveera o Omega perfeito. Ele podia pegar a situaçãomais desajeitada ou tensa e fazer uma piada.

“Só uma. E não houve nenhuma água benta...que é para vampiros, não lobisomens.”

Ele continuou a sorrir, mas ela notou umreflexo em seus olhos que não estava lá antes.“Quem?”

Belle agitou a cabeça. Por que todos oshomens pensavam que as mulheres não podiamlutar suas próprias batalhas? “Eu não vou dizer avocê. Eu lidei com isto sozinha. Eu não deixeinem mesmo Alesandra dizer qualquer coisa.”

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Diversão, seguida por aprovação, apareceunos olhos de Dave. “E como você lidou comisto?”

Belle sorriu. “Eu mostrei a ela quantodinheiro a Alcatéia estaria ganhando, quando aprodução de seus sabonetes começasse.Surpreendente, como muito dinheiro pode mudar a percepção de algumas pessoas.”

 Aproximando-se mais, Dave bateulevemente sua mão. “E uma vez que elaconhecer você, perceberá o quão tola estavasendo em primeiro lugar.”

“O que você está fazendo aqui, seu patife?

Não era suposto que você estaria fazendo arevisão final para as camas e o café da manhã?”

Quando a bengala de Alesandra bateucontra a grade, Dave afastou a mão.

“Preciso ir, Belle. Até mais.”

Rindo, Belle o assistiu correr . “Ele é muitobom, sabe, um perfeito Omega. Alguns dosmembros da Alcatéia dão muito trabalho a ele?”

 Alesandra sacudiu a cabeça, quando deuuma cesta para Belle. “Oh, existem reclamações

de vez em quando, e em toda Alcatéia tem unsmembros que não se entendem com outros, mas

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na maior parte do tempo, todo mundo gosta deDave.”

Belle ergueu o pano cobrindo a cesta. “O

que tem aqui?”“Comida para as hóspedes. Venha junto. É

hora de você encontrar nossas outrasconvidadas.”

Belle olhou fixamente para Alesandra,

quando a mulher mais velha passeou através da jarda para a pequena a cabana muito mais ágildo que qualquer mulher com uma bengala deviater podido. Então com um suspiro que era meiorisada, ela levantou a cesta e seguiu sua anfitriã.

Ela estava curiosa sobre as mulheres queestavam na cabana.

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Capítu lo Dezenove 

Belle alcançou Alesandra assim que elabateu na porta de cabana.

 A porta abriu um pouco e uma mulher pálidaolhou. “Quem é?”

“É Alesandra e Belle.”Belle olhou desconfiadamente para mulher 

mais velha. Na semana desde que ela a

conhecera, Alesandra a impressionou como umapessoa prática, que vivia praguejando e comuma grande velocidade. Mais de uma vez elaestalou a uma ou mais das mulheres que aajudavam a fazer sabonetes ou quaisquer dos

homens que a irritavam por uma razão ou outra,

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até George. Agora, porém, sua voz era baixa egentil.

“Belle?”

“Ela está acasalada com nosso Alfa.”Belle quase soltou a cesta. Alesandra

acabara de declará-la a Alfa fêmea.Quem eram estas mulheres?Lentamente a porta abriu.

 Alesandra entrou primeiro.Uma vez do lado de dentro, Belle piscou

para ajustar à vista a escuridão. Todas ascortinas estavam fechadas, não deixando entrar a luz solar. Nenhuma luz estava ligada.

“Jill, esta é Belle. Como está Eileen?”“Aqui, eu tomarei isto.” Jill disse enquanto

pegava a cesta da mão de Belle. “Ela está sesentindo melhor, mas eu ainda tenhodificuldades de tirá-la da cama.”

 Alesandra apoiou-se em sua cana. “Elapode caminhar sem dor?”

Jill movimentou a cabeça, enquanto punha acesta em uma mesa pequena. “Está quase lá.Desde que ela não faz gire de repente ou tente

erguer algo.”

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 Alesandra sacudiu a cabeça. “Bom. Diga aela que a Alfa fêmea está aqui e deseja vê-la.”

Jill olhou de Alesandra para Belle e para a

anciã novamente. Alesandra suspirou. “Eileen não pode ficar 

na cama para sempre, Jill. Já está bem osuficiente para caminhar, é só educação que elavenha aqui para saudar Belle.”

“Eu não sei…” Alesandra bateu a bengala contra o chão. “A

menos que exista um dano terrível ou umaenfermidade séria que não a permita fazer isso,uma fêmea não saúda sua Alfa fêmea no quarto.

Você pediu Asilo, e Belle é a Alfa desta Alcatéia.Eileen virá vê-la.”

Com o rosto branco, Jill desapareceu por uma entrada.

Com a raiva crescendo, Belle girou para

encarar Alesandra. “Como pode você dizer aela.”

“Que você era a  Alfa fêmea?” Alesandraacenou a mão. “Ora. Você é. Alex acasalou comvocê. O que eu não entendo é por que você não

exigiu sua reivindicação. Você é uma mulher forte, independente. Do que você tem medo?

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 Alex repudiando você? Eu conheço aquelemenino desde que ele era um bebê. O repúdionem mesmo passou pela mente dele.”

Cruzando os braços sobre o tórax, Belleencarou a mulher mais velha. “Isto é fácil paravocê dizer... você que foi aceita como parte da Alcatéia desde que nasceu. Você tem algumaidéia do que é ouvir as pessoas zombando de

sua linhagem nas suas costas, ou pior na suacara... quando você é pouco mais do que umacriança? Nos sete anos em que vivi com a Alcatéia da minha avó, com exceção de minhairmã Melody, eu só tive uma verdadeira amiga

que não fingiu ser minha amiga, por causa dequem minha avó era. Ela me amou e não seimportou que minha mãe fosse uma loba.Quando os pais dela partiram para outro grupo eminha avó morreu, minha vida e de minha irmã e

irmãos ficou intolerável. Por que acha que meupai nos levou para Nova Iorque? Lá nós éramosaceitos... como humanos, verdade, mas aceitosno entanto. Você faz alguma idéia de como eume senti?”

 Alesandra teria falado, mas Belle não deulhe a chance. “Você diz que eu sou uma mulher 

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forte e independente e que eu devia exigir meusdireitos, como companheira de Alex. O queaconteceria então, você pensa? Quantos

membros do grupo ficariam contra mim noConselho? O que isso faria à autoridade de Alex?”

Lentamente, a mulher mais velha sentou-sena cadeira ao seu lado.

Belle olhou fixamente para ela. “Não penseque eu desistirei de Alex. Ele é meu! Mas eu nãoirei enfraquecer a autoridade dele o trancandocomo um touro bravo e exigindo que a Alcatéiareconheça-me como a Alfa fêmea, porque eu

lhes disse que têm de aceitar. Isso seria estúpidopara mim e suicida para todos. Quando tudo for dito e feito, nós provavelmente aindaperderemos membros por causa de minhaherança. Eu escolho manter essa perda tão

pequena quanto possível. Você me entende, Alesandra? Se você não gostar do modo que euestou fazendo as coisas, só fique quieta e saiade meu caminho.”

Com os pés plantados firmemente no chão,

Belle olhou abaixo a Alesandra.

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 A velha mulher debruçou-se para trás emsua cadeira e lhe devolveu o olhar. Um sorrisoapareceu em seu rosto. “ As pessoas vencedoras

com um plano de espera lenta e negociação sãoboas, sensatas... um plano que provavelmentedá muito certo em Nova Iorque. Aqui, porém, nãoé Nova Iorque, e existem fêmeas sem par nesta Alcatéia que se vêem acasaladas com Alex. Já

que você espera por reivindicar tanto ele como ostatus de Alfa fêmea, elas acreditarão que aindatem uma chance com ele. Eu não posso permitir isso acontecer. A partir deste momento, eutransfiro todos os direitos e responsabilidades da

 Alfa fêmea para você.” A boca de Belle se abriu e então fechou. Alesandra levantou a mão. “Porém, eu

formalmente esperarei para fazer isto na reuniãodo Conselho na lua cheia. Você tem dois dias.

Eu não tomaria minha posição legítima na Alcatéia do homem que acasalei da forma quevocê está fazendo, mas reconheço que existemais que uma forma de atingir um objetivo.”

Com as narinas chamejando, Belle girou e

andou pelo quarto. Alesandra podia ser tãointrometida, quanto Brendan... ou pior, seu pai

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 Artemis. Bem, se ela podia lidar com aquelesdois machos ultra-Alfas, ela podia certamentelidar com uma mulher velha.

Virando-se, ela olhou através do quarto para Alesandra.

Ela estava embrulhada em sombras.“Oh pelo amor de Deus, onde está o

interruptor? Eu mal posso ver um palmo a minha

frente, está tão escuro aqui. Por que elesmantêm isto tão escuro aqui?” Belle estalou.

“O interruptor está logo atrás de você. Estáescuro, porque cunhada de Jill foi abusada por seu companheiro. Ele bateu muito nela.”

Como as luzes acesas, Belle congelou. “Elaestava acasalada com um lobisomem?”

 Alesandra balançou a cabeça.“E ele a bateu?” Alesandra balançou a cabeça novamente.

“Ambos os olhos dela estavam pretos e uminchado e fechado, um par de costelas estavamrachadas, e um braço quebrado.”

Belle sentiu o sangue drenar de seu rosto, eagarrou a parte de trás da cadeira diante dela.

“Lobisomens não batem em suas companheiras.

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Os humanos batem nas esposas ou crianças.Nós não fazemos isso.”

 A mulher mais velha agitou cabeça.

“Obviamente isto não é mais verdade.”“Mas por quê? Por que ele bateu tanto

nela?”Uma voz quieta entrou na conversação.

“Porque perdi o bebê que eu estava carregando.”

Capítu lo Vin te 

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Piscando, Belle enxugou as lágrimas súbitasem seus olhos. Como podia um lobisomem tratar sua companheira tão pavorosamente? “Os

espancamentos a fizeram perder o bebê?” A mulher negou com a cabeça. “Não.

Quando descobrimos que eu estava grávida, eleestava mais feliz do que já o vira. Eu perdi obebê num aborto espontâneo em meu terceiro

mês. O doutor nos disse que eu não fiz nadaerrado. A natureza estava intervindo, porqueexistia provavelmente algo errado com o feto. Billpareceu aceitar o que o doutor disse, masquando nós chegamos em casa ele começou a

gritar comigo, culpando-me por perder o bebê,dizendo que eu devo ter feito algo errado. Entãoele começou a me bater.”

Belle olhou fixamente para ela. Algo sobreela era familiar  “Por que você ficou com ele se

ele batia em você?”“Bill nunca realmente me bateu antes. Ele

reclamava e delirava, e às vezes ele meempurrava. Mas ele nunca me bateu.”

Belle fez uma careta. Os outros membros de

 Alcatéia deviam tê-la protegido. “Por que vocênão conversou com seu Alfa? É

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responsabilidade dele proteger os membros de Alcatéia, até de seus próprios companheiros.”

“O Alfa da Alcatéia é irmão de Bill.”

Belle agitou a cabeça. Se os lobisomenscontinuassem agindo cada vez mais comohumanos, eles iriam ficar humanos. Suspirando,olhou para a mulher machucada. Seu braçoestava numa tipóia, e seu rosto estava coberto

com cortes e contusões. A mulher suspirou, puxou uma cadeira, e se

sentou cuidadosamente.Belle fez uma careta novamente. Por que

esta mulher parecia familiar? Ela se aproximou

mais. Alesandra interrompeu. “Perdoe meus

modos. Belle Gray, esta é Eileen Fletcher.”“Eileen Rivers.” Belle disse ao mesmo

tempo. “Eileen, esta é realmente você?”

 Alesandra olhou de uma mulher até a outra.Jill parecia confusa. Uma expressão atordoadaera óbvia no rosto de Belle. Lágrimas caíramsobre as bochechas de Eileen, quando elabaixou a cabeça e disse, “Eu esperava que você

não me reconhecesse.”

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 Alesandra franziu o cenho. “Vocês seconhecem?”

“Esper ava que eu não a reconhecesse! Eu

senti sua falta por anos!” Nunca tirando os olhosde rosto de Eileen, Belle afundou na cadeira emque estava se apoiando. “Eileen é a amiga dequem estava falando com você. Ela é acompanheira do meu irmão.”

 Alesandra ficou de pé muito mais depressado que quaisquer das mulheres no quartoimaginara que ela podia. “Seu irmão fez isto aela?”

“Não! Oh, não!” Eileen soltou em uma voz

assustada. “Garth nunca me machucaria.” A voz de Alesandra era afiada. “Quantos

companheiros você tem, menina?”“Sente-se, Alesandra, e escute.” Belle

inseriu numa voz firme.

Depois da mulher mais velha voltar a sentar-se na cadeira, Belle se debruçou para frente econtinuou, “Lembr a de que eu disse a você queos pais de minha amiga haviam partido paraoutro grupo? Eles partiram, porque meu irmão

Garth começou a dar atenção demais para afilha deles. A amizade dela com Melody e eu

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eles podiam tolerar por causa do respeito quetinham pela minha avó. Mas quando uma“Abominação” começou a mostrar interesse na

filha deles, eles tomaram imediatamente atitudespara matar qualquer interesse que ela tinha nele.Eles se mudaram.”

“Como você soube que Garth e euacasalamos?” Eileen perguntou numa voz

trêmula, enquanto enxugava as lágrimas de suasbochechas com os dedos de sua mão incólume.

Erguendo-se, Belle caminhou através doquarto, sentando aos pés de Eileen, e apertou amão boa da mulher ferida nas suas. “Depois que

ele descobriu que você se foi, ele me contou.Nós fizemos o melhor que pudemos paradescobrir onde sua família estava, mas ninguémnos contava. O Alfa disse não até para minha Avó.”

 Alesandra bateu sua cana no chão. “Nemmesmo um Alfa pode recusar um acasalamentolegal. Um dos envolvidos deve repudiar o outro.”

Eileen agitou sua cabeça. “Eu tinhadezesseis anos, Garth dezessete. Ninguém teria

nos apoiado.”

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Belle apertou a mão de Eileen. “O papaiteria se ele soubesse a tempo. Suas idades, nãoteria importado.”

Novas lágrimas cobriram suas bochechas,Eileen agitou sua cabeça. “Não teria importado.Meus pais não me disseram que nós estávamospartindo. Minha mãe pôs algo em meu chá demanhã que me deixou desacordada. Quando

acordei, nós estávamos milhas de distância.Meus irmãos me seguraram, quando eu gritei eameacei saltar fora do carro. Então, depois queeu finalmente me conformei, eles me deram umacarta. Relembrando disso agora, eu sei que era

uma falsificação.”“Seguramente você não acreditou que Garth

iria...”“Não era de Garth. Supostamente, era de

seu pai.”

Belle ficou de boca aberta.“Dizia que Garth podia conseguir uma

companheira melhor do que eu. Eu estavaatordoada. Seu pai sempre tinha sido tão amávelcomigo.”

“Ele gostava muito de você e acreditava quevocê servia para Garth.”

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“Eu sei. Eu fui uma boba por acreditar neles,mas só tinha dezesseis.” Eileen disse. “Minhafamília me observava todo minuto. Nós ficamos

na Louisiana por três semanas, antes de eu ser capaz de contatar uma amiga da antiga Alcatéia.Ela me disse que sua família partiu, mudou-separa a cidade de Nova Iorque. Quando eudescobri, acreditei que a carta era real. Quando

o irmão mais jovem do Alfa da Alcatéiainteressou-se por mim, eu deixei meus pais meconvenceram a sair com ele. Ele era bom. Oh,ele gritava, mas meu pai e irmãos faziam istotambém. Então, uma coisa levou a outra, e eu

concordei em acasalar com Bill. Isso foi doisanos atrás.”

“Por que você não foi para sua famíliadepois de Bill bater você? Com certeza eles nãoesperam que você ficasse com ele.”

Suspirando, Eileen se mexeu e debruçou-senas costas da cadeira. “Meu pai mor reu em umacidente de barco de pesca, logo depois que euacasalei com Bill. Minha mãe e irmãos mais jovens retornaram a sua Alcatéia original.

Infelizmente, meu irmão mais velho é muito

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parecido com Bill. Tudo deve ser minha culpa,porque Bill é um sujeito tão legal.”

“Idiotas.” Belle murmurou. “Bem, você está

segura aqui. Eu rasgarei a garganta dele se eletentar tocar em você novamente.”

Jill falou pela primeira vez. “Você nãoconhece meu irmão. Não o aborrece bater emfêmeas. E ele é grande.”

Belle bufou e acenou a mão no ar. Nãoexistia um homem no planeta - lobisomem ouhumano  – de quem ela tivesse medo. “Nãoimporta. Ele nunca achará você aqui, certo?”

Pela primeira vez, um sorriso pequeno

apareceu nos lábios de Eileen. “Eu não sei comoele poderia. Eu estou três estados longe daminha velha Alcatéia e metade de um país longeda Alcatéia natal de mamãe. Nenhuma de nósconhece uma alma aqui, exceto você agora. Bill

não tem nenhuma razão para nos procurar por aqui.”

“Bom.” Depois de bater levemente no joelhode Eileen, Belle se levantou. “Você está seguraaqui e pode ficar quanto tempo quiser .”

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“Eileen e Jill pediram  Asilo.”  Alesandrainseriu, enquanto se levantava. “Isto seráconcedido no próximo Conselho da Alcatéia.”

Belle sorriu. “Bom. Você estará segura, e euterei uma velha amiga aqui comigo.”

 A tensão deixou os ombros de Eileen,quando ela sorriu de volta. “É bom ver vocênovamente, Belle. Eu senti sua falta. Como está

Melody? Ela já acasalou?”Balançando a cabeça, Belle riu. “Você

conhece Melody, sempre teve que ser diferente.Ela é uma investigadora particular em Nevada.Disse que desde que ela é perfeitamente capaz

de cuidar de si mesma, ela não precisava de ummacho para qualquer coisa, exceto para sexoquando ela quer .”

Pela primeira vez que desde que chegara,Eileen riu. “Ela não mudou então.” Ela desviou 

os olhos. “Como estão seus irmãos?”Olhando sobre a cabeça de Eileen, Belle

piscou para Jill. “Kearnan está acasalado com aneta de Alesandra. Eles cuidam de uma reservade lobos a umas cem milhas a oeste daqui.

Brendan? Bem, Brendan é Brendan. Ele ainda

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acredita que todas as fêmeas na Terra estãoaqui para adorá-lo.”

Eileen olhou para o rosto de Belle. “E com

vai... Garth? Ele... acasalou?”Inclinando-se, Belle olhou fixamente no rosto

de Eileen. “Sim, Garth está acasalado. Comvocê. Depois de você e sua famíliadesapareceram, ele nos contou como acasalou

você e que nunca existiria outra para ele. Umavez que completou vinte e um, quis ficar sozinho.Ele é muito solitário, Eileen. Nós ouvimos falar sobre ele de vez em quando, mas nuncaestamos certos onde ele está. Eu penso que

papai sabe mais, mas ele não nos diz nada.”Os ombros de Eileen afundaram novamente.Suavemente, Belle bateu levemente no

ombro dela. “De uma coisa eu estou certa,Eileen. Quando ele descobrir que você está aqui,

ele virá. Nada o manterá afastado.”Eileen virou o rosto. “Seria melhor se ele

não viesse. Eu não quero que ele veja o que metornei.”

“O que você se tornou?” Endireitando-se,

Belle pôs as mãos em seus quadris. “Mentira!Eileen…”

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 Alesandra pegou seu braço. “Eu acho quenossa visita já demorou o suficiente, Belle.Eileen está cansada e devia descansar mais.”

Fechando sua boca, Belle tragou engoliu oque queria falar. Se existia algo que ela odiava,eram mulheres fracas que eram muito tímidas ouinseguras para perseguir o que queriam. Eileennão tinha sido assim quando elas eram crianças.

Entretanto, ela nunca tinha sido espancadaquase a morte. Alesandra estava certa. Suavelha amiga precisava de tempo para curar.

Engolindo sua irritação, Belle forçou umsorriso sobre seus lábios. “Eu sinto muito, Eileen.

Como você pode ver, eu não mudei muito. Euainda sou mandona.”

O sorriso fraco nos lábios de Eileen eragenuíno. “Eu estou contente, e eu estou feliz quea encontrei novamente. Mas eu estou cansada.”

“Eu voltarei amanhã para ver você, então.Volte para a cama e descanse. Nósconversaremos mais tarde.”

Girando, ela balançou a cabeça para Alesandra e foi na frente para a porta.

Jill acompanhou-as. “Esta foi à primeira vezque ela conversou tanto desde que nós

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deixamos Louisiana.” ela disse em uma vozbaixa. “Eu estou contente que você está aqui por ela.”

Belle sorriu. “ Assim como eu. Cuide dela.”“Eu voltarei para pegar a cesta mais tarde.”

 Alesandra adicionou. “Há bastante sopa. E euadicionei pão e uma salada para você, Jill. SeEileen quiser um pouco, deixe-a comer. Ela está

se curando bem.”“Eu terei certeza de que ela coma algum pão

com a sopa.” Jill disse, enquanto abria a porta.“Foi bom para encontrar você, Belle. Por 

favor, volte logo.”

Belle apertou a mão que Jill ofereceu. “Euirei.”

Quando Belle e Alesandra saíram para avaranda pequena, Jill fechou a porta firmementeatrás delas.

Suspirando, Alesandra balançou a cabeça.“Eu acho que Jill também deve ter sofrido dosacessos de raiva do irmão.” ela disse, enquantosaíam da varanda e caminhavam de volta acasa.

Uma sombra bem formada bloqueou seucaminho.

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Belle olhou no rosto de uma bonita mulher com cabelo tingido de um vermelho cruel.

“Quem diabos você pensa que você é,

cachorra, para vir aqui e pensar que pode tomar  Alex de mim?”

Capítu lo Vin te e Um 

 Alesandra avançou. “Já chega, Tabitha. Alexnão quis você dois anos atrás, e ele não quer você agora.”

“Ele acasalará comigo, antes de tocar uma Abominação como esta cachorra.”

“Tabitha, eu estou advertindo você...”“Eu posso lutar minhas próprias batalhas,

obrigado, Alesandra.” Belle declarou quando ela

puxou a mulher mais velha atrás para seu lado eentão avançou. “Olhe... Tabitha, certo? Eu não

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estou tendo um bom dia. Inferno, a maior parteda semana não tem sido muito boa, então eusugiro que você dê o fora e só me deixe em paz.

Você será muito mais feliz.”Remexendo os ombros, a mulher mais alta e

mais pesada, andou mais próxima a Belle ezombou em seu rosto. “O que vai fazer comigo,cachorra?”

Belle suspirou, lembrou-se que elaprometera a seu pai não lutar a menos que fosseabsolutamente necessário. “Eu não queromachucar você.”

“Você me machucar! Não tem nem chance,

cachorra. Você é a pessoa que é melhor partir antes de eu machucar você.”

Para mostrar que falava sério, Tabithapuxou a camisa acima de sua cabeça. Peitosgrandes e redondos saltaram na luz solar da

tarde.Sua paciência estava no fim, e Belle estalou,

“Oh, olhe. Peitos grandes. Estou tão assustada.”Torcendo, ela chutou as pernas de Tabitha

bem debaixo dela.

 A mulher maior caiu sobre seu traseiro.

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Com os braços cruzados sobre o tórax, Belledisse, “Eu sugiro que você não se levante.”

“Sua cachorra vadia!” Com um uivo de ira,

Tabitha saltou sobre Belle.Logo antes dela alcançá-la, Belle andou de

lado, girou, e plantou o pé na bunda de Tabitha àmedida que ela passava.

 A ruiva deslizou através da grama seca, de

bruços.Gritando com ira, Tabitha se levantou e se

lançou em Belle novamente.Novamente, Belle a evitou, desta vez

derrubando Tabitha. Quando ela caiu sobre o

chão duro, sentiu o ar sair de seus pulmões. Alesandra enrugou os lábios e bateu a

bengala em Belle. “Você está brincando comela.” 

Belle sorriu e sacudiu a cabeça. “E ensino a

ela uma lição. Eu não acho que ela é do tipo queaprende rápido.”

Tabitha levantou-se com areia nas mãos.Girando a cabeça para mantê-la ao alcance

de seus olhos, Belle evitou a areia.

 Antecipando a evasiva de Belle, Tabithaembrulhou seus braços ao redor da cintura de

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sua adversária e levou ao chão onde ela agarrouum punhado do cabelo de Belle e o puxou comforça.

Friccionando seus dentes contra a dor, Bellerosnou. “Cristo, Tabitha. Puxão de cabelo? Suamãe não te ensinou como lutar?”

Tabitha estapeou seu rosto. “Cale-se,cachorra. Quando eu acabar com você, vai

lamentar ter vindo aqui.” Antes de Belle poder responder, Tabitha foi

levantada de cima dela.“Que diabo você pensa que você está

fazendo?” Alex rugiu.

Gritando e lutando, seus peitos saltando elevantando, Tabitha os cobriu com os braços.“Deixe-me ir, seu bastardo. Ela me chutou.”

Levantando-se, Belle rosnou, “Não antes deela me desafiar .”

“Tabitha a desafiou.”  Alesandra adicionounuma vez que não admitia ser contradita. “Belletem o direito de responder.”

 Alex lutou para segurar a mulher quegritava. “Elas nem mesmo se conhecem!”

Tabitha deu um soco no nariz de Alex.

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Belle ouviu o som da cartilagem rachandode onde ela estava e sorriu. Bom. Ele mereciaaquilo por interromper minha briga. “Solte-a,

 Alex. Eu tenho o direito de responder aodesafio.”

Com o sangue gotejando de seu nariz, Alexolhou a pequena multidão que se juntara. Deonde eles todos vieram? A casa de Alesandra

era longe da maior parte das outras. Que diaboBelle pensava que estava fazendo, respondendoa um desafio da irmã de seu beta?

Tabitha lutava entre seus braços e afundouos dentes em seu ombro. “Porra!” Desta vez ele

se virou a tempo. Soltando-a, ele a deixou cair no chão.

 A ruiva se levantou e saltou em direção asua antagonista.

Belle lhe deu um soco no abdômen.

Quando Tabitha se curvou amordaçando,Belle simultaneamente chutou as pernas sob elae lhe deu um sólido golpe de judô nasomoplatas.

Tabitha afundou e não levantou.

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Colocando o cabelo para trás de seusombros, Belle disse, “Viu. Eu fui rápida.Satisfeito?”

Enxugando o sangue embaixo de seu nariz, Alex olhou a olhou bestificado. “Como você fezisto?”

Com um sorriso satisfeito nos cantos daboca, Belle passou para ele. “ Algumas faixas

pretas em artes marciais. Papai não queria queeu corresse no Central Park sem saber comocuidar de mim mesma, e ele certamente não mequeria ver desafiando quaisquer assaltantes amenos que fosse o último recurso. Então eu

aprendi como me defender no estilo humano.Fique feliz que eu concordei em acasalar vocêou você não poderia caminhar  ainda.” Quandoela chegou ao lado dela, bateu levemente nabochecha dele. “Melhor  verificar esta mordida

em seu ombro, amor. Tabitha pode não ter sidovacinada. E é melhor ajeitar seu nariz ou ele securará torto.”

Depois de bater levemente na bochechadele outra vez, Belle virou para sua anfitriã.

“Você não tem outra fórmula que quer memostrar antes de ficar muito tarde?”

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Rindo, a velha mulher pôs seu braço no deBelle. Ela não podia se lembrar da última vezque vira  Alex mudo. “Sim. Eu finalmente tenho

amoras-pretas o suficiente. Venha. Eu acho quevocê realmente gostará deste aqui. As bagascriam uma cor púrpura tão adorável para atintura.”

Com os dentes moendo, Alex olhou para a

parte de trás da cabeça de Belle à medida queela se afastava. Ele podia ouvir os risossilenciosos e sussurros da pequena multidão quetestemunhara a derrota de Tabitha. Não que elese importasse. Ela precisava ter levado uma

surra havia anos. Só não havia uma fêmea na Alcatéia com a força ou coragem para fazer muito antes de Belle.

Tabitha gemeu, e Alex olhou para baixo.Olhando ao redor, ele viu Dave rindo como um

bobo próximo a Carl, um dos membros maisvelhos da Alcatéia.

Ele tinha um sorriso largo em seu rosto.“Você conseguiu uma boa mulher, Alex. Quandovocê vai pôr o orgulho de lado e fazê-la dormir 

em sua cama, onde ela pertence? Ou tem medode que ela te dará uma surra, também?”

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Um pequeno tremor próximo ao seu coraçãofez Alex engolir a resposta cáustica. Então seucérebro registrou o que Carl disse.

Ele balançou a cabeça de lado. “Você sabequem é o pai dela?”

 Ainda rindo, Carl concordou com a cabeça.“Sempre gostei de Artemis. A filha dele éigualzinha a ele. Ele nunca fugia de uma briga

também.”“Você não se importa que a mãe dela fosse

uma loba?”O homem velho riu com sinceridade. “Que

se dane isso, filho. Todos nós temos lobos em

nossas árvores genealógicas em algum lugar.Basta pesquisar longe o suficiente paraencontrar. Isto é o que nos torna quem somos.”

Franzindo o cenho, Alex olhou fixamentepara Sam. Quantos membros se sentiam da

mesma forma?Tabitha escolheu aquele momento para

gemer novamente. Alex lançou seu clarão para Dave. “Onde o

inferno está Josh? Ele devia estar aqui para

cuidar da irmã.”

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Dave não parou de sorrir . “Finalmente setransformou em lobo durante algum tempo.Disse que não podia ficar na mesma casa com

sua irmã, porque o estava deixando insano. Elevoltará a tempo para o Conselho.”

 Alex limpou o sangue que gotejava de seunariz, então estremeceu. Cristo, mas aquilo doía.

“Que diabo eu deveria fazer com esta cadela

então?”Rindo, Carl passou por cima da mulher 

caída e a cutucou com sua bota. “Eu a levareipara casa.” Agachando-se, ele a agarrou emtorno da cintura, lançou-a em cima de seu

ombro, e se ergueu, com um pequeno grunhido.“Mais pesada do que parece. Sua companheiraacabou mesmo com ela. Eu não a deixariabrava, se fosse você.

“Ela se moveu bem o suficiente para chutar 

seu traseiro, também.” Com aquelas palavras,ele bateu no grande traseiro de Tabitha, girou, eandou a passos largos na direção da casa deJosh, ajustando o corpo dela sempre que ela semexia.

“Sempre gostei de Carl.” Dave disse.

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“Cala a boca.”  Alex rosnou, quando girousobre seus pés e foi em direção a casa de Alesandra.

“Eu não faria isso se fosse você.” Davechamou atrás dele. “Ela já está furiosa com você.Tente dizer a ela o que é e não é certo, deacordo com você, e ela acaba contigo.”

Com o sangue ainda gotejando de seu nariz

e em seu ombro, Alex continuou caminhando.

Capítu lo Vin te e Do is 

 Alesandra tirou um cartão de receita de umacaixa pequena. “Tabitha é irmã de Josh, sabe.”

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Gemendo, Belle fechou os olhos e enterrouo rosto em suas mãos. “Por que eu deixei NovaIorque? Minha vida era tão mais simples lá.” ela

murmurou entre os dedos. Alesandra riu. “Entretanto você nunca teria

encontrado seu companheiro de alma.”“Companheiro de alma!” Batendo a mão

contra a mesa, Belle amordaçou uma maldição.

“Droga, por que Alex tem que ser tão teimoso!” Alesandra olhou a porta aberta, onde o Alex

estava conversando com um grupo de homens.“Ele é um Alfa. Eles são todos teimosos.”Belle murmurou algo sob sua respiração e

então ofegou quando uma pontada afiada dedesejo apunhalou sua virilha. Quando atranspiração deslizou sob sua fronte, ela gemeue se curvou em cima da mesa.

 Alesandra estava ao seu lado

imediatamente. “O que é isto?”“Oh deuses. Meu cio de loba.”“Agora?”Belle balançou a cabeça. “Não ainda. Não

por mais alguns dias... até a lua cheia.”

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Enquanto Alesandra esfregava as costasdela, Belle inalou e exalou e então endireitou-se.“Eu estou bem.”

“Você ainda está pálida, e a menos quequeira Alex perguntando o que está errado, émelhor ir para o seu quarto. Ele está vindo nestadireção.”

“Oh merda. A última coisa eu preciso é de

um Alfa arrogante me falando de meu própriocorpo.”

 Alesandra riu. “Bastará uma cheirada e elevai querer fazer mais do que conversar .”

Belle olhou fixamente nos outros olhos da

mulher, e então sorriu. “Sim, ele irá não é?” Alesandra enrugou os lábios. “O que você

está planejando?”Sorrindo, Belle balançou a cabeça. “Eu a

informarei quando tiver tudo planejado. Somente

tenha certeza de que você tem muito Acônite àmão. Eu não estou pronta para bebês ainda. Euestarei em meu quarto.”

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Quando Alex colocou seu pé no primeirodegrau da varanda, Callie saltou de sua cadeira,estirou, e se colocou bem em seu caminho.

Você finalmente está vindo para reivindicar Belle como sua companheira?

Gata estúpida. “Saia do meu caminho.” A gatinha lambeu uma pata limpa. Por que

você hesita? Você a reivindicou quando ela

estava só. Por que você não a reivindica agora?Por que se preocupa sobre o que os outros pensam? A felicidade dela e sua é tudo quedevia importar.

Passando por ela, Alex levantou a gatinha e

a soltou sobre uma cadeira. “Volte a dormir.”Bocejando, Callie enrolou as patas ao seu

redor.  Agradeço a todos os veneráveisantepassados que gatos não são tão estúpidos.

Murmurando, Alex empurrou a porta aberta

e entrou na cozinha. “Onde está Belle?” Alesandra estava embaralhando cartões em

sua caixa de receita. “Eu sei que sua mãe lheensinou maneiras melhores do que estas.”

Uma gota de sangue pingou no chão

imaculado. “Eu não estou no humor, mulher velha. Onde está ela?”

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Endireitando-se, Alesandra o encarou. A cabeça dela mal alcançava o queixo dele.Cruzando os braços sobre o tórax, ela disse,

“Belle está em seu quarto, e você está partindoagora. Ela não quer ver você.”

Ele deslizou a mão sob seu nariz e enxugouo sangue em sua calça jeans. “Bem, eu querovê-la.”

George entrou na cozinha, vindo da sala deestar. “Que pena.”

Fumegando, Alex olhou ao grande homem.Não havia a menor chance dele poder ganhar uma briga contra aquele homem, sem a ajuda de

pelo menos dois outros membros da Alcatéia.“Droga, Alesandra! Belle entrou numa briga comum membro da Alcatéia. Você sabe como muitosdeles se sentem sobre a mãe dela. A Alcatéianão tolerará o comportamento dela.”

“Realmente? Por que não? Porque ela lutoucom Tabitha  – por você? Ela foi desafiada por outra fêmea, por seu lugar legítimo como a Alfafêmea. O que ela deveria fazer? Virar as costase ir embora? O que a Alcatéia pensaria sobre

isto?”

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 Alex rilhou os dentes. Ele odiava, quando Alesandra estava certa.

“Eles a teriam chamado de covarde. Ela

tinha que lutar. E, em seu lugar, eu não reagiriade forma diferente.” Alesandra pausou e entãocontinuou, “Não, eu teria reagido diferente. Euteria me transformado e rasgado a garganta daminha desafiante se tivesse a chance. Pense

sobre isto. Belle não se transformou e não deu aTabitha a oportunidade de fazer isto também.Nenhum sangue foi derramado.” Ela sorriu eolhou fixamente intencionalmente para asmanchas de sangue na camisa de Alex. “Exceto

o seu.”Ele cruzou os braços sobre seu tórax. “E a

questão é?”Murmurando sob sua respiração algo sobre

a estupidez dos homens, ela continuou, “Se elas

mudassem, sangue teria sido derramado, deTabitha, a maior parte. Porque Belle se controloue manteve a briga leve, ninguém morreu.”

 Alex olhou fixamente para Alesandra.Novamente, ela estava certa. Tabitha desafiou

Belle e perdeu a briga. Ele sentiu seus lábios

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estremecendo. Belle certamente chutou a bundade Tabitha.

Tabitha tinha orgulho demais para ficar,

depois de perder uma briga. Com um poucosorte, ela partiria em um dia ou dois.

Passando os dedos por seu cabelo, Alexrelembrou a briga em sua mente.

Belle tinha sido magnífica. Uma vez que ela

levara a luta a sério, Tabitha nunca tivera umachance. E ele pensou que tinha ajudado Belle,quando ergueu a mulher maior de cima dela. Elanão precisara de sua ajuda mesmo. Inferno, elapodia provavelmente derrotar metades dos

machos na Alcatéia. Alesandra o picou com sua bengala. “Você

vai ficar aí no meio da minha cozinha, olhandopara a parede, e gotejando sangue no chão?”

 Alex olhou para ela. “Um destes dias eu vou

queimar sua maldita bengala.”Colocando a mão esquerda em seu coração,

 Alesandra se debruçou fortemente com seu ladodireito de sua bengala. “Você vai levar minhabengala? Eu poderia cair! E então? Você

gostaria de cuidar de mim?”

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“Eu sei quando não sou bem vindo, mulher velha. Diga a Belle que quero conversar com ela.Eu estarei em meu escritório pelo resto do dia.”

Virando-se sob seus pés, ele caminhou pelacozinha e saiu.

Endireitando-se, Alesandra sorriu. Belle eradefinitivamente a melhor coisa que acontecera aesta Alcatéia em anos.

Encostada contra a porta fechada, Belle

permaneceu em seu quarto escutado as vozesamortizadas subindo pela escada. Comosempre, Alex soou bravo. Puxa, mas o queacontecera com o homem apaixonado queacasalou com ela naquele temporal? Ela sabia

como se preocupava sobre como sua Alcatéia esentia-se sobre ela. Ela se afastou da porta eandou despreocupadamente até a janela.

Callie estava desaparecendo numa pequenatribuna de árvores limitando a jarda, falando algo

indubitavelmente.

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Belle sorriu. Nunca em seus sonhos maisselvagens, imaginaria que uma gata gostariadela... e conversaria com ela.

De pé atrás das cortinas, Belle assistiuquando Alex caminhou através da jarda nadireção geral da casa dele. Maldição, mas eletinha um traseiro lindo. Se ele não tivesse umacabeça tão dura.

Ela franziu o cenho. O fato de sua mãe ser uma loba o aborrecia? Ela relembrou a manhãem que Brendan apareceu. Josh tinha sido muitovocal sobre isso, mas Alex não disse nada.

Virando-se, Belle caiu na cama. Não, ele

não disse nada, mas o sangue drenara de seurosto e ele se transformara e fora embora.

Ela rolou na cama e olhou fixamente para oteto. Faltavam dois dias para a lua cheia e seucio de loba estava aparecendo. Em alguns dias,

ela saberia de uma forma ou de outra como elese sentia sobre sua linhagem.

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Capítu lo Vin te e Três 

O cabelo que Alex penteara com os dedosestavam atrás de suas orelhas. O final da tardechegou e se foi, o Conselho de Alcatéia seria em

algumas horas, e Josh ainda não voltara. Tendoseu Beta mostrando seu apoio em pé ao seulado silenciaria quaisquer murmúrios, quando eleinformasse a Alcatéia que ele concedera Asilo aEileen e Jill. Não que ele esperasse que alguém

reclamasse. Existiam mais membros machos de

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qualquer maneira. Admitir mais duas fêmeas eraum movimento lógico.

Cuidadosamente, ele tocou em seu nariz.

Havia uma marca que não existia antes, e eletinha dois olhos pretos. Cadela estúpida,Tabitha. Ela ainda estava aqui, e até que elafizesse algo realmente odioso, ele não podiaexigir que partisse. Esta era sua Alcatéia natal.

Ele olhou para os planos para as camas e ocafé da manhã. Depois de um começo lento,renovações para o antigo e grande chalé decaça, estavam adiantadas. Uma vez que elesdecidissem por um nome e escolhessem um

casal para serem os anfitriões, eles poderiamabrir os negócios, na hora certa para fazer reservas para a estação de esqui do inverno.

Então havia a proposta de negócios deBelle. Se a maioria da Alcatéia concordasse, ele

e Alesandra assinariam o contrato amanhã. Seos lucros fossem pelo menos a metade dequanto Belle disse que eles seriam, a Alcatéianunca mais teria que se preocupar sobresustentar seus membros novamente. Eles

poderiam atualizar o equipamento na serraria e

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comprar a loja de hardware que estava à vendana cidade.

Balançando a cabeça, Alex desviou a vista

da janela na floresta. Ele devia ser um homemfeliz. Depois de hoje à noite, sua Alcatéia seriafinanceiramente muito mais segura do que ele jamais sonhara possível. Ele devia ser o Alfamais feliz na Terra.

Mas ele não era, e era tudo culpa de Belle.Ele não a vira desde a luta com Tabitha,

embora tivesse dito a Alesandra que queria vê-la. Sua linhagem rapidamente estava setornando um ponto discutível, desde os rumores

do contrato que oferecera a Alesandra tinhamcirculado. O dinheiro falava. Os prospectos debons trabalhos e barrigas cheias para seus filhostinham feito até os mais puristas dispostos aaceitar uma Alfa, cuja mãe tinha sido uma loba.

O problema era... Belle tinha estado longede uma vida na Alcatéia por tanto tempo, quenão entendia as dinâmicas do governo da Alcatéia ou, pior, ela não pensava queimportava. As outras fêmeas contariam com ela

para liderança, viriam lhe pedir conselhos. Aindependência dela iria causar problemas.

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 Apertando os punhos, antes de rasgar aescrivaninha de cima a baixo, Alex rosnou noquarto vazio. Ela ignorara seu comando!

Maldição! Ela não via que sua palavra era lei, eque se ele esperava que o resto da Alcatéiaseguisse suas ordens, ela tinha que segui-las,também? Ela não podia lançar sua autoridade nasua cara. Se ele dissesse que ela viesse vê-lo,

ela teria de obedecer.Seus pensamentos foram interrompidos pela

abertura brusca da porta. Josh entrou no quarto,parecendo mais tranqüilo e relaxado que estiveraem meses.

 A satisfação de Josh deixou Alex maispreocupado. “Onde o inferno você estava?”

 A meio caminho do quarto, Josh parou,cruzou os braços sobre o tórax, e disse, “Como éque você se sente quando tem alguém que você

espera estar presente, desaparece e não te dizonde está indo?”

 As juntas de Alex deixaram entalhes naescrivaninha. “Foda-se.”

 A porta da tela abriu novamente, e Dave

entrou. “Nova namorada, Josh?”

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O rubor vermelho que foi do rosto até opescoço de Josh parou a réplica afiada de Alex.

Não parou a de Josh. “Cale-se, Dave.”

 Alex levantou uma sobrancelha. “Quenamorada?”

Dave movimentou a cabeça em direção àporta. “Uma linda filha de loba sentando-se sónos limites da floresta. Eu a vi seguir Josh

debaixo das árvores.”Josh empurrou o Omega. “Pare de ser tão

estúpido, Dave. Ela está curiosa e me seguiu atéem casa. Isto é tudo. Ela desaparecerá em umahora.” Ele voltou-se para Alex. “O que aconteceu

a você? Chocou-se contra uma porta?”Ignorando-o, Alex caminhou para a porta.

“Onde ela está?”Empurrando a porta aberta e andando sobre

a varanda, Dave movimentou a cabeça. “Lá. Não

dar para deixar de notá-la desde que ela épraticamente branca. Hey! Aquilo não é Belle?”

 Alex empurrou Dave do caminho. O queaquela cadela louca estava fazendo agora?

“Parece que elas estão conversando.” Dave

disse, quando Josh juntou-se eles.

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 Alex se debruçou contra uma das colunasque sustentavam o telhado da varanda econtemplou a mulher que estava revirando seu

estômago.Ela estava sentando com as pernas

cruzadas no chão na frente de uma loba branca. Ambas tinham suas cabeças baixas e estavamolhando fixamente nos olhos uma da outra.

“Sobre o que você acha que é a conversa?”Dave perguntou. “Parece séria.”

Josh bufou, mas sua voz não tinha nenhumrancor, apenas curiosidade. “Elas provavelmentedescobriram que são parentes perdidas ou algo

assim.”

Você está certa sobre isto? Você sabe que

sua vida mudará drasticamente, e você nemsabe se Josh aceitará você. A loba, Mia, sorriu um sorriso de lobo. Ele

me aceitará. Eu sou sua companheira destinada.Ele pode lutar contra a atração por um tempo,

mas no fim, ele será meu. Você diz que ele éBeta aqui?

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Rindo, Belle movimentou a cabeça. Elarealmente gostava desta loba. Mia a lembroudela mesma.

Sim. O homem de cabelos pretos próximo aele é o Alfa e meu companheiro, entretanto eleainda tem de entender que as responsabilidadesvêm junto com o privilégio.

 A língua de Mia refestelou, quando ela olhou

fixamente para os três homens. Os machos detodas as espécies são um pouco tolos.

Belle retribuiu o sorriso. Callie iria adorar Mia.

Quem é o outro macho?

O Omega da Alcatéia.Mia voltou sua atenção para Belle. Uma

 posição valorosa para um lobisomem. Ele estáacasalado?

Belle agitou sua cabeça. Não ainda, mas eu

suspeito que não demorará muito até eleescolher uma companheira.

 Até que ela o escolha.Belle riu com vontade. Se os humanos

realmente entendessem as dinâmicas as

alcatéias de lobos, eles teriam que reescrever pelo menos cinqüenta anos de estudo científico.

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Mia xingou. Mostre-me como fazer istoagora. Eu posso mudar. Meu pai era como você,metade lobo, metade Lobisomem. De todos os

meus irmãos, só eu tenho o desejo de metransformar. Até agora, não tive ninguém parame mostrar.

Seu pai?Ele acreditava que eu ficaria mais segura e

mais feliz como uma loba.Belle movimentou a cabeça. Certo, isto é o

que você deve fazer . Fechando os olhos, Belleabriu a mente para Mia, franziu o cenho ao levedesconforto, quando a loba procurou, achou, e

assimilou o conhecimento da transformação. Eladeixou a mente de Belle tão rápido quanto veio.

Nada difícil .Belle massageou a fronte. A transferência

tinha sido um pouco mais desconfortável que ela

antecipara. Abrindo os olhos, ela olhou fixamentepara Mia.  A transformação será a parte fácil. Manter sua forma humana exigirá muitaconcentração. Suas pernas não funcionarão domesmo jeito e você terá mãos e braços. Você

terá que aprender a caminhar ereta. Tem certezaque você quer fazer isto?

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Josh não permanecerá um lobo para ficar comigo. Então, eu devo mudar. Nenhum de nósserá inteiro sem o outro.

Levantando-se, Belle disse, “Certo, vá emfrente. Eu a pegarei se começar a cair.”

“Elas estão conversando por muito tempo.”Dave comentou com um sorriso.

Enquanto os três homens assistiam, umanévoa de pérola colorida formou-se, rolou e

ondulou.“Que porra ela está fazendo?” Alex rosnou.Todos os três homens saltaram da varanda

e correram em direção às árvores.Quando eles alcançaram o lado de Belle, a

névoa se dissipou e uma pequena, mulher decabelo pálido tropeçou para frente.Josh a pegou à medida que ela caía. Alex agarrou o braço de Belle. “O que você

pensa que está fazendo?”

Dave se aproximou mais para ajudar Josh aamparar a mulher.

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O grunhido do Josh era baixo e perigoso.“Não toque nela.”

Lançando suas mãos no ar, Dave deu um

passo para trás. “Ela é toda sua.” Alex agitou braço de Belle. “Explique-se.”Belle soltou seu braço. “Esta é Mia. Ela me

pediu para lhe ensinar a mudar, então euensinei. Ela é parte Lobisomem. Ela tem o direito

de saber .” Girando a cabeça, sorriu para Mia.“Te vejo depois.” Girando sob seus pés, ela foiem direção a casa de Alesandra.

 Alex não deixou de notar o sorriso que asduas mulheres compartilharam, antes de Belle

se virar.

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Capítu lo Vin te e Quatro 

Enquanto corria para longe de Alex, Belle

olhou para trás por cima do ombro. Confusão efrustração dançavam através do rosto dele e eledeu um passo para segui-la. Antes dele poder dar um segundo passo, Mia tropeçou e caiucontra ele.

Ele cambaleou.Belle olhou e sorriu. Sim. Ela já gostava de

Mia...muito.“Eu sinto muito. Eu não consigo manter meu

equilíbrio.” a voz da Mia era baixa e rouca.

“O que você esperava.” Josh rosnou,enquanto a arrastava fora dos braços de Alex.“Você nunca caminhou em duas pernas antes.”

Mia embrulhou os braços ao redor do tóraxde Alex, enquanto as pernas cambaleavam

embaixo dela. Alex tentou empurrá-la nos braços do Josh.Ela lançou seus braços ao redor do pescoço

de Alex. Ambos os homens amaldiçoaram.

Depois de um último olhar em sua direção,Belle mordeu a parte inferior do lábio para se

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abster de rir alto, e seguiu o caminho pelasárvores. Mia estava fazendo um trabalhomaravilhoso de manter a atenção de Alex.

Belle se apressou até a casa de Alesandra.Quaisquer ervas que a velha senhora lhe derapara mudar e disfarçar os sintomas de seu cio deloba estavam se dissipando. Uma dor enfadonhacomeçava a crescer em sua virilha. Aquela dor 

combinada com o corpo espetacular de Alex iriaacabar com seus planos. Ela teve que afastar-sedele até hoje à noite.

 Assim que Alex desembaraçou-se de Mia, eJosh a levou embora, ele foi procurar por Belle.

Ela não estava em nenhum lugar à vista.Rosnando em desgosto, ele voltou para sua

casa. Maldita mulher. Uma semana atrás ela nãoconseguia manter as mãos longe dele. Agora,sempre que ele aparecia, ela desaparecia.

“E de quem é culpa, tolo?” ele murmuroupara si mesmo. “Você é a pessoa que fugiu dela,assim que descobriu que sua mãe era uma loba.E quando ela apareceu, tudo que fez foi dar ordens. Nem uma vez você lhe disse que a

amava.”

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Ouvindo ele mesmo admitir seu amor por Belle, Alex quase tropeçou.

Pondo sua mão contra uma árvore de

vidoeiro esbelto, ele olhou fixamente cego nafloresta. Ele amava Belle? Ele amava Belle?Verdade, a metade de seu ser nunca seriacompleta sem ela, mas sua metade humana? Amor?

Ele piscou e agitou a cabeça. E se a Alcatéia exigisse que ela partisse, que ela não acompanheira certa para o Alfa deles?

Imediatamente, o lobo em sua alma uivoucom ira. O que é pior, sua metade humana

concordou. Ele precisava de Belle. Ela era aoutra metade de sua alma. Se a Alcatéiaexigisse que partisse, ele iria com ela.

Novamente, sua metade lobo rosnou emraiva. Ele não estava indo a nenhum lugar. Ele

era o Alfa. A Alcatéia era sua. Ninguém faria suacompanheira partir. Qualquer um que nãoaceitasse Belle como sua companheira podiapartir... ou lutar.

Respirando fundo, Alex se endireitou. Ele

amava Belle. Ela era sua, e ela estaria ficando.Hoje à noite, todo mundo na Alcatéia saberia de

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sua decisão, assim como Belle. Então ela iria sesubmeter a ele como uma boa companheiradevia.

“Alguém discorda com permitir  Asilo a estas

duas mulheres?” Alex olhou nos rostos dos membros da

 Alcatéia juntado diante de sua varanda da frente. A história de Eileen fizera mais de uma mulher cair em lágrimas.

Um homem pequeno se levantou e andoupara a parte da frente. “E se seu companheiro vir procurar por ela? Ele tem o direito de exigir queela volte para ele. Ele podia ir até a hierarquia eexigir que a entreguemos de volta. Isto é

dificuldade para nós, eu digo. Nós nãoprecisamos de não mais dificuldade do que játemos.”

Cruzando os braços sobre seu tórax, Alexolhou abaixo em Sam. Cretino. Ele causava mais

dificuldades do que quaisquer outros trêsmembros da Alcatéia juntos. “Toda Alcatéia tem

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autonomia, Sam, que você saberia se tivesseprestado atenção a sua instrução na Lei da Alcatéia. Além disso, qualquer membro pode

deixar sua Alcatéia e pedir Asilo e proteção emoutra se ele ou ela acreditar que sua vida estáem perigo.”

Uma zombaria em seu rosto, o pequenohomem continuou. “Como saberemos se a vida

desta mulher está em perigo? Nenhum de nos aviu, senão você e seu Omega fracote.”

 A bengala de Alesandra bateu contra o chãode madeira de varanda de Alex uma, duas, trêsvezes, quando ela avançou. Quando ela a pôs

no tórax de Sam, foi forçado a dar um passopara trás. “Eu sou a pessoa que tratou seusferimentos, Sam Irons. Acha que eu mentiriasobre eles? Que tal as outras mulheres quemtem vindo vê-la, inclusive sua esposa? De fato,

eu não vejo Sally aqui hoje à noite. Por queserá? Talvez ela decidiu que precisava pedir  Asilo em outra Alcatéia, também.”

Estalando, Sam se aproximou. “Por que suacadela velha…”

 A ponta de aço da bengala dela o atingiu nomeio do tórax e o fez se abaixar.

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“Sim, eu sou uma cadela velha, e não seesqueça disto.”

“Você gostaria de ver as contusões que eu

ainda tenho?” Alex sentiu a Alcatéia inteira olhar com mais

interesse, quando Eileen, sustentada por Jill,andou para o seu lado.

Depois de respirar fundo, ela avançou e se

debruçou contra a grade da varanda. “Meucompanheiro quebrou quatro de minhascostelas, meu braço, deixou meus olhos pretos,e abriu meu lábio, entre outras contusõesmenores. Por quê? Porque eu perdi a criança

que esperava. Então ele deixou o olho da irmãdele preto, porque ela tentou fazê-lo parar.”

Embora mantivesse seu rosto em branco, asatisfação surgiu por Alex, quando sua Alcatéiareagiu. Várias pessoas estavam de boca aberta

na multidão, mas as mulheres estavam emlágrimas, e um o número de homens estavammurmurando ameaças. Não havia dúvida de queEileen e Jill seriam aceitas agora.

“E se ele vier aqui te procurando? Ela não

pertence a ninguém aqui. Quem vai lutar por 

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ela? Qualquer um que fez isso a suacompanheira é pior do que um carcaju.”

“Cristo, Sam, se você não quiser conceder 

 Asilo a elas, apenas vote não.” Alex estalou. “ATerceira Lei da Alcatéia diz que todos os machosdefenderão qualquer fêmea sem par. Eileen nãoestá acasalada com ninguém em nossa Alcatéia.Mas se você estiver preocupado sobre sua

própria pele e se o companheiro dela aparecer,eu lutarei. Além disso, qualquer macho que fazalgo assim a sua companheira, me parece maisum tirano que intimida aqueles mais fracos doque ele. Enfrentando o alfa de uma Alcatéia é

outra história.” Alex ergueu o olhar para amultidão. “Estamos prontos para votar? Existequalquer um aqui que vota em negar Asilo?” Eleolhou para Sam.

Sam olhou ao redor.

Nenhuma mão estava levantada.Murmurando sob sua respiração, ele voltou

para a parte de trás da multidão.Depois de um rápido olhar, Alex girou para

Eileen e sorriu. “O  Asilo está concedido. Nós

oferecemos a você a proteção de nossa Alcatéia.Pela Lei, vocês podem agora escolher se

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declararem sem companheiro. Todo machoaqui...” ele olhou em direção a Sam, “... fará seumelhor para proteger vocês, e se acasalarem

algum deles ou não. Vocês aceitam nossaproteção?”

Sorrindo fracamente, Eileen movimentou acabeça. “Sim.”

 Alex girou para Jill. “Você deseja Asilo? Seu

irmão é um Alfa da Alcatéia. Deixar sua Alcatéiapode ser considerado um insulto.”

 Alguém na multidão tropeçou, quando Samse apressou adiante.

Jill olhou a Dave e então de volta a Alex.

Sorrido, ela movimentou a cabeça. Sua voz eraforte e clara. “Acreditem em mim, meus irmãosficarão contentes por se verem livres de mim. Até onde eles se importam, eu sou desprezível,especialmente desde que recusei acasalar da

última vez que eles propuseram.”Mais murmúrios moveram sobre a multidão. Alex movimentou a cabeça. “Muito bem.

Você duas tem Asilo concedido.”Com o pronunciamento de Alex, Eileen caiu

contra Jill.

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Dave bateu na lateral de Alex. Com umsorriso para Jill, ele ergueu Eileen em seusbraços. Com Jill à frente, ele levou Eileen de

volta para sua cabana.Depois de uma piscada rápida para Josh,

 Alex voltou-se para a multidão. Ele ainda tinhaum anúncio a fazer, mas primeiro ele tinha queperguntar se qualquer outro tinha negócios a

acrescentar. “Temos outros negócios paradiscutir?”

 As pessoas mais próximas da florestacomeçaram a se mexer. Sussurros chegaram até Alex pela brisa e qualquer outra coisa.

 A multidão rodou, moveu e separou-sequando uma fêmea flexível dirigiu-se em direçãoà varanda. O vento leve que a precedeuanunciava sua condição. Ela estava no cio.

Todos os machos sem companheira

prestavam atenção.O lobo na alma de Alex despertou uivando.No pé dos degraus que levavam a varanda,

a névoa preta rodou.Com a cabeça lançada para trás, desafio em

seus olhos, Belle olhou fixamente para Alex. “Eutenho negócios com a Alcatéia.”

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Voltando-se, ela enfrentou a multidão.“Estou precisando de um companheiro hoje ànoite. Há quaisquer machos sem companheira

interessado?”

Capítu lo Vin te e Cinco 

Belle assistiu, enquanto quatro machosarrancavam as camisas acima de suas cabeças.

Com um grunhido que ecoou ao redor dasmontanhas, Alex saltou da varanda,

desnudando-se de sua camisa no meio do ar.Ele aterrissou na frente dela, os punhosfechados, os dentes descobertos. “Ela é minha!”

Três dos homens deram um passo atrás. Oquarto, um macho alto, musculoso, rosnou uma

resposta. “Ela pediu qualquer macho semcompanheira.”

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Cortando sua camisa em tiras, Alex a soltoue deu um passo ameaçador. Os músculos emseu tórax e abdômen ondularam. “Belle é minha 

companheira.”O outro macho atrás não se abaixou. “Então

por que ela pede outros? Ela o repudiou?”Belle manteve os olhos fixos no macho

grande.

Ele não parecia que ia voltar atrás.Uma punhalada afiada de cio lanceou por 

sua virilha, e seus mamilos se transformaram emcumes doloridos. O suor apareceuinesperadamente em sua fronte, enquanto ela

friccionava os dentes. Um silvo afiado, abafadodeslizou entre seus lábios. Ela precisavaacasalar... logo. Alex declarou que ela era suacompanheira para a Alcatéia inteira muito maisdepressa do que ela esperava. Era suficiente.

 Agora o que faria com este outro macho?Na frente dela, Alex ficou tenso com o silvo

dela, mas não se voltou. Ele não tirou os olhosdo outro macho.

Belle respirou fundo, tragado seu desejo

para saltar em Alex ali mesmo, e clarear suagarganta. Antes de ela poder dizer qualquer 

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coisa, uma voz estridente flutuou acima daassembléia.

“ Abominação. Ela é uma Abominação.”

Tabitha clamou, enquanto saía da parte maisespessa da multidão, um sorriso satisfeito emseu rosto. “Seu Alfa acasalou com a filha de umaloba. Vocês aceitarão isto dele? Ele é merecedor de ser seu líder, quando se rebaixa a ponte de

acasalar com alguém como ela?” Alesandra começou a descer . “Já chega,

Tabitha…” Alex levantou a mão. “Não, esta briga é

minha e eu lutarei, não vou desistir nem de

minha companheira, nem da minha Alcatéia.”Tabitha girou para enfrentar a multidão. “Vão

aceitar um líder que acasala com uma Abominação?”

Os murmúrios e sussurros circularam entre

a multidão. Muitos concentraram seus olharesfixos nela.

Belle fez seu melhor para se concentrar,mas era forçada a usar a maior parte de suaenergia para controlar seus impulsos sexuais. As

ervas de Alesandra se dissiparamcompletamente, e seu corpo estava queimando.

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Os machos mais perto dela estavaminquietos, suas narinas chamejando, seusolharem saltando dela para Alex e para ela

novamente.O suor gotejou nas costas de Alex. Belle

estava perto o suficiente para saber que o odor do cio dela estava acabando com suaconcentração, também. Mas ele tinha de

cimentar sua posição como Alfa e de suacompanheira, antes dele poder ceder a seusdesejos.

“Você está assim furiosa só porque Alex nãoquis você.” Carl disse da frente da multidão.

“Você sempre provocou dificuldade. Voltou paraver se podia impedir Alex e quando ele adiminuiu, você tinha que causar dificuldades.Mas Belle te deu uma surra quando você adesafiou, chutado seu lindo traseiro. Pensei que

você fosse esperta o suficiente para aprender sua lição.”

“Cale-se, homem velho.” Tabitha estaloudepressa, seus olhos percorrendo a multidão.“As pessoas não se importam com o que você

pensa. Aquela mulher...” ela girou, e apontado

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para Belle, “... é uma Abominação. Você queremuma Abominação para ser a Alfa de vocês?”

Carl cuspiu. “Com certeza eu não quero que

seja você.”Enquanto os membros da multidão riam,

Belle fechou os olhos e respirou profundamente. A loba nela não dava a mínima para aquelahistória. Tudo que ela queria era um duro, rápido

acasalamento, mas ela teve que controlar seusimpulsos, assim podia se defender para a Alcatéia. Alex não podia fazê-los a aceitamsozinho.

Depois de uma última respiração profunda,

ela andou até o lado de Alex. “Meu pai.” elacomeçou lentamente, a voz se fortalecendo àmedida que continuava a falar , “é Artemis Gray.Sim, ele se acasalou com uma loba, e eu souparte da descendência deste acasalamento. Eu

não posso mudar o modo de vocês pensarem,se acreditam que todos descendentes de lobo-lobisomem são abominações. Se acreditam,tenho pena de vocês.”

Outra respiração funda. Outra onda de seu

controle humano sobre a metade loba em suaalma, a loba que ela logo não poderia controlar.

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“Sou mais Abominação do que o macho quebate em sua companheira, a mulher a quemacabaram de conceder Asilo? Sou mais

 Abominação do que a fêmea ou o macholobisomem que ignora seus filhos? Eles têmmais honra, sangue melhor do que eu?” Belleagitou sua cabeça. “Se vocês pensam assim,então vocês são as abominações.”

“Por que você...” Sam se precipitou para afrente só para ser detido pelo punho que Alexplantou no estômago dele. Ele caiu ofegando ese estorcendo no chão.

 Alex olhou desdenhosamente em Sam.

“Belle é minha companheira. Eu a escolhi, e elame aceitou. Como lobos, nós acasalamos paratoda vida. Não existirá nenhuma outracompanheira para mim.”

Ele não esperou pelo murmurar e sussurros

diminuírem. “E tenho mais, eu sou o Alfa desta Alcatéia, e eu vou permanecer Alfa. Nenhum devocês conseguiu me derrotar numa briga por domínio, e vocês certamente não poderão mederrotar hoje.” ele adicionou olhando diretamente

nos rostos dos quatro machos que tinhamavançado antes.

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“Qualquer um que não gostar deste acordoestá livre para sair... agora.” Ele olhou a Tabitha.“Isso inclui você.”

Com o rosto vazio, a ruiva atacou seu irmão.“Você vai deixar-lhe escapar desta, Josh? Eleestá acasalado com uma Abominação! Você é oBeta. A Alcatéia seguirá você.”

Fazendo carranca, Josh olhou na direção

onde a Mia sentava-se, inclinado contra umaárvore com um sorriso no rosto. Então ele olhoua sua irmã. “Sim. Eu sou o Beta. E eu sigo meu Alfa.”

O queixo de Tabitha caiu. Então ela

começou a estalar. “Mas… você… ele…”“Cale-se, Tabitha. Você não dá a mínima

sobre linhagem de qualquer um, e todo mundoaqui sabe isto. Você está P da vida com Alex,desde que ele escolheu Serena, ao invés de

você. A única razão que você voltou foi porqueouviu que Serena acasalou com outra pessoa epensou que podia se enfiar na cama de Alex.Isto não funcionou, e agora você está tentandocausar dificuldade. Bem, não vai dar certo. Eu

fico ao lado de Alex e sua companheira.”

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“ Assim como eu.” Dave disse por detrás de Alesandra onde ele tinha parado depois deretornar e de levar Eileen e Jill para casa.

Carl avançou. “Eu também. Que tal você,Richard?” ele adicionou cutucando o machomusculoso que parecia estar a beira de desafiar  Alex. “Você vai desafiar ou apoiar ?”

Richard olhou a Belle mais uma vez.

Ela agitou a cabeça e se aproximou mais de Alex.

Cada vez mais membros avançavam ougritavam seu apoio a Alex.

“O que se passa com você pessoas!”

Tabitha gritou. “Vocês não podem fazer isto.”“Cale-se, cadela.” Carl disse, “Ou eu a

colocarei sobre meu joelho e lhe darei umasurra. Claro, você poderia gostar demais. Masacho que eu posso lidar com isto também. Eu

não sou tão velho ainda.”Com rosto trançado pela ira, Tabitha olhou a

multidão, a maior parte deles estava rindo.“Vocês sentirão muito. Todos vocês sentirãomuito por não me escutar.” Girando, ela

empurrou qualquer um que não saiu do caminho.

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“Eu a vigiarei.” Josh disse numa voz baixa.“Ela partirá em um dia ou dois. Eu dou a vocêminha palavra nisto.”

“Se ela não fizer.” Belle murmurou por dentes apertados, “Mia cuidará dela.”

Mais suor enfeitava a fronte de Belle. Suas juntas estavam brancas, ela endureceu todomúsculo em seu corpo, e não moveu. Se ela se

mexesse, sua alma de lobo ganharia controle.Por seu lado, Alex lutou contra sua própria

alma selvagem. O aroma atormentador do cio deBelle o cercou. Ela era sua, e ela precisavaacasalar. Agora!

O suor rolava por costas, quando ele olhoufixamente para Richard. Praticamente todomembro da Alcatéia declarara seu apoio.

Richard olhou para Belle novamente,especulação em seus olhos. Então ele riu.

Estendendo a mão, ele disse, “Eu penso que elaseria demais para eu lidar. É preciso muitainsolência para fazer o que ela fez hoje à noite,lançando esse desafio em seu rosto na frente detodos nós. Você pode ficar com ela todinha.

Você é o Alfa.”

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Soltando um pouco seu controle, Alexapertou a mão de Richard. “Obrigado. Agora queisto tudo está decidido, esta reunião está

encerrada. Todo mundo vai para casa. Eu tenhooutros negócios para cuidar .”

Soltando mão do Richard, ele agarrou Belle,a lançou sobre seu ombro, subiu as escadas, edesapareceu por sua porta da frente.

Josh olhou a Mia, que estava sedebruçando um pouco instável contra uma

árvore.Rindo, ele bateu no ombro de Richard. “Eu

tenho outros negócios para cuidar, também.Você acabou de ser promovido, a meuassistente. Qualquer um que ainda tenha

quaisquer perguntas, cuide disto.”Saltando da varanda, se aproximou de Mia,ergueu-a em seus braços, e foi em direção aobosque.

“Mas…”

Dave bateu no outro ombro de Richard.“Bem vindo ao gerenciamento.”

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Capítu lo Vin te e Seis 

Enquanto Alex dirigiu-se a seu quarto, elebateu na bunda de Belle. “Nunca mais me

coloque numa posição assim novamente!”Torcendo, ela afundou seus dentes na parte

carnuda de outro ombro dele.Ele bateu na bunda dela de novo.Rosnado, ela o soltou. “Eu não teria posto

você naquela posição se tivesse me reconhecidocomo sua companheira imediatamente... comovocê devia ter feito.”

Chutando a porta do quarto fechado, Alex alançou sobre a cama, seguindo-a abaixo,

cobrindo seu corpo com numa tentativa para

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mantê-la imóvel. Ele agarrou seus pulsos eergueu os braços dela acima da cabeça.

Ele a sentiu juntar se para tentar e livrar-se

dele.Ela endureceu e estremeceu.

“Ahhhhhhhhhhhhh!” Seus quadris empurrados.“Oh deuses.”

O atormentador aroma de seu cio os cercou.

 Alex inalou profundamente.Seu pênis puxou contra a calça jeans.Segurando os pulsos dela com uma mão e

mantendo uma perna acima de suas coxas, eledeslizou dentro do corpo dela, pondo a mão livre

nas partes intimas dela, abriu seus lábiosinchados, e empurrou.

Ela ergueu os quadris e se empurrou contraem sua mão. “Por favor, Alex.”

Suas narinas chamejaram, quando a

umidade cobriu sua palma. Ele mexeu osquadris, tentando aliviar a dor em seu pênis. Masele manteve sua calça jeans. A condição deBelle a manteria insaciável por uma boa parte danoite. Ele tinha intenção de satisfazê-la

completamente. “Por favor , o que?”

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Trincando os dentes, ela estalou. “Droga, euestou queimando!”

“Onde? Aqui?” Ele deslizou os dedos dentro

dela. Arqueando as costas, ela empurrou contra

seus dedos. “Sim, oh sim.” Seus peitos balançaram, quando ela estremeceu.

 Alex sorriu. Ela tinha peitos tão adoráveis.

 Abaixando a cabeça, ele chupou um mamilo.Ela estremeceu, curvou-se até mais, e

gemeu.Ele girou os dedos ao redor dos lábios

inchados novamente, então acariciou seu

montículo liso. “Você se depilou novamente.” elemurmurou contra seu peito. “Eu gosto disto.Você é tão suave e lisa.” Enquanto acariciava omontículo dela, chupava-lhe o mamilo.

Deslizando os dedos entre as coxas dela,

ele a beijou entre seus peitos. “Você estámolhada e inchada... e dolorida pelo meu pênis...meu pênis. Nenhum outro.”

“Seu pênis.” ela arquejou. “Só seu. Agora.Por favor.”

 Alex beijou seu peito, então chupou seumamilo. Ele separou seus lábios inferiores e,

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enquanto beliscava seu mamilo, ele comprimiuseu inchado clitóris.

Seu corpo curvou-se, quando ela gemeu seu

orgasmo. Arquejando, Belle olhou fixamente nos olhos

de Alex. Seus peitos ainda formigavam e umfogo lento queimava entre suas pernas. Oprimeiro orgasmo aliviou a dor em sua virilha...

um pouco. Ela precisava de mais.Ele sorriu para ela. “Isso ajudou?”Ela lambeu os lábios. “Mais. Eu preciso de

mais.”“Eu também.” Curvando-se, ele lambeu o

mamilo túrgido. “Você é bonita, Belle. Eu amovocê.”

Ela congelou e olhou fixamente em seurosto. Ele a amava? Ela piscou de volta aslágrimas que caíam em seus olhos e fungou.

“Você levou tempo o suficiente para perceber isso.”

Ele sorriu. “Você não tem algo para medizer?”

Belle tremeu, quando outra onda de cio

apunhalou sua virilha. “Sim, eu tenho. Tire estasmalditas calças fora, agora!”

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Rindo, Alex se levantou da cama e tirou suacalça jeans.

Belle a seguir, ficou com seus joelhos na

extremidade da cama. Ela agarrou suas coxas,puxou ele mais perto, e chupou a cabeça dopênis magnífico dele em sua boca. Correndo asmãos para a parte alta atrás de suas coxas, elaacariciou a bunda dele.

 Alex enterrou a mão nos cabelos dela ebombeou seu pênis mais fundo na boca dela.

“Cristo, Belle.”Ela deslizou a mão de trás do traseiro firme

dele e segurou as bolas dele, rolando-as,

enquanto chupava mais do pênis dele em suaboca. Então puxou a cabeça de volta e circulou acabeça do pênis com a língua.

Outra bolha do cio estourou em sua regiãolombar.

Ela gemeu contra o pênis dele. Embora eleestivesse gostando tanto quanto ela, não era osuficiente. “Eu preciso de você dentro de mim, Alex, por favor. Eu estou queimando totalmente.”

Sem uma palavra, ele agarrou sua cintura e

a girou. Colocando a coxa entre as pernas dela,ele forçou suas pernas a abrirem mais.

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Quando os cabelos encaracolados em suaperna acariciaram as coxas internas de Belle, elaseparou mais seus joelhos e descansou os

antebraços na cama. “Fundo, Alex. Eu precisoque seja fundo.”

Ele percorreu com os dedos seus lábios eclitóris.

Seu pênis escovou o lado de dentro de sua

coxa.Belle tremeu quando antecipou o pênis duro

como pedra se enterrando nela. Ela se empurroucontra ele. “Por favor, Alex.”

Descansando uma mão nas costas dela,

 Alex apertou. Ela levantou mais a bunda. Gotasde umidade vazavam entre seus lábios inchados,vermelhos. Ele deslizou os dedos sob seuslábios e apertou seu clitóris.

Ela empurrou de volta contra suas mãos e

gemeu. Agarrando a base de seu pênis, ele

empurrou a cabeça contra sua aberturamolhada.

O gemido dela se tornou um soluço.

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Ele bateu na bunda dela levemente. “Eu souseu companheiro, seu Alfa. Você meobedecerá?”

Novamente, ela empurrou de volta contraseus quadris, tentando conseguir o pênis deledentro dela.

Ele o esfregou contra seus lábios, cobrindoisto com a umidade dele. Curvando-se sobre as

costas dela, beliscou seu ombro. “Você meobedecerá?” Ele comprimiu-lhe o mamilo e entãoa beliscou atrás de seu pescoço.

Belle enterrou o rosto nos cobertores. Elaestava tão quente, tão inchada. Ela precisava do

pênis duro dele enterrado, bem fundo nela.Outro beliscão, desta vez no outro ombro.Seus mamilos ficaram mais duros.Ele deslizou seu pênis de um lado para

outro entre as pernas dela, mas permaneceu

imóvel, e ela era incapaz de fazê-lo se enterrar nela.

Um beliscão mais forte na parte de atrás dopescoço dela. “Eu sou seu companheiro. Você éminha. Vai me obedecer ?”

O lobisomem em sua alma estava uivandocom necessidade. Seu corpo inteiro estava

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queimando. Este homem podia satisfazê-la efazê-la mais feliz do que qualquer outro homemna Terra. Ela a ergueu cabeça. “Eu sou sua. Sua

companheira. Eu obedecerei. Eu amo você, Alex.”

Erguendo-se das costas dela, ele seendireitou, deslizou os polegares sob suaabertura, e separou seus lábios.

Quando Belle tremeu e curvou as costas, eleempurra seu pênis tão profundamente quantopodia, empurrando-a através da cama com aforça de sua entrada.

Belle tremeu com êxtase e gemeu seu

prazer, enquanto ele ia e vinha dentro dela.“Mais duro, Alex. Mais fundo.”Ele retirou-se e a penetrou repetidas vezes.“Oh sim, oh sim, oh sim!” Belle levantou seu

traseiro e empurrado atrás contra ele.

Ele agarrou seus quadris e acompanhou seuritmo.

“Ahhhhhh.” A fricção de seu pênis contraseus músculos internos doloridos era puro céu.O prazer aumentava. “Mais duro. Mais duro.”

 Alex torceu seus quadris.

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Ela tremeu com encanto. “Mais fundo, maisfundo.”

Seus músculos internos agarraram seu

pênis, apertando, pegando.Curvando-se sobre ela mais uma vez, Alex

beliscou seu ombro. “Minha. Só minha.”Ele enrolou o braço ao redor da cintura dela,

deslizou seus dedos entre suas coxas

espalhadas, e esfregou seu inchado clitóris.Quando seu orgasmo explodiu, ela uivou

com prazer. Alex torceu seus quadris, enterrou seu pênis

até onde podia, e juntou seu uivo com o dela.

Ofegando para respirar, Belle desmoronou-se em seu estômago.

 Alex caiu ao seu lado e a puxou em seusbraços, feliz em ficar deitado quietamente atéque ambos recuperassem o fôlego.

Depois de um último calafrio, Belle suspiroue aninhou-se no tórax de Alex.

Ele a puxou para mais perto. “Você meobedecerá?”

Ela riu e lambeu seu mamilo. Sua mão

moveu até seu pênis. Algumas carícias e estava

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7/27/2019 Calor 03 Calor de uma Noite de Verão

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duro como pedra novamente. “Se você meobedecer.”

Sua cabeça seguia sua mão.


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