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1. Coeso e coerncia so fatores de textualidade. A estrutura das oraes e dos perodos, seu encadeamento e construo sinttica representam os fatores de coeso. E , justamente, essa argamassa lingustica que consegue (ou no) estabelecer a coerncia, isto , o sentido do texto. Observe o fragmento abaixo:

O leitor mdio brasileiro s alcana o nvel dos autores de entretenimento puro, de autoajuda ou curiosidades.

O mesmo efeito semntico pode ser verificado a partir da reestruturao coesiva, como ocorre em: a) O leitor mdio brasileiro alcana s o nvel dos autores de entretenimento puro, de autoajuda ou curiosidades. b) O leitor mdio brasileiro alcana o nvel, s dos autores de entretenimento puro, de autoajuda ou curiosidades. c) O nvel dos autores de entretenimento puro, de autoajuda ou curiosidades s alcana o leitor mdio brasileiro. d) S o leitor mdio brasileiro alcana o nvel dos autores de entretenimento puro, de autoajuda ou curiosidades. e) S o nvel dos autores de entretenimento puro, de autoajuda ou curiosidades alcana o leitor mdio brasileiro.

2. As mensagens de celular caracterizam-se, em geral, pela informalidade e brevidade dos textos, o que, muitas vezes, significa a supresso de sinais de pontuao, para dar agilidade escrita. Veja o exemplo a seguir.

Ao acrescentar os sinais de pontuao, mantendo-se a coeso e o sentido da mensagem original, a reescrita adequada do texto : a) Que pena, linda! A gente perdeu uma noite de risos, brincadeira e beijos. Eu s pulei o muro pra te ver, ontem. b) Que pena linda: a gente perdeu uma noite de risos, brincadeiras e beijos. Eu, s, pulei o muro pra ter ver ontem. c) Que pena linda! A gente perdeu uma noite de risos, brincadeiras, e beijos. Eu, s, pulei o muro, para v-la ontem. d) Que pena, linda, a gente perdeu uma noite de risos, brincadeiras e beijos; eu s pulei o muro pra te ver ontem. e) Que pena! Linda, a gente perdeu uma noite de risos, brincadeiras, e beijos; eu s pulei o muro pra te ver, ontem.