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  • 1. CLULAS TRONCO

2. O que ?As clulas-tronco so clulas com a capacidade de se transformar(diferenciar) em qualquer clula especializada do corpo, ou seja, clulascaractersticas de uma mesma linhagem. Elas so capazes de se renovarpor meio da diviso celular mesmo aps longos perodos de inatividadee induzidas a formar clulas de tecidos e rgos com funes especiais.Diferente de outras clulas do corpo, como as clulasmusculares, do sangue ou do crebro, que normalmente no sereproduzem, clulas-tronco podem se replicar vrias vezes. Issosignifica que a partir de uma cultura de clulas-tronco possvelproduzir milhares. Contudo, os pesquisadores ainda no tmconhecimento vasto do que induz a proliferao e auto renovaodessas estruturas. 3. Outro enigma que desafia os cientistas a questo dadiferenciao: como clulas indiferenciadas simplesmente passam a terfunes especializadas, como os gametas e clulas sexuais? Sabe-se que,alm dos sinais internos controlados por genes, o processo ativadotambm por sinais externos, incluindo a secreo de substnciasqumicas por outras clulas, o contato fsico com clulas vizinhas e ainfluncia de algumas molculas.Embora muitos laboratrios de pesquisa consigam induzir adiferenciao pela manipulao de fatores de crescimento, soro e genes,os mecanismos detalhados que regem o processo no so claros.Entretanto, encontrar a resposta para o problema pode ampliar opotencial teraputico das clulas-tronco, j que clulas, tecidos e rgospoderiam ser produzidos em laboratrio ou recuperados no prpriocorpo. Alm disso, forneceria uma compreenso bem maior sobredoenas como o cncer, desencadeadas pela diviso anormal dasclulas. 4. Quanto a sua classificao, podem ser:* Totipotentes:* Pluri potentes ou multi potentes:* Oligotentes:* Uni potentes:Totipotentes:Aquelas clulas que so capazes de diferenciarem-se em todos os216 tecidos que formam o corpo humano, incluindo a placenta e anexosembrionrios. As clulas totipotentes so encontradas nos embries nasprimeiras fases de diviso, isto , quando o embrio tem at 16 - 32clulas, que corresponde a 3 ou 4 dias de vida; 5. Pluri potentes ou Multi potentesAquelas clulas capazes de diferenciar-se em quase todos ostecidos humanos, excluindo a placenta e anexos embrionrios, ou seja, apartir de 32 - 64 clulas, aproximadamente a partir do 5 dia de vida,fase considerada de blastocisto. As clulas internas do blastocisto sopluripotentes enquanto as clulas da membrana externa destinam-se aproduo da placenta e as membranas embrionrias.UnipotentesAquelas clulas que se diferenciam em um nico tecido.Constitui um mistrio para os cientistas a ordem ou comando quedetermina no embrio humano que uma clula-troncopluripotente se diferencie em determinado tecido especfico, comofgado, osso, sangue etc. 6. Porm em laboratrio, existem substncias ou fatores dediferenciao que quando so colocadas em culturas de clulas-tronco invitro, determinam que elas se diferenciem no tecido esperado. Umestudo est sendo desenvolvido pela USP para averiguar o resultado docontato de uma clula-tronco com um tecido diferenciado, cujo objetivo observar se a clula-tronco ir transformar-se no mesmo tecido comque est tendo contato. As clulas-tronco da pesquisa foram retiradas decordo umbilical.Oligotentes:aquelas celulas que se diferenciam em poucos tecidos 7. Quanto a sua natureza, podem ser:Adultas, extradas dos diversos tecidos humanos, tais como,medula ssea, sangue, fgado, cordo umbilical, placenta etc. (estas duasltimas so consideradas clulas adultas, haja vista a sua limitao dediferenciao). Nos tecidos adultos tambm so encontradas clulas-tronco,como medula ssea, sistema nervoso e epitlio. Entretanto,estudos demonstram que a sua capacidade de diferenciao sejalimitada e que a maioria dos tecidos humanos no podem ser obtidas apartir delas.Embrionrias, s podem ser encontradas nos embries humanose so classificadas como totipotentes ou pluripotentes, dado seu altopoder de diferenciao. Estes embries descartados (inviveis para aimplantao) podem ser encontrados nas clnicas de reproduoassistida ou podem ser produzidos atravs da clonagem para finsteraputicos. 8. Limitaes ticas e jurdicas pesquisae manipulao:Pases:como Finlndia, Grcia, Sua, Holanda, Japo, Canad, Austrlia Coreia do Sul, Cingapura, China, Rssia, frica do Sul, EstadosUnidos, Mxico, Reino Unido e Israel fazem pesquisas com clulas-troncoe tm legislao especfica que regulamenta o uso desse tipo declulas.O Brasil foi o primeiro pas da Amrica Latina a aderir a pesquisascom clulas-tronco e de acordo com o artigo 5 da Lei deBiossegurana (Lei n11.105, de 24 de maro de 2005), permitida,para fins de pesquisa e terapia, a utilizao de clulas-troncoembrionrias obtidas de embries humanos produzidos porfertilizao in vitro e no utilizados no respectivo procedimento,atendidas as seguintes condies: 9. I sejam embries inviveis ou II sejam embries congeladosh 3 (trs) anos ou mais, na data da publicao desta Lei, ou que, jcongelados na data da publicao desta Lei, depois de completarem 3(trs) anos, contados a partir da data de congelamento.Algumas religies como a catlica e o espiritismo, alm degrupos antiaborto, so totalmente contra as pesquisas com clulas-troncoembrionriaspor considerarem o momento da concepo comosendo o incio da vida. Dessa forma, a destruio do embrio para aretirada das clulas-tronco visto como um aborto. 10. OPINIO DA IGREJA-As clulas-tronco adultas salvam vidas, as embrionrias no.A Igreja est aberta ao uso de clulas-tronco adultas, dada asua comprovada eficcia no mbito da medicina preventiva eem muitas terapias para salvar vidas, alm do fato de noapresentarem problemas ticos. Pelo contrrio, no existemnem sequer em fase de experimentao clnica terapiasque usem clulas-tronco embrionrias, porque estas soingovernveis e muitas vezes causam tumores. Alm disso, aIgreja as rejeita porque levam sempre destruio de vidashumanas nos primeiros estgios do seu desenvolvimento. 11. -Atualmente, as nicas perspectivas realistas deterapia celular no ser humano procedem de linhasde pesquisa com clulas-tronco adultas, que tm sedesenvolvido em muitos hospitais do mundo e queno envolvem questes ticas.-Neste compromisso a favor das clulas-troncoadultas, a Igreja, portanto, no parte de dogmas def, mas do interesse em proteger a vida mais frgile de acompanhar o caminho do progressotecnolgico para realizar o verdadeiro bem-estar dohomem. 12. Quais so os argumentos dos cientistas, do ponto de vista tico, paradefender o uso das clulas-tronco?1. Clulas tronco embrionrias possuem o atributo da pluripotncia,o que quer dizer que so capazes de originar qualquer tipo de clula doorganismo, exceto a clula da placenta.2. Sabe-se que 90% dos embries gerados em clnicas de fertilizao eque so inseridos em um tero, nas melhores condies, no geramvida.3. Embries de m qualidade, que no tm potencial de gerar umavida, mantm a capacidade de gerar linhagens de clulas-troncoembrionrias e, portanto, de gerar tecidos.4. Ampliao de clientes. A certeza de que clulas-tronco embrionriashumanas podem produzir clulas e rgos que so geneticamenteidnticos ao paciente ampliaria a lista de pacientes elegveis para talterapia. 13. As clulas-tronco podem ajudar na terapia de quais doenas? Como ostratamentos so feitos?-Cncer - para reconstruo dos tecidos;-Doenas do corao - para reposio do tecido isqumico com clulascardacas saudveis e novas;-Osteoporose - que repem o osso com clulas novas e fortes;-Doena de Parkinson - para reposio das clulas cerebrais produtoras dedopamina;-Diabetes - para infundir o pncreas com novas clulas produtoras de insulina;-Cegueira - para repor as clulas da retina;-Danos na medula espinhal - para reposio das clulas neurais da medulaespinal;-Doenas renais - para repor as clulas, tecidos ou mesmo o rim inteiro;-Doena de Alzheimer - clulas-tronco poderiam tornar-se parte da cura pelareposio e cura das clulas cerebrais;-Distrofia muscular - para reposio de tecido muscular e possivelmente,carreando genes que promovam a cura;-Osteoartrite - para ajudar o organismo a desenvolver nova cartilagem;-Doena pulmonar - para o crescimento de um novo tecido pulmonar.