Transcript
Page 1: Coletiva tarifas de energia

AS TARIFAS DE ENERGIA EM PERNAMBUCO

EVOLUÇÃO PÓS

PRIVATIZAÇÃO

Page 2: Coletiva tarifas de energia

EVOLUÇÃO DAS TARIFAS EM PERNAMBUCO

Tarifa Convêncional

0

50

100

150

200

250

300

350

400

Estados

Valo

r (R

$/M

wh

)

PE 2006

PE 2001

PE 2000

Page 3: Coletiva tarifas de energia

EVOLUÇÃO DAS TARIFAS EM PERNAMBUCO

Tarifas Residencial Baixa Renda

050

100150200250300350

Re

sid

en

cia

la

té 3

0 k

wh

Re

sid

en

cia

ld

e 3

1 a

80

kwh

Re

sid

en

cia

ld

e 8

1 a

10

0kw

h

Re

sid

en

cia

ld

e 1

01

a1

40

kwh

Re

sid

en

cia

lcm

éd

ia >

14

0kh

w

Estados

Va

lor

(R$

/Mw

h)

PE 2006PE 2001PE 2000

Page 4: Coletiva tarifas de energia

EVOLUÇÃO DAS TARIFAS EM PERNAMBUCO

Tarifa Horo-sazonal Azul

0

50

100

150

200

250

Período

Valo

r (R

$?

Mh

w

PE 2006

PE 2001

PE 2000

Page 5: Coletiva tarifas de energia

EVOLUÇÃO DAS TARIFAS EM PERNAMBUCO

Tarifa Horo-sazonal Azul 13.8kv

050

100150200250

Hor

ário

Pon

ta/S

eco

Hor

ário

Pon

ta/U

mid

o

Hor

ário

F.P

onta

/Sec

o

Hor

ário

F.P

onta

/Um

id

Período

Val

or

(R$/

mw

h )

PE 2006

PE 2001

PE 2000

Page 6: Coletiva tarifas de energia

EVOLUÇÃO DAS TARIFAS EM PERNAMBUCO

Tarifa Horo-sazonal Verde 13.8kv

0200400600800

1000H

orár

ioP

onta

/Sec

o

Hor

ário

Pon

ta/U

mid

o

Hor

ário

F.P

onta

/Sec

o

Hor

ário

F.P

onta

/Um

id

Períodos

Val

or

( R

$/m

wh

)

PE 2006

PE 2001

PE 2000

Page 7: Coletiva tarifas de energia

ATUAÇÃO DO GOVERNO PASSADO

Oportunidades perdidas para interferir no valor das tarifas de energia elétrica da Celpe.

Page 8: Coletiva tarifas de energia

ATUAÇÃO DO GOVERNO PASSADO

O edital estabelecia que o investidor deveria instalar uma térmica em Pernambuco, com potência instalada de 250 MW. O consórcio vencedor decidiu instalar uma UTE com o dobro da potência.

Page 9: Coletiva tarifas de energia

ATUAÇÃO DO GOVERNO PASSADO

Nada obrigava ao governo aceitar um contrato com 350 MW médios de energia entre a CELPE e a UTE. Poderia ter negociado um valor referenciado aos 250 MW e, ainda, ter negociado com o consórcio o rateio do contrato de energia com outras empresas do grupo. Somente no Nordeste existiam mais duas: COELBA e COSERN.

Page 10: Coletiva tarifas de energia

ATUAÇÃO DO GOVERNO PASSADO

Quando foi firmado o contrato de energia, 350 MW médios, 30% do mercado da CELPE, ao preço de 136 R$/MWh, o preço praticado no mercado do Nordeste era da ordem de 55 R$/MWh.

Page 11: Coletiva tarifas de energia

ATUAÇÃO DO GOVERNO PASSADO

Em 2004, a ANEEL determinou ao “ONS” que realizasse testes para verificar qual a real disponibilidade de energia da UTE. Os testes indicaram não haver disponibilidade de gás para a UTE gerar a energia contratada. A ANEEL determinou a redução do lastro de energia que dava respaldo ao contrato. Um acordo MME/ANEEL/Petrobras, suspendeu os efeitos da resolução 40.

Page 12: Coletiva tarifas de energia

ATUAÇÃO DO GOVERNO PASSADO

Em 2005 um dos diretores da ANEEL demonstrou que o contrato era ilegal porque continha cláusula de reajuste com referência cambial o que é proibido por lei. Porque a ANEEL não levou em consideração este fato na revisão tarifária de 2005?

Page 13: Coletiva tarifas de energia

ATUAÇÃO DO GOVERNO PASSADO

Em 2005 um dos diretores da ANEEL se posicionou contra o índice de perdas apresentado pela CELPE: 27%. Da mesma forma a ARPE se posicionou por um índice de perdas de 20%. Por que a ANEEL homologou 27%? O que fez o Governo do Estado à época?

Page 14: Coletiva tarifas de energia

ATUAÇÃO DO GOVERNO PASSADO

Em 2005, foi homologado provisoriamente um índice de perdas de 19,76% e decidido fazer auditoria na Celpe no prazo de nove meses. Só após a auditoria é que poderia ser reconhecido o índice de 27%.

A auditoria não aconteceu e em 2006 a ANEEL reconheceu 27%, retroativo a 2005.

Page 15: Coletiva tarifas de energia

AS AÇÕES DO GOVERNO ATUAL

O QUE VEM FAZENDO O GOVERNO EDUARDO

CAMPOS PARA REDUZIR AS TARIFAS DE ENERGIA

ELÉTRICA EM PERNAMBUCO?

Page 16: Coletiva tarifas de energia

AS AÇÕES DO GOVERNO ATUAL

AINDA DURANTE A CAMPANHA O GOVERNO MENDONÇA FILHO REDUZIU O ICMS POR FORÇA DAS DENÚNCIAS DE OMISSÃO DO GOVERNO COM A QUESTÃO DAS TARIFAS.

Page 17: Coletiva tarifas de energia

AS AÇÕES DO GOVERNO ATUAL

REALIZOU UM ENCONTRO COM O MINISTRO DAS MINAS E ENERGIA ONDE DISCUTIU O ASSUNTO E FORMALIZOU UMA PROPOSTA PARA REDUÇÃO DAS TARIFAS.

ESTUDOU NOVA REDUÇÃO DE ICMS, ÚNICA DECISÃO QUE CABE AO ESTADO.

Page 18: Coletiva tarifas de energia

AS AÇÕES DO GOVERNO ATUAL

CONTATOS COM O PRESIDENTE LULA, O MINISTRO DAS MINAS E ENERGIA, SILAS RONDEAU, A MINISTRA DA CASA CIVIL, DILMA ROUSSEF E A DIRETORIA DA ANEEL. SE MANIFESTOU FORMALMENTE AOS MINISTROS E À ANEEL, ATRAVÉS DE OFÍCIOS.

Page 19: Coletiva tarifas de energia

AS AÇÕES DO GOVERNO ATUAL

PROPÔS O REEXAME DA CONTRATAÇÃO DE ENERGIA ENTRE A CELPE E A TERMOPERNAMBUCO. QUESTIONOU PRINCIPALMENTE O MODELO DE CONTRATO “ SELF DEALING”, ONDE A EMPRESA DISTRIBUIDORA COMPRA A SI MESMA A ENERGIA GERADA.

Page 20: Coletiva tarifas de energia

AS AÇÕES DO GOVERNO ATUAL

QUESTIONOU AS PERDAS DA CELPE. A ANEEL RECONHECE PERDAS DE 27%, MAS A PRÓPRIA EMPRESA, NO BALANÇO DOS ÚLTIMOS CINCO ANOS, ADMITE TER PERDAS DE 18% A 21%. ESSA DIFERENÇA SOBRECARREGA A TARIFA.

Page 21: Coletiva tarifas de energia

AS AÇÕES DO GOVERNO ATUAL

RESSALTOU QUE A PORTARIA 44 DO MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SOBRE O GÁS NATURAL FORNECIDO PELA BOLÍVIA AO PAÍS, SE APLICA TAMBÉM AO CASO DE PERNAMBUCO. A RESOLUÇÃO PERMITIU QUE O ÔNUS DA COMPRA DE ENERGIA DA TERMO ATRAVÉS DE POOL SEJA REPASSADO PARA OS DISTRIBUIDORES DE ENERGIA DE TODO O PAÍS E OS CONSUMIDORES GERAIS, AO INVÉS DE DEIXAR O VALOR ABSORVIDO APENAS PELO CONSUMIDOR DE PERNAMBUCO.

Page 22: Coletiva tarifas de energia

AS AÇÕES DO GOVERNO ATUAL

QUESTIONOU, POR FIM, A RESOLUÇÃO 40, DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL( JANEIRO DE 2004) QUE DETERMINAVA O LASTRO DAS USINAS TERMOCEARÁ, TERMOFORTALEZA E TERMOPERNAMBUCO. ISTO FOI FEITO APÓS A REALIZAÇÃO DE TESTES PARA AFERIR A DISPONIBILIDADE DE GÁS E SABER QUAL A REAL CAPACIDADE DE GERAÇÃO DAS TERMELÉTRICAS DE PERNAMBUCO, DO CEARÁ E DA BAHIA. A USINA DE PERNAMBUCO ( A TERMO ) NÃO TEVE LASTRO COMPROVADO PARA O VOLUME CONTRATADO, MAS MESMO ASSIM, NÃO SOFREU QUALQUER ALTERAÇÃO NO CONTRATO.

Page 23: Coletiva tarifas de energia

AS AÇÕES DO GOVERNO ATUAL

GRAÇAS ÀS AÇÕES DO GOVERNO, O ÚLTIMO REAJUSTE TARIFÁRIO HOMOLOGADO PELA ANEEL FOI MUITO INFERIOR AO PRETENDIDO PELA CELPE. A PROPOSTA DA CELPE FOI DE UM REAJUSTE MÉDIO DE 6,43. O REAJUSTE MÉDIO HOMOLOGADO FOI DE 2,45, SENDO 0,79 PARA A BAIXA TENSÃO.

Page 24: Coletiva tarifas de energia

AS AÇÕES DO GOVERNO ATUAL

ENERGIA ELÉTRICA – ISENÇÃO BAIXA RENDA EM 2007, A QUANTIDADE DE RESIDÊNCIA COM

CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA CLASSIFICADA COMO BAIXA RENDA ERA DA ORDEM DE 1.290.000;

JÁ ERAM ISENTAS DO ICMS, ANTES DA ÚLTIMA ALTERAÇÃO NO FINAL DE 2006, CERCA DE 389.000 FAMÍLIAS;

NO FINAL DE 2006, FOI AMPLIADA A ISENÇÃO PARA MAIS 225.000, TOTALIZANDO CERCA DE 614.000 FAMÍLIAS.

Page 25: Coletiva tarifas de energia

AS AÇÕES DO GOVERNO ATUAL

ENERGIA ELÉTRICA – ISENÇÃO BAIXA RENDA COM A IMPLANTAÇÃO DESSE NOVO PROJETO,

AMPLIAMOS EM CERCA DE 677.000, ATINGINDO A TOTALIDADE DE FAMÍLIAS COM CONSUMO DE ENERGIA CLASSIFICADA COMO BAIXA RENDA, OU SEJA, 1.290.000 FAMÍLIAS;

A REDUÇÃO PERCENTUAL, NA CONTA DE ENERGIA DESSAS FAMÍLIAS, VARIA ENTRE 21,44 % A 26,8 %;

REPRESENTA UMA RENÚNCIA TRIBUTÁRIA DA ORDEM DE R$ 3 MILHÕES A CADA MÊS.

Page 26: Coletiva tarifas de energia

OS PRÓXIMOS PASSOS CONTINUAR AS ARTICULAÇÕES COM O

GOVERNO FEDERAL PARA A REVISÃO DO CONTRATO DA TERMOPERNAMBUCO E PARA A REDUÇÃO DAS PERDAS;

ATUAR NO SENTIDO DE TRAZER PARA A GESTÃO DO GOVERNO DO ESTADO OS 2% DA RECEITA DA CELPE PREVISTOS NO CONTRATO DE COMPRA E VENDA DA COMPANHIA;

FAZER ARTICULAÇÕES JUNTO AO CONGRESSO NACIONAL PARA QUE SEJAM ABERTAS DISCUSSÕES SOBRE TARIFAS DE ENERGIA ELÉTRICA E RENTABILIDADE DOS AGENTES DO SETOR, COM FOCO TAMBÉM NAS TARIFAS INDUSTRIAIS.


Recommended