CENTRIFUGAÇÃO
TÓPICOSConceitos gerais;Princípios físicos atuantes no processo;
Tubos e centrífugas;Cuidados básicos.
SEDIMENTAÇÃO
Conceitos gerais
CENTRIFUGAÇÃOA centrifugação é o princípio no qual se utiliza a força centrífuga para separar com mais rapidez componentes químicos que apresentam densidades distintas. +denso fica no fundo - denso à superfície
CentrífugaRecipiente cilíndrico que gira a alta velocidade criando um campo de força centrífuga que causa a sedimentação das partículas.
Força Centrífuga ou
Força Centrípeta???
FCRForça centrífuga relativa é gerada quando uma partícula ou conjunto de partículas é sujeito a um movimento circular, no qual as partículas tendem a se manter em uma trajetória retilínea.
FCRA intensidade da FCR aumenta com o quadrado da velocidade angular, sendo diretamente proporcional ao raio da circunferência descrita e á massa da partícula.
FCRRC
F
VA
RAIO
MAS
SA
FCR=1,12 R N2
•R é o raio de centrifugação, em mm;• N é a velocidade de centrifugação em rotações
por minuto (RPM).
A unidade de medida da FCR é o “g”, sendo 1g equivalente à aceleração da gravidade na superfície da terra
FCR
𝑟𝑝𝑚=√ 𝐹𝐶𝑅1,12 𝑥𝑟
Calculando RPM
http://insilico.ehu.es/mini_tools/rcf_rpm.php
http://www.hettweb.com/mobile-app
O valor do raio (R) deve ser medido de um ponto central da centrífuga até o fundo do tubo.
COEFICIENTE DE SEDIMENTAÇÃO
Svedberg- S Tempo
XDistância percorrida
pela molécula no tubo
SEDIMENTAÇÃO DAS PARTÍCULAS VARIA COM SUA
DENSIDADE
Densidade celular•Plasma – 1,026•Plaquetas – 1,058•Monócitos – 1,062•Linfócitos – 1,070•Basófilos – 1,075•Neutrófilos 1,082•Eosinófilos – 1,087•Hemácias – 1,060 a 1,100
TUBOS
(DOHAN et al., 2006)
PRP Citrato Sódico
PRFPlástico + SiO2
(DOHAN EHRENFEST; RASMUSSON; ALBREKTSSON, 2009)
(DOHAN et al., 2006b)
3000 RPM 10 min(400G)
(DOHAN et al., 2006b)
A-PRFVidro s/ aditivo
(GHANAATI et al., 2014)
2700 rpm, 12 minutes 1500 rpm, 14 minutes
NEUTRÓFILOS
PLAQUETAS
A-PRF
(GHANAATI et al., 2014)
I-PRFPlástico s/ aditivo
36 G
CENTRÍFUGAS
INTRALOCK CHOUKROUN
EBA 20033°
vibração 0,9-1m/s –
sem variação de
emperatura
Centribio 80-2bvibração 1,1-1,3m/s -
variação de temperatura + 3ºC
na câmara não na amostra
45º
PROTOCOLO FLACentrebio 80 2b1700/10 min 400G
PROTOCOLO FLLCentrebio 80 2b1000/5 min 150G
PLASMASolução aquosa Componentes de pequeno e elevado peso molecular (10%)
Proteínas plasmáticas (7%)Sais orgânicos (0.9%)Compostos orgânicos aminoácidos, vitaminas, hormônios e glicose
PLASMAA composição do plasma reflete a composição do líquido intersticial dos tecidos
Equilíbrio entre as proteínas do plasma e o líquido intersticial
FIBRINAProteína final da coagulação Polimerização do fibrinogênio (dependência da ativação das plaquetas)
Estável por um período de 7 a 14 dias
FIBRINARetenção dos elementos figurados sanguíneos
Matriz tridimensional para espraiamento celular
•Plaquetaso Coagulaçãoo Liberação de fatores de crescimentoo Adesão do fibrinogênio e desencadeamento
da formação da fibrina.•Leucócitos
o Liberação de Citocinaso Liberação de fatores de crescimentoo Fagocitoseo Regulação da inflamação e neoformação
tecidual
(DOHAN EHRENFEST; RASMUSSON; ALBREKTSSON, 2009)
FASES INFLAMATÓRIA E REPARADORA
•Agudao 20 – 48 horas – Sinais Flogísticos
•Crônica o Após 48 horas – Duradoura e assintomática
•Proliferativao Após 5º dia – Infiltração linfocitária, migração e
proliferação de linfócitos, apoptose de macrófagos
•Remodeladorao Ação de colagenases e rearranjo fibroso do tecido
conjuntivo
(DOHAN EHRENFEST et al., 2010)
NEUTRÓFILOS MONÓCITOSLINFÓCITOS
FAGOCITAR BACTÉRIAS E MICROORGANISMOSQUIMIOATRAÇÃO DE
FIBROBLASTOSMACRÓFAGOS
BMPs
(CIESLIK-BIELECKA et al., 2012)
(BROUGHTON; JANIS; ATTINGER, 2006)
(BROUGHTON; JANIS; ATTINGER, 2006)
(BROUGHTON; JANIS; ATTINGER, 2006)
(BROUGHTON; JANIS; ATTINGER, 2006)
(DOHAN EHRENFEST et al., 2009)
(KOBAYASHI et al., 2012)
(KOBAYASHI et al., 2012)
(CHOUKROUN et al., 2006)
(DOHAN EHRENFEST et al., 2010)
MONÓCITOS
MACRÓFAGOSBMPs
(KHISTE; NAIK TARI; TARI, 2013)
ESTIMULA PROLIFERAÇÃO DE
OSTEOBLASTOS
MELHORA A QUIMIOTAXIA DOS
OSTEOBLASTOS
EFEITOS QUIMIOTÁTICOS NOS FIBROBLASTOS PERIODONTAIS
(CHOUKROUN et al., 2006b)
(DOHAN EHRENFEST et al., 2010b)
4 semanas(KAZEMI et al., 2014)
16 semanas(KAZEMI et al., 2014)
24 semanas(KAZEMI et al., 2014)
(DOHAN EHRENFEST et al., 2009)
(LI et al., 2013)
ALTO TORQUE
XBAIXO TORQUE
(LEE et al., 2012)
(XUAN et al., 2014)
Consequências de erros nesta fase:centrifugação incompleta;dano a elementos celulares;hemólise e a perda de amostras.
Gerando novas coletas, elevando o custo e causando impacto negativo sobre a satisfação do cliente.
Força centrífuga relativa (RCF), também conhecida como força “g”;
Tempo de centrifugação;Tempo até a centrifugação e temperatura.
PARÂMETROS PARA UMA CENTRIFUGAÇÃO EFICAZ
TC4 a 10min
3 min
Manusear corretamente a centrífuga;Realizar manutenção preventiva e calibração;
Usar cubetas adequadas ao tamanho dos tubos, evitando a quebra ou o deslocamento e má separação da amostra;
CUIDADOS COM A CENTRÍFUGA
Balancear os tubos para minimizar o risco de quebra, de acordo com mesmo volume de aspiração, tubos de tamanhos iguais, tubos do mesmo material
Aguardar até que a centrífuga pare completamente antes de tentar retirar os tubos. Nunca parar a centrífuga com a mão. A brusca interrupção, além de hemólise, pode danificar o rotor.
Limpar com hipoclorito a 1%.
BROUGHTON, G.; JANIS, J. E.; ATTINGER, C. E. The basic science of wound healing. Plastic and reconstructive surgery, v. 117, n. 7 Suppl, p. 12S–34S, 2006.
CHOUKROUN, J. et al. Platelet-rich fibrin (PRF): A second-generation platelet concentrate. Part IV: Clinical effects on tissue healing. Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology, Oral Radiology and Endodontology, v. 101, n. 3, p. 56–60, 2006a.
CHOUKROUN, J. et al. Platelet-rich fibrin (PRF): A second-generation platelet concentrate. Part V: Histologic evaluations of PRF effects on bone allograft maturation in sinus lift. Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology, Oral Radiology and Endodontology, v. 101, n. 3, p. 299–303, 2006b.
CIESLIK-BIELECKA, A. et al. L-PRP/L-PRF in Esthetic Plastic Surgery, Regenerative Medicine of the Skin and Chronic Wounds. Current Pharmaceutical Biotechnology, v. 13, p. 1266–1277, 2012.
DOHAN EHRENFEST, D. M. et al. In vitro effects of Choukroun’s PRF (platelet-rich fibrin) on human gingival fibroblasts, dermal prekeratinocytes, preadipocytes, and maxillofacial osteoblasts in primary cultures. Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology, Oral Radiology and Endodontology, v. 108, n. 3, p. 341–352, 2009.
DOHAN EHRENFEST, D. M. et al. Three-dimensional architecture and cell composition of a Choukroun’s platelet-rich fibrin clot and membrane. The Journal of periodontology, v. 81, n. 4, p. 546–555, 2010a.
DOHAN EHRENFEST, D. M. et al. Choukroun’s platelet-rich fibrin (PRF) stimulates in vitro proliferation and differentiation of human oral bone mesenchymal stem cell in a dose-dependent way. Archives of Oral Biology, v. 55, n. 3, p. 185–194, 2010b.
DOHAN EHRENFEST, D. M.; RASMUSSON, L.; ALBREKTSSON, T. Classification of platelet concentrates: from pure platelet-rich plasma (P-PRP) to leucocyte- and platelet-rich fibrin (L-PRF). Trends in Biotechnology, v. 27, n. 3, p. 158–167, 2009.
DOHAN, D. M. et al. Platelet-rich fibrin ( PRF ): A second-generation platelet concentrate . Part I : Technological concepts and evolution. 2006a.
DOHAN, D. M. et al. Platelet-rich fibrin (PRF): A second-generation platelet concentrate. Part II: Platelet-related biologic features. Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology, Oral Radiology, and Endodontology, v. 101, n. 3, p. e45–e50, 2006b.
GHANAATI, S. et al. Advanced Platelet-Rich Fibrin: A New Concept for Cell-Based Tissue Engineering by Means of Inflammatory Cells. Journal of Oral Implantology, v. 40, n. 6, p. 679–689, 2014.
KAZEMI, D. et al. Effect of autologous platelet rich fibrin on the healing of experimental articular cartilage defects of the knee in an animal model. BioMed Research International, v. 2014, p. 8–10, 2014.
KHISTE, S. V.; NAIK TARI, R.; TARI, R. N. Platelet-Rich Fibrin as a Biofuel for Tissue Regeneration. ISRN Biomaterials, v. 2013, p. 1–6, 2013.
KOBAYASHI, M. et al. A proposed protocol for the standardized preparation of PRF membranes for clinical use. Biologicals, v. 40, n. 5, p. 323–329, 2012.
LEE, J. W. et al. Restoration of a peri-implant defect by platelet-rich fibrin. Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology and Oral Radiology, v. 113, n. 4, p. 459–463, 2012.
LI, Q. et al. Platelet-rich fibrin promotes periodontal regeneration and enhances alveolar bone augmentation. BioMed Research International, v. 2013, 2013.
XUAN, F. et al. A comparative study of the regenerative effect of sinus bone grafting with platelet-rich fibrin-mixed Bio-Oss?? and commercial fibrin-mixed Bio-Oss??: An experimental study. Journal of Cranio-Maxillofacial Surgery, v. 42, n. 4, p. e47–e50, 2014.
OBRIGADO