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  • Como montaruma colnia defrias

    EMPREENDEDORISMO

    Especialistas em pequenos negcios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

  • Expediente

    Presidente do Conselho Deliberativo

    Robson Braga de Andrade Presidente do CDN

    Diretor-Presidente

    Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho

    Diretora Tcnica

    Helosa Regina Guimares de Menezes

    Diretor de Administrao e Finanas

    Jos Claudio Silva dos Santos

    Unidade de Capacitao Empresarial e Cultura Empreendedora

    Mirela Malvestiti

    Coordenao

    Luciana Rodrigues Macedo

    Autor

    Roberto Chamoun

    Projeto Grfico

    Staff Art Marketing e Comunicao Ltda.www.staffart.com.br

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado / Localizao / Exigncias Legais e Especficas / Estrutura /

    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao /

    Canais de D

    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro / C

    ustos / Diversificao/A

    gregao de Valor /D

    ivulgao / Informaes Fiscais e Tributrias / Eventos / Entidades em

    Geral / N

    ormas Tcnicas /

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    Sumrio

    11. Apresentao ........................................................................................................................................

    12. Mercado ................................................................................................................................................

    23. Localizao ...........................................................................................................................................

    34. Exigncias Legais e Especficas ...........................................................................................................

    45. Estrutura ...............................................................................................................................................

    56. Pessoal .................................................................................................................................................

    67. Equipamentos .......................................................................................................................................

    78. Matria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................

    79. Organizao do Processo Produtivo ....................................................................................................

    810. Automao ..........................................................................................................................................

    911. Canais de Distribuio ........................................................................................................................

    912. Investimento ........................................................................................................................................

    1013. Capital de Giro ....................................................................................................................................

    1114. Custos .................................................................................................................................................

    1115. Diversificao/Agregao de Valor .....................................................................................................

    1216. Divulgao ..........................................................................................................................................

    1217. Informaes Fiscais e Tributrias .......................................................................................................

    1418. Eventos ...............................................................................................................................................

    1519. Entidades em Geral ............................................................................................................................

    1620. Normas Tcnicas ................................................................................................................................

    1621. Glossrio .............................................................................................................................................

    1722. Dicas de Negcio ................................................................................................................................

    1823. Caractersticas ....................................................................................................................................

    1924. Bibliografia ..........................................................................................................................................

    1925. URL .....................................................................................................................................................

  • Apresentao / A

    presentao / Mercado

    1. Apresentao

    Boa opo para crianas e adolescentes em recesso escolar. Oferece brincadeiras eatividades divertidas e organizadas, geralmente ao ar livre.

    Aviso: Antes de conhecer este negcio, vale ressaltar que os tpicos a seguir nofazem parte de um Plano de Negcio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor ir vislumbrar uma oportunidade de negcio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tpicos a seguir desmistificar e dar uma viso geral de como umnegcio se posiciona no mercado. Quais as variveis que mais afetam este tipo denegcio? Como se comportam essas variveis de mercado? Como levantar asinformaes necessrias para se tomar a iniciativa de empreender?O ano letivo dosestudantes, invariavelmente, no combina com o perodo de frias do mercadoprofissional de trabalho. Enquanto as frias remuneradas dos pais somam apenas 30dias por ano, as frias escolares podem somar at quatro meses, separadas no incioe no meio do ano. Esta diferena gera uma preocupao anual: onde deixar os filhosna hora de sair para o trabalho? A soluo urbana para este problema foi a colnia defrias. A falta de espaos para lazer e a insegurana nas ruas das grandes cidadescontribuem para aumentar a demanda de pais que buscam colnias de frias paraseus filhos durante o perodo de recesso escolar. Quando os pais optam por matricul-los em uma colnia de frias, uma de suas principais preocupaes tir-los deambientes e atividades fechadas, como computador e videogames, dando-lhes aoportunidade de brincar em espaos abertos, ao ar livre, na companhia de outrascrianas e monitorados por profissionais capacitados. Por isso, normalmente, asatividades das colnias de frias ocorrem em stios, hotis-fazenda, clubes,condomnios, parques e escolas, oferecendo brincadeiras divertidas e organizadas. Ascrianas praticam esportes, jogos, desenho, pintura, leitura, por meio de brincadeirasldicas e interagindo com outras crianas e a natureza. Para aqueles empreendedoresque se identificam com o segmento de lazer, turismo e educao, trata-se de umaoportunidade de investimento e trabalho onde o capital inicial necessrio pode serreduzido, dependendo do local, tamanho, objetivos, organizao do negcio. Estedocumento no substitui um plano de negcio. Para elabor-lo procure o Sebrae.

    2. Mercado

    O mercado de colnia de frias muito heterogneo em funo da diversidade deempreendimentos que oferecem atividades para as crianas nos perodos de friasescolares. Eles se distinguem em relao s instalaes disponveis, objetivos,atividades desenvolvidas, durao, podendo ser classificadas sob os aspectos, abaixo: Quanto aos objetivos: recreativa, socializante, cultural, desportiva, ambiental,religiosa; Quanto ao sexo: masculina, femininas e mistas; Quanto ao pblico alvo:abertas ou fechadas (para grupos de pessoas que renam caractersticas comuns,

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    como diabticos, obesos, catlicos, alunos de uma mesma escola); Quanto formade administrao: prpria ou em regime de terceirizao; Quanto ao local: urbano,praiano (existem colnias de frias s para a prtica de surf) ou rural; Quanto durao: curta, mdia ou longa durao; Quanto ao perodo: internamento, semi-internamento, meio-perodo; Quanto ao tamanho: pequeno, mdio e grande(dependendo do nmero de participantes).

    Por ser um segmento onde a concorrncia pulverizada, a colnia de frias precisaoferecer servios diferenciados e qualidade no atendimento para se destacar. AAssociao Brasileira de Acampamentos Educativos (Abae) faz as seguintesorientaes na escolha do acampamento de frias de seus filhos, que tambm podeser adaptados para colnias de frias urbanas em regime de meio perodo: Avaliar aproposta educacional; Averiguar a experincia e a formao profissional doscoordenadores e monitores; Observar a relao acampantes/monitor, levando emconsiderao a faixa etria; Indagar sobre a alimentao (nmero de refeies eelaborao de cardpios); Informar-se sobre a sade e segurana (presena deprofissionais de sade, facilidade de comunicao, transporte de emergncia, locais deatendimento); Conferir se a programao est adequada aos objetivos a serematingidos; Certificar-se sobre a adequao da infraestrutura do acampamento para arealizao das atividades propostas; Procurar organizar a viagem pessoalmente paraesclarecer todas as dvidas possveis e conhecer os responsveis pelo acampamento; Ter certeza de que obter a melhor relao custo/benefcio; Ter a aprovao doacampante quanto escolha do acampamento e estar certo de que ele est convictode que quer enfrentar esse novo desafio

    Devido ao risco intrnseco ao negcio, recomenda-se a realizao de aes depesquisa de mercado para avaliar a demanda e a concorrncia. Seguem algumassugestes: Pesquisa em fontes como prefeitura, guias, IBGE e associaes de bairropara quantificao do mercado-alvo; Pesquisa a guias especializados e revistas sobreo segmento; Visita aos concorrentes diretos, identificando os pontos fortes e fracosdos estabelecimentos que trabalham no mesmo nicho; Participao em seminriosespecializados.

    3. Localizao

    Antes de escolher o local de instalao de sua colnia de frias o empreendedor jdeve ter claramente definido o pblico alvo (classe econmica, faixas etrias, sexo) eas atividades a serem desenvolvidas (educativas, recreativas, desportiva). Para isto importante realizar uma pesquisa de mercado, avaliando a regio em relao concorrncia, interesse e poder aquisitivo dos potenciais participantes. Esta avaliaoinicial importantssima, uma vez que, influenciar consideravelmente a definio de

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    atividades desenvolvidas, poltica de preos, recursos necessrios, receitas geradasdo negcio.

    Outro passo importante identificar os requisitos operacionais desejveis e aquelesconsiderados indispensveis para que o seu projeto funcione a contento, definindo oestabelecimento ideal (clube, hotel, associao, condomnio) para abrigar as crianase equipe de trabalho, com o suporte operacional adequado (disponibilidade devestirios, banheiros, locais para refeio, equipamentos esportivos, mdico) e napoca desejada. Muitas vezes a solicitao do projeto de instalao de colnias defrias parte dos prprios clubes, hotis, que optam por terceirizar estas atividades.

    As colnias de frias em reas urbanas devem ser preferencialmente, localizadasperto da residncia dos participantes ou prximas aos locais de trabalho dos pais.Colnias de frias rurais devem ser instaladas em locais de fcil acesso e prximas acentros de apoio e assistncia mdica e primeiros socorros.

    Uma observao importante em relao ao local que ir abrigar o negcio, seja ele umclube, condomnio, fazenda ou hotel, assegurar que o estabelecimento preencha osrequisitos legais de funcionamento exigidos para sua atividade fim. Alguns detalhesdevem ser observados na escolha do imvel: O imvel atende s necessidadesoperacionais referentes localizao, capacidade de instalao do negcio,possibilidade de expanso, caractersticas da vizinhana e disponibilidade dos serviosde gua, luz, esgoto, telefone e internet? O ponto de fcil acesso, possuiestacionamento para veculos, local para carga e descarga de mercadorias e contacom servios de transporte coletivo nas redondezas? O local est sujeito ainundaes ou prximo a zonas de risco? O imvel est legalizado e regularizadojunto aos rgos pblicos municipais? A planta do imvel est aprovada pelaPrefeitura? Houve alguma obra posterior, aumentando, modificando ou diminuindo area primitiva? As atividades a serem desenvolvidas no local respeitam a Lei deZoneamento ou o Plano Diretor do Municpio? Os pagamentos do IPTU referente aoimvel encontram-se em dia? A legislao local permite o licenciamento das placas desinalizao?

    4. Exigncias Legais e Especficas

    Para registrar uma empresa, a primeira providncia contratar um contador profissional legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da empresa,auxili-lo na escolha da forma jurdica mais adequada para o seu projeto e preencheros formulrios exigidos pelos rgos pblicos de inscrio de pessoas jurdicas.

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    O contador pode informar sobre a legislao tributria pertinente ao negcio. Mas, nomomento da escolha do prestador de servio, deve-se dar preferncia a profissionaisindicados por empresrios com negcios semelhantes.

    Para legalizar a empresa, necessrio procurar os rgos responsveis para asdevidas inscries. As etapas do registro so: Registro de empresa nos seguintesrgos:o Junta Comercial;o Secretaria da Receita Federal (CNPJ);o SecretariaEstadual da Fazenda;o Prefeitura do Municpio para obter o alvar de funcionamento;oEnquadramento na Entidade Sindical Patronal (a empresa ficar obrigada aorecolhimento anual da Contribuio Sindical Patronal);o Cadastramento junto CaixaEconmica Federal no sistema Conectividade Social INSS/FGTS;o Corpo deBombeiros Militar. Visita prefeitura da cidade onde pretende montar a sua loja(quando for o caso) para fazer a consulta de local; Obteno do alvar de licenasanitria adequar s instalaes de acordo com o Cdigo Sanitrio (especificaeslegais sobre as condies fsicas). Em mbito federal a fiscalizao cabe a AgnciaNacional de Vigilncia Sanitria, estadual e municipal fica a cargo das SecretariasEstadual e Municipal de Sade (quando for o caso); Preparar e enviar o requerimentoao chefe estadual do DFA/SIV, solicitando a vistoria das instalaes e equipamentos.

    Em relao aos principais impostos e contribuies que devem ser recolhidos pelaempresa, vale uma consulta ao contador sobre da Lei Geral da Micro e PequenaEmpresa (disponvel em http://www.leigeral.com.br), em vigor a partir de 01 de julho de2007.

    5. Estrutura

    A estrutura varivel e depende do modelo de trabalho adotado pelo empreendimento.Caso a colnia de frias funcione em clubes ou em outros locais terceirizados, bastauma sala comercial de 50 m para as tarefas administrativas. Uma colnia de frias emregime aberto no precisa de uma estrutura de dormitrios, podendo ser instalada emreas urbanas, permitindo que as crianas retornem para casa ao final de cada dia deatividades.

    Caso a colnia de frias funcione em regime de acampamento, dever contar comalojamentos, lavanderia, cozinha, restaurante e toda a infraestrutura de apoionecessria para as crianas e monitores.

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    Pessoal

    A seguir relacionamos alguns requisitos de infraestrutura necessrios para a instalaode uma colnia de frias: Rede de gua e esgoto; rea externa livre e ampla; Espao para recepo de pblico (pais, crianas, visitantes); Trabalho administrativo(secretaria e direo); Espao para trabalho tcnico individual ou reunio do grupo demonitores; Espao para atendimento individual e de sade e primeiros socorros; Vestirios e guarda de materiais; Dormitrios separados por sexo, idade, etc.; Sanitrios; Cozinha e restaurante; Lavanderia com locais para lavar, passar e secarroupas; rea de convvio e estar das crianas (aproximadamente 70% do total darea construda); Quadras, piscina e campos esportivos.

    Devem-se evitar locais: Sujeitos s inundaes, terrenos baixos e midos; Muitoacidentados, expostos aos ventos fortes; Muito movimentados e prximos a reas debarulho; Prejudicados pela pouca incidncia ou inexistncia de sol; Sujeitos poluio ambiental, tais como depsitos de lixo, guas poludas, etc.

    6. Pessoal

    O fator humano fundamental para o sucesso da empresa, visto que se trata deprestao de servio especializado. A equipe de trabalho diretamente envolvida incluiprofessores, monitores, faxineiros, secretrios, professores de oficina, seguranas esalva-vidas. Porm, a colnia poder precisar de profissionais para atividades taiscomo transporte, alimentao, aluguel de brinquedos, sonorizao, dentre outrasatividades, que podero ser terceirizadas.

    Antes de contratar sua equipe de trabalho o empreendedor deve ter tudo pronto:projeto da colnia, planejamento pedaggico, recursos financeiros, local, data de incioe salrio pr-estabelecido. Aps tais definies, o empreendedor precisar saberquantas crianas de cada idade estaro em sua colnia. Para crianas at 6 anos, necessrio um monitor para cada grupo de 10 crianas. Para crianas acima de 6anos, basta um professor para cada grupo de 15 crianas.

    Quando pensar em contratar, divulgue e tenha a mo uma ficha de inscrio para ocadastramento de seus professores e monitores. De posse dos candidatos, selecionede acordo com a experincia e grau de interesse por idade. Finalize a contratao comum acordo assinado por ambas as partes, em uma reunio coletiva com explicaesdetalhadas sobre o projeto, seleo de idades e professores, parceria dos professores,

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    Pessoal / Equipamentos

    salrio, incio da colnia, normas gerais, etc.

    Recomenda-se a contratao de profissionais com experincia e formaouniversitria em educao fsica, pedagogia ou psicologia, dependendo dos objetivosda colnia.

    A qualificao de profissionais aumenta o comprometimento com a empresa, eleva onvel de reteno de funcionrios e melhora a performance do negcio. O treinamentodos colaboradores deve desenvolver as seguintes competncias: Capacidade depercepo para entender e atender as expectativas dos clientes; Agilidade e prestezano atendimento; Capacidade de apresentar e vender os servios da empresa;Motivao para crescer juntamente com o negcio.

    Deve-se estar atento para a Conveno Coletiva do Sindicato dos Trabalhadoresnessa rea, utilizando-a como balizadora dos salrios e orientadora das relaestrabalhistas, evitando, assim, conseqncias desagradveis.

    O empreendedor pode participar de seminrios, congressos e cursos direcionados aoseu ramo de negcio, para manter-se atualizado e sintonizado com as tendncias dosetor. O SEBRAE da localidade poder ser consultado para aprofundar as orientaessobre o perfil do pessoal e treinamentos adequados.

    7. Equipamentos

    Os equipamentos variam de acordo com as atividades desenvolvidas. Existem colniasde frias que utilizam a estrutura de clubes e similares, onde as crianas participam deatividades esportivas, como futebol, vlei, natao e brincadeiras que no envolvem ouso intensivo de equipamentos alm de bolas, redes, uniformes, cones de marcao,minimizando ou mesmo eliminando a aquisio de equipamentos por seusorganizadores. Por outro lado, existem colnias que exploram atividades especficasem outras pocas do ano, como o caso dos acampamentos educativos, que em geralpossuem estruturas sofisticadas, com campos esportivos, teatros com sonorizao eiluminao ambiente, refeitrios com cozinha completa, lago com pedalinhos, sala dejogos com karaok, pinball, dentre outros itens de entretenimento. Neste caso, oplanejamento de cada atividade ir determinar a aquisio dos equipamentosnecessrios.

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    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo

    8. Matria Prima/Mercadoria

    A gesto de estoques no varejo a procura do constante equilbrio entre a oferta e ademanda. Este equilbrio deve ser sistematicamente aferido atravs de, entre outros,os seguintes trs importantes indicadores de desempenho:Giro dos estoques: o giro dos estoques um indicador do nmero de vezes em que ocapital investido em estoques recuperado atravs das vendas. Usualmente medidoem base anual e tem a caracterstica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior for a freqncia de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior ser o ndice de giro dos estoques, tambm chamado de ndicede rotao de estoques. Cobertura dos estoques: o ndice de cobertura dos estoques a indicao do perodo de tempo que o estoque, em determinado momento, conseguecobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nvel de servio ao cliente: oindicador de nvel de servio ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega,isto , aquele segmento de negcio em que o cliente quer receber a mercadoria, ouservio, imediatamente aps a escolha; demonstra o nmero de oportunidades devenda que podem ter sido perdidas, pelo fato de no existir a mercadoria em estoqueou no se poder executar o servio com prontido.Portanto, o estoque dos produtos deve ser mnimo, visando gerar o menor impacto naalocao de capital de giro. O estoque mnimo deve ser calculado levando-se em contao nmero de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede daempresa

    Uma colnia de frias tipicamente uma prestadora de servios. Portanto, o consumode produtos resume-se basicamente manuteno e limpeza do escritrio.

    9. Organizao do Processo Produtivo

    Dentre os principais processos envolvidos na organizao de uma colnia de frias,destacam-se:

    Planejamento das atividades As colnias de frias atuam como coadjuvantes da escolano processo educacional. Elas oferecem lazer, brincadeiras e outras atividades, quevisam transmitir ensinamentos e respeito a valores universais de solidariedade,tolerncia s diversidades, o trabalho em equipe, etc., atravs do convvio e interaosocial das crianas estimulando sua autonomia, responsabilidade e senso crtico. Oensinamento destes valores passa pelo planejamento e criao de situaes em queas crianas possam perceber seus limites, direitos e deveres e que venham acontribuir para o desenvolvimento de sua cidadania.

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    Pessoal / Equipamentos / M

    atria Prima/M

    ercadoria / Organizao do Processo Produtivo / A

    utomao

    Brincadeiras e atividades (desportivas, recreacionais, culturais, etc.) As atividades nacolnia devem ser planejadas de acordo com o interesse por idade. Se as atividadesvo ser recreativas ou esportivas, vai depender do grau de interesse e crescimento dacriana. Qualquer atividade vlida para a diverso, mas, no devem ser limitadas aatividades feitas apenas dentro do espao da colnia, ou das quadras. Dentre asatividades desenvolvidas podemos citar: Brinquedos inflveis e cama elstica; Caaao tesouro (atividades de surpresa); Concursos (desenhos, pinturas, poesias, etc.) edesfiles (garoto e garota colnia, brega, fantasia, etc.); Gincanas e torneios (natao,pingue-pongue, tot, baralho); Jogos Recreativos (brincadeiras coletivas diversas) eEsportivos (peteca, voleibol, futebol, basquete, tnis, etc.); Macro- ginstica na gua(hidroginstica com todos) ou gincana aqutica; Mural sobre temas importantes eeducativos (de desenhos, e frases); Oficinas de artes (origami, reciclados, desenhos,pinturas, etc.), danas, lutas, culinria, mergulho, teatro, ginstica acrobtica, etc.; Palestras instrutivas (primeiros socorros, bombeiros, sobre sade do corpo e dentes,higiene, AIDS, etc.); Palestras sobre higiene pessoal, primeiros socorros, doenassexualmente transmissveis e outras; Passeios ecolgicos a parques, museus,jardins, cinemas, teatros, etc.; Salas de diverso - de jogos, TV, vdeo games,karaok; Shows (mgica, dana e msica, palhaos, teatros, circo, etc.); Teatro -com apresentao de uma pea encenada pelas prprias crianas; Torneios.

    Administrao: dentre os principais processos administrativos destacamos: Assessoria Jurdica - para formalizao do contrato de prestao de servios a serassinado pelos responsveis e demais assuntos relacionados; Financeira compreende todos os controles e relacionamento com bancos, escritrio decontabilidade e fornecedores (compras, contas a pagar e pagamentos); InfraEstrutura compreendem a adequao dos meios existentes (quadras, piscinas,banheiros, etc.) s necessidades requeridas para cada atividade planejada; Marketinge relacionamento dentre as atividades de marketing destacamos principalmente adivulgao da colnia e o relacionamento com divulgadores e pas. RecursosHumanos - envolvem atividades tais como recrutamento, pagamento, demisso erelacionamento com os empregados do empreendimento (monitores, faxineiros,professores, etc.).

    10. Automao

    Atualmente, existem diversos sistemas informatizados (softwares) que podem auxiliaro empreendedor na gesto de uma empresa de colnia de frias (videhttp://www.baixaki.com.br ou http://www.superdownloads.com.br). Seguem algumasopes: Advanced Accounting Powered by CAS; Apexico VAT-Books; AviraUnErase Personal; Automatiza Financeiro; Business Reports; Contact your ClientProfessional; Controle de estoques; Desktop Sales Manager; Direct ControlStandard; DriveImage XML; ERP Lite Free; Financeiro; Fortuna 6.0; GPI

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    Canais de D

    istribuio / Investimento

    Gerenciador Pessoal Integrado; Hide and Reveal; II Worklog; InstantCashBook;JFinanas Empresa; Macrium Reflect; Magic Cash; MaxControl; Norton Ghost;NTFS Undelete; Oramento Empresarial; PDV Empresarial Professional; Plano deContas Gerencial; SGCON Sistema Gerencial Contbil; SGI Sistema GerencialIntegrado; SIC Sistema Integrado Comercial; Sintec-pro; Sistema CRGNET;Sistema Softcar; Spk Business; S- Tools; Terrasoft CRM; Tokwa Data Recovery;Undelete Plus; Yosemite Backup Standard.

    Antes de se decidir pelo sistema a ser utilizado, o empreendedor deve avaliar o preocobrado, o servio de manuteno, a conformidade em relao legislao fiscalmunicipal e estadual, a facilidade de suporte e as atualizaes oferecidas pelofornecedor, verificando ainda se o aplicativo possui funcionalidades, tais como:Controle dos dados sobre faturamento/vendas, gesto de caixa e bancos (contacorrente); Acompanhamento de manuteno e depreciao dos equipamentos;Organizao de compras e contas a pagar; Emisso de pedidos; Controle de taxa deservio; Lista de espera; Relatrios e grficos gerenciais para anlise real dofaturamento da empresa.

    11. Canais de Distribuio

    O processo de venda de servios ocorre nas secretarias do clube, condomnios eescolas. Contudo, existem empresas especializadas neste segmento, que contam comrepresentantes, equipes externas de vendas e estrutura interna de apoio quecomercializam pacotes de colnias de frias para instituies como colgios, igrejas,clubes, alm de fazerem o atendimento individual a pais e responsveis que desejamincluir seus filhos nos programas organizados e abertos ao pblico em geral.

    12. Investimento

    Montar uma colnia de frias em instalaes prprias um investimento elevado.Contudo, os valores podem ser reduzidos caso sejam utilizadas instalaes deterceiros em espaos j estabelecidos. Desta forma, uma empresa estabelecida emuma rea de 50 m exige um investimento inicial estimado em torno de R$ 24 mil, a seralocado majoritariamente nos seguintes itens: Reforma do local: R$ 3.000,00; Mesase cadeiras: R$ 4.000,00; Telefone, aparelho de fax, microcomputador e impressora:R$ 5.000,00; Uniformes, bolas, cones, redes e outros materiais: R$ 10.000,00;Capital de giro: R$ 2.000,00.

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    istribuio / Investimento / C

    apital de Giro

    Para uma informao mais apurada sobre o investimento inicial, sugere-se que oempreendedor utilize o modelo de plano de negcio disponvel no SEBRAE.

    13. Capital de Giro

    Capital de giro o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilaes decaixa.O capital de giro regulado pelos prazos praticados pela empresa, so eles: prazosmdios recebidos de fornecedores (PMF); prazos mdios de estocagem (PME) eprazos mdios concedidos a clientes (PMCC).Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior ser sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mnimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilizao de dinheiro em caixa.Se o prazo mdio recebido dos fornecedores de matria-prima, mo-de-obra, aluguel,impostos e outros forem maiores que os prazos mdios de estocagem somada aoprazo mdio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro ser positiva, ou seja, necessria a manuteno de dinheiro disponvelpara suportar as oscilaes de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambm em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.Se ocorrer o contrrio, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos mdios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro negativa. Neste caso, deve-se atentarpara quanto do dinheiro disponvel em caixa necessrio para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaesexcessivas podero fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.Um fluxo de caixa, com previso de saldos futuros de caixa deve ser implantado naempresa para a gesto competente da necessidade de capital de giro. S assim asvariaes nas vendas e nos prazos praticados no mercado podero ser geridas compreciso.

    Para uma colnia de frias, a necessidade de capital de giro baixa, correspondendoa 10% do investimento inicial. Isso porque no h desembolsos vultosos parafornecedores e os maiores custos esto inseridos na folha salarial dos profissionaiscontratados.

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    gregao de Valor

    14. Custos

    So todos os gastos realizados na produo de um bem ou servio e que seroincorporados posteriormente ao preo dos produtos ou servios prestados, como:aluguel, gua, luz, salrios, honorrios profissionais, despesas de vendas, matria-prima e insumos consumidos no processo de produo.

    O cuidado na administrao e reduo de todos os custos envolvidos na compra,produo e venda de produtos ou servios que compem o negcio, indica que oempreendedor poder ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar comoponto fundamental a reduo de desperdcios, a compra pelo melhor preo e ocontrole de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance deganhar no resultado final do negcio.

    Os custos para abrir uma colnia de frias, com faturamento mdio mensal de R$15.000,00 devem ser estimados considerando os itens abaixo: Salrios, comisses eencargos: R$ 7.000,00; Tributos, impostos, contribuies e taxas: R$ 1.750,00;Aluguel, taxa de condomnio, segurana: R$ 1.000,00; gua, luz, telefone e acesso ainternet: R$ 500,00; Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionrios: R$250,00; Assessoria contbil: R$ 500,00; Propaganda e publicidade da empresa: R$500,00; Aquisio de matria-prima e insumos: R$ 2.500,00;

    Seguem algumas dicas para manter os custos controlados: Comprar pelo menorpreo; Negociar prazos mais extensos para pagamento de fornecedores; Evitargastos e despesas desnecessrias; Manter equipe de pessoal enxuta.

    15. Diversificao/Agregao de Valor

    Agregar valor significa oferecer produtos e servios complementares ao produtoprincipal, diferenciando-se da concorrncia e atraindo o pblico-alvo. No bastapossuir algo que os produtos concorrentes no oferecem. necessrio que esse algomais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seunvel de satisfao com o produto ou servio prestado.

    As pesquisas quantitativas e qualitativas podem ajudar na identificao de benefcios

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    de valor agregado. No caso de uma empresa de colnia de frias, h vriasoportunidades de diferenciao, tais como: Parceria com clubes e escolas;Lanamento de programaes especiais com acampamentos; Organizao deatividades criativas como aulas de culinria ou de pintura; Visita a zoolgicos, parquesde diverses, museus, cinemas e eventos infantis.

    16. Divulgao

    A propaganda boca a boca feita pelos pais extremamente eficiente para garantir alotao nos meses de frias, mas no resolve o problema da ociosidade daquelascolnias de frias que precisam funcionar nos demais meses do ano. por isso que sedeve investir pesado nas escolas. Uma visita ao diretor ou a determinado professorpode brindar a empresa com vrios acampamentos curtos de um dia ou final desemana, os chamados day camps, com grupos de mais de cem crianas de uma svez. Essa estratgia possibilita a gerao de receita no perodo escolar. Abaixo, sosugeridas outras aes mercadolgicas acessveis e eficientes: Confeccionar folders eflyers para a distribuio em clubes e escolas. Participar de eventos e feiras infantis.Montar um website para a divulgao da empresa.

    O empreendedor deve sempre entregar o que foi prometido e, quando puder, superaras expectativas do cliente. Ao final, a melhor propaganda ser feita pelos clientessatisfeitos e bem atendidos.

    17. Informaes Fiscais e Tributrias

    O segmento de COLONIA DE FRIAS, assim entendido pela CNAE/IBGE(Classificao Nacional de Atividades Econmicas) 5590-6/02 como atividade quedisponibiliza aos seus clientes alojamento em pousadas combinadas ou no com ofornecimento de alimentao, bebidas e outros produtos, poder optar pelo SIMPLESNacional - Regime Especial Unificado de Arrecadao de Tributos e Contribuiesdevidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), institudopela Lei Complementar n 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividadeno ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresaR$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno portee respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

    Nesse regime, o empreendedor poder recolher os seguintes tributos e contribuies,por meio de apenas um documento fiscal o DAS (Documento de Arrecadao do

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    Simples Nacional), que gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):

    IRPJ (imposto de renda da pessoa jurdica); CSLL (contribuio social sobre o lucro); PIS (programa de integrao social); COFINS (contribuio para o financiamento da seguridade social); ISSQN (imposto sobre servios de qualquer natureza); INSS (contribuio para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

    Conforme a Lei Complementar n 123/2006, as alquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, variam de 6% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferidapelo negcio. No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio da opo peloSIMPLES Nacional, para efeito de determinao da alquota no primeiro ms deatividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao nmerode meses de atividade no perodo.

    Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade concederbenefcios tributrios para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esseimposto), a alquota poder ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderocorrer reduo quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

    Se a receita bruta anual no ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), oempreendedor, desde que no possua e no seja scio de outra empresa, poderoptar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para seenquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme atabela da Resoluo CGSN n 94/2011 - Anexo XIII(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuies sero efetuados em valoresfixos mensais conforme abaixo:

    I) Sem empregado 5% do salrio mnimo vigente - a ttulo de contribuio previdenciria doempreendedor; R$ 5,00 a ttulo de ISS - Imposto sobre servio de qualquer natureza.

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    um salrio mnimo ou piso da categoria)

    O empreendedor recolher mensalmente, alm dos valores acima, os seguintespercentuais: Retm do empregado 8% de INSS sobre a remunerao; Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remunerao do empregado.

    Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI ter seuempreendimento includo no sistema SIMPLES NACIONAL.

    Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opo pelo SIMPLES Nacional sempreser muito vantajosa sob o aspecto tributrio, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigaes acessrias.

    Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alteraes das LeisComplementares ns 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resoluo CGSN - ComitGestor do Simples Nacional n 94/2011.

    18. Eventos

    Os principais eventos do setor so:

    Curso de Recreao em Acampamentos e Eventos Local Acampamento AruanCoordenao Prof. Monica Monge (Nana) e Prof. Ronaldo Tedesco Silveira (Pudim)Contato Acampamento Aruan Site www.aruana.com.br Email [email protected] (11) 3926-8201

    Curso "10 Ciranda da Recreao"Perodo 12 a 14 de setembro/2008Local SESCSantana Contato: Dinmica Treinamento e Lazer Site www.dinamicalazer.com.br [email protected] Telefone (11) 2062-7170 / 3637-7170 / 9128-7642

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    Geral

    Simpsio Internacional de Acampamentos Educativos Curso de Monitoria daABAELocal: Acampamento Fazenda Monjolinho So Pedro SP (200 km deSP)http://www.abae.org.br

    19. Entidades em Geral

    A seguir, so indicadas as principais entidades de auxlio ao empreendedor:

    ABAE - Associao Brasileira de Acampamentos Educativos Tel: (11) 5096 5939http://www.abae.org.br

    ABEOC Associao Brasileira de Empresas de Eventos. http://www.abeoc.org.br

    ACA: American Camp Association www.acacamps.org

    AEE: Association for Experiential Education www.aee.org

    CONFEF Conselho Federal de Educao Fsica Rua do Ouvidor, 121 - 7 andar CEP20040-030 - Rio de Janeiro RJTels.: (21) 2526-7179 / 2252-6275 / 2242-3670 / 2242-4228 www.confef.org.br

    Conselho Federal de Psicologia SRTVN, Quadra 702, Edifcio Braslia Rdio Center, 4andar, conjunto 4024 ACEP: 70719-900 Braslia DF. Tel.: (61) 2109 0100 Website:www.pol.org.br

    Frias Vivas www.feriasvivas.org.br

    TV ESCOLAPortal do Professor. Programa da Secretaria de Educao a Distncia doMinistrio da Educao. http://portaldoprofessor.mec.gov.br

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    20. Normas Tcnicas

    As normas tcnicas so documentos de uso voluntrio, utilizados como importantesreferncias para o mercado e so publicadas pela Associao Brasileira de NormasTcnicas ABNT. As normas tcnicas podem estabelecer requisitos de qualidade, dedesempenho, de segurana (seja no fornecimento de algo, no seu uso ou mesmo nasua destinao final), mas tambm podem estabelecer procedimentos, padronizarformas, dimenses, tipos, usos, fixar classificaes ou terminologias e glossrios,definir a maneira de medir ou determinar as caractersticas, como os mtodos deensaio. As normas tcnicas aplicveis ao segmento de colnia de fria dependero deseus objetivos de trabalho (recreacional, socializante, cultural, desportiva, ambiental,religiosa, etc.) e atividades desenvolvidas.

    21. Glossrio

    Seguem alguns termos da atividade:

    ALIEN: atividade noturna, que tem como objetivo ajudar a procurar objetos escondidosem vrios locais do espao, trabalhando, dessa maneira, a cooperao entre o grupo.

    CABO DE GUERRA: disputa em que as crianas so dividas em dois grupos eposicionadas em cada ponta de uma corda. No meio da corda colocado um leno efeitas marcaes no terreno. Ganha o grupo que conseguir puxar o adversriofazendo-o ultrapassar a marca determinada. Tem como benefcios: desenvolvimentodo esprito de equipe, fora muscular, concentrao e habilidade para lidar comdisputa.

    COMBATE: adaptao do jogo de tabuleiro combate. Atividade onde os participantesdevero respeitar a hierarquia de seus superiores ao se cruzarem para combater.

    CORRIDA PELA BANDEIRA: atividade que procura trabalhar a cooperao,criatividade e raciocnio.

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    GARRABOL: variao do jogo de queimada, podendo ser aplicado a qualquer faixaetria.

    GINCANA DE ESTAFETAS: atividade que procura trabalhar a cooperao e asdiferentes habilidades fsicas por meio de provas a serem cumpridas.

    NOITE DOS PIOS: adaptao da atividade esconde-esconde, realizada no perodonoturno.

    PIQUE BANDEIRA: atividade onde predomina a estratgia e o trabalho em grupo, cujoobjetivo atacar a equipe adversria e conquistar sua bandeira.

    TUTANCMON: atividade noturna, onde o objetivo do jogo desvendar os segredosdas pirmides e encontrar o pergaminho, pois este direcionar a equipe ao tesouro.

    XADREZ GIGANTE: adaptao do jogo de tabuleiro xadrez, indicado para crianasmaiores de oito anos.

    22. Dicas de Negcio

    As atividades na colnia devem ser planejadas de acordo com o interesse por idade.Se as atividades vo ser recreativas ou esportivas, vai depender do grau de interessee crescimento da criana.

    Qualquer atividade vlida para a diverso, mas no limite sua colnia de frias aatividades apenas feitas dentro do espao da colnia, ou das quadras. Planeje tambmatividades em outros locais como: cinema, museus, zoolgicos, etc.

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    Embora se devam procurar ideias baratas, o empreendedor trabalhar para que seuprojeto seja bem atrativo ao seu pblico alvo e aos potenciais contratantes (hotis,clubes, etc.).

    Na colnia, os professores podem aproveitar o momento da descontrao para inserirtemas importantes para as crianas e que vo ajud-las no dia-a-dia com a sociedade.A disciplina e a organizao vo propiciar o divertimento com segurana.

    O sucesso vai depender muito do pessoal contratado. Os professores devem serexperientes e referenciados, pois so responsveis pela sugesto e elaborao dasatividades feitas durante a colnia.

    23. Caractersticas

    So caractersticas desejveis para o empreendedor que deseja atuar neste segmento: Capacidade de valorizar o conhecimento trazido pelas crianas desafiando-as apensar e a dizer o que pensam; Disposio para o trabalho e flexibilidade de horriono perodo de realizao da colnia de frias; Habilidades para saber valorizar osacertos e transformar os erros em uma oportunidade de aprendizado; Gostar decrianas; Ter conhecimento de Administrao e de relacionamento com clientes efornecedores; Ter tica e postura pessoal ilibada; Ter habilidade de se relacionarcom crianas, adolescentes e adultos sabendo ouvir e motivar; Ter a experincia emplanejamento educacional;

    Outras caractersticas importantes, relacionadas ao risco do negcio, podem ajudar nosucesso do empreendimento: Busca constante de informaes e oportunidades;Persistncia; Comprometimento; Qual idade e eficincia; Capacidade de estabelecermetas e calcular riscos; Planejamento e monitoramento sistemticos; Independnciae autoconfiana.

    Convm lembrar que lidar com crianas implica em grande prudncia eresponsabilidade. O empreendedor deve estar ciente de todas as obrigaes daatividade e inform-las ao grupo de monitores e funcionrios.

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    24. Bibliografia

    CIVITATI, H. Acampamento - organizao e atividades. 1. ed. Rio de Janeiro: Ed.Sprint, 2000. ______. Jogos de salo. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. Sprint, 2002.GUEDES. M. H. de S. Oficina da brincadeira. Rio de Janeiro: Ed. Sprint, 2000.PROCON (SP). ON-LINE. Como no frustrar as frias de seus filhos em umacampamento de frias. So Paulo, 2003. Disponvel em: . Acesso em: 09 out. 2008.STEINHILBER, Jorge. Colnia de frias: administrao e organizao. Rio de Janeiro:Ed. Sprint, 1995. STOPPA, E. A. Acampamento de frias. Campinas: Ed. Papirus,1999. Para obter outras sugestes bibliogrficas nesta rea vide o portal do CDOF Cooperativa do Fitness. COOPERATIVA DO FITNESS. Recreao e lazer. BeloHorizonte, 1999. Disponvel em: . Acesso em: 10 out. 2008.

    25. URL

    http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-col%C3%B4nia-de-f%C3%A9rias

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