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  • 1Direito PenalQuestes CESPE/UNB

    Prof. Marcelo Daemon

    Bloco I - Aplicao da Lei Penal

    Bloco I - Aplicao da Lei Penal

    1) Prova: CESPE - 2012 - TC-DF - Auditor deControle ExternoSegundo os princpios que regem a lei penal notempo, a nova lei penal, independentemente deser mais ou menos benfica ao acusado, seraplicada aos fatos ocorridos a partir do momentode sua entrada em vigor, mas a lei revogada,desde que mais benfica ao acusado, continua aser aplicada a fato anterior, ou seja, a fatopraticado durante o perodo de sua vigncia.

    2) Prova: CESPE - 2012 - PC-CE - Inspetor dePolcia Civil

    Se o presidente do STF, em viagem oficial Itlia,for agredido por manifestante contrrio suapresena naquele pas, resultando-lhe ferimentosgraves, a essa hiptese aplicar-se- a lei penalbrasileira de forma incondicionada, com base noprincpio da universalidade, ou da justiauniversal.

    3) Prova: CESPE - 2012 - PC-CE - Inspetor dePolcia - Civil

    Aplica-se a novatio legis in mellius aos fatosanteriores, ainda que decididos por sentenacondenatria transitada em julgado, sem que hajaviolao regra constitucional da preservao dacoisa julgada.

  • 24) Prova: CESPE - 2008 - PC-TO - Delegado dePolcia

    Considere que um indivduo seja preso pelaprtica de determinado crime e, j na fase daexecuo penal, uma nova lei torne mais branda apena para aquele delito. Nessa situao, oindivduo cumprir a pena imposta na legislaoanterior, em face do princpio da irretroatividade dalei penal.

    5) Prova: CESPE - 2008 - PC-TO - Delegado dePolcia

    Na hiptese de o agente iniciar a prtica de umcrime permanente sob a vigncia de uma lei, vindoo delito a se prolongar no tempo at a entrada emvigor de nova legislao, aplica-se a ltima lei,mesmo que seja a mais severa.

    6) Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judicirio- Direito - rea Judiciria especficos

    Uma das funes do princpio da legalidade refere-se proibio de se realizar incriminaes vagas eindeterminadas, visto que, no preceito primrio do tipopenal incriminador, obrigatria a existncia dedefinio precisa da conduta proibida ou imposta,sendo vedada, com base em tal princpio, a criao detipos que contenham conceitos vagos e imprecisos.

    7) Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - AnalistaJudicirio - Direito - rea Judiciria - especficos

    Considere que um indivduo pratique dois crimes, emcontinuidade delitiva, sob a vigncia de uma lei, e,aps a entrada em vigor de outra lei, que passe aconsider-los hediondos, ele pratique mais trs crimesem continuidade delitiva. Nessa situao, de acordocom o Cdigo Penal, aplicar-se- a toda a sequnciade crimes a lei anterior, por ser mais benfica aoagente.

  • 38) Prova: CESPE - 2011 - TRE-ES - AnalistaJudicirio - rea Judiciria - Especficos

    A lei penal que beneficia o agente no apenasretroage para alcanar o fato praticado antes desua entrada em vigor, como tambm, emborarevogada, continua a reger o fato ocorrido aotempo de sua vigncia.

    9) Prova: CESPE - 2011 - TRE-ES - AnalistaJudicirio - rea Judiciria - Especficos

    Lugar do crime, para os efeitos de incidncia da leipenal brasileira, aquele onde foi praticada aao ou omisso, no todo ou em parte, bem comoaquele onde se produziu ou, no caso da tentativa,teria sido produzido o resultado.

    10) Prova: CESPE - 2011 - STM - AnalistaJudicirio - rea Judiciria - Especficos

    O direito penal brasileiro adotou expressamente ateoria absoluta de territorialidade quanto aplicao da lei penal, adotando a exclusividadeda lei brasileira e no reconhecendo a validez dalei penal de outro Estado.

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    Bloco II Teoria do Crime(Fato Tpico, Ilicitude, Culpabilidade e Punibilidade)

  • 4Bloco II Teoria do Crime(Fato Tpico, Ilicitude,Culpabilidade e Punibilidade):

    1) Prova: CESPE - 2009 - SEJUS-ES - AgentePenitencirio

    A tipicidade, elemento do fato tpico, acorrespondncia entre o fato praticado pelo agente e adescrio de cada espcie de infrao contida na leipenal incriminadora, de modo que, sem tipicidade, noh antijuridicidade penal, pois, comportadas asexcluses legais, todo fato tpico antijurdico.

    2)Prova: CESPE - 2009 - DPE-AL - DefensorPblico

    So elementos do fato tpico culposo: conduta,resultado involuntrio, nexo causal, tipicidade,ausncia de previso, quebra do dever de cuidadoobjetivo por meio da imprudncia, negligncia ouimpercia e previsibilidade subjetiva.

    3) Prova: CESPE - 2009 - DPE-AL - DefensorPblico

    Quanto punio do delito na modalidadetentada, o CP adotou a teoria subjetiva.

    4) Prova: CESPE - 2009 - DPE-AL - DefensorPblico

    Segundo a teoria da tipicidade conglobante, oordenamento jurdico deve ser considerado comoum bloco monoltico, de forma que, quando algumramo do direito permitir a prtica de uma condutaformalmente tpica, o fato ser consideradoatpico.

  • 55) Prova: CESPE - 2009 - DPE-ES - Defensor Pblico

    Considere a seguinte situao hipottica. Alberto,pretendendo matar Bruno, desferiu contra este um disparode arma de fogo, atingindo-o em regio letal. Bruno foiimediatamente socorrido e levado ao hospital. No segundodia de internao, Bruno morreu queimado em decorrnciade um incndio que assolou o nosocmio. Nessa situao,ocorreu uma causa relativamente independente, de formaque Alberto deve responder somente pelos atos praticadosantes do desastre ocorrido, ou seja, leso corporal.

    6) Prova: CESPE - 2009 - DPF - Agente daPolcia Federal

    So elementos do fato tpico: conduta, resultado,nexo de causalidade, tipicidade e culpabilidade, deforma que, ausente qualquer dos elementos, aconduta ser atpica para o direito penal, maspoder ser valorada pelos outros ramos do direito,podendo configurar, por exemplo, ilcitoadministrativo.

    7) Prova: CESPE - 2009 - DPE-AL - DefensorPblico

    Considere a seguinte situao hipottica. Antnio,com inteno homicida, envenenou Bruno, seudesafeto. Minutos aps o envenenamento, Antniojogou o que supunha ser o cadver de Bruno em umlago. No entanto, a vtima ainda se encontrava viva,ao contrrio do que imaginava Antnio, e veio afalecer por afogamento. Nessa situao, Antnio agiucom dolo de segundo grau, devendo responder porhomicdio doloso qualificado pelo emprego de veneno.

    9) Prova: CESPE - 2010 - DPE-BA - DefensorPblico

    Na tentativa perfeita, ou tentativa propriamentedita, o agente no consegue praticar todos os atosexecutrios necessrios consumao do crime,sendo o processo executrio interrompido porinterferncias externas, alheias vontade doagente.

  • 610) Prova: CESPE - 2004 - Polcia Federal - AgenteFederal da Polcia Federal - Nacional

    Marcelo, com inteno de matar, efetuou trs tiros emdireo a Rogrio. No entanto, acertou apenas umdeles. Logo em seguida, um policial que passava pelolocal levou Rogrio ao hospital, salvando-o da morte.Nessa situao, o crime praticado por Marcelo foitentado, sendo correto afirmar que houve adequaotpica mediata. Bottom of Form

    11) Prova: CESPE - 2008 - STF - AnalistaJudicirio - rea Judiciria

    Ocorre tentativa incruenta quando o agentedispara seis tiros em direo vtima sem, noentanto, causar qualquer leso na vtima ou emqualquer outra pessoa, por erro na execuo.

    12) Prova: CESPE - 2010 - ABIN - OFICIALTCNICO DE INTELIGNCIA - REA DEDIREITO

    A desistncia voluntria e o arrependimentoeficaz, espcies de tentativa abandonada ouqualificada, provocam a excluso da adequaotpica indireta, respondendo o autor pelos atos atento praticados, e no, pela tentativa do delitoque inicialmente se props a cometer.

    13) Prova: CESPE - 2010 - MPU - Analista -Processual

    No sistema penal brasileiro, o arrependimentoposterior, a desistncia voluntria e oarrependimento eficaz so causas obrigatrias dediminuio de pena, previstas na parte geral doCdigo Penal, exigindo-se, para sua incidncia,que o fato delituoso tenha sido cometido semviolncia ou grave ameaa pessoa.

  • 714) Prova: CESPE - 2010 - ABIN - OFICIALTCNICO DE INTELIGNCIA - REA DE DIREITO

    A natureza jurdica do arrependimento posterior decausa facultativa de reduo de pena, pois, noscrimes cometidos sem violncia ou grave ameaa pessoa, reparado o dano ou restituda a coisa, at orecebimento da denncia ou da queixa, por atovoluntrio do agente, a pena poder ser reduzida deum a dois teros.

    15) Prova: CESPE - 2011 - STM - AnalistaJudicirio - Execuo de Mandados -Especficos

    No ordenamento jurdico nacional, admitem-se, deforma expressa, as causas supralegais deexcluso de antijuridicidade.

    16) Prova: CESPE - 2010 - ABIN - OFICIALTCNICO DE INTELIGNCIA - REA DE DIREITO

    Alm das causas legais de excluso da ilicitudeprevistas na lei, h, ainda, as chamadas causassupralegais de excluso da ilicitude, verificadas, porexemplo, no caso de uma me furar a orelha de suafilha para a colocao de um brinco, a situao queconfigura um fato tpico, embora a genitora noresponda pelo delito de leso corporal, visto que atuaamparada pela excluso de ilicitude.

    17) Prova: CESPE - 2011 - STM - AnalistaJudicirio - rea Judiciria - Especficos

    Por expressa disposio legal, no h crimequando o agente pratica o fato no exerccioregular de direito ou em estrito cumprimento dedever legal.

  • 818) Prova: CESPE - 2010 - ABIN - OFICIALTCNICO DE INTELIGNCIA - REA DEDIREITO

    O estrito cumprimento do dever legal, causa deexcluso da ilicitude, consiste na realizao de umfato tpico por fora do desempenho de umaobrigao imposta diretamente pela lei, nocompreendendo a expresso dever legal aobrigao prevista em decreto ou regulamento.

    19) Prova: CESPE - 2010 - ABIN - OFICIALTCNICO DE INTELIGNCIA - REA DE DIREITOConsidere a seguinte situao hipottica. Ana estavapasseando com o seu co, da raa pitbull, quando,por descuido, o animal soltou-se da coleira e atacouuma criana. Um terceiro, que passava pelo local,com o intuito de salvar a vtima do ataque, atingiu oco com um pedao de madeira, o que causou amorte do animal. Nessa situao hipottica, ocorreu oque a doutrina denomina de estado de necessidadeagressivo.

    20) Prova: CESPE - 2010 - DPU - Defensor PblicoAcerca das causas excludentes da ilicitude, julgueo prximo item.

    A responsabilidade penal do agente nos casos deexcesso doloso ou culposo aplica-se s hipteses deestado de necessidade e legtima defesa, mas olegislador, expressamente, exclui tal responsabilidadeem casos de excesso decorrente do estritocumprimento de dever legal ou do exerccio regular dedireito.

    21) Prova: CESPE - 2008 - TJ-DF - AnalistaJudicirio - rea Judiciria - Execuo deMandados

    So causas que excluem a ilicitude do fato, nohavendo crime em conseqncia, o estado denecessidade, a legtima defesa, o estritocumprimento do dever legal e o exerccio regularde direito. Em tais casos, se houver excesso, osujeito ativo somente responder a ttulo de dolo.

  • 922) Prova: CESPE - 2009 - DPE-AL - Defensor Pblico

    Considere a seguinte situao hipottica. Clio chegouinconsciente e gravemente ferido emergncia de umhospital particular, tendo o chefe da equipe mdicadeterminado o imediato encaminhamento do paciente para sesubmeter a procedimento cirrgico, pois o risco de morte eraiminente. Luiz, irmo de Clio, expressamente desautorizou ainterveno cirrgica, uma vez que seria necessria arealizao de transfuso de sangue, fato que ia de encontroao credo religioso dos irmos. Nessa situao, oconsentimento de Luiz com relao interveno cirrgicaseria irrelevante, pois os profissionais mdicos estariamagindo no exerccio regular de direito.

    23) Prova: CESPE - 2009 - DPE-AL - DefensorPblico

    Quanto ao estado de necessidade, o CP brasileiroadotou a teoria da diferenciao, que s admite aincidncia da referida excludente de ilicitudequando o bem sacrificado for de menor valor queo protegido.

    24) Prova: CESPE - 2004 - Polcia Federal -Delegado de Polcia - Regional

    Para prenderem em flagrante pessoa acusada dehomicdio, policiais invadiram uma residncia emque entrara o acusado, danificando a porta deentrada e sem mandado de busca e apreenso.Nessa situao, os policiais no respondero pelocrime de dano, pois agiram em estritocumprimento do dever legal, que causaexcludente da ilicitude.

    25) Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista deControle Externo - Auditoria Governamental -Prova 1

    Arnaldo, lutador de boxe, agindo segundo asregras desse esporte, matou Ailton durante umaluta. Nesse caso, em razo da gravidade do fato,a violncia esportiva no ser causa de exclusodo crime.

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    26) Prova: CESPE - 2009 - DPF - Agente daPolcia Federal

    Para que se configure a legtima defesa, faz-senecessrio que a agresso sofrida pelo agenteseja antijurdica, contrria ao ordenamentojurdico, configurando, assim, um crime.

    27) Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Escrivo dePolcia - EspecficosAcerca do direito penal, julgue o itemsubsequente.A falta de conscincia da ilicitude, se inevitvel,exclui a culpabilidade.

    28) Prova: CESPE - 2011 - STM - AnalistaJudicirio - rea Judiciria - EspecficosAs causas legais de excluso da culpabilidade porinexigibilidade de conduta diversa incluem a estritaobedincia a ordem no manifestamente ilegal desuperior hierrquico. Caso o agente cumpraordem ilegal ou extrapole os limites que lhe foramdeterminados, a conduta culpvel.

    29) Prova: CESPE - 2008 - STJ - AnalistaJudicirio - rea JudiciriaDe acordo com parte da doutrina, a evoluo dateoria da culpabilidade fez que, nos dias atuais,no se exija mais a conscincia da ilicitude,contentando-se o direito com a conscinciaprofana do injusto, consubstanciada peloconhecimento da anti-sociedade, da imoralidade eda lesividade da conduta, conforme normas geraisde conduta e de princpios morais e ticos.

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    30) Prova: CESPE - 2009 - DPE-AL - DefensorPblicoPara a teoria limitada da culpabilidade, adotadapelo CP brasileiro, toda espcie de descriminanteputativa, seja sobre os limites autorizadores danorma, seja incidente sobre situao fticapressuposto de uma causa de justificao, sempre considerada erro de proibio.

    31) Prova: CESPE - 2004 - Polcia Federal -Delegado de Polcia - RegionalO sujeito ativo que pratica crime em face deembriaguez voluntria ou culposa responde pelocrime praticado. Adota-se, no caso, a teoria daconditio sine qua non para se imputar ao sujeitoativo a responsabilidade penal.

    32) Prova: CESPE - 2004 - Polcia Federal -Agente Federal da Polcia Federal - NacionalA coao fsica e a coao moral irresistveisafastam a prpria ao, no respondendo oagente pelo crime. Em tais casos, responder pelocrime o coator.

    33) Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de ControleExterno - Auditoria Governamental - Prova 1Ricardo, obrigado por Sandra, mediante ameaa dearma de fogo, a ingerir quantidade excessiva debebida alcolica, ficou completamente embriagado.Nessa hiptese, se Ricardo viesse a cometer umdelito, sua pena poderia ser reduzida em at 2/3, casoele fosse, ao tempo da ao, inteiramente incapaz deentender o carter ilcito do fato ou de determinar-sede acordo com esse entendimento.

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    34) Prova: CESPE - 2011 - TRE-ES - AnalistaJudicirio - rea Administrativa - EspecficosAbel, em completo estado de embriaguezproveniente de caso fortuito, cometeu delito deroubo, tendo sido comprovado que, ao tempo docrime, ele era inteiramente incapaz de entender ocarter ilcito do fato. Nessa situao, emboratenha praticado fato penalmente tpico e ilcito,Abel ficar isento de pena.

    35) Prova: CESPE - 2011 - STM - AnalistaJudicirio - Execuo de Mandados-Especficos

    Com relao ao direito penal, julgue os itens subsecutivos.

    Na ocorrncia de erro de proibio inevitvel, deste deve-se excluir a culpabilidade, em razo da falta de potencialconscincia da ilicitude, e, na ocorrncia de erro evitvel,deve-se, obrigatoriamente, atenuar a pena.

    36) Prova: CESPE - 2008 - STJ - AnalistaJudicirio - rea JudiciriaNa obedincia hierrquica, para que se configurea causa de excluso de culpabilidade, necessrio que exista dependncia funcional doexecutor da ordem dentro do servio pblico, deforma que no h que se falar, para fins deexcluso da culpabilidade, em relao hierrquicaentre particulares.

    37) Prova: CESPE - 2008 - TJ-DF - Analista Judicirio- rea Judiciria - Execuo de MandadosConsidere a seguinte situao hipottica. Raimundopraticou, em outubro de 2007, crime de furto mediantefraude. Dois meses aps a prtica do crime, laudopericial comprovou que, por doena mental, Raimundopassou a ser inteiramente incapaz de entender ocarter ilcito do fato, embora na data do delito nopossusse tal distrbio.Nessa situao, correto afirmar que a doenamental adquirida aps a prtica do crime isentaRaimundo de pena.

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    38) Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - AnalistaJudicirio - Direito - rea Judiciria - especficosNo direito penal, o critrio adotado para aferir ainimputabilidade do agente, como regra, obiopsicolgico.

    39) Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Escrivo dePolcia - EspecficosNos termos do Cdigo Penal, inimputvel aqueleque, por doena mental ou desenvolvimentomental incompleto ou retardado, era, ao tempo daao ou da omisso, inteiramente incapaz deentender o carter ilcito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    40) Prova: CESPE - 2009 - SEJUS-ES - AgentePenitencirioSuponha que um indivduo penalmente capaz, emestado de embriaguez completa, tenha praticadodeterminado crime, sendo, por consequncia,processado criminalmente por sua conduta. Nessasituao, esse indivduo deve ser absolvido, pois aebriez completa no momento do delito, por si s, suficiente para excluir a culpabilidade do agente.

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    Bloco III Teoria do Erro

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    Bloco III Teoria do Erro

    1) Prova: CESPE - 2011 - TRE-ES - AnalistaJudicirio - rea Judiciria Especficos

    Julgue os itens que se seguem, luz dosdispositivo do Cdigo Penal (CP).Erro de pessoa o mesmo que erro na execuoou aberratio ictus.

    02) Prova: CESPE - 2011 - TRE-ES - AnalistaJudicirio - rea Judiciria - Especficos

    O erro que recai sobre elemento constitutivo dotipo permissivo tambm conhecido comodescriminante putativa, embora nem todo errorelacionado a uma descriminante seja erro sobreelemento constitutivo do tipo permissivo.

    03) Prova: CESPE - 2009 - SEJUS-ES - AgentePenitencirio

    Suponha que Antnio, imputvel, dono de mercearia,com a inequvoca inteno de matar Juarez, tenhainduzido a erro Carla, imputvel e empregadadomstica de Juarez, vendendo a ela arsnico em vezde acar, que ela ministrou na alimentao deJuarez, provocando a morte deste. Nessa situao,Antnio deve ser responsvel pelo crime como autormediato, e a empregada domstica, Carla, deve terexcluda a ilicitude de sua conduta, incorrendo em errode tipo essencial.

    04) Prova: CESPE - 2010 - ABIN OFICIALTCNICO DE INTELIGNCIA - REA DEDIREITO

    Incorrendo o agente em erro de tipo essencialescusvel ou inescusvel, excluir-se- o dolo, maspermanecer a culpa caso haja previso culposapara o delito.

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    05)Prova: CESPE - 2004 - Polcia Federal Delegadode Polcia - NacionalO mdico Caio, por negligncia que consistiu emno perguntar ou pesquisar sobre eventual gravidezde paciente nessa condio, receita-lhe ummedicamento que provocou o aborto. Nessasituao, Caio agiu em erro de tipo vencvel, em quese exclui o dolo, ficando isento de pena, por noexistir aborto culposo.

    06)Prova: CESPE - 2008 - STF - Analista Judicirio -rea JudiciriaConsidere a seguinte situao hipottica. Lcio manteverelao sexual com Mrcia, aps conhec-la em uma boate,cujo acesso era proibido para menores de 18 anos, tendo elaafirmado a Lcio ter 19 anos de idade, plenamente compatvelcom sua compleio fsica. Nessa situao, constatadoposteriormente que Mrcia era menor de 14 anos, Lcio noser punido por crime de estupro, tendo em vista que ajurisprudncia do STF reconhece, no caso, o erro de proibio,que afasta a culpabilidade do agente.

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    Bloco IV Concurso de Pessoas

    Bloco IV Concurso de Pessoas

    1) Prova: CESPE - 2012 - Polcia Federal - Agente daPolcia FederalJulgue os itens a seguir com base no direito penal.

    No que diz respeito ao concurso de pessoas, o sistemapenal brasileiro adota a teoria monista, ou igualitria,mas de forma temperada, pois estabelece graus departicipao do agente de acordo com a suaculpabilidade, inclusive em relao autoria colateral ouacessria, configurada quando duas ou mais pessoasproduzem um evento tpico de modo independente umadas outras.

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    2) Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - AnalistaJudicirio - Direito - rea Judiciria -especficosConsidere que os indivduos Joo e Jos ambos com animus necani, mas umdesconhecendo a conduta do outro atiremcontra Francisco, e que a percia, na anlisedos atos, identifique que Jos seja oresponsvel pela morte de Francisco. Nessasituao hipottica, Jos responder porhomicdio consumado e Joo, por tentativa dehomicdio.

    3) Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Escrivode Polcia - EspecficosO concurso de pessoas, no sistema penalbrasileiro, adotou a teoria monstica, comtemperamentos, uma vez que estabelececertos graus de participao, em obedinciaao princpio da individualizao da pena.

    4) Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Delegado dePolcia - EspecficosQuanto ao concurso de pessoas, o direito penalbrasileiro acolhe a teoria monista, segundo a qualtodos os indivduos que colaboraram para a prticadelitiva devem, como regra geral, responder pelomesmo crime. Tal situao pode ser, todavia,afastada, por aplicao do princpio daintranscendncia das penas, para a hiptese legalem que um dos colaboradores tenha desejadoparticipar de delito menos grave, caso em quedever ser aplicada a pena deste.

    5) Prova: CESPE - 2010 - ABIN - OFICIALTCNICO DE INTELIGNCIA - REA DEDIREITOA teoria do domnio do fato aplicvel paraa delimitao de coautoria e participao,sendo coautor aquele que prestacontribuio independente e essencial prtica do delito, mas no obrigatoriamente sua execuo.

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    6) Prova: CESPE - 2010 - DPU - Defensor PblicoEm se tratando da chamada comunicabilidade decircunstncias, prevista no Cdigo Penalbrasileiro, as condies e circunstncias pessoaisque formam a elementar do injusto, tanto bsicocomo qualificado, comunicam-se dos autores aospartcipes e, de igual modo, as condies ecircunstncias pessoais dos partcipescomunicam-se aos autores.

    7) Prova: CESPE - 2008 - MPE-RR - Promotorde Justia

    Ocorre a co-autoria sucessiva quando, apsiniciada a conduta tpica por um nico agente,houver a adeso de um segundo agente empreitada criminosa, sendo que as condutaspraticadas por cada um, dentro de um critriode diviso de tarefas e unio de desgnios,devem ser capazes de interferir naconsumao da infrao penal.

    8) Prova: CESPE - 2008 - MPE-RR -Promotor de JustiaNa conivncia ou na participao negativa,no h a possibilidade de punio doagente, ao contrrio do que ocorre naparticipao por omisso, em que o agentepoder ser punido se no agir para evitar oresultado.

    9) Prova: CESPE - 2004 - Polcia Federal -Delegado de Polcia - RegionalDe acordo com o sistema adotado peloCdigo Penal, possvel impor aospartcipes da mesma atividade delituosapenas de intensidades desiguais.

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    10) Prova: CESPE - 2008 - STF - AnalistaJudicirio - rea JudiciriaEm caso de concurso de pessoas para aprtica de crime, se algum dos concorrentesparticipar apenas do crime menos grave,ser aplicada a ele a pena relativa a essecrime, mesmo que seja previsvel oresultado mais grave.

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    Bloco V - Dos Crimes Contra a Vida e Bloco V-A - Dos Crimes Contra a Honra

    Bloco V Dos crimes conta a vida1) Prova: CESPE - 2008 - PC-TO - Delegado dePolciaO Cdigo Penal brasileiro permite trs formas de

    abortamento legal: o denominado aborto teraputico,empregado para salvar a vida da gestante; o abortoeugnico, permitido para impedir a continuao dagravidez de fetos ou embries com gravesanomalias; e o aborto humanitrio, empregado nocaso de estupro.

    2) Prova: CESPE - 2008 - PC-TO - Delegado de PolciaConsidere a seguinte situao hipottica.

    Manoel, penalmente responsvel, instigou Joaquim prtica de suicdio, emprestando-lhe, ainda, um revlvermuniciado, com o qual Joaquim disparou contra o prpriopeito. Por circunstncias alheias vontade de ambos, oarmamento apresentou falhas e a munio no foideflagrada, no tendo resultado qualquer dano integridade fsica de Joaquim.

    Nessa situao, a conduta de Joaquim, por si s, noconstitui ilcito penal, mas Manoel responder portentativa de participao em suicdio.

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    3)Prova:CESPE-2011-PC-ES-Perito Criminal-Especficos

    Determinada me, sob influncia do estadopuerperal e com o auxlio de terceiro, matou o prpriofilho, logo aps o parto. Nessa situao,considerando que os dois agentes so maiores ecapazes e agiram com dolo, a me responder pelodelito de infanticdio; o terceiro, por homicdio.

    4) Prova: CESPE - 2011 - TRE-ES - AnalistaJudicirio - rea Administrativa - EspecficosTendo a casa invadida, Braz e toda a sua famlia ficaramrefns de um assaltante, que se rendeu, aps dois dias,aos policiais que participaram das negociaes para asua rendio. Quando estava sendo algemado, oassaltante sorriu ironicamente para Braz, que, sob odomnio de violenta emoo, sacou repentinamente apistola do coldre de um dos policiais e matou oassaltante. Nessa situao, a circunstncia em que Brazcometeu o delito de homicdio constitui causa de reduode pena.

    5) Prova: CESPE - 2010 - DPU - Defensor PblicoNo que se refere aos crimes contra a vida, s lesescorporais, aos crimes contra a honra e quelescontra a liberdade individual, julgue os seguintes

    itens.

    Em se tratando de homicdio, incompatvel odomnio de violenta emoo com o dolo eventual.

    6) Prova: CESPE - 2009 - DPE-AL - Defensor PblicoA premeditao, apesar de no ser consideradaqualificadora do delito de homicdio, pode serlevada em considerao para agravar a pena,funcionando como circunstncia judicial.

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    7) Prova: CESPE - 2010 - DPU - Defensor PblicoEm se tratando de homicdio, incompatvel o domnio de

    violenta emoo com o dolo eventual.So incompatveis o dolo eventual e a qualificadora prevista no inciso IVdo 2 do art. 121 do CP ( 2 Se o homicdio cometido: ... IV - traio, de emboscada ou mediante dissimulao ou outro recurso quedificulte ou torne impossvel a defesa do ofendido). Com base nesseentendimento, a 2 Turma deferiu habeas corpus impetrado em favor decondenado pena de recluso em regime integralmente fechado pelaprtica de homicdio qualificado descrito no artigo referido. Na espcie, opaciente fora pronunciado por dirigir veculo, em alta velocidade, e, aoavanar sobre a calada, atropelara casal de transeuntes, evadindo-sesem prestar socorro s vtimas. Concluiu-se pela ausncia do doloespecfico, imprescindvel configurao da citada qualificadora e, emconseqncia, determinou-se sua excluso da sentena condenatria.Precedente citado: HC 86163/SP (DJU de 3.2.2006). HC 95136/PR, rel.Min. Joaquim Barbosa, 1.3.2011. (HC-95136)

    8) Prova: CESPE - 2008 - OAB-SP - Exame de Ordem -3 - Primeira Fase

    Suponha que Brbara tenha se suicidado aps ter sidoinduzida e instigada por Mercedes. Nessa situaohipottica, segundo o CP, a pena de Mercedes serduplicada

    a) se ela deixar de prestar socorro imediato vtima.b) caso o crime tenha sido praticado por motivo egostico.c) se ela fugir para evitar priso em flagrante.d) caso o crime tenha resultado de inobservncia de regra

    tcnica de profisso, arte ou ofcio.

    9) Prova: CESPE - 2009 - TRE-MA - Analista Judicirio -rea Administrativa

    Maria Paula, sabendo que sua me apresentava problemas mentaisque retiravam dela a capacidade de discernimento e visando recebera herana decorrente de sua morte, induziu-a a cometer suicdio. Avtima atentou contra a prpria vida, vindo a experimentar lesescorporais de natureza grave que no a levaram morte.

    Nessa situao hipottica, Maria Paula cometeu o crime dea) tentativa de induzimento, instigao ou auxlio a suicdio.b) induzimento, instigao ou auxlio a suicdio, na forma consumada.c) leses corporais.d) tentativa de homicdio simples.e) tentativa de homicdio qualificado.

    10) Prova: CESPE - 2009 - PC-RN - Agente de PolciaManoel dirigia seu automvel em velocidade compatvel com a via pblica e

    utilizando as cautelas necessrias quando atropelou fatalmente umpedestre que, desejando cometer suicdio, se atirou contra seu veculo.Com relao a essa situao hipottica, assinale a opo correta.

    a) Manoel praticou homicdio culposo, uma vez que, ao dirigir veculoautomotor, o condutor assume o risco de produzir o resultado, nesse caso oatropelamento.

    b) Manoel praticou leso corporal seguida de morte, pois, ao dirigir, assumiu orisco de atropelar algum, mas, como no tinha inteno de matar, noresponde pelo resultado morte.

    c) Manoel praticou o crime de auxlio ao suicdio, posto que contribuiu para aconduta suicida da vtima.

    d) Manoel no praticou crime, posto que o fato no tpico, j que no agiucom dolo ou culpa em face da excludente de ilicitude.

    e) Manoel no praticou crime, na medida em que no houve previsibilidade naconduta da vtima.

  • 21

    Bloco V-A: Dos Crimes Contra a Honra

    1) Prova: CESPE - 2007 - DPU - Defensor PblicoA respeito dos procedimentos, julgue os seguintesitens.Com relao ao processo e julgamento dos crimes decalnia e injria, de competncia do juiz singular, opedido de explicaes deve ser ajuizado no juzo cvele tem natureza jurdica de medida preliminar,obrigatria propositura da ao penal.

    2) Prova: CESPE - 2010 - DPU - Defensor PblicoA veiculao de injria e(ou) difamao por meiode boletim de associao profissional configuracrime contra a honra, tipificado no Cdigo Penal.Nesse caso, no se trata de crime de imprensa,qualquer que tenha sido a data da prtica docrime.

    3) Prova: CESPE - 2009 - DPE-ES - Defensor PblicoConsidere a seguinte situao hipottica. Durante ojulgamento de um homicdio consumado, o assistentede acusao Paulo afirmou para os jurados que opromotor fora subornado pela famlia do ru para pedirsua absolvio. Nessa situao, Paulo no deveresponder por crime contra a honra, pois a ofensairrogada em juzo, na discusso da causa, pelaspartes e pelos procuradores, no constitui crimecontra a honra punvel.

    4) Prova: CESPE - 2005 - TRT-16R - AnalistaJudicirio - rea Judiciria - Execuo deMandadosDe acordo com o Cdigo Penal, a pessoa jurdicapode ser sujeito passivo do crime de difamao.

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    5) Prova: CESPE - 2008 - OAB-SP - Exame de Ordem - 3 -Primeira FaseAcerca dos crimes contra a honra, assinale a opo correta.a) Considere que Pedro pratique crime contra a honra de Jos,imputando-lhe, falsamente, fato definido como crime e queEduardo, sabendo falsa a imputao, a propale e divulgue.Nessa situao hipottica, Eduardo incorre na mesma pena dePedro.b) A imputao vaga, imprecisa ou indefinida de fatos ofensivos reputao caracteriza difamao.c) impunvel a calnia contra os mortos.d) No delito de injria, o juiz deve aplicar a pena ainda que oofendido, de forma reprovvel, tenha provocado diretamente ainjria.

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    Bloco VI Dos Crimes Contra o Patrimnio

    Bloco VI Dos Crimes Contra o Patrimnio1) Prova: CESPE - 2012 - PC-CE - Inspetor de Polcia -CivilAcerca de crime e sua tipicidade, julgue o item a seguir.Considere que Lcio, mediante o uso de faca do tipopeixeira, tenha constrangido Maria a entregar-lhe ovalor de R$ 2,50, sob a justificativa de estardesempregado e necessitar do dinheiro para pagar otransporte coletivo. Nesse caso, segundo entendimentodo STF quanto ao princpio da insignificncia, Lcio, seprocessado, dever ser absolvido por atipicidade daconduta.

    2) Prova: CESPE - 2008 - PC-TO - Delegado de PolciaConsidere a seguinte situao hipottica.Francisco, imputvel, realizou uma compra de produtosalimentcios em um supermercado e, desprovido de fundossuficientes no momento da compra, efetuou o pagamentocom um cheque de sua titularidade para apresentaofutura, quando imaginou poder cobrir o deficit. Apresentadoo ttulo ao banco na data acordada, no houvecompensao por insuficiente proviso de fundos.Nessa situao, o entendimento doutrinrio e ajurisprudncia dominantes no sentido de que, no tendohavido fraude do emitente, no se configura o crime deemisso de cheques sem fundos (estelionato).

  • 23

    3) Prova: CESPE - 2008 - PC-TO - Delegado de PolciaConsidere a seguinte situao hipottica.Joo entregou a Manoel certa quantia em dinheiro paraque, em prazo determinado, a entregasse a umaterceira pessoa. Ao fim do prazo, Manoel se apossou domontante, tendo se utilizado do dinheiro para gastospessoais.Nessa situao, a conduta de Manoel caracteriza ocrime de apropriao indbita.

    4) Prova: CESPE - 2008 - PC-TO - Delegado de PolciaO roubo nada mais do que um furto associado a

    outras figuras tpicas, como as originrias do empregode violncia ou grave ameaa.

    5) Prova: CESPE - 2007 - DPU - Defensor PblicoConforme a jurisprudncia dominante do STJ, a

    incidncia da majorante do emprego de arma defogo no roubo no prescinde da apreenso e dapercia para verificao de seu potencial lesivo.

    6) Prova: CESPE - 2007 - TJ-TO - JuizSuponha que Bernardo tenha subtrado, via Internet,valores da conta-corrente de titularidade de Andra,utilizando-se, para tanto, dos dados relativos a nmerode conta, agncia e senha bancria que obtivera aoacessar ilicitamente o computador da referida correntista.Nesse caso, Bernardo deve responder pelo crime de:

    a) furto simples.b) estelionato.c) apropriao indbita.d) furto mediante fraude.

  • 24

    7) Prova: CESPE - 2009 - TRE-MA - Analista Judicirio -rea AdministrativaCelso, desafeto de Arnaldo, proprietrio de uma agncia deveculos, mediante grave ameaa, visando obter indevidavantagem econmica, constrangeu Mrcia, estagiria daagncia, com 16 anos de idade, a lhe entregar documentoque poderia dar ensejo a processo criminal contra Arnaldo.Nessa situao hipottica, Celso cometeu o crime dea) extorso indireta.b) ameaa.c) extorso.d) exerccio arbitrrio das prprias razes.e) abuso de incapazes.

    8) Prova: CESPE - 2009 - PC-RN - Agente de PolciaNilo, do interior da penitenciria em que se encontra preso,

    ligou para Ctia e exigiu que a mesma comprasse determinadaquantidade de cartes para telefone celular sob pena de que seno o fizesse, mandaria matar seus filhos. Intimidada e comreceio de que as ameaas se concretizassem, Ctia cumpriu aexigncia. Na situao apresentada, Nilo praticou o crime dea) roubo.b) furto.c) extorso.d) apropriao indbita.e) estelionato.

    9) Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscpico Especficos.O furto privilegiado no se confunde com a aplicaodo princpio da bagatela, pois, ao contrrio do que sed nas hipteses de aplicao deste ltimo, no hexcluso da tipicidade, e mantm-se presentes oselementos do crime, ainda que a pena ao finalaplicada seja to somente de multa.

    10) Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Perito Papiloscpico - EspecficosNo crime de estelionato, a fraude, ou ardil, usadapelo agente para que a vtima, mantida em erro,entregue espontaneamente o bem, enquanto, nofurto mediante fraude, o ardil uma forma de reduzira vigilncia da vtima, para que o prprio agentesubtraia o bem mvel.

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    Bloco VII Crime do Funcionrio Pblico contra a Administrao Pblica

    Bloco VII Crime do Funcionrio Pblicocontra a Administrao Pblica1) Prova: CESPE - 2012 - TC-DF - Auditor de ControleExternoSe um funcionrio pblico se apropria de dinheiro oude qualquer outra utilidade que, no exerccio do cargo,recebeu por erro de outra pessoa, pratica o crimedenominado peculato por erro de outrem; se, noentanto, o erro daquele que entregou o dinheiro ouqualquer outra utilidade foi provocado dolosamentepelo prprio funcionrio que recebeu a coisa, o crimeser o de corrupo passiva.

    2) Prova: CESPE - 2012 - TC-DF - Auditor deControle ExternoO crime de prevaricao pode ser praticado porao ou por omisso; o delito de condescendnciacriminosa, apenas na modalidade omissiva. Oprimeiro exige o elemento subjetivo especial parasatisfazer interesse ou sentimento pessoal; osegundo exige o elemento subjetivo especial porindulgncia, ou seja, por tolerncia oucondescendncia

    3) Prova: CESPE - 2012 - PC-CE - Inspetor de Polcia- CivilEm relao aos crimes contra a administrao pblica,julgue o item abaixo.Praticar o crime de prevaricao a autoridadeadministrativa que, ao tomar conhecimento deirregularidades no servio pblico, no proceder suaapurao ou deixar de comunic-la autoridade quetiver competncia para promover os atos apuratrios.

  • 26

    4) Prova: CESPE - 2008 - OAB-SP - Exame de Ordem- 3 - Primeira FaseSegundo o Cdigo Penal (CP), aquele que patrocina,direta ou indiretamente, interesse privado perante aadministrao pblica, valendo-se da qualidade defuncionrio pblico, pratica o crime dea) prevaricao.b) condescendncia criminosa.c) trfico de influncia.d) advocacia administrativa.

    5) Prova: CESPE - 2008 - OAB-SP - Exame de Ordem - 2 -Primeira FaseA conduta de exigir, solicitar ou receber, para si ou paraoutrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da funoou antes de iniciar seu exerccio, mas em razo dela,vantagem indevida, para deixar de lanar ou cobrar tributoou contribuio social, ou para cobr-los parcialmente,corresponde aa) fato atpico.b) crime de concusso.c) crime de corrupo passiva.d) crime contra a ordem tributria.

    6) Prova: CESPE - 2008 - SEMAD-ARACAJU -Procurador Municipal

    No peculato doloso, se o sujeito ativo do delito repara o dano antes da sentena penal definitiva, fica extinta a sua punibilidade.

    7) Prova: CESPE - 2008 - SEMAD-ARACAJU -Procurador MunicipalConsidere que um funcionrio pblico competentepara tanto empregue, na cobrana de contribuiosocial devida, meio vexatrio, no-autorizado pelalei. Nessa situao, o funcionrio pratica crime deconcusso.

  • 27

    8) Prova: CESPE - 2008 - SEMAD-ARACAJU -Procurador MunicipalNo crime de advocacia administrativa, se ointeresse privado patrocinado pelo funcionriopblico, valendo-se de tal qualidade, perante aadministrao pblica, for ilegtimo, a pena maisgrave.

    9) Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - AnalistaJudicirio - Direito - rea Judiciria - especficosSe A, funcionrio pblico, na companhia de B, quesabe da qualidade funcional de A, retardar ato deseu ofcio, infringindo dever funcional, a pedido deterceiro, ambos respondero por prevaricao.

    10) Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - PeritoCriminal - EspecficosTelma, funcionria pblica, exigiu para si,indiretamente, fora do exerccio da funo, masem razo dela, vantagem indevida. Nessasituao, Telma cometeu o delito de corrupopassiva.

    11) Prova: CESPE - 2010 - ABIN - OFICIAL TCNICODE INTELIGNCIA - REA DE DIREITOO funcionrio que inserir ou facilitar, alterar ou excluirindevidamente dados corretos nos sistemasinformatizados ou bancos de dados da administraopblica com o fim de obter vantagem indevida para siou para outrem, ou para causar dano est sujeito apena de recluso de dois a doze anos, e multa,devendo, ainda, as penas ser aumentadas de umtero at a metade se a modificao ou alteraoresultar em dano para a administrao pblica ou parao administrado.

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    12) Prova: CESPE - 2010 - DETRAN-ES -AdvogadoO agente que permite, mediante emprstimo desenha pessoal, o acesso de pessoas noautorizadas a banco de dados da administraopblica pratica o delito de condescendnciacriminosa.

    13) Prova: CESPE - 2011 - STM - AnalistaJudicirio - rea Judiciria - EspecficosCaso o indivduo X, servidor pblico, aceitedinheiro oferecido pelo indivduo Y para retardar oandamento de processo que tramita na vara ondeX exerce suas funes, os dois devero responderpor corrupo passiva, em concurso de pessoas.

    14) Prova: CESPE - 2010 - AGU - AdministradorUm policial militar em servio, ao abordar um cidado,exigiu dele o pagamento de determinada soma emdinheiro, utilizando-se de violncia e ameaando-o desequestrar o seu filho. A vtima, ante o temor daameaa, cedeu s exigncias formuladas e entregouao policial a quantia exigida. Nessa situao, noobstante a prtica de crime pelo agente, no h quese falar em delito de concusso, pois inexiste nexocausal entre a funo pblica desempenhada pelopolicial e a ameaa proferida.

    15) Prova: CESPE - 2010 - AGU - AdministradorUm delegado de polcia, por desleixo e meraindolncia, omitiu-se na apurao de diversasocorrncias policiais sob sua responsabilidade,no cumprindo, pelos mesmos motivos, o prazode concluso de vrios procedimentos policiais emcurso. Nessa situao, a conduta do policialconstitui crime de prevaricao.

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    Bloco VIII Dos Crimes Contra a F Pblica

    Bloco VIII Dos Crimes Contra a F Pblica

    1) Prova: CESPE - 2012 - Polcia Federal - Agente daPolcia Federal

    Luiz, proprietrio da mercearia Pague Menos, foi preso emflagrante por policiais militares logo aps passar troco paracliente com cdulas falsas de moeda nacional de R$ 20,00e R$ 10,00. Os policiais ainda apreenderam, no caixa damercearia, 22 cdulas de R$ 20,00 e seis cdulas de R$10,00 falsas. Nessa situao, as aes praticadas por Luiz guardar e introduzir em circulao moeda falsa configuram crime nico.

    2) Prova: CESPE - 2012 - TC-DF - Auditor deControle Externo crime prprio, que somente pode ter comosujeito ativo o servidor pblico, falsificar, no todoou em parte, atestado ou certido, ou alterar o teorde certido ou atestado, para produzir prova defato que habilite algum a obter cargo pblico.

    3) Prova: CESPE - 2012 - TC-DF - Auditor deControle ExternoA falsificao de moeda e a falsificao dedocumento particular, bem como a falsidadeideolgica e a falsidade de atestado mdico, socrimes contra a f pblica. Os dois primeirosdizem respeito forma do objeto falsificado, que criado ou alterado materialmente pelo agente; osdois ltimos referem-se falsidade do contedoda declarao contida no documento, que,entretanto, materialmente verdadeiro.

  • 30

    4) Prova: CESPE - 2012 - PC-CE - Inspetor dePolcia - CivilConsidere que, em uma batida policial, umindivduo se atribua falsa identidade peranteautoridade policial com o intento de ocultar seusmaus antecedentes. Nessa situao, conformerecente deciso do STF, configurar-se- crime defalsa identidade, sem ofensa ao princpioconstitucional da autodefesa.

    5) Prova: CESPE - 2012 - PC-CE - Inspetor dePolcia - CivilSe um indivduo adquirir, gratuitamente,maquinismo para falsificar moedas e alcanar oseu intento, ento, nesse caso, ele responderpelo crime de moeda falsa em concurso com odelito de petrechos para falsificao de moeda.

    6) Prova: CESPE - 2008 - OAB-SP - Exame deOrdem - 2 - Primeira FaseAquele que omitir, em documento pblico ouparticular, declarao que dele devesse constar, ounele inserir ou fizer inserir declarao falsa ou diversada que devesse ser escrita, com o fim de prejudicardireito, criar obrigao ou alterar a verdade sobre fatojuridicamente relevante praticar o crime dea) falsificao de papis pblicos.b) falsificao do selo ou sinal pblico.c) falsidade ideolgica.d) falsificao de documento pblico.

    7) Prova: CESPE - 2008 - SEMAD-ARACAJU -Procurador MunicipalConsidere a seguinte situao hipottica.

    Ktia, proprietria de uma lanchonete, recebeu, deboa-f, uma moeda falsa. Aps constatar afalsidade da moeda, para no ficar no prejuzo,Ktia restituiu a moeda circulao. Nessasituao, a conduta de Ktia atpica, pois elarecebeu a moeda falsa de boa-f.

  • 31

    8) Prova: CESPE - 2008 - SEMAD-ARACAJU -Procurador MunicipalPratica o crime de uso de documento falso oagente que tem o mencionado documentoapreendido por autoridade incompetente

    9) Prova: CESPE - 2009 - SEAD-SE (FPH) -ProcuradorO direito penal no pune os atos meramentepreparatrios do crime, razo pela qual atpica aconduta de quem simplesmente guarda aparelhoespecialmente destinado falsificao de moedasem efetivamente praticar o delito.

    10) Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Delegado dePolcia - EspecficosEm crimes de moeda falsa, a jurisprudnciapredominante do STF no sentido de reconhecercomo bem penal tutelado no somente o valorcorrespondente expresso monetria contidanas cdulas ou moedas falsas, mas a f pblica, aqual pode ser definida como bem intangvel, quecorresponde, exatamente, confiana que apopulao deposita em sua moeda.

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    Bloco IX - Lei 8.072/90 Crimes Hediondos

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    Bloco IX - Lei 8.072/90 Crimes Hediondos1) Prova: CESPE - 2008 - OAB-SP - Exame de Ordem - 3 -

    Primeira Fase . Assinale a opo correta no que concerne legislao acerca de crimes hediondos.

    a) A nova Lei dos Crimes Hediondos prev, como requisitoobjetivo para a progresso de regime, o cumprimento de umsexto da pena caso o ru seja primrio.b) Em caso de sentena condenatria, o ru no poder apelarem liberdade, haja vista a gravidade dos crimes elencados nareferida legislao.

    c) previsto, para a priso temporria, nos crimeshediondos, o prazo, improrrogvel, de trinta dias.

    d) A nova Lei dos Crimes Hediondos afasta a obrigatoriedadede cumprimento de pena em regime integralmente fechado.

    Art. 2, 2- A progresso de regime, no caso dos condenadosaos crimes previstos neste artigo, dar-se- aps ocumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado forprimrio, e de 3/5 (trs quintos), se reincidente. (Redao dadapela Lei n 11.464, de 2007)Obs.: STF Smula Vinculante n 26 - Para efeito de progresso deregime no cumprimento de pena por crime hediondo, ou equiparado,o juzo da execuo observar a inconstitucionalidade do art. 2 daLei n. 8.072, de 25 de julho de 1990, sem prejuzo de avaliar se ocondenado preenche, ou no, os requisitos objetivos e subjetivos dobenefcio, podendo determinar, para tal fim, de modo fundamentado,a realizao de exame criminolgico.

    Art. 2 3o Em caso de sentena condenatria, o juizdecidir fundamentadamente se o ru poder apelar emliberdade.

    Art. 2 4o A priso temporria, sobre a qual dispe a Lei no7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstosneste artigo, ter o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogvel porigual perodo em caso de extrema e comprovadanecessidade. (Includo pela Lei n 11.464, de 2007)

  • 33

    2) Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Escrivo de Polcia -Especficos

    Com relao legislao especial, julgue o item a seguir.

    irrelevante a existncia, ou no, de fundamentao cautelarpara a priso em flagrante por crimes hediondos ouequiparados.

    3) Prova: CESPE - 2010 - DPE-BA - Defensor Pblico

    A causa especial de aumento de pena prevista na lei decrimes hediondos, com acrscimo de metade da pena,respeitado o limite superior de trinta anos de recluso, foirevogada em relao ao crime de estupro de vulnervel.

    Art. 9 As penas fixadas no art. 6 para os crimes capituladosnos arts. 157, 3, 158, 2, 159, caput e seus 1, 2 e 3,213, caput e sua combinao com o art. 223, caput epargrafo nico, 214 e sua combinao com o art. 223, capute pargrafo nico, todos do Cdigo Penal, so acrescidas demetade, respeitado o limite superior de trinta anos derecluso, estando a vtima em qualquer das hiptesesreferidas no art. 224 tambm do Cdigo Penal.

    Art. 224 - Presume-se a violncia, se a vtima: (Revogadopela L-12.015/2009)

    a) no maior de 14 (catorze) anos;

    b) alienada ou dbil mental, e o agente conhecia estacircunstncia;

    c) no pode, por qualquer outra causa, oferecer resistncia.

  • 34

    4) Prova: CESPE - 2009 - SEJUS-ES - Agente Penitencirio

    De acordo com a Lei n. 8.072/1990, so crimes hediondos,entre outros, o latrocnio, a extorso mediante sequestro, atortura, o trfico ilcito de drogas e o estupro.

    5) Prova: CESPE - 2008 - STJ - Analista Judicirio - reaJudiciria

    De acordo com a nova redao da Lei dos CrimesHediondos, a pena ser sempre cumprida em regimeinicialmente fechado, cabendo a progresso de regime apso cumprimento de dois quintos da pena, se o apenado forprimrio.

    6) Prova: CESPE - 2010 - TCE-BA - Procurador

    Considere que Jos, ru em diversas aes penais emandamento no momento da condenao, tenha sido condenadopor crime hediondo - Lei n. 8.072/1990 e alteraes - penadefinitiva de nove anos de recluso em regime fechado e multa.Nessa situao hipottica, considerada a simples hediondez dodelito em questo, de acordo com jurisprudncia prevalecenteno STJ e no STF, os processos penais em andamento devemser considerados maus antecedentes para fins de fixao dapena-base acima do mnimo legal, independentemente defundamentao especfica pelo juzo da condenao.

    Smula n. 444 STJ: vedada a utilizao de inquritospoliciais e aes penais em curso para agravar a pena-base.

  • 35

    7) Prova: CESPE - 2004 - Polcia Federal - Agente Federal daPolcia Federal - Nacional

    Adriano chefe de uma quadrilha que seqestrou um famosoartista e libertou-o vivo e sem qualquer ferimento, aps opagamento do resgate. Na situao descrita, Adriano praticoucrime hediondo, pois extorso mediante seqestro crimehediondo mesmo quando no qualificada por leso corporalou morte do seqestrado.

    Art. 1o So considerados hediondos os seguintes crimes,todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembrode 1940 - Cdigo Penal, consumados ou tentados:...

    IV - extorso mediante seqestro e na forma qualificada (art.159, caput, e l, 2 e 3)

    8) Prova: CESPE - 2008 - TJ-DF - Analista Judicirio - reaJudiciriaO crime de homicdio considerado hediondo quando praticadoem atividade tpica de grupo de extermnio, ainda que cometidopor um s agente, e quando for qualificado.Art. 1 So considerados hediondos os seguintes crimes, todostipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 -Cdigo Penal, consumados ou tentados:I - homicdio (art. 121), quando praticado em atividade tpica degrupo de extermnio, ainda que cometido por um s agente, ehomicdio qualificado (art. 121, 2o, I, II, III, IV e V);

    9) Prova: CESPE - 2009 - OAB - Exame de Ordem Unificado- 2 - Primeira Fase (Set/2009)

    Antnio, ru primrio, sofreu condenao j transitada emjulgado pela prtica do crime previsto no art. 273 do CP,consistente na falsificao de produto destinado a finsteraputicos, praticado em janeiro de 2009.

    Em face dessa situao hipottica e com base na legislaoe na jurisprudncia aplicveis ao caso, assinale a opocorreta.

  • 36

    a) Antnio cometeu crime hediondo e, portanto, no poderprogredir de regime.

    b) Antnio no cometeu crime hediondo e poder progredirde regime de pena privativa de liberdade aps o cumprimentode um sexto da pena, caso ostente bom comportamentocarcerrio comprovado pelo diretor do estabelecimentoprisional, mediante deciso fundamentada precedida demanifestao do MP e do defensor.

    c) Antnio cometeu crime hediondo, mas poder progredir deregime de pena privativa de liberdade aps o cumprimento deum sexto da pena, caso ostente bom comportamentocarcerrio comprovado pelo diretor do estabelecimentoprisional.

    d) Antnio cometeu crime hediondo, de forma que s poderprogredir de regime de pena privativa de liberdade aps ocumprimento de dois quintos da pena, caso atendidos osdemais requisitos legais.

    Art. 1 So considerados hediondos os seguintes crimes,todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembrode 1940 - Cdigo Penal, consumados ou tentados:

    VII-B - falsificao, corrupo, adulterao ou alterao deproduto destinado a fins teraputicos ou medicinais (art. 273,caput e 1o, 1o-A e 1o-B, com a redao dada pela Lei no9.677, de 2 de julho de 1998).

    10) Prova: CESPE - 2011 - PC-ES - Escrivo de Polcia -EspecficosSo considerados hediondos os crimes de estupro e atentadoviolento ao pudor praticados com violncia presumida.Art. 1 So considerados hediondos os seguintes crimes, todostipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 -Cdigo Penal, consumados ou tentados:V - estupro (art. 213, caput e 1o e 2o); (Redao dada pelaLei n 12.015, de 2009)VI - estupro de vulnervel (art. 217-A, caput e 1o, 2o, 3o e 4o);(Redao dada pela Lei n 12.015, de 2009)