1
ANO dezembro
capa
Mercado Externo:Mercado venezuelano abre as portas para o nosso papelcartão
Produto Destaque:100 limites paraa criatividade
Ibema Gravura:Prêmio Ibema Gravura cresce em alcance e participação
Ibema conquista ISO 14001
página 06 página 30página 26
A capa desta revista foi impressa em papelcartão
250g
Nº3 201511
ibema valoro
2
PALAVRA DO PRESIDENTE
Nei Senter Martins / Presidente Ibema
Mais um ano chega ao fim. Com ele, mais um ciclo é en-
cerrado. Sabemos que 2015 não foi um ano fácil para a
indústria brasileira, principalmente para os setores sen-
síveis à diminuição do consumo, caso do mercado de em-
balagens.
Da crise, fica o aprendizado: é preciso sempre reinventar.
E é isso que a Ibema faz desde a sua fundação. Somos
vanguardistas no lançamento de novas soluções, no aten-
dimento ao cliente e na humanização das relações, seja
com os nossos parceiros ou com os nossos profissionais.
Não tenho dúvidas que 2016 será um ano tão desafiador
quanto este que estamos deixando para trás. Mais uma
vez, o convite para nos transformarmos está aí. Uma nova
fábrica, um novo time, mas a mesma essência de sempre:
o Jeito Ibema! Ibema por Você! Ibema e Você!
Convido-o, caro leitor, a se reinventar em 2016. A busca
pela excelência e pela melhoria deve estar sempre em
nosso radar.
Desejo a todos um ótimo Natal e um excelente Ano Novo!
Tenha uma ótima leitura!
A Revista Ibema por Você é uma publicação
trimestral da Ibema / www.ibema.com.br
TIRAGEM:
3 mil exemplares
COORDENAÇÃO E EDIÇÃO:
Juliana Gomes, Fabiana Biriba e Daniele Barbosa
Equipe de Marketing Ibema
PRODUÇÃO DE CONTEÚDO:
Smartcom Inteligência em Comunicação
www.smartcom.net.br
JORNALISTA RESPONSÁVEL:
Silvana Piñeiro Nogueira - MTB 2375/PR
REDAÇÃO:
Silvia Cunha
PROJETO GRÁFICO:
433 AG
Participe enviando sugestões de assuntos, críticas
ou elogios. Fique à vontade, colabore para que
este espaço traga a informação que você quer saber.
Envie sua mensagem para [email protected]
EMBALAGEM EM PAUTA2015 o ano das embalagens
04
10
06
12
08
14
16
20
24
22
26
28
30
MATÉRIA DE CAPAIbema conquista ISO 14001
SALA VIPA Executiva de Relacionamento com o Mercado
ARTIGO: FABIO MESTRINERO apelo emocional das embalagens
ARTIGO: SÉRGIO ROSSIRecomendações para o transporte, o manuseio e o uso do papel de impressão
ARTIGOJunte-se aos bons e cresça com eles
PRODUTO DESTAQUE100 Limites para a criatividade
MERCADO EXTERNOMercado venezuelano abre as portas para o nosso papelcartão
PONTO DE VENDAFoco na alta performance
IBEMA GRAVURAPrêmio Ibema Gravura cresce em alcance e participação
FOCO DO CLIENTEUm ano novo feliz começa agora. Prepare a sua empresa para 2016
ARTIGO: PAPO DE VALOROrganograma invisível
ARTIGOO executivo, o catador de lixo, o menino e as tartarugas
expediente
índi
ce
54
EMBALAGEMEM PAUTA
2015: O ANO DAS EMBALAGENS
Figura 1 - Forma retrátil de papelcartão
Uma embalagem se destaca quando chama a atenção do consumidor de
uma forma inusitada, seja pelo seu design, funcionalidade, efeito especial
ou inovação. Todos os anos, os exemplares produzidos em papelcartão
apresentam novas soluções para o mercado, agregam cada vez mais valor
aos produtos e trazem novas tecnologias de produção, acabamento e ma-
teriais. Em 2015 não foi diferente.
De acordo com a Mestre em Embalagens pela Michigan University e exe-
cutiva de Relacionamento com o Mercado da Ibema, Fabiane Staschower,
as crianças são sempre importantes pontos focais para a indústria de em-
balagens – os projetos devem encantar esse público e, consequentemente,
gerar impulso no consumo.
“Este ano algumas delas se sobressaíram nesta categoria. O Boticário
(figura 2) buscou trabalhar o sentido visual das crianças por meio de um
cartucho inspirado em um cubo mágico, com faces de imagens diferentes
que se transformam em atividades interativas. Já a Baruel (fi-
gura 3), desenvolveu um cartucho em formato de castelo para
um kit com shampoo e condicionador das princesas da Disney.
Nada mais apropriado para uma princesa do que um castelo
que pode ser utilizado depois para brincar”, comenta.
A profissional completa: “a Nacha, detentora da marca Gio-
vanna Baby (figura 4), trouxe um conceito parecido: aprimorou
suas embalagens criando um cartucho em formato de casinha
para que a criança continue brincando após o consumo do pro-
duto. Segundo a fabricante, a imagem da casinha traz um con-
forto emocional relacionado ao mundo infantil”, explica.
Outra ideia que acompanha a tendência de consumo de produ-
tos naturais e orgânicos e que Fabiane destaca é a embalagem
de sabonete da L’Occitane (figura 5) , que apresentou um cui-
dado especial com o design, o que agregou valor a um produ-
to considerado simples. “As cores das embalagens chamam a
atenção do consumidor, que fica intrigado por se tratar apenas
de um sabonete. A embalagem também teve a intenção de dar
ao produto um ar mais artesanal”, esclarece.
Ela segue citando exemplos, como o da empresa InCopo (figu-
ra 1), que inovou ao apresentar a embalagem InForma. Feita
em papelcartão, é um pote retrátil que pode ser aberto, tor-
nando-se um prato ou uma bandeja. “Essa embalagem segue
a tendência de consumo conveniente e prático, onde os consu-
midores cada vez mais optam por se alimentarem de produtos
que não dão trabalho no momento do preparo ou que são fáceis
de serem consumidos, os chamados ‘on the go’”, diz.
A Mestre em Embalagens afirma que em 2016 as embalagens
devem seguir as diretrizes de encantar os consumidores e fa-
cilitar o consumo dos produtos. “Esperamos que ano que vem
as embalagens em papelcartão evoluam e se destaquem ainda
mais nos pontos de venda. A entrada de novos materiais, como
os lançamentos Ibema Valoro e Ibema Vigore, trazem novas
possibilidades para criação de cases ainda mais encantadores,
já que não há limites para a utilização desta matéria-prima tão
versátil”, finaliza.
Figura 3
Figura 5
Figura 4
Figura 2
76
cas e econômicas. “Como o país tem muitos controles
e sofre interferências do governo, acreditamos que a
melhor solução para um canal de vendas é ter uma
pessoa que conhece muito bem o mercado local, como
é o caso do Gustavo”, explica Diego Gracia, Gerente de
Exportação.
A Venezuela tem um potencial expressivo e o objetivo
da fabricante brasileira é passar a ter presença e uma
boa fatia desse mercado. “A nossa meta para os pró-
ximos dois anos é vender aos clientes venezuelanos
15% do que a fábrica disponibiliza para o mercado ex-
terno”, revela Diego Gracia.
Como nesse país latino-americano existe um controle
cambiário forte, é preciso estudar as maneiras de co-
mercialização. Para Caicedo, preço e flexibilidade de
pagamento é o que os clientes venezuelanos querem.
“As empresas ganham o cliente quando conseguem
negociar prazo de pagamento. É comum que as fá-
bricas ofereçam até três meses. Existe uma paralisia
geral na indústria venezuelana de papelcartão. Prati-
camente 100% do material que é consumido aqui vem
de fora”, conta o Representante Comercial.
Dos produtos que a Ibema produz, a aposta principal
para a Venezuela é no Ibema Valoro para a fabricação
de copos descartáveis. “Pelas características deste
mercado, há grandes chances de que esse produto te-
nha uma boa aceitação no país. Estou otimista e espe-
ro conseguir vários novos clientes nos próximos anos”,
acredita Caicedo.
MERCADOEXTERNO
MERCADO VENEZUELANO ABRE AS PORTAS PARA O NOSSO PAPELCARTÃOA Ibema dá outro passo em seu projeto para reforçar a estratégia de ex-
pansão de mercado pela América Latina. Há poucos meses com um repre-
sentante exclusivo na Venezuela, Gustavo Caicedo trabalha na indústria
gráfica há mais de 20 anos e agora faz parte do nosso time.
A Venezuela não tem autossuficiência na produção de papelcartão. Além
disso, é um país que atualmente apresenta muitas particularidades políti-
O Gerente de Exportação Diego Gracia ao lado do Representante Comercial para Venezuela Gustavo Caicedo.
98
FABIOMESTRINER
ARTIGO
O APELO EMOCIONAL DAS EMBALAGENS
O processo de escolha dos produtos pelos consumidores obedece a uma série
de rituais complexos, que envolvem aspectos tanto racionais objetivos como
também os chamados aspectos subjetivos e emocionais, que determinam a es-
colha de um produto em detrimento dos demais. Principalmente nas gôndolas
dos supermercados e lojas que adotam o sistema de venda por autoserviço,
onde a competição acontece com os produtos expostos lado a lado.
Esta complexidade faz com que muitas empresas desenvolvam pesquisas com
o objetivo de conhecer melhor este processo e atuar com mais assertividade,
com o desenvolvimento de embalagens mais eficientes para a conquista da
preferência dos consumidores.
O papel desempenhado pela embalagem tem sido objeto de estudos tanto por
parte das empresas como de entidades do setor, como a ABRE - Associação
Brasileira de Embalagem, cujo Comitê de Estudos Estratégicos desenvolveu
uma pesquisa aprofundada sobre a relação do consumidor com o acondiciona-
mento dos itens que escolhe. Este estudo revelou que a embalagem é um item
de referência e avaliação cada vez mais relevante no processo de escolha.
Isso acontece porque o consumidor não separa a embalagem do seu conteúdo.
Para ele, os dois constituem uma única entidade indivisível e para as pessoas
esta relação envolve duas dimensões: a racional e a emocional.
Quando analisamos os aspectos emocionais, verificamos que existem diversos
apelos a serem explorados pelas empresas para a promoção das vendas de
seus produtos.
Quando vemos no painel frontal de uma embalagem
uma fatia de pizza em close, sendo levantada da ban-
deja com o queijo amolecido, esticando conforme ela
vai sendo levantada, estamos diante de uma imagem
chamada de “appetite appeal”, onde a cena explora o
apetite da pessoa que está vendo. Quando uma criança
sorridente aparece abraçada com seu mascote numa
embalagem de comida para cachorro, estamos diante
do “emotional appeal”, onde a imagem apela à emoção
do consumidor.
Uma boa fotografia, bem produzida, que apresente o
produto em seu melhor ângulo e, principalmente, que
apresente aquela imagem que já é a que o consumidor
tem em mente quando pensa naquele tipo de produto,
produz reflexos positivos nas vendas. Há um caso em
que a simples inclusão da fotografia de uma xícara
fumegante em uma embalagem de chá aumentou em
25% as vendas do produto. A imagem clássica de um
hambúrguer colocada em uma embalagem de pão de
hambúrguer, por exemplo, fez as vendas dispararem.
A infinidade de casos onde a imagem correta aumentou
as vendas não deixa dúvidas sobre o poder de uma boa
imagem quando se trata de embalagem dos produtos
de consumo. Isto acontece porque os consumidores
não consomem apenas aquilo que precisam, mas tam-
bém produtos que os aproximam daquilo que desejam
ser ou daquilo que desejam sinalizar para si e para os
outros. Os consumidores se identificam com e por meio
dos produtos que escolhem para si.
Há produtos que afirmam o status do consumidor, va-
lorizando-o e elevando sua autoestima. Há os que des-
pertam sentimentos e que trazem significados que
contribuem para um maior envolvimento, pois sabemos
que é principalmente pela emoção que a maioria das
escolhas são feitas. Quando vemos uma mãe abraçan-
do carinhosamente seu bebê, estamos assistindo a uma
forte cena de apelo emocional explícito, mas existem
também significados e apelos sutis que se utilizam de
cores, efeitos gráficos e elementos visuais que acabam
criando uma “atmosfera” na embalagem que evoca de-
terminados sentimentos.
Sabemos que quando se trata de produtos aos quais o
consumidor atribui importância relevante, a decisão de
compra se baseia fundamentalmente nos aspectos não
racionais e, neste caso, os aspectos emocionais pre-
ponderam e acabam definindo a compra.
Apelar para a emoção do consumidor é uma boa estra-
tégia para os produtos de uso pessoal ou que se rela-
cionam de alguma forma a coisas e objetos aos quais
o consumidor está ligado por laços afetivos como, por
exemplo, os produtos da linha pet, pois animais de es-
timação, como o próprio nome diz, estão ligados a seus
donos por estima afetiva.
Produtos que conferem status ou oferecem indulgên-
cias ao consumidor também podem se beneficiar do
apelo emocional.
O importante é perceber que nem todas as decisões do
consumidor são tomadas como base em preço e quali-
dade, mas envolvem também uma outra dimensão mui-
to mais influente em sua tomada de decisão. Um estudo
da AC Nielsen mostrou que 75% dos produtos líderes
nas principais categorias de consumo no Brasil não são
os mais baratos, mas ao contrário, são os mais caros e
mesmo assim ou até por causa disso, são líderes por-
que os consumidores os preferem pelo que enxergam
neles.
Como o consumidor não separa a embalagem do seu
conteúdo e porque ela é ao mesmo tempo expressão e
atributo deste conteúdo, é por meio dela que se forma
a imagem que vai definir seu envolvimento com o pro-
duto.
Por sua importância neste processo em que o consu-
midor enxerga e avalia o que o produto realmente é e
significa, fica claro que explorar o apelo emocional do
produto através da embalagem é uma estratégia efi-
ciente que deverá ser cada vez mais utilizada pelas em-
presas que desejam alcançar as posições de destaque
nas categorias em que atuam.
** Fabio Mestriner é
Consultor da Ibema,
Professor Coordenador
do Núcleo de Estudos
da Embalagem ESPM,
Professor do MBA de
Marketing da Fundace
USP e autor dos livros
Design de Embalagem
Curso Avançado e
Gestão Estratégica de
Embalagem.
1110
FOCO DO CLIENTE
De acordo com projeções recentes, 2016 tende a ser um ano difícil, onde os fatores
econômicos não deverão se apresentar muito favoráveis. Quando os aspectos ex-
ternos não ajudam, deve-se redobrar a atenção nos aspectos internos.
UM ANO NOVO FELIZ COMEÇA AGORA. PREPAREA SUA EMPRESA PARA 2016CONFIRA AS DICAS DE PLANEJAMENTODO CONSULTOR FLÁVIO BOTANA
É o que orienta Flávio Botana, especialista em
Gestão da Produção e Gestão de Custos, e pa-
lestrante da 10ª edição dos Seminários Técnicos
Ibema. “Seria como se estivéssemos nos prepa-
rando para “enfrentar o monstro”. E tenho plena
consciência que o medo do monstro é pior que o
próprio monstro. O que devemos é nos planejar e
melhorar tudo o que for possível internamente”,
explica.
Segundo o consultor, os empresários gráficos de-
vem estar atentos aos ‘sinais vitais’ das empresas,
que são o caixa e o faturamento. Ele esclarece:
“as empresas devem atuar o mais energicamente
possível para evitar a captação de recursos ex-
ternos em tempos de crise. Controlar o caixa é
fundamental. Então, neste momento, é recomen-
dável que todas as despesas e investimentos que
não tiverem uma ligação direta com a melhoria ou
o aumento da produção sejam adiados”.
Para Botana, este é o momento de uma gestão
‘mais próxima’ com a fábrica. “Acompanhar o es-
tado dos equipamentos, o fluxo de produção, a
competência e motivação dos funcionários são
atribuições que devem estar mais estreitas da
alta direção, pois é a hora de conhecer os seus
problemas e, dentro dos recursos disponíveis, re-
solvê-los”, afirma.
A perda de clientes deve estar entre as preocupa-
ções prioritárias das empresas gráficas em 2016.
Atender bem, não cometer erros, entregar produ-
tos com qualidade e no prazo correto são fatores
críticos, que devem ser considerados. “A empresa
tem que trabalhar para provar a cada dia que é a
melhor opção para ele. Portanto, o mais impor-
tante é não perder clientes e, se possível, aumen-
tar a sua participação nas compras dele. Depois,
vem a conquista de novos clientes”, finaliza.
1312
MATÉRIADE CAPA
IBEMA CONQUISTA ISO 14001A indústria de papelcartão brasileira se destaca pelo seu ciclo produtivo ecologi-
camente responsável. Pioneira na preocupação com a sustentabilidade, a Ibema
há seis décadas investe em medidas socioambientais efetivas, que contribuem
significativamente para a redução de seu passivo ambiental. A empresa une-se a
mais de 250 mil companhias em todo mundo certificadas pela norma internacio-
nal ISO 14001, que atesta e reconhece a conformidade e o desempenho do seu
Sistema de Gestão Ambiental (SGA).
Ao todo, a fabricante investiu R$ 3,7 milhões no aprimoramento da estrutura e
de processos internos para a conquista do título, válido por três anos. Processos
de gerenciamento que incluem a identificação, a mensuração e o controle dos
impactos ambientais, relacionados ao ar, água, solo, flora, fauna e aos seres hu-
manos são algumas das exigências da norma, atendidas pela Ibema.
“Nossos 740 colaboradores realizaram
treinamentos e capacitações de cunho
ambiental, visto que uma das exigên-
cias para obtenção da certificação é a
conscientização”, explica Ana Célia Me-
deiros, Supervisora de Meio Ambiente e
coordenadora da iniciativa.
Certificação é
válida por três
anos e atesta
o desempenho
ambiental da
empresa
Vale ressaltar, que todas as unidades da produtora – fábrica instalada no município
de Turvo, no Paraná, sede administrativa localizada em Curitiba e Centro de Distri-
buição Direta em Araucária – passaram por auditorias internas e externas. Fernando
Sandri, Diretor Industrial, reforça: “Foram mais de quatro anos de trabalho, muitas
horas de treinamentos e um forte desenvolvimento conjunto com nossos fornecedo-
res e prestadores de serviço”.
1514
VOCÊ SABIA?A destinação correta dos resíduos fabris é uma das premissas da Ibema. A empresa
atualmente envia menos de 1% do volume total de resíduos da sua produção para
aterros controlados, descartando os demais refugos por meio de processos limpos,
como a reutilização, reciclagem e coprocessamento. Por meio destes processos, são
destinadas 17mil toneladas de resíduos por ano.
“A nossa meta é produzir sem agredir o meio ambiente, minimizando os impactos
ambientais e visando o desenvolvimento sustentável”, explica Ana Célia Medeiros.
Os rejeitos também recebem a destinação correta. Eles são enviados para coproces-
samento, cuja destinação final é ambientalmente correta em fornos de cimento com
o aproveitamento da energia destes materiais e/ou substituição das matérias pri-
mas. A operação é regulamentada por órgãos ambientais competentes.“Os resíduos
de fibra recuperada que anteriormente iriam para o aterro,hoje são enviados para
a reciclagem e reaproveitamento, o quebeneficia a Ibema e as empresas parceiras
licenciadas da região”, afirma a Supervisora.
Baseada no conceito Triple Bottom Line,
o tripé da sustentabilidade, a IS0 14001
vai de encontro a três aspectos: econô-
mico, social e ambiental. Para a Ibema,
além dos benefícios ao meio ambiente e
da otimização de recursos como água e
energia elétrica, a certificação é, tam-
bém, uma vantagem competitiva. “A ISO
14001 certifica a nossa gestão e pro-
porciona um caminho mais seguro na
prática empresarial e nas relações com
clientes, fornecedores, colaboradores,
acionistas e a sociedade”, afirma Sandri.
Além da ISO 14001, a Ibema é certifica-
da pela norma ISO 9001, referente aos
processos de projeto, desenvolvimento,
fabricação e venda de papelcartão e,
também, pelo FSC® (Forest Stewardship
Council) que atesta a produção respon-
sável de produtos florestais.
1716
SÉRGIO ROSSI FILHO
ARTIGO
RECOMENDAÇÕESPARA O TRANSPORTE,O MANUSEIO E O USO DO PAPEL DE IMPRESSÃOO QUE FAZER PARA GARANTIR O BOM DESEMPENHO DO PAPEL
Confira as dicas preciosas do nosso consultor Sérgio Rossi Filho.
Transportar o papel com empilhadeira adequada (clamp para bobinas e
garfo para paletes), com pressão proporcional ao peso da bobina, agar-
rando-a no centro do corpo, para evitar ovalizações.
Armazenar o papel em local cuja umidade relativa e temperatura sejam
similares às condições do ambiente da sala de impressão.
Reparar os danos da embalagem das resmas e das bobinas, para evitar
que o papel se sujeite à umidade do ar.
Desembalar o papel apenas quando estiver próximo ao momento de en-
trar em máquina.
Manter o papel embalado, com material à prova de umidade, enquanto
estiver aguardando para entrar em máquina e entre uma entrada e outra.
Acertar a carga de tintas e de solução de molhagem conforme as carac-
terísticas de absorção do papel.
Sérgio Rossi Filho é
Engenheiro Químico
formado pela Escola
Superior de Química
Oswaldo Cruz, pós-
graduado em Tecnologia
Gráfica pelo RIT –
Rochester Institute of
Technology e mestre
em Tecnologia Nuclear
pelo IPEN – Instituto de
Pesquisas Energéticas e
Nucleares.
1
2
3
4
5
6
Compensar os fotolitos ou arquivos digitais (ga-
nho-de-ponto, UCR/GCR) de acordo com os atribu-
tos do papel (opacidade, lisura, absorção).
Acertar a tensão da tira de acordo com a resis-
tência do papel.
Acertar a temperatura do forno de acordo com a
resistência do papel ao blister. Temperatura ex-
cessiva (acima de 180°C) pode amarelar o papel
e causar bolhas.
Planejar o traçado de montagem de modo que
a dobra do caderno fique paralela às fibras do
papel.
Serrilhar a dobra da cabeça dos cadernos para
evitar rugas.
Usar uma faca de guilhotina linear ou trilateral
com ângulo do bisel adequado ao tipo de papel
que estiver cortando.
Usar fio de vinco cuja largura e profundidade
sejam proporcionais à espessura e à rigidez do
papelcartão.
Alimentar as folhas com o sentido de fibras pa-
ralelo aos eixos dos cilindros da impressora, ex-
ceto quando a rigidez do papel for muito baixa.
Instalar barras antiestática na alimentação das
impressoras planas ou na saída das impressoras
rotativas se o acúmulo de carga eletrostática for
crônico.
Fazer pilhas cujo peso seja inversamente pro-
porcional à carga de tinta impressa, para evitar
decalque ou blocagem.
Utilizar primeiro os lotes mais antigos (Sistema
FIFO).
O QUE NÃO FAZER A FIM DE EVITAR PROBLEMAS COM O PAPEL.
Não alimentar a impressora com bobinas exces-
sivamente ovalizadas, desalinhadas, cônicas,
estreladas para evitar quebras e problemas de
registro.
Não remover mantas das bobinas a não ser que
apresentem danos (furos, amassados graves, pi-
cotes, rasgos etc).
Nunca alimentar a impressora com excesso de
solução de molhagem para não prejudicar o re-
gistro de cores, de corte e de dobra ou causar
encanoamento das folhas e dos cadernos im-
pressos.
Não tracionar o papel com valor de tensão supe-
rior à resistência da tira.
Não dobrar os papéis espessos contra a fibra,
para evitar rachaduras. Se tiver que fazê-lo, vin-
car ou serrilhar o papel na linha de dobra.
Nunca cortar o papel com faca cega, para evitar
pó e pirulito.
Não misturar lotes de papel na mesma tiragem.
Não rolar as bobinas sobre piso irregular ou sujo.
Evitar choque das bobinas durante o transporte
e o manuseio.
Não empilhar as resmas de papel além da altura
recomendada pelo fabricante.
Não fazer o pré-refilo com muita antecedência.
Não tentar resolver um problema se não tiver
certeza da causa. Se necessário, peça ajuda.
1
2
3
4
5
6
7
7
8
8
9
9
10
10
11
11
12
12
13
14
15
16
17
1918
PONTO DEVENDA
FOCO NA ALTA PERFORMANCETornar a Ibema uma empresa cada vez mais próspera. Este é o objetivo da
área comercial, liderada desde 2013 pelo Diretor Comercial Jorge Grandi.
O executivo faz um balanço de sua gestão e analisa as perspectivas para o
próximo ano. “Bases sólidas e resultados convincentes nos levam a esperar
o melhor para 2016. Vamos seguir entregando produtos e serviços de exce-
lência aos nossos clientes, bem como bons resultados aos nossos acionis-
tas”, declara.
Diretor Comercial
Jorge Grandi avalia
os destaques da
sua gestão
À frente do departamento, Grandi foi responsável pelo desen-
volvimento de uma nova equipe comercial, multidisciplinar,
voltada a gestão de alta performance, além da formulação de
um novo canal de vendas, focado no atendimento direto à pe-
quenas gráficas. O projeto Distribuidor Exclusivo, em parceria
com grandes distribuidores das regiões sul e sudeste, que se
desdobrará em breve no projeto Ibema Gestão, também é outra
iniciativa que leva a assinatura do executivo.
Sob a sua liderança, a Ibema emplacou, mesmo tendo atingido
sua capacidade máxima de produção, mais um recorde: +10%
na Receita Operacional Líquida de R$ 247 milhões, feito con-
quistado ano passado. “Em 2015, em apenas nove meses de ati-
vidades, mantivemos nosso ritmo de crescimento e cumprimos
com o orçamento e metas para o período, com o faturamento de
R$ 197 milhões, o equivalente a 80% dos resultados totais de
2014”, explica.
EBTIDA
ROL REALIZADOem milhões de R$
2012 2013 2014 SET 2015
191
224247
197
+117%+110% 80% do
faturamento de 2014 já
conquistado em setembro
de 2015
EBTIDA REALIZADOem milhões de R$
2012 2013 2014 SET 2015
13,5
34,3
41,5 41,5
+254%
+121%
100% do EBTIDA total
de 2014 já con-quistado em setembro de
2015Outro parâmetro importante é o resultado apresentado
por meio do Ebtida - indicador financeiro que representa
quanto uma empresa gera de recursos através de suas ati-
vidades operacionais, sem contar impostos e outros efei-
tos financeiros. Entre os anos de 2012 e 2013, a Ibema
registrou um aumento de mais de 250% crescimento neste
indicador.
“De R$ 13,5 milhões em 2012, passamos a gerar R$ 34,3 milhões
em 2013. Em 2014, novamente uma grande conquista com o
crescimento de 121% neste resultado, atingindo R$ 41,5 milhões
neste indicador. E em 2015, no período de janeiro a setembro, já
alcançamos o equivalente a 100% dos resultados de Ebtida de
todo o ano de 2014: R$ 41,5 milhões de reais, cumprindo assim
todas as metas de crescimento da empresa até esta data”, co-
memora.
2120
BRASIL MANFRIM
PAPO DE VALOR
ORGANOGRAMA INVISÍVELQuando se fala em organização empresarial, tanto as grandes como as médias
e pequenas empresas, apresentam suas estruturas num desenho em forma de
caixinhas nas quais constam os nomes e cargos dos colaboradores com seus
níveis hierárquicos. São os famosos organogramas formais, onde normalmente
aparece o presidente no topo da pirâmide; logo abaixo, os diretores ou vice-pre-
sidentes, com responsabilidades mais estratégicas, seguidos pelos gerentes e aí
sucessivamente até os níveis hierárquicos mais operacionais.
Esta é a maneira mais tradicional de como as empresas tornam pública sua es-
truturação, é a organização formal que busca atender as finalidades e interes-
ses internos e externos.
Na realidade, no dia a dia das relações com o ambiente externo, principalmente
com seus fornecedores e clientes, esta mesma organização é percebida de uma
maneira bem diferente. É como se existisse um organograma invisível, no qual
a descrição dos nomes e cargos colocados nas caixinhas se mostra aos clientes
de uma maneira diferente daquela maneira formal, não correspondendo exata-
mente com o que está desenhado.
Como o organograma invisível acontece?
Como sabemos, são as pessoas que fazem as verdadeiras relações. Elas acon-
tecem na medida em que os clientes identificam as pessoas dos fornecedores
que se interessam de uma maneira pronta e verdadeira por eles, procurando
entender e resolver suas dores. Assim acontecendo, os clientes, num gesto de
Brasil Manfrim é
Consultor de Marketing
da JCTM Marketing
Industrial.
reconhecimento e agradecimento pelo esforço em resol-
ver seus problemas, promovem pessoas dos fornecedo-
res que agem com legítimo interesse em dar soluções às
questões que aparecem no dia a dia.
Pode ser, por exemplo, o atraso de uma entrega, o preço
errado, ou outra coisa qualquer que tenha gerado uma re-
clamação por parte de algum cliente. Este cliente, ao con-
versar com alguém no fornecedor que acolheu a reclama-
ção e se empenha em resolver o assunto, passa, aos olhos
do cliente, ser a pessoa que ele vai anotar o nome para
no caso de acontecer uma próxima vez, procurá-lo para
solucionar novamente outro eventual problema.
O interessante é que se for perguntado quem é a pessoa
que o ajudou a resolver a questão, ele dirá o nome e atri-
buirá um cargo geralmente superior ao que realmente a
pessoa ocupa, por exemplo, se ele for o auxiliar do despa-
cho e se empenhar para atender uma entrega urgente o
cliente dirá: “ele é o Zé, não tenho certeza, mas acho que
ele é o gerente de vendas”. Caso seja um assunto técnico,
mesmo sendo um assistente, ele provavelmente dirá “ele
é o Juvenal, deve ser o chefe de serviços”, e assim por
diante.
Esta constatação e observação das verdadeiras relações
entre as pessoas das empresas têm ajudado muito a en-
tender e melhorar as relações entre elas e consequente-
mente os negócios entre elas.
Esta pode ser uma grande oportunidade de ser promo-
vido e reconhecido por aqueles que mais nos interes-
sam: os nossos clientes.
Aproveitem a chance!!!
ZÉ DO DESPACHO JOÃO DA ENGENHARIA SONINHA
JUVENAL DA ASSIST. TÉCNICA
ANTUNES DO CRÉDITO / COBRANÇA
ÉSCIO DA ADMIN. VENDAS
ÉSCIO DOS SERVIÇOS GERAIS
PEDRÃO DA CONTABILIDADE
GERENTE DE VENDAS DIRETOR CHEFE DA PRODUÇÃO
CHEFE DE SERVIÇOSSOBRINHO DO DONOSUPERINTENDENTE
GERENTE GERAL
GERENTE DE T.I.
DIRETOR DE VENDASPRESIDENTE
2322
JORGE ACEVEDO
PINGPONG
A EMBALAGEM SEMPRE FOI CRESCENDO, EVOLUINDO. ELA NUNCA VAI DESAPARECER”
Nesta entrevista exclusiva com o gerente geral do Instituto Argentino de Embalagem (IAE), sabemos
como anda o país vizinho, quais são as tendências e as novidades da indústria de packaging para 2016.
Há 25 anos presidindo a instituição, Jorge Acevedo conhece bem o setor e fala com otimismo sobre o
futuro das embalagens e da importância de produzir materiais amigáveis com o meio ambiente.
Ibema Por Você | Qual é a situação da indústria de embalagens na Argentina?
Jorge Acevedo | Apesar das dificuldades econômicas do país, no último ano houve um crescimento
de produção de 1,42% em relação a 2013.
Ibema Por Você - Atualmente, quantas empresas produzem embalagens na Argentina?
Jorge Acevedo - A indústria de embalagens envolve cerca de 3.500 fabricantes no país. Desses, entre
50 e 60% fabricam embalagens com papel e papelcartão.
Ibema Por Você - Quanto movimenta esse setor?
Jorge Acevedo – Em torno de 1,5% do PIB argentino. Em 2014, o país produziu 1.207.000 toneladas
(1 milhão e 207 mil) em embalagens de papel e papelcartão. De todas as embalagens produzidas na
Argentina no ano passado, as de papel foram as principais; 28% foram fabricadas com esse material.
Só perderam para as embalagens de vidro, 30%.
Ibema Por Você - Como está o setor de embalagens argentino no quesito tecnologia?
Jorge Acevedo - A Argentina é um país que está bastante modernizado no setor. Todas as embala-
gens utilizadas aqui são as mesmas que se utilizam no exterior. Talvez estamos somente um pouco
atrasados na questão de materiais compostáveis e biodegradáveis.
Ibema Por Você - A indústria argentina de embalagens continua crescendo apesar das dificuldades
econômicas atuais?
Jorge Acevedo - O ano de 2015 foi um ano bom, tranquilo e com poucas expectativas de crescimento.
Estamos estáveis, mas há um pouco de recessão. Temos muitas expectativas para saber o que vai
acontecer depois das eleições presidenciais deste ano. Por outro lado, tivemos uma das melhores
feiras de embalagens da história em 2015. O Instituto Argentino
de Envases organiza essa feira a cada dois anos em Buenos Aires.
Ibema Por Você - E a situação do setor para a importação e expor-
tação de matérias-primas?
Jorge Acevedo - Tanto para a importação como para a exporta-
ção há muitos obstáculos aqui. A gente paga impostos para poder
exportar, temos um tipo de câmbio atrasado e preços pouco com-
petitivos em dólares. Os fabricantes de máquinas têm muita difi-
culdade para exportar. Não existem programas para incentivar a
exportação. Até parece que querem destruir a indústria nacional.
Ibema Por Você - Qual é a tendência em embalagens na América
Latina e no mundo?
Jorge Acevedo - Que sejam mais amigáveis com o meio ambiente.
É impossível pensar em uma sociedade sem embalagens. A emba-
lagem sempre foi crescendo, evoluindo. Ela nunca vai desaparecer.
Muitos alimentos são desperdiçados pela falta de embalagens.
Estima-se que quase 60% dos alimentos no mundo se perdem du-
rante o transporte e pela falta de embalagens. Há tanto a se fazer.
Estamos acostumados a desperdiçar muitos materiais.
Ibema Por Você - Você acha que existe uma tendência em diminuir
o tamanho das embalagens?
Jorge Acevedo - Sim. Hoje em dia os jovens moram sozinhos e os
casais têm poucos filhos. Por isso as porções vão mudando e se
adaptando aos novos tipos de famílias, mas isso é mundial.
Ibema Por Você - Por que é importante que as embalagens sejam
sustentáveis e amigáveis com o meio ambiente?
Jorge Acevedo - Somente o fato de estarmos no planeta já é con-
taminante. É preciso buscar um equilíbrio. É importante buscar al-
ternativas para ter uma vida confortável com produtos que depois
sejam fáceis de reciclar.
Ibema Por Você - Você acha que o consumidor final se pre-
ocupa se uma embalagem é reciclável ou se a empresa é
ecologicamente correta? Acha que isso influencia no momento
da compra de um produto?
Jorge Acevedo - Na Argentina ainda não. Eu não vejo que isso ocorra
aqui, que o consumidor deixe de comprar algo por esse motivo. Algu-
mas empresas fazem isso porque têm uma consciência global e outras
porque se sentem pressionadas a tomar essa postura. Esse é um as-
sunto que ainda falta amadurecer, principalmente na América Latina.
Ibema Por Você - Existe uma tendência de substituir as embala-
gens de plástico por papel por uma questão ecológica?
Jorge Acevedo - Não sei se chega a ser uma tendência realmente.
Algumas empresas estão adotando sacolas de papel, mas ainda não
é algo bem marcado na Argentina. Esse tipo de sacola, por exemplo, é
muito utilizada no setor de vestuário. Vejo muitos avanços nos bioplás-
ticos, mas isso ainda é caro e o papel também sofre muitas flutuações
pela oferta e demanda. Acredito que no futuro até poderá existir uma
certa competição entre os dois, mas não acho que um vá se destacar
mais do que o outro, pelo menos não aqui na Argentina.
Ibema Por Você - Quais são as perspectivas para o setor no país?
Jorge Acevedo - Acho que em algum momento a Argentina vai ter que
decolar. Aqui faltam políticas a longo prazo. Lamentavelmente, pelo
menos na Argentina, não existe uma política comum, é tudo política de
partido. Aqui é o populismo ante o desenvolvimento, mas o bem-estar
deve vir antes do populismo. A corrupção também é outra coisa preo-
cupante na região.
Ibema Por Você - E no Brasil?
Jorge Acevedo - Acho que o Brasil é um país com muito potencial. O
papel brasileiro é muito bom. Temos boas referências.
Ibema Por Você - Quais serão os eventos do setor de embalagens na
América Latina que você considera imperdíveis em 2016?
Jorge Acevedo - A Fispal no Brasil, a Andina Pack na Colômbia, a
Expopack no México e a Feira de Envases y Embalajes, em 2017,
em Buenos Aires.
2524
SALA VIP
Foco no end user, criatividade e inovação. Estas são algumas características de Fa-
biane Staschower, Executiva de Relacionamento com o Mercado da Ibema. Mestre
em Embalagem pela Michigan State University, a profissional tem se destacado no
desenvolvimento de embalagens de vanguarda, que fogem do lugar comum e apre-
sentam novas possibilidades de uso do papelcartão, nossa expertise. Conheça um
pouco mais da jovem executiva nesta entrevista exclusiva.
Produzimos um manual sobre papelcartão voltado para os designers de embalagens com o intuito de promover um maior entendimento sobre esta matéria-prima.
“ “A EXECUTIVA DE RELACIONAMENTO COM O MERCADO, FABIANE STASCHOWER, EM UM BATE-PAPO ALÉM DO PROFISSIONAL
Revista Ibema por Você | Você é natural de São Paulo,
certo? Qual é a sua idade?
Fabiane Staschower: Isso, nasci em São Paulo mesmo e
tenho 30 anos.
Revista Ibema por Você | Fabiane, você é formada em
Engenharia. Como surgiu o seu interesse pelo mundo das
embalagens? Foi durante a universidade?
Fabiane Staschower: Me formei em Engenharia Química.
Antes de entrar na faculdade sempre imaginei trabalhar na
área de cosméticos, inventando novos produtos milagrosos
para beleza. Mas, durante a faculdade, acabei sendo cha-
mada para fazer estágio em uma indústria de embalagens
flexíveis. No primeiro momento não fazia ideia da importân-
cia das embalagens e do mundo gigante por trás delas, mas
aos poucos fui desvendando, aprendendo e não teve jeito: me
apaixonei pelo setor!
Revista Ibema por Você | Até o momento, quais foram os
fatos mais marcantes da sua trajetória profissional? E os
principais desafios?
Fabiane Staschower: Minha primeira grande conquista foi a
conclusão do meu mestrado. Depois de dois anos de pesqui-
sas intensas e dedicação, foi super gratificante defender o
trabalho e também apresentá-lo em congressos. Voltar ao
Brasil e se adaptar novamente ao mercado foi mais um gran-
de desafio. Em seguida, tiveram várias atividades profissio-
nais onde me desenvolvi e aprendi bastante, principalmente
com a coordenação de todo o projeto de um livro de embala-
gens em inglês.
Minha entrada na Ibema está sendo bem desafiadora, co-
nhecendo o mercado e desenvolvendo estratégias para apro-
ximação dos end users. Acredito que ainda terei inúmeros
desafios pela frente.
Revista Ibema por Você | Em quais projetos você está
envolvida atualmente?
Fabiane Staschower: Estou coordenando o Projeto 100 Li-
mites e dentro dele temos algumas outras frentes sendo de-
senvolvidas, como um novo conceito de embalagem farma-
cêutica, embalagens para livros infantis, fast-food delivery,
produto de higiene e um projeto em conjunto com a Pepsico,
que acaba de se iniciar. Também produzimos um manual so-
bre papelcartão voltado para os designers de embalagens
com o intuito de promover um maior entendimento sobre
esta matéria-prima, além de apresentarmos a Ibema. Esse
guia foi escrito por pessoas que são experts em cada um dos
assuntos abordados.
Revista Ibema por Você | Nas horas livres, o que gosta
de fazer? Possui algum hobby?
Fabiane Staschower: Gosto de virar criança novamente e
brincar com os meus sobrinhos, sair com amigos, passear no
parque, tomar sorvete e descobrir novas sorveterias e tam-
bém reservar um tempo para ficar na cama jogada assistin-
do seriados e filmes.
Revista Ibema por Você | Como você se vê daqui cinco
anos? Quais são os seus objetivos profissionais?
Fabiane Staschower: Espero que muita coisa aconteça em
cinco anos! Desejo ter concluído incontáveis projetos de em-
balagens em papelcartão e que a demanda destes projetos
aumente a ponto que seja necessário criar uma área dentro
da Ibema específica para atendimento ao end user. Quero
também fazer um MBA e continuar aprendendo e me desen-
volvendo, sempre com grandes desafios pela frente. Outra
coisa que gostaria é começar a dar aulas em cursos ou facul-
dades sobre embalagens, para contribuir com esse mercado
e ter profissionais mais capacitados.
2726
LUCAS AVELINO
ARTIGO
JUNTE-SE AOS BONSE CRESÇA COM ELES
Construir ações de relacionamento quase sempre nos levam a pensar nas
iniciativas de marketing para estreitar os contatos comerciais e gerar novos
negócios; no entanto há uma infinidade de outros pontos de vista que podem
nos ajudar a entender a importância dos relacionamentos no crescimento do
setor de embalagens.
Num processo de relacionamento comercial é estabelecido um contato base-
ado na confiança, onde as partes interessadas põem à mesa as suas prerro-
gativas e interesses e as “vendem” da melhor maneira possível, para que se
crie um acordo com objetivos, investimentos e prazos, até que as duas partes
funcionem como uma só, se retroalimentando com serviços e produtos de
qualidade e que tornarão a estrutura atual em algo muito maior no médio e
longo prazo.
De maneira simples, esta seria a descrição ideal de como deveria ser o pro-
pósito do relacionamento comercial entre empresas e fornecedores, clientes
e vendedores e chefes e colaboradores: crescimento. No entanto, não é raro
a relação comercial no segmento de embalagens ser baseada em atitudes
egoístas, frágeis e sem futuro a médio e a longo prazo, como o “lucro rápido”,
um ganha e o outro perde, eu mando e você obedece.
Para se viabilizarem economicamente, as gráficas de embalagens precisam
se aliar a bons fornecedores, contratar mão de obra qualificada, possuir bons
Lucas Avelino,
publicitário com
especialização em
Marketing e Gestão
Comercial, é Gerente
Comercial da Ibema.
equipamentos e consequentemente buscar clientes ainda maiores, para aumentar a sua produção, a sua rentabilidade
e conquistar a confiança do mercado; do outro lado, a Indústria e o Varejo a pressionam cada vez mais; exigindo fle-
xibilidade, qualidade, investimentos tecnológicos e inovação a preços cada vez mais baixos.
Quando se estabelece esta relação de conflito entre os interesses, fica claro que não há mais o fator confiança à fren-
te dos negócios e tão pouco a construção de objetivos a médio e a longo prazo. Quem está errado? Possivelmente os
dois lados; é necessário reestabelecer a confiança, reforçar a importância estratégica do relacionamento comercial
com as empresas do segmento e valorizar o processo de crescimento e manutenção da rentabilidade do mercado.
Como corrigir? As gráficas, fornecedores e a indústria consumidora de embalagem precisam prestigiar e valorizar
aqueles que trabalham para a manutenção da confiança em todos os elos da cadeia produtiva. O parceiro errado, em
qualquer um dos elos, afeta negativamente a todos, principalmente a indústria que contará com produtos menos ino-
vadores, sem qualidade e planejamento no seu portfólio. Buscar um parceiro que trabalha com foco em valor, serviço
e qualidade sempre será a pista mais confiável para escolher aquele que melhor contribuirá para o crescimento de
ambos os lados.
Quem procura parceiros focados em resultados a curto prazo, sem a criação de um ambiente de confiança e com uma
visão única e exclusivamente de preço baixo, será sempre vítima das suas próprias práticas. Um antigo ditado dizia:
“junte-se aos bons e será um deles”. Nos dias de hoje, este mesmo ditado poderia dizer: “junte-se aos bons e cresça
com eles”.
2928
IBEMAGRAVURA
PRÊMIO IBEMA GRAVURA CRESCE EM ALCANCEE PARTICIPAÇÃO183 obras inscritas, 105 trabalhos enviados e R$ 13 mil distribuídos entre os 10
primeiros lugares. Os números da última edição do Prêmio Ibema Gravura, maior
concurso do país dedicado a esta expressão artística e o único promovido pela ini-
ciativa privada, demostram que o projeto caminha rumo à maturidade.
“Fico feliz em poder acompanhar o crescente interesse e participação dos estu-
dantes e perceber a proporção que o prêmio vem ganhando, ultrapassando as fron-
teiras do Brasil. Amparada por um time de experts, fizemos desta edição a
maior até hoje em número de inscrições e também pela qualidade do time de
Vencedores com Constantino Viaro, diretor do Museu Guido Viaro
Willian Da Silva, primeiro colocado
Uiara Bartira, Artista Plástica e Jurada do Prêmio Ibema Gravura.
Fabio Mestriner, consultor Ibema; Fernando Sandri, Di-retor Industrial Ibema; Fabiana Biriba, Coordenadora do Prêmio e Analista de marketing na Ibema e Jorge Grandi; Diretor Comercial Ibema.
jurados”, afirma Fabiana Cerqueira Biriba, coordena-
dora do prêmio.
No corpo de jurados, um time de especialistas forma-
do pela artista plástica e especialista em gravura Uiara
Bartira, pelo designer Fabio Mestriner, por Constantino
Viaro, diretor do Museu Guido Viaro, pai da gravura para-
naense, pelo artista plástico Fabrício Nunes, Mestre em
História da Arte e Cultura e Doutorando pela Universida-
de Federal do Paraná e por Ana González, ex-coordena-
dora do Museu da Gravura da Cidade de Curitiba.
Entre todas as obras inscritas, o júri selecionou 20, das
quais dez foram premiadas e classificadas por ordem de
colocação, e outras dez – por decisão unanime e inédita
– passaram a integrar o catálogo sem distinção classifi-
“A Gravura é a linguagem de arte consolidada como meio do pensamento reflexivo, da comunicação, difusora do co-
nhecimento e ainda, recurso expressivo de construção da Imagem. Oriunda da Idade Média, ela é Cosmológica e
Cosmogônica, se conecta diretamente ao Micro e Macrocosmos através do Espaço/Tempo com a arquitetura cerebral;
sua espacialidade e interioridade ou lugar. Aquilo que foi gravado e pode ser reproduzido espalha as sementes de seu
conteúdo pelos campos da imaginação.”
catória. “A seleção das gravuras seguiu um único critério: o
de direcionar os fatores que norteariam a eleição das obras
seguindo o conjunto de potencialidades formais e concei-
tuais que estas apresentassem aos olhos e entendimento
do grupo apreciador”, explica a jurada Ana González.
O grande vencedor desta edição foi o artista Willian da Sil-
va, da Universidade Federal de Santa Maria, localizada no
Rio Grande do Sul, com a obra “Cabeça de Cachorro Vio-
lentado”, produzida por meio da técnica xilogravura. “Esta-
mos felizes em contribuir com esta história tão rica e em
apresentar mais esta seleção de gravuras que, somadas aos
exemplares das edições anteriores, completam a marca de
100 gravuras preservadas pelo acervo da Ibema”, enfatiza
Mestriner, um dos idealizadores do prêmio.
3130
MARCOS PERILLO
ARTIGO
O EXECUTIVO, O CATADOR DE LIXO, O MENINO E AS TARTARUGAS
“A maioria dos meus mestres não se lembra das lições que me deram. Eu
me lembro de todas elas.” Essa estória quem me contou foi um amigo e
eu achei bastante interessante. Vamos chamá-lo de Marcos para fins de
anonimato.
Executivo de sucesso, acostumado a ocupar cargos de presidência e
vice-presidência, Marcos me ligou dizendo ter passado por uma expe-
riência muito positiva. Teve a sensação de ter ensinado algo realmente
valioso, muito mais que os ensinamentos e decisões que estava acostu-
mado a dar em seu dia a dia profissional.
Há algum tempo ele decidiu que toda vez que fosse para a sua casa de
praia, algo que faz em média duas vezes por mês, ele dedicaria ao menos
40 minutos por dia para coleta de lixo plástico da orla marítima. Isso o
fazia sentir bem. O anonimato na figura do catador de lixo aliado ao ato
de ajudar na limpeza dos mares, de fato trazia para ele uma sensação de
paz interior.
Marcos Perillo é CFO
e RI da Bematech
S/A, Conselheiro
Independente da Ibema
S/A, Vice-Presidente
Técnico do IBEF PR,
escritor e palestrante.
Em uma dessas caminhadas ecológicas, junto com seu fiel instrumento de trabalho, um saco de 50 litros de
lixo, ele encontrou um menino de uns oito anos de idade que perguntou: você é catador de lixo? Não, ele res-
pondeu. Faço isso porque quero ver os mares mais limpos e não quero mais que tartarugas morram. Como
assim? Perguntou o menino sobre as tartarugas. É que estatisticamente a maioria das mortes de tartarugas é
decorrente da ingestão de lixo plástico. Elas confundem com algas ou águas-vivas, seus alimentos naturais e
engolem. Morrem literalmente entupidas! O menino, com olhar triste, disse que nas férias passadas tinha uma
tartaruga enorme ali na praia. Tava viva? Perguntou Marcos. Não, estava morta, respondeu. É... ela deve ter engolido
plástico, falou Marcos. Despediram-se. O garoto continuou suas brincadeiras na areia e meu amigo continuou sua
caminhada.
No retorno, quando o saco de lixo já estava quase transbordando, Marcos viu o garoto correndo em sua direção.
Quando chegou, ofegante, ele disse: trouxe isso para você! Em uma mão tinha uma garrafa PET e na outra, um
desses sacos plásticos de supermercados. Ora, você virou catador de lixo? Não, respondeu o menino, eu faço
isso por que eu não quero ver mais tartarugas mortas por causa de lixo. Grande garoto, falou Marcos. Cuide
bem das tartarugas. Com certeza terás uma vida mais feliz e com paz.
Nunca mais se encontraram. É essa a estória que ele me contou.
3332
PRODUTODESTAQUE
Concurso interno
estimulou o
desenvolvimento
de embalagens
com o Ibema
Vigore
100LIMITES PARA
A CRIATIVIDADEA criatividade dos profissionais da Ibema não tem limites. O resultado do concurso
de embalagens promovido internamente pela empresa comprova isso. “Todos os nos-
sos profissionais foram convidados a desenvolverem uma embalagem utilizando como
matéria-prima um dos lançamentos de 2015, o Ibema Vigore. O produto, além da alta
printabilidade, é um papelcartão que combina muitas qualidades, como rigidez, rasgo,
tração e dobras devido ao uso de fibra longa branqueada, sendo ideal para a aplica-
ção em embalagens frigoríficadas”, explica Juliana Menegasse Gomes, Supervisora de
Marketing e uma das juradas do concurso.
As 56 embalagens inscritas foram julgadas por representantes dos setores comercial,
marketing, desenvolvimento de produtos, relacionamento com o mercado e também pe-
los consultores. Criatividade, viabilidade técnica, originalidade, aceitação no mercado
e empenho dos participantes foram alguns dos critérios avaliados pelo júri. “Todos se
empenharam muito, tanto os participantes como também os jurados”, afirma a Execu-
tiva de Relacionamento com o Mercado e Mestre em Embalagens Fabiane Staschower.
Ela completa: “o concurso proporcionou o envolvimento dos colaboradores com o lan-
çamento Ibema Vigore. Foi necessário que pensassem no fim da cadeia de utilização do
produto - que eles ajudam a fabricar - e também na
comercialização do mesmo, pois essas ideias podem
ser levadas ao mercado e aplicadas, o que incentiva a
utilização do nosso material”.
A embalagem Küster, batizada desta forma para ho-
menagear a sua autora, foi a grande vencedora do
concurso. Na entrevista a seguir, saiba um pouco mais
sobre a criativa Fabiane Küster, especialista em Inte-
ligência Comercial que levou para casa um Ipad Mini
como recompensa de sua grande ideia!
Ibema por Você | Qual foi a inspiração para o seu pro-
jeto de embalagem?
Fabiane Küster: Busquei desenvolver uma embala-
gem que ressaltasse as principais características do
Ibema Vigore: sua alta rigidez e printabilidade, resis-
tência a rasgo e as baixas temperaturas, possibilidade
de contato direto com alimentos e, também, a possi-
bilidade de realizar impressão no verso. Pensando em
criar algo diferente para alimentos congelados, fui dar
uma volta em um supermercado, especialmente para
observar as embalagens nas prateleiras refrigeradas.
Encontrei muitos produtos embalados em papelcartão
(hambúrgueres, alimentos pré-cozidos ou pré-fritos,
lasanhas, etc), e também alguns embalados em plásti-
co, como polpas de sucos ou frutos do mar, mas todas
as opções possuíam apenas porções grandes, ou ain-
da, pequenas porções individuais (como algumas lasa-
nhas e hambúrgueres com pão, por exemplo).
A ideia surgiu então em frente à gôndola de conge-
lados: por que não desenvolver uma embalagem que
mantenha os alimentos embalados até o seu real con-
sumo? Posso dividir uma embalagem grande em por-
ções individuais, otimizando o espaço do congelador
do consumidor, mantendo as porções não consumidas
bem embaladas e, ainda, mantendo (ou até aumentan-
do) a quantidade de produto vendido pelo fabricante.
Ibema por Você | Que recursos foram utilizados para con-
cebê-la?
Fabiane Küster: Para fazer o mock up da ideia, contei com a
preciosa ajuda da minha irmã que, assim como eu, estudou
Desenho Industrial no Cefet-PR durante o Ensino Médio.
Utilizamos uma lâmina do próprio Ibema Vigore, que ganhei
no kit de lançamento do produto, cartões coloridos A4, cola
e fita dupla face, para grudar as caixinhas individuais na lâ-
mina do Vigore.
Para fazer os picotes, utilizamos a máquina de costu-
ra da minha mãe. Fizemos tudo numa tarde de domin-
go e nos divertimos lembrando das aulas de desenho
técnico. Entretanto, acho que o maior desembolso de
recursos será agora: tenho que pagar a promessa que
fiz para a minha irmã, vamos ao shopping para que ela
escolha um presente (risos).
Ibema por Você | Você já havia se aventurado antes neste
tipo de ação?
Fabiane Küster: Sim. Aqui na Ibema mesmo, há alguns
anos, participei de um workshop de embalagens com o Fabio
Mestriner e Assunta Camilo, e após as palestras fomos di-
vididos em grupos. Juntos criamos um blister para esmalte,
com um visor de plástico pintado na cor do produto, onde a
ideia era colocar o dedo para ver como a cor ficaria na unha.
Foi muito divertido! Nessa ocasião também ganhamos um
troféuzinho como a melhor embalagem do workshop.
Ibema por Você | O que achou do resultado final da emba-
lagem ‘Küster’?
Fabiane Küster: Sou suspeita para responder isso, mas ado-
rei! Com certeza consumiria esta embalagem!
Ibema por Você | O que foi priorizado no seu projeto?
Fabiane Küster: Ressaltar as características do Vigore,
criar algo novo e viável, respeitar as ocasiões de consumo
dos consumidores finais e aumentar vendas do fabricante
que comprar essa ideia.
3534
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
CADE DÁ PARECER FAVORÁVEL PARA TRANSAÇÃO ENTRE IBEMA E SUZANO
EMBALAGEM PREMIADA
LUCAS AVELINO NO 37° FÓRUM DA ANAVE
PAPELCARTÃO DE A A Z
DIEGO GRACIA MINISTRA PALESTRA EM SP
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) publicou, no fim de agosto, no Diário Oficial da União, o parecer favorável e sem restrições
à continuidade dos trâmites legais para a concretização da compra da fábrica da Suzano Papel e Celulose, situada no município de Embu das Artes,
em São Paulo, pela Ibema. Com esta autorização, é possível dar andamento aos demais procedimentos para a concretização da operação de aqui-
sição da unidade de Embu. A estimativa é que a operação seja concluída ainda em 2015.
Errata. Informamos que a maleta de vinho, embalagem que foi premiada no 24º Prêmio
Brasileiro de Embalagem Embanews - Troféu Roberto Hiraishi 2015, é de autoria da Fu-
turePack. O projeto, que utiliza papelcartão Ibema, foi impresso pela Brisa Embalagens.
O Gerente Comercial Lucas Avelino foi um dos palestrantes do 37º Fórum Anave Celulose e Papel, realizado no dia 23 de setembro, em São Paulo.
O executivo apresentou aos participantes do evento o tema: “O papel e o futuro – crescimento, valor e inovação”.
Está disponível para download o manual “Papelcartão de A a Z: um mundo de possibilidades”,
material desenvolvido pela Ibema e direcionado para os profissionais da área de Design. Co-
ordenado pela executiva de Relacionamento com o Mercado, Fabiane Staschower, foi lançado
e distribuído gratuitamente aos participantes da 12ª edição do Fórum ABRE de Embalagem e
Inovação, no dia 21 de outubro. Acesse www.ibema.com.br e baixe já o seu!
O Gerente de Exportação Diego Gracia, a convite da DVW, empresa especializada em treinamentos e seminários executivos, ministrou no último dia
28 de setembro a palestra ‘Como usar a estratégia de redução de custos de produção e logística para garantir competitividade no mercado externo’.
A apresentação fez parte do evento ‘Gestão da Produtividade e Indicadores Industriais’, promovido pela companhia.
PAPELCARTÃO DE A a Z
d e s i g n ed i t i on
u m m u n d o d e p o s s i b i l i d a d e s