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  • OS CLSSICOS DA SOCIOLOGIA : MARX, DURKHEIM E WEBER OS CLSSICOS DA SOCIOLOGIA : MARX, DURKHEIM E WEBER

  • No sculo XIX, trs pensadores desenvolveram teorias buscando

    explicar a sociedade capitalista: Karl Marx , Emile Durkheim que

    continuou o positivismo de Augusto Comte e Max Weber . Estes trs

    pensadores so denominados os clssicos da Sociologia.

    Os Clssicos da Sociologia

    1818 -1883 1858 -1917 1864 -1920

  • Os Clssicos da Sociologia

    Emile Durkheim

    (1857 1917)

    Max Weber

    (1864 1920)

    Karl Marx

    (1818 1883)

    Objeto da

    Sociologia Mtodo

    Classes Sociais

    Fato Social

    Ao Social

    Dialtica

    Explicao

    Compreenso

    Social

  • OS CLSSICOS DA

    SOCIOLOGIA

    EMILE DURKHEIM

    1857-1917

  • CONCEITOS BSICOS

    FATO SOCIAL COERAO SOCIAL

    CONSCINCIA COLETIVA

    DIVISO SOCIAL DO TRABALHO

    SOLIDARIEDADE MECNICA

    SOLIDARIEDADE ORGNICA DIREITO REPRESSIVO

    NORMAL E PATOLGICO DIREITO RESTITUTIVO

    SUICDIO ANOMIA

  • CONTEXTO HISTRICO

    Vivendo no perodo que vai da segunda metade do sculo XIX

    at o final da Primeira Guerra Mundial foi contemporneo dos

    acontecimentos significativos do perodo

    Inicio da III Republica na Frana

    O capitalismo

    consolidado e suas

    contradies

    Progresso tecnolgico

    Produtividade nas fbricas

    Comuna de Paris(1871)

    Sindicatos - Greves

  • Preocupa-se com o

    estabelecimento de

    uma nova ordem social

    Toda reforma social deve

    estar baseada no

    conhecimento prvio e

    cientfico da sociedade e

    no numa ao poltica

    Com amplo conhecimento

    das Cincias Naturais,

    passa a ver a sociedade

    como um imenso corpo

    biolgico.

    CONTEXTO HISTRICO

    Procurou conhecer a

    sociedade

    cientificamente com

    racionalidade, para que

    a cincia pudesse

    resolver as questes

    sociais

  • 1contribuio

    As Regras do Mtodo Sociolgico

    A preocupao

    em estabelecer

    para a Sociologia

    Objeto

    Metodo

    Fato

    Social

    Explicao

  • Fato

    Social

    Fato social toda maneira de fazer, fixa ou

    no,suscetvel de exercer sobre o indivduo uma

    coao exterior;ou ainda, que geral no conjunto de

    cada sociedade tendo ao mesmo tempo existncia

    prpria, independente de suas manifestaes

    individuais.

    Fato social consiste em coletivas de

    pensar, sentir e agir, exteriores ao indivduo e

    dotadas de um poder de coero em virtude do

    qual se lhe

  • CARACTERSTICAS

    DO FATO SOCIAL

    GENERALIDADE

    EXTERIORIDADE

    COERCITIVIDADE

    por ser coletivo e estar

    presente em toda a

    sociedade

    por se apresentar fora do

    individuo

    por exercer uma

    fora sobre o

    individuo, obrigando-

    o a se conformar com

    as maneiras de pensar,

    sentir e agir,

  • Independente de qualquer

    filosofia, visando apenas o

    principio da causalidade

    Garantia da objetividade

    Um fato social s pode ser

    explicado por outro fato social

    Caractersticas

    do mtodo

    MTODO

  • MTODO

    Os fatos sociais devem ser

    tratados como coisas

    Regra

    fundamental

  • A explicao cientfica exige que o pesquisador mantenha

    certa distncia e neutralidade em relao ao fato a ser

    estudado.

    O socilogo deve deixar de lado suas pr-noes, isto ,

    seus valores e sentimento pessoais. No pode haver

    envolvimento afetivo ou interferncia do sujeito em

    relao ao objeto.

    Enfatiza a posio de neutralidade e objetividade que o

    pesquisador deve ter em relao sociedade: deve

    descrever a realidade social sem deixar que suas idias e

    opinies interfiram na observao dos fatos sociais

    MTODO

  • CONSCINCIA COLETIVA

    Trata-se da idia do que seja o psquico social.

    A conscincia coletiva objetiva (no vem de uma s pessoa),

    exterior ( o que a sociedade pensa), age de uma forma coercitiva.

    A conscincia coletiva manifesta-se nos sistemas jurdicos, nos

    cdigos legais, na arte, na religio, nas crenas, nos modos de

    sentir, nas aes humanas. Existe difundida na sociedade e

    interiorizada pelos indivduos.

    , de certo modo a moral vigente da sociedade.

    Para Durkheim, a sociedade mais do que a soma dos

    indivduos e o todo (a sociedade) prevalece sobre as partes(os

    indivduos).

  • 2

    contribuio

    A preocupao em

    estabelecer normas que

    justifiquem a manuteno da

    sociedade capitalista

    A Diviso do Trabalho Social

  • Em sua obra A Diviso do Trabalho Social procura

    compreender as repercusses da diviso do trabalho

    e do aumento do individualismo na integrao social.

    Durkheim tenta entender o funcionamento da

    sociedade da mesma forma que a Biologia entende o

    funcionamento de um corpo. Cada indivduo tem uma

    funo a cumprir que importante para o

    funcionamento de todo o corpo social.

    A Diviso do Trabalho Social

  • Da o efeito mais importante da diviso do trabalho

    no o seu aspecto econmico (aumento de

    produtividade) mas a integrao e a unio entre os

    membros, que Durkheim denomina

    SOLIDARIEDADE.

    Quanto mais for especializada sua atividade, mais o membro

    de uma sociedade passa a depender dos outros membros.

    Diviso Social do trabalho vem a ser a especializao

    de funes entre os indivduos de uma sociedade.

    A Diviso do Trabalho Social

  • SOLIDARIEDADE SOCIAL

  • SOCIEDADE PRE-CAPITALISTA SOCIEDADE CAPITALISTA

    Tradicional

    No diversificada

    Pr-industrial

    Semelhanas de funes:

    unio

    Simples

    Pouca diviso do trabalho

    Solidariedade mecnica

    Moderna

    Diversificada

    Industrial

    Especializao de funes:

    dependncia

    Complexa

    Muita diviso do trabalho

    Solidariedade orgnica

    Causa da coeso social :

    Solidariedade

    Causa da coeso social :

    Solidariedade

  • Solidariedade

    Mecnica

    Diviso do trabalho pouco desenvolvida

    No havia um grande nmero de

    especializaes

    As pessoas se uniam no porque

    dependiam do trabalho das outras

    Todos tinham a mesma religio, as

    mesmas tradies, os mesmos

    sentimentos, os mesmos valores

    A conscincia coletiva era forte e pesava

    sobre o comportamento de todos.

    Predominava o Direito Repressivo (Penal)

    pois o crime feria os sentimentos

    coletivos.

  • Solidariedade

    Orgnica

    H diviso de trabalho porque h mais

    especializao de funes..

    O que une as pessoas a

    interdependncia das funes sociais.

    A conscincia coletiva fraca pois difusa,

    difundindo-se pelas diversas instituies

    Predomina o Direito Restitutivo (Civil) , pois a

    funo do Direito mais do que punir o

    criminoso, restabelecer a ordem que foi

    violada.

  • FATO PATOLGICO E ANOMIA

    O crescente desenvolvimento da industria e da

    tecnologia faz com que Durkheim tivesse uma

    viso otimista sobre o futuro do capitalismo.

    O capitalismo uma sociedade perfeita, pois a maior

    diviso de trabalho aumenta a especializao de funes

    que aumenta a dependncia, tendo maior solidariedade.

    Como explicar os problemas sociais, tais como favela,

    criminalidade, suicdio, fome, misria, poluio,

    desemprego?

    A crise da sociedade moral. Ou as normas esto

    falhando (fato patolgico) ou h ausncia de

    normas (anomia)

  • A sociedade, como todo organismo, apresenta estados normais e

    patolgicos, saudveis e doentios.

    Fato

    Social

    Normal

    quando se encontra generalizado na

    sociedade ou desempenha alguma

    funo social importante.

    Fato Social

    Patololgico

    aquele que se encontra fora dos limites

    permitidos pela ordem social e pela

    moral vigente

  • Para Durkheim, um fenmeno quando agride os preceitos

    morais, pode ser considerado normal desde que encontrado

    na sociedade de forma generalizada e desde que no

    coloque em risco a integrao social..

    Considerou o crime um

    fato social normal porque

    encontrado em todas

    as sociedades e serve de

    parmetro para a

    sociedade. Se o crime

    pe em risco a

    integrao social

    considerado patolgico

  • ANOMIA

    Carncia de regulamentao social, ausncia de

    regras sociais. As crises econmicas e conflitos

    capital-trabalho se devem a uma situao de

    anomia.

    Atribui essa crise moral s mudanas rpidas

    ocorridas na sociedade no final do sculo XIX e

    ao descompasso entre o avano material e as

    normas morais e jurdicas.

    Ao estudar o suicidio, refere-se ao suicdio

    anmico que acontece devido ao

    enfraquecimento das regras morais.

    Tal estado de anomia se deve prpria sociedade

    que apresenta uma situao de desregramento

    levando os indivduos a perderem a noo dos

    fins individuais e dos limites

  • ANOMIA EM DURKHEIM

    Aparece na anlise que Durkheim faz do suicdio: as

    causas do suicdio seriam sociais, dependendo do maior

    ou menor grau de coeso social.

  • Trs tipos de suicdio:

    EGOSTA Falta de integrao

    ALTRUSTA Excesso de

    integrao

    ANMICO Falta de limites e

    regras

  • OS CLSSICOS DA

    SOCIOLOGIA

    KARL MARX

    1818-1883

  • CONCEITOS BSICOS

    Socialismo Comunismo Dialtica

    Foras de Produo Relaes de Produo

    Infra-estrutura Super-estrutura

    Estado

    Classes sociais

    Ideologia

    Alienao Mercadoria

    Fetichismo da Mercadoria Fora de Trabalho

    Valor de Uso Valor de troca

    Mais-valia

  • 2.1 FONTES DO MARXISMO

    SOCIALISMO Movimento Operrio Francs

    Devido as conseqncias sociais da

    Revoluo, alguns pensadores propem uma

    nova maneira de conceber a sociedade e

    reivindicam a igualdade entre todos, no s do

    ponto de vista poltico, mas tambm quanto s

    condies sociais de vida

  • ECONOMIA POLTICA Economia Poltica Inglesa -

    Para Marx, a riqueza no resultado do

    trabalho de homens isolados

    (Individualismo) que buscam

    interesses particulares, mas sim do

    trabalho coletivo (coletivismo)

    Segundo Adam Smith a riqueza de uma

    nao o resultado de homens que

    buscam seus interesses: indivduo

    busca apenas o seu prprio ganho...

    Perseguindo os seus interesses promove

    os interesses da prpria

    2.2. FONTES DO MARXISMO

    Adam Smith

    1723 -1790

  • 2.3. FONTES DO MARXISMO

    DIALTICA Filosofia Clssica alem: Hegel

    DIA + LEGEIN : pensar o contrario

    Mtodo de apreenso da realidade

    Idealismo

    O real contraditrio,mutvel, em movimento

    Tese, anttese, sntese

    todo real racional

    todo racional real

    HEGEL

  • 2.3. FONTES DO MARXISMO

    DIALTICA MARX: Rompimento com o Idealismo

    e aplicada ao materialismo existente que

    As leis da dialtica so as leis do mundo material.

    A realidade social vista atravs de suas contradies.

    MATERIALISMO HISTRICO E DIALTICO

  • CARACTERSTICAS

    DA DIALTICA

    1. Tudo se relaciona (lei da ao recproca e

    da conexo universal)

    2. Tudo se transforma (lei da transformao

    universal e do desenvolvimento incessante)

    3. A mudana qualitativa

    4. A luta dos contrarios

  • PRESSUPOSTOS PARA O

    CONHECIMENTO DA SOCIEDADE

    Conceito de Homem

    Conceito de Histria

    Conceito de Trabalho

  • CONCEPO MARXISTA DE

    SOCIEDADE

    HOMEM ser de

    necessidades

    satisfao

    das

    necessidades

    produo de

    bens

    materiais

    produo de

    bens

    materiais

    TRABALHO

  • CONCEPO MARXISTA DE

    SOCIEDADE Relaes

    A ) com a Natureza Foras de Produo

    (instrumentos de

    produo)

    B ) dos Homens entre si Relaes de

    Produo ((((diviso do trabalho)

    modo de produo

    +

    Histria

    Capitalista Antigo Feudal

  • Foras de

    Produo

    O trabalho do homem, o trabalho do

    animal a servio do homem, a natureza, os

    instrumentos de produo. Toda

    capacidade humana de produzir.

    Relaes de

    Produo

    (materiais)

    So os modos especficos de

    organizao do trabalho e da

    propriedade, devido a diviso do

    trabalho. (sociais)

    Modo de

    Produo

    Cada poca histrica possui um

    conjunto de foras produtivas a que

    correspondem determinadas

    relaes de produo.

    INFRA-ESTRUTURA ECONMICA

  • 1. O duplo valor dos bens materiais

    Valor de uso

    Valor de troca

    homem

    necessidades

    satisfao

    produo de

    bens materiais

    valor dos bens Utilidade do bem material para o seu produtor

    Quando o bem produzido no tem valor de uso para o seu

    produtor e este o coloca no mercado para troca: MERCADORIA

    Toda mercadoria essencialmente valor de troca, mas tem

    embutido nela um valor de uso

  • A mercadoria

    O valor de uso

    o seu aspecto de utilidade que

    preenche alguma necessidade do

    homem

    Resume todas as suas qualidades

  • A mercadoria

    Valor de troca

    Se apresenta unicamente como uma

    relao quantitativa

    Quantidades diferenciadas de trabalho

    =

  • A mercadoria

    Todas as mercadorias so cristalizaes do trabalho gasto para

    produzi-las so a materializao do

    WUDEDOKRVRFLDO


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