Boletim Olhares
CASA DE SAÚDE Nª Sª DA CONCEIÇÃO Nº 45 JULHO / AGOSTO 2017
ED
ITO
RIA
L D
O O
LH
AR
ES
Caros Leitores…
Nesta 45ª edição do Boletim
Olhares, referente a julho e agosto
de 2017, damos a conhecer algu-
mas das atividades realizadas
durante este período de verão.
Julho e Agosto foram meses de
muito empenho, colaboração, calor
e... boa disposição, tudo ingredien-
tes necessários para planearmos e
realizarmos diferentes atividades e
satisfazermos as expetativas das
pessoas assistidas nos diferentes
programas de intervenção deste
estabelecimento de saúde.
Os passeios de grupo incluíram
destinos como Sete Cidades, Par-
que Terra Nostra (Vale das Furnas),
e centro histórico da cidade de
Ponta Delgada. Para além destes,
foram inúmeras as horas passadas
nas diversas zonas balneares da
ilha de S. Miguel.
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das Irmãs Hospitaleiras e fique a
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O Selo de Qualidade em Voluntariado Join4Change é um sistema de
identificação, análise e valorização da qualidade de práticas de gestão
de processos de voluntariado baseado na atribuição de um Selo atra-
vés de um quadro de classificação em
três níveis (Compromisso, Prestígio e
Excelência). A instituição candidatou-
se ao "Selo de Qualidade do Volunta-
riado Join4Change” tendo obtido o
nível Excelência neste reconhecimento
promovido pela Confederação Portu-
guesa do Voluntariado.
Irmãs Hospitaleiras - Casa de Saúde
Nª Sª da Conceição obtém Selo de
Qualidade em Voluntariado Join4Change
Passeios dos Colaboradores
A 25 de julho e a 22 de agosto realizaram-se dois Passeio dos Colabo-
radores da Casa de Saúde Nª Sª da Conceição. Esta iniciativa incluiu
uma visita às Furnas com passeio no Parque Terra Nostra e almoço no
Parque de Merendas dos Tambores (Serra do Trigo) e finalizou-se
com uma visita à Fábrica de Chá da Gorreana. O programa ficou mar-
cado pelo convívio e animação entre os grupos de profissionais.
Passeio a Nordeste (ilha de S. Miguel)
No dia 19 de Julho fui no maior passeio que até agora participei pela Casa de Saúde Nª Sª da
Conceição na ilha de S. Miguel. Fomos às Furnas e ao Nordeste, este último o concelho mais
distante de Ponta Delgada. Partimos muito alegres dos Arrifes e cedo o autocarro chegou à
Lagoa, a mais jovem cidade açoriana. Neste município destacam-se a Cerâmica Vieira, a Igre-
ja Nossa Senhora do Rosário, os Paços do Concelho, a Igreja de Santa Cruz e o Convento
Franciscano.
À Lagoa pertence a vila de Água de Pau, com a sua paradisíaca Caloura, com duas praias,
além de um porto de pesca. A ermida da Caloura está na origem do culto do Senhor Santo
Cristo dos Milagres.
Continuamos o nosso passeio entrando no concelho de Vila Franca do Campo, onde avista-
mos a ermida Nossa Senhora da Paz e o Ilhéu de Vila Franca do Campo, reserva natural
regional e zona balnear apreciada por turistas e locais. Indo pela estrada fora chegamos à
Lagoa das Furnas. À esquerda vimos a ermida Nossa Senhora das Vitórias, que revela o gosto
refinado e o espírito eclético do seu construtor micaelense José do Canto.
Foi um convite para uma agradável paragem. Visita obrigatória foram as caldeiras e as nas-
centes de águas termais. Muito próximo fizemos uma refeição ligeira, em que não faltou o
famoso bolo lêvedo das Furnas.
Satisfeitas seguimos para a Povoação, passando pela igreja Nossa Senhora da Mãe de Deus ,
pelo Museu do Trigo e finalmente chegamos ao Nordeste. Quem entra no Nordeste fica com
a impressão de que penetrou numa região diferente, numa outra ilha que não a de S. Miguel.
As montanhas ganham maior altura, as encostas retalham-se em milhares de pequenos
socalcos, e as ribeiras sucedem-se uma às outras.
A serra da Tronqueira, por onde passamos, é das eleva-
ções mais altas deste concelho que as principais atividades
económicas se destacam a indústria de madeiras.
Observámos as panorâmicas mais bonitas no miradouro
da Ponta do Sossego. Os miradouros e os variados jardins
do Nordeste são uma atração turística, pela sua flora e
pela sua beleza. O mesmo se pode dizer do Parque Flores-
tal, onde paramos para almoçar.
Regressamos pelo norte da ilha a cantar. Vimos as planta-
ções de Chá da Gorreana e do Porto Formoso e atravessa-
mos a cidade da Ribeira Grande em direção a P. Delgada
Ana Isabel S.
Passeios às Sete Cidades
No dia 2 de Agosto fomos passear até à freguesia das Sete Cidades. Logo chegámos à estra-
da da Relva, empoleirada junto à costa, abrindo horizontes de verde e mar que nos acompa-
nharam por quilómetros. Depois foi a subida para a Lagoa das Sete Cidades. Encontravam-
nos numa estrada por entre lindas hortênsias e matas de criptomérias. Dos miradouros
podíamos apreciar o verde das pastagens e o azul do oceano.
Antes de chegar à famosa Vista do Rei fomos sempre a cantar, a contar lendas e histórias e
ainda partilhando informações sobre a localidade. Fizemos uma viagem num ambiente des-
contraído e divertido.
Mais uns minutos chegámos à Vista do Rei, assim chamada por ali ter estado o Rei D. Carlos
e a Rainha D. Amélia a apreciar a Lagoa das Sete Cidades. Este lugar proporciona uma mag-
nifica vista por toda a depressão vulcânica que se começou a formar há cerca de 800 000
anos.
Não existem dados precisos sobre os primórdios da presença do homem nesta freguesia.
Sabe-se que este recanto paradisíaco
atraiu em tempos velhos alguns pasto-
res que ali se fixaram pelos prestadios
pastos e farta bebida para o gado. A
caldeira vulcânica das Sete Cidades,
inserida no vulcão com o mesmo
nome, é uma área intensamente huma-
nizada, onde se desenvolvem várias ati-
vidades, predominando a agropecuária.
A povoação das Sete Cidades foi eleva-
da a freguesia em 1546. Quando a visi-
tamos, decorria a ornamentação da
Igreja para as festas de S. Nicolau
(padroeiro). O templo foi inaugurado
em 1857 e elevado a paróquia na
segunda metade do séc. XX. Gostamos
muito do almoço num restaurante
local. Todos juntos terminamos com
uma pequena caminhada antes de
regressarmos à Casa de Saúde Nª Sª da
Conceição.
Fotorreportagem de Julho e Agosto
Quando os Pais se separam...
Sob o ponto de vista psicológico, não há separações de pais que tragam bem-estar e agra-
do aos filhos. As crianças são as mais vulneráveis e desprotegidas face à reorganização de
vida dos pais. Cada vez mais se assiste à separação de casais e, consequentemente, à sepa-
ração de famílias.
Perante a separação de pais, de forma muito variável, podem aparecer alterações sintoma-
tológicas reativas que, se muito prolongadas, devem ser vistas como sinais de alerta para
uma intervenção especializada. Por exemplo, é normal que existam evidencias claras de alte-
ração do humor, com maior vulnerabilidade emocional que pode ser traduzida em choro
fácil, isolamento, irritabilidade, baixa no rendimento escolar, etc. Ou alterações do compor-
tamento como instabilidade. Também são possíveis modificações nos hábitos alimentares
ou de sono. Tudo isto começa a ser problemático a partir do momento em que, com o tem-
po, a criança passa a organizar-se preferencialmente na dependência de alguns sintomas,
com nítida paragem, regressão ou desvio no seu desenvolvimento.
É muito frequente que o conflito e o desentendimento parental se estendam para lá do
momento da separação, gerando situações bastante traumáticas para as crianças e adoles-
centes. É sempre bom estar atento para tentar minimizar as consequências da separação
que recaiam sobre os filhos, nomeadamente com os habituais sentimentos de culpa, perda
ou abandono. Nos casos que correm melhor, os pais não envolvem os filhos nos conflitos
do casal, projetando ou transferindo-lhes situações que lhes são alheias, separando papéis e
gerações.
Depois da separação, na maioria dos casos (apesar de cada vez menos) a tutela das crianças
é dada à mãe, continuando a ser muito grande o número de pais física ou emocionalmente
ausentes da vida emocional dos filhos. O papel do pai é fundamental para o desenvolvimen-
to normal de uma criança. Um rapaz ou uma rapariga que cresce sem um pai presente tem
mais probabilidades de sentir dificuldades psíquicas futuras em diversas áreas importantes:
identidade sexual, socialização, comportamento, escola, etc.
Por mais difícil que seja, os pais devem aprender a separar o que pertence à vida do casal e
o que pertence à vida dos filhos. A separação já é dolorosa, o suficiente, para ambas as par-
tes, resta experiencia-la da maneira mais coerente e racional possível para tentar minimizar
os danos provocados, a todos, hoje e no futuro…
Teresa Martins do Vale Viveiros, Psicóloga na CSNSC
setembro . 2017
outubro . 2017
*Saiba mais em
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Próximas Atividades
6 Passeios de Verão
13 Passeios de Verão
21 Início do Outono
24 Eucaristia dos Aniversários
27 Passeios de Verão
27-29 Semana da Qualidade
1 Dia Mundial da Pessoa Idosa (celebração no dia 2/10)
5 Implantação da República
9-15 Semana Missionária Hospitaleira
10 Dia Mundial da Saúde Mental
29 Eucaristia dos Aniversários
30 Dia de Maria Josefa
31 Halloween / Pão por Deus
ANIVERSÁRIOS DA FAMÍLIA HOSPITALEIRA
SETEMBRO OUTUBRO
03 Venilde C.
03 Ana Margarida S.
03 Helena M.
04 Maria Luz P.
05 Filomena C.
06 Raquel C.
06 Amélia C.
06 Deolinda B.
07 Emanuel R.
08 Tatiana P.
09 Lúcia C.
10 Natividade B.
11 Helena M.
12 Maria de Fátima C.
15 Maria Carmo S.
16 Evelina M.
16 Olímpia P.
17 Ana Catarina S.
19 Ângela S.
20 Aida G.
21 Lurdes Q.
22 Pilar R.
20 Maria José M.
26 Ermelinda P
26 Joana B.
26 Rosa C.
29 Paula B.
30 Maria Rosário Q.
Deseja-lhe um
FELIZ ANIVERSÁRIO!
01 Ilda S.
04 Zélia C.
04 Adelaide M.
05 Lúcia A.
06 Maria C.
06 Maria M.
07 Tatiana M.
07 Natália F.
08 Dália F.
10 Alda P.
10 Olívia A.
11 Guilhermina M.
13 Libânia M.
13 Fátima D.
16 Eduarda A.
17 Vitória A.
17 Lurdes V.
18 Amélia M.
20 Sónia R.
23 Maria José C.
24 Fátima O.
27 Maria Goreti R.
27 Maria de Fátima S.
29 Maria Isabel O.
31 Deodete P.
Equipa Técnica
Nuno Nunes (Psicólogo)
Teresa Vale (Psicóloga)
Tatiana Pereira (Assistente Social)
Colaboradores
Ana Isabel S.
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Valor Anual=3.80€ (0.65€ p/ Boletim)
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9500-167 Ponta Delgada
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R D N D V I U N O Ê P D L
F I Y A P O H G I Ã U O I
B V I D A N T F Ç B T G D
H E V E C A J O Q E N C A
X R D W J L Y R A V W L D
Ç S Q Z B H M P S A Ú D E
G Ã F O U T O N O U Z J B
L O Q N E G J V E M K D G
M A C V O L U N T Á R I A
VOLUNTÁRIA PROFISSIONAL HOSPITALIDADE
DIVERSÃO OUTONO QUALIDADE
VIDA ATIVIDADE SAÚDE
Dia de S. Camilo de Lélis
No passado dia 14
de julho celebrou-
se o Dia de S.
Camilo de Lélis,
patrono do Serviço
de Reabilitação.
Esta ocasião ficou
marcada pela cele-
bração de uma
missa campal com
a participação de utentes, familiares, voluntários e pro-
fissionais. No final houve um lanche convívio entre
todos, fruto da artilha de alguns profissionais.
SOPA DE PALAVRAS CONTATOS