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Page 1: Camoes vida-e-obra

Disciplina de PortuguêsProfª: Helena Maria Coutinho

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Lisboa(?),1525(?) - Lisboa, 10 de Junho de 1580Lisboa(?),1525(?) - Lisboa, 10 de Junho de 1580

Luís de Camões. Gravura em cobre de Fernando

Gomes.

Este é considerado o mais autêntico retrato do poeta, cujo original, que se perdeu,

foi pintado ainda em sua vida.

Torre do Tombo

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Desconhece-se a data e local exacto onde Camões terá nascido, no entanto admite-se que nasceu entre 1517 e 1525.

A sua família, de origem galega, fixou-se no concelho de Chaves, na freguesia de Vilar de Nantes, e mais tarde mudou-se para Coimbra e para Lisboa, ambos lugares reivindicam ser o local do seu nascimento.

O pai de Camões chamava-se Simão Vaz de Camões, a sua mãe Ana de Sá e Macedo.

Camões era por via paterna trineto do trovador galego Vasco Pires de Camões e, por via materna, aparentado com o navegador Vasco da Gama.

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Da família Camões sabe-se, presentemente:Da família Camões sabe-se, presentemente:

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U. de Coimbra

Durante algum tempo viveu em CoimbraCoimbra, onde frequentou o curso de Humanidades, provavelmente no Mosteiro de Santa Cruz, onde o seu tio D. Bento de Camões era padre.

Não existem registos da passagem do poeta por Coimbra, contudo a cultura refinada dos seus escritos torna a única universidade de Portugal da altura o lugar mais provável da sua educação.

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Coimbra, séc. XVI

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Lisboa nos inícios do séc.

XVI. Duarte Galvão, Crónica d'el Rei

Dom Afonso Henriques, c.

1520

Entre 1542 e 1545 viveu em Lisboa, trocando os estudos pela presença na corte de D. João III, conquistando a fama de poeta e de feitio altivo.

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Através da sua ligação à casa do Conde de Linhares, a D. Francisco de Noronha, e provavelmente como preceptor do filho de D. António, em 1549 viajou para Ceuta, seguindo a carreira militar e por lá permaneceu até 1551.

Foi em Ceuta que em combate perdeu o seu olho direito mas ainda assim manteve as suas potencialidades de combate.

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Quando regressou a Lisboa não demorou a voltar à vida boémia. São-lhe atribuídos vários amores, não só por damas da corte mas até pela própria irmã do Rei D. Manuel I.

Segundo Manuel de Faria e Sousa, o seu principal biógrafo e comentador, em 1550 Camões destina-se a viajar até à Índia.

Consta do registo da Armada desse ano, que Faria encontrou a seguinte indicação “Luís de Camões, filho de Simão Vaz e Ana de Sá, moradores em Lisboa na Mouraria; escudeiro, de 25 anos, barbirruivo, trouxe por fiador a seu pai; vai na nau de S. Pedro dos Burgaleses.” Camões ia assentado entre os homens de armas, no entanto sabe-se que nunca chegou a embarcar.

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Por essa altura teria caído em desagrado na corte, a ponto de ser desterrado para Constância.

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No dia de Corpus Christi de 1552 Camões entrou numa rixa no Rossio onde feriu Gonçalo Borges, acabando preso.

Assim, é preso na Cadeia do Tronco, em Lisboa, onde passou alguns meses, após os quais, obtendo o perdão do agredido, consegue também o indulto de D. João III.

Rua das Portas de Santo Antão (Túnel do Rua das Portas de Santo Antão (Túnel do Pátio da Cadeia do Tronco)Pátio da Cadeia do Tronco)

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1553: É libertado por carta régia de perdão de 7.3.1552 e embarca para a Índia ao serviço do rei.

Sabe-se que, em 1556, Camões exerce o serviço militar e alguns cargos administrativos na Índia.

Goa no Sec. XVI

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Camões na prisão de Goa, em pintura

anónima de 1556.

Na época teria surgido a público uma sátira anónima criticando a imoralidade e a corrupção reinantes, que foi atribuída a Camões. Sendo as sátiras condenadas pelas Ordenações Manuelinas, terá sido preso por isso. Mas colocou-se a hipótese de a prisão ter ocorrido graças a dívidas contraídas.

É possível que permanecesse na prisão até 1561, ou antes disso tenha sido novamente condenado, pois, assumindo o governo Dom Francisco Coutinho, foi por ele liberto, empregado e protegido.

1556.

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Nos anos seguintes, serviu no Oriente, ora como soldado, ora como funcionário,

pensando-se que esteve mesmo em

território chinês, onde teria exercido o cargo de Provedor dos

Defuntos e Ausentes, a partir

de 1558.

Oriente; Chineses, gravuras, séc XV e XVI

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Em 1556 Camões partiu para Macau onde viveu numa gruta (hoje com o seu nome) e onde continuou os seus escritos. É aqui que Camões terá escrito uma grande parte da sua obra “Os Lusíadas”.

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Jardim de L. de Camões, em MacauJardim de L. de Camões, em Macau

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Naufragou na foz do rio Mekong, onde conseguiu conservar de forma heróica o manuscrito da sua obra, então já adiantada;

No entanto, neste desastre morreu a sua companheira chinesa Dinamene, celebrada posteriormente numa série de sonetos.

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Naufragou na foz do rio Mekong, onde conseguiu conservar de forma heróica o manuscrito da sua obra, então já adiantada, no entanto, neste desastre morreu a sua companheira chinesa Dinamene, celebrada posteriormente numa série de sonetos.

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• Em Agosto de 1560 regressou a Goa onde solicitou a protecção do Vice-Rei D. Constantino de Bragança num longo poema em oitavas.

• 1562: Acabou por ser aprisionado por dívidas tendo dirigido súplicas em verso ao novo Vice-Rei, D. Francisco Coutinho, conde do Redondo, para ser liberto. É libertado pelo vice-rei e distinguido como seu protegido.

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De regresso ao Reino, em 1568 fez escala na ilha de Moçambique onde, passados dois anos, Diogo do Couto o encontrou. Durante esse período Camões viveu às custas de amigos e trabalhou na revisão de “Os Lusíadas” e na composição de “um Parnaso de Luís de Camões, com poesia, filosofia e outras ciências”, obra que foi roubada.

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Diogo do Couto financiou-lhe o resto da viagem até Lisboa, onde Camões aportou em Abril de 1570, na nau de Santa Clara.

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• No ano de 1571 obteve licença da Santa Inquisição para publicar a sua obra, o que aconteceu no ano seguinte em 1572.

• Meses antes lera o poema a D. Sebastião.

Camões lendo Os Lusíadas, por António Carneiro.

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Em 1572 A 28 de Junho de 1572

D. Sebastião concedeu ao poeta uma tença anual no valor de 15000 réis, recompensando-o pelos seus serviços no Oriente e pelo poema épico que entretanto publicara.

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Em 1580, 1580, Camões assistiu em Lisboa à partida do exército português para o norte de África.

No dia 10 de Junho desse mesmo ano Luís Vaz de Camões faleceu numa casa de Santana em Lisboa, sendo enterrado numa campa rasa numa das igrejas das proximidades.

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D. Gonçalo Coutinho, um amigo de Camões, inscreveu na lápide da sepultura que reservara para o poeta:

“Aqui jaz Luís Vaz de Camões, príncipe dos poetas do seu tempo. Viveu pobre e miseravelmente e assim morreu.”

O seu túmulo perdeu-se com o terramoto de 1755, pelo que se ignora o paradeiro dos restos mortais do poeta, que não está sepultado em nenhum dos dois túmulos oficiais que hoje lhe são dedicados, um no Mosteiro dos Jerónimos e o outro no Panteão Nacional.

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No entanto, sobre a vida de Camões é

difícil distinguir aquilo que é realidade,

daquilo que é mito e lenda romântica.

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As Obras

Camões afirma-se sobretudo na poesia lírica

(Rimas), com grande variedade

de géneros: sonetos, canções, sonetos, canções,

éclogas, éclogas, redondilhas, etc..redondilhas, etc..

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Outras obrasOutras obras

Apesar de ter escrito sobretudo poemas, Camões também se dedicou ao teatro e escreveu algumas comédias, como por exemplo: Os Anfitriões, El-Rei Seleuco e Filodemo.

Estas comédias ocupam um lugar à parte no teatro quinhentista, pois cada uma delas tinha uma dinâmica e um estilo próprios.

Seguiram o estilo dos poemas de Camões e falavam essencialmente de problemas morais e da problemática amorosa.

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Além d’Os Lusíadas, da

poesia lírica e do teatro Camões

escreveu ainda cartas que nos dão a conhecer as convivências

literárias e boémias de

Lisboa.

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Estátua do poeta na Praça Luís de Camões, ao Bairro Alto em

Lisboa

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Praça Luís Praça Luís de de

CamõesCamões1932, óleo sobre 1932, óleo sobre tela, 54x65,6 cm tela, 54x65,6 cm Museu da Cidade, Museu da Cidade,

LisboaLisboa

Abel Abel MantaManta

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Sem informação

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Em Sintra

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… em ConstânciaMonumento ao poeta no Jardim Luís de Camões, Leiria.

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Camões em pintura de José Malhoa.Luís Vaz de Camões por François Geratd

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«Camões na prisão de Goa»Óleo sobre tela de

Maureaux

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Camões por Mário Botas

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retratado por Mestre António Soares

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Retrato de Camões, óleo de A. Neves e Souza

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Retrato de Camões, José Guimarães

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Camões, pintura de Júlio Pomar

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Azulejos

Rua das Portas de Santo Antão (Túnel do Pátio da Cadeia do Tronco)

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