COLÉGIO ESTADUAL SENADOR TEOTÔNIO VILELA-EFMP
RUA MACEIÓ, 201 - JARDIM AMÉRICA
ASSIS CHATEAUBRIAND - PR
FONE/FAX (044) 3528-4923/3528-6112
E-mail: [email protected]
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.
ASSIS CHATEAUBRIAND
2011.
COLÉGIO ESTADUAL SENADOR TEOTÔNIO VILELA-EFMP
RUA MACEIÓ, 201 - JARDIM AMÉRICA
ASSIS CHATEAUBRIAND - PR
FONE/FAX (044) 3528-4923/3528-6112
E-mail: [email protected]
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.
DIRETOR: DARIO BELIBALDO ACACIO.
DIRETORA AUXILIAR: ROSA MARIA BORGES SACKSER.
EQUIPE PEDAGOGICA.
ANTONIA APARECIDA ROMAGNOLI SPADINI
GENIVALDO GARBELLINI
HERCI IRENE FONCECA SCANE
MARCIA DE LOURDES MORALES
ASSIS CHATEAUBRIAND
2011.
APRESENTAÇÃO
Uma educação de melhor qualidade tem sido uma busca constante
no Colégio Estadual Senador Teotônio Vilela-EFMP, motivo pelo qual temos
destacado a importância da realização constante de debates pedagógicos
que contemple todas as instâncias colegiadas deste estabelecimento de
ensino, com vistas a deslumbrar novos conhecimentos relativos a
necessidade de participação.
Os estudos realizados sobre as ações pedagógicas em
desenvolvimento neste estabelecimento de ensino, norteou os eixos das
principais propostas para serem organizados como estratégias que permitam
a maior participação da comunidade escolar de forma geral no processo
ensino aprendizagem, oportunizando a concretização de uma aprendizagem
sólida, crítica e comprometida com a transformação social.
Ao construir o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento Escolar
de forma democrática, obedecendo à legislação vigente, este Colégio
pretende fazer desses documentos o guia em todas as ações
educacionais e administrativas, de maneira que possamos nortear todo o
fazer escolar
1 - INTRODUÇÃO
A educação está voltada para o ser humano, portanto seus
objetivos estarão sempre direcionados á promoção da humanidade.
Assim, de acordo com a LDB, Lei Nº. 9394/96, que prevê em seu art. 12,
inciso l, que “os estabelecimentos de ensino, respeitando as normas
comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e
executar sua proposta pedagógica”, o Colégio Estadual Senador Teotônio
Vilela – E.F.M.P. em seus estudos e discussões determinou que uma das
suas principais tarefas é fazer do ambiente escolar um lugar que garanta a
todos o desenvolvimento de capacidades e aprendizagem de conteúdos
necessários a vida em sociedade.
Um projeto político pedagógico que contemple estas garantias,
na visão da comunidade escolar, é um dos mais importantes instrumentos
democráticos para que a comunidade escolar possa se organizar e construir
dentro de seu espaço, a sua autonomia, que será impulsionadora da
descentralização de suas ações e do fortalecimento de atitudes
democráticas e comunicativas (CARVALHO e DIOGO apud, VEIGA e
RESENDE, 1998, p. 113).
O Colégio Estadual Senador Teotônio Vilela – EFMP é constituído
de espaço social democrático, composto pelos alunos e seus familiares,
professores, funcionários e por demais membros da comunidade.
Consideramos nossa prática educacional como um ato político a partir do
pressuposto que é um ato humano, ou seja, confirmando Aristóteles que
afirmou “o ser humano é um animal político”, todas as suas ações são
políticas na medida em que são ações tomadas dentro de uma coletividade,
tendo as influências da aplicação dessas ações também nessa
coletividade.
Historicamente falando, a educação sempre esteve preocupada
com a formação do cidadão, sua capacidade de se relacionar com a
realidade, intervir pessoalmente, para aceitar, rejeitar ou transformar, sendo
capaz de superar os condicionamentos da situação, exercendo autonomia
e liberdade.
O Colégio tem como princípio proporcionar ao aluno o domínio dos
saberes científicos de modo a dotá-lo de conhecimentos que lhe permitam
melhor compreender a realidade e atuar de forma crítica, criativa e
competente como cidadão e como profissional.
Nessa perspectiva, a realidade cotidiana dos alunos constituem
pontos de partida obrigatórios para se encaminhar o processo de
aprendizagem. É no espaço do diálogo e da reflexão que eles começam a
tomar consciência de sua própria atividade cognitiva, aprendendo a geri-la e
aperfeiçoá-la. Pensando sobre o próprio pensamento, dão inicio à
construção de sua autonomia intelectual. Neste sentido, admitir a
necessidade de transformar as práticas educativas, requer clareza teórica
e política na organização do trabalho pedagógico.
Estas reflexões embasaram a construção deste Projeto Politico
Pedagógico onde, de inicio, procurou-se caracterizar a comunidade escolar,
através de questionários, quanto aos níveis sociais, entregues aos pais,
alunos, professores e funcionários com questões relevantes que
subsidiassem as primeiras discussões, a partir destes, os trabalhos foram
desenvolvido através de debates e apresentações, envolvendo toda
comunidade escolar, sempre tendo como suporte a reflexão e construção
coletiva.
O presente projeto é fruto de investigação, exigindo profunda
reflexão sobre as finalidades da escola, portanto faz-se necessário, um
permanente acompanhamento e gerencia das atividades e finalidades da
escola, pois nenhuma instituição pode ter identidade, iniciativa e projeto se
não detiver gerencia sobre seus próprios recursos, sejam eles econômicos
ou humanos e do processo educacional.
O Colégio apresenta este documento como fruto de uma construção
inacabada, flexível, reflete o resultado de um trabalho coletivo que merece
ser revisto, pois dentre suas características, constitui a provisoriedade que
estará revestindo o projeto, por admitir e considerar que as discussões e
debates podem retornar constantemente, não sendo cristalizado o teor
definido em todas etapas de trabalho.
2 - OBJETIVOS GERAIS:
Sendo o Projeto Político Pedagógico, resultado de uma construção
coletiva, democrática e contínua, com o compromisso de todos na busca da
qualidade, tem por objetivo:
Buscar a transformação da realidade social e política; Articular a
participação de todos os sujeitos envolvidos no processo educativo;
Fortalecer o grupo para enfrentar conflitos e contradições; Construir
a participação de todos na Gestão Democrática; Superar o caráter
fragmentado das práticas educativas; Superar as indisposições ou
disputas de vontades individuais, construindo e assumindo um referencial;
Promover as condições para o fortalecimento da subjetividade e da
identidade cultural dos alunos, incluindo o desenvolvimento da criatividade,
da sensibilidade, da imaginação. Resgatar a intencionalidade da ação
educativa.
Organizar o trabalho educativo com todos os sujeitos do processo.
Orientar o compromisso de todos com a qualidade de ensino.
3 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
O Colégio Estadual Senador Teotônio Vilela – Ensino Fundamental,
Médio e Profissional, inscrito no Código 0902, localizado na Rua Maceió, N.º 201 –
Bairro Jardim América, Fone 44 3528-4923 e e-mails: [email protected]
município de Assis Chateaubriand – PR, Código: 0200 na área Urbana, sendo a
dependência administrativa Estadual e a Entidade Mantenedora o Governo do
Estado do Paraná, código INEP 41064020.
O Colégio Estadual Teotônio Vilela, foi criado no dia 20 de dezembro de
1984 através da Resolução 8.431/84, publicada no Diário Oficial n.º 1942/85 de 08
de janeiro de 1985, o Reconhecimento do Ensino Fundamental ocorreu através da
Resolução 5267/86 de 17 de dezembro de 1986, a denominação Teotônio Vilela foi
uma homenagem ao Senador Teotônio Brandão Vilela.
O Ensino Médio foi implantado no ano letivo de 1998, amparado pela
Resolução n.º 3761/97 do dia 05 de novembro de 1997, publicada no Diário Oficial
5136/97 de 21 de novembro de 1997, que autorizou o Funcionamento do Ensino
Médio com o Curso de Educação Geral, sendo a implantação de forma gradativa,
alterando a denominação do estabelecimento de ensino, para “Colégio Estadual
Senador Teotônio Vilela – Ensino Fundamental e Médio”, o Reconhecimento do
Ensino Médio do Colégio se efetivou através da Resolução n.º 2275/01 de 28 de
setembro de 2001, considerando o Parecer 245/01.
O Regimento Interno do Colégio foi aprovado pelo Ato Administrativo n.º
072/2008 e Parecer n.º 031/2008 do Núcleo Regional de Educação de Assis
Chateaubriand, código n.º 004. O Colégio está na área urbana, sendo localizada a
distância de 2 km (dois) quilômetros do Núcleo Regional de Educação.
No Ensino Profissional, o Colégio teve autorização e credenciamento do
Curso Técnico em Informática – Suporte e Manutenção – Área Profissional:
Informática, Subsequente ao Ensino Médio com oferta presencial, através da
Resolução n.º 668/06 do dia 06 de março de 2006 da Secretaria de Estado da
Educação e Parecer n.º 77/06 do Departamento de Educação Profissional, SEED e
Superintendência de Educação, a partir da Resolução 668/06, o Estabelecimento de
Ensino passou a denominar-se: Colégio Estadual Senador Teotônio Vilela – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional. O Estabelecimento de Ensino obteve a
autorização e credenciamento do Curso Integrado, na Área Profissional de
Informática Integrada ao Ensino Médio, com a Resolução 983/06 do dia 22 de março
de 2006 e Parecer n.º 84/06 de 02 de março de 2006.
O Curso Técnico em Informática – Subsequente ao Ensino Médio, teve o
reconhecimento através da Resolução n.º 3274/2007 de 23/07/2007 e Parecer n.º
413/2007 de 04/07/07 e, a partir do ano 2010 houve a reformulação do Curso em
conformidade com o Cadastro Nacional de Cursos Técnicos do Ministério da
Educação, alterando a carga horária, disciplinas e a Habilitação Profissional: Técnico
em Informática, substituindo área profissional por Eixo Tecnológico: Informação e
Comunicação.
O Curso Técnico em Informática – Integrado ao Ensino Médio, foi
reconhecido através da Resolução n.º 238/2008 de 22/01/2008 e Parecer n.º 927/07
aprovado em 12/12/2007 e, no ano 2010, com a reformulação do Curso de acordo
como o Cadastro Nacional de Cursos Técnicos do Ministério da Educação, alterou
as disciplinas e respectivas cargas horárias, a Habilitação Profissional permanece:
Técnico em Informática, substituindo área profissional por Eixo Tecnológico:
Informação e Comunicação.
A Sala de Recursos/Ensino Fundamental (5.ª a 8.ª séries), área de
Deficiência Intelectual e Transtornos Funcionais Específicos, está em funcionamento
neste Estabelecimento de Ensino, amparado pela Resolução n.º 2494/09 da
Secretaria de Estado da Educação.
No ano de 2011 através da elaboração de projeto, encaminhado ao
DEEIN – SEED fomos contemplados com uma professora de Apoio a Comunicação
Alternativa – Área de Deficiência Neuromotora para atendimento/ acompanhamento
em sala de aula tendo por objetivo dar suporte pedagógico/auxiliar a aluna em todas
as áreas do conhecimento.
Contamos ainda com o desenvolvimento de uma atividade complementar
em contra turno (PACC - Programa de Atividade Curricular Complementar), de
acordo com a legislação vigente 04/11, macro campo Meio Ambiente - Horta Escolar
Orgânica, que atende 26 (vinte e seis) alunos do Ensino Médio, em funcionamento
no período matutino, que tem por objetivo enriquecer a merenda escolar,
conscientizar os alunos quanto a preservação do meio ambiente e cultivo da horta
familiar.
O Curso do CELEM – (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas), está
em funcionamento no Estabelecimento de Ensino, atendendo a legislação, Lei
Federal 11.161/2005, Parecer 331/09 e Instrução 021/2010 SUED/SEED, que impõe
a obrigatoriedade das escolas oferecerem a opção de uma segunda língua
estrangeira moderna aos alunos.
O Colégio contempla a inclusão do estágio não obrigatório no PPP,
direcionado aos alunos dos cursos, do Ensino Médio regular, Técnico em Informática
Integrado ao Ensino Médio e Técnico em Informática Subsequente ao Ensino Médio,
em conformidade com a Lei n.º 11.788/2008 e orientações da Instrução n.º 006/2009
– SUED/SEED.
3.1 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
O atendimento do Colégio ocorre na Educação Básica com as
modalidades de Ensino Fundamental, regular da 5ª série/ 6° ano a 8ª série/ 9° ano;
Ensino Médio regular do 1.º ao 3º ano contendo as disciplinas da Base Nacional
Comum responsáveis pela formação geral dos alunos, além de ofertar a Educação
Profissional, contendo as disciplinas de Formação Específica relativo a
profissionalização dos alunos.
O Colégio Teotônio Vilela, implantou desde o ano letivo de 2005, a sala
de apoio a aprendizagem nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com a
finalidade de proceder um atendimento aprimorado aos alunos que estão
matriculados nas quintas séries, tendo em vista a necessidade de diminuir o impacto
que naturalmente existe na mudança da 4ª série/5° ano para a 5ª série/ 6° ano.
Este trabalho de apoio foi concedido após, elaboração de um projeto com
justificativa da necessidade deste acompanhamento aos alunos de Quinta série/
sexto ano, que precisam aperfeiçoar os conhecimentos relativos ás disciplinas de
Português e Matemática, possibilitando um suporte melhor aos domínios da leitura,
escrita e cálculos. A sala de apoio aprendizagem está em funcionamento conforme a
Resolução 208/2004, tornando possível melhorar o processo de transição dos
alunos entre a Quarta série e Quinta série, criando condições de se ambientar com a
nova realidade, estrutura de disciplinas e professores da sala de aula. Para o ano de
2011, o Governo do Estado do Paraná ampliou este atendimento as turmas de 8ª
série, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática tendo por objetivo
trabalhar conteúdos relativos a PROVA BRASIL, dando suporte aos alunos quanto a
leitura, escrita e resoluções de problemas ( cálculos ).
No ano de 2005, houve a implantação do Serviço de Apoio Especializado,
Sala de Recursos, com desenvolvimento de atividades concernentes a área de
Deficiência Intelectual, conforme prevê a legislação em vigor. A modalidade de
Educação Especial - Sala de Recursos, de 5.ª a 8.ª séries, está atendendo dentro de
sua capacidade, com profissional da área, visando um atendimento individualizado,
através de cronogramas, com objetivo de propiciar condições para melhor
entendimento aos nossos educandos em suas dificuldades detectadas através de
avaliações pelos profissionais.
Está em funcionamento desde fevereiro de 2005, o Curso Técnico em
Informática – Suporte e Manutenção – Subsequente ao Ensino Médio, com
organização semestral, sendo três semestres de duração, possibilitando aos
concluintes deste curso a profissionalização de forma eficiente tornando-se possível
uma formação de qualidade com professores habilitados na área da Ciência da
Computação, favorecendo a ascensão destes profissionais no mundo do trabalho
em especial na área de suporte e manutenção a qual será expedido o Diploma de
Técnico em Informática.
O Curso Técnico em Informática Subsequente teve no início do ano de
2010, uma nova nomenclatura definida pelo Ministério da Educação “Curso Técnico
em Informática” pertencente ao eixo temático: Informação e Comunicação, em
substituição a “Área de Informática” e readequação das disciplinas na matriz
curricular, em conformidade com o Cadastro Nacional dos Cursos Técnicos do
Governo Federal.
O Colégio implantou o Curso Técnico em Informática: – Integrado ao
Ensino Médio em 2005, com duração de quatro anos para alunos egressos da oitava
série do Ensino Fundamental. Através deste curso de formação os alunos podem
realizar dois cursos simultaneamente, sendo o ensino médio regular juntamente com
o Curso profissional de Técnico em Informática – Integrado, no ano de 2010 o
presente Curso foi adequado ao Cadastro Nacional de Cursos Técnicos do
Ministério da Educação, alterando as disciplinas da Matriz Curricular.
O Colégio atualmente está em funcionamento com 27 (vinte e sete)
turmas, distribuídas em 08(oito) salas de aula e 03(três) salas adaptadas. O corpo
discente é composto por 577 (quinhentos e setenta e sete), alunos que frequentam
os três turnos em que o Colégio atende todo o educandos, o corpo docente compõe-
se de 73 (setenta e três) professores, um (um) diretor, um (uma) diretora auxiliar, 6
(seis) professores pedagogos,18 (dezoito) funcionários, entre Agente educacional I e
agente educacional II.
O Colégio está organizado em conformidade com a estrutura funcional da
Secretaria de Estado da Educação do Paraná.
CORPO AGENTE EDUCACIONAL II
NOME CARGO FORMAÇÃO
Josiane Ap. TonelliAux. Administ. e Aux. de Biblioteca
Sistemas
Josiene CruzAux. Administ. E Aux. De Biblioteca
Normal Superior
Maria Ap. Pela Aux. Administrativo Letras
Neiva Martin Secretária Química
Osmar G. Ferreira Auxiliar de Biblioteca Letras
Ozias A. Martins LaboratoristaSuperior em Curso - História
Paulo Cesar F. Alencar Aux.AdministrativoEnsino Médio – Técnico em Contabilidade
Vera Lúcia Targa Aux.Administrativo Letras
Viviane A. C. Scalabrini Aux.Administrativo Letras
CORPO DOCENTE
Nome Formação Disciplina
Adailson Brito de Souza Matemática Matemática
Adelina Custodio da Silva Letras Português
Alexandre Gonçalves Matemática MatemáticaGalani
Ciências Sociais Sociologia
Andreia Luzia D. Carvalho Letras Português/SAA
Anito Rufino Francisco Matemática Física
Antônio Reginaldo Agassi Matemática Matemática/SAA
Armelina de Oliveira Toledo História História
Bartus Gerotto Gozer Ciência da Computação Informática
Cícero Ferreira de Lima Letras Português
Cleide Ap. Cardoso Letras Português
Cleunice R. de Oliveira Artes Artes
Cylene Cristina Livio
RanucciLetras Português
Débora Rodrigues Vieira Matemática Sala de Recurso
Diva Ines Kliemann Química Química
Elaine Simonica Alarcon Matemática Matemática
Elaine Scramin Piveta Letras InglêsElenir Simoneli de S.
Rodrigues
Letras Inglês
Eliane Arcoleze da Silva Letras InglêsSilva Shibuya
Educação Física Educação Física
Ernesto B. Camilo de Godoi Filosofia e História Filosofia
Fernanda Nunes PiagenteMatemática Física
Franciele S. da Costa
CarvalhoQuímica Quimica
Frank Willians Romagnoli Informática Análise e Projetos
Gilberto Alves Bandoch Sistema de Informação Laboratorista
Giuvana Lorenzini Letras PortuguêsIracelia Pereira L.
Barbosa
Matemática Física
Isabel Cristina Claro Ciências Sociais Sociologia
Ivana de Paula Rodrigues Educação Física Educação Física
Jacqueline Peres Matemática Matemática
Janaina Torrez Ritz História História
Janete Gava de Sales Matemática e Ciências Matemática
José Antonio Pego Ciências e Matemática Ciências
Lucilene Ap. B. Ramos Matemática Matemática
Lucimar Jandrey Biologia Biologia
Luzia Ap. da Silva CruzMatemática Matemática
Marco Aurélio Furlan Sistema de Informação Sistema de Informação
Maria de L. Veronezi Ciências Biológica Biologia
Maria Franklin Pereira Artes Artes
Maria Marta A. Mendes Pedagogia Sociologia
Maria Rosa Domingos Ciências Biológicas Biologia
Mario Antonio Correa Letras Inglês
Milton Davanzo Junior Educação Física Educação Física
Mirelle Chyntia Marchetti Educação Física Educação Física
Nadia Flamia Silva Química Química
Nadir Tono Geografia Geografia
Nayla Morales Bonani Ciências Biológica Biologia
Neusa R. de Lima Língua Portuguesa Espanhol
Nivorley de Lima Simião Ciência Da ComputaçãoSuporte Técnico - Redes e
Sistemas Operacionais
Roberto Carlos de C.
DechechiHistória História
Rosana Carmelo Kruger História História
Roseliane Calgaro Matemática Física
Rutmara Bergamo Letras Espanhol
Silvana Sar Acacio Filosofia Filosofia
Simone Gonçalves Ciências da Computação Informática
Simone R. V. Costa Geografia Geografia
Sonia Ap. Gonçalves História História
Sonia R. P. Escanholato Letras Português
Suely Pereira Andrade História História
Valcir Candido do Prado Matemática SAA
Vanessa de Jesus
KlettenbergFilosofia Filosofia
Walter José dos Santos Educação Física Educação Física
Walter Romano SanchesEducação Física Educação Física
Wellington P. de Oliveira Matemática Matemática
EQUIPE TÉCNICO PEDAGÓGICA
Nome Formação Função
Dário Belibaldo Acácio Pedagogia Direção
Sackeser Pedagogia Vice Direção / Equipe
PedagógicaGenivaldo Garbellini Pedagogia Equipe Pedagógica
Marcia de Lourdes Morales Pedagogia Equipe Pedagógica
Antonia Aparecida
Romagnoli
Pedagogia Equipe Pedagógica
Herci Irene Fonseca Scane Pedagogia Equipe Pedagógica
AGENTE EDUCACIONAL I
Adriana Ferreira de Lima Ensino Médio
Djanira Verissima de Aguiar Ensino Médio
Elza Ribeiro Beloni Ensino Médio
Guiomar N. Percigili Ensino Fundamental
Jacira S. da Silva Ensino Médio
Luzia A. Araújo Ensino Fundamental
Maria A. S. Lisboa Ensino Fundamental Incompleto
Maria A. Norbiato Ensino Médio
Ivani Tereza Fitz Ensino Fundamental
Rosalina G. Afonso Ensino Fundamental
O Colégio dispõe de um laboratório de ciências, instalado em uma sala
adaptada equipado com mesas, cadeiras, microscópio, vidrarias e reagentes
necessários para experiências nas aulas de ciências naturais, química, física e
biologia. A biblioteca possui um acervo de cerca de 4470 obras destinadas ao
Ensino Fundamental, Médio e Profissional, com espaço amplo para os alunos
realizarem as pesquisas de todas as disciplinas que compõem a matriz curricular e,
um acervo com 550 obras destinadas a pesquisa dos professores (biblioteca do
professor).
O Estabelecimento de Ensino tem a disposição dos professores e alunos
um Laboratório de Informática equipado com 20(vinte) computadores do Programa
Paraná Digital, Sistema Linux do Governo do Estado do Paraná, conectados à
internet através de fibra óptica instalados no ano 2006; 10(dez) computadores do
Propino do Governo Federal destinados à Educação Profissional, com a conexão
ADSL, instalados em 2008; 07(sete) computadores do sistema Windows convênio
MEC/Propino de 2003. O laboratório de Informática é um valioso instrumento
pedagógico de pesquisa nas disciplinas que compõem Matriz Curricular para todos
os alunos matriculados no Ensino Fundamental, Médio e Profissional, sendo
utilizado pelos alunos e professor atreve de agendamento. Contamos com uma Data
Show adquirido com recursos da APMF e dois notebook adquiridos com recursos do
MEC/FNDE para uso pedagógico dos professores em sala de aula.
4 - MARCO SITUACIONAL
O Estabelecimento de Ensino apresenta situações que precisam ser
melhoradas em relação aos resultados relativos à permanência e aprovação dos
alunos.
Faz-se necessário o constante trabalho de planejamento e
replanejamento, das atividades educacionais, relativos ao presente Projeto Político
Pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular, Plano de Ação e Plano de Trabalho
Docente, tendo em vista a necessidade de melhoria da qualidade de Educação.
A realidade social do Colégio Estadual Senador Teotônio Vilela, que
atenda um número de 577 (quinhentos e setenta e sete) alunos, residentes nos
bairros Jardim Progresso, Conjunto Primavera, Conjunto Alvorada, Conjunto Felipe
B Passone Braz, Conjunto Ângela Ricci Sperafico, Conjunto Bela Vista, Jardim
América, Jardim Paraná, Jardim Panorama, Distritos Urbanos e alunos residentes na
área rural.
A amplitude correspondente a população envolvida com o
estabelecimento de ensino, direta e indiretamente, perfaz um total de próximo de
oito mil habitantes, considerando os pais, os responsáveis e a população que
compõe toda comunidade escolar dos bairros apresentados.
A realidade vivida pela população da comunidade escolar reflete o
contexto nacional e mundial, em relação às necessidades de sobrevivência que é
um fator comum a todos, mas sempre uma parcela da população é mais prejudicada
em decorrência das condições históricas da família, do município, ao considerar a
falta de oportunidades de uma vida melhor, necessitando aumentar sua carga
horária de trabalho, o que influencia no acompanhamento dos pais/ responsáveis na
vida escolar dos filhos.
A indisciplina também é uma questão que se expande num intervalo de
variabilidade, provenientes de uma série de fatores biológicos, familiares e sociais,
gerando muitas vezes problemas de aprendizagem. Quanto aos indícios de
provocações, denominados bullying foi proposto ações que devem ser
operacionalizadas na condição de prevenção a possíveis atitudes desta natureza.
Diante deste contexto, a escola tem um papel fundamental na vida da
comunidade, pois a escola aparece como única alternativa de superação e
transformação da dura realidade.
A gestão escolar identifica algumas situações consideradas emergenciais,
sendo relativo a reforma geral e ampliação da quantidade de salas de aula do
Estabelecimento de Ensino, que é um anseio da comunidade escolar, atualmente há
salas de aula que funcionam de forma precária por ser adaptada como condição de
atender a demanda de alunos que optam pelo turno matutino.
Em relação aos aspectos físicos estruturais do prédio, persiste a
necessidade de construção apropriada de laboratório para ciências, físicas,
biológicas e química, considerando que o recinto atual é numa sala adaptada,
reforma da quadra esportiva, reforma da dispensa para acondicionar a merenda
escolar, banheiros e espaços com acessibilidades, para atendimento dos portadores
de deficiências, proporcionando melhorias na qualidade do trabalho já desenvolvido.
Aprender e ensinar são processos inseparáveis. (SAVIANI, 1995, p.17).
Este processo tem sido um trabalho árduo, que busca avançar na construção de
conhecimentos de forma efetiva, através de um movimento dialético proporcionando
a aprendizagem significativa aos educandos.
A participação da família na escola é grande, sempre que possível eles se
fazem presentes, sendo através de convocações, assinaturas de boletins, reuniões
de pais, APMF, Conselho Escolar, avaliação institucional, promoções, datas
comemorativas, eventos culturais e muitos casos também procuram a escola
espontaneamente, porém, sempre precisa ser intensificada. Em relação aos
recursos financeiros o Colégio sobrevive com os recursos enviados pelo Governo
Federal e Estadual, enquanto que a APMF, atualmente não temos recebido doações
das famílias e ou instituições.
O nível de formação escolar das famílias tem uma variação entre Ensino
Fundamental incompleto até formação superior, e a maioria residentes nos bairros
acima citados, estão inseridas em algum dos programas sociais de renda mínima
dos governos federal e estadual (PETI, Bolsa Família, Luz Fraterna e outros),
portanto com renda familiar baixa, obrigando muitas vezes os alunos a trabalharem
cedo, para garantir a sobrevivência, acabando por comprometer o desempenho
individual de cada um, ocasionando a reprova. Muitos desses alunos devido às
condições sócios econômicos familiares, casamentos prematuros, gravidez na
adolescência, falta de interesse e perspectiva de futuro, acaba por evadir-se da
escola.
Todos os profissionais da educação, atuantes no estabelecimento,
possuem formação mínima para a função à qual desempenham, buscando sempre
que possível se aperfeiçoarem através de cursos de capacitações, simpósios,
grupos de estudos, promovidos pela SEED, NRE, e também pela escola.
Alguns entraves detectados em relação à formação continuada de
profissionais que atuam na sala de aula está relacionado à ausência no Colégio
quando o professor faz um curso, simpósio e outras capacitações envolvendo
viagens fora e muitas vezes por outro estabelecimento, garantindo ao profissional o
aperfeiçoamento, enquanto o andamento pedagógico do Colégio pode ficar
comprometido.
O estabelecimento de ensino atualmente possui dados relativos ao
aproveitamento escolar, nas modalidades de ensino no geral que necessitam ser
superados urgente, pois a situação do momento tem inclusive remetido o Colégio a
inserção nos programas especiais oferecidos pela Secretaria da Educação e
Ministério da Educação (PDE – Escola), os índices mais preocupantes são de
abandono escolar.
Com referência ao relacionamento entre os profissionais da educação e
alunos, são considerados de forma profissional, sendo que as situações em que
demandam interferência da equipe pedagógica ou diretiva são solucionados com a
participação da família ou de órgãos ligados à rede proteção social, Conselho
Tutelar, Patrulha Escolar, CRAS, CREAS e outros.
O colégio conta também com o apoio e participação das Instâncias
Colegiadas, sendo:
MEMBROS DO CONSELHO ESCOLAR 2011/2012
DARIO BELIBALDO ACACIO Presidente
MARCIA DE L. M. MARCATO Representante Equipe Pedagógica
GENIVALDO GARBELLINI Suplente
REPRESENTANTE DO CORPO DOCENTE:
NADIR TONO Titular
WALTER ROMANO SANCHES Suplente
REPRESENTANTE DOS AGENTES EDUCACIONAIS II
(ADMINISTRATIVOS)
JOSIENE CRUZ Titular
OSMAR GOMES FERREIRA Suplente
REPRESENTANTE DOS AGENTES EDUCACIONAIS I (serviços
gerais)
GUIOMAR NUNES PERCIGILI Titular
MARIA APARECIDA LISBOA Suplente
REPRESENTANTE DO CORPO DISCENTE (ALUNOS):
VALÉRIA RAMOS LEONI (3º B) Titular
JHENIFER MORCIDLO TURKOT Suplente
REPRESENTANTE DO GRÊMIO ESTUDANTIL:
BRENDA ROSSI (2º B) Titular
WILLIAN DE MELO (2º B) Suplente
REPRESENTANTE DOS MOVIMENTOS SOCIAIS ORGANIZADOS DA
COMUNIDADE
DIRCEU VIEIRA DE PAULA Titular
ELIANE APARECIDA CORDEIRO LIMA Suplente
REPRESENTANTE DOS PAIS DE ALUNOS:
FÁTIMA CANTUARIO DA SILVA Titular
MEMBROS DA APMF 2011
ELIANE CORDEIRO DE LIMA PRESIDENTE
Marizete Antonio da Silva Vice-Presidente
Neiva Martin 1ª Secretária
Dario Belibaldo Acacio 2º Secretário
Djanira Veríssimo de Aguiar 1ª Tesoureira
Rita de Cássia Senhorin 2ª Tesoureira
Paulo César Furtado Alencar 1º Diretor Sócio-Cultural e Esportivo
Angela de Araujo Cardoso 2º Diretor Sócio-Cultural e Esportivo
CONSELHO DELIBERATIVO FISCAL DA APMF 2011
Adilson da Silva Domiciano
Guiomar Nunes Percigili
Valderez Gomes de Oliveira
Vanderlei Costa Ferreira
João Angelo Beloni
Aldivino Daleffe
Fátima Ramos
Iracema Gouveia
Paulino Massatoshinaito
Vilmar Daleffe
GRÊMIO ESTUDANTIL 2011
ALUNOS TURMA CARGO
Paulo Cezar de Carvalho Junior 1ºB Presidente
Vandreza Aparecida Matsunaga Pereira 8ªA Vice Presidente
Ariel Pires da Silva 8ªA Secretário Geral
Jonathan Agostinho Gomes 1ºA Tesoureiro Geral
Isabela Cristina Rodrigues de Oliveira 1ºA Diretor Social
Brenda Rossi 1ºB Diretor de
Imprensa
Leonardo Henrique Ribeiro da Silva 1ºA Diretor de
Esportes
Bárbara Caroline Luque Stefano 1ºA Diretor de Cultura
Thalia Borges de Almeida 1ºB Diretora de Saúde
e Meio Ambiente
A organização da hora-atividade, se faz conforme as condições
dos horários dos professores, os quais, ao assumirem várias escolas,
necessitam de uma organização especial, para que possam cumprir com os
compromissos. Portanto, o Colégio busca dentro das limitações, favorecer o
encontro de professores da mesma área, ou da mesma turma, para que,
assim possam preparar suas atividades interagindo com o outro.
O Conselho de Classe, importante nas ações do colegiado, tem a
participação dos professores, direção e equipe pedagógica, sendo o
principal objetivo, efetivar e dinamizar o coletivo, no processo ensino-
aprendizagem, relembrando e discutindo sempre os critérios da avaliação,
buscando novas possibilidades e favorecendo o desenvolvimento da
capacidade do aluno apropriar- se do saber científico. O Conselho de
Classe é precedido do Pré-Conselho, realizado pela equipe pedagógica
junto com os professores durante a hora atividade, além do trabalho feito
com os alunos nas salas de aula, registrando a participação e avaliação
dos alunos a respeito da turma e seus respectivos rendimentos. O colégio
conta ainda com um instrumento de avaliação externa, o IDEB, de 3.6
sendo que vem se desenvolvendo ações para superar esta meta.
Além de nos preocuparmos com o processo de socialização dos
educandos, temos como objetivo desenvolvermos as práticas educacionais
buscando prepará-los para sua incorporação no mundo do trabalho, sua
formação de cidadão para intervenção na vida pública. O caminho para isso
é o exercício da curiosidade, experiência e reflexão, num processo de
aprendizagem constante, pois, o conhecimento nos diferentes âmbitos do
saber é uma poderosa ferramenta para analisar e compreender as
características, os determinantes e as possibilidades da mediação crítica
do conhecimento.
Considerando a realidade em que vive a comunidade escolar deste
estabelecimento de ensino, torna-se necessário utilizar da capacidade
criativa e projetiva dentro das expectativas da coletividade de forma
consistente, atendendo as razões sociais e políticas que possibilitam o
fortalecimento do papel educativo desta instituição responsável pela
construção do conhecimento, assegurando a apropriação do saber
sistematizado.
Na operacionalização do projeto a condição do aluno será
considerada, dentro de uma visão ampla direcionada à superação e
transformação da situação de cada um que ingressar neste Colégio,
buscando transformar a realidade, através da ação educativa.
O aluno deverá compreender os conhecimentos científicos e
sociais, de forma tal que possa fazer uma nova leitura de mundo, além de
escrever nas páginas de sua vida uma história crítica e consciente do
papel a ser exercido na sociedade.
Em relação ao cumprimento da legislação federal e estadual,
todas as modalidades de educação, apresentam as documentações
dentro dos prazos de validade, exceto a renovação do credenciamento da
Educação Profissional que está em processo de análise no Conselho
Estadual de Educação, enquanto o Ensino Fundamental, Médio, Curso
Técnico em Informática Subsequente e Integrado, Sala de Recursos,
CELEM, PDE – Escola, Sala de Apoio de 5ª e 8ª séries, Prof. de Apoio a
Comunicação Alternativa, PACC – Horta Escolar Orgânica estão
respectivamente autorizados e reconhecidos.
ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS
O Colégio Estadual Senador Teotônio Vilela - Ensino
Fundamental, Médio e Profissional atende alunos do ensino fundamental e
médio nos períodos matutino, vespertino e noturno, o ensino integrado e o
ensino profissional no período noturno, se constituindo como uma escola de
porte quatro e ensino seriado.
As turmas são organizadas em sequência a partir da 5.ª série/ 6°
ano, período matutino e vespertino, a partir da 8ª série/ 9° ano no
período, tendo a dificuldade conseguir formar novas turmas no turno
vespertino, por ser de manhã o turno de maior procura da comunidade
escolar.
ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIE TURNO Nº DE TURMAS Nº DE ALUNOS
5ª Matutino 1 36
5ª Vespertino 1 30
6ª Matutino 2 52
6ª Vespertino 1 29
7ª Matutino 2 53
7ª Vespertino 1 19
8ª Matutino 1 37
8ª Vespertino 1 16
8ª Noturno 1 10
ENSINO MÉDIO
SÉRIE TURNO Nº DE TURMA Nº ALUNOS
1º Matutino 1 30
1º Vespertino 1 26
1º Noturno 1 26
2º Matutino 1 29
2º Vespertino 1 14
2º Noturno 1 25
3º Matutino 1 26
3º Vespertino 1 2
3° Noturno 1 31
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – TÉCNICO EM INFORMÁTICA
INTEGRADO
SÉRIE TURNO Nº DE TURMA Nº ALUNOS
4º Noturno 1 1
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – TÉCNICO EM INFORMÁTICA
SUBSEQUENTE
SEMESTRE TURNO Nº DE TURMA Nº ALUNOS
1º Noturno 1 17
3° Noturno 1 5
PROGRAMA DE ATIVIDADE CURRICULAR COMPLEMENTAR
SÉRIE TURNO Nº DE TURMA Nº ALUNOS
1º Matutino 1 26
ESPANHOL – BASICO
SERIE TURNO Nº DE TURMA Nº ALUNOS
1° Intermediario 1 25
2º Vespertino 1 10
SALA DE RECURSO
TURNO Nº DE TURMA Nº ALUNOSVespertino 1 3
5 - MARCO CONCEITUAL
Na base de todas as relações humanas, determinando e
condicionando a vida, está o trabalho, uma atividade humana intencional que
envolve formas de organização, objetivando a produção dos bens
necessários à vida humana. As relações de trabalho, a forma de dividí-lo,
organizá-lo, compõe a base de uma sociedade. E é essa base que
determina as formas políticas, jurídicas e o conjunto das ideias que
existem em cada sociedade. É a transformação dessa base, a partir das
contradições que ela mesma engendra, que leva à transformação de toda
a sociedade, portanto o Colégio tem como filosofia a formação integral do
educando, como ser humano consciente, crítico e livre para o exercício da
cidadania, para o fortalecimento da democracia nas relações humanas,
sociais e consequentemente à conquista de uma sociedade mais justa,
democrática e igualitária.
Esta visão de uma sociedade voltada para a formação do cidadão
completo, que possa ser livre no sentido de buscar o próprio espaço dentro
da comunidade em que vive, identificando as tendências de um mundo em
evolução que tem por rotina as transformações contínuas em todas as
áreas de trabalho, descortinando uma novidade social, que o ser humano
precisa estar atento, independente do nível escolar que esteja cursando.
Ao concretizar os objetivos relativos à concepção de uma
sociedade humanitária, estende-se para uma visão de mundo, onde o
estabelecimento de ensino busca de forma coerente levar o aluno a
explorar conhecimentos que estão além da sala de aula, oportunizando ao
estudante uma leitura de mundo em consonância com a velocidade em que os
fatos ocorrem e se desenvolvem.
Em nossa sociedade, as relações entre os homens, são
desiguais, onde alguns, detém o poder e vivem do produto do trabalho de
uma grande maioria que ficam à margem dela.
O Colégio Estadual Senador Teotônio Vilela, fundamenta-se numa
metodologia dialética de construção do conhecimento que por sua vez baseia-
se numa concepção de ser humano como um ser ativo e de relações. Assim,
compreende-se que os conteúdos não são ”transferidos” ou “depositados
“pelo outro, mas sim construídos pelo sujeito nas suas relações com os
outros e com o mundo”.
O ser humano é um ser de relações, ele se relaciona com a
natureza, com os outros seres humanos e consigo mesmo. Como essas
relações são fundamentalmente práticas, nosso acesso ao ser do homem
só se dá através de suas atividades concretas, ou seja, quando nos
perguntamos o que é o ser humano a resposta só pode ser encontrada
nos elementos que expressam sua realidade, aos quais podemos ter algum
acesso.
A primeira esfera da ação dos homens é aquela que os coloca
em relação com a natureza e tem a ver mais diretamente com sua própria
vida biológica, com sua existência material. Como qualquer outro ser vivo, o
ser humano só vive se for atravessado por um intenso intercâmbio com o
mundo natural. É da natureza que ele retira tudo aquilo que necessita para
manter sua existência material.
No entanto, as atividades pelas quais o ser humano se
relaciona com a natureza, é o que o diferencia dos demais seres vivos, que
têm que adaptar as “ofertas” feitas pela própria natureza. Enquanto que os
homens além de se apropriarem desses elementos, eles passaram a
intervir na natureza. É a natureza que vai se adaptando às necessidades
e aos interesses dos homens. A essa ação transformadora do ser
humano, para atender as suas necessidades, chamamos,
modernamente, de trabalho, uma atividade humana intencional que envolve
formas de organização, objetivando a produção dos bens necessários a
vida humana. Pelo trabalho, o ser humano garante sua vida material,
assegura sua reprodução e a conservação da espécie.
O ser humano não se relaciona com a natureza, no esquema
indivíduo – mundo material, como ocorre com os demais seres vivos. O
esquema é essencialmente grupo/natureza, ou seja, embora sejam os
indivíduos que ajam concretamente, sua ação é sempre uma ação coletiva.
O ser humano é em sua essência um ser social. Temos então, uma
segunda esfera da prática humana, que é a prática social.
O ser humano vai se construindo e conservando sua existência
concreta na exata medida em que, através de sua prática, vai se
relacionando com a natureza, pelo trabalho; com a sociedade pela
sociabilidade; e consigo mesmo, pelo cultivo de sua subjetividade.
As formas de atividade que os homens desencadeiam para
produzir sua existência concreta vão configurando igualmente sua maneira de
ser. São as atividades práticas que vão possibilitando ao ser humano
construir sua própria condição de ser especificamente humano.
Dessa maneira, trabalhar é condição imprescindível para que o
indivíduo se humanize e, consequentemente, sua ausência ou a
deturpação de suas condições constituem mediações de desumanização.
Assim, tanto o trabalho pode humanizar, como também degradar,
desumanizar o ser humano dependendo das condições em que é
realizado histórica e concretamente.
Quando o trabalho degrada, desumaniza, ele é um trabalho
alienado, ou seja, leva o indivíduo a perda de sua própria essência,
reduzindo-o a simples condição de animal ou de máquina.
Esse ser humano, muitas vezes, despreparado para a realidade
atual, está em busca de uma nova perspectiva que possa libertá-lo de sua
alienação. Se não se é humano fora de um tecido social e, portanto, o
conhecimento, a cultura, o trabalho e a educação pressupõem um solo de
relações sociais que nutre toda e qualquer atividade realizada pelos
indivíduos.
A tendência filosófica de uma educação intercultural está assentada
no princípio pedagógico mais amplo do acolhimento da diversidade, isto é, o
reconhecimento dos outros como sujeitos de sua individualidade, portadores
de uma identidade cultural que deve ser reconhecida no processo ensino
aprendizagem.
A educação intercultural perpassa a organização escolar, o tipo de
relações humanas que existe entre os profissionais e os usuários da
escola, o respeito a todas as pessoas que nela trabalham.
Com esta visão de educação, relacionando a teoria e prática faz
com que novas perspectivas para a educação sejam levantadas, no intuito
de que a prática da educação, possa ser de fato relacionado a uma nova
visão de mundo, real que tem a ver com uma educação construída a todo o
momento, embasado em conteúdos científicos.
A diversidade de culturas, deve ser considerada no âmbito escolar
como reconhecimento dessa realidade para o conhecimento de forma a
transformar, envolver os fatos da realidade em conhecimento científicos para
à formação de pé requisitos e interação gradativa do saber.
Do ponto de vista da transmissão dos valores coletivos, torna-se
cada vez mais evidente que as diversas atividades do ser humano
constituem um todo indissociável. A concretização deste Projeto Político
Pedagógica implica na correspondência entre educadores e educandos,
colocando-os como construtores ativos do saber, despertando a uma leitura
de mundo completa.
A relação entre educação e sociedade é muito íntima, pois
educação é uma prática social. É um processo sociocultural que se dá na
história de uma determinada sociedade, envolvendo comportamentos
sociais, costumes, atividades culturais, organizações burocrático-
administrativas. A educação é um evento social que se desdobra no tempo
histórico e, portanto sofre e recebe influências sociais.
A educação, uma prática social e, portanto política, vai contribuir ou
para a conservação e reprodução da sociedade e de seus conteúdos
ideológicos, ou atuar no sentido de criticar e superar esses conteúdos e,
consequentemente, agir na linha de resistência à dominação e de
transformação da sociedade. Ela pode se constituir, então, em uma prática
transformadora.
Daí, a importância que os conhecimentos teóricos assumem na
âmbito do trabalho educativo. A apropriação dos bens culturais é
imprescindível para que os indivíduos se tornem humanos, para que superem
o imobilismo que a própria estrutura social impõe, para se tornarem
protagonistas da sua história e da história dos homens.
Sendo a Educação um fenômeno próprio dos seres humanos, isso
significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o
processo de trabalho, bem como é ela própria um processo de trabalho. A
educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida
familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e
nas manifestações culturais, ela se desenvolve por meio do ensino,
transmitido através dos conteúdos.
Tendo em vista os objetivos intrínsecos da Educação numa
sociedade historicamente determinada, o trabalho docente deve assegurar
aos aprendizes o domínio firme e consolidado dos conhecimentos
científicos, técnicos e culturais; oportunizar meios e condições para que os
alunos adquiram métodos e posturas com vistas a uma aprendizagem
pessoal e a um pensamento autônomo; propiciar condições para que os
elementos mediadores da aprendizagem convirjam para os objetivos
essenciais da Educação.
Para o Colégio Estadual Teotônio Vilela - Ensino Fundamental,
Médio e Profissional um dos principais papéis reservados à educação
consistem, para o Colégio Estadual Teotônio Vilela - Ensino Fundamental,
Médio e tudo, em dotar o indivíduo da capacidade de dominar o seu próprio
desenvolvimento, fazendo com que cada um tome o seu destino nas mãos e
contribua para o progresso da sociedade em que vive, baseando o
desenvolvimento na participação responsável dos indivíduos e das
comunidades. É a educação contribuindo para o desenvolvimento humano e,
portanto, para a evolução da sociedade. É o indivíduo atuando com
competência, dignidade e responsabilidade na sociedade em que vive e na
qual espera ver atendidas suas necessidades individuais, sociais, políticas
e econômicas.
A exploração de conhecimentos sobre o mundo tem por objetivo
inserir o cidadão na sociedade, de forma que este possa compreender a
existência de um mundo globalizado que exige das pessoas um
envolvimento diário com fatos de qualquer parte do planeta. O conhecimento
humano, em suas diferentes formas (senso comum, científico, tecnológico,
filosófico, estético, etc.), mesmo sendo imparcial ou expressando posições
antagônicas exprime posições materiais de dado momento histórico,
possibilitando ao educando transformações na produção de sua existência.
Conhecimento como sinônimo de educação, significa um modo de desvendar
a realidade, pois só existe conhecimento na medida em que o conhecido se
insere na existência daquele que conhece, de modo crítico, e influenciando
seu comportamento ao mesmo tempo.
A escola cumpre, então, sua missão essencial quando possibilita
o domínio dos conteúdos sistematizados, e pensados, a autonomia pessoal,
o fortalecimento da cidadania e da expressão da sensibilidade, como
manifestações plenas da liberdade humana.
Para tanto a escola conta com profissionais habilitados que em
suas funções tem como objetivo contribuir para um ambiente agradável,
eficiente e de qualidade.
O Colégio Teotônio Vilela compreende então que, a escola precisa
ser transformadora, emancipadora e autônoma. Sendo um lugar de ensino e
difusão de conhecimento, como instrumento para o acesso das camadas
populares aos saber elaborado e meio educativo de socialização do aluno
no mundo social adulto. É exatamente o que nos interessa enquanto uma
instituição educativa; explorar os sentidos, cultivar os sentimentos, abrir-se
para a imaginação. Aceitar o desafio é educar-se para a criatividade, para a
invenção, para o novo e para a liberdade – e por meio dela – a fim de que não
se torne adestramento ou doutrinação.
O papel da escola na educação do ser humano é essencial,
embora ela não detenha o monopólio do saber, pois a educação acontece
em muitos lugares, por meio de várias agências, como a família, os meios de
comunicação, as empresas, os clubes, as academias de ginástica, os
sindicatos e outras instituições. A escola é o lugar onde circula o
conhecimento. E, quando falamos em conhecimento , estamos designando
o ato de conhecer como uma relação que se estabelece entre a consciência
que conhece e o objeto a ser conhecido, mas podemos também estar nos
referindo ao produto, ao resultado desse ato, ou seja, ao saber adquirido e
acumulado pelo ser humano.
Embora os dois aspectos sejam importantes, costuma-se enfatizar
o segundo aspecto quando se atribuí a escola à tarefa de transmissão dos
conhecimentos, descuidando-se muitas vezes das questões relativas às
formas pelas quais é construído o saber. Aqui nos interessa examinar o
primeiro aspecto, o ato de conhecer, onde se coloca a questão da realidade
do mundo e a capacidade do ser humano em conhecê-la.
A escola é, então, lugar de encontro de muitas pessoas; lugar de partilha
de conhecimentos, ideias, crenças, sentimentos, lugar de conflitos, portanto, uma
vez que acolhe pessoas diferentes, com valores e saberes diferente. É na tensão
viva e dinâmica desse movimento que organizamos a principal função social da
escola: ensinar e aprender – professoras, crianças, funcionários, famílias e todas as
demais pessoas que fazem parte da comunidade escolar.
Ensinar-aprender envolve certa intimidade. O (a)s professore (a)s também
devem se expor como pessoas que são, narrando fatos de suas histórias.
Aprendemos com os outros: histórias puxam histórias e envolvem-nos, gerando,
assim, relações de confiança e cumplicidade, básicas para consistentes relações de
ensino aprendizagem. A escola é o ambiente de letramento e o professor é o agente.
O letramento abrange o processo de desenvolvimento e o uso dos
sistemas da escrita nas sociedades, ou seja, o desenvolvimento histórico da escrita
refletindo outras mudanças sociais e tecnológicas, como a alfabetização universal, a
democratização do ensino, o acesso a fontes aparentemente ilimitadas de papel, o
surgimento da internet.” (KLEIMAN, 2005).
A alfabetização diz respeito à compreensão e ao domínio do chamado
código escrito, que se organiza em torno de relações entre a pauta sonora da fala e
as letras (e outras convenções) usadas para representá-la, a pauta, na escrita (VAL,
2006, p. 19).
O que se espera do educando é que seja capaz de construir
representações mentais das relações que definem o objeto. Essas
representações, que o sujeito constrói, na medida em que correspondem
efetivamente a relações constituintes do objeto, são os chamados
conceitos, o saber objetivo, a ciência, a filosofia.
Os polos sujeito-objeto, homem-mundo, professor-aluno,
encontram-se integrados, inter-relacionados, sem que se busque enfatizar
um dos lados, já que ambos têm importância no processo. Além disso, o ato
de conhecer é dinâmico, já que o ser humano passa por estágios
progressivos de auto – organização nos quais as estruturas formadas se
sucedem, alternando mobilidade e estabilidade.
O que propomos é promover a socialização do saber por meio da
apropriação do conhecimento produzido histórica e socialmente, ou seja, pelo
trabalho educativo, produz-se intencionalmente nos alunos o que a
sociedade produziu coletivamente no decorrer do tempo, a sua herança
cultural: a ciência, as artes, a filosofia, as técnicas etc.
Valorizamos a educação formal, pois, é o domínio dos conteúdos, a
formação de habilidades, hábitos e convicções – proporcionados pela
escola – que permitirá o acesso do indivíduo á participação social enquanto
um cidadão consciente, eficiente e responsável.
Para contribuir com a ampliação da visão de mundo, o
estabelecimento de ensino disponibiliza aos alunos um laboratório de
informática, como uma fonte inspiradora de conhecimentos sobre a vida
humana, mercado de trabalho, educação, esportes, novas tecnologias,
enfim esta forma de conhecer acontecimentos globais pode ser uma das
alternativas possíveis, certamente com a velocidade das tecnologias nas
comunicações outros canais são abertos diariamente, sendo postos à
disposição dos alunos e sociedade, permitindo outras interações com o
mundo globalizado.
O modelo que agora surge é o homem que procura a sabedoria sem jamais possuí-la totalmente, do homem que, em vez de transmitir conhecimentos, desperta no outro o ideal de quem procura, prepara o educando para a vida considerada como aventura, e não como quadro estratificado. GILES (1987: p. 64).
Ao considerar que o ser humano se preocupa em transmitir aquilo
que aprende para as outras pessoas, torna-se interessante reforçar esta
atitude como resultante de um processo construtivo pela sociedade informal
e formal, que busca o saber no sentido de satisfazer o seu ego e numa
concepção de despertar no outro o prazer do saber.
Nesta concepção, independente da distância que separa os
acontecimentos, sempre há possibilidade de um debate pelo ser humano,
pois mesmo sem conhecer a linguagem do outro país, as regras de
convivência, torna-se natural emitir opinião sobre determinados assuntos
que envolvem através dos meios de comunicação, objetivando entender
sobre todos os assuntos veiculados.
Este opinar sobre a variedade de fatos, sinaliza que a concepção
de ser humano focaliza no saber para si e para os outros, isto é, as pessoas
gostam de dizer o que pensa aos “outros”, neste raciocínio é essencial à
transmissão de conhecimentos, com objetivo de modificar comportamentos,
através de uma nova percepção compreendida, desta forma o trabalho
direcionado para o aluno centraliza em despertar a curiosidade no saber, ao
compartilhar os conhecimentos científico já contextualizado aos
aspectos culturais locais que dominam.
Ao aprender através da junção dos aspectos culturais com
aspectos científicos, destaca-se a concepção de educação voltada
diretamente a uma visão totalitária que possa envolver e elevar o
conhecimento do ser humano, preparando-o para atuar nas diversas áreas.
E educação tem que dar continuidade à sua proposta pedagógica, mas tem que fazer com que esta mesma proposta esteja consoante com as transformações sociais conquistadas. A educação produzindo e recebendo essas transformações. A socialização e a preparação para a participação ativa e consciente do indivíduo na sociedade contribuem de certa forma, para estimular uma reflexão sobre a realidade sociocultural, educativa e tecnológica e, também, para o encaminhamento da criação da inovação, do progresso e da mudança social. A escola, enquanto formaliza a educação, tem que transmitir os
conhecimentos acumulados pela sociedade e propiciar meios que levem à aquisição de outros conhecimentos, ao desenvolvimento de atitudes e valores dos alunos. GRINSPUN (1994: p. 151).
A concepção de educação defendida por nosso estabelecimento
de ensino está comprometida a criação, inovação e transformação da
realidade social dos indivíduos envolvidos neste processo ensino
aprendizagem, visando o pleno desenvolvimento do educando seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, respeitando
suas fases de ingresso na instituição escolar (infância e adolescência). Para
tanto, faz-se necessário discutir sobre quem são essas crianças e como
essas fases da vida tem sido compreendida dentro e fora do ambiente escolar.
Áries (1979) ressalta que "na sociedade medieval a criança a partir do
momento em que passava a agir sem solicitude de sua mãe, ingressava na
sociedade dos adultos e não se distinguia mais destes". (p.156). Ou seja, a criança
passava a ser um "adulto em miniatura", e a viver como tal.
Mas a concepção de infância vai sendo mudada conforme a sociedade
passa a vê-la com um olhar mais centrado de que esta é um indivíduo que pertence
à sociedade, que está inserido em sua cultura e dela aprende, tem "voz", ou seja,
tem sua forma de vivê-la, e por esta é influenciada e a esta também influencia. Isto
porque se acredita que a concepção de infância está ligada à cultura que vivemos e
a sociedade que nós adultos criamos para as crianças, e como um ser moldado pela
cultura e pela sociedade estas vivem as influências de sua época.
Áries (1979) diz que "a 'aparição' da infância se dá a partir do século XVI
e XVII na Europa, quando o mercantilismo, altera o sentimento e as relações frente à
infância, modificado conforme a própria estrutura social". (p.14). Isto porque com
novas viabilizações da economia e frente a novos desafios econômicos se pensava
em como inserir a criança nesta mudança social.
A maneira como a infância é vista atualmente é mostrado no Referencial
Curricular Nacional para a Educação Infantil (Brasília, 1998), que vem afirmar que
“as crianças possuem uma natureza singular, que as caracterizam como seres que
sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio”. Sendo assim, durante o
processo de construção do conhecimento, “as crianças se utilizam das mais
diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem ideias e
hipóteses originais sobre aquilo que procuram desvendar”. Este conhecimento
constituído pelas crianças “é fruto de um intenso trabalho de criação, significação e
ressignificação”. Ainda convém salientar que:
compreender, conhecer e reconhecer o jeito particular das crianças serem e estarem no mundo é o grande desafio da educação infantil e de seus profissionais. Embora os conhecimentos derivados da psicologia, antropologia, sociologia, medicina, etc. possam ser de grande valia para desvelar o universo infantil apontando algumas características comuns da ser das crianças, elas permanecem únicas em suas individualidades e diferenças (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, 1998, p.22).
Já os teóricos da adolescência há muito tem concordado que a transição
da segunda infância para a idade adulta é acompanhada pelo desenvolvimento de
uma nova qualidade de mente, caracterizada pela forma de pensar sistemática,
lógica e hipotética.
A palavra “adolescência” vem da palavra latina “adolesco”, que significa
crescer. É uma fase cheia de questionamentos e instabilidade, que se caracteriza
por uma intensa busca de “si mesmo” e da própria identidade, os padrões
estabelecidos são questionados, bem como criticadas todas as escolhas de vida
feita pelos pais, buscando assim a liberdade e autoafirmação.
Piaget afirmava que as mudanças na maneira como os adolescentes
pensam sobre si mesmos, sobre seus relacionamentos pessoais e sobre a natureza
da sua sociedade têm como fonte comum o desenvolvimento de uma nova estrutura
lógica que ele chamava de operações formais. O pensamento operatório formal é o
tipo de pensamento necessário para qualquer pessoa que tenha de resolver
problemas sistematicamente.
O pensamento do adolescente se difere do pensamento da criança, ou
seja, a criança consegue chegar a utilizar as operações concretas de classes,
relações e números, mas não as utiliza num sistema fundido único e total que é
caracterizado pela lógica do adolescente. O pensamento liberta-se da experiência
direta e as estruturas cognitivas da criança adquirem maturidade. Isso significa que a
qualidade potencial do seu pensamento ou raciocínio atinge o máximo quando as
operações formais encontram-se plenamente desenvolvidas.
É pela combinação de atividades do professor e dos alunos que se
caracteriza o processo de ensino. Estes, pelo estudo das matérias, sob a
m e d i a ç ã o do professor, vão atingindo progressivamente o
desenvolvimento de suas capacidades mentais. A direção eficaz desse
processo depende do trabalho sistematizado do professor que, tanto no
planejamento como no desenvolvimento das aulas, conjuga objetivos,
conteúdos, métodos e formas organizativas do ensino. O professor deve ter
uma compreensão global do processo educativo na sociedade, os fins
sociais e pedagógicos do ensino, com expectativas de formação dos alunos
para que possam atuar na sociedade de forma crítica e criativa, preparar
crianças e jovens para uma compreensão mais ampla da realidade atual,
para que se tornem agentes ativos de transformação dessa realidade. Na
análise do processo de ensino destaca-se seu caráter bilateral em que a
atividade de direção do professor e de aprendizagem do aluno atuam
reciprocamente, o professor estimulando e dirigindo o processo em função
da aprendizagem ativa do aluno.
O processo do ensino é preciso ter caráter científico e
sistematizado, ser compreensível e possível de ser assimilado, assegurar
a relação conhecimento e prática, é necessário que sejam criadas as
condições em que os alunos dominem conscientemente os conhecimentos e
métodos, desenvolvendo a iniciativa, independência de pensamento e a
criatividade e também garantir o atendimento individualizado a alunos que
apresentam maiores dificuldades e sistematização dos conceitos básicos da
matéria.
É necessária uma constante reflexão sobre a prática educativa
produzida no contexto do trabalho diário, ao considerar a necessidade vital
de debates e reavaliação sobre as transformações que o ensino
aprendizagem está provocando no educando. Para tanto o educador deve
ser questionado constantemente, levado a refletir quanto a sua metodologia,
da importância da ludicidade em seu trabalho.
Assim, segundo Wallon (1995) o trabalho a partir da ludicidade abre
caminhos para envolver a todos numa proposta interacionista, oportunizando o
resgate de cada potencial e melhorando o tônus da criança. A partir daí, cada um
pode desencadear estratégias lúdicas para dinamizar seu trabalho que, certamente
será mais agradável e prazeroso.
Educar ludicamente tem uma significação muito abrangente, está
presente em todos os segmentos da vida, pois combina e integra a mobilização das
relações funcionais ao prazer de interiorizar o conhecimento e a expressão de
felicidade que se manifesta na interação com os semelhantes. A preservação do
prazer na atividade, através da qual a criança também deve aprender, pode
depender da habilidade da pessoa.
O aluno pode não gostar de estudar, mas gosta de aprender e quando o
estudo é dirigido à base de reiteradas cobranças forçadas, ocorre à desmotivação
pela busca do conhecimento. Nesse caso, o jogo ajuda a construir novas
descobertas desenvolvendo e enriquecendo personalidades e simbolizando um
instrumento pedagógico. A educação lúdica, em sua essência, além de contribuir e
influenciar na formação da criança e do adolescente possibilita um crescimento
sadio, enriquecendo permanentemente, integrando-se ao mais alto espírito de uma
prática democrática enquanto investe em uma produção séria do conhecimento.
Sendo assim, a ludicidade e a aprendizagem não podem ser consideradas como
ações com objetivos distintos.
É necessário, portanto reconhecer quem é o aluno que vai chegar à
escola, antes de tudo, recebendo-o como criança e entendendo-o como um ser
social e histórico, que apresenta diferenças de procedência social, etnia, econômica,
cultural, família, de gênero entre outras que precisam ser reconhecidas e
respeitadas, garantindo assim seus direitos individuais considerando o contexto
social no qual a criança está inserida.
A Gestão Democrática, ao se efetivar como prática democrática de
decisões será capaz de garantir a participação de todos os membros da comunidade
escolar, construindo um processo permanente de reflexão e discussão dos
problemas da escola. Sendo chamados a pensar, avaliar, agir coletivamente, todos
devem assumir o papel de corresponsável no processo educativo da comunidade
escolar.
No âmbito pedagógico, esta gestão dá ênfase ao trabalho cooperativo e
solidário, vinculando o cumprimento social e político da educação escolar, para a
formação de um cidadão participativo, responsável, crítico e criativo.
No âmbito administrativo, esta proposta insere no contexto de uma
concepção democrática de administração, favorecendo e efetivando a socialização
de decisões e a divisão de responsabilidades.
No Colégio Teotônio, primamos por esta prática de gestão democrática,
com competência técnica, política e social, procurando o entrosamento dos pais com
a comunidade escolar, para que juntos, possamos promover uma educação de
qualidade, criando condições e buscando recursos para que todos possam
desempenhar suas funções, superando as dificuldades do acesso e permanência
dos educandos.
A gestão do colégio valoriza, incentiva e promove aos professores e
Agentes Educacionais, o acesso à formação continuada. Bem como a proposta da
eleição de diretor tem se efetivado com democracia.
A gestão do Colégio se dá por meio das instancias colegiadas tais como,
Conselho Escolar, Conselho de Classe, Associação de Pais, Mestres e Agentes
Educacionais e o Grêmio Estudantil. A constituição do Conselho Escolar, que é “um
órgão colegiado, formado por todos os segmentos da comunidade escolar: pais
alunos, professores, direção e demais funcionários.” (Cismei In, MEC, 1998, p. 49), a
nosso ver é o primeiro passo para a autonomia e a gestão democrática da escola
pública, sendo o segundo passo, a construção de forma democrática e participativa
do Projeto Político-Pedagógico.
Nosso desafio é desenvolver uma ação pedagógica democrática,
contribuindo para que a escola seja um espaço onde todos participem do
planejamento e execução de todas as suas ações, onde o conjunto de valores,
normas e relações obedecem a uma dinâmica singular e viva” (VEIGA e RESENDE,
1998).
Para que isso ocorra, é de fundamental importância à construção de
forma harmônica, de uma boa relação entre todos os agentes escolares, dando a
todos que está direta ou indiretamente ligada à escola, a oportunidade de
participarem da elaboração de seu projeto educativo, de um projeto que irá afetar de
forma positiva, os destinos de todos que por ele serão influenciados. Citamos ainda
Vasconcellos, que dá grande ênfase ao planejamento das ações educacionais,
afirmando que “cabe ao planejamento à oportunidade de repensar todo o fazer
escolar, como um caminho de formação dos educadores e dos educandos, bem
como de humanização, de desalienação e de libertação.” (1995, p. 92).
Compreendemos que uma escola cidadã, necessita entender que a sua
autonomia se limita a estabelecer as regras pelas quais ela será gerida, de forma
democrática, com a participação de todos os atores envolvidos em suas ações
educacionais, porém, essas regras estarão sujeitas a uma lei maior, que em primeiro
lugar é a Constituição Federal e a LDB vigente, além das normas do Conselho
Nacional de Educação – CNE e do Conselho Estadual de Educação – CEE, dando
condições a partir do cumprimento destas esferas e legislação, proceder à
autonomia que compete à escola pública.
A Autonomia é uma questão vital para a gestão democrática da escola
pública, e que a nosso ver o Projeto Político-Pedagógico é um instrumento eficiente
e capaz de dar a essa escola pública, condições de se planejar e buscar meios e
aglutinar pessoas e recursos na concretização desse projeto, que para nós, antes de
tudo é um projeto educativo, de no mínimo uma geração, que necessita de
pessoas envolvidas na sua construção e execução, que tenham bem
definidas uma visão de ser humana, uma visão de sociedade e uma visão
de mundo, tendo bem clara, que cidadão essa escola irá formar, para qual
sociedade e para qual mundo.
Reforçando o nosso entendimento sobre a importância do Projeto
Político Pedagógico em ser um instrumento poderoso para a gestão
democrática da escola pública, para a formação da consciência coletiva,
para a mudança de hábitos tanto dos alunos, seus familiares e da
comunidade em geral, e na imersão do ser humano na vida pública de sua
comunidade, citamos novamente o nosso grande mestre Paulo Freire
(2002, p. 96), que afirma, “O que importa é que a escola de nossa atualidade
eduque seus alunos e suas famílias no sentido da responsabilidade social e
política, de que somos tão carentes ainda”.
Responsabilidade que só se ganha vivendo. Que só se obtém
inserindo em ações onde seja ela experimentada.
Reforçando ainda essa posição da necessidade da comunidade
escolar participar do planejamento educacional, citamos novamente Paulo
Freire, 2002, onde ele afirma que:
Todo o planejamento educacional, para qualquer sociedade, tem que responder às marcas e aos valores dessa sociedade. Só assim é que pode funcionar o processo educativo, ora como força estabilizadora, ora como fator de mudança. Às vezes, preservando determinadas formas de cultura. Outras, interferindo no processo histórico, instrumentalmente.
O termo Currículo no sentido etimológico significa “ato de correr,
percurso” (do verbo latino currere = correr). Quando elaboramos um curriculum
vitae, apresentamos nossa “carreira da vida”, nosso “percurso de vida”. No
linguajar comum ainda predomina a ideia de currículo como o conjunto das
disciplinas que o aluno deve percorrer, ou seja, o plano de estudos ou a
matriz curricular, a fim de obter uma titulação, um diploma.
De forma sintética a expressão currículo contextualizado no âmbito
escolar, reflete intenções (objetivos) e ações relativas a conhecimentos,
procedimentos, valores, formas de gestão e de avaliação, tornadas
realidade pelo trabalho dos professores e sob determinadas condições
providas pela organização escolar, tendo em vista a melhor qualidade do
processo ensino aprendizagem.
Para Libâneo, existem três níveis de currículos distintos, sendo o
formal, real, e oculto. O formal se refere aquele que se estabelece pelos
sistemas de ensino, como por exemplo, os Parâmetros Curriculares
Nacionais, e as propostas curriculares dos estados e municípios divulgados
por documentos oficiais; O currículo real é o resultado da prática dos
professores na efetivação do planejamento, considerando as mudanças e
intervenções dos professores na vida escolar do aluno, mediante as
crenças, valores e significados; O currículo oculto está presente na prática
educativa que ocorre a partir das esferas políticas administrativas do
sistema escolar, e pode ser incorporada pelos educadores conscientes ou
inconsciente que transmitem valores, atitudes e novos hábitos de forma
oculta, isto é, sem precisar mencionar determinado assunto, levando os
alunos compreenderem de forma indireta novos elementos culturais que
influenciam as ações para a vida social e educacional.
O Colégio tem uma visão de trabalho educacional, voltada para os
valores humanos referentes à convivência do aluno em qualquer meio
social, ao considerar que trabalhamos pela formação do ser humano
completo, com condições de autonomia para tomar decisões relevantes em
prol da transformação da sociedade.
No aspecto de valorizar o ser humano para que este conquiste a
autonomia, o trabalho pedagógico educativo relaciona o conhecimento
científico sistematizado com as experiências extraescolares, buscando tecer
uma malha de saberes vinculados entre escola e sociedade, possibilitando
desta forma ao educando, uma chance maior na vida social e profissional.
O movimento de transformação em que estamos envolvidos nos
situa como agentes da resistência às perspectivas produtivas propostas
pela globalização. E é num movimento constante de reflexão e ação, de
denúncia dos mecanismos excludentes e anúncio de novas possibilidades
inclusivas, solidárias e participativas que se insere a Escola Cidadã.
Nessa perspectiva transformadora faz-se necessário uma
reestruturação curricular para dar conta dessa escola pública inclusiva e
participativa. A escola que estamos construindo para atender “aos novos
desafios” terá sua história marcada pela construção coletiva e pelo
entendimento da educação como um dos direitos fundamentais do ser
humano.
Partindo do comprometimento da escola pública com a sociedade
que se quer construir – solidária e inclusiva – tanto o conteúdo quanto o
método de trabalho precisam ser projetados, viabilizados e praticados. A
reestruturação curricular inclui, portanto, o fazer e o pensar cotidiano sobre os
conteúdos trabalhados e sobre as atividades escolares.
O compromisso do Colégio Estadual Senador Teotônio Vilela –
Ensino Fundamental, Médio e Profissional é instrumentalizar aos alunos,
uma leitura crítica para a transformação da realidade. Ao reestruturar o
currículo, estamos preocupados com valores, atitudes e conhecimentos
que contribuam com a sociedade inclusiva, solidária e participativa que
queremos construir.
Os conteúdos são definidos a partir dos problemas encontrados
no cotidiano, possibilitando a transformação da compreensão sobre o vivido e
oportunizando a construção de conhecimentos significativos, que se
reorganizam na relação entre os conceitos cotidianos e científicos. O
desenvolvimento escolarizado das formas coletivas de pensar e agir certamente
constituir-se-á em experiências de formação da independência, da liberdade
humana, da consciência da própria força. (AZEVEDO, 1997, p. 15)
O currículo será efetivado mediante o princípio básico de diminuir a
desigualdade na distribuição dos recursos cognitivos para diminuir os riscos
da exclusão a que a grande maioria da população está exposta devido ao
progresso tecnológico. A evolução, apesar de todos os benefícios, trouxe
também grandes custos sociais onde os marginalizados da tecnologia
estão cada vez mais entregues a si mesmos, sem uma perspectiva de
participação social.
O progresso técnico avança mais depressa do que a nossa
capacidade de imaginar soluções para os novos problemas que ele coloca
às pessoas e às sociedades modernas. É preciso repensar a educação
em função desta evolução inevitável. “... a educação básica deve, também
e, s ob r e t u d o , na perspectiva da educação permanente, dar a todos os
meios de modelar, livremente, a sua vida e de participar na evolução da
sociedade.” (DELORS, 1998, p. 83).
Na abordagem referente à organização curricular, o debate crítico
realizado com todas as instâncias colegiadas deste estabelecimento de
ensino, houve uma convergência na concepção que, é preciso compreender
a realidade para transformá-la, visando à construção de novas relações
sociais, de modo a eliminar as mazelas sociais existentes.
Ao considerar a importância do conhecimento social, para atuar no
desenvolvimento de uma educação que ofereça qualidade e dinamismo ao
alunado desta comunidade escolar, exige-se dos educadores um
conhecimento de causa e da realidade para atuação no processo de ensino
aprendizagem, pois a partir deste domínio do saber, será possível a
construção do sujeito, interligando o saber à prática social, construindo no
aluno a autonomia do pensamento.
Referente à atuação em prol das áreas de conhecimentos, inclui
os estudos da cultura afro-brasileira e pesquisas sobre o Estado do
Paraná que são desenvolvidos pelas disciplinas de História e Geografia,
além do trabalho interdisciplinar realizado com as disciplinas da Parte
Diversificada e Base Nacional Comum, na organização de olimpíadas e
apresentações culturais para toda comunidade escolar. É importante ao
educador ser perito em científicos de sua disciplina de atuação, mas é
essencial para um trabalho eficiente, a realização de um estudo relativo à
realidade onde está inserido o aluno, objetivando um planejamento que
possa garantir a compreensão reflexiva da realidade apontando caminhos
diretos para o saber elaborado.
A proposta de organização curricular defendida pelo Colégio
possibilita compreender o papel da escola e da equipe docente em ajudar os
alunos a construírem sua subjetividade como pessoas, como sujeitos
portadores de uma identidade cultural e pertencentes à humanidade.
Partindo do comprometimento de uma escola pública com a
sociedade que se quer construir, solidária e inclusiva, tanto o conteúdo
quanto a metodologia de trabalho precisam ser projetados, viabilizados e
praticados. A reestruturação curricular inclui, portanto, o fazer e o pensar
cotidiano sobre os conteúdos trabalhados e sobre as atividades escolares.
O fazer docente, através de metodologias apropriadas,
possibilitam levar o educando a vivenciar situações sociais e educacionais,
decisivas na construção do conhecimento, seja direcionado ao domínio da
complexidade de algumas disciplinas, ou para compreensão de atitudes e
valores que são praticados diariamente.
A tecnologia resultado da produção da ciência é considerada
indispensável na melhoria e qualificação dos conhecimentos, tendo em vista
que os objetivos estão relacionados à agilidade nas informações que
transformam em saberem voltados aos conteúdos contemplados no
currículo escolar.
A utilização da tecnologia é um recurso que dá suporte na
construção do conhecimento, mas não substitui as ações educativas
necessárias pelo professor das respectivas disciplinas.
Ressaltamos que os conteúdos e objetivos propostos para o
ensino noturno, porém serão desenvolvidos diferenciados, conforme as
habilidades, possibilitando um trabalho mais participativo na construção do
conhecimento em sala de aula, uma metodologia que reconheça a
diversidade cultural, a disponibilidade de tempo, inclusive o cansaço de
nossos alunos trabalhadores.
Dentre as atividades direcionadas aos alunos trabalhadores, o
estabelecimento de Ensino oferece como atividade complementar e opcional
ao estudante, o Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não
obrigatório, previsto na legislação vigente, planejado, para ser executado e
avaliado de acordo com as atividades educativas previstas, considerando
os dispositivos da legislação específica.
Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de
atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo
como ato educativo.
O processo de Avaliação é entendido como um aspecto próprio de
melhoria da qualidade do ensino, pois ao considerar que a forma
participativa de avaliar de forma contínua, os educandos, corpo docente e
equipe pedagógica, possibilita o planejamento atualizado do educador
mediante as necessidades apontadas pelo aluno em qualquer disciplina
em questão.
A avaliação do desempenho do educando, primando pelos
aspectos qualitativos, visa à realização de um trabalho de forma ordenada e
eficaz que contemple os resultados conquistados pelos alunos durante os
bimestres e o ano letivo, a implementação da avaliação qualitativa propõe a
realização de um trabalho que permita diagnosticar os resultados obtidos
pelo educador e educando.
Os critérios de relevância da avaliação dos alunos centram-se, portanto, em dimensões qualitativas e quantitativas, ou seja, melhor qualidade da aprendizagem para todos os alunos, em condições iguais. Desse modo, a justa medida da eficácia das escolas está no grau em que todos os alunos incorporam capacidades e competências cognitivas, operativas, afetivas, morais, para sua inserção produtiva, criativa e crítica na sociedade contemporânea. LIBÂNEO (2004: p.240).
A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho
docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e
aprendizagem. A avaliação é uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho
escolar tanto do professor quanto dos alunos. E, enquanto um componente do
processo de ensino e aprendizagem deve visar, através da verificação e qualificação
dos resultados obtidos, determinar a correspondência destes com os objetivos
propostos e, daí, orientar a tomada de decisões em relação às atividades didáticas
seguintes.
Segundo Libâneo são tarefas de avaliação:
Verificação: coleta de dados sobre o aproveitamento dos alunos, através de provas, exercícios e tarefas ou de meios auxiliares, como observação de desempenho, entrevista etc.Qualificação: comprovação dos resultados alcançados em relação aos objetivos e, conforme o caso, atribuição de notas ou conceitos.Apreciação qualitativa: avaliação propriamente dita dos resultados, referindo- os a padrões de desempenho esperados. (LIBÂNEO,1991, p.196)
Portanto, seguindo essa premissa, a avaliação não pode ser tomada
unicamente como o ato de aplicar provas, atribuir notas e classificar os alunos. Essa
atitude ignora a complexidade de fatores que envolvem o ensino, tais como os
objetivos de formação, os métodos e procedimentos do professor, a situação social
dos alunos, as condições e meios de organização social do ensino, os requisitos
prévios que têm os alunos para assimilar a matéria nova, as diferenças individuais, o
nível de desenvolvimento intelectual, as dificuldades de assimilação devidas a
condições sociais, econômicas, culturais adversas dos alunos.
As provas escritas e outros instrumentos de verificação são meios
necessários de obtenção de informações sobre o rendimento escolar. A escola, os
professores, os alunos e os pais necessitam da comprovação quantitativa e
qualitativa dos resultados do ensino e da aprendizagem para analisar e avaliar o
trabalho desenvolvido.
A partir de dados relevantes se fará um julgamento de valor e para
chegar-se a isso são necessários critérios claramente estabelecidos, onde os dados
coletados não podem envolver apenas memorização de fatos e informações sob o
risco de estar formando pessoas repetidoras que não atendem nem a esta proposta
pedagógica nem a postura profissional do verdadeiro educador.
Os resultados da avaliação devem estar relacionados aos fins pretendidos
para a educação. Se a proposta pedagógica de nossa escola se propõe a lutar pela
transformação, pois não estamos satisfeitos com a sociedade que temos, se nos
incomodam as desigualdades e queremos comprometer-nos na busca de uma
sociedade mais justa e solidária, então a filosofia da reprodução não atende nossas
necessidades.
A nossa escola tem um papel importante junto aos nossos alunos, razão
de sua existência, que será a de proporcionar a aquisição do saber e a formação da
cidadania para que não fiquem à margem da sociedade.
Portanto, a finalidade classificatória perde seu significado. A própria Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei n 9394/96 em seu art. 24, inciso
v, alínea “A” coloca: “avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao
longo do período sobre os de eventuais provas finais” então, “dar notas”, “atribuir
conceitos” passa a não ser relevante.
O que se deseja é que a avaliação seja um instrumento para levar todos a
adquirirem o saber, e não a eliminar aqueles que logo de saída, por fatores
presentes na própria escola, não o consigam adquirir.
A avaliação, portanto tem como principal objetivo diagnosticar as
dificuldades do processo de transmissão / aquisição do conhecimento, buscar as
falhas tanto na transmissão, como na aquisição, para tomar decisões acerca do
próximo passo.
A avaliação deverá estar a serviço Projeto Político Pedagógico. Está-se
claro a definição do “ser humano que se quer formar”, a avaliação tem por objetivo
subsidiar esse esforço.
Os registros dos resultados da avaliação do processo educacional são
realizados a partir de um trabalho definido juntamente com as instâncias colegiadas,
visando uma integração das ações docentes dentro do estabelecimento de ensino
com objetivos de acompanhar a evolução do processo ensino aprendizagem
constantemente.
O colégio faz a opção de permanecer com o sistema de notas (de 0,0 a
10,0), por julgar, a partir dos referenciais teóricos, irrelevantes este ou aquele
sistema, dando ênfase tanto nos aspectos quantitativos quanto nos qualitativos
conforme explicitado neste projeto.
O trabalho concernente ás avaliações, são realizados mediante a
aplicação de instrumentos diferenciados que requer do aluno uma visão sobre o
aprendizado construído, sob diversos ângulos. A partir do início das atividades
sistemáticas do educador em sala de aula, já é possível estabelecer registros
avaliativos, referentes à participação de forma verbalizada, escrita, trabalhos,
tarefas, interação nas equipes de atividades em sala de aula, além das avaliações
pré-definidas (provas), que exigem um pouco mais de dedicação na construção do
processo, tanto pelo educador como pelo educando.
A avaliação deve oportunizar o aluno em duas vezes no mínimo durante o
bimestre com espaço de tempo suficiente para estudo aprofundado do conteúdo em
questão, além de ser obrigatória somar com as demais avaliações diferenciadas
para perfazer a média relativa ao bimestre, nas respectivas disciplinas.
A nota bimestral é resultante das somatórias dos valores atribuídos em
todos os instrumentos de avaliação, sendo estes cumulativos oriundos das
sequências e ordenação de conteúdos.
O processo de avaliação se traduz numa somatória do envolvimento da
Direção, Equipe Pedagógica, Corpo Docente integrado com o propósito de
diagnosticar problemas e avanços que podem interferir no processo ensino
aprendizagem, sendo que o resultado mínimo bimestral exigido para promoção é a
nota 6,0 (seis vírgula zero), por disciplina e registrado em documentos próprios, a
fim de serem asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar dos
alunos.
O Estabelecimento de Ensino deverá proporcionar recuperação de
estudos paralelos de forma concomitante ao período letivo, sem prejuízos aos
demais conteúdos e disciplinas, constituindo um conjunto integrado ao processo de
ensino, adequando-se às dificuldades dos alunos. A recuperação paralela poderá
ser realizada, quando o professor perceber que os resultados nas avaliações não
estão a contento, sendo ministradas com aulas em períodos alternados, através de
pesquisas estudos e trabalhos, monitoria pelos alunos da sala, ou por estagiários de
uma Instituição de Ensino Superior, sob orientação do professor regente da
disciplina e também pela elaboração de projetos especiais pelo professor, em
consonância com a legislação em vigor e aprovado pela equipe pedagógica, como
também encaminhamento para a SAA – Sala de Apoio e Aprendizagem.
As atividades Complementares Curriculares em contra turno são
atividades educativas, integradas ao Currículo Escolar, com a ampliação de tempos,
espaços e oportunidades de aprendizagem que visam ampliar a formação do aluno.
Deve incorporar como principio educativo, a metodologia da problematização como
instrumento de incentivo à pesquisa, à curiosidade pelo inusitado e ao
desenvolvimento do espírito inventivo, nas práticas didáticas; promover a
valorização da leitura em todos os campos do saber, desenvolvendo a capacidade
de letramento dos alunos; articular teoria e prática e utilizar novas mídias e
tecnologias educacionais, como processos de dinamização dos ambientes de
aprendizagem.
Conforme regimento do estabelecimento de ensino, não se aplica o
regime de progressão parcial para os alunos matriculados em quaisquer séries ou
modalidades de ensino ofertadas pelo Colégio, exceto os casos de transferências
que não sejam na última série de uma modalidade e comprove que a mudança de
domicílio para as proximidades deste Colégio tenha sido recente.
O trabalho pedagógico consiste no desenvolvimento de uma política de
trabalho direcionado ao efetivo ensino aprendizagem, que envolve a participação
ativa do corpo docente e discente com apoio de todas as demais instâncias
colegiadas.
Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser
contínua, permanente e cumulativa.
A formação continuada é uma das metas da gestão, em proporcionar a
oportunidade a todos os profissionais da educação, seja professor ou agente
educacional, através da Secretaria de Estado da Educação, Ministério da Educação
e outras Instituições Educacionais.
As modalidades de Cursos, “grupo de estudos, semana pedagógica,
reuniões pedagógicas, simpósios, PDE e outros”, são divulgados e incentivados pela
gestão escolar, com objetivos de melhorar a qualidade profissional dos profissionais
envolvidos na educação.
6 - MARCO OPERACIONAL
A ação pedagógica, não se refere apenas ao “como se faz”, mas,
principalmente, ao ”por que se faz” orientando o trabalho educativo para as
finalidades sociais e políticas almejadas pelo grupo de educadores de
determinada instituição educativa.
A escola deve ser lugar de apropriação crítica, criativa e
sistematizada, lugar de questionamento do saber instituído e de produção
criativa de conhecimentos novos, vinculados às necessidades populares.
Portanto, propomos promover a socialização do saber por meio da
apropriação do conhecimento produzido historicamente e socialmente, ou
seja, pelo trabalho educativo, um trabalho através do diálogo, coletivo, onde
juntos, os educadores desenvolverão suas práticas, tendo como ponto de
partida, os mesmos objetivos, trabalhando em prol dos educandos, e pela
escola.
Como instituição educacional que atua de forma intencional e
sistematizada para proporcionar ao aluno o contato e a oportunidade ao
conhecimento científico, o Colégio Estadual Senador Teotônio Vilela- EFMP
desenvolve e propõe ações que proporcionam ao educando, o seu
desenvolvimento físico, intelectual e psicossocial.
O programa Mais Educação, implantado neste ano de 2011 tem
por objetivo através da realização de um trabalho pedagógico, cultural e
esportivo, promover a inclusão social dos alunos, no momento que ele
participa das atividades em horário contra turno, período vespertino ,
permitindo uma educação integrada aos educandos matriculados, em
tempo integral no estabelecimento de ensino, conduzindo os envolvidos de
forma a complementarem o currículo escolar além da inserção cultural que
diminui a exposição destes alunos em espaços e tempos ociosos. As
atividades a serem desenvolvidas foram definidas com a participação
da comunidade escolar, sendo: Letramento ( macro campo:
Acompanhamento Pedagógico); Práticas Circense ( macro campo:
Cultura e Artes ); Recreação e Lazer: ( macro campo: );Atletismo:
( macro campo: Esporte e Lazer );Basquete de Rua: ( macro campo:
Esporte e Lazer ) e Fanfarra ( macro campo: Cultura e Artes).
Com o objetivo de promover estudos, pesquisas, debates e
atividades sobre as questões ambientais, ofertamos neste ano em
nosso estabelecimento de ensino, em parceria com a SEED o
Programa de Atividade Curricular Complementar – PACC, em contra
turno, período matutino, aos alunos do Ensino Médio, o Projeto: Horta
Escolar Orgânica ( macro campo: Meio Ambiente )
Com as ações desenvolvidas através dos programas sociais de
inclusão social, além do trabalho de contato com as famílias, persegue a
ocupação racional e significativa do tempo escolar, levando a
compreenderem a importância da educação para a vida, superando o
descompromisso e criando na vivência do aluno um processo disciplinar
capaz de apropriar-se do saber sistematizado além do respeito a
educadores e educandos.
As questões apontadas como emergenciais pela avaliação da
gestão escolar, têm sido retomados através do Conselho Escolar e
APMF e demais órgãos colegiados, no sentido de resistir na cobrança junto
ao Governo do Estado, especificamente à Secretaria de Estado da
Educação, mantenedor do Colégio, por considerar urgentíssimo a reforma
geral, construção da dispensa de merenda, ampliação das salas de aula e
construção de espaço ao laboratório de ciências físicas, biológicas e
química, portando os documentos de solicitação estão protocolados nos
órgãos competentes, necessitando da autorização dos serviços, mas
continuamos precisando do apoio da comunidade escolar na exigência do
atendimento ao Colégio.
As discussões em torno do ensino aprendizagem têm direcionado
no sentido de valorizar as práticas culturais vividas pelos educandos,
sem perder de vista toda produção dos conhecimentos históricos da
sociedade nas respectivas disciplinas curriculares.
Na atuação dos educadores propõe-se que o ato de ensinar, seja
a aplicação prática dos conteúdos, intervindo e dialogando com a realidade
do aluno, produzindo o saber científico a partir do processo que educador e
educandos estão inseridos, promovendo a aprendizagem significativa que
possibilite a emancipação deste cidadão. Esta reflexão esta sendo realizada
constantemente junto aos professores nas reuniões pedagógicas, hora
atividade e semana pedagógica, tendo como objetivo melhorar, fundamentar
a qualidade do ensino aprendizagem.
Quanto à participação da família na escola, há um
acompanhamento dos filhos que certamente pode ser melhorada com
incentivos às famílias, ao convencerem da importância da educação escolar
na vida do filho. Algumas ações estão sendo aplicadas em conformidade ao
Plano de Ação 2011. As reuniões de pais e/ou responsáveis são previstas
além dos dias de assinaturas de boletins por turmas, sendo convocados
nas situações específicas de uma turma, e nos casos dos eventos culturais
programados a exemplo da “Família na Escola”, todos são convidados a
prestigiarem.
A participação da família também ocorre através dos
representantes nas reuniões periódicas dos órgãos colegiados, APMF e
Conselho Escolar, que de forma democrática deliberam, fiscalizam e avaliam
efetivamente todo direcionamento dos trabalhos desenvolvidos no
estabelecimento de ensino.
O Colégio Estadual Senador Teotônio Vilela através da direção, e equipe
pedagógica têm como finalidade oportunizar a todos os professores e Agentes
Educacionais a formação continuada, por considerar essencial para o rendimento do
trabalho educativo no estabelecimento de ensino, e será organizada da seguinte
forma, conforme programa de constante avaliação interna dos trabalhos
desenvolvidos na escola: Grupos de Estudos; Reuniões Pedagógicas; Semana
Pedagógica; Momentos de Reflexão; Leitura e Discussão de Textos Informativos;
Seminários; Palestras; Simpósios; Cursos no Lene; Acompanhamento Pedagógico
na Hora Atividade.
Em nossa concepção à formação continuada é o prolongamento
da formação inicial visando ao aperfeiçoamento profissional teórico e prático
no próprio contexto de trabalho e ao desenvolvimento de uma cultura geral
mais ampla, para além do exercício profissional.
Esta formação sempre ofertada pela Secretaria de Estado da
Educação e Universidades, que contemplam o corpo docente, Agentes
Educacionais, membros das instâncias colegiadas, pais e alunos, (APMF,
Conselho Escolar e outros), através de grupos de estudos, seminários e
simpósios, encontros, momentos de reflexão, palestras com finalidade de
levar a comunidade a compreender todos os aspectos que envolvem o
Estabelecimento de Ensino.
Na oportunidade dos profissionais aperfeiçoarem existem pontos
que necessita ser melhorados na estrutura da SEED, em relação aos
simpósios e seminários que os professores participam e, durante o período
os alunos ficam com atividades, comprometendo a qualidade do ensino,
sendo preciso criar alternativas legais, assegurando o direito do
profissional da formação continuada sem ferir do educando “de ser atendido
com aulas integrais”.
A formação continuada é considerada de fundamental importância na
reversão dos índices negativos em relação ao abandono e reprovação de alunos,
pois a apropriação de uma concepção de ensino-aprendizagem significativa passa
pelo estudo e reestudo da prática educativa.
Importante destacar a formação dos professores no Programa de
Desenvolvimento Educacional (PDE) Estadual, que permite aos profissionais
afastarem da sala de aula e realizar uma especialização. O Programa de
Desenvolvimento Educacional - PDE oferece cursos e atividades nas modalidades
presenciais e à distância e disponibiliza apoio logístico e meios tecnológicos para o
funcionamento do Programa. No Colégio em 2011 duas professoras retornaram em
agosto e estão concluindo as atividades com o acompanhamento da equipe
pedagógica.
Com base nos rendimentos e movimentação escolar dos anos anteriores,
que apontam índices altos de abandono e reprovação, principalmente no ensino
médio, além do acompanhamento junto às famílias, o Colégio está participando
ativamente de Programas desenvolvidos pelo Ministério da Educação e Secretaria
de Estado da Educação, com a finalidade de atingir metas positivas no aspecto
qualitativo no ensino aprendizagem.
A gestão escolar tem coordenado esforços juntamente à equipe
pedagógica, professores e Núcleo Regional de Educação, buscando através de uma
ação coletiva, promover a melhoria do Ensino, considerando que no ano letivo de
2011 estão em desenvolvimento o PDE-ESCOLA (Plano de Desenvolvimento da
Escola) do Governo Federal, visando atingir melhores índices de aprovação em
especial na disciplina de matemática. Outra meta que está se objetivando é a queda
da taxa de evasão da oitava série, principalmente a do ensino noturno, a qual tem
sido monitorada constantemente, contando com o envolvimento de todos os
professores.
Outros programas de atividades complementares com finalidade da
inclusão social do aluno e melhoria nos rendimentos escolares alguns programa já
mencionados na íntegra inclusive sobre suas ações, são: Sala de Apoio de
Matemática e Português, Sala de Recursos, Programa Horta Escolar Orgânica,
Programa Mais Educação.
Os programas desenvolvidos no Colégio permitem uma interação entre
professores, alunos e funcionários, fortalecendo o relacionamento de respeito, sendo
reprovadas pelo próprio alunado as situações configuradas como desrespeito, nos
casos de ocorrências considerados desafios contemporâneos, são solucionados a
partir do diálogo e aplicações de medidas previstas no Regimento Escolar/
Regulamento Interno.
A LEI Nº 13807-30/09/2002, estabeleceu a hora atividade de vinte por
cento, que constitui no período em que o professor desempenha funções da
docência, reservado a estudos, planejamento, reunião pedagógica, atendimento à
comunidade escolar, preparação de aulas, avaliação dos alunos e outras correlatas,
devendo ser cumprida integralmente no local de exercício. O desafio da gestão
escolar é de organizar a hora atividade por disciplinas com objetivo de favorecer
estudos e interação entre os profissionais da mesma área e disciplina, considerando
a existência de professores com a carga horária distribuída em diversas escolas,
dificultando a concentração dos profissionais por disciplina na hora atividade.
Executar estas ações é dever de toda a nossa comunidade escolar,
sobretudo, dos profissionais da educação. Nessa esteira, os entraves que dificultam
o processo de ensino aprendizagem são analisados e sempre que necessário, são
tomadas medidas pedagógicas para garantir a aprendizagem do educando. Além
disso, de maneira constante, é analisado e repensado o fazer pedagógico de todos
os atores envolvidos no processo de ensino aprendizagem, visando obter maiores e
melhores resultados, é a nossa preocupação constante, pois sabemos que o campo
de atuação dos profissionais da educação é bem amplo e envolve toda a
comunidade escolar como: professores, alunos, pais e direção. Por isso, faz-se
necessário, organizar sempre de forma pensada, um plano de ação amplo que
contemple todas as áreas, desviando, desta forma, as possíveis disfunções que
possam ocorrer no dia a dia do âmbito escolar.
Envolveremos comunidade e escola, promovendo as transformações
pretendidas, trabalhando a realidade do aluno, uso do laboratório de física, química,
biologia e ciências, trabalhos em grupo, pesquisa de campo, excursões, palestras,
laboratório de informática e utilização de outros recursos audiovisuais, incentivar a
pesquisa, a socialização, projeto de incentivo a leitura que seguem em anexo.
Estas ações são justificadas pela crescente evolução tecnológica e
científica exigindo que o cidadão possua e domine um universo cada vez mais
amplo de informações para atuar em sua vida cotidiana. Acreditamos que ao
ampliarmos a base de entendimento e contato com os mais variados aspectos do
conhecimento e do patrimônio cultural da humanidade seja a forma de preparação
adequada aos parâmetros de sucesso aspirados pela sociedade.
Algumas ações são propostas para desenvolver independente de vínculos
com o Governo Federal, Estadual e Municipal, sendo atividades que oportunizam
aos alunos de forma geral desenvolver seus talentos coletivos e individuais,
construindo a cidadania através da ampliação da compreensão e visão de mundo,
são as seguintes ações:
PALESTRAS: SEXUALIDADE /ANTIDROGAS/DSTs:
A prevenção às drogas tem em destaque a valorização da vida, visando
desta forma realizar uma abordagem direcionada aos alunos, desenvolvendo
palestras e dinâmicas que possam mostrar os valores existentes no viver.
Entendemos que devemos trabalhar todas estas questões, incluindo nos
currículos escolares através das disciplinas de Ciências, Biologia, Ensino Religioso,
Sociologia e Filosofia. O que precisamos é chamar a atenção para os problemas
existenciais do adolescente e do jovem, tendo em vista a prevenção contínua
através da conscientização.
A valorização da vida na maioria das vezes depende de uma motivação
externa, isto é, de alguém que transmita confiança para a criança e para o
adolescente, desta forma o interessante é apresentar grandes motivos humanos
para a vida, pois existem outros motivos que podem aguçar a curiosidade da criança
pelo uso de entorpecentes.
Considerando a necessidade vital que o ser humano tem de conhecer
melhor a si mesmo e suas potencialidades, para valorizar a vida, o Colégio estará
realizando este Projeto Prevenção ao Uso de Drogas, tendo como princípio a
valorização da vida.
Ação prevista pelo Grêmio Estudantil no primeiro e segundo semestre.
JARDINAGEM:
Este trabalho de Jardinagem Orgânica, o Grêmio Estudantil juntamente
com o Colégio Teotônio Vilela, estará executando este projeto que visa melhorar o
aspecto visual do estabelecimento de ensino e principalmente, na aplicação dos
conceitos defendidos atualmente na agricultura orgânica.
Conforme o diagnóstico da situação do Colégio Estadual Senador
Teotônio Vilela em relação ao aspecto de Jardinagem, paisagismo e ornamentação
natural, constatou-se a necessidade de continuar investindo nesta área de
ornamentação do pátio do Estabelecimento de ensino através do desenvolvimento
de um Projeto de Jardinagem e Paisagismo Orgânico.
O trabalho tem o sentido de construir e constituir um local mais atraente
onde os alunos possam ter maior orgulho de frequentar, além de promover a
divulgação do estabelecimento de ensino, por meio de uma atividade que envolve
em primeiro lugar a valorização da natureza e as transformações, que podem
ampliar os benefícios ao meio ambiente, além de possibilitar a todos uma visão
melhor, quanto ao aspecto ornamental do Colégio. Atividade prevista para todo ano
letivo.
FAMÍLIA NA ESCOLA
Visa Promover atividades culturais desenvolvidas com a participação ativa
dos alunos de todas as séries do Ensino Fundamental e Médio, para todas as
famílias conhecerem os talentos existentes na comunidade escolar.
A realização deste evento cultural tem como objetivo promover
apresentações de musicais, teatros, dramatização, jogral, dança referente a datas
comemorativas do primeiro bimestre do ano letivo.
Com estas apresentações culturais o Colégio possibilita aos pais e a toda
comunidade escolar conhecer melhor os talentos existentes no meio escolar,
integrando “família e escola” além conhecer os trabalhos que seus filhos
desenvolvem juntamente com os professores. Esta atividade cultural está prevista
na primeira semana do mês de maio.
JOGOS COLEGIAIS:
Preparação constante de atletas através de atividades esportivas,
campeonatos interessa-las, jogos escolares, intercâmbio esportivo, articulados de
forma que toda comunidade escolar, para que possa participar e garantir bons
resultados nos Jogos Colegiais.
Considerando a dimensão da importância para os alunos que conquistam
a oportunidade de disputar os Jogos Colegiais e representar o estabelecimento nas
fases subsequentes à municipal, além do privilégio e estímulo que o aluno adquire
ao usufruir destas oportunidades.
O Colégio tem como objetivo dar apoio, incentivando nos treinamentos e
orientando sobre a necessidade de disciplinar as atividades esportivas,
simultaneamente às atividades intelectuais desenvolvidas nas demais disciplinas da
matriz curricular.
Estas atividades esportivas acontecem em conformidade com o
calendário esportivo municipal e estadual.
BANDA DR. THEOS
Fazer do trabalho de educação musical uma fonte de enriquecimento
pessoal e de prazer, despertando no aluno suas potencialidades e ajudando-o a
desenvolver o sensorial e o afetivo. Diferenças e dificuldades devem ser
respeitadas, assegurando assim a igualdade no acesso à linguagem musical e à
oportunidade de receberem uma educação musical comprometida com a realidade e
individualidade de cada um.
Conhecer e aprimorar os instrumentos e técnicas musicais, visando
à harmonia dos grupos a serem criados;
Aproveitar os sons ambientais regionais na elaboração musical;
Integrar atividades estimuladoras das capacidades psicomotoras,
cognitivas e estéticas, como educação da não violência;
Diminuir a evasão escolar; manter os alunos em atividade no seu
tempo ocioso (inclusão social).
O projeto é desenvolvido aos sábados, resultado de um trabalho
voluntário realizado por um agente educacional do estabelecimento.
CELEM
Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), implantado em
2009, o Curso Básico de Espanhol, para aprimoramento distribuídos nos turnos
regulares (vespertino) e intermediários para atender alunos de qualquer turno.
O Curso Básico de Espanhol tem duração de 02 (dois) anos, com carga.
Horária anual de 160 (cento e sessenta) horas/aula, perfazendo um total de 320
(trezentos vinte) horas/aula.
Os Diplomas de Espanhol como Língua Estrangeira (DELE) são títulos
oficiais que comprovam o grau de competência e domínio do idioma espanhol,
outorgados pelo Instituto Cervantes, em nome do Ministério de Educação, Cultura e
Esporte da Espanha.
Os Deles são reconhecidos em diversas universidades e empresas no
mundo, com validade indefinida, certificando a qualidade e o nível do conhecimento
adquirido em espanhol para fins profissionais e/ou culturais.
SALA DE APOIO
É uma ação pedagógica da Secretaria de Estado da Educação, de
enfrentamento dos problemas relacionados ao ensino de Língua Portuguesa e
Matemática e às dificuldades de aprendizagem, identificadas nos alunos
matriculados na 5.ª série/ 6/ ano e 8ª série/ 9° ano, no que se refere aos conteúdos
de leitura, escrita e cálculo. No ano letivo de 2011 o Colégio atende no período
matutino e vespertino, uma turma de apoio à aprendizagem de cada disciplina/
turma.
SALA DE RECURSOS
É um serviço especializado de natureza pedagógica, que apoia e
complementa o atendimento educacional, realizado em classes comuns do ensino
fundamental de 5.ª série (6.º ano) a 8.ª série (9.º ano). Alunos estes regularmente
matriculados, egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam
problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbios de
aprendizagem e/ou dificuldades intelectuais e que necessitam de apoio
especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na
Classe Comum.
DANÇART
Através deste projeto serão possíveis à descoberta de talentos referentes
a músicas, danças, teatros, desenhos artísticos, audiovisuais e outros trabalhos
culturais, objetivando destacar os alunos dentro de suas especialidades.
O trabalho será realizado com abertura de inscrição para os alunos
interessados, que terão o apoio dos professores das disciplinas de Educação Física,
Artes e os demais professores Conselheiros das respectivas turmas.
As apresentações serão avaliadas, com a finalidade de preparar os
alunos para outras apresentações oficiais em que estiverem representando o
estabelecimento de ensino e tiverem que ser avaliados por um júri. Atividade
prevista na semana cultural do Colégio.
OLIMPÍADA CULTURAL
O desenvolvimento desta atividade tem por finalidade a integração e
socialização de toda a comunidade escolar, através de atividades simples que
envolvem conhecimentos científicos voltados ao Currículo Escolar, tendo em vista a
contextualização do espaço escolar com dinâmicas e atividades.
A diversificação das atividades culturais é considerada uma forma de
realização interdisciplinar, ao propor competições com objetivo de integração e
desenvolvimento intelectual, cumprindo desta forma a proposta do Projeto
Pedagógico do Colégio com referência a motivação dos alunos, pois estará
desenvolvendo o crescimento cultural artístico e a criatividade dos alunos.
As articulações entre todas as disciplinas serão realizadas desde o início
do ano letivo, a partir da primeira reunião pedagógica os professores terão
oportunidade de elaboração das regras e regimentos das atividades que serão
apresentadas aos alunos, que também poderão estar opinando sobre as normas
contidas no regimento. Sendo as atividades relativas aos conhecimentos do
currículo escolar, referentes aos dois primeiros bimestres do ano, os alunos têm um
envolvimento notório nas atividades de organização das equipes e sugestão das
provas para as olimpíadas. Esta atividade cultural tem sua realização prevista na
semana da pátria.
TEOREC
Teotônio Recreativo será desenvolvido pelos professores de Educação
Física nas ruas em frente ao estabelecimento de ensino, com objetivo de oportunizar
um momento de lazer para alunos e crianças da comunidade próxima ao Colégio,
visando concretizar um trabalho de inclusão social, com os esportes: mini vôlei, mini
futebol, mini handebol, mini basquetebol, cama elástica, perna de pau, dia de
palhaço, e outras atividades esportivas e artísticas. Esta ação será desenvolvida em
um dia previsto na semana cultural.
AGENDA 21
Está em desenvolvimento no Colégio com objetivo de levara Comunidade
Escolar, compreender e assumir o compromisso com as questões socioambientais e
a melhoria da qualidade de vida, bem como o zelo com o ambiente físico,
destacando que tal compromisso esteja refletido nas atitudes e comportamentos de
todos, através do trabalho de palestras de conscientização, atividades práticas de
separação do lixo reciclável, manutenção das torneiras fechadas, quando não
estiver usando, plantio de flores e árvores para melhorar a paisagem do Colégio,
incentivando esta prática nas residências dos alunos. Esta ação será desenvolvida
durante todo ano letivo.
PROVA BRASIL
Desenvolver o trabalho de MONITORIA com estagiários em horários
contra turno, em conjunto com as IES, nas disciplinas de matemática e português na
oitava série, e na SAA conteúdos relativos às últimas edições da prova Brasil
realizada e, utilizada na composição do IDEB deste estabelecimento de ensino, para
os alunos se acostumarem com a forma de apresentação dos conteúdos, e uma
revisão de todos os conteúdos que já foram trabalhados, desde a quinta série.
Estabelecer juntamente com o estagiário o planejamento com o
professor para estipular metas e objetivos a serem alcançados;
Trabalhar a linguagem matemática na sala de aula, ou seja,
realizar uma alfabetização matemática e na disciplina de língua
Portuguesa.
Promover simulados em sala de aula, com o objetivo de os alunos
se ambientarem com a forma de avaliação.
Esta ação será desenvolvida durante o ano letivo, com ênfase no
segundo semestre.
PROVA DO ENEM:
Direcionamento dos professores através de pesquisa em material
específico (impressos, sites do ENEM) referente às provas e critérios aplicados em
todos os exames nacionais do ensino médio.
Os professores das respectivas disciplinas do ensino médio deverão estar
incentivando os alunos, para estudarem e procurar interpretar as questões
apresentadas no final dos livros didáticos, visando melhorar os desempenhos nas
provas do ENEM.
Estagiários das IES, para trabalhar com os alunos do terceiro ano do
ensino médio, em contra turno e ou sábados, objetivando a melhoria dos
conhecimentos. A presente ação será desenvolvida durante o ano letivo.
BULLYING:
Sondagem em sala de aula através de questionário para perceber
se há vítimas de bullying;
Trabalhar com a valorização, autoestima, bom relacionamento, e
instrução sobre procedimentos que devem ser tomados ao perceber pelo
professor e alunos envolvidos através de palestras e orientação;
Orientar sobre a tolerância, conscientizando sobre as diferenças
existentes e o dever de preocupar-se com o outro;
Estabelecer normas e regras para todos “igualmente”;
Ficar atento em todos os ambientes do Colégio, onde todos os
educadores: agentes educacionais I e II ajudem a detectar os possíveis
casos;
A equipe pedagógica, professor e funcionários devem estar unidos
e demonstrarem exemplos na convivência, sendo exemplos aos alunos;
Após ter desenvolvido todo trabalho citado, é preciso que o aluno
praticante de bullying, seja punido por suas atitudes, conforme regras
estabelecidas pelo grupo em conformidade com pais e responsáveis.
Previsto para realizar durante todo período letivo.
ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO:
As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são
consideradas como parte do currículo, devendo ser assumidas pela
instituição de ensino como ato educativo, previstas no Projeto Político
Pedagógico e na Proposta Curricular dos cursos.
O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de
proteção ao estudante, vedadas atividades:
Incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;
Noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e
duas horas de um dia às cinco horas do outro dia;
Realizadas em locais que atentem contra sua formação física,
psíquica e Moral; perigosas insalubres e penosas.
As atividades que podem ser realizadas:
atividades de integração social; o uso das novas tecnologias;
produção de textos; aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
aperfeiçoamento da oralidade; compreensão das relações do
mundo do trabalho, tais como: planejamento, organização e
realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,
documentação comercial e rotinas afins;
Aplicação dos conteúdos e processos básicos relevantes do
conhecimento científico, tecnológico e cultural;
Intervenção no mundo do trabalho com competência profissional
técnica para empregar ferramentas de informática e prestar suporte
na utilização destas.
AGENTES EDUCACIONAIS II SECRETARIA
É o setor responsável pela efetivação da matrícula do aluno,
coletando todos os seus dados e documentos necessários, fazendo todos
os registros sobre o processo escolar do mesmo em pastas
individualizadas, expedindo certificados, declarações, transferências,
relatórios, estatísticas, etc.
Os serviços dos Agentes Educacionais II são coordenados e
supervisionados pela Direção ficando a ela subordinados. A escala de
trabalho será estabelecida de forma que o expediente conte sempre com a
presença de um responsável nos termos de funcionamento da escola.
Quanto à divisão de trabalho, cada um tem sua função específica
devidamente regimentada, porém podem ser remanejados de uma função
para outra segundo as necessidades da escola.
Dentro deste contexto, os Agentes Educacionais II estão
compromissados com a efetivação da proposta e em promover uma
educação de qualidade dentro do ambiente escolar.
BIBLIOTECA
É o setor responsável pela organização, distribuição e
preservação do acervo, bem como atender o aluno e orientá-lo em suas
pesquisas. Através de um cronograma por turma, os alunos uma vez
por semana, acompanhados pelo professor de língua portuguesa se
dirigem a biblioteca para retirar ou renovar seus livros de literatura,
que depois de realizado o trabalho registra a síntese do livro em
fichas de leitura.
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
É o setor responsável pelo cuidado dos materiais e equipamentos
de informática, bem como gerenciar o horário de uso dos mesmos para alunos
no contra turno ou para aula dos professores. Os horários são agendados
com antecedência para melhor organização e acompanhamento das
turmas pelo responsável do laboratório.
AGENTES EDUCACIONAIS I
É o setor encarregado da limpeza, merenda, conservação da
escola, mantendo-a asseada, convidativa à frequência dos alunos.
Por ser um setor com frequentes contatos com o alunado deverá
ter uma postura equilibrada em suas atitudes e receptiva aos apelos dos
alunos.
Como parte integrante da comunidade escolar é de fundamental
importância que participem das decisões auxiliando e se comprometendo
com os valores, tais como o respeito e a solidariedade a serem
desenvolvidos na escola.
Para tanto os funcionários estarão desenvolvendo neste ano
letivo um
6 - PLANO DE AÇÃO.
6.1 - PLANO DE AÇÃO
AGENTES EDUCACIONAIS I E II
Considerando o fato de que o PPP é um documento construído com
a participação de todos os Agentes educacionais I e II, é fundamental que:
Os conceitos presentes no PPP sejam sempre observados e
relembrados para que não se distancie da prática.
Todos os Agentes educacionais I e II possam falar sobre o que
deve ser melhorado, a partir das necessidades observadas na
prática diária.
Os Agentes educacionais I e II devem interagir com os alunos,
educando- os nas ações que ocorrerem fora da sala de aula,
aconselhando, direcionando, chamando a atenção quando for
necessário. Contudo, sempre respeitando os limites que cada
profissional tem, e desta forma, estaremos vivenciando a
democracia na escola. No entanto, para que isto se realize é
essencial, a participação do Agentes educacionais I e II nos cursos
de Formação continuada para que os mesmos qualifiquem-se,
adquirindo os conhecimentos necessários para desempenhar com
maior eficácia, buscando oportunizar aos alunos um ensino de
melhor qualidade.
Todos os Agentes educacionais I e II devem estar atentos para
tudo o que ocorre no ambiente escolar, pois, independente da
função de cada um, todos devem zelar com responsabilidade para
que a educação se constitua de forma qualitativa e tranquila.
Os Agentes educacionais I e II poderão desenvolver junto aos
professores de português, um projeto de leitura com o objetivo de
incentivar os.
Alunos a lerem, e com professores de outras disciplinas, outros
projetos e/ou programas ofertados pela SEED ou pela instituição de ensino,
desde que acordado entre partes, ou seja, em comum acordo com a Direção
e o agente em si, de maneira que não venha a prejudicar o desenvolvimento
de suas atribuições.
Para melhor aproveitamento das funções atribuídas aos Agentes
educacionais I e II, é importante reconhecer e incentivar a atuação de cada
um, priorizando as aptidões individuais dos mesmos em relação a
determinadas áreas, de maneira a atender as necessidades do
estabelecimento de ensino e valorizando o profissional.
Para um melhor aproveitamento do laboratório de informática, os
alunos poderão frequentá-lo em turno contrário ao que estuda, mediante
agendamento prévio e disponibilidade.
Os computadores do laboratório de Informática terão acesso à
internet, para uso em pesquisa para os alunos e fins educativos.
O PAPEL DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
A gestão democrática compreende as instâncias colegiadas que
representam os segmentos de forma organizada dentro da estrutura
funcional e democrática do Estabelecimento de Ensino, com propósito e
finalidade de somar as ações conjuntas, para que a realização das
atividades voltadas à formação dos alunos sejam direcionadas por um
trabalho que envolve conhecimentos da realidade apresentados pela
sociedade através dos seus representantes, e de forma simultânea, os
conhecimentos científicos e técnicos construídos com os profissionais da
educação que atuam diretamente no processo ensino aprendizagem.
CONSELHO DE CLASSE
Os trabalhos realizados no Conselho de Classe objetivam estabelecer
entre direção, equipe pedagógica, corpo docente uma avaliação diagnóstica, com
levantamento de dados por meio de pré-conselho entre os professores nas horas
atividades, e com os alunos em sala de aula acompanhados pelos professores
conselheiros, sobre as situações problemas e estratégias para a recuperação de
estudos no bimestre posterior.
A proposta de trabalho mediante os resultados de cada bimestre é
compromisso de todos envolvidos no processo de desenvolvimento integral do
educando, sendo a realização de reuniões coletivas junto aos pais e responsáveis
pelos alunos, conforme horários e disponibilidade de tempo.
Os comunicados a estas reuniões são através de bilhetes a todos os
interessados, além de editais e avisos afixados dentro do Estabelecimento de
Ensino. Lembrando que o trabalho de atendimento à comunidade escolar tem sido
realizado a qualquer momento em que houver necessidade.
O CONSELHO ESCOLAR:
A instância colegiada que atua em conjunto com todo o trabalho escolar
desenvolvido no estabelecimento de ensino é representativo da comunidade escolar,
de natureza deliberativa, consultiva e avaliativa visa à organização e realização de
um trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade
com as políticas e diretrizes.
O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os
vários segmentos organizados da sociedade e a escola, a fim de garantir a eficiência
e a qualidade do seu funcionamento.
APMF – ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários, é um órgão de
representação do corpo docente e discente, não tendo caráter partidário, religioso,
raça e nem fins lucrativos, não sendo remunerados seus dirigentes e conselheiros e
proporciona aos alunos condições de opinar e participar de todo o processo escolar
e contribuir com a instituição escolar, através do gerenciamento dos itens:
Contribuição comunitária;
Compra de materiais diversos de consumo e até permanentes;
Conservação física da escola;
Acompanhamento da ação pedagógica e acompanhamento da
aplicação das receitas da escola, entre outros.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários, deve exercer papel
determinante na parte administrativa e pedagógica do Colégio, como na
avaliação e execução do projeto político pedagógico e regimento escolar; na
luta para que projetos em parcerias com Secretaria de Estado da Educação
e Superintendência de Desenvolvimento, além de outros órgãos públicos e
privados, sejam viabilizados de forma urgente e emergencial para
atendimento às necessidades, principalmente na estrutura física do
Colégio.
GRÊMIO ESTUDANTIL
É um órgão das instâncias colegiadas, com a participação dos
alunos nas decisões, favorece a integração, onde estarão desenvolvendo
projetos que possam envolver os estudantes de forma geral, concedendo a
todas as responsabilidades e metas para ser atingidas dentro da
organização estudantil existente no Colégio, possibilitando um trabalho
coletivo de resultados voltados principalmente à cidadania.
A atividade com os representantes de turmas estará possibilitando o
acompanhamento dos resultados didáticos pedagógicos e administrativos
do Colégio, considerando o papel importante do interlocutor dos alunos que
pode apresentar as propostas de melhorias analisadas e debatidas pela
turma, numa avaliação bimestral e eventual, sobre os trabalhos gerais no
estabelecimento de ensino, com finalidade de construir uma solução
adequada no sentido de melhorias.
Nesta concepção de valorização das instâncias colegiadas, a
prática docente constitui uma atitude significativa diante dos alunos,
considerando o valor existente no conhecimento que o educador constrói
coletivamente junto aos alunos e demais segmentos responsáveis pelo
andamento das atividades educacionais. Os encontros / reuniões são
realizados no estabelecimento de ensino, sempre com antecedência,
onde discutem e propõem ações em prol da melhoria do colégio.
Possuem um mural de recados fixado no pátio com o objetivo de
interagir com os demais alunos. São responsáveis pela elaboração e
execução do projeto Jardinagem.
RECURSOS DIDÁTICOS
. Retroprojetor; . Retroprojetor; vídeo, DVD e tv; bibliografias diversas;
jornais e revistas; livros didáticos, laboratório de informática; Internet; CD
ROM; Gravador; Projetor Multimídia.
No trabalho pedagógico, o Planejamento de todas as atividades
pedagógicas, culturais e esportivas serão realizadas de forma coletiva, direção
equipe pedagógica coordenação e corpo docente, através de reuniões com a
participação de representantes das instâncias colegiadas da comunidade escolar,
que favorecerá a reavaliação do planejamento.
Para o estabelecimento, a prática do Planejamento é uma atividade
intrínseca à educação, por suas características básicas, para assim evitar o
improviso, estabelecer caminhos que podem nortear a execução da ação educativa.
Dentro do âmbito escolar, busca-se a melhor forma de organização da
hora atividade do professor, considerando a importância e significado existente para.
O profissional no que tange ao debate, discussão e planejamento das
atividades para os alunos, sempre com objetivo de qualificar o trabalho.
A direção e equipe pedagógica realizará um trabalho de
acompanhamento periódico na hora atividade para oportunizar ao corpo docente,
um suporte técnico que possibilite a troca de experiência e o enriquecimento do
processo de ensino aprendizagem, permeados de reflexões sobre o uso do tempo e
espaço da cultura escolar, analisando e articulando as práticas educativas.
7 - AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Sendo uma proposta construída coletivamente, oportunizou a articulação
de todos os segmentos da comunidade escolar em torno de objetivos comuns,
oriundos da realidade escolar, contribuindo nas aprendizagens de todos os
envolvidos, constituindo um manancial de conhecimentos. Caracteriza-se como um
processo em permanente construção pelo coletivo do Colégio.
O processo de avaliação consiste essencialmente em determinar se os
objetivos propostos estão sendo realmente alcançados, portanto, é coleta
sistemática de evidências por meio das quais se determinam mudanças que
ocorrem em todo ambiente escolar. É um sistema de acompanhamento de
qualidade, pelo qual pode ser determinada, em cada etapa do processo, e que
mudanças precisam ser feitas.
O ato de avaliar traz consigo desafios que exigem enfrentamentos e
respostas, que geram necessidades de uma ação colegiada provocativa, que
compreenda um permanente diálogo entre os sujeitos envolvidos e torna-a realidade
na escola.
Avaliação é, antes de tudo, uma ampla ação pedagógica, onde se
reavalia, reflete, reelabora, reexamina atitudes, avança em propostas e perspectivas,
nas quais se englobam uma série de operações concatenadas e inter-relacionadas,
que envolvem: estabelecer padrões de qualidade; elaborar instrumentos a serem
utilizados para controle de resultados; monitorar permanentemente o trabalho
efetivado pela escola e a partir desses indicadores, empregar instrumentos
adequados; introduzir ações corretivas visando aperfeiçoar e melhorar o processo
escolar, bem como divulgar seus resultados a todos os envolvidos e, definir
principalmente onde e o que deve ser modificado para obtenção de melhores
resultados.
Nestes aspectos em que se procura ser justo e democrático na avaliação,
será desenvolvido por todos, onde um estará ajudando o outro a se auto avaliar,
lembrando sempre de seus objetivos para que a escola caminhe bem.
Desenvolveremos reuniões semestrais, envolvendo representantes de todas as
instâncias colegiadas que completam o ambiente escolar (APMF, Conselho Escolar,
Grêmio Estudantil), para realização de uma avaliação onde possa contemplar todos
os setores do estabelecimento de ensino.
Através da comunicação constante com pais e responsáveis, será
possível ao Colégio descobrir quais as expectativas da comunidade em relação ao
trabalho escolar, oportunizando ao Colégio descobrir o que pode oferecer além do
ensino regular, e influenciar o próprio trabalho escolar, aproximando-o das
necessidades comunitárias.
Será efetivado durante o ano de forma sistemática e contínua, e ao final,
de forma sistemática e abrangente.
8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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