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Caminhos do Cinema Portugues

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COIMBRA 2001

Caminhosdo

Cinema Portugues

VIII Ediçao

COM O ALTO PATROCÍNIO DE

SUA EXCELÊNCIA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

DR. JORGE SAMPAIO

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Caminhos do Cinema Portugues2

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Editorial3

Vítor FerreiraPresidente do Centro de Estudos Cinematográficos /

AAC

O Centro de Estudos Cinematográficos de Coimbra vai realizar de 31 de Março a 7 deAbril, mais uma edição dos Caminhos do Cinema Português, acontecimento que dedicaparticular atenção às criações cinematográficas nacionais e tem vindo a granjear um crescenteinteresse entre o público e os profissionais do audiovisual. Isto ao ponto de poder ser hojelegitimamente considerado uma das mais significativas realizações culturais levadas a cabona região centro do país

O Caminho que levam os Caminhos do Cinema Português só poderá ser o de esteFestival se crescer atraindo e fazendo de cada edição, um espaço de reunião e discussão dopanorama cinematográfico nacional, com o devido partilhar de ideias, de experiências, nofundo de várias gerações que se dedicam a esta cinematografia tão especial.

Para esta edição integramos na programação uma Mostra de obras oriundas da Comu-nidade de Países de Língua Portuguesa. Trata-se de uma vontade de criar espaço de divulgação,debate e incentivo para obras de países que, expressando-se em Português, lutam devidamentepela afirmação de um acervo de memórias através da imagem das suas sociedades, muitasvezes em circunstâncias de vincadas dificuldades de produção.

Para além da aposta na Mostra de Cinema Lusófono, preparamos para esta edição umvasto conjunto de Workshops e Cursos, o que irá permitir ao público de Coimbra em particular,e ao público em geral, uma oportunidade única de levantar o véu, sob o mundo cinematográfico,aprendendo com aqueles que melhor o sabem fazer. É nesse sentido outra grande aposta daoitava edição do Festival.

Pois bem os planos estão traçados e resta-nos desejar a todos aqueles que nos vistamuma feliz e emocionante estadia na capital do cinema português.

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O Festival Caminhos do Cinema Português, que vai na sua VIII Edição, reúne experiênciasmuito particulares: a sua organização move-se no enquadramento universitário, conta com aparticipação de um público que não é apenas o académico, generalizando-se à cidade, funcio-nando mesmo como ponto anual de atracção dos que se interessam pelo cinema e, em particular,pelo o cinema português. É ainda uma ocasião de encontro de criadores e técnicos do cinema edo audiovisual.

Para além dos prémios que constituem sempre o importante sinal de reconhecimento aos profis-sionais de uma arte, é grato salientar também que, nesta mostra anual, a produção mais recente –em várias áreas do cinema e do audiovisual, sendo este um local privilegiado para as curtasmetragens se darem a conhecer – é acompanhada de momentos de reflexão que umaretrospectiva, um ciclo particular ou um acto de homenagem sempre representam.

Nesta VIII edição, o Instituto do Cinema Audiovisual e Multimédia saúda vivamente o empenhocom que o Centro de Estudos Cinematográficos da Associação Académica de Coimbra vai, umavez mais, assinalar e percorrer os Caminhos do Cinema Português.

Pedro Berhan da CostaPresidente do Instituto do Cinema Audiovisual e Multimédia

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Editorial

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Há em Coimbra uma fidelidade antiga à arte do cinema.Nos últimos anos o facho dessa causa tem sido transportado pelo Centro de EstudosCinematográficos da Associação Académica de Coimbra à volta da realização do FestivalCaminhos do Cinema Português.Saúdo, por isso, a oitava edição deste projecto que, sendo o único dedicado à produçãonacional, é credor do acolhimento da cidade, que o deve acarinhar e a ele deve aderir paraque cresça e se prestigie.

Dra. Teresa PortugalVice - Presidente da Câmara Municipal de Coimbra

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Vítor FerreiraSílvia FontesMarco MarceloJerónimo PinhoHugo Afonso

ComissaoOrganizadora

Juri¨* ArdenterImagine *

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Agradecimentos

Dra. Ana Pires (DRCC)Dra. Mariana Pimentel (ICAM)Dra. Maria F. Silva (Reitoria - UC)Dra. Teresa Portugal (CMC)Dr. Luzio Vaz (SASUC)Dr. Fransisco Geraldes (CGD)Dra. Luísa Lopes (TAGV)Alfredo Carvalho MarceloAntónio CraveiroCarlo Rodrigues (Publimodego)Paulo Cambraia (Megatoon)Rosi Burgete (Produções OFF)Fernanda Silva (Ag. da Curta Metragem)Alda Teixeira (AAC)José Barros (AAC)Graça Carvalho (AAC)Sonia Teles (AAC)Isabel Martins (Fotocopiadora)João Cabral (Queima 2001)Nuno Cardoso (Filatélia)Lauro Matins (CIAAC)João Seabra (CIAAC)Vítor Aires (Secção Jornalismo)Rui Justiniano (Secção Jornalismo)Bruno Ferreira (Secção Jornalismo)Mário de Oliveira Nunes (Prémios)Bruno DiasJoão Vaz SilvaHelder DantasCarolina Simões

Adelino RochaPaulo GranjaFilipe FerreiraRui HenriquesAdélia PintoJoão AndréJorge NandeCarlos PintoJorge CarvalhoTiago MesquitaEdmundo TavaresMaria João Fonseca

Colaboradores

Manuel SimõesPaulo GranjaBruno DiasAntónio LériasVítor FerreiraMarco Marcelo

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Apresentaçao

Sua Excelência o Presidente daRepúblicaDoutor Jorge Sampaio

Ex.mo Sr. Dr. José SasportesMinistro da Cultura

Ex.mo Sr. Prof. Doutor FernandoRebeloMagnífico Reitor da Universidade deCoimbra

Ex.mo Sr. Dr. Manuel MachadoPresidente da Câmara Municipal deCoimbra

Ex.mo Sr. Dr. Horácio AndréAntunesGovernador Civil do Distrito de Coimbra

Ex.ma Sra. Dra. Teresa PortugalVereadora do Pelouro da Cultura daCâmara Municipal de Coimbra

Ex.ma Sra. Prof. Doutora Mária deFátima SilvaPró-Reitora para a Cultura daUniversidade de Coimbra

Ex.ma Sra. Dra. Ana Pires

Delegada Regional da Cultura do Centro

Ex.mo Sr. Dr. Luzio VazAdministrador dos Serviços de Acção Socialda Universidade de Coimbra

Ex.mo Sr. Prof. Doutor AbílioHernandezProf. de História e Estética do Cinema naFaculdade de Letras da Universidade deCoimbra

Ex.mo Sr. Dr. Pedro Behran da CostaPresidente da Direcção do ICAM

Ex.mo Sr. Humberto MartinsPresidente da Associação Académica deCoimbra

Ex.mo Sr. Dr. Fausto CruchinhoProf. de História do Cinema Português daFaculdade de Letras da Universidade deCoimbra

Ex.mo Sr. Dr. João Benard da CostaDirector da Cinamateca Portuguesa

Ex.ma Sra. Dra. Mariana PimentelInstituto do Cinema Audiovisual e Multimédia

Ex.mo Sr. Eng. André de Oliveira eSousaPresidente da Federação Portuguesa deCineclubes

Comissao de Honra7

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PATROCÍNIOS

APOIOS

DIVULGAÇÃO

ALTO PATROCÍNIO

Presidência da República

MINISTÉRIO DA CULTURADelegação Regional da Cultura do Centro

C. M. de BragaC. M. de Bragança

C. M. de Castelo BrancoC. M. de Condeixa-a-Nova

C. M. da CovilhãC. M. da Figueira da Foz

C. M. de LisboaC. M. da Lousã

C. M. de Miranda do CorvoC. M. de Montemor-o-Velho

C. M. de NelasC. M. de Ovar

C. M. de PenacovaC. M. de Setúbal

C. M. de Vila do Conde

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Juri Oficial

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ABÍLIO HERNANDEZ

Doutorado em Literatura Inglesa pela Univer-sidade de Coimbra com a dissertação: De Ítacaa Dublin: Ulysses de James Joyce ou a odis-seia da palavra.É professor de Literatura Inglesa e de Históriae Estética do Cinema. Esta disciplina é ofere-cida, como opção ou curso livre, aos alunos detodas as licenciaturas da Universidade deCoimbra.É director da Sala de Estudos Cinematográfi-cos da Faculdade de Letras de Coimbra edirector dos Encontros de Cinema da Univer-sidade de Coimbra.Foi Pró-Reitor da Cultura da Universidade deCoimbra entre 1994 e 1998 , e director do Te-atro Académico de Gil Vicente entre 1996 e2001.Entre outros publicou:- “Da palavra e do silêncio: o diálogo impossí-vel em The Sisters, de James Joyce”, in Colec-tânea de homenagem ao Prof. Doutor MiguelBaptista Pereira (Faculdade de Letras deCoimbra, 2000).- “O cinema, a ficção e a história”, in ForumMedia, nº 1 (Novembro de 1999), 58-64.- “Viaje a la luna, de Federico García Lorca: lapulsión de la escritura bajo el deseo del fil-me”, in Semiosfera (Madrid), nº 8, Primavera1999.- “Ulysses, de James Joyce: a matriz habitadade Telemachus” in Estudos Ingleses: ensaiossobre língua, literatura e cultura, coord.Gualter Cunha, Coimbra, Minerva, 1998.- “O ensino do cinema e do audiovisual”, in

Lauro António, coord., O ensino, o cinema eo audiovisual, Porto, Porto Editora, 1998.- “A letra e a imagem: o ensino da literatura eo cinema”, in Discursos: Estudos de Línguae Cultura Portuguesa, nº 11-12 (1996).- “James Joyce, as sereias e o segundo fôlegode Bloolisses em Dublin”, in Humanitas(1995).- “Cinema e literatura”, in EnciclopédiaBiblos, vol. 1. Lisboa, Verbo, 1995.- “Narrativas: da letra no filme à imagem notexto”, in Senso, 1 (1995) .- “Luz e sombra no cinema expressionista ale-mão: O Gabinete do Dr. Caligari”, inExpressionismus, Coimbra, CEC, 1995.- “O cinema: do mudo aos anos de agonia”,in Portugal Contemporâneo, vol. IV. Lisboa,1992.- “Joyce e Homero: Proteu na rota deUlysses”, in Biblos, vol. LXVII (1991).- “Da narrativa literária à narrativa fílmica”,in Carlos Reis, coord., Leituras d’Os Maias.Coimbra, Livraria Minerva, 1990.

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ANA PIRES

Possui a Licenciatura em Geografia daFaculdade de Letras da Universidade deCoimbra, concluída em 1973.Após breve experiência no ensino, ingressana Comissão de Planeamento da RegiãoCentro em 1974, onde desenvolve a suacarreira na Função Pública até ser nomeada(Fevereiro de 1997), Delegada Regional daCultura do Centro.Durante cerca de vinte e dois anos trabalhana Comissão de Coordenação da RegiãoCentro, um dos servires mais interessantes,inovadores da Administração Pública, o quesignificou a participação em múltiplas evariadas tarefas que se foram diversificando,acompanhando a evolução da própriainstituição, num dos períodos mais ricos dahistória recente de Portugal.Como Delegada Regional da Cultura, uma dassuas principais tarefas consiste na definição

dos financiamentos a disponibilizar aosagentes e iniciativas culturais, conforme asprioridades definidas para cada domínio deintervenção.Desenvolve ainda um intenso trabalho deacompanhamento da vida cultural na Região,para onde é convidada a participar (eparticipa) em festivais (que podem ser demúsica, dança, teatro, vídeo, cinema),exposições de artes plásticas, fotografia, at-eliers de formação, para não falar de todo otipo de seminários, jornadas, colóquios econgressos que os agentes culturais ouCâmaras Municipais organizam, reflectindoos mais variados domínios, temas epreocupações culturais.

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ANTÓNIO LOJA NEVES

Nasceu na Madeira, onde permaneceuinsulano até aos 16 anos. Depois de umaestada em Cabo Verde, veio estudar Medicinapara Lisboa, curso que interrompeu.Envolvido na actividade de agitação políticae cultural, foi dirigente cineclubista, viajoupelo país apresentando filmes e animando de-bates a partir das suas temáticas. Foi um dosfundadores da Federação Portuguesa deCineclubes. Organizou múltiplos cicloscinematográficos, com particular atenção aocinema documental, ainda este não era moda.Pela mesma razão, participa actualmente naactividade da AporDOC - Associação peloDocumentário.Realizou Insula, documentário sobre a Ma-deira, e tem em rodagern O Silêncio eAnarquistas, Vermelhos e Viriatos (ambos emtorno da guerra civil espanhola, o primeirosobre um episódio fronteiriço, o segundosobre a relação da sociedade portuguesa como conflito, co-realização com José ManuelAlves Pereira).Jornalista, pertence aos quadros dosemanário Expresso, onde coordena o sec-tor de copy-desk. Participou na criação devárias revistas de cinema e tem colaborarãoem livros na mesma área. Comissário devárias retrospectivas de cinema, no país e noestrangeiro. Integrou a equipa do FestivalInternacional de Cinema de Tróia eacompanhou Manuel Costa e Silva naorganização das primeiras dez edições dos

Encontros Internacionais de Cinema Docu-mental. É director de programação dosEncontros Internacionais de Cinema de CaboVerde.É membro do Centro de Estudos de EtnologiaPortuguesa da Universidade Nova e profes-sor convidado na Faculdade de Letras deLisboa, onde lecciona Actualidade Portuguesa.

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DÖRTE SCHNEI-DERNascida a 1 de Agosto de 1974 em Dresden

na Alemanha, iniciou em 1993/94 os estu-dos em Ciências da Comunicação, EstudosIngleses e História, na Universidade Técni-ca de Dresden.Em simultâneo fez o Seminário de Teoria ePrática Cinematográfica, e Estética do Videona HfBK, Escola de Belas Artes em Dresden.Entre Novembro de 1993 e Fevereiro de1994 fez um estágio no Estúdio DD, Film-u.FernsehProd.en, em Dresden.Entre Março de 1994 e Setembro de 1994estágiou no Estúdio Macheleidt, Film- u.FernsehProd.en, em Dresden.Desde Outubro 1994 até Julho de 2000 foiestudante de Montagem na HFF KonradWolf, em Potsdam-Babelsberg (Universida-de de Cinema e TV de Babelsberg).Em Julho 2000 finalizou o curso de monta-

gem TV/ Cinema na HFF Konrad Wolf.Entre Março e Agosto de 1997 fez um Es-tágio de Montagem na Escola Superior deTeatro e Cinema de Lisboa.Desenvolveu entre Maio 1998 e Abril 2000a tese: A importância da montagem na obrade Fernando Lopes.Em 1999 foi fotógrafa de cena/plateau na ro-dagem do filme A Mulher Polícia do reali-zador Joaquim SapinhoEntre Maio de 1999 e Fevereiro de 2000preparou, produziu e montou o filme Respi-rar (debaixo d’água) de António Ferreira.Desde 1994 tem trabalhado em vários fil-mes na área da montagem e anotação.

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FERNANDO LOPES

Nasceu a 28 de Dezembro de 1935, emAlvaiázere.Em 1957, consegue ingressar na recém-cri-ada RU. Escriturário adstrito à área da Infor-mação e do Cinema, passa, por influência deBaptista Rosa, para a produção. É como as-sistente de montagem (nomeadamente deblocos filmados para o Telejornal) que co-meça a sua prática concreta.É ainda Baptista Rosa que o convida paraseu assistente em duas curtas-metragens quedirigiu, Azulejos de Portugal (1958) e A Pai-xão de Cristo na Pintura Antiga Portuguesa(1959).Bolseiro do Fundo de Cinema Nacional vai,em 1959, para Londres, onde cursa realiza-ção na London School of Film Technique,tendo sido aluno de Karel Reisz, CliveDonner, Joan Plowright, entre outros.O seu primeiro trabalho como realizador datade 1960, a curta-metragem As Pedras e oTempo, que é o primeiro indício de que algopodia mudar no cinema português.Até 1963 permanece na RU como realizador.Desde reportagem para o Telejornal atédocumentários, passando por umaexperiência de fusão do documento com aficção, são inúmeros os trabalhos queexecuta nesses anos.A publicidade e duas curtas-metragens ocu-pam-no até 1964, ano em que roda o seu pri-meiro filme de fundo, Belarmino.A partir daí torna-se um dos mais importantescineastas da geração do Cinema Novo.Em 1965 estagia em Hollywood, por três me-

ses, com uma bolsa Fullbright. Depois da ex-periência do jornal de actualidade semanalCine-Almanaque produzido por Cunha Telles(com dez números emitidos e ondecolaboraram grande parte dos cineastas da ge-ração de 60), funda a Média Filmes (comFernando Matos Silva, Alberto Seixas Santos,Alfredo Tropa e Manuel Costa e Silva), ondehavia de produzir a sua segunda longa-metragem, Uma Abelha na Chuva, 1971.Entretanto, em 1970, são aprovados os estatu-tos do Centro Português de Cinema: FernandoLopes foi o primeiro presidente da direcção.Volta a trabalhar para a televisão, mas numaprodução externa, Curto-Circuito, ao lado deArtur Agostinho.Em 1973-1974 Fernando Lopes é director darevista Cinéfilo. Em 1978/79 é director de Pro-gramas da RTP 2. Desde então dirige o depar-tamento de co-produções internacionais daRTP.

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GARÇÃO BORGES

Nascido em Lisboa a 15 de Julho de 1956 fre-quentou o Curso Superior de Cinema do Con-servatório Nacional de Lisboa.Produziu, realizou e montou curtas e médias-metragens entre 1974 e 1979.Foi Director Artístico na curta-metragem Jack(1982).Participou na produção, de longas-metragenscomo A Ilha dos Amores (1976), ManhãSubmersa (1978), e na montagem dodocumentário Arthur Duarte (1979).Em Outubro de 1979 ingressou na RTP.Responsável pela programação de cinema doCanal 2 entre 1991 e 1992, da RTP Internacio-nal entre 1992 e 1994, e da rubrica CinemaPortuguês entre 1994 e 1998.Diploma de Guionismo no curso orientado porJayme Camargo em 1991 e 1992.Monitor de História do Cinema no Centro deFormação da RTP.Entre 1994 e 1998, como Chefe de Departa-

mento da Direcção Coordenadora de Infor-mação e Programas, foi responsável pela pro-dução de ficção nacional da RTP, pelas co-produções nacionais e internacionais e pelaautoria de diversos projectos originais, entreoutros, o programa Onda Curta, actualmen-te em exibição na RTP2.Participou no Departamento TV da EBU-UER para a curta-metragem.Crítico de cinema na imprensa, rádio e tele-visão.Membro da FIPRESCI.Participou em diversos Júris de Festivais deCinema, nomeadamente em Cannes,Montpellier, Prix Italia em Bolonha, Saint-Vincent, Trevignano, Bruxelas, Fantasporto,Vila do Conde, Cinanima, Amascultura, Tróia,Algarve, Encontros Luso-Brasileiros de San-ta Maria da Feira, Figueira da Foz, assimcomo na Comissão de Selecção dos PrémiosEuropeus de Cinema promovidos pela EFA,Academia Europeia de Cinema, em 1995.Foi membro do Conselho Consultivo doIPACA.Participou em diversos seminários internaci-onais de cinema e audiovisual, nomeadamenteem Madrid na Universidade Mendes Pelayo,em Genebra no Cinéma Tout Ecrã de parceriacom o ARTE e no II e III Seminário de Cinemae Televisão do Mercosul, realizado emFlorianópolis.Coordenador de Produção Audiovisual naEXPO 98.Em 1999, realizou e montou uma primeiraobra documental subsidiada pelo ICAM, odocumentário Ultramar - Angola 1961-1963.

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NELSON ZAGALO

Nascido a 9 de Junho de 1974, no Luxemburgo,está inscrito no 4º ano da Licenciatura em No-vas Tecnologias da Comunicação da Univer-sidade de Aveiro.Foi através do programa Erasmus, estudantena Universidade Pontificia de Salamanca, nasáreas de Publicidade (Fotografia e DesenhoGráfico) e Comunicação Audiovisual (Televi-são e Animação 3d), no 1º semestre do ano2000.Fez um Seminário de Cinema na Escola Su-perior de Teatro e Cinema de Lisboa nas áreasde Imagem, Som, Produção e Montagem, comavaliação positiva em Setembro 1997.Frequentou o Curso de Modelação/Animação3D Studio Max leccionado pela UNAVE-As-sociação para a Formação Profissional e Inves-tigação da Universidade de Aveiro em Outu-bro 1999.Integrou o Workshop de Story-Board para Cd-Rom’s no Festival Avanca 98 em Julho 1998.Fez o Curso de Guionismo Cinematográficoleccionado pelo Prof. Paulo Filipe Monteiroem 1997, o Curso de Linguagem e Técnica deVídeo no em 1996, assim como o Curso deRealização Cinematográfica em 1998, todospromovidos pelo Centro de Estudos Cinema-tográficos.É actualmente editor e animador 3D do depar-tamento de vídeo da empresa Autor -Tecnologias Multimédia S.A.Fez edição e samplagem de imagens video dePedro Sena Nunes para o espectáculo de mú-sica cénica As Cidades e a Serra.É co-criador da primeira página de cinema por-tuguês na World Wide Web.

Realizou o vídeo institucional Incuba-te emanimação 3d.Foi responsável pela montagem do vídeoinstitucional Floresta Suspensa.É co-fundador da revista Arte21 (revista de co-municação e arte do Departamento de Comu-nicação e Arte da Universidade de Aveiro).Foi monitor de um Curso de Vídeo no Institu-to Superior Miguel Torga de Coimbra em Mar-ço de 1998.É o Realizador da curta-metragem Fugir -Perdidos num Mundo de Escravos.Foi fundador e director do jornal Apokalypse(jornal cinematográfico mensal de âmbito uni-versitário editado pelo CEC/AAC).Foi membro da direcção do Centro de EstudosCinematográficos nos anos 1995/96 e 1996/97

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Programa Oficial 17

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Caminhos do Cinema Portugues

Domingo 01/04

Segunda 02/04

Sabado 31/03

Terça 03/0418

15h00 - Anos de Guerra – Guiné de José Barahona- Crescei e Multiplicai-vos de Manuel Mozos- Caixa Negra de Nuno Amorim- Os Devolvidos de Jorge Paixão da Costa- Quatrovezesquatro de Jorge Paixão da Costa- Firipe Beruberu de Francisco Villa-Lobos

18h00 - Ouvir, Ver Macau de António Escudeiro- Namesté de Rui Simões- Cães Raivosos de Paulo Castro

21h45 - Cerimónia de Abertura- O Passeio de Cristina Hauser- Branca de Neve de João César Monteiro

15h00- De Cabeça Perdida de Isabel Inglez- Balas & Bolinhos de Luís Ismael- Cinema Português – Uma HistóriaFamiliar de Ricardo Real Nogueira- Liga-me de André Delhaye

18h00- Entretanto de Miguel Gomes- Akasha de João Costa Menezes

21h45- A Drogaria de Elsa Bruxelas- Capitães de Abril de Maria deMedeiros

15h00- Dissidências de Zézé Gamboa- O Guardador de Imagens de Edgar Feldman- Com Quase Nada de Carlos Barroco- Fotoquic de Arlindo Marques

18h00- Dois Mundos de Graça Castanheira- Joaquim Bravo, Évora 1935 etc. etc. Feli-cidades” de Jorge de Silva Melo- Madrugadas de Rui Simões- Telefona-me de Frederico Corado

21h45- Histórias Desencantadas de Vítor Lopes- Baby Boom de Pedro Baptista 20’- O Fantasma de João Pedro Rodrigues 90’

15h00- Macau – Um lugar em Comum de Luís A. Matos- Henrique de Jorge de Sá- Viagem à Expo de João Pedro Rodrigues- 25 de Abril – Uma Aventura para a Democraciade Edgar Pêra- Fragmentos de Sal de Cristina Teixeira

18h00- Natal 71 de Margarida Cardoso- Senhorinha de José Filipe Costa- Separados Nós de António Escudeiro- Cof Cof de José Pedro Cavalheiro- Os Dedos de Hilário Amorim

21h45- Sem Movimento de Sandro Aguilar- A Raiz do Coração de Paulo Rocha

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Programa Oficial

Quarta 04/04

Quinta 05/04

Sexta 06/04

Sabado 07/04

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15h00 - Mostra de Cinema Lusófono

18h00 - Erros Meus de Jorge Cramez- Palavra e Utopia de Manoel de Oliveira

21h45 - Contra Ritmo de João Figueiras- Peixe Lua de José Álvaro Morais

15h00- Mostra de Cinema Lusófono

18h00- O Ralo de Tiago Guedes eFrederico Serra- Retrato em Fuga de NunoCarinhas- Trânsito Local de Fernando Ro-cha

21h45 - Um Dia na Vida de ÁlvaroZúñinga - No quarto da Vanda de PedroCosta

15h00- Mostra de Cinema Lusófono

18h00- Anjo Negro de Carlos Braga- Noites de Cláudia Tomaz

21h45- Alferes de Júlio Alves- Clandestino de Abi Feijó- Tarde Demais de José Nascimento

15h00 - Mostra de Cinema Lusófono

18h00 - Mostra de Cinema Lusófono

21h45 - Cerimónia de Encerramento- Exibição dos Filmes Vencedores

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Caminhos do Cinema Portugues

A Escola de Música “Banda Boa União – Música Velha” é constituída maioritariamente porjovens com idades compreendidas entre os oito e os dezasseis anos, que se agrupam numaglomerado de músico que formam a referida banda.Esta segundo reza a história foi fundada a oito de Junho de 1865. No princípio muitos problemassurgiram. De 1883 até aos nossos dias a vida da “Filarmónica Boa União” foi um caminharperene e gigantesco na procura de um ideal: e esse ideal foi procurado sempre na consideração daarte, no culto da amizade e no insatisfeito desejo de vencer. Só desta forma, aliás, foi possívelescapar-se à morte lenta a que o destino condena as instituições do género. Nem tudo foramrosas, mas sentiram-se as dores profundas dos espinhos cravando-se na carne; Nem tudo o que sefez perdura, mas o saldo final é um alegre saldo de vitória.Nos últimos quarenta e cinco anos a Escola de Música desta banda tem encantado a regiãocentro, fazendo vários espectáculos a pedido das mais variadas entidades.Esta banda foi agraciada em 1969 com a Gran Cruz da Ordem da Benemerência pelo entãoPresidente da República, assim como, com a Medalha de Prata da Câmara Municipal de Manteigasem 1981.Como referência especial a “Banda Boa União – Música Velha” mantém uma Escola de Músicaem regime de permanência, actualmente frequentada por mais de trita alunos aprendizes.Finalmente a Banda é uma das associações dinamizadoras da criação da Federação das BandasFilarmónicas do Distrito da Guarda.

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Retrospectiva

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Caminhos do Cinema Portugues

Esta foi a primeira edição, da então mostra de Cinema Português, que mais tarde iráevoluir e tornar-se no Festival, que anualmente projecta a produção cinematográficanacional.O programa desta edição contou com obras de realizadores consagrados como ManuelCosta e Silva, Paulo Rocha, João Mário Grilo, João César Monteiro, Luís FilipeRocha e o incontornável Manoel de Oliveira.

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O Passado

Durante uma semana estiveram em exibição em Coimbra, integrados na então mostraque já se chamava Caminhos do Cinema Português, uma pequena parte do cinemaque por cá se tinha feito desde 1975. Desta mostra fizeram parte realizadores jáconsagrados, caso de Manoel de Oliveira e novos realizadores, à data, como LuísVidal Lopes e Vítor Gonçalves, passando pelo cinema independente e pessoal deSaguenail e , ainda, António Pedro de Vasconcelos, José de Sá Caetano e FernandoLopes.

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Caminhos do Cinema Portugues

Em 1990 realizou-se a terceira edição dos Caminhos do Cinema Português. Esta ediçãocentrou-se sobre três temáticas particulares:- O Documento, com a projecção de filmes como Trás-os-Montes de António Reis eMargarida Cordeiro; Belarmino de Fernando Lopes e A Fuga de Luís Filipe Rocha.- O Texto, com filmes como Amor de Perdição de Manoel de Oliveira; ConversaAcabada de João Botelho e Crónica dos Bons Malandros de Fernando Lopes.- O Imaginário, em que foram projectados filmes como Verdes Anos de Paulo Rochae Um Adeus Português de João Botelho e Leonor Pinhão, entre muitos outros.

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O Passado

Reconhecido pela primeira vez como um evento de “manifesto interesse cultural”,os Caminhos do Cinema Português afirmar-se-iam como o único Festival de CinemaPortuguês em 1997. A quarta edição deu destaque a toda a produção até a data, semprecom o intuito de dar a conhecer obras pouco divulgadas e até inéditas junto do grandepúblico. Nesta edição foram apresentados mais de cinquenta filmes e foram levados acabo três seminários: um sobre Projeccionismo, outro de Guionismo e, ainda, um sobreVídeo.Novidade nesta edição, foi a atribuição pela primeira vez do prémio “Ardenter Imag-ine”. Este prémio que visa reconhecer o trabalho feito em prol do Cinema Portuguêsfoi então entregue a António Escudeiro – Director de Fotografia de um incontávelnúmero de filmes portugueses.

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Caminhos do Cinema Portugues

Em 1998, a quinta edição dos Caminhos do Cinema Português caracterizou-se pela suaafirmação como verdadeiro Festival de Cinema. Nesta edição foram atribuídos pela primeiravez prémios com a constituição de um Júri Oficial e com a oscultação do público.Neste ano o júri distinguiu:– O que te quero de Jeanne Waltz - Melhor Curta Metragem do Júri– Le Bassin de J. W. de João César Monteiro - Melhor Longa Metragem do JúriO público destinguiu:– Menos nove de Rita Nunes - Melhor Curta Metragem do Público– Elas de Luis Galvão Telles - Melhor Longa Metragem do PúblicoO Prémio “Ardenter Imagine” desta edição foi entregue a Pedro Bandeira Freire, proprietáriodos Cinemas Quarteto.Nesta edição, foi organizado um colóquio subordinado ao tema Que Produção para os FilmesPortugueses? com Nelson Pereira dos Santos, Carlos da Silva, Rosi Burguette, José Mazeda,Antónia Seabra e José Fonseca e Costa e ainda um outro , moderado pelo Dr. António PedroPita, com o título A Influência da Crítica no Público Português, com Miguel Gomes e LaraMarques Pereira.

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O Passado

A consagração do Festival marcou a sexta edição. Conseguiu-se uma maior projecçãoe a cidade de Coimbra rendeu-se ao cinema nacional.Nesta edição o Júri Oficial distinguiu como:Melhor Curta Metragem – O que foi de Ivo Ferreira; Melhor Longa Metragem – Longe daVista de João Mário Grilo; Melhor Documentário – O Homem da Bicicleta de Ivo Ferreira eAntónio Pedro; Melhor Curta Metragem de Animação – A noite cheirava mal de Paulo d’Alva.O público consagrou como:Melhor Curta Metragem – A noite cheirava mal de Paulo d’Alva; Melhor Longa Metragem –A Sombra dos Abutres de Leonel Vieira; O Prémio de Imprensa atribuído pelo Jornal “ACabra” - Jornal da Secção de Jornalismo da Associação Académica de Coimbra, foi atribuídoa Quando Troveja de Manuel Mozos.O Prémio “Ardenter Imagine” foi atribuído a Rosi Burgete das Produções Off.Nesta edição foram organizados três colóquios subordinados aos temas: - As mulheres quefazem cinema em Portugal; - Como vai a nossa distribuição? e ainda Como se Produzem osNovos Talentos.

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Page 30: Caminhos Film Festival

Caminhos do Cinema Portugues

No ano transacto o Festival consolidou-se como o único evento cinematográfico exclusivamentededicado ao cinema nacional. Esta edição do Festival contou pela primeira vez com obras emVídeo a concurso.Na sétima edição o Júri consagrou:- A Suspeita de José Miguel Ribeiro - Melhor Animação em Pelicula; - Cinemaamor de JacintoLucas Pires - Melhor Curta Metragem em Película; - Mal de Alberto Seixas Santos - MelhorLonga Metragem em Película; - Sintonia Imcompleta de Mário Jorge Neves - Melhor Animaçãoem Vídeo; - Ultramar de João Garção Borges - Melhor Documentário em Vídeo; - Xeque-Matede Pedro Baptista - Melhor Curta Metragem em VídeoPor sua vez o público consagrou:- A Suspeita de José Miguel Ribeiro - Melhor Animação em Película; - Entre Nós de MargaridaCardoso - Melhor Curta Metragem em Película; - Jaime de António Pedro Vasconcelos - MelhorLonga Metragem em Película; - Sintonia Incompleta de Mário Jorge Neves - Melhor Animaçãoem Vídeo; - Outros Bairros de Inês Gonçalves, Kiluange Liberdade e Vasco Pimentel - MelhorDocumentário em Vídeo; - Xeque-Mate de Pedro Baptista - Melhor Curta Metragem em Vídeo.Foram realizados nesta edição um colóquio sobre Documentário, um outro sobre Produção e,ainda, um sobre Animação.

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Page 31: Caminhos Film Festival

Categoria

de

Pelicula

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Page 32: Caminhos Film Festival

Sinopse

Caminhos do Cinema Portugues

Em 1663, o Padre António Vieira é chamado a Coimbra para comparecer diante do Tribunaldo Santo Ofício, a terrível Inquisição. As intrigas da corte e uma desgraça passageira enfra-queceram a sua posição de célebre pregador jesuíta e amigo íntimo do falecido rei D. JoãoIV. Perante os juizes, o Padre António Vieira revê o seu passado: a juventude no Brasil e osanos de noviciado na Bahia, a sua ligação à causa dos índios e os seus primeiros sucessos nopúlpito. Impedido de falar pela Inquisição, o pregador refugia-se em Roma, onde a sua reputação eêxito são tão grandes que o Papa concorda em não o retirar da sua jurisdição. A rainhaCristina da Suécia, que vive em Roma desde a abdicação do trono, prende-o na corte einsiste em torná-lo seu confessor. Mas as saudades do seu país são mais fortes e Vieira regressa a Portugal. Só que a frieza doacolhimento do novo rei, D. Pedro, fazem-no partir de novo para o Brasil onde passa osúltimos anos da sua vida.

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Bio-filmografia

Longas Metragens

Ficha Técnica

REALIZADOR - Manoel de OliveiraARGUMENTO - Manoel de OliveiraFOTOGRAFIA - Renato Berta A.F.C.SOM - Henri MaikoffMONTAGEM - Valérie LoiseleuxGÉNERO - BiográficoINTÉRPRETES - Lima Duarte, Luís Miguel Cintra, Ricardo Trepa, Leonor Silveira, MichelPiccoli, Miguel Guilherme, Canto e Castro, Diogo Dória e João Bénard da CostaDURAÇÃO - 130’FORMATO - 35mm, Cor, 1:1:66SOM - Dobly DigitalPRODUTOR - Paulo BrancoPRODUÇÃO - Madragoa FilmesCO-PRODUÇÃO - Madragoa Filmes (Portugal), RTP (Portugal), Gemini Filmes (França),Plateau Produções (Brasil), Wanda Films (Espanha)

Manoel de Oliveira 1908

FILMOGRAFIA SELECTIVA

Aniki-Bobó (1942)Acto da Primavera (1963)O Passado e o Presente (1971)Benilde ou a Virgem Mãe (1975)Amor de Perdição (1978)Francisca (1981)O Meu Caso (1986)Os Canibais (1988)Non ou a Vã Glória de Mandar (1990)

A Divina Comédia (1991)O Dia do Desespero (1992)Vale Abraão (1993)A Caixa (1994)O Convento (1995)Party (1996)Viagem ao Princípio doMundo (1997)Inquietude (1998)A Carta (1999)

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Page 34: Caminhos Film Festival

Sinopse

Caminhos do Cinema Portugues

Em Portugal, na noite de 24 para 25 de Abril de 1974, ouve-se pela rádio uma cançãoproibida: “Grândola Vila Morena”.Pode tratar-se de uma mera desobediência de um jornalista rebelde. É, na realidade osinal programado do desencadeamento de um golpe de Estado militar que irá mudar aface do País e o destino de territórios gigantescos em África.

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Bio-filmografia

Longas Metragens

Ficha Técnica

REALIZADORA - Maria de MedeirosARGUMENTO - Maria de Medeiros, Eve DeboiseFOTOGRAFIA - Michel Abamowicz A.F.C.SOM - Jérôme ThiaultMONTAGEM - Jacques WittaGÉNERO - FicçãoINTERPRETES - Stefano Accorsi, Joaquim de Almeida, Maria de Medeiros e Frédéric PierrotDURAÇÃO - 126’FORMATO - 35mm, Cor, 1:1:85SOM - Dobly Digital, SRD, DTSPRODUTOR - Jacques BidouPRODUÇÃO - Mutante FilmesCO-PRODUÇÃO - JBA Production (França), Filmart (Espanha), Alia Film (Italia), RTP (Portu-gal); France 2 Cinéma, Arte France Cinéma, FMB Films

Maria de Medeiros1965

Frequentou o Conservatoire National d’Art Dramatique (França)

FILMOGRAFIA

A Morte do Príncipe (1991)

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Page 36: Caminhos Film Festival

Sinopse

Caminhos do Cinema Portugues

Numa madrugada do verão de 1999, a quinze dias da data do casamento, João descobre que,afinal, já não quer casar. Os preparativos da festa estão em curso, os convites foram mandados e,ainda por cima, João desconfia que está grávida.Perante o inesperado desta situação, João faz o que costuma fazer quando precisa de pensar: bebe.De resto, João é disciplinada, boa aluna e pessoa de bom trato. E habituada a tomar conta de siprópria. A mãe morreu há cinco anos, e os irmãos já não vivem na herdade: o mais velho, Afonso,porque, esse sim, casou e é pai de filhos, e o do meio, José Maria, menos dado a casamentos,porque foi viver para Córdova por incompatibilidades com o pai. O pai é o dr. João José, veteriná-rio com ambições políticas que não dispõe também de muito tempo para João. Mas, pior que tudoisto, o tio Nini, o tio-avô solteirão e inconveniente que a ensinou a duvidar de preconceitos, está amorrer.Ora, quando João bebe, os acontecimentos precipitam-se, nem sempre da melhor maneira. E elafaz o que costuma fazer quando as coisas correm mal: pede ajuda a Gabriel. Gabriel é o rapaz quebrincava com os irmãos, o afilhado pobre do dr. João José que tem dificuldade em dizer não. P

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Bio-filmografia

Longas Metragens

Ficha Técnica

REALIZADORA - José Álvaro MoraisARGUMENTO - José Álvaro Morais, Jeanne WaltzFOTOGRAFIA - Edgar MouraSOM - Philippe MorelMONTAGEM - Jackie BastideGÉNERO - DramaINTERPRETES - Beatriz Batarda, Marcello Urgeghe, Pedro Hestnes, Luís Miguel Cintra, DinizNeto Jorge, Isabel Ruth, José Meireles, Ricardo Aibéo e Fernando HeitorDURAÇÃO - 120’FORMATO - 35mm, Cor, 1:1:66SOM - Dobly DigitalPRODUTOR - Paulo BrancoPRODUÇÃO - Madragoa FilmesCO-PRODUÇÃO - Madragoa Filmes (Portugal), RTP (Portugal), Gemini Films (França)

José Álvaro Morais1945

FILMOGRAFIA

Cantigamente (1975)Ma Femme Chamada Bicho (1976)O Bobo (1987)

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Page 38: Caminhos Film Festival

Sinopse

Caminhos do Cinema Portugues

Noites situa-se nos dias de hoje, na banalidade e na brutalidade do quotidiano. Noites faz de umahistória simples, um documentário seco e cru sobre a vida de um casal toxicodependente que vivede pequenos truques e esquemas para ganhar a vida.O círculo é repetitivo, os personagens nada têm; resta-lhes o corpo, as roupas que trazem, asacções necessárias, a luta pela sobrevivência. É um filme minado pelo desespero de vidas semsaída. Filmam-se rostos e corpos e estes não podem mentir.O filme passa-se no dia-a-dia, nas ruas, nos autocarros, nos subterrâneos do metro, no Casal Ven-toso, nos hospitais, na casa abandonada... único tecto e ponto de referência dos protagonistas;nessa casa subsiste a ternura e a amizade e a vaga esperança de que o dia seguinte possa sermelhor...João vive da prostituição; é um homem, com os olhos vazios e o corpo roído pelas drogas e pelavida. O pouco que tinha deixou-o para trás para andar por aí. Teresa já o acompanha há mais detrês anos. Sem sonhos nem ambições, cedo deixou a casa dos pais. Agora está doente. Teresa eJoão acompanham-se neste processo repetitivo e cansado. Em casa ou na rua os objectivos sãopoucos e muitos claros.

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Page 39: Caminhos Film Festival

Bio-filmografia

Longas Metragens

Ficha Técnica

REALIZADORA - Cláudia TomazARGUMENTO - Cláudia TomazFOTOGRAFIA - João RibeiroSOM - Nuno CarvalhoMONTAGEM - Cláudia TomazGÉNERO - FicçãoINTERPRETES - João Perreira, Cláudia Tomaz, Ana Bustorff, Isabel Ruth e João d’ÁvilaDURAÇÃO - 73’FORMATO - 35mm, Cor, 1:1:37SOM - Dobly DigitalPRODUTOR - Paulo BrancoPRODUÇÃO - Madragoa Filmes

Cláudia Tomaz1974

Licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova deLisboaFez estudos de Audiovisual na Universidade Michel Montaigne, Bordéus

FILMOGRAFIA

Memória (1995)Olhos Claros (1996)Sem Título (1997)Desvio (1998)

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Page 40: Caminhos Film Festival

Sinopse

Caminhos do Cinema Portugues

Madrugada no Tejo.Um pequeno barco de pesca naufragado.Quatro homens há longas horas encharcados até aos ossos, sem saberem se alguém os virá salvar.Com Lisboa ao longe, mas ninguém à vista, e em risco de vida, eles não têm outra saída senãotentar chegar à margem por si próprios (mesmo sabendo que as suas hipóteses são muito poucas).E ao longo de 24 horas, por bancos de areia e lodo, arrastando-se pela água e a nado, num dia deInverno gelado e negro, eles vão lutar pela vida num esforço sobre-humano, entre o desespero ea exaustão.Chegará a ajuda tarde demais?

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Page 41: Caminhos Film Festival

Bio-filmografia

Longas Metragens

Ficha Técnica

REALIZADORA - José NascimentoARGUMENTO - José Nascimento, João CanijoFOTOGRAFIA - Mário CastanheiraMÚSICA - Nuno RebeloSOM - Joaquim PintoGÉNERO - FicçãoINTERPRETES - Vítor Norte, Adriano Luz, Nuno Melo, Carlos Santos, Ana Moreira, FranciscoNascimento, Rita Blanco e José António AranhaDURAÇÃO - 97’FORMATO - 35mm, Cor, 1:1:16SOM - Dobly StereoPRODUTOR - Paulo BrancoPRODUÇÃO - Madragoa FilmesCO-PRODUÇÃO - RTP (Portugal)

José Nascimento1947

Foi sócio fundador da Cinequipa e professor de Montagem na EscolaSuperior de Cinema do Conservatório Nacional

FILMOGRAFIA SELECTIVA

Aquilino e Mestre Zé (1975)Pela Razão Que Tem (1976)Terra de Pão, Terra de Luta (1977)Viagem ao Baixo Alentejo (1978)Repórter X (1987)Mar à Vista (1989)A Lua Deitada (1998)

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Page 42: Caminhos Film Festival

Sinopse

Caminhos do Cinema Portugues

“(...) São personagens que atravessaram a loucura e é por isso que permanecem de uma superficialida-de tão dilacerante, tão totalmente inumana, imperturbável (...)” - Walter BenjaminNeste “dramolote”, Walser está ainda mergulhado nos conflitos da infância. Nota-se aqui quando opai é inexistente. É sempre com a mãe, ou a madrasta, que a heroína se deve confrontar.Se Branca de Neve deseja morrer ou regressar ao país dos seus anões, é porque não está convencida daboa-fé da rainha. A sua madrasta não quis envenená-la? Quando Branca de Neve, salva pelo príncipe,voltou à vida, a rainha, graças aos seus beijos, não incitou, acto contínuo, o caçador a apunhalá-la?E eis o príncipe e a jovem, tão pura quanto o seu nome indica, - o qual evoca para nós a morte deWalser na neve - aterrorizados por uma cena bestial entre a rainha e o caçador. O homem está deitadosobre a mulher e as suas atitudes parecem aos dois inocentes uma brutalidade espantosa.O amor será isto? Uma luta encarniçada?Beijos envenenados, amor e crime intimamente imbricados, é absolutamente imprescindível corrigiro conto de Grimm. A mãe, madrasta, não pode ser tão malvada, seria insuportável. Mas Branca deNeve deve aprender que amor e ódio não estão nunca muito afastados. Ela compreende. Julgava-se -como Robert - “ferida, expulsa, perseguida, odiada”. Era apenas tonta e agora tudo acaba em bem.Branca de Neve escolheu ser feliz.

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Page 43: Caminhos Film Festival

Bio-filmografia

Longas Metragens

Ficha Técnica

REALIZADOR - João César MonteiroARGUMENTO - João César Monteiro; Baseado em “A Branca de Neve” de Robert WaslerFOTOGRAFIA - Mário BarrosoSOM - Joaquim PintoMONTAGEM - Carla BogalheiroGÉNERO - DramaVOZES - Diogo Dória, Ana Brandão, Maria do Carmo, Reginaldo da Cruz e Luís MiguelCintraDURAÇÃO - 75’FORMATO - 1:1:37SOM - Dobly SRPRODUTOR - Paulo BrancoPRODUÇÃO - Madragoa FilmesCO-PRODUÇÃO - Gemini Filmes (França)

João César Monteiro1939

FILMOGRAFIA SELECTIVA

Quem Espera por Sapatos deDefundo Morre Descalço (1970)Fragmentos de um Filme-Esmola (1972)Que Farei Eu com esta Espada (1975)Veredas (1977)Os Dois Soldados (1978)O Amor das Três Romãs (1978)A Mãe (1978)Silvestre (1981)À Flor do Mar (1986)

Recordações da Casa Amarela(1989)O Último Mergulho - Esboço deFilme (1992)A Comédia de Deus (1995)Passeio com Johnny Guitar (1995)Le Bassin de John Wayne (1997)As Bodas de Deus (1999)

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Page 44: Caminhos Film Festival

Sinopse

Caminhos do Cinema Portugues

Numa noite de Natal, um cão ladra e esgravata uma porta fechada. Do outro lado, num quarto,vive um fantasma. Dois homens numa cama. Uns olhos e uma boca por trás de uma máscara deborracha negra.

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Page 45: Caminhos Film Festival

Bio-filmografia

Longas Metragens

Ficha Técnica

REALIZADOR - João Pedro RodriguesARGUMENTO - João Pedro Rodrigues, José NevesFOTOGRAFIA - Rui PoçasSOM - Mafalda RomaMONTAGEM - Paulo RebeloGÉNERO - FantásticoINTÉRPRETES - Ricardo Meneses, Beatriz Torcato, André Barbosa e Eurico VieiraDURAÇÃO - 90’FORMATO - 35mm; Cor; 1:1:66SOM - Dobly SRPRODUTOR - Amândio CoroadoPRODUÇÃO - Rosa FilmesCO-PRODUÇÃO - RTP (Portugal)

João Pedro Rodrigues1966

Curso da Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa

FILMOGRAFIA

O Pastor (1988)Parabéns! (1997)Esta é a Minha Casa (1998)

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Page 46: Caminhos Film Festival

Sinopse

Caminhos do Cinema Portugues

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“A vida só me tem dado desprezos. Morar em casas fantasmas que outras pessoas deixaram.Estive em casas que nem uma bruxa queria lá morar. Mas também estive em casas que valiam apena. Todas as casas que ocupei eram casas clandestinas. Foram casas que as pessoas abandonaram,mas se estivesse lá uma pessoa de bem... eles até não mandavam abaixo. E olha foi assim casaatrás de casa. Já paguei mais pelas coisas que não fiz que pelas coisas que fiz.”

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Page 47: Caminhos Film Festival

Bio-filmografia

Longas Metragens

Ficha Técnica

REALIZADOR - Pedro CostaSOM - Philippe Morel, Mathieu ImbertMONTAGEM SOM - Waldir XavierMONTAGEM - Dominique Auveay, Patrícia SaramagoMISTURA - Stephan KonkenGÉNERO - DocumentárioINTÉRPRETES - Vanda Duarte, Zita Duarte, Lena Duarte, António Moreno, Paulo Nunes, PauloGonçalves, Pedro Lanban, Fernando Paixão e Miguel Gomes MirandaDURAÇÃO - 160’FORMATO - 35mm, Cor, 1:13:33SOM - Dobly SrPRODUTOR - Francisco Villa-Lobos, Karl Baumgardner, Andres Pfaeffli;PRODUÇÃO - Contracosta Produções Lda.CO-PRODUÇÃO - Pandora Film GMBH, ZDF (Alemanha), RAI 3 (Itália), RTP (Portugal)

Pedro Costa1959

FILMOGRAFIA

Cartas à Júlia (1988-89)O Sangue (1990)Casa de Lava (1994)Ossos (1987)

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Page 48: Caminhos Film Festival

Sinopse

Caminhos do Cinema Portugues

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De acordo com a tradição hindu, o universo divide-se em movimento e espaço. Este espaçochama-se “akasha” e compreende dimensões infinitas: não apenas físicas (o espaço da nossapercepção sensorial tridimensional), mas tambem espirituais. Aqui não há limites e tudo épossível. É em akasha que a história se desenrola. O filme é um poema sobre a morte, o medo de morrer e o de perder o que se ama.

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Page 49: Caminhos Film Festival

Bio-filmografia

Longas Metragens

Ficha Técnica

REALIZADOR - João Costa MenezesARGUMENTO - João Costa MenezesFOTOGRAFIA - António Costa, João Costa MenezesSOM - João Costa MenezesMÚSICA - Determinados Comportamentos, Ricardo Passos & João Guedes, Pedro Abrunhos,Bliss,MONTAGEM - Pedro Caiano, Sasha DjurkovicGÉNERO - FantásticoINTÉRPRETES - Irene Jouin, João Menezes, Carlos António Amselle, Maria Cerqueira Gomes,Abel Pinto, João Sá, Ricardo Vinhas, Rita Costa Lobo, Barbara Carvalhosa, Patrícia Melanie,Inês Gonçalves, Joana Moura e Rosa RodriguesDURAÇÃO - 96’FORMATO - 35mm, CorSOM - MonoPRODUTOR - João Costa MenezesPRODUÇÃO - Zero Filmes

Nascido no Porto, estreou-se na realização com a curta-metragem“Zero”, premiada no Festival Internacional de Huesca, Espanha, comum prémio especial pela originalidade.Estudou cinema em Londres nos Panico Studios e frequentou osworkshops Raindance. Tem trabalhado em Londres como actor.“Akasha” é a sua primeira longa-metragem.

João Menezes

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Page 50: Caminhos Film Festival

Sinopse

Caminhos do Cinema Portugues

Manel é um assassino. Já esteve preso por homicídio qualificado e aprendeu muito sobre comoeliminar problemas. Não gosta nada de matar mas fá-lo muito bem. Todos lhe reconhecem talentoe ele próprio não o consegue negar.O senhor Rodrigues, homem poderoso e seu patrão, serve-se da sua humildade e dependência eencomenda-lhe servicinhos especiais que os seus negócios exigem.A vida é, no entanto, dura e, um dia, o Joãozinho, filho do senhor Rodrigues, abusando da autori-dade que o pai exerce sobre Manel, pede-lhe que mate um indivíduo para lhe ficar com algumdinheiro. Manel cumpre, contrariado, motivado pela provável mais valia financeira que daí adviessemas, principalmente, pela conveniência de eliminar uma testemunha eventualmente incómoda queentretanto detectara. Manel não gosta de testemunhas dos seus servicinhos, só atrapalham.As coisas correram mal, o dinheiro não estava lá e, pior do que isso, o homem que abateu estava aoserviço do pai de Joãozinho, o seu próprio patrão. Equívoco perigoso. Alguém meteu água e sóManel parece ter-se apercebido.O que calha bem, pois que o senhor Rodrigues vem pedir-lhe, a ele mesmo, que recupere o dinheiroque ficou extraviada e vingue a morte do seu homem.

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Bio-filmografia

Longas Metragens

Ficha Técnica

REALIZADOR - Fernando RochaARGUMENTO - José Pinto CarneiroFOTOGRAFIA - Jorge SantosMÚSICA - Fernando RochaMONTAGEM - Fernando RochaGÉNERO - FicçãoINTÉRPRETES - Maestro António Victorino D’Almeida, Paulo Gonzo, Rui Reininho, PedroLima, Paulo de Carvalho, Oscar Branco, Rui Aires, Paulo Matos, Maria d’Aires, Mário Moutinho,Júlio Cardoso, Jorge Mota, Tony Lima, Carla Maciel e Rui RimDURAÇÃO - 90’FORMATO - 35mm, CorSOM - Doubly SRPRODUTOR - Fernando RochaPRODUÇÃO - Numérica Produções Multimédia, Lda

Fernando Rocha1958

Frequentou o Curso de Pintura e Escultura e Design na Escola Superi-or de Belas Artes do Porto, assim como o Curso de Filosofia da Facul-dade de Letras do Porto

FILMOGRAFIA

Um dia na Vida de um Artista Plástico (1980)Revolta (1982)The Battle of Victory (1989) (Video Clip)Power Tower (1993) (Video Clip)Blindness (1996)

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Page 52: Caminhos Film Festival

Sinopse

Caminhos do Cinema Portugues

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Candidato a presidente da câmara, Torcato dos Santos, conhecido por “Catão”, persegue comameaças e promessas desvairadas a tímida Sílvia, que se lhe recusa. A bela Sílvia é um travesti umpouco místico, desesperadamente à procura de um amor que não é deste mundo.Pelo Santo António sai-lhe na rifa um polícia perseguidor de travestis, Vicente Corvo.Protectora de Sílvia, a misteriosa Isabel, a “Pêga”, é uma beleza outonal queimada pela vida. Donada centenária Photo Française, vive de pequenas chantagens, através de vídeos comprometedores,estranhas fotografias, rumores. Noivas assassinadas sem razão.As eleições aproximam-se.“Catão” sente-se traído, dá ordens à polícia. Corvo, o ingénuo, terá de penetrar nos segredos daladra Isabel e recuperar as provas. A “Pêga” não resiste à virtude do Corvo. Sílvia morre de ciúmese de desejos. Tem visões e quer dar-se a Corvo, mas estremece com medo que ele descubra averdade... “Catão”, enciumado, arrisca a carreira. Ameaça e humilha-se diante da Isabel. Cada vezmais apaixonado, Corvo desconfia da verdade de Sílvia. Confessa-se à bela mística mas continua,de noite, as caçadas às Noivas. Sílvia, sem saber como escolher, toma uma decisão desesperada esangrenta. Pede ajuda às Noivas, e na noite de Santo António...

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Page 53: Caminhos Film Festival

Bio-filmografia

Longas Metragens

Ficha Técnica

Paulo Rocha1935

REALIZADOR - Paulo RochaARGUMENTO - Paulo Rocha, Jeanne Waltz, Regina GuimarãesFOTOGRAFIA - Elso RoqueMÚSICA - José Mário BrancoMONTAGEM - Edgar FeldmanGÉNERO - DramaINTÉRPRETES - Luís Miguel Cintra, Joana Bárcia, Isabel Ruth e Merville PoupaudDURAÇÃO - 115’FORMATO - 35mm, CorSOM - Doubly SRPRODUTOR - Paulo Rocha, Gérard VaugoisPRODUÇÃO - Suma FilmesCO-PRODUÇÃO - Les Filmes de L’Atalante

FILMOGRAFIA SELECTIVA

Verdes Anos (1963)Mudar de Vida (1966)A Pousada das Chagas (1970)A Ilha dos Amores (1982)O Desejo ou as Montanhas da Lua (1986)Rio do Ouro (1998)

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Page 54: Caminhos Film Festival

Sinopse

Caminhos do Cinema Portugues

Ela é punk...Ela é uma maria-rapaz...E agora quer ter um bebé...O problema é que ela também quer que o pai seja o Presidente.Rita vai raptar o Presidente com a ajuda de dois punks a quem ela não contou sequer metade dahistória. Ela está habituada a conseguir tudo o que quer seja a bem ou a mal mas desta vez meteu-se num sarilho maior do que imaginara.“Baby Boom” é uma comédia politicamente incorrecta sobre o chamamento da maternidade.Com inspiração no universo punk, esta curta-metragem encontra também as suas influências nosanti-heróis da banda desenhada e no cinema de série B.

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Page 55: Caminhos Film Festival

Bio-filmografia

Curtas Metragens

Ficha Técnica

REALIZADOR - Pedro BaptistaARGUMENTO - Pedro BaptistaFOTOGRAFIA - Humberto FonsecaSOM - Elsa FerreiraMÚSICA - The Sonics, Sex Pistols, LardMONTAGEM - Pedro BaptistaGÉNERO - FicçãoINTÉRPRETES - Isabel Abreu, Quimbé, Mário Jorge e Alexandre SousaDURAÇÃO - 20’FORMATO - 16 mm, CorSOM - Magnético/ÓpticoPRODUTOR - Susana Figueiredo MarquesPRODUÇÃO - Susana Marques

Pedro Baptista1974

FILMOGRAFIA

Xeque-Mate (1999)Noites em que tudo corre mal (1998)Tic-Tac (1997)Requiem para Teresa (1997)

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Page 56: Caminhos Film Festival

Sinopse

Caminhos do Cinema Portugues

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Nambirre, África, Guerra ...Um estalido metálico, seco, nítido, deflagrou no ar.Bem a meio da picada, o Alferes gritou: “Pisei uma mina! Caralho! Pisei uma mina!”

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Page 57: Caminhos Film Festival

Bio-filmografia

Curtas Metragens

Ficha Técnica

REALIZADOR - Júlio AlvesARGUMENTO - Júlio Alves, Vanda de SousaFOTOGRAFIA - Carlos AssisSOM - José Barahona, Victor MingatesMÚSICA - Manuel FariaMONTAGEM - Manuel Mozos, Paulo HenriquesGÉNERO - FicçãoINTÉRPRETES - José Airosa, Rogério Samora, João Grosso e João DidletDURAÇÃO - 16’SOM - Dolby SRFORMATO - 35 mm, Cor, 1:85PRODUTOR - Sérgio HenriguesPRODUÇÃO - Tangerina Azul

Júlio Alves1971

FILMOGRAFIA

A Fachada (1995)O Despertador (1996)

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Page 58: Caminhos Film Festival

Sinopse

Caminhos do Cinema Portugues

Uma mulher confrontada com a sua própria imagem precipita-se numa fuga que a leva de regressoao objecto inevitável do medo original.

Fuga - s. f. (do latim fuga), Forma de composição musical baseada no princípio da imitação insistenteem todas as partes, dando-nos a impressão de que estas vão realmente fugindo umas das outras,perseguindo-se e procurando-se.

Retratar - v. tr. Fazer o retrato de // pintar o retrato // tirar a fotografia de ...

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Page 59: Caminhos Film Festival

Bio-filmografia

Curtas Metragens

Ficha Técnica

REALIZADOR - Nuno CarinhasARGUMENTO - Nuno CarinhasFOTOGRAFIA - Carlos AssisMÚSICA - Carlos ZíngaroMONTAGEM - Pedro RibeiroGÉNERO - FicçãoINTÉRPRETES - Maria do Carmo TavaresDURAÇÃO - 7’FORMATO - 35mm, Preto e Branco, 1:1:85SOM - Dolby SRPRODUTORA - Rosi BurgetePRODUÇÃO - Produções Off

Nuno Carinhas

Artista Plástico, Encenador, Figurinista e Cenógrafo. O Teatro e aDança são as áreas em que desenvolve a sua actividade profissional

FILMOGRAFIA

Esta é a sua primeira obra

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Page 60: Caminhos Film Festival

Sinopse

Caminhos do Cinema Portugues

Mãe e filho saem de casa. Mão dadas ou agarradas?Atravessam ruas, vão ao jardim e regressam a casa.O discurso pertence à mãe, ininterrupto. Aliás a mãeé só voz, porque do corpo apenas se vêem as mãos e pernas.Oito minutos de “como”, mais do que “porquê”.

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Page 61: Caminhos Film Festival

Bio-filmografia

Curtas Metragens

Ficha Técnica

REALIZADOR - Cristina HauserARGUMENTO - Cristina HauserFOTOGRAFIA - Carlos Assis

SOM - Edrice SaeedMONTAGEM - Pedro RibeiroGÉNERO - Ficção

INTÉRPRETES - Sofia Sá da Bandeira e Simão MarizDURAÇÃO - 8’30’’FORMATO - 35mm, Cor, 1:1:85SOM - Dolby SRPRODUTORA - Rosi BurgetePRODUÇÃO - Produções Off

Cristina Hauser1956

Licenciada em História pela Faculdade de Letras de Lisboa em 1980.Chega ao cinema pela mão de Manoel de Oliveira, interpretando opapel de “Teresa” no filme Amor de Perdição no ano de 1977

FILMOGRAFIA

A Mulher do Filósofo (1982)Junqueira (1983)Confidências (1987)Longe (1988)

59

Page 62: Caminhos Film Festival

Sinopse

Caminhos do Cinema Portugues

Um cargueiro velho e ferrugento entra no porto na manhã de 24 de Dezembro. A bordo traz umpassageiro clandestino que, com a cumplicidade de dois marinheiros, tenta, durante a noite, entrara salto no País. A viagem de acesso à liberdade, pela amarra fora, é longa e penosa.Imagens catastróficas enchem-lhe a cabeça e perturbam-no. No auge do desespero, é salvo por umagente da autoridade que comovido com a sua situação, o deixa ir.Atrapalhado, sai correndo às cegas, pensando que o polícia o quer matar pelas costas... ouvindoainda o grito do polícia à distância: “Merry Christmas!!”

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60

Page 63: Caminhos Film Festival

Bio-filmografia

Curtas Metragens

Ficha Técnica

REALIZADOR - Abi FeijóARGUMENTO - Baseado em Viajante Clandestino de José Rodrigues Miguéis - adaptado porAbi Feijó e Diana AndringaFOTOGRAFIA - Abi FeijóMÚSICA - Tentúgal

SOM - TentúgalMONTAGEM - Saguenail e Regina GuimarãesGÉNERO - Animação

ANIMAÇÃO - Abi Feijó, Regina PessoaDURAÇÃO - 10’FORMATO - 35 mmPRODUTOR - Abi Feijó, David FreitasPRODUÇÃO - Filmógrafo

FILMOGRAFIA

Oh que calma (1985)A Noite Saiu à Rua (1987)Os Salteadores (1992-93) Fado Lusitano (1994-95)

Abi Feijó1956

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Page 64: Caminhos Film Festival

Sinopse

Caminhos do Cinema Portugues

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As regras são extremamente simples:um centro comercial, um carro e quatro passageiros.O último a deixar o carro fica com ele. Dentro, os mesmos corpos retorcidos, o mesmo tipo deconsentimento na solidão. Fora da estrada.

62

Page 65: Caminhos Film Festival

Bio-filmografia

Curtas Metragens

Ficha Técnica

REALIZADOR - Sandro AguilarARGUMENTO - Sandro AguilarFOTOGRAFIA - Paulo Ares

SOM - Luís BotelhoMONTAGEM - Sandro AguilarGÉNERO - FicçãoINTÉRPRETES - Isabel Abreu, António Pedroso, Dinarte Branco e Ricardo GrossDURAÇÃO - 17’FORMATO - 35 mm, CorPRODUTOR - João FigueirasPRODUÇÃO - O Som e a Fúria

Sandro Aguilar1974

Curso de Cinema pela Escola Superior de Teatro e Cin-ema - Departamento de Montagem

FILMOGRAFIA

Estou Perto (1998)Cadáver Esquisito (1996)O Braço do Gigante (1996)

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Page 66: Caminhos Film Festival

Sinopse

Caminhos do Cinema Portugues

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Pais e professores ausentaram-se.Rui, Nuno e Rita formam um trio amoroso. Atravessam três espaços e tempos para poderem ficara sós: futebol, piscina, praia.A impotência resulta da falta de consciência para estruturar os sentimentos e de uma linguagemque permita comunicá-los.Só se pode conjecturar: Rui ama Rita, Nuno ou o Jogo, ou estará dependente de Rui?Rita, passiva dona do jogo, amará alguém?Só sabemos que fecha os olhos para se refugiar nas nuvens.

64

Page 67: Caminhos Film Festival

Bio-filmografia

Curtas Metragens

Ficha Técnica

REALIZADOR - Miguel GomesARGUMENTO - Miguel GomesFOTOGRAFIA - Rui PoçasMÚSICA - Kinks, Lhasa, Doris Day

SOM - Pedro CaldasMONTAGEM - Sandro AguilarGÉNERO - FicçãoINTÉRPRETES - Mariana Ricardo, Nuno Oliveira, André Delphim, Joana de Sá e Gonçalo FélixDURAÇÃO - 25’FORMATO - 35 mm, Cor, 1:1:66PRODUTORES - Sandro Aguilar, João FigueirasPRODUÇÃO - O Som e a Fúria

Miguel Gomes1972

FilmografiaInventário de Natal (2000)

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Page 68: Caminhos Film Festival

Ficha Técnica

Sinopse

Bio-filmografia

Caminhos do Cinema Portugues

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REALIZADORES - Tiago Guedes, Frederico SerraARGUMENTO - Tiago Guedes, Frederico GuedesFOTOGRAFIA - Vitor EstevãoMÚSICA - Jorge C.

SOM - Edrice Saeed, Carlos Alberto Lopes

MONTAGEM - Pedro RibeiroGÉNERO - FicçãoINTÉRPRETES - Philippe Leroux, Sónia Costa,Fernando Ferreira, Miguel Borges, Vera Alves, JoaquimNicolauDURAÇÃO - 16’45’’FORMATO - 35 mm, CorPRODUTORES - Alexandra Dias, Ricardo EstevãoPRODUÇÃO - Krypton

Um filme onde aesperança não morre...

FIMOGRAFIA

11:00 a.m. (1998)

Tiago Guedes1971

Frederico Serra1964

66

Page 69: Caminhos Film Festival

Bio-filmografiaFicha Técnica

Sinopse

Curtas Metragens

Entre personagens e históriasde televisão, o último olhar donosso herói, antes deadormecer vai para os velhoslivros na estante e as suastradicionais históriasencantadas.

REALIZADORES - Vítor LopesFOTOGRAFIA - Vítor EstevãoMÚSICA - Neo Felgar, F’Acts

SOM - Carlos Silva

MONTAGEM - Carlos SilvaGÉNERO - FicçãoDURAÇÃO - 8’FORMATO - 35 mm, CorPRODUTOR - António Costa ValentePRODUÇÃO - Cineclube de Avanca

Vitor Lopes1963

Trabalha nos Estúdios de Animação doCineClube de Avanca.

FILMOGRAFIA

O massacre dosInocentes (1996)Avanca 2000 (2000)

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Page 70: Caminhos Film Festival

Ficha Técnica

Sinopse

Bio-filmografia

Caminhos do Cinema Portugues

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REALIZADOR - Jorge CramezARGUMENTO - Jorge CramezFOTOGRAFIA - Mário Masini

SOM - Pedro Melo

MONTAGEM - Pedro MarquesGÉNERO - FicçãoINTÉRPRETES - Luís Miguel Cintra, Isabel RuthDURAÇÃO - 14’53’’FORMATO - 35 mm, CorPRODUTOR - Ana CostaPRODUÇÃO - Cinemate ProduçõesCO-PRODUÇÃO - RTP (Portugal)Jorge Cramez

1963

Curso de Comunicação Social pelaUniversidade Nova de Lisboa

FILMOGRAFIA

Desvio (1996)Para Matar o Tempo(1996)

Camões, na velhice, é um homemdoente, sifilítico, praticamenteincapaz de tomar conta de sípróprio.Constantemente atormentadopelos credores, por gente que lheencomenda trabalhos, de que nemsempre gosta mas que tem deaceitar, por subsistência,perseguido pela desconcertantemãe, pela doença, pelarecordação das venturas edeboches do passado, suporta ecala. Mas quando se encontrasozinho, no silêncio da noite, háuma voz sobrenatural que fala dedentro dele e ditaimperiosamente.

68

Page 71: Caminhos Film Festival

Bio-filmografiaFicha Técnica

Sinopse

Curtas Metragens

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REALIZADOR - Elsa BruxelasARGUMENTO - Elsa BruxelasFOTOGRAFIA - Neny Glock

SOM - Mafalda Roma

MUSICA - João LucasMONTAGEM - João Cutileiro NunesGÉNERO - FicçãoINTÉRPRETES - António Silva, João Meireles,Cecília Guimarães, Fernando Crespo e João DóriaDURAÇÃO - 24’FORMATO - 35 mm, CorPRODUTOR - Alexandre BarradasPRODUÇÃO - D & D Audiovisuais Elsa Bruxelas

1959

A drogaria é uma loja antiga,desorganizada, atulhada deobjectos e materiais. O negócio,embora não seja crescente,assenta na disponibilidade deum velho empregado, o SenhorAntónio.Mas tudo está a mudar e adrogaria não é excepção. O filhodo proprietário passa a tomarconta do negócio e vairemodelar a loja.Entra um empregado novo, e avelha “tralha”, pendurada portudo quanto é sítio, passa paradentro dos novos armários querevestem todo o espaço. OSenhor António perde asreferências de tudo o que foi asua vida.

FILMOGRAFIA

O Homem do Comboio

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Page 72: Caminhos Film Festival

Ficha Técnica

Sinopse

Bio-filmografia

Caminhos do Cinema Portugues

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REALIZADORES - João FigueirasARGUMENTO - João FigueirasFOTOGRAFIA - Rui Poças

SOM - Pedro Caldas

MONTAGEM - Sandro AguilarGÉNERO - FicçãoINTÉRPRETES - Leonor Kreil, Vitor Gonçalves,Cláudia Andrade, Bruno Bravo e António SimãoDURAÇÃO - 12’FORMATO - 35 mm, CorPRODUTORES - João Figueiras, Sandro AguilarPRODUÇÃO - O Som e a FúriaCO-PRODUÇÃO - RTP (Portugal)

João Figueiras1969

Leonor e Pedro mudaram decasa.As arrumações avançamlentamente ao ritmodescontraído de cada um deles.

Curso de Cinema na Escola Superior de Teatroe Cinema - Departamento de Montagem

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Page 73: Caminhos Film Festival

Bio-filmografiaFicha Técnica

Sinopse

Curtas Metragens

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REALIZADORES - Álvaro Garcia ZúñigaARGUMENTO - Álvaro Garcia ZúñigaFOTOGRAFIA - Lisa HagstrandSOM - José GonçalvesMONTAGEM - Álvaro Garcia ZúñigaGÉNERO - FicçãoINTERPRETES - Ana Zanatti, Luis Rego, Leopoldvon Vershuer e Francisco NascimentoDURAÇÃO - 12’FORMATO - 35 mm, CorPRODUTORES - Maria João Mayer, François d’ArtemarePRODUÇÃO - Filmes do Tejo

Um espirro desencadeia um diá-logo o mais banal possível“santinho, - obrigado, - de nada”;ao mesmo tempo, as acções são,por sua vez, de uma banalidadeperfeitamente banal. Um casalprepara-se para sair, sai, cruza-se com um tipo, o tipo volta paracasa … é tudo. O único senãodesta história é que o casal, o tipoe o outro tipo, enfim, dir-se-iaque toda esta gente mora no mes-mo espaço, e que os diálogos –“merda, esqueci-me do pão; -não é grave, vamo-nosdesenrascar sem pão” continuamindependentemente dosinterlocutores, televisão e pombocorreio incluídos.

Nascido em 1958.É investigador associado à unidade 1426 doCentre National de Recherche Scientifique, noInstituto de Estética e Ciência da Arte (Uni-versidade de Paris I Panthéon – Sorbonne)

FILMOGRAFIA

Palácio de Santos (1999)

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Page 74: Caminhos Film Festival

Ficha Técnica

Sinopse

Bio-filmografia

Caminhos do Cinema Portugues

REALIZADOR - Carlos BragaARGUMENTO - Carlos BragaFOTOGRAFIA - Paulo AresSOM - Pedro Melo, Vasco PimentelMONTAGEM - Sandro AguilarGÉNERO - FicçãoINTÉRPRETES - Ricardo Aibéo, Sofia Marquese José PintoDURAÇÃO - 17’FORMATO - 35 mm, Cor, 1:1:85PRODUTOR - Raquel Freire, Carlos BragaPRODUÇÃO - Terra FilmesCarlos Braga

1971

Porto. Noite. Chove. Um rionegro. Um rapaz regressa à suacidade natal. Bate à porta dosseus pais. Murmura o nome damãe, mas é o pai quem vemabrir. O pai que o escorraçou.Que pode acontecer? O quequer que aconteça, o rioespera. A chuva volta. E anoite, sempre.

Curso da Escola Superior de Teatro e Cinema

FILMOGRAFIA

Cama (1997)Sinais (1997-99)

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Page 75: Caminhos Film Festival

Categoria

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Video

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Page 76: Caminhos Film Festival

Caminhos do Cinema Portugues

Ficha Técnica

Sinopse

Bio-filmografia

REALIZADOR - Luís Miguel IsmaelARGUMENTO - Luís Miguel IsmaelFOTOGRAFIA - Sílvio RochaSOM - José BarbosaINTÉRPRETES - Jorge Neto, Luís Miguel Ismael,João Pires, Iolanda Gonçalves, Miguel Ambrósio,J.M.Barbosa e João PontesGÉNERO - FicçãoDURAÇÃO - 62’FORMATO - Betacam SP, CorPRODUTOR - J. D. DuartePRODUÇÃO - Associação de Artes Cinematográficasde Valongo

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Luís M. Ismael1971

FILMOGRAFIA

Abandonado (1989)

O Tone voltou e está com umasideias! A história de quatropouco inteligentes criminososà portuguesa.Tone, a mente brilhante docrime, sai da prisão e chama osseus antigos companheiros.Desta vez é que vai ser!... vaihaver dinheiro como “merda”a jorrar...E porque o Tone é demais!...os seus companheiros de"armas" seguem-no.Balas & Bolinhosprovavelmente o melhor filmeportuguês... a seguir a todos osoutros.

74

Page 77: Caminhos Film Festival

Bio-filmografiaFicha Técnica

Sinopse

Categoria Video

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REALIZADOR - Edgar PêraSUPER 8 - Luiz de CarvalhoMUSIKA - Gue, Artur CyanettoARKYVOS - RTP, Exército PortuguêsPESKYSA - Ana Domingue, Manuel RodriguesGÉNERO - DocumantárioDURAÇÃO - 16’FORMATO - Betacam SP, CorPRODUTOR - Edgar PêraPRODUÇÃO - Akademya Lusoh-GalaktikaEDIÇÃO - Centro de Documentação 25 de Abril

Edgar Pêra1960

Curso na Escola Superior de Cinema doConservatório de Lisboa

FILMOGRAFIA

Matadouro (1991)A Cidade de Cassiano (1991)SWK4 (1993)Manual de Evasão (1994)O Mundo Desbotado (1995)Os Túneis da Realidade (1996)A Konspiração dos MilTímpanos (1996)Portugal Ilimitado (1998)

Filme sobre o 25 de Abril, feitoa partir de material de arkyvo,com especial destaque paramaterial inédito em filmeSuper 8 de Luiz de Carvalho.Filme incluído no projecto pe-dagógico de Boaventura SousaSantos.

75

Page 78: Caminhos Film Festival

Caminhos do Cinema Portugues

Ficha Técnica

Sinopse

Bio-filmografia

Afonso é um vagabundo de ses-senta anos, invariavelmente bê-bado e sujo, um homemhabituado à solidão que tem porúnica companheira uma Ginaque lhe proporciona os breves epoucos momentos de prazer.Afonso procura todos os dias acompanhia de Helena, umavelha vendedora de milho paraos pombos, com o pretexto des-ta lhe contar o episódio da noiteanterior da telenovela.Os breves encontros diários bas-tam para alimentarem em Afon-so uma secreta paixão porHelena.Uma paixão...

REALIZADOR - Arlindo HortaARGUMENTO - Arlindo HortaFOTOGRAFIA - Leonardo Ribeiro SimõesSOM - Armanda CarvalhoMONTAGEM - Helena AlvesGÉNERO - FicçãoDURAÇÃO - 20’FORMATO - Betacam SP, CorPRODUTOR - Paulo de SousaPRODUÇÃO - Continental FilmesCO-PRODUÇÃO - RTP (Portugal)F

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Nasceu em 1972Curso de Cinema da Escola Superior deTeatro e Cinema - Montagem

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Page 79: Caminhos Film Festival

Bio-filmografiaFicha Técnica

Sinopse

Categoria Video

REALIZADOR - Francisco Villa-LobosARGUMENTO - Francisco Villa-LobosFOTOGRAFIA - Leonardo Ribeiro SimõesMÚSICA - Emanuel Lima, Francisco Villa-LobosSOM - Karen BoswallMONTAGEM - Rui BranquinhoGÉNERO - FicçãoDURAÇÃO - 18’FORMATO - Betacam SP, CorPRODUTOR - João MontalvernePRODUÇÃO - Era Uma Vez Produção de Filmes

Moçambique 1970.A barbearia de Firipe Beruberuficava debaixo da grandeárvore, no bazar do Maquinino.Firipe distribuía boa disposiçãoe propagandeava o seu serviçopelos clientes exibindo umpostal colorido de SidneyPoitier a quem jurava tercortado o cabelo ali naquelemesmo lugar. Dizia: “Quandolhe tesourei o cabelo nem sabiaa importância que Sidney ti-nha”.A história espalhou-se pela ci-dade até que um dia FiripeBeruberu recebeu a visita dedois estranhos.

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Nasaceu em 1966Curso de Cinema da Escola Superior deTeatro e Cinema - ProduçãoFILMOGRAFIA

Ouquela (1995)

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Page 80: Caminhos Film Festival

Caminhos do Cinema Portugues

Ficha Técnica

Sinopse

Bio-filmografia

REALIZADOR - Manuel MozosARGUMENTO - Leonor Tenreiro, Manuel MozosFOTOGRAFIA - Tiago Beja da CostaSOM - José BarahonaMONTAGEM - Manuel MozosMÚSICA - Fernando TordoGÉNERO - FicçãoINTÉRPRETES - Fernando Luís, Carla ChambelDURAÇÃO - 12’FORMATO - Betacam SPPRODUTOR - Pedro ÉfePRODUÇÃO - Acetato ProduçõesCO-PRODUÇÃO - RTP (Portugal)

Dois irmãos querem casar-se. Inicia-se um drama, focado na figura do pa-dre, a quem este casal pede a cele-bração do seu matrimónio. Casimiroe Leonarda vêem como natural e ne-cessária a confirmação do seu amor.Sempre partilharam tudo. Foramsempre fiéis um ao outro.Jorge - o padre - recusa-se a seguir avontade dos noivos, denunciando ocarácter incestuoso da sua relação,que Deus, em última instância, con-dena. Será ele, contudo, o primeiro apuni-los pela sua opção.Através dos olhos desta personagem,vemos a angústia de dois jovens embusca da felicidade. Através da indig-nação destes irmãos, vemos a dúvidadum homem que abraçou uma fé.

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Manuel Mozos1959

FILMOGRAFIA SELECTIVA

Um Passo, Outro Passo e Depois ... (1989)Lisboa no Cinema(1994)Cinema Português? (1996)Os Tristes Anos 1945 -1960 - História do CinemaPortuguês (1998)Quando Troveja (1999)

78

Page 81: Caminhos Film Festival

Bio-filmografiaFicha Técnica

Sinopse

Categoria Video

REALIZADOR - Jorge Paixão da CostaARGUMENTO - Jorge P. da Costa, Mário BotequilhaFOTOGRAFIA - Luís BranquinhoSOM - Victor RibeiroMONTAGEM - Filipe R. do ValeMÚSICA - Carlos Costa, Rui Pereira JorgeGÉNERO - FicçãoINTÉRPRETES - Alexandra Lencastre, Pedro ÉfeDURAÇÃO - 20’FORMATO - Betacam SPPRODUTOR - Pedro ÉfePRODUÇÃO - Acetato Produções

A única certeza que podemos ter navida é que, quando estivermos no ba-nho, o telefone vai tocar. Quatrovezes-quatro. O triunfo da forma começacom uma mulher a tomar banho e umtelefone a tocar. A partir do momentoem que esta mulher atende o telefonedesencadeia-se uma história que se irárepetir, não uma, não duas, não três,mas quatro vezes.Há filmes que conseguem tocar um oudois géneros mas raramente aparecemfilmes que toquem vários géneros aomesmo tempo. Quatrovezes- quatro.O triunfo da forma é um melodramaque passa da comédia ao terror, e fi-nalmente transfigura-se como filmnoir. Todo ele é um género ou talveznão...

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Jorge P. da Costa1954

FILMOGRAFIA SELECTIVA

Transportes Públicos (1980)Os Melhores Anos (1990)Adeus Princesa (1991)Pipo (1992)Polícias (1996)Férias de Verão (1998)Não És Homem Nem ÉsNada (1999)

79

Page 82: Caminhos Film Festival

Caminhos do Cinema Portugues

Ficha Técnica

Sinopse

Bio-filmografia

REALIZADOR - Ricardo Real NogueiraINVESTIGAÇÃO - José de Matos-CruzFOTOGRAFIA - Leonel Éfe, Pedro ÉfeNARRADOR - João PerrySOM - Filipe GonçalvesMONTAGEM - Eduardo MelinoGÉNERO - DocumentárioDURAÇÃO - 57’FORMATO - Betacam SPPRODUTOR - Pedro ÉfePRODUÇÃO - Acetato ProduçõesCO-PRODUÇÃO - RTP (Portugal)

Há pouco mais de cem anos, umfloricultor portuense, fotógrafoamador, Aurélio da Paz dos Reisera fascinado pela última mara-vilha do Século XIX: as imagensanimadas, que os irmãosLumière tinham revelado poucosmeses antes, em Paris. Aquicomeça a História do CinemaPortuguês.Só a partir de 1918 se poderá fa-lar de uma indústria de cinemacom a Invicta Filmes. Assimcomo mais tarde com oaparecimento da Televisão, o lan-çamento dos filmes históricos eo sonoro faz com que estaindustria floresca. Mas as basestinham sido lançadas...

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Ricardo R. Nogueira1954

FILMOGRAFIA

Os Sete Instrumentos (1987)Amparo de Mãe (1988)Herman Total (1996)O Povo das Ilhas (1998)

80

Page 83: Caminhos Film Festival

Bio-filmografiaFicha Técnica

Sinopse

Categoria Video

REALIZADOR - José BarahonaARGUMENTO - Pedro Éfe, José BarahonaFOTOGRAFIA - Vasco RiobomSOM - Vítor RibeiroMONTAGEM - José Barahona, João Paulo MoelasGÉNERO - DocumentárioDURAÇÃO - 57’FORMATO - Betacam SPPRODUTOR -Pedro ÉfePRODUÇÃO - Acetato ProduçõesCO-PRODUÇÃO - RTP (Portugal)

O PAIGC, que havia sido fun-dado em Setembro de 1956 semobjectivos belicistas, vem a al-terar três anos mais tarde a suaestratégia, após o massacre deLidjiguiti, passando a adoptar aluta armada como única respostaà força das armas.A 23 de Janeiro de 1963 édesencadeada oficialmente aguerrilha no Sul do país, nãosem Amílcar Cabral ter dirigidoao Governo Português propos-tas de negociação, propostas quenão tiveram qualquer resposta.Começa aqui a Guerra Colonialna Guiné.

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José Barahona1969

FILMOGRAFIA SELECTIVA

Tierra Rosa (1995)In Life as in Death (1996)O Livro e a Viagem semLimites (1997)... E assim nasceu a ilhade Timor (1998)Por Cima de Pedra eVento Fica Quem Moraem Marvão (1998)

81

Page 84: Caminhos Film Festival

Caminhos do Cinema Portugues

Ficha Técnica

Sinopse

Bio-filmografia

(Descobertas) um dia um homemlançou ao mar um povo.(Amor) um dia um homem mos-trou aos homens que os mitostambém são homens.(Tempestade) um dia os homensvoltaram e roubaram o rosto deum mito.(Imortalidade) um dia um homemsofreu como os homens.Henrique é um conto português,baseado na vida do príncipe dasdescobertas e no seu rosto, quehoje ninguém conhece, são epi-sódios da vida do infante comonunca o vimos antes.

REALIZADOR - Jorge SáARGUMENTO - Jorge SáFOTOGRAFIA - Pedro Clérigo, Rui CapitãoSOM - Samuel RebeloANIMAÇÃO 3 D - Luis Cunha, Miguel CarvalhoMONTAGEM - Pedro ClérigoINTERPRETES - José Mendes, Isabel Castro,Fernanda Borsatti, José WallensteinGÉNERO - FicçãoDURAÇÃO - 16’FORMATO - Betacam SP, CorPRODUTORA - Sandra SilvaPRODUÇÃO - ArteFilme

Nasceu em 1968Curso de Imagens de Síntese; Seminário de Argu-mento do programa Media Desk-Lisboa-2000; Do-cente da disciplina de video experimental na Etic

FILMOGRAFIA SELECTIVA

L´Homme Fatal (1989)Prima Ballerina (1991)Silences (1992)Requiem (1994)Duas Tribos (1995)Subitamente no VerãoPassado (1998)Sorridi Dove (1999)

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Page 85: Caminhos Film Festival

Bio-filmografiaFicha Técnica

Sinopse

Categoria Video

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REALIZADOR - Luís Alves de MatosARGUMENTO - Luís Alves de MatosFOTOGRAFIA - João RibeiroSOM - António Câmara ManoelMONTAGEM - Luís Alves de Matos, PedroDuarte, Nuno ColaçoGÉNERO - DocumentárioDURAÇÃO - 52’FORMATO - Betacam SPPRODUTORES - António Câmara Manoe, LuísAlves de Matos, Paulo SilveiraPRODUÇÃO - Nome EiraCO-PRODUÇÃO - RTP, Fundação Oriente

Em 20 de Dezembro de 1999,Macau passou definitivamentepara a soberania da RepúblicaPopular Chinesa.Tal acontecimento irá provocarum sismo social em que haveráfamílias que emigrarão efamílias que se reintegrarão nasnovas leis ditadas pelo GovernoChinês. O nosso projectopretende dar a ver três famílias,uma macaense, uma portuguesae outra chinesa, no seu confrontocom esta nova realidade.

Nasceu em 1962

FIMOGRAFIA

Alice in Lisbon (1995)Mário Elói -Um Pintorem Fuga (1996)A Fazer o Mal (1999)

83

Page 86: Caminhos Film Festival

Caminhos do Cinema Portugues

Ficha Técnica

Sinopse

Bio-filmografia

REALIZADOR - Margarida CardosoFOTOGRAFIA - Lisa Hagstrand

SOM - Pedro Figueiredo, José Barahona

MONTAGEM - Pedro Ribeiro, Anne BrotonsGÉNERO - DocumentárioDURAÇÃO - 52’FORMATO - Betacam SP, Cor

SOM - Stéreo

PRODUTORES - Maria J. Mayer, François Artemare

PRODUÇÃO - Filmes do Tejo Audiovisuais, Lda.CO-PRODUÇÃO - Esther Hoffenberg (Lapsus), Hugues

Le Paige (RTBF – Bruxelas)

Natal 71 é o nome de um discooferecido aos militares em guer-ra no ultramar português nessemesmo ano. Cancioneiro doNiassa é o nome que foi dado auma cassete audio, gravada clan-destinamente por militares aolongo dos anos de guerra, emMoçambique. Era o tempo emque Portugal era um grande im-pério colonial e para que assimcontinuasse, o meu pai e grandeparte da sua geração combateunessa guerra, que durou trezeanos. Olho para trás e tento ver.Em casa do meu pai encontrei al-gumas fotografias, a cassete e odisco.

Fez o curso de Imagem e ComunicaçãoAudiovisual na Escola António Arroio

FILMOGRAFIA

Dois Dragões (1997)A Terra Vista das Nu-vens (1998)Entre Nós (1999)

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Margarida Cardoso1963

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Page 87: Caminhos Film Festival

Bio-filmografiaFicha Técnica

Sinopse

Categoria Video

REALIZADOR - Graça CastanheiraCÂMARA - João Ribeiro, Lisa Hagstrand

SOM - Pedro Figueiredo

MONTAGEM - Pedro RibeiroGÉNERO - Documentário

DURAÇÃO - 52’FORMATO - Betacam SP, Cor

SOM - StéreoPRODUTORES - Maria J. Mayer, François ArtemarePRODUÇÃO - Filmes do Tejo Audiovisuais, Lda.

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Curso de Design e Comunicação VisualCurso de Cinema pela Escola Superior de Ci-nema e Teatro

FILMOGRAFIA

Seul (1990)Céu Aberto (1998)Eu Tenho um Sonho(1999)

Graça Castanheira1962

Rita é uma jovem missionária quetrabalha em Moçambique. Émembro de uma ONG de inspi-ração Cristã, Leigos para o De-senvolvimento. Coordena umprojecto de escolas primáriasbilingues em Niassa, a maisremota província deMoçambique. Dois Mundosacompanha os esforços de Rita natentativa de compreender a cul-tura e a religião locais. Através docontacto de Rita com o povo lo-cal, através do seu trabalho,apercebemo-nos do tipo de vidade uma jovem missionária emÁfrica, com as suas dificuldadese conquistas.

85

Page 88: Caminhos Film Festival

Caminhos do Cinema Portugues

Ficha Técnica

Sinopse

Bio-filmografia

REALIZADOR - José Pedro Cavalheiro - ZepeARGUMENTO - José Pedro Cavalheiro - ZepeANIMAÇÃO - Cristiano Salgado, Daniel Limae Ana EstevesSOM - Paulo CuradoMONTAGEM - Carlota FliegGÉNERO - AnimaçãoDURAÇÃO - 8’30’’FORMATO - Betacam SPPRODUTOR - José Pedro Cavalheiro - ZepePRODUÇÃO - Animais, LdaCO-PRODUÇÃO - RTP (Portugal)

Num fundo branco e vazio, qua-tro honestos cidadãos roçam-see arrulham “à toute vitesse”, des-cobrindo a verdadeira dimensãodo seu quintal.

José P. Cavalheiro1956

FILMOGRAFIA

Elmer (1993)Ginjas (1994)Diva (1995/6)

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Page 89: Caminhos Film Festival

Bio-filmografiaFicha Técnica

Sinopse

Categoria Video

REALIZADORES - João Pedro RodriguesARGUMENTO - João Pedro RodriguesFOTOGRAFIA - João Pedro RodriguesSOM - Pedro CaldasMONTAGEM - João P. Rodrigues, Paulo RebeloGÉNERO - DocumentárioDURAÇÃO - 54’FORMATO - Betacam SP, CorPRODUTOR - Amândio CoroadoPRODUÇÃO - Rosa FilmesCO-PRODUÇÃO - RTP (Portugal)

Curso da Escola Superior de Teatro eCinema de Lisboa

FILMOGRAFIA

O Pastor (1988)Parabéns! (1997)Esta é a MinhaCasa (1998)

Em 1997, seguimos o dia-a-diada família Fundo, emigrantesem França, durante a viagem deférias de Verão até Trás-os-Montes.Foi nessa altura que o Sr. Josédo Fundo falou da Expo 98:“Para o ano vamos a Lisboa.”Vive em paris há 25 anos, masa familia nunca veio a Lisboa.“Lisboa é como Paris?”Fizeram-nos esta pergunta. EmAgosto de 1998, vieram à Expo.Quis filmar a resposta deles.

João PedroRodrigues

1966

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Page 90: Caminhos Film Festival

Caminhos do Cinema Portugues

Ficha Técnica

Sinopse

Bio-filmografia

REALIZADOR - Nuno AmorimARGUMENTO - Nuno AmorimANIMAÇÃO - Armando Coelho, Carlos Silva,Nuno Beato e Jeff MartinotMÚSICA - Paulo Curado, Carlos ZingaroSOM - Paulo CuradoMONTAGEM - Nuno Amorim, Carlota FliegGÉNERO - AnimaçãoDURAÇÃO - 13’FORMATO - Betacam SPPRODUTOR - Nuno AmorimPRODUÇÃO - Animais, LdaCO-PRODUÇÃO - RTP (Portugal)Nuno Amorim

1952

Licenciado em Arquitectura pela Escola Su-perior de Belas Artes de Lisboa

FILMOGRAFIA

Passarinhos (1982)Imajenes Del Peru(1982)O Quadradinho Verme-lho e o Cubo Mau(1982)Menos Nove (1998)

A Caixa Negra é uma viagemda escuridão para a luz, dosilêncio para o som, da solidãopara a amizade.Ana tem 6 anos e passa os diasfechada com os seus brinquedose uma estranha caixa que a hip-notiza com imagens e sons.Um dia Ana quebra este encan-tamento...

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Page 91: Caminhos Film Festival

Bio-filmografiaFicha Técnica

Sinopse

Categoria Video

REALIZADOR - Isabel AboimARGUMENTO - Isabel AboimANIMAÇÃO - Nuno Beato, Teresa Almeida, Rui PereiraMÚSICA - Paulo Curado, MadredeusSOM - Paulo CuradoMONTAGEM - Isabel Aboim, Fernando Galrito,Nuno AmorimGÉNERO - AnimaçãoDURAÇÃO - 18’FORMATO - Betacam SPPRODUTOR - Carlota Flieg, Carmo GelpiPRODUÇÃO - Animais, LdaCO-PRODUÇÃO - RTP (Portugal)

Horácio perdeu a cabeça! Umdia acordou e não a tinha maisem cima dos ombros. Esta é ahistória da busca daquilo quenunca se perdeu.

Isabel Aboim1971

Frequentou o curso Plástica do Espectáculo eo Curso de Cinema na área de Imagem na Es-cola Superior deTeatro e Cinema

FILMOGRAFIA

Armário (1987)Existo (1989)Ecce Canis (1990)

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Page 92: Caminhos Film Festival

Caminhos do Cinema Portugues

Ficha Técnica

Sinopse

Bio-filmografia

REALIZADOR - Cristina TeixeiraARGUMENTO - Cristina TeixeiraANIMAÇÃO - Cristina Teixeira, Isabel Alves eGuilherme VicenteMÚSICA - Paulo CuradoSOM - Paulo CuradoMONTAGEM - Nuno AmorimGÉNERO - AnimaçãoDURAÇÃO - 7’FORMATO - Betacam SPPRODUTORES - Nuno Amorim, Carmo GelpiPRODUÇÃO - Animais, LdaCO-PRODUÇÃO - RTP (Portugal)

Este é um filme de animação emareia, nascido da poesia de AlBerto.Num percurso solitário de pro-cura da identidade e (de)encontro com o Outro, o “EternoViajante” de Al Berto descobre,no confronto com os elementosprimordiais, a capacidade decriar e de dialogar com o mundo.

Cristina Teixeira1967

Licenciada em Artes Plásticas - Pintura, pelaFaculdade de Belas Artes da Universidade

Clássica de Lisboa

FILMOGRAFIA

X Experience (1998)

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Page 93: Caminhos Film Festival

Bio-filmografiaFicha Técnica

Sinopse

Categoria Video

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REALIZADOR - Rui SimõesARGUMENTO - Rui SimõesMÚSICA - Bill LaswellSOM - Alexandre SoaresMONTAGEM - Luís SobralGÉNERO - DocumentárioDURAÇÃO - 15’FORMATO - Betacam SPPRODUTOR - Jacinta BarrosPRODUÇÃO - Real Ficção

Rui Simões1944

Namasté é a saudação hinducujo significado poderemostraduzir pela expressão“perante ti me inclino”.Todos os dias milhares deperegrinos banham-se naságuas do rio Ganges junto aBénares, a cidade sagrada queos fiéis procuram na fase ter-minal da vida - porque para elesaí morrer garante a eternidade.

FILMOGRAFIA

Deus, Pátria,Autoridade (1976)Bom Povo Português(1980)

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Page 94: Caminhos Film Festival

Caminhos do Cinema Portugues

Ficha Técnica

Sinopse

Bio-filmografia

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Rui Simões1944

REALIZADOR - Rui SimõesARGUMENTO - Rui SimõesBANDA SONORA - Gabriel GomesIMAGEM - Gonçalo Covacich, Laurent Simões,Jacinta Barros e Rui SimõesMONTAGEM - Francisco CostaGENÉRICO - Luís M. BernardoGÉNERO - DocumentárioDURAÇÃO - 25’FORMATO - Betacam SP, CorPRODUTOR - Jacinta BarrosPRODUÇÃO - Real Ficção

Na noite de 24 de Abril de 1999decorreu no Terreiro do paçoem Lisboa o espetáculo“Madrugada”, uma criação doTeatro o Bando, iniciativa daCâmara Municipal de Lísboa,para comemorar o 25ºAniversário da Revolução dosCravos.Acompanhámos a preparação,os ensaios e o espetáculoresultando este documentário.

FILMOGRAFIA

Deus, Pátria,Autoridade (1976)Bom Povo Português(1980)

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Page 95: Caminhos Film Festival

Bio-filmografiaFicha Técnica

Sinopse

Categoria Video

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REALIZADOR - Carlos BarrocoFOTOGRAFIA - Lisa HagstrandMONTAGEM -Fernando Carrilho, MargaridaCardosoGÉNERO - DocumentárioDURAÇÃO - 60’FORMATO - Betacam SP, CorPRODUTOR - Nadia BaggioliPRODUÇÃO - Novo SéculoCO-PRODUÇÃO - RTP (Portugal), Videoteca Mu-nicipal de Lisboa

Carlos Barroco1946

FilmografiaFotocópia (1989)A Cor dos Tropicos(1990)O Imaginário na ArtePopular em Portugal(1991)Pop Arte - Made inPortugal (1996)

Artista Plástico

Nas ilhas do arquipélago deCabo Verde as criançasfabricam os seus própriosbrinquedos com material quasesempre recuperado e reciclado.É através dos seus quotidianos,dos seus brinquedos, das suashistórias e fantasias, doconhecimento dos seusuniversos lúdicos que vamosvisitar uma sociedade quesobrevive e preserva a suaidentidade com quase nada.

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Page 96: Caminhos Film Festival

Caminhos do Cinema Portugues

Ficha Técnica

Sinopse

Bio-filmografia

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António Escudeiro1933

REALIZADOR - António EscudeiroFOTOGRAFIA - António EscudeiroSOM - Quintino BastosMONTAGEM VIDEO - Pedro RibeiroMONTAGEM SOM - Branko NeskovGÉNERO - DocumentárioDURAÇÃO - 50’FORMATO - Betacam SP, Cor, StereoPRODUTOR - José Manuel LopesPRODUÇÃO - Filmes da RuaCO-PRODUÇÃO - RTP (Portugal), ICAM

FIMOGARFIA SELECTIVA

Covilhã (1970)Lisboa, Jardim da Europa (1973)

850 Quilometros dePraias (1974)Eleições 75 (1975)Guiné -Bissau (1977)Ilha do Corvo (1977)Tróia, Portugal (1980)Goa (1980)Travessia - Viagem àMemória do Tempo(1983)

De acordo com as estatísticas,habitam a casa de Saúde doTelhal 454 homens. Idades,estados civis e diagnósticosdistintos.Cada um, um caso. É sempre aapartir desta evidência que serápossível penetrar naqueleuniverso, cujas fronteiras entreo normal e o anormal se cruzamconstantemente em conflitos deresultados nunca previsíveis.Para aquele universo não hárespostas, ou antes, cadamomento é simultaneamentepergunta e resposta. A regra é anão-regra.

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Page 97: Caminhos Film Festival

Bio-filmografiaFicha Técnica

Sinopse

Categoria Video

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REALIZADOR - José Filpe CostaIMAGEM - José Filipe CostaSOM - Luís CarapetoMONTAGEM - Pedro DuarteCOM - Margarida Senhorinha, Alcide Pardelha,Aida Miranda e Carmina GonçalvesGÉNERO - DocumentárioDURAÇÃO - 38’FORMATO - Betacam SP, CorPRODUTOR - José Filipe CostaPRODUÇÃO - Lx Filmes

José Filipe Costa1970

Margarida Senhorinha, 69 anos,não sabe ler nem escrever, masgrava versos, cantigas e obalanço dos seus aniversáriosnum pequeno gravador.Quarenta anos passados numavivenda com jardim, no meiodos prédios de um Cacém cadavez mais urbanizado. A sua casaestá em risco de ruir, talvez paradar lugar a um outro prédio deapartamentos.Memória viva de uma sociedaderural portuguesa em confrontocom o mundo urbano de Cacém,Margarida senhorinha pergunta:“E agora para onde vou?”

Mestrado em Cinema pela Universidade Novade Lisboa

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Page 98: Caminhos Film Festival

Caminhos do Cinema Portugues

Ficha Técnica

Sinopse

Bio-filmografia

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REALIZADOR - António EscudeiroASSISTENTE REALIZAÇÃO - Mariana EscudeiroARGUMENTO - Luísa Costa GomesMONTAGEM - Edgar FeldmanGÉNERO - DocumentárioDURAÇÃO - 50’FORMATO - Betacam SP, CorPRODUTOR - José Manuel LopesPRODUÇÃO - Filmes da RuaPÓS-PRODUÇÃO - Suma FilmesCO-PRODUÇÃO - RTP (Portugal)

António Escudeiro1933

FIMOGARFIA SELECTIVA

Covilhã (1970)Lisboa, Jardim da Europa (1973)

850 Quilometros dePraias (1974)Eleições 75 (1975)Guiné -Bissau (1977)Ilha do Corvo(1977)Tróia, Portugal (1980)Goa (1980)Travessia - Viagem àMemória do Tempo(1983)

Esta proposta quer narrar, atra-vés da história de Macau, cida-de de cruzamentos de etnias di-versas, no encontro de culturasque ali aconteceu e vem acon-tecendo há mais de quatro sé-culos, o percurso dessa cidadeque adquiriu uma dimensãomítica.A narração visual faz-se atra-vés da arquitectura, dos símbo-los, das tensões criadas, das pes-soas que ali viveram, vivem evão continuar a viver.Para concluir que Macau existiue continuará a existir como par-te do imaginário dos que a ha-bitam.

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Page 99: Caminhos Film Festival

Bio-filmografiaFicha Técnica

Sinopse

Categoria Video

REALIZADOR - Jorge Silva MeloDOCUMENTALISTA - Teresa MirandaIMAGEM - Rui Poças, Miguel CeitilMONTAGEM - Vítor AlvesGÉNERO - DocumentárioDURAÇÃO - 58’FORMATO - Betacam SP, CorPRODUTOR - Manuel João AguasPRODUÇÃO - Artistas UnidosCO-PRODUÇÃO - RTP (Portugal)

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A Vida e Obra de JoaquimBravo (1935 - 1990), um dosmais significativos artistasportugueses do século.“Eu Vivo as 24 horas do dia,todos os minutos da minhavida são transformados nisso.Só penso em Pintura...”Joaquim Bravo

FILMOGRAFIA SELECTIVA

Passagem ou a meio Caminho (1980)Ninguém duas vezes (1984)Agosto (1988)Coitado do Jorge (1993)

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Page 100: Caminhos Film Festival

Caminhos do Cinema Portugues

Ficha Técnica

Sinopse

Bio-filmografia

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REALIZADOR - Edgar FeldmanARGUMENTO - Edgar FeldmanFOTOGRAFIA - Paulo Abreu, Rui LeandroSOM - Nuno CarvalhoVOZ - Diogo DóriaMONTAGEM - Edgar FeldmanGÉNERO - DocumentárioDURAÇÃO - 36’FORMATO - Betacam SP, CorPRODUTOR - Paulo RochaPRODUÇÃO - Suma Filmes

As imagens foram, registadasna zona de Barrancos emtorno da vida de um pastorverdadeiro, Manuel Lavrador,e dos seus trabalhos, rituaisfestivos e ideias sobre a vidae o mundo. Às imagens,juntou-se as palavrasabstractas do heterónimo dePessoa - Alberto Caeiro, pas-tor de um imaginário gado: osseus pensamentos, os seussonhos.

FILMOGRAFIA

Matança (1997)

Nascido em 1958

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Page 101: Caminhos Film Festival

Bio-filmografiaFicha Técnica

Sinopse

Categoria Video

REALIZADOR - Hilário AmorimFOTOGRAFIA - Luís Miguel Sousa, Hilário AmorimMÚSICA - Júlio Pereira, Toque de CaixaMONTAGEM - Hilário AmorimGÉNERO - DocumentárioDURAÇÃO - 7’FORMATO - Betacam SP, CorPRODUTOR - Hilário AmorimPRODUÇÃO - Hilário AmorimCO-PRODUÇÃO - Federação Portuguesa deAudiovisuais

Hilário Amorim1972

Existe uma praia em Portugalem que a especificidade daareia não permite uma limpezaeficaz pelas máquinas...

FILMOGRAFIA

Esta é a sua primeiraobra

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Page 102: Caminhos Film Festival

Caminhos do Cinema Portugues

Ficha Técnica

Sinopse

Bio-filmografia

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REALIZADOR - Frederico CoradoARGUMENTO - Frederico Corado, Maria ColaresFOTOGRAFIA - Vasco RiobomSOM - José GonçalvesMÚSICA - Carlos MendesINTÉRPRETES - Sofia Froes, Camacho Costa, JoséRaposo, Adelaide João e Pedro FernandesGÉNERO - FicçãoDURAÇÃO - 20’FORMATO - Betacam SP, CorPRODUTOR - Glória BentoPRODUÇÃO - Magazine ProduçõesFrederico Corado

1977

Leonor, uma jovem mulher dosnossos dias, habituada aultrapassar todos os obstáculosrecorrendo às infalíveistecnologias com que asociedade de hoje nos mima. Sóque naquela manhã, uma bonitamanhã de sol, o namorado deLeonor saiu mais cedo, levandopor engano a carteira dela, comtodos os documentos, cartões decrédito, cheques, etc. E é quantobasta para ...

FILMOGRAFIA SELECTIVA

O Recreio (1993)A Estrela (1994)Todo o Tempo doMundo (1995)Proveito (1999)

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Page 103: Caminhos Film Festival

Bio-filmografiaFicha Técnica

Sinopse

Categoria Video

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REALIZADOR - Jorge Paixão da CostaARGUMENTO - Jorge Paixão da CostaGÉNERO - DocumentárioDURAÇÃO - 50’FORMATO - Betacam SP, CorPRODUTOR - Paulo TrancosoPRODUÇÃO - Costa do Castelo Filmes

Jorge P. da Costa1954

FILMOGRAFIA SELECTIVA

Transportes Públicos (1980)Os Melhores Anos (1990)Adeus Princesa (1991)Pipo (1992)Polícias (1996)Férias de Verão (1998)Não És Homem Nem ÉsNada (1999)

A imigração açoriana nos EUAe Canadá. O percurso de doiscasos representativos de umproblema repleto de históriassórdidas que reflectem umpassado muitas vezes poucodigno, um presente incerto esobretudo um futuro previsível.Um número sem fim dehistórias dramáticas em quenenhum delas év e r d a d e i r a m e n t erepresentativa da escala a queeste drama humano estáexposto.

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Page 104: Caminhos Film Festival

Caminhos do Cinema Portugues

Ficha Técnica

Sinopse

Bio-filmografia

REALIZADOR - Zézé GamboaARGUMENTO - Zézé Gamboa, Irène TenèzeFOTOGRAFIA - José Luis CarvalhosaSOM - Vasco Barão, Paulo JesusMÚSICA - José Toral RodriguesMONTAGEM - Yves DormeGÉNERO - DocumentárioDURAÇÃO - 50’FORMATO - Betacam SP, CorPRODUÇÃO - Fabrica de ImagensCO-PRODUÇÃO - RTP (Portugal) GaranceProdution

A guerra civil continua adilacerar Angola. Este projectode filme documentário é oresultado da investigaçãolevada a cabo pelo realizadorjunto dos seus compatriotas,que vivem em vários países daEuropa.Quatro homens e uma mulher.Todos os Angolanos -Brancos, Mestiços e Pretos.Cada um deles, através do seupercurso pessoal, vai revelar-nos, pouco a pouco a históriade Angola, a história daresistência e da guerra civil, ahistória de um exílio.

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FILMOGRAFIA

Esta é a sua primeira obra

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Page 105: Caminhos Film Festival

Bio-filmografiaFicha Técnica

Sinopse

Categoria Video

REALIZADOR - Paulo CastroARGUMENTO - Paulo CastroFOTOGRAFIA - Luís MIguel SousaSOM - Brigida VelhoteMONTAGEM - Paulo Castro, Luís Miguel SousaINTÉRPRETES - Paulo Castro, António Fonseca,Cátia Pinheiro, Celestino Monteiro e PauloLopesGÉNERO - FicçãoDURAÇÃO - 85’FORMATO - Betacam SP, CorPRODUTOR - Armando Pinheiro, Sérgio CarreiroPRODUÇÃO - Portoimagem

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Um encenador está a levar àcena a peça Wittgenstein con-tra Hitler . Só que a suademência e delírio fazem comque a produção não passe dosensaios.A Direcção do teatro suspendea representação e o encenadore o seu actor partem para umaodisseia de violênciaintolerável, não distinguindo,no mundo exterior, a realidadeda ficção.Recorrem à agressãoquandonão encontram interlocutoresà altura das suas divagações.

Nascido em 1966

FILMOGRAFIA

Mastrochenko (1991)Viva o Porto (1993)O Criador Ostrovsky (1994)Sacrifício no Castelo (1996)

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Page 106: Caminhos Film Festival

Caminhos do Cinema Portugues

104

Ficha Técnica

Sinopse

Bio-filmografia

REALIZADOR - André DelhayeARGUMENTO - André DelhayeFOTOGRAFIA - Ivo CanelasSOM - Luís Miguel SousaMONTAGEM - Luís MIguel SousaINTÉRPRETES - Cátia Pinheiro, Tiago Cruz eJoão NunoGÉNERO - FicçãoDURAÇÃO - 10’FORMATO - Betacam SP, CorPRODUTOR - Armando PinheiroPRODUÇÃO - Cineclube do Porto

A história de um rapazdominado pela namorada atéao dia em que conhece outrorapaz num bar.Incapaz de dizer não, quer ànamorada, quer ao novo amigo,vê-se metido num jogo do qualjá não consegue escapar.

Nasceu em 1974

FILMOGRAFIA

O Porto da Noite (1994)Miragem (1998)Serra com Cheiro de Rosa (1998)

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Page 107: Caminhos Film Festival

Workshops

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Cursos

Page 108: Caminhos Film Festival

Caminhos do Cinema Portugues

ANIMAÇÃO DE VOLUMES

MÁRIO JORGE DA SILVA NEVES

Em 1965 inicia-se como intervalista naTelecine-Moro. Em 1970 trabalha comoanimador na Panorâmica 35. Em 1974 ingressano Departamento de Animação do IPC-Instituto Português de Cinema. Em 1975 abrea sua própria produtora de animação. Em 1982juntamente com Mário Vasques das Neves,funda a Opticalprint. Em 1996 juntamente comPaulo Cambraia, funda a Mega T (Megatoon).Produziu, e por vezes também animou, asquatro séries da versão portuguesa da RuaSésamo, para a RTP (1988, 1991, 1992, 1994).Produziu, realizou e animou os 53 filmespublicitários da famosa Família Singer, parauma agência publicitária, a Milénio.Animou a curta metragem SHSHSH-SintoniaIncompleta.Foi membro do Júri do Prémio Cartoon Portu-gal no Cinanima'99.Foi formador no workshop Esqueletos para

Animação no Avanca'2000.Colaborou com a Produtora NEURONES naanimação da longa-metragem Petit Potam.Lecciona no Curso de Animação da ETIC-EscolaTécnica de Imagem e Comunicação.

PAULO SEBASTIÃO MONIZ CAMBRAIA

Depois de um percurso pela EngenhariaElectrotécnica e pela Marinha Mercante, abre a suaprópria empresa em 1988, a Tecnilog Informática,e desenvolve várias aplicações para o tratamentodigital de imagens e animações.Em 1990 trabalha como infografista na Opticalprint.Em 1996 juntamente com Mário Jorge e MárioNeves funda a Mega T (Megatoon).Em 1999 assume a Presidência da Direcção daAssociação Portuguesa do Filme de Animação (Car-toon Portugal).Foi membro do Júri do Prémio Jovem CineastaPortuguês no Cinanima'99. Fez parte do Júri deSelecção para o Cinanima 2000.É membro fundador da APC-Associação deProdutores de Cinema, fazendo parte da actualDirecção como representante do sector deAnimação.

Estrutura do WorkshopApresentação de esqueletos usados em produçõesreais: Exemplos da Família Singer e O Elevador.Esqueletos articulados e esqueletos de arame.Moldes para fabricação de cabeças e mãos.Utilização de plasticinas; Demonstração deanimação de marionetas.

Limite de Inscrições - 20Horas de Formação - 20Data da Formação - 1 a 6 de AbrilHorário do Workshop - 14h00 às 18h00

Mário J. Neves

Paulo Cambraia

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Page 109: Caminhos Film Festival

Workshops

PRODUÇÃO NO FEMININO

CLÁUDIA LOPESNasceu em 1963.Foi secretária de produção em longas-metragens como:Crónica dos Bons Malandros; A Moira Encantada; Vi-das; Um Adeus Português; Duma vez por todas; MatarSaudades; O Sangue;Em Julho 1992 começa a trabalhar como Assistente deprodução na Sociedade Independente de Comunicação(SIC). Entre 1996 e 2001 foi produtora, entre outros,dos seguintes programas:Flashback com apresentação de Carlos Andrade; Escri-ta em Dia do autor e apresentador: Francisco JoséViegas; A Noite da Má Língua com apresentação de JúliaPinheiro; Filhos da Nação com apresentação de JúliaPinheiro;

ANA CRISTINA DE FREITAS ANDRADENasceu em 1965.Em 1987 fez o Curso de Operadora de Câmara na QuaserProduções; entre 1988 e 1989 fez o Curso de Operadorade Vídeo na IADE - Escola Livre de Artes Visuais; em1992 tirou o Curso de “Tv Production” na BBC.Entre 1994 e 1996 produziu o programa InternacionalSIC.Entre 1994 e 1995 produziu o programa: Flashback eTostões e Milhões. Entre 1996 e 1997 produziu o pro-grama Viva a LiberdadeÉ da sua autoria o programa especial de 25 de Abril1995 A Cantiga é uma arma.No género do Documentário destacam-se as suas seguin-tes produções:- 20 documentários inseridos no programa 20 Anos, 20Nomes; Manoel de Oliveira – Um Homem do Norte;Making of do filme Adão e Eva; O Último Corrector;Salazar.

ROSI BURGETENasce em Lisboa, 1947.É sócia fundadora das Produções OFF, Lda. constituídaem 1983.Foi produtora, entre outras, das seguintes curtas-

metragens: Retrato em Fuga; O Passeio; Entre Nós;Morte Macaca; O Prego; Palavra de Honra; Pri-mavera; Alta Sociedade; Dois Dragões e O Apar-tamento.De obras no formato longa metragem com a inter-venção na área da produção destacam-se: Uma Ci-dade Qualquer; Ao fim da Noite; Duma Vez porTodas; O Outro lado do Espelho.Tem em preparação: Miosotis curta metragem comrealização de Cristina Hauser e A Costa dos Mur-múrios longa metragem com realização de Marga-rida Cardoso.

ANTÓNIA SEABRAResponsável pela A.S.Produções.

Estrutura do Workshop- A produção pela vertente feminina;- Conceitos de produção;- Métodos e técnicas de produção em Portugal;- Diferentes pontos de vista sobre a produção.

Limite de Inscrições - 20Horas de Formação - 12Data da Formação - 1 a 3 de AbrilHorário do Workshop - 14h00 às 18h00

Cláudia Lopes

Cristina Andrade

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Page 110: Caminhos Film Festival

Caminhos do Cinema Portugues

INTERPRETAÇÃO - CINEMA ETV

THAIS DE CAMPOS

Actriz, professora de Interpretação da Arte 6 - Aca-demia de TV e Cinema.Criadora do Curso de Interpretação para TV e Cine-ma “Arte em Movimento”. Programadora eorientadora da linha pedagógica da Arte 6. Com 18anos de carreira participou em grandes sucessos daTV Globo, entre eles Mulheres ele Areia, A Viagem,Pecado Capital e Salsa e Merengue.

MÔNICA MELA

Actriz, professora de Interpretação da Arte 6 - Aca-demia de TV e Cinema.Iniciou seus estudos na área de interpretação em1990, participou de várias peças de Teatro no Brasildentre elas Hamlet da obra de Shakespeare e Tróiada obra de Eurípedes. Estudou no Studio Escola deActores para TV e Cinema, interpretação com BrigetPanet (Rada - Londres), Camilla Amado, TóniaCarrero e Sérgio Brito. Teve aulas de preparação vo-cal com Cecily Berry (Royal Shakespeare Company)

e Leila Mendes (Rede Globo) e preparação corporalcom Dominic Barther e Rossella Terranova.

PEDRO PIRES

Actor, bailarino e professor de Movimento e Concen-tração da Arte 6 - Academia de TV e Cinema.Iniciou os seus estudos em dança e teatro em 1980 noBrasil, foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.Fez parte do quadro de professores da Companhia deDiadema, São Paulo. Ministrou oficinas de Dança Con-temporânea e Expressão Corporal para actores pela se-cretaria de cultura do Estado do Paraná. Actualmente éresponsável pela cadeira de Movimento e Concentra-ção da Arte 6.

Programa do WorkshopO Workshop de Interpretação para Cinema e TV foicriado pela actriz Thaís de Campos há mais de doisanos. Tem como objectivo ensinar a dinâmica para oveículo televisivo, seja como actor de telenovelas, ci-nema, anúncios ou apresentação de programas. O cursoé destinado para dar conhecimento das técnicas e tra-balhar a falta de intimidade diante da câmara ou noambiente de trabalho. As oportunidades para jovensactores são raras, especialmente pela inexperiência e afalta de preparação. O estudo e o treino são a base parao conhecimento do actor que precisa sempre de estar àprocura do melhor desempenho.

Estrutura do CursoEixo Teledramaturgia; Percepção e Improviso ;Pu-blicidade Televisiva; Trabalho com duas ou três câ-maras; Guião e Capítulo; Continuidade; Casting;Posicionamento diante da câmara; Movimento dascâmaras.

Limite de Inscrições - Turma I - 35; Turma II - 35Horas de Formação - 10Data da Formação - 30 de Março a 1 de Abril

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Page 111: Caminhos Film Festival

Workshops

TÉCNICAS DE VÍDEO

LUÍS FILIPE ESTEVES FIGUEIREDO

Realizador do programa Linha do Cidadão daTV Saúde, assim como do programa Tribuna;Editor de informação da TVI Região Centro;Realizador na digressão dos Xutos & Ponta-pés.

JOÃO PEDRO

Operador de Câmara da Publimondego;Membro da equipa de ENG da TV Saúde.

Programa do Workshop

Introdução às técnicas de realização vídeo emdirectos; Aprendizagem e manuseamento de câ-maras de video em estúdio; Aprendizagem demanuseamento de câmara em ENG;Workshop prático sobre a realização e monta-gem com estúdio móvel; Simulações de Debates e Entrevistas;Conceitos básicos de Vídeo;Conceitos básicos de Montagem;Conceitos básicos de Realização.

Meios Técnicos

Regie Vídeo, composta por uma Mesa Sega,dois Vídeos e duas Câmaras com sistema deintercomunicação;Uma Câmara para ENG.

Limite de Inscrições - 20Horas de Formação - 12Data da Formação - 3 a 5 de AbrilHorário do Workshop - 9h00 às 13h00

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Page 112: Caminhos Film Festival

Caminhos do Cinema Portugues

GUINISMO DE CIN-EMAPAULO FILIPE MONTEIRO

Paulo Filipe especializou-se em guionismo emFrança, Itália e Estados Unidos, como bolseiroda Fundação Gulbenkian da Fundação Luso-Americana e da JNICT. Além da disciplinade guionismo que ensina na UniversidadeNova de Lisboa, tem dado cursos de escritapara cinema e televisão em várias instituições,como a Fundação Gulbenkian. Tem tambémsupervisionado guiões em encontros em Por-tugal, Irlanda, Escócia e Alemanha.Escreveu em 1993 a adaptação da novela deCamilo Castelo Branco A Viúva do Enforcado,exibida como mini-série de 10 episódios pelaSIC.Com João Mário Grilo, escreveu as longas-metragens O Fim do Mundo, presente no Fes-tival de Cannes (1993, secção “Un certain re-gard”), Os Olhos da Ásia e Longe da Vista.Com o mesmo realizador, escreveu três

telefilmes de 90 minutos, ainda em fase deprodução por Paulo Branco para a RTP: As Contasdo Morto, O Pudim e A Hora da Morte.Escreveu a peça de teatro Área de Risco, estreadaem 1999 no Centro de Arte Moderna da FundaçãoCalouste Gulbenkian.

Programa do CursoPor óbvias razões de tempo e número departicipantes, não será um curso em que se possamtrabalhar os projectos dos participantes. Masprocurar-se-á, de uma forma não normativa,explicar os principais elementos que estão emcausa quando se escreve um filme de ficção.O cinema e a televisão são formas de comunicaçãonascidos em plena modernidade e que nela tiveramde criar a sua linguagem específica. Trata-se deprocurar compreender como se tem definido etransformado essa escrita própria dos guiões -nomeadamente por relação com os géneros danarração e do drama.Assim delimitado, relacionalmente, este género,podem então estudar-se: a história do guião, dosprimórdios aos nossos dias; as diferentes fases porque passa a escrita do guião; a questão central daspersonagens; a estrutura narrativa e os diferentesmodelos que se foram desenvolvendo; as cenas;os diálogos; vários elementos que permitem amanipulação do tempo e do espaço.

Limite de Inscrições - 20Horas de Formação - 12Data da Formação - 1 a 3 de AbrilHorário do Curso - 14h30 às 18h30

Paulo F. Monteiro

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Cursos

CINEMA

PORTUGUÊS

FAUSTO CRUCHINHO DIAS PEREIRA

Actividade Docente1995/2001 – Docente da disciplina História doCinema Português, da Faculdade de Letras deCoimbra.1993 a 1999 – Docente da disciplina “Caminhosdo cinema português”, integrada nos Cursos deFérias de Língua e Cultura Portuguesas paraestrangeiros, da Faculdade de Letras de Coimbra.

Actividade CientíficaCoordenador da revista de artes Ideias Fixas,Porto.Membro fundador do Centro de EstudosInterdisciplinares do Século XX - CEIS 20 daUniversidade de Coimbra.Membro da Comissão executiva dos Encontros deCinema de Coimbra, organizados pela Sala deEstudos Cinematográficos da Faculdade de Letrasde Coimbra.

Estudos e Artigos2001 – “Os passados e os futuros do CinemaNovo”, in Revista do CEIS20, no prelo.2000 – “Alberto Seixas Santos: palavra e utopia”,in Ideias Fixas, nº1, Nov-Dez 2000-Jan 2001.2000 – “António Campos: uma estética dodesenquadramento”, in Ideias Fixas, nº1 Nov-Dez2000-Jan 2001.2000 – “Civiltà, mondo e cultura in Manoel deOliveira”, in Manoel de Oliveira, A cura di SimonaFina e Roberto Turigliatto, Torino Film Festival,Turim, 2000, pp.243-247.2000 – “Recepção crítica de Amor de Perdição de

Manoel de Oliveira”, in Biblos, II série, nº1.2000 – “O Conselho do Cinema: notas sobreo seu funcionamento”, in O cinema sob o olharde Salazar, coord. de Luís Reis Torgal, Círculode Leitores, pp. 339-355.

Programa do Curso“Vanguardas Estéticas”O programa organiza-se em torno dovisionamento integral ou de excertos dosfilmes que se constituíram como vanguardasestéticas do cinema português. Será feita aanálise e discussão das obras e suacontextualização histórica, estética e política.

Limite de Inscrições - 20Horas de Formação - 28Data da Formação - 1 a 7 de AbrilHorário do Curso - 14h00 às 18h00

Fausto Cruchinho

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Caminhos do Cinema Portugues

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Mostra de

Cinema

Lusofono

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Caminhos do Cinema Portugues

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Sejamos rigorosos. Dos filmes que seleccionámos para vos dar amostragem do que se faz em «línguaportuguesa» pelo mundo do audiovisual, apenas nos interessou um aspecto. Claro que não será o maiscinefilamente correcto, mas é o que, pelo menos a mim que subscrevo esta prosa, me faz mover nestasáreas: o gosto e empenho por partilhar as aventuras e a luta de cineastas em locais em que isso de «cineasta»seria já uma espécie em extinção - mais do que aqui, em Portugal, mais do que aqui, meus senhores... -- nãofôra a pertinácia, a alegria, a resistência, a criatividade de alguns.

A sua acção é realmente destemida, a sua teimosia é fundamental. Vejamos: sem essa opção de estarno combate, as cinematografias nacionais desses países (que, para o caso que especificamente mais nosinteressa, falam oficialmente o português) seriam hoje muito mais pobres, débeis, inexistentes mesmo. E amemória das suas sociedades teria sofrido ainda mais golpes rudes, feridas impossíveis de superar, que istode escrever a memória ainda pode ser “a posteriori”, agora a imagem das coisas, das gentes, das históriase dos momentos... claro... será um dia reconstruída, dará belas ficções, mas tantas vezes o que se tem pelafrente é por demais importante seja tomado no preciso momento, ou trabalhado no calor da circunstânciaque acciona a criatividade. Daí que estes realizadores - e outros que aqui não podem ser apresentados porfalta de espaço de programação, mas que devem ser, pelo menos, lembrados: Flora Gomes (Guiné-Bissau),Fátima Antunes, Filomena Vera Cruz, Filomena Alves, José Carlos Fernandes, Vladimir Monteiro (CaboVerde), António Ole, Fernando Alvim, Zezé Gamboa (Angola), Camilo de Sousa, José Cardoso(Moçambique), entre outros de que pedimos desculpa não registar aqui; mais uma longa, múltipla esignificativa lista de brasileiros, labutando noutras circunstâncias, não menos complicadas - estesrealizadores, dizia eu, merecerem da nossa parte a atenção, o respeito.

O respeito significa um olhar. Um olhar atento. Um olhar afeiçoado às dificuldades que têm paratrabalhar, sim, mas nunca um olhar condescendente, nem um olhar em que transpareça o estigma do«pobrezinho». Primeiro porque, como veremos, estão longe de sê-lo, quer na qualidade dos seus filmes,quer na postura histórica que mantêm. Segundo, porque essa postura que traz consigo a ressaca, os malentendidos e o complexo coloniais tem de ser de vez arredada da maneira de nos entendermos no mundo.Ainda haverá quem se apresente perante estas criações artísticas com semelhantes preconceitos? Mas elespróprios, os filmes, serão objecto suficientemente forte para dissolver estigmas tão aberrantes na actualidadecomo já o eram no passado.

Apresentamos esta pequena mostra com orgulho, integrada na programação oficial dos Caminhosdo Cinema Português. É o olhar nos nossos caminhos para os Outros Caminhos, para os caminhos deoutros que nos estão próximos. Próximos pela herança da História, que não sentimos enquanto grilheta eque queremos assumir colectivamente como um momento comum que não se deve reescrever ou omitir,sim analisar cada vez com maior perfeição e ciência. Próximos porque nos sorrimos entre nós, criadores,nestas eras difíceis para o audiovisual, e nos dizemos, enquanto vamos vogando num mesmíssimo barcoem mar encapelado: «Deixa lá ver o que estás fazendo por aí, irmão. Olha lá o que imaginámos deste lado.»E, ainda por cima, podendo facilmente falar, entre nós, o português.

António Loja Neves

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Sinopse

Mostra Cinema Lusofono

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Ry Duarte de Carvalho - Poeta e cineasta, nasce em Portugal em 1941, tornando-se cidadão angolano com aindependência do país em 1975. Vive a infância e a adolescência em Moçâmedes. Regente agrícola, trabalhade 1960 a 1974 em cafeicultura, pecuária e fabricação de cerveja. Estadias prolongadas em Maputo e Londresentre 1971 e 1974. Em 1975 começa a trabalhar na realização de documentários. Em 1982 realiza o primeirofilme de ficção da cinematografia angolana. O realizador é antropólogo, com amplo trabalho desenvolvidono sul de Angola, junto a tribos nómadas. Este é um filme em que as personagens são essas comunidades decaçadores que enfrentam as estiagens e a falta de caça lutando pela sobrevivência, e que nos dá a ver os seususos e costumes, a forma como se relacionam em comunidade, os gestos do quotidiano.

FILMOGRAFIA

1975 Geração Viriato da Cruz (1975)1976 Uma Festa Para Viver (1976)1975 Faz lá Coragem Camarada (1975)1979/81 PresenteAngolano/Tempo Mumufa (1979-1981)1982 Balança do Tempo Na Cena de Angola (1982)

Angola

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“Era o ano da grande seca. Osanimais morriam uns após outros,os homens não conseguiam encon-trar alimentos, as mulheres não ti-nham mais com que fazer o quecomer. Era o ano da grande seca enão havia mais esperança sobre aterra...” É assim que começaNelisita, um conto saído da tradi-ção, oral nyaneka do Sul de Ango-la. Neste clima de desesperodesértico e de ameaça de morte, aesperança é representada peloherói Nelisita, mais precisamenteo jovem rapaz concebido adulto noventre da sua mãe, aquele que sal-vará os últimos sobreviventes daterra e vencerá os maus espíritos.

Nelisita, Documentário Antropológico, 1982, 72’

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Caminhos do Cinema Portugues

Sinopse

116Angola

Uma festa na ilha de Luanda, arelação com o mar, a existêncialigada à pesca, o olhar do cineas-ta diante de um quotidianolonge do tumulto e desintegraçãotrazida pela guerra, num local emque a Natureza ainda é o princi-pal adversário e parceiro do Ho-mem.

Festa da Ilha , Documentário, 1986, 27’

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Orlando Fortunato - Nasceu em 1946. Nos anos 70 trabalha como assistente do realizador senegalêsMohama Traoré. Em 1982 realiza o seu primeiro filme. Actualmente prepara três projectos: umaco-produção com Portugal, um documentário sobre a História de Angola, uma ficção baseadanum conto senegalês.

FILMOGRAFIA

Memória de Um Dia (1982)S.Pedro da Barra (1985)

Orlando Fortunato na rodagem de Memória de Um Dia

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Sinopse

Mostra Cinema Lusofono

117Brasil

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Este filme propõe-se a trabalharem cima de um facto verídicoocorrido em Mato Grosso do Sul,na região do Pantanal, em 1778,quando os índios da região usaramuma táctica muito semelhante aoque é conhecido na históriaocidental como o “Cavalo deTroia”. Poucos anos antes - em1775 - fora construída à beira dorio Paraguai o Forte Coimbra, como objectivo de assegurar à Coroaportuguesa este território,constantemente invadido por tropasespanholas. A Acção passa-se noForte Coimbra e tem como princi-pal protagonista os índioscavaleiros da tribo Guacuru.

Brava Gente Brasileira, Ficção, 2000,

“Lúcia Murat não se intimida com o uso de temas controversos na execução dos seus filmes. O seufilme - testemunho, Que Bom te Ver Viva era um brado de alerta quanto ao desrespeito aos direitoshumanos durante o regime militar dos anos 60. Depois veio Doces Poderes, uma exposição dopapel dos media na alteração dos resultados eleitorais. Agora, aquando do aniversário dos 500 anosdo descobrimento do Brasil, Murat apresenta-nos Brava Gente Brasileira, uma fascinante crónicahistórica narrada do ponto de vista de um povo conquistado.”

Ramiro Puerta (Toronto Internacional Film Festival)

FILMOGRAFIA

O Pequeno Exército Louco (1978 - 1984)Que Bom te Ver Viva (1989)Doces Poderes (1996)

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Caminhos do Cinema Portugues

Sinopse

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Cabo Verde

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Ilhéu de Contenda, Ficção, 1995, 120’

Adaptação de um romance deTeixeira de Sousa, o famoso médi-co que esteve décadas nesta ilha doFogo e lá conheceu ao pormenortoda a saga das famílias e dascomunidades nos anos de transi-ção em que os grandes senhores dasterras perdiam capacidade de acçãoe controlo social em favor de umanova classe em ascenção, os comer-ciantes da vila de São Filipe. Sob agrandeza do vulcão, a sociedadetradicional transforma-se. Lenta-mente nasce uma novaidentidade,uma mistura do velehocom o novo, da cultura africanacom a portuguesa, de uma intensasensualidade e de um profundoamor pela terra.

Trata-se do primeiro filme de longa-metragem de ficção de Cabo Verde.Leão Lopes - Nasceu em 1948 na Ilha de Santo Antão, em Cabo Verde. É formado em ArtesPlásticas e Design pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Desenvolve a sua actividadecomo professor, pintor e ceramista em Portugal e em Cabo Verde. Estende depois o seu empenho aoteatro e à literatura. É hoje um dos maiores escritores cabo-verdianos e é um especialista da literaturadeste país. Foi Ministro da Cultura e Comunicação do governo da República de Cabo Verde.

Leão Lopes durante a rodagem de Ilhéu deConenda

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Sinopse

Mostra Cinema Lusofono

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Guine- Bissau

“Em 1963 a Guiné está ainda sob odomínio colonial português. Nestefilme quis mostrar de que modo acomunidade portuguesa e osaldeões guineenses procuravamresolver os seus problemasrespectivos, uns pela força dasarmas, os outros seguindo as suastradições. Para exprimir as tensõesdeste período escolhi dois irmãos,Raúl e Bedan, que reagem àopressão de maneiras diferentes:Raúl empenha-se na luta política,Bedan aceita a iniciação tradicionalà não-violência. A realidade vaifazer com que Bedan tomeconsciência de que não temalternativa (...)”

Sana Na N'hada nasce a 26 de Maio de 1950 em Enxale. É realizador/director do Instituto Nacionalde Cinema da GuinéBissau. Estuda no Instituto Cubano de Artes e Indústrias e é diplomado peloIDHEC de Paris. Realiza dois documentários com Flora Gomes. Com a primeira longa metragemde ficção, filma a GuinéBissau dos primeiros anos da luta pela independência.

FILMOGRAFIA

O Regresso de Cabral (1976)Anos no Oça Luta (1984)Fanado (1994)

Xime, Ficção, 1994, 95’

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Caminhos do Cinema Portugues

Sinopse

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Moçambique

Em Moçambique, as condiçõesclimatéricas são adversas a maiorparte das vezes. O mundo sabe dascheias tormentosas, raras vezes seapercebe das secas, a outra face dociclo tenebroso. As secas insta-lam-se devagar, desagregam oquotidiano. São as mulheres asmais transtornadas pelo facto. Sãoelas que correm quilómetros e qui-lómetros em busca de água paradar aos seus. Dá-se ao mundo anotícia de como é árduo viver emzonas do globo em que as faltasde bens elementares paraasobrevivência humana transfor-mam quotidianos amenos em es-peras desesperantes.

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A Guerra da Água, Docudrama

Licínio Azevedo - Nascido no Brasil, considera-se moçambicano por adopção. Durante os seusestudos começa a viajar e, num périplo pela América Latina, realiza as primeiras reportagensjornalísticas. Projecta ir para Angola na altura da invasão sul-africana, mas acaba por ficar um anoem Portugal entre 1975 e 1976, antes de ir para a Guiné Bissau, onde trabalha na formação dejornalistas e escreve um livro/reportagem sobre o país. Encontra nessa altura Rui Guerra que querir a Moçambique, para o Instituto Nacional de Cinema, e que procura colaboradores para ali recolherhistórias sobre a guerra. Vai então para Moçambique em 1978, onde participa no projecto do INC,dirigido na altura por Camilo de Sousa.

FILMOGRAFIA

A Colheita do Diabo (1988)A Árvore dos Antepassados (1994)

Imagem de A Árvore dos Antepassados, Licínio Azevedo

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Sinopse

Mostra Cinema Lusofono

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Moçambique

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OAdaptação livre de um conto doescritor Mia Couto, eis uma his-tória que fala da vontade de teruma família e poder contar comentes queridos próximos. Um ho-mem tem uma mulher que nuncaé vista na rua. No entanto, o ho-mem bate-lhe e isso é comentadocom desaprovação na aldeia.O enigma adensa-se através doolhar de uma criança que vivecom o velho e procura saberporque é que ele está sempre tãotriste. A descoberta de fotos deuma mulher poderá trazer luzsobre o mistério? As gentes daaldeia nunca saberão o que se pas-sa naquela casa....

O Olhar das Estrelas, Ficção, 1998, 28’

João Ribeiro - Nasceu em Moçambique. Em 1992 começa a trabalhar como director de produçãona realização de um documentário de Licínio Azevedo. No mesmo ano, realiza a sua primeiracurta-metragem. Em 1994 realiza uma série de 10 programas sobre o processo de paz moçambicano,e outra sobre a acção das Nações Unidas nesse processo. Continua a ocupar-se da produção emMoçambique.

FILMOGRAFIA

Fogata (1992)Niassa e a Companhia Nacional de Canto e Dança (1992)Naissance (1993)73° de Latitude (1993)The Final Kick (1994)Compassos (1995)

João Ribeiro na rodagem de Fogata

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Caminhos do Cinema Portugues

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Um Festival ao serviço do Cinema Portugues

Page 125: Caminhos Film Festival

Regulamentos

Prémios

Indices

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Page 126: Caminhos Film Festival

Caminhos do Cinema Portugues

CAMINHOS DO CINEMA PORTUGUÊS

O Festival Caminhos do Cinema Português é umainiciativa do Centro de Estudos Cinematográficosda Associação Académica de Coimbra. Como tal,a referida entidade reservou-se o direito de consti-tuir o regulamento deste festival, não obstante tertido como base as regras estabelecidas internacio-nalmente e utilizadas na maioria dos festivais. As-sim sendo, apresentaremos de seguida os artigosque o regulamentam.

Artigo 1º

Anualmente o Centro de Estudos Cinematográfi-cos da Associação Académica de Coimbra, poderácomo entender constituir uma ComissãoOrganizadora, ou eventualmente proceder a umaCo-Organização.

Artigo 2º

A Selecção Oficial dos filmes que participarão nosCaminhos do Cinema Português resume-se à datado seu lançamento dentro do período de tempo de-finido, a saber, cada ano de produção cinemato-gráfica portuguesa com início no mês de Abril efinal no mês de Março.

Artigo 3º

Serão atribuídos nove prémios distintos, para osfilmes em concurso, concretizados em espécies, asaber, estatuetas idênticas de ano para ano. Os re-feridos prémios dividem-se em duas categorias, re-ferentes ao suporte utilizado: a Película e o Vídeo.

Artigo 4º

O Júri Oficial procederá à atribuição de oito dosprémios, a saber:

a) Películaa.1- Prémio para a Melhor Longa Metragem

de Ficção;a.2- Prémio para a Melhor Curta Metragem

de Ficção;a.3 - Prémio para a Melhor Animação;a.4 - Prémio para o Melhor Documentário;

b) Vídeob.1- Prémio para a Melhor Longa Metragem

de Ficção;b.2- Prémio para a Melhor Curta Metragem

de Ficção;b.3 - Prémio para a Melhor Animação;b.4 - Prémio para o Melhor Documentário;

c) Prémio Revelaçãoc.1 - Este prémio será entregue ao filme que

o Júri entender ser uma revelação, independente-mente do formato em que ele se arpesente.

Artigo 5º

O Júri constituído para atribuir os prémios referi-dos no artigo 3º terá que se reger pelos seguintesCritérios Artísticos:

a) Os filmes premiados devem trazer consigo umaconsiderável originalidade e inovação para a lin-guagem cinematográfica portuguesa;

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Page 127: Caminhos Film Festival

Regulamentos

cia de um voto de qualidade.

Artigo 7º - Prémio do Público

Como o nome indica o Prémio do Público será sem-pre atribuído pelos espectadores, para tal:

a) A Organização do Festival deve responsabili-zar-se pela distribuição de pequenos impressos, emtodas as sessões dos filmes em concurso, nos quaistodos os espectadores manifestarão a sua opiniãonuma escala de 1 a 5, em que 1 manifeste o plenodesagrado pelo filme visionado, e 5 manifeste omaior agrado pelo mesmo;

b) Havendo pessoas competentes para o efeito, otratamento estatístico dos impressos recolhidos es-tará ao encargo da Organização do Festival;

c) O tratamento estatístico das opiniões recolhidasconsistirá no cálculo da média ponderada (ratioentre o número de votos da pontuação mais votadae o número total de impressos recolhidos) de cadafilme;

d) O Prémio do Público será atribuído ao filme queobtiver a melhor média ponderada dos votos doespectadores em cada um dos seguintes formatos:

d.1 - Películad.2 - Vídeo

e) O Prémio do Publico será constituído porestatuetas identicas às do Prémio do Júri;

b) Os filmes escolhidos devem ter um reconheci-do impacto na sociedade portuguesa, seja no seuretrato ou na sua crítica/sátira;

c) O júri deve considerar, ainda que a título secun-dário, o controle de custos na feitura dos filmes.

Artigo 6º

O júri será constituído em cada edição do festival,segundo as seguintes normas:

a) Os elementos do júri serão nomeados pela orga-nização do festival. Neste sentido o Centro de Es-tudos Cinematográficos reserva-se o direito de de-finir, para cada edição, as instituições que desejaver representadas no Júri Oficial;

b) O júri deve ser impreterivelmente constituídopor um número ímpar de elementos;

c) O número de elementos do júri não deve nuncaser inferior a cinco;

d) A participação das pessoas individuais como ele-mentos do Júri Oficial não deve nunca ser remu-nerada;

e) Os elementos do Júri Oficial devem manifestarum incontestável interesse, profissional ou artísti-co, pelo cinema;

f) No Júri Oficial não deverá constar qualquer tipode hierarquia. Uma vez que os seus elementos sãoem número ímpar, torna-se dispensável a existên-

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Page 128: Caminhos Film Festival

Caminhos do Cinema Portugues

Artigo 8º

O prémio Ardenter Imagine é uma iniciativa doCentro de Estudos Cinematográficos, cuja desig-nação se inspira no latim, a raiz do português, sig-nificando a paixão pela imagem e que se propõereconhecer a actividade de pessoas portuguesascom um papel significativo na vida cinematográfi-ca deste país. Este prémio pretende ser diferente etocar o cinema por dentro, dando destaque aquelasfiguras do cinema português que por qualquermotivo nunca foram consagradas, e assim avaliarmelhor o trabalho de carreira dessas pessoas.Assim:

a) O prémio Ardenter Imagine será atribuído anu-almente na cerimónia de encerramento dos Cami-nhos do Cinema Português a pessoa de nacionali-dade portuguesa que, durante a sua carreira, tiversido protagonista de uma intervenção particular-mente relevante e inovadora na vida cinematográ-fica;

b) O prémio será atribuído por um júri específico,cujos presidente e vice-presidente serão membrosda Direcção do Centro de Estudos Cinematográfi-cos, podendo os restantes membros serem convi-dados pela mesma entidade;

c) Compete ao presidente dirigir as reuniões do júrie ao secretário redigir a acta das sessões;

d) Em caso de empate, o presidente terá voto dequalidade;

e) O prémio é, em princípio, indivisível. No entan-to, em casos excepcionais, em que, no decorrer de

votações sucessivas, se mantenha um empate entredois candidatos, o júri poderá decidir que este sejaatribuído em ex aequo;

f) O prémio Ardenter Imagine consiste numaestatueta original e sempre diferente.

Artigo 9º

A Organização do festival deverá elaborar um ca-tálogo para cada edição, onde deve constar:

a) Fichas técnicas detalhadas, cuja informação mí-nima dirá respeito ao realizador, argumentista, di-rector de fotografia, montador, intérpretes, cenári-os, som e música;b) Sinopse de cada filme;c) Bio-filmografia do realizador;d) Apresentação dos elementos dos júris e do seucurrículo;e) Lista de Prémios;f) Organigrama é endereço das entidadesorganizadoras do festival.

Artigo 11º

Qualquer revisão deste regulamento será feita emreunião de Direcção do Centro de Estudos Cine-matográficos da Associação Académica deCoimbra, com uma maioria qualificada de dois ter-ços.

Artigo 12º

Este regulamento foi aprovado por unanimidade aum de Dezembro de 2000.126

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Regulamentos

PRÉMIO DE IMPRENSA “A CABRA”

No interesse de uma maior visibilidade e reconheci-mento público da cinematografia nacional, o jornaluniversitário de Coimbra “A Cabra” institui estegalardão como forma de homenagear um cinema úni-co e marcante no panorama europeu. Do mesmo modo,o Prémio de Imprensa será tido como uma iniciativaque premeia o rigor e a ousadia estética, tanto no pla-no narrativo, como a nível da imagem cinematográfi-ca. Pretende-se, assim, valorizar a produção nacionalnuma perspectiva artística, que é uma das suasvalências mais expressivas.

Artigo 1°a) Promovido pelo jornal universitário de Coimbra “ACabra”, este prémio visa distinguir uma obra cinema-tográfica portuguesa no Caminhos do Cinema Portu-guês VIII, que esteja presente a concurso neste Festi-val;

b) Este prémio destina-se a promover um filme portu-guês junto da imprensa escrita, radiofónica e televisivatanto a nível universitário, como a nível local e nacio-nal.

Artigo 2°O júri deste prémio terá em conta as seguintes carac-terísticas dos filmes a concurso:

a) O filme não necessita de ter estado já em exibiçãocomercial;b) O filme pode ser de curta, média ou longa metragem;c) O filme pode ser em formato de película ou em for-mato de vídeo;d) O filme galardoado pode ser de carácter documen-tal, ficcional ou de animação;e) A atribuição do prémio não contemplará nenhumtema específico mas atenderá à forma livre com que ofilme foi realizado.

Artigo 3°Serão tidos em conta, na valorização artística de cadaobra cinematográfica, os seguintes critérios de avalia-ção:

a) A qualidade cinematográfca do filme no seu con-junto;b) O ritmo e a consistência da montagem apresenta-dos pelo filme;c) A expressividade e qualidade da fotografia;d) A coerência estética da obra cinematográfca no seuesquema estrutural;e) A harmonização das imagens na relação com o some/ou banda sonora original do filme.

Artigo 4°a) O júri será constituído por não menos de cincoelementos;b) A constituição do júri terá sempre um número ím-par de elementos;c) Em caso de empate, o presidente do júri terá votode qualidade;d) A presidência do júri é da responsabilidade do jor-nal universitário de Coimbra “A Cabra”;e) O júri compõe-se de jornalistas do jornal universi-tário de Coimbra “A Cabra” a par de outros jornalistasconvidados, representantes da imprensa escrita,radiofónica e televisiva local e nacional;f) Os membros do júri deverão ter, obrigatoriamente,trabalho desenvolvido na área da crítica de cinema;g) O júri atribuirá o prémio em conformidade com osseus critérios de avaliação, não sendo a sua decisãosusceptível de qualquer recurso.

Artigo 5°O jornal universitário de Coimbra “A Cabra” atribuiráum galardão significativo do valor do prémio em cau-sa e divulgará publicamente as razões da sua escolha,no momento solene da entrega dos prémios.

Jornal Universitário de Coimbra “A Cabra” - 2001

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Page 130: Caminhos Film Festival

Caminhos do Cinema Portugues

CONCEPÇÃO DOS PRÉMIOS

MÁRIO DE OLIVEIRA NUNES

Nascido em Fontela, Figueira da Foz em 1954.É o responsável pela, concepção, eleboração eprodução das estatuetas referentes aos Prémiosa atribuir pela oitava edição do FestivalCaminhos do Cinema Português.

Como principais trabalhos na área damedalhística destacam-se:- Medalha Comemorativa dos cinquenta anos doIlliabum Club (1993).- Medalha Comemorativa do centenário daFilarmónica Santanense (1993).- Medalha Comemorativa dos setenta e cincoanos do Grupo Recreativo Vilaverdense (1996).- Medalha Comemorativa do centenário daFilarmónica Alfarelense (1997).- Medalha Comemorativa dos cento e cinquentaanos da União Filarmónica Maiorquense

Na área dos monumentos tem como principaisobras:- Monumento do Ferreiro em Carvalhais,Figueira da Foz (1987).- Busto de Cristina Torres na Escola SecundáriaCristina Torres, Figueira da Foz (1992).- Monumento na Plasfil - Fábrica de Plásticosda Figueira da Foz (1995).- Monumento ao Povo da Freguesia de VilaVerde, Figueira da Foz (1995).- Busto de Albino Pereira dos Santos, emAlqueidão, Figueira da Foz (1996).- Monumento de Homenagem ao Caçador emTavarede, Figueira da Foz (1996).- Monumento na Exposalão, Batalha (1997).- Monumento ao Limonete, em Tavarede,Figueira da Foz (em maquete aprovada).- Monumento ao Mineiro e ao Caboqueiro, noCabo Mondego, Figueira da Foz (em maqueteaprovada).

Como principais trabalhos desenvolvidos porsi na área dos troféus destacam-se:- Troféu para os Jogos sem Fronteiras (1991)Figueira da Foz.- Troféu Autarquíadas de S. Pedro (1992)- Troféus Cidade da Figueira da Foz, para o Fes-tival Internacional de Cinema da Figueira daFoz, em várias edições.- Troféus para a Decima Taça dos ClubesCampeões Europeus de Estrada (1997).- Troféus para o Festival Caminhos do CinemaPortuguês, Coimbra (2000).

Mário Nunes

128

Page 131: Caminhos Film Festival

EDITORIAL 3APRESENTAÇÃO

6 JÚRI OFICIAL

9PROGRAMA OFICIAL 17RETROSPECTIVA 21CATEGORIA PELÍCULA 29CATEGORIA VÍDEO 73WORKSHOPS - CURSOS 105MOSTRA CINEMA LUSÓFONO 113REGULAMENTOS 123PRÉMIOS 128ÍNDICE GERAL

129ÍNDICE POR REALIZADOR 130ÍNDICE POR TÍTULOS 131FICHA TÉCNICA 132

Indice Geral

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Page 132: Caminhos Film Festival

Caminhos do Cinema Portugues

Indice porRealizador

Nome Pag. Nome Pag.aAguilar, Sandro 63Alves, Júlio 55Amorim, Nuno 88Aboim, Hilário 99bBruxelas, Elsa 69Braga, Carlos 72Baptista, Pedro 53Barahona, José 81Barroco, Carlos 93cCastro, Paulo 103Carinhas, Nuno 57Cavalheiro, José Pedro 86Cardoso, Margarida 84Castanheira, Graça 85Cramez, Jorge 68Costa, Pedro 45Costa, Jorge Paixão da 79,101Costa, José Filipe 95Corado, Frederico 100dDelhaye, André 104eEscudeiro, António 94,96fFigueiras, João 70Feijó, Abi 61Feldman, Edgar 98gGomes, Miguel 65Guedes, Tiago 66Gamboa, Zézé 102h

Hauser, Cristina 59Horta, Arlindo 76iIsmael, Luís Miguel 74Inglez, Isabel Aboim 89lLopes, Vítor 67mMatos, Luís Alves de 83Medeiros, Maria de 33Menezes, João Costa 47Melo, Jorge da Silva 97Monteiro, João César 41Morais, José Álvaro 35Mozos, Manuel 78nNascimento, José do 39Nogueira, Ricardo Real 80oOliveira, Manoel de 31pPêra, Edgar 75rRocha, Paulo 51Rocha, Fernando 49Rodrigues, João Pedro 43,87sSá, Jorge de 82Serra, Frederico 66Simões, Rui 91,92tTeixeira, Cristina 90Tomaz, Cláudia 37vVilla-Lobos, Francisco 77zZúñiga, Álvaro Garcia de 71

130

Page 133: Caminhos Film Festival

ÍIndices

Nome Pag. Nome Pag.

Indice porTitulos

25 de Abril 75aAkasha 46Alferes 54Anos de Guerra - Guiné 81Anjo Negro 72A Drogaria 69A Raiz do Coração 50bBranca de Neve 40Baby Boom 52Balas & Bolinhos 74cCapitães de Abril 32Caixa Negra 88Crescei e Multiplicai-vos 78Cinema Português - História Familiar 80Cof Cof 86Com quase nada 93Contra Ritmo 70Cães Raivosos 103dDois Mundos 85De Cabeça Perdida 89Dissidência 102eEntretanto 64Erros Meus 68fFotocuic 76Fragmentos de Sal 90Firipe Beruberu 77hHenrique 82Histórias Desencantadas 67jJoaquim Bravo, Évora 97

lLiga-me 104mMacau -Um Lugar em Comum 83Madrugadas 92nNatal 71 84Namasté 91Noites 36No Quarto da Vanda 44oO Clandestino 60O Fantasma 42O Passeio 58O Ralo 66Os Dedos 99Os Devolvidos 101O Guardador de Imagens 98Ouvir Ver Macau 96pPalavra e Utopia 30Peixe Lua 34qQuatrovezesQuatro 79rRetrato em Fuga 56sSenhorinha 95Separados Nós 94Sem Movimento 62tTarde Demais 38Trânsito Local 48Telefona-me 100uUm dia na Vida 71vViagem à Expo 87

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Page 134: Caminhos Film Festival

Caminhos do Cinema Portugues

CONCEPÇÃO GERALVítor Ferreira

ARTE GRÁFICA E PAGINAÇÃOVítor Ferreira

DIGITALIZAÇÃO DE IMAGENSVítor Ferreira

Adelino RochaSílvia Fontes

PESQUISA DE MATERIALVítor FerreiraSílvia FontesPaulo Granja

Vera Pinto

INFORTEXTOSVítor FerreiraSílvia Fontes

FOTOCOMPOSIÇÃOVítor Ferreira

PMP

CAPAAntónio Vale

REVISÃOPaulo GranjaSílvia Fontes

IMPRESSÃOArteGráfica Brigantina

EDITORCentro de Estudos Cinematográficos

da Associação Académica de CoimbraRua Padre António Vieira

Edifício AAC - 1º Piso3000 - 315 Coimbra

E-MAIL - [email protected] - http://www.cec.aac.uc.pt

AS FICHAS TÉCNICAS E SINOPSES DOS FILMES SÃO DARESPONSABILIDADE DAS PRODUTORAS DOS FILMES

Ficha T

écnica d

o C

atalogo

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