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09/12/13
Seminário Regional Pró Convivência Familiar e Comunitária do Centro Oeste
Cuiabá/MT
“Boas práticas de atendimento direto”
Pontificia Universidade Católica de Goiás - Departamento de Psicologia Centro de Estudos, Pesquisa e Práticas Psicológicas
Área de Psicologia Social, Comunitária e Jurídica
Professora – Psi.Malú Mour, Ms.
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“Se podes olhar, vê. se podes ver, repara” José Saramago.
Criança na favela do Maruim em Natal. Foto: Canindé Soares
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Trajetória do trabalho com famílias
- Projeto de atendimento direto de crianças, adolescentes e famílias;
- Grupo de pais que cometeram violência; - Atendimento de famílias com dinâmicas
de violência na educação;- Pesquisa Projeto Elos-Parentais;- Educação de famílias em situações de
violência,
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Projeto Justiça Educativa de Famílias
- Este projeto decorre da pesquisa “Produções Subjetivas de Famílias em Litígio pela guarda dos filhos” (2009-2013), desenvolvida na PUC-GO e subvencionada pela Federação Internacional das Universidades Católicas (FIUC).
- Implantado em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, por meio do II Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania
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Implantação da Justiça Educativa de Famílias
- Funciona na Clínica-escola da PUC – Goiás;- Os grupos são formados a partir da adesão das
famílias encaminhadas pelo TJ-Goiás;- Os ex-cônjuges são orientados a participar, de,
pelo menos, 04 encontros e são consultados a respeito de sua disponibilidade ou não;
- Cada encontro tem uma duração média de duas horas;
- Acompanhado por psicologas e estagiários
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A Proposta metodológica
- Estudo qualitativo de configurações subjetivas de famílias em litígio pela guarda dos filhos (PERES, 2012)
- Metodologia de caráter dialógico ou debate e reflexão que orientem a educação do sujeito e lhe permitam um aprendizado de como gerar justiça para si e para o outro.
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Por que o grupo interfamiliar? - Primeiramente porque é constituído
de múltiplas subjetividades, o que tem representado para as famílias uma forma diferenciada de contato com o problema vivido por elas de diferentes formas.
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Por que o grupo interfamiliar?
Como um espaço aberto ao diálogo sobre as subjetividades, o grupo ajuda as famílias a se confrontarem nas suas diferenças e se posicionarem em relação a elas, de forma que possam emergir como sujeito do processo de constituição e desenvolvimento do litígio.
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O fortalecimento das famílias
- Desenvolver com as famílias atendidas no projeto de justiça educativa um espaço de diálogo e de reflexão sobre suas relações com esses conceitos e sobre as suas potencialidades para repensá-los e para transformarem o cenário emocional do litígio.
- Desenvolver a consciência de sua capacidade de mudar esse processo com suas praticas e ações
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Um exemplo...emoções contraditórias
“quem resolve o conflito é a justiça” e de que é assim que se isentam da tarefa de se confrontarem consigo mesmos e com os desdobramentos de suas produções
emocionais contraditórias.
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Os processos de produção
- Na justiça educativa o foco é nos processos de produção de novos sentidos subjetivos do litígio por meio do diálogo e da reflexão das famílias sobre ele, em interlocução com os educadores que se prestam não a controlar e a prescrever ou a apaziguar,mas a ouvir, perguntar, reconhecer e, principalmente, desafiar e convocar as famílias à reflexão.
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Os resultados - A possibilidade de desenvolver o novo modelo teórico o da subjetividade (Gonzalez Rey) e consequentemente, a sua metodologia construtivo-interpretativa;
- Na possibilidade das famílias em litígio se desenvolverem ao se envolverem ativamente no seu processo de educação na situação vivenciada;
- E sem se submeterem a prescrições ideológicas, psicológicas e judiciais, elas poderão se mobilizar cognitiva e emocionalmente para isso.
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Dialogar, refletir e compreender
- O sentimento da falta de comunicação afetiva entre pais e filhos é um indicador de processos de produção de violência intrafamiliar na situação do litígio. Chamo a atenção para a importância da justiça educativa como um espaço de inserção das crianças como sujeitos capazes de dialogar sobre o problema, de participarem ativamente no sistema comunicativo da família.
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Taslima Akhter, Bangladesh - 25 de abril de 2013.
“A palavra é a maior obra civilizatória construída pela humanidade, mas são os atos que salvam o mundo” (Cida Alves).
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Obrigada! mariamourapaz@gmail