Documento Técnico
de Aplicação
CÓDIGO REFª
DTA-SPB002
Página:
1 de 25 REVISÃO 04
DATA 07-05-2013
SECIL PREBETÃO – Prefabricados de Betão, S.A. SEDE: Rua 4 de Outubro, n.º 118 2870-622 ALTO ESTANQUEIRO – JARDIA Tel: (+351) 21 232 69 00 Fax: (+351) 21 231 82 48 e-mail: [email protected] www.secilprebetao.pt
PREMOLDE - LAP PAVIMENTOS
FLOORS
PLANCHERS Pavimentos Aligeirados de Pranchas
Alveolares de betão Pré-esforçado
DOCUMENTO TÉCNICO DE APLICAÇÃO – DTA
DTA-SPB002
NOTAS PRÉVIAS:
1. ESTE DOCUMENTO ESTABELECE OS PROCEDIMENTOS DE CÁLCULO PARA DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES RESISTENTES DA
GAMA DE PAVIMENTOS ALIGEIRADOS DE PRANCHAS ALVEOLARES DE BETÃO PRÉ-ESFORÇADO PRODUZIDOS PELA SECIL PREBETÃO
S.A.. SÃO CUMPRIDAS AS DISPOSIÇÕES NORMATIVAS NACIONAIS E EUROPEIAS.
2. OS MATERIAIS CONSTITUINTES (CONSTITUINTES DO BETÃO E AÇO) TIDOS EM CONTA NOS CÁLCULOS EFECTUADOS, CUJAS
PROPRIEDADES ASSISTEM OS RESULTADOS OBTIDOS, SÃO OS QUE ESTÃO EM UTILIZAÇÃO NO PERÍODO DA ELABORAÇÃO DO
PRESENTE DOCUMENTO, TENDO QUE SER ALVO DE ANÁLISE NO CASO DE ALTERAÇÕES SIGNIFICATIVAS DAS SUAS PROPRIEDADES,
ORIGINANDO NOVO CÁLCULO.
DTA-SPB002 – Pavimentos aligeirados de pranchas prefabricadas de betão pré-esforçado
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ÍNDICE GERAL
1. Descrição dos pavimentos ............................................................................................................ 4
1.1 Introdução ................................................................................................................................ 4
1.2 Especificação do betão da LAP ................................................................................................. 4
1.3 Betão de solidarização.............................................................................................................. 6
1.4 Betão complementar ................................................................................................................ 6
1.5 Especificação do aço ................................................................................................................. 6
2. Campo de aplicação ..................................................................................................................... 8
3. Processo de fabrico ...................................................................................................................... 8
4. Identificação do produto ............................................................................................................10
5. Características dos pavimentos ..................................................... Error! Bookmark not defined.
5.1 Características superficiais .....................................................................................................11
5.2 Características mecânicas ......................................................................................................11
5.3 Resistência e reacção ao fogo ................................................................................................11
5.4 Propriedades térmicas ...........................................................................................................13
5.5 Propriedades acústicas ...........................................................................................................13
6. Condições de manuseamento, acondicionamento e montagem ..............................................15
6.1 Manuseamento - Desmoldagem / Levantamento .................................................................15
6.2 Acondicionamento em fábrica, na carga e/ ou em obra ........................................................15
6.3 Movimentação/Montagem em fábrica e/ ou em obra ..........................................................16
7. Execução dos Pavimentos ..........................................................................................................17
8. Verificações e Condições de Emprego .......................................................................................18
8.1 Verificações geométricas .......................................................................................................18
8.2 Condições relativas à verificação da segurança estrutural ....................................................18
8.3 Condições de execução dos pavimentos ................................................................................19
Anexo A ..................................................................................................................................................22
Anexo B ...................................................................................................................................................25
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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 – Composição tipo de um pavimento composto por pranchas alveolares. .............................. 4
Figura 2 – Aspecto superficial rugoso. .................................................................................................. 11
Figura 3 – Colocação da lâmina de betão complementar. .................................................................... 11
Figura 4 – Quadro L.2 da NP EN 13369. ................................................................................................ 13
Figura 5 – Exemplo de empilhamento de pranchas alveolares............................................................. 15
Figura 6 – Condições de levantamento de pranchas. ........................................................................... 16
Figura 7 – Armadura de distribuição e emenda, betão de solidarização e betão complementar. ....... 25
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1 – Propriedades do betão nas fases correspondentes. ............................................................ 6
Quadro 2 – Propriedades dos aços utilizados. ........................................................................................ 7
Quadro 5 – Empilhamento máximo de pranchas em stock e em obra. ................................................ 15
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 – Propriedades das lajes alveolares e elementos de cálculo. [LAP15] ................................... 22
Tabela 2 – Propriedades das lajes alveolares e elementos de cálculo. [LAP20] ................................... 23
Tabela 3 – Propriedades das lajes alveolares e elementos de cálculo. [LAP25] ................................... 24
Tabela 4 – Elementos de medição. Betão de solidarização e betão complementar. ........................... 25
Tabela 5 – Elementos de medição. Armadura de distribuição. ............................................................ 25
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1. Descrição dos pavimentos
1.1 Introdução
O presente Documento de Aplicação (DTA002) de carácter geral, que é suportado pelo
respectivo Dossier Técnico (DT002) de carácter interno, define as características e
estabelece as condições de execução e de utilização do sistema de construção dos
pavimentos PREMOLDE-LAP, constituído por pranchas prefabricadas de betão pré-
esforçado e de betão complementar moldado em obra, do qual é detentora a SECIL
PREBETÃO – Prefabricados de betão, S.A. As pranchas alveolares são produzidas nas
fábricas de Montijo e Castelo Branco.
Os pavimentos PREMOLDE – LAP são constituídos por pranchas alveolares de betão pré-
esforçado, de secção vazada, dispostas lado a lado com justaposição dos bordos laterais
inferiores. Sobre as pranchas é colocada uma armadura de distribuição de malha ortogonal,
com a maior secção disposta perpendicularmente aos alvéolos. O espaço livre das juntas
longitudinais entre as pranchas pode ser betonado previamente ou conjuntamente com o
betão complementar ou lâmina de compressão (ver Figura 1).
Figura 1 – Composição tipo de um pavimento composto por pranchas alveolares.
O seu funcionamento estrutural é comparável ao de uma laje com armadura resistente
unidireccional, sendo indispensável, para que tal semelhança tenha validade, que se
assegure e mantenha a necessária aderência entre o betão de solidarização ou o betão
complementar.
As pranchas são prefabricadas, de betão pré-esforçado, com armadura constituída por fios
de aço aderentes. Apresentam uma largura de 1197 mm ≈ 1200 mm e espessura variável
de 154 mm a 348 mm.
1.2 Especificação do betão da LAP
O betão utilizado no fabrico das pranchas é constituído por cimento do tipo CEM II/A – L
42,5 R, agregados de origem calcária e plastificantes / superplastificantes.
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Os principais parâmetros na especificação do betão, de acordo com NP EN 206-1, NP EN
1168 e NP EN 13369, são os seguintes:
� Classe de resistência mínima do betão C30/37 (4.2.2.1 da EN 13369). Utiliza-se a
classe de resistência C35/45 para efeitos de cálculo, de modo a obter melhor
performance;
� Classe de exposição ambiental: Betão no interior de edifícios, com baixa humidade do
ar, a que corresponde um XC1;
� Mínima dosagem de cimento: C ≥ 260 kg/m3 (Para um XC1, segundo a NP EN 206-1
para agregados com Dmáx ≥ 20 mm). No entanto, como os agregados utilizados têm
Dmáx ≈ 12 mm, faz-se a conversão preconizada no ponto 5.3 da E464 LNEC, ou seja,
260 kg/m3 x 1,23 = 319,8 kg/m3 ≈ 320 kg/m3;
� Classe de teor de cloretos (betão pré-esforçado sem contacto com a água): Cl 0,20%;
� Recobrimento nominal dos fios de aço: 20 mm (Através dos quadros A1 e A2 da EN
13369 contabilizando a respectiva redução prevista na secção B.1 e B.2 da E464
LNEC).
cmínnom CC ∆+=
Em que:
nomC - recobrimento nominal;
mínC - recobrimento mínimo;
c∆ - tolerância do recobrimento = 10 mm.
Como é utilizado um C35/45 em vez do valor mínimo de C30/37, a especificação LNEC
E464, na secção B.2, permite-nos reduzir o recobrimento em 5 mm, ficando assim com um
recobrimento nominal de 20 mm.
� Máxima dimensão dos agregados: Dmáx. = 12 mm ;
� Razão A/C (água/cimento) ≤ 0,65;
� Classe de consistência: NA (Não Aplicável), trata-se betão semi-seco.
Devido às diversas fases por que passam as pranchas que irão formar o pavimento
([prancha] + [prancha + betão de solidarização] + [prancha + betão de solidarização + lâmina
de compressão]), foram consideradas as propriedades do betão de acordo com o indicado
no Quadro 1 .
Quadro A. 1
EN 13369
Quadro A.2
EN 13369
Cl. Exp. Ambiental:
XC1 C30/37 (mín)
Condição Ambiental
B C ≥ 15 mm
Agressividade Baixa Cnom
15 + 10 = 25 mm
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Quadro 1 – Propriedades do betão nas fases correspondentes.
1.3 Betão de solidarização
O betão de solidarização é aplicado nos espaços livres entre as pranchas (juntas) e deverá
ter consistência e máxima dimensão do agregado que permita o preenchimento fácil e
completo dos referidos espaços.
Este betão é de cimento Portland EN 197-1, com a dosagem mínima de 300 kg de cimento
por metro cúbico e as características da classe C20/25.
1.4 Betão complementar
O betão complementar é aplicado em camada contínua de espessura variável, incorporando
uma armadura de distribuição, e deverá ter consistência e máxima dimensão do agregado
que permita o preenchimento fácil e completo dos espaços entre as pranchas.
Este betão é de comento Portland EN 197-1, com a dosagem mínima de 300 kg de cimento
por metro cúbico e as características da classe C20/25.
1.5 Especificação do aço
Os fios de aço para pré-esforço utilizados são homologados pelo LNEC e estão de acordo a
EN 10138-4. De seguida exemplifica-se a terminologia de classificação dos fios de aço de
pré-esforço utilizados:
Y 1770 C 5 i Aço de pré-esforço
Tensão de rotura à tracção em MPa
Fio trefilado
Diâmetro nominal do fio
Indentado
Classe de betão γγγγc fk, cil
(MPa)
fk,
cubo
(MPa)
fcd
(MPa) fcm
(MPa) Ecm
(GPa) fctm
(MPa) fctk
(MPa) σrd
(MPa)
fctd
(MPa) fck
(MPa)
Betão da prancha (fase montagem obra) C35/45 1.5 35 45 23.3 43 34.08 3.21 2.25 0.37 1.50 45
Betão da lâmina complementar
C20/25 1.5 20 25 13.3 28 29.96 2.21 1.55 0.26 1.03 25
Betão da prancha (fase corte fábrica)
C25/30 1.5 25 30 16.6 33 31.48 2.56 1.80 0.30 1.20 30
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No Quadro 2 pode observar-se as principais características dos fios de aço utilizados.
Quadro 2 – Propriedades dos aços utilizados.
φ fpk (MPa) fp0,1k (MPa) Ecp (GPa) Classe relax. (%) Área fio (mm)
4 1770 1593.0 205 2 12.57
5 1770 1593.0 205 2 19.63
7 1670 1503.0 205 2 38.48
Em que:
φ – diâmetro dos fios de aço;
fpk – resistência de rotura à tracção (valor nominal);
fp0,1k – força limite convencional a 0,1% (valor mínimo característico referente ao quantilho
95%);
Ecp – módulo de elasticidade;
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2. Campo de aplicação
O campo de aplicação dos pavimentos PREMOLDE-LAP abrange os edifícios de habitação
e edifícios com ocupação e utilização semelhante.
A nível de projecto, na opção de executar uma solução de pavimento com ou sem camada
de betão complementar, dever-se-á ter conta que:
• A aplicação dos pavimentos constituídos por pranchas sem betão complementar, em
que a solidarização das pranchas entre si é assegurada exclusivamente por
aderência destas ao betão das juntas, deve ser limitada aos casos em que se
preveja que os esforços actuantes não irão pôr em risco essa solidarização;
• Os pavimentos constituídos por pranchas e betão complementar têm um
comportamento substancialmente melhor, nomeadamente no que diz respeito ao
comportamento sismico e à diminuição da frequência de aparecimento de
fendilhação na face inferior na zona das juntas.
Para além deste tipo de utlização os pavimentos PREMOLDE-LAP poderão ser utilizados na
realização de pontões ou de utilização semelhante, carecendo de estudo complementar
relativamente à actuação de acções de cargas concentradas ou de cargas dinâmicas.
3. Processo de fabrico
As pranchas são fabricadas em Montijo e Castelo Branco, por sistema mecanizado, sendo a
moldagem feita sem moldes fixos sobre uma plataforma de betão forrada com chapa
metálica, ao longo da qual se desloca um dispositivo mecânico de distribuição, moldagem
lateral e compactação do betão por vibração.
A fim de evitar a aderência da base das pranchas à superfície da plataforma, esta é
previamente humedecida com um produto líquido apropriado.
Os varões de aço são dispostos de acordo com o indicado no Anexo C e o pré-esforço é
aplicado individualmente a cada fio através de macaco hidráulico accionado electricamente.
Quando as resistências predefinidas são atingidas, o que geralmente acontece entre 1 a 3
dias após a moldagem das pranchas, é feita a relaxação gradual e simultânea do pré-
esforço dos fios às pranchas, por meio de sistema hidráulico.
Após esta operação as pranchas são cortadas nos comprimentos desejados e retiradas do
local de fabrico para depósito, com os devidos cuidados de transporte e armazenamento.
Nas instalações da fábrica de Montijo são utilizadas 3 pistas com 120 metros, a que
correspondem 144,00 m2/pista, na fábrica de Castelo Branco são utilizadas 2 pistas com 142
metros, a que correspondem 170,40 m2/pista.
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Durante o fabrico das pranchas, para além das condições já referidas relativamente às
características dos materiais a empregar e ao processo de produção, devem ainda ser
satisfeitas as seguintes condições específicas:
• Os valores da tensão de pré-esforço a aplicar nos macacos de pré-esforço são os
que constam no Dossier Técnico (DT002), constando também nos formulários de
registo de produção;
• Para o pré-esforço são utilizados fios de aço puxados individualmente até à sua
capacidade de tensionamento máxima, sendo ancorados com o auxílio de cunhas e
“barris” metálicos. A relaxação dos aços só é realizada depois de o betão ter
adquirido resistência à compressão igual a fcmín,p ≥ 25 MPa. Estes valores são
verificados através de ensaios à compressão sobre cubos de betão de acordo com a
NP EN 206 – 1.
NOTA: Por questões práticas de produção adopta-se o valor fcmín,p ≥ 25 MPa para todas
as pranchas.
Após o fabrico, as pranchas são sujeitas a verificações de controlo de qualidade em termos
dimensionais de acordo com a norma EN 1168, com o auxílio de formulários de controlo.
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4. Identificação do produto
Com base no Plano de Corte da mesa, é feita a marcação das pranchas, sendo que, é
optimizada a totalidade da pista.
Identificar o produto de acordo com as seguintes regras:
Exemplo 1 marcação:
• Secil Prebetão / Sigla da Fábrica;
• Tipo de produto;
• Comprimento;
• Data de fabrico;
SP / CB LAP T6 8.40 m 2012/09/24
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5. Características dos pavimentos
5.1 Características superficiais
Para ter em conta a ligação entre as pranchas e o betão complementar na verificação do
monolitismo do pavimento, sendo este constituído por pranchas de betão autoportantes e
camada de betão complementar (lâmina de compressão), considera-se a superfície das
pranchas como rugosa1, de modo a melhorar a ligação entre os dois betões (da prancha e
da lâmina complementar).
As superfícies laterais são multifacetadas, obtidas em moldes deslizantes ou por extrusão,
de modo a criar uma zona de vazio a ser preenchido na fase da colocação do betão
complementar promovendo desta forma a transmissão de esforços entre as pranchas
adjacentes.
Figura 2 – Aspecto superficial rugoso. Figura 3 – Colocação da lâmina de betão complementar.
5.2 Características mecânicas
A determinação dos valores que representam as características mecânicas dos pavimentos
foi efectuada com o auxílio de programas de desenho automático e de programas de cálculo
automático. O cálculo teve por base as propriedades mecânicas dos materiais constituintes
identificados em 1.
A determinação dos esforços resistentes foi feita de acordo com a regulamentação em vigor,
com as adaptações necessárias a este tipo de pavimentos.
Foram ainda determinados os valores do factor de rigidez, EI, para os diferentes
pavimentos, a utilizar na verificação dos Estados Limite de Utilização.
Nas tabelas do Anexo A, são fornecidos os valores das características mecânicas
necessários para a verificação da segurança aos diferentes estados limite.
5.3 Resistência e reacção ao fogo
• Resistência ao fogo
1 A rugosidade da face superior das pranchas é garantida no processo de fabrico com a criação de sulcos com
≥3,0mm de profundidade e afastamentos ≤400 mm, de acordo com a secção 6.25 da NP EN 1992-1-1.
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A solução estrutural corresponde a um pavimento com lâmina de betão complementar
estrutural colocado in situ. Não se considerando qualquer revestimento da face inferior da
prancha tem-se uma distância as do eixo da armadura à face mais próxima (inferior) de 25
mm. Tendo em consideração a tolerância de ± 5mm temos as,mín . de 20 mm. Assim, de
acordo com a Tabela G.1 do anexo G da EN 1168:2005+A2:2009 podemos classificá-las
com uma classe de resistência ao fogo REI 60.
No caso de se pretender uma resistência ao fogo superior à solução standard Secil
Prebetão, esta é possível mediante uma alteração do posicionamento dos aços na face
inferior, de forma a garantir os recobrimentos exigidos na tabela “Tabela G.1” do anexo G da
EN 1168:2005+A2:2009.
Caso as pranchas sejam utilizadas em pavimentos em que a face inferior é rebocada com
argamassas e/ou estuques a resistência ao fogo deverá ser calculada tendo em
consideração o tipo e a espessura do revestimento aplicado.
Pode-se considerar uma espessura equivalente de betão nos seguintes materiais:
• 1 cm de argamassa de cimento corresponde a 0,67 cm de betão;
• 1 cm de argamassa de vermiculite corresponde a 2,50 cm de betão;
• 1 cm de estuque de gesso comum corresponde a 2,50 cm de betão;
• 1 cm de lã de rocha corresponde a 2,50 cm de betão .
Sendo assim, e a título de exemplo, se aplicarmos 1 cm de estuque de gesso comum
corresponderá a 25 mm de betão, que adicionado a 20 mm do recobrimento da prancha em
betão, obtemos 45 mm, a que corresponde, de acordo com a Tabela G.1 do anexo G da EN
1168, a uma classe de resistência ao fogo de REI 120.
• Reacção ao fogo
A reacção ao fogo está dependente da percentagem de material orgânico presente no
betão. Os betões utilizados no fabrico das pranchas têm percentagens de material orgânico
inferior a 1% em massa e em volume pelo que, de acordo com a parte 4.3.4.4 – Reacção ao
Fogo da Norma NP EN 13369 podemos classificá-las como sendo da Classe A.1 (não
combustíveis).
As características da resistência e reacção ao fogo são evidenciadas nas Fichas Técnicas
de Produto.
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5.4 Propriedades térmicas
De acordo com 4.3.6. da EN 1168 a resistência térmica das pranchas é dada, de forma
simplificada por: ( ) )//(25,035,0 2 WattmKelvinhRc +×= . Em que h é a espessura total da
laje.
A condutibilidade térmica do betão para condições secas é obtida partir do Quadro L.2 da
NP EN 13369, considerando a massa volúmica do betão utilizado de aproximadamente
2400 kg/m3 e massa volúmica seca de aproximadamente 2300 kg/m3.
Figura 4 – Quadro L.2 da NP EN 13369.
λ10,seco – Condutibilidade térmica do betão em estado seco.
Para o caso das nossas lajes vem o seguinte:
( ) ( )
0,1
150/50
%9072.1%5052,1sec,10
==
===
c
PePo
µλ
5.5 Propriedades acústicas
O índice de isolamento sonoro a sons aéreos Rw, dos pavimentos acabados, incluindo os
revestimentos de piso e de tecto rigidamente ligados à laje, depende da sua massa, o que
permite que os valores de Rw possam, de um modo aproximado, ser estimados através da
“lei da massa”, embora esta “lei” se aplique geralmente a elementos homogéneos.
No caso de alguns destes pavimentos, a existência de alvéolos conduz a ligeiras reduções
dos valores de Rw, que serão tanto maiores quanto maior for o aligeiramento produzido
pelos alvéolos. Para os intervalos 35 dB ≤ Rw ≤ 45 dB deve prever-se uma contribuição da
transmissão marginal, que se traduz numa redução de 3 dB.
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Quanto ao índice de isolamento sonoro a sons de percussão, Ln,w depende, não só da laje,
como também dos revestimentos a adoptar. Para a determinação de Ln,w aplica-se a
invariante Rw + Ln,w = 120 dB retirando assim o valor de Ln,w , uma vez que, se conhece o
valor de Rw.
( )
+−=
t
RRw h
MMR
8
356log40
wwn RL −=120,
.
;
cmempavimentodoespessurah
pavimentodomassaM
t
R
−−
O valor Rw estimado para as pranchas simples (sem revestimento e sem betão
complementar) é de Rw = 48 Db, 50 dB e 52 dB, respectivamente para a LAP15, LAP20 e
LAP25.
Os valores calculados para cada pavimento são apresentados no Anexo A – Elementos de
cálculo.
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6. Condições de manuseamento, acondicionamento e montagem
6.1 Manuseamento - Desmoldagem / Levantamento
As peças, após o corte sobre as pistas, são levantadas e movimentadas, individualmente,
para o exterior da nave fabril através de um equipamento móvel, sobre carris com pinças
extensíveis com um afastamento máximo de 8,00 m, mantendo a “simetria” da carga, o que
permite movimentar lajes com comprimentos até aos 12,00 m.
6.2 Acondicionamento em fábrica, na carga e/ ou em obra
As pranchas deverão ser acondicionadas de forma empilhada, com uma altura máxima de
2,00 m, com utilização de barrotes de madeira a intercalar cada uma das pranchas os quais
deverão ser colocados a uma distância ≤ 0,50 m de cada um dos topos e a ½ vão se se
justificar. Ver Figura 5 e Quadro 5.
Figura 5 – Exemplo de empilhamento de pranchas alveolares.
Quadro 3 – Empilhamento máximo de pranchas em stock e em obra.
Espessura da prancha
(mm)
Número de pranchas por
pilha
15 6
20 5
25 4
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6.3 Movimentação/Montagem em fábrica e/ ou em obra
Na movimentação das pranchas podem-se utilizar vários tipos de equipamentos como sejam
empilhadores, pontes rolantes ou gruas. Com estes equipamentos devem utilizar-se
estruturas com garfos de posição fixa ou variável “estropos” ou em alternativa cabos ou
cintas, sendo que, qualquer que seja o processo utilizado há que ter em atenção:
a) Utilizar acessórios (cabos, correntes ou cintas) com a capacidade necessária à carga
a movimentar tendo em consideração a inclinação desses elementos relativamente à
vertical.
b) Pode-se utilizar como indicação e para ângulos dos cabos com a vertical ≤ 45º, o
seguinte critério: Capacidade de carga do cabo ≥ 2 x Peso da laje;
c) Os pontos de elevação (garfos, cabos, correntes ou cintas) deverão ser protegidos
nos contactos destes com as arestas das peças;
d) Os pontos de elevação deverão ser simétricos relativamente às peças a movimentar
e a distância desses pontos do topo deverá ser ≤ 50 cm.
e) Na montagem em obra deverá ser amarrada uma corda, a um dos pontos de
elevação, com o comprimento suficiente para que um operário possa assegurar,
desde um ponto fixo, a manobra / controlo desde o início da movimentação até ao
local de posicionamento final da laje na estrutura de apoio.
Figura 6 – Condições de levantamento de pranchas.
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7. Execução dos Pavimentos
A execução dos pavimentos em obra deve basear-se em projecto específico a elaborar em
cada obra.
Nos casos correntes, a execução dos pavimentos consta das operações seguidamente
referidas:
• Nivelamento dos apoios para o assentamento das pranchas;
• Assentamento das pranchas, dispostas paralelamente entre si e justapostas;
• Colocação da armadura de distribuição e da armadura sobre os apoios;
• Limpeza e humidificação das superfícies de contacto do betão das pranchas com o
betão colocado em obra, tendo o cuidado de assegurar o completo enchimento das
juntas e a aderência às faces expostas das pranchas assim como, de garantir, quando
previsto, a espessura da camada de betão acima das pranchas;
• Manutenção da humidade do betão colocado em obra, durante os primeiros dias do
endurecimento, por meio de rega ou de recobrimento conservado humedecido da
superfície betonada;
• Tratamento das juntas e da superfície inferior das pranchas em função do material de
revestimento a aplicar.
As características das pranchas e o seu peso implicam que o seu manuseamento e
colocação em obra sejam efectuados com equipamento de manobra apropriado.
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8. Verificações e Condições de Emprego
8.1 Verificações geométricas
Para além do referido em 1., após o fabrico, as pranchas devem ser verificadas em relação
aos seguintes aspectos:
• As superfícies exteriores não devem apresentar fendilhação, falhas de betão ou ocos de
betonagem;
• As superfícies superior e laterais das pranchas devem apresentar rugosidade de forma
a garantir uma boa ligação com os betões colocados em obra;
• O comprimento não deve diferir do valor previsto por diferenças superiores a 25 mm;
• A largura não deve desviar-se do valor nominal, apresentado no Anexo C, por
diferenças superiores a 5 mm;
• A altura não deve desviar-se do valor nominal, apresentado no Anexo C, por diferenças
superiores a -5 mm e a +10 mm, para pranchas com alturas iguais ou inferiores a 150
mm, e por diferenças superiores ou iguais a 250 mm. Para as pranchas com alturas
compreendidas entre 150 mm e 250 mm as diferenças são determinadas por
interpolação linear;
• As espessuras das almas não devem desviar-se dos respectivos valores nominais,
apresentados no Anexo C, por diferenças superiores a 10 mm. O somatório destas
espessuras não deve apresentar desvio superior a 20 mm;
• As espessuras dos banzos não devem desviar-se dos respectivos valores nominais,
apresentados no Anexo C, por diferenças superiores a -10 mm e a +15 mm;
• Os fios da armadura de pré-esforço não devem apresentar, relativamente à localização
prevista, desvios verticais superiores a 10 mm, para pranchas com alturas iguais ou
superiores a 200 mm, e devios verticais superiores a 15 mm, para pranchas com alturas
iguais ou superiores a 250 mm. O valor médio dos desvios verticais, por cada prancha,
não deve ser superior a 7 mm. O desvio vertical para as pranchas com alturas
compreendidas entre 200 mm e 250 mm é determinado por interpolação linear.
8.2 Condições relativas à verificação da segurança estrutural
A verificação de segurança em relação aos estados limites últimos de resistência será
efectuada por comparação dos valores de cálculo do momento flector resistente e do
esforço transverso resistente, designados por MRd, e VRd fornecidos no Anexo A, com os
correspondentes esforços actuantes, relativos às combinações de acções especificadas no
artigo 9º do RSA.
A verificação da segurança em relação ao estado limite de fendilhação é efectuada
comparando o valor do momento resistente designado por Mfctk, correspondente à formação
de fendas, com o momento actuante devido às combinações de acções definidas de acordo
DTA-SPB002 – Pavimentos aligeirados de pranchas prefabricadas de betão pré-esforçado
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com o artigo 12º do RSA. Estas combinações de acções poderão ser, conforme as
condições do meio ambiente, combinações frequentes, em ambiente pouco ou
moderadamente agressivo, e combinações raras, em ambiente muito agressivo.
A verificação da segurança em relação ao estado limite de deformação é efectuada
comparando o valor da flecha admissível, definida de acordo com o artigo 72º do REBAP,
com o valor da flecha devida à combinação frequente de acções. No cálculo da flecha
instantânea deverão ser utilizados os valores do factor de rigidez, fornecidos no Anexo A.
Na flecha a longo prazo são tidos em conta os efeitos do pré-esforço e um respectivo factor
de factor de correcção dado pela expressão:
)2
1()(EI
EIf pdpi ×−= δδ
Em que δpi é a flecha devido às perdas instantâneas e δpd devido às perdas diferidas.
Para além deste factor são tidos em conta os efeitos da fluência dos betões, que poderão
ser determinados multiplicando o valor da flecha a longo prazo por um factor dado pela
expressão:
ϕψ
××+
+=∑ k
t qg
gk
1
1
Em que g e kqg ×+∑ 1ψ são respectivamente, os valores das cargas actuantes devidos
às acções permanentes e à combinação frequente de acções e ϕ é o coeficiente de
fluência que é considerado igual a 2.
8.3 Condições de execução dos pavimentos
Além das disposições relativas a lajes de betão armado com armadura unidireccional,
prescritas na regulamentação em vigor e que sejam aplicáveis aos pavimentos PREMOLDE-
LAP, deverão ser adoptadas as disposições seguidamente referidas.
Armadura de distribuição
Os pavimentos que integrem a camada contínua de betão complementar devem comportar
sempre uma armadura de distribuição constituída por varões dispostos nas duas direcções e
integrada na referida camada de betão complementar.
As secções mínimas desta armadura de distribuição, na direcção perpendicular à das
pranchas e para o caso de emprego de varões de aço A235, A400 ou A500, são as que se
indicam nos quadros correspondentes do Anexo B e deverão ser satisfeitas por varões com
espaçamento máximo de 250 mm.
DTA-SPB002 – Pavimentos aligeirados de pranchas prefabricadas de betão pré-esforçado
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Na direcção das pranchas, o espaçamento dos varões da armadura de distribuição poderá
ser maior, mas não excedendo 350 mm.
Solidarização das pranchas na zona dos apoios
O apoio das pranchas deve ser realizado com uma entrega mínima de 75 mm, devendo
garantir-se a solidarização das pranchas nas zonas dos apoios.
No caso de pavimentos contíguos, com as pranchas dispostas no mesmo sentido e
apoiadas na mesma parede de alvenaria ou viga já betonada, a solidarização poderá ser
feita por um enchimento de betão, entre os topos das pranchas e até ao nível superior
destas, penetrando nos seus alvéolos até cerca de 150 mm e envolvendo varões com
diâmetro mínmo de 6 mm, previamente colocados com as extremidades introduzidas nos
referidos alvéolos, pelo menos alternadamente.
A solidarização das pranchas nas zonas dos apoios deverá ser realizada com cintas de
betão armado ao longo desses apoios, em especial nos casos de pavimentos apoiados em
paredes de periferia ou vigas de bordo já betonadas. A ligação das pranchas às cintas de
solidarização será assegurada por varões colocados nos topos das pranchas nas condições
anteriormente referidas e convenientemente ancorados no betão das cintas.
Os painéis dos pavimentos devem ser limitados lateralmente segundo a direcção
longitudinal das pranchas, por cintas ou por vigas. As cintas devem satisfazer o disposto na
Regulamentação em vigor.
Nos pavimentos a apoiar em vigas cuja betonagem não tenha sido ainda realizada, as
pranchas serão assentes sobre as cofragens das vigas, com a entrega mínima exigida,
sendo feita a betonagem conjunta da viga de apoio e da zona de solidarização das pranchas
nos topos, contendo a armadura de solidarização recomendada.
Armaduras nos apoios
Os pavimentos PREMOLDE-LAP constituídos apenas por pranchas e betão de solidarização
não podem, por si, conferir a estes pavimentos resistência suficiente a momentos flectores
negativos nos apoios e, pelas características das pranchas, não se consideram possíveis
disposições construtivas que permitam a colocação de armaduras complementares nos
apoios dos pavimentos para que tal resistência seja garantida.
Por outro lado, o tipo de solidarização que é possível nos apoios das pranchas não pode
garantir aos pavimentos nessas condições uma continuidade estrutural.
Nestas circunstâncias, o emprego dos pavimentos PREMOLDE-LAP constituídos apenas
por pranchas e betão de solidarização ficará limitado à sua utilização como pavimento sem
DTA-SPB002 – Pavimentos aligeirados de pranchas prefabricadas de betão pré-esforçado
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apoios de encastramento ou de continuidade, com momento flector de cálculo
correspondente às condições teóricas de simples apoio.
Os pavimentos PREMOLDE-LAP constituídos por pranchas e camada de betão
complementar deverão ser convenientemente armados para resistência aos momentos nos
apoios, nos casos em que estes sejam de encastramento ou de continuidade.
Mesmo nos casos em que os pavimentos constituídos por pranchas e betão complementar
se possam considerar como simplesmente apoiados, é recomendável que nos apoios dos
pavimentos existam armaduras capazes de absorver os esforços de tracção na face
superior do pavimento, que na prática sempre se verificam por restrição da rotação dos
apoios. Considera-se suficiente, nestes casos, uma armadura sobre os apoios dos
pavimentos constituída por varões espaçados, no máximo, de 250 mm, com um
comprimento mínimo igual a 1/10 do vão do pavimento, a partir da face de apoio,
convenientemente ancorados nas cintas de solidarização. O valor do momento a considerar
para o cálculo desta armadura é igual a 15% do momento resistente último de cálculo.
Este cuidado só será dispensável em casos de pavimentos de pequeno vão com
revestimentos que permitam ocultar fissuras, nesses casos pouco importantes, que
eventualmente possam verificar-se na camada superior do betão complementar, junto aos
apoios.
ANEXO A –Propriedades das lajes e Elementos de cálculo
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Anexo A
Tabela 1 – Propriedades das lajes alveolares e elem entos de cálculo. [LAP15]
LAJE TIPO
PROPRIEDADES DAS LAJES ISOLAMENTO SONORO
Área Secção (mm2)
Altura – Ht (mm) Peso,p (kN/m2) MRd
(kNm/m) VRd (kN/m) Mfctk (kNm/m)
EI1 (kNm2/m)
EI2 (kNm2/m)
Rw (dB)
Ln,w (dB)
LAP15+0 1 132742 154 2.67 18.3 57.6 16.13 9341 9341 47.6 72.4
LAP15+5 1 196602 204 3.95 27.7 68.9 26.50 9341 21655 55.1 64.9
LAP15+8 1 234911 234 4.72 33.4 74.4 32.99 9341 31893 58.5 61.5
LAP15+0 2 132742 154 2.68 33.3 56.8 24.12 9341 9341 47.7 72.3
LAP15+5 2 196602 204 3.96 50.0 68.2 37.98 9341 21655 55.2 64.8
LAP15+8 2 234911 234 4.73 60.1 73.7 46.49 9341 31893 58.6 61.4
LAP15+0 3 132742 154 2.69 45.7 56.0 30.91 9341 9341 47.8 72.2
LAP15+5 3 196602 204 3.97 69.8 67.8 48.33 9341 21655 55.3 64.7
LAP15+8 3 234911 234 4.74 84.2 73.1 58.88 9341 31893 58.6 61.4
LAP15+0 4 132742 154 2.70 49.2 55.8 33.04 9341 9341 47.8 72.2
LAP15+5 4 196602 204 3.97 75.1 67.4 51.35 9341 21655 55.3 64.7
LAP15+8 4 234911 234 4.74 90.7 73.0 62.43 9341 31893 58.6 61.4
LAP15+0 5 132742 154 2.70 57.4 55.4 38.19 9341 9341 47.8 72.2
LAP15+5 5 196602 204 3.98 88.0 67.0 58.78 9341 21655 55.3 64.7
LAP15+8 5 234911 234 4.75 106.4 72.5 71.18 9341 31893 58.7 61.3
LAP15+0 6 132742 154 2.72 69.8 54.4 48.43 9341 9341 48.0 72.0
LAP15+5 6 196602 204 4.00 113.1 66.0 73.97 9341 21655 55.4 64.6
LAP15+8 6 234911 234 4.76 137.7 71.7 89.20 9341 31893 58.7 61.3
ANEXO A –Propriedades das lajes e Elementos de cálculo
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Tabela 2 – Propriedades das lajes alveolares e elem entos de cálculo. [LAP20]
LAJE TIPO
PROPRIEDADES DAS LAJES ISOLAMENTO
SONORO
Área Secção (mm2)
Altura – Ht (mm) Peso,p (kN/m2) MRd
(kNm/m) VRd (kN/m) Mfctk (kNm/m)
EI1 (kNm2/m)
EI2 (kNm2/m)
Rw (dB)
Ln,w (dB)
LAP20+0 1 153157 198 3.10 44.3 76.9 32.63 18658 18658 49.5 70.5
LAP20+5 1 217515 248 4.39 63.6 89.7 49.11 18658 37404 56.3 63.7
LAP20+8 1 255333 278 5.14 75.2 94.5 58.59 18658 51362 59.4 60.6
LAP20+0 2 153157 198 3.10 64.3 75.9 44.58 18658 18658 49.6 70.4
LAP20+5 2 217515 248 4.39 90.6 88.9 64.50 18658 37404 56.4 63.6
LAP20+8 2 255333 278 5.15 106.3 93.7 75.89 18658 51362 59.4 60.6
LAP20+0 3 153157 198 3.12 74.3 75.3 48.65 18658 18658 49.6 70.4
LAP20+5 3 217515 248 4.41 107.6 88.2 72.52 18658 37404 56.4 63.6
LAP20+8 3 255333 278 5.16 128.0 93.1 86.07 18658 51362 59.5 60.5
LAP20+0 4 153157 198 3.12 91.5 74.3 62.16 18658 18658 49.7 70.3
LAP20+5 4 217515 248 4.41 134.2 87.4 89.41 18658 37404 56.5 63.5
LAP20+8 4 255333 278 5.17 158.7 92.3 104.83 18658 51362 59.5 60.5
LAP20+0 5 153157 198 3.14 94.5 72.9 76.94 18658 18658 49.8 70.2
LAP20+5 5 217515 248 4.43 168.7 86.0 111.03 18658 37404 56.6 63.4
LAP20+8 5 255333 278 5.19 201.4 91.0 130.22 18658 51362 59.6 60.4
LAP20+0 6 153157 198 3.15 121.9 72.1 92.14 18658 18658 49.9 70.1
LAP20+5 6 217515 248 4.44 191.3 85.4 127.85 18658 37404 56.6 63.4
LAP20+8 6 255333 278 5.20 226.1 90.4 147.94 18658 51362 59.6 60.4
ANEXO A –Propriedades das lajes e Elementos de cálculo
Página 24 / 25
Tabela 3 – Propriedades das lajes alveolares e elem entos de cálculo. [LAP25]
LAJE TIPO
PROPRIEDADES DAS LAJES ISOLAMENTO
SONORO
Área Secção (mm2)
Altura – Ht (mm) Peso,p (kN/m2) MRd
(kNm/m) VRd (kN/m) Mfctk (kNm/m)
EI1 (kNm2/m)
EI2 (kNm2/m)
Rw (dB)
Ln,w (dB)
LAP25+0 1 175061 248 3.53 59.2 98.2 47.47 33974 33974 51.3 68.7
LAP25+5 1 238749 298 4.81 76.2 113.8 64.43 33974 61520 57.3 62.7
LAP25+8 1 277237 328 5.58 86.5 118.8 73.94 33974 80903 60.2 59.8
LAP25+10 1 302781 348 6.09 93.3 121.6 80.33 33974 95375 61.9 58.1
LAP25+0 2 175061 248 3.55 82.1 97.0 57.08 33974 33974 51.4 68.6
LAP25+5 2 238749 298 4.82 110.5 112.6 80.06 33974 61520 57.4 62.6
LAP25+8 2 277237 328 5.59 127.5 117.7 92.79 33974 80903 60.3 59.7
LAP25+10 2 302781 348 6.11 138.9 120.5 101.27 33974 95375 62.0 58.0
LAP25+0 3 175061 248 3.56 110.7 95.5 74.04 33974 33974 51.5 68.5
LAP25+5 3 238749 298 4.84 153.4 111.2 103.63 33974 61520 57.5 62.5
LAP25+8 3 277237 328 5.61 177.9 116.3 119.91 33974 80903 60.4 59.6
LAP25+10 3 302781 348 6.12 194.2 119.2 130.69 33974 95375 62.1 57.9
LAP25+0 4 175061 248 3.57 130.0 94.6 88.49 33974 33974 51.5 68.5
LAP25+5 4 238749 298 4.85 180.4 110.3 121.05 33974 61520 57.5 62.5
LAP25+8 4 277237 328 5.62 208.3 115.5 138.93 33974 80903 60.4 59.6
LAP25+10 4 302781 348 6.13 226.9 118.5 150.75 33974 95375 62.1 57.9
LAP25+0 5 175061 248 3.58 140.6 93.7 102.08 33974 33974 51.6 68.4
LAP25+5 5 238749 298 4.86 207.1 109.4 138.24 33974 61520 57.6 62.4
LAP25+8 5 277237 328 5.63 239.1 114.7 158.04 33974 80903 60.4 59.6
LAP25+10 5 302781 348 6.14 260.5 117.7 171.12 33974 95375 62.1 57.9
LAP25+0 6 175061 248 3.60 141.3 92.1 119.21 33974 33974 51.7 68.3
LAP25+5 6 238749 298 4.88 247.0 107.8 163.87 33974 61520 57.7 62.3
LAP25+8 6 277237 328 5.65 288.5 113.2 188.20 33974 80903 60.5 59.5
LAP25+10 6 302781 348 6.16 316.2 116.2 204.23 33974 95375 62.2 57.8
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Anexo B
TIPO ESPESSURA DA LAJE
mm
QUANTIDADES / m2
PRANCHAS m
BETÃO DE SOLIDARIZAÇÃO
l
BETÃO COMPLEMENTAR
l
LAP 15 Tipo 1 a 6
Espessura de 15 a 23
154
0.83
6 0
204 0 56
234 0 86
LAP 20 Tipo 1 a 6
Espessura de 20 a 28
198
0.83
8.7 0
248 0 58.7
278 0 88.7
LAP 25 Tipo 1 a 6
Espessura de 25 a 35
248
0.83
11.8 0
298 0 61.8
328 0 91.8
348 0 111.8
Tabela 4 – Elementos de medição. Betão de solidarização e betão complementar.
PRANCHA-TIPO ARMADURA DE DISTRIBUIÇÃO
mm 2/m
A235 A400 A500 LAP 15-1 145 85 68 LAP 15-2 257 151 121 LAP 15-3 371 217 174 LAP 15-4 399 234 187 LAP 15-5 472 277 221 LAP 15-6 629 369 295 LAP 20-1 297 174 139 LAP 20-2 404 237 190 LAP 20-3 524 307 246 LAP 20-4 629 369 295 LAP 20-5 839 492 393 LAP 20-6 891 523 418 LAP 25-1 262 154 123 LAP 25-2 437 256 205 LAP 25-3 629 369 295 LAP 25-4 717 420 336 LAP 25-5 822 482 385 LAP 25-6 1066 625 500
Tabela 5 – Elementos de medição. Armadura de distribuição.
Figura 7 – Armadura de distribuição e emenda, betão de solidarização e betão complementar