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Nova Andradina/2007

"“Todo homem sonha, antes de qualquer ação o homem tem

necessidade de dizer a si mesmo do seu ser aquilo que ele quer

tornar-se. Tem a necessidade de contar a si mesmo o seu próprio

vir a ser.

Nova Andradina/2007

Nos sonhos primitivos o mundo era

olhar humano, sopro humano, voz

humana, a voz do homem que

sonha o mundo dos seus sonhos.

Nova Andradina/2007

É por esse estranho poder do

homem de sonhar e realizar seus

sonhos, que a civilização surge, se

desenvolve e vem fazendo com que

o homem escreva a sua história

Nova Andradina/2007

Hoje em dia ninguém pode

alimentar ilusões, as ilusões criam

uma desilusão, o desengano, o

desconforto. Mas não podemos ser

educadores sem essa pedagogia

da esperança, como nos falava o

mestre Paulo Freire.

Nova Andradina/2007

Os professores não são super homens, nem super mulheres, são apenas

pessoas e já não é pouco. São pessoas que precisam de outras pessoas para

exercer o seu trabalho, que precisam de colegas para com eles organizarem o

trabalho escolar, que precisam do apoio e ligação aos pais, que precisam do

reconhecimento da sociedade.

Nova Andradina/2007

Não é fácil a nossa profissão, mas

é a mais necessária de todas. O

futuro está aberto, muito do que vier

a acontecer depende da nossa voz,

da nossa palavra, da nossa

implicação crítica da mudança das

nossas escolas.

Nova Andradina/2007

É verdade que os tempos atuais

não autorizam ninguém a ser

ingênuo, não autoriza ninguém a

cultivar a inocência, mas renunciar a

inocência e a ingenuidade não

significa de modo nenhum renunciar

a ter esperança.

Nova Andradina/2007

Hoje não há razões para o

otimismo, hoje só é possível ter

esperança. Esperança é o oposto

do otimismo.

Nova Andradina/2007

Otimismo é quando sendo

primavera do lado de fora, nasce a

primavera do lado de dentro.

Nova Andradina/2007

Esperança não, esperança é

quando sendo a mais absoluta

seca do lado de fora, continuam as

fontes a borbulhar dentro dos

nossos corações”.