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BULLYING NAS ESCOLAS

prevenção e orientação

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS

Secretaria Municipal de Educação

Departamento Pedagógico

Coordenadoria de Educação Básica

Assessoria de Educação e Cidadania

Coordenação

Ricardo Franco de Lima

Participantes

Assessoria de Educação e Cidadania

Dilma Dominiquini

Maria Ivone P. Aranha Roque

EMEF Corrêa de Mello

Silvia Helena Rodrigues dos Santos

EMEF Dr João Alves dos Santos

Carla Maria Lopes

Márcia Maria Gomes da Silva

Vania Fortunato

EMEF Orlando Carpino

Silvana Lara Araujo Lima

EMEF Padre José Narciso V. Ehrenberg

Luciane Brenelli de Paiva

EMEF Profª Anália Ferraz Costa Couto

Fátima Aparecida Jesus da Silva

Lílian Maria Oliveira Mate Dominciano

NAED Norte

Christianne Caldas Tourinho

Ilustração de capa

Naisa Orgado Bueno, 5º ano (EMEF Correa de Mello)

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Esta cartilha é resultado do curso “Prevenir e Combater o

Bullying nos Espaços Escolares” realizado no Centro de

Formação, Tecnologia e Pesquisa Educacional (Cefortepe) –

Campinas/SP

abril-novembro de 2011

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SUMÁRIO

O que é? 2

4 Como ocorre?

Quem está envolvido? 6

8 Como reconhecer?

Como trabalhar? 10

12 Estratégias

Algumas ações 14

16 Onde buscar?

6

8

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Matheus Henrique, 4º ano

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O QUE É?

Atos de violência que acontecem no contexto escolar e

que são:

Intencionais;

Sem motivos;

Repetitivos;

Entre alunos e alunas da mesma idade.

Conflitos pontuais que ocorrem entre os alunos NÃO SÃO

NECESSARIAMENTE BULLYING

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Ana Paula Santos Goubetti, 8º ano

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COMO OCORRE?

Tipos de violência

Física e material

Verbal

Psicológica/ moral

Sexual

Virtual (Cyberbullying)

bater, empurrar, furtar, destruir

insultar, ofender, colocar apelidos

humilhar, excluir, discriminar

insinuar, violentar

uso de celulares, redes sociais

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Ester Hadassa Trindade, 5º ano

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QUEM ESTÁ ENVOLVIDO?

Alvo de Bullying

Aquele que é exposto de forma repetida e durante um

tempo às ações de violência realizadas por um ou mais

alunos.

Autor(es) de Bullying

Indivíduo ou grupo que praticam ações de violência.

Testemunhas de Bullying

Podem ser apenas observadores, defendem o alvo ou

incentivam e auxiliam o autor.

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COMO RECONHECER?

Alguns sinais que podem ser observados:

Mudanças repentinas no comportamento e/ou

rendimento escolar;

Sinais de depressão e ansiedade, como isolamento do

grupo, tristeza, choro, baixa autoestima, medos,

preocupações excessivas, etc;

Sinais de agressões físicas ou

materiais escolares danificados

sem motivos;

Faltas constantes e

não justificadas.

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O Bullying pode trazer consequências físicas,

emocionais, sociais, familiares e escolares.

Então, se você é alvo ou testemunha, não deve enfrentar

sozinho.

Comunique os seus pais e professores e eles irão ajudá-lo.

Em alguns casos, a ajuda especializada será importante

para compreender melhor e mudar esta situação.

O autor de bullying também necessita de orientação!!

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COMO TRABALHAR?

Conselho de Escola

As Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos Anos Finais da Rede Municipal de Educação de Campinas apontam o fortalecimento do Conselho de Escola como instrumento de construção de gestão democrática. O Conselho de Escola é constituido com representantes de todos os segmentos da unidade escolar e da comunidade, que são eleitos democraticamente entre pares sendo normativo, consultivo e deliberativo de acordo com a Lei nº 6.662 de 10 de outubro de 1.991. Ao Conselho de Escola caberá estabelecer, para o âmbito da escola, diretrizes e critérios gerais relativos à sua ação, organização, funcionamento, relacionamento com a comunidade compatíveis com as orientações e diretrizes traçadas pela Secretaria Municipal de Educação, por meio de seus diversos órgãos centrais ou intermediários, participando efetivamente na implementação de suas deliberações. A participação em Conselho de Escola propicia a mais ampla participação da comunidade no processo educacional da unidade, reconhecendo o seu direito e o seu dever além de ser a instância de articuladora da construção e do exercício da cidadania. Além de possibilitar avanços na discussão de novos caminhos para a escola pública de qualidade e inclusiva, contribuindo em avanços nas relações interpessoais.

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Comissão Própria de Avaliação (CPA)

A Secretaria Municipal de Educação de Campinas (SME) instituiu

uma política pública de avaliação da educação básica municipal e

em 2008 institui-se uma comissão, denominada Comissão

Própria de Avaliação (CPA) em cada escola de Ensino

Fundamental. A SME quando cria as CPAs nas escolas de Ensino

Fundamental, traz a participação de todos os segmentos, e

pretende não só fazê-los pensar o que é qualidade em cada

escola, como também possibilitar que por meio dessa

aprendizagem novos saberes se aglutinem, novas formas de

organização se sedimentem. As CPAs são constituídas por, no

mínimo, um representante dos segmentos dos alunos, das

famílias, dos docentes, dos funcionários e dos gestores. O

processo de autoavaliação da escola é uma tarefa de toda a

comunidade escolar. No entanto, a CPA assume de forma mais

orgânica a tarefa de mobilizar e viabilizar os mecanismos

necessários para que a avaliação se efetive. A CPA de cada

escola identifica as potencialidades e debilidades institucionais,

com críticas e sugestões de melhoramentos ou de providências a

serem tomadas (seja pela própria instituição por meio da ação

dos seus sujeitos seja por meio de órgãos da SME).

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Grêmio Estudantil A Lei Federal nº 7.398, de 04 de novembro de 1985 assegura a

organização de estudantes com finalidades educacionais,

culturais, cívicas esportivas e sociais. As Diretrizes Curriculares

da Educação Básica para o Ensino Fundamental e Educação

de Jovens e Adultos Anos Finais da Rede Municipal de

Educação de Campinas apontam

uma formação crítica, ética e cidadã dos sujeitos. A

institucionalização do Grêmio Estudantil nos espaços escolares

é um desafio para todos os envolvidos com uma educação

democrática e participativa, que vem ao encontro das políticas

públicas, e que tem por objetivo defender os interesses

individuais e coletivos dos nossos educandos. Acreditamos que

a participação pró-ativa de nossos educandos venha prevenir a

violência no interior desses espaços e na sociedade.

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Parlamento Jovem O Programa Parlamento Jovem, instituído pela Resolução nº 768,

da Câmara Municipal de Campinas, de 27 de novembro de 2003,

numa perspectiva cidadã, através de uma ação formadora e

educativa, tem como objetivo possibilitar uma vivência aos alunos

da Rede Municipal de Educação de Campinas dos atos do Poder

Legislativo na vida pública campineira. A vivência no processo de

Democracia Representativa na Câmara Municipal, através do

Programa Parlamento Jovem proporciona ao educando

momentos de aprendizagem na participação cidadã. A

participação de nossos alunos em coletivo como este, pode

representar subsídios para a formação de uma cidadania

transformadora e consciente das responsabilidades sociais.

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Justiça Restaurativa

Novo modelo de justiça voltado para as relações prejudicadas por situações de violência. Valoriza a autonomia e o diálogo, criando

oportunidades para que as pessoas envolvidas no conflito (autor e receptor do fato, familiares e comunidade) possam conversar e

entender a causa real do conflito, a fim de restaurar a harmonia e o equilíbrio entre todos. O principal objetivo é o de conectar pessoas além dos rótulos de vítima, ofensor e testemunha; desenvolvendo ações construtivas que beneficiem a todos. Sua abordagem tem o

foco nas necessidades determinantes e emergentes do conflito, de forma a aproximar e co-responsabilizar todos os participantes, com

um plano de ações que visa restaurar laços sociais, compensar danos e gerar compromissos futuros mais harmônicos. Seus valores

fundamentais são: participação, respeito, honestidade, humildade, interconexão, responsabilidade, empoderamento e esperança. O

círculo restaurativo é um encontro entre pessoas envolvidas em uma situação de violência ou conflito, seus familiares, seus amigos

e a comunidade. Este encontro, orientado por um coordenador, segue um roteiro pré-determinado. O procedimento se divide em

três etapas: o pré-círculo (preparação para o encontro com os participantes); o círculo (realização do encontro propriamente dito) e

o pós-círculo (acompanhamento). O Círculo não se destina a apontar culpados ou vítimas, nem a buscar o perdão e a

reconciliação, mas a percepção de que nossas ações nos afetam e afetam aos outros, e que somos responsáveis por seus efeitos.

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Educação para a Paz

A Paz só pode se instaurar como consequência de alguma

educação crítico-conscientizadora, como a que Paulo Freire

propôs: “não creio em nenhum esforço chamado de educação

para a Paz que, em lugar de desvelar o mundo das injustiças o

torna opaco e tenta miopizar as suas vítimas”. Precisamos

desde a mais tenra idade formar as crianças na “Cultura da

Paz”, que necessita desvelar e não esconder, com criticidade

ética, as práticas sociais injustas, incentivando a colaboração, a

tolerância com o diferente, o espírito de justiça e da

solidariedade. Para Paulo Freire: “A Paz se cria, se constrói na

construção incessante da justiça social”. Justiça social que pode

se fazer com a generosidade, a amorosidade e tolerância

levada a todos os povos, todos os gêneros, todas as religiões,

todas as idades.

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Assembleias Escolares

Momento institucional da palavra e do diálogo, organizado para que alunos e alunas, professores e professoras possam falar das

questões pertinentes para melhorar o trabalho e a convivência escolar (PUIG, 2000). O modelo das assembleias é o da democracia participativa que tenta trazer para o espaço coletivo a reflexão sobre

os fatos cotidianos, incentivando o protagonismo das pessoas e a co-participação do grupo na busca de encaminhamentos para os

temas abordados, respeitando e naturalizando as diferenças inerentes aos valores, crenças e desejos de todos os membros que

dela participam. Com isso, nem sempre o objetivo é de se obter consenso e acordo, e sim, o de explicitar as diferenças, defender posturas e ideias muitas vezes opostas e mesmo assim levar as

pessoas a conviver num mesmo espaço coletivo. Em um espaço de assembleia, ao se dialogar sobre um conflito é garantido a todos os membros que dela participam a igualdade de direitos de expressar

seus pensamentos, desejos e formas de ação, ao mesmo tempo que é garantido a cada um de seus membros o direito à diferença

de pensamentos, desejos e formas de ação. Num ambiente de confiança os alunos se sentem instigados a expor suas idéias, ampliar sua capacidade de analisar e argumentar. Ao tomar a

palavra, o aluno passa a ter uma participação ativa no processo ensino aprendizagem e não apenas para resolução de conflitos.

.

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Técnicas e Jogos Cooperativos São jogos que rompem com a lógica tradicional da competição e visam estimular as relações interpessoais baseadas nas capacidades de cooperar, respeitar, confiar e compartilhar. A realização dos jogos permite a inclusão de todos os indivíduos com o objetivo único: “ganhar juntos”.

Representatividade de classe O representante de classe é um aluno da turma eleito para representá-

la em situações previamente estabelecidas no Projeto Político Pedagógico das unidades educacionais, ou seja, tem atribuições

elencadas que foram debatidas através da participação da comunidade escolar. O professor responsável pela eleição faz

esclarecimentos à sala de aula das possíveis responsabilidades ele irá desempenhar e as atribuições pessoais que são relevantes para que motive e/ou provoque uma reflexão a todos alunos candidatos e aos

eleitores. A escolha dá-se através de candidatos e suas propostas em sua própria sala de aula e o processo deve ser conduzido em voto

secreto e a contagem dos mesmos deve acontecer na presença de uma comissão representativa de alunos candidatos. Essa prática deve

ser uma réplica do processo eleitoral vigente para que os alunos se apropriem desse formato democrático ao elegerem seus

pares/candidatos. Espera-se que esse exercício desperte na comunidade escolar critérios para uma real participação e formação

cidadã.

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ESTRATÉGIAS

Algumas atividades:

“Diálogo” - promoção de reflexões sobre o tema;

estimular que os alunos abordem o tema, peçam

auxílio quando necessário;

“Mural sobre o Bullying”;

“Campanha Publicitária” na escola - criação de

textos, ilustrações pelos próprios alunos;

“Observatório de Direitos Humanos e de Bullying” -

alunos responsáveis por observar e indicar práticas de

violência ocorridas na escola;

“Dia de combate ao Bullying” - instituir data específica

de conscientização, exposição de atividades

realizadas e envolvendo toda a comunidade escolar;

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“Expressões artísticas” diversas com temáticas

relacionadas à violência e ao Bullying: “Teatro”,

“Concurso Musical”, “Artes Plásticas”, “Audiovisual e

Produção de Documentário”;

“Técnicas em grupo” (dinâmicas, jogos cooperativos)

que possam suscitar a discussão sobre valores,

percepção de si (características, defeitos,

sentimentos), percepção do outro e das

características das relações interpessoais

(diálogo/comunicação, cooperação);

“Fomentar valores éticos nos relacionamentos

interpessoais”: expressão de sentimentos, virtudes,

diálogo, cooperação;

“Assembleias escolares” como incentivo ao diálogo

(base da relação ética). Dar vez e voz aos alunos.

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ALGUMAS AÇÕES

IV Festival Estudantil de Música/ 2011 (Secretaria Municipal

de Educação)

Autores: Caroline C. Rocha dos Santos, Felipe Rodrigues Prevideli, Michel José da

Silva e Fernando Cesar V. de Camargo

Leve a vida com mais amor, e demonstre todo o seu valor

Deixe de ser um pouco de emoção

Para ser tão somente a razão

Temos que dar o melhor de nós

Sejamos todos uma só voz,

É resistir a todo o mal e não pensar que “eu sou o tal”

Bullying faz mal pra nós

Bullying tem nada a ver

Bullying faz mal pra mim

Bullying faz mal pra você

Olhar as pessoas sem preconceito

Pois cada um tem seu valor

Aceitar que tudo na vida é com jeito

Sem violência e com mais amor.

É dizer não à violência,

Compreender seu irmão

É aceitar as diferenças

Aceitar as pessoas como elas são

Refrão

BULLYING FAZ MAL

EMEF “Dr João Alves dos Santos”

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Autores: Igor Gomes dos Santos e Aline Santos da Costa

Num mundo cada vez mais sem sentido

a escola não parece ter razão.

As pessoas não respeitam mais ninguém

Parecem ter perdido o coração:

Acham natural fazer sofrer alguém

mas não sabem o quanto dói não ter ninguém.

Queremos mais motivos para acreditar

que isso vai acabar…

Tem gente que persegue, tem gente que magoa

tem gente que ameaça e discrimina;

tem toda essa galera que vacila:

aluno, diretor e professor!

Tem gente que te bate, tem gente que te zoa,

tem gente que provoca muita dor;

tem toda essa galera sem noção:

aluno, diretor e professor!

Se nós queremos melhorar o mundo

na escola precisamos começar;

respeito e aceitação com todo mundo

pra gente se entender e se integrar.

E pra gente acabar com esse problema

a gente faz do amor o nosso lema

e então e gente pode ter certeza

que o bullying vai acabar…

Refrão

A GENTE VAI CONSEGUIR

EMEF “Raul Pila”

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Autoras: Gabrielle Paola da Silva Francisco e Giulia da Silva Wolf

Temos diferenças e podemos viver assim

Use a inteligência pra ter um mundo melhor

Não discrimine, não mate os sonhos de outras pessoas

Temos diferenças sim

Pare pra pensar; não ouse julgar ninguém

Ser negro ou branco, índio ou amarelo

Não é motivo pra viver só

Ser gordinho ou magrinho, alto ou baixinho

Não é motivo pra se envergonhar,

Pois todos têm sentimentos e trabalhamos juntos

Por um mundo melhor

Temos diferenças e podemos viver assim

Use a inteligência pra ter um mundo melhor

Não discrimine, não mate os sonhos de outras pessoas

Temos diferenças sim

Viver bem, ser feliz,

com o bullying não dá pra viver assim

Mas se tentarmos podemos vencer

O preconceito que há em você

Faça a diferença e sonhe com um mundo melhor

Viva diferente, viva bem sem chorar

Pense diferente, com coisas pequenas chegamos lá

Faça a diferença sempre.

VIVA A DIFERENÇA

EMEF “Padre Leão Vallerie”

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Trechos de redações de alunos selecionados no concurso

da EPTV na Escola de 2011

Saulo Mateus Costa Campos, 9º ano

EMEF Orlando Carpino

[...] “As vítimas mais frequentes do bullying são as pessoas diferentes, isto é, as mais gordas, muito magras, muito altas ou muito baixas, sem contar as vítimas de preconceitos raciais”. [...] “Geralmente, as vítimas além de se sentirem culpadas, têm medo de ir a lugares onde todos os dias sofrem. Elas também sentem medo de contar para os seus pais ou de denunciar na escola o que estão fazendo com ela e vão tentando suportar até o dia em que elas não aguentam mais”.

[...] “Para acabar com esta prática tão danosa, quando formos vítimas, testemunhas ou quando desconfiarmos de que alguém está praticando o bullying, devemos denunciar sem medo. Para isso não devemos nos importar com as ameaças dos outros nem com o que vão falar de nós”.

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Rafael Alves de Vasconcelos, 9ºB

EMEF Orlando Carpino

[...] “Concluímos que o bullying está mais frequente em nosso dia a dia. Os pais devem ficar mais atentos, pois seus filhos podem ser vítimas do bullying. Alguns comportamentos podem denunciar isso. Se pedir dinheiro com frequência, se pedir para mudar de colégio, se preferir isolamento, dar sinais de depressão, angústia ou irritação. Com certeza pode estar sendo vítima de bullying. Se pais e professores conseguissem conscientizar mais os adolescentes a respeito do mal que o bullying provoca na sociedade, poderíamos ter menos problemas”.

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ONDE BUSCAR?

sites...

http://bullyingcampinas.worpress.com [nosso Blog!]

http://www.bullying.pro.br/ [Site de Cléo Fante]

http://www.justica21.org.br/ [Justiça para o Século XXI]

http://www.nevusp.org/portugues/ [Núcleo de Estudos de

Violência da USP]

http://www.observatoriodainfancia.com.br/rubrique.php3?id_

rubrique=19 [Observatório da Infância]

http://www.plan.org.br/index.html [Ong Plan Brasil]

http://www.jogoscooperativos.com.br/ [Revista Jogos

Cooperativos]

http://www.tj.sp.gov.br/CoordenadoriaInfanciaJuventude/Jus

ticaRestaurativa/Default.aspx [Coordenadoria da Infância e

Juventude]

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livros...

Paz nas escolas, como se faz? Semeando cultura de

paz nas escolas. Lia Diskin e Laura G. Roizman

[http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001308/130

851por.pdf]

Como restaurar a paz nas escolas: um guia para

educadores. Antonio Ozório Nunes. Editora Contexto.

Bullying - o que você precisa saber. Lélio Braga

Calhau. Editora Impetus.

Bullying e Desrespeito: como acabar com esta cultura

na escola. Marie-Nathalie Beaudoin e Maureen

Taylor. Editora Artes Médicas.

Bullying escolar: perguntas e respostas. Cleo Fante e

José Augusto Pedra. Editora Artes Médicas.

Bullying: estratégias de sobrevivência para crianças e

adultos. Jane Middelton-Moz e Mary Lee Zawadski.

Editora Artes Médicas.

Previna o Bullying: jogos para uma cultura de paz.

Simão de Miranda e Miriam Dusi. Editora Papirus.

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filmes...

Sem noção: zoação tem limites [FAPERJ/ICICT –

Videosaude, 2011]

Bullying: provocações sem limites [Diretor: Josecho San

Mateo, 2009].

Klass (The class) [Diretor: Ilmar Raag, 2007].

Elephant [Diretor: Gus Van Sant, 2003].

Bang Bang você morreu [Diretor: Guy Ferland, 2002].

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http://bullyingcampinas.wordpress.com

Primavera de 2011

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